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ATA DA TRECENTÉSIMA SEXAGÉSIMA NONA (369ª) REUNIÃO DA COMISSÃO CENTRAL 1

DE PÓS-GRADUAÇÃO. Aos onze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezenove, 2

às nove horas, na Sala do Conselho Universitário (CONSU), na Cidade Universitária “Zeferino 3

Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-4

Graduação (CCPG), sob a Presidência da Professora Doutora NANCY LOPES GARCIA e com 5

o comparecimento dos seguintes Membros: Alexandre Zamith Almeida (IA), Antonio Carlos 6

Rodrigues Amorim (FE), Ariovaldo José da Silva (FEAGRI), Armando Lopes Moreno Júnior 7

(FEC), Aurelio Ribeiro Leite de Oliveira (IMECC), Cecília Mary Fischer Rubira (IC), Cláudia 8

Vianna Maurer Morelli (FCM), Emilson Pereira Leite (IG), Isabella Tardin Cardoso (IEL), João 9

Batista Fogagnolo (FEM), João Paulo Borin (FEF), Jörg Kobarg (FCF), Karina Gonzalez 10

Silvério Ruiz (FOP), Leonardo Tomazeli Duarte (FCA), Marcelo Menossi Teixeira (IB), Marcos 11

Cesar de Oliveira (IFGW), Matheus Alves Albino (Representante Discente IFCH), Melissa 12

Gurgel Adeodato Vieira (FEQ), Michel Nicolau Netto (IFCH), Nelson Henrique Morgon (IQ), 13

Renato da Rocha Lopes (FEEC), Roberta Cunha Matheus Rodrigues (FENF), Rosiane Lopes 14

da Cunha (FEA), Simone Andrea Pozza (FT), Simone Silva de Deos (IE) e Thiago Henrique 15

Rosales Marques (Representante Discente IFCH). Estiveram presentes os seguintes 16

convidados: Profa. Ana Maria Alves Carneiro (Assessora para Avaliação Institucional), Sra. 17

Silviane Duarte Rodrigues (AT de Coordenador), Sr. Adauto Bezerra Delgado Filho 18

(Coordenador Acadêmico), Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli (Assessora da PRPG), 19

Profa. Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG), Sra. Cristina Ferreira de Souza 20

(AT da PRPG), Sra. Silvana Milanin Mendes (Diretora de Assuntos Acadêmicos da PRPG), 21

Sra. Bárbara Maria Longo Lahr Gonçalves (PED/PRPG) e Sra. Juliana Cristina Barandão (AT 22

da CCPG). Havendo número legal, a Sra. Presidente deu início à reunião informando que não 23

havia justificativas de ausência nem substituições e apresentou o novo membro da CCPG, 24

Profa. Simone Silva de Deos (Coordenadora da CPG/IE). Em seguida, disse que as atas das 25

duas últimas reuniões iriam ser submetidas ao plenário nas próximas reuniões. Entrando na 26

Ordem do Dia, informou que a mesa destacava os itens 1, 2, e 5(a), (b), (c), (d). Consultou o 27

plenário sobre a existência de outros destaques. Não havendo, a Sra. Presidente submeteu à 28

votação os demais itens não destacados da Ordem do Dia, os quais foram aprovados por 29

unanimidade. ORDEM DO DIA. ITEM 3. ACORDOS: a) ACORDO DE COTUTELA DE TESE 30

ENTRE A UNICAMP (IEL) E A UNIVERSITÀ DI GENOVA (ITÁLIA) – SR. GUILHERME 31

FERRAGUT. PROC. Nº 21P-23288/2019. IEL. Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. 32

Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG). Homologação da aprovação ad 33

referendum da CCPG de 22/11/2019 (Deliberação CCPG Nº 159/2019). b) ACORDO DE 34

2

COTUTELA DE TESE ENTRE A UNICAMP (IEL) E A UNIVERSITÀ DI GENOVA (ITÁLIA) – 1

SRA. OLIVIA FERREIRA DO COUTO BORGES. PROC. Nº 21P-23290/2019. IEL. Parecer 2

favorável exarado pela Profa. Dra. Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG). 3

Homologação da aprovação ad referendum da CCPG de 25/11/2019 (Deliberação CCPG Nº 4

160/2019). ITEM 4. PROGRAMA DAS ATIVIDADES E CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-5

GRADUAÇÃO. a) PROC. Nº 01P-2431/2019. FE – Alteração no Catálago 2020, no Programa 6

de Pós-Graduação em Educação, Mestrado e Doutorado. - Inclusão da disciplina FE197: 7

Seminário Concentrado II (inclusão no currículo do Doutorado). - Inclusão da disciplina ED899: 8

Inteligência Artificial na Educação (inclusão nos currículos do Mestrado e Doutorado) - 9

(Deliberação CCPG Nº 161/2019). b) PROC. Nº 01P-2444/2019. IB – Alteração nos Catálogos 10

2019 e 2020, no Programa de Pós-Graduação em Biociências e Tecnologia de Produtos 11

Bioativos. – Alteração na Carga Horária da Disciplina PD032: as 45 horas devem ser de 12

Atividades Práticas e não de Estudos Dirigidos, como consta atualmente - (Deliberação CCPG 13

Nº 162/2019). DESTAQUE DA MESA: ITEM 1. INFORMAÇÃO CCPG Nº 002/2019 – QUE 14

DEFINE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INICIAR O PROCESSO DE 15

RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS ESTRANGEIROS DE MESTRADO E DOUTORADO 16

PELA UNICAMP, SUBSTITUINDO INFORMAÇÃO CCPG 005/2017 - (Deliberação CCPG Nº 17

157/2019). A Sra. Vice Presidente esclareceu que o ITEM 1 referia-se à Informação CCPG 18

002/2019, que definia os documentos necessários para iniciar o processo de reconhecimento 19

de diplomas estrangeiros de mestrado e doutorado pela UNICAMP e substituía a informação 20

CCPG 005/2017. Em seguida, passou a palavra para a Profa. Maria Beatriz Beatriz Machado 21

Bonacelli, que fez parte do GT que foi instituído para rever e atualizar os procedimentos e os 22

documentos exigidos para o reconhecimento. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli 23

explicou que o motivo da revisão foi a necessidade de atualização dos procedimentos e da 24

documentação exigida pela UNICAMP. O GT, tomando por base o exigido por outras 25

universidades, como por exemplo, pela USP, decidiu por aumentar e ordenar a lista dos 26

documentos solicitados, para facilitar o trabalho da Comissão Avaliadora da Unidade e evitar 27

equívocos nas suas avaliações. Pelo processo antigo, havia dificuldade de encontrar as 28

informações sobre a instituição estrangeira, sobre os membros da banca e sobre o orientador. 29

Para evitar o reconhecimento de um trabalho que poderia ser produto de plágio, tinha sido 30

adicionada a necessidade da inclusão de um Termo de Similaridade e de um Termo de 31

Autorização de Publicação da dissertação/tese. Perguntou ao Prof. Amorim e à Profa. Karina, 32

membros do GT, se havia alguma informação adicional que eles gostariam de passar aos 33

presentes. Como não havia, abriu a palavra ao plenário para manifestações. O Prof. João 34

3

Batista Fogagnolo questionou a necessidade de disponibilizar a tese/dissertação na Biblioteca 1

para acesso público. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli esclareceu que era 2

necessário, porque muitas vezes, tratava-se de teses ou dissertações antigas e seu acesso 3

seria necessário para evitar plágios. O Prof. Leonardo Tomazeli Duarte pediu a palavra e 4

questionou a necessidade da apresentação de um exemplar do trabalho no formato DOC e em 5

PDF, pois muitas teses eram feitas em outros editores de texto, como por exemplo, o LaTex e 6

transformá-lo em DOC era muito trabalhoso. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli pediu 7

que a Sra. Juliana Cristina Barandão explicasse o motivo daquela exigência. A Sra. Juliana 8

Cristina Barandão esclareceu que a exigência do documento em word tinha sido uma 9

solicitação da BC para viabilizar a utilização do software de verificação de plágio. Caso o 10

interessado não tivesse a versão de seu trabalho em word, poderia ser visto junto à DAC e à 11

