caderno tributario 2014

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Caderno de atividades da disciplina de Direito tributário

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  • EXCEES IMPOSTOS E. Compulsrio legalidade II IE IOF IPI CIDE ICMS

    no respeita ant. anual II IE IOF IPI90 IEF CIDE

    combustivel90 ICMS

    combustvel90 CALAMIDADE

    GUERRA

    no respeita ant. 90dd II IE IOF IR1/1 IEF CALAMIDADE

    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    1 1. O que competncia tributaria?

    o poder (para alguns, a faculdade) que a Constituio Federal atribui a determinado ente poltico para que este institua um tributo, descrevendo, legislativamente, sua hiptese de incidncia, seu sujeito ativo, seu sujeito passivo, sua base de clculo e sua alquota.

    2. Diferencie Competncia tributria e capacidade tributaria ativa:

    Competncia aptido para criar o tributo. Legislar. Capacidade tributria ativa aptido para cobrar o tributo, Fiscalizar e arrecadar tributo

    3. (FGV OAB 2010.3) Conforme a Constituio Federal, o veculo legislativo adequado para dispor sobre conflitos de competncia entre os entes polticos em matria tributria a

    a) medida provisria. b) lei complementar. c) emenda constitucional. d) lei ordinria.

    4. A Competncia tributria delegvel? E a capacidade tributria?

    A competncia indelegvel j a capacidade pode ser delegada (a parafiscalidade sempre corre por meio de lei). BANCOS so auxiliares arrecadatrios quando recebem tributos e repassam ao rgo pblico.

    5. Quais os princpios da competncia tributaria? IFIPI

    INDELEGABILIDADE

    PRIVATIVIDADE

    FACULTATIVIDADE

    IRRENUNCIABILIDADE

    INCADUCABILIDADE

    INAMPLIABILIDADE

    6. (ESAF/AFRF/2002) A Constituio no prev as normas de direito tributrio como pertencendo ao mbito da legislao concorrente. ERRADO. O direito tributrio um direito pblico de legislao concorrente, assim como o financeiro, o penitencirio, o econmico e o urbanstico, conforme dispe o art. 24, I, CF/88

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;

    7. (ESAF/AFTE SEFAZ-PI/2002) Legislar sobre direito tributrio de competncia concorrente da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. ERRADO. A legislao concorrente, segundo o art. 30, II, CF/88, s engloba a Unio, Estados e o Distrito Federal, no compreendendo os Municpios. A estes cabe legislar de forma suplementar legislao federal e estadual no que lhes couber.

  • EXCEES IMPOSTOS E. Compulsrio legalidade II IE IOF IPI CIDE ICMS

    no respeita ant. anual II IE IOF IPI90 IEF CIDE

    combustivel90 ICMS

    combustvel90 CALAMIDADE

    GUERRA

    no respeita ant. 90dd II IE IOF IR1/1 IEF CALAMIDADE

    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    2 Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;

    Art. 30. Compete aos Municpios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislao estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, os servios pblicos de interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carter essencial;

    VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar e de ensino fundamental;

    VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao infantil e de ensino fundamental; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, servios de atendimento sade da populao;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupao do solo urbano;

    IX - promover a proteo do patrimnio histrico-cultural local, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal e estadual.

    8. (ESAF/Agente Tributrio - MT/2002) A legislao tributria dos Estados aplicada nos respectivos Municpios, em virtude de estes no terem competncia para legislar sobre Direito Tributrio. ERRADO. Os Municpios so entes autnomos e possuem legislao prpria. Embora no estejam includos no rol de pessoas que podem legislar concorrentemente sobre direito tributrio pelo art. 24, CF/88, o art. 30, II, estabelece que compete aos Municpios suplementar a legislao federal e estadual no que couber. no mbito desta competncia suplementar que os Municpios estabelecero suas leis tributrias e so estas as leis que se aplicaro em seu territrio, sempre observando as normas gerais estabelecidas por lei complementar federal, prevista no art. 146, CF/88.

    9. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) A expresso direito tributrio penal identifica o mesmo que direito penal tributrio. ERRADO. Direito tributrio penal significa o setor do direito tributrio que comina sanes no criminais para determinadas condutas ilegais. J o direito penal tributrio seria o setor do direito penal que comina sanes criminais para determinadas condutas tributrias ilegais. Essas so definies da prpria ESAF.

    10. (ESAF/PFN/1998) O Cdigo Tributrio Nacional (CTN) foi votado como lei ordinria. CERTO. O CTN (Lei Ordinria n 5.172 de 1966) vigora, devido ao instituto da recepo, com fora de lei complementar desde a Constituio de 1967 que atribuiu tal tratamento s normas gerais de legislao tributria. Convm esclarecer que a recepo ocorre pela compatibilidade material do direito anterior com a CF/88, sendo irrelevante a correspondncia de instrumentos normativos entre a antiga e a nova ordem constitucional.

    11. (ESAF/PFN/1998) As normas gerais de direito tributrio contidas no CTN podem ser alteradas ou revogadas mediante lei complementar. CERTO. Devido ao CTN ter sido recepcionado como uma lei complementar, somente esse tipo de lei pode revog-lo ou alter-lo.

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    no respeita ant. anual II IE IOF IPI90 IEF CIDE

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

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    12. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) O Cdigo Tributrio Nacional, sendo lei ordinria, foi recepcionado pela Constituio com o status de lei complementar, embora originalmente no tenha sido elaborado com o atendimento aos requisitos de tal espcie normativa. Portanto, suas alteraes somente podem ser efetuadas por intermdio de lei complementar. CERTO. O CTN a lei ordinria 5.172/66, que primeiramente foi recepcionado pela CF/67 com o status de lei complementar, status este mantido pela CF/88. Saliente-se que o fato de ter sido o CTN recepcionado como Lei Complementar no lhe retira a qualidade formal de Lei Ordinria. Formalmente Lei Ordinria; materialmente Lei Complementar

    13. (ESAF/APOFPSP/2009) Tributos e penalidades constituem modalidade de receita derivada. CERTO. Pois ele institudo por lei e compulsrio, por isso uma receita derivada, no decorre de regime contratual. O Estado est em posio acima do particular cobrando algo independente de sua vontade

    Receitas originrias

    So obtidas com a explorao do prprio patrimnio da administrao pblica, por meio da alienao de bens ou servios. Tem natureza dominial, pois so arrecadadas com a explorao de uma atividade econmica pelo prprio Estado. As receitas originarias podem ser a titulo gratuito (doaes puras/simples, bens vacantes, prescries aquisitivas, etc.) ou a ttulo oneroso (doaes e legados condicionais, preos quase privados, preo pblicos e preos polticos).

    Preo Pblico livre encontro de vontades (contratual), facultativo, pode ser despactuado, podem incidir normas do direito privado, finalidade de remunerar atividades estatais delegveis ou servios pblicos imprprios.

    Exemplos: Bens vacantes (so aqueles de herana de imvel, pelos quais, depois de feitas as diligncias legais cabveis, no aparecem os herdeiros), doaes e preos pblicos.

    Receitas derivadas

    So provenientes do poder impositivo do Estado sobre um patrimnio alheio. Trata-se de recursos obtidos com os tributos, com as penalidades e com reparaes de guerra. As receitas derivadas so auferidas com2 :

    Imposto: um tributo no vinculado atividade estatal;

    Taxa1: um tributo vinculado, compulsrio, regido direito pblico, remunerao de servios pblicos, sade pblica, fisco, justia. Taxa de coleta lixo no vinculado a limpeza direta de vias pblicas divisvel, so constitucionais e consideradas taxas de servio pblico. Taxa de iluminao inconstitucional no divisvel.

    Contribuies de melhoria: um tributo decorrente da valorizao imobiliria provocada por obra pblica;

    Emprstimos compulsrios: um tributo vinculado a uma finalidade especfica, caracterizando-se pela restituio, aps algum tempo, do valor pago;

    Contribuies sociais: so tributos que surgem com fatos geradores quaisquer, vinculados a finalidades sociais.

    Sanes/confisco/multa: refere-se a multas e penalidades pecunirias. (multa no tributo)

    Reparaes de guerra: valores devidos por outros pases em decorrncia de guerra.

