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843ª Sessão Ordinária 04/09/2017 931 Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público ATA DA OCTINGENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS. Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete, às quatorze horas e vinte minutos, no plenário do Colégio de Procuradores de Justiça, localizado no edifício-sede do Ministério Público do Estado de Goiás, situado na rua Vinte e Três, esquina com a avenida Fued José Sebba, quadra seis, lotes quinze a vinte e cinco, bairro Jardim Goiás, no Município de Goiânia, Estado de Goiás, presentes o excelentíssimo senhor Procurador- Geral de Justiça Benedito Torres Neto, Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e os Conselheiros Procuradores de Justiça Eliane Ferreira Fávaro, Waldir Lara Cardoso, Márcia de Oliveira Santos, José Carlos Mendonça, Abraão Júnior Miranda Coelho e Luiz Gonzaga Pereira da Cunha, diante do quórum regimental, foi declarada aberta a octingentésima quadragésima quarta Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público. Observada a ordem dos trabalhos determinada no artigo 24 do Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Goiás, após os cumprimentos iniciais, o Presidente apresentou para aprovação a atas da octingentésima quadragésima segunda sessão ordinária, previamente encaminhada aos Conselheiros, a qual fora aprovada à unanimidade. Prosseguindo na ordem dos trabalhos, registra-se que não houve comunicação do Presidente, da Secretária e dos Conselheiros. A seguir, passou-se ao julgamento do Edital número vinte e sete de dois mil e dezessete de promoção e remoção na ordem do Edital a 4ª Promotoria de Justiça Aparecida de Goiânia de entrância intermediária, cujo critério é o de remoção por merecimento. Apresentaram-se como interessados à remoção por merecimento: Reuder Cavalcante Mota, Flávio Cardoso Pereira, Sólia Maria De Castro Lobo, Delson Leone Júnior, Publius Lentulus Alves Da

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843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

ATA DA OCTINGENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA

TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO

SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE

GOIÁS. Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e

dezessete, às quatorze horas e vinte minutos, no plenário do

Colégio de Procuradores de Justiça, localizado no edifício-sede do

Ministério Público do Estado de Goiás, situado na rua Vinte e Três,

esquina com a avenida Fued José Sebba, quadra seis, lotes quinze

a vinte e cinco, bairro Jardim Goiás, no Município de Goiânia,

Estado de Goiás, presentes o excelentíssimo senhor Procurador-

Geral de Justiça Benedito Torres Neto, Presidente do Conselho

Superior do Ministério Público e os Conselheiros Procuradores de

Justiça Eliane Ferreira Fávaro, Waldir Lara Cardoso, Márcia de

Oliveira Santos, José Carlos Mendonça, Abraão Júnior Miranda

Coelho e Luiz Gonzaga Pereira da Cunha, diante do quórum

regimental, foi declarada aberta a octingentésima quadragésima

quarta Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério

Público. Observada a ordem dos trabalhos determinada no artigo

24 do Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério

Público do Estado de Goiás, após os cumprimentos iniciais, o

Presidente apresentou para aprovação a atas da octingentésima

quadragésima segunda sessão ordinária, previamente encaminhada

aos Conselheiros, a qual fora aprovada à unanimidade.

Prosseguindo na ordem dos trabalhos, registra-se que não houve

comunicação do Presidente, da Secretária e dos Conselheiros. A

seguir, passou-se ao julgamento do Edital número vinte e sete de

dois mil e dezessete de promoção e remoção na ordem do Edital a

4ª Promotoria de Justiça Aparecida de Goiânia de entrância

intermediária, cujo critério é o de remoção por merecimento.

Apresentaram-se como interessados à remoção por merecimento:

Reuder Cavalcante Mota, Flávio Cardoso Pereira, Sólia Maria De

Castro Lobo, Delson Leone Júnior, Publius Lentulus Alves Da

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Rocha, José Carlos Miranda Nery Júnior, Maria Helena Gomes

Medeiros, Mário Henrique Cardoso Caixeta, Arthur José Jacon

Matias, Cristiane Vieira de Araújo Mota, Antônio de Pádua Freitas

Júnior, Denis Augusto Bimbati Marques, Camila Fernandes

Mendonça, Karina D’abruzzo, Marizza Fabianni Maggioli Batista

Leite, Sandra Mara Garbelini, Diego Campos Salgado Braga,

Marcelo de Freitas, Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos,

Bernardo Morais Cavalcante, Fernando Martins Cesconetto,

Fernanda Balbinot, Augusto César Borges Souza, Ramiro

Carpenedo Martins Netto, Cristina Emília França Malta, Ariane

Patrícia Gonçalves e Paula Moraes de Matos. A candidata Paula

Moraes de Matos desistiu da postulação em tempo hábil. Não

foram admitidas as inscrições de Diego Campos Salgado Braga,

Ramiro Carpenedo Martins Neto e Cristina Emília França Malta.

Iniciada a votação, proferiu o voto a Conselheira Eliane Ferreira

Fávaro nos seguintes termos: “Senhores Conselheiros, Cuidam-se

de pedidos de remoção por merecimento para a 4ª Promotoria de

Justiça de Aparecida de Goiânia formulados pelos promotores de

justiça de 3ª entrância Reuder Cavalcante Mota, Flávio Cardoso

Pereira e Sólia Maria de Castro Lobo. Também se inscreveram à

remoção por merecimento os promotores de justiça de entrância

intermediária Delson Leone Júnior, Publius Lentulus Alves da

Rocha, José Carlos Miranda Nery Júnior, Maria Helena Gomes de

Medeiros, Mário Henrique Caixeta, Arthur José Jacon Matias,

Cristiane Vieira de Araújo Mota, Antônio de Pádua Freitas Júnior,

Denis Augusto Bimbati Marques, Camila Fernandes Mendonça,

Karina D’Abruzzo, Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite,

Sandra Mara Garbelini, Diego Campos Salgado Braga, Marcelo de

Freitas, Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, Bernardo Morais

Cavalcante, Fernando Martins Cesconetto, Fernanda Balbinot,

Augusto César Borges Souza e Ramiro Carpenedo Martins Netto.

Subsidiariamente, as promotoras de justiça Cristina Emília França

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Malta, Ariane Patrícia Gonçalves e Paula Moraes de Matos

apresentaram pedidos de promoção por merecimento também para

a 4ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia. Com as

respectivas inscrições foram juntados documentos, sendo

prestadas, pela Corregedoria-Geral do Ministério Público e pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos, as devidas

informações. Os candidatos Diego Campos Salgado Braga, Ramiro

Carpenedo Martins Netto e Cristina Emília França Malta não

tiveram seus pedidos de inscrição admitidos face o desatendimento

das exigências contidas no artigo 155 da Lei Complementar

Estadual nº 25/98. A candidata Paula Moraes de Matos renunciou

ao direito de concorrer subsidiariamente à promoção por

merecimento. Foram admitidas todas as demais inscrições. É o

relatório. De acordo com o edital publicado no Diário Oficial

Eletrônico do Ministério Público do Estado de Goiás - DOMP nº

1944, de 20.06.2017, foi fixado como primeiro critério para o

preenchimento da vaga existente na 4ª Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia a remoção por merecimento. Antes de

adentrar, porém, a análise dos critérios objetivos para a aferição do

merecimento para a formação da lista tríplice, necessário se faz

tecer explanações sobre a peculiaridade do caso em comento – no

qual se inscreveram como candidatos à vaga, ao mesmo tempo,

promotores de justiça de 3ª entrância e promotores de justiça de

entrância intermediária –, com o objetivo de esclarecer o

entendimento desta Conselheira quanto à aplicação da Lei

Complementar nº 113/2014, que rege a remoção sob enfoque. I –

Breve histórico quanto à aprovação da LC nº 113/2014. Como

cediço, anteriormente ao advento da Lei Complementar nº

32/2000, as promotorias de justiça do Estado de Goiás eram

classificadas em três níveis: 1ª entrância, 2ª entrância e 3ª entrância.

À época, esse terceiro nível englobava tanto as promotorias de

justiça da Capital, quanto outras do interior do Estado. Após a

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edição da citada lei, alterou-se o quadro da carreira do Ministério

Público do Estado de Goiás, visando adequá-lo à nova estrutura do

Poder Judiciário do Estado trazida pela Lei nº 13.644/2000. As

promotorias de justiça passaram então a ser classificadas como de

entrância inicial, entrância intermediária e entrância final. Diante

dessa reclassificação, mantiveram o status de último e terceiro

nível somente as promotorias de justiça da Capital, enquanto as

demais anteriormente pertencentes à 3ª entrância foram rebaixadas

para o segundo nível da carreira (entrância intermediária). Todavia,

a LC nº 32/2000 assegurou aos promotores de justiça anteriormente

pertencentes ao terceiro nível (3ª entrância) que mantivessem o

direito de permanecer nesse patamar, somente transformando a

promotoria de justiça de 3ª entrância em intermediária com a

vacância (art. 3º, § 3º). A partir da LC nº 32/2000, portanto, a

movimentação na carreira dos promotores de justiça classificados

como de 3ª entrância restringiu-se à promoção, em nível vertical,

para o cargo de procurador de justiça, e remoção, em nível

horizontal, para promotorias de justiça da Capital. A situação de

“engessamento” da carreira desses membros, após intensos debates

no âmbito institucional, levou o Colégio de Procuradores de Justiça

e editar a Resolução nº 12/2004, permitindo aos promotores de 3ª

entrância que pudessem concorrer à remoção para as promotorias

anteriormente assim classificadas, independentemente de sua

alteração para entrância intermediária com a vacância. Previu, além

disso, que em tais situações, esses promotores concorreriam em

igualdade de condições com os promotores de justiça da entrância

intermediária, elaborando-se lista específica com todos ocupantes

de ambas as entrâncias em caso de remoção por merecimento.

Referida resolução tornou-se objeto de grande discussão entre os

membros deste Parquet, tendo ocorrido, inclusive, propositura de

ação judicial para questionamento de sua legalidade, tendo o

Superior Tribunal de Justiça consirado-a legal. Além disso, durante

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sua vigência, foi proferida decisão pelo Conselho Nacional do

Ministério Público, que também não se opôs à sua validade. Diante

disso, promotores de justiça de entrância intermediária pugnaram

pelo pronunciamento do Conselho Superior acerca da interpretação

das normas constantes da Resolução nº 12/2004 do Colégio de

Procuradores de Justiça (procedimentos nº 201400327882 e

201400337035). O relator dos procedimentos, Conselheiro Aylton

Flávio Vechi, proferiu voto afirmando que considerava o sistema

instituído pela citada Resolução “confuso e de difícil aplicação,

mormente por mesclar Promotores de Justiça de diferentes níveis

da carreira na disputa por uma mesma vaga, fato que praticamente

inviabiliza a aplicabilidade dos critérios constitucionais de

antiguidade e merecimento de forma escorreita”.Com esse

entendimento, e após dirimir as dúvidas suscitadas pelos membros

do Ministério Público, sugeriu que o Conselho Superior

encaminhasse pleito ao Procurador-Geral de Justiça para que este,

com urgência: 1 – Encaminhasse ao Colégio de Procuradores

pedido de revogação da Resolução nº 12/2004, acompanhado de

proposta de nova resolução, de caráter temporário, que proteja os

interesses dos Promotores de Justiça da antiga terceira entrância

lotados no interior do Estado, sem, no entanto, possibilitar a

concorrência dos membros do Ministério Público de níveis

diversos da carreira para a mesma vaga; e 2 – Promovesse

modificação legislativa que desse previsibilidade, sistematicidade,

coerência e lógica interna ao sistema de movimentação na carreira

da instituição. A decisão foi acompanhada pelo Colegiado à

unanimidade, encaminhando-se o feito à Procuradoria-Geral de

Justiça para elaboração de minuta de projeto de lei, ocasião em que

foi apresentada a minuta do projeto de lei alterando o artigo 160 e

acrescentando os artigos 167-A e 169-A à Lei Orgânica do

ministério Público do Estado de Goiás, bem como disciplinando a

remoção dos promotores de justiça ainda classificados como de 3ª

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entrância, nos seguintes moldes: “Art. 3º Fica assegurado ao

Promotor de Justiça de 3ª entrância titular no interior do Estado a

remoção voluntária para Promotoria de Justiça cujo titular, antes da

vacância, integrava a mesma entrância, não implicando alteração

da posição do removido na lista de antiguidade. § 1º Para fins de

remoção por antiguidade será elaborada lista única integrada pelos

Promotores de Justiça de 3ª entrância, Promotores de Justiça de 2ª

entrância e Promotores de Justiça de entrância intermediária,

observado o tempo de exercício na respectiva entrância. § 2º À

remoção por merecimento poderão concorrer apenas os

Promotores de Justiça que estejam classificados no primeiro quinto

da lista de antiguidade em suas respectivas entrâncias. § 3º Não

havendo inscritos que preencham os requisitos do § 2º deste artigo,

todos concorrerão à remoção em igualdade de condições. § 4º A

remoção de que trata este artigo será admitida uma vez para cada

Promotoria de Justiça e para cada Promotor de Justiça. § 5º O

disposto neste artigo não se aplica às Promotorias de Justiça criadas

a partir da Lei Complementar nº 32, de 29 de setembro de 2000. §

6º Aplica-se aos Promotores de Justiça de 2ª entrância, no que

couber, o disposto neste artigo.” Acolhido o pedido pelo então

Procurador-Geral de Justiça, encaminhou-se a minuta do projeto

para aprovação pelo Colégio de Procuradores de Justiça, que, sob

a relatoria da procuradora de justiça Ana Cristina Ribeiro

Peternella França, aprovou-o à unanimidade, chegando-se à

criação da Lei Complementar nº 113/2014 após o trâmite regular

na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. II – Aplicação e

interpretação do art. 3º, §§ 2º e 3º, da Lei Complementar nº

113/2014. Após análise do breve histórico esposado, não resta

dúvida de que, devido às restrições impostas à movimentação

horizontal na carreira dos membros de 3ª entrância, bem como em

razão de perplexos efeitos práticos provocados pela Resolução nº

12/2004 do Colégio de Procuradores de Justiça, a Lei

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Complementar nº 113/2014 adveio para trazer regra transitória,

com o intuito de salvaguardar os interesses dos promotores de

justiça de 3ª entrância em se movimentarem horizontalmente no

interior do Estado, como também de impedir a concorrência entre

promotores de justiça de níveis diferentes na carreira, fato que

inviabilizava de maneira adequada a aferição dos critérios

constitucionais de antiguidade e merecimento. Necessário,

portanto, ao aplicar os dispositivos da norma, que se atenha à

finalidade da edição da lei, sob pena de, fazendo análise diversa,

produzirmos resultados que a tornem letra morta. Pois bem. É o

caput do art. 3º da LC nº 113/14 que assegura aos promotores de

justiça de 3ª entrância titulares no interior do Estado a remoção

voluntária (por antiguidade ou merecimento) para promotoria de

justiça cujo titular, antes da vacância, integrava a mesma entrância.

Esse dispositivo, portanto, afasta a aplicação imediata do art. 3º, §

3º, da Lei Complementar nº 32/2000, mantendo a classificação da

promotoria de justiça como de 3ª entrância para propiciar o seu

preenchimento por algum outro membro de 3ª entrância no interior

que queira ocupá-la. Apenas nesses casos (e, frise-se, nos limites

impostos pela própria lei: uma vez para cada promotoria de justiça

e para cada promotor de justiça) é que essas promotorias de justiça

não serão rebaixadas imediatamente para intermediária com a

vacância. Disciplinando a remoção voluntária aduzida no caput, em

caso de o critério ser o merecimento (situação que nos importa,

neste momento), o § 2º do art. 3º afirma, com base no que

preleciona a LC nº 25/98 (art. 157, § 2º, “c”) e a própria CF (art.

93, II, “b”), que: “§ 2º À remoção por merecimento poderão

concorrer apenas os Promotores de Justiça que estejam

classificados no primeiro quinto da lista de antiguidade em suas

respectivas entrâncias”. (destaque inserido) Dispõe o § 3º, em

seguida, que apenas na ausência de inscritos no primeiro quinto,

todos os candidatos concorrerão em igualdade de condições. A uma

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primeira análise, olvidando-se todos os argumentos aqui já

expostos, a expressão “respectivas entrâncias” constante do § 2º

levaria o intérprete a crer que concorreriam à remoção voluntária

por merecimento para essa promotoria de justiça do interior cujo

titular, antes da vacância, integrava a 3ª entrância, tanto os

promotores de justiça de 3ª entrância do interior, quanto os

promotores de justiça de entrância intermediária, sob a condição de

que os candidatos estivessem no primeiro quinto de suas

respectivas listas de antiguidade. Ainda nessa interpretação literal,

na ausência de candidatos promotores de justiça de 3ª entrância

integrantes do primeiro quinto, e presentes candidatos promotores

de entrância intermediária no primeiro quinto, concorreriam à

remoção, portanto, somente os membros da entrância

intermediária. Referida interpretação, contudo, acaba por violar as

duas finalidades da norma alhures explicitadas e inviabilizar a regra

de transição trazida pela lei. Primeiro, porque permite a

concorrência anômala entre membros de diferentes níveis na

carreira. Segundo, porque, nesses termos, a concorrência de

membros de 3ª entrância tornar-se-ia praticamente impossível, eis

que daqueles que integram o primeiro quinto da lista de

antiguidade, apenas 5 (cinco) não se encontram lotados na Capital.

Ou seja, restariam excluídos os membros dos demais quintos da

lista de antiguidade – os quais também são destinatários da norma

e cuja situação procurou-se resguardar –, devido à grande

possibilidade de haver candidatos à vaga de entrância intermediária

figurantes no primeiro quinto. Justamente por esses motivos, in

casu, a interpretação literal deve ser afastada, utilizando-se, para se

chegar ao real sentido da norma, a interpretação teleológica, por

meio da realização de uma hermenêutica que encontre o sentido

que orientou a lei, não como uma vontade subjetiva do legislador,

mas como seu elemento prático determinante, seu interesse causal.

1. Nesse sentido, a interpretação que deve se dar ao art. 3º, §§ 2º e

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3º da Lei Complementar nº 113/2014 é a seguinte: - Vagando-se

uma promotoria de justiça no interior, cujo último titular tenha sido

promotor de justiça de 3ª entrância, manter-se-á o status da

promotoria de justiça (por apenas uma vez, conforme disciplina o

§ 4º do art. 3º2), permitindo o preenchimento por promotor de

justiça de 3ª entrância titular no interior, seja por antiguidade, seja

por merecimento; - Em sendo o caso de remoção por merecimento,

poderão concorrer à vaga, com precedência, apenas os promotores

de justiça de 3ª entrância que se encontrem no primeiro quinto da

respectiva lista de antiguidade. Não havendo inscritos no primeiro

quinto, poderão concorrer todos os demais promotores de justiça

de 3ª entrância lotados no interior, em igualdade de condições.

Todavia, o candidato que se sagrar vencedor no concurso não

poderá se beneficiar mais de uma vez da regra de transição prevista

na LC nº 113/2014; - No caso da ausência de candidatos de 3ª

entrância lotados no interior interessados na vaga, ou na desistência

destes, poderão concorrer à remoção por merecimento os

promotores de justiça de entrância intermediária. Na hipótese,

aplica-se o disposto no art. 3º, § 3º, da LC nº 32/2000, alterando-se

a classificação da promotoria de justiça com a vacância. Caso

contrário, a promotoria de justiça nunca seria provida. III – Análise

do merecimento. Retornado-se ao caso concreto, observa-se que o

edital de remoção por merecimento visa o preenchimento da vaga

na 4ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, cujo último

titular, antes da vacância, tratava-se do promotor de justiça José

Augusto de Figueiredo Falcão, promotor de justiça de 3ª entrância.

A remoção por merecimento, destarte, será regida pelos

dispositivos constantes da Lei Complementar nº 113/2014,

conforme citado inicialmente no presente voto. Dentre todos os

inscritos, nos termos do relatório, um total de 3 (três) promotores

de justiça de 3ª entrância se inscreveram à remoção por

merecimento. Seus pedidos foram tempestivos e restaram

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admitidas as inscrições, pois os candidatos atestaram e

comprovaram suficientemente o preenchimento dos requisitos

exigidos pelo artigo 155 da Lei Complementar nº 25/98 (Lei

Orgânica do Ministério Público do Estado de Goiás). Em razão de

nenhum deles integrar a primeira quinta parte da lista de

antiguidade da respectiva entrância, aplica-se, nos termos da

fundamentação acima esposada, o § 3º do art. 3º da LC nº 113/14,

o qual preleciona que todos os candidatos concorrerão em

igualdade de condições. À vista disso, passo à análise dos critérios

objetivos para a aferição do merecimento para a formação da lista

tríplice, a teor do disposto no artigo 164, § 1º, da Lei Complementar

Estadual nº 25/98, na Resolução nº 18/2007, e, principalmente, na

Resolução nº 15/2009 do Conselho Superior do Ministério Público

do Estado de Goiás, que padroniza a apresentação dos documentos

demonstrativos do preenchimento do critério de merecimento:

III.1. REUDER CAVALCANTE MOTA. Antes de iniciar a análise

do merecimento do candidato, necessário salientar que ele se

encontra na 3ª entrância há 17 anos e 8 meses, sendo titular da 3ª

Promotoria de Justiça de Itumbiara desde setembro de 1999. I - a

conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca: (documento único

- artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009).Para a comprovação

deste requisito, foi considerado, dentre os documentos juntados,

ofício da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de

Itumbiara, expressando sua gratidão pela expressiva contribuição

do promotor de justiça, referentes à palestra de esclarecimentos

jurídicos sobre “Acessibilidade Física”. Não há, além disso,

qualquer informação negativa a respeito da conduta do candidato,

motivo porque tenho como preenchido este requisito. II - a

operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009). O requisito pode ser constatado por uma simples análise

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do relatório da correição ordinária realizada na 3ª Promotoria de

Justiça de Itumbiara, da qual o candidato é titular (fls. 18/24), e do

relatório estatístico de fls. 29/32. Também pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional do candidato, bem como os seguintes

documentos trazidos: - idealização do projeto de cidadania

“Soluções Cidadãs: A Câmara de Vereadores e o Ministério

Público ouvem a Universidade e Você”, em parceria com a Câmara

Municipal de Itumbiara, no ano de 2017; - iniciativa de criação do

minicurso “Atualização Jurídica em Poder Legislativo Municipal”,

realizado em março de 2017, voltada à capacitação dos vereadores

do Município de Itumbiara; - participação como examinador nas

atividades de aplicação de provas subjetivas e orais no concurso

para ingresso no MPGO, em 2008. Outrossim, constam das

informações trazidas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos (fls. 33/42): - participação no Grupo de

Pesquisa para Fortalecimento de Políticas Públicas em Goiás. III -

conceito funcional constante em assentamentos da instituição ou

apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores de

Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

publicação de trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009). De

uma análise das informações prestadas pela Corregedoria-Geral do

Ministério Público (fl. 5/8), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 109 (cento e nove) conceitos

“adequado”, 2 (dois) conceitos “ótimo” e 4 (quatro) conceitos

“bom”. Nos assentamentos funcionais do candidato foram insertos,

ainda, 6 (seis) elogios, dados pelas procuradoras de justiça Maria

José Perillo Fleury, Laura Maria Ferreira Bueno, Dalva Maria

Pacheco, Márcia de Oliveira Santos, Eliane Ferreira Fávaro e

Regina Helena Viana. Nas informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 33/42),

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

constam: - elogio externado pelo Promotor de Justiça Paulo

Miranda Ferreira, pela colaboração do candidato no Curso de

Capacitação de Professores sobre Cidadania, dentro do projeto “O

MP vai às Escolas”; - agradecimentos proferidos pelo então

Procurador-Geral de Justiça Eduardo Abdon Moura, pela

participação no III Fórum Institucional do Ministério Público do

Estado de Goiás; - elogio externado pelo Promotor de Justiça

Ricardo Papa, pelas representações de inconstitucionalidade de leis

e atos normativos, bem como de intervenção estadual em

Município; - elogio externado pelo então Procurador-Geral de

Justiça Lauro Machado Nogueira, pela participação e

comprometimento nas ações referentes à Semana do

Fortalecimento do Controle Social. Quanto à publicação de

trabalhos forenses de autoria do candidato, demonstrou-se: - a

publicação do artigo “O Contorno Jurídico da Indisponibilidade de

Bens na Lei 8.429/92”, na Revista UNIUBE; - a publicação do

artigo “O Repasse Automático das Verbas ao SUS, pelos

Municípios, em cumprimento à Emenda Constitucional 29/2000”,

na Revista UNIUBE; - a publicação da peça processual referente a

uma Ação Civil Pública de Nulidade de Procedimento Licitatório

com Fins de Antecipação de Receita Orçamentária com Pedido

Liminar de Suspensão do Procedimento em Defesa do Equilíbrio

Fiscal, na Revista do MPGO. IV - sua presteza e segurança nas

manifestações processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º,

inciso IV, da Resolução nº 15/2009). A comprovação deste

requisito pelo candidato pode ser averiguada pelas peças

processuais acostadas aos autos. V - o número de vezes que já tenha

constado em listas de merecimento: Segundo informação constante

da certidão de fl. 45, emitida pela Secretaria do Conselho Superior

do Ministério Público, o candidato não integrou listas de

merecimento para entrância inicial, intermediária ou final. VI - sua

contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso VI, da

Resolução nº 15/2009).Para a comprovação deste requisito, o

candidato informou que: - solicitou ao então Procurador-Geral de

Justiça que determinasse a presença de médico do trabalho e/ou

equipe interdisciplinar à sede de Itumbiara, com o fim de verificar

as condições de trabalho e salubridade, orientar os servidores

quanto a melhor forma de atender as pessoas que buscam a tutela

jurisdicional para a oferta de exames médicos e medicamentos,

bem como sugerir modificações no ambiente de trabalho, com

vistas a torná-lo mais saudável – CONSIDERADO. VII - sua

colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público:

(documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009)

Para comprovação deste requisito, o candidato informou que: -

integrou o Núcleo de Apoio Técnico ao Patrimônio Público –

NATPP; - integrou o Comitê de Planejamento Estratégico do

Ministério Público do Estado de Goiás, em 2008; - solicitou

ao Procurador-Geral de Justiça que tratasse de assuntos junto ao

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e ao Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado de Goiás, visando melhorias para a atuação

ministerial. Outrossim, das informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 33/42),

consta que o candidato: - integrou o Grupo Especial de Atuação

Área de Saúde – GEAS. VIII - o aprimoramento de sua cultura

jurídica, através da participação em cursos especializados e de

aperfeiçoamento, publicação de livros, teses, estudos, artigos e

obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional:

(máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº

15/2009). Antes de analisar este requisito, cumpre-me ressaltar

que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da Resolução nº

18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº 16/2009), para

aferição da produtividade, presteza, frequência e aproveitamento

em cursos só poderão ser considerados os critérios apurados na

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

944

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

carreira do membro do Ministério Público. Em cumprimento,

pois, ao regramento acima citado, considero como hábil à

demonstração deste requisito, os seguintes documentos trazidos

pelo candidato: - diploma de Mestrado em “Corrupción y Estado

de Derecho” pela Universidade de Salamanca, concluído em 2015

- certificado de Pós-Graduação em “Contabilidade e Auditoria

aplicada ao Setor Público – Área do Conhecimento:

Administração” pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás,

concluído em 2016; - trabalho de conclusão de curso de Pós-

Graduação em “Regime Próprio de Previdência Social” pela

Faculdade Damásio, em fase de conclusão; - certificado de

participação no “Seminario Brasil 2014: Elecciones

presidenciales”, pela Universidade de Salamanca; - certificado de

participação no seminário “Supervisión y Controle em las

Administraciones Públicas”, da Universidade de Salamanca; -

certificado de que proferiu minicurso sobre o tema “Controle

Social no Combate à Corrupção” na XV Jornada Acadêmica do

Curso de Direito do Instituto Luterano de Ensino Superior de

Itumbiara ILES/ULBRA. Além disso, as informações prestadas

pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos também

atestam a participação do candidato em outros cursos, seminários,

palestras (fls. 33/42). IX - as informações constantes nos relatórios

relativos a visitas de inspeção e correição: Sem pendências de

Relatórios de Visita e Inspeção obrigatórios e relatórios de

interceptação telefônica. Todavia, constam recomendações

específicas em fase de cumprimento referentes à Correição

Ordinária realizada na 3ª Promotoria de Justiça de Itumbiara (fls.

5/8).X - o exercício de Coordenação de Promotorias de Justiça:

Considerando que se trata de função de confiança, atualmente

provida em sistema de rodízio entre os promotores de justiça

atuantes na comarca, deixo de considerar tal critério, a exemplo do

que vem decidindo o Conselho Superior do Ministério Público. XI

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

945

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

- o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça considerada

como de difícil provimento: O promotor de justiça não exerceu, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de

difícil provimento. XII - relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O

relatório estatístico de fls. 29/32 registra o seguinte: 3ª PJ

ITUMBIARA: atuação perante a 2ª Vara (Cível e da Fazendas

PúblicaEstadual) e 3ª Vara (Cível, Fazenda Pública Municipal, de

Registros Públicos e Ambiental), exceto em matéria cível não

especializada; proteção e probidade administrativa nas esferas

cível e criminal. Relatório gerado em 04.07.2017: - Audiência

judicial: 1- Audiência de instrução e julgamento: 1- Designação

audiência/sessão: 16- Audiência extrajudicial: 20- Manifestação

sobre representação de prisão: 1- Petição inicial: 23- Denúncia

(escrita): 1- Réplica à contestação: 6- Alegações finais

(memoriais): 66- Impedimento/suspeição: 1- Requerimento de

quebra de sigilo bancário, fiscal ou telemático: 1- Manifestação

pela não intervenção: 47- Arquivamento com remessa ao Poder

Judiciário: 2- Sentença favorável: 77- Sentença desfavorável: 14 -

Sentença parcialmente favorável: 1- Sentença extintiva por outras

causas: 2- Decisão monocrática: 2- Decisão monocrática com

julgamento de mérito favorável: 1- Acórdão favorável: 6- Acórdão

extintivo por outras causas: 1- Razões de Apelação: 7- Razões de

Agravo de Instrumento: 1- Contrarrazões de Apelação: 6-

Contrarrazões de Agravo de Instrumento: 4- Impugnação aos

embargos: 1- Parecer recursal: 1- Portaria: 98- Atendimento: 28-

Interesse do cidadão atendido: 751- Recomendação: 19-

Notificação: 120 - Ofício: 252 - Termo de Informação: 23- Termo

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

946

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de declaração: 57 - Reunião: 1 - Requisição de documentos: 30 -

Trabalho técnico: 10 - Requisição de inspeção/vistoria: 3-

Pesquisas em sistemas informatizados: 3 - Vistoria: 4 - Aprovação

de contas: 3 - Reprovação de contas: 28 - Declinação de atribuição:

1 - Audiência pública – participante: 1 - Arquivamento: 139 -

Arquivamento com remessa ao CSMP: 16 - Arquivamento sem

remessa ao CSMP: 49 O promotor de justiça também atuou, nesse

período: - na 4ª Promotoria de Justiça de Itumbiara; - na

Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Itumbiara; - na

Promotoria de Justiça de Bom Jesus de Goiás; - na Promotoria

de Justiça de Buriti Alegre; - na Promotoria de Justiça de Cachoeira

Dourada. 2. FLÁVIO CARDOSO PEREIRA Antes de iniciar a

análise do merecimento do candidato, necessário salientar que ele

se encontra na 3ª entrância há 17 anos e 7 meses, sendo titular da

4ª Promotoria de Justiça de Jataí desde março de 2015 (remoção

interna). I - a conduta do membro do Ministério Público na sua vida

pública e particular e o conceito de que goza na comarca:

(documento único - artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009)

Não há qualquer informação negativa a respeito da conduta do

candidato, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009) O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório da correição ordinária realizada na 1ª Promotoria de

Justiça de Jataí, da qual o candidato era titular (fls. 7/12), e do

relatório estatístico de fls. 13/15. Também pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional do candidato, bem como os seguintes

documentos trazidos: - convites do Colégio de Diretores de Escolas

e Centos de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios

Públicos do Brasil (CDEMP), para laborar como examinador dos

candidatos a vagas para mestrado e doutorado junto a Universidade

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

947

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de Lisboa (Portugal) e Universidade de Tor Vergata (Itália); -

certidão de nomeação para laborar como examinador dos 56º e 57º

concursos de ingresso na carreira do MPGO. III - conceito

funcional constante em assentamentos da instituição ou apurado

em inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça,

dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009) De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fls. 5/6), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 14 (quatorze) conceitos “bom”, 5

(cinco) conceitos “normal” e 63 (sessenta e três) conceitos

“adequado”. Nos assentamentos funcionais do candidato foram

insertos 2 (dois) elogios, dados pela Presidente da Fundação

Criança – FUNCAD e pela procuradora de justiça Dilene Cardoso

Pereira. O promotor de justiça trouxe, ademais: - elogio externado

pela então Chefe de Gabinete da PGJ-GO Ana Maria Rodrigues da

Cunha, pelo auxílio e participação, como coordenador científico,

no curso de capacitação promovido pelo Centro de Apoio

Operacional Criminal e da Segurança Pública (CAOCRIMINAL);

Nas informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos (fls. 16/18vº), constam também: - elogios

externados pelo representante da UNODC – Oficina de las

Naciones Unidas contra la Dorga y el Delito; - elogios externados

pelo representante da Universidade de Salamanca; - elogios

externados pelo representante da Universidade Autônoma de

Lisboa. Quanto à publicação de trabalhos forenses de autoria do

candidato, demonstrou-se:- a publicação do livro “Crime

organizado e sua infiltração nas instituições governamentais”, Ed.

Atlas, 2015; - a publicação do livro “Criminalidade organizada.

Comentários à Lei 12.850 de 2013”, Ed. Juruá, 2014; - a publicação

do livro “El agente infiltrado desde el punto de vista del garantismo

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

948

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

procesal penal”, Ed. Juruá Internacional (Espanha), 2016; - a

publicação do livro “Agente encubierto y proceso penal

garantista”, editorial Lerner (argentina), 2012; - a publicação do

livro “Verdade e prova no processo penal”, Editora Gazeta

Jurídica, 2016. IV - sua presteza e segurança nas manifestações

processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso IV, da

Resolução nº 15/2009) A comprovação deste requisito pelo

candidato pode ser averiguada pelas peças processuais acostadas

aos autos. V - o número de vezes que já tenha constado em listas

de merecimento: Segundo informação constante da certidão de fl.

20, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, o candidato não integrou listas de merecimento para

entrância inicial, intermediária ou final. VI - sua contribuição à

melhoria e à organização dos serviços da Promotoria: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso VI, da Resolução nº 15/2009). Nada

consta. VII - sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério

Público: (documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº

15/2009) Para comprovação deste requisito, considero documentos

trazidos pelo candidato informando que: - foi nomeado membro do

Conselho Editorial da Escola Superior do Ministério Público; -

certificado de palestrante convidado pelo CEAF do Ministério

Público do Estado de Roraima, para ministrar curso aos promotores

de justiça do GAECO. Outrossim, das informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 16/18vº),

consta que o candidato: - compôs o Conselho Consultivo da Escola

Superior do Ministério Público; - foi designado para exercer a

função de diretor da Escola Superior do Ministério Público do

Estado de Goiás, com prejuízo de suas atribuições. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

949

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

da Resolução nº 15/2009) Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

hábil à demonstração deste requisito, os seguintes documentos

trazidos pelo candidato: - certificado como professor que ministrou

aula no Curso de Formação para Membros Ingressantes no

Ministério Público do Estado de Goiás, sobre o tema “Rotinas do

Promotor: Combate à criminalidade organizada”; - certificado

como professor conteudista do curso “Introdução ao estudo do

delito de lavagem de capitais”, o qual foi disponibilizado via EAD

para todos os membros e servidores do MPGO; - certificado como

professor conteudista do curso “Temas avançados sobre o delito de

lavagem de capitais”, o qual foi disponibilizado via EAD para

todos os membros e servidores do MPGO; - título de Pós-doutor

pela Universidade de Coimbra-Portugal, relativo ao programa

“Democracia e Direitos Humanos”; - título de Doutor em Direito

pela Universidade de Salamanca-Espanha, dentro da temática do

enfrentamento ao crime organizado e à corrupção;- Além disso, as

informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos também atestam a participação do candidato

em outros cursos, seminários, palestras (fls. 33/42). IX - as

informações constantes nos relatórios relativos a visitas de

inspeção e correição: Sem pendências com a Corregedoria-Geral

do Ministério Público até 23.06.2017 (fls. 5/6). X - o exercício de

Coordenação de Promotorias de Justiça: Considerando que se trata

de função de confiança, atualmente provida em sistema de rodízio

entre os promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de

considerar tal critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

950

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Superior do Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo

em Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento:

O promotor de justiça não exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça considerada de difícil provimento. XII -

relatório de avaliação de desempenho individual, de que trata o art.

28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério

Público, correspondente a uma análise sistemática do desempenho

dos membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: O relatório estatístico de fls. 25/30

registra o seguinte: 4ª PJ JATAÍ: atuação perante a 1ª Vara Cível

(cível e da infância e juventude), bem como na defesa da infância

e juventude, incluindo a visitação e fiscalização dos

estabelecimentos de acolhimento institucional de crianças e

adolescentes, bem como às instituições de internação e de

semiliberdade de adolescentes; tutela dos direitos do consumidor e

do direito à educação. Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2017: -

Audiência judicial: 157 - Audiência preliminar: 1 - Audiência de

instrução e julgamento: 26 - Audiência de apresentação de

adolescente infrator: 4 - Designação de audiência/sessão: 207 -

Denúncia (escrita): 59 - Representação por ato infracional: 73 -

Petição inicial: 16 - Remissão ECA: 28 - Alegações finais

(memoriais): 38 - Apresentação de memoriais: 2 - Conflito de

competência negativo: 1 - Sentença favorável: 149 - Sentença

parcialmente favorável: 4 - Sentença desfavorável: 36 - Sentença

extintiva pela prescrição: 54 - Sentença extintiva por outras causas:

247 - Decisão monocrática: 25 - Decisão monocrática com

julgamento do mérito extintiva por outras causas: 4 - Decisão

monocrática com julgamento do mérito favorável: 2 - Decisão

monocrática com julgamento do mérito desfavorável: 1 - Acórdão

extintivo por outras causas: 1 - Acórdão extintivo pela prescrição:

2 - Contrarrazões de Apelação: 8 - Atendimento: 158 - Interesse do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

951

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

cidadão atendido: 34 - Portaria: 71 - Notificação: 2 - Termo de

Informação: 16 - Prestação de informações: 3 - Ofício: 256 -

Certidão: 64 - Recomendação: 9 - Reprovação do Estatuto: 1 -

Palestra como palestrante/debatedor: 1 O promotor de justiça

também atuou, nesse período:- na 1ª Promotoria de Justiça de Jataí;

- na 2ª Promotoria de Justiça de Jataí; - na 3ª Promotoria de Justiça

de Jataí; - na 5ª Promotoria de Justiça de Jataí. 3. SÓLIA MARIA

DE CASTRO LOBO Antes de iniciar a análise do merecimento da

candidata, necessário salientar que ela se encontra na 3ª entrância

há 17 anos e 7 meses, sendo titular da 2ª Promotoria de Justiça de

Inhumas a desde 28 de outubro de 1999. I - a conduta do membro

do Ministério Público na sua vida pública e particular e o conceito

de que goza na comarca: (documento único - artigo 3º, inciso I, da

Resolução nº 15/2009) Para a comprovação deste requisito,

considero, dentre os documentos juntados pela promotora de

justiça, ofício subscrito pelo Juiz de Direito Pedro Silva Corrêa,

pelo Delegado de Polícia Humberto Teófilo de Menezes Neto, pela

advogada Cynthia Patrocínio de M. Rodrigues e pelo Prefeito de

Inhumas, os quais ressaltam o exercício de significante trabalho

pela candidata, digno de reconhecimento de toda comunidade, que

sempre demonstra competência em suas ações, salientando sua

capacidade e preparo ao atuar junto ao Ministério Público, o Poder

Judiciário e a Comunidade em geral. Não há, além disso, qualquer

informação negativa a respeito da conduta do candidato, motivo

porque tenho como preenchido este requisito. II - a operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo: (máximo 3

documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº 15/2009) O

requisito pode ser constatado por uma simples análise do relatório

da correição ordinária realizada na 2ª Promotoria de Justiça de

Inhumas, da qual a candidata é titular (fls. 11/20), e do relatório

estatístico de fls. 21/23. Todavia, quanto à conduta funcional da

candidata, há informações de que foi apenada com pena de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

952

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

advertência no ano de 2016 (vide item III). III - conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fls. 4/6), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 2 (dois) conceitos “ótimo”, 21 (vinte

e um) conceitos “bom”, 9 (nove) conceitos “normal”, 66 (sessenta

e seis) conceitos “adequado” e 2 (dois) conceitos “inadequado”.

Constam informações disciplinares a respeito da candidata, que

recebeu pena de advertência pelo Despacho nº 371/2016-GP/SGJ-

AJ, de 8 de agosto de 2016, da Procuradoria-Geral de Justiça,

exarado no procedimento de Sindicância nº 201500422824,

Portaria CGMP nº 30, instaurado pela Corregedoria Geral do

Ministério Público. Nos assentamentos funcionais da promotora,

foram insertos 5 (cinco) elogios, 5 (cinco) dados pelos

procuradores de justiça Helen Drumond Nunes, Maurício Serrano

Neces, Gustavo Antônio Coutinho e Dilene Carneiro Freire, e 1

(um) pelo promotor de justiça Luiz Gonzaga Pereira da Cunha,

quando em substituição em procuradoria de justiça. Não foi

demonstrada a publicação de trabalhos forenses de autoria da

candidata. IV - sua presteza e segurança nas manifestações

processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso IV, da

Resolução nº 15/2009) A comprovação deste requisito pela

candidata pode ser averiguada pelas peças processuais acostadas

aos autos. V - o número de vezes que já tenha constado em listas

de merecimento: Segundo informação constante da certidão de fl.

47, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata não integrou listas de merecimento para

entrância inicial, intermediária ou final. VI - sua contribuição à

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

953

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

melhoria e à organização dos serviços da Promotoria: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso VI, da Resolução nº 15/2009) Nada

consta. VII - sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério

Público: (documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº

15/2009) A candidata fez juntar aos autos documentos que

demonstram a doação de área ao Ministério Público do Estado de

Goiás pelo Município de Inhumas. Todavia, não há nenhuma

menção se a própria promotora de justiça envidou esforços nesse

sentido, tampouco informação de qual inciso referente ao

merecimento esses documentos visam preencher. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

da Resolução nº 15/2009). Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

hábil à demonstração deste requisito, os seguintes documentos

trazidos pela candidata: - certificado de participação na palestra

“Principais inovações do projeto de lei do novo CPC”; certificado

de participação das “Oficinas de Capacitação em Gestão Ambiental

– Consumo Sustentável e Panorama sobre Resíduos”;- participação

no I Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna.

Além disso, as informações prestadas pela Superintendência de

Gestão em Recursos Humanos também atestam a participação da

candidata (fls. 24/27): - no Encontro Nacional do Ministério

Público do Meio Ambiente;- no II Seminário Dia Mundial do Meio

Ambiente; - no VII Workshop PGA e Congresso Brasileiro de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

954

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Ciências Criminais. IX - as informações constantes nos relatórios

relativos a visitas de inspeção e correição: Sem pendências com a

Corregedoria-Geral do Ministério Público até 03.07.2017 (fls. 4/6).

X - o exercício de Coordenação de Promotorias de Justiça:

Considerando que se trata de função de confiança, atualmente

provida em sistema de rodízio entre os promotores de justiça

atuantes na comarca, deixo de considerar tal critério, a exemplo do

que vem decidindo o Conselho Superior do Ministério Público. XI

- o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça considerada

como de difícil provimento: A promotora de justiça não exerceu,

em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de

difícil provimento. XII - relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O

relatório estatístico de fls. 21/23 registra o seguinte: 2ª PJ

INHUMAS: atuação perante o Juizado Cível e Criminal, Curadoria

do Meio Ambiente, Curadoria do Patrimônio Público, Consumidor,

Registros Públicos, Casamentos e Controle Externo da Polícia.

Relatório gerado em 04.07.2017:- Audiência judicial: 217 -

Audiência preliminar: 137 - Audiência de instrução e julgamento:

3 - Requisição de instauração de Termo Circunstanciado de

Ocorrência: 6 - Proposta de Transação Penal: 40 - Proposta de

Suspensão Condicional do Processo: 3 - Petição inicial: 3 -

Alegações finais (memoriais): 2 - Arquivamento com remessa ao

Poder Judiciário: 4 - Contrarrazões de Recurso Inominado: 1 -

Portaria: 66 - Atendimento: 39 - Interesse do cidadão atendido: 39

- Notificação: 31 - Averiguação: 2 - Ofício: 6 - Expedição de

documento: 17 - Recomendação: 9 - Termo de ajustamento de

conduta: 1- Inspeção/vistoria: 1- Requisição de fiscalização: 2 -

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

955

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Arquivamento: 126 - Arquivamento com remessa ao CSMP: 1 -

Arquivamento sem remessa ao CSMP: 47 A promotora de justiça

também atuou, nesse período: - na 1ª Promotoria de Justiça de

Inhumas; - na 3ª Promotoria de Justiça de Inhumas. CONCLUSÃO

Diante do minucioso estudo acima realizado e levando em conta

uma série de fatores, ressalto que dentro da sistemática por mim

adotada influem sobremaneira na aferição do merecimento o

primor dos trabalhos desenvolvidos, o comprometimento e a

dedicação no exercício do cargo, a demanda inerente a cada uma

das promotorias de justiça das quais os candidatos são titulares, a

publicação de trabalhos em revistas da instituição, publicação de

livros, cursos de pós-graduação e a produtividade na carreira do

Ministério Público. Nesta senda, considerando que o candidato

Flávio Cardoso Pereira preenche 08 (oito) entre os doze requisitos

do art.164, §1º, da LC nº 25/98, diferenciando dos demais

candidatos pelo aprimoramento da cultura jurícia, sendo detentor

dos títulos de mestre, doutor e pós-doutor, além de outros cursos,

pela publicação de cinco livros, todos na área criminal, sendo,

ainda, reconhecido na esfera Estadual, Nacional e Internacional ,

em razão de seu conhecimento jurídico, sendo escolhido pelo

Colégio de Diretores de Escolas e Centos de Estudos e

Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos do Brasil

(CDEMP), para laborar como examinador dos candidatos a vagas

para mestrado e doutorado junto a Universidade de Lisboa

(Portugal) e Universidade de Tor Vergata (Itália), indico-o(a) para

figurar em primeiro lugar na lista de merecimento. Considerando

que o candidato Flávio Cardoso Pereira não obteve a quantidade

necessária de votos para se sagrar vencedor do concurso, pelos

mesmos critérios acima indicados, voto, portanto, para que

componha a lista em segundo lugar. Voto, ainda, para que Sólia

Maria de Castro Lobo figure em terceiro lugar, a qual preenche os

requisitos constantes dos incisos I, II, III, IV, VIII, IX, XI e XII do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

956

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

art. 164, § 1º, da LC nº 25/98 Goiânia, 4 de setembro de 2017.

