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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA IBRATI SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA NATÁLIA CASTELO BRANCO LAGES MONTE EFEITOS GERADOS NO RECÉM-NASCIDO DECORRENTES DA INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TARAPIA INTENSIVA NEONATAL

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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATISOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATIMESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

NATÁLIA CASTELO BRANCO LAGES MONTE

EFEITOS GERADOS NO RECÉM-NASCIDO DECORRENTES DA INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TARAPIA INTENSIVA NEONATAL

TERESINA – PI2016

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NATÁLIA CASTELO BRANCO LAGES MONTE

EFEITOS GERADOS NO RECÉM-NASCIDO DECORRENTES DA INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TARAPIA INTENSIVA NEONATAL

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Terapia Intensiva, do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, servindo como um dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva.

Orientador: Prof. Ms. NathachaAdriela Lima Carvalho

TERESINA – PI2016

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RESUMO

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é destinada a receber recém-nascidos que precisa de

cuidados intensivos, local esse que muitas vezes apresenta efeitos maléficos para o neonato,

pois o mesmo não está acostumado com esse novo ambiente. Essa pesquisa tem como

objetivo identificar quais os efeitos que o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

causa nos recém-nascidos internados e quais as intervenções que a equipe multiprofissional

pode fazer a fim de minimizar esses efeitos.Os dados foram pesquisados no período de

outubro a dezembro de 2015, nas bases de dados SCIELO, utilizando –se como palavras-

chaves: Enfermagem Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Recém-Nascido, no

qual, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se 17 artigos como

resultado.Com a leitura dos artigos observou-se que o ambiente de Unidade de Terapia

Intensiva Neonatal pode ser causador de estresse para o recém-nascido. Pode-seter como

destaque, os ruídos, causados por bombas de infusão, monitores, incubadoras, conversas da

equipe; a luminosidade; manipulação excessiva e procedimentos dolorosos como os principais

fatores que afetam o desenvolvimento do recém-nascido dentro da Unidade de Terapia

Intensiva Neonatal. Sabendo disso, a equipe que cuida do neonato, tem que reconhecer e

utilizar meios a fim de diminuir os efeitos maléficos que esse ambiente causa no pequeno

paciente.

Palavras-chave: Enfermagem neonatal. Unidade de terapia intensiva neonatal. Recém-

nascido.

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ABSTRACT

The Neonatal Intensive Care Unit is designed to accommodate newborns who need intensive

care, this place that often has harmful effects for the newborn since the same is not used to

this new environment. This research aims to identify what effects the environment of the

Neonatal Intensive Care Unit cause in hospitalized neonates and what interventions the

multidisciplinary team can do to minimize these effects. Data were surveyed from October to

December 2015 in SCIELO databases, using as keywords: Neonatal Nursing, Neonatal

Intensive Care Unit and Newborn in which, after applying the inclusion and deleting criteria,

gave 17 as a result articles. By reading the articles it found that the Neonatal Intensive Care

Unit environment may be causing stress for the newborn. You can have as a highlight, the

noise caused by infusion pumps, monitors, incubators, team conversations; brightness;

excessive manipulation and painful procedures as the main factors affecting the development

of the newborn in the Neonatal Intensive Care Unit. Aware of it, the team that takes care of

the newborn, have to recognize and use means to reduce the harmful effects that this

environment cause the little patient.

Keywords: Neonatal Nursing. Neonatal intensive care unit.Newborn.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................5

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO ...............................................................................................7

3. METODOLOGIA ................................................................................................................9

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................................................10

5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................16

REFERÊNCIAS..................................................................................................................17

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1. INTRODUÇÃO

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), é um ambiente destinado à

receber os recém-nascidos prematuros, com problemas de instabilidade hemodinâmica,

problemas cardíacos, respiratórios, mal-formação congênita e os demais que necessitem de

cuidados intensivos. É considerado um ambiente cheio de equipamentos, tecnologias,e com

diversos tipos de profissionais em contínua movimentação e intervenções, além de familiares

que também são responsáveis a participar do cuidar do pequeno paciente (ROLIM et al.,2010

).

