apostila - 2º mega aulÃo 2012

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Esquadrão do Conhecimento a dúvida não passa por aqui 2º MEGA AULÃO 2012 https://www.facebook.com/esquadraodoconhecimento (Funpage e Facebook) http://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ (blog) 3 Estamos tão habituados, hoje em dia, com os produtos de limpeza e higiene pessoal que vêm sendo desenvolvidos com o correr dos anos, que sequer paramos para pensar no que acontece quando lavamos os cabelos com um xampu qualquer. Por que não usar um sabão comum ou outro produto de limpeza no lugar de xampu? E os condicionadores, para que servem? Para entender mais sobre xampus e outros detergentes semelhantes é preciso voltar um pouco no tempo e acompanhar o desenvolvimento do primeiro dos produtos de limpeza, o sabão comum. A produção de sabão é uma das reações mais antigas, não se sabe quem a inventou mas acredita-se que esta foi descoberta por acidente quando, ao ferverem gordura animal contaminada com cinzas, nossos ancestrais perceberam uma espécie de ‘coalho’ branco flutuando sobre a mistura. Gregos e romanos chegaram a conhecer o sabão. Nas ruínas de Pompéia, destruída aproximadamente em 79 a.C. pela explosão do Vesúvio, arqueólogos desenterraram uma fábrica de sabão. Ao que tudo indica, os romanos não o empregavam para a limpeza: a maior parte era misturada com aromatizantes para cabelos ou cosméticos e adicionada aos emplastros usados em queimaduras e ferimentos. Só eventualmente se utilizava o sabão para limpeza, ao se lavar o corpo de pessoas homenageadas. Sabões, detergentes e xampus Formados por ésteres, as gorduras animais e os óleos vegetais são insolúveis em água. Reagem com soluções alcalinas, de hidróxido de sódio ou potássio, produzindo sabão. Essa reação é um dos mais antigos processos orgânicos conhecidos e utilizados pelo homem, permitindo a conversão de gorduras animais e óleos vegetais em sabão. Por esta razão, ela é conhecida como ‘ reação de saponificação’. A característica estrutural mais importante de um sabão é que sua longa cadeia carbônica apresenta uma extremidade carregada (que é atraída pela água) e a outra não se solubiliza na água. Por exemplo, o estearato de sódio. Quando um sabão é agitado com água, forma-se um sistema coloidal contendo agregados denominados micelas. Numa micela, as cadeias de carbono (lipofílicas) ficam voltadas para o centro e as partes com carga (hidrofílicas) ficam em contato com a água. Os íons positivos (Na+) ficam na água. Em geral, o sabão comum é um sal de sódio. Esses sais são solúveis em água (formando a micela). Ao contrário, os sais de Ca 2+, Mg 2+ ou Fe 3+ são insolúveis em água. Dessa forma, um sabão não pode ser utilizado com eficiência num meio que contenha esses íons (água dura); uma vez que nesse caso os sais insolúveis precipitam e aderem ao tecido que está sendo lavado (ou à beira da pia, do tanque, da banheira etc.). Os problemas relacionados ao uso dos sabões comuns em água dura (formação de sais insolúveis) levaram ao desenvolvimento de detergentes sintéticos. Como os sabões, os detergentes contêm uma parte orgânica com um grupo com carga na extremidade da cadeia. Quando os detergentes têm cadeias com carga positiva, são denominados catiônicos; quando a carga é negativa, são aniônicos; quando não têm carga são não-iônicos, e quando possuem uma carga negativa e outra positiva são chamados detergentes anfóteros. Um detergente é qualquer composto que pode ser utilizado como agente de limpeza. Embora o sabão seja um detergente, esse termo geralmente é usado para designar os substitutos sintéticos do sabão. O nome genérico para essa classe de compostos é ‘agentes tensoativos’. Assim, agente tensoativo é qualquer composto que reduz a tensão superficial da água, permitindo que óleos e gorduras possam ser emulsionados. Os detergentes sintéticos aniônicos mais comumente empregados em limpeza no Brasil contêm alquilbenzeno-sulfonatos de sódio, de cadeia linear: No mercado, são encontrados como uma mistura de alquil- benzenos sulfunatos, sendo que o componente principal dessa mistura é o dodecilbenzenossulfonato de sódio que

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Material distribuído contendo os assuntos trabalhados durante a realização do 2º MEGA AULÃO do Esquadrão do Conhecimento- 2012. Teatro Beberibe - Centro de Convenções (Olinda-PE) no dia 28 de outubro de 2012.

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Estamos tão habituados, hoje em dia, com os produtos de limpeza e higiene pessoal que vêm sendo desenvolvidos

com o correr dos anos, que sequer paramos para pensar no que acontece quando lavamos os cabelos com um xampu qualquer. Por que não usar um sabão comum ou outro produto de limpeza no lugar de xampu? E os condicionadores, para que servem?

Para entender mais sobre xampus e outros detergentes semelhantes é preciso voltar um pouco no tempo e acompanhar o desenvolvimento do primeiro dos produtos de limpeza, o sabão comum. A produção de sabão é uma das reações mais antigas, não se sabe quem a inventou mas acredita-se que esta foi descoberta por acidente quando, ao ferverem gordura animal contaminada com cinzas, nossos ancestrais perceberam uma espécie de ‘coalho’ branco flutuando sobre a mistura. Gregos e romanos chegaram a conhecer o sabão. Nas ruínas de Pompéia, destruída aproximadamente em 79 a.C. pela explosão do Vesúvio, arqueólogos desenterraram uma fábrica de sabão. Ao que tudo indica, os romanos não o empregavam para a limpeza: a maior parte era misturada com aromatizantes para cabelos ou cosméticos e adicionada aos emplastros usados em queimaduras e ferimentos. Só eventualmente se utilizava o sabão para limpeza, ao se lavar o corpo de pessoas homenageadas. Sabões, detergentes e xampus

Formados por ésteres, as gorduras animais e os óleos vegetais são insolúveis em água. Reagem com soluções alcalinas, de hidróxido de sódio ou potássio, produzindo sabão. Essa reação é um dos mais antigos processos orgânicos conhecidos e utilizados pelo homem, permitindo a conversão de gorduras animais e óleos vegetais em sabão. Por esta razão, ela é conhecida como ‘reação de saponificação’.

A característica estrutural mais importante de um sabão é que sua longa cadeia carbônica apresenta uma extremidade carregada (que é atraída pela água) e a outra não se solubiliza na água. Por exemplo, o estearato de sódio.

Quando um sabão é agitado com água, forma-se um sistema coloidal contendo agregados denominados micelas. Numa micela, as cadeias de carbono (lipofílicas) ficam voltadas para o centro e as partes com carga (hidrofílicas) ficam em contato com a água. Os íons positivos (Na+) ficam na água.

Em geral, o sabão comum é um sal de sódio. Esses sais são solúveis em água (formando a micela). Ao contrário, os sais de Ca

2+, Mg

2+

ou Fe3+

são insolúveis em água. Dessa forma, um sabão não pode ser utilizado com eficiência num meio que contenha esses íons (água dura); uma vez que nesse

caso os sais insolúveis precipitam e aderem ao tecido que está sendo lavado (ou à beira da pia, do tanque, da banheira etc.). Os problemas relacionados ao uso dos sabões comuns em água dura (formação de sais insolúveis) levaram ao desenvolvimento de detergentes sintéticos. Como os sabões, os detergentes contêm uma parte orgânica com um grupo com carga na extremidade da cadeia. Quando os detergentes têm cadeias com carga positiva, são denominados catiônicos; quando a carga é negativa, são aniônicos; quando não têm carga são não-iônicos, e

quando possuem uma carga negativa e outra positiva são chamados detergentes anfóteros.

Um detergente é qualquer composto que pode ser

utilizado como agente de limpeza. Embora o sabão seja um detergente, esse termo geralmente é usado para designar os substitutos sintéticos do sabão. O nome genérico para essa classe de compostos é ‘agentes tensoativos’. Assim, agente tensoativo é qualquer

composto que reduz a tensão superficial da água, permitindo que óleos e gorduras possam ser emulsionados. Os detergentes sintéticos aniônicos mais comumente empregados em limpeza no Brasil contêm alquilbenzeno-sulfonatos de sódio, de cadeia linear: No mercado, são encontrados como uma mistura de alquil-benzenos sulfunatos, sendo que o componente principal dessa mistura é o dodecilbenzenossulfonato de sódio que

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no Brasil é estabelecido como padrão de detergente aniônico biodegradável.

