17ª estado de santa catarina 3ª sessão legislatura … · importância para situações de...

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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 5 DE JULHO DE 2013 NÚMERO 6.567 MESA Joares Ponticelli PRESIDENTE Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Ana Paula Lima PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Mauro de Nadal Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Altair Guidi - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Valmir Comin Neodi Saretta Luciane Carminatti Aldo Schneider Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Valmir Comin Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Altair Guidi Gilmar Knaesel COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Valmir Comin Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

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ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 5 DE JULHO DE 2013 NÚMERO 6.567

MESA

Joares Ponticelli

PRESIDENTE

Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Ana Paula Lima

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder: Altair Guidi

PARTIDO DEMOCRÁTICO

TRABALHISTA Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Mauro de Nadal Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Altair Guidi - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Valmir Comin Neodi Saretta Luciane Carminatti Aldo Schneider Antonio Aguiar Marcos Vieira

COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem

COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Altair Guidi - Vice-Presidente Ciro Roza Valmir Comin Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Antonio Aguiar Marcos Vieira

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Altair Guidi Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Valmir Comin Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

3ª Sessão Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/2013

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora em exercício:Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIINESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 045ª Sessão Ordináriarealizada em 12/06/2013...........2Ata da 016ª SessãoExtraordinária realizada em12/06/2013..............................16Ata da 017ª SessãoExtraordinária realizada em12/06/2013..............................16Publicações DiversasAudiência Pública ...................18Extrato.....................................24Ofícios ....................................24Portarias..................................24Projetos de Lei ........................27

P L E N Á R I O

ATA DA 045ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 12 DE JUNHO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio- Ismael dos Santos - Jailson Lima - JoaresPonticelli - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer -José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Marcos Vieira- Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - MoacirSopelsa - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta -Nilson Gonçalves - Reno Caramori - RomildoTiton - Sandro Silva - Sargento Amauri Soares -Silvio Dreveck - Valmir Comin - Volnei Morastoni.

presidente da Câmara de Vereadores de Timbó,o vereador Rubens Borchardt, juntamente comos vereadores Marcelo Luiz Ferrari e DouglasEmanuel Marchetti, bem como do presidente daCooperativa Coma mais Peixe.

à homenagem feita aos colaboradores eintegrantes da Defesa Civil de Santa Catarinapelos seus 40 anos, deputado Kennedy Nunes,v.exa. que já comandou a comissão de DefesaCivil nesta Casa; parabenizar o ex-governadorColombo Salles, já quase centenário, pela suapresença forte e firme prestigiando estahomenagem à Defesa Civil catarinense quesurgiu em 1973, e parabenizar todos osfuncionários da Defesa Civil estadual e aquelesque nos municípios catarinenses trabalhamnessa área tão necessária, em especial nós,deputada Ana Paula Lima, que sabemos da suaimportância para situações de emergência.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Sejam todos bem-vindo!

Passaremos às Breves Comuni-cações.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado Ismael dos Santos, por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO ISAMEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados e sras.deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintesda Rádio Alesc Digital, pessoas de Timbó e deoutros municípios que nos acompanham nestatarde de hoje, quero registrar, com satisfação,a realização da primeira oficina de políticaspúblicas sobre drogas ocorrida ontem, namesorregião da capital, reunindo prefeitos etécnicos da região, com mais de 300participantes, uma organização da secretaria daAção Social.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Sr. presidente e srs. deputados,nesta manhã, a convite do presidente, destaCasa, deputado Joares Ponticelli, e do nossocomandante da Escola do Legislativo, deputadoGelson Merisio, juntamente com o secretário daAssistência Social e técnicos da Fapesc,estivemos com o governador, RaimundoColombo, apresentando um esboço de umfuturo projeto que deverá ser desenvolvido pelaFapesc - Fundação de Amparo à Pesquisa doEstado de Santa Catarina.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Solicito à assessoria quedistribua o expediente aos srs. depu tados.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Pela ordem, sr. presidente.

Estivemos prestigiando e parabe-nizando o trabalho feito e comandado pelosecretário de estado da Assistência Social pelaperspectiva de se construir uma política públicasobre drogas.

Gostaria de solicitar à assessoria queexiba algumas imagens dos tópicos que foramabordados e que deverão constituir, nospróximos dias, a proposta do governo doestado. Então, juntamente com a comissão dePrevenção e Combate às Drogas nos

O SR. PRESIDENTE (DeputadoRomildo Titon) - Com a palavra, pela ordem, asra. deputada Ana Paula Lima.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Quero registrar a presença, nesta Casa, do

Quero registrar também, comsatisfação, a nossa participação, nesta manhã,

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 3

reuniremos para discutir essa temática eformular de fato essa proposta.

desemprego, do sofrimento mental, da baixaescolaridade, do comércio ilegal das drogas,mas, principalmente, à criminalidade. De cadadez crimes em Santa Catarina, pelos menossete, oito envolvem o narcotráfico.

Por isso gostaria de pedir àassessoria que coloque um vídeo mostrandomais um relatório da nossa viagem.O título do projeto tem um nome

fantasia: Inovação Tecnológica no Cuidado aoDependente Químico e Família. Na verdade, éum programa de suporte e de cuidado aodependente químico.

(Procede-se à exibição de um vídeo.)Deputado Jailson Lima, v.exa. que já

esteve por lá também pode avaliar a impor-tância que tem todo esse processo nãosomente na questão ambiental, mas, principal-mente, na produção de energia.

Quero ratificar o compromisso dogoverno do estado com a adesão ao programaCrack, é Possível Vencer, que já foi firmadoentre o governo do estado e o governo federal.

Finalidade:- promover a inovação tecnológica na

abordagem e cuidado aos dependentesquímicos e familiares.

Por último, sr. presidente e srs. depu-tados, apresentamos alguns produtosdecorrentes desse projeto que buscamosformatar com um sistema de informação davulnerabilidade social para atendimento aosdependentes químicos e seus familiares,integrando todas essas comunidadesterapêuticas e as redes, os nossos CAPS,enfim, toda a rede de saúde, um modelo declassificação dos diferentes tipos deacolhimento de dependentes químicos efamiliares, quando há necessidade de interna-mento.

O questionamento que fazem é oseguinte, deputado Romildo Titon: “Ah, maseles produzem o calor porque lá é muito frio eaqui nós não precisamos”. Mas o mesmoproduto que produz a água quente podeproduzir a água fria, ou seja, resfriar o nossoclima tropical através da solução de resíduos.

Quando falamos em inovaçãotecnológica estamos falando de umaperspectiva acadêmica, de uma perspectivacientífica e de fato inovadora quiçá no Brasil noatendimento à dependência química e à famíliados dependentes. O Sr. Deputado Jailson Lima - V.Exa.

nos concede um aparte?Objetivos:- promover essa inovação no

processo de cuidado aos dependentesquímicos;

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Pois não!

O Sr. Deputado Jailson Lima - Queroparabenizá-lo, deputado Kennedy Nunes.Sempre que v.exa. faz uma viagem viraprotagonista do debate, junto com os depu-tados Romildo Titon e Aldo Schneider, queestiveram presentes, no sentido de que v.exa.,de uma forma muito pedagógica, sempreapresenta o que viu e faz as justificativas daviagem. Porque quando houve a viagem aimprensa inclusive questionou os investimentosque a Assembleia fez nesse tipo de ação.

- diagnosticar os modelos de cuidadono suporte aos dependentes e desenvolverações de suporte para a superação dadependência química.

Quanto ao material educativo, odeputado Gelson Merisio já deu um passoimportante com a parceria da Escola doLegislativo, assim como o Proerd, no sentido defornecer esse material didático.

Este é um discurso que temossustentado aqui há mais de dois anos eacreditamos que a partir de agosto esseprograma se torne realidade, programa esseque contará com mil vagas em comunidadesterapêuticas de Santa Catarina.

Outro produto é o modelo da redesocial de suporte com a cooperação entrediferentes instituições, ligando as perspectivasde políticas públicas estatais ao terceiro setor,especialmente às comunidades terapêuticas.- capacitar profissionais para avaliar o

impacto social que a dependência químicaacarreta;

V.Exa., ao debater, levar prefeitos,como estava lá o prefeito de Jaraguá do Sul,por exemplo, e outros, mostra claramente noque precisamos avançar. Nos países nórdicoshá a questão do clima e do frio. Se aqui nãovamos aquecer a água, pode-se gerar energiaelétrica, por exemplo, e climatizar ambientes.

Por último, e muito importante, oestágio de estudantes de graduação da UFSC ede outras instituições, buscando um processocontínuo de educação acerca da dependênciaquímica e sua superação. A proposta envolve apossibilidade, a perspectiva de termosgraduandos, mestrandos e doutorandos noprocesso de acompanhamento dascomunidades terapêuticas e também deassessoramento aos CAPS, integrando, comodisse, as políticas públicas ao terceiro setor.Assim estaremos dando uma resposta àsfamílias de Santa Catarina no que diz respeito àsegurança pública.

- desenvolver uma produçãotecnológica solidária entre jovenspesquisadores e dependentes químicos emprocesso de recuperação e promover em redecom a participação de diferentes instituições,chamando CAPS, residências, comunidadesterapêuticas, estabelecendo para isso algumasmetas, entre as quais destaco quatro delas.

Por isso parabéns aos deputados queestiveram presentes. Vou sugerir que v.exa.encaminhe esse vídeo a todos os prefeitos doestado de Santa Catarina. Sabemos que nemtodos puderam ir, pelo contingente dostrabalhos, mas conheço essa região, já fuiverificar a experiência e posso dizer querealmente há muito para avançar na política deresíduos sólidos. E isso somente corrobora coma política pública nesse sentido.

- diagnosticar, num prazo de 12meses, os problemas sociais relacionados àdependência química e os diferentes modospara a superação.

- criar e implementar em 24 meses osistema de notificação informatizado paracadastrar as internações de dependentesquímicos.

Estaremos, nos próximos dias,acompanhando esse trabalho da Fapesc, numaproposta acadêmica e científica, visando trazera esta Casa um projeto final que certamenteserá acolhido por todos os srs. deputados,numa parceria com o governo do estado, parainvestir no combate e prevenção às drogas noterritório catari nense.

Portanto, mais uma vez, parabénspela atuação e pelo papel de v.exas. repre-sentando-nos nessa missão de suma impor-tância para o estado catarinense e para oBrasil.

O nosso sonho, deputado AntônioAguiar, é criar um 0800 para que quando umamãe desesperada ligar de Canoinhas parasaber como fará com o seu filho sabermoscomo encaminhar. Através do 0800 haveráessa orientação durante 24 horas. Esseprograma será em parceria com o governo doestado.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Muito obrigado, deputado Jailson Lima. Éexatamente essa mesma visão queconseguimos prestar no relatório da viagem,como também socializar essa visão e essainformação que recebemos lá.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Romildo Titon) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, sr. deputado Kennedy Nunes, por atédez minutos.

- realizar supervisão em rede dasatividades desenvolvidas, garantir mil vagas deacolhimento de dependentes químicos eproduzir informes técnicos sobre os resultadosobtidos.

Os outros relatórios que tenho estãopublicados no meu site emwww.knunes.com.br, onde estão os relatóriosde todos os outros processos que vimos tantona Finlândia como na Dinamarca ou na Suécia.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES- Sr. presidente, srs. deputados,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, realmente a preocupação dev.exa., nobre deputado, é pertinente e tenhoabsoluta certeza de que precisamos cadavez mais produzir ações que possamminimizar um pouco o problema que nãoassola somente o Brasil como o mundointeiro, que é o das drogas.

Como eu disse, temos cerca de 145comunidades terapêuticas em Santa Catarina. Muito obrigado, sr. presidente!

Acreditamos que pelo menos umacentena delas estará apta dentro da RDC 29,que é a proposta da Anvisa, do governo federal,que estabelece os critérios para o funciona-mento de uma comunidade terapêutica.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Nilson

Gonçalves) - Com a palavra o sr. deputadoDirceu Dresch, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Deputado Nilson Gonçalves, que nestemomento preside esta sessão, colegas depu-tados, colegas deputadas Ana Paula Lima eAngela Albino, público que nos acompanha,quero aqui registrar que na última terça-feira ànoite estivemos no município de Passo deTorres participando de uma audiência públicapresidida por este deputado e pela comissãoda Aquicultura e Pesca desta Casa, que contoucom uma participação muito grande dacomunidade regional daquele município, queteve como objetivo tratar o problema dospescadores, do assoreamento da entrada do rio

Justificativa: Sr. presidente, gostaria de usar estetempo para falar mais uma vez sobre a viagemque fizemos na semana passada. Ontem, jáapresentei um vídeo dos relatórios, comosempre faço, e hoje gostaria de mostrar umvídeo de outro relatório sobre a visita quefizemos à cidade de Boros, onde vimos tanto ausina que aceita ou recebe o lixo e faz aseparação do reciclável e do composto, quedepois vai para a compostagem onde tiram ogás metano, quanto o local onde o restanteserá incinerado para a geração de energia e decalor.

A dependência química afeta toda asociedade atingindo crianças, adolescentes,homens e mulheres, durante diferentesperíodos da vida ou por toda a vida dessaspessoas.

Esse é um problema que estápresente no dia a dia. Sabemos que cadadependente químico, está comprovado deforma científica, faz adoecer em torno de sipelos menos outras 29 pessoas.

A dependência química estáassociada não somente à questão do

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/2013

Mampituba, onde os barcos encontram muitasdificuldades.

produzir, poder investir e se preparar de fatopara fornecer alimentação cada vez melhorqualidade. Mas já passam de 70% os alimentosque vão para a mesa dos brasileirosprovenientes da agricultura familiar, dapequena propriedade. Em Santa Catarina, 95%,quase 96%, das propriedades têm menos de50 hectares.

criar uma legislação para o agricultor que tenhauma pequena agroindústria familiar.

Sessenta por cento da economiadaquele município provém da pesca e temos láum problema muito sério, que é a entrada dosbarcos no calado. Acontecem muitos acidentes,muitas perdas, tantos de barcos como depeixes que são colhidos. Às vezes asembarcações, os pescadores ficam umasemana, dez dias, 12 dias fora e quandochegam em casa não conseguem descarregar,não conseguem chegar até o município parafazer o descarregamento da sua produção e aísão obrigados a ir até Laguna.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputado.Antes de conceder a palavra ao

próximo orador inscrito, gostaria de fazer oregistro da presença, neste plenário, do ex-vereador Kleber Wandall, da cidade de Gaspar,que participa da SDR de Blumenau.

Portanto, isso tem promovido umcrescimento grande na renda, na construção,na produção de novos produtos, em um maiornúmero de empregos no meio rural. E outrogrande diferencial da agricultura familiar é gerarmuito mais empregos. De cada cinco empregosque são gerados no Brasil, quatro são naagricultura familiar.

Seja bem-vindo a esta Casa.A Sra. Deputada Ana Paula Lima -

Pela ordem, sr. presidente.Naquela audiência pública, foi feito

um grande debate acerca do assunto, com arepresentação de vários parlamentares,ocasião em que foi feito um conjunto deencaminhamentos, principalmente da neces-sidade urgente de se ter um equipamento parafazer o desassoreamento do rio, reivindicaçãoessa da comunidade.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Com a palavra, pela ordem, adeputada Ana Paula Lima.Por isso esse grande investimento

em várias políticas diferenciadas, o aumento derecursos para o Programa de Aquisição deAlimentos, a criação da Agência Nacional deAssistência Técnica, que foi anunciada.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Apenas quero registrar que o deputado JorgeTeixeira faz aniversário hoje e desejar-lhe muitasaúde, muita luz, felicidades e muito sucessoem seu caminho.Um fato novo também na agricultura

brasileira é a integração da pesquisaestratégica desenvolvida pela Embrapabrasileira e uma agência para levar esseconhecimento produzido pela Embrapa àscomunidades e às propriedades da agriculturafamiliar. Esse é o novo desafio do Brasil, ouseja, ter recursos para a assistência técnica,não somente as empresas estatais, mas asentidades não governamentais, as entidades dasociedade, para poderem fazer convênios, ter oapoio, o suporte financeiro para fazer aassistência técnica com duas importantesações para o sul do Brasil.

Então, ficamos muito felizes de poderrepresentar a comissão de Aquicultura e Pescanaquele município. E foi chamado também paraparticipar daquela audiência, pela Câmara deVereadores, o vereador Jones, como tambémas entidades, a prefeitura, na figura do prefeitoJoares Scheffer, e do vice-prefeito PauloCordeiro, e todas as lideranças desse grandeevento.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoKennedy Nunes) - Muito obrigado, deputada AnaPaula Lima, pelo registro.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, sr. deputado Antônio Aguiar, por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente em exercício Kennedy Nunes,srs. deputados, sra. deputada, comunidadecatarinense, quero parabenizar o nosso colegamédico, deputado Jorge Teixeira, e desejar-lhefelicidades e que Deus o ilumine em suacaminhada.

Srs. deputados, o nossocompromisso é dar continuidade a esse tema,para a resolução do problema, sendo que ospescadores estão pedindo urgência para osencaminhamentos. A nova agência terá como primeiro

foco estratégico a produção de leite, quebeneficia em cheio o estado de Santa Catarina,porque tem na produção de leite umaestratégia importante.

Hoje, vou me reportar à nossaindicação:Assim sendo, assumimos o grande

compromisso de dar continuidade a essa luta,trazendo para esta Casa essa discussão, e desolicitar do governo do estado, junto ao governofederal, ao ministério da Aquicultura e Pesca,em Brasília, soluções imediatas de médio elongo prazo. Enfim, foi muito boa essaaudiência pública.

(Passa a ler.)“IndicaçãoSolicita ao Superintendente Regional

do Departamento Nacional de Infraestrutura eTransportes - DNIT -, e ao Coordenador daAgência Nacional de Transportes Terrestres, daUnidade do Rio Grande do Sul, ANTT, aconstrução de elevado ou de viaduto noentroncamento da BR-116 com a Rodovia SC-280 no município de Mafra.”

O segundo foco dessa agência para osul do Brasil é a questão da produção orgânicae agroecológica, trazer a experiência, apesquisa dos orgânicos, os agroecológicos dasONGs, dos movimentos sociais, docooperativismo, da Embrapa e levar essaexperiência para a agricultura familiar. Comcerteza é um grande foco estratégico que vaiajudar muito o Brasil porque vai fornecer umalimento de melhor qualidade para a nossapopulação, que terá mais saúde, principal-mente nas escolas estaduais e municipais.

Quero agradecer toda a equipe daCasa que foi para lá também e que nosacompanhou neste grande evento no municípiode Passo de Torres. Considerando o grande fluxo de

veículos que transitam diariamente pela BR-116e na rodovia SC-280, especialmente nesseentroncamento, que preocupa os usuários e,principalmente, os pedestres, e a construçãode um elevado ou viaduto no entroncamentodessa rodovia, além de propiciar maiorsegurança, evitará possíveis acidentes.

Quero, além disso, deputado JailsonLima, dizer que na última quinta-feira estivemosem Brasília no lançamento do Plano Safra daAgricultura Familiar, onde a nossa presidenteDilma Rousseff, junto com os ministros,principalmente o ministro do DesenvolvimentoAgrário, Pepe Vargas, que cuida hoje, commuito carinho, com muita dedicação, desseministério e da reforma agrária nosinvestimentos dos assentamentos, principal-mente da agricultura familiar. São 4.3 milhõesde agricultores familiares. Tivemos umacréscimo importante no conjunto de políticas,sendo aumentados de 28 bilhões para R$ 39bilhões os investimentos no Plano Safra. Foi umacréscimo extraordinário.

Então, o Plano Safra traz essa grandenovidade, que é a criação da Agência Nacionalde Assistência Técnica, Pesquisa e ExtensãoRural, e nós, como presidente-coordenador daFrente Parlamentar da Agricultura Familiar,Pesquisa e Ater desta Casa, ficamos muitoanimados para construir essas políticas para osmunicípios e para as regiões do estado deSanta Catarina.

A resposta da ANTT foi a seguinte:(Continua lendo.)“Ofício n. 246/2013Assunto: Construção de Elevado

Entroncamento na BR-116 com SC-280, nomunicípio de Mafra

Quero destacar essas questões queestão sendo colocadas no novo Plano Safra,dizer que foi um evento muito importante para oBrasil, com a participação muito grande deentidades, principalmente da agriculturafamiliar, que participaram desse Plano Safra, eque mais uma vez a presidente Dilma Rousseffdeixa claro a sua opção muito forte pela nossaagricultura familiar.

Senhor deputado,Em resposta ao pleito constante no

ofício em referência, temos a informar que noentroncamento da BR-116/SC com a BR-280/SC, no Km 4+500 da BR-116/SC, háprevisão de implantação de Trevo em Desnívelcom Alças, a ser executado pela AutopistaPlanalto Sul no 7º ano da concessão, ou seja,em 2014.

Em 2003, portanto, há dez anos,eram destinados R$ 2.3 bilhões para o PlanoSafra na agricultura familiar. Então, saltamosde R$ 2.3 bilhões para R$ 39 bilhões deinvestimentos no Plano Safra. Além disso, éimportante ressaltar que houve também nesseperíodo um crescimento de 52% da renda daagricultura familiar brasileira. Isso é extraordi-nário para o meio rural brasileiro. Eaumentamos para 33% a participação daagricultura familiar no PIB brasileiro. Isso, para4.3 milhões de famílias que ocupam em tornode 40% das terras no Brasil, são uminvestimento e um avanço extraordinário.

Por último, sr. presidente, querodestacar a seguinte novidade que foi lançadajunto com o Plano Safra: o agricultor que tiveruma pequena unidade de produção, deagregação de valor não perderá mais o direitode segurado especial.

Sendo o que tínhamos para omomento, colocamo-nos à disposição.

Atenciosamente,Marisa Dagmar Tiefensee.”Este é somente um dos pedidos para

que se construa o elevado em Mafra. Masprecisamos de dois elevados por lá, precisamostambém de um no trevo principal de Mafra, queé o da BR-280 com a BR-116. Essa indicaçãofoi para a BR-280, na saída para o município deCanoinhas.

Essa é uma reivindicação muitoantiga, mas finalmente o governo da presidenteDilma Rousseff, com a participação doministério do Desenvolvimento Agrário, doministério da Previdência Social, do ministroGaribaldi Alves, que foi muito compreensivonesse sentido, do ministério da Fazenda, vai

Então, nessa perspectiva deinvestimentos, de baixar os juros, grande partedos financiamentos da agricultura familiar temhoje 1% de juro ao ano, juro esse altamentesubsidiado para a agricultura familiar poder

Temos certeza de que a belaconstrução que foi feita pelo DNIT em Mafra, na

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BR-280, é digna de elogios e quero parabenizaro seu superintendente João José pelo excelentetrabalho.

aprovação do seu governo é de 73,7% e queela, como presidente da República, está com omaior índice de intenção de votos deaprovação, desde que este país virou um paísdemocrático com eleição de seu presidente porvoto direto.

Vida, que é o povo brasileiro, poderão ter umtelevisor em casa de LED, até porque os outrosconsomem muito mais energia elétrica; vãocomprar um computadorzinho, geladeira, fogãoa gás, uma máquina de lavar. Isso é fantástico!

Quero me reportar, da mesma forma,à reunião hoje da comissão de Finanças e deTributação, ocasião em que aprovamos o Fundodos Municípios, uma verba que vem do governofederal, mas que é disponibilizada pelo governoRaimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira.São R$ 500 milhões que serão distribuídos atodos os municípios, independentemente de corpartidária. Isso significa que todos os partidosestão unidos em relação à distribuição deverbas para os municípios.

Tenho que admitir, deputado KennedyNunes, que não é por nenhuma deferênciapartidária, mas por ser um governo queprograma a inclusão social com desenvol-vimento econômico, geração de emprego erenda, porque R$ 18,7 bilhões investidos nessesegmento serão distribuídos pelo país afora. Égeração de emprego para aquela primeirapequena empresa que produzeletrodomésticos, móveis para abastecer osbeneficiários do programa. E já se prevê quepara este ano e até para o próximo em torno de5.000.000 de famílias acessarão esse crédito,se imaginarmos que um cartão de crédito cobreo da empresa conveniada da loja entre 1% e1,5% pelo trabalho prestado. Imaginem o quesignifica isso, do ponto de vista do movimentoda economia.

O que verificamos é que a grandemídia tem dificuldades de perder o complexo devira-latas, como dizia Nelson Rodrigues, e ficanaquela história de achar que o país está mal.Do dia para a noite o tomate vira o grande vilãoda economia brasileira. E aí no dia e na horaem que o tomate parar de encher o saco, agente para de comer tomate porque se norteiaalgumas questões de economia e tenta-seconfigurar isso.

Temos certeza de que aquelemunicípio com menos habitantes, que tem oIDH baixo, também será atendido. O mínimoque foi fixado através de emenda é de R$700,00, mas acreditamos que talvez não hajanecessidade de fixar parâmetro. Se por acasoentenderem que há necessidade, acho queserá fixado o mínimo para cada município, oque é justo. É uma reivindicação que pode seraprovada em plenário ainda hoje nesta tarde.Essa ação do governo federal de R$ 9 bilhõespara o estado de Santa Catarina vem emtermos de empréstimo para o governo estadual.

Estou falando isso porque sepegarmos os dados da economia brasileiraveremos que, por exemplo, a ConfederaçãoNacional da Indústria recupera-se em todos ossetores e tem o maior crescimento dos últimostrês anos. E não podemos deixar de olhar oBrasil sem olhar o mundo globalizado, pois noVelho Mundo a taxa de desemprego najuventude é de 25%.

Então, neste momento em que falopelo PT cabe mais um registro, deputado NeodiSaretta, quando se coloca nas pesquisas aintenção de votos para a presidente DilmaRousseff e para o ex-presidente Lula, caso derepente resolva não ser candidata, o queentendemos que não, ela é a nossa candidataà reeleição, mas na hora em que se coloca oLula no lugar da Dilminha, sobem seis pontospercentuais. O Lula tem intenção de votossuperior à presidente Dilma Rousseff.

Quando analisamos o crescimento daeconomia da indústria brasileira e catarinensede forma conjunta, observamos claramente queo Brasil passou e está passando por algunsitens de questionamentos inflacionários, temosque admitir isso, que são consequência de umaeconomia internacional em que têm que serfeitos reajustes em determinados momentoscom as taxas de juro brasileiras. Aí a imprensareclama da oscilação do dólar, só nãoreclamam quando ele é favorável a eles, porqueo dólar está flutuante na economia brasileira.

Portanto, temos que pagar esseempréstimo de R$ 9 bilhões ao governo federal,mas ficamos agradecidos à presidenta DilmaRousseff por olhar para Santa Catarina, umavez que esses recursos irão aportar aos cofresdo governo do estado de Santa Catarina.

