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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATISOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIMESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA
GUSTAVO DE PAULA ALMEIDA
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
BRASÍLIA – DF
2017
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GUSTAVO DE PAULA ALMEIDA
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Terapia Intensiva, do
Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva,
servindo como um dos requisitos para
obtenção do título de Mestre em Terapia
Intensiva.
Orientador: Prof. Me Priscila Avelino da Silva.
BRASÍLIA - DF
2017
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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Terapia Intensiva, do
Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva,
servindo como um dos requisitos para
obtenção do título de Mestre em Terapia
Intensiva.
Orientador: Prof. Me Priscila Avelino da Silva.
BRASÍLIA - DF
2017
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus que sempre se mostrou presente e fiel na minha
vida e na minha jornada profissional, quando as lutas vieram e eu cheguei a pensar
em desistir Deus sempre esteve ali mostrando que era comigo e me dando força a
prosseguir.
À minha família e amigos pelo apoio que sempre me deram, à paciência e
compreensão quando não pude estar presente nas reuniões e eventos nos quais
estavam presentes todos os familiares e amigos devido a busca incessante pelo
conhecimento e crescimento profissional, as palavras de ânimo e carinho jamais irei
esquecer, vocês são a base de eu estar aqui hoje, obrigado eu amo vocês.
A minha mãe, avó, irmãs, tios e tias pelo encorajamento de sempre, pelas palavras
de apoio, as orações e o incentivo, ver que vocês acreditavam em mim foi peça
fundamental para estar aqui hoje, meu amor e carinho por vocês é incondicional.
Obrigado!
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“Venho em breve! Retenha o que tem, para que ninguém tome a sua coroa. Não foi
fácil chegar até aqui, vários foram os obstáculos mais venci, e de tudo sei que o
conhecimento não me será retirado." (Apocalipse 3:11)
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A Importância do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar: uma revisão de literatura
Resumo: O serviço de Atendimento Pré-Hospitalar envolve todas as ações que ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar, serviço o qual influencia positivamente nas taxas de mortalidade e morbidade por trauma e violência. Objetiva-se desvelar na literatura cientifica as atribuições do enfermeiro e sua importância nas atividades do atendimento pré-hospitalar. Trata-se de um trabalho elaborado através de uma busca em artigos científicos na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), nas revistas eletrônicas Scielo, Bireme, LILACS, utilizando as palavras –chaves: enfermagem, urgência, emergência, atendimento pré-hospitalar. A atividade do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar no Brasil desenvolveu-se a partir da década de 1990, com o surgimento das unidades móvel de urgência. O enfermeiro assume no atendimento pré-hospitalar o papel de articulação, integração da equipe, além de ser reconhecido como coordenadores da equipe de enfermagem. Este profissional deve estar em constante aprendizado em relação ao atendimento pré-hospitalar e prestar assim o melhor atendimento ao cliente e proporcionar conhecimento a sua equipe.
Palavras-chaves: Enfermagem; Urgência; Emergência; Atendimento Pré-Hospitalar.
Abstract: The prehospital care service involves all actions that occur before the patient arrives in the hospital environment, a service that positively influences mortality and morbidity rates due to trauma and violence. The objective of this study was to reveal the role of nurses and their importance in prehospital care activities in the scientific literature. It is a work elaborated through a search in scientific articles in the VHL (Virtual Health Library), in the electronic journals Scielo, Bireme, LILACS, using the key words: nursing, urgency, emergency, prehospital care. The activity of nurses in prehospital care in Brazil has developed since the 1990s, with the emergence of mobile emergency units. The nurse assumes in the prehospital care the role of articulation, integration of the team, besides being recognized as coordinators of the nursing team. This professional must be in constant learning in relation to pre-hospital care and thus provide the best customer service and provide knowledge to their staff.
Key-words: Nursing; Emergency; Prehospital Care.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................8
2. METODOLOGIA..............................................................................................................................9
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................................10
3.1. Atendimento Pré-Hospitalar Primórdios..................................................................................10
3.1.1. Legislação................................................................................................................................11
3.1.2. Atendimento Pré-Hospitalar no Brasil..................................................................................13
3.2. Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar............................................................................15
3.2.1. Formação Profissional...........................................................................................................17
3.2.2. Competências Profissionais..................................................................................................18
3.2.3. Desafios no Cotidiano............................................................................................................20
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................24
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1. INTRODUÇÃO
Face ao aumento crescente do número de atendimentos de Urgência e
Emergência no país, gerados pelos “acidentes” de trânsito e da violência, surge à
necessidade de um atendimento rápido e especializado em prestar os primeiros
socorros a vários pacientes tanto de traumas quanto de males súbitos. O
atendimento corre ainda na cena do fato. Considera-se atendimento pré-hospitalar
toda e qualquer assistência realizada, direta e indiretamente, fora do âmbito
hospitalar, utilizando meios e métodos disponíveis. Esse atendimento pode variar de
um simples conselho ou orientação médica até o envio de uma viatura de suporte
básico ou avançado ao local (ADÃO; SANTOS, 2012).
