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XIII ENCONTRO PAULISTA DE

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Conexões entre a prática docente e a pesquisa

em Educação Matemática

CADERNO DE RESUMOS

Organização

Rosana Prado Biani Conceição Aparecida Cruz Longo

Cícero Inácio dos Santos

Sociedade Brasileira de Educação Matemática

SBEM/SP

Universidade Cidade de São Paulo – UNICID

10 a 13 de maio, São Paulo, SP.

2017

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FICHA CATALOGRÁFICA

Universidade Cidade de São Paulo

Rua Cesário Galeno, 448/475 - Tatuapé, São Paulo - SP, CEP: 03071-000 E-mail: [email protected]

4 | P á g i n a

COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral - SBEM SP

Douglas da Silva Tinti (Diretor)

Conceição Aparecida Cruz Longo (1ª Secretária)

Zionice Garbelini Martos Rodrigues (1ª Tesoureira)

Comissão Organizadora

Alessandra Garcia (UNICID)

Ana Lúcia Junqueira (UNICID)

Cícero Inácio dos Santos (GEPRAEM – UFSCar)

Conceição A C Longo (GEPRAEM – UFSCar/SBEM-SP)

Dirceu Zaleski Filho (UNICID)

Douglas da Silva Tinti (UNICID SBEM-SP)

Fábio Douglas Farias (UNICID)

Luiz Henrique Amaral (UNICID)

Natália Cinto Frare (GEPRAEM – UFSCar)

Rogério Marques Ribeiro (IFSP)

Rosana Prado Biani (GEPEMAI-UNICAMP)

Valdir Carlos da Silva (SINGULARIDADES)

Comissão Científica

Valéria Carvalho (UNIP – PUC-Campinas)

Ana Lúcia Manrique (PUC-SP)

Celi Aparecida Espasandin Lopes (UNICSUL)

Luciane Castro Quintiliano (IF)

Maria do Carmo Sousa (UFSCar)

Zionice Garbelini Martos Rodrigues (IFSP)

INSTITUIÇÃO PROMOTORA

Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM/SP

Universidade Cidade de São Paulo – UNICID

5 | P á g i n a

SUMÁRIO

Apresentação ............................................................................. 06

Programação Geral..................................................................... 10

Programação Detalhada............................................................. 13

Resumos – XIII EPEM

Palestras........................................................................... 33

Minicursos....................................................................... 50

Comunicações Científicas............................................... 65

Relatos de experiências.................................................... 108

6 | P á g i n a

APRESENTAÇÃO

É com muito orgulho, carinho e satisfação que a Sociedade Brasileira de Educação

Matemática – regional São Paulo (SBEM-SP) dá boas-vindas a todos os participantes

XIII Encontro Paulista de Educação Matemática. Como se sabe, trata-se de um evento da

área de Educação Matemática, que ocorre, nessa décima terceira edição, na Universidade

Cidade de São Paulo (UNICID), na cidade de São Paulo (SP), entre os dias 10 e 13 de

maio de 2017.

Estamos muito felizes em realizar o evento em nosso estado e por receber

professores que ensinam Matemática nas redes públicas e privadas (Educação Infantil,

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior); estudantes de pós-graduação em

Educação e em Educação Matemática; estudantes de Licenciatura em Matemática e

Pedagogia; formadores de professores de Matemática; coordenadores e equipe gestora de

escola.

O Encontro Paulista de Educação Matemática (EPEM) é organizado pela

Sociedade Brasileira de Educação Matemática, regional do Estado de São Paulo

(SBEM/SP), desde sua fundação, como uma oportunidade de promover um encontro de

pesquisadores, de alunos de graduação e de pós-graduação, de professores do Ensino

Superior e da Educação Básica.

O objetivo desses encontros é propiciar um espaço de socialização de estudos, de

pesquisas e de reflexões na área de Educação Matemática e também de experiências de

ensino da matemática desde a Educação Infantil ao Ensino Superior.

Neste ano o XIII EPEM traz como tema “Conexões entre a prática docente e a

pesquisa em Educação Matemática”, procurando assim manter o principal propósito da

SBEM-SP de constituir um espaço para socialização e discussão da prática docente do

professor e/ou do futuro professor que ensina matemática e das principais linhas de

pesquisa em Educação Matemática.

Para o XIII EPEM, no presente ano de 2017, está prevista a apresentação de 214

trabalhos nas modalidades: minicursos, relatos de experiências e comunicações

científicas. Além dos trabalhos inscritos pelos participantes, há também os convidados

que se farão presentes nas palestras e mesas redondas.

São eixos temáticos do evento:

Eixo 1: Avaliação da Aprendizagem em Educação Matemática

Coordenadores: Prof. Dr. Nelson Antonio Pirola e Profa. Dra, Marisa da Silva Dias.

Ementa: Investigações, estudos e experiências a respeito de diferentes procedimentos e

instrumentos de avaliação que ocorrem em instituições escolares, em especial, os que

envolvem a avaliação da aprendizagem em matemática nos diferentes níveis e

modalidades de ensino e a avaliação em larga escala (Prova Brasil, SAEB, ENEM, PISA,

etc.)

Eixo 2: Metodologia do ensino de matemática

Coordenadores: Profa. Dra. Ana Paula Jahn, Prof. Dr. Rogério Marques Ribeiro e Profa.

Dra. Priscila Domingues de Azevedo.

Ementa: Estudos e experiências que abordam o uso de diferentes recursos didáticos na

organização e no desenvolvimento do trabalho pedagógico, tais como jogos, recursos

lúdicos, materiais impressos (livros didáticos ou paradidáticos, materiais didáticos

7 | P á g i n a

institucionais, entre outros), materiais manipuláveis, materiais produzidos para atividades

em laboratórios e demais recursos utilizados no processo de ensino e de aprendizagem da

Matemática por professores e estudantes dos diferentes níveis e modalidades de ensino.

Eixo 3: Tecnologias Digitais e Educação Matemática

Coordenadores: Prof. Dr. Gerson Pastre de Oliveira e Profa. Dra. Sueli Liberatti Javaroni.

Ementa: Abordar temas relacionados ao uso de Tecnologias na Educação Matemática,

bem como temas relacionados à Educação a Distância. Esse eixo contempla: Pesquisas

ou relatos de experiências acerca do uso de tecnologias digitais em processos de formação

inicial de professores de Matemática, nas modalidades presencial, a distância e híbrida;

Pesquisas ou relatos de experiências acerca do uso de tecnologias digitais em ações de

formação continuada com professores que ensinam Matemática, nas modalidades

presencial, a distância e híbrida; Pesquisas ou relatos de experiências que abordem o uso

de tecnologias digitais nos processos de ensino e de aprendizagem da Matemática, na

Educação Básica ou no Ensino Superior; Pesquisas ou relatos de experiências que

abordem o uso das tecnologias digitais articulado a outros enfoques pedagógicos, como

a modelagem, etnomatemática, desenvolvimento de projetos, etc., bem como o ensino a

distância na Educação Matemática.

Eixo 4: Educação Inclusiva

Coordenadoras: Profa. Dra. Ana Lúcia Manrique e Profa. Ma. Fernanda Malinosky

Coelho da Rosa.

Ementa: Neste eixo desejamos explorar questões relacionadas ao conceito de inclusão

onde destacamos: Estudos associados aos processos de aprendizagem matemática

daqueles historicamente marginalizados no contexto escolar; Reflexões sobre as

demandas associadas às práticas docentes em cenários inclusivos; Implicações para o

currículo e para a avaliação; O desenvolvimento de quadros teóricos voltados à

construção e desconstrução de conceitos como, deficiência, diferença, igualdade e justiça

social. Discussões sobre políticas públicas.

Eixo 5: Currículos em Educação Matemática

Coordenadoras: Profa. Dra. Regina Célia Grando e Profa. Dra. Celia Carolino

Ementa: Incluem-se neste eixo investigações teóricas e práticas que envolvam o tema do

Currículo, inserido no campo da Educação Matemática. Abrange discussões sobre

diferentes perspectivas teóricas que embasam as pesquisas sobre o tema, as análises sobre

currículos em seus diferentes momentos de realização (prescritos, apresentados,

moldados pelo professor, realizados em sala de aula ou avaliados), relativos aos diferentes

níveis da escolaridade básica e superior e a diferentes modalidades de ensino (regular,

EJA, técnico etc). Contempla ainda estudos sobre elaboração e uso de materiais

curriculares (livros didáticos, apostilas, materiais on-line).

Eixo 6: Formação do professor que ensina matemática

Coordenadoras: Profa. Dra. Maria do Carmo Sousa e Profa. Dra. Renata Prenstteter

Gama.

Ementa: Esse eixo contempla: Formação de professores que ensinam Matemática nos

anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio; visa acolher e discutir pesquisas

e relatos de experiência acerca da formação inicial de professores de Matemática da

Educação Básica. Nesse sentido, contempla cursos de Licenciatura em Matemática, nas

modalidades presencial e a distância. As temáticas relacionadas a este eixo contemplam,

8 | P á g i n a

dentre outros aspectos, o currículo da Licenciatura, prática de ensino e prática como

componente curricular, estágio supervisionado, formação especifica e formação didático

pedagógica, práticas formativas e práticas profissionais. Contempla ainda, trabalhos

relacionados à produção de materiais didáticos para a formação de professores de

Matemática, bem como experiências de formação vinculadas ao PIBID, OBEDUC,

grupos estudos e projetos de extensão. Acolher e discutir pesquisas e relatos de

experiências acerca da formação inicial de professores que ensinam matemática nos anos

iniciais do ensino fundamental e educação infantil e contempla cursos de Licenciatura em

Matemática e em Pedagogia, nas modalidades presencial e à distância e programas de

formação continuada. As temáticas envolvem, entre outros aspectos, questões

curriculares, estágio supervisionado, PIBID, PNAIC, vinculação entre formação

específica e formação didático pedagógica e entre práticas formativas e práticas

profissionais. Visa acolher e discutir pesquisas e relatos de experiências acerca da

formação inicial de professores que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino

fundamental e educação infantil e contempla cursos de Licenciatura em Matemática e em

Pedagogia, nas modalidades presencial e à distância e programas de formação continuada.

As temáticas envolvem, entre outros aspectos, questões curriculares, estágio

supervisionado, PIBID, PNAIC, vinculação entre formação específica e formação

didático pedagógica e entre práticas formativas e práticas profissionais. O uso da

tecnologia em processos de formação inicial e continuada de/para e com professores que

ensinam matemática, realizados nas diversas modalidades educacionais (presencial,

semipresencial, a distância, mobile...) e embasados em diferentes linhas teóricas e

metodológicas. O eixo se destina, então, a processos formativos realizados por meio de

plataformas educacionais, Ambientes Virtuais, com a utilização de software, applets,

tecnologias móveis, vídeos e qualquer outro aparato tecnológico que apresente um

diferencial na formação. Os estudos historiográficos que, de modo específico, tratam da

formação de professores que ensinam ou ensinaram Matemática nos mais diversos níveis

da escolaridade formal. Considera-se também como pertencentes a este eixo os estudos

sobre a história da formação de agentes que ensinam/ensinaram matemática em espaços

não-formais. Observação: a caracterização de eixos no campo da História da Educação

Matemática, embora gere conflitos devido à óbvia interconexão entre temas, é necessária

operacionalmente e, portanto, os autores devem inscrever seus trabalhos nos eixos que

melhor caracterizem suas intenções.

Eixo 7: História da Educação Matemática

Coordenadoras: Profa. Dra. Zionice Martos Rodrigues e Profa. Dra. Virgínia Cardoso.

Ementa: Neste eixo inscrevem-se os estudos que tratam, do ponto de vista historiográfico,

(a) do ensino de matemática; seja na escolarização formal/regular nos seus mais distintos

graus, seja em espaços não-formais ou, ainda, em modalidades educativas específicas

(ensino técnico, ensino de jovens e adultos, educação indígena, educação de comunidades

campesinas etc.); e (b) de artefatos didáticos (por exemplo, legislações específicas,

diretrizes curriculares, livros didáticos, manuais, cadernos, materiais de apoio didático

etc.) relacionados e/ou voltados ao ensino de matemática. Observação: a caracterização

de eixos no campo da História da Educação Matemática, embora gere conflitos devido à

óbvia interconexão entre temas, é necessária operacionalmente e, portanto, os autores

devem inscrever seus trabalhos nos eixos que melhor caracterizem suas intenções.

Eixo 8: Educação Estatística

Coordenadores: Prof. Dr. Antônio Carlos e Souza e Profa. Dra. Cileda de Queiroz e Silva

Coutinho

9 | P á g i n a

Ementa: Discussões sobre estudos, pesquisas e práticas educativas relacionadas ao ensino

de Combinatória, Probabilidade e Estatística. A abordagem envolve a produção científica

e a produção docente, assim como, a elaboração de materiais didáticos e tecnológicos

relacionadas à Educação Estatística na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Ensino Médio) e no Ensino Superior.

Eixo 9: Etnomatemática

Coordenadora: Pra. Ma. Andréia Lunkes Conrado

Ementa: Neste eixo inscrevem-se os estudos que tratam da: Etnomatemática seus desafios

teóricos e pedagógicos; Etnomatemática e Educação; Etnomatemática e Relações entre

Tendências da Educação Matemática; Etnomatemática e Educação para Inclusão;

Etnomatemática e movimentos sociais, culturais e religiosos.

Eixo 10: Filosofia da Educação Matemática

Coordenadoras: Profa. Dra. Rosa Monteiro e Profa. Dra. Denise Vilela

Ementa: Neste eixo inscrevem-se os estudos que tratam: da Filosofia da Educação

Matemática e seus desafios teóricos e pedagógicos; das relações entre Filosofia da

Educação Matemática e jogos de linguagem; Filosofia da Educação Matemática e

tendência em Educação Matemática.

O presente Caderno de Resumos contém o conjunto de trabalhos a serem

apresentados no evento e propõe-se a guiar o participante em suas escolhas.

Sejam todos bem-vindos a São Paulo e à UNICID! A Comissão Organizadora do

XIII EPEM os recebe de braços abertos!

Excelente evento para todos!

Comissão Organizadora do XIII EPEM

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PROGAMAÇÃO GERAL

10/05/2017 (quarta-feira)

Auditório da UNICID – Bloco Alfa

14h – 17h30 Credenciamento

17h30 – 18h30 Atividade Cultural

18h30 – 19h Abertura Oficial

19h – 21h

Palestra de Abertura: A MESMICE em EDUCAÇÃO e em

PESQUISA

Ubiratan D’Ambrosio/Mediadora: Celi A. Espasandin Lopes

11/05/2017 (quinta-feira)

9h – 12h Minicursos – BLOCO G

13h30 – 16h Apresentação das Comunicações Orais 1 – BLOCO G

16h30 – 18h30

PALESTRAS

BLOCO ALFA

Palestra 1: Avaliação da Aprendizagem em Educação

Matemática – Sala 201-A

Prof. Dr. João Ricardo Viola dos Santos – UFMS

Palestra 2: Rumo à Educação Matemática Inclusiva: desafios e

conquistas – Sala 202-A

Profa. Dra. Siobhan Victoria Healy (Lulu Healy) – UNIAN

Palestra 3: História da Educação Matemática no Brasil: panorama

e perspectivas – Sala 204-A

Prof. Dr. Antonio Vicente Marafioti Garnica – UNESP/Bauru

Palestra 4: Estatística: números em contexto – Sala 208-A

Prof. Dr. Marcos Nascimento Magalhães – IME/USP

Palestra 5: Uma História Oral da Etnomatemática: caminhos para

a dimensão educacional – Sala 209-A

Prof. Dr. Rodrigo Guimarães Abreu – GEPEm/FE-USP

Palestra 6: Filosofia da Educação Matemática: abrindo

possibilidades à compreensão – Sala 211-A

Profa. Dra. Rosa Monteiro Paulo – Unesp/Guará

19h – 20h LANÇAMENTO DE LIVROS – BLOCO ALFA

11 | P á g i n a

12/05/2017 (sexta-feira)

9h – 12h

Minicursos – BLOCO G

Sala de discussão: Educação Matemática e Políticas Públicas-

Sala 404-G

13h30 – 16h

MESAS

REDONDAS

BLOCO ALFA

Mesa redonda 1: Metodologia do ensino de matemática - Anos

Iniciais – Sala 201-A

Prof. Dr. Sergio Lorenzato – UNICAMP

Prof. Dr. Rogério Marques Ribeiro – IFSP

Profa. Dra. Priscila Azevedo – UFSCar

Mediadora: Profa. Dra. Bárbara Sicardi – UFSCar/Sorocaba

Mesa redonda 2: Metodologia do ensino de matemática - Anos

Finais – Sala 202-A

Prof. Dr. Antonio José Lopes Bigode – CEM

Profa. Dra. Ana Paula Malheiros – UNESP/SJRP

Profa. Dra. Norma Suely Gomes Alevatto – UNICSUL

Prof. Dr. Francisco Bezerra – UFABC/SP

Mesa redonda 3: Tecnologias Digitais e Educação Matemática –

Sala 203-A

Prof. Dr. Marcus Vinicius Maltempi – UNESP/Rio Claro

Profa. Dra. Maria Raquel Miotto Morelatti– UNESP/P.Prudente

Profa. Dra. Celina Abar – PUC/SP

Mediador: Prof. Dr. Vinícius Pazuch – UFABC

Mesa redonda 4: Currículos em Educação Matemática – Sala

204-A

Profa. Dra. Maria Isabel Ramalho Ortigão – UERJ

Prof. Dr. Vinício de Macedo – USP

Profa. Dra. Célia Maria Carolino Pires – UNICSUL

Mediadora: Profa. Dra. Edda Curi – UNICSUL

Mesa redonda 5: Formação do professor que ensina matemática

- Anos Finais – Sala 208-A

Profa. Dra. Iole de Freitas Druck – USP

Profa. Dra. Wânia Tedeschi – IFSP/São Carlos

Profa. Dra. Carmem Lúcia Brancalion Passos – UFSCar

Mediadora: Profa. Dra. Renata Prenstteter Gama – UFSCar

Mesa redonda 6: Formação do professor que ensina matemática

- Anos Iniciais – Sala 209-A

Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura (Ori)– USP

Profa. Dra. Adair Mendes Nacarato – USF

Profa. Dra. Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid –

PUC/Campinas

Mediadora: Profa. Dra. Débora de Oliveira

16h30 – 19h Apresentação das Comunicações Orais 2 – BLOCO G

20h Confraternização (por adesão) Buffet Giselle

(ao lado da UNICID)

12 | P á g i n a

13/05/2017 (sábado)

Auditório da UNICID – Bloco ALFA

9h – 10h

Síntese da Sala de discussão/Coordenadora: Zionice Garbelini

Martos Rodrigues

Panorama do XIII EPEM/Responsável: Valéria de Carvalho

10h – 12h

Palestra de Encerramento: O que é Educação Matemática

Significativa?

Ole Skovsmose/Mediador: Douglas da Silva Tinti

12h Assembleia da SBEM

13 | P á g i n a

PROGAMAÇÃO DETALHADA Códigos

CC: Comunicação Científica

RE: Relato de Experiência

MC: Minicurso

MINICURSOS 11/05/2017 (quinta-feira) 9h – 12h

MINISTRANTE MINICURSO CÓDIGO SALA

Maria Inês Sparrapan Muniz;

Miriam Sampieri Santinho

COMO PODEMOS PROMOVER UMA

AVALIAÇÃO FORMATIVA NA SALA

DE AULA

MC_001 001-G

Amanda Queiroz Moura; Ana

Carolina Faustino

CENÁRIOS PARA INVESTIGAÇÃO

EM AULAS DE MATEMÁTICA:

CRIANDO ESPAÇOS PARA O

DIÁLOGO

MC_006 002-G

Ana Paula Minhano Aleixo da

Silva; Marisa da Silva Dias

COMO A HISTÓRIA DA

MATEMÁTICA PODE CONTRIBUIR

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA:

MOBILIZANDO CONCEITOS

SINTETIZADOS NA UTILIZAÇÃO DE

UM INSTRUMENTO DE MEDIDA DO

SÉCULO XVI – O “QUADRANTE

GEOMÉTRICO”.

MC_004 003-G

Cidinéia da Costa Luvison;

Kátia Gabriela Moreira

AS POTENCIALIDADES DO ENSINO

DA ÁLGEBRA NOS ANOS INICIAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL

MC_005 004-G

Bruna Giacomeli Maia

Santicioli; Lara da Silva

Cavalheiro

ENSINO DE NÚMERO E SISTEMA DE

NUMERAÇÃO DECIMAL –

RECURSOS PARA APRENDER

MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL I

MC_008 005-G

Adriana Franco de Camargo

Augusto; Nathalia Tornisiello

Scarlassari

MEDIDAS DE TEMPO NOS

DIVERSOS CONTEXTOS MC_012 006-G

Wagner Marcelo Pommer

O ENSINO DOS NÚMEROS

IRRACIONAIS NA ESCOLARIDADE

BÁSICA

MC_013 101-G

Luiz Fernando Carvalho;

Gabriela Barbosa da Silva; Eliel

Constantino da Silva

O USO DO MATERIAL DOURADO

NO ENSINO E APRENDIZAGEM DAS

QUATRO OPERAÇÕES BÁSICAS

MC_015 102-G

Leila Pessoa da Costa;

Sandra Regina D' Antonio

Verrengia

REVISITANDO A GEOMETRIA:

SIMETRIA MC_018 103-G

Leide Maria Leão Lopes;

Maíra Matos de Oliveira

REFLETINDO E APRENDENDO:

CONSTRUÇÃO DOS CONJUNTOS

NUMÉRICOS

MC_019 105-G

Lourdes de la Rosa Onuchic;

Sabrina Aparecida Martins

Vallilo; Lilian da Silva

Esquinelato

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:

TRABALHANDO COM VOLUME DE

CILINDROS

MC_021 106-G

Bruno Rocha Dos Santos;

Regina Maria da Costa Smith

Maia

O WINPLOT NO ENSINO DE

ÁLGEBRA LINEAR: UM RECURSO

AUXILIAR AO ESTUDO DAS

MC_022 INFOR

006-D

14 | P á g i n a

TRANSFORMAÇÕES LINEARES

PLANAS

Agnaldo de Oliveira; Domício

Magalhães Maciel; Rosana

Giaretta Sguerra Miskulin

UMA REPRESENTAÇÃO DINÂMICA

DA EXPRESSÃO ANALÍTICA DA

FUNÇÃO QUADRÁTICA COM O USO

DO GEOGEBRA

MC_024 107-G

Kelly Marina Kowalski;

Anie Masquete Paruta

O TRABALHO COM GEOMETRIA

NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

MC_029 201-G

Miriam Criez Nobrega Ferreira;

Lilian Cristina de Souza

Barboza

PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS

ANOS INICIAIS: UMA ABORDAGEM

BASEADA NAS OPERAÇÕES E SUAS

PROPRIEDADES

MC_030 205-G

Luzinete de Oliveira Mendonça

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES

DE MODELAGEM MATEMÁTICA:

DA PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

À AÇÃO PEDAGÓGICA

MC_031 206-G

Fernanda Malinosky Coelho da

Rosa

O USO DO SOROBAN COMO

RECURSO DIDÁTICO PARA ENSINO

DE MATEMÁTICA EM CLASSES

INCLUSIVAS

MC_033 302-G

Cristiano Natal Tonéis;

Rosa Monteiro Paulo

JOGOS DIGITAIS E A EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA: DRAGONBOX UM

GAME PARA O ENSINO DA

ÁLGEBRA ESCOLAR

MC_035 303-G

Nicole Francisca Henriques dos

Santos; Vivilí Maria Silva

Gomes

DESVENDANDO A DISCALCULIA

COM INTERVENÇÕES MEDIADAS

POR JOGOS: CONTRIBUIÇÕES DA

NEUROCIÊNCIA PARA A

FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE

MATEMÁTICA

MC_036 304-G

Ana Lucia Nogueira Junqueira A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E O

CONSUMO MC_041 305-G

15 | P á g i n a

MINICURSOS 12/05/2017 (sexta-feira) 9h – 12h

MINISTRANTE MINICURSO CÓDIGO SALA

Elen Graciele Martins; Nilza

dos Santos Rodrigues Cézar;

Rafael Henrique Dielle

CIRCUITO: UMA ATIVIDADE

PRÁTICA ENVOLVENDO OS

CRITÉRIOS DE VERDADE DA

MATEMÁTICA

MC_003 001-G

Regina Albanese Pose; Marcelo

Ventura Freire

A COMPREENSÃO ESTATÍSTICA E A

INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA EM

AVALIAÇÕES DE LARGA ESCALA:

CONEXÕES ENTRE A PRATICA

DOCENTE E A PESQUISA EM

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

MC_002 002-G

Marília do Amaral Dias DESCOMPLICANDO FÓRMULAS

MATEMÁTICAS MC_007 003-G

Carolina Yumi Lemos Ferreira

Graciolli; Rafael Okuma

EXPLORAR MATEMÁTICA COM

ORIGAMIS MC_009 004-G

Renato Douglas Gomes

Lorenzetto Ribeiro

GEOMETRIA ESFÉRICA E

INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA NA

EDUCAÇÃO BÁSICA

MC_010 005-G

Tania Regina Zieglitz Santos MATEMÁTICA DIVERTIDA: A

GEOMETRIA NO TANGRAN MC_011 006-G

Vitor Hugo Matias dos Santos;

Ana Paula Janh

PAVIMENTAÇÕES DO PLANO COM

ESPELHOS E CALEIDOSCÓPIOS MC_016 101-G

Lúcia Helena Costa Braz

PONTOS NOTÁVEIS DE UM

TRIÂNGULO: UM ESTUDO COM

DOBRADURAS

MC_017 102-G

Ana Luiza Patriarcha Clinio da

Silva; Francisco Lucas

Nascimento de Souza; Ana

Paula Jahn

SANGAKUS E PROVAS SEM

PALAVRAS: EXPLORAÇÃO DE

FIGURAS NO ENSINO DA

MATEMÁTICA

MC_020 103-G

Celina Aparecida Almeida

Pereira Abar; José Ronaldo

Alves Araújo; Hércules

Nascimento Silva

REGISTROS DE COMANDOS DO

GEOGEBRA MC_022

INF

006-D

Vinícius dos Santos Honorato;

Lara Martins Barbosa; Ricardo

Scucuglia Rodrigues da Silva

EXPLORANDO A GEOMETRIA

ESPACIAL NO GEOGEBRA:

POSSIBILIDADES DE

EXPERIMENTAÇÃO-COM-

TECNOLOGIAS

MC_025 105-G

Carla Vital; Rita de Cássia

Idem; Ricardo Scucuglia

Rodrigues da Silva

EXPLORANDO ATIVIDADES

INVESTIGATIVAS SOBRE

TRIÂNGULOS COM O GEOGEBRA

MC_026 106-G

Iris Aparecida Custódio;

Rosangela Eliana Bertoldo

Frare; Caio Leardini Grillo

O DESENVOLVIMENTO DO

PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS

ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E NO ENSINO

MÉDIO

MC_027 107-G

Karla Christine de Figueiredo

Neves

O PAPEL DA MATEMÁTICA NO

DESENVOLVIMENTO DO

INDIVÍDUO NA PERSPECTIVA DA

PEDAGOGIA WALDORF

MC_028 201-G

Marieli Vanessa Rediske de

Almeida; Daiane dos Santos

Correa Cabanha; Miguel

Ribeiro

PROMOVENDO O CONHECIMENTO

ESPECIALIZADO DO PROFESSOR DE

MATEMÁTICA ASSOCIADO AO

PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS

ANOS INICIAIS

MC_032 205-G

16 | P á g i n a

Julio Silva de Pontes

O USO DO ORIGAMI COMO

RECURSO PARA DESENVOLVER A

VISUALIZAÇÃO GEOMÉTRICA

MC_034 206-G

Lucia Onezima da Silva

Oliveira; Maria Inês Ribas

Rodrigues

INTERVENÇÃO DIDÁTICA

PEDAGÓGICA, EM UMA

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR E

INCLUSIVA COM MATERIAL

DOURADO PARA O ENSINO DE

CÁLCULOS, DENTRO DE

SITUAÇÕES PROBLEMA.

MC_037 302-G

Ruth Ribas Itacarambi;

Maria Lúcia Pedrosa, Antônio

Alexandre Silva

INVESTIGAR E APRENDER

MATEMÁTICA COM OS POLIMINÓS MC_038 303-G

Claudia Carreira da Rosa;

Debora coelho de Souza

MODELAGEM MATEMÁTICA:

FORMANDO PROFESSORES PARA O

ENSINO DE MATEMÁTICA

MC_039 304-G

Etienne Lautenschlager;

Nicole Francisca Henriques dos

Santos

NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA: UM DIÁLOGO

NECESSÁRIO PARA A FORMAÇÃO

DO PROFESSOR QUE ENSINA

MATEMÁTICA

MC_040 305-G

Maria Zoraide Soares;

Eloisa Grando de Oliveira GEOPLANO NA SALA DE AULA MC_043 306-G

Welson Francisco da Silva;

Girleide Maria da Silva

O GEOGEBRA NAS CONSTRUÇÕES

TRIGONOMÉTRICAS EM

DIFERENTES REGISTROS E

ALGUMAS RELAÇÕES COM A

ACÚSTICA

MC_014 INF

007-D

Francielle de Mattos; Priscila de

Mattos

USANDO A LINGUAGEM VISUAL

NA PROGRAMAÇÃO SCRATCH NO

ENSINO DA MATEMÁTICA

MC_042 307-G

17 | P á g i n a

APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS I 11/05/2017 (quinta-feira) 13h30 – 16h

SALA 001-G

EIXO 1: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Fernanda Celestino de Souza

Meneguello; Klinger Teodoro

Ciríaco

A PRÁTICA DE AVALIAÇÃO MATEMÁTICA NOS

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

OLHARES INVESTIGATIVOS NA SALA DE AULA

CC_001

Evandro Tortora; Nelson

Antonio Pirola

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

E A ATRIBUIÇÃO DE SUCESSO E DE FRACASSO

DAS CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS

CC_002

Cidimar Andreatta; Norma

Suely Gomes Allevato,

Antonio Henrique Pinto

APLICAÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMAS EM

UMA ESCOLA DO CAMPO COMO POSSIBILIDADE

PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

CC_003

Laura Rodrigues Xavier AVALIAÇÕES EXTERNAS NA PERSPECTIVA DE

PROFESSORAS DE MATEMÁTICA CC_004

Angélica do Carmo da Silva

Chico; Evonir Albrecht

O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES POR

MEIO DE JOGOS E MEDIAÇÃO CC_005

Isaura Aparecida Torse de

Almeida

UM NOVO CARDÁPIO PARA O ENSINO DOS

NÚMEROS RACIONAIS - FRAÇÃO COM

PANQUECA

RE_001

Coordenador: Nelson Antonio Pirola

SALA 002-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Jessé Valério De Paulo;

Fernanda Cátia Bozelli

O USO DE JOGOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA:

REFLEXÕES ACERCA DO USO NO PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM

CC_048

Giovanni Dos Santos Bufalari;

Alex Itiro Shimabukuro; Vitor

Hugo Novais Veloso

GRUPO DE JOGOS MATEMÁTICOS: APLICANDO

A “APRENDIZAGEM POR PARES” EM PROCESSOS

METACOGNITIVOS ENVOLVENDO JOGOS DE

TABULEIRO

CC_054

Carla Cristina dos Santos;

Aline Graciele Mendonça

JOGOS, MATERIAIS CONCRETOS E AVALIAÇÃO

DIAGNÓSTICA: ARTIUCLAÇÃO PARA

ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

RE_020

Alan Kardec Messias da Silva;

Acelmo de Jesus Brito; Rael

Fernandes Turatti

CONTEÚDOS ALGÉBRICOS DA PROVA DE

MATEMÁTICA DO “NOVO ENEM” CC_043

Deive José Aparecido de

Faria; Roberta da Silva; Luís

Américo Monteiro Jr

OS JOGOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA RE_024

Keli Cristina Conti; Nayara

Katherine Duarte Pinto;

Danielle Alves Martins

USO DE JOGOS E DO COMPUTADOR NAS AULAS

DE MATEMÁTICA: JOGANDO COM O TRINCA-

ESPINHAS

RE_031

Coordenadora: Keli Cristina Conti

18 | P á g i n a

SALA 003-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Ana Carolina Camargo

Francisco; Mônica de Oliveira

Pinheiro da Silva

NOVAS PERSPECTIVAS PARA O APRENDIZADO

DE FUNÇÕES MEDIADO PELA CALCULADORA

GRÁFICA DESMOS

RE_036

Idalise Bernardo Bagé;

Mariana de Avelar Galvino

Lima

O FENÔMENO DAS MARÉS: UMA

POSSIBILIDADE PARA O ENSINO DAS FUNÇÕES

SENO E COSSENO UTILIZANDO AS

TECNOLOGIAS DIGITAIS

RE_037

Adriana de Bortoli UMA EXPERIÊNCIA COM APLICATIVOS DE

SMATPHONES PARA O ENSINO DE FUNÇÃO RE_039

Ubirajara Carnevale de

Moraes; Celina Aparecida

Almeida Pereira Abar

UMA PROPOSTA DE ENSINO HÍBRIDO PARA

ALUNOS INGRESSANTES EM CURSOS

SUPERIORES COM CONTEÚDOS DE

MATEMÁTICA

RE_040

Alexsandro Soares Cândido;

Arthur Damasceno Vicente

UMA PROPOSTA PARA O USO DE

CALCULADORAS EM SALA DE AULA RE_041

Rita de Cássia Idem

PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS, TECNOLÓGICAS

E DE CONTEÚDO NA FORMAÇÃO DO

PROFESSOR DE MATEMÁTICA

CC_109

Coordenadora: Celina Aparecida Almeida Pereira Abar

SALA 004-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Hannah Dora de Garcia e

Lacerda; Marcelo de Carvalho

Borba

DO TEATRO AO VÍDEO: POSSIBILIDADES NA

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CC_044

Maria Teresa Merino Ruz

Mastroianni; Gerson Pastre de

Oliveira

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS

NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES

POLIVALENTES

CC_051

Carlos Henrique Soares

Ribeiro; Douglas da Silva

Tinti

ANÁLISE DE UM MATERIAL DIDÁTICO DE UM

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA, A

DISTÂNCIA, POR MEIO DOS REGISTROS DE

REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA

CC_057

Larissa Souza Gandarela do

Espírito Santo; Roberta

D´Angela Menduni Bortoloti

RELATO DE UMA ESTAGIÁRIA A PARTIR DO

TRABALHO DESENVOLVIDO COM HISTÓRIAS

EM QUADRINHOS

RE_016

Laísa Maria Scapaticci; Renan

Willian da Costa

O USO DO TANGRAM NAS AULAS DE

MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA PARA FUTUROS

PROFESSORES

RE_022

Débora Vieira de Souza;

Rogério Ferreira da Fonseca

TECENDO PROBLEMAS MATEMÁTICOS NO

ENSINO SUPERIOR SOB O VIÉS DA

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS

CC_052

Coordenadora: Hannah Dora de Garcia e Lacerda

19 | P á g i n a

SALA 005-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Cláudia da Cunha Monte

Oliveira; Eufélix Monteiro

Mauricio

REVIVENDO CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS RE_026

Rúbia Carla Pereira; Priscilla

Dutra Freires Codeco

AS INTERAÇÕES DA TEORIA DOS NÚMEROS

COM A MATEMÁTICA BÁSICA: UMA PROPOSTA

DE TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA DO CONTEÚDO

DE DIVISIBILIDADE

CC_041

Anderson Ferreira Costa;

Maria Cândida Varone de

Morais Capecchi

A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE A

MATEMÁTICA E A BIOLOGIA NO CULTIVO DO

MILHO

RE_008

Cassio Cristiano Giordano

EXPLORANDO A INTERDISCIPLINARIDADE

ENTRE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

NO DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

RE_014

Renata Andressa Chrsitofolo

Morais; Gleice Cristina Barros

Wanzeler; Viviane A. Zacheu

Viana; Lúcia Aparecida

Parreira

HISTÓRIAS VIRTUAIS POTENCIALIZANDO O

PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE

MATEMÁTICA

RE_015

Flávio Borges do Nascimento;

Tatiane Santos Xavier

INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE MATEMÁTICA

E ASTRONOMIA: UM RELATO DE EXPERIENCIA

COM O ENSINO FUNDAMENTAL

RE_019

Coordenador: Anderson Ferreira Costa

SALA 006-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Gilberto Vieira; Norma Suely

Gomes Allevato

INVESTIGANDO ARESTAS, FACES E VÉRTICES:

MUITO MAIS DO QUE A RELAÇÃO DE EULER CC_046

Natiele Silva Lamera Elorza

OS MOMENTOS DE INTERVENÇÃO COM JOGOS

MATEMÁTICOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

CC_049

Adriana Aparecida dos

Santos; Andressa Florcena

Gama da Costa

PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES

NO ENSINO DE MATEMÁTICA PARA A PRIMEIRA

INFÂNCIA

CC_050

Cleide dos Santos Falcão;

Leide Maria Leão Lopes;

Paola Lima França

A IMPORTÂNCIA DE USAR A LUDICIDADE

COMO METODOLOGIA NO PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR DOCENTE

CC_055

Laudicena Mello Ferrari de

Castro; Daniele Melo

Renzetti; Sandro Félix de

Almeida

CONSTRUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS

COM ALUNOS DO 4º ANO DE ESCOLARIDADE . RE_011

Danitza Dianderas da Silva;

Priscila Domingues de

Azevedo

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

ESPACIAIS NO BERÇÁRIO RE_012

Coordenador: Gilberto Vieira

20 | P á g i n a

SALA 101-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Maíra Matos de Oliveira;

Isabella Moreira de Paiva

Corrêa

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: ESCREVENDO E

REFLETINDO NAS AULAS DE MATEMÁTICA CC_045

Karina Aguiar Alves; Regina

Lucia da Silva; Vivilí Maria

Silva Gomes

UMA ANÁLISE DAS DIFERENTES ABORDAGENS

DE RESOLUÇÃO DE UMA SITUAÇÃO

MATEMÁTICA COM BASE NO PERFIL

CONCEITUAL DE EQUAÇÃO

CC_053

Leandro Magalhães Peixoto;

Douglas da Silva Tinti

A CRIAÇÃO DE JOGOS DE TABULEIRO NAS

AULAS DE MATEMÁTICA POR ALUNOS DO 8º

ANO

CC_056

Érica Maria Rennó Villela

Dario; Ana Lucia Manrique

O ENSINO DO CONTEÚDO PRODUTOS NOTÁVEIS

NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II RE_007

Paola L. França; Leide Mª L.

Lopes; Davi de J. Chagas

A UTILIZAÇÃO DA CRIPTOGRAFIA NO ENSINO

DO PRINCÍPIO DE CONTAGEM PARA ALUNOS DO

9º ANO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL

RE_009

Claudia de Oliveira Lozada;

Anneliese de Oliveira Lozada

ENSINO DE GEOMETRIA NO 8º ANO: AS

DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ALUNOS

EM ATIVIDADES QUE ENVOLVEM O CÁLCULO

DE ÁREA

RE_013

Coordenador: Claudia de Oliveira Lozada

SALA 102-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Phelipe Thomé de Oliveira;

Amari Goulart

O JOGO DOS SETE ERROS: UMA PROPOSTA

DIDÁTICA PARA ALUNOS DO OITAVO ANO RE_017

Tatiane Santos Xavier; Flávio

Borges do Nascimento

JOGOS COMPUTACIONAIS MATEMÁTICOS: UM

RELATO DE EXPERIENCIA COM O ENSINO

FUNDAMENTAL

RE_018

Roseli Regina Fernandes

Santana; Luciane de Castro

Quintiliano

O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO

ALGÉBRICO COM ALUNOS DOS ANOS INICIAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL EM AMBIENTES

VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

RE_021

Marta de Castro Alves Correa;

Ana Paula Minhano Aleixo da

Silva; Marisa da Silva Dias

UMA ATIVIDADE ORIENTADORA DE ENSINO

SOBRE O CONCEITO DE ADIÇÃO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

RE_028

Rodolfo Masaichi Shintani;

Fernanda Morano de Jesus;

Fabiane Mondini

UMA DISCUSSÃO SOBRE A MULTIPLICAÇÃO DE

NÚMEROS INTEIROS COM ESTUDANTES DO

ENSINO FUNDAMENTAL

RE_029

Gloraci Castro Pereira

Albuquerque; Marlos Gomes

de Albuquerque

UMA EXPERIÊNCIA LÚDICA MOTIVANDO O

APRENDIZADO DE MATEMÁTICA RE_030

Coordenadora: Marisa da Silva Dias

21 | P á g i n a

SALA 103-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Tiago Giorgetti Chinellato;

Sueli Liberatti Javaroni

A INFRAESTRUTURA DOS LABORATÓRIOS DE

INFORMÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE

LIMEIRA/SÃO PAULO

CC_058

Jessica da Silva Miranda;

Felipe Antonio Moura

Miranda

A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NO

ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA

ESPACIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

CC_059

Caroline Arquilini; Zionice

Garbelini Martos Rodrigues e

Adriana de Bortoli

A UTILIZAÇÃO DO SMARTPHONE PARA O

ENSINO DE FUNÇÕES NO CURSO DE

TECNOLOGIA PARA SISTEMAS DE INTERNET

CC_060

Edvaldo Lopes do

Nascimento; Juliano

Schimiguel

ANÁLISE DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS-

METODOLÓGICOS USADOS EM PESQUISAS

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA COM

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

CC_061

Nilton Silveira Domingues;

Marcelo de Carvalho Borba

INVESTIGANDO AS POTENCIALIDADES DO I

FESTIVAL DE VÍDEOS DIGITAIS E EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

CC_062

Felipe de Almeida Costa;

David de Oliveira Lemes;

Ubirajara Carnevale de

Moraes

ATIVIDADES PARA O ENSINO DE GEOMETRIA

ESPACIAL CC_063

Coordenadora: Sueli Liberatti Javaroni

SALA 105-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Marcio Vieira de Almeida;

Felipe de Almeida Costa;

Sonia Barbosa Camargo

Igliori

ATIVIDADES PARA O ENSINO DE

QUADRILÁTEROS CC_064

Norma Suely Gomes Allevato;

Edna Mataruco Duarte

JOGOS EDUCACIONAIS: MAPEAMENTO DAS

COMUNICAÇÕES DO ENCONTRO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

CC_066

Emilio Celso de Oliveira

O ENSINO DAS GEOMETRIAS NO CONTEXTO

DAS NOVAS TECNOLOGIAS: UMA INCURSÃO

PELA GEOMETRIA URBANA

CC_068

Michel Hallal Marques

O ENSINO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL COM O USO DAS TECNOLOGIAS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CC_069

Matheus Vanzela; Zionice

Garberlini Martos Rodrigues

O USO DA ROBÓTICA EM SALA DE AULA E SUAS

RELAÇÕES COM O ENSINO-APRENDIZAGEM DE

MATEMÁTICA

CC_070

Coordenadora: Norma Suely Gomes Allevato

22 | P á g i n a

SALA 106-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Vicente Henrique de Oliveira

Filho; Jailma Ferreira

Guimarães; Celina Aparecida

Almeida Pereira Abar

O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO NA ESCOLA: PERCEPÇÃO DE

UM GRUPO DE ESTUDANTES

CC_071

Rogério Joaquim Santana PADRÕES DE COMPETÊNCIA NA FORMAÇÃO E

NA PRÁTICA DOCENTE NO USO DAS TIC CC_072

Willians Adriano de Oliveira;

Nielce Meneguelo Lobo da

Costa

SOMA DAS ÁREAS DE DOIS TRIÂNGULOS

EQUILÁTEROS CC_074

Paulo Rogério Renk NARRATIVAS PRODUZIDAS NA ANÁLISE DE

REPRESENTAÇÕES DINÂMICAS DE FUNÇÕES CC_067

Taís Alves Moreira Barbariz A Geometria por Freudenthal num curso à distância RE_033

Ana Karina Cancian Baroni

CÁLCULOS FINANCEIROS COTIDIANOS – UMA

EXPERIÊNCIA E ALGUMAS REFLEXÕES PARA A

EJA

RE_034

Coordenador: Nielce Meneguelo Lobo da Costa

SALA 107-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Tamires Pastore Bernardi;

Cibele Santos; Maria

Auxiliadora Bueno Andrade

Megid

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PESQUISA

SOBRE A PRÓPRIA PRÁTICA E NARRATIVAS

COMO INSTRUMENTOS

CC_094

Edvonete Souza de Alencar

A UTILIZAÇÃO DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS

EM PESQUISAS DA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES NO CAMPO CONCEITUAL

MULTIPLICATIVO

CC_087

Conceição Aparecida Cruz

Longo; Claudionor de Oliveira

Pastana

AS CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM

MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR CC_090

Sara Miranda De Lacerda;

Wanusa Rodrigues Ramos;

Ana Lúcia Manrique

NEGOCIAÇÕES DE SIGNIFICADO EM TORNO DO

PENSAMENTO MULTIPLICATIVO EM UMA

COMUNIDADE DE PRÁTICA

CC_096

Debora Coelho de Souza;

Claudia Carreira da Rosa

A MODELAGEM MATEMÁTICA NOS ANOS

INICIAS, UMA OPORTUNIDADE DE USO DE

DIFERENTES LINGUAGENS

CC_101

Vanessa De Magalhães Pina

A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO:

UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES

RE_043

Coordenador: Claudionor de Oliveira Pastana

23 | P á g i n a

SALA 205-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Francisco de Moura E Silva

Junior

O QUE REVELAM AS PESQUISAS REALIZADAS

NA FORMAÇÃO DE POFESSORES DE

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CC_097

Juliana França Viol Paulin

OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES A

DISTÂNCIA

CC_099

Marco Rodrigo da Silva Assis;

Dermeval Santos Cerqueira

REFLEXÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO

FINANCEIRA NA FORMAÇÃO INICIAL E

CONTINUADA DE PROFESSORES QUE ENSINAM

MATEMÁTICA

CC_102

Vanessa Alves de Almeida

Cruz; Renata Prenstteter

Gama

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE

PROFESSORES EM GRUPOS DE PESQUISA CC_082

Wanderleya Nara Gonçalves

Costa; Admur Severino

Pamplona

A FESTA JUNINA COMO FATOR DE INTEGRAÇÃO

UNIVERSITÁRIA E DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES

RE_044

Carlos André Bogéa Pereira;

Waléria De Jesus Barbosa

Soares

REFLEXÕES SOBRE O NUMERAMENTO NA

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

QUE ENSINAM MATEMÁTICA

RE_048

Coordenadora: Vanessa Alves de Almeida Cruz

SALA 201-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Cristina Dalva Van Berghem

Motta

A HISTÓRIA ORAL COMO METODOLOGIA DE

PESQUISA SOBRE FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

NOS ANOS INICIAIS

CC_083

Danielle Melo Renzetti

O REGISTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE

MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: UM

CAMINHO PARA A VALORIZAÇÃO DOS

SABERES DOCENTES

CC_098

Eliane Maria Vani Ortega;

Vinício De Macedo Santos

SER PROFESSOR DE MATEMÁTICA NOS ANOS

INICIAIS NA VISÃO DOS PEDAGOGOS: UM

ESTUDO LONGITUDINAL

CC_103

Liliany Aparecida Franco

Marciano

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PROCESSO

DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE

NUMERAÇÃO DECIMAL NOS ANOS INICIAIS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA: A ANÁLISE DO ERRO

COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA

CC_081

Cristiane Henriques Rodrigues

Chica; Mirela Mendes

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS

PROFESSORES NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

RE_042

Adriane Regina Bravo

Mendes; Evonir Albrecht

A GEOMETRIA NOS ANOS INICIAIS : UMA

PROPOSTA DO PNAIC POR MEIO DA

LITERATURA INFANTIL

RE_055

Coordenadora: Cristina Dalva Van Berghem Motta

24 | P á g i n a

SALA 206-G

EIXO 8: EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Elizabeth Cristiane dos

Santos; Josiane da Silva

Cordeiro Coelho; Felipe Leite

Coelho da Silva

A ESTATÍSTICA NO ENSINO MÉDIO: O CASO DO

MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA CC_017

Edmeire Aparecida Fontana;

Ailton Paulo de Oliveira

Júnior

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A

ESTATÍSTICA NO SAEB PARA O NONO ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL

CC_018

Sérgio Aparecido Dos Santos;

Elvis Miranda Silveira

ESTATÍSTICA EM SALA DE AULA: ANÁLISE

EXPLORATÓRIA DE DADOS NO 3º ANO DO

ENSINO MÉDIO

CC_019

Ailton Paulo de Olliveira

Júnior; Flávia Helena Pereira

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM RELAÇÃO

À REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS

DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA

CC_020

Lídia Silva Lacerda da Rosa

DESAFIOS NA CRIAÇÃO E APLICAÇÃO DE UMA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – UMA INTRODUÇÃO AO

ENSINO DE ESTATÍSTICA NOS ANOS INICIAIS

CC_021

Coordenadora: Elizabeth Cristiane dos Santos

SALA 302-G

EIXO 9: ETNOMATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Júlio César Augusto do Valle A INFLUÊNCIA DE BERTRAND RUSSELL NA

OBRA DE UBIRATAN D'AMBROSIO CC_009

Quéren-Hapuque Ferreira

Barbosa; Thamyres Aparecida

Vitale; Silvana Pucetti.

ETNOMATEMÁTICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES

PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NA SALA DE

AULA.

CC_010

Rodrigo Guimarães Abreu;

Carolina Tamayo-Osorio

ETNOMATEMÁTICA, ESCOLA E CURRÍCULO: UM

OLHAR A PARTIR DA HISTÓRIA ORAL. CC_011

Gustavo Alexandre de

Miranda

POR UMA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA QUE VÁ

ALÉM DAS DISCIPLINAS: UMA HISTÓRIA DO

PENSAMENTO TRANSDISCIPLINAR

CC_012

Antonio Cesar Pinheiro TEOREMA "DE PITÁGORAS" CC_013

Vitor Hugo Novais Veloso;

Giovanni dos Santos Bufalari;

Alex Itiro Shimabukuro

O USO DE RECURSOS DIGITAIS NA PROMOÇÃO

DA CULTURA DE JOGOS MATEMÁTICOS

CC_111

Coordenador: Antonio Cesar Pinheiro

25 | P á g i n a

SALA 303-G

EIXO 5: CURRÍCULOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Joel Gonçalves dos Santos;

Fabiane Mondini; Elisangela

Pavanelo

A PRESENÇA DA ÁLGEBRA NO ENSINO MÉDIO:

UM OLHAR A PARTIR DA LEGISLAÇÃO

ESCOLAR BRASILEIRA

CC_033

Acelmo de Jesus Brito;

Andreza Caroline Schmitt do

Amaral ; Márcio Urel

Rodrigues

CONHECIMENTOS GEOMÉTRICOS NA PROVA DO

ENEM: UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO

CC_038

Érica Czigel; Fabiane

Mondini; Elisangela Pavanelo

A PRESENÇA DA MATEMÁTICA NA BASE

NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC) CC_034

Márcio Urel Rodrigues;

Adriano Rodrigues

Nascimento; Acelmo de Jesus

Brito

CONTEXTUALIZAÇÃO E

INTERDISCIPLINARIDADE NO NOVO ENEM:

UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS QUESTÕES

DA PROVA DE MATEMÁTICA NO PERÍODO 2009-

2016

CC_035

Sueli Germano Neto; Márcio

Urel Rodrigues; Luciano

Duarte da Silva

ANÁLISE DE CONTEÚDO DA MATEMÁTICA NO

NOVO ENEM: UM OLHAR PARA OS

CONHECIMENTOS NUMÉRICOS NO PERÍODO DE

2009 A 2016

CC_036

Carlos Eduardo da Silva O ESTUDO DA MATEMÁTICA EM CONTEXTOS

INTER E MULDISCIPLINARES CC_110

Coordenador: Márcio Urel Rodrigues

26 | P á g i n a

APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS II 12/05/2017 (sexta-feira) 16h30 – 19h

SALA 001-G

EIXO 2: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Rafael Andrade Pereira Polesi A MATEMÁTICA DO POKER CC_042

Bertrand Luiz Corrêa Lima ORIGAMI: CONCEPÇÕES PRÁTICAS E TEÓRICAS

NO ENSINO DE MATEMÁTICA RE_023

Ricardo Scucuglia Rodrigues

da Silva; Alana Fuzaro de

Barros Rodrigues

LOGADO EM VOCÊ: UMA PERFORMACE

MATEMÁTICA DE ESTUDANTES DA ESCOLA

MARIA PEREGRINA

CC_047

Antonio Maxuel Matos Silva;

Ana Lucia Nogueira

Junqueira; Ilca Marli Moitinho

Amaral Medeiros

CICLOIDES NO ENSINO DA MATEMÁTICA:

INTERFACES COM A FÍSICA -

BRAQUISTÓCRONA E TAUTÓCRONA

RE_010

Olivia Cristina Vituli

Chicolami; Mônica de

Oliveira Pinheiro da Silva

RESSIGNIFICANDO O ENSINO DE FUNÇÕES RE_025

Bruno Santos Nascimento;

Rodrigo da Silva Ferreira

UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR NO ENSINO

DA MATEMÁTICA NO ENSINO TÉCNICO

INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO: PROJETO GIBI

DIDÁTICO

RE_027

Coordenador: Rafael Andrade Pereira Polesi

SALA 002-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Maria Teresa Zampieri; Sueli

Liberatti Javaroni

TECNOLOGIAS DIGITAIS NAS AULAS DE

MATEMÁTICA: REFLEXÕES EMERGENTES NA

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

CC_075

Maria Francisca da Cunha;

Sueli Liberatti Javaroni

AS TECNOLOGIAS DIGITAIS E AS

LICENCIATURAS EM MATEMÁTICA DA UNESP CC_077

Anderson Cangane Pinheiro;

Nelson Antonio Pirola

O USO DAS TIC NO ENSINO DE MATEMÁTICA:

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A CRENÇA DE

AUTOEFICÁCIA DE PROFESSORES DO

MUNICÍPIO DE BIRIGUI-SP

CC_079

César Augusto do Prado

Moraes

NARRATIVAS DE EXPERIÊNCIAS DE DISCENTES

A PARTIR DO PROCESSO DA UTILIZAÇÃO DE

TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA

DO ENSINO FUNDAMENTAL

CC_080

Daiane Leal da Conceição;

Michel Hallal Marques

QR-CODE EM SALA DE AULA: UMA

EXPERIÊNCIA COM PROFESSORES RE_038

Dênis Rodrigues da Silva;

Keli Cristina Conti

AULAS DE MATEMÁTICA NA CIDADE DE

DOURADOS (MS) E O USO DAS TECNOLOGIAS CC_065

Coordenadora: Anderson Cangane Pinheiro

27 | P á g i n a

SALA 003-G

EIXO 3: TECNOLOGIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Hanna Lorraine Lima O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA

APLICAÇÃO DE RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS CC_073

Claudionor de Oliveira

Pastana

O ESTUDO DOS CONCEITOS DE FUNÇÃO

TRIGONOMÉTRICA POR MEIO DO SOFTWARE

MODELLUS: UMA PRÁTICA COM ACADÊMICOS

DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

CC_076

Cristian Roberto Miccerino de

Almeida

VISTAS DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

UTILIZANDO O SOFTWARE GEOGEBRA COM

ÊNFASE NA IMPORTÂNCIA DAS CONSTRUÇÕES

GEOMÉTRICAS: O EXEMPLO DO CASO DO CUBO

CC_078

Zionice Garbelini Martos

Rodrigues; Anderson Cangane

Pinheiro; Geovanni Coronado

Arquilini

O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA

PERSPECTIVA DO PROFESSOR QUE ENSINA

MATEMÁTICA

RE_032

Eliel Constantino da Silva;

Wellem Cristiam Teixeira

Rodrigues; Maria Raquel

Miotto Morelatti

KIT DE ROBÓTICA EDUCACIONAL NAS AULAS

DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA DE

ENSINO COM UMA TURMA DO 3º ANO DO

ENSINO MÉDIO

RE_035

Coordenadora: Zionice Garbelini Martos Rodrigues

SALA 004-G

EIXO 4: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Cíntia Moralles Camillo OS DESAFIOS DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO

INCLUSIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA CC_105

Carlos Eduardo Rocha dos

Santos

EDUCAÇÃO FINANCEIRA CRÍTICA, INCLUSIVA E

A DISTÂNCIA: CRITICIDADE NAS DISCUSSÕES

EM UM FÓRUM DE DISCUSSÃO

CC_106

Célia R. Roncato INVESTIGANDO O FOREGROUND DE UM

ESTUDANTE COM SÍNDROME DE CHARGE CC_107

Erica Aparecida Capasio

Rosa; Ivete Maria Baraldi

POSSIBILIDADES PARA PRÁTICAS INCLUSIVAS

EM AULAS DE MATEMÁTICA: ALGUMAS

CONSIDERAÇÕES

CC_108

Coordenadora: Célia R. Roncato

28 | P á g i n a

SALA 005-G

EIXO 4: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Juliana de Almeida Silva

ANÁLISE COMBINATÓRIA E EDUCAÇÃO

INCLUSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM

ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

RE_003

Lidiane Maciel Pereira;

Daniela Stevanin Hoffmann

O ENSINO DE MATEMÁTICA E O DÉFICIT

INTELECTUAL RE_004

Edina Francieli dos Santos;

Ana Lucia Junqueira; Ilca

Marli Moitinho Amaral

Medeiros

INCLUSÃO SOCIAL: TRABALHANDO COM AS

DIFERENÇAS RE_005

Polyana Kátia Miranda;

Francielly dos Santos Bento

OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR DE UM

ALUNO PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL

CONGÊNITA NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.

RE_006

Coordenadora: Ana Lucia Junqueira

SALA 006-G

EIXO 5: CURRÍCULOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Christiane Soares de Assis

Matos de Paula

ATIVIDADES DE ENSINO DA MATEMÁTICA:

POSSIBILITANDO O CONHECIMENTO

CIENTÍFICO

CC_037

Priscila de Mattos

A IMPORTÂNCIA DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS

MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DO

CONHECIMENTO TEÓRICO SEGUNDO A

PROPOSIÇÃO DAVYDOVIANA

CC_032

Claudia Alves de Castro; Edda

Curi

PROBLEMAS DE PROPORCIONALIDADE EM

COLEÇÕES DE LIVROS DIDÁTICOS DO 1º AO 5º

ANO

CC_039

Cecy Leite Alves Carreta;

Elenilton Vieira Godoy

UMA ANÁLISE SOBRE O PROGRAMA NACIONAL

DO LIVRO DIDÁTICO A PARTIR D A EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA CRÍTICA

CC_040

Larissa Souza Gandarela do

Espírito Santo; Roberta

D’Angela Menduni Bortoloti

RELATO DE UMA ESTAGIÁRIA A PARTIR DO

TRABALHO DESENVOLVIDO COM HISTÓRIAS

EM QUADRINHOS

RE_057

Coordenador: Acelmo de Jesus Brito Coordenador:

29 | P á g i n a

SALA 101-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Tatiana Lima Koga; Virgínia

Cardia Cardoso

A FORMAÇÃO DO PNAIC E O ENSINO DO

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

RE_050

André Moreira Marques;

Débora de Jesus Bezerra;

Silvana Pucetti

O PIBID PROMOVENDO A ARTICULAÇÃO ENTRE

A TEORIA E A PRÁTICA: O JOGO MANCALA

COMO EXPERIÊNCIA METODOLÓGICA

RE_051

Liziane Alves da Silva

Chaves; Lucas Hideji Almeida

Miyagi; Patrícia Barbosa Melo

Maneo

O USO DE JOGOS EM AÇÕES DO PIBID E O SEU

IMPACTO PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM

DA MATEMÁTICA

RE_052

Maria das Graças dos Santos

Abreu; Alexandre Monteiro;

Alex Itiro Shimabukuro

PRODUÇÃO DE MATERIAIS ADAPTADOS NO

ENSINO DA GEOMETRIA NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

RE_053

Renata Lourinho da Silva;

Maria José Lopes de Araújo

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E O ENSINO DE

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO

INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

CC_089

Daiane dos Santos Correa

Cabanha; Marcus Vinícius

Maltempi

CONHECIMENTO ESPECIALIZADO DO

PROFESSOR EM INÍCIO DE CARREIRA:

CARACTERÍSTICAS E INFLUÊNCIAS

CC_112

Coordenadora: Virgínia Cardia Cardoso

SALA 102-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Lina Maria Rosa Mendes;

Douglas da Silva Tinti

JOGOS NO ENSINO DE

GEOMETRIA:SOCIALIZANDO DIFERENTES

ESTRATÉGIAS QUE EMERGIRAM DE UMA

VIVÊNCIA EM UM CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

CC_104

Silvia Regina Vieira da Silva AS QUATRO OPERAÇÕES NO ENSINO SUPERIOR RE_046

Lívia Godinho Simião; Milena

Dantas; Patrícia Maneo

RELATOS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO:

CONTRIBUIÇÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O

ENSINO SUPERIOR E A EDUCAÇÃO BÁSICA

RE_054

Vera Mônica Ribeiro; Nielce

Meneguelo Lobo da Costa

ANÁLISE E REFLEXÕES DE UMA QUESTÃO DA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

CC_088

Lucas Diego Antunes

Barbosa; Barbara Lutaif

Bianchini; Gabriel Loureiro

De Limas

A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: UMA

QUESTÃO EM ABERTO

CC_086

Coordenadora: Silvia Regina Vieira da Silva

30 | P á g i n a

SALA 103-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Tatiana Laiz Freitas da

Fonseca De Oliveira

A IDENTIDADE DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA CC_084

Lidiane Chaves Zeferino;

Vanessa Dias Moretti

A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE FRAÇÕES E O

DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO

TEÓRICO DO PROFESSOR

CC_085

Felipe Sandrin Passagem;

Leticia Guinato; Priscila

Domingues de Azevedo

A GEOMETRIA NO COTIDIANO: UMA

EXPERIÊNCIA COM GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

RE_045

Dirceu Zaleski Filho

MONDRIAN: APRECIAÇÃO, REFLEXÕES E

APROXIMAÇÕES – UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

RE_049

Francielly dos Santos Bento;

Polyana Kátia Miranda

FATORES DETERMINANTES NA MOTIVAÇÃO

DOS PROFESSORES RE_047

Coordenadora: Priscila Domingues de Azevedo

SALA 105-G

EIXO 6: FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Pedro Paulo Jones; Silvana

Pucetti

AS DIFICULDADES E AS CONTRIBUIÇÕES DAS

AULAS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA OS

ESTUDANTES BRASILEIROS

CC_091

Maria de Fátima Costa

Sbrana; Evonir Albrecht;

Marcia Aguiar

AS QUESTÕES DO ENEM (2012-2016) NA

PERSPECTIVA DA ABORDAGEM CTS CC_092

Bruna Mendes Muniz; Klinger

Teodoro Ciríaco

ENTRE 'SOBREVIVÊNCIAS' E 'DESCOBERTAS':

UMA PROFESSORA INICIANTE E O ENSINO DE

MATEMÁTICA NUMA CLASSE MULTISSERIADA

CC_093

Jaqueline Ferreira da Silva;

Bárbara C. M. Sicardi

Nakayama

FORMAÇÃO MATEMÁTICA DO PROFESSOR

POLIVALENTE: UM ESTUDO METANÁLITICO CC_095

Cicero Inacio dos Santos;

Bárbara C.M Sicardi

Nakayama

PESQUISAS EM MODELAGEM MATEMÁTICA NA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM ESTUDO

META-ANALÍTICO.

CC_100

Gilmar Afonso de Lucas

Margaréte May Berkenbrock

Rosito

A DIMENSÃO ESTÉTICA DO ENSINO DA

MATEMÁTICA: NARRATIVA DE UM PROFESSOR CC_113

Coordenador: Klinger Teodoro Ciríaco

31 | P á g i n a

SALA 106-G

EIXO 7: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Cilene Maria Fontes

AGENTES DE PROJETOS PARALELOS EM

MATEMÁTICA: UM OLHAR SUBSIDIADO EM

BOURDIE.

CC_025

Rodrigo Rosa da Silva

INICIAÇÃO MATEMÁTICA DE CHARLES-ANGE

LAISANT: UMA PROPOSTA ANARQUISTA DE

EDUCAÇÃO

CC_026

Admur Severino Pamplona;

Wanderleya Nara Gonçalves

Costa

O PERCURSO HISTÓRICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UFMT NO

VALE DO ARAGUAIA

CC_027

Lucinalva Aparecida Neves;

Marlos Gomes de

Albuquerque; Cristiane Lopes

de Carvalho Pinto

O USO DA HISTÓRIA ORAL COMO

INSTRUMENTO DE ANÁLISE NA TRAJETÓRIA DA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

MATEMÁTICA, EM SERVIÇO, NA REGIÃO

CENTRAL DE RONDÔNIA

CC_028

Coordenador: Admur Severino Pamplona

SALA 107-G

EIXO 7: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Alexandre Souza de Oliveira

LINGUAGEM VISUAL, IMAGENS E CONTEXTOS

NA CONSTRUÇÃO DO SABER NOS LIVROS

DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA

CC_029

Adriel Gonçalves Oliveira;

Sérgio Candido de Gouveia

Neto

OS COMPLEXOS DE EMÍLIA E A HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR CC_030

Cristiane Lopes de Carvalho

Pinto; Marlos Gomes de

Albuquerque; Lucinalva

Aparecida Neves

UM OLHAR HISTÓRICO SOBRE AS POLÍTICAS

EDUCACIONAIS ENVOLVIDAS NOS CURSOS

PARCELADOS E PROHACAP EM RONDÔNIA

CC_031

Coordenador: Cristiane Lopes de Carvalho Pinto

32 | P á g i n a

SALA 201-G

EIXO 8: EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Karen Moreira Dias; Célia

Maria Carolino Pires

REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE

APRENDIZAGEM DOS INTERVALOS DE

CONFIANÇA

CC_022

Marisa Da Silva Dias;

Nathalia Felippi

REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E

O CONCEITO ESTATÍSTICO DE MODA CC_023

Ana Carla de Paula Leite

Almeida; Antonio Carlos de

Souza

UM ESTUDO SOBRE PESQUISAS BRASILEIRAS

RELACIONADAS À FORMAÇÃO DE

PROFESSORES PARA ENSINAR ESTATÍSTICA

PUBLICADAS ENTRE 2006 E 2015

CC_024

Ana Lydia S. Perrone; Sergio

Minoru Oikawa

DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS LÚDICAS:

ABORDAGEM DE ANÁLISE COMBINATÓRIA NAS

SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

RE_056

Elvis Lair do E. Santo

Laura Calejon

O JOGO DE XADREZ E AS COORDENADAS

CARTESIANAS NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM

CC_114

Coordenador: Antonio Carlos de Souza

SALA 205-G

EIXO 9: ETNOMATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Márcia Mara Campos;

Resiane Paula da Silveira

UM NOVO OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS DE UMA

COSTUREIRA CC_014

Douglas Borreio Maciel dos

Santos; Sonia Barbosa

Camargo Igliori

UM PANORAMA DE PESQUISAS SOBRE O USO DA

MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO

FUNDAMENTAL I NO PERÍODO 1980 A 2015

ANALISANDO A REGIÃO SUL DO BRASIL

CC_015

Valdirene Rosa de Souza INFLUÊNCIA AFRICANA NAS CONSTRUÇÕES

ARQUITETÔNICAS MINEIRA CC_016

Luzitânia Dall'Agnol; Saddo

Ag Almouloud

ETNOMATEMÁTICA: ENCONTRO ENTRE

SABERES RE_002

Coordenadora: Márcia Mara Campos

33 | P á g i n a

SALA 206-G

EIXO 10: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

AUTOR (ES) TÍTULO CÓDIGO

Ana Karine Dias Caires

Brandão; Saddo Ag

Aumouloud

A INFLUÊNCIA DO ÍCONE NA PERCEPÇÃO DE

ALGUNS PROFESSORES CC_006

Gisele de Lourdes Monteiro UMA AVENTURA PELAS “ACOMODAÇOES” DOS

NÚMEROS NATURAIS CC_007

Douglas Gonçalves da Silva

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E SOCIEDADE:

REFLEXÕES ACERDA DAS TEORIAS

EDUCACIONAIS E O CONCEITO DE EDUCAÇÃO

CC_008

Coordenadora: Ana Karine Dias Caires Brandão

34 | P á g i n a

Resumos

PALESTRAS

35 | P á g i n a

PALESTRA DE ABERTURA: A MESMICE em EDUCAÇÃO e em PESQUISA

Prof. Dr. Ubiratan D’Ambrosio (UNICAMP)

Como motivação será discutida a necessidade de introduzir novos conteúdos e nova

metodologia no ensino da matemática, escapando da mesmice. É muito importante

encontrar novos meios de comunicar descobertas matemáticas recentes, de muitas áreas

e melhorar o acesso a ideias matemáticas novas, mesmo aos que não são matemáticos.

Isso requer novos currículos e um grande esforço por parte dos matemáticos para tornar

as técnicas matemáticas fundamentais e as novas ideias matemáticas mais acessíveis aos

alunos. Mas infelizmente a escola continua do mesmo modo e milhões de reais são

desperdiçados em um ensino obsoleto de matemática. Os alunos vão mal porque a

matemática dos programas tradicionais é desinteressante e em grande parte inútil. A

importância dada a muitos tópicos dos programas pode inibir a criatividade, pois esses

tópicos estão desligados da realidade atual, dominada por aparelhos digitais. Cada era

tem seus próprios problemas. As escolas criam a ilusão de estarem preparando alunos

para empregos, mas para empregos que não existem ou não mais existirão. A

Matemática tradicional é como uma gaiola. Os problemas matemáticos são gerados na

própria gaiola e os pássaros engaiolados não veem problemas do mundo real que estão

fora. Não há criatividade na gaiola, é fora da gaiola, vendo o novo, que será possível

exercer a criatividade, mesmo que seja necessário recorrer à fantasia, sonhando e

imaginando mundos diferentes. Deveria ser reconhecido que educação tem uma

dinâmica própria, ditada pelas condições reais da comunidade e do cotidiano dos alunos

e pela efetiva capacitação de professores para lidarem com essa dinâmica. Muitas vezes

é necessário ao professor recorrer a uma insubordinação criativa, que é o resultado de

questionamentos feitos a posicionamentos metodológicos rígidos e a conteúdos inúteis

e desnecessários.

PALESTRA 1: Avaliação da Aprendizagem em Educação Matemática

Prof. Dr. João Ricardo Viola dos Santos – UFMS

Minha intenção nesta palestra é discutir algumas possibilidades da avaliação como

prática de investigação nas salas de aulas de matemática. Por meio de exemplos de

produções escritas e em vídeos de alunos da Educação Básica, minha proposta é

problematizar alguns modos de ler, interagir e intervir nos processos de produção de

significados de alunos e professores. Professor, eu já escutei o que o senhor disse, não

adianta repetir, eu apenas não entendi (fala de um aluno). Professora, quando a

senhora explica eu entendo tudo, mas quando chego em casa e estou sozinha, para

realizar minhas tarefas, não entendo nada (fala de uma aluna). Lidar com essas

situações diante de nossa(s) realidade(s) escolar(es) e elaborar estratégias

implementáveis é um desafio para o professor que ensina matemática. A avaliação como

prática de investigação se apresenta como uma possibilidade para professores e alunos

conhecerem suas ações, dificuldades e potencialidades, tanto em sala de aula, como na

escola. Quando o professor avalia o aluno, ele também é avaliado; bem como, quando o

aluno responde a um instrumento de avaliação, ele também avalia o professor. Nosso

desejo, então, é que essa discussão possa servir como possibilidade para que professores

de matemática, diante de seus alunos e de suas diferentes salas de aulas, realizem

algumas avaliações na perspectiva da investigação.

36 | P á g i n a

PALESTRA 2: Rumo à Educação Matemática Inclusiva: desafios e conquistas

Profa. Dra. Siobhan Victoria Healy (Lulu Healy) – UNIAN

A proposta desta apresentação é compartilhar aspectos teórico-metodológicos e

resultados das pesquisas que constituem coletivamente o programa de pesquisa Rumo à

Educação Matemática Inclusiva. Esse programa tem objetivo central é preparar recursos

humanos, teóricos, metodológicos, pedagógicos e materiais para sustentar práticas

matemáticas de alunos com e sem deficiências, sob a perspectiva de inclusão. Utilizando

diversos elementos metodológicos associados a design-based research, o projetos

associados ao programa visa desenvolver e adequar materiais pedagógicos e

intervenções de ensino para favorecer o acesso a conceitos matemáticos através dos

sistemas háptico, visual e auditivo e comparar as interações de diferentes aprendizes –

com e sem deficiências – nessas situações instrucionais. O programa visa ainda

contribuir tanto para a formação de professores, instrumentalizando-os para trabalhar

em classes inclusivas, quanto para a formação de pesquisadores na produção de

conhecimento na interface entre Educação Inclusiva e Educação Matemática.

PALESTRA 3: História da Educação Matemática no Brasil: panorama e

perspectivas

Prof. Dr. Antonio Vicente Marafioti Garnica – UNESP, Bauru

Falar em História da Educação Matemática implica necessariamente falar de cultura

matemática escolar, tomando o adjetivo “escolar” de forma flexível, de modo a abarcar

tanto o sistema formal de escolarização quanto estratégias não-formais e até mesmo

informais nas quais se ensina e se aprende Matemática (considerando, também no termo

“Matemática”, mais do que apenas a Matemática formal ou disciplinarizada), ainda que

sejam mais frequentes os exercícios de pesquisa que tomam como objeto o sistema de

escolarização formal e a Matemática como disciplina escolar. O notável e rápido

desenvolvimento dessa tendência de pesquisa entre nós, da Educação Matemática

brasileira, implica a necessidade de um cuidado quanto às agendas desse campo para o

futuro. A partir de algumas das experiências de pesquisa atuais, pretendo discutir, nessa

apresentação, (a) o “lugar” da História da Educação Matemática, sua consolidação e

autonomia; e (b) a possibilidade de criar estratégias, nesse campo, para intervir na

formação de professores de Matemática.

PALESTRA 4: Estatística: números em contexto

Prof. Dr. Marcos Nascimento Magalhães – IME/USP

A Estatística está muito presente no cotidiano da sociedade atual e os ensinos,

Fundamental e Médio, têm papel fundamental na formação estatística dos jovens. Ao

compreender seus conceitos básicos, o jovem tem possibilidade de exercer mais

ativamente sua cidadania. Toda numerologia envolvida em nossas vidas é um assunto

da Estatística que organiza, representa e trata essas informações numéricas. Durante a

conferência discutimos algumas sugestões para o ensino que podem contribuir para

avanços no aprendizado dos estudantes. Apresentamos também o portal AtivEstat-

Atividades de Estatística, com acesso livre e destinado a auxiliar os professores no

ensino de Estatística em todos os níveis.

37 | P á g i n a

PALESTRA 5: Uma História Oral da Etnomatemática: caminhos para a

dimensão educacional

Prof. Dr. Rodrigo Guimarães Abreu – GEPEm/FE-USP

Resumo: Desde o surgimento do termo cunhado por Ubiratan D'Ambrosio, pela junção

dos significados etimológicos das palavras: etno+matema+tica, até sua constituição

como um programa de pesquisa, a Etnomatemática já desbravou vários caminhos em

seus diversos momentos ao longo de mais de quarenta anos de existência. Tem seu

espaço reconhecido enquanto um campo que se dedica a evidenciar conhecimentos

relacionados ao saber/fazer de grupos sócio-culturalmente diferenciados, bem como de

fazer emergir vozes comumente silenciadas nos discursos acadêmicos. Contudo, não há

consenso entre os pesquisadores desta área, sobre o seu papel nas relações de ensino-

aprendizagem. A partir do depoimento de alguns pesquisadores pioneiros da

Etnomatemática, nesta palestra, propomo-nos a refletir sobre quais contribuições uma

postura orientada por esse programa de pesquisa, pode trazer para o campo da Educação

(Matemática) mais especificamente sobre as práticas pedagógicas. Retomaremos

fragmentos de entrevistas que foram realizadas durante a coleta de dados do nosso

trabalho de mestrado, onde adotamos a metodologia da História Oral, para o registro

desses depoimentos, transformando-os em fonte histórico-documental. Os relatos

revelaram observações sobre os movimentos teórico-metodológicos da

Etnomatemática, desde suas origens até os dias de hoje, bem como a mudança de postura

dos depoentes - enquanto professores – na perspectiva do Programa Etnomatemática.

PALESTRA 6: Filosofia da Educação Matemática: abrindo possibilidades à

compreensão

Profa. Dra. Rosa Monteiro Paulo – Unesp, Guará

Resumo: O sentido da Filosofia da Educação Matemática, tal qual é discutido por

Bicudo (2009), abre-se no movimento de ação e reflexão que olha para o que se faz.

Assim, pensar a Filosofia da Educação Matemática exige um voltar-se para o modo pelo

qual se compreende ações de ensinar e aprender Matemática bem como de pesquisar em

Educação Matemática. Exige uma postura critica e reflexiva que visa explicitar o que é

feito, como é feito e por que é feito. Neste diálogo, pretende-se fazer um convite ao

pensar. Pensar a Filosofia da Educação Matemática tomando como fio condutor os dois

últimos projetos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa Fenomenologia em Educação

Matemática, nos quais a produção do conhecimento matemático é tematizada. A partir

disso, vislumbramos uma abertura à compreensão da realidade do que se faz quando se

diz que faz Filosofia da Educação Matemática.

38 | P á g i n a

PALESTRA DE ENCERRAMENTO: O que é Educação Matemática

Significativa?

Prof. Dr. Ole Skovsmose – Aalborg University, AAU, Dinamarca/UNESP, Rio Claro

Abstract: By a politics of meaning I refer to the social, economic, cultural and religious

conditions for experiencing meaning. I refer as well to the layers of visons, assumptions,

presumptions and preconceptions that might construct something as being meaningful.

By addressing different politics of meaning in mathematics education, I want to show

how meaning becomes formatted. In order to do this, I provide a foreground-

interpretation of meaning. The basic idea is to relate meanings and foregrounds,

acknowledging that foregrounds are formed by a range of factors, as well as by the

person’s experiences of such factors. Politics of meaning can be analysed with reference

to sexism, racism, instrumentalism, the school mathematics tradition, critical

mathematics education, and the banality of expertise.

39 | P á g i n a

Resumos

MESAS

REDONDAS

40 | P á g i n a

Mesa redonda 1: Metodologia do ensino de matemática - Anos Iniciais

Mediadora: Profa. Dra. Bárbara Sicardi – UFSCar/Sorocaba

Prof. Dr. Sergio Lorenzato – UNICAMP

Potencialidades dos materiais manipuláveis

A manipulação pode facilitar a aprendizagem da Matemática, qualquer que seja a idade

de quem quiser aprender. Frequentemente, a manipulação é feita pelo próprio professor,

para que o aluno perceba a validade de alguma propriedade matemática. Exemplo:

“dobrando os três ângulos de um triângulo, vemos que eles dão 180º”. No entanto, esta

é uma maneira pobre de utilização do material. Se ele for manipulado pelos alunos, pode

facilitar a (re)descoberta de várias outras propriedades, tais como: “todo triângulo é

formado por quatro triângulos congruentes”; “há semelhança, proporcionalidade,

rotação e translação nessa figura”; “a área do triângulo é igual à metade da altura vezes

a base”. Serão analisados outros exemplos que mostram a potencialidade dos materiais

manipuláveis.

Palavras-chave: aprendizagem significativa; material manipulável; descoberta.

Prof. Dr. Rogério Marques Ribeiro – IFSP

Metodologias do ensino e seu impacto na formação do professor

Os estudos sobre Metodologias do ensino de matemática pautam-se pela preocupação

com o processo que permite o desenvolvimento não apenas do aluno de matemática,

mas também do professor dessa disciplina. Ressalta-se, ainda, que esses estudos

destacam a importância de que o ensino e a aprendizagem da matemática se tornem

dinâmicos e interessantes ao aluno, contribuindo, ainda, para uma maior interação entre

professor e aluno na busca de uma melhor compreensão dos princípios matemáticos.

Nesse contexto, apresentamos algumas reflexões sobre a importância de se fomentar

discussões acerca de Metodologias do ensino e seu impacto na formação do professor

que ensina ou irá ensinar matemática.

Profa. Dra. Priscila Azevedo – UFSCar

Metodologia do ensino de matemática - Anos Iniciais – Educação Infantil

Os conhecimentos matemáticos e metodológicos dos professores de Educação Infantil

são fundamentais para que os mesmos possam desenvolvem uma Educação Matemática

de qualidade com as crianças desde bebês. Os jogos, as brincadeiras, a resolução de

problemas e as histórias infantis são grandes aliados dos professores ao trabalharem a

matemática com as crianças, proporcionando novas alternativas metodológicas, que

incorporadas aos projetos, tornam a matemática mais interessante, desafiante e

significativa. A curiosidade e o desejo de descobrir o mundo faz com que as crianças

busquem diferentes formas de se expressar, a partir do registro oral, corporal, pictórico

e escrito. Dessa forma, o professor pode refletir sobre sua própria prática, e a partir da

escuta atenta e de um planejamento flexível, proporcionar grandes experiências

matemáticas às crianças. Esse tipo de prática pedagógica exige do professor uma

formação continuada permanente, capaz de possibilitar a produção, o reconhecimento e

ressignificação de conhecimentos por Pedagogos, que também são Educadores

Matemáticos.

41 | P á g i n a

Mesa redonda 2: Metodologia do ensino de matemática - Anos Finais

Prof. Dr. Francisco Bezerra – IFSP, SP

Prof. Dr. Antonio José Lopes Bigode – CEM

As principais metodologias "ativas" e “inovadoras” para a educação do Século

XXI foram criadas no século XX, em outras palavras, são velhas novidades.

Ensinar por meio da Resolução de Problemas, por exemplo, embora tenha se tornado

moda no inicio dos anos 1980 é proposta há quase um século nos escritos de George

Polya (1887-1985) e Hans Freudenthal (1905-1990) após o final da 2ª guerra mundial e

nos livros e artigos de Malba Tahan (1895-1974) e Euclides Roxo (1890-1950) desde o

final da primeira República a partir dos anos 30 e em muitas experiências pedagógicas

que tinham o aluno e aprendizagem como foco, como no caso de Celestin Freinet (1896-

1966) criador das chamadas Escolas Democráticas. Outro exemplo é a Pedagogia por

Projetos que aparece nos PCN de 1997, e que é uma das marcas do trabalho do educador

americano John Dewey (1859-1952) que tanto inspirou o baiano Anísio Teixeira (1900-

1971) criador da Escola Parque, nossa experiência pioneira de escola integral. A estes

nomes e correntes da didática podemos somar outros que são referências fundamentais

para o ensino da matemática, como Maria Montessori, Caleb Gattegno e Emma

Castelnuovo. Discutir perspectivas contemporâneas para o Ensino da Matemática não

significa reinventar a roda, mas sim conhecer, refletir, analisar e ajustar nosso legado

pedagógico aos desafios de hoje. Nesta mesa redonda discorrerei sobre a Educação

Matemática Realística marca principal da chamada didática holandesa de Freudenthal,

baseada em 6 princípios: da atividade, da realidade, da reinvenção, das interconexões

(intra e interdisciplinares), da interação, dos níveis (de matematização). Nesta

perspectiva tratamos a matemática como atividade humana, mais que uma disciplina

isolada e fragmentada do currículo, tal como, infelizmente, está proposto na BNCC.

Profa. Dra. Ana Paula Malheiros – UNESP/SJRP

Que Modelagem podemos levar às aulas de Matemática dos anos finais do Ensino

Fundamental?

Estudos evidenciam que embora pesquisas sobre Modelagem em Educação Matemática

tenham aumentado significativamente nos últimos anos, ela ainda não é uma realidade

no contexto da maior parte das salas de aula no Brasil e muitas são as razões para tal

fato. Considerando tais questões, neste trabalho serão apresentadas, com base na

literatura da área e também em pesquisas por mim realizadas, as potencialidades da

Modelagem nas aulas de Matemática, considerando em particular os anos finais do

Ensino Fundamental. Também serão pontuadas as dificuldades que os professores

evidenciam quando trabalham com a Modelagem e problematizadas as diferentes

concepções de Modelagem e suas possibilidades nos contextos das salas de aula de

Matemática. Pretendo, ao final, sinalizar caminhos para que os professores possam

refletir e, quem sabe, levar a Modelagem, considerando a concepção que mais se adeque

às suas realidades, para suas aulas de Matemática.

Palavras-chave: Educação Matemática. Modelagem Matemática. Educação Básica.

Profa. Dra. Norma Suely Gomes Alevatto – UNICSUL

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: Suas atuais possibilidades metodológicas

A longa história da Resolução de Problemas é inseparável da própria História da

Matemática. As investigações e reflexões, via pesquisas acadêmicas, sobre sua

implementação no ensino de Matemática, atualmente, são numerosas. Mas sua efetiva

incorporação em aula é, frequentemente, inexistente; embora envolva processos

considerados o coração da atividade matemática. Então, a Resolução de Problemas

42 | P á g i n a

ainda é um importante foco de investigação em Educação Matemática. Atualmente ela

apresenta novas perspectivas que têm sido bastante recomendadas em documentos e

orientações curriculares, e pesquisadas por acadêmicos em todos os níveis de ensino –

problemas abertos, investigações matemáticas, entre outras. Também se encontra

integrada a outras perspectivas e recursos, didáticos ou materiais, como as TICs, os

Jogos, a Modelagem Matemática, a Contextualização, e outros. Portanto, é mister

analisar promova a aprendizagem matemática, e buscar melhor aproveitar seu potencial

formativo, particularmente no desenvolvimento de processos e habilidades de

pensamento e, especialmente, as de ordem superior.

Palavras-chave: Educação Matemática; Resolução de Problemas; Metodologia de

Ensino; Ensino-Aprendizagem.

43 | P á g i n a

Mesa redonda 3: Tecnologias Digitais e Educação Matemática

Mediador: Prof. Dr. Vinícius Pazuch – UFABC

Prof. Dr. Marcus Vinicius Maltempi – UNESP/Rio Claro

Tecnologias Digitais na Sala de Aula de Matemática

As tecnologias digitais constituem a realidade contemporânea e, assim como tecnologias

anteriores, modificam nossa maneira de pensar e agir, e são coautores na produção do

conhecimento. Contudo, surpreendentemente, ainda pouco influenciam as salas de aula,

contrariando previsões de especialistas em informática na educação. Diante disso, no

contexto da Educação Matemática, destacaremos características das tecnologias digitais

para a educação e seu potencial para modificar a matemática escolar. No entanto,

evidenciaremos que esse potencial é subutilizado pelo modelo de educação geralmente

praticado, baseado no acúmulo de conhecimentos, o qual vem se intensificando com

exames de avaliação de âmbito nacional e internacional. Tal modelo se perpetua na

formação de professores, tanto inicial quanto continuada. Apoiados em educadores e

filósofos, esboçamos a necessidade da sala de aula ser um espaço de experiências e

sentidos, um local de encontros onde o aluno possa vivenciar a matemática, ao mesmo

tempo, mais conceitual, relacional e prática. Nesse sentido, questionamos: o que pode a

integração do Pensamento Computacional na sala de aula de matemática?

Profa. Dra. Maria Raquel Miotto Morelatti– UNESP/P.Prudente

Formação Incial de Professores de Matemática e as Tecnologias Digitais

A formação de professores para a integração das tecnologias digitais nas práticas

pedagógicas tem sido foco de muitas pesquisas no campo da Educação Matemática e é

considerado um importante conhecimento do professor, que envolve, segundo Mishra e

Koehler (2006), um corpo de diferentes conhecimentos. Tais autores, a partir das ideias

de Shulman (1986), denominam tal conhecimento de Conhecimento Tecnológico,

Pedagógico e de Conteúdo (TPACK). Tendo em vista o cenário social atual, no qual se

apresentam conceitos advindos da web 3.0, a chamada rede semântica, tais como

pervasividade, convergência digital, educação ubíqua, m-learning, uma questão que se

apresenta é como os cursos de formação inicial de professores de matemática têm

preparado os futuros professores para a integração das tecnologias digitais à prática

pedagógica, ou ainda, como o conhecimento TPACK tem sido desenvolvido pelos

futuros professores de matemática. Pretende-se discutir tal problemática, a partir da

experiência da autora com a formação inicial de professores de matemática, tanto no

contexto de uma disciplina específica bem como no desenvolvimento de formação no

âmbito de projetos de iniciação científica e de extensão, abordando aspectos das

tecnologias digitais utilizadas e do desenvolvimento do conhecimento tecnológico,

pedagógico e de conteúdo, tendo em vista a aprendizagem significa de conceitos

matemáticos por alunos educação básica.