Na tentativa de melhorar o estado clínico, o recém-nascido (RN) receberá cuidados

intensos, no qualpodem envolver os procedimentos de intubação, punção venosa, ventilação

eadministração de medicações, o que caracteriza um processo de excessivos episódios de

manipulação, tanto na fase mais crítica, como para cuidados de rotina (MAGALHÃES et al.,

2011 ).

Quando o RN é levado para a UTIN, ele encontrará um ambiente totalmente

diferente ao que ele estava acostumado.Ele passará a ser manuseado em média cerca de 134

vezes a cada 24 horas e em média ocorrerá 2,1 contatos manuais por hora, durante a fase mais

crítica. O horário não afeta o padrão do manuseio, raramente o RN é deixado quieto por mais

de uma hora, ele ocorre de forma similar de dia e de noite, pois o manuseio é baseado na

programação e na conveniência da rotina da UTIN, não levando em consideração o estado

fisiológico e comportamental do RN; onde muitas vezes são realizados procedimentos

dolorosos sem nenhuma preparação e cuidados adequados para diminuir o estresse e a dor

(BRASIL, 2002).

A manipulação pode ser definida como intervenções físicas realizadas com fins de

monitoramento, cuidados e terapêuticas.Pode-se definir também como qualquer cuidado que

traz estresse clínico para o RN, pois estudos constataram que ruídos ocasionados pela

manipulação repercutem tanto em estresse como em modificações comportamentais

(PEREIRA et al., 2013).

Muitas das manipulações realizadas nos RNs nem sempre estão relacionadas às

condições fisiológicas, e sim à rotina das UTIN, apesar de serem realizadas com a finalidade

de proporcionar melhora ao quadro em que aquele neonato se encontra.Essa manipulação

excessiva tambémpodeaumentar os riscos de infecção, hipoxemia (diminuição da

concentração de oxigênio no sangue ), apnéia ( parada respiratória freqüente em prematuros,

podendo ser acompanhada de diminuição dos batimentos cardíacos e cianose ), aumento da

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pressão intracraniana, alterações do fluxo sanguíneo cerebral, estresses decorrentes do frio,

dentre outros (SOUSA; SILVA; ARAÚJO, 2008).

O ambiente tecnológico da UTIN traz benefícios em termos de equilíbrio biológico,

porém ele é físico e psicologicamente agressivo, podendo contribuir significativamente para

um distúrbio comportamental relacionados ao estresse; pois o mesmo é repleto de

equipamentos cada vez mais modernos, porém, podem apresentar fatores de risco ambiental,

dentre os quais se destacam os ruídos dos equipamentos, iluminação forte e contínua, onde

muitas vezes sem alternância de dia-noite, ar condicionado regulado para o conforto dos

profissionais e não dos RNs, manuseio excessivo, mau posicionamento do RN, não realização

de medidas de alívio nos procedimentos invasivos e dolorosos ( CRUVINEL; PAULETTI,

2009).

A escolha desse tema se deu pela minha vivência como enfermeira de UTI Neonatal,

visto que esse ambiente é de grande estresse para os recém-nascidos, pois é totalmente

diferente do ambiente intrauterino no qual ele estava acostumado, são manipulados

constantemente e sofrem agressões físicas e emocionais de diferentes formas.

Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo descrever quais os efeitos

que o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal causa nos recém-nascidos

internados e quais as intervenções que aequipe multidisciplinar pode fazer a fim de minimizar

esses efeitos.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

O recém-nascido acostumado com a vida dentro do útero, em que ele tinha um

ambiente quente, escuro, úmido, com poucos estímulos sensoriais e no qual todas as suas

necessidades estavam sendo atendidas, agora passa para um ambiente completamente

diferente do que estava acostumado, necessitando algumas vezes de cuidados de UTI, onde

esse ambiente pode ser um lugar hostil devido ao excesso de manipulação, barulho,

luminosidade, além de ter que ser submetido a diversos procedimentos dolorosos, tanto

emocional como físico (GOMES;HAHN,2011).

Não se questiona o quanto é importante os cuidados contínuos especializados para os

neonatos em UTIN e nem a importância das tecnologias, porém o ambiente se torna tenso,

assustador e impessoal para aqueles que não estão acostumados e adaptados. Por outro lado já

é normal para os profissionais o ambiente com variações de temperatura, ruídos, luminosidade

e interrupção do ciclo de sono dos neonatos, o que pode acarretar dor e desconforto

(REICHERT; LINS; COLLET, 2007 ).

