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•Montevidéo foi uma epopéia!- A situação financeira preocupa

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Renovação de Valores

E' o que mais falta fazao futebol carioca: renova-cão de valores.

Fala-se nela, sempre, esempre se lamenta a faltade um trabalho nesse sen-tido.

Dessa maneira, quandoum novo se destaca, o fe-nômeno passa quase quedesapercebido.

E' este o caso de Harol-do, zagueiro direito do Flu-minense F. C. Nasceu, porassim dizer, para o futebolguanabarino, na equipe deamadores do C. R. Vascoda Gama. Não demoroumuito a ganhar categoriade profissional e, de aspi-rante, passou a titular de

primeiro quadro, no Cantodo Rio F. C. Lá foi buscá-loo Fluminense F. C. entresorrisos de mofa e ares dedesconfiança e desalento,de muita gente.

Parece, porém, que issofoi uma das poucas coisasacertadas dos tricolores nofutebol profissional, nestesúltimos tempos. Haroldo,embora novo, tem sido umdos bons elementos, e sefirma como valor efetivode uma autêntica renova-cão de valores.

Que continue progredin-do, pois é de elementos jo-vens e futurosòs de que ne-cessita o futebol brasileiro.

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porFeIlustrado8.« ANO - N.o 3693 DE MAIO DE 1945

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iev^S^SSM rv:;:rato sul-Tican° de m^°- e- «^nato quo s6 n5o pode ser consilX S__^TW**?*

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"" "* P°rqU0 a Confederaeío la-peonatos. ^terminações superiores, esteve ausente num desses eam-

^^•r^i:^:r ° °vaiôr eteti™ *¦—». nossa -l^U.qUu^„n^ci^XaC^_vTTT ^ conhoo--E ^ao nosso saber, explodiu, delirante, arteZ^ll1 7

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que até as tógrima, surgirão-, O feito te"TmX ,' *

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maior do que se p6d„ prever Eu «2*Z T, Ti ^ ° * 8Ua repC~ foi »»i«o

es oetudios da Iladio Globo no n~ó ' - *° Car'ÜS G°meS' °"do «**»--notar peia seleto, pelo à^S*^ ^T * "te' S* «"*-- faziammicrofone e anunciou o ratado mT, T^MvT ^ ^ ^ tn'"°U °faee da posição do desporto em nosso meio Z ^*W

"*«*. boamente, en,presenciei foi uma áçao prolon^I 7, mamfostacno de júbilo. Mas o queindicio de que se tSkSSmmt^

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entUslastlcíu»™'«. » atuação d™ nossos patrícios nas pistas de

^¦^t^Á^S^nahistória do teí*° -«"—»«"»do campeonato. * precfao que saibam-ffi* T™'"' ** °H ** -^"ativas excitantesassistentes ,t, provas 2 do P-d Z\ , ,""

C°m° V'braram » ™ nrãaileirbque no, revoltamos qula u„ ffii SS^"^

"°S 4°° **** b"^mente um campeada «^«a3^^^^^ tS* ^ * """*¦materiabrente, pois tirou-lbe um titulo continon ,

00,u**n,ndo' a'»"as, ofendWoa sat^ao de se colocar entre os Í^ZX^SLS^ ' ^

^ ^*os estamos orgulhosos desses patrícios.Não porque triunfaram.Não.

^àSS"_3; ~ dtrra ,>cmar ~ toí° • <¦**> • .—<—Í3^Ê^t^^^# - <* ^- o peito, aa dedicai de Naban e a viribdade impreLiota t t SiuIXl^PmOTa' * *** «

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LORENZOLorenzo Mollas, é um nome já

popularizado no meio desportivocarioca.

Molas apareceu para revolueio-nar o nosso football. As "char-

ges" interessantíssimas deste ca-ricaturista e humorista por ex-celencia, já so tornaram, digamosassim, o "pão do^cada dia" dosleitores de jornal dos esportesO GLOBO ESPORTIVO.

