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Teoria e Prática 3aEDIÇÃO

DE ACORDO COM O EDITAL

DA OAB

1a E 2a

FASES

SÉRIE

DA OABDireito

Guilherme Pedrozo da Silva#tributariotrilegal

TRIBUTÁRIO

A OBRA COMPREENDE:

Estruturação de peças para treinamento

Mapas mentais

Questões gabaritadas e padrão de resposta

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© Copyright – Todos os direitos reservados à

Av. Casa Verde, 455 – Casa VerdeCEP 02519-000 – São Paulo – SP

e-mail: [email protected]

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmente gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também

às características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca

e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei no 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).

1 3 5 7 9 8 6 4 20 1 2 1

Expediente Fundador Italo Amadio (in memoriam) Diretora Editorial Katia Amadio Editoras Janaína Batista Mayara Sobrane Editora Assistente Mônica Ibiapino ProjetoGráfico SergioA.Pereira Diagramação FormatoEditoraçãoeServiços

Índice para catálogo sistemático:1. Direito tributário – Brasil

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Silva,GuilhermePedrozoda Direitotributário:teoriaeprática/GuilhermePedrozodaSilva.– 3.ed.–SãoPaulo:Rideel,2021. (1ª e 2ª fase da OAB)

ISBN 978-85-339-5882-1

1. Direito tributário 2. Direito tributário – Brasil 3. Ordem dos AdvogadosdoBrasil–Exames I.Título

CDD 343.810421-0095 CDU 34:336.2(81)(02)

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Advogado Consultivo e Contencioso em Di-reito Tributário. Professor do Centro de Ensino Inte-grado de Santa Cruz do Sul (CEISC). Mestrando em Direito das Empresas e dos Negócios pela Unisinos. Especialista em Direito Tributário e MBA em Gestão de Tributos. Perito Técnico do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

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DEDICO ESTA OBRA

A Michele e Leonardo, pelo amor, carinho e, acima de tudo, com-preensão por minhas ausências.

Aos meus pais, pelas oportunidades, família e, acima de tudo, de-dicação.

A minha Vó Noeli, por ser a perfeita tradução da palavra viver.

Ao meu irmão, pela parceria e compreensão nos meus afazeres educacionais.

Aos meus amigos, por compreenderem minha ausência.

Ao Ceisc, pelas oportunidades e, acima de tudo, por ser minha se-gunda casa.

Aos meus antigos professores e atuais colegas, pelas eternas lições.

Por fim, aos meus alunos (amigos), a razão desta obra e do meu andar apaixonado pela docência.

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NOTA DO AUTOR

A presente obra teve início no ano de 2014, quando me fora pro-porcionado o primeiro ingresso na atividade docente. Desde aquele tempo, visualizando as dificuldades enfrentadas pelos acadêmicos no tocante ao direito tributário, compreendi a necessidade de propor uma releitura desta tão querida área do direito.

Logo desde 2014, portanto, procurei sintetizar de forma didática e objetiva todas as minhas explanações sobre o direito material e processual tributário, resultando, desde logo, em aprovações na 2a Fase em Direito Tri-butário da Ordem dos Advogados do Brasil.

Já em 2016, após ultrapassar a barreira de vários Exames da OAB em Direito Tributário, o projeto tomou forma quando da minha contratação pelo CEISC. Daí em diante, sem perder a essência do professor acadêmico e fazendo vezes de professores oabzeiros, aos poucos foi sendo introduzida às aulas uma maneira própria, didática e objetiva ao ensinar direito tribu-tário.

Nesta obra os leitores encontrarão inicialmente uma explanação sobre o direito material tributário, de forma didática, simples e despida de linguagens inacessíveis, a fim de que tenham total compreensão do conteú-do material sobre o direito tributário. Ressalta-se que este conteúdo será de extrema importância para aqueles que enfrentarão tanto a primeira quanto a segunda fase do Exame da Ordem.

Além de conhecimento doutrinário por mim realizado com base no texto legal, os leitores encontrarão dicas e macetes essenciais que facilita-rão a compreensão do conteúdo, inúmeros mapas mentais que ajudarão na fixação da matéria, bem como inúmeras questões que já foram objeto de cobrança na 2a Fase do Direito Tributário.

Esgotado o direito material, o leitor encontrará os capítulos que envolvem direito processual, em que o signatário, através da experiência adquirida após coordenar vários cursos de 2a Fase em Direito Tributário, sintetizou de forma clara e objetiva os principais tópicos das peças que de-verão ser objeto de compreensão pelo examinando.