Neste contexto podemos definir que Emergência é caracterizada pela
imediata ação terapêutica visando sanar necessidades humanas básicas que
acometem funções vitais, enquanto a urgência se caracteriza por imediata ação
terapêutica que visa a recuperação do paciente com um comprometimento agudo de
suas necessidades humanas básicas, mas que não oferecem risco de morte
iminente. Nesse sentido, o objetivo das unidades de emergência é prestar serviço
imediatos com qualidade, segurança e de forma contínua, baseados em programas
de cooperação, orientação e desenvolvimento de práticas especificas (BUENO;
BERNARDES, 2010).
Segundo Santos e Brasileiro (2013), a emergência é uma propriedade que
uma dada situação assume quando um conjunto de circunstâncias a modifica. A
assistência em situações de emergência e urgência se caracteriza pela necessidade
de um paciente ser atendido em um curtíssimo espaço de tempo. A emergência é
caracterizada como sendo a situação onde não pode haver uma protelação no
atendimento, ele deve ser imediato.
Desse modo, o serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) envolve todas
as ações que ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar e pode
influir positivamente nas taxas de mortalidade e morbidade por trauma ou violência.
Nesse sentido uma avaliação qualificada na cena do acidente, o transporte e a
chegada precoce ao hospital são fundamentais para que a taxa de sobrevida
aumente (ROMANZINI; BOCK, 2010).
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Na enfermagem, assim como em outros setores, a emergência configura-se,
como serviço de politica, comunicação, integração e cuidados específicos, pautados
por embasamento cientifico, e possui também como objetivo coletivo recuperar ou
diminuir agravos de saúde (SANTOS; BRASILEIRO, 2013).
É Importante salientar que o desenvolvimento desse serviço culmina com a
necessidade de um profissional qualificado que atenda as especificidades do
cuidado tendo o mesmo que deter uma visão holística do paciente, e de todo o
ambiente para saber a melhor forma de atuação (GENTIL; RAMOS; WHITAKER,
2008).
As unidades de emergências são locais apropriados para o atendimento de
pacientes com afecções agudas especificas onde existe um trabalho de equipe
especializado e podem ser divididos em pronto atendimento, pronto socorro e
emergência (BRASIL, 2002).
Este projeto será de grande valia, pois apresentara a estruturação do
atendimento pré-hospitalar das urgências emergências, discutirá também as
atribuições e a importância do enfermeiro no serviço, além disso, trará benefícios
para os profissionais, pois oferece apoio aos enfermeiros em sua prática diária, além
de subsídios à sociedade, para que sejam melhor atendidos, e amparo bibliográfico
para a coletividade acadêmica em geral, já que atualmente são poucos os trabalhos
relativos a esse tema.
Diante do exposto, fez-se notável o questionamento a respeito do trabalho e
da importância do profissional Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar em todas
as fases do processo, sendo assim o artigo tem como direcionamento as principais
atividades realizadas pelo profissional de enfermagem, suas competências, ensino e
pesquisa e objetiva um estudo bibliográfico acerca da importância do enfermeiro no
Atendimento Pré-Hospitalar - APH de Urgência.
2. METODOLOGIA
Segundo Severino (2007) a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível decorrente de pesquisas anteriores em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. Utiliza se de dados ou categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados.
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Trata-se de um estudo de caráter exploratório, que utiliza bibliografia impressa ou virtual, com análise qualitativa. Foi elaborado através de uma busca em artigos científicos nas bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), nas revistas eletrônicas Scielo, Bireme, LILACS, utilizando as palavras-chaves: enfermagem, urgência, emergência, atendimento pré-hospitalar. Os Descritores em saúde utilizados foram: enfermagem, urgência e emergência, atendimento pré-hospitalar.
