ata da ducentÉsima quadragÉsima reuniÃo da · 4 conselho universitário da universidade estadual...
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ATA DA DUCENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA REUNIÃO DA 1
COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO. Aos treze dias do 2
mês de dezembro do ano de dois mil e seis, às nove horas, na Sala do 3
Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas, na 4
Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em 5
Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-Graduação, sob a 6
Presidência da Pró-Reitora de Pós-Graduação, Professora Doutora 7
TERESA DIB ZAMBON ATVARS e com o comparecimento dos 8
seguintes Conselheiros: André Tosi Furtado, Cássio Eduardo L. de 9
Paiva, Edison Duarte, Eduardo Miranda, Flávio Antonio Mães dos 10
Santos, Flávio Keidi Miyazawa, Helena Teixeira Godoy, Íscia 11
Teresinha L. Cendes, João Paulo Martins de Castro Chaib 12
(Representante Discente), José Euclides Stipp Paterniani, Liliane Maria 13
F. Lona, Maria Fausta C. Pereira de Castro, Mário Alexandre C. 14
Sinhoreti, Michel Daoud Yacoub, Nancy Lopes Garcia, Rachel 15
Meneguello, Sara Pereira Lopes, Silvio Donizetti de Oliveira Gallo e 16
Solange Cadore. Estiveram presentes os Prof.Dr. David Dequech Filho, 17
substituindo o Prof.Dr. Mariano Francisco Laplane e Prof.Dr. Sérgio 18
Tonini Button, substituindo o Prof.Dr. Carlos Alberto C. Altemani. 19
Justificou ausência à Seção, o representante discente Sr. André Romero. 20
Também estiveram presentes como convidados a Sra. Cláudia E. 21
Aparecida T. de Jesus, substituindo o Sr. Antonio Faggiani (Diretor 22
Acadêmico), a Sra. Fernanda Lavras Costallat Silvado (Representante 23
da PG), a Profa.Dra. Rosa Inês C. Pereira (Assessora da PRPG), 24
Profa.Dra. Raquel Gonçalves, e as Sras. Nidia Licia K. S. Luiz e Marisa 25
Carvalhaes (Assistentes da PRPG). Havendo número legal, a Sra. 26
Presidente inicia a 240º Reunião da CCPG, cumprimentando os novos 27
coordenadores e convidando a todos para um almoço após o término da
reunião. Em seguida apresenta o conteúdo da Pauta e justifica os
adendos com assuntos urgentes. Destaca o item 19 e indica o item 18
para serem feitas algumas observações e comentários, pois trata-se de
uma Resolução já publicada. Solicita ao Plenário se existem outros
destaques. A Profa. Fausta destaca os itens 9 e 10. A Sra. Presidente
coloca em votação os demais itens, sendo aprovados por unanimidade.
Nos adendos foram destacados: pela mesa, o item 23 e pela Profa. Dra.
Fausta, o item 24. Os outros itens não destacados foram aprovados por
unanimidade. Ítem 1. REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS
ESTRANGEIROS: PROC. Nº 01P-12041/2006 – FE - LUIZ
ROBERTO PRANDI – Doctor em Ciencias de la Educación –
Universidad Politécnica y Artística – Paraguai. Parecer desfavorável à
revalidação com o título de Doutor em Educação, na Área de Ensino,
Avaliação e Formação de Professores da FE/UNICAMP (Deliberação
CCPG/136/2006); Item 2. CERTIFICADO DE
ESPECIALIZAÇÃO: PROC. Nº 01P/08911/2002 – FE – SINARA
BARBANTI – Certificado de Especialização em Educação, na Área de
Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Parecer PRPG Nº
26/2006 e Deliberação CCPG Nº 137/2006); Item 3.
CREDENCIAMENTO DE PROFESSORES: PROC. Nº
29P/450/2006 – FEEC – PROFESSORES PLENOS a) Prof.Dr.
Hélio Waldman – Doutor pela Stanford University, SU, EUA, por um
período de 02 (dois) anos, a partir de 28/08/2006; b) Prof.Dr. Manuel
de Jesus Mendes – Doutor pela Technische Universitat Berlin,
Alemanha, por um período de 02 (dois) anos, a partir de 01/03/2007,
ambos para atuarem junto à Faculdade de Engenharia Elétrica e de
Computração (Deliberação CCPG/138/2006); Ítem 4.
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
PARASITOLOGIA (MESTRADO E DOUTORADO) – PROC. Nº
07P/11862/2002 – IB - Parecer exarado pelo Prof.Dr. Edison
Duarte/FEF (Deliberação CCPG/139/2006); Ítem 5. SOLICITAÇÃO
DE EXTINÇÃO DA ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DE
PROCESSOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA QUÍMICA DA FACULDADE DE ENGENHARIA
QUÍMICA – PROC. Nº 01P/5396/1979 – FEQ – Parecer exarado pelo
Prof.Dr. Carlos Alberto Carrasco Altemani/FEM (Deliberação
CCPG/140/2006); Item 6. SUSPENSÃO POR TEMPO
INDETERMINADO DO CURSO DE MESTRADO
PROFISSIONAL EM COMPUTAÇÃO, A PARTIR DE MARÇO
DE 2007 DO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO – PROC. Nº
34P/15620/1999 – IC - (Deliberação CCPG/141/2006); Item 7.
REGULARIZAÇÃO DE MATRÍCULA E HOMOLOGAÇÃO DA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DO ALUNO BEETHOVEN
MAX ALVES DA SILVA – PROC. Nº 01P/20754/2002 – FEM -
Parecer exarado pelo Prof. Dr. José Euclides Stipp Paterniani/FEAGRI,
indeferindo a solicitação do interessado (Deliberação
CCPG/151/2006); Item 8. REGULARIZAÇÃO DE MATRÍCULA
DA ALUNA ANDRÉA CHRISTINA JUDITH VIRGINIA
REBELO GATTONI – PROC. Nº 01P/6440/2006 – FCM – Parecer
exarado pelo Prof.Dr. Flávio Antonio Mães dos Santos/IB, indeferindo
a solicitação da interessada (Deliberação CCPG/152/2006;); Item 11.
PROPOSTA DE PROJETO DO PROGRAMA DE MESTRADO
INTERINSTITUCIONAL (MINTER) ENTRE A UNICAMP/FOP
(CLÍNICA ODONTOLÓGICA) E A UEA – PROC. Nº
06P/21100/2006 – Parecer favorável exarado pelo Prof.Dr. Edison
Duarte/FEF (Deliberação CCPG/144/2006); Item 12. PROPOSTA
DE PROJETO DO PROGRAMA DE MESTRADO
INTERINSTITUCIONAL (MINTER) ENTRE A UNICAMP/FOP
(ODONTOLOGIA) E A UEA – PROC. 06P/20882/2006 – Parecer
favorável exarado pela Profa.Dra. Íscia Teresinha Lopes Cendes/FCM
(Deliberação CCPG/145/2006); Item 13. PROPOSTA DE
PROJETO DO PROGRAMA DE DOUTORADO
INTERINSTITUCIONAL (DINTER) ENTRE A UNICAMP/FOP
(ODONTOLOGIA) E A UEA - PROC. Nº 06P/20885/2006 -
Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Íscia Teresinha Lopes/FCM,
com a condição de que seja implementado primeiramente o MINTER e
observada a evolução do mesmo, somente após seja implantado o
DINTER (Deliberação CCPG/146/2006); Item 14. PROPOSTA DE
PROJETO DO PROGRAMA DE DOUTORADO
INTERINSTITUCIONAL (DINTER) ENTRE A UNICAMP/FOP
(CLÍNICA ODONTOLÓGICA) E A UEA – PROC. Nº
06P/21096/2006 - Parecer favorável exarado pelo Prof.Dr. Edison
Duarte/FEF (Deliberação CCPG/147/2006); Item 15. PROPOSTA
DE PROJETO DO PROGRAMA DE DOUTORADO
INTERINSTITUCIONAL (DINTER) ENTRE A UNICAMP/FOP
(MATERIAIS DENTÁRIOS), A UNIOESTE E A UEL – PROC. Nº
06P/21541/2006 – Parecer favorável exarado pela Profa.Dra. Sandra
Maria Carmello-Guerreiro/IB (Deliberação CCPG/148/2006); Item
16. RE-OFERECIMENTO (5ª EDIÇÃO) DO CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM “JORNALISMO CIENTÍFICO” - LATO
SENSU PARA O BIÊNIO 2007-2008 PROMOVIDO PELO
NUDECRI-LABJOR/DPCT-IG E DMM-IA – PROC. Nº
22P/19791/2000 – Parecer favorável da Pró-Reitoria de Pós-Graduação
(Deliberação CCPG/142/2006); Item 17. CRIAÇÃO DE NOVA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DENOMINADA “PAZ, DEFESA E
SEGURANÇA INTERNACIONAL” NO PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS ENTRE A
UNESP, UNICAMP E PUC-SÃO PAULO, NO ÂMBITO DO
PROGRAMA SAN TIAGO DANTAS DA CAPES – PROC. Nº
09P/3084/2003 – IFCH - Parecer favorável exarado pela Profa.Dra.
