tcc pronto.doc 23 11 2008 domingo

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1. INTRODUÇÃO O estágio de administração tem como objetivo, mostrar que um hospital não consegue ser bem sucedido se não houver planejamentos, metas a serem cumpridas e se não houver um comprometimento de cada um com as normas do estabelecimento. Este trabalho nada mais é do que uma conclusão de tudo que estudamos até hoje e agora virá a parte prática. O Hospital de Clínicas, por ser de grande porte, ajudará a ter essa visão, onde o que vale não é só fazer os cuidados com o paciente, mas sim ter autonomia nas atividades administrativas, mostrando espírito de liderança e trabalho em equipe, que em conjunto com outras habilidades, são grandes atributos que um profissional de enfermagem pode ter. 7

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Page 1: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

1. INTRODUÇÃO 

          O estágio de administração tem como objetivo, mostrar que um hospital não

consegue ser bem sucedido se não houver planejamentos, metas a serem

cumpridas e se não houver um comprometimento de cada um com as normas do

estabelecimento.

          Este trabalho nada mais é do que uma conclusão de tudo que estudamos

até hoje e agora virá a parte prática.

          O Hospital de Clínicas, por ser de grande porte, ajudará a ter essa visão,

onde o que vale não é só fazer os cuidados com o paciente, mas sim ter

autonomia nas atividades administrativas, mostrando espírito de liderança e

trabalho em equipe, que em conjunto com outras habilidades, são grandes

atributos que um profissional de enfermagem pode ter.

 

 

 

 

 

 

 

7

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2. INSTITUIÇÃO

2.1 HISTÓRICO

A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Atendimento de qualidade deve ser desejo de toda a pessoa que cuida e

especialmente daquela que recebe o cuidado de alguém.

O Hospital não deve se limitar a oferecer serviços de qualidade. Aprimorar

cotidianamente a qualidade e a eficácia do atendimento e consolidá-la como um

modelo de atenção humanizante á saúde, são objetivos do HC ao integrar a

Política Nacional de Humanização da Atenção e gestão da Saúde, do Ministério da

Saúde.

O comitê de humanização da assistência do HC, composto por profissionais

representantes de diversas áreas, tem como papel, propor e fortalecer iniciativas

que garantam a excelência do contato humano entre o profissional de saúde e o

usuário entre os próprios profissionais e entre o hospital e sua comunidade interna

e externa.

“Além de valorizar ações praticadas isoladamente, embora reconhecidas

também como humanizantes, tais como “Musica e Recreação”, “Cuidando de

quem Cuida”, “Amigos da Leitura”, Acolhimento de Risco”, “Serviço de Capelania”,

“Serviço de Voluntário”, “Método Mãe Canguru”,“Datas Comemorativas” ,”Serviço

de Ouvidoria, “ “Encontros e Humanização do HC ““ Cuidado com a Família” “PIPA

Programa de Informações e Prevenção da AIDS” e “Correio Palavras Mágicas”. O

papel primordial do comitê é o de promover a Humanização cotidiana da instituição

baseada em três princípios fundamentais: dimensão intersubjetiva como qualidade

fundamental do cuidado; postura de atenção acolhedora, resolutiva e humana com

grau superior de engajamento e responsabilização de todos os envolvidos no

processo.

8

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ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

O Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná tem pó missão

prestar assistência acredita á comunidade.

Por meio de ações permanentes de melhoria da qualidade o Hospital de

Clinicas busca garantir a segurança das ações de saúde desenvolvidas por sua

equipe multiprofissional e prestar assistência de excelência satisfazendo assim, as

expectativas da comunidade e dos gestores do sistema único de Saúde - SUS.

Com o Programa de Acreditação Hospitalar, as instituições firma este

compromisso com a qualidade motivado as equipes envolvidas a obterem os

resultados de excelência.

Como ferramenta de gestão, a Acreditação hospitalar proporciona uma

base para o desenvolvimento organizacional dos processos contínuos de auto

avaliação.

A estratégia adotada pela Comissão de Acreditação consiste em: capacitar

os profissionais, tornando-os Facilitadores em Acreditação realizar auditorias

internas para estabelecer o diagnóstico da Unidade; elaborar planos de ação

visando e resolução das não-conformidades; avaliar a resolutividade e implantar

grupos internos de qualidade objetivando a continuidade do processo de melhoria.

UM BREVE HISTÓRICO

As obras do hospital iniciaram-se em 1949, no governo de Moyses Lupion, e

em 1950, o bloco central estava em vias de conclusão. No final de 1952, a

construção foi paralisada por falta de recursos, e o Conselho Universitário

promoveu novos entendimentos com o Governo do Estado para transferir o

hospital para seu patrimônio, quando o então governador Bento Munhoz da Rocha

assinou a lei estadual neste sentido. A Reitoria da Universidade, sob a orientação

e grande empenho do reitor Flávio Suplicy de Lacerda, fez uma revisão no projeto

para melhor adaptá-lo a sua finalidade. Após oito anos de construção, o Hospital

de Clínicas da Universidade Federal do Paraná começou a funcionar em junho de

9

Page 4: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

1961 e foi oficialmente inaugurado no dia 05 de agosto pelo presidente Jânio

Quadros.O HC nasceu do anseio da UFPR em ter um hospital para o treinamento

dos alunos e medicina e da necessidade do Estado de ter um hospital geral que

atendesse a população.

Como Órgão Suplementar da Universidade Federal do Paraná o Hospital

de Clinicas é o maior hospital público do Paraná e um dos cinco maiores hospitais

universitários do país.

FATOS QUE MARCARAM A HISTORIA DO HC

1972- Primeiro centro médico do Brasil a criar o Diagnostico de Doenças

Neuromusculares pelo Serviço de Neurologia;

1973- Realizações do 1° transplante de medula renal do Hospital de

Clínicas;

1978- Inaugurações do Banco de Leite Humano; Inauguração do Serviço de

Hematopediatria;

1979- Realização do 1° transplante de Medula Óssea; Implantação da

Informática no Hospital de Clínica;

1980- Inauguração do Centro Cirúrgico no 5° andar do prédio central;

1983- Implantação do Alojamento Conjunto da Maternidade;

1986- Criação SCIH-Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; Fundação

da Associação dos Amigos de Hospital de Clínicas;

1988- Inauguração de Creche do Hospital de Clínicas;

1990- Implantação do SIH-Sistema de Informações Hospitalares; inicio do

Serviço de Voluntários. Realização da 1º SIPAT-Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho; Titulo de Hospital Padrão pelo Ministério da Saúde por ter

se destacado em atividades de controle de infecção hospitalar, com certificado

assinado pelo Ministro de Estado de Saúde pelo Secretario Nacional de

Assistência a Saúde;

1991- Inauguração do Centro de Obstétrico; Realização do 1° transplante

Hepático;

10

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1992- Realização do 1° Transplante de medula óssea utilizando células de

sangue de cordão umbilical; Inaugurações das novas instalações de Serviço de

Oftalmologia. Realização dos primeiros transplantem de córnea e cardíaca;

1993- Inicio da utilização do Correio Eletrônico; Inicio da reestruturação do

Laboratório de Função Pulmonar;

1994- Realização da Cirurgia de Epilepsia pelo Programa de cirurgia de

Epilepsia do Hospital de Clinicas da UFPR;

1995- Unicef concede o prêmio Hospital Amigo da Criança, Realização do

1° transplante de ossos pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia;

1996- Inauguração das novas Instalações do Serviço de Cirurgia Pediátrica

e da Unidade de Endocrinologia Pediátrica;

1997- Inicio das atividades do Ambulatório de Síndrome de Down;

1998- Inauguração do Banco de Olhos; Implantação do Serviço de

Ouvidoria Implantação da Intranet Implantação dos projetos Musica e Recreação

do HC e PIPA-Programa Interno de Prevenção da AIDS Inauguração do Banco de

Ossos e Tecido Músculo –Esqueléticos;

1999- Inauguração das novas instalações do SEMPR-Serviço de

Endocrinologia e Metabologia do Paraná Implantação do Programa Parto

Humanizado na Maternidade Inauguração do CENEP-Centro de Neuropediatria;

