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Conquistar um tricampeonato é uma tarefa gigantescae este feito o Flamengo conseguiu realizar duas vezes noprofissionalismo. A primeira em 42-43-44, sob o comandode Dario de Melo Pinto, e a segunda 1953-1954-1955, cam-panha iniciada por Gilberto Cardoso e terminada por JoséAlues de Morais.

Muitos obstáculos teve o Flamengo que transpor paraalcançar tão almejado título. Inúmeros desfalques, em vir-tude de contusões, privaram o rubronegro cios seus meího-res ases, a ponto de quase não contar com nenhum goleiropois todos os quatro do plantei tinham-se machucado. 0grande atacante Rubens, a "estrela" do time, necessitouser operado e teve que abandonar a campanha no meio.Nada menos que sete jogadores titulares teve o dr. PauloSan Thiago sob os seus cuidados.

No meio do caminho a agremiação "mais querida doBrasil" sofreu um rude golpe, perdeu o seu grande timo-neiro, Gilberto Cardoso, o inspirador da campanha pelo

tricampeonato, o responsável pela vinda de Solich para di-recuo do quadro. Quando tudo indicava que dificilmentesurgiria um substituto à altura do saudoso desportista, oLonselho Deliberativo houve por bem indicar José Alvesde Morais para ocupar a presidência, e êle soube levar abom termo o objetivo supremo dos rubroneqros, o tricum-penuto.

Veio o terceiro turno e o Flamengo foi obrigado a dispa-tar a melhor de três" com o América. Ganhou apertado oprimeiro jogo, foi goleado no 2_ era o desastre eminente.Mas a fibra a raça o poder sugestivo das onze camisas ru-bronegras, fez o Flamengo ressurgir como "Phoenix" dascinzas, e arrancar para a grande meta, ser três vezes cam-peão.r»^rl)rstigiar esta 0rcinde façanha o ESPORTE ILUS-IRADO homenageia o Clube de Regatas do Flamengo, comesta edição especial, como já o fêz na conquista dos Mu-

EDIÇÃO ESPECIAL do

esPORUI ilustrado!

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C. k. do FLAMENGOCAMPEÃO CARIOCA DE 55

IDEALIZAÇÃO E PRODUÇÃO DE

L E V Y KLEIMANRedação : ARMANDO NÓBREGA

com a colaboração :Fotógrafos : JOSÉ SANTOS, ALBERTO FER-REIRA, NEWTON VIANA e VITO MONIZ

Gráficos de "goals": WILLIAM GUIMARÃES

Desenhos : ALBERTO LIMA e WILSON FREIRE

Publicidade : SEBASTIÃO SANTANNA

ESPORTE ILUSTRADO Pâff.

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CHAMORRO — Euzébio Chamorro éargentino, tendo nascido em Rosário, naProvíncia de Santa Fé. Ingressou noNowel'B Old Boys aos 17 anos. Em 1947loi guindado ao esquadrão principal, re-vesando na meta com Mussimesi, atual-mente, o titular da seleção portenha.Foino tradicional clube rosarino que Cha-morro travou relações com Fleitas So-lich, em 1944. Em 1950. seguiu com oBoca Júnior em excursão pela Costa aoPaciiico. Passando pela Colômbia, entãoo «Eldorado» do iutebol continental, loitentado com uma vultosa quantia a titulode luvas. Ingressando assim no Indepen-diente de Santa Fé. onde esteve por doisanos. De regresso à sua pátria, íoi puni-do com uma suspensão de dois anos.Lembrado por Fleitas Solich, pagou oFlamengo CrS 250.000.00 pelo seu passe.A princípio, íicou na reserva de Garciae. quando este se machucou, assumiu oposto, para cedê-lo a Aníbal, logo depois,também por contusão. No campeonatoque iindou com a conquista do tri, suacolaboração íoi das mais preciosas, poisvoltou ao posto" titular quando Aníbalíoi, por sua vez. acidentado. £ solteiro,tem 1,79 me pesa 78 quilos.