Eliane Ferreira Fávaro Conselheira

CANDIDATOS I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Reuder Cavalcante * * * *

* * * *

*

Flávio Cardoso * * * *

* * *

*

Sólia de Castro * *

*

* *

*

Voto proferido pelo Conselheiro Waldir Lara Cardoso: “VOTO

Em obediência ao Diário Oficial Eletrônico do MPGO, Edição nº

1944, publicado em 20/06/2017, os Promotores de Justiça

REUDER CAVALCANTE MOTA, FLÁVIO CARDOSO

PEREIRA, SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO, DELSON

LEONE JÚNIOR, PÚBLIUS LENTULUS ALVES DA ROCHA,

JOSÉ CARLOS MIRANDA NERY JÚNIOR, MARIA HELENA

GOMES MEDEIROS, MÁRIO HENRIQUE CARDOSO

CAIXETA, ARTHUR JOSÉ JACON MATIAS, CRISTIANE

VIEIRA DE ARAÚJO MOTA, ANTÔNIO DE PÁDUA FREITAS

JÚNIOR, DENIS AUGUSTO BIMBATI MARQUES, CAMILA

FERNANDES MENDONÇA, KARINA D’ABRUZZO,

MARIZZA FABIANNI MAGGIOLI BATISTA LEITE,

SANDRA MARA GARBELINI, MARCELO DE FREITAS,

ANDREA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELOS,

FERNANDO MARTINS CESCONETTO, FERNANDA

BALBINOT e AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA, através de

requerimento próprio, almejam sua REMOÇÃO POR

MERECIMENTO à 4ª Promotoria de Justiça de Aparecida de

Goiânia. No critério alternativo, qual seja, PROMOÇÃO POR

MERECIMENTO, se inscreveu a Promotora de Justiça ARIANE

PATRÍCIA GONÇALVES. Não foram admitidas as inscrições dos

Promotores de Justiça DIEGO CAMPOS SALGADO BRAGA,

RAMIRO CARPENEDO MARTINS NETTO e CRISTINA

EMÍLIA FRANÇA MALTA, enquanto que os candidatos

BERNARDO MORAIS CAVALCANTI e PAULA MORAES DE

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

MATOS, desistiram/renunciaram às respectivas inscrições. A

presente análise, dotada de singularidade em relação às demais

Promotorias de Justiça objeto do edital, exige seja traçada algumas

considerações quanto ao tema do quinto sucessivo e da

concorrência entre Promotores de Justiça de terceira entrância ou

entrância final e os intermediários, uma vez que há inscrições de

Membros nessas duas categorias. Quanto ao quinto sucessivo, sua

compreensão demanda singela explicação, pois, em regra,

concorrerão apenas os candidatos inscritos no primeiro quinto

(1/5), contudo, quando não houver candidatos com essa

característica, admite-se que os candidatos dos quintos sucessivos

concorram. Aplicando essa sistemática aos concorrentes à 4ª

Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, o escolhido seria o

Dr. Reuder Cavalcante Mota, pois, como não há candidatos no

primeiro, segundo ou terceiro quinto, ele é o único inscrito no

quarto quinto (4/5). Entretanto, também pende sobre a análise a

categoria de antiguidade dos candidatos, uma vez que à Promotoria

em questão concorrem Promotores de Justiça de entrâncias final

(antiga terceira entrância) e intermediária. Quanto a este tema, a

Lei Complementar Estadual nº 25/98, Lei Orgânica do Ministério

Público do Estado de Goiás, após alteração promovida pela Lei

Complementar Estadual nº 113/14, assim expressa: “Art. 166. A

remoção far-se-á sempre para cargo de igual entrância ou categoria

e poderá ser voluntária, interna, compulsória ou por permuta,

inclusive temporária.” Ainda, a LC nº 113/14, também assevera

que: “Art. 3º Fica assegurado ao Promotor de Justiça de 3ª entrância

titular no interior do Estado a remoção voluntária para Promotoria

de Justiça cujo titular, antes da vacância, integrava a mesma

entrância, não implicando alteração da posição do removido na

lista de antiguidade. § 1º Para fins de remoção por antiguidade será

elaborada lista única integrada pelos Promotores de Justiça de 3ª

entrância, Promotores de Justiça de 2ª entrância e Promotores de

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Justiça de entrância intermediária, observado o tempo de exercício

na respectiva entrância.§ 2º À remoção por merecimento poderão

concorrer apenas os Promotores de Justiça que estejam

classificados no primeiro quinto da lista de antiguidade em suas

respectivas entrâncias.§ 3º Não havendo inscritos que preencham

os requisitos do § 2º deste artigo, todos concorrerão à remoção em

igualdade de condições.§ 4º A remoção de que trata este artigo será

admitida uma vez para cada Promotoria de Justiça e para cada

Promotor de Justiça.§ 5º O disposto neste artigo não se aplica às

Promotorias de Justiça criadas a partir da Lei Complementar nº 32,

de 29 de setembro de 2000. § 6º Aplica-se aos Promotores de

Justiça de 2ª entrância, no que couber, o disposto neste artigo.”

Observa-se que, embora o primeiro texto normativo estabeleça que

a remoção, forma de movimentação horizontal, será apenas para

aqueles que possuem a mesma entrância da Promotoria de Justiça

vaga, a Lei Complementar nº 113/14 excepciona essa regra

admitindo que os Promotores de Justiça de terceira entrância

concorram, em prioridade, às Promotorias de Justiça que antes

eram classificadas como de entrância final. Isso ocorre porque

antes da Lei Complementar nº 32/00, a citada Promotoria era

classificada como de entrância final, mas após o seu vigor ela foi

reclassificada para entrância intermediária, uma vez que a comarca

da Capital passou a ser a única de entrância final. Assim, aquelas

comarcas do interior que antes eram classificadas de entrância

final, agora foram reduzidas à segunda entrância, o que teria

prejudicado os Promotores de Justiça de terceira entrância que

titularizavam aquelas Promotorias, isso, não só pelo rebaixamento

da entrância, mas também porque agora poderiam concorrer apenas

às Promotorias vagas da Capital. Contudo, para minimizar a

problemática, editou-se a Lei Complementar 113/14, já transcrita,

cuja finalidade é assegurar aos Membros de terceira entrância a sua

remoção às Promotorias de Justiça cujo titular antes da vacância,

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

era também de terceira entrância. E, ainda, estabeleceu a preterição

aos candidatos de terceira entrância sobre os de entrância

intermediária. In casu, se bastando à aplicação literal dos comandos

normativos supracitados, uma vez que demonstram clareza, os

Promotores de Justiça inscritos à 4ª Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia e classificados como de terceira entrância,

preterirão aos demais concorrentes. Dessa forma, analisando a lista,

a vaga passa a ser disputada apenas pelos candidatos REUDER

CAVALCANTE MOTA (4/5 – terceira entrância), FLÁVIO

CARDOSO PEREIRA (5/5 – terceira entrância) e SÓLIA MARIA

DE CASTRO LOBO (5/5 – terceira entrância). Entretanto,

aplicando a regra do quinto sucessivo, explanado logo no início do

voto, a vaga deverá ser preenchida pelo único candidato do quarto

quinto (4/5) e, para formação da lista tríplice, chamar-se-á a ordem,

os integrantes do 5/5 de terceira entrância. Ademais, analisando o

critério temporal previsto no art. 157, § 2º, c, da Lei Complementar

25/98, insta ressaltar que os candidatos ora considerados, inscritos

no critério principal, completaram os dois anos de exercício no

cargo, portanto, preenche o requisito. Neste contexto, passo à

análise dos critérios estatuídos no art. 164, §1º e incisos da Lei

Complementar nº 25/1998. APRECIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE

MERECIMENTO: REUDER CAVALCANTE MOTA I –

Conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca; Não constam

informações negativas, por isso, preenche o requisito. II – A

operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo; Diante

dos documentos acostados pelo candidato, os quais evidenciam

exacerbada operosidade, assiduidade e dedicação, além de não

constar nenhuma informação que o desabone, preenche o requisito.

III – Conceito funcional constante em assentamentos da instituição

ou apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores

de Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

publicação de trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu

assento funcional: 109 conceitos “Adequado”; 02 conceitos

“Ótimo”; 04 conceitos “Bom”. Entretanto, tais conceitos nunca

tiveram um critério rigoroso de encaminhamento pelos

Procuradores de Justiça para que pudessem ser levados em conta

no momento de distinguir um candidato do outro, já que alguns

representantes ministeriais do segundo grau realizavam esta

avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este conceito para

não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua presteza e

segurança nas manifestações processuais; Este requisito pode ser

aferido da cópia da inicial da Ação de Sequestro de Bens

estabelecido no Decreto-Lei nº 3.240/41, em face do crime com

prejuízo para a Fazenda Pública, a qual foi novidade à época de sua

propositura, e de outros documentos colacionados pelo candidato.

Dessa forma, extrai-se que este Membro é seguro em suas

manifestações processuais e desempenha o seu ofício com presteza,

portanto, corroborado pela ausência de informações negativas,

preenche o requisito. V – o número de vezes que já tenha constado

em listas de merecimento; De acordo com a certidão emitida pelo

Conselho Superior do Ministério Público, a Promotora de Justiça

em apreço não integrou listas de merecimento. VI – sua

contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

Promotoria; Pelos documentos carreados não consta informações

negativas quanto a este item, por isso, preenche o requisito. VII –

sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público; Este

Promotor de Justiça, segundo consta nas informações prestadas

pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos,

atuou/representou nos seguintes programas/projetos: Justiça Ativa

(Portarias nº 391/99);Suplente em Turmas Julgadora Cível e

Criminal dos Juizados Especiais (Portaria nº 1917/99); Promotor

Eleitoral (Portaria nº 42/02); Integrante do Grupo Especial de

Atuação Área de Saúde – GEAS (Portarias nº 614/04, 981/11);

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Integrante de Banca Examinadora de Concurso (Portaria nº

2720/06); Núcleo de Apoio Técnico ao Patrimônio Público –

NATPP (Portarias nº 961/07, 773/08, 2182/11); Comitê de

Planejamento Estratégico do Ministério Público (Portaria nº

1151/08); Conselho Editorial da Escola Superior do Ministério

Público de Goiás (Portaria nº 4375/09). Preenche o requisito. VIII

– o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de participação

em cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de

livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados

com sua atividade funcional; Quanto a este item, consta nas

informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos que o candidato participou dos seguintes

cursos: XX e XXII Congresso Brasileiro de Direito Administrativo

(Despachos nº 2002/06 e 2774/08); Curso Máster em Planejamento

Público, Responsabilidade Fiscal e Execução Orçamentária

(Despacho nº 604/07); Curso: O Novo Contexto da Gestão Pública

Brasileira (Despacho nº 2426/08); XXII Encontro Pan-Americano

de Direito Processual (Despacho nº 2202/09); Palestrante na

Oficina Prática de Combate à Improbidade Administrativa: troca

de experiências (Despacho nº 730/11); 10º Congresso Brasileiro de

Direito Internacional (Portaria nº 1019/12); Palestrante no VIII

Fórum Brasileiro de Combate à Corrupção na Administração

Pública (Despacho nº 1461/12); Pós-Graduação MBA em

Contabilidade e Auditoria aplicada ao Setor Público (Despacho nº

607/13); Curso de tiro; Mestrado em Direito pela Faculdade de

Direito da Universidade de Salamanca, Espanha. Preenche o

requisito. IX – as informações constantes nos relatórios relativos a

visitas de inspeção e correição; Dos Relatórios de Correições

Ordinárias realizadas nas 3ª e 4ª Promotorias de Justiça de

Itumbiara, ocasião em que o candidato figurava como titular e

substituto, respectivamente, extraem que os autos judiciais

tramitavam com regularidade. Entretanto, em relação aos autos

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

extrajudiciais, foram encontradas irregularidades apenas na 3ª

Promotoria de Justiça, contudo, na data das informações expedidas

pela Corregedoria-Geral de Justiça, o membro encontrava-se no

prazo para cumprir as recomendações. Ademais, acatada as

justificativas apresentadas, preenche o requisito. X – o exercício de

Coordenação de Promotorias de Justiça; Não considero este item

por ser cargo de confiança, tendo sido implantado, atualmente, o

sistema de rodízio nesta instituição. XI – o exercício efetivo de

cargo em Promotoria de Justiça considerada como de difícil

provimento. De acordo com Certidão expedida pela Secretaria do

Conselho Superior do Ministério Público, a candidata não exerceu,

em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça de difícil

provimento. XII – Relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional:

Preenche o requisito, conforme relatório da Corregedoria-Geral.

CONCLUSÃO. Ante o exposto, voto no Dr. REUDER

CAVALCANTE MOTA, para remoção por merecimento à 4ª

Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, nos moldes do art.

166, da Lei Complementar nº 25/98, preferindo aos demais

candidatos por ser o único inscrito no 4/5 e ter preferência por ser

de terceira entrância. E, para a formação da lista, voto nos

Promotores de Justiça integrantes do 5/5 de terceira entrância,

sendo eles: SÓLIA MARIA DE CASTRO, em segundo lugar, e

FLÁVIO CARDOSO PEREIRA, em terceiro. Goiânia, 30 de

agosto de 2017 Bel. Waldir Lara Cardoso Conselheiro Relator.”

Voto proferido pela Conselheira Márcia de Oliveira Santos:

“Senhores Conselheiros. Constou do edital nº 27/2017, de

20/06/2017, o provimento da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de Aparecida de Goiânia, pelo critério de Remoção por

Merecimento. Inscreveram-se para concorrer os Promotores de

Justiça Reuder Cavalcante Mota, Flávio Cardoso Pereira, Sólia

Maria de Castro Lobo, Delson Leone Júnior, Publius Lentulus

Alves da Rocha, José Carlos Miranda Nery Júnior, Maria Helena

Gomes Medeiros, Mário Henrique Cardoso Caixeta, Arthur josé

Jacon Matias, Cristiane Veira de Araújo Mota, Antônio de Pádua

Freitas Júnior, Denis Augusto Bimbati Marques, Camila Fernandes

Mendonça, Karina D'Abruzzo, Marizza Fabianni Maggioli Batista

Leite, Sandra Mara Garbelini, Diego Campos Salgado Braga,

Marcelo de Freitas, Andrea Beatris Rodrigues de Barcelos,

Bernardo Morais Cavalcante, Fernando Martins Cesconetto,

Fernanda Balbinot, Augusto César Borges Souza, Ramiro

Carpenedo Martins Netto, Cristina Emília França Malta, Ariane

Patrícia Gonçalves e Paula Moraes de Matos. Em tempo hábil,

houve a desistência de postulação da Promotora de Justiça Paula

Moraes de Matos. Não foram admitidas as inscrições dos

Promotores de Justiça Diego Campos Salgado Braga, Ramiro

Carpenedo Martins Netto e Cristina Emília França Malta. De início

ressalto a aplicação das disposições da Lei Complementar nº 113,

de 30 de dezembro de 2014, eis que a 4ª Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia, está classificada como de “antiga 3º”.Por

ocasião do julgamento dos Autos nº 201700171187, registrei em

meu voto, “que, buscando superar os impasses advindos com a

modificação da classificação das Promotorias de Justiça de 1º, 2º e

3º entrâncias, reclassificadas para entrância inicial, intermediária e

final, em razão da Lei Complementar nº 32/2004, o Colégio de

Procuradores de Justiça editou a Resolução nº 012/2004 CPJ, de 29

de setembro de 2000, disciplinando o alcance da mesma Lei, no

ponto em que alterou as regras de movimentação da carreira do

Ministério Público goiano, ao estabelecer a “possibilidade de

remoção de Promotores de Justiça da antiga 3ª entrância para as

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Promotorias de Justiça classificadas como intermediárias”. O

objetivo da Resolução foi assegurar a participação dos Promotores

de Justiça de 3ª entrância, em igualdade de condições, nas

movimentações que se dariam a partir de sua edição, possibilitando

a continuidade da movimentação na carreira.” Em 2014, em razão

de requerimento formulado por Promotores de Justiça de entrância

intermediária – procedimentos administrativos 201400327882 e

201400337035 - o Conselho Superior do Ministério Público

deliberou , a unanimidade, “pelo envio de pleito ao Procurador-

Geral de Justiça com pedido de revogação da Resolução da

Resolução nº 12/2004, acompanhado de proposta de nova

resolução, de caráter temporário, que proteja os interesses dos

Promotores de Justiça da antiga terceira entrância lotados no

interior do Estado, sem, no entanto, possibilitar a concorrência de

membros do Ministério Público de níveis diversos da carreira para

a mesma vaga e para que promova modificação legislativa que dê

previsibilidade, sistematicidade, coerência e lógica interna ao

sistema de movimentação na carreira da instituição, tudo nos

termos e para os fins do voto do relator”. Em atenção a esta

deliberação do Conselho Superior, foi encaminhado pelo

Procurador-Geral de Justiça minuta de projeto de lei, que, após

tramitar no Colégio de Procuradores sob a relatoria da Procuradora

de Justiça Ana Cristina Ribeiro Peternella França foi aprovado e

enviado a Casa de Leis Estadual resultando na edição da Lei

Complementar nº 113, de 30 de dezembro de 2014. A vista do

histórico apresentado, revelador da intenção do legislador e da lei

complementar, tenho que a movimentação, através de remoção por

merecimento para a 4ª Promotoria de Justiça de Aparecida de

Goiânia somente pode se dar por Promotores de Justiça da antiga

3ª entrância. Dispõe o artigo 3º da Lei Complementar nº 113/2014:

“Art. 3º Fica assegurado ao Promotor de Justiça de 3ª entrância

titular no interior do Estado a remoção voluntária para Promotoria

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de Justiça cujo titular, antes da vacância, integrava a mesma

entrância, não implicando alteração da posição do removido na

lista de antiguidade. § 1º Para fins de remoção por antiguidade será

elaborada lista única integrada pelos Promotores de Justiça de 3ª

entrância, Promotores de Justiça de 2ª entrância e Promotores de

Justiça de entrância intermediária, observado o tempo de exercício

na respectiva entrância. § 2º À remoção por merecimento poderão

concorrer apenas os Promotores de Justiça que estejam

classificados no primeiro quinto da lista de antiguidade em suas

respectivas entrâncias. § 3º Não havendo inscritos que preencham

os requisitos do § 2º deste artigo, todos concorrerão à remoção em

igualdade de condições.§ 4º a remoção de que trata este artigo será

admitida uma vez para cada Promotoria de Justiça e para cada

Promotor de Justiça. § 5º O disposto neste artigo não se aplica às

Promotorias de Justiça criadas a partir da Lei Complementar nº 32,

de 29 de setembro de 2000. § 6º Aplica-se aos Promotores de

Justiça de 2ª entrância, no que couber, o disposto neste artigo.” O

artigo 3º transcrito versa sobre “a remoção voluntária do Promotor

de Justiça de 3ª entrância titular no interior do Estado”. A

movimentação do Promotor de Justiça de 3ª entrância norteia toda

a análise do dispositivo. A meu sentir, a interpretação sistemática

da norma, possível e única, é de que caso não existam Promotores

de 3ª concorrendo, classificados no primeiro quinto, são chamados

os demais Promotores de Justiça dos quintos subsequentes,

também de 3º, afastando os inscritos da entrância intermediária.

Estes, de entrância intermediária, só concorrem na ausência de

Promotores de Justiça de 3ª entrância. Na presente movimentação,

havendo entre os inscritos para a 4a Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia, Promotores de Justiça de antiga terceira,

tenho que encontram-se aptos para concorrer os Promotores de

Justiça Reuder Cavalcante Mota, Flávio Cardoso Pereira e Sólia

Maria de Castro Lobo. Inicialmente, insta salientar que da análise

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

dos documentos acostados, de forma geral, os candidatos

preenchem todos os requisitos dispostos na lei de regência,

mormente em sede dos incisos I a XII do artigo 164.As normas

regulamentadoras da promoção/remoção por merecimento tem por

finalidade dar o devido reconhecimento àqueles que, preenchendo

os requisitos legais, se destacam ao longo da sua atuação

institucional pela qualidade de seu trabalho, empenho e dedicação

ao serviço público. A construção – ao longo de uma vida -, de uma

carreira dentro do Ministério Público do Estado de Goiás,

reconhecida tanto pela sociedade quanto pelos demais colegas, é

valorizada por meio da adoção dos quintos no procedimento de

movimentação, prestigiando, precipuamente aqueles com um

histórico institucional de dedicação aos princípios e ideais deste

órgão de promoção de valores democráticos e sociais. Assim, a

despeito do preenchimento, pelos candidatos, dos critérios legais,

faz se necessário buscar formas de se determinar aqueles que

conquistaram o direito à lotação aqui perseguida. Ante o exposto,

com suporte no princípio da discricionariedade administrativa

motivada, e observando o atendimento dos requisitos objetivos

destinados à aferição do critério de merecimento insertos no art.

164, § 1º, da LC n. 25/98, constato que o Promotor de Justiça

Reuder Cavalcante Mota cumpriu os requisitos dos arts. 155 e

seguintes, além de integrar o quinto mais ANTIGO dos inscritos,

inexistindo óbice a pretensão, razão pela qual voto pela sua

inclusão em primeiro lugar na lista. Ressalto, por pertinente, que o

mencionado Promotor de Justiça, se destacou, ao longo de sua

carreira, no exercício de todas as atribuições que lhe foram

conferidas, vivendo o dia a dia das atividades ministeriais,

exaltando o nome desta instituição em todas as Promotorias e

comunidades em que teve atuação. Para figurar em segundo lugar

da lista, voto na Promotora de Justiça Flávio Cardoso Pereira, que

também satisfaz os critérios insertos no art. 164, § 1º, da LC n.

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

25/98, sendo o segundo mais antiga da lista de candidatos

possuindo também atuação e formação academica destacada,

projetando o nome do Ministério Público de Goiás no âmbito

interno e internacional. Para figurar em terceiro lugar na lista, voto

no Promotor de Justiça Sólia Maria de Castro Lobo que também

satisfaz os critérios dispostos no art. 164, § 1º, da LC n. 25/98. É

o voto, Goiânia, 06 de março de 2017. Márcia de Oliveira Santos.

Conselheira” Voto proferido pelo Conselheiro José Carlos

Mendonça: “RELATÓRIO E VOTO, REUDER CAVALCANTE

MOTA E OUTROS requereram REMOÇÃO POR

MERECIMENTO para a 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE

APARECIDA DE GOIÂNIA, com supedâneo nos arts. 151, alínea

“b” e 167, todos da Lei Complementar n.º 25/98, tendo em vista o

Edital de Promoção e/ou Remoção n. 27/2017, publicado no Diário

Oficial Eletrônico do MPGO n.º 1944, de 20/06/2017.Para

preenchimento da referida vaga, tiveram 22 (vinte e dois) inscritos,

cujas inscrições foram admitidas, por preencherem os requisitos de

admissibilidade previstos no art. 155, incisos I, II e III da Lei

Complementar n.º 25/98. Com as respectivas inscrições foram

juntados os documentos pertinentes, tanto no âmbito individual de

cada interessado, quanto pela douta Corregedoria Geral do

Ministério Público, Departamento de Administração de Recursos

Humanos da Procuradoria-Geral de Justiça e Secretaria do

Conselho Superior do Ministério Público, devidamente inseridos

nos processos administrativos acima descritos. É o sintético

relatório. Inicialmente, confesso, que me surpreendeu o caminho

alcançado pelos três eméritos membros deste Conselho Superior,

que me antecederam no voto desta questão de ordem a estabelecer

a precedência dos Promotores de Justiça de antiga 3ª entrância aos

Promotores de Justiça de entrância intermediária, ora inscritos a

remoção por merecimento à 4ª Promotoria de Justiça de Aparecida

de Goiânia. Primeiro, porque me parecia que estava assentado que

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

não havia essa precedência na Lei Complementar nº 113/2014.

Segundo, porque a interpretação dessa Lei Complementar não me

permite interpretação “teleológica” ou ato semelhante, uma vez que

pelo seu confeccionar legislativo aponta-se agulhas do movimento

de Promotores de Justiça de entrância intermediária a exigir norma

que impedisse a interpretação adotada pelo Colégio de

Procuradores de Justiça por sua Resolução nº 12/2004. O fato é que

a Lei Complementar nº 113/2014 suplantou a interpretação que o

Colégio de Procuradores de Justiça estava dando, por sua

Resolução nº 12/2014, frente a inamovibilidade real dos

Promotores de Justiça de antiga 3ª entrância mediante a aplicação

de Lei Complementar nº 32/2000. Portanto, da leitura do

procedimento que fundou o projeto de lei que deu origem à Lei

Complementar nº 113/2014, fica claro que o legislador colocou

para concorrer em igualdade os Promotores de Justiça de antiga 3ª

entrância, de antiga 2ª entrância e de entrância intermediária. E

ainda, elencou um critério de quinto constitucional para delimitar

o concurso entre estes agentes. Assim, na Lei Complementar não

há enganos, ao contrário, houve uma conjunção de interesses que

mais uma vez implantou a inamovibilidade de Promotores de

antiga terceira. No caso concreto, essa 4ª Promotoria de Justiça,

se aplicada a Lei Complementar nº 113/2014, não será provida por

Promotores de Justiça de 3ª entrância, mesmos mais antigos,

porque se encontram todos a partir do 4/5. Enquanto que os de

intermediária, apesar de mais novos quase que 6 anos, encontram-

se no 1/5 (primeiro quinto). Há a inviabilidade real do concurso

para Aparecida de Goiânia. Os Promotores de Justiça de 3ª

entrância continuaram inamovíveis porque não há a possibilidade

real de concorrerem com os de intermediária, que se encontram em

quinto privilegiado a eles. Esse fenômeno se reprisará a todas as

Promotorias de Justiça que eram de 3ª entrância antes da Lei

Complementar nº 32/2000. Os Promotores de Justiça de 3ª

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

969

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

entrância, quando nelas foram empossados, tinham a segurança da

movimentação na carreira, com várias possibilidades de remoção.

Eles não se encontravam de fato inamovíveis voluntariamente,

apenas involuntariamente. Hoje, não há real chance de se remover

para outra comarca (sem ser Goiânia) que tenha Promotoria de

Justiça cujo titular, antes da vacância, integrava a famigerada

antiga 3ª entrância. Portanto, em razão da segurança que tinham os

Promotores de Justiça de 3ª entrância para remover a outra de 3ª

entrância, antes da Lei Complementar nº 32/2000, que se

consubstanciava um direito de movibilidade a eles, vou acolher

essa preliminar de precedência dos Promotores de Justiça de 3ª

entrância no presente caso. Deve-se observar que, in casu, o critério

para preenchimento da vaga é, nos termos do edital n.º 27/2017, o

de REMOÇÃO POR MERECIMENTO. Apuro que o Dr.

REUDER CAVALCANTE MOTA, entre os demais inscritos, é o

mais antigo, além de demonstrar eficiência em seu trabalho

prestado na instituição. Fez cursos de pós graduação, mestrado e

doutorado. Ministrou cursos e palestras e também participou de

cursos promovidos pela ESMP. Meu primeiro voto é a ele

destinado. Apuro que o Dr. FLÁVIO CARDOSO PEREIRA vem

desempenhando um excelente trabalho, especialmente frente a

coordenação da Escola Superior do Ministério Público. Também

participou de diversos cursos promovidos pela ESMP. Concluiu

curso de pós doutorado em Democracia e Direitos Humanos e

também publicou livros. Meu segundo voto é a ele destinado.

Apuro que a Dra. SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO, titular da

2ª Promotoria de Justiça de Inhumas, foi designada para atuar em

substituição de todas as Promotorias de Justiça da capital. Também

já atuou na substituição da Promotoria de Justiça da comarca de

Leopoldo de Bulhões. Participou de cursos promovidos pela

ESMP. Já fora nomeada para atuar como Coordenadora de

Promotoria de Justiça da comarca de Inhumas. Meu terceiro voto é

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

970

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

a ela destinado. Face ao todo exposto, com fulcro no art. 167 da Lei

Complementar n.º 25/98 e inciso II, do art. 61 da Lei Federal n.º

8.625/93, VOTO, nesta ordem, nos Promotores de Justiça:1º)

REUDER CAVALCANTE MOTA 2º)FLÁVIO CARDOSO

PEREIRA 3º) SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO. É o voto.

Goiânia, / /2017. JOSÉ CARLOS MENDONÇA”. Voto

proferido pelo Conselheiro Luiz Gonzaga Pereira da Cunha:

“Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Trata-se de edital para

o provimento da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Aparecida

de Goiânia-GO pelo critério de remoção por merecimento.

Inscreveram-se, para o concurso referido, concorrendo pelo critério

promoção por merecimento, vinte e quatro candidatos: REUDER

CAVALCANTE MOTA, FLÁVIO CARDOSO PEREIRA,

SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO, DELSON LEONE

JÚNIOR, PUBLIUS LENTULUS ALVES DA ROCHA, JOSÉ

CARLOS MIRANDA NERY JÚNIOR, MARIA HELENA

GOMES MEDEIROS, MÁRIO HENRIQUE CARDOSO

CAIXETA, ARTHUR JOSÉ JACON MATIAS, CRISTIANE

VEIRA DE ARAÚJO MOTA, ANTÔNIO DE PÁDUA FREITAS

JÚNIOR, DENIS AUGUSTO BIMBATI MARQUES, CAMILA

FERNANDES MENDONÇA, KARINA D’ABRUZZO,

MARIZZA FABIANNI MAGGIOLI BATISTA LEITE,

SANDRA MARA GARBELINI, DIEGO CAMPOS SALGADO

BRAGA, MARCELO DE FREITAS, ANDREA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELOS, BERNARDO MORAIS

CAVALCANTE, FERNANDO MARTINS CESCONETTO,

FERNANDA BALBINOT, AUGUSTO CÉSAR BORGES

SOUZA e RAMIRO CARPENEDO MARTINS NETTO. Em

análise de admissibilidade realizada em sua 842ª sessão ordinária,

o Conselho Superior decidiu por não admitir a inscrição dos

candidatos Diego Campos Salgado Braga, Ramiro Carpenedo

Martins Netto e Cristina Emília França Malta. A candidata Paula

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

971

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Moraes de Matos desistiu da postulação em tempo oportuno. De

início, registro que, com a publicação da Lei Estadual nº 13.644, de

12 de julho de 2000, que modificou a Organização Judiciária do

Estado de Goiás, as comarcas, que até então se classificavam em

“de primeira, segunda e terceira entrância”, ficaram reclassificadas

como de Entrância Inicial, de Entrância Intermediária e de

Entrância Final (Art. 13). Historicamente, a Lei Complementar n

25/1998, Lei Orgânica Estadual do Ministério Público do Estado

de Goiás, previa, em seu anexo I, o quantitativo de 10 Promotorias

de Justiça na Comarca de Aparecida de Goiânia, classificada então

como de terceira entrância. Após, foi editada a Lei Complementar

n. 32/2000, adaptando a Lei Complementar nº 25/1998 aos termos

da Lei nº 13.644/2000, já contemplando 12 Promotorias de Justiça

em Aparecida de Goiânia, na classificação de entrância

intermediária. As atribuições da 4ª Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia foram fixadas pela Resolução n. 005/1998,

juntamente com as 1ª, 2ª, 3ª e 5ª Promotorias, em 31 de agosto

1998. Dessa forma, a Promotoria de Justiça da comarca de

Aparecida de Goiânia foi instalada como Promotoria de Justiça de

3ª Entrância, não obstante sua posição no quadro de Promotorias

de Justiça de Entrância Intermediária.Com as alterações advindas

da Lei Complementar n. 32/2000, a movimentação na carreira dos

Promotores de Justiça da antiga terceira entrância ficou limitada,

uma vez que a movimentação horizontal, por remoção, ficou

reduzida à possibilidade de remoção apenas para a comarca de

Goiânia, de entrância final. Segundo o seu Art. 3º, “As Promotorias

de Justiça que tiverem suas posições alteradas relativamente à

classificação anterior só terão a modificação efetivada com a

vacância e a conseqüente transformação do respectivo cargo de

Promotor de Justiça”. Atendendo pleito da Associação Goiana do

Ministério Público, o Colégio de Procuradores editou a Resolução

n. 12/2004, estabelecendo que os Promotores de Justiça de Terceira

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

972

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Entrância guardariam o direito de serem removidos para quaisquer

Promotorias de Justiça que, anteriormente à Lei 32/2000, fossem

assim classificadas, independentes de suas alterações para

entrância intermediária com a vacância. Embora questionada

judicialmente, prevaleceu a interpretação que homenageava o

princípio da segurança jurídica, ficando assegurado aos Promotores

de Justiça de terceira entrância o direito de remoção voluntária para

as Promotorias de Justiça dessa forma classificadas. Assim decidiu

também o Conselho Nacional, referendando a Resolução n.

12/2004, por meio de Procedimento de Controle Administrativo.

Pois bem, não obstante a consolidação da referida Resolução, tanto

pelo Judiciário como pelo Conselho Nacional, em 30/12/2014, foi

publicada a Lei Complementar n. 113/2014, que alterou a Lei

Complementar n. 25/1998 e criou a permuta temporária e a

remoção interna, entre outras providências, dando novos contornos

em relação ao direito do Promotor de Justiça classificado como de

terceira entrância. Nesse aspecto, transcrevo o seguinte dispositivo

da Lei: [...] Art. 3º Fica assegurado ao Promotor de Justiça de 3ª

entrância titular no interior do Estado a remoção voluntária para

Promotoria de Justiça cujo titular, antes da vacância, integrava a

mesma entrância, não implicando alteração da posição do

removido na lista de antiguidade.§ 1º Para fins de remoção por

antiguidade será elaborada lista única integrada pelos Promotores

de Justiça de 3ª entrância, Promotores de Justiça de 2ª entrância e

Promotores de Justiça de entrância intermediária, observado o

tempo de exercício na respectiva entrância.§ 2º À remoção por

merecimento poderão concorrer apenas os Promotores de Justiça

que estejam classificados no primeiro quinto da lista de antiguidade

em suas respectivas entrâncias.§ 3º Não havendo inscritos que

preencham os requisitos do § 2º deste artigo, todos concorrerão à

remoção em igualdade de condições.§ 4º A remoção de que trata

este artigo será admitida uma vez para cada Promotoria de Justiça

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

973

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

e para cada Promotor de Justiça.§ 5º O disposto neste artigo não se

aplica às Promotorias de Justiça criadas a partir da Lei

Complementar nº 32, de 29 de setembro de 2000.Como se pode

ver, o foco, que era a Promotoria de Justiça que à época da edição

da Lei Complementar n. 32/2000 era classificada como de Terceira

Entrância, passou a ser a condição do titular da Promotoria de

Justiça. Com isso, várias Promotorias que, na vigência da

Resolução n. 12/2004, eram passíveis de remoção por Promotores

de Justiça de Terceira Entrância deixaram de ser, como também

trouxe novo fator de limitação, no parágrafo 4º que diz que a

remoção de que trata o artigo será admitida uma vez para cada

Promotoria e para cada Promotor de Justiça. O Caput do artigo 3º

da Lei Complementar n. 113/2014 garantiu ao Promotor de Justiça

de 3ª entrância titular no interior do Estado a remoção voluntária

para Promotoria de Justiça do interior cujo titular, antes da

vacância, integrava a mesma entrância. Por essa regra, vagando

uma Promotoria de Justiça cujo titular era de Terceira Entrância

não poderá concorrer para o seu provimento por remoção um

Promotor de Justiça de Entrância Intermediária se a ela concorrem

Promotor de Justiça da 3.ª entrância. O teor do Art. 3º da Lei

Complementar n. 113/2014 impõe que as regras de remoção e a

norma do at. 3º da LC n. 32/2000 sejam interpretadas em conjunto,

de forma a garantir o direito dos Promotores de Terceira Entrância

à mobilidade funcional no interior do Estado. Se tal não for

admitido os mesmos estarão fadados a permanecerem eternamente

nas Promotorias de Justiça em que titularizados como de 3.ª

entrância, sendo, inclusive, fadados a observarem a movimentação

dos Promotores de Justiça de entrâncias inferiores, sem que tenham

direito à movimentação. A seguir, o mencionado Art. 3º traz, em

seu § 2º, requisitos específicos que deverão preencher os

interessados, ou seja, que estejam classificados no primeiro quinto

da lista de antiguidade em suas respectivas entrâncias. Em virtude

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

974

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de deliberação na Sessão Extraordinária n. 440 desse Conselho, em

25 de abril de 2016, ficou decidida a adoção dos critérios previstos

no artigo 157, § 2º, “C”, da Lei Complementar nº 25/1998 – o

requisito temporal de dois anos de exercício na entrância e a regra

do quinto sucessivo, nessa ordem de prioridade –, na apreciação

dos concursos de promoções e remoções por merecimento, todos

eles, independentes da entrância. Vaga a 4ª Promotoria de Justiça

de Aparecida de Goiânia em decorrência da remoção do Dr. José

Augusto de Figueiredo Falcão (Promotor de Justiça de 3ª

entrância), foi publicado o edital n. 27/2017, contemplando vaga

na referida Promotoria de Justiça a ser provida por remoção pelo

critério de merecimento. Anoto que os candidatos REUDER

CAVALCANTE MOTA, FLÁVIO CARDOSO PEREIRA e

SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO detêm a condição de

Promotores de Justiça da antiga terceira entrância, cumprindo,

portanto, o requisito descrito no caput da Lei Complementar n.

113/2014, condição em que se encontram há 17 anos, 8 meses e 11

dias, 17 anos, 7 meses e 19 dias e 17 anos, 7 meses e quatro dias,

respectivamente. Segundo a lista publicada, o candidato REUDER

CAVALCANTE MOTA encontra-se no quarto quinto, e FLÁVIO

CARDOSO PEREIRA e SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO no

quinto quinto da lista de antiguidade dos Promotores de Justiça de

entrância final. Não havendo demais candidatos em condições

superiores na lista de antiguidade na terceira entrância, considero,

agora, os parâmetros objetivos contidos no art. 164, § 1º e incisos,

que também dão suporte à avaliação subjetiva deste Conselheiro,

identificando-se o seu preenchimento pelos candidatos

pertencentes ao primeiro quinto. AFERIÇÃO DOS CRITÉRIOS

(INCISOS DO ART. 164, §1º) I – A CONDUTA DO MEMBRO

DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA SUA VIDA PÚBLICA E

PARTICULAR E O CONCEITO DE QUE GOZA NA

COMARCA; REUDER CAVALCANTE MOTA: - Nada consta

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

975

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

FLÁVIO CARDOSO PEREIRA: - Elogio do Representante da

Unodc Oficina de las Naciones Unidas contra la Dorga y el Delito-

Elogio do Representante das Universidades de Salamanca e de

Lisboa SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO: - Documento

firmado Juiz, pelo Prefeito, pelo Delegado e por advogado da

comarca reconhecendo o significante trabalho da Promotora de

justiça salientando sua capacidade e preparo ao atuar no Ministério

Público, com o Poder Judiciário e a comunidade em geral.-

Diploma de Colaborador da Polícia Militar de Goiás (em 2005)-

Medalha do Mérito Legislativo (em 2009) Tendo em vista a

aplicação de pena disciplinar de advertência pela Corregedoria-

Geral, em 08/08/2016, à candidata Sólia Maria de Castro Lobo,

entendo que ela não preencheu tal requisito. II – A

OPEROSIDADE, ASSIDUIDADE E DEDICAÇÃO NO

EXERCÍCIO DO CARGO; REUDER CAVALCANTE MOTA:-

Projeto “Soluções Cidadãs”, em parceria com a Câmara Municipal

e a Universidade, que resultou na entrega de projeto de política

pública de resíduos sólidos, de reaproveitamento de lodo de

esgoto.- Membro do Conselho Editorial da Revista da Escola

Superior do Ministério Público do Estado de Goiás. FLÁVIO

CARDOSO PEREIRA:- Certidão de nomeação para trabalhar

como examinador dos 56º e 57º concursos de ingresso na Carreira

do MP/GO, EM 2012 E 2013- Membro do Conselho Editorial da

Revista da Escola Superior do MP/GO designado em 2009SÓLIA

MARIA DE CASTRO LOBO: - Portarias de designação para atuar

em substituição. Considerando que nada consta em sentido

contrário, considero que todos os concorrentes preencheram esse

requisito. III – CONCEITO FUNCIONAL CONSTANTE EM

ASSENTAMENTOS DA INSTITUIÇÃO OU APURADO EM

INSPEÇÕES PERMANENTES, ATRAVÉS DOS

PROCURADORES DE JUSTIÇA, DOS ELOGIOS INSERTOS

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

976

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

EM JULGADOS DOS TRIBUNAIS, DA PUBLICAÇÃO DE

TRABALHOS FORENSES DE SUA AUTORIA:

Conceito Funcional Elogios em Julgados

do Tribunal

Publicações

REUDER

CAVALCANTE

MOTA

02 conceitos “ÓTIMO”

04 conceitos “BOM”

109 conceitos

“ADEQUADO”

05 elogios em relatórios

de inspeção nos últimos

cinco anos.

nada consta Avaliado no item

VIII

FLÁVIO

CARDOSO

PEREIRA

14 conceitos “BOM”

05 conceitos

“NORMAL”

63 conceitos

“ADEQUADO”

01 elogios em relatórios

de inspeção

01 elogio do Presidente

da Fundação da Criança

nada consta Avaliado no item

VIII

SÓLIA MARIA DE

CASTRO LOBO

02 conceitos “ÓTIMO”

21 conceitos “BOM”

09 conceitos “NORMAL”

66 conceitos

“ADEQUADO”

02 CONCEITOS

“INADEQUADO”.

06 elogios em relatórios

de inspeção.

nada consta Avaliado no item

VIII

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

977

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

IV – SUA PRESTEZA E SEGURANÇA NAS

MANIFESTAÇÕES MINISTERIAIS: REUDER CAVALCANTE

MOTA: - ação civil pública contra o Tribunal de Contas dos

Municípios (TCM) e o município de Itumbiara para a correção do

cálculo do somatório das despesas de pessoal, com a inclusão das

despesas decorrentes dos contratos de mão de obra na área da saúde

por meio de credenciamento, em cumprimento à Lei de

Responsabilidade Fiscal (LFR). FLÁVIO CARDOSO PEREIRA:

- Mandado de Segurança Coletivo com pedido de liminar por

descumprimento de ordem para garantir o direito à educação

infantil (2015) - Ação Ordinária de Obrigação de Fazer c/c Pedido

cautelar inaudita altera pars (2014) em desfavor da Unimed - Ação

Civil Pública com pedido de tutela específica antecipada de

Obrigação de Fazer contra o Estado de Goiás em relação à situação

do município de Jataí com a implantação do Sistema Nacional de

Atendimento Socieducativo (Sinase) (2014) SÓLIA MARIA DE

CASTRO LOBO: - Pedido de interdição da cadeia pública do

Município de Inhumas (em 2004) - Recomendação, no ano de

2013, às Polícias Militar e Civil para que supostas perturbações do

sossego em Inhumas sejam rigorosamente checadas (Nota no MP

em ação). - Recurso em Sentido Estrito perante o Tribunal de

Justiça (2011) Considerando que nada consta a respeito e ainda o

ônus da Administração de produzir prova em contrário, presumo

que todos os concorrentes preencheram esse requisito.V – O

NÚMERO DE VEZES QUE JÁ TENHA CONSTADO EM

LISTAS DE MERECIMENTO REUDER CAVALCANTE

MOTA: - O candidato não integrou lista de merecimento para

cargo de igual entrância. FLÁVIO CARDOSO PEREIRA: - O

candidato não integrou lista de merecimento para cargo de igual

entrância. SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO: - A candidata não

integrou lista de merecimento para cargo de igual entrância.VI –

SUA CONTRIBUIÇÃO À MELHORIA E À ORGANIZAÇÃO

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

978

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

DOS SERVIÇOS DA PROMOTORIA: Conforme decidido por

este Conselho, providências decorrentes do exercício das funções

não caracterizam o preenchimento deste critério. REUDER

CAVALCANTE MOTA: - Nada consta FLÁVIO CARDOSO

PEREIRA: - Nada consta SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO: -

Requerimento de redefinição das Promotorias de Justiça (2011);-

Portaria disciplinando a busca e devolução de processos no Poder

Judiciário. VII - SUA COLABORAÇÃO AO

APERFEIÇOAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO:REUDER

CAVALCANTE MOTA:- Promoveu atualização Jurídica em

Poder Legislativo Municipal, voltada para os vereadores do

município de Itumbiara, com o apoio da Câmara Municipal de

Itumbiara.- Por Oficio n° 007'2011. de 21.02.2011.da lavra do

Promotor de Justiça Ricardo Papa, foi registrado elogio pelas

representações de inconstitucionalidade de leis e atos normativos,

bem como de intervenção estadual em Município, elaboradas

sempre segundo primoroso nível técnico-jurídico, o que eleva

padrão de atuação do Ministério Público do Estado de Goiás,

segundo sua ótica. FLÁVIO CARDOSO PEREIRA:- Ministrou

aula no Curso de Formação para membros ingressantes no

MP/GO;- Contribuição ao CAO Criminal na qualidade de

palestrante do MP/GO junto a embaixada dos Estados Unidos da

América, em 2013.- Palestrante convidado pelo Ceaf do MP/RO

para ministrar curso aos Promotores de Justiça do Gaeco. SÓLIA

MARIA DE CASTRO LOBO:- atuou no projeto Justiça Itinerante,

em 1999.VIII – O APRIMORAMENTO DE SUA CULTURA

JURÍDICA, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS

ESPECIALIZADOS E DE APERFEIÇOAMENTO,

PUBLICAÇÃO DE LIVROS, TESES, ESTUDOS, ARTIGOS E

OBTENÇÃO DE PRÊMIOS RELACIONADOS COM SUA

ATIVIDADE FUNCIONAL: Obs.: não se considera, para efeito de

preenchimento do critério de merecimento, a participação em

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

979

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

eventos oficiais do Ministério Público para os quais tenha sido

expedida convocação.