Além de trabalhar os principais tópicos doutrinários das peças processuais, o signatário anexou inúmeros mapas mentais que ajudarão o examinando na fixação dos itens necessários para a boa compreensão do

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

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direito processual, estruturas de peças indicando os artigos mais importan-tes, bem como modelos de como realizar cada peça processual tributária.

Assim, através dos 26 capítulos desta obra, não tenho dúvidas que a mesma poderá colaborar, e muito, para aprovação daqueles que optaram em realizar a 2a Fase da OAB em Direito Tributário. Este livro foi produzido com todo amor e carinho, pensando sempre na melhor didática e objetivi-dade para a boa compreensão da matéria por parte dos meus alunos.

Deixo aqui votos de uma boa leitura e compreensão da obra, bem como votos de sucesso.

Prof. Guilherme Pedrozo da Silva

Instagram: @prof.guilhermepedrozo

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SUMÁRIO

Nota do Autor ........................................................................................... 9

PARTE I – TEORIA

1 TRIBUTO ................................................................................................ 21

1.1 Mapa para Fixação ...................................................................... 23

1.2 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 23

2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA .................................................................... 25

2.1 Mapa para Fixação ...................................................................... 28

3 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR – PRINCÍPIOS ................................ 29

3.1 Princípio da Legalidade .............................................................. 29

3.1.1 1a Exceção ao Princípio da Legalidade ........................... 29

3.1.2 2a Exceção ao Princípio da Legalidade ........................... 30

3.1.3 3a Exceção ao Princípio da Legalidade ........................... 30

3.1.4 4a Exceção ao Princípio da Legalidade ........................... 31

3.1.5 5a Exceção ao Princípio da Legalidade ........................... 31

3.1.6 Observações Importantes sobre Legalidade .................. 31

3.2 Princípio da Anterioridade .......................................................... 32

3.2.1 Exceções ao Princípio da Anterioridade ......................... 33

3.2.2 Observações Importantes sobre Anterioridade ............. 34

3.3 Princípio da Capacidade Contributiva ........................................ 34

3.4 Princípio da Isonomia ................................................................. 34

3.5 Princípio da Irretroatividade ....................................................... 35

3.5.1 1a Exceção ao Princípio da Irretroatividade ................... 35

3.5.2 2a Exceção ao Princípio da Irretroatividade ................... 36

3.5.3 3a Exceção ao Princípio da Irretroatividade ................... 36

3.6 Princípio da Vedação ao Efeito de Confisco .............................. 36

3.7 Princípio da Liberdade de Tráfego ............................................. 37

3.8 Princípio da Uniformidade Geográfica ....................................... 37

3.9 Princípio da Vedação da Isenção Heterônoma .......................... 38

3.10 Mapas para Fixação .................................................................... 39

3.11 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 41

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

12

4 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR – IMUNIDADES .............................. 474.1 Imunidades Específicas .............................................................. 47

4.2 Imunidades Genéricas ................................................................ 47

4.2.1 Genérica – Art. 150, VI, a, da CF – Imunidade Recíproca ......................................................................... 47

4.2.2 Genérica – Art. 150, VI, b, da CF – Imunidade de Templos de Qualquer Culto ............................................ 48

4.2.3 Genérica – Art. 150, VI, c, da CF – Imunidade Subjetiva 49

4.2.4 Genérica – Art. 150, VI, d e e, da CF – Imunidade Objetiva ............................................................................ 49

4.3 Mapa para Fixação ...................................................................... 50

4.4 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 51

5 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO ...................... 535.1 Elisão Fiscal ................................................................................. 53

5.2 Sujeito Ativo e Passivo da Relação Tributária ........................... 54

5.3 Das Convenções Particulares e da Modificação do Sujeito Passivo ......................................................................................... 54

5.4 Solidariedade .............................................................................. 55

5.5 Capacidade Tributária ................................................................. 55

5.6 Domicílio Tributário .................................................................... 55

5.7 Da Constituição do Crédito Tributário ....................................... 56

5.8 Mapa para Fixação ...................................................................... 57

5.9 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 57

6 LEGISLAÇÃO, VIGÊNCIA E VALIDADE DA NORMA TRIBUTÁRIA .................. 616.1 Mapa para Fixação ...................................................................... 62

7 DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................. 637.1 Moratória ..................................................................................... 63

7.2 Depósito ...................................................................................... 65

7.3 Recurso Administrativo/Reclamação ........................................ 65

7.4 Liminar e Tutela Provisória ......................................................... 66

7.5 Parcelamento .............................................................................. 66

7.6 Mapa para Fixação ...................................................................... 67

7.7 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 67

8 EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ....................................................... 698.1 Pagamento .................................................................................. 69