Hoje, O E8PORTE f LUSTRADO,

numa demonstração de cordiali-dade e maior aproximação entreelementos da crônica esportiva,resolveu prestar uma homenagema este "debujante" argentino quetem empregado toda a sua graçaem prol de maiores atrativospara o desporto brasileiro e par-ticularmente o carioca..

Para começar, devo dizer queLorenzo Molas não necessita deuma apresentação, pois do acordocom o quo disse anteriormente,isto é, a sua popularidade, so-mento um elemento por completoalheio ao meio desportivo poderianão conhecer este norao deverassimpático as massas.

Portanto, não preciso dar maio-ros explicações, pois 6 notórioque ele não estava lendo estaslinhas...

NASCIMENTO, VOCAÇÃO, RE-PROVAÇÃO, SONHO...

Lorenzo Molas nasceu em Buc-nos Aires, sendo assim um por-tenho da velha guarda. Desdegaroto, desde as primeiras tra-quinagens de "pibe", que Molasnão deixou de dedicar "uno ra-tito" ao desenho.

MOLLAS Vli IU PERTO...Um quarto de hora com o noivosecreto da Miss Campeonato...Reportagem de QENARO :=: Ilustrações de M O L L A S

Mas, o fazia paralelo ao soucurso de preparatórios que noBrasil correspondo ao que chama-mo8 de ginásio, curso secundárioo etc.

Terminados estes seus prepara-tórios, ensaiou um curso intensivoafim de prestar o exame vesti-bular a Academia de Belas Artes.

Molas, porem, foi vitima deuma clamorosa injustiça: repro-varam-no na Faculdade, justa-mente na cadeira de Desenho,aquela que foi objeto das seusesforços o estudos, desde a maistenra idade.

Molas, então, sequioso por umaampla reabilitação, foi progre-dindo sempre no jornal em quejá estava integrado como minia-turista ligeiro.

. Aliás, abrindo um parentesis,eu ia me esquecendo de dizer

que já aos 14 anos de idade, Molasfora apresentado á direção de"Critica", um dos grandes periódi-cos portenbos, por um desenhistachamado Bosabo, quando come-çou observando os cutros dese-nharem e ensaiando pequenascaricaturas.

Com o correr do tempo, porem,Lorenzo Mollas foi progredindoe progredindo sempre.

Ele nos declarou que os maio-res progressos em sua carreirade desenhista, deve-os, não aum sou colega de profissão, massim a um amigo, Jaime Botanafilho do então diretor de "Cri-

tica", Natalio Botana.As suas palavras foram para

Mollas mais eficazes quo as li-çóes de qualquer professor dedesenho.

Encheram-no de uma fé pro-

Ç\/?*> 7 COMO OESSNH&TA J> ~ PROPESSOpT

funda e o incentivavam nos mo-mentos mais críticos o periclitan-tes do inicio de sua carreira.

Aqui no Rio, Mollas só lheprodigaliza elogios e deixa trans-parecer que Jaime 6 um amigosincero, desinteressado o possui-dor de um caráter bastante firmee impoluto.

Molas, declarou-nos que umdos maiores momentos quo ex-perimentou em sua vida de "de-

bujante", foi o que lhe propor-cipnou Jaime ao afirmar de certafeita na barbearia do jornal: —"Então, este Molas, cada diadesenha melhor"!

Esta afirmativa foi-lhe levadaao conhecimento, o que lhe serviude um grande estimulo o o quelhe encheu de uma alegria in-contida, pois conformo ele no3contou, nutre por este "muchacho"

uma grande admiração e afeição.Um dos maiores desejos de

sua vida era conhecer o Brasile de uma maneira especial o Riode Janeiro.

Mollas, sempre quis realizaresta viagem e chegou para tantoa arquitetar vários planos comos seus companheiros mais in-timos. Mas, existia o grande im-pecilho, que era o de que as suasferias não coincidiam com as desdemais.

ESPORTE ILUSTRADO

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Havendo porem uma mudançaradical no seio do corpo dirigentede "Critica". Mollas solidari-zou-se com vários dos seus cole-gas, incompatibilizados com anova direção e deixou este grandeórgão da imprensa argentina.Passou então a colaborar om revis-tas humoristas, fazendo ilustra-çoos e "charges".