Cursos especializados e de

aperfeiçoamento

Publicação de livros,

teses e estudos

Prêmio

REUDER

CAVALCANTE

MOTA

1 Mestrado, 1 MBA, 1 Pós-

Graduação, diversos cursos,

oficinas e palestras

FLÁVIO CARDOSO

PEREIRA

1 pós-doutorado, 01

doutorado

4 Livros jurídicos

SÓLIA MARIA DE

CASTRO LOBO 01 congresso; 02 palestras

(2009 a 2011)

IX – AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NOS RELATÓRIOS

RELATIVOS A VISITAS DE INSPEÇÃO E CORREIÇÃO;

Informações constantes de correições: todas as anotações

constantes do relatório de correição ou inspeção e que possam

servir de parâmetro na aferição de mérito. REUDER

CAVALCANTE MOTA:- Relatório de Correição Ordinária

realizada na 3ª Promotoria de Justiça de Itumbiara em 16 e

17/03/2017, em que é titular, informando que no âmbito judicial os

trabalhos afetos à Promotoria de Justiça encontravam-se em ordem.

Com relação à atuação extrajudicial, “Constatou-se que o

procedimento registrado sob o número 2014.0032.2825, instaurado

em 31/7/2014, não se destinava a nenhuma das hipóteses elencadas

nos incisos I e II do artigo 39 da Resolução CPJ n. 011/2014.

Constatou-se, ainda, que o procedimento registrado sob o número

2014.0024.9419 foi instaurado em 30/9/2014 para apurar notícia de

que o Cartório de Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição de

Itumbiara estaria cobrando indevidamente emolumentos referentes

à serviços de averbação de desmembramentos de imóveis.

Posteriormente os autos foram convertidos em procedimento

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

980

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

administrativo com a finalidade de acompanhar desfecho de

processo disciplinar conduzido pelo diretor do foro de Itumbiara

em face de Décio Alves da Silva. Por fim, apurou-se que as notícias

de fato registradas sob os números 2016.0029.4700 e

2013.0036.5599 tramitavam na Promotoria de Justiça há mais de

trinta dias estando ainda pendentes de análise e manifestação, seja

esta para simples arquivamento ou tomada de qualquer outra

providência (instauração do procedimento comportável, por

exemplo). 2. Recomendações: para a correção das irregularidades

constatadas sugere-se a expedição das seguintes recomendações ao

Promotor de Justiça Reuder Cavalcante Motta, titular da

Promotoria de Justiça correicionada: 2.1. regularizar a atuação

extrajudicial afeta à 3a Promotoria de Justiça de Itumbiara/GO,

procedendo à análise do procedimento registrado sob o número

2014.0032.2825. instaurado 31/7/2014, provendo-o com portaria

de instauração de procedimento próprio compatível com a sua

efetiva finalidade, observando as definições dispostas nos artigos

12 e 18 da Resolução CPJ n. 011/2014. Providência para

cumprimento no prazo de 10 (dez) dias, prestando informações a

respeito à esta Corregedoria-Geral, que fará a devida verificação

por meio de consulta eletrônica (sistema ATENA) dos autos

apontados; 2.2. proceder à análise dos autos extrajudiciais

registrados sob o número 2014.0024.9419, instaurado em

30/9/2014 para apurar noticia de que o Cartório de Registro de

Imóveis da 1ª Circunscrição de Itumbiara estaria cobrando

indevidamente emolumentos referentes à serviços de averbação de

desmembramentos de imóveis, formulando a devida prorrogação

de prazo para a conclusão, a conversão em inquérito civil ou, se já

finalizado, propondo a respectiva ação civil pública ou, ainda,

promovendo o próprio arquivamento, nos termos da Resolução n°

011/2014, do Colégio de Procuradores de Justiça, observando que

a hipótese de conversão de procedimento investigatório em feito

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

981

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

destinado ao acompanhamento de situação de fato não está prevista

pela mencionada Resolução, o que poderá ser realizado por meio

de novos autos instaurados exclusivamente para esse fim.

Providência para cumprimento no prazo de 10 (dez) dias, prestando

informações a respeito a esta Corregedoria-Geral, que fará a devida

verificação por meio de consulta eletrônica (sistema ATENA) dos

autos apontados; e 2.3. proceder à análise das notícias de fato

registradas sob os números 2016.0029.4700 e 2013.0036.5599,

ante o tempo de permanência na Promotoria de Justiça, adotando a

providência cabível, com a instauração do procedimento próprio,

nos termos do artigo 10 da Resolução n° 011/2014, do Colégio de

Procuradores de Justiça, ou indeferindo fundamentadamente sua

instauração, nos termos dos artigos 5º ou 6º, da mesma Resolução.

Providência para cumprimento no prazo de 10 (dez) dias, prestando

informações a respeito à esta Corregedoria-Geral, que fará a devida

verificação por meio de consulta eletrônica dos autos apontados.”-

Relatório de Correição Ordinária realizada na 4ª Promotoria de

Justiça de Itumbiara em 16 e 17/03/2017, em que substituiu,

informando que no âmbito judicial e extrajudicial os trabalhos

afetos à Promotoria de Justiça encontravam-se em ordem. OBS:

TODAS AS RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS PELA

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

FORAM CUMPRIDAS PELO PROMOTOR DE

JUSTIÇA.FLÁVIO CARDOSO PEREIRA:- Relatório de

Correição Ordinária realizada na 1ª Promotoria de Justiça de Jataí

em 27/08/2014, em que é titular, informando que no âmbito judicial

e extrajudicial os trabalhos afetos à Promotoria de Justiça

encontravam-se em ordem. SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO:-

Relatório de Correição Ordinária realizada na 2ª Promotoria de

Justiça de Inhumas em 12/05/2015, de titularidade da candidata,

informando: “1.2. No âmbito judicial, os trabalhos afetos à

Promotoria de Justiça correicionada encontravam-se em ordem,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

982

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

não existindo autos judiciais com vista ao Ministério Público há

mais de 30 (trinta) dias. 1.3. Com relação à atuação extrajudicial,

constatou-se que o procedimento de investigação criminal

registrado sob o número 2012.0045.3444, instaurado em

13/11/2012, estava desprovido de nova prorrogação de prazo para

a sua conclusão, considerando que a última prorrogação, proferida

equivocadamente com fundamento na Resolução CPJ n° 011/2014,

ocorreu há mais de 90 (noventa) dias, ou, até mesmo, caso

finalizado, da propositura da respectiva ação penal ou de seu

arquivamento. Constatou-se, ainda, que o procedimento

administrativo registrado sob o número 2014.0044.9670, embora

tramitando para acompanhamento de termo de ajustamento de

conduta firmado com o município de Inhumas em 21/8/2014, não

estava provido com a respectiva portaria de instauração. Quanto ao

procedimento administrativo registrado sob o número

2012.0045.3529, instaurado em 11/5/2012, concluiu-se que não se

destinava a nenhuma das hipóteses elencadas nos incisos I e II do

artigo 39 da Resolução CPJ n° 011/20141, uma vez que apurava

suposta fraude em licitação da Prefeitura Municipal de

Inhumas/GO, além de estar desprovido da devida conversão em

inquérito civil ou, caso finalizado, da propositura da respectiva

ação civil pública ou, até mesmo, de seu arquivamento. No tocante

à notícia de fato registrada sob o número 2015.0008.4417,

constatou-se que tramitava na Promotoria de Justiça há mais de

trinta dias, estando ainda pendente de análise e manifestação, seja

para simples arquivamento, seja para tomada de qualquer outra

providência (instauração do procedimento comportável, por

exemplo).” OBS: TODAS AS RECOMENDAÇÕES

EXPEDIDAS PELA CORREGEDORIA-GERAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO FORAM CUMPRIDAS PELA

PROMOTORA DE JUSTIÇA. X – O EXERCÍCIO DE

COORDENAÇÃO DE PROMOTORIAS DE JUSTIÇA. Obs.:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

983

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

conforme decidido por este Conselho, este critério não deve ser

considerado, tendo em vista a ausência de coordenadoria em

algumas comarcas, bem como o rodizio entre os promotores

atuantes na comarca para o exercício desta função. XI – O

EXERCÍCIO EFETIVO DE CARGO EM PROMOTORIA DE

JUSTIÇA CONSIDERADA COMO DE DIFÍCIL

PROVIMENTO. REUDER CAVALCANTE MOTA:- Não

exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. FLÁVIO CARDOSO

PEREIRA:- Não exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento SÓLIA MARIA

DE CASTRO LOBO:- Não exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento. XII

– PRODUTIVIDADE Apreciada segundo a quantidade e

qualidade do trabalho desenvolvido judicial e extrajudicialmente.

REUDER CAVALCANTE MOTA:- Período: 01/06/2016 a

31/05/2017;- Atribuição: atuação na 3ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Itumbiara, Cível e da Fazenda Pública Estadual e

Fazenda Pública Municipal, de Registros Públicos e Ambiental,

exceto em matéria cível não especializada; proteção da probidade

administrativa nas esferas cível e criminal. Respondendo pela 4ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Itumbiara, Vara Criminal,

com exceção da execução penal; exercício do controle externo da

atividade policial, concorrentemente com a 2ª e a 7ª Promotorias

de Justiça;; 3ª Promotoria de Justiça de Itumbiara - Audiência

judicial: 2 - Portaria: 98 - Manifestação: 316 - Arquivamento: 49-

Atendimento: 28 - Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 1 -

Ajuizamento de ação – petição inicial: 23 Autos extrajudiciais em

andamento na data de 29/06/2017: Procedimento Preparatório = 14

Inquérito Civil = 47 Procedimento Administrativo = 75 Notícia de

Fato = 27 Procedimento de Investigação Criminal = 0 Notícia de

Crime = 0 2) atendimento ao público nos últimos 12 meses = 674

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

984

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

3) audiências judiciais nos últimos 12 meses = 1 4) autos judiciais

que deram entrada na Promotoria de Justiça nos últimos 12 meses

= 597 5) autos judiciais em tramitação no Poder Judiciário na data

de 29/06/2017 = 17.482 OBS: JUSTIFICOU A NÃO

REGULARIDADE DOS SERVIÇOS AFETOS E FORAM

CONSTATADOS, NA DATA DA DECLARAÇÃO E DA

INFORMAÇÃO, AUTOS COM PRAZOS DE TRAMITAÇÃO

IRREGULARES. FLÁVIO CARDOSO PEREIRA:- Período:

01/06/2016 a 31/05/2017;- Atribuição: atuação na 4ª Promotoria de

Justiça da Comarca de Jataí, cível e da infância e juventude, bem

como na defesa da infância e juventude, incluindo a visitação e

fiscalização dos estabelecimentos de acolhimento institucional de

crianças e adolescentes, bem como às instituições de internação e

de semiliberdade de adolescentes; tutela dos direitos do

consumidor e do direito à educação. Substituição/auxilio nas 1ª 2ª

e 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jataí; 4ª Promotoria de

Justiça da Comarca de Jataí - Audiência judicial: 157 - Portaria: 71

- Manifestação: 863 - Arquivamento: 163 - Atendimento: 158 -

Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 59 - Ajuizamento de

ação – representação por ato infracional: 73 OBS: CONSTATADA

A REGULARIDADE DO SERVIÇO PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESDE O INÍCIO DE

SUA INSCRIÇÃO.SÓLIA MARIA DE CASTRO LOBO: -

Período: 01/06/2016 a 31/05/2017; - Atribuição: atuação na 2ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Inhumas, perante o Juizado

Cível e Criminal, Curadoria do Meio Ambiente, Curadoria do

Patrimônio Público, Consumidor, Registros Públicos, Casamentos

e Controle Externo da Polícia. Substituição/auxilio na 1ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Inhumas; 2ª Promotoria de

Justiça da Comarca de Inhumas - Audiência judicial: 217 - Portaria:

66 - Manifestação: 822 Arquivamento: 125 - Atendimento: 39 -

Ajuizamento de ação – petição inicial: 23 1) autos extrajudiciais

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

985

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

em Andamento na data de 29/06/2017: - Procedimento preparatório

= 1 - Inquérito civil = 11 - Procedimento administrativo = 42-

Notícia de fato = 6 - Procedimento de investigação criminal = 0 -

Noticia de crime = 0 2) atendimento ao público nos últimos 12

meses = 40 3) audiências judiciais nos últimos 12 meses = 217 4)

autos judiciais que deram entrada na Promotoria de Justiça nos

últimos 12 meses = 1.054 5) autos judiciais em tramitação no poder

judiciário na data de 29/06/2017 = 6.876OBS: DECLAROU A

REGULARIDADE DOS SERVIÇOS AFETOS E FORAM

CONSTATADOS, NA DATA DA DECLARAÇÃO E DA

INFORMAÇÃO, AUTOS COM PRAZOS DE TRAMITAÇÃO

IRREGULARES. As informações do Departamento de Recursos

Humanos indicam que os candidatos REUDER CAVALCANTE

MOTA, FLÁVIO CARDOSO PEREIRA E SÓLIA MARIA DE

CASTRO LOBO encontram-se há bastante tempo atuando em suas

comarcas, especificamente desde 1999, 2005 e 1999,

respectivamente, estando o Dr. Flávio Cardoso Pereira afastado da

promotoria de Justiça de sua titularidade desde 10/03/2017 para

exercer as funções de Diretor da Escola Superior do Ministério

Público do Estado de Goiás. Considerando todo o exposto, assim

os documentos apresentados que individualizam a conduta

funcional e a carreira de cada Promotor de Justiça, bem como todo

o seu histórico funcional e sua posição no quarto quinto da lista de

antiguidade, VOTO para remover por merecimento para a 4ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Aparecida de Goiânia o

Promotor de Justiça REUDER CAVALCANTE MOTA. Para

compor a lista, chamo FLÁVIO CARDOSO PEREIRA e SÓLIA

MARIA DE CASTRO LOBO, em 2ª e 3ª posição, respectivamente.

É o voto. Goiânia, 04 de setembro de 2017. Luiz Gonzaga Pereira

da Cunha Conselheiro” Em votação, realizada na forma do artigo

158, da Lei Complementar nº 25/98 (Lei Orgânica Estadual do

Ministério Público), em primeiro lugar da lista tríplice, obteve-se o

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

986

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

seguinte resultado: Reuder Cavalcante Mota. Em segundo

escrutínio, para figuração no segundo lugar da lista tríplice, obteve-

se o seguinte resultado: Flávio Cardoso Pereira. Em terceiro

escrutínio, para figuração no terceiro lugar da lista tríplice, obteve-

se o seguinte resultado: Sólia Maria de Castro Lobo. Fica

removido, pelo critério de merecimento para a 4ª Promotoria de

Justiça de Aparecida de Goiânia, o Promotor de Justiça Reuder

Cavalcante Mota. Em seguida passou-se à apreciação das

inscrições à 12ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia,

cujo critério é o de promoção por antiguidade. Inscreveram-se

Paulo Pereira Dos Santos, Marcelo Faria da Costa, Cláudio França

Magalhães, Monica Fachinelli da Silva, Cláudia Maria Rojas de

Carvalho, Simone Disconsi de Sá Campos, Danni Sales Silva,

Renata Silva Ribeiro, Bruno Barra Gomes, Cristina Emília França

Malta, Felipe De Abreu Féres, Ariane Patrícia Gonçalves, Paula

Moraes de Matos, Karina D’abruzzo, Sandra Mara Garbelini,

Diego Campos Salgado Braga, Bernardo Morais Cavalcante,

Fernando Martins Cesconetto, Fernanda Balbinot e Augusto César

Borges Souza. Não foi admitida a inscrição do Promotor de Justiça

Diego Campos Salgado Braga. Desistiu a Promotora de Justiça

Paula Moraes de Matos. À unanimidade, fica promovido pelo

critério de antiguidade para a 12ª Promotoria de Justiça de

Aparecida de Goiânia, o Promotor de Justiça Paulo Pereira dos

Santos. Em seguida passou-se à apreciação das inscrições à 17ª

Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, cujo critério é o de

remoção por antiguidade. Inscreveram-se Delson Leone Júnior,

Publius Lentulus Alves da Rocha, José Carlos Miranda Nery

Júnior, Maria Helena Gomes Medeiros, Mário Henrique Cardoso

Caixeta, Arthur José Jacon Matias, Cristiane Vieira de Araújo

Mota, Antônio de Pádua Freitas Júnior, Denis Augusto Bimbati

Marques, Camila Fernandes Mendonça, Karina D’abruzzo,

Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite, Eudes Leonardo

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

987

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

BomtempoSandra Mara Garbelini, Lucrécia Cristina Guimarães,

Fernando Centeno Dutra, Diego Campos Salgado Braga, Andrea

Beatriz Rodrigues de Barcelos, Bernardo Morais Cavalcante,

Fernando Martins Cesconetto, Fernanda Balbinot, Augusto César

Borges Souza, Ramiro Carpenedo Martins Netto, Cristina Emília

França Malta, Ariane Patrícia Gonçalves e Paula Moraes de Matos.

A candidata Paula Moraes de Matos desistiu da postulação em

tempo hábil. Não foram admitidas as inscrições dos Promotores de

Justiça Eudes Leonardo Bomtempo, Diego Campos Salgado

Braga. Desistiu a Promotora de Justiça Paula Moraes de Matos. À

unanimidade, fica removido pelo critério de antiguidade para a 17ª

Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, o Promotor de

Justiça Delson Leone Júnior. Em seguida, nos termos e na ordem

do edital, a próxima Promotoria de Justiça constante do edital é a

1ª Promotoria de Justiça de Formosa, cujo critério é o de remoção

por merecimento. Apresentaram-se como interessados: Marizza

Fabianni Maggioli Batista Leite, Diego Campos Salgado Braga,

Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, Bernardo Morais

Cavalcante, Fernando Martins Cesconetto, Fernanda Balbinot,

Augusto César Borges Souza, Ramiro Carpenedo Martins Netto,

Camila Silva De Souza, Rodrigo Fernandes Cruz Humberto,

Ariane Patrícia Gonçalves, Josiane Correa Pires Negretto, Paula

Moraes de Matos e Mariana Coelho Brito. Iniciada a votação,

proferiu voto a Conselheira Eliane Ferreira Fávaro: "Senhores

Conselheiros, Cuidam-se de pedidos de remoção por merecimento

para a 1ª Promotoria de Justiça de Formosa formulados pelos

promotores de justiça Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite,

Diego Campos Salgado Braga, Andrea Beatriz Rodrigues de

Barcelos, Bernardo Morais Cavalcante, Fernando Martins

Cesconetto, Fernanda Balbinot, Augusto César Borges Souza,

Ramiro Carpenedo Martins Netto e Camila Silva de Souza.

Subsidiariamente, os promotores de justiça Rodrigo Fernandes

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

988

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Cruz Humberto, Ariane Patrícia Gonçalves, Josiane Correa Pires

Negretto, Paula Moraes de Matos e Mariana Coelho Brito

apresentaram pedidos de promoção por merecimento também para

a 1ª Promotoria de Justiça de Formosa. Com as respectivas

inscrições foram juntados documentos, sendo prestadas, pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público e pela Superintendência

de Gestão em Recursos Humanos, as devidas informações. Os

candidatos Diego Campos Salgado Braga e Ramiro Carpenedo

Martins Netto não tiveram seus pedidos de inscrição admitidos face

o desatendimento das exigências contidas no artigo 155 da Lei

Complementar Estadual nº 25/98. Os candidatos Marizza Fabianni

Maggioli Batista Leite e Rodrigo Fernandes Cruz Humberto

renunciaram ao direito de concorrer à remoção por merecimento,

enquanto a candidata Paula Moraes de Matos renunciou ao direito

de concorrer subsidiariamente à promoção por merecimento.

Foram admitidas todas as demais inscrições. É o relatório. De

acordo com o edital publicado no Diário Oficial Eletrônico do

Ministério Público do Estado de Goiás - DOMP nº 1944, de

20.06.2017, foi fixado como primeiro critério para o

preenchimento da vaga existente na 1ª Promotoria de Justiça de

Formosa a remoção por merecimento. Somente à falta de

interessados é que admitir-se-á a promoção por merecimento para

a referida promotoria. Um total de 9 (nove) candidatos se

inscreveram à remoção por merecimento. No entanto, não foram

admitidas as inscrições dos candidatos Diego Campos Salgado

Braga e Ramiro Carpenedo Martins Netto, e desistiram da

postulação os candidatos Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite

e Rodrigo Fernandes Cruz Humberto. Os demais pedidos foram

tempestivos, tanto que admitidas as inscrições. Pelo que se observa,

os candidatos atestaram e comprovaram suficientemente o

preenchimento dos requisitos exigidos pelo artigo 155 da Lei

Complementar nº 25/98 (Lei Orgânica do Ministério Público do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

989

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Estado de Goiás). Conforme já dito, o critério principal do

concurso de remoção para a 1ª Promotoria de Justiça de Formosa é

o de merecimento. E segundo preconiza o artigo 93, inciso II,

alínea b, da Constituição Federal, aplicável ao Ministério Público

por força do disposto no seu artigo 129, § 4º, a promoção e/ou

remoção por merecimento pressupõe “integrar o juiz a primeira

quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com

tais requisitos quem aceite o lugar vago”. Seguindo o preceito

constitucional, e de acordo com as informações prestadas pela

Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público, observa-se

que nenhum dos candidatos inscritos integra a primeira quinta parte

da lista de antiguidade relativa aos promotores de justiça de

entrância intermediária, razão pela qual, aplicando-se a regra dos

quintos sucessivos, conforme entendimento do Conselho Nacional

do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal, passa-se ao

quinto mais antigo subsequente. Analisando as inscrições,

constata-se que dos 6 (seis) candidatos restantes, todos figuram na

quinta quinta parte da referida lista (quinto mais antigo

subsequente), podendo concorrer todos, igualitariamente, à vaga.

À vista disso, passo à análise dos critérios objetivos para a aferição

do merecimento para a formação da lista tríplice, a teor do disposto

no artigo 164, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 25/98, na

Resolução nº 18/2007, e, principalmente, na Resolução nº 15/2009

do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Goiás,

que padroniza a apresentação dos documentos demonstrativos do

preenchimento do critério de merecimento: 1. ANDREA

BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELOS Antes de iniciar a

análise do merecimento da candidata, necessário salientar que, de

01.03.2017 a 31.07.2017, ela se encontrava afastada para cursar

mestrado em Direito Humanos na Universidade Carlos III de

Madri. I - a conduta do membro do Ministério Público na sua vida

pública e particular e o conceito de que goza na comarca:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

990

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

(documento único - artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009)

Não há qualquer informação negativa a respeito da conduta da

candidata, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009) O requisito pode ser constatado pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional da candidata. III - conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009) De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fl. 67), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 5 (cinco) conceitos “adequado”, não

havendo elogios insertos nos assentamentos. Nas informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

(fls. 68/71vº), constam: - agradecimentos, externados pelo ex-

Procurador-Geral de Justiça Lauro Machado Nogueira, pela

participação e comprometimento nas ações referentes à Semana do

Fortalecimento do Controle Social; A candidata acostou, além

disso, documentos em que lhe foram externados elogios pelo

Procurador-Geral pela participação nas ações referentes à

Operação Tarja Preta, os quais, frise-se foram dados anteriormente

à última promoção por merecimento na carreira da candidata.

Quanto à publicação de trabalhos forenses de autoria da candidata,

demonstrou-se: - a publicação do artigo Recuperação de ativos

provenientes de lavagem de capitais no Boletim Científico da

Escola Superior do Ministério Público da União, edição de

janeiro/junho de 2006, anteriormente ao ingresso da candidata no

Ministério Público; - a publicação do artigo Cooperação

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

991

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Internacional para Recuperação de Ativos Provenientes de

Lavagem de Capitais na Revista Jurídica do Ministério Público do

Estado de Minas Gerais, edição de julho/dezembro de 2006,

anteriormente ao ingresso da candidata no Ministério Público. IV -

sua presteza e segurança nas manifestações processuais: (máximo

4 documentos - artigo 3º, inciso IV, da Resolução nº 15/2009) Nada

consta. V - o número de vezes que já tenha constado em listas de

merecimento: Segundo informação constante da certidão de fls.

73/74, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata, após sua última movimentação na carreira por

merecimento, integrou as seguintes listas de merecimento: -

remoção para a 2ª Promotoria de Justiça de Águas Lindas de Goiás

(785ª Sessão Ordinária, realizada em 03.11.2014);- remoção para a

3ª Promotoria de Justiça de Planaltina de Goiás (785ª Sessão

Ordinária, realizada em 03.11.2014); - remoção para a 4ª

Promotoria de Justiça de Novo Gama (450ª Sessão Extraordinária,

realizada em 21/11/2016). VI - sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria: (máximo 4 documentos -

artigo 3º, inciso VI, da Resolução nº 15/2009) Nada consta. VII -

sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público:

(documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009)

Para comprovação deste requisito, a candidata informou que:-

participou do Grupo de Trabalho de Defesa dos Direitos à

Educação da Comissão da Defesa dos Direitos Fundamentais –

CONSIDERADO. Outrossim, das informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 68/71vº),

consta que a candidata: - integrou o Fórum Nacional de Combate à

Corrupção, vinculado à Comissão de Defesa dos Direitos

Fundamentais; - participou da reunião da Ação 12 da Estratégia

Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro

(ENCCLA). VIII - o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

da participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

992

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional: (máximo 6 documentos

- artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº 15/2009)Antes de analisar

este requisito, cumpre-me ressaltar que, a teor do disposto no caput

do artigo 6º da Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela

Resolução nº 16/2009), para aferição da produtividade, presteza,

frequência e aproveitamento em cursos só poderão ser

considerados os critérios apurados na carreira do membro do

Ministério Público. Friso, além disso, que não considerei válidos

para demonstração deste requisito os certificados de participação

em cursos realizados anteriormente à última movimentação na

carreira da candidata (16.06.2014), uma vez que, tratando-se de

promoção por merecimento, referidos documentos já foram

considerados. Assim, considero como hábil à demonstração deste

requisito a informação prestada pela candidata de que está cursando

mestrado em Direitos Humanos na Universidade Carlos III de

Madri. Também considero as seguintes informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 68/71vº):-

participação no III Encontro Nacional Ministério Público e

Movimentos Sociais; - participação na palestra Corrupção Eleitoral

e Novas Formas de Criminalidade. IX - as informações constantes

nos relatórios relativos a visitas de inspeção e correição: Sem

pendências com a Corregedoria-Geral do Ministério Público até

29.06.2017 (fl. 67). X - o exercício de Coordenação de Promotorias

de Justiça: Considerando que se trata de função de confiança,

atualmente provida em sistema de rodízio entre os promotores de

justiça atuantes na comarca, deixo de considerar tal critério, a

exemplo do que vem decidindo o Conselho Superior do Ministério

Público. XI - o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento: A promotora de justiça

não exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça

considerada de difícil provimento. XII - relatório de avaliação de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

993

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso XIII,

elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: Não foi juntado relatório

estatístico. 2. BERNARDO MORAIS CAVALCANTE I - a

conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca: (documento único

- artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009) Não há qualquer

informação negativa a respeito da conduta do candidato, motivo

porque tenho como preenchido este requisito. II - a operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo: (máximo 3

documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº 15/2009). O

requisito pode ser constatado por uma simples análise do relatório

da correição ordinária realizada na Promotoria de Justiça de

Fazenda Nova, em que o candidato atuava em substituição (fls.

19/24), e do relatório estatístico de fls. 25/30. Também pela

ausência, nos assentamentos da instituição, de qualquer informação

que desabone a conduta funcional do candidato. III - conceito

funcional constante em assentamentos da instituição ou apurado

em inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça,

dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fls. 4/6), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 37 (trinta e sete) conceitos

“adequado”. Nos assentamentos funcionais do candidato foram

insertos, ainda, após a última movimentação na carreira por

merecimento, ocorrida 16.06.2014, 3 (três) elogios, dos quais 2

(dois) foram externados pelo ex-Procurador-Geral de Justiça Lauro

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

994

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Machado Nogueira e 1 (um) pelo Coordenador do Centro de

Inteligência do Ministério Público José Carlos Miranda Nery

Júnior. Das informações prestadas pela Superintendência de

Gestão em Recursos Humanos, verificam-se os seguintes elogios:

- externados pelo Assessor Jurídico da PGJ, Arthur José Jacon

Matias, pela participação e comprometimento nas ações referentes

à Semana do Fortalecimento do Controle Social; - externados pela

Chefe de Gabiente da PGJ-GO, Ana Maria Rodrigues da Cunha,

pela colaboração para a conclusão dos trabalhos de inspeção

realizados nas unidades de polícia civil da Capital. Extrai-se dos

autos, por fim, quanto aos trabalhos forenses de autoria do

candidato: - a publicação do livro eletrônico “O Direito Penal em

debate – a eficiência do sistema criminal na sociedade

contemporânea”, tendo participado como organizador, juntamente

ao Promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais Marcus Vinícius

Ribeiro da Cunha, no ano de 2014. IV - sua presteza e segurança

nas manifestações processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º,

inciso IV, da Resolução nº 15/2009) Nada consta. V - o número de

vezes que já tenha constado em listas de merecimento: Segundo

informação constante da certidão de fl. 42, emitida pela Secretaria

do Conselho Superior do Ministério Público, o candidato não

integrou outra lista de merecimento após o concurso em que foi

promovido para a Promotoria de Justiça da qual é titular – concurso

de promoção por merecimento para a 1ª Promotoria de Justiça de

Jussara (432ª Sessão Extraordinária, de 21.02.2014). VI - sua

contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso VI, da

Resolução nº 15/2009) Nada consta. VII - sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público: (documento único - artigo

3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009) Para a comprovação deste

requisito, consideram-se as informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 31/40),

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

995

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

que atestam: - prestação de auxílio ao Grupo de Atuação Especial

de Combate ao Crime Organizado – GAECO; - auxílio à

Subprocuradoria-Geral para Assuntos Administrativos, sem

prejuízo de suas atribuições; - auxílio ao Grupo Especial de

Controle Externo da Atividade Policial – GCEAP, na realização de

visitas técnicas de inspeção nas unidades da Polícia Civil e Militar

da Capital. VIII - o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

da participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional: (máximo 6 documentos

- artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº 15/2009)Antes de analisar

este requisito, cumpre-me ressaltar que, a teor do disposto no caput

do artigo 6º da Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela

Resolução nº 16/2009), para aferição da produtividade, presteza,

frequência e aproveitamento em cursos só poderão ser

considerados os critérios apurados na carreira do membro do

Ministério Público. Em cumprimento, pois, ao regramento acima

citado, considero como hábeis à demonstração deste as seguintes

informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos, referentes ao período posterior à última

movimentação na carreira por merecimento (16.06.2014): -

participação no XI Congresso Estadual do Ministério Público de

Minas Gerais. IX - as informações constantes nos relatórios

relativos a visitas de inspeção e correição: Sem pendências com

a Corregedoria-Geral do Ministério Público até 03.07.2017 (fls.

4/6). X - o exercício de Coordenação de Promotorias de Justiça:

Considerando que se trata de função de confiança, atualmente

provida em sistema de rodízio entre os promotores de justiça

atuantes na comarca, deixo de considerar tal critério, a exemplo do

que vem decidindo o Conselho Superior do Ministério Público. XI

- o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça considerada

como de difícil provimento: O promotor de justiça não exerceu, em

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

996

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de

difícil provimento. XII - relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O

relatório estatístico de fls. 25/30 registra o seguinte: 1ª PJ

JUSSARA: atuação em matéria cível, família, sucessões, Fazenda

Pública, atuação perante o Juizado Especial Cível e Criminal,

Curadoria do Patrimônio Público, Curadoria das Fundações,

Curadoria do Meio Ambiente, Curadoria do Cidadão, Curadoria de

Casamentos e Registros Públicos. Apuração de 01.06.2016 a

31.05.2017: - Audiência judicial: 215 - Audiência preliminar: 163

- Audiência de instrução e julgamento: 10 - Designação de

audiência/sessão: 399 - Proposta de Transação Penal: 50 - Proposta

de Suspensão Condicional do Processo: 2 - Denúncia (escrita): 32

- Petição inicial: 71 - Ajuizamento de ação: 2 - Contestação: 1 -

Réplica à contestação: 2 - Manifestação pela não intervenção: 57 -

Alegações finais orais: 15- Alegações finais (memoriais): 337 -

Apresentação de memoriais: 1 - Arquivamento com remessa ao

Poder Judiciário: 32 - Sentença parcialmente favorável: 8 -

Sentença extintiva por outras causas: 4 - Razões de Embargos de

Declaração: 2 - Razões de Apelação: 1 - Razões de Agravo: 1 -

Parecer recursal: 11 - Impugnação aos embargos: 1 - Contrarrazões

de Apelação: 12 - Contrarrazões de Agravo de Instrumento: 3 -

Contrarrazões de Recurso Inominado: 6 - Atendimento: 425 -

Interesse do cidadão atendido: 244 - Portaria: 165 - Recomendação:

13 - Declinação de atribuição: 2 - Termo de Ajustamento de

Conduta: 2 - Arquivamento: 179 - Arquivamento sem remessa ao

CSMP: 187 - Arquivamento com remessa ao CSMP: 5 O promotor

de justiça também atuou, nesse período: - na 2ª Promotoria de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

997

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Justiça de Jussara: - na 2ª Promotoria de Justiça de Rio Verde; - na

67ª Promotoria de Justiça de Goiânia; - na 77ª Promotoria de

Justiça de Goiânia;- na Diretoria Geral; - na Promotoria de Justiça

de Fazenda Nova;- na Promotoria de Justiça de Itapirapuã;- na

Promotoria de Justiça de Montes Claros de Goiás;- na Promotoria

de Justiça de Rubiataba; - na Subprocuradoria-Geral de Justiça para

Assuntos Administrativos. 3. FERNANDO MARTINS

CESCONETTO I - a conduta do membro do Ministério Público na

sua vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca:

(documento único - artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009)

Não há qualquer informação negativa a respeito da conduta do

candidato, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009) O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório da correição ordinária realizada na 1ª Promotoria de

Justiça de Cristalina, da qual o candidato é titular (fls. 24/30), e do

relatório estatístico de fls. 41/45. Também pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional do candidato e pelo seguinte

documento acostado:- participação na criação do Conselho da

Comunidade de Cristalina para a construção de nova unidade

prisional local. III - conceito funcional constante em assentamentos

da instituição ou apurado em inspeções permanentes, através dos

Procuradores de Justiça, dos elogios insertos em julgados dos

Tribunais, da publicação de trabalhos forenses de sua autoria:

(máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso III, da Resolução nº

15/2009)De uma análise das informações prestadas pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público (fls. 11/13), observa-se

que no relatório de inspeção permanente foram registrados 11

(onze) conceitos “adequado”. Não constam, todavia, elogios

insertos nos assentamentos funcionais do candidato. Além disso,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

998

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

não foi demonstrada a publicação de trabalhos forenses de autoria

do candidato. IV - sua presteza e segurança nas manifestações

processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso IV, da

Resolução nº 15/2009) A comprovação deste requisito pelo

candidato pode ser averiguada pela peça processual acostada aos

autos. V - o número de vezes que já tenha constado em listas de

merecimento: Segundo informação constante da certidão de fls.

50/51, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, o candidato não integrou outra lista de merecimento após

o concurso em que foi promovido para a Promotoria de Justiça da

qual é titular – concurso de promoção por merecimento para a 1ª

Promotoria de Justiça de Cristalina (785ª Sessão Ordinária, de

03.11.2014). VI - sua contribuição à melhoria e à organização dos

serviços da Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso

VI, da Resolução nº 15/2009) Nada consta. VII - sua colaboração

ao aperfeiçoamento do Ministério Público: (documento único -

artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009) Para a comprovação

deste requisito, consideram-se as informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (fls. 46/48vº),

que atestam:- prestação de auxílio à Procuradoria de Justiça

Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

da Resolução nº 15/2009) Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

999

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

hábil à demonstração deste requisito os seguintes documentos

trazidos pelo candidato:- certificado de participação no I Curso de

Formação da Guarda Civil Municipal de Cristalina, tendo

ministrado a aula de Direito Penal, com carga horária total de 10

(dez) horas; - certificado de participação no Curso Corrupção e

Lavagem de Dinheiro – módulo I. IX - as informações constantes

nos relatórios relativos a visitas de inspeção e correição: Sem

pendências com a Corregedoria-Geral do Ministério Público até

29.06.2017 (fls. 11/13). X - o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça: Considerando que se trata de função de

confiança, atualmente provida em sistema de rodízio entre os

promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de considerar tal

critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho Superior do

Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento: O promotor de

justiça não exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de

Justiça considerada de difícil provimento. XII - relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: O relatório estatístico de fls. 41/45

registra o seguinte: 1ª PJ CRISTALINA: atuação nos feitos em

curso perante a Vara Criminal, exceto aqueles relativos a crimes

dolosos contra a vida e execução penal; e defesa do Meio

Ambiente. Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2017: - Audiência

judicial: 325- Audiência preliminar: 4- Audiência de instrução e

julgamento: 273- Audiência de custódia: 9- Proposta de Transação

Penal: 4- Proposta de Suspensão Condicional do Processo: 33-

Requerimento de medida protetiva: 7- Requerimento de prisão

preventiva: 23- Requisição de instauração de inquérito policial: 26-

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1000

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Baixa de inquérito policial com diligência: 14- Manifestação sobre

representação de prisão- Ciência – liberdade – indeferido: 23-

Ciência – liberdade – deferido: 19- Ciência – prisão – indeferido:

1- Ciência – prisão – deferido: 8- Ciência – suspensão do processo:

3- Medida protetiva de urgência deferida: 1- Denúncia (escrita):

171- Petição inicial: 30- Contestação: 1- Alegações finais orais: 49-

Alegações finais (memoriais): 141- Apresentação de memoriais: 1-

Arquivamento com remessa ao Poder Judiciário: 69- Decisão

monocrática: 31- Decisão monocrática com julgamento de mérito

favorável: 2- Sentença favorável: 460- Sentença extintiva por

outras causas: 4- Razões de Apelação: 11- Impugnação aos

embargos: 2- Contrarrazões de Apelação: 64- Contrarrazões de

Agravo de Instrumento:1- Atendimento: 47- Interesse do cidadão

atendido: 65- Portaria: 15- Recomendação: 4- Requisição de

perícia interna: 2- Requisição de fiscalização: 2- Declinação de

atribuição: 1- Termo de Ajustamento de Conduta: 1- Arquivamento

sem remessa ao CSMP: 13- Arquivamento com remessa ao CSMP:

18- Homologação do arquivamento: 6 O promotor de justiça

também atuou, nesse período:- na 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo: - na 2ª Promotoria de Justiça de Cristalina;- na 3ª

Promotoria de Justiça de Cristalina; - na Coordenadoria das

Promotorias de Justiça de Cristalina; - na Promotoria de Justiça

de Serranópolis. 4. FERNANDA BALBINOT I - a conduta do

membro do Ministério Público na sua vida pública e particular e o

conceito de que goza na comarca: (documento único - artigo 3º,

inciso I, da Resolução nº 15/2009)Para a comprovação deste

requisito, considera-se o documento juntado pela candidata quanto

ao convite e postagem no Facebook, por ocasião do Dia

Internacional da Mulher, aos acadêmicos da FAQUI. Não há,

além disso, qualquer informação negativa a respeito da conduta da

candidata, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1001

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009) O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório da correição ordinária realizada na 1ª Promotoria de

Justiça de Quirinópolis, da qual a candidata é titular (fls. 9/13), e

do relatório estatístico de fls. 14/17. Também pela ausência,

nos assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional da candidata, e pelos seguintes

documentos juntados: - demonstração de iniciativa de elaboração

da campanha de prevenção e repressão a fraudes contra idosos. III

- conceito funcional constante em assentamentos da instituição ou

apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores de

Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

publicação de trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009). De

uma análise das informações prestadas pela Corregedoria-Geral do

Ministério Público (fls. 7/8), observa-se que no relatório de

inspeção permanente foram registrados 7 (sete) conceitos

“adequado”. Nos assentamentos funcionais da candidata foi

inserto, ainda, 1 (um) elogio, dado pelo Conselho Superior do

Ministério Público, ao vitaliciar a Promotora de Justiça com

distinção. Além disso, consoante documento trazido pela

candidata, demonstra-se que ela recebeu elogios pelo ex-

Procurador-Geral de Justiça Lauro Machado Nogueira, por

demonstrar profissionalismo, competência e maturidade para o

cargo, enquanto substituiu na 3ª Promotoria de Justiça de

Itumbiara, bem como por ser profissional prestativa, em dia com o

seu serviço e apresentar comportamento profissional excelente.

Não foi demonstrada a publicação de trabalhos forenses de autoria

da candidata. IV - sua presteza e segurança nas manifestações

processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso IV, da

Resolução nº 15/2009) A comprovação deste requisito pela

candidata pode ser averiguada pelas peças processuais acostadas

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1002

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

aos autos. V - o número de vezes que já tenha constado em listas

de merecimento: Segundo informação constante da certidão de fl.

22, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata não integrou lista de merecimento após sua

última movimentação na carreira por merecimento (1ª PJ de

Quirinópolis – 436ª Sessão Extraordinária, de 06.04.2015). VI - sua

contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso VI, da

Resolução nº 15/2009) Para comprovação deste requisito, a

candidata juntou extrato do sistema Grifo, mediante o qual se pode

averiguar a manutenção da regularidade dos serviços da 3ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Quirinópolis – NÃO

CONSIDERADO. VII - sua colaboração ao aperfeiçoamento do

Ministério Público: (documento único - artigo 3º, inciso VII, da

Resolução nº 15/2009) Para comprovação deste requisito,

considerou-se as informações trazidas pela candidata no sentido de

que:- integrou a Banca Examinadora do Concurso de Secretário

Auxiliar das Promotorias de Justiça da Comarca de Rio Verde, da

qual não era titular – CONSIDERADO;- atuou em auxílio ao

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado –

GAECO – CONSIDERADO; VIII - o aprimoramento de sua

cultura jurídica, através da participação em cursos especializados e

de aperfeiçoamento, publicação de livros, teses, estudos, artigos e

obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional:

(máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº

15/2009) Antes de analisar este requisito, cumpre-me ressaltar que,

a teor do disposto no caput do artigo 6º da Resolução nº 18/2007

(com a redação dada pela Resolução nº 16/2009), para aferição da

produtividade, presteza, frequência e aproveitamento em cursos só

poderão ser considerados os critérios apurados na carreira do

membro do Ministério Público. Em cumprimento, pois, ao

regramento acima citado, considero como hábeis à demonstração

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1003

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

deste requisito os seguintes documentos juntados pela candidata,

posteriores à sua última movimentação na carreira por

merecimento (08.04.2015): - certificado de participação no Evento

Reflexões sobre a Judicialização da Saúde;- certificado de

participação no 16º Congresso Nacional do Ministério Público do

Consumidor – O Novo Código de Processo Civil e a tutela do

Consumidor;- certificado de participação no Curso de Treinamento

sobre o tema Busca e Apreensão;- certificado de participação no

Congresso Internacional de Enfrentamento à Corrupção.-

certificado de participação no minicurso Direito à Saúde:

Dimensões Individuais e Coletivas;- certificado de participação no

curso intensivo “Lotta al Crimine Organizzato” na Università degli

Studi di Roma “Tor Vergata”. Além disso, as informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

também atestam a participação da candidata em outros cursos

promovidos pela Escola Superior do Ministério Público (fls.

18/20). IX - as informações constantes nos relatórios relativos a

visitas de inspeção e correição: Sem pendências com a

Corregedoria-Geral do Ministério Público até 23.06.2017 (fls. 7/8).