Palavras-chave: Conhecimento tecnológico, pedagógico e do conteúdo (TPACK); web

3.0; tecnologias digitais, formação inicial de professores de matemática

Profa. Dra. Celina Abar – PUC, SP

Informática educativa e tecnologia da comunicação em educação matemática

Consideramos a Educação Matemática um sistema social complexo e heterogêneo que

inclui teoria, desenvolvimento e prática relativa ao ensino e aprendizagem da

Matemática além da Didática da Matemática. A complexidade dos objetos matemáticos

junto à complexidade de seu processo de ensino e aprendizagem podem ser as razões da

existência de uma pluralidade de teorias em Educação Matemática. O fato dos processos

de ensino e aprendizagem serem muito complexos, resulta que os problemas que os

44 | P á g i n a

professores de matemática enfrentam em sua atividade profissional sejam origem de

muitas perguntas e de categorias diferentes relacionadas a muitos aspectos. Agregado a

este contexto estão presentes as tecnologias que contribuem para a construção do

conhecimento, uma melhor aprendizagem e só tem sentido com relação às metodologias

utilizadas. Podemos direcionar o tema desta Mesa Redonda por três aspectos: 1. o

professor, nos dias atuais, deve desenvolver seu trabalho na escola fazendo uso de

recursos tecnológicos para dar suporte às suas atividades e assim sua formação deve ser

contínua e acompanhar o desenvolvimento das tecnologias. 2. é essencial que o

professor conheça estratégias de ensino e aprendizagem que possibilitem ao aluno

independência para que ele possa desenvolver seus próprios mecanismos de conjecturas

e resolução de problemas com o uso de programas computacionais específicos. 3. é

importante também conhecer teorias e pesquisas que dêem suporte a essas estratégias e

podem servir de alicerce para a prática docente deste professor. Podemos nos orientar

pela seguinte questão: de que modo algumas teorias podem dar suporte ao professor por

meio de atividades mediadas pela tecnologia?

45 | P á g i n a

Mesa redonda 4: Currículos em Educação Matemática

Mediadora: Profa. Dra. Edda Curi – UNICSUL

Profa. Dra. Maria Isabel Ramalho Ortigão – UERJ

Base Nacional Curricular Comum – Matemática: agentes políticos, pressupostos e

elaboração da versão preliminar

Nesta palestra abordo o debate em curso sobre Base Nacional Curricular Comum -

Matemática. Inicialmente identifico os agentes políticos públicos e privados que

atuaram na segunda versão preliminar da BNCC Matemática e, em seguida, situo o seu

processo de construção. Por fim, questiono as formas de regulação baseadas na

avaliação, criadas na atual conjuntura política e social.

Prof. Dr. Vinício de Macedo – USP

Produção curricular e políticas de currículo na atualidade. Questões para os

estudos em Educação Matemática

Nesta oportuna mesa redonda intitulada Curriculos em Educacao Matematica cabe

levantar e problematizar certos aspectos que, na atualidade, têm marcado o debate, a

produção acadêmica e as políticas de currículo. Concepções relativas aos fins da

educação básica, o lugar dos saberes disciplinares e interdisciplinares e o papel

reservado aos professores em exercício ou em formação são alguns pontos que têm

merecido uma análise critica, neste momento, tomando-se como referências principais

as políticas públicas educacionais, a produção curricular oficial e as disputas políticas

entre diferentes atores pela gestão dos processos. Identifica-se, a partir dessa análise,

uma oscilação nas motivações e orientações das reformas curriculares mais recentes que

sugerem apagamentos importantes de princípios, valores etc. de um legado de

conquistas históricas no campo educacional brasileiro. Essas são questões presentes no

debate sobre a temática do currículo entre educadores matemáticos? Pretende-se com

essa exposição abordar e discutir: - motivações e orientações que regem os documentos

curriculares oficiais para o ensino da Matemática na educação básica elaborados nas

últimas décadas; - questões que tocam os educadores matemáticos; - direções e

deslocamentos dos seus estudos e pesquisas de modo a qualificar e fazer avançar o

conhecimento e a produção curricular em Educação Matemática ante o imperativo de

resgatar o sentido e a qualidade da educação pública hoje.

Profa. Dra. Célia Maria Carolino Pires – UNICSUL

46 | P á g i n a

Mesa redonda 5: Formação do professor que ensina matemática - Anos Finais

Mediadora: Profa. Dra. Renata Prenstteter Gama – UFSCar

Profa. Dra. Iole de Freitas Druck – USP

Sobre conhecimentos especializados de Matemática necessários ao Professor de

Matemática que assume classes no Ensino Fundamental II

Partimos da noção de conhecimentos especializados de conteúdo, introduzida por Ball,

D.L, Thames, M.H. e Phelps, G. no artigo “Content Knowledge for Teaching: What

Makes It Special?” (2008) como um dos aspectos dos conhecimentos necessários para

o exercício da profissão de professor. A seguir fazemos uma reflexão não exaustiva

sobre alguns de tais conhecimentos, visando o debate sobre a importância da

incorporação de discussão sobre eles em currículos de cursos de Licenciatura em

Matemática, principalmente no âmbito das “Práticas como componente curricular”.

Focamos aqui em conhecimentos especializados compatíveis com uma prática docente

em sala de aula dos anos finais do Ensino Fundamental (de 6o ao 9o) anos, por ser o tema

proposto para a mesa redonda.

Profa. Dra. Wânia Tedeschi – IFSP/São Carlos

Conexões entre a prática docente e a pesquisa em educação matemática

O tema apresentado trata da pesquisa do professor da escola básica sobre temas ligados

sua prática docente, aliada a processos de formação continuada. O foco do debate será

o processo de questionamento do professor sobre os objetos de sua prática e as

possíveis ocorrências de sistematizações. Os referenciais teóricos que encaminham

esta reflexão são a formação de professores e a investigação de professores como um

princípio norteador da formação. Procura-se a ligação entre a ideia de investigação do

professor em processo de formação continuada e questiona-se quais as condições reais

e de que forma pode ser viabilizada a pesquisa quando em serviço. Dessa maneira o

professor é considerado como alguém que produz conhecimento sobre a prática

docente e que pode desenvolver uma investigação sistemática. Por meio de uma

metodologia interpretativa, será mostrado o desenvolvimento das reflexões realizadas

por professores em formação continuada que encaminham atitudes investigativas sobre

questões da própria prática.

Palavras-chave: formação de professores, matemática, investigação docente.

Profa. Dra. Carmem Lúcia Brancalion Passos – UFSCar

Reflexões sobre avaliação na formação inicial de professores de matemática

Serão apresentadas reflexões decorrentes de duas pesquisas realizadas no PPGE da

UFSCar em que a avaliação educacional está inserida. Uma focalizou os dilemas e

desafios enfrentados por professores da rede pública paulista frente às políticas de

avaliação de mérito do professor e de desempenho do estudante (MONTEZUMA, 2016)

e outra investigou a relação entre as práticas avaliativas de professores de matemática e

o bom desempenho dos alunos em matemática nas avaliações externas em uma escola

pública paulista (XAVIER, 2017). Indaga-se como a formação inicial de professores de

matemática está lidando com o conceito de avaliação frente às demandas enfrentadas

pelos docentes na sua prática. A dicotomia entre a formação e a prática é evidenciada

quando se considera que o processo avaliativo formativo engloba muito mais do que a

realização de provas, tradicionalmente, o principal método avaliativo nos cursos de

licenciatura em Matemática. Os variados aspectos e problemas ligados à docência na

educação básica e à formação de professores que ensinam matemática têm sido

estudados com perspectivas e metodologias diferenciadas. As contribuições desses

estudos são inegáveis, têm guiado a formação inicial e continuada de professores. O

47 | P á g i n a

objetivo nessa seção será discutir a importância de o professor de matemática avaliar a

aprendizagem de seus alunos em uma perspectiva formativa de modo que ele se perceba

coautor do “bom” desempenho deles.

Palavras-chave: Formação de professores; avaliação em matemática; avaliação de

professores

48 | P á g i n a

Mesa redonda 6: Formação do professor que ensina matemática - Anos Iniciais

Profa. Dra. Débora de Oliveira

Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura (Ori) – USP

Formação do professor que ensina matemática

A formação do professor será abordada a partir de uma concepção sobre o papel social

do professor como sujeito em atividade que tem como objetivo possibilitar a apropriação

de conhecimentos que são pertinentes a uma determinada produção humana: o

conhecimento matemático. Assim, a formação de quem ensina matemática tem como

eixo central de análise a possível mudança de qualidade de sujeitos que tem como objeto

o ensino de matemática. O professor, nessa perspectiva, é sujeito que se apropria de

conhecimentos com a intencionalidade de organizar ações educativas orientadas para o

desenvolvimento da atividade de aprendizagem de sujeitos que têm como objetivo a

apropriação de conhecimento que identificam como sendo produção humana essencial

para desenvolver suas potencialidades para a vida plena. Desse modo, ensino e

aprendizagem são objetivos da atividade pedagógica de formação do aluno e do

professor.

Palavras-chave: formação; atividade; conhecimento matemático; atividade

pedagógica; Professor.

Profa. Dra. Adair Mendes Nacarato – USF

O registro e o compartilhamento de práticas como processos formativos do

professor que ensina matemática

Muitos diagnósticos já foram publicados apontando as lacunas conceituais do professor

que ensina matemática nos anos iniciais. Contrapondo-se a essa dimensão de denúncia

tenho investido na divulgação de práticas bem sucedidas de professoras que atuam nos

anos iniciais. Tomo como contexto da pesquisa o Programa Observatório da Educação,

com foco nas práticas de letramento matemático escolar e formação docente, no qual as

professoras registram suas práticas de sala de aula e as sistematizam em narrativas que

são compartilhadas, discutidas e analisadas num grupo de trabalho colaborativo,

gerando a produção coletiva de conhecimentos. Como eixo da matemática para essa

discussão, tomo o desenvolvimento do pensamento algébrico, analisando como tarefas

preparadas intencionalmente, discutidas e avaliadas pelo grupo têm possibilitado a

percepção de indícios desse pensamento em alunos do 1º ao 3º ano. As professoras, por

meio do estudo e análise das práticas, vêm construindo conhecimentos sobre a álgebra

e o seu ensino.

Palavras-chave: letramento matemático escolar; formação docente; compartilhamento

de práticas; desenvolvimento do pensamento algébrico

Profa. Dra. Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid – PUC/Campinas

Aprender e ensinar matemática nos anos iniciais: possibilidades advindas de um

grupo colaborativo Serão apresentadas possibilidades de aprendizagem a partir de um grupo colaborativo

que estuda, elabora e reflete sobre práticas profissionais relacionadas à matemática na

infância. Nesse grupo entende-se que “atrever-se a criar e ousar na ação docente decorre

do desejo de promover uma aprendizagem na qual os estudantes atribuam significados

ao conhecimento matemático” (LOPES e D’AMBROSIO, 2015). A aprendizagem para

ensinar é um processo e não um evento e trabalhar em conjunto, em colaboração, torna-

o uma ação possível. O espaço reservado na formação dos professores da infância para

discussões sobre a matemática, nos aspectos conceituais e metodológicos, é pequeno.

Serão trazidas experiências de um grupo colaborativo com ações que podem promover

49 | P á g i n a

a desprivatização da prática, estimular as altas expectativas para todos os alunos e para

si mesmo como um professor, incentivar a investigação/inquérito como postura no

trabalho de ensino (MARILYN COCHRAN-SMITH, 2012).

Palavras-chave: Grupos colaborativos; aprender e ensinar matemática; formação

continuada de professores; anos iniciais.

:

50 | P á g i n a

Resumos MINICURSOS

51 | P á g i n a

MC_001: COMO PODEMOS PROMOVER UMA AVALIAÇÃO

FORMATIVA NA SALA DE AULA

Maria Inês Sparrapan Muniz

Miriam Sampieri Santinho

Analisaremos e refletiremos sobre um processo de avaliação, em sala de aula, que

permita um compartilhamento de responsabilidades entre alunos, professores e pais,

numa avaliação formativa e que possibilite uma transformação no significado da

avaliação: de classificatória para diagnóstica. Este minicurso baseia-se em uma

pesquisa de mestrado desenvolvida em 2009, em escolas públicas de São Paulo,

Brasil, que teve como objetivo analisar a prática docente de três professoras de

matemática e os registros dos procedimentos de intervenção no processo avaliativo

aplicado por elas. Por meio de um jogo mostraremos como poderemos promover o

ensino, a aprendizagem e a avaliação de alguns conceitos matemáticos, levando-se em

conta uma avaliação formativa, integral, transparente e democrática. Discutiremos

também os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, presentes nesta

atividade.

Palavras-chave: Avaliação; Ação Docente; Inclusão; Compartilhamento de

Responsabilidades

MC_002: A COMPREENSÃO ESTATÍSTICA E A INTERPRETAÇÃO

PEDAGÓGICA EM AVALIAÇÕES DE LARGA ESCALA: CONEXÕES

ENTRE A PRATICA DOCENTE E A PESQUISA EM AVALIAÇÃO

EDUCACIONAL Regina Albanese Pose

Marcelo Ventura Freire

O minicurso pretende difundir a compreensão sobre alguns conceitos da Teoria da

Resposta ao Item utilizado atualmente em diversas avaliações educacionais de larga

escala, visando promover reflexões críticas, usando o conceito de probabilidade

condicional como prisma de orientação. Os autores têm como meta, favorecer a

compreensão ― em termos estatísticos ― dos resultados gerados em avaliações

educacionais brasileiras, a fim de possibilitar uma interpretação pedagógica dos

mesmos. Conteúdo: Avaliação referenciada por critério versus avaliação referenciada

por norma: mensuração de desempenho versus estimação de proficiência; itens com

pesos fixados a priori versus itens calibrados a posteriori; notas com mínimo igual a

0 e máximo igual a 10 versus proficiência com média igual 0 e desvio padrão igual a

1 (Vianna, 1998; Andrade et al., 2000); Probabilidade e Probabilidade Condicional ―

ideias e conceitos matemáticos e estatísticos necessários para uma compreensão

estatística (Bussab e Morettin, 2013); Alguns Modelos utilizados nas avaliações em

larga escala ― ideias e conceitos matemáticos e estatísticos necessários para uma

compreensão estatística e uma interpretação pedagógica dos resultados (Andrade et

al., 2000); Alguns cálculos da Teoria Clássica do Teste (em planilha eletrônica que

pode ser utilizada pelo docente no cotidiano da sala de aula) e estimações da Teoria

da Resposta ao Item (Grounlund, 1990; Andrade et al., 2000) Referências

Bibliográficas GROUNDLUND, N. e LINN, R. (1990). Measurement and evaluation

in teaching. 6th ed. New York: Macmillan Publishing Company. VIANNA, H. M.

(1998). Medidas referenciadas a critério - uma introdução. Idéias (8) 145-159. São

Paulo: FDE. ANDRADE, D. F., TAVARES, H. R. e VALLE, R. C. (2000). Teoria da

Resposta ao Item: conceitos e aplicações. São Paulo: Associação Brasileira de

Estatística. BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A. (2013). Estatística Básica. 8ª Ed.

São Paulo: Ed. Saraiva.

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Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem, Teoria de Resposta ao Item,

Probabilidade Condicional

MC_003: CIRCUITO: UMA ATIVIDADE PRÁTICA ENVOLVENDO OS

CRITÉRIOS DE VERDADE DA MATEMÁTICA

Elen Graciele Martins

Nilza dos Santos Rodrigues Cézar

Rafael Henrique Dielle

O objetivo deste minicurso é, a partir de uma atividade prática envolvendo um circuito

elétrico, oportunizar aos participantes o contato com a Lógica Elementar, por meio

dos critérios de verdade da matemática, indispensáveis ao conhecimento científico e

a própria matemática. Nossa proposta envolverá atividades práticas e debates teóricos

que podem contribuir para o entendimento dos participantes em relação à elaboração

de enunciados de questões e a resolução de problemas. Concluímos, ao realizar a

atividade “Circuito” no Programa de Pós-Graduação da PUC/SP, que esta pode ser

uma ferramenta pedagógica útil pois apresenta claramente a diferença entre os

critérios de verdade adquiridos pelo meio social, pessoais, e aqueles convencionados

pelas comunidades científicas, particularmente a de Matemática.

Palavras-Chave: Circuito; Lógica Matemática; Critério de verdade da Matemática;

Atividades

MC_004: COMO A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA PODE CONTRIBUIR

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: MOBILIZANDO CONCEITOS

SINTETIZADOS NA UTILIZAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIDA

DO SÉCULO XVI – O “QUADRANTE GEOMÉTRICO”

Ana Paula Minhano Aleixo da Silva

Marisa da Silva Dias

O objetivo do minicurso é propor um diálogo entre história da matemática e ensino,

através do movimento do processo histórico de criação e uso de instrumentos

matemáticos e a formação do pensamento no contexto dos conceitos matemáticos. A

partir de uma atividade didática, como procedimento metodológico, propõe-se a

mobilização dos conceitos matemáticos e extra-matemáticos sintetizados na utilização

do instrumento – “ quadrante geométrico”, permitindo aos participantes que reflitam

sobre novas abordagens para o ensino, que vão além do saber usar o instrumento. A

partir desse movimento entre utilização do instrumento e mobilização de conceitos

matemáticos, promover nos participantes, o reconhecimento de que esses conceitos

matemáticos foram historicamente constituídos, que não partem apenas de definições,

como tratados atualmente no sistema de ensino.

Palavras-Chave: História da Matemática; Ensino de matemática; Atividade Didática.

MC_005: AS POTENCIALIDADES DO ENSINO DA ÁLGEBRA NOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Cidinéia da Costa Luvison

Kátia Gabriela Moreira

O presente minicurso foi elaborado a partir dos estudos e investigações desenvolvidas

no âmbito do Grupo Colaborativo em Matemática (Grucomat) da Universidade São

Francisco, que nos últimos quatro anos, vem se dedicando ao estudo da álgebra, e tem

elaborado sequencias de tarefas envolvendo padrões, percepção de regularidades,

relações entre operações, com o conceito de equivalência, visando ao

desenvolvimento do pensamento algébrico dos alunos, da educação infantil ao ensino

médio. Para esse minicurso, realizamos a seleção de algumas tarefas que

consideramos potencializadoras para o desenvolvimento do pensamento algébrico nos

53 | P á g i n a

anos iniciais do Ensino Fundamental. Com isso, visamos envolver os participantes na

realização das tarefas, promovendo reflexões e buscando evidenciar as possibilidades

do trabalho com o desenvolvimento do pensamento algébrico nos anos iniciais.

Palavras-chave: Anos iniciais; pensamento algébrico; percepções de regularidades;

linguagem algébrica; elaboração conceitual

MC_006: CENÁRIOS PARA INVESTIGAÇÃO EM AULAS DE

MATEMÁTICA: CRIANDO ESPAÇOS PARA O DIÁLOGO

Amanda Queiroz Moura

Ana Carolina Faustino

Este minicurso tem como objetivo discutir os conceitos de diálogo e cenários para

investigação na perspectiva da Educação Matemática Crítica. A abordagem

metodológica será qualitativa, pautada em uma perspectiva dialógica que valoriza a

interação entre os participantes. Como resultado, esperamos que os participantes

possam estabelecer conexões entre os diferentes padrões de comunicação e os

diferentes tipos de aprendizagem.

Palavras-Chave: Diálogo; Cenários para Investigação; Educação Matemática

Crítica; Educação Matemática.

MC_007: DESCOMPLICANDO FÓRMULAS MATEMÁTICAS

Marília do Amaral Dias

O minicurso tem como objetivo demonstrar fórmulas matemáticas relacionadas com

a geometria plana, a geometria analítica e a trigonometria utilizando como recurso

principal o Geoplano. O Geoplano é um recurso facilitador do processo ensino-

aprendizagem e auxilia no desenvolvimento de habilidades necessárias à construção

de raciocínio lógico-matemático, de forma prazerosa, e o trabalho matemático não

será mais a memorização de fórmulas, mas sim, aquele conhecimento que o aluno

compreende e constrói. Neste minicurso pretende-se explorar o Geoplano, em

experiências de aprendizagem que leve à dedução de fórmulas sobre a soma dos

ângulos internos de polígonos convexos, número de diagonais, Teorema de Pitágoras,

apótema e lado de polígonos regulares inscritos em uma circunferência, áreas das

principais figuras planas, relação fundamental da trigonometria, distância ente dois

pontos, entre outras.

Palavras-Chave: Geoplano; Fórmulas; Geometria; Trigonometria

MC_008: ENSINO DE NÚMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

– RECURSOS PARA APRENDER MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Bruna Giacomeli Maia Santicioli

Lara da Silva Cavalheiro

O presente minicurso tem por objetivo ampliar o repertório docente e refletir sobre o

uso de recursos que favoreçam a compreensão dos números e do Sistema de

Numeração Decimal pelos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental I. Para

isso, exploraremos alguns recursos, como quadro numérico, ábaco, fichas sobrepostas,

material dourado, jogos e brincadeiras por meio de vivências e problematizações de

forma coletiva e em grupos, com o intuito dos professores se apropriarem de

procedimentos para realizarem propostas semelhantes com os alunos, por homologia

dos processos. A importância desse trabalho é dada também, pois, embora façam uso

dos recursos, muitas vezes, não há clareza aos professores do porquê utilizá-los. Além

disso, é relevante ter ciência de quais aprendizagens matemáticas específicas esses

recursos propiciam quando atrelados às boas problematizações docentes.

Palavras-Chave: recursos; problematização; números; sistema de numeração

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MC_009: EXPLORAR MATEMÁTICA COM ORIGAMIS

Carolina Yumi Lemos Ferreira Graciolli

Rafael Okuma

O origami, arte japonesa de dobrar papeis, pode ser uma ferramenta de ensino e

aprendizagem matemática. Ultimamente o origami passou a ser estudado

academicamente e foram desenvolvidos teoremas, algoritmos computacionais,

aplicações em arquitetura e também está sendo visto como um recurso didático para

o ensino de matemática. Existem diversas possibilidades de explorar conteúdos

matemáticos com uma folha papel e suas dobras, este minicurso busca mostrar e

discutir algumas destas formas de se utilizar o origami em aulas de matemática dos

anos finais do ensino fundamental e possivelmente no ensino médio.

Palavras-Chave: Origami; possibilidades matemáticas; ferramenta de ensino;

educação matemática

MC_010: GEOMETRIA ESFÉRICA E INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA NA

EDUCAÇÃO BÁSICA

Renato Douglas Gomes Lorenzetto Ribeiro

Pretende-se discutir conceitos da geometria esférica e propor uma abordagem para

tais conceitos que pode ser inserida na Educação Básica. Para tal, optou-se por uma

aproximação metodológica à chamada Investigação Matemática, com uso de materiais

concretos de baixo custo, e escolheu-se alguns conceitos inerentes à geometria

esférica que são potentes para a promoção de uma discussão coletiva e comparada

entre as geometrias. Tem-se a intenção de demonstrar que a comparação de definições,

axiomas e teoremas de duas geometrias distintas proporciona um ambiente de

aprendizagem propício aos currículos atuais, permitindo a inserção de outras

geometrias de forma não exaustiva e sem a necessidade de inflar os currículos com o

excesso de conteúdos. Como objetivo secundário, pretende-se discutir estratégias de

investigação matemática na sala de aula e proporcionar aos professores participantes

uma experiência positiva desta tendência em Educação Matemática.

Palavras-Chave: Geometrias Não-Euclidianas; Geometria Esférica; Investigações

Matemáticas; Formação Continuada do Professor

MC_011: MATEMÁTICA DIVERTIDA: A GEOMETRIA NO TANGRAN

Tania Regina Zieglitz Santos

Os jogos no ensino de Matemática se constituem em recursos importantes que

possibilitam aos estudantes entender conteúdos matemáticos de forma prazerosa.

Neste sentido, este minicurso abordará a utilização do Tangran enquanto estratégia de

ensino-aprendizagem da Geometria, destacando assim, o entendimento de

características importantes acerca das formas geométricas planas e a resolução de

problemas envolvendo perímetro e área.

Palavras-Chave: Geometria; Jogos; Tangran

MC_012: MEDIDAS DE TEMPO NOS DIVERSOS CONTEXTOS

Adriana Franco de Camargo Augusto

Nathalia Tornisiello Scarlassari

Medidas de tempo nos diversos contextos O objetivo deste minicurso é levar os

professores a refletirem sobre o trabalho que é desenvolvido em sala de aula com as

medidas de tempo. A ideia é ampliar o olhar do professor para a diversidade de

conceitos por trás da palavra “tempo” e os contextos em que estão inseridos. A fim de

atingir esse objetivo traremos uma discussão teórica e desenvolveremos atividades

práticas, entre elas jogos e desenhos.

Palavras-Chave: metodologia de ensino; medidas de tempo; ensino fundamental I;

educação matemática

55 | P á g i n a

MC_013: O ENSINO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS NA ESCOLARIDADE

BÁSICA

Wagner Marcelo Pommer

O ensino usual dos números irracionais ainda se centra em um desenvolvimento

operatório envolvendo aspectos exatos, finitos e determinísticos. O objetivo deste

minicurso é promover um espaço de debate, reflexão e mobilização para colocar em

ação alguns referenciais para fundamentar propostas para o ensino dos números

irracionais na escolaridade básica. Situamos que os pares discreto&contínuo;

exato&aproximado; finito&infinito, presentes na análise da evolução epistemológica

dos números reais propostos em Machado (2009) e desenvolvidos em Pommer (2012),

se constituem em referenciais teóricos para fundamentar uma abordagem

problematizadora dos números irracionais na escolaridade básica. A metodologia de

trabalho será apresentar algumas abordagens usuais encontradas em materiais

didáticos, apresentar os referenciais teóricos e abrir um espaço para a vivência de

algumas situações problematizadoras para o ensino dos números irracionais.

Palavras-Chave: Números Irracionais; Ensino; Situações-problema

MC_014: O GEOGEBRA NAS CONSTRUÇÕES TRIGONOMÉTRICAS EM

DIFERENTES REGISTROS E ALGUMAS RELAÇÕES COM A ACÚSTICA

Welson Francisco da Silva

Girleide Maria da Silva

Apresentaremos neste minicurso o conteúdo de Trigonometria em atividades que

serão realizadas com o auxílio do software GeoGebra considerando os diferentes

Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval. Trataremos das relações

trigonométricas no triângulo retângulo para construção do ciclo trigonométrico, da

tabela trigonométrica e dos gráficos das funções seno e cosseno e exemplificaremos

alguns conceitos trigonométricos por meio de experimentos ondulatórios. Nosso

objetivo será realizar situações de aprendizagem com a finalidade de refletirmos sobre

às práticas aplicadas ao ensinarmos este conteúdo matemático. Deste modo, buscamos

proporcionar ações que desencadeiem a reflexão para o ensino da trigonometria com

recursos tecnológicos digitais evidenciando os Registros de Representação Semiótica

em seus tratamentos e nas suas conversões.

Palavras-Chave: Ensino; Trigonometria; GeoGebra; Registros; Acústica.

MC_015: O USO DO MATERIAL DOURADO NO ENSINO E

APRENDIZAGEM DAS QUATRO OPERAÇÕES BÁSICAS

Luiz Fernando Carvalho

Gabriela Barbosa da Silva

Eliel Constantino da Silva

Este minicurso tem como objetivos apresentar o Material Dourado como recurso

pedagógico nas aulas de Matemática e estabelecer os padrões de agrupamento e

desagrupamento. Para tanto, abordará o uso do Material Dourado como

potencializador no processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, em

especial a estruturação e compreensão do sistema de numeração decimal, levando em

consideração o desenvolvimento histórico do Material Dourado e sua utilização

prática como instrumento para efetuar as quatro operações básicas no campo dos

números naturais e decimais. As atividades serão desenvolvidas de forma dinâmica,

de modo a considerar o que os participantes conhecem sobre o Material Dourado, para

que se possa então partir desses conhecimentos. Espera-se com este minicurso

oportunizar aos participantes o conhecimento do Material Dourado como ferramenta

auxiliar ao processo de ensino e aprendizagem dos algoritmos das quatro operações

básicas.

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Palavras-Chave: Material dourado; Sistema de numeração decimal; Algoritmos das

operações matemáticas

MC_016: PAVIMENTAÇÕES DO PLANO COM ESPELHOS E

CALEIDOSCÓPIOS

Vitor Hugo Matias

Ana Paula Jahn

Este trabalho traz uma proposta de ensino de Pavimentações na Geometria Euclidiana

Plana com o uso de espelhos planos e caleidoscópios em uma sequância de atividades

práticas. As atividades consistem em situações de aprendizagem que podem ser

inseridas em uma aula de geometria do ensino fundamental buscando dar atrativos

mais significativos aos alunos, além disso essa metodologia possibilita um tipo de

aprendizado que se dá durante o próprio processo da resolução de problemas.

Palavras-Chave: pavimentação; espelho; caleidoscópio; reflexão; ensino

MC_017: PONTOS NOTÁVEIS DE UM TRIÂNGULO: UM ESTUDO COM

DOBRADURAS

Lúcia Helena Costa Braz

O presente minicurso tem por objetivo estudar os pontos notáveis de um triângulo

através do uso de dobraduras. Serão feitas, inicialmente, algumas dobraduras para

ilustrar conceitos elementares da Geometria Euclidiana Plana para, em seguida,

introduzir os pontos notáveis de um triângulo. Acredita-se que a proposta possa

contribuir para o processo de ensino e aprendizagem da Geometria na sala de aula,

facilitando a compreensão de alguns conceitos, além de desenvolver habilidades como

concentração, memória, motricidade e, principalmente, a interação coletiva na troca

de conhecimentos.

Palavras-Chave: Dobraduras, triângulos, pontos notáveis.

MC_018: REVISITANDO A GEOMETRIA: SIMETRIA

Leila Pessoa da Costa

Sandra Regina D' Antonio Verrengia

Este minicurso tem como objetivo resgatar a importância do ensino de geometria nos

anos iniciais do Ensino Fundamental em especial a partir de tarefas que envolvem a

simetria e o conceito de isometria.

Palavras-Chave: Geometria; Simetria; Anos iniciais do Ensino Fundamental;

Didática da Matemática.

MC_019: REFLETINDO E APRENDENDO: CONSTRUÇÃO DOS

CONJUNTOS NUMÉRICOS

Leide Maria Leão Lopes

Maíra Matos de Oliveira

O minicurso tem como objetivo apresentar a importância de incentivar a reflexão dos

alunos sobre a Matemática. Este trabalho foi desenvolvido após a aplicação de uma

intervenção pedagógica para o estágio supervisionado no curso de Licenciatura em

Matemática do IFRJ (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de

Janeiro) campus Volta Redonda. Ele foi pensado pela dificuldade de aceitação dos

alunos em relação aos conjuntos numéricos, principalmente na passagem dos

racionais para os irracionais. Apresentamos uma atividade que busca despertar no

professor a importância de fazer os alunos enxergarem uma Matemática “não

acabada” e que eles sejam agentes ativos na construção do seu conhecimento. Para

isso, utilizou-se materiais manipulativos, o softeware Geogebra e a história da

Matemática. Percebeu-se que nas aulas após a aplicação os alunos ficaram mais

seguros em questionar e afirmar sobre o conteúdo dado.

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Palavras-chave: Reflexão do conhecimento; Conjuntos numéricos; Materiais

manipulativos; História da Matemática.

MC_020: SANGAKUS E PROVAS SEM PALAVRAS: EXPLORAÇÃO DE

FIGURAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Ana Luiza Patriarcha Clinio da Silva

Francisco Lucas Nascimento de Souza

Ana Paula Jahn

Este minicurso tem por finalidade apresentar os Sangakus – tabletes de madeira de

templos budistas com problemas geométricos, muitos deles contendo interessantes

demonstrações – e as Provas sem palavras – expressas por meio de figuras ou

diagramas – visando discutir o potencial desses recursos para o ensino-aprendizagem

de Matemática. Em particular, pretende-se debater as possibilidades de tornar as

figuras operacionais na resolução de problemas matemáticos. Para tanto, serão

organizados três momentos, com o intuito de tornar o participante ativo na resolução

de alguns enigmas ou problemas envolvendo os recursos mencionados: 1)

apresentação, resolução e criação de Sangakus; 2) apresentação e elaboração de

Provas sem palavras; 3) debate e síntese.

Palavras-Chave: Sangaku; Provas sem palavras; Figuras; Ensino-aprendizagem da

Matemática

MC_021: A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL: TRABALHANDO COM VOLUME DE CILINDROS

Lourdes de la Rosa Onuchic

Sabrina Aparecida Martins Vallilo

Lilian da Silva Esquinelato

O objetivo deste minicurso é apresentar a Metodologia de Ensino-Aprendizagem-

Avaliação de Matemática através da Resolução de Problemas, como Metodologia para

o trabalho prático em sala de aula de Matemática, precisamente no Ensino

Fundamental. Será oferecido um problema sobre cálculo de Volume de Cilindros aos

participantes para que possam resolver conforme a Metodologia. Propomos, no final

do minicurso, um espaço para discussão e reflexões sobre a forma de trabalho

proposta.

Palavras-Chave: Metodologia de Ensino; Ensino Fundamental; Resolução de

Problemas; Volume do Cilindro.

MC_022: O WINPLOT NO ENSINO DE ÁLGEBRA LINEAR: UM

RECURSO AUXILIAR AO ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES

LINEARES PLANAS

Bruno Rocha Dos Santos

Regina Maria da Costa Smith Maia

Com este minicurso pretende-se explorar e investigar algumas propriedades das

Transformações Lineares Planas, conteúdo abordado na disciplina de Álgebra Linear.

Para tal, utilizar-se-á, enquanto recurso metodológico, o Winplot, que é um software

matemático gratuito, de fácil manuseio, e possibilita que haja a exploração geométrica

de uma transformação do plano, por meio da ferramenta Mapeador. Sua escolha se

justifica pelo fato de o mesmo ter uma interface bastante didática e dinâmica, além

de possuir comandos para trabalhar com esse conteúdo, podendo, portanto, auxiliar o

professor em suas aulas bem como facilitar a compreensão e capacidade de absorção

do aluno. Em suma, objetiva-se mostrar a possibilidade de se inserir metodologias

alternativas no processo ensino-aprendizagem da Álgebra Linear, tendo em vista os

conceitos abstratos das Transformações Lineares Planas, que são a ênfase dessa

proposta.

58 | P á g i n a

Palavras-Chave: Álgebra Linear; Transformações Lineares Planas; Winplot

MC_023: REGISTROS DE COMANDOS DO GEOGEBRA

Celina Aparecida Almeida Pereira Abar

José Ronaldo Alves Araújo

Hércules Nascimento Silva

O tema deste trabalho trata da construção de objetos Matemáticos por meio dos

registros de comando do GeoGebra. Com o advento de softwares dinâmicos alguns

comandos para obtenção de um objeto matemático não são evidentes nas ferramentas

disponíveis no menu do programa e requerem ou um registro algébrico ou um

comando na Entrada para que possa ser obtido. O objetivo é refletir se tais registros

de comandos podem ser considerados como Registros de Representação Semiótica

segundo Duval.

Palavras-Chave: Objetos Matemáticos; Geogebra; Registros de Representação

Semiótica

MC_024: UMA REPRESENTAÇÃO DINÂMICA DA EXPRESSÃO

ANALÍTICA DA FUNÇÃO QUADRÁTICA COM O USO DO GEOGEBRA

Agnaldo de Oliveira

Domício Magalhães Maciel

Rosana Giaretta Sguerra Miskulin

Este minicurso objetiva apresentar uma abordagem dinâmica da representação da

expressão analítica da função quadrática, a partir do uso do software de Geometria

Dinâmica, GeoGebra. Será baseado na abordagem construcionista na qual os

participantes serão convidados a explorar, refletir e compartilhar os resultados das

atividades com os demais. Esperamos que os participantes percebam e discutam, quais

modificações ocorrem na representação gráfica da função quadrática, quando

modificamos alguns parâmetros existentes em sua expressão analítica, na forma

canônica. A dinamicidade do GeoGebra possibilita a exploração da forma algébrica

da expressão analítica, associada a forma geométrica e possibilita, ainda, um ambiente

lúdico de aprendizagem.

Palavras-Chave: Representação gráfica; Função Quadrática; GeoGebra; Geometria

Dinâmica.

MC_025: EXPLORANDO A GEOMETRIA ESPACIAL NO GEOGEBRA:

POSSIBILIDADES DE EXPERIMENTAÇÃO-COM-TECNOLOGIAS

Vinícius dos Santos Honorato

Lara Martins Barbosa

Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva

Nesse minicurso apresentamos uma possibilidade de abordagem da Geometria

Espacial por meio da utilização das Janelas de Visualização 2D e 3D do software

GeoGebra. Nosso objetivo é trabalhar junto aos professores e futuros professores de

Matemática uma sequência de tarefas utilizando o software e ainda discutir questões

sobre o ensino de Geometria Espacial. Serão propostas duas atividades, em que

buscaremos analisar os enunciados das atividades, a clareza nos passos da construção,

os conceitos matemáticos mobilizados, as dificuldades apresentadas e ainda o

segmento escolar compatível às atividades. Além disso, discutiremos alguns aspectos

referentes a experimentação-com-tecnologias, que foi a perspectiva teórica que

permeou a elaboração das atividades propostas.

Palavras-Chave: Geometria Espacial; GeoGebra 2D e 3D; Construções; Tecnologias

Digitais

MC_026: EXPLORANDO ATIVIDADES INVESTIGATIVAS SOBRE

TRIÂNGULOS COM O GEOGEBRA

59 | P á g i n a

Carla Vital

Rita de Cássia Idem

Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva

O minicurso tem como objetivo proporcionar aos participantes a oportunidade de

engajamento em ambientes voltados a investigação de Geometria com as tecnologias

digitais. O software GeoGebra é a principal tecnologia digital utilizada neste trabalho,

pois nele há diversas ferramentas com as quais pode-se interagir, investigar, testar

novas possibilidades, dentre outros. Serão desenvolvidas duas atividades sobre

geometria. Os participantes irão elucidar tais atividades. Posteriormente serão feitas

discussões a respeito das atividades e das potencialidades do uso do software na

solução delas. Dessa maneira, esperamos ter novos olhares para o ensino de Geometria

com o auxílio de softwares.

Palavras-Chave: GeoGebra; Geometria Plana; Geometria Espacial; Tecnologias

Digitais

MC_027: O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS

ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO

Iris Aparecida Custódio

Rosangela Eliana Bertoldo Frare

Caio Leardini Grillo

O presente minicurso objetiva proporcionar o compartilhamento de experiências do

Grupo Colaborativo em Matemática (Grucomat), sobre o desenvolvimento do

pensamento algébrico no Ensino Fundamental II e Médio, a partir de tarefas que

envolvem a percepção de relações numéricas, a identificação de regularidades em

sequências de padrões figurativos ou não e o trabalho com relações funcionais. Está

organizado em quatro momentos: apresentação do grupo e das concepções teóricas

adotadas; proposição da sequência de tarefas aos participantes; socialização dos

resultados; exposição de alguns registros de alunos para discussão. Esperamos com

esta proposta, possibilitar aos participantes reflexões sobre o ensino da álgebra, bem

como, sobre a importância da escolha, da condução e da socialização de tarefas

potenciais para o desenvolvimento do pensamento algébrico nos referidos níveis de

ensino. Acreditamos ser indispensável ao trabalho do professor, conhecer novas

experiências e compartilhar as suas.

Palavras-Chave: Ensino de Álgebra na Educação Básica; Ensino Fundamental II;

Ensino Médio; Sequência de tarefas.

MC_028: O PAPEL DA MATEMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DO

INDIVÍDUO NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA WALDORF

Karla Christine de Figueiredo Neves

O trabalho escolar realizado na escola Waldorf com a Matemática tem na percepção

sensorial seu ponto de partida. Esse minicurso pretende promover uma experiência

que revele o papel que esta disciplina desempenha, quando trabalhada sob este viés,

na formação do indivíduo. Pressupõe que o autoconhecimento, advindo do

amadurecimento sensorial chegando à condição de abstração e liberdade que

transcende as âncoras sensoriais, pode permitir instrumentalizar a criança e o jovem

apoiando-os na assumpção da condição humana de forma confiante e segura.

Palavras-Chave: matemática; educação matemática; métodos de ensino; pedagogia

Waldorf

MC_ 029: O TRABALHO COM GEOMETRIA NAS SÉRIES INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Kelly Marina Kowalski

Anie Masquete Paruta

60 | P á g i n a

Este trabalho tem como objetivo socializar uma proposta de formação continuada

realizada em HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo) durante o ano de 2016

na Escola Municipal de Educação Básica Viriato Correia em São Bernardo do Campo.

A experiência foi vivenciada com a equipe docente que atua nas séries iniciais do

ensino fundamental. O propósito da formação foi subsidiar o trabalho com o eixo

Geometria em sala de aula, que muitas vezes é deixado de lado pelos professores,

geralmente por pouco aprofundamento em sua formação inicial. Para tanto, foram

analisados planejamentos, apresentados referenciais teóricos e compartilhadas

sugestões práticas para o desenvolvimento deste trabalho que serviram como base

para o planejamento de outras e motivaram a equipe a incluir este trabalho na rotina.

Neste minicurso será realizada uma sistematização deste percurso formativo com

maior enfoque nas situações práticas que podem ser exploradas em sala de aula.

Palavras-Chave: Formação continuada; Geometria nas séries iniciais; Ensino de

Matemática.

MC_030: PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS ANOS INICIAIS: UMA

ABORDAGEM BASEADA NAS OPERAÇÕES E SUAS PROPRIEDADES

Miriam Criez Nobrega Ferreira

Lilian Cristina de Souza Barboza

Este minicurso tem por objetivo problematizar os elementos que constituem o trabalho

com o Pensamento Algébrico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental englobando

os números, as operações e suas propriedades, buscando integrar aspectos referentes

ao conhecimento do conteúdo matemático e conhecimento pedagógico. Considerando

o conhecimento matemático do professor como aspecto central na promoção das

aprendizagens dos alunos, discutiremos a conceituação de Pensamento Algébrico e

algumas formas de abordagem em sala de aula, por meio das propriedades dos

números e das operações e da importância do sinal de igualdade. A partir de tarefas

matemáticas pretende-se promover uma reflexão sobre as especificidades do

conhecimento do professor no que se refere ao desenvolvimento do Pensamento

Algébrico nos Anos Iniciais de modo a favorecer um aprofundamento desse

conhecimento aos participantes.

Palavras-Chave: Pensamento Algébrico; Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

Formação de professores.

MC_031: PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES DE MODELAGEM

MATEMÁTICA: DA PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA À AÇÃO

PEDAGÓGICA

Luzinete de Oliveira Mendonça

Este minicurso tem como objetivo promover um espaço de discussão e ação sobre o

planejamento de atividades de modelagem matemática na educação básica. O trabalho

será iniciado com a reflexão sobre a modelagem na educação matemática e o

planejamento das atividades que a caracterizam. E, a partir da apresentação do

processo de problematização de um tema e do planejamento da atividade, os docentes

serão convidados a vivenciar esse mesmo processo, planejando uma atividade e

discutindo-a no grupo. Espera-se possibilitar aos docentes a oportunidade de

aprendizagem sobre a modelagem na educação matemática na educação básica.

Palavras-Chave: Planejamento de aula; atividade de modelagem matemática;

problematização; aprendizagem docente; educação matemática.

MC_032: PROMOVENDO O CONHECIMENTO ESPECIALIZADO DO

PROFESSOR DE MATEMÁTICA ASSOCIADO AO PENSAMENTO

ALGÉBRICO NOS ANOS INICIAIS

Marieli Vanessa Rediske de Almeida

61 | P á g i n a

Daiane dos Santos Correa Cabanha

Miguel Ribeiro

Auxiliar os alunos a elaborar generalizações, um dos pilares basilares do Pensamento

Algébrico, deverá ser um objetivo a alcançar desde a Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental. Para tanto, ao professor cumpre estar munido de um

conhecimento especializado que sustente a persecução de tal objetivo. Neste

minicurso serão trabalhadas atividades que exploram o Pensamento Algébrico, tendo

por intuito promover uma reflexão sobre o conhecimento especializado do professor

que ensina matemática.

