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INTRODUCAO A SEGURANCA COM ELETRICIDADE .......................................................................................... 1

RISCOS EM INSTALACOES E SERVICOS COM ELETRICIDADE ....................................................................... 5

TECNICAS DE ANALISE DE RISCO ........................................................................................................................... 17

MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELETRICO ................................................................................................. 27

NORMAS TECNICAS BRASILEIRAS NBR DA ABNT ............................................................................................. 47

. REGULAMENTACOES DO MTE ................................................................................................................................. 48

. EQUIPAMENTOS DE PROTECAO COLETIVA ........................................................................................................ 56

EQUIPAMENTOS DE PROTECAO INDIVIDUAL .................................................................................................... 57

ROTINAS DE TRABALHO . PROCEDIMENTOS ..................................................................................................... 65

DOCUMENTACAO DE INSTALACOES ELETRICAS ............................................................................................. 73

RISCOS ADICIONAIS .................................................................................................................................................... 83

. PREVENCAO E COMBATE A INCENDIOS ............................................................................................................... 94

ACIDENTES DE ORIGEM ELETRICA .................................................................................................................... 103

PRIMEIROS SOCORROS ............................................................................................................................................ 108

RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................................... 126

lnstrutores da UTFPR:

Prof . Ronald Lewis Karp Prof . Jose Ricardo Alcsntara Prof . Marcelo Queiroz Varisco

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INTRODUCAO A SEGURANCA COM ELETRICIDADE

0 acidente de origem eletrica e bem menos freqijente que varios tipos de acidentes, como por exemplo, na construqao civil, mas em compensaqao quando ele ocorre, sua gravidade e bastante elevada e na maioria dos casos a morte do acidentado e inevitavel. Portanto, tudo deve ser feito para evitar a sua ocorrencia, o que se consegue com a divulgaqao incessante dos riscos que se apresentam e o obedecimento a uma serie de medidas preventivas e normas de seguranqa.

No que diz respeito a perdas materiais, estas praticamente resumem-se a inc&ndios, atribuidos na maioria dos casos a c~~~rtos-circuitos. Estatisticas relacionadas a incendios prediais e industriais revelam que 90% dos incendios sao causados por pontos de igniqao, ocupando a eletricidade o primeiro lugar.

Em 2002, ocorreram no Parana 131 acidentes de origeni eletrica, envolvendo terceiros, nas mais diversas atividades, com 24 mortes e 34 acidentes graves. Podemos afirmar entretanto, que o numero de acidentes e bastante superior aquele indicado, pois estes referem-se somente aos acidentes comunicados a Copel ou divulgados atraves da imprensa. Existem, pois, normas rigidas de seguranqa que devem ser rigorosamente obedecidas nos projetos de qualquer instalaqao, que por sinal so podem ser executadas por profissionais habilitados.

Sistema Eletrico de Potencia A fim de visualizarmos melhor onde se situam as instalaqiies industriais e prediais dentro

de um sistenia eletrico, conheqamos os componentes do mesmo, desde a estaqao geradora ate os consumidores de baixa tensao. Uni sistema de energia eletrica compreende os seguintes componentes:

Geraqao Transmissao (Incluindo subestaqao elevadora e abaixadora) Distribuiqao

gerador sincrono de energia (a turbina hidraulica 011 a vapor) transformador-elevador (eleva a tensao a valores muito altos ) l~nha de transmiss20 de energia (transporta a energia ate proximo aos centros consumidores transformador-abaixador (baixa a tensao recebida pela LT) distribuiqSo primaria (dentro da zona urbana, dislribui a energia tambem em alta tensso) transformador de distribuiqao (baixa as tens6es para valores utilizaveis em instala~6es residenciais e comerciais) idem para instalaqoes industrials: distribuiq2o secundaria

Fig. 2.1. L)ing~.;ilna tic ucn clslcma eli'lricc~

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Gera~%o A geraqao de energia eletrica pode ser realizada por meio do uso da energia potencial da agua (geraqao hidraulica) ou utilizando a energia potencial dos combustiveis (geraqao termeletrica). No Brasil, cerca de 90% da energia gerada silo atraves de hidreletricas (potencial hidraulico estimado de 200 milhbes de KW). As termeletricas existentes no Brasil utilizam combustiveis fosseis (petroleo, carvao mineral, gas natural, etc.), combustiveis nao fosseis (madeira, bagaqo de cana, etc.) e combustivel nuclear (urinio enriquecido). 0 s geradores necessitam de energia mecinica para fazerem girar os rotores das turbinas, nos quais estao acoplados, no mesmo eixo, os rotores dos geradores de eletricidade.

Transmiss30 Transmissao significa o transporte de energia eletrica gerada ate os centros consumidores. A tens%o gerada nos geradores de energia normalmente e de 13,8Kv a qua1 deve ser elevada a valores padronizados em funqao da pot6ncia a ser transmitida e das distgncias aos centros consumidores. Desse modo, temos uma subesta~ao elevadora junto a geraqao. As lir~has de transmissao sao instala~bes destinadas ao transporte de grandes blocos de energia e as tensbes mais usuais em corrente alternada, silo: 69Kv, 138Kv, 230Kv, 500Kv e 750Kv. Em corrente continua, como a utilizada no sistema de Itaipu, a tensao e de 600Kv. Nas extremidades das linhas de transmissao, encontram-se as subestaqbes que podem realizar as seguintes funqbes:

Elevar ou baixar tensbes a.traves dos transformadores de forqa; Mudar frequgncias - subestaqbes conversoras e inversoras;

Distri bui~i io A distribuiqao e a parte do sistema eletrico ja dentro dos centros de utilizaqao (cidades, bairros, industrias). A distribuiqao comeqa nas subestaqbes abaixadoras, onde a tensao da linha de transmissao e baixada para valores padronizados na distribuigqao primaria (1 3,8Kv e 34,5Kv). A parte final de um sistema eletrico e a subesta@o abaixadora para baixa tensao, ou seja, a tensao de utilizaqao, isto e, 3801220V, 22011 27V. No Brasil, ha cidades onde a tensao fase- neutro e de 220V (Brasilia, Santa Catarina, nordeste, etc.). Na figura abaixo, podemos visualizar o esquema de l iga~ao final para um consumidor, onde vemos a rede primaria de alta tens20 e a rede secundaria de baixa tensiio.

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DETALHES DE REDES DE DISTRIBUI~AO ELETRICA PRIMARIA E SEGUNDARIA:

LIGACOES DE TRANSFORMADOR, RAMAL DE ENTRADA DE CONSUMIDOR E ATERRAMENTOS

As cargas dos consumidores t6m uma variedade muito grande de tipos e alem disto, algumas requerem corrente alternada e outra, corrente continua. De uma maneira geral, porem, o fornecimento e feito em corrente alternada, encarregando o consumidor interessado em corrente continua de fazer a retifica~ao necessal-ia. As principais cargas dos consumidores, sao:

ilumina~%o incandescente - CA e CC; ilumina~%o fluorescente - CA; motores industriais, uso geral - CA; motores de altlssimo col- juga ado tais como laminadores, etc. - CA e CC; e

tragao eletrica - CA e CC;

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Rela~6es fundamentais da eletricidade A energia eletrica e um tipo especial de energia atraves da qua1 se pode produzir calor,

trabalho mec5nic0, luz, radia~ao, etc. Para exercer suas fun~bes a eletricidade obedece algumas leis para as quais tecemos os comentarios abaixo:

Corrente eletrica E o deslocamento de cargas de um condutor quando existe uma diferen~a de potencial

eletrico entre suas extrernidades. Para haver corrente eletrica, e precis0 que haja diferen~a de potencial (d.d.p.) e um condutor em circuito fechado para estabelecer o equilibrio perdido. Se o circuito estiver aberto, teremos d.d.p. mas nao corrente.

Resistencia eletrica - Lei de Ohm Chama-se resistencia eletrica a oposi~%o interna do material a circula@o de correntes

eletricas. Por isto, os corpos maus condutores tern resistencia eletrica elevada e os corpos bons condutores tem menor resistencia.

Foi o cientista alemao Georg Simeon Ohm(1789-1854) quen-I estabeleceu a lei que tem o seu nome e que inter-relaciona as grandezas d.d.p., corrente e resistencia. V = R x l V= Diferen~a de Potencial em volts R= Resistencia em ohms I= lntensidade de corrente em amperes

A resistencia R depende do tip0 do material. Este conceit0 sera muito ljtil quando tratarmos do choque eletrico, o risco fisico mais temido da eletricidade.

Potencia e Energia Eletrica Para executarmos qualquer movimento ou produzir calor, luz, radia~ao, etc., precisamos

despender energia . A energia aplicada por segundo em qualquer destas atividades chamamos de potencia.

Em eletricidade, a potencia e o produto da tensao pela corrente:

P = Vx I Como V=Rxl, entao: P = R x l2 ou seja, a potencia 6 o produto da resistencia pelo quadrado da corrente.

4p SEM I O N I Z A C A O , IONIZADO I

Radio celular

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Freqiibncia loz lo3 lo4 lo5 10-or I$ lo9 18 lo" lo'" lo" idVo" 1# lo'" lo" lon ion 18 loz4 10" I? (Hertz)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 lb'

Energia (ev) 16' 10' 10' 104 lo4 loJ 16' 02 1 10 10' lo3 10' lo5 106 10' 10' 109 ld(l 10''

Linhas de Transrnissio Televise0

Jltra violeta Radio e Micro Ondas lnfravermelho Raio-X Raios Garna

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2 RlSCOS EM INSTALACOES E SERVICOS COM ELETRICIDADE

Choque Ele-trico Antes do conhecimento da eletricidade, homens e animais eram submetidos aos riscos

do choque. Choques decorrentes das descargas diretas e indiretas dos raios, produziam mortes.

Exposi@o Ao Choque Grande parte das pessoas ja receberam choque. Ha redes eletricas energizadas por toda parte: piso, chao, paredes, tetos, ruas,

equipamentos fixos ou moveis, etc.

Choque Eletrico E urn estimulo rapido e acidental do sistema nervoso do corpo humano, provocado pela

passagem de uma corrente eletrica.

Eletrocuss%o - Choque eletrico fatal

Elementos Fundamentais I - Parte viva Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em condiqdes de uso normal, incluindo o condutor neutro.

2- Massa Parte condutora que pode ser tocada facilmente e que normalmente n%o e viva, mas pode tornar-se viva em condiqbes de faltas ou defeitos, isto e, de falha de isolamento. Ex.: carcaqas e involucros metalicos de equipamentos.

Massa consideracia rnassa

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3 - Elemento condutor estranho a instalagao Elemento que nao faz parte da instalaqao eletrica, mas, que pode nela introduzir um potencial, geralmente o da terra. Ex.: canaliza~bes metalicas de agua e gas, etc.

Macro Choque E definido quando a corrente do choque entra pelo corpo humano pelo lado externo.

Micro Choque E o choque eletrico que ocorre no interior do corpo humano.

Tipos De Choques Choque dinimico: E o choque tradicional, obtido ao tocar um elemento energizado da rede eletrica.

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Choque estatico: choque eletrico obtido pela descarga de um capacitor.

Descargas atmosfericas: Sao gigantescas descargas eletricas (raios) entre nuvem e terra, que podem produzir choques eletricos. 0 s raios podem incidir diretamente, ou cair proximo, gerando tensdes de passo e de toque perigosas. Descarga Atmosferica Direta

Tens3odeToque Ocorre quando uma pessoa toca numa estr~~tura aterrada

posicionada numa area com gradiente de potencial e que pode proporcionar choque eletrico pela circulaqao de corre~ite entre o ponto de contato na estrutura e o ponto de contato no solo, atraves do seu organismo.

TensSodePasso Ocorre quando ha uma diferenqa de potencial entre dois pontos

da superficie da terra situados a uma distilncia correspondente a um passo de uma pessoa, e que podem dar origem a circulaqao de uma corrente atraves das pernas de um individuo ao caminhar.

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Choque por Contato Direto Contato de pessoas ou animais com partes vivas sob tensao, tais como condutores nus

ou descobertos, terminais de equipamentos eletricos, etc.

Contato Unipolar

,$ ,: - -_

Contato Bipolar

Contato pelo Dieletrico Rompido

Choque por Contato lndireto Contato de pessoas ou animais com uma massa que ficou sob % \

tensao em condi~6es de falta (falha de isolamento). i2 $<A d * L

2 *

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Perturba~aes e Sintomas do Choque Tetanizaqao: paralisia muscular provocada pela circulaqao de corrente atraves dos tecidos nervosos que controlam os musculos. Parada Respiratoria: Quando est%o envolvidos na tetanizagao os musculos peitorais, os pulmdes sao bloqueados e para a fungao vital de respiraqao. Queimaduras: A passagem da corrente eletrica pelo corpo humano e acompanhada do desenvolvimento de calor por efeito Joule, podendo produzir queimaduras. Fibrilaqao Ventricular: Se a corrente atinge diretamente o musculo cardiaco, podera perturbar seu funcionamento regular. 0 s impulsos periodicos que, em condiqdes normais, regulam as contraqdes (sistole) e as expansdes (diastole) sao alterados; o coraqao vibra desordenadamente e, em termos tecnicos, "perde o passo".

Fibrila~iio Ventricular A situaqao e de emergencia extrema, porque cessa o .fluxo vital de sangue ao corpo.

Observe-se que a fibrilagao e um fen6meno irreversivel, que se mantem mesmo quando cessa a causa; so pode ser anulada mediante o emprego de um equipamento chamado "desfibrilador", disponivel, via de regra, apenas em hospitais e pronto-socorros.

Ferimentos Resultantes - De Quedas ; - Perda Do Equilibrio.

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0 choque pode ser analisado sob dois aspectos: Correntes de baixa intensidade (baixa tensgo). Efeito mais grave: FibrilaG30 Ventricular. Correntes de alta intensidade (alta tens3o). Efeito mais grave: Termico.

Fatores que Determinam a Gravidade do Choque Eletrico

Percurso da corrente eletrica no corpo humano lntensidade da corrente Tempo de exposiG3o a passagem da corrente Tipos de corrente eletrica (CA e CC) Resistencia eletrica do corpo humano

Corrente Eletrica Atraves do Cora~3o

A corrente eletrica espraia-se, alterando a sua densidade nas diversas partes do corpo. A parcela que passa pelo coraG3o e obtida usando a express30:

lmPo-pB = e a corrente equivalente deste percurso, que produz o mesmo efeito da lpercurso = e a corrente total do choque no percurso considerado FCC = fator de corrente pelo cora@o, que possibilita a equivalencia da corrente do choque de percursos diferentes.

Perci~rso da Corrente A importancia do FCC e de poder comparar percursos diferentes que produzem o mesmo sintoma no corpo.

M3o esquerda e pe esquerdo M3o esquerda e pe direito M3o esquerda e pes M3os e pes Entre as m3os M3o direita e pe esquerdo M3o direita e pe direito M3o direita e pes M3o direita e costas M3o esquerda e costas M3o direita e peito M3o esquerda e peito M3o esquerda e nadegas M3o direita e nadegas M3os e nadegas

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EXEMPLO: Um choque eletrico de 250mA entre m2os com dura~2o de Is.

Calcular a corrente (I) equivalente entre m3o e pe:

Calcular a corrente (I) equivalente entre m20 esquerda e peito:

FCC=1,5; Imio-pe=l 00mA 1,s = 1 OOmA lmgo esquerda-peito

lm~o esquerda-peito = 66,6mA

Conclus20: 0 choque eletrico de 66,6mA durante I s entre mao esquerda e peito e equivalente ao de 250mA entre as m2os.

Efeitos Fisiologicos da Corrente Eletrica

Fonte CA de 15 a 100 Hz, trajeto entre extremidades do corpo, pessoas de no minimo 50 quilos de peso:

Faixa de 1 Corrente em mA Rea~Bes Fisiologicas Habituais I

0,l a 0,5 I Leve percepcjlo superficial 0,5 a 10

10 a 30

30 a 100

Acima de 100

Ligeira paralisia nos musculos do bracjo, com inicio de tetanizacjso. Sensacjiio dolorosa, perturbacj6es circulatorias, possivel asfixia, efeito niio perigoso se houver interrupcjiio da energia em no maximo 5 segundos. Paralisia estendida com contracj6es violentas, asfixia, possibilidade de fibrilacjiio ventricular, perturbacjees circulatorias graves. Afixia imediata, fibrilacjlo ventricular, queimaduras.

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Tempo de Exposi~io

A Publica~ao !I: 379 Sa IEC define qualro zonas de efeitos para correrites aiteri~adas tie 15 a I OOHz, admitindo a arculaq2lo de corrcntes entre as extrernidacles do corpo para pessoas corn 50Kg ou mais.

Tipo de Corrente Eletrica 0 ser huniano e mais sensivel a corrente alternada de frequencia industrial (50160hz) do que a corrente continua; Para o ser humano, o limiar e sensaqAo de corrente continua, e da ordem de 5 mA; o da

corrente alternada de freqijencia industrial, e da ordem de 1 mA; A resistencia de contato do corpo humano 8 menor para a corrente alternada.

EXTERNA

pele umida

s o n

pele seca

- ~ d e IKate100KQ

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R = ResistQncia (? ) E = TensZio (V) I = lntensidade de corrente (A)

? = ohm. V = Volt. A = Amwe.

COM A PELE SECA COM A PELE UMIDA

C = contato H = hurnano

A resistencia eletrica do corpo hurnano varia devido a diversos fatores: Urnidade da pele; lntegridade da pele (cortes, rupturas, queirnaduras); Estado de endurecimento da pele (calosidade); Tens20 de contato.

A resistencia eletrica do corpo hurnano dirninui com o aumento da tensao de contato, advindo dai um perigo maior, porque a corrente aumenta. A corrente eletrica passa pela pele (entrada e saida da corrente), e parte interna do corpo humano.

Tens50 de Contato 0

Resistzncia do corpo humano

(a)

Tens50 de Contato 0

Resistzncia do corpo humano

(a)

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Arco Eletrico

E uma passagem substancial de corrente eletrica atraves de ar ionizado. 0 arc0 eletrico pode queimar elou derreter as roupas diarias.

Quando Ocorre 0 Arco? Mau contato; Deprecia~ao da isola~ao (sobretensao, sobrecarga e de vida do dieletrico); Defeito de fabrica~ao de componentes ou equipamentos (nao detectado no inicio, aparecendo depois); Projeto e instala~ao inadequada ou ma1 diniensionada; Manuten~ao inadequada (introdu~ao de mudan~as sutis, sem avalia~ao tecnica adequada); Contatos acidentais ou inadvertidos de ferramentas ou peGas.

Perturba~Ges e Sintomas Do Arco Queimaduras; Danos fisicos causados pela f o r ~ a de explosao do arc0 eletrico.

Se a porta ficar fechada o risco e eliminado? Nao.

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DistAncia da Area De Trabalho 0 tamanho da ferramenta pode aumentar a distancia do trabalhador ate a area de

serviqo, sendo diretamente proporcional ao potencial do risco do arc0 eletrico. Ferramenta standard e mostrada acinia da mais extendida.

Campos Eletron7agneticos

CEM - Campos Eletricos e Iblagneticos sempre estiio presentes quando ha transmissao de energia eletrica, sendo CEM de 60 Hz quando se utiliza CA na freqiigncia de 60 Hz.

. . Estudos a Respeito de Saude 0 s campos eletricos e magneticos provocani danos a saude?

Niio existem evidsncias cientificas comprovadas, suficientemente fortes para que existam . - preocupa~des a esse respeito.

15

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Medidas de Precau~Zio Que limites de exposi~ao a CElM devem ser respeitados para se evitar danos a saude

das pessoas? 0 s limites recomendados pelo ICNIRP - International Conirr~ission on Non-Ionizing

Radiation Protection e adotados pela OMS para a popula~ao em geral guardam um fator de seguranGa de 50 vezes menor do que considerados toleraveis pelo organism0 humano. Esses limites estao apresentados na tabela abaixo:

Niveis Tipicos de Exposi~Zio

Vafores. Limites para 60 HZ

P61~lics em Geml

Canipo EBiYtrico ( k ~ h ~ j

4,17

Dens tdade d e Fluxo Mag ~lr~tica CPTI

83:3

Page 19: Document17

Gerenciamento de Risco Devemos continuamente avaliar os riscos para nossa forqa de trabalho, nossos clientes

e meio ambiente. Compreender e avaliar o risco nos provera de informaqbes necessarias para informar e

reduzir o risco, bem como, o impact0 e consequencias em nossas operaqbes em Saude, Seguranqa e Meio Ambiente.

Avalia~iio de Riscos 0 ~ a i o r ' ~ i s c o ... E lgnorar 0 Risco !

0 Que e Perigo ? mPerigo:Algurn objeto, condicj6es fisicas, ou efeitos fisicos que tern o potencial de

causar urn acidente ou incidente.

Categorias de Perigo l Transporte Terrestre l Transporte aereo l Transporte aquatic0 l Eletricidade l Fogo/lnflamaveis l Temperatura l Explosivos l Radiaqao l Pressdes anormais l Energia potencial (andando, manuseando,etc) l Maquinas/Equipamentos/Ferramentas manuais l Substancias toxicas/corrosivas/perigosas l Ruido l Vibraqdes l Drogas/Alcool l Fen6menos naturais l Humano (seguranqa; crimes. Atentados. Assaltos ) l Riscos Biologicos 1 doenqas

0 que e Risco ? Risco no context0 de seguranqa, risco e definido como a medida da probabilidade

(exposiq%o) de urn incidente que pode acontecer e o potencial de gravidade ou severidade das consequencias (potencial).

Potencial Severidade -

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Classificacjgo do Risco Muito alto (ocorrencias semanais) Alto (ocorrencias anuais) Medio (talvez ocorra anualmente) Baixo (conheciniento de ja ter ocorrido alguma vez) Muito Baixo (n%o temos conhecimento de ocorrencias)

" I 2 3 4 5 Leve Serio Maior Cat. Multi-Cat. P

Potencia! severidade r e

Alto Risco - I~itoleravel: Condiq%o ou pratica frequente que poderia causar perdas permanentes, perda de vida, e / o ~ ~

extensivas perdas a equipamentos, materiais, propriedade ou danos ao meio ambiente.

Medio Risco - Inaceitavel: Condiqao ou pratica frequente que poderia causar serias lesdes ou doenqas, resultando em

perdas temporarias de equipamentos, propriedade, danos ao meio ambiente que interrompem mas n%o s%o permanentes.

Baixo Risco - Melhorias: Condiqao ou pratica que poderia causar pequenos danos, n%o ocasionando lesdes ou

doenqas ou perdas, sem interromper o processo.

Page 21: Document17

A Piriimide dos Riscos

-7 Catastrofico

Maior

Serio

Leve

Quase Acidentes , Atose condi~des a baixo padrao , perigos

Ciclo de Controle de Redu~iio de Riscos

ns9 Corretiva 1

Riscos ldentificando e Reportando Ferramentas

Ficha para acidentes, incidentes, sugestdes Analise de Risco do Trabalho (Analise das A~des) . Auditorias e Inspe~des. Outros recursos disponiveis

Encorqjando os empregados a reportar alguma coisa que: Nao esteja de acordo com os padrdes da empresa.

.Tenha potencial de causar uma perda. Poderia melhorar a eficiencia e seguranGa do trabalho. Poderia causar perdas em equipamentos ou danos ao meio ambiente.

Page 22: Document17

Conscientiza~iio de Seguran~a Consciencia de seguranqa

Ser qualificado para o ,trabalho Nao criando ou praticando riscos e perigos Reportar todos perigos, atos inseguros e acidentes Usar equipamentos de proteqao Ensinar aos o~~t ros prevenq%o de perdas Ser participativo em reuniBes de seguranqa

Proativo X Reativo OPERAGOES OPERAGOES

Proativo Corn Born Ger. Ger. Riscos R F 4 Reativo

Entendendo o Gerenciamento de Riscos q,T,T~Tox:+Tc.. .. - - -.., ~--.T~--,-= *=.? -,.------ \q5sig~&22@$;~~,;~;~;f#~32;~ >~~~3~g~$~&~&g~~~;~g;.~g$$ay<g~~~g~~;~$~g~~~$;~;~g~$g~:$jg@;~g;>~j$~~;;g[;;;g~~~~~~.

0 que e gerenciamento de Riscos ?

~ ~ $ , ~ & ~ ~ E $ ~ : & ~ ~ ; ~ W E , > . $ j . ., -. w2d +. ,! ;'. #~;r~--&!&Jm&&~&& ~ ~ ~ ~ ; 2 ~ . : s : ~ ~ w ~ ; ~ - $ ~ ; ~ > ~ ~ ; ~ g ; ~ ~ & z ~ ; ~ & ~ ; ~ ~ ~ ~ ; - c L .6 r21.'b2 .*.. , . I ...:& 4&Y& dead, Lee.eLe . .>, ,.85"+-.'--+ .i <*.>i;>T -+?,z)i!.D<;.: s

A identificaqao sistematica de riscos e perigos associada com aqBes, antes que estas aq6es iniciem.

T.&&yT@F,. 3 .:>-+ $&?&

: . A sistematica identificaqao do potencial de consequencias causadas pela ocorrencia do risco ou perigo, e medindo a probabilidade e o potencial de

severidade 1 gravidade.

