1 3. a função produção 3.1. tipos de processos da produção na industria e nos serviços no que...

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1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviç No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre os utilizados por empresas industriais e de serviços. Industria Serviços Natureza e consumo do output Tangível Intangível Uniformidade do input Baixa Alta Intensidade de trabalho Baixa Alta Uniformidade do output Alta Baixa Medição da produtividade Fácil Difícil Produção Industrial- caracteriza-se por transformar inputs físicos em outputs físicos geralmente em ambiente próprio e sem contacto directo com o cliente no momento da produção; Actividade Serviços- o cliente não está só presente como, em grande parte das vezes, é parte integrante do processo produtivo, sendo os aspectos qualitativos essenciais; ESGT INTROD. Á Abordagem Sistémica, Editorial Verbo,

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Page 1: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

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3. A Função Produção

3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços

No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre os

utilizados por empresas industriais e de serviços.

Industria Serviços

Natureza e consumo do output Tangível Intangível

Uniformidade do input Baixa Alta

Intensidade de trabalho Baixa Alta

Uniformidade do output Alta Baixa

Medição da produtividade Fácil Difícil

Produção Industrial- caracteriza-se por transformar inputs físicos em outputs físicos

geralmente em ambiente próprio e sem contacto directo com o cliente no momento da

produção;

Actividade Serviços- o cliente não está só presente como, em grande parte das vezes, é

parte integrante do processo produtivo, sendo os aspectos qualitativos essenciais;

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3.2. Selecção do Processo Produtivo

A função fulcral do gestor de operações será o desenho do sistema produtivo que

concerne a definição da capacidade a instalar, do layout das operações, do planeamento

da produção e da tecnologia e equipamentos específicos a utilizar.

Note-se porém, que o desenho do sistema vai influenciar substancialmente grande

parte dos parâmetros operativos deste em termos de pessoal necessário, das matérias

primas utilizadas e também do tipo, qualidade e quantidade do output produzido.

3.2.1. A Dimensão da Capacidade Produtiva

É resultante da analise feita pela empresa do que poderá ser a quantidade do

output escoado em termos economicamente aceitáveis pela empresa no momento

actual e, também, em função das perspectivas de evolução.

Realce-se, porém, que a definição da dimensão limita o nível de custos fixos que a

empresa irá sustentar e, logo, o seu ponto morto das vendas.

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3.2.2. TecnologiaA empresa terá que se basear numa análise económica para tomar a decisão sobre

qual a solução técnica que vai utilizar, pois existe um grande número à sua disposição.

A empresa terá que ter em conta o posicionamento estratégico e os custos e proveitos

na selecção da tecnologia escolhida, quer em termos de output produzido, quer dos

níveis qualitativos e quantitativos produzidos.

3.2.3. LayoutLayout – será o planeamento da localização das máquinas, empregados, postos de

trabalho, áreas de serviço para clientes, armazéns e o padrão de fluxos de pessoas e

materiais em redor, dentro e nas movimentações de entradas e saídas das instalações

produtivas.

Será dependente deste, a boa utilização dos equipamentos e recursos humanos

existentes e o output real, qualquer que seja a capacidade teórica instalada, que a

empresa poderá vir a atingir.

Esta será uma tarefa do gestor de operações, pois da definição e da gestão

dinâmica do layout fabril vai depender a eficiência do processo produtivo.

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3.2.4. Gestão do SistemaEsta consiste na analise continua dos processos utilizados e dos inputs

necessários à produção dos outputs definidos, bem como da forma como eles são

combinados na empresa- o seu layout interno.

O balanceamento das linhas de produção, será a questão central, sendo este o

esforço de optimização conjunta dos equipamentos e pessoas envolvidos no ciclo

produtivo com a pretensão de diminuir a capacidade não utilizada em cada posto

de trabalho ou equipamento individual.

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3.3. Controle de Qualidade

3.3.1. Política de Qualidade

Cada vez mais, a qualidade inserida nos outputs é essencial para a sua venda. Logo a

elaboração de uma boa política de qualidade do output seja uma questão central para a

definição e gestão do sistema produtivo interno da empresa.