BC se haveria outras possibilidades. A Sra. Presidente comentou que, neste caso, para poder 12

passar pelo software, o documento teria que ser em PDF/A, por exemplo, e não poderia ser 13

digitalizado. Trabalhos mais antigos poderiam não ter aquele formato e, caso pedissem o seu 14

reconhecimento, não poderiam deixar de serem analisados por aquele motivo. Perguntou se 15

alguém mais gostaria de se manifestar. Não havendo manifestações, submeteu a Informação 16

CCPG 02/2019 ao plenário, que foi aprovada por unanimidade. ITEM 2. RESOLUÇÃO GR – 17

QUE DISPÕE SOBRE AS REGRAS PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS ACADÊMICOS 18

NÃO OBRIGATÓRIOS PELOS ALUNOS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO 19

SENSU DA UNICAMP - (Deliberação CCPG Nº 158/2019). A Sra. Presidente informou que o 20

item 2 referia-se à uma proposta de Resolução para regulamentar a realização de estágios 21

acadêmicos não obrigatórios pelos alunos de cursos de pós-graduação stricto sensu na 22

UNICAMP. A PRPG vinha recebendo muitas solicitações de autorização de estágios de alunos 23

de pós-graduação, tanto no Brasil quanto no exterior. E, desde que o estágio tivesse a ver com 24

o tema da tese, ele era autorizado. Disse que há aproximadamente três meses, tinha sido 25

contatada pelo Prof. Anido, do IC, que estava atuando junto à Secretaria de Planejamento, e 26

informada que eles estavam interessados em incentivar estágios de curta duração, 27

denominados estágios de verão, de alunos de pós-graduação, como já existia no mundo 28

inteiro. Eles estavam conversando com a USP, com a UNESP e com a UNICAMP na tentativa 29

de que pudesse ser feita uma ação junto à FIESP, para aquele tipo de estágio, e, para que a 30

UNICAMP pudesse participar daquela iniciativa, seria necessária a existência de uma 31

regulamentação. Foi verificado que a USP já tinha regulamentado os seus estágios de 32

graduação e de pós-graduação. Na UNICAMP somente existia a regulamentação do estágio da 33

graduação. Assim sendo, havia duas possibilidades: ou alterar a resolução dos estágios da 34

4

graduação e nela incluir a pós-graduação ou fazer uma nova Resolução GR especificamente 1

para os estágios da pós-graduação. Após consulta ao Gabinete do Reitor, foi decidido que 2

seria melhor a elaboração de uma Resolução específica para aquele fim. Se aprovada, a 3

minuta proposta seria encaminhada para análise da Procuradoria Geral da UNICAMP. 4

Perguntou ao plenário se alguém gostaria de se manifestar. A Profa. Cláudia Vianna Maurer 5

Morelli pediu a palavra e afirmou que considerava uma ótima iniciativa. Aproveitou a 6

oportunidade para dizer que, além da política dos estágios de curta duração, deveriam pensar 7

em alguma política que permitisse que os alunos pudessem cursar disciplinas em outros 8

lugares e que elas pudessem ser aproveitadas pela UNICAMP, assim como permitisse que a 9

Universidade recebesse alguns alunos de outras instituições. A Sra. Presidente informou que 10

estava sendo conversado com a USP e com a UNESP e verificada a possibilidade da criação 11

de uma resolução conjunta que permitisse que as disciplinas cursadas em qualquer uma das 12

três universidades valessem como disciplinas regulares nas outras universidades. O Prof. 13

Leonardo Tomazelli Duarte questionou se os estágios BEPE entrariam no contexto da 14

regulamentação proposta. A Sra. Presidente afirmou que aquele estágio não seria disciplinado 15

por aquela Resolução. Não havendo mais manifestações, colocou em votação a proposta de 16

Resolução que foi aprovada por unanimidade. ITEM 5. RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS 17

ESTRANGEIROS. A Sra. Presidente esclareceu que os itens (a), (b), (c) e (d), referiam-se a 18

pareceres desfavoráveis ao reconhecimento de diploma pela FE e passou a palavra para a 19

Coordenação da CPG daquela Unidade. O Prof. Antonio Carlos Amorim cumprimentou os 20

presentes e disse que iria comentar separadamente cada item. 5. a) PROC. Nº 01P-8941/2019. 21

FE – FÁBIA CRISTINA FERREIRA DE ALMEIDA – “Mestrado em Psicologia da Educação”– 22

Instituto Superior de Línguas e Administração (Portugal). Parecer desfavorável ao 23

Reconhecimento do Título de “Mestra em Educação, na Área de Educação”, da FE/UNICAMP 24

(Deliberação CCPG Nº 163/2019). O Prof. Antonio Carlos Amorim esclareceu que o primeiro 25

parecer desfavorável referia-se a um reconhecimento de diploma de mestrado de uma 26

universidade de Portugal. Havia problemas na definição do programa de pesquisa e no 27

desenvolvimento da análise dos dados. Também tinha sido verificada a transcrição literal de 28

trechos da dissertação sem a devida referenciação de outros trabalhos, o que configurava 29

plágio. O link da universidade, que estava no documento, não existia mais e não tinha sido 30

possível constatar se o curso estava ou não sendo oferecido. Não foi encontrada também 31

certificação de que o orientador do aluno tinha algum tipo de vínculo com a Instituição. Por 32

aqueles motivos o parecer tinha sido desfavorável. A Sra. Presidente submeteu o parecer 33

desfavorável ao plenário, que foi aprovado por unanimidade. b) PROC. Nº 01P-8905./2019. FE 34

5

– RINETE EMILIANA ALVES DE SOUZA – “Mestre”– Escola Superior Almeida Garret 1

(Portugal). Parecer desfavorável ao Reconhecimento do Título de “Mestra em Educação, na 2

Área de Educação”, da FE/UNICAMP (Deliberação CCPG Nº 164/2019). O Prof. Antonio 3

Carlos Amorim esclareceu que o próximo caso também se referia a parecer desfavorável ao 4

reconhecimento de diploma de mestrado realizado em universidade de Portugal. O principal 5

argumento utilizado pela banca avaliadora foi sobre a metodologia utilizada e a forma como 6

foram construídos os dados. Tinham sido utilizados dados bastantes superficiais e, a partir 7

deles, foram associados alguns conceitos que, na opinião da comissão, foram trabalhados de 8

forma equivocada. A Sra. Presidente submeteu ao plenário o parecer desfavorável ao 9

reconhecimento, que foi aprovado por unanimidade. c) PROC. Nº 01P-7518/2019 (2.1). FE – 10

CRISTIANNE LOPES LIMA DE CASTRO – “Doctora em Educación”– Facultad de Ciencias de 11

la Educación (Uruguai). Parecer desfavorável ao Reconhecimento do Título de “Doutora em 12

Educação, na Área de Educação”, da FE/UNICAMP (Deliberação CCPG Nº 165/2019). O Prof. 13

Antonio Carlos Amorim esclareceu que se tratava de um reconhecimento de diploma de 14

doutorado em educação obtido em uma universidade do Uruguai. Foi feita uma análise de 15

política de validação do magistério e a relação com o campo da saúde. Nos documentos 16

apresentados também não houve a possibilidade de identificar se os professores orientadores 17

tinham vínculo com a universidade e se o curso ainda estava sendo oferecido. Era indicado na 18

descrição de um dos documentos que 30% das atividades podiam ser presenciais, assim 19

sendo, 70% das atividades poderiam ser realizadas a distância. Também foram apontados 20

vários trechos de cópias de trabalhos de especializações que foram produzidos na 21

Universidade Federal de Pernambuco. Naquele caso, o autor pegou o texto em português e o 22

traduziu para o castelhano. A Sra. Presidente submeteu ao plenário o parecer desfavorável ao 23

reconhecimento, que foi aprovado por unanimidade. d) PROC. Nº 01P-4317/2019 (2.1). FE – 24

NOEL ALVES CONSTANTINO – “Doctor en Ciencias de la Educación”– Universidad 25

Autónoma de Asunción (Paraguai). Parecer desfavorável ao Reconhecimento do Título de 26

