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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Vitrinismo PROGRAMA Componente de Formação Técnica Disciplina de Vitrinismo e Exposição Escolas Proponentes / Autores Escola de Comércio de Lisboa Piedade Maria E. C. Redondo Pereira E P CENATEX(colaboração) Marina Mota Prego Direcção-Geral de Formação Vocacional 2005

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Vitrinismo

PROGRAMA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

Vitrinismo e Exposição

Escolas Proponentes / Autores

Escola de Comércio de Lisboa Piedade Maria E. C. Redondo Pereira

E P CENATEX(colaboração) Marina Mota Prego

Direcção-Geral de Formação Vocacional

2005

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

ÍÍnnddiiccee:: PPáággiinnaa

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 4

3. Competências a Desenvolver ..………. …. 5

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 5

5. Elenco Modular …….....………………........ 9

6. Bibliografia …………………. …………. …. 10

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Técnico de Vitrinismo

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1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Vitrinismo e Exposição integra a componente de formação técnica do Curso

Profissional de Técnico de Vitrinismo da família profissional de Comércio, com uma carga horária

total de 380 horas.

O comércio integra-se num campo muito vasto da estrutura urbana consagrado pelo urbanismo

comercial. É um elemento que funciona como causa e efeito em termos da vida de um aglomerado

populacional. Tem que assumir a sua responsabilidade social, pois contribui para o embelezamento

da cidade através do sentido de modernidade e adequação cultural e estético. Estes elementos

convertem, deste modo, o “ir às compras” num prazer ou divertimento que vai além da simples busca

de um produto.

A modernização do comércio europeu passou por um processo de associação e de integração de

empresas, dando-lhes uma dimensão que lhes permitiu introduzir regras de actuação geradoras de

grande eficácia. O aparecimento de grandes superfícies e a implantação de cadeias estrangeiras

especializadas, sobretudo sob a forma de franchising, contribuíram para diversificar a oferta e

suscitaram uma onda de modernização.

Durante os anos 80 as decisões de compra baseavam-se, essencialmente, nos determinantes

económicos. Com o virar do século a comunicação e as decisões de compra alteraram-se

completamente e a imagem tornou-se a principal protagonista. Hoje em dia procuram-se novos

valores, novas formas de comunicar que despertem outras necessidades, outras vontades, dirigindo

o cliente/consumidor na sua escolha segundo os momentos sócio-culturais do país, os quais estão

interligados com as tendências artísticas tradicionais e vanguardistas. Surge então o “Agir”, a nova

atitude do comércio.

Cada vez mais o sucesso do comércio passa pela forma como este comunica com o cliente a fim de

despertar os seus sentidos, desejos e motivações. Esta necessidade de compreender o cliente levou

o comércio a reorganizar a oferta e a forma como este comunica. Atrair, mostrar, seduzir e vender.

Vender produtos e vender imagem é o que se espera de um espaço com os seus símbolos e

imagens que dão vida à cidade e tornam mais claras as mensagens. A montra - concebida,

meramente, como um espaço onde se amontoam, sem mais nem menos, os produtos ou desligada

do contexto da loja - não corresponde aos objectivos que dela se esperam. Dispor os produtos numa

montra ou no ponto de venda, de uma forma especial, é uma técnica e uma arte a que se dá o nome

de Vitrinismo e Exposição.

O estudo de Vitrinismo e Exposição permite a aquisição de instrumentos fundamentais, para

entender a dimensão do sector do comércio e serviços, favorecendo um melhor conhecimento e

compreensão do comércio moderno, cada vez mais global e em mudança acelerada. O Vitrinismo e

Exposição pretende utilizar recursos visuais destinados a apresentar, de uma forma atractiva e

desejável, um produto com o qual o cliente se identifica. A sua composição plástica é guiada pelo

equilíbrio, entre o estático e o dinâmico, que o comércio quer transmitir. Mas a função do Vitrinismo

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não se limita só a mostrar, seduzir e atrair. A originalidade e a surpresa do Vitrinismo e Exposição é

transformar uma montra num quadro ou numa encenação, a qual ao ser contemplada apele ao

imaginário, despertando sentidos, motivações, emoções, desejos, compra; numa expressão: vender

a imagem e a personalidade de uma loja, convidando o cliente à compra.

A disciplina de Vitrinismo e Exposição deve, assim, permitir que os alunos desenvolvam

conhecimentos, capacidades e atitudes que lhes facilitem a aprendizagem de competências-base,

para a compreensão dos contextos de trabalho dos futuros técnicos. Para tal, devem ser criados

ambientes de aprendizagem, onde a antecipação e a participação sejam factores chave na

diversificação de estratégias e na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

• o desenvolvimento de metodologias e actividades centradas no aluno, apelando a

métodos activos e diversificados que proporcionem o reforço em tempo útil;

• a disponibilização prévia dos recursos;

• o envolvimento e co-responsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, pelo

desenvolvimento da competência da negociação;

• a capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

Deve ser incentivada uma forte articulação com o contexto de trabalho, através da prática simulada

em diferentes ambientes de aprendizagem: laboratórios pedagógicos, nomeadamente, montras de

diversas tipologias. Estes diferentes espaços de aprendizagem representam um suporte de

desenvolvimento humano de ordem pessoal, social, cultural e profissional e apoiam a aprendizagem

e o desenvolvimento de capacidades específicas.

Estes laboratórios pedagógicos devem ter como objectivo final uma melhor preparação para

enfrentar a vida e o mercado de trabalho, podendo proporcionar uma experiência de intervenção

num determinado espaço de exposição, bem como promover a imagem de um ponto de venda.

Assim os laboratórios são locais privilegiados de construção de saberes, proporcionando experiência

profissional e aproximação progressiva ao mundo empresarial. Estes permitem aos alunos tomar

contacto com diferentes contextos de organização do trabalho, onde terão de adoptar uma postura,

assente na autonomia, na inserção em equipas de trabalho, na responsabilidade e no espírito

empreendedor.