A qualidade de um produto envolve, normalmente, três qualidades:

Aspecto (forma sob a qual é apresentado ao cliente)

Operacionalidade (para que serve e como se utiliza)

Fiabilidade (possibilidade de desempenhar correctamente as suas funções)

Política de Qualidade Da Empresa – a definição do nível, do grau de importância

atribuída a esta característica do seu output tendo em consideração o posicionamento no

mercado que visa atingir e o nível de custos que se dispõe a aceitar.

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Para além dos custos, também existem proveitos que lhe podem ser directamente

imputáveis para além dos que resultam da possibilidade de colocar o produto a um

preço mais elevado no mercado.

Porém, a produtividade e os próprios custos de produção podem ser melhorados

pelo aumento do nível de qualidade ao longo de todo o processo de fabrico.

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3.3.2.Implementação do Controle de Qualidade

A qualidade da empresa tem de ser uma filosofia, uma noção de gestão largamente

divulgada e absorvida por todos na empresa de maneira a tornar-se parte integrante da

cultura da empresa.

Para além deste esforço, e constatada a relevância da qualidade para os custos

e proveitos da empresa, a sua inspecção e controlo têm uma importância muito

particular, é preciso reter que o controlo da qualidade é uma actividade cara e que

pode mesmo afectar o output global da empresa.

A definição de um programa de inspecção e controle implica a decisão

quanto às seguintes questões:

- Quanto e com que frequência inspeccionar;

- Em que fase ou fases do processo produtivo;

- Onde efectuar o controle;

- Inspecção por atributos ou variáveis;

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Considerado o processo de inspecção e controle e a análise a elaborar,

será necessário fixar as regras de decisão que irão parametrizar o que é

considerado como aceitável ou não face à política de qualidade que a

empresa definiu;

Após decidida a dimensão da amostra, define-se em termos estratégicos

o número de produtos defeituosos que constitui o máximo aceitável para

essa amostra;

Existe a probabilidade de se cometer erros do tipo I (α - rejeitar lotes cuja

qualidade é aceitável) – que designamos por risco do produtor – ou erros do

tipo II (β - aceitar lotes cuja qualidade o não é), que será o risco do

consumidor;

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Direcção Comercial

Direcção de Pessoal

Direcção de Produção

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3.A

rea

lizaç

ão d

e op

eraç

ões

finan

ceira

s;

4.A

pre

para

ção

das

deci

sões

de

inve

stim

ento

e fi

nanc

iam

ento

;

5.A

aná

lise

e pl

anea

men

to fi

nanc

eiro

;

6.A

pol

ítica

de

resu

ltado

s;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 18: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

18

em

empr

esas

de

gr

ande

di

men

são

é po

ssív

el

a cr

iaçã

o de

ór

gãos

tota

lmen

te e

spec

ializ

ados

naq

uela

s fu

nçõe

s.

Direcção Financeira

Estudos de Rentabilidade

Análise e Planeamento

Financeiro

Tesouraria Controle de Créditos

Operações Financeiras

(Bancos)

Pre

para

ção

para

aná

lise

Que

r o

Bal

anço

que

r a

Dem

onst

raçã

o de

Res

ulta

dos

Líqu

idos

nec

essi

tam

de

uma

prep

araç

ão p

révi

a co

m v

ista

a a

dapt

arem

-se

ás n

eces

sida

des

da a

nális

e fin

ance

ira.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 19: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

19

BA

LA

OB

AL

AN

ÇO

1ºM

emb

ro

2ºM

emb

ro

-Val

ores

Imob

iliza

dos

- C

apita

is P

rópr

ios

-Sto

cks

- E

xigí

vel a

m/l

praz

o-R

ealiz

ação

a c

urto

pra

zo-

Exi

gíve

l a c

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pra

zo-D

ispo

níve

l

Ain

da p

ode

ser

mai

s co

nden

sada

:

Cap

itai

s C

ircu

lan

tes

= D

ispo

níve

l + R

ealiz

ável

a C

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pra

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Sto

cks

Cap

itai

s P

erm

anen

tes

= E

xigí

vel a

Méd

io e

Lon

go P

razo

+ C

apita

is P

rópr

ios

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 20: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

20

4.2

. As

Pe

ças

Co

nta

bilí

sti

cas

A fu

nção

fina

ncei

ra n

ão d

ispõ

e de

reg

isto

s pr

óprio

s. U

tiliz

a do

cum

ento

s de

nat

urez

a

cont

abilí

stic

a:

-Bal

anço

-

Dem

on

stra

ção

de

Res

ult

ado

s

Um

a d

as t

aref

as d

o a

nal

ista

fin

ance

iro

é a

pre

par

ação

e t

rata

men

to d

as

info

rmaç

ões

co

nta

bilí

stic

as.

