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4.' Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N.' 204 5 de" Março de 1942

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íie"árto^dR0ubPJnrA0M,h0 f* AlTÍ ^Í"' ?,P°U° "R°yal"'

?3 ^ ""cira de ^"9° "'prietanos^Rubens A. Maciel e Alberto M. Carvalho, como principalmente o "haros" Mondesir <íltirno, deixou em festas não só os seus atuais pro-

omeGanhou grande interesse a corrida de domingo último

com a realização da l.a corrida em que tomavam parte ospotros adquiridos no leilão oficial do Jockey Club Brasileiro.

Maior relevo teria si, como nos anos anteriores, hou-vesse sido maior o número de inscrições. Assustaram-se, noentanto, muitos proprietários com o apronto verdadeiramen-te notável de "Royal", o vencedor da carreira, e, de manei-ra pouco esportiva, furtaram-se ao cotejo.

Ficou assim somente composto por quatro animais ocampo da carreira de estréia dos potros.

Dos quatro parelheiros "Fará", "Frú-Frú" e "Royal"eram oriundos do Haras Mondesir, e apenas "Marota", umapromissora filha de "Helium", tinha origem diferente.'

Como era esperado, venceu em grande estilo o ex-"Franco", "Royal", o campeão do leilão. O já famoso filhode "Royal Dancer", sendo apenas uma vez levemente soli-citado, conteve a pouco mais de um corpo a valente "Ma-rota", que em vibrante arrancada arrebatou de "Frú-Frú"a 2.a colocação.

poíro-sensacâo# inscreveuIniciou "Royal", com essa bela vitoria, a sua promissoracarreira em nossas pistas, confirmando a classe de reprodu-tor do seu famoso pai.Não hesitamos em vaticinar que este será um ano de

grandes vitorias dos produtos do Haras MondesirO tempo obtido por "Royal", 49" 3/5, não poderia sermelhor em virtude do estado da pista, completamente en-charcada."Royal" é filho de "Royal Dancer" e "Picuda", nasceuem 1939 no Haras Mondesir, em Lorena, de propriedadedo sr dr. Peixoto de Castro. Foi adquirido no leilão, por95:0OOS00O (preço record), pelos srs. Rubens Antunes Ma-ciei e Alberto M. de Carvalho. Dirige seu "entrainement"

o conceituado compositor Levy Ferreira, e foi pilotado porDomingos Ferreira.Todos os outros pareôs foram bem disputados, tendohavido chegadas de grande emoção.O "starter" agradou a todos, decorrendo sem gravesdelitos as nove provas do programa.

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O SUL-AMERICANOM? DE BASKET-BALL

1O Chile, país que dá campo este ano para efetivação do Campeonato Sul-Americano de Basket-ball,

acolherá breve um esforçado grupo de basket-ballers brasileiros, que daqui partiram, em avião da carreira, do-

mingo último, com a incumbência de participar do certame continental deste esporte.

Em sua maioria são valores reais, de grande classe e positivas possibilidades. Contudo, não chegam a se

definir como uma verdadeira seleção ou scratch do nosso basket-ball, por isso que, afora o tempo indispensável

que não tiveram para um preparo eficiente de conjunto, ficam ainda à margem deles vários elementos do Rio

e de S. Paulo que, por motivos vários e inamoviveis, aos que partiram não se puderam incorporar.

Partiram, em sua maioria, ninguém contesta, elementos valiosos do Riachuelo e que o são, sem favor, do

Distrito Federal e do próprio scratch carioca, além de dois astros do basket mineiro, e mais cinco de clubes do

Rio — Fluminense, Botafogo, América e Tijuca.

Nominalmente seguiram: Adilio, Ruy, Cleto, Floriano e Raul Henrique, do Riachuelo; de MinasGerais:

Plutão e Stropiana; do Tricolor: Cezar e Amaury; do Alvi-Negro; De Vicenzi; do América: Hermes, e o ca-

juti Simões.

As nossas observações não objetivam crítica menos simpática à Federação Metropolitana de Basket-

bali, nem ao Riachuelo T. C, pois ambas as entidades no passado, e especialmente agora, só louvores podem

merecer : ilo esforço titanico que empreenderam para que o Brasil, a despeito das dificuldades financeiras de

custeio de uma concentração e da constituição de uma embaixada nos moldes das anteriores, ainda assim não

ficasse ausente da grande competição continental.

Isto posto, resta-nos, sem maiores pretensões, que essas não devemos alimentar em torno do título su-

premo, íamos a dizer, resta-nos aguardar do esforço, do entusiasmo e da coragem dos que nos representarão,

performances que não nos levando à vitoria do certame, deixem em quadras chilenas uma impressão relativa-

mente favorável pela conduta disciplinar e pela demonstração de valores.e capacidades individuais, já que pro-

dução em conjunto se justifica não venham a ser alcançadas com sucesso de méritos positivos, capazes de de-

finir vitorias que, sem as dificuldades de agora, lícito seria admitir, pois o basket brasileiro tem presentemente

condição técnica para, em circunstancias normais de preparação e seleção, oferecer ao Brasil mais um título

continental.

Por isso mesmo não nos sentimos impedidos de confiar patrioticamente nos que partiram, ja que em

cada um deles há, além de um verdadeiro e perfeito basket-baller, um coração cheio de fé — um coração br a-

sileiríssimo! *

4." Ano — ESPORTE ILUSIUAÜO - N." 204 5 de M.u«,o de 1942

Luiz Aranha, o maioral dos esportes brasileiros, que por suas iniciati-vas e sinceridade começa a tiansformar os mais fortes adversários, emadmiradores da sua eficiente ação nos diversos setores em que o es-,>l>" porte se subdivide.

Instantâneosdo sul-amnalidade diferente na voz: "Eu não vim ao Uruguai para

fazer insinuações aos juizes". . . Não se tratava de insinuar.

Insinuação no caso seria pedir ao sr. Rojas que ao invés de

favorecer ao Uruguai, favorecesse ao Brasil, mediante qual-

quer outra promessa. E o nosso intuito quando nos dirigi-

mos ao dr. Borgerth outro não era senão o de fazer chegar

ao juiz da partida uma palavra de advertência capaz de

torná-lo mais prudente e mais senhor de sua responsabilida-

de no gramado.Posteriormente o dr. Borgerth compreendeu o nosso in-

tuito naquele instante trágico. E a nossa admiração c res-

peito ao veterano desportista rubro-negro não sofreu so-

No intervalo rio primeiro tempo do jogo Brasil xUKiguai,' esbarramos'com o dr. Borgerth dentro do nossovestiiaiiíiOr'OjveteranQic|espQrtista era o único imperturbável.Enquanto jogadores, técnico e. outros patrícios se mostra--gvIjgJs'! ¦:!'... 9*iqrni emu sfjfiolirío 2B'ibívam revoltados contra a conduta do juiz, o dr. Borgerth pro-c0?Svâulàrfífaríâie4Pífók8fel8%fe^ê6ârSâo'3«ô ' esíòrço1 comum eencorajando, faü^&il^^êiNÜffP-Sb N;ósrjpQr^n0 i^ç^sis-timos às imposições do nosso íntimo, e chegamos ao ponto?in9rri9ín989iq ínoi oiialfeBid l-jsk.nó 0'Zioq jiíirrtba sn32 oíioilde apelar pard o dr. Borgerth, afim de que o mesmo fosse

pedir! aiotisrriiRojds^íquè firassè^^Vendá-^dOs ©lhós^EstáVa-^jmos sendo prejudicados pela sua visível parcialidade e di-ficil se tornava prever as conseqüências daquela arbitra-(TI9 9UD BI .í;ii;tÍ]'iiUL )íjO ;-;on ^(VjmiViiti .t-"l)i;q .ItíilrtQD 9b sob

gem cujos erros, contra os brasileiros, haviam1 influído no

ENCICLOPÉDIA DE ALGIBEIRA

Que é a ventriloquia? Como dormem as ostras?Qual a origem do nome do Canadá? Como se concertaporcelana? Quem foi Barba Azul? Quantos automo-veis há no mundo? De quando datam os cachimbos?Origem do magnetismo. Que povo tem o record dalongevidade? Qual a maior flor do mundo? Qual amaior pepita de ouro? Quem inventou o pifano?

INVENÇÕES E DESCOBERTAS

Quem, quando e como inventou o telefone? E otelefone elétrico? O fonógrafo? A fonografia? Queminventou os faróis? Como surgiram as armas de fogo?

ASSUNTOS RURAIS

Guerra de formigas A plástica do caféPeno artificial Máquina infernal contra insetosMedidas gerais para a creação de aves domesticasCongresso Inter-Amcricano de Agrônomos Sisal,fonte de riqueza — A caça no Canadá - Arte e mon-taria .

NOSSA TERRA

Efemérides cariocas —: A população do Brasil— Ministros da Marinha do Brasil, desde 1808 —Os primeiros presidentes das províncias.

1

Quebra-cabeça

DIVERSOS

— Charadas, enigmas, palavrascruzadas. Anedotastsrmon z&>

tboqrni a

Tudo isto se encontra no

Almanaque Eu Sei TudopKoxprioreispídtoido público) ur^gluaior^qjualnconaplfednjdetadd oírsfhgq 9 o*tudo, arrefecia o seu entusiasmo e os aplausos de incentivoao seu quadro, já não tinham o calor dos primeiros instan-tes da partida. O dr. Borgerth respondeu-nos com uma to-

11906019 V ffT para 1942D Ob (TI9ÍB .Rfl 29.

Redação — Rua Maranguape n,RIO DE JANEÍRÒ

15

*-

5 de Março dc 1942

em

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I

!nf,

\

I

toquesPor

VERITAS JÚNIOR

lução de continuidade. Mas, o fato em si comporta um;,serie de considerações.

O Brasil, pela sua posição geográfica e pela diferen-ciação do idioma, vive esportivamente dentro do Conti-nente. num mundo à parte. Os demais paises vizinhos, quefalam lingua espanhola, manteem entre si uma intimidadede familia. Estão identificados pela força de um intercam-bio constante e os seus regulamentos footballisticos obede-cem à precisão da taboada. Nós, do Brasil, afastados destavida em comum, passamos a ser sempre visita de cerimonia.E o Sul-Americano provou isso. Os juizes erraram muitoinspirados pela amizade estreita entre representações quevivem em constante tête-à-tóte.

O Paraguai, por exemplo, de mãos dadas com a Ar-gentina. deixou de atender a um pedido do Brasil paraantecipar o nosso jogo. e quase que. com a sua desatenção.nos obriga a permanecer mais uma semana em Montevidéu.

A questão Chile x Argentina teve também um desfe-cho amistoso, quando tudo indicava que. para exemplo fu-turo, fossem tomadas medidas rigorosas. O Uruguai resol-veu transferir o seu compromisso com o Paraguai, alegan-do mal tempo, quando na realidade não choveu em Monte-vidéu. Apenas dois elementos celestes estavam impossi-bilitados de jogar. Macias ficou com dor no ligado na vés-pera do encontro Brasil x Uruguai, criando para nós umproblema de conseqüências tão graves, que desnecessáriose torna rememorá-lo. E a questão da tabela, feita a dedo,evidenciando o propósito de favorecer a este ou aquele emdetrimento de um único concorrente: — o Brasil. Tudo issoreunido valeu, para nós, mais como um ensinamento doque como motivo de protesto ou revolta. Precisamos tam-bem modificar um tanto quanto possível essa mentalidadede confiarmos em todos desconfiando de nós próprios. O dr.Alberto Borgerth observou muito bem o panorama político-esportivo da América do Sul, e chegou à conclusão de quedificilmente o Brasil poderia e poderá vencer um campeo-nato de profissionais, tão diferentes são os nossos manda-mentos esportivos.

Até hoje, no Uruguai, a vitoria dos celestes na "CopaRio Branco", constitue motivo de assombrosa surpreza. Essasurpreza não se impõe pela força de argumentos técnicosou conceitos de ordem puramente esportiva. Não. Elesacham que no Brasil deveria vencer somente os brasileiros,e o scratch uruguaio veio aqui para perder.

4." Ano — ESPORTF ILUSTRADO — N." 20<1

E no momento em que se procura considerar o fatoreconômico como o único que inspira os orientadores dofoot-ball na parte sul do Continente, elevemos nos orgulhardos princípios de esportividade e são cavalheirismo quegovernam o nosso foot-ball. preferindo perder com honraa ganhar com dúvidas.

As vitorias para nós representam tudo quanto expres-sam o sentido do merecimento; para os de lá. as vitorias setornam uma necessidade econômica, um meio de equilibrardespesa e receita. E para consegui-las qualquer meio serve.O que nos falta é justamente compreender esta despropor-ção de princípios e de idéias, afim de que possamos nos de-fender de futuro contra as tramas, os golpes, os "arreglos".

