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1.CIDADÃOS E SOCIEDADE

OBJETIVO PRINCIPAL: Trazer aos usuários internos e externos (servidoras e

comunidade) o aprendizado básico da Dança do Ventre e conhecimento da cultura

oriental, buscando alcançar benefícios coletivos e individuais, que estão descritos

no item 3.1.

1.1 Para conhecer as necessidades dos usuários:

Usuários internos: foram levantadas as necessidades e demandas por meio de

levantamentos anuais da saúde do trabalhador , nos quais constatamos que os

servidores apresentam diversos problemas de saúde relacionados a falta de

exercícios físicos como pressão alta , obesidade, dores lombares, colesterol alto,

circulação e auto estima.

Para usuários externos : Junto a casa de cultura já havia o contato com usuárias

donas de casa e estudantes que buscavam alguma atividade física relacionada a

dança;

1.2 Principais características identificadas nos serviços prestados:

Para as Jovens: A dança do ventre traz entre muitas qualidades, a de envolver e

ocupar a jovem de forma criativa e construtiva prevenindo o seu envolvimento em

atividades anti-sociais e afastando à das drogas.

Para a Mulher Adulta:Outro benefício é para a mulher na 3ª Idade, já qye a dança

é uma forma de envolver e ocupar o idoso de forma criativa e construtiva,

promovendo vínculos grupais, evitando a solidão cotidiana provocada pelo

sedentarismo e estresse. A dança do ventre além de ser uma atividade física

saudável, prazerosa e que pode ser praticada em qualquer idade, traz inúmeros

benefícios para saúde, para a formação de jovens, adolescentes e melhor idade, e

proporciona uma melhora na qualidade de vida, além disso a facilita o

relacionamento interpessoal.

1

Para a servidora: Além de todas as características já citadas, a dança do ventre

proporciona as servidoras maior desenvoltura, produtividade, estima a memória,

aumentando a concentração e atenção aumentando seu potencial e desempenho.

1.3 Canais de relacionamento com usuários, dos cidadãos e da sociedade:

• Os usuários podem contribuir com sugestões , críticas, além de obter

informações sobre as aulas de dança na casa de cultura e nas próprias aulas

com a professora de dança;

• Divulgação: por meio de faixas, jornal local, site da prefeitura, emails casa

de cultura;

• Identificação de um facilitador entre os servidores, que é responsável por

colher as inscrições;

• Abertura da grade com cronograma de 1 vez por semana , 1 hora de aula;

Estrutura das aulas:

• Aulas práticas;

• Aulas teóricas;

• Preparação e ensaio para apresentações em público;

• Apresentações em eventos comunitários;

• Complementos : visitas a casas de chá, dicas de maquiagem típica e

vestuário, visitas workshop;

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1.4 . Para avaliar a satisfação dos usuários, dos cidadãos e da sociedade,

aplicamos o questionário mensalmente para todos participantes inclusive a

equipe, em uma amostra de coleta de opinião , como segue :

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO

EVENTO: AULAS DANÇA DO VENTRE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DATA :

Faça um X nos conceitos a sua escolha : OTIMO, BOM ,REGULAR ,RUIM

Conceitos: Ótimo Bom Regular Ruim

QUANTO A INSTRUTORA

1 Atuação da Instrutora

2 Domínio do assunto do instrutor

3 Relacionamento Interpessoal

4 Introsamento com alunos

5 Aula teorica e conceitos

6 Tempo de duração da aula

7 Dinâmicas aplicadas

Quanto ao seu aproveitamento

Quanto ao aproveitamento da aluna: Ótimo Bom Regular Ruim

1 Aquisição de novos conhecimentos

2 Exercícios praticados em sala de aula

3 Já consegue realizar movimentos sozinha

4 Pratica e desenvolve exercícios em casa Sugestões:

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1.5 Para garantir a transparência, além de existir total abertura para as usuárias

manifestarem sua opinião, também são realizadas exposições quadros com fotos

de apresentações em público e Workshop, divulgação em massa das atividades por

meio de email´s da na rede intranet e do portal de notícias da Subprefeitura.

2. Pessoas

A Equipe é composta por servidoras que se dispuseram voluntariamente a colaborar

com o projeto de dança do ventre, além da participação nas aulas, o grande

incentivo para quem atingir um grau de conhecimento avançado, é o fato de poder

ser multiplicadora, visto que a demanda de usuárias que procuram o curso de dança

é bastante grande, então a necessidade de mais voluntárias para passar o

aprendizado para as outras.

