1 projeto tcc victor 2008
TRANSCRIPT
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULCAMPUS URUGUAIANA
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRASCURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
VICTOR ADRIANO OLIN MOTTA
NÍVEL DE SAÚDE E APTIDÃO FÍSICA DOS ESCOLARESDE 106 A 1510 ANOS DA REDE MUNICIPAL DE URUGUAIANA-RS
Uruguaiana2008
VICTOR ADRIANO OLIN MOTTA
VERIFICAÇÃO DE SAÚDE E APTIDÃO FÍSICA DOS ESCOLARESDE 106 A 1510 ANOS DA REDE MUNICIPAL DE URUGUAIANA-RS
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do título de Licenciatura no Curso de Educação Física, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Orientador: Prof. Ms. Lúcio André Brandt
Uruguaiana2008
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
1.1 PROBLEMA
1.2 OBJETIVO GERAL.......................................................................................... 5
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... 5
1.4 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 8
2.1 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO...................................................... 9
2.2 OBJETIVOS DAS MEDIDAS E AVALIAÇÕES................................................ 10
2.3 AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.............................................................. 10
2.4 A SAÚDE EM RELAÇÃO À APTIDÃO FÍSICA E O CRESCIMENTO.............. 12
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ....................................................... 14
3.1 TIPO DE PESQUISA ........................................................................................ 14
3.2 POPULAÇÃO .................................................................................................. 14
3.3 AMOSTRA .................................................................................................... .. 14
3.4 PROCEDIMENTO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES.................................. 15
3.5 DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS E TESTES........................................................ 18
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................................ 19
5 ORÇAMENTO ................................................................................................ 24
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 25
3
SUMARIO DE TABELAS
Tabela 1: Número de Alunos Avaliados por Escola, Gênero e Idade..................16
4
1 INTRODUÇÃO
Muita coisa tem sido escrita sobre aptidão física em escolares no país, mas
dentro da nossa região sul esta pratica esta em adaptação dentro das universidades
e cursos de pós-graduação, todos os estudos voltados nesta área serão de suma
importância dentro do ambiente escolar para os professores terem um parâmetro
para determinar uma qualidade de vida para os escolares desde a infância até a vida
adulta.
Dentro desta pesquisa vamos verificar e analisar o nível de saúde e aptidão
física dos escolares de 10 a 15 anos da rede Municipal de Uruguaiana-RS, com o
objetivo de comparar e analisar a realidade das escolas deste município para
posteriormente criar uma ferramenta para os professores utilizarem durante o ano
letivo e para controlar os problemas como a obesidades infantil e os níveis de
aptidão física adequados para cada faixa etária.
Para desenvolver esta pesquisa serão utilizados os seguintes testes: o
quadro para verificar a agilidade dos alunos, sentar e alcançar para verificar a
flexibilidade, 20metros para verificar a velocidade e força-resistência abdominal o
testes de 60s realizando abdominais, sendo estes para verificar os níveis de aptidão
física dos escolares, as medidas que seram realizadas são a de estatura e massa
corporal e IMC (Índice de Massa Corporal) para verificar os níveis de crescimento.e
desenvolvimento maturacional.
É de fundamental importância a realização desta verificação da aptidão
física nas escolas, para se detectar os possíveis riscos de problemas para a saúde o
mais precocemente possível e dar subsídios aos órgãos competentes para
desenvolver ações que possam auxiliar na promoção do bem-estar da criança e do
adolescente.
1.1 PROBLEMA
Qual o nível atual de saúde e aptidão física nos escolares de 10 a 15 anos
da Rede Municipal de Uruguaiana-RS?