Temos certeza de que a boaaplicação desse dinheiro está na destinação derecursos para o planalto norte aos municípiosde Porto União, Bela Vista do Toldo, Irineópolis,Canoinhas, Três Barras, Major Vieira, BelaVista, enfim, àqueles que compõem a grande25ª secretaria de Desenvolvimento Regional deCanoinhas. Enfim, esse investimento fará bema todos os catarinenses.

Portanto, este é um país, como diz onosso Lula, paz e amor, e o PT resolveu tirar devez esse complexo de vira-latas do Brasil. Achoque está na hora de a imprensa fazer a mesmacoisa, porque o Nelson Rodrigues, quando falouisso, disse em relação à Copa do Brasil queíamos para as Copas sem mostrar a suaenvergadura, e o Brasil é um país respeitadohoje.

Ao mesmo tempo, também éimportante relatar outro dado, ou seja, que oBrasil está entre os países que alcançarammetas internacionais contra a fome. Poucospaíses atingiram as metas que o Brasil estáatingindo. O que é mais importante e que agrande mídia e a Oposição têm dificuldades deanalisar é que as pesquisas apontam quemesmo com essa queda na avaliação dogoverno a presidente Dilma continua ganhandoas eleições no primeiro turno, porque o Lula,nessa época, no primeiro mandato, tinha 36%de intenções de voto, contra 53% da presidenteDilma, neste momento.

Era isso que tínhamos a dizer, sr.presidente. Por isso parabéns às famílias do

programa Minha Casa, Minha Vida que têmmais um programa para o seu atendi mento.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Obrigado, deputado AntônioAguiar.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputadoJailson Lima.

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, quarta-feira, osprimeiros minutos serão destinados ao PT, porter sido trocado o horário com o PMDB.

E, para variar, o nosso governocontinua fazendo políticas de inclusão social dedesenvolvimento econômico, porque oprograma Bolsa Família é diferente de umprograma assistencialista em que diziam quetinha que ensinar a pescar e não dar o pão. Noentanto, o Bolsa Família se configurou no maiorprograma de transferência de renda do mundo,sendo recomendado hoje pela ONU paradiversos países. Está sendo implantado naÍndia, foi implanto e copiado pelo BarackObama na crise internacional, em 2008.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, sr. deputado Mauro de Nadal, por até14 minutos.Com a palavra o sr. deputado Jailson

Lima, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO MAURO DE NADAL -Inicialmente, quero cumprimentar o sr.presidente, os nobres pares, a sra. deputada,as pessoas que nos acompanham pela TVAL eos ouvintes da Rádio Alesc Digital.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Sr.presidente, quero agradecer ao deputadoNilson Gonçalves, que acaba de me trazer umcopo de água, porque ele disse que hoje estoumais calmo, deputado Kennedy Nunes, tendoem vista que na semana passada realmente eusaí do sério aqui, pois já cansei de dizer quenão me enganem com informações equívocas.

Neste momento, vamoscomplementar algumas informações que, deuma forma brilhante, foram trazidas para esteParlamento através do nosso colega deputadoKennedy Nunes, que têm, na verdade, umafacilidade muito grande em virtude da suaprofissão, o jornalismo, de transformar essasinformações em uma boa notícia.

Mas é um prazer falar em nome domeu partido, o Partido dos Trabalhadores,partido esse da presidenta Dilma Rousseff, doex-presidente Lula, o nosso querido Lulinha,porque do dia para a noite, querida deputadaAna Paula Lima, a maior do PT nesta Casa,começaram a bater nos meios de comunicaçãosobre a queda de aprovação do governo DilmaRousseff.

Agora, para deixar a Oposição umpouco mais brava, deputado Darci de Matos,que é da grande base de apoio da presidenteDilma, ela lançou hoje mais um programa sobrea possibilidade de aquisição de móveis eeletrodomésticos para o programa Minha Casa,Minha Vida. Esse é um programa que vaimobilizar na economia R$ 18.7 bilhões. E daquia pouco eles vão dizer que o povo está seendividando novamente. Quem comprou MinhaCasa, Minha Vida vai poder ter um cartão, e seestiver com os pagamentos em dia poderápegar R$ 5 mil, com juros de 5% ao ano, parapagar em 48 meses. E as empresas cadas-tradas poderão dar um desconto de 5% na notafiscal.

Mas apenas para complementaralgumas informações e, principalmente, osobjetivos que fizeram com que a AssembleiaLegislativa de Santa Catarina elaborasse essamissão aos países escandinavos, maisprecisamente aos países da Suécia, Finlândia eDinamarca, quando tive a satisfação de ser ochefe dessa delegação, gostaria de dizer que oconvite, na verdade, originou-se da Universidadede Boras, onde há um trabalho bem amplo eespecífico no tocante ao tratamento dosresíduos, sejam eles sólidos ou líquidos,produzidos tanto no perímetro urbano quantono interior dos municípios.

A tônica é de que a aprovação dogoverno caiu 5%. Passaram alguns dias após aexposição do governador Eduardo Campos, doPSB, depois o Aécio Neves, do PSD, ecomeçaram a fazer pesquisa em tudo quanto élado: Ibope, CNT, Globo e por aí afora. E o quevimos é que a imprensa tentou impregnar aideia de que a nossa presidenta não está bemno governo porque caiu em 5%.

Hoje, mais de 13.000 estabeleci-mentos já estão sendo cadastrados, e comesse cartão de crédito Minha Casa Melhor osbeneficiários do programa Minha Casa, Minha

No entanto, é importante ressaltar,deputado Mauro de Nadal, que o índice de

Então, eles nos convidaram paraconhecer esse modelo que é a cidade de

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Boros, que é classificada como a cidade maislimpa do planeta. Naquela ocasião, convidamosalguns prefeitos do estado de Santa Catarina,como os de Jaraguá do Sul e de Chapecó, parafazer essas visitas de aprendizado. Tivemostambém a felicidade de contar com duasuniversidades de Santa Catarina para nosacompanhar, além da equipe técnica destaCasa. Lá, pudemos perceber o quanto a palavrasustentabilidade tem força perante as pessoas,perante os órgãos públicos de todos osmunicípios que pertencem a esses três paísesque tivemos a felicidade de visitar.

Temos um grande desafio já fixadoem lei em nosso país que é o de alcançar oíndice de reciclagem de 20% até 2015, queestá chegando. Temos que passar por umaeleição e já alcançar esses novos índices noano seguinte. Como estamos preparados paraisso? A busca dessa resposta foi o nossoobjetivo de visitar esses países escandinavos,ou seja, encontrar alternativas, ver o que seaplica lá e o que pode na prática ser utilizadoem nosso país. E há muita coisa comprovadapor estudos realizados em outros países quepode ser utilizada no Brasil, sem grandesinvestimentos.

Isso é preocupante porque temos queolhar lá na frente. Vamos produzir para atendero mercado. Já temos essa produtividade. Agora,o meio ambiente vai responder de que forma nodia de amanhã? Temos que ter essa preocu-pação, mas ela não pode se concentrarsomente no discurso dos parlamentares nestaCasa. Essa preocupação tem que também estarrecepcionada com as grandes agroindústrias doestado catarinense que obviamente serão asque terão o maior dividendo lucrativo de todoesse trabalho, porque o agricultor que está lána ponta não pode somente investir. Ele temque ter essas parcerias e o cuidado dessasgrandes empresas, para que juntos possamproduzir aquilo que é necessário, como tambémcuidar da destinação final, que é a proteção domeio ambiente.

Sustentabilidade e mobilidade, essassão as duas palavras que movem toda amáquina pública e também as escolas, com oobjetivo de fazer com que as crianças queestejam ainda em formação possam conceituar,imaginar o que é um país ou uma cidadeaproveitar tudo aquilo que se produz deresíduos. Não somente fazer umaproveitamento e uma destinação, mastransformar esses resíduos em energia, paraque a sociedade possa usufruir desses meios.

Hoje, 59,8% dos municípiosbrasileiros, ou seja, 3.326 municípios, têmalguma iniciativa de coleta seletiva. Atualmenteo Brasil recicla 97% das latinhas de alumínio,em virtude do seu valor econômico agregado, erecicla apenas 55% das garrafas PET. EmBoros, como tem colocado o deputado KennedyNunes, de todo o lixo produzido menos de 1%será colocado nos aterros sanitários, pois orestante será transformado em energia, querseja para a água quente, para vapor, paraenergia elétrica, na iluminação das casas epara mover a máquina produtiva do país. Nós,infelizmente, captamos esse lixo que hoje paraeles é riqueza e que por falta de conhecimentonós o jogamos fora.

Há muita geração de energia à basedos ventos. Explora-se muito a energia eólicaem todos os países e a maioria dessas fontesestá concentrada em alto mar, aproveitando osventos, gerando uma energia limpa, umaenergia em que para nós hoje, financeiramente,o investimento é pesado. Mas lá no iníciotambém era e agora já é um investimento fácil,em virtude das pesquisas e das tecnologias.

Há alguns assuntos e alguns temasque chamam a atenção em nosso país, ejustamente com base nessas informações éque aceitamos esse desafio de estarmos lá,porque entendemos que temos que dar opontapé inicial rumando a esses objetivos quejá foram alcançados pelos paísesescandinavos, porque não é simplesmentejogarmos aquele lixo que produzimos dentro decasa para que outras pessoas tomem contadele e sim nos preocuparmos com o destino ea aplicação dos mesmos.

Sr. presidente, no dia 26 deste mêsvirá para Santa Catarina o reitor dauniversidade de Boros, ocasião em que vamosrecepcioná-lo. E a proposta do grupo queesteve presente nos países escandinavos éjustamente fazer um termo de cooperaçãotécnica deste Parlamento com as universidadesdo estado de Santa Catarina e a UniversidadeFederal de Boros, para que juntos possamdiscutir e trabalhar projetos que venham aoencontro das necessidades de nosso estado, afim de que possamos ser pioneiros dentrodesse modelo de sustentabilidade, produção deenergia limpa e melhor condição de vida aopovo que vive neste querido estado catari-nense.

Sr. presidente, outras situaçõestambém nos chamaram atenção nesta ida aesses países com relação à mobilidade, emque recebemos uma grande lição, que foi o usodo trem. Nós, em Florianópolis, estamosenfrentando seguidamente problemas, principal-mente quem precisa acessarcentro/continente/continente/centro, e nãotemos até hoje um trabalho voltado a novasiniciativas e possibilidades para termos outrosmeios de locomoção.

Fica muito fácil para o cidadãosimplesmente colocar dentro de um sacoplástico tudo que se produz de resíduos decasa, jogá-lo lá fora em uma grande lixeira eesperar que terceiras pessoas deem conta deum encaminhamento final para esse resíduo,sem saber que todo esse encaminhamentomuitas vezes vai se reverter na contaminaçãoda água, em problemas de saúde, não somentepara as pessoas que vivem nas imediaçõesdesses grandes lixões, como também vaireverter em problemas de saúde para todas aspessoas que vivem em nosso territóriobrasileiro. Até porque o que se polui aqui dáimpacto na cidade vizinha e assimsucessivamente. Em 2012, a geração deresíduos sólidos urbanos no Brasil chegou a62.7 milhões de toneladas.

Outro fato que chamou bastanteatenção é a forma como usam a bicicleta.Mais de 37% das pessoas usam bicicletapara ir ao trabalho e realizarem suasatividades, quer sejam de lazer, de trabalhoou até em busca do conhecimento, aexemplo das crianças que se deslocam paraa escola com bicicleta.

Era isto que tinha a dizer, sr.presidente.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, sr. presidente da CCJ!Então, aquele país está preparado

para isso e sabe que se todas as pessoasutilizarem automóvel para se deslocar às suasatividades os meios disponíveis para isso serãoinsuficientes para conseguir atendê-las comeficiência. Eles utilizam também o transportemarítimo, o que não se explora na GrandeFlorianópolis. Aqui só existe transportemarítimo para turismo, mas para negócios, paraserviços não há! E temos uma possibilidademuito grande de explorar esse serviço atémesmo fazendo a ligação continente/ilha comouma forma rentável de se conseguir recursospara as pessoas que investirem no ramo.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSD.

Com a palavra o deputado Darci deMatos, por 14 minutos.

Santa Catarina produz por dia 3,6 miltoneladas de lixo. Segundo dados daAssociação Brasileira de Empresas de Limpezae Resíduos Especiais - Abrelp -, somente 58,2%do lixo têm destinação correta. Outros 42% ou23,7 milhões de toneladas de resíduos sãodescartados de forma inadequada no Brasil.Mesmo assim a coleta de resíduos cresceu1,9%, em 2012, com 56,5 milhões detoneladas. Cada brasileiro gerou 383.2 quilosde lixo no ano passado. É uma média um poucosuperior a um quilo/dia por pessoa. E comtodas as informações que temos disponíveispela globalização, pelos meios de informação,só conseguimos crescer 1.9%. É muito pouco.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, em primeiro lugar, quero fazer aminha saudação a v.exa., aos srs. deputados,às sras. deputadas, aos telespectadores daTVAL e aos ouvintes da Rádio Alesc Digital.

Hoje, pela manhã, assistindo ao BomDia Brasil, da Rede Globo, pude ver umamatéria importante e fundamental, deputadoKennedy Nunes, sobre o trabalho infantil noBrasil e no mundo, porque hoje comemoramos,instituído pela OIT, o Dia Mundial Contra oTrabalho Infantil, deputada Angela Albino.

Enfim, tudo isso serve como um bomensinamento e abre possibilidades para adiscussão.

Tivemos nesta Casa a comemoração,que foi extensão daquilo que aconteceu naFiesc, do mercado japonês para comer-cialização da carne suína, pois lá esse setortambém me chamou atenção, porque aDinamarca é um dos grandes alimentadores decarne suína para todos os países da Europa. Elá no interior eles não produzem nada deresíduos daquilo que é o dejeto do suíno. Elescriam mais de 100 raças de suínos, mas todo otrabalho é feito dentro de um processo desustentabilidade: o dejeto armazenado gera ogás que alimenta a propriedade e as suassobras servem como adubo para alimentarpastagens e, até mesmo, para outras formasde adubação, quer seja a jardinagem ou atémesmo o cultivo de outras espécies.

Não sei se os deputadosacompanharam essa matéria do Bom DiaBrasil, mas fiquei estarrecido porque SantaCatarina foi colocado como o estado que tem omaior índice de trabalho infantil do Brasil.Inclusive, quero checar melhor essainformação, mas assisti ao jornal e fiqueipreocupado.

Nos municípios o destino final dosresíduos está assim distribuído: 21,7% sãocolocados em aterros sanitários, ou seja, nosgrandes lixões, quando lá se consegueaproveitar o gás que se produz. Ou emraríssimos casos materiais que podem serutilizados para a reciclagem. É muito o que écolocado nos aterros sanitários: 13,3% sãodestinados aos lixões e 37,4% são incinerados.E no momento da incineração nada seaproveita, fica somente fumaça e cinzas, sendoque 16,6% são levados para a autoclave; 5,2%para o micro-ondas e 5,8% vão para valassépticas.

Eu poderia dizer que hoje é um dia dereflexão, um dia de repensar as coisas nonosso país e, sobretudo, em Santa Catarina,porque não podemos admitir, de forma alguma,que crianças e adolescentes sejam exploradose estejam servindo, atuando, trabalhando,produzindo ilegal e absurdamente, poissabemos que o lugar de criança não é notrabalho e sim na escola!

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Segundo os dados, acredita-se quesejam 215 milhões de crianças, nessapesquisa de zero, a crianças e adolescentes,de zero a 18 anos. No mundo estão no trabalhoinfantil ou estão envolvidos em conflitos. NoBrasil, são 553 mil crianças. Em SantaCatarina, deputada Angela Albino, são 103 milcrianças.

sabemos que quando a criança é colocadaprecocemente no mercado de trabalho passarápor muitos problemas, mas dois são principais:o primeiro é que a criança tira a vaga, o espaçodo adulto. Mas mais do que isso, a criançaficará fora da escola e será sacrificada,comprometendo inteiramente o seu futuro, poisnão poderá se preparar para o mercado detrabalho.

prefeito do PT tinha direito a R$ 4 milhões eforam liberados R$ 8 milhões. E o Executivotem que atuar dessa forma. Passaram-se aseleições, são enroladas as bandeiras,colocadas em cima do armário e priorizados ospleitos e as necessidades das comunidades.Foram destinados R$ 11 milhões para omunicípio de Tubarão, mas de direito, segundocritérios estabelecidos pelo governo, teriam queser R$ 3 milhões. Então, essa é a lógica, essetem sido o dia a dia do governador RaimundoColombo. Portanto, não está na lei, mas estápactuado, está dito.

Então, deputada Dirce Heiderscheidt,antes dos 14 anos é absolutamente proibidoqualquer tipo de trabalho, inclusive o trabalhoeducativo. É expressamente proibido, é motivode processo e de cadeia, pois é consideradocrime!

Então, este assunto requer reflexão.E acabo de receber aqui a confirmaçãoexatamente sobre isso, ou seja, de que saiu naRede Globo, no Bom Dia Brasil, que SantaCatarina, deputada Angela Albino, é o estadoque tem o maior índice de trabalho infantil doBrasil.

Quero aproveitar para reforçar aqui,presidente Joares Ponticelli, que nenhummunicípio de Santa Catarina ficará fora desseprograma, todos receberão recursos oriundosdesse fundo que deverá ser criado no dia dehoje. Mais do que isso, todos os 40 deputadosterão condições de fazer, parece-me que pelaprimeira vez, no Parlamento Catarinense,indicação de emendas no valor de R$ 3milhões. Isso não é conversa, é fato. Inclusive,o governador já comunicou oficialmente àdeputada Angela Albino, ao deputado SargentoAmauri Soares e à bancada do Partido dosTrabalhadores. Nada mais justo que os parla-mentares possam indicar também obrasprioritárias em Santa Catarina, para que ogoverno possa firmar convênios.

O Ministério Público do Trabalho tematuado fortemente nesse sentido. Posso falarum pouquinho sobre isso porque fui delegadodo ministério do Trabalho de 1996 a 1999 enaquela época, em parceria com a RBS e oMinistério Público do Trabalho, criamos umacampanha que dizia assim: “Criança não dátrabalho”. E fizemos uma série de ações comoo ministério do Trabalho - ainda se faz hoje - emtodo o estado, procurando conscientizar e puniras empresas que se utilizavam do trabalhoinfantil. Agora, esse dado colocado hoje para oBrasil inteiro sobre Santa Catarina nospreocupa, e aí remetemos as responsabilidadesa nós, parlamentares, e, sobretudo, àsuperintendência do ministério do Trabalho deSanta Catarina.

Precisamos checar este dado. Nãosei se é porque temos o maior índice demenores aprendizes, mas vamos procurarsaber. Eu sei é que foi colocada, em nívelnacional, essa pecha no estado de SantaCatarina. Isso é um absurdo!

Se esse dado procede, deputadoMauro de Nadal, precisamos questionar,precisamos cobrar das instituições que têm atarefa de proibir o trabalho infantil, como é ocaso, por exemplo, da superintendência doMinistério do Trabalho em Santa Catarina.

Portanto, encerro as minhas palavrascom relação a esse assunto dizendo que no DiaMundial Contra o Trabalho Infantil não temosque comemorar nada, como disse a deputadaAngela Albino. Temos é que fazer uma reflexão,conjugar forças e fazermos uma cruzada paraque possamos efetivamente erradicar de SantaCatarina, do Brasil e do mundo o trabalhoinfantil, porque é uma grande aberração, umgrande absurdo o que a sociedade estácometendo com as crianças e os adolescentes.

Portanto, espero que no dia de hojepossamos dar uma resposta rápida aprovandoa criação desse fundo e possibilitando que osprefeitos possam ter acesso a esses recursosfundamentais aos municípios catari nenses.

O Ministério Público do Trabalhotambém tem feito campanhas importantes deconscientização, mas precisamos cobrar dogoverno, das instituições, que têm a tarefa deproibir o trabalho infantil, uma solução, umaalternativa, uma providência.

Muito obrigado, sr. presidente.(SEM REVISÃO DO ORADOR)

A Sra. Deputada Angela Albino -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Muito obrigado deputado Darci deMatos.O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -

Pois não!Quero encerrar as minhas palavras

fazendo menção ao projeto de lei que vamostentar votar e argumentar daqui a pouco nestaCasa para os líderes dos partidos de Oposição,a fim de buscarmos um acordo. E tenho certezade que vamos conseguir porque esteParlamento não avança se não houverpropostas, se não forem efetivados acordos,para que possamos votar o projeto da criaçãodo fundo.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao Partido Progressista.

A Sra. Deputada Angela Albino -Deputado Darci de Matos, gostaria de parabe-nizar v.exa. por estar pautando este tema, pelalembrança da data de hoje na AssembleiaLegislativa de Santa Catarina e mencionar, comtristeza, que ouvi agora, na Rádio Record, deFlorianópolis, um dado que o Brasil comemora,ou seja, que desde 2009 erradicamos otrabalho doméstico de crianças de cinco a noveanos.

Com a palavra o eminente líderdeputado Valmir Comin, por até sete minutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados e sras. deputadas,assomo à tribuna, nesta tarde de quarta-feira,porque dentro de alguns minutos deveremosvotar aqui o grande projeto que considero aredenção para os municípios catari nenses.

Esse fundo que vai inicialmente alojarR$ 500 milhões, recurso que o governo federalestá repassando para Santa Catarina, deputadoDóia Guglielmi, através de um financiamento doBNDS, é um recurso que virá através de umaparceria forte, sr. presidente, do governo doestado com o governo federal.

Portanto, temos muito a fazer eparabenizo v.exa. por pautar esse tema.

Eu, particularmente, nesses 23 anosde vida pública, desde quando era vereador,depois pelo quarto mandato como deputado,nunca presenciei -falava isso hoje na reunião dabancada do Partido Progressista - um feitodessa natureza: um município, dependendo dacapacidade de endividamento, pode capitalizarfinanciamento junto ao Badesc com um ano decarência, juro zero e três anos para pagar.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -O Ministério Público de Santa Catarina lançouuma campanha e tem feito um trabalho fortenesse sentido. Trabalho infantil é ilegal.Estávamos falando há pouco que é ilegal até os14 anos, e todos sabem disso. É extremamenteproibido o trabalho infantil. Dos 14 aos 15anos, deputada Angela Albino, é permitidosomente o trabalho como menor aprendiz. Querdizer, um trabalho educativo, que tem umacompanhamento didático e pedagógico. E omenor aprendiz foi uma providência importantetomada no Brasil, nos últimos anos, que dápossibilidade para muitos adolescentes deterem o primeiro contato com o mundo dotrabalho, com o dia a dia do trabalho, mas nãocom o objetivo produtivo e, sim, educativo.

O governador Raimundo Colombo coma presidente Dilma estão-se entendendo, têmconversado e a presidente Dilma tem dado umaatenção especial ao estado de Santa Catarina.

Portanto, entendemos, deputadoMauro de Nadal, v.exa. que preside a comissãode Constituição e Justiça, que devemos votaresse projeto no dia de hoje porque temos queagilizar a liberação desses recursos através deconvênios, através do BRDE, para asprefeituras de Santa Catarina.

É mais um governo essencialmentemunicipalista que irá capitalizar recursos dogoverno federal, quer do BNDES ou do Bancodo Brasil ou de qualquer outra fonte, fazer essefinanciamento na monta de R$ 530 milhões,sendo que o povo catarinense, evidentemente,terá que pagar agora dentro de 30 anos.Porém, é um governo que busca um financia-mento, que não é a fundo perdido, aos 295municípios do estado de Santa Catarina,independentemente de partido, traçando umcritério que é prerrogativa particular e peculiardo governo Raimundo Colombo e Eduardo PinhoMoreira em municípios de até 5.000 milhabitantes receber R$ 700 mil a fundo perdido,deputada Dirce Heiderscheidt, de cinco mil adez mil habitantes, R$ 1 milhão; de 10 mil a 20mil, R$ 1,400 milhão; de 20 mil a 30 mil, R$1,700 milhão; de 30 mil a 50 mil, R$ 2milhões; de 50 mil a 100 mil, R$ 2, 500milhões e acima de 100 mil R$ 3 milhões.

Os prefeitos estão aguardando, estãoansiosos para receber esses recursos, a fim deinvestirem nas obras essenciais dos seusmunicípios, ou seja, infraestrutura, educação,saúde e agricultura.

Dos 16 anos aos 18 anos é permitidoo trabalho para os jovens com algumasrestrições: não pode ser trabalho noturno, nãopode ser trabalho em área insalubre e tambémnão pode ser trabalho numa área de risco degrau três ou quatro, ou seja, área perigosa.Mas o fundamental é que se está fazendo umacampanha no mundo inteiro para que aspessoas não comprem produtos que possamter origem com crianças atuando na produção.

E quero afirmar aqui, sr. presidente,a exemplo do que a presidente Dilma tem feitocomo presidente do Brasil, que tem atuado deforma republicana, atendendo todos os es-tados, independentemente de partido, que ogovernador Raimundo Colombo também nãotem olhado sigla, cor partidária e tem atendidotodos os municípios, inclusive os que sãodirigidos pelo Partido dos Trabalhadores.Ou seja, se há um produto que pode

ser fruto do trabalho infantil, tem que serextremamente rejeitado pela sociedade, porque

Hoje, foi dado um exemplo, deputadoValmir Comin, na comissão de Tubarão. O

Isso realmente representa naessência, por mais que alguns queiram

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/2013

contrariar, um governo essencialmentemunicipalista. E olha que é preciso reconhecerque foi o único governo, se não fosse oimpeachament na época de Paulo Afonso, quese caracterizava como governo municipalista.Há de se reconhecer isso!

capacidade, conseguindo com isso, consequen-temente, crédito para buscar essas linhas definanciamento tão importantes para o desenvol-vimento e para atender os 295 municípios doestado de Santa Catarina.

estado de Santa Catarina. Uma indicação aogovernador e ao secretário de DesenvolvimentoEconômico Sustentável, para que seja aplicadaurgentemente a Lei n. 14.652/2009, queinstitui a avaliação integrada da baciahidrográfica para fins de licenciamentoambiental.”

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PCdoB.

E agora o Raimundão vem trazendoessa nova vertente para o bem de todos osmunicípios catarinenses, inclusive àquelesadministrados pelo Partido dos Trabalhadoresque, aliás, é uma parceria, sim, do governofederal com o governo do estado. É evidenteque é uma prerrogativa também da presidenteDilma Rousseff, porém hoje falávamos nacomissão de Finanças e Tributação que não édinheiro a fundo perdido, é um dinheiro que vaiser pago, sim, pelos impostos, pelo trabalho epelo suor do povo catarinense.