“Doutor em Educação, na Área de Educação”, da FE/UNICAMP (Deliberação CCPG Nº 27

166/2019). O Prof. Antonio Carlos Amorim esclareceu que se tratava de um reconhecimento 28

de diploma de doutorado obtido em uma universidade do Paraguai. Foi verificado que a 29

Universidade exigia que apenas 30% dos seus docentes fossem doutores. Aquele fato 30

significava que, possivelmente, os estudantes tiveram formação com pessoas que não tinham 31

doutorado, inclusive poderiam ter sido orientados por professores que não eram doutores. As 32

universidades do Paraguai geralmente tinham muita fragilidade com relação a tudo que se 33

pudesse encontrar oficialmente sobre informações administrativas e curriculares. Outro ponto 34

6

levantado foi a análise feita, porque se tratava de uma discussão sobre política de currículo que 1

trabalhava com legislação. Eram apresentadas as legislações como se não tivessem qualquer 2

historicidade ou aspecto de implicação com os cotidianos das escolas. Também havia algo 3

disparato com relação à área especializada dos orientadores e o trabalho desenvolvido. A Sra. 4

Presidente perguntou ao plenário se alguém gostaria de se manifestar. Não havendo 5

manifestações, submeteu ao plenário o parecer desfavorável ao reconhecimento, que foi 6

aprovado por unanimidade. Afirmou que aqueles casos demostravam a necessidade da revisão 7

das regras para agilizar o trabalho das comissões e agradeceu ao Prof. Antonio Carlos pelos 8

pareceres primorosos. EXPEDIENTE. PED A Sra. Presidente afirmou que, no semestre 9

passado, todos, de alguma forma, tinham reclamado pelo fato de o calendário do PED ter 10

entrado nas férias, o que prejudicou a realização de muitas ações. Para o semestre atual, a 11

Sra. Bárbara e a Profa. Maria Beatriz fizeram, juntamente com a DAC, com cuidado o 12

calendário e se atentaram para que ele não entrasse em dezembro. Entretanto, o calendário já 13

tinha sido estendido outra vez e agora estavam enfrentando um problema que teria que ser 14

solucionado naquela reunião. Pediu que a Profa. Maria Beatriz expusesse aquela situação. A 15

Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli disse que a expectativa de que um calendário mais 16

curto e com a chamada da atenção dos coordenadores sobre o prazo fosse ser mais eficiente, 17

não se concretizou. Por diversos momentos foi necessária a revisão e a extensão de prazos. 18

Aquele fato, além de causar um desgaste para todos, acabava por prejudicar o fluxo do 19

processo, além de desmotivar os professores que atuaram no prazo inicialmente estipulado. 20

Com a extensão dos prazos, o calendário entrou em dezembro e a Comissão de Avaliação 21

ficou com uma sobreposição de datas para avaliar tanto os relatórios entregues, como os 22

projetos para o próximo semestre. Ambos ficaram com seus prazos finais para o mesmo dia, 23

que era na segunda-feira. Pela última avaliação feita pela PRPG, ainda faltavam ser avaliados 24

223 projetos e 166 relatórios. No dia anterior, o sistema foi aberto para os recursos. Muitas 25

unidades estavam reclamando por não estarem encontrando os relatórios e os projetos 26

avaliados. Aquele fato era consequência da falta de avaliação de projetos e relatórios 27

mencionados. Foi feito um levantamento e verificado que, do total de 82 avaliadores (um para 28

cada programa), 45 não tinham atuado. Aquele era um número muito representativo, pois se 29

cada avaliador tivesse que avaliar entre 15 e 20 projetos e relatórios, a sua falta de atuação 30

trazia um prejuízo enorme para o andamento do processo. Havia, por exemplo, unidade com 31

14 avaliadores, dos quais 09 deixaram de atuar. Após análise daquela situação, ficou decidido 32

que, ao invés de responder aos questionamentos levantados pelas Unidades no período de 33

recurso, o problema seria trazido à CCPG para que o plenário decidisse a melhor maneira de 34

7

resolvê-lo, para evitar que houvesse prejuízo para os alunos. A Sra. Presidente enfatizou que 1

o sistema somente iria funcionar se houvesse colaboração de todos os envolvidos no processo. 2

Afirmou que a PRPG não tinha condições de avaliar os 400 relatórios faltantes e o calendário 3

não poderia ser atendido sem aquelas avaliações. O aluno não poderia participar do PED 4

novamente se o seu relatório não fosse aprovado e o PED não poderia ser atribuído a uma 5

disciplina que não tivesse o seu projeto aprovado. O sistema estava parado e a sua proposta 6

era de que ele assim permanecesse, até que os relatórios fossem avaliados. Havia uma lista 7

com os nomes dos membros das comissões que não tinham atuado. A Profa. Maria Beatriz já 8

tinha mandado e-mails para eles, mas sem sucesso. Solicitou que o plenário sugerisse uma 9

solução para aquela situação. A Profa. Rosiane Lopes da Cunha pediu a palavra e disse que, 10

os Coordenadores dos Programas não tinham conhecimento de quais eram os avaliadores que 11

não estavam atuando. Em sua opinião, o processo deveria ser descentralizado e prever a 12

possibilidade de que os Coordenadores das CPG’s pudessem também atuar no sistema e 13

evitar a sobrecarga de trabalho para a PRPG. A Sra. Presidente disse que tinha a lista com os 14

nomes dos docentes que deixaram de atuar e que poderia passá-la para os Coordenadores 15

que poderiam verificar o porquê deles não terem feito as avaliações. Salientou que, enquanto 16

os relatórios não fossem avaliados, o sistema iria ficar paralisado naquela fase. A expectativa 17

era de que tudo estivesse finalizado até a primeira semana de janeiro, para que fosse possível 18

passar para a fase dos recursos. Como havia somente uma semana e meia para serem feitos 19

os relatórios faltantes, solicitou a colaboração dos coordenadores para aquela tarefa. A Profa. 20

Cláudia Vianna Maurer Morelli confirmou a informação de que os Coordenadores e os 21

secretários não tinham a informação de quem tinha ou não atuado no sistema. Se a PRPG 22

encaminhasse a lista, a CPG poderia cobrar nominalmente o docente que deixou de atuar. A 23

Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli perguntou ao Sr. Fernandy Ewerardy de Souza e 24

para o Sr. Adauto se seria possível liberar o sistema para que os coordenadores e os 25

secretários pudessem consultar e acompanhar aquele processo, pois, quanto mais pessoas 26

tivessem as informações, o fluxo melhoraria e parte dos problemas seria resolvida. O Sr. 27

Fernandy Ewerardy de Souza ficou de verificar com o pessoal de TI da DAC a possibilidade 28

da liberação da consulta para todos os coordenadores. O Prof. Marcelo Menossi Teixeira 29

disse que entendia que não seria suficiente apenas a liberação do acesso. Deveria haver um 30

mecanismo de alerta para que eles ficassem sabendo quando estivesse ocorrendo algum 31

problema. A Profa. Cláudia Vianna Maurer Morelli aproveitou para perguntar sobre a 32

possibilidade de substituição de avaliador que se recusasse a atuar. A Sra. Presidente disse 33

que o avaliador que não estivesse cumprindo com o seu papel poderia ser substituído a 34

8

qualquer tempo e pediu que a Sra. Bárbara respondesse o questionamento do Prof. Marcelo. A 1

Sra. Bárbara Maria Longo Lahr Gonçalves informou que sempre enviava e-mails para os 2

professores da comissão alertando-os sobre o prazo e sobre a quantidade de avaliações 3

faltantes. Com a autorização da PRPG, ela poderia colocar os coordenadores em cópia. O 4

Prof. Aurelio Ribeiro Leite de Oliveira pediu a palavra para relatar que o docente que estava 5

responsável pela Matemática Aplicada tinha recebido um e-mail avisando que o sistema estava 6

aberto para a sua atuação e que quando foi acessar o sistema ele estava indisponível. 7

Entretanto, dois dias após, quando o docente foi demonstrar aquele problema para ele, o 8

sistema estava normal. Mas o fato era que, no momento em que ele recebeu a cobrança, não 9

estava. Também questionou sobre a existência de mandato para a Comissão de Avaliação, 10

pois não se lembrava de a coordenação ter sido demandada para a troca de membros. A Sra. 11

