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XX 122 11/07/2012 * Enfim, lei contra o ficha-suja vai valer- p. 09 * Por hora, 10 mulheres são agredidas em Minas - p. 12

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XX 122 11/07/2012

* Enfim, lei contra o ficha-suja vai valer- p. 09

* Por hora, 10 mulheres são agredidas em Minas - p. 12

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Do G1 Triângulo Mineiro O secretário estadual de Defesa Social, Rômulo Carva-

lho, se reuniu na tarde desta terça-feira (10) com represen-tantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para discutir sobre o funcionamento do Centro Socioeducativo de Uberlândia (Ceseu). O pedido partiu da OAB após a morte de um adolescente de 14 anos, na semana passada.

O presidente da OAB em Uberlândia, Egmar Souza, afirmou que a intenção do encontro é mostrar os problemas ao Estado. A OAB vai enviar um ofício para o Secretário de Defesa Social para a constituição de uma comissão para apurar a situação do Ceseu. “O sistema virou uma cadeia comum. As mortes mostram isso, as denúncias de violência já mostram isso. A Ordem veio trazer a ele esta preocupação e exigir que o Estado se posicione em relação a essa situa-ção”, disse.

O secretário estadual de Defesa Social, Rômulo Carva-lho, afirmou que medidas serão discutidas e trará soluções para diminuir o número de internos. “Nós nos comprome-temos a apresentar mais do que uma proposta, mas uma si-tuação mais consolidada com relação ao cautelamento dos adolescentes que praticam atos infracionais e que hoje tem

que ser transferidos para Belo Horizonte para que sejam cautelados aqui em Uberlândia aqueles que cometem atos infracionais de pequena gravidade”, disse.

Além disso, Rômulo Carvalho afirmou outras medidas serão criadas para desafogar o centro. “Vamos privilegiar a implantação de uma eventual unidade de semiliberdade. Essa proposta de cumprimento socioeducativo vai desafogar essa situação de superlotação do Ceseu”, garantiu. O secre-tário disse ainda que esta semana foi autorizada a contrata-ção de 47 funcionários para o centro de Uberlândia.Nova delegacia

O secretário Rômulo Carvalho também falou sobre a nova sede da delegacia que será construída na cidade. “A partir do próximo ano será construída uma unidade de de-legacia regional, denominada ‘Delegacia Modelo’. É um modelo novo, a primeira neste contexto em Minas Gerais”, afirmou o secretário.

Rômulo disse ainda que será construído um prédio onde vai funcionar a perícia e o Instituto Médico Legal (IML). “Está prevista a construção de um centro destinado à reali-zação de perícia e também a medicina legal da cidade que é feita na Universidade Federal de Uberlândia (UFU)”, con-cluiu.

Reunião serviu para discutir o funcionamento do Ceseu

http://g1.globo.com/minas-gerais/ 11/07/2012

Secretário de Defesa Social se reúne com OAB e MP de Uberlândia, MG

Intenção do encontro é mostrar os problemas do Ceseu ao Estado.Secretário Rômulo Carvalho prometeu soluções para os problemas.

(Foto: Reprodução/TV Integração)

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PRESSÃO NA ARENA

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Luiz C.Sobre a matéria “Um ano após fugir, Roni Peixoto con-

tinua sumido” (Cidades, 10.7), quando a polícia quer, rapi-dinho ela soluciona os casos! Nesse caso, parece não haver interesse das autoridades em encontrá-lo. Por quê?

M. LobattoGovernador Valadares

A polícia cumpriu o seu papel prendendo o traficante. Quem devem ser questionados são a Justiça e o Ministério Público, que concederam um benefício a um bandido de alta periculosidade.

ANA PAULA PEDROSATerminou ontem, sem nenhuma re-

solução prática, o prazo que o Ministé-rio Público de Minas Gerais (MPMG) deu às entidades do comércio e aos ór-gãos de defesa do consumidor para se manifestarem sobre a proposta do pro-motor de Justiça Amaury Artimos de distribuição gratuita das sacolas com-postáveis e retornáveis por 90 dias, an-tes de firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com supermercados e lojistas. Nem todas as entidades soli-citadas se manifestaram e o promotor não foi encontrado para explicar quais serão as próximas providências que irá tomar.

Na semana passada, após uma au-diência pública na Assembleia Legisla-tiva para discutir formação de cartel na cobrança de sacolas na capital e falsi-ficação das embalagens que são vendi-das, ele disse que buscaria uma solução conciliada mas, se não fosse possível, tomaria “as providências necessárias”. Pesquisadores da UFMG, Newton Pai-va, Instituto Ideais e Cefet-MG já cons-tataram que boa parte das embalagens vendidas não são compostáveis.