GARCIA — Sinloriano Garcia é para-guaio. tendo nascido na cidade de Puer-to Pinasco. a 22 de agosto de 1924.Começou a jogar iutebol com a idadodo 11 anos. no iníantil do Olímpia deAssuncién, transferindo-se mais tarde,isto é. aos 16 anos. para o Atlético Cor-rales. Sua estréia começou a hnjhar commaior intensidade quando, em 1943, pas-sou a defender a meta do Cerro Pórteno.como titular do esquadrão principalSuas espetaculares «performances» o le-varam ao arco da seleção guarani, apa-recendo, dessa forma, nos campeonatossul-americanos de 46. 48 e 49. Nesteúltimo, suas atuações íoram soberbas.-tendo sido êle considerado o goleironúmero um do certame. Nessa época,o Flamengo debatia-se com a falta deum bom goleiro no seu plantei, nascendodai o interesse do clube pelo seu con-curso. As negociações decorreram favo-ràvelmente, ingressando Garcia, naquelemesmo ano. nas hostes rubronegras. Sè-riamente contundido, teve de ceder o

posto a outro companheiro, já no cam-

peonato recém-íindo. Casado. Mode 1.82metros e pesa 84 quilos.

ANÍBAL — Aníbal Saraiva lumor nas-ceu nesta cidade, no bairro de vila Isa-bel. em 20 de agosto de 1932. Iniciousua carroira futebolística como centro-avante do Primor F.C. de Ramos. para.logo depois, veriiicar que sua verdadeiraposição era a de goleiro. Em 19«. m-gressou no juvenil do Olaria, tendo, em1951, ascendido ao quadro titular. Nameta do quadro bariri íêz prodígios, re-velando-se como um dos mais perfeitosgoleiros cariocas, o que fêz despertar acobiça de vários clubes pelo seu concur-so. Coube, entretanto, ao Flamengo con-

quistá-lo em 1954. pagando pelo passea importância de 30.000 cruzeiros, passeeste que é uma das cláusulas do seucontrato, também, com o seu atualclube. Conquistando o posto de titularno certame que findou, teve de ceder o

posto a Chamorro depois de ter dispu-tado 11 partidas, porque se contundiunum treino às vésperas de um jogo.Casou-se recentemente. Ganha CrS 11.000.00 por mês, pesa 74 quilos e mede1.75 m de altura.

ARj _ O guapo goleiro rubronegronasceu na cidade de Campos, em 27 dejulho de 1932. tendo, na pia baUsmal.rocebido o nome do Ari de Oliveira.Garoto ainda, veio para o Rio. Começousua vida futebolística atuando de centro-avante no Onze Cabuloso. Todavia, de-monstrando pendores para goleiro, tam-bém jogava nossa posição. Numa dessasvezes, Lino Machado, do Departamentode Árbitros, vondo-o jogar, levou-o parao Bonsucesso. em 1951. Ari jogou algu-mas partidas no quadro juvenil, mas.como demonstrasse bons desempenhos.'loi logo elevado ao quadro principal,tornando-se profissional. Em 1955, me-diante o pagamento de 350 000 pelopasse, o Flamengo contratou-o, estipu-lando o contrato o prazo de 2 anos eo ordenado mensal de CrS 15.000,00. Suaestréia entre os rubronegros vsriiicou-senum amistoso om Volta Redonda, como Bangu, jogo que terminou com oempate de 2 tentos. Ari participou detrês jogos no campeonato passado, tendosido também campeão polo quadro deaspirantes. É casado, mede 1.73 m e

pesa 74 quilos.

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TOMIRES — Tomires de Souza Galvãoé de Maceió, onde nasceu a 8 de leve-reiro de 1928. Deu os primeiros chutesnas belíssimas praias que circundam acapital alagoana. Levado por algunsamigos, ingressou no C. R. Brasil, aos16 anos. Sua fama de bom zagueiro che-gando a Recife, fêz com que vários clu-bes pernambucanos o assediassem comboas propostas. Coube ao América, da-quela cidade, contratá-lo» tornando-se,dessa forma, profissional em 1951. Em1952, esteve xja Portuguesa de Desportos,por empréstimo. Voltando ao seu clubede origem, acabou sendo- transferidopara o Flamengo, em fins de 1953.Nesse mesmo ano jogou algumas» parti-das no quadro de aspirantes. Sua opor-tunidade de galgar o quadro titularsurgiu com a contusão que afastou Ma-rinho, em 1954, conquistando o título decampeão da cidade. Foi uma das peças

principais com que contou Solich paraa conquista do título de tri-campeão. É

casado, tem 1.71 m e pesa 70 quilos.

Quando descalçar as chuteiras dedicar-

se-á à industrialização do casco da tar-

taruga, em sua terra natal.