Maria Fausta C. Pereira de Castro/IEL (Deliberação CCPG/143/2006);
EXPEDIENTE: Necessidade do preenchimento do Cadastro de
Discentes da CAPES, o qual será utilizado para a atribuição de
bolsas; ADENDOS: Item 20. CONVALIDAÇÃO DE CRÉDITOS
APÓS A DEFESA DE TESE DO ALUNO MANUEL SILVEIRA
FALLEIROS – PROC. Nº 01P/09827/2004 – IA - Parecer exarado
pela Profa.Dra. Maria Fausta C. de Castro/IEL, deferindo em caráter de
absoluta exceção a solicitação do interessado (Deliberação
CCPG/153/2006); Item 21. SOLICITAÇÃO DE
CANCELAMENTO DE MATRÍCULA NO MESTRADO NO
HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO GIOVANE CESAR DA
SILVA – PROC. Nº 01P/8292/2005 – IMECC – Parecer exarado pelo
Prof.Dr. Eduardo Miranda, deferindo a solicitação do interessado
(Deliberação CCPG/154/2006); Item 22. SOLICITAÇÃO DE
SEGUNDA PROVA DE DEFESA DE DISSERTAÇÃO DA
ALUNA MÔNICA GRACE LUCAS GARRIDO – PROC. Nº
01P/08558/2004 – IEL - Indeferida por unanimidade a solicitação de
realização de segunda prova de defesa com nova banca examinadora
(Deliberação CCPG/157/2006); Item 9. REGULARIZAÇÃO DE
MATRÍCULA DA ALUNA KÁTIA NELSINA PEREIRA
CHIARADIA – PROC. Nº 01P/09929/2004 – IEL (Parecer exarado
pela Profa.Dra. Sara Pereira Lopes/IA. Aprovada a retirada de pauta da
solicitação para que a CPG/IEL regularize esses procedimentos
internamente proporcionando o reingresso da interessada em 2007
(Deliberação CCPG/149/2006); Ítem 10. REGULARIZAÇÃO DE
MATRÍCULA DA ALUNA ÉRIKA LUIZA PIZA NETTO –
PROC. Nº 01P/7338/2005 – IEL – Parecer exarado pela Profa.Dra.
Sara Pereira Lopes/IA. Aprovada a retirada de pauta da solicitação para
que a CPG/IEL regularize esses procedimentos internamente
proporcionando o reingresso da interessada em 2007 (Deliberação
CCPG/150/2006). A Profa. Fausta com a palavra, informa ser esta sua
última reunião e agradece pela convivência e pelo longo aprendizado.
Tratará dos itens 9 e 10 conjuntamente, pois são dois casos de alunas,
onde uma entrou no sistema e efetuou a matrícula, mas devido a algum
erro cometido não foi enviado o pedido de matrícula. A outra não
efetuou a matrícula. Essas alunas receberam apoio dos seus respectivos
orientadores que solicitaram a reconsideração. Foram três casos
enviados para a PRPG, mais ou menos iguais, que tiveram soluções
diferentes: um foi deferido pela PRPG e os outros dois foram
indeferidos. O grande problema é que a PRPG encaminhou, os casos
indeferidos, para que os Programas solucionassem a entrada desses
alunos. Acontece que nenhum programa do IEL possui atualmente um
expediente que permita ao aluno reingressar sem processo seletivo e as
duas alunas terão que se submeter a um processo de seleção que
ocorrerá em agosto e setembro de 2007 e só entrarão no programa, se
aprovadas, em 2008. Acredita ser uma desproporcionalidade entre o
erro cometido e a punição que uma série de conseqüências recaem sobre
elas. A carta do chefe do Departamento, ao mesmo tempo em que diz
que não tem condições de aprovar esses dois casos, informa que os
departamentos já foram comunicados sobre a decisão da PRPG e todos
já têm em suas agendas uma discussão de como solucionar esses casos,
mas ainda não chegaram a um expediente comum. O chefe de
departamento faz explicitamente um pedido para que a PRPG
reconsidere. Também faz menção sobre o terceiro caso que foi deferido.
Diante de três situações iguais, dois alunos são prejudicados e um outro
de uma certa forma é beneficiado pelo deferimento. Uma das alunas
havia marcado uma entrevista com a Profa. Teresa, mas foi cancelada e
essa aluna me entregou um documento que precisaria ser entregue em
mãos à Profa. Teresa, em que há uma informação que foi retirada do
sistema da DAC em que prova que ela entrou no sistema em julho, que
é a data da matrícula. Alguma coisa aconteceu e a matrícula não foi
efetivada. Diante desse desequilíbrio entre os três casos e diante da
informação que os departamentos do IEL estarão estudando uma forma
de trabalhar com esses casos, solicito que seja revisto os pareceres das
alunas em questão, para não serem prejudicadas. A Sra. Presidente
informa que o material que a Profa. Fausta recebeu, deve constar no
processo. Esclarece que há uma diferença importante entre o caso que a
PRPG deferiu e os dois casos que foram indeferidos. O caso em que foi
deferido, isto se passou com vários outros alunos de outras Faculdades,
eram casos de bolsistas que teriam que devolver a bolsa, a partir de
agosto, caso a matrícula não fosse regularizada e a PRPG entendeu que
sendo um aluno bolsista seria um problema enorme ter que devolver os
meses de bolsa recebidos. Efetivamente aprovei todos os casos em que
os alunos eram bolsistas e indeferi todos os casos em que os alunos não
eram bolsistas. Diante desse problema, tomei a decisão de não analisar
mais esses casos, nem de bolsistas e nem de não bolsistas. Virão para a
CCPG com parecer de relator e tramitarão, porque continuo com a
convicção de que o reingresso em caráter excepcional é a situação ideal.
A PRPG faz uma análise normativa, não tendo condições de fazer
análise de mérito. De qualquer forma o que a Profa. Fausta informa é
que o IEL tomará medidas para que essas excepcionalidades possam ser
consideradas no âmbito do programa com “bônus e ônus”. O bônus é
resolver a situação dos alunos e o ônus é ter clareza se esses alunos que
estão reingressando irão efetivamente concluir a tese em um prazo
curto, porque o reingresso sem perspectiva de concluir tese é um
problema para o Programa. A Profa. Sara esclarece que o parecer foi
feito sob o ponto de vista normativo. O meu parecer solicita a
manifestação dos Programas quanto a possibilidade de providenciarem
a questão do reingresso, quando a carta do chefe do departamento chega
mencionando que por enquanto isso não é possível de ser decidido
naquela instância, a outra solução é o reingresso pela via do processo
seletivo, uma vez que a DAC já tinha um parecer fechado sobre o caso e
a PRPG também. Não entrei em nenhuma avaliação de mérito, fiz esse
relato com essa tentativa de um reingresso sem passagem pelo processo
seletivo. A Profa. Fausta diz que justamente é a questão do parecer
que há um problema, pois existe uma solicitação do departamento que
pede reconsideração na avaliação por parte da PRPG. A parecerista teria
nesse momento um poder de decisão e não só de relato. Há uma decisão
e é contra os alunos, não é um relato só, pois há um pedido expresso do
chefe do departamento dizendo que “por outra parte julgamos a partir
do Histórico apresentado que a situação poderia ser alvo de uma
reconsideração, por parte da PRPG, evitando se prejudique tantas alunas
que teriam adiado em 18 meses a conclusão de suas teses como também
o nosso programa”. A Profa. Sara diz que não houve uma
reconsideração por parte da PRPG, por isso está aberto para essa
discussão e se houver qualquer modificação que possa ser feita, será
feita por esse plenário. A Sra. Presidente diz que esses alunos já
ingressaram por processo seletivo. Estamos convalidando os créditos
que ele cursou, o exame de qualificação que eventualmente tenha feito.
Estamos pensando no reingresso para finalização da tese. Tudo isso
caracteriza uma excepcionalidade. Os programas poderiam em caráter
excepcional convalidar também aquele ingresso que já foi feito. Acho
que o foco que deveríamos dar é não abrir a possibilidade de ingresso
sem o exame de seleção. Por outro lado, nesses casos em que os
programas irão admitir o reingresso como excepcionalidade, deve ser
tratado como tal, ou seja, o documento que irá à DAC deve ser escrito
um parecer que o aluno está ingressando em caráter excepcional, porque
só existe um exame válido, que é o da seleção. Trataria como
excepcionalidade sem alteração regimental e convalidando um conjunto
de atividades que ele fez, inclusive o exame de ingresso que já prestou.
