17 equações diferenciais de segunda...

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Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 17 Equações Diferenciais de Segunda Ordem James Stewart Cálculo Volume 2

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17 Equações Diferenciais de

Segunda Ordem

James Stewart – Cálculo – Volume 2

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17.3Aplicações de Equações

Diferenciais de Segunda Ordem

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Aplicações de Equações Diferenciais de segunda ordem

As equações diferenciais lineares de segunda

ordem têm diversas aplicações na ciência e na engenharia.

Nesta seção exploraremos duas delas: a vibração de

molas e os circuitos elétricos.

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Vibração de molas

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Vibração de molas

Considere o movimento de um objeto com massa m

na extremidade de uma mola que está na vertical (como na

Figura 1) ou na horizontal sobre uma superfície plana

(como na Figura 2).

Figura 1 Figura 2

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Vibração de molas

A Lei de Hooke, que diz que, se uma mola for

esticada (ou comprimida) x unidades a partir de seu

tamanho natural, então ela exerce uma força que é

proporcional à x:

força elástica = –kx

em que k é uma constante positiva (chamada constante

elástica). Se ignorarmos qualquer força de resistência

externa (devido à resistência do ar ou ao atrito), em

seguida, pela Segunda Lei de Newton (força é igual a

massa vezes aceleração), temos

ou

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Vibração de molas

Essa é uma equação diferencial linear de segunda

ordem homogênea e com coeficientes constantes. Sua

equação auxiliar é mr2 + k = 0 com as raízes r = ωi, com

Assim, a solução geral é

x(t) = c1 cos ωt + c2 sen ωt

que pode também ser escrita como x(t) = A cos(ωt + )

em que

Esse tipo de movimento é chamado movimento harmônico simples.

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Exemplo 1

Uma mola com uma massa de 2 kg tem comprimento natural

de 0,5 m. Uma força de 25,6 N é necessária para mantê-la

esticada até um comprimento de 0,7 m.

Se a mola é esticada até um comprimento de 0,7 m e, em

seguida, libertada com uma velocidade inicial 0, encontre a

posição da massa em qualquer momento t.

SOLUÇÃO: Pela Lei de Hooke, a força necessária para

estender a mola é

k(0,2) = 25,6

e, dessa forma, k = 25,6/0,2 = 128.

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Exemplo 1 – Solução

Usando esse valor da constante da mola k, junto com

m = 2 na Equação 1, temos

+ 128x = 0

Como na discussão anterior, a solução dessa equação é

x(t) = c1 cos 8t + c2 sen 8t

Estamos dando a condição inicial x (0) = 0,2. Mas, da

Equação 2, x(0) = c1.

continuação

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Exemplo 1 – Solução

Portanto, c1 = 0,2. Derivando a Equação 2, obtemos

x(t) = –8c1 sen 8t + 8c2 cos 8t

Uma vez que a velocidade inicial é dada como x(0) = 0,

temos c2 = 0 e a solução é

x(t) = cos 8t

continuação

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Vibrações amortecidas

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Vibrações amortecidas

A seguir, estudaremos o movimento de uma massa

presa a uma mola que está sujeita a uma força de atrito,

no caso da mola horizontal; ou a uma força de

amortecimento, no caso de uma mola vertical que se

movimenta em meio a um fluido. Um exemplo é a força de

amortecimento fornecida pelo amortecedor em um carro ou

uma bicicleta.

Vamos supor que a força de amortecimento seja

proporcional à velocidade da massa e atue na direção

oposta ao movimento. Essa hipótese foi confirmada, pelo

menos aproximadamente, por algumas experiências

físicas.

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Vibrações amortecidas

Nesse caso tem-se

força de amortecimento = –c

com c constante positiva, chamada constante de

amortecimento. Nesse caso, a Segunda Lei de Newton

fornece

ou

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Vibrações amortecidas

A Equação 3 é uma equação diferencial linear de

segunda ordem homogênea com coeficientes constantes e

sua equação auxiliar é mr2 + cr + k = 0. As raízes são

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Vibrações amortecidas

CASO I: c2 – 4mk > 0 (super amortecimento)

Tem-se r1 e r2 raízes reais distintas e a solução geral

é dada por

Como c, m e k são todas positivas, temos < c, tal

que as raízes r1 e r2 dadas pela Equação 4 devem ser

ambas negativas.

Isso mostra que x 0 quando t

Essa situação ocorre porque c2 > 4mk significa que

há uma forte força de amortecimento (óleo de alta

viscosidade ou graxa) comparada com uma mola fraca ou

com uma massa pequena.

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Vibrações amortecidas

CASO II: c2 – 4mk = 0 (amortecimento crítico)

Esse caso corresponde a raízes reiais e iguais

r =

A solução é dada por x = (c1 + c2t)e–(c/2m)t

Esta solução é semelhante ao caso I, e gráficos de

soluções típicas são ilustrados na Figura 4, mas o

amortecimento é só o suficiente para suprimir as

vibrações.

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Vibrações amortecidas

Gráficos de soluções de x como função de t são

ilustrados na Figura 4. Observe que não ocorrem

oscilações no caso de super amortecimento.

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Vibrações amortecidas

CASO III: c2 – 4mk < 0 (sub amortecimento)

Aqui, as raízes são complexas:

em que

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Vibrações amortecidas

A solução é dada por

x = e–(c/2m)t(c1 cos ωt + c2 sen ωt)

Vemos que há oscilações amortecidas pelo fator e–(c/2m)t.

Uma vez que c > 0 e m > 0, temos –(c/2m) < 0.