    9. (ESAF/APOFPSP/2009) Preos pblicos constituem modalidade de receita derivada. ERRADO. Preo pblico uma receita originria. Segundo a definio da prpria ESAF, preo pblico a prestao pecuniria, decorrente da livre manifestao do comprador, exigida pelo Estado, por rgo estatal, ou por entidade ligada ao Poder Pblico, pela venda de um bem material ou imaterial. Diferencia-se do tributo por ser contratual, no institudo por lei, no compulsrio, geralmente cobrado por meio de tarifas como as de energia eltrica, abastecimento de gua, esgoto e etc.

    10. (ESAF/Agente Tributrio - MT/2001) As receitas compulsrias, cuja arrecadao e utilizao so conferidas, pelo Poder Pblico competente, a uma entidade paraestatal dotada de autonomia administrativa e financeira, so chamadas extrafiscais. ERRADO. O correto seria dizer parafiscais. Tendo em vista esta classificao das receitas e tributos, podemos destacar 3 tipos: 1 As taxas trazem beneficio especial mensurvel e interesse publico j o preo pblico pagamento por servio ou mercadoria do governo, de interesse individual primariamente.

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    combustvel90 CALAMIDADE

    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    4 Fiscais - Aquela receita gerada por um tributo cuja finalidade precpua realmente arrecadar, por exemplo, a receita gerada pelo ICMS.

    Extrafiscais - Aquela receita gerada por um tributo cuja finalidade precpua no arrecadar, mas intervir em algum comportamento, por exemplo, temos o ITR, onde o governo quer, principalmente, desestimular propriedades improdutivas, sendo a arrecadao funo secundria.

    Parafiscais - So as receitas que so arrecadadas por pessoas jurdicas diferentes das instituidoras, como exemplo, temos a delegao que era feita ao INSS pela Unio para que aquele cobrasse contribuies sociais, e tambm as contribuies que servem para custear entidades paraestatais como o SESI, SESC, SENAI e etc.

    11. (ESAF/TRF/2002) A expresso "Fazenda Pblica", nos termos do Cdigo Tributrio Nacional, somente se aplica Fazenda Pblica da Unio. ERRADO. A expresso "Fazenda Pblica", nos termos do CTN, aplica-se Fazenda Pblica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    12. A competncia tributria no se confunde com a capacidade tributria ativa. Aquela se traduz na aptido para instituir tributos, enquanto esta o exerccio da competncia, ou seja, a aptido para cobrar tributos. Nesse sentido, correto afirmar que:

    a) Compete Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios instituir impostos, taxas, contribuies de melhoria, assim como as contribuies para o custeio do servio de iluminao pblica. De fato, compete Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios instituir impostos, taxas, contribuies de melhoria (art. 145, I, II e III, da CRFB/1988). No obstante, a competncia para instituir contribuies para o custeio do servio de iluminao pblica (COSIP) 2 exclusiva dos Municpios e do Distrito Federal (art. 149-A da CRFB/1988)

    b) Em virtude do princpio federativo, que, entre outras consequncias, delimita entre os entes polticos o poder de tributar, ao Distrito Federal compete apenas instituir espcies tributrias prprias dos Estados-membros da federao. Distrito Federal tem competncia cumulativa para instituir espcies tributrias prprias dos Estados-membros da federao e tambm dos Municpios (art. 32, 1, 147, 149-A e 155 da CRFB/1988)

    c) A Unio pode instituir, via lei ordinria, impostos alm dos previstos na Constituio, mediante dois requisitos: que eles sejam no cumulativos e que no tenham fato gerador prprio dos impostos j previstos constitucionalmente. A Unio pode instituir, via lei complementar, impostos alm dos previstos na Constituio, mediante dois requisitos: que eles sejam no cumulativos e que no tenham fato gerador prprio dos impostos j previstos constitucionalmente (art. 154, II, CRFB/1988)

    d) Em Territrio Federal, os impostos estaduais so de competncia da Unio. Caso o Territrio no seja dividido em Municpios, cumulativamente, os impostos municipais tambm so de competncia da Unio.

    13. Assinale a opo correta acerca da competncia tributria.

    a) O ente poltico poder transferir a terceiros as atribuies de arrecadao e fiscalizao de tributos. b) Os estados, na forma das respectivas leis, tm competncia para instituir contribuio para o custeio do servio de

    iluminao pblica. c) lcita a delegao da competncia tributria de uma pessoa jurdica de direito pblico interno a outra.

    2 CF. Art. 149-A Os Municpios e o Distrito Federal podero instituir contribuio, na forma das respectivas leis, para o custeio do servio

    de iluminao pblica, observado o disposto no art. 150, I e III. Destinao da contribuio para custeio da iluminao pblica tem repercusso geral O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a repercusso geral de tema que discute a destinao da Contribuio para Custeio do Servio de Iluminao Pblica (COSIP). No Recurso Extraordinrio (RE) 666404, o municpio de So Jos do Rio Preto questiona deciso do Tribunal de Justia de So Paulo (TJ-SP), segundo a qual a contribuio no pode ser destinada a investimento em melhorias e ampliao da rede de iluminao pblica. Segundo o entendimento do TJ-SP, a contribuio instituda pela Lei Complementar 157/2002 do municpio de So Jos do Rio Preto pode ser destinada apenas s despesas com instalao e manuteno do servio, uma vez que o investimento em melhorias e na ampliao no esto includos no conceito de custeio do servio de iluminao pblica previsto no artigo 149-A da Constituio Federal. No RE interposto ao STF, o municpio alega que a COSIP no tem por objetivo imediato a prestao de servios, mas a proviso do custeio, o que inclui, alm da instalao e manuteno, a melhoria e expanso do sistema. O relator do recurso, ministro Marco Aurlio, entendeu que o tema possui repercusso geral, ultrapassando o interesse subjetivo das partes. Faz-se em jogo o alcance do artigo 149-A da Carta da Repblica. saber: os municpios e o Distrito Federal esto autorizados pelo preceito maior cobrana visando satisfazer despesas com melhoramento e expanso da rede?, afirmou. A manifestao do ministro foi seguida por unanimidade em deliberao do Plenrio Virtual da Corte. RE666404 Tem repercusso a matria: 2. Desde logo, consigno que o tema versado no processo no foi em jogo o alcance do artigo 149-A da Carta da Repblica. saber: os municpios e o Distrito Federal esto autorizados pelo preceito maior cobrana visando satisfazer despesas com melhoramento de expanso da rede? O Tribunal de origem respondeu de forma negativa

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    5 d) A Unio, os estados e o DF tm competncia para instituir impostos no previstos expressamente na CF, desde que

    sejam no cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos j discriminados no texto constitucional.

    Art. 154. A Unio poder instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados nesta Constituio;

    II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios, compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

    14. Qual a afirmativa correta?

    a) O pagamento antecipado, no lanamento por homologao, extingue o crdito tributrio. (sob condio resolutria)

    Pagamento Antecipado e a Homologao do Lanamento - Ocorre nos casos de tributos sujeitos ao lanamento por homologao, o contribuinte calcula o montante do tributo devido e o recolhe antecipadamente aos cofres pblicos.

    Homologao do pagamento: na homologao tcita em 5 anos se no fizer estar homologada automaticamente. Uma vez homologada haver extino do crdito tributrio

    b) A converso do depsito em renda suspende a exigibilidade do tributo.

    Converso do Depsito em Renda: a modalidade de extino que ocorre quando o contribuinte sucumbe (perde) em ao judicial que foi depositado o valor discutido. Quando o sujeito passivo perde ou desiste da ao em que efetuou depsito judicial em garantia. Esse depsito revertido para a fazenda pblica. odas estas causas extintivas tm a mesma fora de fazer desaparecer o crdito tributrio (de gerar certido negativa do crdito fiscal). O rol no taxativo

    - Pagamento (art. 156, I do CTN) - Compensao (art. 156, II do CTN). - Transao (art. 156, IIII do CTN). - Remisso (art. 156, IV do CTN). - Prescrio e decadncia (art. 156, V do CTN). - Converso do depsito em renda (art. 156, VI do CTN). - Pagamento antecipado e a homologao do lanamento nos termos do disposto no art. 150, 1 e 4 (art. 156, VII do CTN). - Consignao em pagamento, nos termos do disposto no 2 do art. 164 (art. 156, VIII do CTN). - Deciso administrativa irreformvel, assim entendida definitiva na rbita administrativa, que no possa mais ser objeto de

    ao anulatria (art. 156, IX do CTN): A deciso tem que ser favorvel ao contribuinte para extinguir o crdito. - Deciso judicial passada em julgado (art. 156, X do CTN): A deciso tem que ser favorvel ao contribuinte para extinguir o

    crdito. - Dao em pagamento em bens imveis, na forma e nas condies estabelecidas em lei (art. 156, XI do CTN). Ex: O contribuinte

    pode dar o bem imvel para pagar IPTU ou ITR.

