ANO LXII FLORIANÓPOLIS, 6 DE NOVEMBRO DE 2013 NÚMERO 6.618

MESA

Joares Ponticelli

PRESIDENTE

Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Ana Paula Lima

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder: Altair Guidi

PARTIDO SOCIALISMO E

LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Darci de Matos Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Altair Guidi Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Taxista Voltolini - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Silvio Dreveck Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Taxista Voltolini - Vice-Presidente Ciro Roza Altair Silva Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Gelson Merisio Altair Silva Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Altair Silva Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Taxista Voltolini Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Silva Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

3ª Sessão Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/2013

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador: Carlos Augusto deCarvalho Bezerra

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIINESTA EDIÇÃO: 24 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 030ª Sessão Especialrealizada em 04/09/2013 emHomenagem a Paulo StuartWright........................................2Ata da 031ª Sessão Especialrealizada em 11/09/2013, às 19hHomenagem ao Mtg/sc PelaPassagem dos 40 Anos deFundação...................................7Atos da MesaAto da Presidência ................... 11Atos da Presidência DL ............ 11Ato da Mesa DL........................ 11Atos da Mesa ........................... 11Publicações DiversasAtas de Comissão Permanente ..................................................... 14Despacho................................. 15Extratos.................................... 16Mensagem Governamental ....... 16Ofícios ..................................... 19Portarias................................... 19Projetos de Lei.......................... 19

P L E N Á R I O

ATA DA 030ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 04 DE SETEMBRO DE 2013EM HOMENAGEM A PAULO STUART WRIGHT

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

O SRA. PRESIDENTE (DeputadaAngela Albino) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

presidente da Ordem dos Advogados doBrasil/SC, Tullo Cavallazzi.

Senhor Diego Rabelo, secretário-geralda Juventude do PT de Santa Catarina;

(Palmas) Senhor Prudente Mello, presidente daFaculdade Cesusc e conselheiro da Comissãode Anistia do ministério da Justiça;

Convido pra compor a mesa as auto-ridades a seguir nominadas:

Excelentíssimas autoridades, senhorase senhores deputados.

Excelentíssimo senhor vereador TiagoSilva, presidente da Câmara Municipal deFlorianópolis;

A presente sessão em homenagemao deputado Paulo Stuart Wright, in memoriam,foi convocada por solicitação desta deputada eaprovada por unanimidade pelos demais parla-mentares.

Senhor Antônio Pichetti, ex-deputadoestadual de Santa Catarina, a quem tambémfaço o convite de estar conosco à mesa.

(Palmas) Senhoras e senhores, não precisodizer a todos e a todas da imensa emoção quesinto no dia em que completa 40 anos dodesaparecimento de Paulo Stuart Wright, e depoder estar, em nome do Parlamento catari-nense, fazendo este momento de reflexão,fazendo este momento de memória e, mais doque isso, fazendo um momento de homenagema esse grande homem que tanto orgulhou oestado de Santa Catarina.

Excelentíssima senhora deputadaestadual Luciane Carminatti, presidente dacomissão de Direitos Humanos desta Casa;

Neste momento teremos ainterpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa de Santa Catarina, soba regência do maestro Reginaldo da Silva;

(Palmas)Excelentíssimo senhor deputado

estadual Ismael dos Santos; (Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas) Gostaria de registrar, com muita

alegria, as seguintes presenças:Senhor José Carlos Dias, coorde-nador da Comissão Estadual da Verdade; Senhor Carlos Eduardo de Souza,

assessor parlamentar, neste ato representandoo deputado federal Pedro Uczai;

(Palmas) Paulo Stuart Wright por onde passoudeixou laços de solidariedade, por onde passoudeixou memórias de luta, por onde passoudeixou um rastro de esperança. Também nesteplenário deixou a lembrança de que é precisoresguardar a institucionalidade se quisermospreservar a democracia.

Senhor Naldi Otávio Teixeira, coorde-nador da Comissão Estadual da Verdade; Senhora Hellen Cristhyan Boaventura,

secretária-geral da União Catarinense dosEstudantes, UCE, neste ato representando opresidente Yuri Becker;

(Palmas)Senhor João Paulo Wright, neste ato

representando seu pai, o deputado Paulo StuartWright, in memoriam. Senhor Martinho Herculano Ghizzo,

ex-deputado estadual, a quem solicito aoCerimonial que providencie uma cadeira paranos dar a honra de sua presença à mesa;

Senhor Anselmo LivramentoMachado, membro da Comissão Estadual daVerdade, neste ato representando o

Dentro do espírito de, em certamedida, reparar essa imensa injustiça que umdia esta Casa cometeu e que há de sempre

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lembrar para não mais repetir, apresentaremosimagens sobre a vida política de Paulo StuartWright.

injustiça, é aceitar passivamente a opressão, énão ter feito nada pelos que sofrem.”

E os mesmos órgãos do estado que ajudaram aenterrar e a dar o carimbo de que os quelutavam eram terroristas, disseram que oMarcelino se matou. No entanto, quemconhecia o Marcelino que acreditava que o diadeveria ter 48 horas e não 24h, para poderfazer tudo o que tinha direito, não acreditanessa tese do suicídio.

É claro que a sua movimentaçãopolítica, as 27 federações de pescadores quefundou em Santa Catarina, a sua formainusitada de trabalhar e de agir mexeu com ospoderosos no estado e tiveram que encontraruma maneira de cassá-lo nesta Casa, de formainusitada. E acho que não há outro fato nomundo: ele foi cassado porque não usavagravata nem terno. Essa foi a razão queacabaram encontrando.

(Procede-se à apresentação do vídeo.)(Palmas)Essas foram algumas imagens da

atuação política de Paulo Stuart Wright.Recentemente estive em Joaçaba no

evento do lançamento do livro do jornalistaMarcelo Fernandes sobre o Sindicato dosMetalúrgicos e estava lá também na ata deformação daquele sindicato a assinatura dePaulo Stuart Wright.

Pois bem, depois de muitas idas evindas, uma equipe da USP, chefiada peloMunhóz, um grande perito, professor de peritosdo Brasil inteiro, com uma equipe, expõe todauma fundamentação técnica e desmonta todasas teses dos laudos anteriores do suicídio.Conclui-se, portanto, homicídio. E diz mais, dizinclusive que havia duas ou três pessoas noseu quarto.

Hoje, 40 anos depois, vendo a suaformação e a sua atuação formidável,comunitária e política, quero apenas concluirdeixando os versos do poeta Maurício Siotini,ao pensar no nosso deputado Paulo StuartWright: “Se não houver frutos, valeu a belezadas flores, se não houver flores, valeu asombra das folhas, mas se não houver folhas,valeu a intenção da semente.”

Relembro-me também da luta quetravou comigo o Aderlei e como foi difícilconseguir manter a memória de Paulo StuartWright para dar o seu nome a uma rua nomunicípio de Piçarras. Por que estou contando essa

história? Porque os promotores do MinistérioPúblico pediram o arquivamento dasinvestigações, tendo em vista os três laudos.Mas no dia de hoje, depois de muita luta docoletivo, tivemos a boa notícia - se é que nessecenário dá para falar em boa notícia - de que ojuiz da vara criminal não aceitara oarquivamento e pedira à Procuradoria-Geral deJustiça que se posicionasse e investigasse,porque havia três laudos. Portanto, não há umaverdade.

Neste momento convido para fazeruso da palavra o sr. deputado Ismael dosSantos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sra. deputada presidente eproponente desta sessão especial, colegaAngela Albino, parabéns pela iniciativa.

Nós catarinenses nos orgulhamos dePaulo Stuart Wright.

Muito obrigado!(Palmas)

Quero, em seu nome, cumprimentaros demais deputados que se fazem presentesnesta sessão, e permitam-me, em nome doJoão Paulo Wright, cumprimentar todos osconvidados que conviveram com essa época eque hoje celebram sua memória com muitocarinho e com muita acolhida.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PESIDENTE (Deputada Angela

Albino) - Convido a deputada presidente dacomissão dos Direitos Humanos e tambémcoordenadora da comissão da Verdade, peloParlamento catarinense, Luciane Carminatti,para fazer uso da palavra.

Então, trouxe a memória do Marcelinoporque essas lutas se misturam. Além disso,amanhã isso pode ocorrer comigo ou comqualquer outra pessoa. Por instaurar uma CPI,por militar pela democracia, por querermostransparência podemos ser perseguidos, sim.Às vezes por palavras amenas, doces, masextremamente cruéis.

Eu tinha sete para oito anos quandoo deputado Paulo Stuart Wright desapareceu.Lembro que papai, pastor evangélico, na épocaem Chapecó, contava as histórias políticas daregião e entre elas a de Paulo Stuart Wright.Essa história me cativou muito na infância edepois na adolescência, talvez até pelaperspectiva de ser evangélico e saber dasdificuldades que ele enfrentava em Joaçaba.Seu pai teve que, inclusive, implementar umaescola, porque não havia espaço nas escolaspúblicas, dominada pela religião da época, paraseus filhos.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Boa-noite a todos que aqui estão.

Quero cumprimentar a deputadaAngela Albino pela iniciativa, pois éfundamental garantirmos a memória, a verdadee a justiça neste estado com uma figurafundamental que representa a luta pela demo-cracia, a oportunidade de inclusive estarmosaqui nos pronunciando em nome de tantos etantas que tombaram e que não temos nem odireito de poder saber onde estão.

Então, quero fazer justiça com meucolega Marcelino e dizer que em Chapecó,assim como no estado estamos de pé na lutapela verdade, pela memória, porque sabemosque muitos companheiros e companheirasestão de coração juntos na luta pela verdade eem memória de todos os que tombaram.Estamos fazendo a segunda

homenagem a Paulo Stuart Wright, porqueparticipamos de uma audiência pública e agoradesta sessão especial. E quero aproveitar estemomento para falar em nome do Partido dosTrabalhadores, em nome do deputado DirceuDresch que está aqui conosco e dos demaisparlamentares que essa é uma luta coletiva,muitas vezes inglória, no sentido degarantirmos que os nossos filhos que nãoacompanharam essa história, ao lerem umlivro, não têm a dimensão do sentimento da dore do sofrimento.

Quiçá um dia consigamos ter ajustiça presente em nossas vidas.Lendo a biografia de Paulo Stuart

Wright encontrei uma carta dele à sua esposa,em 1970, que dizia: “Diante de tanta injustiçae miséria que vimos no mundo e da opressãogeneralizada aos necessitados, proclamar-seinocente é inconcebível para quem busca servira Cristo. Querer ser inocente é aceitar asregras da injustiça, é aceitar passivamente aopressão, é não ter feito nada pelos quesofrem.”

Muito obrigada.(SEM REVISÃO DA ORADORA)A SRA. PRESIDENTE (Deputada

Angela Albino) - Registro a presença do queridovereador Lino Peres.

Por deferência, inclusive pelo imensopatrimônio de memória que tem desta Casa,convido para fazer uso da palavra o ex-deputadoestadual Antônio Piquet.

É claro que sua movimentaçãopolítica com as 27 federações de pescadoresque fundou em Santa Catarina, sua formainusitada de trabalhar e de agir mexeu com ospoderosos do estado.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO PICHETTI -Prezada deputada Angela Albino, senhoras esenhores. Permito-me destacar a presença doex-deputado Martinho Guizzo.

Muito me emocionou o depoimentoda Raquel, também o depoimento e o históricoque o Manoel fez, porque traz a história vivida,não a história contada. E essa história é cheiade sentimentos que nem sempre as letrasconseguem traduzir.

Quero cumprimentar todos ospresentes, notadamente as pessoas que sedestacam pelo trabalho de rever a memória deum ilustre catarinense. Nunca é tarde parafazer a justiça. Meus cumprimentos peloempenho de todos nesse sentido.

Essa história me cativou muito nainfância e depois na adolescência, talvez atépela perspectiva de ser evangélico e saber dasdificuldades que ele enfrentava em Joaçaba.Seu pai teve que, inclusive, programar umaescola, porque não tinha espaço nas escolaspúblicas, dominada pela religião da época, paraos filhos.

Em cada uma dessas histórias quevamos ouvindo, sentindo e sofrendo junto,vamos relembrando quantas lideranças,pessoas anonimamente ou não, que de umaforma ou de outra estão em espaços diferentesda nossa sociedade, lutando por mais demo-cracia.

A perda de Paulo Stuart Wright foimuito grande para nós. Sentava ao seu ladoquando esta Casa funcionava ainda no prédioantigo. Lembro que havia alguns parlamentaresdo oeste, todos jovens: eu, que representava aregião de São Miguel d’ Oeste, embora sejafilho de Concórdia; Genir Destri, de Chapecó; ePaulo Wright, Nelson Pedrini e Walter Zigelli, deJoaçaba.

O que me chamou muito atenção, aolongo da carreira de Paulo Stuart Wright, não foisó a sua sólida formação religiosa, como líderna igreja Presbiteriana, aliás, lendo suabiografia encontrei uma carta em que eleescrevendo à sua esposa no ano de 1970 dizia:“Diante de tanta injustiça e miséria que vimosno mundo, e da opressão generalizada aosnecessitados, proclamar-se inocente éinconcebível para quem busca servir a Cristo.Querer ser inocente é aceitar as regras da

Quando vemos a luta racial, uma lutade todos os brancos e negros, a luta pelasexualidade, para poder ser respeitado naopção que tem, de amar acima de tudo, a lutapelas diferentes culturas, pelo direito dasmulheres, da minoria, dos indígenas, queroaqui, nessa luta conjunta e coletiva, trazer amemória do nosso vereador de Chapecó, quefoi assassinado no dia 28 de novembro de2011 e depois disso tivemos a tese do suicídio.

Éramos cinco, e o Paulo começoulogo a se destacar através das cooperativasdos pescadores. Era um homem ativo. Se eleusava ou não gravata, isso eu não reparei, masnunca andava de forma indecente. Mas era

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muito ativo e creio que passou a incomodar umpouco alguns poderosos.

ter que levar os filhos para a escola. Estoumorando em São Miguel d’Oeste, onde resido,e nunca foi chamado para o Congresso. E aogovernador, que me pediu apoio para o Senado,eu disse que dava o meu apoio.

O grande químico Lavoisier foiconvidado pelos cientistas dos EUA para versarsobre uma descoberta sua acerca dos flogists.Ele foi chamado para a mesa e anunciado comoum dos químicos franceses que haviadescoberto o princípio da combustão dosflogists. E Lavoisier, ao usar da palavra, dissesimplesmente que não tinha nada contra osquímicos franceses, mas que aquele projeto eraexclusivamente seu.

O certo é que o Paulo foi morto peladitadura, mas também morreu pelas mãos daprópria Assembleia Legislativa. Precisamosdizer a verdade. Eu fiz um apelo veemente naoportunidade para que a Casa não cassasse omandato dos seus, ao contrário, procurasseimitá-los, aproveitando a sua inteligência.

A cassação de Paulo Wright foi umponto de partida para uma luta árdua. Deminha parte, eu não me arrependo jamais deter tomado aquela atitude, porque eu defendium colega, mais que defender um colega e umamigo, eu defendi a independência do PoderLegislativo.

A verdade é que por defender o Paulonaquela ocasião sacrifiquei minha carreirapolítica. Mais tarde fui aceito pela situação evoltei ao meu trabalho, que é ser advogado naminha terra, afinal não nasci deputado. Volteipara o meu chão onde estou até hoje, emboratenha exercido três mandatos nesta Casa aduras penas. O último deles foi com a presençado meu querido amigo Martinho Ghizzo.

Por isso, sra. presidente, sem falsamodéstia, o projeto que restaurou os direitosdesse grande deputado, desse grande homem,desse grande revolucionário, no bom sentido,tem a minha autoria e eu me orgulho muitodisso!

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada

Angela Albino) - Muito obrigado!Gostaria de registrar a presença do

deputado federal Pedro Uczai.(Palmas)

Então, o Paulo foi injustiçado tambémpela Assembleia. É verdade que os deputadosforam pressionados, notadamente peloalmirante que comandava o 5º Distrito Naval. Ea pressão surtiu efeito. Homens, parlamentaresilustres, como Evilásio Caon, Fernando Viegas eo próprio Nelson Pedrini curvaram-se àimposição do almirante, e o Paulo foi cassadopor quase todos os votos da Assembleia,menos o meu. E fui acompanhado pelo voto dodeputado Genir Destri, mas não pelo discurso.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Convido o ex-deputado Martinho

Herculano Ghizzo para fazer uso da palavra.A SRA. PRESIDENTE (Deputada

Angela Albino) - Agradeço ao ex-deputado porocupar a tribuna e resgatar parte da históriadeste Parlamento.

O SR. MARTINHO HERCULANOGHIZZO - Sra. presidente, srs. deputados,senhoras e senhores, fui deputado estadualpor quatro legislaturas, sendo que napenúltima, em 1985, ainda sob osestertores da ditadura e com a democraciaainda não consolidada, tomamos conheci-mento do processo que levou à cassação dodeputado Paulo Stuart Wright.

Convido para fazer uso da palavra osr. José Carlos Dias, coordenador da ComissãoNacional da Verdade.

O SR. JOSÉ CARLOS DIAS - Sra.presidente, srs. deputados, minhas senhoras emeus senhores.

De minha parte fiz um pronuncia-mento bastante violento contra a ditaduramilitar. E eu não era do MDB, mas da situação.Sempre defendi ideias próprias, tenho-as aindahoje, e não poderia renunciar a elas naquelaocasião.

Serei muito breve e repetindo aqui oque há pouco na audiência pública da qualparticipei, este é um dia em que me toca aemoção não só como coordenador da ComissãoNacional da Verdade, mas porque vivo àprocura da verdade e do resgate da memória dePaulo Stuart Wrigth, como também pelo fato deter sido o advogado constituído por sua famíliapara procurá-lo, para tentar defendê-lo, paratentar libertá-lo, para tentar descobrir o seuparadeiro, se ainda estava vivo.

Eu não conhecia na íntegra a históriadesse deputado, mas nos corredores, ospoucos que o conheceram só fizeram elogios àsua bravura, à sua grandeza, ao seu desprendi-mento. Mas a grande verdade é que esseselogios eram feitos nos corredores desta Casa,às escondidas. Não se falava alto, não setomava a atitude necessária para resgatar umhomem que foi pura dedicação à causa pública.

Lembro que, dentre as frases queusei na ocasião, disse: “O almirante devecuidar dos seus marinheiros, nós, parla-mentares, que cuidemos dos interesses daAssembleia”. Recordo até que um deputadodisse: “V.Exa. está sozinho nessa luta inglóriae, perdoe-me dizer, parece um Dom Quixote”.Eu respondi: “Não, deputado, mas já que v.exa.traz à baila a literatura espanhola, se eu souDom Quixote, que v.exa. seja meu SanchoPança”. O deputado, meu amigo, ficouchateado e eu lhe disse: “Você provoca e nãoquer ouvir nada?”

Foi quando resolvi entrar nos porõesdesta Casa para ver o que existia a respeito dacassação do deputado Paulo Stuart Wright. E oque encontrei, na verdade, foi um processoeivado de injustiça, que mesmo para umperíodo ditatorial não tinha cabimento lógico,não tinha a mínima conduta de direito. Foi umabsurdo o que se fez. Ele foi uma vítima que secolocou em holocausto. E para quê? Paraaplaudir os donos do poder.

Então, participar de uma sessãocomo esta, de um momento em que o povo deSanta Catarina presta uma homenagem a essefilho querido, faz-me sentir extremamentecomovido e muito irmanado a todos os catari-nenses que homenageiam e pranteiam essefilho ilustre.

Muito obrigado!Esse episódio foi para amainar um

pouco aquela sessão tensa da Assembleia. Osparlamentares não esconderam que silenciaramporque foram pressionados. Eram bons parla-mentares, mas, como humanos, manifestaramuma fraqueza deixando-se pressionar por umhomem que não tinha nada a ver com estaCasa.

(Palmas)E esta Casa, infelizmente, eu tenho

que dizer, foi conivente. Quem lê o projeto deresolução vê que a própria comissão especialcriada para analisar o documento do 5º DistritoNaval deu, nas entrelinhas, o indicativo para aAssembleia Legislativa cassar o deputado. Eesta o fez sem o mínimo pudor, porque nãohavia a especificação de nenhum ato quepudesse ser contra a democracia, como sedemocracia houvesse, porque sequer vivíamosum período democrático.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada

Angela Albino) - Muito obrigada!Neste momento fará uso da palavra o

sr. Naldi Otávio Teixeira, coordenador daComissão Estadual da Verdade.

O SR. NALDI OTÁVIO TEIXEIRA -Cumprimentado a deputada Angela Albino,estendo os cumprimentos aos demaiscomponentes da mesa.

Na Assembleia trabalham os parla-mentares. Nós tínhamos nas mãos o destino dePaulo Wright. Eu e ele, que era muito jovemainda, em muitos assuntos comungávamos dasmesmas opiniões, embora eu fosse sempre dadireita e ele da esquerda. Parece que hoje adireita e a esquerda se confundem em excessona maneira de agir.

Gostaria de dizer para vocês doprivilégio que tenho de compor a ComissãoEstadual da Verdade Paulo Stuart Wrigth e oprivilégio de ser convidado para fazer uso dapalavra num momento tão importante ao ilustreparlamentar catarinense.

Pois bem, munido daquelesabsurdos, fui o autor do projeto que restaurouos direitos e anulou a Resolução n. 85 de 11de maio de 1964, que cassou o mandato dodeputado Paulo Stuart Wright. O Projeto n.0001/1985, de minha autoria, teve comorelator, a meu pedido, o deputado Cid deAlmeida Pedroso, grande jurista e grandetribuno, Ele era sucinto até para libertartambém da culpa esta Casa. Dizia: “Anula aResolução n. 85/1964, de 11 de maio de1964, que cassa o mandato do deputado PauloStuart Wright. Essa resolução entrará em vigorna data da sua publicação.”

De qualquer forma, deixo a minhalembrança daquela ocasião em que dos 40deputados, 37 lamentavelmente votaram pelacassação. Não votou o Paulo porque estavaausente e eu e o Genir Destri votamos contra acassação. Eu já tinha expressado antecipada-mente a minha posição: votaria contra acassação fossem quais fossem asconsequências, que foram um pouco amargas,pois vi fechado o meu caminho para Brasília.Numa época em que o estado tinha mais oumenos 500 mil eleitores, fiz 36 mil votos e nãofui levado para lá.