A Associação Mineira de Super-mercados (Amis) enviou um parecer, mas não quis revelar qual a sua posição sobre o assunto. Em nota, a entidade diz que “acredita que a redução do uso

do plástico descartável no varejo terá continuidade em Belo Horizonte”. Na audiência pública, o superintendente da entidade, Adilson Rodrigues, afir-mou que onde a distribuição é gratuita, não há redução do uso do plástico.

A Federação do Comércio (Feco-mércio Minas) foi contrária à proposta do promotor, alegando que a volta da distribuição gratuita traria danos am-bientais. Já a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia é favorá-vel. “Esse custo (da sacola) não deve ser jogado em cima do consumidor”, diz a vice-presidente da comissão, Liza Prado.

Entidades de defesa do consumidor se omitem

As entidades de defesa do consu-midor que estiveram presentes à reu-nião da semana passada não se mani-festaram sobre a proposta do Minis-tério Público porque não entenderam que a opinião delas também havia sido requisitada. Apesar de a ata da reunião dizer claramente que “foi concedido o prazo de 05 (cinco) dias, para as insti-tuições presentes apresentarem as suas colocações”, o Procon da Assembleia e o Movimento das Donas de Casa não enviaram suas manifestações. Nin-guém do Procon Municipal foi encon-trado ontem.

O coordenador do Procon da As-

sembleia, Marcelo Barbosa, disse que a representante do órgão no encontro, Margareth Cintra, entrou de férias logo após a reunião, e não informou a ele da necessidade de enviar um parecer. On-tem, Margareth não atendeu ao celular, nem retornou à ligação da reportagem.

A presidente do Movimento das Donas de Casa, Lúcia Pacífico, tam-bém não enviou seu parecer ao MPMG. “Não mandei porque já deixei claro na reunião que sou a favor das sacolas re-tornáveis”, afirmou. Ela não disse, po-rém, se apoia a ideia de distribuir essas sacolas gratuitamente ao consumidor ou se defende que elas continuem sen-do vendidas, como propõe o promotor. Ela disse também ser a favor de abolir as sacolas compostáveis.

Só Compostável

o tempo – on line 11/07/2012Dúvida. MP quer gratuidade na distribuição e contesta autenticidade

Sem acordo, sacolas falsas continuam sendo vendidas Entidades não enviaram parecer dentro do prazo dado pelo órgão

o tempo – on line 11/07/2012Fórum

Fugitivo

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Ministério Público Eleitoral (MPE) já protocolou na Justiça Eleitoral pedi-dos de impugnação contra mais nove candidatos, entre eles a vice na chapa de Fahim Sawan, Vânia Célia, que te-ria se desincompatibilizado após o pra-zo. O MPE pediu ainda a impugnação de uma coligação inteira e abriu prazo para mudanças na identificação de ou-tra. Os promotores têm até sexta-feira para se manifestar sobre todos os pedi-dos de registro de candidaturas de Ube-raba, Delta, Campo Florido, Veríssimo e Água Comprida. Os candidatos ain-da podem recorrer na Justiça antes da decisão final, especialmente nos casos que tratam de problemas com nomes e documentos exigidos pela legislação, cujas irregularidades poderão ser re-solvidas sem invalidá-los. O prazo para recurso é de sete dias.

Os promotores eleitorais Emma-nuel Carapunarla, José Carlos Fernan-des Júnior, Miralda Dias Dourado de Lavor e Sandra Maria Silva Rassi assi-nam juntos os pedidos de impugnação da comarca de Uberaba.

A chapa composta por Fahim Mi-guel Sawan e Vânia Célia Ferreira, que concorre à Prefeitura, e vice, foi alvo de dois processos. Um corresponde ao pedido de impugnação da candidata a vice, Vânia Célia, que só pediu a de-sincompatibilização do cargo em co-missão de diretora da Superintendência Regional de Ensino de Uberaba em 5 de julho de 2012, não respeitando o prazo de quatro meses antes do pleito em ou-tubro. O segundo se refere à denomi-nação da coligação. De acordo com a lei eleitoral, a denominação não pode coincidir, incluir ou fazer referência a

nome e número de candidato, como é o caso da coligação “Agora é Fahim, com a Força do Povo”. O MPE deu prazo de 72 horas para que o representante da coligação regularize o nome.

Os promotores pedem ainda a anu-lação das convenções realizadas pela coligação PTN/PTdoB, já que as atas dos dois partidos não foram assinadas pelos respectivos presidentes de Co-missão Provisória do Diretório Munici-pal. Acatada a manifestação, tornam-se nulos também os registros de todos os candidatos a vereador dos dois parti-dos, sendo Lawrence de Melo Borges (PTdoB), Abel Domingos da Costa (PTdoB), Paulo Celso Dias (PTdoB), Antônio Joaquim de Almeida (PTdoB), Marlene Dias Torres (PTN) e Cleomar Marcos de Oliveira (PTN).