X - o exercício de Coordenação de Promotorias de Justiça:

Considerando que se trata de função de confiança, atualmente

provida em sistema de rodízio entre os promotores de justiça

atuantes na comarca, deixo de considerar tal critério, a exemplo do

que vem decidindo o Conselho Superior do Ministério Público. XI

- o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça considerada

como de difícil provimento: A promotora de justiça não exerceu,

em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de

difícil provimento. XII - relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1004

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O

relatório estatístico de fls. 14/17 registra o seguinte: 3ª PJ

QUIRINÓPOLIS: atuação perante o Juizado Especial Cível e

Criminal; execução penal, compreendidos os trabalhos de visitas e

inspeções aos estabelecimentos prisionais; defesa do cidadão e do

patrimônio público. Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2017:-

Audiência judicial: 443- Audiência preliminar: 166- Audiência de

instrução e julgamento: 91- Audiência de execução penal: 172-

Audiência extrajudicial: 20- Designação de audiência/sessão: 540-

Proposta de Suspensão Condicional do Processo: 1- Manifestação

sobre representação de prisão: 4- Denúncia (escrita): 28- Petição

inicial: 16- Ajuizamento de ação: 1- Réplica à contestação: 8-

Alegações finais orais: 17- Alegações finais (memoriais): 6-

Arquivamento com remessa ao Poder Judiciário: 3- Decisão

monocrática: 26- Decisão monocrática com julgamento de mérito

extintiva por outras causas: 11- Decisão monocrática com

julgamento de mérito extintiva pela prescrição: 5- Decisão

monocrática com julgamento de mérito favorável: 2- Sentença

favorável: 23- Sentença desfavorável: 6- Sentença extintiva pela

prescrição: 28- Sentença extintiva por outras causas: 49- Acórdão

extintivo pela prescrição: 1- Razões de agravo em execução penal:

2- Razões de Embargos de Declaração: 1- Razões de agravo

regimental: 1- Contrarrazões de Apelação: 4- Contrarrazões de

agravo de execução: 2- Manifestação em 2º grau: 7- Atendimento:

43- Interesse do cidadão atendido: 22- Portaria: 29-

Recomendação: 3- Declinação de atribuição: 5- Trabalho técnico:

1- Termo de Acordo: 1- Termo de Ajustamento de Conduta: 4-

Requisição de documentos: 16- Requisição de perícia interna: 8-

Requisição de fiscalização: 2- Inspeção/vistoria: 1- Unidade de

internação:1- Palestra como palestrante/debatedor: 2- Participação

de grupo de trabalho/comissões: 1- Evento: 5- Arquivamento: 184-

Arquivamento sem remessa ao CSMP: 41- Arquivamento com

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1005

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

remessa ao CSMP: 8 A promotora de justiça também atuou, nesse

período:- na 1ª Promotoria de Justiça de Quirinópolis; - na 2ª

Promotoria de Justiça de Quirinópolis; - na 4ª Promotoria de

Justiça de Goiânia;- na Coordenadoria das Promotorias de Justiça

de Quirinópolis. 5. AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA I - a

conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca: (documento único

- artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009). Para a comprovação

deste requisito, o candidato acostou notícia veiculada pelo Jornal

Diário do Norte, em que o Prefeito de Niquelândia reconheceu a

conduta cortês do Promotor de Justiça perante as autoridades

locais. Não há, além disso, qualquer informação negativa a respeito

da conduta do candidato, motivo porque tenho como preenchido

este requisito. II - a operosidade, assiduidade e dedicação no

exercício do cargo: (máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da

Resolução nº 15/2009) O requisito pode ser constatado por uma

simples análise do relatório da correição ordinária realizada na 1ª

Promotoria de Justiça de Niquelândia, da qual o candidato é titular

(fls. 17/22), e do relatório estatístico de fls. 25/29. Também pela

ausência, nos assentamentos da instituição, de qualquer informação

que desabone a conduta funcional do candidato, como também

pelas seguintes informações trazidas pelo candidato: - idealização

do Projeto “Fortalecendo Redes”, que obteve o apoio do

CAOINFÂNCIA e da CAEJ. III - conceito funcional constante em

assentamentos da instituição ou apurado em inspeções

permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos elogios

insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de trabalhos

forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso

III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das informações

prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério Público (fls.

10/12), observa-se que no relatório de inspeção permanente foram

registrados 15 (quinze) conceitos “adequado”. Não constam,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1006

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

todavia, elogios insertos nos assentamentos funcionais do

candidato. Quanto à publicação de trabalhos forenses de autoria do

candidato, demonstrou-se:- a publicação do artigo intitulado “A

possibilidade de manifestação ou recurso ministerial em sentido

oposto a parecer ou pedido anteriormente formulado pelo

Ministério Público no mesmo processo e seus limites” na Revista

Eletrônica do Ministério Público do Estado de Goiás. IV - sua

presteza e segurança nas manifestações processuais: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso IV, da Resolução nº 15/2009) A

comprovação deste requisito pelo candidato pode ser averiguada

pelas peças processuais acostadas aos autos. V - o número de vezes

que já tenha constado em listas de merecimento: Segundo

informação constante da certidão de fl. 35, emitida pela Secretaria

do Conselho Superior do Ministério Público, o candidato não

integrou lista de merecimento.VI - sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria: (máximo 4 documentos -

artigo 3º, inciso VI, da Resolução nº 15/2009) Visando comprovar

o preenchimento deste requisito, o candidato informou que: -

encaminhou ofício à Corregedoria-Geral do MPGO, com

documentos para instruir pedido de instalação da 3ª Promotoria de

Justiça de Niquelândia, o que foi deferido – NÃO

CONSIDERADO; - ofício encaminhado à Procuradoria-Geral de

Justiça, solicitando a disponibilização do terceiro cargo de assessor

de promotoria à Comarca – NÃO CONSIDERADO.VII - sua

colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público:

(documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº

15/2009)Nada consta. VIII - o aprimoramento de sua cultura

jurídica, através da participação em cursos especializados e de

aperfeiçoamento, publicação de livros, teses, estudos, artigos e

obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional:

(máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº

15/2009)Antes de analisar este requisito, cumpre-me ressaltar que,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1007

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

a teor do disposto no caput do artigo 6º da Resolução nº 18/2007

(com a redação dada pela Resolução nº 16/2009), para aferição da

produtividade, presteza, frequência e aproveitamento em cursos só

poderão ser considerados os critérios apurados na carreira do

membro do Ministério Público. Em cumprimento, pois, ao

regramento acima citado, considero como hábeis à demonstração

deste requisito os seguintes documentos anexados pelo candidato:-

certificado de participação no Curso Técnicas para Investigar

Fraudes em Licitações; - certificado de participação no Curso O

Promotor de Justiça no Tribunal do Júri; - certificado de

participação no Curso Operação Lava Jato: Corrupção, Crime

Organizado e Lavagem de Dinheiro; - certificado de participação

no Curso Negociação e Mediação para o MP de Acordo com o

Novo CPC;- certificado de participação no minicurso Sistema

Significativo da Ação. Além disso, as informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos também

atestam a participação do candidato em outros cursos promovidos

pela Escola Superior do Ministério Público (fls. 30/33). IX - as

informações constantes nos relatórios relativos a visitas de

inspeção e correição: Sem pendências com a Corregedoria-Geral

do Ministério Público até 29.06.2017 (fls. 10/12). X - o exercício

de Coordenação de Promotorias de Justiça: Considerando que se

trata de função de confiança, atualmente provida em sistema de

rodízio entre os promotores de justiça atuantes na comarca, deixo

de considerar tal critério, a exemplo do que vem decidindo o

Conselho Superior do Ministério Público. XI - o exercício efetivo

de cargo em Promotoria de Justiça considerada como de difícil

provimento: O promotor de justiça não exerceu, em caráter efetivo,

cargo em Promotoria de Justiça considerada de difícil provimento.

XII - relatório de avaliação de desempenho individual, de que trata

o art. 28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do

Ministério Público, correspondente a uma análise sistemática do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1008

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

desempenho dos membros em função das atividades

desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados

e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O relatório

estatístico de fls. 25/29 registra o seguinte: 1ª PJ NIQUELÂNDIA:

atuação perante a 1ª Vara e o Juizado Especial Cível e Criminal;

atuação em matéria de infância e juventude, incluindo visitas e

inspeções a estabelecimentos de acolhimento institucional de

crianças e adolescentes, com como a instituições de internação de

semiliberdade de adolescentes; defesa do consumidor e do cidadão.

Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2016:- Audiência judicial: 168-

Audiência preliminar: 8- Audiência de instrução e julgamento: 62-

Audiência de execução penal: 33- Audiência de custódia: 1-

Audiência de apresentação de adolescente infrator: 16- Designação

de audiência/sessão: 520- Proposta de suspensão condicional do

processo:3- Denúncia (escrita):128- Petição inicial: 13-

Manifestação sobre representação de prisão: 1- Alegações finais

orais: 5- Alegações finais (memoriais): 31- Petição: 1- Sentença

favorável: 266- Sentença desfavorável: 4- Sentença parcialmente

favorável: 10- Sentença extintiva por outras causas: 2- Decisão

monocrática: 343- Decisão monocrática com julgamento de mérito

favorável: 9- Razões de apelação: 5- Razões de agravo em

execução penal: 1- Razões de recurso em sentido estrito: 1-

Contrarrazões de agravo de execução: 3- Contrarrazões de Agravo

de Instrumento: 1- Contrarrazões de Apelação: 29- Portaria: 21-

Atendimento: 11- Remissão ECA: 15- Inspeção/vistoria: 1-

Interesse do cidadão atendido: 78- Recomendação: 1- Termo de

ajustamento de conduta: 1- Averiguação: 1- Requisição de

documentos: 2- Reunião: 14- Requisição de fiscalização: 1-

Arquivamento: 33- Arquivamento sem remessa ao CSMP: 15-

Arquivamento com remessa ao CSMP: 1 O promotor de justiça

também atuou, nesse período: - na 2ª Promotoria de Justiça de

Niquelândia;- na 2ª Promotoria de Justiça de Uruaçu;- na 3ª

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Promotoria de Justiça de Senador Canedo;- na 3ª Promotoria de

Justiça de Uruaçu. 6. CAMILA SILVA DE SOUZA I - a conduta

do membro do Ministério Público na sua vida pública e particular

e o conceito de que goza na comarca: (documento único - artigo 3º,

inciso I, da Resolução nº 15/2009). Não há qualquer informação

negativa a respeito da conduta da candidata, motivo porque tenho

como preenchido este requisito. II - a operosidade, assiduidade e

dedicação no exercício do cargo: (máximo 3 documentos - artigo

3º, inciso II, da Resolução nº 15/2009). O requisito pode ser

constatado por uma simples análise do relatório da correição

ordinária realizada na Promotoria de Justiça de Crixás, na qual a

candidata atuava em substituição (fls. 17/33), e do relatório

estatístico de fls. 34/40. Também pela ausência, nos assentamentos

da instituição, de qualquer informação que desabone a conduta

funcional da candidata. III - conceito funcional constante em

assentamentos da instituição ou apurado em inspeções

permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos elogios

insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de trabalhos

forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso

III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das informações

prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério Público (fls. 6/8),

observa-se que no relatório trimestral foram registrados 4 (quatro)

conceitos “muito bom”, e no relatório de inspeção permanente, 2

(dois) conceitos “adequado”. Nos assentamentos funcionais da

candidata foi inserto, ainda, 1 (um) elogio, dado pelo Corregedor-

Geral Abraão Júnior Miranda Coelho. Não foi demonstrada a

publicação de trabalhos forenses de autoria da candidata. IV - sua

presteza e segurança nas manifestações processuais: (máximo 4

documentos - artigo 3º, inciso IV, da Resolução nº 15/2009). A

comprovação deste requisito pela candidata pode ser averiguada

pelas informações trazidas nas aviações do Estágio Probatório por

ela trazidas, uma vez que não foram anexadas peças processuais. V

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

- o número de vezes que já tenha constado em listas de

merecimento: Segundo informação constante da certidão de fl. 44,

emitida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata não integrou outra lista de merecimento após

o concurso em que foi promovida para a Promotoria de Justiça da

qual é titular – concurso de promoção por merecimento para a 2ª

Promotoria de Justiça de Jussara (450ª Sessão Extraordinária, de

28.11.2016).VI - sua contribuição à melhoria e à organização dos

serviços da Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso

VI, da Resolução nº 15/2009) Para a comprovação deste requisito,

a candidata traz as seguintes informações: - adoção de providências

na Promotoria de Justiça de Crixás, no intuito de organizar

fisicamente os procedimentos extrajudiciais existentes, os quais

não possuíam local certo para armazenamento – NÃO

CONSIDERADO; - implementação da mesma providência na 2ª

Promotoria de Justiça de Jussara – NÃO CONSIDERADO.VII -

sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público:

(documento único - artigo 3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009)

Para a comprovação deste requisito, a candidata informa que abriu

processo seletivo para o cargo de Assessor da 2ª Promotoria de

Justiça de Jussara – NÃO CONSIDERADO. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

da Resolução nº 15/2009) Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

hábeis à demonstração deste requisito os seguintes documentos

anexados pela candidata, posteriores à sua última movimentação

na carreira por merecimento:- certificado de participação no Curso

Atuação Prática do Promotor de Justiça Criminal – Módulo I;-

certificado de participação no Curso Estatuto da Pessoa com

Deficiência e os Plúrimos Efeitos no Sistema Jurídico;- certificado

de participação no Curso Prevenção e Combate à Improbidade

Administrativa pelo Ministério Público;- certificado de

participação no Curso Direito à Saúde: Dimensões Individuais e

Coletivas. Além disso, as informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos também

atestam a participação do candidato em outros cursos promovidos

pela Escola Superior do Ministério Público (fls. 41/42vº). IX - as

informações constantes nos relatórios relativos a visitas de

inspeção e correição: Sem pendências com a Corregedoria-Geral

do Ministério Público até 29.06.2017 (fls. 6/8). X - o exercício de

Coordenação de Promotorias de Justiça: Considerando que se trata

de função de confiança, atualmente provida em sistema de rodízio

entre os promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de

considerar tal critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho

Superior do Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo

em Promotoria de Justiça considerada como de difícil

provimento:A promotora de justiça não exerceu, em caráter

efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de difícil

provimento.XII - relatório de avaliação de desempenho individual,

de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria

Geral do Ministério Público, correspondente a uma análise

sistemática do desempenho dos membros em função das atividades

desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados

e do seu potencial de desenvolvimento institucional: O relatório

estatístico de fls. 34/40 registra o seguinte: 1ª PJ JUSSARA:

atuação em matéria criminal (inclusive execução penal); atuação

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

perante o Tribunal do Júri, Curadoria da Infância e Juventude

(inclusive fiscalização de abrigos), Curadoria do Consumidor,

rescisões trabalhistas, atuação nas funções especializadas do

controle externo da atividade policial (inclusive inspeções a

estabelecimentos prisionais, de internação de adolescentes e das

Delegacias de Polícia).Apuração de 01.12.2015 a 30.11.2016:-

Audiência judicial: 125- Audiência preliminar: 22- Audiência de

instrução e julgamento: 32- Audiência de execução penal: 16-

Audiência de custódia: 2- Proposta de suspensão condicional do

processo: 8- Denúncia (escrita): 43- Petição inicial: 1-

Manifestação sobre representação de prisão: 1- Alegações finais

orais: 1- Alegações finais (memoriais): 24- Sentença favorável:

185- Decisão monocrática com julgamento de mérito favorável:

168- Acórdão favorável: 5- Interposição de recurso: 3-

Contrarrazões de agravo de execução: 1- Contrarrazões de

Apelação: 10- Portaria: 14- Representação por ato infracional: 2-

Termo de declarações: 1- Homologação de rescisão de contrato de

trabalho: 7- Arquivamento sem remessa ao CSMP: 8-

Estabelecimento prisional: 2- Abrigo de crianças e adolescentes: 1-

Delegacia de polícia: 1- Unidade da Polícia Militar: 1- Palestra

como palestrante/debatedor: 1A promotora de justiça também

atuou, nesse período:- na 1ª Promotoria de Justiça de Mozarlândia;-

na 1ª Promotoria de Justiça de Piracanjuba;- na 2ª Promotoria de

Justiça de Mozarlândia;- na 6ª Promotoria de Justiça de Goiânia;-

na 29ª Promotoria de Justiça de Goiânia;- na Promotoria de Justiça

de Alto Paraíso de Goiás; - na Promotoria de Justiça de Crixás;- na

Promotoria de Justiça de Fazenda Nova;- na Promotoria de Justiça

de Itapirapuã; - na Promotoria de Justiça de Mara Rosa;- na

Promotoria de Justiça de Montes Claros de Goiás;- na Promotoria

de Justiça de Silvânia. CONCLUSÃO Diante do minucioso estudo

acima realizado e levando em conta uma série de fatores, ressalto

que dentro da sistemática por mim adotada influem sobremaneira

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

na aferição do merecimento o primor dos trabalhos desenvolvidos,

o comprometimento e a dedicação no exercício do cargo, a

demanda inerente a cada uma das promotorias de justiça das quais

os candidatos são titulares, a publicação de trabalhos em revistas

da instituição e, principalmente, a produtividade na carreira do

Ministério Público. Nesta senda, considerando que o(a)

candidato(a) _FERNANDA BALBINOT preenche (08) dos doze

(12)requisitos constantes dos incisos do art. 164, § 1º, da LC nº

25/98 (_I, II, III, IV, VII, VIII, IX e XII__), e, além disso,

diferencia-se dos demais candidatos quanto regularidade dos

serviços, atestada pela Corregedoria, produção , indico-o(a) para

figurar em primeiro lugar na lista de merecimento. Observando os

mesmos critérios acima indicados, voto para que _FERNANDO

MARTINS CESCONETTO, que também preenche oito dos doze

requisitos do art. 164 da LC 25/98 ( I, II, III, IV, VII, VIII, IX, XII

) e, além disso diferencia-se dos outros candidatos, com exceção da

Dra. Fernanda Balbinot, pela produção, para que componha a lista

em segundo lugar. Do mesmo modo, voto para que AUGUSTO

CÉSAR BORGES figure em terceiro lugar, o qual preenche 07

(sete) do 12 (doze) requisitos constantes do art. 164 da LC 25/98

( incisos I, II, III, IV, VII, VIII, XII) diferenciando dos aouros

candidados inscrito, à exceção dos dois primeiros, corolário lógico,

ficam prejudicados os pedidos subsidiários de promoção por

merecimento para a 1ª Promotoria de Justiça de Formosa. Goiânia,

4 de setembro de 2017. Eliane Ferreira Fávaro. Conselheira. Voto

proferido pelo Conselheiro Waldir Lara Cardoso: “Em obediência

ao Diário Oficial Eletrônico do MPGO, Edição nº 1944, publicado

em 20/06/2017, os Promotores de Justiça ANDREIA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELOS, FERNANDO MARTINS

CESCONETTO, FERNANDA BALBINOT, AUGUSTO CÉSAR

BORGES SOUZA e CAMILA SILVA SOUZA, através de

requerimento próprio, almejam sua REMOÇÃO POR

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

MERECIMENTO à 1ª Promotoria de Justiça de Formosa. No

critério alternativo, qual seja, PROMOÇÃO POR

MERECIMENTO se inscreveram os Promotores de Justiça

ARIANE PATRÍCIA GONÇALVES, JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO e MARIANA COELHO BRITO. Não foram

admitidas as inscrições dos Promotores de Justiça DIEGO

CAMPOS SALGADO BRAGA e RAMIRO CARPENEDO

MARTINS NETTO, enquanto que os candidatos MARIZZA

FABIANNI MAGGIOLI BATISTA LEITE, BERNARDO

MORAIS CAVALCANTI, RODRIGO FERNANDES CRUZ

HUMBERTO e PAULA MORAES DE MATOS,

desistiram/renunciaram às respectivas inscrições. Em atendimento

ao critério temporal previsto no art. 157, § 2º, c, da Lei

Complementar 25/98, insta ressaltar que os candidatos, inscritos no

critério principal, completaram os dois anos de exercício no cargo,

exceto os Promotores de Justiça AUGUSTO CÉSAR BORGES

SOUZA e CAMILA SILVA DE SOUZA. Neste contexto, tendo

em vista que os candidatos concorrem à ascensão horizontal para a

supracitada Promotoria de Justiça, passo à análise dos critérios

estatuídos no art. 164, §1º e incisos da Lei Complementar nº

25/1998. Ainda, vale destacar que não havendo inscritos no

primeiro quinto, adoto o quinto sucessivo, razão pela qual serão

analisados os integrantes do 5/5 em condições de igualdade.

APRECIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE MERECIMENTO:

ANDREA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELOS I – Conduta

do membro do Ministério Público na sua vida pública e particular

e o conceito de que goza na comarca; Não constam informações

negativas, por isso, preenche o requisito. II – A operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo; Este requisito

restou prejudicado, uma vez que a candidata encontra afastada para

cursar mestrado em Direitos Humanos, na Universidade Carlos III,

em Madri, Espanha, razão pela qual impede aferir estes critérios.

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

III – Conceito funcional constante em assentamentos da instituição

ou apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores

de Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

publicação de trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu

assento funcional: 05 conceitos “Adequado”. Entretanto, tais

conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de encaminhamento

pelos Procuradores de Justiça para que pudessem ser levados em

conta no momento de distinguir um candidato do outro, já que

alguns representantes ministeriais do segundo grau realizavam esta

avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este conceito para

não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua presteza e

segurança nas manifestações processuais; Não havendo

informações negativas, preenche o requisito. V – o número de

vezes que já tenha constado em listas de merecimento; De acordo

com a certidão emitida pelo Conselho Superior do Ministério

Público, a Promotora de Justiça em apreço integrou 05 (cinco)

listas alternadas de merecimento. VI – sua contribuição à melhoria

e à organização dos serviços da Promotoria; Não há informações

negativas quanto a este item, por isso, preenche o requisito. VII –

sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público; Este

Promotor de Justiça, segundo consta nas informações prestadas

pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos,

atuou/representou nos seguintes programas/projetos: Governo

Itinerante em Águas Lindas de Goiás (Portaria nº 1273/13);

Participação na Operação Tarja Preta; 14ª, 20ª e 35ª Edições do

Programa Governo Junto de Você (Portarias nº 314/14, 319/14 e

1386/14); Justiça Ativa (Portarias nº 561/14, 1847/16 e 1931/16);

Integrante do Grupo de Trabalho de Defesa dos Direitos à

Educação, da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais

(Portaria nº 37/15); III Encontro Nacional Ministério Público e

Movimentos Sociais (Portaria nº 1353/15); Integrante do Fórum

Nacional de Combate à Corrupção (Portaria nº 149/15). Preenche

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

o requisito. VIII – o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

de participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional; Quanto a este item,

consta nas informações prestadas pela Superintendência de Gestão

em Recursos Humanos que o candidato participou dos seguintes

cursos: Curso: “Noções Básicas de Bioética e Biodireito” (Portaria

nº 1254/13); Seminário: Inovações no Direito Penal e Processual

Penal (Portaria nº 1353/13); Seminário: Provas no Processo Penal:

uma visão crítica (Portaria nº 1588/13); Seminário: Defesa do

Consumidor: serviços públicos essenciais e a educação para

consumo (Portaria nº 2005/13); Minicursos: “O processo penal e

suas mais recentes atualizações” e “MP e o combate à corrupção”

(Portaria nº 2317/13); Minicurso de Acessibilidade (Portaria nº

2707/13); Minicurso: Improbidade Administrativa (Portaria nº

688/14); Minicurso: Procedimentos práticos relativos aos

programas de proteção às vítimas e às testemunhas ameaçadas

(Portaria nº 1475/14); Palestra: Corrupção Eleitoral e Novas

Formas de Criminalidade (Portaria nº 2385/15); Curso: Um olhar

crítico sobre a nova lei florestal brasileira; Tese publicada no

Boletim Científico da Escola Superior do Ministério Público da

União, Ano 05 – nº 18/19, janeiro/junho 2006: Recuperação de

ativos provenientes de lavagem de capitais; Tese publicada na

Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais,

nº 07 – julho/dezembro 2006: Cooperação Internacional para

Recuperação de Ativos Provenientes de Lavagem de Capitais.

Preenche o requisito. IX – as informações constantes nos relatórios

relativos a visitas de inspeção e correição; Não consta o Relatório

da Correição Ordinária nos autos, no entanto, essa omissão não

prejudica a análise da candidata. X – o exercício de Coordenação

de Promotorias de Justiça; Não considero este item por ser cargo

de confiança, tendo sido implantado, atualmente, o sistema de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

rodízio nesta instituição. XI – o exercício efetivo de cargo em

Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento. De

acordo com Certidão expedida pela Secretaria do Conselho

Superior do Ministério Público, a candidata naõ exerceu, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça de difícil

provimento. XII – Relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional:

Preenche o requisito, conforme relatório da Corregedoria-Geral.

FERNANDO MARTINS CESCONETTO I – Conduta do membro

do Ministério Público na sua vida pública e particular e o conceito

de que goza na comarca; Não constam informações negativas, por

isso, preenche o requisito. II – A operosidade, assiduidade e

dedicação no exercício do cargo; Não constam informações

negativas nos autos, por isso, preenche o requisito, ademais,

ressalta ter empreendidos todos os esforços para a criação do

Conselho da Comunidade de Cristalina para a criação de nova

unidade prisional. III – Conceito funcional constante em

assentamentos da instituição ou apurado em inspeções

permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos elogios

insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de trabalhos

forenses de sua autoria; Consta em seu assento funcional:11

conceitos “Adequado”. Entretanto, tais conceitos nunca tiveram

um critério rigoroso de encaminhamento pelos Procuradores de

Justiça para que pudessem ser levados em conta no momento de

distinguir um candidato do outro, já que alguns representantes

ministeriais do segundo grau realizavam esta avaliação e outros

não. Por isso, desconsiderei este conceito para não favorecer uns

em detrimento de outros. IV – sua presteza e segurança nas

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

manifestações processuais; Não havendo informações que

desabone o candidato, considero que preenche o requisito, uma vez

que pelas peças judiciais carreada aos autos averigua-se que o

membro tem segurança e presteza em suas manifestações. V – o

número de vezes que já tenha constado em listas de merecimento;

De acordo com a certidão emitida pelo Conselho Superior do

Ministério Público, a Promotora de Justiça em apreço integrou uma

lista de merecimento. VI – sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria; Não há informações

negativas quanto a este item, por isso, preenche o requisito. VII –

sua colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público; Este

Promotor de Justiça, segundo consta nas informações prestadas

pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos,

atuou/representou nos seguintes programas/projetos: Audiências

do Juizado da Mulher (Portaria nº 989/13);Justiça Ativa (Portarias

nº 1289/13, 690/14, 896/14, 2598/14, 456/15 e 579/16); Jornada da

Cidadania (Portaria nº 1911/13); Programa Governo Junto de Você

(Portaria nº 2311/15). Preenche o requisito. VIII – o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através de participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional; Quanto a este item, consta nas informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

que o candidato participou dos seguintes cursos: Curso: “Noções

Básicas de Bioética e Biodireito” (Portaria nº 1254/13);Seminários:

Semana Mundial do Meio Ambiente e Aspectos Legais e Práticos

do FUNDEB (Portaria nº 1327/13); Seminário: Inovações no

Direito Penal e Processual Penal (Portaria nº 1353/13); Seminário:

Provas no Processo Penal: uma visão crítica (Portaria nº

1588/13);Seminário: Defesa do Consumidor: serviços públicos

essenciais e a educação para consumo (Portaria nº 2005/13);

Minicursos: “O processo penal e suas mais recentes atualizações”

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

e “MP e o combate à corrupção” (Portaria nº 2317/13); Minicurso

de Acessibilidade (Portaria nº 2707/13); Minicurso: Improbidade

Administrativa (Portaria nº 688/14); Minicurso: Procedimentos

práticos relativos aos programas de proteção às vítimas e às

testemunhas ameaçadas (Portaria nº 1475/14); Ministrou aulas de

Direito Penal no I Curso de Formação de Guarda Civil Municipal

de Cristalina. Preenche o requisito. IX – as informações constantes

nos relatórios relativos a visitas de inspeção e correição; Do

Relatório da Correição Ordinária realizada na 2ª Promotoria de

Justiça de Cristalina, nos dias 05 a 07 de abril de 2017, pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público, constato que foram

encontradas irregularidades na tramitação dos autos extrajudiciais.

Nessa oportunidade, constatou-se que haviam autos paralisados,

desprovidos de prorrogação de prazo, com tramitação h[a mais de

trinta dias por pendência de análise e manifestações, dentre outras

irregularidades. Ainda, em que pese o resultado da correição, na

data das informações e da inscrição do candidato ao presente edital,

consta que ainda haviam autos judiciais e extrajudiciais com prazo

de tramitação extrapolado. Contudo, justificado a persistência das

irregularidades e aceita pelo Colegiado do Conselho Superior,

preenche os requisitos. X – o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça; Não considero este item por ser cargo de

confiança, tendo sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio

nesta instituição. XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento. De acordo com

Certidão expedida pela Secretaria do Conselho Superior do

Ministério Público, o candidato não exerceu, em caráter efetivo,

cargo em Promotoria de Justiça de difícil provimento. XII –

Relatório de avaliação de desempenho individual, de que trata o

art. 28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria-Geral do

Ministério Público, correspondente a uma análise sistemática do

desempenho dos membros em função das atividades

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados

e do seu potencial de desenvolvimento institucional: Preenche o

requisito, conforme relatório da Corregedoria-Geral. FERNANDA

BALBINOT I – Conduta do membro do Ministério Público na sua

vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca; Não

constam informações negativas da conduta da Promotora de Justiça

concorrente à vaga, ademais, a candidata carreou aos autos diversas

notícias, convites e agradecimento aos trabalhos que ela

desempenha frente a comunidade, portanto, preenche o requisito.

II – A operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo;

Não havendo informações negativas, a candidata preenche o

requisito. III – Conceito funcional constante em assentamentos da

instituição ou apurado em inspeções permanentes, através dos

Procuradores de Justiça, dos elogios insertos em julgados dos

Tribunais, da publicação de trabalhos forenses de sua autoria;

Consta em seu assento funcional: 07 conceitos “Adequado”.

Entretanto, tais conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de

encaminhamento pelos Procuradores de Justiça para que pudessem

ser levados em conta no momento de distinguir um candidato do

outro, já que alguns representantes ministeriais do segundo grau

realizavam esta avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este

conceito para não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua

presteza e segurança nas manifestações processuais; Este critério

pode ser verificado a partir das peças ministeriais acostada aos

autos, assim, denota-se que a candidata preenche o requisito. V – o

número de vezes que já tenha constado em listas de merecimento;

De acordo com a certidão emitida pelo Conselho Superior do

Ministério Público, o Promotor de Justiça em apreço não integrou

lista de merecimento. VI – sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria; Não consta informações

que desabone a atuação da Promotora de Justiça, por isso, preenche

o requisito. VII – sua colaboração ao aperfeiçoamento do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Ministério Público; Esta Promotora de Justiça, segundo consta nas

informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos, atuou/representou nos seguintes

programas/projetos: Justiça Ativa (Portarias nº 2765/14, 2845/14 e

2855/14); Equipe de Inspeção de todas as Delegacias de Polícia

Civil da Capital (Portaria nº 1175/15); Prestar auxílio ao Grupo de

Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO

(Portarias nº 318/17 e 512/17). Preenche o requisito. VIII – o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através de participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional; Quanto a este item, consta nas informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

que a candidata participou dos seguintes cursos: I Jornada de

Estudos sobre o Novo CPC, módulos I, II (Portarias nº 1502/15,

2097/15); III Seminário Dia Mundial do Meio Ambiente (Portaria

nº 1568/15); Minicurso: Operação Lava Jato (Portaria nº

2268/15);Minicurso: Negociação de Mediação par ao MP de

acordo com o novo CPC (Portaria nº 2582/15); Oficina V –

Atuação Eleitoral em Debate (Portaria nº 2387/16). Preenche o

requisito. IX – as informações constantes nos relatórios relativos a

visitas de inspeção e correição; Do Relatório da Correição

Ordinária realizada na 1ª Promotoria de Justiça de Quirinópolis, no

dia 15 de maio de 2015, pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público, consta que não foi encontrada nenhuma irregularidade

quanto à tramitação de autos judiciais ou extrajudiciais, portanto,

preenche o requisito. X – o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça; Não considero este item por ser cargo de

confiança, tendo sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio

nesta instituição. XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento. De acordo com

Certidão expedida pela Secretaria do Conselho Superior do

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Ministério Público, a candidata não exerceu, em caráter efetivo,

cargo em Promotoria de Justiça de difícil provimento. XII –

Relatório de avaliação de desempenho individual, de que trata o

art. 28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria-Geral do

Ministério Público, correspondente a uma análise sistemática do

desempenho dos membros em função das atividades

desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados

e do seu potencial de desenvolvimento institucional: Preenche o

requisito, conforme relatório da Corregedoria-Geral. AUGUSTO

CÉSAR BORGES SOUZA I – Conduta do membro do Ministério

Público na sua vida pública e particular e o conceito de que goza

na comarca; Não há nos autos informações que desabone a conduta

do candidato, por isso, preenche o requisito. II – A operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo; Pelos vários

documentos carreado aos autos, nota-se que o candidato preenche

o requisito, uma vez que demonstra sua operosidade, dedicação no

exercício e assiduidade ao trabalho. III – Conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu assento

funcional:15 conceitos “Adequado”. Entretanto, tais conceitos

nunca tiveram um critério rigoroso de encaminhamento pelos

Procuradores de Justiça para que pudessem ser levados em conta

no momento de distinguir um candidato do outro, já que alguns

representantes ministeriais do segundo grau realizavam esta

avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este conceito para

não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua presteza e

segurança nas manifestações processuais; Para aferição deste

quesito o candidato acostou peças ministeriais, assim, após analisá-

las, constato que possui segurança e presteza nas manifestações,

uma vez que é diligente em suas teses, portanto, preenche o

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1023

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

requisito. V – o número de vezes que já tenha constado em listas

de merecimento; De acordo com a certidão emitida pelo Conselho

Superior do Ministério Público, o Promotor de Justiça em apreço

não integrou lista de merecimento. VI – sua contribuição à

melhoria e à organização dos serviços da Promotoria; Não consta

informações que desabone a atuação da Promotora de Justiça, por

isso, preenche o requisito. VII – sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público; Este Promotor de Justiça,

segundo consta nas informações prestadas pela Superintendência

de Gestão em Recursos Humanos, atuou/representou nos seguintes

programas/projetos: Juizado do Torcedor (Portarias nº 2273/14,

2502/14);9ª Semana Nacional de Conciliação (Portaria nº

2803/14); Justiça Ativa (Portarias nº 496/15 e 579/17). Preenche o

requisito. VIII – o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

de participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional; Quanto a este item,

consta nas informações prestadas pela Superintendência de Gestão

em Recursos Humanos que a candidata participou dos seguintes

cursos: Seminário: Abuso Sexual: Prevenção, Abordagens e

Enfrentamento (Portaria nº 1212/15); I Jornada de Estudos sobre o

Novo CPC, módulos I, II (Portarias nº 1502/15, 2097/15);

Minicurso: Operação Lava Jato (Portaria nº 2268/15); Minicurso:

Ação de Interdição: Uma Releitura a partir da Lei Brasileira de

Inclusão (Portaria nº 2367/15); Minicurso: Negociação de

Mediação par ao MP de acordo com o novo CPC (Portaria nº

2582/15); Oficina V – Atuação Eleitoral em Debate (Portaria nº

2387/16); Tese publicada na Revista Eletrônica do Ministério

Público do Estado de Goiás, 9ª Ed. ano 2015: A possibilidade de

manifestação ou recurso ministerial em sentido oposto a parecer ou

pedido anteriormente formulado pelo ministério público no mesmo

processo e seus limites; Minicurso: Técnicas Para Investigar

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1024

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Fraudes em Licitações ;O Promotor de Justiça no Tribunal do Júri;

Minicurso: Sistema Significativo da Ação. Preenche o requisito. IX

– as informações constantes nos relatórios relativos a visitas de

inspeção e correição; Do Relatório da Correição Ordinária

realizada na 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia, no dia 17 de

junho de 2016, pela Corregedoria-Geral do Ministério Público,

consta que não foi encontrada nenhuma irregularidade quanto à

tramitação de autos judiciais ou extrajudiciais, portanto, preenche

o requisito. X – o exercício de Coordenação de Promotorias de

Justiça; Não considero este item por ser cargo de confiança, tendo

sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio nesta instituição.

XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. De acordo com Certidão

expedida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, o candidato não exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça de difícil provimento. XII – Relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: reenche o requisito, conforme

relatório da Corregedoria-Geral. CAMILA SILVA DE SOUZA I –

Conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca; Não há

informações que desabone a candidata, por isso, preenche o

requisito. II – A operosidade, assiduidade e dedicação no exercício

do cargo; Não havendo informações negativas, a candidata

preenche o requisito. III – Conceito funcional constante em

assentamentos da instituição ou apurado em inspeções

permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos elogios

insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de trabalhos

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1025

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

forenses de sua autoria; Consta em seu assento funcional:02

conceitos “Adequado” 04 conceitos “Muito Bom”. Entretanto, tais

conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de encaminhamento

pelos Procuradores de Justiça para que pudessem ser levados em

conta no momento de distinguir um candidato do outro, já que

alguns representantes ministeriais do segundo grau realizavam esta

avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este conceito para

não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua presteza e

segurança nas manifestações processuais; Não informações que

desabone a candidata, por isso, preenche os requisitos. V – o

número de vezes que já tenha constado em listas de merecimento;

De acordo com a certidão emitida pelo Conselho Superior do

Ministério Público, a Promotora de Justiça em apreço integrou uma

lista de merecimento. VI – sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria; Não consta informações

que desabone a atuação da Promotora de Justiça, por isso, preenche

o requisito. VII – sua colaboração ao aperfeiçoamento do

Ministério Público; Esta Promotora de Justiça, segundo consta nas

informações prestadas pela Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos, atuou/representou nos seguintes

programas/projetos: Justiça Ativa (Portarias nº 1989/16, 2415/16,

2440/16); Mutirão de Audiências Criminais (Portaria nº 2022/16);

Mutirão Tribunal do Júri (Portaria nº 2553/16). Preenche o

requisito. VIII – o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

de participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional; Quanto a este item,

consta nas informações prestadas pela Superintendência de Gestão

em Recursos Humanos que a candidata participou dos seguintes

cursos: Curso: Corrupção e Lavagem de Dinheiro, módulos I, II e

III (Portarias nº 808/16, 1148/16 e 1295/16); IV Seminário Dia

Mundial do Meio Ambiente (Portaria nº 1319/16); Curso de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1026

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Capacitação e Treinamento no Controle à Corrupção e à Lavagem

de Dinheiro (Portaria nº 1332/16); Curso: O Promotor de Justiça

no Tribunal do Júri (Portaria nº 1872/16); II Jornada de Estudos

sobre o novo CPC, módulos I, II e III (Portarias nº 2035/16,

2154/16 e 2613/16); Oficina V – Atuação Eleitoral em Debate

(Portaria nº 2387/16).Minicurso: Procedimentos Investigatórios

Cíveis: Ferramentas e Técnicas (Portaria nº 2522/16);Minicurso:

Principais irregularidades praticadas em final de mandato (Portaria

nº 2606/16);Seminários: O Consumidor e a Análise Econômica do

Direito e Mediação e Negociação no Ministério Público (Portaria

nº 469/17);Curso: Atuação Prática do PJ Criminal (Portaria nº

1456/17). Preenche o requisito. IX – as informações constantes nos

relatórios relativos a visitas de inspeção e correição; Do Relatório

da Correição Ordinária realizada na Promotoria de Justiça de

Crixas, nos dias 04 e 05 de outubro de 2016, pela Corregedoria-

Geral do Ministério Público, consta que foram encontradas

diversas irregularidades quanto aos autos judiciais e extrajudiciais.

No que tange aos autos judiciais, foram encontrados processos em

posse da citada promotoria há mais de trinta dias, enquanto em

relação aos extrajudiciais as recomendações expedidas visam que

os autos sejam impulsionados, pois paralisados, fora do prazo,

carentes de conversão em outros procedimentos e outras

irregularidades. Contudo, em que pese as irregularidades, a

candidata prestou suas justificativas, as quais foram acatadas pelo

Conselho Superior do Ministério Público, portanto, preenche o

requisito. Ademais, na data da inscrição e das informações

prestadas pela Corregedoria-Geral, constavam apenas autos

extrajudiciais com prazo extrapolado, o que revela o cumprimento

das recomendações expedidas na ocasião da correição. X – o

exercício de Coordenação de Promotorias de Justiça; Não

considero este item por ser cargo de confiança, tendo sido

implantado, atualmente, o sistema de rodízio nesta instituição. XI

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1027

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

– o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. De acordo com Certidão

expedida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata não exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça de difícil provimento. XII – Relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: Preenche o requisito, conforme

relatório da Corregedoria-Geral. CONCLUSÃO. Ante o exposto,

após a análise dos candidatos inscritos no critério principal,

conclui-se que todos os candidatos preenchem os elementos

objetivos, no entanto, voto na Dra. FERNANDA BALBINOT, para

remoção por merecimento à 1ª Promotoria de Justiça de Formosa,

nos moldes do art. 166, da Lei Complementar nº 25/98, preferirá

aos demais. E, para a formação da lista, voto nos Promotores de

Justiça FERNANDO MARTINS CESCONETTO, em segundo

lugar, e AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA, em terceiro.

Goiânia, 30 de agosto de 2017. Bel. Waldir Lara Cardoso.

Conselheiro Relator” Voto proferido pela Conselheira Márcia de

Oliveira Santos: “Senhores Conselheiros. Constou do edital nº

27/2017, de 20/06/2017, o provimento da 1ª Promotoria de Justiça

da Comarca de Formosa, pelo critério de Remoção por

Merecimento. Inscreveram-se para concorrer os Promotores de

Justiça Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite, Diego Campos

Salgado Braga, Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, Bernardo

Morais Cavalcanti, Fernando Martins Cesconetto, Fernanda

Balbinot, Augusto César Borges Souza, Ramiro Carpenedo

Martins Netto, Camila Silva de Souza, Rodrigo Fernandes Cruz

Humberto, Ariane Patrícia Gonçalves, Josiane Correa Pires

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1028

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Negretto, Paula Moraes de Matos e Mariana Coelho Brito. Em

tempo hábil, houve a desistência de postulação dos Promotores de

Justiça Marizza Fabianni Maggioli Batista Leite, Bernardo Morais

Cavalcanti, Rodrigo Fernandes Cruz Humberto e Paula Moraes de

Matos. Não foram admitidas as inscrições de Diego Campos

Salgado Braga e Ramiro Carpenedo Martins Netto.As demais

inscrições foram realizadas tempestivamente, comprovando, todos

os candidatos o atendimento das exigências previstas no artigo 155

da Lei Complementar Estadual nº 25/98. Dos registros constantes

dos documentos acostados aos procedimentos, vê-se que os

candidatos Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, Fernando

Martins Cesconetto, Fernanda Balbinot, Augusto César Borges

Souza e Camila Silva de Souza, encontram-se todos no 5/5 do

Quadro Geral de Antiguidade (exceção disposta no artigo 157, §2o,

alínea “c”, da Lei Complementar Estadual nº 25/98). Da análise

dos documentos acostados, de forma geral, os candidatos

preenchem os requisitos dispostos na lei de regência, mormente em

sede dos incisos I a XII do art. 164 da Lei Complementar 25/98.

Valendo-me do princípio da discricionariedade motivada, indico

para integrar o primeiro lugar da lista para a Remoção por

Merecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Formosa a Promotora

de Justiça Fernanda Balbinot. Ressalto, por pertinente, que a

Promotora de Justiça, além de expressiva atuação judicial e

extrajudicial, interage com a comunidade local, com registro de

palestras proferidas aos militares locais e em escolas da rede

pública. Ainda, destaca-se sua contribuição na campanha “Chegou

minha vez de aposentá”, a fim de prevenir golpes e fraudes que

vitimizam pessoas idosas. Atuou junto ao GAECO em operações

deflagradas. Para o segundo lugar da lista indico o Promotor de

Justiça Fernando Martins Cesconetto, que vem se desdobrando no

exercício das funções afetas ao Ministério Público também em

razão do afastamento autorizado para estudos de outro Promotor de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1029

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Justiça, para terceiro lugar da lista Augusto Cesar Borges Souza.

1. Promotora de Justiça Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos Nas

informações prestadas pela Corregedoria Geral do Ministério

Público, consta que a Promotora de Justiça Andrea Beatriz

Rodrigues de Barcelos, Promotora de Justiça titular da 3a

Promotoria de Justiça da comarca de Cristalina, foi nomeada ao

cargo de Promotor de Justiça Substituto por Ato de 14 de março de

2013, publicado no Diário Oficial nº 919, em 15 de março de 2013,

tomando posse em 05 de abril de 2013 e iniciado o exercício em 05

de abril de 2013. Também não há registro de instauração de

sindicâncias ou processo administrativo disciplinar, ou de remoção

compulsória, ou remoção voluntária, ou por permuta, no período

de 1 ano anterior à elaboração das listas. Não constam, ademais,

pendências perante a Corregedoria-Geral. Também, atualmente

encontra-se afastada regularmente para cursar Mestrado em

Direitos Humanos na Universidade Carlos III, de Madri. Sobre as

disposições do artigo 164, da Lei Complementar n. 25/1998, do

Ministério Público do Estado de Goiás, tem-se que atendidos os

itens da lei com os documentos que fez instruir seu pedido.

Registro com relação ao item V, que já integrou as seguintes listas:

– Promoção para a 5a Promotoria de Justiça de Novo Gama, pelo

Edital n. 1.069, de 23/10/2013. – Remoção para a 2a Promotoria de

Justiça de Águas Lindas de Goiás, pelo Edital n. 1.250, de

29/07/2014. – Remoção para a 3a Promotoria de Justiça de

Planaltina de Goiás, pelo Edital n. 001, de 17/09/2014. – Remoção

para a 4a Promotoria de Justiça de Novo Gama, pelo Edital n. 022,

de 17/08/2016. 2. Promotor de Justiça Fernando Martins

Cesconetto Nas informações prestadas pela Corregedoria Geral do

Ministério Público, consta que o Promotor de Justiça Fernando

Martins Cesconetto, titular da 1a Promotoria de Justiça da Comarca

de Cristalina, foi nomeado ao cargo de Promotor de Justiça

Substituto por Ato de 14 de março de 2013, publicado no Diário

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1030

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Oficial nº 919, em 15 de março de 2013, tomando posse em 05 de

abril de 2013 e iniciado o exercício em 05 de abril de 2013.

Também não há registro de instauração de sindicâncias ou processo

administrativo disciplinar, ou de remoção compulsória, ou

remoção voluntária, ou por permuta, no período de 1 ano anterior

à elaboração das listas. Foi acostado aos autos o relatório da última

Correição Ordinária realizada, bem como o relatório estatístico

extraído do sistema Atena no período de junho de 2016 a maio de

2017. Sobre as disposições do artigo 164, da Lei Complementar n.

25/1998, do Ministério Público do Estado de Goiás, tem-se, da

análise dos documentos acostados satisfeitos os itens ali elencados,

com especial destaque para o disposto no item II, já que responde

continuadamente por promotoria de justiça na mesma comarca,

cuja titular encontra-se afastada para estudos no exterior. Tem

destacada atuação em ações civil públicas, especialmente buscando

a solução nas questões relacionadas a segurança pública da cidade

de Cristalina. Já integrou a lista de Promoção por Merecimento

para a 1a Promotoria de Justiça de Acreúna, pelo Edital n. 1.015,

de 08/08/2013.3. Promotora de Justiça Fernanda Balbinot Nas

informações prestadas pela Corregedoria Geral do Ministério

Público, consta que a Promotora de Justiça Fernanda Balbinot,

Promotora de Justiça titular da 3a Promotoria de Justiça da comarca

de Quirinópolis, foi nomeada ao cargo de Promotor de Justiça

Substituto por Ato de 09 de julho de 2014, publicado no Diário

Oficial nº 1.238, em 11 de julho de 2014, tomando posse em 08 de

agosto de 2014 e iniciado o exercício em 08 de agosto de 2014.

