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Rua João Gonçalves, 604 – Centro – Guarulhos – SP – CEP: 07010-010 PABX (11)2475-0200 — http://www.camaraguarulhos.sp.gov.br PODER LEGISLATIVO CIDADE DE GUARULHOS ATA 46ª SESSÃO ORDINÁRIA 17ª LEGISLATURA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 22 de agosto de 2017 ATA DA QUADRAGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, FIXADA PARA AS QUATORZE HORAS DO DIA VINTE E DOIS DE AGOSTO DE DOIS MIL E DEZESSETE. Presidentes: BETINHO ACREDITE EDUARDO SOLTUR THIAGO SURFISTA Secretário: THIAGO SURFISTA Vereadores presentes: Acácio Portella, Dr. Alexandre Dentista, Anselmo Lopes Oliveira Ramos, Betinho Acredite, Carol Ribeiro, Edmilson Souza, Eduardo Barreto, Dr. Eduardo Carneiro, Eduardo Soltur, Genilda Sueli Bernardes, Geraldo Celestino, Janete Rocha Pietá, João Barbosa, João Dárcio, Jorge Tadeu, Dr. Laércio Sandes, Lauri Rocha, Luis da Sede, Maurício Brinquinho, Moreira, Paulo Roberto Cecchinato, Professor Jesus, Professor Rômulo Ornelas, Rafa Zampronio, Ramos da Padaria, Romildo Santos, Sérgio Magnum, Serjão Inovação, Thiago Surfista, Toninho da Farmácia, Wesley Casa Forte e Zé Luiz (32). Ausência: Marcelo Seminaldo. (1) Ausência justificada: Pastor Anistaldo. (1) Vereadores licenciados: Gilvan Passos, Lamé e Sandra Gileno. (3)

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Rua João Gonçalves, 604 – Centro – Guarulhos – SP – CEP: 07010-010

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PODER LEGISLATIVO

CIDADE DE GUARULHOS

A T A

46ª SESSÃO ORDINÁRIA 17ª LEGISLATURA

1ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 22 de agosto de 2017

ATA DA QUADRAGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, FIXADA PARA AS QUATORZE HORAS DO DIA VINTE E DOIS DE AGOSTO DE DOIS MIL E DEZESSETE.

Presidentes:

BETINHO ACREDITE

EDUARDO SOLTUR

THIAGO SURFISTA

Secretário:

THIAGO SURFISTA

Vereadores presentes: Acácio Portella, Dr. Alexandre Dentista, Anselmo Lopes Oliveira Ramos, Betinho Acredite, Carol Ribeiro, Edmilson Souza, Eduardo Barreto, Dr. Eduardo Carneiro, Eduardo Soltur, Genilda Sueli Bernardes, Geraldo Celestino, Janete Rocha Pietá, João Barbosa, João Dárcio, Jorge Tadeu, Dr. Laércio Sandes, Lauri Rocha, Luis da Sede, Maurício Brinquinho, Moreira, Paulo Roberto Cecchinato, Professor Jesus, Professor Rômulo Ornelas, Rafa Zampronio, Ramos da Padaria, Romildo Santos, Sérgio Magnum, Serjão Inovação, Thiago Surfista, Toninho da Farmácia, Wesley Casa Forte e Zé Luiz (32).

Ausência: Marcelo Seminaldo. (1)

Ausência justificada: Pastor Anistaldo. (1)

Vereadores licenciados: Gilvan Passos, Lamé e Sandra Gileno. (3)

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Boa tarde a todos e a todas. Há número legal, sobre a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos. Passemos ao Pequeno Expediente.

– Passa-se ao

P E Q U E N O E X P E D I E N T E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Com a palavra, o vereador Dr. Alexandre Dentista.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA - Boa tarde, presidente, nobres pares, público presente, público que nos assiste pela TV Câmara. Vim falar de um assunto que inclusive é até importante para os caros colegas e amigos vereadores, porque eu tenho uma demanda desde a gestão anterior, uma cobrança de um grupo de moradores do Continental III. Eles constantemente me cobram por essa dificuldade que eles têm ali no Continental III, que é a falta da numeração oficial da prefeitura. Quando isso ainda acontece numa rua, a pessoa tem dificuldade ali com o carteiro, com o Correio, tudo, então fica uma situação difícil. Eu tenho há muito tempo essa cobrança, e eles continuam me cobrando, com razão. E, recentemente, eu também tive isso no Continental III. Recentemente também no Carmela, eu estive numa outra rua também que não tinha... o pessoal me chamou falando que lá não tinha carteiro. Quando eu cheguei numa reunião para conversar com eles, não existe número oficial da prefeitura e onde não tem número oficial da prefeitura, com certeza, o Correio não entra, os carteiros não entram para entregar as cartas. Eles têm essa grande dificuldade também lá no Carmela. E, - boa tarde, vereador, tudo bem, meu querido? - com essa grande dificuldade que eu estou tendo com esse pessoal do Continental, também, e do Carmela, fui no Achar Fácil, que está, é da secretaria, o Fácil é da Secretaria de Administração e estive lá para conversar com eles. A demanda está bem encaminhada, graças a Deus, inclusive, tem que parabenizar a chefia ali, do Achar Fácil, do departamento, os técnicos, ali, tem que parabenizá-los, porque foram atenciosos, sabem de todas as demandas da cidade. A única dificuldade é que, infelizmente, não tem a empresa contratada para colocação dos números.

Então, hoje, nobres vereadores, hoje, a dificuldade, se alguém também tem uma dificuldade igual a essa minha, hoje a prefeitura também não tem esse contrato com essa empresa para a colocação dos

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números. O pessoal do departamento foram atenciosos, me ajudou a solucionar o que estava pendente há muito tempo, a solucionar essa cobrança da população e não tem o caminhão, não tem a empresa para essa colocação desses números oficiais.

Aí eu fui falar com o secretário Nilson, expliquei para ele o que estava acontecendo e pedi o apoio do secretário para que ele possa me ajudar, e, na verdade, ajudar a população, a contratar o mais rápido possível, uma licitação para contratação dessa empresa, para que essa empresa possa colocar esses números oficiais na cidade, que ainda existem muitas áreas que não tem esses números oficiais, algumas ruas que ainda não têm esses números oficiais e acarreta uma dor de cabeça muito grande para eles e a maior deles, que eu tenho visto, é exatamente sobre a falta da entrada dos carteiros, que dificulta muito. Imagine: o carteiro chega, pega o local que está com CEP, que está legalizado, o lugar mais próximo daquela rua, ele deixa na entrada e o pessoal tem que chegar até ali, distribuir para todos, é uma situação difícil. Eu conto com apoio do secretário Nilson, para que acelere essa licitação para que a gente possa resolver essas demandas desses moradores da cidade. Nobre vereador, boa tarde, tudo bem?

E está acabando o meu tempo, mas rapidamente eu irei falar sobre... Eu estive novamente com o secretário Cláudio do Meio Ambiente, e, graças a Deus, tem sido, está bem adiantado tanto no jurídico, como também na Secretaria de Meio Ambiente, vereador, e sobre esse projeto de lei da secretaria, do zoneamento ali da região do Continental III, para que possam os comerciantes, naquela área em que eles estão com uma dificuldade muito grande nos seus comércios, tanto de renovações de alvarás e também quanto ao pedido de licença de funcionamento e tudo mais, para os seus comércios. Então, já está bem adiantado, o secretário disse que já foi aprovado no Codema, já está bem adiantado. Se Deus quiser, até o final de setembro esse projeto deve estar nessa Casa. Tenho certeza de que os nobres vereadores vão nos ajudar em prol daqueles moradores e comerciantes do Continental III.

Presidente, muito obrigado. Boa Sessão a todos.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, a vereadora Janete Rocha Pietá.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Boa tarde a todos que nos assistem, às vereadoras e aos vereadores. Bom, eu gostaria de colocar hoje uma realidade muito triste: Saíram os dados sobre a violência contra a mulher, principalmente a questão do estupro, que saiu toda uma reportagem

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na Folha de São Paulo, mostrando que... e aí eu queria falar para você que nos assiste, o estupro é um crime hediondo. Além disso, o feminicídio que é matar uma mulher porque diz que ama, porque não quer que ela... é crime hediondo, presidente Soltur.

Então, eu gostaria de dizer que cresceu no Brasil, infelizmente, uma modalidade cruel, hedionda, que é o estupro coletivo. É lógico que seria muito interessante que os vereadores pegassem as estatísticas e vissem o quadro de estupro no Brasil. Roraima, Tocantins, são estados onde existem muito esses casos, inclusive no Rio. Mas, como nós estamos no mês de 11 anos da Lei Maria da Penha, tenho feito reuniões com mulheres e, infelizmente, o caso é chocante, vereador Acácio Portella, que teve, na família, a experiência.

Nós estamos constatando casos em que o pai faz da família prisioneiro, além da agressão física, emocional, psicológica. Vocês sabem muito bem que, e, aí, eu queria comunicar, nós da Procuradoria Especial da Mulher, em parceria com todos os 33 vereadores, nós vamos fazer o cartaz: “Quem ama não bate, não mata - Não silencie, denuncie”. Ligue para 180, ligue para a delegacia da mulher, venha até aqui a Procuradoria Especial da Mulher, que fica na Câmara. Já fizemos mais de duas reuniões com mulheres, e os casos são horripilantes, inclusive de filhos que assistiram a morte, o assassinato da mãe e, também, foram agredidos pelo padrasto para que não fosse testemunha desse crime, que, a partir de 2015, se tornou feminicídio um crime hediondo. Vejam: nós já temos estatísticas do mês de janeiro a junho e nós percebemos que a violência contra a mulher está crescendo. Se em 2016 ocorreram 7.546 violências, até junho já ocorreram 4.313.

Para concluir, eu gostaria de dizer que o prefeito Guti marcou conosco uma reunião amanhã, onde nós vamos apresentar todo este balanço. Eu espero que todos os vereadores, que eu parabenizo por estarem contribuindo com essa campanha, hoje nós vamos terminar de fazer a coleta e até sexta-feira nós teremos os cartazes. E eu quero dizer – quinta feira nós daremos mais informações: que nós iremos na seccional, na delegacia da mulher, as quatro vereadoras procuradoras. Quero convidar também a todos aqueles que quiserem participar conosco desta presença e da entrega de cartazes da "Quem ama não bate, não mata - Não silencie, denuncie”. Muito obrigada, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, vereador Romildo santos.

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O SR. ROMILDO SANTOS - Boa tarde, Sr. Presidente, boa tarde, vereadores, público presente. Sr. Presidente, ontem o nosso governador esteve aqui na nossa cidade, mais uma vez, ele veio para poder fazer a reinauguração do Poupatempo de Guarulhos. O Poupatempo de Guarulhos mudou ali do Macedo para o Shopping Internacional. Às vezes, muitas pessoas não sabem disso ainda. Na realidade, Sr. Presidente, a dívida era de quase R$ 4,2 milhões, de atraso no pagamento. Hoje, graças a Deus, o Poupatempo está hoje num lugar bem localizado, né, e vai atender a demanda, como sempre atendeu. Na realidade, um estacionamento só, nós tínhamos vários estacionamentos onde as pessoas transitavam em avenidas perigosas, podendo ser atropeladas, fora o problema ainda também de assalto, fora o problema de pessoas idosas que teriam que se locomover durante um grande percurso, vários metros, até chegar dentro do Poupatempo. Hoje, graças a Deus, o Poupatempo está atendendo normalmente no Shopping Internacional. O nosso governador Geraldo Alckmin, Wesley Casa Forte, anunciou que terminando as obras do trem de Guarulhos o próximo a ser licitado, encaminhado, é o metrô. Então, se Deus quiser, logo, logo o metrô vai até o Shopping Internacional, também.

Hoje aquela rua que tem entre o shopping e o estacionamento, não vai existir mais. Na realidade, vai ser doado, né, um pedaço de estacionamento para que seja feito ali um terminal de ônibus.

Então, Sr. Presidente, Guarulhos está avançando bastante, tenho certeza de que a nova gestão, né, o governador está empolgado, ele está querendo realmente agora ajudar o mais rápido possível. Nós temos vários problemas ainda a serem resolvidos nessa cidade. O trânsito é caótico na cidade, principalmente em bairros periféricos, porque hoje a quantidade de veículos aumentou muito e a gente não tem aí uma saída estratégica. Na região do Taboão, por exemplo, Sr. Presidente, nós estamos com problema ainda ali na Cachoeira da Macumba, na Silvestre Pires de Freiras, onde você vai entrar do Mikail II no nosso bairro. As chuvas estão para começar no final de ano. Então, eu vim aqui fazer um apelo, né, ao prefeito Guti, ao secretário de Obras, ao secretário de Trânsito, ao secretário de Serviços Públicos, à Secretaria de Meio Ambiente, a todos os secretários para a gente acelerar o mais rápido possível essas obras para não acontecer o que aconteceu no Jardim Fortaleza. Primeiro, começar a chover, as casas começarem a cair, para depois fazer uma obra emergencial, fazer uma obra durante o período das chuvas, que não vai ser possível. Então, vereadora Carol Ribeiro, não é fácil, nós temos que se antecipar a tudo isso. O vereador Serginho é da região também, sabe da dificuldade ali da Cachoeira da Macumba, o vereador

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Laércio Sandes, também é de lá. O próprio presidente também é da região, teve já um sítio ali, que é o Sítio do Pires, na Rua Adutora com a Rua Granito, conhece bem a região. Então, a gente tem que se antecipar, vereador Wesley Casa Forte, para que não aconteça isso no período da chuva. Quando chegar janeiro, vereador Lauri, que começar a cair o barranco e as casas começarem a ser engolidas, aí não adianta correr, não adianta chorar, não adianta se desesperar, as obras têm que ser feitas antes. E já foram lá várias pessoas, vereador Luis da Sede, e até hoje nada, até hoje não resolveram nada.

Então, precisa resolver, porque no período da chuva, vou repetir de novo, a Jamil João Zarif vai ser interditada. Dr. Eduardo Carneiro, não vai ter médico para poder atender na clínica dele no São João, porque na Jamil João Zarif não vai ter condições de passar: nós vamos ter que pegar um barquinho para poder ir lá. Outra situação é a Estrada do Elenco: vai estar travada.

Então, Sr. Presidente, queria aqui deixar registrado, porque as pessoas na minha região estão me cobrando: “E a Cachoeira da Macumba? E a Cachoeira da Macumba?” Aí fica difícil, não é Sr. Presidente? Então, eu estou aqui à disposição para poder... para qualquer problema e, Sr. Presidente, eu queria pedir para o senhor depois, se é possível suspender a Sessão por uns dez minutos para que nós pudéssemos ter uma conversa com o senhor, os vereadores. Podia conversar sobre alguns fatos aqui que estão ocorrendo na Casa e a gente vai bater um papo com o senhor.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Respondo posteriormente, vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS - Obrigado, Sr. Presidente. Voltarei aqui para cobrar de novo, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, o vereador Acácio Portella.

O SR. ACÁCIO PORTELLA - Senhoras e senhores, boa tarde. Boa tarde, presidente, boa tarde, nobres pares, boa tarde a todos que nos assistem pela TV Câmara, boa tarde a todos os presentes aqui. Hoje, eu quero parabenizar o Projeto Tear, que dia 19 fez 14 anos de existência e eu vou falar sobre economia solidária. Vou fazer uma pergunta para vocês. Vocês conhecem o Projeto Tear? Alguém aqui conhece o Projeto Tear? Conhece, D. Janete? Conhece também? Tem alguns vereadores aqui que, pelo menos, parece que conhecem o Projeto Tear, Edmilson Souza, Janete Pietá, João Dárcio.

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“O Projeto Tear é um empreendimento social de saúde

mental, o Tear é um serviço da rede de educação psicossocial do município de

Guarulhos, fundada em 2003, resultado de uma parceria entre a Prefeitura de

Guarulhos e a Associação Cornélia Vlieg e o Laboratório Pfizer. O Tear possui

um espaço cultural com várias atividades, produtos e serviços tais como:

marcenaria, vitral - compra lá, Janete? Aí sim -. O Tear e costura, serigrafia,

mosaico, papel reciclado, encadernação, culinária e jardinagem. Antigamente

as pessoas que sofriam de algum tipo de transtornos mentais eram

esquecidos por seus familiares e até mesmo pela sociedade, e viviam isolados

em hospitais psiquiátricos e manicômios”. Então, pessoal, o que acontece? Desde que inauguraram esse projeto aí, Tear, o que é que eles fazem? Essas pessoas que eram esquecidas nos manicômios, nos psiquiátricos, hoje eles repõem essa pessoa à sociedade.