Presidente informou que o mandato da comissão começou em junho de 2019 e teria a 12

duração de dois anos. O Sr. Fernandy Ewerardy de Souza pediu a palavra e esclareceu que, 13

realmente, no primeiro dia da avaliação o sistema apresentou um problema, mas que ele tinha 14

sido corrigido. A Profa. Melissa Gurgel Adeodato Vieira alertou para o fato de que no dia 17 15

de dezembro encerrar-se-ia o prazo para a atribuição de notas das disciplinas PED-B e PED-C 16

no sistema e que para atribuí-las eram consideradas as avaliações dos relatórios. Caso não 17

houvesse relatório aprovado no sistema, não haveria como atribuir as notas. A Sra. Presidente 18

disse que, o problema dos relatórios teria que ser resolvido naquela semana e, naquele 19

sentido, o calendário teria que ser alterado. O prazo final para a avaliação do relatório final 20

pela comissão passaria de 09/12 para 13/12 e o prazo para a avaliação do projeto seria até 21

13/12. A entrada de recurso das avalições do projeto seria de 16/12 até o dia 20/12. A 22

avaliação de recurso ocorreria de 06 a 10 de janeiro e de 11 de janeiro a 17/02 estaria aberto 23

para alteração de projeto. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli disse que a Sra. 24

Bárbara tinha sugerido a inclusão dos coordenadores das CPG nas Comissões de avaliação, 25

para que eles pudessem atuar caso os avaliadores não o fizessem. Se aprovada, aquela 26

sugestão seria incorporada na nova Resolução do PED. O Sr. Fernandy iria verificar a 27

possibilidade daquela inclusão. A Sra. Presidente informou que a Profa. Maria Beatriz e a Sra. 28

Bárbara fariam as alterações necessárias no restante do calendário. Disse que esperava que 29

aquela fosse a última vez que o calendário tivesse que ser alterado e que ninguém precisasse 30

atuar durante as férias de janeiro. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli retomou a 31

palavra e disse que, dado os problemas em relação à lista de espera, reprovações e vários 32

pedidos que chegaram até ela, a partir do dia 15, haveria uma repescagem daqueles alunos. A 33

Sra. Presidente informou que a resolução do PED estava sendo revista para nela serem 34

9

incluídas várias das sugestões feitas pelos coordenadores e também possibilitar a modificação 1

do sistema. Como a proposta de alteração tinha que ser submetida à CCG e aquela comissão 2

não se reuniria mais naquele ano, ela entraria na pauta da reunião da CCPG de fevereiro de 3

2020. O Prof. Alexandre Zamith Almeida perguntou se seria encaminhado aos 4

Coordenadores as adequações feitas no Calendário do PED. A Sra. Presidente afirmou que 5

ainda naquele dia a Sra. Bárbara iria encaminhar para todos a lista das pessoas que não 6

atuaram no sistema e o novo calendário. Em seguida, passou para o próximo item do 7

Expediente PRINT. A Profa. Sandra Maria Carmello Guerreiro informou que todos os 8

problemas que tinham surgido no momento da inserção na CAPES de alguns alunos tinham 9

sido resolvidos. Todas as bolsas DSE tinham sido utilizadas. Quanto aos problemas referentes 10

às bolsas de Professor Visitante, a CAPES tinha informado que levava, pelo menos, vinte dias 11

para ser depositado o recurso na conta do beneficiário estrangeiro, porque o dinheiro era 12

depositado em um banco nos Estados Unidos e depois era repassado para os outros bancos 13

no exterior. Quanto aos relatórios finais, afirmou que havia duas situações: havia projetos que, 14

além de bolsa, tinham recursos no cartão e projetos que só tinham bolsas. Enfatizou que todos 15

deveriam fazer o relatório anual. Os formulários por ela encaminhados por e-mail deveriam ser 16

preenchidos por todos, mesmo por aqueles que não tivessem realizado nenhuma atividade. Os 17

coordenadores dos projetos que tinham recurso no cartão teriam que fazer a prestação de 18

contas anual no SIPREC. A CAPES queria que a documentação fosse inserida para verificar se 19

havia algum problema com ela. Como a prestação de contas final seria em 2020, se fosse 20

constatado algum problema, o Coordenador ainda poderia corrigi-lo. No SIPREC havia três 21

documentos a serem inseridos: o extrato, o relatório de execução e a declaração de 22

cumprimento do objeto. Além dos três documentos, também deveriam ser inseridos no SIPREC 23

os dois formulários por ela encaminhados. Quem tinha recurso para custeio e não o utilizou, iria 24

informar no formulário, no campo para observação, que tinha feito o remanejamento para 2020 25

e que iria utilizá-lo naquele ano. Quem não tinha feito missão também deveria informar que 26

havia transferido os recursos para 2020. No formulário por ela enviado, havia campos para 27

assinaturas de todos os membros do grupo gestor. Entretanto, tinha acabado de receber um 28

novo formulário da CAPES no qual somente constava o campo para a assinatura do 29

coordenador do projeto e da Profa. Nancy. Assim sendo, a orientação era para que os 30

coordenadores dos projetos assinassem os formulários e os inserissem no SIPREC, mesmo 31

sem a assinatura da Profa. Nancy. Orientou que não fosse feita nenhuma devolução de 32

recursos do cartão para a CAPES, pois não havia a certeza de que ele voltaria para o 33

beneficiado. Enfatizou que, mesmo aqueles que não tinham recursos no cartão, deveriam fazer 34

10

o relatório anual de prestação de contas, e nele informar todas as ações realizadas, como por 1

exemplo, que recebeu bolsa DSE, que fez contato com universidades parceiras, etc. A Profa. 2

Isabela Tardin Cardoso afirmou que tinha inserido no SIPREC o extrato, o relatório de 3

execução e a declaração e disse que, de acordo com a orientação prestada pela Profa. 4

Sandra, também deveria inserir os dois formulários encaminhados, mesmo sem a assinatura 5

da Profa. Nancy. Perguntou se teria que encaminhar os cinco documentos para a PRPG. A 6

Profa. Sandra Maria Carmello Guerreiro respondeu afirmativamente. A Profa. Melissa 7

Gurgel Adeodato Vieira perguntou em que local no SIPREC era para serem inseridos os 8

formulários. A Profa. Sandra Maria Carmello Guerreiro respondeu que não sabia, pois não 9

tinha acesso àquele sistema. Esclareceu que não tinha recebido qualquer orientação da 10

CAPES sobre aquele procedimento. Caso não conseguissem inserir os formulários, a PRPG 11

reportaria aquele problema à CAPES. O presidente do FOPROP já tinha feito um documento 12

relatando todos os problemas que surgiram com o relatório de prestação de contas dos 13

projetos e iria se reunir com o presidente da CAPES no dia seguinte para falar sobre aquele 14

assunto. O Prof. João Batista Fogagnolo pediu a palavra e disse que, tinha a sensação de 15

que estavam fazendo somente trabalho burocrático, pois com exceção das despesas pagas 16

com recursos do cartão, as quais a CAPES não tinha como verificar, as demais ações do PrInt 17

eram realizadas via PRPG e CAPES. Assim sendo, a impressão era de que eles estariam 18

relatando à PRPG algo que ela já sabia para depois ela repassar para a CAPES as 19

informações das quais ela já tinha conhecimento. A Profa. Sandra Maria Carmello Guerreiro 20

concordou com o Prof. João Batista e comentou que cada projeto faria um relatório individual e 21

ela como Pró-Reitoria teria que verificar o tema de cada um, agregar todas as informações e 22

produzir outro relatório por tema. O Prof. Jörg Kobarg perguntou se ele teria que preencher os 23

dois formulários enviados, mesmo ele não tendo recebido recursos para missões. A Profa. 24

Sandra Maria Carmello Guerreiro afirmou que ele deveria encaminhar os dois formulários. No 25

específico de missões, ele deveria informar no campo das observações que não tinha recebido 26

recursos para aquele fim e no de prestação de contas, deveria informar o que tinha sido feito 27

dentro do projeto. Para que ela conseguisse elaborar o relatório final e encaminhá-lo para a 28