8.2 Compensação .............................................................................. 70

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Sumário

13

8.3 Transação .................................................................................... 70

8.4 Remissão ..................................................................................... 70

8.5 Decadência e Prescrição ............................................................. 71

8.5.1 Regra Geral do Prazo Decadencial (art. 173, I, do CTN) 71

8.5.2 Regra Especial – Antecipação da Contagem (art. 173, parágrafo único, do CTN) ................................................ 72

8.5.3 Regra Especial – Anulação do Lançamento por Vício Formal (art. 173, II, do CTN) ............................................ 72

8.5.4 Regra Especial – Lançamento por Homologação (art. 150, § 4o, do CTN) ............................................................ 72

8.5.5 Prescrição ........................................................................ 73

8.6 Conversão do Depósito em Renda ............................................. 73

8.7 Consignação em Pagamento ...................................................... 74

8.8 Demais Formas de Extinção ....................................................... 74

8.9 Mapas para Fixação .................................................................... 74

8.10 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 76

9 EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ...................................................... 819.1 Isenção Tributária ....................................................................... 81

9.2 Anistia.......................................................................................... 82

9.3 Mapa para Fixação ...................................................................... 83

9.4 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 84

10 GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................. 8710.1 Mapa para Fixação ...................................................................... 89

10.2 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 90

11 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ........................................................... 9311.1 Responsabilidade do Adquirente de Bem Imóvel e Móvel ....... 93

11.2 Responsabilidade dos Sucessores .............................................. 94

11.3 Responsabilidade nas Operações Societárias ........................... 94

11.4 Responsabilidade do Adquirente de Estabelecimento Comercial .................................................................................... 95

11.5 Responsabilidade Pessoal do Sócio Administrador .................. 97

11.6 Denúncia Espontânea ................................................................. 98

11.7 Mapas para Fixação .................................................................... 99

11.8 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 102

12 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................ 10712.1 Mapa para fixação ...................................................................... 107

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

14

12.2 Como Já Caiu na OAB ................................................................. 108

13 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ......................................................................... 10913.1 Impostos Federais ....................................................................... 109

13.1.1 Mapas para Fixação ........................................................ 113

13.1.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 116

13.2 Impostos Estaduais e Distritais .................................................. 118

13.2.1 Mapas para Fixação ........................................................ 121

13.2.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 122

13.3 Impostos Municipais ................................................................... 129

13.3.1 Mapas para Fixação ........................................................ 132

13.3.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 134

13.4 Taxas ............................................................................................ 141

13.4.1 Mapa para Fixação .......................................................... 143

13.4.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 144

13.5 Contribuição de Melhoria ........................................................... 148

13.5.1 Mapa para Fixação .......................................................... 149

13.5.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 149

13.6 Contribuições Especiais .............................................................. 151

13.6.1 Características Gerais das Contribuições Especiais ....... 151

13.6.2 Contribuição Social Geral ............................................... 151

13.6.3 Contribuição de Seguridade Social ................................. 152

13.6.4 Contribuição Social para Regime Próprio de Previdência Social para Servidor Público ....................... 153

13.6.5 Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico ....................................................................... 153

13.6.6 Contribuição de Interesse de Categoria Profissional ..... 154

13.6.7 Contribuição para Custeio da Iluminação Pública ......... 154

13.6.8 Mapa para Fixação .......................................................... 155

13.6.9 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 155

13.7 Empréstimo Compulsório ........................................................... 158

13.7.1 Mapa para Fixação .......................................................... 159

13.7.2 Como Já Caiu na OAB ...................................................... 159

PARTE II – PRÁTICA

14 PETIÇÃO INICIAL ..................................................................................... 16314.1 Endereçamento .......................................................................... 164

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Sumário

15

14.2 Qualificação do Requerente ...................................................... 167

14.3 Fundamento e Nome da Peça ................................................... 168

14.4 Qualificação do Requerido ........................................................ 169

14.5 Cabimento da Demanda ............................................................ 169

14.6 Dos Fatos .................................................................................... 170

14.7 Dos Direitos ................................................................................ 170

14.8 Dos Pedidos ................................................................................ 171

14.9 Valor da Causa ........................................................................... 171

14.10 Do Local, Data, Advogado e No da OAB ................................... 171

15 MANDADO DE SEGURANÇA .................................................................... 17315.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 177

15.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 178

15.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 179

15.4 Modelo de Ação .......................................................................... 180

15.5 Quesitos Pontuados pela FGV (Exame Unificado) em Mandado de Segurança .............................................................. 185

16 AÇÃO DECLARATÓRIA ............................................................................. 18716.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 189

16.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 190

16.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 191

16.4 Modelo de Ação .......................................................................... 192

17 AÇÃO ANULATÓRIA ................................................................................ 19717.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 200

