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ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 8 DE ABRIL DE 2014 NÚMERO 6.678 MESA Romildo Titon PRESIDENTE Joares Ponticelli 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Moacir Sopelsa PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Neodi Saretta PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Neodi Saretta Ana Paula Lima José Nei A. Ascari Narcizo Parisotto Jean Kuhlmann Aldo Schneider Mauro de Nadal COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Merisio Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Dóia Guglielmi - Vice-Presidente Maurício Eskudlark Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Serafim Venzon Darci de Matos Dirceu Dresch Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Dado Cherem - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Maurício Eskudlark Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Marcos Vieira Angela Albino Dirceu Dresch Luciane Carminatti Valmir Comin Renato Hinnig Antonio Aguiar COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Carlos Chiodini - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto Dirceu Dresch José Nei A. Ascari Moacir Sopelsa COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Dirceu Dresch - Vice-Presidente Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Ana Paula Lima - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel Valmir Comin COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Moacir Sopelsa - Vice-Presidente Ciro Roza Darci de Matos Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Marcos Vieira Sargento Amauri Soares Ana Paula Lima Reno Caramori Renato Hinnig COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Darci de Matos Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Ciro Roza Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Altair Guidi Mauro de Nadal Gilmar Knaesel Volnei Morastoni COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidente Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Guidi Valmir Comin COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Dirce Heiderscheidt – Vice-Presidente Narcizo Parisotto Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Ana Paula Lima 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa

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ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 8 DE ABRIL DE 2014 NÚMERO 6.678

MESA

Romildo Titon PRESIDENTE

Joares Ponticelli

1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Moacir Sopelsa

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Neodi Saretta

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder:

PARTIDO SOCIALISMO E

LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Neodi Saretta Ana Paula Lima José Nei A. Ascari Narcizo Parisotto Jean Kuhlmann Aldo Schneider Mauro de Nadal

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Merisio Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Dóia Guglielmi - Vice-Presidente Maurício Eskudlark Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Serafim Venzon Darci de Matos Dirceu Dresch Renato Hinnig Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Dado Cherem - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Maurício Eskudlark Angela Albino

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Marcos Vieira Angela Albino Dirceu Dresch Luciane Carminatti Valmir Comin Renato Hinnig Antonio Aguiar COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Carlos Chiodini - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto Dirceu Dresch José Nei A. Ascari Moacir Sopelsa COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Dirceu Dresch - Vice-Presidente Angela Albino Gelson Merisio Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Ana Paula Lima - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel Valmir Comin COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Moacir Sopelsa - Vice-Presidente Ciro Roza Darci de Matos Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Ciro Roza Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Marcos Vieira Sargento Amauri Soares Ana Paula Lima Reno Caramori Renato Hinnig

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Darci de Matos Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Ciro Roza Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Altair Guidi Mauro de Nadal Gilmar Knaesel Volnei Morastoni

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidente Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Guidi Valmir Comin

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Dirce Heiderscheidt – Vice-Presidente Narcizo Parisotto Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Ana Paula Lima

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

4ª Sessão Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 08/04/2014

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIIINESTA EDIÇÃO: 36 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 007ª Sessão Ordináriarealizada em 19/02/2014...........2Ata da 008ª Sessão Ordináriarealizada em 20/02/2014.........11Ata da 009ª Sessão Ordináriarealizada em 25/02/2014.........19Ata da 001ª SessãoExtraordinária realizada em25/02/2014..............................27Publicações DiversasAviso de Licitação ...................28Aviso de Resultado .................28Medidas Provisórias................28Ofícios ....................................30Projeto de Conversão em Lei ......................................................32Projetos de Lei ........................32Redação Final .........................36

P L E N Á R I O

ATA DA 007ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 19 DE FEVEREIRO DE 2014PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio- Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos - JailsonLima - Jean Kuhlmann - Jorge Teixeira - JoséMilton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota -Marcos Vieira - Mauro de Nadal - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Nilson Gonçalves -Padre Pedro Baldissera - Reno Caramori -Romildo Titon - Sandro Silva - Sargento AmauriSoares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - ValmirComin - Volnei Morastoni.

Caridade, presentes nesta Casa, fazendo a suamanifestação com relação à greve.

nossas cidades têm enfrentado. E cito, nestemomento, a cidade de Chapecó que até ontemregistrou 15 homicídios e um sequestrorelâmpago, atingindo a média de uma morte acada três dias.

Sejam todos bem-vindos à Casa doPovo.

Passaremos às Breves Comuni-cações. Também recebemos denúncias da

mesma situação em Nova Erechim, Pinhalzinho,Seara, Guatambu, Caxambu do Sul e em outrosmunicípios da região onde a população nãosabe mais a quem recorrer, pois estáamedrontada com os crimes que não têmhorário para acontecer.

Com a palavra a primeira oradorainscrita, deputada Luciane Carminatti, por atédez minutos.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Boa-tarde a todos queacompanham esta sessão, aos srs. deputados,as sras. deputadas, aos trabalhadores doimperial Hospital de Caridade, os quais estãoaqui se manifestando e reivindicado melhorescondições de trabalho. Portanto, queromanifestar a nossa solidariedade e apoio aessa luta importante, digna e justa.

Não há outra saída, se nãocobrarmos do governo do estado algo que nãoseja apenas emergencial, mas, sim, o efetivocombate à criminalidade para garantir asegurança a toda população. Precisamos,nesse sentido, antes de tudo, reestruturar asegurança pública no oeste catarinense eaumentar o efetivo de policiais ou entregarnovas viaturas, ações necessárias, mas queisoladas não conseguem reduzir o alto índicede violência na nossa região.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão. Nos últimos dias tenho tratado, nesta

Casa, sobre sérios conflitos pelos quais passao nosso estado. Entre eles destaco a violênciadoméstica, o baixo salário dos professores, apéssima situação das escolas estaduais. E,hoje, falo de mais uma situação que tem tiradoo sono de muitos catarinenses, especialmentedos nossos oestinos, trata-se dos alarmantesíndices de criminalidade e homicídio que

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Diante dessa dura realidade

protocolamos, com entrada no dia de hoje,nesta Casa, um projeto de lei que cria trêsnovas guarnições especiais para o oeste catari-nense, atendendo aos municípios que hoje

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos srs. deputados.

Queremos, em nome desta Casa,saudar todos do SindSaúde, do Hospital de

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 3

integram a quarta região da Polícia Militar.Essas guarnições devem ser compostas peloefetivo de no mínimo 100 policiais,comandadas por tenente-coronel ou major vol-tados nos respectivos municípios.

deles contam com apenas três ou quatropoliciais. O que significa que na metade do mêstodos os meses do ano a população não temum policial 24 horas por dia. Em algunshorários, nesses municípios, não tem nenhumpolicial, porque tem que ser feita uma escala.Então, temos uma situação de extremainsegurança e fragilidade.

tados, todos que nos acompanham pela TVAL,pela Rádio Alesc Digital, especialmente ostrabalhadores do serviço de saúde do estado,quero dizer a vocês que ano passadodiscutimos um projeto do novo teto salarial deum grupo de servidores estaduais e ocupamospor várias vezes esta tribuna.

Uma das guarnições deve serinstalada na grande Efapi, em Chapecó, umadas regiões da cidade que mais cresce; deacordo com o Censo de 2010 contava com 26mil habitantes. Hoje, estima-se, que cerca de40 mil pessoas residem naquela região.

Na ocasião, dizíamos o seguinte: nãosomos contra alguém receber um bom salário,como, no caso, o teto do Tribunal de Justiçaque é em torno de R$ 26 mil por mês. Oproblema é que se paga para alguns R$ 26 mile para outros não se tem o mínimo dedignidade para pagar, como é o caso dostrabalhadores da área da Saúde do nossoestado.

Esses municípios que possuem trêspoliciais, quatro policiais, teriam uma condiçãomaior nessa estruturação. Em contraponto aessa situação, fazendo uma análise doconjunto do estado, das demais regiões, temosem média, prestem bem atenção, um batalhãode Polícia Militar para cada 15 municípios,concentrando um grande número de batalhõese guarnições especiais na região leste, sul enorte do estado de Santa Catarina, chegando ater no sul um município, dois municípios comdois batalhões, enquanto em Chapecó, com 41municípios, somente um batalhão da PolíciaMilitar, deputado Dirceu Dresch.

Mas o que justifica uma guarniçãoespecial para atender à alta demanda deocorrências registradas? A guarnição, para quevocês entendam, tem um novo caráter de umnovo batalhão da Polícia Militar.

Eu estou sempre junto nessa luta,como deputado, como sindicalista, e queroempenhar o nosso compromisso em ajudarnessa luta e cobrar do governador se não foium dos temas centrais da sua campanhaeleitoral a Saúde. Ele dizia que a primeiro, asegundo e a terceira prioridade seriam aSaúde, mas infelizmente hoje não enxergamosisso na prática nos nossos hospitais e serviçospúblicos do estado.

Outra guarnição deverá ser instaladano município de Xanxerê, visando àreestruturação daquela região que agregagrandes áreas territoriais e uma população deaproximadamente 120 mil habitantes, nos trêsmunicípios de abrangência.

Quero citar outro exemplo. Temos o27º Batalhão de São Francisco do Sul queatende a cinco municípios na região norte, comuma população de 105 mil habitantes; o 23ºBatalhão de São Bento do Sul, apenas trêsmunicípios, com pouco mais de 126 milhabitantes; o 29º Batalhão de Araranguá, 15municípios e 180 mil habitantes; e outros trêsmunicípios com 78 mil habitantes sãoatendidos pelo batalhão de Biguaçu.

A terceira guarnição especial deverá serinstalada no município de São Lourenço do Oesteque é a porta de entrada do Paraná e de outros es-tados. Por ser também próxima à divisa de outrospaíses que representam ainda maior fluxo deentrada de visitantes e também de criminosos queencontram ali um fácil acesso ao nosso estado,diante da segurança frágil.

Então, parabéns pela luta, pelaorganização e pela coragem, pois não é fácilum pai ou uma mãe de família parar detrabalhar. Ninguém gosta de fazer isso. Jáparticipei de muitas mobilizações, de muitaslutas na minha vida, e ninguém gosta de fazerisso. Mas quando somos obrigados, quandonão há mais jeito, não acertam as negociações,temos que fazer isso mesmo. É um direito queos servidores públicos do país conquistaram naConstituição de 1988.

Essa estrutura deve atender em SãoLourenço do Oeste a dez municípios. Aproposta para a implantação dessas guarniçõesse dá em razão da restrição, da instalação debatalhões companhias e pelotões em regiõesque abriguem respectivamente menos de 200mil habitantes.

Não estamos querendo dizer que essasregiões não merecem batalhões, segurançapública, guarnição, deputado Sandro Silva, o queestá conquistado é lei, é garantia. Agora, por queno oeste temos essa discriminação tão gritante,onde estão acontecendo vários e váriosassassinatos e homicídios?

A população catarinense precisa deatendimento, mas não a qualquer custo. Comcerteza o povo compreenderá a luta de vocês!

Então como vocês podem observar nomapa, hoje 41 municípios da nossa regiãooeste, deputado Reno Caramori, têm apenasum batalhão da Polícia Militar.

Então, queremos reivindicar a partirdesse estudo e projeto de lei que o estado deSanta Catarina garanta uma reconfiguração,uma reestruturação da segurança pública nonosso estado. Queremos garantir que o oestede Santa Catarina tenha o mesmo direito etratamento que outras regiões do estado.

Quero cumprimentar os nossosvereadores de Passo de Torres, o AndréCardoso, o André Porto e o nosso companheirode partido Jonas, pelo empenho na luta pelospescadores e pelo próprio município, inclusivejunto como prefeito municipal e todacomunidade organizada para discutir odesassoreamento do rio Mampituba, uma dasgrandes entradas do pescado daquela região edo município de Passo de Torres.

Por isso, queremos uma modificaçãonessa reestruturação, passando a ter, além dobatalhão de Chapecó, que agregava até então41 municípios, mais o batalhão de Xanxerê,que passa a chamar isso de guarniçãoespecial, e a guarnição especial de SãoLourenço do Oeste.

É claro, se fizermos um estudo comrelação à grande Florianópolis, ao vale, ao nortee ao sul do estado, todos estarão reivindicandomais segurança pública, nós sabemos disso,mas estamos numa situação muito desigual,temos em algumas regiões 41 municípios, umbatalhão e meio milhão de habitantes.

É claro que olhando para esse mapapercebemos que passa a existir umareorganização do número de municípios, dotamanho territorial.

Sessenta por cento da receitadaquele município vem da pesca, e estamoscom um problema muito sério, porque asembarcações não conseguem mais entrar paradescarregar os peixes. São em torno de 50embarcações no município, o segundo maiorporto de pesca do estado de Santa Catarina,portanto, um porto muito importante.

Por que é que estamos apresentandouma melhor estrutura e reorganização dasegurança pública no oeste? Em primeiro lugar,como falei, é pelos índices de violência; emsegundo lugar, porque os estudos mostram odesamparo que a região oeste tem enfrentado,uma vez que o único batalhão chega a atendera mais de 40 municípios numa área de fronteirae de grande extensão territorial, o que faz comque os índices de violência e insegurança dapopulação disparem.

Esse nosso projeto tem o objetivo defazer esse desafio. Existe uma campanha muitobem feita, em Chapecó, pelas entidadesempresariais, sendo que no dia 25 de fevereiroa cidade inteira vai parar, chamando atençãopara vários assuntos da segurança pública,mas queremos o apoio da sociedade e dosdeputados.

Já fizemos audiência pública naquelemunicípio e nesta Casa também com o ex-presidente Joares Ponticelli. O nosso colegadeputado José Milton Scheffer tem participadoativamente dessa luta. E hoje de manhãestivemos com o secretário da Agriculturadiscutindo sobre recursos.

Mais uma vez parabéns pela luta dostrabalhadores da saúde.

Muito obrigada!Chapecó é a cidade hoje com o maioríndice de violência e homicídios do estado deSanta Catarina.

(Palmas das galerias)A prefeitura conseguiu a draga e

agora estamos buscando recursos para fazer otrabalho de desassoreamento do rio.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)

Como exemplo de outras cidades deoutras regiões, quero destacar o 2º Batalhão dePolícia Militar, de Chapecó, com 41 municípios,que agrega 407 mil habitantes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Ainda em Breves Comuni-cações o próximo orador inscrito é o deputadoDirceu Dresch, por até dez minutos.

Então, esperamos que de fato osecretário da Agricultura assuma ocompromisso de fazer o convênio de R$ 150mil para ajudar aquele município a continuar sedesenvolvendo, especialmente para ajudar os

Para termos ideia desses 41,prestem bem atenção, são 41 municípios, e 25

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. depu-

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pescadores e suas famílias que vivem dessaatividade, pois a maior receita vem da pesca.

alimentação escolar e para o programa deaquisição de alimentos do governo federal.

Se me permite ainda, sr. presidente,saúdo as minhas colegas de categoria, comotécnica de enfermagem que sou, pois játrabalhei no Hospital de Caridade e conheçoaquela realidade, sei da luta que estãotravando. Sejam bem-vindas aqui conosco.

Quero, então, reconhecer o empenho,essa luta e essa caminhada. Esperamos queagora tudo dê certo, pois já temos a draga, háo compromisso do secretário de viabilizar osrecursos e precisamos viabilizar rapidamente alicença ambiental, principalmente nestemomento polêmico quando a própria Fatmacontinua em greve. Então, vamos acompanharde perto essa luta, essa caminhada do nossomunicípio de Passo de Torres.

Foram praticamente três anos deluta, de mobilização. Junto estiveramorganizações da agricultura familiar efinalmente a equipe da secretaria da Fazenda,o governador Raimundo Colombo, reconheceu aimportância dessas pequenas unidades quegeram emprego, geram renda e mantêm anossa agricultura familiar produzindo no meiorural.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra o deputadoJailson Lima, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Quero saudar o pessoal do Hospital deCaridade, o pessoal da Saúde. Eu também soumédico, formei-me na Universidade Federal eestudei no Hospital de Caridade.

Então, é mais um passo importanteesse decreto que sai no dia 20 de dezembro epassa a vigorar. Algumas justificativas aindaprecisam ser melhoradas no decreto, mas elejá vigora. Então, é mais uma conquista danossa agricultura familiar, neste AnoInternacional da Agricultura Familiar, definidopela FAO, para que de fato este ano aagricultura familiar tenha espaço no seu papelde produzir alimentos para o nosso povo.

Quero também falar sobre passosimportantes que temos dado nos últimos dias.E quero aqui valorizar e comemorar uma grandeconquista que tivemos, pois já foi anunciadaoficialmente a assinatura do repasse para aobra da BR-280, a ligação de Porto União. Pormuito tempo essa rodovia era federal, voltoupara o estado e agora nesses últimos anosestava abandonada, inclusive houve muitasmobilizações, especialmente no município deIrinópolis e Porto União. Fecharam a BR por umdia para federalizar a rodovia e agora estáfederalizada. Já temos um investimento muitoimportante em torno de R$ 36 milhões para arecuperação daquela rodovia.

É uma pena ver o hospital, ostrabalhadores nessas condições. É mais ummotivo para aprovar aqui o projeto de lei deredução do duodécimo, que é o orçamento detodos os Poderes e que está em debate nestaCasa. Em 2013, teríamos o equivalente a R$320 milhões para aplicar nos hospitais deSanta Catarina.Sempre temos um ditado, pode faltar

muita coisa na vida de uma pessoa, mas nãopode faltar o alimento, a comida. E nósprecisamos valorizar quem está lá na roça,neste sol de janeiro, neste calor, produzindopara não faltar alimento na prateleira dosupermercado, para a nossa populaçãobrasileira consumir.

Portanto, sejam bem-vindos, porqueaqui é a Casa, é o Parlamento deste debate.

Ontem disse nesta Casa, presidentedeputado Padre Pedro Baldissera, que falariahoje sobre a questão do Ministério Público. Eestou aqui com o processo de dispensa delicitação do prédio da rua Bocaiúva.

Então, participamos ativamente. Nãoconsegui estar lá na última segunda-feira poroutros compromissos, outras atividades, masestive sempre lutando, sempre empenhado.Fizemos aqui muitas indicações, requerimentosendereçados ao governo do estado e aosecretário Cobalchini, solicitando a realizaçãodo projeto de repasse dessa estrutura, dessarodovia, para o governo federal cuidar.

Então, esse reconhecimento tambémpor essa luta, essa caminhada dos agricultores,o desafio para agregar valor, gerar emprego,gerar renda, especialmente produzir alimentospara as nossas crianças nas escolas.

Estou aqui e ainda não conseguianalisar toda a Ação Civil Pública n.23.12072772/3 proposta pelo MinistérioPúblico, que é uma ação civil de crimeambiental naquele terreno, que o próprioMinistério Público abriu. Mas não vou falardisso hoje. Resolvi mudar um pouco, emdecorrência da mudança e de algumascontrainformações que houve no site doConselho Nacional de Justiça, deputado RenoCaramori, porque além da CPI das Águas, que adeputada Angela Albino tem encaminhado ediscutido, e eu assinei, estamos pedindo a CPIdo Ministério Público para apurar essasquestões, porque por incrível que pareça nessaação ambiental que eu não tinha notado ainda,deputado Valmir Comin, líder do PP, o acordodo Tribunal de Justiça foi no dia 7 de fevereiro,ou seja, na semana passada.

E poderíamos aproveitar, sr. governador,para acabar com a terceirização da alimentaçãoescolar, pois isso geraria muitas oportunidades e,com certeza, o reconhecimento da nossaagricultura familiar poder entregar os alimentospara as nossas escolas estaduais.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Pois não!

O Sr. Deputado Antônio Aguiar -Realmente foi um grande evento em PortoUnião, onde nós, da Assembleia Legislativa,aprovamos um projeto de lei federalizando a BR-280, entre Canoinhas e Porto União.

Hoje se entrega alimentos para asescolas municipais, mas os agricultores nãotêm essa mesma oportunidade de fazer essaentrega na alimentação escolar, nas escolasestaduais do estado.

A ministra Ideli Salvatti estavapresente, o governador Raimundo Colombo,deputados estaduais e federais estavamtambém presentes, numa grande solenidade.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - O próximo orador inscrito éo sr. deputado Jailson Lima.

No entanto, o Ministério Público fezum depósito de R$ 30 milhões no dia 19 dedezembro. Esse juiz não faz esse acórdãodando um milhão de luta para a empresa?Como ficaria a situação?

É importante dizer que essa rodovia,para ser construída, foi estadualizada e, agora,para a sua manutenção, foi federalizada. É aprimeira federalização na história de SantaCatarina, a primeira rodovia a ser federalizada.

Antes de conceder a palavra a v.exa.,esta Presidência registra a presença nestaCasa, aqui de Florianópolis, do vereador TiagoSilva. Então, isso é apenas parte. Porém,

com a posição do Conselho Nacional doMinistério Público que tomou na segunda-feiraestabelecendo por unanimidade a tirar de umacomissão processante para investigar SantaCatarina, deputado Gilmar Knaesel, estava nosite na segunda-feira e na terça-feira sumiu. Aíapareceu lá: erramos. Porém, com umajustificativa que não convencia, deixava dúbiainformação.

Parabéns, deputado, sem dúvidanenhuma é uma grande conquista para oplanalto norte.

Seja bem-vindo!

A Sra. Deputada Angela Albino - Peçoa palavra, pela ordem.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Muito obrigado, deputado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,a sra. deputada Angela Albino.Além dessa parte que foi conquistada

agora, já com investimentos na recuperação,nós temos mais outra grande tarefa, que éfederalizar a rodovia 163, para ligar São Migueld’Oeste a Itapiranga. É outra luta daquelaregião do extremo oeste que nós vamos estarsempre acompanhando de perto.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, com a licença do deputado RenoCaramori, que é o mais velho integrante dacomissão e a quem cabe regimentalmente estechamamento, gostaria de lembrar aos parla-mentares Carlos Chiodini, Moacir Sopelsa,Dirceu Dresch, Marcos Vieira e Darci de Matosque o deputado Reno Caramori se dispôs ainstalarmos agora a CPI das Águas. Ela precisafinalmente ser instalada, e pedimos aos parla-mentares que se apresentem e estejam aquiconosco.

Ontem mesmo mantive contato com oconselheiro Luiz Moreira Gomes Júnior, que équem tem me recebido em Brasília nasinterlocuções que tenho feito. Ele disse-me:“Deputado, vou verificar, porque isso nuncaaconteceu aqui.” Aí ele me liga ontem, às 23h,dizendo: ”Deputado, está indo para o ar o áudioe a gravação da sessão, porque veio alguém deSanta Catarina aqui que falou com não seiquem que no site mudaram o conteúdo da

Por último, também quero destacarque no dia 20 de dezembro passou a vigorarum decreto. Tivemos uma lei apresentada pormim e pela deputada Luciane Carminatti, queisenta de ICMS a nossa pequena agroindústriafamiliar, quando ela entrega produtos para a

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sessão. Tentamos verificar, mas nessa horanão adianta achar culpado.”

O SR. DEPUTADO EDSON ANDRINO -Sr. presidente, gostaria de fazer referência aosfuncionários do Hospital de Caridade,provavelmente o primeiro hospital do estado,que tem uma bela história de atendimento àpopulação não apenas da capital, mas de todaSanta Catarina.

prédio que ia ser construído e já adiantou R$30 milhões para a empresa que vai construir,sem o acordo judicial ter sido homologado.Então, a comissão está instalada.

O acordo judicial foi homologadoagora, em fevereiro, mas o pagamento já foifeito no ano passado. Alguma coisa estáerrada.

Gostaria de solicitar à assessoria quecolocasse o vídeo de seis minutos doconselheiro Luiz Moreira Gomes Júnior, comparte do Conselho Nacional de Justiça.

Quanto a essa greve, espero que sechegue a um denominador comum, que osfuncionários possam ser atendidos nas suasreivindicações, porque tenho certeza de que oserviço prestado pelo hospital é muitoimportante para a população catari nense.

Todos os anos o Ministério Públicovem a esta Casa e faz um relatório de umasérie de atos e decisões, iniciativasimportantes para Santa Catarina, para apopulação, para o cumprimento da legislação,do Judiciário. Só que na realidade também estácheio de exemplos em que o Ministério Públicoerrou. E o pior erro do Ministério Público équando eles não denunciam. Eles já julgamantecipadamente. Eles já sentenciam.

(Procede-se à apresentação dovídeo.)

Então, para que não haja maisdúvidas em relação a isso, está aí a posiçãopor unanimidade do Conselho Nacional doMinistério Público. Isso que eu ainda nãoencaminhei ação civil pública, que estareiencaminhando também, porque acho quetemos que esclarecer todos esses fatos.

Tive a oportunidade, quando fuiprefeito, sr. presidente, de fazer olevantamento do acervo histórico do hospital.V.Exa. não tem ideia da importância que teveesse hospital para a colonização e a história dacapital dos catarinenses.

Muito obrigado!Quem não se lembra daquela família

de São Paulo que era dona de uma escola e foidenunciada pelo Ministério Público porpedofilia. Fecharam a escola! A família pratica-mente se acabou, ficou traumatizada, comproblemas psicológicos, depressão etc.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O Sr. Deputado Gelson Merisio - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

Por isso, quero cumprimentar todosos servidores e servidoras. Sei da dificuldadedo trabalho de vocês, das suas reclamações edas suas reivindicações no que diz respeito àquestão salarial.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Gelson Merisio. Depois ficou comprovada, deputada

Luciane Carminatti, que a família era inocente.Isso quer dizer que erraram.

O SR. DEPUTADO GELSON MERISIO -Parece-me que é oportuno deixar bem claro eevidenciado, com a compreensão do deputadoJailson Lima, para que não paire dúvida de queuma CPI proposta é uma coisa e CPIprotocolada é outra. Para haver protocolo depedido de CPI há que ter no mínimo 14assinaturas, que até agora eu desconheço.

Mas, sr. presidente, volto à tribunapara falar sobre o mesmo assunto: MinistérioPúblico. Também tem o caso do ministro da

Saúde, não lembro o nome, mas denunciaram oministro por compra de guarda-chuva e porcompra de bicicleta. E a Rede Globo pegoupesado no caso do ministro da Saúde, detonoua vida do ministro politicamente. Ele era deuma cidade do interior do Paraná e nunca maisse elegeu a nada, porque homem públicodepende da sua imagem. E o Ministério Públicoestava errado.

É um assunto até desagradável, poisé um Poder que tem uma importância muitogrande no Brasil. Eu tenho o maior carinho, omaior respeito pelo Ministério Público, pelospromotores, pelos procuradores.

Então, só para ficar bem claro, existeuma proposta aventada de criação de CPI. Nãohá protocolo, porque para haver o protocolo háque ter 14 assinaturas. E sinceramente o quedeu a entender no vídeo apresentado é queessa CPI teria sido proposta. Ela não foiprotocolada. Não existe CPI e também nãoexistem assinaturas até agora.

Eu já disse ontem, mas vou repetir:Em Brasília, por várias vezes houve iniciativasde tirar o poder do Ministério Público, e eusempre me manifestei e votei contra.

O Ministério Público erra e acerta. Oque não pode é execrar as pessoas antes deserem julgadas, porque a pior pena é aexecração pública. É muito pior do que qualquercadeia. Então, primeiro, deixa ser julgado. Enão estou aqui defendendo ninguém, se temculpa ou não, mas todos têm o direito à defesa.E quando assinei essa CPI, quero deixar bemclaro, não o fiz como represália a qualqueriniciativa do Ministério Público, não. No anopassado já havia dito, nesta Casa, quandolevantou essa questão o deputado JailsonLima, que iria assiná-la. E até esperei, já quefaz uns três meses, que o Ministério Públicoviesse explicar a compra desse terreno, desseprédio que não existe ainda. Mas até agora nãovi nenhuma explicação, porém se vierem aqui eexplicarem, convencerem que não temirregularidade, retiro a assinatura.

O Ministério Público tem dadoexemplo da sua importância, defendendo ajustiça, defendendo o cidadão, mas ninguém,neste país, está acima da lei. Ninguém!Ninguém nesta Casa, nem osdesembargadores, nem os ministros doTribunal de Contas, nem o presidente daRepública. Todos têm que responder pelalegislação.

Então, só para deixar claro, na nossaconcepção, não existe CPI protocolada sem as14 assinaturas. Ela é uma intenção dodeputado Jailson Lima, que eu respeito, mas,para ficar claro, ela ainda não existe.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pelaordem, sr. presidente.

O Ministério Público tem tomadoiniciativas importantes, neste país, mastambém tem errado, como nós erramos. OMinistério Público é composto nos seusquadros por figuras humanas que acertam eerram.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o deputado Dirceu Dresch.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, primeiramente, gostaria deesclarecer que o pessoal da Saúde que estápresente neste plenário trabalha no Hospital deCaridade.

Eu já assinei a CPI, deputado GelsonMerisio. Não é contra a instituição do MinistérioPúblico, é para investigar um fato que euconsidero esquisito.

Fui prefeito desta cidade. Secomprasse um prédio ainda não construído ouque viria a ser construído, pagasse R$ 30milhões adiantados para fazer a sede daprefeitura, aqui, na capital, não tem sede, soba alegação de que o prédio era importante, quetinha feito uma tomada de preços, consultadoalgumas imobiliárias, como ficaria isso?

Tivemos também a informação deque a Justiça está determinando aostrabalhadores do Hospital de Caridade a manter80% do atendimento, e parece que não existia80% de atendimento nem antes da greve,porque o hospital não está funcionando direito.

Fico até perplexo com a história doprédio que se comprou.

Vejam v.exas. que o próprioMinistério Público, o promotor, nas questõesambientais, embargou o desmatamento daárea, porque estavam tirando árvores e tinhamdesviado o curso do riacho que por ali passava.Estabeleceu uma multa, deputada LucianeCarminatti, de R$ 100 mil para a Floram,porque havia desmatado aquela região. Logoem seguida, quase um ano depois, o MinistérioPúblico fez um acordo judicial com oproprietário do imóvel, com a prefeitura, com aFloram, com a Fatma, fez um acordo e antes dehomologar esse acordo o Ministério Públicocomprou o prédio, o “pseudoprédio”, entreaspas, porque não tem prédio. Ele comprou um

(Palmas das galerias)

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Passaremos ao horárioreservado aos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira,os primeiros minutos são destinados ao PSDB.

Tenho 36 anos de mandato e 47 devida pública, mas apenas respondi a umprocesso na vida. Sabem por quê? Porquecontratei 43 pessoas durante o períodoeleitoral, como merendeiras, auxiliar deenfermagem para postos de saúde queinaugurei e que tinha que fazer funcionar. Edepois quando saí da prefeitura acabei rece-bendo um processo porque não poderiacontratar em período eleitoral. E respondi a

(Pausa)

Não havendo deputados do PSDB quequeiram fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao PMDB.

Com a palavra o deputado EdsonAndrino, por 14 minutos.

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esse processo porque virei deputado federal, oforo passou a ser o Supremo. Passaram-se 14anos em Brasília, e na lista dos processadosestava o nome de Edson Andrino porimprobidade administrativa.

mas vamos apurar, e espero que não tenhanenhum tipo de irregularidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Gilmar Knaesel.Muito obrigado!

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente, eu estava vendo a nossa pautade votação do dia de hoje e não está incluídaainda uma emenda constitucional de autoria dodeputado Joares Ponticelli, emenda substitutivaglobal da comissão de Finanças e Tributação,que regulamenta o Orçamento Impositivo noque diz respeito especialmente ao OrçamentoRegionalizado.

(Palmas)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O povo não sabe o que é improbidade

administrativa. Mas você entra no rol debandidos. Deixei de ser federal, foi arquivado oprocesso, mas durante 14 anos fiquei preso alipor causa disso.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,a deputada Ana Paula Lima.Eu não estou dizendo com isso que o

Ministério Público esteja errado naquilo. O quequeremos é o esclarecimento. Esta Casa, apopulação, quer o esclarecimento, porqueninguém, reafirmo, está acima da lei. Todostêm que responder. Agora, sou contra tirarpoderes do Ministério Público. E o que nãopode acontecer é julgar, execrar as pessoasantes de terem o direito à defesa, como aquelecaso de São Paulo que citei da famíliaproprietária de uma escola.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, eu também não poderia deixarde cumprimentar os funcionários do Hospital deCaridade presentes nesta Casa, pedindo asolidariedade deste Parlamento para intervir naabertura do canal de negociações com aquelaentidade.

Essa matéria não foi votada no finaldo ano e é necessário a sua inclusão na pauta.Inclusive já conversei com o deputado JoaresPonticelli, que no momento não está presente,porque já vamos iniciar a tramitação na Casa,na comissão de Finanças e Tributação, aquestão do Orçamento Regionalizado para esteano, para também o Poder Executivo seadequar à mudança, se ela for apro vada.

Quero dizer que o Parlamento ésolidário às suas manifestações. São essesfuncionários que fazem milagres neste Hospital,para manter esta instituição.A excreção pública é pior do que uma

cadeia. Por isso, tem que se ter cuidado, poishoje está nos jornais que tem um prédio aquiao lado da catedral, que é um estacionamento,e esta cidade precisa disso, que o MinistérioPúblico embargou, e parece que hoje oliberaram temporariamente, porque foi feitauma licitação no período de Carnaval, meio àspressas, cheia de suspeita, mas não sei se temou não problema, até pode ter. Mas oMinistério Público embargou o prédio que estásendo construído numa área pública.

Portanto, solicito que essa emenda sejaincluída na pauta do dia de hoje, como um dosautores do substitutivo global, para que possamosdeliberar. É uma emenda constitucional que tratasobre do Orçamento Impositivo.

Por isso, é muito importante dizerque é a parte da enfermagem, a parte da copa.Os servidores que atuam neste Hospital vieramaqui pedir solidariedade, e sei que todos nósdeputados e deputadas somos solidários aesse movimento, mas com uma preocupação,aqui está uma parte dos funcionários, massabemos que o grande problema aindapersiste, por falta de funcionários nestainstituição, principalmente na área deEnfermagem, que são os técnicos e osenfermeiros.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Deputado Gilmar Knaesel, aassessoria já está fazendo a busca da matériae dentro da possibilidade de haver quórumatenderemos ao seu pedido.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Queria falar também que em nome da bancadado PSDB solidarizo-me com os funcionários daárea da Saúde que estão presentes nestasessão do Hospital de Caridade. Eles sãomerecedores da nossa atenção. Inclusive jápassei por este hospital e sei da qualidade dotrabalho profissional que esses servidoresprestam a toda sociedade.