2000- Inauguração das novas instalações do Laboratório de Função

Pulmonar Implantação do Programa Promoção da Saúde para os Funcionários,

Inauguração das novas instalações do Ambulatório de Neoplasia Infantil o hospital

ingressa como consultor técnico no Programa de Centro Colaborador para a

Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar do Ministério da Saúde;

2001- Inauguração das novas instalações do Biobanco e do Banco de

Sangue de Cordão Umbilical Integração do Hospital na Rede Nacional de

Humanização do Ministério da Saúde; Reforma do Pronto Atendimento Adulto e da

Pediatria;

2002- Inauguração da UTI Cardiológica Readequação da Unidade de

Transplante Hepático e Realização do 1° Transplante duplo Intervivos de fígado e

rim, Reforma total da Unidade de Urologia Inauguração do CEGEMPAC-Centro de

11

Page 6: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Genética Molecular e Pesquisa do Câncer e Crianças, Reforma total do espaço

físico e instalação de uma Higienizadora de utensílios na Unidade de Nutrição e

Dietética; Reforma total do espaço físico e instalação do equipamento de

Litotripsia, Reforma da Unidade de Quimioterapia de Alto Risco Reforma do

Núcleo Profilático da UFPR que passou a receber as novas instalações do Serviço

de Oftalmologia passando a ser denominado Centro da Visão, Inicia da

implantação do Projeto de Unidades Funcionais como novo modelo de gestão;

2003- Inauguração da Unidade de Urgência/Emergência com 5.689,75m² e

sete pavimentos – Anexo H; Reforma do espaço físico e instalação da Tomografia

Helicoidal; Construção das instalações física e instalação do Aparelho de

Mamografia – Unidade de Mama, com 248m² ;Reforma da Unidade de Cirurgia

Plástica Reparadora ; Construção de espaço físico para instalação de auto-claves

e estufas anexo ao Laboratório; Reforma de 6º andar do anexo B para as novas

instalação do Ambulatório de Neurologia com 540m² Lançamento do 1º Folder

Instrucional do HC – Edição 2002; Implantação parcial do Projeto das Unidades

Funcionais como novo modelo de gestão ;

2004- Reforma do Centro Obstétrico, Reforma dos Serviços de Alojamento

Conjunto; Reforma de espaço físico do Serviços de Infectologia para tratamento de

Síndrome Respiratória Aguda Grave; Substituição de ar condicionado do

Tratamento de Medula Óssea Reforma o deposito de inflamáveis da Unidade de

Farmácia Hospitalar ,Reforma do Serviço Ambulatorial de Otorrinolaringologia;

Reforma de 3ºandar da Maternidade para Implantação do Serviço de UTI Neonatal

e Cuidados Intermediários; Assinatura dos Contratos de Metas das Unidades

Funcionais de Administração de Pessoas Nutrição e Dietética, Farmácia

Hospitalar, Contabilidade e Finanças, Centro Cirúrgico, Abastecimentos e

Informação; Lançamento do 1º Calendário do HC =ano 2005; Continuidades da

Implantação do Projeto das Unidades Funcionais como novo modelo de gestão;

2005- Reforma das instalações do Serviço de Cirurgia Geral; Reforma a

instalação do Serviço de Clinica Medica Feminina; Reforma parcial Serviço de

Medicina Física e Reabilitação; Reforma do espaço físico para instalação do

Tomográfo; adequação do espoco no Serviço de Neurologia -4º andar; troca das

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esquadrias do prédio central,construção de barracão com área de 200m² para uso

do Serviço de Almoxarifado; Reforma da Central de Agendamento e Central de

Internação; Reforma do Serviço de Ginecologia – 5ºandar da Maternidade;

Reforma do Anfiteatro e salas de aula do Departamento de Tocoginecologia -4º

andar da Maternidade Reforma da Capela Reforma do Serviços do Neurocirurgia

Reforma do auditório e sala de aula do Serviço de Urologia ,Recuperação total e

pintura da fachada do prédio central ;Assinatura dos Contratos de/Metas das

Unidades Funcionais de Urgência e Emergência, Infra-estrutura e Hotelaria,

Hospitalar, Unidades Funcionais em Implantação Cabeça e Pescoço, Cardio-

Toracico-Vascular e Diagnostico por Imagem Continuidade da implantação do

Projeto das Unidades Funcionais como novo modelo de gestão ;

OBRA EM ANDAMENTO

* Reforma do 3º andar Maternidade UTI Neonatal-área de apoio 2º etapa;

* Substituição de 1500m² de piso de taco de madeira por vinilico;

* Compra e instalação de um elevador para o anexo B;

* Reforma das instalações do serviço de ortopedia;

* Reforma do serviço de UTI pediátrica e do Serviço de Pediatria -14 andar;

* Substituição das luminárias e ar condicionados de parede do prédio

central;

* Colocação de corrimão nas escadas do prédio central, anexo A e B,

reforma das Alas C e B do serviço de transplante de Medula Óssea.

OBRAS PREVISTAS

* Construção de um espaço de conforto para os usuários em frente a central

de agendamento;

* Reforma do serviço da clinica medica masculina;

* Reforma e adequação do serviço de hematologia 2ªº andar do prédio

central;

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* Reforma e adequação física para o projeto Bioequivalencia no 1º andar;

* Construção do anexo G, 1ª etapa para abrigar o serviço de radioterapia;

* Reforma e adequação do espaço físico da unidade de farmácia;

* Hospitalar (farmacotécnica e estoque de medicamentos);

* Substituição das portas e caixilhos dos ambulatórios do anexo B;

* Conserto e/ou substituição dos forros dos ambulatórios do anexo B;

* Reforma do espaço físico da lavanderia.

* Projeto mãe canguru.

UNIDADES FUNCIONAIS

Empresas e organizações estão demandando novas formas de gestão e de

processos de trabalho, com o intuito de conseguirem uma melhor produtividade,

competitividades e melhor índice de desempenho no atendimento ao cliente.

Estes fatos devem nortear também as empresas publicas e instituições

governamentais.

Os hospitais públicos devem ser gerenciados com o objetivo de alcançarem

o melhor resultado com os escassos recursos públicos disponíveis para o seu

custeio

O HC_UFPR optou por uma mudança organizacional e gerencial através de

um modelo de gestão democrático e participativo, baseando na descentralização

das decisões e na co-responsabilidade do corpo funcional.

O modelo de gestão de Unidades Funcionais ou de Produção como

proposto pelo Ministério da Saúde para os Hospitais Federal, Estaduais e

municipais, vem ao encontro das necessidades de modernização administrativa,

através de um trabalho multiprofissional e interdisciplinar, focado no cliente,

objetivando a integridade do cuidado e a qualidade da assistência.

Desde sua proposição inicial, criação de 24 Unidades Funcionais, ate o

presente momento, contamos com10 Unidades contratualizadas e 5 em processo

de implantação.ficando para os próximos dois anos a implantação de mais 9

Unidades.

14

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2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O hospital de clinicas esta cidade com 59.652.45 m² da área construída

onde circulam cerca de 11.000 pessoas diariamente e um organismo vivo que

existe e funciona em razão da vontade e do trabalho das pessoas, cresce e se

desenvolve pela a garra e ousadia das pessoas, são professores, médicos,

funcionários, voluntários, e colaboradores que trabalham incansavelmente e

contribuem de forma essencial para a busca da saúde da vida e do

aperfeiçoamento deste grande complexo hospitalar.

O HC possuía em dezembro de 2005, 3720 funcionários sendo 1242

celetista contratados através da FUNPAR 2.132, estatutários contratados através

da união e 300 terceirizados do total de funcionários 407 eram médicos.

AREA CONSTRUIDA dez /2005 652.45 m²

LEITOS dez /2005 663

AMBULATORIOS dez /2005 455

CONSULTORIOS dez /2005 288

ATUAÇAO NA ASSISTÊNCIA

O HC e o maior prestador de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)

do Estado do Paraná sendo também o SUS a sua única fonte de recursos para

custeio.

