via aéreamemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1956_00928.pdf · 2013. 9. 6. · 13 reportagens...

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FOTOS DAS VITÓRIAS DOVASCO, FLAMENGO, BANGU,AMÉRICA, MADUREIRA ESÃO CRISTÓVÃOOLAVO PEDE PERDÃO!

JULINHO, O ARTISTA!E. C. VITÓRIA 14 VEZESCAMPEÃO DA BAHIAO MAIOR GOL DE CALAZANSOS DEZ MELHORES DO TÊNISUMA VITÓRIA PSICOLÓGICA

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grande estilo, desferindo um arremate indefensável para Veludo. No «agrante.

vemos Veludo batido no terreno. Décio vibrando com o feito do sou companheiro e

Hilton. ao fundo, na posição em que desleriu o sou pelotaco. (Foto de ]. Santos).

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N< 928 • 19-1-5613 REPORTAGENS

assinadas por :Thumaz Mazzom (Olímpicos)l.eunam LeiteAdolpho Schermunnloriíe MirandaCarlos SampaioFlavio SalesHerbert MesquitaSêr-flo LopesJaime FerreiraIlustrações Fotográf iras :José Santos. Alberto Ferreira.Vlto Moniz, Joso Alencar. New-ton Viana e uma equipo.de fo-lógraíos em São P-iule.Gráfico de "p-oals"desenhados por.William GuimarãesHuniorisinoMilton Sall.sCaricaturasVilmarDesenhosAlberto Uma

KXPEDIENTJÍ

Fundado em 12 de abril de1938 — Propriedade da Cia.Editora Americana — Diretor.Gratuliano Brito — Rua Vis-conde de Maranguape 15 —RIO — Endereço telefrráfico:REVISTA — Telefones: ReriaVão — 22-<l-H7 Publicidade:22-9570 Administração:22-2550 — Em S. PAULO —Distribuição e vendas: AgênciaPolano. Rua João Brieola, -tf

wPinga, um dos maiores valores

da vanguarda cruzmaltina. cujostentos preciosos têm contribuídopara a obtenção de muitos triun-ios dos atuais lideres do cam-peonato. (Foto de José Santos).

CONTRA-CAPA — A equipe doE.C. Vitoria, campeã baiana de1955. Da esquerda para a direitavemos, em pé: Outa, Pinguela.Nadinho, Elói. Valvir e Jorimi-nho. Agachados: Zingbne, Alen-:car, Aducçi, Vermelho e Joãori-nho. Carlos Volante ioi o técnicodo primeiro turno, vencido pelorubronegro. enquanto Ramiro Gui-marães ioi o preparador do con-junto nos jogos finais. (Foto deCarlos Maia).

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Martim Francisco, que voltou espetacularmenteao comando dos rubros.

foi cobiçado por clubes de São Paulo, acenandocom grandes propostas, o pelo Fluminense, pau-sou desapercebido nas semanas em que andoulivre. Estas semanas que serviram para desmo-ronar todo o seu cuidadoso trabalho de duastemporadas, a ponto do América licor amoaçadode não participar do terceiro turno.

Diziam que Martim Francisco retornaria aoclube que o projetou no futebol carioca na hipó-tese de ser eleito presidente Giulitte Coutinho.Este foi empossado, mas o técnico não retornou.Aconteceu a derrota fronte aos rubro-anis. asexta vaga ficou ameaçada, Martim Francisco,estava livre, era o único que conhecia o planteia fundo.

Resultado: Martim Francisco retornou numasemana perigosa. O adversário a enfrentar qua-tro dias depois era o Botafogo, justamente ooutro pretendente a não sair do páreo pelotítulo. Havia várias ialhas no time. vários casos,o time estava sem preparo físico, e por cima oescrita de que ainda não tinha perdido nenhumapartida para um time dirigido por Zezé Moreira.

UMA VITÓRIA PSICOLÓGICAO surpreendente retorno de Martim Francisco

à direção técnica dos rubros foi a «bomba» dasemana esportiva. O novo presidente americano,o operoso Giulite Goutinho, apanhado logo naprimeira semana do seu mandato, com umainesperada derrota frente ao Bonsucesso, alimesmo em Campos Sales, tratou de tomarmedidas rápidas e decisivas.

Martim Francisco, quando técnico do América

Era uma cartada difícil, um obstáculo quaseimpossível de ser transposto. O professor depsicologia não se afobou, aplicou na práticatoda a sua teoria. Recompôs o time titular, deu-lhe moral, e com dois exercícios intensos, logroumarcar uma volta espetacular derrotando oBotafogo inapelàvelmente por quatro a um. Umavitória verdadeiramente psicológica.

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Quadro de honraBoas atuações individuais tivemos ocasião de presenciar na última semana. No cotejo entre Vasco

e Bonsucesso. vários ioram os jogadoreB que brilharam, oferecendo ao público um átimo espetáculo.Também o Flamengo, o Bangu e o América, que venceram por altas contagens, fizeram belas exibiçõesde conjunto contra os rivais que tiveram pela frente. Deste modo. fica a sensação da rodadaintegrada somente por elementos desses clubes.

Entre os goleiros, Julião ioi o mais destacado, apesar de ter falhado no lance do primeiro golvascafno. pois em compensação praticou defesas extraordinárias. Na zaga direita, o cruzmaltioòPaulinho continuou absoluto, ao passo que o leopoldinense Gonçalo mereceu a honra de figurar 'nesterol. pela sua excelente conduta contra o Vasco. Na intermediária. Mirim apareceu como um gigante,disputando uma partida notável; Zózimo esteve impecável contra o Fluminense, ao passo que oamericano Hélio foi o melhor elemento da sua retaguarda diante do Botafogo. Na vanguarda, a aladireita rubronegra, composta por Joel e Paulinho, brilhou na noite de sábado; o comandante rubroLeonidas foi o melhor da sua posição, tendo assinalado dois belos gols; o vascaino Pinga voltou aapresentar uma de suas grandes «performances» e, finalmente, o bangüense Décio foi o melhoratacante da sua equipe, apesar de não ter conseguido marcar tentos.

Portanto, fica assim constituído o quadro de honra da oitava jornada do returno:Julião (Bonsucesso). Paulinho (Vasco) e Gonçalo (Bonsucesso); Mirim (Vasco), Zózimo (Bangu)

e Hélio (América); Joel (Flamengo), Paulinho (Flamengo), Leonidas (América), Pinga (Vasco) eDécio (Bangu).

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Julinho em Florença, com seu filho Luís. de três anos.

FLORENÇA. Dezembro.— «Julinho não é um jogador de futebol», dizia uns

espectador — «é um aior que todos os domingos estásobre o palco verde dos estádios, proporcionando umespetáculo a milhares de pessoas.»

Era a sétima partida do campeonato, e o «Fiorenhna»atuava em Viccnna. Mas desde dois domingos antes ostorcedores fanáticos, os que não perdem uma partida,quej- chova or. caia neve, haviam presenciado umfenômeno que, a primeira vista, poderia parecer estra-nho( embora na verdade o não fosse. Nas tribunas dehonra do estádio ficrentino, nas populares, nas curvas,viam-se rostos novos, de gente que vinha pela primeiravez a uma partida de . fulcbol, e que talvez nuncativesse, antes, presenciado a uma competição esportiva.Eram senhoras e senhores que assistiam ao prélio coma mesma compostura com que se sentiriam nas poltronasaveludadas de um teatro. Na realidade, a finalidadepela qual tinham vindo ao estádio não era torcer peloFiorentina, porém conhecer lulinho — tal como, noteatro, iam para ver Victorio Gasmann, e no cinema,Marlon Brando. Quantos anos é preciso recuar, paraencontrar, em Florença, um fenômeno de «estrelismo»como esse? Muitíssimos, certamente. Um paralelo seriapossível talvez somente com a popularidade de Petrone,o centro-avante sul-americano cognominado «O Artilhei-ro», que em 1935 levou seu time à conquista do cam-peonato. Um paralelo técnico, porém, não psicológico.

Até hoje, tudo o que foi escrito sobre Julinho dizrespeito à sua formidável técnica, à sua habilíssimatática de jogador; seria um erro, porém, atribuir talsucesso apenas a isso.

O episódio que a seguir narraremos revela umaspecto da psicologia de Julinho. O time viajava, um

Julinho e Sabará, um dos seus mais prováveis sucesso-ros na extrema direita da seleção nacional.

