03- governos militares, paeg e reformas

8/18/2019 03- Governos Militares, PAEG e Reformas

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Amaury GremaudEconomia BrasileiraContemporânea

O início dos governos militares: o

PAEG e as reformas


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O PAEG:

ESTAB!"A#$O E%E&O%'AS


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O Estado Autorit(rio

)e*ate so*re característica do EstadoBrasileiro depois do golpe militar %egime militar+ Estado autorit(rio

'ilitares tem posi,-o decisiva mas n-ogovernam sem a sociedade civil golpe apoio: !acerda+ Ademar de Barros+

'agal.-es Pinto+ organismos como BA) etc Apoio declarado da grande propriedade e da

classe m/dia tradicional Apoio t(cito: capital estrangeiro+ 0)1+entidades representantes da nd2stria 3PS) 45

%esist6ncia inicial limitada


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Pro7eto agrarista 8 Brasil Pot6ncia

)ado apoio inicial pode9se esperar pro7etoagrarista+ anti massas ur*anas

3pastoria,-o da economia5

'as: Pro7eto das &or,as Armadas / outro

;Brasil Potencia< 'anteve propriedade e evitou ascens-o das for,as armadas )iversi=cou fontes de dinamismo com aten,-o a agricultura e

e8porta,-o

Brasil Potencia: consolidar e ampliar diversi=ca,-odo setor industrial %apidamente rearticula,-o política

Setores ;modernos< do empresariado nacional emultinacionais Sinal: casa,-o de !acerda em >?@


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Os Governos Militares e o

PAEG

O Golpe militar impe de forma autorit(ria uma solu,-o

para a crise política

O governo possui duas lin.as de atua,-o:

Política conjuntural de combate à infação (curto prazo!e"ormas estruturais (lon#o prazo

O controle inDacion(rio e as formas de conviver com a

inDa,-o eram vistos como pr/9condi,es para a

retomada do desenvolvimento$Castelo Branco lan,a o PAEG (Plano de Ação

Econ%mica do Governo& ministros %o*erto Campos e Octavio Gouv6a de Bul.es


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'


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O diagnstico da inDa,-o E8cesso de demanda

tendncia ao d)*cit p+blico& elevado propensão à consumir "ruto de umapolítica salarial "rou,a em ambiente de pleno

empre#o"alta de controle sobre a e,pansão do cr)dito$

1o plano e8iste a id/ia de uma inconsist6nciadistri*utiva por tr(s da inDa,-o do período Gastos do governo+ sal(rios e investimentos Propagado por meio de e8pans-o monet(ria Sal(rios F frente na corrida de pre,os


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0ma nova atitude frente FinDa,-o:Os governantes do regime militar implementaram

uma forma peculiar de lidar com a inDa,-o: Adota9se uma atitude #radualista no com*ate F

inDa,-o )ei8a9se de lado os tratamentos de

c-o.ue$ 'etas 3em 5: HI 3@J5+ KL 3@@5+ >I 3@H5

deve9se aprender a conviver com a infaçãoSurge a no,-o de correção monet/ria e

inde,ação nDa,-o / um mal inevit(vel do aceleradodesenvolvimento

Com*ate a inDa,-o deve estar sintoniado compolítica de crescimento


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a .eterodo8ia

Gradualismo Convívio corre,-o monet(ria e inde8a,-o nconsist6ncia distri*utiva M e8pans-o

monet(ria sancionadora Corrida de pre,os e in/rcia 4

1ecessidade de reforma vai al/m da id/iasimplista de políticas monet(rias e =scaisrigorosas como mecanismo de com*ate ainDa,-o


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As principais medidas esta*iliadoras do PAEG:

i$ !edução do d)*cit p+blico )iminui,-o de gastos 3su*sidios5 mas

especialmente aumento de arrecada,-o

aumento das tarifas p2*licas 9 infaçãocorretiva 1ovas formas de =nanciamento )uvidas so*re conta*ilia,-o mas: J 3@N5 para

> 3@@5ii$ !estrição do cr)dito e apertomonet/rio

So aparece mesmo em @@

@L M efeito entrada de capitais e BP 345


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Política salarial no Paeg

Circular >I 3@L5 do ga*inete civil 3vale ate @5 Su*stitui processo de negocia,-o salarial Anuidade %eesta*elecer salario real m/dio dos ultimos KJ

meses Acrescido de: Ta8a de produtividade 'etade da inDa,-o programada

leva ao arroc.o salarial Pro*lema da media com inDa,-o em ascendencia

Am*iente autoritario: Pouca capacidade de press-o dos sindicatos e outras

organia,es

!ei de greves e interven,es


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Sal(rio mínimo real


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A inDa,-o reduiu9se

Este resultado se deve em grande parte F prpriaretra,-o nas ta8as de crescimento econmico

Stop and go no PAEG

ue*ras principalmente em peQuenas e m/diasempresas redu,-o menor Que a plane7ada

AnoCrescimento do

PIB (%)

Crescimentoda Produção

Industrial (%)

Taxa de Inflação

(IGP-DI) (%)1964 3,4 5,0 91,8

1965 2,4 -4,7 65,7

1966 6,7 11,7 41,3

1967 4,2 2,2 30,4

1968 9,8 14,2 22,0

Fonte: Abreu (1990)

* IPC-RJ

PRD!T " I#$A&' *+,-*+.