O cuidado maior que os programas tem que ter nesses casos é avaliar se
esse aluno está reingressando para viabilizar a defesa de tese, porque se
for um reingresso para ainda concluir o trabalho, ele vai onerar todo o
tempo de integralização dos programas. Isso que chamo de avaliação de
mérito e só os programas podem fazer. O Representante Discente João
diz que está entendendo que a análise de mérito já foi feita pela
CPG/IEL. Só que eles não tem a ferramenta para introduzir a
deliberação que tiveram. Essa ferramenta a CCPG tem. Existe um
parecer da análise de mérito, só que eles não tem os trâmites
institucionais para isso. A decisão já foi tomada pela CPG e que por
uma questão burocrática tem que pedir para a CCPG deferir ou indeferir
o pedido deles. Entendo que isso não pode se tornar uma coisa comum
em todas as Comissões de Pós-Graduação. Todas deveriam ter uma
normalização para isso. A Profa. Íscia expõe um caso semelhante em
sua Unidade que teve que convalidar o exame de ingresso, os créditos e
fazer com que a defesa acontecesse rapidamente sem prejuízo ao aluno.
Sempre enfatizando esse cuidado da avaliação do mérito e ter certeza
que realmente o aluno está nas suas fases finais. Nós temos conseguido
resolver essas questões satisfatoriamente internamente, seguindo as
sugestões da Profa. Teresa. O Prof. Cássio manifesta-se dizendo que
entende que há dois tipos de situação. Primeiro é aquele aluno que
efetivamente tentou fazer matrícula, mas não conseguiu por qualquer
tipo de problema da Universidade. O outro é aquele que não fez a
matricula e diz que tentou fazer e não conseguiu. Um teria teoricamente
o argumento para impor à Universidade, a culpa. O outro foi negligente
na sua obrigação. Por outro lado, toda vez que qualquer um deles perde
o vínculo, ele é considerado para nós como evasão e cria problema, não
conseguindo nunca mais remover. Não podemos prejudicar o aluno de
forma demasiada. Na minha área de concentração, não o programa
como um todo, possui a postura de não admitir o reingresso enquanto o
trabalho não estiver pronto para a defesa final, independente de ter que
fazer o exame de qualificação ou não. Com essa discussão estou
percebendo a possibilidade de reingresso em qualquer tempo, sem que
tenhamos que esperar 01 ano que é o mínimo do novo reingresso. Isso é
possível? A Sra. Presidente responde que sim, ele pode, porque ao
convalidar créditos, convalida tempo. O Prof. Cássio pergunta na
possibilidade do reingresso do aluno. A Sra. Presidente explica que se
o aluno reingressar em primeiro de março, no dia seguinte pode
apresentar a tese, se der tempo da tramitação do processo. O Prof.
Cássio pergunta se pode acontecer do aluno levar 5 anos para defender,
o tempo que ele levar fica por conta dele e não do programa. A Sra.
Presidente informa que o aluno vem com a tese pronta após 5 anos, o
programa pode aceitar, convalida as atividades que ele fez
anteriormente e o tempo e ele pode defender. A Sra. Presidente diz
ainda, que a CCPG deverá tratar daqueles casos em que aprovou esse
semestre, que são os casos de alunos bolsistas, e que não fizeram
matrícula. Estamos construindo um novo sistema acadêmico que vai
substituir o sistema atual da DAC. A razão disso é que esse sistema tem
um conjunto de problemas que não dá mais para mexer. Temos ainda,
um problema de comunicação: o aluno recebe pelo menos cinco e-mails
em relação ao primeiro prazo de matrícula, quando abre é avisado se foi
ou não efetuada a matrícula até o horário tal, do dia tal e também recebe
quando vai haver reformulação da matrícula etc., mesmo assim todas as
coordenações dos cursos recebem listagens de alunos que não fizeram
matrícula. Então, o problema de comunicação é bastante complexo,
além de aparentemente os e-mails que alguns alunos colocam na DAC,
não é o e-mail de leitura usual. A Profa. Nancy com a palavra
questiona se existe algum problema de apresentar em março o conjunto
de regras do IEL, pois não vê dificuldade em se criar nesses três
próximos meses alguma coisa para que as alunas reingressem em
março. Qual é o problema operacional em que o programa crie
mecanismos para fazer isso em um período anterior ao processo de
seleção de 2007 para 2008? A Profa. Fausta responde dizendo que na
verdade os Departamentos estão começando a discutir, em conjunto
com as subcomissões, como criarão mecanismos para esse processo de
reingresso, porque no momento não existe ferramenta ou expediente
possível para isso e não saberia dizer o prazo em que será posto em
prática. Dando continuidade, a Sra. Presidente coloca em votação os
dois itens juntos, com duas formas de encaminhamentos: votar o parecer
da forma que está, desfavorável à solicitação ou votar uma modificação
indicando que autoriza o reingresso dos alunos. A prática normal desta
CCPG é sempre votar o parecer, ou seja, votando contra o parecer e,
portanto a favor dos alunos ou votando a favor do parecer, portanto
contra os alunos. Prof. Cássio acha que se mudarmos por qualquer
razão o nosso procedimento normal, criaremos um precedente. O fato
de criar precedente significa que toda decisão que tomarmos naquela
condição semelhante pode ser questionada. O Representante Discente
João diz que acha que não é só a questão dos alunos. Foi uma decisão
da CPG e o parecerista fez um parecer contrário à decisão da Comissão
Central. Dado que o encaminhamento era a autonomia da CPG frente a
esse assunto. Pergunta se ao votar pelo parecer não estaremos passando
a frente da decisão da Comissão Central. Nós somos uma instância
maior e podemos fazer isso, mas a questão de não só votar contra ou a
favor dos alunos, mas também contra ou favor da Comissão Central de
Pós-Graduação do IEL. A Sra. Presidente retoma o pensamento do
aluno e esclarece que o parecer diz não aos alunos e é contrária a
recomendação da Unidade. Ao votarmos dessa forma, estamos votando
pelo indeferimento da solicitação dos alunos, portanto votando contra a
sugestão da CPG da Unidade. Acho que isso é normal em um âmbito de
um Conselho Superior às Comissões de Pós-Graduação das Unidades.
Aqueles que entendem que deve prevalecer a opinião da CPG e a favor
dos alunos votarão contra o parecer. O Prof. Cássio pergunta se
qualquer decisão que tomarmos nesta CCPG caberá recurso. A Sra.
Presidente responde que toda decisão cabe recurso interno e externo. A
instância superior da CCPG que é a CEPE. O Prof. Cássio diz que
temos que mostrar coerência no nosso julgamento. Se por qualquer
razão esses processos fugirem à tipicidade de todos julgamentos
anteriores, o recurso deverá provar em uma instância superior, que esse
caso merece uma situação diferente de todos os outros que já vieram
antes. Até que isso seja aprovado, nós devemos manter o nosso
procedimento, ou seja, valorizamos aquilo que o nosso parecerista deu.
O Prof. Eduardo diz estar um pouco desconfortável para votar essa
questão, porque pareceu que as razões que a Profa. Teresa deu em
relação ao procedimento que tem tomado são muito boas e tem uma
motivação, que acredita ser correta, que é descentralizar as decisões de
mérito. Por outro lado, como já foi mencionada, a decisão de mérito do
programa foi no sentido de fazer com que esse aluno de alguma forma
seja readmitido no programa. O programa tomou essa decisão e deve ser
respeitada, mas entendo também, as considerações feitas a respeito do
perigo de se abrir um precedente. Sugiro que o programa introduza
novas regras de readmissão em tempo hábil para readmissão em março,
e retiram-se os itens de pauta, passando para a próxima reunião. A
Profa. Fausta observa que a carta já é um recurso à CCPG e a questão
de abrir precedente é um cuidado do chefe de departamento, pois essas
decisões eram tomadas na PRPG, assim criava-se uma certa filtragem
de pedidos, ou seja, entrava a solicitação no programa, o programa
enviava para a CPG, a CPG enviava para a PRPG. Era um processo
mais seletivo. Agora o programa internamente terá que criar seus
próprios expedientes e regras que julguem em uma só instância. A
decisão da PRPG agora está clara não se julgará mais, porém esses dois
casos, são casos que não estão ainda no expediente do programa e nem
no expediente da PRPG. O Prof. Flávio Antonio manifesta não estar
bem claro se a votação é contra o programa em si, visto que o programa
está solicitando para a CCPG que tome uma decisão com relação aos
alunos. Está entendendo que a solicitação é de fazer matrícula fora do
prazo. É diferente de se falar que a CPG do IEL reingressou os alunos,
então estaremos tomando uma decisão contrária. Como foi colocado,
seria muito mais fácil a CPG tomar uma decisão, criar possibilidades
rápidas de reingresso para esses alunos do que decidirmos essa história.
