1 ata da trecentÉsima quadragÉsima quarta (344ª) … · 2 1 manifestações, submeteu a ata ao...
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ATA DA TRECENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA QUARTA (344ª) REUNIÃO DA COMISSÃO 1
CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO. Aos nove dias do mês de agosto do ano de dois mil e 2
dezessete, às nove horas, na Sala do Conselho Universitário (CONSU), na Cidade 3
Universitária “Zeferino Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, reuniu-se a Comissão 4
Central de Pós-Graduação (CCPG), sob a Presidência do Professor Doutor ANDRÉ TOSI 5
FURTADO e com o comparecimento dos seguintes Membros: Ângela Maria Moraes (FEQ), 6
Armando Lopes Moreno Júnior (FEC), Célio Hiratuka (IE), Cínthia Pereira Machado Tabchoury 7
(FOP), Daniella Jorge de Moura (FEAGRI), Edivaldo Góis Junior (FEF), Emilson Pereira Leite 8
(IG), Fabio Augusto (IQ), Guilherme Pimentel Telles (IC), Ivan de Oliveira (FT), Jörg Kobarg 9
(FCF), Leonardo Tomazeli Duarte (FCA), Mara Regina Martins Jacomeli (FE), Marcelo Carnier 10
Dornelas (IB), Marco Lúcio Bittencourt (FEM), Marcos Cesar de Oliveira (IFGW), Marcos 11
Tognon (IFCH), Maria Filomena Ceolim (FENF), Mariana Baruco Machado Andraus (IA), Miriam 12
Dupas Hubinger (FEA), Maria Viviane do Amaral Veras (IEL) e Rosana Teresa Onocko 13
Campos (FCM). Estiveram presentes, Prof. Dr. Paulo Cardieri substituindo Prof. Dr. Walmir de 14
Freitas Filho (Coordenador da CPG/FEEC) e Prof. Dr. Lucas Catão de Freitas Ferreira 15
substituindo Profa. Dra. Nancy Lopes Garcia (Coordenadora da CPG/IMECC). Justificaram 16
ausência Andresa Mendonça de Oliveira (Representante Discente Titular/FENF), Luciana de 17
Farias (Representante Discente Titular/IG) e Prof. Dr. Munir Salomão Skaf (Pró-Reitor de 18
Pesquisa). Estiveram presentes os seguintes convidados: Profa. Dra. Cláudia Regina 19
Cavaglieri (Assessora da PRPG), Prof. Dr. Fabio Akceruld Durão (Assessor da PRPG), Sr. 20
Orlando Carlos Furlan (Diretor Acadêmico/DAC), Sra. Cristina Ferreira de Souza (AT da 21
PRPG), Sra. Silvana Milanin Mendes (Diretora de Assuntos Acadêmicos da PRPG), Sra. Marli 22
Padovan de Souza (Diretora Financeira da PRPG), Sr. Gabriel Cavalcante (SSYS – Sistemas e 23
Soluções Tecnológicas Ltda EPP), Sra. Juliana Cristina Barandão (Assessora da CCPG) e a 24
Sra. Carmen Garcia da Silva Diniz (Suporte Técnico de Apoio da CCPG). Havendo número 25
legal, o Sr. Presidente deu início à reunião informando as substituições. Apresentou e deu 26
boas vindas ao novo membro da CCPG, Prof. Dr. Guilherme Pimentel Telles (Coordenador 27
CPG/IC) e informou as reconduções de mandato do Prof. Dr. Ivan de Oliveira (CPG/FT) e 28
Profa. Dra. Daniella Jorge de Moura (CPG/FEAGRI). Em seguida, colocou em discussão a Ata 29
da Trecentésima Quadragésima Terceira (343ª) Sessão Ordinária, realizada em 07 de junho de 30
2017. Perguntou se havia alguma manifestação e passou a palavra para a Profa. Mariana. A 31
Profa. Mariana Andraus solicitou que fosse acrescentado na sua manifestação da última 32
reunião da CCPG “20 horas em sala de aula e orientações artísticas”, na linha 15 da página 11. 33
O Sr. Presidente perguntou se havia mais alguma manifestação. Não havendo mais 34
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manifestações, submeteu a ata ao plenário que foi aprovada com uma (1) abstenção. Entrando 1
na Ordem do Dia, o Prof. André informou que não havia destaque da mesa. Consultou o 2
plenário sobre a existência de outros destaques. O Prof. Marco Bittencourt pediu a palavra e 3
destacou o item 2. O Sr. Presidente perguntou se havia algum outro destaque. Não havendo 4
mais destaques, submeteu à votação os demais itens não destacados da Ordem do Dia, os 5
quais foram aprovados por unanimidade. PAUTA ORDINÁRIA – ORDEM DO DIA: 6
RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS ESTRANGEIROS: Item 1. a) PROC. Nº 01P-1944/2017 7
– FEEC – CARLOS ALBERTO DE CASTRO JUNIOR – “Doctor of Philosophy” – Arizona State 8
University (EUA). Parecer favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor em Engenharia 9
Elétrica, na Área de Energia Elétrica” da FEEC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 88/2017); b) 10
PROC. Nº 01P-147/2017 – FEC – ELISEU LUCENA NETO – “Doctor of Philosophy” – 11
University of London (Inglaterra). Parecer favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor em 12
Engenharia Civil, na Área de Estruturas e Geotécnica” da FEC/UNICAMP (Deliberação CCPG 13
nº 105/2017); c) PROC. Nº 01P-132/2017 – FEC – THOMAZ EDUARDO TEIXEIRA 14
BUTTIGNOL – “Dottorato di Ricerca in Ingegneria Strutturale, Sismica e Geotecnia” – 15
Politecnico di Milano (Itália). Parecer favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor em 16
Engenharia Civil, na Área de Estruturas e Geotécnica” da FEC/UNICAMP (Deliberação CCPG 17
nº 106/2017); d) PROC. Nº 01P-25218/2016 – FEF – TIAGO CIPPOLAT ANTONINI – “Doctor” 18
– Universidad de León (Espanha). Parecer favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor 19
em Educação Física, na Área de Atividade Física Adaptada” da FEF/UNICAMP (Deliberação 20
CCPG nº 99/2017); e) PROC. Nº 01P-02900/2017 – FEQ – DENISE GRADELLA VILLALVA – 21
“Dottore di Ricerca in Matematica per l’Ingegneria, Elettromagnetismo e Nanoscienze” – 22
Università Degli Studi di Roma “La Sapienza” (Itália). Parecer favorável ao Reconhecimento do 23
título de “Doutora em Engenharia Química” da FEQ/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 24
92/2017); f) PROC. Nº 01P-26471/2016 – IC – GERBERTH ADÍN RAMÍREZ RIVERA – “Doctor 25
of Philosophy in Computer Engineering” – Kyung Hee University” (Coreia do Sul). Parecer 26
favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor em Ciência da Computação” do 27
IC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 91/2017); g) PROC. Nº 01P-01941/2017 – IEL – ELENA 28
BRUGIONI – “Doutor” – Universidade do Minho (Portugal). Parecer favorável ao 29
Reconhecimento do título de “Doutora em Teoria e História Literária, na Área de Teoria e 30
Crítica Literária” do IEL/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 101/2017); h) PROC. Nº 01P-31
25698/2016 – IFCH – JOSÉ MANUEL FLORES LÓPEZ – “Doctor en Antropología” – Centro 32
de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (México). Parecer favorável 33
ao Reconhecimento do título de “Doutor em Antropologia Social” do IFCH/UNICAMP 34
3
(Deliberação CCPG nº 94/2017 – Homologação da aprovação ad referendum da CCPG de 1
21/06/2017); i) PROC. Nº 01P-29614/2014 (2.1) - IFCH – JOÃO FELIPE FERREIRA 2
GONÇALVES – “Doctor of Philosophy” – University of Chicago (EUA). Parecer favorável ao 3
Reconhecimento do título de “Doutor em Antropologia Social” do IFCH/UNICAMP (Deliberação 4
CCPG nº 102/2017); j) PROC. Nº 01P-06627/2017 - IMECC – ALESSIO FISCELLA – “Doctor 5
of Philosophy (Ph.D.) in Mathematics” – Università Degli Studi di Milano (Itália). Parecer 6
favorável ao Reconhecimento do título de “Doutor em Matemática” do IMECC/UNICAMP 7
(Deliberação CCPG nº 104/2017); Item 3. CALENDÁRIO DE REUNIÕES DA COMISSÃO 8
CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO (CCPG) – 2018 (Deliberação CCPG nº 95/2017); Item 4. 9
PROGRAMA DAS ATIVIDADES E CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO - 10
2017: a) PROC. Nº 01P-27263/2015 – IC – Oferecimento da seguinte disciplina como 11
“disciplina especial, de caráter eventual”: MO901 – Seminário de Computação; Carga Horária – 12
15 horas; Período – Período de Férias de Inverno/2017; Oferecimento – Turma C – Prof. Dr. 13
Marco Paulo Amorim Vieira (Universidade de Coimbra) - de 25 a 27/07/2017 (Deliberação 14
CCPG nº 96/2017 - Para homologação da aprovação ad referendum da CCPG de 23/06/2017); 15
b) PROC. Nº 01P-27233/2015 – FCM - Solicitação de inclusão das disciplinas, no Catálogo de 16
Pós-Graduação – 2017: - SC435 – Práticas de Excelência em Pesquisa e Avaliação de 17
Serviços de Saúde Mental (Teoria: 30 Prática: 0 Estudo Dirigido: 0 Créditos: 2); - CX001 – 18
Seminários de Pesquisa Qualitativa (Teoria: 15 Prática: 0 Estudo Dirigido: 0 Crédito: 1); - 19
CX002 – Investigação em Ciências da Saúde (Teoria: 30 Prática: 30 Estudo Dirigido: 0 20
Créditos: 4); - CX003 – Estatística Básica Teórico-Prática (Teoria: 30 Prática: 30 Estudo 21
dirigido: 0 Créditos: 4) (Deliberação CCPG nº 97/2017 - Para homologação da aprovação ad 22
referendum da CCPG de 28/06/2017); c) PROC. Nº 39P-10460/2016 – FCF – Solicitação de 23
alteração do Catálogo de Pós-Graduação 2017 de forma que fique igual ao Catálogo aprovado 24
para 2018: a) Inclusão das disciplinas eletivas no Programa de Mestrado: CF038 – 25
Avaliação crítica das evidências em saúde; CF039 – Elaboração de revisões sistemáticas da 26
literatura; CF040 – Tópicos avançados em Ciências Farmacêuticas; b) Inclusão das 27
disciplinas eletivas no Programa de Doutorado: CF037 - Estratégias voltadas para o 28
planejamento e publicação de artigos científicos; CF038 – Avaliação crítica das evidências em 29
saúde; CF039 – Elaboração de revisões sistemáticas da literatura; CF040 – Tópicos avançados 30
em Ciências Farmacêuticas; c) Alteração dos vetores das disciplinas: CF004: alterado o 31
Vetor Carga Horária - De: T: 45 Para: T: 60 e C: 3 para C: 4; CF006: alterado o Vetor Carga 32
Horária – De: T: 60 Para: T: 45 e C: 4 Para: C: 3; d) Inclusão das Ementas das disciplinas: 33
CF037 – Estratégias voltadas para o planejamento e publicação de artigos científicos T: 34
4
60 P: 0 E: 0 C: 4 P: 0; Ementa: Ensino dos fundamentos básicos da escrita científica. A 1
disciplina será desenvolvida em dois segmentos: (1) ensino de estratégias voltadas para uma 2
escrita científica concisa, clara e eficiente; (2) preparação de um manuscrito científico do tipo 3
experimental. Excluem-se nesse processo, portanto, os demais tipos de artigos científicos 4
como as revisões da literatura, cartas do editor, relatos de caso, entre outros. Bibliografia: 5
Blackwell, J.; Martin, J. A scientific approach to scientific writing. Nova York: Springer Science & 6
Business Media, 2011. 114 p. ISBN: 978-1-4419-9788-3. Matthews, J. R.; Matthews, R. W. 7
Successful scientific writing: a step-by-step guide for the biological and medical sciences. Nova 8
York: Cambridge University Press, 2008. 240p. ISBN: 978-0-5216-9927-3. Lebrun, J.-L. 9