Aí aparece a oportunidade su-prema para a concretização deum velho sonho: visitar o Brasil

O desenhistas Guevara, foi ointermediário das negociações en-tro Molas e Mario RxlriguesFilho, dirotor do Jornal dos spor-ts.

Eu, contou-nos Mollas. vimdisposto a passar somento um mêsno Rio, mas qual. ..* Aprecieitanto essas inúmeras belezas easpectos pitorescos da CidadoMaravilhosa, como a chamame com justas razões, que resolvi

permanecer por tempo in.deter-minado nesta terra de Deus.

Já se foi mais de um ano, járevi meu Buenos Aires, matandoas saudades com os meus pais eirmã em Lanus e aqui estou ho-vãmente no convívio do vocôbrasileiros amáveis e cavalhei-rescos e em especial dentre os co-logas e amigas que fiz na imprensacarioca.

Perguntamos a Molas: quo talacha trabalhar sob as ordens doseu novo diretor, Mario Rodri-guos? Fará istp com satisfação?"Si, como non", rospondou-nosele som vacilar. Mario Filho não6 somente um grande diretor, ésobretudo um amigo.

Em seu temperamento e pelaamizade que dedica aos que tra-baihám com ele, muito se asse-molha a Jaime Botana.

K, do Jornal "Critica" vocôguarda recordações ?

—.•C!

Guardo do tempo que lá con-vivi, recordações imorredouras,rominisconeias que espelham ale-grias o felicidade do meu passado.

Diretores, companheiros e ser-ventos, todos ótimos amigos. Emsuma, "Critica", era o meu se-gmdo lar em Buenos Aires.

Na Argentina, Mollas tinha oseu Club pre iileto. Qual seria ole?Ri ver, Boca, San Lorenzo?

Não, o grêmio ao qual se es-tava ligado por laços de simpatiaora o Lanus, club do projeçSomodesta, mas de grandes emproen-dimentos, devido a vários dossous ineansavois, dontro os quaisseus incansáveis dirotor es, der-tre os quais Mollas cita com vibi-vel satisfação e entusiasmo os no-mes do Dr. Rodolfo Baltierroz,que deu do sou próprio bolso,somas elevadas do dinheiro afimde cobrir despesas internas da suaagremiação, Alberto Fernandez,

outro incansável dirigente, grandecomerciante na capital argentina

FATALISMO. CONFISSÕES,VOLUBILIDADE...

Queria perguntar-lhe si tiveraalgum desgosto profundo em suavida, porém num ligeiro ato dererlexão verifiquei que tal coisaera impossível de acontecer aIx>renzo Mollas. Por que? —

perguntarão certamente os ami-gos leitores.

Ora, a resposta é fácil: o seutemperamento alegre e folgazão,a sua maneira de conduzir numritimo somprc agradável a suarotna diária, leva-nos a tirar porconclusão que o maior desgostopara Molas é encarado sob umprisma de fatalismo, coisas dodestino... Aconteceu porque ti-nha de acontecer, nada poderia terevitado. .. Em suma: a filosofiade Mollas é a seguinte: — "A

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ESPORTE ILüSTRáDO

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vida jâ é tão triste, para que en-

carra os seus transes mais difi-ceis do baixo do um aspecto demaior tristeza".

E, em parte ele bem que tem asua razão...

Por isso 6 que Mollas, procuracada vez mais tornar a sua vidahumorística ao extremo.

Não estamos com isso dizendo

que ele não reflita igualmentenas coisas sérias do uma maneiraajuizada, bom ao contrário, Mol-Ias compreende tão bem o ladosério da questão, que se tornouum fino humorista da vida...

Para quo o público o conheçamelhor, basta dizor, sem medoalgum de falhar que o tempera-mento do Mollas, está fielmenteretratado em suas "charges" ex-

postas nas páginas do Jornaldos Sports o Globo Esportivo,onde ele exerço as suasativida-des.