Também não há registro de instauração de sindicâncias ou processo

administrativo disciplinar, ou de remoção compulsória, ou

remoção voluntária, ou por permuta, no período de 1 ano anterior

à elaboração das listas. Consta, ainda, que por ocasião das

avaliações funcionais realizadas por Procuradores de Justiça, cujos

relatórios foram encaminhados a Corregedoria Geral, não foram

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1031

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

verificadas falhas na atuação funcional, sendo a ela atribuídos 07

conceitos “ADEQUADO”, além de elogios insertos nos

assentamentos. Não constam, ademais, pendências perante a

Corregedoria-Geral, bem como na data da declaração (20/06/2017)

e na data da informação, não constam autos extrajudiciais/judicias

com prazos extrapolados. Foi acostado aos autos o relatório da

última Correição Ordinária realizada, bem como o relatório

estatístico extraído do sistema Atena no período de junho de 2016

a maio de 2017. Sobre as disposições do artigo 164, da Lei

Complementar n. 25/1998, do Ministério Público do Estado de

Goiás, tem-se atendidos por documentos que instruem o

procedimento. Destaco documentos de agradecimento por

palestras proferidas aos militares locais e em escolas da rede

pública. Também sua contribuição na campanha “Chegou minha

vez de aposentá”, a fim de prevenir golpes e fraudes que vitimizam

pessoas idosas. Atuou junto ao GAECO em operações deflagradas.

Não integrou listas de merecimento. 4. Promotor de Justiça

Augusto César Borges Souza Nas informações prestadas pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, consta que o Promotor

de Justiça Augusto César Borges Souza, titular da 1a Promotoria

de Justiça da Comarca de Niquelândia, foi nomeado ao cargo de

Promotor de Justiça Substituto por Ato de 09 de julho de 2014,

publicado no Diário Oficial nº 1.238, em 11 de julho de 2014,

tomando posse em 08 de agosto de 2014 e iniciado o exercício em

08 de agosto de 2014. Também não há registro de instauração de

sindicâncias ou processo administrativo disciplinar, ou de remoção

compulsória, ou remoção voluntária, ou por permuta, no período

de 1 ano anterior à elaboração das listas. Consta, ainda, que por

ocasião das avaliações funcionais realizadas por Procuradores de

Justiça, cujos relatórios foram encaminhados a Corregedoria Geral,

não foram verificadas falhas na atuação funcional, sendo a ele

atribuídos 15 conceitos “ADEQUADO”. Não constam, ademais,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

pendências perante a Corregedoria-Geral. Na data da inscrição

(28/06/2017), não constaram autos judicias/extrajudiciais com

prazos de tramitação extrapolados. Todavia, na data da informação,

constaram autos judicias/extrajudiciais com prazos de tramitação

extrapolados, justificados pelo excesso de procedimentos,

respondendo sozinho o Promotor de Justiça pelas 02 Promotorias

da comarca de Niquelândia, sendo responsável por um acervo de

mais de 300 autos extrajudiciais. Foi acostado aos autos o relatório

da última Correição Ordinária realizada, bem como o relatório

estatístico extraído do sistema Atena no período de junho de 2016

a maio de 2017.Sobre as disposições do artigo 164, da Lei

Complementar n. 25/1998, do Ministério Público do Estado de

Goiás, tem-se que satisfeitos seus itens, merecendo destaque seu

protagonismo no projeto “Fortalecendo Redes” e a publicação de

artigo científico. Não integrou listas de merecimento. 5. Promotora

de Justiça Camila Silva de Souza Nas informações prestadas pela

Corregedoria Geral do Ministério Público, consta que a Promotora

de Justiça Camila Silva de Souza, Promotora de Justiça titular da

2a Promotoria de Justiça da comarca de Jussara, foi nomeada ao

cargo de Promotor de Justiça Substituto por Ato de 29 de janeiro

de 2016, publicado no Diário Oficial nº 1.614, em 29 de janeiro de

2016, tomando posse em 26 de fevereiro de 2016 e iniciado o

exercício em 26 de fevereiro de 2016. Também não há registro de

instauração de sindicâncias ou processo administrativo disciplinar,

ou de remoção compulsória, ou remoção voluntária, ou por

permuta, no período de 1 ano anterior à elaboração das

listas.Consta, ainda, que por ocasião das avaliações funcionais

realizadas por Procuradores de Justiça, cujos relatórios foram

encaminhados a Corregedoria Geral, não foram verificadas falhas

na atuação funcional, sendo a ela atribuídos 04 conceitos “MUITO

BOM” e 02 conceitos “ADEQUADO”, além de elogios insertos

nos assentamentos. Não constam, ademais, pendências perante a

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Corregedoria-Geral. Na data da declaração (28/06/2017) e na data

da informação, constaram autos extrajudiciais com prazos

extrapolados. Justificou no fato de ter assumido suas atribuições na

Promotoria de Justiça em que é titular há pouco tempo, a qual já

encontrava-se em situação de irregularidade, exercendo, ainda,

atribuições perante outras Promotorias de Justiça, tendo optado por

privilegiar o andamento dos processos judicias, mormente por

envolver interesses de réus presos, crianças e adolescentes. Foi

acostado aos autos o relatório da última Correição Ordinária

realizada, bem como o relatório estatístico extraído do sistema

Atena no período de junho de 2016 a maio de 2017. Sobre as

disposições do artigo 164, da Lei Complementar n. 25/1998, do

Ministério Público do Estado de Goiás, tem-se que desempenha

com zelo as atribuições que lhe são afetas. Também vem

participando de cursos oferecidos pela Escola Superior do

Ministério Público do Estado de Goiás. Não integrou lista de

merecimento. Goiânia, 30 de agosto de 2017. MÁRCIA DE

OLIVEIRA SANTOS. Conselheira”. Voto proferido pelo

Conselheiro José Carlos Mendonça: “RELATÓRIO E VOTO,

ANDREA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELOS E OUTROS

requereram REMOÇÃO POR MERECIMENTO para a 1ª

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FORMOSA, com supedâneo

nos arts. 151, alínea “b” e 167, todos da Lei Complementar n.º

25/98, tendo em vista o Edital de Promoção e/ou Remoção n.

27/2017, publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPGO n.º

1944, de 20/06/2017. Para preenchimento da referida vaga, tiveram

08 (oito) inscritos, cujas inscrições foram admitidas, por

preencherem os requisitos de admissibilidade previstos no art. 155,

incisos I, II e III da Lei Complementar n.º 25/98. Com as

respectivas inscrições foram juntados os documentos pertinentes,

tanto no âmbito individual de cada interessado, quanto pela douta

Corregedoria Geral do Ministério Público, Departamento de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1034

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Administração de Recursos Humanos da Procuradoria-Geral de

Justiça e Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público,

devidamente inseridos nos processos administrativos acima

descritos. É o sintético relatório. Inicialmente, cabe ressaltar que os

requerentes instruíram legalmente seus pedidos e que nada consta

dos autos que impeça a admissibilidade de suas respectivas

inscrições. Portanto, admito as inscrições dos candidatos

relacionados. Deve-se observar que, in casu, o critério para

preenchimento da vaga é, nos termos do edital n.º 27/2017, o de

REMOÇÃO POR MERECIMENTO. Apuro que a Dra.

FERNANDA BALBINOT, vem desempenhando um ótimo

trabalho na instituição. Dentre os trabalhos prestados, destaca-se

sua atuação como Coordenadora das Promotorias de Justiça da

Comarca de Quirinópolis. Prestou auxílio no GAECO em

operações realizadas e ao GCEAP no trabalho e fiscalização das

Delegacias de Polícia da capital. Participou de diversos cursos de

aperfeiçoamento realizados pela ESMP, ASMEGO e CNMP. Meu

primeiro voto é a ela destinado. Apuro que o Dr. FERNANDO

MARTINS CESCONETTO, atualmente lotado na 1ª Promotoria

de Justiça de Cristalina, atuou em auxílio na Promotoria de Justiça

de Serranópolis. Participou do Programa Justiça Ativa na comarca

de Padre Bernardo. Também participou na criação do Conselho da

Comunidade de Cristalina para a construção de nova unidade

prisional local. Ministrou disciplina em curso de formação da

guarda civil de Cristalina. Participou de curso promovido pela

ESMP e foi designado como Coordenador das Promotorias de

Justiça da comarca de Cristalina. Meu segundo voto é a ele

destinado. Apuro que o Dr. AUGUSTO CÉSAR BORGES

SOUZA, lotado na 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia,

participou dos Projetos de Justiça Ativa e da 9ª Semana Nacional

da Conciliação, a requerimento próprio. Participou também do

Projeto “Fortalecendo Redes” idealizado por este e com apoio do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1035

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

CAO Infância e da CAEJ. Esteve presente em vários cursos de

aprimoração a cultura jurídica. Meu terceiro voto é a ele destinado.

Face ao todo exposto, com fulcro no art. 167 da Lei Complementar

n.º 25/98 e inciso II, do art. 61 da Lei Federal n.º 8.625/93, VOTO,

nesta ordem, nos Promotores de Justiça:1º) FERNANDA

BALBINOT 2º) FERNANDO MARTINS CESCONETTO 3º)

AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA. É o voto. Goiânia, /

/2017. JOSÉ CARLOS MENDONÇA. MEMBRO DO CSMP

Voto proferido pelo Conselheiro Luiz Gonzaga Pereira da Cunha:

Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Trata-se de edital para

o provimento da 1.ª Promotoria de Justiça da Comarca de Formosa

– GO pelo critério de remoção por merecimento. Inscreveram-se,

para o concurso referido, concorrendo pelo critério remoção por

merecimento, nove candidatos, quais sejam: MARIZZA

FABIANNI MAGGIOLI BATISTA LEITE, DIEGO CAMPOS

SALGADO BRAGA, ANDREA BEATRIZ RODRIGUES DE

BARCELOS, BERNARDO MORAIS CAVALCANTE,

FERNANDO MARTINS CESCONETTO, FERNANDA

BALBINOT, AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA, RAMIRO

CARPENEDO MARTINS NETTO e CAMILA SILVA DE

SOUZA. Em análise de admissibilidade realizada em sua 842ª

sessão ordinária, o Conselho Superior decidiu por não admitir a

inscrição dos candidatos Diego Campos Salgado Braga e Ramiro

Carpenedo Martins Netto. Já os promotores de justiça Marizza

Fabianni Maggioli Batista Leite, concorrendo pelo primeiro

critério, Rodrigo Fernandes Cruz Humberto e Paula Moraes de

Matos, ambos concorrendo pelo segundo critério, desistiram da

postulação em tempo oportuno. Bernardo Morais Cavalcante

renunciou em 31/08/2017, fora do prazo legal ditado no parágrafo

quarto do Art. 155 da lei Orgânica do Ministério Público Estadual,

que se encerrou no dia 30/08/2017. Considerando que este

Conselho Superior já admitiu duas renúncias extemporâneas, em

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1036

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

suas 721ª sessão ordinária, em 05/12/2011, e 422ª sessão

extraordinária, em 12/11/2012, homologo a renúncia formulada

pelo promotor de Justiça BERNARDO MORAIS

CAVALCANTE, até mesmo por se tratar de direito potestativo do

candidato. Veja que o dispositivo seguinte faculta o direito de

renúncia até mesmo após a elaboração das listas citadas no

parágrafo quarto, caso em que prevê a aplicação de pena ao

renunciante: Art. 155 - Sob pena de indeferimento, a inscrição para

promoção ou remoção, por antigüidade ou merecimento, será

instruída com: […]§ 4º - A renúncia à inscrição somente será

admitida até os 3 (três) dias anteriores à elaboração das listas.§ 5º -

No prazo correspondente à entrada em exercício, é facultada a

renúncia à promoção, ficando o membro do Ministério Público

impedido, neste caso, de concorrer a nova promoção pelo período

de 1 (um) ano. Em virtude de deliberação na Sessão Extraordinária

n.º 440 desse Conselho, em 25 de abril de 2016, ficou decidida a

adoção dos critérios previstos no artigo 157, § 2.º, “C”, da Lei

Complementar n. 25/1998 – o requisito temporal de dois anos de

exercício na entrância e a regra do quinto sucessivo, nessa ordem

de prioridade –, na apreciação dos concursos de promoções e

remoções por merecimento. De início, anoto que não existem

concorrentes pertencentes aos primeiro, segundo, terceiro e quarto

quintos da lista de Promotores de Justiça de entrância

intermediária. Integram, na sequência, o quinto quinto os

candidatos ANDREA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELOS,

FERNANDO MARTINS CESCONETTO, FERNANDA

BALBINOT, AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA e CAMILA

SILVA DE SOUZA, que cumprem o requisito temporal de dois

anos de exercício na comarca, à exceção de CAMILA SILVA DE

SOUZA, que conta com um ano, sete meses e vinte e sete dias de

exercício na entrância. Considero, agora, os parâmetros objetivos

contidos no art. 164, § 1º e incisos, que também dão suporte à

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1037

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

avaliação subjetiva deste Conselheiro, identificando-se o seu

preenchimento pelos candidatos pertencentes ao quinto quinto e

que contam com no mínimo dois anos de exercício na entrância.

AFERIÇÃO DOS CRITÉRIOS (INCISOS DO ART. 164, §1º) I –

A CONDUTA DO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA

SUA VIDA PÚBLICA E PARTICULAR E O CONCEITO DE

QUE GOZA NA COMARCA; ANDRÉA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELLOS: - Elogio da Administração pela

participação e comprometimento nas ações referentes à Semana do

Fortalecimento do Controle Social e pelo Auxílio prestado à 20ª

Procuradoria de Justiça. FERNANDO MARTINS

CESCONETTO: - Elogios e cumprimentos da Administração pelo

trabalho desempenhado no auxílio prestado à 20ª Procuradoria de

Justiça.- Elogios pela participação e comprometimento nas ações

referentes \á Semana do Fortalecimento do Controle Social.

FERNANDA BALBINOT: - Agradecimento feito pelo

Comandante da 12ª CIPM pela palestra acerca do tema Audiências

de Custódia para os policiais militares da comarca de Quirinópolis,

em 06/06/2016. AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA: - Notícia

veiculada no Jornal Diário do Norte em que o prefeito, tendo

acatado recomendação do Promotor, declarou a conduta cortês dele

perante as autoridades locais. Tendo em vista que não há

informações nos autos que disponham o contrário, entendo que os

concorrentes preencheram tal requisito. II – A OPEROSIDADE,

ASSIDUIDADE E DEDICAÇÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO;

ANDRÉA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELLOS: -

Participação no programa Governo Itinerante, em Águas Lindas,

em 2013- Atuação no atuou no Projeto Governo Junto de Você, em

Valparaiso de Goiás, em 2013- Participou no Programa Justiça

Ativa em 2016. FERNANDO MARTINS CESCONETTO:-

Designação para atuar em auxílio na Promotoria de Justiça de

Serranópolis- Participação no Programa Justiça Ativa em Padre

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1038

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Bernardo - Participação na criação do Conselho da Comunidade de

cristalina para a construção de nova unidade prisional. -

participação do Mutirão de audiências de instrução e julgamento, a

se realizar no dia 27 de setembro de 2013, na comarca de Nova

Crixás. FERNANDA BALBINOT: - Ação por improbidade

administrativa pelo Prefeito Municipal de Quirinópolis que

culminou com a determinação da indisponibilidade dos bens do

Prefeito.- Determinação de proibição de inauguração de UTI

inacabada em Quirinópolis a pedido da Promotora de Justiça -

Ação de arrecadação de fundos para a segurança pública em

Quirinópolis. AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA:- Portarias

de designação para participar de Justiças Ativas e da 9ª Semana

Nacional de Conciliação, voluntariamente.- Notícias da

investigação realizada pelo requerente que culminou com

mandados de prisão e condução coercitiva de presidente e

funcionários da Câmara Arbitral e Conciliação do Estado de

Goiás.- Idealização do Projeto “Fortalecendo Redes” implantado

na comarca de Niquelândia. III – CONCEITO FUNCIONAL

CONSTANTE EM ASSENTAMENTOS DA INSTITUIÇÃO OU

APURADO EM INSPEÇÕES PERMANENTES, ATRAVÉS

DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA, DOS ELOGIOS

INSERTOS EM JULGADOS DOS TRIBUNAIS, DA

PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS FORENSES DE SUA

AUTORIA;

Conceito Funcional Elogios em Julgados

do Tribunal

Publicações

ANDRÉA

BEATRIZ

RODRIGUES DE

BARCELLOS

05 conceitos

“ADEQUADO”

nada consta Avaliado no item

VIII

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1039

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

FERNANDO

MARTINS

CESCONETTO

11 conceitos

“ADEQUADO”

nada consta Avaliado no item

VIII

FERNANDA

BALBINOT

07 conceitos

“ADEQUADO”

- Ato declarando a

Promotora de Justiça

vitaliciada com

distinção.

- Informação do

Coordenador das

Promotorias de Justiça

da comarca de

Itumbiara de que

durante o período em

que a Promotora de

Justiça substitui n a 3ª

Promotoria

demonstrou

profissionalismo,

competência e

maturidade para o

cargo, é profissional

prestativa, em dia com

o serviço, apresenta

comportamento

profissional exemplar

honrando a instituição.

- Elogio da

Administração pela

colaboração para a

conclusão dos

trabalhos de inspeção

realizados nas

unidades da Polícia

Civil da Capital.

Avaliado no item

VIII

AUGUSTO CÉSAR

BORGES SOUZA

15 conceitos

“ADEQUADO”

nada consta Avaliado no item

VIII

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1040

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

IV – SUA PRESTEZA E SEGURANÇA NAS

MANIFESTAÇÕES MINISTERIAIS ANDRÉA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELLOS: - não foram juntadas peças

produzidas pela Promotora de Justiça FERNANDO MARTINS

CESCONETTO: - Ação Civil pública com obrigação de fazer cujo

pedido liminar foi deferido. FERNANDA BALBINOT: - Portaria

de instauração de Procedimento de Investigação Criminal e

Portaria de cisão do referido Procedimento.- Denúncia por

estelionatos - Ação de Tutela Provisória de urgência em caráter

antecedente - Ação Civil Pública por ato de improbidade

administrativa em face do Prefeito, com pedido de liminar.

AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA: - Recomendação de

proibição de realização de busca pessoal por guardas municipais,

exceto em caso de flagrante delito, bem como utilização de arma

de foro por membros da corporação.- Recomendação ministerial

sobre o dever de atuação de diversas a autoridades públicas durante

a Romaria Nossa Senhora D’Abadia do Muquém, em 2015, no que

concerne à fiscalização da proibição de venda e entrega de bebidas

alcoólicas e outras substâncias que causam dependência química a

criança e adolescentes. - Ação Civil pública em desfavor do

Município de Niquelândia para o restabelecimento e a continuidade

de serviços essenciais na área de saúde, educação e assistência

social.- Recurso em Sentido Estrito (Rese) contra decisão que

revogou a prisão preventiva do presidente e do funcionário de uma

câmara arbitral sediada em Goiânia, acusados de extorsões na

cidade de Niquelândia. V-O NÚMERO DE VEZES QUE JÁ

TENHA CONSTADO EM LISTAS DE MERECIMENTO

ANDRÉA BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELLOS: - Constou

em lista (promoção) para a 5ª Promotoria de Justiça de Novo Gama,

pelo Edital 1.069, de 23/10/2013, apreciado na 770ª Sessão

Ordinária, realizada em 17/03/2014;- Após, foi promovida em

09/06/2014 para a 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1041

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Cristalina e integrou as seguintes listas de merecimento para cargo

de entrância intermediária, alternadamente: - remoção para a 2ª

Promotoria de Justiça de Águas Lindas, pelo Edital 1.250, de

29/07/2014, apreciado na 785ª Sessão Ordinária, realizada em

03/11/2014; - remoção para a 3ª Promotoria de Justiça de Planaltina

de Goiás, pelo Edital 001, de 17/09/2014, apreciado na 785ª Sessão

Ordinária, realizada em 03/11/2014; - remoção para a 4ª

Promotoria de Justiça de Novo Gama, pelo Edital n. 022, de

17/08/2016, apreciado na 450ª Sessão Ordinária, realizada em

28/11/2016. - Registro que a Promotora de Justiça constou em listas

alternadas, não tendo se inscrito para aos editais 16 e 24/2017 e

25/2017, FERNANDO MARTINS CESCONETTO: - O candidato

não integrou lista de merecimento para cargo de entrância

intermediária após ter sido promovido para a 1ª Promotoria de

Justiça de Cristalina, pelo Edital 1250, de 29/07/2014, na 785ª

Sessão Ordinária, realizada em 03/11/2014.FERNANDA

BALBINOT: - Após ser promovida para a 1ª Promotoria de Justiça

de Quirinópolis pelo Edital n. 002/2014, na 436ª Sessão

Extraordinária, realizada em 06/04/2015, a Promotora de Justiça

não integrou lista de merecimento. AUGUSTO CÉSAR BORGES

SOUZA: O candidato não integrou lista de merecimento para cargo

de entrância intermediária após ter sido promovido para a 1ª

Promotoria de Justiça de Cristalina, pelo Edital 1250, de

29/07/2014, na 785ª Sessão Ordinária, realizada em 03/11/2014.VI

– SUA CONTRIBUIÇÃO À MELHORIA E À ORGANIZAÇÃO

DOS SERVIÇOS DA PROMOTORIA: Conforme decidido por

este Conselho, providências decorrentes dos exercícios das funções

não caracterizam o preenchimento deste critério. ANDRÉA

BEATRIZ RODRIGUES DE BARCELLOS: - Nada consta.

FERNANDO MARTINS CESCONETTO: - Nada consta

FERNANDA BALBINOT: - Extrato do Sistema Grifo para

averiguação da manutenção da regularidade dos serviços da 3ª

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1042

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Promotoria de Justiça da Comarca de Quirinópolis. AUGUSTO

CÉSAR BORGES SOUZA: - Ofício encaminhado à Procuradoria-

Geral de Justiça, solicitando a disponibilização do terceiro cargo de

assessor de promotoria.- Ofício encaminhado à Corregedoria-Geral

contendo novas informações e documentos para instruir pedido de

instalação da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Niquelândia.

VII - SUA COLABORAÇÃO AO APERFEIÇOAMENTO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO; ANDRÉA BEATRIZ RODRIGUES

DE BARCELLOS:- Atuação no GT de Defesa dos Direitos à

Educação da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais -

participação e comprometimento nas ações referentes à Semana do

Fortalecimento do Controle Social- Participação na Operação Tarja

Preta. FERNANDO MARTINS CESCONETTO:- Nada consta.

FERNANDA BALBINOT: - lançamento da campanha intitulada

“Chegou minha vez de aposentá”, a fim de prevenir golpes e

fraudes que vitimizam pessoas idosas - Auxílio em operações

deflagradas pelo Gaeco - Participação voluntária em Banca

Examinadora do Concurso para Secretário Auxiliar de Rio Verde.

AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA: - Nada consta VIII – O

APRIMORAMENTO DE SUA CULTURA JURÍDICA,

ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS

ESPECIALIZADOS E DE APERFEIÇOAMENTO,

PUBLICAÇÃO DE LIVROS, TESES, ESTUDOS, ARTIGOS E

OBTENÇÃO DE PRÊMIOS RELACIONADOS COM SUA

ATIVIDADE FUNCIONAL; Obs.: não se considera, para efeito

de preenchimento do critério de merecimento, a participação em

eventos oficiais do Ministério Público para os quais tenha sido

expedida convocação.

Cursos especializados e de

aperfeiçoamento

Publicação de livros,

teses e estudos

Prêmio

ANDRÉA BEATRIZ

RODRIGUES DE

BARCELLOS

04 cursos, 04 seminários, 01

workshop

2 artigos

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1043

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

FERNANDO

MARTINS

CESCONETTO

02 cursos, sendo um como

palestrante

Nada consta

FERNANDA

BALBINOT

Curso intensivo Lotta ao

Crimine Organizzato,

Universidade Tor Vergata,

Roma; encontro no CNMP;

13 CURSO, 2 congressos, 1

Jornada

Nada consta

AUGUSTO CÉSAR

BORGES SOUZA

05 cursos

01 Artigo

IX – AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NOS RELATÓRIOS

RELATIVOS A VISITAS DE INSPEÇÃO E CORREIÇÃO;

Informações constantes de correições: todas as anotações

constantes do relatório de correição ou inspeção e que possam

servir de parâmetro na aferição de mérito. ANDRÉA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELLOS:- Nada consta. FERNANDO

MARTINS CESCONETTO:- Relatório de Correição Ordinária

realizada na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cristalina em

05 a 07/04/2017, em que é titular, concluindo que no âmbito

judicial os trabalhos afetos à Promotoria de Justiça encontravam-

se em ordem e, com relação à atividade extrajudicial, Promotoria

encontrava-se regular, com ressalvas. - Relatório de Correição

Ordinária realizada na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de

Cristalina em 05 a 07/04/2017, em que substitui, concluindo que

no âmbito judicial os trabalhos afetos à Promotoria de Justiça

encontravam-se em ordem e, com relação à atividade extrajudicial,

Promotoria encontrava-se regular, com ressalvas. A Corregedoria-

Geral observou que: “Com relação à atuação extrajudicial,

constatou-se que o procedimento registrado sob o número

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1044

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

2013.0028.6955, instaurado em 15/4/2014, não se destinava a

nenhuma das hipóteses elencadas nos incisos I e II do artigo 39 da

Resolução CPJ n. 011/20142. Quanto aos demais inquéritos civis e

procedimento administrativo, todos listados no item VII, subitem

3, deste relatório, a maioria instaurados há vários anos, verificou-

se que estavam paralisados, desprovidos da prorrogação de prazo

para a sua conclusão, da própria conversão em inquérito civil ou,

até mesmo, se finalizados, da propositura da respectiva ação civil

pública ou do próprio arquivamento. Constatou-se, ainda, que as

notícias de fato listadas no item VII, subitem 4, deste relatório,

tramitavam na Promotoria de Justiça há mais de trinta dias estando

ainda pendentes de análise e manifestação, seja esta para simples

arquivamento ou tomada de qualquer outra providência

(instauração do procedimento comportável, por exemplo). Apurou-

se, também que os autos referentes aos Acórdãos do Tribunal de

Contas dos Municípios do Estado de Goiás em andamento

encontravam-se paralisados na Promotoria de Justiça, uma vez que

não houve por parte do Promotor de Justiça a devida análise e

manifestação em relação à falta de cumprimento das requisições

expedidas em face do Controlador Interno do Município de

Cristalina/GO, conforme mencionado no item IX, subitem 1, deste

relatório. Ao final, em verificação aos autos extrajudiciais que

haviam sido convertidos em inquérito civil público no ano de 2017,

foi possível detectar que as portarias de instauração dos

procedimentos listados no item IX, subitem 2, deste relatório, não

indicavam o fato objeto da investigação, o nome e a qualificação

da pessoa jurídica ou física a que o fato possa ser atribuído,

tampouco estavam providas com a determinação de diligências

iniciais necessárias à apuração dos fatos. Registra-se. contudo, que

o Promotor de Justiça ora submetido à correição encontra-se

atuando na Promotoria de Justiça em caráter de substituição ao

titular a partir de 13/3/2017. 1.4. Verificou-se, por fim, que não há

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1045

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

pendências em relação ao encaminhamento dos relatórios

referentes às visitas à Delegacia de Polícia, bem como ao

Estabelecimento Prisional da Comarca” o que gerou a expedição

de recomendação específica. OBS: TODAS AS

RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FORAM CUMPRIDAS

PELO PROMOTOR DE JUSTIÇA. FERNANDA BALBINOT:-

Relatório de Correição Ordinária realizada na 1ª Promotoria de

Justiça da Comarca de Quirinópolis em 15/05/2015, em que é

titular, concluindo que nos âmbitos judicial e extrajudicial os

trabalhos afetos à Promotoria de Justiça encontravam-se em ordem

e, bem como foram encaminhados os relatórios obrigatórios.

AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA:- Relatório de Correição

Ordinária realizada na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de

Niquelândia em 17/06/2016, em que é titular, concluindo que no

âmbito judicial e extrajudicial os trabalhos afetos à Promotoria de

Justiça encontravam-se em ordem e que o Promotor de Justiça tem

remetido regularmente os relatórios relativos às suas atividades. X

– O EXERCÍCIO DE COORDENAÇÃO DE PROMOTORIAS

DE JUSTIÇA. Obs.: conforme decidido por este Conselho, este

critério não deve ser considerado, tendo em vista a ausência de

coordenadoria em algumas comarcas, bem como o rodizio entre os

promotores atuantes na comarca para o exercício desta função. XI

– O EXERCÍCIO EFETIVO DE CARGO EM PROMOTORIA DE

JUSTIÇA CONSIDERADA COMO DE DIFÍCIL

PROVIMENTO. ANDRÉA BEATRIZ RODRIGUES DE

BARCELLOS: Não exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento.

FERNANDO MARTINS CESCONETTO: Não exerceu, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada como

de difícil provimento. FERNANDA BALBINOT: Não exerceu, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada como

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1046

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de difícil provimento. AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA:

Não exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. XII – PRODUTIVIDADE

Apreciada segundo a quantidade e qualidade do trabalho

desenvolvido judicial e extrajudicialmente. ANDRÉA BEATRIZ

RODRIGUES DE BARCELLOS:- Período: 01/06/2016 a

31/05/2017; - Atribuição: atuação na 3ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Cristalina (afastada para Mestrado) – feitos cíveis;

Defesa da Infância e Juventude, do Consumidor e do Cidadão;

OBS: CONSTATADA A REGULARIDADE DO SERVIÇO

PELA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DESDE O INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. FERNANDO

MARTINS CESCONETTO:- Período: 01/06/2016 a 31/05/2017;-

Atribuição: atuação na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de

Cristalina e responde pela 2ª Promotoria – feitos na Vara Criminal,

exceto aqueles relativos a crimes dolosos contra a vida e execução

penal; e Defesa do Meio Ambiente;1ª PJ- Audiência judicial: 325-

Portaria: 15 - Manifestação: 1.290- Arquivamento: 25 -

Atendimento: 47 - Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 171 -

Ajuizamento de ação – petição inicial: 30 1) autos extrajudiciais

em andamento na data de 29/06/2017 Procedimento Preparatório =

2 Inquérito Civil = 37 Procedimento Administrativo = 9 Notícia de

Fato = 3 Procedimento de Investigação Criminal = 4 Noticia de

Crime = 1 2) atendimento ao público nos últimos 12 meses = 93 3)

audiências judiciais nos últimos 12 meses = 384 4) autos judiciais

que deram entrada na promotoria de justiça nos últimos 12 meses

= 3.243 5) autos judiciais em tramitação no poder judiciário na data

de 29/06/2017 = 14.165OBS: CONSTATADA PELA

CORREGEDORIA-GERAL A EXISTÊNCIA DE AUTOS

JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS COM PRAZO DE

TRAMITAÇÃO EXPTRAPOLADOS. O PROMOTOR

JUSTIFICOU A IRREGULARIDADE DESDE SUA

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1047

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

INSCRIÇÃO. FERNANDA BALBINOT:- Período: 01/06/2016 a

31/05/2017;- Atribuição: atuação na 3ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Quirinópolis. Juizado Especial Cível e Criminal;

execução penal, compreendidos os trabalhos de visitas e inspeções

aos estabelecimentos prisionais; defesa do cidadão e do patrimônio

público;3ª PJ - Audiência judicial: 443 - Portaria: 29 -

Manifestação: 932 - Arquivamento: 184 - Atendimento: 43 -

Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 28 - Ajuizamento de

ação – petição inicial: 16 autos extrajudiciais em andamento na

data de 23/06/2017: Inquérito Civil = 30 Procedimento

Administrativo = 13 Notícia de Fato = 0 Procedimento de

Investigação Criminal = 0 Notícia de Crime = 3 2) atendimento ao

público nos últimos 12 meses = 174 3) audiências judiciais nos

últimos 12 meses = 513 4) autos judiciais que deram entrada na

Promotoria de Justiça nos últimos 12 meses = 2.355 5) AUTOS

JUDICIAIS EM TRAMITAÇÃO NO PODER JUDICIÁRIO NA

DATA DE 23/06/2017 = 16.537OBS: CONSTATADA A

REGULARIDADE DO SERVIÇO PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESDE O INÍCIO DE

SUA INSCRIÇÃO. AUGUSTO CÉSAR BORGES SOUZA:-

Período: 01/06/2016 a 31/05/2017;- Atribuição: atuação na 1ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Niquelândia. Responde pela

2ª PJ – Juizado Especial Cível e Criminal; atuação em matéria de

infância e juventude, incluindo visitas e inspeções a

estabelecimentos de acolhimento institucional de crianças e

adolescentes, bem como a instituições de internação e de

semiliberdade de adolescentes; defesa do consumidor e do

cidadão;1ª PJ - Audiência judicial: 168 - Portaria: 21 -

Manifestação: 1.735 - Arquivamento: 33 - Atendimento: 11 -

Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 128 - Ajuizamento de

ação – petição inicial: 13 autos extrajudiciais em andamento na

data de 29/06/2017 Procedimento Preparatório = 0 Inquérito Civil

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1048

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

=167 Procedimento Administrativo = 32 Notícia de Fato = 0

Procedimento de Investigação Criminal = 6 Notícia de Crime = 2

atendimento ao público nos últimos 12 meses = 117 audiências

judiciais nos últimos 12 meses = 132 4) autos judiciais que deram

entrada na promotoria de justiça nos últimos 12 meses = 2.598

autos judiciais em tramitação no poder judiciário na data

de29/06/2017 = 6.889OBS: CONSTATADA A

REGULARIDADE DO SERVIÇO PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA DATA DE SUA

INSCRIÇÃO, PORÉM, NA DATA DA INFORMAÇÃO

POSSUÍA AUTOS COM TRAMITAÇÃO IRREGULARES. O

PROMOTOR JUSTIFICOU A IRREGULARIDADE DESDE

SUA INSCRIÇÃO. Destaca-se o vitaliciamento com distinção da

Promotora de Justiça FERNANDA BALBINOT e sua atuação

desde 2015 como titular das 1ª e 3ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Quirinópolis, com atuação perante a Vara Criminal e

o Juizado Especial Cível e Criminal, respectivamente, comarca que

tem alto índice de violência. Ressalta-se o trabalho dos candidatos

FERNANDO MARTINS CESCONETTO e AUGUSTO CÉSAR

BORGES SOUZA nas Promotorias de Justiça em que são titulares

e nas que substituem, desde 21/11/2014 e 19/08/2015,

respectivamente, em consonância com os objetivos da instituição e

com a área de atuação da Promotoria de Justiça pretendida.

Considerando todo o exposto, assim os documentos apresentados

que individualizam a conduta funcional e a carreira de cada

Promotor de Justiça, bem como todo o seu histórico funcional,

desde a sua investidura no Ministério Público, VOTO para remover

por merecimento para a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de

Formosa a Promotora de Justiça FERNANDA BALBINOT. Para

compor a lista, chamo FERNANDO MARTINS CESCONETTO e

AUGUSTO CÉSAR BORGES em 2ª e 3ª posição,

respectivamente. É o voto. Goiânia, 04 de setembro de 2017. Luiz

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1049

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Gonzaga Pereira da Cunha. Conselheiro” Não foi admitida a

inscrição dos Promotores de Justiça Diego Campos Salgado Braga

e Ramiro Carpenedo Martins Netto. Desistiram os Promotores de

Justiça Paula Moraes de Matos, Rodrigo Fernandes Cruz Humberto

e renunciou Bernardo Morais Cavalcante. Em votação, realizada na

forma do artigo 158, da Lei Complementar nº 25/98 (Lei Orgânica

Estadual do Ministério Público), em primeiro lugar da lista tríplice,

obteve-se o seguinte resultado: Fernanda Balbinot. Em segundo

escrutínio, para figuração no segundo lugar da lista tríplice, obteve-

se o seguinte resultado: Fernando Martins Cesconetto. Em terceiro

escrutínio, para figuração no terceiro lugar da lista tríplice, obteve-

se o seguinte resultado: Augusto César Borges Souza. Fica

removida, pelo critério de merecimento para a 1ª Promotoria de

Justiça de Formosa, a Promotora de Justiça Fernanda Balbinot.

Prejudicado o julgamento das seguintes promotorias de justiça: 2ª

Promotoria de Justiça de Minaçu, 2ª Promotoria de Justiça de

Niquelândia, 1ª Promotoria de Justiça de São Miguel do Araguaia,

Promotoria de Justiça de Itajá, Promotoria de Justiça de Iaciara,

Promotoria de Justiça de Estrela do Norte, Promotoria de Justiça

de São Domingos, Promotoria de Justiça de Cachoeira Alta, 1ª

Promotoria de Justiça de Mozarlândia, Promotoria de Justiça de

Crixás, Promotoria de Justiça de Piranhas, Promotoria de Justiça

de Alvorada do Norte, Promotoria de Justiça de Maurilândia,

Promotoria de Justiça de Formoso, Promotoria de Justiça de Nova

Crixás, Promotoria de Justiça de Santa Terezinha de Goiás,

Promotoria de Justiça de Campinorte, Promotoria de Justiça de São

Simão, Promotoria de Justiça de Mara Rosa, Promotoria de Justiça

de Aruanã, Promotoria de Justiça de Campos Belos, Promotoria de

Justiça de Montes Claros. Em seguida, nos termos e na ordem do

edital, a próxima Promotoria de Justiça constante do edital é a 1ª

Promotoria de Justiça de Padre Bernardo, cujo critério é o de

remoção por merecimento. Apresentaram-se como interessados:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1050

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Rodrigo Fernandes Cruz Humberto, Asdear Salinas Macias,

Josiane Correa Pires Negretto, Paula Moraes de Matos, João Biffe

Junior, Mariana Coelho Brito e João Marcos Ramos Andere.

Iniciada a votação, proferiu voto a Conselheira Eliane Ferreira

Fávaro: “Senhores Conselheiros, Cuidam-se de pedidos de

remoção por merecimento para a 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo formulados pelos promotores de justiça Rodrigo

Fernandes Cruz Humberto, Asdear Salinas Macias, Josiane Correa

Pires Negretto e Paula Moraes de Matos. Subsidiariamente, os

promotores de justiça João Biffe Junior, Mariana Coelho Brito e

João Marcos Ramos Andere apresentaram pedidos de promoção

por merecimento também para a 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo.Com as respectivas inscrições foram juntados

documentos, sendo prestadas, pela Corregedoria-Geral do

Ministério Público e pela Superintendência de Gestão em Recursos

Humanos, as devidas informações. Os candidatos Rodrigo

Fernandes Cruz Humberto, João Biffe Junior e João Marcos Ramos

Andere, por suas vezes, renunciaram ao direito de concorrer à

remoção por merecimento. Foram admitidas as inscrições dos

promotores de justiça Asdear Salinas Macias, Josiane Correa Pires

Negretto e Paula Moraes de Matos, candidatos à remoção por

merecimento. Foi admitida, ainda, a inscrição da promotora de

justiça Mariana Coelho Brito, candidata à promoção por

merecimento. É o relatório. De acordo com o edital publicado no

Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado de Goiás

- DOMP nº 1944, de 20.06.2017, foi fixado como primeiro critério

para o preenchimento da vaga existente na 1ª Promotoria de Justiça

de Padre Bernardo a remoção por merecimento. Somente à falta de

interessados é que admitir-se-á a promoção por merecimento para

a referida promotoria. Um total de 3 (três) candidatos se

inscreveram à remoção por merecimento. Os pedidos foram

tempestivos, tanto que admitidas as inscrições. Pelo que se observa,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1051

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

os candidatos atestaram e comprovaram suficientemente o

preenchimento dos requisitos exigidos pelo artigo 155 da Lei

Complementar nº 25/98 (Lei Orgânica do Ministério Público do

Estado de Goiás). Conforme já dito, o critério principal do

concurso de remoção para a 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo é o de merecimento. E segundo preconiza o artigo 93,

inciso II, alínea b, da Constituição Federal, aplicável ao Ministério

Público por força do disposto no seu artigo 129, § 4º, a promoção

e/ou remoção por merecimento pressupõe “integrar o juiz a

primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não

houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago”. Seguindo o

preceito constitucional, e de acordo com as informações prestadas

pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público,

observa-se que nenhum dos candidatos inscritos integra a primeira

quinta parte da lista de antiguidade relativa aos promotores de

justiça de entrância inicial. Os três candidatos integram o quinto

quinto da referida entrância, razão pela qual verificar-se-á o pedido

de todos eles para a formação da lista tríplice. À vista disso, passo

à análise dos critérios objetivos para a aferição do merecimento

para a formação da lista tríplice, a teor do disposto no artigo 164, §

1º, da Lei Complementar Estadual nº 25/98, na Resolução nº

18/2007, e, principalmente, na Resolução nº 15/2009 do Conselho

Superior do Ministério Público do Estado de Goiás, que padroniza

a apresentação dos documentos demonstrativos do preenchimento

do critério de merecimento:1. ASDEAR SALINAS MACIASI - a

conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública e

particular e o conceito de que goza na comarca: (documento único

- artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009). Para a comprovação

deste requisito o candidato acosta aos autos declaração da Juíza de

Direito, Drª Marina Cardoso Buchdid, que atesta que “o vínculo

estabelecido [do Ministério Público] com os munícipes é visível”.

Não há, ainda, qualquer informação negativa a respeito da conduta

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1052

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

do candidato, motivo porque tenho como preenchido este requisito.

II - a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009) O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório da correição ordinária realizada na Promotoria de

Justiça de Flores de Goiás, da qual o candidato é titular (fls. 13/26),

e do relatório estatístico de fls. 27/31.Também pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional do candidato. III - conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009) De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fls. 5/6), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 1 (um) conceito “muito bom” e 3

(três) conceitos “bom”, não havendo elogios insertos nos

assentamentos. Não foi demonstrada a publicação de trabalhos

forenses de autoria do candidato. IV - sua presteza e segurança nas

manifestações processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º,

inciso IV, da Resolução nº 15/2009) A comprovação deste requisito

pelo candidato pode ser averiguada pelas peças processuais

acostadas aos autos. V - o número de vezes que já tenha constado

em listas de merecimento: Segundo informação constante da

certidão de fl. 36, emitida pela Secretaria do Conselho Superior do

Ministério Público, o candidato integrou apenas a lista de

merecimento do concurso para a Promotoria de Justiça da qual é

titular – concurso de promoção para a Promotoria de Justiça de

Flores de Goiás (450ª Sessão Extraordinária, de 28.11.2016).VI -

sua contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso VI, da

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1053

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Resolução nº 15/2009)Para a comprovação deste requisito, o

candidato informa que exigiu melhor organização dos

procedimentos extrajudiciais, que realizou a restauração e

localizou autos não encontrados na Promotoria, que promoveu a

organização dos armários da sede e que conta com nova equipe de

servidores – NÃO CONSIDERADO.VII - sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público: (documento único - artigo

3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009)Nada consta. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

da Resolução nº 15/2009)Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

hábil à demonstração deste requisito os seguintes documentos

anexados pelo candidato:- certificado de participação no Curso de

Formação para Membros Ingressantes no Ministério Público do

Estado de Goiás;- certificado de participação no Curso Ministério

Público e Persecução Penal;- certificado de participação no Curso

Lei de Organização Criminosa;- certificado de participação no

Curso Atuação Eleitoral em Debate – Oficinas I, II, III e IV;-

certificado de participação no Curso “O Promotor de Justiça no

Tribunal do Júri”, Módulos II e III; - certificado de participação no

Curso de Extensão “Corrupção e Lavagem de Dinheiro”, Módulos

II e III;Além disso, as informações prestadas pela Superintendência

de Gestão em Recursos Humanos também atestam a participação

do candidato em outros cursos promovidos pela Escola Superior do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1054

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Ministério Público (fls. 32/34).IX - as informações constantes nos

relatórios relativos a visitas de inspeção e correição: Sem

pendências com a Corregedoria-Geral do Ministério Público até

29.06.2017 (fls. 5/6).X - o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça: Considerando que se trata de função de

confiança, atualmente provida em sistema de rodízio entre os

promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de considerar tal

critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho Superior do

Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento: O promotor de

justiça exerce, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça

considerada de difícil provimento (fl. 36).XII - relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: O relatório estatístico de fls. 27/31

registra o seguinte: PJ de Flores de Goiás: promotoria única.

Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2017: - Audiência judicial: 246 -

Audiência preliminar: 39 - Audiência de instrução e julgamento:

61 - Audiência de execução penal: 15 - Audiência de custódia: 5 -

Sessão do Tribunal do Júri: 5 - Proposta de Transação Penal: 8 -

Denúncia (escrita): 53 - Denúncia oral: 1 - Manifestação sobre

representação de prisão: 1 - Requerimento de prisão temporária: 1

- Alegações finais orais: 47 - Alegações finais (memoriais): 8 -

Petição inicial: 77 - Réplica à contestação:1 - Arquivamento com

remessa ao Poder Judiciário: 16 - Sentença favorável: 227 -

Sentença desfavorável: 1 - Sentença parcialmente favorável: 3 -

Decisão monocrática com julgamento de mérito favorável: 34 -

Decisão monocrática com julgamento de mérito desfavorável: 2 -

Recurso em execução penal: 6 - Recurso em sentido estrito: 2 -

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1055

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Razões de agravo: 1 - Razões de apelação: 2 - Contrarrazões de

Apelação: 1 - Portaria: 148 – Atendimento:155 - Recomendação: 3

- Trabalho técnico: 3 - Termo de acordo: 2 - Requerimento de

medida protetiva: 1 - Representação por ato infracional: 4 -

Remissão ECA – Simples: 1 - Declinação de atribuição: 1 -

Estabelecimento prisional: 5 - Arquivamento: 132 O promotor de

justiça também atuou, nesse período: - na 1ª Promotoria de Justiça

de Águas Lindas de Goiás; - na 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo; - na 4ª Promotoria de Justiça de Planaltina de Goiás; - na

5ª Promotoria de Justiça de Formosa; - no Plantão Goiânia; - na

Promotoria de Justiça de Alvorada do Norte; - na Promotoria de

Justiça de Campos Belos. 2. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO I - a conduta do membro do Ministério Público na sua

vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca:

(documento único - artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009).