Nos artigos levantados, muitos referenciam o enfermeiro a atuação na coordenação da equipe de enfermagem. Dos 18 artigos selecionados, quatro relatavam a respeito do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel o qual atua em equipe e que o gerenciamento do enfermeiro é indispensável para a boa prática no atendimento pré-hospitalar.
Foram selecionados os artigos no idioma português, publicados nos últimos anos, aos quais possuía em suas temáticas o atendimento pré-hospitalar. Foram excluídos artigos que não atenderam os objetivos propostos no artigo e os que não atenderam aos critérios de amostra e construção da pesquisa.
Os artigos selecionados foram submetidos à leitura sistemática, com realização de fichamentos, descrição dos objetivos, separando os mesmo em categorias e posteriormente em subcategorias para então realizar o fechamento da análise de dados.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Atendimento Pré-Hospitalar Primórdios
Os primórdios desta prática surgiu na Idade Média, por volta de 900 d.C., os
Anglo-saxões usavam carruagens para o transporte de feridos. Em 1300 d.C., os
ingleses usavam pesadas carruagens para tal prática. A ideia foi difundida, e cada
povo, com base em sua cultura, foi desenvolvendo, com os passar dos anos, um
meio de transporte para atender suas vítimas em situações pré-hospitalares
(ROCHA, 2013).
Na Prússia, no final do século XVIII, o barão Dominique-Jean Larrey criou a
primeira ambulância, uma carroça puxada por cavalos, para transporte dos feridos
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de guerra. Ainda neste século surgiram os princípios do atendimento pré-hospitalar,
os quais são utilizados atualmente: rápido acesso ao paciente por profissional
treinado; tratamento e estabilização no campo de batalha; rápido transporte aos
hospitais de campanha apropriados; e cuidados médicos durante o transporte
(ROCHA, 2013).
O histórico mostra que o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) teve inicio há
mais de 30 anos na América do Norte e Europa, apresentando notável expansão
logo após a Guerra do Vietnã (1962- 1973), quando as autoridades norte-
americanas perceberam que a atuação de socorristas nos locais de batalha e nos
transportes para hospitais reduzia significativamente a mortalidade e aumentava o
tempo de sobrevida dos soldados feridos (BUENO; BERNARDES, 2010).
No Brasil, o APH foi regulamentado somente em 1989, devido ao surgimento
oficial do serviço de atendimento às emergências médicas e resgate na cidade de
São Paulo, sendo desenvolvido inicialmente segundo os moldes norte-americanos e
operacionalizado prioritariamente pelo Corpo de Bombeiros (MELLO; BRASILEIRO,
2010).
3.1.1. Legislação
No final da década de 1990, o Conselho Federal de Medicina passou a
questionar os serviços de APH do Corpo de Bombeiros até então carentes de
embasamento legal para a atuação. A partir desse período, ocorreu a inserção da
categoria médica nos serviços de APH, cabendo, segundo Resolução nº1.529/98
que a regulação dos serviços de APH seria de competência médica, estabelecendo
quais profissionais estariam aptos a atuar nesse tipo de atendimento, bem como a
formação necessária para esses profissionais (BUENO; BERNARDES, 2010).
Através da Decisão 001/2001 de 22 de março de 2001, o Conselho Regional
de Enfermagem do Estado de São Paulo, regulamentou as atividades de
enfermagem no APH no suporte básico e avançado de vida (MELLO; BRASILEIRO,
2010).
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Quanto à legislação, entende-se que o Ministério da Saúde promulgou em
16 de Maio de 2001, portaria que define a Política Nacional de Redução de
Morbimortalidade; também a nº 814, de 01 de Junho de 2001, que estabelece a
normatização dos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência e define
princípios e diretrizes da regulação médica das urgências; a nº 2.048 de 5 de
Novembro de 2002, que regulamenta o atendimento das urgências e emergências e
a nº 1.863 de 29 de Setembro de 2003, que institui a Política Nacional de Atenção as
Urgências, a serem implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão ( RAMOS; SANNE, 2010).
O Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção às Urgências, pela
Portaria n. 2.048, de 5 de novembro de 2002 com o propósito de melhor definir os
serviços já existentes e ampliá-los nacionalmente. Assim, os serviços de urgência e
emergência hospitalar e os serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU) são
contemplados por esta legislação (AVELAR; PAIVA, 2010).