CAPES até o dia 20 de dezembro, solicitou que todos encaminhassem a documentação para a 29

PRPG até dia 13 de dezembro. Retomando a palavra a Sra. Presidente passou para o 30

próximo item do Expediente PLATAFORMA SUCUPIRA. Informou que todos os slides 31

encaminhados à PRPG relatando as experiências e as dificuldades enfrentadas com a 32

Plataforma foram copiladas pela Profa. Maria Beatriz e separadas em dois grupos distintos: um 33

que tratava de problemas que estavam fora da alçada da Universidade e que poderiam ser 34

11

questionados por um ofício a ser encaminhado à CAPES, e outro que eram da alçada da 1

UNICAMP e que a PRPG iria tentar ajudar a solucionar. Para o processo de avaliação 2

institucional, a administração central tinha feito várias iniciativas que seriam bastante úteis para 3

o preenchimento de algumas informações solicitadas na Plataforma Sucupira. Naquele sentido, 4

tinha convidado a Profa. Ana Maria Carneiro da Silva, para falar um pouco de sua experiência 5

na Avaliação Institucional da UNICAMP e a Sra. Silviane Duarte Rodrigues, que estava 6

trabalhando com uma coleta de dados bastante intensa, devido à reformulação de TI que 7

estava sendo feita na Universidade. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli agradeceu a 8

presença das duas convidadas e esclareceu que tinha dividido os documentos encaminhados 9

pelos programas por dificuldades, comentários e encaminhamentos. Informou que iria enviar o 10

levantamento feito para todos no intuito de socializar aquelas informações. Reafirmou que, 11

como já mencionado pela Profa. Nancy, seria encaminhado à CAPES um ofício com uma lista 12

de questionamentos sobre assuntos que eram da competência daquela Agência. Havia feito 13

outra lista com problemas que já tinham sido solucionados por outros programas e a descrição 14

de dicas de como resolvê-los. Citou como exemplo a FEQ que fazia uma coleta automática e 15

sistemática de informações para o Sucupira, na plataforma de serviços acadêmicos. Havia 16

Unidades que montaram o Google Docs ou outro tipo de plataforma para irem ao longo do ano 17

coletando informações. O IC dava algumas dicas de obtenção de dados de impacto, de 18

evasão, mapeamento dos egressos. O IFCH fazia treinamento constante para a equipe para o 19

compartilhamento de informações. A ideia era socializar as dificuldades e também ir buscando 20

soluções. Após a análise dos documentos encaminhados à PRPG, foram identificados três 21

grupos de pedidos de informações que mais eram solicitadas. Um dos grupos era sobre os 22

egressos e necessidade de a Unicamp ter uma forma de coletar informações sobre eles, de ser 23

criado um Alumni ou algo parecido para ajudar naquela tarefa. Outro fato percebido foi que 24

muitas informações necessárias para o Sucupira estavam descentralizadas na Unicamp e 25

tinham que ser solicitadas à BC, à PRPG, PRP, PRG, PROEC, DERI, Inova, por exemplo. 26

Todos os programas faziam as mesmas solicitações para todos aqueles órgãos. A ideia era 27

organizar todas as informações solicitadas e disponibilizá-las de uma forma que não houvesse 28

a necessidade de todos as pedirem para as mesmas instâncias. Outra solicitação era a 29

realização de seminário com especialistas em autoavaliação e planejamento estratégico, pois a 30

nova ficha de avaliação na Plataforma, o documento de área, na verdade, fazia aquela 31

solicitação. Em seguida, passou a palavra para a Profa. Ana Maria e para a Sra. Silviane. A 32

Sra. Silviane Duarte Rodrigues cumprimentou todos e afirmou que considerava que o 33

trabalho que a CGU estava começando a fazer iria ajudar principalmente no segundo item 34

12

mencionado pela Profa. Maria Beatriz quanto à organização e centralização de dados. 1

Informou que eles estavam trazendo dados das bases de sistemas institucionais e 2

centralizando-os. Já contavam com os dados da DGRH, da DAC e também do Lattes. Assim 3

sendo, já tinham a produção científica dos docentes da UNICAMP. À medida que fossem 4

identificadas as informações que eram necessárias, poderiam trazê-las para o data lake e 5

disponibilizá-las para todos. O objetivo era justamente integrar os dados que eram necessários 6

e viabilizá-los. No momento, estavam trabalhando em demandas mais específicas do portal da 7

transparência e do anuário digital, mas considerava que seria possível complementar o apoio 8

naquela frente. O data lake estava na CGU e eles estavam integrando os dados. Se os 9

coordenadores precisavam de dados do Lattes dos egressos, eles poderiam trazer aqueles 10

dados do Lattes, estruturá-los e viabilizá-los para que eles tivessem acesso àquela informação. 11

Em seguida, passou a palavra para a Profa. Ana Maria Alves Carneiro da Silva. A Profa. Ana 12

Maria Alves Carneiro da Silva apresentou alguns resultados preliminares do trabalho que 13

estavam fazendo para a confecção do relatório de avaliação institucional que, provavelmente, 14

todos teriam dele participado de alguma forma. Durante a produção do relatório, resolveram 15

criar um capítulo sobre o destino dos egressos, do período 2009 a 2018. O relatório referia-se 16

ao período de 2014 a 2018, mas, para fazer aquele estudo resolveram considerar um período 17

maior, para conseguir ver o impacto da atuação daqueles egressos. Uma vez que eles 18

terminaram alguma fase da formação na UNICAMP, iriam levantar a informação se eles 19

continuaram estudando na Universidade ou eventualmente em outra instituição; se estavam 20

cursando a graduação ou a pós-graduação, pois o estudo englobava não só os alunos da 21

universidade, mas também os alunos dos colégios técnicos; se conseguiram um emprego 22

formal ou eles abriram suas próprias empresas, ou se estavam trabalhando como profissionais 23

liberais. Para aquele levantamento, foram utilizadas algumas fontes de dados. A informação 24

sobre emprego formal foi buscada na RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, que era 25

uma base cujo preenchimento era obrigatório pelas empresas e que tinha uma boa cobertura 26

do Brasil sobre emprego formal com carteira assinada. Aquela base era do Ministério do 27

Trabalho, que atualmente estava sob a responsabilidade de uma secretaria do superministério 28

da Economia. A UNICAMP tinha um convênio com aquela secretaria para ter acesso aos 29

microdados. Inicialmente foram listados, junto à DAC, todos os egressos do período de 2009 a 30

2018. Com os CPFs deles foi buscado os dados em cada uma das bases. No Lattes para 31

tentar ver quem estava na academia, mas provavelmente muitas daquelas pessoas também 32

estavam na base da RAIS por ter emprego formal. Em relação à lista inicial, a informação de 33

quem era ou tinha sido aluno da UNICAMP, de graduação ou de pós, ou estava vinculado à 34

13

universidade como pós-doc, ou como pesquisador colaborador, professor colaborador, foi 1

buscada na DAC e na DGRH. Também no Lattes foi vista a situação do egresso no caso dele 2

estar continuando seus estudos em outra universidade. Em relação aos que se tornaram 3

profissionais liberais ou empreendedores, aquela informação era muito mais difícil de localizar, 4

porque não existia um equivalente da RAIS. Naqueles casos, as informações foram buscadas 5

nas empresas filhas da UNICAMP. Os primeiros números levantados foram: a UNICAMP tinha, 6

naquele período, 46.515 egressos, além de 6.000 egressos dos colégios técnicos; metade dos 7

46.000 egressos tinha vínculo formal na RAIS, em 2017, que era o último ano disponível para 8

fazer as análises; dos 46.000, 37.000 tinham Currículo Lattes, provavelmente porque fizeram 9

iniciação científica, ou mestrado, ou alguma pós-graduação; 5.000 concluíram o curso e 10

continuaram estudando na UNICAMP em 2019; 1.383 eram pós-docs ou pesquisadores 11

colaboradores na UNICAMP; 1.802 eram servidores da Universidade, docentes e não 12

docentes; e 240 eram sócios proprietários de empresas filhas da UNICAMP, o que equivalia a 13