O B

alan

ço

É e

labo

rado

, em

reg

ra,

anua

lmen

te e

rep

orta

do a

o úl

timo

dia

d an

o ci

vil,

no q

ual s

e en

cont

ra

expr

essa

a s

ituaç

ão p

atrim

onia

l da

empr

esa.

Activo = Capital Próprio + Passivo

Dua

s gr

ande

s cl

asse

s e

valo

res:

- A

ctiv

o;

- P

assi

vo;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 21: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

21

A D

emo

nst

raçã

o D

e R

esu

ltad

os

Líq

uid

os

O b

alan

ço é

um

a p

eça

está

tica

Atr

avés

dos

cap

itais

pró

prio

s é

poss

ível

ide

ntifi

car

o re

sulta

do l

iqui

do a

pura

do p

ela

Em

pres

a, m

as f

alta

m o

s el

emen

tos

que

nos

perm

itiria

m c

onhe

cer

a fo

rma

com

o se

dese

nrol

ou a

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ivid

ade

da e

mpr

esa

ao l

ongo

do

exer

cíci

o e

o pr

oces

so d

e fo

rmaç

ão

dos

seus

res

ulta

dos.

Est

as in

form

açõ

es s

ão o

bti

das

atr

avés

da

Dem

on

stra

ção

de

Res

ult

ado

s L

íqu

ido

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Qua

ndo

o ac

tivo

é in

ferio

r ao

pas

sivo

, en

tão

os b

ens

e di

reito

s qu

e a

empr

esa

poss

ui

não

cobr

em o

con

junt

o da

s su

as d

ivid

as;

os c

apita

is p

rópr

ios

torn

am-s

e ne

gativ

os.

A

empr

esa

enco

ntra

-se

num

a si

tuaç

ão

de

inso

lvên

cia

ou

falê

ncia

cnic

a,

quan

do

apre

sent

a ca

pita

is p

rópr

ios

nega

tivos

.

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 22: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

22

4.3

. O E

qu

ilíb

rio

Fin

an

ce

iro

4.3

.1. C

on

diç

õe

s G

en

éri

ca

sA

est

rutu

ra fi

nanc

eira

esta

rá e

quili

brad

a se

o m

onta

nte

dos

capi

tais

circ

ulan

tes

for

pelo

men

os ig

ual a

o do

exi

gíve

l a c

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pra

zo.

Reg

ra

do

E

qu

ilíb

rio

F

inan

ceir

o

Mín

imo

“O

s ca

pit

ais

uti

lizad

os

po

r u

ma

emp

resa

par

a fi

nan

ciar

um

a im

ob

iliza

ção

, st

ock

, o

u o

utr

o e

lem

ento

do

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ivo

,

dev

em

fica

r à

dis

po

siçã

o

as

emp

resa

d

ura

nte

u

m

per

íod

o

de

tem

po

q

ue

corr

esp

on

da,

pel

o m

eno

s, a

o d

a d

ura

ção

da

imo

bili

zaçã

o,

sto

ck o

u o

utr

o

elem

ento

do

an

o.

Na

prá

tica

, não

é s

ufi

cien

te:

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 23: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

23

Ciclo das Origens de Fundos

Ciclo das Aplicações de

Fundos

Compra Crédito fornecedor

Exigibilidade

Compra Stocks de matérias

Produção

Stocks de Produtos fabricados

Venda (Clientes)

Disponibilidade

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 24: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

24

4.3

.2. O

Fu

nd

o d

e M

ane

io L

iqu

ido

É

a p

arce

la

do

s C

apit

ais

Per

man

ente

s em

ex

cess

o

sob

re

os

valo

res

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bili

zad

os,

e

qu

e as

seg

ura

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fi

nan

ciam

ento

d

e p

arte

d

os

acti

vos

circ

ula

nte

s.