Na Portaria nº 2048/2002, são definidas as funções do Enfermeiro, bem como
de toda a equipe que deve atuar nesse serviço. Nessa Portaria os enfermeiros de
APH são responsáveis pelo atendimento de enfermagem necessário para a
reanimação e estabilização do paciente, serviços administrativos e operacionais em
sistemas de atendimento pré-hospitalar, supervisões e avaliações das ações de
enfermagem da equipe no atendimento pré-hospitalar móvel, dentre outras funções
específicas (MELLO; BRASILEIRO, 2010).
O APH móvel é realizado por meio de duas modalidades: o suporte básico à
vida, que se caracteriza por não realizar manobras invasivas, e o suporte avançado
à vida, que possibilita procedimentos invasivos de suporte ventilatório e circulatório
(ADÃO; SANTOS, 2012).
A equipe do atendimento móvel de urgência é composta por: motorista,
auxiliar ou técnico de enfermagem e mesmo o enfermeiro, sem a presença do
médico, atuam no suporte básico, já no suporte avançado a equipe também é
composta pelo medico (PINTO, et al., 2012).
O Atendimento pré-hospitalar se constitui também de unidades de
atendimento aéreo e aquático. O atendimento feito por aeronaves deve ser sempre
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considerado como de suporte avançado de vida e deve contar com um piloto, um
médico e um enfermeiro, já as embarcações podem ser suporte básico ou
avançado, sendo que o enfermeiro novamente se faz apenas no suporte avançado
de vida (BRASIL, 2002).
A presença do Enfermeiro no APH e inter-hospitalar (é a transferência de
pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitalares de atendimento às
urgências e emergências), em situação de risco conhecido ou desconhecido é
regulada pela Resolução nº 375/2011 COFEN. Essa resolução determina que a
assistência de enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel (terrestre, aéreo ou
marítimo) destinada ao atendimento pré-hospitalar e inter hospitalar, somente deve
ser desenvolvida na presença do enfermeiro (BUENO; BERNARDES, 2010).
A resolução 375/2011 do COFEN estabelece determinações conflitantes com
a Portaria GM/MS n.º 2048 de 2002, que regula o sistema de urgência e emergência
no país, a qual determina que as unidades de suporte básico de vida atuem com o
técnico ou auxiliar de enfermagem e o condutor de veículo de emergência, ou seja,
sem necessidade da presença constante do enfermeiro (BERNARDES, et al., 2014).
3.1.2. Atendimento Pré-Hospitalar no Brasil
Implantado no Brasil, em setembro de 2003, o Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU) é um serviço gratuito criado para prestar atendimento médico
pré-hospitalar e, a depender da gravidade da situação, o paciente pode sair do
domicilio, da via pública ou da unidade básica de saúde e ser encaminhado,
diretamente por meio do SAMU, para hospital terciário (LUCHTEMBERG; PIRES,
2016).
Para que aconteça o atendimento pré-hospitalar móvel o mesmo deve estar
vinculado a uma Central de Regulação de Urgências e Emergências. A central deve
ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema gratuito (192 como
número nacional de urgências, que deve ser amplamente divulgado junto à
comunidade), onde o médico regulador, após julgar cada caso, define a resposta
mais adequada, ou seja uma recomendação médica ao envio de uma equipe de
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atendimento ao local da ocorrência ou ainda o acionamento de múltiplos meios.
(BRASIL, 2002).
A assistência prestada é desencadeada por um solicitante via telefone, pelo
número gratuito 192, vinculado a uma Central de Regulação e destina-se ao local de
sua ocorrência que, pode ser um domicílio ou via pública, dentre outros (AVELAR;
PAIVA, 2010).
O atendimento no local é monitorado via rádio pelo médico regulador que
orienta a equipe de intervenção quanto aos procedimentos necessários à condução
do caso. Deve existir uma rede de comunicação entre a Central, as ambulâncias e
todos os serviços que recebem os pacientes (BRASIL, 2002).
O SAMU, no Brasil, propõe um modelo de assistência padronizado que opera
como uma central de regulação, com discagem telefônica gratuita e de fácil acesso,
com regulação médica regionalizada, hierarquizada e descentralizada. Nesse
sistema, há uma normalização para a composição das equipes de socorro, segundo
complexidade, regulando os tipos de unidades móveis e suas atribuições e recursos.
Há protocolos de atendimento de múltiplas vítimas, além de ferramentas
operacionais regulares (mapa de área de atuação identificando os pontos de apoio
das unidades básicas e das unidades de maior complexidade, grade de referência e
contra referência dos serviços interligados de urgência do município e região
(MINAYO; DESLANDES, 2011).