F+=x?=Ti ~ ; ~ t ~ ~ s ~ x . ~ ~ . , ~ ~ + i g ~ F ~ ~ ~ ~ ~ & ~ ~ ~ ~ 3 7 & 5 ~ ~ + ~ 3 ~ ~ ~ 3 3 ~ ~ j ? ~ ~ 7 3 i $ ~ ? ? 7 ~ ~ ~ 7 3 ~ ~ j 7 ~ i ~ ~ + i 2 ~ ~ 7 ~ ~ ~ , ! ~ : r ~ i ~ 5 .- ~ p ~ ; + ~ ~ ? g - ~ ~ ? - = Lr ' * . - r:.-r&:.,. -1. ,'&&&$L-& . .- A5$:&3<s>2>L5;:&::>

A identificaqao & implementaqao de medidas de prevenqao e controle que irao minimizar o risco.

Page 23: Document17

Reduzi~ido o Risco

Quais s i o os riscos ? 0 que poderia dar errado ?

0 que causaria uma perda ? Qual a extensio dessa perda ?

Esta e a melhor maneira ? 0 risco pode ser eliminado ?

7 A exposiqio pode ser reduzida ?

Como limitar os efeitos ? Como fazer este controle ?

Riscos X Fatores Que lnfluenciam

SENSlBlLlDADE INDIVIDUAL

Ruido > Cansa~o, irrita~30, dores de cabe~a, diminui~Bo da audiG30, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

Cansa~o, irritaG30, dores nos membros, dores na coluna, doen~a do movimento, artrite, . VibraqBes * problemas digestivos, lesdes osseas, lesdes dos tecidos moles.

Taquicardia, aumento da pulsa~30, cansaGo, irritaG30, interma~30 , prostra~30 termica, choque termico, fadiga termica, perturbaG30 das fun~des

Calor F digestivas, hipertens30 etc.

Radiaq%o nio-ionizante - Queimaduras, les6es nos olhos, na pele e em outros org3os

Radiaq%o ionizante - Altera~des celulares, cincer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho.

Umidade > Doen~as do aparelho respiratorio, quedas, doen~as da pele, doen~as circulatorias.

pr'ZssBes anormais - Coceira na pele, dores musculares, v6mitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do timpano.

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Riscos Quimicos - Vias de Penetra~ao Cutgnea (Pele) Digestiva Respiratoria Parenteral

Wiscos Quim icos

minerais b silicose, asbestose

t vegefais bissinose, baga~ose Poei ras alcalinas 9 efisema pulmonar inc6modas potencializa

Fumos Metalicos --+ Intoxica~Eio especifica de acordo com o metal, febre dos metalicos, doen~a pulmonar

Irritantes: i r r i ta~a"~ das vias aereas superiores. Ac. Cloridrico, Soda Caustica, Ac. Sulfiirico

Nevoas, Neblinas, Asfixiantes: dor de cabe~a, nauseas, Gases e Vapores convulsdes, coma e morte. Ex.: Hidrogenio,

d Helio, Acetileno, Metano, Dioxido de Monoxido de Carbono

compostos ou Anestesicos a ~ B o depressiva sobre o sistema

produtos quimicos danos aos diversos orgaos, ao sistema formador do Ex.: Butano, Propan4 Aldeidos, Cetonas, Cloreto em geral Carbono, Tricloroetilenq Benzeno, Tolueno, ~lcoois, ~ercloroet i len~ Xileno etc.

Riscos Biol6gicos CONSEQUEMCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, variola, febre amarela, + raiva (hidrofobia), rubeola, aids, dengue, meningite. Virus

Bacterias/Bacilos Hanseniese, tuberculose, tetano, febre tifoide, pneumonia, difteria, colera, leptospirose, disenterias.

Protozoarios F Malaria, ma1 de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Fungos + Alergias, micoses.

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Riscos

Esfor~o fisico intenso

Levantamento e transporte manual de peso

Exigencia de postura inadequada

Controle rigido de produtividade

lmpos i~ io de ritmos excessivos

Trabalho em turno ou noturno

Jornada prolongada de trabalho

Monotonia e repetitividade

Outras situa~des causadoras de "stress" fisico elou psiquico

Riscos De Acidentes

De um mod0 geral, devendo haver uma analise mais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar:

cansaGo, dores musculares, fraquezas, doen~as como hipertenstio arterial, ulceras, doen~as nenlosas, agravamento do diabetes, altera~des do sono,da libido, da vida social com reflexos na saude e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, in farto), agravamento da asma, tenstio, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.

Arranjo fisico inadequado acidentes, desgaste fisico

Maquinas e equipamentos sem * acidentes graves proteqiio

Ferramentas inadequadas - acidentes com repercussso nos membros superiores ou defeituosas

IluminaqZio inadequada acidentes

Eletricidade * acidentes graves

Probabilidade de incendio + acidentes graves ou explosiio

Armazenamento inadequado B- acidentes graves

Animais peqonhentos - acidentes graves

Outras situaqees de risco que poderiio acjdentes doenpas profissiona,s contribuir para a ocorrencia de acidentes

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PerfiI do Risco Identifica~ao dos Riscos atraves de varios recursos

AcidenteslQuase acidentesl Sugestdes Reportar atos e condi~des abaixo dos padrdes (inseguros) Checklists Perguntando aos seus colegas .... Auditorias I inspe~des A ~ d e s de Avalia~ao de Riscos Auxilio externo de especialistas

Resulta em uma lista classificado em grupos associados com o risco Identifica@o dos maiores riscos para o local Envolvimento ativo da CIPA, mas gerenciado pelo Gerente de linha Resulta na prioriza~ao de medidas de preven~ao e minimiza~ao Usado como foco de treinamento necessario Empregados participam de forma critica Parte de um process0 de melhoria continua constante

Por que as Pessoas Deixam de lnformar os Riscos ?

{~ rn~re~ados n8o informam porque : N%o perguntam Tem medo de disciplina Preocupa@o sobre registros de seguranqa e reputa$%o Medo de tratamento medico ou pessoas ligadas a seguranqal Querem evitar interrup@o do trabalho Desejo de manter registro pessoal limpo N%o gostaria responder muitas questties ou relatorios e reunides Preocupa$%o sobre relacionamento com colegas e supervisores Falta entendimento dos beneficios das informa~des N%o toma cuidado Sem reconhecimento Sem retorno Sem acompanhamento Sistema para relatar desconhecido 1 n%o entendido Sistema e complicado

, Relatorios e fo;mulirios n%o estso na linguagem local

A ~ 6 e s Corretivas

/ Priorizar de acordo com a classificaqao

- Trate primeiro os problemas com maior potencial. - Pegue um problema irr~portante por mes; nao tente resolver todos em urna so vez.

Ficar claro que voce esta tratando a origem do problema ou causa basica - Quebre a complexidade; grandes problemas tem pequenas causas; fica mais facil de manusear e visualizar a causa basica.

Assuma e designe responsabilidades - Especifique planos de a@o: o que, quem, quando, ...

1 Mantenha um plano de aqao corretivo

- uma simples folha demonstrando as a ~ b e s realizadas e a data da conclus%o.

- Revise mensalmente com a participaqao dos gerentes, publique para que todos vejam as a ~ d e s que foram tomadas

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As 3 Fases da Minimiza~iio dos Riscos

Procedimentos

EPI I EPC Par t ic ipa~io Gerencial

PROCEDIMENTO 1

\ Manual Seguranqa Plano contratual

Treinamento Reconhecimento

ComunicaqBes

Equipamentos

ParticipaqSo empregados

( Atos abaixo padrio

COMPORTAMENTO

\ Visibilidade

\ Riscos

A Fase Comportamental

Identifica~iio de Riscos Cada grupo identifica os maiores riscos e avalia os riscos associando dentro de cada setor ou grupo similar Selecione um risco identificado e defina medidas de preven~%o e minimizaq%o para o mesmo

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Identifica~iio de Perigos - Check-List

E uma lista de perguntas relativas ao sistema em analise com o objetivo de verificar as condi~des exixtentes que possam causar algum perigo aos funcionarios ou mesmo dano a maquinas e ferramentas.

Um check-list tem por objetivo identificar os riscos atraves de uma avalia@o padrao em uma atividade em andamento.

Para elaboraqio e necessario ter conhecimento da maquina bem como os padrdes necessarios.

Analise Preliniinar de Riscos

A APR consiste do estudo, em novos projetos, com a finalidade de se determinar os possiveis perigos e riscos que podem ocorrer na fase operacional. E uma ferranienta de revisao geral de seguranGa em sistemas ja operacionais, revelando aspectos que as vezes nao sao percebidos.

0 s principios da APR:

a) Descrever os perigos e riscos e os caracterizar; b) ldentificar as causa e efeitos dos mesmos, para buscar e elaborar a ~ d e s e medidas

de prevenqao ou corre~ao.

A prioridade das a ~ d e s e determinada pelo grau de risco, ou seja, quanto maior for o risco mais rapido deve ser a a ~ a o para sua diminui~ao.

Atraves do quadro abaixo e possivel fazer a APR e do proximo quadro identificar a categoria do risco.

Analise Preliminar de Riscos IDENTIFICACAO

DO SISTEMA

PERIGO

IDENI-IFICACAO DO SUBSISTEMA

Categoria do Risco CATEGORIA TIP0 CARACTER~ST~CAS

CAUSAS

I I

Ill

I

I V

EFEITOS

MARGINAL OU LIM~TROFE

CR~TICA

CATASTROFICA

Degrada~ao moderada I Danos menores I Nao causa lesdes I E compensavel ou controlavel. Degrada~ao critica I Lesdes I Danos substanciais I Coloca o sistema em risco e necessita de aqdes corretivas imediatas para a sua continuidade e recursos 1 humanos envolvidos. Seria degrada~ao do sistema I Perda do sistema I Lesdes e Mortes.

CATEGORIA DO RlSCO

IVIEDIDAS RECOIVIENDADA

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4 MEDIDAS DE CONTROLE DO RlSCO ELETRICO (1 0.2.8.2 E 10.5.1 )

DESENERGIZACAO A desenergizaqao e urn conjunto de aqbes coordenadas, sequenciadas e controladas.

Somente sera0 consideradas desenergizadas as instalaqbes eletricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a seqijencia a seguir:

a) SECCIONAMENTO E o ato de promover a descontinuidade eletrica total, obtida

mediante o acionamento de dispositivo apropriado. Interrupq%o por abertura do circuito; prioritariamente deve ser

visivel para quem realiza a manobra. Uso de cores (indicaqao de ligado elou desligado).

b) ~MPED~MENTO DE REENERGIZACAO E o estabelecimento de condiqdes que impedem a reenergizaqao do circuito ou

equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Tambem conhecido por bloqueio, ex: chaves, cadeados, bloqueadores ...

C) CONSTATACAO DA AUSENCIA DE T E N S ~ O E a verificaqao da efetiva ausencia de tensao nos condutores do circuito eletrico. Detectores por aproximaqao ou contato, devem ser testados antes do uso.

d) ~NSTALACAO DE ATERRAMENTO TEMPORARIO COM EQU~POTENC~AL~ZAC~O DOS

CONDUTORES DOS CIRCUITOS Constatada a inexistencia de tensao, os condutores deverao ser ligados a liaste terra do

conjunto de aterramento temporario e realizado a equipotencializaqao das fases.

Grampos de linha viva

e) PROTECAO DOS ELENIENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA Define-se zona controlada como, area em torno da parte condutora energizada,

segregada, acessivel, de diniensbes estabelecidas de acordo com nivel de tensao, cuja aproximaqao so e permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora NO1 0. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolaqao, involucres, mantas, mantas isolantes, lenqois isolantes, entre outros.

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Destinada a advertencia e a identificaqao da razao de desenergizaqao e informaqdes do responsavel.

Ex: Etiquetas, placas e adesivos; conjunto bloqueio e sinalizaqao - "lock out (boquear) & "tag out (etiquetar)".

a) Implementaqao de politicas de trabalho; b) Comprometimento e apoio da direqao; c) Prever e manter instalaqdes eletricas seguras; d) Qualificaqao e treinamento; . e) Uso de EPl's, EPC's e ferramentas e metodos seguros; f) Relatorios tecnicos e testes dos equipamentos/ferramentas; g) Documentaqdes (normas, procedimentos, autorizaqao de trabalho ou permiss20 de

trabalho, prontuarios das instalaqdes e diagramas); h) Sistemas de emergencias.

ATERRAMENTO ELETRICO 0 aterramento eletrico tem as seguintes funqdes principais :

J Proteger o usuario dos equipamentos das descargas atmosfericas, atraves da viabilizaqao de um caminho alternativo para a terra;

J "Descarregar" cargas estaticas acumuladas nas carcaqas das maquinas ou equipamentos para a terra;

J Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteqao (fusiveis, disjuntores, etc.), atraves da corrente desviada para a terra; retorno de correntes do sistema (falta a terra);

J Colocar a instalaqao de estruturas metalicas e equipamentos eletricos no mesmo potencial ou estabelecer uni referencial.

0 aterramento pode ser:

a) FUNCIONAL A determina~ao da seqso dos condutores de aterramento funcional deve considerar as

possiveis correntes de falta que possam circular el quando o condutor de aterramento funcional for tambem usado como condutor de retorno, atraves do Neutro, a corrente sera a de funcionamento norminal.

0 s condutores de aterramento funcional que ligam os dispositivos de proteqao contra surtos ao barramento de equipotencialidade funcional devem seguir o percurso mais reto e niais curto possivel, a 'fim de reduzir ao minimo a impedsncia.

b) PROTECAO (PE) Ligaqao a terra das Massas e dos elementos condutores estranhos a instalaqao.

Podem ser usados como condutores de proteqao: J veias de cabos multipolares; J condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus num conduto comum aos

condutores vivos; J condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus independentes; J proteqdes metalicas ou blindagens de cabos;

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J Armaduras de concreto armado; J Coberturas metalicas, armaqdes metalicas.

Elementos condutores estranhos a instalaqao podem ser usados como condutores de proteqso, porem as canalizaqdes metalicas de agua, gas e esgota n%o devem ser usadas como condutores de proteqso, apenas como meios de equipotencializaq%o, tomando seus devidos cuidados.

NOTA: Elementos condutores estranhos a instala~iio niio devem ser usados como condutores PEN.

Para a preservaqao da continuidade eletrica dos condutores de proteqao - 0 s condutores de proteqao devem estar convenientemente protegidos contra as deterioraqdes mec2nicas1 quimicas e eletroquimicas e forqas eletrodinamicas.

As ligaqdes devem estar acessiveis para verificaqdes e ensaios, com exceqao das executados dentro de caixas moldadas ou juntas encapsuladas.

Nenhum dispositivo de comando ou proteqao deve ser inserido no condutor de proteqao, porem podem ser utilizadas ligaqdes desmontaveis por meio de ferramentas, para fins de ensaio.

Quando for utilizado um dispositivo de monitoraqao de continuidade de aterramento, as bobinas de operaqao n%o devem ser inseridas no condutor de proteqao (usar Alicate Terr6metro).

0 aterramento temporario de uma instalaqao ten7 por funqao evitar acidentes gerados pela energizaqao acidental da rede, propiciando rapida atuaqao do sistema automatic0 de seccionamento ou proteqao. Tambem tem o objetivo de promover proteqao aos trabalhadores contra descargas atmosfericas que possam interagir ao longo do circuito em intervenqao.

Esse procedimento devera ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenqao do circuito e derivaqdes se houver, salvo quando a intervenqao ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviqos.

Exemplos tipicos destas instalaqdes sao:

Parques de diversdes Circos Construqdes civis Feiras livres Caminhao da lotopar Palanques para diversos fins Palcos para shows populares Carros alegoricos das escolas carnavalescas Outras similares

Ligaqao eletrica que coloca massas e elementos condutores praticaniente no mesmo potencial (ligaqao entre todos os barramentos e infra-estrutura).

A ligaqao equipotencial pode incluir condutores, capas metalicas de cabos e partes metalicas da edificaqao, tais como tubulaqdes de agua e eletrodutos ou uma malha instalada em cada pavimento ou em parte de um pavimento. E conveniente incluir-as armaduras do concreto da edificaqao na ligaq%o equipotencial.

29

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Em qualquer projeto, deve ser assegurado que todos os tipos de prote~bes necessarias (choques, descargas atmosfericas diretas, sobretensbes, equipamentos eletr6nicos, descargas eletrostaticas) se juntem em um unico ponto de aterramento, garantindo, assim, a t%o desejada e fundamental equipotencializa$io.

Esse ponto de converggncia do sistema de aterramento de uma instala@o eletrica e chamado de BEP.

0 BEP possui algumas caracteristicas particulares, a saber:

J deve ser instalado isolado da parede (por meio de isoladores de baixa tens%o em epoxi, porcelana, entre outros.), e o mais proximo possivel do nivel do solo. Na pratica, geralmente, o BEP e instalado no interior do quadro geral de baixa tens%o da instala~%o;

J deve ser ligado em um unico ponto ao anel de aterramento por meio de um cab0 isolado de se@o minima 16 mm2, podendo ser limitado a 25 rnm2. Essa liga@o deve ser a mais direta e curta possivel.

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b) RESISTENCIA DE ATERRAMENTO

Com a equipotencialidade assegurada, o valor absoluto da resistencia de aterramento deixa de ser o fator mais importante. No entanto, a NBR 54.19 recomenda um valor maximo em torno de 10R. A NBR 5410 nao traz nenhum valor maximo em particular, mas apresenta, para o caso de proteqao contra contatos indiretos, uma formula para a determinaqao do valor da resistgncia, que e dada por R = UL I la, onde:

UL - tens30 limite de contato (50V ou 25V); la - corrente de atuaqao do dispositivo DR (da ordem de 30 mA).

Assim , para :

Tensao de Contato (V)

Valores elevado e muito facil de ser obtido,mesmo para DR's de 500 mA.

50 5 0

Logo, se for adotado o valor de 10R da norma NBR 5419, estara assegurado um bom valor de resistencia de aterramento e facil de ser obtido, sobretudo se for utilizado a ferragem das funda~bes da estrutura.

A classificaq20 dos solos e feita de acordo com a resistividade, que e uma funq2o da composiq%o, da temperatura e da umidade. A resistividade e considerada muito baixa quando e menor ou igual a 30 R.m. Um solo e considerado bom condutor quando a resistividade esta entre 50 e 100 R.m.

Corrente de proteqao (mA)

Resistencia maxima para atuaqao do Dispositivo de Proteqao (n)

Ver NBR-5410 (principalmente para esquema TT)

300 500

Aterramento e equipotencializaqao de equipamentos de tecnologia da informaqao (ETl's) e de equipamentos similares que necessitam de interligaqbes para intercarnbio de dados objetivam a proteqao contra choques eletricos. No entanto, prescriq6es adicionais podem ser necessarias para garantir o funcionamento confiavel e seguro dos equipamentos e da instalaqao. -

167 100

TIP0 DE SOLO

Lailla

T e i ~ a de jardim colll 50?6 de unlidade

Te i~a de jardiin coil1 30% de tliuidade

.4r ila seca

Argila coil1 40% de uiiiidade

Ar ila coin 20% de uinidade

Areia inolllada

Areia seca

C'alcirio coill acto

Graiiito

RESISTIT'IDADE 52.m

5 a 100

140

480

1.500 a5.000

80

330

1.300

3.000 a 8.000

1.000 a 5.000

1.500 a 10.000

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0 termo "equipamento de tecnologia da informaq%07' e usado pela IEC para designar todos os tipos de equipamentos eletricos e eletr6nicos de escritorio e equipamentos de teleconiunicaq~o.

S%o exemplos de equipamentos aos quais prescriqdes podem ser aplicaveis: J equipamentos de telecomunicaqZio e de transmissao de dados, equipamentos de

processamentos de dados ou instalaqdes que utilizam transmissao de sinais com retorno a terra, interna ou externamente ligada a uma edificaqao;

J fontes de corrente continua que alimentam equipamentos de tecnologia da informaqao no interior de uma edificaqao;

J equipamentos e instalaqdes de CPCT- Central Privada de Comutaqao Telefbnica (PABX);

J redes locais; J sistemas de alarme contra incendio e contra roubo; J sistemas de automaqao predial; J sistemas CAM (Computer Aids Manufacturing) e outros que utilizam computadores.

0 BEP de uma edificaqao pode, quando necessario, ser prolongado emendando-se-lhe um barramento de equipotencialidade funcional, de forma que os equipamentos de tecnologia da informaqao possam ser ligados elou aterrados pelo caminho mais curto possivel, de qualquer ponto da edificaqao.

Ao barramento de equipotencialidade podem ser ligados:

J blindagens e proteqdes metalicas dos cabos e equipamentos de sinais; J condutores de equipotencialidade dos sistemas de trilho; J condutores de aterramento dos dispositivos de proteqao contra sobretensdes; J condutores de aterraniento de antenas de radiocomunicaqi30; J condutor de aterramento do polo "terra" de alimentaqdes em corrente continua para

equipamentos de tecnologia da informaqao; J condutores de aterramento funcional; J condutores de sistemas de proteqao contra descargas atmosfericas; J condutores de ligaqdes equipotenciais suplementares.

0 barramento de equipotencialidade funcional, de preferencia em cobre, pode ser nu ou isolado e deve ser acessivel em toda sua extensao, por exemplo, sobre a supe~ficie das paredes ou em eletrocalha. Condutores nus devem ser isolados nos suportes e na travessia de paredes, para evitar corrosao.

Quando for necessario instalar um barramento de equipotencialidade funcional numa edificaqao com presenqa extensiva de equipamentos de tecnologia da informaqao, este deve constituir um anel fechado.

0 barramento de equipotencialidade funcional deve ser dimensionado como em condutor de equipotencialidade principal.

Quando uma parte de um equipamento for destinada a ser removida, a ligaqao equipotencial entre as partes restantes do equipamento nao deve ser interrompida, a nienos que a alimentaqao eletrica dessas partes seja previamente removida.

Para casos especificos de acordo com as prescriqbes da instalaqao, podem ser usados sistemas de proteqao separadamente, desde que sejam tomadas as devidas precauq6es (caso do esquema TT - ver IVBR5410).

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Exemplos de aterramento:

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A ABNT (Associaqao Brasileira de Normas Tecnicas) possui uma norma que rege o campo de instalaqbes eletricas em baixa tensso. Essa norma e a NBR 5410, a qual, como todas as demais normas da ABNT, possui subseq6es. As subseqbes : 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2, e 6.3.3.1.3 referem-se aos possiveis sistemas de aterramento que podem ser feitos na industria.

la letra - situa~i io da instala~iio em relat,$io a terra: T = um ponto de alimentaqao ligado diretamente a terra; I = nenhum ponto e ligado a terra ou ligado a terra por intermedio de uma

impedhcia;

2a letra - situa~i io das massas da instala~2io eletrica em rela~2io a terra: T = massas estao ligadas diretamente a terra N = massas estao ligadas ao terra.de alimentaqao

3a letra - situa~i io das massas do posto de alimenta~iio: S = fun~bes de neutro e de prote~ao asseguradas por condutores distintos; C = fun~des de neutro e de proteqso combinadas em um unico condutor (condutor

PEN)

a) ESQUEMA TN Em um esquema TI1 todo defeito de isolamento e um curto circuito fase neutro, sendo,

pois permitido que a detec~ao dos defeitos sejam efetuadas pRr dispositivos de prote~ao contra sobrecorrentes instalados em todos os condutores de fase. Neste caso, e obrigatoria a verificaqso das condiqdes de funcionamento destes dispositivos, atraves da avaliaqao da corrente de curto circuito minima. 0 calculo da corrente de curto circuito minima deve considerar a irnpedhcia do percurso da corrente de falta, incluindo a fonte, os condutores de fase em defeito e o condutor de prote~ao. Para permitir este calculo, o condutor de proteqao deve, em principio, caminhar ao lado dos condutores de fase sem interposi@o de elementos ferromagneticos (armaduras, telas) ou fazer parte do mesmo eletroduto.

a. 1 ) ESQUEMA TN-S Notem pela figura que no sistema TN-S temos o secundario de um transformador

(cabine primaria trifasica) ligado em Y. 0 neutro e aterrado logo na entrada, elevado ate a carga . Paralelamente ,outro condutor identificado como PE e utilizado como fio terra , e e conectado a carcaGa (massa) do equipamento.

L'

L,

I\]

PE

secund8rlo do rrafc

Massa Aterramento -- R, da alimentaqao

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a.2) Esquema TN-C Esse esquema, embora normalizado, nao e aconselhavel, pois o fio terra e o neutro sao

constituidos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificaqao e PEN (e nao PE, como o anterior). Podemos notar pela figura que, apos o neutro ser aterrado na entrada, ele proprio e ligado ao neutro e a massa do eq~~ipamento.

I I I I - - Massa

Aterramento de al imenta~io

Condutor PEN

L30 -

PEN 0 0

Condutor aterrado que combina as funqdes de condutor de proteqao e de cond~~tor neutro. A designaqao PEN resulta da combinaqao dos dois simbolos PE, para o condutor de proteqao, e N, para o condutor neutro.

Nos esquemas TN, quando o condutor de proteqao tiver uma seqao maior ou igual a 10 mm2 em cobre ou a 16 mm2 em aluminio, nas instalaqdes fixas, as funqdes de condutor de proteqao e de condutor neutro podem ser combinadas, desde que a parte da instalaqao em referencia nao seja protegida por um dispositivo a corrente diferencial-residual. No entanto, a seqao minima de um condutor PEN pode ser de 4 mm2, desde que o cab0 seja do tip0 concentrico e que as conexdes que garantem a continuidade sejam duplicadas em todos os pontos de conexao ao longo do percurso do condutor periferico. 0 condutor PEN concentrico deve ser utilizado desde o transformador e limitado a uma instalaqao que utilize acessorios adequados.

0 condutor PEN deve ser isolado para as tensdes a que possa ser submetido, a fim de evitar fugas de corrente.

