1 a importância dos planos diretores participativos para o desenvolvimento urbano

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1 A importância dos Planos Diretores Participativos para o Desenvolvimento Urbano

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Page 1: 1 A importância dos Planos Diretores Participativos para o Desenvolvimento Urbano

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A importância dos Planos

DiretoresParticipativos para o

Desenvolvimento Urbano

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O Plano Diretor é uma Lei aprovada pela Câmara de Vereadores, com a participação ativa da

sociedade.

Organiza o espaço rural e urbano do território municipal

Zoneamentousos densidade

índices

Aproveitamento dos recursos

naturais, infra-estrutura,potencialidades

Instrumentos:indução do

desenvolvimentoregularizaçãofinanciamento

Restringe ou estimula e qualificaa ocupação

QUAL O CAMPO DE ATUAÇÃO DO PLANO DIRETOR?

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O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de 20 000 habitantes e é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana

A política de desenvolvimento urbano executada pelo município deve garantir a função social da cidade e da propriedade e o bem estar de seus habitantes

A propriedade cumpre a função social quando atende as exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor

DE QUE TRATA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO

Art. 182

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Mediante lei específica incluída no Plano Diretor, a possibilidade do poder público municipal exigir o adequado aproveitamento do solo por meio do Parcelamento e Edificação Compulsórios e do IPTU Progressivo no Tempo.

A possibilidade de regularização das posses urbanas.

O ART. 182 ESTABELECE, AINDA:

O Art.183 estabelece:

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• Ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana;

O ESTATUTO DA CIDADE TEM COMO DIRETRIZES:

(LEI N° 10.257/2001)

• Garantir o direito à moradia digna e a cidades sustentáveis;

• Gestão democrática da cidade;

• Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização.

• Integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais;

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I - com mais de 20 mil habitantes;II - integrantes de regiões metropolitanas e

aglomerações urbanas;III - onde o Poder Público pretenda utilizar instrumentos previstos no § 4º do art.182 da Constituição Federal;IV- integrantes de áreas de especial interesse turístico;V - inseridas na área de influência de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental

de âmbito regional ou nacional.

O ESTATUTO DA CIDADE DEFINE QUAIS CIDADES

DEVEM ELABORARO PLANO DIRETOR

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Outubro de 2006 - municípios enquadrados na obrigatoriedade deverão ter seus Planos Diretores aprovados.

Revisão da Lei, ao menos a cada dez anos.

QUAL O PRAZO PARA APROVAÇÃO DO PLANO

DIRETOR?

2006

Outubro

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O prefeito incorre em improbidade administrativa nos termos da Lei nº 8429, de 02.06.1992:

• se não aprovar o Plano até outubro 2006;

• se não garantir a participação da sociedade civil e o acesso à informação.

PENALIDADES

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O QUE É NECESSÁRIO PARA INICIAR O PROCESSO?

Estrutura de Coordenação na Prefeitura

Articulação com os Setores da Sociedade

Mobilização de todos cidadãos

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E O QUE MAIS?

Caso exista necessidade de contratação de uma assessoria técnica externa, definir como um dos compromissos da consultoria a capacitação da equipe local.

Conhecimento da realidade local

Introdução do processo de planejamento urbano participativo

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Todo cidadão que queira contribuir com as discussões.

• Prefeitura: diversos setores;

• Câmara de Vereadores;

• Outros órgãos do poder público Estadual e Federal presentes no município;

• Poder Judiciário;

• Organizações Comunitárias e de Trabalhadores;

• Setores Técnicos, Entidades de Classe, Instituições de Ensino, Centros de Pesquisa, Organizações não governamentais, igrejas, etc;

• Setores Empresariais.

Quem participa?

QUEM PARTICIPA?

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OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR

Atender à função social da cidade e da propriedade;

Fortalecer e implementar o sistema de planejamento e ampliar a capacidade de gestão do município;

Articular o processo de planejamento municipal com o planejamento orçamentário e fiscal – PPA, LDO e LOAs.

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1. Estruturação e Mobilização2. Leitura da Cidade (Leituras técnica e

comunitária)3. Definição dos eixos estratégicos e temas

prioritários4. Definição da aplicação dos instrumentos5. Pactuação da proposta6. Elaboração do Projeto de Lei 7. Implantação e Gestão do Plano Diretor

ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR

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• Constituição de Coordenação e de núcleo gestor da Prefeitura e sociedade;

1- PREPARAÇÃO E COORDENAÇÃO

• Capacitação dos técnicos e lideranças locais.