2.1 Formas de Avaliação do desempenho, reconhecimento e incentivo para

atingir os resultados

Para medir o grau de comprometimento e participação nas aulas, tomamos como

parâmetros a freqüência, a assiduidade, a troca de experiências e o grau de

satisfação retirados do questionário item 1.4.

2.2 Capacitação e desenvolvimento dos servidores para executar os serviços

Para capacitar e preparar a servidora, implementamos um horário após o

expediente de trabalho, no qual as interessadas em ser instrutoras ou em adquirir

experiência, assistem aulas de aperfeiçoamento e preparação durante, no mínimo

1 ano, para então multiplicar o conhecimento adquirido para as usuárias da

comunidade.

2.3 Algumas formas de incentivo para estimular a contribuição da equipe:

• O grande fator de estimulo à participação é a facilidade quanto ao acesso ao

local onde são ministradas as aulas de dança, já que é no próprio local de

trabalho, e não exige deslocamento da servidora para outro local;

• Não há custos;

4

• Há total apoio das chefias para que a servidora continue participando das

aulas, contribuindo para melhoria de sua qualidade de vida, redução do

estresse cotidiano, entre outras formas de motivação já relatadas

anteriormente.

2.4 De que forma identificamos fatores que afetam a motivação, a satisfação,

a valorização e o bem estar dos servidores por meio de feedback e bate-papos no

fim ou início das aulas, visualizando fatores negativos ou positivos do projeto e

posterior correções que se fizerem necessárias.

2.5 Mecanismos para incentivar a participação:

A partir do incentivo a participação efetiva em coreografias para apresentações ao

público, incentivando a participação em eventos, além de levantar auto-estima e

entre outros benefícios, a servidora envolvida no projeto adquire mudanças de

atitude dentro do próprio ambiente de trabalho, melhorando a produtividade,

empenho e satisfação, bem como :

Benefícios Coletivos : Cidadania, Lazer, Integração da comunidade com os

funcionários da Subprefeitura, conhecimento de novas culturas, inclusão social,

melhora da saúde , auto-estima , qualidade de vida.

Benefícios Individuais :

Para seu corpo:

- Corrige a postura, conferindo elegância e fazendo "crescer" até três centímetros.

- Modela ombros e braços, dando contornos mais definidos.

- Ao corrigir a postura, eleva os seios, favorecendo seu formato.

- Fortalece e enrijece o ventre, diminuindo a barriga.

- Afina a cintura.

- Arredonda e endurece quadril e glúteos.

- Tonifica e desenvolve os músculos da perna, principalmente coxas e panturrilhas.

- Alonga toda musculatura, deixando a figura mais delgada.

- Se a aula mantiver um bom ritmo, pode queimar até 300 calorias por hora, o que

auxilia na perda ou manutenção do peso.

Para sua alma:

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- É uma ótima terapia, relaxando e trazendo bem estar emocional.

- Desenvolve a auto-estima e a confiança em si própria.

- Traz desenvoltura e desinibição.

- Confere vaidade e graciosidade às praticantes.

A dança do ventre agrega valor e assegura a satisfação das usuárias tanto internas

como externas.

3. Processos

Quem é o responsável pelo planejamento :

A funcionária Kelli Cristina Moreira, professora de dança do ventre se propôs,

voluntariamente, a passar os conhecimentos básicos da dança para as

funcionárias da Subprefeitura. Em seguida foi feito um contato de parceria com a

Casa de Cultura de Interlagos – “Palhaço Carequinha” para divulgação do Curso

para a Comunidade em geral,contando com total apoio da Subprefeitura Capela do

Socorro .

3.1 Identificação dos principais processos e de seus objetivos

Para execução dos processos de trabalho executados pela equipe são formadas

turmas de cerca de 20 alunas a cada 3 meses.

Embasados nos seguintes dados quantitativos:

Lista espera : cerca de 80 alunas da comunidade -

Alunas já formadas no curso básico de 3 meses: 3 funcionárias da Subprefeitura

Aluna preparada para ministrar o curso básico : 1 funcionária da Subprefeitura

Alunas inscritas para os próximos cursos : 40 pessoas da comunidade

Alunas em Curso básico: 30 entre comunidade e funcionárias

Início do curso para funcionários internos: desde setembro de 2006 - 1 ano

Para comunidade : desde março 2007 -

Padronização:

Duração de 3 meses - são 12 aulas para o aprendizado do conteúdo básico.

