2012 -2º reorganizada

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    S.O.M.E - 2012Mdulo IV- Lngua Portuguesa

    Professora Elaine Barromeu

    LNGUA PORTUGUESA

    Mdulo: IV

    2 ano Ens. Md!o

    Prof.: ELAINE ARCANJO BARROMEUAluno(a):________________________________

    Par, 2012

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    S.O.M.E - 2012Mdulo IV- Lngua Portuguesa

    Professora Elaine Barromeu

    I COMUNICA!"O, LIN#UA#EM, L$N#UAE%ALA

    LINGUAGEM: todo sistema de sinais convencionais*, ou seja, acordado, que nos permite realizar atos de comunica!o"#omunicar antes de tudo, intera$ir" % relacionar&se com o outro, trocar impress'es"

    L(NGUA: um tipo de lin$ua$em) a nica modalidade de lin$ua$em +aseado em palavras" Alem!o e o -ortu$u.s s!o l/n$uasdi0erentes" L/n$ua a lin$ua$em ver+al utilizada por um $rupo de indiv/duos que constitui uma comunidade"

    1ALA: a realiza!o concreta da l/n$ua, 0eita por um indiv/duo da comunidade num determinado momento" % um ato individual quecada mem+ro pode e0etuar com o uso da lin$ua$emA2I3I4A4E56&+serve cuidadosamente estas ima$ens:

    1 2 &

    A'IIAE*

    7& 3oc. sa+e qual o si$ni0icado da ima$em 689& nde podemos encontrar esse tipo de placa"& que as persona$ens da ima$em 7 est!o 0azendo8;& 3oc. conse$ue identi0icar a mensa$em contida na ima$em 98

    palavras em al$uma das ima$ens8?& Mesmo sem palavras as ima$ens transmitem al$uma mensa$em8@& A$ora o+serve os quadrinos a+aiBo:

    C& "Pai no entende nada

    -Um biquni novo?-, pai.-Voc comprou um no ano passado!-No serve mais, pai. u cresci.-omo no serve? No ano passado voc tin"a #$ anos, este ano tem #%. No cresceu tentoassim.

    -No serve, pai.-st& bem. 'oma o din"eiro. ompra um biquni maior.-(aior no, pai. (enor.)que*e pai, tamb+m, no entendia nada.us ernando Verssimo /

    EBplique o que o pai da adolescente n!o conse$ui entender so+re o desejo da 0ila"

    P. 1

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000139/0000013098.jpghttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000139/0000012931.gif
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    A lin$ua$em pode ser ver+alizada, e da/ vem aanalo$ia ao ver+o" 3oc. j> tentou se comunicar semutilizar ver+o8 5e n!o, tente, e ver> que imposs/vel seter al$o 0undamentado e coerenteD Assim, aLIN#UA#EM ERBAL % UE 5E U2ILIFA 4E-ALA3A5 UAN4 5E 1ALA U UAN4 5EE5#E3E"

    A LIN#UA#EM pode 5E N"O ERBAL, aocontr>rio da ver+al, NH 5E U2ILIFA 43#JUL, 4A5 -ALA3A5 -AA 5E#MUNI#A" o+jetivo, neste caso, n!o deeBpor ver+almente o que se quer dizer ou o que seest> pensando, mas se utilizar de outros meios

    comunicativos, como: placas, 0i$uras, $estos,o+jetos, cores, ou seja, dos si$nos visuais"

    A lin$ua$em pode ser ainda ver+al e n!o ver+al aomesmo tempo, ou seja, MI52A, como nos casos dascar$es, cartoonse anncios pu+licit>rios"

    II NARRA!"O

    2eBto I:

    Estava so+rando umaK#onto popular

    Na mina juventude eu morava numa cidade com mais cincoami$os numa rep+lica de estudantes" Ns s and>vamosjuntos"

    Um dia, eu arrumei uma namorada que morava nums/tio +em lon$e) pra ir l> precisava andar num estrad!o +emescuro e ainda por cima passava +em no meio dum cemitrio"s ami$os viviam mangandode mim, per$untando se eu n!oabusavade ir e voltar toda noite naquela +ruta escurid!o e,ainda por cima, atravessar um cemitrio"

    Eu n!o 0azia conta da conversa deles e sempre iaver a mina namorada, n!o tina medo de nada do queviesse a aparecer ou tentar contra mim quando passava porl>"

    s outros quatro, que eram muito pnde$os,tiveram uma ideia de me assustar" 1oram na loja, compraram+astante pano +ranco e 0oram at na casa dum al0aiate,conecido deles, e pediram pro al0aiate 0azer daquele panocinco camisolas +em compridas e com um $orro que co+rissea ca+ea inteira, de 0orma que 0icassem s dois +uracos prosolos" E contaram pro al0aiate o que iam 0azer: iam com+inaruma noite, ir tudo pro cemitrio, e, na ora que eu passasse,

    iam pre$ar um susto em mim"Mas o al0aiate, que era muito meu ami$o, vai e meconta o ne$cio todo" A/, eu com+ino com o al0aiate que0izesse outra roupa daquela, i$ualzina"

    Ent!o, na noite com+inada, os quatro moos comtodos aqueles camisol'es, parecendo assom+ra!o mesmo,v!o tudo pro cemitrio, mais ou menos na orina que eu iapassar, voltando do namoro" E um deles 0ala:

    & le" Ns somos quatro" 3oc.s dois 0icam ali,atr>s daquele tmulo" Eu e mais voc.s dois 0icam ali na>rvore"""

    Mas nisso, todos os quatro d!o um +erro e correramque n!o 0oi vidaD 3iram que n!o estavam em cinco: tina no

    meio uma assombraoa mais" Aquilo 0oi um tal de correrque n!o te conto nadaD-assou uma temporada, um dia todos estavam

    juntos, e um deles 0alou pra mim:

    &Jem que osanti$ossempre

    0alavam que n!o presta a+usar""" & e contou o ne$cio queeles queriam 0azer e a li!o que tomaram depois"

    Mas a/, eu ca/ na risada e contei que o al0aiate tina0alado tudo pra mim e aquela assom+ra!o tina sido eumesmo"

    KOos Maria 5aes osa P adaptado para 0insdid>ticos

    A'IIAE*elendo o 2eBto

    6& nde se passa a istria87& uais s!o os persona$ens desse conto89& ual o temaQassunto do teBto8& #omo era o relacionamento dos rapazes que

    moravam juntos8;& ual era a inten!o dos ami$os do narrador desse

    conto8Bima popular:

    Ro 0eitio virou contra o 0eiticeiroS que isso si$ni0ica8

    ***

    teBto acima apresentado uma NARRA'IA e,como qualquer outra narrativa, tem por o+jetivo contar umaistria real, 0ict/cia ou mesclando dados reais eima$in>rios" Jaseia&se numa evolu!o de acontecimentos,mesmo que n!o mantenam rela!o de linearidade com otempo real"

    A narrativa pode estar em 6T ou 9T pessoa,

    dependendo do 0oco narrativo, ou seja, do papel que onarrador assuma em rela!o istria"

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    Numa narrativa em 6T pessoa, o narrador participa ativamentedos 0atos narrados, mesmo que n!o seja a persona$emprincipal KNAA4&-E5NAGEM com no caso doconto REstava sobrando umaS"

    O> a narrativa em 9T pessoa traz o narrador como umo+servador dos 0atos que pode at mesmo apresentarpensamentos de persona$ens do teBto KNAA4

    J5E3A4, como no teBto II RAndorinaS, que voc.ler> mais tarde"

    NARRAOOBJETIVAX NARRAOSUBJETIVA

    OBJETIVA& apenas in0orma os 0atos, semse deiBar envolver emocionalmente com o que est>noticiado" % de cuno impessoal e direto"

    Not/cias vinculadas em jornais impressos,ou telejornais" RA vo do Bras!"#, Oornal daNac!ona" ou do SBT$

    SUBJETIVA& leva&se em conta as

    emo'es, os sentimentos envolvidos na istria" 5!oressaltados os e0eitos psicol$icos que os acontecimentosdesencadeiam nos persona$ens"

    Not/cias vinculadas no Barra %&sada' daRBA

    E(E)ENTOSB*SI+OS,ANARRATIVA:

    -ATO& o que se vai narrar K qu. 8 TE)%O & quando o 0ato ocorreu

    Kuando 8 (U.AR/ES%AO & onde o 0ato se deu

    Knde 8 %ERSONA.E) & quem participou ou

    o+servou o ocorrido K#om quem 8 +AUSA & motivo que determinou a

    ocorr.ncia K-or qu. 8 )O,O& como se deu o 0ato K#omo 8 +(0)AX P o momento cave da

    narrativa, deve ser um treco dinmico e emocionante,onde os 0atos se encaiBam para ce$ar ao desenlace"

    4E5ENLA#E: desenlace a conclus!oda narra!o, onde tudo que 0icou pendente durante odesenvolvimento do teBto eBplicado, e o Rque+ra&ca+eaS,

    que deve ser a istria, montado" KGeralmente provocadeterminado des0eco

    2eBto IIA AndorinaKLuiz 3ilela

    N!o esperaria mais, que elas podiam voar" =aviaseis pousadas a$ora, juntas" Apontaria numa: s vezes podiaerrar e acertar na outra perto" #olocou a pedra no couro" 1ezpontaria" cora!o comeou a +ater depressa, contou atdez, apontou, apontou, e deu a estilin$ada" No primeiroinstante viu con0undidas as pancadas de seu cora!o e o voo

    assustado das andorinas & e ent!o $ritou VacerteiDV VacerteiDVvendo uma andorina despencando rente ao poste" uis lo$ocorrer a ela, mas estacou lem+rando&se, de repente, quetalvez ela n!o estivesse morta, pelo jeito de cair ainda parecia

    viva, e teria de se aproBimar com cuidado, sen!o ela poderia0u$ir" 3ira +em onde ela ca/ra: no monte do capim seco aoredor do poste" Ele acertara e ela estava l>, talvez morta,talvez viva ainda" -Ws outra pedra no estilin$ue e aproBimou&se" Ao curvar&se so+re o capim viu atWnito a andorina voar edeu a estilin$ada a esmo) viu&a voando rasteiro, rente parede do armazm, e correu a procurar outra pedra que sacou ao 0im de al$uns minutos) colocou&a no estilin$ue e

    correu para a andorina"-odia a$ora v.&la inteiramente: ela estava encolidano c!o, no n$ulo 0ormado pelo armazm e uma pila detijolos velos) era uma andorina de asas muito pretas eluzidias" N!o parecia que ia tornar a voar: uma de suas asasestava estirada so+re o c!o, e a ca+ecina levementeer$uida" Ela estava deitada, estava ca/da, como se n!opudesse 0irmar&se" -ensou que ela talvez estivesse apenastonta) talvez a pedra s tivesse atin$ido de rasp!o e ela 0ossevoar a qualquer instante" E se ele errasse a prBima pedrada,ela podia assustar&se e desta vez voar para o cu, para +emlon$e & e ele teria perdido tudo, perdido a $rande sorte quetivera aquela tarde, acertando pela primeira vez"

    Mas era en$raado: vendo o p>ssaro ali no c!o, sua 0rente, pertino, n!o tina vontade de dar a estilin$ada"Era muito di0erente v.&lo em cima do 0io, o peito er$uido, aca+ecina destacando&se contra o azul do cu" Ali em+aiBo,ca/do no c!o, encolido contra a parede escura e suja doarmazm, t!o 0>cil de acertar, ele n!o tina mais aquelavontade violenta de dar a estilin$ada" E era en$raadotam+m como ele estava calmo, como seu cora!o n!oestava +atendo doidamente"