PAVÃO — Ingressou no Flamengo em1951. Mas não conseguiu agradar nassuas primeiras atuações, tendo sido, in-clusive, alvo de muitas críticas e algu-mas vaias. Entretanto, Marcos Cortez,este é o seu nome, soube resistir comgalhardia a essa fase adversa de suacarreira esportiva, impondo-se aos pou-cos, mostrando que não tinha, apenas oporte atlético e arrojo para jogar íuto-boi, tinha algo mais. E, realmente, Pavãoé considerado atualmente um dos me-lhores zagueiros centrais do Brasil, querpela sua classe e técnica apuradas, querpor sua decisão e coragem nos lancesde que participa. Pavão é santista. ten-do nascido a 4 de janeiro de 1930. Nasclássicas «peladas» deu os seus primei-ros clutes. Ingressou no juvenil da Por-tuguêsa Santista onde em 1948 já atingiao quadro principal de profissionais. Em1951, transferiu-se para o Flamengo. Ben-do um dos principais esteios na con-quisto do ambicionado tri-campeonato.Solteiro. 1.79 m de altura e 80 kg.

LEONE — Antônio Leone nascou nestacapital aos 29 de janeiro de 1931. Aos 8anos já jogava iutebol nas peladas doseu bairro. Aldeia Campista. Ingressouno Tupan F.C. do mesmo bairro com 14anos. em cuja equipe calçou chuteiraspela primeira vez. Em 1948, passou a in-tegrar a equipe juvenil do América, ten-do, dois anos depois, se transierido parao Flamengo, para a equipe de igualcategoria dirigida por Jayme de Almeida.Em lace de seus progressos sempre crês-centes, íoi, naquele mesmo ano, convoca-do para a seleção de amadores cariocas,'que concorreu ao Torneio Paulo Goulartde Oliveira, sagrou-se campeão. Em 1951,loi elevado à categoria de aspirantes, iir-mando o seu primeiro^ontrato como pro-fissional. No ano seguinte, subiu ao qua-dro principal, disputando como titular ocampeonato daquele ano e o de 1953.Em 1954. uma contusão o afastou dosgramados, rotornando às atividades noquadro tri-campoão no campeonato- ro-cóm-findo.

JOUBER — O jovem defensor rubro-negro nasceu na cidade de Tombos.Minas Gerais, em 14 de junho de 1935.Em sua cidade natal começou a jogarfutebol, aos 16 anos, integrando a equipedo Tombos F. C.. Certa vez. estando umquadro misto do Flamengo excursionandopor aquela zona mineira, Newton Cane-gal teve oportunidade de vê-lo'jogando.Entusiasmado com a «performance» dojovem mineiro, o veterano rubronegroconvidou-o para vir atuar no quadro ju-venil do Flamengo. Jouber aceitou oconvite o, em maio de 1953, se apresen-tava na Gávea. No campeonato daqueleano e no de 1954 integrou a equipe dejuvenis, sendo no ano passado guindadoao quadro de aspirantes, tomando-seprofissional e recebendo o ordenado deCr$ 2 500,00, o qual foi melhorado poucotempo depois para CrS 5 000,00. No jogocom o Fluminense do 1? turno teveoportunidade de emprestar o seu concur-so ao quadro do cima, saindo-se airosa-mente. É campeão pela equipe de aspi-rantes, na qual ocupa o posto de médiorecuado, marcador de ponta. É solteiro,tem 1.73 m de altura e pesa 63 quilos.

ESPORTE ILUSTRADO Pág. 4

CAMPEÕES DE 5 5 - BIOGRAFIAS DOS CAMPEÕES DE

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JADIR — Nasceu no capital paulista, ad de abril de 1930, e na pia batismalreceberia o nome de Jadir Egídio deSouza. O eficiente médio de hoje, deuos primeiros chutes nas «peladas», in-gressando mais tarde no Paraguaçu.uma equipe da 2f divisão da FederaçãoPaulista. Em 1951, quando o Flamengoiniciava a renovação do seu plantei, ioibuscá-lo. Convencendo plenamente nosprimeiros treinos e amistosos realizadosnaquela época, já no ano seguinte eraefetivado no" quadro principal, sagrando-se vice-campeão carioca. No ano de1953, que marcou a arrancada sensacio-nal para o trí-campeonato. contundiu-seàs vésperas de um jogo, regressando àsatividades somente no campeonato de54. É um médio vigoroso, sem ser deslealou violento, formando com Dequinhauma boa parelha de médios apoiadores.Tem 1.75 m de altura e pesa 72 quilos.Jadir, no dia seguinte à conquista dotitulo, contrariando a onda de boatosque o apontavam como incompatibiliza-do com a direção técnica, renovou o seucontrato por mais dois anos.

