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Viera con-vez conse--líderes doE o mais

secundo os interes-coisas de Venceslâií

c que para a obtenção dês-ses 4 títulos consecutivos — devicc-campeonato, é claro — foramnecessários quatro técnicos paratrabalhar nesse sentido. Na gale-ia figuram Pimenta, Bengala,Martin e açora Ondino. Qual seráo próximo?... Sem dúvida, trata-se de uma campanha de regula-lidado, porém não é bem lá issoque os associados do «Glorioso»almejam há bastante tempo...Esto ano os alvi-pretos agiramcom certa regularidade, porémcaíram um pouco rio finai do cer-tame. Na gravura vemos o quadroque venceu o penúltimo obstáculo,o Madureira. De pé, da esquerdapura a direita: Ivan, que reàpa-.ecèu, Osvaldo, Marinho, Ávila,

Nilton e Juvenal; de joelho e namesma ordem: Santo Cristo, Os-vafdinho, Heleno, Geninho e Tei-xeirinha. Mais acima, duas fasesda partida, sendo que na segunda

tento da vitória botafoguense

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fm&zn\cAk.%^ InternacionalCHAPMAN E 0 ARSENAL

(Dc "-4 Bola", de Lisboa)

Quando o "Arsenal" de Londresfoi jogar recentemente em Paris,contra o Racing, sendo batido por3 a 4, todos os jornais fizeram apropaganda do encontro entoandohinos dc louvor ao prestigioso clu-bc inglês, o clube n.'-' 1 de todo oMundo, por ser, de facto, o quegoza de maior reputação univer-sal. Fez-se a história do clubede Londres c citaram-se os nomesdos orientadores técnicos e joga-dores que mais fortemente contri-buiram para prestigiar a coletivi-dade. E a propósito de Chapman— o famoso "manager" que deugrande celebridade ao "Arsenal",revolucionando a táctica da equi-pe e abalançando-se, para o efei-to, às aquisições dispendiosíssi-mas de David Jack, Alex James,Bastiu e vários outros arandesjogadores (a equipe do "arsenal"era avaliada nessa altura em100.000 libras, ou sejam 10.000contos) — Mauríce Péfferkornconta no "France-Football" o se-guinte episódio curioso:

Em 1926. um ano depois da en-trada de Chapman no "Arsenal".o clube classificou-se para a final

*% da "Taça", cm que foi batido peloCardlff City por 1 a 0.

Conta-se que nesse dia o auto-carro • que conduzia a equipe do"Arsenal" para o Estádio deWembley partiu atrasado, e a cor-ta altura do percurso não pôdeseguir, em virtude de o transitoestar engasgado por uma enormeafluência de carros.

Chapman tomou então uma de-cisão audaciosa. Ord nou ao mo-torista que saísse da "bicha" eseguisse pelo lado direito da es-trada. Num país em que os ei-dadães capricham em respeitar osregulamentos, constituía realmen-te uma grande audácia infringiras regras do transito, pois a cir-culação fazia-se pela esquerda.

Chapman, debruçado para fora,ia gritando a todos os polícias queencontrava no percurso:

— Arsenal! Deixai-nos passar!Foi o processo de chegar a tem-

po c não fazer demorar o pontapéde saída. Esta audácia valeu-lheo título de: "O homem que tinhaousado seguir pela direita".

Oito anos esteve Herbert Chap-man no "Arsenal". A sua mortecausou grande surpresa, pois es-

- tava ainda em plena actividade,e foi recebida com sincera cons-ternação. Faleceu com 55 anos,vitimado por uma pneumonia queo levou em dois dias. Consequên-cias duma constipação mal tra-tada.

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BELEZA•VIGOR

eotCABELOS

MiWiMiALEXANDRE

ELIMINA A CASPAEvita a Queda

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A "PEMCILINA" DO FUTEBOL CARIOCAO assunto do

F.M.F. exige paraimediatamente em

momento é o «alambrado», que o regulamento da1948. o que a Polícia deseja que os clubes coloquemseus estádios, para solucionar radicalmente o pro-bloma gerado pelos últimos incidentes do futebol carioca.

ESPORTE ILUSTRADO, em reportagem publicada há várias soma-nas, já demonstrou a inutilidade dos «alambrados», apresentando, inclu-siye, exemplos da Argentina, onde todos os gramados possuem as cercasde arame, e os que não têm apresentam fossos que separam a multidãodo campo de jogo. Apesar de toda a proteção, tem-se registrado autên-ticas carnificinas nos gramados.de Buenos Aires o de Rosário. No-ampeonato de 1947 foram vários os «incidentes» futebolísticos, apesaidos <-.alambrados», fossos e do severo policiamento, tão rigoroso quechega a empregar mangueiras o bombas de gás. Nada disso tem im-pedido a fúria da «lanchada» portenha.

A causa do todo o descontentamento da torcida tom raízes prófun-das no clubismo. O clubismo é o parcialismo elevado ao mais altograu do loucura. O indivíduo que torci? com ardor por um clube, sóvê'este clube pela sua frente. Dorme pensando no clube, acorda mo-ditando sobro o jogo de domingo do seu clube, trabalha preocupadocom a contusão do contro-médio do seu clube, almoça estudando qualseria a melhor escalação para o ataque do seu clube, o janta tentandoadivinhar qual será o juiz para o próximo prélio do seu clube. Comoeste indivíduo pensam milhares, milhares que formam a torcida reni-tente do clube «X». Vão ao gramado preocupados com a arbitragem.O controle, da peleja passa a sei- o centro da atenção do público, emil interpretações diferentes são apresentadas para cada decisão dojuiz. Quando um árbitro apita várias vezes ' contrariamente à vontadede uma grande parte do público, que torce pelo clube «Y», os ânimosvão-se exaltando. Começam com os conflitos entre a própria assistén-cia e acabam com as invasões de campo, quando se procura, com ocastigo corporal ao juiz, vingar todos os prejuízos que' êle acarretouao time.

Está claro que é dificílimo contentar a gregos e troianos. O queé preciso haver é um equilíbrio entre os acertos e os erros. Apesarda excelente direção que Carlito Rocha deu ao Colégio de Árbitros,procurando solucionar todos os casos com os clubes, criando umaatmosfera melhor para as arbitragens, registraram-se em 47 mais irici-dentes do quo a soma dos casos das últimas temporadas.

O problema das arbitragens ainda não foi solucionado, e enquantonão forem tomadas medidas para um «plano» de ação. nada impediráque a massa descontento extravaze os seus sentimentos clubísticos comgarrafadas, pedradas e outras delicadezas, tais como «surras coletivas»nos considerados «ladrões dos gramados».

O comportamento da massa está na dependência do «esquema» dopoliciamento. Mesmo que seja bem executado, o torcedor, apesar desaber que «o crime não compensa», procura tirar a forra em cima docausador das desgraças do seu clube, e não olha as conseqüências.

Em suma. existe apenas um problema — o das arbitragens. Foradisso, o resto é perder tempo atoa. A intervenção cirúrgica com os«alambrados» e o policiamento severo aliviarão apenas momentânea-mente. O mal, no entanto, continuará minando o organismo do futebolmetropolitano. E' preciso um longo e severo tratamento, educando osjogadores e o público no conhecimento das regras do «association».O jogador para obter registro teria que prestar um exame de regras,como acontece nos países mais adiantados. Quanto aos juizes, torna-senecessário fazer da arbitragem uma profissão que lhes permita dedicaras suas atividades exclusivamente ao preparo físico e intelectual, ouseja, estudando regras e dirigindo os treinos dos clubes, sem quetenham de se preocupar com outros afazeres pára ganhar a vida.

Esta a «penicilina» do futebol carioca.

CAPA E CONTRACAPA

CAPA — Newton, Luiz e Miguel.— O trio final do Flamengo quetem atuado nos últimos prélios.O veterano zagueiro que formoua dupla com Domingos, o goleiroarrojado e o zagueiro estreantecompletam-se na defesa das cores

do rubro-negro.

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Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Direta-Presidente: Gratuliano Brito. Di-retor-Secretário: R. MagalhãesJúnior. Endereço: Rua Viscondede Maranguape, 15 — Rio de.Janeiro — Brasil. Telefones — Secretaria :Administração : 22-2550; Publicidade : 22-9570ria : 22-5602. Endereço telegráfico : "Revista".avulso no Distrito Federal: Cr$ 1,50; Cr$ 2,00 noNúmero atrasado: Cr$ 2,50. Assinaturas

22-4447;Porta-

NúmeroInterior.

Porte simplespara o Brasil e as três Américas: Ano, Cr$ 90,00; Semestre,Cr$ 45,00. Sob registro: Ano, Cv$ 110,00. Semestre, Cr$ 55,00.Estrangeiro: Ano, Cr$ 200,00; Semestre, Cr$ 100,00.

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SZD í i tfr(Continuação)

j) — Será considerado como"segurar" ou "prender" a bola siesta demorar, momentaneamente,nas mãos ou braços do jogador.A bola deve ser nitidamente bati-da. Fazer "colher" ou "carrega-Ia" será considerado como "bolapresa".

k) — Será marcado "toque du-pio" si o jogador tocar a bolamais duma vez, com qualquer par-te do corpo, sem que ela tenhasido, intercaladamente, tocada poroutro jogador. (Vêr Regra IX,letras B e C e Notas I e II)'.

1) — Será considerado retarda-mento de jogo qualquer ato co-metido por qualquer jogador, como propósito, na opinião do juiz,de demorar desnecessariamente apartida.

m) — "Bloqueio" é um jogo de-fensivo praticado pelos jogadoresque ocupam as posições de ata-que, junto à rede. no qual umanu ambas as mãos são estendidasacima da cabeça para tentar liei-lamente interceptar a bola.

Nota I — O bloqueio licitopoderá ser executado por um oudois jogadores da linha de frén-te. Será ilícito quando mais de

dois jogadores tomarem partenele: quando executado por doisjogadores que não ocupam posi-ções adjacentes: quando jogado-res da linha de retaguarda vieremjunto à rede para executá-lo.

Nota II — O bloqueio executa-do por três jogadores é ilícito.

Nota III — Somente quandoocupam posições adjacentes, po-derão dois jogadores bloquearjuntos.

Nota IV — Os jogadores de"ataque direito" e de "ataque es-querdo" não poderão bloquearjuntos.

Nota V — O "ataque direito" nãopoderá bloquear na ala esquerdanem o "ataque esquerdo" na aladireita. A penalidade do bloqueioIlícito é a mesma que a das ou-trás infrações: "mudança de sa-que" ou "ponto".

(Continua 110 próximo numero)

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NOVO CAMPEÃOOU

FOGO DE PALHA?Por GEORG ZINBOOUG

(Fotos de KEYSTONE PRESS AG EXC Y)

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•loe Louis quando se preparava para enfrentar Joe Walcott, encaixaum ".1111)" canhoto eni seu "sparrfng" Georíje Flfccll. O campeão estavacerto dé qnc poderia fazer Isso com Walcott. A cigana porém, » en-

j;anou.

NOVA YORK, dezembro ~

Os círculos esportivos deNova York ainda não se

recobraram inteiramente datremenda surpresa que a to-dos reservou a última pelejapügilística, em disputa docampeonato mundial, realiza-da no Madison Square Gar-i!cn — o templo do box. Oscronistas estavam mais do quecéticos em relação ao desfê-cho da luta. «Joe Louis vai

tantes apenas»... Em suma:todos achavam que Jorsey .ToeWalcotl ia ser «sopa», eraum pugilista «mambembe»,um «borocochô» do box. Paracompletar essa falsa impres-são cooperavam três diferen-tes circunstâncias: primeira,Jersey Joe Walcott era umhomem dc mais de trintaanos; segunda, era pai de seisfilhos, portanto um homemcom muitas preocupações de

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Antes da luta, na pésàgehi Joe Louis cumprimentou Joe Walcott comares de quem estava penalizado com o futuro do seu adversário, e estelimitou-se a sorrir, como quem confia no sucesso dos seus punhos.

fazer uma simples exibição»,diziam alguns articulistas.«Vai ser um mero passeio noquadrilátero», escreviam ou-tros observadores. Houve atéum desses comentadores degaiatices da Broadway quedisse: «No Jack Dempsey'sontem à noite o barman su-geria que fosse permitido aJoe Louis lutar de calças com-pridas e paletó saco, parapoupar-lhe o trabalho de tro^-car de roupa por alguns ins-

família; terceira, já serviracomo sparring-partner de JoeLouis (e, aliás, afirmava ha-ver, um dia, posto o campeãomundial de box no chão comum direto). Joe Louis desmen-tira essa última asserção —;e palavra de campeão faz lei.Êle acentuou que nem se lem-brava de que tivesse usado seuadversário em perspectivacomo saco de pancadas nopassado.. .

