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N.° 655

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OPINA 0 LEITOR

GOD BLES AMÉRICAJoão Vilela de Souza.

Aqueles que, antes do início dopresente certame, nâo acredita-vam no poderio do esquadrão ru-bro. a estas alturas dos aconteci-mentos, devem estar quase care-cas de tanto cocar a cabeça... Defato, o atual AMÉRICA, o AMÉ-rica de tantas jornadas gloriosas,tem sido aquilo que. sem ne-nbum otimismo, podemos qualifl-car de espetacular, de delirantemesmo.

O AMÉRICA dos nossos dias,nos faz lembrar daquele memo-rável AMÉRICA, campeio do cen-tenário. Sem nenhum «íenômo-no» futebolístico a militar emsuas hostes, o clube de CamposSales tem sido aquilo que umBangu. com seu incrível Zizinhoe um Vasco, com seus diabólicosAugusto. Ademir e Maneca. naotem conseguido ser, embora aetenham apresentado, inicialmen-te. como os únicos e absolutos as-piradores do grande o aignificati-v» titulo de «(fimpeâo de 60».Nâo tem o Mnpático grêmio ru-brp. em seu f tantel de proílssio-nais. jogadores que lhe tenhamcustado fortunas de dinheiro; nâotem jogadores de fama interna-cional: tem. outrossim, jogadores*de origem modesta, muitos dosquais, somente agora, vêm-se tor-nando conhecidos do público ca-rioca e brasileiro em geral, masque sabem medir a extensão desuas responsabilidades e que en-tram era campo com um único ob-letivo em mente: a VITÓRIA.'Individualmente, nfto sfto joga-dores que causam assombro. Mase. justamente, no seu conjuntona perfeita homogeneidade desuas linhas que consiste toda asua força. toda a sua pujança.Naturalmente, essa homogenelda-i^ZSP-J* Juntar * grande com-batividade. ao grande ardor dês-ses «dinbinhos rubros» c nâo aa-bemos, mesmo, afirmar, qual des-fias duas virtudes impera emCampqs Sales. Queremos crer quesejam a» duas. Em disciplinasempre foi campeão e continuaseiiuo-o.

Ao vermos os pupilos do DélioNeves em campo, lembramo-noslogo do selecionado brasileiroquando da disputa da «Coupe Ju-les Rimet». apenas com uma pra-veT diferença: - é que no AMÉ-KICA, conforme já nos referimosacima, o conjunto, cada vez maiscoeso, se faz acompanhar, de per-to, pelo espírito combativo, pelogrande ardor e amor à jaqueta in-vergada por seus atletas. Já noselecionado nacional, foi justa-mente, esse pormenor que faltouaos contendores patrícios, e foijustamente. esse pormenor que!nos levou à catástrofe finalNa parte técnica, teríamos dededicar um capitulo à parte paraDélio Neves, esse incansável ba-talhador. esse grande e dedicadoamericano que nfto tem medidoaw-£S£-AnQ ,sentido de dotar aoAMÉRICA de um quadro dignonf,Ûaa tp?di«?<». digno de Suanumerosa torcida. Torna-se pi-torêsco lembrarmos de quando, noano passado, o Dr. Fábio disseque primeiro deveríamos cuidarda «casa* e, depois, da «mobí-lia». Parece que o «coach» nâoconcordou com o que o presiden-ímnS nu ! ,resoJVÍ'u aprontar a«mobília» antes de a «casa» ficarpronta. E foi feliz...

Assim. ümitar-nos-emos. ane-nas. a endereçar-lhe, Délio. por(Cont. na pág. 12)

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Redator-Chefe:LEVY KLEIMAN

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NA RETA FINAL

ria tíend^nn^^T^"39 "" qUase totalidade. Dissemosnaf penderá para o alot-negro por pouca diferença" "o líderOjndtça lianharà fácil...", "& Bio, deverá perder de ao-empate" "iJai^dmluT,' *° cMwÍSP ''" ^poldina 'optamo

pilotmpau porque é difictl palpitar num clássico desta natureza" "'

Terminou o turno. Meio caminho andado no campeonato Um resul-&JSSSFÇ ?m2&m8£!2a

''"',"''•'•'""»¦"•. «•* •¦«''•lr*t,°obno talcoao certame, o América lider absoluto e invicto, e o Vasco oanão de,îT^;yT l?.uZ'Á',?,r""/"""'" /*«**» <*• wt£. sterceiro posto, a três pontos do primeiro colocado, com três- dprrntn*Um* mosta.peto lider, e outras1 duas por equipes nas _u«í/ní2'%

nb\ '"e{/wr Unha <l° tlirno foi a (io Bangu, que registrou 3S tentos sendoque o Vasco, mesmo com as duas últimas goleadas de sete t< novemSkSS***?

(!lC/mÇar' pois r69{Mrou um gol a menos que o ai q e'ar -lheiro. As defesas menos vasadas foram as do Bangu edl%ascoapenas 11 yezes, e em segundo lugar está a do Botafogo ae mesmo a in?Ácolocado, foi apenas batida em U oportunidade. .O%^^.ú^-%uMao America e Fluminense, com 16 gols contra ,tr<e«™ '"_«r conotQ artilheiro-mar da primeira atapa foi Ademir com V2 anis n*r<,guido de perto por Dimas e Simões, com J° ' ,)ir>€~América, Vasco e Bangu igualaram-se no número de vitórias- <ntt. n*rubros levaram, porém, vantagem porque empataram ré vires masntiperderam nenhuma neleja, ao passo que *?bSEfimn&vez e foram derroUütos em duas Ocasiões. () S<, (friittIvãô

"ianterna"do turno registrou também três empates, sele tffn^^JiaiiABS?^,ína' ífiEW0' igualzinho ao lider em números cí a unente no> ímuatefní n!lereT ""'"'"'•"' « derrota. 0 time "cadete"

foi TinSo SSdro

ss?» ™(tt ftffij* j_*rs?»s__« ¦«¦ s&ft4ss*s; _?&„,£ao que tudoleada para ,.„„„ . ,/,•*, •'," ,' ,.""w -——»vy «« ucuffuillllia O OKUn nntnfn- or(luey atfiçU palpitar num clássico desta natureza" Velamos

para ' rÇJ^?%&|^?_ rf2/£fe "«£« ^nto do Bio, perdeu de goleada

Inínl i ,, ? f'f' Olaria e Fluminense ganharam por diferença

Amàíiea?^ e WumiW** ^ Deu Botafogo 3,1,

*°ndaPb$c*-à4"Í%Í4ny^ cSnswfrZnda primeira etapa d" C"tma' <l(,i ° escore mínimo

mmm?ym(sma

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Tô?S?dAMFP?4MtbrÍ1T,<?e í938 ~ Propriedade da COMPANHIA EDI-

i0^, AMERICANA. Diretor-preaidente: Gratuliano Brito Diretor-aecretário: R. Peixoto de Alencar. Agentes era tfidaa m ííni?ii'i_ • «í?ícipais cidades do Brasil. Representantes - Estado?UîdSsP SS jLÍhcÍdo Norte: Aguiar Mendonça, 19 West 44th Street New York ™^ m vEm Portugal: Helena A. Lima, Avenida frontes ^relií do ÍSi«N,S'g

Distrito, Lisboa, África Oriental PortuguôsS: D Ipanoa Caiw PÔatei434 Lourenço Marques. Uruguai: Moratório & Cia., Conatítuvente 17tóMontevidéu, Sucursal na Argentina: «Inter-Prena^ Floria^229748,Buenos Aires. 'Representante em Sâo PauJo^^barigo - R«a Capitão Balomâo, 69,

CHA... COALHANDO...(por CHARLES GUIMABAES)

Já se foi o tempo em que o«Fla-Flu» atraia aos estádios in-calculável multidão, ávida porpresenciar o cotejo que pela suatradição o rivalidade, foi cogno-minado de «clássico das multi-does». Os consecutivos empatesque inspiraram .a suspeito de su-postas «marmeladas» tambóm jánftom ais existe, deturpando dês-se modo, toda a tradição do ve-Iho clássico das massas. Ato aaclássicas «botinadas» desaparece-ram Tudo agora ó dlfente, bemdiferente...

•O Vasco da Gama depois desofrer duas derrotas consecuti-

vas e inesperadas, está tirando aforra em cima dos «pequenos».Goleou sucessivamente o Madu-reira e o Canto do Rio. Por in-crivei que pareça, tais goleadastem aborrecido o técnico FlávioCosta que esperava esses triun-íos antes das eleições. Agora na-da mais adeanta porque está tudoperdido... Tipo da bomba de re-tardamento...