Também quero dizer para vocês quefazer parte da Comissão da Verdade não é umatarefa difícil, mas também não é fácil, porque éangustiante já que se consegue ouvir o ladodas pessoas que têm necessidade da verdadepara fazer seu próprio julgamento, contudo acomissão não tem a missão de julgar nem deperseguir ninguém. As pessoas, entretanto,têm sede de justiça, de saber como foi, aondefoi, como foi a tortura, onde está seu parentedesaparecido, onde está o corpo. Essa sedehabita o coração de muita gente.

Daquele momento em diante oplenarinho o começou a se chamar Paulo StuartWright, o seu nome foi restaurado e acho queos seus direitos como ex-deputado foramtambém restaurados.

O governador me disse: Fiquetranquilo, deputado você vai para Brasília e vai

Porém, a verdade é que nósqueremos resgatar a verdade para a história,

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principalmente para a história catarinense, paraque os nossos filhos, netos e pôsteres saibamcomo foi construído o que primamos de maisimportante, talvez mais do que democracia, aliberdade. Liberdade de dizer, de combater ainjustiça, de expressão, de se expor. Na históriacatarinense recente poucas pessoas tiveram aoportunidade de expressar a sua liberdade, elafoi tolhida por muito tempo.

Em Santa Catarina precisamoslembrar e contar porque, como se dizcomumente, o povo que não conhece a suahistória tende a repeti-la. E esta Casa é oexemplo disso. O deputado Pedro Uczai sabeporque nos ajudou muito na luta da rodovia. AAssembleia Legislativa cassou Paulo StuartWrigth em 1964 e cassou de novo em 2011.

A SRA. PRESIDENTE (DeputadaAngela Albino) - Eu recebi das mãos dodeputado Martinho Herculano Ghizzo a íntegrado histórico da reparação dessa injustiça comPaulo Stuart Wright e peço que conste da atadesta sessão especial.

A seguir convido para fazer uso dapalavra o sr. João Paulo Wright, neste ato repre-sentando seu pai, o deputado estadual PauloStuart Wright, in memoriam.

Por quê? Porque em 2009 foi apro-vada uma lei que denominava uma rodoviaestadual com o nome de Paulo Stuart Wright, eo deputado Pedro Uczai estava no plenárioneste dia. A lei foi sancionada pelo governadorno dia 17 janeiro de 2010. Qual não foi anossa surpresa quando um deputadoapresentou um projeto de lei para mudar onome da rodovia, e o pior é que a Assembleiaaprovou.

Enfim, a verdade que a comissãoestá buscando visa lembrar a dificuldade quemuitos passaram para esse resgate tãoimportante, que é o resgate da liberdade.

O SR. JOÃO PAULO WRIGHT - Srs.deputados, grandes amigos da família, ésempre um prazer estar em Santa Catarina nosmomentos de homenagem para meu pai.Muito obrigado!

(Palmas) Eu gostaria de ler a homenagem:(SEM REVISÃO DO ORADOR) “A Assembleia Legislativa do Estado

de Santa Catarina, o Poder Legislativo Catari-nense, em sessão Especial, presta homenagemao excelentíssimo sr. Paulo Stuart Wright, inmemoriam, pela passagem dos 40 anos do seudesaparecimento político no período derepressão da ditadura militar.

A SRA. PRESIDENTE (DeputadaAngela Albino) - Muito obrigada!

Convido a mestre-de-cerimôniasSoraia Boabaid para dar continuidade àsolenidade.

Nós consideramos aquela aprovaçãocomo uma segunda cassação do mandato dePaulo Stuart Wright. Conseguimos mobilizar aComissão Nacional da Verdade e toda asociedade catarinense. Fizemos muita pressãosobre o governador e Raimundo Colombo teve adecência e a hombridade de vetar o projeto.

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Soraia Boabaid) - Neste momento, o PoderLegislativo catarinense presta homenagem aodeputado Paulo Stuart Wrigth, in memoriam,pela passagem dos 40 anos do seu desapareci-mento político no período de repressão daditadura militar.

Foi deputado estadual, defensor dosinteresses dos movimentos sociais, dedicousua vida às causas nacionais e populares.

Em seguida, fizemos plantão naAssembleia Legislativa durante três meses paraque os deputados não derrubassem o veto. Nasterças e quartas-feiras não saíamos daqui.Passaram-se 90 dias. Cada vez que colocavamo veto em votação achávamos um aliado pararetirá-lo. Até que um dia o deputado GelsonMerisio falou que na próxima quarta-feira seriaa votação. Havia muitas pessoas presentes e oplenário, então, não derrubou o veto do gover-nador e a rodovia entre Penha e Piçarrascontinua com o nome de Paulo Stuart Wright,Inclusive, já foi solicitado ao DNIT que coloqueuma placa identificando-a, pois pretendemos iraté lá coloca-la.

Paulo Stuart Wright, presente agora esempre!

Florianópolis, 04 de setembro de2013.”Deputado estadual, defensor dos

interesses dos movimentos sociais, PauloStuart Wrigth dedicou sua vida às causasnacionais e populares.

(Palmas)Eu tenho em mãos uma carta escrita

pela Anita, sobrinha de Paulo Wright, filha domeu tio Jaime Wright, companheiro do JoséCarlos Dias na luta na área de direitoshumanos.

Convido a sra. deputada AngelaAlbino, acompanhada dos srs. deputadosIsmael dos Santos, Dirceu Dresch e LucianeCarminatti, para fazerem a entrega dahomenagem ao sr. João Paulo Wrigth, neste atorepresentado seu pai, deputado Paulo StuartWrigth, in memoriam.

(Passa a ler.)“Mensagem da família Wright:São Paulo, setembro de 1973. O

telefone toca e quando é atendido pelo meupai, reverendo Jaime Wright, este ouve duaspalavras que iriam marcar definitivamente asua vida, bem como de toda a nossa família:Paulo caiu!

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) Precisamos sempre lembrar,

esclarecer a circunstância das mortes, darnome aos torturadores e assassinos e levá-losa julgamento, porque tortura é crime de lesa ahumanidade. Desaparecimento é crimecontinuado. E tenho uma solicitação muitoespecial ao dr. José Carlos Dias: quando ocapitão Maurício Lopes Lima e o capitãoHomero Cesar forem convocados, queconvoquem as catarinenses Marlene e Derlei deLuca para estarem presentes, porque fomostorturadas por esses capitães. Os outrosnomes eu nem vou citar, porque já morreram.

A SRA. PRESIDENTE (DeputadaAngela Albino) - Neste momento convido asra. Derlei Catarina de Luca para fazer usoda palavra, neste ato representando oColetivo Catarinense Memória, Verdade eJustiça.

Paulo caiu nos porões da ditaduramilitar, caiu e permanece até hoje nessesporões, não sabemos onde e nem em quecondições o corpo dele desapareceu. O quesabemos com certeza é que não nos foidado o direito de nos despedirmos dele, comvelório e enterro no cemitério onde sua mãee seu filho primogênito estão enterrados nacidade de São Paulo.

A SRA. DERLEI CATARINA DE LUCA -Srs. membros da mesa, deputado Ismael dosSantos, deputado Dirceu Dresch, deputadaLuciane Carminatti e deputada Angela Albinoque sempre nos apóiam nesta Casa.

Eu me lembro muito bem da luta dodeputado Martinho Herculano Ghizzo, poismuitas vezes conversamos sobre o deputadoPaulo Stuart Wrigth. Também querocumprimentar o pessoal de Pernambuco, queveio de tão longe e com tantas informaçõesimportantes.

E como foi com Moisés, que foichamado por Deus a libertar e conduzir seupovo em direção à terra prometida, numacaminhada de 40 anos pelo deserto, sendoguiado de dia por uma coluna de nuvens quelhe dava sombra ao sol causticante e à noitepor uma coluna de fogo que iluminava eaquecia o povo, assim tem sido com afamília Wright, que há 40 anos atravessa ovale da sombra da morte de Paulo StuartWright, um homem admirado por dedicar suavida à prática do amor ao próximo e à lutacontra as injustiças sociais e econômicas.

Paulo Stuart Wright, Arno Preiss,Frederico Mayr e Rui Pfutzenreuter juntam-seaos nossos heróis da República Juliana. ARevolução Farroupilha durou dez anos e foi umatremenda guerra contra o império do Brasil. OArno, o Rui, o João Batista e o Paulo juntam-seaos fuzilados em Anhatomirim, aqueles catari-nenses que tiveram a coragem de, durante doisanos, de 1892 a 1894, enfrentar FlorianoPeixoto. Juntam-se aos camponeses da Guerrado Contestado, que enfrentaram a Repúblicabrasileira durante quatro anos. Foi a primeiravez que o Exército brasileiro usou a aviaçãopara metralhar pessoas - e eram camponeses.

Quero cumprimentar o dr. José CarlosDias e dizer que o nosso coletivo se senteorgulhoso de recebê-lo em nossa terra.

Quero dar um abraço muito especialaos vereadores Lineo e Tiago Silva, poisquando fomos conversar sobre a ComissãoMunicipal da Verdade eles nos receberammuito bem. E a Comissão Municipal da Verdadevai ser implantada e terá uma tarefa muitogrande, que é investigar o assassinato deHamilton Cunha, um menino aqui do morro, quefoi assassinado em frente a uma gráfica porqueera militante da VPR.

Como no deserto dos hebreus,duas colunas se ergueram na denúncia daviolação dos direitos humanos na defesapela vida: o reverendo Jaime Wright e domPaulo Evaristo Arns, um pastor presbiterianoe um cardeal católico, foram essas ascolunas de fé e coragem queincansavelmente guiaram o povo pelodeserto da ditadura brasileira e americana,especialmente os países chamados decones sul.

Nós sabemos que a ComissãoNacional da Verdade tem prazo para terminar,mas o nosso coletivo não tem. Vamos continuarenquanto vivermos. Muitos jovens fazem partedo coletivo, de antigo mesmo sou apenas eu. Amaioria dos integrantes é jovem. Então, aComissão da Verdade Nacional e Estadual têmprazo para terminar, mas não temos prazo paracontinuar lutando pelos heróis catari nenses.

Eu falo aqui, em nome do ColetivoCatarinense Memória, Verdade e Justiça. Umavez perguntaram a Steven Spielberg por que eletinha feito o filme A lista de Schindler, já que otema campo de concentração já estava muitobatido. Ele respondeu que fizera o filme porqueera preciso lembrar e lembrar.

Muito obrigada! O cajado que os uniu e abriucaminhos foi o projeto Brasil Nunca Mais,uma cópia dos documentos oficiais do

(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/2013

Supremo Tribunal Militar, processos depresos políticos que relataram a circuns-tâncias de suas prisões, torturas quesofreram, torturadores, etc.

pessoa que não pode comer a sua comida, quenão pode sentir os cheiros da sua casa, quenão pode ouvir a sua música?

Quanto à questão do corpo, e eurepito isso eternamente, a família nãodescansa, e está aqui no relato da Anita.Então, é absolutamente importante que aComissão Nacional da Verdade eleja comoprioridade a descoberta de onde estão oscorpos dos desaparecidos, o que aconteceucom eles, quem fez. Após essas respostas, épreciso que haja punição.

A clandestinidade é uma violênciaabsurda, assim como o exílio - e temos váriaspessoas exiladas. Isso é absolutamenteviolento no sentido de olhar a figura do pai, docomportamento social dele. Mas a sociedadeconseguiu produzir essa aberração e temossempre que lembrar que de alguma formafomos capazes de fazer isso e talvez possamosfazer de novo.

O lançamento do livro Brasil NuncaMais pegou a repressão de surpresa, que nãopôde recolhê-lo das livrarias, onde ficou emprimeiro lugar na lista dos livros mais vendidospor 90 semanas consecutivas.

Foi assim que esses dois gigantes doMovimento Ecumênico ajudaram o povobrasileiro a atravessar o deserto da instabi-lidade político-social.

Acho que é um trabalho árduo, difícil.Sabemos que não é fácil, que há “n” variáveis.Mas acho que já evoluímos em algumas coisas- poucas, mas evoluímos.Além da clandestinidade, somos

capazes de submeter uma pessoa à tortura. Emais: isso está presente hoje ainda. Nãopodemos deixar de lutar contra a tortura.Temos um caso recente, no Paraná, da mortede uma menina, sendo que quatro jovens foramsubmetidos à tortura - isso em 2013 - por 12policiais para denunciar que eles mesmostinham matado a menina. Eles recorreram,foram às organizações sociais e isso foidesmantelado.

Sabemos que Paulo Stuart Wright nãoé a única pessoa morta e desaparecida dessaépoca, muitos companheiros e companheirasde ideias e sonhos de um país melhor tiveramsuas vidas ceifadas, suas famíliasdesmanteladas e sem direito a enterrar seusentes queridos.

Um dia entrei numa exposição daMemória da Verdade e estava lá uma fotografiade Dom Paulo Evaristo Arns e Jaime Wright,aquela famosa missa da Catedral da Sé. Euentrei e ao fundo tocava Cálice, com o MiltonNascimento. Essa música tem muita força e,quando entrei, vi aquele cartaz enorme e ouviaquela música tocando.As Comissões de Memória, Verdade e

Justiça apresentam-se neste momento parapassar a limpo esse período desértico esombrio de nossa história. Temos esperança deconseguir informações pertinentes paradesvendarmos qual foi o destino dado a PauloStuart Wright e, quem sabe, poder, comofamília, despedir-nos e dar-lhe um localmerecido de descanso de sua luta incansávelpelo povo catarinense e pelo povo brasileiro.

Então, a sociedade brasileira jácantou que quer resolver o problema dosdesaparecidos, a sociedade brasileira já oroupelo esclarecimento do problema dosdesaparecidos. Agora precisamos tomar adecisão de resolver essa questão. Já fizemoscoisas muito mais inacreditáveis, já afastamosum presidente, já afastamos governadores, jáfizemos muitas coisas neste país que anteseram absolutamente impossíveis. E nãoconseguimos resolver o problema dos nossosdesaparecidos. Não conseguimos culparninguém.

A minha dor é ouvir as histórias queouço do pai e ver por que essa sociedade deuesse tratamento brutal a ele. É muito difícil terqualquer explicação. Há muito dor nisso.

Mas o que é importante nisso tudo?É observar que somos capazes de tomar essescaminhos violentos e precisamos absoluta-mente cuidar disso. Clandestinidade, exílio,tortura, todas essas coisas têm que ser absolu-tamente combatidas.

Anita Wrigth, sobrinha de PauloStuart Wright, filha do reverendo JaimeWrigth.”[sic]

(Palmas) Raquel, eu me solidarizo muito com oteu depoimento, achei-o emocionante. Eu te viao lado do pai, passando pelas mesmas neces-sidades. Há depoimentos do pai do dia do meuaniversário chorando, há coisas muito difíceisde olhar sob o aspecto da clandestinidade.

Os meus primos Anita, Lali, Sônia eSílvia são verdadeiros adoradores do meu pai etêm-no como um ídolo realmente. Além dessacarta, há outra escrita pela Lali, que está numoutro livro, uma carta com esse mesmoconteúdo, que é lindíssima, pois contém relatosde amor que são absolutamenteimpressionantes.

São 40 anos de luta nessa questão.Vieram tantos companheiros, como FernandoHenrique Cardoso, depois Lula, agora a compa-nheira Dilma, mas o negócio não anda. Porquê? Temos que convocar todas as forças fiéisao pai no sentido de conseguirmos pressionar ogoverno federal para que essa situação sejaresolvida. E para essa tarefa gostaria de contarcom José Carlos Dias e com todas as pessoasque estejam envolvidas não só com meu pai,mas com todos os desaparecidos no estado deSanta Catarina.

De alguma forma precisamos, e aComissão da Verdade pode ser um caminho,fazer com que as pessoas que tomaram essasiniciativas sejam punidas.Hoje é um dia de reflexão, de ouvir

histórias, de relembrar toda a vida do meu pai ever que dentro da sociedade, principalmente nacidade de Joaçaba, há um lado da vida políticae de cidadão de meu pai muito rica: nacampanha para vereador, no trabalho feito naImprensa Oficial do Estado, no trabalhorealizado com as cooperativas. E há umacaracterística do meu pai que passa pelamemória da gente. Há duas ferramentas que euolho e sempre digo que ele era bom nisso: afala e os pés. Por que os pés? Ele andava esselitoral todo a pé, não tinha recursos. Váriaspessoas com quem conversei falaram sobre oPaulo Wright andarilho. Era uma pessoa quenão parava, que estava sempre semovimentando e organizando pessoas para amelhoria da condição de vida.

Recentemente fui submetido a umprocesso de perda de uma irmã e, de umaforma violenta, tivemos que enfrentar umjulgamento, e aquilo foi muito duro. As pessoasme olhavam de um jeito estranho e nummomento eu juro para vocês que eu fraquejei epensei: eu não aguento mais isso. Mas o queme prendeu naquele processo e deixou-meainda ativo e combatente foi a possibilidade deolhar para o próximo e dizer: ele vai passar amesma coisa.

Agora, se não ajudarmos, se nãotivermos força, se não tivermos empenho, issonão vai acontecer. Depende do nosso esforço,depende do quanto esse sentimento derespeito pelo meu pai vai mobilizar-nos paraconseguir mexer com a comissão nacional ecom o governo federal.

Muito obrigado pela homenagem.Vamos estar sempre disponíveis para podercompor as forças empenhadas em conseguirresolver essas questões de memória e verdade,em conseguir responsabilizar os torturadores, afim de que tenhamos uma sociedade melhor.

Então, a nossa sociedade tem queter mecanismos para que essas injustiças eatrocidades não se repitam. A nossa luta diáriaé cuidar de como nos comportamos, de comoolhamos para o nosso próximo e comoqueremos construir essas relações dentro danossa sociedade.

Muito obrigado mais uma vez e estouà disposição de todos para alguma conversa.Sempre gosto de ouvir histórias novas sobremeu pai. Então, quem quiser conversar comigo,estarei à disposição.

Quanto à fala - e todos tambémrelatam isto -, era uma pessoa de um carismaenorme, com capacidade de mobilizar epromover depoimentos como esse da Anita.

O trabalho da Comissão da Verdade éfundamental no sentido de esclarecer, e asociedade tem que punir. Não é uma coisafácil, mas temos que punir. Para quê? Para queo próximo que tente fazer sinta-se incomodadono sentido de pensar assim: não, a sociedadenão aceita mais isso. A sociedade já sinalizouque não quer mais coisas desse tipo.

É muito difícil entender como asociedade consegue reagir de forma tão brutala uma pessoa sem recursos materiais e comvocação para tentar melhorar a condição devida das pessoas.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada

Angela Albino) - Muito obrigada, João Paulo! Emseu nome, a Assembleia Legislativacumprimenta toda a família.Hoje o depoimento da Raquel foi

muito tocante, no sentido de que eu mecoloquei na posição dela e do pai de pensarque pessoas que estavam envolvidas com amobilização social sejam submetidas a umnegócio chamado clandestinidade.

Então, esses policiais que torturaramem 2013, fizeram isso por quê? Porque asociedade ainda não reage e não cuida dissocorretamente. A partir do momento em queconseguirmos ser uma sociedade que reajacom força e com critério acerca dos valores deproteção da vida humana, acho que vamosconseguir não inibir totalmente, mas pelomenos ter uma situação de maior controlesobre a questão de direitos humanos.

A sessão de hoje, senhoras esenhores, foi proposta com o intuito de, emcerta medida, reparar a imensa injustiçapraticada por esta Assembleia Legislativacontra o então deputado estadual PauloStuart Wright. Mais do que isso, parareparar o acovardamento dos anos que seseguiram, o silêncio dos anos que seseguiram.

O que é um clandestino? É umapessoa que não tem direito a frequentar a suacasa? É uma pessoa que tem que marcar umponto para se encontrar com alguém? É uma

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 7

Foi preciso que transcorressem 40anos para que esta Casa fizesse uma sessãoem homenagem a esse grande catarinense.Através desse ato formal ficamos conhecendoum pouco mais da história.

Portanto, é importante para nósrelembrarmos o papel de cada um e de cadauma na história, porque, às vezes, parece queficou tudo muito parecido. Mas não é possívelque o povo catarinense se esqueça de quemestava na janela do Palácio Cruz e Souzaquando o povo de Santa Catarina foi dizer aogeneral Figueiredo que não queríamos mais aditadura militar. Esses mesmos permanecemno poder, esses mesmos são os protagonistasdo poder.

estado defendendo a democracia, o nossodesejo de que esses dias nunca maisaconteçam. Que a nossa herança de vergonhase transforme numa herança para as outrasgerações, no sentido de dizer que de fato issonão vai mais acontecer em nosso país, que nóstodos, independentemente das gerações aquipresentes, defenderemos a democracia, não sócomo princípio, mas como uma plena vivênciados direitos humanos.

Eu tive a honra de ser a proponentedo projeto de lei que deu o nome de PauloStuart Wright para a rodovia que liga Piçarras aNavegantes. Esta Casa tem um memorial quereúne uma série de documentos históricos. Àépoca da Presidência do deputado NeodiSareta foi feito um memorial, mas essematerial também desapareceu. Então, estaCasa não cassou o deputado Paulo StuartWright apenas uma vez, cassou várias vezes epermanece cassando na medida em que não dáa contribuição necessária, deputada LucianeCarminatti, para que possamos retirar o véuque cobre a verdade.

A Assembleia Legislativa de SantaCatarina se orgulha desta homenagem. AAssembleia Legislativa, 40 anos depois, talqual outras instituições desse país, com algunsanos de atraso, mas com grande reconheci-mento, vê em Paulo Stuart Wright o homemextraordinário que ele foi e que nos orgulha.Esse mesmo Plenário que um dia cassou o seumandato, os seus direitos políticos e pratica-mente o ofertou à morte, este mesmoParlamento rende as suas homenagens e dizque errou. E errando, não vai permanecer como erro, pois não tem compromisso com ele.

Assim, a luta de quem acredita que épreciso de fato enterrar esse passado, mas nãono sentido de escondê-lo, ao contrário, nosentido de revolvê-lo para que ele não aconteçamais, é sempre atual, porque os que estavamdo outro lado continuam a ter um papel degrande protagonismo na política.

Santa Catarina vivia num certo torporem relação aos horrores da ditadura, o que fez apopulação crer, durante muito tempo, que nadahavia acontecido aqui. É muito recente o fato de asociedade catarinense ter compreendido quetambém em nosso estado vivemos dias de horror.Também aqui em Santa Catarina se viveu umtempo que queremos, é verdade, que nunca maisaconteça. Por isso mesmo é que precisamoslembrar-nos dele todos os dias.