Contudo, um homem de

Jersey Joe Walcott, o negro de mais de trinta anos de idade, uue nor^SS:^^l?lÍS?0' a° Cam?eaÒ imm(lial Joe Lo«is e%etac«íes knocK-tlowns . Notem a cara feroz do adversário de Joe Louis ea atitude de derrota do campeão mundial, espacando-seíia lona Numutcisao imai. r~ poi pontos, — a imprensa grita que houve "mar-

melada".

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I

Ir» ¦.

mais i.ic trinta ixnofl c com la-mflia numerosa tirara, antea,o título máximo daa mãos doseu detentor. Esse homem sechamou Jim Braddock. E'verdade que êle não passoude um meteoro, logo eclipsadopor outro de brilho mais in-tenso do que o seu. Mas acon-tece que a fama de Joe Louisera tanta que a ninguém ocor-rera a idéia de que o poucomenos que anônimo Jersey JoeWalcott pudesse arrancar-lheesse título inopinadamentedas mãos. Trava-se o encon-tro. Surpresa geral! JoeLouis, o jDoderoso Joe Louis,o gigante da arena, o homemque derrotara Baer, Schme-ling, Carnera, Godoy e quan-tos tentaram enfrentá-lo, tom-bava ao solo, martelado porJersey Joe Walcott. Da pri-meira vez, o juiz Ruby Gold-stein contara apenas dois.Mas, mais tarde, há outraqueda e, dessa vez, o juiz con-ta até sete! Joe Louis — qu»>mais tarde alegou haver fra-turado uma das mãos no durocrânio do adversário — foiatingido sucessivamente, fi-cando com um olho fechado, onariz esborrachado, as orelhasardendo! Como era possívelaquilo? Com certeza Joe Wal-cott fora, realmente, sparring-partner de Joe Louis e, astu-ciosamente, estudara os pon-tos fracos do adversário, numtrabalho paciente, meticuloso,científico mesmo. . . A lutaterminou com a vitória, porpontos, de aToe Louis, mas essavitória foi, na verdade, umaderrota para o campeão, tala celeuma que despertou. Opúblico, que enchia literal-mente o Madison Square Gar-den, numa curiosidade que pa-recia injustificada, em facedos prognósticos sobre a me-diocridade da luta que, afinal,foi uma das mais empolgan-tes batalhas da história do pu-

A. outra i'aae oenwtcnmui Ua luta,quando .lou Louis, o campeãomundial de peso-pesarto, tomboupela segunda vor, sob a podero«amanopla de Jersey .Joe Walcott.O Juiz Ruby Goldsteln aguardaque Jersey se afaste para o cíintoneutro, afim de iniciar a conta-gem, — que, desta vez, Iria até

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vaiou de maneira rui-e irreverente o campeão

mundial Joe Louis, bem comoos membros da comissão depugilismo, que deram a estra-nha decisão por pontos emfavor do «demolidor de Chica-go». Aa passo que Joe Louis

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era solenemente vaiado, Jer-sey Walcott era entusiástica-mente aplaudido pelos que as-sistiram, vibrando de emoção,â sua magnífica «performan-ce». Os cronistas esportivos,por sua vez, criticaram comacidez e indiganção a deci-

Na casa de Jersey Joe Walcott, em Nickel Street, 329, na cidadezinhade Camden, Estado de New Jersey, cinco dos seus filhos do pugilistanegro assistem, pela televisão, a empolgante luta de que o papai quase

saiu campeão. . .

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são dos árbitros, afirmandoque houvera «marmelada >:>,que não tinha havido justiça,que a parcialidade dos julga-dores era manifesta. Assim,embora teoricamente JoeLouis seja ainda o campeãomundial, cingindo o simbólicocinturão de ouro dos pesos-pesados, a verdade é que, pra-ticamente, Jersey Joe Walcotté considerado o campeão «defato» do pugilismo contempo-ráriéo. Resta saber, agora, ése Jersey Joe Walcott não éum simples meteoro, mas umastro de primeira grandeza —e se tem forças para repetirsua façanha, não só derrotan-do Joe Louis de novo, em pú-blico e raso, mas mantendopor algum tempo o título má-ximo se, como é bem provável,este vier a lhe cair nas mãos...Mas essa é uma questão quesó o futuro nos poderá res-ponder — e as respostas dofuturo são sempre cheias desurpresas, como nos provou oespetáculo recente, no Madi-son Square Garden.. .

Em cima: Joe Louis, preparadopara enfrentar Jersey Joe Wal-cott, fez esta fotografia para apublicidade antecipada da pele-Ja. Ele próprio, como muitos ou-tros, inclusive a totalidade doscronistas esportivos, tinham Jer-sey Joe Walcott na conta de unicandidato "borocochô". .. Embaixo, Joe Louis depois da "so-pa" com JeJrsey Joe Walcott. Fi-cou com a fachada em petição

do miséria.

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O A MPEONATO DAS SUR ] SO ultimo certame latino-americano de Box

De R. A. A. Coutinho

Aurélio Rodrigues, campeão bra-sileiro de médios de 194 7, o la-moso "Mão de Pilão", que, se nãotivesse fraturado a mão, teriasido muito melhor a colocaçãodo Brasil no 21." Latino-Ameri-

cano de Box.

O XXI.v Campeonato LatinoAmericano de Box Amador termi-nado em 29 de Novembro pp. nacapital bandeirante deverá serconsiderado como o Campeonatodas surpresas.

Ninguém poderia esperar, a nãoser os otimistas, que a equipeda Confederação Brasileira dePugilismo viesse se sagrar vence-dora do certame em igualdade decondições com a da FederaciónUruguaya de Boxeo.

Era, na realidade esperada uniagrande melhoria na apresentaçãoda nossa equipe, isso era lógico,tomando-se por base a performan-ce cumprida no Campeonato de1946 em Santiago do Chile, emque os nossos pugilistas obtive-ram vários triunfos, como tambémhaviam sido prejudicados em cin-co vitórias líquidas.

Creio não errar, se disser queas grandes performances dos nos-sos amadores no XXI.» Campeona-to, em que se apresentaram emgrande fdVma, foram devidas aoque poderemos chamar de "Trei-namento em Combate". No Riotivemos a partir de Maio, os Cam-peonatos dos Estreantes, dos No-vissimos, dos Novos, dos Vetera-nos e a seguir o Torneio de Se-leção para a escolha da equipeda F. M. P.

Enquanto isso se verificava noRio, idêntica orientação era ob-servada pela Federação Paulistade Pugilismo, e assim quando osamadores paulistas disputaram oCampeonato Brasileiro de BoxAmador, já haviam também dis-putado cinco Campeonatos. Apósa disputa do Campeonato Brasi-leiro, houve outro Torneio deSeleção para a escolha definitiva-da equipe da C. B. P.; portanto

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Barreto, alu-quando Syd

O Aparecimento do Box no Rio de JaneiroEm 10 de .julho de 1928, no Campo do Morais e Silva, foi íealizada

uma ótima noitada pugilística, com os seguintes combates:Heraclio das Neves e Armando Bastos, pesos leves, fazem match

draw.Rubem Nogueira, da Escola Brasileira de Box, e Syd

no de Kid Simões, pesos },ralos, combatem dois rounds,vence por K. O.

João Pedro, aluno de Roberto Di Lorenzo, perde por pontos em 4rounds, para Pedro Figueiredo, da Escola Brasileira de Box.

Salvador Monteiro, aluno de Almeida Batista, foi desclassificado no1.° round, para Vicente Rodrigues, do Batalhão Naval.

Mansinho Pereira, peso galo, enfrenta Paulo Araújo, do "MinasGerais" e perde por pontos.Alexandrino de Araújo, do "Minas Gerais", combate contra Fernan-des Marques, do "Belmonte". No 5.° round o amador do "Belmonte"desistiu.

No combate final, o peso médio Manoel Cardoso, aluno de AníbalFernandes, vence por pontos ao inarujo do "Minas Gerais", AlcidesFreitas.

Em 28 de julho, ainda na arena da Com. Municipal de Box, foi reali-zada uma outra excelente reunião pugilística.

De todas as pelejas, uma das que mais emocionou foi o combatede Izidro Sá, o grande pugilista português, fruto do box nacional, queentão se Iniciava nas lides do ring, contra Euclides Martins. Pelas co-lunas de "A Esquerda", apreciando as características do "colt" portu-gués, na secção "No quadrilátero" o autor destas linhas escreveu:"O amador português Izidro Sá, demonstrou ser um elemento defuturo e si conseguir uma guarda menos contraída, deverá fazer ótimacarreira em nossos tablados. Izidro Sá, no 1.° round, demonstrou pos-suir ótimas qualidades, a par de forte dinamite, o que ocasionou váriosK.D. do seu adversário. No 2.° round, após várias quedas de Martins,Izidro é declarado vencedor por K. O. técnico".

Os combates foram os seguintes:Joe Brovvn, pupilo de Alipio Santos, perde por desistência paraNadith Paulo Araújo, do "Minas Gerais".J. Vieira Nunes vence por pontos a Antônio Pereira Marques.

(Cont. na pág. 12)

os amadores nacionais disputaramsete competições em 1947!

Esse escalonamento de Campeo-natos e Torneios, que no D. Fe-deral, foi propositadamente orga-nizado pela Divisão de Amadoresdo Departamento Técnico daF. M. P., e seguido pela P. P. P.e também pela própria Confedera-ção Brasileira de Pugilismo, te-ve o objetivo de proporcionarmais experiência do ring- de quetanto necessitavam os nossos ama-dores, conforme tivemos ensejo deacentuar no Relatório apresenta-do à C. B. P. com referência aoCampeonato disputado em Santia-go do Chile, em 1946, em que fô-mos Delegado Técnico.

Se não tivesse Aurellno Rodri-gues, o famoso "Mão de Pilão"fraturado o punho esquerdo, a suamelhor arma, muito melhor teriasido a nossa colocação.

Como também é justo salientar,a retirada e retorno ao Cam-peonato da Delegação Argentinafoi o que contribuiu para o em-pate final, de pontos verificadoentre uruguaios e brasileiros,porque a equipe da C. B. P. nãoobteve nenhuma vitória sobre osamadores argentinos por nâo com-parecimento à pesagem, fato esseque muito beneficiou a equipeuruguaia, porque foram inúmerasas vitórias dos uruguaios sobre osargentinos por "Walk-over". Issoe as decisões que nos prejudica-ram nos combates em que toma-ram parte na reunião inicial Vicen-te Santos e Manoel Nascimento ca-so não tivevsse havido, teriamproporcionado inegavelmente a

B-r*mwB*iSk*jCi

O Campeonato das "Luvas deOuro", de New York, em 1947,rendeu o liquido de 40.000 dolla-res, ou sejam Cr? 800.000,00. Essasoma foi distribuída em donativospela News Welfare AssociationInc, entre grandes organizaçõesde caridade.

Estas organizações foram: TheCatholic Charities de New York,100.000 cruzeiros; The CatholicCharities de Brooklyn, 100.000 cru-zeiros; The Federations of Wel-fare Agencies, 200.000 cruzeiros,a Cruz Vermelha, 200,000 cruzei-ros e o restante entre outras or-ganizações de ajuda a infância.

E' um meritorio emprego doslucros obtidos com as "Luvas deOuro", que nos últimos 11 anostotalizaram mais de 400.000 dolla-res ou 8 milhões de cruzeiros!

A F. M. P. pretende seguir como intercâmbio inter-clubes do Rioe S. Paulo. Nas noites de 15, 17e 19 tivemos a competição entre oS. Paulo F. C. e CorinthiansPaulisten A. C. contra os ama-dores do C. R. Vasco da Gama eC. R. do Flamengo. A seguirdeverão vir os amadores da A. D.Floresta, do Radium e dos de-mais clubes paulista que possuemdepartamentos de pugilismo.