“Com a chegada da reforma psiquiátrica, deu-se início há

vários projetos onde podemos citar o projeto Tear, levando assim uma nova

esperança para as pessoas que sofrem de transtornos mentais. Pessoas

estão sendo introduzidas dentro da sociedade com igualdade de direito, de

acesso as oportunidades. O Projeto Tear fica localizado na Rua Silvestre

Vasconcelos Calmon, nº 92, Vila Moreira. Horário de funcionamento, para

quem não conhece, é de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.

Vereadores e vereadoras, esse projeto está com seus dias contados, eles não

têm espaço próprio, nem para vender seus produtos que poderiam ser

vendidos em shoppings, aeroportos, devido ao alto custo dos aluguéis, e eles

comercializam nos parques em cidades. Para manter, eles pedem ajuda e

peço ajuda a todos vocês. Vamos manter esse projeto vivo. Obrigado”.

Encerrando a minha fala aqui também, quero mandar um abraço para todos que através desse projeto aí, incluem essas pessoas na sociedade.

Falar também que segunda-feira estive na reinauguração do Poupatempo, onde o local lá, para todos que forem precisar, vai ser um espaço fundamental, que é onde corta as três maiores rodovias de São Paulo, que é a Ayrton Senna, a Dutra e a Fernão Dias e o fácil acesso para quando as pessoas quiserem esperar o tempo de receber seu documento, enquanto isso, dá uma passeada no shopping, valoriza a região. Fico triste, para aqueles que perderam o espaço aqui onde era o Poupatempo, infelizmente é assim que acontece. Mas encerrando minha frase aqui, muito obrigado e que Deus abençoe a todos. Boa Sessão a todos. Obrigado.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, vereador João Dárcio.

O SR. JOÃO DÁRCIO - Não adiantou o Palmeiras torcer contra. Boa tarde, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público presente, aqueles também que nos acompanham pelas redes sociais e pela TV Câmara. Eu estive ontem acompanhando o Excelentíssimo Sr. Governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, na inauguração das novas instalações do Poupatempo, como já foi falado, ali no Internacional Shopping Guarulhos, de propriedade da família Veronezi. O governador, além de outras coisas, destacou, e eu quero ressaltar, Sr. Presidente, esse é um papel que eu peguei, ou melhor, que me foi dado das mãos do governador, um papel, exatamente, que ele usou no seu discurso, o que me chamou a atenção realmente foi a economia que o estado vai fazer instalando o Poupatempo naquele local. Partindo-se do aluguel: Não mais pagará aluguel, não mais o estado pagará aluguel pela instalação do Poupatempo, 100% de aluguel e IPTU, 35% na questão vigilância; 51%, limpeza e conservação; 14%, manutenção predial; e 54% de água. Só de aluguel, como diz aqui um jornal de grande circulação na nossa cidade, por ano, o estado economizará R$ 1,3 milhão. Obviamente que o local é um local muito mais agradável, é um Shopping Center, um local com uma iluminação mais moderna, mais segurança, melhor localizado, instalações muito agradáveis, modernas e, com certeza, o serviço que já era bem prestado, vereador Moreira, continuará sendo bem prestado.

Então, eu quero de pronto, parabenizar a família Veronezi. Primeiro, o governo do estado, por essa parceria, e também, como já falei aqui, a família Veronezi, que, diga-se de passagem, é a família que mais gera emprego na nossa cidade, e que fique registrado isso aqui nos anais dessa Casa. Agora da mesma forma, eu quero fazer uma sugestão ao Sr. Governador, e ontem eu acabei conservando com ele rapidamente, esse 1,3 milhão, que irá economizar com o pagamento de aluguel, que faça investimento em segurança pública. E, mais diretamente, vereador Moreira, vereador Lauri, aqui na nossa cidade. Invista mais em segurança pública na nossa cidade, que é o que nós estamos precisando.

Agora, eu quero fazer uma colocação, Sr. Presidente, e quero de público, ou melhor, antes disso, antes disso, o governador também nos trouxe boas novas. O vereador Romildo, que me antecedeu, acabou falando, vereador Prof. Rômulo, que me escuta atentamente: Depois da conclusão das obras do trem, finalmente o metrô chegará aqui à nossa cidade. Essa talvez seja a melhor informação que o governador poderia nos trazer.

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Mas eu quero deixar registrado e quero fazer um agradecimento, Sr. Presidente da Câmara, um agradecimento público ao jornalista Pedro Notaro, que está presente aqui. Está presente aqui, acompanhando as Sessões, como sempre faz, terças e quintas-feiras. Se não fosse pelo jornalista Pedro Notaro, o vereador não ficaria sabendo que o governador do estado estaria na cidade. Isso é um absurdo! Isso é uma vergonha, vereadora Janete, é uma falta de respeito com o nosso Legislativo. Então, eu quero aqui educadamente, para não perder a razão, dar um puxão de orelha, vereadora Carol, nos três cerimoniais. O do governo do estado, oras, bolas. Ele deve avisar, é um prefeito e 34 vereadores, são, no mínimo, 34 pessoas que ele tem obrigação de avisar que estará na cidade. Há o cerimonial da prefeitura que não funcionou. E há o cerimonial da nossa Câmara Municipal, que, também, infelizmente, não funcionou. O mínimo que se tem que fazer é ter respeito aos legítimos representantes da população, que somos nós, vereadores, vereador Rômulo Ornelas.

Quando uma visita importante, ilustre, vem à cidade, nós temos que ficar sabendo, temos que ficar sabendo. Diga-se de passagem, eu nunca fiquei sabendo, vereador. Cerimoniais, eu não sei se falta de informação, se é um sigilo por parte do governador, questão de segurança, mas é um desrespeito, vereadora Angelina Bernardes. Eu acho que é uma situação a ser ajustada. A ser ajustada! Os cerimoniais devem se conversar, o governador não veio aqui à toa, alguém ficou sabendo. E eu peço por gentileza que da próxima vez que o governador do estado vir a minha cidade natal, cidade que eu represento aqui no Legislativo, que eu seja informado oficialmente, assim como todos os colegas vereadores também deverão ser informados. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, o vereador Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Bom dia a todos, bom dia a todas. Eu venho a Tribuna hoje, exatamente, vir na contramão do que já foi falado até agora. Pelo contrário, não parabenizar o governador por ter vindo aqui inaugurar o Poupatempo, mas, bem pelo contrário, fazer uma crítica. Dizer ao João Dárcio, que essa questão do governador vir sigilosamente aqui na cidade de Guarulhos – Muito obrigado –, talvez com medo de dizer para o público, para a população que o governador está vindo aqui, para não ser vaiado, jogado ovo nele, porque são pessoas aliadas ao governo golpista, ao governo Temer, que está massacrando a população no país todo, talvez esse sigilo de vir aqui na Cidade de Guarulhos, é por conta disso aí, veio escondido, de trás da moita, como diz no interior,

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medo de mostrar a cara. Então, vem as escondidas, nas madrugadas, para não mostrar a cara aqui na cidade de Guarulhos, com vergonha. Mas sobre a questão do Poupatempo, eu já disse outro dia aqui nessa Tribuna e volto a repetir, essa relação espúria entre o público e o privado, que nos deixa assustado. Essa relação do governador com o empresariado aqui na cidade, que inaugura um Poupatempo que realmente tem uma economia para o governo do estado, porque não vai pagar aluguel, mas gera um lucro assustador para o Poupatempo, desculpa, para o shopping, na cidade, que circula... vai circular no shopping, em torno de 8 mil pessoas, um shopping falido, fracassado, na cidade. É um shopping que não tem público. Eles usam o meio público, o poder público para colocar gente lá dentro, porque eles mesmos não colocaram. O shopping, você vai lá, quem frequenta o shopping diz que lá está às moscas, é loja fechando aqui, loja fechando...

Aliás, o Poupatempo foi feito dentro de uma loja falida que acabou. Aí colocaram o Poupatempo dentro da uma loja. Então, além de colocar público dentro do shopping, essa relação espúria entre público e privado, a gente coloca a população da periferia para pegar ônibus e ir para distante, porque o Shopping Internacional nós sabemos que fica no limite de dois municípios, São Paulo/Guarulhos, distante da periferia de Guarulhos. A população que precisa de usar o Poupatempo tem que se deslocar do outro lado da cidade, sabendo que o local anterior era mais acessível, porque ficava na região central, o centro, o centro estendido aqui da cidade de Guarulhos. E aí coloca lá do outro lado para atender a interesse de quem? Atender a interesse privado, porque vai dar lucro para um shopping falido, fracassado na cidade, que não deu certo. Aí colocam 8 mil pessoas/dias lá dentro para poder gerar lucro para o shopping. Isso é uma vergonha! Isso é feio, essa relação entre público e privado, que é usado o público para atender aos interesses privado. Chega lá, obviamente, chega ano que vem, época de eleição, é tudo pago, lógico, privado retribuiu ao público, aos representantes públicos na campanha eleitoral.

Então, a população, que está nos assistindo aí pela TV Câmara, sabe o que eu estou falando, que vocês vão andar mais longe, para o shopping, para atender a interesses eleitorais, para atender a interesses privados aqui na cidade de Guarulhos. Não que eu seja contra o Poupatempo dentro de shopping, porque algumas cidades, Itaqua, e outras cidades, existe shopping. Correto, não tem, eu acho que não tem nenhum... nada contra o Poupatempo ser dentro de shopping, mas essa relação entre público e privado, que é, no mínimo, vergonhoso. Muito obrigado.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Quero registrar a presença do ex-vereador e ex-presidente desse Casa, o nosso amigo Gilberto Penido, que se encontra hoje aqui em nossa Sessão. E também peço a ele que adentre ao nosso Plenário, onde ele vai fazer um convite aos Srs. Vereadores do Lions Clube. Por favor, vereador João Dárcio, faça as honras da Casa.

Devido ao término do tempo do horário regimental, dou por encerrado o Pequeno Expediente e passemos à Tribuna Livre.

– Passa-se à

T R I B U N A L I V R E

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Onde temos dois oradores inscritos.Com palavra o Sr. Paulo Sérgio Costa, por dez minutos.

O SR. PAULO SÉRGIO COSTA - Boa tarde, senhores e senhoras, vereadores, público presente, telespectadores da TV Câmara.

Bom, eu me inscrevi na Tribuna hoje para poder falar sobre um projeto de lei que está tramitando nesta casa, o Projeto de Lei nº 1.688/2017, de autoria do vereador Eduardo Carneiro. Esse projeto prevê que fogos de artifícios com estampidos sejam proibidos aqui no município. Mas, antes de falar detalhadamente sobre essa questão do projeto, eu queria aqui de forma muito humilde dialogar um pouco com os vereadores e também com público presente sobre um segmento da sociedade que poucos conhecem, que é o protetor de animais.

Eu, desde muito menino, tenho isso que a gente chama de patologia, vereador Eduardo Soltur, porque é assim que a sociedade nos vê, a sociedade enxerga as pessoas que têm um amor incondicional por animais como alguém que não regula muito bem das ideias. Eu queria aqui dizer que durante muito tempo eu realmente acreditei nisso, porque parte da família assim me classificava, porque eu era de origem muito humilde, nós não tínhamos recursos nem para a subsistência, e a gente tratava os animais que estavam doentes de forma artesanal, utilizando muito óleo queimado, vereador Rômulo, tratamos muita sarna com óleo queimado, muitos parasitas e ferimentos com mastruz, porque era assim que nós tínhamos condições de tratar, então, animais, naquela época, começo da década de 80, até meados

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da década de 90. E eu queria aqui dizer para os senhores e Sras.Vereadoras que o protetor de animal não é um doente mental.

Na verdade, as redes sociais nos apresentaram, porque até então, antes da invasão do Instituto Royal, onde os cães da raça Beagles eram utilizados para experiências científicas, até então não existia um clamor tão grande e uma sensibilidade por parte dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com relação aos protetores de animais. Acho que, a partir daquele momento, que foi a invasão do Instituto Royal para o resgate de quase 200 cães da raça Beagle, foi aí que autoridades entenderam a dimensão do que é esse tema em nível de Brasil.

Em Guarulhos, não é diferente, porque após a invasão do Instituto Royal, enquanto militante de movimento social, porque eu sempre fiz militância em outros movimentos, porque eu fazia proteção animal no anonimato, assim como a maior parte dos protetores, que é uma parte dos protetores que fazem o seu trabalho no anonimato, a maioria, inclusive, nem rede social tem, porque não dá tempo, e o custo é muito alto, porque não existe política pública. Então, fazendo o meu trabalho no anonimato, a partir daquele momento, da invasão do Instituto Royal, eu decidi que era o momento de a gente iniciar um movimento social na cidade ligado a essa questão, vereador Geraldo Celestino. E aí foi criado aqui na cidade de Guarulhos o Fórum Guarulhense de Proteção e Defesa Social, onde nós reunimos ativistas, protetores, simpatizantes da causa para poder dialogar sobre políticas públicas para esse tema. Não à toa, no mesmo ano que foi criado o Fórum Guarulhense de Proteção e Defesa Animal, o então vereador Guti, na época vereador aqui nessa Casa, criou também a Frente Parlamentar de Proteção Animal, e aí nó tínhamos um trabalho paralelo, pelo fórum e pela Frente, onde nós realizamos aqui Audiências Públicas nessa Casa. Surpreendentemente, o número de pessoas que participaram das audiências era muito superior àquilo que nós imaginávamos, portanto, dá para ter uma dimensão do tamanho desse universo. Inclusive, nós tivemos recentemente uma audiência nessa Casa para tratar sobre esse tema, que foi presidida pelo vereador Wesley Casa Forte, presidente da Comissão de Meio Ambiente, onde eu acredito que o número surpreendeu, até porque ficou gente do lado de fora. O número de pessoas que compareceram, favoráveis e contrárias ao projeto, foi maior do que as expectativas, acredito eu, que da Comissão de Meio Ambiente, porque ficou gente do lado de fora, porque extrapolou os limites da Casa.

Falado isso, eu queria aqui falar um pouco sobre essa questão do projeto. O projeto é polêmico porque ele envolve fatores culturais. Todos nós sabemos que a queima de fogos faz tradição da cultura do povo

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brasileiro, está muito associado aí às festas tradicionais, como as festas julinas, as festas juninas, a virada de ano; está associado aí à questão do gosto do brasileiro pelo futebol, porque quando o time ganha, não é isso, vereador Romildo? Quando o time, o Corinthians ganha ou o Santos ganha muitos gostam de soltar fogos para comemorar. Mas queria aqui alertar que essa é uma cultura que tem os dias contados.

Assim como tudo na vida, a gente passa constantemente por um processo de evolução permanente enquanto ser humano. Quero aqui só resgatar que a escravidão, durante 300 anos, fez parte da nossa cultura, inclusive muitos intelectuais da época diziam que negro não tinha alma para poder justificar, vereador Geraldo Celestino, aquela barbaridade que era a escravidão, né? E nós tivemos, por exemplo, durante muito tempo, a cultura do preconceito, do bullying, como sendo uma coisa normal dentro da escola. Racismo hoje é crime, você fazer, praticar ofensa racial é crime aqui no Brasil. Isso é um passo no sentido da evolução cultural.

Portanto, o projeto em discussão, que ainda não tem data para ser votado, creio eu, mas nós temos aqui pessoas que virão sistematicamente fazer a defesa favorável ao projeto, assim como tem todo direito, vereador Romildo, dos que são contrários também vir aqui defender, fazer esse trabalho de convencimento dos vereadores.

Aí eu quero dizer para vocês, de forma muito tranquila, que os fogos de artifícios com estampidos são nocivos. Aí, eu falo na questão animal, porque a gente já resgatou muito animal que estava preso em corrente, e pelo desespero na hora da queima, ele se mutila, porque ele quer fugir e não consegue. Muitos morrem, muitos morrem porque convulsionam, porque às vezes se enforcam, porque às vezes pulam de cima de laje. E a gente sabe que, além da questão de animais, também afeta doentes, como as pessoas que são portadoras de esquizofrenia, que surtam com fogos de artifícios; os autistas, que também entram em processo de surto com os fogos de artifícios.

Portanto, é um tema que é inevitável, nós vamos ter que evoluir para essa discussão do que fazer com relação a isso.