A vida de muitos recém-nascidos quando fora do útero materno começa dentro de

um ambiente de UTIN, nas últimas décadas a melhoria da assistência perinatal aumentou as

taxas de sobrevida desses pacientes, principalmente quando se trata de prematuros, ao mesmo

tempo em que as intervenções dos profissionais de saúde na rotina hospitalar vêm sendo cada

vez mais aprimorada, porém, elas envolvem uma multiplicidade de estímulos que podem

causar estresses, dor e desconforto aos recém-nascidos (D’ARCADIA; NERI; ALVES, 2012).

A UTIN pode ser considerada um ambiente excessivamente estimulante, que

compromete o processo de desenvolvimento do neonato; pois é um ambiente em

quediferentes pessoas interagem ao mesmo tempo para a necessária e importante assistência

ao bebê, expondo-o à manuseios constantes, à dor e a diversas fontes de estimulação

sensorial, tais como ruídos, luminosidade, interrupção dos ciclos de sono, contribuindo assim

para o surgimento de estresse ( PINTO, et al., 2008 ).

O recém-nascido está sujeito ao mesmo estresse no ambiente de UTIN que qualquer

adulto, porém são biologicamente deficientes quanto à capacidade de lidar com essa mudança

ambiental, ou adaptar-se a ele; dessa forma, afeta a função epitalâmica, causando efeitos

adversos sobre o crescimento, produção de calor e mecanismos neurológicos (OMES; HAHN,

2011).

Ainda segundo os mesmos autoressupracitados, a luminosidade dos ambientes de

UTIN pode apresentar efeitos negativos sobre o desenvolvimento dos RNs, principalmente

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quando se trata de prematuros, devido aos efeitos fisiológicos e bioquímicos, pois podem

interferir no ritmo de padrão dia e noite, no desenvolvimento normal da retina, além de poder

dificultar o ganho de peso, pois não há um padrão rítmico de iluminação diurna e a criança

acaba ficando exposta a essa fonte super estimulante.

Com os avanços tecnológicos quem vem ocorrendo nas unidades de terapia intensiva

neonatais, os recém-nascidos apresentam aumento na sobrevida, por outro lado, cresce o

tempo de permanência das internações dentro dessas unidades, que lembra um parque

tecnológico, com berço, ventiladores mecânicos, bombas de infusão, incubadoras. Todos

esses equipamentos produzem sons que se misturam às vozes em conversação,

transformando-se em uns dos principais problemas que comprometem o funcionamento do

sistema auditivo em decurso de desenvolvimento (CARDOSO; CHAVES; BEZERRA, 2010).

A hospitalização do recém-nascido está associada à sua submissão a excessivos

procedimentos como punções venosas, glicemias capilares, sondagens vesicais e orogástricas,

curativos, aspiração das vias aéreas e intubação endotraqueal, dentre outros procedimentos

que geram desconforto e dor. Estímulos dolorosos agudos podemdesencadearnos recém-

nascidos uma resposta global ao estresse, que inclui modificações respiratórias, hormonal,

cardiovascular, imunológica, comportamental, dentre outros, interferindo no equilíbrio do RN

que já é precário (SANTOS; RIBEIRO; SANTANA, 2012).

O ato de tocar é um comportamento que pode conter elementos fundamentais para o

desenvolvimento do recém-nascido, porém pode influenciar tanto positivamente como

negativamente, tudo depende da qualidade, quantidade e tipo de toque realizado. O cuidado

deve ser exercido e vivenciado em sua totalidade, na tentativa de reduzir manuseios

desnecessários que possam comprometer a saúde do bebê, incluindo alterações fisiologias e

comportamentais (ANDRADE; ELEUTÉRIO; MELO, 2009).