Às terças -feiras, das 18:30 as 19:30hs, fora do horário de expediente de

servidores da equipe.

As aulas seguem as seguintes etapas em um trimestre:

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São ministradas aulas práticas intercaladas com teóricas:

Aula teórica: apresentação de textos apresentando a cultura oriental ,indiana

história da dança do ventre, tipos de dança, estilos, ritmos musicais, instrumentos

em forma de apostilas, e eventualmente apresentação de vídeos .

Aulas práticas:

Iniciada com alongamento da musculatura para aquecer e preparar o corpo,

conhecimento das direções ósseas para a colocação e estruturação do mesmo no

espaço a partir do pé, cintura pélvica , cintura escapular e braços;

introdução à técnica de dança oriental: sequências de braço, movimentos básicos de

quadril , sequências de deslocamento com movimentos básicos; estudo dos ritmos

básicos da música e dança orientais: maksum ou balladi , khaleege, masmoudi,

saiidi, falahi pontuados com um pouco da história da dança oriental pelo mundo;

desenvolvimento e treino de seqüências coreográficas com os movimentos e ritmos

básicos;finalização: alongamento, relaxamento .

• reeducação da postura, na consciência do corpo e nos movimentos da dança para combater o stress e resgatar a auto-estima e o bem estar do indivíduo.

Dentro da didática a dança do ventre divide-se em 3 categorias de movimentos: Movimentos Sinuosos: Movimentos que possuem linha contínua e que captam os momentos lentos representados pela melodia da música árabe. Movimentos Batidos: Movimentos que possuem requebrado e que captam a percussão da música árabe composta por instrumentos que provocam sons de batida. Movimentos Tremidos: Movimentos que possuem vibração e que captam momentos em que tanto os instrumentos que compõe a melodia da música árabe quanto os que compõe a percussão vibram.

Técnicas utilizadas:

. relaxamento e alongamento

. respiração

. correção de postura

. movimentação no espaço (dança-técnicas variadas)

. feed-back

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HISTÓRICO DA DANÇA DO VENTRE NA SUBPREFEITURA

Ainda em inicio de 2006 , numa conversa informal entre a funcionária Mônica e a

Professora de Dança Kelli , descobriram tanto a professora já dançava Há 7 anos e

que havia interesse em aprender , assim a Coordenadora de Adm. e Finanças Sra.

Alaíde prontamente não só cedeu a sala assim como a equipe se interessou em

participar das aulas também, assim foi feita a divulgação e várias funcionárias se

interessaram em fazer aula de dança do ventre

Logo no início de 2007 também em conversa com o Coordenador da Casa de

Cultura Lebos Chaguri , após o Evento Aniversário da Cidade surgiu a idéia de

ampliar as aulas à comunidade , foram abertas as inscrições e iniciadas as aulas.

Devido a grande quantidade de pessoas na lista de espera, surgiu a oportunidade de

uma das alunas também ministrar aulas para suprir a grande demanda, que a

professora Kelli entendeu que a aluna Débora , uma das mais antigas , completou

o curso mínimo de 3 meses e já estava em estágio avançado na dança há um ano

tendo condições de ministrar aulas as alunas da comunidade, dando continuidade

ao projeto.

Conteúdo do Curso:

História da Dança do Ventre

O nome correto desta dança é Raks Al Sharki, que quer dizer dança oriental ou

dança do oriente. Para a América, o nome dança oriental pode significar dança

japonesa, chinesa, tailandesa, etc. Por isso, nos EUA foi chamada de Belly dance, e

no Brasil, DANÇA DO VENTRE. Essa denominação deve-se aos movimentos, que

são predominantes no ventre e quadril feminino.

A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher,

através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução,

transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com seu público.

Há quem diga que a dança do ventre está ligada a rituais religiosos e danças

sagradas. Hoje a dança do ventre é considerada uma arte.

No mundo árabe, podemos assistir a dança do ventre em lugares distintos. Nas

casas de shows, teatros e night-clubs (que geralmente encontram-se em hotéis

cinco estrelas), as apresentações são montadas em um palco com conjunto musical,

onde a bailarina comanda o show e os músicos.

