05 - gestão de pessoas - mpu 2010
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CURSO ON-LINE – GESTÃO DE PESSOAS – MPU – ANALISTA PROFESSOR: FLÁVIO SPOSTO
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Aula 5 – “Gestão de Pessoas nas Organizações”
Preparatório para o MPU
Curso “Teoria e Exercícios”
Analista
IV. Aprendizagem organizacional. 21. Educação Corporativa 82. Educação a Distância 163. Projeto pedagógico 224. Exercícios 23
Olá, pessoal!
Finalizamos hoje, com a aula 5, o curso de Gestão de Pessoas em
Organizações – Teoria e exercícios, preparatório para o cargo de
Analista do concurso do MPU. Hoje estudaremos os tópicos de
aprendizagem organizacional.
Agradeço novamente a confiança de vocês em mim e no Ponto, e
espero que tenham gostado do curso. Tivemos uma visão geral e
completa dos tópicos da matéria, e resolvemos muitos itens do Cespe
referentes a cada um deles.
Ressalto que o fórum continuará aberto e me esforçarei para, nos
próximos dias, responder às dúvidas pendentes.
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Os tópicos que estudaremos na aula de hoje correspondem à
disciplina Aprendizagem Organizacional, que veio com os seguintes
pontos no edital:
IV APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL. 1 Educação corporativa. 2
Educação a distância. 3 Projeto pedagógico.
Vamos começar?
IV. Aprendizagem organizacional
Estamos o tempo todo aprendendo, pessoal. Já houve quem dissesse
que viver é aprender. Uma criança aprende na escola, mas também
aprende brincando na rua. Aprendemos lendo livros, mas também
aprendemos com nossos relacionamentos. Aprendemos pela
experiência. Se colocarmos o dedo na tomada, isso causará um
choque e nos machucará, e provavelmente não repetiremos esta
ação.
Percebam que a aprendizagem sempre envolve algo do mundo
exterior, algo com que nos relacionamos. Assim, a aprendizagem é
entendida como uma mudança causada pela nossa relação com o
mundo exterior.
Este processo é muito importante para as organizações, já que elas
buscam sempre a mudança – e esta mudança deve decorrer de
aprendizados. Conforme nos ensinam Fleury e Júnior1, a
aprendizagem nas organizações ocorre em três níveis:
“- nível do indivíduo: é o primeiro nível do processo de
aprendizagem. Está carregado de emoções positivas ou negativas,
por meio de caminhos diversos.
1 As pessoas na organização, p. 143.
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- nível do grupo: a aprendizagem pode vir a constituir um pro-
cesso social partilhado pelas pessoas do grupo.
- nível da organização: o processo de aprendizagem individual, de
compreensão e interpretação partilhados pelo grupo, torna-se
institucionalizado e se expressa em diversos artefatos
organizacionais, como estrutura, regras, procedimentos e elementos
simbólicos. As organizações desenvolvem memórias que retêm e
recuperam informações”.
E isto cai em prova? Cai, sim! Vejam como é fácil:
Item 1. (Cespe / Petrobras 2007) A aprendizagem organizacional é
um fenômeno que ocorre tanto no nível individual quanto no da
organização.
Item certo. Conforme acabamos de estudar, a aprendizagem
organizacional pode ocorrer em três níveis. O item citou dois deles (o
individual e o organizacional).
Outros conceitos que devemos diferenciar são os de aprendizagem
formal e informal. Aprendizagem formal é aquela que resulta de
treinamentos ou de ações estruturadas, pensadas, com objetivos
claros. Aprendizagem informal é aquela que resulta de interações, de
processos soltos ou não estruturados previamente.
No atual contexto de rápidas mudanças e busca por competitividade,
a aprendizagem é fundamental para as organizações. É por meio dela
que as organizações irão aperfeiçoar seus mecanismos de
funcionamento, com base em erros e experiências passadas, e com
base na prospecção do futuro.
Assim, as pessoas deverão ser incentivadas a inovarem, a
experimentarem novos métodos.
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Vamos ver um item de prova?
Item 2. (Cespe / SGA SEDF 2002) A introdução de novas tecnologias
ou outro elemento que aponte a necessidade de mudança pode levar
à aprendizagem organizacional.
Item certo. Transformações no ambiente, tais como mudanças
tecnológicas, colocam desafios para as organizações. Se a
organização lidar corretamente com tais desafios, poderá
transformar-se de modo a obter aprendizagem organizacional.
A aprendizagem também pode levar à geração de conhecimento. O
conhecimento pode ter duas naturezas (cobradas em prova de
concursos): pode ser tácito ou explícito.
Conhecimento explícito é aquele que normalmente está
formalizado na organização. Ele pode ser facilmente transmitido e
comunicado, seja oralmente, seja de forma escrita. Pode ser incluído
em manuais e padrões organizacionais.
Conhecimento tácito é mais pessoalizado, implícito, de difícil
formalização. Normalmente ele deriva da experiência prática de um
indivíduo ou grupo e ainda não é utilizado por outros setores da
organização.
Mais um item de prova:
Item 3. (Cespe / PRPrevi 2002) O conhecimento tácito é aquilo que
pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações
gramaticais, expressões matemáticas, especificações e manuais,
sendo facilmente transmitido, sistematizado e comunicado.
Item errado. As características presentes no item acima são do
conhecimento explícito, não do conhecimento tácito.
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Existe um modelo bastante famoso que utiliza os conceitos de
conhecimento tácito e explícito. É o processo de criação de
conhecimento segundo Nonaka e Takeuchi. Também é chamado de
espiral do conhecimento, pois as quatro etapas formam uma espiral
que deve rodar de forma contínua. Para eles, o conhecimento é
gerado por indivíduos, por meio de quatro relações possíveis entre
conhecimento tácito e conhecimento explícito: socialização,
externalização, internalização e combinação.
Socialização é a conversão do conhecimento tácito em novo
conhecimento tácito. Normalmente se dá por meio do
compartilhamento de experiências pessoais ou pela experimentação
no local de trabalho.
Externalização é a transformação do conhecimento tácito em
conhecimento explícito.
Combinação é a união e reconfiguração entre diferentes
conhecimentos explícitos. Pode ser a combinação entre atas de
reunião, manuais, processos de trabalho, monografias, discursos
orais e outros documentos.
A internalização é o processo de incorporação do conhecimento
explícito no conhecimento tácito. O indivíduo identifica o
conhecimento explícito que é relevante para ele e o experimenta nas
suas atividades diárias, transformando-o em conhecimento tácito.
A figura abaixo2 representa estas quatro etapas:
2 Figura obtida em http://br.monografias.com/trabalhos3/gestao-conhecimento/Image3728.gif.
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Vejam que a socialização é de conhecimento tácito para tácito, a
externalização é de tácito para explícito e por aí vai, até o fim da
espiral, que se inicia novamente na socialização.
Isto foi cobrado assim:
Item 4. (Cespe / STF 2008) O registro de estudos para consolidação,
harmonização e controle de modelos de processos de trabalho de
duas ou mais áreas da organização que atualmente existem de forma
isolada constitui uma abordagem de combinação do conhecimento.
Item certo. Complicado? Ele fala da combinação, da união entre
diferentes conhecimentos explícitos, que serão reconfigurados para
produzir um novo conhecimento. No caso do item, os estudos são
explícitos, mas existem de forma isolada. Sendo combinados os de
diferentes áreas, produz-se um novo conhecimento explícito.