17.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 201

17.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 202

17.4 Modelo de Ação .......................................................................... 203

17.5 Quesitos Pontuados pela FGV (Exame Unificado) em Ação Anulatória .................................................................................... 208

18 AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ............................................... 20918.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 212

18.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 213

18.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 214

18.4 Modelo de Ação .......................................................................... 215

18.5 Quesitos Pontuados pela FGV (exame unificado) em Ação de Consignação em Pagamento ...................................................... 220

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

16

19 AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO ..................................... 22119.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 225

19.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 227

19.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 228

19.4 Modelo de Ação .......................................................................... 229

19.5 Quesitos Pontuados pela FGV (exame unificado) em ação de Repetição de Indébito ................................................................. 234

20 AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL .............................................. 23520.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 242

20.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 244

20.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 245

20.4 Modelo de Ação .......................................................................... 246

20.5 Quesitos Pontuados pela FGV (exame unificado) em ação de Embargos à Execução Fiscal ...................................................... 251

21 PETIÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE ...................................... 25321.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 254

21.2 Jogo Rápido para Fixação ........................................................... 255

21.3 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 256

21.4 Modelo de Ação .......................................................................... 257

21.5 Quesitos Pontuados pela FGV (exame unificado) em Petição de Exceção de Pré-Executividade .............................................. 261

22 RECURSOS ............................................................................................. 26322.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 265

22.1.1 Recurso de Agravo de Instrumento ................................ 267

22.1.2 Mapas de Fixação ............................................................ 269

22.1.3 Estrutura Básica de Peça ................................................. 271

22.1.4 Modelo do Recurso .......................................................... 272

22.1.5 Quesitos Pontuados pela FGV (Exame Unificado) em

Recurso de Agravo de Instrumento ................................ 278

22.2 Recurso de Apelação .................................................................. 278

22.2.1 Mapas de Fixação ............................................................ 280

22.2.2 Estrutura Básica de Peça ................................................. 282

22.2.3 Modelo do Recurso .......................................................... 283

22.2.4 Quesitos Pontuados pela FGV (Exame Unificado) em

Recurso de Apelação ....................................................... 289

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Sumário

17

22.3 Recurso de Agravo Interno ......................................................... 289

22.3.1 Mapas de Fixação ............................................................ 291

22.3.2 Estrutura Básica de Peça ................................................. 292

22.3.3 Modelo do Recurso .......................................................... 293

22.3.4 Quesitos Pontuados pela FGV (Exame Unificado) em Recurso de Agravo Interno ............................................. 298

22.4 Recurso Especial ......................................................................... 298

22.4.1 Mapas de Fixação ............................................................ 300

22.4.2 Estrutura Básica de Peça ................................................. 301

22.4.3 Modelo do Recurso .......................................................... 302

22.5 Recurso Extraordinário ............................................................... 307

22.5.1 Estrutura Básica de Peça ................................................. 309

22.5.2 Modelo do Recurso .......................................................... 310

23 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ........................................... 31723.1 Mapas de Fixação ....................................................................... 319

23.2 Estrutura Básica da Peça ............................................................ 320

23.3 Modelo de Ação .......................................................................... 321

24 RECURSOS ADMINISTRATIVOS ................................................................ 32724.1 Do procedimento administrativo fiscal ...................................... 330

24.1.1 Da impugnação administrativa em 1a instância ............ 331

24.1.2 Do recurso voluntário – 2a instância .............................. 333

24.2 Estrutura Básica de Impugnação Administrativa ...................... 335

24.3 Estrutura Básica do Recurso Voluntário .................................... 337

24.4 Estrutura Básica do Recurso Especial ........................................ 340

25 CAUTELAR FISCAL .................................................................................. 343

26 CONSULTA ADMINISTRATIVA .................................................................. 347

27 RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ............................................................. 35127.1 Estrutura Básica da reclamação ................................................. 354

28 CAUTELAR DE CAUÇÃO ........................................................................... 357

29 RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL................................................. 35929.1 Modelo de Recurso Ordinário Constitucional ........................... 360

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 367

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PARTE I

Teoria

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Ao iniciarmos o estudo do direito tributário, parte material, com‑preende‑se necessário estudar o conceito de tributo e suas repercussões em face da matéria que será objeto de análise na presente obra. Leciona o art. 3o do CTN que tributo é:

Art. 3o [...] toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor

nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei

e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Logo, compreende‑se que tributo é toda prestação pecuniária com‑pulsória, ou seja, obrigação disposta em norma (taxatividade/hipótese de incidência) que uma vez criada pelo respectivo ente competente e ocorren‑do o fato gerador – inobstante excepcionalmente existir dispensa prevista na CF (imunidades) ou em norma infraconstitucional (isenções, convênios, benefícios) – o tributo terá que ser pago obrigatoriamente. Diante disso, o pagamento de tributo é obrigatório, compulsório.