Não há qualquer informação negativa a respeito da conduta da

candidata, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009). O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório estatístico de fls. 20/33.Também pela ausência, nos

assentamentos da instituição, de qualquer informação que

desabone a conduta funcional da candidata. III - conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo

3º, inciso III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das

informações prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério

Público (fls. 8/9), observa-se que no relatório de inspeção

permanente foram registrados 6 (seis) conceitos “adequado”; no

relatório trimestral de atividades foram registrados 4 (quatro)

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1056

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

conceitos “bom”, não havendo, contudo, elogios insertos nos

assentamentos. Além disso, não foi demonstrada a publicação de

trabalhos forenses de autoria da candidata. IV - sua presteza e

segurança nas manifestações processuais: (máximo 4 documentos

- artigo 3º, inciso IV, da Resolução nº 15/2009). A comprovação

deste requisito pela candidata pode ser averiguada pelas peças

processuais acostadas aos autos. V - o número de vezes que já tenha

constado em listas de merecimento: Segundo informação constante

da certidão de fl. 39, emitida pela Secretaria do Conselho Superior

do Ministério Público, a candidata integrou apenas a lista de

merecimento do concurso para a Promotoria de Justiça da qual é

titular – concurso de promoção para a Promotoria de Justiça de Alto

Paraíso de Goiás (450ª Sessão Extraordinária, de 28.11.2016).VI -

sua contribuição à melhoria e à organização dos serviços da

Promotoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso VI, da

Resolução nº 15/2009)Nada consta. VII - sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público: (documento único - artigo

3º, inciso VII, da Resolução nº 15/2009). Nada consta. VIII - o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através da participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional: (máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII,

da Resolução nº 15/2009)Antes de analisar este requisito, cumpre-

me ressaltar que, a teor do disposto no caput do artigo 6º da

Resolução nº 18/2007 (com a redação dada pela Resolução nº

16/2009), para aferição da produtividade, presteza, frequência e

aproveitamento em cursos só poderão ser considerados os critérios

apurados na carreira do membro do Ministério Público. Em

cumprimento, pois, ao regramento acima citado, considero como

hábil à demonstração deste requisito os seguintes documentos

anexados pela candidata:- certificado de participação no Curso I

Jornada: Mediação e Negociação no Ministério Público – Oficina

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1057

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

I;- certificado de participação no Curso Os Desafios do Sistema

Prisional;- certificado de participação no Curso Termo de

Ajustamento de Conduta;- certificado de participação no Curso

Atuação Prática do Promotor de Justiça Criminal – Módulo I;-

certificado de participação no Curso Prevenção e Combate à

Improbidade Administrativa pelo Ministério Público;- certificado

de participação no Curso Ministério Público e Persecução Penal.

Além disso, as informações prestadas pela Superintendência de

Gestão em Recursos Humanos também atestam a participação da

candidata em outros cursos promovidos pela Escola Superior do

Ministério Público (fls. 34/37). IX - as informações constantes nos

relatórios relativos a visitas de inspeção e correição: Sem

pendências com a Corregedoria-Geral do Ministério Público até

03.07.2017 (fls. 8/9). X - o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça: Considerando que se trata de função de

confiança, atualmente provida em sistema de rodízio entre os

promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de considerar tal

critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho Superior do

Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento: Apesar das

informações prestadas pela Secretaria do Conselho Superior do

Ministério Público (fl. 39), a Superintendência de Gestão em

Recursos Humanos informou que a promotora de justiça recebe

encargo pelo efetivo exercício do cargo em Promotoria de Justiça

considerada de difícil provimento (fl. 36, terceiro parágrafo).XII -

relatório de avaliação de desempenho individual, de que trata o art.

28, inciso XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério

Público, correspondente a uma análise sistemática do desempenho

dos membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: O relatório estatístico de fls. 20/33

registra o seguinte: PJ Alto Paraíso de Goiás: promotoria única.

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1058

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Apuração de 01.06.2016 a 31.05.2016: - Audiência judicial: 98 -

Audiência preliminar: 6 - Audiência de instrução e julgamento: 29

- Audiência de execução penal: 25 - Audiência de apresentação de

adolescente infrator: 2 - Ciência – Tribunal do Júri – Pronúncia: 1

- Ciência – prisão – deferido: 1 - Ciência – rejeição da denúncia: 1

- Ciência – busca e apreensão – indeferido: 1 - Denúncia (escrita):

35- Manifestação sobre representação de prisão: 2 - Requerimento

de busca e apreensão: 1 - Requerimento de quebra de sigilo

bancário, fiscal ou telemático: 1 - Alegações finais orais: 6 -

Alegações finais (memoriais): 17 - Petição inicial: 72 - Réplica à

contestação: 3 - Sentença favorável: 278 - Sentença desfavorável:

6 - Sentença parcialmente favorável: 5 - Sentença extintiva pela

prescrição: 11 - Sentença extintiva por outras causas: 10 - Acórdão

– extintiva por outras causas: 4 - Decisão monocrática com

julgamento de mérito favorável: 6 - Razões de apelação: 1 -

Contrarrazões de Agravo de Instrumento: 1 - Contrarrazões de

Apelação: 3 - Portaria: 22 - Interesse do cidadão atendido: 318 -

Recomendação: 2 - Termo de acordo: 7 - Requerimento de medida

protetiva: 1 - Representação por ato infracional: 1 -

Estabelecimento prisional: 4 - Delegacia de polícia: 1 - Unidade da

Polícia Militar: 1 - Arquivamento: 53A promotora de justiça

também atuou, nesse período: - na 1ª Promotoria de Justiça de

Cristalina: - na 1ª Promotoria de Justiça de Minaçu; - na 2ª

Promotoria de Justiça de Cristalina; - na 2ª Promotoria de Justiça

de Formosa; - na 2ª Promotoria de Justiça de Minaçu; - na 4ª

Promotoria de Justiça de Formosa; - na 5ª Promotoria de Justiça de

Formosa;- no Plantão Goiânia;- na Promotoria de Justiça de

Campos Belos; - na Promotoria de Justiça de Cavalcante;- na

Promotoria de Justiça de Flores de Goiás.3. PAULA MORAES DE

MATOS I - a conduta do membro do Ministério Público na sua

vida pública e particular e o conceito de que goza na comarca:

(documento único - artigo 3º, inciso I, da Resolução nº 15/2009).

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1059

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Não há qualquer informação negativa a respeito da conduta da

candidata, motivo porque tenho como preenchido este requisito. II

- a operosidade, assiduidade e dedicação no exercício do cargo:

(máximo 3 documentos - artigo 3º, inciso II, da Resolução nº

15/2009). O requisito pode ser constatado por uma simples análise

do relatório estatístico de fls. 35/44.Também pela ausência, nos

assentos da instituição, de qualquer informação que desabone a

conduta funcional da candidata. III - conceito funcional constante

em assentamentos da instituição ou apurado em inspeções

permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos elogios

insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de trabalhos

forenses de sua autoria: (máximo 4 documentos - artigo 3º, inciso

III, da Resolução nº 15/2009). De uma análise das informações

prestadas pela Corregedoria-Geral do Ministério Público (fls.

25/26), observa-se que no relatório de inspeção permanente foi

registrado 1 (um) conceito “adequado”; no relatório trimestral de

atividades foram registrados 4 (quatro) conceitos “muito bom”, não

havendo, contudo, elogios insertos nos assentamentos. A

Promotora de Justiça trouxe, além disso, despacho do Corregedor-

Geral do Ministério Público, em que ele destaca a atuação da

candidata “que, nada obstante as dificuldades que enfrentou na

região em que exerceu seu ofício, o fez com desprendimento e

dedicação, merecendo o reconhecimento desta Corregedoria-

Geral” (fl. 73). Não foi demonstrada a publicação de trabalhos

forenses de autoria da candidata. IV - sua presteza e segurança nas

manifestações processuais: (máximo 4 documentos - artigo 3º,

inciso IV, da Resolução nº 15/2009). A comprovação deste

requisito pela candidata pode ser averiguada pelas notícias

acostadas aos autos quanto à atuação da promotora, as quais,

embora tenham sido colacionadas para aferição do merecimento no

inciso II, foram consideradas neste tópico. V - o número de vezes

que já tenha constado em listas de merecimento: Segundo

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1060

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

informação constante da certidão de fls. 49/50, emitida pela

Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público, a candidata

não integrou lista de merecimento após sua última movimentação

na carreira por merecimento.VI - sua contribuição à melhoria e à

organização dos serviços da Promotoria: (máximo 4 documentos -

artigo 3º, inciso VI, da Resolução nº 15/2009)Para a comprovação

deste requisito, a candidata informa que exige dos servidores a

observância estrita aos atos normativos expedidos pela CGMP,

bem como segue fielmente a referida norma – NÃO

CONSIDERADO.VII - sua colaboração ao aperfeiçoamento do

Ministério Público: (documento único - artigo 3º, inciso VII, da

Resolução nº 15/2009)Para comprovação deste requisito, a

candidata informa que:- participou, como membro presidente, da

banca do concurso para secretário auxiliar da Promotoria de Justiça

de Alvorada do Norte, pela qual não respondia, a convite do Dr.

Douglas Roberto de Magalhães Chegury – CONSIDERADO.-

criou rotinas para a Promotoria de Justiça de Alto Paraíso, que

podem ser aplicadas em outras promotorias – NÃO

CONSIDERADO;- participou como fiscal de provas no 59º

Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público do

Estado de Goiás, como coordenadora de sala – NÃO

CONSIDERADO; - solicitou instalação da 2ª Promotoria de

Campos Belos, ante o imenso volume de trabalho encontrado –

NÃO CONSIDERADO.VIII - o aprimoramento de sua cultura

jurídica, através da participação em cursos especializados e de

aperfeiçoamento, publicação de livros, teses, estudos, artigos e

obtenção de prêmios relacionados com sua atividade funcional:

(máximo 6 documentos - artigo 3º, inciso VIII, da Resolução nº

15/2009)Antes de analisar este requisito, cumpre-me ressaltar que,

a teor do disposto no caput do artigo 6º da Resolução nº 18/2007

(com a redação dada pela Resolução nº 16/2009), para aferição da

produtividade, presteza, frequência e aproveitamento em cursos só

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1061

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

poderão ser considerados os critérios apurados na carreira do

membro do Ministério Público. Em cumprimento, pois, ao

regramento acima citado, considero como hábil à demonstração

deste requisito os seguintes documentos anexados pela candidata:-

aprovação no processo seletivo para o Curso de Pós-Graduação

Lato Sensu (Especialização) promovido pela Escola Superior do

MPGO – O novo Código de Processo Civil em perspectiva e as

tutelas coletivas como instrumentos de defesa da cidadania;-

certificado de participação no Curso Justiça Restaurativa;-

certificado de participação no Curso Boas Práticas Cartorárias;-

certificado de participação no Curso Prevenção e Combate à

Improbidade Administrativa pelo Ministério Público;- certificado

de participação no Curso Estatuto da Pessoa com Deficiência e os

Plúrimos Efeitos no Sistema Jurídico;- certificado de participação

no Curso Direito à Saúde: Dimensões Individuais e Coletivas.

Além disso, as informações prestadas pela Superintendência de

Gestão em Recursos Humanos também atestam a participação da

candidata em outros cursos promovidos pela Escola Superior do

Ministério Público (fls. 45/47). IX - as informações constantes nos

relatórios relativos a visitas de inspeção e correição: Sem

pendências com a Corregedoria-Geral do Ministério Público até

29.06.2017 (fls. 25/26). X - o exercício de Coordenação de

Promotorias de Justiça: Considerando que se trata de função de

confiança, atualmente provida em sistema de rodízio entre os

promotores de justiça atuantes na comarca, deixo de considerar tal

critério, a exemplo do que vem decidindo o Conselho Superior do

Ministério Público. XI - o exercício efetivo de cargo em Promotoria

de Justiça considerada como de difícil provimento: A promotora de

justiça exerceu, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça

considerada de difícil provimento (fl. 49).XII - relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério Público,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1062

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: O relatório estatístico de fls. 35/44

registra o seguinte:2ª PJ DE MOZARLÂNDIA: atuação na área

cível, da infância e juventude, meio ambiente e do patrimônio

público. Apuração em 03.07.2017:- Audiência judicial: 22 -

Audiência de instrução e julgamento: 1 - Audiência extrajudicial:

20 - Audiência de apresentação de adolescente infrator: 7 - Ciência

– designação de ausência/sessão: 77 - Representação por ato

infracional: 1 - Termo de apresentação de adolescente infrator: 2 -

Remissão ECA:8 - Alegações finais orais: 9- Alegações finais

(memoriais): 89 - Petição inicial: 2- Réplica à contestação: 1-

Arquivamento com remessa ao Poder Judiciário: 6 - Sentença

favorável: 96 - Sentença desfavorável: 1- Sentença parcialmente

favorável: 33 - Ciência – acórdão – extintiva por outras causas: 1 -

Acórdão favorável: 1 - Contrarrazões de Apelação: 2 -

Atendimento: 202- Interesse do cidadão atendido: 170 - Portaria:

27 - Termo de Ajustamento de Conduta: 1- Declinação de

atribuição: 1 - Arquivamento: 43 - Abrigo de idosos: 2 A

promotora de justiça também atuou, nesse período: - na 1ª

Promotoria de Justiça de Itaberaí; na 1ª Promotoria de Justiça de

Mozarlândia; - na 1ª Promotoria de Justiça de São Miguel do

Araguaia; - na 2ª Promotoria de Justiça de Jataí; - na 2ª Promotoria

de Justiça de São Miguel do Araguaia;- na 3ª Promotoria de Justiça

de Jataí; - na Promotoria de Justiça de Alto Paraíso de Goiás;- na

Promotoria de Justiça de Aruanã;- na Promotoria de Justiça de

Campos Belos; na Promotoria de Justiça de Cavalcante.

CONCLUSÃO. Passo à formação da lista tríplice. Diante do

minucioso estudo acima realizado e levando em conta uma série de

fatores, ressalto que dentro da sistemática por mim adotada influem

sobremaneira na aferição do merecimento o primor dos trabalhos

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1063

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

desenvolvidos, o comprometimento e a dedicação no exercício do

cargo, a demanda inerente a cada uma das promotorias de justiça

das quais os candidatos são titulares, a publicação de trabalhos em

revistas da instituição e, principalmente, a produtividade na

carreira do Ministério Público. Nesta senda, considerando que a

candidata PAULA MORAES DE MATOS preenche 9 (nove) dos

requisitos constantes dos incisos do art. 164, § 1º, da LC nº 25/98

(I, II, III, IV, VII, VIII, IX, XI e XII), e, além disso, diferencia-se

dos demais candidatos quanto ao aprimoramento da sua cultura

jurídica, com a aprovação na especialização promovida pela Escola

Superior do Ministério Público, como também por demonstrar sua

colaboração ao aperfeiçoamento do Ministério Público, indico-a

para figurar em primeiro lugar na lista de merecimento.

Observando os mesmos critérios acima indicados, voto para que

ASDEAR SALINAS MACIAS, que preenche oito (08) dos doze

requisitos do art. 164, § 1º, da Lei Complementar 25/98 I, II, III,

IV, VIII, IX, XI e XII do art. 164, § 1º, da LC nº 25/98, componha

a lista em segundo lugar, considerando, ainda, como destaque a sua

produção , superior à da terceira candidata. Do mesmo modo, voto

para que JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO figure em

terceiro lugar, a qual também preenche oito (08) dos doze (12) do

art.. 164, § 1º, da Lei Complementar 25/98 ( I, II, III, IV, VIII, IX,

XI e XII ), Corolário lógico, ficam prejudicados os pedidos

subsidiários de promoção por merecimento para a 1ª Promotoria de

Justiça de Padre Bernardo. Goiânia, 4 de setembro de 2017. Eliane

Ferreira Fávaro. Conselheira”. Em seguida, proferiu o seu voto o

Conselheiro Waldir Lara Cardoso: “VOTO. Em obediência ao

Diário Oficial Eletrônico do MPGO, Edição nº 1944, publicado em

20/06/2017, os Promotores de Justiça ASDEAR SALINAS

MACIAS, JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO e PAULA

MORAES DE MATOS, através de requerimento próprio, almejam

sua REMOÇÃO POR MERECIMENTO à 1ª Promotoria de Justiça

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1064

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

de Padre Bernardo. No critério alternativo, qual seja, PROMOÇÃO

POR MERECIMENTO se inscreveu apenas a Promotora de Justiça

MARIANA COELHO BRITO. Já os Promotores de Justiça

RODRIGO FERNANDES CRUZ HUMBERTO, JOÃO BIFFE

JÚNIOR e JOÃO MARCOS RAMOS ANDERE, desistiram das

respectivas inscrições. Em atendimento ao critério temporal

previsto no art. 157, § 2º, c, da Lei Complementar 25/98, insta

ressaltar que os candidatos, inscritos no critério principal, não

completaram os dois anos de exercício no cargo, entretanto, não

havendo outros inscritos que atende este quesito, deixo de

considerá-lo. Neste contexto, tendo em vista que os candidatos

concorrem à ascensão horizontal para a supracitada Promotoria de

Justiça, passo à análise dos critérios estatuídos no art. 164, §1º e

incisos da Lei Complementar nº 25/1998.Ainda, vale destacar que

não havendo inscritos no primeiro quinto, adoto o quinto sucessivo,

razão pela qual serão analisados os integrantes do 5/5 em condições

de igualdade. APRECIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE

MERECIMENTO: ASDEAR SALINAS MACIAS I – Conduta do

membro do Ministério Público na sua vida pública e particular e o

conceito de que goza na comarca; Não constam informações

negativas, por isso, preenche o requisito. II – A operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo; Não há informações

negativas quanto a este item, por isso, preenche o requisito. III –

Conceito funcional constante em assentamentos da instituição ou

apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores de

Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

publicação de trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu

assento funcional:01 conceito “Muito Bom”;03 conceitos “Bom”.

Entretanto, tais conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de

encaminhamento pelos Procuradores de Justiça para que pudessem

ser levados em conta no momento de distinguir um candidato do

outro, já que alguns representantes ministeriais do segundo grau

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1065

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

realizavam esta avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este

conceito para não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua

presteza e segurança nas manifestações processuais; Das peças

processuais carreadas aos autos pelo candidato extrai-se que ele

preenche os requisitos, uma vez que é visível a sua presteza e

segurança nas manifestações jurídicas, todas fortemente

fundamentadas, por isso, preenche o requisito. V – o número de

vezes que já tenha constado em listas de merecimento; De acordo

com a certidão emitida pelo Conselho Superior do Ministério

Público, o Promotor de Justiça em apreço não integrou lista de

merecimento.VI – sua contribuição à melhoria e à organização dos

serviços da Promotoria; Não há informações negativas quanto a

este item, por isso, preenche o requisito. VII – sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público; Este Promotor de Justiça,

segundo consta nas informações prestadas pela Superintendência

de Gestão em Recursos Humanos, atuou/representou nos seguintes

programas/projetos: Justiça Ativa (Portarias nº 773/16, 1275/16,

1847/16, 2415/16, 2440/16, 579/17) e Tribunal do Júri (Portaria nº

2250/16, 2624/16, 177/17). Preenche o requisito. VIII – o

aprimoramento de sua cultura jurídica, através de participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional; Quanto a este item, consta nas informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

que o candidato participou dos seguintes cursos: Curso de Extensão

“Corrupção e Lavagem de Dinheiro”, módulos II e III (Portarias nº

1148/16 e 1295/16);IV Seminário Dia Mundial do Meio Ambiente

(Portaria nº 1319/16);Curso de Capacitação e Treinamento no

Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Portaria nº

1332/16);Curso “O Promotor de Justiça no Tribunal do Júri”

(Portaria nº 1872/16);II Jornada – Estudos sobre o novo CPC –

Módulo I, II, III (Portaria nº 2035/16, 2154/16 e 2613/16);Curso de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1066

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Técnicas de Entrevista e de Interrogatório Aplicadas à Atividade

do Membro do Ministério Público (Portaria nº 2170/16);Oficina V

– Atuação Eleitoral em Debate (Portaria nº 2387/16);Minicurso –

Procedimentos Investigatórios Cíveis: Ferramentas e Técnicas

(Portaria nº 2522/16);Minicurso – Principais irregularidades

praticadas em final de mandato (Portaria nº 2606/16);Curso Termo

de Ajustamento de Conduta (Portaria nº 1264/17);Jornada Centro-

Oeste BRASILCON Desenvolvimento Socioeconômico e Direito

do Consumidor de Telecomunicações (Portaria nº

1265/17);Oficina III – Jornada “Mediação e Negociação no MP”

(Portaria nº 1456/17);Minicurso “Direito à Saúde: Dimensões

Individuais e Coletivas” (Portaria nº 1623/17);Curso “Prevenção e

Combate à Improbidade Administrativa pelo MP” (Portaria nº

1746/17).Preenche o requisito. IX – as informações constantes nos

relatórios relativos a visitas de inspeção e correição; Do Relatório

da Correição Ordinária, realizada na Promotoria de Justiça de

Flores de Goiás, no dia 23 de setembro de 2016, constata-se que

haviam pendências quanto aos processos judicais e os

procedimentos extrajudiciais. Em relação aos autos judiciais foi

encontrado apenas um inquérito policial com tramitação há mais

de trinta dias, enquanto que aos extrajudiciais, as irregularidades

dizem respeito à necessidade de conversão em inquérito civil,

remessa de inquéritos arquivados ao Conselho Superior do

Ministério Público, dentre outras. Contudo, em que pese notar a

persistência de algumas irregularidades, conforme consta na

Informação nº 212, da Corregedoria-Geral, o candidato prestou

suas justificativas, as quais devem ser consideradas, pois

relevantes. X – o exercício de Coordenação de Promotorias de

Justiça; Não considero este item por ser cargo de confiança, tendo

sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio nesta instituição.

XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. De acordo com Certidão

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1067

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

expedida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, o candidato exerce, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça de difícil provimento – Promotoria de Justiça

de Flores de Goiás. XII – Relatório de avaliação de desempenho

individual, de que trata o art. 28, inciso XIII, elaborado pela

Corregedoria-Geral do Ministério Público, correspondente a uma

análise sistemática do desempenho dos membros em função das

atividades desenvolvidas, das metas estabelecidas, dos resultados

alcançados e do seu potencial de desenvolvimento institucional:

Preenche o requisito, conforme relatório da Corregedoria-Geral.

JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO I – Conduta do membro

do Ministério Público na sua vida pública e particular e o conceito

de que goza na comarca; Não constam informações negativas, por

isso, preenche o requisito. II – A operosidade, assiduidade e

dedicação no exercício do cargo; Das informações carreadas aos

autos pela candidata, denota-se que a Promotora é assídua e

operosa no labor ministerial e para exemplificar cito apenas sua

atuação em substituição na Promotoria de Justiça de Flores de

Goiás, oportunidade em que manifestou em 455 (quatrocentos e

cinquenta e cinco) processos judiciais encontrados na posse do

Ministério Público local há meses, dentre outras atividades de

destaque por onde atuou. Portanto, preenche o requisito. III –

Conceito funcional constante em assentamentos da instituição ou

apurado em inspeções permanentes, através dos Procuradores de

Justiça, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, da

publicação de trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu

assento funcional:06 conceitos “Adequado”; 04conceitos “Bom”.

Entretanto, tais conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de

encaminhamento pelos Procuradores de Justiça para que pudessem

ser levados em conta no momento de distinguir um candidato do

outro, já que alguns representantes ministeriais do segundo grau

realizavam esta avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1068

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

conceito para não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua

presteza e segurança nas manifestações processuais; Podendo

averiguar este quesito através das peças encaminhadas pela

candidata, vislumbro que preenche o requisito. V – o número de

vezes que já tenha constado em listas de merecimento; De acordo

com a certidão emitida pelo Conselho Superior do Ministério

Público, a Promotora de Justiça em apreço não integrou lista de

merecimento. VI – sua contribuição à melhoria e à organização dos

serviços da Promotoria; Não há informações negativas quanto a

este item, por isso, preenche o requisito. VII – sua colaboração ao

aperfeiçoamento do Ministério Público; Este Promotor de Justiça,

segundo consta nas informações prestadas pela Superintendência

de Gestão em Recursos Humanos, atuou/representou nos seguintes

programas/projetos: Justiça Ativa (Portarias nº 773/16, 1275/16,

2641/16, 214/17 e 579/17); Mutirão do Tribunal do Júri (Portaria

nº 1644/17); e, Tribunal do Júri (Portaria nº 1663/17). Preenche o

requisito. VIII – o aprimoramento de sua cultura jurídica, através

de participação em cursos especializados e de aperfeiçoamento,

publicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios

relacionados com sua atividade funcional; Quanto a este item,

consta nas informações prestadas pela Superintendência de Gestão

em Recursos Humanos que o candidato participou dos seguintes

cursos: Curso de Extensão “Corrupção e Lavagem de Dinheiro”,

módulos II e III (Portarias nº 1148/16 e 1295/16);IV Seminário Dia

Mundial do Meio Ambiente (Portaria nº 1319/16); Curso de

Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem

de Dinheiro (Portaria nº 1332/16);Curso “O Promotor de Justiça no

Tribunal do Júri” (Portaria nº 1872/16);II Jornada – Estudos sobre

o novo CPC – Módulo I, II, III (Portarias nº 2035/16, 2154/16 e

2613/16);Minicurso – Procedimentos Investigatórios Cíveis:

Ferramentas e Técnicas (Portaria nº 2522/16);Curso “O

Consumidor e a Análise Econômica do Direito, Mediação e

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1069

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Negociação no Ministério Público e Os Desafios do Sistema

Prisional” (Portaria nº 469/17);Curso Termo de Ajustamento de

Conduta (Portaria nº 1264/17);Jornada Centro-Oeste

BRASILCON Desenvolvimento Socioeconômico e Direito do

Consumidor de Telecomunicações (Portaria nº 1265/17);Oficina

III – Jornada “Mediação e Negociação no MP” e curso “Atuação e

Prática do PJ Criminal” (Portaria nº 1456/17);Minicurso “Direito à

Saúde: Dimensões Individuais e Coletivas” (Portaria nº

1623/17);Curso “Prevenção e Combate à Improbidade

Administrativa pelo MP” (Portaria nº 1746/17).Preenche o

requisito. IX – as informações constantes nos relatórios relativos a

visitas de inspeção e correição; Não consta Relatório da Correição

Ordinária nos autos encaminhados para apreciação, mas, não

havendo informações que desabone a candidata, a omissão não lhe

prejudica. X – o exercício de Coordenação de Promotorias de

Justiça; Não considero este item por ser cargo de confiança, tendo

sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio nesta instituição.

XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. De acordo com Certidão

expedida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata exerceu, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça de difícil provimento. XII – Relatório de

avaliação de desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso

XIII, elaborado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: Preenche o requisito, conforme

relatório da Corregedoria-Geral. PAULA MORAES DE MATOS

I – Conduta do membro do Ministério Público na sua vida pública

e particular e o conceito de que goza na comarca; Não constam

informações negativas da conduta da Promotora de Justiça

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1070

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

concorrente à vaga, ademais, a candidata narra que devido a

implantação do Projeto “Ser Natureza” em Campos Belos e a

propositura de várias ações com vistas a proteção do patrimônio

público, ganhou a confiança e o respeito de todos os

jurisdicionados, por isso, preenche o requisito. II – A operosidade,

assiduidade e dedicação no exercício do cargo; Quanto à

operosidade e dedicação, sem menosprezo da assiduidade, tenho

que a candidata preenche o requisito, pois sendo titular da 2ª

Promotoria de Justiça de Mozarlândia, também atua na 1ª

Promotoria da mesma comarca, além das duas Promotorias de

Justiça de São Miguel do Araguaia e das substituições perante a

Promotoria de Justiça de Aruanã em momento que não contava

com Assessor Jurídico. Assim, reputo extremada a operosidade,

assiduidade e dedicação dessa candidata. III – Conceito funcional

constante em assentamentos da instituição ou apurado em

inspeções permanentes, através dos Procuradores de Justiça, dos

elogios insertos em julgados dos Tribunais, da publicação de

trabalhos forenses de sua autoria; Consta em seu assento funcional:

01 conceito “Adequado”; 04 conceitos “Muito Bom”. Entretanto,

tais conceitos nunca tiveram um critério rigoroso de

encaminhamento pelos Procuradores de Justiça para que pudessem

ser levados em conta no momento de distinguir um candidato do

outro, já que alguns representantes ministeriais do segundo grau

realizavam esta avaliação e outros não. Por isso, desconsiderei este

conceito para não favorecer uns em detrimento de outros. IV – sua

presteza e segurança nas manifestações processuais; Não há

informações negativas quanto a este item, por isso, preenche o

requisito. V – o número de vezes que já tenha constado em listas

de merecimento; De acordo com a certidão emitida pelo Conselho

Superior do Ministério Público, o Promotor de Justiça em apreço

não integrou lista de merecimento.VI – sua contribuição à melhoria

e à organização dos serviços da Promotoria; Pelas informações

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1071

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

constantes nos autos e demonstradas via fotografias, é visível sua

enorme contribuição para a organização dos serviços locais, pois

mostra como era e como passou a ser após sua chegada na

Promotoria, por isso, preenche o requisito. VII – sua colaboração

ao aperfeiçoamento do Ministério Público; Esta Promotora de

Justiça, segundo consta nas informações prestadas pela

Superintendência de Gestão em Recursos Humanos,

atuou/representou nos seguintes programas/projetos: Mutirão de

Audiências Criminais (Portarias nº 1930/16 e 622/17); Justiça

Ativa (Portarias nº 2037/16, 2235/16, 2645/16 e 1426/17); e,

Tribunal do Júri (Portaria nº 1637/17). Preenche o requisito. VIII –

o aprimoramento de sua cultura jurídica, através de participação em

cursos especializados e de aperfeiçoamento, publicação de livros,

teses, estudos, artigos e obtenção de prêmios relacionados com sua

atividade funcional; Quanto a este item, consta nas informações

prestadas pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos

que a candidata participou dos seguintes cursos: Curso de Extensão

“Corrupção e Lavagem de Dinheiro”, módulos I, II e III (Portarias

nº 808/16, 1148/16 e 1295/16);IV Seminário Dia Mundial do Meio

Ambiente (Portaria nº 1358/16);Curso de Capacitação e

Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro

(Portaria nº 1332/16);Curso “O Promotor de Justiça no Tribunal do

Júri” (Portaria nº 1872/16);II Jornada – Estudos sobre o novo CPC

– Módulo I, II, III (Portarias nº 2035/16, 2154/16 e 2613/16);Curso

de Técnicas de Entrevista e de Interrogatório Aplicadas à Atividade

do Membro do Ministério Público (Portaria nº 2170/16);Oficina V

– Atuação Eleitoral em Debate (Portaria nº 2387/16);Minicurso –

Procedimentos Investigatórios Cíveis: Ferramentas e Técnicas

(Portaria nº 2522/16);Minicurso – Principais irregularidades

praticadas em final de mandato (Portaria nº 2606/16);Os Desafios

do Sistema Prisional (Portaria nº 469/17).Preenche o requisito. IX

– as informações constantes nos relatórios relativos a visitas de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1072

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

inspeção e correição; Não consta nos autos o Relatório de

Correição Ordinária, por isso, não havendo informações negativas,

preenche o requisito. Entretanto, consta nas informações prestadas

pela Corregedoria-Geral do Ministério Público que a candidata não

encontra em dia com seu serviço, mas tendo apresentado suas

justificativas e sendo, elas, relevantes, devido ao acúmulo

exacerbado de atuações em outras Promotorias da região, preenche

o requisito. X – o exercício de Coordenação de Promotorias de

Justiça; Não considero este item por ser cargo de confiança, tendo

sido implantado, atualmente, o sistema de rodízio nesta instituição.

XI – o exercício efetivo de cargo em Promotoria de Justiça

considerada como de difícil provimento. De acordo com Certidão

expedida pela Secretaria do Conselho Superior do Ministério

Público, a candidata exerce, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça de difícil provimento – 2ª Promotoria de

Justiça de Mozarlândia. XII – Relatório de avaliação de

desempenho individual, de que trata o art. 28, inciso XIII,

elaborado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público,

correspondente a uma análise sistemática do desempenho dos

membros em função das atividades desenvolvidas, das metas

estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de

desenvolvimento institucional: Preenche o requisito, conforme

relatório da Corregedoria-Geral. CONCLUSÃO. Ante o exposto,

após a análise dos candidatos inscritos no critério principal,

conclui-se que todos os candidatos preenchem os elementos

objetivos, contudo pelo desdobramento na atuação ministerial, uma

vez que o número de Promotorias que ocupou exigiu maior

operosidade, voto na Dra. PAULA MORAES DE MATOS,

inscrita no 5/5 – inicial, para remoção por merecimento à 1ª

Promotoria de Justiça de Padre Bernardo, nos moldes do art. 166,

da Lei Complementar nº 25/98, preferirá aos demais. E, para a

formação da lista, voto nos Promotores de Justiça ASDEAR

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1073

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

SALINAS MACIAS, em segundo lugar, e JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO, em terceiro. Goiânia, 30 de agosto de 2017.

Bel. Waldir Lara Cardoso. Conselheiro Relator” A Conselheira

Márcia de Oliveira Santos proferiu o seguinte voto: “Senhores

Conselheiros. Constou do edital nº 27/2017, de 20/06/2017, o

provimento da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Padre

Bernardo, pelo critério de Remoção por Merecimento.

Inscreveram-se para concorrer os Promotores de Justiça Rodrigo

Fernandes Cruz Humberto, Asdear Salinas Macias, Josiane Correa

Pires Negretto, Paula Moraes de Matos, João Biffe Junior, Mariana

Coelho Brito e João Marcos Ramos Andere. Em tempo hábil,

houve a desistência de postulação dos Promotores de Justiça

Rodrigo Fernandes Cruz Humberto, João Biffe Junior e João

Marcos Ramos Andere. Dos registros constantes dos documentos

acostados aos procedimentos, vê-se que os candidatos Asdear

Salinas Macias, Josiane Correa Pires Negretto e Paula Moraes de

Matos estão aptos a concorrer, em razão das disposições do artigo

157, § 2º, alínea “c”, da Lei Complementar Estadual nº 25/98.

Inicialmente, ressalto que da análise dos documentos acostados, de

forma geral, apesar do ingresso recente nos quadros da Instituição,

os candidatos comprovaram a realização de trabalho operoso, com

dedicação e produtividade. Com fundamento no princípio da

discricionariedade motivada, indico para integrar o primeiro lugar

da lista para Remoção por Merecimento para a 1ª Promotoria de

Justiça de Padre Bernardo a Promotora de Justiça Paula Moraes de

Matos e destaco o esforço por responder pelas 1a e 2a Promotorias

de Justiça de Mozarlândia e, ainda, durante o afastamento do

titular, também pelas 1a e 2a Promotorias de Justiça de São Miguel

do Araguaia, e, em momento recente também pela Promotoria de

Justiça de Aruanã, a qual estava sem assessor. Ressalto a

implantação em Campos Belos, do projeto “Ser Natureza”, bem

como sua atuação nas eleições municipais de Alto Paraíso de

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1074

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Goiás, São João d'Aliança, Campos Belos e Monte Alegre de

Goiás. Encontro ainda, o registro de elogio emitido, por ocasião da

avaliação de estágio probatório da candidata, referente ao trimestre

4/2016, pelo Corregedor-Geral: “(…) Destaco, outrossim, a

atuação da Promotora de Justiça que, nada obstante as dificuldades

que enfrentou na região em que exerceu seu ofício, o fez com

desprendimento e dedicação, merecendo o reconhecimento desta

Corregedoria-Geral”. Constou em lista (Promoção) para a 2a

Promotoria de Justiça de Jussara, pelo Edital n. 22/2016, de

17/08/2016, na 450a Sessão Extraordinária, realizada em

28/11/2016. Para integrar o segundo lugar da lista voto em Asdear

Salinas Maciel, e reconheço o destaque de sua produção jurídica,

onde sobressaem conceitos Bom e Muito Bom. Para integrar o

terceiro lugar da lista indico a Promotora de Justiça Josiane Correa

Pires Negretto. 1. Promotor de Justiça Asdear Salinas Macias. Nas

informações prestadas pela Corregedoria Geral do Ministério

Público, consta que o Promotor de Justiça Asdear Salinas Macias,

Promotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça da comarca de

Flores de Goiás, foi nomeado ao cargo de Promotor de Justiça

Substituto por Ato de 29 de janeiro de 2016, publicado no Diário

Oficial nº 1.614, em 29 de janeiro de 2016, tomando posse em 26

de fevereiro de 2016 e iniciado o exercício em 26 de fevereiro de

2016. Também não há registro de instauração de sindicâncias ou

processo administrativo disciplinar, ou de remoção compulsória,

ou remoção voluntária, ou por permuta, no período de 1 ano

anterior à elaboração das listas. Consta, ainda, que por ocasião das

avaliações funcionais realizadas por Procuradores de Justiça, cujos

relatórios foram encaminhados a Corregedoria Geral, não foram

verificadas falhas na atuação funcional, sendo a ele atribuídos 03

conceitos “BOM” e 01 conceito “MUITO BOM”. Não constam,

ademais, pendências perante a Corregedoria-Geral. Na data da

inscrição (26/06/2017), bem como na data da informação,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1075

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

constaram autos extrajudiciais com prazos de tramitação

extrapolados, todavia o candidato justificou a irregularidade dos

serviços que lhe são afetos, destacando o número reduzido de autos

extrajudiciais irregulares comparado ao montante de

procedimentos existentes no período em que assumiu a Promotoria

de Justiça de Flores de Goiás. Além disso, gozou de férias

regulamentares pelo período de 20 dias durantes os meses de maio

e junho. Foi acostado aos autos o relatório estatístico extraído do

sistema Atena referente ao período de junho de 2016 a maio de

2017. Sobre as disposições do artigo 164, da Lei Complementar n.

25/1998, do Ministério Público do Estado de Goiás, destaca-se

petições iniciais relacionadas a demandas do Município de Flores

de Goiás para melhoria do transporte escolar e recolhimento de

animais soltos nas ruas da cidade. Não integrou lista de

merecimento.2. Promotora de Justiça Josiane Correa Pires

Negretto Nas informações prestadas pela Corregedoria Geral do

Ministério Público, consta que a Promotora de Justiça Josiane

Correa Pires Negretto, Promotora de Justiça titular da Promotoria

de Justiça da comarca de Alto Paraíso de Goiás, foi nomeada ao

cargo de Promotor de Justiça Substituto por Ato de 29 de janeiro

de 2016, publicado no Diário Oficial nº 1.614, em 29 de janeiro de

2016, tomando posse em 26 de fevereiro de 2016 e iniciado o

exercício em 26 de fevereiro de 2016. Também não há registro de

instauração de sindicâncias ou processo administrativo disciplinar,

ou de remoção compulsória, ou remoção voluntária, ou por

permuta, no período de 1 ano anterior à elaboração das listas.

Consta, ainda, que por ocasião das avaliações funcionais realizadas

por Procuradores de Justiça, cujos relatórios foram encaminhados

a Corregedoria Geral, não foram verificadas falhas na atuação

funcional, sendo a ela atribuídos 06 conceitos “ADEQUADO”, 04

conceitos “BOM”. Não constam, ademais, pendências perante a

Corregedoria-Geral. Na data da inscrição (29/06/2017), bem como

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1076

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

na data da informação, constaram autos judicias/extrajudiciais com

prazos de tramitação extrapolados, todavia a candidata apresentou

justificativa pertinente, a saber, evidente acúmulo involuntário de

serviços e manifesta sobrecarga de trabalho, notadamente em

virtude do estado o qual já encontrava-se o órgão quando do início

de seu exercício. Foi acostado aos autos o relatório estatístico

extraído do sistema Atena referente ao período de junho de 2016 a

maio de 2017. Sobre as disposições do artigo 164, da Lei

Complementar n. 25/1998, do Ministério Público do Estado de

Goiás, destaca-se sua atuação, ainda como substituta,

cumulativamente, junto as Promotorias de Justiça de Flores de

Goiás (a qual jamais havia contado com Promotor de Justiça titular)

e 5a de Formosa, Promotorias com grande número de feitos

judicias e extrajudiciais. Em Alto Paraíso de Goiás destaco sua

participação para a elaboração de Termo de Ajustamento de

Conduta firmado em Inspeção Judicial com o Prefeito de Alto

Paraíso de Goiás e MPF, comprometendo-se aquele a construir

aterro sanitário no Município. Não integrou lista de merecimento.3.

Promotora de Justiça Paula Moraes de Matos Nas informações

prestadas pela Corregedoria Geral do Ministério Público, consta

que a Promotora de Justiça Paula Moraes de Matos, titular da

Promotoria de Justiça da Comarca de Mozarlândia, foi nomeada ao

cargo de Promotor de Justiça Substituto por Ato de 29 de janeiro

de 2016, publicado no Diário Oficial nº 1.614, em 29 de janeiro de

2016, tomando posse em 26 de fevereiro de 2016 e iniciado o

exercício em 26 de fevereiro de 2016. Também não há registro de

instauração de sindicâncias ou processo administrativo disciplinar,

ou de remoção compulsória, ou remoção voluntária, ou por

permuta, no período de 1 ano anterior à elaboração das listas.

Consta, ainda, que por ocasião das avaliações funcionais realizadas

por Procuradores de Justiça, cujos relatórios foram encaminhados

a Corregedoria Geral, não foram verificadas falhas na atuação

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1077

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

funcional, sendo a ela atribuídos 01 conceito “ADEQUADO” e 04

conceitos “MUITO BOM”. Não constam, ademais, pendências

perante a Corregedoria-Geral. Na data da inscrição (28/06/2017),

bem como na data da informação, constaram autos

judicias/extrajudiciais com prazos de tramitação extrapolados,

todavia a candidata justificou as irregularidades, as quais se devem

ao excesso de trabalho e de atribuições assumidas por ela, haja vista

responder pelas 1a e 2a Promotorias de Justiça de Mozarlândia e,

ainda, durante o afastamento do titular, também pelas 1a e 2a

Promotorias de Justiça de São Miguel do Araguaia. Por fim, em

outro período, respondeu pela Promotoria de Justiça de Aruanã, a

qual estava sem assessor.Foi acostado aos autos o relatório da

última Correição Ordinária realizada, bem como o relatório

estatístico extraído do sistema Atena no período de junho de 2016

a maio de 2017.Sobre as disposições do artigo 164, da Lei

Complementar n. 25/1998, do Ministério Público do Estado de

Goiás, tem-se a implantação do Projeto “Ser Natureza” em Campos

Belos, destaque quanto ao item II, eis que atuou em eleições em

quatro Municípios, quais sejam, Alto Paraíso de Goiás, São João

d'Aliança, Campos Belos e Monte Alegre de Goiás. Participou

como membro Presidente da banca do concurso para Secretário

Auxiliar da Promotoria de Justiça de Alvorada do Norte; Goiânia,

30 de agosto de 2017. Márcia de Oliveira Santos. Conselheira”. Em

seguida proferiu seu voto o Conselheiro José Carlos Mendonça:

“RELATÓRIO E VOTO, ASDEAR SALINAS MACIAS E

OUTROS requereram REMOÇÃO POR MERECIMENTO para a

1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PADRE BERNARDO, com

supedâneo nos arts. 151, alínea “b” e 167, todos da Lei

Complementar n.º 25/98, tendo em vista o Edital de Promoção e/ou

Remoção n. 27/2017, publicado no Diário Oficial Eletrônico do

MPGO n.º 1944, de 20/06/2017. Para preenchimento da referida

vaga, tiveram 04 (quatro) inscritos, cujas inscrições foram

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1078

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

admitidas, por preencherem os requisitos de admissibilidade

previstos no art. 155, incisos I, II e III da Lei Complementar n.º

25/98. Com as respectivas inscrições foram juntados os

documentos pertinentes, tanto no âmbito individual de cada

interessado, quanto pela douta Corregedoria Geral do Ministério

Público, Departamento de Administração de Recursos Humanos da

Procuradoria-Geral de Justiça e Secretaria do Conselho Superior

do Ministério Público, devidamente inseridos nos processos

administrativos acima descritos. É o sintético relatório.

Inicialmente, cabe ressaltar que os requerentes instruíram

legalmente seus pedidos e que nada consta dos autos que impeça a

admissibilidade de suas respectivas inscrições. Portanto, admito as

inscrições dos candidatos relacionados. Deve-se observar que, in

casu, o critério para preenchimento da vaga é, nos termos do edital

n.º 27/2017, o de REMOÇÃO POR MERECIMENTO. Apuro que

a Dra. PAULA MORAES DE MATOS, vem desempenhando um

ótimo trabalho na instituição. Verifica-se que a Promotora de

Justiça teve seu trabalho avaliado pelo Corregedor Geral como

muito bom. Exerceu seu ofício com despreendimento e dedicação

mesmo enfrentando dificuldades na região onde trabalha.

Demonstrou presteza e segurança nas suas manifestações

processuais. Contribuiu para a melhoria e organização dos serviços

da Promotoria. Participou de cursos de especialização e

aperfeiçoamento. Meu primeiro voto é a ela destinado. Apuro que

o Dr. ASDEAR SALINAS MACIAS goza de bom conceito em sua

comarca. É o primeiro Promotor de Justiça titular de Flores de

Goiás. Possui operosidade, assiduidade e dedicação ao exercício do

cargo, cumprindo integralmente as recomendações específicas da

Corregedoria Geral do Ministério Público, conforme avaliado pelo

sistema GRIFO. Também possui presteza e segurança jurídica nas

suas manifestações processuais. Meu segundo voto é a ele

destinado. Apuro também que a Dra. JOSIANE CORREA PIRES

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1079

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

NEGRETO vem desempenhando um bom trabalho, buscando

apresentar uma atuação célere, técnica e dedicada na comarca de

Alto Paraíso de Goiás. Substituiu nas comarcas de Flores de Goiás

e Formosa. Participou do Projeto Justiça Ativa nas comarcas de

Posse, Campos Belos, Cavalcante, Minaçu e Padre Bernardo.