As sua*, caricaturas já sãoacompanhadas com um particularinteresso por muitos milhões dobrasileiros localizados em várioscantos do país. A sua ultima ointeressante creação ou seja, osclubes representados em figurasassaz características e de um hu-morismo sem par, já são vistasno formato de escudos nas 1 apelas,não só de cariocas, como nas dosfans do outros estados, o que vemdo fazer justiça á popularidade ai-cançada pelo homom a quem as-sistimos desenhar com rapidezincrível uma do suas muitas"chargcs" que ilustram diária-mente Jornal dos Sports.

A não ser, é verdade, algo quoMollas nos relevou confidencial-mento, o algo mais, um tantointimo, um tanto apimentado...

Sabre, por exemplo, a sua vidaamorosa, Mollas falava livre-mente mas tentando despistar.

Tem noiva ?Sim. Namoro mna o ano

inteiro. Quando acaba o ano elaso vai.

Pode-se salier quem é?Claro que sim. E'... a

Miss Camiieonato.Ora, mas as cariocas, a mulher

brasileira ?-—Upa! Quo "churros"! isto

é, que mulheres infernais. Foramelas que me inspiraram.

Sobre seus desenhos ? O tra-balho o a satisfação que lho dáo ?

Confidencialmente: sei valo-rizá-los. Para improssionar o Ma-rio Filho, costumo dizer quo percooito horas nos quadrinhos. Mas,na realidade, só mo ocupam dotrês a quatro horas. Agora: sofico ou não satisfeito depois deum trabalho, responderei afirma-ti vãmente. Gasto toda a minhaimaginação num desenho, mas,seja dito, não coro interesses mer-

cenários. Como a maioria dn#artistas, incluindo-os como eu

profissionais, gasto sobretudo de

agradar. Se noto, ás veies, quetp desenho pode ser classificadode medíocre não durmo ansiando

|>olo outro dia, para que apaguea meus olhos a má impressão.De resto, gosto dos meu* trabalhos.

E dovo esta pouca populari-dado quo desfruto no Rio doJaneiro, á benevolência do ami-

gos jornalistas, o ao povo cariocahospitaleiro o simpático.

Fazendo esse ligeiro comentário,

quo sintetiza os principais pon-tos e acontecimentos de sua vidae do sua personalidade, creio quodissemos tudo, pois quem o co-nbece sabo que ele é um tii>o in-teressantissimo e quem ainda nãochegou a conhecè-lo, poderá fa-zer uma idéia de quem 6. comoé e por quo é assim LOrenzoMollas.

Ecos do sul-americano de atletismo0 "caso Celso P. Dor ia"

O incidente ocorrido na dis-puta da prova dos 400 metrosrasos do Decathlon, com a des-classificação do brasileiro CelsoPinheiro Doria, verificou-se daseguinte maneira:

— Celso Pinheiro Doria corriana pistan. 3,tendoàsuaesquerda,na pista 2, o argentino MendezParry, na disputa da 5.a serie daprova. Na última curva, o brasi-leiro, passando à frente de seucompetidor, tomou a pista n. 5(onde nSo corria nenhum outioconcorrente) e o argentino, auto-maticamente, passou à pista n.

. Logo depois o argentino reti-ficou o engano, ao passo que Pi •nheiro Djria prosseguiu na pista4, até a meta de chegada.

A irregularidade foi comunicada

ESPORTE ILUSTRADO

ao árbitro Pedragosa Sierra, ore-sidente da Confederação Uru-guaia de Atletismo por um ob-servador argentino.

A delegação brasileira protes-tou contra a desclassificação,alegando que deveria ser aten-dida a circunstancia da irregu-laridade não ter prejudicado aninguém, a não ser ao próprioatleta brasileiro, e, principal-mente, ao fato de estar a pistainteiramente às escuras, em vir-tude da hora tardia em que afoi dsputada.