Palavras-Chave: Conhecimento Especializado do professor; Pensamento Algébrico;

anos iniciais

MC_033: O USO DO SOROBAN COMO RECURSO DIDÁTICO PARA

ENSINO DE MATEMÁTICA EM CLASSES INCLUSIVAS

Fernanda Malinosky Coelho da Rosa

O ábaco japonês, também conhecido como soroban, é um instrumento usado para

fazer cálculos matemáticos e comumente utilizado por pessoas cegas. O objetivo deste

minicurso é apresentar o soroban e ensinar como utilizá-lo em sala de aula. Na

perspectiva da inclusão, este instrumento pode auxiliar alunos cegos ou não a

raciocinar matematicamente e pensar além dos algoritmos apresentados por escrito

pelo professor.

Palavras-Chave: Ábaco Japonês; Educação Inclusiva; Educação Matemática

MC_034: O USO DO ORIGAMI COMO RECURSO PARA DESENVOLVER

A VISUALIZAÇÃO GEOMÉTRICA

Julio Silva de Pontes

Este trabalho é resultado de uma pesquisa qualitativa que retrata um estudo de caso,

com base nos questionários aplicados aos participantes e nos registros diários das

experiências vividas e que objetivou verificar os benefícios da utilização do origami

como recurso para desenvolver a visualização geométrica dos alunos da educação

básica. Este estudo foi realizado no período de outubro a novembro de 2010, numa

turma do 6º ano escolar do município do Rio de Janeiro e mostrou que além de ter

ajudado no ensino e aprendizagem das principais figuras geométricas o origami

também contribuiu para que estes alunos desenvolvessem maior concentração,

participação e melhor relacionamento entre eles. Como suportes teóricos desta

pesquisa foram considerados as determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCNs) do ensino Fundamental na exploração do espaço e forma, alguns fundamentos

das ideias de Vigotsky e do trabalho proposto pelos Van Hiele sobre o

desenvolvimento cognitivo em Geometria e alguns estudos sobre o uso de materiais

manipulativos em sala de aula.

Palavras-Chave: Visualização; Nível de desenvolvimento real ou potencial; Modelo

Van Hiele; Materiais manipulativos; Origami; Oficina.

MC_035: JOGOS DIGITAIS E A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA:

DRAGONBOX UM GAME PARA O ENSINO DA ÁLGEBRA ESCOLAR

Cristiano Natal Tonéis

Rosa Monteiro Paulo

Este minicurso tem como objetivo apresentar e contextualizar o game DragonBox

Algebra 12+ propondo uma metodologia para a vivência com os games e atividades

gamificadas no ambiente escolar. Assumindo uma postura fenomenológica

convidaremos os participantes do minicurso para “entrarem no jogo da álgebra” e,

vivenciando, apreender suas regras, identificar, organizar e compreender as metáforas

do game como fonte para significações algébricas. Com esta proposta esperamos

62 | P á g i n a

possibilitar um olhar renovado para a prática de ensino da álgebra valorizando

aspectos da aprendizagem e da produção de sentido pelo aluno. Espera-se que

trazendo para o debate o mundo de nossos jogadores, em qualquer que seja seu nível,

o mundo no qual a tecnologia digital e os games também o constituem possa fazer

sentido ao contexto escolar.

Palavras-Chave: jogos digitais; álgebra; fenomenologia; produção do conhecimento

MC_036: DESVENDANDO A DISCALCULIA COM INTERVENÇÕES

MEDIADAS POR JOGOS: CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

Nicole Francisca Henriques dos Santos

Vivilí Maria Silva Gomes

A Discalculia do Desenvolvimento (DD) é classificada como uma desordem estrutural

na maturação das capacidades matemáticas. Dada a importância de uma formação

interdisciplinar para o melhor aproveitamento, tanto do professor como do aluno, esta

oficina sugere que a interlocução entre neurocientistas e educadores pode contribuir

para um diagnóstico mais abrangente e confiável do perfil de habilidades e

dificuldades dos educandos, facilitando o desenvolvimento de intervenções

educacionais importantes que podem ser aplicadas em sala de aula. Uma adequada

intervenção poderá auxiliar na aprendizagem de crianças com diagnóstico positivo

para a DD, possibilitando a elas tanto um melhor rendimento escolar, quanto uma

melhor inserção social. Durante a oficina apresentaremos um panorama geral sobre a

DD e funções cognitivas fundamentais para a aprendizagem em matemática, bem

como propor intervenções que auxiliem no desenvolvimento cognitivo por meio de

jogos.

Palavras-Chave: Discalculia do Desenvolvimento; Interdisciplinaridade; Métodos

de Intervenção; Jogos

MC_037: INTERVENÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA, EM UMA

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR E INCLUSIVA COM MATERIAL

DOURADO PARA O ENSINO DE CÁLCULOS, DENTRO DE SITUAÇÕES

PROBLEMA

Lucia Onezima da Silva Oliveira

Maria Inês Ribas Rodrigues

Levando em consideração a necessidade de um ensino emancipatório que atenda às

novas tendências no Ensino da Matemática, que este ensino seja consistente de forma

que proporcione uma formação plena de cidadãos críticos e reflexivos, este Minicurso,

Oficina de Intervenção Didático Pedagógica, busca desenvolver saberes docentes e

novas e diferenciadas metodologias para acesso equitativo. E através de reflexões

coletivas, com o propósito de analisar e avaliar, o favorecimento ou não, do uso do

material dourado para melhoria da qualidade do ensino da Matemática nas séries

iniciais da Educação básica, o objetivo primordial será: proporcionar aos alunos, uma

aprendizagem significativa e contextualizada dentro de uma perspectiva da

etnomatemática e multiculturismo. Onde, estes possam construir eficazmente os seus

conceitos, estimular sua autoestima e desenvolver o prazer em conquistar as

aprendizagens da Matemática, participando conscientemente em seu meio com uma

visão ampliada e planetária.

Palavras-Chave: Reflexão coletiva, construções de saberes docentes,

desenvolvimento de conceitos, ensino equitativo e melhoria na qualidade do ensino

da Matemática.

MC_038: INVESTIGAR E APRENDER MATEMÁTICA COM OS

POLIMINÓS

63 | P á g i n a

Ruth Ribas Itacarambi

Maria Lúcia Pedrosa

Antônio Alexandre Silva

O minicurso tem como objetivo apresentar a experiências pedagógica de professores

que desenvolveram atividades lúdicas utilizando os poliminós, com seus alunos do

ensino fundamental e de graduação em licenciatura de Matemática, relacionando-os

com os conhecimentos de matemática na perspectiva de investigação de conceitos.

Palavras-Chave: investigar e aprender, jogos, poliminós

MC_039: MODELAGEM MATEMÁTICA: FORMANDO PROFESSORES

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Claudia Carreira da Rosa

Debora Coelho de Souza

Neste minicurso apresentamos uma pesquisa que relaciona o uso da Modelagem

Matemática como uma estratégia de ensino de Matemática para professores que

ensinam matemática, mas que não necessariamente possuem formação na área, como

é o caso dos professores dos anos iniciais. Nosso objetivo, neste minicurso, é mostrar

que é possível trabalhar com a Modelagem Matemática em diferentes níveis de ensino,

de forma investigativa, aprendendo e ensinando ao mesmo tempo. Tal estratégia pode

possibilitar ao professor promover discussões ricas, tanto de conteúdo matemático

quanto sobre a utilização dos mesmos, tornando-a assim o ensino mais concreto. Os

conteúdos a serem abordados com as atividades de Modelagem Matemática serão

adaptados dependendo do nível de ensino dos professores/acadêmicos participantes.

Neste contexto, defendemos que capacitar o professor para o ensino de matemática de

forma que o mesmo tenha a oportunidade de se renovar e até mesmo de aprender pode

levá-lo a refletir sobre sua prática, fazê-lo buscar aprender enquanto ensina e assim

melhorar sua atuação em sala de aula e consequentemente melhorar o ensino de

matemática.

Palavras-Chave: Modelagem matemática, problemas reais, formação de professores

MC_040: NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM DIÁLOGO

NECESSÁRIO PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR QUE ENSINA

MATEMÁTICA

Etienne Lautenschlager

Nicole Francisca Henriques dos Santos

O objetivo deste minicurso é aproximar os conhecimentos da neurociência e da

psicologia cognitiva ao cotidiano dos professores que ensinam matemática e que estão

atuando nas escolas. Para isso, apresentaremos e discutiremos os aspectos

relacionados à dificuldade de aprendizagem em Matemática, sob o enfoque das

neurociências e, mais especificamente, da psicologia cognitiva. Abordaremos,

também, como as redes neurais são estabelecidas no momento da aprendizagem, de

que maneira os estímulos chegam ao cérebro, a forma como as memórias se

consolidam e como temos acesso a essas informações armazenadas. Consideramos

que estas informações poderão ser úteis no planejamento das ações pedagógicas,

contribuindo para o desenvolvimento de intervenções educacionais empiricamente

fundamentadas.

Palavras-Chave: ensino de matemática; neurociência; formação do professor

MC_041: A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E O CONSUMO

Ana Lucia Nogueira Junqueira

Neste minicurso vamos tratar da Educação Matemática voltando o olhar para as

questões atuais da sociedade de consumo de forma a propiciar aos educandos uma

reflexão crítica sobre as relações de consumo no mundo contemporâneo. De cunho

64 | P á g i n a

prático, o minicurso enfatiza situações-problema relacionadas ao consumo sob o

ponto de vista matemático, com possibilidade de espaço de discussão, mediado pela

ministrante. O objetivo é desenvolver a capacidade de usar a matemática na

interpretação e intervenção da realidade, aplicando os conhecimentos matemáticos em

situações do cotidiano envolvendo práticas de consumo. Espera-se com isso, que os

participantes desenvolvam competências para terem uma atitude crítica e consciente

como cidadãos numa sociedade de consumo.

Palavras-Chave: educação matemática; educação crítica; consumo

MC_042: USANDO A LINGUAGEM VISUAL NA PROGRAMAÇÃO

SCRATCH NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Francielle de Mattos

Priscila de Mattos

Este minicurso visa prover para os participantes as noções básicas de programação

através do ambiente de programação Scratch, com enfoque no desenvolvimento de

uma abordagem mais inovadora do processo de ensino-aprendizagem de conceitos

matemáticos. Pretende-se adotar uma abordagem mista, envolvendo atividades

teóricas e práticas. Assim, busca-se prover a utilização criativa e inovadora de

instrumentos tecnológicos gratuitos, neste caso o Scratch, incorporando ao ensino de

Matemática. Além disso, promover a troca de experiências entre professores e

licenciados, a fim de contribuir com a formação profissional dos participantes. O

presente minicurso é baseado em atividades introdutórias, de fácil compreensão,

aplicação e desenvolvimento, visando a replicação dos conceitos aprendidos em sala

de aula.

Palavras-Chave: Tecnologia da Informação e Comunicação; Scratch; lógica;

resolução de problemas; ensino de matemática

MC_043: GEOPLANO NA SALA DE AULA

Maria Zoraide Soares

Eloisa Grando de Oliveira

Sentimos nos professores o desejo e a necessidade de modificar o ambiente de ensino

e aprendizagem de geometria na sala de aula. Para que tais modificações aconteçam

algumas transformações deverão ocorrer. Estas transformações envolvem: a utilização

de uma gestão da sala de aula que contribua para que os alunos construam seu próprio

conhecimento; utilização de materiais que permitam uma boa base para a formação

de conceitos e a abordagem da geometria voltada para a resolução de problemas. A

proposta deste minicurso é o trabalho com o geoplano, desde a colocação dos

elásticos, até a tentativa de resolver problemas mais complexos.

Palavras-Chave: geometria; sala de aula; professores.

65 | P á g i n a

Resumos COMUNICAÇÕES

ORAIS

66 | P á g i n a

CC_001: A PRÁTICA DE AVALIAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL_OLHARES INVESTIGATIVOS NA

SALA DE AULA-1

Fernanda Celestino de Souza Meneguello

Klinger Teodoro Ciríaco

Neste artigo temos a pretensão de discutir práticas de avaliação matemática de

professoras dos anos inicias a partir da descrição do cotidiano das aulas. Para este fim,

recorremos a dados provenientes de um estudo realizado em 2016 em que objetivou-se

compreender os critérios adotados pelas docentes para avaliação matemática. A

metodologia adotada se inscreve no campo qualitativo de caráter descritivo-analítico

em que utilizamos observações das aulas para recolher dados subjacentes à situação

estudada. Da análise de dados, evidenciou-se que ambas as professoras consideram ser

relevante ter um registro escrito para a prática avaliativa (prova escrita), contudo, em

apenas um caso houve outros elementos para o processo avaliativo dos alunos como,

por exemplo, seminários e/ou trabalhos em grupo. Em síntese, podemos concluir que,

nas aulas de Matemática, a prova escrita ainda continua sendo a grande vilã do processo

avaliativo, pois a mesma vem sendo considerada como recurso quase que unânime para

medir os rendimentos da aprendizagem escolar.

Palavras-Chave: Professora polivalente; Educação Matemática; Avaliação

Matemática; Ensino Fundamental.

CC_002: A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEOMÉTRICOS E A

ATRIBUIÇÃO DE SUCESSO E DE FRACASSO DAS CRIANÇAS DOS ANOS

INICIAIS

Evandro Tortora

Nelson Antonio Pirola

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado que apresenta uma análise da

seguinte questão de investigação: “Quais são os principais fatores apontados pelos

alunos para seu sucesso ou fracasso na resolução de problemas geométricos?”. Este

estudo foi desenvolvido à luz da teoria da atribuição da causalidade de Weiner (1985).

Participaram 20 crianças do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Os

participantes responderam a uma entrevista sobre aulas de geometria, resolveram

quatro problemas matemáticos de natureza geométrica e responderam à três perguntas

sobre atribuição de sucesso e fracasso durante a resolução de problemas. A análise dos

protocolos mostrou que as principais causas de atribuição sucesso e fracasso dos

estudantes tiveram relação com a aquisição de conhecimentos ou aprendizagem de

conteúdos, prestar atenção, memória, percepção, crença na própria capacidade e sorte.

Além disso, os estudantes tendem a atribuir as causas de sucesso e fracasso a fatores

internos.

Palavras-Chave: Geometria, Aprendizagem, Atribuição de Sucesso e Fracasso, Anos

Iniciais do Ensino Fundamental.

CC_003: APLICAÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMAS EM UMA ESCOLA

DO CAMPO COMO POSSIBILIDADE PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM

DA MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Cidimar Andreatta

Norma Suely Gomes Allevato

Antonio Henrique Pinto

67 | P á g i n a

O trabalho em questão apresenta um recorte dos resultados finais de uma pesquisa de

mestrado que envolveu uma prática de Ensino com abordagem Etnomatemática

desenvolvida com os estudantes do sétimo ano do ensino fundamental numa escola

municipal comunitária rural, do município de Colatina, Estado do Espírito Santo.

Foram aplicadas situações-problema, tendo o planejamento sido organizado para

dinamizar o trabalho com os números inteiros, proporcionalidade e porcentagem, de

forma que os estudantes puderam perceber ou não a importância e a relação das

atividades em/com seus cotidianos. Ao final da aplicação, os estudantes tiveram a

possibilidade de aprofundamento dos conceitos de números inteiros, utilizando-se de

diferentes estratégias de resolução, bem como reconheceram os diferentes tipos de

“fazer matemática” a partir da cultura familiar e contexto em que estão inseridos.

Palavras-Chave: Etnomatemática; Ensino-Aprendizagem; Ensino de Matemática.

CC_004: AVALIAÇÕES EXTERNAS NA PERSPECTIVA DE

PROFESSORAS DE MATEMÁTICA

Laura Rodrigues Xavier

Este trabalho trata de parte de uma pesquisa de mestrado já concluída, inserida no

programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar, na linha de pesquisa Educação

Matemática. O objetivo geral era identificar se o bom desempenho dos alunos em

matemática nas avaliações externas era, de alguma forma, reflexo das práticas

avaliativas realizadas pelos professores no âmbito da sala de aula. Para este trabalho

destacamos as percepções das professoras de matemática de uma escola pública de

Bauru – SP sobre a influência das avaliações externas na rotina escolar. A pesquisa

teve abordagem qualitativa e contou como instrumentos de produção de dados

entrevistas semiestruturadas, notas de campo e avaliações. A partir dos dados

concluímos que as avaliações externas influenciam a rotina escolar de forma não

intencional, pois as professoras disseram que não percebem impactos dessas avaliações

no dia a dia, mas a rotina escolar revelou que elas estão mergulhadas no contexto dessas

avaliações.

Palavras-Chave: Avaliação Educacional; Avaliação Externa; Avaliação em

Matemática.

CC_005: O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES POR MEIO DE

JOGOS E MEDIAÇÃO

Angélica do Carmo da Silva Chico

Evonir Albrecht

A pesquisa tem como objetivo discutir o desenvolvimento de habilidades por meio dos

jogos e mediação, suas contribuições ou desafios para a aprendizagem em matemática,

bem como a análise e comparação das estratégias utilizadas antes e depois do processo

de mediação, demonstrar os benefícios e desafios da mediação para o desenvolvimento

das funções cognitivas. O jogo foi aplicado em um colégio da Rede Privada com 17

alunos do 6º ao 9 º ano, o grupo foi selecionado pela coordenação devido às

dificuldades em matemática. Os alunos jogaram : A hora do Rush, no primeiro

momento sem intervenção e após apropriação das regras com intervenção do

mediador. Analisando a postura dos alunos durante o jogo, ficou evidente as

contribuições dos jogos como estratégia pedagógica, tornando as aulas mais atrativas,

interativas e estimulantes, o mediador conseguiu despertar nos alunos o desejo por

resolver o desafio proposto através da sua intencionalidade e significado do objetivo

do jogo.

Palavras-Chave: Jogos; Habilidades; Matemática; Resolução de Problemas

CC_006: A INFLUÊNCIA DO ÍCONE NA PERCEPÇÃO DE ALGUNS

PROFESSORES

68 | P á g i n a

Ana Karine Dias Caires Brandão

Saddo Ag Aumouloud

O texto tem como objetivo analisar a influência dos ícones na percepção dos

professores como uma possibilidade de minimizar as dificuldades do ensino da

Geometria. No estudo dos ícones tomamos como referência teórica a Semiótica

peirceana. Elaboramos três perguntas e utilizamos as redes sociais, em específico, o

facebook e a whatsApp, no intuito de obter os dados de forma mais espontânea.

Obtemos resposta de 21 professores que lecionam no Ensino Básico em escolas de

âmbito federal, estadual e municipal de uma cidade do interior da Bahia. Nesse artigo

nos limitaremos à análise de apenas uma das perguntas, a saber: Qual(is) dificuldade(s)

você elenca para que o ensino de Geometria possa ser melhor desenvolvido nas

escolas? Os resultados da análise indicaram a importância do uso de materiais que

possibilite a visibilidade de formas geométricas. Houve indícios de que o uso de

diagramas mentais e figurais usados no ensino da geometria favorecem aulas

exploratórias e investigativas proporcionando generalizações de conceitos geométricos

mais complexos. Assim, constatamos que os ícones diagramáticos são relevantes para

interpretar as dificuldades apontadas pelos professores no ensino de Geometria.

Palavras-Chave: Ícones; Geometria; Pensamento Diagramático; Semiótica peirceana.

CC_007: UMA AVENTURA PELAS “ACOMODAÇOES” DOS NÚMEROS

NATURAIS

Gisele de Lourdes Monteiro

Este trabalho é um recorte do meu trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado

à universidade estadual paulista (UNESP) - campus Guaratinguetá, no curso de

Licenciatura em Matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida na

perspectiva de um estudo exploratório. O hotel de Hilbert ou Paradoxo de Hilbert traz,

por meio de uma analogia entre um Hotel fictício e o conjunto dos naturais, algumas

propriedades contraintuitivas desse conjunto e seus subconjuntos, ou seja, as

propriedades próprias dos conjuntos infinitos enumeráveis. Nesse trabalho vamos

apresentar o paradoxo, levantar discussões à luz da teoria dos conjuntos infinitos de

Cantor.

Palavras-Chave: Educação matemática; Hilbert; conjuntos infinitos; paradoxo;

Cantor

CC_008: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E SOCIEDADE: REFLEXÕES

ACERDA DAS TEORIAS EDUCACIONAIS E O CONCEITO DE

EDUCAÇÃO

Douglas Gonçalves da Silva

O objetivo desse estudo é pensar junto com os conceitos de educação, produtos de

processamentos sociais contextualizados histórica, pedagógica e filosoficamente, ou

seja, refletir acerca de como essas ideias foram produzidas com base nas distintas

Teorias da Aprendizagem. Tal reflexão justifica-se no âmbito da Educação Matemática

e da Filosofia da Educação Matemática pela natureza do campo investigativo e das

especificidades dos conceitos envolvidos. A experiência de vida como atitude

metodológica, nos moldes propostos por Jorge Larrosa Bondía é a postura

metodológica assumida. Para isso apresentarei minha experiência ao ter contato com

o pensamento de Dermeval Saviani acerca das referidas teorias educacionais. Nas

conclusões percebe-se a submissão do conceito de educação às teorias da

aprendizagem, e que a ideologia expressa em uma teoria condiciona os valores e os

objetivos da educação, corroborando ou não com o processo de distanciamento político

da educação.

Palavras-Chave: conceito de educação; prática pedagógica; transformações sociais.

69 | P á g i n a

CC_009: A INFLUÊNCIA DE BERTRAND RUSSELL NA OBRA DE

UBIRATAN D'AMBROSIO

Júlio César Augusto do Valle

O propósito deste texto consiste em delinear o modo como o pensamento de Bertrand

Russell e mesmo suas posturas diante de momentos significativos de sua vida

influenciaram a obra de Ubiratan D’Ambrosio, impactando sua trajetória acadêmica,

além de sua produção teórica. Neste sentido, trata-se, inclusive, de um exame dos

possíveis fundamentos filosóficos da Etnomatemática que tem, em decorrência desta

influência, elementos estruturantes associados às compreensões filosóficas russellianas

como, por exemplo, o modo como ambos entendem a educação, a ciência, as avaliações

e o ensino de matemática.

Palavras-Chave: Pugwash; Paz; Responsabilidade; Educação Matemática

CC_010: ETNOMATEMÁTICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O

ENSINO E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA.

Quéren-Hapuque Ferreira Barbosa

Thamyres Aparecida Vitale

Silvana Pucetti.

Este trabalho tem por finalidade abordar as características etnomatematica encontradas

nos livros didáticos, a partir de uma busca de conceitos matemáticos que envolvam a

valorização de formas diferenciadas de conhecimento que eram praticados por diversas

culturas relacionando-os sob a perspectiva da etnomatematica que traz como um de

seus objetivos a valorização e o resgate dessas formas de ensino e aprendizagem da

matemática e, dessa forma, mostrar a importância de abordar as origens do que é

ensinado em sala de aula, possibilitando ao aluno uma aprendizagem significativa e de

torná-lo capaz de encontrar relações do seu cotidiano com o aprendizado adquirido em

sala e, com seus conhecimentos prévios, ser agente construtor do seu saber e da

importância de sua cidadania. Com isso buscaremos em nossa pesquisa abordar formas

diferenciadas que expressem a maneira como povos oriundos da África contribuíram

para a disseminação e enriquecimento do conhecimento que adquirimos hoje na sala

de aula.

Palavras-Chave: Matemáticos; Conhecimento; Culturas; Etnomatemática;

Aprendizagem.

CC_011: ETNOMATEMÁTICA, ESCOLA E CURRÍCULO: UM OLHAR A

PARTIR DA HISTÓRIA ORAL.

Rodrigo Guimarães Abreu

Carolina Tamayo-Osorio

Este trabalho apresenta algumas reflexões e apontamentos estudados em duas pesquisas

dos autores envolvidos, no sentido compreender a dimensão pedagógica da

Etnomatemática e os seus efeitos na problematização curricular a partir uma

perspectiva pós-estruturalista. A busca por reflexões nessa temática justifica-se pelo

fato de ser consenso entre os educadores envolvidos nessa perspectiva, que a

Etnomatemática pode ser adotada como um caminho de pesquisa que procura ampliar

as problematizações não apenas se tratando de discussões acerca do currículo, mas

também sobre a natureza das formas de ensino e aprendizado das matemáticas.

Evidenciamos que se torna necessário refletir sobre como as abordagens teóricas e

práticas da etnomatemática podem transformar a atitude pedagógica ressignificando o

currículo escolar centrado nos sujeitos e não nos conteúdos.

Palavras-Chave: Educação Matemática; escola; cultura.

CC_012: POR UMA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA QUE VÁ ALÉM DAS

DISCIPLINAS: UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO TRANSDISCIPLINAR

70 | P á g i n a

Gustavo Alexandre de Miranda

O texto está inserido dentro de uma discussão da Educação Matemática sob o ponto de

vista epistemológico, de organização do conhecimento, na fronteira da possibilidade (e

necessidade) de uma reflexão transdisciplinar, que possibilite superar os limites

disciplinares já há muito instalados no ensino de matemática. Para tanto, são

apresentadas na comunicação algumas trilhas históricas do pensamento

transdisciplinar, fundamentais para a compreensão do que tem sido tal problemática e

como ela tem se constituído no meio acadêmico nos últimos 40 anos. O foco recai, por

essa razão, especificamente sobre alguns eventos e documentos que foram seminais na

constituição desse campo de investigação. Bem como no elo possível entre esta

discussão e a prática/pesquisa em Educação Matemática.

Palavras-Chave: transdisciplinaridade; etnomatemática; educação matemática.

CC_013: TEOREMA "DE PITÁGORAS"

Antonio Cesar Pinheiro

Este trabalho apresenta uma nova abordagem de se trabalhar o Teorema “de Pitágoras”

com alunos do Ensino Básico com contribuições do pesquisador e educador

moçambicano Paulus Gerdes e para isso são introduzidos o programa Etnomatemática,

políticas públicas como os Parâmetros Curriculares de Matemática e a Lei 10.639/03

que trata sobre o estudo da história e cultura africana na Educação Básica a e teoria de

registro de representação semiótica desenvolvida por Raymond Duval. Por fim é

apresentado uma sequência didática onde o objeto de estudo é um adorno decorativo

de Gana com sugestões para os professores.

Palavras-Chave: "Teorema 'de Pitágoras'"; "Etnomatemática"; "Paulus Gerdes";

"PCN de Matemática"; "Lei 10.639/03"

CC_014: UM NOVO OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS DE UMA

COSTUREIRA

Márcia Mara Campos

Resiane Paula da Silveira

Este artigo propõe apresentar os resultados de uma pesquisa que buscou investigar e

identificar as práticas matemáticas realizadas por uma costureira no seu trabalho.

Tomando como embasamento teórico a Etnomatemática proposta por D´Ambrósio, e

outros autores como Paulo Freire, Silva, Giongo, Grassi, Medrado, Velho e Lara, foi

possível observar como uma costureira desenvolve estratégias em sua atividade

utilizando conhecimentos matemáticos adaptados para suprir as necessidades de suas

tarefas. Visando observar uma costureira doméstica em particular, a presente pesquisa

apresenta-se de forma qualitativa investigativa, mais precisamente um estudo de caso

com observação direta. A partir de uma entrevista semiestruturada buscamos uma

interação efetiva, coletando dados básicos e deixando as informações fluírem

naturalmente. Por fim, concluímos que o campo de pesquisa da etnomatemática, nos

aponta a importância do conhecimento matemático transmitido informalmente de

geração para geração, ajudando a resolver problemas cotidiano nos diversos contextos

culturais garantindo sua adaptação e sobrevivência ao meio em que vive.

Palavras-Chave: Matemática. Costureira doméstica. Etnomatemática

CC_015: UM PANORAMA DE PESQUISAS SOBRE O USO DA

MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I NO

PERÍODO 1980 A 2015 ANALISANDO A REGIÃO SUL DO BRASIL

Douglas Borreio Maciel dos Santos

Sonia Barbosa Camargo Igliori

71 | P á g i n a

Este artigo tem por objetivo sistematizar os dois elementos principais de uma

modelagem matemática: o fenômeno a ser modelado e o conceito matemático

modelador, praticados em sala de aula no Ensino Fundamental I. Essas pesquisas foram

selecionadas no Banco de Teses da Capes e na Internet (utilizando o buscador Google).

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo estado da arte, que tem por alvo elaborar

um panorama de Pesquisas sobre o uso da modelagem matemática no Ensino

Fundamental I: no período 1980 a 2015 na Região Sul do Brasil. O estudou abrangeu

58 dissertações e duas teses.

Palavras-Chave: Ensino Fundamental I, Modelagem Matemática e Panorama.

CC_016: INFLUÊNCIA AFRICANA NAS CONSTRUÇÕES

ARQUITETÔNICAS MINEIRA

Valdirene Rosa de Souza

Esta pesquisa tem por objetivo investigar as influências e intervenções da cultura

africana e afrodescendente nas produções arquitetônicas – ornamentais, fachadas e

cantarias – em Ouro Preto (MG), focalizando em especial os aspectos quantitativos e

espaciais das mesmas. O trabalho além de dar visibilidade aos saberes matemáticos,

conhecimentos próprios da cultura negra nas construções arquitetônicas e na mineração

- técnicas e elementos arquitetônicos - possibilita inferir a existência de inter-relações

tecnológicas entre o Brasil e a África Ocidental. O levantamento de dados e fatos será

realizado por meio de documentos, acervos, bibliografias e revistas, registros de

imagem (projetos arquitetônicos, fotografias e pinturas). Naturalmente estamos

buscando atender as demandas das Leis 10639/03 e 11.645/08 que determinam a

obrigatoriedade do estudo da história e cultura africana e afro-brasileira no ensino

fundamental e médio. Essa investigação de natureza qualitativa se insere, sob o ponto

de vista teórico/metodológico, nos pressupostos do programa Etnomatemática,

apoiadas nos trabalhos de D`Ambrosio, Eglash e Gerdes.

Palavras-Chave: Etnomatemática; Educação Matemática; História e Relações entre

Brasil e África Ocidental

CC_017: A ESTATÍSTICA NO ENSINO MÉDIO: O CASO DO MUNICÍPIO

DE SEROPÉDICA

Elizabeth Cristiane dos Santos

Este trabalho objetivou analisar como tem sido o ensino de Estatística nas escolas

públicas do Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente no Município de Seropédica.

A pesquisa teve cunho de investigação através de um questionário aplicado a

professores de Matemática que lecionam no ensino médio do primeiro ao terceiro ano

de três escolas. Os objetivos a serem : alcançados posicionou-se na investigação dos

referidos conteúdos de Estatística e como estão sendo abordados em sala de aula, se

estes ainda, tem o uso de algum tipo de tecnologia e se existiram atividades

extracurriculares ligadas ao referido conteúdo. Verificou-se que os professores

lecionam nos três anos do ensino médio, as atividades extracurriculares não estão sendo

realizadas, as tecnologias não estão presentes no aprendizado e não está havendo o

ensino de Estatística. Torna-se necessário repensar a prática das aulas de Estatística

dentro das atuais salas de aula.

Palavras-Chave: Estatística; Ensino Médio; tecnologia; atividade extracurricular

CC_018: A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A ESTATÍSTICA NO SAEB

PARA O NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Edmeire Aparecida Fontana

Ailton Paulo de Oliveira Júnior

72 | P á g i n a

A pesquisa que originou este trabalho teve como objetivo apresentar análise de

questões do SAEB e SARESP, provas de larga escala aplicadas no Brasil referente ao

nono ano do Ensino Fundamental, e verificar se abordam conteúdos estatísticos

utilizando a Resolução de Problemas segundo o documento Guidelines for Assessment

and Instruction in Statistics Education (GAISE). Especificamente neste trabalho

apresentamos a análise de uma destas questões do SAEB, onde não há um recorte

temporal definido, pois essas questões não são disponibilizadas online. Para a análise

da questão e do trabalho que o origina, descrevemos o tipo do raciocínio utilizado;

apresentamos análise da Resolução de Problemas e a Variabilidade segundo o GAISE;

e finalmente sugerimos uma nova questão. Concluímos que a questão apresentada e

consequentemente as provas do SAEB, não foram elaboradas utilizando Resolução de

Problemas estatísticos e a abordagem da natureza de variabilidade, segundo o GAISE.

Palavras-Chave: Resolução de Problemas; Ensino de estatística; SAEB; GAISE.

CC_019: ESTATÍSTICA EM SALA DE AULA: ANÁLISE EXPLORATÓRIA

DE DADOS NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Sérgio Aparecido dos Santos

Elvis Miranda Silveira

O presente artigo apresenta uma proposta de ensino dos conceitos básicos de estatística

na aprendizagem de um grupo de 120 alunos do 3º ano do Ensino Médio. Utilizamos

pressupostos da análise exploratória de dados, para decidirmos as questões que seriam

aplicadas e coletarmos os dados. A análise dos resultados obtidos foi feita a partir da

teoria dos registros de representação semiótica de Duval e dos estudos de Curcio e

Wainer sobre leitura de dados e leitura de gráficos respectivamente. A metodologia

utilizada foi o estudo de casos e a análise dos resultados mostrou ganho de

conhecimentos por parte do grupo observado a partir do referencial proposto por esta

dupla. Isso mostra que o ensino de Estatística, pautado nos moldes da análise

exploratória de dados, torna-se mais eficaz quanto à aquisição de conhecimento dos

conteúdos estatísticos por parte dos discentes observados.

Palavras-Chave: Educação Estatística; Ensino Médio; Construção de Gráficos e

Tabelas; Análise Exploratória de Dados.

CC_020: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM RELAÇÃO À

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA

Ailton Paulo de Olliveira Júnior

Flávia Helena Pereira

Ao nos deparamos com informações em nosso cotidiano, é importante saber identificar

e estabelecer relações através da representação dos dados. O presente trabalho teve

como objetivo avaliar a aprendizagem de alunos que cursaram ou que estejam cursando

a disciplina de Probabilidade e Estatística no curso de Licenciatura em Matemática da

Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em relação à representação gráfica das

distribuições de frequência através dos conceitos de dispersão, assimetria e curtose.

Foram utilizadas duas metodologias de ensino (“tradicional” e “utilizando dados reais

com o software estatístico R”) em uma sequência didática para a apresentação dos

conceitos básicos introdutórios de medidas que são necessárias para melhor

entendimento da distribuição de frequência. Verificou-se que o uso do software foi

aceito pelos participantes e que é importante considerar o uso do papel e lápis na

construção dos gráficos, uma vez que, podemos unir as duas metodologias para a

apreensão dos conceitos.

Palavras-Chave: Distribuição de Frequências; Gráficos; Software R; Ensino de

Estatística; Ensino Superior.

73 | P á g i n a

CC_021: DESAFIOS NA CRIAÇÃO E APLICAÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA

DIDÁTICA – UMA INTRODUÇÃO AO ENSINO DE ESTATÍSTICA NOS

ANOS INICIAIS

Lídia Silva Lacerda da Rosa

O presente trabalho tem como objetivo ampliar o alcance da Educação Estatística

através do processo de criação de uma Sequência Didática, em uma turma do quinto

ano dos anos iniciais de uma escola pública municipal do Rio de Janeiro. A pesquisa

orienta-se por uma abordagem qualitativa, com ênfase na pesquisa-ação. As técnicas

utilizadas serão a observação participante, registros das atividades elaboradas pela

turma e professora, fotografias, filmagens e uma dinâmica de grupo focal. A dinâmica

do grupo focal consistirá na escolha de palavras escolhidas, a fim de permitir a

evocação de impressões e questões trazidas pelos alunos, visando à elaboração de uma

sequência de atividades contextualizadas e significativas para a aprendizagem dos

conteúdos estatísticos. Espera-se analisar os resultados de modo que venham a nortear

a construção de um instrumento que visa contribuir para o ensino da educação

estatística para os anos iniciais. Palavras-chave: Educação Matemática Crítica;

Educação Estatística; Sequência Didática.

Palavras-Chave: Matemática Crítica, Educação Estatística, Sequência Didática.

CC_022: REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

DOS INTERVALOS DE CONFIANÇA

Karen Moreira Dias

Célia Maria Carolino Pires

Este artigo tem por objetivo apresentar e fazer reflexões acerca dos estudos

desenvolvidos sobre as dificuldades de aprendizagem dos Intervalos de Confiança,

lecionados na disciplina de Estatística de diversos cursos de graduação. Utilizamos

algumas referências teóricas sobre essa temática. Metodologicamente, este é um estudo

teórico bibliográfico, de natureza qualitativa. Embora mostrem-se habilidosos no

cálculo de um intervalo de confiança, os estudantes sentem dificuldades ao

compreender seu conceito e as relações existentes entre as variáveis utilizadas em seu

cálculo.

Palavras-Chave: intervalos de confiança; inferência estatística; ensino de estatística

CC_023: REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E O CONCEITO

ESTATÍSTICO DE MODA

Marisa da Silva Dias

Nathalia Felippi

Com o objetivo de compreender a relação entre registros de representação semiótica

utilizados na Estatística e aprendizagem dos conceitos atrelada a eles, este texto aborda

uma análise preliminar dos registros produzidos em uma avaliação referente ao

conceito de moda. A Análise do Conteúdo é a metodologia que propiciou: exploração,

organização, tratamento dos documentos e as inferências. Embora o corpus da pesquisa

constitui-se de 27 documentos, neste texto destacamos 7 deles por se tratar de

incoerências entre as representações mentais manifestas e o conceito de moda.

Apresenta-se uma análise, com base na teoria dos registros de representação semiótica,

de uma questão envolvendo o registro tabular e o conceito de moda de uma variável

quantitativa discreta. Os resultados preliminares apontam as dificuldades de leitura do

registro tabular quando este é a fonte das informações necessárias para encontrar a

moda da distribuição, perpassando pelas relações entre cabeçalho da tabela e frequência

da distribuição.

Palavras-Chave: registro de representação semiótica; estatística; avaliação; medidas

de tendência central; moda

74 | P á g i n a

CC_024: UM ESTUDO SOBRE PESQUISAS BRASILEIRAS

RELACIONADAS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ENSINAR

ESTATÍSTICA PUBLICADAS ENTRE 2006 E 2015

Ana Carla de Paula Leite Almeida

Antonio Carlos de Souza

Este texto tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa realizada sobre a

temática Formação de Professores para o Ensino de Estatística nas modalidades de

Ensino Fundamental e Ensino Médio com base no período compreendido entre 2006 e

2015. A abordagem adotada para a obtenção dos resultados foi à revisão bibliográfica

de teses e dissertações brasileiras a respeito do assunto. Verificou-se que ainda há

poucos trabalhos que tratem sobre essa temática, mas podemos perceber a importância

de se planejar uma formação de professores que levem em conta a Educação Estatística

para que os alunos possam desenvolver seu potencial, tornando-os mais críticos e

preparados para transformar seu futuro e a sociedade.

Palavras-Chave: Educação Estatística; Educação Matemática; Formação de

Professores.

CC_025: AGENTES DE PROJETOS PARALELOS EM MATEMÁTICA: UM

OLHAR SUBSIDIADO EM BOURDIE.

Cilene Maria Fontes

Este trabalho apresenta aspectos de uma pesquisa de mestrado que esta em

desenvolvimento, objetivando investigar e compreender como se efetivam movimentos

de educação que acontecem de forma paralela/complementar à educação formal, em

instituições públicas oficiais de educação da região de Bauru/SP, como alternativas

para efetivação de aprendizagem em Matemática, ao longo dos últimos 10 anos. A

metodologia de pesquisa da história Oral contribuirá significativamente para a

pesquisa, pois utiliza as narrativas como instrumento de conhecimento da cultura

escolar e principalmente do papel da Educação Matemática nessa cultura. Fez-se

necessário para compreender essa cultura a utilização de um olhar sociológico, portanto

Pierre Bourdie surge como elemento de entendimento e subsidio para a pesquisa que

embora em construção, necessita pensar sobre a influência do capital cultural na

defasagem escolar dos agentes de projetos paralelos em matemática.

Palavras-Chave: História Oral; Educação Matemática;Cultura.

CC_026: INICIAÇÃO MATEMÁTICA DE CHARLES-ANGE LAISANT:

UMA PROPOSTA ANARQUISTA DE EDUCAÇÃO

Rodrigo Rosa da Silva

O presente trabalho pretende compreender, através dos escritos do matemático e

anarquista francês Charles-Ange Laisant (1841-1920), sua proposta de educação

matemática e sua relação com as práticas da pedagogia libertária. Abordaremos sua

vida e obre em uma pespectiva histórica buscando identificar alguns de seus conceitos

político-pedagógicos centrais, bem como as relações de mútua influência entre

cientistas, matemáticos e educadores anarquistas no início do século XX. A obra

Iniciação Matemática será objeto de destaque, por um lado pelo seu caráter inovador e

de grande relevância para o campo do ensino de matemática, e por outro pela sua

centralidade na concepção de uma educação matemática de inspiração libertária.

Palavras-Chave: Anarquismo; Pedagogia Libertária; História da Educação

CC_027: O PERCURSO HISTÓRICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA DA UFMT NO VALE DO ARAGUAIA

Admur Severino Pamplona

Wanderleya Nara Gonçalves Costa

75 | P á g i n a

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer alguns aspectos do percurso histórico do

curso de Licenciatura em Matemática do Campus Universitário do Araguaia da

Universidade Federal de Mato Grosso. O lapso temporal considerado é de quinze anos,

desde a criação do curso ─ em 1987 ─ até 2003. Orientando nosso foco para a formação

dos professores que ministravam disciplinas no Curso à época, buscamos responder à

questão: quais foram os fatores que mais influenciaram/determinaram a trajetória de

capacitação dos docentes? A pesquisa documental então efetuada permitiu perceber

que as providências solicitadas pela Comissão Verificadora do MEC para o

reconhecimento do Curso, entre 1993 e 1995, foram determinantes para o delineamento

do plano de capacitação. Já as áreas de formação consideradas prioritárias foram

escolhidas, sobretudo, devido à afirmação da Educação Matemática como campo de

pesquisa e à percepção de que, cada vez mais, as novas tecnologias viriam intervir no

contexto educacional.

Palavras-Chave: História da Educação Matemática; Capacitação; Desenvolvimento

profissional docente.

CC_028: O USO DA HISTÓRIA ORAL COMO INSTRUMENTO DE

ANÁLISE NA TRAJETÓRIA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

MATEMÁTICA, EM SERVIÇO, NA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA

Lucinalva Aparecida Neves

Marlos Gomes de Albuquerque

Cristiane Lopes de Carvalho Pinto

Esta investigação é resultante de um projeto de pesquisa de Iniciação Científica que se

encontra em desenvolvimento, sendo desenvolvido por membros do Grupo

Rondoniense de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GROEPEM), na linha

História da Educação Matemática. A presente pesquisa buscou fazer uma análise a luz

dos recursos metodológicos da história oral, com o intuito de conhecer a trajetória

histórica acerca dos cursos de Formação de Professores de Matemática, ocorridos na

região central de Rondônia durante o período (1992-2009), oferecidos na modalidade

de formação em serviço, por meio de projetos especiais denominados de Cursos

Parcelados e Programa de Habilitação e Capacitação de Professores (PROHACAP).

Dentre os resultados preliminares é possível afiançar que o período de oferecimento

dessas licenciaturas, constituiu-se como um marco na história da formação de

professores de Matemática em Rondônia.

Palavras-Chave: Historia oral; História da Educação Matemática; Formação de

Professores de Matemática; Formação em serviço; cursos especiais

CC_029: LINGUAGEM VISUAL, IMAGENS E CONTEXTOS NA

CONSTRUÇÃO DO SABER NOS LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA

Alexandre Souza de Oliveira

A pesquisa busca identificar algumas considerações sobre a cultura escolar, disciplinas

escolares, finalidades de ensino, e as imagens que são apresentadas no cotidiano

escolar: a linguagem visual, imagens, ilustrações e as Histórias em Quadrinhos (HQs)

apresentadas nos livros didáticos do Grupo de Ensino de Matemática Atualizada

(GRUEMA) em Tempos do Movimento da Matemática Moderna – década de 1960.

Como resultado ao que tudo indica, não havia uma intenção ou um eixo norteador

quanto à elaboração dos quadrinhos e diálogos transmitem informações sobre os

conteúdos matemáticos, mas também mensagens de otimismo, de motivação, de

satisfação ao alcançar um objetivo.