O Amórica venceu apertadoo Sáo Cristóvão no choque dosponteiros, depois de um empatefrente ao Canto do Rio. Pareceque as coisas nâo vfto lá multobem pelas1 bandas de Campos Sa-les. O «defumador» do Canto doRio continua produzindo os seusefeitos...

•Em Teixeira de Castro ouvede tudo. Botinadas, expulsões.

expulsões, paralisações, agressõese prisões. Tudo isso aconteceu noclássico da Leopoldina. De umafeita chegaram até a atirar umcaco de garrafa no Esquerdinhae êle quasi que atingiu «direiti-nnho» o ponteiro Bariri. Como apolícia proibiu o arremeso de gar-rafas inteiras, a torcida resolveuagora atirar .somente alguns estl-lhaços...

•Finalmente,

Botafogo abateute o Madureira.houve nada de anormal,ser duas expulçõesinhas.de codntas para quemacostumado a assitir umadeira guerra entre ambos,quenos pontapés, mais pareceramearícias...

rio sábado, oespetacularmon-Desta vez nfto

a nâoAfinalestayaverda-os pe-

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ASSINATURAS:

Porte simples:Ano: cr$ 90,00Semestre: Cr$ 45,00Sob registro:Ano: Cr$ 110,00Semestre: Cr$ 55,00Estrangeiro:Ano: Cr$ 200,00Semestre: Cr| 100,00

• -*NÚMERO AVULSO:... Cr$ 3,00NOMBRO ATRASADO: Cr| 2,60

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í IO NOVO tf Io final Botat*fiuan«B'pode ser apontado como um dosmelhores da cidade. Basso é ogrande zagueiro das seleções ;ir-gentlnas. Oswaldo depois de umperíodo adverso está aos poucosadquirindo a sua forma e Santosé no momento, o melhor r-agueiro

nacional.

A história ó muito simples o te-ve inicio em 1948. Lutou o Bota-fogo anos a fio contra a ingratamística da eternidade dos vices-campeonatos, sem colher, entre-tanto, resultados compensadores.Lembramo-nos a propósito de1947. quando o até então presl-dente Botafoguense Ademar Al-vos Bebinno já descrente da pos-slbllídade de eliminar aquêlo «ta-bú». se dispôs a gastar verdade!-ra fortuna, numa derradeira ten-tativa para a conquista do títulomáximo. Nesse ano. o aivl-negroalém do contratar os serviços deum dos mais competentes tócnl-cos do país que era sem favor ai-gum, Ondino Vieira, foi buscaraté em Portugal um elemento dequem diziam maravilhas. Trata-se de Rogério, o artilheiro da ne-leçüo lusa que custou aos cofresdo Botafogo considerável Impor*tancia. Todavia, logo nas primei-ras apresentações. Rogério deixoumuito a desejar, sendo por Issomesmo, afastado da equipe prin-

UMA ESTRELA SOLITÁRIA NA CONSTELAÇÃO ESPORTIVA NACIONAL...O BOTAFOGO DK 50 REPRESENTA APENAS UMA "SOMBRA" DO CAMPEÃO DE 48 • VETERANOS EMPROFUSÃO • UMA OPORTUNIDADE PARA OS NOVOS • GENINHO, O "OBDÜLIO VARELA", BOTAFO-

GUENSE • DIAS MELHORES VIRÃO...(Reportagem de CHARLES GUIMARÃES)

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IM QUARTETO DE GOLEIROS. Oswaldo, Hélio, Arírio e Mataram»silo os quatro arquelms que 0 nhl-neuro dispõe no momento.

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O TÉCNICO E A NOVA ESTRftLA. — Carvalho Leite e Basso posampara a nossa objetiva. No zagueiro portenho estão depositadas as maio-

res esperanças da numerosa família alvi-negra.

cipal. Outros como Santo Cristo,Nilton, Ávila, Rubens foram ad-quiridos pelo alvi-negro por bontpreço, e o resultado foi aqueleque se viu: O Botafogo voltou aobter a .segunda colocação." Nestemesmo ano. as eleições do Bote-fogo conferiram a Carlito Rocha,a suprema direção dos seus des-tlnos e o veterano alvi-negro quejá havia exercido dentro do clu-be as mais variadas funções, sedispôs a trabalhar pelo clube,obedecendo porém, a um progra-ma diferente, O Botafogo apre-sentava um considerável «defl-cit» no Departamento de Profís-sionais que o novo diretor desejacobrir a qualquer preço.

Nessas condições, a primeiraprovidência tomada pelo novomandatário foi a dispensa emmassa dos elementos, cujos sa-iârios estavam pesando no orça-mento daquele departamento. On-dino Vieira, Rogério, Santo Cris-to e outros, foram imediatamentelibertados dos compromissos queos prendiam ao grêmio da estra-

PARTE 1)0 PLANTEL ALVI-NEGRO em que se vê entre ou-tros: Pirilo, Vivi nho, Careca, Ce-

sar, Baduca, Walter e Zezinho.

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ÊLE VOLTARA... Quem? perguntaráindeciso: Careca on o «Birlba»- Nós

não sabemos responder...

o leitormesmos

da solitária e mais tarde, apósum período do grande agitacftonas hostes do alvl-negro. Helenofoi vendido ao Boca Junlors por600 mil cruzeiros, sob protesto damaioria do quatro social alvi-ne-gro. Lutando contra a opinião damaioria, Carlito Rocha íoi aoapoucos executando o seu progra-ma. Vários cracks consideradoscomo decadentes, foram conquis-

TÉCNICO K MÉDICO DO DOTA-FOGO. Acumulando funções den-txo do clube do seu coraçáo, Car-valha Leito tem dado provas da

soa grande dedicação.

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O SI ( 1.SSOU DO «BIBIDA» évisto na foto quando era acaricia-do pelo médio Carlito. Vô-ae ain-da entre outros: Ávila, Bublnho,

Paulinho e Sonaa.

tados. dando a impressfio de ?imo alvl-negro caminhava para uostracismo. Aquela dorrota noprimeiro prólio em General Se-veriano frente ao modesto SftoCristovflo pela alta contagem du4x0, parecia Indicar fielmente odestino do Botafogo cm 48. To-davia, veio depois a reação, a re-abilltacão consagradora que deuao alvi-negro o titulo máximo.

MUDARAM AS COISAS EM 49Em 49 porém, apesar de gran-

de favorito, o Botafogo nfto re-editou a sua campanha do anoanterior. Um préllo disputadocontra Ó Madureira em Consolhei-ro Galvfio. em que valeu tudo, 11-quidou definitivamente as aspira-ções do Botafogo, porque inclu-sive, nada menos que oito clemen-tos foram afastados do quadropor contusões. Perdendo a corri-da do 49, o alvi-negro so propa-rou para a campanhaseu começo, porém, foiCom a metade dos seusem precárias condiçõesja sem o concurso dozé Moreira quo antesdo certame de 49 j havia abando-nado a direçfto do quadro e aln-da sem o Dr. Newton Pais Bar-reto, o Botafogo náo soube eo-mo contornar a gravo situação.Foi ai entáo que se ofereceu umogrande oportunidade para os no-vos, os quais infelizmente, nCòsouberam aproveitar, pois lança-

(Cont. na pág. 12)

SANGUE NOVO. SANGUE VE-LHO. Pirilo e Zerdnho represen-tam duas gerações do futebol na-

cional a serviço do Botafogo.

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do 50." Odesolador.elementosííolea.-i o

técnico Ze-do término

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Do Alto pnra baixo: Manoel de Teffé completando a última curva. VmapiiNsiigein de Aurélio Ferreira, este volante no último domingo, na Su-blda de Joá, sofreu sério acidente quando tteu carro capotou 3 veiesdêpoli de buter nmu poste. Ksteve ameaçado de amputar a perna. Ar-

unindo Silva terminando a prova.

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«un* piiNNiigcnh arriscadas da prova de motociclismo.

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SANTOS (EST. DE SAO PAULO)

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O Automóvel Clube do Brasilfez realizar no dia 15 de Outu-bro próximo passado, a segundaprova do Campeonato de Subidasde Montanba. A prova realizadafoi a Subida da Gávea, realizadanum dos trechos mais dificeis dofamoso Trampolim do Diabo, ten-do sua partida localizada na La-goinha e chegada no alto da Ser-ra.