Paulo Stuart Wright, pelas suaselevadas qualidades morais e por sua imensacapacidade revolucionária; Paulo Stuart Wrigh,que andou por Joaçaba construindo sindicatos,que andou pelo litoral norte de Santa Catarinaconstruindo cooperativas de pescadores,mostrou-nos um exemplo, um sopro do que eraa luta naquele momento.

Da Assembleia Legislativa toda honraà presença, sempre entre nós, de Paulo StuartWright.

Senhoras e senhores, além dessenome extraordinário, outros homens e outrasmulheres viveram esses horrores em nossoestado. E hoje eu vi, com muito acerto, aindana reunião da Comissão da Verdade, aquipresidida pela deputada Luciane Carminatti,que de fato não temos nesta Casa nenhumareferência e esse episódio. Temos um beloquadro com um nome e uma citação extraordi-nária de Paulo Stuart Wright, mas nenhumareferência ao que esta Casa fez.

(Palmas)A Presidência agradece a presença

das autoridades com assento à mesa e a todosque nos honraram com seu comparecimento,convidando-os para o coquetel no hall destePoder.

No último final de semana, a RedeGlobo publicou em editorial que, tenhoconvicção, é um marco histórico para os quedefendem a memória do que aconteceu de fatoneste país. A Rede Globo publicou, com umpequeno atraso de 40 anos, uma retratação doapoio que deu - e assim denominou, com certoeufemismo - à ditadura.

A seguir teremos a interpretação doHino de Santa Catarina pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.Nós, que acreditamos que é possível

e é necessária a plena vivência dos direitoshumanos, achamos que demorou muito. Ocírculo militar também achou que foi demais anota da Rede Globo, e disse que a Rede Globonão só apoiou antes, como durante e depois. Éverdade, 20 anos depois Roberto Marinho fezum editorial dizendo que a ditadura fora boa eque continua apoiando-a.

(Procede-se à interpretação do hino.)Portanto, João Paulo, receba do

Parlamento catarinense o nosso mea culpa,receba do Parlamento catarinense a nossavergonha por um dia este Plenário ter-securvado aos horrores dos que disseram que erapreciso cassar Paulo Stuart Wright. Receba doParlamento catarinense, em nome do teu pai,em nome de todos os que tombaram em nosso

Esta Presidência, antes de encerrar apresente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinteOrdem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

Está encerrada a sessão.

ATA DA 031ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 11 DE SETEMBRO DE 2013, ÀS 19HHOMENAGEM AO MTG/SC PELA PASSAGEM DOS 40 ANOS DE

FUNDAÇÃOPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI

O SR. PRESIDENTE (Deputado MaurícioEskudlark) - Invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão especial.

Excelentíssimo senhor prefeito domunicípio de Bom Jesus do Oeste, AirtonAntônio Reinehr;

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Dóia Guglielmi;

Senhor Celso Martins, segundo peãoveterano do CTG Os Praianos;Convido as autoridades a seguir

nominadas para compor a mesa.Excelentíssimas autoridades, senhoras

e senhores deputados! Senhor Adilson César Braun, secretárioda Educação do município de Modelo;Excelentíssimo senhor deputado

estadual Reno Caramori;A presente sessão em homenagem

ao Movimento Tradicionalista Gaúcho do Estadode Santa Catarina, pela passagem dos seus 40anos de fundação, foi convocada por solicitaçãodeste deputado e aprovada por unanimidadepelos demais parlamentares.

Senhor João Batista Rodrigues,coordenador campeiro da 6ª RegiãoTradicionalista do MTG de Santa Catarina;

Senhor Orides Luiz Pompeo,presidente do Movimento TradicionalistaGaúcho do Estado de Santa Catarina; Senhor José Hilário Nunes Pereira,

coordenador campeiro da 10ª RegiãoTradicionalista do MTG de Santa Catarina;

Senhor David Gevaerd, vice-presidente do MTG de Santa Catarina e Patrãodo CTG Os Praianos;

Neste momento teremos ainterpretação do Hino Nacional pelo peão ÁlvaroNeves e sua viola.

Senhor Sebastião Borges, conselheirode ética da 14ª Região Tradicionalista do MTG deSanta Catarina;

Senhor Itamar Sebastião Mattos,vice-presidente do MTG de Santa Catarina,nosso querido Tio Preto;

(Procede-se à interpretação do hino.) Senhor Vicente Ribeiro, coordenadorcampeiro da 15ª Região Tradicionalista do MTGde Santa Catarina;

(Palmas)Senhor César Meurer, vice-patrão do

CTG Modelo da Tradição;Queremos registrar também a

presença das seguintes auto ridades: Senhor Alfredo Agnaldo Riffel, coorde-nador campeiro da 16ª Região Tradicionalistado MTG de Santa Catarina;

Excelentíssimo senhor prefeito domunicípio de Modelo, Ricardo Maldaner;

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Mauro de Nadal;

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/2013

Senhor Josmar de Almeida, coorde-nador campeiro da 17ª Região Tradicionalistado MTG de Santa Catarina;

caminho certo. O MTG veio para ficar, com 40anos ainda é jovem. E já temos orgulho de teruma grande sede lá no município de Lages,praticamente no coração de Santa Catarina.

ao sr. Orides Luiz Pompeo, presidente, nesteato representando o Movimento TradicionalistaGaúcho de Santa Catarina.

Senhor Romencito José Alessio,diretor campeiro do MTG de Santa Catarina;

(Procede-se à entrega da homenagem.)Isso tudo vale, porque é o esforço de

cada um, é o esforço do patrão, é o esforço dopeão, da prenda, do piazito, daqueles quecontribuem de uma maneira ou outra para queisso ocorra. Muitas vezes fico triste quando vejoqueixarem-se, em alguns municípios, que opoder público municipal não dá a devidaatenção ao tradicionalismo. Porque onde há umCTG, há vida, há a ligação do animal com ohomem, há o respeito, há o cuidado com osanimais.

(Palmas)Senhor Adilson da Silva Antunes,

narrador oficial do MTG de Santa Catarina;Neste momento, o Movimento

Tradicionalista Gaúcho presta sua homenagemao deputado Reno Caramori com a entrega dotítulo de Cônsul Honorário do Estado do RioGrande do Sul.

Senhor Aldori Gomes, presidente doconselho deliberativo do MTG de SantaCatarina;

Senhor Erno Michielin, vereador domunicípio de Modelo.

Convido para fazer a entrega dahomenagem ao deputado Reno Caramori, opresidente do Movimento TradicionalistaGaúcho, Orides Pompeo.

Neste momento, convido para fazeruso da palavra o sr. deputado Reno Caramori.

O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Sr. presidente, srs. deputados presentes, querocumprimentar o nosso amigo Pompeo quepreside essa entidade ainda jovem, que hojecomemora seus 40 anos; o Tio Preto, velholutador, que aprendemos a admirar há algunsanos, quando ainda tinha cabelo, um exemplode tradicionalista; o amigo Davi; os prefeitos, oCésar, as prendas, as prendinhas, os piazitosjá crescidos; os peões; os patrões, enfim,todos que fazem parte desse movimento tãoimportante.

(Procede-se à entrega da homenagem.)Por isso, desta tribuna algumas vezes

brigamos porque alguns desavisados queremcomparar o torneio de laço com a farra do boi.Isso não existe. A farra do boi é um massacreao animal. Eu a assisti, num município vizinho:o boi estremecia e o homem furava-o com umcanivete. Isso é crime! Isso não se faz! É umatradição que vem de longos anos, mas épreciso parar com ela, porque nós, quepraticamos o laço, criamos até o buçal, umcabresto com chifre que impede que o animalse machuque quando se laça um boi mocho.

(Palmas)Convido para fazer a entrega da

honraria o vice-presidente do MTG, DavidGevaerd, ao sr. Vicente Ribeiro.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convido para fazer a entrega da

homenagem o vice-presidente do MTG, ItamarSebastião Mattos, ao sr. Josmar de Almeida.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)

Eu nasci no Rio Grande do Sul, porisso às vezes as pessoas dizem: “Será que oReno está fazendo alguma fanfarronada aqui?”Não é isso! Nasci e criei-me na lida e não sedevem perder as raízes. Inclusive, muitos catari-nenses, paranaenses e gaúchos subiram o paíslevando a tradição até a longínqua Amazônia.Hoje temos um número bastante expressivo deCTGs no país, todos seguindo as normas, asregras, o estatuto.

Dando continuidade à solenidade,teremos a apresentação da invernada artísticado CTG Os Praianos. Em seguida teremos umadeclamação pelo peão Celso Martins.

Temos que ser rigorosos com otradicionalismo para que ele se mantenha puro,para que não desande, como se diz, porque eletem raízes. Antigamente se lutava no campo,nas lidas do dia a dia, nos rodeios decampanha, laçando a campo aberto. Hoje sefaz na brincadeira, numa mangueira, onde, commuito respeito, cuida-se para não molestar oanimal.

(Procedem-se às apresentações.)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Maurício Eskudlark) - Muito obrigado por tudoisso, já valeu esta sessão em homenagem aos40 anos do MTG.

Neste momento, convido para fazeruso da palavra o sr. César Meurer, capataz enarrador do CTG Modelo da Tradição.

Fiz parte do CTG quando estudanteem Viamão, em 1973. Era piazito ainda. Osanos foram passando e fui crescendo natradição. Isso é importante. Quando fazíamosparte do CTG Vaqueanos da Cultura, tínhamosuma invernada artística muito atuante e hojeestamos vendo que a invernada artística nãoestá acompanhando a campeira.

O MTG vem sendo vigiado,fiscalizado, observado por ecologistas que nãoquerem que o torneio de laço tenhacontinuidade. Houve até um deputado federalque tentou acabar com a nossa tradição. Nãovamos permitir isso, mas temos que ter ocuidado de não dar oportunidade aosecologistas, que cuidam muito disso, de noscriticarem.

O SR. CÉSAR MEURER - Com muitasatisfação, nesta noite, tomarei alguns minutosde vocês para ajudar o tradicionalismo gaúchoe a sociedade catarinense e brasileira.

Quero cumprimentar o presidentedo MTG, Orides Luiz Pompeo, com muitorespeito e amizade, por saber a pessoa queele é. E, de imediato, quero agradecer oconvite que me fez para estar aqui nestamajestosa noite em homenagem aos 40anos do MTG de Santa Catarina. Lembroainda que Orides Pompeo vive o MTG catari-nense, muitas vezes colocando sua própriafamília em segundo plano.

Tenho participado dos CTGs de todaa região e estou vendo que as prendas, asprendinhas, os piazitos estão fraquejando umpouco. Precisamos reassumir essa coisa tãobonita que é a invernada artística. Vocês sãoprova disso. A invernada campeira está-seprojetando a cada dia, mas a artística não.Precisamos manter a cultura, a declamação, apoesia, a cantoria, a culinária, pois foi tudoisso que fez a tradição crescer no Brasil inteiro.

Eu assisti a um rodeio onde um dospeões ao encaminhar o gado o maltratava. E láestava um ecologista filmando, gravando. Euchamei o rapaz e pedi que não fizesse isso,pois expliquei que o que estava acontecendoera raro, que não se pode divulgar um aconteci-mento isolado. Ele aceitou e não divulgou. É umexemplo que temos que seguir. Cumprimento o mentor dessa

proposição, deputado estadual MaurícioEskudlark, meu amigo particular; o deputadoestadual Reno Caramori, vizinho da minha filhaem Caçador, onde aprendi a conhecer ahumildade das autoridades catarinenses na suapessoa. E faço esse destaque porque sem lide-rança não há sustentação de entidadenenhuma neste país. Com muito mérito SantaCatarina está de parabéns e esta Assembleianos orgulha pela transparência de todos osseus deputados.

Cumprimento mais uma vez o nossoMTG, toda a diretoria, os representantes dasregiões, os peões que participam dessemovimento tão bonito, pela força de vontade demantê-lo.

Na década de 60, chegando aCaçador, quase apanhei por convidar doiscompanheiros, o falecido Mauro Fontana e oJorge Gavioli, para fundar um GTG. Quando fiz aproposta, disseram: “Aqui em Caçador você nãovai fazer isso, você não vai conseguir”. E fomoslutando, mostrando que é coisa séria, dehomem sério. Nos idos de 60, meu paicontratou, no seu aniversário, o CTG LalauMiranda, de Passo Fundo - não sei se aindaexiste -, para apresentar-se em Caçador. Foramtrês dias de festa num capão de mato, em cimade um tablado, fazendo apresentações para asmais de mil pessoas que passaram por lá. Epara minha satisfação as pessoas acharamaquilo muito bonito.

Parabéns a todos!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Maurício Eskudlark) - Registramos a presençade Celso Neres, diretor administrativo do MTG;de João Morais, diretor financeiro do MTG; dasra. Sirlei Nascimento, coordenadora artísticada 7ª Região.

No momento em que falo isso, querocumprimentar, em nome dos dois, todos osdeputados que aqui se encontram e todas aslideranças.Gostaria de convidar a patroa do CTG

Os Praianos, sra. Fátima Costa CascaesMendonça, para também fazer parte da mesa.

Quero cumprimentar o tio Preto pelaliderança que tem no tradicionalismo gaúcho.

Passou algum tempo, fui prefeito deCaçador e tive o prazer de fazer a primeiracancha de torneio de laço do município.Levamos o CTG de Vacaria para fazerapresentações de laço, de chula, de gineteada.Hoje temos lá, se não me engano, nove ou dezCTGs, além dos piquetes.

Convido a mestre-de-cerimôniasSoraia Boabaid para proceder à nominata doshomenageados.

Cumprimento também as autoridadesmunicipais, os prefeitos de Modelo e de BomJesus do Oeste, assim como os meus amigosde Modelo e todos que estão aqui prestigiandoo tradicionalismo.

A SRA. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Soraia Boabaid) - Neste momento o PoderLegislativo catarinense presta homenagem aoMovimento Tradicionalista Gaúcho do Estado deSanta Catarina, pela passagem dos seus 40anos de fundação, promovendo a cultura e ahistória, mantendo acesa a chama dotradicionalismos gaúcho em Santa Catarina.

Eu costumo pedir, nas minhasorações das 18h e nos rodeios que tenho aoportunidade de narrar, que as forças divinasme iluminem e abençoem as famílias destepaís e, mais especificamente, do estado deSanta Catarina.

Então, essa coisa cresceu, fluiu, mastem que haver alguém que impulsione, quemostre o quanto é importante otradicionalismo. E isso vocês é que fazem. Afamília tradicionalista tem a grande responsabi-lidade e a grande virtude de colocar o jovem no

Convido o sr. deputado MaurícioEskudlark para fazer a entrega da homenagem

Faço minhas as palavras do estimadodeputado Reno Caramori, quando afirmou que o

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tradicionalismo faz bem para a sociedadecatarinense e para todo o povo brasileiro, que otradicionalismo não é só lazer, é cultura,respeito, educação, preservação do meioambiente.

Maurício Eskudlark, mentor e idealizador destemomento ímpar da vida tradicionalista de SantaCatarina; o presidente Orides Pompeo, o vice-presidente David, o vice-presidente Tio Preto, aFátima e o nosso taura, que acabou de sepronunciar.

alguma coisa para os tradicionalistas, porqueeste ano - e corrijam-me se eu estiver errado -nenhum CTG recebeu recursos públicosestaduais, apesar de não existir maiorpatrimônio cultural do que os nossos CTGs.

Falo isso porque poucasvezes as pessoas comuns têm a oportunidadede conhecer melhor o MTG. Por isso é neces-sário fazer mais propaganda do nossomovimento, porque às vezes ele passadespercebido. Nós temos que defender,deputado Reno Caramori, o tradicionalismo e ostradicionalistas do Brasil, porque realmenteeles cultuam valores de família numa sociedadeque cada vez mais precisa disso.

Eu estou em poder da lei que permiteo repasse de recursos para a tradição gaúcha,mas o governador Raimundo Colombo vetou-a.Gostaria, portanto, que os deputadostrabalhassem em prol da tradição em SantaCatarina e derrubassem o veto do governador.Chamem o movimento tradicionalista catari-nense para discutir o assunto. Se acham quehá CTGs levando milhões e outros nada, temosa solução. Agora, não permitam essa retaliaçãoda maior cultura viva existente em SantaCatarina, que é a tradição gaúcha.

Cumprimento os prefeitos de Modeloe de Bom Jesus e todas as prendas que aquiestão e que representam a face bela datradição gaúcha, que são as invernadasartísticas.

Quero ressaltar a importância e osignificado de comemorar 40 anos de fundaçãodo MTG. E quero fazer aqui uma referênciaespecial ao Tio Preto, que participou dosprimeiros momentos da fundação do MTG. OTio Preto está com 83 anos e desde os 43 estádentro do MTG de Santa Catarina.Anteriormente, porém, o Tio Preto já participavado MTC, antes da união com o MTG.

Então, o tradicionalismo é bom e fazbem, mas precisa ser sustentado e bemesclarecido, porque há pessoas que dizem quejudiamos dos bois. Não é verdade, senhoras esenhores, não se judia dos animais! O boi e ocavalo já são nossos parceiros. Num rodeio,para quem não sabe, de dois dias e meio, àsvezes um boi corre 20, 30 vezes 100m. E osque emprestam os bois, deixam-nos bonitos. Setirarmos o boi, como certo dia foi ventilado, efizermos com uma vaca mecânica, terminará otradicionalismo.

No rodeio, é claro, existem tambémproblemas sociais, mas pensem, se dão dinheiropara o Carnaval, onde há tanto consumo dedrogas, por que não investem nos CTGs, que nãopermitem esse tipo de coisa e onde os valores defamília estão acima de tudo?!

Dessa forma, na condição de diretorcampeiro, Tio Preto, quero deixar o meu carinhoao senhor que foi o idealizador, juntamentecom outras pessoas especiais, do MTG deSanta Catarina.

Gostaria de dizer também que onosso estado participou recentemente, no mêsde julho, do 16º Rodeio Brasileiro, realizado nacidade de Jataí, em Goiás, com uma delegaçãode 700 pessoas diretamente, mais os queforam acompanhar o rodeio.

Quero saudar todos oscoordenadores de região que aqui vieram:Celso, João Moraes, Vicente, Agnaldo, Josmar,Vera, Rosenê, Delavico, Adilsinho, José Hilário,Teco, João Gomes, Cristina, Aldori, Bastião,João Batista, Dito Souza e seu Édio, que repre-senta os jogos tradicionalistas e todo o pessoalda invernada artística.

O nosso movimento atualmentecongrega milhares de pessoas neste país ecaso ele termine, elas procurarão outrosdivertimentos que poderão não ser tãosaudáveis.

Eu sempre digo que a SeleçãoBrasileira de Futebol viaja de avião - osjogadores mais a comissão técnica. Essepessoal todo cabe numa carriola, num carrinhode mão. Enquanto isso, o MTG catarinense foia Jataí, em Goiás, com 700 pessoas e não teveapoio de nenhuma instituição pública, tudo foibancado com o seu dinheiro.

Eu já falei muitas vezes, e aproveito aocasião para frisar mais uma vez, que antes danovela das 20h o MTG deveria colocar umafaixa, durante um ou dois minutos, dizendoassim: “Quer salvar a humanidade? Comecesalvando sua família!” Aí dirão: o que estáacontecendo, por que não estão passando anovela? Mas começarão a refletir que o MTG hámuito tempo vem salvando vidas neste país.

Eu gostaria de dizer que o mês desetembro é muito importante para a tradição.Vem aí a Semana Farroupilha, o Dia do Gaúcho,momentos relevantes da história tradicionalistade Santa Catarina. Finalizando, em nome da tradição

campeira do estado de Santa Catarina, o nossomuito obrigado aos deputados e os nossosparabéns por essa iniciativa.

Nós, de Santa Catarina, somos novosna tradição, temos aproximadamente 20 anosde tradição, não podemos comparar a nossaidade e a nossa experiência com a do Tio Preto,mas estamos seguindo os seus ensinamentos,estamos lutando.

Parabéns a toda a gauchada, homense mulheres que aqui estão, porque viajei quase700km, nobre e estimado presidente OridesPompeo, simplesmente para ver os meusamigos. Tomara que tudo isso saia nos jornais,porque não estou omitindo-me, estou fazendo oque acho que é correto em ajudar. E é de umjeito simples que eu consigo ajudar, dizendo oque penso com a mais pura transparência.

Muito obrigado à AssembleiaLegislativa e a todos os presentes.

Parabéns ao MTG e à tradição deSanta Catarina!Nós gostaríamos de dizer que Santa

Catarina tem aproximadamente 600 CTGs nosseus 295 municípios; tem 17 regiõestradicionalistas; tem uma organizaçãoinstitucional com estatuto, com regulamento.Mas o seu maior patrimônio é o sr. OridesPompeo, que é o grande tradicionalista deSanta Catarina.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Maurício Eskudlark) - Quero registrar a presençado sr. deputado Moacir Sopelsa, que tambémprestigia esta sessão.Há pouco o deputado Reno Caramori

me chamou de gaudério. Aí eu falei: “Deputado,me chama de taura. Gaudério é meio vagante,tem um jeito meio preguiçoso”. Então, eu e odeputado Reno Caramori daqui para frente nostrataremos de taura; taura daqui, taura dali.

Convido para fazer uso da palavra osr. Orides Luiz Pompeo, nosso particular amigo,presidente do Movimento TradicionalistaGaúcho em Santa Catarina.

Nosso MTG espalhou a culturagaúcha por todos os cantos do estado eparticipou de 13 edições do Rodeio Nacionaldas 16 já realizadas. Santa Catarina nãoparticipou de três rodeios brasileiros porvirtude. Um porque não quis participar e doispor problemas em relação à febre aftosa noMato Grosso. E o mais importante é que das13 edições de que participou, em 12 foicampeã! Portanto, Santa Catarina tem o melhormodelo de tradição implantado no país.

O SR. ORIDES LUIZ POMPEO - Boa-noite a todos! Não esperem que eu fale tãobem como os que já se pronunciaram destatribuna no dia de hoje, porque o mais comumda tropa está chegando agora.