Palavras-Chave: Linguagens e imagens; Histórias em quadrinhos; Movimento da

Matemática Moderna; Construção do saber.

76 | P á g i n a

CC_030: OS COMPLEXOS DE EMÍLIA E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA ESCOLAR

Adriel Gonçalves Oliveira

Sérgio Candido de Gouveia Neto

Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o tema números complexos,

assunto presente nas aritméticas do início do século XX. Nossa opção de análise

pautou-se na intertextualidade entre os diferentes textos da época que arremetiam ao

ensino de aritmética. Para tanto, foram considerados livros como a Aritmética da

Emília de Monteiro Lobato, algumas Aritméticas de diferentes autores da época: de

Trajano, de Irmão Isidoro Dumont, de Euclides Roxo e de Souza Lobo. Havia muitas

diferenças entre os conceitos de números complexos entre as diversas aritméticas, ora

aquelas que fugiam ao sistema métrico decimal, ora aquelas que mobilizavam duas

unidades de medidas. Concluímos que, de uma forma geral, com o passar do tempo, tal

assunto perdeu a razão de existir na cultura da matemática escolar, restando apenas

resquícios.

Palavras-Chave: Aritmética; Matemática não-escolar; Sistema Métrico.

CC_031: UM OLHAR HISTÓRICO SOBRE AS POLÍTICAS

EDUCACIONAIS ENVOLVIDAS NOS CURSOS PARCELADOS E

PROHACAP EM RONDÔNIA

Cristiane Lopes de Carvalho Pinto

Marlos Gomes de Albuquerque

Lucinalva Aparecida Neves

O presente trabalho é um recorte de uma pesquisa de iniciação científica que está sendo

desenvolvida por membros do Grupo Rondoniense de Estudos e Pesquisas em

Educação Matemática (GROEPEM), na linha História da Educação Matemática na

cidade de Ji-Paraná-RO. Tem por objetivo realizar uma análise histórica, das políticas

educacionais que ocorreram no período compreendido entre 1990 a 2000, e

contribuíram para a criação e implantação dos programas especiais de formação de

professores, em serviço, no estado de Rondônia. Os cursos ocorreram em período de

férias escolares e foram denominados de Cursos Parcelados e de Programa de

Habilitação e Capacitação de Professores Leigos (PROHACAP). Nos embasamos

metodologicamente nos recursos da análise documental concernentes a pesquisa

histórica. Dentre os principais resultados podemos afiançar que as licenciaturas foram

um reflexo dessas políticas estabelecidas nacionalmente e implantadas localmente.

Destacamos que esse período foi um marco da História da Educação rondoniense.

Palavras-Chave: Políticas Educacionais; PROHACAP; Cursos Parcelados; formação

de professores

CC_032: A IMPORTÂNCIA DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS

MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO

TEÓRICO SEGUNDO A PROPOSIÇÃO DAVYDOVIANA

Priscila de Mattos

O processo de humanização perpassa a escolarização, que precisa estar focada no

desenvolvimento do saber científico, mas também com professores envolvidos na

organização de ações que valorizem o ambiente escolar. Frente as relações de ensino

aprendizagem, permite-se a concretização de uma nova síntese dos conceitos, em

especial a essa pesquisa, os matemáticos. O que promoverá a modificação do homem

(estudante) é o processo de mediação que terá como meio a atividade orientadora de

ensino e as ações docentes no movimento de ensino-aprendizagem. Tal estudo está

fundamentado na teoria histórico-cultural, com ensejo em sistematizar e enfatizar os

77 | P á g i n a

princípios, na proposta de ensino davydoviano, a fim de torná-los práticas na atividade

pedagógica e curricular, promovendo o desenvolvimento do conhecimento teórico.

Palavras-Chave: conceitos científicos; conhecimento teórico; Davýdov; matemática

CC_033: A PRESENÇA DA ÁLGEBRA NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR A

PARTIR DA LEGISLAÇÃO ESCOLAR BRASILEIRA

Joel Gonçalves dos Santos

Fabiane Mondini; Elisangela Pavanelo

Este artigo é parte da pesquisa, intitulada: “A Presença da Álgebra na Legislação

Escolar Brasileira do Ensino Médio”, cujo objetivo é apresentar um breve histórico da

presença dessa Ciência nessa fase escolar, entre as décadas de 1980 e 1990. Para tanto,

analisamos a Lei de Diretrizes e Bases Nacionais 9.394/96, e os Parâmetros

Curriculares Nacionais, de 1997, sendo este último complementado em 2002, passando

a ser conhecido por “Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Mais”

(PCNEM+). Para o tratamento dos dados, optamos por um estudo exploratório sobre o

tema. O texto tem a intenção de contribuir com educadores matemáticos que se

interessem pela presença dessa ciência no contexto escolar.

Palavras-Chave: Parâmetros Curriculares Nacionais; PCNEM+; Mudanças

Educacionais; Álgebra.

CC_034: A PRESENÇA DA MATEMÁTICA NA BASE NACIONAL

CURRICULAR COMUM (BNCC)

Érica Czigel

Fabiane Mondini

Elisangela Pavanelo

Este artigo apresenta os resultados da pesquisa intitulada “A Concepção da Matemática

presente na Base Nacional Curricular Comum (BNCC)", cujo objetivo foi estudar o

cenário atual da Educação Escolar Brasileira em termos dos documentos legais

efetivos, destacando a Matemática presente na BNCC e o impacto desse documento no

Sistema Escolar. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa desenvolvida na

abordagem fenomenológica. Por meio desse texto apresentamos uma análise

hermenêutica do documento da BNCC, o qual representou um grande avanço na

educação escolar brasileira, no sentido de que procura valorizar as necessidades sociais,

integrando aos componentes curriculares os temas transversais, que são pertinentes na

formação dos cidadãos.

Palavras-Chave: Base Nacional Comum Curricular; Legislação escolar; Matemática

CC_035: CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE NO NOVO

ENEM: UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS QUESTÕES DA PROVA DE

MATEMÁTICA NO PERÍODO 2009-2016

Márcio Urel Rodrigues

Adriano Rodrigues Nascimento

Acelmo de Jesus Brito

Apresentamos neste artigo, resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi investigar as

características da contextualização e da interdisciplinaridade no formato das questões

da Prova de Matemática do Novo ENEM no período de 2009 à 2016. A questão

investigativa norteadora foi: De que maneira se apresenta a contextualização e a

interdisciplinaridade no formato das questões da Prova de Matemática do Novo ENEM

no período de 2009 a 2016? Utilizamos a metodologia da pesquisa qualitativa na

modalidade documental. O corpus foi constituído pelas 360 questões da prova de

Matemática do “Novo ENEM”. Para analisar os dados, utilizamos a Análise de

Conteúdo (BARDIN, 1977). Constatamos que a contextualização como princípio

78 | P á g i n a

norteador do Novo ENEM tem sido bem explorada com 86% das questões das provas

de Matemática do Novo ENEM no período de 2009 a 2016. No entanto, identificamos

que apenas 38% das questões possuíam características interdisciplinares com 12 áreas

do conhecimento.

Palavras-Chave: Novo ENEM. Contextualização. Interdisciplinaridade. Ensino de

Matemática.

CC_036: ANÁLISE DE CONTEÚDO DA MATEMÁTICA NO NOVO ENEM:

UM OLHAR PARA OS CONHECIMENTOS NUMÉRICOS NO PERÍODO DE

2009 A 2016

Sueli Germano Neto

Márcio Urel Rodrigues

Luciano Duarte da Silva

Apresentamos neste artigo, resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi identificar a

presença dos Conhecimentos Numéricos nas questões das provas de Matemática do

Novo ENEM no período de 2009 a 2016. Utilizamos a metodologia da pesquisa

qualitativa na modalidade documental. O corpus foi constituído pelas 360 questões da

prova de Matemática do “Novo ENEM” no período de 2009 a 2016. Utilizamos alguns

conceitos da Análise de Conteúdo na perspectiva de Bardin (1977), para constituir seis

Categorias de Análise pelas quais elencamos apontamentos para os professores de

Matemática em serviço no Ensino Médio. Identificamos a existência de 134 questões

relacionadas aos Conhecimentos algébricos, o que representaram 37,2% das questões

da prova de Matemática do Novo ENEM no período de 2009 a 2016. Das 134 questões

relacionadas aos Conhecimentos Numéricas, 123 questões - 92% - possuíam um

formato de questão contextualizada e apenas 65 questões possuíam características da

interdisciplinaridade - apenas 49%.

Palavras-Chave: Novo ENEM; Matemática; Conhecimentos Numéricos;

Contextualização; Interdisciplinaridade.

CC_037: ATIVIDADES DE ENSINO DA MATEMÁTICA: POSSIBILITANDO

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Christiane Soares de Assis Matos de Paula

O uso de exercícios apresentados em diferentes materiais didáticos estão presentes

como recurso didático na ação docente. Este artigo, originado de uma pesquisa em

processo, busca discutir o uso das folhas de atividades nas práticas de Matemática nos

anos iniciais, analisando documentos oficiais e perspectivas que orientam o currículo e

concepções de atividades. As atividades desenvolvidas em sala de aula são

determinantes para a qualidade do ensino da matemática: gerando um ensino mecânico,

descontextualizado, enfatizando a repetição e a memorização dos conteúdos; ou

considerando a matemática como um produto da atividade humana construído

historicamente oferecendo situações que possibilitem a apropriação do conhecimento

e do pensamento teórico. Tais atividades deixam de ter um caráter empírico (senso

comum entre os professores, seu processo de formação inicial/continuada e pela própria

formulação distorcida dos documentos que orientam sua prática); para se trabalhar a

gênese do conceito, sua necessidade, e o seu movimento lógico-histórico.

Palavras-Chave: Atividade de ensino; Matemática nos anos iniciais; Teoria histórico-

cultural.

CC_038: CONHECIMENTOS GEOMÉTRICOS NA PROVA DO ENEM:

UMA ANÁLISE DE CONTEÚDO

Acelmo de Jesus Brito

Andreza Caroline Schmitt do Amaral

Márcio Urel Rodrigues

79 | P á g i n a

Esse artigo apresenta excertos de uma pesquisa, resultado do Trabalho de Conclusão

de curso de Licenciatura em Matemáticas. O objetivo desse trabalho é identificar, quais

conteúdos de Geometria estão presentes nas provas de matemática do ENEM, dentro

de um recorte histórico de 2009 à 2016. Desta maneira, a questão norteadora da nossa

pesquisa foi: Qual tem sido os conteúdos de geometria nas provas de matemática do

Enem no período de 2009 a 2016 e a sua frequência? A metodologia utilizada foi a

pesquisa bibliográfica, tendo como corpus da pesquisa as provas do ENEM do período.

As nossas análises foram pautadas na “Análise de Conteúdo” de Bardin (1977).

Percebemos que a Geometria é uma área que possui presença considerável nas provas

do Enem, a mesma é apresentada de forma contextualizada e não interdisciplinar o que

exige uma boa leitura e compreensão do que se pede nos enunciados.

Palavras-Chave: Geometria; ENEM; Competências; Professores de Matemática

CC_039: PROBLEMAS DE PROPORCIONALIDADE EM COLEÇÕES DE

LIVROS DIDÁTICOS DO 1º AO 5º ANO

Claudia Alves de Castro

Edda Curi

Este trabalho é um recorte de uma pesquisa realizada no Programa de Mestrado

Profissional em Ensino de Ciências e Matemática. Como aporte teórico foram

utilizados os estudos sobre a Teoria do Campo Conceitual das Estruturas

Multiplicativas. Nesta comunicação serão apresentados dados referentes aos problemas

propostos em Livros Didáticos dos anos iniciais do Ensino Fundamental que envolvem

a ideia de proporcionalidade na correspondência “um a muitos” e “muitos a muitos”.

Foram analisadas as três coleções de Livros Didáticos mais indicados no período de

2013 a 2015. O procedimento utilizado para este trabalho foi a pesquisa documental, a

qual proporcionou subsídios curriculares para as análises realizadas. No que tange o

Campo Multiplicativo da pesquisa, os problemas são categorizados em duas grandes

categorias de relações multiplicativas: Isomorfismo de Medidas e Produto de Medidas.

Em nossa pesquisa observou-se lacunas entre os problemas de proporcionalidade nos

Livros Didáticos. Assim, é possível considerar que estas proporcionem dificuldades no

desenvolvimento do raciocínio multiplicativo.

Palavras-Chave: Campo conceitual; Campo Multiplicativo; Situações- problema;

Livros Didáticos

CC_040: UMA ANÁLISE SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO

DIDÁTICO A PARTIR D A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA

Cecy Leite Alves Carreta

Elenilton Vieira Godoy

O presente estudo pretende analisar as exigências previstas no Edital de 2015 do

Programa Nacional do Livro Didático a fim de verificar se o livro didático aprovado

neste Edital pode contribuir para a formação do estudante por meio da Educação

Matemática Crítica. Tal discussão torna-se importante uma vez que de acordo com os

Parâmetros Curriculares Nacionais a escola tem a função de formar cidadão crítico e o

livro didático é um instrumento muito utilizado pelos professores para auxiliar o

trabalho pedagógico. Foram relacionadas às exigências presentes no Edital de 2015 do

PNLD com da EMC mediado por uma análise documental. A pesquisa apontou que em

diversos momentos o PNLD 2015 conflui com as ideias defendidas pelo movimento,

no entanto, para formar cidadãos críticos a relação professor-aluno tem uma importante

função acima do livro didático.

Palavras-Chave: Educação Matemática Crítica; Programa Nacional do Livro

Didático; Parâmetros Curriculares Nacionais

80 | P á g i n a

CC_041: AS INTERAÇÕES DA TEORIA DOS NÚMEROS COM A

MATEMÁTICA BÁSICA: UMA PROPOSTA DE TRANSPOSIÇÃO

DIDÁTICA DO CONTEÚDO DE DIVISIBILIDADE

Rúbia Carla Pereira

Priscilla Dutra Freires Codeco

Este trabalho aborda as relações entre a matemática científica e a escolar, mais

especificamente do conteúdo de divisibilidade, em Teoria dos Números e no 6° ano do

ensino fundamental. Enfatiza-se no estudo, o processo de transposição didática

desenvolvidas para aprendizagem de uma matemática científica adaptada para

educação básica. Tais propostas foram construídas e analisadas a luz das Teorias da

Transposição Didática, de Chevallard, e das Situações Didáticas de Brousseau, além

destas, as bibliografias de Teoria dos Números nortearam a elaboração das atividades.

Na análise dos diálogos foram identificadas as ações descritas na Teoria das Situações

Didáticas, assim como alguns elementos do processo da Transposição Didática. Isso

permitiu constatar que é possível desenvolver uma sequência de ensino para o 6° ano

do ensino fundamental que desenvolva a característica científica da Matemática,

proporcionando um ambiente de interações entre a Teoria dos números com a Educação

Básica.

Palavras-Chave: Divisibilidade; Transposição Didática; Situações Didáticas

CC_042: A MATEMÁTICA DO POKER

Rafael Andrade Pereira Polesi

Este artigo apresenta uma proposta diferenciada para o ensino do conteúdo de

probabilidade aos alunos do ensino médio, tendo como fator motivador o uso do Poker

na modalidade Texas Hold´em, utilizando as regras e analisando algumas situações do

jogo. De acordo com alguns estudos realizados no âmbito pedagógico e psicológico, o

uso do jogo como procedimento didático é relevante para o desenvolvimento cognitivo

do aluno.

Palavras-Chave: Probabilidade; Jogo; Poker.

CC_043: CONTEÚDOS ALGÉBRICOS DA PROVA DE MATEMÁTICA DO

“NOVO ENEM”

Alan Kardec Messias da Silva

Acelmo De Jesus Brito

Rael Fernandes Turatti

Apresentamos neste artigo, resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi identificar a

presença dos Conhecimentos Algébricos nas questões das provas de Matemática do

Novo ENEM no período de 2009 a 2016. A questão investigativa norteadora da

pesquisa foi: Qual tem sido a presença dos Conhecimentos Algébricos nas provas de

Matemática do ENEM nos períodos de 2009 a 2016? O corpus foi constituído pelas

360 questões da prova de Matemática do “Novo ENEM” no período de 2009 a 2016.

Para o desenvolvimento do trabalho utilizamos alguns conceitos da Análise de

Conteúdo (BARDIN, 1977) e por meio desta análise, constituímos cinco Categorias de

Análise: Álgebra Elementar; Funções Elementares; Múltiplas Representações de

Funções; Função Exponencial e Logarítmica; Funções Trigonométricas, pelas quais

distribuímos as 60 questões identificadas que foram relacionadas aos Conhecimentos

algébricos, o que equivale a 16,7% das questões da prova de Matemática do Novo

ENEM no período de 2009 a 2016.

Palavras-Chave: Novo ENEM; Matemática; Conhecimentos Algébricos; Ensino

Médio

CC_044: DO TEATRO AO VÍDEO: POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

81 | P á g i n a

Hannah Dora de Garcia e Lacerda

Marcelo de Carvalho Borba

Esse artigo tem por objetivo discutir ideias de pesquisas em Educação Matemática

articulando artes e tecnologias digitais. As discussões aqui propostas se apresentam em

torno de três pesquisas. A primeira investiga as imagens que estudantes da Educação

Básica expressam sobre Matemática em um processo de produção de performances

matemáticas teatrais. A segunda, em fase inicial, tem como foco investigar as

potencialidades de elementos artísticos na comunicação de ideias matemáticas

desenvolvidas em vídeos submetidos a um Festival de Vídeos Digitais e Educação

Matemática. Essa pesquisa está vinculada à uma terceira, que se caracteriza como um

projeto maior, que tem seu foco no papel do vídeo em cursos de Licenciatura em

Matemática associados, por meio de disciplinas de Estágio Supervisionado, com a

Educação Básica. Com tais discussões, espera-se fomentar propostas de articular a

Educação Matemática a nível nacional, levando a Matemática para além da sala de

aula.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Teatro; Vídeo; Arte; Multimodalidade

CC_045: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: ESCREVENDO E REFLETINDO

NAS AULAS DE MATEMÁTICA

Maíra Matos de Oliveira

Isabella Moreira de Paiva Corrêa

Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir o potencial das histórias em

quadrinhos (HQs) como atividade didática que explora o pensamento matemático e sua

comunicação através da escrita. A confecção e aplicação de atividades usando as HQs

estão baseadas na relevância do lúdico e da comunicação matemática no processo

ensino aprendizagem. A aplicação reforçou a importância da reflexão sobre o que se

aprende, mostrando que no processo de reflexão para se escrever as ideias matemáticas

o aluno é capaz de, em diferentes linguagens, organizar seus pensamentos, fazer

surgirem dúvidas e preencher lacunas que antes não percebiam existir.

Palavras-Chave: Comunicação de Ideias Matemáticas; História em Quadrinhos;

Ensino e Aprendizagem em Matemática

CC_046: INVESTIGANDO ARESTAS, FACES E VÉRTICES: MUITO MAIS

DO QUE A RELAÇÃO DE EULER

Gilberto Vieira

Norma Suely Gomes Allevato

O presente trabalho visa apresentar uma situação de aprendizagem de geometria

pautada por tarefas de exploração e investigação e discutir suas potencialidades em

relação ao processo de construção de conhecimento geométrico pelos alunos. São

apresentados dados de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa realizada com

alunos com idades entre 11 e 12 anos de uma escola pública de uma cidade do interior

do estado de São Paulo. Foram analisadas as resoluções escritas e os diálogos dos

alunos decorrentes da realização de uma tarefa envolvendo a procura de regularidades

em figuras geométricas espaciais. A análise dos dados foi orientada por procedimentos

da Análise Textual Discursiva. O trabalho orientado pelas explorações e investigações

em sala de aula possibilitou que os alunos percebessem uma gama de relações entre

arestas, faces e vértices de figuras geométricas espaciais, configurando-se como uma

rica oportunidade de construção de conhecimento matemático.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Ensino de Geometria; Tarefas Exploratório-

Investigativas; Figuras Geométricas Espaciais; Relação de Euler

CC_047: LOGADO EM VOCÊ: UMA PERFORMACE MATEMÁTICA DE

ESTUDANTES DA ESCOLA MARIA PEREGRINA

82 | P á g i n a

Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva

Alana Fuzaro de Barros Rodrigues

Neste artigo apresentamos resultados de uma pesquisa cuja temática central de

investigação é denominada Performance Matemática Digital (PMD). PMD diz respeito

ao uso das artes e tecnologias digitais no ensino e aprendizagem de matemática.

Especificamente, discutimos neste texto uma PMD produzida por alunos do Ensino

Médio da Escola Maria Peregrina, os quais utilizaram a música e a produção

audiovisual para criar um vídeo sobre logaritmos. Do ponto de vista metodológico,

trata-se de uma investigação qualitativa fundamentada em estudo de caso envolvendo

registros em vídeos das sessões didáticas, diário de campo e entrevistas com alunos.

Em termos de resultados, enfatizando as vozes dos estudantes, por um lado,

identificamos limitações significativas na PMD do ponto de vista conceitual (surpresas,

sentidos, emoções e sensações matemáticas). Por outro lado, destacamos a

interdisciplinaridade entre matemática, artes e uso de tecnologias como pertinente à

proposta educacional da Escola Maria Peregrina, fundamentada na Pedagogia de

Projetos.

Palavras-Chave: Artes; Vídeos digitais; Ensino Médio; Logaritmos; Pedagogia de

Projetos

CC_048: O USO DE JOGOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA: REFLEXÕES

ACERCA DO USO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Jessé Valério de Paulo

Fernanda Cátia Bozelli

O presente trabalho tem por objetivo trazer reflexões acerca do uso de jogos

matemáticos no processo de ensino e aprendizagem de Matemática. O objetivo do

estudo é mostrar como os jogos quando objetivados e direcionados podem tornar a

matemática mais significativa e prazerosa; mostrar que, para ensinar Matemática por

meio da utilização dos jogos não é necessário grande investimento financeiro, pois os

jogos podem ser de fácil acesso; refletir sobre o processo de necessidade do uso do jogo

em relação a compreensão de determinados conteúdos matemáticos. Ao mesmo tempo

permite refletir sobre o conceito de jogo, pois dependendo do contexto, do objetivo em

que se joga e da maneira como se joga, este recurso pode assumir diferentes

significados.

Palavras-Chave: Jogos; ensino de matemática.

CC_049: OS MOMENTOS DE INTERVENÇÃO COM JOGOS

MATEMÁTICOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Natiele Silva Lamera Elorza

A forma como os conteúdos matemáticos são trabalhados nos anos iniciais do Ensino

Fundamental dará ou não origem a disponibilidade para que a aprendizagem ocorra.

Sendo assim, investigou-se em uma pesquisa de mestrado, dissertações de mestrado e

teses de doutorado, realizadas entre 1991 a 2010, sobre jogos e o ensino e a

aprendizagem de conceitos matemáticos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A

metodologia, de natureza qualitativa, embasou uma pesquisa bibliográfica,

desenvolvida a partir de resumos disponíveis no Portal da Capes. Considerando todas

as pesquisas cujo título apresentava palavras relacionadas a jogos e formação de

conceitos, analisou-se aquelas que utilizaram jogos no processo de ensino e

aprendizagem de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Neste trabalho,

abordam-se os momentos de intervenção dos jogos nos Anos iniciais do Ensino

Fundamental apresentados pelas pesquisas analisadas e sua relação com o processo de

ensino e aprendizagem de Matemática.

83 | P á g i n a

Palavras-Chave: Momentos do jogo; Ensino e Aprendizagem de Matemática; Anos

Iniciais do Ensino Fundamental.

CC_050: PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES NO ENSINO DE

MATEMÁTICA PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA

Adriana Aparecida dos Santos

Andressa Florcena Gama da Costa

O iminente trabalho é parte de uma pesquisa desenvolvida na modalidade de Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

(UFMS), a partir de estudos e reflexões proporcionadas nas disciplinas de

“Pressupostos Teóricos e Práticos para ensino de matemática na educação da infância

(I e II)”, bem como experiências vivenciadas no estágio docente, no curso de Pedagogia

(UFMS/CPTL). Assim nos propomos a desenvolver um projeto de pesquisa a cerca do

tema de jogos na educação infantil e anos iniciais. Partimos do pressuposto de que a

percepção do professor sobre a criança que está em sua sala de aula, e as peculiaridades

dessa infância podem conduzir/interferir no trabalho docente relacionado à jogos e

brincadeiras enquanto recreação e/ou com finalidades pedagógicas para ensino da

matemática. Nosso objetivo é compreender o conceito de infância na perspectiva dos

professores e identificar nas aulas de matemática, em quais situações os jogos são

utilizados, quais tipos de jogos e sua frequência de utilização traçando o perfil do

professor que trabalha com crianças de pré-escola e primeiro ano do ensino

fundamental. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo do tipo estudo

exploratório. Após o levantamento da literatura existente na área fizemos a análise de

dados coletados por meio de entrevistas, com as professoras colaboradoras, além da

análise do material lúdico do acervo das escolas e a forma com que as professoras se

utilizam destes materiais. Em nossos resultados após as análises feitas notamos que

para as professoras utilizam os jogos enquanto estratégia metodológica, contudo

explicitar o conceito trabalhado em cada jogo ainda é um desafio para as professoras.

A presença e o tipo de jogos e brincadeiras propostos têm relação com a percepção do

professor sobre a criança e a infância, notamos ainda que a formação inicial tem

influência no trabalho docente sendo capaz de diferenciar muito as práticas

desenvolvidas pelas professoras.

Palavras-chave: Ensino de matemática; Infância; Jogos e Brincaderas

CC_051: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS NOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA INVESTIGAÇÃO COM

PROFESSORES POLIVALENTES

Maria Teresa Merino Ruz Mastroianni

Gerson Pastre de Oliveira

O presente trabalho traz os resultados de uma pesquisa realizada junto às professoras

polivalentes dos anos iniciais de uma escola da rede privada de São Paulo que

investigou quais são suas concepções a respeito do tema Resolução de Problemas,

buscando compreender de que maneira exercem influência em sua prática. O quadro

teórico recorre às ideias de Guy Brousseau, especificamente aquelas relativas à teoria

das situações didáticas (TSD) e ao conceito de contrato didático. A investigação, de

abordagem qualitativa, valeu-se de dois instrumentos distintos: um questionário

objetivando a análise dessas concepções e a posterior observação das aulas dessas

professoras, visando um confronto entre discurso e prática. Os resultados apontaram

que os sujeitos compreendem a importância de seu papel problematizador nas aulas e

valorizam o pensamento matemático dos alunos, contudo ainda têm certa dificuldade

em organizar um milieu antagonista, capaz de provocar desequilíbrios. Identificou-se,

ainda, alguns efeitos do contrato didático, devidamente descritos.

84 | P á g i n a

Palavras-Chave: resolução de problemas; teoria das situações didáticas; contrato

didático; professoras polivalentes.

CC_052: TECENDO PROBLEMAS MATEMÁTICOS NO ENSINO

SUPERIOR SOB O VIÉS DA APRENDIZAGEM BASEADA EM

PROBLEMAS

Débora Vieira de Souza

Rogério Ferreira da Fonseca

Neste artigo exploramos o uso de problemas matemáticos no ensino superior sob a

perspectiva da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL). Sua reflexão se pauta na

conclusão de uma pesquisa teórica realizada no mestrado e teve como proposta abordar

noções de cálculo diferencial e integral, embasada na elaboração de problemas

intrínsecos às carreiras dos estudantes. O objetivo foi construir uma rede de princípios

elementares acerca do PBL, em associação a práticas educativas condizentes com o

ensino da matemática no nível superior. Como resultados, obtemos um produto final

da dissertação, que engloba sugestões de problemas matemáticos, seguidos de algumas

orientações, nos moldes de um trabalho com a metodologia de ensino escolhida.

Consideramos que o uso de uma abordagem ativa pode vincular os conhecimentos

matemáticos a diferentes realidades, enriquecendo, assim, as práticas educativas no

contexto das universidades

Palavras-Chave: Problemas matemáticos; Aprendizagem Baseada em Problemas;

Ensino Superior

CC_053: UMA ANÁLISE DAS DIFERENTES ABORDAGENS DE

RESOLUÇÃO DE UMA SITUAÇÃO MATEMÁTICA COM BASE NO

PERFIL CONCEITUAL DE EQUAÇÃO

Karina Aguiar Alves

Regina Lucia da Silva

Vivilí Maria Silva Gomes

Esta comunicação insere-se num projeto de pesquisa longitudinal que visa investigar

de que forma atividades matemáticas que contemplem diferentes zonas de um perfil

conceitual podem contribuir para a constituição e/ou ampliação dos conhecimentos

algébricos de professores e futuros professores. Alinhados a esta perspectiva,

apresentamos a análise de resoluções de uma atividade matemática, realizadas por

estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Procuramos verificar como tais resoluções

dialogam com as zonas do perfil conceitual de equação. Esta pesquisa é de cunho

qualitativo e as análises tiveram por base um estudo detalhado das produções escritas.

A partir da análise dos dados, verificamos que os estudantes possuem autonomia na

escolha das estratégias de resolução que se mostraram diversificadas, manifestando

diferentes zonas do perfil conceitual de equação.

Palavras-Chave: Equação; Perfil Conceitual de Equação; Estratégias de resolução;

Conhecimentos algébricos.

CC_054: GRUPO DE JOGOS MATEMÁTICOS: APLICANDO A

“APRENDIZAGEM POR PARES” EM PROCESSOS METACOGNITIVOS

ENVOLVENDO JOGOS DE TABULEIRO

Giovanni dos Santos Bufalari

Alex Itiro Shimabukuro

Vitor Hugo Novais Veloso

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O trabalho tem como objetivo explorar o uso de jogos de tabuleiro e a difusão da cultura

de jogos como ferramenta catalizadora no ensino de matemática. Com esse objetivo foi

desenvolvido a metodologia de aprendizagem entre pares, no âmbito do grupo de jogos

formado por jovens voluntários do Colégio de Aplicação PIO XII, que participaram de

encontros quinzenais nos quais foram oferecidas oficinas de jogos. Com o trabalho

desenvolvido durante o ano de 2016, pudemos observar grande avanço dos jovens

quanto a interação do grupo como atuantes sobre o aprendizado, a capacidade de

reflexão sobre as jogadas aplicadas nos jogos de tabuleiro e o conforto em divulgar a

cultura de jogos em atividades escolares.

Palavras-Chave: Grupo de jogos; Jogos de tabuleiro; Aprendizagem entre pares;

Metacognição

CC_055: A IMPORTÂNCIA DE USAR A LUDICIDADE COMO

METODOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR DOCENTE

Cleide dos Santos Falcão

Leide Maria Leão Lopes

Paola Lima França

Este trabalho objetiva analisar a importância de usar a ludicidade como metodologia

no processo de ensino e aprendizagem da Matemática na Educação Infantil. E para

fundamentação desse estudo científico, utilizou-se de alguns aportes teóricos como

Celso Antunes, Jean Piaget, Kátia Stocco Smole, Referencial Curricular Nacional para

Educação Infantil, e outro autores que discutem a questão dos lúdicos dentro do

processo de ensino e aprendizagem da Matemática na Educação Infantil. A pesquisa

foi realizada em uma Escola Pública no Município de Benjamin Constant/AM. Para

tanto, a mesma configurou-se como uma pesquisa-ação com uma abordagem

qualitativa. Na pesquisa percebeu-se que as professoras trabalham com jogos lúdicos

no ensino da matemática, mas de um modo escasso. Foi possível analisar como ocorre

o ensino e aprendizagem através do lúdico como metodologia no ensino da matemática

na Educação Infantil, levando conta a importância de formação que possibilite esses

professores desenvolver seu trabalho com êxito.

Palavras-Chave: Educação Infantil; Matemática; Lúdico; Metodologia.

CC_056: A CRIAÇÃO DE JOGOS DE TABULEIRO NAS AULAS DE

MATEMÁTICA POR ALUNOS DO 8º ANO

Leandro Magalhães Peixoto

Douglas da Silva Tinti

O mundo vem evoluindo a cada dia e com a educação não é diferente. Nesse sentido,

houve a necessidade de criar métodos alternativos que viessem contribuir diretamente

nos processos de ensino e aprendizagem. Novas maneiras de se ensinar fez-se

necessárias, diante do crescimento tecnológico, que envolve o uso de tablets e

smartphones. Estudamos então os jogos como meio de inserção do aluno na

Matemática. O presente artigo buscou demonstrar um método adicional de se aprender

Matemática visando estimular o alunado quanto a busca de resultados nas atividades

propostas, tornando instigante o uso do raciocínio lógico e o consequente aprendizado

do conteúdo ali aplicado de forma intrínseca. Nesse sentido foi possível contemplar os

resultados obtidos por meio de jogos em alunos com maiores dificuldades de

aprendizado no contexto habitual da sala de aula. Resultados significativos foram

encontrados, evidenciando a importância de métodos alternativos na transposição

didática como demonstramos no decorrer desse artigo.

Palavras-Chave: Ensino de Matemática; Jogos; Materiais Manipuláveis; Educação

Matemática

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CC_057: ANÁLISE DE UM MATERIAL DIDÁTICO DE UM CURSO DE

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA, A DISTÂNCIA, POR MEIO DOS

REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA

Carlos Henrique Soares Ribeiro

Douglas da Silva Tinti

Ensinar Matemática pode ser considerado uma tarefa árdua principalmente quando o

tema do objeto de estudo não é compreendido facilmente pelo aluno. É quando o

professor precisa utilizar-se de outras estratégias para atingir o objetivo. Os professores

convivem diariamente com essas situações em sala de aula, sabendo-se dessa

dificuldade do ensino tradicional, que até o momento é o presencial, ao levarmos essa

situação para a modalidade à distância à tendência é aumentar o grau de dificuldade,

em situações como essa o material didático pode ser um grande facilitador. O objetivo

desse trabalho é realizar uma análise de um material didático do curso de licenciatura

em Matemática, na modalidade à distância utilizando a Teoria dos Registros de

Representação Semiótica desenvolvida pelo psicólogo e filosofo Raymond Duval. A

análise enfatiza as representações, tratamentos e conversão presentes no material que

foi disponibilizado para os alunos na disciplina Álgebra Linear I.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Didática da Matemática; Registro de

Representação Semiótica.

CC_058: A INFRAESTRUTURA DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE LIMEIRA/SÃO PAULO

Tiago Giorgetti Chinellato

Sueli Liberatti Javaroni

Esse artigo aborda a infraestrutura de escolas de Limeira-SP. Os dados aqui

apresentados fazem parte de uma pesquisa de mestrado que foi realizada com

professores da rede pública de ensino, com o objetivo de identificar como os

computadores estão sendo (ou não) utilizados em escolas públicas estaduais. No

presente artigo primeiramente discutimos a importância da tecnologia nas aulas de

Matemática bem como a recomendação dos órgãos públicos para tal feito. Em seguida,

destacamos alguns dados da pesquisa de mestrado dando ênfase aos dados obtidos

através de questionário e entrevista focalizada, onde um dos assuntos abordados foi a

infraestrutura disponível nas escolas. Apresentamos duas pesquisas realizadas no Brasil

que levam em conta a infraestrutura das escolas em diversas regiões do país. Por fim,

discutimos as particularidades das pesquisas observando que o problema relacionado à

infraestrutura é um fator de âmbito federal e com isso apresentamos algumas sugestões

para amenizar esses problemas.

Palavras-Chave: Computadores; Matemática; Falta de Investimento Público;

Tecnologias.

CC_059: A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO E

APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA ESPACIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Jessica da Silva Miranda

Felipe Antonio Moura Miranda

O Ensino de geometria espacial é parte integrante do saber Matemático e como tal

possui muitas aplicações dentro da matemática como, por exemplo, na Geometria

Analítica, assim como fora dela, como, por exemplo, na engenharia, arquitetura, etc. O

presente trabalho tem por objetivo avaliar o impacto da utilização de dispositivos

móveis, softwares e aplicativos como ferramenta de ensino e aprendizagem da

matemática na geometria espacial; Além de analisar as opiniões de docentes e discentes

sobre a utilização de dispositivos móveis, softwares e aplicativos como ferramenta de

ensino e aprendizagem da matemática na geometria espacial; E finalmente divulgar os

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resultados para a comunidade científica. A Metodologia utilizada foi o método de

pesquisa misto com estudo explicativo. Os resultados serão analisados de acordo com

a estratégia exploratória sequencial.

Palavras-Chave: Geometria Espacial; Tencologias; Educação Básica

CC_060: A UTILIZAÇÃO DO SMARTPHONE PARA O ENSINO DE

FUNÇÕES NO CURSO DE TECNOLOGIA PARA SISTEMAS DE

INTERNET

Caroline Arquilini

Zionice Garbelini Martos Rodrigues

Adriana de Bortoli

Esta pesquisa é referente a um trabalho de conclusão de curso que tem como objetivo

investigar como os alunos concluintes da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral

interagem com aplicativos de Matemática para dispositivos móveis. Essa pesquisa é

qualitativa e a análise deu-se pelo uso dos aplicativos com os alunos por meio de

questionários, caderno de campo e vídeo gravação. Foi utilizado câmeras para que as

sessões de estudos fossem vídeo gravadas e depois analisadas. O cerne da investigação

é buscar por caminhos para melhorar o ensino e a aprendizagem de Matemática,

visando métodos alternativos como o uso de tecnologias da informação. Pode-se

concluir que os alunos não têm aversão a essa metodologia diferenciada e interagem

mais nas aulas e com o professor.

Palavras-chave: Funções; Aplicativos; Educação Matemática.

CC_061: ANÁLISE DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS

USADOS EM PESQUISAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA COM

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Edvaldo Lopes do Nascimento

Juliano Schimiguel

Resumo Na certeza que as dificuldades da docência como tempo,capacitação e

mudanças cada vez mais rápidas não podem mais ser ignoradas, apresentamos nesse

trabalho as principais dificuldades apontadas por professores do ensino básico que

contribuem para o fracasso educacional que presenciamos a cada nova divulgação de

índices de aprendizagem.Vamos discorrer por pesquisas que apontam a problemática e

também possíveis soluções. Nesse trabalho apresento uma pesquisa documental em

teses, dissertações e artigos mostrando a necessidade de conhecer os referenciais

teóricos-metodologicos utilizados em pesquisas que visavam a educação básica e que

TICs foram usadas nas sequencias didáticas.Seus resultados foram apontados como

favoráveis ao ensino aprendizagem e podem contribuir para que o professor tenha um

melhor aproveitamento do seu contato com o aluno.

Palavras-Chave: Teorias de Ensino Aprendizagem; TICs; Sequência Didática

CC_062: INVESTIGANDO AS POTENCIALIDADES DO I FESTIVAL DE

VÍDEOS DIGITAIS E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Nilton Silveira Domingues

Marcelo de Carvalho Borba

Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados parciais da pesquisa de

doutorado do autor. A pesquisa está relacionada a uma investigação sobre as

potencialidades de um festival de vídeos. Este festival consiste em um ambiente online,

porém com uma parte presencial para a cerimônia de premiação. Os vídeos podem ser

submetidos por alunos, da Licenciatura em Matemática e da Escola Básica, nas

modalidades presencial e a distância, em colaboração com professores, tutores e

coordenadores. A metodologia de pesquisa é qualitativa, de modo que os instrumentos

para a produção de dados são questionários e entrevistas com os envolvidos e a análise

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dos dados ocorre por meio da triangulação de dados e categorias de codificação. No

momento o festival está sendo divulgado e há retorno de interessados. Espera-se que

este festival impulsione a produção de vídeos com conteúdos matemáticos por

estudantes, de modo a se tornar uma tendência para que se ocorra festivais futuros.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Tecnologias Digitais; Festival de Vídeos

CC_063: ATIVIDADES PARA O ENSINO DE GEOMETRIA ESPACIAL

Felipe de Almeida Costa

David de Oliveira Lemes; Ubirajara Carnevale de Moraes

Neste artigo são apresentadas três atividades para o ensino de Geometria Espacial no

Ensino Fundamental II. Essas aplicações vêm sendo desenvolvidas no âmbito do

projeto de pesquisa intitulado Atividades Matemáticas para o Ensino Fundamental II

no ambiente WordPress. Neste artigo detalhamos objetivos, referenciais teóricos e

metodológicos, do projeto de pesquisa no qual as atividades estão inseridas. As

atividades são respaldadas por teorias cognitivistas como: a Teoria da Aprendizagem

Significativa de Ausubel, as noções de Organizador Genérico e Raiz Cognitiva de Tall,

entre outras. Ao final do artigo indicamos os próximos passos do projeto e os

procedimentos esperados.

Palavras-chave: Educação Matemática; Ensino Fundamental; Ambiente Informático;

Geometria Espacial.

CC_064: ATIVIDADES PARA O ENSINO DE QUADRILÁTEROS

Marcio Vieira de Almeida

Felipe de Almeida Costa; Sonia Barbosa Camargo Igliori

Neste artigo são apresentadas três atividades para o ensino de quadriláteros. Essas

atividades vêm sendo desenvolvidas no âmbito do projeto de pesquisa intitulado

Atividades Matemáticas para o Ensino Fundamental II no ambiente WordPress. Neste

artigo são detalhados os objetivos, referenciais teóricos e metodológicos, do projeto de

pesquisa no qual as atividades estão inseridas. As atividades são respaldadas por teorias

cognitivistas como: a Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel, e nos níveis

de Van Hiele. Ao final do artigo indicamos os próximos passos do projeto e os

procedimentos esperados com o material apresentado.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Ensino Fundamental; Ambiente Informático;

Geometria; Quadriláteros.

CC_065: AULAS DE MATEMÁTICA NA CIDADE DE DOURADOS (MS) E O

USO DAS TECNOLOGIAS

Dênis Rodrigues da Silva

Keli Cristina Conti

Esse trabalho apresenta trechos de um trabalho de conclusão de curso, em que

realizamos uma pesquisa do tipo levantamento, com professores de Matemática

ministrantes de aulas em escolas públicas na cidade de Dourados (MS), dos quais 29

destes participaram por meio de questionários impressos e eletrônicos. Objetivando

saber se os professores de Matemática da cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul,

utilizam tecnologias em suas aulas, busca – se neste trabalho, responder a seguinte

questão: Os professores de Matemática da cidade de Dourados, estado de Mato Grosso

do Sul, utilizam tecnologias em suas aulas? Através dos resultados encontrados

pudemos reparar que tais professores utilizam pouco as tecnologias nas aulas de

Matemática, frente à grande frequência de utilização fora dela e devido a fatores

diversos tem sido desafiante para a maioria desses professores aumentar essa

frequência.

Palavras-Chave: Educação; Educação Matemática; Matemática; Tecnologias.

89 | P á g i n a

CC_066: JOGOS EDUCACIONAIS: MAPEAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

DO ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Norma Suely Gomes Allevato

Edna Mataruco Duarte

A utilização das tecnologias no ensino é recomendada pelos Parâmetros Curriculares

Nacionais-PCN de Matemática e por outros documentos oficiais. O jogo educacional

digital nas aulas de Matemática pode contribuir com o ensino e aprendizagem de

crianças, jovens e adultos. Neste contexto realizar estudos do tipo Estado da Arte sobre

pesquisas envolvendo Jogos Educacionais em eventos da área de Educação Matemática

pode contribuir para identificar quais aspectos estão sendo contemplados. O presente

trabalho pretende fornecer um mapeamento das pesquisas com esses jogos nos

diferentes anos de escolaridade, retratando os aspectos de entretenimento e pedagógico

contemplados, e identificando se é um jogo digital. Foi escolhido o Encontro Nacional

de Educação Matemática-ENEM. A análise dos dados permitiu constatar que as

pesquisas sobre jogos educacionais estão concentradas em sua maioria no Ensino

Fundamental, que o aspecto pedagógico recebe maior ênfase e que poucos jogos

digitais são utilizados.

Palavras-Chave: Jogo Educacional; Jogo Digital; Tecnologia de Informação e

Comunicação; Educação Matemática; Ensino Fundamental.