198 empresas. Num primeiro momento não teriam informações sobre todos os egressos, e, em 14

sua opinião, era interessante que as unidades continuassem fazendo suas pesquisas para num 15

futuro conseguirem, junto com o data lake, integrar os dados dos dois em uma plataforma. 16

Informou que não conseguiam, com aquelas fontes de dados, localizar egressos que 17

estivessem atuando no exterior, a não ser que eles mantivessem o Lattes atualizado, por terem 18

algum vínculo com o Brasil, ou com as agências brasileiras. Foi tentada a utilização do Linkedin 19

como fonte de dados também, mas ele tinha uma estrutura que não permitia a realização de 20

buscas sistemáticas, mesmo usando programação. Mostrou um dos resultados preliminares 21

sobre o levantamento do rendimento médio mensal pela escolaridade mais alta: os doutores, 22

em média, tinham um rendimento mensal, atualizado para setembro de 2019, de R$12.399,00. 23

O rendimento dos mestres era de R$8.981,00. O de quem fez curso lato sensu - as 24

especializações, as residências e os cursos de aprimoramentos -, principalmente na área de 25

ciências biológicas e biomédicas e na área de humanas, o rendimento médio foi de R$6 mil, e 26

de quem fez a graduação era de R$7.157,00. Em todas as categorias, o rendimento dos 27

homens era maior que o rendimento das mulheres. Olhando-se por área do conhecimento e 28

por escolaridade, as áreas que mais se destacavam eram as engenharias e as ciências 29

biológicas e biomédicas, mesmo sabendo que dentro das ciências biológicas e biomédicas 30

havia um grupo que não estava incluído na análise, que eram profissionais que atuavam como 31

autônomos e não estavam registrados na RAIS. Aqueles eram alguns dados de análises por 32

eles feitas para a Avaliação Institucional. A Sra. Presidente agradeceu as convidadas pela 33

apresentação e enfatizou que aquele trabalho tinha sido feito para a Avaliação Institucional, a 34

14

qual tinha um outro objetivo, mas que o estudo poderia ser aproveitado para preenchimento 1

da Plataforma Sucupira. Naquela semana, tinha havido uma discussão e a UNICAMP estava 2

pensando em criar uma plataforma para os egressos. Havia um grupo que estava trabalhando 3

aquela ideia. A Profa. Melissa Gurgel Adeodato Vieira perguntou se os dados estavam 4

discretizados por unidades ou se eram globais da UNICAMP; se estavam separados por 5

unidade e se estavam relacionados egressos/graduação, egressos/pós-graduação. Também 6

perguntou quando poderiam ter acesso aos dados, porque seria muito importante se eles já 7

pudessem colocá-los na nossa próxima avaliação no Sucupira. No dia anterior, tinha recebido 8

um documento da área de Engenharias II e nele estava claro que seria dada uma pontuação 9

para a identificação dos egressos e um peso maior para a identificação de egressos de 10

sucesso que estavam atuando no exterior. O Programa que não conseguisse identificar 11

aqueles egressos iria ter uma redução significativa nos quesitos relacionados a egressos. A 12

Profa. Ana Maria Alves Carneiro da Silva afirmou que os dados estavam discretizados por 13

aluno e, assim sendo, tinham por curso de cada nível. Como estava individualizado, seria 14

possível fazer as agregações que fossem necessárias. Como eles não contavam com uma 15

esquipe de estatísticos na CGU, para fornecer os dados individualmente por programa, 16

precisariam receber apoio para aquela tarefa. Poderiam gerar os dados para mestrado e 17

doutorado de cada um dos programas, mas eles não tinham capacidade, atualmente, instalada 18

na equipe para fazer aquele trabalho. Se houvesse voluntários ou se fosse negociado com a 19

PRPG, eles poderiam oferecer a base de dados para fazer a geração das informações, 20

pensando em algumas tabelas bem específicas para o relatório do Sucupira. Em relação aos 21

dados internacionais, como mencionado anteriormente, dava para perceber no Lattes de 22

algumas pessoas que o mantinham atualizados, a informação de que estavam no exterior, mas 23

aquele tipo de informação, em geral, era desatualizada, porque uma vez que a pessoa vai para 24

o exterior, não continua atualizando o Lattes ou o atualiza de forma incompleta ou de uma 25

forma desestruturada. Havia, por exemplo, um projeto de pesquisa sobre a diáspora brasileira 26

de ciência e tecnologia nos Estados Unidos e no Reino Unido e não existia nenhuma base de 27

dados secundários que desse para localizar as pessoas nele envolvidas de forma sistemática. 28

Normalmente, as embaixadas ou alguns grupos, algumas redes tentavam localizar os 29

brasileiros que estavam atuando em ciência e tecnologia em cada um dos países. Mas, 30

aqueles dados também não eram completos. Em sua opinião, considerava que teriam de fazer 31

um esforço conjunto com os programas, que mantivessem contato com aqueles egressos, e 32

realmente usar o survey para tentar localizar a informação que era muito específica e não 33

estava uma base de dados secundária. Havia um observatório de imigrações internacionais, 34

15

que era uma iniciativa realizada pela UnB, o IBGE e o Ministério da Justiça que tentava juntar 1

todas as bases de dados sobre migrantes, mas, normalmente, eles documentam bem a 2

migração para o Brasil e não a migração para o exterior. As informações sobre visto e sobre 3

dados na Receita Federal não eram completos, até porque muitas pessoas, por exemplo, 4

tinham passaporte europeu e quando iam para a Europa não precisam de visto. O Prof. 5

Renato da Rocha Lopes pediu a palavra e agradeceu pela iniciativa. Disse que os dados 6

apresentados eram interessantes e considerava particularmente relevante a iniciativa de 7

centralizar algumas informações. Os formulários de autoavaliação pediam uma série de 8

informações que, em sua opinião, também poderiam ser centralizadas, como, por exemplo, a 9

necessidade de se vincular o plano do programa de pós-graduação com o planejamento da 10

instituição; a política de inovação que também devia ser da instituição; ações de 11

acompanhamento de egressos; política de internacionalização e política de inclusão social. A 12

Profa. Cláudia Vianna Maurer afirmou que aquele tipo de centralização sugerida pelo Prof. 13

Renato ajudaria e os apoiaria no preenchimento da Plataforma Sucupira, principalmente por 14

conta das mudanças que a CAPES estava fazendo e a importância que ela estava dando para 15

que os programas estivessem alinhados com o PDI da instituição. Salientou a importância de 16

um trabalho conjunto. Disse que, na FCM, eles pegaram um projeto BAS/SAE para poder 17

justamente fazer alguns levantamentos. Estartavam o e-mail para poder buscar as 18

informações. Posteriormente, pretendiam fazer um geoprocessamento para poder saber de 19

onde estavam vindo os alunos e para onde eles estavam indo depois da conclusão de seus 20

cursos. Afirmou que poderia compartilhar as informações por eles levantadas. Perguntou à 21

Profa. Ana Maria se elas poderiam encaminhar as informações por eles obtidas para os 22

programas, para que eles os trabalhassem da maneira como seria preciso para inseri-los no 23

Sucupira. A Profa. Ana Maria Alves Carneiro da Silva respondeu dizendo que era possível 24

repassar as informações ou poderia, eventualmente, colocar aquele banco de dados integrado 25

no data lake com a descrição das variáveis e as unidades poderiam acessá-lo e baixar os 26

dados de seu interesse. Poderiam inclusive tirar uma parte da identificação para o dado ficar 27

um pouco mais anonimizado. A Sra. Silviane Duarte Rodrigues confirmou que poderiam 28

trazer aquela base de dados para o data lake e já disponibilizá-los para os coordenadores de 29

programa. Esclareceu que os dados disponíveis era uma fotografia atual, mas que poderiam 30

pensar em ter os dados online. No caso do Lattes, já era possível realizar aquele 31

procedimento. Para os dados da RAIS, já estavam fazendo aquela vinculação, mas ela era 32

uma fotografia também, que poderiam também dar continuidade. Efetivamente, já poderiam 33

trazer os dados para data lake e possibilizar o acesso aos coordenadores e ir avançando aos 34