Desconfiar deles e confiar cm nós. O dr. Alberto Bor-gerth, que recebeu provas de consideração pessoal e se viucercado de gestos de fidalguia, compreendeu, como nós. anecessidade de olharmos um pouco para o lado frio do foot-bali, procurando sofrear o nosso sentimentalismo para su-portarmos, sem surpreza. as imposições de um regime ondea beleza de uma vitoria não se identifica com as parcelasem dinheiro.

Atualmente, no profissionalismo sul-americano, perdercom uma casa repleta é muito mais rendoso do que vencercom as arquibancadas despovoadas. . .

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Ministro Ciro Giambrunoricano t'T »°i,X.!V

CamPeo™to Sul-Ame-ncano de root-ball.

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5 do Margo da 1942 4." Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N.° 204

suas

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Alguém, menos sereno, fez através dos números de ES-crer ao grande extrema alvi- PORTE ILUSTRADO, emnegro haver Veritas Júnior, que tão ampla e judiciosa-

mente tratara da ação doquadro brasileiro, focalizadoa atuação de Patesko no cer-

jTfr- v«" W.L-J-. -*..»-.„ jn.*. eu ^

tanie de Montevidéu comcríticas desfavoráveis.

Não tendo este órgão, emqualquer dos seus números,apresentado restrições àação técnica dos nossos pia-yers, apressamo-nos em relertodos os trabalhos ligados aocertame de Montevidéu. Fe-lizmente essa leitura deixanão só Ventas Júnior, eomoeste órgão, perfeitamente àvontade, já que verificadofoi serem todas as referen-cias a Patesko, como aos de-mais componentes, sem ex-ceção, francamente elogiosas.

Cai, assim, o informemaldoso que da nossa con-duta deram ao querido pia-yer alvi-negro, sem dúvida,um dos que muito se esfor-çaram no transcurso do cer-tame.

4,8 Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N.° 204 8 á da Mdrçú de 1942

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Duas grandes figutas do foút-boll uru-

guaio em épocas diferentes PedroCéa, agora treinador do selecionado orien-tal e Severino Varela, que embora impe-dido, marcou o goal contra o Brasil,

ponto único da partida e que gaiantiu avitoiia da sua equipe.

Raul Rodriguei, half direitouruguaio, e o meia Tim,em uma jogada pela posse

do balão.

?

Ao lado : Os integrantesdo selecionado uruguaio,titulares e reservas, dirigin-do-se para o campo, nanoite em que enfrentaram o

quedro do Brasil.

Dos vários jogos que o Brasil disputou em Montevidéu pelo Carn-

peonato Sul-Americano, não logrou vencer dois — justamente contra

os mais categorizados e aíamados quadros — o argentino e o uruguaio.

Ern ambos os prelios se viu o quadro brasileiro sacrificado por mar-

cações arbitrarias dos respectivos juizes, sempre dispostos a não per-ceber as faltas dos nossos adversários, muitas das qcais de alta signi-ficação para o resultado final.

Como porém essas vitorias se processaram, a despeito disso, por

—¦ ¦ i l<afl,fcJ.t<J.n. n»t il Mlifcál

5 de Março de 1941 4.» Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N.<" 204

Em baixo : Os reservas do selecionado uruguayo festejamruidosamente, dentro da cancha, o goal conquisUclo por Va-relita, aos 33 minutos do 1." tempo e que dada a classe efama da nossa defesa, foi considerado como uma verdadeira"africa". E tiveram razão os reservas pois com esse ponto

terminaram vencedores.

o half Rodrigues. Ao fundo \^ ^-É^^B^Íká 4 'v" ' 'Tjí WÍ^*

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selecionado brasileiro,como jogou contra o

Uruguay Da esquerda

para a direita, de pé : Do-mingos, Affonsinho, Bran-dão, Caju, Oswaldo e Dino.Ajoelhados —Amorim, Ser-

ilio, Pirillo, Tim e Patesko.Nesse jogo se destacaram

>s componentes da defesado Brasil.

scores mínimos, no que pese a fama e a classe de tais rivais e o auxilio

dos árbitros, sente ESPORTE ILUSTRADO que bem pode reviver tais

prelios, pois em nada nos poderão diminuir tecnicamente.

Perdemos contra a Argentina e Uruguai, como poderíamos ter saído

vencedores, já que jamais deixamos de jogar de igual para igual, com

a mesma classe e apenas sem a chance que ambos tiveram em deter-minado instante para construir o placard da vitoria.

Aqui nestas páginas revivemos o nosso matchcomo em outro local o fazemos com o jogado contracujo pé de igualdade nos firmamos, embora sem lograr vencê-los.

a o uiuguai,Argentina, em

4.° Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N." 204 10 5 de Março de 1942

O campeão paulistaportas da temporada de 19

1 nao resistiu ás42, á força do

Juventus0 Corinthiansdeixou-sederrotarpor 3X0!

Algo surpreendente esta vitoriado Juventus sobre o CorinthiansPaulista. Mas o score de 3 x 0 peloqual venceu a equipe juventina,causou mais sensação que a der-rota do campeão tia temporadade 1941.

Já anteriormente ganhara o Ju-ventus por 2 x 0, isso cm 1941 ccisque a chegada de 1942serve aosjuventinos para melhorar o score.

Assim, a surpreza de agora deve

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Os corintianos pareciam res-sentir-se de um preparador, deum técnico, além de ser notável,é certo, a falta de um Brandão,de um Serviüo, de um DinoJJogaram o;/ alvi-negros sem umsenso pratico e seguro. O ataqueinsistia nas "trancas", mas nãopositivava seu poderio !

Com a vanguarda grená, dava-seexatamente o contrario, pois seuscomponentes ao tomarem possedo balão, raramente permaneciamcom ele, evitando por conseguintecombate com a retaguarda ad-versaria. Daí o motivo pelo qualnum abrir e fechar de olhos, osMendes. Renato, Zico etc, fcrans-

portavam o jogo de seu campo

para o terreno contrario, criandosituações perigosas, três das quaisredundaram em tentos e outrastantas que a perícia de um Agos-tinho ou de um Chico Preto des-fez.

ter sido bem maior. Mereceu esseresultado? Sim. Vejamos o de-senrolar técnico.

O conjunto grená, apesar denão ter sido absoluto, fez jtís aoplacar de alcançado, pois si nãoIoi de todo superior ao adversa-rio, pelo menos imprimiu ás suasjogadas maior coordenação, me-lhor entendimento individual deseus homens. Os ataques empre-endidos pelos avaníes juventinos,foram, sem duvida alguma, cmmenor escala, com relação aoslevados a efeito pelos comanda-dos de Teleco. Estes, porém, quan-do incursionavam ao campo h-i-migo, o faziam trocando, cm de-masia, o balão ! Quando tenta-vara o arremate final, tinham assuas pretensões frustradas por umdefensor contrario. Além de tudo,no final emocionante de um tiro,encontravam em Robertinho «mabarreira intransponível.

f*'4v«-, ^.a /í t:cím} á^Myky^í

¦2 ETC C N/t CAM [NC.IXCX JCEATCHMENEil-os de volta, sorridentes e certos de tudo terem feito pelo sucesso das cores brasileiras no Campeonato Sul-Americano recem-findo emMontevidéu. Não venceram, o que entretanto não impediu firmassem para o nosso "Association" o mais elevado conceito, já que os juizes é

que, á rigor não os deixaram alcançar melhores resultados contra os seus dois únicos vencedores — o Uruguai e a Argentina.

38 novos técnicos para S* iEntre eles figuram elementos de relevo no Esporte Nacional

A Escola Superior de Educa-cão Física de São Paulo, cpie 6a mais antiga do país, acaba dedar mais uma turma valorosa detécnicos.

Entre eles figuram elementosconhecidos, tais como: ÂngeloMônaco, Armando Del Debbio,Dictrich Gerner, Emanuel Ma-tula, Frederico Ganchir, Hamil-ton Dallin, João Lotufo e JoãoPodboy Júnior. E' esta a listados rccem-diplomados:

Adriano Malgarini — Pugilis-mo e natação;

André Fowitzlcy — Atletismoe natação;

Ângelo Mônaco — Ccslobol cnatação;

Antônio Coelho Filho — Atle-tismo e futebol.

Armando Del Dcbbio — Fu-tebol e Handebol;

Arthur Busin—Natação e remo;Benedito Antônio Pereira —

Natação e cestobol;Dietrich Gerner — Atletismo

e tênis;Dixmundo Gasparini — Na-

tação e remo;Domingos Bocuzzi — Atletis-

mo e natação;Erich Montag — Natação e

tênis;

Del Debbio, um dos recem-diplomados pela Escola Superior de Educação Física de S. Paulo, com oquadro Paulista, campeão de 1942 "e

que foi um verdadeiro "test" a documentar o valor dos seusconhecimentos esportivos,

4.» Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N." 204 12 5 de Março de 1942

O 1 JTORTE JIIVINII IM JANTO/

Eis aí o quadro do "Juvenil Nacional", que se colocou em 5.° logar, com 4 pontos perdidos,na Liga Santista de Foot-Ball da 21." Região. São eles, da direita para a esquerda: Coutinho,

Wilson, Salomão, Veiga, Davis, Silvio, Orlando, Bioró, Júlio, Moura c Chiquinho.

Emanuel Matula — Atletismoe tênis;

Emil Chetler Handebol c

pugilismo, natação c atletismo

(massagista);Frederico Gauchi Natação eatletismo;

Friedrich Fust — Atletismoe tênis;

Gabriel Rodrigues PereiraTênis e futebol;

Hamilton Saporski Dal-Lin —

Atletismo e cestobol;Hermann Emil Wadowitz

Tênis e handbol;íldefonso Toribio - - Atletismo

e natação;

João Lotufo — Cestobol c na-tação;

João Podboy Júnior — Nata-ção e remo;

Joaquim Loureiro Futebolc esgrima;

Jorge Gomes de Lima — Fu-tebol e esgrima.

José Aristides Jofre — Pugí-lismo e cestobol;

José Martins Diogo — Remoe natação;

Juvencio Bueno Montencgro —

Natação c Cestobol;Lauro Freire — Remo c fu-

tebol;Luiz Mendes Pereira — Na-

tação e cestobol;Martiniano Andrade Marques

Atletismo c futebol;Miguel Morano — Esgrima e

tênis;Napoleão Bucchi — Natação

e remo;

yjt*:. ¦ :¦¦¦¦¦.-.. :.¦;¦¦;-¦''¦. ..!> :: ¦¦¦¦'¦-¦¦ '¦''j4jjwk.

A Entrevista Mensal:

QUEM É RENATO ?

Jolecm, no próximo número, dará ini-cio a serie de entrevistas que irá fazer paraESPORTE ILUSTRADO com os maiores

.a

Manoel Pereira Guedes.Agente de ESPORTE ILUSTRA-DO e demais revistes em Itebuna.

Bahia,

ases" do futebol paulista. Estes trabalhosserão publicados mensalmente. Para darcomeço a estas interessantes reportagens,Jolean, nosso redator em Sâo Paulo, nosapresentará Renato, o jovem de grande fu-turo no esporte bretão e que defende ascores do Juventus, da capital bandeirante.Como é de conhecimento dos fãs futebo-lysticos, Renato há pouco conseguiu vasarpor três vezes a meta corintiana, no últimoencontro efetuado entre estes dois clubes.

Portanto, aguardem para o próximonúmerode ESPORTE ILUSTRADO a entre-vista n.° 1 de Jolean pam esta revista.

Ç^ CABELOS BRANCOSfffNvJjj\5Ó tem quem quer'^'^EwwÊ H^'^YVT'wT¥Ta:iTlfTu*,f"0

pwB***sny*T:y^*?T. »1 ri J

i 1S?J USA ENÂO MUDAK^^gquew os não quer

Oscar Davitlson Pugilismov natação, remo e handbol (mas-sagisla);

Oito Ru/.iscka — Tênis e haiul

boi;Rafael Stamato Sobrinho -

Natação e cestobol;Simic Pajo - Tênis e esgrima;

Vicente ítalo Fcoln Futebole handbol;

Valdemar Zumbano Pugi-ismo c cestobol;

Waller Cohn Tcnis e hand-boi.

Propriedade daCOMPANHIA EDITORA

AMERICANA S. A.GRATULIANO BRITO

Diretor

Rua Visconde de Maranguape, 15RIO DE JANEIRO — BRASIL

TELEFONES:Direção 22-2622Redação 22-4447Administração 22-2550

Endereço telegráfico: "REVISTA"

Número avulso 1Ç000Número atrazado 1Ç200

ASSINATURASBrasil e as 3 Américas

PORTE SIMPLESAno 42Ç000Semestre 22?000

SOB REGISTROAno 63Ç000Semestre 33?0üü

ESTRANGEIROAno 133§000Semestre 67Ç000

SUCURSAL EM SAO PAULO:Largo do Paissandú n.° 124 — Te-

iefone: 4-6070.