Trago este tema porquerecentemente fui convidada por um deputadofederal do Paraná a integrar a 40ª missão queo estado fará ao Japão em outubro deste ano,para discutir com as empresas daquele país avinda de algumas delas para o Brasil e, particu-larmente, para o estado de Santa Catarina.

Com a palavra a deputada AngelaAlbino, por até cinco minutos.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Inclusive já me escrevi, sr. presidente, em outrohorário, pois o PCdoB tem um horário bastantereduzido para tratar de três temas. Mas usoeste momento para dialogar com quem está emCasa, com quem está assistindo e com estáaqui hoje sobre as Pequenas CentraisHidroelétricas - PCHs.

Elas vêm a partir de uma perspectivade termos matrizes energéticas capazes de darconta desse novo momento de desenvolvimentoeconômico em que vive o Brasil.

Mas há de se ressaltar aqui a impor-tância da quebra de paradigmas. É umavertente, é um tempo novo que se cria e esperoque vire um hábito, aliás, ressalvadasproporções, é o pacto federativo tão esperado etão sonhado há tanto tempo e que o Congressonão se insurge. E falo aqui independentementede quem está na gestão do comando do país,mas que esse exemplo precisa ser propagado emultiplicado pelas vertentes e pelos rincões detodo este imenso Brasil.

No Japão, hoje, são 40 mil empresasque pretendem sair de lá e ter o seu parque emoutros lugares do mundo, como no Brasil, emSanta Catarina, e para nós é muito importanteque tenhamos infraestrutura capaz de dar contadessa demanda, principalmente de energia,desse crescimento que o nosso estado precisaviver. Como temos a perspectiva, com aunificação do ICMS, de viver um momento novoe mais difícil para a sua economia, precisamosdesenvolver outros vetores econômicos como oda energia, e as PCHs estão regulamentadaspor lei. Então, hoje não é possível destravar asdificuldades burocráticas que o estado catari-nense ainda vive.

(Passa a ler.)“No dia 13 de janeiro de 2009 foi

publicada, no Diário Oficial do estado, a Leiestadual n. 14.652, que institui a avaliaçãointegrada da bacia hidrográfica para fins delicenciamento ambiental.

Claramente estabeleceu no seu art.2º que para o licenciamento ambiental dasPequenas Centrais Hidroelétricas essasficariam dispensadas de apresentar a avaliaçãointegrada de toda a bacia hidrográfica, somenteestabelecendo como exceção esta obrigaçãonos casos em que houvesse a necessidade dedesmatamento da vegetação nativa em estágioavançado de regeneração superior a 150hectares e em casos em que a área alagada forsuperior a 300 hectares.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Pois não!

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Deputado Valmir Comin, realmente quem estásocorrendo o estado de Santa Catarina é anossa presidenta Dilma Rousseff, que nãomediu esforços na liberação desses recursos.

Desta forma, sr. presidente,compreendemos que o estado de SantaCatarina precisa dedicar-se à discussão dostemas das PCHs e depois encaminhar àcomissão de Economia, Ciência, Tecnologia,Minas e Energia, presidida pelo deputado JoséMilton Scheffer - tenho a honra de ser a vice-presidente -, para que possamos trazer essetema à nossa comissão e contribuirmos com onosso estado no sentido de dispor dessa matrizenergética que tem um impacto ambiental maiseficaz do que outras formas de energia.

Ocorre que no dia 24 de fevereiro de2012 foi deflagrada a recomendação doMinistério Público de Santa Catarina que oentão presidente da Fatma exigissepreviamente em todo e qualquer procedimentode licenciamento em tramitação nessafundação para a implantação de atividades deprodução de energia elétrica (de pequeno,médio e grande porte), avaliação ambientalintegrada da bacia hidrográfica porquanto nãohouvesse regulamentação ou alteração da LeiEstadual n. 14652/2009.

Mas a preocupação que tenho,deputado Valmir Comin, é confiar no gover-nador. O que v.exa. falou aí...

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Como a presidente Dilma Rousseff estáconfiando.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima - E jádepositou! Muito obrigada!

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Perfeito!

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os últimos minutos sãodestinados ao PSDB.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Coisa que ainda não aconteceu para osmunicípios.

Ocorre que passados aproximada-mente 17 meses a Fatma suspendeu aconcessão das licenças ambientais para todasas Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCHs -,até mesmo nos casos em que a referida leiisenta as PSHs de apresentação da avaliaçãoambiental da bacia hidrográfica.

Quero confiar, sr. deputado, que essaemenda que v.exa. falou da disposição deliberação de recursos, conforme o número dehabitantes, podia estar na lei.

Esta Presidência, sr. deputado JorgeTeixeira, em nome de todos os servidores e dosintegrantes desta Casa, cumprimenta v.exa.pela passagem de seu aniversário no dia dehoje.A nossa preocupação é a seguinte:

v.exa., o líder do governo e o governadorperguntaram por que não está na lei, a fim degarantir isso. Essa é a dúvida que tenho, pois apresidenta Dilma Rousseff, quando liberou osrecursos, já disse qual seria o destino. Mas porque não está na lei o mínimo de R$ 700 mil,deputado Valmir Comin, para o prefeito sepreparar? Para ele poder gastar tanto dosrecursos que vêm para o município?

Nesse sentido e considerando queSanta Catarina possui desde grandesprojetistas e construtora até a fabricaçãocompleta dos equipamentos para a construçãode um PCH e o déficit do quadro energético,bem como o prejuízo a investidores comtambém a cadeia produtiva do setor, dados daCelesc apontam que, em média, os catari-nenses consomem o dobro da energia que égerada no estado, obrigando a importação deoutros estados.

Com a palavra o sr. deputado NilsonGonçalves, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. presidente e srs. deputados,encaminhamos um requerimento ao novopresidente do grupo RIC TV Record, sr. MarceloPetrelli, desejando-lhe votos de uma gestãoplena, tranquila e competente, como sempre foio seu perfil. Então, registramos nos anais destaCasa esse nosso sentimento, especialmentedeste deputado, que tem a honra de participardesse grupo desde 1999 com um programa detelevisão no município de Joinville.

Obrigada, deputado, pelo aparte.O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -

Até acredito que ele está seguindo o exemplodo governo federal. Qual é o critério que ogoverno federal utiliza para a distribuição atodos os outros estados?

Segundo dados do banco deinformação de geração da Aneel, dez pequenascentrais de hidroelétricas estão em construçãoatualmente em Santa Catarina e outras 18receberam outorga, mas ainda não tiveramsuas obras iniciadas. Juntas somariam mais de240.000 kw de capacidade instalada, mais dametade do que já é gerado no estado por 66PCHs que estão em funcionamento.

Desta forma, não poderia deixar deregistrar aqui também a satisfação de ver o sr.Marcelo Petrelli assumir definitivamente comopresidente daquele grupo em Santa Catarina nolugar do seu pai, sr. Mário Petrelli, assumindo aexecutiva do grupo no Paraná o sr. LeonardoPetrelli.

O Rio Grande do Sul, por exemplo,está levando R$ 2,500 bilhões, ou seja, odobro do orçamento de Santa Catarina. Qual éo critério? É o que digo: a prerrogativa é dequem tem a caneta. E nesse caso ou vocêacredita ou não. Eu, particularmente, a minhabancada e o meu partido acreditamos, sim, nagestão do governo Raimundo Colombo, e não épor conta dos olhos mais claros ou maisescuros do governador.

No sentido de contribuir para resolveresse impasse que dura mais de um ano, nossomandato tomou as seguintes iniciativas: umpedido de audiência pública no âmbito dacomissão de Economia, Tecnologia, Minas eEnergia, para que possamos nos inteirar sobrea suspensão de licenciamento das pequenasCentrais Hidroelétricas - PCHs - pela Fatma no

Sabemos da preocupação do sr.Mário Petrelli, que fundou esse grupo há 25anos e que agora está sendo gerido pelos seusfilhos - isso inclusive é motivo de muitasatisfação, principalmente para nós queacompanhamos mais de perto todo o desenvol-vimento desse trabalho, o dia a dia com a RIC

É um governo que aplica sua gestãoe aperfeiçoa custos aumentando sua

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05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 9

TV Record - com essa emissora, no sentido delevar à comunidade catarinense e paranaenseas informações de maneira mais isentapossível, principalmente a regionalização dasua programação. Então, é fundamental paranós, de Santa Catarina e do Paraná, termosdentro de uma emissora esse propósito deregionalizar as informações e a suaprogramação.

depois de a pessoa ter sido condenada e que aprisão antes da condenação é uma exceção,segundo ele. Não vou contestá-lo porque ele éjuiz e, por sinal, extremamente competente.Mas é uma coisa que nos deixa muitoaborrecidos porque, como disse o comandante,prendemos, mas apenas 30% das prisõesrealizadas têm algum efeito, os demais voltampara a rua.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Requerimento n. 0636/2013, de

autoria da deputada Angela Albino, que solicitao envio de mensagem ao presidente do Iprev,requerendo informações acerca do fundamentolegal utilizado para o reenquadramento consi-derado inconstitucional pelo Tribunal de Contasdo Estado, informado na recomendação contidano item I.10, publicada no Diário OficialEletrônico do TCE/SC de n. 1.000, página 2.

As duas emissoras juntas cobrem517 municípios, com cerca de 760 horas deprogramação regional, mensal. A cobertura dasduas regiões alcança cerca de 16 milhões dehabitantes, sendo que são seis milhões dehabitantes em Santa Catarina e outros dezmilhões no estado do Paraná. Isso significa 9%da população brasileira.

Torcemos para que esse trabalho queas Polícias Militar e Civil estão desenvolvendoagora possa alcançar seu objetivo. E se nãoalcançar, que se retarde o término dessaoperação até termos realmente a sensação desegurança.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Em discussão.

O grupo RIC TV Record émultiplataforma e está posicionado como osegundo conglomerado de comunicaçãoregional do país, com cerca de 1.350funcionários. Possui 11 emissoras de TV,quatro emissoras de rádio, portais deconteúdo, jornais diários, editora de revista eplataforma jovem, totalizando mais de 20empresas. O grupo mantém relações estreitascom setores da comunidade, do meio político,do meio empresarial e do meio publicitário.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Passaremos à Ordem do Dia.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Esta Presidência comunica que acomissão de Educação, Cultura e Desportoapresentou parecer favorável ao Ofício n.0001/2012 e a comissão de Constituição eJustiça ao Ofício n. 0128/2013.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0016/2012, de autoria do sr.deputado Carlos Chiodini.

Moção n. 0045/2013, de autoria dodeputado Nilson Gonçalves, a ser encaminhadaao coordenador do fórum parlamentar catari-nense no Congresso Nacional, solicitandoestudos para a elaboração de projetos de lei deincentivo fiscal, corte de impostos e corte deporcentagem, na compara de remédios,produtos alimentícios específicos e ortopédicospara portadores de diabetes.

Não há emendas à redação final.Portanto, não poderia, sr. presidente,

deixar de registrar, nos anais desta Casa, asnossas congratulações ao sr. Marcelo Petrelli,desejando que continue sendo, além de umgrande presidente, de um grandeadministrador, um amigo de todos os seusfuncionários.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0184/2013, de autoria da comissãode Constituição e Justiça.

Em discussão.(Pausa)

Começou hoje, srs. deputados, emJoinville, uma operação especial por parte daPolícia Militar. E até o final do mês de junho o8º e o 17º Batalhão da Polícia Militartrabalharão fazendo barreiras, blitz, pente fino,varreduras sobre voos, cumprindo mandados deprisão, para trazer novamente ao município deJoinville o que está faltando, porque asegurança está sendo dada àqueles municípiospela nossa honrada Polícia Militar, através dosnossos policiais civis.

Não há emendas à redação final. Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0328/2011, de autoria do deputadoCarlos Chiodini.

Aprovada.Pedido de Informação n. 0057/2013,

de autoria do deputado Dirceu Dresch, a serencaminhado ao presidente da Casan,solicitando informações referentes àconstituição da diretoria e como se dá a partici-pação nos lucros dessa companhia.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Mas está faltando no município deJoinville a sensação de segurança. Não ésomente segurança, a população precisa ter asensação de que está segura. E essemovimento dos dois batalhões é justamentepara trazer à população, além da segurança, osentimento, a sensação de segurança, de queestá segura. Isso porque os pequenos furtos,os pequenos assaltos estão-se multiplicando acada dia, principalmente nas regiões onde hámais comércio. E por conta dessa iniciativateremos a participação do helicóptero, atravésdo nosso comandante Coelho, sobrevoando aregião. A Polícia Rodoviária Federal estaráfiscalizando também as entradas da cidade.

Aprovada. Em discussão.Votação da redação final do Projeto

de Lei n. 0341/2011, de autoria do deputadoCarlos Chiodini.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não há emendas à redação final. Em votação.Em votação. Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Aprovado.

Aprovada. Discussão e votação do Projeto deLei n. 0178/2013, de procedênciagovernamental, que altera a Lei n. 15.855, de2012, que autoriza o Poder Executivo acontratar operação de crédito com o BancoNacional de Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), no montante de até3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), paraatender ao Programa Acelera Santa Catarina.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 0347/2013, 0348/2013 e0349/2013, de autoria do deputado DirceuDresch; 0351/2013, de autoria do deputadoNilson Gonçalves; 0352/2013, de autoria dadeputada Luciane Carminatti; e 0353/2013, deautoria da deputada Angela Albino.

Enfim, o que se está pretendendocom isso é mostrar para o município, para apopulação de Joinville que ela pode ter tambéma sensação de segurança. Repito, hásegurança, mas as Polícias Militar e Civil estãofazendo esses trabalhos com essa finalidade.

Ao presente projeto foi apresentaemenda aditiva.Esta Presidência comunica que

defere os Requerimentos n.s: 0622/2013, deautoria do deputado Neodi Saretta;0623/2013, 0624/2013, 0625/2013,0626/2013 e 0627/2013, de autoria dodeputado Nilson Gonçalves; 0628/2013,0629/2013, 0630/2013, 0631/2013,0632/2013, 0633/2013, e 0634/2013, deautoria do deputado Carlos Chiodini.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em Joinville, há mais de milmandados de prisão em aberto, sendo que aprática de furto na cidade alcança os jovensentre 16 e 21 anos de idade, os quaiscostumam agir normalmente de motocicleta.Eles levam materiais supérfluos, tênis, celular,quantias que variam entre R$ 100,00 e R$150,00, e isso, nos últimos tempos, semultiplicou de uma maneira assustadora.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Requerimento n. 0635/2013, de

autoria da deputada Angela Albino, que solicitao envio de mensagem ao presidente do Tribunalde Contas do estado, pedindo o envio a estaCasa de cópia de inteiro teor, bem como detodos os documentos técnicos que serviram desuporte, do Processo n. APE-06/00471942 queresultou na Decisão n. 2.440/2008.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Por isso o comandante do 8ºBatalhão dizia que eles trabalham em Joinvillecomo se estivessem enxugando gelo, porquenem 30% das pessoas que são presas ficam naprisão. E o juiz, que cuida da vara criminal deJoinville, disse textualmente que cumpre a lei eque as prisões devem somente acontecer

Aprovado.Discussão e votação do Projeto de

Lei n. 0179/2013, de procedênciagovernamental, que institui o Fundo Estadualde Apoio aos Municípios (Fundam) e estabeleceoutras providências.Em discussão.

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Sopelsa, fazendo o cálculo de cabeça, eu já vique será necessário lutar para seremdestinados muitos R$ 500 milhões. Eu fico commedo que algum município pequeno não possareceber esses recursos, pelas promessas quesão feitas verbalmente em cada município.

vai atender com um pouco mais de recursos,porque ele é atencioso, sensível e tem sidogeneroso com os municípios de Santa Catarina.

Muito obrigado!Ao presente projeto foi apresentada a

Emenda Aditiva n. 1, a Emenda Modificativa n.2 e a Subemenda à Emenda Modificativa n. 3.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, deputado Darci deMatos.

Será que aqueles municípiospequenos, em que o IDH é mais baixo, ondemora muitos catarinenses, vão receber essesrecursos? Qual o critério para a distribuição?

Há um pedido de destaque daemenda aditiva assinada pela bancada doPartido dos Trabalhadores.

Com a palavra o sr. deputado DirceuDresch.

(Passa a ler.) Tenho recebido prefeitos em nossosgabinetes e eles perguntam o que podemapresentar de projetos, em que área podemprojetar, que isso está na lei, em infraestrutura,na saúde, na educação, no turismo, no esportee no lazer. Eles perguntam também quanto oprefeito pode orçar, se ele pode apresentardiversos projetos, não sabendo quanto vai levarem cada município. Porque há município que vaiganhar, por exemplo, R$ 70 milhões e outrosnão vão ganhar nada. Pelo menos o mínimo emcada município se faz necessário.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente e srs. deputados, com certezaSanta Catarina vive um grande momento nessarelação da presidente Dilma Rousseff, dogoverno federal, com o estado, nesse repassede recursos para o nosso estado.

“Adiciona o artigo 3º doPL/0179.5/2013, o § Primeiro com a redaçãoabaixo, remunerando-se os remanescentes:

Art. 1º - § 1º - Fica garantido orepasse do Fundo Estadual de Apoio aosMunicípios - Fundam - a todos os MunicípiosCatarinenses, no valor mínimo de R$700.000,00 (setecentos mil reais).

Nunca Santa Catarina na história,como disse o nosso ex-presidente Lula, foi tãovalorizada em termos de recursos, mesmosendo em empréstimo.Art. 2º - Renumerem-se os parágrafos

seguintes.”[sic] Eu falava, no período da manhã, naCCJ, que quando um agricultor consegue fazerum empréstimo a custo baixo, em longo prazo,ou um empresário, ele tem a chance de fazerbons investimentos e se programar para ofuturo. Isso acontece hoje com o estado, quepode fazer esses investimentos.

Em discussão a emenda.A Sra. Deputada Ana Paula Lima -

Peço a palavra, sr. presidente.Por isso que a bancada do Partido

dos Trabalhadores, sr. presidente, srs. depu-tados e sras. deputadas, deseja celeridade naaprovação desse projeto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra a sra. deputada AnaPaula Lima. Entendemos que todos os municípios

precisam, mas o mínimo se faz necessário,para não cometermos injustiça e para o critérioser técnico, como bem falaram diversos parla-mentares que utilizaram a tribuna na tarde dehoje. Por isso que a nossa bancada fez esseapelo nas duas comissões, mas agora estamosfazendo em plenário.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, srs. deputados e sras. depu-tadas, a bancada do Partido dos Trabalhadoresfez diversas emendas para inclusive aprimoraresse projeto. Fizemos grandes discussões,fomos céleres na aprovação desse projetodepois de muito debate na comissão deConstituição e Justiça, estando semprepresente para fazer todos os debates neces-sários e defender as emendas queapresentamos tanto na comissão deConstituição e Justiça quanto nas comissõesde Finanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público. Hoje passoupor três comissões num tempo recorde.

Então, sr. presidente, não vamosatravancar o processo, vamos deixar que eleande. Aliás, temos dado uma grandecontribuição nos últimos dias, porque teríamos,pelo Regimento Interno, 45 dias para discutiresse projeto nesta Casa, mesmo sendo ele deurgência.

Sr. presidente, queremos o votonominal no painel para essa emenda.

Mas estamos fazendo o debatedesde a semana passada sobre a falta denegociação do Executivo. Estamos aqui numprocesso atravessado porque esta Casa estácom o calendário especial do OrçamentoRegionalizado e não deveria nem haver sessãoesta semana. Por isso alguns deputados nãoestão aqui, estão no alto vale do Itajaí fazendoo debate sobre o Orçamento Regionalizado.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Continua em discussão.O Sr. Deputado Darci de Matos - Peço

a palavra, sr. presidente.Essa emenda que apresentamos em

destaque no plenário, srs. parlamentares esras. deputadas, visa apenas acrescentarcritérios mais objetivos a esse projeto, paradefinir a distribuição de forma equitativa,estabelecendo uma quantia mínima a serrepassada, na medida em que garante atransferência voluntária a todos os municípiosde Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputado Darcide Matos.

Estamos contribuindo com SantaCatarina querendo o melhor e por esta razãoapresentamos aqui várias emendas, algumasforam acatadas, duas acatadas em parte, quena nossa avaliação são importantes.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, na verdade, o governador temvisitado o municípios como também nós, parla-mentares. Os parlamentares da Oposição têmvisitado os municípios porque pela primeira vezno Parlamento catarinense terão direito aindicar R$ 3 milhões através de emendas parla-mentares. Esse é um fato novo e relevante.

No Portal Transparência estão lá asobras, mesmo que seja lei, mas isso é bomestar escrito porque, por exemplo, desde 2010,não está mais no Portal da Transparência aaplicação dos recursos do Fundo Social. Então,é preciso estar escrito mais uma vez para defato podermos acompanhar.

Não é a primeira vez que ouço dediversos parlamentares desta Casa, do gover-nador e do vice-governador do estado que todosos municípios irão receber recursos dessefundo que é um empréstimo do BNDES, que opovo de Santa Catarina que vai pagar, mas queos prefeitos não têm que dar a contrapartidanem muito menos dar devolução aos cofresestaduais.

O governador Raimundo Colombo tematuado de forma republicana, como tem feito apresidente Dilma Rousseff, e na visita aosmunicípios tem sido criterioso e não tem olhadocor partidária ou bandeira política, deputadaAna Paula Lima.

Queríamos também que esta Casativesse mais próximos os documentos parapoder acompanhar, mas, infelizmente, ela nãofoi atendida. Aliás, foi atendida em parte,porque está no Portal Transparência.Sr. presidente, o deputado Valmir

Comin esteve, pela manhã, em Tubarão e, pelocritério de índice populacional, aquele municípioteria direito a receber R$ 3 milhões e recebeuR$ 11 milhões. Isso é politicagem? Não, isso épolítica justa, atendendo a um prefeito de umpartido de Oposição, destinando R$ 8 milhõesa mais para atender às demandas da suacidade.

Para que todos os municípios, todosos prefeitos e prefeitas possam apresentaresses projetos, um valor mínimo será neces-sário, para que ninguém fique de fora. Mesmosabendo que o governador já falou isso, que ovice-governador fala isso, que diversos parla-mentares falam isso, por que não colocar nocorpo da lei esse projeto? Daí iremoscontemplar de uma forma segura, com critériossérios, pois está na lei que todos os municípioscatarinenses vão receber. Porque tenho andadomuito por este estado afora e verificado, emcada município, que o parlamentar vai ou que ogovernador vai e promete para Tubarão, paraGaspar, para Araranguá e para Joinville ummontante significativo, mas não há na leiquanto cada município vai receber.

A outra questão diz respeito ao custobancário do recurso que ia ser pago pelosmunicípios. Nós fizemos uma emenda para queo Fundo Estadual atendesse essa parte docusto operacional e os municípios nãoprecisassem pagar. Essa foi outra emendaatendida. Além disso, há outras emendas quenão foram acatadas, como aquela de pagar50% já na assinatura do convênio, masentendemos que isso não é tão importante.Vamos insistir, esta tarde, em uma emendaque para nós é central.

Então, não dá para aceitar queestamos fazendo festa ou de que estamosmentindo para as pessoas. O nosso governo ésério, é criterioso e está falado, estáconsignado. Não está na lei porque não hánecessidade de colocar na lei, porque há anítida intenção de cercear e de engessar ogoverno.

Deputado Darci de Matos, nãoqueremos complicar nenhum processo,estamos colocando aqui o mínimo de R$ 700mil para todos os municípios. E se v.exa.inclusive falou na comissão de Constituição eJustiça, sendo que o estado vai atender algumcritério, por que não escrever isso, então? Porque não botar no papel?

O Executivo tem que ter prerrogativase possibilidades para atender aos municípioscom um pouco mais de recursos quando sentirque for necessário. Agora, está definido quenenhum município de Santa Catarina ficará semreceber recursos desse fundo, e o mínimo seráde R$ 700 mil, mas com certeza o governador

Então, é uma garantia, uma justiçaque se faz a todos os municípios catarinensesque forem receber esse mínimo de poderemapresentar outros projetos de lei, para quesejam contemplados. Calculando por alto, nãousando a minha calculadora, deputado Moacir

Estamos inseguros, temos dúvidasquanto à promessa do governo de que de fatovai cumprir e atender todos os municípios. Por

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isso insistimos aqui, porque neste momentotalvez seja o PT que seja da Oposição. Quemme diz que até o final do ano o PSDB, porexemplo, não lance candidato, como está poraí, na imprensa, e vire Oposição e depois nãopossa receber recursos? É uma segurança oPMDB, o PP, os demais partidos.

Agora o meu governador chama aOposição, deputado, e diz assim: “Vocês, doPT, do PCdoB, do PDT, que estão lá venhampara cá e indiquem quem vocês querem ajudar,porque nós também vamos ajudar.” Isso é umgoverno de verdade!

que aconteceram no último ano, em particularcom a deferência que a presidente,reconhecida pelo governador RaimundoColombo, tem com o estado de Santa Catarinae com ele. Esquece v.exa. que o PSD estáfazendo muita força para entrar no projeto dereeleição da presidente. E vários de nós aqui,aliás, não me ocorre nenhum partido aqui,exceto os companheiros do PSD, do PSDB,estão muito longe desse projeto.

Então, deputada Ana Paula Lima,fique tranquila porque a experiência que o PTestá fazendo no Brasil em não beneficiar quemé da Situação não vai acontecer aqui.

Assim sendo, não queremos quenenhum município seja discriminado, que todosrecebam o mínimo de recurso.

Estive, pela manhã, conversando coma prefeita de Ouro Verde, do PT, e ela não sabenada, ninguém a consultou. Então, o quequeremos com a nossa emenda é o seguinte:não ter máximo nem mínimo. Inicialmente,pensávamos em colocar aqui um escalona-mento porque o dinheiro público tem que ajudarem tese no desenvolvimento dos municípiosque mais precisam. O IDH poderia ser umcritério, mas não o temos no projeto.

Só para encerrar, sr. presidente,quero dizer que temos que ter agilidade. Digoisso aos prefeitos quando da elaboração dosprojetos, porque estive conversando estasemana com o presidente do Badesc a respeitodo último recurso que aprovamos aqui emrelação ao juro Zero das 295 prefeituras doestado, apenas três apresentaram os projetose o dinheiro já está à disposição. A culpa é dequem? Do governo do estado? Do presidentedo Badesc? Não, são das prefeituras, pois láhá valor mínimo e têm que apresentar.

Ademais, srs. deputados, estamosconstruindo um Brasil novo, uma SantaCatarina nova, com uma relação republicanaque esta Casa também faz. Daí a dizer que osparlamentares, no uso legal, constitucional eregimental de propor emendas estão tentandoatravancar o processo, é uma leitura que nãocontribui para o que estamos tentando fazer.Se hoje dizemos que esse dinheiro é bom paraSanta Catarina, e o governador diz que é bompara Santa Catarina, pois são R$ 10 bilhõesque o governador terá de investimentos,diferente dos R$ 2 bilhões que usualmenteteria...