ESPORTE ILUSTRADO Pág. 4

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dessas dominaos, cara chegai a cidade < m que seriao encontro realizado. Mo mesmo trem em que seguiamos jcaadores. iam também os torcedores que o seguempara qualquer iado- seriam algumas centenas co todoAssim que o trem começou a maicha. começou tambéma coca ao idclo. Passando de um cara outro vaaãoos fãs Dercorreram todo o irem à procura de Julinho,aesejando aportar-lho a mão, saudá-lo. pedir-lh" auló-grafon. Afinal cheaaram ac comparlimento dos ;ogado-res. porém Julinho ali não se encontrava. Indagarampor ele, mas a resposta ora sempre a mesma: «Naosabemos onde está, procuâm-no.»

Lm certe momento, começou a espalhar-se o boatode que o jogador não saíra de Flo^nca. Prosseguiua viagem na procura inútil, porém, ma! chagara ocomboio e tis que Julinho .'eaçcrec» como que porencanto. Nem bom terminara dereunir-se aoc demaisjogadores, confessava em "eu péssimo italiano: *Trnn-quoi-me no banheiro a viagem inteira, porque os tor-cedores me procuravam. Desculpem-me: Não foi minhaa culpa.«> Lego após. o ponta direita do Fiorentinadeclarou a um jornalrta que or.tava creocupaáo, cornão desconhecer que esse excessivo fanatismo por éiecertamente influiria sobro a produção dos demaifcomponentes de time. «Meus comnanhoiras» — decla-rou — «são iguais a mim e merecem dos fãs o m^smezelo que eu». £ elare qu«* um astro qur se escondeem um banheiro paro subtràir-se aos admiradores éum fato pelo menos muito estranho. Talvez a r.-.mpatiaque Julinho lerr. atraído dependa justamente d:sr.o, dasua reserva, quase inaudita erc "ma celebridade.

Quando fúlio Botelho (Julinho, come é sabido, é seupseudônimo- chegou a Florença enaonirou a aguardá-lo,na estação uma multidão ronsíderávü. Os guardastiveram que instituir um serviço especial de ordem,ceme quande chega "m piTidonlo da Ropública. Eravão. rorén. esperaram os fiorenlinqs c;u^, dichie dotais manifes'.açò?r> de entusiasme o popular jo-jaderítaio-nmoncanc sorrisse. A farte tronco ao queipartem duas pernas extraordinariamente grossas epossantes Julinho Unho o ar estranhamente melancólico.Ne dia seguinití nos grupinhos de desportistas, ,á astorcedores c haviam batizado de «Bom dia, Tristeza»,atires o chamavam de tCrinsanlomo» ou de «MisterMelancolia», Para cs ílorenlinos, quo do ~odc gora!são bastante alegra e :omunicaívvos, rT|_* difícilentender o caráter de seu benjamim. Muitas vézosencòntravam-no sentado cm um canto, do vestuário,com o ro.ilo «nir^ ar. : üos. -.O quo há, Julinho?»p2rgun'.avair.-:ho CiC :.^JL. lw> jaae».

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Olavo conta assuas mágoas ao

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O rumoroso «caso Olavo», quo ha cerca do cincornofi^s agitou u cidade, p*io ineditiumo dos "seus aconlo-cimentos, talvez venha a ser definitivamente solucio-nado. se cs tribunais esportivos atenderam ao apelodo jogador, que pode a reversão de nua ptna dosuspensão om multa, o que in» permitiria o prontoretorno aos gramadon. Em visita feita à nossa redação,o profiOíiioncí olan»ns«< levo oportunidade de esclarecer-nos Rôbri. vário* aspectos de sua situação atual,relatando-nos oh Jatos, desde o inicio do sou drama,o que oco exatamente no dia 14 do agosto último,dutante o jogo ontrr? Fluminense e Olaria, pola segundarodada do turno do campeonato carioca de 1955. Comoao recorda, naquela data Olavo agrediu o árbitroAntônio Musítano, em pleno campo, dupois do haversido expulso pelo mesmo. Passemos, pois, a palavra,ao propno jogador:— Tudo ocoirou de maneira tão rápido « i*r.piovislaquo t>ó a custo consigo recordar os fatos. Lembro-me,porem, quo o meu -padre entrara om campo dispostou rooditar a façanha obtida dias antes frente aoAmérica, quando havia voncido tspotaoiloTmente por4x1. Eu, como todos os -meus companheiros, tinhoos melhores propósitos de comportar-mo disciplinada-monto * lutar por todos cs modos Ccitos pelo triunfodo Olaria, E, do fato, já na melado do segundo tempo,não havia comotido a mínima inlração, nora Trecidoqualquer advertência do árbitro. Mas, numa das caraastricolor*- ao nosso arco, o apitador assinalou umafalta om nosso favor, não sendo atendido por Tolo,que prosseguiu na jogada. No color da disputa, pro-curando ganhar tempo, persegui-o com o intuito detorrar-lhe a bola. Houve um choque casual, no quallevei a pior o cai ao solo. Irritado, talvez, com aminha intervenção, apesar de não haver sido atirjgido,o ponteiro agrediu-me com um pontapé, ao qual nãorevidei por purceber a presença ao juiz nas imediações.Qual não foi a minha surpresa, porém, quando omesmo aproximou-so o detorminou a minha expulsão

Nas suas orações, o jogador olarionse pede a reduçãoda penalidade sofrida, aguardando coniianterr.ente o

neve pronunciamento dos tribunais osportivos.

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Em virtude da suspensão que lhe foi aplicada, Olavoencontra-se em sérias dificuldades financeiras, pois temsido privado do salário que recebia como profissional.

de campo, juntamente com o meu agressor. Se_ntindo-me prejudicado, procurei explicar-lhe que não ha-via revidado o pontapé que recebera e cheguei apedir lhe, inclusive, para perdoar o próprio Tolo, dei-xande-o permanecer na peleja. Mas, o sr. Musitano,recusor.do-sc a aiender-me, proferiu ainda a seguinteirase; «Eu já sei que você é um «sujo», portanto nãoadianta protestar». Perdendo a cabeça, pratiquei olamentável gesto do qual 'odos tomaram conhecimento,através do amplo noticiário fotográfico publicado emvários jornais nos dias que se seguiram. E o resultadode tudo !o'i a suspensão de 397 dias, que me ioiaplicada pelo Tribunal de Justiça Desportiva.

Como S2 vê, os acontecimentos ocorridos no campodo Olaria não tiveram em Olavo um provoendor.O jogador «colored» somente perdeu a serenidadequando sentiu-se injustiçado. E, convenhamos, umhomem que leva um pontapé sem revidá-lo, emboraencenuando-se frente a outro fisicamente, inferior, sópode sentir-se revoltado se, depois disso, ainda fórpunido do mesmo modo que o agressor. Existem muitasalegações de que a entrada de Olavo em Telêeqüivaleu a uma agressão, mas tal não pode serlevado om conta, pois o jogador tricolor nem chegoua cair ao solo, o que demonstra que o mesmo nãoIoi atingido. Quanto ao atrito Havido entre Olavo o oárbitro Antônio Musitcno, acreditamos perfeitamente no

(Continua na pág, 22)

Lamentando os acontecimentos que determinaram o seuaiastamento dos gramados, Olavo podo perdão pela

falta cometida.

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Depois d» realizar uma jogada esplêndida. Mário (encoberto pela travo lateral) atirou cruzado e Veludo falhou no lance, meu a bola passou pela boca da meta operdeu-se pela linha de fundo, sob ai vistas de Bassu a Hilton.

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O duelo travado entre Vasco e Fia-. mengo pela posse do primeiro posto nãoteve alteração na jornada de domingo,permanecendo ambos nas suas respecti-vas colocações. O quadro cruzmaltinoteve dificuldade para manter a liderança,pois defrontou-se com um Bonsucessolutador^ que em muito valorizou o seutriunfo. O Flamengo, por seu turno, en-contrando um rival débil, que loi a Por-tuguésa, fêz uma autêntica demonstraçãode iórça, registrando uma goleada amplac insofismável. Na luta pela sexta vaga,sim registraram-se modificações mais oumçnor. importantes, com as vitorias obti-dos polo América e o Bangu, diante doBotafoac o do Fluminense. A equipemóis ameaçada de perder a classificaçãopara o letceiro turno é a botafoguense,que se acha cm situação crítica. Analise-mos, porém, os seis jogos da oitava ro-dada do returno:

IUSTA VITÓRIA DO SAO CRISTÓVÃO

Na r;or'ia antecipada para a noite dequinta-feira, em Figueira de Melo, o SãoCristóvão logrou derrotar um Canto doHio qu« se apresentou muito mal, cum-prindo atuação decepcionante. O «onze».-ianen^tove-nse dominou as ações duran-te todo o período inicial o soube recupe-rar-KH na '.-lana linni quando o seu ad-versaria esboçou uma reação, após aconquista do prirrioiro ar!. Foi justo,portanto, o triunfo alcançado pelos ?ca-dotes» franto aos alvi-celesleo.