•Consta que uma -Empresa pugi-

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R. A. A. Coutinho, técnico debox, e que vai comentar a partirde hoje, o 21.° Lati no-Americano

de Box.

primeira colocação sozinha áequipe da C. B. P.

Si outros méritos não tenho tidoo XXI.'' Campeonato Latino Ame-ricano, terá servido, sem duvidapara patentear que o box brasi-leiro está atingindo a sua matu-ridade e seguindo por uma trilhacerta e isso deverá ser confirma-do nas Olimpiadas de Londres.Também é justo ressaltar, parafinalizar, que o único Campeona-to que o Brasil conseguiu em1947 foi o de box!

listica de S. Paulo está em ne-gociações para fazer nos ringsnacipnaia o ex-campeâo mundialMax Schmeling. Ótima noticiapara os fãs do box!

Giacomo Boderone, o excelentepugilista nacional, continua bri-lhando nos rings americanos.

Boderone já disputou cerca de14 combates, o ainda se conser-va invicto!

Ha dois anos passados Jake haMotta, considerado como um dosprimeiros pugilistas americanosna classe dos pesos-médios, derro-tou a um boxeador da Califórnia,chamado Colvin Coolidge Lyttle.Lyttle era antes um excelente jo-gador de base-ball, com grandespossibilidades, chegando a "bate-ar" a razão de 0.860, na Costa doPacifico. Ingressando na Mari-nha pouco antes do golpe de Pe-arl Harbour, foi enviado para Pa-namá onde começou a boxearcomo amador. Hoje trocando.onome para Bert Lytell já se en-contra classificado como o nume-ro cinco no "ranging" publicadopor "The Ring" e deverá cofilua-ter em janeiro próximo contraJake La Motta.

No verão passado, o TwentiethCentury Sporting Club, de queMike Jacobs é o promotor reali-zou três grandes programas pugi-listicos que renderam 2.603.124dollarea ou sejam 52 milhões decruzeiros! Os combates foramJoe Louis x Billy Conn, Louis xTami Mauriello e Tony Zale xRocky Graziano.

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ADEMIR X GENINHO

Ê, Geninho, não pôde ser!Graças a vocfi e ao Malcher

não ganhamos o jogo.Isso não é desculpa. Geninho.

Èle também nos prejudicou.Não discuto. Ademir, mas o

pênalti do Bigode no Otávio e lo-go a seguir a anulação do goaldo Teixeirinha, é demais. Assimnão é possível.

Mas Geninho, o Otávio esta-va impedido. Como ó que êle iriaassinalar um goal daqueles. Orabolas!

Calma. Ademir, não precisose exaltar. Vamos aos fatos. OBigode fez Coul-penalty no Ota-vio. O rapaz ficou caído dentroda área e o Malcher não marcounada. Logo a seguir o Teixeiri-nha disparou e fez o goal... Masêle apitou Impedimento do Otávioque estava caído dentro da área.

Que culpa têm êle de nííb tervisto o lance?

Eu sei, Ademir, eu só quisfazer ver a você que nós não ti-vemos foi chance. Aliás ha mui-to tempo que a falta de sorte nosacompanha. Assim foi em 1945,1946 e agora ém 1947. Estou can-sado de ser vlce-eampeão.

Em falar nisso, Geninho, éverdade que você pediu rescisãodo contrato?

Não! Mas acho que não de-mora muito. Eu já estou satu-rado dêsse negócio de políticadentro do clube. Acabo desis-tindo do futebol.

PJada disso, Geninho. Issoé coisa que passa. O Botafogoprecisa de você. Para mim ésa mola mestra no team.

Ainda bem qúo você reco-nhece.

E quem não reconhece, Geni-nho ?

Muita gente. Ademir. A pro-. va é que quando 0 Botafogo per-

de, fui eu que não desempenheia minha missão a contento. Seganha, foi o Heleno quem venceu.Isto agrada a alguém?

Realmente, Geninho, é 1'allade compreensão. Parece até au,.-dota.

—r Corno assim. Ademir?Tendo um Santo Cristo no

team, quem banca 0 "Cristo" èvocê.

E você, Ademir, qual é a suasituação ?

Eu nfio me meto nisso, O

Por WALFRK

"velho" 6 que trata do negócio.E faz muito bem. No fiite-

boi deve se deixar o coração delado o procurar as nossas conve-niências.

Mas ôsse ano parece que vai30r difícil, o 'velho" já está man-jado com esses leilões.

Eu ouvi e li coisas interes-antes a esse respeito.

Conta Geninho. Vamos lá'is novidades.Então lá vai: "seu" Mene-

es quer um par de luvas. Essear representa luvas para você ouvas jiara êle.

... , , ,• *Esse pai ê inteligente.Não há dúvida! Outra que

uvi é que êle quer um aparta-mento uni Copacabana paranorar.

Êpa! O "velho" quer me pas-ar a perua? Quem precisa cie

.mi apartamento sou eu, que vou• asar.

Ila, então é certo que existeum apartamento na história, Ade-mi i?

Boca de Siri, Geninho.Outra coisa que li nos jor-

riais é que todos os clubes dizemque não se interessam por você,mas na hora...

O que é que têm?.. .Aparecem com um "violão"

de muitas cordas na mão e o "can-tor" do lado a fazer "serenatas"de conquista.

Puxa! Que frase caprichada!Mas expliquei-me bem, não?Sim. mas até agora não re-

c-ebi oferta alguma. Penso que sedesinteressaram do meu passe.

Será? Ou você está escon-dendo o jogo?

Nada disso! Estou dizendo averdade.

Se é assim você acaba Indopara numa loja.

Numa loja? Porque?Sim, Ademir. Você acabará

numa loja como artigo de liqui-dação!

E sabe lá o que é isso?!!!

PELO VELHl'or ÁLVARO DE MELO E SILVA, de Lisboa

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ÁUSTRIA x ITÁLIA — Em Vle-na. realizou-se um encontro de fu-tebol entre as seleções da Itália<• dá Áustria. O «onze» italiano,invicto desde 2'J de novembro de1939, sofreu unia pesada derrota.

A equipe austríaca atuou muitobem. Conseguiu destroçar o WMdo adversário, empregando, paraisso. grande velocidade e desmar-cação. As equipes alinharam:

Áustria -- Zeman; Parvu.sa eHàppl; Brinek, Ocwirk e Johsch;Bichler, I-Ialmcman, Wagner, Sto-jaspol e Kórnèr,

Itália — Sentimenti; Ballarin eMaroso: Mallnvernl, Parola eCompatelli; Biavatti, Piola, Bo-niperti, Mazzola <• Carapellese.

No primeiro tempo, os austria-cos venciam já por .'*x0; no se-gundo tempo, fizeram 5x0, masnos últimos segundos BonipertiObteve para a Itália o tento dehonra. As bolas austríacas foramapontadas por: Brinék (2). Kor-ner, Ocwirk e Stojaspol. Estesdc>is jogadores foram os grandesobreiros da vitória austríaca.

Assistiram ao encontro 70.000pessoas.

REFORÇOS PARA O SOCIIAUXA equipe francesa do Sochaux.

que há anos era uma das maisfortes do país, conseguiu estaépoca voltar à divisão principal,onde está fazendo boa figura. Nodesejo de conseguir o anteriorprestigio, o clube francês lançouas suas vistas para alguns jo^-a-dores sul-americanos, tendo asse-gurado o concurso do uruguaioSilva, do Pefíarol.

a70 MILHÕES DE LIRAS POR

MAROSO — O dirigente do Tu-rim. Antré Bonaiyti. que esteveem Espanha, em negociações como Real Madrid, para o jogo de .inauguração do novo Estádio deChamartln, declarou que o Arse-nal de Londres, atual líder daPrimeira Liga Inglesa, ofereceu70 milhões de liras ao Turim peleseu defesa Maroso.

17.000 LIBRAS POR LAWTONEsta é. sem dúvida, a notícia

sensacional do Velho Mundo: Ocentro-dianteiro Tommy Lawtonfoi transferido do Chelsea paraum clube da terceira divisão, quedeu por êle importância verda-déiramente astronômica. A equipedo famoso Lawton é agora oNotss Countys.

GREN NÃO VAI PARA O STA-DE FRANÇAIS — Este clube temandado em negociações para o in-

grosso do internacional suecoGunnárd Gren no «onze» parisien-se; porém Gren renunciou defini-tivamente. E' ,)C1K1- P°is' por no*tícias da Suécia, êle encontra-seem forma maravilhosa.

A SUÍÇA VENCEU A. BÉLGICA„ 4XU _ Ninguém poderia suporuma tão nítida vitória dos suíços.mas um tento de Tomini aos Eim. e outro de Fatton aos li m.,ditaram a derrota da Bélgica;Respectivamente aos 27 e 28 m.,

Lusenti e Mallard colocaram o

marcador em 4x0; no segundotempo não houvo tento».

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mÊF'*'' fiM lA• W*Í8BiÍi$ifw fi ¦ At'r>-¦¦ '- SifHfffl^ ... '¦'../., ¦,-

mm^àu.--^^^SiMê-mMMm:, ,_Afii-LAWTON. o melhor avançado-centro da Europa, cuja transfe-rCncla do famoso Chelsea, parao modesto Noiss C.òuhty, da IIIDivisão, se verificou com a quàn-tia fabulosa de 17.000 libras.

As equipes:Bélgica — Meert; Aernoudts o

Homble; Copperis, Henriet e Mas-say; Lambricht, Mermares, De-cleyn, Ahoul e Thirifays.

Suiça — Litscher; Gyger eSteffen; Boggia, Egginian e Bo-«iuet: Ernest. Lusenti. Tamini,Mallard e Fatton.

A destacar, nos vencedores, asnotáveis exibições de Lusenti. Gy-ger. Eggiman e Tamini. Quantoaos vencidos, apenas merecem re-ferência Henriet e Lambricht.

UM CASO RARO — O excelen-te extremo-esquerdo internaciona'húngaro Nyers, que joga no Sta-de Français, formando asa comBen Barek, no encontro contrao St. Etienne mostrava-se poucoh vontade; após o encontro quei-xava-se de violentas dores e, ten.do sido transportado a uma clinuca, foi logo no dia seguinte ope-rado de urgência a uma apéndiciteagucía.

A INGLATERRA EMPATOUCOM A IRLANDA -- Foi bemdifícil para o «onze» inglês ojogo com a equipe iriandesa; noprimeiro tempo não se marcaramtentos, mas a Irlanda atuou ernplano superior. Aos 9 m., D.Walsn fez 1x0. mas a Inglaterraempatou por intermédio de Man-nion. aos :í8 m.; aos 40 m.. Ma-thews fez uma das suas excepcio-nais jogadas e centrou para Law-ton, que, sem deixar a bola ba-ter no solo, apontou violentíssimo,fazendo 2x1. Já perto do fim. Do-herty marcou a bola do empatepara a Irlanda, mas ficou inani-mado no solo. Quando se recom-pôs. dava o árbitro o apito "final.

As equipes:Inglaterra — Swift; Scott e

Hardwich; Taylor, Francklim eW right : Mathews, MortensonLawton. Man nion e Finey.

Irlanda — Hinton; Martim eCarey; Walsb. Vernon e Farrel;Cohraene, Smith, D. Walsb, Do-herty e Eglinton.

A destacar entre os ingleses:Swift. Wright, Francklim. Man-nion, Lawton e Finey: quanto aosirlandeses, tiveram ação destaca-da Hinton, Carey. Vernon. Fàr-rei, Doherty e Smith,

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O selecionado da F.M.F., que empatou poi l ponto com o.comblnadoda 1" Região Militar, no prelio comemorativo do «Dia do Ueseivista».Em Pé, da esquerda para a direita: Pelado, Vicente, Domício, Souza,Amaro e índio; ajoelhados: Sono, Moacir, Cláudio, Menezes e Ponte Nova

Todos os esportes

PorYVÉLNAMIELK "0 Repórter Sete Dias'

d., certame metropolitano de tônifl de mesa. sagrou-ec campeão carioca

de 1947. üü Crancêa de natação, Jacques Cartonnet, que foi

^ oVi ,Tmffà revelia por um tribunal francês, por crime deSS£SS&nim e4oTl

"soma. procedente de Perugia, pare eer

''"''^"pmtiS^^^nccUul, a excursão do Fluminense ao Méxicoo aos países da América Central. Deverão ser concedida^férias aos

jogadores até o Carnaval, e depois serão reiniciadas as atividades paru• :'^';AA,vSAioAAt^Aã: SS^ro»« ^ *** ff. .,», rniiíínM lutadores Já existe uma fila de candidatos na lutaLXcltíS: Maxim? Elmer Ráy, Lee Murray.Jimmy Bevins, Joe Bakei,

Olle Tandberc, (Jus Lcsnevich e Arturo Godoy.