Assim sendo, a nossa bancadaentende que deveríamos destinar um valormínimo de R$ 700 mil para todos osmunicípios.

Então, que os prefeitos fiquematentos para apresentar bons projetos, porqueo dinheiro já está garantido para os 297municípios.

Muito obrigado! Isso é ou não é bom para SantaCatarina? Isso demonstra que o governo que oPCdoB integra com muito orgulho, cujo projetoapóia desde 1989, portanto, não é compa-nheiro de última hora, quando as coisas estãomuito bem encaminhadas...

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, deputado.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Com a palavra o próximo oradorinscrito, sr. deputado Kennedy Nunes.

A Sra. Deputada Angela Albino - Peçoa palavra, sr. presidente.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, srs. deputados e sras. depu-tadas, observando atentamente a nobredeputada Ana Paula Lima e o deputado DirceuDresch falando a respeito dessa emenda queestamos discutindo aqui, paira-nos uma dúvida,principalmente para quem está acompanhandoa nossa discussão, quanto ao governo federalestar, de uma forma graciosa, passando essedinheiro para nós aqui e a bancada do PTpreocupada em fazer a distribuição correta.Cabe-me esclarecer aos catarinenses que essenão é um dinheiro doado, é um empréstimo queo governo do estado está fazendo, pelo qual irápagar juros e correção monetária.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra a sra. deputadaAngela Albino.

É isso que precisamos fazer no país.E não contribui com toda a boa vontade, quesei que v.exa. tem, com todo o respeito que eletem, subir na tribuna para fazer de conta edizer: A Dilma é um ser horroroso que estácobrando fortunas por esse dinheiro, eRaimundo Colombo é o bonzinho que estádoando.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Deputado Kennedy Nunes, v.exa. é conhecidopor seu um grande orador, mas estáprofundamente equivocado no campo dasituação política. V.Exa. se distancia darealidade ao dizer que o PSD não integraformalmente a base do governo Dilma Rousseff,pois o governador Raimundo Colombo provocouum grande movimento político no estado deSanta Catarina exatamente pelo tratamento quea presidenta dispensa a ele, que não integra asua base do governo.

Tenho certeza de que o governadornão afiança seu discurso da tribuna porque ele,ao contrário, tem feito o discurso de que, paraalém das pretensões políticas imediatas, estácuidando de Santa Catarina. Inclusive colocouem risco a aliança que o elegeu, pois sabemosque a força política que a família Bornhausenteve no seu projeto de eleição teria no seuprojeto de reeleição, mas ele abriu mão disso,em grande parte, para apoiar o projeto dereeleição da Dilma porque é o melhor para estepaís, mais do que isso, é o melhor para SantaCatarina.

Sr. deputado Carlos Chiodini, sev.exa. for a um determinado banco e pegar umempréstimo de R$ 100 mil e chegar para mim edizer que irá me doar, quem é o bonzinho nahistória? O banco ou o deputado que pegou odinheiro para me dar? Então, não somos tãopobres em pensar assim, tem que haver essaação de quem é governo. A prova disso ésimples: lá na minha terra o nosso colegaMarco Tebaldi, que é deputado federal, diz quenão conseguiu liberar nenhuma emenda suaaté agora de todas que apresentou porque,pelo fato de ser do PSDB, da Oposição, ogoverno federal não manda liberar. Parece quea prática do governo federal é beneficiar quemé da Situação e renegar quem é da Oposição.Então, com essa experiência que v.exas. estãotendo, deputada Ana Paula Lima, o medo é queo governo estadual faça o mesmo. Mas fiquecalma, deputada!

O movimento político é de tal montaque fez a família Bornhausen ir para o PartidoSocialista Brasileiro. Vejam que estamosfalando dos Bornhausen no Partido SocialistaBrasileiro! Se v.exa. acha que é pouco o queestamos vendo aqui, há ainda o tratamento dapresidenta Dilma ao estado de Santa Catarinacomo parceiro de corrigir um erro histórico dequanto arrecadamos, de quanto trouxemos paracá. É para lá de republicano.

Então, 100% da bancada do PCdoBna Assembleia Legislativa estão olhando combons olhos esse movimento da presidenteDilma, que mostra que Santa Catarina temimportância econômica e política, que nuncaeste estado conseguiu alcançar na devidaproporção que merece. E mais do que impor-tância econômica, estamos olhando para umfuturo novo. Ela construiu esse momento e ogovernador Raimundo Colombo soube ver essemomento e está trazendo para Santa Catarina oque precisamos.

Considero que o seu posicionamentode tribuna é, como sempre, brilhante do pontode vista de orador, mas pouco construtivo paraeste Parlamento. É verdade que a emenda doPT será votada como a maioria deseja, mas épreciso ver que todos nós estamos fazendo umesforço para trazer recursos ao estado deSanta Catarina.

Esta é a posição do sr. governadorque não viu bandeiras e não foi para lá dizer -ele que se elegeu novamente, digo, com oapoio da família Bornhausen e que nunca sefurtou de sentar com a presidenta do PT - queSanta Catarina precisa da senhora. E apresidenta também nunca se negou a ver isso,tanto é que tem conquistado o apoio dessemesmo governador para o seu projeto dereeleição.

Portanto, o que precisamos construiraqui é unidade em torno de recurso que é dopovo brasileiro e que vai ajudar Santa Catarinaenormemente.

Mas quero dizer o seguinte: eu, quejá fui Oposição, nesta Casa, tenho nas minhascostas aquelas marcas de trator de esteiraboa, que quando engatava a primeira passavapor cima de nós, que até era bonito de se ver,e invejava quem era da Situação, poisconseguiam fazer alguma alteração nasemendas. Agora sou da Situação e o meugovernador chama os deputados da Oposição ediz que eles terão o mesmo que os daSituação. Aí pensei: o que eu levo a maisdisso? Qual é a diferença? Porque quando euera Oposição a Luiz Henrique da Silveira, elenos tratava um dia a pão e no outro a água e opau comia. Agora, quem era da Situação, meuDeus do céu, andava bonito por aí. Vai explicarao eleitor que não conseguíamos liberação denada porque éramos da Oposição.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)A Sra. Deputada Ana Paula - Peço a

palavra, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra a sra. deputada AnaPaula Lima.Portanto, o que estamos tentando

fazer aqui é criar normas. Tanto era preciso queemendas já foram aceitas. Assim, aperfeiçoouo projeto.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Cada vez que um deputado assome à tribuna,mais confusa fico, como também o povo catari-nense. O deputado Kennedy Nunes falou deemendas de parlamentares em nível nacionalque não foram... Por isso a preocupação dabancada do PT em apresentar emenda, paraque todos os municípios catarinenses sejambeneficiados com pelo menos R$ 700 mil, para

Querer dizer aqui que a presidentaDilma Rousseff criou uma distorção do cenárioem que estamos é ficar distanciado darealidade política, que é uma hecatombe.

Quando formos ler a história deSanta Catarina recente e vermos os momentos

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

não ter a dúvida que esse senhor que v.exa.mencionou na tribuna não possa ficar sem osrecursos necessários aonde ele destinou.

rejeitadas. E aqui o governador chama abancada do PT e diz o seguinte: a mesmaquantidade de emendas que um deputado daSituação vai ter o do PT vai ter também,indicando os municípios e os projetos. Essa é averdade dos fatos. São R$ 500 milhões deempréstimos que o governo está fazendo paradar aos municípios.

agradecemos, mas não é dinheiro tão de graçaassim não.

Portanto, espero aprovar esses doisprojetos em favor dos municípios catari nenses.Por isso a importância dessa emenda

que não tem critério político, tem critériotécnico, para que todos os municípios possamser beneficiados, porque isso já é uma fala dediversos parlamentares, do governador e dovice-governador. Eu não sei por que o medo emnão votar essa emenda.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Pela

ordem, sr. presidente.Discriminação, deputado presidente

Joares presidente, é mandar dinheiro a fundoperdido para Venezuela, para o Peru, para aBolívia e não para os brasileiros!

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.Outra questão que não podia deixar

de mencionar é que o deputado KennedyNunes, numa legislatura de outro governador,foi massacrado. O trator passou por cima delee ele não foi beneficiado. Por isso que v.exa.mudou de partido? E a nossa preocupação é oFundo Social, que é uma vergonha, queninguém controla nada, que todo mundodestina para onde quer. Essa é a nossa preocu-pação.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, quero anunciar a presença, noplenário, do prefeito Alcides Grohskopf, de RioNegrinho, que vem à nossa cidade, nesta Casa,receber uma obra importante para a segurançapública, que é a penitenciária do planalto norte.

Discriminação é perdoar dívida doBNDES com o país da África do Sul. Isso édiscriminação!

Discriminação é prometer o fundoperdido e não cumprir com Santa Catarina.

Por isso que esta Casa tem que dar oexemplo e aprovar esse projeto de lei paraajudar os municípios a sair do sufoco. É calça-mento, é máquina, é escola, é infraestrutura desegurança pública.

Parabéns ao prefeito!O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, deputado AntônioAguiar.Por isso essa emenda vai fazer

justiça neste estado, garantindo que todos osmunicípios recebem, pelo menos, R$ 700 mil.

Esta Presidência registra e agradecea presença, nesta Casa, do prefeito e dasdemais autoridades.

Sr. presidente, agradeço aoportunidade, mas fui obrigado a fazer essedesabafo porque a Oposição vai levar os R$ 3milhões, mas mesmo assim está fazendo...

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA) A Sra. Deputada Angela Albino - Pela

ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputadoMarcos Vieira, por até cinco minutos.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Angela Albino.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Sras. deputadas, srs. deputados, entendo queno momento presente esta Casa deve fazeruma reflexão e relembrar um pouquinho osfatos de tudo o que aconteceu até a chegadadeste momento.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, quero pedir a v.exa. queesclareça, principalmente para quem está nasua casa, como votaremos aqui. Nós vamosvotar o projeto, que é uma coisa, e votaremos aemenda separadamente, que é outra coisa.Porque dá a impressão de que quem votarcontra a emenda estará votando contra adestinação desses recursos. Estou dizendoisso para que v.exa., como presidente da Casa,esclareça para quem nos está ouvindo hoje.

SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Obrigado, deputado.

O Sr. Deputadado Silvio Dreveck -Peço a palavra, sr. presidente.

SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra o sr. deputado SilvioDreveck, por até cinco minutos.

O governo federal obrigou SantaCatarina a assinar o acordo para unificar oICMS. A receita do estado veio aqui para baixo.Santa Catarina, Espírito Santo e mais dois outrês estados tiveram um prejuízo grande naarrecadação do ICMS.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Muito obrigado, sr. presidente.

Srs. deputados e sras. deputadas,quero fazer apenas dois registros.Primeiramente, não vou entrar na polêmica daseleições do ano que vem porque o debate aquifugiu um pouco do que nós estamos tratando,que é o projeto de lei para aprovar o fundo eesses recursos para os municípios.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputada Angela Albino, nósestamos discutindo e vamos votar na sequênciao destaque, a emenda. Temos um destaque euma emenda apenas e depois vamos votar oprojeto.

O segundo grande problema é que obenefício que o governo federal concede com ochapéu dos outros, que é a redução do IPI, queé compartilhado entre todos, diminui a arreca-dação da ponta da linha, que é no município. Eo prefeito de Romelândia está aqui, estápedindo dinheiro para fazer escola, paraaumentar posto de saúde, porque o FPMdiminuiu também. Então, sofreu Santa Catarinae sofreram os municípios.

Fiquei muito atento à fala dodeputado Dirceu Dresch, entendo sua preocu-pação no que diz respeito ao OrçamentoRegionalizado, mas devemos esclarecertambém que o mesmo foi ampliado a 34reuniões por conta de um acordo na comissãode Finanças e Tributação, sendo que o nossoRegimento dá um prazo de duas semanas.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, apenas gostaria que v.exa.ratificasse que a posição dos parlamentaressobre a emenda não contamina sua posiçãosobre o projeto como um todo, para não dar aimpressão de que é favor ou contra a emenda,que é a favor ou contra o projeto. Não para nós,que estamos aqui, mas, principalmente, paraquem está em sua casa.

Mas a presidente Dilma, comosalvadora da pátria, disse aos quatro cantos:governador Raimundo Colombo, não sepreocupe que eu vou arrumar muito dinheiro afundo perdido para Santa Catarina.

Portanto, se a referida comissãoentendeu nesse acordo de ampliar, quero dizerque participei dele e também não concordo, atéporque falei com o presidente, pedi para quevoltássemos a deliberar nesta Casa, a fim depermitir que as prefeituras possam ter umalento de recursos, porque quanto maismorosidade houver mais penalizadas serão asprefeituras e o povo catari nense.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Foi devidamente esclarecido, sra.deputada Angela Albino.

Eu pergunto: deputados, digam-mequantos mil reais vieram a fundo perdidos paraSanta Catarina nesses últimos três anos? Façoesse desafio.

Com a palavra, agora, o eminentedeputado Gelson Merisio, por até cincominutos.E qual foi a solução? A solução foi o

governador Raimundo Colombo endividar SantaCatarina, procurar os organismos nacionais einternacionais financeiros para contrairempréstimo, deputado Silvio Dreveck. Paraquê? Para fazer hospital novo, para fazer escolanova, para fazer estrada, porque muitas dessasatribuições são de competência exclusiva daunião, como a segurança pública. E apresidente Dilma Rousseff não manda numtostão.

O SR. DEPUTADO GELSON MERISIO -Prezado sr. presidente, deputado JoaresPonticelli, e prezadas deputadas e deputados,hoje estou reinaugurando, na verdade, a minhaatuação na tribuna depois de um períodoafastado quando estive na Presidência. Masacho importante reposicionar alguns posiciona-mentos, para que não haja injustiças e tãopouco mal-entendidos sobre o que estáacontecendo aqui.

Por outro lado, sr. presidente, queroregistrar que fui relator dessa emenda e porconta disso tenho a obrigação de apenas nãodebater, mas registrar a emenda deestabelecer ou determinar o projeto de lei como valor mínimo de R$ 700 mil. E para quem foiprefeito sabe muito bem que o projeto,deputado Aldo Schneider, v.exa. que já foiprefeito e tantos outros colegas, dependendodo município, pode ser de R$ 700 mil, comopode ser de R$ 800 mil, de R$ 900 mil ou deR$ 690 mil.

E aí o governador, num gesto dequerer ajudar os municípios a sair do sufoco emque se encontram, manda para esta Casa umprojeto de lei para autorizar, retirar de umempréstimo de R$ 3 bilhões e destinar R$ 500milhões aos municípios, exatamente para cobriro buraco da redução do FPM. Mas a Oposiçãonão quer votar esse projeto, está dificultando,está fazendo boquinha. E o próprio governadornão discriminou ninguém.

Em primeiro lugar, acho absoluta-mente legítimas as opiniões contraditórias,sejam dos deputados da Oposição, represen-tados aqui pela líder do PT, deputada Ana PaulaLima, como as do deputado Kennedy Nunes,que não está aqui representando o partido nemo governo, é uma posição individual que temque ser respeitada tanto de um quanto deoutro.

Além disso, essa pequena flexibi-lidade é importante para as prefeituras, como éimportante para o governo. O que sabemos éque todos os municípios catarinenses serãobeneficiados com recursos que o estado deSanta Catarina vai pagar. As prefeituras não, osprefeitos não, mas o estado, a populaçãocatarinense vai pagar lá na frente, porque é umempréstimo para o estado catarinense, o qual

Também é preciso dizer e reconhecero grande momento por que passa o estado deSanta Catarina, que tem uma capacidade deinvestimentos, ações, realizações e obras como

Podem ir a Brasília para ver se hádeputados do PSDB que estão com as suasemendas aprovadas. Não há, porque elas foram

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05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 1 3

talvez nenhum outro estado brasileiro. Issomuito em função dessa relação amistosa,republicana, resultado construído com apresidente Dilma Rousseff, que é preciso serreconhecido.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli. - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskdlark.

Isso demonstra a importância que estamosdando como um todo a esse projeto que éimportantíssimo para os municípios. Equeremos que esses recursos cheguem oquanto antes para cada prefeitura.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, gostaria somentede registrar a presença do presidente doSimpol - Sindicato dos Policiais Civis de SantaCatarina -, sr. Anderson Amorin, e de seu vice-presidente, sr. Juliano Pedrini, e de informarque hoje, no auditório Antonieta de Barros, seráa posse da diretoria dos próximos três anos.

Quando se fala de um projetoespecífico de R$ 3 bilhões que são de fato parafinanciamento, não podemos esquecer de quehá, sim, diversos convênios e repasses derecursos a fundo perdido para o estado, sendoque há um processo de renegociação da dívidapública que vai permitir ao estado umdesembolso menor de aproximadamente R$700 milhões todos os anos. E Santa Catarinafoi o único estado brasileiro a conquistar essacondição de renegociação.

Mas também não podemos deixar defazer o debate e de criar os mecanismos quegarantam uma distribuição justa etransparente, porque não importa se o recursovem do governo federal ou estadual, pois épúblico, e se é público precisa ser bemaplicado.Amanhã, o governador vai anunciar

aos prefeitos - dois do PT, um do PSDB e um doPP, o Plínio, de São José dos Cedros - que ogovernador estará lá. E o governador estará emAnchieta, do PMDB.

Toda essa discussão aqui dizrespeito a uma emenda que acredito que nemtodos tenham-na visto, sendo feita uma análisemais profunda, pois a emenda não prejudicaem nada tudo que foi dito aqui por A, B ou C.Ela inclusive não contradiz o que o governadorestá dizendo; não contradiz o que está sendofeito na prática, apenas garante que haverá omínimo para todos os municípios, o queinclusive já está sendo feito, pois não estãosendo anunciados menos que R$ 700 mil. Maspoderiam dizer que então não é preciso porquejá está sendo feito, mas o que não está na lei,o que não obriga, é uma questão informal, masna medida em que está na lei isso se torna umcritério absoluto.

Por isso, por dever de justiça e delealdade, é preciso que seja reconhecido etambém enaltecido, porque não se está aquipraticando nenhuma negociação entre Oposiçãoe governo, como, aliás, não se está praticandona relação entre o governador do estado deSanta Catarina e a presidente da República.Não há em todas as tratativas nenhumcomponente eleitoral encaminhado, assimcomo há em Santa Catarina diálogo salutar,diálogo democrático e relacionamento que seestabelece. Se ao longo deste ano forestabelecida também uma relação de confiançaque se permita estender à questão eleitoral,somente o tempo é que vai dizer o momentooportuno que se irá decidir.

Muito obrigado, sr. presidente.A Sra. Deputada Angela Albino - Peço

a palavra, pela ordem, Sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Angela Albino.

A SRA. DEPUTADA ANGELA ALBINO -Sr. presidente, quero apenas registrar que aservidora pública estadual Aline Grasiela, emlicença gestante, está-se comunicando pelasredes sociais, acompanhando ao vivo aAssembleia, numa demonstração de cidadania,nos minutinhos que o bebê está dormindo.Deixo um abraço a ela que mesmo em licençagestante está acompanhando os trabalhosdesta Casa.

Então, a emenda não engessa nada,não se refere a projeto, mas sim a município.Portanto, se o município tem lá R$ 650 mil,pode fazer um complemento de mais R$ 50 mil.Ela é absolutamente viável, não prejudica, mascria apenas um critério mais objetivo, maistransparente para fazermos a distribuição e ocontrole desses recursos.

Respeitando a individualidade, opensamento divergente de cada um dos srs.parlamentares - isso vale tanto para os depu-tados da Oposição quanto para os deputadosdo nosso partido e também para os da basealiada -, parece-me que todos concordam com oobjetivo desse projeto que está sendo votado,concordam com a sua necessidade, com a suacapilaridade. Porque muitas vezes quando sefala em emenda parlamentar há, por parte dasociedade, uma distorção do objetivo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Muito bem, deputada Angela Albino.

Com a palavra o deputado NeodiSaretta, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados e sras. depu-tadas, quero fazer algumas observações. Nãovou repetir o que já foi dito, mas concordo como que foi falado a respeito do esforço, de umaação republicana da presidente Dilma, dogoverno federal e do estado para buscar maisrecursos para Santa Catarina, que estápossibilitando ao estado a receber o maiorvolume de recursos que se tem registrado nosúltimos tempos.

Para encerrar, quero dizer que achoque o mais importante é isto: os recursos e aanálise.

Mas também quero dizer o seguinte:v.exas. já imaginaram se essa discussão fosseno Congresso Nacional, se se votaria em umdia, como está-se votando? O presidente doSenado, Renan Calheiros, recebeu a mensagemde uma matéria que estava há mais de 60 diasem discussão na Câmara. Depois, no Senado,estava há oito dias e ele sequer leu. E nós, emum dia, vamos votar...

Na verdade, o que o parlamentar faz?Ele vai ao prefeito - muitas vezes os menores, osque têm mais dificuldade de acesso ao governo doestado, ao governo federal - e a ele destina essasemendas que são pulverizadas em obras, eminvestimentos em municípios muito pequenos queem muitos casos não teriam esses recursos nãofossem também as ações do deputado estadual edo deputado federal.

Há recursos de empréstimos, dealguns financiamentos facilitados e há outrosconvênios que preveem recurso a fundoperdido. Assim deve ser a relação republicana,como merece Santa Catarina, e está dentro doque o nosso povo precisa.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, deputado NeodiSaretta.

O critério que vai ser votado aquihoje, sinceramente, é uma decisão de maioria.Não de Oposição ou de governo. É uma decisãode maioria e do pensamento individual de cadaum. É possível que alguns deputados daOposição votem a favor ou contra.

É importante também dizer que talvezpouca ou nenhuma Assembleia ou Câmara deVereadores, pelo menos de um municípiomaior, fez o que fizemos há dias, quando umprojeto entrou no plenário no decorrer daOrdem do Dia. O projeto teria que ser lido edepois distribuído às comissões, portanto,levaria pelo menos uns 15 dias para a votação,e analisaríamos com a contribuição daOposição em 15 ou 20 minutos, porqueentendíamos que era uma matéria importante,urgente. Eu mesmo argumentei isso com anossa bancada, que depois também interpretoudessa forma, e foi feita a votação.

Com a palavra o penúltimo oradorinscrito, deputado Sargento Amauri Soares, poraté cinco minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, sras. deputadas,caros deputados, público que nos acompanhapela TVAL, pela Rádio Alesc Digital e pessoasaqui presentes neste plenário, na verdade,estava até com certa pressa de votar, mascomo vi que cresceu a lista dos inscritos parafalar sobre esse projeto, eu me inscrevitambém.

Agora, com relação ao projeto comoum todo, não acredito que alguém será contraporque ele é fruto de uma relação republicana,amistosa, transparente não somente na relaçãode governo de estado com o governo federal,como também no governo do estado com estabancada que é divergente em alguns aspectos,típico do estado de Santa Catarina, que temuma diversidade das suas posições e da suariqueza, mas tudo é feito com transparência emuito respeito.

Para começar, quero fazer umcomentário. Quem analisa de fora o debate queestá havendo neste Parlamento sobre váriosaspectos, especificamente sobre esse projeto,deve estar pensando: “Que lugar para tergoverno bom! É aqui em Santa Catarina, é láem Brasília, é governo bom que não acabamais”! Está-se brigando e há filas e mais filasde deputados para usar o microfone para dizerque aquele governo é bom, mas o outro é umpouquinho melhor. E parece que vai chegar odia em que vamos ver briga no microfone de umquerendo convencer o outro de que o melhorgoverno é o do partido do outro.

Este projeto entrou ontem nacomissão de Constituição e Justiça, éimportante esclarecermos isso à sociedadecatarinense, e foi votado hoje de manhã.Posteriormente, foi para a comissão deFinanças e lá atrasamos o início da nossareunião para poder recebê-lo a tempo. Votamoso projeto naquela comissão e a comissão deServiço Público votou também, mas qualquerpedido de vista interromperia o andamento dasua tramitação.

Então, respeitando a posição detodos os parlamentares, era preciso fazeresses esclarecimentos para reconhecer napresidente da República que no governoRaimundo Colombo teve uma atuação absoluta-mente republicana, com muitos resultadospráticos para Santa Catarina.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Muito obrigado, deputado GelsonMerisio.

Então, o mérito dessa matéria estarsendo votada rapidamente é coletivo, porquequalquer deputado, nem precisaria ser umabancada inteira, que quisesse estaria no seutempo regimental para interromper a votação.

Estamos fazendo essa reflexãoevidentemente não para ironizar, mas apenaspara refletir na lógica o que estamos debatendo

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

aqui de que cada vez mais está-se tornando noBrasil um grande partido único com diversastendências internas, um imenso partido úniconacional, cuja sigla é possível imaginar,discutindo se é melhor com mais tempero oucom menos tempero o grande projeto para aRepública, para os estados e para os distritos,vamos dizer dessa forma.

é do PT e recebeu os seus recursos. Nomunicípio de Piritiba, do seu partido, tambémrecebeu os seus recursos. No município AltoBela Vista a prefeitura é do partido do gover-nador e também recebeu o compromisso dassuas emendas.

momento em que as prefeituras apresentaremo seu projeto, o que ela vai querer fazer com osseus recursos, o BRDE vai analisar e autorizar alicitação e na sequência liberar o pagamento.

Quanto ao spread cobrado pelo BRDE,foi levantado nas comissões de quanto é essevalor, por que os municípios teriam que pagar.Chegamos a Concórdia, onde também

o partido do prefeito João Girardi é o PT, e ogovernador assumiu o compromisso, deputadaAna Paula Lima, de destinar R$ 5 milhões paraa construção de um asfalto no interior domunicípio, um pleito antigo da comunidade e doprefeito. O governador assumiu o compromissoem Concórdia de destinar R$ 800 mil para aconstrução de uma creche e R$ 300 mil paradar apoio à festa de exposição que aquelemunicípio vai realizar, que é uma das maioresexposições, deputado Reno Caramori.

Foi uma emenda que construímoscom a bancada governista nesta Casa, com oapoio e com a aquiescência do sr. governador,que acatou essa emenda da bancada do PT,excluindo esse custo dos municípios e fazendocom que ele partisse do fundo.

Eu vejo simplesmente que - eestamos fazendo uma reflexão política aqui,inclusive alianças eleitorais para o ano que vemjá entraram no debate também, por isso queassomei à tribuna - tudo está ficando tãoparecido que se está brigando por assuntos,parece-me, a meu ver, absolutamentesecundários. Está-se achando motivos paradebater assuntos que são absolutamentesecundários.