    #aminou deva$ar para ela, o estilin$ue em puno,esperando apenas o primeiro movimento dela para des0erir apedrada" Mas ela n!o se movia" 2alvez n!o estivesse apenastonta) talvez estivesse 0erida, t!o 0erida que n!o podia mover&

    se"#e$ou +em perto: ela encoleu&se um pouco mais

    contra a parede, mas n!o 0ez ameaa de voar) avia qualquercoisa: ela n!o voaria" A0rouBou o estilin$ue e 0icou olando"-erce+eu o medo no olino que piscava, sentiu&se poderosoe cruel diante da insi$ni0icncia e 0ra$ilidade do p>ssaro"Estava ali, sem 0u$a, sem voo, sem distncia, sem erro, o queseria seu primeiro p>ssaro & por que n!o dava lo$o a pedradamortal8 -or que n!o o matava8

    A$acando&se, estendeu a m!o deva$ar para n!oassust>&la, e ent!o se$urou&a: ela n!o se de+ateu: e antesque a+risse os dedos para olar, sentiu a umidade ecompreendeu que era san$ue: a pedra avia acertado de

    ceio" E ent!o teve raiva) teve raiva de si mesmo, dodomin$o, e do que 0izera) teve raiva) teve raiva de suaastcia, sua espera, sua ale$ria, e a$ora sua impot.ncia:sa+ia que a andorina ia morrer, sa+ia que ela ia morrer e quen!o podia 0azer nada"

    A'IIAE*

    ELEN42EX2:

    6& menino estava emocionado com sua primeiracaada de passarino" #opie do primeiro par>$ra0o querevela isso"

    7& que 0ez o menino perder, de repente, a vontadedar outra estilin$ada na andorina8

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    9& ue di0erena avia entre ver a andorina em cimado 0io e v.&la 0erida, ca/da no c!o8

    & uando o menino comeou a p erce+er que aandorina poderia estar muito 0erida8

    ;& Ao perce+er que a andorina estava mortalmente0erida, o menino teve raiva de si mesmo" -or qu.8

    &la no0inal8

    EX-LAN43#AJULI:

    6& #om as palavras a+aiBo poss/vel 0ormar sete pares desinWnimos" 1orme esses pares:

    +ru&" "u!da astuto !m1ot&nt&&s1antado (ong& 2raco cont&nt&

    at3n!to 1&rv&rso a"&gr& &s1&rto

    d!stant& br!"4ant&

    7& 3eja como est> eBplicado o ver+ete &stacar nodicion>rio:

    E+a-ar.3" 1.2"d" Amparar, se$urar com estacas 2Int$-arar su+itamente"

    a 4. o sentido em que est> sendo empre$ado o ver+o&stacarneste treco: Ruis lo$o correr para ela, mas &stacoulem+rando&se de repente que talvez ela n!o estivesse mortaS"

    + #onstrua duas 0rases com o ver+o &stacar: umausando&o como ver+o transitivo direto e outra como ver+ointransitivo"

    E1LE2IN45JE2EX2

    6& 3oc. perce+eu que nesse conto o narrador n!o persona$em" Ele est> 0ora da istria, apenascontando o que acontece, sem participar dos 0atos"Mas, em v>rios momentos, o narrador revelatam+m o que o menino est> pensando) ele RentraSna ca+ea da persona$em para revelar ao leitorseus pensamentos, suas dvidas etc" #opie duaspassa$ens do teBto que mostram esseprocedimento"

    7& 3oc. o+servou que o menino uma persona$emque ser trans0oram ao lon$o da istria" No in/cio

    ele se mostra de um jeito e, no 0inal, de outro" 5uasideias a respeito da al$umas coisas mudam"EBplique a di0erena que > entre esses RdoismeninosS P o do comeo e do 0im do conto"

    A#ORA A *UA E/:Proua u 34o narra56o -o ua 75+8r5a 393+-aor;, u -au+o 3 7uorao. (A565a3A6al5a56a)

    III N$EI*ELIN#UA#EM

    A lin$ua$em tem normas, princ/pios que precisamser o+edecidos" Geralmente, acamos que essas re$rasdizem respeito apenas $ram>tica normativa" -ara a $randemaioria das pessoas, eBpressar&se corretamente em l/n$uaportu$uesa si$ni0ica n!o cometer erros de orto$ra0ia,concordncia ver+al, acentua!o etc" =>, no entanto, outroerro, mais comprometedor do que o $ramatical, que o de

    inadequa!o de lin$ua$em ao conteBto"Em casa ou com ami$os, ns empre$amos umalin$ua$em mais in0ormal do que nas provas da escola ou emuma entrevista para empre$o" Ao conversar com os avs, n!oconvm utilizar al$umas $/rias, pois eles poderiam terdi0iculdades em nos compreender" Numa disserta!osolicitada num vesti+ular ou um concurso p+lico j>precisamos empre$ar um voca+ul>rio mais 0ormal" Esses0atos nos levam a concluir que eBistem n/veis de lin$ua$em"

    3ejamos al$uns n/veis de lin$ua$em:

    a N(3EL 1MALUL2 U -A4H: trata&sede uma lin$ua$em mais 0ormal, que se$ue os princ/pios da

    $ram>tica normativa" % empre$ada na escola, no tra+alo,nos jornais e nos livros em $eral" +serve este treco dejornal:

    A pol.mica n!o nova, nem deve eBtin$uir&se t!ocedo" A0inal qual a le$itimidade e o limite do uso de recursosp+licos para salva$uardar a inte$ridade do sistema0inanceiro8 K""" K1ola de 5!o -aulo, 6 de maro de 6CC

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    c A2(52I# U LI2EI: a utiliza!o dalin$ua$em com 0inalidade eBpressiva pelos artistasda palavra Kpoetas e romancistas, por eBemplo"Al$uns $ram>ticos j> incluem este item nalin$ua$em culta ou padr!o" 4ominar uma l/n$ua,portanto, n!o si$ni0ica apenas conecer normas$ramaticais, mas, so+retudo

    E52ANGEII5M5-alavras e eBpress'es cuja ori$em est> em uma outral/n$ua"3eja al$uns eBemplos:=ot dog' v?u1' c4!1' d&"!v&r@'do11!ng' &?ma!"' 2as4!on' 2"as4' 4&av@ m&ta"' 4obb@' 4om&?1ag&' on?"!n&' o22?"!n&' ov&rdos&' 1!&rc!ng' 1un>' 2un>' s&"2?s&rv!c& &tc$E as a1ortugu&sadas Band&!d&' b&!s&bo"' b!2&' bu"dogu&' caub!' dr!b"&' &str&ss&'2ut&bo"' & 1or a< va! $Empre$ar adequadamente essa l/n$ua em v>rias situa'esdo dia&a&dia: na escola, no tra+alo, com os ami$os, num

    eBame de sele!o, no tra+alo"

    #uriosidades de varia'es lin$u/stica:

    A'IIAE*

    Ela+ore uma apresenta!o em cartazes com eBemplos dosn/veis de lin$ua$em

    ICLA**EEPALARA*

    RA primeira$ram>ticado cidente 0oi de autoria de4ion/sio de 2r>cia, que identi0icava oito partes do discurso:nome, ver+o, partic/pio, arti$o, preposi!o, advr+io econjun!o" Atualmente, s!o reconecidas dez -la++3+ticos: su+stantivo,adjetivo, advr+io, ver+o, conjun!o, interjei!o, preposi!o,arti$o, numeral e pronome"#omo podemos o+servar, ouve altera'es ao lon$o dotempo quanto s -la++3+ 3 ala6ra+" Isso acontece porquea nossa l/n$ua viva, e, portanto vem sendo alterada pelosseus 0alantes o tempo todo, ou seja, ns somos osrespons>veis por estas mudanas que j> ocorreram e pelasque ainda v!o ocorrer" #lassi0icar uma palavra n!o 0>cil,mas atualmente todas as palavras da l/n$ua portu$uesa est!oinclu/das dentro de uma das dez classes $ramaticaisdependendo das suas caracter/sticas"

    A parte da $ram>tica que estuda as classes de

    palavras a MOR%OLO#IA Kmor0o Y 0orma, lo$ia Yestudo,ou seja, o estudo da 0orma" Na mor0olo$ia, portanto, n!oestudamos as rela'es entre as palavras, o conteBto em ques!o empre$adas, ou outros 0atores que podem in0luenci>&la,mas somente a 0orma da palavra"

    => discordncia entre os $ram>ticos quanto aal$umas de0ini'es ou caracter/sticas das classes$ramaticais, mas podemos destacar as principais:S

    *UB*'AN'IO AR'I#O& AJE'IO&PRONOMEPERBOP ARBIOP NUMERALP PREPO*I!"OPCONJUN!"OPIN'ERJEI!"O

    A'IIAE*

    6& -esquise as principais caracter/sticas e as 0un'es

    de cada uma das classes de palavras"7& 1aa uma apresenta!o de suas desco+ertas de0orma criativa para a turma"

    9& Ela+ore e distri+ua quest'es Q eBerc/cios so+re otema como proposta de desa0io aos cole$as"

    =*INON$MIAEAN'ONOM>*IA

    Bra+5l Poru

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    A'IIAE*

    6& Leia o $rupo de palavras que se$uem, o+servandoa rela!o eBistente entre elas"

    =omem P muler P crianauais dos $rupos a+aiBo apresentam o mesmo tipo derela!o entre as palavras8

    a 2ouro P vaca P +ezerro

    + #acorro P cadela& $atoc -ato P pata P patinod #arneiro P ovela P cordeiroe Ele0ante & ele0anta P ti$re

    7& +serve estes enunciados:

    J6 1art!u um carro agora com um 4om& & uma mu"4&r$J6 1art!u um carro agora com duas 1&ssoas$

    a 2oda vez que > a eBpress!o um 4om&m & umamu"4&r, ela pode ser su+stitu/da por duas 1&ssoas8

    + A rec/proca a mesma8

    9& #ompare estes pares de 0rases: 1i0i uma1ood"& que $anei de meu tio" 1i0i est> uma1ood"& que $anei de meu tio"

    1i0i 0aminta" 1i0i est> 0aminta"

    #omo voc. o+serva, em al$umas circunstncias, e aceit>velapenas o empre$o do ver+o s&r, em outras, apenas oempre$o do ver+o &star"

    a 4as 0rases acima, quais s!o aceit>veis em nossal/n$ua8

    + #omparando as circunstncias em que um ou outrover+o utilizado, conclua: quando se empre$a over+o ser ou o ver+o estar8

    & #ompare as 0rases se$uintes quanto ao sentido:

    Eu mand&! o 1!ntor acabar "ogo o s&rv!o$Eu 1&d! ao 1!ntor 8u& acabass& "ogo o s&rv!o$

    a ual a di0erena de sentido entre elas8+ ual das 0rases demonstra educa!o e respeito no

    trato com as pessoas8

    ;& Leia estes pares de 0rases:3oc. j> vacinou seu c!o83oc. j> vacinou seu cacorro8

    3> lanconete e pea um cacorro&quente"3> lanconete e pea um c!o&quente"

    a Em qual dos pares de 0rases a palavra co n!opode ser trocada por cac4orro8

    + Levante uma iptese: por que isso teria ocorrido8

    #N#EI2UAN4

    As palavras possuem sentidos que podem varias,dependendo do conteBto em que s!o empre$adas" Zs vezes,unindo&se a outras, 0ormam eBpress'es com sentidocompletamente di0erentes, com o caso de cac4orro?8u&nt& "Esses e outros s!o aspectos estudados pela *3@n5-a"

    5EM[N2I#A a parte da $ram>tica que estuda osaspectos relacionados ao sentido de palavras eenunciados"

    5IN\NIM*s!o palavras de sentidos id.nticos ouaproBimados que podem ser su+stitu/das uma pelaoutra em di0erentes conteBtos" EBistem tam+m0rases sinWnimas:

    Ooana esposa de Marcelo"Marcelo esposo de Ooana"

    AN2\NIM5 s!o palavras de sentido contr>rioentre si"

    -LI55EMIA a propriedade de uma palavraapresentar v>rios sentidos"

    A'IIAE*

    6& #ompare estes enunciados:& u+ens e M>rcia est!o se separando, voc. sa+ia8& u+ens est> se separando de M>rcia, voc. sa+ia8

    Em am+os os enunciados, a separa!o do casal inevit>vel"

    -orm os dois apresentam di0erenas de sentido"a ual essa di0erena8+ Levante ipteses: a que se deve essa altera!o de

    sentido8

    7& Al$uns antWnimos s!o com1"&m&ntar&s, isto ,a0irma!o de um implica na ne$a!o de outro" -oreBemplo: macoX0.mea, casadoXsolteiro" utrosantWnimos apresentam gradaoentre si" -oreBemplo: $randeXpequeno, 0eioX+onito"

    #ompare os enunciados a+aiBo e responda s per$untas ase$uir:

    terra n!o pequeno e nem $rande" #onsidere sua atitude norma, mas a dele

    completamente anormal" =ouve duas promo'es: uma pr&lanamento, com

    descontes maiores, e outra, ps&lanamento" Nossa N!o avia notado que voc. mais alto e sua

    irm! mais +aiBa do que sua m!e"

    a Em qual dos enunciados > rela!o decomplementaridade8

    + Em quais dos enunciados > $rada!o entre osantWnimos8

    I Conoa?o 3noa?o

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    8/28

    #omo j> vimos, a palavra pode assumir inmerassi$ni0ica'es dependendo do conteBto comunicativo emque est> inserida" 5endo assim dizemos que umapalavra est> no sentido denotativo quando empre$adano seu sentido real, e conotativo quando em seu sentido0i$urado:

    4enota!o a si$ni0ica!o o+jetiva da palavra) apalavra em Vestado de dicion>rioV

    #onota!o a si$ni0ica!o su+jetiva da palavra)ocorre quando a palavra evoca outras realidadespor associa'es que ela provoca"

    Atente&se para as di0erenas entre os sentidos 4enotativo e#onotativo:

    3eja como isso 0unciona dentro do teBto:

    2EX2 I

    Jolo de arroz9 B/caras de arroz6 coler Ksopa de mantei$a6 $ema6 0ran$o6 ce+ola picada6coler Ksopa de molo in$l.s6coler Ksopa de 0arina de tri$o6 B/cara de creme de leite salsa picadina-repare o arroz +ranco, +em solto"Ao mesmo tempo, 0aa o 0ran$o ao molo, +em temperado esa+oroso"uando pronto, retire os pedaos, desosse e des0ie" eserve"

    uando o arroz estiver pronto, junte a $ema, a mantei$a,coloque numa 0orma de +uraco e leve ao 0orno"No caldo que so+rou do 0ran$o, junte a ce+ola, o moloin$l.s, a 0arina de tri$o e leve ao 0o$o para en$rossar"

    etire do 0o$o e junte o creme de leite"3ire o arroz, j> assado, num prato"#oloque o 0ran$o no meio e despeje por cima o molo"5irva quente"K2erezina 2erra

    2EX2 II

    eceitaIn$redientes7 con0litos de $era'es esperanas perdidas9 litros de san$ue 0ervido; sonos erticos7 can'es dos RJeatlesSModo de preparar4issolva os sonos erticosnos dois litros de san$ue 0ervidoe deiBe $elar seu cora!o"Leve a mistura ao 0o$o,adicionando dois con0litos

    de $era'es s esperanas perdidas"#orte tudo em pedacinose repita com as can'es dosJeatles o mesmo processo usadocom os sonos erticos, mas destavez deiBe 0erver um pouco mais emeBa at dissolver"-arte do san$ue pode sersu+stitu/do por suco de$rosela, mas os resultadosn!o ser!o os mesmos"5irva o poema simplesou com ilus'es"

    KNicolas Jer

    A'IIAE*

    6&"+serve a ima$em:

    I& A eBpress!o Ren$olir sapoS uma eBpress!ode sentido conotativo ou denotativo8

    II& EBplique seu si$ni0icado"

    II ELEMEN'O*ACOMUNICA!"OE%UN!E*ALIN#UA#EM

    #omunicar si$ni0ica intera$ir" Intera$ir , antes de

    tudo, trocar in0orma'es, impress'es, eBpressar atravs desi$nos Ksons, palavras, ima$ens, $estos etc" aquilo quepensa eQou sente" 4esde o passado o omem tem criadomeios para se apropriar de si$nos, sinais, $estos, desenos,

    letras e por 0im a palavra oral e escrita na realiza!o deste

    processo de comunica!o -ara que a comunica!o atinja seuprincipal o+jetivo, transmitir uma mensa$em, s!o necess>rioselementos essenciais no processo comunicativo" Assimpodemos apresentar:

    4EN2A]H #N2A]H-alavra com

    si$ni0ica!o restrita

    -alavra com

    si$ni0ica!o ampla-alavra com sentidocomum do dicion>rio

    -alavra cujos sentidoseBtrapolam o sentidocomum

    -alavra usada demodo automatizado

    -alavra usada de modocriativo

    Lin$ua$em comum Lin$ua$em rica eeBpressiva

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    35++orP que emite, codi0ica a mensa$em) r3-3orP que rece+e, decodi0ica a mensa$em) -anal& meio pelo qual circula a mensa$em) -85 diretamente li$ado inten!o doemissor" Ao ela+orarmos uma mensa$em, dependendo danossa inten!o, do sentido que quisermos dar a ela, podemosen0atizar um dos elementos da comunica!o, de0inindo seucar>ter" 4a/ resultam as 1UN]^E5 4E LINGUAGEM"+serve o esquema criado por um lin$uista para ilustraressas 0un'es:

    Em resumo:Alin$ua$empode ser

    usada de d i 0e rentes 0o rmas pe lo emissor de umamensa$em durante um processo de comunica!o" Aesco la p rec isa da 0un!o da l in$ua$em maisadequada aumenta a cance de .Bi to no processode comunica!o, ou se ja , a rea!o dese jada noreceptor"

    a 1UN]H E1EEN#IAL KU 4EN2A2I3A: % aquelacentralizada no re0erente, pois o emissor o0erece

    in0orma'es da realidade" +jetiva, direta, denotativa,prevalecendo a terceira pessoa do sin$ular" Lin$ua$emusada na ci.ncia, na arte realista, no jornal, no RcampoSdo re0erente e das not/cias de jornal e livros cient/0icos"

    + 1UN]H EM2I3A KU EX-E55I3A : aquelacentralizada no emissor, revelando sua opini!o, suaemo!o" Nela prevalece a primeira pessoa do sin$ular,interjei'es e eBclama'es" % a lin$ua$em das +io$ra0ias,memrias, poesias l/ricas e cartas de amor"

    #aracter/sticas: -rimeira pessoa do sin$ular Keu,Emo'es, Interjei'es) EBclama'es) Jlo$) Auto+io$ra0ia)

    #artas de amor"

    c 1UN]H A-ELA2I3A KU #NA2I3A: % aquela quecentraliza&se no receptor) o emissor procurain0luenciar o comportamento do receptor" #omo oemissor se diri$e ao receptor, comum o uso de tue voc., ou o nome da pessoa, alm de vocativos eimperativos" Usada nos discursos, serm'es epropa$andas que se diri$em diretamente aoconsumidor"#aracter/sticas: 5e$unda pessoa do sin$ular,

    Imperativo) 1i$uras de lin$ua$em, 4iscursos pol/ticos,5erm'es, -romo!o em pontos de venda P -ropa$anda"

    d 1UN]H 12I#A: % aquela centralizada no canal, tendocomo o+jetivo prolon$ar ou n!o o contato com oreceptor, ou testar a e0ici.ncia do canal" Lin$ua$emdas 0alas tele0Wnicas, sauda'es e similares"#aracter/sticas: Interjei'es, Lu$ar comum,

    5auda'es, #oment>rios so+re o clima"

    e 1UN]H -%2I#A: % aquela centralizada na mensa$em,revelando recursos ima$inativos criados peloemissor" A0etiva, su$estiva, conotativa, ela meta0rica" 3alorizam&se as palavras, suascom+ina'es" % a lin$ua$em 0i$urada apresentada

    em o+ras liter>rias, letras de msica, em al$umaspropa$andas"#aracter/sticas: 5u+jetividade, 1i$uras de

    lin$ua$em, Jrincadeiras com o cdi$o, -oesia, Letras demsica"

    0 1UN]H ME2ALINGU(52I#A: % aquela centralizada nocdi$o, usando a lin$ua$em para 0alar dela mesma"A poesia que 0ala da poesia, da sua 0un!o e dopoeta, um teBto que comenta outro teBto"-rincipalmente os dicion>rios s!o repositrios demetalin$ua$em"#aracter/sticas: e0er.ncia ao prprio cdi$o,

    -oesia so+re poesia, -ropa$anda so+re propa$anda,4icion>rio"

    A'IIAE*

    L/n$ua -ortu$uesa: 1un'es da Lin$ua$em

    6& E#N=E]A, N5 2EX25 A 5EGUI A 1UN]H4E LINGUAGEM -E4MINAN2E:

    a V risco maior que as institui'es repu+licanas oje

    correm n!o o de se romperem, ou serem rompidas, mas ode n!o 0uncionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadaspela sem&ver$onice, pelo >+ito covarde de acomoda!o eda complac.ncia" 4iante do povo, diante do mundo e diante

    nfase no Elemento Funo daLinguagem Determina R#$#%#n 'un()o

    R#$#%#n*!al E+!sso% 'un()o E+o&!,a R#*#&o% 'un()o ona&!,a anal 'un()o $/&!*a M#nsa #+ 'un )o Po&!*a

    http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/denotacaoeconotacao.htmlhttp://www.algosobre.com.br/images/stories/gramatica/funcoes_da_linguagem_01.gif
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    de ns mesmos, o que preciso a$ora 0azer 0uncionarcorajosamente as institui'es para les devolver acredi+ilidade des$astada" que preciso Ke j> n!o > comovoltar atr>s sem avacalar e emporcalar ainda mais oconceito que o Jrasil 0az de si mesmo apurar tudo o queouver a ser apurado, doa a quem doer"V K O Estado d& So%au"o

    + ver+o in0initivo5er criado, $erar&se, trans0ormar

    amor em carne e a carne em amor) nascer espirar, e corar, e adormecer E se nutrir para poder corar

    -ara poder nutrir&se) e despertar Um dia luz e ver, ao mundo e ouvir E comear a amar e ent!o ouvir E ent!o sorrir para poder corar"

    E crescer, e sa+er, e ser, e aver

    E perder, e so0rer, e ter orror 4e ser e amar, e se sentir maldito

    E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor at morrer E ir conju$ar o ver+o no in0inito""" K3in/cius de Moraisc V-ara 0ins de lin$ua$em a umanidade se serve,desde os tempos pr&istricos, de sons a que se d> o nome$enrico de voz, determinados pela corrente de ar eBpelidados pulm'es no 0enWmeno vital da respira!o, quando, deuma ou outra maneira, modi0icada no seu trajeto at a parteeBterior da +oca"V KMatoso #mara Or"

    d R& ue coisa, n8 & %" -uBa vidaD & ra, dro$aD & JolasD & ue trooD & #oisa de loucoD & %DV

    e V1ique a0inado com seu tempo" Mude para #ol" UltraLi$t"V

    0 V5entia u m medo orr/vel e a o mesmo t empo

    desejava que um $rito me anunciasse qualqueracontecimento eBtraordin>rio" Aquele sil.ncio, aquelesrumores comuns, espantavam&me" 5eria tudo ilus!o8 1indei atare0a, er$ui&me, desci os de$raus e 0ui espalar no quintal os0ios da $ravata" 5eria tudo ilus!o8""" Estava doente, ia piorar,e isto me ale$rava" 4eitar&me, dormir, o pensamentoem+aralar&se lon$e daquelas porcarias" 5enti uma sedeorr/vel""" uis ver&me no espelo" 2ive pre$uia, 0iqueipre$ado janela, olando as pernas dos transeuntes"VKGraciliano amos