Foi feita uma concessão por 30 anos,prorrogáveis pelo mesmo período. E espero queo Ministério questionou a validade, ahonestidade da licitação acertadamente. Agora,e o do Ministério Público que nem licitaçãoteve? Então, daqui a pouco vem o promotoraqui ou o procurador e explica para esta Casa,para a população, dizendo que comprou porqueé mais barato, por isso e por aquilo.

Quero dizer que não é só umaquestão salarial, mas é questão que com o querecebem esses funcionários no seu dia a dia éuma humilhação. E esse assédio moral é omais grave. Por isso eles estão aquireivindicando.

(Palmas) Parabéns a todos.Muito obrigada! (Palmas das galerias)

Agora, quem já administrou a coisapública, como eu e vários aqui que já foramprefeitos, sabe da dificuldade que é. E às vezesnão tem imoralidade, mas tem questão delegalidade. E o prefeito paga um preço caro poràs vezes cometer uma ilegalidade que nãoenvolve moralidade.

O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Peço a palavra, pela ordem, sr.presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Feita a manifestação, agora,sim, ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o deputado Sargento Amauri Soares. Com a palavra o deputado Neodi

Saretta, por até dez minutos.O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Muito obrigado, sr. presidente.

Então, não estamos aqui para fazerisso a ninguém e muito menos a umainstituição que tem a importância que tem. Nãoé contra a instituição, mas ela é feita dehomens e de pessoas. E as pessoas tambémerram e têm o direito de no mínimo explicar quenão estão erradas.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. depu-tados, estimados catarinenses, trago umassunto que julgo fundamental para SantaCatarina, mas antes de abordar este tema nãopoderia deixar, em nome da bancada do Partidodos Trabalhadores, de cumprimentar ostrabalhadores presentes da Irmandade SenhorJesus dos Passos, o imperial Hospital deCaridade. Quero me solidarizar com essa luta,com essa reivindicação de vocês, dizer queassinamos o requerimento em nome da nossaliderança, juntamente com os demais líderesque subscreveram, para que os representantesde vocês possam usar a tribuna para explicitarpara Santa Catarina as reivindicações. Ecolocamos a nossa bancada à disposição paraajudar nas conversações, naquilo que forpossível. Então, em nome da nossa bancadatenham a nossa solidariedade e o nosso apoio.

Só quero informar a todos ostrabalhadores e trabalhadoras do Hospital deCaridade e ao Sindicato da Saúde que estãoaqui que todos os líderes presentes nestasessão assinaram em favor que eles possamfazer uso da palavra por dez minutos, depois daOrdem do Dia.

Por isso, assinei esta CPI e esperoque esta Casa, sem nenhum tipo de outraconduta, de outra postura, possa esclarecerjunto com o Ministério Público. Quem é queliderou acertadamente o movimento contra acorrupção no estado de Santa Catarina, queteve repercussão em todo o Brasil e noexterior? Foi o filho de um companheiro nosso,Martinho Herculano Guizzo. Seu filho éPromotor de Justiça e liderou, e ainda lidera, omovimento contra a corrupção. E é bom quefaça isso.

Então, quero informar e dizer quepermaneçam no local e que a AssembleiaLegislativa democraticamente vai abrir espaçopara a manifestação dos trabalhadores etrabalhadoras do Hospital de Caridade.

Muito obrigado!

(Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Como é de costume, logoapós a Ordem do Dia estaremos oportunizandopara que os trabalhadores possam semanifestar na tribuna desta Casa.

Então, estamos aqui deputados paraque estas coisas sejam colocadas nos seusdevidos lugares. (Palmas das galerias)

O Sr. Deputado Gilmar Knaesel - Pelaordem, sr. presidente.

Sr. presidente, trago para esta Casaum assunto extremamente importante para

Quero dizer aos deputados e a todosque me ouvem que não é represália por nada,

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Santa Catarina, que diz respeito direta eindiretamente a todos nós, que é a aviculturacatarinense.

investem na avicultura, principalmente naregião oeste e a situação está bem complicada.Até pouco tempo atrás o avicultor era vistocomo aquele produtor estabelecido finan-ceiramente, não gerava muita preocupação, eraum produtor estruturado. Hoje, no entanto, osaltos investimentos exigidos pelas empresas ea baixa remuneração mudaram este cenário. Aremuneração estacionou e não tem recebidoreajuste há muito tempo.

isso, fundamental mesmo é a valorização doavicultor, sem o qual esta produção nãoexistiria.”

(Passa a ler.) Muito obrigado, sr. presidente!

“A avicultura industrial brasileiranasceu em território catarinense e vem sendouma grande marca no estado desde o final dosanos 60. O sistema busca levar tecnologia degenética, produção, manejo e além de tudo,oportunidade para o produtor rural.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Deputado Gilmar Knaesel,v.exa. ponderou em torno da emenda cons-titucional que trata da questão do OrçamentoImpositivo, que v.exa. assina juntamente com odeputado Joares Ponticelli. Na busca feita pelaassessoria da Casa, constatou-se que esteParlamento votou, até então, a admissibilidadeda matéria, havendo portanto a necessidade depassar pela comissão de Mérito, comissão deConstituição e Justiça. Nós só votamos aadmissibilidade, de acordo com o levantamentofeito.

Para poder fazer todos osinvestimentos necessários, muitos produtoresrurais fazem financiamentos, mas devido àbaixa remuneração não conseguem quitar essadívida. Os que conseguem, precisam agregaroutras atividades à lista para poder bancar oaviário. Hoje se estima que 95% dos produtoresde aves recebem abaixo do custo da produção.

Santa Catarina já foi o maior produtore exportador de frango do Brasil. Entretanto,esse posto já não pertence mais a nós catari-nenses. Hoje a liderança nesse setor está nasmãos do estado vizinho, o Paraná e com isso,sofremos uma crise de competitividade queameaça uma das mais avançadas cadeiasprodutivas do país.

Uma ação imediata para aliviar essecenário ruim seria o pagamento mais justo pelolote de frangos. No entanto, outras ações comojá citamos, se fazem necessárias.

De acordo com dados da AssociaçãoCatarinense de Avicultura, a ACAV, SantaCatarina exporta carnes para mais de 150países, com destaque para os mercados daEuropa, Oriente Médio e Ásia. O estadotambém é pioneiro na produção e importaçãode carne de frango.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. presidente, vamos também dar uma olhadanos autos, mas acredito que já esteja maisavançado, já esteja pronto para ir a Plenáriopara votação do mérito. Mas me proponho adar mais uma olhada.

Fiz questão de falar sobre o ponto devista da infraestrutura das agroindústrias paradizer que aquilo é fundamental, mas trazes àtona o sofrimento das famílias dos avicultores,dos agricultores que estão pagando paraproduzir os alimentos que chegam à mesa doscatarinenses.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Enquanto há tempo para aOrdem do Dia, a assessoria fará uma novabusca.

No entanto, alguns fatores vêmdesafiando as atividades do setor, tais como aescassez do milho, a falta de mão de obra, oalto custo da produção e também os incentivosfiscais oferecidos por outros estados, como oParaná e o Rio Grande do Sul.

Ainda, dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutosestão destinados ao PP.

O preço dos insumos subiu e o custopara a execução de um lote está muito alto. Oendividamento é muito grande, e vemos umcenário de megaprojetos, com altosinvestimentos e, como já citamos, baixaremuneração.

Então, vemos aí uma questão a seranalisada, a ser trabalhada, na questão dosincentivos fiscais.

Com a palavra o sr. deputado ValmirComin, por até sete minutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,amigos da TVAL, público que nos assiste.

Os efeitos resultantes do impactodessas questões já se fazem notável. Embora aparticipação de Santa Catarina no abate defrango de corte no Brasil seja sim relevante,(representa 17,63%), o estado sofreu umaretração de 10% na produção e de 9% naexportação em 2012. Houve também outraredução de 7,75% nas vendas externas em2013. O motivo? Paraná e o centro-oestebrasileiro estão atraindo os investimentos emnovas plantas industriais.

Além de todos os agravantes jámencionados, hoje, uma das maiores barreiraspara o sucesso de um lote é a do serviçoprestado pela Celesc. A mortalidade de frangosdevido ao sucateamento das redes elétricas éextremamente alta. O fornecimento de energiaestá prejudicando muitos produtores edesestimulando a atividade.

Saúdo a todos os servidores doHospital de Caridade. Sejam bem-vindos a estaCasa, vocês que fazem um grande trabalho,que prestam um grande serviço, não só àsociedade catarinense, também a todasociedade brasileira.

Vocês têm a nossa solidariedade e,na condição de líder e em nome da minhabancada, nos colocamos à disposição para,dentro daquilo que estiver ao nosso alcance,sermos úteis.

Está aqui uma nota no jornal e a fotode um produtor que perdeu cinco mil frangos noseu aviário por falta de energia elétrica. Alémda baixa remuneração, do sofrimento para aprodução dos alimentos, agora essa perdadrástica.

Atualmente a cadeia produtiva daavicultura tem mais de 10 mil avicultoresproduzindo e empregando diretamente, 40 milpessoas. Indiretamente esse número sobe para100 mil pessoas empregadas.

Bem-vindos a esta Casa.

Já desestimulado o agricultor desistee muda de atividade. Mas logo alguém substituiesse que desistiu, e novamente entram nocenário os megaprojetos com altíssimosinvestimentos realizados muitas vezes atravésde financiamentos.

(Palmas)

Sr. presidente, antes de iniciar o meudiscurso, gostaria de saudar, com muitasatisfação, a presença da vereadora Lilian, láde Meleiro, que hoje ocupa a pasta da AçãoSocial naquele município. Seja bem-vinda a estaCasa. É uma satisfação tê-la conosco.

Apesar desse cenário depotencialidades, outras questões tambémpreocupam e de certa forma prejudicam aprodução, como o sistema rodoviário catarinense.Esse sistema se encontra extremamente debilitadoporque as rodovias vicinais, estaduais e tambémas federais se encontram em péssimo estado.Todos nós sabemos disso.

Percebe-se uma tática dedesestímulo direcionada principalmenteàqueles agricultores que estão longe dasrodovias, de certa forma privilegiando umpouco, prevalecendo os melhores localizados.

Sr. presidente, falo de um assuntorecorrente.

Infraestrutura ferroviária é outranecessidade urgente. O oeste catarinenseimporta perto de três milhões de toneladas aoano em grãos vindos do centro oeste brasileiro.Mais de 50% do custo dos grãos pode seratribuído à logística. Uma saca de milho quecusta R$ 13,00 no Mato Grosso chega à SantaCatarina custando R$ 26,00. Também nãoexistem ferrovias ligando o oeste catarinenseaos portos, criando gargalos rodoviários eelevando os custos para a entrega dosprodutos à mesa do consumidor.

(Passa a ler)

“Começamos este ano de 2014revivendo um velho grave problema: os apagõesde energia elétrica, um fantasma bem real quesempre volta a assombrar o país. Tanto queparece não causar tanto impacto quantocausava antes na população, mas que aumentade forma drástica, cada vez mais, os enormesprejuízos à economia nacional.

Por isso, fizemos questão de falardas rodovias também. O fortalecimento danação e também do nosso estado exige umaagricultura pujante, moderna e acessível atodos, ao mesmo tempo permitindo aoagricultor sobreviver e ter a sua renda.

Vejo que precisamos viabilizar metaspara manter e melhorar o sistema de produçãoatual, aperfeiçoando a infraestrutura logísticade Santa Catarina através de ferrovias,modernização de portos, recuperação deestradas e manutenção da liderança naprodução e exportação. Mas, somado a tudo

O mais recente, que prejudicou a vidade pelo menos seis milhões de brasileiros ecausou enormes danos a 11 estados do sul,sudeste e centro-oeste, teria sido causado porum curto-circuito numa linha de transmissão no

Em todo estado catarinense existemcentenas e centenas de agricultores que

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estado do Tocantins. Autoridades apressaram-se em dizer que não se tratava de problemascom capacidade dos reservatórios dashidrelétricas, como se isso fosse um alívio.Porque, se os reservatórios estivessem comseus níveis reduzidos, o quadro aí seriarealmente um caos. Conforme avaliamespecialistas no setor energético, problemascom esse curto-circuito revelam que osinvestimentos são menores do que a neces-sidade da rede de transmissão e distribuição,resultado de anos sem investimentosadequados.

termelétricas que ainda vem como apenasplano “b”, potencial que tem na região sul dopaís as suas maiores reservas.

estou convicta de que esta Casa deve entrarnesse debate. Uma das pessoas que estavaaqui conosco nos disse que a diretora-geral dohospital disse que o que vocês fazem umcaminhão de baiano faz. E quero avisar àdiretora-geral que isso é crime no Brasil. Nósrespeitamos os trabalhadores do Brasil inteiroe também os baianos que muito construíram ariqueza da cidade de onde ela vem inclusive. Ébom que ela saiba que sabemos disso.

Apenas a título de curiosidade: aprimeira usina elétrica instalada no Brasil, em1833, na cidade de Campos, Rio de Janeiro,era uma termelétrica, surgindo depois ashidrelétricas.

Faço questão, sr. presidente, deressaltar em voz alta e em alto bom tom de serreincidente nesta tribuna, justamente porqueestamos na verdadeira iminência de um riscode apagão no Brasil. Por mais que o governofederal desminta esta situação o próprioministro Edison Lobão admitiu que há um riscomínimo, sim.

Portanto, acho que quem usa umaexpressão dessa não tem noção do que ésegurar a mão de um paciente acamado, darbanho de leito em alguém que já perdeu quiloscom a doença, tentar furar uma veia de alguémque já está tão doente que sabemos o quantodói mais aquele procedimento. Enfim, aspessoas que lidam todos os dias na área daSaúde sabem o que de verdade a imensadedicação que é preciso para esse ofício. E,portanto, a expressão infeliz que a diretorausou, para meu assombro, numa reunião comos trabalhadores, mostra que de fato ela nãoestá preparada para fazer esse debate.

Por isso, equipamentos antigos, àsvezes sem manutenção adequada, nãosuportam o forte aumento do consumo. De2000 para cá, o uso de energia pelosbrasileiros subiu 35%.

Imagine se o governo que é oresponsável por toda essa situação admite que háum risco mínimo. Qual o risco que estamoscorrendo? Energia mais cara é aquela que nãoexiste. Temos no subsolo catarinense, paranaensee gaúcho 32 milhões de toneladas de reserva decarvão mineral que poderiam suprir, sr. presidente,durante 50 anos. São 322 mil barris de óleo 4 Aque importamos da Nigéria para fazer o blend

nacional. Isso significa um terço da demanda deconsumo do país, que temos aqui no subsolocatarinense e gaúcho.

Por inúmeras vezes, temos insistidona necessidade urgente de ser adotado umnovo modal energético que libere o país dessacondição de refém de um único sistema - ohidrelétrico, sujeito ao bom humor da natureza,mesmo que o problema no momento seja o daprecariedade do sistema de transmissão edistribuição de energia que teria levado a altocurto-circuito, conforme especialistas na área. Éoportuno que voltemos a enfatizar a neces-sidade premente de aproveitar o grandepotencial do nosso carvão mineral, pois nãopodemos depender apenas das hidrelétricas.

Por isso, a Assembleia Legislativa,através da comissão de Trabalho, estáconsciente do papel que tem na Saúde doestado de Santa Catarina, não só deFlorianópolis. A história do Hospital de Caridadese constrói todos os dias não só com diretores-gerais, mas com o que faz a limpeza, com oque trabalha na lavanderia, o auxiliar deenfermagem, enfim, os outros vão passando eindo embora.

Poderíamos ter um grande pólopetroquímico gerando dezenas de milhares deoportunidade de emprego e renda ao nossopovo, à nossa gente. Cabe, sim, uma açãopolítica, pois quem faz a pasta é o titular.

Para se ter uma ideia do quanto astermelétricas são necessárias, basta dizer queelas formam o plano “b” sempre que as chuvasse tornam escassas e se vislumbre o risco deapagão. Há um ano houve queda na capacidadedos reservatórios o que levou o governo avoltar-se às termelétricas, e a operadoranacional do sistema informou que astermelétricas, na oportunidade, trabalharam nasua capacidade máxima de geração para evitaro pior, caso os reservatórios das hidrelétricasvoltem cair de nível.

Por isso, esperamos, a partir demarço, no novo leilão da Eletrobras, apermissão da geração de energia a partir docarvão no sistema integrado nacional.

Por isso, sabemos que é preciso abriressa negociação, no sentido de ostrabalhadores serem tratados com respeitonessas reuniões. E quero dizer que aqui nãovamos tolerar esse tipo de adjetivação para ostrabalhadores que todos os dias fazem esseserviço.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos pertencem ao PCdoB.

Se vocês acharem que esse é ocaminho, a Assembleia se dispõe a chamaraqui os dirigentes do Hospital de Caridade. Sevocês acharem que esse é o caminho, a gentese dispõe a ir ao hospital falar com osdirigentes, porque tem muita gente que nemsabe o que o preposto faz.

O mais recente apagão precisa servirde alerta, segundo admite a Agência Nacionalde Energia, pois só nos últimos três anos otempo médio que os brasileiros ficaram sem luzsubiu para quatro horas. Além dos grandesblecautes, julho de 2001 e 22 de setembro de2002, houve outros dez apagões, notadamenteentre os anos de 2005 e 2013. Levantamentorecente do jornal O Estado de São Paulo dáconta de que dos seis maiores blecautesocorridos no mundo desde 1965, a metade, ouseja, 50% ocorreram no Brasil.

Com a palavra a sra. deputada AngelaAlbino, por até cinco minutos.

O SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Tinha me preparado hoje para tratar de umaPEC que nós apresentamos sobre o ISS aquiem Santa Catarina, mas vou tratar do tema emoutro momento, em respeito às pessoas queestão conosco aqui hoje.

Duvido que vários integrantes dessairmandade secular em Florianópolis, que é aSenhor dos Passos, tolere que se fale assimcom vocês, como foi relatado para meuassombro aqui. Portanto, manifestamos anossa solidariedade, apoio e compromisso.Tenho a convicção, por outras batalhas que viaqui, de que o sindicato de vocês é umaentidade capaz de guiá-los nesse duromomento, que é a conquista de direitos.

Sou da área da Saúde também, soutécnica em enfermagem, aliás, do tempo doCoração de Jesus. E como técnica emenfermagem muitas noites passei no Hospitalde Caridade e sei das condições e do papel queos profissionais da área desempenham.

O Tribunal de Contas da Uniãodecidiu fazer um estudo em 2009 sobre quantoestariam custando ao país esses apagões echegou à conclusão de um rombo no TesouroNacional superior a R$ 45 bilhões, deputadoKennedy Nunes.

Não desistam! Nós construímoshistória dessa forma. Não existe um direito quetenha sido conquistado em algum lugar doplaneta que não seja com luta. Não desistam!

Por isso, sr. presidente, ocupo atribuna no dia de hoje no intuito de que estaCasa também possa ajudar nas negociações.Sei disso, porque sou sindicalista, muitasgreves fiz na vida e sei que muita gente nãocompreende o quão difícil é fazer uma grave, oato de coragem que é fazer uma grave. Àsvezes até a nossa família não aceita queestejamos lá, mas estamos lutando pelo queacreditamos. Às vezes não é nem pelo que seacredita, às vezes é até para ter direito depagar nossas contas no final do mês, demandar nossos filhos para a escola.

É preciso lembrar que a partir dogrande apagão de 2001, o governo federaldespertou momentaneamente para a neces-sidade das termelétricas e determinou aelaboração de um programa preventivo deinvestimentos voltado a uma rede de usinastermelétricas movidas a gás, carvão e óleocombustível que não dependem do ciclo daságuas, seria, conforme o programa, para darback-up em época de secas, complementandoo sistema. Mas esse programa não conseguiudar a verdadeira dimensão do potencial das

Muito obrigada!

(Palmas das galerias.)

(SEM REVISÃO DA ORADORA)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Passaremos à Ordem do Dia.

A Presidência comunica queencaminhará aos destinatários as Indicaçõesn.s: 0037/2014, de autoria do deputado Darcide Matos; 0038/2014, de autoria do deputadoJean Kuhlmann; 0039/2014, de autoria do

Eu tinha convicção de que deviatratar essa conversa num certo patamar, mas

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 9

deputado Mauro de Nadal; 0040/2014,0041/2014, 0042/2014, 0043/2014,0044/2014, 0045/2014 e 0046/2014, deautoria do deputado Dirceu Dresch;0047/2014, de autoria do deputado PadrePedro Baldissera, conforme determina o art.206 do Regimento Interno.

Em discussão. Paulo, abrem um escritório meramente informalem algum município pequeno que acaba tendoos benefícios tributários. Assim, o que estamospropondo aqui nada mais é do que adequar alegislação ao que o STJ já consolidou e queoutros estados têm procedido. E os municípiosterão acesso a uma nova fonte de renda. Emparticular, com os parlamentares que já foramprefeitos gostaria muito de dividir ecompartilhar esse projeto de emenda cons-titucional, pois tenho a convicção que podeincrementar a receita dos pequenos municípioscatarinenses.

(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Comunica, igualmente, que defere de

plano os Requerimentos n.s: 0056/2014, deautoria do deputado Narcizo Parisotto;0057/201, de autoria do deputado MarcosVieira; 0058/2014 e 0059/2014, de autoriado deputado Darci de Matos; 0060/2014, deautoria da deputada Luciane Carminatti;0061/2014, de autoria do deputado Mauro deNadal; 0062/2014, 0063/2014, 0064/2014 e0065/2014, de autoria do deputado DirceuDresch; 0066/2014, de autoria do deputadoPadre Pedro Baldissera.

Aprovado.

Fim da pauta da Ordem do Dia.

Como é de praxe nesta Casa, todasàs vezes que cidadãos catarinenses solicitam aoportunidade de fazer aqui a sua manifestação,hoje iremos suspender a sessão para ouvir osr. Pedro Paulo das Chagas, presidente doSindicato dos Trabalhadores em Estabeleci-mentos de Saúde Público Estadual e Privado deFlorianópolis e um representante dostrabalhadores do Hospital de Caridade.

Também ocupo a tribuna, hoje, parame manifestar um pouco sobre este momentoque a Casa vive em torno da discussão dopapel do Ministério Público. Tenho convicção deque não protege essa instituição fazermosvistas grossas a eventuais fatos que precisemde nossa análise, como alguns que forammencionados aqui. Também tenho a convicçãode que não protege o Ministério Públicodeixarmos de cobrar essa instituição quepermitiu vazamento de informações de umprocesso que corre em sigilo de justiça, enfim,não protege o Ministério Público fazermos deconta. Mas esta Casa não pode também trataro Ministério Público como adversário.

Requerimento n. 0055/2014, deautoria da deputada Angela Albino, que solicitaao presidente da Celesc informações referentesà compra do terreno situado no bairroEncantada, município de Garopaba, onde seráinstalada uma subestação.

Está suspensa a sessão por dezminutos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) (Faz soar a campainha.) - Estãoreabertos os trabalhos.

O Sr. Deputado Narcizo Parisotto -Pela ordem, sr. presidente.

Em discussão.

(Pausa)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Narcizo Parisotto.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O Ministério Público em particular,para nós da esquerda, muitas vezes foi o únicosocorro que encontramos contra aarbitrariedade, para garantir direitosfundamentais. Tenho a impressão de que odesejo de todos nós é defender a instituiçãoMinistério Público. E se assim é o nossodesejo, devemos por um lado, claro, não fazerde conta que não vemos o que eventualmenteconsideramos equivocado e tratar do temadessa forma, mas não podemos, e tenhoconvicção que muitas vezes que até a nossapouca experiência nos leva a cunhar os fatosde uma expressão equivocada, mas nãopodemos dizer aqui que vamos entrar com umaCPI para investigar o Ministério Público. Nãoexiste investigar o Ministério Público.

Em votação. O SR. DEPUTADO NARCIZO PARISOTTO -Eu quero registrar a presença, nesta Casa, doprefeito de Governador Celso Ramos, nosso colegade partido, Juliano Duarte.

Os srs. deputados que o aprovam,permaneçam como se encontram.

Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Esta Casa também desejaboas-vindas ao prefeito.

Moção n. 0004/2014, de autoria dadeputada Luciane Carminatti, a ser enviada aopresidente do Tribunal de Justiça do Estado doAmazonas, manifestando apoio à prisão ecélere averiguação dos fatos e julgamento doprefeito de Coari, e demais membrosassociados para o fim de exploração sexual demenores.

Passaremos à Explicação Pessoal.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado Neodi Saretta.

(Pausa)

Com a desistência do deputado NeodiSaretta, com a palavra a próxima oradorainscrita, deputada Angela Albino, por até dezminutos.

Em discussão.

(Pausa)

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.

Nós devemos investigar fatos quevulnerem essa instituição que é uma conquistado povo brasileiro, que foi consolidado naConstituinte de 1988 exatamente parafortalecê-lo. Assim como na Magistratura temmaus juízes, assim como nos Parlamentos temmaus parlamentares, como no Executivo temmaus gestores públicos, também no MinistérioPúblico deve ter os seus integrantes que nãomerecem essa condição. E aí no Judiciáriotemos que combater o mau juiz; nosParlamentos, combater o mau parlamentar; nagestão pública, combater o mau gestor; noMinistério Público, combater o mau integrantedessa instância jurídica do país.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, tratarei de dois temas. E oprimeiro é sobre a PEC que estamosprotocolando e que envolve o ISS dosmunicípios. Vários parlamentares aqui são ex-prefeitos e sabem melhor que qualquer outrodas dificuldades que vivem as arrecadaçõesdos municípios.

Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.

Moção n. 0005/2014, de autoria dodeputado Dirceu Dresch, a ser enviada aopresidente da Câmara dos Deputados e demaisautoridades, manifestando apoio à nota oficial dadireção nacional do Partido dos Trabalhadores,repudiando declarações do Ministro Gilmar Mendesque colocou em dúvida a solidariedade dosmilitantes, filiados e simpatizantes do partido.

Numa pesquisa realizada pelo meugabinete, identificamos que há no Brasil já delonga data a permissão legal para que a arreca-dação de ISS oriunda de cartão de crédito sejafeita no município onde a compra ocorreu,deputado Darci de Matos. E, portanto, podemosgerar uma nova fonte de renda para osmunicípios, que não vai onerar os contribuintes,mas trazendo um reforço de caixa. Queroconvidar todos os srs. parlamentares paraconhecê-lo devidamente e apresentaremos naFecam esse projeto.

Em discussão. Agora, à guisa disso, não tambémpodemos fazer que é o Ministério Público oproblema, porque senão estaremos fazendouma disfunção institucional. E essa preocu-pação e inquietação temos vivido nos últimosdias.

(Pausa)

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Concordo que devemos nos debruçar

sobre fatos, mas tenho convicção de queprecisamos dosar o que falamos, porque soude carreira jurídica, sou bacharel em Direito econheço muita gente séria que foi meu colega,que foi minha colega, que estudou muito paravirar integrante do Ministério Público, que écorreto, que tem a sensação de fazer justiça,

Hoje, os cartões de crédito sãolargamente usados em todas as compras. E onosso projeto vai ao esteio do que jáconsolidou a jurisprudência do STJ em torno dolocal da tributação.

Aprovada.

Pedido de informação n. 0009/2014,de autoria do deputado Neodi Saretta, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes à contratação daconsultoria Roland Berger.

O que é que as empresas fazemhoje? Em geral, elas estão sediadas em São

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que acorda todos os dias com a disposição defazer justiça. Então, quando falamos MinistérioPúblico, estamos também falando desses. Edesses, em particular os que estão na ponta,tenho convicção de que a imensa maioria sãopessoas que merecem o nosso respeito, maisdo que isso, merecem a proteção institucionalda Assembleia Legislativa. Conduzir o debatede forma a parecer que há uma contradiçãoentre a Assembleia Legislativa e o MinistérioPúblico, é para nós um caminho tortuoso,porque é parte da democracia defender osParlamentos, é parte da democracia defender oMinistério Público, é parte da democraciadefender a gestão pública. É esse o equilíbrioque temos que ter.

faça por escrito a convocação dos membrosdesignados por seus partidos para fazer parteda CPI das Águas.

o ano todo, para garantir a qualidade daqueleproduto, daquela palha que serviria paraprodução de muitos materiais, de muitosobjetos.

Hoje, convocamos a imprensa comalegria dizendo que às 14h o presidente, ointegrante mais velho da CPI, que na formaregimental preside a primeira reunião, que é odeputado Reno Caramori, que desde cedo estána Casa, instalaria a CPI. Então, convocamosinclusive alguns veículos de comunicaçãodizendo que finalmente iríamos instalar a CPIdas Águas. Mas isso não aconteceunovamente.

Claro que teria que ter o localapropriado para o armazenamento e ao mesmotempo buscar alternativas para fazer com que aumidade não estragasse as palhasarmazenadas. Nesse sentido se colocavapotinhos com cal no chão, que ajudavam aabsorver a umidade que poderia atrapalhar, àsvezes, até permitir a proliferação de fungos queviessem deteriorar o material.

O material selecionado pelas artesãsera separado por espessura. Conforme aespessura, a palha era indicada para produzirdeterminados objetos. Então, as palhas maisfinas serviam para produção de flores menores,ou pequenos objetos, enquanto que as palhasmais grossas serviam para produzir, porexemplo, o chapéu, uma bandeja ou uma flormaior.

Essa CPI desde o mês de agosto doano passado tramita nesta Casa. Os partidostiveram tempo para dizer se querem ou nãoquerem que ela se realize. Foi e voltou para acomissão de Constituição e Justiça, foi e voltoupara votação em plenário, por isso, não temcabimento que não se instale essa CPI de umavez.

Eu lamento que no Brasil às vezesvemos os Poderes como uma coisa uniforme.Então, todo político é corrupto e todos queestão aqui são ruins ou todos que estão aquisão bons. Essa forma cartesiana de ver omundo certamente é equivocada. Na profissãode meu pai tem bons e maus pedreiros, naprofissão de meu filho que hoje estuda para sermédico tem bons e maus médicos.

Então, peço ao deputado RenoCaramori para fazer por escrito a convocaçãodos membros designados pelos partidos paracompor a CPI das Águas, para que possamosde fato investigar essa tragédia que aconteceno município de Palhoça. A empresa Águas dePalhoça, é bom que se lembre, arrecada a títulode água e saneamento, mas esse recurso vaipara o caixa-geral do município, vai para a folhade pagamento dos servidores.

Sei que no meio-oeste do nossoestado temos também cooperativas quetrabalham, como as Tranças da Terra, que vemhistoricamente produzindo. No extremo oestetemos as Palhas Mágicas que tambémproduzem artesanato. Mas eu gostaria de fazeruma menção especial que neste domingo estivena comunidade de Sete Figueiras, em Chapecó,que pertence à grande região pastoral de NovaItabeiraba. Era o dia da padroeira, NossaSenhora de Lurdes, e celebrei a missa comaquela comunidade. No final da celebração,esse produto, o chapéu, que é produzidonaquela comunidade por várias mulheres, foi-me presenteado. É um bonito e importantechapéu que, como bons produtores de uva danossa região, fizeram questão de me entregar.

Entre os políticos há bons e mauspolíticos. No Ministério Público tem bons emaus integrantes. E se esta Casa não tiver odiscernimento de separar o que é uma coisa doque é outra, vamos ter muita dificuldade.

Portanto, em Palhoça não vamos terqualquer avanço na calamitosa situação deágua e saneamento naquele município, porquecom a privatização fraudulenta, e na formacomo aconteceu, isto diz o Ministério Público ediz também o Tribunal de Contas da União, aforma fraudulenta como aconteceu lesa opatrimônio do município e, mais do que isso,lesa aqueles munícipes que não têm direito àágua e esgoto naquela cidade.

Relembro a questão das mulheres,por exemplo, de uma colega que socorremos.Ela é integrante do movimento que está aqui. Efez falta o fato de o estado de Santa Catarinanão ter Defensoria Pública à época, aliás, naverdade, continuamos não tendo. Eles pediram que eu trouxesse este

chapéu para a Assembleia Legislativa e fizesseuma rápida reflexão sobre a importância dochapéu dentro da nossa agricultura,especialmente o chapéu que é utilizado nosafazeres da roça.

Eu sou do Ministério Público. E aspessoas se referenciam nisso, portanto, aopinião do PCdoB que expresso aqui é dedefesa do Ministério Público, e defender oMinistério Público é com a mesma justiçatambém defender os que agem bem dentro doMinistério Público e ser implacável com quemage mal dentro do Ministério Público. Para nósnão pode a pessoa se sobrepor à instituição,porque senão com tantas críticas, e muitas atéjustas, sobre as pessoas que têm mandatos,vamos dizer que é tudo ruim. Então, esse é ocaminho antidemocrático, porque o caminho dademocracia é fortalecer as instituições e atacaros pontos onde achamos que devemos atacar.

Muito Obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Padre Pedro Baldissera, poraté dez minutos.

Como é uma comunidade do interior,eu trouxe isto com muito carinho, nestemomento, a esta tribuna, fazendo o meuagradecimento àquela comunidade e a todasaquelas mães, sejam elas mais jovens ou daterceira idade, as que eu tenho visto em váriosgrupos que produzem o artesanato com a palhado trigo.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, gostaria de aproveitar a tardede hoje para fazer uma rápida reflexão sobre otrabalho feito para a fabricação de um chapéude palha. Que bonito cultivar essa tradição, e tudo

isso servindo também de renda para dignificarcada vez mais, qualificar a vida da família, aomesmo tempo, dando-lhe melhores condições parao seu dia a dia, nas suas atividades.

A região do meio-oeste do nossoestado tem sido considerada a capital daprodução de trigo, isso num passado maislongínquo. Não sei se ainda hoje a situação é amesma, talvez ao longo dos anos se tenhaperdido um pouco esse capital. Mas oartesanato feito pela palha do trigo era umatradição do oeste. Desde o princípio dacolonização se tem trabalhado muito a questãodo artesanato, principalmente no que dizrespeito à palha do trigo, mas no decorrer doprocesso e da história essa atividade foiesquecida pelo tempo.