Os detergentes sintéticos catiônicos são usados como condicionadores capilares (creme rinse) e também como amaciantes de roupas. Os íons carregados positivamente

aderem aos fios dos cabelos (e também aos tecidos), formando uma camada uniforme. Essa camada tem uma forte atração pela água, deixando os fios mais úmidos, reduzindo a fricção entre os fios e, conseqüentemente, a eletrização estática. Por conseguinte, os cabelos ficam mais macios e fáceis de pentear. Alguns detergentes sintéticos anfóteros possuem a propriedade de não

irritar os olhos, além de formarem uma quantidade moderada de espuma. Por esta razão, são usados nos xampus para bebês. Os xampus são materiais utilizados na limpeza dos

cabelos e contêm em suas formulações um ou mais tipos de detergentes sintéticos (além de outras substâncias, tais como perfumes, conservantes, espessantes etc) que têm como função:, remover a gordura do cabelo. Estrutura do cabelo

O poder limpante do xampu geralmente refere-se a sua capacidade para remover gordura, sujeira e matéria estranha do cabelo e do couro cabeludo. A gordura aparece no cabelo na forma de sebo, um material que contém em sua composição, basicamente, 50% de glicerídeos, 20% de cera,

10% de esqualeno, um hidrocarboneto de fórmula C30H50 e 5% de ácidos graxos. O sebo exerce algumas funções importantes, como revestir a cutícula (a camada mais externa do cabelo), prevenindo a perda de água do interior do fio capilar — água que mantém o cabelo macio e brilhante. O revestimento também faz o cabelo parecer liso, além de prevenir o desenvolvimento de bactérias. O sebo é secretado pelas glândulas sebáceas localizadas no couro cabeludo e age nas cutículas por capilaridade no fio capilar. O excesso e o acúmulo de sebo podem dar ao cabelo uma aparência gordurosa e, por ser um material pegajoso, acumula poeira e materiais estranhos ao cabelo. Cada fio de cabelo é constituído basicamente de proteínas formadas por cadeias longas e paralelas de aminoácidos ligados entre si. Há três modos pelos quais elas podem conectar-se umas às outras: por ligações de hidrogênio, por ligações iônicas entre grupos ácidos e básicos e por ligações dissulfeto. Esses três tipos são chamados

de ‘ligações laterais de cadeia’ e são responsáveis pelas interações inter e intracapilar.

Ação dos xampus sobre o cabelo Como um sabão — ou um detergente sintético — consegue remover a sujeira dos cabelos? A maior parte

da sujeira do cabelo adere na camada de sebo. Se o sebo puder ser removido, as partículas sólidas de sujeira também o serão. A água fria, por si só, não consegue dissolver gotículas de sebo (lipofílicas); na presença da micela do sabão ou do detergente sintético, contudo, a parte central apolar captura as gotículas de óleo, formando uma emulsão, pois as mesmas são solúveis no centro apolar (Ver imagem da micela). Os detergentes sintéticos e os sabões envolvem em sua fabricação uma base forte (hidróxido de sódio ou de potássio), e isso faz com que suas formulações apresentem um pH (medida da acidez e basicidade de um material) acima de 7 (alcalino). Além disso, os sabões podem reagir com a água, fazendo com que também o meio se torne alcalino. Em condições ideais, a pele humana tem uma camada naturalmente ácida, com pH entre 3 e 5, enquanto o pH do cabelo está entre 4 e 5. A acidez deve-se à produção de

ácidos graxos pelas glândulas sebáceas. Assim, o uso de determinados tipos de xampus pode produzir no pH do cabelo mudanças que promoverão alterações na estrutura capilar, como veremos a seguir. Em soluções fortemente ácidas, em que o pH está entre 1 e 2, ambas as ligações de hidrogênio e iônica são quebradas, devido à protonação dos grupos carboxila e carbonila nas cadeias de proteínas. As ligações dissulfeto, entretanto, conseguem manter as cadeias de proteínas juntas no fio de cabelo. Em soluções levemente alcalinas (pH 8,5), algumas ligações dissulfeto são quebradas. Conseqüentemente, a cutícula apresenta um aspecto áspero. Essa aspereza deixa o cabelo sem nivelamento, tornando-o opaco.

Repetidas lavagens com xampus levemente alcalinos prejudicarão o cabelo, pois quebrarão cada vez mais ligações dissulfeto, resultando em fios com mais de uma ponta. Em pH 12, uma solução fortemente alcalina, todos os três tipos de ligações são quebrados, ocasionando

eventuais quedas de cabelos. A maior parte dos xampus modernos, denominados xampus ácido balanceados, contêm em suas formulações ingredientes ácidos cuja função é manter o pH do cabelo lavado próximo de seu pH natural. Este efeito é obtido, por exemplo, adicionando-se à formulação do xampu o ácido

Fontes: Artigos Química Nova na Escola. N.12, nov.2000 Química Nova na Escola. N.2, nov.1995 Química Nova na Escola. N.9, mai. 1999

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cítrico, cuja função é neutralizar os efeitos temporários de xampus alcalinos. Por isso, mais cuidado ao lavar os cabelos, e na escolha do xampu. Para encerrarmos, não poderíamos esquecer de falar sobre a escovação dos dentes. O excesso de açúcar nos alimentos (balas e chicletes) permite o desgaste do esmalte dos dentes. Não é porque precisamos de açúcar (como nossa reserva energética - glicogênio) que devemos consumir estas balas em excesso. Por isso que ao consumirmos pode-se evidenciar o índice de cáries e o amarelar dos dentes. Isto acontece devido a reação dos íons H+ com a hidroxiapatita, presente no esmalte que cobre os dentes (que é formada por fosfato de cálcio cristalino (Ca10(PO4)6(OH)2) e representam um deposito de 99% do cálcio corporal e 80% do fósforo total. Esse mineral, muito pouco solúvel, se dissolve em ácido, porque tanto o PO4

3-

quanto o OH- reagem com H+:

As bactérias que causam a deterioração aderem-se aos dentes e produzem ácido lático através do metabolismo de açúcar. O ácido lático diminui o pH na superfície dos dentes para menos de 5. Num pH inferior a 5,5, a hidroxiapatita começa a dissolver e ocorre a deterioração dos dentes. O íon fluoreto inibe a deterioração dos dentes, formando apatita fluoretada, Ca10(PO4)6F2, que é menos solúvel e mais resistente a ácidos do que a hidroxiapatita. É ‘apenas’ por conta destas reações que o creme dental contém flúor... Em quantidades de ppm (partículas por milhão), pois precisamos de poucas quantidades de flúor, o seu excesso pode causar a Fluorese dentária, enfraquecendo os dentes. Lembre-se:

Tratamento da Água

Entretanto, para que possamos utilizar todos estes produtos de forma tranquila, a água destinada ao consumo humano deve preencher condições mínimas para que possa ser ingerida ou utilizada para fins higiênicos, o que se consegue através dos processos de uma estação de tratamento. Vejamos as etapas que acontecem no processo de tratamento da água: 1 - Captação, a água passa por um sistema de grades

que impede a entrada de elementos macroscópicos grosseiros (animais mortos, folhas, etc.) no sistema. Parte das partículas está em suspensão fina, em estado coloidal

ou em solução, e por ter dimensões muito reduzidas (como a argila, por exemplo), não se depositam, dificultando a remoção. 2 - Coagulação, visa aglomerar essas partículas,

aumentando o seu volume e peso, permitindo que a gravidade possa agir. Isso é feito, geralmente, através da adição de cal hidratada (hidróxido de cálcio) e sulfato de alumínio, sendo agitada rapidamente. Esses materiais fazem as partículas de sujeira se juntarem. 3 - Floculação, a água é agitada lentamente, para

favorecer a união das partículas de sujeira, formando os flocos. Em solução alcalina, o sulfato de alumínio reage com íons hidroxila, resultando em polieletrólitos de alumínio e hidroxila (policátions) com até 13 átomos de alumínio. Esses polieletrólitos de alumínio atuam pela interação eletrostática com partículas de argila carregadas negativamente e pelas ligações de hidrogênio devido ao número de grupos OH, formando uma rede com microestrutura porosa (flóculos). 4- Decantação, a água não é mais agitada e os flocos vão

se depositando no fundo, separando-se da água. O lodo do fundo é conduzido para tanques de depuração. O ideal é que ele seja transformado em adubo, em um biodigestor. A água mais limpa vai para o filtro de areia. 5- Filtração. A água já decantada passa por um filtro de

cascalho/areia/antracito (carvão mineral), onde vai se livrando dos flocos que não foram decantados na fase anterior e de alguns microrganismos. 6- Cloração. A água filtrada está limpa, mas ainda pode

conter microrganismos causadores de doenças. Por isso, ela recebe um produto que contém cloro, que mata os microrganismos. Na água, o cloro age de duas formas principais: a) como desinfetante, destruindo ou inativando

os microorganismos patogênicos, algas e bactérias de vida livre; e b) como oxidante de compostos orgânicos e

inorgânicos presentes. Quando o cloro é adicionado a uma água isenta de impurezas, ocorre a seguinte reação:

Dependendo do pH da água, o ácido hipocloroso (HClO) se ioniza, formando o íon hipoclorito (ClO

–), segundo

a reação a seguir:

Ambos os compostos possuem ação desinfetante e oxidante; porém, o ácido hipocloroso é mais eficiente do que o íon hipoclorito na destruição dos microrganismos em geral. 7- Fluoretação. Nas grandes cidades brasileiras a água

tratada ainda recebe o flúor, que ajuda a prevenir a cárie dentária. 8- Reservação. A água tratada é armazenada em grandes

reservatórios, antes da distribuição. Esses reservatórios sempre são instalados nos locais mais altos das cidades.

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9- Distribuição. A água tratada é distribuída para as

residências, comércio e indústria a partir dos reservatórios de água potável. Mais informações em nosso blog! Confira lá!

1. Sabões são sais de ácidos carboxílicos de cadeia longa utilizados com a finalidade de facilitar, durante processos de lavagem, a remoção de substâncias de baixa solubilidade em água, por exemplo, óleos e gorduras. A figura a seguir representa a estrutura de uma molécula de sabão.

Em solução, os ânions do sabão podem hidrolisar a água e, desse modo, formar o ácido carboxílico correspondente. Por exemplo, para o estearato de sódio, é estabelecido o seguinte equilíbrio:

Uma vez que o ácido carboxílico formado é pouco solúvel em água e menos eficiente na remoção de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de maneira a evitar que o equilíbrio acima seja deslocado para a direita. Com base nas informações do texto, é correto concluir que os sabões atuam de maneira A) mais eficiente em pH básico. B) mais eficiente em pH ácido. C) mais eficiente em pH neutro. D) eficiente em qualquer faixa de pH. E) mais eficiente em pH ácido ou neutro.