Consultoria

COORDENAÇÃO: Equipe da Prefeitura

Articulação e coordenaçãoexecutiva

COMITÊ GESTOR: Sociedade civil & Prefeitura

Condução político-estratégica

Capacitação

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Detalhar todas as etapas de elaboração do plano;

Informar os recursos disponíveis e as necessidades: equipes e parceiros, fontes e dados técnicos (cadastros, estudos e mapas) e equipamentos;

Conter o projeto de mobilização da sociedade civil estabelecendo os fóruns consultivos e os deliberativos;

Estabelecer os momentos de discussão, reuniões temáticas e a sistematização de informações e de análises;

Contratar consultoria e estudos complementares, se necessário.

1.1- Preparação e planejamento do processo

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Realizar um ato de lançamento público dos trabalhos com ampla divulgação para sensibilizar a comunidade;

Produzir material em linguagem acessível e utilizar a mídia para assegurar o acesso à informação;

Utilizar as mais diversas dinâmicas e práticas pedagógicas;

Reuniões por Bairros(áreas urbanas e rurais)em diferentes locais para assegurar a participação dos setores normalmente excluídos, por Temas, por Segmentos.

1.2 – Participação em todas as etapas

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Para melhorar o município onde vivemos, é preciso conhecê-lo;

Refletir e analisar seus aspectos positivos e negativos,

as vocações e tendências de cada parte;

Perceber os conflitos e diversos interesses que estão em jogo;

Verificar a capacidade (ambiental, infra-estrutura) para receber novas atividades. 

• Que cidade temos?

2 – Leitura da Realidade MunicipalLeitura Técnica e Leitura Comunitária

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• Conhecer a estrutura fundiária: áreas regulares e irregulares, concentração da propriedade, tendências do mercado

• A evolução, as características e dinâmicas da população e das atividades econômicas

• O patrimônio cultural e ambiental

• Infra-estrutura e equipamentos

• A legislação e projetos de impacto existentes

• As formas e as redes da organização social

2 – Leitura da Realidade MunicipalO que temos na área urbana e rural ?

Quirinópolis

Piranhas

Marabá

Beberibe

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19PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Leitura na zona rural analisa:

• Tendências e vocações para atividades agrícolas e não agrícolas;• Perfil planialtimétrico e geotécnico do solo, ocorrência de erosão;• Recursos naturais preserváveis e condições das APPs;• Estrutura de propriedade da terra; • Formas de organização da produção;• Perfil socioeconômico e organização dos núcleos rurais;• Relações entre atores econômicos e políticos;• Loteamentos e ocupações clandestinas;• Conflitos entre atividades urbanas e rurais;• Presença ou não de atividades poluidoras e ações que gerem

impactos;• Bens de interesse histórico.

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20PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Macrozoneamento na zona rural

Com base na leitura, as condições do solo, a topografia, a acessibilidade, a infra-estrutura, entre outros, deverão indicar o zoneamento das diversas formas de produção agropecuária, de extração vegetal, de exploração mineral, de atividades como turismo, chácaras de recreio,etc. 

•Objetivo principal: acesso à terra em localização adequada para que a propriedade cumpra a função sócio-ambiental.

•Parcelamento do imóvel rural: o parcelamento em área rural cabe ao INCRA. A regulação do parcelamento do imóvel rural para fins urbanos deve envolver articulações do município com o Incra. 

•Ocupações irregulares na zona rural: as ações de regularização devem estar articuladas ao PD. Nem todas as situações são regularizáveis.

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21PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

PEQUENOS MUNICÍPIOS

Normalmente os pequenos municípios são: a) rurais b) pertencentes a periferia ou à região de influência

de uma região metropolitana c) urbanos  É imprescindível uma leitura na escala regional, o papel

no contexto da rede urbana em que se insere (microrregião) e as relações com as principais cidades do estado.

 A elaboração do Plano Diretor pode ser uma boa

oportunidade para discutir e fazer acordos em torno de temas de interesse supramunicipal. A elaboração de forma desarticulada não pode trazer bons resultados nem para o município nem para a região.

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Leitura Técnica

Técnicos da Prefeitura, de universidades ou consultoria contratada:

- realizam levantamentos; - sistematizam informações e

dados existentes; - fazem estudos, etc.

Constrói-se a base cartográfica, iniciando-se pela investigação da existência de mapas em órgãos de governo ou institutos de pesquisa.

2 – Leitura da realidade municipal

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Leitura Comunitária

Em reuniões, oficinas, grupos de trabalho, os moradores constroem um retrato da cidade, de cada parte e dos grandes temas (moradia, infra-estrutura, transporte, cultura, meio ambiente), nos seguintes aspectos: evolução, características, problemas, conflitos e potencialidades.