CC_067: NARRATIVAS PRODUZIDAS NA ANÁLISE DE

REPRESENTAÇÕES DINÂMICAS DE FUNÇÕES

Paulo Rogério Renk

O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados finais obtidos na

dissertação “NARRATIVAS PRODUZIDAS A PARTIR DE REPRESENTAÇÕES

DINÂMICAS: O SOFTWARE SIMCALC E A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

DE FUNÇÕES”. Nesse trabalho estudamos as narrativas produzidas por alunos de

Licenciatura em Matemática ao analisarem o comportamento de funções representadas

por meio do software SIMCALC, com ênfase na dinâmica presente na “Janela do

Mundo” desse software. Para condução de nosso trabalho utilizamos características

presentes na metodologia Design Experiment (COBB; CONFREY; DISESSA;

LEHRER; SCHAUBLE, 2003) e, nossa análise de dados foi pautada pela teoria dos

Modos de Pensamento Narrativo e Paradigmático de Jerome Bruner (1969, 1974, 1997,

2001, 2006).

Palavras-Chave: Função; Comportamento de funções; SimCalc; Modos de

Pensamento Narrativo e Paradigmático

CC_068: O ENSINO DAS GEOMETRIAS NO CONTEXTO DAS NOVAS

TECNOLOGIAS: UMA INCURSÃO PELA GEOMETRIA URBANA

Emilio Celso de Oliveira

Esta comunicação científica tem como objetivo discutir, a partir de pesquisas da área

de Educação Matemática, as possibilidades de ensino e aprendizagem das Geometrias

não Euclidianas (GNE) no contexto das novas tecnologias. Tem como pressuposto

principal que é pertinente o estudo dessas geometrias na escolaridade básica com o

emprego de materiais manipulativos ou softwares de geometria dinâmica, desde que o

aluno se envolva em atividades significativas. Há um entendimento de que a abordagem

das GNE está intimamente relacionada às experiências e ao conhecimento dos alunos

com a Geometria Euclidiana, bem como que não se pode perder de vista que a negação

do 5º Postulado de Euclides, historicamente o ponto de partida para incursão na

proposição dessas diferentes geometrias. Descreve os fundamentos da Geometria

Urbana, que difere da Geometria Euclidiana em relação à métrica da distância e ao

Postulado de congruência lado-ângulo-lado para triângulo. Por fim, apresenta uma

90 | P á g i n a

sequência didática de atividades que podem ser desenvolvidas na escolaridade básica,

para compreensão da Geometria Urbana, tendo com recurso o aplicativo Pokémon Go,

o serviço de localização de endereços e mapas, Google Maps e o objeto de

aprendizagem desenvolvido pelo IME/UNICAMP. Por meio do desenvolvimento do

presente estudo, torna-se defensável o argumento de inserção das GNE no currículo de

Matemática da escolaridade básica, por meio do recurso às tecnologias, de modo a

ampliar o estudo de Geometria Euclidiana.

Palavras-Chave: geometrias não euclidianas; uso de tecnologias; ensino de

Matemática

CC_069: O ENSINO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL COM O

USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Michel Hallal Marques

Nas disciplinas que trabalham com os conteúdos básicos de Cálculo Diferencial e

Integral em diversos cursos da UFPel, observa-se a dificuldade que os alunos têm para

entender e absorver o conteúdo ensinado no transcorrer desta disciplina. Apesar dos

alunos passarem por um Processo Seletivo (SISU) disputado, e serem selecionados

como os melhores entre alguns milhares de outros alunos, eles não apresentam o

desempenho esperado nestas disciplinas. A pesquisa tem por objetivo então verificar o

impacto da utilização de recursos tecnológicos da modalidade à distância no processo

de ensino e aprendizagem do Cálculo nos cursos presenciais do Centro de Engenharias

da Universidade Federal de Pelotas. O desafio dessa pesquisa é reverter essa situação

apresentando claramente no início da disciplina de Cálculo, cumprindo os requisitos

prévios que ele necessita conhecer, bem como materiais didáticos para revisão de

requisitos. Acredita-se que a partir dessa metodologia o aluno passa ter autonomia no

seu aprendizado.

Palavras-Chave: Ensino de Cálculo; Educação Superior; Tecnologias de Informação

e Comunicação

CC_070: O USO DA ROBÓTICA EM SALA DE AULA E SUAS RELAÇÕES

COM O ENSINO-APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Matheus Vanzela

Zionice Garberlini Martos Rodrigues

"Este trabalho relata um projeto piloto com a utilização do material de robótica, no

formato de kits pré-montados, no ensino de conteúdos de matemática. A aplicação

ocorreu em séries finais do ensino fundamental II em dois colégios da rede privada de

ensino do interior do Estado de São Paulo. Relatamos, nesse estudo preliminar,

contamos nossas impressões com relação ao empenho dos alunos na utilização dos kits

e os resultados práticos do aprendizado de matemática ao tema de código binário e

probabilidades. Como conclusão podemos perceber que a incorporação da robótica

como aliada ao ensino de matemática produz um dinamismo e estimula a pró-atividade

nos alunos, ajuda o estudante produzir soluções e visualizar os resultados na prática.

Nestas atividades visualizamos diferentes formas de inserção de outros conteúdos

matemáticos do Ensino Fundamental II. "

Palavras-Chave: robótica e educação matemática

CC_071: O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO NA ESCOLA: PERCEPÇÃO DE UM GRUPO DE

ESTUDANTES

Vicente Henrique de Oliveira Filho

Jailma Ferreira Guimarães

Celina Aparecida Almeida Pereira Abar

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O artigo apresenta um estudo de caso que tem o objetivo de identificar os mecanismos

da relação entre Tecnologias da Informação e Comunicação-percepção dos estudantes

de Pedagogia sobre o uso pedagógico das tecnologias na escola. Os sujeitos

participantes da pesquisa foram vinte um estudante do curso de Pedagogia de uma

universidade particular. Utilizou-se questionário on line para coletar os dados. É

necessário que o futuro docente saiba utilizar ferramentas digitais para a construção e

interpretações de diferentes saberes inerentes da sociedade e oriundos dessas trocas,

interação e interconexão entre os diferentes espaços sociais e de aprendizagem. A

pesquisa evidenciou a necessidade de ressignificar o processo formativo do futuro

professor para o uso proficiente das TIC aliadas aos processos de ensinar e aprender.

Palavras-Chave: TIC; Formação Docente; Ensinar e aprender.

CC_072: PADRÕES DE COMPETÊNCIA NA FORMAÇÃO E NA PRÁTICA

DOCENTE NO USO DAS TIC

Rogério Joaquim Santana

Este trabalho está fundamentado em pesquisas realizadas pela Organização das Nações

Unidas para a Educação, Ciências e a Cultura (UNESCO) e dados coletados pelo

Comitê Gestor da Internet no Brasil, para trazer insumos para análise e discussão sobre

as competências em Alfabetização midiática e informacional que se julgam ser

necessárias tanto na formação quanto na prática docente e as tendências e índices

encontrados no âmbito nacional, na busca de competências e habilidades relacionadas

as TIC.

Palavras-chave: Educação; Formação docente; TIC; Competências

CC_073: O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA APLICAÇÃO DE

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Hanna Lorraine Lima

Esse estudo teve como objetivo analisar a capacidade que um minicurso apresenta para

a ampliação das condições de utilização das novas tecnologias na sala de aula de

matemática. Caracterizando-se como uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório,

inicialmente, foi oferecido um minicurso para licenciandos em matemática do quinto

semestre na Universidade Federal de Mato Grosso – Campus do Araguaia, por ocasião

de seu Estágio Obrigatório. Em seguida, por meio de um questionário, os participantes

foram convidados a analisar criticamente as potencialidades pedagógicas que o

GeoGebra oferece para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem da

trigonometria. Para inquerir os dados, a metodologia utilizada foi a análise de conteúdo

e os resultados apontaram para a adequação do minicurso, além de revelarem as

condições que os estagiários apresentaram para considerar/apontar pontos negativos e

positivos da utilização da informática em sala de aula de matemática.

Palavras-Chave: Informação e Comunicação (TIC); software GeoGebra; ensino e

aprendizagem de trigonometria.

CC_074: SOMA DAS ÁREAS DE DOIS TRIÂNGULOS EQUILÁTEROS

Willians Adriano de Oliveira

Nielce Meneguelo Lobo da Costa

Este artigo relata uma atividade desenvolvida em um curso de formação continuada,

direcionada à professores de matemática da rede pública do estado de São Paulo. A

atividade teve por objetivo, promover a articulação entre os quadros geométrico e

algébrico; investigar a variância conjunta da medida dos lados e a soma das áreas de

dois triângulos equiláteros. A formação se aloja em projeto de pesquisa maior que

intenta identificar possibilidades para ampliação/construção do conhecimento

profissional a partir de reflexões envolvendo áreas de figuras planas e funções

quadráticas. A fundamentação teórica vem dos estudos de Mishra e Khoeler sobre o

92 | P á g i n a

conhecimento pedagógico tecnológico do conteúdo (TPACK) e nos estudos de Ponte

sobre atividades exploratório- investigativas. O software GeoGebra possibilitou aos

professores participantes a criação e exploração da situação proposta. A análise

identificou que o software auxiliou nas explorações e investigações, as reflexões e

discussões subsidiaram a construção e ampliação de conhecimentos.

Palavras-Chave: Formação continuada; Função Quadrática; GeoGebra; TPACK;

Atividade exploratória investigativa

CC_075: TECNOLOGIAS DIGITAIS NAS AULAS DE MATEMÁTICA:

REFLEXÕES EMERGENTES NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES

Maria Teresa Zampieri

Sueli Liberatti Javaroni

O propósito deste artigo é destacar reflexões acerca do uso das tecnologias digitais nas

aulas de Matemática, que emergiram ao longo das ações de pesquisa dentro de um

projeto temático contextualizado no Estado de São Paulo. Fazem parte desse projeto

pesquisadores de iniciação científica, mestrado e doutorado, e também professores

universitários e da Educação Básica. As pesquisas desenvolvidas seguem uma

abordagem metodológica qualitativa, investigando três vertentes principais: as

condições físicas dos laboratórios de informática das escolas investigadas; o que dizem

os professores sobre o uso (ou não uso) das tecnologias digitais em suas aulas; o

oferecimento de cursos de extensão universitária fomentando esse uso. Entrelaçando

alguns dos resultados de tais pesquisas, constata-se que o apoio da gestão das escolas,

articulado a cursos que buscam a criação de atividades que atendam às necessidades de

aprendizagem em sala de aula, contribuem para o uso das TD pelos professores que

ensinam Matemática.

Palavras-Chave: professores que ensinam matemática; GeoGebra; cursos de extensão

universitária; gestão escolar

CC_076: O ESTUDO DOS CONCEITOS DE FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA

POR MEIO DO SOFTWARE MODELLUS: UMA PRÁTICA COM

ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Claudionor de Oliveira Pastana

Resumo: O processo de ensino e de aprendizagem de Matemática pode possuir uma

aplicabilidade efetiva e real na vida do educando, com a significação e aplicabilidade

dos conceitos matemáticos em diversas estratégia e práticas de ensino. Neste trabalho

procura-se mostrar a articulação entre o ensino de funções trigonométrico com a

aplicabilidade de software de modelagem computacional. Dessa forma, a abordagem

desenvolvida foi por meio de atividade prática, aplicadas a acadêmicos do Curso de

Licenciatura Plena em Matemática de uma Faculdade privada do município de

Santana-AP. Os resultados obtidos apontaram que a atividade prática por meio do

software Modellus, foi uma importante variante de discursão no estudo dos conceitos

de funções seno, cosseno e tangente, o que contribuiu para a melhoria do processo de

ensino e de aprendizagem dos conceitos de funções trigonométricas por meio de

atividades práticas com o auxílio de recurso tecnológicos.

Palavras-chave: Funções Trigonometria; Software Educacional; Modellus.

CC_077: AS TECNOLOGIAS DIGITAIS E AS LICENCIATURAS EM

MATEMÁTICA DA UNESP

Maria Francisca da Cunha

Sueli Liberatti Javaroni

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Esta comunicação objetiva apresentar elementos de uma pesquisa de doutorado que

está em andamento. A pesquisa tem finalidade investigar o papel que as tecnologias

digitais têm assumido nos cursos de formação inicial de professores de Matemática nas

Licenciaturas da UNESP, a partir do relato dos professores e de respostas dos alunos à

um questionário aplicado e da análise dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP)

implantados nos cursos. A abordagem metodológica que se assume ante a realização

desta pesquisa é de uma investigação qualitativa, de alcance descritivo. Com isso,

almejamos sermos capazes de identificar nos cursos investigados, se há a utilização de

softwares matemáticos ou o uso de outras tecnologias digitais como material didático

pedagógico para trabalhar conteúdos de Matemática. Espera-se com esse trabalho

trazer contribuições para a área de Educação Matemática no que tange o uso de

tecnologias digitais na formação inicial do professor de Matemática.

Palavras-chave: Ensino; Uso de Tecnologias Informáticas; Formação Inicial de

Professores;

CC_078: VISTAS DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS UTILIZANDO O

SOFTWARE GEOGEBRA COM ÊNFASE NA IMPORTÂNCIA DAS

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS: O EXEMPLO DO CASO DO CUBO

Cristian Roberto Miccerino de Almeida

O presente artigo trata de um estudo das vistas de sólidos geométricos destacando a

importância das construções geométricas que embasaram as ações realizadas no

software de geometria Dinâmica e que hoje em dia estão cada vez mais ausentes dos

currículos escolares. Os conceitos geométricos constituem parte importante do

currículo de Matemática uma vez que o aluno desenvolve um tipo especial de

pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar de forma organizada

tais vistas, obtidas após o fatiamento do sólido geométrico e que são representações de

acordo com a posição em que o observador se encontra e as visualiza. Finaliza-se com

a apresentação de um exemplo de uma dessas abordagens de construção: o caso do

cubo.

Palavras-Chave: Sólidos Geométricos; Vistas; Fatiamento; Construções Geométricas;

Geogebra

CC_079: O USO DAS TIC NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA

INVESTIGAÇÃO SOBRE A CRENÇA DE AUTOEFICÁCIA DE

PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE BIRIGUI-SP

Anderson Cangane Pinheiro

Nelson Antonio Pirola

No presente trabalho analisamos as crenças de autoeficácia dos professores de

matemática do município de Birigui em relação ao uso das TIC, bem como os possíveis

fatores que influenciam essas crenças. Participaram da pesquisa 41 professores de 11

escolas estaduais que responderam um questionário, por meio do qual, expressaram

seus julgamentos de autoeficácia no uso das TIC em situações de ensino. A partir de

uma análise qualitativa percebemos que a crença dos professores em relação às suas

capacidades para o uso das TIC está relacionada a variáveis como tempo de magistério,

percepção das condições de uso da sala de informática, domínio das TIC e pós-

graduação.

Palavras-chave: ensino-aprendizagem, matemática, TIC, autoeficácia, Geogebra.

CC_080: NARRATIVAS DE EXPERIÊNCIAS DE DISCENTES A PARTIR

DO PROCESSO DA UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA DO

ENSINO FUNDAMENTAL

César Augusto do Prado Moraes

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Este trabalho apresenta como proposta de pesquisa a escrita da experiência discente

como prática investigativa, que tem como intuito desenvolver um estudo que contribua

para a reflexão do uso de tecnologia em práticas educativas em uma dimensão de

reflexão biográfica a partir de vivências no espaço escolar nas aulas de Matemática do

ensino fundamental com o uso das TDICs. O objetivo deste trabalho é, sobretudo,

partilhar inquietações e estabelecer uma epistemologia da experiência nas narrativas

dos alunos, tendo como foco reunir experiências educacionais que sejam fonte de

referência para professores que buscam uma proposta de inspiração concreta por meio

de exemplos reais, que consigam programar práticas criativas na rotina dos ambientes

escolares no ensino de Matemática. A metodologia da investigação delineia-se nos

marcos da pesquisa qualitativa e também como pesquisa participante, tendo como

referência as narrativas de experiências discentes com o uso das TDICs, que

estabelecem uma reflexão e (re)significação de suas experiências e ações no contexto

escolar a partir de práticas educativas, amparadas em uma perspectiva autobiográfica,

ressaltando as formas de mudança de incorporar a rapidez das novas tecnologias,

simplesmente porque estão incorporadas direta ou indiretamente em todo o universo

escolar. Portanto, o foco deste trabalho é o método da narrativa autobiográfica em

relação à (re)constituição da experiência com o uso das TDICs na educação

Matemática, além de proporcionar visibilidade às especificidades do professore de

matemática e dos alunos do ensino fundamental, apresentar caminhos para o

entendimento da educação matemática necessária para o século XXI.

Palavras-Chave: Narrativas; Experiências; Tecnologia; Educação Matemática;

Ensino Fundamental

CC_81: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL NOS ANOS

INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: A ANÁLISE DO ERRO COMO

ESTRATÉGIA DIDÁTICA

Liliany Aparecida Franco Marciano

O objetivo do presente trabalho é desenvolver um estudo com professores dos anos

iniciais da Educação Básica de modo a investigar o impacto de sua trajetória de vida,

formação inicial e continuada no processo de ensino e aprendizagem do sistema de

numeração decimal, bem como a concepção do erro nesse contexto. Uma vez que no

percurso histórico da Matemática, apesar das pesquisas avançarem, o ensino ainda

continua desprivilegiando o desenvolvimento do raciocínio lógico, perpetuando um

processo vertical, unilateral e memorístico. Torna-se preocupante o quanto a Educação

Matemática oferecida nas escolas atualmente, encontra-se distante do processo de

desenvolvimento do pensamento da criança. A importância de sabermos por quê

ensinamos e como a criança constrói uma compreensão do que lhe desejamos ensinar

subjaz todo o processo de ensino e aprendizagem. A metodologia adotada será de

abordagem qualitativa e os procedimentos de investigação serão realizados por meio

de questionário, narrativa e entrevistas.

Palavras-Chave: Educação Básica; Educação Matemática; Formação continuada;

Professor prático reflexivo.

CC_82: DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES EM

GRUPOS DE PESQUISA

Vanessa Alves de Almeida Cruz

Renata Prenstteter Gama

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Esta pesquisa tem como objetivo identificar e refletir sobre as produções acadêmicas

de professores-pesquisadores inseridos em um grupo de pesquisa. Optou-se por uma

pesquisa de natureza quantitativa e interpretativa, utilizando os relatos de experiência

e relatos de pesquisa produzidos por três professores de educação básica participantes

do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Práticas Formativas e Educativas em

Matemática (GEPRAEM). A análise utilizou como referencial teórico: Formação de

professores (FIORENTINI, 2008); Práticas de desenvolvimento profissional docente

(PASSOS, 2006); formação em grupos colaborativos (GAMA, 2007; FIORENTINI;

CRECCI, 2013) e professor pesquisador (ANDRÉ, 2001) . Os resultados evidenciam

que independente do momento da vida acadêmica ou profissional na qual cada

professor-pesquisador analisado se encontra, todos apresentaram características de

investigação e reflexão sobre a prática. Essas características, potencializadas pela

participação no GEPRAEM, corroboram com o desenvolvimento profissional destes

professores-pesquisadores.

Palavras-Chave: Desenvolvimento profissional; Grupos de pesquisa; Produções

acadêmicas.

CC_083: A HISTÓRIA ORAL COMO METODOLOGIA DE PESQUISA

SOBRE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES QUE ENSINAM

MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

Cristina Dalva Van Berghem Motta

Apresentaremos no presente artigo a nossa opção pela escolha da História Oral como

metodologia da pesquisa realizada em nossa tese “Um retrato de aprendizagem em

Educação Matemática: Professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental em

processo de inovação curricular”, de 2011, realizada na Faculdade de Educação da

USP. Apresentaremos um breve histórico da opção pela HO como metodologia de

pesquisa, as vertentes possíveis dentro desta opção, os procedimentos de pesquisa

ligados à HO adotados em nossa tese e nossas conclusões sobre a adequação da escolha

metodológica em relação às conclusões que obtivemos na pesquisa.

Palavras-Chave: História Oral; Educação Matemática; formação de professores

CC_084: A IDENTIDADE DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA

Tatiana Laiz Freitas da Fonseca de Oliveira

Este artigo tem como objetivo analisar a identidade do professor de Matemática na

Educação Matemática bem como as tendências em pesquisas que abordam a formação

do professor de Matemática. Para reflexão e análise considera pesquisas do GEPFPM

– Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Formação de Professores de Matemática desde o

segundo semestre de 1999 e outros. As analises levantadas neste trabalho poderão

subsidiar reflexões a respeito da formação desses professores na contemporaneidade.

Palavras-Chave: Educação; Pesquisa em Formação de Professores de Matemática;

Identidade.

CC_085: A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE FRAÇÕES E O

DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO TEÓRICO DO PROFESSOR

Lidiane Chaves Zeferino

Vanessa Dias Moretti

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O texto apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado que teve por

objetivo investigar as contribuições da teoria histórico-cultural para a organização do

ensino de frações com vistas ao desenvolvimento do pensamento teórico.

Fundamentada nas produções de Vigotski, Davidov e na Teoria da Atividade proposta

por Leontiev, a pesquisa adotou o conceito de Atividade Orientadora de Ensino como

referência para a organização do ensino do conceito de fração. Como princípio

orientador da investigação utilizou o experimento didático na forma de um curso de

extensão voltado à formação continuada de professores dos quartos e quintos anos do

Ensino Fundamental. A análise dos dados revelou que o conceito de Atividade

Orientadora de Ensino favoreceu a superação do pensamento empírico e o

desenvolvimento do pensamento teórico ao mobilizar os docentes a reverem o sentido

de sua atividade, em um processo de organização consciente e intencional do ensino da

matemática.

Palavras-Chave: Teoria Histórico-Cultural; Conceito de Fração; Aprendizagem

docente; Atividade Orientadora de Ensino; Pensamento Teórico.

CC_086: A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: UMA QUESTÃO EM ABERTO

Lucas Diego Antunes Barbosa

Barbara Lutaif Bianchini; Gabriel Loureiro de Limas

O objetivo deste artigo foi investigar um panorama de pesquisas sobre Prática como

componente curricular na Licenciatura em Matemática. Este trabalho é um recorte da

revisão bibliográfica de uma tese de doutorado (em andamento) do Programa de

Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática da PUC-SP. Para o estudo foi

realizado levantamento bibliográfico no portal de periódicos CAPES, uma análise da

investigação de Pereira e Nogueira e ainda, tomado como base, um mapeamento

apresentado pelo professor Fiorentini. As pesquisas apresentadas mostram o quão é

importante investigar a Licenciatura em Matemática e o quanto a Prática como

componente curricular deixa interpretações diversas. E ainda, que a formação inicial

de professores requer uma atenção especial, pois se percebe que sozinha ela não da

conta de construir os conhecimentos necessários aos futuros docentes.

Palavras-Chave: prática como componente curricular; licenciatura em matemática;

formação inicial.

CC_087: A UTILIZAÇÃO DOS REFERENCIAIS TEÓRICOS EM

PESQUISAS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CAMPO

CONCEITUAL MULTIPLICATIVO

Edvonete Souza de Alencar

Esta comunicação científica tem como objetivo investigar os referenciais teóricos que

sustentam pesquisas brasileiras, publicadas entre 1997 e 2015, a respeito da formação

contínua de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre o Campo

Conceitual Multiplicativo. Para a sua realização utilizamos com metodologia a

metassíntese qualitativa. A busca das investigações foi realizada no site do Banco de

Teses da Capes por meio das expressões retiradas do objetivo. Selecionamos nove

pesquisas que utilizavam os referenciais teóricos mais citados e/ou mencionados:

Shulman e Vergnaud. Formamos categorias retiradas dos fichamentos dessas

pesquisas, nos quais foram observadas semelhanças, diferenças e complementariedades

na utilização dos referenciais teóricos. De modo geral, buscamos compreender por que

alguns aspectos dos estudos de Shulman e Vergnaud foram utilizados ou não pelas

investigações. E inferimos que estes aspectos não utilizados provavelmente não são

realizados ou aprofundados nas formações de professores sobre o Campo Conceitual

Multiplicativo.

97 | P á g i n a

Palavras-Chave: Referenciais teóricos; Formação de Professores; Campo Conceitual

Multiplicativo; Metassíntese qualitativa

CC_088: ANÁLISE E REFLEXÕES DE UMA QUESTÃO DA AVALIAÇÃO

DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Vera Mônica Ribeiro

Nielce Meneguelo Lobo da Costa

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado que objetiva investigar a

Avaliação de Aprendizagem em Processo de Matemática (AAP). Esta avaliação, de

caráter diagnóstico, é aplicada aos alunos da Educação Básica da Rede Estadual

Paulista desde 2011. Neste estudo analisamos uma questão da AAP sobre funções. Tal

apreciação foi realizada em um episódio, no qual professores de Matemática

participantes de um Projeto do Programa Observatório da Educação analisaram

questões. A pesquisa foi qualitativa, com análise interpretativa e coleta por

questionário, protocolos e gravações áudios-visuais dos encontros. A análise revelou

que a questão em evidência dialoga com habilidades do Caderno do Professor (material

disponibilizado para os professores da Rede), o Currículo de Matemática do Estado de

São Paulo e as Matrizes de Referência do Saresp. A resolução e discussão em grupo

colaboraram para a averiguação de diferentes estratégias de resolução possibilitando

um novo olhar ao processo avaliativo.

Palavras-Chave: Avaliação; Aprendizagem; Formação; Função; Processo.

CC_089: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E O ENSINO DE HISTÓRIA

DA MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE

MATEMÁTICA

Renata Lourinho da Silva

Maria José Lopes de Araújo

No presente artigo, relatamos um estudo reflexivo acerca da aprendizagem significativa

analisada durante o desenvolvimento da disciplina de História da Matemática em uma

turma de graduação em matemática do Parfor/ UFPA, pois identificamos nas leituras

teóricas a necessidade de se observar como acontece na prática da sala de aula essa

aprendizagem. O objetivo geral deste estudo é, então, compreender como se

desenvolveu a aprendizagem significativa entre os alunos do curso de licenciatura em

matemática durante o desenvolvimento da disciplina história da matemática. Na

metodologia fizemos uso de uma análise reflexiva e qualitativa, que contou com a

elaboração de um questionário contendo 06 questões sobre a compreensão da história

da matemática. Os resultados e as conclusões apontam que ao desenvolverem a

aprendizagem significativa os alunos estabeleceram relações entre os conhecimentos

prévios que já tinham em sua memória cognitiva com os novos conhecimentos

aprendidos em sala de aula.

Palavras-Chave: Aprendizagem significativa; Ensino de matemática; História da

Matemática; Formação Inicial

CC_090: AS CONTRIBUIÇÕES DA MODELAGEM MATEMÁTICA NA

FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Conceição Aparecida Cruz Longo

Claudionor de Oliveira Pastana

O presente trabalho tem por objetivo identificar indícios da contribuição da Modelagem

Matemática na formação do professor, presente nos artigos publicados nos anais do XII

Encontro Nacional de Educação Matemática, cuja temática refere-se a Modelagem

Matemática e a formação do professor. Diante desse cenário, assumimos a abordagem

metodológica qualitativa e para identificar e analisar os dados utilizamos a análise de

conteúdo.

98 | P á g i n a

Palavras-Chave: Educação Matemática; Modelagem Matemática; Formação de

professores

CC_091: AS DIFICULDADES E AS CONTRIBUIÇÕES DAS AULAS DE

MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA OS ESTUDANTES BRASILEIROS

Pedro Paulo Jones

Silvana Pucetti

A matemática financeira é de grande importância para as pessoas, é um ramo da

matemática que está presente no cotidiano da sociedade. Neste trabalho pretende-se

mostrar o quanto é importante ter uma educação financeira nas escolas, com conteúdos

e materiais nos quais os alunos se identifiquem e que as situações sejam críveis para

eles. No artigo são indicados os dados da população e dos estudantes em relação a

conhecimentos financeiros, as dificuldades que os brasileiros têm de entender os termos

que compõem as compras, as mercadorias, as parcelas e prestações que estão presentes

nas transações comerciais diárias. O projeto do plano diretor da Estratégia Nacional da

Educação Financeira (ENEF) é especificamente mais detalhado por se tratar de um

decreto que possui um projeto piloto feito com escolas voluntárias e que terão seus

resultados apresentados. E um questionário é proposto aos professores a fim de se saber

como o ensino da matemática financeira está sendo apresentado nas escolas assim

como se o material e o conteúdo dado são suficientes para que os alunos tenham

entendimento do assunto.

Palavras-Chave: matemática financeira; alunos; ensino; contextualização;

questionário

CC_092: AS QUESTÕES DO ENEM (2012-2016) NA PERSPECTIVA DA

ABORDAGEM CTS

Maria de Fátima Costa Sbrana

Evonir Albrecht; Marcia Aguiar

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o propósito de avaliar o desempenho

dos estudantes ao final da escolaridade básica e possui como referência os documentos

oficiais. Os PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio) observam

que a prioridade da educação é a formação ética, o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico do estudante, além de orientar uma aprendizagem

interdisciplinar e contextualizada, a partir de assuntos ou problemas que dizem respeito

à realidade do estudante. Nesta perspectiva, a abordagem CTS (Ciência, Tecnologia e

Sociedade) e a Educação Matemática Crítica podem contribuir para um ensino

contextualizado e interdisciplinar. Este estudo apresenta uma análise das questões de

matemática constantes no ENEM, no período de 2012 a 2016, com o objetivo de

investigar se essas questões possuem em seu contexto, questionamentos relacionados

à abordagem CTS, bem como examinar se estão relacionadas com outras áreas de

conhecimento, em uma abordagem interdisciplinar.

Palavras-Chave: ENEM; Contextualização da Matemática; Abordagem CTS;

Formação de professores.

CC_093: ENTRE 'SOBREVIVÊNCIAS' E 'DESCOBERTAS': UMA

PROFESSORA INICIANTE E O ENSINO DE MATEMÁTICA NUMA

CLASSE MULTISSERIADA

Bruna Mendes Muniz

Klinger Teodoro Ciríaco

99 | P á g i n a

Descrevemos resultados de um estudo que teve como objetivo compreender a

organização do trabalho pedagógico com conteúdos matemáticos em uma classe

multisseriada, localizada no interior do estado de Mato Grosso do Sul. A abordagem

metodológica se inscreve no campo da pesquisa qualitativa em educação de caráter

descritivo-analítico. Para este fim, recorremos a dados provenientes de observação da

prática de uma professora iniciante, bem como de informações retiradas de seu diário

de aula e da entrevista semiestruturada que desenvolvemos. O referencial teórico

adotado destaca questões ligadas ao trabalho com a Educação do Campo, espaço de

atuação da docente, classes multisseriadas e problemas experienciados no começo da

carreira. Os dados coletados, apontaram que a comunicação nas aulas de Matemática

vem se apresentando como um possível caminho para aprendizagem tanto dos alunos

quanto da professora, além disso os sentimentos de “sobrevivência” e “descoberta”

apresentaram-se com muita ênfase no primeiro ano de experiência profissional.

Palavras-Chave: Início da Docência; Ensino de Matemática; Classe Multisseriada.

CC_094: FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PESQUISA SOBRE A PRÓPRIA

PRÁTICA E NARRATIVAS COMO INSTRUMENTOS.

Tamires Pastore Bernardi

Cibele Santos

Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid

O trabalho apresentado tem como objetivo discutir as práticas de formação docente e

analisar a relevância da pesquisa sobre a própria prática e as narrativas sobre o

ensinoaprendizagem de matemática. Para discutir formação de professores nos

embasaremos em Gatti (2003) e Serrazina(2014), com o intuito de relacionar a

formação com a pesquisa sobre a própria prática nos ancoraremos em Lima e Nacarato

(2009) e Ponte (2002), por fim para ressaltar a importância das narrativas nos

alicerçaremos em Passos (2012), Garnica (2009) e Megid (2013). Ressaltamos que

como resultados parciais temos que a pesquisa sobre a própria prática colaborou para

uma formação docente contínua mais crítica e autônoma. Dessa maneira, salientamos

a importância da pesquisa sobre a própria prática e das narrativas para a formação de

docentes críticos e protagonistas nas ações de ensinoaprendizagem.

Palavras-Chave: Educação matemática; Formação de professores; Pesquisa sobre a

própria prática; Narrativas docentes

CC_095: FORMAÇÃO MATEMÁTICA DO PROFESSOR POLIVALENTE:

UM ESTUDO METANÁLITICO

Jaqueline Ferreira da Silva

Bárbara C. M. Sicardi Nakayama

A finalidade deste estudo foi responder: Quais percepções sobre formação e

conhecimento matemático parecem fundamentar as pesquisas que discutem a formação

matemática do professor polivalente? Os objetivos são: viabilizar o entendimento de

que ao discutir a formação matemática oferecida nos cursos de Pedagogia se está

problematizando a formação do profissional que atua no contexto polivalente;

Caracterizar o movimento de apropriação de repertórios e saberes relacionados ao

conhecimento matemático desse profissional docente. A coleta de dados ocorreu a

partir do mapeamento de pesquisas publicadas no Encontro Nacional de Educação

Matemática (ENEM) e no Simpósio Internacional de Educação Matemática (SIPEM)

que versam sobre a formação matemática do professor polivalente e por fim a

metanálise. Os resultados indicam: grande variedade de pontos de vista na formação

matemática do professor polivalente; tendência em privilegiar aspectos metodológicos

da Matemática; preocupação declarada com a modificação das crenças e concepções

dos futuros professores sobre a Matemática, seu ensino-aprendizagem.

100 | P á g i n a

Palavras-Chave: Formação Matemática; Ensino de Matemática; Pedagogia;

Metanálise.

CC_096: NEGOCIAÇÕES DE SIGNIFICADO EM TORNO DO

PENSAMENTO MULTIPLICATIVO EM UMA COMUNIDADE DE

PRÁTICA

Sara Miranda de Lacerda

Wanusa Rodrigues Ramos; Ana Lúcia Manrique

O presente artigo traz resultados de projeto de pesquisa do Programa Observatório da

Educação (Obeduc), aprovado no edital de 2012, com o objetivo de apresentar uma

análise sobre as negociações de significados ocorridas em um grupo de professores e

futuros professores que ensinam Matemática acerca do campo multiplicativo.

Utilizamos o conceito de Comunidade de Prática (WENGER, 2001) para caracterizar

a constituição e as formas de participação deste grupo. Buscamos, também, autores

para subsidiar o estudo do campo multiplicativo. Para a coleta de dados foi utilizada a

gravação em áudio de um encontro do grupo, realizado no primeiro semestre de 2016

e que teve como ponto alto a discussão sobre os diferentes significados do pensamento

multiplicativo. As ponderações feitas contêm indícios relevantes sobre a prática

docente que envolve conteúdos matemáticos e formação de professores, que são os

domínios dessa CoP.

Palavras-Chave: Obeduc; formação de professores; Comunidade de Prática; campo

multiplicativo

CC_097: O QUE REVELAM AS PESQUISAS REALIZADAS NA

FORMAÇÃO DE POFESSORES DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO À

DISTÂNCIA

Francisco de Moura e Silva Junior

O objetivo nesse artigo é apresentar parte de uma pesquisa cuja questão norteadora foi

“O que revelam as pesquisas em relação à formação de professores de Matemática na

modalidade EaD?” Esse trabalho teve como fundamentação teórico-metodológica a

metanálise qualitativa, segundo Fiorentini e Lorenzato (2006). Primeiramente foram

selecionadas dez pesquisas, entre dissertações e teses, e, em seguida, analisaram-se os

objetivos, palavras-chave, escolhas teóricas, procedimentos metodológicos e

resultados desses trabalhos. Para esse artigo o olhar foi direcionado para os objetivos e

os resultados dessas pesquisas. Pelas análises realizadas constatou-se que a

preocupação maior é entender como está ocorrendo a formação de professores de

Matemática na Educação a Distância, do ponto de vista dos licenciandos em

Matemática, professores, tutores e coordenadores de polo. Os resultados das pesquisas

selecionadas giraram principalmente em torno de três itens: avaliação, estágio e a forma

como alunos da licenciatura em Matemática na modalidade EaD participam das

atividades propostas.

Palavras-Chave: Educação à distância; Formação de professores; Metanálise

CC_098: O REGISTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE MATEMÁTICA NOS

ANOS INICIAIS: UM CAMINHO PARA A VALORIZAÇÃO DOS SABERES

DOCENTES

Danielle Melo Renzetti

Essa pesquisa tem como objetivo principal a construção de um portfólio digital que

contribua para o registro e compartilhamento de ações pedagógicas voltadas para o

ensino de matemática nos anos iniciais e que sirva como instrumento para dar

visibilidade ao trabalho pedagógico do professor valorizando-o como produtor de

saberes que emanam de sua prática docente.

101 | P á g i n a

Palavras-Chave: saberes docentes; ensino de matemática nos anos iniciais; registro de

práticas de ensino.

CC_099: OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM CURSOS

DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA

Juliana França Viol Paulin

Neste trabalho apresentamos parte dos resultados de uma pesquisa de Doutorado que

objetivou analisar as potencialidades da EaD online para a constituição de ambientes

formativos de professores que ensinam Matemática. Na investigação guiamo-nos

segundo a perspectiva qualitativa da metanálise, sendo que os dados foram analisados

seguindo procedimentos baseados em alguns conceitos da Análise de Conteúdo. A

partir da análise dos dados foi possível identificar aspectos epistemológicos próprios

da EaD online enquanto espaço que favorece a Formação de Professores que ensinam

Matemática. Esses aspectos epistemológicos são constituídos por elementos que

caracterizam a produção de conhecimento em cursos de formação a distância, tais

como: a interação, a colaboração, o uso das TIC e a constituição de comunidades de

aprendizagem. Aqui focamos a discussão de particularidades dos processos de ensino,

aprendizagem e construção de conhecimentos em cursos de Formação de Professores

que ensinam Matemática a distância.

Palavras-Chave: Educação a Distância online; Formação de Professores que Ensinam

Matemática; Ensino; Aprendizagem; Construção do Conhecimento.

CC_100: PESQUISAS EM MODELAGEM MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO

DE PROFESSORES: UM ESTUDO META-ANALÍTICO.

Cicero Inacio dos Santos

Bárbara C.M Sicardi Nakayama

O trabalho aqui apresentado é fruto de uma Iniciação Cientifica, tem por objetivo fazer

um estudo meta-analítico de pesquisas voltadas para modelagem matemática na

formação de professores a fim de observar quais são as contribuições destas para esta

área. Realizamos uma pesquisa bibliográfica de teses e dissertações do banco de dados

da CAPES com intuito de levantar os dados para conclusão do trabalho. Foram

encontradas ao todo 44 pesquisas, das quais 6 foram selecionadas para análise.

Obtivemos como principais contribuições para a formação de professores: a prática

reflexiva do professor, construção de novos conhecimentos, proporciona ao docente

novas ferramentas para dar significados aos conceitos matemáticos e que as concepções

dos professores sobre a modelagem matemática podem se alterar ou ser

complementadas ao longo de sua prática profissional, tendo em vista que a formação e

sua própria prática pode influenciar essa.

Palavras-Chave: Modelagem matemática; formação de professores; estudo meta-

analítico

CC_101: A MODELAGEM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAS, UMA

OPORTUNIDADE DE USO DE DIFERENTES LINGUAGENS

Debora Coelho de Souza

Claudia carreira da rosa

102 | P á g i n a

Esta investigação foi realizada com um grupo de professores dos anos iniciais durante

um minicurso em um evento de uma universidade pública de Pernambuco. Nosso

objetivo era mostrar que, mesmo sem formação específica na área de matemática e sem

saber sobre Modelagem Matemática, o professor pode demonstrar interesse em

aprender e a trabalhar matemática em sala de aula de forma diferenciada, podendo

refletir sobre suas práticas relacionadas esses conteúdos. Consideramos, neste trabalho,

reflexão sobre a prática de acordo com Schon. No minicurso oportunizamos aos

mesmos estudar os conteúdos matemáticos como um todo utilizando Modelagem

Matemática, como uma estratégia de ensino e aprendizagem, de forma a aprofundar

seus conhecimentos, possibilitando que o mesmo trabalhe em sala de aula com

desenvoltura e segurança, proporcionando a seus alunos a possibilidade de participação

ativa na própria aprendizagem e ao mesmo tempo oportunizando a este professor a

possibilidade de refletir sobre sua prática. Para tanto, desenvolvemos o minicurso, com

professores não formados em matemática e que nunca haviam tido contato com a

Modelagem Matemática, em duas etapas, primeiro explanando sobre a estratégia,

discutindo algumas atividades e depois, em uma segunda etapa, incentivando-os a

organizar uma atividade de Modelagem para seus alunos. Ao fim do minicurso

solicitamos que descrevessem, em poucas palavras, como imaginavam sua aula

utilizando tal estratégia enfatizando as características da mesma que mais haviam lhes

chamado a atenção. Dentre os resultados obtidos, destacamos que existem ações

peculiares da atividade de Modelagem Matemática, que foram descritas pelos

professores em seus relatos, que indicam que os mesmos refletiram sobre sua prática,

e pareciam propensos a utilizá-la.

Palavras-Chave: formação de professores, modelagem matemática, professor

reflexivo

CC_102: REFLEXÕES ACERCA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES QUE

ENSINAM MATEMÁTICA

Marco Rodrigo da Silva Assis

Dermeval Santos Cerqueira

Este artigo tem por finalidade incitar os professores a se questionarem quanto ao que

estão ensinando de Matemática no ambiente escolar. Levá-los a refletir sobre suas

escolhas de qual conteúdo conceitual deve ou deveria ser desenvolvido em sala de aula.

Nessa perspectiva, elegemos a Educação Financeira Escolar para nossas discussões e

reflexões nesse trabalho.

Palavras-Chave: Educação Matemática; Matemática Financeira; Educação Financeira

Escolar; Reflexão.

CC_103: SER PROFESSOR DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS NA

VISÃO DOS PEDAGOGOS: UM ESTUDO LONGITUDINAL

Eliane Maria Vani Ortega

Vinício de Macedo Santos

Este trabalho é um recorte de pesquisa de doutorado realizada em uma Universidade

Pública do Estado de São Paulo. Investigamos as visões dos alunos de um determinado

curso de Pedagogia sobre ser professor de Matemática nos anos iniciais do Ensino

Fundamental. Tal pesquisa, de caráter qualitativo, foi realizada durante os quatro anos

da formação inicial com alunos do curso de Pedagogia. O delineamento é descritivo

analítico e comparativo, utilizando um estudo longitudinal. Aplicamos entrevistas

semi-estruturadas a 8 alunos de um curso de Pedagogia no início do curso e em cada

ano subseqüente, para compreender como esses alunos se posicionavam em relação ao

conhecimento matemático e seu ensino tendo em vista que como professores

103 | P á g i n a

polivalentes nos anos iniciais, teriam que ministrar a disciplina de Matemática. Os

resultados apresentados revelam que os sujeitos investigados demonstram ao longo da

pesquisa, preocupações voltadas para a relação professor-aluno e de ordem

metodológica.

Palavras-Chave: Professor de Matemática; Formação de Professores; Anos Iniciais;

Pedagogos; Estudo Longitudinal.

CC_104: JOGOS NO ENSINO DE GEOMETRIA: SOCIALIZANDO

DIFERENTES ESTRATÉGIAS QUE EMERGIRAM DE UMA VIVÊNCIA EM

UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Lina Maria Rosa Mendes

Douglas Silva Tinti

Este artigo tem por objetivo socializar reflexões acerca das potencialidades da

utilização de material manipulável para desenvolver noções importantes do Ensino de

Sólidos Geométricos, bem como, associar essa utilização ao trabalho realizado no curso

com os licenciandos de Matemática, e ainda apresentar os resultados de uma pesquisa

com 9 alunos da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) a fim de verificar suas

perspectivas em relação às atividades lúdicas por meio de um questionário que envolve

alguns aspectos da utilização desses recursos. Tal prática foi incentivada pelo professor

da disciplina de Laboratório de Ensino de Matemática e desenvolvida pelo corpo

dicente do curso de Licenciatura em Matemática dos 5º e 6º semestres de 2016 da

Universidade Cidade de São Paulo.

Palavras-Chave: "material manipulável; laboratório de ensino de Matemática; ensino

de sólidos geométricos; formação de professores."

CC_105: OS DESAFIOS DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Cíntia Moralles Camillo

É preciso garantir uma proposta real de inclusão que contemple a diversidade

linguística e a adaptação de recursos metodológicos e práticos, em que os alunos surdos

tenham a possibilidades de aprender os conteúdos de matemática. Neste sentido, o

presente artigo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática de estudos, no

período de 2010 a 2016, que analisaram os sinais em Libras como possibilidade de

ensino de matemática relacionando as dificuldades dos alunos surdos com a linguagem

matemática e o com o raciocínio lógico. Em todos os estudos, foram relatados que os

estudantes surdos conheciam a língua dos sinais, mais não sabiam se expressar

matematicamente, consequentemente apresentaram dificuldades e déficit no raciocínio

lógico.