O Prof. Michel manifesta desconforto, pois uma aluna tentou fazer a
matrícula e a outra não, acreditando que são dois casos diferentes e não
daria para julgar os dois ao mesmo tempo. A Sra. Presidente diz que
vai encaminhar o assunto na direção de retirada de pauta, com
argumentação de que o programa poderia fazer um esforço adicional
para resolver na Unidade. Se todos concordam com esse
encaminhamento coloco em votação a retirada de pauta, com o objetivo
de sugerir ao programa que resolvam os dois casos com reingresso a
partir de março. Caso isso não seja possível no âmbito do programa, o
assunto entrará em pauta na próxima reunião para deliberação de acordo
com o parecer e se existirem documentos adicionais deverão ser
anexados ao processo. Coloca em votação sendo aprovado por
unanimidade a retirada de pauta. Item 18. RESOLUÇÃO GR Nº
059/2006, DE 06/11/2006 – DEFINE A NATUREZA DOS
CONTRATOS E CONVÊNIOS, REGULAMENTA A
TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS DE CONVÊNIOS E
CONTRATOS A SEREM CELEBRADOS PELA
UNIVERSIDADE DE INTERESSE DAS UNIDADES DE ENSINO
E PESQUISAS, CENTROS, NÚCLEOS E COLÉGIOS
TÉCNICOS E DEMAIS ÓRGÃOS E DETERMINA SUA
ANÁLISE PELAS COMISSÕES PERTINENTES - A Sra.
Presidente diz que os convênios, independente de sua natureza, entram
pela Pró-Reitoria de Extensão (CONEX). O CONEX envia a um relator,
membro do CONEX e se o assunto é de pós-graduação é encaminhado
para a PRPG para emitir um parecer sobre a Pós-Graduação. Essa é uma
tramitação duplicada que foi, através de Resolução assinada pelo Reitor,
simplificada da seguinte forma: o processo entra na PREAC, é
identificado o assunto, o CONEX envia para a PRPG, caso o assunto
seja de Pós-Graduação, a PRPG envia para relator membro da CCPG,
que encaminhará para o CONEX que se encarregará da tramitação
normal. Com isso, reduziremos a burocracia e ao mesmo tempo,
aumentaremos a qualidade das decisões e os pareceres referentes a pós-
graduação serão deliberados na CCPG e não na PREAC. Acredita que
esse trâmite melhorará a eficiência do processo e a qualidade dos
pareceres. Item 19. PROPOSTA DE RESOLUÇÃO GR PARA AS
BOLSAS PED E BIG – A Sra. Presidente diz que esse assunto foi
destaque da mesa, onde estamos reformulando a resolução PED e
existem muitas razões que levaram a tomar essa decisão. Apresentou
uma minuta, aprovada pela CCG e CCPG e será assinada pelo Reitor.
Semana passada estive na CCG, a minuta foi discutida e foram feitos
alguns comentários importantes. Nós estabelecemos um prazo até 15
dias desse mês para que sugestões da CCG fossem enviadas e
passaríamos à comissão que está discutindo o assunto para estudar a
viabilidade ou não de incorporação das mesmas na nova resolução.
Identificamos um problema na Resolução que temos que corrigir, pois
há um acordo com a FAPESP, onde autoriza os seus bolsistas a
participarem do projeto desde que o número máximo de horas dedicadas
não ultrapasse 8 horas e nós colocamos 10 horas no caso do PED-B.
Essa é uma modificação que temos que fazer, porque não queremos
inviabilizar a participação dos bolsistas da FAPESP nesses programas.
Uma outra questão que foi levantada pela CCG e por vários
coordenadores de pós-graduação é a questão de que as atividades do
primeiro semestre já estavam planejadas e com a fixação de número de
bolsas por nível e o não desdobramentos das bolsas estava prejudicando
a implantação das atividades já programadas no primeiro semestre de
2007. Iremos introduzir uma outra disposição transitória dizendo que no
primeiro semestre de 2007 será permitido tanto a condensação de bolsas
de nível inferior para superior, quando o desdobramento de bolsas do
nível superior para níveis inferiores desde que não haja aumento de
orçamento. Informa que não haverá complementação de pequenos ou
grandes valores, porque não há disponibilidade de recursos. Sempre que
é implantado um novo programa aparecem dificuldades operacionais e
assim por diante. Abro para discussões e sugestões. A Profa. Raquel
está nos ajudando também e daremos a redação final, já que o programa
está bem explicitado. A Profa. Solange diz que tem 2 questões para
levantar. Uma é em relação ao PED-A, onde é vetado o acúmulo de
outra bolsa, por outro lado, no Artigo 5º, está escrito que “a inscrição e
a seleção será feita semestralmente” e no parágrafo 2º, “Que a duração
do estágio no PED-A será de 02 anos”. Significa que no momento em
que o aluno se inscreve e aceito no programa do PED-A, já não é
automático por 02 anos? A cada semestre ele tem que fazer a inscrição e
o processo de seleção novamente? A Sra. Presidente responde que isso
fica a critério dos programas. A nomeação não é por 02 anos, porque
queremos uma avaliação periódica. Esse aluno pode continuar e se a
avaliação for boa, poderão prorrogar para até 2 anos. A Profa. Solange
diz estar em dúvida, se aluno fez um ano, entra no PED-A, a bolsa dele
deve ser cancelada. Depois de seis meses, ele resolve que não quer
mais, como fica a situação? A bolsa que ele tinha anteriormente volta
para ele ou deverá fazer novo processo de seleção? A Sra. Presidente
responde que fica a critério do programa. Acha que a idéia de colocar a
avaliação semestral e não uma por dois anos deve-se ao fato de que é
necessário que façam avaliação do desempenho. Se o desempenho é
adequado, mas o aluno conseguiu outra bolsa, após o semestre, ele pode
abandonar o programa. Por outro lado, também é possível que o
programa considere que o desempenho foi insatisfatório e seleciona um
outro aluno. A Profa. Solange diz que a segunda questão é em relação
ao número de bolsas do PED-A, B e C. O prof. Munir encaminhou
planilha com números de bolsa de PED-A, B e C, mas no IQ o número é
irreal. Queria saber se no final do primeiro semestre o Instituto poderá
enviar uma sugestão da necessidade real do número de bolsistas. A Sra.
Presidente diz que o programa visa a qualificação de alunos para
docência e não resolver os problemas de carga didática da Unidade. Em
função do orçamento, fizemos composição de proporção de número de
bolsa por nível. A proporção de PED-C é muito maior que B, maior do
que A, porque os alunos ainda não se envolveram com as atividades de
complementação da formação em atividades didáticas. Há um contorno
conceitual que entendemos, como se trata de um problema de
aperfeiçoamento para docência, devemos permitir que os níveis que
favorecem a docência plena sejam privilegiados, como não podemos
privilegiar, em termos de recursos, pois custa muito, permitimos que
bolsas do nível inferior sejam fundidas em bolsas de nível superior. Por
outro lado, o PED-C irá ministrar aula, pois é um programa de formação
para qualificação em docência. Outra coisa que acertei com o Prof. De
Decca e peço ajuda de vocês para sugestões, é a realização de um
Workshop no início do semestre e no final, com todos os alunos. Esse
Workshop deverá ser um único dia, em março e em junho, escolhendo
dias da semana diferente para não excluir alunos. Será dividido em duas
partes: parte da manhã com quatro mini-conferências, de quatro
professores de ensino superior que apresente a questão do ensino em
uma Universidade como a nossa em sua área de competência e a parte
da tarde faz com os estudantes um debate sobre as atividades. Em março
sobre o que é o programa e em junho um debate sobre a experiência,
dificuldades, ponto positivo e negativo. Na gestão do Prof. Vogt foi
criado um programa chamado de PECD que na época era um programa
pequeno e quem cuidava era eu na PRG e o Prof. Newton Balzan na
PRPG e agora é um programa que tem mais de 500 alunos, portanto
vale a pena resgatar essa experiência porque foi muito positiva. A
Profa. Liliane apresenta uma dúvida em relação ao Artigo 5º, no
primeiro parágrafo que diz “um dos requisitos para inscrição deve ser
obrigatoriamente a matrícula do aluno em disciplinas específicas criadas
no âmbito de PED-A, B e C”. Hoje em dia os alunos se matriculam no
PED-I e II, mas não há nenhuma disciplina específica para o BIG que
agora será o PED-A. Para esse semestre, o catálogo da pós-graduação já
está fechado. Como ficaria a matrícula para quem fará o PED-A? A
Sra. Presidente diz que irá verificar com a DAC se é possível fazer
uma modificação de matrícula para esses casos. No PED-A e B será
dado equivalência ao PED-I e II. No primeiro e segundo semestre já
implantamos como PED-A e B. O PED-A vai ter que criar uma nova
disciplina e no período de alteração de matrícula, os alunos que forem
selecionados farão matrícula no PED-A. A Profa. Liliane pergunta se a
Unidade deverá criar essa disciplina agora e ela será incluída no
catálogo? A Sra. Presidente responde que irá verificar com a DAC
como é que se cria disciplina. Sem dúvida, a idéia é criar e dar as
equivalências no sentido do PED I, seria o PED-B e o PED II seria o
PED C. A Profa. Liliane disse que PED I e II não há problema, o
problema é o PED-A. A Sra. Presidente diz que já existem disciplinas
abertas, mas é para PED I e II. Temos que criar uma equivalência para
não precisar mexer no sistema. É um período curto e iremos informar e
na alteração de matrícula como os alunos devem proceder. O que é
importante nesse parágrafo é a palavra “obrigatoriamente”, o que
significa que o aluno tem que estar matriculado. A Profa. Rachel diz
achar oportuno o comentário que a Profa. Solange fez, com relação ao
número de bolsistas que o Instituto dela recebeu, porque essa é uma das
questões a tratar aqui. Quando recebeu a planilha, não entendeu o
cálculo que foi feito. Gostaria de entender e acha que será discutido ao
longo do tempo. O que mais chamou a atenção foi que os PED’s A tem
um certo padrão de distribuição que não atende, na verdade ao tamanho
das pós-graduações das unidades. Chama a atenção tanto para o IFCH,
quanto para a FCM que são as duas maiores, com oito cursos de pós-
graduação, cinco graduações só no IFCH. A FCM tem quase o mesmo
número de cursos de pós-graduação e ambos receberam duas bolsas
PED-A. Gostaria de discutir na CCPG ao longo do tempo para entender
melhor a composição dessa equação ou cálculo. Gostaria que fosse
revisto a mudança no parágrafo 3º, do artigo 4º que fala do perfil dos
participantes do PED-A e diz o seguinte “Poderão participar desse
grupo somente estudantes de nível de doutorado e que tenham
participado anteriormente pelo menos em uma das duas categorias
anteriores”, ou seja, é requisito do PED-A, ter sido um PED-B ou C. O
PED-B, por exemplo, em boa medida são bolsistas. Eles não abrem mão
de suas bolsas, às vezes da FAPESP para virar um PED-A. O PED-A
não pode ter outra bolsa. Por outro lado, já está eliminando
possibilidades de alunos que poderiam ter um bom desempenho como
docência ou que precisam ter este estágio de docente. A CAPES exige
isso de nós, onde os alunos tenham esse empenho. Esse requisito de
forma imediata já impede a implantação mais positiva do PED-A para o
próximo semestre. Pensando em médio e longo prazo, gostaria de
discutir e tentar rever essa decisão, porque pode haver alunos
ingressantes que até tenham tido experiência docente, antes de entrar em
um doutorado, por exemplo, que não são bolsistas e que poderiam ter
um desempenho excelente para um curso de graduação. As
possibilidades que podem surgir em vários cursos e que poderão ser
contempladas apenas retirando ou amenizando esse requisito do PED-A.