Atuou em prol da melhoria das condições de vida da comunidade

local, entre outros. Meu terceiro voto é a ela destinado. Face ao

todo exposto, com fulcro no art. 167 da Lei Complementar n.º

25/98 e inciso II, do art. 61 da Lei Federal n.º 8.625/93, VOTO,

nesta ordem, nos Promotores de Justiça: 1º) PAULA MORAES

DE MATOS 2º) ASDEAR SALINAS MACIAS 3º) JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO. É o voto. Goiânia, / /2017.

JOSÉ CARLOS MENDONÇA. MEMBRO DO CSMP”. O

Conselheiro Abraão Júnior Miranda Coelho proferiu o seguinte

voto: “Trata-se de edital para o provimento da 1ª Promotoria de

Justiça de Padre Bernardo pelo critério de remoção por

merecimento. 2.Inscreveram-se, para o concurso referido,

concorrendo pelo critério remoção por merecimento, quatro

candidatos, quais sejam: RODRIGO FERNANDES CRUZ

HUMBERTO, ASDEAR SALINAS MACIAS, JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO e PAULA MORAES DE MATOS.

O candidato Rodrigo Fernandes Cruz Humberto desistiu da

postulação no prazo legal. 3.Em virtude de deliberação na Sessão

Extraordinária n. 440 desse Conselho, em 25 de abril de 2016, ficou

decidida a adoção dos critérios previstos no artigo 157, § 2º, “C”,

da Lei Complementar n. 25/1998 – o requisito temporal de dois

anos de exercício na entrância e a regra do quinto sucessivo, nessa

ordem de prioridade –, na apreciação dos concursos de promoções

e remoções por merecimento.4. De início, anoto que não existem

concorrentes pertencentes aos primeiro, segundo, terceiro e quarto

quintos da lista de Promotores de Justiça de entrância inicial.

Integram, na sequência, o quinto quinto constitucional os

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1080

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

candidatos ASDEAR SALINAS MACIAS, JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO e PAULA MORAES DE MATOS, que não

cumprem o requisito temporal de dois anos de exercício na

comarca.5.Considero, agora, os parâmetros objetivos contidos no

art. 164, § 1º e incisos, que também dão suporte à avaliação

subjetiva deste Conselheiro, identificando-se o seu preenchimento

pelos candidatos pertencentes ao quinto quinto. AFERIÇÃO DOS

CRITÉRIOS (INCISOS DO ART. 164, §1º)I – A CONDUTA DO

MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA SUA VIDA

PÚBLICA E PARTICULAR E O CONCEITO DE QUE GOZA

NA COMARCA;ASDEAR SALINAS MACIAS: - Declaração da

Juíza de Flores de Goiás atestando o vínculo estabelecido entre o

Ministério Público e os munícipes. Tendo em vista que não há

informações nos autos que disponham o contrário, entendo que os

concorrentes preencheram tal requisito. JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO: - Nada consta. PAULA MORAES DE

MATOS: - Ações para implementação do Programa Ser Natureza,

em Campos Belos. II – A OPEROSIDADE, ASSIDUIDADE E

DEDICAÇÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO;ASDEAR

SALINAS MACIAS:- nada consta. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO: - Participação no Projeto Justiça Ativa em vários

dias do ano de 2016 e 2017.- Participação no Mutirão do Tribunal

do Júri na comarca de Águas Lindas nos dias 05 a 08/06/2017 -

Termo de Ajuste para adequação de lixão no município de Alto

Paraíso. PAULA MORAES DE MATOS: - Participação no Projeto

Justiça Ativa, em Porangatu, no dia 16 de maio de 2017.-

Participação no Projeto Justiça Ativa, em Aruanã, nos dias 18 a 20

de outubro de 2016.- Participação no Projeto Justiça Ativa, em

Mozarlândia, nos dias 13 a 15 de setembro de 2016. Considerando

que nada consta em sentido contrário, considero que todos os

concorrentes preencheram esse requisito. III – CONCEITO

FUNCIONAL CONSTANTE EM ASSENTAMENTOS DA

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1081

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

INSTITUIÇÃO OU APURADO EM INSPEÇÕES

PERMANENTES, ATRAVÉS DOS PROCURADORES DE

JUSTIÇA, DOS ELOGIOS INSERTOS EM JULGADOS DOS

TRIBUNAIS, DA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS

FORENSES DE SUA AUTORIA:

Conceito Funcional Elogios em

Julgados do Tribunal

Publicações

ASDEAR SALINAS MACIAS

01 conceito “MUITO BOM”;

03 conceitos “BOM”

nada consta Avaliado no item VIII

JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO

06 conceitos “ADEQUADO”;

04 conceitos “BOM” emitidos em Relatório Trimestral de Atividades

nada consta Avaliado no item VIII

PAULA MORAES DE MATOS

01 conceito “ADEQUADO”;

04 conceitos “MUITO BOM” emitidos em Relatório Trimestral de Atividades

- Elogio do Corregedor-Geral no 3º relatório trimestral

nada consta Avaliado no item VIII

IV – SUA PRESTEZA E SEGURANÇA NAS

MANIFESTAÇÕES MINISTERIAIS ASDEAR SALINAS

MACIAS: - Petição inicial de Ação civil pública com pedido de

liminar em desfavor do município de Flores de Goiás para

fiscalização do transporte escolar do Município.- Petição inicial de

Ação civil pública com obrigação de fazer em desfavor do

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1082

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

município de Flores de Goiás para recolhimento de animais soltos

nas ruas da cidade.- razões em recurso de apelação criminal para

fins de majoração da penas em caso de feminicídio de grande

repercussão com julgamento no Plenário do Júri. JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO: - Memoriais em autos judiciais

referente a caso de cárcere de menor, de grande repercussão na

comarca de Formosa- Recurso em apelação contra decisão que

absolveu acusado de estupro de vulnerável- Termo de Ajustamento

de Conduta firmado em inspeção judicial para a construção de

aterro sanitário o município de Alto Paraíso.PAULA MORAES

DE MATOS: - Constante nas avaliações trimestrais da promotora

de Justiça, cuja atuação, referente ao 3º trimestre, recebeu o

conceito “Muito Bom”, com destaque do Corregedor-Geral de que,

“nada obstante as dificuldades que enfrentou na região onde

exerceu o seu ofício, o fez com despendimento e dedicação,

merecendo o reconhecimento desta Corregedoria-Geral”. V – O

NÚMERO DE VEZES QUE JÁ TENHA CONSTADO EM

LISTAS DE MERECIMENTO ASDEAR SALINAS MACIAS:

Após ser promovido para a Promotoria de Justiça de Flores de

Goiás, pelo Edital 22/2016, de 17/08/2016, na 450ª Sessão

Extraordinária, realizada em 28/11/2016, o candidato não mais

integrou lista de merecimento. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO: - Após ser promovida para a Promotoria de Justiça

de Alto Paraíso de Goiás, pelo Edital 22/2016, de 17/08/2016, na

450ª Sessão Extraordinária, realizada em 28/11/2016, a Promotora

de Justiça não integrou lista de merecimento. PAULA MORAES

DE MATOS: - Constou em lista para a 2ª Promotoria de Justiça de

Jussara na mesma sessão em que foi promovida para a 2ª

Promotoria de Justiça da comarca de Mozarlândia, realizada em

28/11/2016.VI – SUA CONTRIBUIÇÃO À MELHORIA E À

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA PROMOTORIA:

Conforme decidido por este Conselho, providências decorrentes

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1083

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

dos exercícios das funções não caracterizam o preenchimento deste

critério. ASDEAR SALINAS MACIAS: - Nada consta JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO: - relatou o repasse de orientações

aos servidores para regularização da unidade e o cumprimento das

recomendações específicas expedidas pelo órgão correicional.

PAULA MORAES DE MATOS: - Organização da Promotoria

segundo as “Boas Práticas Cartorárias”. VII - SUA

COLABORAÇÃO AO APERFEIÇOAMENTO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO; ASDEAR SALINAS MACIAS: - Nada

consta. JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO: - nada consta.

PAULA MORAES DE MATOS:- Participação em banca

examinadora de concurso público para secretário da comarca de

Alvorada do Norte. VIII – O APRIMORAMENTO DE SUA

CULTURA JURÍDICA, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM

CURSOS ESPECIALIZADOS E DE APERFEIÇOAMENTO,

PUBLICAÇÃO DE LIVROS, TESES, ESTUDOS, ARTIGOS E

OBTENÇÃO DE PRÊMIOS RELACIONADOS COM SUA

ATIVIDADE FUNCIONAL; Obs.: não se considera, para efeito

de preenchimento do critério de merecimento, a participação em

eventos oficiais do Ministério Público para os quais tenha sido

expedida convocação.

Cursos especializados e de aperfeiçoamento

Publicação de livros, teses e estudos

Prêmio

ASDEAR SALINAS

MACIAS

06 cursos

01 Artigo

JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO

8 seminários e cursos

Nada consta

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1084

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

PAULA MORAES

DE MATOS

8 cursos e seminários em 2017; pós-graduanda em Processo Civil em Perspectiva e as Tutelas Coletivas

Nada consta

IX – AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NOS RELATÓRIOS

RELATIVOS A VISITAS DE INSPEÇÃO E CORREIÇÃO;

Informações constantes de correições: todas as anotações constantes do

relatório de correição ou inspeção e que possam servir de parâmetro na

aferição de mérito. ASDEAR SALINAS MACIAS:- Relatório de

Correição Ordinária realizada na Promotoria de Justiça da Comarca de

Flores de Goiás em 23/09/2016, em que substituía, concluindo que no

âmbito judicial os trabalhos afetos à Promotoria de Justiça encontravam-

se irregulares, existindo 1 (um) inquérito policial com vista ao Ministério

Público há mais de 30 (trinta) dias. Com relação às atividades

extrajudiciais, consignou-se que “o procedimento preparatório

registrado sob o número 2015.0004.5424, instaurado em 24/11/2015,

estava desprovido da devida conversão em inquérito civil ou, até mesmo,

se finalizado, da propositura da respectiva ação civil pública ou do

próprio arquivamento. Constatou-se, ainda, que o inquérito civil

registrado sob o número 2013.0036.4686, bem como os procedimentos

preparatórios registrados sob os números 2013.0043.0674 e

2015.0046.8187, instaurados respectivamente em 26/5/2008. 2/11/2013

e 24/11/2015. já contavam com manifestação do Promotor de Justiça

pelo arquivamento, no entanto não haviam sido remetidos ao Conselho

Superior do Ministério Público para homologação da promoção Os

demais procedimentos listados no item VII, subitens 8.1, 8.3, 8.4 e 8.5,

deste relatório, encontravam-se com tramitação regular, considerando

que foram instaurados recentemente, no entanto não contavam com a

devida atualização dos respectivos movimentos no sistema Atena” e

houve encaminhamento de recomendação específica. - OBS: TODAS

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1085

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

AS RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FORAM CUMPRIDAS PELO

PROMOTOR DE JUSTIÇA. JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO:

- a requerente não foi correicionada. PAULA MORAES DE MATOS: -

Não foi realizada Correição Ordinária na comarca da requerente. X – O

EXERCÍCIO DE COORDENAÇÃO DE PROMOTORIAS DE

JUSTIÇA. Obs.: conforme decidido por este Conselho, este critério não

deve ser considerado, tendo em vista a ausência de coordenadoria em

algumas comarcas, bem como o rodizio entre os promotores atuantes na

comarca para o exercício desta função. XI – O EXERCÍCIO EFETIVO

DE CARGO EM PROMOTORIA DE JUSTIÇA CONSIDERADA

COMO DE DIFÍCIL PROVIMENTO. ASDEAR SALINAS MACIAS:

Exerce, em caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada

de difícil provimento (Portaria n. 354/2017, de 7 de fevereiro de 2017).

JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO: Exerce, em caráter efetivo,

cargo em Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento.

PAULA MORAES DE MATOS: Exerce, em caráter efetivo, cargo em

Promotoria de Justiça considerada como de difícil provimento, pela

Portaria n. 147/2017, de 16/01/2017. XII – PRODUTIVIDADE

Apreciada segundo a quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido

judicial e extrajudicialmente. ASDEAR SALINAS MACIAS: - Período:

01/06/2016 a 31/05/2017; - Atribuição: atuação nas Promotorias de

Justiça de Águas Lindas de Goiás, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás,

Formosa, Plantão em Goiânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte,

Campos Belos e Flores de Goiás. A partir de 2017, titularizou-se na

Promotoria de Justiça da Comarca de Flores, única na comarca, e atua

em auxílio às Promotorias de Justiça da comarca de PJ de Flores de Goiás

- Audiência judicial: 246 - Portaria: 148- Manifestação: 814 -

Arquivamento: 10 - Atendimento: 155 - Ajuizamento de ação – denúncia

- escrita: 53 - Ajuizamento de ação – petição inicial: 77 Autos

extrajudiciais em andamento na data de 29/06/2017: Procedimento

Preparatório = 4 Inquérito Civil = 144 Procedimento Administrativo = 4

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1086

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Notícia de Fato = 42 2) atendimento ao público nos últimos 12 meses =

160 3) audiências judiciais nos últimos 12 meses = 251 4) autos judiciais

que deram entrada na Promotoria de Justiça nos últimos 12 meses =

1.343 5) autos judiciais em tramitação no poder judiciário na data de

29/06/2017 = 2.524 OBS: CONSTATADA PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO A EXISTÊNCIA DE AUTOS

EXTRAJUDICIAIS COM OS PRAZOS DE TRAMITAÇÃO

EXTRAPOLADOS DESDE O INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO.

JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO: - Período: 01/06/2016 a

31/05/2017; - Atribuição: atuação nas Promotorias de Justiça de

Cristalina, Minaçu, Formosa e no Plantão em Goiânia. A partir de 2017,

titularizou-se na Promotoria de Justiça da Comarca de alto Paraíso de

Goiás, única na comarca. - PJ de Alto Paraíso de Goiás - Audiência

judicial: 98 - Portaria: 22- Manifestação: 586 - Arquivamento: 53 -

Atendimento: 406- Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 35 -

Ajuizamento de ação – petição inicial: 72 1) autos extrajudiciais em

andamento na data de 29/06/2017 Inquérito Civil = 55 Procedimento

Administrativo = 82 Notícia de Fato = 150 2) atendimento ao público

nos últimos 12 meses = 1.077 3) audiências judiciais nos últimos 12

meses = 293 4) autos judiciais que deram entrada na Promotoria de

Justiça nos últimos 12 meses = 3.467 5) autos judiciais em tramitação no

poder judiciário na data de 29/06/2017 = 3.498 OBS: CONSTATADA

PELA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO A

EXISTÊNCIA DE AUTOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS COM

OS PRAZOS DE TRAMITAÇÃO EXTRAPOLADOS DESDE O

INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. PAULA MORAES DE MATOS:-

Período: 01/06/2016 a 31/05/2017;- Atribuição: atuação nas Promotorias

de Justiça de Itaberaí, Mozarlândia, São Miguel do Araguaia, Jataí, Alto

Paraíso de Goiás, Aruanã, Campos Belos e Cavalcante. A partir de 2017,

titularizou-se na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mozarlândia,

com atuação na área cível, da infância e juventude, do meio ambiente e

do patrimônio público.- PJ de Alto Paraíso de Goiás- Audiência judicial:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1087

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

17- Portaria: 7- Manifestação: 481- Arquivamento: 18- Atendimento:

152- Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 39- Ajuizamento de ação

– petição inicial: 4 2ª PJ DE MOZARLÂNDIA 1) autos extrajudiciais

em andamento na data de 29/06/2017 Procedimento Preparatório = 1

Inquérito Civil =102 Procedimento Administrativo = 49 Notícia de Fato

= 27 Notícia de Crime = 1 2) atendimento ao público nos últimos 12

meses = 315 3) audiências judiciais nos últimos 12 meses = 112 4) autos

judiciais que deram entrada na promotoria de justiça nos últimos 12

meses = 1.148 5) autos judiciais em tramitação no poder judiciário na

data de 29/06/2017 = 3.517 OBS: CONSTATADA PELA

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO A

EXISTÊNCIA DE AUTOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS COM

OS PRAZOS DE TRAMITAÇÃO EXTRAPOLADOS DESDE O

INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. 6.Destaca-se a atribuição, à Promotora

de Justiça PAULA MORAES DE MATOS, de quatro conceitos

“MUITO BOM”, com elogio, nos relatórios de avaliação trimestral

elaborados pela Corregedoria-Geral, e sua figuração em lista de

merecimento para vaga de Promotoria de Justiça de entrância

intermediária, conforme informação da Secretaria deste Colegiado.

Destaca-se também a atuação desprendida da candidata, tendo sempre

atuado em comarcas de difícil provimento, como é o caso da Promotoria

de Justiça em que se titularizou.7. E, de igual forma, ressalta-se a atuação

intensa em Promotoria de Justiça considerada de difícil provimento pelos

Promotores de Justiça ASDEAR SALINAS MACIAS e JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO. 8.Considerando todo o exposto, assim

os documentos apresentados que individualizam a conduta funcional e a

carreira de cada Promotor de Justiça, bem como todo o seu histórico

funcional, desde a sua investidura no Ministério Público, VOTO para

REMOVER POR MERECIMENTO para a 1ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Padre Bernardo a Promotora de Justiça PAULA MORAES

DE MATOS.8.Para compor a lista, chamo ASDEAR SALINAS

MACIAS e JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO, em 2ª e 3ª

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1088

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

posição, respectivamente.9. É o voto. Goiânia, 04 de setembro de 2017.

ABRAÃO JÚNIOR MIRANDA COELHO Procurador de Justiça

Conselheiro”. O Conselheiro Luiz Gonzaga Pereira da Cunha proferiu o

seguinte voto: Trata-se de edital para o provimento da 1.ª Promotoria de

Justiça da Comarca de Padre Bernardo – GO pelo critério de remoção

por merecimento. Inscreveram-se, para o concurso referido, concorrendo

pelo critério remoção por merecimento, quatro candidatos, quais sejam:

RODRIGO FERNANDES CRUZ HUMBERTO, ASDEAR SALINAS

MACIAS, JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO e PAULA

MORAES DE MATOS. O candidato Rodrigo Fernandes Cruz Humberto

desistiu da postulação no prazo legal. Em virtude de deliberação na

Sessão Extraordinária n.º 440 desse Conselho, em 25 de abril de 2016,

ficou decidida a adoção dos critérios previstos no artigo 157, § 2.º, “C”,

da Lei Complementar n.º 25/1998 – o requisito temporal de dois anos de

exercício na entrância e a regra do quinto sucessivo, nessa ordem de

prioridade –, na apreciação dos concursos de promoções e remoções por

merecimento. De início, anoto que não existem concorrentes

pertencentes aos primeiro, segundo, terceiro e quarto quintos da lista de

Promotores de Justiça de entrância inicial. Integram, na sequência, o

quinto quinto constitucional os candidatos ASDEAR SALINAS

MACIAS, JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO e PAULA

MORAES DE MATOS, que não cumprem o requisito temporal de dois

anos de exercício na comarca. Considero, agora, os parâmetros objetivos

contidos no art. 164, § 1.º e incisos, que também dão suporte à avaliação

subjetiva deste Conselheiro, identificando-se o seu preenchimento pelos

candidatos pertencentes ao quinto quinto. AFERIÇÃO DOS

CRITÉRIOS (INCISOS DO ART. 164, § 1.º) I – A CONDUTA DO

MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA SUA VIDA PÚBLICA E

PARTICULAR E O CONCEITO DE QUE GOZA NA COMARCA:

ASDEAR SALINAS MACIAS - Declaração da Juíza de Flores de Goiás

atestando o vínculo estabelecido entre o Ministério Público e os

munícipes. Tendo em vista que não há informações nos autos que

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1089

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

disponham o contrário, entendo que os concorrentes preencheram tal

requisito. JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO - Nada consta

PAULA MORAES DE MATOS - Ações para implementação do

Programa Ser Natureza, em Campos Belos. II – A OPEROSIDADE,

ASSIDUIDADE E DEDICAÇÃO NO EXERCÍCIO DO CARGO:

ASDEAR SALINAS MACIAS - nada consta. JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO - Participação no Projeto Justiça Ativa em vários

dias do ano de 2016 e 2017.- Participação no Mutirão do Tribunal do Júri

na comarca de Águas Lindas nos dias 05 a 08/06/2017 - Termo de Ajuste

para adequação de lixão no município de Alto Paraíso PAULA

MORAES DE MATOS - Participação no Projeto Justiça Ativa, em

Porangatu, no dia 16 de maio de 2017. - Participação no Projeto Justiça

Ativa, em Aruanã, nos dias 18 a 20 de outubro de 2016. - Participação

no Projeto Justiça Ativa, em Mozarlândia, nos dias 13 a 15 de setembro

de 2016. Considerando que nada consta em sentido contrário, considero

que todos os concorrentes preencheram esse requisito. III – CONCEITO

FUNCIONAL CONSTANTE EM ASSENTAMENTOS DA

INSTITUIÇÃO OU APURADO EM INSPEÇÕES PERMANENTES,

ATRAVÉS DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA, DOS ELOGIOS

INSERTOS EM JULGADOS DOS TRIBUNAIS, DA PUBLICAÇÃO

DE TRABALHOS FORENSES DE SUA AUTORIA:

Conceito Funcional Elogios em Julgados

do Tribunal

Publicações

ASDEAR

SALINAS

MACIAS

01 conceito “MUITO

BOM”;

03 conceitos “BOM”

nada consta Avaliado no item

VIII

JOSIANE

CORREA PIRES

NEGRETTO

06 conceitos

“ADEQUADO”;

04 conceitos “BOM”

emitidos em Relatório

Trimestral de Atividades

nada consta Avaliado no item

VIII

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1090

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

PAULA MORAES

DE MATOS

01 conceito

“ADEQUADO”;

04 conceitos “MUITO

BOM” emitidos em

Relatório Trimestral de

Atividades

- Elogio do Corregedor-

Geral no 3º relatório

trimestral

nada consta Avaliado no item

VIII

IV – SUA PRESTEZA E SEGURANÇA NAS

MANIFESTAÇÕES MINISTERIAIS: ASDEAR SALINAS

MACIAS - Petição inicial de Ação civil pública com pedido de

liminar em desfavor do município de Flores de Goiás para

fiscalização do transporte escolar do Município. - Petição inicial de

Ação civil pública com obrigação de fazer em desfavor do

município de Flores de Goiás para recolhimento de animais soltos

nas ruas da cidade - razões em recurso de apelação criminal para

fins de majoração da penas em caso de feminicídio de grande

repercussão com julgamento no Plenário do Júri. JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO- Memoriais em autos judiciais

referente a caso de cárcere de menor, de grande repercussão na

comarca de Formosa - Recurso em apelação contra decisão que

absolveu acusado de estupro de vulnerável - Termo de Ajustamento

de Conduta firmado em inspeção judicial para a construção de

aterro sanitário o município de Alto Paraíso. PAULA MORAES

DE MATOS - Constante nas avaliações trimestrais da promotora

de Justiça, cuja atuação, referente ao 3º trimestre, recebeu o

conceito “Muito Bom”, com destaque do Corregedor-Geral de que,

“nada obstante as dificuldades que enfrentou na região onde

exerceu o seu ofício, o fez com despendimento e dedicação,

merecendo o reconhecimento desta Corregedoria-Geral”. V – O

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1091

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

NÚMERO DE VEZES QUE JÁ TENHA CONSTADO EM

LISTAS DE MERECIMENTO: ASDEAR SALINAS MACIAS

Após ser promovido para a Promotoria de Justiça de Flores de

Goiás, pelo Edital 22/2016, de 17/08/2016, na 450ª Sessão

Extraordinária, realizada em 28/11/2016, o candidato não mais

integrou lista de merecimento. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO - Após ser promovida para a Promotoria de Justiça de

Alto Paraíso de Goiás, pelo Edital 22/2016, de 17/08/2016, na 450ª

Sessão Extraordinária, realizada em 28/11/2016, a Promotora de

Justiça não integrou lista de merecimento. PAULA MORAES DE

MATOS - Constou em lista para a 2ª Promotoria de Justiça de

Jussara na mesma sessão em que foi promovida para a 2ª

Promotoria de Justiça da comarca de Mozarlândia, realizada em

28/11/2016. VI – SUA CONTRIBUIÇÃO À MELHORIA E À

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA PROMOTORIA:

Conforme decidido por este Conselho, providências decorrentes

dos exercícios das funções não caracterizam o preenchimento deste

critério. ASDEAR SALINAS MACIAS - Nada consta JOSIANE

CORREA PIRES NEGRETTO - relatou o repasse de orientações

aos servidores para regularização da unidade e o cumprimento das

recomendações específicas expedidas pelo órgão correicional.

PAULA MORAES DE MATOS - Organização da Promotoria

segundo as “Boas Práticas Cartorárias”. VII - SUA

COLABORAÇÃO AO APERFEIÇOAMENTO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO; ASDEAR SALINAS MACIAS - Nada

consta. JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO - nada consta.

PAULA MORAES DE MATOS - Participação em banca

examinadora de concurso público para secretário da comarca de

Alvorada do Norte. VIII – O APRIMORAMENTO DE SUA

CULTURA JURÍDICA, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM

CURSOS ESPECIALIZADOS E DE APERFEIÇOAMENTO,

PUBLICAÇÃO DE LIVROS, TESES, ESTUDOS, ARTIGOS E

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1092

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

OBTENÇÃO DE PRÊMIOS RELACIONADOS COM SUA

ATIVIDADE FUNCIONAL: Obs.: não se considera, para efeito de

preenchimento do critério de merecimento, a participação em

eventos oficiais do Ministério Público para os quais tenha sido

expedida convocação.

Cursos especializados e de

aperfeiçoamento

Publicação de livros,

teses e estudos

Prêmio

ASDEAR SALINAS

MACIAS

06 cursos

01 Artigo

JOSIANE CORREA

PIRES NEGRETTO

8 seminários e cursos

Nada consta

PAULA MORAES

DE MATOS

8 cursos e seminários em

2017; pós-graduanda em

Processo Civil em

Perspectiva e as Tutelas

Coletivas

Nada consta

IX – AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NOS RELATÓRIOS

RELATIVOS A VISITAS DE INSPEÇÃO E CORREIÇÃO;

Informações constantes de correições: todas as anotações

constantes do relatório de correição ou inspeção e que possam

servir de parâmetro na aferição de mérito. ASDEAR SALINAS

MACIAS:- Relatório de Correição Ordinária realizada na

Promotoria de Justiça da Comarca de Flores de Goiás em

23/09/2016, em que substituía, concluindo que no âmbito judicial

os trabalhos afetos à Promotoria de Justiça encontravam-se

irregulares, existindo 1 (um) inquérito policial com vista ao

Ministério Público há mais de 30 (trinta) dias. Com relação às

atividades extrajudiciais, consignou-se que “o procedimento

preparatório registrado sob o número 2015.0004.5424, instaurado

em 24/11/2015, estava desprovido da devida conversão em

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1093

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

inquérito civil ou, até mesmo, se finalizado, da propositura da

respectiva ação civil pública ou do próprio arquivamento.

Constatou-se, ainda, que o inquérito civil registrado sob o número

2013.0036.4686, bem como os procedimentos preparatórios

registrados sob os números 2013.0043.0674 e 2015.0046.8187,

instaurados respectivamente em 26/5/2008. 2/11/2013 e

24/11/2015. já contavam com manifestação do Promotor de Justiça

pelo arquivamento, no entanto não haviam sido remetidos ao

Conselho Superior do Ministério Público para homologação da

promoção Os demais procedimentos listados no item VII, subitens

8.1, 8.3, 8.4 e 8.5, deste relatório, encontravam-se com tramitação

regular, considerando que foram instaurados recentemente, no

entanto não contavam com a devida atualização dos respectivos

movimentos no sistema Atena” e houve encaminhamento de

recomendação específica. OBS: TODAS AS

RECOMENDAÇÕES EXPEDIDAS PELA CORREGEDORIA-

GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FORAM CUMPRIDAS

PELO PROMOTOR DE JUSTIÇA. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO: - a requerente não foi correicionada. PAULA

MORAES DE MATOS: - Não foi realizada Correição Ordinária na

comarca da requerente. X – O EXERCÍCIO DE

COORDENAÇÃO DE PROMOTORIAS DE JUSTIÇA. Obs.:

conforme decidido por este Conselho, este critério não deve ser

considerado, tendo em vista a ausência de coordenadoria em

algumas comarcas, bem como o rodízio entre os promotores

atuantes na comarca para o exercício desta função. XI – O

EXERCÍCIO EFETIVO DE CARGO EM PROMOTORIA DE

JUSTIÇA CONSIDERADA COMO DE DIFÍCIL

PROVIMENTO. ASDEAR SALINAS MACIAS: Exerce, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada de

difícil provimento (Portaria n. 354/2017, de 7 de fevereiro de

2017). JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO: Exerceu, em

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1094

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada como

de difícil provimento. PAULA MORAES DE MATOS: Exerce, em

caráter efetivo, cargo em Promotoria de Justiça considerada como

de difícil provimento, pela Portaria n. 147/2017, de 16/01/2017.

XII – PRODUTIVIDADE Apreciada segundo a quantidade e

qualidade do trabalho desenvolvido judicial e extrajudicialmente.

ASDEAR SALINAS MACIAS:- Período: 01/06/2016 a

31/05/2017;- Atribuição: atuação nas Promotorias de Justiça de

Águas Lindas de Goiás, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás,

Formosa, Plantão em Goiânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do

Norte, Campos Belos e Flores de Goiás. A partir de 2017,

titularizou-se na Promotoria de Justiça da Comarca de Flores, única

na comarca, e atua em auxílio às Promotorias de Justiça da comarca

de PJ de Flores de Goiás - Audiência judicial: 246 - Portaria: 148

– Manifestação: 814 - Arquivamento: 10 - Atendimento: 155 -

Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 53 - Ajuizamento de

ação – petição inicial: 77 Autos extrajudiciais em andamento na

data de 29/06/2017: Procedimento Preparatório = 4 Inquérito Civil

= 144 Procedimento Administrativo = 4 Notícia de Fato = 42 2)

atendimento ao público nos últimos 12 meses = 160 3) audiências

judiciais nos últimos 12 meses = 251 4) autos judiciais que deram

entrada na Promotoria de Justiça nos últimos 12 meses = 1.343 5)

autos judiciais em tramitação no poder judiciário na data de

29/06/2017 = 2.524 OBS: CONSTATADA PELA

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO A

EXISTÊNCIA DE AUTOS EXTRAJUDICIAIS COM OS

PRAZOS DE TRAMITAÇÃO EXTRAPOLADOS DESDE O

INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. JOSIANE CORREA PIRES

NEGRETTO: - Período: 01/06/2016 a 31/05/2017;- Atribuição:

atuação nas Promotorias de Justiça de Cristalina, Minaçu, Formosa

e no Plantão em Goiânia. A partir de 2017, titularizou-se na

Promotoria de Justiça da Comarca de alto Paraíso de Goiás, única

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1095

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

na comarca. - PJ de Alto Paraíso de Goiás - Audiência judicial: 98

- Portaria: 22 - Manifestação: 586- Arquivamento: 53 -

Atendimento: 406 - Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 35-

Ajuizamento de ação – petição inicial: 72 1) autos extrajudiciais

em andamento na data de 29/06/2017 Inquérito Civil = 55

Procedimento Administrativo = 82 Notícia de Fato = 150 2)

atendimento ao público nos últimos 12 meses = 1.077 3) audiências

judiciais nos últimos 12 meses = 293 4) autos judiciais que deram

entrada na Promotoria de Justiça nos últimos 12 meses = 3.467 5)

autos judiciais em tramitação no poder judiciário na data de

29/06/2017 = 3.498 OBS: CONSTATADA PELA

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO A

EXISTÊNCIA DE AUTOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS

COM OS PRAZOS DE TRAMITAÇÃO EXTRAPOLADOS

DESDE O INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. PAULA MORAES DE

MATOS: - Período: 01/06/2016 a 31/05/2017; - Atribuição:

atuação nas Promotorias de Justiça de Itaberaí, Mozarlândia, São

Miguel do Araguaia, Jataí, Alto Paraíso de Goiás, Aruanã, Campos

Belos e Cavalcante. A partir de 2017, titularizou-se na 2ª

Promotoria de Justiça da Comarca de Mozarlândia, com atuação na

área cível, da infância e juventude, do meio ambiente e do

patrimônio público. - PJ de Alto Paraíso de Goiás- Audiência

judicial: 17 - Portaria: 7 - Manifestação: 481 - Arquivamento: 18 -

Atendimento: 152 - Ajuizamento de ação – denúncia - escrita: 39 -

Ajuizamento de ação – petição inicial: 4 2ª PJ DE

MOZARLÂNDIA 1) autos extrajudiciais em andamento na data de

29/06/2017 Procedimento Preparatório = 1 Inquérito Civil =102

Procedimento Administrativo = 49 Notícia de Fato = 27 Notícia de

Crime = 1 2) atendimento ao público nos últimos 12 meses = 315

3) audiências judiciais nos últimos 12 meses = 112 4) autos

judiciais que deram entrada na promotoria de justiça nos últimos

12 meses = 1.148 5) autos judiciais em tramitação no poder

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1096

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

judiciário na data de 29/06/2017 = 3.517 OBS: CONSTATADA

PELA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A EXISTÊNCIA DE AUTOS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS

COM OS PRAZOS DE TRAMITAÇÃO EXTRAPOLADOS

DESDE O INÍCIO DE SUA INSCRIÇÃO. Destaca-se a atribuição,

à Promotora de Justiça PAULA MORAES DE MATOS, de quatro

conceitos “MUITO BOM”, com elogio, nos relatórios de avaliação

trimestral elaborados pela Corregedoria-Geral, e sua figuração em

lista de merecimento para vaga de Promotoria de Justiça de

entrância intermediária, conforme informação da Secretaria deste

Colegiado. Destaca-se também a atuação desprendida da

candidata, tendo sempre atuado em comarcas de difícil provimento,

como é o caso da Promotoria de Justiça em que se titularizou.

Ressalta-se a atuação do Promotor de Justiça ASDEAR SALINAS

MACIAS em Promotoria de Justiça considerada de difícil

provimento. Considerando todo o exposto, assim os documentos

apresentados que individualizam a conduta funcional e a carreira

de cada Promotor de Justiça, bem como todo o seu histórico

funcional, desde a sua investidura no Ministério Público, VOTO

para remover por merecimento para a 1.ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Padre Bernardo a Promotora de Justiça PAULA

MORAES DE MATOS. Para compor a lista, chamo ASDEAR

SALINAS MACIAS e JOSIANE CORREA PIRES NEGRETTO,

em 2.ª e 3.ª posição, respectivamente. É o voto. Goiânia, 04 de

setembro de 2017. Luiz Gonzaga Pereira da Cunha. Conselheiro”

Em votação, realizada na forma do artigo 158, da Lei

Complementar nº 25/98 (Lei Orgânica Estadual do Ministério

Público), em primeiro lugar da lista tríplice, obteve-se o seguinte

resultado: Paula Moraes de Matos. Em segundo escrutínio, para

figuração no segundo lugar da lista tríplice, obteve-se o seguinte

resultado: Asdear Salinas Macias. Em terceiro escrutínio, para

figuração no terceiro lugar da lista tríplice, obteve-se o seguinte

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1097

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

resultado: Josiane Correa Pires Negretto. Fica removida, pelo

critério de merecimento para a 1ª Promotoria de Justiça de Padre

Bernardo, a Promotora de Justiça Paula Moraes de Matos. Em

seguida passou-se ao julgamento constante no edital da Promotoria

de Justiça de Serranópolis. Inscreveram-se pelo primeiro critério os

Promotores de Justiça Rodrigo Fernandes Cruz Humberto e Paula

Moraes de Matos. Pelo critério subsidiário o Promotor de Justiça

João Biffe Junior. Desistiram os Promotores de Justiça Rodrigo

Fernandes Cruz Humberto e Paula Moraes de Matos. A

Conselheira Eliane Ferreira Fávaro assim proferiu seu voto:

“Senhores Conselheiros, Considerando que o promotor de justiça

JOÃO BIFFE JÚNIOR é o único interessado em concorrer à

promoção por merecimento (critério subsidiário) para a Promotoria

de Justiça de Serranópolis e que preenche os requisitos exigidos

pelo artigo 155 da Lei Complementar nº 25/98, não havendo

nenhum fator que o impeça de movimentar-se na carreira, voto pela

sua promoção. Goiânia, 4 de setembro de 2017. Eliane Ferreira

Fávaro. Conselheira”. O Conselheiro Waldir Lara Cardoso proferiu

seu voto: “Em obediência ao Diário Oficial Eletrônico do MPGO,

Edição nº 1944, publicado em 20/06/2017, o Promotor de Justiça

JOÃO BIFFE JÚNIOR (Substituto), através de requerimento

próprio, almeja sua REMOÇÃO POR MERECIMENTO à

Promotoria de Justiça de Serranópolis. No critério alternativo não

houve inscritos. Em atendimento ao critério temporal previsto no

art. 157, § 2º, c, da Lei Complementar Estadual nº 25/98, insta

ressaltar que o candidato inscrito não completou os dois anos de

exercício no cargo, pois tem apenas 01 (um) ano e 03 (três) meses

na entrância atual, entretanto, sendo o único inscrito e se tratando

de Promotoria de Justiça de entrância inicial e de difícil

provimento, nos termos do art. 250, § 6º, da Lei Complementar

Estadual nº 25/98, tem-se que este critério não deve sopesar na

avaliação. Neste contexto, sendo o representante ministerial supra,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1098

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

o único candidato inscrito, importante ressaltar que seu pedido

encontra amparo nas informações prestadas pela Corregedoria-

Geral do Ministério Público e nada há que desabone sua atuação,

razão pela qual assevero que preenche os requisitos objetivos de

merecimento estatuídos no art. 164, § 1º, da Lei Complementar nº

25/1998. Portanto, conclui-se que o Dr. JOÃO BIFFE JÚNIOR,

preencheu os elementos objetivos da lei para promoção por

merecimento à Promotoria de Justiça de Serranópolis, nos moldes

do art. 166, da Lei Complementar nº 25/98.Ademais, a formação

da lista tríplice restou prejudicada, em razão da ausência de outros

candidatos inscritos. Goiânia, 30 de agosto de 2017. Bel. Waldir

Lara Cardoso. Conselheiro Relator” O Conselheiro José Carlos

Mendonça, assim proferiu seu voto: “RELATÓRIO E VOTO,

JOÃO BIFFE JUNIOR requereu REMOÇÃO POR

MERECIMENTO para a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE

SERRANÓPOLIS, com supedâneo nos arts. 151, alínea “b” e 167,

todos da Lei Complementar n.º 25/98, tendo em vista o Edital de

Promoção e/ou Remoção n. 27/2017, publicado no Diário Oficial

Eletrônico do MPGO n.º 1944, de 20/06/2017. Para preenchimento

da referida vaga, teve 01 (um) inscrito, cuja inscrição fora admitida,

por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art.

155, incisos I, II e III da Lei Complementar n.º 25/98. Com a

respectiva inscrição foi juntado os documentos pertinentes, tanto

no âmbito individual do interessado, quanto pela douta

Corregedoria Geral do Ministério Público, Departamento de

Administração de Recursos Humanos da Procuradoria-Geral de

Justiça e Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público,

devidamente inserido no processo administrativo acima descrito. É

o sintético relatório. Inicialmente, cabe ressaltar que o requerente

instruiu legalmente seu pedido e que nada consta dos autos que

impeça a admissibilidade de sua respectiva inscrição. Portanto,

admito a inscrição do candidato relacionado. Deve-se observar que,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1099

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

in casu, o critério para preenchimento da vaga é, nos termos do

edital n.º 27/2017, o de REMOÇÃO POR MERECIMENTO.

Apuro que o Dr. JOÃO BIFFE JUNIOR é o único inscrito para

remoção nesta Promotoria de Justiça e preenche os requisitos

objetivos exigidos. Portanto, meu voto é a ele destinado. Face ao

todo exposto, com fulcro no art. 167 da Lei Complementar n.º

25/98 e inciso II, do art. 61 da Lei Federal n.º 8.625/93, VOTO, no

Promotor de Justiça acima referido. É o voto. Goiânia, / /2017.

JOSÉ CARLOS MENDONÇA. MEMBRO DO CSMP.” Em

votação, realizada na forma do artigo 158, da Lei Complementar nº

25/98 (Lei Orgânica Estadual do Ministério Público), em primeiro

lugar da lista tríplice, obteve-se o seguinte resultado: João Biffe

Junior. Fica promovido, pelo critério de merecimento para a

Promotoria de Justiça de Serranópolis, o Promotor de Justiça João

Biffe Junior. Passando-se ao item seguinte da pauta, “Cientificação

de Prorrogações de Prazo de Inquéritos Civis”, foram homologadas

as prorrogações de prazo dos autos de número 201400151340,

201300204137, 201300095562, 201500267144, 201600272877,

201200244464, 201400378777, 201400499067,201200282369,

201200105301, 201400029864, 201200518344,201200289149,

201200135374, 201200192800, 201200094458, 201200093366,

201200135652, 201300308552, 201200432921, 201200276796,

201200093679, 201500202624, 201300457578, 201300503260,

201300386459, 201300456654, 201200340411, 201200097001,

201200340136, 201500186098 e 201300076699 de relatoria da

Conselheira Eliane Ferreira Fávaro, com exceção do número

201200500826 que deve ser inserido nos autos eletrônicos do

respectivo inquérito civil (Sistema Atena) o despacho de

prorrogação, ao qual somente se obtém acesso por meio dos autos

eletrônicos do procedimento de gestão administrativa encaminhado

a este Conselho Superior do Ministério Público. De número:

201300499828, 201600550098, 201400248842, 201400045572,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1100

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

20140004538, 201500282846, 201400187201, 201400295372,

201500105750, 201200283818, 201200441968, 20130001159,

201300263247, 201400036468, 20140503288, 20150099107,

201500169782, 201500363695, 201300087500, 201200131264,

201600144967, 201200583159, 201200289364, 201300307466,

201200144072, 201600009413, 201300306992, 201200208702,

201600251791, 201600251153, 201200208797 e 201500306998

de relatoria do Conselheiro Waldir Lara Cardoso, exceto o de

número 201500171168, uma vez que o prazo de prorrogação não

obedece disposição legal. Os de número: 201200539852,

201600299119, 201600299183, 201200344408, 201400327667,

201600292215, 201400216737, 201400465730, 201200143613,

201400047958, 201400404627, 201500174547, 201600274436,

201500296653, 201300412249, 201400233195, 201400249543,

201400410908, 201500405516, 201600138106, 201300320877,

201200369986, 201400088381, 201500144590, 201600266833,

201600116468, 201200160850, 201200221898, 201400213799,

201200178528, 201600301597 e 201300505224, de relatoria da

Conselheira Márcia de Oliveira Santos, com exceção do número

201200612054, por tratarem-se de Autos Administrativos. Os de

número: 201300198227, 201200428677, 201600251721,

201200289200, 201500563850, 201300434340, 201200216736,

201200441239, 201200264675, 201200549748, 20140091725,

201200515832, 201200538541, 201300511115, 201200312804,

201300129318, 201600110616, 201500327190, 201400056364,

201700348797, 201300510642, 201200443736, 201200464636,

201500490781, 201600029882, 201300383375, 201300383187,

201300383405, 201300383506, 201300383385, 201300383173 e

201300036532, de relatoria do Conselheiro José Carlos Mendonça,

com exceção do número 201500461106, por estar ausente o

despacho que fundamenta a prorrogação de prazo, em

desconformidade com o que dispõe o art. 32 da Resolução nº

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1101

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

11/2014 do CPJ/MPGO. Os de número: 201200437447,

201200229777, 201200291212, 20130024655, 201400220509,

201200347399, 201400197107, 201200492663, 201600251661,

201600251107, 201200281621, 201200135702, 201300252291,

201200272244, 201200236345, 201500129751, 201200219256,

201500287983, 20130004414, 201500301866, 201500301907,

201500199265, 201500302004, 201200198612, 201200352424,

201200256409, 201200255186, 201600213777, 20400253468,

201200626684, 201500354491, 201300052607 e 201600253636,

de relatoria do Conselheiro Luiz Gonzaga Pereira da Cunha.

Seguidamente, na ordem da pauta, o senhor Corregedor-Geral

Abraão Júnior Miranda Coelho apresentou os relatórios de

correições realizadas pelo órgão correicional incluídos na pauta

desta sessão em caráter preferencial do artigo 29, parágrafo

primeiro, alínea c, do Regimento Interno do Conselho Superior:

PROCEDIMENTO N. 201700108133. ORIGEM:

CORREGEDORIA-GERAL. NATUREZA: CORREIÇÃO

ORDINÁRIA. INTERESSADO: 2ª PJ DE CRISTALINA.

DECISÃO: à unanimidade, conhecido o relatório apresentado.

Houve expedição de recomendação específica, que foi

integralmente cumprida. PROCEDIMENTO N. 201700175473.

ORIGEM: CORREGEDORIA-GERAL. NATUREZA:

CORREIÇÃO ORDINÁRIA. INTERESSADO: 1ª PJ DE JATAÍ.

DECISÃO: à unanimidade, conhecido o relatório apresentado.

Houve expedição de recomendação específica, que foi

integralmente cumprida. PROCEDIMENTO N. 201700175517.

ORIGEM: CORREGEDORIA-GERAL. NATUREZA:

CORREIÇÃO ORDINÁRIA. INTERESSADO: 3ª PJ DE JATAÍ.

DECISÃO: à unanimidade, conhecido o relatório apresentado.

Houve expedição de recomendação específica, que foi

integralmente cumprida. PROCEDIMENTO N. 201700175528.

ORIGEM: CORREGEDORIA-GERAL. NATUREZA:

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1102

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

CORREIÇÃO ORDINÁRIA. INTERESSADO: 4ª PJ DE JATAÍ.

DECISÃO: à unanimidade, conhecido o relatório apresentado.

Houve expedição de recomendação específica, que foi

integralmente cumprida. PROCEDIMENTO N. 201600349555.

ORIGEM: CORREGEDORIA-GERAL. NATUREZA:

CORREIÇÃO ORDINÁRIA. INTERESSADO: 1ª PJ DE

PIRENÓPOLIS. DECISÃO: à unanimidade, conhecido o relatório

apresentado. Houve expedição de recomendação específica, que

foi integralmente cumprida. PROCEDIMENTO N.