Compareceu numerosa assistôn-cia, principalmente levando-se emconta que o local nfto 6, dos de mais

fácil acesso para o público e quea prova é uma disputa contra orelógio, partindo os concorrentesum por um. nfto havendo portan-to duelos de máquinas ou de vo-lantes visíveis.

Infelizmente os resultados téc-nicos apresentados estiveramabaixo do nivel da última prova,

BIUNCO VENCEUSUBIDA DA GÁVEA

Escreveu MAX OOLD

c isto se deve ao fato de que o ter-reno estava molhado e nfto per-mitia desenvolvimento de veloci-dade suficiente.

Descontando este aspecto dobaixo nivel técnico, a prova foium sucesso sob todos os aspec-tos. O policiamento esteve perfei-to, a organização outro tanto e acronometragem á cargo de Ed-gard Viana e Gottard Getzel, fei-ta com Cronômetros Universal,foi eficiente.

Ficou marcada para o dia 22 arealização da terceira prova doCampeonato: Subida Sfio Conra-do-Joá, e a última prova: Subidada Tijuca é que teve sua dataadiada para o dia 6 de Novembro,devido ao fato de que no dia 29seria realizada uma prova em In-terlagos.

(Cont. na pág. 12)

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^SSojtf3ÈT ILt^TRADO ~~ 26-10-50 -- Prig. 6

Outra pafísacom de Armando Silva. Outra vista do carro fatídico de An-re 10 ferreira em plena velocidade. O vencedor Gino Bianco. lider ab-*eln«o do Campeonato. Carlos Mac Dowel da Costa, pilotando um AuMin,cemrvieta a famn*a curva do «^í*».

^^mm***-4 Jni * mmtmmmt***^—.1 1i#V ¦ *«M*. **«dHk*# i^î*.' #*»<Mn*jB3i_á^^^fc, „

A MARCHA REDENTORA DO BOTAFOGO não sofreu qualquer soluçãoUe continuidade. A sua vitoria esmagadora fronte uo Madureira so tons-tltiiiu mim derradeiro «testa para a fase áurea oue atravessa, depois deuma campanha desolador*. Da esquerda para á direita, em pó, vê-se*Oswaldo, Ba**o, Rubens, SoUX*. Juvenal e Ruhinho. — Aguchados namesma ordem: Zrzinho. Neea, Ariosto, Otávio r Rraguinhn.

0 BOTAFOGO PROSSEGUENA SUA MARCHA VITORIOSA

Escreveu CHARLES GUIMARÃESA vitória esmagadora de sábado do Botafogo frente ao Madureira serviucomo um atestado fiel paru aqueles que ainda nao acreditavam na' cam*pnniia redentora do alvi-negro, que teve inicio com aquele triunfo con-«agrador frente ao Vasco da Cama. A volta dos titulares, depois de umconsiderável período de recuperação técnica e física, parece ler rostltlli 0realmente a potencialidade do conjunto, pois a verdade inunda que SC¦'-•-, o quadro alvi-negro hoje em dia lem personalidade, poderio- éato umi quadro de respeito que se impõe com autoridade dentro doIttdO. Os tmmios consecutivos frente ao Vasco, Plamenao e Ma-ira, numa crescente ascensão técnica, recolocou o Botafogo dentro

diga,de fagranidure

(Cont. na pg*. 12)0 JI 17, HOS CAPTAJNS. Momentos antes do encontro o |ul** S„n-derland posa para a nossa objetiva em companhia dos eaptuinsOtávio e Jorge.

VOLTOL A PERDER POR LARGA MARGEM - o %T**mm .uma semana antes havia baqueado fragoros-une.iY,. fr,.„ BJa<?iu-elra quetou a ser derrotado por larga mar-ei, n < U' -V X ttflco» vo1"Km pé da esquerda para a Blátff^^WàlSt^íS 8^° ",<lm,>'

CaneHnha e Tampinha. "* J«>r«í<',

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HBQilf'"' ->...¦ w iKAtSKWww ¦¦-tj^^r . . ' ^*^mf- ^--Kft^^c^BBPyBHBB^^j^^ i"'^3^fe^'^S&B:,î4r^TTB^Bi^FMMaiaBt^- '• 'Tffifttf?lll^^ltPTÎPjP^&_^_BM ^^r?. i'opQ&- 'yah.y^jKI^^B

Do alto para baixo. — INAUGURADA A nowíP*rWrmuita hnhilidade vence , V CONTAGIM. - Ariosto tomvantagem do aivi-néffro.Á%í?7Íto^vl^n?fS M*W*C«Mt> a primeiraseu companheiro aue iaâo ,m ... „T 2í*v!o ******** com o feito doALVI-NLGRA. Tr ido n|<VÍ2Sr« *™vura. - PÂNICO NA ARKAtempo de segurar e ur ,fêr. ,. i

' ^rgC' gualdo não ehegou aPinha que SSjSSbo com"' falhado íolSro E?"** "^««i*"!- a^Tain-SAXVOU NKNIOI! - ò g, iro £t' ' *";" *8c*V*r » chance... -traindo a earga de A Ü ' ' encaixa eom segurança, des-Ritú. - saltam N!S'M.gA('!jIfy »WJ J« Çlaler. Walter evantagem, impedindo que o avante ulvi ,,,.',. ,-7 fí?1!*0 ,,,,r,:,n ,<,voucouro. Ariosto e Otávio estão atentos - onÍ SS!f5ír5I^S cabecear owaldinho. Ba?so e Cardosív^ttS îiirdanÎS í m\LA? ~ P*trarem em ação. - SKG CRA TNTERY^N Ô l)F^)s"vSVnoIm^ V"se Bbbbo barrando a investida le Jorge °' VCnd°-

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ESPORTE ILUSTEADO _ 26-10-50 — Pág. 7

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TltíS CONTRA 1 M - Silas tenta investir contra a métn de Castilho porém foi impedido por|Osvvaldo e Juvenal que salvaram a situação. Wal-i KKts t <).> i u/v i .u. »«»« ^ nwpara-se para auxiliar ok dois companheiro*.

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SALVOU CASTILHO. — Carga de Hermes des feita por Castilho que rebate de pé. Píndaro cor-re em auxllo do seu companheiro.

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NOVAMENTE CASTILHO é chamado a iatervir para impedir a queda da sua cidadela. O geleirofez segura intervenção sob as vistas de Pinheiro (tle costas), Oswaido. Hermes, Walter c Pindaro.

ESPORTE ILUSTRADO — 26-10-50 — Pág. 8

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O FLUMINENSE CONTINIA VKICENDO... — Ao abater o Flamengo na tarde de domingo, o riiiniiiiense conservou a sua posição na tabela quonesta altura e das mal» favoráveis — •!/• lugar. Em pé da esquerda para à direita, vemos: Oswaldo, Té de Valsa, Jair, IMntlaro, (astillio e Pinheiro.Ajoeihadtis, na mesma ordem: Santo Cristo, Carlilc, Silas, Didi e Tite.

O Fln-Flu viveu uma tarde gloriosa;precisamente no dia em que se disputoupela primeira vez o clássico dos elássieosno estádio dos estádios.

Foi, indubitavelmente, muito bonita apeleja que sustentaram o.s dois tradicio-nais adversários, onde não faltou o en-tusiasmo contagiante, que transcendeuaté os torcedores, numa demonstraçãode intensa vibração.

O Fluminense venceu o jò#o, alardean-do unicamente mais objetividade; porqueno cômputo geral de ações, o Flamengonão lhe foi inferior, ao contrário, levetodo o segundo tempo sob seu controle,sem que o placard respondesse ao seutrabalho com a voz dos tentos. Muito bo-nito foi o encontro. 0 time de ÁlvaroChaves brilhou pela firmeza de sua de-fesa e pelo espírito de luta de seu ataque,onde os chutes a gol surgiam a todo omomento, mesmo quando maior era apressão do Flamengo, 0 rubro-negro leveum primeiro tempo negro, sem firmezana defesa e sem manobras de realce lioataque. Mas a etapa complementar, de-pois das modificações introduzidas naconstituição da ofensiva, o onze lodofoi para a frente e se não conseguiumarcar, gols, deve-se ao trabalho perfeitoda defensiva tricolor, bem assim à faltade chance dos dianteiros do clube daGávea. O Flamengo poderia ler colhidoum resultado mais condizente com oque foi o seu trabalho na cancha. Maso destino de um lado, o Fluminense deoutro, torceram essa jornada para umaderrota que atinge em cheio as aspira-ções do grande clube rubro-negro, agoracom 12 pontos perdidos na tábua de co-locações.