2. A pele humana, quando está bem hidratada, adquire

boa elasticidade e aspecto macio e suave. Em

contrapartida, quando está ressecada, perde sua

elasticidade e se apresenta opaca e áspera. Para evitar o

ressecamento da pele é necessário, sempre que possível,

utilizar hidratantes umectantes, feitos geralmente à base

de glicerina e polietilenoglicol:

A retenção de água na superfície da pele promovida pelos hidratantes é consequência da interação dos grupos

hidroxila dos agentes umectantes com a umidade contida no ambiente por meio de A) ligações iônicas. B) forças de London. C) ligações covalentes. D) forças dipolo-dipolo. E) ligações de hidrogênio.

3. Belém é cercada por 39 ilhas, e suas populações convivem com ameaças de doenças. O motivo, apontado por especialistas, é a poluição da água do rio, principal fonte de sobrevivência dos ribeirinhos. A diarreia é frequente nas crianças e ocorre como consequência da falta de saneamento básico, já que a população não tem acesso à água de boa qualidade. Como não há água potável, a alternativa é consumir a do rio. O Liberal. 8 jul.

2008. Disponível em: http://www.oliberal.com.br. O procedimento adequado para tratar a água dos rios, a fim de atenuar os problemas de saúde causados por microrganismos a essas populações ribeirinhas é a A) filtração. B) cloração. C) coagulação. D) fluoretação. E) decantação.

4. A cárie dental resulta da atividade de bactérias que degradam os açúcares e os transformam em ácidos que corroem a porção mineralizada dos dentes. O flúor, juntamente com o cálcio e um açúcar chamado xilitol, agem inibindo esse processo. Quando não se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bactérias que vivem na boca aderem aos dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas transformam o açúcar dos restos de alimentos em ácidos, que corroem o esmalte do dente formando uma cavidade, que é a cárie. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausência de ingestão de carboidratos fermentáveis, pois as bactérias possuem polissacarídeos intracelulares de reserva. Disponível em: http://www.diariodasaude.com.br. Acesso em: 11 ago 2010 (adaptado).

cárie 1. destruição de um osso por corrosão progressiva,

*cárie dentária: efeito da destruição da estrutura dentária por bactérias. HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico. Versão 1.0. Editora Objetiva, 2001 (adaptado).

A partir da leitura do texto, que discute as causas do aparecimento de cáries, e da sua relação com as informações do dicionário, conclui-se que a cárie dental resulta, principalmente, de A) falta de flúor e de cálcio na alimentação diária da população brasileira. B) consumo exagerado do xilitol, um açúcar, na dieta alimentar diária do indivíduo. C) redução na proliferação bacteriana quando a saliva é desbalanceada pela má alimentação. D) uso exagerado do flúor, um agente que em alta quantidade torna-se tóxico à formação dos dentes. E) consumo excessivo de açúcares na alimentação e má higienização bucal, que contribuem para a proliferação de bactérias.

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5. Na atual estrutura social, o abastecimento de água tratada desempenha um papel fundamental para a prevenção de doenças. Entretanto, a população mais carente é a que mais sofre com a falta de água tratada, em geral, pela falta de estações de tratamento capazes de fornecer o volume de água necessário para o abastecimento ou pela falta de distribuição dessa água.

No sistema de tratamento de água apresentado na figura, a remoção do odor e a desinfecção da água coletada ocorrem, respectivamente, nas etapas (A) 1 e 3. (B) 1 e 5. (C) 2 e 4. (D) 2 e 5. (E) 3 e 4.

____________________________________________

TRICOTANDO: CONCORDÂNCIAS E REGÊNCIAS

LINGUÍSTICA X GRAMÁTICA: uma opção de escolha!

Segue um conselho: Cuidado com o julgamento do que é a

fala correta ou errada. Lembrem-se todos adequamos o

nosso linguajar de acordo com o ambiente discursivo. Se

FORMAL-variedade padrão,INFORMAL-variedade

coloquial.

TEORIA

CONCORDÂNCIA NOMINAL- CASO GERAL: combina o

substantivo com o adjetivo, artigo e pronome em gênero e

número.

CASOS ESPECIAIS:

“Adjetivo anteposto: concorda com o mais próximo”.

” Nova escola e professores.”

Adjetivo posposto: (duas formas)

1ª) Concorda com o mais próximo:

_” O presidente recebeu o ministro e o secretário

argentinos.”

“ Mariana usava saia e blusa estampadas.”

2ª)Se for de gêneros diferentes concorda com o mais

próximo ou joga tudo para o masculino plural.

” Comprou na feira goiaba e caqui maduros.”

“ O garçom trouxe-nos o vinho e a laranjada bem

gelados.”

Adjetivo como predicativo: quando estiver depois

do sujeito- joga tudo para o masculino plural ou gênero

dominante.

” A professora e o aluno chegaram atrasados.”

“ A telefonista e a secretária foram atenciosas.”

Adjetivo como predicativo: quando estiver antes

do sujeito com gêneros diferentes, poderá ter duas formas:

1ª) Joga tudo para o masculino plural. “ Preocupados, a

mãe e o pai ligaram para o filho.”

2ª)Combina com mais próximo “ Satisfeita, a advogada e

o réu comemoram a vitória.”

Volta Pra Escola/Molejo

Conheci uma mulher que é show de bola

Quando ela passa, todo mundo olha

Juro que gamei, ai que coisa louca

Mas me impressionei quando ela abriu a boca

Não tinha mal hálito, dente perfeito, juro pra vocês

Eu não sou professor mas a gata abusou com o seu

português

Chamei pro cinema, ela disse:

Craro! Sem nenhum pobrema, tá tudo acertado!

Vamo entrá pra dentro , se não nós perde a hora!

E eu aqui pensando, volta pra escola!

Meu ouvido até dói, é ruim de aturar

Pode não ser perfeita, mas é professora na arte de

amar (de amar)

É um deus nos acuda! e não tem pra ninguém

Só nós sobe pra cima, nós desce pra baixo, nós vai e

nós vem!

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MENOS -ALERTA-PSEUDO: são advérbios e

ficam invariáveis.” Esse contrato oferece menos

garantias.”

ANEXO-PRÓPRIO-INCLUSO-QUITE-

OBRIGADO: combinam em gênero e número com

o substantivo.”Elas disseram juntas- obrigadas!!

MUITO-POUCO-BASTANTE-MEIO-CARO-

BARATO- Se advérbio- fica invariável.

” Pareciam muito tímidas.”

Se pronome, adjetivos ou numeral combina com o

substantivo.

” Fizeram bastantes perguntas a professora.”

BOM-BOA-NECESSÁRIO-PROIBIDO- É

PRECISO: se regido de artigo/pronome concorda

com este.

Sem nenhum determinante- invariáveis.

” A caminhada é necessária para uma boa forma.”

“ Caminhar é necessário para uma boa forma.”

CONCORDÂNCIA VERBAL- CASO GERAL:O verbo

concorda com o sujeito.

CASOS ESPECIAIS:

SUJEITO SIMPLES:

Palavra no coletivo- verbo no singular.

“ Multidão acompanha o Esquadrão.”

Por locução – Mais de um/ Um e outro: verbo no

singular.

” Mais de um furou a fila para ter acesso aos ingressos.”

Por locução- A maioria/o menor número/ grande

quantidade com palavras no plural-:pode ficar no plural ou

singular.

“A maioria das lojas estavam fechadas.

” A maioria das lojas estava fechada.”

Se o sujeito tiver marca de determinante

( artigo/pronome) ele concorda com o determinante. Caso

contrario segue a regra geral.

” As Minas Gerais estão, cada dia mais, importando leite e

queijo.”

“Minas Gerais está importando leite e queijo.”

SUJEITO COMPOSTO:

Pronome QUE/QUEM: o verbo pode concordar

com o sujeito ou com o pronome.

” És tu que pintas tão bem?”

“Serão eles os que jogarão na copa.”

Numeral fracionário: combina com o numerador.

” Um décimo da população já sofre de obesidade.”

VERBOS

HAVER/FAZER-sentido de:

TEMPO- singular.

” Faz milhões de anos que não a vejo” “ Há duas

semanas não falo com eles.”

EXISTIR- impessoal.

” Houve senhoras aqui que blasfemaram contra o

atual pároco.”

IMPESSOAIS- FENOMENOS DA NATUREZA- singular

3 ª pessoa.

” Choveu muito estes dias.”

SER

Diante das palavras TUDO/ISSO/AQUILO e

quando o sujeito se referir a coisas ou objetos

- o verbo concorda com o predicativo do

sujeito.” Tudo eram lembranças.

” A tristeza são os dias perdidos da

juventude.”

REGÊNCIA NOMINA- é a ligação de sentido entre

termos- nomes.

REGÊNCIA VERBAL- é a ligação de sentido entre

termos- verbos.

COMPLETE A REGÊNCIA DOS NOMES E VERBOS

A SEGUIR:

- Acessível____ - Acostumado ___

- Aflito ___ - Antipatia ___ - Capacidade ___

- Empecilho___ - Grato ____ - Propenso ___

- Sito___ - Temor__

- Abastecerei_____nossos tanques com esperanças.

- Obedecer____pais, é necessário.

- Preferiro_____livros_______computador.

- Pisar___grama é proibid__.

01.Observe a concordância verbal pela qual o autor optou em: “Há quem diga que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água”. Considerando questões sintáticas de concordância, analise os enunciados abaixo e os comentários feitos acerca de cada um deles.