A partir da experimentação efectuada nos vários laboratórios, e com base nos resultados obtidos,

devem ser organizados debates dinamizados em sala de aula, abordando as dificuldades sentidas

na articulação entre a reflexão e a acção. Por outro lado, estes debates permitem que os alunos

aprofundem conhecimentos, desenvolvam capacidades ao nível da argumentação das propostas de

intervenção nos diferentes espaços. Destas reflexões os alunos obtêm inúmeras soluções para

enfrentar dificuldades futuras.

A partir da experimentação efectuada nos vários ambientes, e com base nos resultados obtidos,

devem ser organizados debates dinamizados em sala de aula, abordando as dificuldades sentidas

na articulação entre a reflexão e a acção. Por outro lado, estes debates permitem que os alunos

aprofundem conhecimentos, desenvolvam capacidades ao nível da argumentação das propostas de

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intervenção nos diferentes espaços e avaliem o seu processo de aprendizagem. Destas reflexões os

alunos obtêm inúmeras soluções para enfrentar dificuldades futuras.

Neste sentido, para que o processo de ensino-aprendizagem possibilite aos alunos novas formas de

interacção há que garantir um amplo acesso a estes espaços na escola e, se possível, na sociedade

em geral, a fim de ajudar os alunos a alcançarem a capacidade de reflectir, de criar com autonomia

soluções para os problemas a enfrentar futuramente, potenciando, sempre, a construção do Saber.

Deste modo, consideraram-se finalidades da disciplina:

• contribuir para a compreensão do comércio moderno;

• sensibilizar para o aparecimento de novos formatos de comércio;

• promover a utilização das novas tecnologias da informação;

• fomentar a interiorização de valores de tolerância, solidariedade e cooperação;

• promover uma atitude científica e o tacteamento experimental, importante para a construção

do saber;

• fomentar a adopção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo;

• fomentar o espírito crítico e a capacidade de resolver problemas;

• desenvolver técnicas de trabalho no domínio da pesquisa, do tratamento e apresentação da

informação;

• desenvolver métodos e técnicas para intervir num espaço comercial, tendo em conta as

opções de marketing e a localização do espaço de venda no contexto urbanístico e

comercial;

• desenvolver métodos e técnicas para organizar a actividade através da elaboração de

propostas de intervenção, contemplando a apresentação de desenhos, maquetas, amostras

de materiais e respectiva orçamentação, sendo capaz de justificar e fundamentar as opções

escolhidas;

• desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo;

• contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa.

2. Visão Geral do Programa

Os conteúdos programáticos da disciplina de Vitrinismo e Exposição foram seleccionados em

articulação com as finalidades definidas e tendo em atenção o público a que se destinam e os meios

e recursos disponíveis.

Na escolha dos temas e nas propostas de os abordar prevaleceu a sua relevância científica e

técnica, bem como a sua actualidade e importância no funcionamento do Sector do Comércio e

Serviços, tendo sido o programa estruturado em doze módulos, abordando estes um conjunto de

conhecimentos, métodos e técnicas de vitrinismo e exposição inovadoras, bem como a aplicação de

conceitos de vitrinismo e exposição, tendo em conta a actividade comercial e as opções estratégicas

de ponto de venda. Também são introduzidas as novas tecnologias de informação e comunicação

como instrumento de apoio à actividade.

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3. Competências a Desenvolver Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram

fundamentais desenvolver, nomeadamente:

• usar os conceitos comerciais para compreender aspectos relevantes do tecido comercial;

• utilizar correctamente a terminologia de vitrinismo e exposição;

• conceber uma exposição adequada dos produtos nos diferentes suportes de exposição,

tirando partido de formas, cores, marcas, sinalização, por forma a tornar o espaço comercial

globalmente mais atractivo, tendo em conta os objectivos comerciais do espaço comercial;

• utilizar correctamente a terminologia de vitrinismo e exposição;

• analisar o produto do ponto de vista das suas características e potencialidades expositivas;

• aplicar e explorar técnicas de exposição, de iluminação, materiais, ferramentas e tecnologias

de informação para o exercício da actividade;

• utilizar técnicas de vitrinismo criativas e inovadoras, convidando o cliente à compra;

• pesquisar informação, nomeadamente, com recurso às TIC;

• transformar a informação recolhida em conhecimento;

• estruturar respostas com correcção formal e de conteúdo;

• utilizar técnicas de representação do espaço comercial como plantas, esquemas, quadros de

dados e gráficos;

• propor projectos de trabalho, realizá-los e avaliá-los;

• apresentar comunicações orais recorrendo a suportes diversificados de apresentação da

informação;

• revelar espírito crítico e hábitos de tolerância e de cooperação;

• apresentar e fundamentar os seus pontos de vista respeitando as ideias dos outros;

• demonstrar criatividade e abertura à inovação;

• realizar as tarefas de forma autónoma e responsável;

• revelar hábitos de trabalho individual e em equipa.

4. Orientações Metodológicas / Avaliação Tendo em conta a transformação acelerada dos saberes e dos processos de aquisição de

conhecimentos, o papel do professor já não pode ser mais o de mero transmissor de conhecimentos.

Este será antes, um problematizador. Assim, outros papéis lhe estão imputados como o de

organizador e facilitador das aprendizagens, sendo absolutamente necessária a existência de uma

nova relação pedagógica que permita concretizar o pretendido.Tendo como objectivo final uma

melhor preparação para enfrentar a vida e o mercado de trabalho devemos dar especial atenção aos

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quatro pilares cardinais do novo aprender: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e

aprender a viver juntos.

Deste modo, defende-se que a aprendizagem se realize através da conduta activa do aluno, que

aprende mediante o que ele faz e não o que faz o docente. As actividades de aprendizagem devem

ajustar-se às necessidades dos alunos e não os alunos ajustarem-se ao ritmo imposto por uma

progressão normativa.

Na sala de aula, podem coexistir simultaneamente alunos, em diferentes níveis modulares. Deste

modo, o docente não pode ignorar este facto, devendo antes trabalhar em grupo, ouvir, esclarecer

dúvidas, fazer breves exposições, que se coadunam com a problemática dos módulos em que cada

grupo se encontra, fornecendo materiais para um trabalho com o máximo de eficácia e autonomia.