Nós não queremos a proibição do espetáculo. O espetáculo pirotécnico é feita, em muitas cidades onde esse projeto tramitou e foi aprovado, a pirotecnia sem estampidos. Em alguns países, isso é lei nacional, aqui nós estamos discutindo no âmbito do município, mas vários municípios estão discutindo isso. Inclusive Campinas, com o prefeito Jonas Donizeti, já foi sancionado esse projeto. Em Campinas, não se permite mais queima de fogos

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com estampido, apenas o espetáculo pirotécnico sem estampido. Campos do Jordão agora, recentemente, com o vereador Márcio Despachante, que é um vereador da proteção animal, foi proibida a queima de fogos com estampidos em Campos do Jordão; aqui do lado, Suzano, está tramitando esse mesmo projeto, apresentado pelo vereador Lisandro Frederico, onde também vai ser aprovado e depois vai depender da sanção do prefeito, porque tem acordo entre os vereadores de que esse passo é necessário ser dado, vereador. Esse passo é inevitável ser dado, porque é inevitável a questão da evolução humana. Evolução cultural. Eu dei uma sondada, vários, vários funcionários, inclusive deste Casa, que são assessores de parlamentares que publicaram pesquisas, um deles assessor do vereador Edmilson Souza, meu amigo Maxwel Chagas. O Maxwel publicou lá uma pesquisa: você é favorável ou contrário aos fogos de estampidos? Noventa por cento, 90% se disse favorável à aprovação do projeto. Eu publiquei: 95% favorável ao projeto.

E quero aqui convidar todos os vereadores, porque aqui é uma Casa de representação do sentimento popular, quero convidar a todos os vereadores a fazer essa mesma pesquisa para o seu eleitorado, para o público que acompanha nas redes sociais. Faça lá sem medo, faça uma pergunta objetiva: está tramitando na Câmara o projeto número tal, você é favorável ou contrário à aprovação desse projeto? Vocês vão ter a mesma grata surpresa que eu tive, porque a população não aceita mais caminhar com explosões que afetam humanos e animais.

Para concluir, eu queria aqui agradecer o presidente Eduardo Soltur. Nós estamos nos organizando para todas as terças e todas as quintas vir aqui fazer uma fala de forma muito respeitosa, respeitamos a democracia, respeitamos o contraditório. A Audiência Pública foi muito bacana, em que pese o empenho do vereador Romildo Santos e do vereador Thiago Surfista, que mobilizaram de forma muito responsável o público que tem interesse contrário à aprovação desse projeto.

Então, eu queria aqui deixar meu abraço para o vereador Romildo, porque o público dele me homenageou bastante aqui naquele dia, mas vim dizer que em nada mudou a nossa relação de amizade e respeito. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Parabéns pela sua fala. Com a palavra, o Sr. Adriano Barile Dora, por dez minutos.

O SR. ADRIANO BARILE DORA - Boa tarde a todos, senhoras e senhores, TV Câmara, presidente da Casa, os demais parlamentares. Eu também quero falar sobre a questão do projeto de lei do Sr.

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Eduardo Carneiro, que é a respeito dos fogos de artifícios. Eu sou médico veterinário, faz 20 anos que eu atuo aqui nessa cidade, estou na região do Pimentas e represento o Instituto Veterinário Bem-Estar Animal. Então, atrás de mim, estão mais de 25 médicos da diretoria e mais de 80 membros de instituto. E eu quero passar alguns dados a respeito dos... sobre os fogos de artifício, para ter um entendimento melhor de vocês vereadores. “Os fogos de

artifício são uma tradição milenar iniciado na China há cerca de 2 mil anos. Ao

longo dos séculos, as culturas ocidentais adotaram os fogos como uma forma

de celebração de datas especiais. Hoje, o Brasil é o segundo produtor de

fogos de artifícios do mundo, perdendo apenas para a China. Em Copacabana

é feita a maior queima de fogos do mundo - e eu vou passar alguns dados para vocês.

Nesses eventos, há um aumento das partículas de CO²

na atmosfera. Um estudo feito pela gestora Lipor, em Portugal, afirma que

uma noite de queima de fogos em Londres polui mais do que um incinerador

durante um ano. Devido ao grande número de acidentes causados por fogos

em humanos, a sociedade brasileira de ortopedia realiza todos os anos uma

campanha em todo Brasil para a conscientização dos fogos de artifícios,

sendo uma queima perigosa. Os fogos causam uma forte poluição sonora de

120 mil decibéis, e a Organização Mundial de Saúde, ela fala que o limite ideal

para o ser humano é de 65 decibéis apenas. Os fogos acabam assustando as

aves e outros animais, fazendo com que eles mudem a rota de imigração- está espantando eles das rotas que tem inclusive aqui no Parque Ecológico do Tietê. Os cães possuem audição quatro vezes maior do que a dos seres

humanos, assim fica fácil de entender a reação da maioria deles. Em casos

mais graves, o estresse pode levar o desencadeamento de convulsões e

desmaios. Em alguns animais, é muito comum que eles se machuquem

tentando se esconder, pular de janelas, se cortam quebrando em vidraças e

ficando presos nas grades”.

Lá mesmo no hospital, por ano, a gente atende a vários animais com esse tipo de problema. Tá? Vou contar um caso aqui para vocês, que teve... chegou uma família desesperada lá no hospital, onde o animal ficou preso no vergalhão de uma coluna. Chamou o bombeiro, ele serrou o vergalhão e levou esse animal para ser retirado o vergalhão do abdômen, felizmente ele foi salvo, mas teve que ser feito uma perna amputada.Chega época de ano, época também de campeonato, futebol, aumenta a venda de ansiolíticos para esses animais. Então, é mais provável, se eu trouxer todos os veterinários aqui, cada um vai ter uma história triste para contar do uso dos fogos com estopim na cidade.

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“Pelo mundo, várias cidades da Europa, Estados Unidos e a

própria China, proíbe uso de fogos de artifícios com estopim. A proibição de

fogos de artifício com estopim já é realidade em Porto Alegre, Santos,

Campinas, Itu, Socorro, e entre mais 12 cidades espalhadas pelo Brasil. Nas

cidades onde foi aprovada a lei que proíbe os fogos de artifício com estopim

não ocorreu desemprego nenhum”.

Não teve desemprego do pessoal que trabalha com fogos. E nenhuma loja fechou por causa dessa lei. Então, mesmo tendo aprovação da lei nessas cidades, não houve desemprego, vereador. Eu ouvi falar aqui no dia da Audiência Pública que só aqui nessa cidade envolviam 3 mil pessoas no trabalho direto com fogos. Eu tive o cuidado de levantar na secretaria do setor empresarial, e hoje tem apenas 25 lojas nessa cidade cadastradas como fogos de artifício. E elas envolvem apenas, minha gente, dois colaboradores por loja. Apenas dois colaboradores por loja. E ninguém vai ficar desempregado se essa lei for aprovada. Então eu não consigo entender o motivo de tanta briga no dia da audiência. Eu queria entender, por que que falaram que 3 mil famílias vão ficar morrendo de fome se essa lei for aprovada? Inclusive, como o Paulo falou muito bem, já em todas as cidades do Vale do Paraíba também está tramitando a lei ou já está nas comissões para ser discutida. E eu convoco vocês, vereadores, se quiserem levar uma comissão para um canil, para gente soltar os fogos de artifício no canil e ver a reação de cada animal após a soltura dos fogos, porque quem não acredita no que eu estou falando aqui, eu convoco uma comissão de vereadores para ir em qualquer canil, ou no próprio Centro de Zoonose, e ver reação dos animais após a soltura de fogos. Então, não dá mais para a gente não pensar nisso, e eu peço que vocês, antes de tomarem uma decisão dessas, se quiser, a gente pode marcar uma comissão para fazer um teste, para ver a reação desses animais. Tá ok? Muito obrigado, presidente, muito obrigado a todos. Uma boa tarde.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Não temos mais nenhuma pessoa escrita para a Tribuna Livre, dou por encerrada a Tribuna Livre, e passemos ao Grande Expediente.

– Passa-se ao

G R A N D E E X P E D I E N T E

– São encaminhadas:

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INDICAÇÃO N.º 3982/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua José Pio de Magalhães - Jardim Bela Vista.

INDICAÇÃO N.º 3983/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Avenida Serra da Mantiqueira - Vila Carmela I.

INDICAÇÃO N.º 3984/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Serra do Salitre defronte nº 52 - Macedo.

INDICAÇÃO N.º 3985/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Antônio Junho defronte nº 93 - Macedo.

INDICAÇÃO N.º 3986/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Dirce Faccini Poli - Macedo.

INDICAÇÃO N.º 3987/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando remoção de árvore Rua Lucia Tevolucci Galatti defronte ao nº 46 - Jardim Rosa de França.

INDICAÇÃO N.º 3988/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando desobstrução de rede de esgoto Rua José riso defronte nº 188 - Bela Vista.

INDICAÇÃO N.º 4002/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando retirada de poste irregular Rua Doutor Epitácio Pessoa defronte nº 391 - Jardim Santa Francisca.

INDICAÇÃO N.º 4003/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando retirada de poste irregular Rua Campo Erê defronte nº227 - Jardim Santa Cecília.

INDICAÇÃO N.º 4004/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Rio de Janeiro defronte nº23 - Tranquilidade.

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INDICAÇÃO N.º 4005/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Maria Elizabeth defronte nº 54, 147 e 285 - Vila Santa Maria.

INDICAÇÃO N.º 4006/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Auad Abrahão defronte nº 69 e 201 - Jardim Santa Beatriz.

INDICAÇÃO N.º 4007/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Corypheu de Azevedo Marques - Jardim Paraventi.

INDICAÇÃO N.º 4031/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Raul Valença defronte nº 54, 74, 80, 128 e 140 - Jardim Santa Clara.

INDICAÇÃO N.º 4032/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Valentim Savioli - Jardim Paraventi.

INDICAÇÃO N.º 4033/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Pedro Álvares Cabral defronte nº 226 - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4034/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Diogo Mendonça Furtado - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4035/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Bituruna defronte nº 32 - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4036/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Aspirante Frederico Gustavo dos Santos - Jardim Vila Galvão.

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INDICAÇÃO N.º 4037/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Padre José Anchieta - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4041/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Rua Lord Baden Powell - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4042/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Bráulio Muniz defronte nº 12 - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4043/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpadas Avenida Duarte da Costa - Jardim Vila Galvão.

INDICAÇÃO N.º 4044/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua João de Almeida Barbosa defronte nº 38 - Jardim São Jorge.

INDICAÇÃO N.º 4045/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando troca de lâmpada Rua Rosário defronte nº 64 - Macedo.

INDICAÇÃO N.º 4046/17, de autoria do Vereador Dr. Alexandre Dentista, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando ampliação do sistema de saúde - convenio IPREF a todos os funcionários públicos municipais.

INDICAÇÃO N.º 4059/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Hugo Ziller defronte aos nº 640 e 688 Jardim Santa Cecília.

INDICAÇÃO N.º 4060/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Avenida Nova América defronte nº 715 - Jardim Santa Cecília.

INDICAÇÃO N.º 4061/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Concheta de Mauro nº174 - Ponte Grande.

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INDICAÇÃO N.º 4062/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Professor José Munhoz defronte nº573 - Jardim Munhoz.

INDICAÇÃO N.º 4063/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Avenida Guarulhos defronte nº2804 e 2838 - Ponte Grande.

INDICAÇÃO N.º 4064/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Conceição de Alagoas defronte nº210 - Vila Flórida.

INDICAÇÃO N.º 4065/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando comando tapa-buracos Rua Oito de Dezembro defronte nº382 - Jardim Munhoz.

INDICAÇÃO N.º 4066/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando poda de árvore Rua Itamaraju defronte nº37 Jardim São Roberto.

INDICAÇÃO N.º 4067/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando poda de árvore Rua Lamartine Babo defronte nº 311 - Jardim Pinhal.

INDICAÇÃO N.º 4068/17, de autoria do Vereador Paulo Roberto Cecchinato, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando poda de árvore Rua Felicio Geronazzo defronte nº226 - Ponte Grande.

– É apresentada:

MOÇÃO N.º 4029/17, de autoria do Vereador Jorge Tadeu, requerendo Moção Congratulatória para com o atual Presidente da ASSEAG - Flavio Geraidine Naressi, 1º Vice - Eduardo Henrique Martins, 2º Vice - Plinio Tomaz, 1º Secretario - Gilmar Vigiodri Godoy, 2º Secretário - Angela Ramires Trevisan, 1º Tesoureiro - Jorge Marques da Silva Santos, 2º Tesoureiro - Ricardo Rodrigues de França, pelos relevantes trabalhos realizados na cidade.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encontram-se sobre a Mesa as Atas da seguintes Sessões: 40º Sessão Ordinária, de 1 de agosto de 2017. Está aberta a palavra. Os vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem (Pausa). Aprovada.

A 41ª Sessão Ordinária, de 13 de agosto de 2017. Está aberta a palavra. Os vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem (Pausa). Aprovada.

Encontram-se sobre a Mesa os balancetes da Agru, do Ipref, do SAAE, da Proguaru, da prefeitura e desta Edilidade relativos ao mês de julho de 2017.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereadora Janete Rocha Rocha Pietá

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Sr. Presidente, gostaria de receber no meu gabinete esses relatórios, todos.Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Será enviado por e-mail, vereadora Janete Rocha Pietá. Defiro o pedido de Vossa Excelência.

O SR. EDMILSON SOUZA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. JOÃO DÁRCIO - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Suspendo os trabalhos por dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 14h54, sendo reaberta às 15h14min.

– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Betinho Acredite.

O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) - Reabertos os trabalhos. Suspendo por mais dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h14, sendo reaberta às 15h25min.

O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) -Reabertos os trabalhos. Suspendo mais dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h25, sendo reaberta às 15h36min.

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O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) -Reabertos os trabalhos. Suspenso mais dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h36, sendo reaberta às 15h46min.

O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) -Reabertos os trabalhos. Suspendo mais cinco minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h46, sendo reaberta às 15h53min.

O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) - Reabertos os trabalhos. Devido ao término do Grande Expediente, damos por encerrada essa parte da Sessão. Passamos à Ordem do Dia.

– Passa-se à

O R D E M D O D I A

O SR. PRESIDENTE (Betinho Acredite) – Aproveito para justificar minha falta na Sessão passada, para justificar por motivo partidário. Suspendo os trabalhos por dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 15h53, sendo reaberta às 16h08min.

– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Eduardo Soltur.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Reabertos os trabalhos.

O SR. JOÃO DÁRCIO - Pela ordem, Sr. Presidente. Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador João Dárcio.

O SR. JOÃO DÁRCIO (Pela ordem) - Nós estamos recebendo nessa Casa, o senhor já até concedeu aqui a entrada dele aqui no Plenário,o ex-presidente da Câmara, o nosso colega vereador Penido, e eu peço gentilmente que o senhor suspenda os trabalhos para que nós possamos ouvir a mensagem que ele tem para essa Casa de Leis.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Eu acho que tem um consenso entre os líderes. Eu defiro o...

O SR. JOÃO DÁRCIO - Dois minutos bastam.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - ...pedido de Vossa Excelência, e suspendo os trabalhos por dez minutos.

– É suspensa a Sessão às 16h09, sendo reaberta às 16h13min.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Reabertos os trabalhos. Item 1º. O Sr. Secretário para a leitura.

O SR. THIAGO SURFISTA - Item 1º. Discussão e votação única do veto total do Projeto de Lei, nº 49/2011: “Assegura a entrada de

acompanhante de deficiente físico nos estabelecimentos de diversão,

espetáculos teatrais, musicais, circenses, exibições cinematográficas e

eventos esportivos públicos ou privados, conforme especifica”. Autor: Edmilson Souza.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Em discussão (Pausa). Encerrada a discussão. Em votação.

O SR. EDMILSON SOUZA - Para discutir. Pela ordem, Sr. Presidente.Para discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para discutir) - Sr. Presidente, na Sessão passada, aqueles que nos assistem, nós chegamos apenas a discutir o veto ao Projeto de Lei do nosso colega vereador, professor Jesus, e este item que é um projeto de minha autoria, não... por falta de quórum, na verdade, a Sessão terminou com uma verificação de quórum visual feita pelo presidente Lauri, que é um presidente que enxerga de longe. Uma visão ampla. Então ele visualizou, visualmente. Mas eu não ia perder a oportunidade. Hoje parece que tem quórum, eu vejo bastante a presença aqui de vereadores, né? Não, não precisa verificar. Eu gostaria só de debater bem rapidamente aqui.