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I. Se houvessem mais cuidados com o controle da água, muitos problemas seriam evitados. (O verbo haver está no plural para concordar com o sujeito ‘mais cuidados’).

II. Falta mais pessoas envolvidas com o problema da água no planeta. (O sujeito da oração vem após o verbo, núcleo do predicado. Nesse caso, o verbo fica no singular). III. O resultado de pesquisas sobre o controle da água mostram a gravidade do problema. (O verbo deve ficar no plural para concordar com o núcleo do sujeito ‘pesquisas’). IV. Em: “Nenhuma das pesquisas sobre o controle da água trouxe resultados alarmantes”. (O verbo deve ficar no singular: o núcleo do sujeito está no singular). V. Em: “Algumas das pesquisas haviam sido publicadas anteriormente”. (O verbo haver deve ficar no plural, pois está como auxiliar do verbo ‘publicar’).

São CORRETOS apenas os comentários que aparecem nas opções:

A) I, II e III. B) I, III e IV. C) II e V. D) I, II, III e IV. E) IV e V.

02. Considere a concordância nas frases abaixo:

I Sobre a questão da água a grita dos ambientalistas radicais não condizem com a realidade. II “Está se extinguindo os recursos hídricos do planeta por causa do consumo doméstico e da irrigação agrícola” – advertem os ambientalistas. Tratam-se de mitos, como admite respeitável parcela de cientistas. III Apenas um décimo da água potável disponível é gasto para se faça todas as tarefas domésticas. IV É verdade que setenta por cento da água própria para o consumo humano são utilizados na irrigação agrícola, mas a tecnologia está derrubando esse índice. V Mercê de campanhas bem conduzidas, muitos de nós nos preocupamos hoje em economizar a água que jorra de nossas torneiras. Não há erro de concordância nas frases: a) II e III b) IV e V c) I e IV d) II e V e) I e III

03. Assinale a alternativa em que as frases NÃO ficam

corretamente preenchidas com palavra colocada entre

parênteses:

a) Estava * a porta e as janelas. ( abertas)

b) Encontramos * a sala e os quartos.(ocupados) c) Seria * muita paciência e cuidado. ( necessária) d) Tinha talento e habilidade * .( rara) e) O 3º e o 4º * foram os mais aplaudidos. ( lugares)

04. Por economia linguística ou por influência de outros

verbos, formulam-se frases que não são aceitas pela

norma culta ou padrão. Em cada frase abaixo há uma

transgressão de regência verbal, exceto em uma:

a) Abasteça 25 litros e ganhe uma lavagem. b) Sprite. Obedeça sua sede. c) Houve três episódios do filme “ Esqueceram de mim” d) Prefiro rock do que pagode. e) Não pise a calçada, que o cimento está fresco. ____________________________________________

“NUMA GRANDE CASA TEM QUE TER: SUA

FORMAÇÃO, SUAS BASES ECONÔMICAS E SUA

CULTURA”.

1.1. SUA FORMAÇÃO.

As origens da sociedade brasileira estão no período

colonial. Nessa época foram lançadas as bases organizativas iniciais de uma sociedade com composição populacional e relações sociais diferenciadas. Brancos, negros (escravos e libertos) e indígenas, dando origem a uma série de misturas étnicas, como o mameluco ou caboclo (índio com branco), o cafuzo (negro com índio) e o mulato (negro com branco), ergueram no continente

recém-descoberto pelos europeus uma cultura e uma sociedade únicas, diferentes das encontradas na metrópole, embora tivessem em comum a língua portuguesa. A sociedade brasileira surgiu como produto desse

caldeamento cultural, que se concretizou de maneira diferenciada nas várias regiões do país. Senhores, escravos, negros, índios, mestiços, cativos libertos, homens pobres construíram diferentes relações sociais nos séculos coloniais. A opressão da escravidão, o preconceito racial, as

gritantes distâncias sociais, a injustiça legal, o patrimonialismo, as várias formas de compadrio e proteção foram determinando a construção do que denominamos sociedade brasileira, e de diversas maneiras, continuam presentes em nossa sociedade. A sociedade açucareira dos séculos XVI e XVII era

composta, basicamente, por dois grupos. O dos

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proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. O outro grupo era formado pelos escravos,

numericamente muito maior, porém quase sem direito algum. Entre esses dois grupos existiam uma faixa intermediária: pessoas que serviam aos interesses dos senhores como os trabalhadores assalariados (feitores, mestres-de-açúcar, artesãos) e os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio). A sociedade brasileira se fundamentou no “escravismo”,

sendo assim, a principal base de mão-de-obra da sociedade do açúcar foi à africana. Os portugueses passaram a estimular guerras tribais na África. Os vencedores trocavam os vencidos por

panos, alimentos, cavalos, vacas, armas; munições, rapadura, fumo e cachaça. Assim, mais de 70 milhões de africanos foram assassinados ou escravizados entre os séculos XV e XIX. Os principais grupos étnicos negros trazidos ao Brasil foram: Costumam-se identificar pelo menos dois grandes grupos étnicos de negros africanos: os bantos e os sudaneses.

Os bantos originavam-se da África equatorial, Congo,

Angola e Moçambique; Os sudaneses habitavam a África ocidental, a Costa da

Guiné e o Sudão. Todavia, esses dois agrupamentos incluíam dezenas de povos e culturas diferentes, como angolas, moçambiques, bengalas (bantos) e hauçás, jejes, iorubas (sudaneses). Maleses - sudaneses islamizados. Angola e Costa da Mina

(todo o litoral do Golfo da Guiné) foram os principais centros fornecedores de negros para o Brasil. Dizia o padre Vieira: "Sem negros não há Pernambuco, sem Angola, não há negros". Hierarquização na Colônia: No universo da escravidão

estabeleceu-se certa hierarquização entre os cativos. Na posição inferior estavam os boçais, recém-chegados

da África e por isso mais resistentes à língua e à cultura do colonizador; o ladino era considerado mais esperto, pois já estava integrado ao novo universo; e, finalmente, o crioulo, negro ou mestiço nascido e criado no Brasil. Os ladinos e os crioulos eram mais utilizados como

escravos domésticos ou de ganho (prestavam serviços ou faziam pequeno comércio, devendo pagar certa quantia ao senhor) e eram mais comuns nas cidades; os boçais, geralmente sem nenhuma mistura racial, eram utilizados no trabalho pesado do campo. Ao lado desses colonos e colonizados situavam-se os colonizadores: religiosos, funcionários e comerciantes.

A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos

poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Seu poder extrapolava os limites de suas terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as Câmaras Municipais e a vida colonial.

A casa grande foi o símbolo desse tipo de organização

familiar implantado na sociedade colonial. Para o núcleo doméstico convergia à vida econômica, social e política da época.

A posse de escravos e de terras determinava o lugar ocupado na sociedade do açúcar.

Existiam também os lavradores, que não possuíam terras, somente escravos. Recorriam a alguma forma de arrendamento de terras dos engenhos para plantar a cana. Esses homens tornaram-se fundamentais à produção do açúcar. Nesta época, o termo "lavrador de cana" designava qualquer pessoa que praticasse a agricultura, podendo ser usado tanto para o mais humilde dos lavradores como para um grande senhor de engenho, conforme explica o historiador americano Stuart Schwartz. No século XVI o açúcar tornou-se o principal produto de exportação brasileiro. Apesar da atividade mineradora do século XVIII e da concorrência do açúcar produzido nas

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Antilhas, essa posição manteve-se até o inicio do século XIX. Em todo esse tempo, segundo Schwartz, "houve tanto bons quanto maus períodos e, embora o Brasil nunca recuperasse sua posição relativa como fornecedor de açúcar no mercado internacional, a indústria açucareira e a classe dos senhores de engenho permaneceram dominantes em regiões como Bahia e Pernambuco”.

1.2. SUAS BASES ECONÔMICAS. 1.2.3. CANA-DE-AÇÚCAR.

Assiste-se à grande importância da lavoura açucareira para a Colônia, nos séculos XVI e XVII, sobretudo no litoral nordestino. Esse produto, trazido em 1530 pela expedição de Martim Afonso de Sousa, atrai portugueses, que vão se constituir muitos deles, nos senhores de engenho,

proprietários de latifúndios monocultores, representando a elite colonial.

1.2.4. PECUÁRIA.

- deslocamento populacional para o interior; - atividade subsidiária da lavoura açucareira e da mineração (alimento, transporte, força motriz e vestuário); - utilização da mão-de-obra indígena, não escrava;

- desbravamento e integração das regiões Nordeste, Centro e Sul da Colônia; - abastecimento do mercado interno (exceção ao caráter

exportador).

1.2.5. MINERAÇÃO.

A mineração é típica do século XVIII, nas regiões de

Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As primeiras descobertas de metais preciosos devem-se às entradas e bandeiras, expedições que contribuem também para o

desbravamento do Brasil- Central. A captura de escravos foragidos e índios por essas expedições fazem nascer, posteriormente, um bandeirantismo denominado “Sertanismo de Contrato”.

Consequências da mineração para a vida colonial: - deslocamento do eixo econômico da Colônia do Nordeste para o Centro;

- mudanças nas fronteiras nacionais, com o surgimento de novas províncias: Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso; - aumento da imigração portuguesa; - intensificação da vida urbana e de suas atividades

características; - surgimento da classe média; - predomínio do trabalho livre, embora no interior das

minas ainda predomine a escravidão; - maior mobilidade social; - sociedade mais democrática e menos aristocrática que

a açucareira; - aumento da fiscalização portuguesa (cobrança do

quinto, da derrama, surgimento das Casas de Fundição).