É brincadeira, porque para mim tauraé um incansável, como todos vocês, grandeslideranças. Eu já fui patrão por dez anos emminha cidade, mas se precisarem um dia queeu os ajude, eu voltarei. Quero cumprimentar o deputado

autor da proposição desta homenagem eagradecer-lhe desde já, porque quandoconversamos, deputado Maurício Eskudlark, láem Campo Êre, e falei que o MovimentoTradicionalista Gaúcho estava de aniversárioeste ano, logo v.exa. disse: “Deixa comigo!”

Meus parabéns a todos os mentores,ao Tio Preto e à sua patroa. Essa invernada mearrepiou os pelos dos braços. Parabéns àquelerapaz que declamou; parabéns às moçasbonitas e aos peões “atipadões”.

Srs. deputados, realizamos de 13 a 18rodeios nos finais de semana em nosso estado.Comecem a contabilizar essas coisas. Pensem quea cada um comparecem cerca de 10 mil pessoas.Quanta economia é gerada? Quantas famíliasestão vivendo disso? Quanta cultura é geradaatravés dos torneios de laço, através dos jogos eatravés das invernadas artísticas!

Vou deixar um versinho de quem é líder,de quem é taura: “Como se diz no Rio Grande, éna fumaça que se conhece os tauras e é nestemundo que eu quero mostrar quem sou. Se é naguerra que um soldado pega nome, pois foi naguerra que essa gauchada se criou!”

Também agradeço aos demais depu-tados presentes, ao meu grande amigodeputado Reno Caramori, ao deputado MoacirSopelsa e ao deputado Dirceu Dresch.

Falaram aqui em educação. Souprofessor da rede estadual e tenho 20 anos deprofissão. Mas nada se iguala ao que é feitonas invernadas artísticas de Santa Catarina. Equero fazer um desafio, pois tenho certeza deque se o secretário da Educação assistisse aum só ensaio, ele mudaria de opinião sobre oque é educação em Santa Catarina.

Cumprimento a diretoria doMovimento Tradicionalista Gaúcho de SantaCatarina e, através do Tio Preto e do David,cumprimento também os tradicionalistas deSanta Catarina.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Maurício Eskudlark) - Queremos registrar apresença da sra. Vera Souza, subdiretoracampeira do MTG de Santa Catarina.

Falar no nome do Tio Preto é falar natradição de Santa Catarina e não posso deixarde agradecer porque fomos a Jataí, em Goiás,pela bondade da família Mattos, que colocoutrês caminhões para que pudéssemos viajar atélá, já que do poder público não ganhamosnenhum centavo.

Convido para fazer uso da palavra osr. Romencito José Alécio, diretor campeiro.

Então, nós fazemos tradição porpaixão, por lazer, por alegria e, acima de tudo,por cultura. E acho que o governo do estado deSanta Catarina, deputado Reno Caramori, deve

O SR. ROMENCITO JOSÉ ALESSIO -Nós gostaríamos de saudar o deputado

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Quero cumprimentar o prefeito dacidade de Modelo, Ricardo Luis Maldaner, oprefeito da cidade de Bom Jesus do Oeste,Airton Antônio Reinehr, porque investem nosMTGs; quero cumprimentar ainda o ex-viceprefeito e grande amigo - não sei se gostaramda prosa dele, porque ele é muito garganta.

lançamento vamos convidar os srs. deputadose também fazer uma homenagem especial aodeputado Maurício Eskudlark, por ter lembradoda tradição gaúcha em Santa Catarina,

pilcha ficou lá. Então, hoje fui comprar mais umtraje. E foi bom, porque estava precisando deum traje novo mais social para as “bailanças”.

Vou citar aqui um grandetradicionalista que o Tio Preto conheceu,Alexandre Tiezerini, o famoso Tio Amadeus, eaté hoje existe o programa de rádio Saudadesda Querência, da Rádio Peperi, que acho serum dos programas mais antigos de SantaCatarina e do Brasil. E posso dizer que sou umdos que mais ouviram o programa Saudades daQuerência, porque morava na casa ao lado doCTG. Então, todos os sábados à tarde,obrigatoriamente, ouvia ao vivo - não era nempela rádio - os gaiteiros, a tradição, adeclamação. Então, convivo nesse meio hámuito tempo.

Eu, como presidente, sou umapessoa só, mas os tradicionalistas do estadosão muitos. Vocês não sabem o quantomovimentamos a nossa economia, porque sesoubessem, correriam para nos ajudar.

Também cumprimento as prendas, ospeões e os MTGs de todas as regionais. Todosos que vieram a esta sessão fazem parte dessagrande tradição. E temos três pessoas nestasessão que começaram no MTG há 40 anos: oTio Preto, o dr. Celso e o Sebastião Borges -acredito que o dr. Aldori Gomes está há menostempo.

Neste momento agradeço mais umavez à Assembleia Legislativa e a todos ostradicionalistas de Santa Catarina!

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Eu recebi a direção do MTG das mãosdo Tio Preto e pedi-lhe que ficasse na direçãoporque o nosso Movimento de Tradição Gaúcha é omelhor do Brasil, como já relatou o nosso diretor.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MaurícioEskudlark) - Há gente que ainda não sabe

O que o CTG significa, Portanto, a minha homenagem àqueleque já se foi, mas que era uma grande pessoa,Alexandre Tiezerini, conhecido como Tio Amadeus.

Às vezes, por maldade o critica,Cumprimento os nossos coordenadores,

muito obrigado pela presença; os narradores,temos também o rapaz da imprensa que estásempre nos ajudando fotografando. É uma alegriaestar aqui e ver todos os nossos diretorespresentes nesta sessão.

Sem conhecer a verdade.E nesta oportunidade, Eu recebi também a homenagem da 13ª

Região como deputado do tradicionalismo, e soumuito grato. Inclusive, disse que ia sempre,principalmente nos rodeios e bailes, por gostar.Mas a partir dali, virando peão, tinha a obrigaçãode estar presente nesses eventos.

Parafraseando os doutores,O CTG, meus senhores,É um exemplo para a sociedade.(Palmas)

São 40 anos de trabalho, como jádisse o deputado Reno Caramori que, em 1963,já participava do CTG e eu nem havia nascidoainda. E hoje eu sou o presidente do MTG.

Esta pequena declamação - e sempreque eu estou nos rodeios e faço uso da palavrauso essa saudação - é uma adaptação dapoesia O Policial, mas que fiz questão dedeclamar para, rapidamente, fazer umasaudação especial a todos os dirigentes emembros do MTG e dos CTGs do estado deSanta Catarina.

Nós já falamos dos recursos, todossomos favoráveis, o tradicionalismo é fundamental.Eu tenho dito que fiquei durante 31 anos comodelegado de polícia. E se a sociedade tivesse orespeito e a cultura do CTG, da tradição, eu teriaperdido o emprego já no primeiro ano, porque nãoprecisaria de segurança.

Quero agradecer à família Mattos,através do Tio Preto. Existe a carteirinha desócio n. 1, que é dele, o que é um orgulho paratodos. No recadastramento de sócios forammudados todos os números das carteiras efizemos questão que a carteira n. 1 fosse doTio Preto.

Cada deputado pode realizar por anouma sessão especial. Em Campo Erê, aoconversar com o presidente Orides, ele medisse que este ano o MTG completaria 40anos. Eu respondi que então já estava esco-lhida a minha homenagem de 2013 naAssembleia Legislativa.

Hoje, se um pai quer falar com o seufilho, ele tem que comprar um computador,entrar no Facebook do filho e mandar umamensagem, porque vivemos num mundodiferente. Aonde vemos o avô, a avó, o pai, ofilho e o neto dormirem numa barraca nomesmo colchão de acampamento, jantaremjuntos, fazerem churrasco, praticarem atradição? Nos CTGs. Então, temos queincentivar o tradicionalismo e ressaltar a impor-tância que essa cultura representa para anossa sociedade!

Eu gostaria que estivesse presentenesta sessão alguém do governo estadual, paraque eu pudesse reclamar de frente como járeclamei na cidade de Seara. Eu não vou perdero hábito de reivindicar apoio para o MTG equero saber por que o governo estadual nãoquer ajudar o Movimento TradicionalistaGaúcho. Se é do presidente que ele não gosta,que nos diga, porque fizemos campanha para ogovernador, votamos nele e ele nem nosconhece.

Assim, ao saudar os deputadosMoacir Sopelsa, Reno Caramori, Dirceu Dresch,Mauro de Nadal e Dóia Guglielmi, quero fazeruma saudação especial ao presidente doMovimento Tradicionalista Gaúcho do estado,Orides Luiz Pompeo. Quando ele se lançoucandidato e percorria todo estado de SantaCatarina, eu lhe disse: “Pompeo, estou emcampanha para você porque sei da sua dedicaçãoe da importância que você dá ao MTG”.

Como é bom ver os pequenoslaçando a vaca parada nos eventos e todasessas alegrias que temos lá! Eu sei que muitaspessoas que viram as apresentações artísticasde hoje e aquelas que ainda vão ver pelasreprises da TVAL vão querer ir a um CTG parapresenciar a grandeza de tudo.

É um prazer estar com os políticosque gostam da tradição, e temos o exemplo dodeputado Maurício Eskudlark, que tem gostopelo MTG e que sempre nos apoia e ajuda. Porque será que outros políticos não queremajudar-nos, apoiar-nos? Acho que é porque nãotêm vontade. Porque a lei nos protege, como jádisse o nosso diretor.

Às vezes não vou à missa aosdomingos, mas quando acontece o período derodeios e eventos, ele sabe que eu sempreestou lá participando da oração, no sábado, às18h, ou da abertura no domingo de manhã.

O peão precisa ter valentia ecoragem. Mas precisa ter, acima de tudo,muita educação e respeito. Lá se cultiva orespeito ao idoso, à criança e à família. Paralaçar a vaca parada, ele tem que estartotalmente pilchado. Se alguém se esquecerde algum paramento, tem que serdesclassificado, porque o própriopequeninho se preocupa com isso. Ele querrespeitar e estar com os pais.

O senador Paulo Bauer me ligoudizendo que não poderia estar presente, masque nos apoia, assim como os deputados CelsoMaldaner e Valdir Colatto. Os outros políticosnão ligaram porque não quiseram.

Gostaria de saudar também o vice-presidente do MTG de Santa Catarina, patrãodo CTG Os Praianos, David Gevaerd; o Itamar, onosso querido Tio Preto, que aprendemos aadmirar; o vice-patrão do CTG Modelo daTradição, César Meurer, que usou da palavraempolgado, o que é importante.

Nós dependemos muito dos homensda política, dos homens que mandam, quegovernam, mas, como já disse o dr. Celso, oMovimento de Tradição Gaúcha caminha compernas próprias, porque arrecadação nóstemos, mas precisamos do apoio das secre-tarias estaduais, sendo que a mais importante,srs. deputados, é a secretaria da Agricultura.Nós queremos firmar parceria, por issoestamos tentando conversar com o governo.Também precisamos da Cidasc.

Por fim, em nome da Vera quero saudartodas as mulheres que participam do MTG.

Portanto, eu me sinto realizado eagradeço a Deus por ter-me proporcionado maiseste momento e o acerto de homenagear o MTG,as prendas e os tradicionalistas.

Para falar dos 40 anos, fiz um estudoe posso dizer que o MTC - MovimentoTradicionalista Catarinense - foi fundado em 28de maio de 1973 e tinha como base o Parquede Exposições Conta Dinheiro, em Lages.Depois foi fundado o Movimento TradicionalistaGaúcho, que tinha a sua sede no parque deexposições de São Joaquim. Em seguida houveuma assembleia, o movimento se uniu, o quefoi muito importante para nosso estado.

Quando ouvi a declamação, graveiuma frase: “Quem faz a caridade, o patrãovelho não esquece”. Então, vejam todasessas bondades que aprendemos e orespeito que temos na tradição gaúcha.

Nossos eventos vão continuar dentrodo que rege a lei, mas peço o apoio de todosos srs. deputados presentes nesta sessão, nosentido de que transmitam o que estou falandopara o governo estadual, porque está chegandonovamente a hora de pedirem voto. Ostradicionalistas de Santa Catarina vão ficarmuito orgulhosos se os homens que comandamo nosso estado nos derem apoio moral.

Precisamos incentivar e achar umaforma - e sabemos que temos o apoio detodos e do governador Raimundo Colombo,que é lageano e gosta da tradição -equilibrada de ajudar todos os CTGs doestado de Santa Catarina. Sabemos detodas as prioridades: estrada, saúde eeducação. Mas se houver tudo isso e nãohouver uma sociedade ordeira e respeitosa,nada valerá à pena. Portanto, é muitoimportante esse investimento.

Quero saudar todos os patrões deCTGs. Eu sou associado do CTG PorteiraAberta, de São Miguel d’Oeste, há mais de 20anos. Este traje que estou vestindo é especialpara a solenidade, mas é do CTG PorteiraAberta, que é o mais antigo do estado. Aosdomingos sempre estou lá. Hoje tive quecolocar este traje porque, ao vir na terça-feira,deixei o meu em São Miguel d’Oeste, a minha

Vamos brevemente lançar o livrosobre os 40 anos do MTG. Já conseguimospatrocinador e não é o poder público. No dia do

Eu me sinto feliz por ter sido oproponente desta homenagem especial.

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Fiquei emocionado com a invernada artística,com a declamação e o Hino Nacional.

(Procede-se à salva de palmas.) A Presidência agradece a presençadas autoridades com assento à Mesa e a todosque nos honraram com seu comparecimento,convidando-os para um coquetel no hall destePoder.

Após o encerramento da sessãoteremos um coquetel com comida campeira.Nós quisemos que tudo fosse uma homenagemà nossa tradição.

Quero pedir que a Maria Cláudia venhaaté aqui, porque desde que escolhi esta data elanão parou de fazer contatos e organizar o evento.

Então, em nome de todos os servidoresdo meu gabinete e da Assembleia, quero pediruma salva de palmas para ela, pois teve umapreocupação muito especial com cada detalhepara que hoje fosse realizada esta sessão. ACleide, o Ademir, o Adílio, a Carol, a Inês, oEduardo, enfim, todos os funcionários do meugabinete estão aqui presentes.

De minha parte sinto-me muito feliz erealizado e agradeço a todos que deram aqueletoque especial para que esta sessão especialem homenagem aos 40 anos do MTG de SantaCatarina acontecesse de modo tão bonito.

Antes de encerrar a presente sessão,convocamos outra, ordinária, para amanhã, nohorário regimental, com a seguinte Ordem doDia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.Neste momento, teremos a execução

do Hino de Santa Catarina. Está encerrada a sessão.(Procede-se à execução do hino.)

A T O S D A M E S A

ATO DA PRESIDÊNCIA ATOS DA MESA

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 11, de 6 de novembro de 2013 ATO DA MESA Nº 675, de 6 de novembro de 2013O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,RESOLVE:

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

AUTORIZAR o servidor MAURICIO NASCIMENTO,matrícula nº 2039, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Coordenador de Tesouraria, código PL/DAS-6,com fundamento no art. 45, incisos II e VIII da Resolução nº 001, de 11de janeiro de 2006, a realizar despesas sob o regime de adiantamentono valor de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), parapagamento de diárias a deputados e servidores, no mês de novembrodo corrente ano, por conta da dotação orçamentária 1138 -Administração de Pessoal e Encargos, 339014 - Diárias Civil.

DISPENSAR o servidor EMIR JOSE DE SOUZA,matrícula nº 2142, da função Assessoria Técnica Administrativa - ApoioTécnico de Impressão, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades deFunção de Confiança, a contar de 01 de novembro de 2013 (DTI -Coordenadoria de Divulgação e Serviços Gráficos).

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente

Deputado Jailson Lima - Secretário Deputado JOARES PONTICELLIPresidente Deputado Manoel Mota - Secretário

*** X X X ****** X X X ***

ATOS DA PRESIDÊNCIA DL ATO DA MESA Nº 676, de 6 de novembro de 2013

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 044-DL, de 2013O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, de acordo com o art. 52, inciso II, do Regimento Interno, nouso de suas atribuições

RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006e alterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesanº 160, de 15 de agosto de 2007, eobservados os termos do § 4º do Art. 90da Lei 6.745, de 28/12/1985 e § 1º doArt. 26, com redação dada pela Res. nº009, de 13/08/2011.

CONCEDE licença ao Senhor Deputado Narcizo Parisotto, do dia 29 deoutubro a 15 de novembro do corrente ano, para tratamento de saúde.PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 29 de outubro de 2013

Deputado JOARES PONTICELLIPresidente

REPUBLICADO POR INCORREÇÃO*** X X X ***

DESIGNAR o servidor EDSON LUIZ DA SILVA AMORIM,matrícula nº 1243, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativapara exercer a função de Assessoria Técnica-Administrativa - ApoioTécnico de Impressão, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades deFunção de Confiança, a contar de 01 de novembro de 2013 (DTI -Coordenadoria de Divulgação e Serviços Gráficos).

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 045-DL, de 2013O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, de acordo com o art. 52, inciso III, do Regimento Interno, nouso de suas atribuiçõesCONCEDE licença ao Senhor Deputado Gelson Merisio, no dia 31 deoutubro do corrente ano, para tratar de assuntos particulares.PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 1 de novembro de 2013. Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente

Deputado JOARES PONTICELLI Deputado Jailson Lima - SecretárioPresidente Deputado Manoel Mota - Secretário

*** X X X ****** X X X ***

ATO DA MESA DL ATO DA MESA Nº 677, de 6 de novembro de 2013

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVIe parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

ATO DA MESA Nº 048-DL, de 2013

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

DISPENSAR a servidora VIVIANE CAMARGOS DESOUSA, matrícula nº 6341, da função Assessoria técnica-administrativa- Distribuição, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, a contar de 01 de novembro de 2013 (DL - Coordenadoria dePublicação).

CONCEDE autorização à Senhora Deputada Angela Albino paraausentar-se do País, no período de 5 a 11 de novembro do correnteano, a fim de participar da Assembleia Geral da Federação Internacionaldo Desporto Universitário (FISU), em Bruxelas, Bélgica.

PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 5 de novembro de 2013.Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente Deputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Kennedy Nunes - 1º Secretário Deputado Manoel Mota - Secretário

*** X X X ****** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

ATO DA MESA Nº 678, de 6 de novembro de 2013 ATO DA MESA Nº 683, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006 ealterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesa nº160, de 15 de agosto de 2007, e observadosos termos do § 4º do Art. 90 da Lei 6.745, de28/12/1985 e § 1º do Art. 26, com redaçãodada pela Res. nº 009, de 13/08/2011.

RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006 ealterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesa nº160, de 15 de agosto de 2007, e observadosos termos do § 4º do Art. 90 da Lei 6.745, de28/12/1985 e § 1º do Art. 26, com redaçãodada pela Res. nº 009, de 13/08/2011.

DESIGNAR a servidora VIVIANE CAMARGOS DE SOUSA,matrícula nº 6341, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa paraexercer a função Chefia de Seção - Suporte Administrativo, código PL/FC-3,do Grupo de Atividades de Função de Confiança, a contar de 1º de novembrode 2013 (DL - Coordenadoria de Publicação).

DESIGNAR a servidora NICOLI MADEIRA, matrícula nº7227, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa para exercer afunção Chefia de Seção - Registro de Autoridades, código PL/FC-3, do Grupode Atividades de Função de Confiança, a contar de 1º de novembro de 2013(CGP - Coordenadoria de Eventos).

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Jailson Lima - Secretário Deputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário Deputado Manoel Mota - Secretário

*** X X X *** *** X X X ***ATO DA MESA Nº 679, de 6 de novembro de 2013 ATO DA MESA Nº 684, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

RESOLVE:INCLUIR no Ato da Mesa nº 668, de 31 de outubro de

2013 as servidoras: JULIANA TANCREDO GALLOTTI, Coordenadora deRecursos Materiais, matrícula nº 5090, que a presidirá e LYVIA MENDESCORREA, Técnico Legislativo, matrícula nº 7213, que constituiu ComissãoEspecial para instalação de Processo Administrativo Disciplinar emsubstituição aos servidores: MARCELO AUGUSTO COSTA RICHARD, matrículanº 1527 e CELIO CESAR DA SILVA, matrícula nº 844, que solicitaram odesligamento da mesma.

DISPENSAR o servidor MARCIO FERREIRA, matrícula nº1903, da função de Chefia de Seção - Escrituração e Geração de Relatórios,código PL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, a contar de1º de novembro de 2013 (DF - Coordenadoria de Contabi lidade).

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente*** X X X ***Deputado Jailson Lima - SecretárioATO DA MESA Nº 680, de 6 de novembro de 2013Deputado Manoel Mota - SecretárioA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 685, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006 ealterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesa nº160, de 15 de agosto de 2007, e observadosos termos do § 4º do Art. 90 da Lei 6.745, de28/12/1985 e § 1º do Art. 26, com redaçãodada pela Res. nº 009, de 13/08/2011.

RESOLVE:INCLUIR no Ato da Mesa nº 667, de 23 de outubro de 2013 os

servidores: HELOISA MARA LISBOA VIEIRA, Consultor Legislativo II, matrícula nº1290 e MARCELO DOMINGUES, Consultor Legislativo II, matrícula nº 1921, queconstituiu comissão para promover processo administrativo especial emsubstituição aos servidores: SAMIR MACHADO, matrícula nº 2198 e WELLINGTONJOSE ZOMKOWSKI, matrícula nº 2172, que solicitaram o desligamento da mesma.

DESIGNAR o servidor MARCIO FERREIRA, matrícula nº1903, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa para exercer afunção Chefia de Seção - Tesouraria, código PL/FC-3, do Grupo de Atividadesde Função de Confiança, a contar de 1º de novembro de 2013 (DF -Coordenadoria de Tesouraria).

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Jailson Lima - Secretário

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente Deputado Manoel Mota - SecretárioDeputado Jailson Lima - Secretário *** X X X ***Deputado Manoel Mota - Secretário ATO DA MESA Nº 686, de 6 de novembro de 2013

*** X X X *** A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

ATO DA MESA Nº 681, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

RESOLVE: com fundamento nos incisos I e II do art. 18da Resolução nº 001, de 2006

RESOLVE: com fundamento nos arts. 17 e 31 daResolução nº 02, de 11 de janeiro de 2006 ealterações, c/c o art. 1º do Ato da Mesa nº160, de 15 de agosto de 2007, e observadosos termos do § 4º do Art. 90 da Lei 6.745, de28/12/1985 e § 1º do Art. 26, com redaçãodada pela Res. nº 009, de 13/08/2011.

Art. 1º Fixar o cronograma de encerramento do exercícioorçamentário/financeiro do ano de 2013, no âmbito da AssembleiaLegislativa.