End. Telegráfico: "REVISTA

Tem agentes cm todas as capitaise principais cidades do Brasil.

REPRESENTANTES:

Nos Estados Unidos da Américado Norte — S. S. Koppe & Cia.Times Bldg. New York City.Na África Oriental Portuguesa —D. Spanos — Caixa Postal 434,Lourenço Marques.No Uruguai — Moratorio & CiaConstituyente 1746. Montevidéo.

Este número consta de 32 páginas

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No interior do Brasil devem existir muitos "cracks" assim como Caju.

Isto é, esperando uma oportunidade para a consagração. Alguns perma-necem na espectativa até o momento em que um cavalheiro da cidade

os descubra.Tim, por exemplo, foi descoberto por João Chiavoni. Zizinho surgiu

graças a um fervoroso adepto do Flamengo, seu vizinho em Niterói.

Outros porém, esperam eternamente a visita do descobridor, e as suas

virtudes de "crack" teem vida apenas dentro do inundo restrito de uma

pequenina cidade do interior.

Caju "passou a perna" em todos. Não chegou a sentir as emoções

de envergar a camisa de um grande clube de foot-ball. O cavalheiro

influente passou pelo Paraná o não o descobriu. Quem foi descobrir

Caju foi aquele que precisava de um arqueiro para a seleção nacional.

O jovem defensor do Atlético Paranaense afastou-se de seu clube

para participar de um Sul-Americano. E foi em Montevidéu que ele

veio se revelar um elemento de valor. Antes, o nome de Caju figurara

apenas obrigatoriamente nos selecionados de sua terra, sem que isso

despertasse a atenção dos cavalheiros descobridores do "cracks". Pi-

menta, porém, insistiu com Caju e, graças à indicação do dr. Lacerda,

um amigo seu do Paraná, acabou por entregar-lhe a defesa do arco

MrtMAUn !

E Caju correspondeu. Brilhou e consagrou-se. Não se pode dizer quetenha sido apenas um jogador com sorte. Seria uma injustiça atribuirao fator chance o segredo da vitoria de Caju. Ele foi um valor na suaseleção. Calmo, seguro e arrojado. Fez tudo certinho, dentro da medida.Inspirou confiança aos companheiros. Sobretudo se impôs à simpatia deDcmingos. E um arqueiro que conta com o estímulo de um zagueiro comoo Da Guia, tem cem por cento de possibilidades para render no gramado.

Certa vez. Brandão, na qualidade de capitão, chamou a atenção deCaju numa situação de perigo à boca da meta nacional. Domingosadiantou-se para dizer ao extraordinário centro médio bandeirante queCaju ficara por conta dele. . . E Caju reconheceu a colaboração de Do-mingos, e não se cansou de demonstrar a sua gratidão quando se tor-nava necessário falar sobre o seu êxito no Sul-Americano. A Domingosele devia tudo. Todavia, o observador tem que considerar o interessede Domingos pelo "golerito" paranaense como conseqüência de suasqualidades próprias. Não fosse ele vivo, obediente e útil, certamente ofamoso "crack" do Flamengo não teria cooperado tão espontaneamentepara o êxito absoluto de Caju.

Mas o nosso objetivo aqui não é recordar a passagem de Caju pele

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Preferiu dividir»

com o AtléticoParanaense asglorias con-quistadas noSul - Americano

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No interior do Brasil devem existir muitos "cracks" assim como Caju.

Isto é, esperando uma oportunidade para a consagração. Alguns perma-necem na espectativa até o momento em que um cavalheiro da cidade

os descubra.Tim, por exemplo, foi descoberto por João Chiavoni. Zizinho surgiu

graças a um fervoroso adepto do Flamengo, seu vizinho em Niterói.

Outros porém, esperam eternamente a visita do descobridor, e as suas

virtudes de "crack" teem vida apenas dentro do mundo restrito de uma

pequenina cidade do interior.

Caju "passou a perna" em todos. Não chegou a sentir as emoções

de envergar a camisa de um grande clube de foot-ball. O cavalheiro

influente passou pelo Paraná o não o descobriu. Quem foi descobrir

Caju foi aquele que precisava de um arqueiro para a seleção nacional.

O jovem defensor do Atlético Paranaense afastou-se de seu clube

para participar de um Sul-Americano. E foi em Montevidéu que ele

veio se revelar um elemento de valor. Antes, o nome de Caju figurara

apenas obrigatoriamente nos selecionados de sua terra, sem que isso

despertasse a atenção dos cavalheiros descobridores do "cracks". Pi-

menta, porém, insistiu com Caju e, graças à indicação do dr. Lacerda,

um amigo seu do Paraná, acabou por entregar-lhe a defesa do arco

nacional.

E Caju correspondeu. Brilhou e consagrou-se. Não se pode dizer quetenha sido apenas um jogador com sorte. Seria uma injustiça atribuirao fator chance o segredo da vitoria de Caju. Ele foi um valor na suaseleção. Calmo, seguro e arrojado. Fez tudo certinho, dentro da medida.Inspirou confiança aos companheiros. Sobretudo se impôs à simpatia deDcmingos. E um arqueiro que conta com o estímulo de um zagueiro comoo Da Guia, tem cem por cento de possibilidades para render no gramado.

Certa vez. Brandão, na qualidade de capitão, chamou a atenção deCaiu numa situação de perigo à boca da meta nacional. Domingosadiantou-se para dizer ao extraordinário centro médio bandeirante queCaju ficara por conta dele. . . E Caju reconheceu a colaboração de Do-mingos, e não se cansou de demonstrar a sua gratidão quando se tor-nava necessário falar sobre o seu êxito no Sul-Americano. A Domingosele devia tudo. Todavia, o observador tem que considerar o interessede Domingos pelo "golerito" paranaense como conseqüência de suasqualidades próprias. Não fosse ele vivo, obediente e útil certamente ofamoso "crack" do Flamengo não teria cooperado tão espontaneamentepara o êxito absoluto de Caju.

Mas o nosso objetivo aqui não é recordar a passagem de Caju pele

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4.» Ano — ESPORTE ILUSIRADO — N.'*. 204

Sul-Amoricauo. As suua atuações no Estádio Contenario roupondorama todas as interrogaçõos do dúvida quo poderiam subsistir om tornodas suas verdadeiras possibtlidados. Caju brilhou, todos sabem. © nósassistimos do corpo presonto à sua consagração. O quo ó oportuno, nomomento, ó falar do Caju feito coisa rara, preciosa o cobiçada. . . EstoCaju quo se faz de rogado aos contos do réis prometidos. Todos oquerom ao mosmo tempo. São ressentimentos quo se vão ampliandopola sua conquista. Entrovlstas procipitadas adiantando a sua prisãoa este ou àquele clube. As demarchos iniciadas com parodros para-naenses e amigoo íntimos de Curitiba. E ainda a influencia oficial paraque o "crack" não se veja prejudicado nos seus Interesses econômicos.ingressando no profissionalismo carioca, sem perder a sua condiçãode funcionário estadual.

Esto Caju, sim, é quo so torna digno do um registro. Tudo ele des-preza no sentido único de continuar a servir ao seu clube do interior. Aoportunidade chegou com o êxito do Sul-Americano, mas ele não quizaproveitá-la. Trinta, quarenta, cincoenta. sessenta contos ! Nada. Cajurecebeu as propostas com indiíerontismo de pasmar. Preferiu continuar

14 5 de Março da 1942

atletlcano. conforlavulmunte Instalado em sua casinha, um Curitiba, cor*cado do seus fãs Incondicionais, fãs quo não nascoram com as gloriasdo Sul-Americano...

Caju vai ficar no Paraná. Pouco importa o juizo quo possam fazerdolo. Em sua torra, ele sompro foi um ídolo, um "crack". No Rio elenão sabe o quo lhe está reservado.

Não basta confiança própria para se vencer no foot-ball. Caju sabedisso. Elo foi além dos outros. Saiu do Paraná apenas uma vez: —

para defender o Brasil ! Ninguém arriscou experimentá-lo antes. Agora,depois que elo cumpriu destacadamento o sou dever, ó quo os clubesse levantam. Caju prefere desprezar todas as propostas... Dividirá como Atlético todas as glorias do Sul-Americano. Podem achá-lo diferentedos outros "cracks" do interior que ficam eternamente à espora do ca-valheiro influente da cidade.

Quem quizer ver jogar o "arqueiro-heroi" que vá a Curitiba, vá

conhecer o Atlético Paranaense...

Pela primeira vez em uma década,existe um campeão de peso médio

reconhecido por todosDepois de 10 anos de confusão

sempre que se disputava o tituloda categoria dos ->pê:os médios»,surgiu do Madison Square Garden,na noite de 28 de Novembroultimo, um novo e «indiscutível»,campeão das 160 libras de pesonâ figura de Tony Za'e, norte-

americano de asce.dencia polo-nesa e natural de Gary, Indiana.

Atirado á lona nc primeiroassalto, por seu adversário —

George Abroms, membro da reservanaval des Estados Unidos, se le-vantou para dominar à situação noresto da peleja eadjudicar-se una-

Õ^^^^mÈCOM BRASILEIROS

FORTES O BRASIL SERÁ AINDA MAIS FORTE!QOM

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nimemente o veredicto dos juizese do publico que, em.numero de10.000 assistentes, acompanhavao emocionante encontro.

Zale entrou no quadrado naqualidade de campeão de «pesomédio», reconhecido pela Asso-ciação Nacional de Box dos Es-tados Unidos. A Comissão Atle-tica do Estado de Nova-Yorksancionou esse reconhecimento de-pois da vitoria decisiva do pelejadorde Indiana sobre Abrams.

Os dois pugilistas deram tudoquanto tinham. Abrams não deixoude «pegar» em toda a peleja,mas Zale tinha «artilharia» maissegura, dominando em conseqüênciatodos os esforços do seu valentecontrincante.

Ao terminar os quinze assaltosuma vista de Abrams estava tãocastigada que necessário foi leva-lode imediato a um especialista.

Esta foi a primeira vez que Zalese apresentou em Nova York.A vantagem que tinha a seu favorao terminar o encontro teria sidomaior si no 6.° round não tivessecolocado um golpe ao corpo dorival, terrivelmente efetivo e queo arbitro considerou demasiadobaixo, com o que fez contar esseround em favor de Abrams.

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No próximo sábado dia 7 realizar-se-há o enlace matrimonial do co-nhecido "sportman" Afonso deAzevedo Évora com a Sta. GinaSilva dos Prazeres. Com esse atoo renomado "crack" do basket-bali entrará para o rol dos homenssérios. A única "cesta" com queo "Fôfô" lidará, será de agora em

diante a "cesta" de pão...

LEIA SÁBADO

ÍKCüfetít

a melhor rtviHa semanal

AOS REDATORES-CORRESPONDENTESDE "ESPORTE ILUSTRADO", NOSESTADOS E NO INTERIOR DO BRASIL

Solicito o todos os que se acham nascondições de cronistas, redatores, corres-pondentes e colaboradores efetivos destarevista, o envio urgente de seus nomes erespectivos endereços, dirigindo-os direta-mente ao signatário deste aviso AMYNTHAS DE AGUIAR — Redator-chefe e secretario.

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5 de Março de 19424.° Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N." 204

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Preparativos do foot-ball ade S. Paulo para o cer

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O foot-ball amador paulista está em franca atividade para o próximo Campeonato Brasileiro dessa classe, que além de São Paulo reunirá as ronru-sentacóes carioc6 mineira e fluminense. U trabalho de seleção, embora apresentando certas dificuldades, em virtude da escassez de temnòVdngrande numero de valores d.spersos nas d.versas divisões amadoras, vem sendo feito com entusiasmo, contando com a eficiente colaborarão rJ todos. No campo do Light, nada menos de quatro conjuntos, pertencentes a quatro divisões diferentes se exercitaram H^.n^n A„cr, r ":*"

j" ...1Jnovos surgir o °n.z-e *"*. concorrera ao interessante certame. As fotografias nos mostram, da esquerda para a direita, em cima as turmas daDivisão Principal de Amadores e da Leci, e, em baixo, os quadros da Liga dos Funcionários Públicos e da Acea

A F. P. F. seguirá este ano umrumo muito diferente em relaçãoá participação no certame dosamadores. Por isso,, já deu mi-cio ao preparo com o critérioacertado de se reunirem seis qua-dros pertencentes ás entidadesdas classes do futebol amador.

Com esse sistema de se seleeio-nar os jogadores, forçosamente otécnico incumbido de formar oXI deve encontrar muita facili-dade para se lixar nos elementosde maiores habilidades técnicas.