Scientific writing: a reader and writer’s guide. Hackensack: World Scientific Publishing Co. Pte. 10
Ltd., 2007. 210 p. ISBN: 978-9- 8127-0144-2. Strunk Jr., W. The elements of style. Nova York: 11
Tribeca Books, 2011. 52 p. ISBN: 978-1-6129-3110-4. CF038 – Avaliação crítica das 12
evidências em saúde – T: 60 P: 0 E: 0 C: 4 P: 0; Ementa: Introdução à avaliação da pesquisa 13
científica em saúde. Principais métodos epidemiológicos. Fatores que influenciam a qualidade 14
de pesquisas científicas. Avaliação crítica de artigos científicos: estudos transversais, caso-15
controle, estudo de coorte, ensaio clínico randomizado, revisões sistemáticas. Ferramentas 16
para avaliação da qualidade metodológica de estudos. Guias para relatos de pesquisas 17
(STROBE, CONSORT, PRISMA). Redação científica. Plágio e má-prática científica. 18
Bibliografia: Pereira MG, Galvao TF, Silva MT. Saúde baseada em evidências. Rio de Janeiro: 19
Glanabara-Koogan; 2016. Schünemann HJ, Guyatt G, Brożek J, Oxman AD. GRADE 20
Handbook. Handbook for grading the quality of evidence and strength of recommendation using 21
the GRADE approach: The GRADE Working Group; 2013. Available from: 22
http://gdt.guidelinedevelopment.org/app/handbook/handbook.html. Pereira MG. Epidemiologia: 23
teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. Bibliografia complementar: Pereira 24
MG. Artigos científicos: como redigir publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 25
2011. Enhancing the QUAlity and Transparency Of health Research (EQUATOR) network. 26
Disponível em: www.equator-network.org/. Retraction Watch. Disponível em: 27
http://retractionwatch.com/. CF039 – Elaboração de revisões sistemáticas da literatura T: 60 28
P: 0 E: 0 C: 4 P: 0; Ementa: Elaboração da pergunta de pesquisa. Identificação dos termos de 29
pesquisa. Estratégia de busca. Busca em bases de dados bibliográficos. Busca por literatura 30
cinzenta. Critérios de elegibilidade e seleção dos estudos. Extração dos dados. Registro do 31
protocolo: PROSPERO e PRISMA-P. Avaliação da qualidade metodológica. Elaboração de 32
meta-análises. Investigação de heterogeneidade: avaliação das diferenças clínicas e 33
metodológicas, análises de sensibilidade e metarregressão. Avaliação da qualidade da 34
5
evidência: método GRADE. Redação da revisão: PRISMA. Bibliografia: Schünemann HJ, 1
Guyatt G, Brożek J, Oxman AD. GRADE Handbook. Handbook for grading the quality of 2
evidence and strength of recommendation using the GRADE approach: The GRADE Working 3
Group; 2013. Available from: http://gdt.guidelinedevelopment.org/app/handbook/handbook.html. 4
Higgins J, Green S. Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions [Internet]. The 5
Cochrane Collaboration; 2011 [Version 5.1.0:[Available from: http://handbook.cochrane.org/. 6
Systematic Reviews: CRD's guidance for undertaking reviews in health care: CRD, University of 7
York; 2008 [Available from:http://www.york.ac.uk/inst/crd/SysRev/!SSL!/WebHelp/SysRev3.htm. 8
Bibliografia complementar: Pereira MG, Galvao TF, Silva MT. Saúde baseada em evidências. 9
Rio de Janeiro: Glanabara-Koogan; 2016. Enhancing the QUAlity and Transparency Of health 10
Research (EQUATOR) network. Disponível em: www.equator-network.org/. Retraction Watch. 11
Disponível em: http://retractionwatch.com/. CF040 - Tópicos Avançados em Ciências 12
Farmacêuticas T: 30 P: 0 E: 0 C: 2 P: 0; Ementa: Apresentação, avaliação crítica e discussão 13
de projetos de pesquisa e de trabalhos científicos publicados na área de Farmácia e áreas 14
afins. Apresentação e discussão de resultados experimentais provenientes de projetos de 15
pesquisas referentes à área de Ciências Farmacêuticas e áreas afins. Bibliografia: A ser 16
sugerida pelo docente durante as aulas (Deliberação CCPG nº 109/2017 – Para homologação 17
da aprovação ad referendum da CCPG de 17/07/2017); d) PROC. Nº 01P-27262/2015 – FT – 18
Inclusão de disciplina no Catálogo de Pós-Graduação 2017 da Faculdade de Tecnologia: 19
FT081 Escrita Acadêmica (T: 60 P: 0 E: 0 C: 4 SL: 60) (Deliberação CCPG nº 110/2017 - 20
Para homologação da aprovação ad referendum da CCPG de 19/07/2017); Item 5. 21
PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL (DINTER) ENTRE O 22
IEL/UNICAMP E A UFMS/CAMPUS DE CAMPO GRANDE - PROC. Nº 21P-12490/2017 – IEL 23
– Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri – Assessora da PRPG 24
(Deliberação CCPG nº 113/2017); Item 6. a) ACORDO DE COTUTELA DE TESE ENTRE A 25
UNICAMP (FCM) E A UNIVERSIDAD DE LA FRONTERA DO CHILE (CHILE) - PROC. Nº 26
02P-4607/2017 – FCM – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Maria Filomena Ceolim – 27
Coordenadora da CPG/FENF (Deliberação CCPG nº 103/2017); b) ACORDO DE COTUTELA 28
DE TESE ENTRE A UNICAMP (IB) E A UNIVERSITÉ TOULOUSE III – PAUL SABATIER 29
(FRANÇA) – SR. JOÃO MARCELO ROBAZZI BIGNELLI VALENTE AGUIAR - PROC. Nº 30
07P-10449/2017 – IB – Parecer favorável exarado pelo Prof. Dr. Fabio Akceruld Durão – 31
Assessor da PRPG (Deliberação CCPG nº 98/2017 - Homologação da aprovação ad 32
referendum da CCPG de 30/06/2017); c) ACORDO DE COTUTELA DE TESE ENTRE A 33
UNICAMP (IQ) E A UNIVERSITÉ DE PAUL ET DES PAYS DE L’ADOUR – UPPA (FRANÇA) 34
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– SRA. LARISSA RICHTER - PROC. Nº 11P-11342/2017 – IQ – Parecer favorável exarado 1
pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri – Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 2
107/2017); d) ACORDO DE COTUTELA DE TESE ENTRE A UNICAMP (FEQ) E A DELFT 3
UNIVERSITY OF TECHNOLOGY (TUDELFT – HOLANDA) – SR. EDUARDO FRANCISCO 4
ALMEIDA BENALCAZAR - PROC. Nº 18P-05135/2017 – FEQ – Parecer favorável exarado 5
pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri – Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 6
108/2017); e) ACORDO DE COTUTELA DE TESE ENTRE A UNICAMP (FEEC) E A 7
UNIVERSIDAD DE ALCALÁ (ESPANHA) – SR. ALBERTO NOBORU MIYADAIRA - PROC. 8
Nº 29P-6660/2017 – FEEC – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Cláudia Regina 9
Cavaglieri – Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 111/2017); f) ACORDO DE 10
COTUTELA DE TESE ENTRE A UNICAMP (IFCH) E A UNIVERSIDADE DO MINHO 11
(PORTUGAL) – SR. ANDRÉ EDSON RIBEIRO DE SOUZA APRIGIO - PROC. Nº 09P-12
3324/2017 – IFCH – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri – 13
Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 112/2017); g) ACORDO DE COTUTELA DE 14
TESE ENTRE A UNICAMP (IFGW) E A UNIVERSIDADE DE PAVIA (ITÁLIA) – SR. JOHN 15
JAMES TELLO CAJIAO - PROC. Nº 08P-7485/2017 – IFGW – Parecer favorável exarado pelo 16
Prof. Dr. Marco Lúcio Bittencourt –Coordenador da CPG/FEM (Deliberação CCPG nº 17
114/2017). DESTAQUE: Item 2. PROPOSTA DE CALENDÁRIO ESCOLAR DOS CURSOS 18
DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2018 - PROC. Nº 01P-20184/2008 (2.1) – REITORIA - O Sr. 19
Presidente esclareceu que o Item 2 tratava-se do Calendário Escolar dos Cursos de Pós-20
Graduação 2018 e passou a palavra para o Prof. Marco. O Prof. Marco Bittencourt disse que 21
não sabia se a proposta do calendário da Pós-Graduação iniciava na CCPG ou na CCG, e 22
gostaria de sugerir mudança na data de início do segundo semestre. Comentou que o 23
encerramento do primeiro semestre estava previsto para 16 de julho e o início do segundo 24
semestre para 1º de agosto, impossibilitando que os coordenadores tirassem 15 dias de férias 25
no mês de julho. Na FEM era comum aplicarem provas na semana de exames após a semana 26
de estudos. Na USP, o primeiro semestre começava antes e finalizava no fim de junho. 27
Acreditava que a Unicamp começava o semestre mais tarde em decorrência dos cursos de 28
verão, e caso aquela fosse a justificativa, sugeriu que fosse revisto porque alterava a rotina dos 29
cursos regulares, que eram em maior número que os cursos de verão. Explicou que no mês de 30
julho acontecia a maioria dos congressos internacionais, período de verão nos EUA e Europa, 31
e os professores ficavam limitados a participarem dos eventos em decorrência da finalização 32
do semestre, muitas vezes recorrendo aos colegas para aplicarem o exame e corrigirem as 33
provas. Sugeriu que o primeiro semestre começasse no início de fevereiro para terminar no fim 34
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de junho, e o segundo semestre no início de agosto, similar ao calendário da USP. O Sr. 1
Presidente passou a palavra para o Sr. Orlando. O Sr. Orlando Furlan respondeu que 2
historicamente o calendário era naquele formato, mas nada impedia que a Graduação e a Pós-3
Graduação iniciassem as atividades do primeiro semestre em fevereiro e encerrassem no fim 4
de junho. Disse que se fosse desejo de todos discutirem a proposta de alteração do calendário, 5
conversaria com a Claudia Eli, funcionária da DAC responsável pela elaboração do calendário, 6
e em comum acordo com a Graduação estudariam a proposta de alteração. O Sr. Presidente 7
perguntou se mais algum conselheiro gostaria de se manifestar sobre a proposta de alteração 8
do calendário. O Prof. Lucas Ferreira disse que defendia a permanência do calendário tal 9
como estava apresentado na pauta. Destacou que o IMECC tem cursos de verão e o 10
calendário se encaixava adequadamente às atividades do instituto. A Profa. Daniella Moura 11
perguntou se havia um calendário distinto para a graduação e a pós-graduação. O Sr. 12
Presidente respondeu que não, necessariamente. A proposta era dialogar com a graduação, 13
caso a sugestão de alteração fosse aprovada pela CCPG. Disse que gostaria de ouvir os 14
demais coordenadores para saber se aquela era uma demanda mais ampla das unidades. O 15
Prof. Fábio Augusto disse que a proposta de alteração era interessante, mas teria que ser 16
pensada com muito cuidado. Caso as aulas fossem antecipadas para início de fevereiro, teriam 17
atividades intensas para preparação dos cursos em janeiro, período de férias de grande parte 18
dos funcionários da Unicamp e dos órgãos federais. Lembrou que habitualmente o carnaval era 19
em fevereiro. O Prof. Edivaldo Junior disse que achava a alteração interessante, mas se a 20
graduação não comungasse do mesmo objetivo acabaria sendo inválida. Sugeriu que o 21
calendário fosse retirado de pauta e discutido com a graduação e a DAC para ser votado na 22
próxima reunião. O Prof. Emilson Leite sugeriu que os cursos de verão fossem antecipados 23