    c) O parcelamento extingue o crdito tributrio

    Parcelamento = a divida integral fracionado em parcelas. Essa parcela deve requerer. O parcelamento a concesso de vrias moratrias. Modalidades da Suspenso do Crdito Tributrio: moratria, depsito integral do montante; as reclamaes e os recursos; a concesso de medida liminar em mandado de segurana; a concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espcies de ao judicial; o parcelamento

    d) A iseno somente pode ser concedida por Lei do ente poltico detentor da competncia tributria

    ISENO - art. 176 - a dispensa legal do pagamento. necessrio uma hiptese de incidncia. A concesso da iseno de pagar o tributo vlida desde que decorre de lei, pois de competncia legal (no confundir com imunidade prevista na alnea a, inciso VI, art. 150, CF). Art. 150, 6. Qualquer subsdio ou iseno, reduo de base de clculo, concesso de crdito presumido, anistia ou remisso, relativos a impostos, taxas ou contribuies, s poder ser concedido mediante lei especfica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matrias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuio, sem prejuzo do disposto no art. 155, 2., XII, g A iseno aplicada da data que teve incio para frente e no retroativa

    15. Com relao aos emprstimos compulsrios, assinale a alternativa incorreta.

    a) Os emprstimos compulsrios devero ser institudos por meio de lei complementar. b) A instituio do emprstimo compulsrio se justifica quando, para atender a calamidade pblica so necessrias

    despesas extraordinrias. c) A iminncia de guerra externa fundamento suficiente para a instituio do emprstimo compulsrio. d) Todos os entes da Federao tm competncia para a instituio do emprstimo compulsrio, desde que haja

    urgncia de investimento pblico. A competncia para instituio do emprstimo compulsrio privativa da Unio. Nenhum outro ente federado pode institu-lo, nem mesmo no caso de investimos pblicos urgentes

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    6 Art. 148. A Unio, mediante lei complementar, poder instituir emprstimos compulsrios:

    I - para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia;

    II - no caso de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Pargrafo nico. A aplicao dos recursos provenientes de emprstimo compulsrio ser vinculada despesa que fundamentou sua instituio.

    16. Assinale a alternativa que indica imposto que no de competncia tributria dos Municpios:

    a) IPVA b) IPTU c) ISS d) ITBI

    17. No da competncia tributria dos Estados a instituio de:

    a) taxas b) emprstimos compulsrios. c) contribuies de melhorias. d) impostos

    A taxa nunca poder ter BC (Base de clculo) prpria de imposto, assim, Base de clculo imposto.

    18. Em relao Unio Federal, considere as seguintes afirmativas:

    1. Pode autorizar os municpios a legislar sobre questes especficas das matrias de competncia privativa, mediante lei complementar.

    Competncia privativa aquela que no exclusiva, portanto pode ser delegada. Prof. Eduardo Sabbag considera privativa a competncia exclusiva com base no artigo 153 da CF. Para ele cabe no rol, a criao de novos tributos. Para a Unio seriam o emprstimo compulsrio e as contribuies sociais. Para o Estado, seriam as contribuies sociais para custeio do Sistema de Previdncia e Assistncia social de seus servidores e, para os municpios, seriam tambm estas contribuies sociais mais a contribuio para o custeio do servio de iluminao publica (COSIP) art. 149-A. Diz que competncia privativa o poder legiferante das entidades tributantes (Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal), quanto criao de tributos que lhes so genuna e exclusivamente peculiares.

    Considerando estas colocaes, acho que a capacidade de legislar sobre matrias de competncia privativa dada pela constituio e no por lei complementar. De qualquer maneira, a CF diz que sobre matria privativa lei complementar pode dar competncia aos Estados membros (art. 22 pargrafo nico)

    2. Tem competncia exclusiva para legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho, sendo inconstitucional lei estadual que, em qualquer hiptese, trate dessas matrias. Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho; STF - A Constituio do Brasil contemplou a tcnica da competncia legislativa concorrente entre a Unio, os Estados-membros e o Distrito Federal, cabendo Unio estabelecer normas gerais e aos Estados-membros especific-las. 2. inconstitucional lei estadual que amplia definio estabelecida por texto federal, em matria de competncia concorrente. 3. Pedido de declarao de inconstitucionalidade julgado procedente. O espao de possibilidade de regramento pela legislao estadual, em casos de competncia concorrente abre-se: (1) toda vez que no haja legislao federal, quando ento, mesmo sobre princpios gerais, poder a legislao estadual dispor; e (2) quando, existente legislao federal que fixe os princpios gerais, caiba complementao ou suplementao para o preenchimento de lacunas, para aquilo que no corresponda generalidade; ou ainda, para a definio de peculiaridades regionais. Precedentes. 6. Da legislao estadual, por seu carter suplementar, se espera que preencha vazios ou lacunas deixados pela legislao federal (...)"O art. 24 da CF compreende competncia estadual concorrente no-cumulativa ou suplementar (art. 24, 2) e competncia estadual concorrente cumulativa (art. 24, 3). Na primeira hiptese, existente a lei federal de normas gerais (art. 24, 1), podero os Estados e o DF, no uso da competncia suplementar, preencher os vazios da lei federal de normas gerais, a fim de afeio-la s peculiaridades locais (art. 24, 2); na segunda hiptese, podero os Estados e o DF, inexistente a lei federal de normas gerais, exercer a competncia legislativa plena para atender a suas peculiaridades (art. 24, 3). Sobrevindo a lei federal de normas gerais, suspende esta a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio (art. 24, 4). A Lei 10.860, de 31-8-2001, do Estado de So Paulo foi alm da competncia estadual concorrente no-cumulativa e cumulativa, pelo que afrontou a Constituio Federal, art. 22, XXIV, e art. 24, IX, 2 e 3."

    3. Tem competncia concorrente com os Estados-membros e o Distrito Federal para legislar sobre direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico, cabendo aos Estados-membros exercer a competncia legislativa plena caso inexista lei federal sobre normas gerais e prevalecendo a competncia estadual ou distrital, mesmo com a supervenincia de lei federal.

    1 - No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais.

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    7 2 - A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.

    3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    4 - A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

    4. Pode autorizar os Estados-membros a legislar sobre questes especficas das matrias de competncia privativa, mediante lei complementar.

    Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho; II - desapropriao; III - requisies civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; V - guas, energia, informtica, telecomunicaes e radiodifuso; V - servio postal; VI - sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias dos metais; VII - poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia de valores; VIII - comrcio exterior e interestadual; IX - diretrizes da poltica nacional de transportes; X - regime dos portos, navegao lacustre, fluvial, martima, area e aeroespacial; XI - trnsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalizao; XIV - populaes indgenas; XV - emigrao e imigrao, entrada, extradio e expulso de estrangeiros; XVI - organizao do sistema nacional de emprego e condies para o exerccio de profisses; XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica dos Territrios, bem como organizao administrativa destes; XVIII - sistema estatstico, sistema cartogrfico e de geologia nacionais; XIX - sistemas de poupana, captao e garantia da poupana popular; XX - sistemas de consrcios e sorteios; XXI - normas gerais de organizao, efetivos, material blico, garantias, convocao e mobilizao das polcias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competncia da polcia federal e das polcias rodoviria e ferroviria federais; XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educao nacional; XXV - registros pblicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa martima, defesa civil e mobilizao nacional; XXIX - propaganda comercial.

    Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

    Assinale a alternativa correta.

    a) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras. c) Somente a afirmativa 2 verdadeira. d) Somente a afirmativa 3 verdadeira. e) Somente a afirmativa 4 verdadeira.