O Prof. Cássio sugere a participação de um PED-A sem bolsa, sem
remuneração, pois existem programas que são muito mais perenes do
que dois anos. É perfeitamente factível, já que não pode acumular bolsa.
Pudesse se inscrever, como PED-A, abrisse mão da remuneração e
ficasse com a dele. Isso teria vantagem para a Universidade, porque
aumentaria o número de PED’s-A, sem que isso trouxesse ônus da
remuneração. Isso poderia ser meritório se o aluno, tivesse por bem e
achar que isso valeria a pena para ele, talvez nesse caso, a única coisa é
que nós como Universidade teríamos como ônus o pagamento do
seguro. O aluno manteria a bolsa que ele obteve por mérito. Não sei se
isso poderia ser estendido aos outros PED’s, mas de qualquer forma
existem várias situações, nas quais querem participar desse programa
exatamente porque ele permite que tenha uma atividade docente, mas
principalmente, porque é atestado depois pela Universidade. O Prof.
Flávio Antonio acredita que pela redação do Artigo 5º, com relação ao
que foi exposto no parágrafo 2º, diz: “ A duração do estágio para o
PED-A será de dois anos”. Pelo que foi colocado, a cada semestre será
atribuído ou não. Deve ser colocado também um “até”. O que havia
entendido é que o aluno do PED-A será um aluno transitório e a cada
seis meses mude. Só que isso envolve outro problema, porque várias
Unidades tem disciplinas semestrais e gera um certo problema de
adaptação a essas condições. Seria algo a pensar, pois é fácil selecionar
um aluno para uma disciplina em que vai ministrar aula, mas é difícil
incluir esse aluno para várias disciplinas que irão mudar a cada
semestre. Para o primeiro semestre, mesmos os PED’s –A’s podem ser
desmembradas? Mesmo aquelas bolsas que recebemos de PED-A
podem ser desmembradas? Outra pergunta seria o que foi colocado que
indique dois nomes de professores até qual data e para que exatamente?
A Sra. Presidente diz que a indicação de professores é para o
Workshop e acha que será para final de fevereiro. O Prof. Flávio
gostaria de saber qual o prazo que terão para atender o Artigo 3º para
enviar o projeto de participação no PED? A Sra. Presidente diz que
fará um cronograma junto com a comissão, provavelmente em meados
de fevereiro. O Prof. Eduardo acredita que o texto do Artigo 5º,
parágrafo 2º como está escrito, induz à interpretação de que o PED-A
fica necessariamente por dois anos. Para esclarecer, essa disposição
transitória de desdobrar de nível superior para inferior vale para o
primeiro semestre e no segundo necessariamente volta para a
distribuição original. Sugere que o Workshop dos PED’s seja feito na
semana anterior ao início das aulas. Acredita que a distribuição do
número de bolsistas não contempla as reais necessidades das Unidades.
Sugere que a PRPG envie as verbas para as Unidades e as Unidades
decidem a distribuição. O Representante Discente João entende que o
relatório semestral seria de avaliação de desempenho do aluno do PED-
A, assim como a FAPESP tem um relatório semestral para todos os
alunos de pós-graduação, descrevendo as atividades e sua avaliação. Há
alunos da FAPESP que na hora do relatório o parecerista dá
desfavorável. O que havia entendido desse relatório era que o aluno
tinha uma bolsa de dois anos e que ele iria ser, a cada semestre como na
FAPESP ou em qualquer outro lugar, avaliado de acordo com o
programa. Sobre a questão dos PED’s-A que não receberem ajuda de
custo no caso não receberiam uma bolsa, de qualquer forma eles teriam
que fazer um relatório também. Uma coisa que coloquei na Reunião
passada e não constou em Ata, foi a sugestão que poderia ter outro tipo
de complementação para o PED-A ou um apoio institucional, não
necessariamente em dinheiro ou espécie, mas, por exemplo, maior
tempo de empréstimos de livros da biblioteca e alimentação no
Restaurante Universitário. Os bolsistas não pagariam, mas teriam uma
bolsa alimentação e poderia ser uma complementação para o PED-A.
Acho que isso vai de acordo com a questão da formação do aluno
enquanto docente,. A Profa. Solange diz que no Artigo 5º, parágrafo 2º
sobre a duração, questiona quantas vezes pode ser exercido cada um dos
estágios e no momento que passa de PED I e II para PED-A, B e C zera
o programa? Isso quer dizer, quem já participou duas vezes como PED,
pode voltar ao programa ou já conta e estão eliminados ou só pode
participar mais uma vez, no PED-B? No PED-B foi dito que de 12 horas
passará para 8 horas e no PED-C de 8 horas continuará 8 horas e o
PED-A 12 horas. Essas 12 horas para PED-A, na realidade soa muito
mais que isso, inclusive os alunos que estão no programa BIG da
UNICAMP pediram uma reunião comigo para comentar sobre o
programa. Eles gostam do programa, estão atuando de forma adequada,
mas eles acham que a dedicação para a tese está sendo prejudicada, pois
os PEDs têm que se dedicar muito, preparar aulas, corrigir relatórios
etc. A Sra. Presidente acredita que esse é um caso típico da atividade
inadequada para o programa. Desta forma que escrevemos para o PED-
A, estamos dizendo que terá um mínimo de 4 horas de aula e no
máximo 8 horas. O total de participação do programa são 12 horas. Isso
significa que se estamos atribuindo ao aluno uma disciplina em que ele
vai gastar mais do que 12 horas de atividades semanal, essa disciplina
não é adequada para o programa. O que não pode é prejudicar as
atividades de pós-graduação com uma sobrecarga de atividades
didáticas. O objetivo não é substituir professor. As coordenações da
graduação e da pós-graduação têm que trabalhar nessa questão de modo
integrado para verificar quais são aquelas disciplinas que irão requerer
no máximo 12 horas de atividades do bolsista. Se estiver consumindo
mais do que 12 horas é porque há um problema de dimensionamento
das atividades. No caso do aluno do PED-C, ele vai dar no máximo duas
horas de aula por semana. As atividades dele têm que estar
dimensionadas para no máximo 8 horas por semana. Quando foi escrito
que a Unidade terá que apresentar um projeto para as atividades, não
estamos escrevendo que a unidade interferirá nos projetos de cada aluno
e sim qual é o projeto que a Unidade quer apresentar para o programa
naquele semestre, qual é o objetivo daquele programa, envolvendo um
conjunto de disciplinas e alunos. Portanto vem a questão onde o Prof.