16

pouquinhos. A Profa. Isabella Tardin Cardoso agradeceu pela apresentação e disse que na 1

nova ficha, no novo documento de área da CAPES, era verificado que a produção dos 2

discentes estava sendo mais valorizada. Se somassem todos os itens, ela aparecia mais que a 3

dos docentes. Em sua área específica, a coautoria também começou a ser mais valorizada. 4

Era fato que o Sucupira puxava do Lattes dos docentes a produção científica, mas o mesmo 5

não acontecia com a produção dos discentes. Foi pedido à coordenação de área que 6

insistissem com a CAPES para que aquele procedimento se tornasse possível. A resposta 7

recebida foi que ainda não seria possível. Perguntou se a UNICAMP poderia puxar os dados 8

da produção de seus discentes via Lattes, por exemplo. A Sra. Silviane Duarte Rodrigues 9

respondeu que acreditava que seria possível. A Sra. Presidente enfatizou que a CGU estava 10

fazendo um grande esforço de centralizar e coletar informações. Aquele era um grande projeto 11

e a Silviane tinha vindo à reunião da CCPG para saber o que mais os coordenadores 12

precisavam. Salientou que o que estava sendo colocado no data lake dependia da qualidade 13

da informação que estava dentro dos bancos de dados. Tinha feito um exercício com o banco 14

de dados do Lattes e constatado como ele era ruim, pois muitas pessoas o alimentavam com 15

informações incompletas. Aquele era um cuidado que todos deveriam ter, pois não havia 16

programa, nem plataforma que conseguisse corrigir aquele problema. Considerava que parte 17

das informações que não eram disponíveis, como por exemplo, informações sobre alunos 18

egressos que tinham ido para o exterior, poderiam ser coletadas pelos programas e 19

transferidas para as pessoas responsáveis pelos sistemas. A Avaliação Institucional serviu 20

para verificar a necessidade de que no próximo ano o Planejamento Estratégico da 21

Universidade seja revisto. Os programas de pós-graduação e a PRPG poderiam, por exemplo, 22

junto com a CGU, verificar como sincronizar os projetos. Deveria haver uma retroalimentação 23

do que tinha no planejamento estratégico da universidade em termos de pós-graduação ou da 24

política de inovação e o planejamento estratégico dos programas. Deveria ser um trabalho 25

pensado e combinado. A Profa. Ana Maria Alves Carneiro da Silva informou que a CGU já 26

estava oferecendo apoio para o Planejamento Estratégico das unidades. A Profa. Milena, que 27

fazia parte da equipe, estava pegando os insumos da avaliação institucional, os dados da 28

avaliação interna de cada uma das unidades, fazendo alinhamento com os objetivos 29

estratégicos da Unicamp e fazendo o exercício que era mais ou menos de dois períodos para 30

fazer o planejamento estratégico da unidade. O Prof. Michel Nicolau Netto agradeceu e 31

parabenizou-as pelo trabalho. Disse que, pelo que estava entendendo, havia uma série de 32

dados sobre egressos que os coordenadores já conseguiriam ter a partir do sistema que a 33

CGU estava desenvolvendo, mas que havia outros dados que eles precisavam buscar dos 34

17

seus egressos e que cada programa fazia de uma maneira específica. Os dados recolhidos 1

pelos programas também podiam alimentar o sistema. Sugeriu a criação de um modelo ou algo 2

mais padronizado, que os programas pudessem aplicar aos egressos para facilitar aquela 3

alimentação. Perguntou se elas poderiam informar quando teriam acesso aos dados do data 4

lake. A Sra. Presidente esclareceu que o data lake possuía informações que não eram 5

acessíveis a todos. Ele tinha sido montado por partes. A primeira parte consistiu na importação 6

de informações da DGRH e foi disponibilizado para montar o portal da transparência. Na 7

segunda fase foram inseridas as informações da DAC e do Lattes. Seria mandada uma lista à 8

CGU com os nomes dos coordenadores, para que eles tivessem acesso a, pelo menos, uma 9

parte das informações que poderiam ser utilizadas para o próximo Sucupira, que iria até abril. A 10

Profa. Ana Maria Alves Carneiro da Silva informou que o banco de dados que eles tinham 11

gerado poderia ser disponibilizado, provavelmente, em janeiro. Eles precisariam incluir algumas 12

informações, como por exemplo, a busca da produção bibliográfica dos egressos, que não 13

estava incluída no trabalho inicial. O Prof. Marcelo Menossi Teixeira parabenizou-as pelo 14

levantamento feito e afirmou que os dados seriam muito úteis. Disse que gostaria que todos 15

não encarassem o levantamento dos dados como um simples cumprimento de uma exigência 16

feita pela CAPES. Os dados sobre os egressos da Universidade tinham um grande valor. 17

Aquele era um ativo muito importante. Em sua opinião, seria preciso ser discutido como a 18

Universidade poderia se beneficiar daquele conhecimento a respeito de tantas pessoas que 19

nela se formaram e que, com certeza, mantinham um vínculo emocional muito intenso com a 20

UNICAMP. A Sra. Presidente informou que aquela era uma das ideias da plataforma de 21

Alumni. Haviam pensado em qual seria o benefício que o egresso teria em se inscrever em 22

uma plataforma e nela atualizar as suas informações. Tinham pensado em algo do tipo de uma 23

mentoria. Ex-alunos reestabeleceriam seus acessos e poderiam, por exemplo, interagir com 24

atuais alunos da universidade. Aquele era um dos projetos estratégicos que estaria disponível 25

em breve, mas não saberia precisar quando. A Profa. Simone Andrea Pozza pediu a palavra 26

e perguntou se as palestras com as pessoas que seriam especializadas em gestão estratégica, 27

mencionadas pela Profa. Maria Beatriz, seriam mais voltadas para a questão de autoavaliação 28

e se já havia algum planejamento para a sua realização. Disse que no seminário de meio termo 29

foi cobrada a relação do programa com o PDI da instituição, questionaram como eles iriam 30

atuar e também a autoavaliação. Com relação a uma plataforma para Alumni ou algo do 31

gênero, considerava aquela iniciativa bastante pertinente. Achava que a USP tinha uma 32

plataforma que eles usavam como atrativo a questão de banco de dados e de terem acesso a 33

um e-mail institucional. A Profa. Maria Beatriz Machado Bonacelli afirmou que, quanto ao 34

18

planejamento estratégico, a ideia era que fosse feita uma gestão junto à CGU, com a 1

professora Milena, para saber exatamente como poderiam ser feitas as reuniões voltadas para 2

autoavaliação e planejamento estratégico. Como mencionado pela Ana Maria, algumas 3

Unidades já receberam a Profa. Milena. As reuniões deveriam ser formalizadas e o contato 4

com a referida professora seria importante para agilizar o processo. A Sra. Presidente retomou 5

a palavra e afirmou que como a PRPG tinha poucos funcionários não conseguiriam centralizar 6

todas as informações. Assim sendo, era importante que houvesse outras iniciativas, como a do 7

data lake, que as pessoas pudessem ter acesso. Parte dos dados eram comum a todos. A 8

PRPG iria fazer a parte do planejamento estratégico da instituição para passar para os 9

coordenadores dos programas. Outra iniciativa da PRPG seria a organização de um 10

treinamento para os funcionários sobre preenchimento da Plataforma Sucupira, a ser oferecido 11

no início do ano. Pediu que quem tivesse um funcionário capacitado e que pudesse ser 12

disponibilizado, por um dia, para realizar um seminário e capacitar os funcionários das outras 13

unidades, que entrasse em contato com a PRPG. Quanto a parte da autoavaliação, que era 14

bastante nova para todos, tentaria encontrar algum especialista naquele assunto e agendaria 15

uma palestra para os coordenadores de programa ou o convidaria para uma reunião da CCPG. 16

O Prof. Alexandre Zamith Almeida pediu a palavra para compartilhar que a questão de 17

autoavaliação e planejamento também era uma preocupação do Instituto de Artes. A alternativa 18

por eles encontrada foi a de entrar em contato com membros que participaram do GT de 19

Autoavaliação e de Planejamento da CAPES. Eles receberiam, no dia seguinte, a Profa. 20

Denise Leire, que era da área de educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 21

que foi membro do GT de Autoavaliação. Também já estava agendada para março a visita do 22