    19. Acerca das competncias legislativas dos entes federados, assinale a opo correta.

    a) A Unio, os estados e o DF tm competncias de legislar concorrentemente sobre o direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico. correta a opo A, que afirma que "a Unio, os estados e o DF tm competncias de legislar concorrentemente sobre o direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico.". No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limita-se a estabelecer normas gerais, restando aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer normas especficas. Por exemplo, compete Unio, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre: direito tributrio, financeiro, penitencirio econmico e urbanstico; oramento; produo e consumo etc.. A afirmao da opo A est, portanto, correta

    b) a competncia cumulativa aquela que pode ser exercida por todos os entes da Federao, de forma simultnea, desde que respeitados os limites constitucionais. Um dos recursos argumenta que a opo B tambm estaria correta. O argumento que a Unio, os Estados, o DF e os municpios podem exercer algumas funes de forma cooperada, respeitados os limites da Constituio Federal. A opo B afirma que "A competncia cumulativa aquela que pode ser exercida por todos os entes da Federao, de forma simultnea, desde que respeitados os limites constitucionais". A competncia cumulativa ocorre quando a Constituio Federal autoriza um ente da federao a cumular uma competncia que originariamente de outro ente da federao, respeitadas determinadas circunstncias. Somente por esse quesito a questo j seria falsa uma vez que ela afirma que "pode ser exercida por todos". O candidato, no seu argumento, confunde "competncia comum" com "competncia cumulativa". No primeiro caso, aquela que pode ser exercida por todos os entes da federao, podendo, portanto, ser simultaneamente exercida, desde que respeitados os limites constitucionais (Art. 23 da CF/88). J a competncia cumulativa ocorre quando a CF autoriza um ente da federao a cumular/agregar uma competncia que originariamente de outro ente da federao, respeitadas determinadas circunstncias. Vejamos o artigo 147 da CF: Competem Unio, em Territrio Federal, os impostos estaduais e, se o T erritrio no for dividido em Municpios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. O artigo 147, CF preceitua que, por exemplo, em havendo territrios federais poder a unio cobrar IPTU Federal (que seria um imposto originariamente municipal). Na prtica, a competncia cumulativa atualmente tem sido exercida somente pelo Distrito Federal, que faz as vezes na cobrana e arrecadao cumulativa de impostos estaduais e municipais.

    c) A Federao brasileira estabelece nas suas competncias legislativas uma hierarquizao entre seus entes; assim, a legislacao federal, de responsabilidade da Unio, superior s leis estaduais e s municipais.

    H recurso argumentado que a opo C estaria correta, pois existiria hierarquia nas leis, sendo a legislacao federal preponderante sobre as leis estaduais e municpios. A opo C da prova afirma: "A Federao brasileira estabelece nas suas competncias legislativas uma hierarquizao entre seus entes; assim, a legislao federal, de responsabilidade da Unio, superior s leis

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    combustivel90 ICMS

    combustvel90 CALAMIDADE

    GUERRA

    no respeita ant. 90dd II IE IOF IR1/1 IEF CALAMIDADE

    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    8 estaduais e s municipais." Essa afirmao no correta, pois a federao no permite a hierarquizao entre seus entes, ou seja, no a Unio superior aos Estados e Estados aos Municpios. As competncias so distribudas exclusivamente pela Constituio Federal. A autonomia dos entes Federativos (Unio, Estados, DF e Municpios) pressupe repartio, conforme Jos Afonso da Silva (2004, p. 477). No entendimento do autor, citado na apostila do Setor Pblico (p. 33), "competncia a faculdade juridicamente atribuda a uma entidade, ou a um rgo, ou ainda a um agente do poder pblico para emitir decises. Competncias so as diversas modalidades de poder de que servem os rgos ou entidades estatais para realizar suas funes", de forma que a Federao inadmite a hierarquizao entre seus entes, ou seja, no a Unio superior aos Estados e os Estados aos municpios. As competncias so distribudas exclusivamente pela Constituio Federal de 1988. No Brasil, prevalece a lgica do princpio da predominncia do interesse, que significa dizer que, havendo conflito de competncias acerca de determinada matria, a atribuio competente ser concedida ao ente que tenha predominantemente o interesse sobre o assunto. Em sendo o tema de relevante interesse municipal, este ser sobreposto ao do Estado e da Unio. Sendo a matria de interesse nacional, a competncia ser da Unio, o mesmo ocorrendo em caso de interesse regional. Isso demonstra a regra da no hierarquizao entre os entes da Federao

    d) A CF estabelece competncias legislativas paralelas para os entes federativos para a instituio de impostos, assegurando, assim, a autonomia administrativa e financeira das entidades federativas.

    e) A Unio, por meio de lei complementar, pode autorizar os municpios a legislar sobre questes especficas das matrias de sua competncia privativa, como, por exemplo, o horrio de funcionamento das agncias bancrias.

    O Municpio dispe de competncia para dispor sobre assuntos de interesse local (CF, art. 30, I) e, como tal, pode legislar sobre o horrio de funcionamento do comrcio local (drogaria e farmcia, shopping center etc.).Porm, o Municpio no pode legislar sobre o horrio de funcionamento das instituies bancrias do seu territrio, pois essa competncia pertence privativamente Unio. O STF entende que no caso de horrio de funcionamento de agncias bancrias h uma predominncia do interesse nacional, por envolver o sistema financeiro nacional.

    20. Considerando o texto acima e o estudo das finanas pblicas sobre o federalismo fiscal, assinale a opo correta.

    a) As contribuies sociais, que so tributos arrecadados de forma exclusiva pelos estados e pelo DF, geram desequilbrio fiscal, pois a competncia da execuo das politicas da seguridade social privativa da Unio.

    b) O imposto cobrado exclusivamente pela Unio decorre do exerccio regular do poder de polcia ou da utilizao efetiva de servio publico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.

    c) O emprstimo compulsrio pode ser institudo pelos muncipios para atender as suas despesas extraordinrias, decorrentes de calamidades pblicas, especialmente aquelas relacionadas aos fenmenos da natureza.

    d) A descentralizao do poder politico no Brasil foi viabilizada por meio da repartio de receitas tributarias, que assegurou o repasse da Unio para os estados e municpios de mais de metade da arrecadao do imposto de renda e do imposto sobre as operaes financeiras.

    e) A CF reconheceu os municpios como membros da Federao na mesma condio de igualdade no que diz respeito a direitos e deveres ditados pelo regime federativo. Com isso, do ponto de vista do federalismo fiscal, ocorreu a instituio de transferncias compensatrias federais semelhantes s que beneficiam os estados.

    Quadro de Tributos Competncia da Unio Competncia dos Estados, DF e Municpios + Impostos + Taxas + Contribuio de melhorias + Contribuies Sociais diversas + Emprstimo compulsrio

    + Impostos + Taxas + Contribuio de melhorias + S contribuio social previdenciria, cobrada de seus servidores, em benefcio deles.

    21. Em relao aos tributos, qual foi a poltica legislativa adotada pela Constituio de 1988?

    a) Competncia residual reservada privativamente Unio Federal. (banca do FCC e outros consideram apenas esta) b) Competncia residual reservada aos Estados-membros. (Banca da ESAF considera que sim) c) Competncia residual concorrente entre os entes federados, que se constituem em pessoas de direito pblico

    interno. d) Competncia comum entre os entes federados, que se constituem em pessoas de direito pblico interno. e) Competncia concorrente entre os entes federados, facultado aos Estados-Membros o estabelecimento de normas

    gerais.

    22. Competncia tributria :

    a) o mesmo que poder tributrio. b) aptido para criar tributos, podendo ou no descrever legislativamente suas hipteses de incidncia. c) aptido para criar tributos in abstrato, descrevendo legislativamente suas hipteses de incidncia, seus sujeitos

    ativos e passivos, suas bases de clculo e suas alquotas. d) poder de criar tributos atribudo residualmente Unio Federal.

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    9

    23. A competncia tributria dos entes:

    a) pode ser delegada desde que para outra pessoa jurdica de direito pblico. Competncia indelegvel capacidade delegvel.

    b) sua delegao implica na delegao das prerrogativas processuais que competem a pessoa jurdica de direito pblico que a conferir.

    c) pode ter sua delegao revogada pela pessoa jurdica delegante. d) todas as alternativas esto erradas.