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Os músicos sempre estão atentos aos movimentos da bailarina, para que sua

música esteja sempre em sintonia com a mesma.

A bailarina é sempre vista como uma "rainha".

Na maioria dos casos, não é permitido que a bailarina seja tocada ou que suba nas

mesas, nem tampouco que coloquem dinheiro em seu corpo. Em alguns casos, as

oferendas são jogadas no palco, como acontece também no caso de cantores e

cantoras.

Benefícios

Seus benefícios, tanto físicos como psicológicos, são comprovados. Ativa a

circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e

dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o

sensualismo que lhe é peculiar.

Simbologia dos Movimentos

A CABEÇA: desloca-se como uma serpente

OS BRAÇOS: asas de um pássaro voando, serpente se movimentando

AS MÃOS: representam as flores, os peixes, o ar, a água, o fogo. É onde se

expressa a graciosidade da bailarina

O BUSTO: é onde está a sensualidade, mas também o amor maternal

OS OMBROS: dão ritmo mágico à dança

O VENTRE: pulsa, vibra, ondula, mostrando a magia de gerar uma vida

A SINUOSIDADE (quadris e tronco): desperta o inconsciente, revela emoções

reprimidos e libera a energia vital da mulher

OS PÉS: desenham no solo os símbolos sagrados

OS OLHOS: mostram a força magnética da conquista

CAMELO: correr das águas

SHIMIES: fogo, o despertar da kundaline (nossa serpente de fogo adormecida na

base da coluna)

REDONDÃO DE QUADRIL: força da Mãe Terra

Tipos de Danças

Dança do Jarro

Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir

ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as

boas colheitas.A dança do jarro pode ser, também, uma dança folclórica.

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Dança da Bengala

Chamada de dança folclórica. É uma dança realizada no Oriente Médio pelas

mulheres muçulmanas.A bengala representa a orientação. Nos primórdios a bengala

era utilizada por homens pastores (como é até hoje), mas quando eles tinham que ir

para a guerra deixavam a missão do pastoril para suas mulheres e filhos e quando

voltavam das batalhas percebiam que o número de ovelhas aumentava e eram bem

saudáveis, então os homens da tribo injuriados demonstravam com a bengala sua

destreza com as mãos, só que as mulheres dançavam utilizando as mesmas com

mais graciosidade e sensualidade e neste campo os homens não podiam competir.

Dança com Snujs

Esses pequenos címbalos de metal eram usados pelas sacerdotisas para

energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente, além de

servir para acompanhar o ritmo da música.Os snujs, ou sagat, como são chamados

no Egito, são instrumentos de percussão tocados pela bailarina enquanto dança e

também pelos músicos. Eles dão um toque especial à música

Dança com Véu

Historicamente, o véu representa a alma feminina. Por isso, todo cuidado com ele é

pouco: deve estar sempre bem guardado e não pode ser emprestado a

ninguém.Muitas lendas rondam a dança dos Sete Véus, mas, ao contrário do que

muitos pensam, não é erótica e sim sagrada. Cada um dos véus possui uma cor

diferente e representam sete chakras e sete planetas.A música para a dança do véu

deve ser bem lenta, o que valoriza os movimentos da bailarina como os giros do véu

para os lados e para trás.A medida padrão do véu é de 2m x 1,20.

Dança da Serpente

A bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este

animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente, vê-se algumas

bailarinas dançando com cobras de verdade, mas isto deve ser visto apenas como

show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado.

Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada pelos

adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento do seu corpo.

Dança do Pandeiro (Daff)

Elemento Terra - Deusa Perséfone

Era sempre feita com o sentido de comemoração, de alegria e de festa. Muito

utilizado em ritmos árabes para saudar a colheita em seus festivais no campo. Para

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dançar com o pandeiro usa-se músicas rítmicas que propiciem as marcações com o

instrumento no corpo da bailarina. É uma dança cigana-egípcia, pode ser usada só

com Percussão ou Said, Laff ou Fallahi.

Dança do Candelabro ou Castiçal

Dança tradicional apresentada nas maioria dos casamentos egípcios, onde a

bailarina conduz o cortejo dos noivos levando um candelabro à cabeça iluminando a

caminho do casal de noivos e trazendo a eles felicidade. È uma dança de origem

grega. Para essa dança também são usados longos vestidos largos parecidos com

túnicas. O candelabro deve ser específico para a dança, tendo assim o apoio

adequado para a cabeça da bailarina. O ritmo usado deve ser lento.