Se, a partir de um ponto qualquer da instalaqao, o neutro e o condutor de proteqao forem separados, nao e permitido religa-10s apos esse ponto. No ponto de separaqao, devem ser previstos terminais ou barras separadas para o condutor de proteqao e o neutro. 0 condutor PEN deve ser ligado ao terminal ou barra previsto para o condutor de proteqao.

a.3) Esquema TN-C-S 0 s esquemas TN-C e TN-S podem ser usados na mesma instalaqao . No esquema TN-

C-S, o esquema TN-C n%o deve nunca ser usado a jusante do sistema TN-S. 0 ponto em que o condutor PE se separa do condutor PEN e geralmente na origem da instalaqao.

I-- . I-.-".-'-.-.' ! *

I I I

A

- - L3 0 - - T

PEN o - - - - I - - PE

.- N

1 I I-- , . - . - . - . - . - . - . - . - -.

- -

I--

-

r-

-

I--

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a) Na figura vemos que o neutro e aterrado logo na entrada e segue (como neutro) ate a carga (equipamento). A massa do equipamento e aterrada corn uma haste propria, independente da haste de aterramento do neutro.

Aterramento da alimenlaqB0

Nos esquemas TT a corrente de falta e limitada por: J resistencias dos eletrodos de aterramento: das massas e do neutro, esta ljltima

aumentada ao valor da resistencia de limitaqao que pode ser inserida entre o ponto neutro e a terra e ;

J resistencia das ligaqbes eventuais, utilizadas por interconexao das massas e do eletrodo de aterramento. (ver pagina 31).

Devido a esta limitaqao, a magnitude da corrente de falta sera muito menor que a corrente de curto circuit0 fase neutro. A detecqao destas baixas correntes de fuga nao e possivel com dispositivos cujo valor de funcionamento e muito elevado (muitas vezes sua corrente nominal), por isso que e necessaria a utilizaqao de dispositivos sensiveis a corrente diferencial. Neste caso nao e permitido que a detecqao da corrente de falta seja assegurada por dispositivos de proteqao contra sobrecorrentes; pois, o seu funcionamento seria de dificil verificaqao. A detecqao das faltas deve ser efetuada por dispositivos sensiveis a corrente diferencial e provocam a interrupqao da alimentaqao, nao necessitando a verificaqao das condiqbes de disparo.

c) ESQLIEMA IT No esquema IT todas as partes vivas sao isoladas da terra ou um ponto da alimentaqao

e aterrado atraves de impedZincia suficientemente elevada (1 500 R +I- 500 R). As massas da instalaqao sao aterradas. 0 neutro pede ser ou nao distribuido. 0 esquema da proteqao contra contatos indiretos. A corrente de falta na eventualidade de um unica falta da isolaqao e baixa e n%o representa risco. A ocorrencia de uma seg~~nda falta deve ser considerada altamente improvavel pela instalaqao de um dispositivo de monitoramento que ira detectar e indicar a ocorrencia de um primeira falta que deve ser prontamelite localizada e eliminada.

- - - Massa - Aterramento

de al irnenta~io

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0 seccionamento automatico possui um dispositivo de proteqao que devera seccionar automaticamente a alimentaqao do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta der origem a uma corrente superior ao valor determinado e ajustado.

a) SEGURANCA EM ~ N S T A L A C ~ E S ELETRICAS As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques eletricos, seja o risco

associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar unia massa acidentalmente sob tensao.

0 principio que fundamenta as medidas de proteqao contra choques pode ser assim resumido:

J Partes vivas perigosas nao devem ser acessiveis; e J Massas ou partes condutivas acessiveis n3o devem oferecer perigo, seja em condiqdes

normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas. Deste modo, a proteqao contra choques eletricos compreende, em carater geral, dois

tipos de medidas: J Medidas ativas: consistem na utilizaqao de dispositivos e metodos que proporcionam o

seccionamento automatico do circuito quando ocorrerem situaqdes de perigo para os usuarios.

J Medidas passivas: consistem no uso de dispositivos e metodos que se destinam a limitar a corrente eletrica que pode atravessar o corpo humano ou a impedir o acesso as partes energizadas.

Tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energia eletrica, o eq~~ipamento ou instalaqao que ele protege, na ocorrencia de uma corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuaqao deve ser rapida, menos do que 0,5 segundos (Ex.: IDR ou DDR).

0 s dispositivos DR, visam garantir a proteqao das pessoas contra choques eletricos provocados por contatos diretos elou indiretos com partes energizadas, bem como a proteqao contra riscos de incendios (falta de terra ou fugas de corrente). 0 DR supervisiona a existencia de corrente diferencial - residual no circuito ao qua1 esta conectado e provoca o seccionamento da alimentaqao, sempre que o valor de IDR ultrapassar um valor preestabelecido, que e a corrente diferencial-residual nominal de atuaqao do dispositivo.

Nota: Esquemas de aterramento, devem ser objeto de p r o t e ~ i o adicional por dispositivos DR com lDR 130 mA, exceto quando o Neutro e o PE encontram-se interligados (PEN) (esquema TN-C).

Pela NBR 5410, e obrigatorio o uso de DR's de alta sensibilidade nos circuitos terminais que atendam banheiros, cozinhas, copas-cozinha, lavanderias, areas de serviqo e areas externas.

Em nenhum caso, o condutor neutro pode ser interligado a terra depois (a jusante) dos D R's.

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0 s DR's podem ser instalados na proteqao geral da instalaqao e/ou nas prote~des individuais de circuitos terminais.

0 s DDR's tem que ser dimensionados atendendo simultaneamente as prescri~des de proteq30 contra sobrecorrentes e as prescriqdes de proteGBo contra choques eletricos. -

Quando utilizado apelias os IDR's, a proteqao contra sobrecorrentes tem que ser assegurada por dispositivo especifico, atendendo as prescl-iqdes da NBR 5410, e o IDR tera que suportar as solicitaqdes termicas e mecanicas provocadas por correntes de falta depois (a jusante) de sua posiqao no circuito.

Ao serem instalados DR's na proteqao geral e dos circuitos terminais, a seletividade de atuaqao tem que ser bem coordenada. Para isto, obedecidos os limites fixados na norma, o DR de menor sensibilidade (> 30mA) deve ser instalado no circuito terminal e, consequentemente, o de maior sensibilidade no circuito de distribuiqao.

Dependendo dos niveis das correntes de fuga do sistema para a instalaqao, a escolha da sensibilidade dos DR's tem que ser cuidadosa, pois, principalmente quando instalados na proteqao geral, poderao seccionar intempestivamente a alimentaqao de toda a instalaqao.

Tempos de seccionamento maximo no esquema TN

Tensdes de Contato Limites I Natureza da Corrente 1 Situacao 1

uo (v)

115, 120, 127 220

>600

Sit.l - pele umida (suor) e a superficie de contato sendo significativa; Sit.2 - com os pes molhados ao ponto de se poder desprezar a resistencia da pele e dos pes ou em contato permanente com paredes metalicas e cujas possibilidades de interromper os contatos sao limitadas.

Tempo de seccionamento (s)

U,=tens%o nominal entre fase e terra, valor eficaz em corrente alternada. 0,1

Alternada (1 5 Hz - 1000Hz)

Continua sem ondulaqao

CJdsses de DRs corifc2ri-ne aplica@o s Classe AC: os interruptores diferenciais desta classe

Situaqao 1 0,8 0,4

0,02

asseguram o desligamento para as correntes diferenciais

Situaqao 2 0,35 0,20

UL = 50V (AC)

UL = 120V (CC)

residuais alternadas senoidais.

UL = 25V (AC)

UL = 60V (CC)

r.> f:;!, . .. .> Classe A: os interruptores diferenciais desta classe asseguram

o desligamento para as correntes diferenciais residuais alternadas senoidais? filtrando as descargas intepestivas, como descargas atmosfericas e variac6es de picos de tens%o de rede, como harmonicas e chaveamentos tiristorizados.

, - < -.. -.-- -' &I \ \ 6: rn Classe 8: os interruptores diferenciais desta classe atendem as

condi~oes das classes A, alem de filtrar as componentes continuas geradas geralmente em sistemas trifasicos, como no-breakers, inversores de frequencia trifasico, raios X, etc.

Tipo AC Tipo A Tipo B - --=-=% - -=.>. - .--,>=. "L-: ;.--=,. % .7ww-..,---------" -.=- -----:-c=" ---...----

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BARREIRAS E INVOLUCROS / BLOQUEIOS E IMPEDIIVIENTOS Silo dispositivos que inipedem qualquer contato com partes energizadas das instala~bes

eletricas. S%o componentes que possam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessiveis atraves das aberturas estao energizadas e nAo devem ser tocadas.

Dispositivos de bloqueio sao aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores).

Bloqueio e a a ~ i o destinada a manter, por meios mecinicos um dispositivo de manobra fix0 numa determinada posi@o, de forma a impedir uma a ~ % o nao autorizada, em geral utilizam cadeados.

E importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inser~ao de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultineos de mais de uma equipe de manuten~ao.

OBSTACULOS E ANTEPAROS 0 s obstaculos sao destinados a impedir o contato

involuntario com partes vivas, mas n%o o contato que pode resultar de uma a@o deliberada e voluntaria de ignorar ou contornar o obstaculo.

0 s obstaculos devem impedir: a) Uma aproxima@o fisica nao intentional das partes energizadas; b) Contatos nao intencionais com partes energizadas durante atua~oes sobre o

equipamento, estando o equipamento em sew i~o normal.

SOLA AMEN TO DAS PARTES VIVAS S%o elementos construidos com materiais

dieletricos (nao condutores de eletricidade) que tem por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estao energizada, para que os servi~os possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.

Este tipo de prote~ao e normalmente aplicado a .~ . . --< equipamentos portateis, tais como furadeiras eletricas manuais, os quais por serem empregados nos mais variados locais e condi~bes de trabalho, e mesmo por suas proprias caracteristicas, requerem outro sistema de prote~ao, que permita uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento eletrico.

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COLOCACAO FORA DE ALCANCE A colocaqao fora de alcance e somente destinada a impedir os contatos involuntarios

com as partes vivas. Quando ha o espaqamento, este deve ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas em media tensao possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermedio de objetos que elas manipulem ou que transportem.

Marca

Marca

a) AFASTAMENTO ELETRICO E a distincia minima, de projeto, que deve ser mantida, no ar, entre as partes

energizadas de equipamentos ou entre condutores, ou entre o barramento liorizontal e o solo. Todo projeto de instalaqdes eletricas deve considerar o distanciamento e o espaqo

seguros, quanto ao dimensionamento e de localizaqao de seus componentes e as influhcias ambientais quando da operaq30 e da realizaqao dos serviqos de manutenqao.

Esta distincia rr~ir~ima e formada de dois valores:

J 0 primeiro valor corresponde ao que e chamado de zona de seguranqa e e estabelecido em funqao da movimentaqao livre a ser feita pelo pessoal e da natureza dos trabalhos a serem efetuados, levando em conta alguns dispositivos que sera0 utilizados. Foi estabelecido, para esta zona, o valor fixo de 2,25m, que corresponde em media, a uma pessoa de 1,75m de altura, com os b ra~os levantados.

J 0 segundo valor foi fixado de mod0 a evitar o risco de arc0 eletrico nas condiqdes mais desfavoraveis. E a distancia minima de isolamento, acrescida de um fator que considera a umidade nas instalaqdes - e a distincia minima entre fase e terra ou distincia a massa.

Para a movimentaqao de pessoal sob os barramentos, a altura minima sobre o solo foi estabelecida em 3,Om.

0 s valores acima estao indicados no quadro de Afastamentos Eletricos em Subestaqdes Externas, adotado pela COPEL.

b) DISTANCIA DE SEGURANCA E a distancia necessaria para executar trabalhos de manutengao em instalaqdes

eletricas e sao estabelecidas, a partir das partes energizadas, de acordo com os niveis de tens20 nominal das instalaqdes, visando delimitar um espaqo fisico necessario para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamento ou ferramenta, de mod0 a n30 ocorrer risco de abertura de arc0 eletrico em relaqao a seu corpo.

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Esta distancia de seguranqa (D), e composta de dois valores, (Dl) e (D2).

Y

A= Ponto energizado D B= Posiqao do eletricista D= Distancia de seguranqa = Dl + D2

A distancia D l , e vinculada a tens30 de ruptura do equipamento, ou condutor e corresponde a distancia minima necessaria para prevenqao contra descarga eletrica, conforme a tabela abaixo.

A Distancia D2, possui valores variaveis e que deve ser determinada pelo eletricista, encarregado ou supervisor, em funq%o do tipo de serviqo que ele ira executar, levando em conta a manipulaq20 de equipamentos ou ferramentas, de mod0 a n%o invadir o espaqo delimitado por D l .

0 importante e saber que a distancia D l e considerada como " ~ r e a Contaminada", n3o podendo ser invadida pelo corpo do eletricista elou extens30 deste, atraves da manipulaqao de equipamentos, ferramentas ou materiais que nao tenham a devida suportabilidade de isolamento a tensao naquele ponto.

As distancias de seguranqa para trabalhos de manutenq30 em instalaqbes eletricas energizadas devem ser definidas por ocasi3o da execuqao de cada trabalho especifico.

E importante observar que se estas distancias n%o forem contempladas, o circuit0 em questao devera ser desenergizado e o equipamento ou barramento devera ser aterrado, antes de qualquer intervenqao pelas equipes de manutenqao.

TENSAO NOMINAL (kV) 13,8 34,5 69,O 138,O 230,O

SEPARACAO E L ~ R I C A Uma das medidas de proteq%o contra choques eletricos previstos na NBR 541012004, e

a chamada "separaqso eletrica." Ao contrario da proteq%o por seccionaniento automatic0 da alimentaqao, ela n%o se presta a uso generalizado. Pela propria natureza, e uma medida de aplicaqao mais pontual.

DISTANCIA minima Dl (m) 0,60 1 ,oo 1,lO 1,80 2,OO

f \ Proleqao plor sep?raCjo eletrica

Grnpr~mecto rn&wrno

u, Cii' <,I," s= 3,.

. . isolamenlo

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IEM (INTERFERENCIA ELETROMAGNETICA) ou EM1 (ELETROMAGNETIC INTERFERENCE)

Qualquer condutor de eletricidade ao ser percorrido por uma corrente eletrica, gera ao seu redor um campo eletromagnetico. Dependendo da frequencia e intensidade da corrente eletrica, esse campo pode ser maior ou menor. Quando sua intensidade ultrapassa determinados valores, ela pode comeqar a interferir nos outros circuitos proximos a ele. Esse fen6meno e a IEM.

E Llm sinal indesejavel ou ruido. Pode ser de origem natural (relampago, descargas eletrostaticas) e tambem de origem artificial (interruptores, semicondutores comutando, osciladores, fontes de alimentaqao chaveadas, etc).

Atualmente, os circuitos chaveados (fontes de alimentaqao, inversores de frequencia, reatores eletr6nicos, etc. ) sao os principais geradores de IEM. 0 "chaveamento" dos transistores (PWM) em freqiiencias de 2 a 30 kHz geram interferencias que podem provocar o mau funcionamento de outros circuitos proximos, tais como CPUs, e dispositivos de comunicaqao (principalmente RS 232).

Podemos perceber a IEM em radios AM colocados proximos a reatores eletr6nicos de lampadas fluorescentes, principalmente nas estaqbes acima dos 1000 KHz. Uma das tecnicas para atenuar a EWII e justamente um bom aterramento eletrico.

0 s ruidos err~itidos classificam-se em irradiados atraves do ar - fen6menos de radiaqao, efeito antena ( f >30 MHz), ondas eletromagneticas no espaGo livre ou conduzido atraves de fios, cabos, etc. ( ate aproximadamente 30MHz) - ruido em lil- has de energia ou em linhas de dados.

Caso haja diferenqas de potenciais entre terras, a comunicaqZio podera ser quebrada. lsso ocorre quando o terra utilizado como referencia n%o esta dentro do valor ideal (menor ou igual a 10 R), portanto o fio terra serve como uma "antena" receptora de IEM. Notem, pela figura, o diagrama simplificado do fen6meno.

lsso significa que o mau aterramento e uma "porta aberta" para que os ruidos eletricos (tais como IEM) entrem no circuit0 , e causem um funcionamento anormal na maquina .

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CEM (COMPATIBILIDADE ELETROMAGN ETICA)

A IEM esta sempre presente nos circuitos, pois e irrlpossivel isolar de forma ideal. Apesar disso pode haver uma certa CEM entre o equipamento e o meio. A CEM surge sempre quando o funcionamento do dispositivo segue dentro de normas de controle e seguranGa pre- definidas em projetos estruturados, significa que um dispositivo e compativel eletrica e magneticamente com o meio externo e interno ou seja nao e influenciado por sinais eletromagneticos e t%o pouco e o causador.

a) BLINDAGEM ATERRADA Outra tecnica para imunizar-se os ruidos eletricos e o aterramento das blindagens. 0

leitor podera perceber que todos os circuitos chaveados (fontes de alimenta~%o, inversores, etc.), na sua maioria, possuem sua caixa de montagem feita de metal. Essa tecnica e a blindagem, que tambem e fabricada em alguns cabos atraves da malha "shield". Na verdade, fisicamente, essa blindagem e uma "gaiola" de Faraday. A "gaiola" de Faraday n%o permite que cargas eletricas penetrem (ou saiam) do ambiente em que est%o confinadas. Ela torna-se ainda niais eficiente quando aterrada. 0 proprio PC possui sua carcaGa metalica, e ligada ao terminal terra. Quando n%o aterramos a carcaGa de qualquer equipamento, comprometemos nao somente a seguranGa do usuario, como tambem contribuimos para a propaga~%o de IEM.

b) TERRA COMPARTILHADO Devemos evitar ao maximo a l iga~%o de muitas maquinas em um mesmo fio terra.

Quanto maior for o numero de sistemas compartilhados no mesmo terra, maiores sera0 as chances de um equipamento interferir no outro (figura a seguir).

lsso ocorre porque as amplitudes dos ruidos podem se somar e ultrapassar a capacidade de absor@o do terra. Obviamente esse problema surge com maior freqilencia para uni ,fro terra que n%o tenha uma boa resist6ncia de aterramento. Para as maquinas que possuem seu terra tratado quimicamente, ele nao deve ser corr~partilhado com outras. Cabe lembrar que o tratamento quimico , ao longo do tempo, perde sua eficiencia .

Lembre - Se, porem, qUe a 1 M i q i n a I M i q ~ h a 2 Llsquina 3

eq~~ipotencializa@o dos aterramentos esta normalizada pela ABNT atraves da NBR 541 012004. E aconselhavel, antes de executar qualquer trabalho em baixa tensao, ler atentamente essa norma.

Embora os protetores de surto de tensao possam ajudar a resolver os problemas gerados por picos e quedas de energia, eles nao evitarao sua ocorr2ncia. Uma queda de tens30 na rede eletrica pode causar apenas uma leve oscilaq%o na ilumina$io, entretanto, a mesma queda de energia pode ser devastadora para os dados e para o hardware de rede.

( wrn rulcb d6lrlw }

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ALGUMAS VARIACOES SOFRIDAS PELOS SlNAlS NA REDE

Ruido Eletrico Sub e sobretensiio S i n a l digllal S ina l d ig i ta l e ruido elelrico

. I~~ i c i o l i zag io or1 cleslig.i~l~el~to cle e c l ~ ~ i l ) . i ~ l ~ e ~ ~ t o s - Cr~~tos-circr~itos (falllas) IIO

c l i ~ ~ ~ e n s i o n a ~ ~ ~ e ~ ~ t o (la reele eletlica

Percla cle cal~tei~clo cls III~IIIOI~~. etros cle Efeito rlaclos. clesligalnento (lo ecl~tipalae~lto. k l l l as

i ~ ~ t e r ~ ~ ~ i t e ~ ~ t e s levai~clo a c(trei~lla.

Rel)osiciolla~ o ec l~~ i l ) a l ae~~ to ell) o t ~ t ~ o ci ic~l i to ~olll,-~O I,ossivel eletlico, tltilizal ~egrllaclor cle voltagelli or1

col~clicio~raclo~ cle e~~e rc l i ~ i .

Blackout Picos de tensiio

Percla total cle eilergia acitlelltal OII

Descri$Ro ~) la~~ejae la el11 t t ~na cleter~nii~aela Area cle for l reci~ne~lto 1 DescrigGo Alterag.io Brt~sca tla vol tagel l~ el11 ate il l i l l lares de

I volts 4i111l)ulso ele picot

Ol)eiagoes cle cl~.ivearnel~to ele ec[~li l)all lel~tos Carlsa OII ~lraclt~illas. elevacloles, clesca~gas elet~ic.is

e i l l~~ni l la$So.

Fallla tle ec l l~ i l )a r~~e l~ to , cli~lta. e l lo Cal~sa II~IIII~IIO. acide~~tes allilllais.

veictllos e o~ l t~os .

Efeito Deslig.i~lle~lto do sistellla Efeito

Erros cle processalnellto. 1)ercl.i cle claclos. I la~t lwa le clal~ificaclo

Sol,lgSo possivel - Fo i~ te tle a l i ~ ~ ~ e ~ ~ t a $ S o i i~ i te r~ t l l ) ta 1101 UPS - fonte cle ali111e11tagSo ini telrr~l) ta par GlvlG - suplessoles cle srlltos (para t~a~ l s i e l~ tes l

SolrlgSo ()ossivel - eslal~il izaclo~ cle ellergid - Glu1)o Ivlotor-Geiaclol (GlvlG)

Surtos de tensiio Ruido

Sii la l eletr ico il lclesejatlo tle al ta f ~ e c l r l e ~ ~ c i a yerat lo I)or r l m o r l t ~ o ecluil)ainel~to.

DescrigSa Percla cle enetgia l l lu i to crltta.

plai le jat la or1 a c i t l e ~ ~ t a l

1 DuragSo De ~ ~ ~ i l i s s e g r ~ ~ l c l o s ate clois segc~i~clos

Catlsaclo pels i l ~ t e i f e ~ e c ~ c i a e l e t ~ o ~ n a g ~ ~ e t i c a cle apa re l l ~os e le t ro -e le t~o~~ i cos , clue carisan1 (listorgoes 11ar1116t1ices IIO sil lal. cleviclo a caryas 1150-liileates 0l)eragoes cle cllavealnellto n a tel~tat iva

Carlsa cle isolar IIIII,~ fallha e tllarrtel o f o l ~ ~ e c i r n e ~ ~ t o cle ei lergia ,la Area.

l lrterfere IIO f r ~ l~c io~ r ;wne i~ to (lo eclriipalllento. i l las g e l a l ~ l ~ e ~ ~ t e 11S0 e clestrt~tivo. Pocle carlsar erros cle

EfeitO ~) rocess, i~~~e~, to e 1)ercla cle claclos ell1 co i~~pr t tac lo ies e sc l l ) e rac luec i~ l~e~~ to cle nlotores, transformaclores e ca l )ea l~ le i~ to . cleviclo a c l is torc~o Ibar111011ica.

Efeito Fallla de eclilipaole~rtos. l~erclas cle claclos, clal\os ao barclware

- Fonte cle ali l l lelltagSo illiterrclpta (UPS) 1 Solugiio y orr iuel - Gir11)o Motor-Ger.idot (GMGJ 1 Sol,lG5o - EIIC~II~I Imtces l e c.11)os cle al imentn@o - U t i l i za~ f i l t ros cle l inha I - Fonreci l i le i~to cle ellerclia d t e r ~ ~ a t i v o 1

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Dlu.a+io ti pic^

ns at6 aas ms 3 J.J.S at& 5 ms

O,5 a 30 ciclos 0 2 a 30 u d a s 0,5 uclos a 3 s 30 ciclos a 3 s 30c ic lasa3s 3 s a 1 min. 3 s a 1 min. 3 s a 1 min.

> 1 min. > 1 min. > 1 min.

C'i~tegorias

Desequilibri o de tensgo

Impulsos Oscil a ~ i o Sag me11

Intermp~io Sag mell

Intern~pqiio Sag mell

Intermpq'ao Subtensio

Sobretensio

llansitbrias

permanente pernianente permanente permanente permanente permanente interrni tente

< 10 s

Distorqia da fonna de mlda

Variaqbes de curta duraqio

0,5 a 2 % 0 a 0,l 9% 0 a 2 0 % O a 2 %

0 a 1 % 0,l a 7 %

Orset LC Harm hi cos

Interharm6nicos Notch1 ~ag

Ruido

Instantineas

Moment heas

Temporarias

Fllituaqbes de tensio Varia~bes de fiequacia

Variaqbes de 1 mlga duraqio

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5 NORMAS TECNICAS BRASlLElRAS NBR DA ABNT

NBR-5410 - Instalaqbes Eletricas de Baixa Tens50

NBR-5354 - Requisitos para Instalaqbes Eletricas Prediais

NBR-5361 - Disjuntores de Baixa Tensso

NBR-5413 - Iluminincia de lnteriores

hIBR-5419 - Proteqso de Estruturas Contra Descargas Atmosfericas

NBR-5597 - Eletroduto Rigido de Aqo Carbono

NBR-6146 - Involucres de Equipamentos Eletricos

NBR-6148 - Condutores lsolados de PVC

NBR-6150 - Eletrodutos de PVC Rigidos

NBR-6151 - ClassificaqZio dos Equipamentos Eletricos e Eletr6nicos quanto a Proteqso contra choque

NBR-6808 - Conjuntos de Manobras e Controle de BT

NBR-7094 - Maquinas Eletricas Girantes. Motores de Induqso

NBR-7118 - Disjuntores de Alta Tensio

NBR-8368 - Equipamentos Eletricos para Atmosferas Explosivas

NBR-9311 - Cabos Eletricos lsolados

NBR-11840 - Dispositivos Fusiveis de BT

NBR-13534 - Instalaqbes Eletricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saude

hIBR-13570 - Instalaqbes Eletricas em Locais de Afluencia de Publico

hlBR IEC -60898 - Disjuntores de BT inferior a 440V, I 5 125 A.