O RN quando internado em uma UTIN é excessivamente manuseado, tanto para os

procedimentos dolorosos como para os cuidados de rotina, o manuseio ocorre sem distinção

de dia e noite, levam em consideração as rotinas das unidades e não a necessidade de cada

bebê; esse excesso de manuseio pode aumentar os riscos de infecção, hipoxemia, apnéia,

hipertensão, aumento da pressão intracraniana, aumento do fluxo sanguíneo cerebral, parada

cardiorespiratória, cianose, bradicardia, hidrocefalia, dentre outros. O excesso de manuseio

muitas vezes não sobra tempo para o descanso, o que é fundamental, pois um simples

procedimento de rotina pode atrasar o desenvolvimento neurocomportamental

(MAGALHÃES et al., 2012).

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3. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de natureza bibliográfica, que segundo Gil (2008), é

desenvolvida utilizando-se materiais já publicados, permitindo-se ao investigador uma melhor

abordagem da estrutura do processo e resultados.

De acordo com Lakatos e Marconi (2009), esse processo metodológico é composto

pelos seguintes passos: escolga do tema, elaboração do plano de trabalho, identidicação,

localização, compilação, fichamento, análise e interpretação dos resultados.

Foram pesquisados materiais com enfoque referentes aos efeitos que o ambiente da

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal causa nos recém-nascidos internados e as intervenções

que a equipe de saúde pode fazer a fim de minimizar esses efeitos. A busca dos materiais

ocorreu nas bases de dados SCIELO, no período de outubro a dezembro de 2015, utilizando-

se como palavras-chaves: Enfermagem Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e

Recém-Nascido, conforme apresentação dos vocábulos contidos nos Descritores em Ciências

da saúde criados pela Bireme.

Os critérios de inclusão foram ano de publicação,onde foram pequisados entre os

anos de 2009 a 2015, textos em português, disponíveis na íntegra e que abordassem a

temática. De início encontrou-se 304artigos referentes ao tema, após aplicação dos critérios de

inclusão, ficaram 17 artigos, no qual foi feita leitura minuciosa, a fim de não se perder

aspectos importantes para o estudo e confecção da redação da pesquisa.

Os conteúdos dos artigos foram agrupados e analisados por similaridade semântica,

possibilitando maior organização e facilitando a interpretação posterior destes conteúdos.

Com isso, o material foi agrupado e discutido em quatro categorias:Ruídos, luminosidade,

manipulação e dor.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os artigos utilizados nessa pesquisa foram publicados entre os anos de 2009 a 2015,

sendo analisados na íntegra 17 artigos. Com os artigos que foram selecionados e analisados,

constatou-se que o ambiente de terapia intensiva possui efeitos benéficos para os RNs que

precisam de cuidados mais intensos, porém esse mesmo ambiente pode apresentar alguns

efeitos maléficos e causadores de estresses ao recém-nascido internado. Os mesmos foram

agrupados por similaridade semântica e divididos em quatro categorias que serão discutidas

separadamente. Houve predomínio nos artigos estudados dos ruídos, luminosidade,

manipulação e dor como os efeitos que mais trazem malefícios para o crescimento e

desenvolvimento do recém-nascido. Será discutido a seguir de que forma esses fatores podem

prejudicar o desenvolvimento dos RNs.

4.1 Ruídos

O processo de audição do recém-nascido começa ainda na vida intrauterina, no qual

ele é exposto a um ruído basal de 28 decibéis (dB ), onde incluem sons vasculares e ruídos

digestivos , acrescidos em 25 dB aos batimentos cardíacos e a voz materna. O feto encontra-se

protegido dos ruídos externos, uma vez que a parede uterina e o líquido amniótico reduzem

até 35dB os sons intensos, e a audição, apenas pela via óssea acarreta uma diminuição

adicional de 30 dB. Estando na UTIN, o RN perde a proteção uterina e fica exposto a ruídos

bastante elevados, muito acima dos limites recomendados pela Academia Americana de

Pediatria, que é de 45dB (CRUVINEL; PAULETTI, 2009).

Vários são os fatores estressores causados pelo ruído em uma UTIN, como

respiradores, sistemas de alarmes de incubadoras, bombas de infusão, monitores, dentre

outros, os quais são considerados como fatores agravantes no comprometimento auditivo.