A vitória abriu para o Fluminense umlargo caminho. Com oito pontos per-tüdòs, somente a cinco do líder, a quatrodo vice-líder e apenas a dois ao terceirocolocado, o Fluminense deixou de ser

um out-sider do certame, para figurar,com toda a justiça, como uni dos candi-datos ao título de 1950,

Sua atuação domingo pode não tei

sido eem-por-cento perfeita, mas leve ogrande brilho da objetividade, aprovei-laudo o máximo, num mínimo de avanços.

(Cont. nn piíg. 32)

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NOVAMENTE DERROTADO 0 FLAMENGO. - O Flamengo voltou a perder de maneira Jamen-tavel. Lamentável sim, porque não possui o rubro-negro uma vanguarda eficiente, capaz de corres-poder aos esforços dos seus companheiros de retaguarda. Vemos em pé da destjuerda para àdireita. Juvenal. Oswaldo, Cláudio, Bria, Walter e Bigode. Agachados: Aloisio, Lero, Hermes,Durval e Esquerdinha. Notem que depois de duas derrotas, consecutivas, os craeks estão de«cabeça inchada», conforme atesta o iruc fotográfico de José Santos.

ESPORTE ILUSTRADO '—

26-10-50 — Pág. 9

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SÁBADO — DIAOUTUBRO DE

21 DE1050

BOTAFOGO t x MADUREIRA 1(3x0) No Estádio Municipal doMaracanfi ,—¦ Ariosto, BraguinhaZe/.inho e Weber (contra) para oBotafogo, o Jorge, para o .Madu-n.jra — Juiz: Mister Sunderland(fraco) —- Cr. 25.910,00, — Ma-duretra: Nenémj Bltura e Weber;Claudionor, Hcrmírilo e Vàlterj Os-voldinho, Cardoso, Jorge, Caneli-nha e Tanipinlia. — Bolafago: Os-valdo; Basso e Rubens; Rubinho,Souza C Juvenal; Zèzinho, Neca,Ariosto, Otávio e Braguinha.

DOMINGO - - DIA 22 DEOUTUBRO DE 1950

FLUMINENSE 2 * FLAMENGO l(1x0) — No Estádio Municipal doMaracanã — Silas e Carlyle, parao Fluminense e Píndaro (contra)paru o Flamengo — Juiz: MárioViana (bom) — 400.753,00. —Flamengo: Cláudio; Osvaldo c Ju-venal; Bria, Válter e bigode; Abi-sid, Leio, Hermes, Durval t Es-querdinhu. — Fluminense: Castl-(no; Pindaro e Pinheiro; Osvaldo,Pé e Jair; Santo Cristo, Carlyle,Silas, Didi e TI te-, • AMÉRICA 2 xS. CIUSTóVAO 1 (2x1; - No lis-tátlio de Álvaro Chaves Mnneeo,Natalino, para o América, e Matl'.'Q,para o São Crlslóvão •-¦- Juiz:Dykes (fraco. Cr$ J_J5.910,0U.

—América: Osni; Joel e Miguel;Rubens, Osvablinho e (lodofredo;Natalino, Maneco, Dimas, Lopes e

Jorginho. — Si Cristóvão: Marujo;Nelson e Tórbis; De Paula, Geraldoe Olavo; Geraldino, Mouri, Nestor,

Números do Campeonato Carioca de 1950FINAL DO T 1 R N

Turno

IL* rodadaV>—América.2»—Barifçu . ...3«—Vasco 4v—Fluminense59—Botafogo .6v—Madureira .60—Olaria . ...7'>—Flamengo .8?—Bonsucesogo—Canto do Rio,99— S. Cristóvão

Jogos

V I E I D1010101010101010101010

77755323o

S

1.152223

PontosO l11715141211

998663

35689

111112141417

Goals

P| C» S | D26 16 i 10 -38 | 11 ! 27 —27 11 ! 26 —21 16 15 —12 14 213 26 1317 16 —24 19 —17 30 13

29 | 2013 39 I • 26

Total de goal.. em 65 Jogos; 227 (duzentos o vmte e sete .Artilheira: 19 Ademir (Vasco) 12 - 2* - Shn^g^Sg"

(América) 10. :\» Silas (Fluminense) 9 Durval (Mamengo)(Vasco) 7. #»___'¦'__ ao-, «AArtA

Total de rendas em 55 jogos: Cr$ 5.9bJ.92U.W.

Próxima rodada: — SARADO — Bonsucesso xMunicipal. DOMINGO Olaria x Botafogo

ce

DimasD jair

Flamengo.no Estádio

no EstádioMunicipal:

Stto Cristovfio x Vasco, no campo do Vasco; Canto, do Rio x Bangu. emNiterói; Fluminense x Madureira, no campo do Fluminense, _______

O BOTAFOGO PROSSEGUE.(Cont. da pág. 7)

da sua verdadeira condição de grande quadro; de adversário de respeito,que podo alimentar Justas aspirações com rclaçfto no titulo máximo.Nesle último cotejo frente aos tricolores suburbanos, o Botafogo logo tleinicio não deixou dúvidas quanto ao provável herói do embate. MU-ciando a peleja com disposição, procurando comprimir Ò seu aiilagonistacontra as suas Últimos linhas, numa série tle sucessivos ataque que pro-VOCÓU 0 pânico no úllimo reduto tios suburbanos, o alvi-negro conseguiuimpressionar 0 rival, alertando-o puni 0 perigo que corria. E a despeitotios esforços desenvolvidos pelo Madureira, náo lhe íoi possível contera avalanche alvi-negra, que nos primeiros qtiarenla-c-cinco minutos Jaregistrava a vantagem de 4x0, com um penalty perdido e um tento deZèzinho Invalidado pelo Juiz sob a alegarão de Impedimento. No pe-riodo complementar os alvl-negros nfio dlspendcram muitas energias,procurando apenas, conservar a vantagem, Imnedlndo^que o advcrsftrlqconseguisse cnipreiuler uniu reação perigosa, veio então o gol tle Brioguinlia, que serviu para destruir definitivamente us aspirações tios suburlamos, 0 Zèzinho ainda voltou u mureitr, porém 0 juiz, mais uma ve».sol» pretexto do Impedimento, voltou a invalidar o tento. Somente nosderradeiros segundos da peleja, o Madureira obteve o seu tento tle honra,graças a um tiro tle surpresa de Jorge, Vitória liquida e insofismáveltio Botafogo, qUO atravessa unia grande fase. Osvaldo, llasso, Juvenal eNeca, no Botafogo, 0 Neném, Weber, llerminio e Osvahlinho, no Ma-dureíra, foram as grandes figuras. Mr. Sunderland não foi um bomjuiz. Teve várius fallius gritantes que, contudo, náo tiveram maior in-huêneta na peleja, atendendo a nítida superioridade dos alvi-ncgros.

OPINA O LEITOR(Cont. da pg. 3)

intermédio dessas linhas, os nos-aos sinceros parabéns por tão ex-preaslvos feitos. Queremos, tatu-bém, estender nossos parabénsaté aos BOUS bravos pupilos, semo apoio dos quais, todo o seu tra-balho seria frustrado,

Avante, pois. AMÉRICA! Avan-to ato" a conquista do tão espera-do titulo tle «Campeio Invictotio Ano Santo» o que Deus lheabençoe,..

The end.RtO. 12.10.50.

PALMEIRAS.Pg. 13)coloca-

(Cont. tiaquarto pôStO da tabela tleçòes.

Na outra peleja, que Içve comopalCÕ o campo do Parque Antúr-Itca, .luventus teria que se havercom o Palmeiras, partida CStn quetinha como franco favorito o alvi-VOrdo» f.ste cotejo atingiu a pro-poreões inespenulus, principalmentetlepois que o .luventus abriu a

contagem, conseguindo manter-secom a vantagem no marcador atéo final do pflmelro tempo. 0 Pai-meiras, apesur du todo o SCU CS-fôrÇO, nfio conseguia ultrapassar adefesa do clube aviòliadbj qiie teveem Og Moreira e Caxambu, as tinasmáximas figuras. Mas, quando oprelio atingia os seus minutos fi-nais, o alvi-verde, numa arrancadatias mais fulminantes, consegue 2pontos, vencendo, assim, o .luven-tUS, Vitória esta, que valeu pelapermanência durante mais algunstempos como líder e invicto na tu-bola tle colocações.