DEQUINHA — O grande médio rubro-negro está jogando uma enormidadeLembra o Danilo em sua melhor fase.José Mendonça dos Santos é rio-granden-se do norte, tendo nascido na cidade deMossoró. 19 de março de 1929. Muitocedo começou a jogar futebol ingressan-do aos 16 anos no Atlético de Mossoró.Indo residir em Natal, alguns amigos olevaram para o A.B.C., pelo qual se sa-grou campeão. Suas soberbas atuaçõesna intermediária do tradicional clube po-tiguar tiveram ressonância em Recife,onde o América local tratou imediata-mente de contratá-lo. Assim, em 1949,abraçava o jovem José Mendonça dosSantos o profissionalismo. Sempro subin-do de produção, já no ano seguinte eraconvocado para a seleção pernambucanaque concorreria ao Campeonato Brasi-leiro. Nesse mesmo ano. transferiu-separa o Flamengo, onde contribuiu como seu futebol maravilhoso para a cam-panha que culminou com a conquista dotri-campeonato. Solteiro. 1.67 m e 63quilos, t. o capitão da equipe.

JORDAN — O vigoroso médio asquerdonasceu no Distrito Federal, em 24 denovembro de 1932, tendo, na pia batis-mal, recebido o' nome de Jordan daCosta. Surgiu no quadro juvenil do SãoCristóvão, em 1949, tornando-se titularno campeonato de 1951. Suas atuaçõesna defesa do quadro alvo despertarama cobiça de vários clubes, mas coube aoFlamengo a prímc.zia de contratá-lo. istono ano de 1952. Suas primeiras atuaçõesno quadro rubronegro não foram, toda-via, das melhores, razão porque passoua figurar entre os aspirantes no certamedaquele ano. Em 1953, ano que marcouo inicio da memorável campanha, agoracoroada com a conquista do tri-campeo-nato, já inteiramente recuperado em suamelhor forma técnica, passou a ocupardefinitivamente o posto como titular. Foiuma das principais figuras do Flamengono campeonato recém-findo. £ casado,mede 1,71 m e pesa 72 quilos. Participoudos 30 jogos do campeonato. Foi tambémo jogador de produção mais regular.

SERViLIO — José Lucas é irmão deoutro iamoso «crack», Brandãozinho, queatua na Portuguesa de Desportos de SãoPaulo o que tantas vezes já integrou oselecionado nacional. Nasceu na cidadebandeirante de Vargem Alegre, a 25 desetembro de 1928. Iniciou sua vida lute-bolistica nas ..peladas» de rua. Seu ape-lido vem dessa época, quando seus com-panheiros de folguedos achando-o pare-cido com o iamoso Servilio. deram-lhe.então, esse nome. Em 1948, ingressou noEsporte Clube Mogiana, de Campinas,mas, ja no ano seguinte, passava a inte-grar o XV de Novembro de Jaú, peloqual, em 1951. conquistava o título decampeão do interior paulista. Transferiu-se para o Flamengo em 1953, tendo con-tribuído de forma eficiente para a con-quista do tri-campeonato. Foi, juntamen-te com Dida, a arma secreta de quelançou mão Solich no último coropromis-so da «melhor de três» com o América.Mede 1,82 m (é o mais alto do plantei)e pesa 74 kg. Solteiro. Atuou em 5 par-tidas no campeonato do tri.

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JOEL — O ponteiro direito tri-campeãonasceu no Distrito Federal em 23 de no-vembro de 1931. Seu nome: Joel AntônioMartins. Iniciou-se na prática do futebolmuito jovem ainda, nos belos tempos deestudante do Colégio Santo Antônio Ma-ria Zaccaria. Ingressou no Botafogo em1948, nos juvenis. Nessa categoria con-quistou o título de Campeão Brasileirode Amadores. No grêmio alvinegro per-maneceu até 1951. Justamente quandoacabava de conquistar mais um título,já na categoria de aspirantes, no Tor-neio Carlos Martins da Rocha, nasceuo interesse do Flamengo na sua conquis-ta. Foi um dos mais sensacionais «casos»já verificados na transferência de umjogador de um clube para outro. -Trans-ierido, enfim, passou a ocupar ò postode titular, desde então. É excelente dri-blador e arremata com os dois pés. Toium dós mais eficientes e entusiastas jo-gadores com que contou o Flamengopara a brilhante conquista do tri-cam-peonato. Tem 1,68 m e pesa 61 quilos.Atuou em 29 partidas das 30 que teveo Flamengo no último campeonato.