FML

Capitais Circulantes Exigível a Curto Prazo

Valores Imobilizados Capitais Permanentes

FML = CP – VI

FML = CC – ECP

OU

Um

FM

L e

xces

sivo

tam

bém

ap

rese

nta

asp

ecto

s n

egat

ivo

s –

cap

itai

s o

cio

sos

pas

síve

is d

e ap

licaç

ões

em

ou

tras

op

ort

un

idad

es d

e in

vest

imen

to (

além

dis

so

vari

ação

juro

s v

aria

ção

E

mp

. ML

P)

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 25: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

25

Fac

tore

s q

ue

con

dic

ion

am o

mo

nta

nte

de

FM

L:

- P

olit

ica

de

créd

ito

a c

lien

tes

(PM

R)

- P

olit

ica

de

Sto

cks

- P

olit

ica

de

Ap

rovi

sio

nam

ento

s (2

2) (

PM

P)

A L

IQU

IDE

Z –

é a

cap

acid

ade

da e

mpr

esa

solv

er o

s se

us c

ompr

omis

sos

no c

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pra

zo

(até

um

ano

).

Alé

m d

o F

ML

, exi

stem

os

ráci

os

(ou

“ra

tio

s”)

> 1

LIQ

UID

EZ

GE

RA

L =

Ca

pit

ais

Cir

cu

lan

tes

E

xig

íve

l a

Cu

rto

Pra

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LIQ

UID

EZ

GE

RA

L =

Dis

po

nív

el

+ R

ea

lizá

ve

l a

Cu

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Pra

zo

E

xig

íve

l a

Cu

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Pra

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Co

mo

Mel

ho

rar

a L

iqu

idez

?

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 26: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

26

LIQUIDEZ

Rotação dos Stocks

Prazo do Crédito a Clientes

Prazo do Crédito a

FornecedoresP

RA

ZO

DIO

DE

RE

CE

BIM

EN

TO

=

Sal. Cont. clientes + Letras rec.(em carteira e descontadas)

Vendas Anuais

X 12

PR

AZ

O M

ÉD

IO D

E P

AG

AM

EN

TO

=

Sal. Cont. forneced. + Letras pagar

Valor do stock médio no ano

X 12

Est

es r

ácio

s sã

o e

xpre

sso

s em

mes

es.

RO

TA

ÇÃ

O D

OS

ST

OC

KS

=

Valor das vendas anuais ao preço custo

Valor do stock médio no ano

É n

orm

al c

alcu

lar-

se o

Val

or

o S

tock

Méd

io n

o A

no

atr

avés

da

exp

ress

ão

Val

or

o S

tock

Méd

io n

o A

no

=

Valor dos Stocks Valor dos Stocks Inicio do ano Final do ano

2

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 27: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

27

4.3

.3. A

So

lva

bili

dad

a c

apac

idad

e d

a em

pre

sa p

ara

solv

er o

s se

us

com

pro

mis

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a m

édio

e lo

ng

o p

razo

.

Dep

end

e:

- C

ob

ertu

ra d

o a

ctiv

o p

or

Cap

. Pp

.

- G

erar

lucr

os

(a e

mp

resa

)OU

Activo

Cap

itai

s p

róp

rio

s

Cap

itai

s p

róp

rio

s

Pas

sivo

0,5 0,33S

e o

s va

lore

s en

con

trad

os

fore

m

<,

a em

pre

sa

enco

ntr

a-se

d

emas

iad

amen

te

dep

end

ente

do

s se

us

cred

ore

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 28: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

28

4.4

. AU

TO

FIN

AN

CIA

ME

NT

O E

RE

NT

AB

ILID

AD

E

4.4

.1. O

Pa

pel

do

Au

tofi

nan

cia

men

to

Atr

avés

do

rec

ebim

ento

das

ven

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, a e

mp

resa

rec

up

era

o d

inh

eiro

dis

pen

did

o

nas

op

eraç

ões

pro

du

tiva

s (m

at. P

rim

as, M

OD

, en

erg

ia, e

tc.)