Eduardo colocou e gostaria de reforçar sobre dar o recurso à Unidade
para que administre como achar que é mais adequado. De 1999 a 2003
os programas PEDs na Universidade foram mal interpretados, pois as
Unidades usaram todos os bolsistas como PED-C para corrigirem
exercícios, acompanharem aulas e outras atividades e isso não é
programa de formação! Teremos que reconstruir um conceito para esse
programa, por isso colocamos a restrição onde há uma proporção
definida de PED-B, C e A, possível mobilidade para cima que pode se
extinguir o PED-C, transformando em PED-A. Não é possível ficar tudo
PED-C, porque na nossa concepção na qual estamos trabalhando em
programação de formação, não será para auxiliar as atividades didáticas.
Vamos verificar o que acontece em 2007 e fazer adaptações. Não
gostaria de mudar esse conceito de progressão para cima e não para
baixo, porque acho que produziu distorções grandes na avaliação que
foi feita nesse período de 1999 a 2003. Um ponto importante que
devemos centrar é em que medida esse programa realmente melhora a
formação do aluno de pós-graduação e qualidade de ensino da
graduação e metas. É possível com os auxílios dos PED’s-C’s uma
melhor formação dos PED’s B e A, diminui ao longo de cinco anos o
índice de reprovação. Isso vai ter um impacto profundo na graduação,
principalmente naquelas disciplinas do núcleo básico. Em que medida
as disciplinas que estamos escolhendo são adequadas para o programa
de formação do aluno, sendo a combinação das duas coisas. Porque
teremos um programa que se encaixa em uma questão fundamental que
é a questão do ensino na Universidade, ou seja, o ensino de pós-
graduação formando melhor o pós-graduando e de graduação se
beneficiando dessa formação. A Profa. Liliane informa que no
parágrafo 2º, do Artigo 1º está claro que o exercício da docência deve
ser feita junto à graduação. Na FEQ são escolhidos os PED’s, primeiro
para as disciplinas de laboratórios de graduação, depois as teóricas de
graduação, mas em alguns casos específicos as disciplinas de pós-
graduação onde são utilizadas simuladores comerciais, algumas vezes o
professor pede auxílio de um PED e se há vaga disponível, ele é
atendido. Para esse primeiro semestre de 2007 será possível ainda
deixar algumas disciplinas de PED para disciplinas de pós-graduação?
Porque já foi feita a seleção e alguns professores colocaram as
disciplinas de pós-graduação como possíveis disciplinas a receberem
PED. Se não for possível será refeita a seleção. A segunda pergunta
seria em relação a quando um PED pode se inscrever? Na reunião
passada, entendi que seria interessante que já estivesse há algum tempo
no doutorado, mas está escrito “nas três modalidades o estagiário poderá
iniciar qualquer período letivo do ano escolar”. Se um aluno de
mestrado defendeu em dezembro e ingressar agora em março no
doutorado, ele pode ser PED-A, desde que tenha feito PED-C ou B
anteriormente ou não? A Sra. Presidente responde que nas atividades
de pós-graduação, seguindo o regimento, os professores da pós-
graduação devem ser doutores. Portanto não pode participar em
disciplinas de pós-graduação ao longo desse ano, paralelamente a isso
uma modalidade chamada PED-LS que era o auxiliar didático para as
disciplinas dos cursos de Lato-Senso, onde não atua ministrando aula
poderá corrigir exercícios, responder informações da Internet, etc.
Auxiliar na pós-graduação na UNICAMP, por regimento, é uma
atividade que requer o título de doutor. Além disso, também precisa do
credenciamento no curso de pós-graduação. O que não foi discutido,
mas que poderá ser modificado na Resolução do PED-LS ,é incluir
todos os programas de pós-graduação. A resolução é específica para os
cursos Lato-Senso e definiu as atividades que os alunos de pós-
graduação poderiam exercer nos cursos Lato-Senso. No PED-LS o
pagamento é efetuado pelos recursos extra-orçamentários que financiam
os cursos Lato-Senso. A questão do aluno que se inicia no doutorado já
tendo feito PED I e II, é o que queremos como experiência. A Profa.
Solange ou a Profa. Rachel levantaram uma questão sobre o aluno
possuir experiência prévia que não encaixaria em PED-B e C, acredito
que deve-se flexibilizar a resolução no sentido de contemplar essas
experiências anteriores em atividades de ensino que a CPG considera
adequadas para o início do programa. O Prof. Flávio Antonio sugere
que retire a palavra “deverão “, pois gera dúvidas. Como já foi
levantada a necessidade de algumas unidades, pois existem diferenças
com relação ao número de mestrandos e doutorandos, existem uma
proporção diferente disso para cada um dos cursos. Com a possibilidade
de ser PED-A sem bolsa, se o programa da unidade não devesse
contemplar PED’s A, B e C, mas a lotação orçamentária do que foi
distribuído de bolsas não pudesse haver uma reorganização disso,
porque existe uma questão de unidade que em alguns cursos tem mais e
outros, menos bolsas. Caso haja mais alunos sem bolsa ou menos alunos
sem bolsas, para algumas unidades vai ser difícil arrumar um PED-A
que não tenha bolsa para alguns cursos. Acho que deveria haver um
PED-A, mas fica difícil arrumar aluno dentro dessa situação toda.
Deveria ter PED-A, talvez com algumas facilidades, mas não com
lotação orçamentária para pagamento de bolsa, já que eles têm bolsa de
outra agência, mas que pudesse haver uma reorganização de acordo com
a realidade da cada unidade. A Sra. Presidente acredita que ao longo
de 2007, avaliaremos e eventualmente mudarão as proporções. Acha
importante a questão da fórmula que a Profa. Rachel mencionou. O
Representante Discente João diz que na verdade foi contemplado pela
questão do estágio docente. Só uma sugestão para mudar o nome de
“estágio docente” para “programa de qualificação para docência” ou
“capacitação progressiva para docência”. A Sra. Presidente diz que a
palavra “estágio” tem significado específico nas questões trabalhistas e
precisamos tomar cuidado, mas a Comissão poderá consultar a PG sobre
o assunto. Tentei mudar o menos possível até porque quando foram
introduzidas a BIG (Bolsa de Instrutor Graduado) muitos chamavam de
BI-PED. A Profa. Raquel disse que anotou os pontos abordados para
que seja discutido, mas acho que, por exemplo em nenhum lugar está
escrito que o bolsista PED-A tem que ter bolsa. Havia anotado e foi
cuidadosa na redação e na hora que fala do certificado menciona
“estagiário” e não “bolsista”. Quando se fala dos relatórios cita-se
“estagiário” e não “bolsista”. Acho que está definido aqui que pode
participar do programa em qualquer nível sem bolsa. O que não pode é
acumular bolsa. Talvez precise ficar um pouco mais claro. Tenho uma
preocupação que ainda não foi colocada, referente à questão dos
bolsistas expresso no Artigo 4º, nas duas categorias A e B, onde
poderão assumir carga didática de até “X” horas semanais. A proposta
inicial seria em porcentagem de carga didática, porque se colocar que o
bolsista PED-C pode ministrar duas horas de aula semanais e pegar uma
disciplina de duas horas, irá ministrar a disciplina inteira. Se disser que
um bolsista PED-C tem que ministrar de duas a quatro horas e pegar
uma disciplina de três horas, dará também, a disciplina inteira. Na
minha unidade, por exemplo, a maioria das disciplinas de graduação são
de três horas, então todos os PED’s-B irão dar praticamente a disciplina
inteira sozinho, mas sob supervisão. Ficou com essa dúvida e
preocupação, principalmente no caso dos PED’s-C, alguns assumirão a
carga inteira se for de duas horas aula, por exemplo. As demais idéias
foram anotadas, acho que a maioria está resolvida, muitos pontos
importantes, onde a comissão não havia pensado. A questão do
Workshop é boa idéia, precisa mesmo acontecer. A questão do critério
será discutida em outras reuniões, ou seja, sobre a fórmula, mas
lembrando que a fórmula levou em consideração a medida do conceito
dos programas de pós-graduação de cada unidade. A carga didática para
o docente de cada unidade em relação às médias da UNICAMP como
um todo, tipo médio desvio padrão e foram atribuídos pesos a esses
conceitos e carga didática em relação ao corpo docente do programa.
Tentou-se fazer média ponderada com o número de alunos, mas isso
distorcia completamente. A Sra. Presidente diz que a questão das
horas foi colada por ela para simplificar, mas parece que complicou.
Devemos conversar na comissão, pois não há problema nenhum em
colocar porcentagem. Posteriormente se define como 30% ou 20% de
uma disciplina, qual é o número adequado para o PED-C. A Profa.