    24. So espcies tributrias de competncia dos Estados:

    a) contribuies de interveno no domnio econmico e contribuio previdenciria especfica. Unio e comum b) contribuies previdencirias especficas e contribuies de melhoria. c) taxas de fiscalizao e contribuies de custeio do servio de iluminao pblica. municipal d) emprstimos compulsrios em caso de calamidade e taxas de servios. Exclusivo da unio

    Ente Federativo Tipo de Competncia Para legislar / instituir

    UNIAO

    CONCORRENTE Sobre direito tributrio (s. normas gerais)

    PRIVATIVA II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Emprstimo Compulsrio Contribuies Especiais

    COMUM Taxas (poder de policia ou uso de servico) Contribuies de Melhoria

    CUMULATIVA

    Em Territrio Federal: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Em Territrio Federal no dividido em Municpios: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS

    RESIDUAL Novos impostos (art.154, I) Novas contribuies para a Seguridade Social (art.195, 4)

    EXTRAORDINRIA Impostos Extraordinrios (art.154, II)

    ESTADOS E DF

    CONCORRENTE Legislar sobre direito tributrio

    PRIVATIVA ITCMD, ICMS, IPVA Contribuies para Previdncia Social de seus Servidores

    COMUM/RESIDUAL3 Taxas (poder de policia ou uso de servico)4 Contribuicoes de melhoria

    SUPLEMENTAR Para legislar sobre normas gerais de direito tributrio

    DF CUMULATIVA

    ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS Contribuies para Previdncia Social de seus Servidores COSIP

    MUNICIPIOS

    CONCORRENTE Legislar sobre direito tributrio

    PRIVATIVA

    IPTU, ITBI, ISS Contribuies para Previdncia Social de seus Servidores COSIP

    COMUM Taxas (poder de policia ou uso de servico) Contribuicoes de melhoria

    SUPLEMENTAR Para legislar sobre normas gerais de direito 3 S para estados DF no 4 s vale para ESAF que acredita estado possuem competncia residual

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    10 tributrio

    25. Sobre competncia tributria:

    a) compete ao Distrito Federal e aos Estados, instituir contribuio de custeio de servio de iluminao. municipal b) a Unio jamais poder tributar a atividade de prestao de servio. ISS

    J a prestao de servios pblicos incumbe ao Poder Publico, na forma da lei, devendo ser efetivada diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, precedida de licitao (CF, art. 175) . absolutamente pacifico que concessionrias ou permissionrias de servios pblicos, remuneradas por preos pblicos ou tarifas, no gozam de qualquer privilegio tributrio. O que o pargrafo acrescenta a isto que, mesmo a prestao direta de servios pblicos pelo Estado, quando remunerada por preo ou tarifa pagos pelo usurio, estaria excluda da imunidade prevista no inciso VI, alnea a e 1 do artigo em estudo

    c) lei complementar federal no pode dispor sobre isenes de imposto sobre servio. d) todas as alternativas esto incorretas

    (OAB/SP 2006) No que se refere aos princpios gerais de tributao e s chamadas limitaes do poder de tributar previstas na Constituio Federal, correto afirmar que:

    a) a Unio, dentro de sua competncia tributria residual, pode instituir impostos no previstos na Constituio Federal e utiliz-los com efeito de confisco.

    Art. 150, IV, da CF: Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: (...) IV utilizar tributo com efeito de confisco. (...).

    b) o princpio da irretroatividade veda Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios cobrar tributos em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado ok, mas tal vedao no se aplica ao emprstimo compulsrio para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia; imposto de importao; imposto de exportao; imposto sobre produtos industrializados IPI; imposto sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios IOF; e imposto extraordinrio na iminncia ou no caso de guerra externa. Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: (...) III cobrar tributos: a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado Na ordem jurdica brasileira, a lei nova inbil a atingir os facta praeterita, os fatos realizados e os facta pendentia

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretrito: I em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluda a aplicao de penalidade infrao dos dispositivos interpretados; II tratando-se de ato no definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infrao; b) quando deixe de trat-lo como contrrio a qualquer exigncia de ao ou omisso, desde que no tenha sido fraudulento e no tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prtica. Exemplos. De acordo com o CTN, a lei aplica-se a ato ou fato pretrito, em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluda a aplicao de penalidade in frao dos dispositivos interpretados O princpio da irretroatividade da lei tributria no violado quando a lei aplicada de maneira interpretativa a ato ou fato pretrito, excluindo a aplicao de penalidade infrao. Com relao ao direito tributrio, considerando que seja editada a lei ordinria Y, esclarecendo como dever ser aplicada a lei vigente X, que possui penalidades para as infraes a seus dispositivos, em qualquer caso, quando for expressamente interpretativa, a lei Y aplicar-se- a ato ou fato pretrito. 1. A lei interpretativa retroativa, detendo vigncia retrospectiva. 2. A lei modificativa no retroativa, detendo vigncia prospectiva. Ou, ainda: 3. A lei tributria aplica-se a ato ou fato pretrito sempre que seja expressamente interpretativa. 4. A lei tributria no se aplica a ato ou fato pretrito sempre que no seja expressamente interpretativa. 5. A lei tributria no se aplica a ato ou fato pretrito sempre que seja expressamente modificativa.

    c) pelo princpio da capacidade contributiva vedada a adoo de alquotas progressivas nos impostos de competncia

    da Unio. d) o chamado princpio da igualdade ou da isonomia veda Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios

    instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos. Ok Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, (...).

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    11 26. (OAB/DF 2005) Assinale a alternativa CORRETA:

    a) Compete a Unio, dentre outros, instituir os impostos sobre a renda, circulao de mercadorias e importao. b) Compete aos Municpios institurem impostos sobre a transmisso causa mortis e doaes (ITCMD), de qualquer bens

    ou direitos. Estados transmisso entre vivos da prefeitura c) Compete aos Estados institurem impostos sobre os servios de comunicao.

    O sujeito passivo do ICMS poder ser, consoante a dico do art. 4 da Lei Complementar n. 87/96: a) pessoas que pratiquem operaes relativas circulao de mercadorias; b) importadores de bens de qualquer natureza; c) prestadores de servios de transporte interestadual e intermunicipal; d) prestadores de servios de comunicao.

    d) facultado aos Municpios exercer a competncia tributria e instituir o imposto sobre a propriedade territorial rural nos limites de seu territrio.

    ITR de competncia da Unio. O fato gerador do ITR a propriedade, o domnio til ou a posse de imvel por natureza, localizado fora da zona urbana do municpio, em 1 de janeiro de cada ano. Por fim, ressalte-se que ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na forma da lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de renncia fiscal (art. 153, 4, III, CF). Nesse caso, podero os municpios, a ttulo de repartio de receitas tributrias, conforme o art. 158, II, CF, arrebanharem o percentual de 100% (cem por cento) do produto de arrecadao do ITR.

    O ITR ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na formada lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de renncia fiscal

    Considerando que o imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) tenha sido majorado por medida provisria instituda em setembro de 2006 e convertida em lei apenas em janeiro de 2007, correto dizer que o ITR tem incidncia sobre a propriedade, o domnio til ou a posse de imvel localizado fora da zona urbana municipal.

    27. (OAB/SP 2006) Assinale a alternativa correta:

    a) Compete, exclusivamente, Unio legislar sobre direito tributrio. Competncia concorrente com estados, DF e municpios. b) vedado Unio instituir iseno de tributos de sua competncia.

    no campo do tributo, a imunidade uma forma de no incidncia constitucionalmente qualificada, enquanto a iseno uma possibilidade normativa de dispensa legalmente qualificada. Para o STF, que se fia a estes rudimentos conceituais aqui brevemente expostos, o que se inibe na iseno o lanamento do tributo, tendo ocorrido fato gerador e nascido o liame jurdico-obrigacional. Na imunidade, no h que se falar em relao jurdico-tributria, uma vez que a norma imunizadora est fora do campo de incidncia do tributo.

    Art. 13. O disposto na alnea "a" do inciso IV do artigo 9 (IV - cobrar imposto sobre: a) o patrimnio, a renda ou os servios uns dos outros) no se aplica aos servios pblicos concedidos, cujo tratamento tributrio estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competncia, ressalvado o que dispe o pargrafo nico Pargrafo nico. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a Unio pode instituir iseno de tributos federais, estaduais e municipais para os servios pblicos que conceder, observado o disposto no 1 do artigo 9

    c) Compete aos Municpios instituir e arrecadar os tributos de sua competncia. d) de competncia da Unio a instituio de imposto sobre propriedade de veculos automotores. IPVA dos Estados

    28. (OAB/PR 2004) Assinale a alternativa correta:

    a) Segundo estabelece o CTN (Lei n.5.172/66), a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podem instituir taxas calculadas em funo do capital das empresas.

    b) Segundo o CTN (Lei n 5.172/66), devem os contribuintes dispor de um prazo mnimo de 60 (sessenta) dias para impugnar, dentre outros elementos, o oramento do custo da obra e a determinao da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuio de melhoria.

    c) Segundo a Constituio Federal, vedada a instituio de taxas que tenham como base de clculo o valor de um imvel. Art. 145 2 - As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos.

    d) Segundo a Constituio Federal, somente os Municpios e o Distrito Federal tm competncia para instituir contribuio de melhoria. Competncia comum junto com taxas

    29. (OAB/RJ 2005) Consoante com a Constituio Federal, caber Lei complementar disciplinar determinadas matrias, EXCETO:

    a) instituio de impostos pela Unio com base em sua competncia residual. sim b) dispor sobre substituio tributria no ICMS. Sim

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...] XII - cabe lei complementar: a) definir seus contribuintes;

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    12 b) dispor sobre substituio tributria;

    c) concesso de subsdios ou iseno, reduo de base de clculo de impostos, taxas e contribuies.