Assim, deve-se privilegiar a criação de ambientes de aprendizagem, estimulantes, desafiadores e

potenciadores de auto-estima instituídos com base num trabalho projectado e de cooperação, que

estimule as capacidades de trabalho, de concepção, de realização de tarefas e de projectos. Para

que tudo funcione da melhor forma, terão de ser criadas condições organizacionais pedagógicas e

didácticas que permitam motivar os alunos e responder aos seus interesses, devendo:

• usar-se metodologias diversificadas;

• dispor-se de materiais didácticos em quantidade e de qualidade;

• adequar-se os tempos e os espaços à natureza das actividades de aprendizagem.

A maior facilidade na instituição de práticas pedagógicas inclusivas assenta em processos de

negociação e de diferenciação dos percursos de formação e das aprendizagens.

Pretende-se criar ambientes de aprendizagem que proporcionem espaços para trabalho

independente, para projectos de trabalho, para além do trabalho colectivo.

O trabalho colectivo faculta ao docente fazer breves exposições sobre diferentes temáticas para toda

a turma, assim como a resolução de fichas de trabalho que os alunos possam concretizar

simultaneamente.

O trabalho independente realiza-se através de fichas de trabalho (arrumadas em ficheiros de

consulta) que proporciona ritmos diferentes, segundo sequências diversas, consoante as

necessidades de aprendizagem de cada aluno (recuperar módulos em atraso ou aprofundar

determinados aspectos). Pretende-se responsabilizar o aluno pelos seus trabalhos individuais e tem

como instrumento de planificação o Plano Individual de Trabalho, o qual permite ao aluno auto-

estruturar as suas actividades, de modo a atingir os objectivos de cada módulo. Desta forma, o aluno

tem sempre actividades para realizar, desenvolvendo-as ao seu próprio ritmo, deixando de existir

alunos à espera que os outros terminem, ou alunos a concluírem “atabalhoadamente” tarefas,

pressionados, porque a maioria as concluiu mais cedo. Esta modalidade de trabalho não se destina

apenas a classificar o aluno, através dos seus resultados, mas antes a ajudá-lo a reflectir de forma

sistemática sobre o seu posicionamento no processo de aprendizagem e, dominar melhor a matéria,

preparando-se para qualquer tipo de prova em vigor de cada módulo. O docente nesta modalidade

de trabalho tem um papel de orientação, negociando com o aluno tarefas que o ajudarão a

ultrapassar dificuldades na aprendizagem. Além disso, o aluno pode recorrer ao docente sempre que

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lhe surja alguma dúvida. O docente desempenha também uma função de observador e colector de

informações sobre os progressos na aprendizagem dos alunos. Como vai existir um aumento de

produção por parte dos alunos, o docente fica impossibilitado de corrigir a totalidade das produções,

por isso, pode utilizar simultaneamente ou em alternativa:

• ficheiro auto-correctivo;

• correcção periódica por amostragem das respostas às fichas nos dossiers individuais.

Os projectos de trabalho, permitem que os alunos se envolvam na resolução de um problema e que

o partilhem com os outros intervenientes do processo. Assim, por projecto entende-se a necessidade

de ultrapassar um determinado problema.

Na implementação do projecto, ao nível de cada turma, deve-se privilegiar a interdisciplinaridade,

através da metodologia do trabalho de projecto, a qual potencia aprendizagens significativas e é

desenvolvida nas seguintes fases: preparação, negociação, investigação, comunicação e avaliação.

Iniciamos o processo com a fase da preparação, pois temos de ter em conta a sensibilização dos

alunos para este aspecto, estando a sua adesão dependente da forma como é envolvido. Assim,

durante a preparação parte-se da discussão do programa com os alunos e do esquema geral do

projecto e elabora-se a carta de exploração.

Na negociação, a discussão da forma como se implementa o projecto é um aspecto muito

importante, o trabalho será negociado entre o docente e os alunos. Os alunos organizam-se em

grupos de trabalho, desenvolvendo actividades de exploração, de investigação e de descoberta, que

serão planificadas em grelha própria, constituindo um compromisso pessoal entre o docente e o

grupo.

É durante o período de investigação que o aluno desenvolve o espírito científico e deve ser apoiado

por um guião de investigação, onde deve ser incentivada a pesquisa de informação em documentos

diversificados (intranet, internet, livros, jornais, revistas, etc.) ou recorrendo a observação, entrevistas

e a inquéritos por questionário.

Após a recolha de dados é necessário organizá-los e proceder ao tratamento da informação, a qual

proporcionará a obtenção de diversos produtos, como sejam trabalhos em suporte escrito,

informático ou visual.

A comunicação dos resultados ao grupo turma é uma fase extremamente importante do trabalho,

pois partilham-se conhecimentos e experiências, elaboram-se as grandes conclusões para se chegar

ao produto final. As comunicações à turma devem ser o mais criativas possíveis, visto serem um dos

principais momentos para o docente desenvolver a criatividade do aluno, podendo passar pelo

lançamento de informação na intranet e internet, pelo jornal da escola, por exposições, por feiras,

etc.

Por último, o docente deverá fazer a integração dos trabalhos dos diferentes grupos, através de

pequenas sínteses. A avaliação será, igualmente, um aspecto fundamental de todo o processo de

aprendizagem. Deverá ter um carácter essencialmente formativo e nela participarão docentes e

alunos, tendo em conta as Grelhas de Avaliação (auto e hetero-avaliação) discutidas por todos os

intervenientes no processo.

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Este tipo de trabalho permite

Ao aluno:

• responsabilizar-se pela sua própria aprendizagem, dando-lhe a oportunidade de intervir

sobre o que aprende e como aprende;

• controlar a sua própria aprendizagem;

• desenvolver a sua autonomia;

• desenvolver capacidades de resolução de problemas, planificação, comunicação,

colaboração e de auto-avaliação;

• desenvolver o espírito científico;

• promover a auto-estima.