Palavras-Chave: Inclusão; Ensino da Matemática; Libras; Revisão Sistemática

CC_106: EDUCAÇÃO FINANCEIRA CRÍTICA, INCLUSIVA E A

DISTÂNCIA: CRITICIDADE NAS DISCUSSÕES EM UM FÓRUM DE

DISCUSSÃO

Carlos Eduardo Rocha dos Santos

O presente artigo tem como objetivo apresentar alguns resultados de uma pesquisa de

doutoramento, que trabalhou, simultaneamente, com Educação Financeira, Educação

Inclusiva e Educação a Distância. Nosso intuito, com este artigo, é exibir alguns

aspectos que evidenciam criticidade dos participantes de um curso de Educação

Financeira oferecido na modalidade a distância. Para isso, nos apoiamos nas ideias de

Educação Matemática Crítica de Skovsmose (2007, 2013) e nos princípios e diretrizes

do Design Universal (CENTER OF UNIVERSAL DESIGN, 1997) e do Design

Universal para Aprendizagem (CAST, 2012). O curso oferecido teve quatro etapas, a

primeira para ambientação e apresentação; a segunda e terceira para discutir aspectos

104 | P á g i n a

da Educação Financeira e a última, para coletar, por meio de um questionário, a opinião

dos participantes. Esse curso foi oferecido no ambiente virtual de aprendizagem

Moodle. Ao final da pesquisa foi possível evidenciar e quantificar alguns aspectos

críticos que surgiram nas interações dos participantes.

Palavras-Chave: Educação Financeira, Educação Inclusiva; Ambiente virtual de

aprendizagem; Educação Matemática Crítica; Design Universal.

CC_107: INVESTIGANDO O FOREGROUND DE UM ESTUDANTE COM

SÍNDROME DE CHARGE

Célia R. Roncato

No intuito de dialogar possíveis relações entre a aprendizagem matemática e o

foreground de um estudante com Síndrome de CHARGE, buscou-se com o artigo,

apresentar atitudes positivas, que auxiliassem o despertar para o conhecimento de um

educando com dificuldades de comunicação. O estudo partiu de uma pesquisa

desenvolvida em uma escola pública de uma cidade do interior do Estado de São Paulo.

Espera-se, então, oportunizar a organização de um ambiente educacional norteador

para o ensino e a aprendizagem matemática e, para atingir os objetivos propostos, a

opção foi por utilizarmos alguns procedimentos metodológicos. Os indícios

apresentados nos conduziram a intuir que o foreground pode ser reestruturado, diante

da perspectiva de futuro aos primeiros contatos com a aprendizagem. Acrescentamos,

contudo, que um estudo mais aprofundado e abrangente envolvendo a temática se faz

necessário.

Palavras-Chave: Foreground; Educação Matemática; Educação Inclusiva; Síndrome

de CHARGE.

CC_108: POSSIBILIDADES PARA PRÁTICAS INCLUSIVAS EM AULAS DE

MATEMÁTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Erica Aparecida Capasio Rosa

Ivete Maria Baraldi

Nesse texto temos a intenção de trazer compreensões iniciais sobre possibilidades para

o ensino de Matemática para pessoas com deficiência matriculadas em escolas

intituladas Inovadoras e Criativas, do estado de São Paulo, abordadas em uma pesquisa

de doutorado em andamento. Para cumprirmos a intenção do texto, trazemos sobre as

escolas abordadas na pesquisa, sobre os procedimentos metodológicos e apresentamos

os dados referentes às práticas desenvolvidas para o ensino e a aprendizagem de

Matemática. Por fim, traçamos breves considerações mostrando que as possibilidades

de tais práticas acontecem devido à flexibilização e a autonomia na construção dos

currículos das escolas em questão. Mas, que é necessário apoio dos poderes públicos

para o aperfeiçoamento de tais práticas, investindo, principalmente, em cursos de

formação voltados à educação inclusiva.

Palavras-Chave: Narrativas; Educação Matemática Inclusiva; escolas.

CC_109: PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS, TECNOLÓGICAS E DE

CONTEÚDO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

Rita de Cássia Idem

Este trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa de Mestrado em

andamento, cujo cenário de investigação foi um curso de extensão universitária

desenvolvido para professores e futuros professores de Matemática. Nesse contexto, os

participantes realizaram atividades de Geometria utilizando o GeoGebra, discutiram

questões relacionadas à inserção das tecnologias digitais no ensino e desenvolveram

suas próprias atividades. A produção de dados ocorreu por meio das filmagens do

curso, captura da tela do computador, coleta de produção escrita dos participantes e

realização de entrevistas com os mesmos. O referencial teórico que guiou a produção

105 | P á g i n a

e guia a análise dos dados é a articulação entre o Construcionismo e a ideia de

Conhecimento Pedagógico Tecnológico do Conteúdo (TPACK). O objetivo da

pesquisa é identificar os conhecimentos emergentes no referido cenário. Com base nas

análises das interações dos participantes com as atividades, têm se observado a

emergência de Conhecimentos de Conteúdo, Tecnológicos e suas inter-relações.

Palavras-chave: Construcionismo; GeoGebra; Geometria; Tecnologias Digitais;

TPACK.

CC_110: O ESTUDO DA MATEMÁTICA EM CONTEXTOS INTER E

MULDISCIPLINARES

Carlos Eduardo da Silva

A disciplina de matemática aparece em diversos cursos de graduação que a usam com

ferramenta em outras disciplinas do projeto pedagógico. Os alunos desses cursos têm

tido um alto índice de reprovação nesta disciplina, prejudicando não só sua aprovação

na disciplina em si, mas também em outras disciplinas que se alimentam das

ferramentas matemáticas. Este estudo tem como objetivo investigar a importância da

articulação da matemática com outras disciplinas em cursos de graduação que a usam

como ferramenta, visando a melhoria do ensino da matemática. Após a revisão de

literatura sobre o uso da matemática como ferramenta-objeto, e com base em um PPC

de um curso de administração, foi feita uma análise qualitativa para mostrar a

importância da integração da matemática com outras disciplinas e o levantamento de

algumas questões que poderão nortear futuras pesquisas.

Palavras-chave: Ferramenta-Objeto; Matemática; Projeto-pedagógico.

CC_111: O USO DE RECURSOS DIGITAIS NA PROMOÇÃO DA CULTURA

DE JOGOS MATEMÁTICOS

Vitor Hugo Novais Veloso; Giovanni dos Santos Bufalari; Alex Itiro Shimabukuro

Segundo Nuno (NUNO, 2013) o termo “jogo matemático” pode ser atribuído a jogos,

quebra-cabeças ou até problemas, que se caracterizam por trabalhar habilidades como

análise lógica dedutiva, cuja dificuldade pode ir do nível mais básico a níveis de

altíssima complexidade. Neste trabalho, analisamos o trabalho desenvolvido no

Colégio de Aplicação Pio XII em Campinas-SP, realizado ao longo do ano de 2016

vinculado ao projeto de extensão universitária intitulado A Aplicação de Jogos de

Matemáticos na Promoção do Conhecimento Matemático. Angariando jovens

interessados do nível fundamental II do colégio, formando com eles um Grupo de Jogos

Matemáticos, além de estudar e praticar Jogos Matemáticos de Tabuleiro, suas regras

e estratégias, trabalhamos para que estes possam atuar como multiplicadores e

incentivadores dos jogos de tabuleiro entre seus pares, dentro ou fora do ambiente

escolar, na perspectiva da metodologia de aprendizagem entre pares.

Palavras-chave: Jogos Matemáticos de Tabuleiro; Educação Entre Pares; Produção

Midiática; Oficinas de Jogos Matemáticos.

CC_112: CONHECIMENTO ESPECIALIZADO DO PROFESSOR EM

INÍCIO DE CARREIRA: CARACTERÍSTICAS E INFLUÊNCIAS

Daiane dos Santos Correa Cabanha

Marcus Vinícius Maltempi

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O conhecimento especializado é algo que vai se aperfeiçoando ao longo da carreira

docente, porém, no início de carreira, é possível que haja alguns elementos desse

conhecimento. O presente artigo trata-se de um recorte de uma pesquisa em

desenvolvimento que tem como objetivo caracterizar o conhecimento especializado de

um professor e um tutor, em início de carreira, ao ensinar o conteúdo de Derivada em

uma disciplina de Cálculo I de um curso de Licenciatura em Matemática à distância.

Neste artigo, nos focaremos apenas no conhecimento do professor que, pela primeira

vez, oferece esta disciplina. O início das análises feitas a partir do modelo denominado

Mathematics Teacher’s Specialized Knowledge (MTSK) mostra que o conhecimento

especializado do professor em início de carreira é influenciado pela formação adquirida

durante o curso de Licenciatura, por cursos de formação continuada (mestrado), por

pesquisas estudadas pelo professor durante o planejamento da disciplina e pelas

conversas com o professor que lecionou a mesma disciplina em anos anteriores.

Palavras-chave: Professor; Conhecimento Especializado; Início de Carreira;

Influências; Derivada.

CC_113: A DIMENSÃO ESTÉTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA:

NARRATIVA DE UM PROFESSOR

Gilmar Afonso de Lucas

Margaréte May Berkenbrock Rosito

Trata-se de um recorte de uma pesquisa concluída vinculada a um projeto maior

intitulado “Educação Estética, Formação e Narrativas”, sob a coordenação da

orientadora desta pesquisa Berkenbrock-Rosito, cadastrado no CNPq. Este trabalho

tem por objetivo investigar e compreender a trajetória da formação do pesquisador

deste estudo por meio de sua narrativa de vida pessoal, acadêmica e profissional. O

referencial teórico aborda principalmente os conceitos de autonomia e de emancipação,

respectivamente, em Freire (1996; 2011) e em Adorno (1982), Schiller (2002). O

presente estudo apresenta uma situação extraída da narrativa formativa do pesquisador

e configura a identidade e subjetividade, como professor de Matemática a partir da

vivência com a disciplina Matemática na Educação Básica. O estudo mostra que as

narrativas são um caminho de formação de professores, uma vez que o sujeito se

percebe como professor quando se volta para si mesmo, e permite rever a sua prática

pedagógica como professor de Matemática.

Palavras-chave: Ensino de Matemática; Educação Estética; Narrativa

CC_114: O JOGO DE XADREZ E AS COORDENADAS

CARTESIANAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

Elvis Lair do E. Santo

Laura Calejon

Este artigo faz parte da dissertação de mestrado que se encontra em andamento, e

pretende-se, com ele, investigar as potencialidades do jogo de xadrez junto aos alunos

com baixo rendimento escolar na disciplina de Matemática. Dentre as dificuldades

apresentadas por estes alunos, a habilidade de se localizar no tempo e espaço será o

objeto deste estudo. A habilidade de se localizar no contexto matemático, inicia-se,

com a apresentação do plano cartesiano e os elementos que o compõe, tais como

abscissa, ordenada, coordenada, par ordenado, retas perpendiculares, interseção de

retas perpendiculares, relação biunívoca etc. Do ponto de vista metodológico, trata-se

de uma pesquisa quantitativa, de cunho bibliográfico, que será enriquecida por uma

pesquisa de campo junto a alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Até o momento,

foram consultadas as fontes documentais, PCN e realizado uma revisão bibliográfica

sobre o tema.

107 | P á g i n a

Palavras-chave: Jogo de Xadrez. Dificuldades em Matemática. Educação Matemática

na Educação Básica.

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Resumos RELATOS DE

EXPERIÊNCIAS

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RE_001: UM NOVO CARDÁPIO PARA O ENSINO DOS NÚMEROS

RACIONAIS - FRAÇÃO COM PANQUECA

Isaura Aparecida Torse de Almeida

Apresentamos neste trabalho um relato de experiência sobre dos números racionais -

frações, com a utilização da literatura infantil e da representação semiótica, a partir das

atividades desenvolvidas no ano de 2016 com alunos do 6º ano do ciclo interdisciplinar

de uma escola pública municipal da cidade de São Paulo. A proposta de trabalho teve

como objetivo encorajar formas diferenciadas para que os alunos compreendessem

conceitos matemáticos de forma prazerosa. Durante a prática pedagógica pudemos

constatar que as atividades despertaram a curiosidade, motivação e interesse por parte

dos alunos no tocante ao aprendizado do conteúdo matemático.

Palavras-chave: Frações, literatura infantil, representação semiótica.

RE_002: ETNOMATEMÁTICA: ENCONTRO ENTRE SABERES

Luzitânia Dall'Agnol

Saddo Ag Almouloud

A Etnomatemática pode ser uma alternativa para modificar a concepção de ensino de

Matemática nos Programas de Educação. A Etnomatemática valoriza e considera

diferentes maneiras de lidar com o conhecimento, considera a cultura de um povo, seus

modos e seus valores culturais. O presente trabalho tem por objetivo apresentar e

comparar dois saberes, acerca de um formal e informal na geometria, apresentando um

exemplo. Tal proposta visa inserir Etnomatemática no contexto escolar de uma

determinada classe, e trazer a comunidade para a escola, que se preocupa com os

valores desta cultura. O procedimento metodológico iniciou-se com a revisão

bibliográfica, seguida de entrevista da classe escolar com um membro respeitado pela

comunidade, principalmente pelos seus saberes. Além de aproximar a comunidade do

ambiente escolar foi possível verificar modos diferentes de resolução, mas que chegam

a mesma conclusão.

Palavras-chave: Etnomatemática; Comunidade; Conhecimento informal;

Conhecimento formal.

RE_003: ANÁLISE COMBINATÓRIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM

RELATO DE EXPERIÊNCIA COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Juliana de Almeida Silva

A matemática tem um papel muito importante na vida, com ela aprendemos a observar,

questionar, comunicar e argumentar matematicamente, e através da Análise

combinatória pode-se construir o desenvolvimento do raciocínio lógico pertinente às

diversas possibilidades e combinações, que é por exemplo, muito utilizada na internet,

entre outros. Já perspectiva da Educação Inclusiva considera-se a importância do

trabalho cooperativo, a partir de práticas pedagógicas que possam atingir a todos

garantindo o direito de aprender com qualidade. Este relato de experiência tem por

objetivo detalhar uma sequência didática aplicada numa classe do 2º ano do Ensino

Médio, onde encontra-se um aluno portador de deficiência física, foram desenvolvidos

os conceitos introdutórios de Análise Combinatória na resolução de problemas

envolvendo o princípio multiplicativo e aditivo. A sequência didática possibilitou

desenvolver conceitos e definições em Análise Combinatória tornando o processo

dinâmico e articulado com situações do cotidiano desenvolvendo a autonomia dos

estudantes.

Palavras-chave: Palavras chave: Análise combinatória; Educação Inclusiva;

Sequência Didática.

RE_004: O ENSINO DE MATEMÁTICA E O DÉFICIT INTELECTUAL

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Lidiane Maciel Pereira

Daniela Stevanin Hoffmann

Este trabalho é um relato de experiência referente às minhas práticas de ensino-

aprendizagem como professora de matemática com uma aluna particular do 9º ano do

Ensino Fundamental, no qual apresenta Déficit Intelectual Leve, ou seja, tem

dificuldades em desenvolver certas habilidades cotidianas, como por exemplo, o

cálculo mental. Com ele, quer-se desenvolver um estudo de caso em forma de pesquisa

de Mestrado em Educação Matemática a fim de refletir sobre a Educação Inclusiva e o

ensino desta, tendo por objetivo desenvolver e investigar alternativas que contribuam

para o processo de ensino-aprendizagem para alunos com Déficit Intelectual Leve onde

também contaremos com o apoio da Escola neste trabalho. Espera-se que com os

resultados obtidos ao final desta pesquisa, possamos ajudar alunos que apresentam

algum Déficit de Aprendizado para que assim, possam progredir na sua vida escolar e

responder questionamentos que possam vir a surgir no seu desdobramento.

Palavras-chave: Educação Inclusiva; Déficit Intelectual; Déficit de Aprendizagem;

Ensino-Aprendizagem

RE_005: INCLUSÃO SOCIAL: TRABALHANDO COM AS DIFERENÇAS

Edina Francieli dos Santos

Ana Lucia Junqueira

Ilca Marli Moitinho Amaral Medeiros

Para que exista verdadeiramente a inclusão em sala de aula, levando aos nossos

educandos com alguma necessidade especial a sentirem-se bem, devemos preparar

nossas aulas a partir de suas necessidades e, com isso, incluindo os demais estudantes,

usando sempre da metodologia de que eles são capazes. Fazendo isso, obtive grandes

progressos com a aluna Yasmin, adotando uma abordagem mais lúdica, com material

concreto, e sempre com perseverante incentivo reforçando que ela conseguiria. Com

esses métodos, ao final do primeiro ano trabalhado, ela já vinha se sentindo confiante

para participar e fazer perguntas como os demais colegas. Partindo dessa linha de

raciocínio concluí que, se bem estimulados, todos tem a capacidade de aprender algo e

de até mesmo acompanhar os demais colegas de sala, podendo tornar-se cidadãos com

responsabilidades sociais, trabalho e família.

Palavras-chave: Inclusão; Educação Especial; Matemática.

RE_006: OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO

PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL CONGÊNITA NA DISCIPLINA

DE MATEMÁTICA

Polyana Kátia Miranda

Francielly dos Santos Bento

O presente trabalho relata as experiências vivenciadas pela autora em sala de aula,

através do Estágio Curricular Supervisionado II do curso de Licenciatura em

Matemática do IFMG Campus Formiga, Minas Gerais, realizado no segundo semestre

de 2016 em uma turma do primeiro ano do Ensino Médio em uma escola da rede

pública de ensino. Foi feita uma investigação qualitativa, com o objetivo de descrever

os desafios da inclusão escolar de um aluno com paralisia cerebral congênita, em

especial, no acompanhamento da disciplina de Matemática. Concluiu-se que o aluno

necessita de um professor de apoio visto sua força de vontade de aprender e as

limitações da docente mediante ao que é proposto no planejamento. É necessário

sempre que possível, realizar aulas diferenciadas.

Palavras-chave: Inclusão escolar; Matemática; Estágio Supervisionado.

RE_007: O ENSINO DO CONTEÚDO PRODUTOS NOTÁVEIS NO 8º ANO

DO ENSINO FUNDAMENTAL II

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Érica Maria Rennó Villela Dario

Ana Lucia Manrique

Este estudo apresenta uma análise de investigações que abordaram temas relacionados

aos produtos notáveis, com estudantes do 8º ano do Ensino de Educação Básica, com

auxílio de materiais manipulativos e do software GeoGebra. Temos como objetivo

caracterizar o ensino e aprendizagem para que os alunos compreendam e/ou resolvam

problemas relacionados aos produtos notáveis. Contudo, estudos que têm analisado o

nível de aprendizagem dos conceitos algébricos têm sugerido que o uso de material

concreto voltado para a aprendizagem desses conceitos tem facilitado a compreensão

dos estudantes sobre esses conteúdos matemáticos. Para isso, colocamos a seguinte

questão de pesquisa: “Que contribuições diferentes explorações de representações

facilitam a aprendizagem de produtos notáveis?.” Em nossas análises fundamentamo-

nos na Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Duval (2003) e na Teoria

da Atividade de Engeström (2013), por meio de atividades que procuram favorecer a

aprendizagem. A pesquisa é qualitativa num estudo de diagnóstico. Seis alunos de uma

escola particular de São Paulo participaram de três encontros com 2 horas cada,

desenvolvendo as atividades em duplas. Diante aos resultados apresentados,

constatamos que houve evolução conceitual e avanços significativos.

Palavras-chave: Produtos Notáveis, Teoria da Atividade, Ensino de Educação Básica,

Ensino e Aprendizagem

RE_008: A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE A MATEMÁTICA E A

BIOLOGIA NO CULTIVO DO MILHO

Anderson Ferreira Costa

Maria Cândida Varone de Morais Capecchi

Este trabalho tem como perspectiva apresentar o projeto educacional “A

Interdisciplinaridade no Cultivo do Milho” realizado em uma Escola Pública do Estado

de São Paulo, com os professores de Ciências e Matemática do 7º ano do Ensino

Fundamental. Neste projeto, o milho foi identificado como contexto de ensino para a

prática interdisciplinar, utilizando-o como tema transversal. Objetivou-se favorecer o

trabalho de cooperação entre os alunos, de forma a desenvolver-lhes a habilidade de

relacionar o tema de maneira sistêmica. O projeto foi realizado à medida que as

disciplinas foram sendo trabalhadas, em termos de inter-relações, aspectos diferentes

do milho, desde seu surgimento até sua produção, desenvolvimento, importância

econômica e cultural, interagindo com uma pesquisa científica realizada no cultivo do

milho em três culturas diferentes: terra adubada, algodão e vermiculita. O projeto

apresenta uma base conceitual/procedimental, constando de levantamento conceitual

acerca do tema “milho”.

Palavras-chave: milho, prática interdisciplinar, tema gerador, educação, aula de

campo, biologia, matemática

RE_009: A UTILIZAÇÃO DA CRIPTOGRAFIA NO ENSINO DO PRINCÍPIO

DE CONTAGEM PARA ALUNOS DO 9º ANO DE UMA ESCOLA

MUNICIPAL

Paola L. França

Leide Mª L. Lopes

Davi de J. Chagas

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Este trabalho apresenta a aplicação de uma sequência didática relacionada à

criptografia para compreender o Princípio de Contagem. Foi realizada pesquisa de

campo com abordagem qualitativa com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. O

objetivo inicial desse trabalho foi buscar facilitar o entendimento do aluno em relação

ao Princípio de Contagem, utilizando a criptografia como ferramenta, visando assim

contribuir para seu aprendizado, despertar a curiosidade e o interesse do aluno. Desta

forma objetivou-se elucidar a seguinte pergunta investigativa: O Princípio de

Contagem em Criptografia pode contribuir na aprendizagem e motivação do aluno para

o estudo da matemática? Constatou-se através da análise dos resultados que o Princípio

de Contagem em Criptografia pode de fato contribuir na aprendizagem e motivação do

aluno para o estudo da matemática, sendo unânime o senso de que a abordagem

diferenciada explorada na aula contribuiu para uma maior motivação em querer

aprender o conteúdo.

Palavras-chave: criptografia; princípio de contagem; motivação; ensino e

aprendizagem

RE_010: CICLOIDES NO ENSINO DA MATEMÁTICA: INTERFACES COM

A FÍSICA - BRAQUISTÓCRONA E TAUTÓCRONA

Antonio Maxuel Matos Silva

Ana Lucia Nogueira Junqueira

Ilca Marli Moitinho Amaral Medeiros

O artigo relata uma experiência a ser desenvolvida em sala de aula, abordando a teoria

aliada à prática. Utiliza os conceitos teóricos da braquistócrona e da tautócrona, junto

com o experimento em sala de aula para despertar e inspirar os alunos a questionarem

as leis da natureza, descobrindo seus segredos através de experiências práticas,

otimizando e tornando mais prazeroso o processo de ensino. Inicialmente o autor,

orientado pelos coatores, está estudando o tema profundamente, elaborando métodos e

construindo o experimento para, em seguida, aplicar em sala de aula. Tal experimento

pode ser utilizado no ensino de trigonometria, cálculo, geometria, astronomia e física,

complementando o aprendizado dos cálculos teóricos com a verificação na pratica

através do experimento, que já está sendo construído em madeira e utiliza esferas de

metal. O artigo apresenta os conceitos básicos sobre as curvas cicloides, esclarecendo

como será tratado visando incentivar o aluno no seu aprendizado.

Palavras-chave: Cicloides; cálculo; geometria; física

RE_011: CONSTRUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS COM ALUNOS

DO 4º ANO DE ESCOLARIDADE

Laudicena Mello Ferrari de Castro

Daniele Melo Renzetti

Sandro Félix de Almeida

Este artigo apresenta o relato de uma experiência de construção e resolução de

problemas matemáticos com alunos do 4º ano de escolaridade de um colégio público

tradicional do Rio de Janeiro. A partir de conceitos anteriormente trabalhados,

procedeu-se à instigação da produção de problemas envolvendo medidas de massa e

capacidade com pelos aprendentes. Devido à boa receptividade e demonstração de

interesse dos alunos nas atividades, conclui-se que é indicado trazer para a sala de aula,

de forma efetiva, metodologias baseadas na criatividade, dialogicidade e autonomia

dos discentes.

Palavras-chave: Diálogo; Educação Matemática; Linguagem

RE_012: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ESPACIAIS NO

BERÇÁRIO

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Danitza Dianderas da Silva

Priscila Domingues de Azevedo

O presente relato de experiência foi elaborado a fim de cumprir com uma atividade

avaliativa da ACIEPE – Atividade Curricular de Integração de Ensino, Pesquisa e

Extensão, intitulada “Literatura Infantil e Educação Matemática: reflexões teóricas e

metodológicas na Educação Infantil” pertencente ao Grupo de Estudo “Outros Olhares

para a Matemática” - GEOOM da Universidade Federal de São Carlos. A atividade

ocorreu no 2º semestre de 2016 em uma turma de berçário da Unidade de Atendimento

à Criança – UAC e tinha como objetivo envolver o conhecimento geométrico,

especificamente o conceito de “espaço” em turma de bebês e confeccionar um

“brinquedo de pvc” que possibilitasse desenvolver as competências espaciais dos

bebês. Foi utilizada a observação participante. Observou-se que ocorreu relação

topológica, projetiva e euclidiana nos momentos de interação com os bebês. Nota-se

que bebês criam e recriam a cada interação que lhes são possibilitadas.

Palavras-chave: Conhecimento geométrico; Espaço; Berçário.

RE_013: ENSINO DE GEOMETRIA NO 8º ANO: AS DIFICULDADES

ENFRENTADAS PELOS ALUNOS EM ATIVIDADES QUE ENVOLVEM O

CÁLCULO DE ÁREA

Claudia de Oliveira Lozada

Anneliese de Oliveira Lozada

Neste trabalho apresentamos um relato de experiência sobre a aquisição do conceito de

área por um grupo de alunos do 8º ano de uma escola pública e as dificuldades

encontradas para efetuarem cálculos e representar as unidades de medida

adequadamente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise das atividades

realizadas pelos alunos com vistas a identificar os principais erros apresentados pelos

alunos na resolução de questões que envolvem o conceito de área. Os resultados

demonstraram que os alunos apresentaram com maior frequência erros procedimentais,

erros relacionados às operações matemáticas básicas como multiplicação e radiciação

e erros relacionados às unidades de medida de área e medidas lineares. Consideramos

pela análise das atividades que os erros em sua maioria decorreram muitas vezes de

falhas na conversão do registro semiótico, falta de atenção, defasagens de conteúdos,

assimilação equivocada (e/ou parcial) de conceitos e desconexão das relações entre

atividades práticas de medição com as teóricas.

Palavras-chave: Ensino de Geometria, Conceito de Área, Dificuldades dos Alunos.

RE_014: EXPLORANDO A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE LÍNGUA

PORTUGUESA E MATEMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DE UM

PROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Cassio Cristiano Giordano

Este artigo apresenta alguns resultados observados em uma pesquisa qualitativa sobre

gestão e desenvolvimento de um projeto interdisciplinar de Educação Financeira. Os

sujeitos de pesquisa foram quarenta e dois alunos do Ensino Médio de uma escola

estadual paulista. Avaliamos, ao final do projeto, a experiência como positiva, tanto

nos aspectos atitudinais, como mobilização do interesse dos alunos, quanto nos

aspectos cognitivos, expressos pela qualidade do produto final dos trabalhos. A

exploração da intertextualidade entre poesia e prosa, na literatura e produção de texto,

associada ao estudo de Matemática Financeira, proporcionou aprimoramento de

habilidades de letramento financeiro, importantes para o desenvolvimento da

autonomia dos alunos.

Palavras-chave: Educação Financeira; TSD; Projetos Interdisciplinares

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RE_015: HISTÓRIAS VIRTUAIS POTENCIALIZANDO O PROCESSO DE

ENSINO APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Renata Andressa Chrsitofolo Morais

Gleice Cristina Barros Wanzeler

Viviane A. Zacheu Viana

Lúcia Aparecida Parreira

O presente trabalho apresenta algumas reflexões sobre o ensino de matemática e

formação de professores, suscitadas a partir de vivências das autoras deste artigo, como

participantes do PIBID- Programa institucional de bolsas de Iniciação à

Docência/UNIFEB. Especificamente pretende-se fazer um relato de experiência sobre

uma atividade didática envolvendo histórias virtuais. A intenção de apresentar este

relato é destacar a importância do professor em formação ter oportunidades de

relacionar a teoria com a prática, de refletir sobre o uso de metodologias inovadoras

em salas de aula reais.

Palavras-chave: Formação de professores. PIBID. Histórias virtuais.

RE_016: RELATO DE UMA ESTAGIÁRIA A PARTIR DO TRABALHO

DESENVOLVIDO COM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Larissa Souza Gandarela do Espírito Santo

Roberta D´Angela Menduni Bortoloti

Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência realizada por uma licencianda

em Matemática pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, na disciplina de

Estágio Supervisionado. O relato apresentará a atividade desenvolvida em uma turma

do ensino fundamental, oitavo ano, cuja finalidade era trazer aos alunos um desafio

prático que pudesse ser encontrado no dia a dia usando o conteúdo de área e volume.

O desafio foi proposto utilizando o gênero literário – história em quadrinhos. Para os

alunos a experiência foi diferente do que já vivenciaram, de uma maneira geral foi

bastante proveitosa. De forma específica, identificamos como dificuldade a

argumentação matemática. Com isso compreendemos a necessidade de desenvolver

aulas que explorem a escrita não só matemática, mas também a vernácula.

Palavras-chave: Educação Matemática; Estágio; História em Quadrinhos.

RE_017: O JOGO DOS SETE ERROS: UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA

ALUNOS DO OITAVO ANO

Phelipe Thomé de Oliveira

Amari Goulart

Este artigo tem por objetivo apresentar uma proposta didática desenvolvida no âmbito

do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Campus São Paulo.

Essa proposta baseia-se em um jogo de cartas, cujo objetivo era a revisão dos conteúdos

estudados no bimestre. O jogo era composto de cartas, onde cada carta continha uma

sentença matemática baseada nos conteúdos matemáticos estudados durante o bimestre

e seu objetivo era que os alunos descobrissem quais eram as cartas que continham as

sentenças incorretas e separá-las das demais. As sentenças matemáticas eram

desafiadoras e requeriam criatividade por parte dos alunos para verificarem se elas

eram corretas ou não. O jogo permitiu aos alunos retomarem os conteúdos estudados

naquele bimestre e os permitiu relembrarem conceitos dos quais já haviam esquecido

ou que não deram a devida atenção durante as aulas.

Palavras-chave: Aprendizagem de Matemática; Aprendizagem por meio de jogos;

Ludicidade.

RE_018: JOGOS COMPUTACIONAIS MATEMÁTICOS: UM RELATO DE

EXPERIENCIA COM O ENSINO FUNDAMENTAL

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Tatiane Santos Xavier

Flávio Borges do Nascimento

Recentemente os jogos computacionais têm chamado a atenção de estudantes de todas

as fases do ensino. No momento em que passam a ser construtores dos games, a

motivação e o interesse matemático dos alunos aumenta. O presente trabalho propõe

uma atividade coletiva de apoio ao ensino aprendizagem de conceitos de matemática

trabalhados em sala de aula, através de uma metodologia de confecção de jogos

computacionais construídos por estudantes do ensino fundamental II utilizando o

software RPG Maker. Desenvolvido com estudantes de duas salas de 6º ano do ensino

fundamental II de uma escola pública pertencente à rede municipal de ensino da cidade

de Monte Mor-SP. A pesquisa utilizou conceitos de expressões numéricas, frações,

problemas com as quatro operações e geometria. O trabalho tem por objetivo

enriquecer o debate referente ao uso da tecnologia em sala de aula e que proporcione

aos docentes mais uma forma para auxiliar o processo de ensino aprendizagem

matemático.

Palavras-chave: Matemática; Geografia; Relógio solar; Interdisciplinaridade

RE_019: INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE MATEMÁTICA E

ASTRONOMIA: UM RELATO DE EXPERIENCIA COM O ENSINO

FUNDAMENTAL

Flávio Borges do Nascimento

Tatiane Santos Xavier

O trabalho apresenta uma experiência de aula desenvolvida interdisciplinarmente entre

Matemática e Geografia. Participam da atividade estudantes de 6º ano do ensino

fundamental II, privilegiando conteúdos de Matemática e Geografia

interdisciplinarmente. O objetivo está pautado em realizar atividades práticas

astronômicas que visam auxiliar o processo de ensino e aprendizagem em escolas

públicas, no caso deste trabalho, a aprendizagem ocorre através da confecção de

relógios solares. Os materiais didáticos presentes no ensino público brasileiro têm

como característica a ausência de interdisciplinaridade e aprendizagem significativa. A

confecção do relógio solar, por meio da matemática e geografia, proporciona a

formação gradativa do conhecimento científico ao construir instrumentos para as

capitais brasileiras. São abordados os conceitos de equinócio, solstício, rotação,

translação, horário de verão, latitude, longitude, medida, ângulo, distância,

perpendicularidade, circunferência, triângulo, semelhança, regra de três e

trigonometria.

Palavras-chave: Matemática; Geografia; Relógio solar; Interdisciplinaridade

RE_020: JOGOS, MATERIAIS CONCRETOS E AVALIAÇÃO

DIAGNÓSTICA: ARTIUCLAÇÃO PARA ALFABETIZAÇÃO

MATEMÁTICA

Carla Cristina dos Santos

Aline Graciele Mendonça

Este trabalho baseia-se no projeto de extensão “Jogos e materiais concretos na

alfabetização Matemática”, que tem como objetivo realizar estratégias de ensino e

aprendizagem com jogos e materiais concretos articulados à avaliação diagnóstica

contínua para a alfabetização matemática. As atividades são desenvolvidas duas vezes

por semana, com a seguinte metodologia: realização de avaliação diagnóstica, para

verificar as dificuldades dos alunos quanto à matemática; elaboração de estratégias de

ensino utilizando jogos e materiais concretos; realização de atividades em grupos,

conforme as dificuldades matemáticas verificadas; e nova avaliação, num contínuo.

Após realização do projeto, evidenciamos a afirmativa, presente na literatura, sobre

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considerar o trabalho com jogos e materiais concretos possibilidades significativas para

aprendizagem, desde que articulados com objetivos claros de aprendizagem. Assim,

todas as crianças do projeto tiveram avanços em sua aprendizagem. O presente relato

busca compartilhar os resultados desta experiência, bem como os materiais utilizados

durante a realização das atividades.

Palavras-chave: Alfabetização Matemática; Avaliação diagnóstica; jogos

matemáticos.

RE_021: O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO COM

ALUNOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Roseli Regina Fernandes Santana

Luciane de Castro Quintiliano

A pesquisa origina-se de observações e experiências de sala de aula das autoras a

respeito da construção do pensamento algébrico, do conhecimento algébrico do

professor dos anos iniciais e do uso de AVA. Constitui-se numa proposta de ensino em

processo de realização durante o primeiro semestre deste ano, com atividades que

proporcionam ao aluno uma articulação entre a Aritmética, a Geometria e a Álgebra.

Os sujeitos são alunos do 4º ano e uma professora de uma escola particular de

Birigui/SP. Para tanto, realizou-se na 1ª etapa da pesquisa a aplicação de dois

questionários para 5 professoras do 1º ao 5º ano, com questões envolvendo perguntas

a respeito do desenvolvimento do pensamento algébrico e, sobre o quão o uso de AVA

estão presentes na prática pedagógica do professor. Em relação aos saberes algébricos

as professoras apresentaram dificuldades em definir pensamento algébrico, associando-

o somente ao ensino das equações, incógnitas, símbolos.

Palavras-chave: pensamento algébrico; ambientes virtuais de aprendizagem; anos

iniciais

RE_022: O USO DO TANGRAM NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UMA

PROPOSTA PARA FUTUROS PROFESSORES

Laísa Maria Scapaticci

Renan Willian da Costa

O presente trabalho relata uma experiência com alunos do curso de Matemática do

Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – UNESP. Atividades com o

Tangram foram oferecidas para alunos de todos os anos em uma oficina que abordava

o uso de materiais didáticos no Ensino de Matemática. Tal oficina fez parte das

atividades de formação do PIBID e o público alvo eram os alunos do curso de

Licenciatura em Matemática. Em tais atividades, tivemos como objetivo apresentar e

explorar as potencialidades do uso do Tangram em sala de aula, principalmente nos

anos finais do Ensino Fundamental, visto que ele é pouco utilizado. Por fim, os

participantes puderam compreender a importância do uso do Tangram nos anos iniciais

e finais e como este pode atrair a atenção dos alunos nas aulas de Matemática.

Palavras-chave: Materiais didáticos; Tangram; Formação de Professores; PIBID

RE_023: ORIGAMI: CONCEPÇÕES PRÁTICAS E TEÓRICAS NO ENSINO

DE MATEMÁTICA

Bertrand Luiz Corrêa Lima

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Este trabalho, de natureza qualitativa, apresenta algumas reflexões acerca dos

resultados de um minicurso ministrado pelos discentes do curso de Matemática da

Faculdade de Ciências Integradas do Pontal da Universidade Federal de Uberlândia–

FACIP/UFU, durante a VII Semana de Matemática do Pontal – VII SEMAP, em

outubro de 2016. Tal proposta surgiu a partir da disciplina Educação Matemática IV

cursada no mesmo período. O principal objetivo foi construir propostas, juntamente

com os alunos do curso de Matemática técnicas de dobraduras de papel, de modo que

pudessem estimular a busca por um propósito de ensino a partir do exercício com a arte

do origami, além de utilizar a tecnologia como alternativa para o ensino e aprendizagem

de Geometria na Educação Básica. A análise das discussões e o interesse dos

participantes ao longo do minicurso demonstraram o potencial que as dobraduras

possuem como recurso que auxiliam no ensino de geometria.

Palavras-chave: Geometria; Origami; Relato de experiência; Educação Matemática.

RE_024: OS JOGOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DA

MATEMÁTICA

Deive José Aparecido de Faria

Roberta da Silva

Luís Américo Monteiro Jr

No mês de maio de 2015, aplicou-se uma atividade intitulada “Multiplicação com

Dominó”, na Escola Estadual Colônia dos Pescadores. A intervenção foi oportunizada

com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Pibid.

Referente à atividade: montaram-se grupos de quatro alunos, cada um com um

tabuleiro, vinte peças de dominó e 80 peças quadradas de EVA. O jogo consistia em

virar duas peças do dominó e realizar a multiplicação do total de uma peça pela outra,

o resultado foi procurado no tabuleiro, colocando-se um marcador, de modo que

quando um participante forma um trio de quadradinhos, inclusive na diagonal, seu

grupo ganha dez pontos. Em suma a atividade atingiu o objetivo primordial que era

instigar os alunos, visando a melhor compreensão do conceito e aplicação da

multiplicação que é elementar para o desenvolvimento da aprendizagem matemática.

Palavras-chave: Multiplicação; jogos; aprendizagem

RE_025: RESSIGNIFICANDO O ENSINO DE FUNÇÕES

Olivia Cristina Vituli Chicolami

Mônica de Oliveira Pinheiro da Silva

Referente ao estudo de funções, introduzir uma nova metodologia, além das

tradicionais que são realizadas em sala de aula: proporcionar aos estudantes uma nova

abordagem, através da utilização de softwares como Winplot e do Excel, possibilitar

que os estudantes elaborem e analisem gráficos de funções, identificando aspectos

significativos, tais como: domínio; imagem; intervalos de crescimento e

decrescimento; raízes,etc. Com objetivo que o ensino da Matemática torne-se mais

lúdico e eficaz. O projeto foi realizado na Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, tendo

ocorrido uma interação plena dos estudantes, com aprendizados significativos; em

decorrência o desenvolvimento de aspectos reflexivos, críticos e criativos. Assim

consideramos a importância da inserção de tecnologias digitais, que vem dinamizar e

possibilitar a construção e a internalização do conhecimento dos estudantes de uma

forma plena, colaborando para o desenvolvimento da autonomia dos mesmos; assim

que eles saibam fazer as suas escolhas e para terem ao máximo desenvolvimento de

suas potencialidades.

Palavras-chave: Ensino;Wimplot; funções;Excel.

RE_026: REVIVENDO CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS

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Cláudia da Cunha Monte Oliveira

Eufélix Monteiro Mauricio

A ideia do projeto inciou com uma conversa com 4 secretários de Educação dos

municípios vizinhos ao Instituto, que vieram ao Campus solicitar ajuda quanto ao

ensino dos alunos do Ensino Fundamental. Os mesmos relataram uma preocupação

com o interesse dos alunos nas aulas e com o baixo nível de aprendizagem dos alunos,

principalmente nas aulas de matemática. Em cima disso, uma pesquisa feita, agora com

professores do Campus, onde os mesmos relatam dificuldades encontradas em alguns

conteúdos anteriores necessários para o êxito na disciplina entrevistada. Ficou

entendido que tinha conteúdo defasado, e tais conteúdos não tinham significado para

os alunos. Decidimos então apresentar esses conteúdos de uma forma contextualizada

com o objetivo de significar tais conteúdos. Após concluído o curso observou-se uma

maior aproximação dos alunos com os conteúdos em sala de aula observada as notas

nas avaliações e o relato registrado por eles ao final do curso.

Palavras-chave: Matemática; Revivendo; Contexto

RE_027: UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA

MATEMÁTICA NO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO:

PROJETO GIBI DIDÁTICO

Bruno Santos Nascimento

Rodrigo da Silva Ferreira

O presente artigo visa apresentar o trabalho desenvolvido pelos docentes com os alunos

do 1º ano do Ensino Técnico em Informática para Internet integrado ao Ensino Médio

da Escola Técnica Estadual Bartolomeu Bueno da Silva Anhanguera, vinculada ao

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no município de Santana de

Parnaíba, durante o ano letivo de 2016 com o uso de gibis didáticos nas aulas de

matemática para diversificar e desmistificar o ensino e a aprendizagem da matemática,

utilizando programas de informática juntamente com o componente curricular de

Aplicativos de Design. A partir de situações vivenciadas pelos docentes durante as

aulas, com a realização do projeto em que os alunos criaram histórias em quadrinhos

utilizando a tecnologia e envolvendo conteúdos matemáticos, foram relatadas as etapas

do trabalho docente e discente e os resultados alcançados após a conclusão do projeto.

A metodologia adotada pelos docentes foi o trabalho de campo através do projeto

realizado com os alunos, a pesquisa bibliográfica na busca de informações direcionadas

pela inquietação dos docentes, com abordagem qualitativa de cunho exploratório e

descritivo.

Palavras-chave: Gibis Didáticos, matemática, metodologia diversificada,

interdisciplinaridade

RE_028: UMA ATIVIDADE ORIENTADORA DE ENSINO SOBRE O

CONCEITO DE ADIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Marta de Castro Alves Correa

Ana Paula Minhano Aleixo da Silva

Marisa da Silva Dias

O presente trabalho tem por objetivo apresentar e discutir uma atividade orientadora de

ensino – OAE, sobre a formação da noção de adição com crianças do período pré-

escolar, turmas finais deste segmento (4 e 5 anos). Trata-se de um relato de experiência

que teve por base uma intervenção didática amparada nos princípios da teoria histórico-

cultural, utilizando um jogo denominado “Laranja na Cesta”. A intencionalidade da

intervenção foi promover o desenvolvimento do pensamento por conceitos da criança,

orientando sua conduta. A discussão entre teoria e prática ocorreu na elaboração da

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situação desencadeadora de aprendizagem e nas ações à medida que foram suscitadas

às crianças a pensarem em estratégias de resolução de problemas.

Palavras-chave: adição; jogo; atividade orientadora de ensino

RE_029: UMA DISCUSSÃO SOBRE A MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS

INTEIROS COM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

Rodolfo Masaichi Shintani

Fernanda Morano de Jesus

Fabiane Mondini

O texto apresenta uma atividade desenvolvida no âmbito do PIBID (Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência), junto à escola parceira com os alunos

do ensino fundamental II. Nessa experiência, em uma aula de matemática, foi

explorado o conceito da multiplicação, por meio de uma atividade manipulativa, com

o uso do ábaco. A atividade destacou-se pelo fato de mostrar aos estudantes uma

maneira diferente de visualizar a regra de sinais, possibilitar o trabalho em grupo e

permitir aos estudantes o diálogo sobre um conceito matemático.