Outro modelo importante de aprendizagem organizacional é o modelo
de aprendizagem vivencial de Kolb. Para Kolb, a aprendizagem deve
passar por quatro etapas, em um ciclo contínuo: experiência
concreta, experimentação reflexiva, conceituação abstrata e
experimentação ativa.
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Um último modelo que interessa para nós é o de Argyris e Schon.
Estes dois autores discutiram a forma com que a organização
soluciona problemas ou lida com experiências positivas ou negativas
que levam à aprendizagem. A solução sistemática de problemas, com
a aplicação de métodos consistentes do processo decisório, é uma
das ferramentas de aprendizagem organizacional. O modelo de
Argyris e Schon prevê esta solução ou o agrupamento de
experiências em dois circuitos ou ciclos:
A maneira mais simples de resolver problemas é a aprendizagem de
circuito simples (ou ciclo simples). Tratam-se simplesmente de ações
corretivas, voltadas a atacar os erros que geraram os problemas.
Esta aprendizagem se dá em um nível superficial, ou seja, ela não
questiona políticas, métodos, valores e pressupostos.
Temos, por outro lado, uma aprendizagem mais profunda, dita de
circuito ou ciclo duplo, quando a as experiências ocorridas são
utilizadas para atacar as causas do problema. A aprendizagem de
ciclo duplo ocorre em um nível profundo, transformando políticas,
valores e sistemáticas.
Item de prova:
Item 5. (Cespe / TCU 2007) Segundo o modelo de aprendizagem de
Argyris e Schon (1996), a aprendizagem de ciclo simples é aquela
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que ocorre por meio da detecção, correção de erros e alteração de
valores ligados ao trabalho.
Item errado. Fácil, né? Conforme acabamos de estudar, a
aprendizagem de ciclo simples ocorre em um nível superficial, não
alterando valores.
1. Educação Corporativa
Tradicionalmente, as empresas possuíam unidades de T&D, os ditos
centros de treinamento. A partir das últimas décadas, porém, as
empresas de ponta perceberam que estes centros funcionavam em
moldes convencionais e que não eram capazes de gerar valor
distintivo, vantagem competitiva. Começa a surgir, nestas
organizações, uma nova filosofia, uma nova maneira de pensar os
processos de aprendizado nas organizações. Esta nova filosofia é a
Educação Corporativa.
Vimos que a gestão por competências é uma das formas mais
modernas de a empresa se relacionar com as pessoas. A Educação
Corporativa é uma das formas mais modernas de serem
desenvolvidas as competências dos colaboradores.
O modelo de educação corporativa é, de acordo com Meister,
sustentado por cinco grandes forças do cenário global:
• surgimento da organização flexível, por processos e
horizontalizada: a organização precisa ser capaz de se antecipar
às rápidas transformações da realidade atual.
• emergência da gestão do conhecimento: as empresas
tradicionais estavam alicerçadas nos capitais contábeis, ou seja, o
valor da mercadoria, das máquinas, dos prédios e terrenos da
empresa. Entramos, agora, na Era do Conhecimento, em que a
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grande fonte de riqueza e de diferenciação entre as empresas são
os conhecimentos possuídos;
• volatilidade da informação e obsolescência do
conhecimento: o conhecimento, apesar de ser fonte geradora de
valor e de vantagem competitiva, fica obsoleto muito
rapidamente;
• foco na empregabilidade: é necessário educar para a
empregabilidade e não para o emprego atual;
• mudança no mercado da educação geral, já que, agora, a
educação passa a ser para a empregabilidade.
Um dos pontos fundamentais da Educação Corporativa é que ela deve
estar alinhada às estratégias da organização. Ou seja, não é mais
possível pensar apenas em treinamento para as deficiências atuais da
organização. É necessário pensar em um modelo que seja capaz de
gerar vantagem competitiva no longo prazo. Assim, para que a
Educação Corporativa obtenha sucesso, é necessário que haja
comprometimento da alta cúpula da empresa.
Outro foco da Educação Corporativa é a Gestão Orientada a
Resultados, que significa que o desenvolvimento e a educação das
pessoas devem ser pensados em função dos objetivos e resultados
esperados.
A Educação Corporativa deve, também, pensar em toda a cadeia de
valor da empresa. Ou seja, não são treinados apenas os funcionários.
Na educação corporativa e na universidade corporativa, pensa-se na
educação de clientes, fornecedores e outros parceiros externos da
organização. Prestem atenção, pois esta idéia que a educação
corporativa abrange toda a cadeia de valor costuma ser muito
cobrada em concursos.
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Segundo Eboli, existem sete princípios do sucesso da educação
corporativa: competitividade, perpetuidade, conectividade,
disponibilidade, cidadania, parceria e sustentabilidade. Prestem muita
atenção a estes princípios, pois eles dizem muito a respeito da
educação corporativa e podem, inclusive, ser cobrados em prova.
Competitividade é a busca pela geração de valor competitivo por
meio da educação dos colaboradores.
Perpetuidade: o que se busca aqui é a perpetuidade da empresa!
Não é a perpetuidade de valores, nem a perpetuidade de
conhecimentos específicos. Devemos construir coletivamente um
modelo mental, que deve disseminar, valorizar e
aperfeiçoar/transformar as crenças e valores da empresa, de forma a
garantir a perpetuidade da empresa.
Conectividade: “privilegiar a construção social do conhecimento
estabelecendo conexões, intensificando a comunicação empresarial e
favorecendo a interação de forma dinâmica para ampliar a
quantidade e qualidade da rede de relacionamentos com o público
interno e externo (fornecedores, distribuidores, clientes, comunidade
etc...) da organização que propiciem gerar, compartilhar e transferir
os conhecimentos organizacionais considerados críticos para o
negócio”3.
Disponibilidade: o conhecimento e os recursos educacionais devem
estar disponíveis, de maneira fácil e rápida, a qualquer hora, em
qualquer lugar, de forma que as pessoas possam privilegiar o auto-
desenvolvimento e o desenvolvimento contínuo. Este princípio está
associado a novas tecnologias, inclusive Educação a Distância (EaD).
Uma das possibilidades da disponibilidade é a educação on the job,
ou seja, no próprio local de trabalho.
3 http://www.ead.fea.usp.br/Semead/8semead/resultado/trabalhosPDF/442.pdf
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Cidadania: deseja-se estimular a emergência de indivíduos críticos,
éticos e responsáveis, que possuam visão sistêmica e que baseiem
seus comportamentos em tais princípios.
Parceria: devem ser estabelecidas diversas parcerias, sejam
internas (com gestores, com outras unidades, com formadores de
opinião), sejam externas (com outras organizações, com
universidades tradicionais, e até mesmo com clientes e
fornecedores).
Sustentabilidade: “ser um centro gerador de resultados para e
empresa, buscando agregar sempre valor ao negócio. Significa
também buscar fontes alternativas de recursos que permitam um
orçamento próprio e auto- sustentável, diminuindo assim as
vulnerabilidades do projeto de Educação Corporativa, a fim de
viabilizar um sistema de educação realmente contínuo, permanente e
estratégico”4.