Parágrafo único. O cronograma de atividades e datas a seremobservadas está definido conforme Anexo Único deste Ato da Mesa.

Art. 2º Este Ato da Mesa entra em vigor na data de suapublicação.

DESIGNAR a servidora THAMIRIS RAPOSO SILVA LITRAN DOSSANTOS, matrícula nº 7229, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa paraexercer a função Chefia de Seção - Escrituração e Geração de Relatórios, códigoPL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, a contar de 1º denovembro de 2013 (DF - Coordenadoria de Contabilidade).

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário

ANEXO ÚNICOCRONOGRAMA DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

FINANCEIRO DE 2013Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário DATA DESCRIÇÃO DO OBJETO

*** X X X *** 29/11/2013 Prazo final para nomeação e exoneração de pessoal nosGabinetes ParlamentaresATO DA MESA Nº 682, de 6 de novembro de 2013

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

05/12/2013 Prazo final para solicitar contratação de serviços e comprasde pequeno valor

10/12/2013 Pagamento do 13º referente ao vale alimentaçãoRESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, 10/12/2013 Prazo final para solicitar ressarcimento de despesas dos

Gabinetes ParlamentaresDISPENSAR a servidora NICOLI MADEIRA, matrícula nº7227, da função Assessoria técnica-administrativa - Suporte Agente deAtividades, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função de Confiança,a contar de 1º de novembro de 2013 (CGP - Coordenadoria de Eventos).

13/12/2013 Prazo final para liberação de diárias e passagens para osGabinetes Parlamentares

13/12/2013 Pagamento do vale alimentação do mês de dezembroDeputado JOARES PONTICELLI - Presidente 13/12/2013 Prazo final para alteração do Quadro de Pessoal dos

Gabinetes Parlamentares para o mês de janeiro/2014Deputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário 14/12/2013 Pagamento da parcela final do 13º salário

*** X X X ***

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 1 3

19/12/2013 Prazo final para prestação de contas de diárias e depassagens

ATO DA MESA Nº 690, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no exercício de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendo em vista o que constado Processo nº 2132/2013,

20/12/2013 Pagamento dos vencimentos referentes ao mês dedezembro

20/12/2013 Prazo final para devolução de saldos financeirosRESOLVE: com fundamento no art. 3º da Emenda

Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005,02/01/2014 Férias gerais dos servidores da ALESC*** X X X *** CONCEDER APOSENTADORIA por tempo de contribuição, à

servidora ARLINDA SANDRI, matrícula nº. 1133, no cargo de TécnicoLegislativo/Habilitação Técnico Legislativo, código PL/TEL-47, do Quadro doPessoal da Assembleia Legislativa, com proventos integrais e paridade naforma da lei, a contar de 15 de novembro de 2013.

ATO DA MESA Nº 687, de 6 de novembro de 2013A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA, no exercício desuas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo único do artigo 63do Regimento Interno da ALESC, e tendo em vista o que consta do Processonº 2208/2013, Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente

Deputado Jailson Lima - SecretárioRESOLVE: com fundamento no art. 26 da Resolução nº002, de 11 de janeiro de 2006, com aredação dada pela Resolução nº 009, de 31de agosto de 2011, e observada a Resoluçãonº 002/2004,

Deputado Manoel Mota - Secretário*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 691, de 6 de novembro de 2013Homologa nominata dos homenageados com aComenda do Legislativo Catarinense, ano 2013.CONCEDER ADICIONAL DE EXERCÍCIO à servidora VERA

LUCIA CARDOSO DAMASCO, matrícula nº 1600, ocupante do cargo deTécnico Legislativo, código PL/TEL-55, do Quadro do Pessoal da AssembleiaLegislativa, correspondentes a 39,17% (trinta e nove vírgula dezessete porcento) do valor da Função de Confiança, nível PL/FC-3 e 10,83% (dez vírgulaoitenta e três por cento) do valor da Função de Confiança, nível PL/FC-2, doGrupo de Atividades de Função de Confiança, totalizando 90% (noventa porcento), incluindo os percentuais agregados pela Resolução nº 784/1991, de22/4/1991, com eficácia financeira a contar de 1º de novembro de 2013.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DESANTA CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no parágrafoúnico do art. 63 do Regimento Interno da Alesc e na Resolução nº 002, de 4de setembro de 2008, que instituiu a Comenda do Legislativo Catarinense,

RESOLVE:Art. 1º Fica homologada a nominata dos homenageados

com a Comenda do Legislativo Catarinense relativa ao ano de 2013,constante do Anexo Único deste Ato, nos termos do § 2º do Art. 3º daResolução nº 002, de 4 de setembro de 2008.

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente Parágrafo único. A homenagem referida no caput dar-se-ána Sessão Solene da Comenda do Poder Legislativo, a ser realizada noPlenário Deputado Osni Régis, no dia 11 de novembro de 2013, às 19h.

Deputado Jailson Lima - SecretárioDeputado Manoel Mota - Secretário

Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.*** X X X ***Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteATO DA MESA Nº 688, de 6 de novembro de 2013Deputado Nilson Gonçalves - SecretárioA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA, no exercício de

suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo único do artigo 63do Regimento Interno da ALESC, e tendo em vista o que consta do Processonº 2208/2013,

Deputado Manoel Mota - SecretárioAnexo do Ato da Mesa nº

DEPUTADO HOMENAGEADOAldo Schneider Induma S/A Indústria de Papel e PapelãoRESOLVE: com fundamento no art. 26 da Resolução nº

002, de 11 de janeiro de 2006, com aredação dada pela Resolução nº 009, de 31de agosto de 2011, e observada a Resoluçãonº 002/2004,

Altair Silva Saul Antonio BrandaliseAngela Albino Carlos Gilberto CrippaAltair Guidi Mário Búrigo - in memorianAna Paula Lima Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECTAda Faraco de Luca Salete Silva SommarivaArt. 1º FICA CONCEDIDO ADICIONAL DE EXERCÍCIO à

servidora CLAIRE KNAPP GREGHI, matrícula nº 1955, ocupante do cargo deTécnico Legislativo, código PL/TEL-55, do Quadro do Pessoal da AssembleiaLegislativa, correspondente a 20% (vinte por cento) do valor equivalente afunção de confiança, nível PL/FC-3, do grupo de atividades de função deconfiança, mantendo incólumes os demais percentuais já adquiridos pelaResolução nº 976, de 9/5/1991, totalizando 100% (cem por cento), comeficácia financeira a contar do Ato de dispensa da função de confiança.

Antônio Aguiar Maria Gertrudes da Luz GomesCarlos Alberto Chiodini Ovandi RosenstochDarci de Matos José Aluísio VieiraDirce Heiderschidt Miguel Augusto Forbeck FaracoDado Cherem Moacyr WernerDirceu Luiz Dresch Isolde EspíndolaDóia Guglielmi Clésio Salvaro

Art. 2º Sobre o adicional de exercício incidirá o descontoprevidenciário, nos termos do §5º do art. 26 da Resolução nº 002, de 11 dejaneiro de 2006, redação dada pela Resolução nº 009, de 31 de agosto de 2011.

Gilmar Knaesel Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA)Gelson Merisio Dr. Frederico J. Di GiovanniIsmael dos Santos ACIB- Associação Empresarial de Blumenau

Deputado JOARES PONTICELLI - Presidente Jean Kuhlmann Rede Feminina de Combate ao Câncer deBlumenauDeputado Jailson Lima - Secretário

Deputado Manoel Mota - Secretário Jailson Lima Isadora Faber*** X X X *** José Milton Scheffer União Feminina de Assistência à Comunidade

SombrienseATO DA MESA Nº 689, de 6 de novembro de 2013José Nei Ascari Federação das Apaes do Estado de Santa CatarinaA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA, no exercício

de suas atribuições, com amparo no inciso XVI e parágrafo único doartigo 63 do Regimento Interno da ALESC, e tendo em vista o queconsta do Processo nº 2317/2013,

Joares Ponticelli CEPON- Centro de Pesquisas OncológicasJorge Teixeira Antônio Carlos Konder ReisKennedy Nunes Antônio José de Mattos Patricio Júnior

RESOLVE: com fundamento no art. 26 da Resolução nº 002,de 11 de janeiro de 2006, com a redação dadapela Resolução nº 009, de 31 de agosto de2011, e observada a Resolução nº 002/2004,

Luciane Carminatti Pedro UczaiMarcos Vieira Universidade Alto Vale do Rio do Peixe - UNIALPManoel Mota Zênio CardosoMaurício Eskudlark Stélio Boabaid

Art. 1º FICA CONCEDIDO ADICIONAL DE EXERCÍCIO àservidora JOYCE DOS SANTOS ALVES, matrícula nº 1178, ocupante do cargode Técnico Legislativo, código PL/TEL-55, do Quadro do Pessoal daAssembleia Legislativa, correspondente a 4,17% (quatro vírgula dezessetepor cento) do valor da diferença do vencimento de seu cargo efetivo e ovencimento do cargo em comissão, código PL/DAS-6; e 75,83% (setenta ecinco vírgula oitenta e três por cento) do valor equivalente a função deconfiança, nível PL/FC-3, do grupo de atividades de função de confiança,mantendo incólumes os demais percentuais já adquiridos pela Resolução nº890, de 20/10/1988, totalizando 100% (cem por cento), com eficácia finan-ceira a contar do Ato de dispensa da função de confiança.

Mauro de Nadal Marcos Antonio ZordanMoacir Sopelsa Egilio PaludoNarcizo Parisotto Daví Barela DáviNeodi Saretta União Municipal das Associações de Moradores de

Concórdia - UMAMCNilson Gonçalves Pedro Paulo Hins Colin - in memorianPadre Pedro Baldissera Cáritas Brasileira - Regional Santa Catarina

Anexo do Ato da Mesa nºDEPUTADO HOMENAGEADORenato Hinnig Márcio Luz SchaeferReno Caramori Maria Ester MenegassoArt. 2º Sobre o adicional de exercício incidirá o desconto

previdenciário, nos termos do §5º do art. 26 da Resolução nº 002, de 11 dejaneiro de 2006, redação dada pela Resolução nº 009, de 31 de agosto de 2011.

Romildo Titon Parque Termal PiratubaSargento Amauri Soares Luiz Carlos Pinheiro MachadoSandro Silva Cacilda Peixer LemosDeputado JOARES PONTICELLI - PresidenteAntônio Serafim Venzon Antônio OgliariDeputado Jailson Lima - SecretárioSilvio Dreveck Madeireira Beira RioDeputado Manoel Mota - SecretárioValmir Comin União das Associações de Bairros de Criciúma - UABC*** X X X ***Valdir Cobalchini Casildo MaldanerVoInei Morastoni Osvaldo Cipriano

*** X X X ***

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATAS DE COMISSÃO PERMANENTEunanimidade; apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº0102.6/2012 concordando com o voto do relator, favorável àproposição com emenda Substitutiva Global que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; relatou oProjeto de Lei nº 0079.2/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. O Deputado Serafim Venzon relatou o Projeto de Leinº 0105.9/2013 apresentando parecer contrário à proposição que,posto em discussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. DirceuDresch; o Projeto de Lei nº 0057.7/2013 apresentando parecercontrário à proposição que, posto em discussão, foi cedido pedidode vista ao Dep. José Nei Alberton Ascari, ao Dep. NarcizoParisotto e à Dep. Ana Paula Lima; o Projeto de Lei nº0395.0/2013 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oProjeto de Lei nº 0411.5/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0405.7/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão, foi cedidopedido de vista ao Dep. Jean Kuhlmann e ao Dep. Dirceu Dresch; oProjeto de Lei nº 0056.6/2012 apresentando requerimento pelarealização de diligência externa que, posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0117.2/2013 apresentando parecer contrário à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por maioria;apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº 0182.0/2013apresentando parecer contrário à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. A DeputadaAna Paula Lima apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº0160.5/2013 concordando com o voto do relator, contrário àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; ao Projeto de Lei nº 0003.4/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão foi cedidopedido de vista ao Dep. Jean Kuhlmann. O Deputado JeanKuhlmann relatou o Projeto de Lei nº 0316.7/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0419.2/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0033.5/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãoque, posto em discussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. DirceuDresch. O Deputado Aldo Schneider relatou o Projeto de Lei nº0393.9/2012 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por maioria. ODeputado Mauro de Nadal relatou o Projeto de Lei nº0164.9/2010 apresentando parecer contrário à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oProjeto de Lei nº 0430.8/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0433.0/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0431.9/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0424.0/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãoque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;a Mensagem de Veto nº 1.041/2013 apresentando parecerfavorável pela admissibilidade da proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; a Mensagemde Veto nº 1.022/2013 apresentando parecer favorável pelaadmissibilidade da proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0307.6/2013apresentando parecer favorável à proposição com emendaSubstitutiva Global que, posto em discussão e votação, foi apro-vado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0377.9/2013apresentando parecer favorável à proposição com emendaSubstitutiva Global que, posto em discussão e votação, foi apro-vado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0020.5/2013apresentando parecer favorável à proposição com emendaModificativa que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0361.1/2013 apresentandoparecer favorável à proposição com emenda Modificativa que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o

ATA DA 29ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA,REALIZADA ÀS 09H DO DIA 22 DE OUTUBRO DE 2013.Às nove horas do dia vinte e dois de outubro do ano de dois mil etreze, sob a Presidência do Deputado Mauro de Nadal, reuniram-seos membros da Comissão de Constituição e Justiça, com apresença dos Senhores Deputados: Aldo Schneider, Ana PaulaLima, Dirceu Dresch, José Nei Alberton Ascari, Narcizo Parisotto,Serafim Venzon, Silvio Dreveck e Jean Kuhlmann. Abertos ostrabalhos, o Presidente colocou em votação a ata da 28ª reuniãoordinária realizada no dia 15 de outubro de dois mil e treze que foiaprovada por unanimidade. O Deputado Silvio Dreveck relatou oProjeto de Lei nº 0413.7/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0423.9/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0426.1/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0376.8/2013 apresentando requerimento pela realização dediligência externa que, posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; o Projeto de Lei nº 0261.9/2012 apresentandoparecer contrário à proposição que, posto em discussão, foi cedidopedido de vista à Dep. Ana Paula Lima; o Projeto de Lei nº0092.0/2013 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº 0046.4/2012apresentando parecer contrário à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0315.6/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãocom emenda Substitutiva Global que, posto em discussão evotação, foi aprovado por maioria, voto do Dep. Narcizo Parisottofoi contrário à proposição. O Deputado Narcizo Parisotto relatou oProjeto de Lei nº 0392.8/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0409.0/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0393.9/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0414.8/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãoque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0396.1/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão, foi cedido pedido de vista aoDep. Dirceu Dresch; o Projeto de Lei nº 0394.0/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O DeputadoJosé Nei Alberton Ascari apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº0043.1/2013 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; aoProjeto de Lei nº 0282.3/2013 apresentando parecer contrário àproposição que, posto em discussão, foi cedido pedido de vista àDep. Ana Paula Lima; relatou o Projeto de Lei nº 0445.4/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0404.6/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãoque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0428.3/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0207.3/2013 apresentandoparecer favorável à proposição com emenda Substitutiva Globalque, posto em discussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. DirceuDresch. O Deputado Dirceu Dresch apresentou voto-vista aoProjeto de Lei nº 0054.4/2013 apresentando requerimento pelarealização de diligência externa que, posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade; relatou o Projeto de Lei nº0388.1/2013 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oProjeto de Lei nº 0143.4/2013 apresentando parecer contrário àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado por

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 1 5

Projeto de Lei nº 0398.3/2013 apresentando parecer favorável àproposição com emenda Modificativa que, posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0379.0/2013 apresentando requerimento pela realização dediligência que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Ofício nº 0077.7/2013 apresentando parecerfavorável à proposição, que posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade; o Ofício nº 0677.3/2013 apresentandoparecer favorável à proposição, que posto em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade; o Ofício nº 0678.4/2013apresentando parecer favorável à proposição, que posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Ofício nº0641.2/2013 apresentando parecer favorável à proposição, queposto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oOfício nº 0417.7/2013 apresentando requerimento pela realizaçãode diligência que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidenteagradeceu a presença dos Senhores Deputados e dos demaispresentes e encerrou a presente reunião, da qual, eu, Robério deSouza, Chefe da Secretaria, lavrei a Ata que, após lida e aprovadapor todos os membros, será assinada pelo Senhor Presidente e,posteriormente, publicada no Diário da Assembléia Legislativa.

emenda Substitutiva Global que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade. O Deputado Dirceu Dresch relatou oProjeto de Lei nº 0066.8/2011 apresentando parecer contrário àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0436.3/2013 apresentando parecerfavorável à proposição que, posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; o Projeto de Lei nº 0439.6/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade; apresentou voto-vista ao Projeto deResolução nº 0002.3/2010 concordando com o voto do relator,favorável à proposição com emenda Substitutiva Global que, posto emdiscussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. Jean Kuhlmann;apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº 0138.7/2012 apresentandoparecer pelo apensamento ao Projeto de Lei nº 0034.0/2011 que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. ODeputado Mauro de Nadal relatou o Projeto de Lei nº 0435.2/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto em discussãoe votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0437.4/2013 apresentando parecer favorável à proposição que, postoem discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Leinº 0440.0/2013 apresentando parecer favorável à proposição que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projetode Lei nº 0341.8/2013 apresentando parecer favorável à proposiçãoque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; oProjeto de Lei nº 0447.6/2013 apresentando requerimento pelarealização de diligência interna que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0102.6/2013apresentando requerimento pela realização de diligência interna que,posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade; aMensagem de Veto nº 01070/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; a Mensagem de Veto nº 01069/2013 apresentandoparecer favorável à proposição que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº 0305.4/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto em discussãoe votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0452.2/2013 apresentando parecer favorável à proposição que, postoem discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O DeputadoJean Kuhlmann relatou o Projeto de Lei nº 0444.3/2013 apresentandorequerimento pela realização de diligência externa que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. A Deputada AnaPaula Lima relatou o Projeto de Lei nº 0386.0/2013 apresentandorequerimento pela realização de diligência externa que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto de Lei nº0449.8/2013 apresentando requerimento pela realização de diligênciaexterna que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. O Deputado Serafim Venzon apresentou voto-vista aoProjeto de Lei nº 0308.7/2012 concordando com o voto do relator,favorável à proposição com emenda Substitutiva Global que, posto emdiscussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. José Nei Alberton Ascari;relatou o Projeto de Lei nº 0180.9/2013 apresentando parecerfavorável à proposição, que posto em discussão, foi cedido pedido devista ao Dep. Dirceu Dresch. Nada mais havendo a tratar, o SenhorPresidente agradeceu a presença dos Senhores Deputados e dosdemais presentes e encerrou a presente reunião, da qual, eu, Robériode Souza, Chefe da Secretaria, lavrei a Ata que, após lida e aprovadapor todos os membros, será assinada pelo Senhor Presidente e,posteriormente, publicada no Diário da Assembléia Legislativa.

Sala das Comissões, em 22 de outubro de 2013.Deputado Mauro de Nadal

Presidente*** X X X ***

ATA DA 30ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO EJUSTIÇA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA,REALIZADA ÀS 09H DO DIA 29 DE OUTUBRO DE 2013.Às nove horas do dia vinte e nove de outubro do ano de dois mil etreze, sob a Presidência do Deputado Mauro de Nadal, reuniram-seos membros da Comissão de Constituição e Justiça, com apresença dos Senhores Deputados: Aldo Schneider, Ana PaulaLima, Dirceu Dresch, José Nei Alberton Ascari, Narcizo Parisotto,Serafim Venzon, Silvio Dreveck e Jean Kuhlmann. Abertos ostrabalhos, o Presidente colocou em votação a ata da 29ª reuniãoordinária realizada no dia 22 de outubro de dois mil e treze a qualfoi aprovada por unanimidade. O Deputado Silvio Dreveck relatou oProjeto de Lei nº 0429.4/2013 apresentando parecer favorável àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0347.3/2013 apresentandorequerimento pela realização de diligência externa que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei nº 0374.6/2012 apresentando parecer contrário à proposiçãoque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0323.6/2013 apresentando parecer favorável àproposição com emenda Substitutiva Global que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade. O DeputadoJosé Nei Alberton Ascari apresentou voto-vista ao Projeto de Lei nº0121.9/2013 concordando com o voto do relator, contrário àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; ao Projeto de Lei nº 0378.0/2013 concordando como voto do relator, favorável à proposição que, posto em discussãoe votação, foi aprovado por unanimidade; ao Projeto de Lei nº0057.7/2013 apresentando requerimento pela realização dediligência externa que, posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; relatou o Projeto de Lei nº 0382.6/2013apresentando parecer favorável à proposição que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; o Projeto deLei Complementar nº 0026.6/2013 apresentando parecer contrárioà proposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0278.7/2013 apresentandoparecer contrário à proposição que, posto em discussão, foi cedidopedido de vista ao Dep. Dirceu Dresch; o Projeto de Lei nº0170.7/2013 apresentando parecer contrário à proposição que,posto em discussão, foi cedido pedido de vista ao Dep. DirceuDresch; o Projeto de Lei nº 0360.0/2013 apresentando parecercontrário à proposição que, posto em discussão e votação, foiaprovado por unanimidade. O Deputado Aldo Schneider apresentouvoto-vista ao Projeto de Lei nº 0235.7/2013 apresentando parecercontrário à proposição que, posto em discussão e votação, foiaprovado por maioria; o Projeto de Lei nº 0183.1/2013apresentando requerimento pela realização de diligência externaque, posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;o Projeto de Lei nº 0238.0/2013 apresentando parecer contrário àproposição que, posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; o Projeto de Lei nº 0252.8/2013 apresentandorequerimento pela realização de diligência externa que, posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade; apresentouvoto-vista ao Projeto de Lei Complementar nº 0003.1/2013concordando com o voto do relator, favorável à proposição com

Sala das Comissões, em 29 de outubro de 2013.Deputado Mauro de Nadal

Presidente*** X X X ***

DESPACHO

Objeto: Pregão Presencial nº 030/13Assunto: Recurso AdministrativoRecorrente: Mobiliare Móveis Corporativos LtdaRecorrida: GM Indústria e Comércio Varejista de Móveis Ltda.ME

D E S P A C H OAcolhendo as razões apresentada pelo Pregoeiro deste PoderLegislativo Valter Euclides Damasco e a equipe de apoio designadapela Portaria nº 2278/2013, decido conhecer do Recurso interpostopela empresa MOBILIARE MÓVEIS CORPORATIVOS LTDA, dando-lheprovimento. Retorne os autos ao Pregoeiro para prosseguimento docertame.