O atendimento pré-hospitalar constitui uma prática de atenção à saúde
realizada fora do âmbito hospitalar, que possibilita resposta imediata à demanda do
sujeito. O serviço de atendimento pré-hospitalar envolve todas as ações que
ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar influenciando
positivamente nas taxas de morbidade e mortalidade por trauma ou violências
(ADÃO; SANTOS, 2012).
O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel no Brasil tem passado por
grandes mudanças nos últimos anos, principalmente após a publicação da Portaria n
2.048 GM, de 05 de novembro de 2002, que normatiza os serviços de atendimento
na área de urgência e emergência em nível Pré-hospitalar (GENTIL; RAMOS;
WHITAKER, 2011).
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Existem hoje dois modelos de atuação dos serviços de APH: o Serviço Móvel
de Urgência (SAMU), de origem francesa, com equipes compostas por médicos
especialistas na área de emergência, e o modelo americano que inclui os técnicos
em emergências médicas no nível básico, intermediário e paramédicos (BUENO;
BERNARDES, 2010).
O atendimento Pré-hospitalar móvel presta assistência em um primeiro nível
de atenção, após o surgimento de um agravo a saúde em portadores de quadros
agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, no qual podem acarretar
sequelas ou até a morte (GENTIL; RAMOS; WHITAKER, 2011).
O serviço é caracterizado como, o atendimento que procura chegar
precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo a sua saúde (de natureza
clínica, cirúrgica, traumática, inclusive psiquiátrica), que possa levar a sofrimentos,
sequelas ou mesmo a morte, sendo necessário prestar-lhe atendimento e/ou
transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado
ao Sistema Único de Saúde (LUCHTEMBERG; PIRES, 2016).
3.2. Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar
A atuação do enfermeiro no APH no Brasil desenvolveu-se a partir da década
de 1990, com o surgimento das unidades de suporte avançado de vida (SAV), que
tem como características manobras invasivas de maior complexidade e, por esse
motivo, são realizadas exclusivamente por médicos e enfermeiros (ADÃO; SANTOS,
2012).
Por intermédio da Portaria 2.048, de 5 de novembro de 2002 do Ministério da
Saúde, que regulamenta e normatiza o APH, são definidas a função do enfermeiro, o
perfil desse profissional bem como de toda a equipe que deve atuar nesse serviço.
Nessa Portaria os enfermeiros de APH são responsáveis pelo atendimento de
enfermagem necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do
evento e durante o transporte. (PINTO, et al., 2012).
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Por conseguinte, o enfermeiro é participante ativo da equipe de APH e
assume, junto com ela, a responsabilidade pela assistência prestada às vítimas
graves. Participa, também, da previsão de necessidades da vítima, define
prioridades, inicia intervenções necessárias com o intuito de estabilizar a vítima,
reavaliando-a a cada minuto durante o transporte para o tratamento definitivo
(ADÃO; SANTOS, 2012).
Diante da proposta do atendimento pré-hospitalar móvel, o enfermeiro é o
profissional capacitado, que trabalha na supervisão da equipe de enfermagem,
execução das prescrições médicas, assistência a pacientes graves, tomada de
decisões e no controle da qualidade do serviço. Objetivando atender as dimensões:
cuidado, gerência, educação e pesquisa (BERNARDES, et al., 2014).
No atendimento as urgências/emergências, o enfermeiro enfrenta preceitos
éticos e legais em relação à responsabilidade profissional, autonomia e competência
legal para realizar processos. Atendimento e procedimentos complexos ao usuário
grave, na maioria das vezes articulados a protocolos qualificados com
especificidades, também, para a atuação do enfermeiro. Deste modo, o atendimento
de emergência exige agilidade e o enfermeiro precisa estar amparado legalmente
para a sua realização (FILHO, et al., 2016).
Os protocolos assistenciais foram criados para aperfeiçoar e direcionar o
atendimento de acordo com a gravidade e a prioridade da ocorrência. O protocolo
funciona também como ferramenta para a redução de danos e respaldo profissional.
Assim sendo, a utilização de protocolos torna-se importante para a tomada de
decisão, uma vez que auxilia no estabelecimento de prioridades na organização das
ações de cuidado de enfermagem ao paciente (ANJOS; OLIVEIRA; ROSA, 2016).
O Enfermeiro assume no atendimento pré-hospitalar o papel de articulador,
integrando a equipe, contribuindo na inter-relação entre os diversos atores além de
ser reconhecido como coordenador da equipe de enfermagem. E ainda constitui um
elo entre a gestão e a assistência, entre a regulação médica e a equipe socorrista,
entre a coordenação de serviço e a equipe (BUENO; BERNANRDES, 2010).