Ho time vencedor, foram (iauras desta-cadas: Geraldo, Jorge. V-ildir, Paulinho

<3 Rodriqo. íinlr^ r.s vencido;:, salientaram-se: Vágeer, Bonito, Arnóblo o Zòquinha.

O árbitro Eunápio de Queiroz tevo bomdesempenho na direção de embate.

AMPLO TRIUNFO AMERICANO

Grande passo para a obtenção dasexta vaga conseguiu dur c America natarde do sábado, ao superar amplamenteo Rotaiogo. O esquadrão alvi-negro co-meçou b-;in a contenda, chegando mesmoa inaugurar o placar. Mus, depois queoh rubros igualaram a contagem, comum tento «03p(rita» do Leonidas, desnor-tearam-so os hotafoguanse:,. entregando-ae praticamente, aos anlagonislas. Osamericanos, y.nr sua vez, incentivadoscon> '¦> retorno do técnico Martim Fran-cisco, apresentaram brilhante «perlor-manco» da conjunto., com uma defesafirme é um ataque lutador. O amplomarcador de 4 x 1 talvez tenha tjidoexagerado, mas a vitória do quadro daCampòÜ Sales foi indiscutível,

Os elementos r-le maior destaque noUme do «campeão do Centenário foram:Pompeiá, Edson, Hélio, Leonidas e Fer-".::«. Ert.fre o.-j jogadores do conjunto da

Voludo tenta, em vão, deter o potentearremesso desferido por Wilson, que setransformou no terceiro gol do Bangu.Duque, Hilton e Clóvis observam o des-iecho do lance,_ qo passo tifiur o autordo tonto não aparece na loto.

e&íáSÜ!

<estrêla solitária», destacaram-se: Dam-Io, Pampoline, Mário e João Carlos.

O juiz britânico Harry Davies teve umaconduta segura e sem falhas, agradandoa gregos e troianos.

GOLEADA IRRESISTÍVEL DO FLAMENGO• A peleja noturna de sábado ofereceu-

nos um espetáculo interessante. Isto por-que, se por um lado a Portuguesa de-cepcionou. cumprindo atuação íraquíssi-

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ma, pot outro, vimos o Flamengo inspira-do, fazendo uma notável exibição de con-junto e oferecendo grandes sensaçõesao público. Assim, embora um préliorenhido tenha maiores atrativos e apre-sente maiores emoções, também uma belaapresentação de um quadro bem çoor-denado e poderoso constitui-se em de-leite para os olhos do espectador. Deíato, os jovens atacantes rubronegrosevidenciaram mais uma vez as suas es-plêndidas virtudes futebolísticas, reali-

zando jogadas de grande valor técnicoe arrasando inteiramente com os seusrivais. O «onze» da Gávea demonstrouestar em grande forma física e técnica,pois os seus «players» correram desen-voltamente durante o»*, noventa minutos,mesmo estando a partida praticamentedecidida desde o primeiro quarto dehora, quando o marcador chegou aos3x0. Em suma, o domínio dos bicam-

(Continua na pág. 22)

»„ Décio executou um arremate perigoso.

que Veludo ioi obrigado a defender como pé. Na recarga, Mário atirou novamen-

i te, mas o goleiro tricolor praticou a suamelhor intervenção da tarde, encaixando

a pelota.

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 7

os r>csr>oJZTOBELA RAJKL TÉCNICO DA EQUIPE HÚNGARA DE"WATER-POLO". FAZ IMPORTANTES DECLARAÇÕES

Lendo o interessante boletim cNataciôn», órgão mensal do Clubde Natación de Barcelona, deparei com declarações do técnicohúngaro Rajki, referente a sistemas, durações de treinos para umaequipe representativa nacional de categoria.

«Partindo do princípio de que o treino nunca será consideradocomo um trabalho obrigatório, considero que um prazo de trêsanos será o tompo necessário para a formação e adestramentode uma verdadeira equipe de «water-polo».

Para formar uma equipe não serão necessários mais do que14 jogadores, com uma idade média de 18 anos. Contrariamenteao que se faz no «water-polo», habitualmente, os jogadores nãoserão submetidos a um treinamento tipo «standard». O treinadordeverá observar as qualidades de cada um e esforçar-se depoisde tirar delas o máximo resultado quando colocar esse jogador noquadro. É conveniente ter em conta a personalidade de cadajogador e inteirar-se no seu desenvolvimento evitando que elachegue a interferir com o verdadeiro espírito de equipe. Cadajogador não representa mais do que o sétimo da formação.»

Rajki e seus colaboradores estudam diariamente novas combi-nações e sistemas de jogo e depois da adoção das novas regraschegaram a conclusão de que há muito que fazer no «water-polo».

Para êle o jogo chegará ao auge quando cada treinador hajaeliminado os maus costumes das regras velhas. O exemplo típicoe tradicional é o «center-forward» adiantado, presente sempre namaioria- das seleções européias.

Rajki pensa que a maior equipe do mundo será a que eliminardefinitivamente os jogadores «imóveis».

Não obstante isso e pese a que a supressão do «center-forward»adiantado é considerado por muitos na Europa como uma teoriarevolucionária, Rajki vai muito mais longe ainda, para êle os<.wingers> devem participar indefectlvelmente em todas as açõesofensivas, permanecendo seus companheiros restantes num perma-nen te remoinho natatório.

«O jogo moderno tal como foi concebido pelos seus reformadores,não ne conseguirá pela introdução de mudanças na regulamentação— como, por exemplo, a supressão da linha dos dois metros — esim com a aplicação de um sistema exclusivamente móvel.»

Como vemos, são pontos de vista de uma autoridade noassunto e que dirige grandes elementos como sejam os interna-cionais Yenec (arqueiro), (Gyarmaty (centro médio) e EstebanSziwos além dos seguintes: Banhidi e Bores (keeper), e osdianteiros Aladar, Szabo, Egon Kiss, Michele Martin. Completama turma: Lazlo Jenei, lorge Vizvani e Jorge Karpati. A.S.

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ENCICLOPÉDIAFAUSTO GARDINI, Juiz de Fora

— O campeonato mundial de pelo-ta que se realizou em Montevidéufoi o segundo.. O primeiro tevelugar em S. Sebastian em 1952 efoi ganho pela Espanha seguida da

França e em terceiro a Argentina.CRESO BATISTA, Londrina — O

vencedor da Maratona a que V.S.se refere foi o inglês Jim Petersem !953, com o recorde mundial.Fêz 26 milhas e 385 jardas em 2horas, 18 minutos, 40 segundos e2 décimos.

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COPA DAVIS DE 1956

O Challenge Round. do certame mundial detênis terá como palco a cidade de Adelaide, em26, 27 e 28 de dezembro de 1956. Será aumen-tada de 4.500 para 17.000 a lotação das tribunasde seu estádio.

A ITÁLIA NOS JOGOS DE MELBOURNE

Os italianos já sabem quais os desportosque serão representados em Melbourne. Serão:atletismo, remo, «box», «canoe-kayak», ciclismo,esgrima, ginástica feminina, halterofilismo, luta(grego-romana), natação masculina, «-water-polo», tiro e vela. Serão cem os atletas. O bas-quetebol não ficou satisfeito com a decisão doCONI, afastando-o do certame.

ESTA NA CARA...

A maioria dos países que não têm problemasfinanceiros com os desportos são os que têmos Concursos de Palpites de Futebol, de onderetiram meios para construir suas instalações eenviar suas representações às grande competi-ções mundiais. A Tchecoslováquia havia suspen-dido a STASKA em 30 de junho de 1953 mas já

está pensando em pô-la novamente eim ativida-de a partir do próximo dia 1? de abril. É quea Tchecoslováquia pretende candidatar-se aosJogos Olímpicos de 1964 e precisa melhorar seuscampos desportivos. Q.uando é que ds brasilei-ros seguirão esse exemplo?