Esse projeto nosso é um projeto que já existe este benefício em outras cidades, que é o acompanhante do deficiente físico, ele ter também o direito à isenção das atividades culturais. Qual que é o problema que acontece? Muitas vezes, o deficiente, ele vai ter o direito assegurado em lei, mas no momento dele participar, seja de uma atividade no circo, seja de uma atividade, de um espetáculo de teatro, de música, de dança, de futebol,

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atividade esportiva, ele não vai sozinho, sempre ele tem uma pessoa, às vezes o parente, às vezes alguém que está o acompanhando. E muitas vezes, acaba por ser um impeditivo do comparecimento, e do efetivo... do efetivo... da efetiva utilização desse benefício. Então, eu fiz questão de falar, apelando os colegas. Esse projeto é de minha autoria, ele foi aprovado por essa casa, foi para o prefeito e o prefeito optou por vetá-lo totalmente. E na exposição de motivos que foi encaminhado, nós temos aqui duas secretarias que se manifestam: Uma é a Secretaria de Assuntos Jurídicos, porque a Secretaria de Assuntos Jurídicos tem a manifestação em todas as proposições, e a outra é a Coordenadoria Municipal da Pessoa Deficiente da Cidade de Guarulhos, que colocou apenas uma diferença, e ela embasa mais, uma diferença sobre o termo utilizado que indica que nós utilizássemos a expressão deficiente, deficiência intelectual e pessoa com deficiência, e não o termo utilizado apenas na primeira parte do projeto, no art. 1º. Nos outros artigos nós já tínhamos ajustado. Então, eu não entendi o peso aí da caneta da coordenadoria, que eu acho que é um benefício que atende centenas de pessoas na nossa cidade, e acabou vindo um veto, de onde, uma orientação de veto vindo de onde eu menos esperava, que é da coordenadoria que tem como papel fundamental nos orientar sobre essas questões, do atendimento da pessoa deficiente na cidade de Guarulhos. O restante, o governo acaba optando por uma justificativa pelo veto padrão, que é utilizada em todas as proposituras, então eu queria aqui fazer um apelo para que os vereadores e vereadoras votassem pela derrubada do veto, e desta forma garantindo o direito a estes munícipes da nossa cidade, que com acompanhantes possam exercer esse papel de transformar a nossa cidade numa cidade acolhedora para os deficientes que aqui residem.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem o vereador Dr. Eduardo Carneiro.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Está encaminhando, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Está.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Para discutir) - Então para encaminhar. Bom, eu gostaria de pontuar o seguinte. Primeiro que vou votar pela manutenção do veto, não pelo mérito, vereador Edmilson. Eu vou até chamar atenção de uma coisa que acontece muito nessa Casa. Esse projeto, ele foi protocolado em 2011, substitutivo em 2012. De lá para cá, algumas coisas mudaram, e uma delas é uma lei federal, 12.933/2013, que

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contempla justamente o que o vereador Edmilson pede no projeto. Então, ou seja, é pertinente realmente o que o senhor colocou no projeto. Só que nós estaríamos aqui aprovando uma lei que hoje já está contemplada por uma lei federal de 2013. Por outro lado, obviamente que as comissões também norteiam a decisão dos vereadores. A Comissão de Justiça dessa Casa, ela concordou com o veto. Mas, acima de tudo, independente do parecer da comissão, eu queria até chamar essa atenção, que uma coisa que era extremamente interessante, o mérito desse projeto lá em 2011, em 2013 já temos uma lei federal. Por isso, na minha visão não há como, eu tenho que manter o veto.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Pela ordem, Sr. Presidente. É para discutir ou para encaminhar?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para encaminhar.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Para encaminhar? É encaminhar. Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem. Pode discutir, está discutindo.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Eduardo Soltur, é discutir mesmo. Bom, em primeiro lugar, eu estou aqui falando para não ser ouvida. Porque, na verdade, aqui não se... É bom que todos saibam que aqui a questão já é resolvida e vem para cá como prato feito. Nós não podemos como vereadores e vereadoras agirmos dessa forma. Em primeiro lugar, eu queria com muito respeito, discordar do líder do governo. Porque, na verdade, o líder do governo afirma que já existe lei federal. Ora, se já existe lei federal, nem sempre ela é executada na cidade, mais um motivo, para dizer que o nobre vereador, nobre ele não é, porque ele é republicano como eu, como o vereador Edmilson fez uma proposta, a meu ver, humanitária. Como é que uma pessoa que tem, que está com problemas, e que tem problemas que nós não temos, vai poder acessar, e tem direito a acessar, a cultura? Então, eu considero que esse projeto não tem vício de iniciativa, não. Todo o projeto e lei nacional, ele é aprovado primeiro pelos parlamentares federais, e senadores, e depois vai à sanção ou veto do Executivo.

Então, eu considero que não é de maneira nenhuma um argumento que tem consistência dizer que, primeiro tecnicamente adequado, contraditória a nomenclatura. Se é, se é contraditória a nomenclatura, pelo que eu entendo de leis, o prefeito faz o veto àquele lugar que a nomenclatura está errada e não veta total. Então há uma incoerência no veto total. Não podemos

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aceitar que por causa de uma questão se vete tudo. E mais, argumentar que já é lei federal, ótimo, eu gostaria que se viesse para Guarulhos a lei federal que obriga cotas de negros em todos os serviços públicos. Não veio. Então, só porque tem lei federal, não se pode aplicar na lei municipal? Está errado. Então, é lógico que aqui nós não estaremos vendo o mérito da questão, e aí eu estou vendo o vereador Jesus, que de uma forma correta viu a questão do Samu, que aí ganhou o quê? Manter o veto, e, no entanto, vereador Jesus, o seu projeto tinha a ver com vida e não era maniqueísmo não. Então eu gostaria de dizer que esse projeto do vereador Edmilson, ele tem a sensibilidade, não só vereador pastor João, de lutar para que a cultura seja um acesso de todos, mas também para aqueles que muitas vezes, a sociedade escondia. Lembre-se, vocês se lembram que antigamente ninguém demonstrava as pessoas portadoras de qualquer deficiência para a sociedade, com medo? Agora que a proposta é que essa pessoa que normalmente tem que ser acompanhada por uma pessoa para levá-la até o ressinto, não pague, não tenha nenhuma restrição.

Então é um projeto louvável, uma pena é que aqui não se ouve. Aqui a posição já é fechada. Eu queria saber do vereador Luis da Sede, eu queria saber do vereador Moreira, eu queria saber do vereador Ramos, se não conhece pessoas que precisam desse suporte lá no Pimentas? Será que lá todos têm dinheiro adoidado, como os setores de classe média alta, que podem pagar não só para o seu filho, mas para todas as babás que lhe fazem atendimento? Eu acho que é um projeto que realmente tem a ver. Em relação ao projeto nacional, é 12.933? Não vejo nenhum problema. Aliás, tem mais força quando o Legislativo municipal realmente dá respaldo à lei nacional e diz: nós queremos que essa lei venha para nossa cidade, e ela seja efetivamente feita. E aí falar na questão federal, eu gostaria de falar que, para finalizar nos 53 minutos, que essa Câmara, ela é uma Câmara que precisa de uma estrutura de trabalho. Nós precisamos de uma assessoria técnica que nos dê capacidade e informações concernentes. Nós precisamos, e aí eu concordo com o vereador Romildo, que diz: “Não é possível que essa Casa não tenha nenhuma máquina para a gente poder trabalhar e tirar xerox”, né? Então, volto a reafirmar: nós do Legislativo temos que entender que nós temos... é um poder autônomo, e como poder autônomo nós temos que defender as nossas idéias. Conclamo as vereadoras e os vereadores para se posicionarem sobre esse projeto antes de votar pela manutenção do veto.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) – Encerrado...

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES - Pela ordem, presidente.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pois não?Pela ordem.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Pela ordem) - Para discutir, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Para discutir) - Sr. Presidente, colegas vereadores, público presente, quem nos assiste pela TV Câmara, boa tarde a todos. Sr. Presidente, eu ouso aqui discordar da fala do ilustre colega, Dr. Eduardo Carneiro, e por entender que nós podemos, sim, derrubar o veto do governo. Eu entendo que uma lei, ela pode suplementar a outra, ela pode complementar. Por mais que nós tenhamos a lei federal, que foi os fundamentos do veto aqui, que é a Lei nº 13.146/2015, a lei da inclusão.

Essa lei, a legislação federal, ela não traz taxativamente a responsabilidade única e exclusiva do Congresso Nacional, ou seja, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para legislar sobre o tema em questão. Então, eu não vejo nenhum problema de nós rejeitarmos esse veto. Eu acho que nós só estaremos construindo a favor da cidade. Nós estamos, a cada dia mais, trabalhando pela inclusão. Só quem trabalha com as dificuldades da saúde pública, quem trabalha com a dificuldade de locomoção, numa cidade como Guarulhos, que a sua geografia não assegura o direito de ir e vir de todos, que sabe da realidade.

Então, eu penso que, dentro de uma sensibilidade extrema, nós precisamos, sim, derrubar o veto desse projeto. Pode ser que uma ou outra palavra, como foram os argumentos aqui do governo para rejeitar o projeto, foram os argumentos dizendo que essa palavra, hoje, não é mais apropriada, não é mais técnica. Tudo bem, mas isso não invalida o projeto. Isso não invalida. Podemos, depois, até aperfeiçoar esse projeto através de outra propositura. Mas não, por si só, deixar essa grandeza que vai de encontro às pessoas com necessidade, às pessoas com toda dificuldade de vida. Nós precisamos, cada dia mais, construir uma cidade igualitária. Todos são iguais perante a lei. E aqueles que não têm condição, nós precisamos abarcar essas pessoas e dar condição para tal.

Então, esse vereador se posiciona pela derrubada do veto, derrubada do veto esse que não trará nenhuma despesa para o poder público municipal. Veio a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e dizer que vai ter 1.001 dificuldades, mas não conseguiu explicar, aqui na letra, qual é a dificuldade que está havendo. Então, nós precisamos legislar de forma igual e

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não simplesmente tratar os iguais. E, quando eu digo iguais, são os 34 vereadores. Nós precisamos ter um tratamento equânime para com todos. Porque tem projetos que são inconstitucionais ao extremo e foram sancionados pelo governo municipal, como é o caso das clínicas médicas que poderão negociar suas dívidas prestando serviço para o poder público municipal.

Então, eu acho que o tratamento igual nos projetos precisa se ter. E analisar qual despesa concreta que vai ter. Não haverá. É dizer que esse daqui, ele vai atropelar a legislação federal, discordo, com a devida vênia. Eu entendo que esse, sim, vai complementar a legislação federal, que é o nosso papel aqui enquanto legislador. A responsabilidade nossa é subsidiária. Então, as Câmaras de Vereadores, elas têm capacidade de legislar pelo resto do resto e é o que nós estamos fazendo aqui. Então, eu voto e opino pela derrubada do veto. Eu penso que fazendo isso nós estamos indo de encontro aos anseios da população e não contrariando a administração pública da cidade.

O SR. MOREIRA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) - Estamos encaminhando?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Está discutindo.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) - Então, vamos discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pode discutir.

O SR. MOREIRA (Para discutir) - Sr. Presidente, nobres pares, público que nos assiste. Eu quis discutir essa matéria rapidamente, até porque o líder do governo já demonstrou que tem uma lei federal que rege o que o nobre vereador Edmilson está propondo, a propositura dele. E a nobre vereadora Janete Rocha Pietá perguntou para mim se na região do Pimentas não tínhamos problemas. Temos, Pimentas, Cumbica e muitos problemas. Mas o que me chama atenção aqui, na discussão desses projetos, Srs. Vereadores e público que nos assiste, é que é um projeto de 2011. Nós estamos em 2017, se não me falha a memória. De repente, eu estou meio maluco, né, nobre Edmilson Souza? E eu acho que vocês tiveram a oportunidade de aprovar N projetos nesta Casa, inclusive antes da lei federal, porque vocês assumiram o governo em 2001, dia 1o de janeiro de 2001.

Então, são 16 anos e, agora, muda o governo e, em oito meses, querem aprovar vários projetos, faz crítica, que é de direito da

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oposição fazer crítica, vereador, mas se já existe o projeto, né? E, no governo de vocês, eu respondendo à Janete, N dificuldades porque eu fico à vontade para falar porque eu tive uma cunhada deficiente, que, infelizmente, já veio a óbito faz quatro anos. E um sobrinho da minha esposa, que também era deficiente e que veio a óbito agora no Dia das Mães, infelizmente, completaram-se dois anos.

Então, eu fico à vontade porque ninguém foi mais à AACD do que eu nessa cidade, duvido. Duvido. E faço um trabalho na área social e não escondo isso de ninguém. E, no governo de vocês, eu tive N dificuldades. Conseguir uma ambulância no governo do Alfredo era difícil, no governo do Tião, muito mais ainda. Então, fazer um projeto agora, querer passar um projeto de 2011 é um direito que Vossa Excelência tem, mas eu quero fazer minha crítica também a Vossa Excelência. Até para Vossa Excelência falar depois e rebater a sua crítica com a habilidade que Vossa Excelência tem. Muito obrigado.

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente. Mas eu queria justificar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Oi?

O SR. EDMILSON SOUZA - Sr. Presidente, eu gostaria de continuar discutindo, eu queria discutir.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Não, discutir, não, já discutiu uma vez. Encerrada a discussão. Em votação (Pausa).

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Edmilson Souza.

O SR. EDMILSON SOUZA (Pela ordem) - Então, eu quero encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pode encaminhar a votação.

O SR. EDMILSON SOUZA - Porque vai que passa, né, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Vai. Passo a passo.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, até para fazer o debate aqui com os colegas que me antecederam. Primeiro, eu quero parabenizar, aqui, o líder do

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governo, o vereador Dr. Eduardo Carneiro, pela sensibilidade. Embora ele tenha concordado com o veto, com a manutenção do veto, mas expôs que tem uma lei federal. É desconhecimento desse vereador, é uma lei de 2013, vou pesquisá-la, mas eu gostaria aqui de falar agora para o governo, para o governo municipal, para o chefe do Executivo. O chefe do Executivo mandou para nós, aqui, um veto, onde ele não cita essa lei federal. E eu queria, aqui, dizer que o Executivo tem que ouvir mais o líder do governo, porque o líder governo está mais informado que o secretário de assuntos jurídicos, embora os dois são doutores, mas esse doutor aqui, ele tem mais informações. Porque, em nenhum momento, cita a lei federal.

Então, Vossa Excelência está bem assessorado, colocou aqui com toda razão e eu peço ao prefeito que ouça mais o líder. Porque, se tivesse vindo dessa forma, talvez, eu nem utilizasse a palavra. Eu faço questão de utilizar porque na justificativa do chefe do Executivo, em nenhum momento, ele coloca a Lei Federal nº 12.933/2013, que é desconhecida desse vereador, mas vou pesquisar. Até para poder fazer alterações no outro projeto, porque, se existe a lei federal, muitos lugares descumprem. Porque é o jeitinho.

O que a gente quer tirar, vereadores e vereadoras, e público, é o jeitinho, quando você chega com um cadeirante, por exemplo, em determinado lugar, não se cobra o ingresso do cadeirante e meio que como um acordo ali, deixa o acompanhante entrar. Nós não queremos jeitinho e nós não queremos nenhum tipo de favor, a gente quer que a lei se cumpra, que não haja nenhum tipo de constrangimento, que seja um direito efetivo do acompanhante cumprir a sua função ali. Então, por isso que a gente apresentou a lei.

Em relação ao vereador Moreira, vereador Moreira, funciona assim: tem o Legislativo e Executivo. Eu fui secretário de Cultura em momentos diferentes, de 2001 a 2008 fui secretário, depois, fui eleito vereador e tomei posse em 2009. Em 2011, eu fui autor dessa lei, essa lei ficou na Casa. Só que aqui não depende da minha vontade individual dos projetos. Eu tenho mais de 40 projetos apresentados nessa Casa, muitos não foram votados ainda, e nós estamos aqui aguardando. Então, não depende de nós que estamos lá no Executivo, ou estivemos lá, ligar para o presidente da Casa e dizer: “Olha, pauta o meu projeto”, eu não estando aqui. E quando a gente está, a gente depende das comissões, dependemos do trâmite normal. Então, funciona dessa forma.

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Então, por que o projeto não foi votado e está votando agora? Porque, na verdade, é um projeto muito antigo nosso, como eu tenho outros projetos, que tenho pedido às comissões que analisem para poder fazer a votação e trazer a Plenário. Então, só para explicar para Vossa Excelência. Vossa Excelência, às vezes, confunde o que é Executivo e o que é Legislativo. Então, ou seja, são funções diferentes. A nossa função aqui é legislar, o projeto pode ter 30 anos, mas nós fazemos questão de mantê-lo e de apresentá-lo. Vossa Excelência tem um projeto nessa Casa, que é o projeto que trata das vagas dos condomínios. É que essa Casa também, às vezes, tem projeto que anda mais rápido e tem projeto que anda mais devagar. Desconfio que o projeto das garagens de Vossa Excelência vai andar mais rápido.

Agora, o projeto dos deficientes, que é um benefício a eles, talvez, ande mais devagar. Não sei se eu me fiz entender e se o senhor me entende. Às vezes, tem coisa que anda mais rápido e tem coisa que anda mais devagar. Eu torço para que Vossa Excelência e todos os seus projetos sejam votados durante o período que Vossa Excelência estiver nessa Casa, que eu torço para ser um, dois, três, quatro mandatos e assim quantos Deus permitir que Vossa Excelência esteja aqui. Então, ou seja, nós trabalhamos aqui no convencimento da Pauta. Nós trabalhamos aqui em apresentar projetos que tenham sintonia com a população. Esse projeto que eu apresentei, embora, vereador João Dárcio, seja um projeto de 2011, eu lembro exatamente por que eu o apresentei, por que eu o elaborei.