Dança da Espada

Dança em homenagem à deusa Neit, mãe de Rá. Por ser uma Deusa guerreira, ela

simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos.A dança da espada

também podia ser feita como homenagem a Maat, a Deusa da justiça. A bailarina,

usando um ritmo lento equilibra a espada sobre a cabeça, as pernas, o busto,

apoiando-a na roupa de dança e alguns outros movimentos que devem ser

realizados com delicadeza.

Dança do punhal ou da adaga

Representa a morte, a transformação e o sexo. Era uma reverência à Deusa Selkis,

a rainha dos escorpiões. A bailarina entra com ele escondido e no meio da dança o

revela dançando sempre envolta por um ar de mistério...

A Dança dos Cinco Elementos

E uma dança de devoção. Os cinco elementos são a Água , a T, o F, o Ar e o Éter.

Cada um destes elementos tem movimentos específicos na dança que o simbolizam.

De modo geral, o Ar é dançado com os movimentos de véus; a Água recebe

ondulações de mãos, o movimento da sereia, o parto; a Terra vem com o movimento

de representação do crescimento de uma árvore; o Fogo é representado por

movimentos de serpente e ondulatórios de quadril, simbolizando a subida da

kundaline, energia sexual; e o Éter tem seu simbolismo no camelo, escolhido por

passar longos períodos sem água ou alimentação em condições adversas, como se

sua força viesse de uma fonte de energia não material.

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Khaleege

Pronuncia-se "Raligi" . É uma dança feminina do Golfo Pérsico, Arábia Saudita,

Emirados Árabes, Qatar e Oman. Como nesta dança a bailarina usa um vestido

muito largo e longo, ricamente bordado, os movimentos utilizados são basicamente

de cabeça, braços, ombros e os pés que têm um trabalho muito simples nessa

dança. O ritmo usado é o saudi ou saudita.

Solo de Derbakke

A origem desta modalidade remonta o tempo dos rituais, pois são acompanhados

pelas batidas fortes de percussão, que a sacerdotisa deve acompanhar com

precisão, exaltando as forças da terra. Elas entravam dançando nos templos,

energizando com seus pés, que carregavam seus corpos, que se movimentavam,

representando as forças dos elementos e animais da terra. Os árabes ao invadirem

o Grande Egito, se encantaram com essa dança, ensinando–a para suas mulheres,

pois muito lhe agradavam.

A Dança: Os movimentos são os solares e os lunares. A bailarina acompanha os

instrumentos de percussão, de acordo como são tocados.

A Música: As musicas são especificas. Temos percussão de vários tipos de

instrumentos. A musica árabe é muito rica em ritmos. É muito comum o

instrumentista acompanhar a bailarina.

A Dança do Ventre caiu no gosto do mundo inteiro, e por isso acabamos

descobrindo no folclore dos povos do Oriente várias outras danças, como o

Khaleege, o Tahtib e sua versão feminina (Raks Al Assaya) ou a Raks Al Shemadan,

que já incorporamos ao nosso "acervo". No entanto, algumas modalidades

raramente podem ser aprendidas (ou mesmo vistas) por nós, ocidentais, geralmente,

por terem um caráter religioso ou carregarem traços culturais muito fortes.

Meleah Laf

Meleah Laf significa lenço enrolado. Esta dança foi vista unicamente no Egito, mais

especificamente no subúrbio do Cairo.

Dança das Flores

Realizada na época da primavera, quando as camponesas egípcias iam trabalhar na

colheita das flores. Para amenizar o trabalho, elas cantavam e dançavam. Mais

adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares. Enquanto dança, a

bailarina entrega as flores de seu cesto aos espectadores. As Ghawazee também

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realizam a mesma dança, também conhecida como Dança do Cesto. Neste caso, a

dançarina acrescenta algumas características próprias, como equilibrar o cesto de

flores na cabeça, mexer suas saias (rodadas) enquanto dançam, prender uma flor

entre os dentes, por exemplo.

Dança das Taças

Folclore egípcio. É uma dança muito antiga ligada a Dança do Castiçal. Pode ser

usado em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta. A

bailarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e

ofertado. O fogo das velas representa a vida..