Encerrando esta rodada, tivemosem Santos, o encontro do XV deNovembro, tle Piracicaba, com aPortuguesa santista. 0 clube pi-racicabano, nfio conseguindo ante-por-Se ás jogadas do clube praiano,caiu Vencido pela contagem de .1x1,O tpie quer dizer dois pontos o me-nos na tabela tle classifieacòe..

1%, assim, com os resultados agra-dáveis para uns e desagradáveispara outros, passou mais esta ro-dada tio campeonato paulista tlefutebol.

UMA ESTRELA...(Cont. da pág. 5)

dos no team principal, nfto cor-responderam a expectativa, fn/.en-do com que os dirigentes dorGlorioso» apressassem a recupe-fracfto dos veteranos campeões de18. No prelio contra o Fluminen-se registraram-se várias reprises,porém, com resultados negativo3.Aqueles que durante muito tempoestiveram afastados, nfto conse-guiram impressionar favorável-mente, o que permitiu ao PTuml-nense a conquista do seu primei-ro triunfo no certame. Agora nes-sa fase de redenção, o Botafogoencontrou nos trluníps frente aoBonsucesso 0 Vasco por contagemmínimas, a razão da sua íé nareabilitaçfio integral.

A CONQUISTA 1)E BASSODesde que o alvi-negro se dis-

pôs a gastar» mensalmente 27 milcruzeiros por um plaier, sentiu-seo desejo dos alvi-negros em mar-ehnr para a reabilitado. A subs-titulçfio de Gerson por um outroelemento tle categoria se impu-nha como uma medida indispen-sável. Era necessário quo umcrack consagrado viesse a ocupara DOSlç&O do zagueiro que se ban-doou para a Colômbia. Na ausôn-cia de bons valores no mercado,o alvi-negro náo viu outro recur-so ha nfto ser o de contratar Ca-réca. Ariosto e outros mais quese encontravam inativos, a esperade uma oportunidade; Hoje, taiselementos, pode-se dizer, nfio vemdecepcionando, embora nfto nten-dam as verdadeiras necessidadesdo conjunto.GENINHO O OKDfUO VARELA

BOTAFOOÜENSEJá se sobe que o Botafogo se

constitui hoje em dia num verda-deiro Etlen de recalcados. Toda-via, entre os veteranos de maiorcategoria, situamos Geninho quese transforma dentro da cancha,no verdadeiro orientador da equl-pe. E* conforme já se cognomi-nou, de «Obdúlio Varela Botafo-guense». Quando puder contarcom os seus serviços e adquiriroutros elementos de categoria,Carvalho Leite afirma que o Bo-

Bato e Reglnaldo. * VASCO 1 xCANTO DO RIO 0 (1x0) — No es-tádio de São Januário — Ademir(2), Djair (2), Jansen, Maneca cTesourlnha —- Juiz: Alberto daGama Malcher (bom) —!Crf ....24 241,00. — Vasco: Barbosa; Au-gusto c Wilson; Eli, Danilo c Jor-ge; Tesourlnha, Maneca, Ademir,Jansen e Djair. — Canta do liio:Joel; Wagner c Cosme; Cláudio,Vicentini e Monoelzinho; Lnpércio,Carango, Geraldino, Kdniur e Bai-mundo. • OLARIA 2 x BONSU-CESSO 1 (2x0) — No Estádio tiaAvenida Teixeira de Castro. Es-querdinha (tle penalty) e Maxwell,

Bara o Olaria, e Maneco, para o

onsucesso — Juiz: Carlos de 011-veira Monteiro (péssimo) —- Cr$16.368,00. — Bonsucesso: Manga;Cruhatão c Amouri; Canibui, Vitorc Gato; Cidinho, Maneco, Baiano,Cola e Roberto. — olaria: Milton;Jnir e Lamparina; Olavo, Alei.vo eAnanias; Jarbas, Alcino, Ma.xwtll,Bubinho e Esquerdinha. • CAM-PEONATO CARIOCA DE ASPI-BANTES: Flamengo 2 x Klimit-nense 1reira 0rica 0 -e Vasco

Botafogo 2 x Madu-- São Cristóvão 1 X Amé-

Olaria G x Bonsucesso 27 x Canto do Bio 0. •

CAMPEONATO CARIOCA DE JU-VENIS: Fluminense 5 x Flamen-gf, 2 — Botafogo 8 x Ma ti tire ira 1— São Cristóvão 8 x América 1c Olaria 3 x Bonsucesso 1.

tafogo entrará numa outra fase,assegurando dias melhores parao seu clube. A vitória frente aoVasco parece indicar que as os-peranças do treinador do Glorio-so nfto sfto infundadas...

GINO BIANCO...(Cont. da pág. G)

A seguir apresentamos os re-aultadoa obtidos na competlçftoda Gávea:

CARROS DE TURISMOATÉ 750cc.:

lo __ primo Fioresl — 2T>4"3 ~-média horária — 41.km 309.

29 — Armando Santos —- 3*10"5.3» — Hans Krlps.

CARROS DE TURISMOATÉ 1.100 cc.:

1» _ Vetorl Eugênio — 2*28,,2média horária de 48.km. 583.

2» — Paulo Bretas Filso — com2*37'*9


lo __ Alberto Jacobsen — 2'40"2média horária de 44.km944.

2* — Carlos Mac Dowell daCosta — 2'42,#6.

Todos os concorrentes destaprova usaram carros Austln.


lo — Carlos O.R. Guinle — car-ro M.G. 2'15"5, média horária de53.km 137. Os outros concorren-tes nfto se apresentaram para aprova.

CARROS TURISMO CILIN-DRADA LIVRE:

1» — J.J. — Ford — 2'27"5 —média de 48,km814.

2" — Alcir Pinheiro Rangel —Packard — 2*46"5.

CARROS DE ESPORTEE ADAPTADOS:

1» __ Celestino Pereira — 2'09"3média de 55.km685.

2* — Newton VelOSO — 2'25"8.CARROS DE CORRIDA

FORÇA LIVRE:lo — Gino Bianco — Maserati

r- 1'56"8 — média de 61,km644.2v — Aurélio Ferreira — Mase-

rati — 1'58M1.30 — Manoel de Teffé — Ma-

seratl — 1'59"5.40 — Domingos Lopes.50 — Armando Silva.

JUSTA E MERECIDA...(Cont. da pg. 9)

O sou segundo gol veio quando maior eraii pressão do Flamengo, mas a sua foi-tura, pela concepção dos jogadores quelevaram a bula até às rodos rubro-nogras,mereço uma citação especial. Pé-de-\ alsaCobrou uma falta no meio tio campo,destinando o balão a Didi, dentro daárea. 0 esplêndido entre-ala das Laran-jeiras cabeceou para Silas, quo emendouviolentamente para as rodes. .lá o primeiro gol fora um belo tento; depois dePó-de-Valsa cobrar também unia faltapara cima da grande área do Flamengo,Carlyle seguiu a trajetória tio couro edeu uma virada, sem-pulo, que Cláudionão pôde deter. 0 gol de honra do Fia-mengo teve a emoldurá-lo a jogada de

Hermes, (pie fugiu para a ponta, bateuvários adversários e centrou. A bola iainfalivelmente encontrar Esquerdinhapara o tonto ecrto. Pindaro percebeu,jogou-se de eneontro a bola, no intuitode desviá-la, mas o que fêz foi empur-rá-la para dentro dé suas próprias redes.

O Fluminense teve uma penalidademáxima a seu favor não obsorvada polojuiz, quando no primeiro tempo Juvenalsegurou Carlyle dentro da grande área.O sr. Mário Viana, por certo não viu airregularidade, pois, do contrário, itriamarcado o penalty. Teve ainda o tri-color um gol anulado, obra de Tite, maso árbitro Sunderland teve razão ao ace-nar a bandeira. 0 ponteiro recebeu ocouro impedido. Não sabemos se o Fia-mengo, através os seus dirigentes maisgraduados, sentiu essa derrota como con-

seqüência de queda de produção, depoisdaquela melhoria acentuada que o timechegou a atingir. A nosso ver não houvequeda de produção. O Fluminense jogoumuito bem, teve chance, o que é essen-ciai para uma grande vitória, e nisso re-sidiu a derota rubro-negra. No primeirotempo houve defeitos, mas o técnico Cán-dido de Oliveira mostrou o seu eonheei-mento, mudando os elementos de posieões no ataque, modificando com issoo próprio panorama do prelio, que apon-tou o Flamengo como dominador, em-hora o placard lhe fosse desfavorável.Mas como o Fluminense foi mais timeno primeiro tempo — levando-se emconta a sua objetividade durante as duasfases — pode-se considerar a vitória tri-color como justa e absolutamente me-recida.