Eu lembro exatamente por que eu o apresentei, porque eu conversei com várias pessoas das instituições e das entidades de proteção dos direitos dos deficientes na cidade. Então, eu lembro exatamente do começo, meio e fim, e eu sugiro que a gente faça o debate dessa forma. Ou seja, ele é importante para a cidade, agradeço, aqui, o colega, vereador Laércio Sandes, que tem um acúmulo muito maior do que esse vereador na questão do direito e ele colocou bem aqui.

Por último, eu sugeriria até o vereador Moreira fizesse a leitura do veto, que tem um item muito curioso, vereador Moreira, está escrito assim, o SDU emitiu a seguinte opinião para vetar: “Salientamos que, no

nosso entendimento, é necessário que haja estrutura própria para fiscalizar o

cumprimento da lei, já que a fiscalização da SDU verifica licença de

funcionamento e licença para instalação de anúncios, durante o exercício das

atividades da empresa”. Mais uma vez, é uma secretaria que foi chamada a manifestar sobre uma coisa e escreveu outra. Eu não sei o que tem a ver a

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instalação de anúncios publicitários. Está aqui. O SDU está falando de outra coisa.

Então, ou seja, mais uma vez, é uma secretaria dizendo que não tem competência e nem capacidade para fiscalizar as leis da cidade. Fecha-se a secretaria. Se alguém escreve algo em um documento oficial, manda para a Câmara, tem que fechar a secretaria. Se não tem capacidade de fiscalizar as atividades comerciais, fecha-se, pede demissão, pede para sair, o que não pode é essa Casa aceitar esse tipo de manifestação, que eu vejo a SDU muito ativa em alguns bairros mais periféricos da cidade, contra o pequeno comerciante, o poder da lei.

Mas eu tenho visto muitas coisas e, inclusive, da Universidade Uninove, que eu já falei nessa Tribuna, que estava sem AVCB, sem alvará, eu não vi nenhuma fiscalização lá. Será por que a Uninove é dez e os pequenos comerciantes não merecem essa atenção? Desconfio.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir, vereador. Solicito aos Srs. Vereadores...

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Pela ordem, presidente, para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Encaminhar?

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - É, para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - A votação, com a palavra.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Para encaminhar a votação) - Não, é para encaminhar.

Bom, em primeiro lugar, eu acho que essa Casa é uma Casa de debate. E mais, nós temos que começar a ler e a discutir o projeto. Como que pode vetar um projeto que assegura gratuidade ao acompanhante de pessoas que vão ao teatro, ao cinema? Veja, não vamos, a questão do governo é uma questão do veto, mas não uma questão de tempo. Quero dizer para Vossa Excelência, vereador Moreira, que eu tenho projetos como deputada federal que ainda estão em discussão na Câmara Federal. Tem projetos que, naquela Casa, levam 40 anos para discutir ou ficam engavetados.

Então, a questão que se coloca, que eu queria que o vereador visse é: o teor do projeto de lei independe o ano. Eu fiz um projeto de 2010 e agora que está nas comissões, que é a questão das pessoas que são

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artistas de rua de serem apreendidos o material deles. E agora, recentemente, é que passou na Comissão de Cultura. Então, não é questão de Executivo, é questão de Legislativo, da morosidade das comissões ou do engavetamento de alguns projetos que não interessam.

Eu gostaria, nesse parecer, vocês leram aqui, o parecer do Conselho Municipal de Direitos das Pessoas com Deficiência? Eles colocam corretamente: “Ressaltamos a necessidade de alteração de nomenclatura”, não de veto, veto é uma coisa, alterar nomenclatura é outra. O que nós temos que ver, vereador Portella, Acácio Portella, é se esse projeto vai ser bom para aquelas pessoas que acompanham as pessoas que têm deficiência, seja lá qual for. Mas o projeto do vereador Edmilson diz o seguinte, que não será, fica estabelecido num prazo de 12 meses. Então, por isso, no meu encaminhamento, eu peço pela derrubada do veto.

O SR. MOREIRA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.

O SR. MOREIRA (Pela ordem) - Para encaminhar, claro.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para encaminhar a votação.

O SR. MOREIRA (Para encaminhar a votação) - Nobres pares, eu volto a essa Tribuna para dizer para a vereadora Janete Pietá que, na verdade, vereadora Janete, vocês tiveram N oportunidades, sim, claro que teve, N oportunidades de fazer projetos, principalmente, na área social para melhorar. E quero lembrar o nobre vereador Edmilson, sábio vereador, que estava na Secretaria de Cultura e que tinha o seu projeto engavetado exatamente por isso, vereador.

Mas se Vossa Excelência se preocupasse com o DNA, vereador, Vossa Excelência poderia ter passado a um colega seu e ter feito o projeto andar. E aí, teria resolvido o problema porque isso precisava-se fazer. Tiveram muito tempo para fazer e não o fizeram, a não ser fazer crítica, agora, ao nosso governo de tão pouco tempo. Muito obrigado.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSSOR RÔMULO ORNELAS (Pela ordem) - Para encaminhar.

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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, antes de tudo, eu vou fazer um questionamento para que eu não use, não fale besteira aqui. Fere o decoro parlamentar eu usar a palavra puxa-saco?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Depende de quem é.

- Manifestações em Plenário.

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS (Para encaminhar a votação) - Está em dúvida, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Desculpa, depende de como é colocado, entendeu?

O SR. PROFESSOR RÔMULO ORNELAS (Para encaminhar a votação) - Então, Sr. Presidente, como está em dúvida aí, eu não vou usar esse termo, vou procurar outro adjetivo para me referir aqui ao vereador Moreira, porque pelo amor de Deus, viu? O cara quer ser um – não é puxa-saco que eu vou falar, que é proibido – ele quer ser o companheiro do Executivo e se esforça, e se esforça, camarada do Executivo, camarada, não, é comunista, né? Ele quer ser parceiro do Executivo e se esforça demais para ser esse parceiro. Mas, no entanto, faz uma salada ideológica, uma bagunceira, misturando Executivo com Legislativo. E aí, ninguém entende nada. Ele quer se esforçar, ele podia se esforçar ali na teclinha lá e votar a favor do governo, e fazer essas ponderações que, inclusive, dá até vergonha na gente.

Sobre questão do projeto aqui, que está em discussão, é claro que já foi ponderado aqui, não vou ficar repetindo, sendo redundante de fazer essa discussão, a importância desse trabalho aqui, o Laércio Sandes se colocou muito bem que não fere a legislação, não fere. Só que o governo, eu percebo aqui, que a base já está aliada ou alienada, ou algo mais, para votar na manutenção do veto, desculpe.

Então, eu acho que tem que entender e fazer o Legislativo ser mais independente. Legislativo é uma coisa, Executivo é outra e Judiciário é outra coisa, já dizia Montesquieu na sua criação Do Espírito das Leis, há séculos atrás na França. Então, essa divisão de poderes, ela tem que estar presente aqui para a gente não ficar nessa ‘mistureba’ danada aqui e o vereador achar que aqui é o Executivo. É isso.

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O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO - Peço a palavra, Sr. Presidente. Para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, para encaminhar votação.

O SR. PAULO ROBERTO CECCHINATO (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, meus nobres colegas vereadores, galeria presente, TV Câmara, povo que nos assiste nesse momento. Eu entendo que essa propositura, que ora acaba de receber o veto por parte do chefe do Executivo, eu até entendo que, pelas discussões, pelo que ouvimos, que poderia ser um veto apenas parcial e não total. Mas se falou da questão de um texto constitucional. Existe legislação federal e não pode haver conflito de leis, porque se chama hierarquia das leis, onde houver conflito, prevalecerá sempre a lei maior.

Mas eu não vejo isso, eu vejo que esse projeto, que ora foi vetado, do vereador Edmilson Souza, ele caminha concomitantemente com a lei federal, ele não fere os princípios da lei. Se torna até repetitivo, mas, por via das dúvidas, eu entendo como um bom projeto, que é o acompanhante ao deficiente físico. E eu vou sintetizar, não quero me alongar, a única coisa que eu vou discordar, vereadora Janete Pietá, o.k., discordar que Vossa Excelência falou que tramita na Câmara Federal projetos de 40 anos atrás.

Mas a realidade de 40 anos atrás não condiz com a realidade dos dias de hoje, aquela época, eu não sei nem se tinha TV em cores, nós estamos na era da internet. Nós avançamos, então, não é, talvez, esses projetos com 40 anos de idade do Congresso Nacional já deveriam ter sido votados. A gente acha que os projetos, aqui, de cinco, seis anos estão sendo demorados. E a gente considera como perda de objeto. Perdeu objeto, então, do Congresso, eu não sei nem se perdeu objeto. Já não é mais objeto. Então, eu entendo até que isso daí é um absurdo, que esses projetos deveriam ser encalacrados, arquivados. Porque, de 40 anos atrás, não tem o porquê se discutir hoje no Congresso Nacional, com o avanço que houve, com a era da internet, enfim.

Eu, como ouvi atentamente a vereadora Janete, peço até que ela me ouça atentamente. Eu não posso ser cerceado, Sr. Presidente, colegas vereadores, quando eu faço uso da palavra. Mas, por vias das dúvidas, eu vou, assim, agradecer o aparte oficioso, não oficial, mas oficioso, por parte da vereadora Janete. Mas eu quero dizer, por via das dúvidas: o projeto é bom, o projeto não fere o texto constitucional. Porque não fere e não existe aí nessa questão, a questão da, aliás, não existe hierarquia das leis.

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Porque não há um conflito direto entre a nossa propositura aqui, ora vetada pelo chefe do Executivo, é lógico, e orientado pela sua assessoria, com a questão da lei federal.

Portanto, Sr. Presidente, eu entendo que é um projeto que deveria ter recebido um veto parcial, enfim, recebeu o total, mas eu não vejo até o porquê e dou razão ao vereador Edmilson, aos vereadores que defenderam, na questão de vetar um projeto de suma importância. Onde apenas existe um acompanhante para o deficiente físico, que quer ir a uma diversão, ao cinema ou ao teatro. Isso, eu concordo plenamente com a vereadora Janete.

E era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, e entendo, salvo o melhor juízo sempre, que deveríamos de votar com o projeto, não com o veto, mas, sim, com o projeto. A não ser que viesse o veto parcial, aí, estaria de acordo eu. E como disse, vereador João Dárcio, e como sempre tenho dito: tenho dito.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, caros colegas vereadores, eu confesso para os colegas que nós estamos no oitavo mês dessa legislatura e eu, em particular, estou na segunda legislatura. E digo que, até agora, eu ainda não consegui fazer uma leitura do Plenário, qual é o caminhamento ou encaminhamento do Plenário com relação aos diversos projetos, seja dos colegas vereadores, seja da minha autoria ou do próprio Executivo.

E aqui, eu gostaria de destacar, no projeto em questão, do vereador Edmilson, que nós estamos aqui para discutir se vamos manter o veto ou rejeitar o veto, que a primeira votação desse projeto, a primeira votação em Plenário foi no dia 25 de maio, 25 de maio, nós tínhamos 30 colegas vereadores em Plenário. Qual foi a votação? Trinta votos favoráveis. Aí nós fomos para a segunda votação, que se deu no dia 30 de maio. Nós tivemos, em Plenário, naquela oportunidade, às 15h53min, 31 vereadores, de forma que os 31 votaram a favor do projeto em questão.

Então, o que eu quero dizer com isso é que nós precisamos ter coerência nas nossas colocações. Senão, nós ficamos, cada dia mais, desacreditados perante a sociedade. A grande descrença com a classe política é por conta disso. Hoje, eu me posiciono de uma forma e, amanhã, por

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questões casuísticas, eu mudo o meu posicionamento, sem vir aqui justificar. Sem vir aqui justificar. Então, eu acho que a Câmara Municipal precisa crescer. Mas o crescimento se dá, principalmente, inclusive, com a sua forma de enfrentar as questões que chegam nesta Casa.

Então, é por esse e outros argumentos que eu defendo que nós temos que manter a coerência. E manter a coerência é rejeitar o projeto do governo pelos diversos argumentos que aqui já foram colocados, por conta de que o projeto em questão vai de encontro à sociedade, vai de encontro aos menos favorecidos e nós manteremos essa, repito, essa coerência com as duas votações anteriores, que nós enfrentamos no último mês de maio. Obrigado.

O SR. ZÉ LUIZ - Para encaminhar, Sr. Presidente. Eu não poderia deixar...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra, vereador Zé Luiz.

O SR. ZÉ LUIZ (Para encaminhar a votação) - Boa tarde a todos vereadores, vereadoras, eu não poderia deixar de me manifestar, encaminhando a votação a favor de a gente derrubar esse veto. Aliás, dos projetos que estão hoje aqui, eu acho que todos que estão pautados merecem a derrubada do veto. Eu entendo as razões do líder do governo estar pedindo pela manutenção do veto, é papel do líder do governo fazer isso, mas é papel também dos vereadores avaliar o mérito dos projetos que estão sendo votados. Porque hoje é do Edmilson, amanhã é o do senhor – viu, Moreira? – amanhã, será o projeto do senhor. Amanhã, será o projeto do senhor, João. Amanhã, será o teu projeto, Carol, será o do Sérgio, será o teu. O João Dárcio já teve um rejeitado, como um meu também – não é João? É. Será o seu, Sérgio, que talvez seja importante lá para a sua região.

Então, essas coisas precisam ser avaliadas, porque há necessidade de respeitar o Legislativo. Nós já tivemos, eu também fui líder do governo no governo passado e houve casos em que eu defendi a manutenção do veto, mas houve casos também em que eu não me manifestei, várias vezes, eu não me manifestei em defesa da derrubada. O João lembra disso, várias, porque há a prerrogativa dos vereadores também, livremente, vereador Jesus, o senhor teve um projeto votado, o vereador ter solidariedade com o colega e manter a aprovação do projeto, porque há ainda o recurso do prefeito entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade, ele pode entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade. Ele pode ganhar essa ação e perder.

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Então, eu penso que é necessário ter um pouco essa flexibilidade. E aí, eu vou entrar no mérito do projeto, é um projeto que, de fato, atende um segmento. Ele traz, não é porque existe uma lei federal, que, inclusive, é verdade, não está sendo citada na justificativa, muito ruim a justificativa também, feita por parte do governo. Precisa melhorar, não sei quem está fazendo essas justificativas, ruins. Não manifesta, na própria justificativa do veto, uma lei federal. E aí, o vereador Eduardo, que é o líder, que levanta essa questão.

Então, há uma falha grave do pessoal que está fazendo. E não é só uma falha, revela outro lado, uma desatenção, um desapreço pela Câmara Municipal: “Ah, faz o veto aí, bota qualquer coisa nesse veto aí, que eles vão aprovar mesmo a manutenção do veto”. Está errado, gente, é um veto a uma lei que não tem problema de haver uma lei federal e nós fazermos uma municipal. Até porque força, como foi dito aqui, os organismos municipais a fiscalizar. E é ruim, é ruim. Então, eu acho que passa uma mensagem, o governo fazendo isso, passa uma mensagem ruim para a Câmara Municipal. A impressão que tem é que nenhum projeto dos vereadores será aprovado daqui para a frente.

Para concluir, eu fiz, e vários vereadores estiveram comigo em uma reunião com o prefeito Guti, para discutir os projetos de proteção animal na Casa. Eu sou o coordenador da frente, e foi uma reunião importante, porque nós tivemos vários vereadores, eu contei 15 vereadores lá junto com, o vereador João estava, junto com o prefeito Guti. E um dos objetivos nossos, nessa reunião, foi justamente conversar com o prefeito, o prefeito, e não a assessoria dele, sobre a importância desses projetos, dos vereadores da Câmara, que tratam sobre a questão da proteção animal, ser bem examinados pelos assessores do prefeito.

E, principalmente, pelo próprio prefeito, para que os projetos possam ser encaminhados, votados, aprovados na Casa e sancionados pelo prefeito. São 16 projetos. Tem problema um ou outro projeto, é mais polêmico, é menos polêmico? Mas são projetos importantes para a cidade. Aí, vai receber a chancela de um grupo de assessores ruins, até assessores que estão desqualificados para fazer a análise de um projeto de um vereador, tecnicamente, e vetam o projeto, omitindo uma lei federal.