Por isso, a decisão do PCdoB sobrea questão envolvendo a CPI do MinistérioPúblico é que não vamos compartilhar deuma CPI que pretenda vulnerar o MinistérioPúblico; se for tratada na perspectiva de ircontra o Ministério Público, não vamosparticipar. Se a decisão for uma CPI, aocontrário, para defender o MinistérioPúblico, apontando erros, como é o nossodever constitucional, e como é dever doMinistério Público também apontar os errosdesta Casa, certamente seremoscoparticipes.

Então, gostaria de trazer a esta Casaalgo sobre essa atividade tão importante naregião do meio-oeste, que foi reconhecida comoa Capital do Trigo, e que muito ajudou nodesenvolvimento econômico do nosso estado edo nosso país.

Então, era esse o registro que queriafazer na tarde de hoje.

Muito obrigado, sr. presidente!Antes poderíamos considerar essa

atividade como uma renda que respondia àsnecessidades das famílias para o trabalho docampo, na lida doméstica. E o aprendizadopassava de mãe para filha, de mãos em mãos,principalmente se mantinham essa tradição demãe para filha, desde o plantio do trigo até aescolha das palhas e a forma de trançaproduzida, que era muito peculiar daquelaconjuntura, daquela realidade.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Não há mais oradores inscritosem Explicação Pessoal.Queremos defender o Ministério

Público, e defendê-lo também é apontar osseus erros, é ser intolerante com os seuserros, mas de forma alguma é vulnerar ainstituição em si. Essa instituição, para nós doPCdoB, muitas vezes foi porta voz das nossasreivindicações.

Livre a palavra a todos os srs. depu-tados.

(Pausa)Não havendo mais quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, no horário regimental.

O trigo é colhido apenas uma vez porano, da mesma forma a palha tem que ter todoum cuidado especial no seu armazenamento,porque tem que servir para a atividade durante

Por fim, lamento novamente e peçona tribuna para o deputado Reno Caramori que Está encerrada a sessão.

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 1 1

ATA DA 008ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 20 DE FEVEREIRO DE 2014PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON

Às 9h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Angela Albino -Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Dado Cherem -Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt - GelsonMerisio - Gilmar Knaesel - Ismael dos Santos -Jailson Lima - Jorge Teixeira - Kennedy Nunes -Luciane Carminatti - Marcos Vieira - Mauro deNadal - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - PadrePedro Baldissera - Reno Caramori - RomildoTiton - Sandro Silva - Sargento Amauri Soares -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin .

Joinville com 99,81%. Segundo, prefeitura deJoinville. O segundo é a prefeitura de Joinville. Eo terceiro maior sócio quem é? O prefeito UdoDohler.

é preciso fazer cumprir o art. 55 da LeiOrgânica do município, tem que perder o cargo.Isso não pode.

Deputado Angela Albino, peço a v.exa.que criou a CPI das Águas que inclua Joinvilletambém, para darmos uma olhada nisso, porquede um simples pedido de informação do vereadorMarcon Cesar houve essa revelação.

Veja, deputado Darci de Matos, oprefeito Udo Dohler é sócio da CompanhiaÁguas de Joinville, conforme o documentoexplícito da própria prefeitura.

Deputado Ismael dos Santos, isso éincrível! O prefeito sanciona o aumento daágua, mesmo faltando água nos bairros Itinga,Paraíso, Panagua. Agora, o joinvillense ficousabendo que o prefeito sanciona o aumento daágua, ferra não apenas o contribuinte, mastambém aumenta os seus lucros.

Imagino como não devem estar opessoal de Itinga, de São José de Itinga, deAraquari. Devem estar sofrendo, porque se oUdo Döhler não tem responsabilidade comoprefeito de Joinville com relação à água deAraquari, agora ele passa a ter comoresponsabilidade, porque é sócio. Porque aCompanhia Águas Joinville é que está vendendoágua para Araquari. Será que é essa a formatão propalada de fazer gestão?

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

Agora, descobri porque, nos debatesda campanha eleitoral, o prefeito Udo Döhlerfugia do assunto águas de Joinville, e ficavarevoltado quando eu dizia que uma das minhaspropostas era reduzir a taxa de esgotos para50% e reavaliar os custos da água em Joinville.Agora, eu descobri o por quê! Porque estavamexendo no bolso dele, no lucro dele.

(É lida e aprovada a ata.)O secretário Paulinho Bornhausen

disse no jornal que o Udo Döhler é um dos maisbelos gestores que o Brasil hoje tem. Por favor,belo gestor? Que belo gestor! Que belo gestoresse que na sua canetada ferra o contribuinte eaumenta o seu lucro. Que belo gestor esse quecomo prefeito é sócio da Companhia Águas deJoinville. Água, água que é um bem natural e desobrevivência humana.

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos srs. deputados.

Passaremos às Breves Comuni-cações.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado Kennedy Nunes, por até dezminutos.

Deputado Jailson Lima, v.exa. foiprefeito de Rio do Sul, na época também erasócio das Companhia Águas de Joinville ounão? Deputado Silvio Dreveck, que foi prefeitode São Bento do Sul; deputado Romildo Titon,presidente desta Casa, que foi prefeito deCampos Novos, isso é impressionante.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Bom-dia, sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, público que nos assiste pela TVAL,Rádio Digital e catarinenses que nos assistemaqui, hoje não tinha pensado em utilizar atribuna, deputado Sargento Amauri Soares, atéporque o presidente tem que resolver algumasquestões internas e terei, daqui a pouco, quepresidir a sessão.

A gestão, deputado Silvio Dreveck,que o povo apostou votando nele não é essetipo de gestão.

E o pior é que, na matéria do jornal AGazeta de Joinville, o vereador coloca o que aLei Orgânica do município em seu art. 55.

Sei que quem votou no prefeito UdoDöhler está decepcionado, mas para mim nãotem decepção. Quem votou no prefeito UdoDöhler deve lembrar-se de quando eleaumentou a água e de que quando todas àsvezes que ele aumentar a água e de quandochegar essa taxa de 80% de esgoto para pagar,que não sei de onde vem, mas agora sei paraonde vai, para o bolso do Udo, parte vai, porqueele é acionista. E a matéria no jornal diz quepelo contrato 25% do lucro da empresa sãodistribuídos entre os acionistas.

(Passa a ler)

“O Prefeito não poderá, desde aposse, sob pena de perda do cargo:

Mas pedi para falar primeiro por umfato que me chama a atenção, que é notícia emJoinville, denúncia do vereador Maycon Cesar,do PPS, do partido do deputado Sandro Silva,sobre algo que eu não tinha conhecimento, poisquando fui vereador briguei pelamunicipalização da água de Joinville. Eu voteicriando a Companhia Águas de Joinville, eravereador na época. É uma companhia deeconomia mista - 99% a prefeitura tem e ooutro 1% é dividido em cotas.

I - firmar ou manter contrato compessoa jurídica de direito público, autarquia,empresa pública, sociedade de economia mistaou empresa concessionária de serviço público,salvo quando o contrato obedecer à cláusulauniforme;

Como diria o Boris Casoy: “Isso éuma vergonha! Isso é uma palhaçada!”II - aceitar ou exercer cargo, função

ou emprego remunerado, inclusive os de queseja demissível "ad nutum", nas entidadesconstantes do inciso anterior, ressalvada aposse em virtude de concurso público;

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Mas quem é ou quem eram osquotistas, os acionistas da Águas de Joinville?Sempre foi um negócio muito fechado.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra a próximaoradora inscrita, deputada Angela Albino, poraté dez minutos.

III - ser titular de mais de um cargoou mandato eletivo;E o vereador Maycon Cesar faz um

grande serviço à população de Joinville comesse pedido de informação. O vereador aprovouum pedido de informação na Câmeraperguntando quem são os acionistas, os sóciosda Águas de Joinville. E o Ofício n. 076/2014,da Águas de Joinville e da prefeitura deJoinville, publicado hoje no jornal Gazeta de

Joinville, datado de dia 30 de janeiro de 2014,diz quem são os sócios da Companhia Águasde Joinville.

IV - patrocinar causas em que sejainteressada qualquer das entidades járeferidas;

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, eu hoje vou falar a maior partedo tempo sobre uma escola estadual quevisitamos nesta semana, mas não posso deixarde dar continuidade ao pronunciamento dodeputado Kennedy Nunes.

V - ser proprietário, controlado oudiretor de empresa que goze de favordecorrente de contrato com pessoa jurídica dedireito público, ou nela exercer funçãoremunerada.” Quero reafirmar, deputado, que foi

por isso que v.exa. subscreveu o nosso pedidode CPI sobre o processo de municipalização eprivatização de água e saneamento em SantaCatarina.

Ou seja, o documento do dia 30 dejaneiro deste ano coloca o prefeito Udo Döhlercomo acionista da Companhia Águas deJoinville. Então, Ministério Público, vereadores,

Atualmente a composição acionáriada Águas de Joinville é a seguinte: prefeitura de

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Água é um bem essencial à vida, é umbem inestimável e desperta cobiça aonde quer quese vá. Portanto, lamento que por coincidência ointegrante do PSD, o seu partido, deputadoMaurício Eskudlark, provocou uma reviravolta naCPI, e no final vamos investigar o que todo mundojá sabe, que é a imensa fraude nas Águas dePalhoça. Nem assim conseguimos instalar a CPIque desde agosto tramita nesta Casa. Então, hámais de seis meses.

Eu trouxe essa matéria e agradeço àTVAL, para mostrar com imagem a situação dasescolas e, mais do que isso, tratar isso comoum exemplo que ilustra a tese.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra o deputadoSargento Amauri Soares, por até dez minutos.

Temos uma campanha publicitáriaextraordinária, belíssima, comovente, no estadode Santa Catarina, sobre saúde, sobreeducação e sobre segurança. Mas é perceptívelque o povo catarinense não vê dessa forma.

O SR. SARGENTO AMAURI SOARES -Muito obrigado, presidente. Cumprimento v.exa.e os demais deputados e deputadas, quem nosacompanha pela TVAL.

Parabenizo a deputada Angela Albinopela denúncia que traz sobre as escolas.Ainda ontem vimos uma reunião de

emergência, mobilizada por deputados da basedo governo, que atuam no oeste do estado, emtorno da violência que tem em particular naregião do nosso município. E ontem mesmo adeputada Luciane Carminatti mostrou aqui asescolas que dizem que foram reformadas eninguém consegue dizer aonde é que foramreformadas essas escolas. E quanto àsmilhares de obras anunciadas, verificamosjunto ao Tribunal de Contas que até troca delâmpadas foi contada como obra.

Fico feliz por ver a mudança deposição do PSD que primeiro assinou a CPI,depois contribuiu pelo naufrágio da CPI e agoradiz: “Olha, o tempo é o senhor da razão.”

Estive lá há três anos e algunsmeses e a situação não melhorou de lá paracá. Estive no colégio do Rio Tavares e fiz adenúncia aqui, no final de 2010. E ainda nãoconseguiram colocar esse colégio paratrabalhar, com tanta obra, com tanto PAC ecom tanto pacto.

A CPI tem que investigar o conjuntoda municipalização e privatização de água esaneamento em Santa Catarina, que évergonhoso. Não na forma que nós dizemos,mas na forma que o Tribunal de Contas doEstado de Santa Catarina diz, que a interrupçãodo contrato com a Casan seguido de contratosem licitação e renovação desses contratoscontrários ao interesse público, principalmenteem de Capivari de Baixo, município vizinho dePalhoça, que arrecada a água e saneamento eo dinheiro arrecadado vai para o cofre-geral domunicípio, vai para folha de pagamento, ouseja, nunca mudaremos a situação de água esaneamento nesses municípios.

Queria fazer referência às questõesde segurança pública e referi-me aqui, nestasemana, às condições de trabalho dos policiaise bombeiros que prestam serviços nos grandeseventos, especificamente agora nesse docongresso da Fifa, aqui em Florianópolis.

Temos visto aqui a sucessão dealgumas defesas que o mundo concretodesautoriza tomar como verdade.

Muitos fazem uma grande festa,muitos ou alguns ganham muito dinheiro, e aestrutura daqueles que vão trabalhar paragarantir a segurança nunca é pensada comuma logística necessária e com as condiçõesque o trabalhador tem direito em termos dedignidade.

Essas crianças estão sem aula,assim como estão sem aula várias crianças nocentro de Florianópolis, porque tiveram as suasescolas fechadas, como a Escola Antonieta deBarros, como o Colégio Celso Ramos, como aEscola Jurema Cavallazzi. Foram sete escolassó no núcleo do centro da cidade que foramfechadas e que atendiam aos jovens. E aíquando vemos crescer os índices de violênciaprecisamos cruzar com a informação que asescolas que atendem às periferias da nossacidade, em especial às regiões empobrecidasestão fechadas. É óbvio que os alunos dasescolas estaduais do centro de Florianópolisnão são os filhos da beira-mar, não são osfilhos das regiões caras da cidade, são osfilhos dos morros. E nós expulsamos os jovensdas suas escolas na hora em que este governoRaimundo Colombo fechou as escolas no centrode Florianópolis.

Fico muito feliz em ver essa mudançade posicionamento. E tenho a convicção de queassim que a nossa CPI for instalada e ostrabalhos iniciados vamos dar mostra para estaCasa que é preciso investigar o conjunto dessedesmonte que aconteceu com a Casan e que éparte da falta de planejamento que assolou oestado, em particular o litoral catarinense, quenos deixou sem água, competência da Casan, esem luz, competência da Celesc.

Por isso, também temos a greve noHospital de Caridade, em Florianópolis,justamente porque os trabalhadores são avil-tados com condições de trabalho indignantes,condição de alimentação indignante, comassédio moral, como foi citado. E essa questãopassa a ser para eles, para a sua dignidade,mais importante do que a própria questãosalarial, embora o salário deles esteja para ládo piso do piso, do piso.

Mas inicio o pronunciamento de hojetratando da questão que envolveu uma dasescolas estaduais na região de Florianópolis.Fomos convocados por pais, mães eprofessores da escola pedindo a nossaintervenção em relação às condições onde osalunos estão tendo aulas e do atraso das obrasda nova escola, ali no Rio Tavares, cujapromessa de conclusão era para 2012.

Então, é preciso discutir tudo isso.Inclusive o uso de recursos do SUS que nãotem fiscalização devida nesses hospitais,especialmente no Hospital de Caridade, que é omaior hospital não público do estado de SantaCatarina.

Agora vemos que ele sequer cumpriua promessa dentro do enorme cartaz de Pactopela Educação. O prazo de entrega no anopassado lembra-me aqui o deputado SargentoAmauri Soares que há dois anos já tratavadesse assunto. E é preciso dizer que a primeiraação que a secretaria de estado da Educaçãoteve sobre esse assunto foi mandar lá algunsgerentes para ameaçar os professores eprofessoras para que não levassem o assuntoà publicidade, para a imprensa e ao conheci-mento dos catarinenses.

A informação que se tem é que essehospital recebe R$ 1 milhão do SUS todo mês,para fazer determinada quantidade de serviçospelo SUS, e os trabalhadores estãodenunciando que fazem apenas um terçodaquilo que contratam com o ministério daSaúde. Então isso também precisa serfiscalizado.

Há um cartaz enorme que diz: “Pactopor Santa Catarina - Inauguração em outubro de2012” E alguém foi lá, apagou e deixou apenas“Pacto por Santa Catarina”, bem grande, eapagou a data de inauguração. As criançasestão sem aula até agora, porque osprofessores interditaram a escola. Há alunosnaquela unidade com deficiência que nãoconseguem ir ao banheiro, cadeirantes, poiscomo estavam construindo a nova escola nãose fez nenhuma adequação na escola antiga.

Nas questões da segurança pública,quero fazer referência ao debate queprecisamos valorizar de forma igual todas asregiões, é verdade, e é preciso. Agora, faltamefetivos em todas as regiões do estado. E criarbatalhão é importante, mas tem que haverefetivo para se criar batalhão. Um batalhãopara ser composto precisa no mínimo de 120policiais militares ou bombeiros militares,senão se torna ridículo criar um batalhão, criaruma cabeça, uma estrutura grande, sem oefetivo. Nós temos batalhão em Santa Catarinacom efetivo de pelotão no sul do estado, ecompanhia com efetivo de grupo policial militar.Então, também não resolve, pelo contrário, criauma estrutura administrativa maior e acabatirando policiais militares e bombeiros dafunção.

A solução infelizmente caminha paravir tardiamente. A solução veio em forma deintimidação, ou seja, vão deixar mais quietopara não dar problema.Então, “Pacto por Santa Catarina”, o

“Pacto da Educação” é um imenso cartaz. Éuma gigantesca campanha publicitária, mas aparte da conclusão é apagada. Passaram umatinta branca e torcem para que o povo não noteisso.

Esse povo se reuniu com osprofessores, pais, mães e alunos e estáconseguindo a promessa para o dia 20 demarço a conclusão das obras. E será só emabril o início das aulas.

Quero compartilhar com vocês amatéria da TVAL, desde já agradecendo adiligência dos seus profissionais que estiveramlá presentes, mostrando a situação daquelaescola.

A responsabilidade é do Executivo,mas é nossa também como parlamentares acobrança e não permitirmos que esse estadode coisas continuem.

Aguardo, deputado Kennedy Nunes, asua movimentação para ampliarmos a CPI dasÁguas.

Solicito à assessoria que exiba ovídeo.

(Procede-se à exibição do vídeo.) Muito obrigada!

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O Sr. Deputado Mauro de Nadal -V.Exa. me concede um aparte?

Então, não adianta criar uma estrutura, se nãotiver policiais na rua. Esse é o desafio.

sucateamento da segurança pública, de nãocontratação de efetivo e que levou a essasituação que está.É importante que se diga também

que é bom que algumas regiões tenham maisestrutura. Mas tenho certeza de que sefizermos uma enquete em todo estado,provavelmente o povo de Blumenau, do altovale, vamos ver que há falta de efetivo.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Pois não! É preciso que os partidos políticos

que compõem o atual governo, que os partidosque vão disputar o governo no final deste anopara os próximos quatro anos, estejamconscientes de que é preciso, ao longo de nomínimo dez anos consecutivos, contratar pelomenos mil policiais militares por ano, além debombeiros militares, policiais civis e servidoresdo IGP.

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -Primeiramente parabenizo v.exa. pelo tema. Equero dizer que concordo com a sua tese queprecisamos do policial na rua prestandosegurança à população. A deputada Ana Paula Lima várias

vezes veio a esta tribuna falar sobre o problemada insegurança; os deputados do sul do estadotêm falado sobre o mesmo problema; e nooeste do nosso estado está havendo ummovimento, deputado Sargento Amauri Soares,a partir da Câmara de Vereadores de NovaErechim, de Caxambu e de Guatambu, todoesse entorno de Chapecó, no sentido dediscutir mais efetivos.

Quero parabenizar também oencontro, parece que capitaneado pelodeputado Gelson Merisio, ontem, com osecretário de Segurança Pública, pela situaçãoespecífica da cidade de Chapecó.

Todas as estruturas de segurançapública do nosso estado estão sucateadas.Repito, foram 20 anos de abandono do serviçopúblico, de restrição de recursos para financiare fortalecer o serviço público. Passamos eainda estamos passando pela lógica neoliberal,e mal chamada, porque de neo não tem nada,de restringir recursos para os serviços públicos.E é por isso que a situação de segurançachegou a essa condição que está. Precisa-seinverter esse quadro, se quisermos efetiva-mente mudar.

Vi nas matérias de jornal hoje queestá sendo criada uma força-tarefa-policial paraChapecó. Nós temos que analisar o oeste nãosomente como Chapecó. É importante Chapecópara o estado catarinense, para o país, éimportante. Mas agora criar uma força-tarefa nomunicípio de Chapecó? Para onde essesvândalos vão se deslocar? Para os municípiospequenos que estão em torno de Chapecó. Ehoje já temos problemas pontuais emmunicípios com menos de dois mil habitantes,porque não temos policiais para dar segurançapara a população.

O nosso oeste é a única região doestado que tem um território com 41municípios. E queremos diminuir esse território,precisamos diminuir, porque não é justo quetenhamos um batalhão, mesmo que seja compequena estrutura. Temos que lutar paraaumentar o efetivo. Acho que são lutas que seajustam, que se ajudam.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Quero dizer também que sou contra a

ideia de megaoperações, porque fazerpropaganda e fazer uma operação pontual nãoresolve o problema da segurança pública.Temos que ter uma política articulada,planejada, contínua, permanente, comestratégia combinada, inclusive civil, militar,rodoviária, discutida com os conselhos desegurança dos nossos municípios e com açõesmais efetivas. Então, provavelmente teríamosque fazer um debate com os parlamentares dooeste para discutir nossos olhares com relaçãoa isso, senão, vamos tomar todo seu tempo,deputado.

O Sr. Deputado Neodi Saretta - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.No distrito de Linha Juvêncio, citei

como exemplo ontem, em questão de umasemana foram dois furtos em residências, efurtos à mão armada. Então, isso preocupamuito, porque não temos estrutura lá, e agoravamos fechar o círculo em Chapecó. Comoficam os municípios que estão em torno deChapecó? São Lourenço é problema; em SãoMiguel D’Oeste falta policial; na minha CunhaPorã, onde resido, falta policial; Maravilha estáfazendo movimento para que tenha maispoliciais para dar segurança.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Neodi Saretta.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, gostaria de registrar a presençanesta Casa, visitando a Assembleia Legislativae tratando de assuntos de interesse domunicípio de São Lourenço do Oeste, overeador Edu Borges.

Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Seja bem-vindo a esta Casa,vereador Edu Borges.

Então, é muito preocupante o quadro,e quero concordar com v.exa. que só existeuma solução, aumentar o efetivo para aí simdar condições para que o cidadão que está nospequenos municípios possa se sentir seguro, enão somente ele como também o seupatrimônio.

Muito obrigada!

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -V.Exa. me concede um aparte? O próximo orador inscrito é o sr.

deputado Sandro Silva, a quem concedemos apalavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Pois não!

O deputado Sandro Silva é um nobrerepresentante não só de Joinville, mas tambémda zona sul de Joinville, Paranaguamirim.

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -Para registrar uma informação que chegou hápoucos minutos da nossa assessoria: em NovaErechim, em uma semana, houve oito assaltos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Muito obrigado, deputado Mauro deNadal, pelo seu posicionamento. Fico feliz peloaparte que concedi, pois temos a mesmaopinião a respeito dessa questão.

O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA - Sr.presidente, sempre fico muito honrado quandov.exa. lembra que fui morador da zona sul deJoinville, nasci lá, moro há 38 anos lá, erealmente é uma região onde a cidade é muitoviva.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Agradeço o aparte de v.exa.

Tem que atacar no geral, no conjunto,não resolver problema específico de umacidade, que é necessário, mas também podemacontecer esses movimentos em períodos pré-eleitorais, o que não resolve a situação. O queé preciso é uma reestruturação geral dasegurança pública.

Nova Erechim é uma cidade nãomuito grande, uma cidade bonita,evidentemente, mas oito assaltos é mais oumenos a proporção de assaltos nos bairrosmais populosos da Grande Florianópolis ou deJoinville. Concordo que o problema no oeste égrave, mas não estamos em situação muitomelhor na maioria do território catarinense.Então, precisamos fazer esse debate.

Sr. presidente, quero voltar a falar noassunto que tratei aqui, na semana passada,sobre o Hospital Municipal São José. Eu ligueiagora pela manhã para funcionários dohospital, porque na semana passada falamosque os funcionários fariam uma paralisação.Eles fizeram uma paralisação durante duashoras na semana passada e vêm fazendoreuniões sistemáticas, todos os dias, paradiscutir essa questão da quantidade excessivade pacientes que o Hospital São José estátendo.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Pois não!

Precisamos registrar que estáhavendo contratação de efetivo e que essapolítica precisa ser continuada para ospróximos dez anos, vinte anos.

A Sra. Deputada Luciane Carminatti -Sr. deputado, quero da mesma forma comungarcom o seu pensamento, não é contraditório,com o entendimento que temos.

O governo Raimundo Colombo temdeterminado a contratação de efetivo. Masessa política precisa ser continuada, já queestamos no debate da segurança pública. E averdade precisa ser dita, pois por muitos anosas estruturas de segurança foram incapazespara contratar a quantidade de gente que ogoverno autorizou. Foram 20 anos de

E foi me falado, sr. presidente, que asala de medicação, que é uma sala exclusivapara medicar, está servindo como uma sala deinternação. É uma sala por onde as pessoaspassam, são medicadas e saem. Hoje, o queacontece? Na semana passada havia 59pessoas na sala de medicação, e hoje temos

Apresentamos um projeto de lei queprevê três guarnições especiais, porque a lei deorganização da Polícia Militar prevê no mínimo200 mil habitantes para termos um batalhão.Por isso, estamos pedindo, no projeto de lei,guarnição com um pelotão de cem efetivos.

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45 pessoas internadas naquela sala. Naverdade, lá está tudo misturado, porque hápacientes internados, pessoas que estãoentrando em internação e pessoas sendomedicadas, todas, na mesma sala.

Segundo, a empresa é obrigada a informar oitinerário às Polícias Militar e Civil para quepossam planejar na escolta dos torcedores.

importante, que é um programa federal que temdado um resultado importante para a populaçãobrasileira.

Por que fizemos esse projeto? Porqueem muitos casos, já fui testemunha assistindoa jogos de futebol, as torcidas organizadas vãoa outras cidades como visitantes, logicamente,e definem onde os ônibus param. Issoaconteceu por duas vezes, a primeira, com atorcida do Avaí, que escolheu onde deixar osseus passageiros e parou no meio da muvuca,em Joinville, entrou no estacionamento jábrigando com a torcida do Joinville, atirandopedras nos carros.

Na última sexta-feira, dia 14,comemorou-se três anos do programa chamadomedicamento de graça, que é um programa dogoverno federal, na verdade o nome doprograma é Saúde Não Tem Preço, que permiteas pessoas adquirirem medicamentos nasfarmácias conveniadas com 90% de desconto.Isso permitiu, no caso de Santa Catarina, ahipertensos e diabéticos, que juntos totalizam226.260 pessoas, fossem atendidas em 1.929farmácias populares.

Então, realmente, a situação dasuperlotação do Hospital São José ainda estácomplicada. Os servidores estão fazendo o quefalaram que iam fazer, atender apenas a seispacientes durante o dia, para que a qualidadedo atendimento seja apropriada para cadacaso.

Então, da semana passada para cá,houve um acordo entre o Hospital São José e oHospital Regional, para que duas salas doHospital Regional fossem utilizadas peloHospital São José nas cirurgias, mas porproblemas estruturais essas salas não foramutilizadas.

Então, foi uma depredaçãogigantesca. Por quê? Porque não comunicaramà Polícia Militar. Assim, não houve escolta, oque é necessário para que os passageiros, aempresa, os motoristas, os funcionárioscheguem com segurança até o estádio.Também aconteceu com a torcida doFigueirense, quando passaram em frente àarena de Joinville, sem escolta, e a torcidaadversária começou a agredir os torcedores, ajogar pedra no ônibus, inclusive quebrou o vidrodo ônibus. Além disso, o motorista sentiu-seameaçado, e os torcedores desceram doônibus para brigar com a torcida rival.

Esse programa, segundo o ministérioda Saúde, contabiliza mais de 19 milhões debrasileiros beneficiados com medicamentosgratuitos para asma, hipertensão e diabéticos,em 4.119 cidades brasileiras.

Então, torcemos para que o prefeitoUdo Döhler e o diretor do Hospital São Joséconsigam, num curto prazo e com a máximaurgência, fazer com que essa superlotação doHospital São José seja resolvida, agora que jáveio chuva. A culpa era da falta de água, aculpa da superlotação era do calor, essa era adesculpa que se dava antes. Agora, com chuva,com água em abundância, o calor não sendotão excessivo na cidade, que o Hospital SãoJosé consiga melhorar o atendimento aospacientes que vão à busca do mesmo.

Eu queria fazer esse registro, sr.presidente, porque julgo importante, principal-mente para aquelas pessoas que necessitamtomar o medicamento de uso contínuo e quetêm dificuldades de se deslocarem para asunidades de saúde. E a partir desse programaforam credenciadas farmácias populares etambém farmácias privadas. Para se ter umaideia, são mais de 30 mil farmácias públicas ouprivadas credenciadas nesse programa quetornou, além de mais acessível, possível ofornecimento desses medicamentos para quemprecisa de medicamentos de uso contínuo.

Então, realmente é necessário quehaja disciplina na chegada das torcidasorganizadas para assistir à partida de seu time,para que cheguem com segurança no estádio econsigam ver o jogo de futebol com segurançae depois voltar para as suas casas comsegurança.

Outra questão que me preocupatambém, com relação a Joinville, deputadoKennedy Nunes, v.exa. que também é de lá, ecom certeza muitas mães e pais estãoprocurando por v.exa., como também estão nosprocurando, bem como os deputados NilsonGonçalves e Darci de Matos, é a questão dasvagas nos CIS. Várias famílias têm nosprocurado porque não estão encontrando vagasnos CIS.

É um programa extraordinário. Ecomo disso o próprio ministro da Saúde, esseprograma facilitou o acesso a medicamentos àpopulação que tinha dificuldades de sedeslocar. E com o programa A Saúde Não TemPreço essas farmácias perto das casas, emhorários alternados, atendem melhor.

Isso só se consegue realmente sehouver organização e disciplina no que dizrespeito ao envio da lista de passageiros e doitinerário que irá auxiliar, e muito, noplanejamento da segurança daqueles quequerem assistir a um jogo de futebol.

Queria fazer o registro de que 19milhões de pessoas, em três anos, realmente éum contingente muito grande. E esperamos queesse programa seja aperfeiçoado para quemais medicamentos sejam oferecidos e quetambém outros pacientes que precisam demedicação de uso contínuo ao longo do tempoo governo também possa ampliar essas lista epermitir a todos aqueles que precisam dessesmedicamentos acesso a esse programa.

Nós temos alguns CIS emconstrução, uns estão desde o ano passadoem construção, o ano inteiro em construção, enão conseguiram terminar. As mães precisamtrabalhar, não conseguem vagas na creche paraos seus filhos e não conseguem ajudar no orça-mento familiar.

Muito obrigado, sr. presidente!

(SEM REVISÃO DO DORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado SandroSilva, parabéns pelos assuntos de seupronunciamento.

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, quinta-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PMDB.

Nós torcemos para que em Joinvillenão aconteça como aconteceu em Guaramirim,ontem, em que uma mãe, deputado DadoCherem, por não conseguir vaga na creche parao filho dela, deixou-o no gabinete para que oprefeito cuidasse.

O segundo assunto que gostaria deabordar é um projeto que apresentei nestaCasa dispondo sobre a cobrança mínima detarifa de água em Santa Catarina.

(Pausa)

Não havendo deputados do PMDBque queiram fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao Partido dosTrabalhadores.

Hoje é cobrada uma tarifa mínimaindependente do consumo, ou seja, seconsumir um litro de água o consumidor vaipagar a tarifa mínima, mas se consumir dois outrês litros, o consumidor vai pagar também atarifa mínima. Até uma determinada metragem,independente de consumir mais ou menos, oconsumidor paga a tarifa mínima, o que setransforma numa questão injusta, além do quefaz com que o consumo de água seja maior.Afinal de contas se já vai se pagar mesmo atarifa mínima que engloba uma determinadametragem de água, não há sentido quando seolha no aspecto econômico da economia.

Realmente é algo grave. As famíliasprecisam ter creche para deixar os filhos; aprefeitura precisa acompanhar o crescimentoda população que é acelerado, por meio daconstrução de CEIS, qualidade da saúde,ambulatórios e assim por diante.

Logo depois será o horário do seupartido, deputado Dado Cherem, mas vejo quev.exa. abdica de usar o horário.

Como o Democratas também abdicade fazer uso da palavra, depois fará uso dapalavra o deputado Silvio Dreveck, pelo PartidoProgressista. E encerrando o horário fará usoda palavra o deputado Jorge Teixeira, pelo PSD.

Quero também falar, presidente, deum projeto de lei, de minha autoria, n.0014/2014, que obriga as empresas detransporte intermunicipal a enviar antecipada-mente a lista de passageiros para a Polícia Civile Militar. Mas que tipo de lista de passageiros?Isso se refere a um projeto ligado a torcidasorganizadas em viagens para outras cidades.Primeiro, o projeto exige que as empresa tenhaa lista de passageiros e envie à Polícia Militar eCivil para que essas instituições verifiquem sena lista existe algum passageiro já envolvidoem confusões anteriores em brigas de torcidas.

Com a palavra o deputado NeodiSaretta, por até 11 minutos, no horário do PT.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados, estimadoscatarinenses que acompanham esta sessão,quero abordar dois assuntos neste horário. Umdeles é sobre um projeto de lei que apresenteinesta Casa, mas antes de abordar sobre esseprojeto, quero abordar um assunto que julgo

Nós estamos propondo esse projeto -ressalvada a tarifa social, que é tratada deoutra forma, importante e que deve ser mantida-, e estamos determinando que na fixação dosvalores a serem cobrados pelo uso da águadeve ser observada a metragem cúbica de cada

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unidade, ficando proibida a cobrança da tarifamínima pelas concessionárias, a não ser emalguns casos de exceção em que não é possívelapurar onde possa ter havido algum empecilhoproduzido pelo próprio consumidor. E aí nessecaso, como exceção, há essa tarifa mínima.

Eu percebo que esses temas, comraras exceções, não estão sendo debatidospelas lideranças políticas, estão praticamenteadormecidos.

tomar providências para abrirmos canal paratodas as regiões do estado de Santa Catarina,isso é muito importante para os parlamentares,como a comunidade que acompanharão otrabalho, o dia a dia do Parlamento catari-nense.

Mas voltando um pouco ao que diziano início a respeito dessa situação caótica emque se encontram os municípios brasileiros, enão diferente os estados, pela grandeconcentração de recursos no governo federal epoucos recursos para os estados e menosainda para os municípios, não se tem avançadono sentido de dar uma segurança de haveressa descentralização de recursos do governocentral e que vem, automaticamente, para osestados e municípios, sem a necessidade deestar com frequência solicitando ajuda,pedindo, quase que se humilhando paraconseguir recursos para os estados e para osmunicípios.