, co

mo

ain

da

dis

e d

e u

m r

eman

esce

nte

: - N

o L

ucr

o (

cust

os-

pro

veit

os)

- E

m c

ust

os

não

mo

net

ário

s (A

R/A

just

.)

Ser

á a

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ada

Mar

gem

Bru

ta d

e A

uto

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anci

amen

to o

u M

eio

s L

iber

tos

Líq

uid

os

PROVEITOS

MBA

Matérias-primas

Pessoal

Outros Custos

Amortizações

Ajustamentos

Resultados Líquidos

Impostos s/ Lucros

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 29: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

29

A M

.B.A

po

de

ser

enca

rad

a co

mo

ofe

rta

inte

rna

de

din

hei

ro,

cujo

des

tin

o

fun

dam

enta

l é:

- R

eem

bo

lso

de

emp

rést

imo

s co

ntr

aíd

os

ante

rio

rmen

te

- F

inan

ciam

ento

de

Sto

cks

e cr

édit

os,

po

r u

m a

um

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de

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vid

ade

- N

ovo

s in

vest

imen

tos

O p

lan

eam

ento

da

M.B

.A é

um

a d

ecis

ão d

e

Nat

ure

za E

stra

tég

ica

Po

lític

a d

e in

vest

imen

to

Po

lític

a d

e fi

nan

ciam

ento

par

te d

eve

rá s

er c

on

sid

erad

a:

AUTO FINANCIAMENTO = MBA - Dividendos

po

is p

arte

do

res

ult

ado

é d

istr

ibu

ído

ao

s p

rop

riet

ário

s a

titu

lo d

e d

ivid

end

os.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 30: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

30

4.4

.2. O

Ca

sh

– F

low

O C

ash

– F

low

ope

raci

onal

tra

duz

a ca

paci

dade

da

empr

esa

para

, at

ravé

s da

sua

activ

idad

e, g

erar

os

fund

os n

eces

sário

s à

man

uten

ção

do e

quilí

brio

fin

ance

iro e

ao

finan

ciam

ento

do

seu

cres

cim

ento

.

O

po

nto

d

e p

arti

da

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lo

da

C.F

.O

é o

R

esu

ltad

o

Bru

to

de

Exp

lora

ção

, o

u s

eja,

co

nsi

der

and

o a

pen

as o

s cu

sto

s e

pro

veit

os

dir

ecto

s d

e

exp

lora

ção

.

Des

te m

od

o n

ão s

ão c

on

sid

erad

os:

- A

R

- A

just

.

- C

ust

os/

Pro

veit

os

de

nat

ure

za f

inan

ceir

a

R.B

.O.

= R

esu

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o C

orr

ente

+ D

esp

esas

Fin

ance

iras

+ A

mo

rtiz

açõ

es –

Rec

eita

s

Fin

ance

iras

Co

rren

tes

– R

ecei

tas

de

Ap

licaç

ões

Fin

ance

iras

De

no

tar

qu

e é

um

a g

ran

dez

a d

e n

atu

reza

ec

on

óm

ica

e n

ão

fin

ance

ira

(não

corr

esp

on

de

a fl

uxo

s d

e d

inh

eiro

) n

ão

con

sid

erar

V

aria

ção

S

tock

s/

Var

iaçã

o

Cré

dit

os/

Var

iaçã

o d

o C

iclo

de

Exp

lora

ção

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 31: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

31

INIC

IO D

O E

XE

RC

ICIO

100

CR

ÉD

ITO

SO

BR

E C

LIE

NT

ES

80

CO

BR

AN

ÇA

RE

AL

IZA

DA

VE

ND

AS

DO

EX

ER

CIC

IO

1000

RE

CE

BIM

EN

TO

S D

O E

XE

RC

ICIO

900

TO

TA

L D

E R

EC

EB

IME

NT

OS

980

BA

LA

OIN

CIC

IAL

FIN

AL

CO

NT

A C

LIE

NT

ES

100

1

20

RE

CE

BIM

EN

TO

DE

VE

ND

AS

= V

EN

DA

S +

SA

LD

O IN

ICIA

L D

E C

LIE

NT

ES

– S

AL

DO

FIN

AL

DE

CL

IEN

TE

S =

VE

ND

AS

– C

LIE

NT

ES

= 1

000

– (1

20 –

100

) =

980

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 32: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

32

4.4

.3. O

Es

tud

o d

a R

en

tab

ilid

ad

eR

enta

bili

dad

e co

nsi

ste

na

apti

dão

par

a g

erar

lu

cro

. E

ste

últ

imo

é r

elac

ion

ado

com

os

cap

itai

s u

tiliz

ado

s.