O «BOX» E A TELEVISÃO NORTE-AMERICANA

Quarenta milhões de receptores estiveramligados para a última luta Marciano, e Moore.Mais de 500 estações de rádio retransmitiram oencontro para o Alaska, Havaí, Porto Rico, Cuba,Canadá, América do Sul e para os locais ondehavia tropas norte-americanas em operação nomundo inteiro.

AUTOMOBILISMO SENSACIONAL

Pensa-se em organizar uma competição dosvolantes norte-americanos na Europa, nas pistasde Monza, no próximo verão. Será um empreen-dimento sensacional tendo-se em vista que osianques não disputam as carreiras européias.Iriam os 15 primeiros colocados em Indianópolis.Haveria depois a revanche nos Estados Unidos.Ha umas questões técnicas que dificultam asdemarches mas espera-se contorná-las.

EM TODO O MUNDO • EM TODO O MUNDO • EM TODO O M tf

ESPORTE ILUSTRADO — Pí'ig. P

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iiy ill Iescreveu SÉRGIO LOPES

gráficos de WILUAM

O destacado ponteiro da equipe bangüense tem demonstrado possuir qualidadespromissoras para o posto que ocupa. Na atual temporada, firmou-se definitiva-mente no esquadrão titular e, ao que parece, manter-se-á durante muitos anos nessacondição. -Os belos tentos conquistados nos últimos compromissos encheram dealegria o jovem «player», mas não apagaram de sua memória as emoções sentidasno dia de sua estréia entre os profissionais.

Foi no campeonato carioca de 1954, na peleja disputada com o América, pelaquinta rodada do returno, que Calazans surgiu pela primeira vez no «onze» eletivode Moça Bonita. Como todo novato, sentia-se ao mesmo tempo receoso e confiante,procurando desempenhar-se da melhor maneira possível naquele compromisso

importantíssimo para a sua carreira. Quando eram decorridos cerca de vinte minutosde jogo, ocorreu um escanteio contra a meta americana. O ponteiro canhoto Níviodeslocou-se a:é a direita, a tim de efetuar a cobrança, executando um arremessoalto, que foi t«r aos pés de Mário. Percebendo oportunamente que o seu companheiroia alvejar o arco adversário, Calazans procurou colocar-ss o, quando o pelotaçopartiu, mergulhou espetacularmente, golpeando a pelota de cabeça e envlando-aao fundo das redes. Estava inaugurada a contagem, graças a uma jogada inspiradado jogador estreante, e Calazans exultou com a sua façanha. No decorrer da mesmaporfia, o atacante «-coiored» logrou assinalar outro goi, mas a sensação que sentiujá não foi idênlica à anterior. E, no finai da ccnlenda, a vitória sorriu ao quadroalvi-rubro pelo escore de 3 x 2.

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iII

0 primeiro tento do Santos contra oTaubaté. marcado por Álvaro, apesar do

esforço de Floriano.

veto a ser negativo om outra» oporiunidados no campo contrário, ter licado parotrás do Corintians o do Santos. Obtevoo São Paulo o torcuiro lugar, com <i;croção, |á que om muitas partidas de-copcionou. O quarto lugar coube ao Paimeiras, cujo quadro no primeiro turnochegou a ser lider e se julgou fossevencer o Campeonato. Mau os seus era-quês. como vinha fazendo há muitosanos, fracassaram desd» que perderamna primeira vez, esbanjando lü pontonconsecutivos. O clube perdeu a paciõncia o expurgou a equip» dos ccobrasnA seguir, o Palmeiras salvou o possívelcom valores novos. As demais classifi-cações foram normais, salvo a da Por-tuguêsa. Inexplicavelmente derrotada, demodo a se desequilibrar decididamente

•O pior quadro do Campeonato foi o do• Jabaquaia, último colocado o »i•-:.?. oNoroeste, que tão bem se havia inicia-do. Este clube jogou as suas últimas 19partidas sem vencer sequer uma. '.'.:..-absurda na sua direção técnica, criouentre os jogadores ttm estado de espiritode ótima campanha, mas, uma trocapessimista que os levou à derrocada

Dois flagrantes do choque Palmeiras xCorintians, ao alto, disputa do bola nuárea palmeirens*. entro Doma. Paulo eBelroiro. o em baixo, o lf tento corintiano

assinalado por Luisinho.

\

I CHEGOU o SANTOS AOTITULO PAULISTA de 55ÚLTIMA RODADA DO CAMPEONATO PAULISTA

SAGROU-SE O CLUBE DE VILA BELMIROCONTRA O VOLUNTARIOSO E. C. TAUBATÉ

FICOU O CORINTIANS NA VICE-LIDERANÇA

j

Diante da última rodada do Campeo-nato Paulista do 1955, o Santos apareciana imperiosa necessidade de derrotar oTaubaté para se sagrar campeão. Issopor que a sua vantagem havia desapa-recido quase totalmente, em vi£ta_ dasduas últimas derrotas. Por essa razão, oTaubaté vedaria o titulo ou a... des-graça. O Santos, sem dúvida, foi acampo sob o oêso dessa grande respon-sabiiidade. dado que, realmente, existiao risco do um seu novo iropêço, em vir-tucie do nervosismo do quadro, e mais dodeclínio do seu jogo neste final de cam-peonato. O decorrer da partida foi talvezmuito pior do que se estava julgando,.•ontra o alvi-negro praiano, om virtudeda enorme combatividade da equipe visi-lante, derrotada apenas por dois a um,depois de colher o empate em plenacrise do adversário e tendo mesmo joga-do melhor em muitos momentos da pe-leja. O Santos teve que se agarrar com

unhas e dentes à vitória, temendo umdesastre à última hora, especialmentepor que nos mesmos instantes o Corin-tians vencia o Palmeiras no Pacaembue aumentava sua chance de ser o cam-

Çeão nos derradeiros instantes, caso o

aubaté vencesse. Esgotados os noventaminutos, o clube santista ficou com osdois a uni de pé e com o direito assegu-rado do título do 1955. Féz jus, assim,à apoteose a qual se estava preparandohá várias rodadas e om que todas aiesta de sua torcida havia sido adiada.Enquanto isso, o Corintians confirmavaa sua vitória sobre o Palmeiras, queapenas lhe garantia o segundo posto, fcrnPiracicaba o São Paulo também lutoucom alguma esperança, pois em caso dederrota do Santos e do Corín'icns, ter-minaria empatado nc liderança com oSantos. O triunfo sampauiino foi amploe generoso por ter sido^ conquistado emcampo contrário, mas, esse esforço lhe

Deíc3a de Floriano numa carga do Santo», por intermédio de Pepe.

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Deiesa de Fábio numa ofensiva do Corintians.


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¦p/H£MÓRtAS DE- Z/ZZd ERA UM JOGADOR TAO VIOLENTO, MASTAO VIOLENTO, QÜEgO OLAVO CORAVADE VERGONHA QUAÔ VIA JOGAR

jfSSP\x^ mGé oCÍ* Wiáfc /&^C"'"0<'

;^<^^^JSfcJ| 1->jP Cá ^^"Z. ytM-1 CORAÇÕES ENAMORADOS — Flá?ic$ 0>«ta-DJalma Santos

***** ~~~ ^ - - mj .- ,» A MOHTE RONDA o ESiEfÀiàfcO — Vjlco x Flamengo. <

O AMANHA SEMPRE VÜOÊMy&nJn crfoso.CAPITULO 1: MINHA INFÂNCIA . ^^ lí"7 vT• .. .. ANGU DE CAROÇO — Sallpfaado peAflkwnte.coio todos oabem. O iate da coaaaha ter-me ,-, # | l ¦

lona da Mata, teve arando influindo sobre HOMEM SEM RUMOX Ja**"Avelino OU. /~\peavoaino» nos mmami brincadoiros comocoi \ V ^y \ j • Af**. I"""unh °°

£SfÍdi!5fM*r P7aiaí,r*re<â ° FORASTEmo — ^•rf^fo»âí«lin9 a*mj*-/OÀ

quo lançavam a padrinho ^•v^»J| TÍliÛL Jadrao» ou do «tampo saia». CqI /s^(ruma sana para atacar os , u - i u u c u i i u »j u i u l l l M3 u . i. ¦ |f(i > . i . i i i

menino a monlno. (Continua). ^^ "^

Nasci om Mina» Gorais,doixado nas monmidadoa dahttaro. Por üwo. dotdo . _empregar o «iotomq quo dariareportagens. Quando legavapadrinho, ao contrário da outro» companheiro»,om diagonal. Também ao brincar da «polida a Imau aiatoma ora o. mesmo: aompro cobrindoadveroatio». Nada do marcaçio do

CARNAVALDA PAZ

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aam&íi iíaam âaW9|V •** JâaaaWmfmaMmfl K*^-"--*t^C^H B SÉ

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AINDA É CEDO

Quando soube que o Luganohavia rescindido contrato com oBotafogo, aquele diretor alvi-negrofoi correndo ao responsável pelosetor do futebol profissional do Glo-rioso:

— Vocês não podem dar a res-ponsabilidade de titular ao Edgar!Êle ainda é muito novo!