Ao docente:

• valorizar a dimensão interdisciplinar do conhecimento, privilegiar o aprender

relativamente ao ensinar;

• diferenciar as estratégias e os estilos de aprendizagem;

• deixar de ser o único detentor do saber e passar a ser o orientador e facilitador das

aprendizagens;

• aproximar a escola à comunidade e à sociedade.

Todo este trabalho deve ser acompanhado por dispositivos pedagógico-didácticos e pela produção

de materiais adequados ao perfil do curso de Técnico de Vitrinismo, aos alunos e aos seus contextos

de formação, os quais podem ser compilados num Guia de Aprendizagem Interactivo.

O Guia de Aprendizagem Interactivo deverá ser o espelho de todo o trabalho realizado, bem como

reflectir o percurso formativo dos alunos, devendo ser negociado entre alunos e formadores no início

de cada módulo e deve incluir:

• Planificação e Avaliação, com a inclusão

-da justificação do módulo, da carga horária, dos objectivos (da responsabilidade do

docente)

-das actividades, dos produtos para avaliação e dos indicadores de avaliação (todo este

processo deve ser negociado entre docentes e alunos;

• Desenvolvimento Modular, que se traduz na construção da sua própria aprendizagem

em todo o trabalho realizado, tanto pelos alunos como pelos docentes, ou seja, textos de

apoio, guias de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas,

trabalhos elaborados pelos alunos, etc.

Como forma de melhorar o processo de aprendizagem, deve-se privilegiar a auto e hetero-avaliação,

pois não só se trata de avaliar o produto de aprendizagem através da observação de mudanças

comportamentais, mas também, as mudanças qualitativas, que entram no domínio das atitudes, dos

valores, e das crenças.

As actividades independentes e os projectos realizados pelos alunos permitem-lhes, através da

aquisição e do tratamento de informação, desenvolver capacidades intelectuais, tanto a partir de

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vivências individuais como de grupo. Por outro lado, as actividades escolares como as aulas

ministradas pelo docente, a apresentação dos projectos à turma, o trabalho de campo, a presença e

a partilha da experiência de empresários, desenvolvem nos alunos outro tipo de aquisições, de

capacidades e de atitudes, como sejam o saber ouvir e o respeito pelo próximo.

Deve-se ter em conta que, num ensino diferenciado, a progressão do plano de estudos realiza-se

mediante a consecução de aprendizagens significativas definidas para cada módulo e a avaliação

deve ser perspectivada segundo uma referência criterial, isto é, segundo critérios previamente

definidos e negociados entre docente e alunos.

O trabalho desenvolvido em cada módulo traduz-se na avaliação sumativa, a qual deve exprimir uma

interpretação, o mais rigorosa possível dos dados colhidos durante o processo de aprendizagem,

tanto do processo em si como dos produtos. No seu decorrer, deverá proceder-se a uma observação

continuada e posterior comunicação, não apenas das aquisições no domínio cognitivo, mas também

das atitudes, das capacidades, ou seja, aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e

aprender a viver juntos.

5. Elenco Modular

Número Designação Duração de referência

(horas)

1 Actividade Comercial 30h

2 Técnicas de Exposição 36h

3 Técnicas de Materiais 30h

4 Técnicas de Revestimento 30h

5 Segurança e Saúde no Trabalho 21h

6 Técnicas de Fotografia 33h

7 Espaço de Exposição: Moda 36h

8 Espaço de Exposição: Decoração 36h

9 Técnicas de Iluminação 36h

10 Espaço de Exposição: Alimentar 21h

11 Plano de Vitrinismo: Levantamento e Análise 36h

12 Plano de Vitrinismo: Execução 36h

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6. Bibliografia Livros Antunes, José e António Eduardo Marques (2005), Manual da Fotografia Digital, Porto, Porto Editora.

Bell, J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L. (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Fady, A. e M. Seret (1985), Le Merchandising, Techniques Moderns du Commerce de Détail, Paris,

Librairie Vuibert Gestion.

Garrido, J. (1997), Cómo Vender más en su Tienda, Barcelona, Ediciones Gestión 2000, Sª

Guran, Milton (1992), Linguagem Fotográfica e Informação, Rio de Janeiro, Rio Fundo Editora.

Jos De Vries (2005), The Store Manual, Netherlands, The Retail Company.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Masson, J. E. e A.. Welloff (1997), Que é o Merchandising, Lisboa, Edições Cetop.

Miguel, A. (2000), Manual de Higiene e Segurança no Trabalho, 5ª Edição, Porto, Porto Editora.

Nunes, J. (1991) Marketing Em Portugal: Um Guia De Acção, 4ª Edição, Lisboa, Texto Editora.

Peter, Jorge e Verónica da Silva (1999), Um Curso de Fotografia na sua Essência, Cadernos do

Mestre Peter, Rio de Janeiro, Mauad Editora.

Rainelli, M. (1998), A Organização Mundial do Comércio, Lisboa, Terramar.

Rousseau, J. (1997), Manual de Distribuição, Lisboa, Exame/Abril – Controljornal.

Rousseau, José (2002), O que é a Distribuição?, Cascais, Principia.

Samuelson, P. e N. William (1998), Economia, Lisboa, McGrawHill.

SantaCruz, Mª. Victoria López. (2003), Pintura Decorativa, Técnicas Decorativas, Lisboa, Editorial

Estampa.

Santos, B.(2004), Novo Mercado do Consumidor, Lisboa, Prefácio.

Santos, B e A. Tomé (2003), Consumactor, Lisboa, Temas e Debates.

Seaver, M. e L. O’Mahony (2003), Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho,

ISA 2000, Lisboa, Monitor. Sena, António (1998), História da Imagem Fotográfica em Portugal, Porto, Porto Editora.

Smith, R. (2004), Manual Prático do Artista, Equipamento, Materiais, Procedimentos, Técnicas,

Lisboa, Editora Civilização.