5
1.2OBJETIVO GERAL
Verificar e analisar os níveis de saúde e aptidão física dos escolares de 10 a
15 anos da rede municipal de ensino do Município de Uruguaiana-RS,
demonstrando assim a realidade do município para a Secretária de Educação, quais
são as dificuldades e problemas que as escolas municipais têm com a aptidão física
dos escolares.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Verificar o Índice de Massa Corporal (IMC) e relacionar com o nível de
obesidade dos escolares;
- Analisar o nível de agilidade, através do teste do quadrado dos escolares.;
- Comparar os níveis de força-resistência abdominal e flexibilidade com os
resultados do Projeto Esporte Brasil;
- Desenvolver planilhas para a utilização dos professores durante o ano
letivo para a verificação dos níveis de aptidão física dos escolares;
- Comparar a massa corporal, a estatura e o Índice de Massa Corporal (IMC)
com os níveis da Organização Mundial de Saúde (OMS);
- Comparar os resultados entre os alunos que praticam e não praticam
atividades extra curriculares.
1.4 JUSTIFICATIVA
Tendo como a base á importância das ações e praticas esportivas
principalmente para as crianças e jovens e também da sua relevância para questões
de ordem social, educacional e de saúde, esta pesquisa se justifica pela
possibilidade de ajudar no desenvolvimento das ações pedagógicas voltadas
6
especialmente na aulas de educação física. Também se agregam a esta justificativa
as ações de:
- Ajudar a desenvolver o esporte no município de Uruguaiana.
- Servir como um auxilio para as escolas terem um controle sobre a aptidão
física dos escolares.
- Permitir a criação de parâmetros que possibilitem ações concretas nas
áreas pedagógicas, esportivas e de saúde.
- Compreender melhor as particularidades da aptidão física.
Além disso, será proposto tabelas normativas através de índices percentis
(5, 10, 25, 50, 75, 90 e 95) relacionados com as medias somáticas e motoras,
estratificados por gênero sexual e idade, proporcionando assim, maior clareza das
condições em que se encontram estes alunos, bem como as necessidades
imediatas. Assim, temos a intenção de dar subsídios reais para professores de
Educação Física, auxiliando na elaboração dos conteúdos e na melhor forma de
executá-los.
Esperamos, dessa forma, oferecer subsídios para que os professores de
educação física possam, no âmbito de seus programas, desenvolverem estratégias
voltadas à educação e à promoção da saúde e a aptidão físicas de seus alunos com
um dos objetivos mais relevantes dessa disciplina no espaço escolar e na formação
de crianças e jovens.
Esta pesquisa tem como pilar central a verificação do nível de saúde e
aptidão física dos escolares de 10 a 15 anos da rede municipal de Uruguaiana-RS
para que esta rede de ensino tenha um conhecimento desta variável que esta
interliga com vários problemas de saúde e crescimento destes jovens, como por
exemplo obesidade infantil sendo este problema que afeta vários jovens da nossa
sociedade (NAHAS, 2003).
2 REFERENCIAL TEÓRICO
7
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
8
3.1 TIPO DE PESQUISA
Analítica descritiva com cunho exploratório.
3.2 POPULAÇÃO
A população do referido projeto será composta por alunos, da rede Municipal
de Ensino do Município de Uruguaiana – RS, do Ensino Fundamental, com idade
entre dez (10) aos quinze (15) anos das seguinte escolas, E.M.E.F. Cabo Luis
Quevedo, General Osório, Dom Bosco, Localizada no CAIC, Castelo Branco,
Osvaldo Cruz, Rui Barbosa, Moacyr Ramos Martins e José Francisco Pereira Silva,
totalizando no ano 2008 ????? alunos matriculados.
3.2 AMOSTRA
Dado o caráter exploratório da investigação a amostra será estratificada por
conglomerados (escolas) conforme sua localização no centro ou periferia da cidade.
A amostra será constituída por 450 alunos entre as idades de 10 a 15 anos
onde 90 alunos por idade serão avaliados, estes alunos divididos em dois gêneros
totalizando 45 alunos por gênero.
Foram selecionados 9 escolas da rede municipal de Uruguaiana-RS que
terão uma participação de 25 anos pelo gênero masculino e feminino, totalizando 50
alunos por escolas, estes 50 alunos serão divididos por idade onde cada faixa etária
terá uma representação de 5 alunos.