Outro conceito que precisamos ter em mente para a prova é o de
universidade corporativa (UC). Existe grande controvérsia na
literatura especializada a respeito da definição de Universidade
Corporativa, mas, em linhas gerais, podemos saber que é uma
expressão que surgiu junto com Educação Corporativa, mas UC “é um
termo muito restritivo, principalmente porque nem toda organização
precisa ou vai criar este tipo de unidade educacional em sua
estrutura”5. Educação Corporativa e Universidade Corporativa são
expressões que muitas vezes se confundem, mas as UC são
geralmente associadas a estruturas organizacionais específicas dentro
de uma empresa.
4 Idem. 5 Borges Andrade, Abbad e Mourão (org.), p. 150.
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Segundo Tobin6, as organizações optaram pelas universidades
corporativas devido a três fatores principais:
- valores. Atualmente, acredita-se que competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) serão a base da vantagem
competitiva. Assim, as formas convencionais de treinamento e
desenvolvimento se revelaram incapazes de atender aos novos
desafios. A UC é uma forma nova de educação, alinhada com o
modelo de competências.
- imagem externa. Impressiona mais, para quem está fora da
empresa, falar em universidade corporativa do que em centro de
treinamento.
- imagem interna. Tanto as equipes como os dirigentes deverão
valorizar a nova forma de educação com que a organização está se
estruturando.
Prestem muita atenção, pois a universidade corporativa deve ser
pensada não como um local físico, e sim como um processo
educacional, relacionado ao sistema de desenvolvimento de
competências. A UC é o processo educacional, e não o local físico em
que ocorre o processo (apesar de o local físico poder existir). Além
disso, muitas organizações possuem universidades corporativas
virtuais.
Ressalta-se, ainda, que na UC os currículos e conteúdos das ações
educacionais são formatados pela e para a organização. Nos modelos
tradicionais de T&D, muitas vezes a empresa simplesmente compra
no mercado pacotes prontos de cursos, e muitas vezes estes cursos
não atendem às necessidades da organização.
6 Citado por Marisa Eboli, in Fleury (org), p. 186.
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A figura abaixo7, apresentada por Marisa Eboli, nos mostra a relação
entre os diferentes conceitos ligados ao sistema de educação
corporativa.
Por quê fazer? Em tempos de rápidas transformações, a Educação
Corporativa é uma forma de elevar a competitividade da empresa e
de alinhar o modelo educacional à gestão de pessoas por
competências.
O que fazer? Para que um sistema de Educação Corporativa seja
eficiente, é necessário implantar modelos de gestão do conhecimento
e de gestão de pessoas por competências.
Como fazer? Por meio do comprometimento das pessoas, ou seja,
são as pessoas que devem interiorizar os valores deste modelo.
7 Eboli, in Fleury (org.), 192-194.
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Devem ser valorizadas as ações de auto-desenvolvimento e de
formação de lideranças exemplares e educadoras.
Para ver se vocês entenderam estes princípios, vamos ver algumas
questões de provas que tratam da Educação Corporativa.
(Cespe – TCU 2007) Hoje, temos aproximadamente cem
organizações brasileiras ou multinacionais, tanto no campo público
quanto no privado, que já implementaram sistemas educacionais
pautados pelos princípios e práticas de UC.
Marise Eboli. Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São
Paulo: Gente, p. 63, 2004 (com adaptações).
Em face da importância crescente da educação corporativa em
ambientes organizacionais, a autora do fragmento acima definiu sete
princípios de sucesso de um sistema de educação corporativa e
descreveu algumas práticas associadas a eles. Com base nesses
princípios e práticas, M. Eboli analisou casos de UCs instaladas no
Brasil. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem.
Item 6. (Cespe – TCU 2007) O sucesso da educação corporativa está
associado a um alto nível de envolvimento dos executivos.
Certo. Conforme vimos, para que haja sucesso da Educação
Corporativa, é fundamental que os líderes e dirigentes da empresa
estejam envolvidos e comprometidos.
Item 7. (Cespe – TCU 2007) A integração das ações de educação
corporativa com os objetivos estratégicos da organização é uma
prática associada à busca de perpetuidade dos valores e cultura
organizacionais.
Este item muita gente errou na hora da prova. Lembram dos sete
princípios que estudamos, né? A perpetuidade que se busca é da
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organização, não de seus valores e cultura. Quem os estudou
lembrava que, no livro da Marisa Eboli, o princípio da perpetuidade
tinha a ver com valores e cultura organizacionais. Mas o que o
princípio nos diz é que estes valores e cultura têm que ser
interiorizados em um modelo mental que oriente o comportamento,
de forma a assegurar a perpetuidade da empresa. Obviamente, os
valores e cultura mudam no longo prazo, portanto não podem nem é
desejável que sejam perpétuos.
Item 8. (Cespe – TCU 2007) A concepção de programas educacionais
alinhada ao modelo de gestão de pessoas por competências confere
sustentabilidade à educação corporativa.
Mais uma pegadinha. Lembram do princípio da sustentabilidade? De
fato os programas educacionais têm que estar alinhados ao modelo
de gestão por competências, mas a sustentabilidade da educação
corporativa tem a ver tanto com a geração de valor e de resultados
para a empresa como com a busca de fontes alternativas ou externas
de recursos, para não depender exclusivamente do orçamento
tradicional da empresa. Por exemplo, a universidade corporativa de
uma determinada empresa poderia oferecer cursos pagos para o
público interno e externo. Item, portanto, errado.
Item 9. (Cespe / TSE 2006) A educação corporativa não abrange os
clientes da organização, já que suas fronteiras são limitadas à
estrutura organizacional e seus empregados.
Item errado. A educação corporativa abrange não apenas o público
interno, e sim toda a cadeia de valor da empresa, ou seja, inclui
clientes e fornecedores.
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2. Educação a Distância
A partir da evolução dos recursos nas áreas da Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC) e com a popularização crescente do
acesso à Internet, muito temos ouvido falar de Educação a Distância
(EaD), sendo comum associá-la com as ofertas destes recursos que
hoje, já sedimentandos, formam uma realidade irrevogável de grande
abrangência. Para entender a importância da EaD, contudo,
precisamos conceitua-lá, ver seu histórico, as vantagens e
desvantagens apontadas por especialistas e exemplos de seu uso na
sociedade, através dos tempos e atualmente.
Apesar de hoje ser este tema flamejante, a EaD em si não é
nenhuma novidade e tem um histórico bem mais antigo e mais longo.
Para compreender isso precisamos considerar a amplitude do seu
conceito: um campo da educação que, com uso de recursos
tecnológicos, usa um sistema de instruções cujo objetivo é a
formação de alunos que não estão presentes fisicamente nos
ambientes tradicionais de aprendizagem, como a sala-de-aula numa
escola ou num campus. A distância física entre aluno e professor é
uma das características da EaD.
Modernamente, a EaD desenvolve-se na Europa e nos Eua já a partir
do século XVIII. A comunicação entre os professores e instituições e
os alunos ocorre primeiro em conjunto com o desenvolvimento de um
serviço de correspondência efetivo e regular, acessível a todos.
Apesar de algumas instituições pioneiras oferecer graduações neste
período, a EaD era considerada um substituto para alunos que não
podiam freqüentar os períodos do ensino regular, ou por morarem em
localidades distantes, ou por estarem demasiado ocupados
garantindo sua subsistência em jornadas extenuantes de trabalho.
Por isso acabou sendo estigmatizada, inicialmente, como de “segunda
classe”.