Essa situação parece simples, masfundamental primeiramente para que hajajustiça econômica, para as pessoas pagaremefetivamente apenas o que consumiram, e, emsegundo lugar, para incentivar as pessoas aeconomizarem água. Estamos vivendo ummomento de apreensão. Houve baixa noreservatório e assim se chamou atenção para aquestão de cuidar dos recursos hídricos. Porisso, esse uso consciente e racional dosrecursos hídricos, um bem tão valioso, que,com certeza, com essa medida também teráum incentivo maior.

Quero falar aqui, neste momento, arespeito de um artigo que foi publicado hoje, noDiário Catarinense, que diz respeito à neces-sidade urgente de a classe política, sobretudogestores, como aqueles que já foram prefeitos,pensar e agir no sentido de planejar as nossascidades.

O grande problema das grandescidades de Santa Catarina diz respeito à mobi-lidade urbana. Se você vai a Moscou hácongestionamento. Em Tóquio tem horárioscom congestionamento, em Miami, São Paulo,Joinville e Florianópolis também. Enfim,problema da mobilidade urbana é um dosgrandes problemas das cidades, como tambéma saúde.

Então, propusemos esse projeto delei. Estamos fazemos um apelo aos srs. depu-tados para que possamos ter apoio. Não hánenhum custo extra para o estado. Portanto, aquestão de constitucionalidade é absoluta-mente tranquila, porque regulamenta a formade cobrança trazendo justiça tarifária eincentivo também para a economia da água.

Nesse sentido, penso e acredito quetemos lá, em Brasília, um projeto importanteque está tramitando no Congresso Nacional,mais especificamente no Senado, cujo relatordessa matéria é o senador Luiz Henrique daSilveira, que é a alteração da proposta desseprojeto que cria o novo indexador, deputadoKennedy Nunes, para as dívidas estaduais coma União. Infelizmente, não houve consenso nacomissão de Constituição e Justiça e tambémna comissão de Assuntos Econômicos doSenado. É verdade! Alguma coisa no Palácio doPlanalto não permitiu que o projeto fossefinalizado. Ele é importante, porque reduz, notexto dessa proposta, ou seja, tira de cena oIGP-DI, mais juros de 6% a 9% e elege o IPCAacrescido de 4% de juros como novo balizadorpara a correção dos débitos.

Mas quero falar do grande arquiteto,político, pensador, Jorge Wilheim. Em 65, eleteve a tarefa de fazer o plano diretor da maiorcidade de Santa Catarina, Joinville. E parece-meque foi o primeiro plano diretor do estadocatarinense. E se verificarmos o conteúdo doplano diretor que Jorge Wilheim e sua equipeescreveram e estabeleceram, percebemos quehá 50 anos a preocupação dele com a mobi-lidade urbana, qualidade do transporte coletivourbano, adensamento das cidades, porqueJoinville tem um perímetro urbano quecomporta cinco milhões de pessoas e temos500 mil...

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PP.

Com a palavra o deputado SilvioDreveck, por sete minutos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Sr. presidente e srs. deputados, assomo atribuna, hoje, para falar da situação em que seencontram os municípios e estados brasileirospela falta de recursos no dia a dia. Não é dehoje que se vem agravando cada vez mais epenso que é um assunto que precisa serdebatido nas assembleias, no CongressoNacional, entre outros temas de relevância parao Brasil.

A cidade cresceu muitohorizontalmente, tornando muito onerosa paraos cofres públicos, por isso precisa crescerverticalmente. E assim o referido arquiteto jápensava, trabalhava, estudava e ensinava quetínhamos que nos preocuparmos com oplanejamento das cidades e a qualidade de vidadas pessoas.

Isso, certamente, traria umaeconomia para os estados no pagamento dessadívida, recursos que poderiam ser colocadosem investimentos nos estados brasileiros,tanto na segurança quanto na saúde e outrasatividades que os estados precisam fazer frenteàs demandas que a população vemreivindicando diariamente. Temos alguns dados que nos

chamam atenção. Por exemplo, em 1950,tínhamos somente 86 cidades com umapopulação acima de um milhão de habitantes,no planeta. Em 2015, teremos aproximada-mente 555, aproximadamente, com mais de ummilhão de habitantes. Vejam a transformação, amudança. Segundo a ONU, 50% da populaçãodo planeta mora em áreas urbanas.

Então, vamos fazer um apelo aossenadores, à presidente da República, para quedeem celeridade a esse projeto, porque ele émuito importante para amenizar o sofrimentodos estados brasileiros e dos municípios.

No decorrer do ano passado, vimosmanifestações, inicialmente pacíficas, queeram relativas a vários assuntos e temas. Eisso despertou, chamou a atenção das lide-ranças políticas para que colocassem na pautadebates e tomadas de ações em favor dapopulação que estava e continua insatisfeitacom muitas atividades do setor público aexemplo da deficiência no setor rodoviário eferroviário, nos portos, nos aeroportos, ou seja,no sistema modal brasileiro; na limitação nacapacidade de produzir energia; no sistema desaúde e na segurança pública nacional.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Parabéns pelo seu pronuncia-mento, deputado. Na verdade, os juros queSanta Catarina e outros estados estão pagandonão amortizam sequer a correção monetária docapital, e havendo essa mudança no indexadorteremos ou teríamos a redução do capital. E oprojeto somente não foi avante por conta deuma manobra do governo que não aceitou aretirada das emendas. E por não aceitar aretirada das emendas voltou às comissões enão foi a plenário.

Então essa é a grande tarefa, agrande bandeira, o grande desafio dos gestorespúblicos, da gestão pública, deputado NeodiSaretta, que infelizmente ainda está noacostamento, mas que precisa ser colocadodefinitivamente na pista.

O elevado custo Brasil que estáimpedindo o país de poder competir com outrospaíses, criando barreiras em relação a produtosde outros países, não é a solução para o Brasil.Não vai ser com barreiras na área comercial,impedindo produtos de outros países, que oBrasil vai conseguir se desenvolver e aumentara sua capacidade, o seu PIB, gerandooportunidades, principalmente na indústriabrasileira. Não vai ser esse caminho, absoluta-mente. O que vai permitir ser um paíscompetitivo serão os investimentos na infraes-trutura, reduzindo o custo dos nossos produtos.Com isso não precisaremos criar essasbarreiras, como se está criando hoje.

A gestão pública, independente departido, de pessoas, das esferas municipal,estadual e nacional, não está boa. Estamosdevendo para a população.

O Sr. Deputado Dado Cherem - V.Exa.me concede um aparte?Ainda dentro do horário reservado

aos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Pois não!

Com a palavra o sr. deputado Darcide Matos, por até 14 minutos.

O Sr. Deputado Dado Cherem -Deputado Darci de Matos, inicialmente queroparabenizá-lo. Li seu artigo do jornal Diário

Catarinense e chamou-me atenção a maneiracomo está sendo colocada e como v.exa. trazesse tema para o debate nesta Casa, que é

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, srs. deputados, telespectadoresda TVAL, que agora é TV aberta e esperamosque a Presidência, muito em breve, possa

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hoje um dos grandes problemas de todas ascidades.

insumos, sobretudo o óleo diesel, então, oudesoneramos a tarifa para que seja acessívelaos trabalhadores, e com ônibus de qualidade,ou não vamos resolver o problema dotransporte coletivo, nunca, jamais.

porque isso significa vida, significa qualidadede vida. Precisamos de cidades sustentáveis,cidades com sustentabilidade, e essa é umatarefa de todos nós.

V.Exa. citou algumas metrópoles, ese formos ao interior do estado, nas cidadespequenas, hoje temos momentos nos quais nãose anda. Não se consegue andar. E isso traz aodia a dia do cidadão, do trabalhador, da donade casa, uma irritação constante no trânsito,uma preocupação e uma irritação que vai setransformando até numa intolerância. Em todosos dias temos que sair uma hora antes, 40minutos antes, para fazer um trajeto queusualmente fazemos em cinco ou dez minutos.E claro que isso no dia a dia acaba se tornandoum barril de pólvora em todos os sentidos.

Muito obrigado!Às vezes, deputado Dado Cherem,

vou pegar o gancho que v.exa. colocou eagradeço, a preocupação é somente com ocrescimento, porque o norte do estado vaiduplicar o seu PIB em dez anos e triplicar em30 anos.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoDarci de Matos.

Passaremos à Ordem do Dia.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o Regimento Interno desta Casa, asIndicações n.s: 0048/2014, 0049/2014 e0050/2014, de autoria do deputado NilsonGonçalves.

Deputado Dado Cherem, a cidade deJoinville poderá ultrapassar a cidade de PortoAlegre em 30 anos. Muito bem! Parabéns,vamos ter GM e BMW. Agora, qual é o nossodesafio? É transformar esse crescimentoeconômico, esse PIB, em qualidade de vida, ese analisarmos como gestores públicos e cominteresse público, o IDH (Índice deDesenvolvimento Humano) tem tanta impor-tância ou mais importância do que o PIB,porque não adianta crescermos, se nãodistribuirmos essa renda, se nãotransformamos esse crescimento pujante emqualidade de vida para as pessoas.

V.Exa. nos trouxe essa preocupação,e vamos muito mais além. Acredito que emtese possa parecer um tema simples, masacho que é um tema que vai entrar no debatepresidencial. E o próximo presidente tem queestar atento às questões do transportecoletivo. Afinal de contas temos que dizer o quequeremos para a nossa cidade.

Comunica, outrossim, que defere osRequerimentos n.s: 0064/2014, 0068/2014,0069/2014, 0070/2014, 0071/2014,0072/2014 e 0073/2014, de autoria dodeputado Nilson Gonçalves.

Não há mais matérias na pauta daOrdem do Dia.Vejo que na minha cidade de

Balneário Camboriú, deputado Darci de Matos,infelizmente falam que o céu é o limite. Vejam oabsurdo o que está ocorrendo em BalneárioCamboriú. Enquanto que o limite tem que sernós, os cidadãos, e não o céu. Lá, prédios com70 andares tem-se tornado uma coisacorriqueira. Então, onde você tinha uma casacom quatro pessoas e um carro, hoje você temlá um prédio com 200 pessoas e 50 carros.

Passaremos ao horário de ExplicaçãoPessoal.Eu vou dar um exemplo, deputado

Dado Cherem, a cidade de Joinville, deputadoKennedy Nunes, e v.exa. colocou esse dado nacampanha, no estado de Santa Catarina, emalgumas cidades 50% dos trabalhadoresrecebem menos que dois salários mínimos.Então, tem alguma coisa errada. Então,precisamos qualificar, precisamos distribuir arenda, precisamos melhorar a qualidade de vidadas pessoas de Santa Catarina e do Brasil.

O primeiro orador inscrito é o sr.deputado Serafim Venzon, a quem concedemosa palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, catarinenses que nos acompanhamatravés dos nossos meios de comunicação,quero saudar um jovem que está visitando aAssembleia Legislativa hoje, William CesarRebelo, de Canelinha, que lembra nossosfilhos, que estão agora na faixa dos 17, 18 ou19 anos, naquela fase de tomar grandesdecisões, quando terminam o segundo grau,ainda decidindo qual faculdade vão fazer, ecertamente sentem uma angústia com todasessas interrogações. Todos nós que almejamosuma qualidade de vida melhor sabemos queessa meta está relacionada com aescolaridade, com a universidade queescolhermos, quer dizer, tem a ver com o tipode profissão, que carreira queremos seguir.Infelizmente essa orientação não chega deforma prática para as pessoas.

Esse é o grande desafio que v.exa.traz de forma brilhante para esse debate. Eacho que tem que ser tema, sim, cada vez maisprofundo de debates e não apenas nomunicípio, porque isso acaba afetando opróprio governo do estado na questão dainfraestrutura, na questão de segurança.

Portanto, eu entendo que se faznecessário, e acompanhei o Congresso daFecam, que cita principalmente a questão doPacto Federativo, tema que temos que tratar,mas temos que falar um pouco mais e focar naquestão da necessidade urgente doplanejamento urbano, do planejamento dasnossas cidades.

Vejo também os problemas quetivemos na época do verão, com falta de água,de energia. Enfim, de que adianta as cidadesexplodirem sem qualidade, sem infraestrutura,em nome de uma pseudoqualidade de vida quenão existe.

O Sr. Deputado Dado Cherem - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Pois não!Parabéns pelo tema, eis que

convivemos o dia a dia esse problema. E seriabom se debatêssemos mais e levássemos issocomo proposta para as eleições seguintes.

O Sr. Deputado Dado Cherem -Deputado Darci de Matos, o tema é tãorelevante que volto novamente a memanifestar. No ano passado tive a oportunidadede participar de uma palestra com o dr. PauloCruz, emérito pós-doutor da Univali. Ele defendea tese, está levantando a bandeira, que odireito à sustentabilidade está se tornandomais importante do que o direito à liberdade,porque não adianta ter liberdade, se não temossustentabilidade.

Neste momento de dúvida sobre aescolha da profissão, toda faculdade é boa e éimportante que tenham essa qualificação, atépara se destacar socialmente, mas precisamlevar em consideração se existe mercado.Quando pensam em fazer um curso dequalificação, têm que se levar em conta qual omercado que temos hoje.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Muito obrigado, deputado Dado Cherem.

Vejam o absurdo, foi instituído em2001, deputado Sargento Amauri Soares, oEstatuto das Cidades. Faz pouco mais de dezanos, 12 anos somente que foi implantadoesse Estatuto das Cidades no Brasil. Mas queabsurdo, que tragédia. Infelizmente, as universidades que

dão os cursos, que vendem os cursos, não sepreocupam, não divulgam, não orientam asociedade, eles não têm essa responsabilidadede garantir que as pessoas que fazem curso lá,ao terminarem, saiam empregadas, bemempregadas, e que com aquela renda que elestêm possam se sustentar e sustentar os seusdependentes.

Que liberdade é essa? Têm-se atémedo de sair de casa. Então, veja v.exa. que éum tema realmente que tem que ser discutidocada vez com mais frequência, deputado Darcide Matos.

A preocupação com o planejamento,com as cidades, explodiu nas últimas décadas.E com a implantação do Estatuto das Cidades éque os gestores, a sociedade, os Parlamentos,deputado Neodi Saretta, começou a discutir umpouco mais, a criar conselhos, a debater com asociedade civil organizada, com as instituições,o planejamento das nossas cidades.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Exatamente, as cidades sustentáveis, asustentabilidade nos dá qualidade de vida, nosdá vida, e essa é a verdadeira liberdade. De forma que a visita do William

Rebelo me suscitou este tema, um temaimportante justamente porque agora todas asuniversidades estão começando o seu períodoletivo, os acadêmicos estão iniciando as suasatividades, aqueles que fizeram vestibular, queentraram pelo Enem, pela média escolar, estão

Então, são muitos problemas quepodemos colocar no contexto do planejamento.É como diz o deputado Dado Cherem, aquestão do transporte coletivo vai entrar naagenda das eleições presidenciais. Por quê?Porque a solução, além de avenidas, viadutos,enfim, é a desoneração das tarifas, através dos

Então, encerro o meu pronuncia-mento e agradeço ao deputado Dado Cherem.Até fazemos um apelo para que possamosconcentrar todas as nossas energias, todas asnossas forças, a nossa inteligência em cima doplanejamento urbano das nossas cidades,

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começando a sua faculdade e vislumbrandoque, com o curso escolhido, possam ter umaqualidade de vida melhor.

segmento e em outro fica extremamentedefasado.

recordista de mandato em Joinville, o nossoilustre vereador Roberto Bisoni.

Por essa razão, penso que o tema éoportuno, atual e precisa ser exercido naprática. Esse investimento feito por essas trêsfederações, dentro dessa ação integrada, vaicom certeza dar um norte para evitarjustamente aquilo que v.exa. vem comentandoe é uma preocupação de todos nós.

É um prazer tê-lo aqui.E justamente esse é o grande

objetivo, nós precisamos considerar que,quando vamos estudar, o fazemos para podercompetir, para poder concorrer no dia a dia danossa vida social. Então, é importanteconsiderar este fato na hora de escolher ocurso.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Seja feito o registro dapresença do vereador Roberto Bisoni. É umprazer tê-lo aqui nesta Casa de leis.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, nobre deputado Valmir Comin, moradorda cidade de Criciúma e expert em energia,carvão, por até dez minutos.

Apesar de que Santa Catarina sóperde para Cingapura, são 3% dedesempregados em todo o estado. É umareferência em nível de Brasil e até mesmo deplaneta. Mas precisamos aprimorar e aproximarainda mais essa questão para dar oportunidadee dignidade às pessoas.

Infelizmente, nós temos umaimensidão de cursos que são vendidos pelasuniversidades e, na hora em que se inscrevem,os alunos pensam muito mais no sonho do queno mercado. Muitas vezes, ao terminar o curso,depois de ter pago quatro ou cinco anos afaculdade, de ter passado um trabalho danadopara se formar, ao concluir a faculdade eleentra numa fila interminável de pessoaspedindo emprego num mercado de trabalho queé deficiente.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados, sras. deputadas,somos meros aprendizes, pois estamos semprena expectativa dos grandes professores, dosgrandes entendedores de vários assuntos etemas. Tem aqueles que simpatizamos umpouco mais, um pouco menos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Muito obrigado, deputado Valmir Comin, comcerteza aplicando esse projeto que v.exa.coloca, a universidade passa a ser uminstrumento real de desenvolvimento social eeconômico. Quer dizer, é isso que queremosque a universidade tenha, ela não pode apenasalmejar, formar pessoas e não ter nenhumaoutra responsabi lidade.

Pedi para usar a tribuna nesta manhãde quinta-feira para falar de um tema chamadoregião metropolitana, que nós inclusiveaprovamos a constituição dessa lei, nesteParlamento. Adentrou nesta Casa o projeto deorigem do governo do estado com relação aessa questão, e percebemos que o municípiode Governador Celso Ramos ficou de fora, ficouà margem da extensão das cidades próximas àregião metropolitana.

Por exemplo, fonoaudiólogos. Éimportante a profissão, mas formam-se maisprofissionais do que o mercado pode absorver.Não há lugar para os milhares que se formamtodos os anos no Brasil e em Santa Catarinanesse mercado de trabalho.

A universidade tem, sim, uma granderesponsabilidade social justamente depromover o desenvolvimento social eeconômico dando o apoio a todos osacadêmicos escolher a sua profissão, se formare depois ter o seu mercado.

As faculdades formam mais de 500profissionais todos os anos. Depois, eles ficamnuma fila pedindo emprego porque não existemercado para tanto fonoaudiólogo. Por isso, tomamos a liberdade, na

condição de líder do Partido Progressista, depropor uma emenda que possa incluir omunicípio de Governador Celso Ramos tambémnesse quesito, com a proposta de emenda aoProjeto de Lei Complementar n. 0001/2004,que cria a Região Metropolitana da GrandeFlorianópolis, onde inclui o município de CelsoRamos ao conjunto das cidades consideradasconurbadas dessa região.

Não existe mercado, por exemplo,para tantos jornalistas que formam asfaculdades. A atividade jornalística éimportante, é indispensável; hoje acomunicação é importantíssima. Cada um denós usufrui dos meios de comunicação,precisamos dos jornalistas, mas a quantidadede profissionais que são colocados no mercadode trabalho seguramente acaba deixandodescontentes aquelas pessoas que seesforçaram muito para fazer aquela faculdade,pois ficam impedidos de ganhar um valor dignopelo seu trabalho.

Por fim, sr. presidente, queria saudartambém todos os funcionários do Hospital deCaridade que ontem estiveram aqui fazendo umjusto movimento que sem dúvida nenhuma nãose soma com os funcionários de todos oshospitais de Santa Catarina e do Brasil,aqueles que não são públicos porque aqui temdificuldade para chegar.

Mas os hospitais privados, oshospitais filantrópicos recebem um valor tãoinsignificante pelos seus procedimentos queacabam tendo que pagar pouquinho a quem?Para médico, enfermeira, atendente. E acozinheira, a faxineira ganham muito menosque R$ 1.000,00 por mês para trabalhar o mêsinteiro.

Pelo PLC. compõem a RegiãoMetropolitana da Grande Florianópolis osmunicípios de Águas Mornas, de AntônioCarlos, de Biguaçu, de Florianópolis, dePalhoça, de Santo Amaro da Imperatriz, de SãoJosé e de São Pedro de Alcântara. Já omunicípio de Governador Celso Ramos, peloprojeto governamental, integrar-se-ia à chamadaárea de expansão, ou seja, o que reúne osmunicípios próximos à região conurbadaeventualmente poderiam beneficiar-se demedidas que forem implementadas no âmbitodessas cidades conurbadas. A identificação deCelso Ramos em todos os aspectosgeográficos, inclusive com os demaismunicípios da Grande Florianópolis, faz comque seja imprescindível a sua inclusão no roldas cidades beneficiadas diretamente.

O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Pois não! Então, é justo esse movimento que

fizeram, e isso reflete a falta de investimentosque todos os hospitais recebem, inclusive,deputado Kennedy Nunes, hoje a coluna dojornalista Moacir Pereira trás duas notas: doHospital de Caridade, dos funcionários queestão em greve; a outra diz que o Hospital deSão José com R$ 50 mil zerou uma fila deortopedia e que o hospital de Camboriú com R$52 mil zerou 528 cirurgias. Imaginem quantopagou por uma cirurgia? R$ 100,00 porcirurgia, sr. presidente! Como é que dá parapagar bem a enfermeira e a atendente?!

O Sr. Deputado Valmir Comin -Deputado Serafim Venzon, o tema que v.exa.aborda perante esta tribuna é extremamentepertinente.

No ano passado nós tivemos aoportunidade de abrir um debate, aqui nestaCasa, um fórum de debate, onde participaramas três grandes federações das indústrias dosul do Brasil, a Fiep, do estado do Paraná, aFiesc, de Santa Catarina, e a Fierg, do RioGrande do Sul, buscando com isso umapesquisa e um banco de dados, diagnosticandoas potencialidades, as autonomias e asvocações de cada região, para diagnosticar aforma como estabeleceu o sistema modal eintermodal e, ao mesmo tempo, concomitante aisso, integrar as universidades públicas eprivadas, desses três estados, para fazer umdiagnóstico preciso das demandas reprimidas ea vocação de cada região. Dentro de umplanejamento macro, do sul do Brasil, integradoaos três estados, justamente nesta vertenteque v.exa. coloca. Porque de repente você criauma demanda muito grande, que acaba ficandoprofissionais ociosos num determinado

Sr. presidente, tenho acompanhadoum pouco de perto esse tema e penso que é omomento dos agentes públicos, e incluo-menessa questão, trabalharem dentro de umavisão macro, dentro de uma forma integrada. AGrande Florianópolis, como outras cidades, temao seu redor várias cidades onde os serviçosprestados são de forma integrada, deputadoReno Caramori, v.exa. que é o presidente dacomissão de Transportes, que é um temapertinente a essa questão modal, intermodal,de mobilidade, sabe disso.

Obrigado.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Obrigado, deputado SerafimVenzon.

O Sr. Deputado Sandro Silva - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Sandro Silva. Quero, deputada Dirce Heiderscheidt,

parabenizar a iniciativa do seu esposo, quandoprefeito de Palhoça, com relação à questão dotransporte marítimo. Mas essa visão precisa e

O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA -Gostaria de registrar a presença do nosso

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necessita ser dentro de uma forma integradacom toda a região. A providência divina nosconcedeu, pela sua bondade, pela suabenevolência, belezas e recursos naturais quepoderiam, dessa ação integrada, promoverconjuntamente a condição de proporcionar àsociedade um transporte de segurança maisefetivo, seguro, com preço e com qualidade.

tarefa, para que essa região metropolitana seconcretize o mais rápido possível a fim de quepossamos implementar ações como otransporte marítimo para nossa região.

Palhoça. E uma região metropolitana só podeexistir a partir de um milhão de habitantesdessa conurbação. Por isso, criamos, aqui,para não criar tantas regiões metropolitanas,criamos uma figura que não existe no Brasil, sóexiste em Santa Catarina, a extensão de umaregião metropolitana.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Agradeço, deputada. V.Exa., que foi primeira-dama do município de Palhoça, com muitapropriedade, junto com o Ronério, teve essacoragem, essa ousadia. Precisamos ampliaresse leque, e esse é um conceito que precisaser estabelecido dentro de uma visão macro,integrada para que possamos prosperar cadavez mais.

Ouvindo os deputados Valmir Comin eReno Caramori falando sobre essa questão dotransporte marítimo, na verdade isso tem quesair, literalmente, tem que sair do papel e irpara a água.

Deixamos de evoluir, de avançar,perante os organismos nacionais, e até mesmointernacionalmente falando, por falta de umconceito de uma região, porque nada adiantasomente alistar no papel. É preciso que aspessoas tenham consciência e façam essaquebra de paradigmas e passem a agir dentrode uma ação integrada em prol das grandesmetrópoles.

O Sr. Deputado Valmir Comin - Pelaordem, sr. presidente.O Sr. Deputado Reno Caramori -

V.Exa. me concede um aparte? O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Valmir Comin.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Pois não!

Por isso vejo com muita expectativaesse projeto que adentrou nesta Casa. Sei quedeverá sofrer certamente uma série dediscussões, pois vamos abrir esse debate. Maspercebo claramente o quanto deixamos deavançar, quantos bilhões deixamos de trazerpor não agirmos conjuntamente.

O Sr. Deputado Reno Caramori -Deputado, v.exa. já foi presidente da comissãodos Transportes e conhece bem o assunto.Precisamos olhar a realidade. Não adiantaestar no papel. No papel vimos muitas coisas.Já inauguraram o metro de superfície! Comoparlamentar, lembramos. Foi tudo no papel.Nós queremos coisas concretas. O transportemarítimo é a coisa mais difundida e utilizada.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Deputado, sempre digo que muitas vezestemos que estabelecer um novo conceito. Aquebra de paradigmas é muito complicada.

Muitas vezes as pessoas dizem queprecisamos adequar a situação à legislação.Mas por que não fazermos o inverso?Adequarmos a legislação à realidade queestamos vivendo? Nós estamos num novotempo, num novo momento. Os problemasestão aí, são cruciais, são pertinentes,agravando-se a cada dia mais, estressando aspessoas. Essa é a grande verdade. Nósdeixamos de avançar justamente, às vezes, porcausa de uma lei. Então, vamos mudar alegislação. Mas vamos adequá-la à realidadeque vivemos.

Já há o fato intrigante da questão docongestionamento, onde temos na Ponte PedroIvo Campos um fluxo maior do que na Ponte RioNiterói. Nós tínhamos há quatro anos ummilhão e quinhentos mil veículos, agora jáestamos cruzando a marca dos quatro milhõese quinhentos mil. E o que está sendo feitodentro de uma ação conjunta integrada voltadaao aeroporto, voltada ao porto, voltada a BR-101, voltada às ferrovias, voltada às hidrovias?Basicamente nada, se olharmos para o cenáriode uma visão de médio e de longo prazo.

Estive a poucos dias no Canadá ondeexiste ônibus anfíbio, que vai pela terra, pelaágua. Há toda uma estrutura. É uma questãode cultura. Como v.exa. falou, é necessário tirardo papel e transformar em realidade. Existemrecursos para isso, basta haver vontadepolítica. E essa integração vai fazer a diferença.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Deputado Reno Caramori, tecnologia existe eestá disponível no mundo todo, os caminhos,os meios. Agora, como v.exa. disse, quem faz apasta é o titular, mas precisa de vontadepolítica e ação. O poder público tem quecapitanear esse processo. Ele precisa darsegurança jurídica, trazer os órgãosresponsáveis. Trazer o Ibama, a Fatma, oMinistério Público, o Tribunal de Justiça, trazerquem quer que seja, pois o problema é nosso,de todos nós e não podemos virar as costaspara isso.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Reno Caramori, poraté dez minutos.

Por isso é preciso uma reflexão sobreo que queremos, qual o propósito de se criaratravés dessa lei a região Metropolitana.Existem vários serviços que precisam melhorar,desde a telefonia, o saneamento, a integraçãodas áreas urbanas. Há áreas extremamenteconurbadas que precisam de um olhar comsensibilidade e com um propósito específicopara que possamos entabular projetos quevenham realmente proporcionar qualidade devida, segurança às pessoas e segurançajurídica para os investidores que se deverãoestabelecer aqui.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, esse é um assunto importante, aliás, umdos assuntos mais importantes que foidiscutido nesta Casa é justamente o problemada mobilidade urbana das rodovias estaduais,das rodovias federais.

Eu assisti na televisão, há poucosdias, uma reportagem da RBS mostrando odescaso com rodovias federais no norte, nonordeste, no centro-oeste. Nós no sul aindatemos um pouco de privilégio em algunssetores. Agora, temos o dilema, o drama doscaminhoneiros lá para cima com as carretasquebrando, transportando soja para o porto deSantos, que está abarrotado, sem condições deabsorver toda a produção.

Eu cito o exemplo do Gasbol, gásBolívia Brasil, que em tempo recorde cortamosesse sul do Brasil, integrando a Bolívia e oBrasil, e hoje está aí uma realidade, por umaquestão de emergência, estratégia nacional.Por que não fazermos dessa uma açãointegrada, suprapartidária, pensando no bemcomum?

A Sra. Deputada Dirce Heiderscheidt -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Pois não!

A Sra. Deputada Dirce Heiderscheidt -Deputado, gostaria de parabenizar também ogovernador Raimundo Colombo pela ação deestar, pela sensibilidade de estar mandandopara este Parlamento um projeto de lei tãoimportante para Santa Catarina.

Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) O motorista na reportagem disse:“Pois é, a presidente Dilma fica mandandodinheiro para o porto em Cuba. E o nosso portode Santos com mais de 400 caminhõesdiariamente na fila, sem protocolo, aguardandopara fazer o documento para entrar no porto.”

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Esse é um assunto que medá muita vontade de falar, quando se trata deregião metropolitana.Quero agradecer as suas referências

com relação ao meu marido por ser um dosgrandes batalhadores do transporte marítimo edizer que somente após a criação e aimplantação da região metropolitana seremosuma referência para o Brasil na questãoturismo. Como querer que a capital do estado,Florianópolis, uma cidade belíssima, sejareferência se estamos aí com essaproblemática, esse caos na questão da mobi-lidade urbana.

Desde 2007, deputada DirceHeiderscheidt, quando foi extinto na criaçãodas secretarias regionais houve o entendi-mento, na época do governador Luiz Henrique,que as duas entidades iam fazer o mesmopapel. Mas na verdade não é. A secretariaRegional é uma coisa e a região metropolitanaé outra.

Isso é um absurdo. O Brasil é muitogrande. Nós não temos ferrovias. Nós temosmuito pouco transporte marítimo. Então, pelomenos, precisamos ter estradas.

Aí, mais uma vez, vem a questão daBR-101. A grande polêmica do trecho Palhoçana divisa com o Rio Grande do Sul, nos trechosque ainda estão empacados, a exemplo de umacoisa tão simples que é o Morro dos Cavalos.

A região metropolitana fala daconurbação dos municípios. Então, temos, aqui,uma região metropolitana, porque é conurbadoFlorianópolis com São José, com Biguaçu, com

Parabenizo-o pela sua fala.Precisamos de uma ação conjunta dos parla-mentares desta Casa, de uma grande força

No dia 11 de dezembro, quando mereportei a respeito da situação do referidomorro, em momento algum me referi ao índio. A

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minha observação é para quem tem aresponsabilidade de bem atender ao povoindígena, que é a Funai, e não o faz. Ela quedeveria ser a protetora dos mesmos, mas éexploradora deles. São usados como massa demanobra, enquanto isso morrem pessoas eretarda a economia, o transportador e omotorista ficam nervosos, porque ficam duashoras ou mais numa fila que vai de Palhoça atéultrapassar o limite do Morro dos Cavalos. Epara tentar recuperar o tempo criam maisproblemas, como excesso de velocidade, parapoder cumprir horário.

que estão atacando alguns trechos,reformando, tentando reabilitá-las dentro de umesquema que o governador Raimundo Colomboestá implementando, que está meio devagarpara quem conhece todo o estado, principal-mente nosso meio-oeste e oeste, mais vai, pelomenos as obras estão andando.

federais e estaduais. É de suma importância,porque é o que transporta a riqueza nesteBrasil.

Infelizmente só temos que culpar opneu. Nós não temos trem. E a questão dotrem eu já pedi para esta Casa que fosse feitoum documento de meus pronunciamentos pararegistrar em cartório, que ainda bem que ficamnos anais desta Casa. Dei 20 anos para arodovia do frango, apelidada na época pelosaudoso Wilson Kleinübing. Eu disse que se em20 anos sair o projeto fico satisfeito.

Quero cumprimentá-lo pela grandetacada que deu em buscar a melhoria dessasnossas rodovias. Discordo em alguns setores,por exemplo, tirar uma curva que não havianecessidade no meu ver como transportador,motorista, pois irão gastar, mas fotografarei efarei um levantamento, através da comissão deTransporte e Desenvolvimento Urbano, do custodaquele trecho. É um absurdo.

Agora, já foram eleitos alguns depu-tados prometendo a Rodovia do Frango. E agoraé a Norte/Sul. Agora, a Valec estáapresentando um projeto que está sendocontestado, está sendo estudado novamente.Então vamos dar mais 20 anos, deputado, paraque mexam nas rodovias de Santa Catarina.

Se tiver uma ambulância com umaparturiente para ganhar nenê, ela ganhará napista, porque não tem como evacuar o trânsito queestá trancado. E já está comprovado isso, não pelodeputado Reno Caramori, mas pela sociedadetoda, pelos usuários da BR-101, desde a Argentinaaté nosso norte e nordeste, porque tem essegargalo do Morro dos Cavalos. É uma vergonha.Tudo isso por um capricho de uma entidade que édo governo e que não quer entender, aliás,entendem, mas não querem dar anuência para queo DNIT execute a obra. A licitação foi aberta no dia29 de janeiro, e não vimos ainda o resultado. Issodentro dos prazos normais.

Se o sistema de Engenharia doDeinfra entendeu que seria a solução, tudobem. Vou respeitar, mas tenho que mostrar, epreciso ver isso, direitinho. (Discurso interrompido por término do

horário regimental.)Agora, melhorias, terceira pista, sãoimportantíssimas. A melhoria nas curvas éimportantíssima, mas melhorem o que está lá.Quando a estrada foi construída, já foi feitoaquele plano, e existem localidades que foifeito pelo mais barato e pelo mais prático.Agora, tem alguns trechos que questiono.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - A Rodovia do Frango pelo jeitoestá como aqueles frangos que ficam velhos etêm que ser cozidos na panela.