O pres dente de delegação bra-sileira, Sr. Rivadavia CorrêaMeyer, ao declarar à AssociatedPress o protesto apresentado e oconseqüente pedido de reconsi-deração acrescentou:

—-A. regulamentação interna-

cional aplicada no caso de CelsoPinheiro Doria diz que

"serádesclassificado c atleta que sairde sua pista prejudicando umadversário", o que não acTnte-ceu. Contrariamente, a isso, elesó se prejudicou a si mesmo."O Congresso de atletismo reuniu-se extraordinariamente, para tra-tar do protesto da C. B. D.

E:la desclassificação de Celso

oria,O delegado brasileiro Sr. Ri-

vada\ia Corrêa Meyer, disse queõ Brasil se retiraria do campeo-nato caso não fosse modificadaa decisão do juiz.

V

O delegado argentino, Sr. Edu-ardo Albaz disse que a Argentinatambém se retira ria do cam peonatose a punição não fosse cumprida

O.. Sr.. ... Francisco Dabagnino,,

delegado do Chile, procurou apa-ziguar os ânimos e estudar umafórmula conciliatória .

A sessão foi suspensa e osdelegados a se reunir, notando-seque os representantes chilenose uruguaios apoiavam o Brasil,enquanto que a Argentina gozavadas simpatias da Bolivia.

Iniciando a sessão o delegadoda C. B. D. desistiu da deser-ção, declarando que a equipe bra-sileira continuaria a disputar osul-americano de atletismo. To-dos delegados elogiavam a ati-tude nobre do Brasil, evitandoincidentes no seio do Congresso,com a deserção de uma equipe.O Sr. Rivadavia Corrêa Meyerdisse que o Brasil aceitou a deci-são do juiz — reprovada pelaimpressa do Uruguai — em nomeda Confra temida de Americana.

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6'w </os muitos seleciomutos da Inglaterra, de antes da guerra,vendo-te, d direita, sentado, o jamoso Stanley Matteues. Q^n-tos destes jogadores não teriam morrido na jrente de batalha ou

vitima de bombardeios aéreos.A' esquerda, profissionais hritani or. treinando em -pleno inverno.

sobro a entrada de 3 chilingsdo modo que o quo nos reduçãoaumento 6 1 periy. Entendemosque não excedo os limites do justoo nos desgosta quo a Associaçãodo Futebol se haja negado a apre-sentar um pedido ao governo embusca do um reajusto. Em artigosanteriores já assinalei que a As-sociação do Futebol está em condi-çôes do poder tratar com indifo-ronca o imposto sobro diversões.Em'ambas as guerras o graças áatração dos jogadores profissio-nais om partidas internacionais ode proporção que o correspondi-am nos prolios finais da Copa doWombloy na qual in tor viam ex-clusivãmente os clubes da Ligade Futebol, a Associação poudoformar um capital do quasi120.000 libras esterlinas. Era dose crer que se mostraria dispostaa ajudar os clulxis que lhe ha-viam proporcionado tão grandessomas. Em compensação, ares-posta que deu ás entidades quepropunham a iniciativa do uma&éria campanha em busca de umamodificação na incidência dos

impostos sobro divorsões foi; "Nãocremos oportuno solicitar aoGoverno nesta emergência". Emcontestação dizemos que a Asso-ciação continua aproveitando osjogadores protissionais em maiorgrau do quo nas épocas do paz,o quo enquanto os clubes con-tinuam lamentando sua poucaafortunada posição financeira, oórgão diretivo podo obtor grossasvantagens ao fim do ano graçasaos ingressos que o proporcionamos prelios internacionais, dispu-tados pelos jogadores pertenooL-tos aos clubes o quo não rocfc-bem um só peny por seus servi-ços.

As representações feitas a res-peito contra a Liga de Futebolforam atendidas cm forma poucoativa. E' verdade que se movi-montaram, mas somente quandoera demasiado tardo para quefosso tomada om consideração oassunto para o corrente ano.Contudo, é justo reconhecer quoo comitê da Liga fez algo, aindaque somente enviasse um me-morandum^,

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Pela 4." vez consecutiva o

Cr.mbiquira Tenis Clube, fará

realizar na aprazível estan ia sul

mineira os seus Campe natus

Abertos de Tenis, dentro de um

pcograma delineado como Tem-

potada Desportiva de Carobu-

quira, na qual além do tcnir%

tem sido realizado outras et m-

petições.*

Este ano, somente serão dispu-

tados òs campeonatos de tenis,

com provas de simples para ca

val.ieiros, simples para senhoras,

duplas para cavalheiros e duplas• mixtas.