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No século XX, contudo, a Ead ganha força e recursos, passando a
ocupar um papel maior. O crescimento do contigente populacional, as
mudanças que o avanço da modernidade acarretaram na sociedade, a
rapidez e pressa da vida cotidiana e, evidentemente, a evolução
contínua de tecnologias da comunicação são alguns dos fatores que
impulsionaram o EaD e o tornaram cada vez mais importante. As
aulas por correspondência passaram então a contar com materiais
multimídia, fitas K7 e VHS. As transmissões via satélite ou pela TV e
rádio permitiam que a aula fosse transmitida ao vivo ou em não para
praticamente qualquer rincão remoto do mundo. A comunicação entre
as partes intensificava-se, ocorrendo já em tempo real, através de
plantões de dúvida pelo telefone, por exemplo. Isso tudo
complementava o material impresso, as apostilas com os módulos do
método de ensino e o conteúdo programático. Nesta modalidade, o
curso pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu
o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida,
temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de dezenas de
anos nesta modalidade educativa, no país. Outras instituições e
orgãos ofereceram telecursos gratuitos tanto em transmissões por TV
aberta como em vídeos. Mas ainda havia um estigma de educação
substituta. No Brasil a oferta era de cursos profissionalizantes
complementares ou de supletivos de baixo custo para pessoas fora da
idade escolar ideal.
Foi com a informática, principalmente a partir do fim dos anos 1980,
permitiu uma importante evolução: a interatividade do aluno com as
mídias. Os softwares em mídias como o CD-ROM permitiram que o
aluno pusesse dados nos materiais, intensificando o apoio e
facilitando o aprendizado e a avaliação. A terceira geração da EaD
caracteriza-se pela formação e uso de ambientes interativos, com a
eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é
assíncrona (em tempos diferentes) e as informações são
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armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a
interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram
avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje
há muitos meios para apoiar a EaD, como: teleconferência, chat,
fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki,
plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação
multidirecional entre alunos e tutores.
É a popularização da rede mundial de computadores (Internet), que
marca um salto no EaD. O ambiente acadêmico é o ambiente nativo
da internet e a web, como grande Babel de informações onde todos
os participantes são agentes transmissores, começa a aglutinar todas
as outras mídias tradicionais de forma irresistível. Nas instituições
tradicionais de Ensino Presencial, a desconfiança inicial em relação à
veracidade das informações e confiabilidade das fontes precisa ser
vencida diante da realidade do valor pedagógico intrínseco disponível
na rede, além de seu enorme potencial. Se existem informações
imprecisas, errôneas ou inexatas, também ela mesma cria
mecanismos auto-reguladores para relegar essas fontes em segundo
plano, e enfatizar os dados fiáveis. Quanto mais navegamos, melhor
aprendemos a separar o “joio do trigo”, usando vários recursos, como
comparação de várias fontes, identificação da autoria do texto e do
site, indicações de outros sites etc.
Somado a isso, temos no mundo uma adesão em massa de escritores
e intelectuais, os grandes jornais e conglomerados de mídia passam a
oferecer seu conteúdo na rede, e universidades disponibilizam um
material farto de produção acadêmica e científica, acessível a todos.
Cursos são criados já integrados com esta nova realidade, que passa
a ser também objeto de estudo nas faculdades de comunicação, por
exemplo. No ambiente revolucionário da web, a informação está
disponibilizada para todos. Essa disseminação é importantíssima na
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sociedade do conhecimento atual, e as instituições passaram a
explorar o potencial educativo da web, formando núcleos e
formalizando de acordo com uma estrutura de ensino institucional a
abordagem de diferentes formas de conteúdo.
Surgem, ainda, modalidades como o e-learning, que, mais do que
meros treinamentos e cursos estruturados, passam a ser estruturas
de apoio à gestão do conhecimento e ao aperfeiçoamento do
trabalho.
Por outro lado, a internet, além de permitir envio de dados
(materiais, vídeos, arquivos relevantes pra “rodar” o curso), permitiu
novas formas de interação entre tutor e participantes. Em diversos
cursos, isso pode ser fundamental para simular situações reais de
trabalho, treinamentos de cirurgia para médicos etc.
Os cursos de educação a distância podem ser autoinstrucionais,
quando a interação é apenas entre o aluno e ambiente; ou podem ter
tutoria, quando, além da interação entre aluno e ambiente virtual, há
interação com o tutor.
A interação pode ser de natureza síncrona (ao mesmo tempo, como
em chats ou videoconferências ao vivo) ou assíncrona (em tempos
diversos, como em fóruns e e-mail). A educação a distância em
ambientes virtuais visa vencer as distâncias espaço-temporais, por
meio de de recursos como a interatividade, conexões e trajetórias, e
admitindo múltiplas interferências, não se limitando, portanto à
disseminação de conteúdos e propostas definidas previamente.
A educação a distância possui grande potencial para organizações de
médio e grande porte, por diferentes razões: pode alcançar clientela
geograficamente dispersa, de maneira fácil e barata; permite o uso
de ferramentas inovadoras, tais como construção colaborativa de
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conhecimento; pode ser usada para desenvolver competências em
clientes ou stakeholders que estão foram da organização.
Gerenciar um ambiente virtual de estudos envolve várias
especialidades, desde a elaboração de estratégia de comunicação dos
cursos, o acompanhamento do desempenho escolar do aluno, sua
movimentação e suas avaliações, o apoio e a orientação aos
professores segundo o projeto e os obejtivos gerais. As equipes
envolvidas no trabalho da EaD são interdisciplinares, formadas por
educadores,psicólogos, designers, programadores e desenvolvedores
de ambientes computacionais próprios, administradores etc. Tais
profissionais coordenam a execução, a criação, o gerenciamento e o
uso desses ambientes virtuais.
É preciso considerar que a tecnologia é apenas um aspecto da EaD e
do elearning, não um fim em si: o foco está na atividade
desenvolvida por meio dela. A tecnologia é um recurso de apoio.
É necessário apontar que também é usada a expressão “Ensino a
distância”. Mas, aos poucos, a preferência por “educação” se
consolida, no lugar de “ensino”, sendo mais aceita e usada, por um
motivo específico: no “ensino” temos uma ênfase no papel do
professor como emissor e do aluno como receptor dos conteúdos, ao
passo que em “educação” existe uma ênfase maior no processo
didático e educacional completo com tudo que este implica: a auto-
aprendizagem do aluno é vital para o sucesso das metas, e a ambição
é por uma formação que substitua, sem nada dever, o ensino
presencial, indo além, portanto apenas do “ensino”. Este debate
reflete a reflexão resultante da ebulição que está ocorrendo na
implementação da Ead, e também sua institucionalização progressiva
por parte de unidades de ensino tradicional e seus orgãos, com
professores, alunos e profissionais comprometidos com a educação
como um todo.
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Alguns estudos já foram feitos expondo perspectivas que reflitem e
questionam a eficácia da EaD e apontam vantagens e desvantagens.
Dentre as vantagens, evidencia-se o baixo custo, a democratização
do acesso à informação, a flexibilidade de horário e a escolha de
cursos conforme interesses e necessidades do usuário. Entre as
desvantagens estão as dificuldades e barreiras tecnológicas e a
possibilidade de pouca interação.