Assim, e–(c/2m)t 0 quando t .

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Vibrações Amortecidas

Isso implica que x 0 quando t ; isto é, o movimento

decai a 0 à medida que o tempo cresce. Um gráfico

característico é mostrado na Figura 5.

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Vibrações forçadas

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Vibrações forçadas

Suponha que, em adição à força restauradora e à

força de amortecimento, o movimento da massa presa à

mola seja afetado pela força externa F(t). Então, a

Segunda Lei de Newton fornece

Assim, em lugar da equação homogênea , o movimento

da massa é agora governado pela seguinte equação

diferencial não homogênea:

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Vibrações forçadas

Uma força externa que ocorre comumente é uma função

força periódica

F(t) = F0 cos ω0t em que ω0 ≠ ω =

Nesse caso, e na falta de uma força de amortecimento

(c = 0), pede-se que você use o método dos coeficientes

indeterminados para mostrar que

Se ω0 = ω, então a frequência aplicada reforça a frequência

natural e o resultado são vibrações de grande amplitude.

Esse é o fenômeno da ressonância .

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Circuitos elétricos

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Circuitos elétricos

Anteriormente, usamos equações lineares e

separáveis de primeira ordem para analisar circuitos

elétricos (seção 9.3) que contêm resistor e indutor ou um

resistor e um capacitor. Agora que sabemos como resolver

equações lineares de segunda ordem, estamos em

posição de analisar o circuito mostrado na Figura 7.

Figura 7

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Circuitos elétricos

A figura 7 contém uma força eletromotriz E (proporcionada

pela pilha ou gerador), um resistor R, um indutor L e um

capacitor C, em série. Se a carga no capacitor no instante t

é Q = Q(t), então a corrente é a taxa de variação de Q em

relação a t: I = dQ/dt. Sabe-se, da Física, que as quedas de

voltagem no resistor, indutor e capacitor são dadas por

respectivamente. A lei de voltagem de Kirchhoff diz que a

soma destas quedas de voltagem é igual à voltagem

fornecida:

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Circuitos elétricos

Uma vez que I = dQ/dt, essa equação se torna

uma equação diferencial linear de segunda ordem não

homogênea com coeficientes constantes.

Se a carga Q0 e a corrente I0 forem conhecidas no

instante 0, temos as condições iniciais

Q(0) = Q0 Q(0) = I(0) = I0

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Circuitos elétricos

Uma equação diferencial para a corrente pode ser

obtida derivando-se a Equação 7 em relação a t e

lembrando que I = dQ/dt:

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Exemplo 3

Determine a carga e a corrente no instante t no circuito da

Figura 7 se R = 40 Ω, L = 1 H, C = 16 10–4 F,

E(t) = 100cos 10t, e a carga e a corrente inicial forem ambas

0.

SOLUÇÃO: Com os valores dados de L, R, C e E(t), a

Equação 7 torna-se

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Exemplo 3 – Solução

A equação auxiliar é r2 + 40r + 625 = 0 com raízes

de modo que a solução da equação complementar é

Qc(t) = e–20t(c1 cos 15t + c2 sen 15t)

Usando o método dos coeficientes indeterminados,

tentamos a solução particular

Qp(t) = A cos 10t + B sen 10t

continuação

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Exemplo 3 – Solução

= –10A sen 10t + 10B cos 10t

= –100A cos 10t – 100B sen 10t

Substituindo na Equação 8, temos

(–100A cos 10t – 100B sen 10t) + 40(–10A sen 10t +10B cos 10t)

+ 625(A cos 10t + B sen 10t) = 100 cos 10t

ou, equivalentemente,

(525A + 400B) cos 10t + (–400A + 525B) sen 10t = 100 cos 10t

continuação

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Exemplo 3 – Solução

Igualando os coeficientes, temos

525A + 400B = 100 21A + 16B = 4

ou

–400A + 525B = 0 –16A + 21B = 0

continuação

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Exemplo 3 – Solução

A solução deste sistema é e , logo, uma

solução particular é

Qp(t) = (84 cos 10t + 64 sen 10t)

e a solução geral é

Q (t) = Qc (t) + Qp (t)

= e–20t(c1 cos 15t + c2 sen 15t) + (21 cos 10t + 16 sen 10t)

continuação

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Exemplo 3 – Solução

Impondo a condição inicial Q(0) = 0, obtemos

Q(0) = c1 + = 0 c1 =

Para impormos a outra condição inicial, primeiro vamos

derivar a solução para determinar a corrente:

continuação

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Exemplo 3 – Solução

Assim, a fórmula para a carga é

e a expressão para a corrente é

continuação

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Circuitos elétricos

OBSERVAÇÃO 1 No Exemplo 3 a solução para Q(t) consiste emduas partes. Uma vez que e–20t 0 quando t e tanto cos15t como sen 15t são funções limitadas,

Qc(t) = e–20t (–63 cos 15t – 116 sen 15t) 0 quando t

Logo, para valores grandes de t,

Q(t) Qp(t) = (21 cos 10t + 16 sen 10t)

e, por essa razão, Qp(t) é denominada solução estacionária.

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Circuitos elétricos

A Figura 8 mostra uma comparação entre o gráfico de Q

nesse caso e a solução estacionária.

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Circuitos Elétricos

OBSERVAÇÃO 2 Comparando as Equações 5 e 7, vemos

que matematicamente elas são idênticas. Isso sugere a

analogia dada na tabela a seguir entre situações físicas

que, à primeira vista, são muito diferentes.

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Exercícios recomendados

1,2,3,4,9,18