Sob a orientação técnica deJorge de Lima, os amadores mi-ciaram cedo os preparativos. Os

primeiros exercícios foram reali-zados no campo do Light e Po-wcr, na av. Presidente Wilson.

Nada menos cie seis seleções es-tiveram a postos c os três exerci-cios tiveram transcorrer discreto.Não se pode, por enquanto, fazer

DESPERTE A BIL1SDO SEÜ FÍGADO

Sem Calomelaitos—E Saltará daCama Disposto Para Tudo

Seu fígado deve derramar, diária-mente, no estômago, um litro de bilis.Se a bilis não corre livremente, osalimentos não são digeridos e apo-drecem Os gases incham o estômago.Sobrevém a prisão de ventre. Vocêsente-se abatido e como que enve-nenado. Tudo é amargo e a vida éum martírio.

Uma simples evacuação não toca-rá n causa. Nada há como as famofsas Pílulas CARTERS para o Fí-gado, para uma a<;ão certa. Fazemcorrer livremente esse litro de bilis,e você sente-se disposto para tudo.Não causam dano; são suaves e con-tudo são maravilhosas para fazer abilis correr livremente. Peça as Pi-lulas CARTERS para o Fígado.Não aceite imitações. Preço 3$000.

qualquer juizo sobre o valor dosconjuntos. Estiveram a postosmuitos jogadores, alguns cie va-lor e outros fracos e ainda forade forma. Joreca esteve muitoatento aos ensaios, mas é certoque ficou na mesma situação docronista: não pode tirar aindaqualquer base para a formaçãodo selecionado. Com os próximostreinos e melhor seleção dos con-vocados, por certo teremos resul-tados mais práticos.

Os quadros que se exercitaramforam os seguintes:

Divisão principal: — Aloisio;Renato e Cito; Peixeiro, Helvioe Oliveira; Demais, Gregorut, Ar-mandinho, Anastácio e Vasco(Timbau).

Lit/a dos Funcionários: - Ba-tata, Moraes (Alemão) e Mar-

che; Navarro, Albino e Geraldo;Nenê, Batista, Jaime, Pechi eGrilo.

Acea: —• Barbosa, Bororó eTomazini; Grande, Nenê e Cota;Luizinho, Magno, Afonso, Facae Miguel (Heitor).

<c.a Divisão: — Francisquinho;(Barbosa); Riveti e Nena; Piíus-ca, Navarro e Alfredo; Oscar, Bo-quinho, Alfredo I, Wulter e Jor-ginho,

Quadro Misto: - - Barbosa; Hei-vio e Tomazine; Peixeiro. Geral-do (Dias) e Grimaldi; Demais,Gregorut, faime, Anastácio e Gri-\'o.

Led: — Augusto; Natalino eArcangelo; Orlando, Chicão e Lou-renço; Garcia, Ladeira, Oscar,Amadeu e Caruso.

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II

4." Ano-ESPORTE ILUSTRADO — N.° 204 20 5 de Março de 1942

AS ATIVIDADES ESPORTI-• 9 VAS EM ILHÉUDECIDIDO FINALMENTE O "CASO" VITORIA x SATÉLITE — O REINICIO DO CAMPEO-

NATO ILHEENSE — "MELHOR DE TRÊS" SENSACIONAL — VARIAS NOTAS

Pelo nosso correspondente M. CARLOS D'ALMEIDA

i.

II

Acaba de ter fim o "caso" re-centemente^surgido no nosso meioesportivo, com a decisão tomadapelo Conselho de Justiça da F. B.D. T. prestigiando totalmente a ati-tude tomada pela diretoria da LigaIlheonse de Desportos Terrestrescom relação ao jogo Satélite x Vi-toria — de triste memória ! —cujos detalhes já foram por nóscontados em reportagem anterior.

A questão criada pelo tradicio-nal e glorioso Vitoria E. C. — quequeria a todo custo ver anuladoum jogo em que tomando partoachou por bem retirar-se de cam-po, alegando parcialidade do ár-bitro e atendendo às queixas pre-cipitadas de torcedores insatisfeitose ignorantes das regras do "espor-

te-rei" e de diretores que não sa-bem se manter numa linha de con-duía que todo o cargo de dirigenteexige e que nem conhecem a ex-pressão fiel do vocábulo "esporti-

vidade" — teve finalmente o seuepílogo. Não foi surpreza para nóso resultado final do julgamentofeito pelo Conselho de Justiça daFederação Bahiana, pois a mesmadando ganho de causa à diretoriada nossa mentora não fez maisdo que usar de todo o corretismo,de todo o bom senso, de toda ajustiça !

Quem mais sofreu com o excessode partidarismo de alguns conse-lheiros da veterana Liga Ilheensefoi o foot-ball local. Cinco longosmeses levou o campeonato para-lizado, vivendo o nosso principalesporte de lutas amistosas sem ex-pressão, que não conseguiamatrair público suficiente para darrenda aos clubes que tinham gran-des despesas com a manutençãode uma serie de "marronistas" deoutras plagas, inclusive o próprioVitoria, que se viu em situação fi-nanceira dificílima, e o veteranoFlamengo, quase desesperadora.

A SITUAÇÃO DOS CLUBES

Como conseqüência lógica do os-tado anormal em que viveu o nos-so foot-ball, os nossos cinco clubes

oficiais ficaram em estado lastima-vel, tanto técnica como financeira-mente — com exceção de apenas

para outras fileiras não possamjogar o restante do certame pelosseus atuais clubes, achamos muito

" "" : ' '" *WÊ IAgenor, center-half do quadro secundário do Flamengo F. C, Apezarde jogar com um pouco de violência, Agenor é um elemento útil á equi-pe a que pertence. Deixando aquela mania de jogar, poderá ser "crack"

um, o Satélite — com crises e maiscrises internas, perda de jogadoresetc. Não nos interessando demons-trar aos nossos leitores a situaçãofinanceira dos clubes ilheenses —que, diga-se de passagem, é apeor possível — vamos traçar opanorama técnico, que tem impor-tancia mais capital.

Fluminense — Não se sabe comoanda o "benjamin" da Liga. Nocomeço do campeonato o tr-icolorcontava com uma boa equipe.Hoje, porém, segundo podemos ob-servar, com muita dificuldade o"tricolor do outro lado" conseguiráum segundo quadro. . . Os seusmelhores elementos debandaram.Jaime, o ponto alto do seu ataque,passou-se para o Vitoria; Nilton,zagueiro, e Nôca, ponta direita, es-tão no Flamengo, e Francisco, com-panheiro de Nilton, regressou aFoira de Santana. Conquanto aque-les elementos que se transferiram

difícil que integrem o "onze" tri-color. Este, está, portanto, esface-lado. (E diga-se que foi o Flumi-nense o único clube que não me-dindo as conseqüências do seuato, apoiou o Vitoria na defesade pretensos direitos. . .)

Santa Cruz — Está quase nomesmo. O seu quadro perdeu umótimo elemento — Balance, goleiro— mas ern compensação ganhouum outro que estava afastado hálongos meses do seio da famíliaalvi-anil: Milú, o "velho-moço" dofoot-ball local. Para o restante docampeonato o Santa Cruz formaráuma boa equipe, pois contará comótimos reforços.

Flamengo — A equipe principaldo glorioso hepta-campeão sofreugrandes transformações com a en-irada do veterano esportista Anto-nio Pinto do Campos na sua dire-ção de esportes. Houve uma gran-de "depuração" na mesma com a

dispensa dos "pesos-pesados" que

foram substituídos por jovens ama-dores do quadro secundário comrelativa vantagem. O auri-negronão conta com uma grande equipemas muita "careta" ainda poderáfazer aos seus futuros adversários.

Vitoria — Não está o rubro-negrona mesma invejável situação quedesfrutou no começo do certame.Perdeu os atacantes Alfredo eEveraldino (a ala esquerda maisfamosa dos nossos gramados). Osseus dianteiros Batista e Zé-Hugoestão atualmente em Belmonte, nãose sabendo se voltarão a defendera jaqueta rubro-negra. É, no en-tanto, um conjunto que ainda me-rece respeito, com possibilidades,embora diminutas, de levantar otítulo máximo.

Satélite — Permaneceu como es-tava. Continua de posse do títulode "campeão do amadorismo" gra-ças ao que poude manter o seuesquadrão intacto, sem problemas,e em plena forma, apesar de nãoter realizado um só encontro du-

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Sr. João Alfredo Almeida oarbitro do malfadado encontroVitória x Satélite que deu lu-gar ao mais rumoroso "caso"ultimamente surgido no seio

do futebol ilheense.

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yers do "Satélite Sport Club", de Ilhéus, Bahia, modelo de organização e disciplina, denominado no grande Estado nortista o "campeã

rismo ", e que está prestes a excursionar á Sergipe e Alagoas. ( Foto cedida pela dr. Almiro Vinhaes dinâmico presidente desse querid<o 'do ama-

o grêmio ).

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rante este lapso de tempo. É oclube que reúne maiores possibi-lidades para a conquista do cetrode campeão, levando-se em contaa sua atual situação de leader esó faltar enfrentar o Fluminense eo Santa Cruz.

É este, pois, o panorama técnicoatual dos clubes ilheenses filiadosá Liga, que iniciaram no dia 22 deFevereiro p.p. uma nova vida coma realização do jogo Vitoria x San-ta Cruz. Esperamos que este e osfuturos certames promovidos pelaL. I. D. T. tenham um decorrer bri-lhante e entusiástico para quepossamos por estas colunas trans-mitir a todos os brasileiros as me-lhores fases da vida esportiva du"Princesa do Sul", o trabalho ho-nesto e leal dos dirigentes e aforça técnica dos atletas, essesmesmos que sempre formaram navanguarda dos esportes no interiorda Bahia, como parcela viva deuma raça forte de corpo e de es-pírito. Que se acabe com a poli-tica nefasta e daninha que imperanos meios oficiais do nosso esportee se inicie esta nova fase num am-biente de melhor compreensão eirmandade, para que o gloriosofoot-ball ilheense volte a brilharcom o mesmo esplendor de outrora,

os votos sinceros que faz ESPORTEILUSTRADO.

"MELHOR DE TRÊS"Flamengo x Vitoria

O Flamengo e o Vitoria, os doisdecanos do foot-ball de Ilhéus, de-frontaram-se amistosamente nosdias 25 de Janeiro e 1 e 3 de Fe-vereiro p.p., em disputa do títulode "campeão da melhor de três".Espelhando fielmente o que foramos jogos efetuados na cancha doEstádio Municipal, dizem os scores:3x3, 2x2 e lxí. Nem vencido nemvencedor.

O i.° jogo

O primeiro encontro foi o maisfraco da serie. As duas equipesapresentaram-se sem um preparoconjuntivo eficiente em virtude dese apresentarem desfalcados dos"marronistas" dispensados, apre-sentando nos seus lugares elemen-tos do quadro secundário. O scorefinal foi justo, embora tenha o Vi-toria se conduzido com mais acertoque o seu adversário, que lutoumais com o coração, apesar de terconstruído um 3x1 a seu favor atéperto do final, quando dois golpesinfelizes dos seus defensores obri-garam a marcação de penalties

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Este é o onze do Flamengo F. C. que disputou a meíhor de três"

com o Vitoris, E' um conjunto formado por gente nova e entusiástica.

que deram o empate ao rubro-ne-gro.

Os quadros atuaram assim cons-tituidos:

Flamengo — Messias; J. Doutore Niltcn; Bizunga, Tude e Peto;Jacaré, Doutor, Pipiu, Januncio eMario.

Vitoria — Vavá; Ruido e Laran-jeiras; Zinho, Cantor e Cilo; Jorgi-nho, Vitoli, Mario, Chaves e Fará.

O árbitro íoi o sr. Hermes An-drade, que atuou fracamente.

O 2.° JogoNovo empate foi registrado neste

2.° encontro. Desta vez o marcadordiminiuiu um ponto, acusando nofinal o score de 2x2, resultado quedemonstrou mais uma voz o equi-librio de forças dos esquadrões emchoque. Tanto auri-nogros como ru-bro-negros lutaram com ardor e en-tusiasmo em busca da vitoria final,que não veiu. O empate foi justoe recebido com agrado pelos fãsd<cs dois queridos decanos.

Os quadros:Vitoria — Dominguinhos; Ruido

e Laranjeiras; Zinho, Cantor e Cilo;Jorginho, Mario, Vitorio, Alfredo eChaves.

Flamengo — Messias; J. Doutore Walder; Bizunga, Tude e Peto;Nôca, Doutor, Jacaré, Januncio eMario.

Funcionou como juiz o sr. AirtonAdami, que teve ótima atuação.