A VOLTA DE MARTIM

E quando o Martim Francisco, devolta à direção técnica do América,acabou de fazer uma preleção psi-cológica aos craques rubros, o

; Leônidas catucou o Osvaldinho ecomentou:

i — Agora, pelo menos, a gentivai sabe perde.

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O LANCE

Depois que acabou o jogo Vasco 2 xBonsucesso 1, aquele repórter foi corren-do ao vestiário dos cruzmaltinos, pegouo Belini pelo braço e fez a pergunta:

Escuta aqui, Belini: qual foi o lancemais difícil por que passou a defesa doVasco?

E o Belini, sem pensar muito:Foi aquele em que o Flávio Costa

disse pra mim, pro Paulinho e pro Hélio:«Se os garotos do Pirilo marcarem maisum ' gol eu não sei o que acontecerá avocês!»

'CeCOMPARAÇÃO

Ainda bem não havia acabado o en-contro Bangu 4 x Fluminense 1, umtorcedor saiu-se com esta:

Qual! Esse Veludo é igualzinho aum trem da Central.

Por que abre sempre a porta dogol? — arriscou alguém que estava aseu lado.

Não (esclareceu o torcedor). Êporque chega nas bolas com grandeatraso.

DESCULPAPois é, doutor (foi dizendo Zezé Mo-

roira ao presidente Paulo Azeredo, apósa derrota do Botafogo, no sábado), te-mos vários setores enfraquecidos. Preci-samos contratar... f

E o presidente alvi-negro, cortando afala do Zezé, muito distraído:

Isso mesmo, Zezé. Precisamos con-tratar um técnico com a maior urgência.

OUTRA COMPARAÇÃO

Aborrecido com o fragoroso revés sofri-do pelo. Fluminense diante do Bangu,aquele adepto tricolor não pôde deixarde gritar em pleno Maracanã:

Essa defesa do Fluminense parecealuno analfabeto em dia de prbva.Vejam como erra!

A CÕR

E quando o tesoureiro do Madureirafalou em «amarelinhos» ,os jogadores

ficaram assanhados. Tanto que pergun-taram:

Então nós vamos receber mais demil cruzeiros pela vitória sobre o Olaria?

O tesoureiro pigarreou:Em falei em «amarelinhos», rapazes,

porque os envelopes de bicho ficaramdessa côr por terem esperado tanto poruma vitória do Madureira...

CONVENCIMENTO

E aquele cronista rubronegro, após aretumbante vitória do Flamengo sobrea Portuguesa escreveu:

«O treinamento do Mengo para o clás-sico com o Vasco teve início no sábadoà noite.»

PROVÉRBIOS

UM DIA É DA CAÇA.. — Madureira.DE FRANGO EM FRANGO, O FLUMI-

NENSE É DERROTADO - Veludo.

EXPLICAÇÃOAlguém estranhou o fato da

Federação Paulista ter convocadoapenas 20 jogadores bandeirantes,quando deveria ter selecionado 22para disputar o Sul-Americano Ex-tra de Montevidéu. Esse alguémficou com a pulga atrás da orelhae foi correndo ao supervisor da CBDpedir esclarecimento. Então o sr.Paulo Machado explicou:

— Bem, nós deixamos uma brechapara convocar dois jogadores ca-riocas, porque, caso a seleção nãová ljjç.das pernas, a gente bota aculpa ém cima deles..."

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da à p°'"a <*° arc0 leopo'di-

nona». lulião conseguo aiaslar

o perigo, rochaçando a polota

do munhocaço. Pinga. Paródi.

Bibi. Gonçalo o Pacheco obsct-

wam a intervenção do arquoiro.

— Bibi salva de cabeça um

tenlo corto do Vasco da Gama

e Gonçalo afasta o couro da

sua ároa. oxecutando um -sem-

pulo... 3 — lulião mergulhu aos

pés de Paródi. praticando uma

arrojada intervenção, sob as vis-

Ias dr Bibi. Vcvá e Pinga.

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IhbX./ a última posição da tabela de classifi-

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a^ít'•* '4m ra vitória, o jovem «plcryer» contribuiu grandomente para o êxito do

V . ijLMJmjjÊÈlÉkZ. Bfc-. »»" conjunto. Trata-se de mais uma brilhante descoberta do dedicado

$ jffijfPHP^HBk.. jjjgfc |F técnico Plácido Monuorcs. (Foto do Vito Moniz).

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Atuando espetacularmente, a equipe rubronegra infligiu uma derrota esmagadoraà Portuguesa. A ofensiva do bicarr.peão demonstrou toda a sua pujança, fazendouma exibição de estupenda agressividade. O quadro «luso», por seu turno, limitou-sea lutar desordenadamente contra um rival superior técnica e fisicamente.

No flagrante visto ao alto da página, observamos o desfecho do lance do primeirogol da noite, assinalado pelo «artilheiro» Paulinho, que desviou um tiro de Joelpara o fundo das redes, sob as vistas de Válter e Antoninho. Ao çenlro, à esquerda,vemos em seqüência o terceiro gol do Flamengo, consignado ainda por Paulinho,com um certoiro pelotaço de fora da área. Ao centro, à direita, também emseqüência, aparece o segundo tento, da autoria de Duca, que concluiu de cabeçaum ótimo passe de Paulinho, tendo a esfera passado entre Antoninho e Joe. Embaixo, à esquerda, acompanhamos o lance do belíssimo gol conquistado por Joel,que foi invalidado pelo árbitro. O ponteiro recebeu um passe executado porPaulinho, da linha de fundo, e, mergulhando, golpeou o couro de cabeça, vencendoa perícia de Antoninho. Finalmente, à direita, o juiz Antônio Viug posa ao ladodos «capitães» Dequinha e Joe, antes do início do prélio.

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Pânico na deíesa do Bahia, no lance que antecedeu ao quarto gol do Vitória.marcado por Aducci.

VITORIA, 14 VEZESCAMPEÃO DA BAHIA

Texto e íotos de CARLOS MAIADisputado pelo sistema de campeonato por turnos, terminou o certame baianoconquistado pelo E.C. Vitorie: após a decisão do titulo em série de «melhor de três»cem o E.C. Bahia. Detentores dos dois turnos realizados em 55, rubronegros (oprimeiro) e tricolores (o segundo) se empenharam em três sensacionais embates.

O primeiro vencido pelo Vitória por 3 x 0, o segundo pelo Bahia por 2x1 e a«negra» pelo rubronegro por 4x3.Este último embate Ioi travado dentro de um clima de agitação invulgar. Velhos

e tradicionais rivais, sedentos pela conquista do título, tudo deram para a suaposse. Acresce também a circunstância de, na semana que antecedeu ao encontro,o esporte baiano ser abalado por um caso bastante contristador. O juiz Zago!contratado pela F.B.D.T. para o campeonato deste ano, após o segundo jogo dasério, .teve grande altercação com o técnico e um ex-presidente do Vitória decor-rendo dal a abertura de um inquérito pela F.B.D.T. para a apuração de' gravesirregularidades verificadas. Em seu depoimento, Zago denunciou uma tentativa desuborno por parte do ex-presidente do Vitória que teria lhe ofertado trinta milcruzeiros para marcar «honestamente» enquanto êle, conforme suas declarações,«por conta» nas vésperas do jogo havia tomado dez mil cruzeiros! Diante de taislamentáveis fatos agitou-se o futebol baiano estando o inquérito em andamentopara a apuração final dos fatos.

O atual presidente do Vitória, Zezito Ferreira, saudado pelos torcedores. Vê-seà esquerda, Zuza Ferreira, introdutor do futebol na Bahia, ao traser da Inglaterraa primeira bola para a prática do ••porte.

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O primeiro"tento do Vitoria no jogo decisivoi; após lamentável falbo de Juvenal. ** i

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O juiz Zogo. envolvido num dos mais rumorosos casos já registradosno iuUbol baiano.