NBR 541 0 - INSTALACOES ELETRICAS DE BAIXA TENSAO

a) OBJETIVO Esta Norma estabelece as condiqbes que as instalaqbes eletricas de baixa tensao

devem satisfazer a fim de garantir a seguranqa de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalaqao e a conservaqao dos bens.

Esta Norma aplica-se principalmente as instalaqbes eletricas de edificaqao, residencial, comercial, pliblico, industrial, de serviqos, agropecuario, hortigranjeiro, etc.

b) APLICAC~ES J Em areas descobertas das propriedades, externas as edificaqbes; J Reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campirrg), marinas e

instalaqdes analogas; J Canteiros de obra, feiras, exposiqbes e outras instalaqbes temporarias; J Aos circuitos eletricos alimentados sob tensao nominal igual ou inferior a 1 000 V em

corrente alternada, com freqijencias inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente continua;

J Aos circuitos eletricos, que nao os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tens20 superior a 1 000 V e alimentados atraves de uma instalaqao de tensao igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de I2impadas a

' - descarga, precipitadores eletrostaticos etc.);

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J A toda fiaqao e a toda linha eletrica que nao sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilizaqao;

J AS lirrhas eletricas fixas de sinal (com exceqao dos circuitos internos dos equipamentos).

NBR 14039 - INSTALACOES ELETRICAS DE MEDIA TENSAO DE I ,OKV A 3 6 , 2 ~ ~

a) OBJETIVO Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execuqao de instalaqbes eletricas

de media tensao, com tensao nominal de 1,OkV a 36,2 kV, a frequencia industrial, de mod0 a garantir seguranqa e continuidade de serviqo.

b) APLICACAO Na construq20 e manutenqao das instalaqbes eletricas de media tensao de 1,O a 36,2 kV

a partir do ponto de entrega definido pela legislaqao vigente incluindo as instalaqbes de geraqao, distribuiqao de energia eletrica. Devem considerar a relaqao com as instalaqbes vizinhas a fim de evitar danos as pessoas, animais e meio ambiente.

J 0 Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso de suas atribuiqbes legais, considerando o disposto no art. 200, da consolidaqao das Leis do Trabalho, com redaqao dada pela Lei n.O 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve:

J Art. lo - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capitulo V, Titulo II, da Consolidaqao das Leis do Trabalho, relativas a Seguranqa e Medicina do Trabalho:

Algumas delas:

NR- 6 - Equipamento de Proteqao Individual - EPI

NR- 10- Seguranqa em Instalaqbes e Serviqos em Eletricidade

NR- 12- Maquinas e Equipamentos

NR- 17- Ergonomia

NR- 23- Proteqao Contra Incendios

NR- 26- Sinalizaqao de Seguranqa

NR- 33 - Seguranqa e Saude nos Trabalhos em Espaqos Confinados

A IMPORTANCIA DA NR-I O

A importancia da NR-10, diz respeito ao que representa hoje o risco eletrico nas estatisticas de acidentes do trabalho, especialmente os fatais, envolvendo todos os setores produtivos do pais, tornando-se um dos ramos de atividade mais preocupantes.

48

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TEXTO - S~NTESE - NR-I O 10.1 Objetivo e campo de aplicaqao; 10.2 Medidas de controle; 10.3 Seguranqa em projetos; 10.4 Seguranqa na construqao, montagem, operaqao e manutenqao; 10.5 Seguranqa em instalaqbes eletricas desenergizadas; 10.6 Seguranqa em instalaqbes eletricas energizadas; 10.7 Trabalhos envolvendo alta tens20 (AT); 10.8 Habilitaqao, qualificaqao, capacitaqao e autorizaqao dos trabalhadores; 10.9 P ro te~ io contra incendios e explos%o; 10.1 0 SinalizaqZio de seguranqa; 10.1 1 Procedimentos de trabalho; 10.12 Situaqao de emergencia; 1 0.1 3 Responsabilidades; 1 0.14 Disposiqbes finais; Glossario ; Anexo II - Zona de Risco e Zona Controlada; Anexo Ill - Treinamento.

OBJETIVO E CAMPO DE A~LlcACiio "A NR-10 estabelece os requisitos e condiqbes minimas objetivando a implementaq%o

de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a seguranqa e a saude dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalaqdes eletricas e servi~os com eletricidade".

Aplica-se a todas as fases: de gera~ao, transmissao, distribuiqao e consurno, incluindo as etapas de projeto, construq20, montagem, operaqao, manuten~ao das instala~des eletricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.

NOVIDADES J lntroduz o conceit0 de riscos adicionais; J Define a obrigatoriedade da analise de riscos.

PR~NC~P~O GERAL DE SEGURANCA a) SERVICOS J Proteqao do trabalhador (EPI, EPC, Ferramentas); J Procedimentos (libera~20, sinalizaqao, etc); J Situaqao de emergencia (capacitaqao, metodologia e ferramental).

b) PESSOAL J Autorizaqio (SESIVIT, qualificaqao, autorizaqao); J Responsabilidades.

PRONTUARIO DAS INSTALACOES ELETRICAS Memoria permanente dos circuitos e co r~ ju~~ to de equipamentos e dispositivos instalados

Garante uma memoria, procedimentos, registros de inspe~des e testes realizados.

INOVACOES J Estabelece o "direito de recusa" para situaqdes de perigo; J Estabelece a obrigatoriedade de treinamento basico em tecnicas de seguranqa com

energia eletrica para profissionais e pessoas autorizadas a interaqao com eletricidade; J lntroduz os conceitos de seguranqa ja na fase de projeto, o que diminui os ajustes e

correqdes na fase de execuqao.

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J Amplia a abrangencia das regulamentaqbes de forma a assegurar equidade de procedimentos aos trabalhadores que realizam atividades nas proximidades de sistemas eletricos;

J Estabelece condiqbes e limitaqbes para trabalhos em instalaqbes eletricas energizadas; J Introduz a obrigatoriedade de aplicaqao de sistemas de travamento dos dispositivos de

seccionamento da energia eletrica e de sinalizaq%o;

J 10.6.3 0 s serviqos em instalaqbes energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminencia de ocorrsncia que possa colocar os trabalhadores em perigo;

J 10.6.5 0 responsavel pela execu~%o do serviqo deve suspender as atividades quando verificar situaq%o ou condiqao de risco n%o prevista, cuja eliminaq%o ou neutralizaq20 imediata n%o seja possivel.

J QUALlFlCADO - Conclusao de curso especifico na area eletrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino;

J HABlLlTADO - Previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe;

J CAPACITADO - Aquele que atender as seguintes condiqbes, simultaneamente: Treinado por profissional Habilitado e Autorizado; Trabalhar sob a responsabilidade de profissional Habilitado e Autorizado.

J AUTORIZADO - Trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, con1 anusncia formal da empresa.

Page 53: Document17

Qualificado """

I Habilitado

T

I Treinamento I . . Registro 1 1 de 1

Habilitado Seguran~a

I Habilitado I

J 10.8.3.1 A capacitaqao so tera validade para a empresa que o capacitou e nas condiqbes estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsavel pela capacitaqao;

J 10.8.8 0 s trabalhadores autorizados a intervir em instalaqdes eletricas devem possuir treinamento especifico sobre os riscos decorrentes do emprego da e~iergia eletrica e as principais medidas de prevenqao de acidentes em instalaqbes eletricas, de acordo com o estabelecido no Anexo Ill desta NR;

J 10.8.8.1 A empresa concedera autorizaqao na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliaqao e aproveitamento satisfatorios dos cursos constantes do Anexo Ill desta NR.

J Estabelece o distanciamento seguro atraves da criaqao das zonas controladas e de risco no entorno de pontos ou conjuntos energizados, onde o ingress0 e restrito a profissionais ou pessoas autorizadas mediante determinadas condiqdes.

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Rc - Raio de delimita~iio entre zona controlada e livre em metros

Faixa de tensiio Nominal da instala~iio ele'trica em kV

Rr - Raio de delimitap? o entre zona de risco e controlada em metros

4

21 e Q 0,22 2/22

2 3 e - d 0,25 1/25

& e Q O 0,35 2/35 210 e 4 5 0,38 2/38 215 e QO Or40 2/40 220 e 4 0 0,56 2/56

230 e d 6 236 e <45

245 e 4 0 & O e O

270 e 4 1 0 2110 e 4 3 2

2132 e 4 5 0 2150 e 4 2 0 2220 e 4 7 5

2275 e 4 8 0 2380 e ~ 4 8 0

2480 e ~ 7 0 0

0,58

Or 63 0,83 0, 90 1/00 1/10

2/20 2/60 1/80

2/50 3/20 5/20

2/58 2/63 2/83

1/90 2/00 3/20 3/20 3/60

3/80 4/50

5/20 7/20

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SI= Superficie construida com material resistente e dotada de dispositivos e requisitos de seguranqa Barreira devidamente configurada.

- Restrita a Autorizados

lntroduz os conceitos universais quanto a seguranqa para o trabalho em instalaqdes eletricas "desenergizadas".

a) seccionamento; b) impedimento de reenergizaqao; c) constataqao da ausencia de tensao; d) instalaqao de aterramento teniporario com equipotencializaq20 dos condutores

dos circuitos; e) proteqao dos elementos energizados existentes na zona controlada (anexo I); f) instalaqao da sinalizaqao de impedimento de reenergizaqao.

J 10.2.1 Em todas as intervenqbes em instalaqdes eletricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco eletrico e de outros riscos adicionais, mediante tea-~icas de analise de risco, de forma a garantir a seguranqa e saude no trabalho;

J 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas as atividades considerando- se a condutibilidade, inflamabilidade e influgncias eletromagneticas.

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Exposi~ao ao Risco de Arco Eletrico Para o calculo da energia incidente devido a um arc0 eletrico, tern-se hoje duas linhas de raciocinio e de metodologia de calculo: NFPA 70E e IEEE 1584; A NFPA 70E - possui equa~bes para calculo da energia de um arc0 como tambem do risco de fog0 (calculos > 15KV e nas condi~bes nao aceitas por IEEE 1584); IEEE 1584 - Este metodo foi criado em 2002, para determinar o fluxo de calor existente num arc0 eletrico (calculos ate 15KV).

SINALIZACAO DE SEGURANCA J identifica~ao de circuitos eletricos;

-,

J travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobras e comandos;

J restri~bes e impedimentos de acesso; J delimitaqbes de areas;

J sinalizaqao de areas de circula~ao, de vias publicas, de veiculos e de movimentaqao de cargas; NOIJE -

J sinaliza~ao de impediment0 de energiza~ao; , DEMO- rTr.ljl

J identifica~ao de equipamento ou circuit0 impedido; - .-

. - . .- . - . - :>,I*:\ .=.,.,:,/:,<:,ic :>& 1: ~:,eL!;.J Li, - i tr .CCS 5Ai, .:I <:,xi,:,:.. A ,3,~%:.;.Cl\~,'.0 .O>GG. C:C,U.> ZCi UP'(%; 5 1 .I 3:CCOt.IEACC>L.\'I-L

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J Plano de emergencia da empresa; J Todo trabalhador autorizado deve estar apto a executar o resgate e prestar primeiros

socorros a acidentados, especialmente atraves de reanima~ao cardio-respiratoria.

J Toda empresa deve possuir metodos de resgate padronizados e adequados as suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplica~2o.

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7 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO COLETIVA

E todo dispositivo, sistema ou meio fisico ou movel de abrangencia coletiva, destinado a preservar a integridade fisica e a saljde dos trabalhadores usuarios e terceiros.

EPC'S

GRADE METALICA DOBRAVEL SINALIZADOR STROBO

EPC'S BANQUETA ISOLAN'TE

3

MANTA ISOLANTE

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8 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO INDIVIDUAL

Equipamento de prote~so natural

... possui a inteligencia ???

EqwiparmenQo de prote@o individual - EPsl Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado a proteego de riscos suscetiveis de ameacar a seguranca e a saude no trabalho.

- Quando esgotadas as possibilidades de adoc5o de soluc5o tecnica e de p ro te~go coletiva; Enquanto estas medidas estiverem em fase de implantacgo; e Quando da existGncia de risco inerente a atividade ou ambiente.

Prote~so cia c a b e ~ a Capacete de protecgo tip0 aba frontal (joquei)

- Capacete de p ro te~go tipo aba total - Capacete de protecgo tip0 aba frontal corn viseira

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Prote~So dos olhos bculos de seguranca para protee20 (lente incolor)

- bculos de seguranca para protee20 (lente corn tonalidade escura)

Prote~So auditiva Protetor auditivo tip0 concha

Protetor auditivo tip0 inserc5o (plug)

Prote~so respiratoria - Respirador purificador de ar (descartavel) - Respirador purificador de ar (com f~ltro) - Respirador de adu~go de ar (m6scara aut6noma)

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Prote~ao dos membros superiores Luva isolante de borracha

I Classe 0 lOOOV Vermel ha I I I I

Classe I 7,5 kV Branca

Classe I 1 17 kV Amarela ' I -

Classe I11 26,5 kV Verde

Classe I V 36 kV Laranja . - - - - - . . - - - . - . -- - - - - - - - - -

Prote~So dos membros superiores - Luva de cobertura para protec2io da luva isolante de borracha

Luva de proteczo em raspa e vaqueta - Luva de proteczo e m vaqueta

Prote~So dos membros superiores Luva de proteczo tip0 condutiva Luva de protecZio em borracha nitrilica

- Luva de protecZio em PVC (hexanol)

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Prote~iio dos membros superiores - Manga de p r o t e ~ a o isolante de borracha - Creme protetor para a pele

Prote~so dos membros inferiores Calqado de p r o t e ~ z o tip0 botina de couro

- Cal~ado de proteqzo tip0 bota de couro (cano medio) Calqado de proteqzo tip0 bota de couro (cano longo)

ProQe~Zio dos rnembros inferiores Calqado de p r o t e ~ z o tip0 bota de borracha (cano longo) Calqado de proteqzo tipo condutivo Perneira de seguranqa

Vestimentas de seguranGa BlusZo em tecido impermeavel Ca l~a em tecido impermeavel

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Vestimentas de seguranGa - Vestimenta de protecZo tipo apicultor

Vestimenta de proteczo tip0 condutiva

Sinaliza@o Colete de sinalizaqzo refletivo

- Colete salva-vidas (aqustico)

Protegso contra quedas corn diferers~a de nivel

- CinturSo de seguranGa tipo para-quedista

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Prote~&o contra quedas corn di feren~a de nivel

Talabarte de seguranGa tip0 regulavel

- Talabarte de seguranGa tip0 Y corn absorvedor de energia

Prote~Bo contra quedas corn diferen~a de nivel

- Dispositivo trava-quedas

Prote~So para a pele - Creme prote tor solar (SEM C.A)

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Luvas e Mangas lsolantes de Borracha NBR 10622 1 NBR 10623

Objetivo Estabelece, quando em servi~o, os cuidados que devem ser observados na inspe~ao,

testes, uso, conserva~ao, armazenamento e tensao de isola~ao de luvas e mangas isolantes para prote~ao contra choques eletricos.

Classificaqio As luvas e mangas isolantes s%o designadas pelos tipos I e II e classes 00, 0, 1, 2, 3 e 4. TIP0 I

S%o fabricadas de um composto de borracha natural ou sintetica, vulcanizada. TIPOII

S%o resistentes ao ozona, fabricadas de elast6meros naturais ou sinteticos ou de uma combinaG20 dos mesmos.

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Inspee6es E recomendada a seguinte seqijencia para inspeqdes e testes eletricos de luvas e mangas e isolantes:

lavagem e exame preliminar; ensaios eletricos; secagem; inspeqao final; marcaqao;

emparelhamento e empacotamento p l armazenagem e transporte. As luvas e mangas isolantes devem ser inspecionadas visualmente, verificando possiveis defeitos causados pelo uso.

Se defeituosas ou com suspeita de defeitos, nao usa-las, mas inspeciona-las minuciosamente em toda a superficie e envia-las para ensaio eletrico Nos trabalhos de campo, recomenda-se insuflar as luvas e mangas com ar antes do uso cotidiano.

Ensaios Eletricos As luvas e mangas isolantes enviadas para serviqo devem ter sido previamente retestadas eletricamente.0 interval0 de tempo entre a data de expediqao e o reteste n%o deve ser superior a 6 meses para luvas isolantes e 12 meses para mangas isolantes. As luvas e mangas retestadas devem atender as prescriqdes tecnicas quanto a corrente de fuga (60 Hz, em CA ou CC).

Registro E ldentificaelo Deve-se manter registro das luvas e mangas isolantes, que especifiquem a tensao de teste para cada classe e a data do ~jltimo teste ou reteste. As luvas e mangas isolantes que apresentarem cortes, saliencias, rachaduras, marcas de queimaduras, cortes e marcas por ozona, protuberancias ou perda de sua elasticidade normal, devem ser rejeitadas. Corte ou marca de ozona na regiao do punho nao e causa suficiente para recusa.

Luvas De Borracha

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9. ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS

Procedimento de Entrada NR 10.5.1

"Somente seriio consideradas desenergizadas as insta la~des eletricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequencia abaixo:"

E l . Seccionamento; E2. Impediment0 de reenergizaqao; E3. Constataqao de ausencia de tensao; E4. Instalaq20 de aterramento temporario com equipotencializaqao dos condutores dos circuitos; E5. Proteqao dos elementos energizados existentes na zona controlada; E6. Instalaqao da sinalizaqao de impedimento de reenergizaqao.

Procedimento de Saida NR 10.5.2

"0 estado de ins ta la~ i io desenergizada deve ser mantido ate a autoriza~i io para reenergiza~iio, devendo ser reenergizada respeitando a sequencia dos procedimentos abaixo:"

S1 .Re,tirada das ferramentas, utensilios e equipamentos; S2.Retirada da zona co~itrolada de todos os .trabalhadores n%o envolvidos no process0 de reenergizaqao; S3.Remoqao do aterramento temporario, da equipotencializaq30 e das proteqbes adicionais; S4.Remoqao da sinalizaqao de impedimento de reenergizaqao; S5.Destravament0, se houver, e religaqao dos dispositivos de seccionamento.

Responsa bilidade NR 10.5.3

"As medidas constantes das alineas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituidas, ampliadas ou eliminadas, em f u n ~ i i o das peculiaridades de cada s i t u a ~ i o , por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa tecnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nivel de seguranGa originalmente preconizado:"

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Objetivo Definir procedimentos basicos para execu~%o de atividadesltra bal hos em sistema e instala~aes eletricas desenergizadas.

Ambit0 de aplicaqzo Aplica-se as ireas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programa@o, coordena@o e execu@o das atividades, no sistema ou instala~8es elktricas energizadas.

I nstala~bes desenergizadas

Conceitos biisicos

- Impediment0 de equipamento;

- Responsavel pelo servi~o; - PES - Pedido para Execu~Zio de Servi~o; - AES - Autoriza~Zio para Execu~Zio de Servi~o; - Desligamento programado;

- Desligamento de emerggncia; - Interrup~Zio momentsnea.

I nstala~bes desenergizadas

Procedirnentos gerais de seguranqa

Todo serviqo deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes devidamente treinadas e autorizadas de acordo com a NR-10.

Procedirnentos gerais para sewiqos prograrnados

- Coordenar a execu~%o das atividades/trabaIhos; - AvaliaGZio dos desligamentos; - Execu~ao dos servi~os.

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I nstala~bes desenergizadas EmissEao de PES

0 PES devera ser emitido para cada serviqo, quando de impedimentos distintos.

Quando houver dois ou mais serviqos que envolvam o mesmo impedime~ito, sob a coordenaq30 do mesmo responsavel, sera emitido apenas um PES, quando houver dois ou mais responsaveis, obrigatoriamente sera emitido um PES para cada responsavel.

I nstala~bes desenergizadas

Etapas da prograrna~iio - Elabora~ao da Manobra Programada; -Aprova@o do PES;

- Procedimentos Gerais;

- Procedimentos para servi~os de emergencia.

Liberaq%o para serviqos Objetivo Definir procedimentos basicos para liberagao da execugao de atividadesltrabalhos em circuitos e instalagdes eletricas desenergizadas.

~rnbito de aplicatlo Aplica-se as areas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programagao, Iibera~Eio, coordenaqao e execug%o de servigos no sistema ou instala~des eletricas.

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Libera~ao para servi~os

Conceitos bgsicos 4 Falha Blrregularidade total ou parcial em um equipamento.

componente da rede ou instalapao; J Defeito B lrregularidade em um equipamento ou componente

que impede seu correto funcionamento; J In ter rup~Po Prograrnada B Interruppao do fornecimento de

energia eletrica por determinado espapo de tempo;

4 InterrupqPo NPo Prograrnada 9 lnterruppao do fornecimento de energia eletrica sem previo aviso aos clientes.

Procedimentos gerais Certificar de que os envolvidos estao conscientes do que fazer,

onde fazer, como fazer, quando fazer e porque fazer

A sinalizaqao de seguranqa consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condi~bes de perigo existentes, proibiqbes de ingress0 ou acesso e cuidados e identificaqao dos circuitos ou parte dele.

Placas

Finalidade Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar areas delimitadas onde haja a possibilidade de choque eletrico, devendo ser instalada em carater permanente.

Finalidade Destinada a advertir para o fato do equipamento em refersncia estar incluido na cond1~3o de seguranca, devendo a placa ser colocada no comando local dos equipamentos.

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Placas

Finalidade Destinada a advertir para o fato do equipamento em referencia, . . mesmo estando no interior da area delimitada para trabalhos, encontrar-se energizado.

Finalidade Destinada a alertar quanto a possibilidade de exposiqZo a ruido excessivo e partes volantes, quando de partida autorn6tica de grupos auxiliares de ernergencia.

Placas

Finalidade Destinada a advertir quanto ao perigo de explosZio, quando do contato de fontes de calor corn os gases presentes em salas de baterias e depositos de in.lrlamaveis, devendo a mesma ser afixada no lado externo

Finalidade Destinada a alertar quanto a obrigatoriedade do uso de deterrninado equiparnento de proteqzo individual.

Placas Finalidade

Destinada a alertar quanto a necessidade do acionamento do sistema de exaustao das salas de baterias antes de se adentrar, para . m

retirada de possiveis gases no

local. Finalidade Destinada a alertar a OperaqZo, ManutenqZo e ConstruqZo quanto a necessidade de espera de urn tempo rninirno para fazer o Aterramento M6vel Ternpor6rio de forma segura e iniciar os serviqos.

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Placas Finalidade Advertir terceiros quanto aos perigos de choque eletrico nas instala~des dentro da area delimitada. lnstalada nos muros e cercas externas das

Finalidade Advertir terceiros para nso subir, devido ao perigo da alta tensso. Instaladas em torres, porticos e postes de sustenta~zo de condutores energizados.

Identificaqao de circuitos eletricos

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Situa~6es de sinaliza@o de seguranGa

Sinalizaqlo de impediment0 de energizaqlo

Identifica~Zio de equipamento ou circuit0 impedido.

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Inspeqbes de areas, serviqos, ferramental e equipamento Objetivo e a vigilincia e controle das condiqbes de seguranqa do meio ambiente laboral, identificaq20 de situaqbes "perigosas" e iiriscos" a integridade fisica dos empregados, contratados, visitantes e terceiros que adentreni a area de risco, evitando assim que situaqbes previsiveis possam levar a ocorrencia de acidentes:

5' Inspeqbes gerais; 5' Inspeqbes parciais; B Inspeqbes periodicas; B lnspeqbes por denuncia; 5' Inspeqbes ciclicas; B Inspeqbes de rotina; 5' Cuidados antes da inspeqao.

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DE ACORDO COM A NR-I 0 10.2.3 As empresas estao obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das

instalaqdes eletricas dos seus estabelecimentos com as especificaqdes do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteqao.

10.2.4 0 s estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuario de Instalaqdes Eletricas, contendo, alem do disposto no item anterior, no minimo:

a) conjunto de procedinientos e instruqdes tecnicas e adrrlinistrativas de seguranqa e saude, implantadas e relacionadas a esta NR e descriqao das medidas de controle existentes; b) documentaqao das inspeqdes e mediqdes do sistema de proteqao contra descargas atmosfericas e aterramentos eletricos; c) especificaqao dos equipamentos de proteq3o coletiva e individual e o ferramental, aplicaveis conforme determina esta NR; d) documentaqao comprobatoria da qualificaqao, habilitaqao, capacitaqao, autorizaqao dos trabalhadores e dos treiliamentos realizados; e) resultados dos testes de isolaqao eletrica realizados em equipamentos de proteqao individual e coletiva; f) certificaqdes dos equipamentos e materiais eletricos em areas classificadas; g) relatorio tecnico das inspeqdes atualizadas com recomendaqdes, cronogramas de adequaqdes, contemplando as alineas de "a" a "f'.

10.2.5 As empresas que operam em instalaqdes ou equipamentos integrantes do sistema eletrico de potencia devem constituir prontuario com o conteudo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuario os docunientos a seguir listados:

a) descri~ao dos procedimentos para emergencias; b) certificaqdes dos equipamentos de proteqao coletiva e individual;

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Eletrico de Potencia devem constituir prontuario contemplando as alineas "a", "c", 'Id" e "e", do item 10.2.4 e alineas "a" e "b" do item 10.2.5.