QUARTA-FEIRA — DIA 17 DF. DEZEMBRO

oh clubes argentino.» cancelaram os seus .compromissos para asdisputas da Copa do Atlântico e do Torneio Frankiin Roosevelt. comclubes uruguaios e brasileiros.C

_! o delegado da C.U.D., Castelo Branco, no .sul-americano do lute-boi do Equador, informou que os cambistas salvaram o prejuizo docontinental, pois adquiriram todas as localidades e nao puderam re-vender grande parte dos ingressos. _

-- Em Sâo Paulo, o Palmeiras derrotou 0 Flamengo por 3x0. Pri-meiro tempo: 1x0. Marcadores: Canhotinhoí (2) e Lula Juiz: GamaMalcher bom Renda: Cr$ 77.787.00. Palmeiras — Oberdan; Caieira eTuielo'-' ProcópiO (Lima».' Túlio e Fiume (Gongo): Lula, ArturztnhoüSaldinho (Bovio), Lima e Canhotinho. Flamengo - Luis; Newtone Miguel (Norival): Biguá (Miguel), Bria e Jaime; Gringo (Vaguinho),Jau-. Pirilo (Hélio), Jervel e Tião. .

1_ Chegou ao Rio a «Masserati» de 4 cilindros, 16 válvulas de1.600 c.c. oferecida por membros da colônia portuguesa ao volantelusitano Antônio Fernandes da Silva.

<}!;INTA-FE!RA — DIA 18 DE DEZEMBRO

Delia Tone recebeu ótima proposta para dirigir o time do Fia-mengo porém decidiu ficar no América. Terá 60 mil cruzeiros de luvasnela temporada de 48, e mais um ordenado de 6 mil cruzeiros mensais.

_ a Prefeitura de São Paulo iniciará, brevemente, a construção def. estádios distritais, na capital bandeirante.

No sul-americano de. futebol no Equador — Argentina 6 x Colôm-bla 0; Paraguai 3 x Bolívia .1.

No torneio aberto do polo aquático — Guanabara 4 x Tijuca 0. Sérgio Alencar Rodrigues falhou na tentativa de melhorar o seu

¦vrecord» brasileiro dos 100 metros, nado livro, que (>, de 59"5. O nada-dor tricolor nao foi além de 1 minuto e 1 décimo.

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iPlFlu minsucessoBari —estádio

Boghoscom oFlumi n

DOMINGO — DIA 14 DE DEZEMBRO

ícard» do dia: Campeonato carioca (í)» rodada — returno) —

enso 2 x Botafosro 2; Flamengo 2 x Madureira 1: Olaria 5 x Bon-1 No campeonato paulista — São Paulo 1 x Palmeiras 1. Em

- itá'ia 3 x Tchecoslováquia 1. Em Madrid (inauguração dodo Real Madrid) — Real Madrid 3 x Belenenses. de Lisboa, t.

Na' última prova do campeonato masculino de natação. Aransian do Tijuca. venceu a prova dos 1.500 metros, nado livre.tempo de 2r27"6. Sagrou-se vencedor do certame masculino o

ense, com 137 pontos. Vicé-campeãÓ o Botafogo, com 73.

SEGUNDA-FEIRA — DIA 15 DE DEZEMBRO

Chegou ao Rio. para treinar no Flamengo, o médio gaúcho Moreira,que pertence ao Corintians, de Porto Alegre. .

— No torneio aberto de polo aquático. Guanabara b x fuzileiros"

— Ò presidente da Associação do Futebol Argentino, sr. Oscar Ni-colini entregou à Comissão de Regulamentação e Reestruturação doregime de jogadores, um projeto no qual prevê: lv — Nenhum clubeoode incorporar, anualmente, à instituição mais de dois jogadoresmaiores

'de 20 anos de idade que na temporada anterior houvessem

atuado e.n outro clube, direta ou indiretamente filiado ou estrangeiro;2« — Nenhum clube, direta ou indiretamente filiado, poderá ter habi-Uados anualmente mais de 22 jogadores maiores de 20 anos de idade.

TERÇA-FEIRA — DIA 16 DE DEZEMBRO

No campeonato sul-americano de futebol, no Equador: Chile 1 xArgentina l; Uruguai 6 x Equador 1.

_ No prelio comemorativo do «Dia do Reservista» defrontaram-se,«•m São Januário, os selecionados da F.M.F. e do Exército, registram.to-se um empate de 1 ponto. O primeiro tempo finalizou sem aberturada contagem. Marcadores: Moacir, do selecionado carioca, e Beijinho,do Exercito. Selecionado da F.M.F. - Vicente: Pelado e Domício; índio.Souza e Amaro; Sono, Moacir, Cláudio, Menezes e Ponte Nova. Combi-nado da 1* R.M. — Escobar; Nei e Larich; Bispo, Geraldo e Wilson;Tião Hamilton. Maneco (Cabrinha), Beijinho e Rodrigues.

No campeonato baiano — Guarani 2 x Vitória 1.derrotando o América por 3x2, na série decisiva— O

cam p<:Fluminense,

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O jornalista Pilar Drumond quando, em nome de «A Noite», fazia aentrega do troféu «General Zenóbio da Costa», na presença do home-nageado, e que era destinado ao vencedor da peleja entre a seleção daF.M.F. e o combinado do Exército. Não houve vencedor, de, sorte quefica para o ano que vem a entrega do troféu... caso não haja empate

— O técnico Ricardo Diez solicitou a rescisão do seu contrato como E. C. Recife, para tentar melhor sorte nos clubes do sul.

O América está interessado em obter o médio Berascocliéa, doFluminense, por empréstimo, e o centro-médio Og Moreira, do Palmei-ras, em.caráter definitivo.

Chegou ao Rio o sr. Robinson Alvarez Marin, presidente doColo-Colo, do Chile, quo veio convidar o Vasco a participar do sul-americano dos campeões, que será realizado em Santiago, de 8 de feve-reiro a 15 de marco, em disputa da «Copa América».

»SEXTA-FEIRA — DIA lí> DE DEZEMBRO

Assentada a ida do Vasco a Santiago, para disputar o sul-americanodos campeões.

No torneio de box Rio-São Paulo inter-clubes, sagrou-se vencedoro Vasco, com 8 vitórias; 2'>, Flamengo ti; 3?, São Paulo e Corintians, 4.

Em Detroit, Ray Robinson derrotou por K.O. Cliunk Taylor, no>>? «round», mantendo o título de campeão mundial dos nieio-médiosEste foi o 62"? «knock-out* de sua carreira.

SÁBADO DIA 20 DE DEZEMBRO

üm ataque do Flamengo ao arco do Palmeiras. Foi desferido violentotiro por um atacante rubro-negro, porém Oberdan saltou e consegui*çnoaixar, mantendo Invencível a sua meta no interestadual da semana

No campeonato carioca (10.a rodada-returno) -— Botafogo 3 x Ma-dureira 2.

Em janeiro e fevereiro do 48, River e Boca, da Argentina, dispu-tarâo 7 pelejas em São Paulo, contra o Palmeiras, Corintians, São Paulo

um combinado dos 3 clubes.No campeonato sul-americano de futebol, no Equador — Para-

guai 2 x Colômbia 0; Equador 0 x Peru 0.Aram Boghossian, do Tijuca, superou a rnarca brasileira dos

metros, nado livre, em poder de Sérgio Alencar Rodrigues, com o tempode 58"8, melhorando o «record» em 7 décimos de segundo, e ficando a

décimo da marca sul»anierlcanar pertencente a Alfredo Yantorno, daArgentina,

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A tarde esportiva de domingo Ultimo, nas Laranjeiras, tinha váriosmotivos do atração, pontificando, todavia, a invencibilidade total doVasco da Cama em luta pela sua manutenção, diante de um adversárioparcialmente invicto, também, porque é sabido que no segundo turnoo Fluminense não perdeu nenhum jogo.

Era, portanto, o choque de dois invictos: um, o campeão, o gigantedo campeonato; outro, o rei destronado, sedento do uma demonstraçãode que quem foi rei sempre terá majestade o, talvez por isso mesmo,sem denota na fase final do certame.

E, como se isso ainda não fosse bastante para que um grande pu«bllco comparecesse ao estádio tricolor, havia ainda a peleja de aspi-rantes, decisiva do campeonato dessa categoria, na qual apenas umempate bastaria para o Fluminense conquistar o título; ao Vasco res-tava uma alternativa, existia um só caminho: u vitória. Pois, senhores,1947 é o ano do Vasco, Nem o «onze» principal deixou de ser invicto,nem o quadro de aspirantes perdeu o título de campeão. E a multidãoque foi ao jogo, uma multidão que valeu quase 200 mil cruzeiros, saiusatisfeita com os dois encontros. Na preliminar o Vasco venceu por3x2. num prélio cheio de emoção, disputado palmo a palmo até o ins-tànte final, quando, sobre'a hora, Careca teve o empate na mão (ouserá melhor dizer no pé?) e chutou fora. Aquela bola decretaria ocampeonato para o Fluminense se o meia tricolor conseguisse o «goalx.de empate. Ainda não refeita das emoções do cotejo preliminar, atorcida pôde assistir ao principal, em que os dois bandos se empe-hhàratn de igual para igual, porém com características distintas: oVasco, sentindo a responsabilidade da invicta trajetória que realizou.tinha movimentos nervosos e precipitados, e o Fluminense, flesejoSode quebrar a invencibilidade dos campeões, jogava ao sabor do brio.da coragem, da força dc vontade. E coube ao Fluminense a aberturada contagem, num lance que a torcida do Vasco deve ter lembradocomo uma recordação de 1945. Berascochéa, que naquele ano pertencia

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Comentário de LUIZ MENDES

ao Vasco, marcou o tento tricolor, como costumava marcar tontos paiao quadro cruzmaltino. Adiar.tou-se num *corner», e a bola, lançada aboca da meta por Pedro Amorim. encontrou o vigoroso médio em francaarrancada para o «goal»; A cabeça de Dera foi de encontro ao couro.Impulsionandò-o com violência para dentro do arco vascaino. L o egoab.do Vasco foi da autoria de Lelé, que aproveitou um passe de Friaçapara investir. No entrevero com Ilélvio e Bigode o meia vascaino.meio caído, atirou por entre as pernas de Ilélvio, exatamente para ocanto oposto àquele em que Castilho se encontrava, lxl. Esta contagempersistiu até o final da contenda. Sintetizando as nossas impressõessobre a peleja, devemos dizer que o empate foi justo. Premiou o es-forco dos dois quadros, repartindo iguais louros para o Vasco lutadore persistente e para o Fluminense destemido e cheio de vontade.

O juiz do encontro foi o sr. Carlos de Oliveira Monteiro, de atua-cão boa. Permitiu algo de violência por parte de alguns jogadores,mas soube corrigir alguns outros que tentavam levar a coisa paraoutro terreno.

OS DOIS QUADROS, POR .SETORES

Os dois trios finais estiveram bons. Barbosa, mais empenhado queCastilho superou o trabalho do «keeper» tricolor, cuja atuação, todavia,foi também das melhores. Augusto e Gualter. os dois zagueiros direitos,marcaram muito bem e não falharam nunca. Rafagnelli e Helvio. con-fròntados, nos oferecem um resultado favorável ao vascaino, mais pre-ciso na marcação executada sobre o centro-ayante, sobrando para Hei-vio papel saliente nos rechaços.

Os trios médios andaram ambos superando um ao outro em dife-rentes partes do jogo. No começo da primeira fase Eli, Danilo e Jorgeestiveram como donos do meio do campo, mas quando Ademir, Juvenale Rubinho começaram aquela freqüente permuta de postos, iniciaramos componentes do tereeto médio n" 1 da cidade a claudicar. sobrandoalgumas indecisões até mesmo para Danilo, indiscutivelmente o novoFausto do futebol brasileiro. Nossa ocasião Bera. Pé de Valsa e Bigodesalientaram-se mais. mas perderam esse domínio no quarto de horafinal do cotejo, quando o trio vascaino voltou a superar.