Publique-se e cumpra-se.Em 31 de outubro de 2013

Deputado Joares PonticelliPresidente

*** X X X ***

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

EXTRATOS“Comunicação Governamental e Assessoria”, a qual acontecerá no dia31 de outubro de 2013 no Auditório da ALESC.

VALOR GLOBAL: R$ 27.300,00

FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput” combinado com o art. VI, da Leinº 8.666/93 e Autorização Administrativa através do Processo nº0136/2013 - LIC

EXTRATO Nº 292/2013REFERENTE: Revogação do Processo Licitatório nº 0080/2013 queoriginou o pregão 026/2013.

ITEM ORÇAMENTÁRIO: As despesas do presente contrato correrão à contada Ação 1155 (Modernização e Manutenção da Escola do Legislativo). Itemorçamentário 3.3.90.39.00 (Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica).Subelemento 3.3.90.39.22 (Exposições, congressos e Conferências) doorçamento da ALESC.

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Eurobac Serviços Ambientais Ltda.

OBJETO: Contratação de serviço de Sanitização Ambiental (controlemicrobiológico) em todas as dependências do Poder Legislativo (PalácioBarriga Verde e edificações locadas).

Florianópolis, 06 de novembro de 2013.DESPACHO: Com fulcro no art. 49 da Lei nº. 8.666/93, art. 19, anexo I,da Resolução 967/02 deste Poder Legislativo e, acolhendo as razõesapresentadas pela Coordenadoria de Licitações, conforme demonstradanas justificativas acima mencionadas, e, considerando ainda que foiassegurado à empresa vencedora o contraditório e a ampla defesa nosmoldes do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal, assim como doart. 109 da Lei 8.666/93, REVOGO, em caráter definitivo, o Pregão026/2013 por ser vuInerável e não mais atender ao interesse público.

Joares Ponticelli - Presidente ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 296/2013

REFERENTE: Contrato CL nº 111/2013-00 celebrado em 25/10/2013,oriundo da Inexigibi lidade nº 084/2013 celebrado em 25/10/2013.

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

CONTRATADA: Gilberto Musto.Florianópolis, 05 de novembro de 2013.OBJETO: contratação do Palestrante GILBERTO MUSTO para ministrar apalestra com o tema: “Comunicação Governamental e Assessoria” nacidade de Florianópolis/SC, mais especificamente no Auditório daALESC.

Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 293/2013

REFERENTE: Inexigibi lidade nº 087/2013 celebrado em 04/11/2013.VALOR: R$ 27.300,00

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, II, § 1º combinado com o art. 13, VI, da Lei8.666/93; Autorização para Processo Licitatório 00136/2013-LIC; Inexigibilidadede Licitação nº 084/2013; Autorização Administrativa.

CONTRATADA: Calu Rosa Festa e Eventos Ltda.

OBJETO: Contratação da empresa Calu Rosa Festas e Eventos Ltda;para que, através da mesma, o palestrante, também empresário eescritor na revista Ti-ti-ti e apresentador de eventos Dudu Bragaministre a palestra denominada de “É por meio de nossos sentidos quebuscamos o verdadeiro sentido da nossa existência”, a qual se inseredentro do projeto “Encontros com a Assembleia Legislativa”, desta feitaprogramada para o dia 05 de novembro de 2013 no município deJaraguá do Sul/SC.

Florianópolis, 06 de novembro de 2013.

Deputado Joares Ponticelli - Presidente ALESC

Gilberto Musto- Palestrante

*** X X X ***

MENSAGEM GOVERNAMENTALVALOR GLOBAL: R$ 28.900,00

FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, inciso III, da Lei nº 8.666/93 e AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 0148/2013 - LIC.

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADOR

ITEM ORÇAMENTÁRIO: As despesas do presente contrato correrão à conta daAção 1144 (Manutenção de Serviços Administrativos). Item orçamentário3.3.90.39.00 (Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento3.3.90.39.22 (Exposições, congressos e Conferências) do orçamento da ALESC.

MENSAGEM Nº 1080EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADONo uso da competência privativa que me é outorgada pelo §

1º do art. 54 da Constituição do Estado, comunico a esse colendoPoder Legislativo que decidi vetar totalmente o autógrafo do projeto delei nº 302/2011, que "Altera a Lei nº 13.993, de 2007, que dispõesobre a Consolidação das Divisas Intermunicipais do Estado de SantaCatarina e adota providências correlatas, retificando as divisas entre osMunicípios de Canoinhas, lrineópolis, Porto União e Timbó Grande", porser inconstitucional.

Florianópolis, 06 de novembro de 2013.

Joares Ponticelli - Presidente ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 294/2013

REFERENTE: Contrato CL nº 114/2013-00 celebrado em 04/11/2013,oriundo da Inexigibi lidade nº 087/2013 celebrado em 04/11/2013.

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.Ouvida, a Procuradoria-Geral do Estado manifestou-se pelo

veto ao projeto de lei, conforme a seguinte razão:CONTRATADA: Calu Rosa Festa e Eventos Ltda.

OBJETO: Contratação da empresa CALU ROSA FESTAS E EVENTOS LIMITADApara que, através da mesma, o palestrante e também empresário,apresentador de eventos e escritor na revista Ti-ti-ti Dudu Braga(Roberto Carlos Braga Segundo) ministre a palestra denominada de “Épor meio de nossos sentidos que buscamos o verdadeiro sentido danossa existência”, a qual se insere dentro do projeto “Encontros com aAssembleia Legislativa”, desta feita programada para o dia 05 denovembro de 2013 no município de Jaraguá do Sul/SC.

"A proposição legislativa em referência ofende o disposto noart. 18, § 4º, da C.F. (art. 110, § 1º, da C.E.), eis que visa odesmembramento e anexação de área de Município, deixando decumprir a exigência de plebiscito, que constitui formalidade essencialpara a validade da lei redefinidora de limites territoriais de Município,incorrendo, por isso, em vício de inconstitucionalidade, o que justifica arecomendação de veto total às disposições do Autógrafo do Projeto deLei nº 302/2011".

VALOR: R$ 28.900,00 Essa, senhores Deputados, é a razão que me levou a vetar oprojeto em causa, a qual submeto à elevada apreciação dos senhoresMembros da Assembleia Legislativa.

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, II, § 1º combinado com o art. 13, VI, da Lei8.666/93; Autorização para Processo Licitatório 0148/2013-LIC; Inexigibilidadede Licitação nº 087/2013; Autorização Administrativa. Florianópolis, 29 de outubro de 2013Florianópolis, 06 de novembro de 2013. JOÃO RAIMUNDO COLOMBO

Governador do EstadoDeputado Joares Ponticelli - Presidente ALESCLido no ExpedienteRenato Chvindelman- ProcuradorSessão de 30/10/13

*** X X X *** ESTADO DE SANTA CATARINAEXTRATO Nº 295/2013 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Parecer nº PAR 0300/13-PGEREFERENTE: Inexigibi lidade nº 084/2013 celebrado em 25/10/2013.Processo nº. PGE

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Origem: Secretaria de Estado da Casa Civil (6184/2013).CONTRATADA: Gilberto Musto. Ementa: Autógrafo do Projeto de Lei nº

302/2011, que retifica divisas entre Municípiosdo Estado. Inconstitucionalidade frente aos artigos18, § 4º, da C.F. e 110, § 1º, da C.E..

OBJETO: Contratação, a pedido da Escola do Legislativo, do PalestranteGilberto Musto para ministrar a palestra que tem como tema

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 1 7

Exmo. Senhor Procurador-Geral do Estado: Como se vê, o texto constitucional estadual e federal exige ocumprimento de algumas formalidades para que ocorra odesmembramento de área territorial de Município, dentre elas a"consulta prévia, mediante plebiscito", sob pena de comprometer avalidade da lei estadual por ofensa ao disposto no art. 18, § 4º, daConstituição Federal.

À ESPÉCIE:1.- Mediante o Ofício nº 2941/13/SSC-DIAL-GEMAT, S. Exa. o Sr.Secretário de Estado da Casa Civil, encaminha cópia de autógrafo apro-vado pela augusta Assembleia Legislativa, originário daquele mesmoPoder, para que esta Procuradoria Geral do Estado "examine eapresente parecer a respeito da materia.... para que o senhor Gover-nador possa tomar as providências cabíveis e inerentes ao processolegislativo, cumprindo com exatidão os prazos constitucionais."

Da leitura do processo, que deu origem ao Autógrafo doProjeto de Lei nº 099/2012, verifica-se que não foi realizada a"consulta prévia, mediante plebiscito", cujo procedimentoconstitui formalidade essencial para a validade da normalegislativa.

2.- O Autógrafo, que, "Altera a Lei n. 13.933, de 2007, que dispõesobre Estado a Consolidação das Divisas Intermunicipais do Estado deSanta Catarina e adota providências correlatas, as divisas entre osMunicípios de Canoinhas, Porto União e Timbó Grande", atende àseguinte

Essa questão já foi examinada no âmbito do SupremoTribunal Federal, que declarou a inconstitucionalidade de lei, porter desmembrado ou redefinido os limites territoriais deMunicípios, sem atender a formalidade previa consistente narealização de plebiscito.

"Art. 1º Ficam retificadas as divisas entre os Municípiosde Canoinhas, Irineópolis, Porto União e Timbó Grande.Art. 2º Os Anexos I, XIII e XIV da Lei nº 13.993, de 20de março de 2007, que estabelecem as divisas entre osMunicípios de Canoinhas, Irineópolis, Porto União eTimbó Grande, passam a vigorar de conformidade com asalterações promovidas pelos Anexos I, II e III desta Lei.

A assinatura colhida de alguns moradores da área que sepretende desmembrar não supre a exigência do plebiscito previstano art. 18, § 4º, da Constituição Federal, segundo a orientação doSupremo Tribunal Federal estampada nas seguintes decisões:

"Redefinição dos limites territoriais do município deSalinas do Margarida. Desmembramento de parte de Município eincorporação da área separada ao território da municipalidadelimítrofe, tudo sem a prévia consulta, mediante plebiscito, daspopulações de ambas as localidades. Ofensa ao art. 18, § 4º daCF. Pesquisas de opinião, abaixo-assinados e declarações deorganizações comunitárias, favoráveis à criação, à incorporação ouao desmembramento de Município, não são capazes de suprir origor e a legitimidade do plebiscito exigido pelo § 4º do art. 18 daCarta Magna. O descumprimento da exigência plebiscitária temlevado este STF a declarar, por reiteradas vezes, a incons-titucionalidade de leis estaduais "redefinidoras" dos limitesterritoriais municipais. Precedentes: ADI 2.812 Rel. Min. CarlosVelloso, julgamento em 9-10-2003, ADI 2.702 Rel. Min. MaurícioCorrêa, julgamento em 5-11-2003 e ADI 2.632-MC Rel. Min.Sepúlveda Pertence, DJ de 29-8-2003. As questões relativas àidoneidade da lei de criação de Município como objeto do controleconcentrado e às consequências da eficácia limitada da normainscrita no art. 18, § 4º, da CF, já foram suficientementeequacionadas no julgamento cautelar da ADI 2.381-MC. Rel. Min.Sepúlveda Pertence, DJ de 14-12-2001." (ADI 3.013, Rel. Min.Ellen Gracie, julgamento em 12-5-2004, Plenário, DJ de 4-6-2004).

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação."

3.- Questão idêntica foi objeto de análise no Parecer nº PGE 172/12,cuja conclusão, no sentido da inconstitucionalidade da norma, mereceua chancela de V. Exa.. Pede-se vênia, pois, para a transcrição doParecer:

" Ementa: Autógrafo de Projeto de Lei. Alteração de limiteterritorial de Município. Descumprimento de exigência cons-titucional. Consulta prévia a população dos Municípiosenvolvidos - plebiscito. Art. 18, § 4º, da C.F. - art. 110, § 1º,da C.E. Vício de inconstitucionalidade. Recomendação de vetototal.Em atenção à solicitação contida no Ofício nº 1445/SCC-DIAL-

GEMAT, de 06 de julho do corrente ano, os presentes autos foramremetidos a esta Procuradoria para análise do autógrafo do Projeto deLei nº 099/2012, que "Altera a Lei nº 13.993, de 2007, que dispõesobre a Consolidação das Divisas Intermunicipais do Estado de SantaCatarina, retificando a divisa entre os Municípios de Anchieta BarraBonita, Campo Erê e Romelândia" .

A fim de concluir o processo legislativo, o autógrafo doProjeto de Lei ora em exame foi submetido ao Senhor Governador doEstado para as providências estabelecidas no art. 54 e seu § 1º, daConstituição do Estado, "verbis"

"Município: desmembramento. A subtração de parte doterritório de um Município substantiva desmembramento, sejaquando a porção desmembrada passe a constituir o âmbitoespacial de uma nova entidade municipal, seja quando for elasomada ao território de Município preexistente. (...) Município:desmembramento: exigibilidade de plebiscito. Seja qual for amodalidade de desmembramento proposta, a validade da lei que oefetive estará subordinada por força da Constituição, ao plebiscito,vale dizer, à consulta prévia das "populações diretamenteinteressadas" - conforme a dicção original do art. 18, § 4º - ou "àspopulações dos Municípios envolvidos" - segundo o teor vigente dodispositivo." (ADI 2.967, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamentoem 12-2-2004, Plenário, DJ de 19-3-2004.)

"Art. 54 - Concluída a votação e aprovado o projeto de lei, aAssembleia Legislativa o encaminhará ao Governador do Estado parasanção.

§ 1º - Se o Governador do Estado considerar o projeto, notodo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contadosda data do recebimento, e comunicará dentro de quarenta e oito horasao Presidente da Assembleia Os motivos do veto".

A presente proposição parlamentar aprovada pela AssembleiaLegislativa tem por objetivo o desmembramento de parte da áreaterritorial de Município, incorporando-a a outro Município, alterando adivisa entre os Municípios de Anchieta, Barra Bonita, Campo Erê eRomelândia.

Ademais, a orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentidode que a consulta popular para a reformulação de território deMunicípio ou Estado deve envolver necessariamente toda apopulação afetada pela modificação territorial, ou seja, o plebiscitodeve abranger tanto a população do território a ser desmembrado,quanto à do território remanescente, conforme se infere dosfundamentos da ADI 2.650. (Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em24.08.2011, Plenário, DJE de 17.11 .2011).

A modificação da área territorial de Município deve observardisposições do art. 110, § 1º, da Constituição Estadual, alterado pelaE.C. nº 38/2004, que assim dispõe:

"Art. 110 - ..........................................................................§ 1º - A criação, a incorporação, a fusão e o

desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro doperíodo determinado por lei complementar, e federal, e dependerão deconsulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípiosenvolvidos, após divulgação dos estudos de viabilidade municipal,apresentadas e publicados na forma da lei.

Assim, não há dúvida de que a validade da lei que modifica olimite territorial de Município está condicionada a satisfação de váriosrequisitos, dentre eles a realização de plebiscito e, mais ainda, aconsulta prévia deve abordar toda a população dos Municípioenvolvidos.

........................................................................................."O dispositivo da Carta Estadual reproduz "ipsis litteris" o art.

18, § 4º, da Constituição Federal, com redação dada pela E.C. nº15/1996, que tem a seguinte redação: À vista disso, a proposição legislativa em referência ofende

ao disposto no art. 18, § 4º, da C.F. - art. 110, § 1º, da C.E., eis quevisa o desmembramento e anexação de área de Município, deixando decumprir a exigência de plebiscito, que constitui formalidade essencialpara a validade da lei redefinidora de limites territoriais de Município,incorrendo, por isso, em vício de inconstitucionalidade, o que justífica arecomendação de veto total as disposições do Autógrafo do Projeto deLei nº 099/2012."

"Art. 18 ..............................................................................§ 4ª A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento

de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinadopor Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia,mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, apósdivulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados epublicados na forma da lei.

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

CONCLUSÃO: Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 10 de outubro de 2013.1.- Ante o exposto, também aqui o parecer é no sentido de que " a

proposição legislativa em referência ofende ao disposto no art. 18,§ 4º, da C.F. - art. 110, § 1º, da C.E., eis que visa odesmembramento e anexação de área de Município, deixando decumprir a exigência de plebiscito, que constitui formalidadeessencial para a validade da lei redefinidora de limites territoriaisde Município, incorrendo, por isso, em vício de incons-titucionalidade, o que justifica a recomendação de veto total asdisposições do Autógrafo do Projeto de Lei...'

Deputado JOARES PONTICELLI - PresidenteDeputado Manoel Mota - 3º SecretárioDeputado Jailson Lima - 4º Secretário

ANEXO I(Altera o Anexo I - Memorial Descritivo - da Lei nº 13.993, de 20 de

março de 2007)“ANEXO I: MEMORIAL DESCRITIVO (descrição dos limites)

CANOINHASFlorianópolis, 31 de julho de 2012. As divisas intermunicipais do município de Canoinhas, representadas

no Anexo XIV, integrante desta Lei, são:Francisco Guilherme LaskeA - ....................................................................................................Procurador do Estado.E - Com o município de TIMBÓ GRANDE:Extrato do parecer:Inicia na foz do ribeirão dos Amador, no rio Tamanduá (c.g.a. lat.26º36’27”S, long. 50º31’52”W), desce por este até a foz do lajeadoSanta Cruz, M.D. nº 626 (c.g.a. lat. 26º29’56”S, long. 50º41’54”W).

O Autógrafo do Projeto de Lei nº 302/2011, que "Altera a Lei n.13.933, de 2007, que dispõe sobre a Consolidação das Divisasintermunicipais do Estado de Santa Catarina e adota providênciascorrelatas, retificando as divisas entre os Municípios de Canoinhas,Irineópolis, Porto União e Timbó Grande" padece de manifesta incons-titucionalidade frente aos arts 18, § 4º, da C.F. e 110, § 1º, da C.E. .

.........................................................................................................F - Com o município de IRINEÓPOLIS:Inicia na foz do lajeado Santa Cruz, no rio Tamanduá, M.D. nº 626(c.g.a. lat. 26º29’56”S, long. 50º41’54”W), segue por linha seca ereta, passando pelo M.D. nº 633 (c.g.a. lat. 26º27’12”S, long.50º40’27”W), até a foz do rio Barra Mansa no rio Timbozinho (c.g.a. lat.26º24’44”S, long. 50º39’04”W); segue por linha seca e reta até anascente do rio dos Porcos, M.D. nº 632 (c.g.a. lat. 26º22’43”S, long.50º38’10”W); desce por este até a foz no rio dos Pardos; desce poreste até a foz no rio Preto, desce por este até a foz no rio Iguaçu.

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOCONSULTORIA JURÍDICAPROCESSO: SCC 6184/2013ORIGEM: Secretaria de Estado da Casa CivilASSUNTO: Análise de AutógrafoEMENTA: Autógrafo do Projeto de Lei nº 302/2011, que Retifica divisasentre Municípios do Estado. Inconstitucionalidade frente aos artigos 18,§ 4º, da CF e 110, § 1º, da CE.

.........................................................................................................IRINEÓPOLISAs divisas intermunicipais do município de Irineópolis, representadas noAnexo XIV, integrante desta Lei, são:Senhor Procurador-Geral do Estado,

De acordo com o Parecer do Procurador de Estado FranciscoGuilherme Laske de fls. 08 a 14.

A - ....................................................................................................B - Com o município de CANOINHAS:

À vossa consideração.Inicia no rio Iguaçu, na foz do rio Preto, sobe por este até a foz dorio dos Pardos; sobe por este até a foz do rio dos Porcos; sobe poreste até sua nascente, Marco de Divisa - M.D. nº 632 (coordenadageográfica aproximada - c.g.a. lat. 26º22’43”S, long. 50º38’10”W);segue por linha seca e reta até a foz do rio da Barra Mansa no rioTimbozinho (c.g.a. lat. 26º24’44”S, long. 50º39’04”W); segue porlinha seca e reta passando pelo M.D. nº 633 (c.g.a. lat.26º27’12”S, long. 50º40’27”W), até encontrar a foz do lajeadoSanta Cruz, no rio Tamanduá, M.D. nº 626 (c.g.a. lat. 26º29’56”S,long. 50º41’54”W).

Florianópolis, 21 de outubro de 2013.Eduardo Zanata BrandeburgoProcurador-Chefe da Consultoria Jurídica e.e

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADORIA GERAL DO ESTADOGABINETE DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

SCC 6184/2013Assunto: Autógrafo do Projeto de Lei n. 302/2011. Altera a Lei13.993, de 2007, que dispõe sobre a Consolidação das DivisasIntermunicipais do Estado de Santa Catarina e adota providênciascorrelatas, retificando as divisas entre os municípios de Canoinhas,Irineópolis, Porto União e Timbó Grande. Inconstitucionalidade frenteaos artigos 18, § 4º, da CF e 110, 1º, da CE.

C - Com o município de TIMBÓ GRANDE:Inicia no lajeado Santa Cruz, no rio Tamanduá, M.D. nº 626 (c.g.a. lat.26º29’56”S, long. 50º41’54”W), desce por este até sua foz no rio Timbó.D - Com o município de PORTO UNIÃO:

Origem: Secretaria de Estado da Casa Civil - SCC. Inicia na foz do rio Tamanduá, no rio Timbó, desce por este até sua fozno rio Iguaçu.De acordo,

RICARDO DELLA GIUSTINA .........................................................................................................Subprocurador-Geral do Contencioso PORTO UNIÃO

DESPACHO As divisas intermunicipais do município de Porto União, representadasno Anexo XIII, integrante desta Lei, são:01. Acolho o Parecer n. 300/13 (fls. 08/14), da lavra do

Procurador do Estado, Dr. Francisco Guilherme Laske, referendado à fl.15 pelo Dr. Eduardo Zanatta Brandeburgo, Procurador-Chefe daConsultoria Jurídica, em exercício.

A - ....................................................................................................B - Com o município de IRINEÓPOLIS:Inicia no rio Iguaçu, na foz do rio Timbó, sobe por este até a foz do rioTamanduá.02. Encaminhe-se a Secretaria de Estado da Casa Civil.