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ATENDIMENTO AMBULATORIO E INTERNAÇÃO – 2005

ATENDIMENTO* 818.990

INTERNAÇÃO 20.521

CIRURGIAS 10.735

PARTOS 1.997

*Consulta medicas e de outros profissionais (psicologia, assistência Social, Fisioterapia,

Nutricionista, Enfermagem), diagnostico, terapias, pequena cirurgias, quimioterapia.

O Sistema Único de Saúde constitui o sistema publico de saúde vigente no

País. É um sistema federativo, organizado de forma descentralizada, com

participação dos três níveis de governos – municipal estadual e federal – com o

principio do comando único em cada instancia federativa.

A direção do SUS e exercida em âmbito federal pelo Ministério da Saúde;

em âmbito estadual pela Secretaria Estadual da Saúde e em âmbito Municipal pela

Secretaria Municipal de Saúde.

PROCEDENCIA DO PACIENTES ATENDIDOS – 2005

Curitiba 56%

Região Metropolitana 29%

Outros 11%

TOTAL PARANA 96%

Outros Estados 4%

Outros Paises 0,01%

16

Page 11: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

O atendimento prestado a comunidades não se limita a pacientes oriundos da capital Curitibana,

pois o HC recebe pacientes da Região Metropolitana de outras cidades do Paraná de outros

estados e ate mesmo de outros paises.

ATENDIMENTO ABULATORIAL

Media Mensais -2005

ESPECIALIDADE CONSULTAS E

PROCEDIMENTOS

Acupuntura 142

Adolescentes 16

Alcoolismo/drogadição 99

Cardiologia 706

Clínica médica 2.116

Endoscopia 179

Gastroeterologia 331

Hepatologia 285

Neurologia 2.351

Pneumologia 219

Prática Ambulatório Geral 238

Psiquiatria 716

Hematologia 2.746

Transplante de Medula Óssea 6.357

Funcionário Clinica Médica 667

Funcionário Acupuntura 39

Funcionário Clinica Pediátrica 151

Funcionário Enfermagem 10

Funcionário Ginecologia 40

Funcionário Homeopatia 250

Funcionário Odontologia 856

Funcionário Psicologia 88

17

Page 12: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Funcionário Serviço Social 50

Ginecologia 1.336

Reprodução Humana 443

Obstetrícia 1837

Banco de Leite 147

Endocrinologia PEDIATRICA 2.335

Hematologia Pediatrica 1.079

Biobanco

755

755

Hemodiálise/Diálise 16

Nefrologia 158

Centro de Pesquisas Nefrológicas 69

Transplante Renal 64

Anestesiologia 935

Cirurgia do Aparelho Digestivo 459

Cirurgia Geral 742

Cirurgia Pediátrica 445

Cirurgia Plástica 279

Cirurgia Vascular 388

Cirurgia Torácica Cardio Vascular 20

Ambulatório da Dor 945

Neurocirurgia 147

Traumatologia/Ortopedia 1.360

Transplante Hepático 73

Urologia 995

Oftalmologia 8.412

Otorrinolaringologia 2.100

Neuropediatria 1.971

Puericultura 1.113

Síndrome de Down 211

18

Page 13: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Pediatria 1.611

Pa Adulto 3.611

PA Pediatria 2.216

PA Tocoginelogia 1.600

Centro Cirúrgico Ambulatorial 1879

Fisioterapia 4.996

Fonoaudióloga 188

Musicoterapia 251

Nutrição 53

Psicologia 71

Serviço Social 675

Terapia Ocupacional 456

Total Mensal 68.249

SERVIÇO DE APOIO A DIAGNOSTICO E TERAPÊTICA

Media Mensal - 2005

Especialidade Media Mensal

Ecocardiograma 781

Eletrocardiograma 1256

Cicloergometria 105

Eletroencefalograma 278

Neuromuscular 16

Análises Clínicas 110.046

Anatomia Patológica 1.56

Hemodinâmica 148

Endoscopia Digestiva 422

Endoscopia Per-Oral 176

Endoscopia Urológica 54

19

Page 14: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Radiologia 6.870

Tomografia 505

Utrassonografia 1.601

Litotripsia 15

Mamografia 408

Função Pulmonar 2.390

Genética Medica 14

Laparoscopia 8

Total 126.252

Exames Em Pacientes Ambulatoriais 67.618

Exames Em Pacientes Internados 56.587

CIRURGIAS REALIZADAS

Media mensais -2005

Cirurgia Geral 95

Cirurgia do Aparelho Digestivo 90

Cirurgia Torácica Cardio Vascular 28

Cirurgia Vascular 23

Cirurgia Plástica 44

Neurocirurgia 41

Oftalmologia 27

Otorrinolaringologia 169

Ortopedia 62

Urologia 51

Neurologia 7

Nefrologia 1

Cirurgia Pediátrica 83

Hematologia (Transplante de

Medula Óssea E Quimioterapia).

6

20

Page 15: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Hemodinâmica 19

Total 748

CIRURGIAS REAIZADAS EM MULTIRÕES PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE – 205

Mutirão Total

Catarata 637

Próstata 15

varizes 04

CENTRO OBSTÉTRICO /MATERNIDADE

Especialidade Media

mensal

Parto Normal 70

Cesariana 96

Cirurgia Ginecológica 83

Curetagem Pós Aborto 52

Total de Parto Normal E Cesariana 12

Total de Parto Normal E Cesariana 166

Total Cirurgia 147

Total Geral 314

Taxa de Cesáreas 57,69%

INTERNAÇÕES

21

Page 16: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Media – 2005

Clinica /Especialidade Media

Mensal

Media de

Permanência

(Dias)

Infectologia 20 13,54

Policlínica 23 2,60

UTI Adulto 63 7,54

Ortopedia /Traumatologia 51 5,86

Cirurgia do Aparelho Digestivo 84 5,88

Cirurgia Torácica Cardio Vascular 38 6,99

Cirurgia Geral 96 5,32

Neurocirurgia 50 8,81

Cirurgia Plástica 42 2,85

Urologia 52 7,16

Transplante Hepático 35 5,13

Clinica Medica Masculina 69 10,68

Clinica Medica Feminina 61 10,41

Nefrologia 12 8,58,

Neurologia 52 10,08

Oftalmologia 20 4,19

Otorrinolaringologia 87 2,81

Cirurgia Pediátrica 171 3,93

Pediátrica 26 5,10

Uti Pediátrica 29 5,99

Transplante de Medula Óssea 21 15,85

22

Page 17: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Serviço Emergência Pediátrica 53 4,76

Serviço Emergência Adulto 61 7,99

Obstetrícia 332 4,21

Neonatologia 51 4,80

Cirurgia Ginecológica 160 3,11

Quimioterapia de Alto Risco 22 13,92

Emergência Obstétrica 270 1,77

Uti Neonatal 22 14,371

Uti Serviço Emergência Neurológica 12 10,12

UTI Serviço Emergência Cardiológica 34 5,48

Cirurgia Vascular 24 6,71

Falência Medular 2 3,07

Transplante Renal 4 9,78

Infecta-Pediatria 26 6,83

Risco Intermediário 40 8,80

Leito Observação 90 5,73

Cardiologia 31 10,24

UTI Cardíaca 21 4,56

Hematopediatria 31 6,18

Resumo Geral 1.710 7,33

TRANSPLANTES REALIZADOS

Até Dezembro – 2005

Serviço Total Geral

Medula Óssea 1.662

Renal 338

23

Page 18: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Córnea 373

Hepático 332

Cardíaco 55

Ossos 6

Esclera 2

Pâncreas E Rins 10

ATUAÇÂO NO ENSINO

O HC é campo para o ensino de diversos setores da UFPR, principalmente

do setor de Ciências da Saúde, onde somente curso de Medicina possuía no 2º

semestre de 2005,663alunos de graduação e 208 professores. Os principais

Departamento que utiliza o HC são clinica medica , clinica

cirúrgica ,Ortorrinongologia e oftalmologia ,Saúde

Comunitária ,Pediatria,Tocoginecologia Patologia clinica, Enfermagem,Nutrição,

Terapia Ocupacional,Medicina forense e psiquiatria. Alem de cursos da UFPR o

HOSPITAL DE CLINICAS também recebe estagiários de outras instituições de

ensino conveniadas com a UFPR.