O JOGO DECISIVO

O E.C. Vitória conquistou de maneira briihante o título máximo. Foi inegavelmentea equipe que melhor se apresentou no certame findo. Equipe de maior personalidade,melhor entrosaraento conjuntivo e iàtico, melhor desenvolvimento técnico. Outronão poderia ser o desfecho do campeonato, pois desde os primeiros jogos o rubro-negro baiano demonstrou maiores possibilidades apesar de fraquejar um pouco emmeio da disputa do segundo turno, para, nos jogos finais, impor-se decisivamente.Em conseqüência, foi justo o tíiu!o conauistado. O Bahia só poderia fazer o querealmente fêz. Os comandados de Bianchi tentaram sobrepujar suas deficiências pelavontade de vencer, pela fibra, com que passo a passo perseguiu o iíiulo

PANORAMA DO JOGO

O encontro decisivo do certame não foi rico de técnica como justamente fôrcprevisto O Vitória estabeleceu domínio logo nos primeiros instantes do jogo,conquistando o tento inicial por intermédio de Aducci. O Bahia empatou. A seguiro rubronegro com maior desenvoltura nos diversos compartimentos do campoassenhoreou-se da contagem com a conquista de mais dois tentos conseguidos porAlencar e Aducci. Na fase final mais um tento conquista o Vitória novamente porintermédio de Aducci. Esperada uma goleada, eis que o Bahia empreende belareação conseguindo diminuir a contagem com dois gols de Tonho e Bené. U Vitória,deste instante em diante, apesar de surpreendido, conseguiu dominar a situaçãoimpedindo o empate que era aspiração da torcida adversaria nos momentos tinais*do

jogo, mesmo nada influindo na conquista rubronegra que também sc# danacom êle. (Continua na pag. li)

O segundo gol do Vitoria, de autoria de Aducci. apesar do osfórço do Gilson.

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MADUREIRA 3 x OLARIA 1Fotos de VITO MONIZ

Finalmente, consoguiram os tricolores suburbanos a sua primeira vitória, nocampeonato de 1955. surpreendendo o Olaria, na rua Bariri. Atuando com acertoem todas as suas linhas, o Madureira fêz jus a esse triunfo, quo poderá significaro inicio de uma campanha reabilitadora.

Ao alto, Darci prepara-se para afastar a pelota da sua área. quando Iretese encontrava pronto para intervir. Ao lado. observamos duas intervenções deIrezc: na foto superior, rechaçando a esfera de munhecaço. auxiliado por Apol.sob as vistas de Mário. Nilo e Léo; na foto inferior, detendo um arremate de Léo.Em babeo. um flagrante do segundo tempo (note-se que o Olaria trocou de camisano intervalo), em que aparece o goleiro Válter detendo uma avançada de Tião.proteqido por Renr.to.

SAO CRISTÓVÃO 3 x CANTO do RIO INa partida antecipada para noite de quinta-feira, 0 São Cristóvão sobrepujournerocidamente o Canto do Rio. Os «cadetes» souberam envolver os visitantes.impondo-lhes um domínio territorial durante grande parte do cotejo e traduzindo nomarcador a sua superioridade no gramado.Na ioto vista ao lado, Santo Cristo desfere um perigoso arremesso contra a metaguarnecida por Vagnor, que se mantém atento à jogada. Em baixo, vemos trêstases do duelo travado entre a vanguarda sancristovense o a defesa alviceleste.aparecendo J. Alves em iuta com os defensores contrários.

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AMÉRICA 4BOTAFOGO 1

Fotos de ALBERTO FERREIPA.a\aaaaaaaaa\\ aaaaaaWaaaaaab^^^' '' V\ VilMl iajfJOllfflTT ir

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Num encontro de grande importância para as duasequipes ameaçadas de perder a «sexta vaga», conse-guiu o América reabilitar-se dos últimos insucessos,goleando o Botafogo do maneira insofismável. O esqua-drãi botaíoguense não teve sorte desta foiia, sofrendotentos «espirita:./) o, até mosmo, um gol contra, assina-lado pelo zagueiro Gerson. Mas, do qualquer modo,o «onze» americano merecou o triunfo alcançado, poisatuou com maior serenidade o acerto.

Ao alto, vemos uma renhida disputa entre Rodriguese Edson, na qual o zagueiro rubro levou a melhor.A esquerda, Pompóia pratica segura intervenção, de-tendo um centro alto endereçado a Rodrigues e JoãoCarlos. A direita. Rubens desarma loão Carlos, quandoo meia alvinegro incursiona perigosamente na áioa doAmérica, sob as vistas de Pompéia. Em baixo. Edgaragarra e larga uma bola chutada contra o seu arco.mas esta acaba saindo a escanteio.

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distinguiu na temporada, por seus magníficos resultados e constância nos

principais campeonatos do ano.se

OS DEZ MELHORES TENISTAS DE 55Escreveu HERBERT MESQUITA

1 •23456789

10

«RANKING-LIST FEMININO»

MARIA HELENA AMORIMLUCY MAIA (F)INAH FERRAZ (F)SÔNIA GUIMARÃES (Co)RUTH MESQUITA (Fl

¦ ELCY MAIA (F)SUZETE RASGADO (Co)IRENE DE AQUINO (Co)MADY BENTES (Ca)MARCELINA DANTAS (F)

«RANKING-LIST MASCULINO»

(Co) 1 - ROBERT FALKENBURG (Co)— JOSÉ TOROK (F)_ JOAQUIM RASGADO (Co)

— ALOISIO ESTEVES (F)— PAULO FERRAZ (F)— BENEDITO NEGRI (T)— COLIN FOX (F)— DERNY QUEIROZ (Co)— JAQUEL FREELING (Co)

10 - ADEMAR SIMÕES (T)

A Federação Metropolitana de Tênis, como acontece todos os anos, organiza aclassificação geral de todos os amadores cariocas que disputaram os Campeonatosoficiais, e destaca como uma distinção especial os dez melhores da temporada, deambos os sexos.

No setor feminino, foi restituída este ano a praxe de se compor o «RANKING-LIST»completo, mesmo com tenistas de classes secundárias, assim é que, as três últimas

pertencem à segunda classe. Seis veteranas e .quatro jovens formam a listaencabeçada pelas futurosas Maria Helena e Lucy. Sônia Guimarães, filha doPresidente da F.M.T., deu um salto da 2<? classe para o número quatro da cidade,oromoção esta muito merecida. Ruth Mesquita, a tenista brevemente atleta doFluminense, e a representante que deu mais títulos até hoje a seu clube, conseguiuainda classificar-se no quinto lugar, num esforço digno de registro. As demaisbem mostram a pobreza do valores que está passando o tênis carioca.

No setor masculino, Bob Falkenburg ainda não tem competidor, Acho que A.Esteves devia estar na frente do veterano Rasgado a quem venceu a última vezcom categoria. B. Negri que nem campeão do Tijuca é, foi parar no n. 6 semconvencer. Enfim, a tarefa de classificação não é fácil, obedece a um critériousado pelo Diretor Técnico e quero crer que «Os dez melhores de 1955», de um•modo geral, foram bom escolhidos

ESPORTE ILUSTRADO — Pâff. 20

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 2?1

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QUINTA-FEIRA. DIA 12 DE JANEIRO.

S. CRIST6VAO 3 X CANTO DO RIO 1 —(2x0) — No campo do S. Criotóvão —Paulinho (2) •• Zé Alves, do São Criató-vão — Osmar, do Canto do Rio — Cr$16.822,00 — Juiz: Eunápio de Queiroz,regular São Cristóvão: Geraldo, Ivan eJorge; Valdir, Benedito o Osmindo; Pauli-nho, Santo Cristo, Zé Alves, Rodrigo eOlivar — Canto do Rio: Vágnor, Delson eBenito; Ari, Moreno o Arnóbio; Darroci-nha, Osmar, Zèquinha, Almir e Jairo.

SÁBADO. DIA 14 DE JANEIRO

AMÉRICA 4 X BOTAFOGO 1 (3x1)No Maracanã — Leonidas (2), Gorson

(contra) e Ferreira, do América — JoãoCarlos, do Botalogo — Juiz: Hcrry Da-vios. regular — Cr$ 131.099,20. América:Pompéia, Rubens e Edson; Ivan, Osvaldi-nho e Hélio; Canário. Romeiro, Leonidas,Alarcon e Ferroira — Botalogo: Edgard,Gerson e Santos; Orando Maia, Danielo Pampolini; Garrincha, João Carlos, Má-rio, Paulinho e Rodrigues.