em uma semana. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou que naquele caso o curso de verão 24
teria que começar em dezembro. O Prof. Célio Hiratuka perguntou ao Orlando como ficaria a 25
questão do vestibular, da matrícula dos ingressantes e o início do calendário da graduação. O 26
Sr. Orlando Furlan respondeu que o calendário tinha relação com o vestibular, e que as datas 27
de matrículas dos alunos ingressantes já haviam sido divulgadas no Manual do Candidato do 28
Vestibular. O calendário de 2018 não poderia ser alterado, mas poderiam discutir as propostas 29
para o calendário de 2019. A Profa. Viviane Veras disse que um dos pontos que iria indicar 30
era a questão do vestibular. O outro ponto era a proposta de iniciar o semestre no mês de 31
fevereiro. Disse que fevereiro era o prazo final para as defesas de dissertações e teses, e que 32
nas duas últimas semanas, havia uma grande demanda de salas para as realizações das 33
defesas. As defesas sempre tinham dois docentes da casa, o que geraria conflitos de horários 34
8
com os docentes que iriam ministrar aulas, além do problema de oferta de salas. O Sr. 1
Presidente agradeceu as manifestações e comentou que a mudança precisaria ser bem 2
articulada, pois envolvia distintos calendários e órgãos da Universidade. Disse que o calendário 3
de 2018 não poderia ser retirado de pauta e que poderiam discutir as propostas apresentadas 4
pelos Coordenadores para o Calendário da Pós-Graduação de 2019. O Prof. Marco 5
Bittencourt respondeu que estava de acordo com a manutenção do item na pauta e 6
esclareceu que a sua proposta de alteração era para o Calendário de 2019. Sobre a questão 7
do vestibular e as datas de matrículas, disse que não seria um problema para readequar em 8
2019, uma vez que a USP já iniciava o calendário letivo em fevereiro, e entre a USP, UNESP e 9
Unicamp havia um acordo em relação ao calendário do vestibular e das matrículas dos 10
ingressantes, para evitar a dupla matrícula. O Sr. Presidente respondeu que iriam trabalhar 11
em conjunto com a DAC naquela proposta. A Profa. Ângela Moraes sugeriu como 12
possibilidade adiar em uma semana o início do segundo semestre letivo. Não sabia qual seria o 13
impacto em termos de finalização do semestre, mas era uma proposta para ser estudada. O 14
Sr. Presidente respondeu que aquela proposta também seria estudada, assim como as 15
demais sugeridas pelos coordenadores. Perguntou se mais alguém gostaria de se manifestar. 16
Não havendo manifestações, colocou o calendário de pós-graduação 2018 em votação o qual 17
foi aprovado por unanimidade (Deliberação CCPG nº 89/2017). Encerrados os assuntos da 18
Ordem do Dia, o Sr. Presidente passou para o Expediente e informou que incluiria mais dois 19
itens, Edital de Internacionalização da Capes e Edital dos Processos Seletivos dos Programas 20
de Pós-Graduação. EXPEDIENTE: 1) INSTRUÇÃO NORMATIVA PRPG Nº 001/2017 – 21
ORIENTAÇÕES PARA COMPOSIÇÃO DE COMISSÕES EXAMINADORAS, DE ACORDO 22
COM A DELIBERAÇÃO CONSU A-10/2015 - O Sr. Presidente esclareceu que o Item 1 23
tratava-se de uma Instrução Normativa, elaborada a partir de demanda expressa da DAC, para 24
padronizar os procedimentos no Sistema de Fluxo de Dissertações e Teses. A PRPG tentou 25
detalhar ao máximo as distintas possibilidades de formação das Comissões Examinadoras de 26
Mestrado e Doutorado, mas ainda tinham subsistidos alguns problemas. Comentou que no dia 27
anterior os conselheiros foram informados da alteração no item 2.3.2. Havia mais alterações a 28
serem feitas e disse que o Prof. Marcelo tinha manifestado uma leitura diferente do regimento 29
geral que impactaria no item 1.3.4 entre outros, e passou a palavra para o Prof. Marcelo. O 30
Prof. Marcelo Dornelas disse que constava no Regimento Geral da Pós-Graduação, Artigo 40, 31
que o membro externo da comissão examinadora de mestrado deveria ser externo ao 32
programa e à unidade. Comentou que na sua unidade tinham oito programas de pós-33
graduação e interpretavam que o membro deveria ser externo ao programa do aluno e à 34
9
unidade. Citou como exemplo uma comissão examinadora de mestrado de um aluno do 1
Programa em Biologia Vegetal e um membro da comissão, docente do Instituto de Química, 2
externo à unidade, mas que fosse credenciado como colaborador no Programa em Ecologia. 3
Para a CPG ele era considerado como membro externo, pois não era credenciado no 4
Programa do aluno e era externo à unidade, mas de acordo com a Instrução Normativa, ele 5
seria considerado como membro interno. Disse que aquela interpretação, presente nos itens 6
1.3.2, 1.3.4 e 1.3.5 geraria custo maior para a realização das defesas. O Sr. Presidente 7
respondeu que a observação era procedente, que o item seria alterado porque o objetivo do 8
documento era esclarecer as possíveis composições das comissões e não criar problemas 9
junto aos programas. Enfatizou que era importante a leitura mais ampla dos conselheiros e que 10
as sugestões seriam acolhidas. O Prof. Lucas Ferreira disse que o item 3 parecia uma 11
decisão acadêmica e poderia ser deixada a cargo dos programas. Comentou que aquele item 12
não constava no Regimento Geral da Pós-Graduação. O Sr. Presidente respondeu que o item 13
foi colocado como uma recomendação, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Completou que foi 14
necessário inserir a recomendação porque existia um número crescente de pós-doutorandos 15
na universidade e que as composições das comissões muitas vezes incluíam os pós-16
doutorandos. A recomendação era procedente porque no relatório da Capes o programa 17
computava a produção científica dos alunos egressos, como sendo do programa, por três anos. 18
O Prof. Lucas Ferreira disse que programas maduros geralmente tomavam aquele cuidado. A 19
preocupação era a recomendação constar dentro de uma instrução normativa. A Profa. 20
Rosana Campos disse que a recomendação era sensata e importante para evitar comissões 21
endógenas com participação dos próprios egressos dos programas. Pontuou que para algumas 22
áreas a participação de um recém-doutor em uma comissão poderia representar a pessoa mais 23
atualizada com a pesquisa. Sugeriu que o item fosse reformulado, no sentido de não colocar a 24
restrição para o recente doutor, de modo que permitisse a participação de jovens doutores, 25
para não ter uma leitura preconceituosa com a renovação, possibilitando a construção dos 26
novos currículos e acúmulo de experiência. A Profa. Cláudia Cavaglieri esclareceu que a 27
recomendação não era destinada a todos os recém-doutores, mas sim à participação de 28
recém-doutores egressos da universidade, principalmente em comissões com o ex-orientador 29
como presidente. A composição da comissão inteira com ex-alunos estava tornando-se hábito, 30
o que não era interessante para a qualificação da comissão e para a avaliação da Capes, que 31
ficava penalizada. A recomendação foi sugerida para que os programas ficassem atentos a 32
composição das comissões e poderia ser retirado, o objetivo maior era discutir a necessidade 33
daquele cuidado com os coordenadores. A Profa. Cínthia Tabchoury concordou com os 34
10
colegas que a discussão era muito importante e que deveria ser repassada para as comissões. 1
Disse que era uma recomendação, não um item obrigatório, e defendeu a sua manutenção na 2
Instrução Normativa. Concordou que havia composição de comissões com ex-orientando do 3
presidente da comissão. Pontuou que com a dificuldade de obtenção de recursos para as 4
realizações das defesas, estavam evitando trazer docentes de longe, que poderiam ser 5
convidados para participarem por vídeo conferência, mas que tinha percebido na FOP que 6
estavam convidando pessoas muito próximas. O Prof. Edivaldo Junior disse que também era 7
favorável à manutenção da recomendação na Instrução Normativa. A recomendação poderia 8
ser utilizada pelos coordenadores para ressaltar esses aspectos nas discussões das 9
comissões de pós-graduação. Comentou que não havia nada que impedisse o docente de 10
indicar uma comissão formada por ex-orientandos, e que era complicado para o coordenador 11
questionar a indicação da comissão sem nenhum documento da universidade que o 12
subsidiasse. As ocorrências eram esporádicas, mas seria interessante ter aquela 13
recomendação para ser um ponto de apoio ao coordenador. O Sr. Presidente disse que diante 14
das manifestações iria manter a recomendação na Instrução Normativa, lembrando que se 15
tratava de uma orientação para as Comissões de Pós-Graduação. A Profa. Ângela Moraes 16
sugeriu que fosse incluído recém-doutor da própria unidade e não da Unicamp, justificando que 17
poderia convidar algum recém-doutor de outra unidade, e ficaria explícito que a recomendação 18
era para evitar comissões endógenas. O Prof. Marcos Oliveira pediu esclarecimento em 19
relação ao Item 1.3.4. a respeito de professores aposentados ou funcionários. Disse que 20
precisava ficar claro que eles eram credenciados como professores permanentes ou 21
colaboradores dentro do programa e não na unidade. O Sr. Presidente respondeu 22
afirmativamente, que era considerado interno ao programa e à unidade. O Prof. Marcos 23
Oliveira comentou que tiveram um caso em que o professor era aposentado, não credenciado 24
no programa, mas ligado ao instituto como professor colaborador voluntário. O Sr. Presidente 25
respondeu que o professor que fosse credenciado como colaborador era pertencente à 26
unidade e ao programa. O Prof. Marcos Oliveira respondeu que o professor era credenciado 27
no programa e não ligado à unidade. Disse que a unidade não estava bem descrita naquele 28
item e sugeriu que precisava ficar explícito que era ao programa. A Profa. Cláudia Cavaglieri 29
explicou que no item constava credenciado em qualquer programa da unidade, mas que tinham 30
tirado o qualquer e ficado só unidade, que isso era um ponto. Entendia que o professor 31
aposentado, independente dele estar credenciado ou não, seria considerado como membro 32
interno. O Sr. Presidente disse que fariam os ajustes e encaminharia a instrução normativa na 33
próxima reunião da CCPG. A Profa. Mariana Andraus disse que estava com a mesma dúvida 34
11
do Prof. Marcos. No Instituto de Artes a palavra credenciamento era usada em relação aos 1