DIDA — O jovem atacante rubronegroteve sua consagração, merecida por si-nal, no último jogo da série da «melhorde três» com o América, quando, lança-do como autêntica arma secreta deFleitas Solich, desbaratou a defesa rubraassinalando três dos quatro tentos que' garantiram a conquista dó tri-campeona-to. Edvaldp Alves de Santa Rosa é o seunome. Nasceu em Maceió, Alagoas, a16 de março de 1934. Iniciou sua car-reira esportiva, no Centro Esportivo Ala-goano e, de sucesso em sucesso, foiconvocado para o selecionado de suaterra natal, participando, dessa forma,do Campeonato Brasileiro de 1953. In-gressou no Flamengo em meados de1954, tendo participado do certame . deaspirantes daquele ano, além de, nal-guns jogos, emprestar o seu concursoao quadro titular. No certame recém-findo foi laureado campeão de aspiran-tes, participando de alguns jogos, aexemplo do ano anterior, no quadro titu-lar. É estudante, solteiro, tem 1,69 m dealtura e pesa 61 quilos, e é um dosnovos do plantei rubronegro de muitofuturo.

PAULINHO — Paulo de Almeida nasceuna cidade de Campos, Est. do Rio, a 15de setembro de 1933. Apareceu comorubronegro atuando no quadro de aspi-rantes na temporada de 1953, na posiçãode ponta direita, «ótimo driblador, donode um potente arremesso e de boa velo-cidade, Paulinho também se revelou umexcelente chefe de ataque. No campeo-nato de 1954, além do vice-campeonatoda categoria de aspirantes, também foilaureado campeão pelo quadro princi-pai, ao qual prestou sua valiosa cola-boração ora no comando do ataque, orana ponta direita. Nó campeonato queculminou* com o tri atuou em três posi-ções: ponta-direita, nos impedimentos deJoel; meia-direita armador, substituindoRubens e no comando do ataque, nafalta de fndio. Foi assim um dos ele-mentos de grande utilidade no planteiorientado por Solich, suprindo, com asua versatilidade, as dificuldades naescalação do quadro pelas diversas con-tusões que perseguiram, na temporada_inda, o Flamengo. No momento, integrao selecionado nacional que excursionapelo Velho Mundo. Tem 1,71 m dealtura e pesa 88 quilos.

EVARISTO — Evaristo de Macedo écarioca, tendo nascido no bairro do En-genho Novo, em 22 de junho de 19.33.Começou a jogar futebol no time doInstituto Grambery, em Juiz de Fora,onde fêz o curso ginasial. De volta parao Bio, continuou a jogar nas «peladas»do Grajaú, bairro onde ainda reside.Um dia, porém, foi ao Madureira, trei-nando entre os juvenis. Convidado porPlácido Monsores, firmou inscrição pelotricolor suburbano, aparecendo no cam-peonato da categoria em 1951. No anoseguinte, embora como amador, ascen-deu ao quadro principal, onde granjeoufama como exímio goleador. Nesse mesmoano participou das Olimpíadas de Hei-sinki. Em 1953 transferiu-se para o Fia-mengo, sendo um dos principais elemen-tos com que contou Solich para levantaro tri-campeonato. Contundido gravementeno jogo com o Bangu, no 1? ^turno, este-Ve inativo durante todo o transcurso dosegundo, retornando na fase final docampeonato. No momento excursiona como selecionado brasileiro pela Europa. Es-tudante de Direito. Aspirante a Oficialda Reserva, tem 1,70 de altura e pesa64 quijos. É solteiro.

í^ft ESPORTE ILUSTRADO Pág. 5

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RUBENS — Macau no bairro do BorroFunda na capital paulista, om 24 do no-?ombro do 1928, o famoso moia direitaRubens Josué da Costa. Iniciou sua cor-roira no Ipiranga, nos juvenis, galgandotodas as categorias ató atingir, em 1947,o quadro titular. Em 1950 apareceu pelaprimeira vez diante da torcida carioca,integrando a seleção de novos de SaoPaulo, que derrotou a seleção cariocade igual categoria, por ocasião da inau-guração do Maracanã. Em 51 ingressouaa Portuguesa de Desportos formandocom Julinho uma iamosa ala. Em iinsdaquele mesmo ano veio para o Fia-mengo, sendo sua estréia marcada pelaquebra do velho «tabu» de derrotas eompates que vinha perseguindo o Fia-mengo nos confrontos com o Vasco hásete anos. Rubens é um meia de grandeestilo e classe, malabarista o excelenteaos cobranças dos tiros livres diretos.Foi um dos esteios na campanha do tri-campeonato, embora do último tenha

participado de apenas alguns jogos, porse ter contundido. Solteiro, tem 1.64 m• pesa 64 quilos.