Uma das principais vantagens da EaD consiste em atender demandas
educativas não satisfeitas pela educação de forma convencional,
independentemente de onde as pessoas residam, eliminando assim
as dificuldades reais da mobilização em distâncias geográficas. Esse
aspecto num país de dimensões continentais como o Brasil, onde a
área rural, imensa, muitas vezes tem infra-estrutura precária,
isolando parcialmente comunidades, torna-se muito importante. As
pessoas podem cursar e aprender com uma adequação do ensino à
sua rotina, e não o contrário, mantendo assim seus compromissos no
trabalho e na família.
Entre as desvantagens, ainda há a desconfiança que a falta de
comunicação pessoal entre o educador e os alunos gera. Os críticos
do e-learning identificam a falta de interação como um dos principais
motivos da desmotivação e dos altos índices de desistência, mas o
potencial para a resolução desses problemas vem crescendo
conforme aumenta a prática e os recursos disponíveis evoluem.
Mesmo cursos em EaD podem ser desenhados para serem intensivos
na interação entre tutor e participantes.
O número de alunos participando de treinamentos em modalidades
educacionais inovadoras tem crescido de maneira consistente. Além
disso, no Brasil a EaD já está regulamentada para diversas
modalidades e níveis de educação, inclusive para ensino médio, curso
superior, pós-graduações e cursos técnicos.
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O Anuário Brasileiro Estatístico de Educação a Distância 2008 aponta
que havia, em tal ano, mais de dois milhões e meio de alunos
participantes de EaD no Brasil em 2008. Em relação ao número de
matrículas no ensino de graduação, autorizadas pelo MEC, na
modalidade EaD, podemos observar o crescimento exponencial da
modalidade. No ano 2000, tivemos menos de dois mil alunos. Em
2002, já chegava a mais de cinco mil alunos e, em 2006, já
alcançava a cifra de mais de 200 mil matrículas.
3. Projeto pedagógico
Projeto Pedagógico um plano que expressa os valores da
organização. Trata-se de um conceito amplo, que pode assumir
diferentes significados. Todo projeto pedagógico é uma expressão das
intenções, da filosofia de ensino da organização. Seu objetivo é
orientar as ações no presente e futuro, garantir que todos conheçam
e ajam de acordo com o projeto. Isso permite, por exemplo, que
todos os treinamentos sigam uma determinada filosofia de ensino.
O projeto pedagógico implica assumir uma posição de natureza
política. Por isso, frequentemente é chamado de “projeto político-
pedagógico”. Essa posição envolve pressupor que o conhecimento é
socialmente construído, e que deve ser compartilhado e útil à
comunidade. Pode incluir o que se deseja transforma na organização
ou em seu contexto.
Outro ponto que merece destaque é que o projeto deve ser
construído de forma democrática, envolvendo todos os atores,
participantes da organização. Isso vai garantir um plano de trabalho,
uma política com diretrizes orientadores, enfim, a filosofia de ensino
e aprendizagem da organização.
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O projeto pedagógico será definido formalmente em um documento
escrito, que será divulgado de forma ampla para todos os
colaboradores, parceiros e à comunidade. Deverá conter o
embasamento legal para a realização das ações educacionais.
Tal como em outros processos da organização, o projeto políti-
copedagógico deve estar alinhado aos objetivos, estratégia e cultura
da organização.
Para este tópico temos apenas 3 itens (itens 53, 57 e 58), mas
prestem atenção a eles, ok, pessoal?
4. Exercícios
Item 1. (Cespe / TRT 17ª Região 2009) O conceito de aprendizagem
organizacional restringe-se exclusivamente aos processos
psicológicos individuais de aquisição de novos conhecimentos e
habilidades.
(Cespe / Embasa 2010) Eduard Lindeman identificou, pelo menos,
cinco pressupostos-chave da andragogia, os quais, atualmente,
fazem parte dos fundamentos da moderna teoria de aprendizagem.
Acerca desse tema, julgue os itens a seguir.
Item 2. Adultos são motivados a aprender na medida em que
percebem que suas necessidades e seus interesses serão satisfeitos,
por isso esses aspectos devem ser considerados na organização das
atividades de aprendizagem de adultos.
Item 3. Na educação de adultos, ao contrário do que ocorre na
educação infantil, é irrelevante considerar as diferenças de estilo,
tempo, lugar e ritmo de aprendizagem.
Item 4. A orientação de aprendizagem de adultos deve basear-se em
situações de vida.
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Item 5. (Cespe / Terracap 2004) Universidades corporativas
desenham currículos que visam à formação contínua e permanente
de todos os atores organizacionais. No Brasil, cerca de cem empresas
de grande porte criaram universidades corporativas. Geralmente
essas escolas estão apoiadas em um ambiente virtual de
aprendizagem, o que facilita a disponibilização de cursos a distância
por meio da Internet ou de intranets.
(Cespe / Embasa 2010) Acerca de aprendizagem organizacional,
julgue os itens subsequentes.
Item 6. É necessário uma cultura flexível quanto a padrões e estilos
de comportamentos.
Item 7. A especialização na aquisição do conhecimento é um
elemento essencial na aprendizagem organizacional, pois cada
indivíduo é responsável estritamente pela sua área de formação e
atuação.
Item 8. No âmago da organização de aprendizagem está a mudança
da mentalidade que envolve aprendizado em grupo; modelos de
raciocínio sistêmico; domínio pessoal; modelos mentais; visão
compartilhada.
(Cespe / Inmetro 2009) Com relação à aprendizagem organizacional,
julgue os itens subsequentes.
Item 9. A contratação de especialistas e consultores é considerada
um processo de aquisição externa de conhecimentos por vários
teóricos da área.
Item 10. Reuniões de trabalho são consideradas oportunidades para
discussão e análise de eventos passados, constituindo-se em
exemplos de aprendizagem pela experiência.
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Item 11. Aprender fazendo o próprio trabalho é um exemplo de
aprendizagem formal ou induzida.
Item 12. Atividades organizacionais de pesquisa e desenvolvimento
são processos de aquisição interna de novos conhecimentos.
(Cespe – TCU 2007) Hoje, temos aproximadamente cem
organizações brasileiras ou multinacionais, tanto no campo público
quanto no privado, que já implementaram sistemas educacionais
pautados pelos princípios e práticas de UC.
Marise Eboli. Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São
Paulo: Gente, p. 63, 2004 (com adaptações).
Em face da importância crescente da educação corporativa em
ambientes organizacionais, a autora do fragmento acima definiu sete
princípios de sucesso de um sistema de educação corporativa e
descreveu algumas práticas associadas a eles. Com base nesses
princípios e práticas, M. Eboli analisou casos de UCs instaladas no
Brasil. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem.
Item 13. O sucesso da educação corporativa está associado a um
alto nível de envolvimento dos executivos.
Item 14. A integração das ações de educação corporativa com os
objetivos estratégicos da organização é uma prática associada à
busca de perpetuidade dos valores e cultura organizacionais.
Item 15. A concepção de programas educacionais alinhada ao
modelo de gestão de pessoas por competências confere
sustentabilidade à educação corporativa.
Item 16. A oferta de oportunidades de aprendizagem mediadas por
novas tecnologias da informação e comunicação e de cursos a
distância é prática associada ao princípio da disponibilidade.
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Item 17. Em educação corporativa, procura-se realizar programas
educacionais em parceria com instituições de ensino superior.
Item 18. (Cespe – TCU 2007) Uma UC tem como ênfase as
necessidades individuais de capacitação.