documentos exigidos para o credenciamento do professor ao programa de pós-graduação, por 2
meio do termo de adesão ao programa colaborador voluntário. O vínculo trabalhista com o 3
departamento não significava, necessariamente, estar credenciado no Programa de Pós-4
Graduação. A Profa. Cláudia Cavaglieri respondeu que eram dois pontos diferentes. Um 5
ponto era a participação em comissões examinadoras, para a qual o professor aposentado não 6
precisava estar credenciado e nem aderir ao programa colaborador. No sistema, ele seria 7
considerado como membro interno. O outro ponto era a adesão do professor aposentado ao 8
programa como colaborador para continuar orientando, ministrando disciplinas e fazendo 9
pesquisa. Finalizou dizendo, que para a participação nas comissões, independente de estar 10
credenciado ou não, ele seria identificado como membro interno no sistema. O Prof. Marcos 11
Oliveira citou o caso de uma professora aposentada que teve sua indicação como membro 12
interno para uma comissão e foi barrada na DAC porque não tinha renovado a adesão ao 13
programa colaborador voluntário. A Profa. Cláudia Cavaglieri respondeu que naquele caso foi 14
um erro do sistema. O Sr. Orlando Furlan respondeu que estava estranhando aquele relato e 15
que iria apurar junto à sua equipe. Lembrou os presentes que na reunião anterior tinham 16
discutido o artigo do Regimento Geral da Pós-Graduação que garantia ao professor 17
aposentado, caso solicitasse, a finalização das orientações em andamento, mediante 18
encaminhamento de cadastro para a DAC. Finalizou dizendo que docente aposentado, 19
independentemente de estar cadastrado ou não, poderia participar de bancas e seria 20
considerado membro interno. Pediu ao Prof. Marcos que encaminhasse por e-mail o nome do 21
docente e da defesa citada. O Prof. Marco Bittencourt disse que tinha acontecido o mesmo 22
problema na FEM, que o sistema só estava aceitando a indicação do professor aposentado 23
como membro interno. Complementando a fala da Profa. Cláudia, disse que o professor 24
aposentado poderia se vincular à Unicamp, por meio do programa colaborador para exercer 25
atividades na graduação e mesmo assim ele poderia participar das bancas e continuaria a ser 26
considerado como membro interno. Disse que as duas situações tinham acontecido na FEM. O 27
Sr. Orlando Furlan respondeu que iria verificar os relatos e daria um retorno. O Prof. 28
Leonardo Duarte disse que muitos docentes se aposentavam na Unicamp e se filiavam a 29
outra universidade. Perguntou se naquele caso ele também seria considerado interno. O Sr. 30
Presidente respondeu que o professor aposentado continuaria sendo considerado interno da 31
Unicamp. A Profa. Ângela Moraes disse que estava estranhando os relatos, porque na FEQ 32
teve uma composição de comissão com professor aposentado, que não estava cadastrado, e 33
não tiveram problemas. Comentou que a FEQ atualizou o banco de cadastro antes de aderir ao 34
12
Sistema de Fluxo de Dissertações e Teses, e que talvez o problema fosse de atualização do 1
banco de dados da unidade no sistema. O Sr. Presidente relembrou que o sistema da DAC 2
estava em fase de ajustes, que aquela Instrução Normativa estava sendo elaborada, para que 3
a DAC ajustasse o Sistema de Fluxo de Dissertações e Teses nas composições das 4
comissões. A Profa. Daniella Moura disse que tinha uma dúvida sobre o credenciamento de 5
professor de outra unidade de ensino, para ministrar disciplina no seu programa de pós-6
graduação. Comentou que para fazer o credenciamento do professor, para a participação em 7
disciplina, foi solicitada toda a documentação de credenciamento de colaborador externo à 8
Unicamp. O Prof. Lucas Ferreira comentou que o IMECC estava enfrentando problemas com 9
a exigência de formalização de colaboradores externos. No procedimento anterior, o professor 10
preenchia o formulário de coorientação e a DAC o cadastrava no sistema. Com a nova 11
burocracia, era exigido vínculo de colaborador para os coorientadores externos à universidade. 12
Comentou que o Programa de Matemática Pura tinha intenso fluxo de doutorados sanduíches 13
e era comum o aluno obter resultados com o professor supervisor na instituição estrangeira e 14
no seu retorno, convidá-lo para ser coorientador da tese. Para isso, o líder internacional na sua 15
área teria que apresentar um projeto de pesquisa, seu currículo vitae, diploma, em alguns 16
casos com reconhecimento, para ser credenciado como coorientador. Sugeriu que a Unicamp, 17
uma universidade que estava em processo de ampliação da sua internacionalização, revisse 18
aquelas exigências. O Sr. Presidente disse que aquela exigência era norma do Regimento 19
Geral e que a melhor solução seria credenciar como professor visitante. O Prof. Lucas 20
Ferreira respondeu que tinham recebido aquela recomendação, mas que era um pouco 21
superficial, pois a opção do credenciamento como visitante pressupunha a presença física do 22
professor. A Profa. Cláudia Cavaglieri explicou que ele poderia informar à DAC que a 23
coorientação seria à distância, no caso das bolsas sanduiches, e não haveria a exigência de 24
documentação para cadastrá-lo na DAC como coorientador. O Prof. Lucas Ferreira disse que 25
acataria se aquela fosse a indicação da Unicamp, mas sugeriu que fosse revisto porque 26
naquela situação o perfil do professor visitante, tanto do Regimento Geral, quanto da Capes, 27
ficaria artificial. O Sr. Presidente respondeu que estavam pensando em revisar o Regimento, 28
mas seria uma tarefa bastante trabalhosa. Sugeriu que cadastrasse o professor como visitante 29
ou como colaborador com orientação à distância. O Prof. Lucas Ferreira perguntou se a DAC 30
solicitaria documentação para cadastro como professor colaborador à distância. A Profa. 31
Cláudia Cavaglieri respondeu que naquele caso não seria necessário apresentar a 32
documentação. O Prof. Lucas Ferreira comentou que a Capes tinha a modalidade participante 33
externo, que se enquadrava para as atividades de coorientação, pois realizaria apenas uma 34
13
atividade específica, não sendo necessário cadastrá-lo como membro colaborador, que exigiria 1
compromisso maior com o programa. A Profa. Ângela Moraes disse que na FEQ tinham cerca 2
de quarenta coorientadores e quando constavam no catálogo do curso passavam a incorreta 3
impressão de que o programa era dependente de colaboração externa. Comentou que aquele 4
assunto era um dos itens da pauta da reunião e que a revisão das normas era urgente, para a 5
inclusão do termo de cadastro de coorientador, com uma função específica no programa. 6
Quando o programa cadastrava um coorientador como professor colaborador ou visitante, pela 7
descrição das normas da Unicamp, atribuía muito mais funções do que de fato ele estava 8
exercendo. Solicitou que fossem discutidas alterações nas normas da Unicamp, incluindo 9
novamente o cadastrado específico para coorientação. O Prof. Lucas Ferreira disse que a 10
Capes já previa aquele tipo de colaboração e que seria importante a Unicamp estar em sintonia 11
com a Capes. A Profa. Cláudia Cavaglieri comentou que fez parte da comissão anterior de 12
revisão do Regimento Geral e destacou que havia aquele termo no documento indicado pela 13
Comissão e que foi aprovado na CCPG. Explicou que a CCPG era apenas uma das etapas de 14
revisão do regimento e que em algum momento foi modificado nas instâncias superiores. Disse 15
que já havia problemas na correspondência das nomenclaturas do regimento anterior com o da 16
Capes. Na sequência da revisão do regimento geral, a Capes editou duas normativas. Era 17
muito mais fácil para a Capes ficar alterando as nomenclaturas e complicado para a 18
universidade seguir alterando a todo o momento o regimento geral. Finalizou dizendo que 19
poderia ser elaborada uma instrução normativa para a questão da coorientação e quando 20
tivessem um acúmulo significativo de alterações iniciariam a revisão do regimento geral. O Sr. 21
Presidente perguntou se havia mais manifestações. Não havendo manifestações, agradeceu o 22
conjunto de contribuições construtivas e disse que iria rever a Instrução Normativa e 23
reapresentá-la na próxima reunião da CCPG. Na sequência passou para o segundo item do 24
expediente. 2) PROAP. O Sr. Presidente esclareceu que o Item 2 tratava-se de assuntos 25
relacionados ao PROAP/CAPES. Passou a palavra para a Sra. Marli fazer a apresentação do 26
SISPLAN – Sistema de Planejamento de Recursos de Convênio, que seria implantado na 27
PRPG com o objetivo de agilizar a gestão do PROAP. A Sra. Marli Souza explicou que o 28
objetivo do sistema era facilitar o planejamento e remanejamento do PROAP para as unidades 29
e para a Diretoria Financeira da PRPG. Inicialmente ele iria atender as atividades de 30
planejamento e remanejamento, mas a intenção era ampliá-lo futuramente. Pediu ao Sr. 31
Gabriel Cavalcante, da SSYS – Sistemas e Soluções Tecnológicas Ltda EPP, para fazer uma 32
breve apresentação do SISPLAN. O Sr. Gabriel Cavalcante disse que o SISPLAN, é um 33
sistema desenvolvido em parceria com a Marli, da Diretoria Financeira, e a Raquel, da Área de 34
14
Informática da PRPG, para controle dos orçamentos dos convênios dos Programas. Explicou 1
que até aquele momento a Sra. Marli recebia todas as planilhas das unidades, em formatos e 2
etapas diferentes, e precisava ficar trocando informações com os Programas. A estruturação 3
do sistema possibilitaria à PRPG e aos Programas operarem de maneira mais independente. O 4
sistema teria basicamente dois papéis, o da PRPG, mais amplo, de definir toda a parte de 5
controle do sistema, calendário de criação dos planejamentos, inserir os convênios, os Centros 6
Orçamentários (COs), as pessoas responsáveis, os tipos de despesas que poderiam ser 7
utilizadas, a parametrização que a Capes determina dentro do SICONV, a relação da despesa 8
com os sistemas internos da Unicamp, entre outros. A PRPG abriria no sistema os períodos de 9
planejamento e remanejamentos e os responsáveis pelos COs receberiam um aviso do 10
sistema, por e-mail, informando os períodos de remanejamentos. A partir do sistema seria 11
possível acessar o histórico dos orçamentos realizados e vigentes, e a partir deles gerar um 12
novo orçamento, com as alterações necessárias, adição de nova despesa, cadastro do tipo de 13