Então, companheiros, vereadores, colegas, minhas colegas vereadoras, meus colegas, precisamos avaliar. Hoje está na berlinda o projeto do vereador Edmilson, dois projetos. Amanhã, vai estar o dos senhores. Vai estar o dos senhores. É importante pôr ônibus lá nos seus bairros, você correr

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lá com ônibus para levar no funeral? Ajudar com camisa de time de futebol? Pagar taça lá para o time, para o clube no campo, que tem vários apoiadores? Tudo bem, tudo isso é válido, mas se o vereador também não aprovar algumas leis e ficar para a história da cidade, leis importantes, lá na frente, você vai ser cobrado: o que você apresentou na Câmara Municipal como vereador? “Olha, eu carreguei ônibus para velório, eu dei umas camisas de time de futebol”. E aí? E aí?

Então, para concluir, Sr. Presidente, vamos refletir um pouco mais, respeitando a posição do líder do governo, faz parte o líder pedir. Mas nem sempre o governo está certo em pedir a manutenção desses vetos.

O SR. LAURI ROCHA - Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Antes dar a palavra pela ordem, eu peço ao vereador Thiago Surfista para assumir alguns minutos a presidência.

– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Thiago Surfista.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Lauri Rocha.

O SR. LAURI ROCHA (Pela ordem) - Para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. LAURI ROCHA (Para encaminhar a votação) – Bom. Boa tarde a todos, aos vereadores aqui presentes, a quem me assiste. Eu escutei, atentamente, aqui, as defesas de ambas as partes, mas, sinceramente, o que eu vejo aqui é o clima chovendo no molhado. Vocês têm que entender o seguinte: o projeto do vereador Edmilson é de 2011 e nós, aqui, estamos parecendo que nós estamos votando um contra o outro vereador e não é isso. O projeto dele é de 2011. A nova lei, a lei é de 2013. Então, o projeto dele perde o objeto, não tem sentido mais os vereadores votarem o negócio aqui, que já tem uma lei federal que sobrepõe uma lei municipal. Não tem nada a ver com quem colocou o projeto.

Lógico que todo mundo aqui é a favor de um cadeirante estar acompanhado ou alguma outra com deficiência estar acompanhado a entrar seja lá num teatro, num cinema, aqui não se trata e não se trata também contra o projeto do vereador Edmilson. O projeto é muito bom, só que ele é de 2011. E a lei federal é de 2013. O projeto dele perdeu o sentido. Então, os vereadores aqui não adianta ficarem querendo votar um projeto que

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já existe uma lei federal. É notório. A gente fica discutindo aqui uma hora na Sessão uma coisa que já está concretizada.

Então, o que eu tenho a dizer? Ah, vamos votar ou vamos rejeitar o veto, vamos aprovar? Meu! Não tem mais sentido votar isso. Já está aprovada uma lei federal em 2013. Entendo o projeto dele como muito importante em 2011. Então, não adianta ficar discutindo isso aqui. Vamos passar para o próximo processo, isso aqui já foi decidido.

Pessoal, aqui, nós estamos aqui para formalizar opiniões e dar a nossa opinião, só que de um negócio que já está materializado, não existe. A lei é 2013, rejeitar o projeto, não tem problema. O veto está total? Não tem problema, já existe uma lei. Os vereadores aqui não estão contra.

Eu garanto que, se não tivesse uma lei, aí sim, nós aqui estaríamos debatendo se isso é bom para a população, é bom para os deficientes. Nós estamos discutindo o nada aqui. É óbvio, o governo não mencionou a lei federal, mas nós já estamos sabendo que ela existe. Então, não adianta discutir o que já foi discutido. Por isso que eu sou a favor de manter o veto e pronto, acabou isso.

O SR. GERALDO CELESTINO - Para encaminhar, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra, vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu estou ouvindo atentamente a discussão, Sr. Presidente. Eu não queria entrar nessa celeuma, já estava contemplado pelas palavras do nosso líder, que foi muito bem na Tribuna, fez a colocação dele, que a função do líder, sim, é estudar os vetos, estudar os projetos de lei, para estar aí orientando a bancada do governo a como se proceder numa votação.

E isso acontece, vereador Eduardo Carneiro, em todo Legislativo, seja no municipal, no estadual, no governo federal, o líder do governo, sempre que, ele aponta, ali, os erros do governo, os acertos. E ele colocou muito bem, no questionamento, que já existe uma lei federal. Nós estamos discutindo esse projeto há quase uma hora, vereador Moreira, mas a função do Legislativo é discutir o projeto, é discutir o veto. É um direito do vereador Edmilson de Souza vir a essa Tribuna defender o projeto, apesar do vereador Geraldo Celestino, a bancada do governo, na sua maioria absoluta, discordar da posição do vereador Edmilson, mas ele é um parlamentar, é um

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direito dele apresentar o projeto, que nós temos que votar, e é um direito também nosso de fazermos críticas.

E eu faço crítica, vereador Edmilson, porque Vossa Excelência apresentou esse projeto em 2011, no intervalo que Vossa Excelência assumiu a legislatura, porque Vossa Excelência foi secretário de Cultura. Posteriormente, no segundo governo do Almeida, reassumiu a Secretaria de Cultura novamente e, em nenhum momento, Vossa Excelência teve interesse, naquela época, de apresentar o projeto aqui no Legislativo para ser apreciado e votado pelo Legislativo – naquela época, tá? – sendo que a lei federal veio em 2013.

Chegando agora, já sabedor que existe uma lei federal, e Vossa Excelência, estudioso que é, talvez, seja uma falha de sua assessoria, apresentou novamente o projeto e um erro dos pareceres, eu não me lembro agora, vereador Eduardo Carneiro, se os pareceres foram efetuados pelas atuais comissões da Casa ou foram as comissões anteriores, que não se ativeram que teve uma lei federal. Então, o veto é justo, mas, aqui, é uma Casa de discussão.

Eu ouvi atentamente, Sr. Presidente, o vereador Rômulo fazer uso dessa Tribuna. E ele, quando ele não quer colocar uma palavra, sem querer querendo, mas acabou colocando, a questão que ele colocou a palavra chula de puxa-saco. Isso é um desrespeito com o vereador desta Casa. O vereador tem o direito, vereador Moreira, de vir a essa Tribuna e expressar a sua opinião. Vossa Excelência foi eleito para fazer uso da Tribuna e opinar sobre os projetos dessa Casa. Foi que Vossa Excelência quis opinar e quando vem do vereador Rômulo, eu até achei estranho. Porque, agora há pouco numa discussão, no Pequeno Expediente, a questão dos shoppings, vereador Lauri, ele colocou aqui o falido Shopping Internacional. É um conluio, é uma combinação entre o público e o privado. Que moral que tem, Srs. Vereadores, um vereador do PT falar essa questão da relação entre o público e o privado? O que o governo federal fez durante esse tempo todo, o governo do PT? A relação com o privado, a relação escandalosa, seja no Mensalão, seja na Lava Jato, e o Rômulo vem aqui e coloca palavras chulas.

E só para dizer a Vossa Excelência, vereador Rômulo: vai lá ao Poupatempo e visite lá o Poupatempo. Converse com a população, está todo mundo satisfeito com o Poupatempo naquele local. Participei daquela discussão, fui ao governo do estado, opinamos, sim, para o Poupatempo ir para o Internacional Shopping, que era o melhor local. O governo do Estado está economizando e a população não está reclamando. Tem acesso, sim.

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Está lotado lá e questão do Shopping Internacional, eu tenho o maior respeito pelos empresários do Shopping Internacional. São os maiores investidores da cidade de Guarulhos, vereador Rômulo. É o maior pagador de IPTU da cidade, vereador Surfista.

O grupo General Shopping, que administra o Shopping Internacional, Poli Shopping, Shopping Bonsucesso e Shopping Maia. É o maior gerador de emprego, vereador Romildo Santos, Vossa Excelência conhece. É o maior gerador de emprego em nossa cidade, da iniciativa privada, é o maior, maior pagador de imposto, eu coloquei aqui agora. E o vereador Rômulo vem nessa Tribuna e destila seu veneno, é de costume, vereador Moreira, é a prática deles. É a prática, é a prática do PT. Mas eu sempre respeitei o parlamento, eu sempre respeito as discussões, mas também tem que respeitar os companheiros vereadores, respeitar os colegas, porque, aqui, todos têm o direito de colocar sua opinião na Tribuna. E somos obrigados a ouvir o Rômulo falar besteira também, que ele é vereador. Fala besteira quando fala do General Shopping. Nós somos obrigados a ouvir. Ele foi eleito, vereador Surfista, para falar besteira também. Infelizmente.

Então, senhores, eu sou a favor do veto. Já existe uma lei, como o vereador Lauri colocou, é chover no molhado. Chover no molhado. Mas, como é um parlamento, vamos falar e venha mais vezes na Tribuna, vereador Moreira. Todos os vereadores, venham na Tribuna, venham exercitar a locução aqui, falar com a população, a população está em casa assistindo pela TV Câmara a opinião de cada vereador.

Então, senhores, não é crime nenhum, nós mantermos um veto onde já existe uma lei em vigor, e a lei do vereador Edmilson Souza, que veio tardiamente. Por culpa do vereador Edmilson, porque poderia ter apresentado em 2011, 2012, mas a lei ficou dormindo no Plenário e é um direito do vereador pedir para colocar a sua lei em Pauta para ser votada. Não o fez porque não quis, vereador, na época que não existia lei federal.

O SR. JOÃO BARBOSA - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Para encaminhar, vereador? Com a palavra, vereador João Barbosa.

O SR. JOÃO BARBOSA (Para encaminhar a votação) - Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, é uma discussão pertinente. Eu lembro que há muito, no outro mandato dessa Casa, eu apresentei um projeto de lei aqui falando a respeito de implantar, nas novas edificações,

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manômetros, medidores de água. E veio a esta Casa, brilhantemente, o meu amigo que não está aqui, o Marcelo Seminaldo, vereador do PT, e ele defendeu, defendeu a vereadora Sandra Tadeu, mãe do nosso amigo ali. Ela tem um projeto nesta Casa, defendeu, falou. Nós temos que respeitar aqui as hierarquias, tal, e o que eu fiz? Imediatamente, retirei o projeto.

Hoje, Geraldo, nosso decano nesta Casa, eu também falei com o nosso vereador para que nós apresentássemos, aqui nesta Casa, um projeto de lei, não sei de que forma, até falei com nosso presidente, para a gente acabar com essa repetição de projetos na Casa. Há um vício, na Casa, de se repetir projetos semelhantes. Então, Edmilson, nós conversamos e falamos sobre isso, é fácil. É simples, vereador Laércio. A gente apresenta, aqui um projeto e muda o Regimento. Qualquer projeto que tiver natureza semelhante a outro seja imediatamente retirado da Pauta.

Acaba esse problema na Casa porque a gente vai ficar vendo, aí, inúmeros projetos. Recentemente, eu tive que tirar projetos que estavam repetidos. Já tem na lei federal, já tem. Retira. Nós temos o direito, a prerrogativa, para que a gente não fique, aqui, se expondo, expondo um companheiro, um amigo nosso de Plenário, fica se expondo, expondo um amigo nosso de Plenário.

Então, eu sugiro, aqui, aos companheiros desta Casa, os nobres, para que a gente faça isso de imediato, que Vossa Excelência, que teve a iniciativa brilhante, que apresente um projeto, falemos com o nosso presidente para a gente apresentar, muda-se o Regimento e acaba essa questão. Se eu apresentei o projeto, Vossa Excelência apresentou, Vossa Excelência perdeu o prazo, eu perdi o prazo, eu já tenho um projeto, Vossa Excelência perdeu o direito.

Então, acabou, a gente vai evitar essas coisas chatas dentro da nossa Casa e a gente vai respeitar o parlamento, que é muito importante, tanto o estadual, o federal ou o municipal. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Em votação (Pausa). Solicito aos Srs. Vereadores que utilizem os terminais para o voto eletrônico.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Voto sim, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Eduardo Carneiro vota sim.

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O SR. WESLEY CASA FORTE - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador.

O SR. WESLEY CASA FORTE (Pela ordem) - Consignar meu voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Wesley Casa Forte vota sim.

O SR. LAURI ROCHA - Lauri Rocha vota sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Lauri Rocha vota sim.

O SR. LUIS DA SEDE - Vereador Luis da Sede vota sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Luis da Sede vota sim.

O SR. JOÃO BARBOSA - Vereador João Barbosa vota sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador João Barbosa vota sim.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES - Pela ordem, Sr. Presidente, voto não.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Laércio Sandes vota não.

O SR. MOREIRA - Pela ordem. Sim, presidente. Voto sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Moreira vota sim. Ramos da Padaria, Dr. Alexandre Dentista.

O SR. RAMOS DA PADARIA - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto não.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Ramos da Padaria vota não. Paulo Roberto, Romildo Santos, Toninho da Farmácia, Maurício Brinquinho, Marcelo Seminaldo.

– É feita a votação conforme a seguinte tabela:

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O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Encerrada a votação. Mantido o veto. Comunique-se.

O SR. MOREIRA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PROFESSOR JESUS - Questão de ordem, vereador.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Moreira.

O SR. PROFESSOR JESUS - Questão de ordem, presidente.

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O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Mas está... vai justificar?

O SR. MOREIRA - Vou, mas ele está em questão de ordem, o vereador Jesus.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vai justificar, Moreira?

O SR. MOREIRA - Sim.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. MOREIRA (Para justificar o voto) - Sr. Presidente, nobres pares, eu votei sim, mas no intuito de responder ao nobre professor Rômulo Ornelas, quando diz aqui que eu faço uma salada. Realmente, vereador, fiz várias saladas, porque fui churrasqueiro, balconista e não me envergonho nada de fazer salada, faria uma salada. Aliás, salada de berinjela, na minha casa, quem faz sou eu.

E, respondendo a Vossa Excelência, Vossa Excelência disse que eu, na Tribuna, faria vergonha. Vereador, eu posso fazer vergonha para o seu juízo de valor. Porque Vossa Excelência não perdeu o velho hábito do PT do passado. Eu jamais usaria essa Tribuna para falar que um nobre vereador faz vergonha ao usar essa Tribuna, por mais simples que seja a palavra dele, porque ele tem o direito de falar, não pela beleza da palavra, mas pelo direito de falar, que ele foi eleito para isso. Hoje, o parlamento, graças a Deus, vivemos uma democracia.

Mas quero dizer a Vossa Excelência que, no seu governo, eu fui candidato a vereador em 2004 e, em 2005, eu fui perseguido pelo seu governo no meu comércio. É a primeira vez que eu falo isso de público, mas está relatado na Secretaria de Saúde. Eu recebia a Secretaria de Saúde em janeiro, fevereiro, março, abril e maio, cinco vezes para eu ter um alvará. Se isso não for perseguição política, eu quero que um nobre vereador, um nobre par relate, aqui, um dia, na cidade de Guarulhos, onde foi a secretaria duas ou três vezes no ano, duvido!

Então, eu fui perseguido, por quê? Porque não apoiei o governo do Alfredo. Não quis. Fui militante do PT de 82 a 96. Não tenho vergonha disso. O PT é um partido político, o PT é feito de pessoas, agora, algumas pessoas que, infelizmente, não têm postura e faz trabalho de forma diferente, de forma preconceituosa e até posso usar a palavra aqui, horrorosa. Vivemos uma democracia.

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Era essa a resposta que eu tinha que dar a Vossa Excelência. E voto com o governo, não tenho nenhuma vergonha de defender o governo Guti aqui. E vou com ele até o fim. Se um dia o governo Guti afundar, afundo junto com ele. Vou plagiar o mais antigo vereador desta Casa: tenho dito.

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Edmilson Souza. Para justificar?

O SR. EDMILSON SOUZA (Pela ordem) - Para justificar.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero aqui justificar o meu voto, mas dizer que eu tenho procurado, nessa Tribuna, expor, aqui, as minhas diferenças com os colegas porque eu acho que a gente não tem que criar um clima superficial aqui. Onde a gente não consiga ter liberdade de falar e de expor as nossas diferenças. Sempre vim a esse microfone de forma muito respeitosa com todos os vereadores, desde o meu primeiro mandato, mas sempre que tem uma posição que é colocada aqui, eu acho que a gente tem que corrigir para que a verdade permaneça na Ata da Câmara.

Foi falado tanto pelo vereador Moreira como pelo vereador Geraldo que eu não tive interesse em colocar esse projeto aqui. Não é verdade, vereadores. Se Vossas Excelências pegarem, o processo está ali, esse projeto foi apresentado em 2011, 2011 inteiro, 2012, eu estava como vereador nesta Casa. Eu não fui para a Secretária de Cultura. Só na reeleição que eu fui. Então, todos os esforços para que esse projeto fosse votado, nós fizemos.