    Art. 150 [...] 6. Qualquer subsdio ou iseno, reduo de base de clculo, concesso de crdito presumido, anistia ou remisso, relativos a impostos, taxas ou contribuies, s poder ser concedido mediante lei especfica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matrias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuio, sem prejuzo do disposto no art. 155, 2., XII, g

    d) regular limitaes constitucionais ao poder de tributar.

    155 [...] XII - cabe lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituio tributria; c) disciplinar o regime de compensao do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaes relativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios; e) excluir da incidncia do imposto, nas exportaes para o exterior, servios e outros produtos alm dos mencionados no inciso X, "a"; f) prever casos de manuteno de crdito, relativamente remessa para outro Estado e exportao para o exterior, de servios e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados. h) definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer que seja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de clculo, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na importao do exterior de bem, mercadoria ou servio.

    30. (OAB/SP 2007) A Constituio Federal estabelece que

    a) compete exclusivamente Unio legislar sobre direito tributrio. concorrente b) os Estados podem legislar sobre direito tributrio, desde que autorizados pelo Senado Federal. concorrente c) compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito tributrio. d) os Municpios no tm competncia para legislar sobre direito tributrio. concorrente

    31. (OAB/SP 2007) Sobre a competncia tributria da Unio, assinale a alternativa CORRETA.

    a) Competem Unio, em Territrio Federal, os impostos estaduais e, se o Territrio no for dividido em Municpios, cumulativamente, os impostos municipais.

    b) Compete Unio instituir impostos sobre importao de produtos estrangeiros; exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e proventos de qualquer natureza; produtos industrializados; e transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos.

    c) Compete primeiramente aos Estados e, subsidiariamente, Unio, instituir contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas.

    d) Compete Unio instituir impostos sobre importao de produtos estrangeiros; exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e proventos de qualquer natureza; propriedade de veculos automotores; e servios de qualquer natureza.

    32. (OAB/SP 2005) vedado Unio:

    a) instituir isenes de tributos da competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, resguardada a possibilidade de Lei Complementar prever isenes de carter nacional, desde que atinjam simultaneamente a prpria Unio.

    b) tributar a renda das obrigaes da dvida pblica dos Estados, bem como tributar a remunerao e os proventos de seus agentes pblicos, em nveis superiores aos que fixar para suas obrigaes e para seus agentes.

    c) estabelecer diferena entre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino. d) utilizar tributo com efeito de confisco, ressalvados os casos de relevante interesse nacional.

    33. (Questo elaborada pelo CJDJ) Cabe lei complementar:

    a) criar impostos extraordinrios de guerra b) conceder imunidades no previstas na Constituio Federal c) dispor sobre o conflito de competncia, em matria tributria, entre os entes polticos.

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    GUERRA

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    13 d) estabelecer os casos em que emprstimos compulsrios podero ser institudos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

    34. (OAB/SP - 2007) Assinale a alternativa correta.

    a) Em casos excepcionais, os Estados, mediante lei ordinria, podero instituir tributos, desde que ainda no previstos na Constituio Federal.

    b) Somente a Unio, mediante lei complementar, poder instituir impostos no previstos na Constituio Federal, desde que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados na Constituio Federal.

    c) A Unio, mediante lei complementar, poder determinar que parcela do ICMS (de competncia constitucional dos Estados) seja recolhida a ela, para fazer frente a programas de erradicao da fome no pas.

    d) Os Municpios, mediante lei ordinria, podero dispor que, do valor do I.T.R. Imposto Federal sobre a Propriedade Territorial Rural devido sobre imveis rurais existentes nos respectivos municpios, 80% (oitenta por cento) sejam a eles recolhidos.

    35. (TJ/SP 2007) A iseno do crdito tributrio

    a) somente ser concedida por lei complementar e poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, tambm por lei complementar, salvo se tiver sido concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies.

    b) somente ser concedida por lei ordinria e poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, tambm por lei ordinria, ainda que tenha sido concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies.

    c) somente ser concedida por lei ordinria e poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, tambm por lei ordinria, salvo se tiver sido concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies.

    d) somente ser concedida por lei complementar e poder ser revogada ou modificada a qualquer tempo, tambm por lei complementar, ainda que tenha sido concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies.

    36. (Questo elaborada pelo CJDJ) Indique a afirmativa correta.

    a) a Constituio Federal enumera os impostos de competncia da Unio, que somente por Emenda Constitucional poder instituir novos impostos alm dos j previstos, para compor sua receita tributria.

    b) a enumerao dos impostos da Unio pela Constituio Federal exaustiva, vedada a sua ampliao. c) a Constituio Federal enumera os impostos de competncia da Unio, que pode instituir mediante lei

    complementar da Unio, outros alm dos previstos, desde que respeitadas restries constantes na Carta Maior quanto natureza, incidncia e a base de clculo.

    d) a enumerao dos impostos da Unio pela Constituio Federal exaustiva, podendo lei complementar ampli- los somente se se tratar de impostos extraordinrios na iminncia ou no caso de guerra externa.

    37. De que forma a Constituio Federal disciplina a distribuio da competncia tributria entre os Estados e o Distrito Federal para a instituio do ITCMD?

    ITCMD: observe que este o nico imposto estadual que no participa da repartio de receitas. Os demais ICMS e IPVA tm parcelas repartidas com os Municpios

    (III) art. 155, 1, III, CF (para o ITCMD); Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) 1. O imposto previsto no inciso I: (...) III ter competncia para sua instituio regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domiclio ou residncia no exterior; b) se o de cujus possua bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventrio processado no exterior; (...) A MP no poder ser utilizada em campos normativos adstritos lei complementar, tais como: instituio de certos tributos federais; matrias dispostas no art. 146 da CF; e detalhamentos normativos adstritos ao ICMS, ao ITCMD, ao ISS e a certas contribuies social-previdencirias.

    a contrario sensu, os Municpios no participam da repartio dos seguintes gravames: ITCMD, II, IE, IOF (este, diverso do IOF-OURO), Imposto Extraordinrio (IEG) e o Imposto sobre Grandes Fortunas (IsGF) portanto, de um imposto estadual e de cinco federais

    38. Um determinado Estado-membro editou lei estabelecendo disciplina uniforme para a data de vencimento das mensalidades das instituies de ensino sediadas no seu territrio.

    Examinada a questo luz da partilha de competncia entre os entes federativos, correto afirmar que:

    a) mensalidade escolar versa sobre direito obrigacional, portanto, de natureza contratual, logo cabe Unio legislar sobre o assunto.

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    combustivel90 ICMS

    combustvel90 CALAMIDADE

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    GUERRA fixao base clculo IPTU1/1

    fixao base clculo IPVA1/1

    14 b) a matria legislada tem por objeto prestao de servio educacional, devendo ser considerada como de interesse

    tpico municipal. c) por versar o contedo da lei sobre educao, a competncia do Estado-membro concorrente com a da Unio. d) somente competir aos Estados-membros legislar sobre o assunto quando se tratar de mensalidades cobradas por

    instituies particulares de Ensino Mdio.

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    15 39. O que significa competncia tributaria exclusiva, cumulativa, comum e residual?

    Refere-se titularidade do exerccio do poder de competncia :

    Privativa acontece quando enumerada para uma entidade que pode delegar suplementarmente Ex. Desapropriao responsabilidade da Unio que pode delegar para estado ou DF

    Exclusiva

    s de um ente, ex. Unio e emprstimo compulsrio

    UNIO

    o II o IE o IR o IPI o IOF o ITR o IGF

    o EMPRESTIMOS COMPULSRIOS GUERRA (no MP, receita afetada, restituvel)

    INVEST URGENTE

    o CONTRIBUICOES FISCAIS E PARA FISCAIS SEGURIDADE SOCIAL

    CONTRIBUICOES SOCIAIS (SENAI, SESI, SESC etc)

    CONTRIBUICOES CAT PROF

    o CIDE

    ESTADOS E DF

    o ITCMD o ICMS

    o IPVA

    Cumulativa ente que acumula mais de uma competncia como no DF

    Comum ou concorrente

    pode ser institudo por mais de um ente como as TAXAS DE SERVIO e CONTRIBUIES DE MELHORIA e CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS.