FLAMENGO 6 X PORTUGUESA 0 (4 x 0)A noite no Maracanã — Paulinho (3).

Duca (2) e Dequinha. do Flamengo —Juiz: Antônio Viug, bem — CrJ 180.138,70.Flamengo: Chamorro. Tomires e Pavão;Jadir. Dequinha e Jordan; Joel, Duca.Paulinho, Dida e Zagalo — Portuguesa:Antoninho, Lúcio e Cicarinho; Valter, Joeo Henrique, Valeriano, Denoni, Guilher-me, Perlnho e Tião..

DOMINGO. DIA 15 DE JANEIRO

VASCO 2 X BONSUCESSO 1 (Bonsu-cesso 1x0) — No campo do Vasco —Pinga o- Maneca, do Vasco — Geraldo,do Bonsucesso — Juiz: Charles Williamsr.regular — Cr$ 265.425,00. Vasco: Hélio.Paulinho e Belini, Mirim, Orlando e Beto;Sabará. Maneca. Vavá, Pinga e Paródi.

l\WJ3mY3LdL&M3mt3EIEJlEmXTMEMNÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 558.» Itodnda do Keturno Jogos PontoH •<.oaK"

CLASSIFICAÇÃO | B P 1 «i P | 1* B1* VASCO DA GAMA 10~~ 15 32 ,-tü 14" 3229 FLAMENGO 10 15 31 03 22 413» FLUMINENSE 10 12 • 20 12 39 29 104v BONSUCESSO 19 10 24 14 30 24 U4» BANGU 19 10 24 14 40 23 2115» AMÉRICA 19 10 23 15 41 28 180» BOTAFOGO 19 21 17 33 29 17v OLARIA 19 11 13 25 29 39 —"89 SAO CRISTÓVÃO 19 11 11 27 21 17 —9« PORTUGUESA 19 13 10 28 20 30 —

109 CANTO DO RIO 19 13 29 30 47 —llv MADUREIRA 19 10 34 18 71 —

l>

102»101703

Artilheiros: lv Paulinho (Flamengo), 18; 2» Valdo (Fluminense). Léo (Ola-ria). Pinga (Vasco) e Hilton (Bangu). 13; 39 Valter (Vasco) 10; 4v Leonidase Washington (América), Osmar (Canto do Rio) e Geraldo (Bonsucesso), 9.

Total de rendas em 114 Jogos: Cr$ 19.391.506,20.Próxima rodada: Sábado, América x Fluminense, no Maracanã — Domingo.

Flamengo x Vasco, no Maracanã, Bonsucesso x Olaria, no campo do Bonsu-cesso, Bangu x Canto do Rio, no campo do Bangu, Madureira x Portuguesa.no campo do Madureira e Botafogo x São Cristóvão, no campo do Botafogo.Existe possibilidade do jogo Bonsucesso x Olaria, ser antecipado para a tardede sexta-feira.

Bonsucesso: Julião; Bibi e Gonçalo; Dé-cio, Milton, Geraldo, Valter, Jair e Nilo.

MADUREIRA 3 X OLARIA 1 (Madureira3x0) — No campo do Olaria — Edilio,Salvador e Machado, do Madureira —Léo, do Olaria — Juiz: Aristocílio Rocha,regular — CrJ 2.706.00. Olaria: Valter,Osvaldo e Renato; Dodó, Moacir e Seve-rino; Cosme. Léo, Maxwell. Russo e Mo-

reno — Madureira: Irezê, Bit um e Darci;Mário, Nilo e Apel; Zèzinho, Machado,Salvador, Tião e Edilio.

BANGU 4 X-FLUMINENSE 1 (2 x 1) -No Maracanã — Mário (2), Hilton eWilson, do Bangu — Telê, do Fluminen-so — Juiz: Harry Davies, regular — CrJ160.385,10. Fluminense: Veludo, Caca eDuque; Vitor, Clóvis e Bassu; Telê.

Didi, Valdo, Atis o Escurinho — BarigüiFernando. Hélio e Quelé; Gavilán, ZÓ2-mo u Nilton; Calazans, Hilton, Mano,Wilson o Décio.

NO CAMPEONATO CARIOCA DEASPIRANTES

São Cristóvão 2 x Canto do Rio 0Botalogo 1 x América 0 — Flamongf.

x Pyiuguêoa 2 — Vasco 3 x Bonsucesso ": — Bangu 1 x Fluminense 1 -Olaria 3 x Madureira 0.

NO CAMPEONATO CARIOCA DEJUVENIS

Flamengo 2 x Portuguesa 0 — Vasccx Bonsucesso 1 — América 2 x Be

tafogo 0 — Fluminense 4 x Bangu 1 —Madureira 4 x Olaria 0.

SITUAÇÃO DOS CLUBES

TAÇA EFICIÊNCIA

1? Vasco da Gama, com 288 ponte;29 Flamengo, com 276; 39 Fluminensecom 234; 4? Bangu, com 214, 5? Botalogccom 209; 69 América, com 189; 7? Bonsucesso, com 155; 8? Portuguesa, con106; 9° Olaria, com' 104; 109 São Cri*tóvão, com 92; IIa Canto do Rio, cora 6612° Madureira, com 51.

ASPIRANTES: 1? Flamengo — 4; 2Vasco — 8; 3° Botalogo — 9; 4? Bangi.e Fluminense — 14; 59 América — 1969 Portuguesa e Olaria — 24; 7? SâcCristóvão — 26; 89 Bonsucesso — 279o Canto do Rio — 28; 109 Mddureirc

33.

JUVENIS: 19 Vasco e Fluminense — 5.2? Flamengo 11; 3o Botalogo — 13; 4-América — 14; 59 Bangu — 18; 6? Bonsucesso — 21; 7a Portuguesa — 24; 8-Madureira — 25; 9« Olaria - 26; 10São Cristóvão — 28.

VITÓRIA. 14 VEZES(Continuação da pág. 17)

O alemão Horder foi o juiz do encontro. Atuação elogiosa e criteriosa loi o maioríator para o brilhantismo do jogo. Demonstrando conhecimentos prolundos das regras,acompanhando o jogo lance por lance, mereceu os aplausos da assistência presenteO Vitória apresentou-se com o seguinte quadro: Nadinho, Valvir e^Guta, Pinguela,Eloi e Jaiminho; Zingone, Alencar. Aducci, Vermelho o Joãozinho. O Bahia jogou com:Gilson (Iraca atuação). Bacamarte e Juvenal; Otonei, Ivon e Florisvaldo; FontouraTonho, Carlito, Nelson e Bené.

QUATORZE TÍTULOS CONQUISTOU O VITÓRIAA lamília rubronegra baiana está satisfeita, pois os seus atletas em 55 nada menos

de nove campeonatos conquistaram, além de cinco provas importantes: Campeão dotorneio início de futebol profissional, campeão do torneio início de volibol da primeirodivisão, campeão do torneio inicio de volibol juvenil, campeão baiano de remo.de futebol profissional, de atletismo, de estreantes, de natação infanto-juvenil, tri-campeão de volibol juvenil, vencedor das regatas da Taça Maria Luiza. vencedorde três competições de natação, vencedor da Tapa Suerdieck (volibol feminino),

vencedor da primeira travessia a nado da Baia de Todos os. Santos e vencedor po:equipe da prova de São Silvestre.

ATLETAS CAMPEÕES DE 1955Nos quinze compromissos travados em 1955, o E.C. Vitóna lançou mão dè 2/

jogadores assim distribuídos, obedecendo posições e número de partidas jogadas:GOLEIROS: Nadinho (14) e Albertino (1); ZAGUEIRO DIREITO: Valvir (12), Jaiminho(2) e Zeca (1); ZAGUEIRO ESQUERDO: Guta (12). Hélio (2) e Arnaldo (1}MÉDIO DIREITO: Agnaldo (9) e Pinguela (6); CENTRO MÉDIO: Eloi (14) e Enaqu»(1); MÉDIO ESQUERDO: Joel (9), Jaiminho (5) o Braz (1); EXTREMA DIREITA: Zingoni (12). Mirinho (2) e Tombinho (1); MEIA DIREITA: Alencar (12) e Alaor (J):CENTRO AVANTE: Aducci (9), Alaór (5) e Alencar (1); MEIA ESQUERDA: Ver-melho (11), Reinaldo (4) e Mirinho (1); .EXTREMA ESQUERDA: Joãozinho (13)o Fiúza (2).