    $ R& ue quer dizer pitos$a8

    & -itos$a si$ni0ica m/ope" & E o que m/ope8 & M/ope o que v. pouco"V

    Aula de portu$u.sA lin$ua$emna ponta da l/n$ua,t!o 0>cil de 0alar

    e de entender"A lin$ua$emna super0/cie estrelada de letras,sa+e l> o que ela quer dizer8-ro0essor #arlos Gis, ele quem sa+e,e vai desmatandoo amazonas de mina i$norncia"1i$uras de $ram>tica, esquip>ticas,atropelam&me, aturdem&me, sequestram&me"O> esqueci a l/n$ua em que comia,em que pedia para ir l> 0ora,em que levava e dava pontap,a l/n$ua, +reve l/n$ua entrecortada

    do namoro com a prima" portu$u.s s!o dois) o outro, mistrio"K#arlos 4rummond de Andrade

    i VGastei trinta dias para ir do ossio Grande ao cora!ode Marcela, n!o j> caval$ando o corcel do ce$o desejo,mas o asno da paci.ncia, a um tempo manoso e teimoso"ue, em verdade, > dois meios de $ranjear a vontade dasmuleres: o violento, como o touro da Europa, e oinsinuativo, como o cisne de Leda e a cuva de ouro de4nae, tr.s inventos do padre Feus, que, por estarem 0orade moda, a/ 0icam trocados no cavalo e no asno"V KMacadode Assis

    i V discurso comporta duas partes, poisnecessariamente importa indicar o assunto de que se trata, eem se$uida a demonstra!o" K""" A primeira destas opera'es a eBposi!o) a se$unda, a prova"S KAristteles

    _

    l VAm!go Am&r!cano um 0ilme que conta a istria de umcasal que vive 0eliz com o seu 0ilo at o dia em que o maridosuspeita estar so0rendo de cncer"V

    m V5e um dia voc. 0or em+oraQ ia se teu cora!o pedirQ#ore se teu cora!o mandar"V K4anilo #a`mmi Ana 2erraV& l>, como vai8& Eu vou indo e voc., tudo +em8& 2udo +em, eu vou indo em pe$ar um lu$ar no 0uturo e voc.8& 2udo +em, eu vou indo em +usca de um sono tranquilo"""VK-aulino da 3iola

    III E*CRI!"O

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    A 4E5#I]H caracteriza&se por ser umVretrato ver+alV de pessoas, o+jetos, animais,sentimentos, cenas ou am+ientes" s elementos maisimportantes no processo de caracteriza!o s!o osadjetivos e locu'es adjetivas" 4esta maneira, poss/vel construir a caracteriza!o tanto no sentido

    denotativo quanto no conotativo, como 0orma deenriquecimento do teBto" Enquanto uma narra!o 0azpro$redir uma istria, a descri!o consiste justamenteem interromp.&la, detendo&se em um persona$em, umo+jeto, um lu$ar, etc"

    ELEMEN25 4A 4E5#I]H:

    no3ar D 53n5f5-ar& dar eBist.ncia ao elementoKdi0erenas e semelanas)

    lo-al5ar D +5uar & determinar o lu$ar que oelemento ocupa no tempo e no espao)

    ual5f5-ar & testemuno do o+servador so+re osseres do mundo" A quali0ica!o constitui a parteprincipal de uma descri!o" uali0icar o elementodescrito dar&le caracter/sticas, apresentar umjul$amento so+re ele" A quali0ica!o pode estar nocampo o+jetivo ou no su+jetivo" Uma 0orma muitocomum de quali0ica!o a analo$ia, isto , aaproBima!o pelo pensamento de dois elementosque pertencem a dom/nios distintos" -ode ser 0eitaatravs de compara'es ou met>0oras"

    2EX2 I

    -iscinaK1ernando5a+ino

    Era uma espl.ndida resid.ncia, na La$oa odri$ode 1reitas, na Fona 5ul do io de Oaneiro, cercada de jardinse tendo ao lado uma +ela piscina" -ena que a 0avela, comseus +arracos $rotescos se estendendo pela encosta domorro, comprometesse tanto a paisa$em" 4iariamentedes0ilavam diante do port!o aquelas muleres silenciosas ema$ras, lata db>$ua na ca+ea" 4e vez em quando sur$iaso+re a $rade a carina de uma criana, olos $randes e

    atentos, espiando o jardim" utras vezes eram as prpriasmuleres que se detinam e 0icavam olando"Naquela man! de s>+ado ele tomava seu $im&

    tWnica no terrao, e a muler um +ano de sol, estirada demaiW +eira da piscina, quando perce+eram que al$um oso+servava pelo port!o entrea+erto"

    Era um ser encardido, cujos trapos em 0orma desaia n!o +astavam para de0ini&la como muler" 5e$urava umalata na m!o, e estava parada, espreita, silenciosa como um+ico" -or um instante as duas muleres se olaram,separadas pela piscina"

    4e s+ito pareceu dona de casa que a estranacriatura se es$ueirava, port!o adentro, sem tirar dela os

    olos" Er$ueu&se um pouco, apoiando&se no cotovelo, e viucom terror que ela se aproBimava lentamente: j> atin$ia apiscina, a$acava&se junto +orda de azulejos, sempre aol>&la, em desa0io, e a$ora colia >$ua com a lata" 4epois,sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de

    lado, equili+rando a lata na ca+ea P e em pouco se sumiapelo port!o"

    L> no terrao o marido, 0ascinado, assistiu a toda acena" N!o durou mais de um ou dois minutos, mas lepareceu sinistra como os instantes tensos de sil.ncio e depaz que antecedem um com+ate" N!o teve dvida: na

    semana se$uinte vendeu a casa"

    A2I3I4A4E5

    6& No primeiro par>$ra0o, > um treco descritivoe um dissertativo" Localize&os e responda:

    a que descrito8+ ue coment>rios 0az o narrador8

    7& -elos coment>rios 0eitos pelo narrador,perce+emos que ele 0ala so+re a paisa$em a

    partir de que ponto de vista89& No se$undo par>$ra0o, > trecos narrativos edescritivos" Localize&os e responda:

    a ue persona$ens s!o mostradas nesse par>$ra0o8+ #omo elas s!o descritas8c que a vista da mans!o despertava nessas

    persona$ens8

    & ue 0ato, na man! de um s>+ado, camou aaten!o do casal da mans!o8

    ;& #omo descrita a muler que espiava o casal8

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    7& que voc. aca da decis!o do omem de vender acasa8

    9& ue t/tulo voc. daria esse teBto8

    AGA % A 5UA 3EF: Ima$ine a se$uintesitua!o: voc. marca um encontro s escondidascom al$um" -roduza um teBto de, no m/nimo, 7linas contando como seria esse encontro edescrevendo as eBpectativas so+re a pessoa ecomo ela realmente " KAvaliativa

    I %ENFMENO**EMGN'ICO PRA#M>'ICO

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    AMBI#UIAE: um v/cio de lin$ua$em no qualidenti0icamos mais de um sentido num enunciado" #omessa de0ini!o simples, introduzo os prBimos eBerc/cios"

    A2I3I4A4E5

    6 Assinale o item em que o pronome relativo U pode causaram+i$uidade:A omem UE cumprimentei o $erente desse +anco"J aluno UE estuda vence cedo ou tarde"# A casa em UE moro 0ica prBima ao centro"4 N!o coneo o pai do menino UE se acidentou"E N4A7 Assinale o item em que n!o > possi+ilidade de ocorrer leituraam+/$ua"A 4eiBe o ci$arro correndo"J 3endo carne aos 0re$ueses sem pelanca"# Meias para muleres pretas4 #amas para crianas de 0erro"E N4A9 Nos casos a+aiBo, assinale o item em que n!o ocorre um

    caso de am+i$uidade leBical:A Estudantes viram piranas"J #orto ca+elo e pinto"# A m!e olava a 0ila sentado no so0>"4 dineiro estava no +anco"E N4A

    Nos pares de 0rases a+aiBo, apenas num dos itens temos omesmo sentido:A EBi$ir de -edro o livro Q EBi$ir o livro de -edro"J la isso a/ Q la isto aqui"# uem mata as matas Q As matas, quem as mata84 s jo$adores de 0ute+ol viram 0eras no Foo Q s jo$adores de

    0ute+ol viram 0eras no jo$o"E N4A; N!o > am+i$uidade na 0rase:

    a Estivemos na escola da cidade que 0oi destru/da peloinc.ndio"+ #mara torna crime porte ile$al de armas"c 3i o acidente do +arco"d policial prendeu o ladr!o em sua casa"

    rios so+reos eBames"

    e Andr 0oi com o ami$o casa do pro0essor"

    HOMON$MIAquando duas palavras s!o pronunciadasda mesma 0orma, mas t.m sentidos di0erentes:

    =M\NIM5 =MGA15 P palavrasde mesma $ra0ia e si$ni0icado di0erente"EBemplo: jo$o Ksu+stantivo e jo$o Kver+o"

    =M\NIM5 =M1N5 P palavrascom mesmo som e $ra0ia di0erente"EBemplo: cess!o Kato de ceder, sess!oKatividade, se!o Ksetor e sec!o Kcorte"

    =M\NIM5 =MGA15 E

    =M1N5 P palavras com mesma$ra0ia e mesmo som" EBemplo: plantaKsu+stantivo e planta Kver+o) morroKsu+stantivo e morro Kver+o"

    PARON$MIAquando > palavras parecidas na 0orma,mas tam+m com si$ni0icados di0erentes:docente Krelativo a pro0essor e discente Krelativo aaluno

    A'IIAE*

    6" Indique o item em que o antWnimo da palavra ou

    eBpress!o em destaque est> corretamente apontado"a duradouro sucesso & e0.mero+ 0ama em ascend.ncia & eBcelsac ele$ante re$i!o & carented sala lotada & desa+itada

    7" A palavra tr>0ico n!o dever ser con0undida comtr>0e$o, seu parWnimo" Em que item a se$uir o par devoc>+ulos eBemplo de omon/mia e n!o deparon/mia8a estrato Q eBtrato+ 0la$rante Q 0ra$rantec eminente Q iminente

    d in0la!o Q in0ra!oe cavaleiro Q cavaleiro

    9" Assinale a alternativa correta, considerando que direita de cada palavra > um sinWnimo"a emer$ir Y vir tona) imer$ir Y mer$ular+ emi$rar Y entrar Kno pa/s) imi$rar Y sair Kdo pa/sc delatar Y eBpandir) dilatar Y denunciard de0erir Y di0erenciar) di0erir Y concedere dispensa Y cWmodo) despensa Y deso+ri$a!o

    " Indique a letra na qual as palavras completam,corretamente, os espaos das 0rases a+aiBo"

    uem possui de0ici.ncia auditiva n!o conse$ueffffff os sons com nitidez"=oje s!o muitos os $overnos que passaram acom+ater o ffffff de entorpecentes com ri$or" diretor do pres/dio ffffff pesado casti$o aosprisioneiros revoltosos"a discriminar & tr>0ico & in0li$iu+ discriminar & tr>0ico & in0rin$iuc descriminar & tr>0e$o & in0rin$iud descriminar & tr>0e$o & in0li$iue descriminar & tr>0ico & in0rin$iu