Prof. Robert Verhine, também da área de Educação, que foi, inclusive, o coordenador daquele 23

GT. Poderiam pensar em talvez, convidá-los para virem a uma reunião da CCPG e realizarem 24

uma apresentação para todos os coordenadores de programas, ainda prevendo o 25

preenchimento do Sucupira ano-base 2019. Disse que a Profa. Denise iria permanecer no IA 26

pelo período das 11h às 16h, aproximadamente, e que a conversa seria voltada para o 27

atendimento das especificidades dos programas da área de artes e da área de comunicação do 28

IA, mas todos estavam convidados a participar. A Sra. Presidente perguntou ao Prof. 29

Alexandre se seria possível solicitar ao Prof. Verhine que ele fizesse uma apresentação para 30

todos os coordenadores de programa. O Prof. Alexandre Zamith Almeida respondeu que 31

acreditava que seria possível e que tinha o contato dele. Esclareceu que o Prof. Verhine tinha 32

pedido que sua visita fosse agendada para março, porque ele tinha um compromisso na 33

Universidade Federal de São Carlos e aproveitaria aquela viagem. Afirmou que já tinha se 34

19

comprometido com ele, em relação aos coordenadores dos programas de pós-graduação do 1

IA, mas poderia ser previsto que ele permanecesse dois dias na UNICAMP e fizesse uma 2

atividade para a CCPG e para todas as unidades. A Sra. Presidente disse que considerava 3

ótima aquela sugestão. A Profa. Isabella Tardin Cardoso pediu a palavra e disse que tinha 4

acabado de agendar uma reunião com o Prof. Robert Verhine para final de abril, e iria mantê-la 5

mesmo já tendo acabado o prazo para o Sucupira, pois a avaliação quadrienal seria no final do 6

ano. Caso não desse certo o agendamento da reunião para março, poderiam aproveitar aquela 7

data para também agendar uma reunião com os coordenadores de todos os programas. Disse 8

que o vice-coordenador da área de Letras e Linguística, Prof. José Magalhães, que era da 9

Universidade Federal de Uberlândia, tinha lido o material do GT de autoavaliação e feito uma 10

leitura pessoal em forma de slides, que em sua opinião, tinha ficado interessante. Naquela 11

manhã, encaminhou aquele material para a PRPG. Se alguém quisesse, poderia disponibilizá-12

lo. Já tinha feito uma reunião de autoavaliação com docentes e outra com discentes do IEL, 13

mas como elas foram marcadas para o final do semestre, poucos compareceram. Já estava 14

agendada outra reunião para março. Disse que a área dela ainda não tinha uma ficha de 15

avaliação e perguntou se as demais áreas já a tinham. O Prof. João Paulo Borin pediu a 16

palavra e disse que um colega dele da Universidade Federal de Pernambuco tinha lhe enviado 17

uma palestra que o Prof. Bob tinha proferido juntamente com a professora Sônia Báo, que era 18

a responsável pela divisão de avaliação e um material sobre um questionário para ser aplicado 19

aos discentes. Ele fez um modelo semelhante no Google Forms e aplicou nos alunos da FEF e 20

tinha gostado do resultado. Ofereceu-se para disponibilizar para todos não só a apresentação 21

do Prof. Bob e da Profa. Sônia Báo, como também o questionário que era um padrão que 22

estava sendo utilizado. Ele apenas tinha adequado ao seu programa. O formulário avaliava 23

cinco itens: o programa, o coordenador, a infraestrutura, a secretaria e outro item que ele não 24

se lembrava. Dos 180 alunos que eles tinham, 100 responderam o questionário. No formulário 25

havia perguntas que pediam a avaliação de 1 a 5 pelo aluno. Outras, que eles podiam 26

responder por escrito. No Google Forms era possível obter gráficos dos resultados. Ele ainda 27

estava tabulando os resultados e o que os alunos tinham escrito para a produção dos gráficos. 28

A Sra. Presidente retomou a palavra e disse que um dos objetivos daquela reunião da CCPG 29

era o de, justamente, socializar as experiências que cada um tinha. Pediu que todos que 30

tivessem qualquer material, mesmo que fosse um pouco com o olhar das áreas, que auxiliasse 31

na Plataforma Sucupira que as enviassem para a PRPG para que ele pudesse ser 32

disponibilizado para todos. Pediu também que, se os coordenadores se lembrassem de mais 33

algum dado que poderia ser incluído no data lake, que também fosse enviado para dar um 34

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feedback para a equipe da CGU saber que tipo e que mais informações poderiam ser 1

coletadas daqueles bancos de dados. Informou que, há pouco tempo, O Prof. Eduardo 2

Sabadini, da PRG, tinha feito um trabalho, a pedido da Ouvidoria ou do Serviço de Informação, 3

do SIC, sobre o número e os motivos de evasão de alunos da UNICAMP. Ela tinha o resultado 4

daquele trabalho separado por programa e o encaminharia para todos, pois considerava que 5

aquela era uma informação importante. A Profa. Karina Gonzalez Silvério Ruiz disse que 6

tinha participado de um congresso da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica, em 7

setembro, e a Profa. Sônia Báo fez uma palestra sobre autoavaliação e, realmente, foi bastante 8

produtivo. A FOP, há uns três anos, vinha fazendo avaliação discente e eles já tinham também 9

um Google Forms com várias questões que a Profa. Sônia Báo vinha colocando, e ela também 10

poderia compartilhar e encaminhá-lo para a PRPG. Depois da palestra, a CPG da FOP com 11

todos os coordenadores de seus programas, estava tentando construir um formulário de 12

avaliação do docente e também do egresso. Assim que eles terminassem e vissem que 13

estavam sendo úteis, poderia também encaminhá-los e compartilhá-los com todos. O Sr. 14

Matheus Alves Albino pediu a palavra e perguntou se existia alguma iniciativa da Pró-Reitoria 15

no sentido de unificar os prazos, para os exames de qualificação dos cursos dos programas de 16

pós-graduação. A Sra. Presidente respondeu dizendo que os exames de qualificação eram 17

regulamentados pelos programas. O Regimento Geral da Pós-Graduação dizia que todos os 18

programas precisavam ter um exame de qualificação, mas as datas e a forma de aplicação 19

ficavam a critério de cada um, de acordo com as suas especificidades. O Sr. Matheus Alves 20

Albino agradeceu o esclarecimento e concordou que, pelos programas serem tão diversos, 21

realmente, não faria sentido a unificação. Aproveitou a oportunidade para se despedir, pois 22

aquela era a sua última reunião como membro da CCPG. Disse ter aprendido muito e 23

agradeceu pela oportunidade. Tinha sido um ano difícil, mas muito proveitoso. No próximo ano, 24

a CCPG contaria com quatro representantes discentes ativos e mais os suplentes. Esperava 25

que os novos membros também contribuíssem com as discussões na CCPG. Informou que 26

seria membro do CONSU. Finalizou dizendo que estava bastante orgulhoso com a iniciativa 27

que a pós-graduação teve naquele ano, pois ela tinha sido atacada de todas as formas. A 28

Universidade tinha conseguido, mesmo que minimamente, se organizar para enfrentar os 29

ataques sofridos. Naquele sentido, foi feita uma assembleia muito boa em defesa da 30

Universidade pública e gratuita. Novamente deixou seu agradecimento e despediu-se de todos. 31

A Sra. Presidente agradeceu a participação e a colaboração do Sr. Matheus. Como era a 32

última reunião da CCPG do ano, aproveitou a oportunidade agradecer a todos pela 33

colaboração. Enfatizou que no âmbito da CCPG poderia haver discordâncias em vários pontos, 34

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mas todos tinham um objetivo em comum, que era lutar pela universidade, por sua autonomia, 1

por seu progresso e por seu sucesso e só havia uma forma de conseguirem êxito naquela 2

batalha, que era trabalhando juntos. Desejou a todos um final de ano tranquilo e disse que os 3

reveria na próxima reunião de fevereiro. 4

NOTA DA CCPG: A presente Ata foi aprovada na

371ª Reunião Ordinária da CCPG, realizada em

11 de março de 2020.