A "negra"

A última peleja entre o Flamen-go e o Vitoria, dado o seu caráterde "negra", despertou um inco-mum interesse entre os "aficions"

dos dois grêmios, que aguardavamcom justiíicado otimismo o resulta-do final da refrega. Quem será ovencedor da serie? Flamengo ouVitoria? Ninguém ousava respon-der. Os mais "crentes" apostavam"no duro". Nada de pontos de par-tido. . . Os players aguardavamconfiantes o inicio do sensacionalencontro, que apesar de ser amis-toso, mais parecia um prelio queiria decidir o campeonato, assimcomo o último Fla-Flu carioca. . .

O prelio é iniciado notando-s«desde logo o equilíbrio de forçasa o entusiasmo com que se empre-gavam os preliantes. Neste am-biente decorrem os 90 minutos da

luta sem que o placard acusasseum vencedor. O score que deveriaespelhar com fidelidade o trans-correr do embate iá estava no "re-

logio": lxl. Cinccenta por centodas glorias para o Flamengo e cin-coenía por cento para o Vitoria.

Os quadres preliaram assim cons-tituidos:

Vitoria — Vavá; Ruido e Laran-jeiras; Louro (Zinho), Mario e Can-tor; Jorginho, Mario Bicudo, Cha-ves, Alfredo e Jaime.

Flamengo — Messias; J. Doutore Walder; Bizunga, Tude e Peto;Nôca (Cuquinha), Doutor, Audram,Januncio e Mario (Jacaré).

O árbitro foi o sr. Airton Adami,que tornou a ter uma atuação des-tacada.

AS PRELIMINARES

Os encontros preliminares dosjogos acima foram disputados pe-los esquadrões secundários do Vi-toria e do Flamengo. Os resultadosforam os seguintes: 1.° e 2.° en-contros, vencedor Flamengo per2x0 e 4x3; 3.° encontro, empatede 0x0.

VOLTOU À PRESIDÊNCIA !

Com a decisão .ornada pelo C.J. cia Federação Bahiana, apoian-do a atitude da diretoria da L. I.D. T., voltaram a se reunir os an-tigos dirigentes da nossa mentora,que com a demissão do Presidemte afastaram-se dos seus cargos,deixando a mesma acéfala.

Esta reunião, realizada no dia 11do mês íindo, teve como sua notamáxima a presença do tenente-co-ronel Alfredo Coelho de Souza, queconvidado pelos mais destacadoselementos que milham no nossoesporte, resolveu reassumir as suasantigas funções de presidente daL. I. D. T., posto em que prestou,e de certo prestará, os mais relê-vantes serviços à causa esportivailheense. Este fato, agradável sobtodos os aspectos, nos enche d®júbilo, pois vemos no tenente-coro-nel Alfredo Coelho o elemento ta-lhado para dirigir o esporte ofl-ciai da nossa terra, com® soubedemonstrar durante o período desua eficiente gestão.

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4." Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N.° 204 22 5 de Março de 1942

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Nasceu no Estado de Minnesota, Américado Norte, 110 ano de 1881. Seu pai era ca-pltão de um pequeno barco que navegavalio lago Osakis o fazia o serviço de pas-sagelros e carga. Gar Wood teve comoberço uma velha quilha, e quando algocrescido, acompanhava sempre seu geni-tor nessas viagens. Eram treze irmãos.Unia vez em que os Wood, pai e filho,faziam o percurso habitual, foram desa-fiados por uma embarcação para umacorrida. Organizada esta c marchando

ambos os barcos lado alado, os Wood acabaramsem combustível. Obedeceu-do ordens de seu pai, Garatirou às fornalhas tudoque era capaz de queimar,inclusive os moveis. E ga-

nharam a corrida...

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rres lanchas do Governo patrulhavam então as águas do lago. QuandoGar alcançou a idade e a experiência necessárias, ficou sob suaresponsabilidade uma delas. Ele mesmo cuidava e compunha o mo-tor e a conduzia. Todos os dias disputava provas de velocidadeos outros dois e as ganhava regularmente.

Um dia, já homem, deteve-se a observar ocondutor de um caminhão que, mediante la-boriosas voltas da manicula fazia "pegar"o motor do caminhão. Pensou então que po-deria utilizar a força do motor e construiucom suas próprias mãos um "gato" hidráu-lico, logo vendido por 200 dólares. Formouposteriormente uma companhia que hojeestá avaliada em 15 milhões de dólares. Pas-sou a dedicar-se à obtenção de altas médiasde velocidade com lanchas-automoveis. Gas-tou durante os 10 anos que se dedicou a esteesporte, somas enormes, sem jamais neces-sitar do auxilio financeiro do Governo desua pátria.

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Em 1920 obteve pela primeira vez a Copa HarmswnrOí /rs-ifiM T *Trophy) e, a despeito do Governo britânicoTtef invertido ma ? &&%$£&de dólares em aperfeiçoar motores destinados a reconquistar o dir? trLmUh°?Spermanece em mãos do norte-americano. Wood fo o"S,?n I, «trofeu' isteacuas a Tf?n nniiô^Jw.c" i?1 Jí._?llmeil0 a correr sobreáguas a 160 quilômetros por hora.

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5 de Março de 1942 23 4.° Ano — ESPORTE ILUSTRADO - N. 204

L Um que teve fama

Gar Wood ^fEm certa oportunidade correu com «ma de suaslanchas menores, a Haby Gar IV, contra o expressoque une Albany a Nova York e que é consideradocomo o trem mais rápido do mundo. K o ganhou.Em Fevereiro de 1932, em Indian Creek, MiamI.Florida, correu com a sua Mlss America IX, ã razãode 111.712 milhas por hora, quer dizer, 178 73!) mts.tom ela baixou a marca de 176.356 mts. obtida

por Kayc Dou com sua Mlss England II.

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Quando soube que I.ord Wakefield es-tava construindo a Mlss England IIIcom a cooperação do Ministério Itri-tanlco de Aviação, Gar Wood dcsinon-tou sua Miss America VIII e sua MlssAmerica IV. Reuniu os melhores té-cnicos yankees e com eles planejou econstruiu com seu próprio pecúlio aformidável Miss America X, dotando-ade uma potência de ü.400 cavalos-força. Jamais fora construída umalancha de semelhante força. Com elavenceu a Miss England III na disputafí.irnisworth. Duas semanas depois corriaã razão de 3.200 mts. por minutos

WÊMÉÊf&iií-&à>^. ""

Em sua longa carreira de desportista so-freu vários acidentes, sendo o mais graveo que ocorreu em águas de Veneza equando se chocou contra um tronco demadeira que flutuava no lago St. Caire,do que resultou abrir-se a qullha da lan-

cha, inundando-a.

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Decepcionado pelo fracasso de sua lancha. Lord Wake- ^^hIÍ^MIÍ^^^S^^^^^ÉMP^^^ ^*&£^ ^*^^^^mm

field anunciou sua retirada definitiva dessa classe de M mWÉÈÊÊÉÈ'"ÊÈÈÈÈ U? *é£k ^| "'1

competições náuticas. For sua parte, os diligentes da IHaP*^ ^Ü^O^jf^DHP"i^ *dÊÊÈÈÈk ^*SL <3$mfábrica de motores Rolls-Royce, cujos motores haviam ^Bf '^^*®fà$l? "•. '" ^dàfflÊÊ^MÈt " ^i§l|p

impulsionado a lancha britânica, declararam que não ^Sr "'¦':¦¦'¦ jipMffl X||pmais permitiriam fossem suas máquinas utilizadas para >:.,;.' :':.-. âmtWÊÊÊÊmtÊÊÊÊl :1j|semelhantes fins. Gar Wood, em Setembro de 1932, es- ,' . *;..,>: jámmWÈÈÊÊÊÈWÊFÍ V^>>tabeleceu o record de 124.860 milhas por hora (199 í ¦'""" . /~7\ <á$ÊaÊmÊIÊÊÊÊÊmffiIi i R 3kms. 7?(i mts.), utilizando sua Mi-,s America X, no rio W?T< i ,.. IfWil¦¦ idPw^^^^ffSIBrt \ U JDctroit, perto de sua residência de Algonac, Mlchlgan. ^^^^^

Sm 60 anos* Nãoe„KnÇev 2a Amêrica do Sul em viagem turística, já entãode corridas"ôfiHn^ ! nle| amda era detentor do título de recordman mundialminou ím ?S? «„«0m a marCa de 125 milhas Ilor llora- Tem um filho que ter-

Isso d Í, r;l1>!'endÍnaS?ni' ganhando o campeonato nacional americanotia ciasse de amadores em Outbards, em Richmond. Os amigos de Gar Woodo chamam de "o zorro prateado".

4.° Ano-ESPORTE ILUSTRADO — N.° 204 24 5 de Março de 1942

CKCNICA IDaV IBAIHIADisputando a sua peor partida naBahia, o Botafogo F. C. conseguiudificil empate com o E. C. Ipiranga!— Fraco o panorama técnico doembate de honra da temporadaalvi-ncgra — Os integrantes do qua-dro carioca demonstraram visivelesgotamento fisico — Outras notas.

Henrique Bclfort Valladão, cor-rtspondtnlc de ESPORTE ILUS-TRAVO.

Coube ao E. C. Ipiranga, pro-motor do giro que ora realiza entrenós o esquadrão profissional doBotafogo F. C. do Rio de Janeiro,enfrentar, o quadro daqueleClube, na partida de honra datemporada. E se esperavam ancio-sos, os desportistas locais, assis-tir a uma partida pontilhada delances de apurada técnica, oumesmo, eivada de momentos deentusiasmo e sensação, como faziaçrêr o cartaz que ora ostentam osquadros disputantes,_ sem duvida,grande foi a decepção sofrida- Oquadro carioca, que vem de dis-putar quatro duríssimos turnos peloCampeonato do Rio de Janeiro, ja'nos dá provas flagrantes de exhaus-tão física, cumprindo, assim, ocompromisso assumido com o auri-negro, com grandes Sacrifícios deseus jogadores, que demonstramnecessitar bastante de umas férias.. .O calor reinante, por outro lado,vem influindo também no decréscimode produção dos visitantes, possui-dores, incontestáveis, de uma classeinvejável, mas inteiramente privados,no momento, de condições físicas,que lhes permitam produzir cempor cento. Por tudo isso, o em-bate levado a efeito — entre osquadros alvi-negro e auri-negro,não poude à^x^dàr, em momentoalgum. Os locais, exibindo umpadrão fraco, não souberam apro-veitar aquele decisivo fator quemilitava em seu favor, permitindeassim que os visitantes pudessemmanter, uma vez mais, a sua inven-cibilidade entre nós. Se os *cana-rios» repetissem as suas ultimasexibições, que os colocam entreos mais categorizados quadros daCapital bahiana, por certo osbotafoguenses teriam que se des-dobrar para não perder...

E, mesmo assim, não fora umtento providencial assinalado ja'na metade da segunda etapa, teriambaqueado os alvi-negros. Salvou-os,pois, do revés, a sua maior expe-riência, apoiada em uma falha la-mentavel de um dos zagueiros doIpiranga, que permitiu a confusãodentro de sua érzâ, que resultou,por fim, no tento de empate!

Achamos, portanto, que qualquernovo compromisso que se procurePara o quadro carioca, somentepoderá' redundar em maior peri-culosidade para a invencibilidadetão honrosa que vem mantendo naBahia.

Mais aconselhável, pois, seráque o seu quadro retorne quantoantes aos seus penates, ostentandoum titulo sem favor nobilitante,qual seja, o de invicto em camposbahianos!

???De uma fôrma geral, o embate

desenvolveu-se quasi que inteira-mente com incrível falta de entu-siasmo e técnica, dos dois bandos.

Os auri-negros, conseguindo abrira contagem, fruto mais uma vez,de uma falha do guardião alvi-negro, que depois se rehabilitouem parte, com algurrtdS boas de-

fesas, parece que se Satisfizeramcom aquele êxito. Limitaram-se, nomais, a procurar manter a vantagemnumérica alcançada/ defendendo-se, dedicadamente, durante o restoda partida, esboçando, vez poroutra, uma reação que era logoabafada pelos defensores contra-rios. Ao Botafogo, pois, ficou o

papel mais faci!: reagir, tentandosempre o contado com as redescontrárias,- e. como dissemos, nãofora uma faina de Gregorio, nemisso teriam conseguido, tal a fra-queza da produção apresentadapelas suas diversas linhas. E, ca*prichos do futeboll Quasi conse-guiram os alvi-negros um tento

Astros do Atletismo SulAmericano em Norte-America

José Bento de Assis, a "Flexa Continental" e Raul Ibarra o maiorfundista sul americano e que são convidados de honra do atletismo

norte-americano no momento.

BENTO DE ASSIS, A «FLEXACONTINENTAL», RAUL IBAR-RA, O «NURMI» DA SUL-AMERICA EGUILLERMOGAR-CIA HUIDOBRO, DO CHILE,CONVIDADOS ESPECIAES DAUNIÃO ATLÉTICA YANKEE

Já se acham nos Estados Unidose já entraram em atividade atléticaesses três grandes azes sul-ameri-canos.