ÍNDIO — Aloísio Francisco da Lus nas-ceu em Cabedelo, Paraíba, a 1* demarço de 1931. Veio para o Rio quandoora ainda garoto. Começou sua vida iu-tebolística no Piraquara F.C. de Maga-lhães Bastos, subúrbio onde residia. Umdia, em 1948, foi tentar a sorte nos iuve-ais do Bangu, tendo agradado, razãoporque foi chamado a faser a inBcnçao.sendo-lhe também oferecido um lugarpara trabalhar, na serrana da labncaBangu. Mesmo atuando entre os ban-güensos. índio ve* por outra formavaao lado dos antigos companheiros doPiraquara e do Engenhoca, este da Ilhado Governador. Vendo-o jogar neste ulti-mo, Kanela convidou-o para ingressar noFlamengo, o que fés em 1951. £ atual-mete um dos mais completos centro-avantes dos nossos gramados, pelo tiro-cínio das jogadas, pelo destemor e fácilvisão do gol. índio não participou detodos os jogos do campeonato que lin-dou, por motivo de contusões, mas é umperfeito tri-campeão. Integrou a seleçãocarioca de- amadores, quando pertenciaa essa categoria, o foi «scratchman» bra-sileiro nos jogos realizados no Suíçapela V Copa do Mundo. Casado. 1.71 mde altura e 71 quilos.

DUCA — O jovem atacante rubronegro.que foi uma das peças de grande valorpara Solich recompor o quadro no pe-riodo crucial do campeonato, nasceu emRecife, em 4 de maio de 1934. Começoua jogar futebol no quadro juvenil doAmérica do seu torrão natal, om iswi.tendo nessa ocasião recebido bons ensi-namentos do veterano e competente«coach» Dante Bianchi. que mibta nofutebol pernambucano. Veio para o Fia-mengo em 1952. ainda como amador.Dessa forma, participou dos campeonatosde 1952/53 na categoria de juvenil. Em1954 foi elevado ao quadro de aspiran-tes, tomando-se proiissional ao assinarcontrato mediante ordenado de CrS 5.000,00. Foi vice-campeão nesse mesmoano. na categoria. No campeonato recém-findo emprestou o seu concurso valiosoao quadro principal, tornando-se cara-peão duas vezes, pelo quadro de aspi-.antes e pelo principal. £ um dos jovensintegrantes do plantei rubronegro degrande futuro, segundo declarações dopróprio Solich. sendo que, reconhecen-do o Flamengo o seu valor, melhorou oseu ordenado, que passou a ser do Cr$9.000.00. £ solteiro, mede 1.70 m de altu-ra e pesa 65 quilos.

SOLICH — O competente técnico para-guaio foi o grande comandante doquadro rubronegro na jornada triunfal,que culminou com a conquista do tri-campeonato: Conta 54 primaveras, dasquais 37 dedicadas ao futebol, a pnn:cípio como jogador e a partir de 193icomo técnico. Como «crack» da pelotaDon Floitas Solich foi um exímio centro-médio, tendo, em várias oportunidades,integrado o • selecionado de sua pátria.Como jogador esteve também na equipo4o Boca Junior de Buenos Aires. Comotécnico tem uma longa folha de serviçosprestados ao iutebol paraguaio, ao ar-gentino e, agora, ao nosso. Foi o con-dutor das equipes do Talleres. Lanus.Newel's Old Boys e Huracan. de BuenosAires, e do Libertad, Olímpia e RiverPlate do Assunção. Em vários certamessul-americanos dirigiu • com a eiiciência desempre a seleção paraguaia. • laureando-se vice-campeão em 1949 e campeãocontinental em 1953. Logo de pois _ deconquistar de forma tão brilhante essetitulo, foi contratado pelo Flamengo, ini-ciando naquele mesmo ano a sensacio-nal arrancada para a conquista do tri-campeonato.