    ;" No ffffff do violoncelista ffffff avia muitaspessoas, pois era uma ffffff +ene0icente"a conserto & eminente & sess!o+ concerto & iminente & se!oc conserto & iminente & se!o

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    d concerto & eminente & sess!o

    '34o

    #onto Ertico ng6KLuiz 1ernando 3er/ssimo& Assim8

    & %" Assim"& Mais depressa8& N!o" Assim est> +em" Um pouco mais para"""& Assim8& N!o, espere"& 3oc. disse que"""& -ara o lado" -ara o ladoD& uerido"""& Estava +em mas voc."""& Eu sei" 3amos recomear" 4i$a quando estiver +em"& Estava per0eito e voc."""& 4esculpe"& 3oc. se descontrolou e perdeu o"""

    & Eu j> pedi desculpaD& Est> +em" 3amos tentar outra vez" A$ora"& Assim8& uase" Est> quaseD& Me di$a como voc. quer" , querido"""& Um pouco mais para +aiBo"& 5im"& A$ora para o lado" >pidoD& Amor, eu"""& -ara cimaD Um pouquino"""& Assim8& A/D A/D& Est> +om8

    & 5im" , sim" `es, sim"& -ronto"& N!o" #ontinue"& -uBa, mas voc."""& la/" A$ora voc."""& 4eiBa ver"""& N!o, n!o" Mais para cima"& Aqui8& Mais" A$ora para o lado"& Assim8& -ara a esquerda" lado esquerdoD& Aqui8& IssoD A$ora coa"

    6& #om o narrador ausente, todo o teBto constru/do a partir do di>lo$o entre duaspersona$ens" ue tipo de relacionamentosuspostamente > entre essaspersona$ens8 Ousti0ique com elementos doteBto"

    7& 4urante toda a leitura somos orientados paraum sentindo di0erente daquele que temos aoce$ar ao 0inal do teBto" Essa orienta!o desentido n!o ocorre ao acaso, mas resultado de um conjunto de marcas

    eBistentes no teBto"a Aparentemente, o teBto retrata um di>lo$o

    entre persona$ens vivendo que tipo desitua!o8

    + ue RmarcasS teBtuais Kpalavras, 0rases,constru'es etc" nos levam a construir essesentido"

    9& A pontua!o tem um papel decisivo naconstru!o da am+i$uidade desse teBto"

    a uais s!o os sinais de pontua!o que maisse destacam8

    + No conteBto, que sentido cada um dessessinais su$ere8

    & Alm de tra+alar propositalmente commarcas teBtuais que d!o ao teBto umaorienta!o de sentido di0erente, por meio deque procedimento o autor constri aam+i$uidade8a mitindo o narrador"+ mitindo dados do conteBto discursivo

    em que se d> o di>lo$o"c mitindo palavras do teBto"

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    PON'UA!"O

    s sinais de onua?os!o marca'es $r>0icas que servem para compor a coes!o e acoer.ncia teBtual alm de ressaltarespeci0icidades semnticas e pra$m>ticas" 3eremos aqui asprincipais 0un'es dos sinais de pontua!o conecidospelouso da l/n$ua portu$uesa"

    Pono

    6& Indica o trmino do discurso ou de parte dele"? -aamos o 8u& 2or 1r&c!so 1ara t!r6?"a da s!tuao &m 8u&s& &ncontra$? .ostar!a d& com1rar 1o' 8u&!Do' mant&!ga & "&!t&$? Acord&!$ O"4&! &m vo"ta$ No r&con4&c! ond& &stava$

    7& Usa&se nas a+revia'es:& V$EC$? Sr$

    Pono 3 rrias partes do discurso, que t.m a mesmaimportncia"

    & 5Os 1obr&s do 1&"o 1o otraba"4oF os r!cos do 1&"o 1o a2a&ndaF os d& &s1

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    pois os cientistas v.m aper0eioando os meios de

    destrui!o em massa, o que provoca a acelera!o da

    corrida armamentista e torna poss/vel um con0lito nuclear

    de consequ.ncias tr>$icas para todos os pa/ses"

    + crescimento econWmico o melor remdio para asdoenas do desempre$o mas, por si s, tam+m, n!o su0iciente, para reduzir a po+reza e nem as disparidadessociais"c crescimento econWmico, o melor remdio para asdoenas, do desempre$o mas por si s tam+m n!o su0iciente para reduzir a po+reza e nem as disparidadessociais"

    d crescimento econWmico, o melor remdio para asdoenas do desempre$o, mas, por si s tam+m, n!o su0iciente para reduzir a po+reza e, nem as disparidadessociais" inteiramente adequada na 0rase:a ece+i, via Internet, de um ami$o que > muito n!o vejo,uma srie de 0oto$ra0ias da 2erra, tiradas de um satlite"+ 2anto os astrWnomos anti$os como os telo$os, n!oerravam, na opini!o do autor, quando consideravam que, a2erra, essa poeira /n0ima, era o centro do universo"c Nada mais central na casa para os pais, que o lu$ar ondeest> o +ero do 0ilino, nada tendo a ver esse centro a0etivo,

    com o $eomtrico da casa edi0icada"d 5er> que Niezstce interrompia a cada +elo crepsculo,suas leituras e seus escritos, so+retudo estes que, tanto pesotiveram nas ideias de seu tempo8

    ? s per/odos a+aiBo apresentam di0erenas de pontua!o"Assinale a letra que corresponde ao per/odo de pontua!ocorreta:a A vida como, a anti$a 2e+as, tem cem portas"+ A vida como a anti$a 2e+as tem, cem portas"c A vida, como a anti$a 2e+as, tem cem portas"d A vida como a anti$a 2e+as, tem cem portas"

    @ Assinale o per/odo de pontua!o correta:

    a 5e al$um vier com per$untas a que voc. n!o sa+eresponder, ser> mais onesto dizer que vai estudar o assunto"+ 5e al$um, vier com per$untas a que voc. n!o sa+e,responder, ser> mais onesto dizer que vai estudar o assunto"c 5e al$um vier, com per$untas a que voc. n!o sa+e

    responder ser>, mais onesto, dizer que vai estudar oassunto"d 5e, al$um vier com per$untas, a que voc. n!o sa+eresponder, ser>, mais onesto, dizer que vai estudar oassunto"

    C eescreva as ora'es, pontuando adequadamente e0azendo pequenas modi0ica'es, quando necess>rio:

    a Maria ita menina po+re do interior ce$ou a 5!o -auloassustada+ encanador sorriu e disse se a senora quiser eu possotrocar tam+m a torneira dona

    c uando tudo vai mal ns devemos parar e pensar onde que estamos errando desta maneira podemos comear amelorar isto a pro$redir"d 5ocorro al$um me ajudee Ao voltar para casa encontrei um am+iente assustadormveis revirados roupas jo$adas pelo c!o lmpadasque+radas e torneiras a+ertas

    I= I**ER'A!"O

    4issertar si$ni0ica discorrer so+re um tema centralevidenciando todos quanto poss/veis aspectos dotema" A estrutura t/pica do eBto dissertativo aN]H 4E I4EIA #EN2AL e AGUMEN25 4EA-I" 3eja um eBemplo de par>$ra0o dissertativo:

    6&"Ideia central"

    7&"ar$umentos de apoio

    4issertar um ato praticado pelas pessoas todos os dias"Elas procuram justi0icativas para a eleva!o dos preos, parao aumento da viol.ncia nas cidades, para a repress!o dospais" % mundial a preocupa!o com a +om+a atWmica, aAI45, a solid!o, a polui!o" Muitas vezes, em casos dediver$.ncia de opini'es, cada um de0ende seus pontos devista em rela!o ao 0ute+ol, ao cinema, msica"

    A vida cotidiana traz constantemente a necessidade deeBposi!o de ideias pessoais, opini'es e pontos de vista" Em

    al$uns casos, preciso persuadir os outros a adotarem ouaceitarem uma 0orma de pensar di0erente" Em todas essassitua'es e em muitas outras, utiliza&se a lin$ua$em paradissertar, ou seja, or$anizam&se palavras, 0rases, teBtos, a 0im

    de, por meio da apresenta!o de ideias, dados e conceitos,ce$ar&se a conclus'es"Em suma, disserta!o implica discuss!o de ideias,

    ar$umenta!o, or$aniza!o do pensamento, de0esa depontos de vista, desco+erta de solu'es" %, entretanto,necess>rio conecimento do assunto que se vai a+ordar,aliado a uma tomada de posi!o diante desse assunto"

    A +ase de uma disserta!o a funa3na?o 3 +3uono 3 65+a, sua opini!o so+re o assunto" -ara tanto,deve&se atentar para as rela'es de causa&consequ.nciae pontos 0avor>veis e des0avor>veis, muito usadas nesseprocesso "Al$umas eBpress'es indicadoras de causa e

    consequ.ncia:

    #AU5A: por causa de, $raas a, em virtude de, em vistade, devido a, por motivo de

    A constru!o de um mundo de paz cada vez mais

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    #N5EUN#IA: consequentemente, em decorr.ncia,como resultado, e0eito de

    Al$umas eBpress'es que podem ser usadas para a+ordartemas com diver$.ncia de opini'es: em contrapartida, se porum lado""" Q por outro""" , BuBo um 0enWmeno am+/$uo,enquanto uns a0irmam""" Q outros dizem que"""

    EBemplo de ar$umenta!o para a tese de que as a+elass!o insetos eBtraordin>rios:

    porque tem instinto muito apuradoporque s!o or$anizadas em rep+licas disciplinadasporque 0ornecem ao omem cera e melapesar de seus 0err'es e de sua 0ora quando

    constituem um enBame

    Mesmo quando se destacam caracter/sticas positivas, +om utilizar ponto ne$ativo" Neste caso, destaca&se que aimportncia dos pontos positivos minimizam a ne$atividadedo outro ar$umento"

    -artes de uma disserta!o6" IN24U]H: #onstitui o par>$ra0oinicial do teBto e deve ter, em mdia, ; linas" %composta por uma sinopse do assunto a sertratado no teBto" N!o se pode, entretanto,comear as eBplica'es antes do tempo" 2odasas ideias devem ser apresentadas de 0ormasinttica, pois no desenvolvimento que ser!odetaladas"7" 4E5EN3L3IMEN2: Esta se$undaparte de uma reda!o, tam+m camada dear$umenta!o, representa o corpo do teBto"

    Aqui ser!o desenvolvidas as ideias propostasna introdu!o" % o momento em que se de0endeo ponto de vista acerca do tema proposto" 4eve&se atentar para n!o deiBar de a+ordar nenumitem proposto na introdu!o"

    -ode estar dividido em 7 ou 9 par>$ra0os e corresponde aumas 7 linas, aproBimadamente"

    9" #N#LU5H: epresenta o0eco do teBto e vai $erar a impress!o 0inaldo avaliador" 4eve conter, assim como aintrodu!o, em torno de ; linas" -ode&se0azer uma rea0irma!o do tema e dar&leum 0eco ou apresentar poss/veis solu'espara o pro+lema apresentado"

    " Apesar de ser um parecer pessoal, jamais se

    inclua" Evite comear com palavras e eBpress'es

    como: concluindo, para 0inalizar, conclui&se que,en0im"""

    Evitar numa disserta!o:

    Aps o t/tulo de uma reda!o n!o coloqueponto"

    Ao terminar o teBto, n!o coloque qualquer coisaescrita ou riscos de qualquer natureza" 4etale:

    n!o precisa auto$ra0ar no 0inal tam+m, e aindaassim ser> uma o+ra&prima"