    Taxas de Servio: fato gerador a) exerccio regular do poder de policia ou b) a utilizao efetiva o potencial de servio pblico especifico e divisvel, prestado ao contribuinte ou ainda posto a sua disposio Contribuies de Melhoria o ente que realizar a obra pblica da qual decorra valorizao imobiliria competente para instituir a respectiva contribuio de melhoria. Isso lmpido com a leitura do art.81, CTN, que diz contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies Contribuies Previdencirias: comum o gnero mas a espcie de cada ente ento privativa de cada um

    Residual

    Capacidade de criar novos impostos e contribuies que no esto previstas na CF. Atinge Unio e Estados (se banca da ESAF, FCC no considera competncia do estado residual). UNIAO = art. 154, I (impostos por lei compl. a. no cumulativo e b. no coincidncia com fato gerador ou base calculo de outro imposto) e 195, 4o (contribuies de seguridade social, por lei compl., no cumulativo, proibio coincidncia fator base/gerador de outra contribuio pode ser coincidente com de outro imposto) refere-se a capacidade de instituir imposto diverso daqueles j existentes. NUNCA POR MEDIDA PROVISORIA. STF entende que Emenda Constitucional tambm no ex. IPMF e CPMF5. 5 TRIBUTO - CONTRIBUIO - CPMF - EMENDA CONSTITUCIONAL N 12/96 - INCONSTITUCIONALIDADE - EC 12/96. Na dico da ilustrada

    maioria, no concorre, na espcie, a relevncia jurdico-constitucional do pedido de suspenso liminar da Emenda Constitucional n 12/96, no que prevista a possibilidade de a Unio vir a instituir a contribuio sobre a movimentao ou transmisso de valores e de crditos e direitos de natureza financeira, sem a observncia do disposto nos artigos 153, 5, e 154, inciso I da Carta Federal. Relator vencido, sem o deslocamento da redao do acrdo.

    [...] Refiro-me considerando o angulo da especificidade ao disposto no 4o inciso IV do artigo 60. O preceito revela a impossibilidade de ser objeto de deliberao proposta de emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais. [...] a CPMF nas aplicaes financeiras tem a

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    16 A ESAF considera que os ESTADOS tem competncia residual para instituir taxas e contribuies de melhoria = Art.25, 1 - So reservadas aos Estados as competncias que no lhes sejam vedadas por esta Constituio. LEMBRAR Q DE QQ MANEIRA DF NO. o Mostra-se constitucional a disciplina do IPVA mediante norma local. Deixando a Unio de editar

    normas gerais, exerce a unidade da federao a competncia legislativa plena (AI 167.777- AgR)

    o falta de Lei Complementar da Unio que regulamente o adequado tratamento tributrio do ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas, (CF, art. 146, III, c), o regramento da matria pelo legislador constituinte estadual no excede os lindes da competncia tributria concorrente que lhe atribuda pela Lei Maior (ADI 429-MC)

    Concorrente

    aquela que pode ser exercida por mais de um ente. Neste caso unio cabe apenas estabelecer normas gerais.

    o Custas dos servios forenses: matria de competncia concorrente da Unio e dos Estados (CF 24, IV), donde restringir-se o mbito da legislao federal ao estabelecimento de normas gerais, cuja omisso no inibe os Estados, enquanto perdure, de exercer competncia plena a respeito (ADI 1.926-MC);

    Suplementar competncia para fixar normas que desdobrem o contedo de normas gerais da unio ou que preencham a ausncia ou omisso destas normas gerais.

    Local

    a competncia dos municpios e do DF (ex. Smula 645 STF horrio funcionamento de estabelecimento comercial)

    o Lei estadual que determina que os municpios devero aplicar, diretamente, nas reas indgenas localizadas em seus respectivos territrios, parcela (50%) do ICMS a eles distribuda Transgresso clusula constitucional da no-afetao da receita oriunda de impostos (CF, art. 167, IV) e ao postulado da autonomia municipal (CF, art. 30, III) Inviabilidade de o estado-membro impor, ao municpio, a destinao de recursos e rendas que a este pertencem por direito prprio Ingerncia estadual indevida em tema de exclusivo interesse do municpio (ADI 2.355);

    o A Constituio Estadual no pode estabelecer limite para o aumento de tributos municipais (Smula 69 do STF).

    Extraordinria

    a competncia da Unio para instituir por lei federal imposto extraordinrio de guerra. Pode ser por MP, receita no afetada, no restituvel. Tem permisso empresa na CF para bitributao ou bis i idem, exigncia imediata. Fato Gerador no a Guerra.

    CF Art. 154. A Unio poder instituir: (...) II na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios, compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criao No CTN: Art. 76. Na iminncia ou no caso de guerra externa, a Unio pode instituir, temporariamente, impostos extraordinrios compreendidos ou no entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo mximo de cinco anos, contados da celebrao da paz.

    mesma base de calculo e o mesmo fato gerador que o ISOF.[...] Assim, sob pena de cair no vazio a liminar, impe-se a suspenso integral de eficcia da EC 12/96.

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    17

    40. Quais as caractersticas da competncia tributaria?

    indelegvel, incaducabilidade, inalterabilidade, irrenunciabilidade, e facultatividade.

    A fiscalizao tributria delegvel. (PJ direito pblico unio, estados, DF, municpios, autarquias e fundaes publicas de direito pblico)

    A arrecadao delegvel (PJ direito privado) pessoas jurdicas de direito pblico.

    41. A instituio de tributos matria do executivo?

    No, matria tipicamente legislativa e politica.

    42. Separao horizontal e vertical de sistema tributrio?

    Horizontal legislar/administrar/julgar

    Vertical poder federal/estadual/municipal.

    43. A Constituio Federal institui tributos?

    No, apenas confere poderes para que os entes polticos o faam

    44. A instituio de tributos por lei ordinria?

    No, na verdade muito embora sejam usualmente institudos, modificados e revogados por lei ordinria, nos casos onde existir previso constitucional dspar, esta deve ser seguida. Lembrar que lei ordinria exige qurum de votao maioria simples e a complementar maioria absoluta.

    Exemplo de excees:

    Art. 148. A Unio, mediante lei complementar, poder instituir emprstimos compulsrios.

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre: [...] VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. (lembrar que a lei complementar instituiria o imposto sobre fortunas mas seu processo de lanamento, arrecadao e fiscalizao poderiam ser por lei ordinria)

    Art. 154. A Unio poder instituir: I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados nesta Constituio;

    Art. 146-A. Lei complementar poder estabelecer critrios especiais de tributao, com o objetivo de prevenir desequilbrios da concorrncia, sem prejuzo da competncia de a Unio, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...]

    XII - cabe lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

    b) dispor sobre substituio tributria;

    c) disciplinar o regime de compensao do imposto;

    d) fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaes relativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios;

    e) excluir da incidncia do imposto, nas exportaes para o exterior, servios e outros produtos alm dos mencionados no inciso X, "a"

    f) prever casos de manuteno de crdito, relativamente remessa para outro Estado e exportao para o exterior, de servios e de mercadorias;

    g) regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados.

    h) definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer que seja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b; (Includa pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)

    i) fixar a base de clculo, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na importao do exterior de bem, mercadoria ou servio.

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    18 Art. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre: [...]II - servios de qualquer natureza, no compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais: [...]

    4 - A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    45. Segundo a teoria dicotmica, qual a finalidade da lei tributaria que instituda por lei complementar?

    Segundo esta teoria, leis complementares em matria tributaria tem por finalidade resolver: a) conflito de competncia e b) regular limitaes tributao. A teoria tricotmica abarca ainda, o inciso III do art. 146 da CF/88 (estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria. importante lembrar que o art. 146-A estabelece que Lei Complementar poder estabelecer critrios especiais de tributao.