Esses sons frequentemente são graves, persistentes e contínuos e podem causar danos à saúde

da criança, se superiores a 60 dB, onde podem prejudicar a cóclea, causando perda da

audição, além de interferir no repouso e no sono do recám-nascido, levando à fadiga, agitação

e irritabilidade, deixando a criança chorosa, aumentando a pressão intracraniana e

predispondo à hemorragia craniana (GOMES; HAHN, 2011).

Abaixo, segue o quadro 1 com exemplos dos principais ruídos presentes nas UTIN e

sua intensidade:

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QUADRO 1: Atividades dentro da UTIN comparados com a intensidade

FONTE: BRASIL,2002.

Um estudo realizado por Cardoso, Chaves e Bezerra (2010) descrevem que os

principais causadores de barulhos e ruídos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal foram:

conversação entre as pessoas, troca de equipamentos, alarmes de aparelhos como monitores e

incubadoras, uso de telefone fixo e celular, jato d’água da pia.

O barulho provoca diminuição da habilidade auditiva, interfere na fase do sono

profundo, importante para maturação das funções cerebrais, além de ocasionar irritabilidade e

choro frequente, levando à instabilidade das funções fisiológicas, aumento da pressão arterial,

altera a irrigação vascular craniana intraventricular, favorecendo um aumento dos riscos de

hemorragia (BARBOSA, 2015).

Neto e Rodrigues (2010) descrevem que o emprego destas novas tecnologias no

cuidado neonatal requererem uma avaliação crítico-reflexiva sobre suas implicações do ponto

de vista ético, dos benefícios, malefícios, limitações e adequações às necessidades do RN.

É importante enfatizar a necessidade da realização de ajustes nos alarmes dos

equipamentos de acordo com a idade e condições físicas da criança a fim de prevenir ruídos

desnecessários. Tanto para a recuperação das crianças quanto para a proteção dos

profissionais contra os efeitos nocivos dos elevados níveis de ruído, é necessário estabelecer

programas para redução dos elevados níveis sonoros (BARBOSA, 2015).

Existem evidências de que a educação da equipe de saúde e o ajuste de

comportamento são essenciais para a redução dos ruídos, como reduzir os níveis de ruídos,

baixar o volume das vozes, rádios, alarmes, monitores, manipular a incubadora com cuidado,

evitar apoiar objetos e golpear dedos sobre a superfície das mesmas, assim como fechar as

portinholas com cautela, dentre outros cuidados (GOMES; HAHN, 2011).

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4.2 Luminosidade

A luminosidade é um fator de grande importância a ser considerado quando se trata

do ambiente da UTIN, pois ela pode ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento e

crescimento dos recém-nascidos, principalmente quando se trata de prematuros. Os efeitos de

luzes fluorescentes contínuas sobre o bebê podem causar alterações bioquímicas e

fisiológicas, podendo afetar o desenvolvimento normal da retina nos prematuros e possível

cegueira (NASCIMENTO; MARANHÃO, 2010).

A constante exposição à luz é uma das características de unidades de cuidados

intensivos, porém pode ser muito prejudicial, pois a anatomia ocular do recém-nascido,

principalmente dos prematuros faz com que retenha maior quantidade de luz em sua retina, e

como consequência da luminosidade intensa, o neonato pode apresentar dificuldades para se

ajustar ao ciclo dia/noite, podendo levar a alterações dos ciclos circadianos endógenos que

podem interferir na consolidação normal do sono ou mesmo à sua privação (ANDRADE;

ELEUTÉRIO; MELO, 2009).

A incidência de luz intensa e contínua na incubadora pode diminuir a saturação de

oxigênio, podendo causar estresse, apnéia, taquicardia, retinopatia além de que, quando essa

iluminação não é proveniente do ambiente e sim da terapêutica, como a fototerapia, o recém-

nascido está exposto ao risco de queimaduras (MARTINS et al.,2011).

Não há nas UTINs um padrão rítmico de iluminação diurna e a criança fica exposta a

essa fonte de calor super estimulante, isso pode acabar interferindo no desenvolvimento do

ritmo de padrão dia e noite, muito importante no desenvolvimento futuro desses pacientes,

podendo causar inclusive, dificuldade no ganho de peso (GOMES; HAHN, 2011).