Aos vencedores, alím dos ti-

tulos de campeão da cidade, o

Cambuquira Tenis Clube ofer-

tara medalhas comemorativas com

o seu cunho oficial.

Em 1942 na principal prova saiu

vitorioso o tenista Vicente Greco,

do Vargínha Tenis Clube. Em 1943

concorreram ao certame diversos

tenistas de real expressão no

raking-lisl nacional, entre os quaisse destacam Alcides Procópio,

ca m peão su 1 -a me rica no; Rica rdo

Pernambuco, expressão máxima

elo esporte da raquete no Brasil;

e Ruy Ribeiro, campeão elo Ti-

jucá Tenis Clube e classificado

entre as melhores 10 raquetes elo

Rio. Nesse ano sagrou-se campe-

ão Alcides Procópio.

Em 1943, conquanto bastante

animado e concorrido o certame,

tanto assim que foi sub-dividido

em sórie preliminar a série fina-

lista, os campeonatos não poudecontar com a presença tle grandes"astros" do r.inkiny-list nacional,

o que não impediu que entre os-

que mais brilharam pela sua efi

ciência, se classificassem cs te-

nislas force Avelar, elo T rês Co-

rações Tenis Clube, a mo vencedor,

e Roberto DicArey, antigo campe-

ao dos veteranos do Rio, e dos

mais simpatizados jogadores de

tenis, que foi vencido na final.

Escreve DJALMA DE VINCENZI

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ESPORTE ILUSTRADO 16

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PARA OS CABELOSUse e náo mude

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Dá vida, mocidade cYIGOR AOS CABELOS

AICMJWM

BELEZAtVIGO»

oosCABELOS

Esse nno muito promete ocertame de tênis. Ali já se encon-tram os tenistas Roberto DkAev,Arthur César Boisson, Ruy Ri-beiro, João Tovar, e inúmerosoutros bons tenistas aquáticosda famosa estância.

Concorrerão aos campeonatos,jogadores de Varginha, Três Co-rações, Caxambá, São Gonçalo,São Lourenço, Lambari, e Poçosde Caldas, bem assim diversosoutros valores que ainda estasemana partirão do Rio e deSão Paulo.

áma

A' ESQUERDA — DomingosMelo e Renato Maurício, de Ca-xambú, tenistas dos mais famososdo sul de Minas, e que formamuma dupla de real ejicieneta.

MÈÊÊÊÊÊÊÈi0im\ ' 'W <* "¦.x, ¦¦ tM

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m [.'/... • . "v.te:.Ib ^ ~- "•' >N.

/íí? ///>7^ — /7/flr/a Jesus Betasde Três Corações; D. Parisi, dePoços de Caldas; c Nadir Melo,de Caxambu, grandes expre.ss.~esdo tênis sul mineiro e concorrenttsaos Campeonatos Abertos da Ci-

dade de Cambuquira.

AO LADO — vemos como o tênisde mesa e o veleibol têem sido dosesportes mais concorridos das Tem-porad..s Desportivas de Cambu-

quira.

Números atrasados

desta revista nc

ParáPEDIR A

Albano H. Martins l Cia.Trav. Campeo Salta, tf - Balem

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Tenistas "Caiçaras" e "Jornalistas" dispulantes da 1.- competição da taça "Joel M. Carvalho",

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O Clube doa Caiçaras, fidalgogrêmio da Lagoa Rodrigo doFreitas, recepcionou os jorna-listas-tenistas cariocas, com ofim de disputar a Taça Joel M.Carvalho, e ao mesmo temporevelar aos cronistas do tênis dametrópole, o programa olabo-borado pelo vice-comodoro di-retor de tênis da sociedade Snr.José Torres para o ano corrente,calendário esse que veio modifí-

- car as diretrizes anteriores, nive-lando o elegante grêmio de Ipa-nema aos demais clubes do Rio,que cultivam o tênis com a duplafinalidade de recrear os sócioso também desenvolver as quali-dades técnicas dos mesmos, pelacooparticipação em campeonatose torneios oficiais destinados ahoiLens, senhoras e jovens.