10.2.6 0 Prontuario de Instalaqdes Eletricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer a disposiqao dos trabalhadores envolvidos nas instalaqdes e serviqos em eletricidade.

0 s documentos tecnicos previstos no Prontuario de Instalaqdes Eletricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.

PLANO PRELIMINAR DE INVESTIGACAO Verificaqao sobre as proteqdes contra fen6menos fisicos; Analises sobre os dispositivos de mediqao, regulaqao de comandos e alarmes; deverao

estar sendo feitas verificaqdes sobre a sua compatibilidade, a probabilidade de ocorrencias de falhas e interrupqdes, redundancia, comportamento do abrigo de falhas (Fail-Safe); hierarquizaqao de alarmes e possibilidades manuais de interseqdes;

Verificaqao sobre a possibilidade de falhas particulares, criticas I defeitos, interrupqao de energia, manipulaq30 err6neas I omissdes, falhas ocorridas sobre os grupos a~~xiliares (bombas, CCIVl's, grupos geradores);

Verificaqao dos condutores de energia quanto a perigo de incendio e possibilidades de ig I-1iq6es;

Verificaqao sobre as particularidades das construqdes e os dispositivos de seguranqa a eles ligados. Serao feitas analises quanto a configuraqdes construtivas, resistencia a explosao, resistencia a incendio, resistencia a fogo, das instalaqdes fixas contra incendio, ventilaqao, detecqao, canalizaqdes, galerias e etc.; -

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Sera feita verificaqao local sobre as possibilidades de intervenqbes manuais pelo pessoal. Trabalho feito a mso, tratamento das informaqbes, inclusive em paineis de comando, estado do conhecimento (formaqao / tecnica), instalaqbes e sistema de seguranqa. Perigos especificos, riscos especificos e treinamento segundo missbes dadas;

Exigencia ligada ao trabalho; diferenciaqao do profissional habilitado, capacitado e qualificado com a verificaqao de treinamentos (RH, conteudo especifico segundo o que estabelece a norma NR-10 do Ministerio do Trabalho e Emprego); e

Exposiqao, medidas de proteqbes, meios de proteqbes pessoais e coletivos e monitoramento.

Rlsco RESIDUAL Analises preliminares sobre as documentaqbes e orientaqbes no que dizem respeito a

avaliaqbes de riscos, tomadas de consciencia oferecida atraves de treinamentos e trabalhos em campo, documentos de liberaqbes de trabalhos internos e de terceiros. Riscos reconhecidos que possam ou n%o ter sido avaliados de maneira errada;

Riscos n%o recon hecidos.

ADMINISTRACAO DE PESSOAL Devem ser feitos levantamentos das atividades / tarefas realizadas por cada fl-~ncionario,

isto para todas as funqbes que compbem o quadro tecnico da area eletrica; Devem ser feitas analises preliminares sobre possiveis desvios do sistema e tarefas e

de conceitos legais, bem como sera0 apresentados criterios sobre a confiabilidade dos sistemas de proteqbes e outras informaqbes sobre situaqbes de risco e perigo eletrico (* Lei no. 7.369 - 20/09/85), devendo ser incluidos tambem em nossas inforrnaqbes iniciais riscos eletricos;

QUESTIONARIO Questionario informativo a ser respondido pela empresa sobre suas instalaqbes

eletricas, documentaqao tecnica e treinamentos, com a finalidade de se ter os dados para a elaboraqao de proposta que tera como base os estudos posteriores locais, com as recomendaqbes que cabem a elaboraqao do Prontuario das Instalaqbes Eletricas da empresa e suas Certificaqbes.

Com a finalidade de facilitar nos levantamentos de campo, que deverao estar sendo executados por auditores externos e internos, sobre as instalaqbes eletricas da empresa seria interessante comeqar os trabalhos examinando este item que tem as principais informaqbes e os dados que a empresa necessita para uma correta elaboraqao de seu Prontuario das Instalaqbes Eletricas, assim, procurem, responder sobre os questionamentos aqui feitos para saber o que existe e quais sao os itens faltantes para que haja um seguro planejamento nas aqbes que terse que tomar para que resolvam sobre estes assuntos e possam ter a Certificaqao das Instalaqbes Eletricas da empresa.

S3o citados a seguir algumas informaqbes com os itens de analises para adequaqbes a NR-10:

Instala~bes eletricas Exame do sistema energetico, suas subestaqbes transformadoras, sistemas de

distribuiqao, aterramentos, sistemas de emergencia e operaqbes em grupos geradores. J Existem documentos e relatorios sobre o assunto?

Cabine(s) de entrada / subestaqao(6es); Exame das instalaqbes, sua configuraqao e sistemas de distribuiqao para as demais instalaqbes eletricas da empresa.

J Quando foi efetuada manutenqao nas cabines (subestaqbes) e nos cabos? J Quais os tipos de testes realizados nesta ultima manutenqao? J Existem relatorios sobre esta manutenqao?

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J Programaqilo para execuqilo de serviqos de Manutenqilo Preditiva e Preventiva? J Quando foi realizada a ultima inspeqilo e analise termografica? J Quando foi feita a ultima analise do fluido isolante dos trafos e disjuntores? J Aterramento de seccionadoras, trafos, disjuntores, telas (grades) de proteqao, bases de

componentes, TP's e TC's, como sao contemplados em seus relatorios? J Relatorios tecnicos contemplando os testes realizados nas manutenqdes e laudos de

inspeqao. J Estes estao devidamente assinados por profissional qualificado? J Como sso construidos os encaminhamentos dos cabos de media e alta tensao? J Existem projetos? Estao atualizados? J Estes projetos contemplam as bitolas dos eletrodutos? J Contemplam os cabos e circuitos? J Estes cabos e circuitos estao identificados?

Encaminhamento de Media Tens20 Distribuiqso, caracteristicas dos condutores, formas de instalaqao e identificaqao dos

condutores atraves de tagueamentos. J Existem projetos de encamin hamento? J Nos projetos tem informado as bitolas dos eletrodutos? J Existe cronograma de metas e aqdes para regularizar pendencias levantadas?

Quadros de Distribuicao Exame sobre as caracteristicas dos quadros eletricos, seu grau de proteqao e

identificaqao contra choques eletricos. J Data da instalaqao dos paineis. J Foram realizadas analises termograficas nestes paineis? J Todos os cabos estao identificados? J Existem desenhos atualizados? J Qual o grau de proteqao dos paineis? J Tem datas definidas para inspeqdes nos paineis I quadros? J 0 s aterramentos sso analisados nos periodos de Manutenqao Preditiva e Preventiva? J Existe cronograma de metas e aqdes para regularizar pendencias levantadas?

Quadros de ilumina~%o e tomadas de servicos Exame sobre as caracteristicas dos quadros eletricos, seu grau de proteqao e

identificaqao contra choques eletricos. J Data da instalaqao dos paineis. J Foram realizadas analises termograficas nestes paineis? J Todos os cabos estao identificados? J 0 s quadros e tomadas tem aterramento? J Existem dispositivos de proteqao DR? J Existem desenhos atualizados? J Qual o grau de proteqao dos paineis coerente com os locais onde se encontram

instalados? J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Paineis CCM Exame sobre as caracteristicas dos paineis eletricos, seu grau de proteqao e

identificaqao contra choques eletricos. J Data da instalaqao dos paineis. J Foram realizadas analises termograficas nestes paineis? J Todos os cabos estilo identificados? J Existem desenhos atualizados? J Qual o grau de proteqao dos paineis? J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

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Encaminhamento de cabos Distribuiqao e caracteristicas dos condutores, formas de instalaqbes e a sua

identificaqao. J Existem desenhos atualizados de encaminhamentos dos cabos? J Existe controle de manutenqao destinados ao exame do nivel de isolamento dos cabos e

suas condiqdes fisicas de instalaq6es e caminhamento? J 0 s cabos que passam sobre leitos abertos e pontos livres expostos sao normalmente

examinados por exames termograficos? J 0 s relatorios sobre manutenqdes e analises gerais encontram-se disponiveis? J Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Qualidade de Enerqia - Concessionaria J Existem documentos da Concessionaria, Projetos e tipo de Contrato de Energia? J 0 tip0 de contrato atual e o que melhor atende a empresa? J Existem ocorrencias de multas por Fator de Potencia e outros? J Existem procedimentos tecnicos para manobras e situaqbes de emergencia? J Existem diagramas atualizados? J Existe cronograma de aqdes e metas para' regularizaqao das pendencias levantadas?

Levantamento de carqas J Existem documentos e desenhos atualizados das cargas instaladas? J Existe cronograma de aq6es e metas para regularizaqao das pendkncias levantadas?

Geradores Informaqbes sobre os grupos geradores, sua identificaqao e modos de inspeqdes

tecnicas. J Quantidade de Geradores, projeto de instalaqao, documentaqao e relatorios de

inspeqbes tecnicas. J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Sistema de incendio J Existem documentos, desenhos atualizados de distribuiqao dos sistemas de incendio? J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Iluminacao e tomadas J Existem documentos, projetos de distribuiqao (diagramas) e relatorios de inspeqbes

tecnicas sobre estes sistemas e tomadas? J Todas as tomadas sao polarizadas e com aterramento? J 0 s paineis ou quadros eletricos sao aterrados? J Existe sistema de proteqao nos paineis e quadros eletricos contra fuga de correntes? J Todas as tomadas s%o polarizadas e com aterramento? J Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Maquinas de solda J Existem documentos, projetos de distribuiqao e relatorios de inspeqbes tecnicas sobre

estes sistemas e tomadas? J Todas as tomadas de ligaqao destes equipamentos de solda sao polarizadas e corn

aterramento? J Existem procedimentos de inspeqdes em maquinas de solda? J Todas as tomadas de ligaqao destes equipamentos de solda s%o polarizadas e com

aterramento? J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

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Cabos de Baixa Tens30 Distribuiqao, caracteristicas dos condutores, formas de instalaqao e identificaqao dos

condutores atraves de tagueamentos. J Existem desenhos atualizados com informaqbes sobre o correto caminhamento destes

condutores? J Todos os cabos estao tagueados e sao padronizados? J Sao frequentes os exames visuais e termograficos nestes cabos? J Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Sistema de telematica Exame das instalaqbes eletricas dos sistemas de transmiss%o de dados e, analises dos

cabeamentos, terniinais de aterramentos, seguranqa e estado fisico geral do conjunto implantado.

J Existem documentos, projetos e relatorio de inspeqbes tecnicas sobre este sistema? J Existe cronograma de aqdes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Levantamento dos equipamentos. Distribuiqao e cabeaqao, sistema matricial, modulos de interface de comando, console e

outras informaqbes sobre novas instalaqdes e aplicaqbes na planta. J Existem projetos, especificaqbes e outras informaqbes sobre seus equipamentos, dados

de instalaqbes e aplicaqbes na planta? J Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Sistema de detec~ao de alarme de incendio. Informaqdes sobre controles dos sistemas, detectores automaticos de fumaqa,

acionadores manuais, avisadores, bases, etc. J Existem documentos com informaqbes sobre ligaqbes diretas eletricas ou aut6nomas e

controles dos sistemas? J Quais sao os tipos de detectores instalados? J Pastilhas radioativas? Existem controles sobre estes componentes? J Existem procedimentos de manuseio, transporte e manuten~ao? J Sao feitas simulaqdes freqijentes sobre o seu funcionamento e treinamentos? J Existe Cronograma de metas e aqbes para regularizar pendencias levantadas?

Descarqas eletricas atmosfericas, surtos transitorios eletricos, choques eletricos, eletricidade estatica e faiscamentos em areas e instala~bes convencionais e outras areas classificadas como de risco (EX).

Verificaqao e elaboraqao de desenhos aplicaveis a adequaqao dos diversos conjuntos de proteqao contra os eventos decorrentes de descargas eletricas atmosfericas em estruturas e edificaqbes (para-raios e aterramentos), alem das analises sobre as proteqbes dos sistemas eletricos contra surtos eletricos transitorios, proteqdes contra choques eletricos, geraqao e acljmulo de eletricidade estatica e danos por faiscamentos e, de outras implicaqbes por induqbes eletricas, analises e a equalizaqao de potenciais eletricos entre os sistemas de aterramentos instalados em areas convencionais e em areas ou setores considerados especiais, com atmosfera potencialmente perigosa, onde se tem acondicionamento ou operaqbes com produtos liquidos ou solidos inflamaveis e explosivos.

J Existem relatorios sobre suas nao-conformidades e soluqbes sobre o assunto? J Existem relatorios e laudos de suas inspe~des periodicas? J Existe um programa de Manutenq30 Preditiva e Preventiva de suas instalaqbes? J Existe memorial de calculo sobre as instalaqdes dos sistemas de aterramentos e

proteqbes?

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0 s dados sobre suas avaliaqdes e mediqdes de continuidade eletrica e resistencia eletrica dos sistemas de aterramentos instalados estao dispostos em relatorios de avaliaqdes e, err1 laudos tecnicos especificos? Existem projetos de implantaqao e especificaqdes de produtos e serviqos que tratam de suas instalaqdes? Suas areas classificadas como de riscos com conteljdos inflamaveis e explosivos sao providos de proteqdes contra os riscos por descargas eletricas atmosfericas, choques eletricos, eletricidade estatica, faiscamentos e surtos eletricos transitorios? 0 s conjuntos de aterramentos implantados foram construidos obedecendo a equalizaqao de potenciais eletricos previsto no item 6.4.2 da NBR-5410 da ABNT, ediqao 2004, em vigor desde 31/03/2005, e que trata sobre Equipotencialidade? Suas instalaqdes estao protegidas contra os efeitos eletromagneticos previstos no item 5.4.3.5 da NBR-5410 da ABNT? 0 s equipamentos eletricos para o uso nas analises em eletricidade sao autorizados para sua utilizaqao dentro das areas classificadas (EX)? Existem sistemas de para-raios constituidos por captores radioativos instalados ou guardados em sua empresa? Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqao das pendencias levantadas?

Desenhos basicos ou reformulacdes de projetos Elaboraqao de desenhos e ou sobre reformulaqdes gerais de projetos, contendo os

dados e detalhes sobre as instalaqdes, suas alteraqdes ou complementaqdes que forem necessarias na regularizaqao de sistemas eletricos gerais e daqueles conjuntos de prote~des de estrutl-~ras e edificaqdes, maquinas, sistemas e equipamentos contra os eventuais efeitos decorrentes de possiveis descargas eletricas atmosfericas, eletricidade estatica, faiscamentos, choques eletricos e surtos transitorios eletricos.

J Como tratam a Gestao de Projetos Eletricos, suas Especificaqdes, Certificaqdes e Seguranqa?

Carqas eletricas Levantamento e planilhamento de todas as cargas eletricas existentes na empresa.

J A enipresa tem as informaqdes sobre as caracteristicas deste levantamento? J Existem planilhas com as informaqdes sobre suas cargas eletricas?

Diagramas unifilares Elaboraqao dos diagramas unifilares gerais e funcionais desde os terniinais de recepqao

de energia, pontos de transformaqao, paineis e quadros de distribuiqao, comandos, proteqbes, mediqdes, ill-~minaqao e forqa. Analise dos diagramas unifilares existentes e adequaqao do uso energetic0 para aplicaqao das reduqbes de aliquotas de ICMS.

J Existem documentaqdes e desenhos atualizados e disponiveis para verificaqdes locais sobre suas instalaqdes?

Sistemas de iluminacao e sistemas de f o r ~ a motriz Analises das caracteristicas e potencial de utilizaqao dos sistemas de iluminaqao e dos

sistemas de forqa motriz em areas e setores produtivos e nao produtivos da unidade industrial. J Existem relatorios e planilhas de avaliaqdes e mediqdes sobre o assunto? J 0 s sistemas de iluminaqao sao aterrados? J Todos os cabos sao identificados e adequados as caracteristicas de suas instalaqdes? J 0 s paineis e quadros instalados tem capacidade e proteqao coerente com o local e

caracteristicas das instalaqdes? J Existe cronograma de aqdes e metas para trabalhos de Manutenqdes Preditivas e

Preventivas e informaqbes com o programa para regularizaqao das pendencias levantadas?

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Exames dos transformadores a oleo e a seco Dados para analises tecnicas dos transformadores, (normas tecnicas, condiqbes .de

serviqo, caracteristicas construtivas, potencia nominal, efeitos de curto circuito, elevaq30 de temperat~.~ra, impedGncia, enrolamentos, caixas de terminais, acessorios, placas de aterramentos, placas de identificaqiio, tratamento e pin,tura, desempenho, nivel de ruido e outros).

J Existem relatorios que informam sobre os testes realizados e procedimentos de trabalhos com estes sistemas eletricos?

J Existem informaqdes sobre o transporte, instalaqao, manutenqao e seguranqa aplicaveis ao uso de transformadores na empresa?

J Algum de seus transformadores sofreu sobretensao? J Silica gel do sistema de secagem esta saturada? J Sao feitos testes pel-iodicos nos sistemas de proteqao fisica dos trafos (analises de nivel

de oleo, ruido, etc.) e verificado o seu aterramento? J Em suas instalaqdes confinadas tem tanques de contenqao para emergencias no caso

de derramamento de oleo? J Existe Cronograma de metas e aqdes para regularizar pendencias levantadas?

Motores eletricos J 0 s motores encontram-se corretamente aterrados? J Existem informaqdes sobre a classificaq20, transporte, instala@o, manutenqao e

seguranqa aplicaveis ao uso de motores na empresa? J Grau coerente com a sua aplica@o? J 0 sistema de proteqao e confiavel, seletivo e coordenado? J Sao feitas verificaqdes periodicas sobre as condiqdes de conservaq20 e pintura dos

motores? J 0 s niveis de ruido dos motores atende as recomendaqbes e condiqdes especificadas

em projeto? J Existe um plano correto de Manutenqso Preditiva e Preventiva? J Existe cronograma de metas e aqdes para regularizar pendencias levantadas?

Protocolos e Fichas de Controles. Todos os protocolos e fichas de controles aplicaveis ao uso e serviqos em instalaqbes

eletricas sera0 verificados e acorr~panhados pelos auditores internos, dos respectivos Departamentos de Engenharia, Manuten~ao e Seguranqa, para que sua elaboraqiio e uso sejam correta e atenda o que estabelece a NR-10 do MTE.

As fichas elaboradas, que estao sendo utilizadas para as atividades em servi~os com eletricidade sera0 analisadas em conjunto com os tecnicos das areas de Manutenqso e Seguran~a da Empresa, devendo ser incluido nesta verificaqao os procedimentos recomendados para as certificaqbes segundo o que estabelece a NR-10 e outras normas da ABNT e de Gestao de Qualidade e Segl-~ranqa, a exemplo da OHSAS 18001, NBR IS0 9001, etc.

Estudos de termovisao, harmenicas, outros testes e relatorios. Deve ter a empresa informaqbes sobre as analises e dados de documentos com os

procedimentos adotados para as avaliaqdes dos sistemas eletricos e de aterramentos funcionais; normas tecnicas adotadas para as diversas avaliaqdes e arquivo sobre as analises feitas em todos os quadros e paineis eletricos, de CCM's e PLC's, proteqdes, leitos de cabos, sistemas de iluminaq%o e forqa, bombas, motores e etc., sera0 arquivados atraves de documentaqdes (relatorios) especificas recomendadas para estes estudos e testes.

J Existe cronogrania de aqbes e metas para regulariza~20 das pendencias levantadas?

Planos de manutencbes Preditivas, Proqramadas, Preventivas e Corretivas. Aspectos positivos envolvem a organizaqao destes planos de trabalhos e s%o aplicados

a todas as instalaqdes, maquinas e equipamentos, com formas seguras, praticas que oferecem

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resultados positivos e altamente favoraveis para a empresa, desta forma, todos os dados e documentos sobre os procedimentos e organizaqao adotados estarao sendo examinados e acompanhados no decorrer da vigencia dos trabalhos de levantamentos de informaqbes e arquivamentos de dados e planejamentos da empresa.

J Quais os planos implantados na empresa? J Existe controle e informaqbes sobre as aqbes recomendadas? J Existe um controle sobre as aplicaqbes tecnicas, as manutenqbes e verificaqbes dos

sistemas de aterramentos e proteqbes implantadas nas instalaqbes e sistemas eletricos? J Existe Cronograma de metas e aqbes para regularizar pendencias levantadas?

Controles sobre as instalacbes e atividades tecnicas em seu Meio Ambiente. Todas as regras de Gestao sobre o controle de a ~ b e s na area Ambiental devem ser bem

planejadas para que n%o firam em qualquer situaqao o Meio Ambiente. J Existem regras impostas pela empresa sobre a utilizaqao de areas, maquinas e

equipamentos? J Quais s%o os treinamentos oferecidos pela empresa aos seus profissionais e terceiros

contratados? J Como e gerenciada esta Gestao de Qualidade e Meio Ambiente? J Existe cronograma de metas e aqbes para regularizar pendencias levantadas?

Relatorio de amplo espectro. Montagem de Prontuario Completo sobre os sistemas eletricos e proteqbes da errlpresa,

mediante documentaqao fotografica de cada area ou setor examinado, projetos e desenhos de detalhes construtivos, diagramas unifilares e trifilares e planilhas com informaqbes sobre os materiais e equipamentos recomendaveis, incluindo-se aplica~bes e treinamentos de seguranqa referentes ao uso dos sistemas eletricos gerais em areas convencionais e outras classificadas como de riscos eletricos especiais.

Cabe o assunto a reuniao de todas as informaqbes em um indice geral para consultas imediatas por parte dos profissionais da empresa e especialmente dos coordenadores desta Gestao de Seguranqa.

J Existe Cronograma de metas e aqbes para regularizar pendencias levantadas?

Relatorios J Se existem os Relatorios abaixo:

Relatorio de nao-conformidades. Relatorio de mediqbes de grandezas eletricas. Relatorio das analises junto a Concessionaria. Relatorio das mediqbes de harm6nica. Relatorio das mediqbes de aterramentos e SPDA. Relatorio das medi~bes de isolaqao dos cabos de BT. Relatorio das mediqbes de isolaqao dos cabos de MT. Relatorio dos calculos de curtos-circuitos. Relatorio do estudo de seletividade. Relatorio otimizaqao recursos telecomunicaqbes. Relatorio dos sistemas de incendio. Relatorio do sistema fechado de CFTV. Relatorio dos sistemas de telematica. Relatorio dos sistemas de detecqao e alarme de incendio. Relatorio sobre dados de motores e bombas. Relatorio de especificaqbes tecnicas de materiais e equipamentos para supervisionamento. Relatorio sobre os planos de manutenqbes preditivas, programadas, preventivas e corretivas. Relatorio sobre as caracteristicas das ferramentas, maquinas e equipamentos adotados para

utilizaqao em trabalhos e instalaqbes eletricas. J Existe cronograma de aqbes e metas para regularizaqiio das pendencias levantadas? -

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Memorias de Calculos J Se existem os calculos abaixo:

Calculos de base de tens30 e potencia. Calculos de bases da corrente. Calculos de equivalente de Thevenin da Concessionaria. Calculos impedancia cabos entre trafos e QBTG 1 CCM's. Calculos impedancia sequencia zero. Calculos da impedancia sequencia positiva. Calculos das correntes de curtos-circuitos de terra. Calculos de curto-circuit0 fase-fase. Calculos de curto-circuit0 fase-fase-terra.

J Existe cronograma de a ~ d e s e metas para regularizaqiio das pendencias levantadas?

Desen hos J Se existem os desenhos abaixo discriminados:

Desenho atualizado das subestaedes transformadoras. Diagrama unifilar da planta. Diagrama unifilar de todos os paineis. Diagrama trifilar dos paineis. Diagrama de comando dos paineis. Desenhos dos encaminhamentos de Media Tens3o. Desenhos de ilumina@o da planta. Desenhos das tomadas da planta. Desenhos de localiza~80 das cargas. Desenhos dos conjuntos e malhas de aterramentos e SPDA da planta. Desenhos do sistema de incendio. Desenhos dos sistemas de geradores. Desenhos do sistema de telematica. Desenhos isometricos das instala~des. Desenhos dos sistemas de detec~ao e alarmes de inchdio. Desenhos dos sistemas de aterramentos, prote~des e circuitos de alimentaG20 eletrica e de

redes do centro de processamento de dados.

J Existe cronograma de aedes e metas para regulariza@o das pendencias levantadas?

Treinamento de pessoal A norma NR-10 determina que todos os profissionais que possam estar envolvidos com

instala~des eletricas devem ser treinados nos diversos aspectos de projetos, montagens, manuten~ao e seguranGa, para que venham exercer suas fun~des com a inten~ao de se ter risco zero em suas atividades.

0 s Treinamentos sobre os assuntos recomendados no Anexo Ill da NR-10 devem ser corretamente planejados para que seja certeira a escolha dos profissionais, co-proprietarios dos diversos seguimentos da empresa, que estarao recebendo as informa~des que possam desenvolver, conhecendo assim seus trabalhos com seguranGa e pleno sentimento de conserva~ao e produtividade.

J Quais os tipos de treinamentos dados aos funcionarios das areas de energia, seguranGa e de apoio a serviqos tecnicos ligados as areas de manuten~ao e seguran~a?

J Sao ministrados treinamentos que abrangem instala~des classificadas como de riscos (EX), onde sao tratados assuntos como eletricidade estatica, faiscamentos, choques ele.tricos, descargas atmosfericas e sobretensdes eletricas?

J 0 s equipamentos eletricos e eletr8nicos de manuten~ao e seguranGa e, os acessorios e ferramental utilizados nas a ~ d e s de manuten~%o e instala~des ja est3o certificados?