    -re0ira usar palavras de l/n$ua portu$uesa aestran$eirismos"

    N!o use cav'es, provr+ios, ditos popularesou 0rases 0eitas"

    N!o use questionamentos em seu teBto,so+retudo em sua conclus!o"

    Oamais usar a primeira pessoa do sin$ular, amenos que aja solicita!o do tema KEBemplos: que voc. aca so+re o a+orto & ainda assim,pode&se usar a 9T pessoa

    Evite usar palavras como VcoisaV e Val$oV, porterem sentido va$o" -re0ira: elemento, 0ator,tpico, /ndice, item etc"

    epetir muitas vezes as mesmas palavrasempo+rece o teBto" Lance m!o de sinWnimos eeBpress'es que representem a ideia emquest!o"

    5 cite eBemplos de dom/nio p+lico, semnarrar seu desenrolar" 1aa somente uma +revemen!o"

    A emo!o n!o pode perpassar nem mesmonum adjetivo empre$ado no teBto" Aten!o imparcialidade"

    Evite o uso de etc" e jamais a+revie palavrasN!o analisar assuntos pol.micos so+ apenas um dos

    lados da quest!o" E43lo 3 34o 5++3ra56o:

    2EX2 IA posi!o social da muler de oje

    Ao contr>rio de al$umas teses predominantes at +empouco tempo, a maioria das sociedades de oje j> comeama reconecer a n!o eBist.ncia de distin!o al$uma entreomens e muleres" N!o > di0erena de car>ter intelectualou de qualquer outro tipo que permita considerar aquelessuperiores a estas"

    #om e0eito, o passar do tempo est> a mostrar aparticipa!o ativa das muleres em inmeras atividades" Atnas >reas antes eBclusivamente masculinas, elas est!opresentes, inclusive em posi'es de comando" Est!o nocomrcio, nas indstrias, predominam no ma$istrio edestacam&se nas artes" No tocante economia e pol/tica, acada dia que passa, est!o vencendo o+st>culos, preconceitos

    e ocupando mais espaos"#a+e ressaltar que essa participa!o n!o pode nem deveser analisada apenas pelo prisma quantitativo" #onvmo+servar o pro$ressivo crescimento da participa!o 0emininaem detrimento aos muitos anos em que n!o tinam espao nasociedade +rasileira e mundial"

    Muitos preconceitos 0oram ultrapassados, mas muitosainda perduram e emperram essa revolu!o de costumes" Ai$ualdade de oportunidades ainda n!o se e0etivou porcompleto, so+retudo no mercado de tra+alo" 2omando&se por+ase o crescimento qualitativo da representatividade 0eminina, uma quest!o de tempo a conquista da real equipara!oentre os seres umanos, sem distin'es de seBo"

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    A#ORA A *UA E/: E+-ol7a u o+ 3a+aa54o (oo+ r35rao+ o ENEM) ara 5++3rar +or3 3l3(A6al5a56a)7C P R%tica no pa/s"S

    76 P R2ra+alo na constru!o da di$nidade umana"S766& R3iver em rede no sculo XXI: o limite entre o p+lico eo privado"S

    II $CIO*ELIN#UA#EM

    s v eBiste palavra oueBpress!o correspondente na l/n$ua" so ojeD Kespet>culo3amos tomar um drin_8 Kdrinque

    *ol3-5+o% o desvio de sintaBe, podendo ocorrer nos se$uintes n/veis:a) Con-or@n-5a

    =av!ammuitos alunos naquela sala" K=avia) R3 palavras na 0rase com termina'es i$uaisou semelantes, provocando dissonncia"

    A divul$aoda promoonocausou comoona

    populao" H5ao

    corre quando > uma sequ.ncia de vo$ais, provocandodissonncia"

    Eu a amo"Ou &u ou a outra $anar> o concurso"

    Col5+?ocorre quando > repeti!o de consoantes i$uais ousemelantes, provocando dissonncia"

    Sua saia sujou"

    #3run5+o: $erundismo uma locu!o ver+alna qual o ver+o principal apresenta&se no $erndio"5eu uso no portu$u.s +rasileiro recente, considerado por muitos como v/cio de lin$ua$em,uma vez que seu uso demasiadamente impreciso"

    5=oD& &star&)OS 2a"ando sobr& um 1rob"&ma mu!to sMr!o' 8u&&st&v& !ncomodando a todos na "t!ma dMcada' nos

    tratam&ntos 1&ssoa!s & 1ro2!ss!ona!s$#II.U+o o ar5-5o: comum no dia&a&dia o usoinadequado desse tipo de 0leB!o verval" 3ejamos al$unseBemplos de como 0ormar o partic/pio de acordo com a$ram>tica normativa:* e$ulares: 0alado, in0ormado, vendido, partidok

    * Irre$ulares: 0eito, escrito, a+erto, vistok* A+undantes: 2EQ=A3E aceitado, entre$ado,suspendidok 5EQE52A aceito, entre$ue, suspensok* 1acultativos:5EQE52A pa$o, pe$o, $asto, $ano) 2EQ=A3EQ5EQE52A pa$o ou pa$ado,pe$o ou pe$ado, $asto ou $astado, $ano ou $anado"

    A'IIAE*6 P 5u+stitua o $erndio em todas as 0rases a+aiBo:

    a 3amos estar enviando os documentos solicitados at o0im desta semana"

    + 3amos estar resolvendo seu pro+lema em poucos dias"c #onsiderando o que 0icou acertado na ltima reuni!o, ocontrato s ser> assinado daqui a dois meses"d #on0irmando nosso contato tele0Wnico, a reuni!o 0oi

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    adiada para aman!"e Atendendo sua solicita!o, estamos enviando a minutado contrato para an>lise"0 A diretoria s vai estar podendo analisar sua propostana prBima semana"$ s advo$ados v!o estar analisando o caso durantetoda esta semana" contrato contendo a assinatura dos quatro diretores

    j> 0oi enviado"i Encontrou v>rias caiBas contendo documentos secretos"j atleta est> inse$uro, porque os dois clu+es est!odisputando seu passe na justia"

    7 P #omplete as lacunas a+aiBo com o partic/pio maisadequado:

    a" uando 0oi camado, o 0uncion>rio ainda n!o tinaffffffffffff " Kce$ar+" uando 0oi solicitado, o 0uncion>rio j> aviaffffffffffff o documento" Ktrazerc" ealmente a pol/cia ainda n!o t inafffffffffffff quem diri$ia o camin!o"Kdesco+rir

    d" Ele 0oi repreendido, porque n!o tinaffffffffff ltima reuni!o" Kvire juiz ainda n!o avia ffffffffffffff no caso"Kintervir0" Ultimamente o $overno n!o tem fffffffffffffas reivindica'es dos sem&terra" Kaceitar$" As reivindica'es n!o ser!o ffffffffffff"Kaceitar" As reivindica'es ainda n!o tinam sidoffffffffffffff" Kaceitari uando 0oi solicitado, ele j> aviaffffffffffffff o contrato" Kimprimirj" s curr/culos deveriam ser fffffffffffffff at

    oje" Kentre$ar9& KU1-&MG ual o v/cio de lin$ua$em que se o+serva na0rase: REu n!o vi ele 0az muito tempoS"asolecismo+ cac0atoc arca/smo

    d +ar+arismoe colis!o

    &4iante dos enunciados que se$uem, analise&os, apontandoqual o v/cio de lin$ua$em predominante nestes:a P -e$uei o Wni+us correndo"+ P -or estar inconsciente, n!o entendi o que realmente quisdizer" #ontudo, possivelmente conversaremos depois"

    c P Aquele am+iente +astante aconce$ante, que tal0azermos um happy-hour, ou talvez um breakfast?d P Na $eladeira > sanduices de mortandela, coloque&os na+andeija e sirva aos convidados"e P 4urante o evento, n!o vi ela nem um instante"0 P 5u+a l> em cima e pe$ue as encomendas para mim";&K1EI&5- Identi0ique a alternativa em que ocorre umpleonasmo vicioso:a uvi com meus prprios ouvidos"+ A casa, j> n!o > quem a limpe"c -ara a+rir a em+ala$em, levante a alavanca para cima"d Jondade eBcessiva, n!o a teno"e N"4"A"

    cil entendimento entre os interlocutores, seja nal/n$ua 0alada ou escrita"Neste caso, temos a 0rase nominal e ver+al"

    & A 0rase nominal n!o constitu/da por ver+o"Ex: Que dia lindo!& O> na 0rase ver+al > a presena do ver+o"Ex: Preciso de sua ajuda"

    Ora?o & % todo enunciado lin$u/stico dotado desentido, porm >, necessariamente, a presena do

    ver+o ou de uma locu!o ver+al" Este ver+o, porsua vez, pode estar eBpl/cito ou su+entendido"Ex: Os garotos adora ir ao cinea e depois aoclube"

    -odemos perce+er a presena do sujeito e do

    predicado" P3rooP % um enunciado lin$u/stico que se constitui de

    uma ou mais ora'es" Este se classi0ica em:

    & -er/odo simples & 0ormado por apenas uma ora!o,tam+m denominada de ora!o a+soluta"Ex: Os professores entregara as proas"

    omposto & 0ormado por duas ou mais ora'esEx: #oje o dia est$ lindo% por isso os garotos ir&o aocinea% ao clube e depois oltar&o para casa feli'es"

    2I-5 4E 1A5E

    Muitas vezes, as 0rases assumem sentidos que s podemser inte$ralmente captados se atentarmos para o conteBtoem que s!o empre$adas" % o caso, por eBemplo, dassitua'es em que se eBplora a 5ron5a" -ense, por eBemplo,na 0rase Vue educa!oDV, usada quando se v. al$um

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    invadindo, com seu carro, a 0aiBa de pedestres" Nesse caso,ela eBpressa eBatamente o contr>rio do que aparentementediz"A3noa?o um elemento muito importante da 0rase0alada, pois nos d> uma ampla possi+ilidade de eBpress!o"4ependendo de como dita, uma 0rase simples como V%ela"V pode indicar constata!o, dvida, surpresa,indi$na!o, decep!o, etc" Na l/n$ua escrita, os sinais de

    pontua!o podem a$ir como de0inidores do sentido das0rases" 3eja:

    EBistem al$uns tipos de 0rases cuja entoa!o mais oumenos previs/vel, de acordo com o +3n5oque transmitem"5!o elas:a 1rases Interro$ativas: ocorrem quando uma 3r em casa" KNe$ativa

    e 1rases ptativas: s!o usadas para eBprimir um desejo"4eus te acompaneDJons ventos o levemD

    2EM5 4A A]H

    1 E**ENCIAI*

    No per/odo V#onecemos mais pessoas quando estamosviajandoV, eBistem seis palavras" #ada uma delas eBerce umadeterminada 0un!o nas ora'es" Em an>lise sint>tica, cadapalavra da ora!o camada de 3roda ora!o" 2ermo apalavra considerada de acordo com a 0un!o sint>tica queeBerce na ora!o"5e$undo a Nomenclatura Gramatical Jrasileira, os termos da

    ora!o podem ser:*u35o 3 Pr35-ao

    -ara que a ora!o tena si$ni0icado, s!o necess>rios al$unstermos +>sicos: os termos essenciais" A ora!o possui doistermos essenciais, o +u35oe o r35-ao"

    1.1 *UJEI'O

    *u35o:termo so+re o qual o restante da ora!o diz al$o"

    -or EBemplo:A+ ra5a+ est!o cada vez mais polu/das"1.1 *u35o

    Pr35-ao: termo que contm o ver+o e in0orma al$o so+re osujeito"

    Por E43lo:As praias 3+?o -aa 63 a5+ olua+.