Dos dois ataques tiramos algumas comparações: Djalma esteve me-Uior aue Amorim. Ademir, contudo, superou Dimas enquanto queFriaca esteve bem acima de Rubinho. Lelé e Juvenal equivaleram-se.tendo, porem, Chico sido levemente mais positivo que Rodrigues.

Coletivamente os quadros estiveram iguais, embora diferentes, comojá dissemos: o Vasco mais conjunto, o Fluminense mais agressivo.

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gráfico de GUt

Enfim, o cotejo de domingo serviu pfcra consolidar a imencibüi-dade do Vasco, que parece desejoso de repelir o leito de 4o. Mas oMadureira não' foi osso mole paia o Botafogo e isso po,terá sonircomo um grito de alarme, muito especialmente se 'embnaimos quei ojogo dos suburbanos com o «pato» foi realizado em General Se\enancAtenção, Almirante!

Panorama Gerai do 10. Rodada do Returno

Comentário de ARGUS

O Vasco da Cama com o empate conquistado nas Laranjeiras

ante o quadro invicto do returno, o Fluminense, deu um passo

gigantesco para reprisar a façanha de 1945. isto e a conquista

do campeonato sem derrotas. Bastará, apenas, aos cruzmalt-

nos superar os tricolores suburbanos em seu reduto, o estádio

da ma Conselheiro Galvào. Náo será tarefa fácil para os cam-

peões, pois o Madureira atuando sábado, em General Severtano,

deu muito trabalho ao Botafogo. O lxl que o marcador do es-

tádio tricolor registrou assinalou o término da campanha d,

Fluminense no campeonato, sem uma derrota no returno. assim

como determinou o 3.° ponto perdido do Vasco no certame.

O Botafogo suou bastante para assegurar o titulo de vice-

campeão de 1947. A equipe do glorioso teve que fazer muitaforca para derrotar o Madureira. que esteve ganhando de 2x0.

O quadro alvi-negro "virou", empatou, e logrou o goal da vi-

tória Caso tivesse permanecido o empate, poderia ainda divi-

dlr o vice-campeonato com o América na hipótese de que este

o superasse na rodada final. Porém, com um goal de Heleno.

p Botafogo assegurou o tetra-vice-campeonato, de vez que a di-

ferehça para o 3.° colocado, o América, é de 3 pontos.O América esfórcòu-se para continuar no S° posto, e conse-

„Uiu reaUsar uma base segura para esta conquista, derrotando

o wamengò, na Gávea, por 2 a 0. Afim de obter o-honroso ter-

"éiro lugar terá que vencer o Botafogo., e no empatar dividir a

colocação com o Fluminense, sendo que o tricolor ficará dc

posse definitiva e absoluta do posto se o triunfo sorrir aos alvi-

'^O Flamengo tem o seu lugar garantido, será o 5.- ou i'

colocado, tudo dependendo do jogo América x Botafogo.

O Madureira. apesar cia derrota muito honrosa de 3 a 2 que=ofrcu frente ao alvi-negro. consolidou mais ainda a sua classi-

ficacão de quadro suburbano de atuação mais regular.

Nas últimas posições não se registrou nenhuma modificação

de capital importância, apenas o Bangú conseguiu o Canto do

Rio para companheiro no 8.» lugar, realizando a proeza, de der-

rbtá-lo em Caio Martins por 6 a 4.O São Cristóvão, por sua vez, obteve a sua

gxeira viWjia no

campeonato, vencendo pela expressiva contagem de 6 a 2 a«Sucesso O clube alvo fugiu da hipótese de empatar cov,n Bonsufesso na/posse da "lanterna" ou ficar na posse da mes-mfTBo?ScessoP?á está com a "lanterna" garantida, com ex-eiusividàde.

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SÁBADO — 20 DE DEZEMBROFoti<Vi"-o 3 x M^dureirn 2. (Vim-

pato 2"?1. No f"""nn do Pntnfo"o,Santo Grisfo Roleno o Os^nldb-nho. do Pní-nfo^o, e Durval eAdir. do Madureira.

.Tmí-7, — Guilherme Gomes, mal.Cr$ 6.S26.00.

jtr.^ofofro — 0,:''",''1o: >rH<-nn o

«?ot-,*o f?ris»e. r,,si',,','>»]io, Heleno,Geninho e Teixeirinha.

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Fluminense — C^stil^o; Gualtere Hélvio; Renioocbéa. Pó de Valsae Rhrode; Pedro Amorim. Ademir,Rubinho, Juvenal e Rodrigues.

Vasco — Barbosa: Augusto eRafagnelli: Eli, Danilo e Jorge;Dialma, Friaça, Dimas, Lelé eChico.

Flamengo 0 x America 2. (Ame-rica 1x0). No campo do Flamengo.Maxwell e Esquerdinha, do Amé-

rica Juiz —- Alberto da GamaMalcher. bom. Cr$ 20.231.00.

Flamengo —- Luis; Newton eMiguel; Valdir, Bria e Jaime;Adilson, Jair, Pirilo, Vaguinho eJervel.

América —¦ Osni: Domleio eGrita: Oscar, Hilton e Amaro:Jorginhò. Manéco, César. Maxwell0 Esquerdinha.

São Cristó—^o G x Bonsucesso 2.(São Cristóvão IrO). Nu caninodo S. Cristóvão. Machadinho (2),Jarbia (2). Cidinho e Paulinho,do São Cristóvão. Hérnandez (pe-naltv) e Tampinha. do Ponsuces-o^. t..«- \ rlstocllio Rocha, bom.CrS 5.096,00.

S»o vi., -vão — Joel: Tobis ePelado: Jair. Souza e Emanuel;Machadinho. Paulinho. Cidinho,Jarbas «• Magalhães.

Bonsucesso — Jair: Nanatti eHernandez; Moacir. Nelson e "Wil-

son: Nerino, Rui, Jorge, Eunápioe Tampinha.

Canto do Rio 4 x Eangu 6.(Banem 3"1). No campo do Cantodo Rio. Calixto (4). Moacir e An-toro. do Fangu. Heitor (2) e Ge-raldino (2). do Canto do Rio.Juiz — Fioravn.nti D'Ângelo, re-guiar. CrS 4.068,00.

Canto do Rio — Mineiro; Borra-cha e Odar; Quincas, Carango e

bbbbbbi úiimmWmlK$ éaSM-JÊmwSakEu^I or BOATEIRO

— Ao que parece, Carlyle será mesmo a próxima conquista doFluminense. Esteve domingo passado em Álvaro Chaves, assistiu ao

jogo e depois conferenciou longamente com dirigentes do clube d.asLaranjeiras.

_ Pirilo e outro que se encontra nas cogitações do clube dasLaranjeiras, que, assim, volta à carga sobre o interesse malogradona temporada passada.

_ O interesse do Fluminense por Ondino cresce à medida que otempo passa e, progressivamente, também o treinador uruguaio se de-sinteressa pela sua continuação nas fileiras de General Severiano.

— Dela Torre, em que pese a proposta recebida do Flamengo,continua interessando vivamente ao América. E, ao que parece, a cam-panha de Dela Torre não tem sido má. 3» colocado absoluto até o mo-mento, está o clube de Campos Sales já pensando em reforços. E oprimeiro visado é Beracochéa. Dizem até que o médio oriental já temcontrato firmado com o América. Perdeu, assim, o rubro uma Lampa-rina, mas vai ganhar uma lâmpada elétrica...

5 — per que será que quando o Botafogo não Joga. Heleno é vir-tosempre nos jogos do Fluminense?... No domingo passado, por exemplo...

Canelinha; Heitor, Valdemar, Ge-raldino. Demostenes e Noronha.

Bangu —¦ Orlando; Marmorato cHermógones; Sula, Januário eIlâim; Sono, Antero, Calixto.Moacir e Menezes.

Campeonato Carioca de Aspiran-lea — Botafogo :i x Madureira 2:Bangu 4 x Canto do Rio 2; Vas-co da Gama 3 x Fluminense 2;

Flamengo \ x América 2; SãoCristóvão 3 x Bonsucesso 3.

Campeonato Carioca do Juvenis— Botafogo 3 x Madureira 3;Vasco da Gama 1 x Fluminense1; Flamengo 2 x América 1: Bon-sucesso 3 x São Cristóvão 2.

NOS ESTADOSCampeonato Paulista — lplran-

ga 4 x Juventus 0; Portuguesade Desportos 6 x Comercial 1.

No Recife — América 0 x SantoCruz 0.

Em Curitiba — Selecionado daCidade 3 x Curitiba (campeão) 2.

Bm Belém — Paissandu 1 xRemo 0.

úmeros do Campeonato Carioca de 1947RETURNO 10.a rodada

CLUBES J V E D

I.o Vasco ... 19 16 —2.° Botafogo . 19 13 33.° América. . 10 13 64.o Fluminense 20 11 35.° Flamengo . 19 10 5G.° Madureira . 19 87.o Olaria ... 19 98.o C. do Rio. 19 138.o Eangu ... 19 139.o S. Cristóvão. 19 13

10.° Bonsucesso. 19 16Total de goals em 105 jogos: 535.

Artilheiros: 1.°. Dimas (Vasco) e Moacir (Bangú). 18. 2.°, Ademir

(Fluminense) 16. 3.°, Maneca (Vasco) e Durval (Madureira). 15.Total de rendas em 105 jogos: CrS 5.924.372,00.Próxima rodada ( (ll.a returno) — América x Botafogo — Matíu-

reira x Vasco — Bangú x Flamengo — Bonsucesso x Canto do Rio —

São Cristóvão x Olaria.

PONTOS GOALS

D

35 66 19 47 —30 51 20 31 --27 11 66 39 27 —28 12 65 40 25 —24 14 60 38 12 —Í7 21 49 41 —16 22 39 41 210 28 .39 85 4610 28 45 64 1910 29 33 68 35

34 24 60 42

Esmurrando...(Conclusão da página 6)

Sebastifio Júnior vence por K. O. T. no 1.° round a J. Augusto Ma-cedo. uamemar Barbosa, do "Minas Gerais" vence por pontos a JoãoPllson.

O peso leve do "Minas Gerais" J. J. Santos, abate por pontos aAntônio Santos, pupilo de Eu/ebio Máximo.

Izldro Sá, peso galo, vence por K. O. T. no 2.° round a EuclldesMartins.

João Matos, peso pena, é sobrepujado por pontos por Jorge Silva,do "Encouracado Minas Gerais".

Pela resenha acima verifica-se que era grande o número de pu-gilistas da iiosra Marinha, o que depois foi proibido pelas autorida-des navais, para prejuízo do box carioca. Felizmente tal não aconteceatualmente, pois uma nova geração de pugilistas-marujos voltou aconseguir grandes triunfos no ring, como mostram atualmente, Ma-nuel Nascimento, Manoel Monteiro, José Nascimento Dias, Wilson douAnjos e outros.

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A rodada que passou teve começo na mo-vimentada peleja entre Botafogo e Madureira,.quando o vice-campeão passou maus momentospara garantir o título que ostenta pela quartavez consecutiva. O Madureira chegou a estarvencendo o Eotafogo por 2x0, e ai o pânicohavia se apoderado não só dos jogadores alvi-pretos no gramado como, também, das platéiasde General Severiano.

Estava o tricolor suburbano como num dosseus grandes dias, e o alvi-preto claudicavamais vezes, transformando um jogo que pareciainicialmente fácil num «match» que grandesenergias seriam necessárias para uma vitóriaa duras penas fosso alcançada. ,;a-

E Heleno, «gozador» de todas as horas, co- 7]meçou o seu trabalho de «crack», para depois $Iniciar aquele de debochador, quando zombou yde todo o quadro do Madureira, ao consignar W'jo tento do triunfo botafoguense. $,;

E não se diga que as coisas foram fáceis, |"|porque esteve perigando por mais vezes a meta Vdo Botafogo YQuc se acautele o Vasco da Gama, |clube que terá de visitar domingo os arraiais Sjdo tricolor suburbano. S|jJJ

Em Caio Martins, o Bangu voltou ao seu rei- ¦§•nado de vitórias, confirmando sua superioridade Ysobre o Canto do Rio em seus próprios domí-nios e, quando menos se esperava, por um «pia-card» de bola de meia — 6x4.