J Existe cronograma de a ~ d e s e metas para regulariza~20 das pendencias levantadas? -

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Sequranca do Trabalho. J 0 s profissionais indicados para os trabalhos s i o habilitados, credenciados e

autorizados? J Existe controle e contrato sobre terceiros? J 0 s equipamentos, ferramentas e vestimentas utilizados nos testes eletricos sao

certificados? J Sao feitos normalmente para suas atividades em instalaqdes e sistemas eletricos

analises de riscos? J Existe procedimento para as execuqdes de serviqos em instalaqdes, equipamentos e

outros sistemas eletricos? J Existe permissio de trabalhos e controle para a realizaqiio de serviqos em subestaqdes,

cabines, quadros e paineis eletricos? J Existe controle e orienta~des de trabalhos em riscos adicionais (Trabalhos em espaqos

confinados, em altura, transporte de materiais, atmosferas explosivas, etc.)? J 0 s profissionais da Seguranqa s i o registrados no DRT, CREA e CRM? J Existem mapas de risco elaborados em parceria com a CIPAIVIIN? J 0 s documentos de PPRA e PGR estio com suas copias anexadas a CIPAIVIIN? J 0 s documentos sobre os PPP est io dispel-liveis no RH e Seguranqa para verificaqdes? J 0 process0 eleitoral da ClPAMlN atende aos prazos e condiqdes estabelecidos na NR-5

com a NR-22? J SESMT esta devidamente registrado no DRT? J Existe permissio de trabalhos e controle para a rea l iza~ io de serviqos em subestaqdes,

cabines, quadros e paineis eletricos? J Existe cronograma de metas e a ~ d e s para regularizar pendencias levantadas?

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ALTURA Trabalho em altura e qualquer atividade onde o trabalhador atue acima do nivel do solo

elou desniveis de pisos. Para trabalhos com desniveis acima de 2 metros e obrigatorio o uso de EPl's basicos. Para a realizaq%o de atividades em altura os trabalhadores

devem: a) Possuir os exames especificos da funqao AS0 - Atestado de

Saljde Ocupacional; b) Estar em perfeitas condiqbes fisicas e psicologicas; c) Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Exemplos de trabalhos em altura:

Montagem de andaimes, manutenqao de fornos e caldeiras, entre outros.

Razaes tipicas para trabalhos em altura

Serviqos de montagem, inspeqao, manutenqao, resgate.

Principais areas com qrande risco de queda

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Evolu~2o da Seguranca - Equipamentos Utilizados

Com o advent0 do novo texto da NR 10, a preocupa~%o constante em rela$%o a seguranGa dos trabalhadores, exigiu a aplicaqao de um novo sistema de seguranGa para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitam outros metodos de escalada, movimenta~ao e resgate, para todos os setores do SEP.

tipo

Linha de vida Dispositivo trava-quedas

Talabartes

SISTEMA DE ANCORAGEM Nao menos importante que o proprio EPI, e considerado como o coraqao do sistema de

seguranGa, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecZinico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto.

RESGATE Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor

numero de equipamentos para sua aplica~ao, tornando com isso um ato simplificado, rapido, sem colocar a vida da pessoa em perigo.

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CUIDADOS COM TRABALHO EM ALTURA a) As escadas guardadas em abrigos, fora da exposiqao de sol ou umidade, repousada

em ganchos na parede; b) N%o apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregadios; c) Toda a escada deve ter uma base solida,com extremos inferiores (pes) nivelados; d) N%o subirldescer transportando cargas volumosas; e) lsolamento da area ao redor da escada; f) 0 s pes do usuario devem estar sobre os degraus da escada. g) As escadas devem ser amarradas no seu topo, de mod0 a evitar escorregamento ou

quedas frontais ou laterais. Quando n%o for possivel, outro empregado pode segura- la;

h) 0 s andaimes deverao ter assoalhos fixos e travados; i) Devem ser construidos, amarrados em estr~~turas e contraventados (estaiados), de

mod0 a suportar a carga as quais estarao sujeitos; j) lsolamento da area ao redor do andaime; k) N%o e permitido o uso de arames prendendo andaimes; I) Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessario para terrenos irregulares a

utilizaqao de placa de base ajustavel (macaco). m) Devem ser tomadas precauqbes especiais quando da montagem, desmontagem e

movimentaq3o de andaime proximo a circuitos e equipamento eletricos; n) As torres deverao ser inspecionadas antes da escalada; o) Para trabalhos em transmiss20 e obrigatorio, alem dos EPl's basicos a utilizaqao da

linha de vida (period0 de transiqao para Distribuiqao); p) Obrigatorio o uso do cinto de seguranqa com dois pontos de ancoragem, e somente

liberar um apos certificar que o outro esteja devidamente "preso"; q) A filosofia de trabalho adotada e de que em nenhum momento, nas movimentaqdes

durante a execuqao das tarefas, o trabalhador nao podera ficar desamarrado da estrutura;

r) Estudos comprovam que a suspensao inerte, niesmo em periodos curtos de tempo, podem desencadear transtornos fisiologicos graves, em funqao da compressao dos vasos sanguineos e problemas de circulaqao. Estes transtornos podem levar a morte se o resgate nao for realizado em rapidamente.

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AMBIENTES CONFINADOS E qualquer aerea n3o projetada para ocupaqao continua, a qua1 tem meios limitados de

entrada e saida e a ventilaqao existente e insuficiente para remover contaminantes perigosos elou defici6ncialenriquecimento de oxig6nio que possam existir ou se desenvolver.

Podemos citar como exemplos de ambientes confinados: J Dutos de ventilaqao, tanques em geral, colunas; J Toneis, containeres, silos, arn~azens de estocagem; J Cisternas, minas, valas, vasos, poqos de inspeqao, diques, caixas subterrineas etc. Estes ambientes nao estao designados para uso ou ocupaqao continua, ou ainda que

possuem uma ou mais das seguintes caracteristicas: J Potencial de risco na atmosfera, por exemplo, fumaqa que obstrua a visao a uma

distincia de 1,52m ou menos; J Deficiencia de 0 2 (menos de 19,5%) ou excess0 (mais de 23%); J Configuraqao interna tat que possa provocar asfixia, claustrofobia, e ate mesmo

medo ou inseguranqa que dificulta a saida rapida de pessoas; J Agentes contaminantes toxicos ou inflamaveis.

a) PROCEDIMENTO DE ACESSO - RECONHECIMENTO DO ESPACO CONFINADO Treinamento periodic0 aos empregados; J Documentar os todos procedimentos de acesso

em locais confinados, com os respectivos nomes e assinaturas;

J Manter um plano de emergencia; J identificar e avaliar os riscos, para

reconhecermos um espaqo confinado, e preciso conhecer o potencial de risco de ambientes, processos, produtos, etc.;

J Realizar a avaliaq%o da atmosfera com equipamento de detecqao de gases ou vapores inflamaveis, toxicos e concentraqiio de oxigenio, pois , o serio risco se concentra na atmosfera do ambiente confinado.

J tanques abertos, podem ser considerados como espaqos confinados, pois a ventilaqao natural inexiste, o potencial de acumulo de fontes geradoras ou de escape de gas, torna a atmosfera perigosa.

b) VIGIA E o individuo treinado e equipado corretamente, que permanece o tempo de duraqao do

trabalho, do lado de fora do ambiente confinado, de forma a intervir em socorro dos executantes do trabalho, caso seja preciso.

c) EMERGENCIA E qualquer tipo de ocorrencia anormal que gera danos pessoais, ao meio ambiente e as

propriedades, incluindo as falhas dos equipamentos de controle ou monitoramento dos riscos.

d) PERMISSAO DE ENTRADA E um documento padronizado na empresa, reconhecido por todos os direta ou

indiretamente envolvidos com este tip0 de trabalho que autoriza. O(s) empregado(s) relacionado(s) a entrar em um ambiente confinado. Esta permissao

define as condiqbes para a entrada. lista os riscos da entrada e estabelece a validade da permissilo (nao pode ser superior a uma jornada de trabalho).

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E a atmosfera a que estao expostos os trabalhadores, com riscos a saude, a vida gerando incapacitaqao fisica ou psicologica, e ao meio ambiente e as propriedades, por urna ou mais das seguintes causas:

a) I NFLAMABILIDADEIEXPLOSIVIDADE J Misturas inflamaveis : Limites de explosividade, s%o valores entre os quais a mistura

arlgas tornam-se explosivas. Assim temos o Limite Inferior de Explosividade (L.I.E.) e o Limite Superior de Explosividade (L.S.E);

J Para determinadas concentraqbes de gas no ar, formar-se urna mistura que, em presenqa de urna fonte de igniqao, tornam-se explosivas.

LSE - teor maximo do combustivel no comburente acima do qua1 ja nao havera perigo de explosao; LIE - menor proporqao do combustivel (gas) no comburente (oxigenio) que podera originar ainda urna mistura explosiva.

Curva de Explosividade % Vol MISTURA RlCA

r f l O > LIE

I MISTURA POBRE 1 0

Quando na atmosfera se encontrar a presenca de mais de um gas inflamavel Lei de Le Chatelier

LIE = P I + P2+P3 (% Vol) PIILIEI + P2lLIE2 + P3lLIE3

LIE = P I + P2+ P3 ( O h Vol) Sendo: Pn a fraqao de uma mistura PIILSEI + P2lLSE2 + P3lLSE3

Exemplo Caso voce obtenha de urna analise por cromatografia os valores de:

a) Benzeno 60% , LIE = 1,2 b) Propano 20% , LIE = 2,O c) Butano 20% , LIE = 1,5

Entao, aplicando-se a formula, teremos o novo LIE na atmosfera acima:

LIE = 60 + 20 + 20 = 1,36 60/1,2 + 2012,O + 20/1,5

Nota: Explosimetro - corn i nd i ca~so sonora e visual, mede as Oh volumetricas de gas combustivel no espaGo confinado.

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GLP Propano 470 Gas 2-0 1,56 233 -2 1 1 2 7,4 2,79

Benzeno (L) r-7.- 1 Gas natural Metano 5 37 Gas 5,O 15

Materiais Periaosos CLASSE 1 - Polvora e similares (ex. fogos de artificios); CLASSE 2 - Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressao.

Gases combustiveis: Gas Natural e Gases de Petroleo Liquefeito (GLP), os riscos destes gases inflamaveis e a combust30, pois, n30 s2o classificados como toxicos, mas com a combustao tornam-se altamente toxicos por dar origem ao monoxido de carbon0 (CO), este impede que a hemoglobina desempenhe a sua funqao de transportadora de oxiggnio as celulas do organisnio (qtd < 50 ppm).

b) PERMISSAO PARA TRABALHOS A QUENTE E um documento escrito, que autoriza as operaqbes que necessitam de fontes de

igniqao (solda, corte, revestimento, tratamento termico, desbaste, usinagem, rebitamento, etc).

c) PERIGO IMEDIATO A SAUDE ou A VIDA (IDHL) E qualquer condiqao que venha trazer perdas a vida ou mesmo com resultados

irreversiveis a saude.

d) EFEITOS ~MED~ATAMENTE SEVEROS A SA~IDE Quando efeitos clinicos agudos se manifestam apos 72 horas de exposiq30.

~ r e a na qua1 a probabilidade da presenqa de uma atniosfera explosiva e tal que exige precauqbes para a construqao, instalaq30 e utilizaqao de equipamentos eletricos.

A-~MOSFERA EXPLOSIVA Misturas de subst5ncias inflamaveis co~ i i o ar na forma de: gas, vapor, nevoa, poeira ou

fibras, na qua1 apos a igniq20, a combust30 se propaga atraves da mistura.

CLASSIFICACAO DAS AREAS Exista a probabilidade de que se formem misturas explosivas, em u ~ i i determinado local,

deve ser definida a classificaq30 desse local, segundo criterios ja estabelecidos em normas, de acordo com o grau de probabilidade da presenqa de atmosfera explosiva, como segue:

a) Zona 0 - em que a mistura explosiva e encontrada permanentemente ou na maior parte do tempo;

b) Zona 1 - em que a mistura explosiva e provavel durante a operaq3o normal, mas quando ocorrer, sera por tempo limitado;

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c) Zona 2 - em que a mistura explosiva so e provavel em caso de falhas do equipamento ou do processo. 0 tempo de duraqao desta situaqao e curto.

ISOLAMENTO E a separaqao fisica de uma area ou espaqo considerado propi-io e permitido ao

adentramento, de uma area ou espaqo considerado improprio (perigoso) e nao preparado ao adentramento.

a) 0 s R~scos ATMOSFERICOS Ventilaqao deficiente propicia alem da deficiencia de oxigenio, o acumulo de gases

nocivos como principalmente o H2S (gas sulfidrico) e o CO (monoxido de carbono), que s%o responsaveis por 60% das vitimas dos acidentes em ambientes confinados.

0 s Efeitos da Deficiencia de Oxiqenio 0 mirrimo permissive1 para a respiraqao segura gira em torno de 19,5% de 02. Teores

abaixo deste podem causar problemas de descoordenaqao (1 5 a 19%), respiraqao dificil (1 2 a 14%), respiraqao bem fraca (10 a 12%), falhas mentais, inconsciencia, nauseas e v6rrritos (8 a lo%), morte apos 8 minutos (6 a 8%) e coma em 40 segundos (4 a 6%). Convem salientarmos que a presenqa de gases considerados inertes ou mesmo de inflamaveis, considerados como asfixiantes simples, deslocam o oxigenio e por conseguinte tornam o ambiente improprio e muito perigoso para a respiraqao. logo, antes de entrarmos no interior de espaqos confinados devemos monitora-lo e garantir a presenqa de oxigenio em concentraqdes na faixa de 19,5 e 22%.

0 s Efeitos do Monoxido de Carbono Por nao possuir odor e cor este nocivo gas pode permanecer por muito tempo em

ambientes confinados sem que o ser humano tome providencias de ventilar ou exaurir o local e consequentemente, em caso de entrada nestes locais, poderemos ter consequencias danosas ao homem. Em concentraqdes superiores ao seu limite de tolerancia (concentraq20 acima da qua1 poderao ocorrer danos a saude do trabalhador), que e de 39 pprn (Limite de tolerincia):

J 0 exposto podera seritir desde uma sirr~ples dor de cabeqa (200 ppm); J Palpitaqao (1 000 a 2000 ppm); J Inconsci6ncia (2000 a 2500 ppm); J Morte (4000 pprn).

0 s Efeitos do H2S Este e um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano, justamente pelo

fato de que em concentraqdes medias e acima, o nosso sistema olfativo n%o consegue detectar a sua presenqa. Em concentraqbes superiores a 8,O pprn (partes do gas por milhdes de partes de ar) - que e o seu limite de tolerincia, o gas sulfidrico causa:

J Irritaqdes (50 - 100 ppm); J Problemas respiratorios (1 00 - 200 ppm); J Inconsciencia (500 a 700 ppm); J Morte (acima de 700 pprn).

Processos de Limpeza podem Criar Atmosferas Periqosas em Espacos Confinados Sempre durante os trabalhos de drenagem, limpeza, lavagem e purga de um tanque,

gases nocivos aparecem tornando o ambiente insustentavel da vida e da saude. 0 s teores de oxigenio, normalmente diminuem pelo deslocamento deste, pelos gases oriundos das atividades de limpeza. 0 s gases combustiveis sao liberados das superficies sob as incn~staqdes organicas, sao liberados dos pontos baixos ou altos, das flanges e demais conexdes ou valvulas. Da mesma forma os gases toxicos pela aqao de solventes ou produzidos pela reaqao quirr~ica en.tre estes e outros materiais utilizados na limpeza.

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Pos E POEIRAS INFLAMAVEIS

Produtos como o carvao, trigo, celulose, fibras, plasticos em particulas finamente divididas, criam atmosferas explosivas no interior de ambientes confinados.

a) Ai-IVIDADES AGRAVANTES 0 s trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento termico, funcionamento de motores a

combustao no interior de espaqos confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. A deficiencia de oxigenio e causada pelo seu consumo, nas reaqbes de combust~o ou nos processos de oxidaqao, ou ainda deslocado pelos produtos de combustao. 0 s gases toxicos, como o CO, sao produzidos pela incompleta combust20. outros gases podem ser produzidos pelo material aquecido; cadmio, por exemplo, vapores de mercurio, chumbo e outros metais pesados.

b) SERVICO PERIGOSO E todo aquele que implica em risco potential, independente da area ou setor, conforme

abaixo ja descrito neste procedimento, isto e: J Entrada em tanques, fossas que contellham ou tenham contido qualquer produto

nocivo a saljde ou inflamavel, explosivo, reativo etc.; J Serviqos em equipamentos eletricos energizados de alta voltagem (superior a 600v); J Serviqos sob alturas superiores a 2,5 m; J Servi~os em galerias pluviais, poqos etc.; J Raios-X industriais e gamagrafia; - demoliqbes; J Escavaqbes ou perfuraqbes profundas.

c) l NERTIZACAO E a operaqao realizada com a Cinalidade de transformar uma atmosfera em nao

inflamavel, nao explosiva, nao reativa, atraves da diluiqao da atmosfera original, com um gas considerado como inerte ou n2o reativo.

d) 0 EMPOBRECIMENTO DE OXIGEN~O TORNA 0 ESPACO CONFINADO PERIGOSO Pois torna o ambiente improprio a respiraqao, como ja visto anteriormente. lsto pode

tambem ser causado pela absorqao de 0 2 pelas paredes do vaso ou mesmo pelo produto estocado no tanque ou no espaqo confinado.

e) 0 E~IRIQUECIMENTO DE OXIGENIO TORNA 0 E S P A ~ CONFINADO PERIGOSO Pois causa incrementos na faixa de explosividade dos gases combustiveis, propiciando

queimas violentas. Assim nunca acenda o maqarico oxi-acetilenico, no interior de tanques ou outros espaqos confinados, apos a permiss30, acenda-o do lado de fora e, adentre com o maqarico aceso e ja regulado.

f) 0 MONITORAMENTO PODE SER FEITO POR DIFERENTES MANEIRAS J Atraves de instrumentos portateis de detec~aolalarrne, rnedi~ao e registro de

substfincias inflamaveis elou toxicas; J Atraves de aparelhos/equipamentos, para captaqao do ar contaminado para posterior

analise em laboratorio; J Atraves de sistemas fixos de detecqZ~o/alarme, mediqao elou registro de substfincias

inflamaveis elou toxicas; J Tubos colorimetricos; J Adsorvedores/absorvedores, etc.

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REIN~CIO DOS TRABALHOS 0 reinicio dos trabalhos, apos uma paralisaqao, em funqao de anormalidades que

coloquem em risco a seguranqa do trabalho, devera ser precedido de uma reavaliaqao geral por todos os envolvidos, das condiqbes ambientais de forma a garantir a seguranqa das atividades e dos seus executantes.

a) PROGRAMA DE PERMISSAO PARA A ENTRADA EM ESPACOS CONFINADOS J ldentificar os riscos; J Controlar os riscos; J Sistema de permissao; J Informaqbes; J Prevenqao complementar; J Equipamento; J Resgate; J Proteqao contra riscos externos.

b) CONHECA EM DETALHES 0 SEU APARELHO DE MONITORAMENTO OU TESTES J Garanta que seu aparelho esteja funcionando corretamente; J Siga as recomendaqbes do fabricante; J Zere o seu instrumento em atmosfera de ar fresco e isento de gases ou vapores; J Antes de abrir a boca de visita totalmente, para monitorar o interior de um espaqo

confinado, faqa a ventilaqao atraves de uma pequena abertura, com a ajuda da extensao que acomparlha o aparelho. isto pode ser a diferenqa entre a vida e a morte;

J Monitore o interior do espaqo confinado em todos os niveis de altura e comprimento. Lembre-se que em caso de exaustao de gases mais leves que o ar, devemos instalar o exaustor no top0 do tanque ou ambiente confinado e no caso de gases mais pesados que o ar, devemos instalar o exaustor na base do tanque. IVo caso de ventilaqao, devemos, quando lidarmos com gases mais leves que o ar, injetar o ar da base para o top0 e vice-versa, quando lidarmos com gases mais pesados que o ar;

J 0 que e muito importante para que o trabalhador saiba e que um ambiente confinado muda suas condiqbes, com a seqiiencia dos trabalhos, portanto, monitoramento, acompan hamento e observaqbes periodicas sao imprescindiveis.

C) MEDIDAS DE CONTROLE J Reconhecimento dos riscos; J Planejamento (APR); J Procedimentos; J Controle medico; J Registros; J EPl's; J Treinamento.

d) RESPONSABILIDADES J Empregador; J Empregado; J Serviqo Especializado en1 Engerlharia de Seguranqa e Medicina do Trabalho; J CIPA; J 0rg3os Publicos.

e) OPERAC~ES DE RESGATE J Equipes de emerggncia cientes do serviqo; J Sistemas de resgate disponiveis; J Sistema de comunicaqao eficiente, conhecido.

f) EQUIPES TREIWADAS PARA: J Reconhecer os riscos; J Comunicar irregularidades; J Parar o serviqo.

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UMIDADE A umidade esta relacionada a diversos fatores que, no conjunto devem ser considerados

na concep~ao e na execu~ao das instalaqdes eletricas. Cada condi~ao de influencia externa designada compreende sempre um grupo de fatores como: meio ambiente, utiliza~ao e constr~~@o das edifica~des.

Precau~des quanto a presenGa de agua e umidade:

a) Temperatura ambiente; b) Condi~des climaticas; c) Equipamentos em locais imersos ou junto a muita agua; d) A qualifica@o das pessoas (sua consciencia e preparo para lidar com os riscos da

eletricidade), em situa~des que (pele molhada, imersao) a resistencia eletrica do corpo humano.

seca, semi nenhurna urnidade. inclusive suor.

882: resistencia eletrica do corpo ~iornial; caracteristica de condicoes iirnidas; tipica de passagem da corrente eletrica de ilma mao a outra au de urna mao a urn pe, com a pele umida (suor) e a supeficie de contato sendo significativa (por exemplo, um elemento esta seguro dentro da mgo).

663: resistgricia eletrica do corpo fraca; caracteristica de condi~oes rnolhadas, tipica de passagern da corrente eletrica entre as duas rnaos e os dois pes, estando as pessoas corn os pes rnolhados ao ponto de se poder desprezar a resist6ncia da pele e das pes.

884: resistencia eletrica do corpo muito fraca, caracteristica de condi~oes irnersas. tipica de pessoas irnersas n'agua, por exemplo em banheiras e piscinas.

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CONDICOES ATMOSFERICAS. Com atrito de particulas ocorre uma separa~ao de cargas eletricas, carregando assim o

meio, de forma a proporcionar gradativamente uma diferen~a de potencial entre a atmosfera e solo.

Rompida a resistencia dieletrica ocorre a centelha de equipotencializa@o.

Um sistema completo contra descargas atmosfericas (SPDA) e composto de um conjunto de elementos externos, como captores, condutores de descida, sistema de aterramento etc., e elementos internos a estrutura a proteger, destinados a reduzir os efeitos eletricos e magneticos da corrente de descarga atmosferica na area protegida (sistemas de liga~des equipotenciais, dispositivos de prote~ao contra surtos etc.).

0 projeto e a execu~ao destes sistemas deve obedecer as prescri~des da norma NBR 541 9 - Proteqao de Estruturas contra Descargas Atmosfericas.

0 projeto de um sistema de proteqao contra descargas atmosfericas (SPDA) leva em considera~ao basicamente o seguinte roteiro:

J Verifica~ao da real necessidade de instala@o de um SPDA; J Classifica$%o da estrutura a proteger; J Verifica~ao do nivel de proteqso a ser utilizado; J Defini~ao do tip0 de captor a ser utilizado; J Defini~ao e dimensionamento das descidas; J Defini~ao e dimensionamento do sistema de aterramento; J Equipotencialidade do sistema; J Prote~ao contra surtos de tensao.

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12. PREVENCAO E COMBATE A INCENDIOS

No~Bes Basicas Fogo

E a consequencia de uma rea~ao quimica denominada de combust%o, que produz calor e luz.

1 Toda combustao acorr~panliada de desenvolvimento de luz, calor e, geralmente, de chamas.

2 Labareda. 3 Fogueira. 4 Incendio. 5 Fogao, lareira. 6 Fogueira para sinalizaG30. 7 Farol que se acende para guiar os navegantes. 8 Ardor, energia, vivacidade. 9 Agita~ao, desassossego. 10 Excita~ao. 11 Disparos de arma de fogo; fuzilaria. 12 Cauterizaqao com ferro em brasa.

Inc6ndio 1 Ato ou efeito de incendiar 2 Fogo que lavra corn intensidade. 3 Grande calor. 4 Conflagra~ao. 5 Calamidade. 6 Entusiasmo.

Corn bustivel

E todo material solido, liquid0 ou gasoso que possui a propriedade de queimar e entrar em combust%o.

Comburente

E a mis t~~ra gasosa contendo oxigenio, que alimenta a combustao. (niveis menores de 16% de "0" dificulta a combustao).

Calor

E o elemento que fornece condi~bes para existir a rea@o entre o combustivel e o comburente (energia calorifica).

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R e a ~ I o em cadeia

Na combustao existe muita energia desprendida, provocando efeitos termicos capazes de reiniciar I realimentar a combustao.

reaqzo em cadeia

calor

Piriimide ou Tetraedro do Fogo

Medidas Preventivas

Eliminando I-lm dos elementos integrantes do triingulo do fogo, certamente iremos extinguir a combustao. Retirando: o calor ou o corr~bustivel ou o cornburente.