COMISSÕES E COMITÊS

* Comissão de Suporte Nutricional;

* Comissão de Segurança Biológica;.

* Comissão de Controle de Infecção. Hospitalar;

* Comissão de Farmácia Terapêutica;

* Comissão de Ética Medica;

* Comissão de Epidemiologia;

* Comissão de Padronização de Matérias Médicos-Hopitalares;

* Comissão de Prontuários E Auditorias Medica;

* Comissão de Acreditarão Hospitalar;

* Comissão de Residência Medica;

24

Page 19: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

* Comitê de Humanização da Assistência;

* Comitê de Ética Em Pesquisa de Seres Humanos;

* Comitê Editorial de Revista Medica do HC.

PROGRAMAS ESPECIAIS E SERVIÇO DE APOIO INSTITUCIONAL

* Serviço de Apoio;

* Serviço de Atendimento Ao Usuário;

* Serviços Voluntários;

* Serviço Capelania Hospitalar;

* Integrante de o Projeto Hospitalar Sentinela da Anvisa do Ministério da

Saúde;

* Representante da UFPR Como Instituto Paranaense de Acreditarão Em

Serviço de Saude-IPASS.

ATUAÇÃO NA PESQUISA

Como hospital-escola, o hospital de clinicas possui expressiva produção

científica. Para orientar os pesquisadores em 1997, foi criado O Comitê de Ética

Em Pesquisa, formado por um grupo de relatores, entre especialista de diversas

áreas e pessoas da comunidade, que são responsáveis pela analise ética dos

projetos.

Os pesquisadores do Hospital são reconhecidos em todo o Brasil pelo

excelente trabalho desenvolvido, o que, contribui para o HC seja um dos oitos

hospital brasileiro com autonomia para analise de projeto multicêntricos.

O comitê recebe em media de 30 projetos por mês.,

OBJETIVO DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE DO

FEDERAL DO PARANÁ

25

Page 20: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Prestar serviços de atendimento ao cliente com as devidas condições de

conforto, higiene segurança e bem estar no ambiente hospitalar, dentro das

normas do CCIH, com foco na humanização do atendimento.

LOCALIZAÇÃO

O hospital de clinicas da universidade do federal do Paraná esta localizada

na Rua General Carneiro nº181, Curitiba – Paraná, Cep 80060-900, Telefone

(41)3360-1800 e/ou Fax (41)3264-5872, pelo site www.hcufpr.br

26

Page 21: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

2.3 EDUCAÇÃO EM SERVIÇO

Segundo a OMS – Organização Mundial de saúde, citada por Kincgant (1991):

“ Educação continuada é o processo que inclui as experiências posteriores ao

adestramento inicial que ajudam o pessoal a aprender competências importantes

para o seu trabalho”.

No hospital de clínicas esse processo de aprendizagem ocorre sob a supervisão

da unidade de Administração de Pessoal _ UAP, a qual é composta por 01

Instrutor, 01 Coordenador Técnico ( Enfermeiro), 01 Coordenador Pedagógico e

Coordenação Geral de Enfermagem.

Há dois anos foi verificado que através de orientações para equipe de

enfermagem, melhorou o atendimento aos pacientes. O curso tem duração de

182 horas, duas vezes por semana com 3 horas por dia, é realizado fora do

horário de trabalho, onde eles ganham uma gratificação, aumentando o salário.

São turmas com 40 alunos e o índice de desistência não ultrapassa 10%. Os

setores de emergência e urgência são os que mais participam desses cursos.

Existe resistência de alguns funcionários para o curso por acomodação. Após

participar do curso desses, o profissional pode apresentar o certificado no RH –

(Recursos Humanos), para possível mudança de nível e conseqüentemente

melhora no salário. Esse curso é administrado sem custos para o aluno. Os

professores ministram as aulas no seu horário de trabalho e não recebem

remuneração a mais. Outros professores são voluntários.

A divulgação para o curso ocorre através de editais e pelo sistema, colocando os

requisitos necessários. Funcionários recém admitidos também participam do

curso. A partir do ano que vem ocorrerá avaliação pós-curso. As necessidades

dos setores são verificadas pela Coordenação Geral de Enfermagem.

27

Page 22: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

A prioridade da Educação continuada é diminuir a infecção hospitalar, orientando

sobre a importância da lavagem das mãos, humanização, melhor atendimento ao

paciente (saber o que fazer), melhora da qualidade de vida para os funcionários,

saber das dificuldades dos setores.

2.4 FUNCIONAMENTO DA CCIH E SCIH

Segundo a portaria n° 2.616, de 12 de maio de 1998 do ministério da Saúde

a comissão de controle de infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria da

instituição, tem como principal objetivo reduzir os riscos de ocorrências de

infecção hospitalar, que é responsável por uma série de medidas como o incentivo

á lavagem das mãos de forma correta para os profissionais de saúde; o controle

de uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e

superfícies.

Essa comissão deve:

Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares;

Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invacivos;

Participar da equipe de padronização de medicamentos;

Prevenção e controle das infecções hospitalares;

Controle de limpeza da caixa d’água;

Elaborar treinamentos periódicos das rotinas da CCIH;

Manter o POP atualizado com as rotinas na unidade;

Busca ativa aos pacientes com infecções;

Controle rigoroso na utilização de antibióticos;

Investigação se o microorganismo foi adquirido no âmbito hospitalar;

Fazer analise microbiológica da água;

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Page 23: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

A comissão do HC conta com cerca de 20 pessoas com sua presidência a

Doutora Marta, dentre os membros da sua equipe estão médicos, psicólogos,

fisioterapeutas, serviços de laboratório, enfermagem e o setor administrativo. Os

membros da comissão são eleitos de acordo com o porte do hospital. No caso do

HC são 2 médicos, 5 enfermeiros, 1 fisioterapeuta, 1 farmacêutico, 1 auxiliar

administrativo que são responsáveis pela CCIH dentro do Hospital de Clinicas de

Curitiba.

Ocorrem mensalmente reuniões com os membros da comissão, onde são

abordados temas para melhoria, prevenção e controle de infecção.

Semanalmente é uma busca ativa, focada diretamente em laudos e

resultados de cultura, juntamente com a vigilância epidemiológica, localizando

focos de infecção e realizando treinamentos com as equipes dos setores é

realizado conforme a demanda e palestras são a cada remessa de funcionários

novos.

A CCIH também trabalha no controle de qualidade de produtos novos. Para

cada produto que chega ao hospital, é realizados testes para ver a qualidade do

mesmo, visando a melhoria no atendimento e qualidade de serviço.

Em seguida vejamos a portaria n° 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 a

qual rege a CCIH no Hospital de Clinicas e normaliza o controle de infecções

hospitalares.

29

Page 24: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

3.UNIDADE DE ATUAÇÃO 

3.1 OBJETIVO DO SETOR 

A unidade CAD tem como objetivo restabelecer a saúde de seus pacientes.

Geralmente estes pacientes tem doenças digestivas há muito tempo, e são

trazidos a unidade para realizarem cirurgias e exames. 

3.2 LOCALIZAÇÃO DENTRO DO SETOR 

A unidade CAD se localiza no 7º andar, do prédio central a frente da unidade

CTCV(cirurgia torácica e cardiovascular).   

3.3 CAPACIDADE DE LEITOS 

A CAD possui 16 leitos ativos, sendo que três deles são isolamento, e

sempre todos estão ocupados.

 

30

Page 25: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

4. PLANTA FÍSICA DA UNIDADE

  Durante o meu estágio ocorreram algumas mudanças na planta física do

setor, onde a copa foi transformada em mais um depósito, e onde era a sala de

curativos, virou a copa, para melhor bem estar da equipe de enfermagem.