Ren

tab

ilid

ade

do

s C

apit

ais

Pró

pri

os

=

Lucro LiquidoCapitais Próprios

Ou

tro

in

dic

ado

r d

e re

nta

bili

dad

e é

o q

ue

rela

cio

na

o r

esu

ltad

o c

om

as

ven

das

(Ser

á ap

rese

nta

do

mai

s à

fren

te)

Em

to

do

s o

s in

dic

ado

res

da

ren

tab

ilid

ade

po

der

-se-

á su

bst

itu

ir o

res

ult

ado

liqu

ido

pel

a M

arg

em B

ruta

de

Au

tofi

nan

ciam

ento

(M

BA

), f

ican

do

gar

anti

do

a

con

sist

ênci

a d

a g

ran

dez

a u

tiliz

ada

par

a tr

adu

zir

o r

esu

ltad

o n

as c

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par

açõ

es

entr

e ex

ercí

cio

s su

cess

ivo

s, o

u e

ntr

e d

ifer

ente

s em

pre

sas

e se

cto

res.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 33: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

33

Alé

m d

o r

ácio

da

ren

tab

ilid

ade

do

s ca

pit

ais

pró

pri

os,

dev

erem

os

calc

ula

r, o

s

valo

res

de

ou

tro

s rá

cio

s.

(1)

Ren

dib

ilid

ade

das

ven

das

=

(2)

Ro

taçã

o d

os

cap

itai

s p

róp

rio

s =

Lucro Operativo

Valor liquido das vendas anuais

E

Valor liquido das vendas anuais

Capitais próprios

(1)

Per

mit

e-n

os

con

hec

er a

mar

gem

qu

e as

ven

das

est

ão a

pro

du

zir

e co

mo

tem

evo

luíd

o e

ssa

mar

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Val

or

bai

xo ?

? C

au

sas

??

- P

reço

líq

uid

o d

e ve

nd

as b

aixo

- C

ust

os

de

pro

du

ção

/dis

trib

uiç

ão e

leva

do

s

- E

nca

rgo

s F

inan

ceir

os

mu

ito

ele

vad

os

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 34: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

34

(2)

É

con

ven

ien

te

con

seg

uir

q

ue

o

aum

ento

d

as

ven

das

se

ja

pro

po

rcio

nal

men

te m

ais

elev

ado

qu

e o

do

s ca

pit

ais

pró

pri

os

par

a q

ue

assi

m

aqu

elas

pro

voq

uem

um

a re

nta

bili

dad

e ac

resc

ida

par

a es

tes.

CO

MO

ME

LH

OR

AR

A R

EN

TA

BIL

IDA

DE

(1)-

Pre

ços

pra

tica

do

s

(2)-

Cu

sto

s(1

)Dep

end

e d

o m

erca

do

.....

Pre

ço d

e ve

nd

a / m

arg

em d

e ve

nd

a

CUSTOS DIRECTOS

OU

CUSTOS VARIÁVEIS

(2)

MA

RIA

S

EN

ER

GIA

O-D

E-O

BR

A-

DIR

EC

TA

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 35: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

35

O-D

E-O

BR

A-I

ND

IRE

CT

A

AM

OR

TIZ

ÕE

S

AL

UG

UE

RE

S

CO

NS

ER

V.D

E IN

ST

AL

ÕE

S

E E

QU

IPA

ME

NT

OS

CUSTOS DIRECTOSOU

ENCARGOS DE

ESTRUTURA

TIP

OS

DE

ME

DID

AS

PA

RA

RE

DU

ZIR

:(1

) C

ust

os

vari

ávei

s -

Mel

ho

rar

pro

du

tivi

dad

e d

os

fact

ore

s

-

Red

uzi

r d

esp

erd

ício

s(2

) C

ust

os

Fix

os

- U

tiliz

ação

(ab

sorç

ão d

e cu

sto

s fi

xos.