9
Tabela 1: Distribuição da amostra por faixa etária e gênero.
IDADEESCOLARES
TOTALMasc. Fem.
10 anos 45 45 9011 anos 45 45 9012 anos 45 45 9013 anos 45 45 9014 anos 45 45 90TOTAL 225 225 450
Tabela 2: Números de alunos por escola selecionada.
Escolas de Ensino Fundamental Masculino FemininoTotal de Alunos
E.M.E.F. Cabo Luiz Quevedo 25 25 50E.M.E.F. General Osório 25 25 50E.M.E.F. Dom Bosco 25 25 50E.M.E.F. Localizada no CAIC 25 25 50E.M.E.F. Castelo Branco 25 25 50E.M.E.F. Osvaldo Cruz 25 25 50E.M.E.F. Rui Barbosa 25 25 50E.M.E.F. Moacyr Ramos Martins 25 25 50E.M.E.F. José Francisco Pereira Silva 25 25 50
225 225 450
Figura 1 mostra a localização via satélite das escolas selecionadas para amostra.
Tabela 3: Distribuição dos números de alunos por faixa etário por escola.
IDADEESCOLARES
TOTALMasc. Fem.
10 anos 5 5 10
10
11 anos 5 5 1012 anos 5 5 1013 anos 5 5 1014 anos 5 5 10TOTAL 25 25 50
3.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES
A equipe de avaliadores será composta por alunos do Curso de Educação
Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, do município de
Uruguaiana, os quais realizarão as avaliações durante o ano letivo de Agosto a
Novembro.
Todos os alunos receberão instruções e treinamento apropriado para
realizarem os testes e avaliações.
Como indicadores para determinar os níveis de saúde e crescimento,
serão utilizados as seguintes medidas: Massa Corporal, Estatura e Índice de Massa
Corporal (IMC).
Para a verificação da aptidão física serão utilizados os testes de:
flexibilidade (sentar e alcançar), força de resistência abdominal (60s), agilidade
(quadrado) e velocidade (20 metros) salto horizontal para potência de membros
inferiiores..
Já em relação às questões referentes aos as atividades físicas será
disponibilizado um questionário com questões sobre:
- Qual modalidade de esporte que pratica;
- Qual freqüência pratica esportes;
- Toma café antes de ir para a escola;
- Tem educação física na sua escola ;
- Toma merenda no colégio;
O tratamento estatístico das informações será realizado através do pacote
computadorizado SPSS 12.0 for Windows para PC, com abordagem descritiva e
comparativa.
11
3.4. CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA AMOSTRA DOS ALUNOS E DAS
ESCOLAS
Os critérios foram determinados antes do inicio da coleta dos dados, os
critérios foram divididos para as escolas e os alunos.
3.4.1 OS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A SELEÇÃO DAS ESCOLAS SÃO:
- A escola deve pertencer a rede municipal de ensino;
- A direção da escola deve estar disposta a participar da pesquisa;
- A escola deve ter os alunos na faixa etária que a pesquisa necessita para a
realização da comparação;
- Os professores de educação física disponibilizar dois períodos para a
realização dos testes e medidas da pesquisa.
- Em caso da escola optar por não participar da pesquisa ela será
substituída por outra escola da mesma rede de ensino e de mesmo porte
físico, educacional e estrutural.
3.4.2 Os critérios adotados para seleção dos alunos são:
- Os alunos deveriam ser voluntários;
- Os alunos deveriam estar presentes nos dias marcados para avaliações;
- Os alunos voluntários deveriam estar com o termo de responsabilidade
devidamente preenchido e assinado pelos responsáveis.
- Os alunos necessitavam estar com roupas apropriadas para testes físicos;
- Somente os alunos voluntários teriam que realizar os testes.