O mesmo é participante ativo da equipe de atendimento pré-hospitalar e
assume um conjunto com a equipe a responsabilidade pela assistência prestada as
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vítimas. Atua onde há restrição de espaço físico e em ambientes diversos, e
situações de limite de tempo, da vítima e da cena e portanto são necessárias
decisões imediatas, baseadas em conhecimento e rápida avaliação (RAMOS;
SANNE, 2010).
Santos e Brasileiro (2013), enfatizam ainda que os enfermeiros em serviços
de emergência assistem o cliente, juntamente com o médico, prepara e ministra
medicações, viabiliza execução de exames, instala sondagens, realiza trocas de
traqueostomias, realiza curativos de maiores complexidades, prepara instrumentos
para intubação, analisa os sinais vitais, e evoluem os clientes e pacientes,
desenvolvendo assim diversas atividades em sua rotina.
3.2.1. Formação Profissional
Faz-se necessário salientar que a situação é preocupante no que diz respeito
aos cursos de graduação em enfermagem, os quais não têm integrado ao conteúdo
das disciplinas curriculares o conhecimento relativo em APH (PINTO, et al., 2012).
É evidenciada a insuficiência da formação dos profissionais que atuam na
área de urgência e emergência, uma vez que este tema ainda é escasso nos cursos
de graduação, não constitui especialidade médica ou de enfermagem e existe um
grau importante de desprofissionalização (ADÃO; SANTOS, 2012).
Talvez seja pertinente que, durante a graduação, se estabeleçam convênios
com serviços de urgência móvel, no sentido de fornecer base de conhecimentos
mínimos que facilitem a adaptação do egresso caso venha a tornar-se um
profissional dessa área. O enfermeiro necessita lançar mão de estratégias que lhe
assegurem preparo adequado para desempenhar suas atividades quando em APH,
pois, no atendimento neste tipo de atendimento são requeridas experiência
profissional e habilidade técnica (MELLO; BRASILEIRO, 2010).
Embora o APH seja uma área emergente para atuação da enfermagem no
Brasil, ainda há escassez de programas ou cursos de capacitação que atendam a
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necessidade de formação específica qualificada e adaptada ao padrão brasileiro
(PINTO et al. 2012).
Há disponíveis vários tipos de cursos voltados para posicionar o enfermeiro
frente a situações inesperadas, onde se exige alto nível de resolutividade para o
cuidado do paciente. Dentre eles estão o Advanced Cardiac Life Support (ACLS),
Basic Life Support (BLS), Advanced Trauma Life Support (ATLS), Préhospital
Trauma Life Support (PHTLS), Manobras Avançadas de Suporte ao Trauma
(MAST), entre outros. Para atuar em APH, faz-se necessário que os enfermeiros, em
nível de graduação, preparem-se adequadamente, seja através de cursos de
especialização, aperfeiçoamento (MELLO; BRASILEIRO, 2010).
Pinto et al., (2012) apontam que cursos voltados para aperfeiçoamento no
atendimento pré-hospitalar, como, ACLS, ATLS, PHTLS, BLS, MAST são
fornecidos, em sua maioria, em hospitais, onde se possui suporte de equipamentos,
materiais, exames subsidiários e recursos humanos, o que não se reflete na
realidade do APH.
3.2.2. Competências Profissionais
A atuação do enfermeiro contribui sobremaneira para os resultados do
processo de assistência, gestão de materiais e equipamentos, comunicação com
outros atores sociais e, consequentemente, da atuação do serviço de atendimento a
urgências e emergências. Dentre as práticas do enfermeiro, destacam-se, dentre as
suas funções: a identificação de sinais e sintomas de gravidade, a utilização de
todos os recursos disponíveis e a identificação da possibilidade de transmissão de
doenças infectoparasitárias para a equipe e para outros clientes (AVELAR; PAIVA,
2010).
Os autores Bueno e Bernardes (2010) também corroboram informando que a
presença do enfermeiro no atendimento das ocorrências proporciona maior
segurança na tomada de decisão e tranquilidade à equipe, além de ter iniciativa e
satisfação em ajudar, sem medir esforços, agindo sempre em benefício do paciente.