 

31

Page 26: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE 

5.1 EQUIPAMENTOS 

Bomba infusora;

Computador;

Enceradeira;

Geladeira;

Impressora;

Microondas;

Monitor cardíaco;

Rádio;

Relógio de parede;

Sanduicheira;

Telefone;

Televisão; 

5.2 MATERIAIS PERMANENTES 

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Page 27: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Ambu;

Armários;

Bacias;

Balança;

Balcão;

Bandejas;

Biombo

Cadeiras;

Cadeiras de rodas;

Carrinho de emergência;

Carrinho da higiene;

Carimbos;

Cobertores;

Comadre;

Compressas;

Criado Mudo;

Cuba - rim;

Escadinha;

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Page 28: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Esfigmomanômetro;

Estetoscópio;

Extensão de silicone;

Extintores;

Garrote;

Grampeadores;

Jarras;

Lixeiras;

Maca

Mesas Auxiliares;

Mural;

Papagaio;

Pias;

Pinças para curativo e sutura;

Porta papel e canetas;

Prateleiras;

Pranchetas;

Poltronas;

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Page 29: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Hamper;

Roupas de cama;

Suporte de soro;

 

5.3 MATERIAIS DE CONSUMO 

Abaixador de língua;

Abocath;

Agulhas;

Algodão;

Álcool a 70%;

Ataduras;

Bolsa coletora;

Cânula;

Caixa de pérfuro- cortante;

Eletrodos;

Equipo;

Esparadrapo;

Fita crepe;

35

Page 30: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Fita para dextro;

Filtro para respirador;

Fralda;

Gazes;

Luvas de Procedimento;

Luva Estéril;

Máscara;

Material de Limpeza;

Medicamentos;

Micropore;

Oclusor;

Polifix;

Seringas;

Sondas;

Torneirinha;

5.4 MEDICAMENTOS MAIS USADOS

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Page 31: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.4.1 CEFTRIAXONA SÓDICA

INDICAÇÃO

Tratamento de infecções por organismos sensíveis a Ceftriaxona;

Septicemia;

Meningite;

Borreliose de Lyme disseminada;

Infecções abdominais, ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas,

renais, trato urinário, respiratório, orofaringe, nariz, ouvido e genitais.

CONTRA-INDICAÇÃO

Em pacientes hipersensíveis à droga ou a outra cefalosporina.

Uso com cautela em paciente sensível a penicilina.

EFEITOS COLATERAIS

SNC: cefaléia, desmaio.

SGI: colite, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal.

S. HEMATOLÓGICO: leucopenia, eosinofilia.

FÍGADO: eleva o nível das enzimas, icterícia.

PELE: eritema maculopapular, rash, urticária.

OUTROS: choque anafilático, dispnéia, febre. No local da injeção: dor,

abscesso, edema, flebite, tromboflebite.

37

Page 32: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.4.2 CETOPROFENO

INDICAÇÃO

Antiinflamatório, analgésico e antipirético.

Afecções reumáticas: artrite reumatóide, espondilite, gota, bursite, sinovite.

Afecções ortopédicas: contusões, fraturas, entorses, luxações.

Afecções dolorosas: artrose, lombalgia, pós-operatório.

Afecções otorrinolaringológicas: sinusites, otites, faringites, laringites,

rinites, amigdalites.

Afecções ginecológicas: anexites, dismenorréia.

Afecções urológicas: cólica nefrética, infecção urinária, prostatites.

Afecções odontológicas: abscessos, extrações dentárias.

CONTRA-INDICAÇÃO

Em pacientes com hipersensibilidade à droga.

Úlcera gastroduodenal em evolução.

Insuficiência renal grave.

Insuficiência hepatocelular grave.

Asma.

Sintomas de broncoespasmo.

Anemia.

Função cardíaca comprometida.

Hemofilia e outros problemas hemorrágicos.

Hipertensão.

Não deve ser usado no primeiro e no terceiro trimestre de gestação e

durante o aleitamento.

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Page 33: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

EFEITOS COLATERAIS

SNC: cefaléia, nervosismo, confusão, constipação, diarréia, insônia, zumbido,

vertigens, perda da memória.

SCV: edema.

SGI: náuseas, vômito, irritação gastrintestinal, melena, hematêmese.

PELE: erupção cutânea, prurido, urticária.

SGU: hematúria, irritação do trato urinário.

OUTROS: visão turva, crise asmática, calafrios, dor de garganta, febre,

cansaço.

5.4.3 . MORFINA

INDICAÇÕES:

Dor crônica: é a primeira escolha no tratamento da dor crônica pós-

operativa, no cancro e outras situações. Tem vindo a ser substituída como

primeira escolha pelo fentanil.

Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaléia), ou no parto. Não se

devem usar nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque

provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira

escolha na dor inflamatória (são usados AINEs).

Na anestesia geral como adjuvante a gás anestésico principal.

CONTRA-INDICAÇÃO:

Hipertensão craniana como na meningite.

Gravidez

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Page 34: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Insuficiência renal

Insuficiência hepática

Juntamente com outros depressores do SNC, como álcool, benzodiazepinas

e barbitúricos. Nem com antipsicóticos ou antidepressivos.

EFEITOS COLATERAIS:

COMUNS:

Euforia pode conduzir à dependência. Não é significativa nos doentes com

dores de grande intensidade.

Sedação

Miose: constrição da pupila do olho

Depressão respiratória: em overdose constitui a principal causa de morte. Há

alguma diminuição da respiração mesmo em doses terapêuticas.

Supressão da tosse: pode ser perigosa se houver infecções pulmonares.

Rigidez muscular.

Vasodilatação com calores na pele.

Prurido cutâneo.

Ansiedade, alucinações, pesadelos.

INCOMUNS:

Libertação de hormônio prolactina com possivel ginecomastia (crescimento

das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.

Prolongamento do parto.

Redução da função renal.

5.4.4 NIFEDIPINA

40

Page 35: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

INDICAÇÃO

Doença arterial coronária.

Angina do peito estável.

CONTRA-INDICAÇÃO

Em pacientes hipersensíveis a droga.

Usar com cautela durante a gestação e lactação.

EFEITOS COLATERAIS

SNC: tontura, cefaléia, astenia, fadiga, nervosismo, distúrbio do sono, visão

turva.

SGI: náusea, diarréia, constipação, cólica e flatulência.

PELE: rubor, rash, dermatite, prurido, urticária.

OUTROS: congestão nasal, tosse, febre, calafrio, dificuldade de respirar,

câimbra muscular, rigidez articular, problemas sexuais.

5.4.5 OMEPRAZOL

INDICAÇÃO

Úlcera duodenal.

Úlcera gástrica.

Esofagite erosiva.

41

Page 36: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

CONTRA-INDICAÇÃO

Em pacientes hipersensíveis à droga.

Usar com cautela durante a gestação e lactação.

EFEITOS COLATERAIS

SNC: cefaléia, tontura, astenia, insônia, apatia, ansiedade, parestesia.

SGI: diarréia, dor abdominal, náusea, vômito, constipação, boca seca,

atrofia, da língua.

S. RESPIRATÓRIO: sintomas de insuficiência respiratória, tosse, epistaxe.

PELE: rash, inflamação, urticária, prurido, alopecia, boca seca.

OUTROS: febre, dor nas costas.

5.5 CONTROLE DE MEDICAMENTOS

O controle de medicamentos é realizado pela farmácia. O médico prescreve a

medicação através do sistema, a farmácia separa e trás ao posto. A enfermagem

por sua vez, confere através da prescrição e faz a devolução se houverem

medicações a mais e se faltar a enfermagem liga para a farmácia e comunica.

5.6 CONTROLE DE ROUPAS

42

Page 37: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

O controle de roupas é realizado pela equipe da limpeza. As funcionárias

sabem a quantidade certa e são as mesmas que fazem o pedido. Se faltar alguma

roupa de cama, elas ligam e pedem a zeladoria e geralmente fazem também a

troca e desinfecção dos leitos, tanto na admissão do paciente quanto quando eles

são encaminhados ao banho de aspersão.

5.7 CONTROLE DE EQUIPAMENTOS

A enfermagem é quem identifica o equipamento que necessita de conserto. É

preenchida a solicitação e levado até a engenharia clínica.