Endereços Electrónicos Arte e Fotografia – www.fotonostra.com

Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

Fotografia – Pequeno Manual Prático – www.manuelgrilo.com/rui/fotografia/index.html

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Laboratório de Fotografia –www.facom.ufba.br/labfoto/index.html

Photo.net – http://www.photo.net

Portal Jóia Br - www.joiabr.com.br

Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

Vitrina - www.vitrina-bcn.com

Vitrina & Cia - www.vitrinaecia.com.br

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Parte II

MMóódduullooss

ÍÍnnddiiccee:: Página

Módulo 1 Actividade Comercial 13 Módulo 2 Técnicas de Exposição 16 Módulo 3 Técnicas de Materiais 19 Módulo 4 Técnicas de Revestimento 21 Módulo 5 Segurança e Saúde no Trabalho 23 Módulo 6 Técnicas de Fotografia 25 Módulo 7 Espaço de Exposição: Moda 27 Módulo 8 Espaço de Exposição: Decoração 30 Módulo 9 Técnicas de Iluminação 32 Módulo 10 Espaço de Exposição: Alimentar 34 Módulo 11 Plano de Vitrinismo: Levantamento e Análise 36 Módulo 12 Plano de Vitrinismo: Execução 38

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MÓDULO 1

Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação

Em Portugal, com a entrada de grandes cadeias estrangeiras e multinacionais, as empresas

portuguesas têm sido pressionadas com grandes mutações e exigências acrescidas na área do

marketing, reforçando a formação de vitrinistas. A capacidade de atrair e de orientar o consumidor

facilitando a compra é fundamental no comércio e serviços, quer na renovação da imagem do

comércio tradicional, quer no livre-serviço, exigindo competências cada vez mais específicas na

concepção, organização e animação do espaço comercial. Neste sentido, este módulo pretende

sensibilizar o aluno para a importância da actividade comercial, familiarizando-o com conceitos

fundamentais da actividade comercial para o futuro exercício da sua actividade profissional.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• compreender o aparelho comercial português;

• caracterizar o mercado em que a empresa actua;

• caracterizar a actividade profissional;

• realizar intervenções de acordo com o calendário sazonal;

• executar intervenções, segundo os conceitos da actividade comercial e das opções de

marketing.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Delimitação do Sector do Comércio e Serviços

• Canal Grossista e Canal Retalhista

- independente, integrado, associado

Actividade Comercial

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Módulo 1: Actividade Comercial

• Formatos de Comércio

- ambulante

- mercados

- lojas de departamento

- armazéns populares

- cooperativas de consumo

- mini Mercados, supermercados, hipermercados, discounts, lojas de conveniência

- grandes superfícies especializadas / category killers

- franchising

- centros comercias

- comércio electrónico

- outlet center e retail park

- novos conceitos comerciais

• Tipos de Venda

- venda directa, venda por correspondência, venda ao domicílio, venda automática,

venda ambulante, cibervenda, venda à distância

• Perspectivas de Evolução do Comércio Português e Europeu

• Marketing e Actividade Profissional

- função do profissional de vitrinismo

- identidade corporativa da empresa

• Planificação de uma Intervenção

- o quê: produto/serviço

- para quem: adequação da intervenção ao conceito /posicionamento da empresa

- onde: montra, ponto de venda, stand, etc.

- quando: calendarização das intervenções (montagem ,manutenção, desmontagem)

- como: metodologia do processo criativo

discurso de exposição (técnico, lúdico, ecológico, sofisticado, moderno e barroco)

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

15

Módulo 1: Actividade Comercial 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Nunes, J. (1991) Marketing Em Portugal: Um Guia De Acção, 4ª Edição, Lisboa, Texto Editora.

Rousseau, J. (1997), Manual de Distribuição, Lisboa, Exame/Abril – Controljornal.

Rousseau, José (2002), O que é a Distribuição?, Cascais, Principia.

Endereços Electrónicos

Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

Portal Jóia Br - www.joiabr.com.br

Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

Vitrina & Cia - www.vitrinaecia.com.br

Vitrina - www.vitrina-bcn.com

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Ao criar a imagem de um espaço comercial, cada vez mais se exige competências específicas na

exposição, organização e animação desse espaço. A Montra foi o espaço escolhido para transmitir

a imagem e a personalidade de um espaço comercial. Concebida, meramente, como um espaço

onde se amontoam, sem mais nem menos, os produtos ou desligada do contexto da loja, não

corresponde aos objectivos que dela se esperam. O presente módulo pretende conduzir o aluno

pelo processo criativo da imagem do ponto de venda, habilitando-o a projectá-la coerentemente,

bem como realizar uma exposição adequada dos produtos nos diferentes espaços de exposição.

Atrair, mostrar, seduzir e vender produtos é o que se espera de um o espaço de venda com os

seus símbolos e imagens, atraindo e estimulando o desejo de compra no cliente.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• explicar a importância da montra como veículo de comunicação;

• identificar os diferentes espaços de exposição;

• planificar a exposição de uma montra;

• organizar a exposição no espaço;

• analisar o produto do ponto de vista das suas características e potencialidades

expositivas;

• dominar as técnicas de exposição;

• utilizar as técnicas de exposição como estratégia visual;

• explorar técnicas de exposição para o exercício da actividade.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Espaços de Exposição

- montras

- ponto de venda

Técnicas de Exposição

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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Módulo 2: Técnicas de Exposição

• Função da Montra

- imagem/publicidade

- promoção

- saldos

• Análise do Espaço de Exposição

- dimensão, forma do espaço

- divisão, áreas de exposição (zonas quentes e frias)

- ponto focal da exposição

- amplitude visual do espaço de exposição

• Técnicas de Exposição

- princípios base de composição: equilíbrio, unidade e ritmo

- formas/estruturas base de composição: quadrado, círculo, triângulo e seus derivados

tridimensionais

- elementos base de composição

- linhas

- estáticas: vertical - horizontal

- dinâmicas: diagonal - curva

- em alternância: paralelas - perpendiculares

- ponto

- textura

- cor

- círculo cromático

- coordenação de cores

- tamanho

- orientação

- configuração

- percepção visual da composição: dinamismo, ênfase, contraste, ritmo, harmonia, tensão,

surpresa, humor, etc.