    Art. 146. Cabe lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competncia, em matria tributria, entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios;

    II - regular as limitaes constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre:

    a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos discriminados nesta Constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de clculo e contribuintes;

    b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributrios;

    c) adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definio de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuies previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuio a que se refere o art. 239

    Desde a Emenda Constitucional n. 42 tambm cabe lei complementar disciplinar o regime tributrio diferenciado para as pequenas e microempresas (hoje vigoram a LC n. 123/2006, que trata das microempresas e das empresas de pequeno porte, e a Lei Complementar n. 128/2008, que desde 1o de julho de 2009 disciplina as atividades do microempreendedor individual MEI e poder regularizar a situao de grande nmero de trabalhadores informais

    Resumindo, cabe a lei complementar:

    - DEFINIR FATO GERADOR - DEFINIR BASE DA CALCULO - DEFINICAO DOS AGENTES - CONTRIBUINTE

    ART. 146, III, a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos discriminados nesta Constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de clculo e contribuintes;

    46. Assinale a afirmativa correta:

    a) a imposio de penalidade elide o pagamento integral do crdito tributrio; b) o crdito tributrio se extingue com a prescrio e a decadncia; c) quando a legislao no dispuser a respeito, o pagamento ser efetuado na repartio competente do domiclio do

    sujeito ativo; d) a liquidao de um crdito importa em presuno de pagamento quando parcial, das prestaes em que se

    decomponha.

    47. O prazo prescricional para a cobrana do crdito tributrio, contado a partir da data de sua constituio definitiva, poder se interromper: Assinale a alternativa INCORRETA.

    a) pela citao pessoal feita ao devedor; b) pelo protesto judicial; c) por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; d) por qualquer ato inequvoco, mesmo extrajudicial, que no importe em reconhecimento do dbito pelo devedor.

    48. A exigibilidade do crdito tributrio pode ser suspensa: Assinale a alternativa incorreta.

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    19 a) pela moratria; b) pela concordata; c) pelos recursos administrativos; d) pela liminar em mandado de segurana.

    49. Unio permitido: Assinale a resposta INCORRETA.

    a) cobrar imposto sobre a renda; b) instituir impostos, nos Territrios Federais, atribudos aos Estados; c) instituir tributo sobre exportao de bens nacionais, tendo como fato gerador a sada deles do territrio nacional; d) cobrar imposto sobre papel que se destine impresso de peridicos.

    50. Das decises finais proferidas em Juzo de 1 grau, em ao de execuo fiscal de valor superior a 50 OTNs, cabe: Assinale a resposta incorreta.

    a) recurso de apelao, qualquer que seja a deciso; b) recurso de agravo de instrumento; c) recurso adesivo; d) apenas embargos infringentes e de declarao.

    51. So princpios do Direito Tributrio: Assinale a resposta incorreta.

    a) a anistia pode ser concedida em carter geral; b) a prescrio se interrompe pelo protesto judicial; c) a iseno erigida em causa de excluso do crdito tributrio; d) a analogia no utilizvel para aplicao da legislao tributria pela autoridade competente.

    52. So princpios constitucionais tributrios: Assinale a resposta INCORRETA.

    a) Para cobrana de taxas pode-se tomar como base de clculo aquela mesma que tenha servido para clculo do ICM;

    b) Aos Estados vedado estabelecer tratamento tributrio diferenciado entre bens, em razo de sua procedncia ou de seu destino;

    c) Os Estados ou o Distrito Federal no podem estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais;

    d) de competncia do Municpio instituir imposto sobre a propriedade territorial e predial localizada na zona urbana.

    Art. 145, II, CF: A Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal podero instituir os seguintes tributos: (...) II taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio.

    Art. 77 do CTN: As taxas cobradas pela Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.

    Nesse compasso, entende-se que, em nenhuma hiptese, pode subsistir imposto com base de clculo de taxa, ou taxa com base de clculo de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro, dando ensejo ao intitulado imposto disfarado.

    Art. 145, 2., da CF: As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos.

    Art. 77, pargrafo nico, do CTN: A taxa no pode ter base de clculo ou fato gerador idnticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em funo do capital das empresas.

    53. Na lei sobre cobrana judicial da Dvida Ativa da Fazenda Pblica (n 6.830/80), h prescrio como as abaixo mencionadas. Assinale a opo certa.

    a) A execuo fiscal no pode ser promovida contra o esplio do devedor; b) A Dvida Ativa precisa ser provada por no gozar de presuno de certeza e liquidez; c) Antes da deciso de primeira instncia a certido de Dvida Ativa no pode ser emendada nem substituda; d) Para penhora ou arresto de bens em primeiro lugar est o dinheiro.

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    20 54. Normas gerais de Direito Tributrio so estabelecidas em:

    a) lei ordinria; b) emenda constitucional; c) lei complementar; d) resoluo.

    55. A certido de dvida ativa regularmente inscrita na repartio prpria, segundo a Lei de Execuo Fiscal:

    a) goza de presuno de certeza e conter os mesmos elementos do termo de inscrio; b) goza de presuno de certeza e liquidez e pode conter outros elementos no constantes do termo de inscrio; c) goza de presuno de liquidez e no pode ser emendada ou substituda at a deciso de primeira instncia; d) goza de presuno de certeza e liquidez e conter os mesmos elementos do termo de inscrio.

    56. Em maro de 1978, Jos da Silva foi notificado pela Fazenda Pblica Municipal para pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) daquele exerccio. No houve qualquer manifestao do devedor, o pagamento no foi efetuado e nem exigido judicialmente. Supondo-se a permanncia dessa situao: Assinale a alternativa correta.

    a) A prescrio extinguir o crdito tributrio em janeiro de 1983; b) A decadncia extinguir o crdito tributrio em maro de 1984; c) A prescrio do crdito tributrio ocorrer em 1 de janeiro de 1984; d) Ocorrer a decadncia do crdito tributrio no prazo de cinco anos da notificao.

    Art. 146. Cabe lei complementar:

    [...] III estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre:

    [...] b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributrios;

    57. Segundo a lei de execuo judicial da dvida ativa, vigoram os seguintes preceitos: Assinale a alternativa incorreta.

    a) A cobrana judicial da dvida ativa no sujeita a concurso de credores; b) Existe concurso de preferncia entre pessoas jurdicas de direito pblico; c) Qualquer intimao ao representante judicial da Fazenda Pblica ser feita pessoalmente; d) Cabe recurso instncia superior em execues de qualquer valor.

    58. Segundo a CF, estes impostos so de competncia prevista adiante, exceto:

    a) sobre a exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados Unio; b) sobre grandes fortunas Unio; c) sobre transmisso causa mortis Estados; d) sobre transmisso inter vivos, por ato oneroso, a qualquer ttulo, de bens imveis Estados.

    59. Compete Unio instituir impostos sobre: Assinale a resposta correta.

    a) circulao de mercadorias e servios; estado b) operaes sobre vendas de combustveis e lubrificantes; ICMS estadual

    Art. 155. (...) II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior; [...] 2. O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte: (...) X no incidir: a) sobre operaes que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre servios prestados a destinatrios no exterior,

    assegurada a manuteno e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operaes e prestaes anteriores; c) sobre operaes que destinem a outros Estados petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados,

    e energia eltrica; d) sobre o ouro, nas hipteses definidas no art. 153, 5. (grifo nosso)

    e) importao de produtos estrangeiros; f) propriedade territorial urbana. IPTU municipal

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    fixao base clculo IPVA1/1

    21 60. So tributos: Assinale a resposta correta.

    a) impostos, taxas e contribuio de melhoria; b) impostos, taxas e contribuies parafiscais; c) taxas, servios e contribuies de melhoria; d) taxa de iluminao pblica, contribuio de melhoria e impostos.

    Art. 145 (CF). A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio; III contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas.

    Smula n. 670 do STF, segundo a qual o servio de iluminao pblica no pode ser remunerado mediante taxa.

    Art. 149-A. Os Municpios e o Distrito Federal podero instituir contribuio, na forma das respectivas leis, para o custeio do servio de iluminao pblica, observado o disposto no art. 150, I e III. (grifo nosso) CORRETO Os servios de iluminao pblica so tributados por meio de contribuio, e no por meio de taxa. INCORRETO A contribuio de iluminao pblica pode ser cobrada por Municpios e pelo Distrito Federal para o especfico custeio de servios divisveis. Em relao s taxas, o nosso ordenamento jurdico, expressamente, dispe que a Unio, os Municpios e o Distrito Federal podero instituir taxa para o custeio de servio de iluminao pblica.

    61. O