despesa, inserção do código de compra da BEC, indicação do tipo de unidade da despesa, 14
campo para descrições únicas. O grande diferencial do sistema, e principal objetivo da sua 15
criação, seria a exportação automática do planejamento final das unidades em uma planilha de 16
prestação de contas com a CAPES. Finalizou a apresentação dizendo que era um pequeno 17
projeto, realizado com orçamento mínimo, mas que facilitaria a realização dos planejamentos e 18
remanejamentos pelos Programas e o controle pela PRPG. A Sra. Marli Souza disse que na 19
sexta-feira, dia 11, seria realizado o treinamento do SISPLAN com os funcionários dos setores 20
financeiros e comissões de pós-graduação. O Sr. Gabriel Cavalcante informou que o próximo 21
planejamento, que iniciaria na semana seguinte, seria um piloto para a versão final do sistema. 22
A Sra. Marli Souza informou que o sistema estaria disponível a partir do dia 15 de agosto para 23
o início do planejamento da concessão do PROAP 2017. O Sr. Presidente agradeceu a 24
apresentação e enfatizou a importância da participação dos usuários no treinamento. A Profa. 25
Mara Jacomeli parabenizou a Sra. Marli, e a equipe que estava projetando o software, e 26
comentou que o sistema facilitaria as atividades de planejamento e remanejamento dos 27
recursos PROAP para as unidades e para a PRPG. A Profa. Cláudia Cavaglieri agradeceu as 28
equipes do Gabriel, da Marli e especialmente da Profa. Rosana, FCM, que colaboraram no 29
desenvolvimento e testes do sistema. Comentou que o sistema já tinha sido testado, mas que 30
testar em uma unidade era diferente de implantar em todas as unidades da universidade. 31
Provavelmente ajustes precisariam ser realizados e pediu, antecipadamente, que os usuários 32
tivessem paciência e informassem as dificuldades encontradas para que a PRPG pudesse 33
orientá-los e realizar os ajustes necessários no sistema. Passou a palavra para Sra. Marli para 34
15
informes sobre o PROAP. A Sra. Marli Souza informou que estava em andamento o Termo 1
Aditivo para prorrogação do PROAP até 30 de abril de 2018 e para a concessão do recurso de 2
2017. A documentação já tinha sido enviada para assinatura da Capes. O valor do Aditivo da 3
concessão do PROAP 2017 era R$ 2.301.687,00 (dois milhões trezentos e um mil seiscentos e 4
oitenta e sete reais). Lembrou que a CAPES tinha estipulado que a quarta parcela faria parte 5
da concessão do PROAP 2017 e que os programas que já haviam recebido a quarta parcela 6
teriam aquele valor deduzido na concessão. Informou que o planejamento do PROAP 2017 já 7
seria inserido no novo sistema, SISPLAN, que ficaria aberto no período de 15 a 20 de agosto. 8
Lembrou que por ser continuidade do convênio da CAPES, as despesas seriam as mesmas, e 9
caso quisessem inserir novas despesas a CAPES precisaria ser consultada. Informou que a 10
CAPES enviou um ofício circular, sobre liberação de recursos exclusivos para a manutenção 11
de equipamentos de infraestrutura de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação, no valor de 12
R$ 1.761.946,77 (um milhão setecentos e sessenta e um mil novecentos e quarenta e seis 13
reais e setenta e sete centavos). A Profa. Mara Jacomeli perguntou se os programas 14
poderiam comprar computadores. A Sra. Marli Souza disse que não, e explicou que o recurso 15
poderia ser utilizado para conserto e manutenção de equipamentos. A Profa. Cláudia 16
Cavaglieri complementou que o recurso poderia ser utilizado para manutenção preventiva e 17
calibração dos equipamentos. A Profa. Daniella Moura perguntou como seria a divisão do 18
recurso. A Sra. Marli Souza respondeu que a PRPG solicitaria aos programas um 19
levantamento das necessidades de manutenção e conserto dos equipamentos, contendo 20
justificativa e um orçamento, até o dia 13/09. A PRPG iria analisar todas as demandas e 21
estabelecer os critérios para os repasses dos recursos aos programas. Disse que iria enviar as 22
orientações e as despesas aprovadas pela CAPES. Informou que qualquer inclusão de 23
despesa nova poderia ser informada, por e-mail, e a PRPG consultaria a CAPES sobre a 24
aprovação ou não. A CAPES permitindo a inclusão da despesa nova, a PRPG encaminharia 25
ofício formalizando. A Profa. Cláudia Cavaglieri disse que havia a rubrica de manutenção de 26
equipamentos no PROAP e uma lista de equipamentos que poderiam ser utilizados naquela 27
rubrica. Comentou que a manutenção de equipamentos era dinâmica e muitas vezes a unidade 28
utilizava outras verbas internas para a manutenção. A lista de equipamentos da CAPES não 29
eram atualizadas e se os equipamentos não estivessem no sistema não conseguiriam utilizar a 30
verba. Sugeriu aos coordenadores que fizessem o levantamento dos equipamentos e 31
checassem se os mesmos estavam cadastrados no sistema. Explicou que recentemente a 32
PRPG tinha negado uma solicitação de manutenção porque o equipamento não estava 33
cadastrado no sistema. A Profa. Mara Jacomeli disse que era importante a orientação da 34
16
Profa. Cláudia de atualização dos equipamentos no sistema e que iria providenciá-la para 1
conseguir utilizar os recursos. A Sra. Marli Souza informou que o aditivo para a concessão do 2
PROAP 2017 seria de R$ 4.091.865,69 (quatro milhões noventa e um mil oitocentos e 3
sessenta e cinco reais e sessenta e nove centavos) com vigência até 30/04/2018. Teriam que 4
fazer um grande esforço para executar todo o recurso. Reforçou que teriam que enviar o 5
levantamento de manutenção dos equipamentos até dia 13/09, com justificativa e um 6
orçamento, e o planejamento da nova concessão do PROAP para envio a CAPES. A Profa. 7
Daniella Moura perguntou qual era a previsão do repasse do recurso. A Sra. Marli Souza 8
respondeu que a Capes ainda não tinha aprovado o Aditivo e que não sabia quando chegaria o 9
recurso, mas que estavam se esforçando para que pudessem utilizar o recurso assim que ele 10
fosse disponibilizado. A Profa. Cláudia Cavaglieri disse que a PRPG tinha ficado numa 11
situação muito difícil porque havia feito sistemáticas solicitações para as unidades utilizarem os 12
recursos para não serem devolvidos, e naquele momento informava que havia a possibilidade 13
de prorrogação. Em relação ao repasse, disse que não tinham informação se receberiam na 14
integralidade ou se viriam em parcelas. Comentou que nos últimos planejamentos a maior 15
parte dos recursos era para rubricas com gastos com as defesas e quando o recurso atrasava 16
o período era curto para execução, as coordenações ficavam desesperadas para gastar e as 17
rubricas eram outras e precisavam solicitar alterações. Pediu aos coordenadores que fizessem 18
o planejamento de 2017 na sua totalidade do recurso para melhorarem os gastos e reduzirem 19
as alterações de rubricas. O Prof. Edivaldo Junior parabenizou a Marli e equipe da PRPG 20
pela criação do sistema e demais orientações prestadas para as unidades. Perguntou se o 21
prazo para a inserção do planejamento no SISPLAN, de dez dias, não poderia ser estendido. 22
As coordenações fariam o planejamento e precisariam aprovar na CPG. Perguntou se não 23
haveria a possibilidade de protelar o prazo para planejarem com mais calma. A Profa. Cláudia 24
Cavaglieri respondeu que a PRPG teria 30 dias para encaminhar os planejamentos a Capes e 25
poderia estender o prazo até 31/08. Informou que a Sra. Marli solicitou a prorrogação do prazo, 26
mas não tinham recebido resposta até aquele momento. A Sra. Marli Souza informou que 27
tinham R$ 1.496.000,00 (um milhão e quatrocentos e noventa e seis mil reais) na conta do 28
PROAP. Disse que no sistema financeiro da DGA, constam empenhos e reservas pendentes 29
que não foram executadas e ainda consta saldo fictício. Pediu aos coordenadores que 30
solicitassem ao setor financeiro da sua unidade que tirassem um relatório das reservas e 31
empenhos pendentes no sistema da Unicamp. Disse que tinham R$ 700.000,00 (setecentos mil 32
reais) de saldo para serem empenhados, mas tinham R$ 1.496.000,00 (um milhão e 33
quatrocentos e noventa e seis mil reais) de saldo financeiro. Explicou que quando uma reserva 34
17
era emitida, o valor ficava empenhado e o saldo não constava mais ali no sistema. Pediu 1
atenção ao recurso financeiro, pois o sistema da DGA não disponibilizava o saldo financeiro do 2
recurso e sim o saldo empenhado. Se a reserva não era efetivada, o sistema não mostrava o 3
saldo real. A Profa. Mariana Andraus perguntou se a prorrogação do convênio que estava em 4
vigor significaria a não concessão de um novo convênio para as unidades que já utilizaram 5
todo o recurso. A Sra. Marli Souza respondeu que não, e explicou que o recurso da concessão 6
do PROAP 2017 viria no convênio atual. A universidade não precisaria formalizar um novo 7
convênio, e seria bom, porque não conseguiriam executar o recurso até dia 31 de agosto de 8
2017. A Profa. Mara Jacomeli disse que sua unidade estava na mesma situação, tinham 9
utilizado todo o recurso do convênio anterior. A Sra. Marli Souza disse que os programas que 10
estavam sem recursos poderiam enviar ofício para a PRPG e que, dentro do possível, seriam 11
atendidos. A Profa. Mariana Andraus comentou que havia uma historicidade e que houve 12
pedido encaminhado à PRPG e recebeu como resposta que deveriam aguardar a próxima 13
concessão do PROAP. Disse que o IA havia gasto todo o recurso e as prorrogações eram 14
difíceis para os programas que precisavam controlar cada centavo. A Sra. Marli Souza 15
respondeu que o parcelamento do recurso do PROAP dificultou o planejamento. Até a reunião 16
anterior da CCPG, a informação era que viria um novo convênio e que não seria prorrogado e 17
soubemos na última hora que haveria possibilidade de prorrogação, o que dificultou o trabalho 18
dos programas e da PRPG. A Profa. Cláudia Cavaglieri pontuou que sempre estão solicitando 19
que gastassem totalmente os recursos, para que não houvesse devoluções à CAPES. Se as 20
Universidades devolvessem recursos, a CAPES não conseguiria utilizar e também devolveria 21
os recursos para a União e isso seria um problema para justificar a manutenção ou aumento do 22
seu orçamento. Era uma questão política importante. Enfatizou que ainda não tinham recebido 23
a resposta da CAPES sobre a aprovação da prorrogação do prazo e nem se o período seria 24