De Bento de Assis já tivemosnoticias telegraficas, ainda quelacônicas. Tem corrido distânciascurtíssimas, de velocidade pura,marcadas em jardas e sem apresen-tar ainda performances de cartaz.Tem, comtudo, feito bôa figura,levando-se em conta os adversários,verdadeiros especialistas de 50,75 e 100 jardas.

Certo, após algum tempo deindjspensavel aclimatação, meiho-rarão suas atuações, do que devzráresultar, em ultima analise, perfor-mances dignas da sua real classe.

Com o argentino Raul Ibarra,vencedor de todas as corridas dasua especialidade no ultimo sul-americano, alem de recordista mun-cJiaI dos 20 kilometros, com 1 hora3 m. 33 s. e 1110, tal a sua invulgarclasse de fundista, seguiu seu dire-tor técnico Alfredo Albonico, o

verdadeiro orientador do maioratleta argentino. Dessa figura sin-guiar de fundista é licito aguardarnoticias de alta expressão atle-tica.

O chileno Garcia, douolé dearchiteto e semi-fundista, devetambém apresentar atuações demérito e assirn, essas três figurascategorizadas do atletismo conti-nental, através de tão honrosoconvite, saberão justificar plena-mente o cartaz que possuem nestaregião das Américas.

Representa cada um determinadamodalidade de corrida - velocidade:Bento de Assis, meio-fundo: Garciae fundo: Ibarra, a competir contravalores máximos da atlética mundial

Sua única derrota, frente a DelforCabrera, nos 5.000 ms. em nadao diminuiu, pois seus recentesaprontes antes de partir, na pistada «A. C. M.», de Buenos Aires,deram-lhe para os 3.000 ms. otempo de 8 m. 39 s. e para os 1.500o de 4 m. 2 s, sem falar emrecords de mais alta expressão,qual o mundial dos 20 kms. deque se fez detentor, não ha muitotempo ainda.

Aguardemos pois, o que essa«trinca» de azes ainda poderáproduzir contra os verdadeirosastros yankees.

relâmpago, nos minutos finais dapartida, o que lhes daria mais umtriunfo!

QUADROS E ATUAÇÕES NU-MERICAS DOS PRELIANTES —

OUTRAS NOTAS

Botafogo F. C. - Brandão (6),Borges (7) ,Graham Bell (8), ZézéProcopio (9), Sabino (6), Rodrigo(6), Zarci (7), Tadique (3), Pas-coal (5), Heleno (6), Ge;aldino(6), Geninho (7), Pirica (5).

E. C. Ipiranga Belmiro (7),Maia (8), Heitor (7), Gregorio(6), Caruso (3), Hélio Brasil (6),Ferreira (9), Jonga (7), Gildo(1), Didi (4), Manteiguinha (4),Abreu (4), Luiz Viana (7), Nel-sinho (5).

Juiz — Anísio Silva (5) — Ar-bitragem fraca do popular «vovô»que facilitou quanto ao jogo francoempregado, maximé, pelos locais,punindo, todavia, com severidade,sempre, os alvi-negros. Pareceu-nosAnísio só olhava para o jogo dosbotafoguenses.

Renda—13:000 $000 — Fraca.Preliminar — A equipe do esti-

mado matutino «O Imparcial»,terçou armas com o quadro dd«Antártica», o qual, após uma Par-tida, difícil, conseguiu triunfar pelacontagem cie 3x2. O embate agra-dou bastante.

Cronometragem dos tentos;Oito minutos aPÓs o inicio dd par-tida, Nelsinho escapa pela s..-a ala,perseguido por Procopio. Da alturada linha média aivi-negra, centraalto, mal, Para o lado direito docampo, próximo à linha de fundo.Brandão abandona o arco e saltapara defender, apoiado por Bor-ges. A _pelota, todavia, escapade suas mãos, tomando novo impulso,indo fora da área onde Didi, semser incomodado, domina-a, ati-rando rasteiro ao canto esquerdo.Graham Bell tentou, inutilmente,evitar fosse o balão ás rede":(16,28 horas).

Com a contagem de 1x0 próIpiranga, finda a primeira etapa.

No segundo periodo, os visi-tantes forçam bastante o ataque,até que, aos dezesseis minutos daderradeira fase, organizam belissi-mo ataque, com passes rápidos ebem traçados. Há um centro sobre aárea, de Geraldino: Gregorio tentarebater de costas para o campo, de«bicicleta», falhando. Belmiro éforçado a abandonar o seu arcoe rebater o balão que deriva áesquerda onde Pirica o recolhe,cruzando bem sobre o goal con-trário, do que se aproveita Pacoal

"

para cabecear, com oportunidade,ao canto esqueido, empatando apugna. (17,36 horas).

???

Em seu embate de despedida,frente ao Esporte Clube Bahia, oBotafogo Futebol Clube perdeu asua invencibilidade! — O Clubelocal conseguiu a almejada revan-che, disputando uma partida ardo-í°|SL

C combativa. — Quando asfalhas de um guardião prejudicamtoda a campanha de um Clube.. .

Outras notas.

Não erramos, do afirmar, emnossa ultima crônica, que a delibe-ração tomada pelos mentores alvi-negros, aceitando o pedido de-revanche» feito pelo EsporteClube Bahia, poderia sacrificar oindiscutível cartaz que os cariocas

-1-

5 d« Março d< 1942

haviam adquirido em seu giro éBahia.

Como Salientamos então, o esqua-drão botafoguense, sem duvida,I .tegrado de ases de valor indis-cutivel, ressentia-se, visivelmente,do formidável esforço dispendidodurante a temporada de 1941,cognominada — pela imprensacarioca de «marathona»... O qua-dro todo, que tão harmoniosaexibição nos dera em suas duasprimeiras partidas nesta Capital,vinha mantendo a sua invencibili-dade entre nós, a custa de fortedose de boa vontade,- chamado aenfrentar os cinco filiados a enti-dade local, os alvi-negros haviam,ao fim de cinco embates, alcançadotrês triunfos indiscutíveis e doisempates honrosos. Salvo estava oo renome do Clube e realçado omérito do esquadrão botafoguense.Mas...

Veio um convite para que osvisitantes prolongassem seu giroa Feira de Santana, onde colheram,ainda^ frente a urra verdadeiraseleção, mais um triunfo.- e ontem,outra prova de fogo Ines estavareservada: enfrentar um quadroabsolutamente descançado e reforçado em todas as suas linhas, porelementos de indiscutível valorno futebol bahiano.

E, finalmente, caiu por terra ainvencibilidade do CluBe carioca:mas devemos, como de justiça,salientar que, não fora uma inter-venção desastrosa de seu goleiro—cujas exibições entre nos nãoo indicam como elemento catego-rizado para um quadro profissio-nal — e a contagem, mesmo assim,teria sido dividida entre os dispu-antes.. .

Assim, enquanto Brandão se cons-tituiu o causador direto da únicaderrota scfrida pelos cariocas emgramados bahianos. Maia, goleirodo tricolor, foi o fator decisivo

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do tnunfo de sua equipe, prati-cando uma serie notável de defe-sas, salvando, consecutivamente, ten-tos certos dos contrários!

Tivesse, pois, o quadro cariocavisitado a Bahia com sua equipetitular, possivelmente somente triun-fos terio colhido; porque, repito,ao seu guardião deve os dois em-Pates anteriormente sofridos e aderrota que lhe impôs o quadrolocal

? ??

kegosijarn-se os desportistas ba-hianos com o feito sensacional do• Esquadrão de Aço». Derrotadospelos cariocas por 3x1, pediramdecididamente, «revanche»; e aofim de noventa minutos duramentedisputados, a contagem lhes ztôfavorável e, o que e mais, conse-guindo quebrar o titulo de invictosmantido tão galhardamente pelaturma do Botafogo.

Para tanto, lutaram os tricolorescom o melhor de seus esforços,empregando todo o decidido entu-siasmo que tantas vitorias lhes têmtrazido.- aproveitando todas as opor-tunidades para golear pondo diver-sas vezes, em pânico, a meta con-traria, dando, enfim, exaustivo tra-balho a defesa botafoguense, queteve que se desdobrar para contero ímpeto e a pressão, em determi-nados momentos, dos contrários.E é sua defesa, que atuou numgrande dia, deve, também, o esportelocal, grande parte do belo triunfoalcançado, pois atuou, durantetoda a partida, com grande dispo-sição barrando sempre as pretensõescontrárias.

???Não podemos, ainda, antes de

encerrar esse ligeiro comentáriode reprovar a atitude assumida pelo

4.° Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.° 204

jogador local Luiz Viana. Dispu-tando um lance com Santamaria eZarci, ao ser despojado da pelota,aplicou violento pontapé no médioesquerdo visitante. Esse, no lanceimediato, revidou, aplicando vio-lento «foul» no meia local queesquecido do respeito que devemerecer o publico, agrediu a socos,o jogador botafoguense, que estava,sem duvida, inteiramente impossi-bilitado de prosseguir atuandoem conseqüência a violência dafalta anteriormente sofrida. Fatoscomo esses depõe contra o esportelocal, único prejudicado com ati-tudes como a de Luiz Viana, cujacorreção, até então, sempre nosmereceu as mais elogiosas refe-rências.

QUADROS E ATUAÇÕES NU-MERICAS DOS PRELIANTES

— OUTRAS NOTAS

Botafogo F. C. - Brandão (5),Borges (6), Graham Bell (8),Zézé (8), Santamaria (8), Zarcí (7),Sabino (6), Tadique (6), Pascoal(6), Heleno (7), Pascoal (5),Geraldino (7), Geninho (9), Pi-rica (6).

E. C. Bahia - - Maia (9), Bahiano(6), General (6), Luzitano (8),Papeti (7), Bianchi (7), Ferreira(8), Papeti (6), General (7), Louro(7), Luiz Viana (7), Nestor (6),Palito (8), Cacetão (7), Jorge (7).

Juiz — Carlos de CarvalhoLeite (8). Embora fosse demasiada-mente rigoroso para os visitantes,soube conduzir a partida com rigore competência- Expulsou, com opor-tunidade de campo Luiz Vianacuja falta, acima mencionada nãose originou de defeito da arbi-tragem.

Preliminar — O quadro doMoinho da Bahia, filiado a LigaSuburbana, conquistou belo triunrofrente ao Guarani, dà Segunda

Divisão, da Federação Bahiana deDesportos, pela contagem de 2x0,tendo, ainda, perdido urn tiromáximo.

Gonometragem dos tentos —Durante o primeiro período, quetranscorreu falho de entusiasmo,a contagem permaneceu inalterada,apezar dos esforços das duas linhasavançadas. No segundo tempo,registra-se perigoso avanço doBania, Luiz Viana engana um con-trário e entrega muito bem a Louroque centra perigosamente. Borgesdefende, com dificuldade, de cabeçae a pelota vai aos pés de Cacetãoquey do limite da òxzú, cruza ras-teiro e Palito, bem colocado,acabajde desviar, embora de costas,o balão para o canto esquerdo dameta botafoguense (17,15 horas).

Nasce, dâ'>, forte reação des alví-negros que nada conseguem de prá-tico. Finalmente, a defesa do Bahiaconcede escanteio. Bate muito bemPascoal, cruzando alto: Geraldinocorre ao e_ncontro dc pelota, fugindoá marcação contraria e cabeceiamuito bem, para o chão, no cantodireito, empatendo a partida (17,36horas).

Prossegue a reação botafoguense.Foge, todavia, a linha do quadrolocal e Palito abre bem, com adefesa contrária descolocada, ParaLouro que atira forte, rastero aocanto esquerdo. Brandão arroja-see faz a defesa soltando, porém,a pelota, que fica ao alcance desuas mãos sem que o guardião, caídose movesse do que se aproveitaPalito para, embora assediado porBorges, atirar forte a meta alvi-negra, alcançando o tento dotriunfo (17,49 horas).

E com a contagem de 2x1, findouo sensacional embate, que marcouo único revés do Botafogo F. Cna Bahia.

0 São Paulo teve no ano passado umsaldo superior a 100:000$000

De FERRAZ NETTO

Bem ao contrario do que mui-ta gente pensa, o tricolor ban-deirante é um dos clubes pau-listas que melhores condições íi-nanceiras apresenta nesta epo-ca. Especialmente no ano pas-sacio o São Paulo F. C. conse-guiu na questão monetária apre-sentar melhoria, porquanto hou-ve um saldo a favor de Rs...108:446$400. Essa cifra repre-senta qualquer cousa de apre-ciavel para os cofres do clubepaulista, pois na situação em quese encontram as "cousas", umclube que consegue no fim deum ano um saldo desses, alcan-ça uma vitoria sobre vários pon-tos expressiva.