    Pr35-ao

    Po+5?o o *u35o na Ora?o

    4ependendo da posi!o de seus termos, a ora!o podeestar:Na rdem 4ireta: o sujeito aparece an3+do predicado"

    Por E43lo:As crianas +rincavam despreocupadas"

    *u35o Pr35-aoNa rdem Inversa: o sujeito aparece 3o5+do predicado"Jrincavam despreocupadas as crianas"

    Pr35-ao *u35o5ujeito no Meio do -redicado:4espreocupadas, as crianas +rincavam"

    Pr35-ao *u35o Pr35-ao

    Cla++5f5-a?o o *u35o

    sujeito das ora'es da l/n$ua portu$uesa podeser 33r5naoou 5n33r5nao" EBistem ainda asoraQ3+ +3 +u35o.

    5ujeito 4eterminado: aquele que se podeidenti0icar com precis!o a partir da concordnciaver+al" -ode ser:

    a) *5l3+

    Apresenta apenas um ncleo li$ado diretamente ao ver+o"Por E43lo:A ruaestava deserta"O+3r6a?o: n?o +3 363 -onfun5r +u35o +5l3+ -o ano?o 3 +5n

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    corre quando o sujeito n!o est> eBplicitamente representadona ora!o, mas pode ser identi0icado"Por E43lo:4ispensamos todos os 0uncion>rios"Nessa ora!o, o sujeito +5l3+e 33r5nao, poisosujeitons indicado pela desin.ncia ver+al & mos"

    5ujeito Indeterminado: aquele que, em+ora

    eBistindo, n!o se pode determinar nem peloconteBto, nem pela termina!o do ver+o" Na l/n$uaportu$uesa, > tr.s maneiras di0erentes deindeterminar o sujeito de uma ora!o:

    a) Co 63ro na & 3++oa o lural: ver+o colocado na terceira pessoa do plural, sem que sere0ira a nenum termo identi0icado anteriormente Knem emoutra ora!o:Por E43lo:Pro-uraravoc. por todos os lu$ares"E+?o 35noseu documento na entrada da 0esta"

    ) Co 63ro a56o na & 3++oa o +5n

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    aar3-3.O+ 63ro+ n?o no-5ona5+ 34r53 3+ao +?o a5+-on73-5o+ -oo 63ro+ 3 l5

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    & Gostei do file"& #oncordo co oc9"OB*ERA!E*+jetos #onstitu/dos por pronome o+l/quo"Lem+rando:-ronomes o+l/quos: 0uncionam como complementos dosver+os" 5!o eles:Me, mim, comi$o

    2e, ti, conti$o, a, le, se, si, consi$oNos, conosco3os, convoscos, as, les, se, si, consi$os pronomes o+l/quos o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na,nos, nas 0uncionam como o+jeto direto"& pai deiBou&as em casa"& #amaram&na para a reuni!o"& Irei v.&los mais tarde"s pronomes o+l/quos le, les 0uncionam como o+jetoindireto"& Ns le o0erecemos um presente"

    s demais pronomes podem 0uncionar como o+jetodireto ou indireto, para analisarmos corretamente +astaveri0icar se eles completam um ver+o transitivo direto ouum ver+o transitivo indireto"

    0O1P2E1E3O O1),2

    #ompleta o sentido de um nome Ksu+stantivo,adjetivo ouadvr+io sempre com o auB/lio da preposi!o"& A con0iana najustia"& amor ao prBimo"& A lem+rana do passado"

    ,E3E ;, P,44)5,

    Numa ora!o com ver+o na voz passiva, quem pratica aa!o o a$ente da passiva"

    & A $rama 0oi cortada pelo jardineiro"& Jrasil 0oi desco+erto por #a+ral"

    s termos acessrios da ora!o s!o o adjunto adnominal, oadjunto adver+ial, o aposto e o vocativo" E o que si$ni0icaesses termos8 3ejamos:Auno ano5nal% o termo que caracteriza o nome sem intermedia!o de umver+o" As classes de palavras que podem desempenar a0un!o de adjunto adnominal s!o adjetivos, locu'esadjetivas, pronomes, numerais e arti$os" Ele uma eBpress!oque acompana um ou mais nomes con0erindo&le umatri+uto" 2rata&se, portanto, de um termo de valor adjetivo que

    modi0icar> o nome a que se re0ere"s adjuntos adnominais n!o determinam ou especi0icam onome" Eles apenas con0erem uma nova in0orma!o ao nomee por isso s!o camados de modi0icadores"EBemplos * No des0ile, duas $arotas vestiam calas e camisetas+rancas" * espet>culo de dana 0oi suspenso at se$unda ordem" * espet>culo coreo$r>0ico 0oi suspenso at se$undaordem" * passeio era demorado e 0ilos0ico"Mas""" n!o 0aa con0us!o com o predicativo:% importante notar que o adjunto adnominal pode estar emqualquer parte da ora!o e d> uma caracter/stica constanteao su+stantivo" O> o predicativo s se encontra no predicado,e d> uma caracter/stica momentnea ao su+stantivo"

    -odemos di0erenciar um do outro su+stituindo a estruturasint>tica por &o, &os, &a, &as" 3eja os eBemplos: * Jusquei o caderno velo" && Jusquei&o"Note que a estrutura o caderno velo pode ser su+stitu/da por&o" Isso caracteriza o adjunto adnominal" * #onsidero sua decis!o triste" && #onsidero&a tristeNote que a estrutura sua decis!o triste n!o pode sersu+stitu/da inteiramente, caracterizando o predicativo, que

    nesse caso o predicativo do o+jeto, pois se re0ere aosu+stantivo decis!o"E tam+m n!o con0unda com o complemento nominal:% comum as pessoas 0azerem con0us!o ao tentar classi0icaressas estruturas sint>ticas" Uma dica sempre notar que oadjunto adnominal s tra+ala para o su+stantivo Kconcreto oua+strato, enquanto o complemento nominal pode tra+alarpara o su+stantivo a+strato, adjetivo e advr+io" uando umaestrutura que se est> em dvida quanto sua classi0ica!oestiver tra+alando para um adjetivo ou advr+io, certamenteser> complemento nominal"uando a estrutura estiver relacionada a um su+stantivo,+asta olar se este su+stantivo VeBisteV sem o auB/lio de um

    complemento" 5e eBistir, a estrutura classi0icada comoadjunto adnominal, se n!o, complemento nominal" 3ejamoseBemplos: * necessidade de aten!o P note que necessidade n!oVeBisteV sem o complemento de Vde aten!oV" Isso caracterizao complemento nominal) * cuva 0ria P note que cuva VeBisteV sem complemento,0ria pode ser retirado, sem alterar o si$ni0icado do su+stantivo"Isso caracteriza o adjunto adnominal"E complemento nominal sempre vem com uma preposi!o"Auno a63r5al: adjunto adver+ial um termo acessrio da ora!o cuja0un!o complementar um ver+o intransitivo, ou seja, um

    ver+o que tem sentido pleno, completo, ou um ver+otransitivo, aquele que possui um complemento" EBemplo:#oveu ontem" termo $ri0ado, no caso, so+ uma an>lise sint>tica, umadjunto adver+ial, visto que complementa um ver+ointransitivo, de sentido pleno, que no caso o ver+o VcoverV"O> numa an>lise mor0ol$ica, o termo ontem passa a sercate$orizado como um advr+io composto pela prpriapalavra, ou seja, os adjuntos adver+iais tem que tero+ri$atoriamente um ver+o"s adjuntos adver+iais podem ser classi0icados em:A0irma!o: Estou realmente preocupado"Assunto: 1alaram so+re pol/tica"

    #ausa: s omens morrem de 0ome"#ompania: 1ui ao cinema com meu ami$o"#oncess!o: 3oltaram apesar do escuro"#ondi!o: N!o saiam sem meu consentimento"4ire!o: Apontou para o alto"4vida: 2alvez ela volte para mim"E0eito: 5ua atitude redundou em preju/zos"EBclus!o: 2odos partiram, menos ela"1inalidade: 5a/ a passeio"Instrumento: #ortou&se com a 0aca"Intensidade: #omeu muito"Lu$ar: Estive na praia"Matria: 3ino se 0az com uva"

    Meio: -assei a tentar levar o +arco pelo leme"Modo: #orreu desesperadamente"Ne$a!o: N!o sai"posi!o: 3oltou contra o prprio partido"

    http://www.infoescola.com/portugues/substantivos/http://www.infoescola.com/portugues/termos-integrantes-da-oracao/http://www.infoescola.com/portugues/substantivos/http://www.infoescola.com/portugues/termos-integrantes-da-oracao/
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    rdem: #lassi0icou&se em se$undo lu$ar"-reo: #omprei tudo por dois tost'es"2empo: 3oc. ce$ou a$ora8Ao+o% um termo acessrio da ora!o que se li$a a um su+stantivo,tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempreaparecer> com a 0un!o de eBplic>&lo, aparecendo de 0ormaisolada, ora entre v/r$ulas, ora separado por uma nica

    v/r$ula no in/cio ou no 0inal de uma ora!o ou ainda por doispontos"EBistem cinco tipos de aposto: aposto eBplicativo, o apostoenumerativo, o aposto especi0icativo, o aposto distri+utivo e oaposto oracional" Na norma culta permitido utilizar qualquerum dos apostos tam+m entre par.nteses ou entre doistravess'es" 3ejamos cada um desses apostos:Ao+o 34l5-a56o% aquele que eBplica o termo anterior" K3oc. ima$inava queseria isso""" n!o 8EBemplo: -arWnimo de pili!o, um +lo$ +em interessante, uma maneira de se manter +em in0ormado"Ao+o 3nu3ra56o

    % aquele utilizado para enumerar dados relacionados aotermo anterior" Kessas eBplica'es as vezes surpreendem"""n!o8EBemplo: A 3anessa possui tr.s +lo$s: -arWnimo de pili!o,Aprendendo o J>sico e Eniac & cursino"Ao+o 3+3-5f5-a56o% aquele que especi0ica um lu$ar" -ode ser utilizado sem

    v/r$ulas"EBemplo: melor carnaval o do io de Oaneiro, cidademaravilosa"Ao+o 5+r5u56o% aquele que distri+ui as in0orma'es de termosseparadamente" Geralmente utilizado com ponto e v/r$ula"EBemplo: 3anessa e enato escrevem +lo$s) esta noAprendendo o J>sico, e aquele, no -arWnimo de pili!o"

    Ao+o ora-5onal% o aposto que possui um ver+o" EBemplo: 4esejo uma nicacoisa: que os meus +lo$s sejam lidos"Ao+o r3-a5ula56o (r3+u5or)% o aposto que recapitula toda a ora!o"EBemplo: 2rocar 0raldas" Amamentar, limpar o nariz, acordarde noite, tudo eBi$e paci.ncia"Ao+o -oara56o% o aposto que compara" Geralmente entre v/r$ulas"EBemplo: A in0la!o, monstro devorador dos sal>rios, sempre uma ameaa esta+ilidade econWmica do pa/s"o-a56o4entro da sintaBe, o vocativo um termo de natureza

    eBclamativa, que tem como 0un!o camar al$um ou al$umacoisa personi0icada"EBemplos V2eno certeza, ami$os, que isso vai aca+ar +em"VVIde l>, rapazesDVV-aulo,vena c>"

    A'IIAE*6 #omplete as lacunas, atri+uindo a nomenclatura de

    0rase, per/odo simples ou composto:

    a -edro ce$ou estressado em casa"ffffffffffffffffffffffff "+ NossaD -are com tantos coment>rios indesej>veis"ffffffffffffffffffffff "c az!o e emo!o""" as duas vrtices da vida"

    ffffffffffffffffffffffffff "d #aso voc. vena aman!, tra$a&me aquele seu vestido

    vermelo" ffffffffff "e N!o concordo com suas atitudes, pois elas v!o deencontro aos meus princ/pios" ffffffffffffffff