até 30/04/2018. Solicitou aos coordenadores que utilizassem de forma planejada os recursos. 25
A situação era crítica, a Unicamp estava com problemas no seu orçamento e dificilmente teria 26
grandes recursos internos para auxiliar os programas. O orçamento da PRPG era pequeno, 27
mas estavam fazendo o possível para auxiliar os programas, e nos últimos três meses, tinham 28
atendido demandas específicas de programas que estavam sem recursos, com compra de 29
passagem, diárias de alunos, transportes, etc. A Sra. Marli Souza informou que o Termo do 30
Pró-Equipamento tinha sido encaminhado no dia anterior para assinatura do Reitor. Após a 31
assinatura da CAPES, precisariam ajustar o cronograma para o recebimento do recurso. 32
Informou que o recurso já havia sido empenhado pela CAPES. O Sr. Presidente disse que as 33
notícias eram boas e agradeceu os esclarecimentos. Informou que antes de finalizar os 34
18
informes da CAPES, a pedido do Sr. Orlando, iria inverter a ordem do expediente e discutir o 1
Item 5. 5) COORIENTAÇÃO NO CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO. O Sr. 2
Presidente esclareceu que o item se tratava de recomendação da PRPG para que os 3
Programas não incluíssem os coorientadores no Catálogo de Pós-Graduação, pois estava 4
causando muita confusão e possibilitava a interpretação de que eles estavam disponíveis como 5
orientadores do Programa. O Sr. Orlando Furlan disse que a CCPG poderia decidir se iria 6
constar ou não os coorientadores nos catálogos de pós-graduação e que a decisão deveria ser 7
única para todas as unidades. A Profa. Filomena Ceolim disse que os coorientadores 8
estavam cadastrados como professores colaboradores ou visitantes. Perguntou como iriam 9
proceder naqueles casos. O Prof. Lucas Ferreira sugeriu que também não fossem incluídos 10
os professores visitantes no catálogo, quando credenciados para coorientação de alunos no 11
programa. O Sr. Presidente perguntou se mais alguém gostaria de se manifestar. A Profa. 12
Cláudia Cavaglieri explicou que a CCPG ainda não tinha uma orientação geral sobre o 13
assunto, que a demanda havia surgido a partir de solicitações da FEA e FEQ para a retirada 14
dos coorientadores do catálogo e estavam pautando a discussão para ver se seria consenso e 15
assim dar certa tranquilidade para a DAC. Comentou que os programas teriam que definir se 16
iriam manter ou não os coorientadores no catálogo. Concordou que a inclusão do coorientador 17
na lista de professores colaboradores passaria a falsa impressão que aqueles professores 18
poderiam receber orientação, quando estavam atuando pontualmente numa determinada 19
dissertação ou tese. O Prof. Jörg Kobarg perguntou se o coorientador era oficialmente 20
credenciado no curso. O Sr. Presidente respondeu que o professor colaborador era 21
credenciado apenas para aquela orientação. Não havendo mais manifestações, disse que a 22
decisão ficaria a critério de cada CPG. Finalizada a discussão, o Sr. Presidente retomou os 23
informes do Item 2. PROAP/CAPES. O Sr. Presidente esclareceu que o informe era sobre o 24
PROEX, Ofício Circular nº 12/2017, que informava que a partir de abril/2018 os processos de 25
auxílio financeiro seriam gerenciados por meio do Sistema de Controle de Bolsa e Auxílio 26
(SCBA). Comentou que o sistema possibilitaria maior controle por parte dos Coordenadores 27
das despesas e que os recursos seriam movimentados por meio de cartão pesquisador, e não 28
mais por cheque. Pontuou que a migração do sistema implicaria no não retorno do saldo 29
remanescente, porque o auxílio encerraria em 31/03/2018. Os Coordenadores dos Programas 30
PROEX teriam que estar cientes que também precisariam gastar os recursos para não haver 31
devoluções de saldos disponíveis. A Profa. Ângela Moraes disse que tinha visto a questão da 32
migração do sistema e a concentração das movimentações financeiras na figura do 33
Coordenador com certo receio, porque seu Programa era grande, com 50 professores e havia 34
19
muita movimentação na conta, em torno de 40 pagamentos mensais. Disse que entrou em 1
contato com o PROEX porque achava importante a coordenação indicar um representante 2
legal que também pudesse movimentar os recursos. Comentou que o sistema dos cartões 3
ainda estava apresentando problemas e seria responsabilidade do coordenador fazer os 4
pagamentos nos prazos, validar a digital e ir ao banco. Se tivesse grande movimentação de 5
recursos no programa, praticamente teria que ir ao banco todos os dias pagar despesas dos 6
colegas. Outro aspecto apontado era o imposto de renda em virtude de toda a movimentação 7
bancária no CPF do coordenador. Achava que a Unicamp, pelo tamanho dos seus Programas 8
PROEX, poderia ser proativa e demandar à CAPES a possibilidade de abrir, por exemplo, um 9
CNPJ para o Programa. A movimentação ficaria concentrada no CNPJ do Programa que 10
poderia indicar um representante legal para aquela finalidade. Passar cartão e senha 11
informalmente para funcionário seria ilegal, mas teriam que ter alternativa legal para as 12
situações de férias ou afastamento do Coordenador. Achava que a Unicamp precisava se 13
posicionar junto à CAPES para solicitar propostas diferenciadas para o gerenciamento dos 14
recursos PROEX. O Sr. Presidente respondeu que a sugestão era pertinente. O Prof. Fabio 15
Augusto disse que tinham mais de 100 docentes no programa e também estavam 16
preocupados com o novo procedimento. Comentou que o atendimento nas agências do Banco 17
do Brasil dentro da Universidade era complicado, precisava ir ao banco todo mês buscar talão 18
cheque e iria piorar com o novo procedimento. Além do cartão, disse que estava preocupado 19
com a devolução de recursos. Sugeriu que fosse pleiteada à CAPES a prorrogação dos 20
recursos do PROEX até a aprovação da próxima concessão para os programas não ficarem 21
sem recursos. A Profa. Rosana Campos reforçou que estavam vivendo a mesma situação 22
com os financiamentos do CNPq. Também utilizavam o cartão, que tinha limite de valor e de 23
saques diários, dificultando a execução da pesquisa. Sugeriu que no bojo das reinvindicações 24
fossem levantadas alternativas para a questão da utilização do cartão para as duas agências. 25
O Prof. Lucas Ferreira disse que tinha solicitado à CAPES que deixasse a critério do 26
programa optar pela utilização do cartão ou cheque. Reforçou que para grandes programas a 27
movimentação por cartão seria quase impossível e o procedimento com cheque funcionava 28
muito bem. Sugeriu que os demais colegas enviassem manifestações reforçando as 29
necessidades dos programas, e que a Unicamp também fizesse uma manifestação 30
institucional. O Sr. Presidente respondeu que iria a CAPES e transmitiria pessoalmente a 31
necessidade de flexibilização do sistema. Informou que o próximo ponto era relativo ao 32
Calendário de Avaliação da CAPES. O período da avaliação quadrienal tinha encerrado em 33
04/08/2017, os primeiros resultados seriam disponibilizados em 15/09/2017, os pedidos de 34
20
reconsideração deveriam ser encaminhados até dia 16/10/2017 e os resultados finais seriam 1
divulgados em 20/12/2017. Lembrou aos presentes o período de submissão de APCNs e 2
Minter/Dinter, de 12/09/2017 a 20/10/2017. Informou que foram divulgados para os Programas 3
os editais de Bolsas PEC/PG, com inscrições até 18/08/2017, para bolsas de mestrado e 4
doutorado pelo CNPq, e até 15/09/2017 para bolsas de doutorado pela Capes. Cada agência 5
estava oferecendo 100 bolsas. Finalizados os informes sobre a CAPES, o Sr. Presidente 6
passou para o terceiro item do expediente. 3) RECONHECIMENTO DE DIPLOMA 7
ESTRANGEIRO – PLATAFORMA CAROLINA BORI. O Sr. Presidente informou que Unicamp 8
se reuniu com a USP, UNESP e a Profa. Dra. Elizabeth Balbachevsky, representante do 9
Ministério da Educação, em São Paulo para discutir sobre a adesão a Plataforma Carolina Bori. 10
A reunião foi muito positiva e houve consenso que a Plataforma Carolina Bori era interessante, 11
mas precisava de alguns ajustes na Portaria Normativa nº 22/2016 do MEC. As três 12
universidades estavam elaborando um documento em conjunto, para encaminhar ao Ministério 13
da Educação às propostas de ajustes na Portaria do MEC. A união das três universidades 14
estaduais paulistas era importante e certamente traria mais reconhecimento do pleito na esfera 15
federal. Finalizado o informe, passou para o próximo item do expediente. 4) PED. O Sr. 16
Presidente esclareceu que o item se tratava de informes do PED e passou a palavra para a 17
Profa. Cláudia. A Profa. Cláudia Cavaglieri informou que em setembro a Comissão estaria se 18
reunindo para finalizar a revisão da Normativa e apresentar uma minuta para ser discutida na 19
CCPG. Disse que muitos coordenadores estavam perguntando sobre a revisão da distribuição 20
da cota PED. Explicou que o critério da distribuição da cota estava relacionado com o número 21
de programas da unidade, com os conceitos de cada programa e com a carga didática. Em 22
virtude do calendário de divulgação do resultado da avaliação CAPES, a revisão da distribuição 23
da cota do PED seria realizada para o segundo semestre de 2018. Apesar de todas as 24
dificuldades financeiras da universidade, o orçamento do PED foi mantido e não haveria 25
nenhuma alteração na distribuição das cotas, que seria igual dos últimos anos. Dentro do limite 26
orçamentário do PED, estavam conseguindo atender às demandas específicas de solicitações 27
de aumento de cotas, principalmente para as unidades prestadoras de serviços, que 28
normalmente são as maiores demandantes. Lembrou que no dia 25/09/2017 acontecerá o XIV 29
Encontro de alunos PAD/PED, no Centro de Convenções, com a mesa “Ensino centrado no 30
estudante, autorregulação e relação docente-discente no ensino superior”, composta pelas 31
Profa. Dra. Eliana Amaral, Pró-Reitora de Graduação, e a Profa. Dra. Sueli Aparecida Polidoro, 32
Coordenadora do EA2. Informou que durante o próximo semestre seria elaborado um 33
instrumento de avaliação para ser encaminhado aos alunos PEDs, professores e gestores do 34
21
programa, com o objetivo de identificar os ajustes necessários no Programa. Relatou que 1
estavam com problemas no cronograma das atividades, dentre eles: o relatório do aluno era 2
elaborado antes da finalização das atividades, o processo de escolha dos projetos não era 3