...)

- R

acio

nal

izar

a e

stru

tura

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 36: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

36

ME

IOS

LIB

ER

TO

S B

RU

TO

S

Rep

rese

nta

m o

s ex

ced

ente

s fi

nan

ceir

os

bru

tos

ger

ado

s p

ela

exp

lora

ção

da

emp

resa

qu

e, p

ort

anto

, n

ão s

ão a

bso

rvid

os

pel

a co

ber

tura

do

s cu

sto

s to

tais

de

exp

lora

ção

, in

clu

ind

o o

s cu

sto

s fi

nan

ceir

os

de

fun

cio

nam

ento

.

T

êm

um

a o

rig

em

excl

usi

vam

ente

ec

on

óm

ica,

d

ado

q

ue

dep

end

em

un

icam

ente

do

nív

el d

os

cust

os

e p

rove

ito

s d

e ex

plo

raçã

o e

da

efic

iên

cia

da

ges

tão

ec

on

óm

ica

da

emp

resa

n

os

div

erso

s es

tád

ios

do

se

u

cicl

o

de

exp

lora

ção

.

O

s M

LB

T

corr

esp

on

dem

ao

so

mat

óri

o

do

s re

sult

ado

s an

tes

de

cust

os

fin

ance

iro

s d

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nan

ciam

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e

imp

ost

os

sob

re

o

ren

dim

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(R

AJI

) e

das

amo

rtiz

açõ

es

e p

rovi

sões

d

e ex

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raçã

o

e ex

tra-

exp

lora

ção

, id

enti

fica

nd

o-s

e,

po

rtan

to,

com

o

s re

sult

ado

s an

uai

s an

tes

de

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rtiz

açõ

es,

pro

visõ

es,

cust

os

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ance

iro

s d

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ciam

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e im

po

sto

so

bre

o r

end

imen

to (

RA

JIA

R).

MLB = RAJIAR = AR + PR + CFF + IRC + RL

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 37: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

37

OS

RE

SU

LT

AD

OS

DE

EX

PL

OR

ÃO

Res

ult

am d

os

Mei

os

Lib

erto

s B

ruto

s d

e E

xplo

raçã

o A

nu

ais

e sã

o a

fect

ado

s p

elas

po

litic

as

de

amo

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açõ

es

do

Im

ob

iliza

do

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e E

xplo

raçã

o

e d

e co

nst

itu

ição

d

e

Pro

visõ

es

par

a co

ber

tura

d

os

div

erso

s ri

sco

s e

enca

rgo

s as

soci

ado

s à

sua

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vid

ade

op

erac

ion

al.

Par

a q

ue

a em

pre

sa u

ltra

pas

se o

seu

lim

iar

mín

imo

de

viab

ilid

ade

eco

mic

a, é

nec

essá

rio

q

ue

o

nív

el

anu

al

de

Mei

os

Lib

erto

s B

ruto

s d

e E

xplo

raçã

o

seja

sist

emat

icam

ente

su

fici

ente

p

ara

per

mit

ir

AD

EQ

UA

DA

S

PO

LIT

ICA

S

DE

AM

OR

TIZ

ÕE

S d

as im

ob

iliza

ções

e d

e co

nst

itu

ição

das

pro

visõ

es.

A

o

corr

ênci

a es

po

rád

ica

(um

o

u

do

is

ano

s)

de

resu

ltad

os

de

exp

lora

ção

neg

ativ

os

po

de

não

co

loca

r a

emp

resa

nu

ma

situ

ação

eco

mic

a d

ifíc

il, d

esd

e q

ue

a

situ

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pre

exis

ten

te t

enh

a si

do

no

rmal

e a

s o

rig

ens

da

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idad

e d

os

resu

ltad

os

seja

m m

eram

ente

co

nju

ntu

rais

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xplic

ávei

s.