1.2.6. OUTRAS RIQUEZAS.

Embora menos significativas no que diz respeito ao impacto sobre a vida colonial, devem-se mencionar ainda como riquezas da Colônia:

- O algodão, sobretudo no Maranhão (século XVIII)

devido ao consumo da indústria têxtil inglesa, no início da

Revolução Industrial, e à guerra da Independência dos Estados Unidos – o que reduz, temporariamente, a produção americana. - O tabaco, principalmente na Bahia, utilizado para se

praticar a troca pelo escravo africano que se dirige ao Brasil. - As drogas do sertão, especiarias da Floresta

Amazônica, exploradas pela mão-de-obra indígena, nos aldeamentos jesuíticos.

1.3. SUA CULTURA.

A cultura religiosa foi o mais importante instrumento de

colonização. Toda ela “importada” pelos jesuítas que exerceram por três séculos o monopólio da educação, do pensamento culto e da produção artística. Imbuídos do pensamento contra reformista aniquilaram aos poucos a cultura nativa. A literatura é apenas um aspecto da vida cultural de um

país. No Brasil Colonial, porém, foi um elemento muito expressivo da nossa formação intelectual lusitana, impregnada de herança escolástica, de latim, de gramática e de retórica. Poderíamos dizer até que nossa literatura, nos três primeiros séculos, nas suas linhas gerais, não passou de um capítulo colonial da literatura portuguesa.

A Arquitetura Colonial.

A preponderância do sentimento religioso na nossa formação histórica explica a superioridade da arquitetura dos claustros e das igrejas, com seus magníficos interiores, sobre as vivendas e edifícios públicos. Principalmente em Minas Gerais, desenvolveu-se a arquitetura civil. Os holandeses tentaram criar, no Nordeste, uma

civilização urbana, com desenvolvida arquitetura civil e ponderável movimento artístico. Cedo, porém, o Brasil holandês sofreria a destruição da guerra e a voragem dos incêndios. De um modo geral, a casa grande, nos engenhos e os sobrados, nas cidades, contrastam na solidez rude de sua construção e no primarismo de suas linhas com a suntuosidade da arquitetura e a exuberância na decoração interna dos templos. Salas amplas e hospitaleiras, paredes nuas, mobiliário em jacarandá ou cedro, davam ao conjunto do sobrado uma severidade e uma robustez que refletem a simplicidade de uma economia agrícola, de base escravocrata.

O Barroco.

O movimento barroco, surgido na Europa, repercutiu

profundamente no Brasil colonial, através dos jesuítas. Porém, como o enriquecimento do país foi progressivo, a igreja só podia ornamentar-se á medida que as riquezas aumentavam. Como o exterior já estava feito, o barroco só podia triunfar no interior. Há diferenças entre o barroco europeu e o barroco brasileiro: o primeiro era a manifestação artística de uma

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sociedade aristocrática e rica; o segundo de uma sociedade colonial de limitados recursos econômicos.

A Música.

Na música popular colonial dominam a modinha e o lundu. A primeira é nitidamente lusitana; a segunda descende do batuque africano. Dos portugueses herdou, também, o Brasil, as canções de ninar (acalantos). 01. A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, por que: A. legitima o ensino das ciências humanas nas escolas. B. divulga conhecimentos para a população afro-brasileira. C. reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura. D. garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação. E. Impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico racial do país. 02. O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras. CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de: A. o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso. B. os árabes serem aliados históricos dos portugueses. C. a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente. D. as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. E. os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.

03. “A escravidão na terra chamada ‘Brasil’ teve início com a invasão portuguesa em 1500. Só no final do século XVIII e início do XIX começa-se a não admitir a escravidão como algo natural. Praticamente trezentos anos se passaram.” MONTENEGRO, Antônio Tomas. Reinventando a liberdade: a abolição da escravatura no Brasil. In: História em documentos. São Paulo: Atual. 1989, p. 6. Entre os acontecimentos que contribuíram de forma decisiva para disseminar a ideia de que a escravidão é inaceitável, podemos destacar: A. a Revolução Francesa, que se inspirou nos princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e a Revolução Industrial, na Inglaterra, que levou à percepção de que o trabalho livre era mais lucrativo do que o escravo; B. o Quilombo dos Palmares, que demonstrou o grau de revolta do negro frente à escravidão, e a Guerra dos Mascates, gerada pela oposição entre senhores de engenho e comerciantes em Pernambuco; C. A Revolta de Beckman, que foi deflagrada em virtude do alto preço do escravo africano no Maranhão, e a Guerra dos Emboabas, que acirrou as disputas pelas jazidas de ouro e mão-de-obra escrava; D. o Humanismo e a Revolução Pernambucana de 1817 que desencadearam movimentos revoltosos contra o poder dos brancos portugueses; E. A Revolução do Porto e a Revolução Farroupilha, que se pautaram em princípios do liberalismo e colocaram como central a questão racial. 04. “Em 1733, houve em Vila Rica uma festividade religiosa que retirou o Santíssimo Sacramento da Igreja do Rosário e o conduziu triunfalmente para a Matriz do Pilar”. (...) O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera do que o Santíssimo Sacramento, e nessa excitação visual caracteristicamente barroca, é a comunidade mineira que se celebra a si própria, esfumaçando, na celebração do metal precioso, as diferenças sociais que separam os homens que buscam o ouro daqueles que usufruem do seu produto. A festa tem, assim, uma enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e a fazendo esquecer da sua faina cotidiana; é o momento do primado do extraordinário – o sobrenatural, o mitológico, o ouro – sobre a rotina. No momento de sua maior abundância, é como se o ouro estivesse ao alcance de todos, a todos iluminando com seu brilho na festa barroca. (...)” SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro. No texto acima, a autora nos coloca frente à realidade social da sociedade mineradora no Brasil do século XVIII. Segundo suas observações, A. na sociedade mineradora brasileira não existiriam diferenciações sociais, dado o fato de que todos podiam enriquecer com a fortuna do ouro; B. não há nenhum sentimento religioso nas manifestações festivas na Vila Rica do século XVIII; C. na região mineradora celebrava-se então a libertação do Brasil frente a Portugal em um momento de auge da produção aurífera; D. o achado de diamantes na região de Vila Rica permitiu tal riqueza aos exploradores que podiam realizar festas luxuosas sem preocupação com os gasto do evento; E. a festa religiosa, tornou-se, em verdade, demonstração do sucesso da empresa mineradora e daqueles que ganham com a exploração aurífera.

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A eletricidade em nossa casa

Nossa residência é um bom exemplo da importância da

energia elétrica no cotidiano. Hoje em dia você é capaz de

se imaginar vivendo sem eletricidade?

Circuitos

Em tópicos anteriores, observamos que cada ponto do condutor apresenta potencial elétrico diferente. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer (abreviadamente d.d.p.) representa-se pela letra U e é dada por: U = V1 – V2 e que essa diferença de potencial U é mantida por uma fonte elétrica ligada aos terminais do

condutor. Vimos, também, que uma corrente elétrica i só atravessa

um condutor se entre suas extremidades for estabelecida

uma diferença de potencial elétrico U. Representa-se a

fonte elétrica, esquematicamente, da seguinte forma:

A extremidade da fonte elétrica que apresenta um

potencial mais elevado é denominada pólo positivo, e a

extremidade que apresenta um potencial mais baixo é

denominada pólo negativo. A função da fonte elétrica é

elevar o potencial das cargas elétricas que chegam no

potencial negativo transportando-as para o potencial

positivo. Com isso, o ciclo fica completo, o que faz com

que as cargas elétricas permaneçam continuamente

movimentando-se.

Estudaremos agora as fontes elétricas, denominadas,

simplesmente, geradores.

Intensidade de corrente elétrica

Considere uma secção no nosso fio condutor, onde

podemos contar a quantidade de elétrons que passam por

ela. Cada elétron possui uma quantidade de carga elétrica

conhecida como carga elétrica elementar.

Essa carga elétrica tem valor conhecido, e se multiplicarmos o valor da carga elétrica elementar pelo número de elétrons que passa pela secção teremos a quantidade total de carga elétrica.

Gerador

O gerador, como poderia supor pelo seu nome, não gera energia. Sua função básica é transformar qualquer forma de energia (energia química, potencial gravitacional, etc.) em energia elétrica, abastecendo energeticamente os circuitos elétricos, isto é, aumentando a energia potencial elétrica das cargas que o atravessam a fim de que a corrente elétrica não cesse. Força eletromotriz (f.e.m.)

Fisicamente a força eletromotriz, que simbolizamos por ε, representa o trabalho realizado pelo gerador sobre a unidade de carga durante o seu transporte do terminal negativo para o positivo do gerador. E, matematicamente,

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representa o acréscimo de potencial elétrico que sofrem as cargas constituintes da corrente elétrica ao atravessarem o gerador.

Por definição,

, onde: τ é o trabalho realizado pelo

gerador para transportar a carga (Q) do ponto 1 ao 2. Q é a quantidade de carga elétrica transportada do ponto 1 ao 2. No SI, o trabalho é medido em joules e a quantidade de carga elétrica é medida em coulombs, portanto a f.e.m. é

medida em joules por coulombs (J/C). Essa unidade é o volt (V). Didaticamente, podemos fazer uma analogia com uma bomba d’água. O trabalho realizado pela bomba é restabelecer a energia potencial gravitacional “perdida” pela água quando cai de certa altura. A figura (1) a seguir ilustra a bomba d’água enquanto a figura (2) mostra o gerador elétrico restabelecendo a energia potencial das cargas elétricas forçando assim as cargas elétricas a circularem.