Então, de modo a acrescentar emelhorar este projeto, nós acatamos essaemenda por entender que aprimora o projeto.

O valor mínimo é de R$ 700 mil pormunicípio. Todos nós, desde que estamos falandosobre esses financiamentos, estamos dizendo quetodos os municípios serão atendidos. Obviamenteque é uma prerrogativa do governador, é ele ogestor do estado de Santa Catarina. Nós estamosaqui na condição de fiscalizar, de legislar, de repre-sentar a nossa região no que tange a levar obras,recursos e ações. Agora, quanto ao valor, é umaprerrogativa única e exclusiva do governador.

Eu vou votar na emenda destaqueapresentada pela bancada do PT porque achoque não haveria problema nenhum e está na leio seguinte: no mínimo R$ 700 mil para cadacidade, mesmo a menor, aquela mais distante,aquela mais esquecida. E se é que estamoscom tanto governo bom, acho que não hánenhuma esquecida, deputado Reno Caramori.

Então, temos que fazer justiça e dizerque o governador está sabendo construir cominteligência com a presidente Dilma Rousseff,como a presidente Dilma Rousseff estáconstruindo em Santa Catarina o prestígio doseu mandato.

A emenda é uma questão de pensa-mento de cada parlamentar, mas o principal detoda a discussão é porque os recursos aindaestão centralizados num poder. No momentoem que os recursos possam ser distribuídos deBrasília com critérios para todos os municípios,e os prefeitos não precisarem mais ir à buscadas emendas dos deputados federais, depu-tados estaduais, claro que vamos ter, deputadoEdison Andrino, v.exa. que já foi deputadofederal, uma distribuição muito mais justa emelhor.

A imprensa tem falado e se temfalado aí fora também - inclusive algumaspessoas do movimento popular, quando queremqueimar deputados, até este deputado, dizem:“Cada deputado vai ganhar R$ 3 milhões dogoverno”, e isso jogado ao léu -, que nenhumdeputado vai ganhar nenhum real do governo.Todo esse dinheiro, esses R$ 3 milhões, quecada deputado vai poder dizer para qual cidadeque vai e para qual projeto, como os outrostantos “lhões” que o palácio vai distribuiratravés do BNDES, é dinheiro público que já iriapara o município. De qualquer forma, deveriamir, e iriam, para as 295 cidades do estado deSanta Catarina.

E a quarta emenda, que seria a questãodo relatório das prestações de contas, foi acatadopor nós, da base governista, e pelo governo, deque toda essa ação estará no Portal deTransparência, não havendo necessidade derelatório mensal para a Assembleia e para o TSE.

Quanto à criação do grupo gestor,gostaria de esclarecer, sr. presidente, que émeramente para a prestação de contas dessesrecursos. São R$ 500 milhões que estão sendodestinados aos municípios e o BRDE vai fazer aoperacionalização desses recursos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Aldo Schneider - Peço

a palavra, sr. presidente.Agora, o governo, através de uma

secretaria setorial, terá que fazer a prestaçãode contas desses recursos junto ao BNDES. Porisso é que esses recursos foram destinadospara a secretaria da Fazenda, através de umadiretoria específica existente na própria secre-taria, a Diretoria dos Fundos, que vai controlara prestação de contas dos municípios e fará aprestação de contas junto ao Banco Nacionalde Desenvolvimento Social. Por isso, então, foicriado esse grupo gestor na secretaria daFazenda.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, para concluir odebate sobre a matéria, o eminente líder dogoverno, sr. deputado Aldo Schneider, por atécinco minutos.

Talvez a atitude republicana maiscorreta seria uma distribuição racional,apartidária e a nossa tarefa fosse a de discutir,aprovar e polemizar, inclusive, sobre esseprojeto. Porque da minha parte, do nossomandato, evidentemente que o Soares vai dizerque não quer ajudar a distribuir os quinhentos epoucos milhões e os três da cota dele.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Obrigado, sr. presidente.

Quero cumprimentar aqui as nossasdeputadas e os nossos deputados, ostelespectadores da TVAL e da Rádio AlescDigital e fazer aqui algumas considerações comrelação aos dois projetos de lei que votaremosdentro de alguns instantes.

É óbvio que vou apanhar na rua, nascidades, inclusive na cidade onde nasci, mas onosso trabalho nesse processo serásimplesmente fazer um ofício ao palácio dogoverno e outro ao prefeito para informar que oprojeto é dele, a prestação de contas é dele, éatribuição do município.

Por proposição nossa, com aaceitação do governo, apresentamos umaemenda acatada pelas comissões que prevê apossibilidade de aportar mais recursos deoutros financiamentos do estado que nãosejam meramente esses R$ 500 milhões.

Mas antes de fazer essasconsiderações, quero aqui, desta tribuna,agradecer de público a compreensão de todosos parlamentares que compõem a Casa doPovo de Santa Catarina pela compreensão noentendimento da importância desses projetospara os 295 municípios, construindo conosco,nas comissões de Justiça, Finanças e deTrabalho, uma participação quase que unânimede todos os deputados que fazem parte dasreferidas comissões.

Então, na verdade, as emendasfederais, os fundos social, a subvenção socialsão tudo um debate para tentar colocar olegislador na tarefa de ordenador de despesase de distribuidor de dinheiro. Isso inclusivedesvirtua o objetivo do Parlamento, na minhaforma de ver, e essa é a minha crítica, sr.presidente.

Por que isso? É para que tenhamosuma margem de segurança e para que sehouver uma dificuldade no futuro já tenhamosno escopo da lei autorização legislativa paraque o governador possa cumprir essecompromisso com os 295 municípios de SantaCatarina.

Então, como estamos discutindoexaustivamente desde o momento em queeste projeto entrou nesta Casa, quero fazerum agradecimento especial a todos os srs.deputados e as sras. deputadas pelacompreensão.

Muito obrigado! Assim sendo, quero agradecer aparticipação de todos. Obviamente que odebate faz parte, mas não há obrigatoriedade etodo mundo pode convergir, mas a presençados srs. parlamentares foi fundamental paraque chegássemos neste momento de podermosdiscutir este assunto.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Moacir Sopelsa - Peço

a palavra, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra o sr. deputadoMoacir Sopelsa.

A divergência, é lógico, é natural,mas temos consciência, o governo temconsciência de que se fôssemos avocar oRegimento Interno somente iríamos discutireste projeto daqui a 30, 40 dias. E o entendi-mento dos srs. parlamentares está fazendocom que a partir da aprovação e da sançãodessa lei os municípios já possam, através doBRDE, buscar a fórmula para serem liberadosesses recursos.

O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Sr. presidente, vou usar a palavra por doisminutos. Quero cumprimentar o deputadoGelson Merisio pelas colocações que fez ecumprimentar também o deputado NeodiSaretta.

Eu gostaria de discorrer um poucosobre as emendas apresentadas, saber por quede elas não terem sido acatadas e dizer nessacomposição aos senhores que estão nosouvindo, neste momento, que todas elas têm oseu motivo.

Nós levantamos aqui uma discussão.E tive a oportunidade de acompanhar o gover-nador Raimundo Colombo, há duas semanas, eo deputado Neodi Saretta também, emPiratuba, onde o prefeito do PMDB recebeu osseus recursos. No município de Ipira o prefeito

O PT apresentou uma emenda quesolicitava 50% de depósito quando daassinatura do contrato na conta dasprefeituras. Ponto número um: esse dinheiro vaiser gerenciado pelo BRDE, portanto, não haverádepósito para as prefeituras. A partir do

Portanto, quero aqui, em nome dogoverno, agradecer à Assembleia Legislativa,aos meus colegas deputados e deputadas pelacompreensão na votação célere desse projeto.

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05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 1 5

Muito obrigado, sr. presidente! DEPUTADO SILVIO DREVECK nãoDEPUTADO VALMIR COMIN nãoDEPUTADO VOLNEI MORASTONI sim

Está encerrada a votação.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Após a votação da PEC, solicito a v.exa. quecoloque o segundo turno e a redação final dosProjetos n.s 178 e 179, para que hoje sejaresolvido esse assunto.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Encerrada a discussão.A Sra. Deputada Ana Paula Lima -

Peço a palavra, pela ordem.Temos 24 votos “não” e seis votos

“sim”. O Sr. Deputado Sargento AmauriSoares - Peço a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Ana Paula Lima.

Está rejeitada a emenda.Discussão e votação do Projeto de Lei

n.0179/2013, de origem governamental, queinstitui o Fundo Estadual de Apoio aos Municípios(Fundam) e estabelece outras providências.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoSargento Amauri Soares.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Ana Paula Lima.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, não poderia renunciar defazer uma homenagem ao maestro José Nilo Vallee à cultura de Santa Catarina, depois de tê-loacompanhado, pelos corredores da Assembleia, aolongo de anos e anos, lutando por esse direito.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Primeiramente, quero saber se iremos votar aemenda no painel e depois iremos votar oprojeto, sr. presidente?

Ao presente projeto foram apresen-tadas emendas aditivas e modificativas e umasubemenda à emenda modificativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Sim, primeiramente a emenda, depois oprojeto. Conforme solicitação de v.exa., a votaçãoserá nominal no painel eletrônico.

Em discussão. Enfim, estamos fazendo justiça e issonos alegra.(Pausa)

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Parabéns à cultura do estado deSanta Catarina.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Outra questão, sr. presidente: temos quórumhoje aqui e a solicitação seria de quepudéssemos votar a PEC n.0001/2013, quetrata sobre a situação do maestro que estádiuturnamente nesta Casa, que é o deputadosem mandato mais presente.

Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - A votação será nominal.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. (Procede-se à votação no paineleletrônico.)Aprovado por unanimidade.

Discussão e votação do Projeto deEmenda Constitucional n. 0001/2013, deautoria dos 40 deputados, que modifica oinciso VI do art.173 da Constituição do Estadode Santa Catarina (concessão de apoioadministrativo, técnico e financeiro àsentidades culturais que inclui a nossa OSCA).

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADA ANGELA ALBINO simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CIRO ROZA simDEPUTADO DADO CHEREM simDEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT simDEPUTADO DIRCEU DRESCH simDEPUTADO DÓIA GUGLIELMI simDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO GELSON MERISIO simDEPUTADO GILMAR KNAESELDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGE TEIXEIRA simDEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER simDEPUTADO JOSÉ NEI ASCARIDEPUTADO KENNEDY NUNES simDEPUTADA LUCIANE CARMINATTIDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK simDEPUTADO MAURO DE NADAL simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NEODI SARETTA simDEPUTADO NILSON GONÇALVES simDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SANDRO SILVA simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZONDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMIN simDEPUTADO VOLNEI MORASTONI sim

Está encerrada a votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Será a próxima matéria a servotada, sra. deputada.

Em votação, no painel eletrônico, aemenda aditiva. Conta com o parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça.Aqueles que votarem “sim” aprovama emenda, os que votarem “não” rejeitam-na. Ao presente projeto foi apresentada

uma emenda substitutiva global.O Sr. Deputado Aldo Schneider - Pelaordem, sr. presidente. Esta matéria foi amplamente

debatida e está pronta para ser votada, comnenhuma manifestação contrária.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Aldo Schneider. Em votação.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Minha orientação é para a bancada governistavotar “não”.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Peçoa palavra, pela ordem, para encaminhamentode votação, sr. presidente.

(Procede-se à votação no paineleletrônico.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoDirceu Dresch.

DEPUTADO ALDO SCHNEIDER nãoDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADA ANGELA ALBINO simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR nãoDEPUTADO CARLOS CHIODINI nãoDEPUTADO CIRO ROZA nãoDEPUTADO DADO CHEREM nãoDEPUTADO DARCI DE MATOS nãoDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT nãoDEPUTADO DIRCEU DRESCH simDEPUTADO DÓIA GUGLIELMI nãoDEPUTADO EDISON ANDRINO nãoDEPUTADO GELSON MERISIODEPUTADO GILMAR KNAESELDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS nãoDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOARES PONTICELLI nãoDEPUTADO JORGE TEIXEIRA nãoDEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER nãoDEPUTADO JOSÉ NEI ASCARIDEPUTADO KENNEDY NUNES nãoDEPUTADA LUCIANE CARMINATTIDEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA nãoDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK nãoDEPUTADO MAURO DE NADAL nãoDEPUTADO MOACIR SOPELSA nãoDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NEODI SARETTA simDEPUTADO NILSON GONÇALVES nãoDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO RENO CARAMORI nãoDEPUTADO ROMILDO TITON nãoDEPUTADO SANDRO SILVA nãoDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZON

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Sr.presidente, gostaria de agradecer aqui ecumprimentar também o nosso maestro daOrquestra Sinfônica de Santa Catarina que esteveconversando muito sobre esse projeto. Fizemosemenda a este projeto e esperamos que se possade fato fazer um grande investimento nos projetosculturais de nosso estado.

Temos uma reclamação de que emalgumas regiões do estado está-se investindomuito pouco e precisamos discutir os critériospara beneficiar todas as entidades culturais.

Queremos então dar apoio a esseprojeto e pedir também que sejam feitas asvotações seguidas neste dia de hoje.

Muito obrigado.O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peço

a palavra, pela ordem, para encaminhamentode votação, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoAntônio Aguiar.

Votaram 31 srs. deputados.Temos 32 votos “sim” e nenhum voto

“não”.Está aprovada, em primeiro turno, a

PEC n. 0001/2013.O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Gostaríamos de parabenizar o maestro por suagrande batalha para que fosse aprovado esseprojeto. Parabéns também à cultura do estadode Santa Catarina.

(O excelentíssimo sr. presidente,deputado Joares Ponticelli, acatou a manifestaçãodo deputado Reno Caramori que votou a favordeste projeto fora do sistema eletrônico devotação.)O Sr. Deputado Aldo Schneider - Peço

a palavra, pela ordem, para encaminhamentode votação, sr. presidente.

Sendo assim, totalizam 32 votos“sim”.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o sr. deputadoAldo Schneider.

Esta Presidência, conformesolicitação, encerra a presente sessão econvoca outra, extraordinária, para as 17h19.

Está encerrada a sessão.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

ATA DA 016ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 12 DE JUNHO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 16h30, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio- Ismael dos Santos - Jailson Lima - JoaresPonticelli - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer -José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Marcos Vieira- Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - MoacirSopelsa - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta -Nilson Gonçalves - Reno Caramori - RomildoTiton -Sandro Silva - Sargento Amauri Soares -Silvio Dreveck - Valmir Comin - Volnei Morastoni.

(Pausa) DEPUTADO MANOEL MOTADEPUTADO MARCOS VIEIRA simDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK simDEPUTADO MAURO DE NADAL simDEPUTADO MOACIR SOPELSA simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NEODI SARETTA simDEPUTADO NILSON GONÇALVES simDEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERADEPUTADO RENO CARAMORI simDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SANDRO SILVA simDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES simDEPUTADO SERAFIM VENZONDEPUTADO SILVIO DREVECK simDEPUTADO VALMIR COMIN simDEPUTADO VOLNEI MORASTONI

Não havendo quem queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.A votação será nominal, pelo

processo eletrônico.(procede-se à votação nominal por

processo eletrônico.)DEPUTADO ALDO SCHNEIDER simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADA ANGELA ALBINO simDEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR simDEPUTADO CARLOS CHIODINI simDEPUTADO CIRO ROZA simDEPUTADO DADO CHEREM simDEPUTADO DARCI DE MATOS simDEPUTADA DIRCE HEIDERSCHEIDT simDEPUTADO DIRCEU DRESCH simDEPUTADO DÓIA GUGLIELMI simDEPUTADO EDISON ANDRINO simDEPUTADO GELSON MERISIODEPUTADO GILMAR KNAESELDEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS simDEPUTADO JAILSON LIMADEPUTADO JEAN KUHLMANNDEPUTADO JOARES PONTICELLI simDEPUTADO JORGE TEIXEIRA simDEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER simDEPUTADO JOSÉ NEI ASCARIDEPUTADO KENNEDY NUNESDEPUTADA LUCIANE CARMINATTI

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão extraordi-nária. Todos exerceram seu direito de voto?

Passaremos à Ordem do Dia. (Pausa)Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Emenda Constitucional n.001/2013, de autoria dos 40 deputados, quemodifica o inciso VI do art. 173, daConstituição do estado de Santa Catarina(concessão de apoio administrativo, técnico efinanceiro às entidades culturais).

Está encerrada a votação.Colho o resultado.Temos 29 votos sim e nenhum voto

não.Está aprovada a PEC 001/2013, em

segundo turno.Esta Presidência encerra a presente

sessão, convocando outra, extraordinária, paraa votação da redação final.

Ao projeto foi apresentada umaemenda substitutiva global.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Está encerrada a presente sessão.

Em discussão.

ATA DA 017ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 12 DE JUNHO DE 2013PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

Às 17h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Angela Albino - Antônio Aguiar - CarlosChiodini - Ciro Roza - Dado Cherem - Darci deMatos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch -Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Gelson Merisio- Ismael dos Santos - Jailson Lima - JoaresPonticelli - Jorge Teixeira - José Milton Scheffer -José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Marcos Vieira- Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - MoacirSopelsa - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta -Nilson Gonçalves - Reno Caramori - RomildoTiton - Sandro Silva - Sargento Amauri Soares -Silvio Dreveck - Valmir Comin - Volnei Morastoni.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0179/2013.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) (Faz soar a campainha.) - Estãoreabertos os trabalhos.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.O Sr. Deputado Valmir Comin - Pela

ordem, sr. presidente.Aprovada. O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Valmir Comin.

Votação da redação final do Projetode Lei Complementar n. 0001/2013.

Não há emendas à redação final. O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Sr. presidente, quero saudar aqui o prefeitoEvandro Gava, o vice-prefeito Zé Spilere, osecretário de Cultura, Esporte e Turismo,Giliard Cesconetto Gava, italiano próprio, arainha e as princesas e dizer da satisfação eo prazer de tê-las aqui conosco. Nósestivemos lá, deputado Joares Ponticelli, nobaile de máscaras, e como diz o gaudério,meio disfarçado de tijolo à vista. Foi umgrande evento. Parecia que estávamos emVeneza, na Itália, pelo glamour, o atendi-mento, o aconchego, a participação das lide-ranças e da comunidade.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoJoares Ponticelli) - Invocando a proteção deDeus, declaro aberta a presente sessãoextraordinária, com a seguinte Ordem Dia:matérias em condições de seremdeliberadas pelo plenário.

Esta Presidência recebeu expedienteassinado por diversos deputados, todas as lide-ranças, juntamente com o deputado José MiltonScheffer, solicitando a concessão do espaço dedez minutos para que o eminente prefeitoEvandro Gava, a rainha e as princesas da IXFesta da Gastronomia de Nova Veneza possamse apresentar, neste plenário, para fazer oconvite.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0178/2013.

Não há emendas à redação final.Em votação. Conforme entendimento das lide-

ranças, suspendemos a sessão, por até dezminutos, para a apresentação da comitiva deNova Veneza.

Esse trabalho foi iniciado pelo ex-prefeito, sr. Rogério Frigo, e agorapotencializado pelo Evandro Gava e Zé Spilere,como toda a sua administração.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.

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05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 1 7

Penso que ganha Nova Veneza, aregião e Santa Catarina, uma terra de povoordeiro, trabalhador, através da sua agricultura,rizicultura, indústria metalmecânica, oagronegócio. Também temos a Agrovêneto,desencadeando, com certeza, um fatoreconômico sem precedentes, além dagastronomia e rota turística, dentro de umaintegração de toda uma região que tem vocaçãodeterminada para esse segmento.

aqui muito orgulhosos do trabalho que vocêsestão fazendo.

Quero falar do transporte coletivo daGrande Florianópolis e do fim da greve dosmotoristas e cobradores, que ocorreuanteontem e ontem, e a decisão pelo fim dagreve foi ontem à noite.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Muito obrigado, deputado JoséMilton Scheffer.

O Sr. Deputado Reno Caramori - Peçoa palavra, pela ordem, Sr. presidente.

Gostaria de fazer também aqui umcontraponto a tudo que se tem ditoespecialmente nos grandes meios decomunicação, em que se vê um quaseconsenso de discurso entre os patrões, osdonos das empresas de transporte coletivo, osgovernos - e nesse caso o governo municipal deFlorianópolis, a prefeitura municipal e o próprioprefeito, o nosso ex-colega deputado CesarSouza Júnior -, e também os principais meiosde comunicação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Reno Caramori.

Por isso, parabenizo o prefeito e todaa sua equipe por esse brilhante trabalho frenteà administração do município de Nova Veneza.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Sr. presidente, quero cumprimentar o nossoprefeito, as rainhas e as princesas.

O Sr. Deputado Dóia Guglielmi - Pelaordem, sr. presidente.

(O Deputado Reno Caramori agorapassa a se manifestar em italiano.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Dóia Guglielmi.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Deputado Reno Caramori, parabénspor sua manifestação. Mas as taquígrafasquerem conversar com v.exa., depois dasessão. Elas já me fizeram essa solicitação eacho que v.exa. vai ter que virar taquígrafo dasua própria mensagem do dia de hoje.

Falam do desrespeito às leis, àpopulação e às decisões judiciais, e queria aquifazer uma reflexão a respeito disso.O SR. DEPUTADO DÓIA GUGLIELMI -

Nessa mesma esteira quero cumprimentar onosso prefeito Evandro Gava, o nossosecretário de Cultura, Esporte e Turismo, sr.Giliard Cesconetto Gava, a rainha e asprincesas.

A decisão da Justiça acerca da grevedos motoristas e cobradores, aliás, decisãoanterior ao início da greve, é uma decisão deque deveriam manter 100% da frotafuncionando em horário de pico e 50% nosoutros horários. E aí os meios de comunicaçãoe outras pessoas que têm espaço generosonos meios de comunicação querem criminalizaros trabalhadores por não ter respeitado a frotamínima.

O Sr. Deputado Jailson Lima - Peço apalavra, pela ordem, sr. presidente.

Eu tenho participado e convivido emalgumas dessas festas em Nova Veneza.Realmente, ela se torna triste para aquele queperde e não faz festa, pois é uma das melhoresfestas de Santa Catarina. É um povo muitoacolhedor, presente e sentimo-nos muito bemem estarmos junto com vocês.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Jailson Lima.

O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA -Deputado Joares Ponticelli, quero saudar onosso prefeito de Nova Veneza. E sobre ahistória de Nova Veneza que vale mais do que oprédio do edifício da prefeitura...

Ora, mais uma vez - e aí podem dizero que quiser, inclusive falar de deputadospopulistas, e eu imagino que estejam sereferindo a mim, como em outrasoportunidades nessas situações também já mechamaram de demagogo ou oportunista, masessa reflexão é absolutamente necessáriaporque eu acho que a demagogia estáexatamente no outro lado, naqueles que estãofalando isso...

Portanto, nós que conhecemos aregião sul, conhecemos Nova Veneza, sabemosque o povo que está aqui, na capital, temsaudade de voltar àquela cidade. Hoje oreferido município é um dos poucos da nossaregião que importa mão-de-obra por não terfuncionários mais naquela cidade. Nós temos aívários segmentos econômicos que buscamfuncionários, desde Sombrio até Urussanga.

E só quero relatar às taquígrafas queo dialeto do deputado Reno Caramori é daregião da Cecília. E aqui estamos lidando com aregião do Vêneto. Então, ele vai ter queadequar um pouco.

No mais, parabéns a Nova Veneza evamos fazer um esforço extremo para estar nafesta, porque realmente a cidade tem outrosares. E temos a convicção de que está sendomuito bem comandada pelo nosso prefeito.

A frota mínima de uma decisãojudicial é 100% no horário de pico, e nos outroshorários é 50%, e que já é o que é normal nosoutros horários. Ou seja, por que, então, omagistrado em questão e todos os apoiadoresda sua tese não deliberam, não decidem, nãodão uma sentença dizendo que a greve éproibida e ilegal? Por que dizer que a frotamínima tem que funcionar, e a frota mínima é100% da frota? Então, na verdade, é pedir paraa decisão não ser respeitada.

Então, é uma região forte. NovaVeneza merece isso e terá a melhor festa dosul de Santa Catarina. Apenas temos queagradecer pelo convite e parabenizar o sr.prefeito e a sua administração, também arainha e as princesas. Vamos estar lá, comcerteza, torcendo para que seja a melhor dasúltimas festas, a IX Festa de Veneza.

Parabéns ao município de NovaVeneza.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Esta Presidência também quercumprimentar o prefeito Evandro, a rainha, asprincesas. Quero dizer ao prefeito que tivemosa oportunidade de participar do baile demáscaras. Eu nunca tinha tido essaoportunidade, assim como o deputado ValmirComin e outros. E a nossa própria equipe daTVAL teve à felicidade de capturar diversasimagens. Tenho certeza de que não haviacolhido em nenhum momento nada similar. Foisem nenhuma dúvida a mais bela festa de galaque já participei.

Muito obrigado!O Sr. Deputado José Milton Scheffer -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Nós já tivemos situações parecidasem outras greves, ou em todas elas, porque fazmuito tempo que passou a ter a criminalização,a judicialização de todos os movimentos daclasse trabalhadora. E esse é um fato.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JoaresPonticelli) - Com a palavra, pela ordem, odeputado José Milton Scheffer.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Presidente Joares Ponticelli, queroaqui cumprimentar o prefeito Evandro Gava, onosso vice-prefeito José Speler, a Taís HelenaSpeler, a Luciana Vargas e a Carla Formigone.

Mas eu não quero me restringir aisso. Falou-se aqui ontem também nestatribuna sobre a greve e o deputado SilvioDreveck, que não está presente - e eu atélamento porque gosto de debater com eleporque entra no conteúdo e não fica nasquestões paralelas, e é franco no debate comoconvém ser e é necessário que seja -, falouontem aqui e criticou o fato de não estarregulamentada a greve no serviço público. Éverdade. Desde 1988 nunca foi regulamentada,e na minha avaliação, e considero correta, éque não foi regulamentada justamente para quepossam continuar criminalizando, porque daívale o critério do poder do governante, no casodo serviço público, na influência que o governo,que o Poder Executivo geralmente tem junto aoPoder Judiciário e não poucas vezes criminalizaa greve. Então, por isso que não regulamentam.

Quero cumprimentar porque tenhoacompanhado há dias o trabalho cansativo,exaustivo da rainha, das princesas. Elas quetêm, junto com o Giliard e com toda equipe,feito esse esforço na divulgação. E queroreafirmar o convite feito a todos os catari-nenses, pois vale a pena conhecer essepedaçinho da Itália lá no sul do estado, de 20 a23 de junho.

Nunca a mesa da AssembleiaLegislativa esteve tão bonita como está agora àtarde. E acima de tudo quero aproveitar aaudiência da TVAL para reforçar o convite paraa IX Festa da Gastronomia.