Justiça seja feita, porém: os «mulatinhos ro- %sados» estiveram sempre em plano superior no ígramado e fizeram jus ao triunfo maiúsculo que fialcançaram. . V

Foi um jogo de teor técnico fraco, fraquíssimo Jmesmo, porém com bastante combatividade de -"

parte a parte, principalmente na etapa com-plementar, em momentos nos quais os cantor-rienses esboçaram um movimento de reação,bem neutralizado em tempo pelos da rua Ferrer.

jgT^*___ POR. BARMAN \K/Ê3Ê

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'* Proseguiu, dessa forma, a jornada de vitórias'de Jucá.E o São Cristóvão reagiu, para não ficar com

•u lantcrniriha, ein?... Como todos os anos, oBonsucesso não quis perder a «privilegiada»¦situação de último colocado na tábua de colo-cações e ficou mesmo com a tal situação de-rsagradável...

Os «santos» resolveram impo-r uma goleadaaos rubro-anis e, desa forma, se reabilitaramde vários fracassos anteriores em cima da linha

ide chegada. Não foi o pior, foi o «menos mal»{dos piores nesta jornada de 1947...

O Flamengo, não sabemos por que cargas dá-gua, resolveu, neste apagar de luzes do cam-peonato, uma vez êle perdido, remodelar o seuquadro com a inclusão de jogadores aspirantes,c dos mais bisonhos. Evidentemente, não setrata de promessas do plantei rubro-negro...

¦ E o resultado é que não ganha mais e porhipótese alguma. Venceu o Madureira em Con-selheiro Galvão por um «milagre» — de quem,não se sabe; voltou a perder, no Pacaembu,para o Palmeiras; e agora, diante do América,por um «placard» claro e insofismável — 2x0.

E, nas Laranjeiras, o Fluminense por pouconão tirou a invencibilidade preciosa do Vascoda Gama em 47. O tricolor, com uma atuaçãoacima de regular, e o Vasco da Gama, produ-zindQ pouco, talvez «preso» por tantas amabi-lidados antes do início do prelio, foram buscaruma vitória, que não veio nem para um nempara outro, porém, diga-se de passagem, muitomais «cavada» pelos jogadores do Fluminense.

E, por falar em «cavar»: um jogador do Flu-minense chamou a atenção geral pela sua com-batividade ardorosa. Foi o médio oriental. Bera-cochéa. Esteve um leão solto o Bera. Caiu deprodução nos minutos finais, mas absolutamentenão repetiu aquele «slogan» de que no segundotempo êle abriria o bico...

Além de assinalar o tento do Fluminense.Bera defendeu e atacou com veemência. Esti-vesse o quinteto de ataque do Fluminense numdia mais feliz, talvez as bolas enviadas por Berafossem ter ao fundo das redes de Barbosa.

Talvez tenha sido êle a grande figura da«cancha», mercê de uma série de qualidadesque somou, neste epílogo de jornada, para oseu clube.

Outros aspectos que chamaram a atenção ge-ral foram aqueles que precederam a batalha•nitre Fluminense e Vasco da Gama. A cortesiaIo tricolor, entregando bastões de prata aosvencedores de 47, com flâmulas, ao passo queo Vasco da Gama retribuía as gentilezas ati-rando flores às senhoritas que engalanavam associais do tricolor.

Tudo isso, afirmava um popular, é porquedepois das «faixas» substituídas simbolicamente,o Fluminense irá tentar fazer a faxina...

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Um Jogo interestadual amistosotem sempre o sabor de uma exl-bicão em que não ae faz questãode vencer a qualquer custo comoum jogo de campeonato. Si osdois quadros jogam vistosamente,o valor do espetáculo 6 duplo. Sié sozinho o quadro local que ofe-rece uma boa exibição, vencendoconvincentemente, também todosgostam, e em último coso si 6 oquadro visitante que revela fute-boi superior o espetáculo valoriza-se igualmente. Claro está que sedeseja sempre ver o quadro docasa ganhar os melhores méritoscomo aconteceu ainda desta vezno prelio do lider paulista con-tra o Flamengo. Foi o alvl-verdeque realizou uma bela partida em

Solenidade que precedeu ao en-contra de confraternização entreo Flamengo e Palmeiras. Vemosos jogadores trocando gentilezas,v os "captains" Zezé Procopio eJaime, trocando flâmulas. Na fotoainda aparecem Lula, Tião, maisatrás, o estreante Gringo que nãochegou a aparecer, um diretor doPalmeiras, o árbitro paraenseGama Malcher, juiz da partidaladeado pelo linesman paultetc,

Jair e Lima.

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com autoridadeNão esteve o Flamengo em condições de superar

o líder paulista no Pacaembú

o rubro-ne.cro não atravessa ummomento dos melhores no pró-prio campec nato carioca; quantomais para lutar fora de sua cida-de. Assim, o XI de Luiz Borra-cha foi ofuscado por um adver-sário que desfruta uma situaçãoprivilegiada. No primeiro tem-po ainda o Flamengo fez valer aclasse individual dos seus "era*

cks" e equilibrou a parada; uiasna segunda fasa o conjunto ru-bro-negro desnivelou-se e ai pre-valecéu a turma contrária. Se-ria difícil acompanhar o galopoalvi-verde, salvo si o lider paulis-ta baixasse sua atuação. Mascomo o quadro de Canhotinho ao

invés de baixar subiu em seurendimento no 2y tempo, o con-traste acabou sendo patente. Daios inevitáveis 3 a 0. que nas con-diões citadas poderiam ter sidomais, pois que o clube local ja-mais durante os 45 minutos fi-nais ficou sem o sentido nasredes.

E' fato, pois que o lider pau-lista, ganhou com categoria.

O único quadro carioca, contrao lider local, que pode ter chan-ce real de lutar em condiçõesiguais em busca da vitória, esteé o Vasco. E como o prelio doscampeões será no dia 11 só nosresta aguardar...

O Flamengo foi pensando que tal-vez encontrasse em terra estranhaa sua reabilitação. E ao resulta-do foi desastroso. O líder bandei-rante impôs-se com categoria esomo^l assim mais um triunfo emchoques interestaduais. No "cll-ché" aparece Oswaldinho apa-nhando a bola nas redes rubro-ne-aras, com Luiz Borracha caído o

vencido. Um dos tentos deCanhotinho.

estilo e sobriedade, enfim umaexibiçv-o agradável porque a equi-pe do Parque Antártica se exibiucom elegância e venceu com umacontagem nítida. O Flamengonão pôde se elevar à mesma altu-ra. Não que fosse um quadroinferior, fracassado, mas porque

Lance de sensação do ataque pai-meirense em plema área do Fia-mengo. Atabalhoadamente saltamBigu.. e Newton na mesma bola,com o intuito de defesa, ao pas-so que Oswaldinho policiado porBria è Lima acompanha o desen-rolar do lance, aguardando asconseqüências... Assim foi ojôpo entre Palmeiras e Flamengo

no Pacaembú,.,n-1

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Como parte do substancioso programa elaborado pelos mentores do Movimento Difusor do Baskethall, ussi-naiando a passagem do 3.° aniversário desta vitoriosa entidade, estava influído o sensacional "match" en-tre aqueles dirigentes e os juizes de basketball, o qual após sucessivos empates teve como ganhador o.M. I). B. por uma deferêneia toda especial dos apita dores cariocas, como presente de aniversário..O ^clichê" apresenta a representação dos juizes de basketball. Vemos em pé, da esquerda para a <Rubem Céa, diretor técnico da F. M. «.. Cantuúria, nosso confrade de "Diretrizes", Luís Marzano,

direita:AfonsoLefever. Walter Machado. Coutinho e Elclo de A. Santos, "oficial" da F. M. B. Ajoelhados, na mesma ordem: Nerval Soler, Habib Dalia, Ademar Fernandes, Sebastião S. Marinho e Milton Montenegro, Achavase ainda no vestiário, "maqulando-se" de jogador, o juiz Aladlno Astuto

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OMARCAOOR^

BASKETDIA 15-12-47 —¦ t.a Divisão —

América, 47 x Imperial, 16 —Aliados. 41 x Grajaú Tênis, 28 —Botafoeo, 47 x Riachuelo, 34.

4.a Divisão — América, 34 x Im-perial, 18 — Aliados, 36 x Gra-Jaú Tênis, 19 — Riachuelo, üO xBotafogo, 22.FESTIVAL DE BASKETBALL

ESPORTE ILUSTRADO patro-einará, em data que será o»->ortu_namente revelada, sensacional fes-tival de basketball entre os ciu-bes independentes dos subúrbiosdo Distrito Federal promovidopelo redator desta qr>ção o rc^opopular Osvaldo Folco. Os res-ponsáveis pela equipe desses pres-tigiosos grêmios que aderirem àiniciativa, poderão desde já pro-curarem pessoalmente SaldanhaMarinho na redação do ESPORTEILUSTRADO à rua Maranguape,15, Lapa, das 13 às 17 horas, oupor carta ou telegrama que logoreceberão as instruções necessá-rias.

BOAS FESTAS E FELIZANO NOVO

O redator desta seção recebeu,agradece e retribui os votos deFeliz Natal e um próspero AnoNovo das seguintes entidades edesportistas:

Confederação Brasileira de Bas-ketball, Federação Metropolitanade Basketball, Boqueirão do Pas-seio, Mackenzie Internacional deSantos, Raul de Melo Rego, NoliCoutinho, Amâncio Ferreira, Drs.Ari Menezes e Jairo Pombo doAmaral.

Á HISTÓRIA SE REPETEí Continuação)

II

A diretoria do Sampaio, sempre atenciosa, levou-me para o vestia-rio. E' claro que "ele" já se encontrava lá. Celso Daltro, antigo bas-ketballer "cajuti" fazendo valer a sua autoridade de capitão do Exér-cito, não sem grande esforço, conseguiu arrefecer os ânimos. Mesmoassim, e apesar de eu ser a parte mais objetiva, "êle" sugeriu que nosretirássemos pelos fundos do "Estádio Fiorêncio". Como "ele" morava,não sei se ainda mora, na estação do Sampaio, nas proximidades doclube, fez questão de ir até ao 19.° Distrito Policial, a fim de solicitargarantias, uma vez que, segundo me revelou "ele" próprio, tentaramdepredar a sua residência em conseqüência de um fato análogo. NoDistrito, enquanto o comissário não chegava de um serviço externo,"ele" ligou o telefone para o "Jornal dos Sports" e fez o sensaciona-lismo Já nosso conhecido e que tão bem o caracteriza. Entre outrascoisas contou ao redator que lhe atendera que o "fiscal" do jogo Sam-paio x Tijuca havia sido barbaramente agredido. E' o caso de se per-guntar: Quem funcionou como "fiscal" no referido Jogo? Coitado...

E a história se repete. Sim, leitores amigos, repetiu por ocasiãodo jogo Mackenzie x América em que este mesmo juiz que já deviaestar entregue ao aconchego de seu lar dando descanso ao seu espíritoatarefado ou então trabalhando para a sua candidatura (?!) nas pró-ximas eleições em Nilópolis, aceitou a direção dêsse embate pondo em"xeque" a capacidade funcional,de seu colega de arbitragem. Sim,leitores, porque uma partida de basketball sempre foi dirigida por doisjuizes. Entretanto, "ele" ficou "colado" junto à mesa de cronometra-gem com o seu apito engasgado, deixando o seu companheiro no ladooposto desdobrando-se e punindo sozinho tudo mie lhe era possívelenxergar, dando a impressão que êle — o seu companheiro — era oadministrador responsável pela partida, quando realmente não era.Terminado o Jogo o seu companheiro foi agredido. "Ele" correu parajunto do presidente da F. M. B. e dos diretores do Mackenzie. Escol-tado por esses dirigentes, retirou-se da quadra em passos lentos e me-didoa até o portão do clube e deste, numa corridinha gozada, até umautomóvel que lhe fora oferecido para a fuga. Se o automóvel era doAmérica eu não posso afirmar, mas que não era do Mackenzie eugaranto...

E a história se repete. Sei perfeitamente que todos os juizes estãosujeitos a esses vexames, tendo em vista a torcida mal educada e igno-rante que atualmente vem assistindo aos "matchs" de basketballLogo, essas corridinhas não são condenáveis, principalmente quandonão há garantias policiais. O que é condenável é vim juiz botar o seucolega no "fogo" e.,,

(Cont. no próx. uúm.)