0 Clube dos Caiçaras com asrecentes obras efetuadas, ficoudotado de três quadras para tênis,vestiários modernissimos, amplasóde social, salões mobiliados emestilo moderno e mesmo de grandeconforto, salas do jogos reçrea-tivos, campo de basquete e vo-leibol, mesas de tênis, garagopara barcos, instalações para obrase reparos, salão de conferênciasesportivas e cinema técnico, en-fim uma sociedade a altura daelite do seu limitado quadrosocial.

Foi neste ambiente de explendorda Ilha dos Caiçaras, situada naLagoa, que os jornalistas-tenistasespecialmente convidados, rece-beram as homenagens e gentilezasque os Caiçaras acharam por bemrender aos comentaristas especia-Usados da imprensa.

Em cada um dos guarda-soes

ESPORTE ILUSTRADO

de pano vistoso quo enfeita ojardim que circunda as quadrashavia um galhardete com umaagenda: — "O Caiçara sente-sefeliz com a visita dos tenistas doImprensa"; "Cronistas, laçam doCaiçaras o sou Clube"; 'Os Cai-caras saúdam o velho De Vincen-zi"; "O Caiçaras saúda seu amigo oJornalista-Tenista".

O dia desportivo foi iniciado

pela visita dos jornalistas-tenis-tas aos melhoramentos e obrasnovas recentemente ultimadas,sondo a seguir iniciadas as parti-das de tênis entro as cinco duplasdo cada representação, cujo re-sultado foi favorável .aos jorna-listas-tenistas, por gentileza doslocais quo so deixaram vencer.1.* dupla: Luiz Almeida-J. SouzaTorres (C.) venceram a Lucilio

.Escreveu PAAVO NURMI.

niciadas auspício-samente as relaçõestenistas entre oscraques do Caiçaras

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de Castro-Walter Casqueiro (J.T.)por 2x1 6x1, 7x9 o 6x4. 2.' dupla:Hugo Wahrlich-Armaudo Peduttoderrotaram a José Maria Pereira-Luiz Aguiar (J.T.) por 2x0 (6x2o 6x1). 3.» dupla: Djalma DeVincenzi-Osmar Graça (J.T.) ven-cera, Á Leo Ml rtinho-Carlos Za-mith (C.) por 2x0 (6x2 o 6x3).4.» dupla: Fernando NogueiraPinto-Alvaro Cunha (J.T.) ga-nharam do F. Barbera-R. Me-dicis (C.) por 2x0 (6x4 o 6x3).5.» dupla: Fernando Pinto-L.Castro (J.T.) derrotaram a Joeldo Carvalho-Armando Pedutto(C.) por 2x0 (6x3 o 6x4).

A diretoria do Clube dos Cai-caras oferoceu a cada um dosjogadores visitantes, uma artísticamedalha comemorativa com o cun-nho oficial em esmalto ouro eazul.

Encerrando as festividades foiservido um magnífico churrascoque nada deixou a desejar aosmais famosos do sul. Ao brinde,Joel de Carvalho, dirotor socialdos Caiçaras e um dos grandesvalores do clul>e pela grande de-dicação e predicados outros, sau-dou os jornalistas-tenistas, pre-sentes e ausentes que por motivo doforça maior nao puderam compa".recer. Em nome dos visitantesfalou o professor Fernando Noguei-ra Pinto quo agradeceu as aten-Ções dispensadas aos cronistas,rovelando tambom o encanta-mento do todos o por tudo que oCaiçaras possuía de bom para aeducação fisica dos seus sócios.

Foram horas de verdadeiro en-eantamento e esportividade, asque os Caiçaras proporcionaram,aos visitantes, e suas famílias.

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