Girleno Alencar - Do Hoje em Dia MONTES CLAROS – O prefeito Marcelo Leão Ferrei-

ra, da cidade de Itacambira, foi condenado a perda do seu mandato. Além dele, outros 13 ex-prefeitos do Norte de Mi-nas foram multados em R$ 786,8 mil pelo juiz federal Car-los Henrique Borlido Haddad, da 1ª Vara Federal de Montes Claros. Todos eles são acusados de irregularidades adminis-trativas. O valor corrigido poderá chegar a R$ 1,2 milhão. A sentença foi proferida após o Projeto Guardião, no qual servidores da Justiça Federal acompanharam o processo.

A maior condenação foi aplicada ao ex-prefeito de Ita-cambira, José Edson Ferreira, que terá de pagar R$ 192,3 mil, sendo R$ 142,3 mil de desvio praticado por ele na cons-trução de cais no rio Itacambirussu e R$ 50 mil de multa. A construtora Coned também foi multada no mesmo valor. José Edson Ferreira, pai do atual prefeito Marcelo Leão Fer-reira, foi condenado a pagamento de R$ 10 mil e a devolver R$ 14,7 mil depois que o então prefeito Mariano Augusto Barbosa, eleito com a ajuda do seu pai, contratou a sua clíni-ca Gastrocenter Diagnóstico, de Montes Claros. Tanto Ma-riano como a clínica receberam a mesma multa de Marcelo Leão.

O ex-prefeito João Rodrigues Neto, de Lontra, além de

condenado a três anos de detenção, ainda pagará multas que totalizam R$ 28,6 mil. O ex-prefeito Edson Paulino Cordei-ro, de Rio Pardo de Minas, foi condenado em R$ 20 mil e mais 1.440 horas de trabalho a comunidade. No município de Mamonas, o ex-prefeito Ailton Neres, foi condenado a R$ 62,2 mil em três processos, além do ressarcimento dos valores causados pelas irregularidades.

O ex-prefeito Sinval Soares Leite, de Claro dos Poções, foi multado em R$ 4 mil e condenado a dois anos de reclu-são, que foram substituídos por 720 horas de trabalho a co-munidade. Juvêncio Companheiro, ex-prefeito de Ninheira foi multado em R$ 30 mil em três processos. Getulio Braga, de Brasília de Minas, foi condenado a pagar R$ 109,3 mil de multa e ressarcimento de verba desviada. Josemir Cardoso dos Santos, de Matias Cardoso, a 10 mil de multa e Idalina Viana, de Miravânia, a multa de R$ 5 mil.

O ex-prefeito Ivan Corrêa, de São João das Missões, foi condenado em R$ 187,8 mil, sendo R$ 167,8 pelo des-vio praticado e R$ 20 mil de multa. O ex-prefeito de Jaíba, Wellington Pacifico Campos Lima terá que pagar R$ 5 mil por ter dispensado uma licitação na área de educação. O ex-prefeito Zilmio Rocha, de Capitão Enéas, terá que pagar R$ 73,069 por diversas irregularidades administrativas.

clipping conamp – Jornal Da manhã - mg - 11/07/2012

Promotores pedem impugnação de Vânia Célia, vice de Fahim

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Justiça cassa prefeito do Norte de Minas e multa outros 13 políticos

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NATÁLIA OLIVEIRAA carta escrita pelo go-

leiro Bruno Fernandes e desti-nada a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ambos acusados de matar Eliza Samudio, teria sido ditada a Bruno por uma terceira pessoa. A informação foi dada ontem pelo ex-ad-vogado do goleiro[/TEXTO_NORMAL], Ércio Quaresma. Segundo ele, a carta tinha o intuito de incriminar Macarrão para que Bruno fosse solto.

“Eu tive informações de que ditaram aquela carta para o Bruno. Pela cabeça dele, Bruno nunca quis incriminar o Macarrão, ele foi induzido a culpar o amigo. É uma mano-

bra da defesa”, disse Quares-ma, que atualmente defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também acusado pelo crime. O advo-gado não revelou quem teria ditado a carta ao goleiro.