Dabke

O dâbke é uma dança folclórica de celebração, tradicional entre os povos árabes.

Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que

se dão às mãos e se movem em círculo aberto, ou ao longo de extensa linha. Os

passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel

primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo

decisivo ao amassar o barro para a construção da sua casa

3.2 Mecanismos de controle e medição do desempenho dos resultados dos

processos , indicadores de desempenho, como são gerenciados qualidade,

Para avaliar a satisfação do usuários: Questionário de satisfação impresso no

item 1.4 onde é colhido individualmente o grau de satisfação e insatisfação

referente aos fatores importantes para medir o nível do instrutor e de aquisição de

conhecimento e também se os serviços prestados estão agregando valor

assegurando assim satisfação do usuário dentro da comunidade.

3.3 Desenvolvimento de parcerias

Subprefeitura Capela do Socorro em parceria com a Casa de cultura de Interlagos

(Palhaço Carequinha), apoiada pela supervisão de cultura que faz o primeiro contato

com a comunidade e apoio da Coordenadoria de Administração e Finanças nos

recursos materiais como sala e equipamentos .

Já existem estudos para ver a possibilidade de aplicação do Curso de Dança do

Ventre para as mulheres de 3ª idade da comunidade pertencentes a uma unidade de

saúde da região.

13

3.4 Uso eficiente dos recursos disponíveis, incluindo o orçamentário

Recursos Utilizados:

O custo para execução desta ação é zero, já que a Subprefeitura Capela do

Socorro já disponibiliza no próprio prédio sede, o material mínimo os para aplicação

das aulas:

• Sala ampla e arejada que comporta o número de participantes ;

• Espelhos grandes fixados na parede;

• Abajur;

• Aparelho de som , com leitor de CD e caixas de som;

• CD’s com musicas de Dança do ventre

• Exigido das alunas apenas usar roupas largas, como saias indianas e lenços

.

4. RESULTADOS

4.1 Resultados dos principais indicadores de desempenho e uso de

informações comparativas

Devido a ação Curso de Dança do Ventre para servidoras e comunidade ser um

processo pioneiro, não existe um grau de comparação com outras entidades

públicas, apenas podemos comentar que em academias particulares o custo é muito

alto e não são dadas tanta importância para a informação histórica e teórica da

dança.

Usamos como parâmetro para medir o grau de satisfação, atuação da instrutora e

aquisição de conhecimento do aluno através do questionário aplicado conforme

item 1.4 , obtemos o seguinte resultado por meio dos gráficos seguintes.

14

AULAS DE DANÇA DO VENTRE

0

2

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6

8

10

12

14A

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QUANTO A INSTRUTORA

Ótimo Bom Regular Ruim

AULAS DE DANÇA DO VENTRE

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Ótimo Bom Regular Ruim

ALUNA DE DANÇA

Aquisição de novos conhecimentos

Exercícios praticados em sala de aula

Já consegue realizar movimentos sozinha

Pratica e desenvolve exercícios em casa

15

• O grupo de alunas já estão se apresentando em eventos promovidos pela

Subprefeitura através da Casa de Cultura como podemos exemplificar no

último dia 21 de julho de 2007 no evento Quebrada Cultural onde

participamos da abertura na região do show, como podemos ver na foto

abaixo:

• Alunas e professora de Dança do Ventre

4.2 Identificação de melhorias nas práticas de gestão e disseminação do

conhecimento

. Devido a grande quantidade de pessoas na lista de espera, surgiu a oportunidade

de uma das alunas servidora da Subprefeitura, também ministrar aulas para suprir a

grande demanda, onde a professora Kelli entendeu que a aluna Débora, uma das

mais antigas, completou o curso mínimo de 3 meses e já estava em estágio

avançado na dança há um ano tendo condições de ministrar aulas as alunas da

comunidade, dando continuidade ao projeto.

16

alunas e servidoras em ensaio para apresentações

17

Contamos com alunas de todas as idades.

18

Servidoras que já alcançaram o estágio avançado do curso de dança do ventre,

capacitadas para multiplicar, o conhecimento adquirido.

Glossário:

• Fizeram parte da construção e redação deste relatório:

Débora Rosana da Silva

Kelli Cristina Moreira

Priscilla Cristina Simões Ferreira

• Foram retirados trechos de sites abertos da internet para compor conteúdo

da dança do ventre.

19