5.8 CONTROLE DE MATERIAIS ESTERILIZADO

 

Existem os materiais esterilizados que a enfermagem busca diariamente na

Central de Materiais a partir das 7:30, como pinças para curativos e sutura, e após

serem utilizados devem ser lavados pela equipe da limpeza e entregues

novamente a Central de Materiais até 12:00.

E também ficam na unidade os materiais esterilizados contínuos, como névoa,

ambu, que são verificados semanalmente o prazo de validade e só voltam para a

Central de Materiais quando são utilizados e quando vence o prazo de validade.

43

Page 38: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.9 CONTROLE DE MATERIAIS PERMANENTES

A equipe de enfermagem verifica os materiais permanentes e identifica a

necessidade de conserto. A enfermeira chefe preenche uma requisição e um

membro da equipe fica responsável em levar e buscar o material até a serralheria

ou o marceneiro vem até a unidade e fazer o conserto.

 

5.10 CONTROLE DE MATERIAIS DE CONSUMO

O pedido de materiais de consumo é realizado pela enfermeira chefe através do

sistema. Na unidade CAD, é rotina o pedido de soros ser feito toda segunda,

quarta e sexta-feira. Já os outros materiais como: álcool, agulhas, seringas, luvas,

o pedido é realizado toda terça, quinta e sexta- feira. Se faltar algum material que

seja preciso de urgência, a enfermeira chefe faz o pedido e algum membro da

enfermagem fica responsável por ir até o almoxarifado e trazer a unidade.

 

5.11 CONTROLE DE VISITAS

 

As visitas são diárias, das 14:00 as 16:00, podendo entrar 2 pessoas. Pacientes

menores de 18 anos e maiores de 60 anos, tem direito a permanência de um

acompanhante, sendo que essa autorização é feita pela enfermeira chefe.

 

44

Page 39: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.12 MANUAIS DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS 

Na CAD existe um POP a respeito das normas e rotinas da unidade e os

funcionários tem acesso.

5.13 ROTINAS DE INTERNAÇÃO

É recepcionado o paciente e o acompanhante na entrada do setor, sempre se

apresentando e apresentando a equipe de enfermagem. Mostra-lhe a enfermaria e

o leito no qual ficará internado, orientando sobre as normas da unidade como:

alimentação, banho, horário de visitas.Identifica-se o leito, com o nome do

paciente e seu diagnóstico. Logo após verifica-se os SSVV e faz-se a anotação de

enfermagem. A enfermagem deve manter um acesso venoso permeável, coletar

material para exames conforme a rotina de cada setor.

5.14 ROTINAS DE ALTA HOSPITALAR

 

A alta hospitalar é prescrita pelo médico responsável pelo paciente, através do

sistema. A enfermagem pede ao serviço social que entre em contato com a

família, e o paciente só sai do hospital com algum acompanhante responsável por

ele. A enfermagem faz todos os cuidados com o paciente até o momento que

algum responsável chegue ao hospital para levá-lo embora.

45

Page 40: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.15 ROTINAS DE ÓBITOS 

A partir do momento em que o médico dá o horário do óbito, a enfermagem retira

todos os drenos e punções, faz-se um curativo nesses locais e coloca-se roupa

limpa. É preenchida a ficha de identificação que é levada junto ao corpo até o

morgue. É muito importante que a enfermagem avise o serviço social a respeito do

óbito para que entrem em contato com a família o mais rápido possível.

5.16 ROTINAS DE TRANSFERÊNCIA

A transferência é pedida pelo médico e a enfermagem liga para o setor em que o

paciente será encaminhado e verifica se existe um leito vago. Se houver, o

paciente é encaminhado com seu prontuário e suas medicações, pelo voluntário

ou pela própria enfermagem realizando assim a passagem de plantão e relatando

todas as intercorrências com o paciente. No setor o paciente recebe transferência

e alta no sistema.

5.17 ROTINAS DE EXAMES

 

46

Page 41: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

O exame é solicitado através do sistema pelo médico. Através da prescrição o

laboratório marca um horário em que o paciente deve ser encaminhado com seu

prontuário até lá. O voluntário é quem o leva, ou a enfermagem se for um paciente

grave, de maca ou de cadeira de rodas. Se for exame laboratorial, a equipe do

laboratório vem até a unidade, ou a própria enfermagem pode realizar-lo, se for

exame de urina ou tipagem sanguínea.

5.18 TERAPIAS ESPECIAIS

Fisioterapia: é prescrita pelo médico, e o fisioterapeuta vem até a unidade.

Geralmente são feitas as sessões de segunda a sexta. 

Psicologia: é prescrita pelo médico, e quem realiza é um estagiário de psicologia.

Ele só vem até a unidade quando é necessário. 

5.19 ROTINAS DE PASSAGEM DE PLANTÃO

A passagem de plantão é uma rotina, realizada oral, visual e verbalmente pela

equipe de enfermagem. O técnico responsável por assumir o paciente,lê sua

evolução, e após passa nos quartos enquanto seu colega relata qualquer

intercorrência com o paciente no horário de seu plantão.

5.20 PROCEDIMENTOS ESPECIFICOS DA UNIDADE

47

Page 42: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

5.20.1 CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A COLOSTOMIA

Consiste na exteriorização do intestino grosso, mais comumente do cólon

transverso ou sigmóide, através da parede abdominal, para eliminação de

transverso ou sigmóide, através da parede abdominal, para eliminação de

gases ou fezes. O orifício realizado nesse tipo de cirurgia denomina-se estoma.

É indicada em casos de tumores do intestino grosso, anomalias congênitas

e perfurações intestinais, podendo ser definitiva ou temporária.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PRÉ OPERATÓRIO

Apoiar o paciente, e também sua família, considerando a operação e as

alterações que irá provocar, pois a perda do controle da evacuação pode

levar o paciente a se sentir rejeitado;

Fazer a tricotomia da região abdominal superior e inferior.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PÓS-OPERATÓRIO

Observar o funcionamento da colostomia, anotando o volume e o aspecto

das fezes eliminadas;

Orientar a dieta no sentido de evitar alimentos que fermentem e

provoquem odor desagradáv3el, tais como feijão, peixe, cebola, repolho,

48

Page 43: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

etc. Pode-se solicitar ao Serviço de Nutrição uma relação dos alimentos

mais recomendados, inclusive os constipantes e os laxativos;

Tomar cuidados especiais com a pele ao redor do estoma, pois a

drenagem fecal é irritante, devido às enzimas nelas existentes. Como

medida preventivas aplicam-se pomadas apropriadas entre o estoma e a

bolsa coletora. Na área de contato com o adesivo da bolsa pode-se utilizar

tintura de benjoim, para proteger a pele e facilitar a adesão da bolsa.

O auxiliar de enfermagem deve ter a preocupação de incentivar o paciente

ostomizado a participar ativamente de todos os cuidados com a

colostomia, preparando-o para a alta hospitalar e dando-lhe condições de

cuidar de si mesmo em casa. Caso ele tenha um cônjuge, este também

deve participar da fase de adaptação, para que a reintegração à vida

familiar e social se faça com rapidez e sucesso;

5.20.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A COLECISTECTOMIA

É a retirada da vesícula biliar.

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PRÉ-OPERATÓRIO

fazer tricotomia de abdome em pacientes do sexo masculino. Nas

mulheres, esse cuidado depende da presença ou não de pêlos abdominais

na região;

administrar o antibiótico, de acordo com a prescrição médica. A primeira

dose é geralmente aplicada antes do início da operação.

49

Page 44: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

CUIDADOS ESPECÍFICOS NO PÓS-OPERATÓRIO

colocar sonda nasogástrica com a qual muitos pacientes saem da

operação em sinfonagem( ligação de um tubo já instalado no paciente a

um frasco em nível mais baixo para drenagem por gravidade);

lavar a sonda nasogástrica frequentemente para evitar que ela se obstrua;

conectar um frasco estéril ao dreno de colédoco( dreno de Kher ou dreno

em T), por onde escoa a bile, caso o paciente retorne da sala de operação

com ele. Esse cuidado visa medir a secreção expelida, que depois deverá

ser anotada no prontuário do paciente;

observar o sinal de distensão abdominal, icterícia, náusea e vômito.