• Descodificação do Produto

- público alvo

- design: forma/função

- mensagem/imagem gráfica

- valores cromáticos

- volumetria/textura

• Planificação da intervenção

- o quê: produto/serviço

- para quem: adequação da intervenção ao conceito /posicionamento da empresa

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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Módulo 2: Técnicas de Exposição

- onde: montra, ponto de venda, tipos de expositores

- quando: calendarização das intervenções (montagem, manutenção, desmontagem)

- como: metodologia do processo criativo

discurso de exposição (técnico, lúdico, ecológico, sofisticado - moderno e barroco)

técnica de exposição

esboço da intervenção

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos

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Técnico de Vitrinismo

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação

Ao intervir num determinado espaço (montra, loja, stand e exposições), o vitrinista tem de utilizar

diferentes materiais, suas transformações e possíveis associações na decoração de espaços.

Assim, este módulo, proporcionará ao aluno conhecimentos técnicos e práticos, a fim de

transformar/utilizar os diferentes materiais.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• distinguir os diversos tipos de materiais e locais de aquisição dos mesmos;

• aplicar e explorar técnicas, materiais, ferramentas e tecnologias de informação para o

exercício da actividade;

• produzir elementos decorativos;

• seleccionar materiais e matérias primas para a produção de adereços decorativos.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Materiais: características, comportamentos

- papéis

- grafitis

- tintas

- plásticos

- rígidos: PVC, acrílicos, etc.

- semi-rígidos: polipropileno alveolar, petg, poliestirenos cartonado (k-line, foam-x),

poliestireno expandido (esferovite) e poliestireno extrudido.

- flexíveis: policarbonato

Técnicas de Materiais

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

20

Módulo 3: Técnicas de Materiais

- metais

- têxteis

- pasta cerâmica

- ceras

• Técnicas

- transformação

- associação de materiais - sustentação - parafina - madeiras - outros

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros SantaCruz, Mª. Victoria López (2003), Pintura Decorativa, Técnicas Decorativas, Lisboa, Editorial

Estampa.

Smith, R. (2004), Manual Prático do Artista, Equipamento, Materiais, Procedimentos, Técnicas,

Lisboa, Editora Civilização.

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Técnico de Vitrinismo

21

MÓDULO 4

Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação

O vitrinista ao utilizar diferentes materiais tem de saber como os aplicar, com técnica na decoração

de espaços. Assim, este módulo, proporcionará ao aluno conhecimentos técnicos de revestimento

de fundos, a fim de os aplicar na intervenção de um determinado espaço.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• aplicar e explorar técnicas de revestimento e de tecnologias de informação para o

exercício da actividade;

• aplicar papéis, tecidos, telas e outros materiais;

• distinguir os revestimentos a aplicar em diversos materiais.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Características, funções e aplicações dos revestimentos base e acabamentos

- papel

- tintas

- vernizes

- papel autocolante

- têxteis

- pastas

- diluente

- outros

Técnicas de Revestimento

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

22

Módulo 4: Técnicas de Revestimento

• Técnicas de alteração de superfícies

- relevos (alto, médio e baixo) - texturas

• Técnicas de pintura

- degradê

- esponjado - stencil

- impressão manual: estampagem serigrafia, gravura, linólio, xilogravura - impressão digital

- manchas no papel - jaspeado

- outros

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros SantaCruz, Mª. Victoria López (2003), Pintura Decorativa, Técnicas Decorativas, Lisboa, Editorial

Estampa.

Smith, R. (2004), Manual Prático do Artista, Equipamento, Materiais, Procedimentos, Técnicas,

Lisboa, Editora Civilização.

.

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Técnico de Vitrinismo

23

MÓDULO 5

Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação

Ao se utilizar um espaço de trabalho, surgem certamente algumas questões como por exemplo:

• onde localizar os diferentes materiais/ferramentas?

• que cuidados devo ter ao arrumar os materiais/ferramentas?

• qual a composição deste material?

• que cuidados devo ter ao utilizar as ferramentas?

• que cuidados devo ter ao utilizar este espaço?

Assim, este módulo permitirá adquirir métodos de organização e utilização do espaço de trabalho,

manuseamento/utilização de algumas ferramentas e materiais indispensáveis na profissão do

vitrinista, bem como regras para que a Saúde e Segurança no Trabalho sejam possíveis.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• aplicar as regras de Saúde e Segurança no Trabalho, no exercício da actividade;

• apresentar as causas, as consequências e a prevenção dos acidentes de trabalho;

• organizar um espaço de trabalho;

• manusear ferramentas.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Legislação

• Aspectos administrativos e organizacionais

• Organização e dimensionamento do posto de trabalho

• Condicionantes de mobilidade no espaço

Segurança e Saúde no Trabalho

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Técnico de Vitrinismo

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Módulo 5: Segurança e Saúde no Trabalho

• Sinalização de segurança

• Análise e prevenção de Riscos

• Características dos materiais

• Classificação e rotulagem de substâncias / preparações perigosas

• Regras de organização/manutenção

- do espaço

- dos materiais

- das ferramentas

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Miguel, A. (2000), Manual de Higiene e Segurança no Trabalho, 5ª Edição, Porto, Porto Editora.

Seaver, M. e L. O’Mahony (2003), Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho, ISA 2000, Lisboa, Monitor.