Quero dizer a todo o povo de SantaCatarina e a esta Casa que o município de NovaVeneza é um município que preserva a cultura.Lá vamos encontrar, deputada Angela Albino,uma gôndola que veio da Itália, no centro, napraça, um grande trabalho na questão cultural.

Muito obrigado pela presença doprefeito que nos prestigia neste momento.

Passaremos ao horário de BrevesComunicações.

Está aqui o nosso diretor de cultura,o Giliard Gava. Quero parabenizá-lo pelotrabalho que vem conduzindo. Mas acima detudo, quero parabenizar o povo de Nova Venezapelo empreendedorismo na área dos negócios,da agricultura e pela preservação que faz dacultura italiana. É um orgulho para todos nós emuito motivo de alegria tê-los nesta Casavisitando os gabinetes, convidando as pessoasde maneira muito amável, de maneira muitoconvincente, vendendo aquilo que Nova Venezatem de muito precioso, que é a alma da cidade,que é a cultura italiana. Todos nós estamos

Com a palavra o sr. deputadoSargento Amauri Soares, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras.deputadas, fiz questão de falar hoje, numasessão que teve a Ordem do Dia estendida porcausa dos projetos aprovados aqui, porquealguns assuntos vão ficando para outro dia eacabam não sendo discutidos. E sobre esseassunto, inclusive, já tenho sentido neces-sidade de voltar a falar há alguns meses, nestatribuna.

Nesse caso específico da greve deônibus, embora seja uma concessão pública otransporte coletivo, as empresas são privadase, portanto, a relação é da CLT. Aregulamentação ou não da greve do serviçopúblico não tem nada a ver com essa greve emquestão, porque são trabalhadores do regimeceletista e os patrões deveriam cumprir aquiloque define a legislação do trabalho e não tentar

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

descontar, a partir da redução da jornada detrabalho, no reajuste do ano subsequente àreposição; não dar uma reposição menor parapouco a pouco acabar o efeito da redução dajornada de trabalho que os trabalhadorestiveram fruto de uma conquista de uma greve.

Os ônibus trafegam lotados, comjovens, crianças, senhoras e senhoritas aper-tados, numa situação, inclusive, que dá paradefinir como degradante em todos osmomentos, mas os arautos do direito de ir e virnão vão para dentro de um ônibus, hoje, às 18horas, ver como as senhoritas, senhoras ecrianças estão sendo tratadas, com querespeito estão sendo tratadas dentro de umônibus apinhado de gente, com um transportecoletivo caro.

internacionais, possam ser cada vez maisfelizes e arrecadar cada vez mais, produzir cadavez mais carros em detrimento de outrasmodalidades de transporte. Ah, mas não temrecursos para o transporte coletivo, para criaruma empresa pública de transporte coletivo emFlorianópolis, ou na grande Florianópolis, enfim,não tem recursos, mas tem imensidade derecursos, imensidões de recursos para a BMWse instalar em Santa Catarina, para a GM seinstalar em Santa Catarina. Continua-seendeusando o automóvel como forma detransporte, e aí, quando tem uma crise, comodois dias de greve, parece que o mundoacabou, e os trabalhadores são vítimas tantoquanto os usuários dessa mesma política deterem que ser ofendidos e aviltados pelosarautos do direito de ir e vir que nunca écumprido neste país.

Bom, dois dias se falou bastante,imensamente, alias, se usou como nas outrasvezes, no passado também, termos mais durospara definir os trabalhadores grevistas do queos termos que usaram, deputado Ismael dosSantos, para definir aqueles marginais quebotaram fogo nos ônibus aqui em SantaCatarina. E esse também é um elemento neces-sário para refletir. Parece que certosformadores de opinião e autoridades têm maisveemência para qualificar pejorativamente ostrabalhadores em greve do que os marginaisque colocam fogo em ônibus. Essa é aobservação que ficamos fazendo daqui.

A nossa cidade é uma ilha, e a únicaforma de chegar ou sair é por ponte. E essacidade não está separada da terra firme, docontinente, em alguns lugares, mais de umquilometro. Até 1926 não tinha ponte, e todo otransporte era feito por água. Aí se fez umaponte e nunca mais se usou o mar como meiode transporte. Não entendo nada de Física,mas parece que o transporte pela água podeser mais barato, inclusive, porque não tem oatrito. Pode ser mais racional.

Muito obrigado!A greve terminou ontem à noite. E

agora, a partir de hoje, nos próximos cinco, dez,20 ou 30 anos futuros, está tudo resolvido notransporte coletivo em Florianópolis? Essesarautos da necessidade do direito sagrado de ire vir da população será que consideram que apartir do encerramento da greve o direitosagrado de ir e vir da população está resolvidonesse sistema de transporte coletivo caótico daGrande Florianópolis, um dos mais caros doBrasil?

(SEM REVSÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares

Ponticelli) - Não havendo mais oradoresinscritos em Explicação Pessoal, livre a palavraa todos os srs. deputados.

Falávamos outro dia aqui da PonteHercílio Luz não só como patrimônio histórico,mas como meio de mobilidade urbana detransportes, como bicicletas, motos e até depessoas a pé. Poderia tirar milhares de carrostodos os dias, de uma sociedade que valoriza oautomóvel. O atual governo federal está dandotudo e fazendo tudo para que a indústriaautomobilística, todos os monopólios

(Pausa)Não havendo mais quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, à hora regimental.

Está encerrada a presente sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICAda Rede Municipal de Ensino Público, que, através deapresentação de PowerPoint fez um breve apanhado da história doMunicípio de Passo de Torres em relação à pesca. Na sequência,após a declamação da poesia intitulada Em Carne e Bronze,relacionada à pesca na região, de autoria de Rosane Freitas,escritora nascida na cidade de Torres, Rio Grande do Sul,comentou que o Município de Passo de Torres tinha uma históriaatrelada à cultura da pesca e contou que antes da pesca oMunicípio vivia da agricultura, mais diretamente da pecuária,dizendo que fora o tropeirismo que abrira caminhos ondeposteriormente acontecera a ocupação territorial do Município.Explicou que a localidade de Curralinhos possuía aquele nome porconta daquele passado agrícola, pois que era antigamente o localonde os tropeiros paravam para o gado descansar. Explicou que onome Passo de Torres originava de um trecho por onde o gadopassava, sendo um dos caminhos abertos pelos antigos tropeirospara a passagem daqueles animais. Contou que as primeirasfamílias se estabeleceram no Morro dos Macacos, desde a margemdo rio Mampituba à lagoa do Sombrio. Citou que o senhor ManoelRodrigues da Silva fora o primeiro tropeiro a se fixar naquelaregião, no ano de 1820, começando o legado agrícola doMunicípio. Disse que no final do século XIX viria a pesca, e que osprimeiros moradores relacionados àquela atividade começaram aprocurar e a habitar a margem do rio Mampituba, por conta docrescimento do Município de Torres e pela procura da fartura depeixes que ocorria do local, momento onde surgira a primeira balsade Passo de Torres e os primeiros comércios e armazéns de secose molhados. A seguir, mostrou outra imagem de como eram ospescadores daquela época, observando que aqueles habitantestiveram muitas dificuldades, pois em uma família de noveindivíduos, somente o pai e a mãe possuíam calçados nos pés,enquanto que os sete filhos ficavam descalços. Falou que ospescadores de rio foram os primeiros a surgir, que utilizavam otradicional lance da tainha, método bastante conhecido no litoralcatarinense antigamente e também nos dias atuais. [Taquígrafo-Revisor: Eduardo Delvalhas dos Santos] Prosseguindo, mostrouuma foto antiga, dos anos 40 ou 50, com vários pescadores dePasso de Torres e comentou que eles se organizavam emsociedade, que eram duas, sendo uma Sociedade da Rede de Cimae outra a Sociedade da Rede de Baixo, sendo que a produção, astarefas e a parte financeira eram divididas entre eles, que eram emnúmero de vinte, complementando que eles eram ligados à colôniade Torres e que posteriormente fundaram a colônia de pescadoresde Passo de Torres. Mostrou na imagem uma produção de 1961com um lance de mais ou menos quarenta mil tainhas na margemdo rio Mampituba. Relatou que os pescadores do mar tinham

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA, PROMOVIDA PELA COMISSÃO DEPESCA E AQUICULTURA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE SANTA CATARINA (ALESC), DESTINADA A DEBATER ODESASSOREAMENTO DO RIO MAMPITUBA, REALIZADA NO DIA 11 DEJUNHO DE 2013, ÀS 19H, NA CÂMARA DE VEREADORES DOMUNICÍPIO DE PASSO DE TORRESNo dia 11 de junho de 2013, às 19h, reuniram-se autoridades e asociedade em geral na Câmara de Vereadores do Município dePasso de Torres, para a realização de audiência pública promovidapela Comissão de Pesca e Aquicultura da Alesc, destinada adebater o desassoreamento do Rio Mampituba. Dando início aoevento o mestre de cerimônias, Neomar Correa, compôs a mesade trabalhos, chamando o Deputado Estadual Dirceu Dresch; HorstDoering, superintendente do Ministério da Pesca em SantaCatarina; Sérgio Delfino Joaquim, Vereador do Município de Passode Torres, representando o Deputado Estadual José MiltonScheffer; Juarez Godinho Scheffer, Prefeito do Município de Passode Torres; Paulo Roberto Cordeiro, Vice-Prefeito do Município dePasso de Torres; Marlene Dutra Vidor, Presidente da Câmara deVereadores de Passo de Torres; Jonas Souza, Vereador doMunicípio de Passo de Torres e proponente da audiência pública;Adriano Delfino Joaquim, presidente da Colônia de Pescadores Z-18; Ana Lucia Joaquim, Secretária de Pesca do Município de Passode Torres. Feito isso, conclamou a todos que ficassem em pé paraa excussão do Hino Nacional Brasileiro. Após a execução do Hino,registrou a presença dos Vereadores Ademilson Batista, PedroPaulo Bittencourt, Enio Silveira Luiz, Adilson Moacir Martins,Emerson Cardoso Kjillin, André Porto Silveira, de Passo de Torres;Tiago Zacca, Secretário municipal do Meio Ambiente do Municípiode Passo de Torres; Júnior Cesar Machado Scheffer, Secretário deTurismo do Município de Passo de Torres; Adércio José Velter,representando o Deputado Estadual Manoel Mota; Evandro PeresCardoso, Secretário de Obras do Município de Passo de Torres;Juarez Tadeu dos Santos; presidente do Sindipesca; LendenberguiVargas Costa, presidente da Associação dos Moradores do BairroPassargada, Município de Torres; Cássio Bustolin, representando asenhora Nílvia Pereira, Prefeita do Município de Torres. Nasequência, passou a palavra ao Presidente, Deputado EstadualDirceu Dresch, que, iniciando à audiência pública, ressaltou aimportância da realização daquele evento e da participação dapopulação. O senhor mestre de cerimônias, Neumar Correa,passou a palavra ao senhor Jaime Batista, historiador e professor

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05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 1 9

dificuldades para sair da barra porque as embarcações eramextremamente pequenas e a remo, passando por grandesdificuldades, como tempestades que viravam os barcos, eproblemas para sair da barra porque não existiam os molhes.Seguindo, mostrou mais uma imagem mostrando o tamanho dasembarcações e contou que aos poucos elas foram aumentando epassaram inclusive a ser a motor de polpa. Na imagem seguintemostrou como era nas décadas de 30 e de 40, dizendo quenaquela região praticamente não tinha nada. Mostrou tambémcomo era na década de 60 a saída da barra, e apontou para asdunas explicando que atualmente era a Passargada, que era obairro que antes pertencia a Torres, sendo que posteriormente, nadécada de 70, quando os molhes foram construídos, abriram umcanal naquele local, extremando com a Sapt, Sociedade dosAmigos da Praia de Torres. Seguindo, apresentou uma foto dadécada de 50, mostrando as balsas e a Sociedade da Rede deBaixo, tendo ao lado a sociedade da Rede de Cima, lembrando queainda não existia a ponte naquele local e mostrou, a seguir, a fotoda ponte quando havia sido inaugurada. Dizendo que a história dePasso de Torres era riquíssima, e que poderiam passar a noitetoda falando sobre ela, e alegando que não tinha muito tempo paracontinuar, encerrou a sua apresentação acrescentando que Passode Torres tinha um grande legado na agricultura e na pesca. Porfim, agradeceu a todos pela atenção e ao Vereador Jonas por tê-loconvidado a fazer aquela explanação. O senhor mestre decerimônias, Neomar Correa, comunicou que em seguida iriampassar um filme sobre a pesca no Município de Torres, contendorelatos de vários pescadores sobre aquela atividade. Após aapresentação, registrou a presença do senhor Lendenbergui VargasCosta, presidente da Associação dos Moradores do BairroPassargada, Município de Torres; e do senhor Cássio Bustolin,representando a senhora Nílvia Pereira, Prefeita do Município deTorres. O senhor Presidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch,que, após cumprimentar todos, comentou que tinha recebido umlivro da escritora Aledir Bristot, que estava presente na audiência eera daquela localidade. Deu ciência que o setor pesqueiro, o daaquicultura e o da agricultura estavam passando por um novomomento no Brasil com a criação do Ministério da Pesca, o qualiria fortalecer aquela área. Com relação ao Plano Safra, disse queforam realizados vários seminários para discutir, para socializar epara oportunizar aos pescadores, aos maricultores e aosagricultores familiares a buscarem o acesso às políticas públicasexistentes, acrescentando que mesmo com os grandes desafiocomo a questão ambiental, estavam discutindo o tema. Falou que olitoral do Estado de Santa Catarina tinha um enorme potencial eque os lagos e os rios eram fonte de produção de energia,complementando que a agricultura familiar tinha aumentado aprodução do peixe nos tanques e nos açudes e que o Estado deSanta Catarina merecia ter um grande investimento. Falou para osenhor Adriano e para o pessoal do sindicato que a organizaçãodos pescadores era fundamental para eles lutarem pelos seusdireitos e para terem acesso às políticas públicas, tais comoaposentadoria, crédito, capacitação profissional e outras políticaspúblicas. Ante o exposto, comentou que os pescadores deveriambuscar apoio da Câmara de Vereadores, bem como do Prefeito edos Deputados estaduais e federais. Após, colocando a Comissãoe os Deputados à disposição, disse que estavam para ajudarnaquela luta. O Mestre de cerimônias passou a palavra ao senhorHorst Doering, superintendente do Ministério da Pesca em SantaCatarina, que cumprimentou todos os presentes e informou quetinham problemas em relação a demandas de dragagens e fixaçãode barras em praticamente todos os rios da costa catarinense eacrescentou que estavam lá discutindo o assoreamento da boca dabarra do Rio Mampituba. Disse que na boca da barra do RioAraranguá ainda não tinha sido construído os molhes, mas tinhaum projeto no Ministério da Integração Nacional no valor de R$ 30milhões para fixar os molhes, e que existia uma divergência deonde fixar aqueles molhes. Disse que no governo Lula no rioTubarão, no porto de Laguna, havia sido feita uma obra de fixaçãodos molhes e que havia ficado uma pedra na boca da barra,dificultando a passagem dos barcos que tinham que desviar paraentrar naquele porto. Com relação à barra do Camacho, comunicouque no ano corrente fora realizado um convênio com a Cidasc, comgoverno do Estado, para realizar a dragagem da barra da lagoa doCamacho. Comentando que era um problema generalizado, disseque iriam precisar de muitos recursos para resolver o problema detodos os rios e de todas as bocas de barras. [Taquígrafa-Revisora:Jacqueline de O V Bitencourt] Ante o exposto, disse que osrecursos existiam, mas era necessário em primeiro lugar de umprojeto que dimensionasse o que precisava ser feito, quepermitisse se ter uma estimativa de valores para executar aquelaobra, a fim de que depois eles batessem na porta do Governador e,em Brasília, na porta da Ministra Ideli, na porta do Ministro da

Integração Nacional, e apresentassem um projeto técnico, paraque este pudesse começar a tramitar. Também disse para se fazera articulação com a bancada federal catarinense, com a bancadaestadual, a fim de que se tivesse força política para que esseprojeto pudesse tramitar e ter consequências práticas num curtoespaço de tempo. Prosseguindo, informou que naquela épocaSanta Catarina respondia por 20% de todo o pescado produzido noBrasil, ou seja, o Estado era o maior produtor de pescado do País,tendo uma pesca artesanal e uma frota artesanal grandes, com12.500 embarcações artesanais registradas no Ministério daPesca e 1.250 embarcações industriais registradas no Estado,frisando que Santa Catarina respondia por 20% da produçãonacional de pescado. Também informou que existia um conjunto depolíticas públicas por parte do Ministério da Pesca; que elesprecisam de várias delas, ainda a implementar em Passo de Torrese em vários Municípios; que por isso era fundamental estreitaremparceria com a Secretaria Municipal, com a Colônia, e fazerem umadiscussão mais efetiva sobre a subvenção do óleo diesel, porexemplo, que era uma política que eles poderiam acessar tantopara a pesca artesanal quanto para a industrial; e que no momentoeles tinham linhas de crédito a juro zero, subsidiadas para reformae modernização de embarcações artesanais e industriais.Perguntando qual o problema na pesca industrial atualmente, opróprio orador respondeu que era o desperdício de pescado, que aestimativa era de que o desperdício de pescado na atualidade sesituasse na média de 30% a 40%, dependendo da espécie.Também perguntou para que servia a política de crédito, tendo elemesmo respondido que era para modernizar suas embarcações,para eles eliminarem perdas ou reduzi-las, para proporcionaremmaior conforto à tripulação, aos pescadores embarcados. Indoalém, falou que reduzindo perdas, se eles não perdessem peixe atéo desembarque, obviamente o dono do barco ganharia mais e ospescadores embarcados também aumentariam a sua remuneração,e o meio ambiente agradeceria; que para eles ganharem mais nãonecessariamente precisariam pegar mais peixe, pois, seconseguissem trazer todo o peixe que pegassem para a indústria,para o comércio, eles já ganhariam bem mais dinheiro, somenteeliminando as perdas. A seguir, disse que o debate ambiental seriacada vez mais restritivo, que tinha toda uma discussão mundialpara proibir a pesca de arrasto, e que havia uma pressão maior evários países já estavam proibindo esse tipo de pesca, porque apesca de arrasto passava e levava tudo junto, não era uma pescaseletiva. Comentando serem aquelas algumas questões queestavam sendo discutidas, citou haver todo um debate em torno daquestão da pesca que necessitava ser feito por eles paraagregarem valor àquela atividade, exemplificando precisaremadicionar valor à pesca com o turismo, que era uma boa opçãopara agregar renda ao pescador. Em seguida, informou que outraquestão simples era que o pescador de lá não tinha estrutura paraa armazenagem do seu peixe e que por assim ser tinha que venderpelo preço que lhe era oferecido, não podendo vender por um preçomelhor dali a dois dias, cinco dias. Comentou existirem váriasformas, vários mecanismos que necessitavam de poucoinvestimento ou, às vezes, de nenhum investimento, através depolíticas públicas, que poderiam permitir ao pescador, aotrabalhador que direta ou indiretamente vive da pesca, agregarvalor ao seu trabalho, melhorando a sua condição de vida. Nasequência, falou que achava que o debate mais geral o Ministériose proporia a fazer junto com a Prefeitura, com a Colônia, com ospescadores, na perspectiva de se construir uma política municipalpara desenvolver a pesca eficientemente ou mais eficiente do queera no momento, pois se poderia avançar em muita coisa,observando que não era crítica, mas sim constatação de todos osMunicípios de que tinha muita coisa em que se poderia avançar.Especificamente sobre o que era o tema da audiência pública,disse que já foi feita a dragagem da boca da barra em 2007,portanto, seis anos atrás; que com certeza naquela época foi feitoum projeto técnico para fazer aquela dragagem; e que precisavamlocalizar o projeto daquela época e se reunir com a Prefeitura, comos técnicos da Cidasc, da Epagri, com as entidades de classe doMunicípio para se fazer uma avaliação daquele projeto, a fim denão começarem do zero, pois, se assim fosse, teriam que contrataruma empresa para fazer a batimetria e outros procedimentos iriamcomeçar a se enrolar. Então, propôs se pegar o projeto daquelaépoca e fazer uma avaliação dele, ver se aquele projeto erasuficiente, porque talvez dali a três anos, quatro anos o problemafosse o mesmo, e eles fariam o mesmo que em 2007, para depoisde três anos, quatro anos estarem outra vez reunidos dizendo quea barra fechou e teriam que dragar de novo. Na sequência, falouque talvez precisasse ser alterada a sobrevida maior de uma obracomo aquela, para que em poucos anos não voltasse à situaçãodaquele momento; que talvez fosse necessário dragar também umtrecho do rio, para que a água tivesse mais velocidade ao entrar e

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sair, e com mais velocidade o próprio movimento de maréremoveria a areia que se acumulava na boca da barra. Frisou queteriam de pegar aquele projeto da época e fazer uma avaliaçãodele, pois entendia que, numa parceria entre a Prefeitura, oMinistério e o governo do Estado, poderia se refazer o projeto semcustos, um projeto que iria lhes dizer o que precisava ser feito e aestimativa de valores para a obra; e que, com isto, iriam ao Gover-nador, à Ministra Ideli, ao Ministro da Integração Nacional, e searticulariam para correr atrás do dinheiro. Continuando, afirmouque basicamente a sua proposição era naquela perspectiva, semperder de vista a predisposição deles de fazerem lá uma reuniãode trabalho para ver como o Ministério poderia ajudar a Prefeiturae a Colônia em várias ações que permitiriam ao pescador, aotrabalhador de lá aumentar a sua renda, mas tendo como foco apesca. Indo além, informou que a pesca tinha importânciasignificativa na economia municipal, visto que era 60% daeconomia, o que dava para dizer que a pesca era a principalatividade econômica de Passo de Torres, e que tinha que sertratada com a importância que ela tinha, reforçando ainda mais anecessidade de dialogarem sobre o assunto em questão e depensarem políticas que permitissem o desenvolvimento da pescano Município e da sua população. Encerrando, falou que, porenquanto, era aquela a sua proposição e que iria escutar osdemais membros da mesa, a comunidade presente, para depoisentrarem em consenso a respeito dos encaminhamentos.Prosseguindo a reunião, o mestre de cerimônias, senhor NeomarCorrea, convidou para fazer parte da mesa o senhor CássioBrustolin, representando a senhora Nilvia Pereira, Prefeita deTorres, no Rio Grande do Sul. Ato contínuo, passou a palavra aosenhor Juarez Godinho Scheffer, Prefeito de Passo de Torres, queagradeceu a presença de todos e fez questão de registrar apresença do senhor Valmir Augusto Rodrigue, vice-presidente daCeprag (Cooperativa de Eletricidade Praia Grande. Em seguida,reportando-se ao superintendente da Pesca e ao Deputado, disseque Passo de Torres já vinha lutando desde a década de 1970 pelacomplementação dos seus molhes, que foi realizado pela metade,pois foi deixada a metade de uma pedra, na época do MinistroMário Andreazza; que em 1993, 1994 eles também trouxeram umadraga ao Município, mas não foi possível trabalhar lá em função doproblema da maré, e a draga tinha que ser especial; e que em2007 foi trazida uma draga pequena, mas também não fez oserviço. Falando que com certeza o pescador de lá estava cansadode esperar pela draga, informou que no começo do seu mandatoesteve com o Secretário da Agricultura e Pesca e protocolou opedido de uma draga; que naquele encontro também estava oVereador Sérgio, de Passo de Torres; e que eles disseram aoSecretário que não podiam esperar, apesar de vários Municípiosestarem no aguardo. Citando ser Passo de Torres a terceira doEstado na pesca, frisou que o pescador do Município não poderiaesperar muito tempo por aquilo. A seguir, disse que desejava falarao Deputado e ao superintendente que aquela audiência, quecontava com a população, com os pescadores de Passo de Torres,deveria terminar ao menos com o assunto mais embasado, maiscompleto, para não se ficar somente em promessas de campanha.[Taquígrafas-Revisoras: Siomara G. Videira e Denise V. Silva] Porisso, disse achar que era preciso que todos trabalhassem juntos,Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores, população, dona Marlene, paraajudar a população, e principalmente o pescador, naquela hora tãodifícil. Desejou que a audiência fosse bem elaborada e que oDeputado com certeza levasse o problema até a Assembleia,objetivando um começo para o desassoreamento. Adiante, disseque também já esteve em Brasília deixando o projeto do aumentodos molhes protocolado, a respeito do qual ele se mostroudisposto a se unir para um trabalho conjunto com a Prefeita deTorres, senhora Nílvia, com os Deputados do Rio Grande do Sul,com os Deputados estaduais e federais dos dois Estados e com osSenadores. Parabenizou o historiador Jaime que mostrou o começode Passo de Torres, o trabalho dos pescadores, os depoimentosdos aposentados, dos pescadores, considerando tudo aquilo muitoimportante. Ao final, agradeceu a participação de todos. Dandocontinuidade, o senhor mestre de cerimônias passou a palavra aosenhor Paulo Roberto Cordeiro, Vice-Prefeito do Município dePasso de Torres, que cumprimentou todos, em especial oDeputado Estadual Dirceu Dresch por ter realizado aquelaaudiência em Passo de Torres e deixado todos muito esperançososem relação à definição do desassoreamento da barra. Ressaltouque o povo e os pescadores da cidade realmente estavam ansiososhavia tempo por um retorno sobre aquela reivindicação a respeitoda qual pouco se conseguiu fazer, acrescentando que nunca forafeito um trabalho completo. Destacou a necessidade de trabalharcom afinco em razão de ver o esforço de todos os pescadores e apreocupação deles na hora de sair e de chegar com o pescado.Disse que eles faziam todo o trabalho lá fora e quando era a hora