Faz-se necessário o uso de medidas intervencionistas como o uso de pano escuro na

parte ântero-posterior da incubadora,para que diminua a luz diretamente nos olhos e face do

recém-nascido, permitindo que ele sinta a diferença do dia e noite, evitando assim sinais de

estresse como diminuição da respiração, aumento da pressão arterial, aumento da frequência

cardíaca, palidez, cianose e choro (NASCIMENTO; MARANHÃO, 2010). Pode-se ainda

usar venda ocular mesmo fora da fototerapia; durante a realização de procedimentos utilizar

iluminação individualizada com reguladores de intensidade luminosa e foco direcionado,

evitando os olhos do RN protegendo-os de aumentos súbitos de luz (CRUVINEL;

PAULETTI, 2009).

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4.3 Manuseio

Apesar de todos os esforços para assistir ao RN com base no cuidado

desenvolvimental, a realidade ainda está longe do que se espera; observa-se na prática que a

manipulação ainda se faz com frenquência e que o agrupamento de cuidados não é uma

realidade praticada por todos os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com

esses bebês (PEREIRA et al., 2013).

Em um estudo realizado por Magalhães et al.,2011, constatou-se que os recém-

nascidos apresentam uma média de oito a nove respostas fisiológicas ou comportamentais

diante de diversas atividades desenvolvidas pela equipe na UTIN; no qual as principais

respostas foram arqueamento das sobrancelhas, aumento do tônus muscular e respostas

faciais, em certas ocasiões também podem apresentar redução da saturação de oxigênio e

aumento da frequência cardíaca, alterações da coloração da pele, a qual pode significar

manifestação de sentimentos de desconforto, insatisfação e até mesmo insuficiência

respiratória.

O excesso de manuseios pode aumentar o risco de infecção, hipoxemia, apnéia,

hipertensão, aumento da pressão intracraniana, aumento do fluxo sanguíneo cerebral, parada

cardiorrespiratória, cianose, bradicardia, hidrocefalia, dentre outros. Tendo uma média de 234

manuseios por dia, com duração de 6 minutos cada um; durante o período mais crítico,

podendo comprometer o desenvolvimento neurocomportamental do RN(MAGALHÃES et

al., 2012).

O manuseio do recém-nascido prematuro deve ser feito com ainda mais cautela e

deve-se evitar a manipulação excessiva, o manuseio deve ser rápido, preciso e gentil,

cuidadoso e delicado, evitando movimentos bruscos. Tais procedimentos minimizam o

estresse e a hipotermia.Os horários de manipulações devem ser agrupados, portanto no

momento da manipulação deve-se realizar todos os procedimentos necessários, em seguida

deixá-lo em repouso e tranquilo (DELLAQUA; CARDOSO, 2012).

Diante dos riscos que o manuseio excessivo pode causar no desenvolvimento do RN,

é preciso que haja um planejamento e implementação de cuidados individualizados e

apropriados para as necessidades de cada recém-nascido, como modificar positivamente o

ambiente das unidades, reduzir os manuseios desnecessários, agrupar os cuidados para o

mesmo horário, promover períodos de descanso, aquecer as mãos antes de tocá-los, além da

utilização de um protocolo direcionado a minimizar os manuseios a fim de amenizar as

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sequelas no desenvolvimento neurocomportamental a médio e longo prazo (MAGALHÃES,et

al., 2011).

4.4Dor

Os Recém-nascidos são expostos a vários procedimentos dolorosos ou estressantes,

sobretudo eles não verbalizam o que sentem, eles possuem uma linguagem própria, que se

define pelo choro e expressões faciais, que os profissionais muitas vezes não observam. Estes

estímulos causam repercussões tanto orgânicas quanto emocionais, o que gera impacto na

qualidade de vida futura dessas crianças. Calcula-se que todos os RNs na Unidade de Terapia

Intensiva (UTI) recebam uma média de 50 a 150 estímulos dolorosos por dia, e que um

recém-nascido de baixo peso recebe cerca de 500 ou mais procedimentos dolorosos ao longo

de sua internação (PRESBYSTERO, et. al. 2010).