- Os alunos que desistisse no meio de alguma avaliação, estes serão
substituídos por outro aluno da mesma faixa etária e da mesma escola sendo este
voluntário, estes critérios foram aplicados para ambos os gêneros.
12
3.6 DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS E TESTES
3.6.1 MEDIDAS
3.6.1.1 ESTATURA
MATERIAL.
Um estadiômetro fixo e planilha para registro.
A medida de estatura compreende a distância do vértex o ponto mais alto do
corpo ao solo. O avaliado deve estar na posição ortostática com os calcanhares
unidos, a cabeça alinhada pelo plano de Frankfurt e os braços soltos ao longo do
corpo com as palmas da mão voltadas lateralmente. Esta medida deve ser realizada,
preferencialmente, num estadiômetro de parede ou de balança, ficando o indivíduo
sobre uma superfície plana. (NEVES; 2003; p.43).
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA.
O Avaliado deve tirar os calçados, e ficar voltado de costa para o avaliador
em manter-se imóvel e ereto.
O avaliado deve olhar para o horizonte pelo plano de Frankfurt.
Logo depois disso o avaliador deve posicionar a haste do estadiômetro no
vértex no avaliado e fixar.
Logo depois o avaliado se retira debaixo do estadiômetro para ser realizada a
medição.
A medida da estatura deve ser adicionada à planilha em centímetros (cm) e
com duas casas decimais.
3.6.1.2. MEDIDA DE MASSA CORPORAL
13
MATERIAL
Uma balança FILIZOLA com precisão de 100 gramas e planilha para registro.
Esta medida e a mais utilizada por que avalia o nível nutricional e crescimento
do individuo e deve ser executada numa balança de braço mecânico, chama-se a
balança FILIZOLA, com precisão de 100 gramas, que deve ser calibrada e travada
antes de o individuo subir na mesma. O avaliado deve manter-se de costa para a
balança, ereto e imóvel, com os olhos num ponto fixo. A cabeça deve ser
posicionada no plano de Frankfurt. (NEVES; 2003; p.44).
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA.
O avaliado com o mínimo de roupas possíveis (calção e camisa) e descalços.
Para a calibragem da balança deve utilizar um objeto que tenha peso
determinado para manter a exatidão.
Recomenda-se que a balança seja calibra de 8 a 10 medições.
Pequeno afastamento lateral dos pés.
A medida da massa corporal deve ser adicionada à planilha em quilogramas
(Kg) e com duas casas decimais.
3.6.2 TESTES
3.6.2.1 TESTE FLIXIBILIDADE.
MATERIAL.
Um banco de Wells e uma planilha para registro.
14
Vai ser utilizado o teste de sentar e alcançar (Sit-and-Reach test) de Johson
e Nelson este tipo de teste é utilizado para avaliar a flexibilidade das articulações do
quadril e da região posterior do tronco, Os alunos devem estar sentados de frente
para o banco de wells, apóia se os pés com os tornozelos em um ângulo reto abaixo
da régua do banco de wells com as pernas estendidas e unidas, a régua deve estar
ao longo da linha mediana do corpo. Com as mãos sobrepostas e dedos médios
alinhados, flexionam o corpo e tentam alcançar com as pontas dos dedos a maior
distância possível sobre a régua graduada. (POMPEU, 2004, p148).
PROCEDIMENTOS PARA O TESTE.
Antes do teste deve-se fazer um alongamento prévio;
O avaliado tem duas tentativas para alcançar a maior distância;
Registra-se a maior distância alcançada na melhor de duas flexões;
Sem flexionar os joelhos e sem utilizar movimentos de balanço;
Com um vestuário apropriado para um teste físico (calção e camiseta);
O individuo deve estar descalço;
A medida do teste de flexibilidade deve ser adicionada à planilha em
centímetros (cm) e com duas casas decimais.
3.6.2.2 TESTE RESISTÊNCIA ABDOMINAL
MATERIAL
Um colchonete de ginástica, uma planilha para registro e um cronômetro.