O Sr. Deputado Sandro Silva - Peço apalavra, pela ordem, sr. presidente.Hoje à tarde terei uma audiência com o

dr. João José dos Santos, do DNIT, para ver emque situação se encontra. A polêmica continua,deu mais um acidente nesses dias e vai dar muitomais, porque chega lá em cima e afina. Agora, porque essa teimosia parcial de alguém que em vezde colaborar com o Brasil prejudica-o, assim comoa uma sociedade de uma etnia formada pelosnossos indígenas, inclusive os do Paraguai, queimportaram para dizer que tem índio.

Eu falava ontem numa reunião com opresidente da Fecoagro, sr. Luiz Suzin, que épresidente da Coopervil, sobre os problemas dotransporte, os problemas do custo operacional,da produção catarinense. E ele estava tambémcontestando esse tipo de melhoria com umcusto muito maior do que o benefício.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Sandro Silva.

O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA - Eugostaria de registrar a presença do vereadorMaicon da Rosa, do PP, que foi assunto no diade hoje no seu discurso, aqui na AssembleiaLegislativa.

Então, essas coisas nós temos queolhar com carinho, para que nós não sejamoscriticados pela sociedade que está lá vendo evai dizer que gastaram muito para fazer umtrechinho.

Seja bem-vindo, vereador.Então, temos que o olhar o progresso

e o bem-estar da nossa gente, da nossasociedade. Não tem polaco, alemão, italiano,preto, amarelo, todo mundo tem direito. É umser vivo. É um ser humano. E tem o direito deviver na sociedade e com a sua responsabi-lidade para com os demais.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Fica registrada a presença dovereador PPS, sr. Maicon Cesar da Rosa que foio autor do pedido de informação que descobriuque o prefeito de Joinville, deputado RenoCaramori, é sócio-acionista da CompanhiaÁguas de Joinville. Ele coordena e vende aságuas lá.

São quantas estradas que temosainda, para serem asfaltadas? O que estãofazendo neste trecho dá para asfaltar o trechoda Macieira até Salto Velozo, que tem oitoquilômetros de estrada nova, que pode integrartoda a nossa região. Vão gastar muito maispara cortar duas curvas.

Por isso brigamos pelo direito dohomem, do ser humano. Não interessa a raça,a profissão, o grau de cultura, mas é um servivo, humano e assim deve ser tratado. Se nospreocupamos tanto com os animais, nãoestamos nos preocupando muito com o serhumano. Mas que mundo é este?

Seja bem-vindo, vereador.Então, é complicado. Penso que é

importante, que o povo catarinense sejaesclarecido, tem que olhar, tem que estarinformado. E este Parlamento tem a obrigaçãode informar, de buscar as informações paralevar ao conhecimento da nossa gente,daqueles que lutam por este estado, poraqueles que lutam por este Brasil e que têm odireito de conhecer as coisas.

Não há mais oradores inscritos.Livre a palavra a todos os srs. depu-

tados.(Pausa)Não havendo mais quem queria fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a sessão, convoca outra, ordinária,para terça-feira, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições de serem apreciadaspelo Plenário.

Por isso, acho importante que esteParlamento tem que levantar essas polêmicaspara que alguém se acorde em tempo, pois aoassistir os noticiários fico cada vez maisindignado com o desleixo, repito, de algumasrodovias federais, e estaduais também, sendo

Por isso mais uma vez bato nessatecla da mobilidade urbana, das rodovias Está encerrada a sessão.

ATA DA 009ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 25 DE FEVEREIRO DE 2014PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Carlos Chiodini - Ciro Roza - Dado Cherem- Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt - DirceuDresch - Dóia Guglielmi - Edison Andrino -Gelson Merisio - Gilmar Knaesel - Jailson Lima -Jean Kuhlmann - Joares Ponticelli - JorgeTeixeira - José Milton Scheffer - José Nei Ascari -Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - ManoelMota - Marcos Vieira - Mauro de Nadal - MoacirSopelsa - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta -Padre Pedro Baldissera - Reno Caramori -Romildo Titon - Sandro Silva - Sargento Amauri

Soares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck - VolneiMorastoni.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigada, sr. presidente. E faço umcumprimento especial a todos os colegas parla-mentares desta Casa, quem nos acompanhapela TVAL e Rádio Alesc Digital e a quem nosacompanha pela tribuna nesta tarde de terça-feira, para abordar, srs. parlamentares, sras.deputadas, público catarinense, um tema davida de toda a população catarinense, que é asegurança pública, deputado Sargento AmauriSoares que fez parte em 2013 conosco dacomissão de Segurança Pública desta Casa,onde realizamos inúmeras audiências públicas,

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos srs. deputados.

Passaremos às Breves Comuni-cações.

Com a palavra a primeira oradorainscrita, deputada Ana Paula Lima, por até dezminutos.

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a respeito de um dos temas principais queatormentam a vida dos catarinenses, ou seja, asegurança pública.

Eles precisam de tratamento porque,estando presos, vão sair mais doutores nocrime ainda. A prisão, o presídio, apenitenciária não faz um trabalho deressocialização.

população está vivendo uma insegurança emtodos os municípios do estado de SantaCatarina. E por toda Santa Catarina o problemaque mais chama a atenção dos catarinenses nodia de hoje é a questão da segurança porquenenhum homem, nenhuma mulher transita ouem sua residência está seguro porque não tema garantia em relação ao número de efetivo quenão comporta pelo tamanho e pelo número depessoas que estão vivendo no estado de SantaCatarina.

Anteriormente sempre em pesquisasde opinião o problema maior era a saúde, maso tema que está sendo mais discutido ecobrado hoje é a questão da segurança pública,o direito de ir e vir, a segurança nas casas, noslocais de trabalho, porque parece que tudo seinverteu, ou seja, nós somos prisioneirosdentro das nossas próprias residências,tamanha a insegurança que vivenciamos.

Em Luís Alves, cidade do Vale deItajaí, uma agência bancária foi assaltada setevezes nos últimos dois anos, e é uma cidadepequena.

Em Blumenau os furtos a residências,comércio e veículos estão virando epidemia.Nossa população está assustada! Cada vezmais a população está investindoindividualmente em segurança porque asegurança pública não dá conta, além de sofrerainda com o quadro efetivo de policiais civil emilitar muito baixo, o menor que já vivenciamos.A população aumentou na região, mas onúmero de policiais diminuiu.

É preciso, então, mais policiais civis,mais policiais militares para fazer a segurançapública no estado de Santa Catarina, maisações de prevenção para a nossa criança eadolescente e também para o tratamento daspessoas usuárias de droga.

Um jornal do estado de hojerepercutiu que Florianópolis está reunindo umasérie de entidades empresariais e da sociedadecivil organizada para debater esse tema que éum conflito na capital de Santa Catarina etambém no interior do estado. Muito obrigada!

Em todas as cidades que visito apergunta e a cobrança é a mesma: quando oestado vai resolver o problema da segurança,garantir tranquilidade para as famíliascatarinenses?

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Temos cerca de 300 policiais

militares, número inferior ao que possuímos nadécada de 80, e estamos no ano de 2014.Blumenau possui um policial civil para cada trêsmil e seiscentos moradores. Esta falta deefetivo propicia um sentimento de insegurançae fortalece a criminalidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra o deputadoJailson Lima, por dez minutos.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Assomo a tribuna hoje, primeiramente, paraagradecer a solidariedade do meu partido nosdebates que fizemos, nos encaminhamentosrealizados no que tange a possibilidade de umaCPI no Ministério Público.

Primeiro quero registrar que na nossaconcepção a segurança pública deve sertratada de forma interdisciplinar, tendo comofoco a prevenção e o combate ao crimeorganizado. E precisamos investir pesado naprevenção. Precisamos investir em programassociais para as nossas crianças eadolescentes. E nesse prisma Santa Catarina éum verdadeiro atraso. O estado que eraexemplo em políticas públicas de proteção àinfância, na década de 90, hoje é um dos maisatrasados do país.

O estado está investindo naaquisição de equipamentos, em veículos ecâmeras de segurança com recursos dogoverno federal. Aqui muita gente vivenciou osprogramas do Pacto pela Segurança através deoutdoor em várias cidades do estado de SantaCatarina, outbus, veiculação no lado externonos ônibus, nos jornais, em todas as rádios, eredes de televisão, mas a nossa população nãoestá vivenciando segurança no estado de SantaCatarina.

Em segundo lugar, querocontextualizar o pronunciamento da deputadaAngela Albino, representante de Florianópolis,que conhece bem a Casa Rosa, do MinistérioPúblico - quando ela fez o pronunciamento, eunão estava aqui -, até mesmo porque assinei aCPI das águas para investigar R$ 240 mil, equero investigar sobre milhões de reais.Estamos engatinhando nas políticas

públicas de prevenção e combate à droga. Naverdade, estamos perdendo o jogo. Estamosperdendo para os traficantes. Estamosperdendo os nossos filhos, crianças,adolescentes e adultos para o tráfico.

Na CPI das Águas de Palhoça iríamosinvestigar toda privatização de companhia deágua realizada em Santa Catarina, e acho queela está no caminho correto, também semquerer construir uma discussão institucionalcom a privatização ou não das companhias daságuas.

Foram instaladas, srs. deputados, 54novas câmeras de segurança e adquiridosveículos, mas em Blumenau não adianta tersomente esses equipamentos, uma vez que osprofissionais, em número pequeno, nãoconseguem fazer também o monitoramento nosequipamentos.

O governo do estado demorou seisanos, srs. deputados e público catarinense,para aderir a um programa nacional, que é oPronasci, que institui estruturação e apoio dogoverno federal nos programas tanto deprevenção e combate à drogadição comotambém recursos para a capacitação dosnossos policiais.

Ela ponderou, neste plenário: “Nãopodemos criar uma discussão institucional.Temos que dosar o que falamos e investigar osfatos isolados, e não a instituição, tãoimportante para a sociedade.” Quero dizer adeputada Angela Albino que concordo com ela,por isso não estou aqui, em hipótese alguma,questionando a instituição, mas questõespontuais do Ministério Público, como umsupersalário e uma dispensa de licitação deuma obra de R$ 123 milhões. Quero tambémfazer uma leitura sobre como têm sido pau-tadas as mensagens e as matérias em relaçãoao Ministério Público nos principais jornais deSanta Catarina escritos, televisivos ou emrádios.

Em Blumenau está instalado o 10ºBatalhão da Polícia Militar que sofre com a faltado efetivo para monitorar esses equipamentose sofre com a falta de efetivo para garantir queos novos veículos entregues na cidade deBlumenau circulem pela cidade. O que adiantater muito carros, se não temos policiais,deputado Sargento Amauri Soares, paratrabalhar nesses equipamentos. Essa é umarealidade, srs. deputados da maioria dosmunicípios catarinenses.

Trago alguns exemplos quedemonstram que as políticas públicas desegurança em Santa Catarina são equivocadas.Na semana passada, um jornal de circulaçãoestadual, em matéria de duas páginas,apresentou fotos, apresentou nomes,apresentou uma relação de armamento de umgrupo de traficantes aqui da capital do estadode Santa Catarina, Florianópolis.

Lembro-me da campanha estadual hádois anos veiculada nos meios decomunicação, realizada na Prefeitura deChapecó em parceria com o governo do estado,anunciando mais equipamentos, mais policiais,mais câmeras de segurança para aquelemunicípio. E hoje vivenciamos no município deChapecó insegurança destacada com o maiornúmero de assassinatos de homicídio, e naentrada da cidade havia um out door que dizia oseguinte, deputado Dirceu Dresch: Aquibandido não tem vez. Pois agora é um estadode insegurança que aconteça no município deChapecó.

Um repórter fez um diagnósticopreciso do tráfico de drogas em Florianópolis. Ea polícia? Não sabe dessa situação? Será queesse repórter sozinho pode fazer toda estainvestigação, mas a nossa polícia não sabedesse problema?

Trago uma matéria do querido compa-nheiro Roberto Azevedo em que fala: “Antes dacomissão, o MP tem atravessada a decisão dosdeputados que barraram a criação de 410cargos pela instituição, um projeto quetransformava estagiários de pós-graduação emfuncionários comissionados.”

Tem alguma coisa errada nestahistoria, senhores deputados! Será quesomente este repórter deste jornal decirculação estadual é que tem conhecimentodesse grupo de traficantes aqui emFlorianópolis?

Primeiro, o Ministério Público não temque ter nada atravessado. Temos que cumprir onosso papel. Temos que discutir projetos. Esseé o nosso papel, aprovar ou não, concordar ounão. Em segundo lugar, tem outra matéria quefala sobre a reação da Assembleia e diz que emum determinado momento produz um tiroteiocontra o Ministério Público. Quero dizer que nãoé isso, em hipótese alguma. Não! Já disse queprincípio eu não negocio, e discordopontualmente da dispensa de licitação e dosvalores levantados pelo Ministério Público tantono terreno quanto na obra.

Dois anos depois dessa propagandaem Chapecó, a cidade está mobilizada eprotestando pelas ruas quanto à insegurançaque vivencia aquele município. Passados ostrês anos do governo do estado de SantaCatarina o que podemos constatar, srs. parla-mentares, são equívocos, mais equívocos naárea de segurança pública.

Será que a nossa polícia não temconhecimento, a nossa polícia que é tãoenaltecida, o setor de inteligência! E, sesabem, porque não atuam?

A droga faz um estrago terrível, emprimeiro lugar, na pessoa que consome adroga, depois na família desse usuário e, porfim, na sociedade. É hora de mudar. É preciso rever as

políticas nessa área. É preciso uma mudançade rumo nessa área. Agir com urgência naimplantação de políticas públicas de prevençãoe estruturar os policiais do nosso estado. Segasta muito em propaganda, mas a nossa

Também detectamos, numa pesquisafeita recentemente que, das pessoas que estãopresas nos nossos presídios e penitenciáriasde Santa Catarina, a maioria são jovens, e amaioria são usuários de drogas.

Há outra matéria do Moacir Pereiraem que ele fala dos valores aplicados de R$ 30milhões ao Ministério Público, que a obra tinhasido embargada por eles, e que temos que

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caminhar no sentido do consenso, vamos assimdizer. Existe outra que fala do erro grave doConselho Nacional de Justiça, o que já proveiaqui que não é verdade. Tinham mudado asinformações do site. Está claro que não foi paraa comissão de Fiscalização que eu entreguei osdocumentos, foi para o Conselho Nacional doMinistério Público.

valendo R$ 38 milhões, deputado. É muitoestranho que do dia para noite um terreno deR$ 10.440.000,00 passe a valer R$ 38milhões. Nem na lua tem terreno com essepreço por metro quadrado. Eles simplesmenteacordaram que passe a valer isso. Então, nãoestou preocupado em nenhum momento emestar ou não confortável.

se estão aposentando. E todos os atuaisgovernantes aqui em Santa Catarina eram esão do mesmo discurso de que o serviçopúblico é um mal para a sociedade. Passaramduas décadas sem contratar praticamenteninguém, e os efeitos estão aí e agora.

Evidentemente que medidasemergenciais precisam ser tomadas, mas éclaro também que elas como medidasemergenciais podem resolver por algum períodode curta duração ou amenizar, não é nemresolver, a falta de segurança em algumascidades e regiões especificamente. Mas areestruturação da segurança pública no Brasilprecisa de muito mais.

Outra matéria coloca: “Clima deDesconforto”, com uma foto deste deputado edo deputado Edson Andrino. Não estou nem umpouco desconfortável. Não sei se aqui dentroalguém esteja desconfortável. Até mesmoporque aqui o meu papel é produzir o debatepara a boa aplicação do recurso público.Depois, há outra matéria: “Sequência nostrabalhos”, em que novamente se fala queprecisamos ter cuidados, não criar conflitos.

Segundo, no dia 19, três dias depois,o Ministério Público depositou R$ 30 milhões,com o terreno que passou a valer R$ 38milhões. O senhor não acha que tem algo deestranho nisso, deputado Silvio Dreveck, nestereino nebuloso?

Então, quando falo na CPI paralevantar isso é porque tem que ter justificativapara esse terreno passar a valer R$ 38milhões. Chamo todos os corretores deFlorianópolis e empresas para avaliar isso. E aíquero dizer o seguinte, se o Ministério Públicofor pagar os R$ 38 milhões pelo terreno, maisR$ 26 milhões pelo prédio, que é o que elevale, ainda sobrariam R$ 54 milhões para oscofres públicos. Essa é uma matemáticasimples, mas parece que aqui tem bancada quenão sabe fazê-la. Assinam uma CPI parainvestigar R$ 240 mil e não querem assinaruma para investigar R$ 123 milhões.

Estava preparando uma fala a esserespeito para fazer registro do movimento dospoliciais federais, que inclusive aqui em SantaCatarina estão em processo de mobilização,tendo como pauta principal a reestruturação dasegurança pública no Brasil, através dealgumas propostas de emendas à Constituição,que tramitam no Congresso Nacional,especificamente a PEC 51, em defesa da qualnós também nos somamos.

A última saída que acharam foi asaída da Assembleia, a nossa saída. Desdequando que temos que achar saída? Nós temosé que construir caminhos. Seria oportuno quemsabe chamar o procurador-geral do MinistérioPúblico para vir aqui, a uma comissão, comoconvidado, para dar explicações, sem problema.Porém, isso não me permite investigar echamar todo mundo que está envolvido nesseprocesso, quem deu parecer, justificativatécnica, desde quando começou, quandoterminou e os responsáveis por essedescalabro.

A PEC 51 é de autoria do senadorLinderberg de Farias e busca reestruturar asegurança pública nacional, deixando para osestados a competência de resolver se asPolícias devem ser militar ou não militar, sedeve ser uma, duas, três ou quantas quiser ter,deixando em aberta a possibilidade dereestruturar a questão do inquérito policial.Esse movimento dos policiais federais defendeo fim do inquérito policial.

Por isso, quero ir à primeiraexposição da casa rosada, ou casa rosa,quando tiver, porque ela será para uso público,para saber quanto vai ser gasto na recuperaçãodaquela casa.

Então, não estou preocupado comuma saída da Assembleia nem com uma saídaminha com esse debate. Uma CPI requerapenas 14 assinaturas. Se ninguém retirar, omeu embate com o Conselho Nacional doMinistério Público vai continuar.

No mais, o nosso bom combate vaicontinuar.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) É evidente que para alguns setoresmais conservadores falar isso parece umaviolência. Mas, no entanto, não temos dúvidasde que o instrumento mecanismo do inquéritopolicial retarda em pelo menos um ano apersecução penal em todo o Brasil. É precisoque haja um trabalho direto pelos órgãos deJustiça, pelos órgãos de acusação, MinistérioPúblico, em cima do fato trazido pela Polícia oupelas Polícias. E isso redundaria numaagilização do processo judicial, do processopenal, além do que faria com que deixasse deexistir o mecanismo que às vezes é bastanteutilizado pelos poderosos do inquérito policialcomo espaço de pressão política para quedeterminada investigação caminhe m uma ouem outra direção.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Pela ordem, sr. presidente.Depois tem outra: “Casa Rosada será

restaurada”. Esta semana, o jornal da Band,deputado Carlos Chiodini, apresentou a CasaRosada com o procurador e o promotor ládentro, deputado Silvio Dreveck, v.exa. que foiprefeito. Agora eles estão dando uma benessepara o povo da Grande Florianópolis, vãoreformar a Casa Rosada. Lá vai ter exposiçõesde quadros. O povo vai poder usar a CasaRosada, que está há nove anos fechada. Isso étermo de ajuste de conduta com o Tribunal deJustiça, porque descumpriu a lei com opatrimônio cultural do estado e da nação. Éobrigação e não benesse para o povo catari-nense. Estão dizendo agora que a Casa Rosadavai ser para uso do povo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado pela palavra,deputado Jailson Lima.

Com a palavra, pela ordem, adeputada Ana Paula Lima.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente e srs. deputados, quero registrara presença nesta Casa do vereador Ozair daSilva, conhecido carinhosamente como Banha,presidente da Câmara de Vereadores domunicípio de Araranguá, e também do ex-deputado estadual José Paulo Serafim e danossa querida Janetinha, coordenadora dosetorial de mulheres do PT em nível estadual.

Muito obrigada! Por isso a importância de que estetrabalho fosse feito já pelo Ministério Públicoque, evidentemente, não está acima do bem oudo mal, como o pronunciamento anterioradvoga, mas é outra instituição, outro Poder, etem, pelo menos em tese, mais autonomia doque o órgão subordinado ao Poder Executivo.

Outra é que a CPI do MinistérioPúblico acabou, na verdade, criando um climade desconforto, mas não tenho nenhumdesconforto com isso. Ao mesmo tempo emque a maioria evita o confronto, ela já devenascer sepultada. Mas para mim só estásepultado mesmo quando não respira mais. Ejá provei isso com o meu trabalho aqui dentro.Já vi paciente que foi dado diagnóstico deóbito, porque fez uma parada respiratória, masnão havia morrido. Depois, acordou e está vivoaté hoje, deputado Silvio Dreveck. Como euacredito em milagres, continuo de pé nessaquestão. Mas estou dizendo isso, deputadoSilvio Dreveck, porque se for milagre, acho quev.exa. vai concordar comigo mesmo nãoquerendo assinar a CPI, assim como o PP.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado, sejam bem-vindos a esta Casa e que possa ser feito oregistro desses nomes na ata deste Poder.

Também quero agradecer a presençado presidente do partido jovem do PSDB deTijucas, Raul Paulo. Seja bem-vindo e que tenhauma boa estada.

A Aprasc, da qual faço parte e fuidiretor, o Sindicato dos Policiais Federais deSanta Catarina, a Federação Nacional, assimcomo o Sindicato da Polícia Civil estão nessecomeço de debate para organizar inclusive aquineste Poder um seminário, com abrangência econvidados nacionais, sobre a necessáriareestruturação da segurança pública em todo oBrasil e no estado de Santa Catarina.

O próximo inscrito para falar é odeputado Sargento Amauri Soares, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. e sras. deputadospresentes nesta sessão, quem nos acompanhapela TVAL e os ouvintes da Rádio Alesc Digitalna tarde desta terça-feira, quero concordar coma deputada Ana Paula Lima sobre a fragilidadeda segurança pública em Santa Catarina e dodebate ou das iniciativas que têm havido porparte de setores do governo para buscar umaresposta neste ano que é eleitoral.

No Centro de Ensino da PolíciaMilitar, por exemplo, em Florianópolis, no bairroTrindade, na década de 90 este centro foiabandonado. A metade daquele centro deensino era alugada para uma universidadeparticular e a outra metade estava perdida nomato, na década de 90 inteira. Olhem quemestava governando, quem já estava governandona década de 90.

Deputados, Silvio Dreveck e SandroSilva, no início de janeiro a empresa quevendeu e fez a negociata com o MinistérioPúblico foi no 1º Cartório de Registro deImóveis de Florianópolis, eu tenho cópia, estavalá registrado esse imóvel por R$10.440.000,00, deputado Sargento AmauriSoares. No dia 16, menos de três semanasdepois, o Ministério Público, juntamente com aempreiteira, foi verificar no 1º Ofício de Registrode Imóveis e ambas as partes, sem nenhumparecer técnico de avaliação, avaliaram oimóvel em R$ 38 milhões. Registraram o imóvel

Precisa-se registrar que foi feitabastante contratação de novos policiais nosúltimos três anos, assim como um pouco nosgovernos anteriores, mas que tem sidoinsuficiente para duas décadas e meia deatraso em termos de contratação de servidorespúblicos também na área de segurança.

Então, hoje se colhe o reflexodaquela política. Um governo novo assume eparece-me de forma cada vez mais permanente,um governo de continuidade. Aí começa: “asegurança pública está ruim, mas vamosmelhorar, vamos melhorar tudo, vamos

Então, a recuperação que tem havidonão tem sido suficiente para repor aqueles que

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solucionar”. Meses depois, “a segurançaestava muito ruim, agora já estamostrabalhando neste sentido e não temos dúvidaque no ano que vem vai ser bem melhor”.

(Pausa) população de Chapecó deveria contar com 800policiais militares, mas conta com apenas 280.Com a desistência do deputado

Serafim Venzon, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Desde 2011, foram lotados emChapecó 121 novos policiais militares. Destes,apenas 78 continuam na sede do batalhão.Neste mesmo período, 86 policiais militaresforam para a reserva. Em resumo, entraram epermanecem 78, mas saíram 86.

No final do mandato tem que fazeroperação isso, operação aquilo, para correr lá,neste caso especificamente, em Chapecó. E iaapagar um incêndio.

Com a palavra o deputado DirceuDresch, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Quero agradecer ao presidente em exercícioneste momento, deputado Kennedy Nunes,cumprimentar todos os srs. deputados, as sras.deputadas, todos que nos acompanham pelaTVAL, pela Rádio Alesc Digital, todos ostrabalhadores e trabalhadoras da Casa, nossasequipes dos mandatos que vêm contribuindopara o funcionamento e os trabalhos desteParlamento.

O número de assaltos à mão armada,inclusive é muito alto em todos os bairros, emtodas as cidades do estado de Santa Catarina.Mais alto ainda nos bairros populares, mas sódá comoção quando assaltam na Beira Mar,quando assaltam um prédio da Beira Mar,quando morre alguém na Beira Mar, na LauroLinhares, aqui na capital, aí dá comoção, maslá nos bairros populares, nos mercados, nosmercadinhos, nas farmácias, o pequenocomércio está sendo atacado cotidianamente.Até tem uma teoria da atual gestão que lá emIomerê pode morrer gente, só não pode morrerna Beira Mar, mas não vou citar nomes. Masdizer que em Iomerê pode morrer e não naBeira Mar, estão dizendo que não devemosmorrer na Beira Mar, não devemos morrer nasáreas nobres das cidades, da cidade que é anossa capital, onde estão os meios decomunicação, cidades com grande afluência eexistência de meios de comunicação, e estãocuidando, portanto, dessas áreas. Mas lá ondeestão os pobres, em lugares onde não dánotícia, então, vai se deixando a segurançapública como está.

Há também um déficit muito grandede policiais civis. São cerca de 100 agentespara atender Chapecó e mais 20 municípios daregião.

A essa realidade que revolta, soma-se a falta de estrutura, viaturas eequipamentos. O aparato da segurança públicadiminuiu e a criminalidade cresceu.

Sr. presidente, hoje não posso deixarde fazer um pronunciamento, em nome danossa bancada, sobre a necessidade destaCasa se posicionar e investigar as gravesdenúncias trazidas aqui e documentadas,especialmente pelo deputado Jailson Lima, comrelação ao Ministério Público estadual.Entendemos que precisamos apurar,acompanhar os fatos, porque é o dinheiro doscatarinenses que está envolvido, e esta Casatambém tem o papel de acompanhar isso tudode perto.

Além do registro de assassinatos, apopulação está intimidada diante do aumentode roubos e furtos em residências, muitos comrequintes de terror, e do crescimento dosassaltos registrados e em plena rua.

Crimes até então distantes eincomuns se tornaram realidade, como é ocaso do registro de sequestros relâmpagos.

Hoje, há uma operação da Secretariade Segurança Pública para conter a violência nacidade. Mas, essa equipe de 70 homens vaiembora, e o que vai ficar? Novas promessasapenas?Quero deixar registrada a minha

posição pessoal e dizer que não se trata denenhuma retaliação, de nenhuma ação contra aentidade Ministério Público e nada do que estásendo insinuado por aí. Mas há indícios de umproblema muito grave nesta documentação dacompra do terreno, e há também a questão doteto salarial, mas a compra do terreno precisaser esclarecida, com certeza.

O governo estadual prometeu reforçaro esquema de segurança. Na prática, nadaaconteceu até hoje.”

Nós, em 2011, fizemos um debate,deputado Sargento Amauri Soares, nestatribuna. Constatamos que iriam policiais paraBlumenau, Joinville, Chapecó, mas porque tinhalá um batalhão, iam se formar e seriamrelocados na região.

O problema da segurança pública nacidade de Chapecó é grave, como em todaSanta Catarina, e se agravou com a OperaçãoVeraneio. E é incrível que se faça isso hádécadas. Inclusive, falamos durante todosesses anos que levar os policiais militares parao litoral não significa maior segurança para apopulação catarinense. Mas é precisoacontecer para que o estado que tudo deveriaver antes tome providências.

Quero também dizer que a nossabancada, o nosso partido, através dos seusdeputados, inúmeras vezes já veio a estatribuna para falar sobre a insegurança dapopulação catarinense. Talvez a discussão dasegurança pública seja hoje uma dasprioridades da nossa população.

Nesta tribuna rebateu-seveementemente que isto não seria verdade.Aqui, de fato, se prova isso, que os policiaisforam para Chapecó e depois, dos 121, apenas78 ficaram na cidade, os demais foramdistribuídos pela região.Nós queremos continuar este debate,

porque não é uma questão de simples resolução, épreciso vontade política e redefinir os horizontes eobjetivos do estado. O estado vai defender oconjunto da população ou a maioria da populaçãoou continuará sujeito às vontades de lucro de umaminoria de grandes empresários.

É muito triste quando pessoas deuma família precisam sair de casa paratrabalhar, andar na rua com medo ou se cercar,como cercamos animais, por sentireminsegurança.

Então, não tem jeito. A deputada AnaPaula Lima falou das placas, dos outdoors quese colocam na entrada da cidade, do debateque ocorre sobre a redução da maioridadepenal, e então fazemos uma grande pergunta.

O estado tem o dever de darsegurança para a sociedade, eis que cobraimpostos para fazer isso. Tem o dever de dareducação, saúde e segurança pública, que sãoas necessidades principais dos cidadãos. Equero falar sobre a segurança pública pelamovimentação que temos sentido nas cidades,nas comunidades.

Quais são as ações socioeducativas?Fala-se só em repressão, violência comviolência, e quanto ao processo educativo,principalmente dos nossos jovens eadolescentes, qual é o processo de reeducaçãoque eles têm?

Eu quero agradecer e dizer que odiscurso supostamente neoliberal enganou apopulação por 20 anos, que de liberal não temnada, aliás, é ultraconservador, abandona amaioria da população do estado em nome dosinteresses de lucro de um punhado deempresários, esse punhado de monopóliosdaqui e especialmente de fora.

Quando o governo vai pagar a database? Duas já estão vencidas para os policiaismilitares. Quando se vai investir mais emestrutura para dar de fato segurança para ostrabalhadores da segurança pública.

Hoje pela manhã não pude participarda mobilização realizada em Chapecó, por maisde cinquenta entidades. E quando empresários,trabalhadores, pessoas que têm que trabalhare lutar todos os dias deixam seus afazeres evão para as ruas é porque a situação chegouao limite, e as pessoas estão realmentecorrendo risco de vida.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Serafim Venzon - Pela

ordem, sr. presidente.Então, este é o grande desafio que

temos pela frente. Palavras, promessas,discursos, placas, outdoors não resolvem mais.A sociedade quer resposta, especialmente asociedade mais isolada, dos bairros, queprecisa também de muita segurança.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Serafim Venzon.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, eu quero anunciar e agradecer apresença neste plenário do vice-prefeito deTaió, sr. Aristides Valentini, que vem a estaCasa e à secretaria do governo trazer pedidosde Taió. Ele está acompanhado do sr. EduardoBlanck. Também recebemos a visita do PSDBJovem, sr. Raul Paulo.

Tenho em mãos alguns númerosalarmantes que passo a ler. Então, hoje ocupamos essa tribuna

mais uma vez, em nome da nossa bancada,para trazer presente este lamentável momentoque vive especialmente a nossa cidade deChapecó e o nosso oeste catari nense.

(Passa a ler.)“Violência em ChapecóO aparato da segurança pública de

Chapecó não acompanhou o crescimento domunicípio. Outras cidades, como Nova Erechim,

onde o prefeito Volmir Pirovano está nospedindo uma audiência urgente para discutiresse mesmo tema, porque no mesmo dia duaslojas foram assaltadas naquele pequenomunicípio na semana passada.

Em 2009 foram 20 homicídios; em2010, 28; em 2011, 42 homicídios; em 2012,novamente 42; em 2013, 46 assassinatosforam registrados. E nos primeiros 50 diasdeste ano 15 assassinatos ocorreram desdejaneiro, ou uma morte a cada três dias.Chapecó lidera o ranking de homicídios noestado.

Muito obrigado, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Está feito o registro,deputado Serafim Venzon, e sejam todos bem-vindos a esta Casa. Então, lamentavelmente a sociedade

catarinense vive um grande momento deinsegurança e até aqui somente promessas.Precisamos de ações.

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, terça-feira, os primeirosminutos são destinados ao PSDB. O número de policiais militares hoje é

o mesmo de 20 anos atrás. A recomendação éde um policial para 250 habitantes. Assim, a

Com a palavra o sr. deputado SerafimVenzon, por até dez minutos.

Obrigado.(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoDirceu Dresch, que falou em nome do Partidodos Trabalhadores.

ensinava valores, princípios, e a escola educavaatravés da Geografia, da Matemática e assimpor diante.

presidente da Aprasc, soldado Elisandro Lotinde Souza. Sugerido, repito, pela diretoria comopré-candidato a deputado estadual. O assuntovai ser discutido, continuará sendo discutido deforma permanente e, inclusive, em assembleiageral da categoria, no dia 13 de março e, se fornecessário, posteriormente, através de umaprévia como processo democrático, comosempre fizemos nos últimos oito anos lá naAprasc.

Hoje a família perdeu o seu norte,sobrecarregando assim os professores, tendoque ensinar princípios para os alunos etambém tendo que ensinar o seu papel.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PPS.

Com a palavra o líder, deputadoSandro Silva, da cidade de Joinville, por atécinco minutos.

Quero deixar o meu registro, parabe-nizando a paróquia Santa Luzia por essainiciativa. Temos certeza de que estácontribuindo para que tenhamos um bairro,uma cidade melhor. Esse exemplo já estásendo seguido pela paróquia Bom JesusAventureiro, e com certeza vai ser replicado portoda cidade e por todo estado.”

O SR. DEPUTADO SANDRO SILVA -Obrigado presidente, srs. deputados, sras.deputadas, público que no acompanha pelaTVAL e Rádio Digital, pessoas que se fazempresentes na Assembleia.

Quero dizer que com certeza se essafor a vontade da maioria, creio que será,estaremos bem representados também a partirdo ano que vem. Penso que este parlamentartem cumprido a sua missão, delegada pelacategoria e por outros setores, mas quecontribuirá disputando um cargo na executiva agovernador do estado. O PSOL tem discutido oassunto, deixou esse debate em aberto.