BOTAFOGO — CAMPEÃO DE ASPIRANTESO E.C. Bahia não foi feliz na temporada de 55. Também disputou o titulo máxiinc

de aspirantes com o Botafogo e não conseguiu obté-lo, sagrande-sa assim c alvirubro baiano campeão desta classe após ter 'sido derrotado no primeiro iôanempatado o segundo c vencido o teTcei.ro o a prorrogação.

OLAVO(Cont. da pág. 5)

que nos afirmou o «player», acusando o juiz de havê-loinsultado. Acreditamos porque o apitador paulista jáhavia criado vários «casos» em ocasiões anteriores,tendo no mesmo ano agredido o atacante palmeirenseLiminha, após o jogo entre Palmeira e Corintians, pelotorneio internacional «Charles Miller». Além disso, o

referido juiz desmoralizou-se posteriormente entre osdesportistas cariocas, a ponto de ser afastado do quadrode árbitros da F.M.F. Portanto, não é absurda a preten-ção de Olavo, que se mostra arrependido pelo quesucedeu e procura alcançar agora a comutação de suapena, transformando-a em multa.

Falando-nos sobre a sua Lituação atual, o profissional«bariri» adiantou que o seu clube lhé tem dado omaior apoio possível, entregando-lhe o cargo de técnicoda equipe de aspirantes. Mas financeiramente, as suas

dificuldades não foram removidas, pois encontra-se pr:vado do salário que percebia como futebolista. Quan!-à possibilidade de reaparecer no atucrl campeonaUOlavo atirrnou que se encontra em perfeitas condiçõe?físicas e técnicas, dependendo a sua «rentrée» doq>.:ifôr decidido pelos tribunais. E enquanto aguarda einova sentença sobre o seu «casa», o dedicado roédi<:olarienre empenha-se metòdicamentt- nas apronlos ae-manais, confiando na decisão da justiça, que tardamas sempre surge...

VASCO E FLAMENGO..(Continuação da pág. 7)

peões foi absoluto e a goleada foi umreflexo lógico do panorama da contenda.

Os valores de relevo, no esquadrãodirigido por Fleitas Solich, foram: Jadir,Dequinha, Joel, Paulinho e Duca. Entreos «lusos», salvaram-se: Lúcio, Henrique,Denone e' Perinho.

O juiz Antônio Viug teve boa atuação,de um modo geral, mas falhou ao anularum tento legítimo de Joel, sob a alega-çáo de impedimento do ponteiro.

MAIS UMA FAÇANHA DOS «BROTOS»DO BANGU

Mais uma prova cabal de que arenovação de valores torna-se, dia adia, um importantíssimo fator de ' suces-so no nosso futebol, foi dada na tardede domingo, no confronto em que os«brotos» bangüenses superaram com'umasuperioridade impressionante os «players»das Laranjeiras. Nos primeiros dez minu-tos de luta, os tricolores deram a im-pressão de que estavam dispostos aconquistar um grande triunfo. Mas, comò correr dos minutos, loi-se afirmando amelhor condição técnica do conjunto deMoça Bonita o, no final, vimos o Flumijnense totalmente desbaratado, à mercêdo seu adversário. Os «mulatirthos ro-sados» venceram e convenceram, mesmosem contar com o extraordinário Zizinho.

ÈSPORTÍS ILUSTRADO — Pág. 22

O jovem Mário, que substituiu o grande«astro», apresentou uma destacada atua-ção, embora não tenha demonstrado amesma eficiência no difícil mister deconstruir as jogadas para a sua oten-siva.

Os maiores valores da equipe alvir-rubra foram: Héiio, Zózimo, Nilton, Mário,Wilson e Décio. Entre os tricolores, sa-lientaram-se: Bassu, Clóvis, Telê e Didi.

O apitador inglês Harry Davies maisuma vez apresentou falhas seguidas eirritantes sempre que se lazia necessá-rio aplicar a lei da compensação. Nesteparticular, falhou muito o arbitre britâni-co. Nas demais marcações, todavia, nãocometeu orros que prejudicassem os liti-gantes.

TRABALHOSA VITÓRIA VASCAINA

No confronto de melhor índice técnicoda rodada, os lideres de certame tive-ram um grande obstáculo pela frente-, oque serviu para valorizar notavelmenteo triunfo obtido. O Bonsucesso confir-mou plenamente o juste prestígio adqui-rido anteriormente, disputando uma pele-ja renhida e sensacional contra o seupoderoso rival. Apresentando um esque-ma de jogo visivelmente defensivo, o«onze» leopoldinense procurou atuar àbase de contra-ataques, utilizando oitohomens na retaguarda e apenas hés nalinha de frente. Essa tática surtiu efeitono primeiro «hall-time», quando os ata-cantes cruzmaltinos não tiveram a sero-nidade necessária para furar o bloqueio

da sólida retaguarda rubro-anil. E, em- "bora se verificasse um amplo domínioda equipe de São Januário, quem. logrouassumir o comando do placar foi o limodirigido por Sílvio Pirilo. Mas. na etapacomplementar, corrigidas certas lalhasexistentes na concatenação das ioaadasdo esquadrão de São Januário, a obieti-vo loi alcançado, surgindo deis tentos«relâmpagos» para fazer justiça á uupre-macia dos jogadores da Cruz de MoitaDepois de ser inferiorizade no marcador,c quadro «fantasma» naturalmente avan-çou um pouco mais, passando a lutarno meio do campo e a exibir o ótimosentido de conjunto do seu time. Os vas-cainos, entretanlo, souberam manter asua categoria e asseguraram a conquistade uma vitória difícil, porém brilhante.

Individualmente, entre os pupilos deFlavio Costa, Paulinho e Beline aparece-ram destacadamente na zaaa. O primeiroconfirmou a excelente former que «ira-vossa no momento, ao passr que o se-gundo reapareceu auspiciosamente de-pois de longa auséncic dos. gramados.O arqueiro Hélic teve um bom trabalhona meta. Na intermediária. Mirim apn-receu como figura exponenciai, brilhandosobretudo na .fase . Iinal do enconho,quando tornou-se uma verdadeira bai-reira. Orlando também apareceu comdestaque enquanto Beto atuou corn fír-meza no seu setor. Entre os atacantesPinga e Maneca foram os que estiveramem maior 'evidência, tendo Sabaió rea-paiacido bem, Vavá lutade como de.costume e Paródi contnbuídc. com boasjogadas para o êxito do conjunto.

Na equipe do Bonsucesso, o trio tina'teve um desempenho magnífico, s.urgíndctodos como grandes esteios do quad-rNa linha de médios, l^écio voltou a de:,tacar-se, sendo bem auxiliado per Pacheco e Paulo. Q.i jovem meia laix mai:;uma vez exibiu as suas grandes qualidades, jogando recuado, em apoio ndefesa. O comandante Valter Prado luto;,bravamente e apareceu destacudamenie.Geraldo também esforçou-se e teve i1mérito de assinalar o tento único do time.Os ponteiros Milton e Nilo não pcdera:naparecer, po:s sofreram implacáveis mar-caçoes.

O juiz, Mr. Charles Williams, conduziuo cotejo de maneira correta e firme.

PRIMEIRO SUCESSO DO MADUREIRA

Merecidamente, conseguiram afinal ostricolores suburbanos a sua primeira vileria no campeonato carioca de 1955. Jc-gando com grande objetividade, os pupi-los de Plácido surpreenderam os «bariris», logrando encontrar por três vezes ocaminho das redes dos adversários. OOlaria não atuou bem e acabou send;-batido por um antagonista que lho feisuperior.

Ãs figuras destacadas, entre os madureirenses, foram: Darci, Irezê, Nilo, Bitume Zózimo. Entre os olarienses, os melhores foram: Renato, Osvaldo, Moacir oLéo.

OVdirigente da pugna., sr AristocílioRocha, soube levá-la a bom lérmo, greças a uma atuação segura e precisa.

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A defensiva rubra soube man-ter-se firme quando o ataquebotafoguense ameaçou a sua ei-dadela. Na foto desta página,observamos um momento de peri-go conjurado pelo zagueiro Ru-bens, que neutralizou uma invés-tida de João Carlos, desarmandoo atacante alvinegro dentro dapequena área, sob as vistas doarqueiro Pompéia, que se encon-trava atento para intervir. (Fotode Alberto Ferreira).

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via aéreamemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1956_00928.pdf · 2013. 9. 6. · 13 reportagens...

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