Este teste e protocolado por Pollock, o avaliado posiciona-se em decúbito
dorsal com os joelhos flexionados a um ângulo de 90° e com os braços cruzados
sobre o tórax. O avaliador fixa os pés do avaliado ao solo. Ao sinal, o aluno deverá
realizar o maior número de flexões do tronco em 60 segundos. As flexões são
corretas quando os cotovelos tocarem as coxas. (ROCHA; 2004; p. 110).
PROCEDIMENTOS PARA O TESTE.
O avaliado permanece em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90
graus;
O avaliador fixa os pés do estudante ao solo;
15
O avaliador realizara a contagem em voz alta, verificando o máximo de
repetições completas no tempo de 60 segundos e mantendo um ritmo
constante.
O resultado é adicionado à planilha com número máximo de movimentos por
minuto.
3.6.2.3 TESTE AGILIDADE
MATERIAL
Um cronômetro, planilha para registro e um quadrado de 4 metros de lado
com 1 cone (50 cm de altura) em cada vértice do quadrado. Na
impossibilidade da utilização de cones poderão ser utilizadas garrafas de
refrigerante de 2 litros do tipo PET.
Ao sinal do avaliador, o aluno deverá tocar com uma das mãos cada um dos
cones que demarcam o percurso. Este percurso tem seu trajeto já traçado pelo
avaliador que em X e começa de uma extremidade do quadrado. O cronômetro
deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado realizar o
primeiro passo tocando com o pé o interior do quadrado. (BRANDT; 2002; p.122).
PROCEDIMENTO PARA O TESTE.
Utilize um piso antiderrapante para minimizar o risco de queda;
Ao sinal do avaliador deverá deslocar-se até o próximo cone em direção
diagonal. Toca com uma das mãos o cone e corre em direção ao cone à sua
esquerda. Toca novamente o cone com uma das mãos e retorna para o cone
em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente corre em
direção ao ultimo cone, que corresponde ao ponto de partida, tocando-o.
O avaliado tem duas tentativas o seu melhor tempo será anotado.
A cronometragem deverá ser iniciada quando o aluno completar o primeiro
passo após a sinalização de pratica. (quando o primeiro pé tocar a partida).
O resultado do teste de agilidade deve ser adicionado à planilha em segundos
e centésimos de segundos.
16
3.6.2.4 TESTE DE VELOCIDADE
MATERIAL
Um cronômetro, uma planilha para registro e uma pista de 22 metros
demarcada com três linhas paralelas no solo da seguinte forma: linha de
partida (0); linha de cronometragem (20m) e a linha de chegada ou linha de
referência (22m).
Ao sinal do avaliador, o aluno deverá deslocar-se, o mais rápido possível, em
direção à linha de chegada. O cronômetro é acionado no momento em que o aluno
der o primeiro passo tocar com o primeiro pé após a linha de partida. Quando o
aluno cruzar a linha de cronometragem (20m), interrompe-se o cronômetro.
(BRANDT; 2002; p.123).
PROCEDIMENTOS PARA O TESTE.
O avaliado deve ter um aquecimento prévio para evitar lesões musculares.
Três linhas paralelas demarcadas no chão da seguinte forma. A primeira
(linha de partida/referência); a segunda linha será marcada a 20 metros da
primeira linha (linha de cronometragem) e a terceira linha será marcada a 1
metro da terceira (linha de chegada).
O avaliado dever estar em pé com uma das pernas à frente e posicionado
atrás da primeira linha (linha de largada) e será informado que devera passar
a terceira linha o mais rápida possível.
Ao sinal do avaliador o avaliado deverá deslocar-se em direção a linha de
chegada (terceira linha) com todo o seu potencial de força.
Quando o avaliado cruzar a segunda linha (dos 20 metros) será paralisado a
cronometragem.
O avaliador sinaliza a ponto de partida (1ª linha) e o ponto de chegada (3ª
linha) para melhor visualização do avaliado.