Item 19. (Cespe – TCU 2007) As UCs visam oferecer oportunidades
de aprendizagem tanto ao público interno como ao externo, enquanto
os centros tradicionais de treinamento o fazem predominantemente
para o público interno.
Item 20. (Cespe – TCU 2007) As UCs sediadas no Brasil estruturam
seus currículos e programas de educação corporativa com a finalidade
de desenvolver competências organizacionais críticas.
Item 21. (Cespe – TCU 2007) Os programas e as ações educacionais
das UCs são direcionados principalmente ao desenvolvimento
gerencial.
(Cespe / Inmetro 2009) No que concerne ao treinamento e à
competência de aprender a aprender nas organizações, julgue os
itens seguintes.
Item 22. A aprendizagem mediada pela Internet amplia o acesso das
pessoas ao treinamento em organizações, bem como a disseminação
de novos conhecimentos, habilidades e atitudes a pessoas externas à
organização, como fornecedores, parceiros e público em geral.
Item 23. Aprender a aprender, considerado um dos quatro pilares da
educação no século XXI, refere-se a competências humanas voltadas
ao aprendizado contínuo, à seleção e à aquisição constante de novos
conhecimentos.
(Cespe / ANS 2005) Acerca de treinamento e desenvolvimento nas
organizações, julgue os itens seguintes.
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Item 24. As grandes organizações, em concordância com as
tendências atuais, têm investido no treinamento de seus
empregados, por meio de cursos eventuais, para que se adaptem às
novas tecnologias.
Item 25. (Cespe / TSE 2006) Uma proposta de modelo de educação
corporativa não pode ter como objetivo dar suporte às estratégias
empresariais de uma organização.
Item 26. (Cespe / TSE 2006) Não há relação entre o modelo de
gestão da organização e a educação corporativa, uma vez que esta
leva em conta somente os conhecimentos individuais e as habilidades
demandadas por unidades da organização.
Item 27. (Cespe / TSE 2006) A educação corporativa não abrange os
clientes da organização, já que suas fronteiras são limitadas à
estrutura organizacional e seus empregados.
Item 28. (Cespe / Sebrae 2007) Um programa de educação
corporativa consiste de duas etapas: planejamento das atividades —
conteúdo, carga horária, recursos instrucionais —, e execução das
atividades.
Item 29. (Cespe / Inmetro 2007) As universidades corporativas
representam a forma mais visível da ampliação de enfoque efetuada
por algumas organizações que adaptaram a visão de suas áreas de
treinamento e desenvolvimento para o contexto da educação
corporativa.
(Cespe / Inmetro 2009) Com o desenvolvimento tecnológico, diversos
tipos de mídias vêm sendo utilizados no processo de ensino-
aprendizagem a distância, com as mais variadas funções,
possibilitando a transmissão de mensagens de forma textual, auditiva
ou visual. Acerca desse tema, julgue os itens seguintes.
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28www.pontodosconcursos.com.br
Item 30. Na EAD, a mídia impressa foi inicialmente usada nos cursos
por correspondência, tendo propiciado uma interatividade, em geral,
muito lenta, razão pela qual esse tipo de mídia não é mais utilizado
nos cursos de EAD.
Item 31. O rádio, o áudio K7, o CD-ROM, as audioconferências (pela
Web ou rede telefônica) e o áudio Web são mídias de áudio utilizadas
em EAD, tendo em comum a utilização do som para a transmissão do
conhecimento.
Item 32. A videoconferência constitui um formato de curso que exige
diferentes espaços físicos; as interações entre professor e alunos
acontecem como se todos estivessem juntos em uma mesma sala de
aula, sendo, por isso, dispensados o uso de textos e as atividades
que requerem CD-ROM, material impresso ou consulta a sítios da
Web.
Item 33. Denomina-se curso baseado em computador o curso que
usa o computador como meio de entrega de conteúdo a ser ensinado
ao aluno, oferecendo grande possibilidade de interação entre os
alunos e entre o aluno e o professor.
Item 34. O curso que usa a Internet possibilita ao aluno acessá-lo a
qualquer momento e em qualquer lugar onde haja computador
conectado à Internet e pode ser oferecido tanto para um pequeno
número como para um grande número de alunos, propiciando
participação ativa do professor e do aluno no processo de
aprendizagem e interação rápida entre os alunos e entre professor e
aluno.
(Cespe / Inmetro 2009) O planejamento das situações de
aprendizagem é de vital importância para o sucesso de qualquer tipo
de curso a distância. Em cursos tradicionais presenciais, o desenho
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educacional também é importante, porém o professor e os alunos,
em seus encontros face a face, podem teoricamente ajustar o
desenho mais facilmente do que em situações de curso a distância. A
respeito desse tema, julgue os itens subsequentes.
Item 35. Os materiais e ambientes de ensino-aprendizagem
tradicionais são muito flexíveis, diferentemente do que ocorre em
cursos apoiados em ambientes virtuais de aprendizagem, que são
menos adaptáveis a mudanças, quando necessárias.
Item 36. A construção de materiais e ambientes virtuais de
aprendizagem requer o trabalho de equipes multidisciplinares.
Item 37. Embora a EAD constitua uma forma autônoma de estudos,
o aluno não pode escolher a sequência de estudo e o ponto a partir
do qual deseja ou necessita estudar, razão pela qual os materiais
devem ser construídos de modo que o estudante acompanhe a ordem
elaborada pelo conteudista para que se cumpram todas as
exigências.
Item 38. Na EAD, o emprego de hipertextos, hiperbases e
hipermídias como recursos didáticos estimula o aluno a compartilhar
e a construir conhecimentos com os colegas.
(Cespe / Inmetro 2009) Acerca do planejamento das ações em EAD,
julgue os itens seguintes.
Item 39. No desenho educacional, não devem ser considerados o
tempo gasto com cada tipo de atividade, as estimativas de carga
horária e os materiais estruturados e validados na EAD.
(Cespe / Inmetro 2009) Ao se implantar um curso de EAD, são
necessários alguns cuidados especiais. Julgue os itens seguintes
acerca desse assunto.
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Item 40. Para se implantar um curso de EAD economizando tempo,
dinheiro e esforços, não se deve cometer o erro de ignorar o que já
foi feito e escrito pelos profissionais de destaque em EAD que atuam
há várias décadas.
Item 41. A EAD pode ser realizada sem professor, já que a
automatização do processo de ensino-aprendizagem deve envolver o
mínimo possível de pessoas.
Item 42. Na EAD, o uso da tecnologia deve superar a consideração
dos aspectos pedagógicos.
Item 43. Considerando-se o contexto das corporações atuais, é
correto afirmar que a EAD desempenha um papel estratégico no
treinamento, no desenvolvimento e na educação das pessoas que
trabalham em uma organização.
(Cespe / Inmetro 2009) As universidades corporativas são
comparadas a grandes guardachuvas, sob os quais estão abrigadas
todas as ações educacionais por elas promovidas — presenciais,
semipresenciais e a distância. Acerca desse tema, julgue os itens a
seguir.
Item 44. A expressão educação corporativa tem sido cada vez mais
usada pelas organizações para denominar as novas práticas de
treinamento, desenvolvimento e educação de pessoal, as quais
incluem, necessariamente, a implantação de universidade corporativa
em que se destaque a EAD.
Item 45. Para se implantar um programa de e-learning em sistema
de educação corporativa, é necessária a criação de uma universidade
corporativa.