201200199227. ORIGEM: PJ DE CARMO DO RIO VERDE.

NATUREZA: INQUÉRITO CIVIL. INTERESSADO:

ALESSANDRA PEREIRA DE OLIVEIRA. RELATÓRIO: em

julgamento o Conselheiro Relator Abraão Júnior Miranda Coelho

proferiu voto pela não homologação da promoção de

arquivamento. Em discussão, o Conselheiro Waldir Lara Cardoso

votou divergente pela homologação do arquivamento. Os

Conselheiros Eliane Ferreira Fávaro, Márcia de Oliveira Santos e

Luiz Gonzaga Pereira da Cunha votaram com o relator. O

Conselheiro José Carlos Mendonça pediu vistas dos autos.

PROCEDIMENTO N. 201500312891. ORIGEM:

SUBPROCURADORIA-GERAL PARA ASSUNTOS

JURÍDICOS. NATUREZA: RECURSO. INTERESSADO:

FERNANDO SANTOS CARNEIRO. RELATÓRIO: julgamento

iniciado na 836ª Sessão Ordinária, realizada em 22.05.2017, com

sustentação oral pela parte recorrente no prazo regimental, em que

a Conselheira-relatora Eliane Ferreira Fávaro proferiu voto pelo

conhecimento e provimento parcial do recurso interposto. Os

Conselheiros Waldir Lara Cardoso e Luiz Gonzaga Pereira da

Cunha acompanharam o voto da relatora. O Conselheiro José

Carlos Mendonça pediu vista dos autos. Em julgamento na 839ª

Sessão Ordinária, o Conselheiro José Carlos Mendonça, proferiu

voto-vista divergente do voto da relatora originária, pelo

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1103

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

provimento do recurso e não homologação da promoção de

arquivamento. O Conselheiro Luiz Gonzaga refluiu do voto e

acompanhou o voto-vista. Em discussão, dois votos pela

homologação parcial e dois votos pela não homologação,

julgamento foi suspenso para ser decidido pelo decano. Em sua

manifestação o decano Pedro Tavares Filho entendeu não ser

competente para atuar no feito, sendo competente o Procurador-

Geral de Justiça. O Procurador-Geral de Justiça determinou o

encaminhamento dos presentes autos à Subprocuradoria-Geral de

Justiça para Assuntos Administrativos para análise e proferiu o

seguinte voto: “Trata-se de RECURSO interposto pelo Procurador

de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Fernando dos

Santos Carneiro, em face de decisão proferida pelo ex-Procurador-

Geral de Justiça, Lauro Machado Nogueira (Despacho n.

615/2016-GSP/AJ), que, com base no Parecer n° 69/2016, emitido

pela Assessoria Jurídico-Administrativa da Procuradoria-Geral de

Justiça, indeferiu, em parte, a representação, determinando a

instauração de procedimento investigatório somente em relação a

alegação de “violação aos artigos 15, 16 e 42 da LRF (saldo

negativo da conta centralizadora)”. Às fls. 339 foi mantido o

indeferimento da representação, por seus próprios fundamentos,

em despacho assinado pelo então Subprocurador-Geral de Justiça

para Assuntos Jurídicos, Dr. Spiridon N. Anifantis. Neste E.

Conselho, os presentes autos foram distribuídos à Conselheira Dra.

Eliane Ferreira Fávaro (fls. 340). O julgamento foi iniciado na 836°

Sessão Ordinária (fls. 113) em que a Conselheira-relatora, Dra.

Eliane Ferreira Fávaro, proferiu voto pelo conhecimento e

provimento parcial do recurso interposto, no sentido de

necessidade de instauração de procedimento investigatório para

apuração dos itens 1 e 2 relacionados em seu voto, ou seja, em

relação as “operações de crédito realizadas entre o Poder Executivo

Estadual, o TJGO e a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás”

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1104

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

e a “indevida contabilização de gastos com educação de gastos com

inativos (aposentadoria e pensões), mantendo a decisão de

indeferimento quanto aos demais pontos. Na mencionada sessão o

voto da Conselheira-relatora foi acompanhado pelos Conselheiros

Waldir Lara Cardoso e Luiz Gonzaga Pereira da Cunha. O

Conselheiro José Carlos Mendonça pediu vista dos autos (extrato

de ata de fls. 113). Na 839° Sessão Ordinária, o Conselheiro José

Carlos Mendonça proferiu seu voto-vista, oralmente, no sentido de

provimento total do recurso (fls. 122/132). O Conselheiro Dr.

Waldir Lara Cardoso já havia votado com a relatora originária e

manteve seu voto. O Conselheiro Dr. Luiz Gonzaga, que já havia

votado com a relatora originária, contudo, refluiu do seu voto,

acompanhando o voto do voto-vista proferido pelo Conselheiro Dr.

José Carlos Mendonça. Computados os votos, o Presidente em

exercício, Dr. Aylton Flávio Fechi, expôs que contabilizavam dois

votos pela homologação parcial e dois votos pela não homologação

e, que, pelo Regimento Interno decidiria. Contudo, foi levantada

questão de ordem pelo Conselheiro Dr. José Carlos Mendonça,

salientando que a promoção de arquivamento seria da

Procuradoria-Geral e o Presidente estaria votando em ato próprio e

como próprio órgão da Administração. Assim, foi determinado

pelo Presidente a suspensão do julgamento do recurso para decisão

do decano (fls. 131). Em manifestação às fls. 133/134 o decano,

Dr. Pedro Tavares Filho, sustenta que o atual Procurador-Geral de

Justiça não é impedido, tão só, porque o anterior seria se fosse

decidir questão por ele provocada, razão porque alega que o

julgamento deve continuar com o voto desempate do Procurador-

Geral de Justiça. É o relatório. I- DA ALEGAÇÃO DE

IMPEDIMENTO DO ATUAL PROCURADOR-GERAL DE

JUSTIÇA. A questão relativa a eventual impedimento deste

Procurador-Geral não merece acolhida, senão vejamos. O artigo 9º,

§ 3º, da Lei 7.347/85, que disciplina a ação civil pública, determina

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1105

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

que a promoção de arquivamento será submetida a exame e

deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme

dispuser o seu Regimento. O artigo 11, inciso VIII, da Resolução

n° 009/2002 – CSMP (Regimento interno do Conselho Superior do

Ministério Público), por sua vez, determina que é atribuição do

Presidente do Conselho, votar no caso de empate, dando o voto de

qualidade. Mais à frente, em seu art. 35, determina o Regimento

Interno deste E. Conselho que “as deliberações do Conselho serão

tomadas por maioria simples de votos dos conselheiros presentes,

vedada a abstenção, exceto nos casos de suspeição ou impedimento

previstos em lei.” Assim, apenas em casos excepcionais, como de

suspeição ou impedimento previstos em lei, seria o Procurador-

Geral de Justiça substituído pelo Procurador de Justiça mais antigo

no cargo, em exercício (o decano), nos termos do § 1° do art. 8° da

Lei Complementar n° 25/1998 (Lei Orgânica do Ministério Público

do Estado e Goiás) . No presente caso, contudo, data máxima vênia,

não há impedimento deste Procurador-Geral para proferir o voto de

qualidade. As hipóteses legais de impedimento e suspeição

encontram-se previstas no Código de Processo Civil (Lei.

13.105/15), segundo o qual, em seu artigo 148, I, aplicam-se os

motivos de impedimento e de suspeição ao membro do Ministério

Público, veja: Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado

exercer suas funções no processo: I - em que interveio como

mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro

do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;II

- de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido

decisão;III - quando nele estiver postulando, como defensor

público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge

ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em

linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; IV - quando

for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou

parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1106

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

terceiro grau, inclusive;V - quando for sócio ou membro de direção

ou de administração de pessoa jurídica parte no processo; VI -

quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de

qualquer das partes; VII - em que figure como parte instituição de

ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de

contrato de prestação de serviços; VIII - em que figure como parte

cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou

parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o

terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de

outro escritório; IX - quando promover ação contra a parte ou seu

advogado.Art. 145. Há suspeição do juiz: I - amigo íntimo ou

inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; II - que

receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes

ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes

acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender

às despesas do litígio; III - quando qualquer das partes for sua

credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de

parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; IV -

interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das

partes. Como se sabe, referido rol é taxativo, não se admitindo

ampliação. No caso em apreço, não há suspeição, já que não há

alegação quanto a nenhuma das situações indicadas no artigo 145

do Código de Processo Civil em vigor. Outrossim, a hipótese de

impedimento que mais se aproximaria, segundo a alegação

apresentada, seria a do inciso II do artigo 144, pela qual há

impedimento do julgador, sendo-lhe vedado exercer suas funções

no processo, que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo

proferido decisão. Ocorre que, conforme afirmou acertadamente o

decano, Dr. Pedro Tavares Filho, impedimento haveria se o

Procurador-Geral de Justiça que promoveu o arquivamento fosse o

atual (nos termos do art. 144, II, CPC), tendo em vista que o

impedimento incide na pessoa e não no cargo ou órgão em que

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1107

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

eventualmente se ocupa. Assim, como a decisão de indeferimento

parcial da representação foi proferida pelo ex-Procurador-Geral de

Justiça, não há que se falar em impedimento. Com efeito, as

circunstâncias que justificam o impedimento são de caráter pessoal,

de maneira que se vinculam ao julgador, e não ao órgão que

titulariza. Nesse sentido, sustentam Luiz Guilherme Marinoni e

Daniel Mitidiero que “os impedimentos são de índole pessoal, no

sentido de que afastam a pessoa física do juiz do julgamento da

causa, não tendo o condão de deslocar a competência para outro

órgão jurisdicional” (in Código de Processo Civil. Comentado

artigo por artigo. 2. ed. p. 181). Outro também não é o

posicionamento jurisprudencial: “(...) A imparcialidade do

magistrado é de índole pessoal e constitui pilar do princípio do juiz

natural. Assim, considera-se impedido ou suspeito o juiz, nos

termos dos arts. 134 e 135 do CPC, e não o órgão jurisdicional ou

administrativo que integra ou representa. Se o Corregedor-Geral da

Justiça e o Terceiro Vice-Presidente do Tribunal que participaram

do julgamento do mandado de segurança não são aqueles que

praticaram o ato impugnado, não há falar em impedimento. (...)”

(STJ - REsp 731766/RJ, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES

LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/09/2005, DJ

10/10/2005, p. 425). Superada a alegação de impedimento, passo a

proferir o voto. A priori, cumpre ressaltar que o voto do

Conselheiro Relator voto-vista, Dr. José Carlos Mendonça, se deu

no sentido de provimento total do recurso, consequentemente,

converge com a posição da Conselheira Relatora para provimento

do recurso em dois aspectos, que são a ausência de registro das

operações de crédito entre o Poder Executivo o Judiciário, TCE e

a ALEGO, e o da não aplicação do mínimo legal na Educação.

Como o Conselheiro Waldir Lara Cardoso acompanhou a relatora

e o Conselheiro Luiz Gonzaga acompanhou o voto do relator do

voto-vista, nestes pontos, não há divergência até aqui. Passo, assim,

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1108

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

a analisar os pontos do recurso em que houve divergência, quais

sejam, “as alterações das metas fiscais em dezembro de 2014”; “o

recolhimento e não repasse das contribuições previdenciárias

devidas à GOIASPREV”; e, “a renúncia fiscal em desatenção ao

art. 14 da LRF”. DA ALTERAÇÃO DAS METAS FISCAIS EM

DEZEMBRO DE 2014 Em relação a alegação da prática de

improbidade administrativa em razão da alteração das metas fiscais

em dezembro de 2014, sem razão o recorrente em sua irresignação,

devendo ser mantida, neste ponto, a decisão recorrida. Da análise

dos autos, em especial do Relatório da Unidade Técnica do

Tribunal de Contas do Estado e do voto do Conselheiro Relator,

Celmar Rech, verifica-se que, de fato, houve alteração das metas

previstas inicialmente na Lei nº 18.110, de 25 de julho de 2013, que

dispôs sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2014,

mediante a edição da Lei 18.708/2014, e, ainda, assim, tais metas

não foram cumpridas, veja: “Nos últimos dois exercícios

financeiros o Poder Executivo vem de maneira recorrente

propondo modificações nas metas fiscais estabelecidas e aprovadas

pela Assembleia Legislativa. Nesse sentido, registre-se que

inicialmente a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado de Goiás

estabeleceu o seu resultado primário, que representa a diferença

entre as receitas e despesas não financeiras, em R$ 404 milhões.

Entretanto, após solicitação do Poder Executivo, a Assembleia

Legislativa aprovou, sem questionamentos mais aprofundados

sobre a matéria, uma drástica redução do resultado primário para

um valor negativo de R$ 657 milhões. Portanto, especificamente

quanto ao resultado primário, nota-se uma diferença de cerca de R$

1 bilhão entre o que foi originalmente estabelecido e o que foi

alterado na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.” (Relatório da

Unidade Técnica do TCE) “(...)IV.5 – Metas da Lei de Diretrizes

Orçamentárias. Assinala-se que mesmo após profundas mudanças

nas metas fiscais, a gestão estadual não conseguiu dar cumprimento

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1109

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

a todas elas, visto que a receita primária, o resultado primário e o

resultado nominal não foram cumpridos, mostrando, portanto, a

não observância de regras básicas de planejamento.” (Voto do

Conselheiro Relator, Celmar Rech) Ocorre que, embora as contas

públicas não estejam dentro da esfera de discricionariedade do

Administrador, não há suporte normativo para que a representação,

no sentido de responsabilizar o representado em razão da alteração

das metas fiscais, seja levada adiante para instauração de

procedimento investigatório. Isso porque não há previsão legal de

responsabilidade de autoridade que promova a alteração de meta

fiscal, nem mesmo norma que proíba a prática de tal conduta,

mesmo porque realizada pelo Poder Legislativo, mediante a edição

de lei. Neste aspecto, inclusive, necessário gizar que tal matéria

encontra-se em discussão no Senado Federal, através do Projeto de

Lei n. 165/2015, que objetiva acrescentar parágrafos ao art. 4º da

Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000),

para tornar crime de responsabilidade a alteração, pelo Poder

Executivo, da meta de superávit primário prevista na Lei de

Diretrizes Orçamentárias após o término do primeiro período da

sessão legislativa. Por outro lado, quanto ao descumprimento das

metas, mesmo alteradas, vejo adequada a solução apresentada pela

Conselheira Relatora, que após ponderar sobre o cenário da crise

nacional instalada naquele ano de 2014, aduz ser necessário o

acompanhamento da recomendação expedida pelo Tribunal de

Contas do Estado para os próximos anos, para, só então, se verificar

a existência da culpa ou dolo necessários para a caracterização do

ato de improbidade administrativa do representado. Neste aspecto,

aliás, muito elucidador o voto da douta Conselheira Relatora, o

qual acompanho peço vênia para transcrever, in verbis: “Conforme

argumentado no Parecer nº 69/2016 da Subprocuradoria-Geral de

Justiça para Assuntos Jurídicos, muitos dispositivos da Lei

Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

1110

Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Fiscal) “prescrevem um estado ideal de coisas, que deve ser

perseguido pelos entes estatais, o que não quer dizer que será

sempre alcançado” (fl. 65). Nesse mesmo sentido, dispõe Victor

Carvalho Pinto, Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela

Universidade de São Paulo, que as metas fiscais, previstas no art.

4º, § 1º, da LRF, “não são regras jurídicas propriamente ditas, a

serem cumpridas em quaisquer circunstâncias”. Diz ele: “[as metas

fiscais] São parâmetros de planejamento e transparência a serem

observados na elaboração da lei orçamentária anual e na execução

orçamentária. Esse entendimento fica evidenciado quando a LRF

determina que o Anexo da LDO contenha avaliação do

cumprimento das metas relativas ao ano anterior e a demonstração

e avaliação do cumprimento das metas de cada quadrimestre

perante o Congresso Nacional. Se seu cumprimento deve ser

avaliado, presume-se aceitável que a meta não seja alcançada.

Tanto é assim que nem a Constituição (art. 85, VI) nem a Lei

10.028 tipificaram como crime comum ou de responsabilidade o

descumprimento das metas fiscais da LDO. Todos os crimes dizem

respeito exclusivamente à violação da lei orçamentária. Outro não

pode ser o raciocínio quando se considera a natureza das metas a

serem fixadas: “receitas, despesas, resultados nominal e primário e

montante da dívida pública”. Desses itens, apenas as despesas estão

sob o controle do poder público. Ainda assim, não se trata de um

controle absoluto, pois há despesas obrigatórias (art. 17 da LRF),

cuja não realização seria ilegal. As receitas dependem da

conjuntura econômica, que é influenciada por fatores alheios ao

controle do Estado, como o desempenho da economia mundial e

intempéries climáticas. O mais adequado seria falar-se em

“previsão de receita”, como faz a Constituição Federal (art. 165, §

8º), em lugar de meta de receitas, como consta da LRF. Os

resultados nominal e primário, por sua vez, dependem das receitas

e despesas e o montante da dívida pública depende do resultado

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

nominal. O alcance das metas é influenciado, portanto, apenas

parcialmente pelo governo, não se podendo responsabilizá-lo

automaticamente por eventual descumprimento. O que se exige é

que o cumprimento das metas seja avaliado no Anexo de Metas

Fiscais da LDO subsequente, mediante indicação dos fatores que

impediram seu atingimento e a fixação de novas metas compatíveis

com a nova conjuntura econômica. ” (Destaques inseridos).

Conforme o exposto, mostra-se temerário buscar a

responsabilização pessoal do Chefe do Poder Executivo do Estado

de Goiás pelo descumprimento da meta fiscal estabelecida para o

exercício de 2014, ainda que, mesmo alterada para baixo ao fim do

exercício, mediante a Lei Estadual Nº 18.708/2014, não tenha sido

cumprida. Em seu voto sobre as contas do Governador do Estado

de Goiás referentes ao ano de 2014, o Conselheiro Relator Celmar

Rech começou por expor alguns indicadores da economia nacional

e do Estado de Goiás em 2014, tendo afirmado que após um

período longo de políticas econômicas expansionistas, utilizando-

se de aumento do crédito, redução de juros e desoneração de

impostos para sair da crise mundial de 2008 e 2009, a economia

brasileira deu sinais de estagnação. Discorreu também sobre a

queda do crescimento do PIB brasileiro e do aumento da inflação

naquele exercício e afirmou ser evidente que o cenário de crise

trouxe consequências à economia do Estado de Goiás, que só não

teve um impacto negativo superior, dentre outras razões, pelo

esforço do Poder Público em atrair investimentos para a economia

local. Destarte, deve-se mesmo ter em conta o cenário da economia

no ano de 2014 na questão do descumprimento das metas fiscais

daquele ano, ainda que, como afirmado pelo recorrente, o Estado

de Goiás tenha obtido crescimento maior do que a média nacional.

Não se olvida, todavia, após uma análise apurada do Relatório da

Unidade Técnica do TCE-GO, que o Poder Executivo traçou metas

demasiadamente exageradas para seu efetivo cumprimento,

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

tampouco que faltou uma gestão fiscal eficiente para realizar o

cálculo das metas fiscais, as quais, desse modo, não passaram de

mera formalidade. Isso porque, nesse exercício, a meta para o

resultado primário foi desproporcionalmente afrouxada em cerca

de R$ 1 bilhão de reais, já em dezembro de 2014. Justamente por

tal razão foi expedida recomendação pelo TCEGO ao Chefe do

Poder Executivo, no sentido de “aprimorar o cálculo das metas

previstas no anexo de metas fiscais de modo a atender as exigências

da LRF, que são perenes” (p. 42 do voto do Relator). Isto posto,

resta averiguar se a recomendação vem sendo aplicada pelo Poder

Executivo Estadual nos anos subsequentes, quando, só então, será

possível vislumbrar dolo no descumprimento das metas fiscais, de

modo a ensejar a prática de ato de improbidade administrativa.

Quanto a essa questão o recurso deve, portanto, ser desprovido.

”Neste ponto, portanto, acompanho a douta Conselheira Relatora e

voto pelo desprovimento do recurso, a fim de manter a decisão

recorrida. DO RECOLHIMENTO, MAS NÃO REPASSE, DAS

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DEVIDAS À

GOIASPREV Alega o recorrente que o Relatório da Unidade

Técnica do TCE, em seu item 1.4.10.1 - Receitas e despesas

previdenciárias, afirma que “os valores de contribuição

previdenciária descontados dos segurados ativos, devem ser

repassados à Goiasprev pelos órgãos e poderes do Estado de Goiás.

Entretanto, em afronta à legislação previdenciária o Tesouro

Estadual repassa aos demais poderes e órgãos do Estado o

montante para o pagamento de suas despesas com inativos e

pensionistas, já deduzidos os valores descontados dos segurados

ativos, emitindo aos mesmos um documento de quitação

previdenciária, usurpando, portanto, as atribuições da Goiasprev

conferidas pela legislação. Na prática, esses poderes órgãos

funcionam como entidades previdenciárias ao arrepio do artigo 40,

§ 20, da Constituição Federal.” Também neste ponto, razão não

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

assiste ao recorrente. De fato, não há dúvidas de que a Constituição

Federal proíbe a existência de mais de um regime próprio da

previdência social em cada ente estatal e determina a centralização

da sua gestão, veja:Art. 40. Aos servidores titulares de cargos

efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado

regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante

contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e

inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o

equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.§ 20. Fica

vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência

social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de

uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal,

ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. No mesmo sentido é o

que determina a Constituição do Estado de Goiás, em seu artigo 97,

§ 20 . Referida centralização, contudo, segundo a legislação

estadual, depende de regulamentação das regras através de ato

conjunto ou ajuste para definição de sua execução financeira e

contabilização, formalizado por meio de Termo de

Descentralização Orçamentária – TDO –, ou qualquer ato que o

substitua. É o que determina o artigo 90 da Lei Complementar

Estadual n. 77, de 22 de janeiro de 2010, veja: Art. 90. O

pagamento dos benefícios previdenciários do pessoal ativo, inativo

e pensionistas vinculados aos Poderes Executivo, incluídas as

corporações militares, autarquias e fundações públicas,

Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público, Tribunal de Contas

do Estado e Tribunal de Contas dos Municípios, será processado

na GOIASPREV, com recursos financeiros e orçamentários

originados dos respectivos Poderes e órgãos autônomos, observado

o disposto no art. 22 da Lei Complementar nº 66/2009. § 1º Para a

operacionalização das atividades descritas no caput, cada Poder ou

órgão autônomo deverá encaminhar o resumo das folhas de

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

pagamento dos benefícios previdenciários, contendo todas as

vantagens e descontos dos respectivos inativos e pensionistas,

assim como a informação detalhada do valor das contribuições

previdenciárias dos respectivos servidores ativos, até o dia 20

(vinte) de cada mês. § 2º As regras para transferências de dotações

orçamentárias entre os Poderes e órgãos autônomos e a

GOIASPREV, para o pagamento dos benefícios previdenciários do

pessoal ativo e inativo, serão previamente dispostas em ato

conjunto ou ajuste que definirá sua execução financeira e

contabilização, formalizado por meio de Termo de

Descentralização Orçamentária – TDO –, ou qualquer ato que o

substitua. Visando atender ao determinado na legislação, no dia

29.11.2016 foi assinado pelo Poder Executivo do Estado de Goiás,

Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público, Tribunal

de Contas do Estado, Tribunal de Contas dos Municípios e Goiás

Previdência - GOIASPREV, o Termo de Cooperação Técnica n.

03/2016, objetivando “estabelecer regras para as transferências de

dotações orçamentárias entre os Poderes e órgãos autônomos e a

GOIASPREV”. Com efeito, restou acordado no mencionado

Termo de Cooperação, in verbis: CLÁUSULA PRIMEIRA- DO

OBJETO. O presente Termo de Cooperação tem por objeto, nos

termos das disposições permanentes do § 2o do art 90 da Lei

Complementar Estadual n° 77, de 22 de janeiro de 2010,

estabelecer as regras para as transferências de dotações

orçamentárias entre os Poderes e Órgãos Autônomos e a

GOIASPREV, responsável pelo processamento dos pagamentos

dos benefícios previdenciários dos servidores ativos, dos inativos e

dos pensionistas. CLÁUSULA SEGUNDA - DA

OPERACIONALIZAÇÃO Para o cumprimento do objeto do

presente Termo, fica definido que nos orçamentos dos Poderes e

Órgãos Autônomos serão previstas receitas suficientes para o

pagamento das despesas com os benefícios previdenciários dos

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

servidores ativos, dos inativos e dos pensionistas, bem como para

a capitalização do Fundo Previdenciário criado pela Lei

Complementar Estadual n° 66, de 27 de janeiro de 2009.

Mencionado termo previu, ainda, em sua cláusula oitava, que a

centralização da gestão previdenciária dar-se-ia no decorrer do

exercício financeiro de 2017. Outrossim, objetivando cumprir as

disposições do termo de cooperação técnica, foi apresentado pela

GOIASPREV cronograma de implantação da centralização da

gestão do regime próprio da previdência dos servidores públicos do

Estado de Goiás. Várias reuniões foram realizadas sobre o tema,

inclusive com a participação de representante desta Procuradoria-

Geral de Justiça, objetivando dar efetividade ao termo de

cooperação técnica, em cumprimento à legislação em vigor, não se

vislumbrando, dessa forma, omissão dolosa imputável ao

representado, mesmo porque, conforme acima mencionado, a

centralização dependia de regulamentação das regras através de ato

conjunto com os demais Poderes e Órgãos Autônomos. De outro

plano, ainda que assim não se entenda, data máxima vênia, não se

verifica aqui hipótese de apropriação dos valores referentes às

contribuições previdenciárias pelo representado, tendo em vista

que tais quantias foram utilizadas para pagamento dos inativos e

pensionistas, bem como diante do deficit previdenciário existente

no Estado de Goiás, sendo realizados, inclusive, aportes

financeiros pelo Tesouro Estadual para pagamento dos inativos e

pensionistas, conforme se extrai do Relatório da Unidade Técnica

do TCE, em seu item 1.4.10.1 Receitas e despesas previdenciárias

(p. 182), veja: “Portanto, conforme evidenciado, foi apurado, em

tese, um deficit previdenciário de R$ 1.121.085.055,34 para o

exercício, evidenciando um desequilíbrio entre as receitas e

despesas previdenciárias. Após aporte financeiro do Tesouro

Estadual para cobertura do deficit, adicionado com outras cotas

recebidas, o resultado previdenciário se estabeleceu em R$

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

15.807.998,75.” Em verdade, o artigo 23 da Lei Complementar n.

77/2010 especificou as contribuições devidas ao Regime Próprio

de Previdência, sendo a contribuição previdenciária devida pelos

segurados ativos, inativos e pensionistas, atualmente com alíquota

de 14,25%, incidente sobre a base de contribuição, e a contribuição

patronal, devida pelos poderes Executivo, incluídas as corporações

militares, autarquias e fundações públicas, Legislativo, Judiciário,

Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Tribunal de

Contas dos Municípios, com alíquota patronal de 28,5% (vinte e

oito inteiros e cinco décimos por cento), calculada sobre a base de

contribuição dos segurados ativos . Outrossim, o § 1º do artigo 23

da Lei Complementar n. 77/2010 determina que a contribuição

previdenciária devida pelos segurados ativos, inativos e

pensionistas deve ser repassada, integralmente, pelos Poderes,

pelas entidades autárquicas e fundacionais, corporações militares e

pelos órgãos autônomos à GOIASPREV e será contabilizada no

respectivo regime, acompanhada do resumo de sua folha de

pagamento, abrangendo ativos, inativos e pensionistas. Já a

chamada contribuição patronal deve ser retida e repassada à

GOIASPREV pelo Tesouro Estadual, consoante prevê o referido

artigo 23, § 2º da Lei Complementar n. 77/2010, em seu parágrafo

segundo. De outro lado, o art. 26 da Lei Complementar n. 66/2009,

com redação dada pela Lei Complementar Estadual n. 102/2013,

criou, como unidades orçamentárias da Goiás Previdência–

GOIASPREV, três fundos especiais, o Fundo Financeiro do

Regime Próprio de Previdência Social, o Fundo Financeiro do

Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado de Goiás –

RPPM e o Fundo Previdenciário . Assim, os repasses das

contribuições previdenciárias e patronal, de acordo com o ingresso

do servidor no serviço público (antes ou após 1º/01/2013),

deveriam ser realizados para cada um dos fundos da GOIASPREV.

A diferença fundamental entre os referidos fundos é que os

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Fundos Financeiros seguem o regime de repartição simples

enquanto o Fundo Previdenciário, seguia o regime de capitalização

(art. 26, § 8º da LC 66/2009). Sobre os regimes de repartição e

capitalização leciona a doutrina que “a diferença entre esses dois

regimes é que o de repartição traz como característica principal a

solidariedade entre os segurados do sistema, ou seja, os segurados

na ativa contribuem para o pagamento dos benefícios do grupo de

segurados em inatividade. Quando aqueles segurados da ativa

chegarem à inatividade, novos segurados da ativa estarão

contribuindo e arcando com o pagamento destes benefícios e assim

por diante. Já o regime de capitalização tem como característica

principal a individualidade. Cada segurado contribui para o seu

próprio benefício futuro, estabelecendo desta forma uma

correspondência entre o custeio e o benefício de cada um.”

(REVISTA ÂMBITO JURÍDICO, Breves comentários sobre a

extinção do fator previdenciário, in http://www.ambito-

juridico.com.br/pdfsGerados/artigos/1216.pdf) Ocorre que a Lei

Complementar nº 131, de 12 de julho de 2017, extinguiu o Fundo

Previdenciário, determinando que os segurados e beneficiários

vinculados ao referido fundo fiquem vinculados aos Fundos

Financeiros e que o total de recursos existentes no Fundo

Previdenciário reverterão aos Fundos Financeiros . Deste modo,

todos os segurados e beneficiários ficaram vinculados ao Fundo

Financeiro, o qual, segundo acima mencionado, segue o regime de

repartição simples, em que os recursos descontados dos atuais

servidores são utilizados para pagamento dos atuais inativos e

pensionistas. Não há, assim, apropriação dos valores descontados,

que, na verdade, repita-se, são usados para pagamento dos atuais

inativos e pensionistas, havendo, ainda, aporte do Tesouro Estadual

em razão do déficit previdenciário existente. Em relação ao período

anterior a edição da referida Lei que extinguiu o Fundo

Previdenciário a regularização havia sido prevista no Termo de

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Cooperação Técnica, com previsão de apresentação de um

cronograma financeiro para repasse das contribuições (cláusula

sétima), a qual, contudo, restou prejudicada em razão da extinção

do mencionado fundo, com a vinculação dos segurados e

beneficiários aos Fundos Financeiros. Deste modo, pelas razões

acima expostas, mantenho a decisão de indeferimento da

representação neste ponto, desprovendo o recurso interposto. DA

RENÚNCIA DE RECEITAS Por fim, afirma o recorrente que

houve renúncia ilegal de receitas pelo representado, em razão da

aprovação da chamada “Lei Friboi” – Lei Estadual n. 18.709/2014,

embora o governo já soubesse que as metas fiscais não seriam

atingidas. A douta Conselheira Relatora, negou provimento a este

ponto do recurso por entender que a matéria está sob investigação

por meio do inquérito civil n. 201500032693, afirmando que:“No

que diz respeito a essa questão, a insurgência versa sobre a

aprovação da Lei Estadual nº 18.709/2014, conhecida como “Lei

Friboi”, que resultou na renúncia de receitas para o Estado de Goiás

na ordem de aproximadamente R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de

reais). O Procurador de Contas afirma que houve violação ao art.

14 da LRF, pois o encaminhamento do projeto de lei referente à

renúncia de receitas ocorreu após o envio do projeto de lei visando

a alteração para baixo das metas fiscais do ano de 2014. Como bem

pondera o próprio recorrente, referida lei é de conhecimento deste

Ministério Público, tanto que já foi instaurado procedimento

investigatório para apurar a legalidade da renúncia proveniente da

Lei Estadual nº 18.709/2014, especialmente no sentido de aferir se

a normativa visava beneficiar a empresa JBS S.A. Esse inquérito

civil, registrado no Sistema Atena sob o nº 201500032693,

encontra-se em trâmite na 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia,

sob a presidência da Promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira.

Destarte, em razão dos fatos narrados estarem sob investigação,

não resta alternativa senão concordar com o indeferimento de

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

instauração de inquérito civil e manifestar-me pelo desprovimento

do recurso, também neste ponto, diante do previsto pelo art. 5º da

Resolução nº 011/2014 do Colégio de Procuradores de Justiça.”

Com razão a douta Relatora, sendo que, atualmente, referido

inquérito tramita perante a Subprocuradoria-Geral de Justiça para

Assuntos Jurídicos, conforme certidão juntada aos autos nos

seguintes termos:“Certifico que tramita nesta Subprocuradoria-

Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos o Inquérito Civil n.

201500032693, cujo objeto consiste na investigação das

circunstâncias que cercaram a edição da Lei Estadual n.

18.709/2014, que concedeu benefícios fiscais relativos ao

recolhimento do ICMS a diversas empresas, dentre as quais se

destaca a JBS S.A, podendo ensejar eventual prática de ato de

improbidade administrativa praticado pelo Governador do Estado

de Goiás. Certifico, ainda, que referido inquérito foi instaurado

pela 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia, mas, em virtude do

envolvimento do chefe do Poder Executivo Estadual, os autos

foram remetidos à Procuradoria-Geral de Justiça, por força do

artigo 29, VIII da Lei Federal 8.625/1993.Goiânia, 25 de agosto de

2017. Renata de Melo Assis Terra. Assistente de Gabinete de

Procurador de Justiça.” Não há razões, portanto, para abertura de

nova investigação sobre a matéria, sob pena de se incorrer em bis

in idem. Portanto, voto pelo desprovimento neste ponto.

CONCLUSÃO Diante ao todo exposto, pelas razões acima

expostas, acompanho o voto da Conselheira Relatora, Dra. Eliane

Ferreira Fávaro, no sentido de conhecer e dar parcial provimento

ao recurso, determinando a instauração de procedimento

investigatório em relação a alegação de “ausência de registro das

operações de crédito realizadas entre o Poder Executivo Estadual,

o TJGO e a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás” e a

“possível não aplicação do mínimo constitucional em educação em

razão da contabilização de gastos de gastos com inativos

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

(aposentadorias e pensões) como gastos em educação”, mantendo

a decisão de indeferimento quanto aos demais pontos.

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, em

Goiânia, 04 de setembro de 2017. BENEDITO TORRES NETO

Procurador-Geral de Justiça Presidente do CSMP”. DECISÃO:

recurso conhecido e provido parcialmente, determinando a

instauração de procedimento investigatório em relação a alegação

de ‘ausência de registro das operações de crédito realizadas entre o

Poder Executivo Estadual, o TJGO e a Assembleia Legislatia do

Estado de Goiás’ e a ‘possível não aplicação do mínimo

constitucional em educação em razão da contabilização de gastos

com inativos (aposentadorias e pensões) como gastos em

educação’, mantendo a decisão de indeferimento quanot aos

demais pontos. O Conselheiro Abraão Júnior Miranda Coelho

ausentou-se justificadamente. Em seguida, houve a inversão na

ordem da pauta, em razão da presença do recorrente, passou-se à

apreciação do procedimento de relatoria do Conselheiro Waldir

Lara Cardoso: PROCEDIMENTO N. 201400126229. ORIGEM:

7ª PJ DE GOIÂNIA. NATUREZA: RECURSO. INTERESSADO:

NUNO COSTA PINTO. RELATÓRIO: julgamento iniciado na

843ª sessão ordinária com sustentação oral pelo recorrente, no

prazo de lei. O Conselheiro Relator Waldir Lara Cardoso proferiu

o seguinte voto: “EMENTA: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO.

MEIO AMBIENTE. ARQUIVAMENTO. RECURSO.

INTEMPESTIVIDADE. NÃO CONHECIMENTO. Trata-se de

recurso interposto, intempestivamente, contra arquivamento de

inquérito civil, uma vez que os fatos, na ótica do recorrente, não

foram devidamente investigados. Inocorrência. Investigação que

ensejou na propositura de ação de reintegração de posse pelo

Município de Goiânia, uma vez que trata de invasão de área pública

municipal composta por área de preservação permanente. Ausência

de danos ambientais. Recurso não conhecido. Sédulos

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

Conselheiros, Trata-se de inquérito civil público oriundo da 7ª

Promotoria de Justiça de Goiânia, instaurado pela Portaria nº 09/14,

em 01/04/14, para investigar a ocupação de área pública municipal

composta por área de preservação permanente, situada na Rua FP-

11, bairro Recreio dos Funcionários Públicos, às margens do

córrego Santa Rita, nesta urbe. O fato foi noticiado por Nuno Costa

Pinto, às fls. 06/12, oportunidade em que também colacionou

alguns documentos. Durante a instrução, a representante

ministerial requisitou informações à Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Sustentável (fls. 13/14), no entanto, foi

esclarecido que o assunto é de competência da Secretaria

Municipal de Fiscalização (fls. 17), assim, após notificada, esta

encaminhou relatório das providências adotadas (fls. 18/47) e

outros documentos (fls. 53/77). A Agência Municipal de Meio

Ambiente – AMMA, também foi notificada a realizar vistoria no

local e elaborar laudo técnico (fls. 15/16), o qual sobreveio às fls.

93/98. Prorrogou-se o prazo do inquérito em duas oportunidades

(fls. 48/49 e 78). Em seguida, a Procuradoria-Geral do Município

informou nos autos que o Município ajuizou Ação de Reintegração

de Posse com pedido liminar, em face dos ocupantes da área

pública municipal (fls. 79/92). Ao final, o Promotor de Justiça em

substituição, Dr. Juliano de Barros Araújo, arquivou o inquérito,

notificou os interessados e remeteu os autos ao Conselho Superior

do Ministério Público (fls. 99/104). Todavia, diante do recurso

protocolizado, solicitou a devolução dos autos para exarar seu juízo

de retratação e acostar a peça recursal, o qual foi deferido por mim,

uma vez que os autos já haviam sido distribuídos (fls. 105/109).

Porém, analisando o recurso, o Membro manteve sua decisão e

novamente remeteu os autos ao Conselho Superior do Ministério

Público para os fins de mister. HIALINO FOI O RELATÓRIO.

AGORA, SEM TIR-TE NEM GUAR-TE, MANA A RAZÃO DE

SER. Trata-se de recurso contra ato de arquivamento de inquérito

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

civil público que apura suposta ocupação de área pública

municipal, composta por área de preservação permanente, situada

à Rua FP-11, Bairro Recreio dos Funcionários Públicos, às

margens do córrego Santa Rita, em Goiânia. Ab initio, cumpre

asseverar que o presente recurso não merece ser conhecido, pois

intempestivo. De acordo com a norma estampada no art. 7º, da

Resolução nº 11/2014, do Colégio de Procuradores de Justiça do

Ministério Público de Goiás, o prazo para interposição de recurso

é de 10 (dez) dias, contados a partir da notificação do interessado.

“Art. 7º No caso de indeferimento, o noticiante será cientificado da

decisão, da qual caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério

Público, no prazo de 10 (dez) dias.” No caso, o arquivamento do

inquérito civil ocorreu no dia 02/05/2017 (fls. 99/103) e o

recorrente, notificado no dia 08/05/2017 (fls. 104), só

interposto/protocolizado seu recurso no dia 20/06/2017, ou seja,

quando já passado mais de dez dias da notificação, o que enseja a

intempestividade e, consequentemente, o não conhecimento do

recurso. Destarte, em que pese a gravidade dos fatos, uma vez que

trata de ocupação irregular de área pública municipal composta por

área de preservação permanente e a construção de imóveis nessa

área, os fatos não configuram ilegalidades. Extrai-se dos autos que

após notificado sobre o fato, o Município de Goiânia, através da

Procuradoria-Geral, notificou os envolvidos para se retirar da área

pública, mas diante da inércia deles, ajuizou ação de reintegração

de posse (fls. 79/92). Portanto, com esta providência não há

diligências a serem empreendidas pelo Ministério Público do

Estado de Goiás, nesse ponto. Ademais, também narra a notícia que

no local haveria ocorrência de dano ambiental, uma vez que por

haver área de preservação permanente na área pública municipal

ocupada, os moradores depositavam lixos às margens do rio e

deixavam cair esgoto no afluente. No entanto, nas vistorias

realizadas pela Agência Municipal do Meio Ambiente não foram

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

constatados nenhum depósito irregular de lixo ou outros danos.

“[...] foi verificado que há um local próximo ao muro, utilizado

para o depósito dos resíduos/lixo produzidos no estabelecimento;

todo o lixo estava acondicionado em sacos plásticos para a coleta.

Não foi constatado depósito de entulhos ou resíduos de construção

civil na área próxima a APP, no entanto, percebe-se que houve há

algum tempo o aterramento da área aos fundos do motel. (Termo

de Vistoria, fls. 98).” Ainda, a AMMA averiguou que algumas

construções não obedeceram o limite mínimo de 50 m (cinquenta

metros) do leito do afluente. Contudo se extrai do relatório

ambiental que os técnicos que o elaboraram considerou a legislação

atual e não aquela vigente ao tempo do empreendimento. De acordo

com os documentos fornecidos pelo noticiante, o empreendimento

denominado Clube dos Funcionários Públicos foi aprovado pelo

Decreto nº 270/1968, tempo em que vigorava a Lei nº 4.771/65 e

que previa a destinação de apenas 5 m (cinco metros) de APP às

margens dos rios com menos de 10 m (dez metros) de largura. “Art.

2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta

Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a)

ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água, em faixa

marginal cuja largura mínima será: 1 - de 5 (cinco) metros para os

rios de menos de 10 (dez) metros de largura; [...].” Portanto, nesse

caso também não há ilegalidade, pois ao tempo das construções a

legislação ambiental foi obedecida e, agora, não podemos aplicar a

lei atual, por violar o princípio da irretroatividade da lei. Nesse

sentido, Tribunal Regional Federal da 3ª Região. “AMBIENTAL.

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APELAÇÃO.

INTERVENÇÃO ANTRÓPICA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE. RESERVATÓRIO DE USINA

HIDRELÉTRICA. DANO AMBIENTAL "IN RE IPSA".

RESPONSABILIDADE OBJETIVA. OBRIGAÇÃO "PROPTER

REM". IMPROVIMENTO. [...]. 3. Em face dos princípios tempus

843ª Sessão Ordinária – 04/09/2017

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

regit actum e da não regressão ou vedação ao retrocesso ecológico,

a Lei nº 4.771/65, embora revogada, pode ser aplicada aos fatos

ocorridos antes da vigência da Lei nº 12.651/12, ainda que a norma

seja mais gravosa ao poluidor. [...]. (TRF-3. AC

00018091720114036112 SP. 3ª Turma. Rel. Dra. Giselle França.

Julgado em: 15/03/17, e-DJF3: 24/03/17).” Sendo assim, nesse

ponto também não há irregularidades, o que conduziria ao

desprovimento do presente recurso, caso fosse conhecido. Ex

positis, voto pelo NÃO CONHECIMENTO do recurso e pela

homologação do arquivamento, nos termos dos arts. 7º e 33, I,

ambos da Resolução nº 11/2014, do Colégio de Procuradores de

Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás. Goiânia, 01 de

agosto de 2017. Bel. Waldir Lara Cardoso. Conselheiro Relator”

DECISÃO: à unanimidade, recurso não conhecido, homologado o

arquivamento. Adiada a apreciação dos procedimentos de número

201700076543 de relatoria do Conselheiro Abraão Júnior Miranda

Coelho; número 201600261600 de relatoria do Conselheiro

Abraão Júnior Miranda Coelho e voto-vista Conselheira Secretária

Eliane Ferreira Fávaro; 201700239058, 201500191523,

201400138725, 201400166170, 201600192997, 201600286699,

201600380900, 201700080968, 201600471835, 201500015315,

201600057695 e 201400489975 de relatoria da Conselheira Eliane

Ferreira Fávaro; 20110002082, 201600513362 e 201700082147

de relatoria do Conselheiro Abraão Júnior Miranda Coelho;

201400184914 de relatoria do Conselheiro José Carlos Mendonça

e voto-vista da Conselheira Eliane Ferreira Fávaro;

201700139607, 201300352238, 201600103231, 201700187804,

201600129076, 201100009291, 201500380133, 201600084837,

201600550358, 201600333341, 201400479594, 201500038062,

201500446400, 201500296461, 201200342583, 201700067829,

201500333924, 201500020613, 201600123717, 201500070331,

201400293296, 201700184935, 201500350373, 201700111190,

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público

201600532753, 201200453362 e 201200281143 de relatoria do

Conselheiro Waldir Lara Cardoso; 201600405250, 201300211003,

201200399851, 201600441204, 201500445582, 201700150876,

201600456468, 201600290369, 201200401465, 201600321610,

201600180783 e 201600283408 de relatoria da Conselheira Márcia

de Oliveira Santos; 201600156236, 201300109706, 201400105917,

201300286955, 201500301751, 201500115431, 201500241946,

201300194044, 201500102195, 201500398357, 201500323334,

201200441468, 201700238429 e 201700014939 de relatoria do

Conselheiro José Carlos Mendonça; 201600506939, 201100020782,

201500482898, 201600025039, 201600324654, 201500503886 e

201600478039, de relatoria do Conselheiro Abraão Júnior Miranda

Coelho; 201400454915, 201700136471, 201300381051,

201200253056, 201500137040, 201400495755, 201400242616,

201400188188, 201600488340, 201600548703, 201700021223 e

201700051725 de relatoria do Conselheiro Luiz Gonzaga Pereira da

Cunha; Nada mais havendo a tratar, às dezesseis horas e cinquenta e

cinco minutos, com a aquiescência dos Conselheiros, o Presidente do

Conselho Superior, Procurador-Geral de Justiça Benedito Torres

Neto agradeceu a presença de todos, deu por encerrada a sessão,

com a concordância de todos, e, para constar, eu, Eliane Ferreira

Fávaro, Secretária, lavrei a presente ata, que, depois de lida e achada

conforme, vai por todos devidamente assinada (Ata da 843ª Sessão

Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público).

Aylton Flávio Vechi

Eliane Ferreira Fávaro

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Ata da 843ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público 1126

Márcia de Oliveira Santos

José Carlos Mendonça

Luiz Gonzaga Pereira da Cunha