Palavras-chave: Educação matemática; Regra de sinais; Ábaco dos Inteiros

RE_030: UMA EXPERIÊNCIA LÚDICA MOTIVANDO O APRENDIZADO

DE MATEMÁTICA

Gloraci Castro Pereira Albuquerque

Marlos Gomes de Albuquerque

O presente relato de experiência objetiva socializar com os leitores, uma atividade

lúdica de matemática, desenvolvida com alunos do 4º do Ensino Fundamental da

Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Jandinei Cella, em Ji-

Paraná – Rondônia. Para a ação foi confeccionado um jogo pedagógico, com material

reciclável de baixo custo, denominado de Faça os Cálculos, que se fundamentou na

motivação do aluno para aprender matemática, usando o cálculo mental.

Metodologicamente, o relato foi escrito tendo como base, pensadores que pesquisam

acerca de motivação e de jogos como ferramentas pedagógicas de auxílio à

aprendizagem na escola. Dentre os principais resultados ressalta-se que, o aluno,

enquanto aguardava sua vez de participar, já montava previamente suas estratégias e

que, apesar da competição, o espírito colaborativo ocorreu naturalmente entre eles. Por

fim, a atividade proporcionou aos alunos, meios de fazer cálculo de forma ágil e mais

precisa.

Palavras-chave: Aprendizagem de matemática; jogos pedagógicos; motivação e

aprendizagem; aversão à matemática; matemática lúdica.

RE_031: USO DE JOGOS E DO COMPUTADOR NAS AULAS DE

MATEMÁTICA: JOGANDO COM O TRINCA-ESPINHAS Keli Cristina Conti

Nayara Katherine Duarte Pinto

Danielle Alves Martins

Este relato foi desenvolvido com o objetivo principal de descrever a utilização do jogo

Trinca-Espinhas, a partir do uso de computadores, na formação de professores

indígenas na habilitação matemática. A descrição da utilização do jogo foi realizada,

considerando a sequência didática realizada durante a aula e os momentos, da mesma,

que analisamos ser produtivos. Avaliamos que essa atividade oportunizou momentos

de aprendizagem, por meio de uma abordagem lúdica e descontraída. E, por isso,

acreditamos que as reflexões obtidas por meio desta atividade poderão contribuir para

a formação de professores, e para a educação básica, de maneira geral.

Palavras-chave: Educação Matemática; Educação Indígena; Formação Inicial de

Professores; Jogos; Uso do Computador

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RE_032: O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA PERSPECTIVA DO

PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA

Zionice Garbelini Martos Rodrigues

Anderson Cangane Pinheiro

Geovanni Coronado Arquilini

O trabalho apresentado busca levantar dados no qual pode contribuir para novos

métodos de didática e pesquisas para o educador, a partir das novas atividades que o

educador poderá oferecer. O seguinte projeto busca responder a seguinte questão

norteadora: Quais são as percepções dos professores sobre o uso das tecnologias

digitais em especial o Geogebra? Um dos instrumentos que será utilizado é a aplicação

de questionários e uso de oficinas para professores que ensinam a Matemática nas

escolas públicas de ensino regular. Serão oferecidos minicursos na plataforma online

Geogebra. Serão abordadas questões para docentes procurando resolver os problemas

no ensino da Matemática. Pesquisas e questionários serão aplicados em escola da rede

estadual de ensino, e os dados coletados serão por meio de vídeo gravações. As análises

contarão com o uso de sessões de estudos definidas previamente com os sujeitos que

aceitaram participar da pesquisa. E por fim, o elemento mais importante formado é

fazer com que o professor reflita metacognitivamente sobre suas atitudes profissionais

e se torne um sujeito pesquisador.

Palavras-chave: Educação Matemática; formação continuada; materiais curriculares

educativos; Geogebra; Tecnologia.

RE_033: A GEOMETRIA POR FREUDENTHAL NUM CURSO À

DISTÂNCIA

Taís Alves Moreira Barbariz

Descrição da experiência de planejamento e realização de um curso à Distância que

tem como solo teórico matemático textos sobre Geometria retirados de obras de Hans

Freudenthal.

Palavras-chave: Educação Matemática; Geometria; Educação à Distância

RE_034: CÁLCULOS FINANCEIROS COTIDIANOS – UMA EXPERIÊNCIA

E ALGUMAS REFLEXÕES PARA A EJA

Ana Karina Cancian Baroni

A experiência aqui relatada se refere a um curso de extensão à comunidade, sobre

cálculos financeiros cotidianos, visando analisar alguns aspectos que se mostraram

relevantes de acordo com os estudos sobre a Educação de Jovens e Adultos e as

contribuições da Educação Matemática. O objetivo é contribuir para as propostas de

ensino da Matemática Financeira, junto aos jovens e adultos, levantando possibilidades

para a promoção de uma Educação Financeira, tão necessária nas escolas, em geral. A

experiência pautou-se na metodologia da resolução de problemas e os dados foram

analisados sobre a perspectiva de uma análise qualitativa, através da observação

participante. A abordagem das aulas envolveu o uso de um emulador de calculadora

financeira, que se mostrou um agente determinante para a discussão de problemas

cotidianos e, consequentemente, a construção de conhecimento.

Palavras-chave: Matemática; Financeira; EJA; Cotidiano; Calculadora.

RE_035: KIT DE ROBÓTICA EDUCACIONAL NAS AULAS DE

MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO COM UMA TURMA DO

3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Eliel Constantino da Silva

Wellem Cristiam Teixeira Rodrigues

Maria Raquel Miotto Morelatti

121 | P á g i n a

Relatamos neste trabalho uma experiência vivenciada junto a uma turma do terceiro

ano do Ensino Médio de uma escola estadual localizada no município de Presidente

Prudente, interior de São Paulo, na qual buscou-se identificar os conhecimentos

matemáticos desenvolvidos pelos alunos ao realizarem tarefas matemáticas utilizando

kits de robótica Educacional. A experiência de ensino ocorreu no início do conteúdo

Equação Geral da Reta e por isso as tarefas matemáticas desenvolvidas foram

estruturadas de maneira a contribuir para que os alunos construíssem o conceito de

equação geral da reta, recorrendo a conhecimentos prévios que possuíssem, para depois

formalizarem tal conceito. Isso tudo, antes do professor introduzir o conteúdo, ou seja,

sem que os alunos tivessem vivenciado aulas teóricas sobre o tema. A utilização do kit

de robótica na resolução de tarefas, proporcionou aos alunos a interligação dos

diferentes conceitos matemáticos já conhecidos e permitiu que eles pudessem levantar

uma hipótese e testá-la.

Palavras-chave: Resolução de tarefas; Conhecimento matemático; Escola pública;

Ensino e Aprendizagem

RE_036: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O APRENDIZADO DE FUNÇÕES

MEDIADO PELA CALCULADORA GRÁFICA DESMOS

Ana Carolina Camargo Francisco

Mônica de Oliveira Pinheiro da Silva

Para o efetivo aprendizado de funções, se faz necessário um estudo com gráficos,

identificando pontos estratégicos, domínio, imagem, constituindo assim uma visão

completa acerca do tema. A presença da tecnologia no ensino é algo comum

atualmente, mais precisamente o uso da internet. Visando tornar o ensino de funções

mais lúdico e eficiente, foi elaborado um projeto, utilizando a calculadora gráfica

Desmos, disponível online, com aplicação móvel gratuita. Foram explorados diversos

tipos de funções. Em seguida, foram propostas atividades com o Desmos. Através do

uso de diversas funções e de restrições adequadas, foram elaborados diversos tipos de

desenhos. O projeto foi realizado na Faculdade de Tecnologia de Sorocaba e obteve

boa aceitação pelos estudantes, que puderam aprender de forma significativa os

conceitos, explorando e aprofundando através da representação gráfica de diversas

funções. Nessa perspectiva, julga-se oportuna e eficaz o uso de tecnologias digitais

objetivando promover condições para uma aprendizagem plena.

Palavras-chave: Ensino; Desmos; funções; tecnologia.

RE_037: O FENÔMENO DAS MARÉS: UMA POSSIBILIDADE PARA O

ENSINO DAS FUNÇÕES SENO E COSSENO UTILIZANDO AS

TECNOLOGIAS DIGITAIS

Idalise Bernardo Bagé

Mariana de Avelar Galvino Lima

Este trabalho consiste em uma proposta didática para o ensino das funções

trigonométricas cosseno e seno com o uso das tecnologias digitais para alunos da 2ª

série do Ensino Médio. Para isso foi construído um site com o propósito de estudar, por

meio das funções trigonométricas, o fenômeno natural de subida e descida do nível do

mar, conhecido como o fenômeno das marés. O site é composto por atividades a serem

desenvolvidas com o uso do software GeoGebra e pesquisas na internet e foi utilizado

durante uma disciplina de pós-graduação. Como resultados, entendemos que a proposta

facilitou aos pós-graduandos compreenderem a importância da contextualização com

o uso das tecnologias digitais, de modo a contribuir no processo de ensino e

aprendizagem das funções trigonométricas – cosseno e seno, sendo atividades dessa

natureza, importantes de serem socializadas com os professores durante os horários de

trabalho coletivo ou em cursos de formação continuada.

122 | P á g i n a

Palavras-chave: Contextualização; GeoGebra; Funções Trigonométricas; Tecnologia

RE_038: QR-CODE EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA COM

PROFESSORES

Daiane Leal da Conceição

Michel Hallal Marques

O presente trabalho relata uma atividade desenvolvida com professores (mestrandos e

doutorandos), do PPGE da Universidade Federal de Pelotas, durante a disciplina de

Mídias Digitais. A metodologia utilizada foi um jogo, A caça ao tesouro, em que as

pistas eram desafios de raciocínio lógicos espalhados pela instituição em forma QR-

Codes, decodificados por um Aplicativo leitor veiculado por uma tecnologia móvel

(smartphones). A atividade consistiu em uma simulação de uma aula de Matemática

utilizando como recurso apenas uma Tecnologia da Informação e Comunicação Móvel

e Sem Fio (TMSF). Os resultados apontam que esse tipo de atividade proporciona uma

aula de Matemática na qual os alunos sairão de seu espaço tradicional de aprendizagem

(sala de aula), para realizar uma atividade interativa nas quais utilizarão como recurso

apenas os seus dispositivos móveis, que nesta situação foram usados para a leitura dos

códigos e como ferramenta de busca que auxiliou a resolução dos desafios.

Palavras-chave: Formação; Professores; Ensino; Matemática; TMSF.

RE_039: UMA EXPERIÊNCIA COM APLICATIVOS DE SMATPHONES

PARA O ENSINO DE FUNÇÃO

Adriana de Bortoli

Este trabalho é referente a uma experiência de ensino e aprendizagem de matemática,

realizada em uma instituição de ensino superior com alunos do segundo semestre do

Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que teve como estratégia de ensino o

uso de um aplicativo para smartphone, Math Helper, em um trabalho com funções. Para

o desenvolvimento das atividades tivemos como suporte teórico-metodológico textos

que indicam o uso de novas tecnologias para o ensino e aprendizagem de matemática

desde as primeiras recomendações da inserção dos computadores, os softwares na

educação e, também, os mais recentes que discutem sobre o uso de smartphones e

aplicativos para o ensino e aprendizagem de matemática. Como resultado,

apresentamos uma reflexão sobre esse processo frente ao uso de novas mídias que,

inclusive, fizeram parte das dúvidas e incertezas tanto de professor e de alunos

envolvidos em tais atividades.

Palavras-chave: Aplicativos; Ensino Superior; Cálculo; Funções.

RE_040: UMA PROPOSTA DE ENSINO HÍBRIDO PARA ALUNOS

INGRESSANTES EM CURSOS SUPERIORES COM CONTEÚDOS DE

MATEMÁTICA

Ubirajara Carnevale de Moraes

Celina Aparecida Almeida Pereira Abar

123 | P á g i n a

Este trabalho apresenta resultados parciais de um projeto, em andamento, com o

objetivo de promover um aprimoramento no processo de ensino e aprendizagem da

Matemática no Ensino Superior por meio da plataforma Moodle. Os participantes do

projeto são alunos de cursos da Universidade Mackenzie que possuem, em seu

currículo, disciplinas de Matemática. Para a elaboração do projeto foi realizado um

estudo de aportes teóricos sobre o uso da Internet e dos Ambientes Virtuais de

Aprendizagem, bem como sobre o Ensino Híbrido. Neste artigo são apresentadas as

primeiras etapas do projeto e como foi proposto, aos participantes, o desenvolvimento

dos trabalhos. Espera-se com os resultados obtidos, diferentes usos do Ensino Híbrido

no Ensino Superior com a utilização presencial e online em um novo paradigma de

“aula invertida” para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática.

Palavras-chave: Ensino Híbrido, Matemática; Ambientes Virtuais de Aprendizagem

RE_041: UMA PROPOSTA PARA O USO DE CALCULADORAS EM SALA

DE AULA

Alexsandro Soares Cândido

Arthur Damasceno Vicente

Esse artigo expõe um relato de experiência de um trabalho realizado em sala de aula

neste ano com alunos de 5 anos que cursam o ensino fundamental. A proposta deste

trabalho foi verificar estratégias usadas para a construção e/ou consolidação de

conteúdos de Matemática do Ensino Fundamental (EF) e para refletir sobre a

importância da inserção de ferramentas tecnológicas na sala de aula. Realizamos um

teste diagnóstico de uma atividade com o apoio de calculadora comum. Nosso estudo

teve como finalidade contribuir para as diferentes práticas pedagógicas, em Matemática

e verificar estratégias de resolução para uma atividade com o apoio da calculadora.

Palavras-chave: Operações fundamentais; Experiência em sala de aula; Uso de

calculadoras.

RE_042: A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS PROFESSORES NA

FORMAÇÃO CONTINUADA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Cristiane Henriques Rodrigues Chica

Mirela Mendes

Este relato tem como objetivo mostrar uma experiência de acompanhamento da

aprendizagem dos professores em processos de formação continuada de matemática,

por meio de dois instrumentos de avaliação: sondagem escrita e relatos de prática. Por

se tratar de uma formação específica, centrada em ideias nucleares a respeito do ensino

e aprendizagem de matemática para o Ensino Fundamental – anos iniciais - tais

instrumentos permitiram diagnosticar, o conhecimento dos professores sobre a

matemática e as formas de ensiná-la, acompanhar e intervir ao longo do processo e

organizar trilhas de aprendizagem condizentes com os conhecimentos e necessidades

do grupo, garantindo maior nível de profundidade na abordagem do tema trabalhado.

Além disso, foi possível individualizar ações de formação para diferentes professores.

Palavras-chave: avaliação de professores; formação continuada; instrumentos de

avaliação; sondagem escrita; relatos de prática

RE_043: A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO: UMA

EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Vanessa de Magalhães Pina

124 | P á g i n a

Esse relato aborda uma experiência de formação de professores dos anos iniciais em

uma escola pública de São Bernardo do Campo. As observações da prática, das

atividades, do planejamento, dos portfólios, mostraram que os professores trabalhavam

com números de maneira fragmentada desconsiderando sua construção. Foi proposta

uma sequência formativa e abordaremos neste relato as etapas realizadas durante esta

formação. Diferentes estratégias formativas foram utilizadas sobre o tema. Os objetivos

foram: compreender como os alunos constroem suas hipóteses sobre o conceito de

número, discutir as vivências e experiências que a criança já tem, oportunizando

momentos de reelaboração e construção de seus conhecimentos; refletir sobre as

propostas didáticas e sua adequação para a construção do conceito de número;

promover o compartilhamento de atividades possíveis e adequadas para o trabalho com

a escrita de numerais. Observamos no final da formação uma maior reflexão dos

educadores em relação as propostas didáticas oferecidas aos alunos.

Palavras-chave: conceito de número; formação de professores; reflexão

RE_044: A FESTA JUNINA COMO FATOR DE INTEGRAÇÃO

UNIVERSITÁRIA E DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Wanderleya Nara Gonçalves Costa

Admur Severino Pamplona

Este texto apresenta considerações sobre um projeto de acolhimento a calouros dos

cursos da UFMT no Campus do Araguaia, que se efetivou por meio de uma festa junina.

Além do acolhimento, a atividade objetivou oferecer aos estudantes do Curso de

Matemática uma experiência de ensino-aprendizagem contextualizada e

interdisciplinar. Então, a adoção das metodologias de Ensino via Projetos de Trabalho

e Etnomatemática permitiu a elaboração de materiais didáticos e a execução de oficinas

que abordaram conceitos matemáticos requeridos na produção de elementos

decorativos para a confraternização, mas também incitou à reflexão acerca da relação

da Universidade com a cultura popular. Concluiu-se que, ao adotarmos este formato, a

recepção aos calouros ganhou novos contornos e foi ressignificada tornando-se lócus

privilegiado para a atividade criativa relacionada à formação de professores e ao ensino

de matemática, além de permitir aos licenciados o exercício de organização e gestão e

estimular discussões sobre preconceitos e ética.

Palavras-chave: Festa Junina; Acolhimento ao Calouro; Formação de Professores;

Licenciatura em Matemática; PET-Programa de Educação Tutorial.

RE_045: A GEOMETRIA NO COTIDIANO: UMA EXPERIÊNCIA COM

GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Felipe Sandrin Passagem

Leticia Guinato

Priscila Domingues de Azevedo

O relato de experiência refere-se sobre vivências relacionadas a geometria na Educação

Infantil. Possui como objetivo apresentar formas geométricas presentes em ambientes

do cotidiano das crianças do Grupo 3 da UAC – Unidade de Atendimento a Criança da

UFSCar. Autores e autoras como Lorenzato (2006), Lopes e Grando (2012 e Smole

(2003) foram utilizados para compreender que o trabalho com geometria com crianças

na Educação Infantil vai além de formas geométricas. Pudemos desvendar diferentes

maneiras de incentivar o gosto e a curiosidade das crianças em relação aos conteúdos

de matemática oferecendo liberdade de criatividade e expressão às crianças, além disso,

o grupo nos possibilitou refletir sobre a nossa própria prática e ressignificar

conhecimentos, desenvolvendo outros olhares e possibilidades de experiências a serem

trabalhadas utilizando a matemática na Educação Infantil.

125 | P á g i n a

Palavras-chave: Geometria; Educação Matemática, Educação Infantil; Relato de

experiência.

RE_046: AS QUATRO OPERAÇÕES NO ENSINO SUPERIOR

Silvia Regina Vieira da Silva

Neste texto serão descritas vivências relacionadas ao ensino das quatro operações

fundamentais da Matemática num curso de Licenciatura em Matemática; conteúdo e

método. Tal situação foi motivada por cursos de formação continuada, nos quais os

professores (rede pública) envolvidos tiveram oportunidade de externar situações que

os incomodavam durante o exercício da docência. Para descrever e discutir as ações

desenvolvidas serão utilizados os princípios da pesquisa qualitativa. Como resultado é

destacado o impacto das referidas vivências na formação do licenciando em

Matemática e, como conclusão, a necessidade da inserção da abordagem do tema nos

cursos relacionados à graduação em questão.

Palavras-chave: Formação do professor que ensina Matemática; Prática de Ensino e

Estágio Supervisionado; Licenciatura em Matemática; PIBID

RE_047: FATORES DETERMINANTES NA MOTIVAÇÃO DOS

PROFESSORES

Francielly dos Santos Bento

Polyana Kátia Miranda

Tendo em vista as constantes queixas sobre a profissão docente, propõe-se nesse relato

ressaltar os fatores determinantes na motivação dos professores. O relato foi

desenvolvido a partir de um levantamento biobibliográfico sobre o tema, observação

de aulas do 2º ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual de Formiga, Minas

Gerais, e discussões informais com professores, alunos e membros da direção. Foi

possível notar que pouco se fala sobre o que mantém os professores motivados a partir

das inúmeras dificuldades encontradas, mas que é possível concluir que, apesar da

motivação em si ser intrínseca, o retorno que o aluno oferece ao professor pode fazer a

diferença como uma forma de motivação.

Palavras-chave: Motivação; Professores; Matemática

RE_048: REFLEXÕES SOBRE O NUMERAMENTO NA FORMAÇÃO

CONTINUADA DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

Carlos André Bogéa Pereira

Waléria de Jesus Barbosa Soares

Durante o ano de 2016, oito escolas da Rede Municipal de Educação de Campinas

participaram da Formação Continuada de Professores que ensinam Matemática

oferecida pela rede. A formação teve o Numeramento como uma das dez temáticas

escolhidas pelos professores a ser trabalhada ao longo do processo. O objetivo deste

texto é apresentar como se deu o desenvolvimento dessa temática que buscou responder

ao seguinte questionamento dos professores: como tornar os alunos numerados nos

anos iniciais do Ensino Fundamental? Por meio de observação e análise das narrativas

dos professores, constatamos que o envolvimento dos mesmos em uma formação

pensada para e por eles, partindo de suas necessidades, contribuiu para que vissem a

relevância da aprendizagem significativa. E ainda, como resultados, os professores

reflitiram sobre o que é estar numerado, discutiram sobre novas metodologias e

recursos para esse fim, além de elaborarem atividades que foram aplicadas em sala e

discutidas nas formações.

Palavras-chave: Formação continuada; matemática, numeramento.

RE_049: MONDRIAN: APRECIAÇÃO, REFLEXÕES E APROXIMAÇÕES –

UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Dirceu Zaleski Filho

126 | P á g i n a

Alunas do curso de Pedagogia da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo –

visitam em 2016 no CCBB “Centro Cultural Banco do Brasil” em São Paulo a

exposição “Mondrian e o movimento de STIL”.Esse grupo de pintores e arquitetos

aproximou intencionalmente a Arte da Matemática. Posteriormente nas aulas de

“Fundamentos Metodológicos do Ensino de Matemática” elaboram um relatório com

reflexões sobre a exposição com foco nessa aproximação.

Palavras-chave: Matemática; Arte; Pedagogia; Metodologia; Educação.

RE_050: A FORMAÇÃO DO PNAIC E O ENSINO DO SISTEMA DE

NUMERAÇÃO DECIMAL

Tatiana Lima Koga

Virgínia Cardia Cardoso

O presente relato aborda alguns encontros da formação do PNAIC (Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa) na perspectiva da Alfabetização Matemática, com o tema

sistema de numeração decimal, utilizando o jogo do tapetinho como estratégia de

ensino dos conceitos envolvidos nas operações, que frequentemente são negligenciados

por professores em detrimento do ensino dos algoritmos. A experiência ocorreu no

Município de São Bernardo do Campo, com profissionais que atuam no Ensino

Fundamental I do primeiro ao quinto ano e membros de equipe de gestão.

Palavras-chave: Alfabetização matemática, Sistema de numeração decimal, Jogo do

tapetinho, PNAIC

RE_051: O PIBID PROMOVENDO A ARTICULAÇÃO ENTRE A TEORIA E

A PRÁTICA: O JOGO MANCALA COMO EXPERIÊNCIA

METODOLÓGICA

André Moreira Marques

Débora de Jesus Bezerra; Silvana Pucetti

Com o objetivo de apresentar a importância do PIBID na formação do futuro professor

de Matemática, este relato sobre a aplicação do jogo Mancala em uma sala de aula do

Ensino Fundamental – visa apresentar as influências da utilização do jogo na educação,

e a partir da avaliação tanto na aplicação como no desenvolvimento das ações

subsequentes a esta, mostrar os resultados obtidos na melhora do aprendizado dos

alunos. As atividades aqui descritas ocorreram no segundo semestre de 2016, em uma

escola Estadual da cidade de São Bernardo do Campo, onde os alunos de Licenciatura

em Matemática da Universidade Metodista de São Paulo e bolsistas do programa

PIBID tiveram a oportunidade de participar ativamente do projeto de aplicação e

produção do jogo Mancala.

Palavras-chave: PIBID; Jogo Mancala; Jogos Matemáticos; Ensino da Matemática.

RE_052: O USO DE JOGOS EM AÇÕES DO PIBID E O SEU IMPACTO

PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

Liziane Alves da Silva Chaves

Lucas Hideji Almeida Miyagi

Patrícia Barbosa Melo Maneo

O presente relato de experiência aborda as ações ocorridas no âmbito do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, desenvolvido no Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo/Campus Guarulhos (IFSP).

No programa recorremos ao uso de diferentes metodologias para o ensino da

matemática, buscando enriquecer não apenas a nossa formação enquanto alunos da

Licenciatura em Matemática, mas também realizando ações que contribuam para o

ensino e a aprendizagem da disciplina nas escolas parceiras deste projeto. Neste relato,

apresentamos uma experiência vivenciada pelo grupo ao desenvolver junto a uma

turma do oitavo ano de uma escola estadual de São Paulo, uma atividade que teve o

127 | P á g i n a

objetivo de dar maior autonomia aos alunos durante a sua realização. Optamos, assim,

por desenvolver um plano de aula que buscou a utilização de jogos, que pudessem

contribuir para uma experiência enriquecedora tanto para os alunos quanto para nós.

Palavras-chave: PIBID; Jogos na Educação Básica; Torre de Hanói.

RE_053: PRODUÇÃO DE MATERIAIS ADAPTADOS NO ENSINO DA

GEOMETRIA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Maria das Graças dos Santos Abreu

Alexandre Monteiro

Alex Itiro Shimabukuro

Este trabalho desenvolvido com objetivo de construir e introduzir materiais didáticos

pedagógicos no ensino e aprendizagem da geometria para alunos cegos ou com baixa

visão faz parte de uma proposta elaborada com os alunos ingressantes do Curso de

Matemática da PUC Campinas que são orientados e acompanhados por docentes e

alunos veteranos. Nas ações subsequentes, como a ação solidária realizada na entidade

Pró-Visão de Campinas, os alunos apresentaram, explicaram e fizeram a destinação dos

materiais produzidos para a equipe de professores e alunos da instituição, sob a

coordenação da docente e da Direção da Faculdade de Matemática. Essa experiência

educativa que envolveu uma dimensão social na Educação Inclusiva favoreceu uma

aproximação com a experiência acadêmica e com o curso. A avaliação processual e

contínua propõe uma reflexão-na-ação e um impulso para novos trabalhos com caráter

pedagógico e social entendidos como oportunidade de enriquecimento para a formação

pessoal e acadêmica.

Palavras-chave: materiais didáticos pedagógicos; ensino da matemática

RE_054: RELATOS DE UM PROJETO DE EXTENSÃO: CONTRIBUIÇÕES

PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO SUPERIOR E A EDUCAÇÃO

BÁSICA

Lívia Godinho Simião

Milena Dantas

Patrícia Maneo

Apresentamos, neste artigo, o relato da experiência de um grupo de alunos do curso de

Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de São Paulo/Campus Guarulhos (IFSP) ao participarem de um projeto de extensão que

contou com a participação de professores do referido curso, e teve como um de seus

objetivos promover uma articulação entre o ensino superior e a educação básica. Essa

articulação foi fomentada pela investigação e discussão sobre os conhecimentos

didático-matemáticos que são mobilizados pelo professor da educação básica  em sala

de aula. Para essa investigação, consideramos a teoria proposta por Godino (2009), que

trata do conhecimento profissional do professor. Analisando as categorias do Modelo

do Conhecimento Didático-Matemático proposto por esse autor, buscamos, por meio

desse projeto de extensão, identificar quais conhecimentos didático-matemáticos

podem, ou devem, ser aprimorados ou modificados pelo professor, de forma a

contribuir para a melhoraria de sua prática docente.

Palavras-chave: Conhecimento didático-matemático; Articulação Ensino Superior e

Educação Básica; Formação inicial; Projeto de extensão

RE_055: A GEOMETRIA NOS ANOS INICIAIS: UMA PROPOSTA DO

PNAIC POR MEIO DA LITERATURA INFANTIL

Adriane Regina Bravo Mendes

Evonir Albrecht

128 | P á g i n a

O presente relato tem por objetivo descrever e analisar uma prática docente nos anos

iniciais do Ensino Fundamental diferenciada para o trabalho com o eixo Geometria no

tocante à Alfabetização Matemática numa perspectiva do Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Esta formação oferecida pelo Ministério da

Educação (MEC) em âmbito nacional, por meio do curso realizado no ano de 2014.

Relataremos neste trabalho um caso específico na rede pública do município de São

Bernardo do Campo no estado de São Paulo com uma turma do 1º ano do ciclo I. A

proposta é baseada na modalidade organizativa de sequência didática por meio de livros

de Literatura Infantil. A abordagem metodológica utilizada é qualitativa e apresenta as

possibilidades do trabalho com Geometria nos anos iniciais através de atividades

diferenciadas por meio de dois livros de Literatura Infantil bem como apresenta alguns

resultados alcançados por meio desta proposta bem como das dificuldades encontradas.

Palavras-chave: Geometria; Anos Iniciais, PNAIC; literatura infantil

RE_056: DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS LÚDICAS: ABORDAGEM DE

ANÁLISE COMBINATÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Ana Lydia S. Perrone

Sergio Minoru Oikawa

Este estudo fez parte do projeto de pesquisa desenvolvido em uma escola do 5o ano do

Ensino Fundamental com alunos entre 9 e 10 anos de idade.O objetivo foi desenvolver

e instrumentalizar as atividades de análise combinatória em sala de aula e analisar os

resultados obtidos nos diversos desafios propostos, visando a melhor adequação e

entendimento deste conteúdo, além de organizá-lo de maneira a alcançar os melhores

resultados entre os alunos envolvidos.

Palavras chave: Análise Combinatória; Educação; Ensino Fundamental.

RE_057: RELATO DE UMA ESTAGIÁRIA A PARTIR DO TRABALHO

DESENVOLVIDO COM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Larissa Souza Gandarela do Espírito Santo

Roberta D’Angea Menduni Bortoloti

Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência realizada por uma licencianda

em Matemática pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, na disciplina de

Estágio Supervisionado. O relato apresentará a atividade desenvolvida em uma turma

do ensino fundamental, oitavo ano, cuja finalidade era trazer aos alunos um desafio

prático que pudesse ser encontrado no dia a dia usando o conteúdo de área e volume.

O desafio foi proposto utilizando o gênero literário – história em quadrinhos. Para os

alunos a experiência foi diferente do que já vivenciaram, de uma maneira geral foi

bastante proveitosa. De forma específica, identificamos como dificuldade a

argumentação matemática. Com isso compreendemos a necessidade de desenvolver

aulas que explorem a escrita não só matemática, mas também a vernácula.

Palavras-chave: Educação Matemática; Estágio; História em Quadrinhos.

129 | P á g i n a

LANÇAMENTO

DE

LIVROS

130 | P á g i n a

A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

Conceição Aparecida Cruz Longo, Paulo Henrique de Queiroz e Marília Yuka Hanita

(Organizadores)

Pedro & João Editores (2017)

A temática deste livro – surgiu da ideia de registrar as iniciações científicas realizadas

por licenciandos que fazem parte do projeto criado no âmbito do Programa Observatório

da Educação (OBEDUC): Rede colaborativa de práticas na formação de professores que

ensinam matemática: múltiplos olhares, diálogos e contextos que congrega três

universidades: Universidade Federal de São Carlos – UFSCar (campus São Carlos e

Sorocaba), Universidade Federal do ABC – UFABC e da Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo – PUC/SP. A riqueza dos trabalhos aqui apresentados decorre das

vivências, reflexões e teorizações realizadas por licenciandos articuladas com pós-

graduandos e professores universitários no âmbito do projeto, de forma a evidenciar a

produção de conhecimentos na área da Educação Matemática.

A TRANSIÇÃO ENSINO MÉDIO-EDUCAÇÃO SUPERIOR E O

DESEMPENHO ACADÊMICO

Ailton Paulo de Oliveira Júnior

Editora APPRIS (2016)

O livro A transição Ensino Médio-Educação Superior e o desempenho acadêmico lança

um olhar sobre o aumento de estudantes do Ensino Médio que ingressam no Ensino

Superior e que exige a necessidade ou importância de conhecer as condições nas quais

esses estudantes transitam entre tais níveis educativos. A obra visa analisar o fenômeno

da transição Ensino Médio–Ensino Superior considerando que o indicador mais

estudado como referencial de êxito dessa transição seja o desempenho acadêmico. O

enfoque desta transição assume um importante significado no estudo, na discussão e na

reflexão acerca da qualidade do sistema educativo brasileiro. Além desses aspectos o

processo seletivo para entrada no Ensino Superior tem sido foco de atenção de

profissionais e pesquisadores da área de Psicologia e de Educação. Muitas são as

variáveis que influem nesse processo e, se bem avaliadas, podem auxiliar na seleção de

candidatos ao ensino superior com condições um bom desempenho acadêmico. Sendo

assim, este trabalho tem o intuito de contribuir para a composição de modelos de

intervenção educativa, considerando a qualidade do processo educativo. A transição

acadêmica é concebida como o processo iniciado pelos estudantes com a escolha de uma

trajetória acadêmica e de um futuro campo profissional durante os estudos de Ensino

Médio, e que culmina na superação dos três primeiros semestres de estudos

universitários. Neste sentido, os procedimentos metodológicos da pesquisa, por sua vez,

são do tipo ex post fato e compreendem uma aplicação descritiva com enfoque preditivo

e de desenvolvimento longitudinal. Em seu conteúdo pretendeu-se além de analisar o

processo avaliativo da seleção de candidatos ao Ensino Superior, inclui sugestões que

orientem novas pesquisas na área, hábeis para produzir informações melhor estruturadas

e com maior força empírica e uma metodologia que forneça subsídios que auxiliem na

escolha do melhor processo para esta seleção e a determinação dos fatores que indicam

o desempenho acadêmico nos três primeiros semestres de um curso de Licenciatura em

Matemática e de Bacharelado em Economia.

131 | P á g i n a

ENSINO DE ESTATÍSTICA: ATITUDES E CONCEPÇÕES DOS

PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ailton Paulo de Oliveira Júnior e Márcia Lopes Vieira

Editora APPRIS (2016)

Neste trabalho definimos como objeto pesquisar as atitudes e concepções de professores

dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino de Estatística em oito

escolas da cidade de Uberlândia (MG), sendo duas escolas públicas, duas escolas

municipais, uma escola federal e três escolas privadas. Acreditamos ser necessário

investigar e buscar uma compreensão mais ampla e fundamentada sobre como os

professores integram seu conhecimento estatístico na prática pedagógica e que papel

suas concepções e atitudes podem ter no ensino. Assim, buscamos informações sócio-

demográfico-cultural-educacional a respeito dos sujeitos da pesquisa e verificamos a

concepção dos professores em relação ao Ensino de Estatística a partir das seguintes

questões: (1) O que é Estatística para você? (2) Em sua opinião como uma pessoa

adquire conhecimento em Estatística? (3) Como você trabalha os conteúdos estatísticos

em suas aulas? (4) Como você incorpora situações do cotidiano em suas aulas de

Estatística? Por fim foi adaptada a Escala de Atitudes de Professores em relação à

Estatística – EAPE de Oliveira Júnior e Morais (2009) para determinar como os

professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental se colocam frente ao Ensino de

Estatística. A escala é composta de itens, positivos e negativos, cada um com 4

possibilidades de respostas, sem a inclusão da alternativa neutra. Consideramos que as

concepções e atitudes dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental tem

natureza essencialmente cognitiva, não perpassando por elementos afetivos.

Considerando os resultados obtidos na análise da confiabilidade, da validade

concorrente e na validade de constructo a Escala de Atitudes de Professores dos anos

iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino de Estatística – EAPANE

apresenta propriedades psicométricas satisfatórias para medir o constructo “Positividade

da Atitude de Professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao

Ensino de Estatística”. Vislumbra-se que mais docentes passem a compreender e ter

uma concepção desse conteúdo com uma visão consciente de tal forma que colaborarem

com o preenchimento da lacuna existente de estudos e práticas pedagógicas que

contemplem essencialmente da Estatística desde o início do Ensino Fundamental a fim

de prolongar aos demais níveis de ensino com sucesso.

INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA ELEMENTAR

José Sérgio Domingues, Francielly dos Santos Bento e Tabatha Helena da Silva

Departamento de Matemática IFMG - Campus Formiga (2016)

O livro veio da ideia de desenvolver um material para disciplina de Introdução à Álgebra

- na qual são revistos os tópicos fundamentais de Álgebra do Ensino Médio -, devido à

falta de uma bibliografia única. A obra é parte de um projeto de extensão desenvolvido

de 2015 a 2016, com a finalidade de estudar os conteúdos da disciplina com acadêmicos

do curso de Matemática e também, disseminar a utilização do sistema de editoração de

textos LaTeX. Os conteúdos do livro são baseados nas notas de aula do professor José

Sérgio Domingues, que ministrou a disciplina em 2014 e 2015, com revisão e ampliação,

além de 310 exercícios com respostas ou dicas para realização.

132 | P á g i n a

OS DESAFIOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (2017)

Atualmente, vivemos em um mundo profundamente moldado pela ciência e pela

tecnologia. O desenvolvimento científico e tecnológico nunca foi tão rápido e nunca

teve um impacto tão grande em nossas sociedades, seja qual for o seu estágio de

desenvolvimento. Os maiores desafios que o mundo atual enfrenta nos dias atuais, sejam

de saúde, ambiente, energia ou desenvolvimento, são desafios mais científicos do que

humanos. Para enfrentá-los, o mundo necessita não apenas de cientistas capazes de

imaginar o futuro que nós mal vemos e permitir a sua realização, mas também que a

compreensão desses desafios e o debate sobre suas evoluções não sejam reservados a

uma elite. Ninguém mais duvida hoje que os desenvolvimentos positivos, sustentáveis

e justos possam ser obtidos sem a adesão e a contribuição de um número maior de

pessoas. Portanto, ninguém mais deveria duvidar de que a garantia de uma inteligência

compartilhada, de uma educação de qualidade para todos e, em particular, de uma

educação científica de qualidade para todos, incluindo nesta última a educação

matemática e a educação tecnológica, é a única garantia sustentável. Sem tal educação,

é inútil falar de debates e de participação cidadã. Portanto, a presente publicação

identifica os desafios que devem ser enfrentados para assegurar um ensino de

matemática de qualidade no nível da educação básica, bem como propõe, a partir de

estudos de caso, meios para melhorá-la. Ela será útil não apenas para os tomadores de

decisão que desejam integrar um ensino de ciências e de matemática de qualidade aos

seus sistemas educacionais, mas também aos diferentes atores que desejam tomar parte

no processo de transformação.

PASSO A PASSO: ATIVIDADES DE MATEMÁTICA PARA O COTIDIANO

ESCOLAR – ENSINO FUNDAMENTAL II)

Patrícia Furtado

Editora Rideel (2017)

Constituída de 4 volumes, do 6º ao 9º ano. Cada volume da coleção é constituído de

atividades didáticas relativas aos temas desenvolvidos ao longo dos 4 anos finais do

Ensino Fundamental II; permeando as atividades são feitas revisões de conceitos a fim

de retomar, ampliar e solidificar o aprendizado do aluno. A coleção visa complementar

e auxiliar a atuação pedagógica. O professor pode utilizar as atividades de variadas

maneiras, no momento em que achar mais propício para o andamento das aulas. Ao

final de cada volume, há alguns desafios de temas estudados que podem ser usados

para discussões em grupo, por exemplo.

133 | P á g i n a

PRÁTICAS DE COLABORAÇÃO EM CONTEXTOS DE FORMAÇÃO COM

PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

Zionice Garbelini Martos Rodrigues e Klinger Teodoro Ciriaco (Organizadores)

Editora CRV (2017)

Nesta obra, o leitor poderá se deleitar com capítulos que buscam, no desenrolar das

discussões, apresentar trabalhos investigativos que procuram medidas de superação dos

estigmas e estereótipos predeterminados pela cultura profissional docente e de formação

inicial/contínua do professorado brasileiro em relação à Matemática. Para este fim, em

seus objetivos e ações compartilhadas, os autores tornam públicas suas práticas

profissionais e de pesquisa em grupos colaborativos em distintas regiões do país.

Enquanto professores-pesquisadores, atuantes em cursos de Licenciatura em

Matemática e Pedagogia, acreditamos que podemos caminhar e avançar, de forma mais

efetiva, nas discussões acadêmicas sobre o potencial formativo das práticas

colaborativas com professores em exercício profissional se o fizermos coletivamente,

questão esta que estrutura-se como sendo a raíz central do projeto que culminou na

elaboração/organização deste livro. Assim, discutir as potencialidades da ação

pedagógica na perspectiva colaborativa é o grande objetivo do conhecimento reunido

ao longo da leitura desta coletânea.

RESOLVER PROBLEMAS E PENSAR A MATEMÁTICA

Keli Cristina Conti e Conceição Aparecida Cruz Longo (organizadoras)

Editora Mercado de Letras – Coleção Educação Matemática (2017)

A escolha de produzir um livro com um conjunto de textos acerca da temática “resolução

de problemas” revela a maturidade intelectual e o compromisso de cada um deles com

a educação matemática. O ensino e a aprendizagem matemática na Educação Básica

requerem a compreensão de que o conhecimento matemático se adquire na elaboração

das próprias ideias e ouvindo as ideias dos outros. Esse processo interativo é o que

permite às pessoas atribuírem significados às relações matemáticas. Nos capítulos se

evidencia que a formulação de questionamentos e hipóteses e também a elaboração de

procedimentos no processo de resolução de problemas são etapas importantes a serem

trabalhadas nas aulas de matemática. A aprendizagem matemática perpassa pela

expressão oral e escrita de cada uma dessas etapas e é fundamental para que se

desenvolvam diferentes formas de raciocínio matemático e de procedimentos para

soluções possíveis. A sala de aula se torna um lugar para questionar, contextualizar e

formular problemas, ao invés de lidar com questões prontas e respostas previsíveis. As

atividades escolares voltadas para a resolução de problemas possibilitam o

desenvolvimento de cidadãos com habilidades para agir criticamente, analisar situações

complexas e diversas, bem como para tomar decisões.

134 | P á g i n a

RETRATOS DA EXPERIÊNCIA SOBRE O ENSINAR E APRENDER

MATEMÁTICA

Virgínia Cardia Cardoso; Vivilí Maria Silva Gomes (Organizadoras)

Pedro & João Editores (2017)

Apresentamos quinze relatos de experiências, efetivadas em escolas básicas e públicas.

As experiências foram efetivadas no Projeto "Rede colaborativa de práticas na formação

de professores que ensinam matemática: múltiplos olhares, diálogos e contextos”,

desenvolvido como projeto do programa Observatório da Educação / CAPES

(OBEDUC), nas universidades UFSCar, PUCSP e UFABC. Os relatos foram escritos

por Professoras de Educação Básica, colaborativamente com outros membros do projeto

e foram divididos em três categorias: relatos nos quais as docentes compartilham

experiências e saberes com seus colegas de trabalho; relatos nos quais as docentes

compartilham suas experiências exitosas com o leitor e os relatos que descrevem a

trajetória da docente dentro do projeto OBEDUC. De modo geral, os relatos nos

apontam a importância de sustentar grupos de estudo e pesquisa sobre a prática docente

em universidades. Eles nos mostram como a universidade, ao se aproximar da escola

básica, pode ajudar a transformar a realidade escolar e vice versa. Apresentamos,

também, uma avaliação crítica destes relatos, externa ao grupo, que nos ajudou a

costurar um fio condutor nesta apresentação. A Profª. Drª. Regina H. O. L. Franchi

(UFABC) nos brindou com um trabalho analítico, no qual, ao mesmo tempo em que

avalia cada relato de experiência, sintetiza os conceitos, os referenciais teóricos e a

conclusões das autoras. Com essa colaboração, consideramos que ampliamos ainda mais

nossa rede

TRILHAS INVESTIGATIVAS EM EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NARRADAS

POR PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

Celi Espasandin Lopes e Luzinete de Oliveira Mendonça (organizadoras)

Editora Mercado de Letras – Coleção Educação Estatística (2017)

Poucos livros descrevem com tanta riqueza as nuances do raciocínio e as tensões do

trabalho docente a partir da troca de experiências, do planejamento e do envolvimento

com o contexto dos estudantes. Esta coletânea nos leva a refletir sobre o processo de

formação. É possível que o leitor sinta vontade de adentrar as discussões, de envolver-

se com elas e de torná-las efetivas ações dentro do seu contexto. Se isso acontecer,

aconselho ao leitor somar, ao conhecimento adquirido neste livro, a sua própria

experiência e a dos que estão a sua volta, para fazer diferença também no seu ambiente

de trabalho. Aproveite a leitura. (Leandro de Oliveira Souza)