de trazer o peixe, eles passavam por grandes dificuldades naquelabarra a fim de poderem descarregar as suas embarcações eentrarem no rio, principalmente nos dias atuais, salientando queexistia somente um cantinho que eles podiam passar, com muitadificuldade, com as embarcações. Ainda frisou que havia inúmerosproblemas na pesca em Passo de Torres, mas que aquilo tinha queser priorizado rapidamente para evitar que outras vidas fossemperdidas, a exemplo do que já havia acontecido com acidentes debarcos que batiam nos bancos de areia e acabavam virando.Enalteceu a fala do superintendente sobre a agregação de valores,julgando ser outra etapa que também tinha que ser desenvolvidano Município. Também achou importante modernizar e industrializara pesca, agregando valor ao produto, e não ficar apenas com obaixo preço do quilo do peixe, para que Passo de Torres tivesse umnível de vida muito melhor. Nesse sentido, destacou a necessidadede definir algumas metas para o desassoreamento, para que ospescadores saíssem de lá com um horizonte mais ou menos a serseguido na busca de melhorias. Por último, disse que poderia darmais contribuições no decorrer da audiência. Seguindo, o senhormestre de cerimônias anunciou que ficaria passando no telãovárias imagens e filmes que mostrariam vários acidentes, bemcomo os prejuízos materiais já ocorridos na cidade e, em seguida,passou a palavra à senhora Marlene Dutra Vidor, presidente daCâmara de Vereadores de Passo de Torres, que, após oscumprimentos de praxe, disse que aquela era uma retomada e quetodos estavam cheios de esperança com aquela audiência apoiadae aprovada pelos colegas Vereadores. Disse que todos estavamunidos na vontade de auxiliar e de colaborar para que o Municípioalcançasse o desenvolvimento que merecia e um lugar de destaqueno Estado. Ponderou que a pesca, pelos depoimentos que foramapresentados, constituía a maior fonte de renda do Município, masque, na maioria das vezes, os pescadores que tanto se expunhama riscos diários, não estavam sendo bem aproveitados e nãorecebiam a devida valorização financeira de retorno pelo trabalhosofrido e suado que realizavam. Desse modo, disse estar na horade todos retomarem aquele processo para que os pescadoresconquistassem um lugar merecido de destaque como profissionais.Falou que o dia foi movimentado na cidade, pois todos estavamcom esperança renovada na certeza de que, unidos, todospoderiam buscar o desenvolvimento e as conquistas, frisando quea ampliação da barra era um sonho e que o desassoreamentoparecia para ela uma tarefa bem mais simples, mas que erapreciso o apoio dos Deputados para proporcionar um retorno aospescadores. Nesse sentido, disse ter certeza de que todosestavam sendo ouvidos pelos Parlamentares e que iriam aguardaros resultados, além de um caminho traçado com metasestabelecidas. Apontando as imagens que estavam sendomostradas, falou que todos podiam observar os problemas doMunicípio, não apenas em relação aos peixes pescados na entradada barra, mas principalmente no que se referia às vidas que jáforam ceifadas, o que demandava providências cabíveis eimediatas. Por fim, colocou-se à disposição para continuar abatalha em favor dos pescadores. O senhor mestre de cerimôniaspassou a palavra ao senhor Sergio Delfino Joaquim, Vereador dePasso de Torres, que saudou os presentes, dizendo que tinhatripla responsabilidade, uma por representar o Deputado EstadualJosé Milton e outra por representar a pesca como pescador havia25 anos, por ser mestre e proprietário de barco de pesca e porser, com grande orgulho, Vereador do Município. Sobre odesassoreamento da barra, falou que o assunto já era uma novela,a respeito do qual poderia ser escrito um livro, um filme detragédia, e também um filme de alegria, referindo-se ao fato detantos pais de família conseguirem o seu sustento, tirando o ganhoda barra, da pesca. Em relação às desgraças, mencionou que elasjá eram de praxe no dia a dia e que não eram mais novidades, noentanto, disse que os pescadores ficavam muito comovidos echateados com aquelas mortes. Como exemplo, citou o senhorJaci, um colega nascido e criado em Passo de Torres, que perdeu opai na barra aos seis anos de idade, mas era pescador. Considerouser a hora de fazer o desassoreamento, pois o Município tinha umPrefeito aguerrido, que estava do lado do povo, dando apoio, euma Câmara de Vereadores que não media siglas partidárias e quenão estava lá para fazer política, mas sim para trabalhar com apopulação. Acrescentou que os pescadores nunca tiveram umarepresentação tão forte como a atual na Câmara de Vereadores,citando também o apoio da Secretária da Pesca que era umapessoa que conhecia as necessidades do pescador. Mencionou termuito orgulho em ser pescador, ter orgulho de seus colegas, e quenão tinha a intenção de sair da pesca, mas que tirou quatro anosda sua vida para tentar ajudar o seu Município com o seu mandato.Segundo ele, aquele foi um projeto de vida que traçara por acharque era a hora em razão da equipe atual, dos sonhos que poderiamser realizados juntamente com o Prefeito. [Taquígrafa-Revisora:

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Sibelli D’Agostini] Lembrou quando foi a procura de uma draga peloEstado, ocasião em que foi a Florianópolis falar com o Secretárioda Pesca que indicou a Cidasc, em Tubarão, e que quandochegaram lá para relatarem os fatos de Passo de Torres, tiveramcomo resposta que eles já sabiam dos problemas daquela Barra,inclusive o número de pessoas que haviam morrido, e lamentouque ainda não tinham nenhuma posição. Revelou que estavachateado porque uma draga simples, uma draga de açude ou devala não iria resolver o problema da barra, visto que para láprecisavam de uma draga especial que colocasse a areia paradentro a fim de que fosse solta no mar ou em outro lugar. Informouque tinha três barcos, de porte médio e grande, mas que teve quevender para não perder tudo; que comprou um pequeno e quandofoi levar o barco para Itajaí ele ficou 45 minutos encalhado nabarra, observando que não era conveniente investir numa coisa quenão estava dando retorno. Lembrou que falaram que para a barrado Rio Araranguá tinham 30 milhões disponíveis, e disse que coma mesquinharia que tinha no Morro Agudo e nas Ilhas, elespoderiam esquecer porque eles não queriam o progresso, bemcomo não queriam que nada acontecesse. Comunicando queconhecia e que navegava na barra do Rio de Laguna, de Itajaí, doRio Grande, mencionou que investiram na barra da Laguna efizeram porcaria, ficando pior do que era porque fizeram o molhe edeixaram as pedras no meio e que de nada adiantara oinvestimento lá feito. Afirmou que o que queriam na barra deMampituba era apenas uma draga boa, permanente, queresolvesse aquele problema e que iriam lutar para conseguirporque ninguém, naquele momento, queria uma obra faraônicacomo os molhes para atrair grandes indústrias, o que seria bom.Ante o exposto, disse ao Deputado que a realidade de Passo deTorres era uma draga permanente porque se assim não fosse osproblemas de assoreamento iriam voltar. Dando sequência, omestre de cerimônias passou a palavra ao senhor Adriano DelfinoJoaquim, presidente da Colônia de pescadores Z-18 de Passo deTorres, que desejou boa noite e cumprimentou todos. Parabenizouo Vereador Jonas pela iniciativa do movimento, que era muitoimportante para o setor pesqueiro. Comentando que todas asmanifestações foram bem feitas e que todos conheciam muito bema questão da pesca, informou que o primeiro acidente ocorridonaquela barra foi em 1972 e que cinco pescadores tinham morridoapós a construção dos molhes, acrescentando que ele, comopresidente da Colônia, estava arquivando tudo, inclusive fotos evídeos, desde 2000 para não cair no esquecimento, pois aspessoas esqueciam as coisas rápido demais e era importantemanter tudo para poder reivindicar o desassoreamento da barra.Agradeceu ao historiador Jaime Elias, que também tinha o mesmopensamento de manter as coisas vivas. Informou que a produçãopesqueira em Passo de Torres era de 5.200 toneladas ao ano eque eram a terceira potência de pesca no Estado de SantaCatarina, sendo que 90% do pescado era levado para o Rio deJaneiro e para São Paulo. Dito isto, dirigiu-se à Presidência daComissão de Pesca, dizendo ser ele uma pessoa com muita boavontade, que deixara seus compromissos e fora para Passo deTorres, e na sequência solicitou àquele Presidente que olhassecom carinho a questão dos molhes e da draga, visto que o prejuízode uma embarcação era de R$ 50 mil por cada uma,acrescentando que os pescadores que dependiam dela ficavamsem trabalhar por vários meses, incluindo que alguns pescadores,após os acidentes, deixavam de pescar porque não tinhamcondições de arrumar a embarcação. Contou que um dos compa-nheiros tinha uma embarcação de porte grande, mas também tinhadificuldade de entrar e sair da barra, sendo que muitas vezes nãoconseguia e tinha que ir para Laguna ou para o Rio Grande, ficandolonge da família e tirando o pescado de outras regiões, deixandoassim de valorizar Passo de Torres. Relatou que o que faltava nosmolhes era ampliar 260 metros ao sul e 190 metros ao norte eafirmou que sabiam que aquela obra seria difícil, acrescentandoque para eles bastava que a barra fosse funda e o calado profundopara que os barcos pudessem entrar e sair sem dificuldade eparabenizou os pescadores de Passo de Torres por terem acoragem de continuar trabalhando naquela barra e por seremrespeitados em todo o sul do País. Contou que conhecia umpessoal da Barra da Lagoa, que ia pescar tainha em Passo deTorres, cuja embarcação os pescadores tinham que tirar do altomar e colocar para dentro da barra, mostrando a capacidade e acoragem dos pescadores daquela região. Solicitou que aqueleproblema fosse resolvido a fim de que tivessem tranquilidade esegurança para entrar e sair da barra. Em seguida, o Mestre decerimônias passou a palavra ao senhor Jonas Souza, Vereador dePasso de Torres, que cumprimentou todos os presentes, principal-mente os pescadores, os quais chamou de heróis. Disse que,como haviam relatado naquela audiência, a economia de Passo deTorres era baseada em 60% da pesca, cuja atividade estava quase

sem condições de trabalho; que muitos pais de família saiam parabuscar o seu sustento no mar sem saber se iriam retornar comvida, complementando que aquilo refletia em todos os moradoresde Passo de Torres, pois que a pesca estava na alma dos cidadãosdaquele Município. Pediu aos representantes que lá estavam paranão medir esforços em solucionar o problema. Afirmando que aampliação dos molhes era um sonho de todos e que sabiam queaquele sonho estava distante, disse que iriam continuar lutandopara que aquilo acontecesse, acrescentando que o Prefeito deTorres, bem como o Prefeito de Passo de Torres, procuravam porsolução no Ministério, conversando com a Ministra Ideli Salvatti.[Taquígrafa-Revisora: Dulce Maria da Costa] Falou da necessidadede um remédio, o desassoreamento da barra, e frisou que nãofalaria por questões econômicas, mas, mesmo assim, lembrou queembarcações eram patrimônios familiares em Passo de Torres,embarcações essas que variavam entre R$ 300 mil e R$ 1 milhão,lamentando que os pescadores não tinham seguro para asembarcações. Afirmou que a busca pela solução daquele problemaque ocorria no Estado e no País cabia aos governantes e às auto-ridades políticas, inclusive a ele, como Vereador. Dito isso,externou o desejo de sair daquela audiência com um encaminha-mento prático, porque, como bem havia sido falado, a procura pelasolução já tinha passado por inúmeras conversas e os pescadoresestavam descrentes. Analisando as manifestações que oantecederam, acreditou que o senhor Horst Doering, assim como oPrefeito, tinha se proposto naquela audiência a buscar pelo projetopara não começar do zero e disse ter certeza que era de interessetotal da administração solucionar aquele problema. Em seguida,avisou o Presidente da audiência que estaria à porta do gabinetedele quase que diariamente enquanto não achassem uma solução.Encerrando, disse que sabia das dificuldades, dos valores neces-sários para conseguir a solução, e que o papel dos Vereadores erabuscar apoio para trazer uma draga a fim de melhorar a qualidadede vida dos pescadores e da população. Após, retomando a senhorPresidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch, Presidente daComissão de Pesca e Aquicultura, imediatamente passou apalavra aos inscritos, iniciando pelo senhor Adércio José Velter,assessor do Deputado Estadual Manoel Mota, que cumprimentoutodos e registrou que representava o Deputado Estadual ManoelMota que estava em Florianópolis, na Secretaria de Infraestrutura,participando de um compromisso anteriormente assumido. Avisouque levaria o desfecho final daquela audiência ao Deputado ManoelMota, afirmando que o Parlamentar era parceiro daquela luta.Encerrando, deixou o abraço do Deputado para todos os presentes.Após, o Presidente informou que o relatório daquela audiênciaestaria disponível no site da Alesc e passou a palavra ao senhorEnio Silveira Luiz, Vereador do Município de Passo de Torres, quecumprimentou os presentes e perguntou ao Presidente se paraaumentar os molhes o problema era financeiro, afirmando que doseu ponto de vista aquela era uma obra que dizia respeito aogoverno federal. Criticou o governo federal porque gastou muitosmilhões nos novos estádios de futebol, enquanto os pescadoresestavam morrendo na barra, e pediu que adquirissem novosvalores, bem como barcos, perguntando o que eram R$ 200 milpara o governo federal. Externou sobre sua ida à audiência dizendoque lhe deixara mais nervoso porque não fora até lá agradecer aosDeputados, mas para pedir trabalho para Passo de Torres e para opescador. Considerou boa a realização de uma audiência, maslamentou o fato de no dia seguinte não acontecer nada, de oPrefeito, os Deputados e os Vereadores não poderem fazer nada,enquanto que no governo federal e no Ministério da Pesca tinhamuito dinheiro à disposição de obras que não apresentavam perigode morte a ninguém. Mais uma vez criticou que dinheiro para aCopa do Mundo tinha à vontade, mas que não tinha dinheiro paraos remédios, para o aumento dos molhes e para tantas outrasobras. Contou ter sido agricultor, ter 68 anos e estar exercendo osexto mandato, pedindo à Presidenta da República, ao Ministérioda Pesca e ao Governador que olhassem e não pensassem muito,que pegassem a draga e a cavassem molhe. Lembrou do tempo emque pegava peixe na beira do rio e lamentou que naquela épocapensaram pouco porque pouco eles entendiam, afirmando que sepensassem como nos dias atuais não deixariam o molhe curto.Pediu desculpas por não ter inteligência e disse do prazer de tersido eleito pela população para seis mandatos; frisou que seusmandatos eram para o bem de Passo de Torres. Registrou oesforço de todos em prol daquela luta e novamente pediu umapalavra concreta. Bradou que deveriam ir ao Ministério da Pesca,deveriam ter vontade para cobrar a fim de que os pescadores nãocontinuassem morrendo e declarou que queria ver um povo alegre,pescando e defendendo os seus valores, os seus barcos. Maisuma vez, pediu desculpas pelo desabafo que estava fazendo eregistrou que precisavam fazer a obra acontecer independente-mente de partido; que teriam que respeitar o ser humano porque

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no Brasil uma árvore valia mais que um ser humano. Terminando,agradeceu a boa vontade de todos, registrou que estava lá paravotar a favor da população e pediu ao Ministério que cuidasse dospescadores de todo País para que eles tivessem o direito detrabalhar e de continuar vivo. Dando sequência, o Presidenteconcedeu a palavra ao senhor Marcos Leoni Oliveira, da SDR deAraranguá, que disse saber da reivindicação de Passo de Torresdesde quando era presidente da Amesc. Por isso, destacou que odesassoreamento da barra não serviria somente a Passo deTorres, mas a toda região da Amesc. Relatou que há um mês,quando da visita do Secretário de Agricultura, João Rodrigues, aoMunicípio, foi solicitado a ele providências sobre o assunto e que oSecretário, naquela mesma hora, falou que era difícil conseguir aefetivação da obra. Dito isso, registrou que aquela audiênciapública era um segundo passo para o sucesso. Encerrando,colocou-se à disposição para reivindicar a favor daquela luta. OPresidente passou a palavra ao senhor Adilson Machado, quedisse que era patrão de pesca, que trabalhava há 25 anos noMunicípio e que o maior problema que enfrentavam era o canal.Considerando-se contemplado nas falas anteriores, agradeceu ainiciativa da realização daquela audiência e falou que a pescachegaria até o assoreamento. Avaliou que os molhes teriam quepular para a área do turismo, que tinham que buscar parceria coma Prefeita de Torres porque ela era parceira do governo federal e abarra tinha saído pela questão do turismo, não vendo possibilidadede sair através da pesca, razão pela qual considerava que oturismo estava na frente. [Taquígrafa-Revisora: Sabrina Schmitz] Nasequência, fez uso da palavra a senhora Fátima Maria IdalêncioMartins de Oliveira, que cumprimentou os presentes e disse queali se encontrava representando o Deputado Estadual ValmirComin, que não pôde se fazer presente em função decompromissos anteriormente agendados, mas que colocava o seugabinete à disposição de todos, pois que estava engajado naquelaluta para que todos os pescadores fossem atendidos nas suasnecessidades e reivindicações. Registrou também, emocionada,que era filha de pescador, nascida e criada em Passo de Torres, eque com 15 anos ajudava seu pai na pesca de anzol, na beira domar, quando ainda não existia a barra, e que depois assistiu aseus irmãos pescando de tarrafa; que atualmente tinha sobrinhose irmãos que pescavam em alto mar, e que acompanhava desdemuito cedo a dificuldade que os pescadores vinham enfrentandoem Passo de Torres. Relembrou que com 15 anos ajudou seu pai aretirar do mar os cinco corpos que naquela audiência tinham sidocitados, tendo visto as cinco mães de família chorando pelos filhose maridos mortos. Dito isso, acreditava que várias barras de outrosMunicípios também estavam passando por necessidades, comotinha sido citado lá, mas não acreditava que em alguma daquelasbarras tivesse acontecido tantas mortes como em Passo de Torres.Assim, em nome dos moradores de Passo de Torres, dospescadores que sofriam há muitos anos esperando uma atitudeconcreta, pediu que aquele assunto fosse tratado com carinho ecuidado e que recebessem a resposta há tanto tempo esperada,fazendo com que Passo de Torres tivesse uma atenção especial.Afirmou que 2014 seria um ano eleitoral e que por conta daquiloreceberiam a visita de muitos Deputados e políticos na região, eacrescentou que estavam cansados de receber somentepromessas, de serem enrolados com a questão de que faltavamprojetos e licenças ambientais, porque já tinham tudo aquilo haviamuito tempo, faltando apenas boa vontade. Concluindo suamanifestação, agradeceu a oportunidade e pediu encarecidamentea atenção necessária para Passo de Torres, acreditando que jápoderiam contar com a presença do Deputado nas necessidadesdaquela comunidade e no atendimento de suas reivindicações.Retomando a palavra, o senhor Presidente disse que como nãohavia mais quem quisesse se manifestar, listaria os encaminha-mentos. Disse que, em curto prazo, teriam a draga para odesassoreamento, que era o debate central e mais urgente; oprojeto dos molhes; e a questão do custo, que conforme havia sidofalado, era de R$ 13 milhões. E falando da questão de valores,disse que estavam ali discutindo os grandes investimentos emprojetos, registrando que o Prefeito havia falado do MárioAndreazza, que foi Ministro da Agricultura havia muito tempo,salientando que aqueles eram projetos com grandes investimentos,e que não adiantava tapar o sol com a peneira, porque se fosse umMunicípio grande, a situação seria outra, já que o olhar de Brasíliaera diferente, independente de governo. Assim, explicou que falarde um investimento grande não significava abandonar o projeto,pelo contrário, era preciso prepará-lo e continuar lutando, tendo aslideranças daquela região, junto com todos os demais, a granderesponsabilidade de ir atrás daquela concretização. Afirmou quedurante aquela caminhada já haviam passado inúmeros Prefeitos,dos mais diversos partidos, sendo, portanto, uma caminhada quevinha sendo feita por muitas lideranças, mas que para resolver a

questão, precisavam focar em dois grandes projetos, quais sejam,o dos molhes, que precisava ser buscado no governo federal, e adraga, que na sua avaliação precisava ser via governo do Estado.Observou que aquele era um momento importante, pois que seestava definindo o investimento dos recursos que o governo federalestava repassando para o Estado, que era em torno de R$ 9bilhões e ao qual foi dado o nome de Pacto, e disse que poderiamaté discutir uma possibilidade de convênio com o governo federal,mas que aquilo poderia levar um tempo maior, e que pelo fato deterem na região uma representação política grande, citando osDeputados Valmir Comin, José Milton Scheffer, José Nei Ascari,Manoel Mota e Joares Ponticelli, que eram da base de apoio dogoverno, acreditava que a resposta àquele pleito se daria de formamais rápida se fosse através do governo do Estado. Afirmou quenaquele dia os Deputados tinham debatido a destinação de umvalor mínimo de R$ 700 mil para os Municípios catarinenses dosR$ 500 milhões destinados aos Municípios, e que inclusive tinhafeito uma emenda para beneficiar todos os pequenos Municípios.Dirigindo-se ao Prefeito, disse que não sabia se ele já tinhaassumido algum compromisso com o Governador, se tinha outrosprojetos, mas acreditava que aquilo poderia ser um projetocomplementar, talvez via Secretaria da Agricultura, para obteremaquele recurso. Afirmou que tinha consultado a sua assessoria e ainformação recebida era a de que caberia o projeto de uma dragano projeto dos R$ 3 bilhões que o Estado buscaria de empréstimono BNDES. Disse acreditar que deveriam discutir aquilo com oEstado a fim de agilizar, bem como com o governo federal, elembrou que lá estava presente o Superintendente da Pesca.Sugeriu reunir os representantes da Câmara, da Prefeitura e dasentidades, formando uma comissão com os Deputados naAssembleia Legislativa para juntos discutirem os encaminhamentosdaquela audiência pública; que tal reunião poderia ser na semanaseguinte se quisessem. Incluiu a isso a possibilidade de discussãocom o Estado no sentido de saber sobre a permanência ou não dadraga naquela localidade, bem como o seu custo e qual órgão queiria custeá-la para que o Município não tivesse que gastar com amanutenção daquela draga posteriormente. O senhor SérgioDelfino Joaquim, Vereador de Passo de Torres, interrompeu oPresidente e disse que no momento em que se conseguissem adraga, o setor pesqueiro, os armadores, os mestres e osproprietários de embarcação, teriam condições de mantê-latrabalhando custeando o diesel, afirmando que era o mínimo queeles poderiam fazer. O senhor Presidente disse que era umaproposta e que já ajudava no sentido dos encaminhamentos. Osenhor Adriano Delfino Joaquim, presidente da Colônia dePescadores Z-18, se manifestou para dizer que falaria algo umpouco triste referente à pesca e então contou que em 2009 ou2010, havia sido disponibilizado para a pesca R$ 11 milhões, masque não havia sido investido em nada naquele setor; que daquelemontante foram compradas máquinas para ajudar os Prefeitos aarrumarem as estradas, bem como destinado para ajudar osagricultores. Afirmou que não tirava os direitos dos agricultores,mas que aquele era um dinheiro que estava disponível para apesca e lamentou que quando falavam em dinheiro para aquelaárea parecia que ele sumia no ar, virava pó, pois que não apareciae ninguém sabia para onde iria. Disse que sabia que aqueledinheiro existia, segundo fora colocado naquela audiência. Nesteinstante o senhor Horst Doering, superintendente do Ministério daPesca em Santa Catarina, manifestou-se fora do microfone e osenhor Adriano Delfino Joaquim, disse que era emenda parla-mentar, mas que fora disponibilizado para a pesca, através doMinistério da Pesca. O senhor Horst Doering, continuoumanifestando-se fora do microfone e o senhor Adriano DelfinoJoaquim, disse que, em sendo assim, não estava mentindo e queaquilo completava o que falara. Opinou que se aquela quantia deR$ 11 milhões tivesse sido realmente destinada à pesca, poderiamter construído os molhes; que poderia ter sido dividido entre osMunicípios litorâneos e inclusive poderiam manter uma draga semnenhum problema. Lamentou novamente que aquilo tivesseacontecido. Contou que o Estado, com muita boa vontade, enviarapara eles um guincho, mas que aquele guincho só dava para puxaruma canoa a remo e nada mais. Declarou que aquele havia sidoum bom investimento, acrescentando que para quem não tinhanada, um copo de água já ajudava, e lamentou que o setorpesqueiro tivesse, em Santa Catarina, que viver mendigando.Lembrando que o Vereador Enio havia comentado que haviadinheiro, mas que o problema era chegar até eles, solicitou aoPresidente da Comissão que tomasse providências a fim de que odinheiro destinado ao setor pesqueiro realmente chegasse ao seudestino para que assim conseguissem realizar os seus sonhos.[Taquígrafas-Revisoras: Siomara G. Videira e Iwana L. Lentz]Retomando a palavra, o senhor Presidente, Deputado EstadualDirceu Dresch, relatou que trabalhara muito tempo como dirigente