Raquel diz que o PED-B também tem problema, porque se o grupo A
não ministrar aula terá que assumir 20% da carga semestral da
disciplina. Na Resolução já está definido no mínimo ou máximo 20%. O
outro ficaria uma porcentagem maior e pode-se definir até 80%. Só para
evitar que fique obrigatoriamente, por exemplo, se for pegar um PED na
minha disciplina, ele vai ministrar o curso inteiro. Não gostaria de ter
um PED que ministrasse todas as aulas. A Sra. Presidente diz que com
isso entra na diversidade e é complicado. Com essas modificações
poderemos solicitar ao Reitor que baixe a Resolução com esse
compromisso de avaliar o programa ao longo do primeiro e segundo
semestre, fazer as correções, estudar a fórmula e, portanto como
decorrência disso, as proporções de cada número de bolsas. O Prof.
Flávio diz que nesse ponto não vê problema em pegar um aluno de
PED-B em toda uma disciplina que fosse três ou quatro horas, porque
poderá ser a única oportunidade para o aluno ter uma experiência
didática. Se pegar um bolsista FAPESP, nunca vai abrir mão dessa bolsa
para pegar um PED-A. No fundo ele quer ministrar aquela disciplina e
ter experiência, ser coordenado pelo docente, ou seja, quer conduzir
uma disciplina. Minha sugestão é que continuasse a ser horas nesse
ponto e colocar restrições de porcentagem no PED-C no máximo. A
Sra. Presidente diz que a CAPES colocou como requisito que dêem
aula. A UNICAMP fez um acerto não explícito, pois quem controla os
bolsistas e define as atividades somos nós. Acho que talvez pudesse em
algum ponto deixar mais claro que os alunos podem participar desse
programa sem bolsa. Entretanto desde que justificado no projeto que a
Unidade vai apresentar, o aluno deverá assinar um contrato onde, ao
atribuir uma bolsa, ele exercerá um conjunto de atividades. Precisamos
definir de modo muito claro, qual é o contrato que iremos fazer para que
ele exerça as atividades sem bolsa e sem produzir ações trabalhistas
contra a UNICAMP, por estar trabalhando de graça, devemos ter algo
bem feito para não criar vinculo. O Prof. Cássio diz que a sugestão que
fez foi de pagarmos pelo menos o seguro do aluno, ou seja, a bolsa é o
valor do seguro. A Sra. Presidente explica que essas coisas fogem da
qualificação, mas irá verificar se é possível realizar do ponto de vista
legal. O que coloca com muita clareza é de não atribuir neste momento
carga didática aos alunos que não terão bolsa. Solicita que aguardem
para que seja resolvida no âmbito do contrato que será assinado. Item
23. DESIGNAÇÃO DE COMISSÃO PARA ATENDER ARTIGO
2º DA RESOLUÇÃO GR/22/2006 (PED-LS) – A Sra Presidente
explica que trata-se da questão do PED-LS. Diz que a UNICAMP vem
implementando vários programas de pós-graduação Lato-Sensu de
grandes dimensões, como por exemplo: o programa com o Governo do
estado de São Paulo de capacitação de diretores e administradores das
escolas de nível médio do Estado que está sendo realizada pela FE, com
6.000 alunos. Há um outro programa no IFCH na área de Ciências
Humanas e suas Tecnologias: Cidadania e Cultura também com o
Governo do Estado, com 600 alunos. São programas de capacitação de
professores ou de diretores das escolas de nível médio. Existem outros
programas Lato-Sensu que são de dimensões menores. Esses programas
grandes estavam envolvendo alunos de pós-graduação e não havia
nenhuma regulamentação definindo quais atividades esses alunos
poderiam exercer, pois sendo um programa de pós-graduação Lato-
Sensu obedece ao nosso regimento geral de pós-graduação e, portanto o
requisito para ministrar aula é ser doutor. Em função disso,
regulamentamos a participação dos alunos de pós-graduação nas
atividades que chamamos de PED-LS. Definimos no Artigo 2º que
haveria uma Comissão Central que faria a gestão desse programa, de tal
maneira a fazer o acompanhamento de todas as atividades no âmbito
geral. Isso consta do Artigo 2º e no inciso 2º. Essa comissão seria
formada por quatro representantes docentes da CCPG, um para cada
área de atuação. No final de fevereiro terá uma reunião. A Comissão
ficou assim constituída: Área Tecnológicas: Prof.Dr. Michel Daoud
Yacoub – FEEC, Área de Exatas: Profa.Dra. Nancy Lopes Garcia –
IMECC, Área de Humanidades: Prof.Dr. Silvio Donizetti de O. Gallo
– FE e Área Biológicas: Profa.Dra. Íscia Teresinha Lopes Cendes –
FCM (Deliberação CCPG/156/2006); Item 24. PRORROGAÇÃO
DE PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DA ALUNA MARIA
TERESA TEANI DE FREITAS CURTI – PROC. Nº 01P/8479/2003
– IEL – A Sra. Presidente passa a palavra à Profa. Fausta que diz que
trata-se de um caso do IEL, sendo um pouco mais sutil a questão, onde
a aluna enfrentou um grave problema de saúde. Ela teve uma perda de
visão e ficou sob suspeita que tinha um processo degenerativo genético,
pois o pai dela é cego. Ela e a irmã tiveram o mesmo problema. No
decorrer do processo o diagnóstico passou a ser um misto de glaucoma
com uma reação medicamentosa que estava afetando a visão. Com isso,
ela começou o tratamento do glaucoma e apresentou uma pequena
melhora. Ela não está trabalhando e o parecer foi negativo, mas observa
que para a parecerista, ela ainda está no programa. Ela não foi
reintegralizada e só ocorrerá em fevereiro de 2007 e ficou dois
semestres licenciada. Se a prorrogação fosse a partir de março e se
tivesse o direito durante um ano de trabalhar na tese de mestrado,
acredita que provavelmente poderia dar andamento ao processo. Ela já
cumpriu os créditos e estaria na dissertação de mestrado. Esse caso não
ocorreu o desligamento ainda e em julho tivemos conhecimento real do
estado de saúde dela. A Profa. Rachel diz que com o esclarecimento da
Profa. Fausta, acredita que seria desejável esperar a integralização, dar
o tempo que ela precisa de fato para poder acabar o trabalho e reintegrá-
la para defesa. O Prof. Flávio Antonio diz que embora seja um caso
diferente dos outros dois, diria que é um caso até menos urgente em
termos colocação do que os casos anteriores, acredita que o IEL poderá
criar mecanismos de reingresso de alunos. Esse seria um caso típico de
reingresso, quando ela tivesse condição de voltar às atividades e
completar sua tese, ela reingressaria no curso, dadas os mecanismos
criados pela Unidade. A Sra. Presidente diz que vai tentar entender a
sugestão, onde seria retirarmos de pauta e aguardamos que o IEL crie as
condições para o reingresso. O Prof. Flávio Antonio acha que não
precisa retirar de pauta. A Sra. Presidente diz que votaremos o parecer
que é contrário à solicitação de prorrogação do prazo de integralização
pelas razões que estão colocadas. Em fevereiro/07, a aluna será
desligada do programa sendo o momento de avaliar a questão do
reingresso. Pode ser que nesta ocasião o IEL já tenha a solução para o
reingresso. Com isso o problema não precisa chegar na CCPG. O
Representante Discente João complementa com um fato novo onde
tem um diagnóstico, uma data e tudo mais. Isso deva ser acrescentado
ao processo e pode até ser emitido um outro parecer, porque o
parecerista deu o parecer, tendo em vista que não havia diagnóstico ou
previsão. Por esse fato novo, deveria ser levado em consideração.
Portanto, prorroga-se, mas recomenda-se acrescente todos esses dados
com documentação. A Sra. Presidente diz que devemos votar um
parecer que diz que é contrária a prorrogação do prazo, tendo em vista a
documentação existente. Essa votação não invalida que a nova
documentação seja incluída ao processo e o assunto retorne em
fevereiro. Ele retorna em fevereiro se o IEL não conseguiu ainda
construir a sua regulamentação para permitir reingresso e apreciaremos
a prorrogação do prazo de integralização com documentos novos e com
informação do IEL de que ela ainda não tem o tempo disponível para
formular como irá proceder ao reingresso nesses casos Essa seria uma
hipótese. Outra hipótese seria tirarmos de pauta e aguardamos o
posicionamento do IEL sem votar o parecer. Nesse caso novamente
documentos poderão ser anexados ao processo, novas informações e
pareceres serão emitidos com base no conjunto de documentos. Acho
que as duas hipóteses são mais ou menos equivalentes do ponto de vista
operacional. Resumindo o encaminhamento foi na direção de votar o
parecer e caso a solução não seja dada no âmbito da Unidade, isto
voltará como reingresso, com documentos adicionais, com previsão de
prazo para conclusão da tese. Colocando em votação o parecer exarado
pela Profa. Dr. Rachel Meneguello – IFCH, indeferindo a solicitação da
interessa e sugerindo que sejam propostos procedimentos internos na
Unidade que viabilizem a solução de casos excepcionais e conste em
Ata as observações que foram feitas, foi aprovado com 01 voto
contrário (Deliberação CCPG/155/2006); Dando prosseguimento, a
Sra. Presidente colocou a Ata da Reunião realizada em 08/11/2006
para discussões e modificações de texto. O Representante Discente
João colocou em destaque e reclamou que não foi acrescentada
justamente a questão da sua fala onde deu a sugestão de se ter uma
ajuda Institucional e não necessariamente em dinheiro ou espécie, mas
em apoio da UNICAMP no restaurante Universitário, biblioteca, xerox,
etc. A Sra. Presidente perguntou se havia outras sugestões. Disse ao
aluno que a Ata não seria votada, será acrescentada a sua fala, após será
passado o texto para ele dar o de acordo e na próxima reunião será
votada já com a sua modificação mesmo que ele não esteja presente.