Intubação orotraqueal, punção de acesso venoso, punção arterial para coleta de

exames, punção lombar, aspiração de cânula endotraqueal, utilização de pronga nasal,

ventilação mecânica, drenagem torácica, punção de calcâneo, dissecção venosa, cateterização

da veia umbilical e sondagens são procedimentos dolorosos que recém-nascidos de risco são

normalmente submetidos durante sua permanência nas Unidades de Terapia Intensiva

Neonatal em uma fase de grande instabilidade e adaptação ao meio extrauterino

(RODRIGUES; SILVA, 2012).

Alguns RN’s demonstram reações à dor por meio de respostas comportamentais,

como expressões faciais e choro, outras por respostas fisiológicas como aumento da

frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, pressão intracraniana, saturação

de oxigênio, aumento nos níveis de cortisol, catecolaminas e glucagom e diminuição da

insulina (CRUVINEL; PAULETTI, 2009).

A equipe de enfermagem avalia a dor, principalmente observando mudanças no

comportamento da criança, incluindo choro característico, alterações na mímica facial, no

humor e nos movimentos corporais, onde cada profissional percebe a dor conforme vivência

profissional e científica, bem como pela influência cultural.O fato da dor ser um fenômeno

subjetivo gera uma grande dificuldade para a elaboração de um método único de avaliação,

onde as medidas fisiológicas são usadas para o reconhecimento da algia no neonato

(SANTOS; RIBEIRO; SANTANA, 2012).

A expressão facial é considerada a resposta comportamental de maior valor na

avaliação da dor neonatal. As alterações da mímica facial são: fronte saliente, fenda palpebral

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estreitada, sulco naso-labial aprofundado, lábios entreabertos, boca estirada horizontal ou

verticalmente, tremor de queixo e língua tensa (GUINSBURG; CUENCA, 2010).

As medidas para alívio da dor podem ser não farmacológicas para as dores agudas

provocadas por procedimentos menores, como punção venosa, punção de calcanhar, coleta de

sangue, aspiração. Estes podem ser realizados, com o intuito de diminuição da dor, durante a

amamentação ou sucção não nutritiva, uso de solução adocicada oral (glicose ou sacarose),

contato pele a pele e estimulação multissensorial. As estratégias farmacológicas, indicadas

para prevenção e tratamento das dores intensas e prolongadas em procedimentos de maior

complexidade incluem o uso de opióides, anti-inflamatórios não esteróidais e anestésicos

locais, e ingestão de glicose a 25%. Ainda há a possibilidade de associação de estratégias

farmacológicas e não farmacológicas, potencializando o seu efeito para o alívio da dor

(AMARAL et al., 2013 ).

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5. CONCLUSÃO

O recém- nascido quando no útero materno está acostumado com um ambiente

quente, úmido, silencioso e escuro, no qual recebe da mãe todos os suprimentos necessários

para seu crescimento e desenvolvimento. Ao nascer, em alguns casos pode haver necessidade

de atendimento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, enfrentando um ambiente

totalmente diferente ao que estava acostumado.

A criança internada em UTIN está exposta a vários fatores que podem gerar estresse,

como a luminosidade, ruídos constantes e manipulação excessiva, ficando o RN com pouco

tempo de descanso e sujeito a vários procedimentos causadores de dor. A movimentação das

pessoas, ruídos provocados por rádios, alarmes, conversas, abertura e fechamento das

portinholas da incubadora, foram citados como fonte de estresse. Foi possível verificar a

interferência do excesso de manuseio para o bem-estar do RN, considerando como

indicadores: respostas fisiológicas e comportamentais.

Os profissionais que trabalham em UTIN acostumados com as diversas reações dos

recém-nascidos diante dos procedimentos, percebem o estresse da criança pela agitação,

choro, expressão facial, alterações da saturação de oxigênio e sinais vitais; é necessário total

atenção por parte da equipe, a fim de lançar mão de formas que minimizem esse estresse.

Proporcionar ambiente calmo e saudável ao recém-nascido internado em UTIN é um

desafio muito grande para a equipe, pois sabe-se que a criança requer cuidados extremos e

nesse ambiente é quase impossível deixar o recém-nascido quieto, sem nenhum manuseio,

porém uma equipe capacitada e qualificada sabe de suas responsabilidades para com a

recuperação da criança e deve buscar continuamente seu aperfeiçoamento.

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