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sindical dos agricultores, e que na luta do Pronaf, na época de1990, 1991 e 1992 até o dinheiro chegar aos agricultores haviasido muito difícil e que por saber disso ele havia dito que tinhamde fortalecer a organização dos pescadores e cobrar das liderançaspolíticas apoio nas ações. Observou que ele não ficava braboquando alguém lhe cobrava, afirmando que poderiam cobrarsempre, porque não adiantava ir lá, realizar a audiência pública, edepois não dar continuidade nas ações, porque seria muito fácilficar apenas nos discursos. Desse modo, dirigindo-se ao Vereador,disse que não havia prometido resolver o problema, que poderiamnão conseguir, mas iria atrás para conseguir. Traçando um paraleloentre o poder do Vereador e do Deputado, disse que eles nãotinham a caneta na mão, e que o papel deles era representar asociedade e fazer com que as coisas se tornassem realidade.Enfatizou que a proposta era articular junto àquela sociedade paraque tivessem uma representação naquele espaço e acrescentouque precisavam preparar um roteiro para ir a Brasília, nosMinistérios, apresentar o projeto. Disse que iriam fazer umatentativa no Estado imediatamente, e em caráter de emergência, eque por ser assim estava propondo que na próxima semana elesfossem à Assembleia fazer uma reunião a fim de discutirem osencaminhamentos para depois levarem à Secretaria de Agricultura,que cuida da Epagri, observando que os Deputados da regiãopoderiam conseguir uma audiência com o Secretário da Agricultura.Prosseguido, disse que se não conseguissem em caráter deemergência no Estado teriam que, na semana seguinte, ir paraBrasília, que era um caminho um pouco mais longo, momento emque foi aparteado pelo senhor Adriano Delfino Joaquim, dizendoque tinha certeza que com o apoio do Deputado e com o seuconhecimento em nível federal e estadual eles iriam achar algumcaminho, sendo que o senhor Presidente respondeu que iriamtrabalhar para encaminhar a questão. Na sequência, observou queainda não haviam falado na questão ambiental, afirmando seraquele outro gargalo que enfrentariam, visto que para colocar umadraga no rio era preciso licença; que caso precisassem passar portodo o processo de licença ambiental novamente, teriam que falarcom o pessoal da Fatma, em Florianópolis, concluindo que aquiloiria prolongar ainda mais a solução do problema. Disse que nãopoderia afirmar que começariam no dia seguinte porque teriam quedar ainda os primeiros passos e que seria importante querecomeçassem dali, tendo em vista que os pescadores já fizerammuito e que mereciam a gratidão e o respeito de todos. Ressaltouque, em sua opinião, a Prefeitura, os Vereadores, todos tinham omesmo intuito, qual seja o de trabalhar com seriedade aqueleassunto, resgatando a questão do projeto antigo, paraimediatamente começar a trabalhar e, por fim, levar a Brasília.Neste momento, o senhor Horst Doering disse que a Prefeituratinha que resgatar o projeto antigo e se propôs a conversar com osenhor José Sebastião Marcatti, na Secretaria da Agricultura, nodia seguinte, para sentar com uma equipe técnica, tendo técnicosdo Estado, da Secretaria Regional, da Epagri, da Cidasc, para,junto com a Prefeitura e com alguém da Câmara, estudar aqueleprojeto para atualizá-lo inclusive em valores. Continuando, o senhorPresidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch, endossou aquestão dos valores, acrescentando que precisavam ir com tudoesclarecido. Neste momento o senhor Horst Doering, perguntouquanto custava a draga ou quanto custava contratar uma dragapara limpar a boca da Barra, tendo o senhor Presidente dito que osenhor Paulo, Vice-Prefeito, estava falando que eles já tinhamalguma coisa elaborada e que era preciso resgatar aquilo comrapidez para que não chegassem em Florianópolis, na próximasemana, sem saber o que queriam. Desse modo, sugeriu ao senhorAdriano e ao senhor Paulo que fizessem uma reunião no diaseguinte junto com a Câmara para desenhar melhor aquelas ações,colocando no papel o que poderia ser feito imediatamente a médioe a longo prazo. Disse que a draga poderia demorar uns três ouquatro meses para ela estar ali, mas que através de um convêniopoderiam começar em trinta dias. Reiterou a necessidade deorganizar tudo o que queriam. Na sequência, o senhor AdrianoDelfino Joaquim, dirigindo-se ao Presidente, disse que quanto àquestão do licenciamento, haviam passado para ele queprecisavam entrar em contato com Torres, porque o rio pertenciaao Rio Grande do Sul e era preciso fazer uma parceria importante.Na sequência, os componentes da mesa trocaram ideia sobre qualo procedimento quanto à licença ambiental das Prefeituras deTorres e de Passo de Torres, tendo o senhor Adriano DelfinoJoaquim, dito que o Prefeito tinha acesso à Prefeita de Torres eque, com certeza, não teriam problema em fazer uma parceria. Aseguir, o senhor Juarez Godinho Scheffer, Prefeito do Município dePasso de Torres, dirigindo-se ao Deputado Dresch, quanto àssoluções da barra, disse que o Estado tinha que ajudá-los,comentando que ali estava o Deputado Estadual, o Prefeito, osVereadores, o Superintendente da Pesca e a população na busca

da solução daquele problema. Quanto ao projeto que foi feito paradesassoreamento da Barra, disse que competia a ele e que, no diaseguinte, iria a Tubarão tratar do assunto, e, se não estavaenganado, a Prefeitura tinha uma cópia. Ressaltou que tinhacerteza que o Deputado daria o maior apoio para o Município dePasso de Torres, independente de Partido, explicando que às vezescomeçava a haver divergência entre o que competia aos governosfederal, estadual e municipal, e que quando os convênioschegavam o Prefeito e o Município fazia a contrapartida. Disseainda que daquele modo, a população caía em cima do Prefeito porele não trazer a draga, pois não tinha condições de mantê-la. Falouque queria explicar à sociedade que o Município não se negava anada e que se os pescadores conseguissem a draga, como oVereador Sérgio havia falado que dariam o diesel, avaliou queaquilo seria o mínimo para o Município. Indo além, disse que oMunicípio pagava o funcionário e o diesel, observando que sabiaque a draga iria trabalhar uns 15 dias, e aquilo o Município tinhacondições de pagar, mas que queria ver a força política do Estado,junto com a representação federal, para levar aquela draga, vistoque ela não existia no sul do Estado e, em sendo assim, afirmouque tinham que conseguir aquela draga em algum lugar.Continuando, enfatizou para a população do Pastoso e para ospescadores, que o Município, não o Prefeito, queria aquela draga eque iria fazer de tudo para consegui-la junto com os Vereadores,aos Prefeitos e às entidades presentes, lembrando que a imprensado Município iria ajudar muito. Reiterou que não se omitiriam emnada e que na próxima semana podiam marcar uma reunião com aComissão para tentar uma resposta ou uma solução para opescador de Passo de Torres. Retomando a palavra, o senhorPresidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch, questionou seconcordavam que a primeira tentativa fosse com o Estado, por seruma questão mais urgente, visualizando uma perspectiva federal afim de ter um investimento maior no futuro, acrescentando quemais tarde poderiam ter um convênio com o Estado, e designou osenhor Horst para ser o responsável na discussão com o Ministérioda Pesca. Marcando a reunião para a semana seguinte, comunicouque no próximo dia iriam conversar com os Deputados e marcar areunião em Florianópolis, sendo todos informados sobre a data e ahora até quinta-feira próxima. Disse que tentariam uma reuniãocom a Fatma e com Ibama visto que o assunto envolvia divisa deEstados. A seguir, fez uso da palavra o senhor Adriano DelfinoJoaquim, dirigindo-se ao Deputado Dirceu Dresch, lembrou quepara a Barra do Camacho o Estado havia conseguido R$ 800 milpara o desassoreamento. Ato contínuo, fez uso da palavra o senhorJonas, Vereador de Passo de Torres, que, diante do encaminha-mento proposto, disse que gostaria de saber se a comunidadeestava satisfeita com a proposta. Desse modo, afirmou que daparte do Município eles iriam correr atrás da solução do problemajunto ao Executivo e ao Legislativo. Comentou que tiveram umencaminhamento prático, confessando seu receio inicial de ficaremapenas na conversa e não chegar à conclusão alguma, porém, viuque tanto o Deputado quanto o senhor Horst estavam empenhadosem ajudá-los. Observando que não sabiam se teriam a solução,reafirmou que iriam correr atrás e finalizou agradecendo apresença de todos na comunidade de Passo de Torres, pois queera muito importante mostrarem que na política tinha muita genteboa buscando a solução dos problemas. Na sequência, retomandoa palavra, o senhor Presidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch,disse que foi uma satisfação estar ali com eles, naquela noite,discutindo e ouvindo muito, repetindo que não era da área dapesca, e sim da agricultura familiar. Contou que tinha um açudeonde estava criando peixes com água da chuva, e disse quegostava e respeitava muito a atividade pesqueira no Brasil, vendonela um grande potencial de desenvolvimento econômico, social,de geração de emprego, de geração de renda. Falou que no futuropoderiam mandar todo o produto para fora daquela região,agregando valores, ficando com o lucro dos impostos e criandouma cooperativa, desenvolvendo assim ainda mais o Município.Neste momento o senhor Adriano Delfino Joaquim, informou queeles tinham encaminhado o terminal pesqueiro. Momento em que osenhor Presidente, Deputado Estadual Dirceu Dresch, informouque o próprio Ministro havia dito há alguns dias que o governotinha interesse de investir recursos do BNDES, mais na questão daestruturação, da agregação de valor na produção. Encerrando, disseque na próxima semana eles se encontrariam em Florianópolis eagradeceu a oportunidade da realização daquela audiência pública emPasso de Torres, bem como agradeceu toda a equipe que estava aliajudando a fazer o melhor pela comunidade da região. Nada maishavendo a tratar, encerrou a audiência pública. [Taquígrafa-Revisora eLeitura final: Almerinda Lemos Thomé ] [Revisão final: Iwana Lúcia Lentz ]

DEPUTADO ESTADUAL DIRCEU DRESCHPRESIDENTE

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

EXTRATO PORTARIAS

EXTRATO Nº 108/2013 PORTARIA Nº 1708, de 5 de julho de 2013REFERENTE: 07º Termo Aditivo de 28/06/2013, referente ao ContratoCL nº 043/2011, celebrado em 13/07/2011.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina

CONTRATADA: Disk Car Locação de Veículos S.A. RESOLVE:OBJETO: Alterar qualitativamente o objeto contido no Contrato original,substituindo 02 (dois) veículos com vistas a atender as necessidadesda ALESC, conforme especificação abaixo:

FAZER CESSAR os efeitos da Portaria nº 1436/2013,de 3/6/2013, que designou em substituição a servidora FABÍOLAPROBST, matrícula nº 7210, a contar de 4 de junho de 2013.

• Substituir 01 veículo da marca Honda modelo Civic ao preçounitário de R$ 2.753,41, por 01 veículo da marca Chevroletmodelo Cruze automático ao preço unitário de R$ 3.101,31.

Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral

*** X X X ***• Substituir 01 veículo da marca Honda modelo Civic ao preçounitário de R$ 2.753,41, por 01 veículo da marca Toyota modeloCorolla XEI automático ao preço unitário de R$ 3.101,31.

PORTARIA Nº 1709, de 5 de julho de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

VALOR: R$ 695,80VIGÊNCIA: a contar de 01/07/2013FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, I “a” e II “b” da Lei nº 8.666/93; Itens4.1 e 6.1, cláusulas quarta e sexta respectivamente, do Contratooriginal; Item 13.7 do Edital de Pregão 020/2011 e; Autorizaçãoadministrativa.

RESOLVE:

LOTAR a servidora RITA DE CASSIA SILVA DA LUZ,matrícula nº 1303, na DA - Coordenadoria de Serviços Gerais, a contarde 4 de julho de 2013.

Florianópolis, 04 de julho de 2013.Carlos Alberto de Lima Souza

Deputado Joares Ponticelli - Presidente da ALESCDiretor GeralMarcus Marchini- Sócio

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 1710, de 5 de julho de 2013

OFÍCIOSO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,OFÍCIO Nº 326/13

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011.

Of. D. Exe. Nº 140-13 Lages, 01 de julho de 2013Encaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Fundação das Escolas Unidas do PlanaltoCatarinense - Fundação UNIPLAC, de Lages, referente ao exercício de2012.

Luci RamosDESIGNAR o servidor VITOR JOSÉ FERREIRA DOS

SANTOS, matrícula nº 6815, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Assessoriatécnica-administrativa - Apoio Administrativo, código PL/FC-2, do Grupode Atividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimentoda respectiva titular, STELA MARIS MARTINS DA SILVA, que se encontraem Licença Saúde por 120 (cento e vinte) dias, a contar de 17 de junhode 2013 (DCS - Diretoria de Comunicação Social).

PresidenteLido no Expediente

Sessão de 04/07/13

*** X X X ***OFÍCIO Nº 327/13

Ofício nº 001/2013 Florianópolis, 03 de junho de 2013.Encaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Grupo de Senhoras Esperança e Amor, deFlorianópolis, referente ao exercício de 2012.

Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral

*** X X X ***Necilda Guripuna dos SantosPORTARIA Nº 1711, de 5 de julho de 2013PresidenteO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Lido no Expediente

Sessão de 04/07/13

*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,OFÍCIO Nº 328/13

Ofício nº 022/2013EXONERAR o servidor ERICK FORTE ROLIM, matrícula

nº 6784, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-15, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 de julho de2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

Encaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE), de Mondai, referente ao exercício de 2012.

Jose Nestor Schuh Carlos Alberto de Lima SouzaPresidente Diretor Geral

Lido no Expediente*** X X X ***

Sessão de 04/07/13PORTARIA Nº 1712, de 5 de julho de 2013

*** X X X ***O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

OFÍCIO Nº 329/1334/2013 Descanso SC, de Junho de 2013.Encaminha a documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Fundação Médico-Assistencial dosTrabalhadores Rurais de Descanso, referente ao exercício de 2012.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor ANDRE BOGER E SILVA,matrícula nº 5669, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-44, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

João BassetoPresidente

Lido no Expediente

Carlos Alberto de Lima SouzaSessão de 04/07/13

Diretor Geral*** X X X ***

*** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 2 5

PORTARIA Nº 1713, de 5 de julho de 2013 EXONERAR o servidor JULIO CESAR MARTINS,matrícula nº 3702, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-72, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1719, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR ANDRE BOGER E SILVA, matrícula nº 5669,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-68, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Tubarão).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral NOMEAR JULIO CESAR MARTINS, matrícula nº 3702,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-73, Atividade Administrativa Interna, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1714, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

EXONERAR o servidor CHARLES EVERSON NICOLEIT,matrícula nº 5973, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-75, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1720, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima Souza RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Diretor Geral

*** X X X *** EXONERAR a servidora LOURDES TERESINHA SILVYCASTRO, matrícula nº 6922, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-01, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1715, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1721, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR CHARLES EVERSON NICOLEIT, matrícula nº5973, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-58, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Florianópolis).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral NOMEAR LOURDES TERESINHA SILVY CASTRO,matrícula nº 6922, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-13, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Biguaçu).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1716, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

EXONERAR a servidora DANIELA TAVARES, matrículanº 6985, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-56, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 de julho de2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1722, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima Souza RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Diretor Geral

*** X X X *** EXONERAR o servidor MARIO LATRONICO JUNIOR,matrícula nº 6995, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-64, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1717, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1723, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR DANIELA TAVARES, matrícula nº 6985, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-49, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 de julho de2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Florianópolis).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral NOMEAR MARIO LATRONICO JUNIOR, matrícula nº6995, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-68, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Tubarão).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1718, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

PORTARIA Nº 1724, de 5 de julho de 2013 EXONERAR o servidor ILDOMAR HAACK, matrícula nº6720, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-89, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 de julho de2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***EXONERAR o servidor RODRIGO DA SILVAGONÇALVES, matrícula nº 7412, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-01, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1730, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1725, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR ILDOMAR HAACK, matrícula nº 6720, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-77, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 de julho de2013 (Gab Dep Mauro de Nadal - Cunha Porã).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralNOMEAR RODRIGO DA SILVA GONÇALVES, matrículanº 7412, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-13, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Içara).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1731, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

EXONERAR a servidora MARIANGELA MELLA, matrículanº 3737, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-72, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 de julho de2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

PORTARIA Nº 1726, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

EXONERAR o servidor SILAS ANTONIO VITORIOPEREIRA, matrícula nº 4581, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-01, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli).

PORTARIA Nº 1732, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima Souza RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1727, de 5 de julho de 2013

NOMEAR MARIANGELA MELLA, matrícula nº 3737,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-76, Atividade Administrativa Interna, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR SILAS ANTONIO VITORIO PEREIRA, matrícula

nº 4581, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-11, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Joares Ponticelli - Tubarão).

PORTARIA Nº 1733, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Carlos Alberto de Lima Souza

EXONERAR a servidora RUBIA MARA DECOL, matrículanº 3839, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-72, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 4 de julho de2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1728, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 1734, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXONERAR o servidor ELIZEU JOÃO JOHNER, matrículanº 6904, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-14, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar de 5 de julho de2013 (Gab Dep Padre Pedro Baldissera).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

NOMEAR RUBIA MARA DECOL, matrícula nº 3839,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-76, Atividade Administrativa Interna, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar da data de 4 dejulho de 2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1729, de 5 de julho de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

05/07/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 2 7

PORTARIA Nº 1735, de 5 de julho de 2013 JUSTIFICATIVAO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

A presente proposição tem a finalidade de reconhecer oMunicípio de Santa Terezinha como a Capital Catari nense do Mel.

A apicultura é uma atividade de suma importância noMunicípio de Santa Terezinha, sendo que no ano de 2011 foireconhecido como o maior produtor de mel do Estado de SantaCatarina. Além dessa produção significativa no Estado, o Municípiode Santa Terezinha está entre os maiores produtores do melorgânico, tendo significativa participação na APIMUNDIA, que é oencontro mundial de Apicultura no ano de 2000.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor VALDIR MACHADO DOSSANTOS, matrícula nº 3036, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-69, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Mauro de Nadal).

Carlos Alberto de Lima Souza Ademais, o Município realiza anualmente a “FestaRegional do Mel", o que levou a Rainha eleita pelo tradicionalbaile da APIESANTE (Associação dos Apicultores), representanteda região como Rainha da Festa Regional do Mel e RainhaEstadual do Mel, concursos estaduais.

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1736, de 5 de julho de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

No Município de Santa Terezinha existe organização deapicultores criadores de Rainhas selecionadas de alta qualidadede abelhas Híbridas Brasileiras. Dentre os sócios, há o criadorGian Filho de Domingos Beiger, que recebeu o selo dequalidade Apícola Brasileira e o certificado concedido peloInstituto Brasileiro de Apicultura.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diante desse fato, os apicultores da região levaram aoconhecimento do mundo o nome do Município de SantaTerezinha, que com apenas dois anos de trabalho exportaramRainhas Terezinhenses.

NOMEAR VALDIR MACHADO DOS SANTOS, matrículanº 3036, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-77, Atividade AdministrativaInterna, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a contar dadata de 4 de julho de 2013 (Gab Dep Mauro de Nadal). Dessa forma, considerando que o Município merece

ser reconhecido como a Capital Catarinense do Mel, diante daimportância destas atividades dos setores primários esecundários da economia municipal e estadual, conto com oapoio dos ilustres Pares desta Casa Legislativa para a suaaprovação.

Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1737, de 5 de julho de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Deputado Antônio Aguiar

*** X X X ***RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

PROJETO DE LEI Nº 243.7/2013Dispõe sobre comercialização deprodutos ópticos e licenciamento docomércio varejista e de prestação deserviços de produtos ópticos no Estadode Santa Catarina.

NOMEAR ELMAR WAHLBRINK para exercer o cargo deprovimento em comissão de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-17,Atividade Parlamentar Externa, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep Dirceu Dresch -Maravilha).

Art. 1º Nenhum estabelecimento de venda ao varejo eserviços de produtos ópticos poderá instalar-se e funcionar semprévia licença do órgão de vigilância sanitária competente.Carlos Alberto de Lima Souza

§ 1º Entende-se por estabelecimento de venda ao varejode produtos ópticos aqueles que comercializam armações, óculoscom ou sem lentes corretoras, de cor ou sem cor e de proteçãosolar.

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1738, de 5 de julho de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

§ 2º Entende-se por estabelecimento de serviços oslaboratórios de surfassagem ou montagem e oficinas de consertosde produtos ópticos.

RESOLVE:§ 3º Entende-se por produtos ópticos as lentes oftálmicas

incolores, coloridas, filtrantes, qualquer que seja a sua composição,com dioptria ou não, armações, ou óculos de proteção solar.

LOTAR na CC - Comissão de Finanças e TributaçãoLUIZ EVERTON RODRIGUES, matrícula nº 154.528-0 servidor do PoderExecutivo - Secretaria de Estado da Educação, colocado à disposição naAssembleia Legislativa pelo Ato nº 392, de 10 de fevereiro de 2011, acontar de 4 de julho de 2013.

Art. 2º Os fabricantes, os distribuidores atacadistas, osrepresentantes comerciais dos produtos ópticos e os estabeleci-mentos de serviços definidos nesta lei, apenas poderão comer-cializar tais produtos para os estabelecimentos definidos no § 1º doart. 1º desta Lei, sendo-lhes vedado o fornecimento de lentesoftálmicas incolores, coloridas, filtrantes, quaisquer que sejam assuas composições; convencionais ou não com dioptria, armações,ou óculos de proteção solar diretamente aos consumidores.

Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral

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PROJETOS DE LEI

Art. 3º Para o licenciamento dos estabelecimentos de quetrata o § 1º do art. 1º desta Lei, será necessária a apresentaçãodos seguintes documentos:

PROJETO DE LEI Nº 242.6/2013Reconhece como Capital Catarinense do Melo Município de Santa Terezinha. I - requerimento padrão, devidamente assinado pelo óptico

responsável, solicitando ao órgão competente a licença para ofuncionamento do estabelecimento;

Art. 1º O Município de Santa Terezinha fica reconhecidocomo a Capital Catarinense do Mel.

II - cópia autenticada do contrato social da empresa;Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.III - cópia autenticada do Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica (CNPJ);Sala das Sessões,Deputado Antônio Aguiar

IV - contrato de responsabilidade técnica firmado entre oóptico e a empresa, com assinaturas reconhecidas por tabelião ecópia autenticada do contrato de trabalho. Em se tratando de

Lido no Expediente

Sessão de 04/07/13

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.567 05/07/201 3

responsabilidade do diretor ou sócio-proprietário, apresentação daDeclaração de Responsabilidade Técnica;

conformidade dos produtos ópticos comercializados, com anormatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

V - cópia autenticada do Diploma de Técnico em Óptica ouÓtico Prático;

Art. 11. Os estabelecimentos varejistas de produtosópticos definidos pelo §1º do artigo 1º desta Lei que comercializemsomente óculos de proteção solar, sem lentes corretoras terão,excepcionalmente, o prazo de seis meses para fins deregularização, sem prejuízo do disposto no artigo antecedente.

VI - cópia do alvará de localização;VII - lista de atividades desenvolvidas pelo estabeleci-

mento, assinada pelo responsável;Art. 12. A infração, sem prejuízo da aplicação das

sanções previstas na Lei federal nº 6.437, de 20 de agosto de1977, submete o infrator às sanções estabelecidas no artigo 56 daLei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

VIII - declaração de responsabilidade técnica do laboratórioóptico responsável pela confecção dos óculos e/ou lentes, no casode empresa que não possua labora tório próprio;

IX - cópia do comprovante de residência do responsáveltécnico; e Art. 13. O Poder Executivo poderá regulamentará a

presente Lei, nos termos do inciso III do art. 71 da Constituição doEstado.X - livro de registro para transcrição das receitas.

§ 1º No caso dos estabelecimentos definidos no § 2º doart. 1º desta Lei ficam dispensados da apresentação dosdocumentos citados nos incisos VIII e X do caput deste artigo.

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data da suapublicação.

Sala das Sessões,§ 2º Os estabelecimentos que comercializam somente

óculos de proteção solar ficam dispensados da apresentação dosdocumentos citados nos incisos VII, VIII e X do caput deste artigo.

Deputado Darci de MatosLido no Expediente

Sessão de 04/07/13Art. 4º As filiais ou sucursais do estabelecimento do varejoe serviços óticos serão licenciadas como unidades autônomas. JUSTIFICATIVA

Art. 5º A responsabilidade técnica dos estabelecimentosde venda ao varejo e serviço de produtos ópticos compete a ópticodevidamente habilitado e registrado no órgão fiscalizadorcompetente.

É público e notório que a comercialização de produtosópticos no Brasil vem se desenvolvendo de forma livre e exagerada,fato que pode contribuir para elevação dos problemas relacionadosa visão de nossos cidadãos.

Parágrafo único. O responsável técnico responderá porapenas 1 (um) estabelecimento.

Tal situação é preocupante, uma vez que 85% das possibi-lidades de aprendizagem do ser humano se dá através da visão e ouso de produtos de baixa qualidade comercializado de maneiratotalmente descompromissada pode colocar em risco a saúdevisual, acarretando ônus ao processo educacional, ao desenvol-vimento intelectual e à socialização.

Art. 6º Quando desejar cessar a responsabilidade técnica,o óptico deverá apresentar à autoridade sanitária documentocomprobatório de rescisão de contrato ou a baixa na carteiraprofissional ou ainda alteração do contrato social devidamenteaverbado no registro competente juntamente com o requerimentode baixa de responsabilidade técnica.

A comercialização de produtos ópticos pressupõerequisitos técnicos e legais minimos que devem ser observados emfavorecimento da saúde da população. Entretanto, o que assistimoshoje é uma avalanche de produtos sem procedência e nocivos avisão invadindo e conquistando o mercado óptico brasileiro pelofator preço.

Parágrafo único. O estabelecimento varejista e de serviçosópticos deverá comunicar previamente à autoridade sanitária localas seguintes alterações:

I - mudança de endereço;Atualmente, cerca de 60% desses produtos são comer-

cializados informalmente, tendo na sua origem o resultado defalsificações e contrabandos. Como por exemplo, no que diz respeitoaos óculos de proteção solar, o Brasil consome cerca de 37 milhões deóculos/ano. Destes, somente 15 milhões, menos da metade, sãoprodutos que ingressam ou são produzidos legalmente.

II - alteração do responsável técnico;III - admissões, dispensas ou ingressos;IV - baixa de responsabilidade;V - alteração na área física construída;VI - alteração das atividades desenvolvidas; e

A falta de melhor regramento contribui favoravelmente namanutenção do comércio informal, permitindo que o Estado deixede arrecadar uma parcela significativa do imposto sobre circulaçãode mercadorias e serviços (ICMS), que no caso de Santa Catarina éestimada na ordem de R$ 8 milhões/ano, o que poderia facilmenteser combatido e revertido em investimentos, principalmente na áreada saúde visual da população extremamente carente de atendi-mento público nessa área.

VII - alteração da razão social da empresa.Art. 7º Os estabelecimentos do comércio varejista de

produtos ópticos deverão possuir, no mínimo, os seguintesequipamentos:

I - lensômetro;II - pupilômetro;III - caixa térmica ou ventilete;

A regularização do comércio de produtos ópticos trará,além questões das já mecionadas, a abertura de novas vagas deempregos aos profissionais ópticos, hoje praticamenteabandonados a mercê de uma oportunidade. Em estados que foramaprovadas normas reguladoras abriram-se centenas de postos detrabalho e os cursos de formação técnica, praticamente fechados,reacenderam como foi o caso do Estado do Rio Grande do Sul;onde atualmente mais de 600 alunos frenquentam os bancosescolares na área.

IV - jogo de ferramentas composto de alicate e chavespara os devidos fins; e

V - espectrômetro.Parágrafo único. O disposto no inciso II deste artigo não

se aplica aos estabelecimentos que comercializem apenas óculosde proteção solar.

Art 8º Os estabelecimentos definidos no § 1º do art.1ºdesta Lei deverão possuir uma sala destinada ao mostruário eatendimento com área mínima de 10m² (dez metros quadrados).

O que propomos é situar o Técnico em Óptica comoprofissional capaz de colaborar para que o consumidor não sejaalvo de produtos que possam lhe prejudicar. Assim, busca-seviabilizar as condições mínimas necessárias para que umestabelecimento esteja dotado de produtos de qualidade efundamentalmente compromissado com a saúde visual dapopulação.

Art. 9º Os estabelecimentos de venda ao varejo deprodutos ópticos deverão manter registro de receituário, o qualficará disponível à fiscalização exceto os que comercializamsomente óculos de proteção solar.

Art. 10. Os produtos ópticos comercializados aoconsumidor no Estado de Santa Catarina, em conformidade com odisposto no art. 39, inciso VIII, da Lei federal nº 8.078, de 11 desetembro de 1990, deverão atender à normatização própriaestabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT).

Pelo exposto, solicito a colaboração de todos os parla-mentares desta Casa para a aprovação do presente projeto de lei,que tem como objetivo preservar a saúde visual da população doEstado de Santa Catarina.

Parágrafo único. O órgão fiscalizador, quando necessário,poderá exigir do estabelecimento varejista comprovação da

Deputado Darci de Matos*** X X X ***

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