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Item 46. A EAD é um dos principais eixos que apoiam as
universidades corporativas, sem o qual elas não conseguiriam
atender a meta a que se propõem: prover ações educacionais para
toda a cadeia de valor da organização — empregados, terceirizados,
clientes, fornecedores etc.
(Cespe / INCA 2010) O termo educação a distância adquiriu aceitação
universal em 1982, quando o Conselho Internacional de Educação por
Correspondência (ICCE) mudou seu nome para Conselho
Internacional de Educação a Distância (ICDE), hoje Conselho
Internacional de Educação Aberta e a Distância (ICDE). Acerca desse
assunto, julgue os itens a seguir.
Item 47. Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita
a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos
sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes
de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados
pelos diversos meios de comunicação.
Item 48. Os conceitos de educação a distância e educação aberta
são idênticos.
Item 49. Os modelos de educação a distância são similares em
virtude de sua clientela ter uma característica única.
(Cespe / MS 2008) O atendimento às novas exigências do mercado
de trabalho, caracterizado por transformações sociais e tecnológicas,
exige que empresas, escolas técnicas, órgãos do governo, entre
outras instituições que compõem o sistema produtivo, desenvolvam
estratégias de atualização contínua de suas competências
organizacionais e individuais. Em função dessa demanda, as
organizações passaram a desenvolver e oferecer programas de
educação corporativa, formação e qualificação profissional mediante a
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utilização de novas tecnologias de comunicação e informação que
possibilitam um alcance maior de pessoas.
Zerbini. Avaliação de transferência de treinamentos a distância.
Tese de doutorado, Universidade de Brasília, 2006, p. 1.
A respeito de desenvolvimento e educação, julgue os itens seguintes.
Item 50. Entre as principais características da educação a distância,
destaca-se a promoção de formas diferenciadas de interação entre
alunos e professores, sobretudo de natureza síncrona.
Item 51. Nos cursos a distância, os materiais instrucionais assumem
maior relevância na medida em que as interações entre as pessoas
são menos enfatizadas.
Item 52. Na educação, ações presenciais e a distância demandam
dos alunos habilidades e atitudes similares, de forma que ambas as
modalidades podem ser intercambiadas sem prejuízos à
aprendizagem.
Item 53. (Cespe / TCU 2007) O projeto pedagógico de uma
instituição educacional retrata a sua cultura organizacional, por isso a
gestão de unidades de educação corporativa não pode ser
desvinculada da missão da organização que as mantém.
Item 54. (Cespe / SGAPROC 2004) A escolarização clássica, baseada
no ensino formal, vem sendo fortemente complementada pela
chamada qualificação contínua e pela constituição de estruturas
organizacionais de educação corporativa.
(Cespe / AGU 2010) Julgue os itens abaixo, acerca de aprendizagem
organizacional.
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Item 55. Uma organização que objetiva implementar um modelo
dinâmico e pragmático de educação corporativa deve aderir ao
modelo sala de aula como forma prioritária de aprendizagem.
Item 56. A organização que pretenda utilizar o ensino a distância
como forma de desenvolvimento de aprendizagem organizacional
deve desenvolver um modelo que proporcione, ao mesmo tempo,
comunicações massivas e estudo individualizado.
Item 57. O projeto pedagógico de uma organização deve-se basear
em um documento que detalhe objetivos, diretrizes e ações
do processo educativo a ser desenvolvido na organização,
expressando as exigências legais do sistema educacional,
bem como as necessidades, propósitos e expectativas da
comunidade envolvida. Item 58. O projeto pedagógico, incluído o
seu perfil técnico, deve-se abster de aspectos políticos, limitando-
se a traçar as diretrizes e metas a serem alcançadas, voltadas ao
aspecto ensinoaprendizagem e aos aspectos administrativo-
financeiros envolvidos.
5. Gabarito
1. Item errado. O conceito de aprendizagem organizacional pode
tanto ter como nível de análise o indivíduo (processos psicológicos de
aquisição de CHAs) quanto a organização (processos físicos, recursos,
estratégias, sistemas).
2. Item certo. Andragogia é a educação de adultos. A educação de
adultos deve ter foco essencialmente nos interesses e necessidades
de aprendizagem.
3. Item errado. Na educação de adultos, é fundamental considerar as
diferenças individuais.
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4. Item certo. Os princípios da educação de adultos são importantes
porque devem fundamentar ações de treinamento e desenvolvimento
de competências. Um dos princípios é basear a aprendizagem em
situações profissionais ou de vida. Isso pode ser feito por simulações
ou estudos de caso, por exemplo.
5. Item certo. Além de trazer a idéia fundamental da formação
contínua o item destaca a importância do princípio da disponibilidade
(educação a qualquer hora e qualquer lugar, por meio do uso de
tecnologias como a educação a distância).
6. Item certo. Uma cultura flexível é capaz de mudar, aprender, se
adaptar a diferentes padrões e estilos. Aprendizagem organizacional
pode ser, também, uma mudança na cultura organizacional.
7. Item errado. Aprendizagem organizacional são mudanças nos
indivíduos e na organização, referentes a novas formas de realizar as
tarefas, novas competências ou mesmo mudança na relação entre
unidades organizacionais. É errado dizer que cada indivíduo tem que
se restringir à sua área de formação e atuação: a aprendizagem deve
ser sistêmica e os indivíduos devem ser proativos, devem se
antecipar, mesmo que o assunto da aprendizagem não seja específico
de suas tarefas.
8. Item certo. Os cinco elementos apresentados no item são as cinco
disciplinas de Peter Senge, que fala sobre as organizações que
aprendem. Trata-se de uma abordagem essencialmente prescritiva e
normativa de aprendizagem organizacional, adotada por consultores
e profissionais da área.
9. Item certo. Se os especialistas e consultores são pessoas externas
à organização, temos uma aquisição externa de competências.
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10. Item certo. Um dos princípios da aprendizagem organizacional é
se fundamentar na experiência, nos casos de sucesso, nas melhores
práticas, em situações reais de trabalho. Reuniões de trabalho são
bons locais para análise de eventos passados e identificação de
oportunidades.
11. Item errado. Aprendizagem formal ou induzida é aquela que
ocorre no contexto formal de treinamento, com um treinamento bem
estruturado, ou seja, em sala de aula ou mesmo em EaD.
12. Item certo. São atividades que desenvolvem, internamente,
novas competências.
13. Item certo. Item visto em aula.
14. Item errado. Item visto em aula.
15. Item errado. Item visto em aula.
16. Item certo. O princípio da disponibilidade nos diz que a educação
deve acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar. Para viabilizá-lo
é possível e recomendável a utilização de novas tecnologias.
17. Item certo. Um dos princípios da Educação Corporativa é o
princípio da parceria. As instituições tradicionais de ensino superior
são parceiras a serem buscadas.
18. Item errado. A ênfase da Universidade Corporativa (UC) não é
nas necessidades individuais de capacitação. A ênfase é tanto nas
necessidades organizacionais atuais como futuras.
19. Item certo. A UC inclui toda a cadeia de valor (clientes,
fornecedores, comunidade etc).
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20. Item certo. O modelo de educação corporativa busca instalar,
desenvolver e consolidar as competências críticas.
21. Item errado. Os programas e ações educacionais das UCs têm
como foco toda a cadeia de valor da empresa, incluindo público
interno e externo.