5.20.3 CATETERISMO VESICAL

É utilizada quando o paciente está impossibilitado de urinar

espontaneamente, sendo necessária a drenagem artificial através de cateteres.

Esses dispositivos são introduzidos na bexiga, nos ureteres, na pelve renal ou

através de derivações urinárias. Por serem invasivos e com grande risco de

infecções, esses procedimentos são prescritos pelo médico quando

absolutamente necessários.

MATERIAL UTILIZADO

pacote estéril para cateterismo vesical contendo cuba rim, cuba redonda,

bolas de algodão, campo fenestrado, pinça;

50

Page 45: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

bandeja;

par de luvas estéreis;

cateter vesical;

coletor estéril,

pacote de gazes;

agulhas e seringa de 10 ou 20 ml;

adesivo e gel anestésico;

água destilada e anti-séptico.

COMO PROCEDER

preparar o meterial necessário;

levar o meterial ao quarto do paciente;

orientar o cliente para o procedimento;

lavar as mãos;

se mulher, mantê-la em posição ginecológica;

se homem, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal;

abrir o pacote de cateterismo vesical;

acrescentar a bandeja, de forma asséptica, o restante dos materiais

necessários já descritos;

calçar luvas estéreis;

posicionar o campo fenestrado;

fazer a anti-sepsia da região conforme a técnica da lavagem externa para

homem ou mulher;

fazer anti-sepsia do meato urinário, utilizando algodão e pinça;

desprezar a pinça, fixando-a no campo que envolve o pacote de

cateterismo vesical;

posicionar a cuba rim no campo;

aspirar água destilada;

51

Page 46: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

segurar o cateter com a mão dominante;

testar o balonete;

adaptar o coletor de urina ao cateter vesical;

com auxílio de uma gaze lubrificar o cateter vesical;

introduzir o cateter vesical;

se mulher afastar os grandes lábios com auxílio de uma gaze, introduzir o

cateter de 7cm a 10cm;

se homem introduzir o cateter de 15cm a 20cm, abaixar o pênis

aproximadamente 45°

observar o escoamento da urina;

encher o balonete do cateter com água destilada;

checar se o cateter está seguro;

retirar o campo fenestrado;

fixar o caterer na pele do cliente de modo que este possa movimentar as

pernas;

fixar o coletor na cama;

retirar as luvas;

lavar as mãos;

deixar o cliente confortável;

deixar a unidade em ordem;

realizar anotações de enfermagem

Obs.: fazer a higiene e a anti-sepsia do meato urinário do cliente cateterizado no

mínimo dias vezes ao dia.

52

Page 47: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

6. RECURSOS HUMANOS DA UNIDADE 

6.1 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL DE TRABALHO

O esquema de escala mensal de trabalho é de responsabilidade da

enfermeira chefe. Ela faz isso de acordo com a necessidade de cada setor. Cada

funcionário deverá ter por mês ao menos 8 folgas, e ele pode escolher seus dias

de folga, sendo que pode haver troca com a autorização da enfermeira.

6.2 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES

53

Page 48: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

A elaboração de atividades também é realizada pela enfermeira, que analisa

o número de pacientes, a gravidade e o tanto de cuidados a ser realizado com

cada um, e divide de acordo com que nenhum funcionário fique sobrecarregado.

6.3 SISTEMA DE RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO PESSOAL DE ENFERMAGEM

Os funcionários do Hospital das Clínicas, geralmente entram através de um

concurso público e são avaliados de três em três anos, sendo que sempre

participam de palestras para estarem atualizando seus conhecimentos.

6.4 CÁLCULO DE PESSOAL

F= número de leitos X horas de assistência de enfermagem X dias da semana +IST

jornada de trabalho semanal

 F= 16 X 3,5 X 7 + 20% F= 13.66 + 20% F= 16

30

O número de funcionários é de 16.

MANHÃ (60 %) = 6 funcionários

54

Page 49: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

TARDE (30 % ) = 5 funcionários

NOITE (30 %) = 5 funcionários

Auxiliares de

enfermagem(60%)

Técnicos em

enfermagem(30%)

Enfermeiros

(10%)

Manhã (40%) 4 2 1

Tarde (30%) 3 1 1

Noite (30%) 3 1 0

TOTAL 10 4 2

COMPARAÇÃO: o quadro de pessoal da CAD, é exatamente igual a esse do qual

descrevi, pois eles têm 16 funcionários, sendo que são duas enfermeiras, dois

técnicos em enfermagem e doze auxiliares de enfermagem, a única coisa que

muda é o número de funcionários por turno, pois neste setor são 9 funcionários

que trabalham a noite e não 5 como era o correto. Portanto concluo que eles estão

dentro do padrão de funcionários.

55

Page 50: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

7. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM:

7.1 ENFERMEIRO-CHEFE DA UNIDADE 

Dirige a unidade de sua responsabilidade.

Avalia as necessidades de sua unidade.

Elabora plano de trabalho.

Executa o programa planejado.

Avalia a qualidade do desempenho do pessoal.

Participa de programas de educação em serviço.

56

Page 51: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

Supervisiona, orienta e promove educação em serviço junto ao seu

pessoal.

Auxilia na resolução de problemas técnicos que os enfermeiros de turno

encontrem, inclusive prestando cuidados de enfermagem diretos a

pacientes quando for necessário.

Relaciona-se com os demais profissionais da equipe de saúde.

Controla assiduidade, pontualidade e disciplina dos seus funcionários.

Elabora escala mensal.

Promove reuniões periódicas com seus funcionários.

Controla os equipamentos, material e manutenção.

Apresenta relatórios mensais e anuais das atividades realizadas.

 

7.2 ENFERMEIRO DE TURNO

 

Responsabiliza-se pela unidade onde trabalha, durante seu horário.

Planeja, organiza, coordena e avalia os serviços de assistência de

enfermagem prestados ao paciente pela equipe de enfermagem.

Elabora plano de assistência de enfermagem para o paciente.

Visita diariamente os pacientes para inteirar-se de suas necessidades.

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Presta cuidados de enfermagem aos pacientes de alto risco.

Acompanha visita médica visando a informação, avaliação e

estabelecimento de cuidados com o paciente.

Providencia, sempre que solicitado para tal, a presença de um assistente

espiritual para os pacientes.

Assiste a passagem de plantão.

Elabora escalas de serviço.

Acompanha as solicitações de exames, medicamentos e materiais de

almoxarifado.

Faz registro das atividades executadas.

Executa tarefas afins.

 

7.3 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Recebe o plantão junto à equipe de enfermagem da unidade.

Assiste e orienta pacientes e familiares.

Presta assistência de enfermagem aos pacientes de acordo com o plano

estabelecido.

Colabora com a enfermeira na elaboração do plano de assistência a ser

prestada pela equipe de enfermagem.

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Substitui eventualmente a enfermeira.

Assiste o médico no cuidado ao paciente

Atende às solicitações dos pacientes e de outros membros da equipe de

enfermagem, encaminhando-as ao enfermeiro, quando não for de sua

competência.

Controla rigorosamente o estoque de materiais e equipamentos.

Providencia semanalmente o material de consumo.

Comunica ao enfermeiro as alterações do estado geral do paciente

observadas.

Desempenha tarefas afins.

7.4 AUXILIAR DE ENFERMAGEM

 

Acompanha passagem de plantão.

Recebe os pacientes admitidos.

Auxilia o técnico no cuidado ao paciente.

Prepara os pacientes para cirurgias e exames.

Assiste paciente em sua movimentação e ambulação.

Comunica ao enfermeiro as alterações do estado geral do paciente.

Anota os cuidados prestados e as intercorrências.

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Atende às solicitações de pacientes e familiares.

Executa tarefas afins.