Sr. presidente, gostaria de falar umpouco de uma experiência inédita em Joinvillepor parte da igreja católica que está realizandona Paróquia Santa Luzia, bairro onde moro e aqual freqüento, o evento Escola da Famíliacapitaneada pelos padres Inácio e Nivaldo,sendo o padre Inácio o pároco da paróquia.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Esta presidência faz oregistro do pastor José Carlos Francelino,diretor-presidente da TV Brasil Esperança deItajaí e de Joinville e também do pastor doSantuário da Família, sr. José Carlos. Sejambem-vindos!

Tem outro pré-candidato a governadorque é o Afrânio Bopré, mas estamos discutindointernamente. Então, com certeza a propostado PSOL é que eu saia candidato ao Senado,mas estamos pleiteando ainda a candidatura agovernador. Nós vamos continuar esse debatepor aqui, inclusive, para os agradecimentos, atéo final deste ano de 2014.

(Passa a ler.)“As inscrições estão abertas, e já

temos 70 inscritos. Tem-se como objetivo geralser uma escola ecumênica para as paróquias ecomunidades de Joinville voltada aos temasque envolvem espiritualidade e a vida humana,qualificando seus membros a enfrentarem osdesafios da sociedade, família e igreja, comotambém os objetivos específicos: mobilizar,sensibilizar e estimular os participantes a setornarem agentes educadores e multiplicadoresde valores éticos;

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos. Os próximos minutossão destinados ao PSOL.

Com a palavra o deputado SargentoAmauri Soares, por cinco minutos.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Primeiramente, quero cumprimentar atodas as pessoas que nos acompanham.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PP.

Quero expor e mostrar a camisa domovimento dos policiais federais de SantaCatarina e que em mobilização pedem osocorro da população para a reestruturação daSegurança. Vejam que o que está na frente dapauta não é salário. Eles estão colocando queé preciso reestruturar a segurança pública, porexemplo, através da PEC n. 51, que tem porobjetivo reestruturar todo o sistema desegurança pública brasileiro. Um grande debateque continuaremos nesta tribuna ao longo daspróximas semanas.

Apresentar as principaismetodologias e práticas que devem serutilizadas pelo casal para garantir um relaciona-mento duradouro e repleto de alegrias erealizações;

Com a palavra o sr. deputado JoséMilton Scheffer, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, quero registrar a presençanesta Casa do prefeito de Petrolândia, sr. JoelLongen, e do vice-prefeito, Irone Duarte, queestão aqui para tratar de assuntos de interesseda comunidade, bem como também numaaudiência em que estaremos tratando dapavimentação asfáltica da SC-110, rodovia queliga Petrolândia até a BR-282, passando porBom Retiro.

Disponibilizar metodologias detrabalho visando à melhoria na qualidade devida da sociedade;

Oferecer oportunidades aos pais emestre trocarem ideias sobre educaçãonorteando-os na prática educativa e auxiliando-os a compartilhar suas dificuldades eexperiências;

Queria ainda falar de política e dasdecisões que têm sido tomadas neste estado.Finalmente posso vir a esta tribuna dizer deforma pública e clara que não serei candidato areeleição neste ano de 2014. Não sereicandidato a deputado estadual em 2014 e nema deputado federal. Era uma vontade pessoalde longa data, e inclusive por razões políticasfui aconselhado a não tornar público, masagora fazendo debate no âmbito das liderançasdo movimento de massa de onde sou originário,vou fazê-lo desta tribuna.

Proporcionar o repensar sobre oprocesso educativo que estão vivenciando comseus filhos ou alunos, já que a Escola daFamília não é apenas só para pais, mastambém para professores de maneira atrabalhar a postura do educador, ampliando aamizade e confiança entre educadores eeducandos;

Eu quero, neste momento, comonosso primeiro pronunciamento, neste ano,iniciar ressaltando e parabenizando também aFederação Catarinense dos Municípios, Fecam,pela realização do 12º Congresso Catarinensede Municípios, que ocorreu neste mês defevereiro. Durante o evento tivemos uma pautabastante concorrida de diversos assuntosimportantes e debates discutidos com relaçãoà pauta dos municípios catari nenses.

Fortalecer laços de confiança entrepais e mestres, proporcionando crescimento econscientização dos mesmos no processoeducativo.

Houve uma reunião da Aprasc noultimo sábado e lá com algumas dezenas decompanheiros de policiais e bombeirosmilitares de todo o estado expus as razõespessoais e políticas pelas quais não pretendoser candidato a reeleição em 2014 e isso fezreabrir a discussão. Mas não ser candidato adeputado estadual ou federal não me isenta ouisola do processo político e do debate eleitoralde 2014, pelo contrário, estou-me colocando,bem como a minha organização política, oconjunto de lideranças populares e sindicais,disposto como pré-candidato a governador deSanta Catarina.

A Fecam realiza esse congresso hávários anos e sempre tem contribuído, e muito,para trazer temas de atualização e de melhoriada gestão pública municipal. Por isso, nósfazemos questão de hoje ressaltar o sucessoque foi o 12º Congresso Catarinense deMunicípios. E é a nossa obrigação enquantodeputado estadual apoiar e dar continuidade aesse trabalho, de fazer ecoar a voz dosmunicípios em Santa Catarina e em Brasília,porque é na cidade e que o cidadão nasce,cresce, realiza seu sonho.

Tem-se como público alvo pais,professores, jovens, noivos, casados,educadores de crianças, babás, agentes depastorais, grupo de reflexão, entre tantasoutras pessoas e qualquer pessoa que seinteresse pelo tema educação familiar.

Disciplinas que serão desenvolvidasem 2014:

A vida humana;A religião que humaniza o homem;A família no plano de Deus; Mas o Brasil nunca deixou de ser

império. A nossa República é, sem dúvidanenhuma, uma das mais imperialistas quetemos conhecimento até o dia de hoje no tratodos demais entes da federação. A falta deautonomia dos municípios e dos estados, adivisão do bolo tributário e os impostos que asociedade paga de maneira injusta têmcausado dificuldades imensas nasadministrações municipais, como o atendi-mento das necessidades da população, porqueé ao prefeito, ao vereador, aos agentespolíticos que o cidadão comum tem acesso. Porisso, a importância de fazermos uma revisão no

Noções básicas de psicologia; Essa é a predisposição deste parla-mentar como forma de contribuir com omovimento popular e com a construção ou areconstrução de uma alternativa de esquerdapopular para a sociedade catari nense.

Adolescência e juventude;A influência psicológica nas decisões

pessoais é algo que muito importante para asfamílias hoje em dia, deputado Neodi Saretta,que é a questão do planejamento familiar. Os praças estão discutindo e vão

continuar discutindo, mas apresentarão onome, evidentemente, em conjunto com outrosaliados, para concorrer ao parlamento estadual,a deputado estadual e, possivelmente, tambéma deputado federal. O nome que foi sugeridosem manifestação contrária na reunião desábado é do companheiro e atualmente

Então, realmente a Paróquia SantaLuzia de Paranaguamirim dá um exemploimportante a todas as outras igrejas porquemais importante que a oração é a ação, formara família porque infelizmente hoje as famíliasperderam um pouco o seu foco, deputadoKennedy Nunes, pois antigamente a família

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pacto federativo e daí darmos o reconheci-mento e maior autonomia legislativa e finan-ceira aos municípios.

Tribunal de Justiça se sensibilize com osprodutores rurais de Santa Catarina, porque umdos poucos estados do Brasil que não estáexigindo a averbação da reserva legal para atransmissão de posse dos terrenos é SantaCatarina.

Flores e Valdir Cobalchini que o estado deSanta Catarina, no início do mês de março, façaa contratação de projeto de engenharia ligandoos dois municípios, e através dessacontratação, quem sabe, a partir do ano de2015, possamos buscar e entregar àcomunidade desses municípios essa neces-sidade, porque, na minha concepção e paraqualquer gestor, asfalto, além de encurtardistâncias, também é inclusão social.

Ao olharmos de longe o cenário dafederação, percebemos que é muito confuso. Aunião trata de educação infantil e saúde, os es-tados e os municípios também, mas faltaregramento em separar os recursos financeirospara que possam ser atendidos. Mas osmunicípios necessitam de uma maiorvalorização.

Fica aqui o nosso pedido de apoio e oapelo para que o Tribunal de Justiça,juntamente com as demais instituições querealizaram esse termo, façam o devidoajustamento e liberem os nossos produtoresdessa dificuldade que estamos passando nomomento.

Então, a partir do ano de 2015, deposse do projeto, com certeza haveremos deter a condição de trabalhar junto a secretariade Planejamento e a secretaria deInfraestrutura, com recursos aprovados poreste Parlamento, oriundos do Pacto por SantaCatarina, e a contratação dessa obraimportantíssima para aquela região.

A Fecam, federação da qual tive ahonra de presidir enquanto fui prefeito, aolongo de sua história tem mostrado que suamaior obra não é física, mas, sim, deorganização e mobilização. E os gestoresmunicipais precisam de mais informações econhecimentos para fazer acontecer as suasadministrações, bem como a qualidade de vidalá nas grandes e pequenas cidades de SantaCatarina.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PMDB. Então, sr. presidente, seriam essas

as considerações que gostaríamos de fazer, equero aproveitar este momento também parahomenagear a Federação Catarinense dosMunicípios que recentemente fez um beloseminário em Florianópolis, tendo a capacidadede buscar praticamente a totalidade das sras.prefeitas e srs. prefeitos que nos representam,que foram resultados das urnas do pleito de2012. Foi um belo evento produzido pelaFederação Catarinense dos Municípios.

Com a palavra o deputado AldoSchneider, por até 12 minutos.

Esse legado da Fecam se mostra nosnúmeros finais desse evento, e nessa ediçãotivemos 719 congressistas, 163 prefeitos, 41vice-prefeitos, 212 vereadores, 164 expositorese um total de 152 autoridades de outrosvínculos dos poderes públicos, totalizandocerca de 1.500 pessoas que assistiram aosdebates e participaram do evento.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. depu-tados, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc, neste momento que nósassomamos à tribuna pela primeira vez nesteano, nesta Casa, eu gostaria de saudar todosos catarinenses e dizer que é uma satisfaçãomuito grande podermos fazer desta tribuna opalco de discussão de grandes temas queSanta Catarina precisa, que Santa Catarinaexige, que Santa Catarina, necessita.

É esse número expressivo departicipantes que foi buscar ferramentas degestão pública de trabalho para seremaplicadas em seus municípios, demonstrando ocomprometimento, interesse e a vontade defazer as coisas acontecerem em nossascidades.

Além desse seminárioimportantíssimo de instrução, de orientação,tanto por parte do Tribunal de Contas doEstado, do Tribunal de Contas da União, doMinistério Público, o governo de Santa Catarinainstalou praticamente todas as secretarias deestado no Centro Sul, para que os secretáriosmantivessem um contato direto e permanentecom os srs. prefeitos e com as sras. prefeitas enaquele momento tentassem equacionar todosos problemas que o prefeito ou prefeita têm nodia a dia das suas gestões.

No dia de ontem eu, o deputadofederal Rogério Mendonça, o Peninha, com odeputado José Milton Scheffer, com ossecretários de estado Murilo Flores e ValdirCobalchini recebemos uma comitiva de 50pessoas na secretaria de Planejamento. Eessas lideranças políticas, quase todas, semexceção, têm papel de liderança nas duascomunidades, nos municípios de Ituporanga eAtalanta.

Assim, quero parabenizar todos osparticipantes e, em especial, a Fecam quedurante esse evento criou e lançou um prêmiobaseado no índice de desenvolvimentomunicipal sustentável, o qual reconhece asgestões municipais que aplicam ferramentas deadministração com foco na sustentabilidade desuas cidades. Portanto, quero parabenizá-la poressa iniciativa e através do prefeito domunicípio de Sangão, Castilho Silvano Vieira,parabenizar o referido município que foiagraciado com o primeiro prêmio nesse índicede desenvolvimento sustentável. Assim, atravésdele parabenizo todos os prefeitos que forampremiados durante esse congresso. E com issoa Fecam mostra o reconhecimento do esforçodas administrações municipais catari nenses.

Foi um sucesso esse seminário, epodemos dizer desta tribuna que o nosso é umestado diferenciado das demais unidades dafederação, principalmente no que se refere aoatendimento aos municípios, e eu falo isso,porque estou acompanhando muito de perto,na condição de líder do governo, a liberação doFundo de Apoio aos Municípios. Praticamentetodos os municípios do estado de SantaCatarina já assinaram os convênios, já estãoem fase adiantada das licitações, e muitos jálicitaram. Portanto, isso é fruto de um trabalhooriundo do Poder Executivo catarinensejuntamente com os poderes Executivosmunicipais.

Essas pessoas vieram cobrar umposicionamento do governo de Santa Catarina,principalmente no que se refere a umcompromisso assinado por tantos governadoresque já passaram pela função de governador deSanta Catarina, que é pelo menos acontratação do projeto de ligação asfálticaentre o município de Atalanta e o município deItuporanga.

Num passado não muito distantehouve uma interinidade de um colega deputadoque assumiu o governo do estado de SantaCatarina, anterior ao deputado Joares Ponticelli,que esteve no município de Ituporanga fazendoum ato simbólico de autorização de assinaturapara a contratação desse projeto que há maisde 30 anos está sendo reivindicado pelacomunidade do alto vale do Itajaí e principal-mente dos dois municípios.

Por isso, quero aqui por meio daadministração de Sangão parabenizar todos osprefeitos premiados durante o 12º Congressoda Fecam. Mas um dos fóruns que foi discutido

amplamente à criação de apoio aos municípiosfoi o último seminário realizado em 2013, nomesmo local, no Centro Sul, em Florianópolis,junto à Fecam.

Sr. presidente, estamos fazendo natarde de hoje uma indicação pedindo que oTribunal de Justiça regulamente junto aos demaisentes dos poderes, como Ministério Público,Fatma, Executivo, a questão da reserva legal, umavez que aqui já aprovamos o Código Ambiental, ogovernador sancionou, mas os produtores ruraiscatarinenses não estão conseguindo fazer asescrituras de transmissão de posse dos seusimóveis em função de um termo de ajustamentofeito entre diversas instituições na época doCódigo Ambiental antigo.

Nessa reunião obviamente que foicolocado o compromisso que o nosso atualgovernador Raimundo Colombo e o vice-gover-nador Eduardo Pinho Moreira assumiram comas duas comunidades recentemente, quandodas suas passagens por esses municípios, deque providenciariam a determinação dacontratação de um projeto de engenharia paranós termos uma noção exata de quantoimportaria essa obra que ligará o município deAtalanta a Ituporanga, sendo que o municípiode Atalanta pertence praticamente toda a suavida econômica social, produtiva, tudo dependede Ituporanga, desde a questão hospitalar,questão judicial, fórum e a questão comer cial.

A Fecam solicitava naquele momentoao governo de Santa Catarina quebuscássemos uma linha de crédito com atendi-mento indiscriminado a todos os municípioscatarinenses. E aí o governador, através dacriação do Fundão, com o apoio integral eunânime deste Parlamento, conseguimos criaro fundo. E agora praticamente todos osmunicípios já o estão acessando, através dosprojetos, junto ao BRDE. Inclusive, 80municípios já assinaram os seus convênios, eas obras já estão efetivamente sendoconcretizadas.

Agora, com a regulamentação, não émais exigido o cadastro ambiental rural, queainda não foi regulamentado, não tem mais aexigência da reserva legal. Mas os nossoscartórios não estão podendo realizar asescrituras para os proprietários que queremfazer transações, vendas ou compras de terras,em função disso.

Então, isso foi fruto de uma amplanegociação junto ao governo do estado deSanta Catarina e à Fecam que teve um papelmuito importante no momento da instituição doFundo de Apoio aos Municípios.

Todos os dois municípios sãointerligados até porque o município de Atalantase emancipou de Ituporanga. Infelizmente,nesses últimos anos o que se viu foi uma sériede compromissos firmados e não cumpridos. Eontem, felizmente o governador RaimundoColombo determinou aos secretários Murilo

Já faz mais de dois meses que oCódigo Ambiental foi aprovado por esta Casa ecarece neste momento de uma regulamentaçãodo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Para concluir, sr. presidente, eugostaria de fazer referência ao novo presidenteda Federação Catarinense dos Municípios, aoprefeito Hugo Lembeck, de Taió, nosso amigo,

Por isso quero pedir o apoio de todosos srs., para a nossa indicação e pedir que o

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nosso correligionário e acima de tudo umprefeito que já teve a oportunidade deadministrar o município vizinho de Salete. Elefoi guindado, na última reunião da Fecam, àcondição de presidente desta valorosainstituição, que está sempre na vanguarda,defendendo os interesses dos 295 municípioscatarinenses.

contas e tem que cortar. Mas ele respondeu,quando questionado por um jornalista, se ogoverno iria aumentar ou criar novos impostos,o seguinte: “nós não vamos criar nem aumentarimpostos”. Essa é uma resposta boa! Oproblema é o que vem depois da vírgula: “a nãoser que seja necessário para o equilíbrio dascontas”. Mas o engraçado é que não ouvimos ogoverno dizer que vai fazer corte nos seusgastos para equilíbrio das contas.

Eu queria que falássemos comrelação a esta concentração desse recurso. Oque adianta ouvirmos no rádio que o governofederal bateu o recorde da sua arrecadação emjaneiro, mais de R$ 123 bilhões em impostos econtribuições, sendo que lá na sua rua, noposto de saúde, lá onde ele precisa, não estãochegando estes recursos, porque ficamconcentrados lá no Poder, em Brasília.Então, ao prefeito Hugo Lembeck e a

toda sua diretoria, composta por diversosprefeitos das mais variadas regiões de SantaCatarina, os meus cumprimentos, desejandoêxito frente à nossa federação. Quero dizer queestamos muito bem representados, até porqueconheço o Hugo e sei da sua capacidade dearticulação, de junção e com certeza fará umgrande trabalho frente à federação catarinenserepresentando todos os nossos colegasprefeitos e prefeitas.

Entendo, deputado Silvio Dreveck,que precisamos falar sério para esta nação, efalar sério para esta nação é exatamente istoque estou falando aqui, já disse desta tribuna eestá nos anais da Casa e, quando surgiuaquela movimentação das redes sociais, emjunho do ano passado, quando vi a presidenteDilma Rousseff falar à nação fiquei empolgado,parecia que ia meter a mão na cumbuca, falarsério porque o perfil dela, deputado NarcizoParisotto, de administradora, de gestora,pensei: agora vamos ter alguém que vai falarsério. O que é falar sério naquele momento? Édizer: nós vamos repactuar a nossa federação,fazer de novo um recálculo, tirar o índice dosempréstimos dos estados.

Quando se fala em necessidade deequilibrar as contas, o governo fala emaumentar taxas e impostos e não em diminuir ogasto.

Como é que nós vamos alcançar asnossas metas, sendo que a grande partedesses R$ 123 bilhões que o governo federalarrecadou só em janeiro, batendo o recorde dasua própria arrecadação, fica concentrada láem Brasília. E o que vemos, deputados SilvioDreveck e Ciro Roza, que já foram prefeitos?

Para finalizar, quero dizer que comuma federação forte os municípios com certezaserão mais fortes. Sendo assim, poderãoatender melhor à população catarinense,porque a população do nosso estado não vivesomente aqui na capital, uma pequena parcelada nossa população vive aqui em Florianópolis,mas praticamente 92% vivem nos mais variadosrincões do estado.

O que vemos são os municípios compires na mão, pedindo pelo amor de Deus quealguém dê uma condição, alguma emenda,alguma coisa. E, pior de tudo, deputadoSargento Amauri Soares, os municípios sequertêm hoje a condição da contrapartida, que éexigida para os convênios com o governo, tantofederal quanto estadual.

Isso, sim, os estados estão falindo,por quê? O nosso estado, por exemplo, estápagando juro do dinheiro emprestado, e essejuro, deputado Edison Andrino, sequer cobre ojuro da prestação, muito menos a amortizaçãoda dívida! Mas não, a presidente DilmaRousseff veio, falou em reforma, em novaConstituição, em reforma política e acabou emnada.

A federação tem como meta estarsempre na antecipação dos fatos para asações que visem minimizar um pouco esseefeito devastador dessa fórmula utilizada hojeno Brasil da receita pública, concentrando agrande maioria lá em Brasília, uma minoria emSanta Catarina e nos municípios praticamenteuma migalha.

Na semana passada, estive emBrasília. Conversando com o nosso colega,deputado Che, um gaúcho que foi para o Acre ejá está lá no seu terceiro mandato, no PSD, elecontou, na roda em que estávamos com algunsprefeitos do Rio Grande do Sul e outros depu-tados, que tem falado lá no Acre que, a seguiresta dificuldade com relação aos executivosmunicipais - principalmente os pequenosmunicípios, que não têm condições, dependemdo Fundo de Participação dos Municípios, apersistir esta concentração de renda emBrasília e a não distribuição de formamunicipalista -, daqui a pouco vai faltarcandidato a prefeito em algumas cidades.Ninguém vai querer.

Assim, hoje temos que ver e ler amatéria que o governo federal de novo bateurecorde da sua arrecadação, e os municípiosaqui penando, andando com pires na mão, osprefeitos, os vice-prefeitos, vereadores, ossecretários pedindo uma emenda para comprarmóveis novos para os postos de saúde,pedindo emenda para comprar móveis eutensílios para atender as pessoas, por quê?Porque os impostos arrecadados em nossosmunicípios, também os dos cidadãos emqualquer tipo de compra se concentram todosem Brasília e vêm a conta-gotas para o estado,como o empréstimo do Fundam, e o estadopaga o juro.

Então, a federação catarinense temfeito um trabalho muito forte no sentido deestar atenta a esses interesses.

Sr. presidente, antes de encerrarquero cumprimentar todos os srs. deputados esras. deputadas, desejar um extraordinário anolegislativo e dizer que o PMDB, que representoneste momento no horário dos PartidosPolíticos tem feito seu trabalho tanto aquinesta Casa Legislativa quanto no governo doestado, capitaneada pelo governador RaimundoColombo e pelo vice-governador Eduardo PinhoMoreira.

No interior de São Paulo, deputadoSandro Silva, teve um prefeito que foi eleitocom uma grande quantidade de votos. É ummédico, assumiu em janeiro e em fevereirorenunciou ao cargo passando para o vice. Disseque ganha muito mais como médico e que,como médico, não precisa ficar prestandocontas para ninguém.

Quero desejar a todos um grandeano.

Com isso quero parabenizar o nossogovernador Raimundo Colombo comomunicipalista, como prefeito que foi da cidadede Lages, decidiu, ou seja, decisão de governo,emprestar dinheiro do governo federal, mas vaipagar juro para o governo federal, que não ébarato, e repassar aos municípios sem exigirqualquer tipo de retorno.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PSD.

Onde é que vão chegar essespequenos municípios que fazem de tudo paraconseguir alguma coisa e pagar as despesasfixas, sem falar nos investimentos que sãonecessários.Com a palavra o sr. deputado

Kennedy Nunes, por até doze minutos.Por isso que o nosso governo está

pronto. Por isso que os municípios agora estãotentando sair do sufoco, porque o dinheiro doFundam, deputado Moacir Sopelsa, está dandofôlego para os prefeitos, mas deixo aquiregistrado: o governo do estado pegouemprestado esse dinheiro, vai devolver aogoverno federal, mas o governo RaimundoColombo está dando aos municípios porqueentende, como eu entendo, que essaconcentração não pode acontecer, na verdade,a vida acontece nos municípios.

O deputado Che disse uma frasemuito engraçada, deputado Mauro de Nadal.Ele disse que daqui a pouco, como vão faltarpessoas para se candidatar a chefe do PoderExecutivo Municipal, principalmente dascidades pequenas, vão começar a nomear.Palavras do deputado Che. E serão nomeadospelo Tribunal de Justiça. Dependendo do crimeque foi cometido, ele será punido com a penade ser prefeito daquela cidade.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, sr. deputados, sras. deputadas,catarinenses que nos acompanham através daTVAL e da Rádio Alesc Digital, público presente,quero continuar no embalo da fala dos depu-tados Aldo Schneider e José Milton Scheffersobre a questão da Fecam, até porque estavaquerendo falar sobre uma manchete que mechamou atenção, que diz o seguinte: “Governobate recorde de arrecadação no mês dejaneiro”.

Eu achei isso muito engraçado! E nósnão estamos muito longe disso não! Serprefeito de uma cidade pequena hoje é quasepagar uma pena. Eu, igual a todos os depu-tados, toda semana recebemos em nossosgabinetes prefeitos, vice-prefeitos, vereadores,que vêm pedir pelo amor de Deus algum tipo deemenda, porque eles não conseguem sequerpagar aquilo que é dever, ou seja, o custo fixo.E isto é preocupante.

Agora volto a dizer: como queria queeste assunto viesse à pauta na discussão dosnossos candidatos à Presidência da República.Quem será que vai levantar essa bandeira?Quem será com coragem irá dizer à naçãobrasileira: esses números, essa aberração dogoverno federal de concentrar tudo em Brasília,e os municípios com recursos minguados ecada vez mais com problemas sérios. Quemserá? Quem levantar esta bandeira terá o meuvoto, até porque o meu voto é pessoal, e poracreditar que isso é necessário para estanação. Digo mais uma vez aqui: aquele quelevantar a repactuação no que diz respeito à

O recorde de arrecadação do governofederal em um único mês foi em janeiro de2013 e agora em janeiro de 2014, quandoaumentou a sua arrecadação também em0,91% já descontada a inflação desse período.Ou seja, o governo federal no mês de janeiro,arrecadou mais de R$ 123 bilhões.

O ministro Mantega, numaconferência com jornalistas internacionais,falando sobre a questão do Brasil, falava docorte de R$ 44 bilhões que teria que fazer noOrçamento, até porque o Supremo TribunalFederal não aceitou a indexação do ICMS nas

Eu queria, neste debate presidencialque vamos ter daqui para frente, ver candidatoa presidente da república questionando etrazendo à pauta a questão da concentraçãodos recursos em Brasília.

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questão dos impostos desta nação, vai comcerteza ter o meu voto e de muita gente queentende como eu que a vida acontece nosmunicípios e não em Brasília.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado José Milton Scheffer.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON

SCHEFFER - Sr. presidente, para que todosfiquem a par, depois que votamos o CódigoAmbiental, que v.exa. foi coordenador, de lápara cá os agricultores, as pessoas quecompram, que vendem terras, ainda estãosendo obrigadas a cumprir uma legislação deaverbação da reserva legal. É preciso que oTribunal de Justiça, juntamente com aProcuradoria-Geral do Estado, a Fatma, com ogoverno, revoguem em termo de cooperaçãotécnica o conjunto de n. 01/2010 que estáimpedindo que os cartórios possam utilizar oCódigo Ambiental aprovado pela Assembleiapara poder fazer a transferência de terra.Existem mais de três mil propriedades emSanta Catarina aguardando essaregulamentação. Já se passam quase trêsmeses que nós aprovamos o Código e atéagora o Tribunal de Justiça ainda mantém essadeterminação que tem causado muitoconstrangimento e dificuldade para os...

Aprovado.Muito obrigado, sr. presidente! Pedido de Informação n. 0013/2014,

de autoria do deputado Neodi Saretta, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes à situação das obras derecuperação da pavimentação da rodovia SC-390, trecho entre o município de Ipira e o trevode acesso ao município de Alto Bela Vista.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Tendo em vista que temosmatéria importante a ser deliberada, mas aindanão há quorum em plenário, vamos suspendera sessão até as 16h para a Ordem do Dia.

Está suspensa a sessão. Em discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon)(Faz soar a campainha) - Estáreaberta a sessão.

(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Passaremos à Ordem do Dia. Em votação.Esta Presidência comunica que

encaminhará aos destinatários as Indicaçõesn.s: 0051/2014, de autoria do deputadoIsmael dos Santos; 0052/2014, de autoria dodeputado José Milton Scheffer; 0053/2014 e0054/2014, de autoria do deputado Darci deMatos; 0055/2014, 0062/2014, 0063/2014e 0064/2014, de autoria do deputado NeodiSaretta; 0056/2014 e 0057/2014, de autoriado deputado Aldo Schneider; 0058/2014, deautoria do deputado Dierceu Dresch;0059/2014 e 0060/2014, de autoria dodeputado Sandro Silva; e 0061/2014, deautoria do deputado Carlos Chiodini, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Esta Presidência solicita aos srs.

parlamentares, mais uma vez, que digitem nopainel sua presença para averiguação dequórum para deliberar. Precisamos de 21 votospara deliberação do Decreto Legislativo n.0001/2014, que aprova o nome paracomposição da diretoria do colegiado daAgência Reguladora dos Serviços deSaneamento Básico do estado de SantaCatarina.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pelaordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Dirceu Dresch.

(Procede-se à averiguação depresença por processo eletrônico.)

Comunica igualmente que defere deplano os Requerimentos n.s: 0074/2014, deautoria do deputado Jailson Lima; 0075/2014e 0076/2014, de autoria do deputado JoséMilton Scheffer; 0078/2014, de autoria dodeputado Aldo Schneider; 0079/2014, deautoria do deputado Pedro Baldissera;0080/2014 e 0081/2014, de autoria dodeputado Carlos Chiodini; 0082/2014,0083/2014 e 0084/2014, de autoria dodeputado Nilson Gonçalves; 0085/2014, deautoria do deputado Narcizo Parisotto.

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER presDEPUTADA ANA PAULA LIMA presDEPUTADA ANGELA ALBINODEPUTADO ANTONIO AGUIARDEPUTADO CARLOS CHIODINI presDEPUTADO CIRO ROZA presDEPUTADO DADO CHEREM presDEPUTADO DARCI DE MATOSDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT presDEPUTADO DIRCEU DRESCH presDEPUTADO DÓIA GUGLIELMIDEPUTADO EDISON ANDRINO presDEPUTADO GELSON MERISIODEPUTADO GILMAR KNAESELDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOSDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANN presDEPUTADO JOARES PONTICELLI presDEPUTADO JORGE TEIXEIRADEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER presDEPUTADO JOSÉ NEI ALBERTON ASCARIDEPUTADO KENNEDY NUNES presDEPUTADA LUCIANE CARMINATTI presDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA presDEPUTADO MAURO DE NADAL presDEPUTADO MOACIR SOPELSA presDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO presDEPUTADO NEODI SARETTA presDEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA presDEPUTADO RENATO HINNIGDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROMILDO TITON presDEPUTADO SANDRO SILVA presDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES presDEPUTADO SERAFIM VENZONDEPUTADO SILVIO DREVECKDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VOLNEI MORASTONI

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, temos vivido essa realidade emmuitos municípios, onde milhares deagricultores estão com esse problema.

Eu peço ao deputado José MiltonScheffer para subscrever essa indicação.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Neste momento, deliberaremossobre a pauta e voltaremos a falar nesseassunto, deputado José Milton Scheffer.

Pedido de Informação n. 0010/2014,de autoria do deputado Jailson Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes ao software de licençasde grades de horários para unidades escolaresda rede pública.

Requerimento n. 0077/2014, deautoria do de deputado Aldo Schneider, quesolicita a diretoria da Oi, no estado, aregularização dos serviços de telefonia móvelno município de Ibirama.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado.Moção n. 0006/2014, de autoria

da deputada Ana Paula Lima, a ser enviadaao provedor em exercício do ImperialHospital de Caridade, senhor Luiz MárioMachado, apelando pela abertura imediatade diálogo entre o SindSaúde e ostrabalhadores dessa instituição, visandoconstruir uma proposta salarial e melhoriadas condições de trabalho.

Pedido de Informação n. 0011/2014,de autoria do deputado Ismael dos Santos, deautoria do deputado Ismael dos Santos, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca das obras de abertura edesassoreamento da Foz do Rio Itajubá, conhecidocomo Barrinha, no município de Barra Velha.

Em discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.A Sra. Deputada Ana Paula Lima -

Pela ordem, sr. presidente. Em votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Ana Paula Lima.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -

Sr. presidente, essa moção foi feita na semanapassada, mas na última sexta-feira houve umanegociação entre a diretoria do hospital e osindicato, quando fizeram uma proposta salarialque foi acatada pela categoria. Então, não hámais necessidade dessa moção. Peço aretirada da moção.

Pedido de Informação n. 0012/2014,de autoria do deputado Neodi Saretta, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes aos procedimentos ado-tados para convocação dos aprovados no cargode técnico de enfermagem, a serem lotados nomunicípio de Concórdia, através do concursopúblico - Edital SES nº 01/2010 - 06/2010.

Temos 22 srs. deputados presentese 18 srs. deputados ausentes, portanto háquórum para deliberação.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Decreto Legislativo n.0001/2014, de autoria da comissão Especial,que aprova nome para composição da DiretoriaColegiada da Agência Reguladora de Serviçosde Saneamento Básico do Estado de SantaCatarina, Agesan.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Está retirada da pauta.

Em discussão.(Pausa)

O Sr. Deputado José Milton Scheffer -Pela ordem, sr. presidente.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em discussão.(Pausa)

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 2 7

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

DEPUTADO RENATO HINNIGDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SANDRO SILVA simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON simDEPUTADO SILVIO DREVECKDEPUTADO VALMIR COMINDEPUTADO VOLNEI MORASTONI

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Sr. presidente, da mesma forma, a bancada doPSDB requer a v.exa. a realização da redaçãofinal.

Em votação nominal.Os srs. deputados que votarem “sim”

aprovam a matéria e os que votarem “não”rejeitam-na. Também aproveito a oportunidade

para cumprimentar o ex-deputado e professorSergio Grando.

(Procede-se à votação nominal porprocesso eletrônico.)

Muito obrigado!DEPUTADO ALDO SCHNEIDER simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADA ANGELA ALBINODEPUTADO ANTONIO AGUIARDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CIRO ROZA simDEPUTADO DADO CHEREM simDEPUTADO DARCI DE MATOSDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT simDEPUTADO DIRCEU DRESCH simDEPUTADO DÓIA GUGLIELMIDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO GELSON MERISIO simDEPUTADO GILMAR KNAESELDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOSDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANN simDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGE TEIXEIRADEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER simDEPUTADO JOSÉ NEI ALBERTON ASCARIDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADA LUCIANE CARMINATTI simDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MAURO DE NADAL simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NEODI SARETTA simDEPUTADO NILSON GONÇALVESDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA sim

O Sr. Deputado Neodi Saretta - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

Está encerrada a votação.