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Flagrante do tereelro goal doCorintians marcado por Nelsinhoque decidiu a peleja entre Corln-tianos e Ipiranguistas. O ponteiroatirou inapelavelmente sob as vis-

tas de Giancoli, Oswaldo eGonçalves.

Mais uma rodada cio campeonatopaulista de futebol passou. E comela, o susto de muita gente... Estafoi a décima rodada, tendo delaparticipado quase todos os clubesfilindos á entidade máxima do fu-tebol bandeirante, descansando oS. Paulo c o Guarani.

No sábado, abrindo a série fiejogos da nona rodada, tivemos duaspelejas. Uma na capital, onde aPortuguesa de Desportos enfrentouo Santos F. C, e outra em Santos,onde o Nacional se defrontou com oJaba.ju.ua.

Na capital, onde o prélio trados mais Importantes da zodada,pois estava cm jogo a viec-liderançado campeonato, até então ocupada

{?elo clube da cidade praiana, a-ortuguésa de Desportos conseguiu

uma vitoria das mais apertadas,pois, apôs muitos lances que atodo momento punham em polvo-rosa o arco guarnecido pelo jovemNelson, 3x2 foi o resultado final

IKWemwzixJ: ^--MmmM!S*El%7üMmRÊmMmm1t- ¦ i 4- > .^^^«'gMEWiPlflBPiaapiwl-^^ MIM »'wfi^l»y:^'^[lllllP¥^SPmlTOmMnB-?lP^B^flf¥lP**BB^^ ' ' ^S.j*MB*âBiy^V~ MiSwligMiliro :../ ^j££l£-4MMfll '^sBPlErtt BBBflBBffll^^^Í3elP-PI^Jflut JlmW^mM S>*yBlJ5BÍBBB"lfM ^ ^ s*^^ ¦tQjbBBb^^^^PSIÍH -$g§£gli§8

SPf mmîÊmMMV^á^mfiÊÊFMM SmmmWSfiml. âg^gWBifiMBff&y^BMBCT^fcj^Kw* ''¦. JPiniflMfli'«ly^y 'itaHr BB»BH^BBglH?BÍgRflBiflBBgwi-'jff-îy''-¦-v-y '^P*9Ht ¦'-*' ,a>' -' •SHbBrRw'',.. ^*_f&SmW&ÈtÍ IWfllmm^< jj^. *Tp K,_l_mm^m£_fi9SÃhxW Èr-.^xMVt.\t? Amwm,\.x;-im\.xt*-i. ^xAAmJ^^jr.KmjbrÂtlií.î.-k s. , ...-Jf . v ^^S^S^^s!Sl^^^M^jM»i3ií^^ra^: - < 31,* ,,Jflslââs.-4iifllifllfll.wflIflflKKF^?y*l *« faaBJsâ m /flflBBsflttT- A-Wi.&aBJfcCTK.\vii.BM3y,xafc>.-a*a*-BBB — ^BBBBrv--?^. . digNttg^JftsasSgjffi BjBBâflBBBBBBBBagMs-jfr.-•";* m\> ¦ fZt_Mm^L%WímW^ • 1 f-fltBflffi&ãgsflraâ^Pm_}m^—___ÍH___\- ¦ -¦ ^^'Îmi^^^l^tW^lT^rf^^tmM $-'iKw <&$&¦¦ £#-*™JMwl$Bkm^, 'fll ^0 -t'^» «hQhI iia^..; *rjr **»•** -•"^H^nHaB^tt..^^" "^íl^W^tfXs W/Mflwl^ffi 'flmli^J^raFIIMfl ¦ f ImK^mWJ^mXluíl MSmmm&Wm?H%\lb8iW _M mmmWMim&írMtk^Siflj ¦ yp^Cj-*a>T-Orâ_\ à^^^Wm-Ai^- *^^:^^__^%J$<a^^^'__L • •••*.flp> tv^ a f__k • B%«fl wM_M_.SQ

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PALMEIRAS AINDA ABSOLUTO EM S. PAULO\ 'f$l$. A.--——^Y

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Ik^sg^MS^PllyrJf*-áflBBBflBS^!|g^^ . ¦ iám». '-rj-íHfr^g-^ft^^ífl^

Fase do encontro Palmeiras x Juventus em que aparece o goleiro Ca-xámbú defendendo espetacularmente um petardo traiçoeiro de Nelson,

tes, atraindo, por essa ra/.no, Ioda11 atenção dò público ••sporlivo ban-di iranle. No principal ilèJe-;. Co-rinliaits x Ipiranga, o clube alvi-negro do Parque S. JórgC, 0briteU0 ardoroso adversário ppía conta-geni do «1x3, apcrlada, portanto,como se vé. W de se notar que oIpiranga aparecia como favoritodesta peleja, unia vez que o Co-rinlians não vinha apresentandone.sles úllimos leiupos, alunções dasmais Convincentes; Mas, venceu,conseguindo, nssini, se firmar no

(Cont. na pág. 12)

A foto acima nos mostra o mo-mento exato em que Liminhaconsignava o segundo tento daPortuguesa no encontro entro lu-

sos e santlstas.

do cotejo c que espelha muito bemtodo o seu transcorrer. A conta-gem foi aberta pelo clube de San-tos, con» um tiro de longa distán-cin desferido por um seu atacante,fato este qüe quase põe por terratodas as esperanças da Portuguesade Desportos pela vitória...

Na cidade praiana de Santos, oNacional, que então ocupava sòzi-nho a rabeira do campeonato, con-seguiu a sua primeira Vitória, e de

maneira também das mais intircs-santes, pois, Jepois de estar ven-cendo pela contagem de 3x1, per-mitiu que o niaiçador se transior-masse em 1x3. Assim, o Jah.iqiui-ra passou a fazer parte d > últimoposto, ao lado do Nacional.

O domingo foi dos mais movi-mentados. 1'rès prélios estivamprogramados: dois oa capital cum em Santos. Na capital os co«lejos seriam dos mais interessou-

Goal de Simões na peleja Santos x Portuguesa. O ponteiro depois de fin-tar dois adversários atirou com o pé esquerdo no ângulo vencendo aperícia de Leoaídio. Ura o terceiro tento dos lusos e o que decidiu a

peleja em favor da Portuguesa.

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VITÓRIA AMÁTICA DO LEADER INVICTOA rigftr, ninguAm poderia esperar que o Amé-

rica encontrasse no Sfto Cristovfio, o adversáriotfto difícil que encontrou. Os alvos, vindos derevey.es nobre revezes, dos quais o último bas-tante contundente, frente ao Fluminense- nftodespontavam de forma alguma corno capazes desurpreender o líder invicto, embora A»te seapresentaso com dois desfalques sensíveis emsuas linhas, resultado do cotejo de domingo úl-timo em Caio Martins. E os primeiros instantesda luta, confirmaram plenamente todos os prog-nósticos. O América, «dava as cartas» na par-lida, manobrando com facilidade e impondo*"t,a maior classe sobre um Sfto Cristóvão quei a . era melhor nem pior que o das outraa jorrnadas, mns igualmente confuso e apático. Dala facilidade com que já aos 11 minutos de ha-talha, o líder colocava a vantagem de 2x0, dei-xando entreves pela sua supremacia, que enaala-yu uma goleada enprtacular, fecho de ouro pa-ra uuu brilhante jornada no turno do campeo-nuto. Pe repente, porém, o panorama da bn-tulha mudou completamente. Talvez que a pró-prlu facilidade que o América vinha encontran-do, tendo sido a responsável pela reviravoltahavida O fato é que aos poucos, o Sfto Cris-tovão foi tomando nova feiçfto. melhorando aolhos vistos, nU' Igualar-ne ao adversário e di-mlnulr a diferença por intermédio de Maurl. es-Ubèlecendo o marcador de 2x1 da primeira eta-ptt que foi também o final do prélio. O tentode Maurl. serviu para aumentar ainda maia adlfpÒsicAo dos alvo*, e provocar um carto dea-

controle entre oa rubros, principalmente noseu ataque, que resaentindo-se da presença deRanulfo, com Dímas e Natalino atuando mal,tornou-se impotente para romper a retaguardacontrária. E quando o conseguia, pelo apoioincessante q.ue lhe dispensava a intermediária.principalmente por intermédio de Rubens, davaOS braços à infelicidade e ou os tiros eram de-tidos milagrosamente por Marujo ou chocavam-se nas traves, fazendo aumentar o desespero dequ-m como líder, via perigar seriamente umtriunfo antecipadamente fácil. A segunda par-te da peleja, mostrou o mesmo panorama. OAmérica reiniciando bem a contenda e amea-çando seriamente o arco contrário, para depoiscair de novo e dar todos os seus esforços paramanter o magro marcador de 2x1. ante a amea-ça constante doa sancristovenses. At/« um pe-nnlty nessa altura, foi perdido pelo líder, quan-do Oswaldinho atirou mal e Marujo. numaf-rande tarda, conaeguiu defender de forma ea-petacular. Triunfou poia o lider. de forma bas-tante difícil. embora merecidamente. Sua vi-tória conquanto pela diferença mínima, foi va-lorlzada pela atuação do adversário, que resis-tíu sempre brilhantemente e exigiu tudo que ootro podia dar. a fim de evitar Justamente noderdndeiro compromisso do turno, um resulta-do que seria por todos os motivos, o mais de-¦agradável de tfto bonita campanha. À Marujo,cabem as honras de maior figura em campo,com defesas verdadeiramente espetaculares nu-ma'tarde inaplradissimo. A xaga doa alvos, con-