22. Item certo. Cada vez mais a internet, o e-learning e a educação a
distância têm sido usados para apoiar o treinamento e
desenvolvimento de competências.
23. Item certo. A Unesco, em um relatório de 1999, afirmou que são
quatro os pilares da educação do futuro: aprender a aprender,
aprender a ser, aprender a fazer e aprender a conviver.
24. Item errado. Os cursos não podem ser eventuais. Uma das
tendências atuais, presente na educação corporativa, é o aprendizado
contínuo, a oferta contínua de ações de desenvolvimento e educação.
25. Item errado. É o contrário, né, pessoal? A educação corporativa
deve dar suporte às estratégias organizacionais e deve estar alinhada
a elas.
26. Item errado. A educação corporativa deve estar alinhada ao
modelo de gestão da organização. Além do mais, não é correto dizer
que a educação corporativa leva em conta somente os conhecimentos
individuais e as habilidades demandadas por unidades da
organização. A educação corporativa é uma proposta bem mais
abrangente do que isto e leva em consideração competências
demandadas pelos clientes.
27. Item errado. A educação corporativa abrange não apenas o
público interno, e sim toda a cadeia de valor da empresa, ou seja,
inclui clientes e fornecedores.
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28. Item errado. Um programa de educação corporativa tem um ciclo
com quatro etapas: levantamento de necessidades, programação,
execução e avaliação.
29. Item certo. É isso mesmo, pessoal. As universidades corporativas
são a forma que muitas empresas adotaram para aplicar os princípios
de educação corporativa, modernizando a abordagem anterior de
T&D.
30. Item errado. Até hoje a mídia impressa é utilizada, vide o fato de
que muitos alunos do presente curso imprimem as aulas e estudam
por elas.
31. Item certo. A educação a distância (EaD) faz uso de diferentes
mídias, e não existe as que sejam melhores ou piores. Tudo depende
do contexto e dos objetivos a serem alcançados. O item apresentou
exemplos de mídias de áudio.
32. Item errado. A videoconferência também pode fazer uso de
textos, materiais impressos ou consulta em tempo real à web.
33. Item errado. O curso baseado em computador é aquele em que a
interação é entre o aluno e o ambiente virtual/computador. Não há,
nesse curso, comunicação pela internet ou interação entre tutor e
alunos.
34. Item certo. A EaD possibilita a realização de atividades
assíncronas (em tempos diversos).
35. Item errado. A educação tradicional, em sala de aula, foi
historicamente caracterizada pela baixa flexibilidade. Ambientes
virtuais de educação a distância, por outro lado, permitem hiperlinks,
atualização instantânea do material, wiki e recursos colaborativos e
outras ferramentas adaptáveis.
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36. Item certo. A construção de ambientes virtuais requer
profissionais que saibam fazer diferentes coisas (especialistas em
tecnologia da informação, pedagogos, psicólogos etc).
37. Item errado. Uma das características da educação a distância é
permitir ao aluno que escolha a sequencia e ordem dos estudos.
38. Item certo. São recursos inovadores oferecidos pela EaD para a
construção de conhecimentos.
39. Item errado. A programação de EaD e o desenho instrucional
devem considerar a divisão de carga horária para a realização de
cada atividade prevista no curso, inclusive leitura dos materiais e
participação em fóruns.
40. Item certo. A implantação da EaD deve considerar o acúmulo da
área.
41. Item errado. A EaD pode sim ser realizada sem professor, mas
não é certo falar em automatização do processo de ensino-
aprendizagem, nem é certo afirmar que deve envolver poucas
pessoas.
42. Item errado. A tecnologia, por si só, não é boa nem ruim. Sua
utilização deve considerar aspectos pedagógicos e os objetivos
específicos que se quer alcançar com a EaD.
43. Item certo. Cada vez mais a EaD tem desempenhado um papel
importante, até estratégico, por possuir inúmeras vantagens, tais
como facilidade de replicação dos cursos, custo decrescente per
capita, possibilidade de realização de atividades em tempos e locais
dispersos etc.
44. Item errado. Não necessariamente a educação corporativa requer
a implantação de universidades corporativas.
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45. Item errado. O e-learning, forma de educação a distância
fortemente baseada na web, com apoio de sistemas de gestão do
conhecimento, pode ser oferecido mesmo sem a existência de uma
UC.
46. Item certo. Uma das principais características da educação
corporativa e da universidade corporativa é o desenvolvimento de
competências de toda a cadeia de valor, e isso é feito com apoio da
EaD.
47. Item certo. A educação a distância estrutura materiais e recursos
em diferentes meios para alcançar objetivos de aprendizagem. Ela
pode ser usada e permite o autoestudo e a aprendizagem
independente.
48. Item errado. Educação a distância é aquela em que há distância
geográfica entre aluno e professor, e ocorre em tempos diversos. Já
educação aberta é uma forma nova de educação, sem barreiras,
limites ou restrições. É gratuita e o aluno tem maior flexibilidade que
na EaD.
49. Item errado. Cursos de EaD devem ser adaptados para a clientela
a que se direcionam. Cada público tem características próprias e
específicas, e o sucesso do curso requer a adoção de modelos
adequados à clientela. Um curso em EaD para jovens vestibulandos
será diferente e usará recursos diferentes de um curso preparatório
para concursos, que usará recursos diferentes de uma ação em EaD
voltada para militares em simuladores de guerra.
50. Item errado. A EaD é caracterizada especialmente por interações
assíncronas (fóruns, wiki, e-mail).
51. Item certo. No ensino em sala de aula, o professor está
disponível presencialmente para tirar dúvidas sobre o conteúdo ou o
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material. Na EaD, como as atividades e interações podem ser
realizadas em tempos diversos, os materiais instrucionais tornam-se
essenciais.
52. Item errado. Ações em EaD demandam novas habilidades e
atitudes, como o domínio técnico de computadores, a persistência
para o estudo a distância e a superação de barreiras pessoais à
realização das atividades.
53. Item certo. O projeto pedagógico pode ser entendido como uma
declaração de princípios educacionais da organização. Em tal sentido,
tais princípios devem estar alinhados à missão, às estratégias e à
cultura organizacional.
54. Item certo. Um dos pilares da educa ção corporativa é
exatamente a necessidade de aprendizagem e qualificação contínuas.
55. Item errado. Hoje em dia, a educação corporativa é fortemente
baseada em modalidades inovadoras de ensino-aprendizagem, tais
como o ensino a distância, ações de e-learning ou que envolvam
interação por computador.
56. Item certo. O item apresentou uma característica do ensino a
distância, que é a possibilidade de ele usar comunicações massivas.
Isso permite à organização se comunicar com muitos colaboradores
que irão participar do curso. Ao mesmo tempo, o curso deve oferecer
condições de estudo individualizado. Cada pessoa prefere estudar de
um jeito, em uma velocidade. Alguns participantes podem querer se
aprofundar, o que recomenda a inclusão, no curso, de bibliotecas
virtuais ou indicação de leituras complementares. Outros
participantes podem precisar de apoio especial ou mais tempo para
completar certas atividades.
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57. Item certo. O projeto pedagógico será formalizado em um
documento que expressa suas características, objetivos,
compromisso com a comunidade etc.
58. Item errado. O projeto pedagógico também envolve um
compromisso político. Todo conhecimento é socialmente construído, e
a organização deve elaborar um projeto político-pedagógico que seja
participativo e envolva retorno à comunidade.