Procedimentos importantes Ordem e limpeza;

Evitar armazenar inflamaveis em areas de perigo;

Programar manutenqao periodica;

Substituir o produto por outro menos inflaniavel;

Tentar aumentar o ponto de fulgor dos combustiveis;

Utilizar recipientes de seguranqa;

Recobrirlproteger o combustivel com material nao inflamavel;

Efetuar ventilaqao natural elou forqada;

Rotulagem adequada e sinalizaqao pertinentes aos recipientes.

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Ponto de Fulgor

E a temperatura minima, na qua1 os corpos combustiveis, ao entrarem em contato com uma fonte de calor, se inflamam. Entretanto a combustao nao se mantem, devido a insuficigncia da quantidade de vapores presentes.

Com a aproxima~ao de uma charna, os gases sao queimados, afastada a chania cessa a combustao.

Ponto de Combust30

E a temperatura minima, na qua1 os vapores desprendidos dos corpos combustiveis, ao entrarem em contato com uma fontes de calor ou de igni~ao se inflamam. Contudo a combustao se mantem, devido a quantidade suficiente de vapores emanados pelo combustivel.

Com a aproxima~ao de uma chama, os gases sao queimados, afastada a chama a combustao continua.

Ponto de l g n i ~ l o

E a temperatura maxima que os corpos combustiveis podem alcangar sem que os mesmos entrem em combustao, apos esta os vapores emanados em conjunto con1 a temperatura dos mesmos podem espontaneamente entrar em combustao, desde que haja a presenGa de oxigenio.

0 s gases entram em combustao espontaneamente

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Exemplos

obs: os produtos combustiveis com ponto de fulgor abaixo de 37,8 OC, sao chamados de "inflamaveis" e requerem assim especial atenqao, pois podem com facilidade incendiar elou explodir.

Ponto de igniqao OC

Propagaglo E a velocidade de deslocamento da reaqao corr~bustao.

1 Ato ou efeito de propagar. 2 Multiplicaqao dos seres por nieio de reproduqso. 3 Disseminaqao, difusao, divulgaqao. 4 Comunicaqao por contagio.

Propagar 1 Fazer multiplicar-se. 2 Multiplicar-se. 3 Difundir, espalhar. 4 Difundir-se, generalizar-se.

" 0 foqo, que comecara a direita, loqo se propaqou a esquerda. " 5 Alastrar-se, comunicar-se, pegar-se por contagio. 6 Atravessar o espaqo; transmitir-se.

Ponto de combustao OC entre ...

Produtos

365,O 287,O 160,O 30,O

257,O 393,O 445,O 300,O 260,O 21 0,O 232,O

Propagaglo do Calor

Ponto de fulgor OC

12,6 a 365,O -17,7 a 287,O -45,O a 160,O

-42,6 a 257,O 254,O a 393,O 282,O a 445,O 38,O a 300,O 149,O a 260,O 38,O a 210,O 38,O a 232,O

~ l c o o l Benzina

~ t e r Fosforo

Gasolina oleo de milho oleo de soja oleo Diesel

oleo lubrificante Querosene Solvente

12,6 - 17,7 - 45,O

- 42,6 254,O 282,O 38,O 149,O 38,O 38,O

A propaga~ao e feita pela expansao das molecula que tendem a elevar-se (subir) criando correntes de ar quente e fria.

Conduglo

A propagaqao e feita atraves de ondas eletromagneticas.

A propagaqao e feita de molecula para molecula do corpo. (meio fisico)

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Metodos de Ex t in~ lo Classes de Incendio

Classe A Fogo em materiais solidos de facil combust30. Ex. madeira, tecido, isopor, fibras, papel., papel30, etc.

Classe B Fogo em materiais liquidos combustiveis. I

Ex. graxas, oleos, vernizes, tintas, solventes, gasolina, alcool, querosene, etc.

Classe C

Agentes extintores 1 Aaente Extintor

Fogo em equipamentos eletricos energizados. Ex. motores, transformadores, quadro de distribui~ao, etc.

Classe D

.a

1 Classes de Incendios 1 AGUA I ESPLIMA I C 0 2

Papel Madeira Tecido . Fogo em elementos piroforicos.

Ex. magnesio, zirgenio, tit5ni0, etc.

I

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IncGndio Fogo que foge ao controle do homem

EXTINTORES PORTATEIS PARA COMA-TE A 0 INCENDIO

A T E N C A O ! " Requerem uma a ~ 2 o rapida e para pequenos focos, visto o seu rapido esvaziamento, tenha por meta combater o fog0 nos primeiros 5 minutos, minutos estes super importantes !! "

Extintor de ~ g u a Pressurizada lndicado com otimo resultado para incendios de classe tip0 "A"

Modo de usar: Pressurizado + rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. ~gua-gas + abra o registro da ampola de gas e dirija o jato para a base do fogo.

Processo de extin~ao: resfriamento e abafa-mento dependendo de como e usado.

Agente extintor: agua

Extintor de Gas CarbGnico " Co, 6 6

lndicado com otimo resultado para incendios de classe tip0 "C" e sem gra~ide eficiencia na classe 1:ipo "A"

Modo de usar: Pressurizado + rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo. Obs: nao toque no difusor, podera gelar a pele rapidamente causando les6es.

Processo de extin~Zio: resfriamento e abafaniento dependendo de como e usado.

Agente extintor: Gas Carb6nico - C02

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Extintor de Po Quimico lndicado com o.1:imo resultado para incgndios de classe tipo "C" e sem grande eficiencia para a classe "A"

Modo de usar: Pressurizado -+ rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. ~gua-gas + abra o registro da ampola de gas e dirija o jato para a base do fogo.

Processo de extinqao: abafamento

Agente extintor: Bicarbonato de Calcio - Po Quimico

Extintor de Po Quimico Especial lndicado com otimo resultado para incgndios de classe tipo "D"

Modo de usar: Pressurizado -+ rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo. Obs: nunca jogue agua nos incendios desta classe, risco de explosao.

Processo de extinqlo: abafamento

1 Agente extintor: Po Quimico Especial

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Tipos De

(Em jato o c I pulverizada) t

i

Extintores - Vantagens E Desvantagens

* Deve ser usado sempre que n%o haja contra- perigosamentei

I indicaqbes (de preferencia vapor de agua, deve ser pulverizada) I * poder de penetraqa0 para fogos:

Nevoa Carbenica - Co2

Neve carb6nica

uipamento sensivel ontrola apenas pequenas

roduzida a partir

E s ~ u m a Quimica

xtintor em que ocorre uma reaqao que liberta o gas dioxido de carbon0 que fica disperso

Classe - -....----. L- lpantagens I---. -..- ".. ~ [~esvantagens - - I

t i !

j * Muito bom para liquidosi, Deixa residua limido Iextremamente inflamaveis 1, Nao adequado para fogo A I* Cobertura de espuma evita; ,eletricos re-igniqbes

1 I [

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Po Quimico - Normal - -

de po diminui a

-- Gas Halons _ . -.-.- ^ ___ bg en te .------ E Z Z F J ~ ~ ~ .--- .

p ~ -1 j~esvantagens

hidrocarbonetos * N%o deixa residuo o que o orna mais adequado para

A B C equipamento sensivel. * Da para trss classes de logos : Utiliza gases que destoem a

:amada de oz6nio. ' A altas terr~peraturas pode jar lugar a formaqao de ;ubstGncias toxicas.

Areia i l Desvantagens

L ..L.-...--...--. . I i

/* Por vezes e o ljnico meiol* ManipulaqBo pouco pratica Ide extinqao disponivel para!* Pode danificar oi

L--_- 1 incsndios da classe D - -- 4 ilequipamento

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13. ACIDENTES DE ORIGEM ELETRICA

ACIDENTES

Toda atividade apresenta riscos, cor~hece-10s e o primeiro passo para adotar comportamentos e atitudes que evitem a ocorrencia de acidentes. Porem, normalmente, em situaqbes de acidente, ha uma tendencia de apresenta-lo como "fatalidade", o que acaba por inviabilizar seu estudo. Para a obtenqio de resultados positivos nesta area, deve-se sempre considerar que:

Causas Diretas e lndiretas

Todo Acidente e Causado, Ele Nunca Acontece!

Heinrich apresenta um estudo interessante quando relaciona juntamente com os atos e as condiqbes inseguras, aspectos da personalidade das pessoas que tarnbem inlluenciam na ocorrencia dos acidentes.

HUMANAS

PERSONALIDADE CONDICOES INSEGURAS

E necessaria a combinaqiio de varios fatores ou causas para a ocorrencia de acidentes. Atualmente, os atos inseguros podem ser considerados como causas imediatas e as condiqbes inseguras como causas basicas. Um acidente normalmente apresenta varias causas, exigindo uma analise ml-~ltidisciplinar. A identificaqio dos desvios e anomalias que ocorrem no dia-a-dia de trabalho estiio relacionados a influencia dos Fatores de trabalho, dos fatores pessoais e da organizaqio.

-- - ./---

--. -. _.- .-.

/- -_ XC -- --.--- ,:-.-

/,- /-' :7<,; .\..

/' -....

i' FATORES ? ''1 \

FATORES DE 'i

'. .. ,, ....-'. i TRABALHO P E S S OA I S \, .,:

-<---- -- -.-% . -- - ---- --- %<..~

---- >- __-I

---- - ---- ORGANIZACAO --- -----

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Frank Bird propas a forma de uma carreira de dominos, denominado de modelo da causalidade de perdas, onde as causas estao interligadas:

MODEL0 DE CAUSALIDADA GERADORES DAS

- . - . - .- - -. . -. . . . . . - - .. . - .. ... . ~ . .. . ..... . . . - .. ~...

Carlos Roberto Coutinho de Souza, MSc.

James Reason considera uma sequencia de causa e efeito, classificada por ele de "Queijo Suiqo", onde o perigo 6 representado por urn feixe de luz e as falhas, por furos eventuais no processo de trabalho. Estando estas falhas alinhadas de forma que o feixe de luz possa atravessar todas as etapas de um processo, ha entao a combinaqao das falhas no tempo e no espaqo necessaria para a ocorrencia do acidente.

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Movirnenta~%o de

---- ~ ~

daptado da Teoria do Prof James Reason

Ou ainda:

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Para complementa~%o deste estudo, os dados estatisticos obtidos s%o de fundamental importincia. Como por exemplo a relag%o entre desvios, incidentes e acidentes apresentada na chamada pirimide das falhas:

ACIDENTE GRAVE

ACIDENTES COM

ACIDENTES LEVES,

INCIDENTE

0 s acidentes podem ser evitados quando adotamos uma postura responsavel e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle da organiza~ao da empresa.

Discuss20 de Casos

Acidente do Trabalho - Conceito Legal

H Pelo exercicio do Trabalho. A serviqo da Empresa.

PROVOCANDO

Lesio Corporal; Perturbaqio Funcional; Reduqio da Capacidade

elou Morte

Fora do local e horario Acidente de trajeto

Temporaria OU

Permanente

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Execugao de servigo sob ordem Viagem PrestagZio espontgnea de servigo

Doen~as Ocupacionais Sao causadas por Agentes;

Fisicos Quimicos Biologicos Ergon6micos

Especificos de determinadas fungbes ambientes de trabalho. Exemplo: Saturnismo, Silicose, Asbestose, Pneumoconiose, Tenossinovite.

Acidentes - Defini~Bes Prevencionistas Acidente: Um indesejado evento que resulta em:

lesdes para pessoas elou danos materiais a veiculos elou danos ao meio ambiente elou perdas de vantagens tal como: informag30 processes reputagao

Quase Acidente: Um indesejado evento que, sob diferentes circunst3ncias, teria potencial para causar um acidente.

Metodologia para investigar acidentes Principios Fundamentais

trabalho em grupo; nao ha hierarquiza~ao; confianga total; n%o ha busca de culpados; total transparkncia; aprender com nossos proprios erros;

1. Levantamento dos FATOS. 2. Ordenagao dos FATOS.

Elaborar a ARVORE DAS CAUSAS

3. Procurar Medidas Preventivas. 4. Priorizar e Acompanhar a Implantag%o das Medidas.

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14. PRlMElROS SOCORROS

Atendimento de Emergencia Pre-Hospitalar

Protocolo lnternacional de Atendimento Pre-hospitalar Para qualquer assunto que voce queira estudar, sempre havera urn livro, artigo ou apostila. Em primeiros socorros tambem ha, so que n%o da tempo de recorrer a eles !

URGENCIA - Situaqeo onde nao ha risco 6 vida

EM ERGENCIA - Situaqeo onde ha risco 5 vida

SOCORRO BASICO - S ~ O os procedimentos nso invasivos.

SOCORRO A V A N C A D O - S ~ O os procedimentos invasivos.

Aspectos Legais do Socorrismo

OMISSAO DE SOCORRO (ART. 135' DO CODIGO PENAL.) Todo cidadiio e obrigado a prestar auxilio a quem esteja necessitando, tendo tres formas para faz&-lo: atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxilio. Exce~des da lei (em rela~Ho a atender elou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro m&s, deficientes visuais, mentais e fisicos (incapacitados). Telefones de emerggncia: CB: 193 SAMU: 192 PIVI: 190

"A principal causa-morte pre-hospitalar 8: a falta de atendimento. o socorro inadequado."

Etapas Basicas do Socorrismo

Toda vez que um socorrista realizar urn atendimento, ele levara em considerag30 dois fatores iniciais: 1 - Esta consciente ou n%o? Vitima consciente demonstra estar viva. 2 - E evento clinic0 ou traumatico? Em principio, os eventos clinicos nos permitem maior liberdade de manipulaqao das vitimas.

Analise da cena cuidados com a seguranqa do profissional (prioridade) observaqao sinalizaqao

Analise da cena - Abordagem da vitima verificaqao da responsividade - pode ser realizada a distincia, proccurando perceber as

manifestaqdes da vitima. checagem dos sinais vitais - so pode ser realizada em contato com a vitima.

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Abordagem da vitima Se for na maca, colocamos ambas as maos nos ombros do vitima e falamos com ela. Se for no chao, apoiamos um joelho e colocamos ambas as maos nos ombros da vitima. Sinais - sao os indicativos que obtemos sem auxilio da vitima. Sintomas - sao os indicativos que obtemos com auxilio da vitima.

Sinais Vitais - formas de cliecagem: " VER 1 OUVlR I SEN'TIR "

respiraqao - geralmente usa-se a orelha do atendente para sentir. circulaqao - pulso carotideo (em adultos e crianqas) 1 pulso braquial (em bebes).

Sinais de Apoio

- sao os que fornecem mais informaqbes sobre o estado da vitima. N%o s i o prioritarios, mas sao validos para mais informaqbes. . cor e umidade da pele - pode indicar problemas circulatorios e hipotermia. Sao avaliados pela observaqao e toque na vitima. lndependem do estado de consciencia. . motilidade - avaliamos lesbes musculares e deficit neurologico. Avaliamos pela observaqao e solicitando aqbes a vitima. So pode ser avaliada nas pessoas conscientes. . sensibilidade - avaliamos lesbes musculares e deficit neurologico. Avaliamos pela observaqao e solicitando aqbes a vitima. So pode ser avaliada nas pessoas conscientes. . fotorreatividade pupilar (pupilas dilatadas chamam-se midriase e contraidas chamam-se miose) - o problenia nao e a posiq2o final da pupila e sim a ausencia de sua reatividade. Midriase paralitica pode ser indicativo de hipbxia cerebral, edema intracraniano, hipovolemia, TCE. Miose pode indicar envenenamento, intoxicaqao. A presenqa de midriase e miose juntas, geralmente indica edema intracraniano por TCE, sendo que o edema nesses casos localiza-se do lado da midriase. Utiliza-se uma lanterna clinica para avaliaqao e independe do estado de consciencia da vitima.

Observa~lo Se a vitima apresentar duas midriases ou duas mioses, chamamos de "pupilas isocoricas" ou estando em "isocoria". Se a apresentar midriase e miose ao mesmo tempo, chamamos de "anisocoricas", ou estando em "anisocoria".

enchimento capilar - pelo tempo decorrido, estimamos a perfusao sanguinea ou se houve algun~a lesao traumatica naquele segmento, que retarda a irrigaqao. Essa lesao tambem pode ser vascular. A avaliaqao depende da luminosidade do ambiente, mas independe do estado de consciencia da vitima.

Comprimindo a unha da mi30 e observando o enchimento.

0 bserva~lo 0 tempo ideal desse teste e o que levamos para dizer "enchimento capilar" apos soltarmos a compress%o na unha.

Roteiro de Prioridades no Atendimento

Avalia~iio Primaria

A ABERTLIRA DAS VlAS AEREAS COM CONTROLE CERVICAL B BOA VENTILACAO

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C CONTROLE HEMODINAMICO (CIRCULACAO I CONTROLE DAS HEMORRAGIAS) D DEFICIT NEUROLOGICO E EXPOSICAO COMPLETA DA V~TIMA E CONTROLE TERMICO

* TODA V~TIMA DE TRAUMA POSSUl LESAO CERVICAL ATE SER PROVADO 0 CONTRARIO! * 0 ESTADO DE UMA V~TIMA E INVERSAMENTE PROPORCIONAL A 0 NUWIERO DE INFORMAGOES OBTIDAS PEL0 SOCORRISTA. * NAO SE ADMlNlSTRA NADA VIA ORAL PARA V~TIMAS INCONSCIENTES!

"A" (Manobra modificada) E a manobra mais utilizada, pois a maior causadora de obstru@o das vias aereas superiores e a posiqao da musculatura e da lingua.

Manobra de Heimlich Tambem conhecida como "compressdes abdominais". Destinada as obstru~des causadas por corpos estranhos solidos. Em crian~as e adultos e realizada no epigastrio. Em gestantes e lactentes, essa manobra e realizada no torax, sobre o esterno, sendo entre os seios na gestante e na linha mamilar com os dedos indicador e medio nos lactentes.

" B" Ventila~ao boca-a-boca (Pode ser boca-nariz, em lactentes e boca-a-bocalnariz.)

Ventilaqao boca-mascara (Duas maos fixando a mascara) Ventila~ao ambu-mascara (Duas maos fixando a mascara)

"C" ( Massagem cardiaca externa ) Em crian~as e adultos e realizada sobre o terqo inferior do esterno, utilizando-se ambas as maos apoiando apenas a regiao tenar e com os cotovelos estendidos. Em lactentes, essa manobra e realizada com os dedos medio e anelar sobre o esterno, ou ainda com o polegar, abaixo da linha mamilar. Nas gestantes, a execu~ao e como nos adultos, porem e importante e t ra~ao do utero gravidico para a esquerda, objetivando a descompressao da veia cava inferior. Pode ser feito a Massagem cardiaca sobre a maca ou a Massagem cardiaca no chao.

Controle das hemorragias Geralmente e realizado com a compress30 de gaze sobre o local da hemorragia. Mas tambem pode ser necessaria a aplica~%o de um garrote ou torniquete, dependendo do local da hemorragia e do voll.~me de sangue.

"D" Verifica~ao da responsividade, fotorreatividade e sencibilidade, bem como rea~ao a dor.

"E" Exame fisico da vitima Objetivando procurar lesdes e hemorragias. 0 exame fisico sera interrompido se for encontrada: PR I PCR I hemorragia significante 1 fratura bi-lateral de femur elou de quadril.

Roteiro do exame fisico - vitima em decubito dorsal. c a b e ~ a 1 pescoGo 1 torax I abd6men 1 quadrill genitalia I membros inferiores I membros superiores I coluna vertebral I nuca. Sempre que o profissional desconfiar que ha uma lesao, procedera como se houvesse. Controle termico Manter a vitima aquecida e uma das preocupa~des no atendimento em via publica ou em qualquer lugar onde possa ocorrer queda de temperatura corporal. PRlORlDADE ABSOLUTA.(CHAMADO DE A B C DA VIDA)

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A ABERTURA DAS VlAS AEREAS COM CONTROLE CERVICAL B BOA VENTILACAO C CIRCULACAO E CON-TROLE DAS HEMORRAGIAS Em principio, as letras "D" e "E" n i o s i o prioridades no primeiro atendimento. Avalia~Zio Primaria Responsividade Sinais Vitais + A I B I C

Aval ia~ lo Secundaria Sinais de Apoio Exame fisico

Reanima~lo Cardiopulmonar (Rcp) - PARADA RESPIRATORIA (P.R.) - INTERRUPCAO BRUSCA DA FUNCAO PULMONAR

PARADA CARDIORRESPIRATORIA (P.C.R.) - SUSPENSAO IMEDIATA DAS F U N ~ E S PULMONAR E CARD~ACA IMPORTANTE NAO HA PARADA SOMENTE CARD~ACA, POlS ESSA SITUACAO E IMPOSS~VEL DE OCORRER. PARANDO 0 CORACAO, IMEDIATAMENTE OCORRERA PARADA DA FUNCAO PULMONAR, OU SEJA, PARADA CARD~~RRESPIRATORIA. Parada Cardiorrespiratoria Reanima~ao Cardiopulmonar PROCEDIMENTO - ADULT0 AMERICAN HEART ASSOCIA TlON

Sim

* Ventila~ao Lenta e Cheia(') (') Cheia = ar suficiente para encher os pulmdes da vitima adulta.

( havera uma expansao da caixa toracica, cuidado! ) * Ventila~ao boca a boca ou boca a mascara de RCP * Devera existir tempo habil entre as ventila~des para a caixa toracica voltar ao normal (abaixar) * Compressdes com os DOlS BRACOS retos * Deformaqio da Caixa Toracica de 3,5 a 5 cm * Frequencia minima de 4 ciclos por minuto. ( 2120 cpm )

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Apos os ciclos, reavalie a vitima (maximo 5 segundos), se a respiraqio e a circulaqio n%o stiverem presentes, recomece tudo de volta !

Parada Cardiorrespiratoria

Reanima~lo Cardiopulmonar

Procedimento - Crian~a Ate 8 Anos AMERICAN HEART ASSOCIA TION

max. 5

N i o

Sim

* Ventilaqio Media e ~ h e i a ( ' ) (I) Cheia = ar suficiente para encher os pulmdes da vitima crianca.

( havera uma expansio da caixa toracica, cuidado! ) ( quanto mais jovem a vitima, a ventilaqao devera ser com o ar das bochechas do atendente )

* Ventilaqio boca a boca ou boca a mascara de RCP * Devera existir tempo habil entre as ventilaqdes para a caixa toracica voltar ao normal (abaixar) * Compressdes com UM BRAG0 reto * Deformaqio da Caixa Toracica de 2 a 3 cm * Frequencia de 20 ciclos por minuto

Apos os ciclos, reavalie a vitima (maximo 5 segundos), se a respiraqio e a circulaqio @ estiverem presentes, recomece tudo de volta ! Parada Cardiorrespiratoria

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Reanima~lo Cardiopulmonar

Procedimento - Bebe AMERICAN HEART ASSOCIATION

* Vent i la~lo Rapida e ~ h e i a " ' (') Cheia = ar suficiente para encher os pulmdes da vitima bebe.

( havera uma expans20 da caixa toracica, cuidado! ) ( a ventilaqao devera ser com o ar das bochechas do atendente )

* Ven,l:ila~%o boca a boca-nariz * Devera existir tempo habil entre as ventilaqbes para a caixa toracica voltar ao normal (abaixar) * Compressdes com DOlS DEDOS ou POLEGAR * Deformaqao da Caixa Toracica de 1 a 1,25 cm * Frequencia de 20 ciclos por rr~inuto

* Apos os ciclos, reavalie a vitima (maxim0 5 segundos), se a respi ra~lo e a circulaqao n%o estivereni presentes, reconiece tudo de volta !

OBSERVA~AO 1 - a Associaqao Americana do Coraqao preconiza que a RCP seja realizada por apenas uma pessoa, ate a exaustao, para somente ent2o ser realizada a troca do executante, por motivo de sincronia! Exceqao para os casos onde os executantes estejam acostumados a fazerem juntos. 2 - o centro respiratorio, localizado no bulbo raquideo e constituido por duas partes: o apneustico, estimulado pelo C02 e o pneumotaxico, estimulado pelo 02. Portanto, o alto percentual de C02 insuflado nas ventilaqdes da RCP, no ato do socorro basico e essencial.

Complicaq6es Na Rcp (PODEM OCORRER, MAS NAO SAO IlVDlCATlVOS OBRIGATORIOS DE INTERRUPCAO DA RCP) " FRATURAS DE COSTELAS - EM PRINC~PIO CON-rINUAMOS. " FRATURAS DE ESTERNO - TORNA-SE CONTRA-INDICACAO. " LUxACAO COSTO-ESTERNAL - EM PRINC~PIO CONTINUAMOS. '. PERFURACAO DE V~SCERAS (CORACAO, PULMOES, AORTA, DIAFRAGMA, ...)

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Contra-lndicaqdes Da Rcp (sAO AS SITUACOES QUE, QUANDO ENCONTRADAS, JA SAO INDlCATlVOS PARA A NAO REALIZACAO DO PROCEDIMENTO DE RCP, POREM, EM CERTOS CASOS, A DECISAO DE CONTINUAR OU NAO FICARAA CRITERIO DO SOCORRISTA) " PCR POR TRAUMA DE TORAX

V~-HMAS COM DOENCAS EM ESTAGIO TERM1 NAL " vI-I-IMAS COM MAlS DE 75 ANOS '* PCR OCORRIDA A MAlS DE 15 MINUTOS " SURGlNlENTO DE RlGlDEZ CADAVERICA

AtenHo NA ABORDAGEM DA V/TIMA, CHECAMOS PRlMElRO A RESPIRACAO. EM CASO DE AUSENCIA, REALIZAMOS DUAS INSUFLACOES. SO ENTAO CHECAMOS 0 PULSO. SE AUSENTE TAMBEM, COMBINAMOS COM MASSAGENS CARD~ACAS!