Florianópolis, 21 de outubro de 2013. C - Com o município de TIMBÓ GRANDE:JOÃO DOS PASSOS MARTINS NETO Inicia na foz do rio Tamanduá, no rio Timbó, sobe pelo rio Timbó até a

foz do ribeirão Redondo, sobe por este até sua nascente, na serraChata (coordenada geográfica aproximada - c.g.a. lat. 26º33’31”S, long.50º51’30”W).

Procurador-Geral do EstadoAUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 302/2011

Altera a Lei nº 13.993, de 2007, quedispõe sobre a Consolidação das DivisasIntermunicipais do Estado de SantaCatarina e adota providências correlatas,retificando as divisas entre os Municípiosde Canoinhas, Irineópolis, Porto União eTimbó Grande.

.........................................................................................................TIMBÓ GRANDEAs divisas intermunicipais do município de Timbó Grande, represen-tadas no Anexo XIV, integrante desta Lei, são:A - Com o município de IRINEÓPOLIS:Inicia no rio Timbó, na foz do rio Tamanduá, sobe por este atéencontrar a foz do lajeado Santa Cruz, Marco de Divisa - M.D. nº 626(coordenada geográfica aproximada - c.g.a. lat. 26º29’56”S, long.50º41’54”W).

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina,DECRETA:Art. 1º Ficam retificadas as divisas entre os Municípios de

Canoinhas, Irineópolis, Porto União e Timbó Grande. B - Com o município de CANOINHAS:Art. 2º Os Anexos I, XIII e XIV da Lei nº 13.993, de 20 de

março de 2007, que estabecem as divisas entre os Municípios deCanoinhas, Irineópolis, Porto União e Timbó Grande, passam avigorar de conformidade com as alterações promovidas pelosAnexos I, II e III desta Lei.

Inicia na foz do lajeado Santa Cruz, no rio Tamanduá, M.D. nº 626(c.g.a. lat. 26º29’56”S, long. 50º41’54”W), sobe por este até a foz doribeirão dos Amador (c.g.a. lat. 26º36’27”S, long. 50º31’52”W)..........................................................................................................

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 1 9

H - Com o município de PORTO UNIÃO: PORTARIA Nº 2524, de 6 de novembro de 2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Inicia na nascente do ribeirão Redondo, na serra Chata (c.g.a. lat.26º33’31”S, long. 50º51’30”W), desce por este até sua foz no rioTimbó, desce por este até a foz do rio Tamanduá.” (NR)

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

ANEXO II(Altera o Anexo XIII da Lei nº 13.993, de 20 de março de 2007)

(Mapa Descritivo - Vide site ALESC)ANEXO III NOMEAR EDISON VENSON, matrícula nº 7240, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAL-80, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro doPessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 5 de novembrode 2013 (Liderança do PSDB - Criciúma).

(Altera o Anexo XIV da Lei nº 13.993, de 20 de março de 2007)(Mapa Descritivo - Vide site ALESC)

REPUBLICADO POR INCORREÇÃO*** X X X ***

Carlos Alberto de Lima SouzaOFÍCIOS Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 2525, de 6 de novembro de 2013

OFÍCIO Nº 703/13 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Ofício 025/2013 Palhoça, 31 de outubro de 2013

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública do Conselho Comunitário de Furadinho, dePalhoça, referente ao exercício de 2012.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora BERNADETE SCHAT DOSSANTOS, matrícula nº 6680, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAL-58, do Quadro do Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 5 de novembro de 2013 (Liderança do PSDB).

Renata Jaqueline Martins

Presidente

Lido no ExpedienteCarlos Alberto de Lima Souza

Sessão de 05/11/13 Diretor Geral*** X X X *** *** X X X ***

PORTARIA Nº 2526, de 6 de novembro de 2013OFÍCIO Nº 704/13O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Ofício nº 65/2013 Ibirama, 24 de outubro de 2013

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExccepcionais, de Ibirama, referente ao exercício de 2012.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Assis Espindola

PresidenteNOMEAR BERNADETE SCHAT DOS SANTOS, matrícula

nº 6680, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAL-63, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro do Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de 5 de novembro de 2013 (Liderança do PSDB - Ilhota).

Lido no Expediente

Sessão de 05/11/13

*** X X X ***

Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIAS Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 2527, de 6 de novembro de 2013

PORTARIA Nº 2522, de 6 de novembro de 2013 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, naredação dada pela Lei Complementar nº81, de 10 de março de 1993, c/c a LeiComplementar nº 36, de 18 de abril de1991, e a Lei Complementar nº 316, de 28de dezembro de 2005,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011. CONCEDER LICENÇA-PRÊMIO aos servidores abaixo

discriminados:PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 4 de novembro de 2013. Matr Nome do servidor Período Aquisitivo

QuinquênioProcesso nº

Gab Dep Adilor Guglielmi

Matrícula Nome do Servidor Cidade 1604 LIANA JUK COUTINHO 26/10/2008 25/10/2013 2407/20131749 SANDRA MARA COELHO 7/4/2008 26/9/2013 2408/2013

5313 CLAUDIA ARNS CRICIÚMACarlos Alberto de Lima Souza

Carlos Alberto de Lima Souza Diretor GeralDiretor Geral *** X X X ***

PROJETOS DE LEI*** X X X ***PORTARIA Nº 2523, de 6 de novembro de 2013

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

PROJETO DE LEI Nº 471/13Institui a Semana Estadual de Valorização ePromoção dos Autodefensores dasAssociações de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAEs), no Estado de SantaCatarina.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor EDISON VENSON, matrícula nº7240, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAL-65, doQuadro do Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 5 denovembro de 2013 (Liderança do PSDB).

Art. 1º Fica instituída a Semana Estadual de Valorização ePromoção dos Autodefensores das Associações de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAEs), a ser comemorada, anualmente, na segundasemana do mês de julho, no Estado de Santa Catarina.Carlos Alberto de Lima Souza

Parágrafo único. A data comemorativa prevista no caput desteartigo passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado deSanta Catarina.

Diretor Geral

*** X X X ***

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

Art. 2º São objetivos da Semana Estadual de Valorização ePromoção dos Autodefensores das Associações de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAEs):

Compete aos Autodefensores:

1 - defender os interesses das pessoas com deficiênciaintelectual e múltipla, sugerindo ações que aperfeiçoem o seu atendi-mento e participação em todos os seguimentos da sociedade;I - valorizar e promover o papel dos Autodefensores das APAEs;

II - conscientizar a sociedade sobre o trabalho desenvolvidopelos Autodefensores Apaeanos;

2 - participar das reuniões da Diretoria Executiva e doConselho de Administração, opinando sobre assuntos de interesse dapessoa com deficiência intelectual e múltipla; eIII - incentivar os alunos das APAEs a atuarem como

Autodefensores; 3 - participar dos eventos promovidos e organizados pelaRede APAE.IV - promover espaço específico para debater, com entidades

civis e públicas, os assuntos relacionados à Autodefensoria Apaeana; Como constatamos, o trabalho desenvolvido pelosAutodefensores Apaeanos é de suma importância para as pessoas comdeficiência intelectual e múltipla no Estado de Santa Catarina.

V - promover encontros entre os Autodefensores Regionaispara debater assuntos de interesse da Comunidade Apaeana; e

Dessa forma, conto com meus nobres pares a fim de aprovareste Projeto de Lei, que institui, no Calendário Oficial de Eventos doEstado de Santa Catarina, a Semana de valorização e promoção dosAutodefensores das APAEs.

VI - elaborar e distribuir material informativo sobre aAutodefensoria Apaeana.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões,Deputado José Nei Alberton Ascari

Deputado José Nei Alberton Ascari*** X X X ***

Lido no ExpedientePROJETO DE LEI Nº 472/13

Sessão de 05/11/13Institui o Dia Estadual de Conscientizaçãoda Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), noEstado de Santa Catarina.

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei tem como objetivo instituir, noCalendário Oficial de Eventos do Estado de Santa Catarina, aSemana de Valorização e Promoção dos Autodefensores dasAPAEs, a ser comemorado, anualmente, na segunda semana dejulho. Essa data foi escolhida pela realização do XX CongressoNacional das APAEs, que foi realizado em Fortaleza - CE, na datade 10 a 13 de julho de 2001.

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual de Conscientização daLíngua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a ser comemorado, anualmente,no dia 24 de abril, no Estado de Santa Catarina.

Parágrafo único. A data comemorativa de que trata o caputdeste artigo passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estadode Santa Catarina.

No Congresso do Milênio, como foi denominado, aconteceu,paralelamente, o I Fórum Nacional de Autodefensores, que reafirmou ogrande desafio das APAEs de assegurar o direito da Pessoa comDeficiência à autogestão (self-advocacy) e sua participação em todas asinstâncias do Movimento Apaeano.

Art. 2º O Dia Estadual de Conscientização da LínguaBrasileira de Sinais (LIBRAS) destina-se à realização de eventos com afinalidade de valorizar e divulgar a conquista da liberdade de expressãogesto-visual das pessoas surdas.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.A Autodefensoria no Movimento Apaeano vem seestruturando na medida em que as Associações de Pais e Amigosdos Excepcionais - APAEs, abrem espaço para a participação diretade seus alunos, motivando-os a se manifestarem sobredeterminados assuntos de interesse do grupo em que convivem esobre a temática da pessoa com deficiência intelectual e múltiplanas políticas sociais.

Sala das Sessões,

Deputado José Nei Alberton Ascari

Lido no Expediente

Sessão de 05/11/13

JUSTIFICATIVA

Este Projeto de Lei atende a uma reivindicação do InstitutoJoinvilense de Assistência ao Surdo - IJAS, conceituada instituição queatende a aproximadamente 450 surdos da região de Joinville,prestando serviços na área da educação, saúde, assistência social eprofissionalização, além de desenvolver projetos, programas e eventoscomunitários, beneficentes, artístico-culturais e esportivos, todos derelevante alcance social.

Assim, um representante do sexo masculino e uma do sexofeminino, eleitos pelos seus colegas, com assento e voz, têm presençaassegurada em todos os eventos oficiais promovidos pelas respectivasinstâncias: nas APAEs, nas Federações das APAEs nos Estados e naFederação Nacional das APAEs, inclusive em todas as Assembleias ereuniões da Diretoria.

A missão dos Autodefensores consiste na defesa dosinteresses das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Paraisso, eles contam com uma preparação ativa que lhes possibilitadefender suas posições.

Ao refletir sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais navida das pessoas surdas, pode-se perceber que a utilização da Libras é ummeio de garantir a preservação da identidade surda, bem como contribuipara a valorização e reconhecimento da cultura surda que, por tanto tempo,foi o alvo de segregação pela cultura ouvinte.Eles podem e devem sugerir ações que aperfeiçoem o seu

atendimento e sua participação em todos os seguimentos dasociedade. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da Libras deve

ser cada vez mais popularizada e incentivada, não apenas nasinstituições escolares, como também na sociedade em geral,colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos surdos,desprezando perspectivas meramente filantrópicas, e sim como umaforma de assegurar à cidadania e o respeito às diferenças.

Nessa perspectiva os Autodefensores, como porta-vozesde seus companheiros, possuem uma atuação que faz a diferençade forma positiva, auxiliando os demais membros da Diretoria daAPAE a desenvolver habilidades no tratamento da pessoa comdeficiência. Um trabalho nobre que prima pelo funcionamento dasinstituições. O “Dia Estadual de Conscientização da Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS)”, será comemorado no dia 24 de abril, acompanhando o DiaNacional, e por ter sido publicada nesta data a Lei 10.436, de 2002, quedispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), regulamentada peloDecreto nº 5626, de 2005, e, consequentemente, pelo sentimento de queesta data representa a conquista da liberdade de expressão gesto-visual detoda a Comunidade Surda do Brasil, luta que durou aproximadamente 150anos.

Dessa forma, trabalhando numa perspectiva inclusiva,devemos facilitar o intercâmbio entre os Autodefensores, promovendo atroca de informações, e conhecer as expectativas que irão auxiliar osdirigentes na formulação de planejamentos estratégicos e planos deação.

O Programa de Autodefensoria é a grande bandeira da RedeAPAE em defesa da valorização da diversidade e da promoção dadignidade das crianças, jovens, adultos e idosos com deficiênciaintelectual e múltipla. O desafio é trabalhar pelo crescimento edesenvolvimento dessas pessoas, considerando suas necessidades eanseios, e contribuir para a sua inserção social.

Com a aprovação da Lei da LIBRAS, os integrantes dacomunidade surda tiveram o reconhecimento dos seus direitos e, pormeio da regulamentação em 2005, concretizaram-se seus anseioscomo cidadãos brasileiros.

Pelo exposto, pedimos a aprovação deste Projeto de lei, quecertamente será de grande importância para a comunidade surda catari-nense.

As possibilidades do indivíduo não constituem umacaracterística ou condição intrínseca fixa, determinada por seudiagnóstico clínico ou outra medida equivalente. Ao contrário, estas seampliam na medida em que lhe proporcionamos suportes e condiçõesadequadas de aprendizagem, nos diversos campos.

Deputado José Nei Alberton Ascari

*** X X X ***

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 2 1

PROJETO DE LEI Nº 473.8/13 os conhecimentos existentes no mundo, daí a busca pelaespecialização por áreas de atuação por parte de quemexerce esta profissão.

Institui o Dia Estadual doTradutor/Intérprete da Língua Brasileira deSinais (LIBRAS), no Estado de SantaCatarina.

Pode-se afirmar que a presença do profissional intérprete deLIBRAS nas escolas com matrícula de alunos surdos passou a serobrigatória no ano de 2006 e sua atuação está diretamente ligada aoprocesso de tradução e interpretação da LIBRAS - Língua Portuguesa.

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual do Tradutor/Intérpreteda Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a ser comemorado,anualmente, no dia 26 de julho, no Estado de Santa Catarina. Aproximadamente 600 intérprete da LIBRAS atuam na rede

regular de ensino no Estado de Santa Catarina, fazendo a interpretaçãosimultânea do conteúdo acadêmico.

Parágrafo único. A data comemorativa de que trata o caputdeste artigo passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estadode Santa Catarina. Nesta Casa Legislativa iniciativa nesse sentido foi adotada a

partir de 05.08.2013, quando todas as sessões ordinárias transmitidaspela TVAL, passaram a ter tradução para a Linguagem Brasileira deSinais (Libras), permitindo que as pessoas com surdez acompanhem oque é discutido e votado pelos depu tados estaduais.

Art. 2º O Dia do Tradutor/Intérprete da LIBRAS destina-se àrealização de eventos com a finalidade de divulgar o trabalho dessesprofissionais e a importância deste canal de comunicação entre surdose ouvintes.

Por atuar em uma área bastante diversificada, faz-se neces-sária a atualização constante do intérprete/tradutor da Libras. Entresuas atribuições estão: interpretar, em Libras, atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino; atuarnos processos seletivos para cursos em instituições de ensino e emconcursos públicos; atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e àsatividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas; eprestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãosadministrativos ou policiais.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Deputado José Nei Alberton Ascari

Lido no ExpedienteSessão de 05/11/13

JUSTIFICATIVAA comunicação é um fator fundamental para o ser humano e

por meio dela constrói-se o pensamento e as interações sociais.Para o surdo, essa comunicação realiza-se por uma língua

espaço-visual, a língua de sinais, reconhecida oficialmente como meiode comunicação e expressão das comunidades de pessoas surdas.Esta comunidade é minoria em relação a de ouvintes, o que dificulta ainteração entre esses grupos.

A história da constituição deste profissional deu-se a partir deatividades voluntárias de cunho religioso, tendo como registro oficial adata de 26 de junho de 1980.

Assim, objetivando valorizar os intérpretes/tradutores daLIBRAS que atuam em nosso Estado, conto com o apoio dos nobrescolegas para aprovação do presente Projeto de Lei.Assim sendo, há a necessidade de um mediador que faça a

ponte entre uma língua e outra, possibilitando ao surdo uma melhorinteração com a sociedade e, por consequência, uma melhor qualidadede vida.

Deputado José Nei Alberton Ascari*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0474.9/2013Os Tradutores/Intérpretes de língua de sinais surgiram, a

princípio, com o intuito de ajudar as pessoas surdas, fossem elesfamiliares, amigos ou conhecidos que despertavam a curiosidade porusarem uma língua diferente e tão peculiar. Essa “ajuda”, aindainformal, estendeu-se para fora do ambiente familiar ou dos grupos deamigos, na medida em que foi se expandido a atuação dos surdos emvários segmentos da sociedade.

Institui o dia Estadual do CuidadorTerapêutico, no Estado de Santa Catarina.

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual do Cuidador Terapêutico,a ser comemorado, anualmente, no dia 03 de novembro, no Estado deSanta Catarina.

Parágrafo único. O Dia de que trata o caput deste artigo passa aintegrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado de Santa Catarina.Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal foi

necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada.Conquista legal da comunidade surda - que em 2002, por meio da Leinº 10.436 teve sua língua reconhecida e, em 2005, pelo Decreto nº5.626, garantiu, dentre outros avanços, uma educação bilíngue (LínguaBrasileira de Sinais e Língua Portuguesa escrita), além da presença deintérprete na sala de aula, estas normas serviram como um propulsorpara o reconhecimento da profissão de intérprete da Língua Brasileirade Sinais no cenário nacional.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões,Deputado José Nei Alberton Ascari

Lido no ExpedienteSessão de 05/11/13

JUSTIFICATIVAOs avanços tecnológicos e humanísticos têm possibilitado

visualizar o ser humano dentro de um enfoque multi e interprofissional.A profissão de Tradutor/ Intérprete da LIBRAS foi reconhecida

no dia 1º de setembro de 2010 pela Lei nº 12.319. O recente ato vemsuscitando novas discussões acerca dos parâmetros para o exercíciode tal função, como a formação, atuação, sindicalização e valorizaçãodessa atividade, tendo em vista que o intérprete/tradutor:

Nesse sentido, temos avançado fortemente para acompreensão de que a arte de “cuidar” está em franco desenvol-vimento nos dias atuais.

As melhorias na área da saúde têm propiciado longevidade àspessoas, mesmo àquelas que possuem algum tipo de deficiência.

[...] processa a informação dada na língua fonte e fazescolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas nalíngua alvo que devem se aproximar o mais apropriadamentepossível da informação dada na língua fonte. Assim sendo, ointérprete também precisa ter conhecimento técnico para quesuas escolhas sejam apropriadas tecnicamente. Portanto, oato de interpretar envolve processos altamentecomplexos. (Quadros, 2004, p.27).

O processo de humanização de pessoas visa desenvolver,adquirir ou reforçar habilidades nos relacionamentos interpessoais paratornar o Cuidador realmente efetivo, isto é, sujeito empático eprofissional, o qual deve assumir sua condição de agente de mudanças.

A presença do Cuidador Terapêutico nos lares tem sido maisfrequente, havendo a necessidade de orientações para o Cuidado.

Salienta-se que o cuidado de pacientes em domicílio permiteo convívio familiar, diminui o número e o tempo de internação, além dereduzir as complicações em decorrência das longas hospitalizações.

Hoje, no Brasil, a formação do Tradutor/Intérprete da LIBRASjá tem ocorrido tanto em nível médio quanto por meio de curso superiorem formato de Graduação ou Pós-Graduação Lato-Sensu. Respondendo a essa demanda, a formação de Cuidadores

Terapêuticos destina-se a qualificar esses profissionais na atenção àsaúde das pessoas de qualquer idade, acamadas ou com limitaçõesfísicas e/ou sensoriais, deficiência intelectual, transtornos neurológicose /ou psiquiátricos que necessitam de cuidados especiais.

Como exemplos de iniciativa governamental, do modeloproposto em nível superior, citam-se o curso de Bacharelado em Letras-Libras, oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), eo curso de Especialização em LIBRAS: Ensino, Tradução eInterpretação, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ).

No Estado de Santa Catarina, a iniciativa de formarCuidadores Terapêuticos partiu de uma equipe multiprofissional einterdisciplinar coordenada pelo Instituto Guga Kuerten.Embora ainda não haja distinção formal entre as áreas de

atuação dos intérpretes da LIBRAS, a categoria vem progressivamentedistinguindo sua atuação de acordo com a formação, experiência,afinidade e conhecimento da área em que atua.

A data de 03 de novembro, dia do nascimento de GuilhermeKuerten, foi escolhida no intuito de homenageá-lo, pois o mesmosuperou várias barreiras do preconceito e foi inspiração para sua mãeAlice Kuerten, que dedica-se incansavelmente aos que mais precisam e,de forma pioneira, investe na capacitação de Cuidadores Terapêuticosno Estado de Santa Catarina, sendo referência em outros Es tados.

É importante destacar que a natureza de qualquer profissãoestá intimamente relacionada ao campo em que ela se dá, pois asinferências desenvolvidas e as necessidades ocasionadas pelocotidiano são significativas e inegáveis. Para Quadros (2004, p. 35): Dessa forma, conto com meus nobres pares a fim de aprovar

este Projeto de Lei, que institui o Dia Estadual do Cuidador Terapêutico.Tal distinção contribui para o esmero profissional, uma vezque é fato a impossibilidade de uma pessoa dominar todos Deputado José Nei Alberton Ascari

*** X X X ***

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

PROJETO DE LEI Nº 0475.0/2013 d) quando, por qualquer razão, o agente público nãocomprovar a realização de despesas com pousada,independente do valor;

“Institui normas gerais e comuns, e fixalimites, para a concessão e o pagamentode diárias no âmbito da AdministraçãoPública, direta, indireta, fundacional eautárquica, do Estado de Santa Catarina, eadota outras providências.”

e) quando a hospedagem se der em imóvel pertencente àUnião ou que esteja sob administração do governo brasileiroou de suas entidades; ou,§§f) quando governo estrangeiro ou organismo internacionalcustear as despesas com alimentação ou com pousada.CAPÍTULO I§§ § 2º Não serão concedidas e pagas diárias aosagentes públicos estaduais:

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º A concessão e o pagamento de diárias aos agentespúblicos da Administração Pública, direta, indireta, fundacional eautárquica, do Estado de Santa Catarina, que se deslocaremtemporariamente a serviço, da localidade onde tem exercício para outroponto do território nacional ou do exterior, far-se-á de acordo com asdisposições desta Lei.