Outrossim, o pagamento do referido tributo previsto em norma deverá ser realizado, normalmente, em dinheiro (pecúnia). Entretanto, ex‑cepcionalmente, o próprio Código Tributário Nacional faculta a possibilidade de pagamento de tributo mediante a dação em pagamento de bem imóvel, desde que exista lei específica do respectivo ente competente para tanto. Assim, não esqueça que dação em pagamento de bem imóvel não será op‑ção do contribuinte, bem como somente poderá ser realizada observados os seguintes requisitos:

Da Dação de Pagamento em Bem Imóvel

Lei Específica

Do Ente Competente

Não Gera Direito Adquirido

Ainda, além do ponto anteriormente exposto, pergunta‑se: poderão os entes competentes criar norma infraconstitucional que estabeleça novas formas de extinção do crédito tributário, por exemplo, dação em pagamento de bem móvel? Mediante análise legalista e constitucionalista, compreende‑se

1 TRIBUTO

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22

que não, visto que a CF, no seu art. 146, é bastante clara ao afirmar que as

normas gerais de direito tributário somente poderão ser realizadas pela União

mediante lei complementar.

Entretanto, cabe ressaltar que o Supremo Tribunal Federal já com‑

preendeu, mais precisamente mediante a ADI no 2.405‑MC, que os entes

competentes poderão criar novas formas de extinção desde que observados

os preceitos constitucionais. Igualmente diante deste contexto fático, com‑

preendeu o mesmo Tribunal Superior (ADI no 1.917) que não poderão os entes

públicos criar extinção do crédito tributário mediante dação em pagamento

de bem móvel visto que estaria realizando‑se fraude ao sistema licitatório,

infringindo assim o art. 37, XXI, da CF.

Leciona ainda o art. 3o do CTN que nenhum tributo poderá ter caráter

sancionatório, ou seja, ousar na roupagem de punição a qualquer pessoa

(não pode ser sanção política). Por esta razão compreende‑se que se alguém

vende drogas, pratica o jogo do bicho ou realiza crime ambiental, para este

jamais poderá ser criado um tributo como espécie de sanção ou punição

pelo ato realizado. Entretanto, inobstante não ser possível a tributação da

atividade ilícita, os frutos decorrentes desta atividade poderão ser tributados

por meio do famigerado princípio da pecúnia non olet. Sobre isso leciona

com magnitude Ricardo Alexandre:1

[...] se alguém obtém disponibilidade econômica ou jurídica de rendimentos,

passa a ser devedor do imposto de renda (CTN, art. 43), mesmo se esses rendi‑

mentos forem oriundos de um ato ilícito, ou até criminoso, como a corrupção, o

tráfico ilícito de entorpecentes e etc. A justificativa para o entendimento é que,

nesses casos, não se está punindo o ato com o tributo (a punição ocorrerá na

esfera penal e, se for o caso, na administrativa e civil). A cobrança ocorre porque

o fato gerador (obtenção de rendimentos) aconteceu e deve ser interpretado

abstraindo‑se da validade jurídica dos atos praticados (CTN, art. 118, I).

Por fim, vale ressaltar que nenhum tributo será pago, sem lei anterior

que o estabeleça, atendendo ao princípio máximo da legalidade estrita, na

forma do art. 150, I, da CF, bem como o administrador público deverá anali‑

sar objetivamente o que contido na norma (vinculação total) para tributar o

contribuinte, não podendo, assim, realizar nenhum ato discricionário para

a sua cobrança.

1 ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 8. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2014. p. 72.

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o local onde está estabelecida a sua empresa e/ou será no local do estabe‑

lecimento onde tenha dado origem o fato gerador.

Por fim, cabe salientar que, se o contribuinte optou por endereço

tributário que dificulte ou impossibilite o recolhimento/fiscalização de tributo,

poderá a autoridade fazendária desconsiderar tal opção.

5.7 DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Não basta a ocorrência do fato gerador para que o tributo possa

ser constituído e, consequentemente, exigido do contribuinte. Para que o

mesmo possa ser cobrado faz‑se necessário que ocorra o lançamento. Logo,

conclui‑se que a constituição do crédito tributário ocorrerá por meio do ato

administrativo de lançamento.