O resultado do teste de velocidade deve ser adicionado à planilha em
segundos e centésimos de segundos.
3.6.2.5 TESTE DE POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES
17
MATERIAL
Uma trena, fita adesiva, planilha para registro e uma linha traçada mo solo.
A trena é fixada ao solo, perpendicularmente à linha, ficando o ponto zero
sobre a mesma. O aluno coloca-se imediatamente atrás da linha, com os pés
paralelos, ligeiramente afastados, joelhos semi-flexionados, sem realizar corrida de
aproximação, podendo também fazer o balanço dos braços para ajudar no salto,
tronco ligeiramente projetado à frente. Ao sinal do avaliador avaliado deverá saltar a
maior distância possível. (ROCHA, 2004, p.131)
PROCEDIMENTOS PARA O TESTE.
O avaliado deve realizar um aquecimento prévio para evitar loções
musculares no impacto com o solo na hora da aterrissagem.
O avaliado deve posicionar-se frente à linha demarca para o salto.
Registra-se a melhor marca do avaliado em duas tentativas.
A medida será retirada a partir da linha traçada no solo até o calcanhar mais
próximo desta linha.
O resultado do teste de potência de membros inferiores deve ser adicionado
à planilha em centímetros e com duas casas decimais.
3.7 TRATAMENTO ESTATÍSTICO
Para o tratamento estatístico das variáveis foi utilizado o programa SPSS for
Windows. Versão 12.0. As variáveis foram submetidas a uma analise descritiva
contendo as seguintes analises média, mediana, moda, máxima, mínimo, desvio
padrão e analise de variância o teste ANOVA e a correlação linear de Pearson,
sendo o nível de significância adotado foi de 0,05% de significância.
18
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
1ª Fase: Março de 2008
- Definição da amostra, contato com as Escolas, definição dos alunos.
- Apresentação do projeto para a Secretaria Municipal de Educação e para a
Secretaria Municipal de Saúde do Município de Uruguaiana – RS.
2ª Fase: Abril de 2008
- Seleção e treinamento dos alunos do Curso de Educação Física para
participarem das avaliações.
- Pré-avaliação para avaliação dos avaliadores.
- Reuniões com os avaliadores para discussão do processo e para pesquisa.
- Pesquisa do Referencial Teórico.
- Organização dos termos de consentimentos.
3ª Fase: Maio de 2008
- Encaminhamento das autorizações para os pais, para que os mesmos
autorizem os seus filhos a participar da pesquisa.
- Reuniões com os avaliadores para discussão do processo e para pesquisa.
- Pesquisa do Referencial Teórico.
- Apresentação dos resultados parcial no IX Salão de Iniciação Científico.
4ª Fase: Junho, Julho e Agosto de 2008
- Devoluções dos termos de consentimentos e inicio das coletas dos dados.
- Digitação, elaboração de planilhas.
- Análise exploratória dos dados.
- Criação dos gráficos e tabelas dos resultados.
- Pesquisa do Referencial Teórico.
19
- Tratamento Estatístico dos dados.
5ª Fase: Setembro e Outubro de 2008
- Pesquisa do Referencial Teórico.
- Discussões dos resultados e comparações.
- Apresentação da pesquisa.
5. ORÇAMENTO
MATERIAL DE CONSUMO CUSTO (R$)900 questionários impressos para coleta de dados R$ 31,50900 Termos de Esclarecimentos R$ 31,501 pacote de papel A4 R$ 15,005 planilhas de madeira R$ 25,0010 Canetas BIG R$ 10,00
TOTAL R$ 113,00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription, Sixth Edition (2000)American College of Sports Medicine, Barry A. Frankin, EditorReviewed by Cedric X. Bryant, Ph.D., FACSM.
ROBERTS, R. Aeroberes. S. O . Princípios Fundamentais da Fisiologia do Exercício para Aptidão, Desempenho e Saúde. São Paulo: Phorte, 2002.
Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, (1)Censo Educacional 2006,(2) Censo da Educação Superior 2006.
GUEDES, Dartagnan P.; GUEDES, Joana Elisabete R. P.. Growth and motor performance of schoolchildren from the city of Londrina, Paraná, Brazil. Cad. Saúde Pública., Rio de Janeiro, v. 9, 1993. Available from:
20
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1993000500007&lng=en&nrm=iso>. Access on: 06 Dec 2006. doi: 10.1590/S0102-311X1993000500007
NAHAS, Markus Vinicio, Saúde e Qualidade de Vida: Conceitos e Sugestões Para um Estilo de Vida Ativo / Markus Vinicios Nahas. Londrina: Midiograf, 2001.
ROCHA, Paulo Eduardo Carnaval Pereira da, Medidas e Avaliação Em Ciências do esporte. Rio de Janeiro: 6ª edição: Sprint, 2004.
POMPEU, Fernando A.M.S. (Fernando Augusto Monteiro Sabóia), Manual de Cineantropometria. Fernando A. M. S. Pompeu – Rio de Janeiro: Sprint 2004.NEVES, Carlos Eduardo Brasil, Avaliação Funcional / Carlos Eduardo (CADU), Edi Santos Rio de Janeiro: Sprint, 2003
BRANDT, Lúcio André. Perfil do atletismo do Rio Grande do Sul: características somáticas e motoras das categorias pré mirim, mirim e menor. / Lúcio André Brandt – Porto Alegre: Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
GAYA, Adroaldo, PROESP-BR, PROJETO ESPORTE BRASIL: Indicadores de saúde e fatores de prestação esportiva em crianças e jovens. Revista Perfil, Nº. 6, p9 a 34, setembro, 2002.
KREBS, Ruy Jarnada et all, Desempenho da Aptidão Física de Crianças e Adolescentes, Revista Digital, N° 85 - Junho de 2005, disponível em http://efdeportes.com/efd85/aptidao.htm, acessado em 25/04/2006 as 11h e 50min
ROMAN, Evrandro Rogério, Crescimento, Composição Corporal e Desempenho Motor de Escolares de 7 a 10 Anos de Idade do Município de Campinas , Campina-SP, 2004.
ACHOUR JÚNIOR, Abdallah. Alongamento e aquecimento: aplicabilidade na performance atlética. Revista da Associação dos Professores de Educação Física de Londrina.v10.n18.p50-69.1995.
BARBANTI, Valdir José. Manual de Testes - Aptidão Relacionada à Saúde. Campinas - SP, MEC, 1993.
BARBANTI, Valdir José., Dicionário de Educação Física e do Esporte, ed. Manole, São Paulo-SP, 1994.
21
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Talento Esportivo I: Aspectos Teóricos. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, v.8, n.2, 90-100 p. jul./dez. 1994.
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Talento Esportivo II: Determinação do Talento Esportivo. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, v.9, n.2, 138-146 p. jul./dez. 1995.
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Cineantropometria – Componentes da Constituição Corporal. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desenvolvimento Humano. v.2, n.1, 72-79. 2000.
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Aptidão Física e Crescimento Físico de Escolares de 7 a 17 anos de Viçosa – MG (parte I). Revista Mineira Educação Física. Viçosa, 2(1):27-41,1994.
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Aptidão Física e Crescimento Físico de Escolares de 7 a 17 anos de Viçosa – MG (parte II). Revista Mineira Educação Física. Viçosa, 2(2):35-49,1994.
BÖHME, Maria Tereza Silveira. Aptidão Física e Crescimento Físico de Escolares de 7 a 17 anos de Viçosa – MG (parte III). Revista Mineira Educação Física. Viçosa, 3(1):34-42,1995.FARINATTI, Paulo de Tarço Veras. Criança e Atividade Física. Rio de Janeiro, Sprint, 1995.