WO LNEB C A M A R G O

tou com Tórbis em plano superior a Nelson,embora este--completasse muito bem o setor.Nn intermediária. Bulau reapareceu bem. em-bora demonstrando carecer ainda de um poucomais de preparo físico. Bons os trabalhos com-plementares dos médios De Paula e Olavo. Noataque todos se mantiveram em plano mais oumenos iírual e bom. No América. Osni estevebem. Miguel que estreou na zaga ao lado deJoel, começou titubeando, mns aos poucos foise firmando e no final, já nfto estranhava maisos companheiros. Joel. melhor que das outrasvezes. A intermediária, o ponto alto do con-junto, com os três homens em plano destacadoe bom O ataque, falho e confuso. Ranulfofez muita falta. Lopes que o substituiu, con-quanto esforçado, talvez sob o peso da respon*sabilidade que lhe pesava sobre oa ombros,nfto foi o mesmo jogador do quadro de aspi-rantes. portando-se de forma bem inferior eprejudicando conseqüentemente o entrosanicn-to perfeito do quinteto. Dimas e Natalino, fo-ram outras figuras fracas, principalmente o co-mandante que sempre nos pareceu temeroso ofora de condições ideais. Restou somente por-tanto, os esforços de Maneco e Jorginho. jun-to a uma defesa que excepcionalmente, se en-tendeu .sempre bem qu*r na marcaçfto quer noapoio à defensiva. A atuação d© Mr. Dyckes,mais uma vez foi perfeita.

OUTRA VITÓRIA ARRASADORA DO VASCOVoltou o Vasco da Gama a a* exibir de forma exuberante, ao assinalar

mie uma Sensacional goleada neste fim do primeiro turno do Campeona-to Carioca de Futebol. Pela dilatada contagem de 7 tentos a 0, o grêmiocnr.-mallino sobrepujou ao modestíssimo Canto do Rio.

Nfto resta a menor dúvida de (pie o Vasco da Gama vem se recupe-rando aos poucos, vem adquirindo novamente aquela classe de grandeesquadra, aquela característica impressionante de Jogo produtivo. NesseCotejo tivemos mais uma bela demonstração do bom futebol que a equl-pe da Colna v-in empregando ultimamente. Mantendo perfeito controlenas Jogadas, apresentando um nadrfto clássico e inslnuante, com suas li-nlias entrosadas e firmes, o Vasco da Gama soube se Impor com gran-de categoria ao seu antagonlsta. Nfto fosse a boa sorte do trlftngulo fi-nal càntorrlense, e 0 placard seria movimentado mais vezes. O Clube dfNMterói soube apenas se resguardar na primeira fase do «match». quan-do tivemos ocasião de presenciar um duelo sensacional entre o quintetoavançado de S&O Januário e a retaguarda do clube pertencente á vizinhacapital. Nesta fase o Vasco assinalem apenas um goal Veio o segun-to tempo. Cresceu de forma assustadora o poderia cruz-maltlno e 0 Cnn-to dO Rio. sempre com o seu ataque inoperante, sem presença algumadentro do gramado, e com a sua retaguarda exausta d pórfia travada netapa Inicial, nfto poudo suportar aos constantes avanços de Ademir eseus companheiros, se entregando de forma inapelavel. Mais seis ten-tos consignou o Vasco na segunda fase. Portanto, Vitória insofismávele convincente: Vasco da Gania 7 x Canto do Rio 0.

Na equipe do Vasco: Barbosa nunca chegou a ser molestado. A zaga

Escreveu: -DOÀLCE1 CAMARGO

Augusto e Wilson com boa produçfto. A intermediária bastante firme,destacando-se Danilo. No ataque, todos num mesmo plano: Dejair vol-tou a impressionar. Ademir dentro de suas características de excelentejogador. Maneea ótimo. Jansen disputou boa partida. E finalmenteTezourinhn jogando apenas regular na 1» fase. melhorou sensivelmentede produçfto na etapa final. No Canto do Rio: Joel um grande arqueiro.praticando intervenções de vulto. Dos zagueiros Wagner atuou melhor,embora Cosmo nfto chegou a decepcionar. A intermediária teve em Ma-noelzinho a principal figura, seguindo-se depois Vicentini e Cláudio. Oataque fraqulssimo. Apenas Edrnur salvoü-se no naufiglo

Juiz: Gama Malcher com um bom trabalho.

INFER10RIZAD0 NO TERRENO,0 OLARIA CONSEGUIU

ANTER A OâFERENÇA...Por ISAAC CHERMAN

Vitórin do Olaria no clássico dnl.enpoldina. Vitória, acima tle tudo,justa o merecida. Não porque fossetecnicamente superior no Bonsu-cesso. Mas, sim, pelo espirito tleluto tle sua defesa r pela inferio-rldadc numérica cm quase iodo odesenrolar dn pugna. Logo nosprimeiros minutos, os "harirls" dei-xnram nitidamente » Impresifto quevenceriam, Seus tentos vieram logo.Ü primeiro, aos 11 minutos, tle pe-nally de Amauri em .linhas, queEsquerdinha aproveitou bem, 0 se-guiulo, por Intermédio de Maxwell,aos !> minutos, Depois da desvan?testem do doía lentos no marcador,o Bpnsuçpsso procurem reagir, l\eo-lizou algumas incursões, mas quan-ilo mais era preciso, notÒU-SC queo conjunto local carecia tle um a ta-que mais perigoso. Assim, tòtlnsas suas ofensivas morriam fácil-mente nos pós dos elementos tiaretaguarda do Olaria, sem nenhumperigo para Milton, Aos 17 mi-mitos, num lance precipitado tleJarbas, o quadro ao run Baririviu-se privado tio sou pontn-direi-ta, expulso do campo por ter vi-brado um pontapé em Goto, sembola.

Começou ai 0 diurna do Olaria.Reduzido n d©K lioiucni apenas, oquadro de Domingos passou Q

agüentar 0 domínio do Bonsucesso,domínio este. porém, inoperante,chegando o primeiro tempo ao .seufim com a vantagem de 2x0 para08 visitantes.

Na etapit complementar, o rubro-anil despontou disposto a reduzira diferença, chegando a lançar Uni-ha tfto na frente, recuando Gato.Durante alguns minutos, o Olariapassou p.»r maus momentos. Masde nada valeu n pressAo, porquantoos atacantes locais continuaram fa-lhando. Apenas aos '12 minutos foiquo Maneco conseguiu tirar o zerotio marcador, num lance pessoal.No mais, tivemos apenas a defesado Olaria agüentando como podiaas investidas tios rUbro-anlsi ter-minando por levar a melhor nesteduelo rm que se destacaram Lam-parina, Olavo C Aleixo. Bis porqvié dissemos que a vitória do ola-ria foi justa. Porque premiou aqué-le que, jogando numericamente In-feridr durante T:i minutos, soubeter energia e fibra para evitar areação ao contendor, mantendo acontagem sempre a sen favor.

O trabalho de Carlos de Oli-veira Monteiro, conquant- dificil,pode ser considerado como bom.Coibiu quanto pôde alguns lancesbruscos, sendo preciso na expulsãodo Jarbas e nn pennlty de Amnurl.