Temos 24 votos “sim”, nenhum voto“não” e nenhuma abstenção.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Neodi Saretta.Está aprovado o nome do sr. Sergio

José Grando para recondução do cargo dediretor-geral da Agesan.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Da mesma forma, em nome da bancada do PT,nós concordamos com a realização da redaçãofinal.

O Sr. Deputado Edison Andrino - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, osr. deputado Edison Andrino.

Ao mesmo tempo gostaríamos deregistrar a figura do professor Sergio Grando,ex-deputado, ex-prefeito, ex-vereador, uma lide-rança conhecida em Santa Catarina, uma lide-rança de muitas lutas, de muitas causas, umgrande catarinense que está sendo recolocado.E a nossa bancada de forma unânime aprovoua indicação quando fizemos o debate,internamente, na bancada e votamos favoráveisà sua recondução.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO - Sr.presidente, eu gostaria de aproveitar aoportunidade para requerer também a redaçãofinal do projeto. E também aproveito aoportunidade para cumprimentar o nosso compa-nheiro Sergio Grando, um homem que temprestado muitos serviços a Santa Catarina. Foi umgrande prefeito de Florianópolis, um homemesforçado professor. E sempre digo que o Grandoé o nosso Billy Grahan, a pomba da paz.

Quero parabenizar o professor SergioGrando, nosso ex-prefeito e ex-deputado, porsua recondução.

Parabéns a esta Casa por aprovar oprojeto.

Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Atendendo aos pedidos detodos os srs. deputados, vamos encerrar estasessão e convocarmos outra, em seguida, paraque seja feita a votação da redação final.

O Sr. Deputado Marcos Vieira - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Marcos Vieira. Está encerrada a presente sessão.

ATA DA 001ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 25 DE FEVEREIRO DE 2014PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ROMILDO TITON

Às 16h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima -Carlos Chiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - DóiaGuglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio - GilmarKnaesel - Jailson Lima - Jean Kuhlmann - JoaresPonticelli - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer -José Nei Ascari - Kennedy Nunes - LucianeCarminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - Maurode Nadal - Moacir Sopelsa - Narcizo Parisotto -Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - RenoCaramori - Romildo Titon - Sandro Silva - SargentoAmauri Soares - Serafim Venzon - Silvio Dreveck -Volnei Morastoni.

Passaremos à Ordem do Dia. Portanto, convoco todos os srs. parla-mentares para garantir a presença da grandemaioria, pois nós vamos fazer a chamadanominal, amanhã, às 16 horas.

Votação da redação final do ProjetoDecreto Legislativo n. 0001/2014.

Não há emendas à redação final.Passaremos às Explicações Pessoais.Em votação.Não há oradores inscritos.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. Livre a palavra a todos os srs. depu-tados.Aprovada.

(Pausa)Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia. Não havendo quem queira fazer uso

da palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, no horário regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

Quero fazer uma convocação atodos os srs. parlamentares, principalmenteaos líderes de bancada, para que amanhã,às 16h, possamos ter quórum qualificadopara deliberação dos vetos, eis que está hávárias sessões adiada a votação por falta dequórum.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão extraordinária.

Está encerrada a sessão.

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 08/04/201 4

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AVISO DE LICITAÇÃOEXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 005/2014

Submetemos à consideração de Vossa Excelência a propostade revisão salarial, conforme abaixo exposto:

Após avaliação da Pró-Reitoria de Planejamento da UDESC eaprovação dos conselhos universitários, foi solicitada a revisão do ValorReferencial de Vencimento (VRV) da Fundação Universidade do Estadode Santa Catarina no percentual de 6,41% (seis vírgula quarenta e umpor cento), a contar de 01/04/2014. Tal reajuste determinará novovalor de VRV em R$ 304,23 (trezentos e quatro reais e vinte e trêscentavos).

AVISO DE LICITAÇÃOA Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, com sede narua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88020-900,comunica aos interessados que realizará licitação na seguinte modalidade:

PREGÃO PRESENCIAL Nº 003/2014 - REPUBLICAÇÃOOBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PROCEDER AREAMBIENTAÇÃO DA FACHADA EXTERNA NO HALL DE ENTRADA NOPALÁCIO BARRIGA VERDE, INCLUINDO O FORNECIMENTO DE MATERIAISEM ESTRUTURA DE DIVISÓRIA EM LÂMINA DE MADEIRA JÁ EXISTENTE.

O percentual de 6,41% (seis vírgula quarenta e um por cento)corresponde inflação medida no período de 01/01/2013 a31/12/2013 5,91% pelo IPCA-IBGE, mais um ganho real de 0,5%.

DATA: 22/04/2014 - HORA: 09:00 horas O Plano de Carreira da UDESC (Lei Complementar nº345/2006) criou o Valor Referencial de Vencimento - VRV, cujo valorindexa os vencimentos conforme o seu Art. 10. Em 15/09/2011 a Leicomplementar nº 544 fixou o VRV em R$ 250,11 (duzentos e cinquentareais e onze centavos); Em 21/12/2011 considerando a revisão nosvalores das remunerações dos servidores da UDESC em 8% (oito porcento), de acordo com o determinado no Art. 3º da Lei nº 15.695, de21 de dezembro de 2011, implicou em revisão do VRV em R$ 270,12;Em 30/08/2013 a revisão nos valores das remunerações foi de 5,84%de acordo com a Lei nº 602, determinando um VRV em R$ 285,90.

ENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 08 de abril de2014. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria de RecursosMateriais, no 6º andar, Edifício João Cascaes na Avenida Hercílio Luz,301, esquina com a Rua João Pinto, Centro - Florianópolis e no siteeletrônico (www.alesc.sc.gov.br).Florianópolis, 08 de abril de 2014.

Lonarte Sperling VelosoCoordenador de Licitações Aliada à defasagem salarial, registra-se uma grande

concorrência na oferta de vagas em concursos públicos em Instituiçõesde Ensino Superior - IES gratuitas no Brasil. Vive-se um momento degrande expansão na rede federal de educação superior, seja pelaimplantação de novas unidades das Universidades Federais e pelaimplantação dos IFs (Institutos Federais de Educação).

*** X X X ***

AVISO DE RESULTADO

AVISO DE RESULTADOA alteração entende-se essencial para a preservação de um

quadro de servidores, mantendo seus salários compatíveis com omercado e, muitas vezes, até mesmo com outros órgãos do própriogoverno estadual.

O Pregoeiro da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina, designado pela Portaria nº 518/2014, comunica que,atendidas as especificações constantes do próprio edital, a licitaçãomodalidade Pregão nº 003/2014, obteve o seguinte resultado:

A Udesc é a 18ª melhor universidade do Brasil entre 192avaliadas. O cálculo do Índice Geral de Cursos - IGC, inclui a médiaponderada dos conceitos preliminares de curso no triênio de referência(2010 a 2012) e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar osprogramas de pós-graduação das instituições.

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PROCEDER AREAMBIENTAÇÃO DA FACHADA EXTERNA NO HALL DE ENTRADA NOPALÁCIO BARRIGA VERDE, INCLUINDO O FORNECIMENTO DE MATERIAISEM ESTRUTURA DE DIVISÓRIA EM LÂMINA DE MADEIRA JÁ EXISTENTE.Restou deserta.Florianópolis, 08 de abril de 2014

Notório é que as Universidades desempenham importantefunção social, a qual se torna cada vez mais relevante com o progressoda ciência e das exigências dos tempos. A atividade educacionalsempre foi atribuída natureza pública em razão de seus fins, e nãosomente porque é oferecida pelo Estado. A natureza da educaçãosuperior, especificamente, revela-se em face dos benefícios que produz,tais como a disseminação do conhecimento superior, formação depessoal habilitado às ocupações sociais mais complexas, formação degrupos dirigentes, geração de conhecimentos que contribuem para ocrescimento da produtividade e da competição do país, legitimando oinvestimento público. Nesta realidade, a única Universidade Estadual deSanta Catarina, vem lutando para preservar, conquistar e melhorarsempre sua função de ensino, pesquisa e extensão, mas para istoprecisa manter a qualidade.

VALTER EUCLIDES DAMASCOPREGOEIRO

*** X X X ***

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 195/14ESTADO DE SANTA CATARINAGABNETE DO GOVERNADOR .MENSAGEM Nº 1403

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

Nos termos do art. 51 da Constituição do Estado, comunico a esseegrégio Poder Legislativo que adotei a Medida Provisória inclusa, orasubmetida ao exame e deliberação de Vossas Excelências, acompa-nhada de exposição de motivos da Fundação Universidade do Estado deSanta Catarina, que "Fixa o Valor Referencial de Vencimento daFundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) eestabelece outras providências".

Hoje Santa Catarina está no topo, juntamente com os es-tados de São Paulo e Rio de Janeiro no segmento de ensino superiormantido por verbas do próprio estado, sendo a 4ª melhor universidadeestadual do País. Sem sombra de dúvida isso representa um grandeganho do governo e da sociedade catari nense.

Sendo assim, colocamo-nos a disposição para os esclareci-mentos necessários, ao mesmo tempo em que antecipadamenteagradecemos a atenção de Vossa Excelência.Florianópolis, 3 de abril de 2014.

JOÃO RAIMUNDO COLOMBO Respeitosamente,Governador do Estado Antonio Heronaldo de Sousa

Lido no Expediente ReitorSessão de 08/04/14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 195, DE 3 DE ABRIL DE 2014

UDESC Fixa o Valor Referencial de Vencimento daFundação Universidade do Estado de SantaCatarina (UDESC) e estabelece outrasprovidências.

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESCGabinete do Reitor

Florianópolis, 07 de março de 2014.A Sua Excelência o Senhor O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso

da atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição do Estado,adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Raimundo ColomboGovernador do Estado de Santa CatarinaCentro Administrativo do Governo Art. 1º O Valor Referencial de Vencimento (VRV) a que se refere o

art. 10 da Lei Complementar nº 345, de 7 de abril de 2006, fica fixado emR$ 304,22 (trezentos e quatro reais e vinte e dois centavos).

Rod. SC 401 - km. 5, nº 4600 - Saco Grande88032-000 - Florianópolis - SCSenhor Governador, Art. 2º Fica fixado em R$ 19,50 (dezenove reais e cinquenta

centavos) o valor unitário do auxílio-alimentação dos servidores daFundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

O Magnífico Reitor da Fundação Universidade do Estado de SantaCatarina vem, respeitosamente, apresentar a:

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 2 9

Art. 3º Os valores fixados por esta Medida Provisóriaabsorvem eventuais reajustes que vierem a ser concedidos, emcumprimento ao disposto no art. 1º da Lei nº 15.695, de 21 dedezembro de 2011.

Para efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, cumpre frisarque o impacto econômico decorrente da implementação da propostaestá adequado às disponibilidades financeiras do Tesouro do Estado,sendo absorvido pelas dotações orçamentárias do Poder Executivoconstantes da Lei Orçamentária Anual e compatível com as disposiçõesda Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual, estimando-seum custo de R$ 16.873.869,86 para o exercício 2014, R$69.848.628,31 para o exercício 2015 e R$ 102.696.793,74 para oexercício 2016.

Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta MedidaProvisória correrão por conta de dotação orçamentária própria do orça-mento da UDESC.

Art. 5º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a contar de 7 de abril de 2014.

Florianópolis, 3 de abril de 2014. Diante do exposto, recomenda-se a edição da presenteMedida Provisória, na forma do art. 51, caput, da Constituição doEstado de Santa Catarina.

João Raimundo ColomboGovernador do Estado

Respeitosamente,*** X X X ***ANTONIO MARCOS GAVAZZONIMEDIDA PROVISÓRIA Nº 196/14

Secretário De Estado Da FazendaESTADO DE SANTA CATARINADERLY MASSAUD DA ANUNCIAÇÃOGABINETE DO GOVERNADOR

Secretário de Estado da AdministraçãoMENSAGEM Nº 1405ESTADO DE SANTA CATARINAEXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS E

SENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃODIRETORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOASREPERCUSSÃO FINANCEIRA DECORRENTE DA MEDIDA PROVISÓRIA QUEINSTITUI RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA POR DESEMPENHO DE ATIVIDADES

FINALÍSTICAS, DISPÕE SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO EPRODUTIVIDADE MÉDICA (GDPM) E ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 7º

DA LEI Nº 11.496/2000.

Nos termos do art. 51 da Constituição do Estado, comunico aesse egrégio Poder Legislativo que adotei a Medida Provisória inclusa,ora submetida ao exame e deliberação de Vossas Excelências, acompa-nhada de exposição de motivos conjunta da Secretaria de Estado daFazenda e da Secretaria de Estado da Administração, que 'Instituiretribuições financeiras por desempenho de atividades finalísticas,dispõe sobre a Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica(GDPM), institui gratificação especial, altera o art. 7º da Lei nº 11.496,de 2000, e estabelece outras providências".

TOTAL DE SERVIDORES ATIVOS/INATIVOS BENEFICIADOS 4.651IMPACTO PARA O EXERCÍCIO DE 2014 16.873.869,86IMPACTO PARA O EXERCÍCIO DE 2015 69.848.628,31IMPACTO PARA O EXERCÍCIO DE 2016 102.696.793,74

Florianópolis, 4 de abril de 2014. OBS: CALCULADA COM BASE NA FOLHA DE PAGAMENTO DO MÊS DEMARÇO DE 2014JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do Estado LUIZ ANTÔNIO DACOLLido no Expediente DIRETOR DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOASSessão de 08/04/14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 196, DE 7 DE ABRIL DE 2014ESTADO DE SANTA CATARINA Institui retribuições financeiras por desem-

penho de atividades finalísticas, dispõesobre a Gratificação de Desempenho eProdutividade Médica (GDPM), instituigratificação especial, altera o art. 7º da Leinº 11.496, de 2000, e estabelece outrasprovidências.

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDASECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOExposição de Motivos nº 137/2014

Florianópolis, 03 de abril de 2014.Excelentíssimo Senhor Governador:Submetemos a elevada consideração de Vossa Excelência

minuta de Medida Provisória que "Institui retribuição financeira pardesempenho de atividades finalísticas, dispõe sobre a Gratificação deDesempenho e Produtividade Médica (GDPM), institui GratificaçãoEspecial, altera a redação do art. 7º da Lei nº 11.496, de 19 de julhode 2000, e estabelece outras providencias."

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no usoda atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição do Estado,adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão Ambiental, devida ao servidorocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em Gestão Ambiental deque trata a Lei Complementar nº 329, de 2 de março de 2006, lotado eem efetivo exercício na Fundação do Meio Ambiente (FATMA).

À relevância da matéria, a qual justifica o seu encaminha-mento pela via de Medida Provisória, consiste no propósito de promovero ajuste da situação remuneratória dos servidores dos órgãos eentidades que, mesmo beneficiados com a unificação do percentual dagratificação de produtividade em 100% (cem por cento), levada a efeitocom a edição da Lei nº 16.300, de 20 de dezembro de 2013, tiverampouca ou nenhuma variação em sua remuneração básica, posta que avantagem financeira concedida absorveu o valor de gratificaçõespreexistentes.

Art. 2º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão de Transportes e Terminais,devida ao servidor ocupante do cargo efetivo de Analista Técnico emGestão de Transportes e Terminais ou de Agente Fiscal de Transportesde que trata a Lei Complementar nº 354, de 25 de abril de 2006, lo-tados e em efetivo exercício no Departamento de Transportes eTerminais (DETER) ou na Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIE).Por questão de tratamento isonômico, a proposição

contempla servidores vinculados ao quadro previsto na LeiComplementar nº 352, de 25 de abril de 2006, que passam a perceberverba constante da Lei Complementar nº 605, de 18 de dezembro de2013, conferindo o mesmo tratamento até então dispensado aosdemais servidores vinculados ao quadro funcional da mesma LeiComplementar nº 352, de 2006.

Art. 3º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão Portuária, devida ao servidorocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em Gestão Portuária deque trata a Lei Complementar nº 332, de 2 de março de 2006, lotado eem efetivo exercício na Administração do Porto de São Francisco do Sul(APSFS).

Além disso, consta da proposta a extensão de vantagemremuneratória assegurada a médicos da Secretaria de Estado da Saúde aoutros profissionais da medicina que atendem situações de urgência eemergência em centros cirúrgicos, concedendo bônus remuneratório naGratificação de Desempenho e Produtividade Médica, a partir de janeiro de2015, com a finalidade de promover incentivo ao alcance das metas deprodutividade estabelecidas no Plano de Gestão da Saúde em execução,sendo, ainda, contemplados com parcela consubstanciada no benefícioconstante da Lei nº 16.160, de 7 de novembro de 2013, profissionaisbucomaxilofaciais que atuam em procedimentos cirúrgicos.

Art. 4º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão de Infraestrutura, devida aoservidor ocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em Gestão deInfraestrutura de que trata a Lei Complementar nº 330, de 2 de marçode 2006, lotado e em efetivo exercício no Departamento Estadual deInfraestrutura (DEINFRA) ou na SIE.

Art. 5º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão de Registro Mercantil, devida aoservidor ocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em Gestão deRegistro Mercantil de que trata a Lei Complementar nº 331, de 2 demarço de 2006, lotado e em efetivo exercício na Junta Comercial doEstado de Santa Catarina (JUCESC).

Com a implantação do sistema de subsídio para os MilitaresEstaduais, há a necessidade de serem estabelecidos parâmetrostransitórios para determinar o valor da hora-aula devida aos servidoresadmitidos em caráter temporário para o exercício do magistério nasunidades de ensino e instrução da Polícia Militar Estadual.

Art. 6º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão Governamental, devida ao servidorocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em GestãoGovernamental de que trata a Lei Complementar nº 325, de 2 de marçode 2006, lotado e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da CasaCivil (SCC).

A urgência no encaminhamento da proposta pela via deMedida Provisória justifica-se em razão da necessidade de estabelecerdesde logo o cronograma para implantação dos efeitos decorrentes daaplicação dos novos níveis remuneratórios para as carreirasbeneficiadas, observando os limites estabelecidos pela legislação parao incremento de vantagens e criação de despesas de pessoal.

Art. 7º Fica instituída a Retribuição Financeira porDesempenho de Atividade de Gestão Pública, devida ao servidorocupante do cargo efetivo de Analista Técnico em Gestão Pública de

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que trata a Lei Complementar nº 327, de 2 de março de 2006, lotado eem efetivo exercício na Secretaria de Estado do Planejamento (SPG).

I - será devida nos afastamentos por motivo de saúde própria,do cônjuge ou de pessoa da família com parentesco de primeiro grau,gestação, férias e licença-prêmio, considerando-se a média aritméticados valores percebidos nos 12 (doze) meses imediatamente anterioresao afastamento;

Art. 8º O valor mensal das retribuições financeiras de quetratam os arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º desta Medida Provisória ficaestabelecido no valor igual ao produto entre o menor vencimento fixadopara o Quadro Único da Administração Direta, Autárquica e Fundacionaldo Estado, vigente na data de publicação desta Medida Provisória, e omultiplicador 3,655 (três inteiros e seiscentos e cinquenta e cincomilésimos).

II - não sofrerá a incidência de qualquer adicional, gratificaçãoou vantagem, exceto a gratificação natalina e o terço constitucional deférias; e

IIII - terá como competência o mês de processamento dosprocedimentos, a partir de maio de 2014, e será incluída na folha depagamento do segundo mês subsequente.

§ 1º O valor resultante do disposto no caput deste artigoobservará a seguinte proporção:

I - 100% (cem por cento) para o servidor ocupante de cargopara cujo exercício é exigido o grau de instrução de Ensino Superior; Art. 16. O artigo 7º da Lei nº 11.496, de 19 de julho de

2000, passa a vigorar com a seguinte redação:II - 60% (sessenta por cento) para o servidor ocupante decargo para cujo exercício é exigido o grau de instrução de Ensino Médio; “Art. 7º As atividades de ensino do servidor admitido em

caráter temporário serão remuneradas por hora-aula.III - 30% (trinta por cento) para o servidor ocupante de cargopara cujo exercício é exigido o grau de instrução de EnsinoFundamental; e

§ 1º A hora-aula terá o seu valor calculado com base no valordo subsídio do soldado de 1ª classe da seguinte forma:

IV - 20% (vinte por cento) para o servidor ocupante de cargopara cujo exercício é exigido o grau de instrução de Ensino Fundamental- anos iniciais.

I - 0,581% (quinhentos e oitenta e um milésimos por cento),para professor que tenha concluído o Ensino Médio;

II - 0,930% (novecentos e trinta milésimos por cento), paraprofessor que tenha concluído o Ensino Superior;

§ 2º Aplica-se o disposto no inciso I do § 1º deste artigo aoservidor ocupante do cargo efetivo de Advogado Fundacional ou AdvogadoAutárquico, lotado e em efetivo exercício em cada um dos órgãos de quetratam os arts. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º desta Medida Provisória.

III - 1,221% (um inteiro e duzentos e vinte e um milésimos porcento), sendo professor detentor de título de Especialista;

§ 3º O valor das retribuições financeiras de que tratam osarts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º desta Medida Provisória:

IV - 1,454% (um inteiro e quatrocentos e cinquenta e quatromilésimos por cento), sendo o professor detentor de título de Mestre; e

I - não constitui base de cálculo de qualquer outra vantagem,a qualquer título, exceto gratificação natalina e terço constitucional deférias; e

V - 2,035% (dois inteiros e trinta e cinco milésimos porcento), sendo professor detentor de título de Doutor.

. ................................................................................ ” (NR)II - é calculado de forma proporcional à carga horária e aosproventos da aposentadoria. Art. 17. Até a implantação do subsídio dos militares

estaduais, a hora-aula do servidor admitido em caráter temporário teráo seu valor calculado com base no valor do soldo do Soldado PM de 1ªClasse, da seguinte forma:

§ 4º Fica extinta e absorvida pela retribuição financeirainstituída pelo art. 3º desta Medida Provisória o abono concedido pelaLei nº 14.273, de 21 de dezembro de 2007.

I - 1% (um por cento) para os docentes de nível médio;Art. 9º Os efeitos financeiros decorrentes das retribuições deque tratam os arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º desta Medida Provisóriaserão implementados parceladamente, observado o seguintecronograma:

II - 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento) para osdocentes graduados;

III - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) para osdocentes pós-graduados em nível de especialização;I - 25% (vinte e cinco por cento) a partir de 1º de setembro de

2014;IV - 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para os

docentes pós-graduados em nível de mestrado; eII - 50% (cinquenta por cento) a partir de 1º de março de

2015;V - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para os

docentes pós-graduados em nível de doutorado.III - 75% (setenta e cinco por cento) a partir de 1º de

setembro de 2015; eIV - 100% (cem por cento) a partir de 1º de março de 2016. Parágrafo único. Ficam convalidados os pagamentos de hora-

aula efetuados até a data de publicação desta Medida Provisória.Parágrafo único. Os percentuais estabelecidos nos incisosdeste artigo não são cumulativos. Art. 18. Aos militares estaduais ativos, lotados e em efetivo

exercício nos gabinetes do Governador e do Vice-Governador do Estado,é devido o pagamento de indenização no valor equivalente ao dagratificação instituída pela Lei nº 13.758, de 22 de maio de 2006,vigente na data de publicação desta Medida Provisória até aintegralização do pagamento da remuneração pelo sistema de subsídiode que trata a Lei Complementar nº 614, de 20 de dezembro de 2013.

Art. 10. O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º destaMedida Provisória aplicam-se aos inativos e aos pensionistasrespectivos com direito à paridade em seus benefícios, nos termos daConstituição da República.

Art. 11. A vantagem instituída pelo art. 3º da LeiComplementar nº 443, de 13 de maio de 2009, é devida aos servidoresde que trata o Anexo I da Lei Complementar nº 489, de 19 de janeirode 2010. Art. 19. Os valores das retribuições, das gratificações e das

vantagens de que trata esta Medida Provisória absorvem eventuaisreajustes que vierem a ser concedidos em cumprimento ao disposto noart. 1º da Lei nº 15.695, de 21 de dezembro de 2011.

Art. 12. A vantagem de que trata o art. 27 da LeiComplementar nº 605, de 18 de dezembro de 2013, é devida aosservidores de que trata o Anexo II-E da Lei Complementar nº 352, de 25de abril de 2006 a partir da data de publicação desta MedidaProvisória.

Art. 20. As despesas decorrentes da execução desta MedidaProvisória correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geraldo Estado.Art. 13. Fica estendida, a partir de 1º de maio de 2014, aos

servidores ocupantes da competência de médico, lotados e em efetivoexercício em centros cirúrgicos, conforme definido em ato do Chefe doPoder Executivo, a gratificação de que trata o art. 3º da LeiComplementar nº 369, de 27 de dezembro de 2006.

Art. 21. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de suapublicação.

Florianópolis, 7 de abril de 2014.

João Raimundo ColomboArt. 14. O valor variável da Gratificação de Desempenho e

Produtividade Médica (GDPM), código 01-0371-01 do Sistema Integradode Gestão de Recursos Humanos (SIGRH), pago aos servidores ativosocupantes do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção daSaúde, na competência de médico, inclusive aos admitidos em carátertemporário nessa função, fica acrescido do percentual de 50%(cinquenta por cento), a contar de 1º de janeiro de 2015, observadosos níveis de pontuação estabelecidos no § 3º do art. 5º da Lei nº16.160, de 7 de novembro de 2013.

Governador do Estado*** X X X ***

OFÍCIOS

OFÍCIO Nº 042/14OFÍCIO Nº 014/2014 Joinville, 20 de março de 2014.Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Essência de Vida, de Joinville,referente ao exercício 2013.

Art. 15. Fica instituída gratificação especial aos servidoresativos ocupantes do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoçãoda Saúde, na competência de odontólogo, quando realizarem procedi-mentos cirúrgicos relativos à sua especialidade, no valor equivalente a30 (trinta) pontos da gratificação prevista no art. 5º da Lei nº 16.160,de 2013, vigente na data de publicação desta Medida Provisória.

Neiva Maria Bellani WestruppPresidente

Lido no ExpedienteParágrafo único. A gratificação de que trata o caput deste

artigo:Sessão de 08/04/14

*** X X X ***

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 3 1

OFÍCIO Nº 043/14 OFÍCIO Nº 051/14Of. 26/14 BaIneário Barra do Sul, 31 de março de 2014Joinville, 01 de abril de 2014Encaminha documentação para manutenção do título de reconhecimento deutilidade pública da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- (APAE),de BaIneário Barra do Sul, referente ao exercício de 2013.

Encaminha documentação para manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Assistência e Promoção Social Exércitode Salvação - Centro Integrado João de Paula, de Joinville, referente aoexercício de 2013. Renato Muller

PresidenteOtoniel F. DiasLido no ExpedienteDiretor ExecutivoSessão de 08/04/14Lido no Expediente

*** X X X ***Sessão de 08/04/14GABINETE DO DEPUTADO

*** X X X ***VALDIR COBALCHINIOFÍCIO Nº 044/14Ofício nº. 001/2014 Florianópolis, 03 de abril de 2014.São Bento do Sul, 28 de março de 2014.Excelentíssimo Senhor

Encaminha documentação para manutenção do título de reconhecimento deutilidade pública da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de SãoBento do Sul (APAE), referente ao exercício de 2013.

JOARES PONTICELLIPresidente em Exercício da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina

Harriet Hackbarth Rua Doutor Jorge Luz Fontes, nº 310 - CentroPresidente NESTA

Lido no Expediente Senhor Presidente,Sessão de 08/04/14 Com os cordiais cumprimentos, dirijo-me a Vossa Excelência

para informar que a partir de 04 de abril de 2014, estarei retornandoas atividades de Deputado Estadual junto a Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina.

*** X X X ***OFÍCIO Nº 045/14

Chapecó, 17 de Fevereiro de 2014.Encaminha documentação para manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Rede Feminina de Combate ao Câncer deChapecó, referente ao exercício de 2013.

Sem mais para o presente momento, aproveito o ensejo parareiterar votos de estima e consideração.

Atenciosamente,Iracema H. Cordova VALDIR COBALCHINI

Deputado EstadualPresidenteLido no ExpedienteLido no ExpedienteSessão de 08/04/14Sessão de 08/04/14

*** X X X ****** X X X ***ESTADO DE SANTA CATARINAOFÍCIO Nº 046/14SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURADescanso, 01 de Abril de 2014.GABINETE DO SECRETÁRIOEncaminha documentação para manutenção do título de reconheci-

mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExecpcionais (APAE) de Descanso, referente ao exercício de 2013.

Ofício nº. SIE 205/2014 Florianópolis, 03 de abril de 2014.Excelentíssimo SenhorJOARES PONTICELLISalete TomazelliPresidente em Exercício da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina

PresidenteLido no Expediente

Rua Doutor Jorge Luz Fontes, nº 310 - CentroSessão de 08/04/14 NESTA

*** X X X *** Senhor Presidente,OFÍCIO Nº 047/14 Com os cordiais cumprimentos, dirijo-me a Vossa Excelência

para retificar Ofício 001/2014 para informar que meu retorno comoDeputado Estadual se dará a partir de 05 de abril de 2014.

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Grupo de Voluntárias do HospitalMunicipal São José, de Joinville, referente ao exercício de 2013. Sem mais para o presente momento, aproveito o ensejo para

reiterar votos de estima e consideração.Rosemarie da SilvaPresidente Atenciosamente,

Lido no Expediente VALDIR COBALCHINISessão de 08/04/14 Secretário de Estado da Infraestrutura

*** X X X *** Lido no ExpedienteSessão de 08/04/14OFÍCIO Nº 048/14

*** X X X ***Ofício nº 009/2014 Bom Retiro, 02/04/2014ESTADO DE SANTA CATARINAEncaminha documentação para manutenção do título de reconheci-

mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais de Bom Retiro, referente ao exercício 2013.

SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURAGABINETE DO SECRETÁRIOOfício nº. SIE 207/2014 Florianópolis, 04 de abril de 2014.Rose Meri Apª Possenti HornungExcelentíssimo SenhorPresidenteJOARES PONTICELLILido no ExpedientePresidente em Exercício da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina

Sessão de 08/04/14

*** X X X ***Rua Doutor Jorge Luz Fontes, nº 310 - CentroOFÍCIO Nº 049/14NESTARio do Sul, 02 de abril de 2014

Senhor Presidente,Encaminha documentação para manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Bombeiros Comunitáriosde Rio do Sul, referente ao exercício de 2013.

Com os cordiais cumprimentos, dirijo-me a Vossa Excelênciapara retificar Ofício 0205/2014, especificamente para informar quemeu retorno como Deputado Estadual se dará a partir de 04 de abril de2014.Hans Alberto Spieweck

Presidente Sem mais para o presente momento, aproveito o ensejo parareiterar votos de estima e consideração.Lido no Expediente

Sessão de 08/04/14 Atenciosamente,*** X X X *** VALDIR COBALCHINI

OFÍCIO Nº 050/14 Secretário de Estado da InfraestruturaEncaminha documentação para manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Centro de Educação Infantil Recanto dosQuerubins, de Joinville, referente ao exercício de 2013.

Lido no ExpedienteSessão de 08/04/14

*** X X X ***Marcos Melo da Rosa Florianópolis, 03 de abril de 2014

Ao Senhor Deputado Joares PonticelliRepresentante Legal da EntidadePresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina e.e.Lido no Expediente

Senhor Presidente,Sessão de 08/04/14Comunico a esta Presidência que a partir de 04 de abril,

reassumo a cadeira como Deputada Estadual, conforme artigo 51 do*** X X X ***

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Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina.

Parágrafo único. O vencimento do professor com regime de30 (trinta), 20 (vinte) e 10 (dez) horas semanais de trabalho fica fixado,respectivamente, em 75% (setenta e cinco por cento), 50% (cinquentapor cento) e 25% (vinte e cinco por cento) dos valores constantes dosAnexos desta Medida Provisória.

Atenciosamente,ADA LILI FARACO DE LUCA

Deputada EstadualLido no Expediente Art. 2º O pagamento dos valores constantes dos Anexos

desta Medida Provisória observará o seguinte cronograma:Sessão de 08/04/14

*** X X X *** I - quanto ao Anexo I: a contar de 1º de janeiro de 2014;

PROJETO DE CONVERSÃO EM LEIII - quanto ao Anexo II: a contar de 1º de julho de 2014; eIII - quanto ao Anexo III: a contar de 1º de setembro de 2014.Art. 3º Os valores fixados nesta Medida Provisória absorvem

eventuais reajustes concedidos em cumprimento ao disposto no art. 1ºda Medida Provisória nº 15.695, de 21 de dezembro de 2011.PROJETO DE CONVERSÃO EM LEI DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 193,

DE 13 DE MARÇO DE 2014 Art. 4º Aplicam-se as disposições desta Medida Provisóriaaos inativos e aos pensionistas respectivos com direito à paridade emseus benefícios, nos termos da Constituição da República.

Fixa os valores de vencimento dosmembros do Magistério Público Estadual eestabelece outras providências. Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Medida

Provisória correrão à conta das dotações próprias do Orçamento Geraldo Estado.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaDeclara:Art. 1º Ficam fixados, nos termos dos Anexos desta Medida

Provisória, nos respectivos níveis e referências, os valores de venci-mento para os cargos de carreira integrantes do Quadro de Pessoal doMagistério Público Estadual com regime de 40 (quarenta) horassemanais.

Art. 6º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a contar de 1º de janeiro de 2014.