Os

Res

ult

ado

s d

e E

xplo

raçã

o d

evem

sit

uar

-se

a u

m n

ível

ad

equ

ado

e q

ue

per

mit

a

a co

ber

tura

do

cu

sto

do

cap

ital

, i

.e.,

do

cu

sto

da

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ida

(Cu

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s F

inan

ceir

os

de

Fin

anci

amen

to)

e d

o C

ust

o d

os

Cap

itai

s P

róp

rio

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 38: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

38

OS

RE

SU

LT

AD

OS

LIQ

UID

OS

São

um

do

s in

dic

ado

res

abso

luto

s d

a re

nd

ibili

dad

e g

lob

al m

ais

imp

ort

ante

, p

ois

con

stit

uem

a

bas

e d

a re

mu

ner

ação

d

os

Cap

itai

s P

róp

rio

s o

u,

qu

and

o

reti

do

s,

con

trib

uem

par

a au

men

tar

o v

alo

r co

nta

bilí

stic

o d

a em

pre

sa e

co

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lidar

a s

ua

Au

ton

om

ia F

inan

ceir

a.

Os

Res

ult

ado

s d

e E

xplo

raçã

o A

nu

ais

pre

ssu

em a

Am

ort

izaç

ão T

écn

ica

e

eco

no

mic

amen

te m

ais

adeq

uad

a d

as I

mo

bili

zaçõ

es d

e E

xplo

raçã

o e

a c

orr

ecta

con

stit

uiç

ão

de

Pro

visõ

es

par

a a

cob

ertu

ra

de

tod

os

os

risc

os

e en

carg

os

dec

orr

ente

s d

a ac

tivi

dad

e o

per

acio

nal

e

con

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uem

a

bas

e m

ais

sólid

a d

os

Res

ult

ado

s L

íqu

ido

s.

A e

xist

ênci

a d

e R

esu

ltad

os

Líq

uid

os

po

siti

vos

ao l

on

go

do

tem

po

, g

raça

s ao

s

resu

ltad

os

extr

a-ex

plo

raçã

o,

ocu

lta

ger

alm

ente

um

a re

alid

ade

eco

mic

a en

dém

ica

qu

e o

s g

esto

res

não

qu

erem

, n

ão s

end

o d

e ac

eita

r, e

m c

on

diç

ões

no

rmai

s, e

stas

situ

açõ

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 39: 1 3. A Função Produção 3.1. Tipos de processos da produção na industria e nos serviços No que concerne aos processos de produção, há que distinguir entre

39

OS

ME

IOS

LIB

ER

TO

S L

IQU

IDO

S (

ML

L)

São

o S

om

ató

rio

das

Am

ort

izaç

ões

, das

Pro

visõ

es e

do

s R

esu

ltad

os

Líq

uid

os.

São

um

in

dic

ado

r d

e n

atu

reza

sim

ult

anea

men

te e

con

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ica

e fi

nan

ceir

a, p

ois

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afec

tad

os

resp

ecti

vam

ente

, p

ela

EX

PL

OR

ÃO

(p

rove

ito

s e

cust

os

de

exp

lora

ção

)

e p

ela

estr

utu

ra p

olít

ica

FIN

AN

CE

IRA

(cu

sto

s fi

nan

ceir

os

de

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anci

amen

to),

alé

m

do

en

qu

adra

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isca

l d

a em

pre

sa (

Nív

el d

a ta

xa d

e IR

C)

e d

a ac

tuaç

ão d

e

ou

tro

s fa

cto

res

(nív

el d

e re

sult

ado

s ex

tra-

exp

lor.

).

OS

ME

IOS

LIB

ER

TO

S L

IQU

IDO

S R

ET

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S (

ML

LR

)

Tam

bém

d

esig

nad

os

po

r A

UT

OF

INA

NC

IEM

NT

O

AN

UA

L,

são

co

mp

ost

os

pel

os

ML

L a

nu

ais,

ded

uzi

do

s d

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resu

ltad

os

dis

trib

uíd

os

aos

sóci

os.

Do

po

nto

de

vist

a d

a te

sou

rari

a d

a em

pre

sa,

os

ML

LR

têm

o m

esm

o s

ign

ific

ado

qu

e o

s M

eio

s L

iber

tos

Líq

uid

os

To

tais

, ap

enas

co

m

a d

ifer

ença

d

e q

ue

a

rem

un

eraç

ão d

os

Cap

itai

s p

róp

rio

s (l

ucr

os

dis

trib

uíd

os)

já s

e en

con

tra

cob

erta

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.