Mas nós tínhamos um péssimo hábito nesta Casa, da oposição daquela época, que era de travar a Sessão o tempo inteiro. Não é verdade, vereador Geraldo? A gente travava. Quantas vezes, essa Sessão não era travada e não tinha debate, não tinha discussão. Porque o líder da oposição, habilidoso como é, vereador Geraldo Celestino, travava, todo momento, a Sessão. Não é postura desse vereador, eu quero que, aqui, flua o debate. Eu quero que, aqui, a gente escuta os temas da cidade, embora o vereador travando a Sessão, sendo, ali, firme contra os nossos governos, sempre foi bem atendido, não é verdade? O Cecap ficou um brinco, não ficou?

Então, ou seja, o vereador tem todo o direito de vir aqui. Então, ou seja, vamos corrigir? Eu estava aqui e cobrei, vereador Moreira,

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com todo o respeito. Eu fiz a cobrança desse, que esse projeto tinha uma importância para ser votado e esse projeto não foi votado, porque não sou eu, como vereador, que faço a Pauta. Quem faz a Pauta é o presidente da Casa, está no Regimento, não é verdade, Sr. Presidente? O presidente é que escolhe lá, essa Casa é uma Casa presidencialista. Na verdade, eu acho que era vice desta Casa, mas nunca usei o meu cargo para poder pedir: pauta esse ou pauta aquele, que eu acho que o presidente foi eleito para isso e é responsabilidade dele. Então, ou seja, para tirar isso de frente, para a gente não ficar fazendo um falso debate aqui.

Segundo, eu acho que, aqui, vereador, se houve uma perseguição a Vossa Excelência, enquanto comerciante, fica toda minha solidariedade aqui. Isso não deve acontecer no serviço público. Isso não deve acontecer. Mas eu também acho que é ruim a gente relatar isso, eu não sei como que está o seu alvará hoje, a sua licença. Espero...

– Manifestações no plenário.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - Quebrou?

– Manifestações no plenário.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - Veja o que o governo Temer está fazendo. Então, você é nosso companheiro, porque se Vossa Excelência cobrou, esse governo Temer não está sobrando ninguém. É que eu ia dizer, se Vossa Excelência, para que a gente pudesse ajudar aqui, se a licença não tivesse saído. Mas, enfim, tentei, fiz o meu possível.

O que eu gostaria de dizer é o seguinte: nós estamos, hoje, aqui, vetando, discutindo um veto que foi colocado pelo prefeito. Vereador Moreira, Vossa Excelência tem um projeto que está discutindo aqui, que é o projeto das vagas dos carros. Eu quero que o pau que dá em Chico também dê em Francisco. Se esse projeto for aprovado aqui e voltar vetado pelo governo, eu vou ver muita gente aqui trocando discurso. Vereador João Dárcio, eu tenho absoluta certeza que eu vou ver muita gente, que eu peço que venha a essa Tribuna e diga: “Olha, o vereador Edmilson estava com a razão”. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Muita gente vai usar desse discurso dúbio aqui, porque a hora que voltar para essa Casa, o veto do prefeito, a esse projeto, porque o prefeito está entre a cruz e a caldeirinha.

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Porque o mesmo prefeito sancionou, inclusive, com voto favorável, o projeto do vereador Americano, agora, em janeiro. E essa Casa, Vossa Excelência apresentou um projeto para mudar de novo a regra, para voltar outra regra diferente do vereador Americano. Eu acho que vou me surpreender muito daqueles que estão utilizando a Tribuna e dizendo, aqui, que o veto tem que ser mantido, que está atrasado, que está isso e aquilo.

Então, ou seja, eu vou, espero, aqui, que a gente tenha registrado na nossa memória o que eu estou dizendo aqui. E vou cobrar, vereador João Dárcio. O pau que dá em Chico vai ter que dar em Francisco também. Porque se esse projeto voltar aqui, e se o prefeito não vetar, ele vai arrumar um problema com o vereador Americano, mas eu acho que ele não vai querer um problema com o vereador Americano. Minha opinião. Porque o vereador Americano faz parte, através de presença do governo, da maioria.

Sobre a antiguidade de projeto, eu gostaria, eu não vou falar de todos aqui, eu vou falar só de um. A Câmara Federal, um projeto mais antigo, que não foi votado até hoje, é de 1983, muitos que me assistem aqui nem eram nascidos. Então, o problema não é de antiguidade, se a gente for ficar dizendo: “Olha, porque é muito velho, a gente não pode votar”. Gostei dos argumentos de quem falou aqui: “Olha, porque tem uma lei federal”. Aí, eu respeito. Mesmo tendo uma lei federal, era obrigação, o que está fazendo a Secretaria de Assuntos Jurídicos, que não colocou, aqui no veto, que já existia uma lei? Não colocou. Os motivos que vieram para cá foram outros.

Então, essa discussão, de que é uma lei antiga, vamos ver a história da legislação e das leis desse país. Nós temos uma série de projetos de 1984, 85, 86, 87 tramitando, um projeto que acabou de ser votado agora, discutido agora, ele é de 2002, o início do projeto das terceirizações foi votado agora, contra o voto da nossa bancada lá. Então, ou seja, esse não é um bom discurso. Esse é um discurso que eu acho que a gente tem que tomar um cuidado para fazer. Vamos pesquisar antes para a gente poder falar com mais propriedade aqui. Se não fica também impressão que coisa velha não presta.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Para concluir, vereador.

O SR. EDMILSON SOUZA (Para justificar o voto) - Muito obrigado.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES - Pela ordem, Sr. Presidente.

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O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Laércio Sandes.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Pela ordem) - Justificar o voto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Para justificar o voto) - Srs. Vereadores, colegas, eu votei pela derrubada do veto e não me arredio de dizer o porquê. E não é porque eu votei pela rejeição do veto que eu estou aqui a votar contra o governo. O meu propósito, aqui, e aqui eu falo como um membro democrata, o nosso propósito é pela governabilidade e eu jamais vou me afastar deste pensamento. Não tenho a menor dúvida e receio em dizer que nós teremos alguns projetos, que já deveriam, inclusive, ter vindo para essa Casa, relativamente polêmicos e eu não vou ter receio de, em certas situações, votar a favor.

Como, em certas situações, eu vou discordar do líder do governo, dos demais colegas. E vou dizer o porquê. E isso já aconteceu de forma recente quando nós votamos, aqui, o projeto de reestruturação do Executivo, que nós avançamos ao longo da noite e, depois, tivemos que votar um segundo projeto, adequando aquele anterior.

Então, eu penso que nós estamos nesta Casa para colocar nossas posições e construir um debate construtivo aos interesses da cidade. Não me sentiria confortável de estar aqui simplesmente para chancelar, para aprovar ou rejeitar as proposituras sem colocar a minha posição, muito mais por conta da minha origem e formação.

Então, não é porque eu votei não que eu estou contra os ideais da cidade. Não estou a favor de governo A, B ou C. Eu estou a favor, sim, daquilo que eu acho coerente, convincente aos interesses da nossa cidade. A gente não pode, simplesmente, porque o projeto foi apresentado em 2011, eu taxá-lo como péssimo projeto. O Código Civil, que se publicou no ano de 2002 com vigência a partir de 2003, ele tramitou no Congresso Nacional desde o início dos anos 70. Era o projeto mais antigo, até então, que tinha no Congresso Nacional.

Então, essa questão de mais velho ou mais novo, isso não vem ao caso. Como muito bem disse o colega vereador Geraldo Celestino, caberia ao autor da propositura, se fosse o caso, ter retirado ou ter apresentado um substitutivo adequando à legislação que sucedeu posteriormente a propositura e não simplesmente a gente rejeitar por rejeitar.

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Então, essas são as minhas considerações, minha posição é essa, firme e forte.

O SR. GERALDO CELESTINO - Para justificar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra, vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Para justificar o voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu ouvi atentamente o vereador Edmilson fazer uso das palavras. E fiquei até preocupado porque Vossa Excelência colocou que a oposição, no governo do PT, tinha tanto poder nesta Casa que nós obstruíamos todas as Sessões. E Vossa Excelência, pobre vereador, não tinha condições de colocar um projeto para ser votado. Não faça isso, vereador Edmilson! Não faça isso porque Vossa Excelência, com toda divergência que nós tínhamos com o Partido dos Trabalhadores, eu fui líder da oposição aí por vários anos, e a gente sempre teve uma relação de respeito com a base do governo, principalmente com Vossa Excelência.

E Vossa Excelência foi um bom secretário de Cultura e, como um bom secretário de Cultura, Vossa Excelência deveria ter orientado um vereador da bancada do Partido dos Trabalhadores, ter assinado o projeto com Vossa Excelência, iria para as comissões e teria sido votado antes de ter sido aprovada a lei federal. Mas não foi prioridade durante seu governo, esse projeto, deveria, Vossa Excelência deveria ter outros projetos e deixou para apresentar posteriormente.

Talvez, Vossa Excelência também nem tinha ciência que havia sido aprovado uma lei federal em 2013, com o mesmo teor do projeto de Vossa Excelência. E a função nossa como vereador é legislar, é debater, o que aconteceu aqui hoje, tirando algumas divergências, a colocação do vereador Rômulo com o Moreira. Eu a tenho certeza de que Vossa Excelência não faz isso de coração. Insinuou, vereador, você insinuou, falou não querendo falar para falar. É um estratagema que se fala, né, vereador Edmilson?

E, durante o seu discurso, Vossa Excelência colocou que o vereador Geraldo Celestino era líder da oposição, mas o Cecap estava lindo. Estava feio, vereador. Nós conseguimos, lá, um parque multifuncional, Vilanova Artigas, sabe por quê? Porque o Zanetta tinha uma terra para jogar, rapaz, ele não tinha onde jogar aquela terra, era uma terra fértil. Ficou um mau cheiro, vereador Lauri, um mau cheiro no Cecap, cinco semanas. Aquela terra

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fértil, foram obrigados a jogar cal por cima para tirar aquele odor, né? Aquele mau cheiro horrível. Aí, imediatamente, o Almeida falou assim: “Vamos fazer o Parque Vilanova Artigas”, que foi feito pela metade. Inclusive, a bancada do Partido dos Trabalhadores reclamava do atendimento dos secretários do PT quanto às reivindicações. Diferente do governo Guti.

Eu estou sofrendo lá na minha região. Nós temos a Vila Barros, que 16 anos do governo dos senhores, não fizeram nada na Vila Barros, 50 ofícios do vereador Geraldo Celestino pedindo para a Vila Barros. Surfista foi o mais votado da Vila Barros, fez as reivindicações, o prefeito Guti construiu uma praça maravilhosa, eu passo lá, sabe o que o povo fala? “Vereador, o senhor não fez nada e o Surfista fez em seis meses”. É verdade. E eu falo: É verdade. E é verdade, nós temos, eu e o vereador Surfista, nós temos um trabalho em conjunto e um grande respeito um pelo outro, diferente da outra vereadora, que não tinha condições de ter um diálogo com ninguém nesta Casa. Mas não vou citar o nome em respeito à vereadora Luiza Cordeiro. Falei o nome.

Então, Sr. Presidente, é um diálogo diferente, temos um grande respeito. E, hoje, nós vamos na Vila Barros, aquela praça maravilhosa e não tenho preocupação, não tenho ciúmes de homem, não, vereador Surfista. Eu enalteço Vossa Excelência, que teve uma grande votação e, com certeza, vai voltar para esta Casa em 2020 com uma votação maior. Porque o governo Guti, ele tem respeito pela cidade. Ele governa pela cidade, ele não governa para partido. Eu tenho certeza, se Vossa Excelência for à Proguaru, a Proguaru vai atender o senhor. A Genilda se for à Proguaru, vai ser atendida. O governo atende todos os vereadores desta Casa sem distinção, diferentemente do Partido dos Trabalhadores.

Então, para finalizar, Sr. Presidente, eu acabei fazendo algumas colocações porque eu fui citado pelo vereador Edmilson, fora do tema. E votei, sim, favorável ao veto e muitos vetos virão aqui a esta Casa; alguns, nós, da base do governo, votaremos contra o governo. Se tiver embasada, aqui, a discussão, se o projeto for constitucional, e a muitos outros projetos serão mantidos os vetos. Assim funciona o Poder Legislativo e assim vai caminhar a Câmara Municipal, mas nós não podemos deixar de ter respeito um pelo outro colega desta Casa. A discussão tem que estar sempre no campo político e nunca no campo pessoal.

O SR. LAURI ROCHA - Pela ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereador Lauri Rocha.

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O SR. LAURI ROCHA (Pela ordem) - Para justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

O SR. LAURI ROCHA (Para justificar o voto) - Bom, boa tarde. Eu venho, aqui, me dirigir a vocês novamente para justificar, porque eu mantive o veto. E o que, às vezes, tem dito, aqui nesta Casa, não é verdadeiro. Vou dar um exemplo: o próprio vereador Edmilson, na época da reestruturação dos cargos, propôs uma emenda pela não anexação da Secretaria de Esporte pela Secretaria de Educação ou a formação da Secel. Eu, como alguns vereadores que fazemos parte da base, entendemos que não, eu não gostaria que isso ocorresse e votei a favor da emenda dele. Então, hoje, vocês estão falando, às vezes, comentam algumas coisas aqui que não é verdadeiro. Hoje, eu voltei porque o nosso líder aqui informou que tem uma lei de 2013, de um projeto de 2011. Chover no molhado não dá.

Agora, cada um aqui tem o livre-arbítrio, e uma prova disso foi isso que aconteceu junto, na reestruturação dos cargos. Eu fui contra que a Secretaria de Esportes virasse uma subsecretaria, como hoje é. Então, quando se fala, aqui, que os vereadores não têm opinião própria, não é verdadeiro. Eu estou só justificando o voto aqui. Estou justificando porque eu votei a favor do veto, por quê? É uma lei que já existe, ninguém é contra que o deficiente entre com acompanhante, a lei já assim permite.

Não tinha sentido formar uma lei municipal, sendo que a lei federal é maior do que a municipal. Mas insisto: aqui, cada um tem o livre-arbítrio e eu, só para demonstrar a vocês, votei a favor de uma emenda em que era uma instrução do governo para que a secretaria fosse anexada e eu votei contra. Só para justificar. Obrigado, presidente.

A SRA. GENILDA SUELI BERNARDES - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Pela ordem, vereadora Genilda Bernardes.

A SRA. GENILDA SUELI BERNARDES (Pela ordem) - Justificar o meu voto.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Com a palavra.

A SRA. GENILDA SUELI BERNARDES (Para justificar o voto) - Eu votei favorável para derrubar o veto do prefeito e até nem ia muito aqui me posicionar. Mas como esta Câmara foi atacada por uma sinceridade sem tamanho, né, todo mundo está sendo sincero, vamos ser sincero, então,

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Geraldo, meu companheiro Geraldo Celestino, vamos ser sinceros. Dizer que este governo pensa na cidade, de maneira igual, para todos os vereadores também não é tanto sincero assim, vereador Geraldo.

Você citou um caso aí, que é verdadeiro. A Proguaru tem sido a única porta de entrada deste governo que a gente é atendido como vereador e não como oposição. Porque, se fosse verdade, o mesmo brinco que está sendo feito no Cecap lá agora, estaria sendo feito no Sítio dos Morros, que é uma obra que começou desde o governo passado, uma obra gigante onde a maioria das coisas foi feita. Onde esta vereadora já dedicou, inclusive, emenda impositiva para concluir a obra lá, para que não afetasse o novo orçamento do município, e a obra está lá parada, sem nenhuma data para reiniciar. E lá, é mutirão, hein? Lá, é mutirão.

Então, não é verdade que este governo atende todo mundo de maneira igual. Não é tão republicano assim. Vamos ser sinceros. Não é verdade também que, em toda a secretaria que você entra, você é tão bem atendido como a gente é, de fato, aí, eu concordo com você, como a gente é na Proguaru, tá? Nem são em todas também que você é tão bem atendido assim. E nem também é tão verdade que o governo Guti pensa na cidade, porque, se assim o fosse, ele estava pagando as entidades que estão há três meses sem receber, crianças de projeto social sem receber os seus repasses.

Ele teria pago os comissionados que trabalharam e têm direito de receber. Ele teria pago o secretário adjunto, diretor, que, até agora, só alguns receberam e qual foi o critério ninguém sabe. Ele teria pago a entidade de criança com deficiência, o tema aqui hoje é de deficiência, que o Zeitune se recusou a pagar. A entidade já ganhou ação na justiça, é uma sentença judicial e, mesmo assim, o governo não acata. Se fosse verdade, aquele acordo que nós fizemos aqui nesta Casa, de ir até o desembargador conversar e que, depois, o governo melou e voltou atrás, ele teria feito.