S RES*?*yáSfgSSSBBRiWW» ' ««»>*•»*«—*

H^fliMÉRHhVrI KImBIhVkS«rzttl

Com o desaparecimento prema-türo do jovem campeão vascainoNilson Rangel e do ardoroso de-fensor das cores rubro-negrasJoel Gomes tão tragicamente rou-bados ao convívio de seus paren-tes queridos e de seus amigos le-aiy. em conseqüência de um im-pressionante desastre de viação.perdeu o basketball brasileiro umde seus mais promissores elemen-tos e um de seus mais entusias-tas defenores.

Nilson Rangel integrou o sele-clonado carioca por ocasião do úl-limo campeonato brasileiro e úl-tlmaménte vinha com absolutaeficiência defendendo as cores doVasco da Gama, um dos lideresdo utual certame oficial da 1."Divisão e no qual laureou-se cam-peão carioca na temporada pas-sadu.

Joel Gomes com o ardor e adedicação que o caracterizava,prestava o seu valioso concursoao Flamengo.

A Diretoria da F. M. B. asso-ciando-se às manifestações de pe-sar pelo falecimento desses doisbasketballers, além de guardai'luto oficial e. consequentemente,transferir as diversas solenidadesprogramadas para o inesquecíveldia. compareceu incorporada ásexéquias depositando uma coroade flores no túmulo desses doisdedicados rapazes do esporte.

Nós, do ESPORTE ILUSTRA-DO. também nos associamos, com-parecendo aos funerais, dividindocom a família de Joel e. parti-cularmente, a de Nilson, comquem lidamos desde a infância nosbancos escolares, a mágoa da do-lorosa surpresa que o destino lheslegou.

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O MALOGRADO NILSON >~ Odesaparecimento de Nilson foisem dúvida uma perda lamenta-vel para o basketball brasileiro e,particularmente, para o Vasco daGama, onde era considerado umdos fatores da vitória cruzmaltina.Todos choramos a morte de Nil-son. Era um amigo leal, correto eatencioso. Enfim Deus sabe o quefaz.

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I

1-

EXCURSÍONISMOHá poucos dias a impresa refe-

riu-se a um menino que se perde-ra no alto da Pedra da Gávea, ounos seus arredores, em procurade orquídeas. As lindas floressão vendidas a bom dinheiro e,para apanhá-las, o menino Carlosatreveu-se a fazer escaladas e ou-iras piruetas alpinisticas. Umdia, Carlos perdeu-se. Não pôdevoltar. Seus pais, aflitos, cha-maram a policia, esta o Corpode Bombeiros, êste o auxilio doCentro dos Excursionistas. Poli-ciais, bombeiros e montanhistas,jovens técnicos do alpinismo, pro-curaram o menino Carlos, sobchuvas torrenciais. Nada encon-traram. Ao que parece/fora tudoinventado por populares visiona-rios, nervosos, que viram manchasnuma rocha que se assemelhavam(!) a um sêr humano. Arvoresbalançando eram gesticulações,pedidos de socorro... Foi isto,mais ou monos, o que contaramos jornais. Todos os abnegadosque procuraram denodadamente ojovem Carlos merecem louvores.

£ dMB&l 883

Sem ser injustos com oã demais,desejamos, entretanto, realçar oadmirável sentimento de humanl-dado e de solidariedade quo de-monstraram possuir os rapazesmontanhistas, amadores puros,que largaram seus afazeres, seusinteresses diretos, para percorrermontanhas, descer precipícios pe-rigosos, arriscando suas vidaspara salvar outra. Faça-se êsteregistro do simpatia. Os jovensdesportistas mereceram os ologiosque receberam, que os elevou aoconceito de todos, ratificando asrazões com que o Governo reco-nheceu de utilidade publica o grÔ-mio de que fazem parte. Um bra-vo àqueles rapazes; parabéns aoCentro dos Excursionistas a quema cidade fica devendo mais êstebom serviço.

Citamos, hoje, algumas curíosi-dados que dizem respeito, bem deperto, aos nossos denodados ex-cürsionistás. Por exemplo:

1 — Chaminé é uma fratura derocha por onde os montanhistascaminham de maneira curiosa epeculiar: 2 — a Chaminé Elly, naPedro da Gávea, foi assim chama-da em homenagem à sua primeiraescaladora, rnme. Elly Levejohan:

— a passagem mais difícil deuma montanha chama-se chave;

— Os picos "Dois Irmãos", deJacarepaguáj não são dois e simIres pois o "Menor" tefii gêmeo...

— a primeira ascenção ao Esca-lavrado (Serra dos Órgãos) foiem 80 de agosto de 1931, perten-cendo esse feito ao Centro Ex-eursionista Brasileiro, hoje Cen-tro dos Excursionistas, em excur-são dirigida pelo snr. Fritz Reu-ter.

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000"...Essa atração

do Brahma Chopp é

proveniente do seu

LÚPUIO SELECIONADO!

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fA*X-*- ATjékmtím^âM fifrafe-

km Beí';;". sÊÊ$fc'é£:' ¦¦ ***¦¦-¦¦

Ê o principio aromático-estimu-lante do lúpulo que dá à cervejaaquele aroma típico e aquele tãoapreciado sabor tônico e amargo.E', certamente, o Sr. já notou que,no Brahma Chopp, essas proprie-dades do lúpulo são bem vivas.Por isso, Brahma Chopp é tão de-licioso... tão aromático... e lheproporciona tão saudável prazer!

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VÔLEINegado o provi-mento ao recur-so do BotafogoEscreve SYLVIO CINTRA FILHO

Terminado o jóuo Botafogo xFluminense, realizado em üO deOutubro, os dirigentes do quadroalvi-negro levaram ao conhecimen-to das autoridades da partida queo seu clube iria protestar contraainclu são de um amador no teamdo tricolor. Depois de aguardar opronunciamento da entidade cario-ca, em que o seu Presidente apro-vou o referido jugo, o Botafogodeu entrada no seu recurso, con-tra êste ato.

Para isso alegou que o amadorBernard Armím Wholer, maisconhecido por Berni, não estavalegalmente inscrito pelo Fluml-nense, <*m virtude dò mesmo re-sldir em Niterói, e que de acordocom a "Lei de Transferência", to-do amador que se transfere deuma entidade para outra, está su-jeito ao estágio de três meses nolocal da sua nova moradia. De tatoconstava da ficha de transferõn-cia assinada por Berni, que omesmo residia do outro lado dabaía, e que até hoje não haviauma comunicação em contrário. Opresidente da F. M. V. recebeu-do o citado recurso, encaminhou-o ao Conselho de Julgamento paradar parecer.

Depois de minuciosamente es-tudado, resolveu êste Conselho,em sessão de 12 deste mês, ne-gar, por unanimidade, provimentoao recurso do Botafogo. Essadecisão não nos surpreendeu, poisnão viamos razões para que fos-se desmarcado o ponto ganhopelo Fluminense, uma vez queBerni, de acordo com a entidade,havia adquirido condição legalpara defender as cores do clubedas Laranjeiras, na presente tem-porada. Aliás, Berni participoude todos os jogos do campeonato,inclusive do jogo do turno com opróprio Botafogo, em que o alvi-negro saiu vitorioso.

Si ha um responsável neste ca-so este é a Federação Metropo-litana de Voleibol, e não o Flu-minense e nem tão pouco o seuamador.

A entidade carioca deveria, an-

tes de ter dado condição de jogo

o Berni, solicitar que o mesmo

provasse o tempo de sua residên-

cia aqui no Distrito Federal, afim

de verificar si havia transcorridoo periodo de noventa dias exigi-

dos por lei. Si tal cousa não foi

pedida e a entidade deu como

legalmente inscrito, o clube e o

jogador nada têm a ver com o

caso. O campeonato já terminou

ha dois meses e até hoje não foi

decidido o título, em virtude de

Botafogo e Fluminense encontra-rem-sc empatados no l.o posto.

O que a Federação tem que fa-

zer é marcar as datas para a rea-lização de "melhor de três", e cas-

sar a condição de jogo de Berni,até que este amador prove queestá residindo no Distrito Feôe-ral. Do contrário chegaremos aodia 31 de Dezembro, sem se co-nhecer o vencedor do campeonatomasculino de 1947.

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Mm»BERNI, defensor do liuminenseoue devido a uma falha da F. jM. V. motivou um protesto doBotafogo.

WLWkwk— A época é dos protestos. Di-;

zerii que o Fluminense e Tabaja-."ra vão apresentar um, contra umaintegrante da equipe feminina do!,Botafogo. "Si estes clubes leva-"rem avante estes propósitos, va-;.mos ter registros cassados no vo-íleibol feminino" ,

— A#oquipe feminina do Tijuca^não vem correspondendo no cam-!1?peonato da cidade, pois até O Vpresente momento não conseguiu;!"uma única vitória. Fala-se até"-que vai desistir do resto do cer-tame. Será verdade?

— O Vasco vai tratar de reor-ganizar o seu quadro para a pró-.xima temporada. Alguns elemen-!tos já foram conversados, entreeles, Betinho, o extraordináriocortador do Botafogo.

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A LICAO DE FLAVIO COSTAAOS TÉCNICOS DE BOTEQUIM

Pelo leitor ALBERTO NETO

Há alguns meses atrás, o sr.Vítor Morais o Barros escreveupor estas colunas um artigo decrítica aos dirigentes vascainos,que, na opinião daquele renitente«fan» do tricolor «aristocrático»,haviam cometido o maior êiro ea mais cruel das injustiças, ven-dendo os passes de Bera, SantoCristo e Rubens. No mesmo es-crito o referido cavalheiro aven-turou-se a fazer profecias que,para nós, do Vasco, tinham oamargor do fel.

Disse o sr. Vítor — que, aliás.. serviu de porta-voz a milhares de

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Mario Viana, Juiz da FederaçãoMetropolitana de Futebol, vistopelo leitor dr. Hélio Dias Pereira,de Nova Iguaçu, Estadc do Rio.

descrentes das possibilidades doesquadrão vascaino — ser o grê-mio da colina histórica uma víti-ma eterna dos seus maus orienta-dores. Criticou acerbamente otécnico Flavio Costa, que concor-dou plenamente com a venda doscitados jogadores, considerando-osinaproveitáveis ao programa detrabalho que havia traçado.

Escrevi, por esta mesma pági-na, ao adepto do «super-campeão»,dizendo que o tempo responderiamelhor às suas fracas argumenta-Coes. Dito e feito. Hoje, depoisde passarmos por quase^ todas asetapas desta tremenda batalhaque é o campeonato carioca de fu-tebol, deparamos com um Vascocampeão de organização, de téc-nica, de lealdade e de eficiência,autor de mais uma jornada glo-riosa, que só serve para lhe au-mentar o plantei de grandezas ede conquistas que possui.

Do outro lado, temos um Flu-minense apático, sucumbido numacolocação que em nada lhe honra.TJni tricolor diferente daquele que

Ademir e Orlando, meias do Fluminense, visto pelo leitor Morberto Vale, Recife, Pernambuco.

quase sempre víamos. Com umesquadrão que, possuindo valoresdo quilate de Ademir, Orlando.Haroldo, Amorim e Rodrigues,ofusca-se pela deficiência de suaorientação técnica.

Assistimos, também, ao desfechoda história da conquista de Be-racochéa e Santo Cristo. Aindaestão bem vivas as duas únicase fraquíssimas intervenções nestatemporada do médio uruguaio, queem 1945 foi o dínamo impulsiona-dor do formidável «Expresso daVitória» do mestre Ondino. Nin-guém, também, nega a FlávloCosta carradas de razão ao acon-selhar a cessão do «haif-artilhel-ro», que ao Fluminense e ao sr.Gentil Cardoso só está causandoaborrecimentos.

Com Santo Cristo, a história foium pouco diferente. Êle foi maisútil ao Botafogo do que Bera aoclube de Álvaro Chaves. Todavia,no momento em que devia rendero máximo e mostrar que na rea-lidade seus predicados eram su-periores aos de Djalma, viu-secompletamente o contrário. A suaúltima atuação, contra o seu an-tigo quadro, foi qualquer coisaabaixo de paupérrima. A própriatorcida alvi-negra considerou-oum autêntico baluarte às preten-soes botafoguensees. Foi, em re-sumo, um dos melhores integran-tes da notável retaguarda cruz-maltina durante todos os noventaminutos de jogo.