A primeira espécie de lançamento é a de ofício regulada pelo art. 148

do CTN. Nessa hipótese de constituição do crédito, o fisco identifica a ocor‑

rência do fato gerador, faz o cálculo do valor devido, emite a guia e notifica

o contribuinte. Portanto aqui teremos apenas a participação da autoridade

fazendária, em nada participando o contribuinte para a constituição do cré‑

dito. São exemplos de lançamento de ofício: IPVA, IPTU, Taxas, Contribuição

de Iluminação Pública.

A segunda espécie de lançamento é a por declaração regulada

pelo art. 147 do CTN. Aqui o contribuinte apenas irá informar ao fisco que

realizou o fato gerador, sendo de atribuição da autoridade fazendária a

realização dos demais atos necessários, os quais irão ensejar a cobrança

do crédito tributário. Logo será atribuição da autoridade o cálculo do valor

do tributo e emissão da guia. São exemplos de lançamento por declaração:

ITBI, ITCMD.

Por fim, a terceira espécie para constituição do crédito tributário

é o lançamento por homologação. Na forma do art. 150 do CTN será o

contribuinte que irá declarar a existência do fato gerador, fará o cálculo

do tributo devido, bem como irá emitir a guia para pagamento antecipa‑

do. Trata‑se da modalidade regra de constituição do crédito tributário.

São exemplos deste lançamento por homologação: IR, IPI, ICMS, ISS, PIS,

COFINS, entre outros.

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PARTE I – Teoria OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO

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5.8 MAPA PARA FIXAÇÃO

Obrigação Tributária

Obrigação Principal: Pagar.

Obrigação Acessória: De Fazer ou Não Fazer.

Lembre-se: que são independentes.

Lembre-se: acessória não cumprida poderá converter-se em principal.

Menor de Idade, Incapaz = terá incidência de tributo.

Contrato Particular Jamais Poderá ser Oposto Contra o Fisco.

O Pagamento do Crédito Tributário por Um Aproveitará a Todos.

A Isenção ou Remissão Exonera todos, salvo se em caráter individual.

Atenção

5.9 COMO JÁ CAIU NA OAB

EXAME XXIII – QUESTÃO 2

Caio tem 10 anos e seu pai o presenteou com uma casa de praia no litoral do

Município Y. No entanto, Caio não realizou o pagamento do carnê do Imposto sobre

a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) incidente sobre o imóvel de sua pro‑

priedade. Caio, representado por seu pai, apresentou uma impugnação ao lançamento

do crédito, alegando que Caio não tem capacidade civil e que, portanto, não pode ser

contribuinte do IPTU. O Município Y negou provimento à impugnação e Caio apresen‑

tou recurso voluntário ao Conselho Municipal de Contribuintes, que foi inadmitido por

inexistência de depósito recursal prévio, conforme exigência da legislação municipal. A

partir da questão proposta, responda aos itens a seguir.

Caio pode ser considerado contribuinte do imposto? Fundamente.

Sim. A capacidade tributária independe da capacidade civil das pessoas naturais. Sendo assim, Caio é contribuinte do IPTU, independente de não ter capacidade civil. Nesse sentido, o art. 126, I, do CTN.

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PARTE II – Prática AÇÃO DECLARATÓRIA

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os efeitos de uma decisão que somente ocorrerá no final do processo será a

tutela provisória de urgência, uma vez preenchidos os requisitos da proba‑

bilidade do direito e do perigo de dano na forma dos arts. 294 e 300 do CPC.

Outra questão que talvez possa tornar‑se dúvida para os exami‑

nandos é: se houver o depósito integral e em dinheiro, deverá a autoridade

fazendária efetuar o lançamento? A resposta é negativa. Já, acaso a suspensão

ocorra por intermédio da concessão da tutela provisória, deverá a autoridade

fazendária efetuar o lançamento sob pena de ocorrer para ela a decadência

do crédito tributário. Por essa razão, inclusive justifica‑se a possibilidade do

pedido de tutela provisória de urgência mesmo sem o lançamento do crédito

tributário, justamente para evitar durante o trâmite da ação declaratória a

execução fiscal por parte da autoridade fazendária.

Também é importante ressaltar que a ação declaratória não tem

prazo para ajuizamento, bem como seu pedido poderá ser cumulado, ou

seja, na mesma demanda poderá existir o pedido de restituição de tributos

pagos indevidamente.

16.1 MAPAS DE FIXAÇÃO

Por que vou utilizar:

1) PARA DECLARAR A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO = CONTRIBUINTE X NORMA

2) PARA DECLARAR A INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO = CONTRIBUINTE X NORMA

A) IMUNIDADE

1) URGÊNCIA (ARTS. 294 E 300 DO CPC)

2) EVIDÊNCIA (ARTS. 294 E 311 DO CPC)

A) NÃO VINCULAÇÃO COM TRIBUTAÇÃO E/OU OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

VOU UTILIZAR ANTES DO LANÇAMENTO-CONSTITUIÇÃO E TEM FUNDAMENTO: ARTS.