Num desses últimos dias nos-sa reportagem teve a oportuni-dade de palestrar animadamentecom o presidente do São PauloF. C, o Sr, Decio Pacheco Pe-droso. O dinâmico dirigente do

WÊKx:X fXyXX-\X'X

mm*-.,!Wm. .'..¦¦.¦"" xC:/^Slu-.- '"¦ '' '-;'- •':^'Xy^$ffi\Xfo¦¦¦¦¦¦

ÉÉilP?

Dr. Decio Pacheco Pedroso o dinâmico e batalhador presidente doSão Paulo F. C. que é de um pulso firme e decidido graças ao que

o São Paulo se coloca entre os maiores clubs do país.

clube das três cores teve entãoa oportunidade de nos tecer ai-

guns dos futuros planos da di-reção do clube, ü São PauloF. C. neste ano promete paraos seus inúmeros afeiçoados rea-lizar grandes cousas e particular-mente no que diz respeito ao"onze" de futebol. Para isso o*dirigentes tricolores não estão

poupando esforços para conse-

guir um bom time. Roberto Pe-droza, o diretor esportivo andaem grande atividade para con-seguir para o quadro uma boazaga, Quer também ajustar me-lhor a unha de avantes e equi-librar o poder da linha media.Em suma. o São Paulo tem emmira grandes planos para esteano e para que se possa ter cer-teza de todas as suas realizaçõesesperamos para vêr.

4.o Ano- ESPORTE ILUSTRADO - N.° 204 26 S d» Marco de 1942

Gvaças â bôa vontade do Presidente Dr. Dccio Pedrozo, podemos apresentar aos nossos leitores o ba-lanço financeiro do Sito Paulo F. C. no ano de 1941, o que passamos a descrever:

ATIVO PASSIVO

1—] Caixa1—8 Bancos1—9 C. Devedores Diversos .2—1 Depósitos G. e CauçSes2—2 Recibos em Atra/.o ....,2—5 Comissão Pró-Campo ..,2—6 Seguros ,5—l Moveis e utensílios ... .3—2 Material esportivo . . . .4—4 Perdas

2:JS1$Ô0053:614$200

1:598$500850$00ü

6:855$0008:409$6005:029$5Ô0

27:454$7004:514$700

109:032$200

219:319$700

6—1 Fornecedores6—5 C. Empréstimo com ju«

ros 6—8 C. credores diversos ...6 — 10 I. A. P. Comerciarios .7—1 Comissão Pró-Campo . .

3:247$300

34:500$000171:2I8$SO()

1:944$00()8:409$(iOÜ

219:319$700as) Walter Nehring Confirmo

(contador) as) Thomaz Mauri(tesoureiro)

DK ACORDO as)~Dr. Dccio Pacheco Pedrozo(Presidente)

Demonstração da conta de Lucros e PerdasPERDAS LUCROS

—6 Carteiras Distintivos Recibos sócios eliminadosRecibos cancelados ....M oveis e utensilios

(20 %)M a l e r i a 1 Esportivo(70%)

Despe/as Gerais Federação Paulista deFutebol

Comissões (cobradores).Quota I. A. R. Comer-

cia riosDesp. jogos de Cam-peonato

Desp. jogos amistosos .Desp. jogos amadores .Desp. Dep. Amador . . .Desp. Dep. Universita-rio

4—13 Desp. Dep. Juvenil ....

1—72—52—13—1

3—2

4—14—2

4—34—5

4—6

4—74—84—94—11

2:94S$0001:746$000

30:715$0002:010$000

6:863$700

10:534$000481:218$700

7:396$20026:370$000

7:952$000

64:571 $70061:059$300

176$0001:231 $500

283$800525$700

6—2 Recibos emitidos6—6 Carteiras6—7 Distintivos6—8 C. Credores (diversos) .9—1 Renda jogos Campeonato9—2 Renda jogos Amistosos .9—3 Renda jogos Amadores .9—6 Rendimentos diversos . .9—7 Multas de jogadores . . .9—8 J uros recebidosLucro verificado noexercício 10S:446$400

813:S48$000

312:S50$0007:485$0005:348$000

18:050$000223:627$ 1C0I87:6I7$3()0

591$00057:491 $000

396$000392$600

813:848$000

Déficit existente em fl940... .Superávit do esercicio de^ 1941.

Perdas em balanço

217:478$600108:446$400

109:032$200

PARECER DO CONSELHOFISCAL

Os abaixo assinados, membrosdo Conselho Fiscal, dando cum-primento ao que determina o ar-tigo 79.°, letra C dos Estatutos,

vêm emitir o seu parecer sobreas contas apresentadas em 1941.

Depois de examinadas as con-tas e escrituração do Clube, de-ciaram tudo na melhor ordeme escriturado criteriosamente.

A Comissão Fiscal, dando con-

ta de sua missão, tem o prazer deinformar que aprovou as con-tas apresentadas e propõe ao ilus-tre Conselho a sua aprovação.

as) Gumercindo N. de Lucaas) Francisco P. Cerneiro.as) Samuel Godwin Filho

0 Esporte Clube do Recife eno seu ÊfiWaterloo"controu

em Santa Catarina...Por Osmar Cunha

O Esporte Clube do Recife,campeão de Pernambuco, apor-tou á bela capital catarinensecom um cartaz invejabilissimo.

Depois de terem abatido osmelhores esquadrões do Paranápor contagens que dizem bemdo poderio do futebol nordestino,os pernambucanos se passaramàs plagas gaúchas, donde volta-ram invictos, após três partidasmemoráveis.

Ao Avaí Futebol Clube, cam-peão de Florianópolis, caberia aultima partida dos craques daVeneza brasileira, no sul do país.

Si bem aue o "association" hajaprogredido deveras em terras deAnita Garibaldi, nem por isso,entretanto, seria de se crer quehouvesse atingido um nivel tãoelevado em tão curto tempo, ape-sar do saldo favorável, nos ulti-mos tempos, sobre o excelente fu-tebol dos nossos visinhos parana-enses e o equilibrio patente entrea nossa seleção e a dos pampas,quando do ultimo campeonatobrasileiro.

A pouca experiência da rapa-ziada de Santa Catarina tem sido,sem duvida, o motivo primordial

de terem sido, por muito tempo,bisonhos do esporte bretão.

O intercâmbio futebolistico doscatarinenses com gaúchos e pa-ranaenses, nos últimos tempos*deu-lhes o necessário traquejopara as porfias de importância-

E foi assim que os pernam-bucanos encontraram o futebolda Ilha.

A estréia do Esporte Clube doRecife em Florianópolis, coin-cidiu com o primeiro dia de Car-naval, o que, contudo, não im-pediu que uma assistência bas-tante bôa acorresse ao estádio

da Federação Catarinense de Des-portos. Um certo nervosismo doslocais, ante a esplendida classedos nordestinos caracterizou osprimeiros momentos do sensacio-nal cotejo. Aos 15 minutos dacontenda, porém, coube ao AvaíFutebol Clube abrir a contagemdepois de excelente vantagem con-seguida num avanço da linha dos"aztirras" locais. Um grande es-forço dos rubro-negros procurouneutralizar, sem o conseguir, acontagem da equipe Barriga-Vcr-de. E, Saul, ponta esquerda doslocais, que já fizera o primeirotento aumenta para dois a con-tagem. Não demora muito e omarcador, por intermédio de Ni-zela, em belo estilo, assinala 5x0a favor dos ''azurras". Reagemos pernambucanos e conseguemo primeiro tento, o que não im-pede aos do Avaí de elevar paraquatro a contagem, novamentepor intermédio de Nizcta. E com4x1 no "placard" termina a pri-meira fase, que foi melhor con-(rolada pelos locais, mercê desua excelente ação de conjunto.No segundo meio tempo uma pe-nalidade máxima aumenta paradois a contagem do E. C. Recifesem que, outra vez, o marcadorrodasse. Essa fase transcorreumais equilibrada e a solidez dadefesa local desfez, sempre comacerto, as arremetidas dos rapa-zcs do Norte, terminando a emo-cionante peleja com o resultado:Avaí, 4 x E. C. Recife, 2, con-tagem justa e que reflete, comperfeição, o transcorrer da par-tida, que foi toda ela disçipli-na e correção.

O E. C. Recife satisfez pelaclasse de sua gente, pela harmo-nia de suas linhas. Entretanto,os seus deanteiros finalizam muitopouco. Gostamos do arqueiro, dazaga, de Pirombá e Ademir.

O Avaí F. C. jogou uma belapartida. Houve muita ação deconjunto e o padrão de jogo pos-to em pratica superou a de seurijo adversário pela maior pro-dutividade, o que deu ensejo aconstituir-se o "Waterloo" dosnossos patrícios do norte. Adol-fo, no arco, Pinheiro, Minela,Zateco, Saul e Braulio foram osgrandes homens do gramado, sen-do Braulio o maior espetáculo dapartida pelo primor de seus pas-ses e excelência de suas fintas.

Os vencedores estavam assimconstituidos: Adolfo, Pinheiro eDiamantino; Zateco, Chocolate eMinela; Amorim, Nizeta, Loló,Braulio e Saul.

Apitou a partida um arbitroda Federação Pernambucana deFutebol. Reto, imparcial e pre-ciso, S. s. atuou uma partidade gala.

Esteve presente ao cotejo en-tre catarinenses e pernambucanoso interventor Nereu Ramos.

NOTA DA REDAÇÃO

Sr. Osmar Cunha — De fu-turo queira enviar, acompanhamdo seus trabalhos, fotos ligadasaos assuntos, pois este semana-rio é, fundamentalmente, ilus-trado. — Amynthas de Aguiar,Redator-secretario.

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5 de Marco de 1942 27 4." Ano— ESPORTE ILUSTRADO — N.- 2ü« —

Vamos dansar a (0113ano gramado?

O Flamengo íoi o único clube que não prometeu sensações novas

para o campeonato de 1942. Apenas Peracio firmou contrato em 41

com a objetivo de enqrossar as fileiras rubrc-negras na temporada queora se aproxima. Até mesmo a possível volta de Leonidas que pareceuviável nos primeiros dias do ano, fracassou em virtude da recente quês-tão movida pelo

"Diamante Neqro". Assim, o Flamengo de 42 será o

mesmo de 41. Na retaguarda, por exemplo, nenhum elemento novo sur-

gira. Flavio Costa jogará a sua sorte no certame vindouro sem reforços

de cartaz. Todavia, o técnico rubro-negro .não se mostra preocupado.Conversando com um redator de ESPORTE ILUSTRADO, Flavio teve en-

sejo de proferir a seguinte frase sensacional:

— Biguá concentra todas as minhas esperanças em 42.

Esta expressão de Flavio faz até recordar aquele espírito de fé do

médico que, observando a falta de recursos da família do seu doente,

resolve dizer que água com açúcar também faz milagres quando há

confiança em Deus... Isso não quer dizer, porém, que Biguá seja um

paliativo na situação em que se acha o Flamengo. Biguá tem de fato

agora a sua grande oportunidade para corresponder às esperanças de

Flavio Costa. Já em 41 ele botou suas manguinhas de fora, ganhandoum posto quando menos esperava. E si fosse lançado um domingo antes,

talvez o Flamengo não chorasse a perda do campeonato que passou.Mas Flavio Costa naquela ocasião não necessitava lançar revelações e

sim defender uma posição invejável na tabela. Biguá jogou porque não

havia outro para substituir Jocelyno. Agora a coisa muda de figura.

Biguá precisa ser uma revelação. Revelação diferente das outras, revê-

lação curiosa que toda gente do Flamengo já conhece...

Não sabemos si o Moacyr Cordeiro, o popular Biguá, já sabe o

papel que o seu técnico lhe reservou na campanha de 42. Si não sabe

precisa saber. E aqui nós estamos, fazendo tal qual o bisbilhoteiro...

ouvindo e revelando... Entretanto, a nossa missão é colaborar com os

bem intencionados do esporte. E antes que o campeonato assinale o seu

desfile do dia 31 de Março, cabe-nos o dever de prevenir a Biguá o

quanto se espera dele no terreno técnico e disciplinar.

Para a sua consagração definitiva não faltará a assistência e a

boa vontade de Flavio Costa e nem o estímulo da entusiasta torcida

rubro-negra. Necessário portanto que o rapaz corresponda, cumprindo

à risca os ensinamentos que vieram de cima. Nada de máscaras e exi-

gencias. 1942 marca o primeiro passo paru a garantia do seu nome

e do sou futuro. Zizinho foi assim. Passou um ano esperando e hoje já

pensa em comprar uma casa. E si chegar a ser amanhã proprietáriotem obrigação de convidar Flavio Costa para ser o padrinho da festa.

O técnico rubro-negro quer conduzir Biguá pelo mesmo caminho pelo

qual Zizinho chegou a ser scratchman sul-americano. A oportunidade é

única.