Equação Característica de um Gerador

O meio através do qual ocorre a passagem da corrente elétrica no interior de um gerador real é um condutor que possui resistência elétrica, que não podemos suprimi-la. Assim podemos definir os elementos característicos de um gerador real, como sendo: a sua força eletromotriz f.e.m. (ε) e a sua resistência interna r. Caso o gerador fosse

considerado ideal, o mesmo não apresentaria resistência interna (r = 0).

A relação matemática entre a tensão nos terminais do gerador (U) e a corrente (i) fornecida pelo mesmo representa a sua equação característica. Estudaremos geradores lineares, onde sua equação característica é do tipo U = k1 + k2.i, onde são k1 e k2 constantes. Para geradores lineares, a ddp (U) nos terminais de um gerador real corresponde ao salto de elevação potencial “criada” pela f.e.m. (ε) subtraída da ddp (Ur) na resistência

interna do próprio gerador. A resistência interna do gerador provoca uma queda de potencial que depende de dois fatores: o valor da resistência interna do gerador e a intensidade da corrente elétrica que atravessa o gerador. Matematicamente, temos:

U = ε – r . i Esta última expressão é denominada equação característica dos geradores.

E esquematicamente, podemos representar de duas formas:

Gerador

O gerador, como poderia supor pelo seu nome, não gera energia. Sua função básica é transformar qualquer forma de energia (energia química, potencial gravitacional, etc.) em energia elétrica, abastecendo energeticamente os circuitos elétricos, isto é, aumentando a energia potencial elétrica das cargas que o atravessam a fim de que a corrente elétrica não cesse. Força eletromotriz (f.e.m.)

Fisicamente a força eletromotriz, que simbolizamos por ε, representa o trabalho realizado pelo gerador sobre a unidade de carga durante o seu transporte do terminal negativo para o positivo do gerador. E, matematicamente, representa o acréscimo de potencial elétrico que sofrem as cargas constituintes da corrente elétrica ao atravessarem o gerador. Graficamente temos: A equação característica do gerador real é do primeiro grau e, portanto, pode ser plotado como o gráfico acima. Esse gráfico é denominado curva característica do gerador e permite tirar duas conclusões importantes: I. A diferença de potencial nos terminais do gerador (U) é igual à força eletromotriz (ε), quando o gerador está “em aberto”, isto é, quando a intensidade de corrente é nula. A essa ddp é chamado tensão em aberto do gerador.

II. A intensidade da corrente atinge um valor máximo quando a diferença de potencial entre seus terminais é nula (U = 0). Neste caso, essa corrente é chamada de corrente de curto-circuito e que pode ser observado na

prática ligando-os diretamente com um fio condutor de resistência desprezível os terminais do gerador.

Da equação do gerador podemos obter: Nesse caso, toda a potência é dissipada na resistência elétrica interna, provocando aquecimento excessivo do sistema.

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III. O coeficiente angular da reta do gráfico U versus i, que representa a curva característica do gerador, é a resistência interna do gerador: tangente geométrica de θ ≡ resistência interna tgθ = r. Lei de Ohm

A primeira lei de Ohm

Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, consequentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permitirá a leitura da tensão. Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.

Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica. A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor.

Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chamados de condutores ôhmicos. A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional é o ohm (Ω). A segunda lei de Ohm

A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.

A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta.

Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.

O é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura. Potência em componentes elétricos:

Cada componente elétrico transforma a energia elétrica em outra forma de energia e consome uma certa potência. Observe o gráfico:

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Examinando a expressão assim temos três termos importantes: 1º termo:

U · i é a potência útil do gerador entregue ao circuito (Pu) 2º termo:

ε · i é a potência total do gerador dada pela fem (Pt) 3º termo:

r · i2 é a potência dissipada pela resistência interna do

gerador (Pd) Então em termos de potências podemos escrever a expressão:

Pu = Pt - Pd

Já no resistor, a corrente elétrica faz com que ele se aqueça, liberando calor. Assim, podemos dizer que quando a energia é transformada em calor, dizemos que ela foi dissipada. Desta forma, também podemos dizer potência dissipada, que nada mais é do que a energia que se

transformou em calor por unidade de tempo, assim temos que: Damos o nome de efeito joule ao aquecimento de um

resistor quando ele é percorrido por uma corrente elétrica. Esse nome foi dado em homenagem ao cientista que realizou os estudos quantitativos do calor produzido em um resistor. Ao estudarmos potência produzida por um gerador, vimos que ela pode ser determinada através da seguinte equação:

P = U . i

Essa potência pode ser recebida por um dispositivo qualquer: um resistor, um motor elétrico, etc. Quando ela é recebida por um resistor, podemos expressá-la em função da resistência R do resistor. Lembrando que:

U = R . i ou i = U/R

Percebemos que isso pode ser feito de dois modos:

P=U .i ⇒ P=(R .i).i ⇒ P=R .i2

ou

1) Muitas usinas hidroelétricas estão situadas em barragens. As características de algumas das grandes represas e usinas brasileiras estão apresentadas no quadro abaixo.

A razão entre a área da região alagada por uma represa e a potência produzida pela usina nela instalada é uma das formas de estimar a relação entre o dano e o benefício trazidos por um projeto hidroelétrico. A partir dos dados apresentados no quadro, o projeto que mais onerou o ambiente em termos de área alagada por potência foi a) Tucuruí. b) Furnas. c) Itaipu. d) Ilha Solteira. e) Sobradinho. 2) A padronização insuficiente e a ausência de controle na fabricação podem também resultar em perdas significativas de energia através das paredes da geladeira. Essas perdas, em função da espessura das paredes, para geladeiras e condições de uso típicas, são apresentadas na tabela.

Considerando uma família típica, com consumo médio mensal de 200 kWh, a perda térmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de a) 30%. b) 20%. c) 10%. d) 5%. e) 1%. 3) A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de televisão usado para produzir as imagens sobre a tela. Os elétrons do feixe emitido pelo canhão eletrônico são acelerados por uma tensão de milhares de volts e passam por um espaço entre bobinas onde são defletidos por campos magnéticos variáveis, de forma a fazerem a varredura da tela.

Nos manuais que acompanham os televisores é comum encontrar, entre outras, as seguintes recomendações: I. Nunca abra o gabinete ou toque as peças no interior do televisor. II. Não coloque seu televisor próximo de aparelhos domésticos com motores elétricos ou ímãs. Estas recomendações estão associadas, respectivamente, aos aspectos de

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a) riscos pessoais por alta tensão / perturbação ou deformação de imagem por campos externos. b) proteção dos circuitos contra manipulação indevida / perturbação ou deformação de imagem por campos externos. c) riscos pessoais por alta tensão / sobrecarga dos circuitos internos por ações externas. d) proteção dos circuitos contra a manipulação indevida / sobrecarga da rede por fuga de corrente. e) proteção dos circuitos contra manipulação indevida / sobrecarga dos circuitos internos por ação externa. 4) Um curioso estudante, empolgado com a aula de circuito elétrico que assistiu na escola, resolve desmontar sua lanterna. Utilizando-se da lâmpada e da pilha, retiradas do equipamento, e de um fio com as extremidades descascadas, faz-se as seguintes ligações com a intenção de acender a lâmpada:

Tendo por base os esquemas mostrados, em quais casos a lâmpada acendeu? a) (1), (3), (6) b) (3), (4), (5) c) (1), (3), (5) d) (1), (3), (7) e) (1), (2), (5) 5) A resistência elétrica e as dimensões do condutor. A relação da resistência elétrica com as dimensões do condutor foi estudada por um grupo de cientistas por meio

de vários experimentos de eletricidade. Eles verificaram que existe proporcionalidade entre: resistência (R) e comprimento (l), dada a mesma secção transversal (A); resistência (R) e área da secção transversal (A), dado o mesmo comprimento (l) e comprimento (I) e área da secção transversal (A), dada a mesma resistência (R). Considerando os resistores como fios, pode-se exemplificar o estudo das grandezas que influem na resistência elétrica utilizando as figuras seguintes. As figuras mostram que as proporcionalidades existentes entre resistência (R) e comprimento (l), resistência (R) e área da secção transversal (A), e entre comprimento (l) e área da secção transversal (A) são, respectivamente,

a) direta, direta e direta. b) direta, direta e inversa. c) direta, inversa e direta. d) inversa, direta e direta. e) inversa, direta e inversa. 6) A instalação elétrica de uma casa envolve várias etapas, desde a alocação dos dispositivos, instrumentos e aparelhos elétricos, até a escolha dos materiais que a compõem, passando pelo dimensionamento da potência requerida, da fiação necessária, dos eletrodutos*, entre outras. Para cada aparelho elétrico existe um valor de potência associado. Valores típicos de potências para alguns aparelhos elétricos são apresentados no quadro seguinte:

* Eletrodutos são condutos por onde passa a fiação de uma instalação elétrica, com a finalidade de protegê-la. A escolha das lâmpadas é essencial para obtenção de uma boa iluminação. A escolha das lâmpadas é essencial para obtenção de uma boa iluminação. A potência da lâmpada deverá estar de acordo com o tamanho do cômodo a ser iluminado. O quadro a seguir mostra a relação entre as áreas dos cômodos (em m

2) e as potências das lâmpadas (em W), e

foi utilizado como referência para o primeiro pavimento de uma residência.