19, I, E 319 DO CPC.

PARA SUSPENDER EXIGIBILIDADE:A) DEPÓSITO - EXCEÇÃO

B) TUTELA PROVISÓRIA - REGRA

B) ISENÇÃO

C) COMPENSAÇÃO

PARA QUE SERVE

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

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16.2 JOGO RÁPIDO PARA FIXAÇÃO

a) Fundamento legal:

a. Art. 19 do CPC.

b) Por que utilizo (problema futuro = está para ocorrer ato ou lançamento):

a. Declaração de existência.

b. Declaração de inexistência.

c. Regulação de modo de ser de relação jurídica.

c) Posso cumular com repetição:

a. Se cumular com repetição de indébito (lembrar‑se do art. 165 do CTN).

b. Lembrar‑se também do art. 327 do CPC (requisitos para cumular pedidos).

c. Cuidado também com o endereçamento: vide Súmula no 447 do STJ.

d) Lembre‑se para peça:

a. Parte aqui será ente público (genérico).

b. Poderei suspender exigibilidade com tutela provisória (art. 294, 300 ou 311 do CPC).

c. Poderei suspender exigibilidade com depósito (cuidado se a questão falar em dinheiro).

d. Lembrar‑se do cabimento.

e. Lembre‑se de que pago custas, exceto se a pessoa for pobre (AJG – Lei no 1.060/1950)

f. Lembrar‑se da não audiência de conciliação e/ou mediação – arts. 319, VII, e 334 do CPC.

g. Lembrar que nas ações ordinárias = Juizados (60 SM e PF, EPP, ME).

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PARTE II – Prática AÇÃO DECLARATÓRIA

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16.3 ESTRUTURA BÁSICA DA PEÇA

Estrutura da Peça Processual

Verificar na ordem:

1) Qual é Justiça Competente:a) art. 109, I, da CF = J. Federal(União, Autarquia, E. Pública)b) Caso Contrário = J. Estadual

2) Juizados Especiais: a) 60 salários mínimos ou menos?

b) Pessoa Física, EPP, ME?Caso Positivo 2 = Juizados

3) Qual é o Foro Competente:a) Regra: Domicílio Autor

1 - Endereçamento

7 - Fatos

4 - Nome da Peça

10 - Pedidos

2 - Qualificação Requerente

8 - Direito

5 - Qualificação do Requerido

11 - Valor da Causa

3 - Fundamento da Peça

9 - Tutela Provisória ou Depósito

6 - Cabimento

12 - Local … Data …

13 - Advogado … OAB …

Art. 319, II, do CPC

Arts. 19, I, e 319 do CPC

Ação Declaratória

Resumo do Enunciado com Suas Palavras

Teses Jurídicas - Direito Material

Arts. 294 e 300 (Urgência), 294 e 311 (Evidência) + 151,V, do CTN , Súmula nº 112 do STJ + 151, II, do CTN

Somente se expresso no enunciado

Tutela + Citação + Procedência + Provas + Au-diência + Sucumbência + Suspensão

Explicar da Escolha da Demanda

Arts. 319, II, e 75 do CPC

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Mais notadamente em custas judiciais, conforme reza o art. 82, § 2o,

do CPC e dos honorários sucumbenciais conforme reza o art. 85, § 3o,

do CPC.

h) h) A juntada de documentos e do comprovante de pagamento

das custas judiciais, conforme art. 82 do CPC.

Valor da Causa: R$ ...

Nestes termos, pede deferimento.

Local ... Data ...

Advogado ...

OAB ...

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PARTE II – Prática AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL

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20.5 QUESITOS PONTUADOS PELA FGV (EXAME UNIFICADO) EM AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL

OBS.: QUANDO HOUVER X, FOI PONTUADO.

Embargos para execução fiscal Exame 27 Exame 22 Exame 20 Exame 3

Endereçamento X X X X

Distribuição por dependência – – X –

Qualificação embargante X X X X

Qualificação do embargado X X X X

Tópico – Cabimento dos embargos – – X –

Tópico – Tempestividade X X X –

Tópico – Exposição dos fatos – – – X

Tese 1 X X X X

Tese 2 X X X X

Tese 3 X X X X

Tese 4 – X – X

Tópico – Concessão de efeito suspensivo

X – X –

Pedido – Concessão de efeito suspensivo

X – X –

Pedido – Procedência X X X X

Pedido – Intimação do embargado X – X X

Pedido – Produção de provas X X – X

Pedido – Condenação de custas X – – X

Pedido – Condenação de honorários X X X X

Pedido – Não audiência Conciliação – X – –

Valor da causa X X X X

Local/data/advogado/OAB X X X –

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O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça têm respectivamente como dever institucional e funcional a guarda da Constitui‑ção e da norma infraconstitucional. Entretanto, apesar desse papel singular, a esses tribunais superiores também coube excepcionalmente o papel de fazer as vezes de segundo grau de jurisdição. Tudo isso com a finalidade de assegurar o contraditório, a ampla defesa e, acima de tudo, o duplo grau de jurisdição.