ESPORTE ILUSTRADO acompanhará cuidadosamente a passagem do

jovem médio pelo campeonato de 1942, sem poupar elogios às suas boas

atuações assim como também não perdoará as suas falhas e os seus

arrebatamentòs. Sendo ainda um aspirante, Biguá ganhou a condição de

titular, e ainda mais, reúne todas as esperanças de seu técnico, que

promete lançá-lo como uma das sensações de 42. Vejamos si tudo se

confirma. Não se trata mais de uma hipótese. Biguá já passou'por um

test perigoso. Deixou de ser uma promessa. Agora é dono de um posto

que ele conquistou. Precisa conservá-lo, e para isso contará com o prin-

cipal, que é sem dúvida o apoio do seu técnico.

E para arrematar, lá vai um conselho amigo ao jovem indio rubro-

negro:

peca demissão de sócio benemérito do clube recreativo de Ipa-

nema... Vamos dansar a conga no gramado.,,

Biguá e as esperanças deFlavio Costa em 1942

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Biguá, o jovem médio rubro-negro que pelas qualidadespessoais se firmou efetivo do seu esquadrão.

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4> ANO — ESPORTE ILUSTRADO - N ' 204 28 5 de Março de 1942

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BEGLIOMINI, M9„eil0 p.dj*,:qíjj í« pa,,«, c„,o suplt„te do «Lci^do brasileiro „o ultimo 5,ul-àmêricdiio, em Montevidéu. "¦«»« no ui

Ainda não havia chegado a Montevidéu a relação dos jogadoresbrasileiros que deveriam ser inscritos para o sul-americano, quandocorreu o boato que vários elementos considerados titulares estavam im-possibilitados de deixar o Brasil por não se acharem quites com o ser-viço militar. Como é possível prever, o boato causou pânico entre aquele,qUe iÓ SS achavam ei postos na capital uruguaia. Quarenta e oito horasdepois recebemos o telegrama da C M D ,-i i n iu ' u- B- u- detalhando a composição donosso selecionado, e apenas a substituição de Caieira por Oswaldonos causou espécie. Pimenta, porém, quando chegou explicou os impe-rallyos da referida substituição. Concluímos, como não podia deixar deser, que Begliomini seria o companheiro cie Domingos, uma vez que ozagueiro do Palestra tinha participado do período de preparação em

Caxambú. De- um certo modo, para osquo acompanham, por força de .sua profissão, o marcha do foot-ball o a trajeto-ria do seus praticantes, a preferencia dePimenta constituía motivo para estudoureservados. Begliomini nunca havia pas-sado de um jogador discreto, eterno su-plente no Palestra, e ademais no transcurso do campeonato brasileiro havia semostrado inferioi a Chico Preto.

As poucas horas que nos separavamdo primeiro compromisso, transcorreramvertiginosamente. Na véspera, Pimenta'">:; procurou para informar, sem maioresexplicações, quo Oswaldo seria maisUI",J v""- o companheiro de I),, Guia.Fora no Flamengo, na seleção da cidade

o voltaria a compor com o extraordinário mestre a zaga do sul-americano. Ficamos mais tranqüilos quanto à formação do triângulo nacional.Conhecíamos bem Oswaldo. enquanto de Begliomini só poderíamos es-peror um milagre. E tudo se confirmou depois do jogo com o Chile.Oswaldo brilhara, enquanto Begliomini teria que forçosamente aguarda.l""U °Ulra 0P°'tunldade para justifica, ,, sua presença em Montevidéu.Essa oportunidade porém só se apresentou frente aos calouros equ -rianos, ocasião em que o nosso dedicado técnico houve po, bem grifa,nos jornais do Uruguai os nomes daqueles que ainda não tinham lidoensejo de pisar o famoso Estádio Cenienario.

Entretanto, Begliomini não íoi uma figura a mais „,, nossa delego-çao e nem deixou cie ser um colaborador útil de Pimenta. Educado

te

"ESPORTE ILUSTRADO" E 0CAMPEÃO PERNAMBUCANO

Este semanário especializado, levando em altaconta a brilhantíssima e gloriosa excursão do valenteesquadrão do E. C Recue, através de vários Estadosdo centro e do sul do Brasil e onde soube sempre dei-xar demonstrado seu pujante valor técnico e discipli-

".. <!

I> de Maiço de 194229 4." Ano — ÜSPORTt ILUSTRADO - Nr 204

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omini#heiro eumgo...POR VERITAS JÚNIOR

1

discipiincidíssimo, sereno, pouco oxpansi-vo para os menos íntimos e um "papo"

excelente para os que dele se acercavam.Nós, por exemplo, tivemos ensejo de con-viver bastante com Begliomini, e foi sem-pre um companheiro preferido para ascompras. Begliomini é observador, exa-mina tudo, sabe o que o bom. Quer emMontevidéu como em Buenos Aires nuncadesprezamos .sua companhia na hora deadquirir os "recuerdos".

Certa vez, saímos do Hotel Cervantesformando com Oswaldo uma trinca iníe-ressada na compra do tecidos finos. Cor-remos varias casas e Begliomini tomoupara si o encargo de escolher os artigosconvenientes, assim como regatear, comautoridade, o preço dor. mesmos. Oswaldomlão, poude colher uma impressão definitiva sobro aquele que ombaicara no Rio como titular'do scratch nacional e sofrerá em Montevidéua surpreza do uma barracão.

"Begliomini é um cavalheiro e uni amigo", disse-nos, conversando,o defensor do Vasco.

Em nenhum instante cie sua permanência na capital uruguaia ozagueiro palestrino lamentou a sua sorte. Ao contrario, foi um fã entu-siasta de Oswaldo. E isso 6 coisa rara no nosso foot-ball, principalmentenus circunstancias em que Begliomini foi substituído por Oswaldo. UmNorival, por exemplo, teria que se conformar com a sua condição desuplente de Domingos; um Jayme teria que torcer para Brandão se fir-mar. Entretanto, Oswaldo foi um elemento quo surgiu na hora do avião

OSWALDO, zagueiro do Vasco da Gama, que no ultimo momento foi convocado para o selecio-nado brasileiro que foi á Montevidéo, suplantando a espectativa.

xarpur, enquanto Begliomini havia sido úni rio-, prancha:.; a responderao chamado de Pimenta para Caxambú.

Todas essas circunstancias detidamente observadas, valem para re-afirmar o que acima dissemos cem referencia a utilidade de Begliominiem Montevidéu. Fossem todos os players convocados para a formaçãodos futuros selecionados da estirpe desse rapaz, o Brasil naturalmenteteria que se impor, como se impôs agora.

Begliomini é um exemplo digno de ser imitado e a sua figuranão poderia passar despercebida para um registro merecido.'E paraque os nossos leitores possam avaliar a simpatia e a admiração quenos inspirou o zagueiro palestrino, basta que a sua conduta sirva paramostrar o primeiro instantâneo, sem retoques, de Montevidéu...

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nar, através das mais sensacionais vitorias, ofereceráaos seus leitores, numa sincera e entusiástica home-nagem ao foot-ball nortista, na página central do seupróximo número, ampliado na medida de 47 cms. eimpresso nas suas cores oficiai?, o quadro pernambu-

cano que domingo último, em enérgica c belíssima"virada", logrou levar de vencida o forte conjunto doClube de Regatas Vasco da Gama. desta capital. —AMYNTHAS DE AGUIAR — Secretario e redator-chefe.

4." Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N. 204 30 5 de Março de 1942

A linguagem das gravurasATITUDEX QUE III INI M VECCvlIDE/!

A câmara fotográfica tem a virtude de registrar detalhes que asimples obsorvaçào tudo esclarocom. Às vozos, um sontimonto de alogria.outras, um sentimento do pavor, refletido nas fisionomias dos retratados,serve, suficientemente, para definir situações e verdades.

É o caso das fotos desta página, colhidas no transcurso do certamesul-americano de Montevidéu, quando dos jogos entre as equipes daArgentina contra o Peru o Brasil vorsus Argentina.

A atitude c impressão fisionômica dos reservas argentinos, na fotoao alto, explica uma explosão de alegria dos reservas argentinos emconseqüência da abertura do score pelos titulares contra o Peru. Olha-Ias é sentir perfeitamente o júbilo dos mesmos pela obtenção desse

ponto.A gravura ao centro já é bem mais exuberante o entusiástica como

demonstração de alegria e contentamento.Prende-se a mesma ao jego Brasil x Argentina, partida dificil para

cs platenses e que, si levaram a melhor, muito ficaram a dever ao juizdo prelio, quo, nos embaraçando sistematicamente, caminho favorávelconstituiu para que a mesma terminasse com a vitoria dos nossos rivais.

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Terminou o jogo Brasil x Argentina. Cessou o perigo... com a ajudado juiz ! Reina a mais acentuada alegria entre os platenses vencedores.A foto fala e fala expressivamente do contentamento imenso que os

empolgou. Pudera ! si a coisa esteve p'ra lá de "preta"...

A dureza do jogo, a dificuldade em transpor nossa defesa e o pe-rigo que bastas vezes correram diante das nossas ofensivas, justificame explicam claramente esse estouro de alegria demonstrada pelos playerslogo após o término do embate.

Mas, assim como a câmara fotográfica tem o condão de esteriotipara alegria gue o sucesso faz explodir, também sabe fixar atitudes e de-monstrações de pavor e desespero...

Basta atentar na foto paginada ao pé desta, para se compreenderda mesma que algo de anormal, de grave, de perigoso, de fatídico deveter-se passado, sem o que não demonstrariam as atitudes desses playersqualquer coisa que toca pelas raias do desespero e do pavor.

E sabem os leitores o que essa foto explica? A verdade, dura e real,do foul-penalty praticado pelos argentinos contra Pirilo, na hora "H"

desse player marcar um tento. Os reservas, apanhados neste flagrantefotográfico, viram a falta extrema, sentiram a sua gravidade, certos queestavam de que o juiz teria inevitavelmente de consigná-la. Daí a razãode suas atitudes — reveladoras, logo à primeira vista, de um justopavor e procedente desespero...

Mas o juiz foi o único gue não quiz ver a falta-penalty, motivo doalarma entre os suplentes, passou em branca nuvem...

Mas o flagrante ficou a documentar expressivamente a nossa des-dita e a felicidade dos argentinos, a despeito do segundo de desesperoe de pavor dos suplentes, que não tinham o dom de adivinhar ser o

juiz da partida um verdadeiro... camaradão do quadro platense...As fotos, às vezes, teem sua linguagem e bem humana...

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Chegou o goal ! Os suplentes lambem se desabafam, dado <l aspecto dedureza c igualdade que vinha aprasentando o jogo Argentina x Peru.As expressões de entusiasmo dos reservas constituem prova eloqüenteda linguagem das fotos. Reflete o momento em que Morem/ logrou ven-cer a resistência do guardião peruano, marcando o 1." t/mo do prelio.

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A loto fala. Na sua "linguagem muda", percebe-se o J'ACCUSE "'Players em atitude de desespero, players em demonstração de deseperóO corpo de delito que grita pela condenação, É o instante tremendo ecatastrófico do penalty em Pirilo, feito por um zagueiro argentino nahora "H" da conquista de um goal brasileiro. Os reservas, de fora docampo, mas de dentro do "alambrado", viram e estavam certos da apa-vorante marcação da falta máxima. O público lambem viu; só o juiznão quiz ver... Mas a foto ficou a explicar, na sua linguagem quasehumana, o instante de desespero e de pavor de um grupo de reservasconvictos cio foul-penalty contra suas cores.

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disputa da prova popularNoite" constituiu um es-

petácuio de extra -

vibração esportivaOs nossos colegas de "A Noite" realizaram domingo último a IV

disputa da prova popular de natação "A Noite", no percurso de 3.000metros compreendidos entre o Forte de São João e a rampa do Flamengo.

Trata-se de uma iniciativa louvável que tem como principal objetivoincrementar e diíundir a prática do salutar esporte.

Conforme sucede todos os anos, a corrida atraiu um número consi-deravel de concorrentes, laureando-se pela segunda vez Aldo Barilari,seguido de João Amadeu, do Vasco, chegando em 3.° lugar João Mar-quês, também do grêmio rubro-negro.

Dentre as graciosas representantes do sexo íeminino, Hilda Delíine,também do Flamengo, venceu espetacularmente, atingindo o 25.° lugar,dominando, consequentemente, 119 concorrentes.

As gravuras mostram os três primeiros colocados na prova — Ba-rilari, Amadeu e João Marques —, um aspecto da grande assistência quepresenciou à chegada dos concorrentes, e, finalmente, as três representamtes do sexo íeminino, que deram um cunho de graça à disputa da prova:são elas Hilda Delfino, Olga Macedo e Zilda Azicoff.

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