Obs.: Para efeitos dos cálculos das áreas, as paredes são desconsideradas. Considerando a planta baixa fornecida, com todos os aparelhos em funcionamento, a potência total, em watts, será de a) 4.070 b) 4.270 c) 4.320 d) 4.390 e) 4.470 -------------------------------------------------------------------------------

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O sistema digestório e os órgãos anexos constituem o

sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do sistema incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. O comprimento do sistema gastrintestinal, medido no cadáver, é de em média de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.

Os órgãos do sistema digestório são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.

FUNÇÕES

O sistema digestório possui as seguintes funções:

a) Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. b) Transformação química e mecânica dos alimentos ingeridos (proteínas, carboidratos, lipídios, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.

c) Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. d) Eliminação de resíduos não digeridos e não absorvidos junto com o restos de células descamadas da parte do trato intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.

Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. Ingestão: Introdução do alimento no estômago. Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples. Absorção: Processo realizado pelos intestinos. Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato intestinal. O trato digestivo apresenta diversos segmentos que sucessivamente são: BOCA - FARINGE - ESÔFAGO - ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO - INTESTINO GROSSO

Órgãos Anexos: GLÂNDULAS PARÓTIDAS, SUBMANIBULARES E SUBLINGUAIS; FÍGADO; PÂNCREAS

BOCA

A boca também referida como cavidade oral ou bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. DENTES

Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. FARINGE

A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago. A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. ESÔFAGO

O esôfago é um que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza após à traqueia. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte

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superior do estômago. Mede em torno de 25 centímetros de comprimento. ESTÔMAGO

O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. INTESTINO DELGADO

A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério. Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação

ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo, sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo. Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz

continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. INTESTINO GROSSO

O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, absorve agua em cerca de 14 horas, onde o material toma uma consistência formando o bolo fecal. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo. Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso.

Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo. Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide. Colo Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo,

aproximadamente a 15cm do ânus, indica a junção reto-sigmóide. RETO

O reto recebe este nome por ser quase retilíneo.

Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfíncteres anais.

O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer. Hormônios

Durante a digestão, ocorre a formação de certos hormônios. Veja na tabela abaixo, os principais hormônios relacionados à digestão:

hormônio local de

produção órgão-alvo função

Gastrina Estômago Estômago Estimula a

produção de suco gástrico

Secretina Intestino Pâncreas Estimula a

liberação de

bicarbonato

Colecistoquinina Intestino Pâncreas e

vesícula biliar

Estimula a liberação de bile pela vesícula e a

liberação de enzimas pelo

pâncreas.

Enterogastrona Intestino Estômago Inibe o

peristaltismo

estomacal

1) A digestão ocorre através da mistura dos alimentos, do movimento destes ao longo do tubo digestivo e da decomposição química de grandes moléculas de alimento para moléculas menores. Considerando-se que o processo químico se diferencia para cada tipo de alimento, é CORRETO afirmar que:

a) no estômago inicia-se a digestão das proteínas, que se finaliza no intestino delgado pela atuação do suco pancreático e secreções biliares. b) o amido ingerido presente nos pães e nos legumes é decomposto por enzimas presentes na saliva, no suco gástrico e no intestino delgado.

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c) a parte não digerida, que são as fibras e restos celulares da mucosa do intestino, é conduzida ao cólon, mantendo-se lá até ser expelida. d) os ácidos biliares produzidos no fígado atuam diretamente sobre as gorduras permitindo a ação das enzimas gástricas, transformando-as em moléculas menores de ácidos graxos e colesterol e) A digestão de proteínas inicia-se no estômago e completa-se no duodeno por ação de três proteases secretadas pelo pâncreas: enteroquinase, pepsina e procarboxipeptidase. 2) Na praça de alimentação de um “Shopping Center”, um jovem casal resolveu lanchar. O rapaz comeu um sanduíche de carne bovina, ovo frito, bacon e queijo e tomou um refrigerante. A moça comeu um pedaço de pizza de rúcula e tomou suco natural. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que indica as corretas. I. O pão do sanduíche do rapaz começou a ser

digerido quimicamente no estômago. II. O processo digestivo da refeição da moça teve

início na boca, pois era rica em carboidratos. III. O rapaz necessitou de maiores quantidades de

pepsina e tripsina para concluir a sua digestão. IV. O intestino delgado não é o local que ocorre o

final da digestão das proteínas, lipídios e carboidratos.

a) I e III. b) I, III e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 3) Uma pessoa fez uma refeição da qual constavam as substâncias I, II e III. Durante a digestão ocorreram os seguintes processos: na boca iniciou-se a digestão de II; no estômago iniciou-se a digestão de I e a de II foi interrompida; no duodeno ocorreu digestão das três substâncias. Com base nesses dados, é possível afirmar corretamente que I, II e III são, respectivamente, a) carboidrato, proteína e lipídio. b) proteína, carboidrato e lipídio. c) lipídio, carboidrato e proteína. d) carboidrato, lipídio e proteína. e) proteína, lipídio e carboidrato 4) O fígado é uma glândula encontrada nos mamíferos com diversas características e funções. Assinale a opção na qual NÃO encontramos uma função ou característica deste órgão. a) É responsável pela detoxificação do sangue. b) É um dos responsáveis pela destruição de hemácias velhas. c) Produz bile, que auxilia na emulsão das gorduras. d) Está associada à reserva de glicogênio. e) Secreta o hormônio insulina. Fonte: www.uff.br http://www.vestibulandoweb.com.br/ http://www.vestibular1.com.br

GEOMETRIA PLANA PERÍMETRO

Em um polígono, é a soma de seus lados.

O perímetro do contorno interno desta TV em que em sua largura temos 80 cm e em sua altura temos 60 cm é de 280 cm.

ÁREA DE FIGURAS PLANAS

O estudo da área de figuras planas está ligado aos conceitos relacionados à Geometria Euclidiana, que surgiu na Grécia antiga embasada no estudo do ponto, da reta e do plano. No mundo em que vivemos, existem inúmeras formas planas existentes, que são construídas a partir dos elementos básicos citados anteriormente. Desde a antiguidade, o homem necessitou determinar a medida da superfície de áreas, com o objetivo voltado para a plantação e a construção de moradias. Dessa forma, ele observou uma melhor organização na ocupação do terreno.

Atualmente, o processo de expansão ocupacional utiliza os mesmos princípios criados nos séculos anteriores. A diferença é que hoje as medidas são padronizadas de acordo com o Sistema Internacional de Medidas. Dentre as medidas de área existentes temos:

km²: quilômetro quadrado hm²: hectômetro quadrado dam²: decâmetro quadrado

m²: metro quadrado dm²: decímetro quadrado cm²: centímetro quadrado mm²: milímetro quadrado

Uma área com 1 km² equivale a uma região

quadrada com lados medindo 1 km e para as outras medidas segue-se o mesmo raciocínio. De acordo com o Sistema de Medidas, a unidade padrão para a representação de áreas é o m² (metro quadrado). Utiliza–se o km² em situações relacionadas à medição de áreas de cidades, estados, países, continentes, etc.

Na Geometria, as formas mais conhecidas são: triângulo, quadrado, retângulo, paralelogramo, losango, trapézio e círculo. Todas essas formas possuem fórmulas ÁREA DE UM POLÍGONO ÁREA é o número real positivo que representa a superfície

ocupada pelo polígono. PARALELOGRAMO

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RETÂNGULO

QUADRADO

TRIÂNGULO

TRIÂNGULOS - CASOS ESPECIAIS

TRIÂNGULO EQUILÁTERO

LOSANGO

TRAPÉZIO

CURIOSIDADE: O músculo trapézio, de configuração triangular,

é o mais superficial dos músculos da região posterior do tronco e do pescoço. Divide-se em Trapézio Superior, Médio e Inferior, tendo cada um deles a sua origem, inserção e movimentos específicos. Trapézio Superior: tem origem no occipital e nas primeiras vértebras cervicais. Insere-se no bordo posterior da clavícula e o faz a elevação dos ombros. Trapézio Médio: tem origem nas apófises espinhosas da 7ª vértebra cervical e das primeiras dorsais, inserindo-se no bordo interno do acrômio e no bordo posterior da espinha da omoplata. Faz adução da omoplata e retração do ombro. Trapézio Inferior: tem origem nas apófises espinhosas das últimas vértebras dorsais e a inserção na extremidade interna da espinha da omoplata. Faz a adução e depressão da escápula. fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_trap%C3%A9zio CÍRCULO

01. O governo cedeu terrenos para que famílias

construíssem suas residências com a condição de que no mínimo 94% da área do terreno fosse mantida como área de preservação ambiental. Ao receber o terreno retangular ABCD, em que AB = BC/2, Antônio demarcou uma área quadrada no vértice A, para a construção de sua residência, de acordo com o desenho, no qual AE = AB/5 é lado do quadrado.

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Nesse caso, a área definida por Antônio atingiria exatamente o limite determinado pela condição se ele: a) duplicasse a medida do lado do quadrado b) triplicasse a medida do lado do quadrado c) triplicasse a área do quadrado d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4% e) ampliasse a área do quadrado em 4% 02. Ao morrer, o pai de João, Pedro e José deixou como

herança um terreno retangular de 3 km x 2 km que contém uma área de extração de ouro delimitada por um quarto de círculo de raio 1 km a partir do canto inferior esquerdo da que coube a João corresponde propriedade. Dado o maior valor da área de extração de ouro, os irmãos acordaram em repartir a propriedade de modo que cada um ficasse com a terça parte da área de extração, conforme mostra a figura. Em relação à partilha proposta, constata-se que a porcentagem da área do terreno, aproximadamente, a (considere

)

a) 50% b) 43% c) 37% d) 33% e) 19% 03. O jornal de certa cidade publicou em uma página

inteira a seguinte divulgação de seu caderno de classificados. Para que a propaganda seja fidedigna à porcentagem da área que aparece na divulgação, a medida do lado do retângulo que representa os 4%, deve ser de aproximadamente: a) 1 mm b) 10 mm c) 17 mm d) 160 mm e) 167 mm

04. O atletismo é um dos esportes que mais se identificam

com o espírito olímpico. A figura ilustra uma pista de atletismo. A pista é composta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da pista para a extremidade e são construídas de segmentos de retas paralelas e arcos de circunferência. Os dois semicírculos da pista são iguais. Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta completa, em qual das raias o corredor estaria sendo beneficiado? a) 1 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8 ______________________________________________

URBANIZAÇÃO

Segundo o Aurélio, corresponde ao conjunto dos trabalhos necessários para dotar uma área de infra-estrutura (por exemplo, água, esgoto, gás, eletricidade) e/ou de serviços urbanos (por exemplo, de transporte, de educação, de saúde).