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BABA — O «mignon» ponta-esquerdanasceu em 24 de abril de 1934. na cidadede Fortaleza, Ceará, tendo recebido napia batismal o nome de Mário BragaGadelha. Veio para o Rio em 1953, in-gressando, logo a seguir, na equipejuvenil do Flamengo. Apesar do físicoque possui, com 1.54 m de altura e 45kg de peso, tem obtido grandes êxitosaa sua carreira futebolística, tanto que.abraçando o profissionalismo em 1954,nesse mesmo ano constituiu-se a granderevelação do Flamengo, atuando comdestaque no quadro de aspirantes e sain-do-se igualmente bem nas vozes em queteve de jogar no esquadrão principal.No ano passado conquistou o título decampeão de aspirantes sendo tambémlaureado campeão na divisão principal,pois participou de alguns jogos. Muitoarisco e bom driblador, desnorteia comfacilidade a defesa adversária com jo-

gadas sensacionais, que arrancam aplau-

sos da torcida, file e Paulinho, do Flumi-nense, são os jogadores de menor esta-

tura que militam no futebol carioca. Tem

grande futuro o garoto do Flamengo.

ESPORTE [LUSTRADO — Pág- (>

ZAGALO — Mário Lobo Zagalo nasceua 9 de agosto de 1931 na cidade de Ma-ceio, capital do Estado de Alagoas. Mui-to jovem ainda, transferiu-se .com a ia-milia pra o Rio de Janeiro. Iniciou-se naprática do futebol- atuando nos clubesavulsos Manguari F.C. e América Júnior.Depois, em 1948, passou a integrar aequipe juvenil do América, transferindo-se no ano seguinte para o Flamengo. Re-velando-se um bom ponta esquerda, foipaulatinamente galgando os quadros su-periores, ató que. com a contusão queafastou Esquerdinha no ano passado as-cendeu ao quadro titular. É bom dribla-dor, tem velocidade nos «rushs» e seüniiltra' com facilidade pela área do ad-versário. Foi um dos mais eficientes cola-boradores para a conquista do título detri-campeão pelo Flamengo. Além dessetítulo. Zagalo possui os de campeão dataça Paulo Goulart de Oliveira e docampeonato brasileiro da juventude ama-dorista, ambos conquistados em 1950. £casado. Tem 1,70 de altura e pesa 59quilos. Zagalo conseguiu, no campeonatofindo, firmar-se como um dos melhoresponta-esquerdas da cidade.

MILTON — Milton Bororó nasceu nacidade de Campos, Estado do Rio, em11 do novembro de 1932. Garoto ainda,já era um «crack»-mirim das clássicas«peladas». Vindo para o Rio. foi treinarentre os juvenis do Fluminense. Agra-dando plenamente, foi convidado a fazerinscrição pelos tricolores das Laranjeiras.Dessa forma, Milton Bororó apareceu nocampeonato carioca. Destacando-se sem-pre de jogo para jogo, foi convocadopara integrar o selecionado brasileiro deamadores, que nas Olimpíadas de Hei-sinki iêz bela figura. Milton Bororó, to-davia, não se tornaria profissional doFluminense, preferindo o clube da Gá-vea, por sinal, o seu clube do coração.Envergando a tradicional camiseta pretae vermelha, ptissou a disputar o certameda categoria de aspirantes, pela qualfoi campeão no campeonato do ano pas-sado. Ponta direita veloz, bom dribladore com ótima visão de gol, foi por FleitasSolich aproveitado no quadro principal,quando se viu impedido, pela única vez,aliás, de lançar o ponteiro titular Joel,fortemente gripado.

ESQUERDINHA — William Kepler Sem-ta Rosa é o mais antigo do plantei dotri-campeão. Nasceu em Belém do Pará,a 1 de março de 1924. Começou suacarreira futebolística nos juvenis do Ma-dureira, em 1941. Ascendeu com rapidezàs categorias superiores, tornando-se pro-fissional em 1946. Passou-se para o Ola-ria em 1948, ali permanecendo duranteuma temporada, pois o Flamengo con-tratou-o em 1949. No esquadrão da Gá-vea foi o titular da ponta esquerda du-rante várias temporadas. Participou detodos os jogos do campeonato de 1953.Atingido no joelho, teve de submeter-sea uma operação para extração dos me-niscos, razão porque não participou docampeonato de 54 em todas as suas par-tidas. Embora treinando sempre, não con-seguiu Esquerdinha retornar à sua formaantiga. Participou de um jogo, apenas,no último campeonato, justamente noprélio do 2? turno com o Canto do Rio,

' em que o Flamengo saiu vitorioso, tendoEsquerdinha marcado dois dos 5 tentosrubronegros. £ casado, tem 1.61 m dealtura o pesa 60 quilos.