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

2 - Leitura da realidade municipal

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2 - Leitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro Mapeamento temático sobre o território:

• físico-ambiental

• uso e ocupação do solo

• infra-estrutura urbana

• mobilidade e circulação

• equipamentos coletivos

• preservação cultural

• estrutura fundiária

• atividade econômica do município

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2 - Leitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro- Físico-ambiental • Geomorfologia;• Hidrografia;• Vegetação;• Solos;• Áreas mais expressivas para a preservação

ambiental;• Áreas para o desenvolvimento das atividades

rurais do município;• Áreas que apresentam risco para a ocupação

(áreas sujeitas à desmoronamento e alagamentos).

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2 - Leitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro· Uso e ocupação do território:  •Atividades e formas de uso e ocupação do solo na zona urbana e rural, formais e informais, regulares ou não;

•Vazios urbanos;•Densidades habitacionais;•Morfologias (composição dos espaços, tipos e formas de organização dos lugares da cidade);

•Forma de apropriação dos lugares pelas pessoas. 

· Análise da legislação de uso e ocupação do solo 

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2 - LLeitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro·  Infra - estrutura urbana: • Equipamentos urbanos;• Redes de infra-estrutura: saneamento ambiental,

telefone, energia elétrica etc.;• Níveis de atendimento. ·  Mobilidade e circulação: • Ligações e acessos;• Circulação viária;• Transportes no município e ligações regionais;• Principais destinações e formas de transporte dos

produtos agropecuários, da extração vegetal e exploração mineral.

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2 - Leitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro- Equipamentos coletivos:•Rede escolar;•Rede de saúde pública;•Rede de segurança;•Espaços culturais;•Áreas destinadas a esporte e lazer. - Preservação cultural: Identificação e delimitação da área urbana de interesse

patrimonial;•Áreas de valor histórico-cultural ou simbólico urbana e rural;•O municípios com área urbana de interesse - enriquecer a

leitura com a análise do sítio histórico urbano, conforme apresentado nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Cultura – MinC / Iphan.

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2 - Leitura da realidade municipal

Mapeamento e Cadastro· Estrutura fundiária: propriedade da terra urbana/rural, disputa de titularidade de posse;

Conversão uso rural/urbano chácaras de recreio e parcelamentos irregulares;

concentração fundiária/perfil de arrendamento das propriedades rurais.

   Atividade econômica do município:

•Localização das atividades econômicas(inclusive as informais);

•espaços para atividades econômicas potenciais;

•atividades agrícolas e não agrícolas na zona rural;

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3 – Transporte e Mobilidade Urbana no Plano Diretor

Conteúdo Mínimo do Plano Diretor:

Art. 8. Plano de transporte urbano integrado, denominado    Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade, deve contemplar:

   I. diversidade das modalidades de transporte, respeitar   as características das cidades, priorizar o transporte coletivo,   que é estruturante, sobre o individual, modos não-motorizados e   valorizar o pedestre;

   II. garantir a gestão da Mobilidade Urbana    integrada com o Plano Diretor Municipal;

   IV - controle da expansão urbana, universalização do   acesso à cidade, melhoria da qualidade ambiental, e controle dos   impactos no sistema de mobilidade gerados pela ordenação do uso do solo;

   Art 9º. Os princípios e diretrizes do artigo 8º. devem   ser considerados na elaboração dos Planos Diretores municipais ao   tratar dos temas da mobilidade urbana.

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Os resultados das Leituras Técnica e Comunitária serão sistematizados pela coordenação;

Síntese das Leituras Técnica e Comunitária

As leituras deverão ser confrontadas e analisadas pelos diferentes grupos sociais e pelos órgãos do Poder Público;

A Leitura da Realidade Municipal deverá

resultar em um documento síntese para subsidiar a elaboração de propostas.

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Eixos estratégicos ou temas prioritários são questões fundamentais para o desenvolvimento do município, e que necessitam de intervenções.

Que tendências do desenvolvimento atual devem ser estimuladas ou restringidas de acordo com os princípios gerais estabelecidos no Estatuto da Cidade e com os condicionantes locais.

3 - Eixos Estratégicos e Temas Prioritários

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Exemplo 1

Tema: Precariedade e falta de moradia

Objetivo: possibilitar e ampliar o acesso à moradia digna.

Estratégias: destinar áreas urbanizadas para promover programas habitacionais, utilizar os instrumentos de regularização fundiária, incentivar cooperativas, prevenir a ocupação de áreas de risco.