No texto da correspon-dência, que Bruno disse ter escrito em novembro de 2011, o jogador afirmou que conver-sou com os advogados dele e de Macarrão. Houve a conclu-são de que seria melhor o bra-ço-direito do goleiro assumir a culpa pelo desaparecimento e morte de Eliza. Os dois estão presos há dois anos na Peni-tenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metro-

politana.Claudio Dalledone, que

advogava para Bruno em no-vembro, disse ontem não ter conhecimento da carta. Um dos atuais defensores do go-leiro, Francisco Simim reafir-mou que a correspondência é um término de amizade. Le-onardo Diniz, advogado do Macarrão, ressaltou que seu cliente não vai assumir a culpa pelo crime.

Assassino. Bruno é visto como assassino pelo filho que tem com Eliza, Bruninho, 2, segundo a avó materna, Sônia de Fátima Moura.

o tempo on line – 11/07/2012manobra

Carta escrita por Bruno foi ditada, afirma advogado

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O advogado Leonardo Diniz, que representa Luiz Henrique Romão - o Macarrão - no processo sobre a morte de Eliza Samudio, disse que assumir a autoria do assassinato não faz parte da linha defesa que será levada ao tribunal do júri, em data ainda não definida. Segundo ele, o cliente não vai assumir a culpa pelo desaparecimento da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, caso que é tratado como homicídio pela Polícia Civil. Para o advogado, a estratégia de defesa vai além da simples negação de autoria. “Não há evi-dências no processo para comprovar a existência do crime”, afirmou.

A declaração foi dada dias após uma carta, que a defesa de Bruno diz ter sido escrita pelo atleta a Ma-carrão, ser revelada pela revista “Veja”. Na mensa-gem, o goleiro pede ao amigo para usar o “plano B”, que, segundo a reportagem, seria assumir a culpa so-zinho pela morte. O plano A seria, segundo a revista, negar o crime.

Em entrevista dada ao G1 em abril, o advogado afirmou que Macarrão vai usar no dia do julgamento “o direito constitucional de se defender plenamente das acusações que lhe são imputadas”. O réu, assim como Bruno, responde por sequestro e cárcere priva-do, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com a polícia, a modelo foi morta em junho de 2010. Ela foi vista pela última vez no sítio do goleiro Bruno, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo nunca foi localizado.

Carta

Os defensores Rui Pimenta e Francisco Simim visitaram o jogador nesta segunda-feira (9) na Peni-tenciária Nelson Hungria, quando o jogador confir-mou a autoria e explicou o teor da mensagem.

“O que o Bruno quis ressaltar é que assumir o ‘plano B’ era uma obrigação do Macarrão, porque o Macarrão havia traído Bruno quando sumiu com a Eliza”, justificou Pimenta. Segundo o advogado, Eli-za foi morta sem o consentimento do jogador. Pimenta alega que a carta foi redigida em novembro do ano passado e veio a público com o final apagado, dando margem a distorções. Ele afirmou ao G1 que, no tre-cho final Bruno disse ter escrito: “Macarrão, você tem realmente que assumir este crime porque eu não posso pagar por sua traição. Eu não mandei você sumir com a Eliza”, relatou.

Rui Pimenta disse também nesta segunda-feira que a carta representa o término de uma relação de amizade - e não de uma relação de amor, como havia afirmado anteriormente. “A carta poderia ser o tér-mino de um relacionamento sexual, eu pensava isso. Mas ficou claro que a carta era dentro do âmbito da amizade depois de conversar com o Bruno”, afirmou

Pimenta, que, em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, havia dito que a carta tratou sobre um rela-cionamento homossexual entre Bruno e Macarrão e que ambos tiveram um “claro caso de amor”.

As declarações de Pimenta sobre homossexuali-dade envolvendo Macarrão foram rebatidas pelo advo-gado Diniz . “É um devaneio, é um absurdo infunda-do. É uma história funesta. Não tem respaldo nenhum. O Luiz Henrique tinha uma relação profissional com o Bruno”, disse. O advogado não se pronunciou sobre a reportagem publicada pela revista.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que a carta escrita pelo goleiro não consta nos registros de correspondências enviadas e recebi-das por detentos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Hori-zonte. De acordo com a Seds, o atleta disse, em depoi-mento na unidade prisional nesta segunda, que pediu para outro preso entregar a mensagem ao amigo. A Seds informou ainda que a penitenciária dará con-tinuidade ao procedimento de apuração para checar como a carta saiu da unidade prisional. As informa-ções levantadas serão remetidas à Justiça.Caso Eliza Samudio

O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe de Eliza, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – co-nhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere priva-do, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de ca-dáver.

Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Mar-ques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, ca-seiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo seques-tro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, res-ponde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.

http://g1.globo.com/minas-gerais/ 11/07/2012

Macarrão não vai assumir morte de Eliza Samudio, diz advogadoLeonardo Diniz afirma que linha de defesa é a negação de existência do crime.

Em carta divulgada por revista, Bruno pede ao amigo para usar ‘plano B’.

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