Sala das Sessões, em 8 de abril de 2014

ANEXO INÍVEIS REFERÊNCIAS

A B C D E F G1 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,372 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,373 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,374 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,375 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,376 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,377 1.706,08 1.750,46 1.795,99 1.842,72 1.890,67 1.939,86 1.990,368 1.803,04 1.849,90 1.897,97 1.947,32 1.997,93 2.049,86 2.086,839 1.906,55 1.956,04 2.006,82 2.058,91 2.112,37 2.150,90 2.206,73

10 2.064,85 2.118,47 2.173,48 2.229,93 2.287,84 2.347,27 2.408,2411 2.295,37 2.355,07 2.416,35 2.479,22 2.543,72 2.609,91 2.677,8312 2.533,36 2.599,35 2.667,07 2.736,56 2.807,88 2.881,03 2.956,11

ANEXO IINÍVEIS REFERÊNCIAS

A B C D E F G1 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,372 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,373 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,374 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,375 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,376 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,377 1.739,53 1.784,79 1.831,21 1.878,85 1.927,74 1.977,90 2.029,398 1.838,40 1.886,17 1.935,19 1.985,50 2.037,10 2.090,05 2.127,749 1.943,93 1.994,39 2.046,17 2.099,28 2.153,78 2.193,08 2.250,00

10 2.105,34 2.160,01 2.216,10 2.273,66 2.332,70 2.393,29 2.455,4611 2.340,37 2.401,25 2.463,73 2.527,83 2.593,60 2.661,09 2.730,3412 2.583,04 2.650,32 2.719,37 2.790,22 2.862,94 2.937,53 3.014,07

ANEXO IIINÍVEIS REFERÊNCIAS

A B C D E F G1 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,372 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,373 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,374 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,375 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,376 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,37 1.697,377 1.814,80 1.862,01 1.910,44 1.960,15 2.011,16 2.063,48 2.117,208 1.917,94 1.967,79 2.018,92 2.071,41 2.125,25 2.180,49 2.219,819 2.028,04 2.080,69 2.134,70 2.190,12 2.246,98 2.287,97 2.347,35

10 2.196,43 2.253,47 2.311,99 2.372,04 2.433,63 2.496,85 2.561,7111 2.441,64 2.505,15 2.570,33 2.637,21 2.705,82 2.776,23 2.848,4812 2.694,80 2.765,00 2.837,03 2.910,95 2.986,81 3.064,63 3.144,49

*** X X X ***

PROJETOS DE LEIParágrafo único - o programa de que trata o caput deste

artigo abrange tanto as escolas públicas, quanto as privadas, desdeque oficialmente reconhecidas pela Secretaria de Estado da Educação.

Art. 2º O programa consiste em distribuir gratuitamente umKit Bíblico Educativo contendo histórias escritas na Bíblia, de carátertotalmente pedagógico para crianças de 6 a 12 anos.

PROJETO DE LEI Nº 083.9/2014Cria o Programa de distribuição de um “KitBíblico Educativo” no ensino básico efundamental da rede escolar, em todo oEstado de Santa Catarina.

Art. 3º Os alunos de todos os anos da educação infantil e doensino fundamental receberão lições na forma de atividadeseducativas, que acontecerão durante o período letivo regulamentar, eque versarão sobre:Art. 1º Fica Instituído o programa de Distribuição de Kit

Bíblico Educativo na educação básica e fundamental na rede escolarem todo o Estado de Santa Catarina.

I - conteúdos a serem abordados no caput deste artigodeverão se adequar às diferentes idades das crianças a cada ano

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 3 3

escolar, sempre respeitando e observando as diversas religiõesexistentes no país.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

II - leitura, vídeos, grupo de estudos, palestras serãoministradas pelo corpo docente, como também, poderão ser convidadosestudiosos ou personalidades religiosas.

Deputado Darci de MatosLido no ExpedienteSessão de 08/04/14

III - as aulas terão caráter extracurricular e, serão ministradasem horários que não causem prejuízo às demais disciplinas da gradecurricular ordinária de cada escola.

JUSTIFICATIVAO presente projeto de lei tem como objetivo coibir toda e

qualquer forma de violência que possa ser praticada em escolas ehospitais públicos do Estado de Santa Catarina.Art. 4º A escola poderá fazer parcerias com entidades

religiosas, ONGs ou associações assistenciais para o desenvolvimentodo material a ser distribuído, o “Kit Bíblico Educativo”.

Em escolas visa coibir, além da violência, brigas de alunos,atitudes de desrespeito a professores, o possível uso e comercializaçãode drogas, episódios estes que, infelizmente, têm sido veiculados,frenquentemente, em reportagens na imprensa catari nense.

Art. 5º As despesas resultantes da execução desta leicorrerão à conta das dotações orçamentárias já consignadas no orça-mento vigente, suplementadas se necessário. Em hospitais, esse sistema garante a segurança dos

funcionários, principalmente daqueles que atendem na Emergência eque estão expostos a ações de bandidos de alta periculosidade.

Art. 6º O Poder Executivo deverá regulamentar esta lei noprazo de até 180 (centro e oitenta) dias, contados a partir da data desua publicação. Dessa forma, pela importância e seriedade do assunto, peço o apoio

dos nobres Senhores Deputados para o acolhimento da presente proposta.Art. 7º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do ano letivosubseqüente ao de sua publicação. Deputado Darci de Matos

*** X X X ***Sala das Sessões, emPROJETO DE LEI Nª. 085.0/2014Deputado Kennedy Nunes

Altera a Lei nº 16.157, de 7 de novembro de2013, que “Dispõe sobre as normas e osrequisitos mínimos para a prevenção esegurança contra incêndio e pânico eestabelece outras providências.”

Lido no ExpedienteSessão de 08/04/14

JUSTIFICATIVAA família é responsável pela educação de seus filhos, e a

Escola tem papel fundamental na continuidade desta tarefa, contribuipara formar a personalidade e define o futuro das crianças eadolescentes deste país.

Art. 1º O art. 10 da Lei nº. 16.157, de 7 de novembro de2013, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10 ..............................................................................Em razão dos inúmeros problemas que o nosso país vemenfrentando nos últimos anos, com problemas familiares, este projetode lei pretende amenizar os conflitos nos lares, nas escolas, nas ruas ena nossa sociedade de um modo geral.

...........................................................................................§ 4º Nos Municípios onde houver bombeiros voluntários

conveniados com estes, não poderá haver a cobrança de taxas peloCBMSC para realização de vistorias e concessão dos atestadosenumerados no caput do Art. 4º, desta Lei.

Estamos vivendo numa era difícil, da desagregação familiar,da violência doméstica, da desinformação, da globalização, dos víciosgerados pela falta de amor da família e da sociedade. Diante destequadro e de pesquisas reveladoras desta triste realidade, grandenúmero de crianças com problemas psicossomáticos e jovensencarcerados desconhecem a Palavra de Deus.

. ........................................................................................”Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, emDeputado Darci de Matos

Lido no ExpedienteSabemos que a palavra do SENHOR é viva, eficaz e tem grandepoder para mudar a história destas famílias, independente de religião ou depreconceitos criados pela sociedade. O contato com a palavra de Deusproporcionará aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e culturalmais produtivo, tornando-os mais solidários e altruístas.

Sessão de 08/04/14JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei busca garantir que não ocorra a bi-tributação ou cobrança em dobro (tarifa e taxa) para uma mesmafinalidade que é a realização de vistoria para habite-se, para funciona-mento e aprovação de projetos, uma vez que os Municípios já possueminstituído valores (tarifa e taxa) para remuneração dos serviçosespecíficos que são realizados pela Administração Pública para análisee expedição das competentes licenças e alvarás.

Assim sendo, este projeto de lei tem o objetivo primordial decolaborar para um aprendizado e um bom relacionamento entre as pessoas,visando um Estado e um país melhor, para que a educação nas escolaspúblicas e privadas possam se desenvolver, buscando uma solução maisnobre às famílias catarinenses e a sociedade como um todo.

Sala das Sessões, emSala das Sessões, emDeputado Darci de MatosDeputado Kennedy Nunes

*** X X X ****** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 086.1/2014PROJETO DE LEI N. 084.0/2014

Dispõe sobre a prestação de serviçosfarmacêuticos pelas farmácias e drogariase adota outras providências.

Dispõe sobre o uso de sistema desegurança baseado em monitoramento pormeio de câmeras de vídeo em escolas ehospitais públicos no Estado de SantaCatarina e dá outras providências.

Art. 1º As farmácias e drogarias ficam autorizadas àprestação dos seguintes serviços farmacêuticos:

I - aplicação de inalação ou nebulização, medianteapresentação de receita médica;

Art. 1º As escolas e hospitais públicos do Estado de SantaCatarina deverão possuir sistema de segurança baseado emmonitoramento por meio de câmeras de vídeo instaladas nas áreasexternas e internas e nos acessos de entrada e de saída de suasdependências.

II - aplicação subcutânea, intramuscular ou intradérmica demedicamentos injetáveis, mediante apresentação de receita médica;

III - acompanhamento farmacoterapêutico;IV - medição e monitoramento da pressão arterial;Parágrafo único. O sistema de segurança de que trata esta

Lei destina-se, exclusivamente, à preservação da segurança e aprevenção de atos de violência, que ponham em risco a segurança dosservidores e dos indivíduos que frequentam os espaços de escolas ehospitais públicos.

V - medição da temperatura corporal;VI - medição e monitoramento da glicemia capilar;VII - transfixação dérmica de adereços estéreis;VIII - serviços de perfuração de lóbulos auricular, que deverão

ser realizados mediante emprego de equipamento específico e materialesterilizado, ficando expressamente vedada a reutilização de brincos; e

Art. 2º É obrigatória a afixação de cartaz visível informando aexistência do sistema de segurança previsto nesta Lei, nos ambientesem que este estiver instalado. IX - atenção farmacêutica, inclusive a domiciliar.

§ 1º As farmácias e drogarias ficam autorizadas a proceder àaplicação de vacinas, mediante prescrição médica e responsabilidadetécnica do farmacêutico, com autorização da vigilância sanitária eepidemiológica, devendo a respectiva autorização estar inscrita eexplicitada no alvará sanitária.

Art. 3º É vedada a instalação de câmeras de vídeo embanheiros, vestiários e em ambientes de uso restrito, a fim depreservar a privacidade do indivíduo.

Art. 4º As imagens produzidas e armazenadas pelo sistemade segurança de que trata esta Lei são de responsabilidade do Governodo Estado e não poderão ser exibidas ou disponibilizadas a terceiros,exceto por meio de requisição formal em casos de investigação policialou para a instrução de processo administrativo ou judicial.

§ 2º A autorização para prestação de serviços pelasfarmácias e drogarias, especificados neste artigo, será concedida porautoridade sanitária, mediante inspeção prévia, destinada à verificaçãodo atendimento aos requisitos regulamentares, sem prejuízo dasdisposições contidas em normas específicas ou complementares.

Art. 5º As despesas decorrentes desta Lei correrão por contadas dotações orçamentárias próprias, suplemen tadas se necessário.

§ 3º Os serviços farmacêuticos prestados pelas farmácias edrogarias deverão constar do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas eno Procedimento Operacional Padrão do estabeleci mento.

Art. 6º O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei,nos termos do inciso III do art. 71 da Constituição do Estado de SantaCatarina.

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34 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 08/04/201 4

§ 4º O farmacêutico, após a prestação de serviço, deveráfornecer declaração específica, em papel timbrado do estabelecimento,contendo o registro do serviço farmacêutico efetuado.

VI - produtos veterinários, como: vacinas, defensivosagrícolas, rações, ossos sintéticos, comedouros e acessórios paraanimais de estimação; e

Art. 2º É vedada às farmácias e drogarias a comercializaçãoou exposição ao consumo de substâncias, produtos, aparelhos ouacessórios não enquadrados no conceito de produtos sujeitos àsnormas de vigilância sanitária, com exceção de cartão telefônico ecartão de estacionamento em área pública.

VII - demais mercadorias que sejam comercializadas porestabelecimentos especializados, supermercados, armazéns, empóriose lojas de conveniência.

Art. 8º Fica autorizado às farmácias e às drogarias arealização e prestação dos serviços que compõem o âmbito doprofissional farmacêutico, observadas as determinações previstas nalegislação e nos exatos termos estabelecidos pelo Conselho Federal deFarmácia, que regulamenta a atividade profissional farmacêutica.

Art. 3º As farmácias e drogarias podem participar de campanhas eprogramas de educação sanitária promovidos pelo Poder Público.

Art. 4º As farmácias ficam autorizadas à manipulação e àdispensação de produtos classificados como oficinais e demedicamentos isentos de prescrição médica, mediante prescrição doprofissional farmacêutico, em conformidade com as normasestabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia.

Parágrafo único. A realização dos serviços farmacêuticosdescritos no caput deste artigo tem como objetivo permitir a efetivaprestação de serviços consistentes, visando à interação e a respostaàs demandas dos usuários do sistema de saúde e a resolução dosproblemas de saúde da população que envolva o uso de medicamentos.§ 1º Os medicamentos e os produtos considerados como

dinamizados, homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos, cujaprescrição médica é dispensada, poderão ser manipulados e dispensadospelas farmácias, mediante prescrição do profissional farmacêutico.

Art. 9º A autoridade sanitária deve explicitar na licença defuncionamento as atividades que a farmácia está apta e autorizada aexecutar, que deverão estar afixadas em local visível ao consumidor.

§ 2º As farmácias ficam autorizadas à manipulação e àdispensação de produtos classificados como cosméticos,dermocosméticos, perfumes, de higiene pessoal, de cuidados pessoalou de ambiente, mediante prescrição do profissional farmacêutico.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 11. Fica revogada a Lei Promulgada nº 14.370, de 11 de

fevereiro de 2008.Sala das Sessões,

Art. 5º Fica autorizada a manipulação, o reacondicionamentoem embalagens individualizadas e a dispensação, conforme neces-sidade do usuário, de medicamentos, alimentos e suplementosalimentares, na forma farmacêutica de cápsulas oleaginosas mole,adquiridas a granel pelas farmácias.

Deputado Neodi SarettaDeputado Gelson MerisioDeputado VoInei Morastoni

Lido no ExpedienteSessão de 08/04/14

Art. 6º Fica permitido às farmácias e às drogarias o comérciodos seguintes produtos:

JUSTIFICATIVASubmeto à consideração de Vossas Excelências Projeto de

Lei que “Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos pelasfarmácias e drogarias e adota outras providências”.

I - alimentos para dietas para nutrição enteral;II - alimentos nutricionalmente completos para nutrição

enteral; Primeiramente, é importante observar que a assistênciafarmacêutica se constitui, no Brasil, pelo conjunto de ações e serviçosvoltados à garantia da assistência terapêutica integral ao paciente, aser dispensada a indivíduos que necessitam de tratamentos de saúde,objetivando a prestação de assistência técnica e especial, visando asua plena recuperação.

III - alimentos para suplementação de nutrição enteral;IV - alimentos para situações metabólicas especiais para

nutrição enteral;V - módulos de nutrientes para nutrição enteral;VI - fórmulas infantis para lactentes e fórmulas infantis de

seguimento para lactentes; Por este motivo, mostra-se imprescindível definir quaisatividades estão inseridas no âmbito da modalidade de assistênciafarmacêutica, por meio da regulação do tema, assegurando-se o corretoatendimento das finalidades pretendidas pela legislação vigente querege o assunto.

VII - alimentos para dietas com restrição de nutrientes;VIII - adoçantes dietéticos;IX - alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose

e glicose;X - alimentos para dietas com restrição de outros monos e

dissacarídeos;Desta forma, e após o recente conceito proferido pela

Organização Mundial de Saúde (OMS), no qual o indivíduo saudável nãoconsiste somente naquele livre de enfermidades, mas também naquelecujas condições de vida estão ligadas ao bem-estar físico, mental esocial, percebe-se que a assistência farmacêutica não se restringemais apenas à dispensação de medicamentos.

XI - alimentos para dietas com restrição de gorduras;XII - alimentos para dietas com restrição de proteínas;XIII - alimentos para dietas com restrição de sódio;XIV - suplementos de vitaminas e de minerais, isoladas ou

associadas entre si, enquadrados como alimentos; Por esta razão envolve, sobretudo, atividades de carátermultiprofissional e intersetorial, em contexto mais abrangente, quepassou a englobar ações específicas promovidas pelo profissionalfarmacêutico, as quais vão além daquelas anteriormente delimitadas àluz da idéia de que a estes era incumbida somente a responsabilidadepela entrega do medicamento prescrito pelo profissional médico aopaciente.

XV - vitaminas isoladas ou associadas entre si;XVI - minerais isolados ou associados entre si;XVII - associações de vitaminas com minerais;XVIII - produtos fontes naturais de vitaminas e de minerais,

legalmente regulamentados por Padrão de Identidade e Qualidade - PIQ,em conformidade com a legislação pertinente;

XIX - alimentos novos ou novos ingredientes; Nesse sentido, a importância da atuação dos profissionaisligados à área farmacêutica no Brasil foi substancialmente ampliada, demodo que estes passaram a exercer papel decisivo e fundamental naefetivação do direito constitucional do cidadão de ter acesso à saúdeno País.

XX - chás;XXI - cosméticos;XXII - medicamentos;XXIII - perfumes;XXIV - produtos médicos; Constata-se que o farmacêutico, enquanto profissional da

saúde, cujas atividades são pautadas na continua ampliação deconhecimentos técnico-científicos inerentes ao exercício da profissãopossui conhecimentos hábeis, capazes de promover as orientaçõesnecessárias aos pacientes a respeito do uso racional demedicamentos, e, inclusive, para prescrever determinados produtos desaúde, com base nas literaturas científicas reconhecidas pela AgênciaNacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e Conselho Federal deFarmácia.

XXV - produtos para diagnóstico de uso in vitro;XXVI - produtos de higiene pessoal; eXXVII - produtos e acessórios de proteção solarArt. 7º É vedada às farmácias e drogarias a comercialização

ou a exposição ao consumo de substâncias, produtos, aparelhos ouacessórios enquadrados ou não no conceito de produto sujeito àsnormas de vigilância sanitária, tais como:

I - alimentos comuns, como: sucos, refrigerantes, bebidascom qualquer teor alcoólico, alimentos in natura, biscoitos, bolachas,pães, balas, chicletes, chocolates, doces em geral, laticínios, achocola-tados, açúcar, café, sal comum, sopas, cereais, farinhas, temperos,condimentos, especiarias, sorvetes e picolés;

O profissional farmacêutico, cuja atuação é caracterizada pelatradição milenar de técnicas empregadas para a elaboração e dispensaçãode medicamentos, bem como de outros produtos da área de saúde, éaquele habilitado e qualificado para o fornecimento de todas as informaçõesreferentes aos produtos dispensados pelas farmácias.II - artigos de uso doméstico, como: lâmpadas, vassouras,

panos, esponjas, objetos de decoração, roupas de cama, mesa oubanho, materiais hidráulicos, materiais elétricos, ferramentas, artigosde armarinho e artigos de papelaria;

Deste modo, a este profissional cabe orientar o pacientequanto ao uso racional de medicamentos, inclusive dispensarinformações quanto à interação com outros medicamentos e alimentos,bem como indicar as formas de reconhecimento de reações adversaspotenciais e as condições de conservação, armazenamento e descartede tais produtos.

III - artigos de tabacaria, como: cigarros, charutos e isqueiros;IV - materiais de cine, foto e som, como: fotos, fitas de filme,

câmeras fotográficas e filmadoras;V - produtos saneantes, como: água sanitária, detergente,

desinfetante, cera e inseticida;Por este motivo, o desempenho de outros serviços e funções

que se situem no domínio da capacitação técnico-científica deste

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08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 3 5

profissional, além da dispensação de medicamentos, de acordo com arespectiva prescrição, abrange um dos direitos privativos do profissionalfarmacêutico, de modo que a liberdade de atuação a este conferidaencontra respaldo nas normas que regulamentam a profissão, devendoser assegurada pelos demais instrumentos normativos concernentes aoassunto.

JUSTIFICATIVATrago à consideração deste Parlamento o presente projeto de

lei que tem por escopo declarar de utilidade pública a Associação deMoradores da Vila Iná - AMOVI do Município de Blumenau.

Com o fim único de proporcionar a esta Casa a necessáriaanálise sobre os aspectos justificadores da concessão do títulopretendido, segue em anexo os documentos da entidade, quecomprovam o preenchimento dos requisitos insculpidos na Lei nº15.125, de 2010.

Tal pressuposto se mostra em perfeita consonância com aevolução da legislação sanitária, aliada à ampla regulação que o setorfarmacêutico sofreu nos últimos anos, razão pela qual houve significativacontribuição para a formação de uma profissão complexa, cujascompetências e habilidades necessitam ser desenvolvidas a partir de umpermanente processo de evolução, de forma articulada ao contexto social.

Trata-se de entidade que vem empreendendo no Município deBlumenau relevantes atividades. Não possui fins lucrativos oueconômicos, e visa, lutar pelo bem comum em todos os aspectos, comprioridade para assuntos referentes à: alimentação, saúde, moradia,regularização fundiária, segurança e transportes, dentre outros.

Visando à consecução deste fim específico, mostra-seamplamente necessário garantir o respeito ao princípio da autonomiano exercício da profissão farmacêutica, nos moldes do princípio dadignidade da pessoa humana, de forma que não seja retirada denenhum indivíduo a liberdade de agir sem que para isso sua atuaçãoseja claramente afrontosa à legislação, apresentando riscos aosdireitos e garantias dos indivíduos.

Através de seus objetivos de elevada importância, destacam-se as características peculiares ao alcance da pretensão em evidência.

Assim, por entender que a oportunização da declaração deutilidade pública ensejará em concretizar incentivo às condições detrabalho da entidade ora tratada, solicito aos nobres pares desta CasaLegislativa o acolhimento da presente proposição.Ainda, deve ser assegurada a participação da sociedade nos

assuntos relacionados à matéria, dada a relevante proximidade desteprofissional com a população, de forma que os brasileiros possamcontribuir com a construção da definição e regulamentação de umaprofissão que venha a atender plena e satisfatoriamente suas neces-sidades.

Deputado Jean Kuhlmann*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 088.3/2014Cria os procedimentos a serem adotadospelos hotéis, motéis, pousadas, pensõesou estabelecimentos congêneres em facedo que dispõe o artigo 82 da Lei n. 8.069de 13 de outubro de 1990 - Estatuto daCriança e do Adolescente - ECA, que proíbea hospedagem de criança ou adolescente,salvo se acompanhado ou autorizado pelospais ou responsável, ambos devidamentecomprovados.

O exercício da profissão farmacêutica no Brasil foi aprovadopelo Decreto nº 20.377, de 8 de setembro de 1931, que estabelece asatividades compreendidas no âmbito da atividade farmacêutica, dentreelas o desempenho de serviços e funções, desde que situadas nodomínio da capacitação técnico-científica do profissional.

No entanto, tais serviços e funções não são claramenteespecificados pelas normativas atinentes ao assunto, motivo pelo qualsurge a necessidade de que tal delimitação seja esclarecida emdefinitivo. Art. 1º Os hotéis, motéis, pousadas, pensões e estabeleci-

mentos congêneres estão obrigados:Para tanto, é imprescindível que os profissionais dosegmento farmacêutico sejam resguardados com a edição de umanorma que traga em seu conteúdo, de forma bastante precisa, regrasque garantam, no Estado de Santa Catarina, a aplicação das normas decunho federal que tratam da prestação de serviços relacionados àassistência farmacêutica.

I - a exigir do hóspede acompanhado de criança ou adolescente,no ato do registro de entrada, a carteira de identidade ou certidão de nasci-mento ou passaporte que comprovem a paternidade e/ou maternidade ouresponsabilidade legal do menor que o acompanha;

II - a informar em seus sítios eletrônicos e/ou páginaeletrônica na rede mundial de computadores e no momento da reservaou venda antecipada de hospedagem que a estadia de menores estácondicionada a apresentação de carteira de identidade ou certidão denascimento ou autorização de viagem para menor desacompa nhado;

Deste modo, busca-se garantir que a esfera de atuação doprofissional farmacêutico não seja confundida com a de outrosprofissionais da área de saúde e, conseqüentemente, seja maisrespeitada.

Deve-se considerar, por oportuno, que esta Lei não acarretaránenhuma despesa aos cofres públicos, não está incluída nas matériasde iniciativa privativa do Poder Executivo, e está sendo elaborada apedido do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina, daAssociação Nacional de Farmacêuticos Magistrais - ANFARMAG, doSindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina - SINFAR, da FederaçãoNacional de Farmacêuticos - FENAFAR, da Associação de FarmacêuticosProprietários de Farmácia do Brasil, da Associação de Farmacêuticos daRegião da AMURES, da Associação de Farmacêuticos da Região deChapecó, da Associação de Farmacêuticos do Alto Uruguai

III - a apresentar autorização de viagem para menordesacompanhado, nos moldes estabelecidos pelo Conselho Nacionalde Justiça, nos casos de menores que viajem desacompanhados deseus pais ou responsáveis legais;

Parágrafo Único - A autorização a que se refere este incisodeverá conter firma reconhecida em cartório.

Art. 2º O não cumprimento no disposto nesta lei implicará:I - na aplicação de multa de 5 salários mínimos;II - em caso de reincidência, sem prejuízo da aplicação de

multa, a autoridade judiciária determinará o fechamento do estabeleci-mento por até 15 (quinze) dias;Considerando a relevância desta propositura, esperamos

contar com o apoio dos Nobres Parlamentares para a sua aprovação. III - se comprovada nova reincidência o estabelecimento serádefinitivamente fechado e terá seu alvará de funciona mento cassado;Deputado Neodi Saretta

Deputado Gelson Merisio Art. 3º Esta Lei entrará em vigor 30 dias após a suapublicação.Deputado VoInei Morastoni

*** X X X *** Sala das Sessões,PROJETO DE LEI Nº 087.2/2014 Deputado Dado Cherem

Declara de utilidade pública a Associaçãode Moradores da Vila Iná - AMOVI doMunicípio de Blumenau.

Lido no ExpedienteSessão de 08/04/14

JUSTIFICATIVAArt. 1º Fica declarado de Utilidade Pública a Associação de

Moradores da Vila Iná - AMOVI do Município de Blumenau.O presente Projeto de Lei pretende criar procedimentos a

serem adotados pelos hotéis, motéis, pousadas, pensões ouestabelecimentos congêneres em face do que dispõe o artigo 82 da Lein. 8.069 de 13 de outubro de 1990 - Estatuto da Criança e doAdolescente - ECA, que proíbe a hospedagem de criança ouadolescente, salvo se acompanhado ou autorizado pelos pais ouresponsável, ambos devidamente comprovados.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembléia Legislativa, até 17 de julho do exercício subseqüente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos: Embora tenha-se conhecimento do Projeto de Lei do Senado,

PLS n. 702 que tramita por aquela Casa Legislativa desde o ano de2011, até o presente momento, ele não foi apro vado.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos do

inciso III do art. 2º desta lei, O referido projeto visa acrescentar dois parágrafos ao art.82do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, que proíbe ahospedagem de criança ou adolescente em hotéis, motéis, pensões ouestabelecimentos congêneres, salvo de autorizado ou acompanhadopelos pais ou responsável.

III - Certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões em, O primeiro parágrafo a ser acrescido determina que os

estabelecimentos citados, quando da reserva ou venda antecipada dahospedagem, alertem os prováveis hóspedes sobre a obrigatoriedadede apresentarem - no ato do registro - documento que comprove a

Deputado Jean KuhlmannLido no ExpedienteSessão de 08/04/14

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Page 36: 17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª ... - alesc.sc.gov.br · 08/04/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.678 3 integram a quarta região da Polícia Militar. Essas guarnições

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identidade e a filiação da criança ou do adolescente a ser hospedadoem sua companhia, bem como documentos oficiais que comprovem aautorização e/ou a paternidade e/ou maternidade ou responsabilidadelegal atribuída ao acompanhante.

2008, será autorizada pelo órgão estadual de meio ambiente,nos termos do regulamento.§ 1º Para os fins do caput deste artigo, considera-sebracatingal cultivado a formação florestal com predominânciade bracatinga (mimosa scabrellabenth) sobre as demaisespécies em todas as fases de desenvolvimento, florística eestruturalmente distinta das florestas nativas, resultante deintervenções realizadas para a promoção da bracatinga (taiscomo cuidados para a manutenção do banco de sementes nosolo a longo prazo, promoção da germinação das sementesda espécie, adubações, desbastes, desrama, controle deformigas, controle de acesso de gado, escalonamento decorte, entre outros).

Em que pese a bela iniciativa do Senado Federal, nadaimpede que o Legislativo Estadual discipline tal matéria.

A prerrogativa desta Casa está autorizada pela ConstituiçãoEstadual. A previsão está inserida em seu art. 10, inciso XV, em queafirma ser competência do Estado legislar, concorrentemente com aUnião, sobre a proteção à infância, à juventude e à velhice.

Demonstrada a autorização Constitucional, segue-se ajustificativa do presente projeto.

Com base na doutrina da proteção integral, que foi utilizadapara a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, o projetopretende disciplinar a atuação de hotéis, motéis, pensões e similares,quando se depararem com menores acompa nhados por adultos.

§ 2º Para o Cadastro de Espécies Nativas de que trata ocaput deste artigo será realizada a identificação dos limitesda área de plantio e a caracterização do sistema de plantioadotado, para posterior emissão de Documento de OrigemFlorestal no momento do corte e comercialização.” (NR) (grifoacrescido)

Pretende este projeto respaldar o setor hoteleiro para quepossa exigir de seus hóspedes, na reserva, na venda antecipada e noato de registro de hospedagem, a apresentação de documentos oficiaisque comprovem o vínculo existente entre os adultos e as crianças e ouadolescentes que os acompanham.

Todavia, esta Comissão identificou um equívoco dedigitação, no referido art. 4º da Lei nº 16.342, de 2014, o qual deveriaacrescer a esta o art. 254-A e não o art. 255-A.Tal medida visa impedir o tráfico de bebês e de crianças, a

prostituição infantil e juvenil e o uso de drogas. Ademais, está deacordo com a Política Nacional de Turismo que busca proteger ascrianças e os adolescentes dos abusos de qualquer ordem e natureza.

Com efeito, caso não seja corrigido tal lapso, dar-se-á arevogação tácita do até então vigente art. 255-A da Lei nº 14.675, de2009, abaixo transcrito, que trata de assunto totalmente diverso damatéria que restou acrescida ao Código do Meio Ambiente,posteriormente, por meio de dispositivo legal alterador contendo oreferido erro (art. 4º da Lei nº 16.342, de 2014).

A aprovação do presente projeto torna-se oportuna, pois ovolume de turistas de todas as idades deve aumentar, consideravel-mente, em razão da Copa do Mundo e das Olimpíadas, bem comonosso Estado tem sido palco de inúmeros eventos para jovens. CAPÍTULO V

Pelo exposto, conto com o apoio dos nobres parlamentaresdesta Casa para a aprovação do presente projeto de lei.

DA PROTEÇÃO DA POLUIÇÃO SONORAArt. 255-A. A emissão de sons e ruídos decorrentes dequaisquer atividades obedecerá aos limites de emissão epadrões estabelecidos pela legislação e pelas normas daAssociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Deputado Dado Cherem*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 089.4/14Altera o art. 4º da Lei nº 16.342, de 2014,que acrescentou o art. 255-A à Lei nº14.675, de 2009, que institui o CódigoEstadual do Meio Ambiente e estabeleceoutras providências.

Dessa forma, para sanar a falha apontada, sugere-seaprovação do epigrafado Projeto de Lei.

Deputado Marcos VieiraDeputado Aldo SchneiderDeputada Ana Paula Lima

Art. 1º O art. 4º da Lei nº 16.342, de 21 de janeiro de 2014,passa a vigorar com a seguinte redação:

Deputado Jean KuhlmannDeputado José Nei Ascari

"Art. 4º Fica acrescido o art. 254-A à Lei nº 14.675, de 2009,com a seguinte redação:

Deputado Mauro de NadalDeputado Narcizo Parisotto

‘Art. 254-A. A exploração de bracatingais cultivados queforem inscritos no Cadastro de Espécies Nativas de que trata o art. 8ºdo Decreto federal nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, seráautorizada pelo órgão estadual de meio ambiente, nos termos doregulamento.

Deputado Neodi SarettaDeputado Sílvio Dreveck

*** X X X ***

REDAÇÃO FINAL§ 1º Para os fins do caput deste artigo, considera-se bracatingal

cultivado a formação florestal com predominância de bracatinga (mimosascabrellabenth) sobre as demais espécies em todas as fases de desenvol-vimento, florística e estruturalmente distinta das florestas nativas, resultantede intervenções realizadas para a promoção da bracatinga (tais comocuidados para a manutenção do banco de sementes no solo a longo prazo,promoção da germinação das sementes da espécie, adubações, desbastes,desrama, controle de formigas, controle de acesso de gado, escalonamentode corte, entre outros).

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 0005/2014Altera as Leis nº 6.153, de 1982, e nº6.218, de 1983, e estabelece outrasprovidências.

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º O art. 2º da Lei nº 6.153, de 21 de setembro de

1982, passa a vigorar com a seguinte redação:§ 2º Para o Cadastro de Espécies Nativas de que trata ocaput deste artigo será realizada a identificação dos limites da área deplantio e a caracterização do sistema de plantio adotado, para posterioremissão de Documento de Origem Florestal no momento do corte ecomercialização.’”

“Art. 2º ............................................................................... .........................................................................................IV - estejam classificados, no mínimo, no comportamento

bom;. ................................................................................ ” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Art. 2º O art. 4º da Lei nº 6.153, de 1982, passa a vigorar

com a seguinte redação:Sala das Sessões,Deputado Marcos Vieira

“Art. 4º ..............................................................................Deputado Aldo Schneider. .........................................................................................Deputada Ana Paula LimaIII - estejam classificados, no mínimo, no comportamento

bom;Deputado Jean KuhlmannDeputado José Nei Ascari

. ................................................................................ ” (NR)Deputado Mauro de NadalArt. 3º O art. 109 da Lei nº 6.218, de 10 de fevereiro de

1983, passa a vigorar com a seguinte redação:Deputado Narcizo ParisottoDeputado Neodi Saretta

“Art. 109. ...........................................................................Deputado Sílvio DreveckI - ......................................................................................Lido no Expediente. .........................................................................................Sessão de 08/04/14c) para Praças: 60 anos;JUSTIFICATIVA. ................................................................................ ” (NR)O art. 4º da Lei nº 16.342, de 21 de janeiro de 2014, foi

assim editado: Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a contar de 1º de janeiro de 2014.Art. 4º Fica acrescido o art. 255-A à Lei nº 14.675, de 2009,

com a seguinte redação: SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 8 de abril de 2014.Deputado MARCOS VIEIRA“Art. 255-A. A exploração de bracatingais cultivados que

forem inscritos no Cadastro de Espécies Nativas de que tratao art. 8º do Decreto federal nº 6.660, de 21 de novembro de

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

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