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

25

MÓDULO 6

Duração de Referência: 33 horas 1. Apresentação

O Vitrinista ao conceber espaços de exposição deve ter em conta a maior ou menor incidência da

luz e/ou a maior ou menor absorção dos raios luminosos por parte dos materiais intervenientes na

decoração, que nos dão diversas sensações de luminosidade e de gradação cromática. É, pois,

importante conhecer a fenomenologia das aparências neste campo, quer quando se cria

ambientes de exposição e adereços, quer quando se regista fotograficamente os trabalhos.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• fotografar diversas formas, objectos e espaços de exposição;

• utilizar a fotografia como suporte da actividade.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Origem da Fotografia

• Luz e Formação da Imagem

• Tipos de Máquinas

• Noções de Fotografia

- componentes de uma máquina fotográfica

- focagem

- tipos de enquadramento

• Organização da fotografia

• Tratamento de imagem

Técnicas de Fotografia

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

26

Módulo 6: Técnicas de Fotografia 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Antunes, José e António Eduardo Marques (2005), Manual da Fotografia Digital, Porto, Porto

Editora.

Guran, Milton (1992), Linguagem Fotográfica e Informação, Rio de Janeiro, Rio Fundo Editora.

Peter, Jorge e Verónica da Silva (1999), Um Curso de Fotografia na sua Essência, Cadernos do

Mestre Peter, Rio de Janeiro, Mauad Editora.

Sena, António (1998), História da Imagem Fotográfica em Portugal, Porto, Porto Editora.

Endereços Electrónicos Arte e Fotografia – www.fotonostra.com

Fotografia – Pequeno Manual Prático – www.manuelgrilo.com/rui/fotografia/index.html

Laboratório de Fotografia –www.facom.ufba.br/labfoto/index.html

Photo.net – http://www.photo.net

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Técnico de Vitrinismo

27

MÓDULO 7

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Ao conceber uma montra de moda um dos elementos que a compõe é o Manequim. Hoje em dia

encontram-se manequins com atitudes e aparências humanas, flexíveis com movimento,

manequins com detalhes faciais e corporais mais vanguardistas ou com atitudes menos rígidas,

em madeira recortada com articulações, ou feitos à moda antiga, de tecido e com feições

pintadas à mão. Mas também existem os bustos com as suas características e funcionalidades.

Cabe ao vitrinista escolher o tipo de suporte de exposição que mais se adequa aos objectivos

comerciais da marca para que o consumidor se identifique, possa ser atraído pelo universo

criado (através da montra ou de exposições no interior da loja), provocando a compra. Saber

vestir, escolher, expor manequins e outros acessórios, num espaço de exposição, é o desafio

criado neste módulo.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• identificar os diferentes tipos de manequins e bustos;

• pesquisar fornecedores de manequins e bustos;

• seleccionar manequins, segundo as opções estratégicas de marketing;

• vestir manequins bustos;

• seleccionar materiais e acessórios de forma a realçar os produtos, transmitindo uma

imagem atractiva do espaço comercial;

• dominar as técnicas de dobrar roupa;

• desenvolver estratégias e técnicas de manuseamento e colocação de manequins no

ponto de venda;

• planificar uma intervenção.

Espaço de Exposição: Moda

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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Módulo 7: Espaço de Exposição: Moda 3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Locais de Exposição

- montras

- ponto de venda

• Análise do Espaço de Exposição

- dimensão, forma do espaço

- divisão, áreas de exposição (zonas quentes e frias)

- ponto focal da exposição

- amplitude visual do espaço de exposição

• Suportes de Exposição

- manequins: evolução, funções; características; fornecedores

- bustos: funções; características; fornecedores

- mobiliário (prateleiras, mesas, etc.): funções, características

• Tendências do Mercado dos Suportes de Exposição

• Manuseamento de Manequins e de Bustos

• Vestir Manequins e Bustos

• Produto a Expor no Manequim, através da coordenação

- fabricante

- estilo

- cor

- padrões

- tendências

- marcas

• Colocação de Manequins

• Dobragem de Roupa

• Planificação de uma Intervenção

- para quem: adequar a exposição segundo o formato de comércio e as opções de

marketing

- onde: montra, ponto de venda

- o quê: selecção do produto ou linha de produto, da cor, do tema, dos adereços do dos

elementos de exposição

- como: metodologia do processo criativo

discurso de exposição (técnico, lúdico, ecológico, sofisticado - moderno e barroco)

técnicas de exposição

esboço da intervenção

- quando: montagem, manutenção, desmontagem

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

29

Módulo 7: Espaço de Exposição: Moda 4. Bibliografia / Outros Recursos

Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos

Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

Portal Jóia Br - www.joiabr.com.br

Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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MÓDULO 8

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Criar ambientes do quotidiano e proporcionar estilos de vida por forma a não esquecer nenhum

pormenor da casa é o que pretende o presente módulo. Nele, o aluno será conduzido pelo

processo criativo da exposição dos artigos do lar (têxteis, mobiliário, cozinha, loiças, cristais,

cutelaria, porcelanas, etc.), habilitando-o a aplicar, coerentemente, as actuais tendências de como

realizar uma exposição adequada dos produtos nos diferentes suportes de exposição, tirando

partido de formas, cores, marcas, por forma a tornar o espaço comercial globalmente mais

atractivo.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• adaptar a exposição aos diferentes suportes de exposição;

• aplicar as técnicas de exposição aos formatos de comércio do ramo de actividade;

• coordenar a exposição de produtos;

• dominar as técnicas de exposição em parede;

• aplicar as técnicas de exposição em topos de mesa e prateleiras;

• dominar as técnicas de composição de arranjos florais.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Suportes de Exposição

• Técnicas de Exposição

- nos topos de mesa

- nas prateleiras

Espaço de Exposição: Decoração

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

31

Módulo 8: Espaço de Exposição: Decoração

• Coordenação da Exposição dos Produtos

- fabricante

- estilo

- cor

- padrões

- tendências

- marcas

• Composição de arranjos florais: leque, triangular, vertical, em crescendo, curva e linha,

horizontal

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

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Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

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Técnico de Vitrinismo

32

MÓDULO 9

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

A iluminação de um ponto de venda é uma das variáveis importantes na exposição e na

concepção do espaço. Nela pode estar a diferença entre ver ou não ver um produto, percepcionar

ou não percepcionar um produto, assim como pode fazer variar o comportamento/predisposição do

consumidor para a compra. Neste sentido, o presente módulo facultará ao aluno os conhecimentos

necessários para efectuar a iluminação adequada nos diferentes espaços de intervenção.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• perceber a importância da iluminação na definição da estratégia de identidade corporativa

de um espaço;