Continuando, a Sra. Presidente faz alguns informes: os três Pró-
Reitores das Universidades Públicas Paulistas conseguiram uma
Reunião com o Prof. Jorge Guimarães na CAPES no dia 30/11/2006 e
foi tratado sobre as teses na versão eletrônica, pois temos uma
pendência com a CAPES, tendo em vista que não temos um acordo de
transferir as teses para o site da CAPES, o que seria um desastre para a
Unicamp. Foi tratada também a questão relacionada a essa transferência
de teses e que estamos produzindo na UNICAMP um sistema de
gerenciamento das informações sobre as teses. Isso significa que as
Unidades serão informadas rapidamente “on line” das estatísticas de
acesso por tese, para que possam estudar e verificar informações
importantes. A terceira questão tratada foi a de não concordarmos com a
transferência impositiva da produção do aluno para a CAPES e para a
UNICAMP. A produção da tese é do aluno e se olharmos o documento
da CAPES, ele diz “dar ciência ao aluno de que a tese será
disponibilizada”. Isto é muito diferente de solicitar ao aluno autorização
para disponibilizar a tese. A UNICAMP não concorda com a
transferência para a CAPES nos termos em que está colocado. O que
acontece é que os cadastros dos alunos (egressos), exige que seja
colocado um documento PDF que é a cópia eletrônica da tese, caso
contrário o cadastro não fecha. Fizemos um documento PDF que dizia
“as teses eletrônicas da UNICAMP estão disponíveis no site tal” que é o
nosso portal de tese, onde há todas as garantais do que falei.
Conseguimos nessa reunião, um termo de convênio entre o CRUESP
representados pelos Reitores das três Universidades e a CAPES para
integração do nosso portal com o banco de tese da CAPES. Isso
significa que eles poderão ter acesso, mas as informações gerenciais e o
controle será o portal de teses da UNICAMP, USP e UNESP. Enquanto
essa integração não estiver feita, eles irão alterar para as três Paulistas o
sistema de cadastro para permitir que o PDF da tese não sejam requisito
obrigatório e constará no termo de convênio. Enquanto a modificação
do cadastro não estiver pronta continuaremos colocando as teses
eletrônicas da forma como vem sendo até hoje. Está sendo feita uma
minuta do termo do Convênio, onde será apresentada ao CRUESP e
posteriormente à CAPES. A UNICAMP é a Universidade Brasileira
com maior número de teses eletrônicas disponíveis no portal. Estamos
chegando perto de 11.000 teses. A UNICAMP ao longo do tempo tem
em torno de 27.000 teses defendidas. Estamos com cinco ou seis
Unidades com 100% das teses digitalizadas e na versão eletrônica
disponibilizadas. Isso tem sido um esforço que tem custado recursos,
mas é uma política nossa de divulgar na medida da conveniência dos
alunos e de seu orientador. Está sendo estudada a homologação das
teses na versão eletrônica, se o aluno e o orientador concordarem, para
disponibilização no site. Em relação ao coleta e cadastro dos estudantes
é muito importante que isso seja preenchido. Aparentemente a CAPES
vai usar para definir o número de bolsas. Se houver alguma unidade
com problemas nos informe para que possamos na medida do possível
tentar resolver. O outro assunto foi que há a possibilidade de sair um
edital da CAPES para financiamento de instrumento de pequeno porte.
Não recebemos detalhes sobre isto, mas aparentemente seria o recurso
extra orçamento da CAPES para abertura de edital, no qual seria
possível os programas comprarem equipamentos de pequeno porte de
uso compartilhado. A CAPES tem trabalhado, nessa gestão informando
aos programas sem transmitir a informação à Pró-Reitoria e seria em
torno de US$ 15.000, com exceção das áreas de Ciências Humanas e da
compra de materiais para informática, computadores etc. Queria deixar
um agradecimento grande ao Prof. Edison, Profa. Fausta, João Paulo
pela participação e colaboração com a Pró-Reitoria. Deixo um
agradecimento muito especial e fraterno. A Profa. Fausta solicita
esclarecimentos a respeito do que foi votado no item 24 e o parecer.
Essa aluna vai integralizar então em fevereiro, tendo seu escolar uma
integralização normal como qualquer outro aluno? Acho muito justo,
mas se houver um reingresso ou se ela prestar um concurso, no
currículo dela vai contar que foi reintegralizada por não cumprimento
do prazo, o que não é bem o caso dela. A Sra. Presidente diz que esse
assunto será discutido por uma comissão de normas, coordenado pela
Profa. Rosa e vários representantes. A questão das licenças saúde seria
uma questão que vai ter que tratar nessa regulamentação, porque o
licenciamento saúde hoje, licencia mas continua contando prazo. A Sra.
Fausta pergunta se a reintegralização irá aparecer no currículo escolar.
A Sra. Presidente responde que sim. O Prof. Edison com a palavra se
despede e agradece convívio durante esses dois anos e também agradece
a gentileza da PRPG, sempre que precisou de algo urgente, o pessoal
sempre muito solícito e à Profa. Teresa e aos colegas. A Profa. Fausta
também se despede e agradece. O Prof. Flávio pergunta sobre como
ficará a questão da migração do Currículo Latts para a UNICAMP
(SIPEX). Cita que no ano passado havia um programa que fazia a
migração Latts. Agora houve mudança, alguns dados a mais que foram
incorporados. A Sra. Presisdente informa que solicitará ao pessoal do
SIPEX, o Prof. Rogério entrar em contato, que passará a informação de
modo preciso. O pessoal do SIPEX participou de reunião na CAPES,
onde foram apresentadas as modificações do coleta para que eles
tivessem as informações precisas do que mudou e poder incorporar no
SIPEX e gerar pelo menos parte das informações para o coleta. Acredita
que o problema SIPEX-Coleta será mais reduzido, mas por outro lado,
os problemas SIPEX-Latts aparentemente aumentaram. O Prof. Cássio
aproveita para também se despedir, pois essa é a última reunião da
CCPG que participa. Agradece o esforço que a PRPG fez no período
conturbado em que o programa passou e sempre resolveu os problemas
de boa vontade. O Prof. Flávio Antonio questiona sobre as regras de
recredenciamento de docentes, porque segundo o regulamento diz que
deve ocorrer de três em três anos, mediante apresentação do relatório
dos docentes que vários deles agora tem que apresentar esses relatórios
qüinqüenal. Outra questão é sobre o sistema de egressos que há um
problema de algumas informações que estão erradas que foram
detectadas no sistema. Isso será aberto na primeira quinzena de janeiro,
acho um prazo muito curto para entrada das informações. No caso de
correção é preciso esperar um ano para executar retificações no sistema.
Seria possível abrir o sistema de egressos em outros momentos, pelo
menos para consertar as informações e incluir outras? O sistema de
egressos atualmente tem cinco dias no início de cada mês para entrada
das teses defendidas no mês anterior. A Sra. Presidente solicita à
secretária Nídia para verificar com o Eduardo da Informática o período
do sistema de egressos. Explicou que as regras de credenciamento estão
no âmbito de cada programa. Será verificado no regimento, pois acha
que não existe como regra geral. Parece-lhe que pode ser automática no
âmbito dos programas. A Profa. Solange diz que isso ocorre no âmbito
da Unidade, sendo prerrogativa da Unidade, onde temos normas de
credenciamento. O Prof. Flávio Antônio diz que foi passado que consta
do regimento geral que existe esse prazo trienal. A Sra. Presidente
informa que será verificado se depende de Deliberações superiores e
caso afirmativo será informado e se não é possível fazer uma certa
automaticidade para aqueles docentes que tem o desempenho aprovados
nos relatórios de atividades que eram trienais. Se tivermos que fazer
uma regra CCPG será feito, encaminhado algo muito geral e cada
programa fará o delineamento que achar adequado para aquele
momento. O Representante Discente João agradeceu a paciência e o
aprendizado com todas as pessoas e ter sido bem recebido pelos
funcionários e a Pró-Reitora. A Sra. Presidente diz ser fundamental a
participação dos estudantes de pós-graduação na Comissão, pois as
contribuições são extremamente relevantes. Não havendo nada mais a
acrescentar, encerra a reunião agradecendo a colaboração de todos.
Campinas, 13 de dezembro de 2006.