refletido nas disciplinas (alteração de disciplina porque não foi oferecida), nos alunos 4
(desistência) e nos professores que iriam ficar responsáveis. Tinham vários ajustes posteriores 5
ao cronograma. O sistema do PED ainda não se comunicava com o da DAC e todas as 6
alterações eram manuais, inclusive a folha de pagamento. Informou que as solicitações de 7
alterações enviadas posteriormente ao dia 04/08/2017 estavam sendo negadas. Finalizou sua 8
fala agradecendo aos coordenadores pela indicação dos representantes dos programas para a 9
Comissão de Avaliação dos Relatórios. A comissão foi renovada e o trabalho de avaliação bem 10
executado. O Sr. Presidente perguntou se havia alguma manifestação. Não havendo 11
manifestações, passou para o próximo item do expediente. 6) CNPq. O Sr. Presidente 12
informou que a SBPC e a Academia Brasileira de Ciências encaminharam uma carta ao 13
Ministro Gilberto Kassab, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações 14
(MCTIC), manifestando o receio de que o CNPq não tivesse condições de completar seu 15
orçamento. Houve manifestações de diversas instituições, inclusive da Unicamp, por 16
documento elaborado pela PRP em conjunto com a PRPG e a PRG, encaminhado ao MCTIC. 17
A Unicamp enfatizou a importância que o CNPq tinha para a universidade, principalmente para 18
a pós-graduação, com 1188 bolsas de mestrado e doutorado, praticamente 25% das bolsas, e 19
que qualquer interrupção seria muito grave para os programas. A resposta do MCTIC foi a 20
indicação da reportagem, na qual o ministro disse que o pagamento de agosto estava garantido 21
e que estava em diálogo com a equipe econômica para garantir a reposição orçamentária e 22
assim a continuidade dos trabalhos do CNPq. A comunidade científica estava pressionando 23
para que o orçamento fosse mantido e executado. As declarações do ministro tranquilizavam, 24
parcialmente, no sentido de garantir os recursos, mas até aquele momento não havia nada 25
definido. Perguntou se alguém gostaria de se manifestar. Não havendo manifestações passou 26
para o próximo item. 7) MESTRADO PROFISSIONAL. O Sr. Presidente esclareceu que o item 27
se tratava de informes sobre os mestrados profissionais na Unicamp. Disse que um dos pontos 28
era uma notícia positiva, que os mestrados profissionais Profmat e Profhistória receberiam 29
recursos da CAPES. O outro ponto era sobre a Gratificação de Representação para os 30
Coordenadores dos programas de mestrado profissional. Tendo em vista a grave situação 31
financeira da universidade, onde foram tomadas diversas medidas para contenção de gastos, 32
conforme Resolução GR-026/2017 (que estabelece medidas para propiciar condições de 33
análise detalhada da situação financeira da universidade e de adoção de procedimentos que 34
22
visassem o equilíbrio orçamentário) e que a aprovação das gratificações ocorreram no fim da 1
gestão anterior, informou que as gratificações para coordenadores dos programas de mestrado 2
profissional foram suspensas. A medida não era agradável, mas refletia o difícil momento 3
financeiro que a universidade estava passando. Informou que a Unicamp estava com um déficit 4
em torno de 15% do seu orçamento, que não havia previsão de alteração daquele cenário, pois 5
a situação financeira da universidade estava atrelada à arrecadação do ICMS no estado. 6
Finalizou dizendo que não era uma solução definitiva ao problema, mas era a forma como 7
estavam encarando naquele momento. A Profa. Mara Jacomeli pediu a palavra e comentou 8
que aquela questão era muito importante para a FE. Tiveram aprovado em 2016 um mestrado 9
profissional em Educação Escolar que foi submetido por demanda da gestão anterior da 10
reitoria. A suspensão das gratificações de mestrado profissional evidenciava uma política 11
institucional que não era de continuidade, os projetos institucionais passavam a ser problema 12
do último dia da gestão anterior. Enfatizou que reitoria anterior procurou a Faculdade de 13
Educação para que a unidade propusesse o mestrado profissional em Educação Escolar, que 14
era uma demanda da região metropolitana de Campinas. O mestrado profissional tinha sido 15
aprovado na CCPG e na FE, com briga política interna porque alguns professores eram 16
contrários, mas conseguiram elaborar a proposta mediante as garantias, levantamentos da 17
necessidade de formação de docentes da rede pública da região e pela procura das secretarias 18
municipais de educação. Disse que a elaboração da proposta do mestrado durou dois anos e 19
foi recebida e justificada pela Faculdade de Educação como necessária para a formação dos 20
docentes da rede de ensino da região. O Mestrado Profissional em Educação Escolar estava 21
com o edital de seleção divulgado quando foi publicada uma portaria pelo atual reitor 22
cancelando as gratificações de representação dos coordenadores. A professora que estava 23
coordenando as atividades, não tinha nenhuma GR incorporada, estava no início da carreira 24
docente com demandas de cumprimento de trabalhos, no seu direito, retirou-se do curso e a 25
Faculdade de Educação precisou suspender o edital de seleção. As secretarias municipais de 26
educação estavam questionando a suspenção e sendo informadas que a justificativa era 27
financeira. Comentou que já tinha conversado com o Professor André que aquele seria um 28
ônus político muito ruim que a universidade teria que assumir. Concordou que estavam vivendo 29
uma crise financeira muito grande, mas que era do conhecimento de todos que não era só uma 30
questão ou não de aumento da arrecadação do ICMS, que o Governo do Estado de São Paulo 31
não repassava todos os valores para as universidades paulistas, e que estavam 32
acompanhando o debate da Assembleia Legislativa do Estado, sobre a LDO e a necessidade 33
de revisão dos repasses para as universidades paulistas. Concordou que era um momento 34
23
crítico e que a universidade estava se adequando, dando sua contrapartida no cancelamento 1
de benefícios, congelamento de reajuste de salário, mas achava que outros pontos precisavam 2
ser revistos. Tinham recebido a recomendação de fazer uma parceria para conseguir a 3
gratificação. Disse que a universidade precisava entender que a Educação era diferente de 4
outras áreas, que trabalhava com as redes públicas de Educação e não com empresas 5
fazendo pacotes para formar professores de escolas privadas. O trabalho com a rede pública 6
de ensino era a contrapartida da universidade com a população pelos recursos oriundos dos 7
impostos. Deixou registrado que havia uma grande insatisfação na unidade, pois estavam 8
apostando naquele projeto. Recebiam diariamente e-mails das secretarias municipais e de 9
docentes da rede pública questionando sobre a suspenção do mestrado profissional. Disse que 10
era triste estar na coordenação geral da pós-graduação da FE e assumir aquele ônus 11
institucional. Finalizou sua fala dizendo que era perversa aquela prática de descontinuidade 12
das políticas das gestões anteriores, praticada por presidentes, governadores e reitores. Cada 13
nova gestão que assumia revertia o que já estava instaurado sem ponderar qual era o 14
benefício que determinado projeto tinha para o país, estado ou universidade. O Sr. Presidente 15
respondeu que entendia as colocações da Profa. Mara, que devia ter causado um mal estar 16
grande, mas que a situação era difícil e que certas decisões eram necessárias. Disse que a 17
contenção de gastos era para dar solvência para que a universidade pudesse pagar os salários 18
dos servidores docentes, funcionários e aposentados. Sobre as gratificações, disse que a 19
reitoria pretendia rever o conjunto das gratificações, que tinha se tornado um instrumento para 20
docentes e funcionários que não conseguiam progredir na carreira. Na Unicamp existia mais de 21
1700 gratificações, praticamente uma para cada 5 funcionários docentes. O sistema seria 22
revisto e pensado de forma efetiva para que as gratificações fossem indicadas para quem 23
realmente estivesse exercendo função extraordinária. Esclareceu que a suspensão da 24
gratificação do mestrado profissional não se aplicava a revisão do sistema, mas por medida de 25
contenção de gastos. Perguntou se mais alguém gostaria de se manifestar. Não havendo 26
manifestações, passou o próximo item. 8) EDITAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO/CAPES. O 27
Sr. Presidente comentou que a Capes iria lançar o programa de internacionalização “Mais 28
Ciência, Mais Desenvolvimento”, destinado às universidades mais internacionalizadas. 29
Inicialmente a Capes pretendia alocar um bilhão de reais para o programa, com participação de 30
40 universidades. A última informação era de redução do investimento para 500 milhões, com 31
previsão do edital para final de setembro/início de outubro. Comentou que a informação mais 32
importante era que a Unicamp teria que ficar atenta ao edital e elaborar uma proposta 33
institucional de internacionalização, e ficaria a cargo da PRPG. Disse que os coordenadores 34
24
tinham recebido as transparências que resumiam todos os questionários enviados pelas 1
universidades à Capes, inclusive a Unicamp. As universidades estavam separadas em diversos 2
grupos, 1 a 5, e o primeiro grupo era o mais internacionalizado no qual constavam três 3
universidades. Achava que a Unicamp era umas das universidades internacionalizadas do 4
grupo 1. Disse que iria conversar na CAPES para ter mais informações que pudessem 5
subsidiar a elaboração da proposta de internacionalização, que deveria ser aprovada nos 6
conselhos superiores da universidade, CCPG e CONSU. Informou que o Prof. Fabio seria 7
responsável pela elaboração da proposta. O segundo informe sobre internacionalização era o 8
ofício da CAPES estabelecendo como obrigatório o teste de proficiência para os alunos que 9
fossem pleitear bolsa no exterior. Explicou que até aquele momento um docente da 10
universidade que fosse acolher o aluno atestava a proficiência na língua estrangeira e que 11
passaria a ser exigido que o aluno fizesse um teste. Enfatizou aos presentes que era 12
importante passar a nova orientação aos alunos que fossem submeter projetos ao PDSE e 13
demais programas da CAPES. O Prof. Jörg Kobarg disse que seria bom para padronizar os 14