• dominar as técnicas de iluminação de um espaço/produto;

• aplicar os conhecimentos de iluminação para efeitos cénicos/comerciais.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Influência da iluminação no comportamento de compra do consumidor

• Iluminação

- fluxo luminoso, potência, eficácia luminosa, intensidade luminosa, iluminância,

luminância

- temperatura de cor / fonte de luz

- reprodução das cores

- rendimento da fonte de luz

- regulação da Iluminação

- tipos de iluminação

- tipos de lâmpadas

Técnicas de Iluminação

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Técnico de Vitrinismo

33

Módulo 9: Técnicas de Iluminação

- equipamentos de iluminação

• Iluminação de Espaços e Produtos por Ramo de Actividade

• Iluminação do Exterior: fachada, passeio, zonas de acesso

• Tendências de iluminação

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

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Técnico de Vitrinismo

34

MÓDULO 10

Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação

A escolha de adereços decorativos, dos suportes e de exposição devem estar adequadas às

particularidades e características dos produtos. Desta forma os critérios de selecção, segurança e

higiene são reforçados sempre que se trate de produtos alimentares. De igual modo deve-se

recorrer a técnicas de exposição e iluminação específicas para que as intenções estéticas se

adequem às normas em vigor para a exposição desse género de produtos.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• relacionar o espaço com o produto;

• utilizar as técnicas para realizar uma exposição adequada do produto;

• seleccionar expositores segundo o conceito do espaço de venda;

• seleccionar adereços adequados às características do produto;

• aplicar as técnicas de exposição nos diferentes tipos de expositores;

• aplicar as regras de Saúde e Segurança no Trabalho;

• seleccionar o tipo de iluminação para o produto a expor.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Tipos de expositores

• Suportes e Adereços de Exposição

• Técnicas de Exposição

• Exposição em Parede, Gôndolas e Prateleiras

• Iluminação dos Produtos

• Utilização da Cor

• Regras de Saúde e Segurança na Exposição do Produto

Espaço de Exposição: Alimentar

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Técnico de Vitrinismo

35

Módulo 10: Espaço de Exposição: Alimentar 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

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Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

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Técnico de Vitrinismo

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MÓDULO 11

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Qualquer organização, e mais especificamente os profissionais de vitrinismo, têm de definir as

finalidades que pretendem atingir com a sua actividade. Se não o fizerem, provavelmente nunca

atingirão os seus objectivos. Neste sentido, o presente módulo pretende que o aluno escolha um

ramo de actividade no sector do comércio e serviços, e planei as actividades a desenvolver a fim

de recolher informação para desenvolver o seu Plano de Vitrinismo.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• relacionar os conhecimentos adquiridos;

• analisar um ponto de venda, segundo as técnicas estudadas;

• analisar as opções estratégias comerciais do ponto de venda.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Identidade Corporativa da Empresa

- ramo de actividade

- posicionamento

- conceito

- clientes

• Análise do Espaço de Exposição

- dimensão, forma do espaço

- divisão, áreas de exposição (zonas quentes e frias)

- ponto focal da exposição

- amplitude visual do espaço de exposição

• Índices de Atractividade da Montra

• Tipos de Exposição

• Tipo de Iluminação

Plano de Vitrinismo: Levantamento e Análise

Page 38: 20 - Vitrinismo e Exposição filePrograma de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais Técnico de Vitrinismo 2 1. Caracterização da Disciplina A disciplina de Vitrinismo e

Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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Módulo 11: Plano de Vitrinismo: Levantamento e Análise 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

Portal Jóia Br - www.joiabr.com.br

Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

Vitrina - www.vitrina-bcn.com

Vitrina & Cia - www.vitrinaecia.com.br

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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MÓDULO 12

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Ao longo dos diferentes módulos da disciplina de Vitrinismo e Exposição o aluno foi adquirindo

capacidades e atitudes fundamentais para entender a dimensão do sector do comércio e serviços

e a forma como este comunica com o consumidor. Aplicar os conhecimentos técnicos de forma a

despertar os sentidos, desejos e motivações do consumidor, vender a imagem e a personalidade

de um ponto de venda, convidando o cliente à compra, é o que se espera que o aluno seja capaz

de aplicar neste último módulo.

2. Objectivos de Aprendizagem

Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:

• organizar a sua actividade através da elaboração de propostas de intervenção,

fundamentando as opções escolhidas;

• executar intervenções num espaço de exposição, tendo em conta as opções de

marketing.

3. Âmbito dos Conteúdos

O módulo abrange os seguintes conteúdos:

• Análise do Espaço de Intervenção

- índices de atractividade

- técnicas de exposição

- tipo de iluminação

• Medidas a Implementar

• Orçamento

• Calendarização das Medidas

• Controle e Avaliação do Plano

Plano de Vitrinismo: Execução

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Programa de Vitrinismo e Exposição Cursos Profissionais

Técnico de Vitrinismo

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Módulo 12: Plano de Vitrinismo: Execução

4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Bell J. e K. Ternus (2002), Silent Selling – Best Practices and Effective Strategies in Visual

Merchandising, 2ª Ed., New York, Fairchild Publications, Inc.

Bliss, L (1995), Visual Merchandising & Display, New York, Fairchild Publications, Inc.

Caetano, J. e R. Santos (2003), Merchandising – A Comunicação no Ponto de Venda, Lisboa,

Edições Comunicando.

Demetresco, S. (2001), Vitrina: Construções de Encenações, São Paulo, EDUC.

Lendrevie J. e D. Lindon (2000), Mercator: Teoria e Prática do Marketing, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Endereços Electrónicos Centro Europeu do Consumidor -www.consumidor.pt/cec/

Portal Jóia Br - www.joiabr.com.br

Sílvia Vallim Design - www.silviavallimdesign.com.br

Vitrina - www.vitrina-bcn.com

Vitrina & Cia - www.vitrinaecia.com.br