O termo urbanização deriva-se de urbano, oriundo da palavra urbe = cidade. Sendo esta caracterizada por um complexo demográfico formado por concentração populacional não agrícola e dada a atividade de caráter mercantil, industrial, financeiro e cultural. Tal fenômeno acarreta-se através da opção social em massa de migrar de um local rural (agrícola) para um outro não rural. Sobretudo, formando um aglomerado

São Paulo - SP

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social com mais de 20 mil habitantes, caracterizando uma Cidade (de acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU).

Avaliando de maneira ampla e genérica certifica-se que as cidades surjam de maneira espontânea, quando a ocupação da população não é examinada, medida, calculada. Podendo também originar-se através de um projeto arquitetônico-urbanístico, visto que se é estabelecido um plano de construção. Esta última, sendo de cunho mais recente. Ou seja,

De acordo com a história da cidade, como ela foi fundada e/ou ocupada, elas podem ter características distintas em relação a sua função:

industriais (São Bernardo do Campo – SP);

administrativas (Brasília);

turísticas (Porto Seguro – BA, Miami -EUA).

religiosas (Aparecida – SP, Meca – Arábia Saudita);

comercial (Manaus – AM)

históricas (Atenas – Grécia) O que marcou a alternância da ocupação humana, na troca do campo pela cidade, pelo fato de não mais desejar viver no campo, se deu através do processo de industrialização (Revolução Industrial – XVIII). O qual modificou a concepção sócio-política do mundo em relação ao modo de vida. E desta forma conseguimos caracterizar o processo de urbanização quando há o deslocamento populacional em massa do meio rural para o meio urbano, e este obtendo o número de pessoas superior ao meio rural. Vale salientar que algumas cidades sofreram esse fenômeno antecipadamente. Babilônia, Alexandria e Roma são exemplos de tal ocorrência. Roma, por sua vez, chegou a superar um milhão de habitantes no século I a.C. Histórico da urbanização no Brasil Mediante a característica histórica do sistema agropecuário exportador, obtivemos um elevado

Cidades Naturais (Espontâneas) – são aquelas

que emergiram e se desenvolveram sem nenhum

tipo de planejamento prévio, ou seja, naturalmente,

nessas geralmente as ruas são estreitas

dificultando a mobilidade e fluxo de pessoas e

pedestres, além de outros inconvenientes. Nesse

contexto, podemos exemplificar as cidades de São

Paulo e Rio de Janeiro (Brasil), Nova York

(Estados Unidos) e Tóquio (Japão).

Rio de Janeiro - RJ

Cidades Planejadas – correspondem àquelas

constituídas a partir de um projeto ou plano diretor

discutido e analisado antes da sua execução,

nesse caso há uma preocupação com a

configuração da cidade, como largura das ruas,

escolha de espaços específicos para comércio,

residências e outras funções. No Brasil são

consideradas como cidades planejadas: Teresina,

fundada em 1851; Aracaju, 1858; Belo Horizonte,

1898; Goiânia, 1937; Brasília, 1960; e Palmas,

1990. Apesar do planejamento prévio,

o crescimento acelerado não acompanha as

previsões do projeto.

Belo Horizonte - MG

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crescimento produtivo, favorecendo a mecanização do campo, o processo de recepção de imigrantes, bem como a evasão do campo em direção à cidade (êxodo rural). Tal situação é acelerada após medidas de implantação de indústrias de base no início do século XX, maciçamente na região sudeste, através da figura de Getúlio Dornelles Vargas. Em 1940, a população urbana brasileira era composta por 31,2% do total dos habitantes do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o censo de 2000, a população brasileira já era majoritariamente urbana (81,2%). Hoje, o Brasil apresenta 84,4% da sua população absoluta residindo em áreas urbanizadas.

Abaixo é possível observar o índice de urbanização por região:

BRASIL: ÌNDICE DE URBANIZAÇÃO POR REGIÃO (%)

Região 1950 1970 2000 2010

Sudestes 44,5 72,7 90,5 92,9

Centro-Oeste

24,4 48,1 86,7 87,2

Sul 29,5 44,3 80,9 84,9

Norte 31,5 45,1 69,9 73,5

Nordeste 26,4 41,8 69,1 73,1

Brasil 36,2 55,9 81,2 84,3

Faz-se clara a informação da tabela em relação a desaceleração no processo de urbanização da região sudeste. Estando hoje as regiões Norte e Nordeste emoldurando uma trajetória progressiva, visto o desenvolvimento em massa desencadeado a pouco nesses locais. Impactos urbano-sociais

A falta de planejamento urbano e o crescimento acelerado trouxeram algumas consequências para esses centros urbanos, tais como: problemas de saneamento básico (como tratamento de distribuição de água e esgoto);

congestionamento (em razão da falta de espaço nas ruas); falta de moradias; poluição ambiental; falta de áreas verdes (como praças e bosques); indústrias e residências na mesma área (ocasionando problemas ambientais e de saúde); barulho; violência e diversos outros transtornos que resultam em má qualidade de vida para a sociedade. Você já parou para pensar a obsessão que a maioria das pessoas do mundo tem em querer morar na cidade? Com isso, encontramos os grandes centros urbanos completamente intransitáveis. O trânsito em São Paulo bateu o recorde de 295 Km de engarrafamento no dia 01/06/12 (fonte: Band), bem como fora no dia 10/06/09 (fonte: O Estadão – São Paulo). Aonde iremos parar? Literalmente o mundo irá parar? Ainda podemos verificar as condições sub-humanas das moradias, mediante o processo de ocupação desordenado. Possibilitando eventos catastróficos: deslizamentos e enchentes, visto que o Brasil apresenta climas Tropicais, predominantemente, úmidos, nas regiões urbanizadas. Ademais, o próprio desmatamento visto o seu esquecimento, pois ocorrera a muito, impedindo uma percepção mais aguçada, quando utilizada de uma rápida avaliação; Escassez de saneamento básico, congestionamentos, poluição ambiental (visual, sonora, líquida e sólida), disputa do espaço por indústrias e residências, maior demanda de energia e violência resultando em uma má qualidade de vida. Quanto ao último item reservamos um espaço em especial para evidenciar a questão da Ilha de Calor, também conhecida como Ilha de Calor Urbano (ICU). Ocorre a variação da temperatura, umidade e pressão atmosférica devido ao elevado índice de impermeabilização, construções (concreto) e debilidade na circulação (renovação) do ar por causa da verticalização urbana.

Consequências:

1. Aumento da temperatura no inverno em cidade de latitudes médias (Ex: São Paulo);

2. Provoca desconforto em cidade de clima tropical (quente);

3. Eleva a incidência de chuvas convectivas. A grande São Paulo sofre com o referido fenômeno, desencadeado por ações antrópica:

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01. O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade.

BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes

urbanos: estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005.

O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse fenômeno ocorre: a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados. b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos. c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios. d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades. e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre. 02. O setor residencial brasileiro é, depois da indústria, o que mais consome energia elétrica. A participação do setor residencial no consumo total de energia cresceu de forma bastante acelerada nos últimos anos. Esse crescimento pode ser explicado: I. pelo processo de urbanização no país, com a migração da população rural para as cidades. II. pela busca por melhor qualidade de vida, com a maior utilização de sistemas de refrigeração, iluminação e aquecimento.

III. pela substituição de determinadas fontes de energia - a lenha, por exemplo – pela energia elétrica. Dentre as explicações apresentadas a) apenas III é correta. b) apenas I e II são corretas. c) apenas I e III são corretas. d) apenas II e III são corretas. e) I, II e III são corretas.

03. Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade. Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.

A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido, uma característica comum a esses espaços tem sido a) a ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou desmoronamentos com consequentes perdas mate- riais e humanas. b) a organização de associações de moradores interessadas na melhoria do espaço urbano e financiadas pelo poder público. c) a presença de ações referentes à educação ambiental com consequente preservação dos espaços naturais circundantes. d) o isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes desses espaços com a resultante multiplicação de políticas que tentam reverter esse quadro. e) o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessárias para atender as necessidades básicas dos moradores. 05. Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida

privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).

As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com a) o crescimento das atividades comerciais e urbanas. b) a migração de camponeses e artesãos. c) a expansão dos parques industriais e fabris. d) o aumento do número de castelos e feudos. e) a contenção das epidemias e doenças. _____________________________________________

-Tenha calma, paciência e concentração;

- Durma cedo;

- Veja como será sua locomoção até o

local da prova;

- Leve um lanche saudável e água;

- Separe sua caneta preta, documentos de

identificação e cartão de inscrição.

Seu sonho já vai ser realizado: a APROVAÇÃO no ensino

superior.