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As fal.as institucionais

&ic,-o da moeda est(vel na legisla,-oeconmica

)esordem tri*ut(ria )esordem or,ament(ria e propens-o ao

d/=cit !acunas do sistema =nanceiro

Precariedade no controle da moeda nDa,-o 8 lei da usura

&ocos de atrito da legisla,-o tra*al.ista


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%eforma *(sica

ntrodu,-o da corre,-o monet(ria Aca*a repercutindo em todas as reformas JNLH 3@J5 M cria a O%T1

)epois se espal.a: Tri*uta,-o Cadernetas de poupan,a+ letras imo*iliarias+ S&R Alugueis

&GTS Servi,os de utilidade pu*lica Cam*io 3@5 Sal(rios 345


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!e"ormas institucionais do iníciodos #overnos militares

As principais reformas

instituídas pelo PAEG foram:A$ !e"orma tribut/ria$0$ !e"orma monet/ria1

*nanceira$2$ !e"orma 3rabal-ista

4$ !e"orma

do setor e,terno$


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A !e"orma 3ribut/ria

Os principais elementos desta reforma foram:

i introdu,-o da correção monet/ria no sistema tri*ut(rio

ii Transforma,-o dos impostos em cascata em impostossobre valor adicionado& como o P e o C'

iii ntrodu,-o de uma s/rie de incentivos =scaisiv$ rede=ni,-o do espa,o tri*ut(rio entre as diversas esferas do

governo 5nião 1 P+ %+ impostos 2nicos+ E+ T%

Estados 9 C'

Municípios 9 SS e PT0 diminui,-o da autonomia de Estados e muncípios

&oram criados os fundos de transfer6nciaintergovernamentais: os 6undo de Participação dosEstados e o dos Municípios


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A !e"orma 3ribut/ria

Ainda Quanto F Quest-o da arrecada,-o+devem9se destacar:i o surgimento de v/rios "undos para*scais+

como o 6G37 e o P87 3importantes fontes depoupan,a compulsria5

ii a c.amada ;infação corretiva


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A !e"orma Monet/ria >

6inanceira (


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A !e"orma Monet/ria >6inanceira (?

?$ criação do 2M@ e do 0acen 2M@; rg-o normativo da política monet(ria

0acen; rg-o e8ecutor da política monet(ria+=scaliador do sistema =nanceiro

Procurava9se criar condi,es de independ6ncia dapolítica monet(ria+ mas v(rios pro*lemas permaneciam

a. ingerência política na atuação do Bacen.

b. “Conta Movimento! permitia ao BB e"pandir

#em limite# #ua# operaç$e# de cr%dito.c.“Orçamento Monetário &ue pa##ou a receber

vário# ga#to# de origem '#cal! com a criaçãode vário# (undo# e programa#


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A !e"orma Monet/ria >6inanceira (

N re"orma do sistema *nanceiro e do mercado decapitais+ *aseado no modelo =nanceiro norte9americano

caracteriado pela especialia,-o e segmenta,-o do

mercado vincula formas de capta,-o a formas de aplica,-o por

meio de uma institui,-o especialiada em cada segmento Bancos Comerciais+ &inanceiras + entidades de

poupan,a e meprestimo+ *ancos de invetimento cria,-o do 76B 3Sistema &inanceiro da Ra*ita,-o5 e do 0@B

3Banco 1acional da Ra*ita,-o5 o*7etivo: eliminar d/=cit .a*itacional atri*uído F falta de =nanciamento

Cria,-o do S1C% M cr/dito agricola


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%eforma tra*al.ista

!ei salarial Cria,-o do &GTS em su*stitui,-o a

esta*ilidades >?HI 9 PS

A ! " d 7 t


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A !e"orma do 7etorE,terno

estimular o desenvolvimento evitando aspress:es sobre o 0alanço de Pa#amentos$

Mel-orar o com)rcio e,terno e atrair o capitalestran#eiro$

2om)rcio e,terno$ E,portaç:es; incentivos *scais e modernizaçãodos Cr#ãos li#ados ao com)rcio internacional(2A2ED e 2PA$

8mportaç:es; eliminar os limites .uantitativos

5ni*cação do sistema cambial e adoção dosistema de minidesvalorizaç:es (


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%eformas um *alan,o

%eestrutura,-o do Estado Amplia capacidade de interven,-o

Politica monetaria e =scal 3incentivos5 Amplia =nanciamento do Estado

%eceitas

&undos para =scais )ivida p2*lica Capta,-o e8terna

)esenvolvimentismo Estado

Cr/dito para e8pans-o do consumo )iferen,a M promo,-o das e8porta,es

%eapro8ima,-o com capital e8terno 3acordo com E0A e reformas5

Concentrador Autoritarismo+ política salarial+ incentivos e acesso a capital+

reforma tri*utaria etc


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%E&O%'AS )O PAEG

CO1TE1#$O )A 1&!A#$O %ECO1ST%0#$O )O PA)%$O )E

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