Possi bilidades de Recu peraqiao Quanto mais rapido a vitima for atendida 6 aumentada a sua chance de recuperaqao e sobrevivencia.

1 min= 98% de chance 5 niin = 25% de chance 10 min = 1% de chance

Hemorragias DEFINICAO: PERDA AGUDA DE SANGUE. EM GERAL, TODAS AS

HEMORRAGIAS DEVEM SER CONTIDAS

CLASSIFICACAO: H. VENOSAS - SANGRAMENTO MAlS ESCURO, QUE SAI ESCORRENDO. H. ARTERlAlS - SANGRAMENTO DE COR VIVA (RUTILAN-TE), QUE SAI EM JATOS. H. EXTERNAS - SAO AQUELAS COM ORIGEM NA SUPERF~CIE CORPORAL. H. INTERNAS - SAO AQUELAS QUE NAO OCORREM NA SUPERF~CIE CORPORAL.

EXTERIORIZADAS + SANGRAMENTO APRESENTA-SE PARA 0 ME10 EXTERNO

NAO EXTERIORIZADAS + SANGRAMENTO APRESENTA-SE PARA 0 IVIEIO INTERN0

OTORRAGIA - sangramento pelo conduto da orelha externa. Nao fazemos tamponamento. Se a vitima esta consciente, posicionamos em decubito dorsal. Se estiver inconsciente ou com suspeita de trauma cervical, lateralizamos com a orelha que esteja sangrando para baixo.

EPISTAXE - sangramento pelas narinas. Fazemos compressao manual com a cabe~a posicionada a frente 45'. Podenios utilizar gelo (FRIO) juntamente com a compress%o, principalmente nos casos de trauma. Em ultimo caso, fazemos o tamponamento utilizando roletes de gaze com vaselina.

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iSTOMATORRAGlA - sangramellto proveniente da cavidade oral, podendo ser originada por ferimentos na bochecha, lingua e extraqbes dentarias. Seja qua1 for o caso usamos gaze sobre a lesiio, fazendo compressZio, similar ao procedimento utilizado pelos dentistas. 0 gelo (FRIO) pode ser aplicado, na parte externa, nos casos de hemorragias dentarias.

Atenqao! As otorragias e epistaxes podem apresentar saida de liquor (liquid0 cefalorraquidiano I LCR), sendo isso um indicio de TCE (Trauniatismo Crinio Encefalico), el portanto, todos os cuidados com a estabilizaq%o cervical devem ser tornados prioritariamente!

HEMOPTISE - sangramento de origem do aparelho respiratorio, em geral dos pulmbes elou arvore brbnquica. N%o utilizamos gelo nesse tip0 de hemorragia. Na vitima consciente, o posicionamento e recostado e tentamos mante-la calma. Esse sang ramento tem caracteristicas de coloraqao vermel ha r~~tilante, espumante e e expelido por tosse. Em caso de vitima inconsciente ou com traunia associado, adotamos a IateralizaqEio. Se houver tosse no momento da posiqao recostada, colocamos sua cabeqa para o lado a fim de facilitar o escoamento das secreqbes. HEMATEMESE - sangramento originario do sistema digestorio alto (esbfago, est6mago e duodeno), que normalmente e expelido por v6mit0, juntamente com restos alimentares. Costuma ter coloraq%o escura como borra de cafe. Em vitimas conscientes, utilizamos sac0 de gelo sobre o epigastrio em decubito dorsal el em casos de v6mito ou inconsciencia, lateralizamos. Nos casos de hematemese por trauma, se o vbmito ocorrer muito rapido, sua coloraqao podera ser vermelha normal, mas havera presenqa de restos alinientares.

OBSERVAGAO: NUNCA UTILIZA-SE GEL0 DIRETAMENTE SOBRE A PELE, NEM SOBRE A GENITALIA OU AS MUCOSAS!

HEMOSTASIA: ACAO DE CONTENCAO DAS HEMORRAGIAS - M ~ O D O S DE HEMOSTASIA: - compressao direta - tambem chamada de compress~o no local. E o metodo mais utilizado e eficaz.

ELEVACAO DO SEGMENTO - USA-SE A GRAVIDADE A NOSSO FAVOR COMPRESSAO DIRETA ( TAMBEM CHAMADA DE COMPRESSAO NO LOCAL, E 0 METODO MAlS EFICAZ)

-GARROTE - E 0 RECURS0 ENIPREGADO QUANDO OS DOlS METODOS ANTERIORES NAO SURTIRAM EFEITO. UTlLlZAMOS UM PEDACO DE TECIDO, FlTA DE BORRACHA OU QUALQUER MATERIAL SEMELHANTE PARA ENVOLVER 0 SEGMENTO, APERTANDO FIRMEMENTE, ATE CESSAR A HEMORRAGIA.

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rORNlQUETE - PODEMOS DlZER QUE CONSISTE EM UM GARROTE MAlS FIRME, POlS ALEM DO MATERIAL ANTERIOR, USAMOS UM OBJETO COMO CANETA OU GRAVETO PARA AUMENTAR A COMPRESSWO. CLIIDADO: GARROTE E TORNIQUETE SWO APLICADOS APENAS EM MEMBROS, E 0 TORNIQUETE E PREFERENCIAL PARA AMPUTACOES TRAUMATI CAS!

Observa~lo Nao e verdade que garrotes e torniquetes tenham que ser obrigatoriamente afrouxados a cada 15'. Nos procedimentos de emergencia, principalmente pre-hospitalares, consideramos que os membros superiores podem suportar isquemia de ate 1:30'h, e os membros inferiores de ate 2:OOh. Portanto, se o garrote ou torniquete foi aplicado e o tempo de chegada com a vitima ao hospital for inferior a essa margem de seguranGa, n%o havera necessidade de libera~ao do fluxo sangijineo. Entretanto, nos casos onde o socorro mais adequado demore muito, podemos liberar por I ' a compress20 a cada 15', n%o esquecendo de que o curativo sobre a lesao devera ficar firme durante o tempo de circula~ao para impedir perda volemica. Cirurgias em membros so podem ser realizadas na ausencia de sangue na regiao, demorando geralmente mais de 2:OOh. E nem por isso a isquemia provocada pelo tempo decorrido provoca maleficios a vitima.

Les6es Traumaticas 0 TRAUMA E A DOENCA QUE MAlS MATA ENTRE 05 E 40 ANOS!

CLASSIFICACAO: FERIMENTOS / ENTORSES / LUXACOES / FRATURAS

Ferimentos Perfurantes Mecanismo de a@o: ocorre por pressiio.

- caracteristicas: geralmente apresenta orificio pequeno, o que dificulta a antisepsia e a avaliaq30 da extens30 da lesiio. Agentes causadores: a grande maioria e de objetos pontiagudos como pregos, tachinhas, furadores de gelo, etc, que podem ser encontrados fixados no local da lesao, porem, nao obrigatoriamente necessitam possuir pontas. No entanto n%o podem apresentar laminas.

Ferimentos Cortantes Mecanismo de a@o: ocorre por deslizamento.

- caracteristicas: apresenta bordos regulares, o que em principio facilita a cicatriza~ao e a sutura. Podem possuir profundidade e extensao variaveis. - agentes causadores: qualquer objeto que apresente lamina, como faca, navalha, caco de vidro, etc ...

Contusiio Podem apresentar-se corno: "hematomas" / "equimoses" ou escoria~bes" - mecanismo

de a ~ a o : ocorrem por trauma. - caracteristicas: nos casos dos "hematomas" e das "equimoses", sao os ferimentos que nao rompem a integridade da pele. Quando ocorre a ruptura da pele sao chamadas de "escoria~bes". 0 s hematomas e as equimoses sao identificados por manchas arroxeadas, sendo que as "equimoses" s%o mais difusas que os "hematomas".

Considera-se que todas as manchas azuladas e / ou arroxeadas no corpo s2o denominadas equimoses, mas onde puder haver coleta de sangue, sera classificado como "hematoma". As "escoria~bes" sao superficiais, sangram pouco, porem apresentam-se extremamente dolorosas.

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Entorses Perda momentAnea de contato das superficies articulares - podem apresentar 3 graus.

Ocorrem apenas em articulaqbes. 0 s graus de classificaqao das entorses sao referentes a extensao da ruptura dos ligamentos, sendo conferido o lo grau para nivel microscopico, Z0 grau para nivel parcial e 3 O grau para ruptura total.

Luxa~6es Perda definitiva de contato das s~~perficies articulares. Ocorrem apenas em articulaqbes.

Fraturas - Solu@o de Continuidade 0ssea

FECHADAS - OCORRE APENAS A LESAO OSSEA, SEM ROMPIMENTO DA INTEGRIDADE DA PELE. - Procedimentos nas fraturas fechadas: evitar movimentaqao, estabilizar I imobilizar.

ABERTAS (COM OU SEM EXPOSICAO OSSEA) - NESSES CASOS, ALEM DA LESAO OSSEA, OCORRE TAMBEM A RUPTURA DA PELE, POREM A ESP~CULA OSSEA PODE ESTAR EXTERIORIZADA OU SIMPLESMEN-TE TER CAUSADO A ABER-TURA NA PELE E RETORNADO PARA 0 IIV-TERIOR.

- Sernpre que ocorrer uma fratura aberta, seja com exposiqao ou nao, a prioridade sera a hemostasia em conjunto com uma rljdia elaborada com uma bandagem triangular.

- Procedimentos nas fraturas abertas sem exposiqio: evitar movimentaqao I hemostasia I cobrir o ferimento I estabilizar I imobilizar.

- Procedimentos nas fraturas abertas com exposiqao: evitar niovinientaqao I hemostasia I cobrir o osso exposto I estabilizar I imobilizar.

Cuidados Basicos com os Ferimentos Abertos " antes de qualquer atitude, proteja-se. Se a ferida apresenta sangramento, pare a hemorragia, lave-o preferencialmente, soro fisologico " cubra a ferida com gaze esterilizada. " nao use pornadas, nem qualquer outro produto que possa causar rea@o alergica.

APLICACAO DE GEL0 Em todos os casos de lesao aberta, a antitetanica e obrigatorio! Uso do gelo + Nas lesdes fechadas o gelo n%o pode ser usado diretamente sobre a pele, nem em ferimentos abertos, mucosas, globo ocular e genitalia. Deve ser aplicado no local da lesao fechada, envolvido em sac0 plastico, por 201, com intervalos de 20' tambem, sendo repetida a aplicaqao por tres vezes.

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Altera~bes Psico-Motoras

Disturbios da Consciencia e do Comportamento Consciencia - lucidez e orientaqao no tempo e no espaqo. Comportamento - conduta de acordo com o padrao da sociedade local. Sincope - inconsciencia ate 3min

- e a perda da consciencia completa e breve, levando a um estado de morte aparente, porem com a caracteristica da retomada de consciencia espontanea.

Coma - inconsci6ncia por mais de 3 min - geralmente as vitinias apresentam apenas as funqbes vegetativas, mas que podem ainda assim estarem reduzidas.

No atendimento de emergencia, a classificaq%o da inconsciencia como sincope ou coma n%o e prioridade. 0 socorrista atende da mesma forma, ou seja, os procedimentos sao referentes a uma pessoa inconsciente!

Causas de Altera~ees da Consciencia . Hipoglicemia . Diminuiqao do Oh de glicose circulante (ocorre em qualquer pessoa) . Hipergliceniia . 0 aumento do %de glicose circulante (ocorre somente em diabeticos) . C O ~ V U I S ~ O . Na crise convulsiva pode ocorrer diminuicao de aporte sangui-neo cerebral com todos os resultados ja conhecidos.

Aten~%o Na convulsao, a vitima nao enrola nem engole a lingua e a saliva n%o e contagiosa. A crise convulsiva e dividida em duas fases distintas: 1 - Fase t6nic0-cl6nica - duraqao de 40" a l ' , onde a principal preocupaqao e evitarmos outras lesbes, principalmente T.C.E., realizando a contenqao da cabeqa e assim evitando choques com o solo. 2 - Fase de relaxamento - nao tem duraqao pre-deterrninada. E onde a vitima corre risco, pois estando geralmente em decubito dorsal, sofre a aq%o da gravidade, ocasionando queda da lingua e provocando asfixia. Tomamos cuidados com a permeabilidade das vias aereas, e a colocamos lateralizada, para escoamento das secreqbes da boca. Posi~3o de recupera~ao (deitado en1 decubito lateral do lado esquerdo)

Observa~6es 1 - Essa posiqao e adotada nas emergencias clinicas, principalmente nas pessoas inconscientes. Devem ser posicionadas preferencialmente para o lado esquerdo. E a posiqao ideal para os casos de pessoas que n%o recuperaram a consci6ncia na fase de relaxamento da convuls%o. 2 - Tres motivos pelos quais o lado esquerdo e preferencial na Posiqao de recuperaqao. - Curvatura da Aorta (Facilita o escoamento sanguine0 pelo aortico) - Fundo do est6mago (Mantem o conteudo gastric0 no fundo do est6mago) - Veia cava inferior (Evita compressao da veia cava inferior)

Tecnicas de lmobiliza~bes A estabilizaqao cervical e sempre prioridade . E claro que se temos uma vitima com lesao

traumatica apenas em membros e o mecanismo nao sugere trauma cervical, n%o havera essa priol-idade, porem, estabilizar a regiao cervical sera sempre uma preocupaqao, mesmo que seja por precauqao.

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4s imobiliza~bes de um segmento devem abranger as articulacoes adjacentes . Quando azemos imobiliza$%o em segmentos, temos que estabilizar as articula~bes adjacentes pelo

fato das mesmas criareni seg~iientos instaveis. Pessoas inconscientes necessitam de vigilsncia mais proxima - se o socorrista estiver

distante da vitima, a checagem dos sinais vitais sera impossivel de ser realizada.

Em casos de lesdes em um dos membros inferiores, utiliza-se o lado integro como amparo ao lado lesado - esse procedimento so e possivel nos membros inferiores, e, normalmente utilizamos algum material, como colcha / cobertor / etc ..., na inten~ao de aumentar a congruencia entre os dois membros.

Nas imobiliza~des de membros, nao esquecer da checagem da sensibilidade, enchimento capilar e pulsos distais - uma imobilizaqao e considerada bem feita quando permite a livre circulaqao sanguinea e n%o diminui a sensibilidade no segmento estabilizado.

Tecnicas de Transportes Transporte so passa a ser prioridade quando:

1 . nao ha mais nada a fazer no local. 2 . quando dele depender a vida da vitima. 3 . quando o local oferecer risco a vitima ou ao socorrista.

Metodos de transporte poderao ser com: 1, 2, 3 ou mais executantes . N%o ha tecnicas de transporte com mais de 3 pessoas, pois o que ocorrera sera al- ment to de colaboradores, mas o metodo corrtinuara sendo o mesmo.

Porem, no ambiente hospitalar, raramente fazemos transporte e sim remoqdes entre leitos, salas ou setores, e mesmo assim, em cadeiras de rodas ou macas.

A escolha do metodo de transporte dependera:

1 . da gravidade da lesao. 2 . do no de pessoas disponiveis. 3 . do local do evento

Antes de iniciarmos o transporte, temos que verificar: peso, posi~ao e lesdes da vitima / percurso / local onde se encontra / ajuda disponivel. Essas observaqbes acima sao particularmente verdadeiras nas ocorrencias pre-hospitalares. Toda vitima que apresentar lesao de coluna tem que ser transportado em decubito dorsal, sobre superficie plana e rigida (prancha), ou em ultimo caso, em bandeja de braqos . NZio e admissivel pensarmos em transportar pessoas com TRM utilizando material que permita flexibilidade, desestabilizando a coluna.

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- Suporte Basico de Vida ^ ~anta condipees de seguranpa para vote, a vitima e aos demais presentes no local; I

I

1 ;as0 esteja acompanhado, solicite ao colega que chame auxilio medico emergencial, bem como obtenha 1nforma~6es que possam auxiliar no atendimento; -1 I NBo mova a cabepa da vitima, apenas evite que ela movimente a mesma;

-1 I N l o d2. liquidos ou solidos a vitima; -1

I ldentifique-se, diga que pretende ajuda-la e verifique se a vitima responde; -1 Inicie: ABORDAGEM PRIMARIA Vitima responde oralmente? Caso a vitima responda normalmente, ja se fez o diagnostic0 de via aerea permeavel e respira~iio espontsnea. Verifique ... sempre'com controle cervical A) Vias aereas (est%o desobstruidas ?) * manobra modificada + m%o no queixo, abra a boca, dedos cruzados, olhe! * caso esteja obstruida, desobstrua! + liquidos: rolamento 90°+ solidos + dedos em pinqa ou gancho B) Respira~io (esta presente ?) * verifique atraves das vias aereas superiores + presenGa de ar saindo da boca e barriga se mexendo * caso n l o esteja presente, torna-se necessaria a respira~go artificial adulto + boca-a-boca crian~a + boca-nariz boca

C) Estado Circulatorio com controle de hemorragia e estado de choque * pulso carotideo, caso n%o esteja presente, necessidade de massagem cardiaca externa * hemorragia presente + comprima e tente estancar o sangue * estado de choque + deitar a vitima, posi~%o lateral de seguranGa e revisar os sinais vitais D) Estado Neurologico (avalia~%o) * comunica~%o oral + comunica$%o por movimentos + reaG%o a dor + analise das pupilas

(fotorreatividade): isocoria, anisocoria, miose e midriase. E) Exposi~%o e P ro te~ io + caso seja necessario expor parte do corpo da vitima tenha o maximo possivel de pudor e manter a vitima segura e aquecida 4

1 Chame ! Socorro ... Medico ... AmbulIncia ... (grite, pepa ajuda) -1 Inicie: ABORDAGEM SECUNDARIA ( controlando indicios de irregularidade quanto ao exame primario ) Vitima responde oralmente? * caso positivo, acalme-a, identifique-se e peGa para n%o s.e mexer. Verifique ... sempre com controle cervical e olhando para o rosto da vitima! Examine: * Crinio + procure galos, depressdes, orificios, sangramento. * Face + procure proteses na boca, mancha roxa atras da orelha, depressbes, crepita~6es, assimetrias. * Pesco~o + procure orificios, assimetria da traqueia. Examine: * Torax + procure crepita@es, depressbes, saliencias, orificios e sangramento. * Abdomem + procure levemente aperta-lo, se estiver duro + indicio de hemorragia interna. * Quadril -, procure a crista iliaca, com cuidado comprima-a entre si, aperte p/ baixo e levante-a . Examine: * M. lnferiores + procure crepita~ees, depressbes, saliencias, orificios e sangramento, retire os cal~ados, meias e verifique: circula$%o periferica e pulso. * M. Superiores + procure crepita~ees, depressees, saliencias, orificios e sangramento, retire as luvas da vitima se houver e verifique: circula$%o periferica e pulso radial. * Dorso + execute a manobra lateral de seguranGa com controle cervical, procure depressees, saliencias, orificios e sangramento + desvire-a para a posi@o inicial.

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- -

'-. ique constantemente o exame primario, aguarde a chegada do socorro, nZio saia de perto da vitima. -

( breathing ) ( circulation ) ( disability )

ESTADO DE

J

VERlFlQUE CONSTAIV-TEMENTE ... A V A L I A C A O P R I M A R I A

NAO SAlA DE PERT0 DA VITIMA!

DURANTE A AVALIACAO SECUIVDARIA EM MOMENT0 ALGUM DESCUIDE DOS SlNAlS VlTAlS A B C e D

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Pulso radial

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Parada Cardiorrespiratdria

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D E S M A I O

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HEMORRAGIA

15. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade Civil e Penal Decorrente do Acidente do Trabalho

RESPONSABILIDADE: obriga~ao geral de responder pelas consequencias dos proprios atos ou pelos de outros.

RESPONSABILIDADE CIVIL: obriga~ao imposta pela lei de reparar o dano causado a outrem, por seus atos ou de terceiros ou por animal.

"TODA MANIFESTACAO DE VONTADE VISA ALCANCAR UM EFEITO."

"A VONTADE SE MANIFESTA ATRAVES DE ATOS".

"0 AT0 /L\C/TO E A MANIFESTACAO OU OMISSAO DE VONTADE QUE SE OPOE A LEI. E 0 AT0 JUR/D~CO ~L\C~TO OU ANTIJUR\DICO.

0 AT0 JUR~DICO 11-[CITO PODE VIOLAR DlRElTO OU CAUSAR PREJU~ZO A OUTREM, TEND0 COMO CONSEQ~JENCIA RESPONSABILIDADE PENAL OU CIVIL OU AMBAS: PENAL: quando afetar a sociedade = INTERESSE PUBLICO CIVIL: quando houver dano individual = NATUREZA PRIVADA

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P .ATICA-SE 0 AT0 I L ~ I T O : / ;AO: quando se pratica

NIISSF\rO: quando se deixa de praticar o ato

ESTA ACAO OU OMISSAO SE DA POR: AT0 DOLOSO: voluntario, intentional AT0 CULPOSO: involuntario, mas o dano ocorre

A CULPA E... CONTRATUAL: quando ha acordo de vontades (contrato), mas n%o e cumprido EXTRA CONTRATUAL OU AQUILIANA: ausente acordo de vontade

Portanto, culpa e... E UMA CONDUTA POSITIVA OU NEGATIVA SEGUNDO A QUAL ALGUEM NAO

QUER QUE 0 DAN0 ACONTECA MAS ELE OCORRE PELA FALTA DE PREVISAO DAQUILO QUE E PERFEITAMENTE PREVISIVEL.

0 Ato Culposo Ocorre por: Neglig6ncia,lmprud6ncia Ou Impericia.

NEGLIGENCIA: e a omiss3o voluntal-ia de diligencia ou cuidado; falta ou demora no prevenir ou obstar um dano.

IMPRUDENCIA: e a forma de culpa que consiste na falta involuntaria de observincia de medidas de precauqao e seguranqa, de consequencias previsiveis, que se faziam necessarias no momento para evitar um ma1 ou uma infraqao.

IMPER~IA: e a falta de aptidao especial, habilidade, ou experiencia, ou de previsao, no exercicio de determinada funqao, profissao, arte ou oficio.

Como se da a Culpa do Empregador CULPA "IN ELIGENDO" quando provem da falta de cautela ou previdencia na escolha de preposto ou pessoa a quem e confiada a execuqao de uni ato ou serviqo.

CULPA "IN VIGILANDO" ocasionada pela falta de diligencia, atenqao, vigilincia, fiscalizaqao ou quaisquer outros atos de seguranqa do agente, no cumprimento do dever, para evitar prejuizo a outrem.

EXCLUEM A RESPONSABILIDADE: CULPA CONCORRENTE E CULPA EXCLUSIVA DO ENIPREGADO. E AI N DA:

LEG~TIMA DEFESA ESTADO DE NECESSIDADE EXERCICIO REGULAR DE DlRElTO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL Formas de apurar a culpa:

INDEPENDENCIA DO IL~CITO PENAL E 0 I L ~ I T O CIVIL

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"' NTENCA PENAL CONDENATORIA .C:NTENCA PENAL DEFlNlTlVA QUE RECONHECE AS EXCLUDENTES DE I FSPONSABILIDADE

ENTENCA PENAL ABSOLUTORIA

onus da Prova PENAL: MINISTERIO PUBLICO CIVIL: DO EMPREGADO ACIDENTARIA: DO INSS (culpa objetiva)

Acidente de Trabalho "E 0 QUE OCORRE PELO EXERC~CIO DO TRABALHO A SERVICO DA EMPRESA OU PELO EXERC~CIO DO TRABALHO DOS SEGURADOS, PROVOCANDO LESAO CORPORAL OU PERI-URBACAO FUNCIONAL QUE CAUSE A MORTE OU A PERDA OU REDUCAO, PERMANENTE OU TEWIPORARIA, DA CAPACIDADE PARA 0 TRABALHO".

CONSIDERA-SE AlNDA ACIDENTE DO TRABALHO: Doenqa profissional e doenqa do trabalho.

PENAL = CRIME DE PERIGO

ART. 132 - EXPOR A VlDA OU A S A ~ ~ D E DE OUTREM A PERIGO DIRETO OU IMINEN-TE:

PENA: detenq%o de tres meses a urn ano, se o fato n%o constitui crime mais grave.

Responsabilidade

PENAL

CIVIL

ADMINISTRATIVA

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" 1 CORRENDO MORTE OU L E S ~ E S CORPORAIS RESPONDERAO OS CAUSADORES, , ESSOAS F&ICAS, POR AGAO OU OMISSAO, PELA PRATICA DE CRIME DE HOMIC~DIO,

E S ~ E S CORPORAIS, INCENDIO, DENTRE OUTROS, NA FORMA 'DOLOSA OU ,'ULPOSA1'.

CIVIL: REPARACAO DO DANO: moral, estetico, lucro cessante e alimentos. ACIDENTARIA: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUX~LIO-ACIDENTE. HABILITACAO OU REABILITACAO PROFISSIONAL. ADMINISTRATIVA: MLILTA. INTERDICAO PROVISORIA e INTERDICAO DEFINITIVA. TRABALHISTA: RESCISAO CONTRATUAL POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO. ESTABILIDADE POR 12 (DOZE) NIESES.

PRAZOS CIVIL: 20 ANOS ACIDENTARIA: 05 ANOS PENAL: DE ACORDO C / O TIP0 DELI-I-UOSO - 30 ANOS PPRA I PCMSO I PCMAT I LTCAT : 20 ANOS Documentos previdenciarios: 50 ANOS A ~ d e s trabalhistas: 02 ANOS

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