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    6"Na ora!o: R1oram camados s pressas todos osvaqueiros da 0azenda vizinaS, o ncleo do sujeito :a todos)+ 0azenda)c vizina)d vaqueiros)e pressas"

    7" Assinale a alternativa em que o sujeito est> incorretamenteclassi0icado:

    a ce$aram, de man!, o mensa$eiro e o $uia Ksujeitocomposto)+ 0ala&se muito neste assunto Ksujeito indeterminado)c vai 0azer 0rio noite Ksujeito ineBistente)d aver> oportunidade para todos Kora!o sem sujeito)e n!o eBistem 0lores no vaso Kora!o sem sujeito"

    9"Em R%ramos tr.s velos ami$os, na praia quase desertaS, osujeito desta ora!o :a desinencial)+ claro, composto e determinado)c indeterminado)d ineBistente)e claro, simples e determinado"

    "Marque a ora!o em que o termo destacado sujeito:a ouve u5a+ r5 +ons espet>culos)d eBistem u5a+ 3++oa+desonestas)e > u5a+ 3++oa+desonestas"

    ;" Indique a nica 0rase que n!o tem ver+o de li$a!o:a o sol estava muito quente)+ nossa amizade continua 0irme)c suas palavras pareciam sinceras)d ele andava triste)e ele andava rapidamente"

    no+ ol7o+S P os termos$ri0ados s!o respectivamente:

    a complemento nominal e predicativo do sujeito)+ adjunto adnominal e predicativo do sujeito)c adjunto adnominal e o+jeto direto)d complemento nominal e adjunto adver+ial)e adjunto adnominal e adjunto adver+ial"

    III %I#URA*ELIN#UA#EM

    As 1IGUA5 4E LINGUAGEM ou de E52IL s!oempre$adas para valorizar o teBto, tornando a lin$ua$em

    mais eBpressiva" % um recurso lin$u/stico para eBpressar

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    eBperi.ncias comuns de 0ormas di0erentes, con0erindoori$inalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso"

    As 0i$uras revelam muito da sensi+ilidade dequem as produz, traduzindo particularidades estil/sticasdoautor"A palavra empre$ada em sentido 0i$urado,n!o denotativo, passa a pertencer a outro campo desi$ni0ica!o, mais amplo e criativo"

    #M-AA]H: corre compara!o quando seesta+elece aproBima!o entre dois elementos que seidenti0icam, li$ados por conectivos comparativoseBpl/citos & 0eito, assim como, tal, como, tal qual, talcomo, qual, que nem & e al$uns ver+os & parecer,assemelar&se e outros"

    EBemplos: VAmou daquela vez como se 0osse m>quina"

    Jeijou sua muler como se 0osse l$ico"

    ME21A: corre met>0ora quando um termosu+stitui outro atravs de uma rela!o de semelana

    resultante da su+jetividade de quem a cria" A met>0oratam+m pode ser entendida como uma compara!oa+reviada, em que o conectivo n!o est> eBpresso, massu+entendido"

    EBemplo: V5upondo o esp/rito umano uma vastaconca, o meu 0im, 5r" 5oares, ver se posso eBtrairprolas, que a raz!o"V

    ME2N(MIA: corre meton/mia quando > su+stitui!ode uma palavra por outra, avendo entre am+as al$um$rau de semelana, rela!o, proBimidade de sentidoou implica!o mtua" 2al su+stitui!o 0undamenta&se

    numa rela!o o+jetiva, real, realizando&se de inmerosmodos:

    a causa 1&"o &2&!to & v!c&?v&rsa: VE assim o oper>rio ia #om suor e com cimento 7

    Er$uendo uma casa aqui Adiante um apartamento"S

    K7#om tra+alo"

    o lu$ar de ori$em ou de produ!o pelo produto: #omprei uma $arra0a do le$/timo porto 9" K9 vino da cidade do -orto"

    o autor pela o+ra: Ela parecia ler Oor$e Amado "KA o+ra de Oor$e Amado"

    o a+strato pelo concreto e vice&versa: N!o devemos contar com o seu cora!o ;" K; 5entimento, sensi+ilidade"

    EU1EMI5M: corre eu0emismo quando uma palavraou eBpress!o empre$ada para atenuar uma verdadetida como penosa, desa$rad>vel ou cocante"

    EBemplo: VE pela paz derradeira6que en0im vai nosredimir 4eus le pa$ueV K#ico Juarque

    61a d&rrad&!ra mort&

    -5--EIA: corre prosopopeia Kou animiza!oou personi0ica!o quando se atri+ui movimento, a!o,0ala, sentimento, en0im, caracteres prprios de seres

    animados a seresinanimados ouima$in>rios" 2am+ma atri+ui!o decaracter/sticasumanas a seresanimados constituiprosopopeia o que comum nas 0>+ulas enos aplo$os, comoeste eBemplo de

    M>rio de uintana:

    V peiBino K""" silencioso e levemente melanclico"""V

    EBemplos: V""" os rios v!o carre$ando as queiBas docamino"V Kaul Jopp Um 0rio inteli$ente K""" percorria o jardim"""SK#larice Lispector

    -LENA5M:corre pleonasmo quando > repeti!oda mesma ideia, isto , redundncia de si$ni0icado"

    %"&onasmo "!t&r6r!o% o uso de palavras redundantespara re0orar uma ideia, tanto do ponto de vistasemntico quanto do ponto de vista sint>tico" Usadocomo um recurso estil/stico, enriquece a eBpress!o,dando .n0ase mensa$em"

    EBemplo: VIam vinte anos desde aquele diauando com os olos eu quis ver de perto

    uando em vis!o com os da saudade via"V KAl+erto deliveira

    V mar sal$ado, quando do teu sal5!o l>$rimas de -ortu$alV K1ernando -essoa

    AN2(2E5E:corre ant/tese quando > aproBima!o depalavras ou eBpress'es de sentidos opostos"

    EBemplo: VAmi$os ou inimi$os est!o, amide, emposi'es trocadas" Uns nos querem mal, e 0azem&nos+em" utros nos almejam o +em, e nos trazem o mal"V

    Kui Jar+osa

    -AA4X: corre paradoBo n!o apenas naaproBima!o de palavras de sentido oposto, mastam+m na de ideias que se contradizem re0erindo&se

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    ao mesmo termo" % uma verdade enunciada comapar.ncia de mentira" Bimoro Kou oBimoros outradesi$na!o para paradoBo"

    EBemplo: VAmor 0o$o que arde sem se ver)% 0erida que di e n!o se sente)% um contentamento descontente)% dor que desatina sem doer)V K#am'es

    =I-%JLE:corre ipr+ole quando > eBa$ero deuma ideia, a 0im deproporcionar umaima$ememocionante e deimpacto"

    EBemplo: Vios tecorrer!o dos olos, se coraresDV Klavo Jilac

    EBemplo: V3eio sem pinturas, em vestido leve,sand>lias coloridas"V

    6E"!1s& do 1ronom& &"a :E"a v&!o; & da 1r&1os!o d&:d& sand6"!as$$$;

    AN1A: corre an>0ora quando > repeti!ointencional de palavras no in/cio de um per/odo, 0raseou verso"

    EBemplo: R4epois o areal eBtenso"""4epois o oceano de p"""4epois no orizonte imenso

    4esertos""" desertos s"""V K#astro Alves

    ALI2EA]H:corre alitera!o quando > repeti!oda mesma consoante ou de consoantes similares,$eralmente em posi!o inicial da palavra"

    EBemplo: V2oda $ente omena$eia Oanu>ria na janela"V

    A55N[N#IA: corre assonncia quando >repeti!o da mesma vo$al ao lon$o de um verso oupoema"

    EBemplo: V5ou Ana, da cama da cana, 0ulana, +acana 5ou Ana de Amsterdam"V

    -E(1A5E: corre per/0rase quando se cria umtorneio de palavras para eBpressar al$um o+jeto,acidente $eo$r>0ico ou situa!o que n!o se quernomear"

    EBemplo: V#idade maravilosa

    #eia de encantos mil#idade maravilosa#ora!o do meu Jrasil"V KAndr 1ilo

    =I-%JA2: corre ipr+atoquando > uma invers!o completade mem+ros da 0rase"

    EBemplo: V-asseiam tarde, as+elas na Avenida"S 6 K#arlos

    4rummond de Andrade6As b&"as 1ass&!am na Av&n!da tard&$

    A'IIAE*

    1. K3UNE5- No treco: V"""d!o um jeito de mudar om/nimo para continuar mandando o m>BimoV, a 0i$ura delin$ua$em presente camada:

    a met>0ora+ ipr+olec ipr+atod an>0ora

    e ant/tese

    7" K-U# & 5- Nos trecos: V pav!o um arco&/ris deplumasV e V"""de tudo que o vento cocica esplende eestremece e delira"""V enquanto procedimento estil/stico,temos, respectivamente:

    a met>0ora e prosopopeia)+ compara!o e repeti!o)c meton/mia e alitera!o)d ipr+ole e met>0ora)e an>0ora e met>0ora"

    9" K-U# & 5- Nos trecos: V"""nem um dos autoresnacionais ou nacionalizados de oitenta pra l> 0altava nasestantes do majorV e V"""o essencial acar&se as palavrasque o viol!o pede e desejaV encontramos, respectivamente,as se$uintes 0i$uras de lin$ua$em:

    a prosopopeia e ipr+ole)+ ipr+ole e meton/mia)c per/0rase e ipr+ole)d meton/mia e eu0emismo)e meton/mia e prosopopeia"

    " KI2A Em qual das op'es > erro de identi0ica!o das0i$uras8

    a VUm dia ei de ir em+ora Q Adormecer no derradeirosono"V Keu0emismo+ VA ne+lina, roando o c!o, cicia, em prece"Kprosopopeiac VE 0ria, 0luente, 0rouBa claridade Q 1lutua"""V Kalitera!od V sonora audi!o colorida do aroma"V Ksinestesia

    e3oc. que+rou o p da mesa novamente" Kan>0ora

    nos

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    olos meus t!o puro viste"V

    III" VEu $ostos dos pratos servidos neste restaurante" meu pre0erido +ata 0rita"S

    a met>0ora, ipr+ato)+ ipr+ato, meton/mia)c elipse, ipr+ato)d pleonasmo, eu0emismo)e silepse, silepse"

    @" K1EJA & 5- Assinale a alternativa em que ocorrealitera!o:a V$ua de 0onte """""""""" >$ua de oceano """"""""""""" >$ua depranto" KManuel Jandeira+ VA $ente almoa e se coa e se roa e s se vicia"VK#ico Juarquec Vuo o tique&taque do rel$io: apresso&me ent!o"VK#larice Lispectord VMina vida uma colca de retalos, todos da mesmacor"V KM>rio uintanae N"d"a"

    C" K#E5GANI Na 0rase V 0io da ideia cresceu,en$rossou e partiu&seV ocorre processo de $rada!o" N!o> $rada!o em:

    a carro arrancou, $anou velocidade e capotou"+ avi!o decolou, $anou altura e caiu"c +al!o in0lou, comeou a su+ir e apa$ou"d A inspira!o sur$iu, tomou conta de sua mente e0rustrou&se"e Oo!o pe$ou de um livro, ouviu um disco e saiu"

    6" K1A2E# V5eus culos eram imperiosos"V Assinale aalternativa em que aparece a mesma 0i$ura de lin$ua$emque > na 0rase acima:a VAs cidades vinam sur$indo na ponte dos nomes"S+ VNasci na sala do 9 ano"Sc V +onde passa ceio de pernas"S

    d V meu amor, paralisado, pula"Se VN!o serei o poeta de um mundo caduco"V