FARINATTI, Paulo de Tarço Veras. MONTEIRO, Walace David. Fisiologia e Avaliação Funcional.vol1.Sprint.Rio de Janeiro. 1992.
FARINATTI, Paulo de Tarço Veras. Flexibilidade e Esporte: Uma Revisão da Literatura. Revista Paulista Educação Física São Paulo. 14(1):85-96.jan./jun. 2000.
FILHO, José Fernandes. A prática da Avaliação Física: testes, medidas, avaliação física em escolares, atletas e academias de ginástica. Rio de Janeiro: Shape Ed. 166p, 1999.
FILIN, Vladimir Pavlovich. VOLKOV, Vladimir. Seleção de Talentos nos Esportes. Organização e adaptação científica: Antônio Carlos Gomes, et al. Londrina: Midiograf.196p.1998.
22
GAYA, Adroaldo; CARDOSO, Marcelo; SIQUIERA Osvaldo; TORRES, Lisiane. Os Jovens Atletas Brasileiros – relatório do estudo de campo dos jogos da juventude 1996. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, junho de 1997.
GAYA, Adroaldo Cezar Araujo. As Ciências do desporto nos países de Língua portuguesa. Uma Abordagem Epistemológica. Universidade do Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação física. Porto – 1994.
GAYA, A. C. Projeto Centro de Excelência Esportivo UFRGS/INDESP. Principais linhas de ação. Revista Perfil, ano3, nº3, 1999.
GAYA Adroaldo; CARDOSO, Marcelo; SIQUEIRA, Osvaldo; TORRES, Lisiane; Crescimento e desempenho motor em escolares de 7 a 15 anos provenientes de família de baixa renda. Indicadores para o planejamento de programas de educação física voltados à promoção da saúde. Revista Movimento. Ano-IV, no 6, 1997/1p I-XXIV
GUEDES, Dartagnan Pinto e GUEDES, Joana E. R. P. Características de Crescimento em Crianças e Adolescentes do Município de Londrina - Paraná. Revista da Associação dos Professores de Educação Física de Londrina. v.10, n.17, p 56-70, 1995.
GUEDES, Dartagnan Pinto e GUEDES, Joana E. R. P. Influência da prática da atividade física em crianças e adolescentes: Uma abordagem morfológica e funcional. Revista da Associação dos Professores de Educação Física de Londrina. v.10, n 17, p. 3-25, 1995.
GUEDES, Dartagnan Pinto e GUEDES, Joana E. R. P. Crescimento, Composição Corporal e Desempenho Motor de Crianças e Adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro, 1997
KISS, Maria Augusta P. D. Avaliação em Educação Física - Aspectos Biológicos e Educacionais. São Paulo, Manole, 1987.
MATSUDO Victor & MATSUDO Sandra. Avaliação e Prescrição da Atividade Física na Criança. Revista da Associação dos Professores de Educação Física de Londrina. v.10, n.17, p 46-55, 1995.
MURAHOVSCHI, James. Pediatria: Diagnóstico + Tratamento. Ed. Sarvier, 1987.
23
NAHAS, Markus, PETROSKI, Édio. JESUS, Joaquim de. SILVA, Osni. Crescimento e Aptidão Física relacionada à Saúde em Escolares de 7 a 10 Anos: Um Estudo Longitudinal. Revista Brasileira de Ciência do Esporte. v.14, n.1, p 7-16, set/1992.
SA, Sérgio Antônio Gomes de. A Biometria em Educação Física . vol. 1, Curitiba, Brasil, 1974.
SA, Sérgio Antônio Gomes de. Biometria em Educação Física: Generalidades, Antropomorfologia. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1975.
SOUZA, Romeu R. de, e OLIVEIRA, José A. C. Avaliação Biométrica em Educação Física. MEC/SEED, s/d.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo, Manole, 1991.
ZÍLIO, Alduino. Treinamento Físico: Terminologia. Ed. Ulbra, Canoas-RS, 1994
24