3 - Eixos Estratégicos e Temas Prioritários

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Exemplo 2

Tema: O esvaziamento econômico e populacional do município.

Objetivo: Reverter este processo, criando condições de geração de emprego e renda.

Estratégias:Assegurar espaços para o desenvolvimento das atividades econômicas rurais e urbanas, geradoras de oportunidades de emprego e renda; simplificar a legislação; requalificar imóveis desocupados, etc.

3 -Eixos Estratégicos e Temas Prioritários

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Exemplo 3

Tema: A expansão horizontal da cidade Objetivos: Restringir novos parcelamentos em

áreas distantes e sem infraestrutura. Estratégias: Estimular a ocupação dos vazios

urbanos (terrenos vazios, sem construções, edifícios subutilizados ou não utilizados em áreas com boa infra-estrutura); reduzir o perímetro urbano; reservar espaços nas áreas urbanizadas para construção de moradia popular.

3 -Eixos Estratégicos e Temas Prioritários

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Quais os meios de realizar as propostas?

Definição dos instrumentos - quais, onde e como vão ser aplicados?

Os instrumentos devem garantir a promoção da função social da cidade e da propriedade.

Os instrumentos devem ser escolhidos e aplicados de acordo com a realidade do município.

4 – Aplicação dos Instrumentos de Política

Urbana

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• Para ampliar o acesso à terra urbanizada: urbanização compulsória, IPTU progressivo, direito de preempção, etc, associados a diretrizes para a política habitacional do município;

• Para a regularização fundiária: ZEIS, usucapião, concessão de direito de uso, associados a programas de prevenção à ocupação de áreas de risco;

• Para a preservação do patrimônio cultural e ambiental: tombamento, e a transferência do direito de construir que permite compensar o proprietário que teve seus direitos restringidos por medidas de preservação.

Exemplos de aplicação dos Instrumentos

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Qual a cidade possível com os recursos disponíveis e condições existentes naquele momento?

Quais são os temas prioritários e as estratégias para se chegar a esta cidade possível?

Este é o momento de explicitar os interesses diferenciados e de construir acordos e pactos.

Que cidade queremos?

5 – Pactuação da Proposta

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Que destinação será dada as diferentes áreas da cidade?

A definição das regras para o uso e ocupação do solo.

Indicar os parâmetros urbanísticos de ocupação de cada área.

Estabelecer o macrozoneamento ou categorias de uso por níveis de incomodidade

5 - Pactuação da Proposta

Zoneamentousos densidade

índices

Aproveitamento dos recursos

naturais, infra-estrutura,potencialidades

Instrumentos:indução do

desenvolvimentoregularizaçãofinanciamento

Restringe ou estimula e qualificaa ocupação

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Uso do solo na área rural e nas áreas especiais de proteção ambiental

• Prevenir e corrigir a degradação ambiental e estabelecer as bases para a promoção de atividades econômicas sustentáveis;

Por exemplo: Conter a explosão de loteamentos irregulares em áreas inadequadas, como áreas com vocação e destinação rural.

5 - Pactuação da Proposta

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Diretrizes para o sistema viário, transportes e mobilidade:

• Promover o acesso amplo da população ao espaço urbano e aos serviços por ele oferecidos;

• Promover a mobilidade das pessoas por meio dos vários modos de transporte, ênfase no pedestre e no transporte coletivo;

• Avaliar a capacidade do sistema viário para propor mudanças no uso e ocupação do solo.

5 - Pactuação da Proposta

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• O Projeto de Lei é enviado à Câmara, onde deve ser debatido com a sociedade e votado pelos vereadores para se transformar em lei.

• A sociedade(entidades,etc) e a coordenação devem acompanhar a tramitação e aprovação do PL na Câmara.

6 – Projeto de Lei do Plano Diretor

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• Quem e como implementa o Plano Diretor Municipal?

• Quem vai monitorar e acompanhar a implantação do Plano Diretor Municipal?

• Como e quando o Plano Diretor Municipal vai ser revisto?A gestão do plano diretor e o sistema de planejamento – Indica a estrutura permanente, com participação do poder público e da sociedade, que deverá monitorar, avaliar a implementação do plano diretor, a realização dos objetivos e propor mudanças e revisões.

7 – Implantação e Gestão do Plano Diretor

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• Projetos prioritários – Como o Plano é de longo prazo, deve relacionar os projetos urbanísticos, setoriais ou temáticos específicos que deverão ser implementados.Deve constar dos orçamentos anual e plurianual do município (LDO, LOA e PPA), bem como indicar as fontes de recursos para a realização de todo o plano.

7 - Implantação e Gestão do Plano Diretor