 

8. PLANO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Na CAD , a enfermeira dividia as atividades de cada funcionário, sendo que

todos eles faziam os cuidados integrais com o paciente, como SSVV, banho,

higiene oral, medidas de conforto, curativo, revisão de acesso, medicação, coleta

de exames, controle de diurese e anotação. E haviam outras atividades, como

buscar materiais estéreis na Central de Material, levar pedido de cirurgias no

Centro Cirúrgico, ir ao almoxarifado buscar materiais requisitados, fazer

organização do setor, levar os materiais utilizados pela manhã até a Central de

Materiais, essas eram divididas na escala de atividades.

Já a enfermeira chefe, passava visitas em cada paciente, a cada troca de

plantão, verificando se havia mais algum cuidado a ser realizado. A mesma fazia

admissões de pacientes que internavam para fazer cirurgia, e ela que era

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responsável pela escala diária, de férias, de atividades, e pelo pedido de

materiais.

9. PLANO DE AÇÃO

No setor, foram constatados vários problemas, alguns fáceis de se consertar,

outros de uma complexidade maior, que precisariam de muito mais que força de

vontade para serem realizados.

A enfermeira, pediu que eu fizesse um POP (procedimento operacional padrão)

a respeito da geladeira da unidade, realizando um plano de emergência, caso

viesse acabar a energia no hospital. O mesmo foi requisitado em busca da

acreditação hospitalar, o qual seria de grande importância.

PROBLEMA SOLUÇÃO

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A falta de espaço para a equipe de

enfermagem na Copa.

Resolvido: foi trocada a sala de

curativos que era um espaço sem

utilidades, pela Copa, onde os

funcionários poderão se sentir mais a

vontade.

A falta de um POP sobre a geladeira do

setor, onde se acontecesse uma

emergência ninguém saberia como agir

com as medicações nelas existentes.

Resolvido: realizado um POP, para

consulta dos funcionários no setor.

A falta de organização do setor em

relação ao isolamento.

O isolamento deveria ser mais

organizado, os materiais deveriam ser

totalmente separados do restante dos

pacientes, cada quarto deveria ter seu

banheiro individualizado.

Os banheiros em comum para dois

quartos.

Deveria ser realizado um projeto no

qual seria feito um banheiro para cada

quarto. Assim haveria mais conforto

para os pacientes.

Não há um banheiro na enfermaria

masculina.

Deveria ser realizado projeto de um

banheiro para a enfermaria masculina,

pois os pacientes tem de se deslocar

no corredor para utilizá-lo. Isso traz um

grande desconforto.

Os funcionários deveriam utilizar o POP

da unidade.

Há um POP na unidade, mas os

funcionários ao menos sabem onde ele

se localiza.

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Há uma sala chamada de laboratório,

sem utilizada.

Essa sala deveria servir de depósito de

material, pois está trancada e sem

utilidade nenhuma. Isso traria mais

organização ao setor, pois vários

equipamentos poderiam ser

armazanados de forma mais correta.

10. RELATÓRIOS DIÁRIOS

 

31/10/08, sexta-feira: reunião e conversa novamente sobre o trabalho. No setor

aferição de SSVV, realizada admissão e anotação de enfermagem de três

pacientes, e devolução de medicação para a farmácia.

03/11/08, segunda-feira: aferição de SSVV, verificação de quantidade de soro feito

o pedido para reposição via sistema. Ida até o almoxarifado buscar material

urgente e até o xérox fazer cópias de documentos a pedido da enfermeira

 

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04/11/08, terça-feira: verificação de material para realizar pedido, verificação de

materiais permanentes que necessitam de manutenção. Ida ao xérox fazer cópias

de documentos. Realizada duas admissões e anotações de enfermagem.

Recebida e feita devolução de medicação para a farmácia. Ida a CCIH para

marcar entrevista com responsável pelo setor.

 

05/11/08, quarta-feira: realizada admissão e anotação de enfermagem. Coletado

swab nasal e retal de paciente transferida da UTI. Realizados SSVV de 7

pacientes.

06/11/08, quinta-feira: aferição de SSVV, realizada admissão e anotação de duas

pacientes. Realizada desinfecção de caixa térmica. Recebimento e devolução de

medicação.

07/11/08, sexta-feira: verificação de 5 SSVV. Verificação de quantidade de soro

para fazer pedido. da até o almoxarifado buscar material e realizada a reposição

no setor. Organização do depósito e feita requisição de conserto da janela do

mesmo.

 

10/11/08, segunda-feira: realizada a admissão, anotação e SSVV de dois

pacientes, entrega e recebimento de material esterilizado na Central de Materiais,

e deixado um documento no protocolo. Realizada uma tricotomia e dextro.

11/08, terça-feira: realizado 8 SSVV, 3 admissões, orientações e anotações de

enfermagem. Conferido medicação e devolvido para a farmácia. Realizado pedido

de materiais, e levado pedido de conserto de equipamentos.

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12/11/08, quarta-feira: realizado 9 SSVV, conferido estoque de soro e realizado

pedido ao almoxarifado. Coletado sangue para análise laboratorial e dextro.

13/11/08, quinta-feira: realizado 6 SSVV, uma admissão, orientação e anotação de

enfermagem. Feita desinfecção de caixa térmica e conferido medicamentos da

geladeira e seu prazo de vencimento. Feita vistoria na unidade buscando

melhorias.

14/11/08, sexta-feira: realizado SSVV de 9 pacientes, três admissões, anotações e

orientações a pacientes que internaram para realizar cirurgia. Buscado material

estéril na Central de materiais e material de consumo no almoxarifado. Realizado

pedido de soro e reunião no setor com a equipe para comemoração do último dia

de estágio.

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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estágio teve como principal objetivo, mostrar a capacidade de cada

um diante de uma situação da qual temos que tomar decisões, mostrando que não

somos somente técnicos em enfermagem, mas sim pessoas capazes de liderar

uma unidade de um hospital.

Depois deste, a visão que tenho é que somos fundamentais tanto nos

cuidados de enfermagem como na administração de um setor.

Ter a sensação de conseguir fazer as coisas por si, foi o que me trouxe

mais bem estar, pois ao contrário do que eu pensava, a equipe da CAD me

recebeu muito bem, e me fez sentir ser capaz de andar com meus próprios pés.

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12.REFERÊNCIAS

PIANUCCI, A. Saber cuidar: Procedimentos básicos em enfermagem. 6. ed. São

Paulo: Senac, 2005.

BARTMANN, M; BARROS, M. Enfermagem Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro:

SENAC, 2005.

BARTMANN, M; TÚLIO, R; KRAUSER, L.T; Administração Na Saúde e Na

Enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2007

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Page 62: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

AME. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. 5 ed.

2007/2008.

www.anvisa.gov.br/Legis/index.htm, consulta: 03/11/2008 as 20:34.

www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_rede_frio.pdf , consulta:

07/11/2008 as 18:20.

www.anvisa.gov.br/reblas/cursos/qualidade18/17025/POPPOP_resposta.pdf,

consulta 10/11/2008 as 16:40.

ANEXOS

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13.1 ORGANOGRAMA DO HOSPITAL DE CLINICAS

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13.2 ORIENTAÇÕES DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

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13.3 SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE COMPONENTES

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Page 69: Tcc Pronto.doc 23 11 2008 Domingo

13.4 TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

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13.5 O CONTROLE DE INFECÇÕES ESTÁ EM SUAS MÃOS

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13.6 PLANTA FISICA DA UNIDADE

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13.7 PRESCRIÇÃO DIÁRIA- FARMÁCIA

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13.8 ORDEM DE SERVIÇO

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13.9 REQUISIÇÃO DE CONSERTO

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13.10 AUTORIZAÇÃO DE VISITAS

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13.11 ORIENTAÇÕES AOS ACOMPANHANTES E VISITANTES

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13.12 POP- ADMISSÃO DE PACIENTES

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13.13 IDENTIFICAÇÃO DE LEITOS

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13.14 ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO

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13.15 POP- ALTA HOSPITALAR

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13.16 NOTIFICAÇÃO DE ÓBITO

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13.17 POP- TRANSFERÊNCIA DO USUÁRIO

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13.18 POP- PASSAGEM DE PLANTÃO

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13.19 ESCALA DE ATIVIDADES

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13.20 PLANO DE AÇÃO- POP- PLANO DE EMERGÊNCIA

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