I - quando o Estado, por qualquer meio, custear a totalidadedas despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana;

II - quando outro ente público ou privado, nacional ouinternacional, custear a totalidade das despesas com pousada,alimentação e locomoção urbana;

Art. 2º Para os efeitos desta Lei entende-se como: III - quando o destino do deslocamento se der para localsituado a menos de cinqüenta quilômetros da sede do serviço;I - agentes públicos: todos aqueles que exercem na

administração direta, indireta, fundacional e autárquica do Estado,mandato, cargo, emprego ou função pública, civil ou militar, de carátertemporário ou não, com ou sem remuneração, por eleição, nomeação,designação, contratação ou por qualquer outra forma de investidura ouvínculo, aí incluídos os membros de colegiados que não integram osquadros da Administração Pública estadual; e,

IV - quando o deslocamento se der, independentemente dadistância, do local de moradia do agente público para a sede dorespectivo serviço: e,

V - quando o deslocamento da sede do serviço se der parafreqüentar, no Brasil ou no exterior, qualquer curso de formação,atualização, capacitação ou aperfeiçoamento, cuja titulação,diplomação ou certificação, venha a ser utilizada para progressão nacarreira do cargo, emprego ou função, de que o agente público sejaocupante efetivo.

II - diárias: valores concedidos e pagos a título deindenização, em caráter acidental e transitório, destinados a cobrirdespesas com alimentação, pousada e locomoção urbana, em virtudede deslocamento de agentes públicos no desempenho de seusrespectivos mandatos, cargos, empregos ou funções públicas.

Art. 5º Nos casos de deslocamento da sede do serviço para oexterior, o agente público convocado para acompanhar, na qualidade deassessor de titular de Poder, ser-lhe-á concedida e paga diária nomesmo valor atribuído à auto ridade acompanhada.

Art. 3º No âmbito do Estado de Santa Catarina não haverádistinção entre os valores das diárias concedidas e pagas aos agentespúblicos titulares de Poder e não haverá distinção entre os valores dasdiárias concedidas e pagas aos demais agentes públicos ocupantes decargo, emprego ou função pública, quer sejam eles eleitos, nomeados,designados ou contra tados, ressalvado o disposto nesta Lei.

Art. 6º Aplica-se o disposto nesta Lei aos deslocamentos deagentes públicos da localidade onde tem exercício, para outro ponto doterritório nacional ou do exterior, para participação em reuniões decolegiados da administração direta, indireta, fundacional e ouautárquica que integrem.§ 1º Para os efeitos deste artigo, consideram-se titulares dos

Poderes do Estado: Parágrafo único. Aos Poderes do Estado, ao Tribunal deContas do Estado, ao Ministério Público Estadual, às fundaçõesestaduais, às autarquias estaduais, às empresas públicas estaduais eàs sociedades de economia mista de que o Estado detenha o controleacionário, é vedado custear diárias de agentes públicos e ou demembros de seus colegiados representantes de outros entes daFederação, de outros Poderes, de outras fundações, de outrasautarquias, de outras empresas públicas e ou de outras sociedades deeconomia mista.

I - os membros do Poder Legislativo no efetivo exercício domandato de Deputado Estadual;

II - os membros do Poder Executivo no efetivo exercício domandato de Governador e de Vice-Governador; e,

III - os membros do Poder Judiciário no efetivo exercício domandato de Desembargador.

§ 2º - Para fins de concessão e pagamento de diáriasequiparam-se aos titulares dos Poderes Legislativo, Executivo eJudiciário: Art. 7º As diárias serão requeridas e pagas antecipadamente

em montantes que não excedam o período de deslocamento, sendoque, em hipótese alguma, a quantidade de diárias poderá exceder aonúmero de dias úteis do mesmo mês em que foram concedidas.

I - os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado;II - os Secretários de Estado; e,

III - o Procurador-Geral de Justiça do Estado.Parágrafo único. As diárias serão pagas em moeda corrente

nacional, mediante depósito bancário na mesma conta corrente em queo órgão, a entidade ou o colegiado efetua o pagamento daremuneração do agente público requerente ou, no caso dos que nãointegram o quadro de pessoal da Administração Pública, em contabancária em que o membro de colegiado figure como titular.

CAPÍTULO IIDA CONCESSÃO E DO PAGAMENTO DE DIÁRIAS

Art. 4º As diárias serão concedidas por dia de afastamento dasede do serviço e destinando-se a indenizar as despesas extraordináriascom pousada, alimentação e locomoção urbana dos agentes públicos quese deslocarem temporariamente a serviço, da localidade onde tem exercíciopara outro ponto do território nacional ou do exterior.

Art. 8º As diárias serão requeridas, concedidas e pagas deuma só vez, exceto quando o deslocamento corresponder a períodosuperior a dez dias, caso em que poderão ser pagas parcelada mente.§ 1º Aos agentes públicos somente poderá ser concedida e

paga a metade do valor da diária: § 1º As diárias serão concedidas pelo ordenador de despesasdo órgão, da entidade ou do colegiado a que estiver vinculado orequerente ou pelo agente público a que tenha sido delegada talcompetência, no âmbito de cada unidade administrativa.

I - nos deslocamentos dentro do território nacional:a) quando o afastamento não exigir pernoite fora da sede deserviço;b) quando o retorno à sede de serviço se der no mesmo diada saída;

§ 2º O requerimento de diárias, quando o deslocamento seiniciar em sextas-feiras, bem como o que inclua sábados, domingos eferiados, será expressamente fundamentado, configurando, aautorização do pagamento pela autoridade competente, a aceitação dajustificativa.

c) quando o Estado custear, por meio diverso, as despesasde pousada;d) quando, por qualquer razão, o agente público nãocomprovar a realização de despesas com pousada,independente do valor;

§ 3º Quando o afastamento se estender por tempo superiorao previsto, o agente público poderá requerer a complementação donúmero de diárias, desde que o faça antes de encerrado o períodoinicial de deslocamento.

e) quando a hospedagem se der em imóvel pertencente aoEstado ou que esteja sob administração do governo estadualou de qualquer de suas entidades; ou, § 4º Serão de inteira responsabilidade do agente público as

eventuais alterações de percurso ou de datas e horários dedeslocamento quando não autorizados ou determinados pela auto-ridade hierarquicamente superior.

f) quando outro ente público ou privado, nacional ouinternacional, custear as despesas com pousada.II - nos deslocamentos para o exterior:

Art. 9º Os deslocamentos a serviço, de agentes públicos,para outro ponto do território nacional ou do exterior, far-se-á mediante:

a) quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede deserviço;

I - uso de meio de transporte público próprio, ou cedido, doórgão, da entidade ou do colegiado que efetuar a concessão de diárias;

§§b) no dia da partida e no dia da chegada ao territórionacional, quando houver mais de um pernoite fora do país;

II - uso de meio de transporte particular previamente cadas-trado e autorizado pelo órgão, entidade ou colegiado que efetuar aconcessão de diárias;

c) quando o Estado, por meio diverso, custear as despesasde pousada;

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06/11/2013 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 2 3

III - uso de meio de transporte previamente contratado, oulocado, pelo órgão, entidade ou colegiado que efetuar a concessão dediárias;

do Estado, pelo Tribunal de Contas, pelo Ministério Público, pelasfundações, pelas autarquias, pelas empresas públicas e pelassociedades de economia mista de que o Estado detenha o controleacionário, que não vise à gradual adequação dos valores das diáriasque porventura continuem sendo concedidas e pagas em desacordocom o que determina o Art. 3º, desta Lei.

IV - uso de passagens adquiridas pelo órgão, entidade oucolegiado que efetuar a concessão de diária ou uso de passagenscusteadas pelo próprio beneficiário das diárias concedidas.

Art. 15 Atos normativos específicos, expedidos por quem dedireito no âmbito de cada um dos Poderes do Estado, do Tribunal deContas, do Ministério Público, das fundações, das autarquias, dasempresas públicas e das sociedades de economia mista de que oEstado detenha o controle acionário, bem como dos órgãos colegiadosda Administração Pública, disciplinarão a forma de requisição, deconcessão, de pagamento e de prestação de contas das diárias pagasaos respectivos agentes, observado o disposto nesta Lei.

Art. 10 Ressalvado o caso das passagens custeadas pelopróprio agente público, as demais despesas com a concessão e opagamento de diárias e com os deslocamentos a serviço correrão porcontas das dotações orçamentárias do órgão, da entidade ou docolegiado que os tenha autorizado.

CAPÍTULO IIIDA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS DIÁRIAS

Art. 11 No prazo máximo de cinco dias, contados da data emque se encerrou determinado período de deslocamento, todo agentepúblico que tenha recebido diárias fará, junto ao órgão, entidade oucolegiado concedente:

Art. 16 Das diárias pagas aos agentes públicos, os Poderesdo Estado, o Tribunal de Contas, o Ministério Público, as fundações, asautarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mistade que o Estado detenha o controle acionário, bem como os órgãoscolegiados da Administração Pública estadual, darão ampla divulgaçãomediante:

I - a prestação de contas dos recursos recebidos; e ou,II - a restituição dos valores recebidos em excesso.Art. 12 Quando, por qualquer circunstância, não ocorrer o

deslocamento do agente público, este fará a prestação de contas e adevolução integral das diárias recebidas no prazo de até cinco dias con-tados da data em que os recursos tenham sido creditados narespectiva conta bancária.

I - publicação impressa do extrato de todos os atos deconcessão de diárias, no mês subseqüente ao que se efetuaram osrespectivos pagamentos, no mesmo meio de que se utilizem parapublicizar os respectivos atos oficiais; e,

II - publicação do extrato de todos os atos de concessão dediárias na página da internet do concedente no prazo de até cinco diascontados da data do respectivo pagamento, devendo a informação seracessível para qualquer cidadão e ali permanecer, no mínimo, até quese encerre o respectivo exercício finan ceiro.

Parágrafo único. O órgão, entidade ou colegiado que efetuoua concessão de diárias para deslocamento frustrado, quando for o casoe esta for a possibilidade, adotará as providências para reembolsar-se,junto ao fornecedor, dos valores dispendidos com transporte, quandoeste não for público.

Parágrafo único. Da publicização, entre outras informaçõesque o concedente considerar conveniente tornar público,obrigatoriamente constará:

Art. 13 O procedimento de prestação de contas, com ou semdevolução de diárias, será firmado pelo agente público que as tenharecebido e conterá todas as informações indispensáveis à completa eregular comprovação da aplicação dos recursos concedidos, aíincluídos:

I - a identificação do órgão, entidade ou colegiadoconcedente, da autoridade responsável pela concessão das diárias edo agente público a quem as diárias tenham sido concedidas;

I - documentos fiscais que demonstrem a realização dedespesas com alimentação e pousada, independente do valor;

II - o meio de transporte, o itinerário e o tempo de duração,informando as datas de início e de fim do deslocamento a serviço doagente público a quem as diárias tenham sido concedidas;II - informações que permitam conhecer o meio de transporte

utilizado, o itinerário percorrido e o tempo de duração do deslocamentoa serviço;

III - a motivação e ou finalidade do deslocamento a serviço doagente público a quem as diárias tenham sido concedidas; e,

III - o montante de recursos recebidos a título de diárias e omontante restituído, se este for o caso; e,

IV - o número de diárias concedidas e o montante de recursosefetivamente pagos e credi tados em favor do agente público.

IV - relatório resumido das atividades realizadas e dos resul-tados alcançados.

Art. 17 A autoridade proponente, a autoridade concedente, oordenador de despesas e o agente público que houver recebido asdiárias responderão solidariamente pelos atos praticados emdesacordo com o disposto nesta Lei.

§ 1º Nenhum agente público poderá formalizar um novorequerimento de diárias enquanto:

I - não prestar contas dos valores anteriormente recebidos; e, Art. 18 Todos os Poderes do Estado, o Tribunal de Contas, oMinistério Público, as fundações, as autarquias, as empresas públicase as sociedades de economia mista de que o Estado detenha ocontrole acionário, bem como os órgãos colegiados da AdministraçãoPública estadual, deverão estar adaptados ao presente ordenamentoaté o primeiro dia útil do ano subseqüente à data de publicação destaLei.

II - as contas prestadas não sejam consideradas regularespela autoridade concedente.

§ 2º Será instaurado um processo de tomada de contas setranscorridos trinta (30) dias do prazo estabelecido para prestá-las, noscasos em que o agente público:

I - deixe de prestar contas;II - deixe de sanear eventuais irregularidades; e, Art. 19 Ficam os Poderes do Estado, o Tribunal de Contas, o

Ministério Público, as fundações, as autarquias, as empresas públicase as sociedades de economia mista de que o Estado detenha ocontrole acionário, bem como os órgãos colegiados da AdministraçãoPública estadual, por iniciativa da autoridade competente, autorizados apraticar todos os atos necessários para a regulamentação e fielcumprimento desta Lei.

III - tenha sua prestação de contas considerada irregular pelaautoridade a quem compete analisá-las.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14 Anualmente, para o exercício financeirosubseqüente, observado o princípio de autonomia administrativa e asrespectivas disponibilidades orçamentárias e financeiras, os Poderesdo Estado, o Tribunal de Contas, o Ministério Público, as fundações, asautarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mistade que o Estado detenha o controle acionário, por ato próprio, fixarão ovalor das diárias dos seus agentes públicos, desde que:

Art. 20 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, 17 de outubro de 2013.

Deputado Sargento Amauri SoaresLíder da Bancada do PSOL

Lido no ExpedienteI - o valor das diárias, concedidas e pagas aos titulares dos

Poderes do Estado, e a quem a eles estejam equiparados por esta Lei,não exceda ao valor fixado para as diárias de Deputado Estadual; e,

Sessão de 05/11/13JUSTIFICATIVA

A sociedade brasileira tem dado demonstrações inequívocasde que deseja acompanhar, com olhar crítico, a atuação dos agentespúblicos, sejam eles eleitos ou não. Nesse processo, os que exercemmandato, ocupam cargos ou empregos, e os que detêm outras funçõesde Estado são demandados em eficiência, probidade e transparência.Os procedimentos administrativos relacionados à concessão e aopagamento de diárias figuram entre os temas mais questionados.

II - o valor das diárias, concedidas e pagas aos agentespúblicos que não sejam titulares de Poder, não exceda ao valor fixadopara as diárias dos demais agentes públicos do Poder Legislativo.

§ 1º Desde a data de publicação desta Lei, até que sealcance a isonomia entre o valor das diárias concedidas e pagas, deacordo com o que determina o Art. 3º, desta Lei, ficam congelados osvalores das diárias dos titulares dos Poderes, e dos que a eles seequiparam, que excederem ao valor das diárias de Deputado Estadual,bem como ficam congelados os valores das diárias dos demais agentespúblicos que porventura excederem ao valor das diárias dos titulares decargos de provimento efetivo e ou em comissão do Poder Legislativo.

Por isso, entendemos oportuno instituir normas gerais ecomuns, assim como fixar limites, para a concessão e o pagamento dediárias no âmbito da Administração Pública, direta, indireta, fundacionale autárquica, do Estado de Santa Catarina, visando: instituir a isonomiaentre os agentes públicos estaduais no momento em que se efetua aconcessão e o pagamento de diárias; assegurar que os valores pagos atítulo de diárias sejam suficientes para custear as despesas com

§ 2º A partir da publicação desta lei, é nulo o ato deatualização dos valores das diárias, expedido por qualquer dos Poderes

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.618 06/11/201 3

alimentação, pousada e locomoção urbana, dos que se deslocaremtemporariamente a serviço; congelar os valores das diárias pagas cujosmontantes excedem os valores médios de mercado para as despesas comalimentação, pousada e locomoção urbana; disciplinar os procedimentosadministrativos relativos à concessão, ao pagamento e à prestação decontas de diárias; e, garantir a transparência e o acesso à informação, pelacidadania, a todos os atos relativos à concessão, ao pagamento e àprestação de contas de diárias aos agentes públicos estaduais.

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório deRegistro de Pessoas Jurídicas; e

IV - balancete contábil.Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”Sala das Sessões, emDeputado José Milton Scheffer

Lido no ExpedienteSessão de 05/11/2013

Inicialmente, com o propósito de facilitar a compreensão doproblema que esta proposição legislativa busca equacionar, passamosa demonstrar, em valores, as distorções existentes no âmbito daAdministração Pública estadual no que se refere à concessão e aopagamento de diárias aos agentes públicos.

JUSTIFICATIVASubmeto à elevada consideração de Vossas Excelências o

projeto de lei em anexo que visa alterar a Lei nº 4.493, de 10 deagosto de 1970, em razão da mudança da denominação, demonstradanos documentos anexos.

No primeiro quadro, vamos constatar que os valores dasdiárias pagas aos titulares de Poder variam entre si em até 85% e osvalores das diárias pagas aos servidores públicos estaduais, em geral,variam entre si em até 320%. No quadro seguinte, vamos nos depararcom os valores mínimos indispensáveis para custear as despesas comestadia e alimentação diária, nas diversas regiões do Estado.

Deputado José Milton Scheffer*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 477/13Altera a Lei Estadual nº 15.446 de 17 dejaneiro de 2011, que concedeu declaraçãode utilidade pública ao Instituto Redenção

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS VALORES PAGOS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL AOS SEUS AGENTES A TÍTULO DE

DIÁRIA (EM REAIS)

Art. 1º Fica alterada a sede do Instituto Redenção para omunicípio de Camboriú/SC.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (TABELA DESCRITIVA - VIDE SITE ALESC) Sala das Sessões, em

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS VALORES MÍNIMOS NECESSÁRIOSPARA UM AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL CUSTEAR

SUAS DESPESAS COM ESTADIA E ALIMENTAÇÃO NOSDESLOCAMENTOS A SERVIÇO (EM REAIS)

Deputado Renato HinnigLido no ExpedienteSessão de 05/11/13

JUSTIFICAÇÃO(TABELA DESCRITIVA - VIDE SITE ALESC) Trata-se pedido efetuado através do Ofício nº 0390.2/2013,

cuja documentação segue anexa.Nosso sistema político estabelece a igualdade entre osPoderes do Estado de maneira que é absolutamente razoável que ovalor das diárias concedidas e pagas aos titulares desses poderes sejaigual haja vista que as necessidades com as atribuições protocolares, aalimentação e a estadia são relativa mente iguais.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 478.2/13

Denomina de “Horst Gerhard Purnhagen” o2º Pelotão da 3ª Companhia do 5º Batalhãode Bombeiro Militar no Município de Taió.Entre os agentes públicos não titulares de Poder as

diferenças entre os valores concedidos e pagos a título de diária sãoinaceitáveis na medida em que os quantitativos indispensáveis paracustear as despesas com estadia, alimentação e locomoção urbanasão rigorosamente iguais.

Art. 1º Fica denominado “Horst Gerhard Purnhagen” o 2ºPelotão da 3ª Companhia do 5º Batalhão de Bombeiro Militar noMunicípio de Taió.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Diante do exposto, considerando os números apresentados e

a realidade concreta, formalizamos esta proposição legislativa com afinalidade dotar às autoridades responsáveis dos instrumentos legaispara, gradualmente e em face dos recursos orçamentários e finan-ceiros, promoverem a equiparação entre os valores das diárias pagasaos agentes públicos estaduais, admitindo-se uma única diferenciação:aquela existente entre os titulares e ou não titulares de Poder.

Sala das Sessões, emDeputado Aldo Schneider

Lido no ExpedienteSessão de 05/11/13

JUSTIFICATIVAA proposição que ora apresentamos à consideração dos

Pares deste parlamento visa denominar de “Horst Gerhard Purnhagen”o 2º Pelotão da 3ª Companhia do 5º Batalhão de Bombeiro Militar noMunicípio de Taió.

Se, por um lado, é necessário elevar os valorespresentemente atribuídos às diárias cujos montantes são, comprovada-mente, insuficientes para custear as despesas de um agente públicoquando este se desloca a serviço, por outro, é importante congelar osvalores das diárias cujos montantes, insofismavelmente, estão fixadasem valores muito acima do que seria o correto para custear asdespesas especificadas.

Objetiva-se com o presente projeto homenagear a memorávelfigura do Senhor Horst Gerhard Purnhagen que, em razão de antevisãoe empenho pessoal, proporcionou ao Município de Taió e à Região doAlto Vale crescimento econômico e social.

Nascido em Jaraguá do Sul, parte de uma família de cincoirmãos, aos doze anos já trabalhava com carteira assinada. Serviu àPolícia do Exército no Estado do Rio de Janeiro e, tamanha suadedicação e eficiência, no ano de 1957, fez parte da escolta dapresidência motorizada, responsável pela guarda do Presidente daRepública Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Diante do exposto, com a certeza de que é oportuno e dointeresse público tratar da matéria, submetemos esta iniciativalegislativa à elevada consideração dos titulares da representação dopoder popular.

Sala das Sessões, 17 de outubro de 2013. Deputado Sargento Amauri Soares

Foi eleito por dois mandatos para o cargo de PrefeitoMunicipal de Taió nas candidaturas dos anos de 2000 e de 2008.Destacou-se pela atuação precipuamente na área da saúde, daeducação e no âmbito social.

Líder da Bancada do PSOL*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 476/13Altera a Lei nº 4.493, de 10 de agosto de1970, que declara de utilidade pública a“Associação Beneficente da Assembleia deDeus”, com sede no Município de Criciúma.

O Ex-Prefeito é reconhecido por sua seriedade, honestidade eempreendedorismo na administração do grupo Induma. Empresáriohumanista, voltado para o crescimento dos colaboradores, estimulava seusfuncionários a frequentar a escola e a melhorar sua qualidade de vida.

Art. 1º A Lei nº 4.493, de 10 de agosto de 1970, passa avigorar com a seguinte redação:

O Poder Legislativo do Estado de Santa Catarina, em 2005,prestou homenagem a Horst, entregando-lhe a medalha de Mérito “CarlFranz Albert Hoepcke”, em razão de suas importantes ações nas áreasda saúde, da educação, do meio ambiente, social, econômica eempresarial, como também pela contribuição ao desenvolvimento doEstado Catarinense.

“Declara de utilidade pública a Associação BeneficenteABADEUS, de Criciúma.Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação

Beneficente ABADEUS, com sede no Município de Criciúma.Em sua administração iniciou o processo de implantação do

Corpo de Bombeiros Militar em Taió, sendo reconhecido como oprincipal personagem nessa conquista.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei, ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Faleceu em 28 de agosto de 2009, deixando aos seusfamiliares e à população o testemunho de um cidadão ativo e generoso,bem como de uma pessoa extremamente dedicada.

Assim, diante da justiça do pleito solicitamos aos nobresPares desta Casa a aprovação do Projeto de Lei.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente; Deputado Aldo Schneider*** X X X ***

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