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Nos serviços onde ocorre o atendimento a usuários graves com realização de
procedimentos complexos, está estabelecido que, por meio das atividades de
supervisão e liderança os enfermeiros coordenam a implementação do cuidado e
zelam pela qualidade da assistência desenvolvida. As punções arterial e de veia
jugular externa apresentaram-se como competências do enfermeiro, sendo um
parâmetro imprescindível para sua autonomia no contexto da urgência/ emergência
(FILHO, et al., 2016).
A inserção da máscara laríngea e combitubo esofagotraqueal, a desfibrilação
com o uso do DEA e manobra vagal, e punção intra-óssea são procedimentos
complexos relacionados ao contexto das arritmias e da reanimação cardiopulmonar
mais voltadas para a atuação dos enfermeiros especialistas. Portanto, embora o
profissional de enfermagem tenha competência legal para realizar tais
procedimentos, torna-se imprescindível a capacitação técnica, o registro dos
procedimentos e a presença dos protocolos institucionais (FILHO, et al., 2016).
A lei 7.498/86, regulamentada pelo Decreto 94.406/87 que dispõe sobre a
regulamentação do exercício profissional da enfermagem, refere que a utilização e
manuseio de dispositivos supraglóticos vias aéreas avançadas e
cricotireoideostomia são procedimento que requerem conhecimentos da técnica e
treinamento, e que o enfermeiro que se encontra qualificado para realizar tais
procedimentos emergenciais ou rotineiros tem amparo legal (COFEN, 2007).
No atendimento pré-hospitalar o trabalho do enfermeiro é condescendido
previamente em protocolos assistências, realizado sob o comando do médico
regulador. Porém, antes, durante e após o atendimento em si, existe todo um
planejamento, organização e monitorização dos insumos necessários à realização
das atividades. Neste caso, assim como em outros serviços de saúde, é o
enfermeiro que faz a gestão dos materiais e medicamentos necessários ao processo
assistencial (ROCHA, 2013).
O enfermeiro possui, em sua gama de atribuições no atendimento pré-
hospitalar móvel, a função de elaborar protocolos internos de atendimento, os quais
devem ser desenvolvidos e organizados com consistência na avaliação rápida,
prontidão das técnicas de estabilização de condições respiratórias, circulatórias e
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hemodinâmicas visando ao menor tempo gasto, à eficiência, à qualidade e ao
mínimo de erros. Os protocolos utilizados no Brasil são baseados em protocolos
internacionais readaptados para a nossa realidade, refletida na ineficiência dos
setores primários de saúde, modalidades de atendimento, legislação vigente, dentre
outros (ADÃO; SANTOS, 2012).
Os protocolos assistenciais buscam otimizar e direcionar o atendimento de
acordo com a gravidade e a prioridade da ocorrência. No cenário das urgências,
esses têm um papel na avaliação e na garantia de qualidade dos cuidados de
saúde. Nesse sentido, a utilização de protocolos de cuidados torna-se um importante
instrumento para a tomada de decisão, uma vez que auxilia no estabelecimento de
prioridades na organização das ações de cuidado (ANJOS; OLIVEIRA; ROSA,
2016).
No que tange à educação permanente no cotidiano dos profissionais do
Atendimento Pré-hospitalar Móvel - APHM a Portaria n. 1.600/2011, que redefine a
Política Nacional de Atenção às Urgências, prevê a qualificação da assistência. O
enfermeiro é integrante da equipe que presta atendimento de urgência, e no
gerencia toda sua equipe na educação permanente, que deve trazer um olhar da
integralidade para as ações da assistência e cuidado (ANJOS; OLIVEIRA; ROSA,
2016).
O enfermeiro, na atribuição de suas funções, necessita de demanda,
conhecimento científico atualizado, habilidade prática, dentre tantas outras
características relevantes ao exercício da profissão. A educação permanente em
serviço caracteriza-se como um centro de aprendizado constante dos profissionais
integrantes do atendimento pré-hospitalar móvel, favorecendo participação e
discussão da vivência dos profissionais (ADÃO; SANTOS, 2012).
3.2.3. Desafios no Cotidiano
Sobre o perfil do profissional enfermeiro que atua no APH, a Portaria Nº 2.048
orienta que deva ter iniciativa, estar preparado para trabalhar em equipe, tomar
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decisões rápidas, embasadas em conhecimentos prévios e protocolos de
atendimento. Além disso, a referida portaria faz alusão também a algumas
características psíquicas desse profissional. Menciona que o autocontrole e
equilíbrio emocional são fundamentais para agir sob pressão e estresse, pois muitas
ações são realizadas em ambientes perigosos com pouca iluminação ou espaço
(PINTO, et al., 2012).