Logo e objetivamente, para poucas situações, será papel do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça julgar Recurso Ordinário Constitucional tendo como escopo, precipuamente, o respeito ao duplo grau de jurisdição.

Mas, afinal de contas, em quais demandas o STF e o STJ terão de julgar este Recurso Ordinário Constitucional? Terão de julgar quando houver necessidade de processar originária e diretamente nos tribunais determi‑nadas ações, como um Mandado de Segurança contra ato do Secretário da Fazenda e/ou Governador do Estado que normalmente terá como foro de competência originária o Tribunal de Justiça, por exemplo. Logo, neste caso exemplificado, do acórdão denegatório de segurança caberá buscar a reforma da decisão por meio de um ROC para o STJ.

O Recurso Ordinário Constitucional encontra previsão nos arts. 102, II e 105, II, da CF.

Para efeitos de Direito Tributário e Exame da Ordem, cai ao lanço afirmar sobre o cabimento de:

1o) Acórdão denegando a segurança proferido pelo STJ contra ato

do Ministro da Fazenda caberá ROC para o STF.

2o) Acórdão denegando a segurança proferido pelo STJ contra ato

de Secretário/Governador do Estado caberá ROC para o STJ.

3o) Sentença proferida na Justiça Federal de demanda que envolva Estado Estrangeiro ou Organismo Internacional versus Município ou Pessoa

Física caberá ROC para o STJ.

É importante frisar que em se tratando de Mandado de Seguran‑ça apenas caberá o Recurso Ordinário Constitucional quando se tratar de procedimento impetrado diretamente em foro de competência originária e

29 RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

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DIREITO TRIBUTÁRIO: TEORIA E PRÁTICASérie 1a e 2a fases da OAB

360

a decisão for denegatória. Acaso for sentença denegando a segurança em

um simples Mandado de Segurança, caberá Apelação.

Outra informação bastante relevante é que, apesar de o texto legal

sempre referir‑se à possibilidade do ROC enquanto tratar apenas de decisão

denegatória de Mandado de Segurança impetrado em foro de competência

originária, já existe leve preponderância doutrinária e até jurisprudencial

sobre o cabimento também do ROC quando se tratar de acórdão terminativo,

isto é, que extingue o remédio constitucional sem julgar o mérito.

Sobre o cabimento do Recurso Ordinário Constitucional, também

encontramos previsão de cabimento no CPC, mais precisamente a partir do

art. 1.027.

O presente Recurso Ordinário deverá ser interposto observando‑se

o prazo geral, isto é, 15 (quinze) dias úteis da intimação da decisão, na for‑

ma do art. 1.003, § 5o, do CPC combinado com os arts. 212/219 também do

CPC. Ademais, para interposição do recurso ordinário deverá a parte recor‑

rente efetuar o pagamento das custas recursais, obedecendo ao disposto no

art. 1.007 do CPC.

Já no que tange ao efeito suspensivo, considerando a omissão legal,

muitos doutrinadores sustentam que o presente recurso terá apenas efeito

devolutivo. Entretanto, salvo melhor juízo, compreende‑se que tal efeito

suspendido poderá ser formulado ao juízo nos exatos termos do art. 1.012,

§ 3o e 1.029, § 5o, todos do CPC.

Por fim, cabe dizer que apesar das situações excepcionais de ca‑

bimento, o presente recurso guarda enorme similaridade com a apelação.

Tanto é verdade que o próprio CPC faz menção que o presente recurso deverá

seguir as regras da apelação.

29.1 MODELO DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

Enunciado da Peça

A sociedade empresária Sigma S/A, concessionária de serviço público de te‑

lefonia, foi autuada pelo Fisco do Estado X, em 31/07/2017, por não recolher ICMS

sobre operações de habilitação de telefone celular ocorridas de janeiro a junho de

2010, sendo‑lhe dado prazo de trinta dias para pagamento do débito tributário.

Inconformada com a exigência, a sociedade resolve primeiro tentar desconstituir

tal autuação na via administrativa, recorrendo ao Conselho de Contribuintes do

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