Sobre a situação atual de Ru-bens, não falarei porque não en-contro assunto para uma crítica.O ex-promissor zagueiro do «Ex-pressinho» apagou-se por comple-to no cenário esportivo da cidade,e de tal maneira que mesmo osmais fanáticos botafoguenses sãounânimes em afirmar que seu clu-be adquiriu por cem mil cruzei-ros um dos maiores «bondes» quea linha de São Januário possuía.

A lição ff.ratuita que a expe-

riência e a capacidade de Flavioforneceram ao sr. Vítor Morais eBarros e a muitos outros técnicosdas mesas de café, deve ter en-cerrado a «brilhante» carreira de-profeta que o ilustre admiradordas qualidades de Bera, SantoCristo e Rubens iniciara com tan-ta disposição.

A campanha brilhantíssima dosatletas vascainos deve servir deexemplo a todos e, uma vez mais.deve ter mostrado que o futebolé disputado e ganho no campo ecom 11 homens, não nas esquinase com bocas; assim como o gran-de alarido dos «medalhões» nãoamedronta, tampouco as entrevis-tas espalhafatosas não marcamtentos nas partidas.

...¦.............„...¦.:¦.._.;... ¦¦•¦ ^j. .-¦•. .v,v..' -. r~.i.. - .T7"y-r - ¦ ¦ — --.¦;"¦¦*" •*;rr\;/ .-¦' ,y'.ft

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Lélé, meia esquerda do Vasco, vis-t opelo leitor Lauthernay Perdi-dáo, do Carmo, Maceió, Alagoas.

serespo,ftto LEITOR

SERÃO PUBLICADOSDesenhos — Heitor Brício (Vi-

tória, Espírito Santo), AmauryMenezes (Goiâania, Goiás) (o timedo Vasco, somente).

Comentários — Luiz Reges(Curitiba, Paraná).

NAO SERÃO PUBLICADOSDesenhos — Antônio Leão Mo-

reira (Rio) — O Joe Louis foidecalcado da caricatura publicada:io «Jornal dos Sports»; Patroci-nio Mendes de Souza (Rio) — OGilberto que desenhou, nem comlegenda é possivel identificá-locomo sendo o centro-médio doAmérica; Júlio Ferreira da Silva(Rio) — O Mirim e índio que de-senhou não se parecem com osoriginais; José Mendonça, DurvalGuedes (Rio), Amaury Menezes(Goiânia, Goiás) — Os times doBotafogo, América e o selecionadobrasileiro. Os desenhos recusadosnão atendem aos requisitos mini-mos.

Comentários — José RobertoRamos (São Paulo), Carlos Ney(Crato, Ceará) — Perderam aatualidade.

PARA OS

TORCEDORESDOS

CLUBES CARIOCASFOTOSPOSTAIS: Cr$ 5,00GRANDE: CrS 20,00EXTRA: (50x40) CrS 80,00

ESCUDOS PARALAPELA: CrS 10,00F \MULAS DEFELTRO: CrS 10.00.

ANÉIS, ESTOJOS PARACAIXA DE FÓSFOROS eESCUDOS PARASENHORAS: Cr$ 20,00.

•Remeta seu pedido, com a lm-port&ncla anexa ou vale postal

para

J. CARVALHORUA DO CATETE, 321

RIOCirandes descontos para

revendedores

VARIAS

Ivan de Oliveira (Volta Redon-da, Estado do Rio) — E' claroque os jogadores do Distrito Fe-deral só podem ser cariocas! Sealguém lhe disser o contrário, émentira!

— Jairo Faleiro (Goiânia, Goiás)— O seu pedido será atendido.Breve publicaremos a intermedia-ria do Vasco.

L. K.

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O quadro do Palmeiras, tetrn-campeilo de Blumenau; em pé, da esquerda para a direita: De Maria (dirc-tor de esportes) l*era (técnico), Oscar, Jucá, Schram, Antoninho, Moacir, Amaury, Pacheco e Arruda (mus-sagista). Ajoelhados: Nicácio, Meireles, Geraldo, Navarro, Augusto, Kudi, Plca-Pao e Abreu.

a realizada pelo Paissandu doBrusquo, que obteve resultadosnegativos em quase todos os jo-gos em quo tomou parte, fazendojus. portanto, à «lantorninha». Umfato quo merece ser divulgado é

quo se refere ao tão já comen-lado problema das arbitragens.Apesar 'Ir apitar uma só partida,Carlos dé Campos Ramos, o po-pularíssimo Leleco, confirmou,mais uma vez, ser o juiz número

do Estado o, por conseguinte,merece ser apontado como o nu--Ihor árbitro do campeonato. Issopara Leleco não constitui um elo-0'io. para os demais juizes da ei-dade ó um exemplo...

MOVIMENTO ESTATÍSTICO

lv lugar — Palmeiras — 10pontos ganhos o 2 perdidos; 15«goals» pró e 6 contra. Saldo: 9.

2'> lugar — Guarány — 7 pon-tos ganhos e 5 perdidos; 17«goals» pró e 14 contra. Saldo: 3.

3'' lugar — Tupy — 6 pontosganhos e 6 perdidos; 10 «goals»pró e 13 contra. Déficit: '.',.

PALMEIRAS, TETRA-GAMPEÃO DE BLUMENAU!Encerrou-se brilhantemente o

campeonato blumenauense de fu-tebol, levado a efeito sob os aus-picios da Liga Blumenauense deDesportos.

Desusado interesse reinou em

torno deste certame, cujo desen-rolar foi dos mais empolgantes.Cumprindo uma «performance»'digna dos maiores encômios, aaguerrida e dinâmica equipo re-presontativa do Palmeiras E. O

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O quadro do Várzea F. C, campeão teresopolitano de 47, ladeado peloseu ]>residente Victor Jahara, técnico e juiz.

VÁRZEA F. C., CAMPEÃO DE TERESÓPOLISPor RENATO F. PAULA

Em Teresópolis, uma das mais decantadas cidades do interior doBrasil — a jóia do planalto fluminense — existe um clube desportivoque é um desses exemplos de labor e perseverança do esporte dointerior. Falamos do Várzea F. C, que, recentemente, levantou o títulode campeão teresopolitano de futebol em 1947.

Fundado há 33 anos, o Várzea é uma lídima forca do desportoem Teresópolis e quiçá do interior fluminense. Ao par de um patri-mõnio de luzentes tradições de glória, possui ainda o Várzea umpatrimônio material, como poucos clubes pequenos possuem, pois dis-põe o grêmio alvi-negro de uma excelente praça de esportes, com ves-tiários, quadra de basquetebol, etc., avaliada em cerca de um milhãode cruzeiros. A sua sede social encontra-se confortavelmente instala-da no centro da cidade, facultando, assim, aos seus associados, diver-soes inúmeras, num ambiente agradável de cordialidade social.Brevemente o Várzea inaugurará, contígua à sua sede, uma qua-dra de basquete, quando levará a termo a reorganização de sua equipede cestobol. Também consta dos projetos varzeanosa breve constru-çao de um "ring" de patínagem. No tênis de mesa também o alvi-negro vem se sobresaindo. pois tem conseguido magníficos triunfostio defrontar-se com equipes categorizadas de cidades vizinhas comoPetrópolis.

Em 1947, o Várzea atravessa um período áureo de franca recupe-ração, tendo, já dissemos, conquistado brilhantemente o camoeona-to teresopolitano de futebol, depois de uma campanha de mérito evalor no certame oficial da cidade, em. que os seus atletas demons-traram possuir flama de verdadeiros campeões.o T7ATend°TT,à £rente dos seus destinos uma diretoria moça e laboriosa«iÜtrz?a - C- caminh£». inconcusso, para um futuro próspero e re-pleto de esperanças promissoras.

conquistou, pela quarta vez con-secutiva. o cetro máximo do «as-sociation» citadino.

Foi mais uma página de ouroque o Palmeiras escreveu no li-vro de sua gloriosa história es-portiva, feito que dificilmentesei-á ultrapassado ou igualado pe-los demais clubes filiados á L.B.D. e que a sua «Farroupilha»jamais esquecerá.

Fazendo uso de uma inigualávelfibra e invulgar entusiasmo, o«onze» alvi-verde foi transpondotodos os penosos obstáculos quesurgiam à sua frente, capitulandosomente, de maneira inevitável,no último encontro do certame,frente ao conjunto do Guarany,considerado por muitos, antes doinício da temporada, como o vir-tual campeão. No entanto, justa-mente no prélio final é que oclube da Itoupava demonstroupossuir um «team» capaz de ad-júdicar-se ao título de campeão.O C. A. Tupy, da vizinha cidadede Gaspar, não correspondeu aoque dele se esperava, muito em-hora contasse cm suas fileirascom elementos de real destaqueno cenário esportivo catarinense.Campanha das mais apagadas foi

Por Nagcl Nilton Melo

4'-' lugar — Paissandu — 1 pon-to ganho o 11 perdidos; 9 «goals»pró e 18 contra. Déficit: 9.

Artilheiros — Sagüi (Guarany)e Sadinha «Colorau» (Palmeiras),5 tentos; Arno Corrêa (Guarany),4 tentos; Vilimar (Paissandu),Augusto (Palmeiras). Nicácio(Palmeiras), 3 tentos; Brito (Tu-py), Nandinho (Tupy), Naldo(Tupy), Marzinho (Tupy). Miojo(Guarany), Zezinho (Guarany),Klitzke (Guarany). Geraldo Na-varro (Palmeiras). 2 tentos. Bo-lomini (Tupy), Cirilo (Tupy),«Pica-Pau» (Palmeiras), Abreu(Palmeiras), Pataca (Paissandu),Zendron (Paissandu), Júlio (Pais-sandu). ITólio (Paissandu). Orion(Paissandu). Appel (Paissandu),Lúcio Amorim (Guarany), Antoni-co (Guarany). 1 tento. Total detentos consignados: 51.

Goleiros mais vasados — Vai-dir (Guarany). 14 «goals». 6 jo-gos; Gracher (Paissandu), 11«goals», 3 jogos: Lôla (Tupy), 7«goals», 4 jogos; Oscar (Palmei-ras), 6 «goals», 6 jogos; Vinotli(Tupy). 6 «goals». 1 jogo; Beno(Paissandu). 5 «goals». 1 jogo:Herbert (Paissandu). 2 «goals». 1jogo.

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A turma do Guarani, vice-campeão. Em né. da éstíueidn na™ ., an,.a>;/„.

Aezmno, Abelardo, Arno Corrêa e Klitzke.

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como o maiscaracterizar-semingo quandocongraçamento,

DESPORTO E CAVALHEIRIS-MO ! — O Fluminense, clube jáconhecido no esporte brasileiro,

fidalgo", voltou ana tarde de do-daquela festa de

— como muitopoucas já existiram, — e queveio colocar em realce as qualida-des fidalgas do aristocráticoclube das Laranjeiras. A verdadeé esta edev e ser dita: poucosclubes sagrados campeões já re-ceberam em casas alheias mani-festações de carinho e reconheci-mento pelo seu brilhante feito,como teve o Vasco da Gama natarde festiva de domingo passado.E, crescia de significação o gestodo tricolor, quando se sabia queera o antigo campeão da cidadeque inventava até bastões come-morativos ao feito para passa-los ao seu leal co-irmão e adver-sario de lutas esportivas. As-sim deve-se praticar o desporto,com elevação e cavalheirismo. Nasfotos vemos, em baixo: O mo-mento exato em que Gentil Car-doso passava o seu "bastão" decampeão às mãos de Flavio Cos-ta, ouvidos pelo Jaime MoreiraFilho, da Mayrink Veiga, e final-mente Lelé, Danilo e Ademir tro-cam palavras sob os olhares eatenções gerais do sorridenteJoão De Lucas, chefe da torcidaorganizada do Vasco da Gama.Uma bela festa que começou pelamanhã no encontro de juvenis.Em cima, o quadro campeão, for-mando para os fotógrafos, poden-do-se contar, da esquerda para adireita: —• Djalma, Lelé, Dimas,Danilo, Jorge, Augusto, Raffa-neli, o técnico Flavio Costa, Bar-bosa, Ely, Friaça e Chico.

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