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Grupo de «ariosas concorrentes ao título de Rainha ána i.wr,,. .1 « teS,n„d» para a dln-H.. a pri.™ B„«h KU,n. Sf^ümf^^™ í. ^»255Sí-Sr1«SlÍ»do lcaraf, a rainha (a ••>". nwrgawth Scbmldt,

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A Rainha dos Jogos da Primavera com a provaque lhe deu os pontos de eficiência esportiva,com os quais bisoa o título de vencedora. Et-lapilotando o iate «Donald», tendo como timo-neira Sheila Causer. barco vencedordn regata a vela.

Trata-se «Io acontecimento inédito, uma candi-data tornar-se duas vê/.es rainha de um concursode beleza em que se computam também pontos poreficiência esportiva. Isto verificou-se com a elei-çáo dn vencedora do concurso para rainha dos11 Jogos da Primavera, um certame inédito por-

que náo se contam votos dc eleitores, mas pontosluínl'""

t*om,ssAo composta dv pintores, Jorna-listas, escultores, einematografistas, evitando-seassim, as injustiças que costumam acontecer eu!concursos desta natureza. A contagem de pon ose feita assim: P ástica (-10%), fisionomia 10%)'e eficlãf* ....va (20%). 7°U,

','" *,,s l"1', catorse desportistas cândida-inraiu-ac ao ambicionado título. A comissãocomposta pelos escultores Huniberlo CoZ/o (!I.eáo \ cioso, pinto,* Qulrino Can.pofiorito, pro-fessor de modelo vivo Calmou Barreto, escri raAna AméHa Carneiro de Mendonça, cincasMilton Rodrigues, e jornalista Mário hlhortovogrande trabalho para marcar os pontos Travou-se sensacional duelo cm plástica e f sioi o. ,vF^FSFZ'FyFM> "" *»*i" ''»»¦ íiíi".mní , .* ' d° 1•,u^,,,u'»s^ sendo que levou amelhor a representante do tricolor, quo 0ni n ás-COnt a .!(,,.., „uis a atleta icaraiense, vencedorado n-rtame do ano passado, marcando na e eiSSâ-VflFS^tííSfe1^ COntra 1M' ^WiAtbtl maisuma vez o titulo, por uma vantagem de 1,1Favette, Maria da Conceição GuimarãesA rainha, e a prinre.su dos Jogos da Prima-Suéciaf!0ni!"

(,°nt,'mI>,m,»?i com uma viagem à

A vencedora em plástica e fisionomia, a belaatleta tricolor Ruth lMIen.

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A representação da Escola Nacional de Educado Física vencedora da prova de yolea tranches a 4 remos;patrão, Waldeinar Scovino. Iiemadoras: Maria Isabel da Costa, Enid Coelho, Mafalda Kostolowlcz e

Elice Barbosa.

Leal Siqueira, do Icarai. vence-dora «ia prova de baleeira parn

uma reinadora,

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FEIRA DAS ESSÊNCIASAv.- Marechal Floriano, 67

Sobrado- BIO DE JANEIRO

ICARAI vencedor daregata feminina

O "11 Jogos da Primavera", brl-lliaiitenicnte vencido pela equipedo Clube de Regatas UO Icarai. deNiterói) apresentou íste ano umaprova Inédita, a regata feminina.lia muitos anos «pie nào se realizauma prova de remo para O sexofeminino, c agora mesmo boiivemuitos qÜO combateram a práticado remo pela mulher,

A regata realizada na enseadade Santa Luzia, constou de três in-teressantes provas, inclusive uniubatalha de flores.

Participaram da regata nada me-[noa que quatro clubes e dois co-légios.

1

A vitória coube à representaçãodo Icarai, que logrou i primeiro,2 segundos e 1 terceiro lugares. AEscola Nacional de Educação Fl-slca obteve 1 primeiro, 1 terceiro,1 quarto, 2 qUfnios o 1 sexto lugn-res, conquistando a segunda coloca-çao. 0 Fluminense surpreendeu,vencendo 1 prova c tirando o ter-ceíro lugar noutra.

Foi esta a clasificaçao final:1« — Icarai, 34; 2* —

Física, 20; 'i<* Flu-18; 4» -

CLU»ESEducaçãominense,Gama, lf.

COLÉGIOS:Educação, 52;

iFavettc, 16.

Vasco da!• — Instituto de2» — Instituto La-

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0 barco do Vasco que abrilhantou a «Batalha das Flores.

A representação do Instituto deEducaçào, primeira colocada naprova de ioles a 1, setor colegial.

Coucerreuteis da prova de baleeiras a 1 icmadora; à direita. Edna Flacschen, do Vasco., ?* culQcada. e aesquerda. Idalina PeraJ%*a. da Escola Nacional de Eilucasãu Físiui. i? coiütaiia.

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Maria Auxiliadora, do loaraí, terceira colocada, na prova do baloeiras.

O barco do Instituto de Kducaç&o, vencedor do tola a 2, setor colegial,com Maria Helena c Marisa Pereira.

Resultados parciais ilas provas:1» PAHEO — Ioles franches a2 remos — 500 metros — Clubes:1* lugar: Fluminense, t'02"8/10 —putião: Afonso Costa; rensadoras:Marion Parisse e Anita Lvnch; 2»lugar: Icarat (B); 3» lugar: Edu-caçfto Física (A); 4? lugar: Vascoda Gama; 5' lugar: Educação Fi-sica (B), O Icaraí (A), que chegouem 4« lugar, foi desclassificadopelos Juizes de raia, por fechar eabalroar o barco do Vasco. Cole-gios: 19 lugar: Instituto dc iiilu-cação (A); 2* lugar: Institui.) La-Fayette; 3" lugar: Instituto dc Fdu-cação.

2" PABEO — Baleeiras a umaremadora — 500 metros — Clubes:19 lugar; Icarai (B), 4*5i»"2/10 —remadora: Leni Siqueira; 2'> lugar:Vasco da Gama (A) — remadora:Edna Flncschen; 3' lugar: Icarai(A) — remadora: Maria Auxilia-

dora Fernandes; 4? lugar: Educa-ção Fisica (A) — remadora: Icitt?Una Peralva; 5' lugar: Vasco daGama (B) — remadora: Maria Cur-men Teixeira; 0« lugar: EducaçãoFísica (B) — remadora. NadirCoelho. — Colégios: 1« lugar: Ins-tituto dc Educação: remadora: Cur-mencita Amaral: 2? lugar: Iustl-tuto Ln-Faycttc — remadora: Ma-ria da Conceição Brandão.

39 PABEO — Ioles franches a 4remos — 500 metros — Clubes:1' lugar: Educação Física (A),3,05" e 1/10; patrão — ValdemarScovlnoJ remadores: Maria I/.abelCosta, Enid Coelho Velsa, MafaldaKostolowicz c Elice Ihubosa; 2<>lugar: Icarai (B) ; 39 lugar: Muminense; 4^ lugar: Vasco da Gama:59 lugar: Educação Física (fl) ; Co-legios: 19 lugar: Instituto de Etlu-cação (B) ; 29 lugar: Instituto deEducação (A).

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A paKina 18 será doravante a página do «Brasil Futebolístico., sendo

que apenas nos dois últimos meses do ano, e nos primeiros meses do ano

seguinte, dedicaremos este local aos «Campeões do Futebol do Interior.,

conforme Já fitem», em fins de 49 e em princípios deste. Assim, deverão

.er enviados para o ESPORTE ILUSTRADO, sob o seguinte endereço:

LEVY KLKIMAN - Secretário do ESPORTE ILUSTRADO - Secçio

«Rrasil Futebolístico. - Rua Visconde de Maranguape, 15 - fotos nl-

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o nome do time, cidade, capital, principais feitos, nomes dos Jogadores

da esquerda para a direita, num máximo de dez Unhas a máquina, oo

,uln« . mio, bem legível., e.crlU, de um .6 ..do do p.pel. A. foto.

serão publicadas à medida oue forem remetidas.

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Jair. Vareta. -Moac.vr o Lorença.

COMO APRENDER A DANÇAR

TANGOS W l N G

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4» EDICAO AMPLIADA -

Com a nova dança. «Baião*. Sambali«o e os últimos passos de Bolero,Rumba, Swing. contendo 120 gráficos,330 passos, facilitando as senbontas ecavalheiros a aprenderem em suas pró-prias casas em 10 dias apenas, no prin-cípio sem companheiro ou companhei-ra Método de ritmos modernos peloProf. Gino Fornaciari. Diretor e Prof.do «CURSO PRATICO DE DANÇASRITZ» Aulas particulares, rua da Li-berdade. 120. — Preço: Cr$ 45,00 —Pedidos pelo reembolso postal — como autor •— Caixa Postal, 649 — SáoPaulo.

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