No que se referem às dificuldades encontradas pelos enfermeiros nos
serviços dessa modalidade de atendimento, além da falta de experiência e da pouca
formação, destaca-se a adaptação a um novo e diferente ambiente de trabalho e o
confronto com a vulnerabilidade social e situações de violência interpessoal,
inclusive agressões verbais dirigidas aos profissionais de saúde (AVELAR; PAIVA,
2010).
O enfermeiro presta assistência em setores considerados desgastantes, tanto
pela carga de trabalho, como pelas especificidades das tarefas, e nesse panorama,
encontra-se a Unidade de Emergência e os que trabalham nela. Ainda é importante
acrescentar que esse profissional deve obter condições mínimas de material e
recursos humanos para se dedicar a prestação de uma assistência efetiva e eficaz,
diante de intercorrências que são muito comuns nessa unidade (BUENO;
BERNARDES, 2010).
É possível classificar os desafios dos profissionais do APH em: mental e
emocional; e embates com as condições climáticas e físicas. O serviço envolvem os
riscos da cena e a violência. Quanto às questões mentais e emocionais, há imagens
desagradáveis assistidas ao chegarem às cenas dos atendimentos, situações de
morte ou quase morte, com vítimas expostas, apresentando fraturas incompatíveis
com a vida, exposição de vísceras e muito sangue (ROCHA, 2013).
Quanto aos desafios enfrentados pela equipe de enfermagem evidencia-se
uma supervisão deficitária, pois o fato dos enfermeiros não estarem presentes
fisicamente nas unidades básicas de vida contribui para o aumento dos riscos
inerentes aos atendimentos prestados. Uma vez que os atendimentos, nesse
cenário, são imprevistos, demandando em várias situações, ações que não são
estabelecidas em protocolos (BERNARDES, et al., 2014).
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que desde a inserção do enfermeiro no APH pode-se identificar
mudanças e ampliação em sua atuação. Entretanto a maior parte das suas ações,
ainda encontram-se vinculadas a aspectos assistenciais.
São várias as responsabilidades do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar,
pois executa atividades desde a assistência ao paciente, até o gerenciamento das
ações e liderança da equipe. Com isso, os dados dessa pesquisa sugerem que é
extrema a importância da participação deste profissional em todas as fases do APH.
Entre as competências importantes para o exercício da prática de enfermagem nesta
modalidade de atendimento, estão o raciocínio clínico para a tomada de deciões e a
habilidade para executar as intervenções prontamente.
Quanto às habilidades técnicas, observou-se que preparar e administrar medicamentos, incluindo técnica de acesso venoso periférico, intra-ósseo e femoral, manipulação e dosagem de drogas, foram citadas na bibliografia, em uma quantidade expressiva, como atividades desenvolvidos pelos enfermeiros.
Esta pesquisa também ratifica a importância da participação do enfermeiro na estruturação dos serviços, desenvolvimento de ações, capacitação das equipes, elaboração de protocolos de atendimento, elaboração de material didático e na supervisão do pessoal para a manutenção de um atendimento eficaz e seguro. Para isso, é indispensável que o enfermeiro esteja em constante aprendizado e capacitação, que se atualize em relação ao Atendimento Pré-Hospitalar e que ofereça melhor atendimento ao cliente e proporcione educação continuada a sua equipe.
Ainda diante dos artigos analisados, entende-se que o enfermeiro que atua no APH se configura e se destaca por ser um profissional diferenciado, possuidor de grande preparo técnico, equilíbrio emocional e preparo pessoal. Vale a pena ressaltar a importância dada a saúde mental deste profissional, passível de situações que por vezes fogem ao controle e às expectativas.
Constata-se que ainda há muito que se observar principalmente a respeito da legislação na área de emergências. A legislação do exercício da enfermagem demonstra divergências em relação à regulamentação de urgências e emergências, o que gera insegurança em relação ao respaldo do profissional enfermeiro em detrimento de suas atividades, porém sabe-se que diante de todos os fatos levantados, a importância do enfermeiro na atuação do Atendimento Pré-Hospitalar
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tem sido cada dia mais relevante e tem oferecido melhor qualidade de vida a quem necessita deste serviço.
Por fim, o presente estudo oferece mais visibilidade ao tema proposto, amparo bibliográfico a acadêmicos ou profissionais da área da saúde, assim como estímulo a novos estudos.
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