Então, vamos ser sinceros, se é para ser sincero. É verdade, Moreira, é verdade que a gente tem que ter o mínimo de respeito e eu respeito muito você nesta Casa. Mas é verdade também que, às vezes, você também exagera, no sentido de querer defender o governo. Mas eu respeito, é normal, faz parte. Mas dizer que é sincero que... e também não é verdade nem é sincero ficar atribuindo todos os malefícios ao PT e isentar o PSDB e os demais partidos. Ninguém, neste país hoje, tem moral para falar do partido do outro. Porque, se é para falar de corrupção, partidos todos precisam ser refeitos de cima a baixo.

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O que tem que ser refeito não é o Partido dos Trabalhadores, são os políticos, porque partido é composto por político. O que tem que ser refeito é a vergonha na cara do político de vir aqui, se eleger e defender o trabalhador e a trabalhadora. É isso que tem que ser refeito. Então, não há governo santo e não há governo maldito, tá? Há governo que erra e que acerta. E esse governo não pensa tanto na cidade assim, não. Porque, se pensasse também, parava um pouquinho nela, parava de viajar tanto e cuidava mais desta cidade de Guarulhos.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Thiago Surfista) - Vereador Wesley, um momentinho, por favor. Antes de Vossa Excelência justificar, eu gostaria que o presidente titular da Casa reassumisse os trabalhos.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Pois não, presidente, obrigado.

– Assume a presidência da Sessão, o Vereador Eduardo Soltur.

O SR. WESLEY CASA FORTE - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para justificar o voto?

O SR. WESLEY CASA FORTE (Pela ordem) - Justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. WESLEY CASA FORTE (Para justificar o voto) - Sr. Presidente, nobres pares, aos colegas presentes e a vocês que nos assistem em casa pela TV Câmara. Eu estive aqui acompanhando os colegas que me antecederam na Tribuna e, lamentavelmente, estamos aqui há mais de uma hora e meia discutindo essa questão desse veto. Tendo em vista que poderia progredir com tantos outros projetos dentro desta Casa, fica uma discussão de um veto, onde já existe uma lei federal, que regulamenta esse tipo de projeto, apresentado pelo vereador Edmilson Souza.

E a vocês, que estão em casa, nos assistindo, nos acompanhando aqui pela TV Câmara e, às vezes, sem entender toda essa discussão. Nada mais é do que um projeto que o vereador apresentou, no ano de 2011, onde no qual o vereador estava junto da base do governo, inclusive,

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naquela ocasião, mas o fato é a questão do Legislativo, onde foi tramitado pelas comissões e, veja, as comissões que eu vejo nesta Casa estão trabalhando rápido e estão buscando projetos até de 2011, projetos atuais, as comissões estão trabalhando nesta Casa.

Vejo aqui o vereador, que eu acho legítimo, o vereador Moreira, quando sobe à Tribuna, parabenizar o vereador, que Vossa Excelência foi eleito pelo voto democrático e o senhor tem todo o direito de subir à Tribuna e colocar os seus pensamentos e ideias aqui nesta Casa. O senhor não tem que ser vetado aqui por nenhum vereador. Vereador quando chega a usar essa Tribuna, a primeira coisa que tem que ter aqui é respeito pelos demais colegas. E usar termos aqui nesta Casa aqui, que difamam o colega dentro dessa Casa, é inadmissível, Sr. Presidente.

É uma Casa de Leis e tem que ter respeito. Tem que ter respeito com a população lá fora, que votou em Vossas Excelências, que votou em mim também. Nós temos que corresponder àqueles que nos acreditaram a representar a população. Então, ficar aqui, mais de uma hora e meia discutindo aqui a questão do veto, por uma lei que tem uma normativa federal e ficar discutindo numa coisa, me faz um favor, vamos ter respeito pela população da cidade de Guarulhos. É vergonhoso! É feio, é feio por uma Casa Legislativa. Eu sinto vergonha de ficar aqui uma hora e meia discutindo um projeto banal. Um veto, um veto, um veto, um veto com uma normativa federal. Vamos ter respeito! Eu tenho o maior respeito pelo vereador Edmilson Souza, vereador habilidoso, um vereador que tem conhecimento desta Casa. Não é o projeto, não, vereador. O teu projeto, inclusive, ele passou pelas minhas comissões. Isso eu falei para Vossa Excelência. O que nós estamos falando aqui é a questão do veto.

Então, Srs. Vereadores, vamos ter respeito. O que não dá para aceitar é ficar aqui esse tempo todo discutindo essa questão de um veto, que existe uma normativa federal. Muito obrigado.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ - Pela ordem, Sr. Presidente. Pela ordem, pela ordem. Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Pela ordem) - Eu corri porque, aqui, costumam... coitada de mim, se eu não correr, estou ferrada, né? Cortam a palavra. Bom...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereadora Janete.

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A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Pela ordem) - Para justificar o voto.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (Pela ordem) - Em primeiro lugar, eu quero dar parabéns a todos os vereadores que estão aqui discutindo. Porque, afinal de contas, legislar é isso. É, a gente tem que entender que vir aqui falar faz parte do mérito e da essência do parlamento, parlare, parlare é falar. Mas eu quero dizer que eu respeito todas e todos que vêm aqui. E cada um tem um jeito, e quando eu estimulei alguns vereadores, como o Moreira, não é para... aliás, eu o respeito muito e nós dois fazemos um bom dueto musical fora das Sessões. Mas eu quero dizer que respeito, a meu ver, não é não ficar falando. Respeito é colocar argumentos, argumentos consistentes em relação a uma questão. E sobre isso, eu gostaria de falar e justificar meu voto.

Justifico meu voto, em primeiro lugar, porque eu estou do lado das pessoas deficientes, pessoas que precisam ter acesso, como muito bem disse o vereador Laércio Sandes, acesso, igualdade a todos. Eu respeito o seu voto, mas discordo. E, quando eu venho aqui discordar, é discordância política, em cima de um conceito. Porque nós, vereadoras e vereadores, temos que usar esta Tribuna com o saber do projeto e, nesse ponto de vista, eu quero parabenizar o legislador.

E aí, o vereador Paulo Cecchinato concordou com o mérito da minha fala; e eu queria lhe dizer, vereador, o que eu disse é real, que, na Câmara Federal, tem um projeto de 40 horas semanais, que foi discutido, rediscutido, Comissão Especial aprovado, mas a Mesa não colocava na Pauta. Por isso, o deputado Paim virou senador eu não sei quantas vezes e o projeto não vota, e não vai votar agora, porque esse governo golpista é contra os direitos dos trabalhadores.

Então, a questão de tempo não é argumento, é a questão de mérito da questão. E, sobre esse ponto de vista, eu encerro dizendo que eu votei a favor das pessoas portadoras, que têm o direito à cultura, ao lazer, com o seu acompanhante, sem pagar o ingresso.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Pela ordem, vereador Dr. Eduardo Carneiro.

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O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Pela ordem) - Eu também gostaria de justificar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Está rendendo esse projeto. Com a palavra.

O SR. DR. EDUARDO CARNEIRO (Para justificar o voto) - Todo mundo justificou, eu também vou ter que justificar, até porque eu é que iniciei essa discussão lá no início. E a nossa defesa, apesar de o governo, na justificativa do veto, não ter colocado o que eu coloquei e o que nós defendemos; se existe uma lei federal, não há nenhuma razão de fazer uma lei municipal. Eu acho que, aí, cabe a todos nós, inclusive como cidadãos, exigir que a lei que existe seja cumprida. Porque aí é um outro capítulo. O número de leis que não são cumpridas dá um livro. Muitas leis que não são cumpridas.

Então, eu acho que esta Casa, foi colocado que é dever do líder de governo de apontar certas coisas. Não, é dever de todo vereador. Todo vereador tem a prerrogativa de, na análise de um projeto, de verificar se existe a constitucionalidade, visto que o mérito, ele é uma situação de visão do parlamentar, analisa o mérito e ele pode ser favorável ou contrário. Do ponto de vista, se existe uma lei, se não existe uma lei, da parte da constitucionalidade, os vereadores têm assessoria jurídica, como nós temos a nossa assessoria jurídica, que nos ajuda a avaliar esse tipo de situação.

Então, a nossa defesa, e quando eu coloquei isso para o vereador Edmilson, eu fui muito claro. Não foi colocado pelo governo, por quem fez o veto no governo, mas nós analisamos o projeto, analisamos todo o andamento, todos os pareceres do projeto, da Comissão de Justiça e Redação, inclusive, que deu parecer contrário. O problema aí foi o tempo. Lá em 2011, com certeza, esse projeto seria aprovado. Seria aprovado e, dificilmente, teria vindo um veto. E, se viesse um veto, com certeza, não teria justificativa. Na minha visão, a maior justificativa é a lei federal. Só falta agora nós, vereadores da Câmara de Guarulhos, pegarmos leis já em vigência, leis aprovadas na Câmara Federal e nós começarmos a fazer leis municipais em cima de lei federal que existe. Não existe nenhum nexo nisso.

Você pode aperfeiçoar uma lei já existente. Isso sem dúvida, isso é pertinente. Mas da forma que foi, e como nós defendemos na discussão, deixei claro para o vereador Edmilson que o mérito do projeto estava perfeito, concordávamos. Só que, 2011 para 2017, muita coisa aconteceu, inclusive, uma lei federal. Aí, obviamente, que não tinha nenhuma razão de nós termos aqui, claro que o debate é importante, sim, o debate é importante porque nós tiramos exemplos da discussão de hoje para projetos

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futuros. Mas é dever de cada vereador desta Casa de ler projetos, de verificar a constitucionalidade e de verificar, inclusive, se já existe uma legislação estadual e federal. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PROFESSOR JESUS - Questão de ordem, presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Questão de ordem, vereador Jesus.

O SR. EDMILSON SOUZA - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PROFESSOR JESUS (Pela ordem) - Só para justificar a ausência do vereador Anistaldo, compromissos partidários.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Registrado.

O SR. EDMILSON SOUZA - Sr. Presidente, eu gostaria, se possível, de falar pelo artigo...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Art. 171.

O SR. EDMILSON SOUZA (Pela ordem) - Não, esse não. Como líder da oposição, Sr. Presidente. Como líder. É melhor, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Com a palavra.

O SR. EDMILSON SOUZA (Como Líder da Oposição) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu gostaria só de finalizar, aqui, o debate, porque eu já justifiquei. De vez em quando, a gente pede para justificar duas vezes para ver se passa, né? Sério? É porque eu vou falar de Vossa Excelência, eu não gosto de falar pelas costas.

– Manifestação em Plenário.

O SR. EDMILSON SOUZA (Como Líder da Oposição) - Então, sugiro que Vossa Excelência fique. Sr. Presidente, eu gostaria aqui de primeiro dizer, o debate que foi feito aqui sobre a questão do projeto de antiguidade, eu já falei um pouco. E, depois, agora, voltou um pouco o tema, falando sobre a questão de projetos que já têm previsão federal. O atual prefeito, e o prefeito que essa base aqui defende, se notabilizou nesta Casa por apresentar um projeto que muitos vereadores queriam apresentar, mas ele foi mais rápido e apresentou, não que tivesse divergência, mas ele apresentou o projeto da lei da Ficha Limpa.

Esta Câmara, inclusive com a votação da bancada de situação à época, foi unânime em aprovar a Ficha Limpa. Nós poderíamos fazer o discurso fácil aqui na Tribuna dizendo: “Já tem uma lei federal. Na

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verdade, já está previsto. Já existe isso, já existe aquilo”. Nós fizemos o debate real e com a generosidade que a política pede. Dizendo: “Vereador Guti, sendo líder da oposição, candidato a prefeito, nosso adversário, nós vamos votar com Vossa Excelência”, eu disse a ele. E todos os votos na bancada do PT foram favoráveis ao projeto dele. Política, a gente tem que fazer com coerência, para que ninguém coloque o dedo na nossa cara e diga, amanhã ou depois, que gente foi incoerente. Nós fizemos isso aqui.

Para cá, veio uma lei de criação de 1,2 mil cargos sem concurso público e um dos itens dessa lei era que as pessoas, para serem contratadas, deveriam obedecer e estar nas regras da Súmula Vinculante nº 37 ou nas regras do Ficha Limpa. Não precisaria pôr, porque a própria proposta do, na época, vereador, já contemplava. Não poderia contratar, mesmo assim, ele fez questão de marcar posição e de colocar. Será que alguém aqui, da base do governo, vai desautorizar o prefeito? Dizendo: “O prefeito fez dessa forma e está irregular”? Não, eu não vi ninguém aqui, dos vereadores que estavam na legislatura passada ou mesmo que passaram para esta, estão nesta, questionarem. Então, ou seja, a gente tem que manter o mínimo de coerência. Isso aconteceu nesta Casa, pouco tempo atrás, e a lei foi aprovada, inclusive, com esse item. E eu não vi esse vigor todo que foi falado aqui.

O que eu gostaria de dizer, vereador Wesley, é o seguinte: os projetos nossos são projetos que a gente busca elaborar trazendo o sentimento da população. Eu sei que Vossa Excelência não quis dizer isso, mas quando a gente trata de uma parcela da população, que são os deficientes desta cidade e a gente acaba colocando como algo banal, como banalidade, é muito ruim para quem nos assiste. Porque só sabe o sofrimento, só sabe o sofrimento de uma pessoa que tem necessidade, que é portadora de deficiência, que é deficiente físico, quem tem.

Eu aqui não iria me posicionar sobre a questão dos fogos. Eu não queria me posicionar porque eu tinha dúvida. Sabe quem tirou minha dúvida? Uma assessora da vereadora Carol Ribeiro. Conversando aqui embaixo com ela, ela me disse o seguinte: “Vereador, eu tenho um filho com down e Vossa Excelência não sabe o transtorno que é”, eu mudei meu voto, eu mudei meu voto, vou votar de acordo com o vereador Eduardo Carneiro na proposta dele. Pode lotar o Plenário, pode colocar mil pessoas aí do lado de fora. O argumento de uma só pessoa me

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convenceu em cima do argumento de mil. Porque ela sabe o sofrimento. Então, eu queria deixar claro que a gente faz esse debate da maior sinceridade possível, para ganhar e para perder aqui.

Por último, no tempo que me resta, eu gostaria de dizer, o vereador Geraldo Celestino foi líder da oposição. Vereador, eu não posso elogiá-lo muito, aqui na Tribuna, porque, senão, de repente, pode causar algum ciúme na base também. Mas Vossa Excelência sabe que eu tenho um apreço muito grande. De fato, o Parque Cecap melhorou muito. Outro dia eu até disse aqui, porque o tema, eu tinha que me ater a falar sobre música sertaneja, que era concessão de título, até falei a mesma frase que eu vou dizer: a pior coisa que tem na política é ingratidão.

O Cecap melhorou bastante, tem muito problema? Óbvio que tem, como qualquer bairro. Mas aquele parque foi feito pela metade. Agora, cabe ao prefeito fazer um parque mais cheiroso, e vai ter todo o tempo de fazer um parque. Se o que o Almeida fez não estava tão bom, ele vai ter oportunidade, eu acho que a gente não pode jogar somente com a herança maldita. É herança maldita do governo Almeida que está garantindo as obras e um fôlego político para o atual prefeito. Inaugurando uma UPA, que já estava pronta, inaugurando uma UBS na região do Mikail, que já estava pronta. E inaugurando a outra UPA, que vai inaugurar, do Cumbica. O piscinão da Vila Galvão, que está todo mundo elogiando.

Então, essas obras que ficaram pela metade, nós brigamos com o prefeito, à época que era o prefeito do PT, o Almeida, prefeito Almeida, para que ele terminasse. Mas eu acho que o governo atual tem feito de tudo para poder inaugurar essas obras que são obras da antiga gestão. E vou dizer uma coisa aqui, a placa está indo: nome do prefeito...

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Para concluir, vereador.

O SR. EDMILSON SOUZA (Como Líder da Oposição) - Para concluir. Nome do prefeito, nome do secretário, nome de todos os vereadores. Para ser justo, eu acho que tem que ter o nome do prefeito Almeida, 50% da placa. Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. ROMILDO SANTOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Soltur) - Devido ao término do horário regimental, dou por encerrada a presente Sessão.

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– Encerra-se a Sessão às 17h57min.

– SECRETÁRIO – – PRESIDENTE –

OBS: OS DISCURSOS AQUI TRANSCRITOS NÃO FORAM REVISTOS PELOS ORADORES.

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ANEXO ÚNICO À ATA DA QUADRAGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, FIXADA PARA AS QUATORZE HORAS DO DIA VINTE E DOIS DE AGOSTO DE DOIS MIL E DEZESSETE.

Declaração de bens do nobre Vereador Anselmo Lopes Oliveira Ramos (Anselmo Lopes Oliveira Ramos), conforme dispositivo regimental.