procedimentos, mas simultaneamente seria muito complicado porque os alunos teriam que 15
realizar o exame “Toelf” que era caro e a oferta não era regular. Relatou que estava com uma 16
aluna contemplada com bolsa de doutorado pleno no exterior e a CAPES estava exigindo que 17
ela fizesse o exame “Toefl ITP”, que custava quatrocentos reais a inscrição e o prazo para 18
liberação do resultado era de um mês. A aluna teria até novembro para aceitar a bolsa e o 19
prazo seria suficiente para fazer o teste, mas descobriram que a University of Exeter, no Reino 20
Unido, exigia o “Toefl IBT” como exame de proficiência para ingresso na pós-graduação, e 21
seria mais uma taxa e prazo para aguardar o resultado. Disse que os procedimentos eram 22
burocráticos e onerosos para os alunos. A aluna tinha conhecimento da língua inglesa, lia a 23
literatura, não era fluente, mas um dos objetivos do programa era adquirir o idioma. Finalizou 24
dizendo que o crivo estava alto e achava que complicaria muito. O Sr. Presidente concordou 25
que a nova exigência seria uma barreira adicional. A Profa. Mara Jacomeli sugeriu que no 26
processo de elaboração do projeto de internacionalização da Unicamp fosse incluído um 27
representante da área de humanas para garantir que fossem atendidas as especificidades de 28
todas as áreas. Comentou que a Faculdade de Educação tinha forte tendência de 29
internacionalização na América latina, Caribe e África. O PPGE era o maior programa de 30
Educação do Brasil e da América Latina justamente por conta dos convênios que 31
historicamente eram estabelecidos com países da América Latina. Explicou que aquela 32
tendência não inviabilizava outros projetos, que o Programa da Faculdade de Educação era 33
altamente internacionalizado com pesquisas em universidades de todas as partes do mundo. O 34
25
Sr. Presidente concordou com a Profa. Mara que era necessário ampliar a discussão sobre a 1
internacionalização. Entendia que a Capes esperava uma política institucional, que poderia ser 2
elaborada em diversos planos, e na qual o desenvolvimento da estratégia sul-sul seria 3
importante. Citou o Prof. Célio, que estava em cooperação com a China, os países africanos, 4
que tinha tradição de intercâmbio com o Brasil e que no levantamento sistematizado pela 5
PRPG a Argentina era um dos importantes parceiros, com tradição de cooperação. Finalizou 6
dizendo que a Profa. Mara, Faculdade de Educação, seria convidada para participar da 7
comissão e que pensariam em estratégias para a participação das diversas áreas na 8
elaboração do processo de internacionalização da Unicamp. A Profa. Ângela Moraes disse 9
que trabalhou por dois anos na gestão do programa Ciência sem Fronteiras, junto com o Prof. 10
Guido Araújo, do IC, e também se colocou à disposição para contribuir na elaboração do 11
projeto de internacionalização da Unicamp. O Sr. Presidente agradeceu a disponibilidade. 12
Perguntou se mais alguém gostaria de se manifestar. Não havendo manifestações passou para 13
o próximo item. 9) EDITAL DO PROCESSO SELETIVO. O Sr. Presidente lembrou os 14
presentes que tinha sido aprovada naquele ano a Informação CCPG 01/2017, que divulgava as 15
instruções gerais para elaboração de editais de processos seletivos para ingresso nos cursos 16
de Pós-Graduação Stricto Sensu da Unicamp. Disse que tinham observado que alguns editais 17
de seleção dos programas não estavam seguindo as instruções da Informação. A informação 18
CCPG era bastante clara nos pontos que deveriam constar no edital e citou como exemplo a 19
previsão de período para a apresentação de recurso e que em muitos editais não constavam. A 20
elaboração do edital seguindo as instruções da informação evitaria recursos que estavam 21
acontecendo fora do edital. A PRPG estava à disposição para que os coordenadores 22
consultassem se o edital estava adequado ou não às instruções. Perguntou se alguém gostaria 23
de se manifestar. Não havendo manifestações e finalizado os itens do expediente, abriu a 24
palavra ao plenário. Assuntos fora da Pauta. O Prof. Edivaldo Junior sugeriu que 25
discutissem a avaliação institucional da CAPES. Comentou que na última reunião da SBPC o 26
Prof. Abílio Baeta Neves disse que aquele era o momento das universidades avaliarem o 27
sistema de avaliação da pós-graduação. Os grandes programas de pós-graduação, em 28
algumas áreas, eram prejudicados pelo tamanho do programa porque a avaliação da CAPES 29
induzia que os programas pequenos fossem melhores avaliados. A USP, UNESP, Unicamp e o 30
Fórum de Pró-Reitores tinham peso institucional para sustentar uma crítica à avaliação da pós-31
graduação feita pela CAPES. Embora a pós-graduação da Unicamp fosse bem avaliada pela 32
CAPES, a universidade poderia pensar se a avaliação estava realmente observando a 33
qualidade dos programas. Citou que a nucleação, item constante na avaliação, era pouco 34
26
evidenciada nos critérios. Comentou o exemplo do Programa de Pós-Graduação em Educação 1
Física da Unicamp, programa grande e histórico na educação brasileira, que abordava todas as 2
áreas e subáreas do conhecimento da Educação Física, que tinha 90% dos doutores formados 3
atuando em outros programas de pós-graduação e era avaliado com conceito 4. Questionou se 4
os programas das outras instituições tinham mais qualidade do que o programa da Unicamp. 5
Disse que estava na hora da Unicamp ter uma postura mais proativa para avaliar e questionar 6
os critérios de avaliação da pós-graduação pela CAPES. A universidade não podia partir do 7
pressuposto de que não precisava avaliar os critérios da CAPES porque a maioria dos cursos 8
era bem avaliada. A Profa. Mara Jacomeli agradeceu a lembrança do Prof. Edivaldo. Disse 9
que a área de Educação estava num intenso debate com a fala do Prof. Abílio, questionando a 10
forte indução da CAPES para a redução do tamanho dos programas em vários cursos como 11
forma de otimizar os recursos e a avaliação. Disse que o PPGE era altamente 12
internacionalizado, mas o problema na avaliação era o critério de produção acadêmica, que 13
tinha sido alterado na avaliação e não levava em consideração a especificidade da produção 14
da área das ciências humanas, mas sim a produção das ciências exatas. Disse que o debate 15
da necessidade de avaliação específica para as diferentes áreas era antigo, estava circulando 16
naquele momento nas redes nacionais de pesquisa e pós-graduação e deveria ser encampado 17
pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação. Comentou que tinha descoberto que o motivo do PPGE 18
não subir para uma nota maior era porque a CAPES não tinha uma política de ampliação do 19
nicho dos cursos de excelência, PROEX, com notas 5, 6 e 7, por questões financeiras. Dos 184 20
programas de educação no Brasil, apenas 7 programas tinham conceitos 6 e 7. Para a 21
Unicamp subir, provavelmente outro programa, possivelmente da USP, teria que cair, era uma 22
negociação política. Disse que era necessária uma intervenção política da Unicamp. O Sr. 23
Presidente respondeu que poderiam atuar nos períodos de recursos, após a divulgação dos 24
conceitos. O Prof. Marcelo Dornelas comentou que esteve na última semana de julho na 25
CAPES para uma das rodadas da avaliação quadrienal e foram recepcionados pela Profa. Rita 26
Barata dando boas vindas à última avaliação quadrienal feita naqueles moldes. Não sabia dizer 27
se era reflexo da fala do Prof. Abílio na SBPC, mas foi mencionado que haveria mudanças na 28
avaliação da CAPES. O Sr. Presidente respondeu que era um tema de grande relevância e 29
iriam acompanhar as discussões. A Profa. Rosana Campos comentou que já tinha sugerido 30
anteriormente a criação de um grupo de trabalho para elaborar uma proposta crítica e 31
construtiva do sistema de avaliação da CAPES. O sistema de avaliação foi muito bom, 32
produziu pontas de excelência na ciência brasileira, mas naquele momento estava mais 33
prejudicando do que ajudando. Sugeriu que a Pró-Reitoria criasse um grupo de trabalho, ou 34
27
vários por grandes áreas de acordo com as especificidades, para a Unicamp ter uma discussão 1
amadurecida e acumulada, que pudesse contribuir com as mudanças anunciadas pelos 2
membros da CAPES. Disse que era uma temática do seu interesse e colocou-se à disposição 3
para colaborar no grupo de trabalho. O Sr. Presidente disse que o sistema de avaliação era 4
muito caro e trabalhoso. O processo cresceu ao longo do tempo e as áreas foram criando 5
mecanismos cada vez mais complexos de mensuração e acompanhamento da produção 6
científica. Citou como exemplo a avaliação de livros, nas Ciências Humanas, que exigiu a 7
criação de um sistema de avaliação, o Qualis Livros, enquanto que nos periódicos a avaliação 8
poderia se apoiar em outros indicadores mais indiretos que avaliavam a qualidade do periódico. 9
O sistema de avaliação era muito grande e trabalhoso. A Profa. Mara Jacomeli respondeu que 10
o sistema era trabalhoso por falta de organização. Na área de humanas, todo ano eram 11
inseridas as informações na Plataforma Sucupira, mas as avaliações dos livros eram realizadas 12
no último ano do quadriênio. A avaliação dos livros poderia ser contínua. Disse ser 13
preocupante o discurso que as avaliações de livros eram um peso grande, trabalho 14
imensurável, porque existia uma especificidade da área de humanas na produção de livros. A 15
Profa. Ângela Moraes comentou que o programa de Engenharia Química estava inserido na 16
área de Engenharia II, com programas que não tinham relação direta com eles, como por 17
exemplo, Engenharia Nuclear, e quando inseriam o Qualis dividiam a produção científica com 18
áreas que não eram imediatamente correlatas. Outro ponto destacado era que a avaliação dos 19
programas 6 e 7 eram efetuadas, muitas vezes, pelos próprios membros dos programas 6 e 7. 20
Disse que seria interessante que fossem avaliados por participantes convidados de outros 21
países, que inclusive não tivessem comprometimento com nenhum programa, para que se 22
fizesse de fato uma avaliação isenta e tranquila. O Sr. Presidente disse que as colocações 23
eram importantes e seriam avaliadas pela gestão. Perguntou se mais alguém gostaria de se 24
manifestar. Não havendo mais assuntos a tratar, a Sra. Presidente agradeceu a presença de 25
todos e declarou encerrada a Reunião. Campinas, 09 de agosto de 2017. 26