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O delírio que invadiu o reduto rubronegro, quan-do Mário Viana deu por encerrado o jogo decisivoda "melhor de três", momento • exato em que o"mais querido" levantava o ambicionado título detricampeão, não era somente por aquela conquistaesportiva. Outros motivos, bem maiores que aqueles,havia e davam fortes razões a que dirigentes,jogadores e torcedores não contivessem as lágri-mas. É que, o grande timoneiro da campanha quetão brilhantemente era agora coroada de pleno êxi-to, estava ausente dali, ausente para sempre, mas"sempre lembrado, porque Gilberto Cardoso está pre-sente no coração de todos os rubronegros.

Quando foi elevado à presidência do Flamengo,Gilberto Cardoso planejou e pôs em. prática umplano gigantesco de renovação, que atingia a todosos departamentos do clube. Com o dinamismo quelhe era tão peculiar e com aquela dedicação de umverdadeiro sacerdote, dava sua assistência pessoal aresolução dos vários problemas que atingiam a tra-dicional agremiação.

Naquela época, vinha o futebol rubronegro atra-vessando uma fase das mais obscuras, tendo o seuquadro principal feito péssima figura no campeo-nato daquele ano, privando a sua imensa torcidadas alegrias e emoções a que já se acostumara.Gilberto Cardoso, como um grande torcedor, tam-bém sentia essa amargura em seu próprio coração.

Começou então a trabalhar, tranqüilizando a tor-cida com a promessa de que tudo faria para queo futebol do. Flamengo reencontrasse os dias deglórias.

Promoveu, então, o retorno de Flávio Costa e,com a aquisição tle valores novos, foi aos poucosrecompondo o plantei da Gávea, que, em 1952, jaaparecia como um grande candidato ao titulo, naoo alcançando, todavia, mas compensando com aconquista do vice-campeonato. Com a saída do re-nomado treinador, muitos pensavam que iria oFlamengo entrar em declínio outra vez. GilbertoCardoso, com aquela sua convicção de rubronegro»e os seus prestigiosos auxiliares, como Fadei Fadei,José Alves de Morais, Aristeu Duarte, entre outrosgrandes entusiastas, não se deixaram abalar com ainesperada saída do responsável pela direção téc-nica do plantei. Ao contrário, passaram a cuidardo problema, imediatamente, surgindo dai a opor-?una lembrança de contratar Fleitas Solich, o tec-nico paraguaio que no momento' se evidenciavacom a conquista do sul-americano, realizado emLima dirigindo a seleção de sua pátria.

Foi um grande passo dado por Gilberto Cardoso,no seu sonho de formar uma equipe capaz cie le-vantar um campeonato, pois Fleitas Solich, dandonova estrutura à equipe, naquele mesmo ano, istoé, em 1953, levantava o título brilhantemente. Noano seguinte, foi bicampeão, mantendo-se na lide-rança em todo o transcurso do campeonato.

O grande presidente, nessa época, já vinha so-nhando há algum tempo, com o tricampeonato,aue, por certo, iria enriquecer a sala de troféus doFlamengo e encheria de alegria, orgulho e emp-cões a grande e entusiasta massa de torcedores doclube. Seria, também, o segundo tricampeonatoconseguido pelo clube na sua gloriosa trajetória nofutebol metropolitano.

Quando se iniciou o campeonato do ano passado,Gilberto Cardoso estava convicto de que iria corrrécàr a marcha triunfal para o almejado titulo.Arregimentou todos os seus comandados para aluta aue, êle mesmo, sabia, iria ser duríssima. Masaquele grande coração rubro-negro nao pôde resis-tir a tantas e tantas emoções. Um dia, a 26 de no-vembro de 3 955. após um jogo dramático entre as

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equipes d<« basquotcbol do Flamengo e do Sírio, emquo os nexacampaOes cariocas encontraram a vi*tdria no último minuto, êle parou, encerrando avida cie um dos mais estimados desportistas bra si-'elros.

Os seus dedicados colaboradores, chorando d<unidade e amargura i» Ia poda do grande amigo «•companheiro de lutas, entrs lágrimas prometeramsolenemente continuai a sua obra e tudo fazeremnela conquista do tricampeonato. 10 José Alves deMorais, seu sucessor na presidência, Fadei Fadei. odinâmico responsável polo futebol profissional dorlube, os demais dirigentes, técnico o assistentes,jogadores e torcedores cumpriram o que promete-ram. Cada um com a sua parcela de esforço dentrode sua missão.

Por Isso, naquele instante em que o Flamengoacabava de sagrar-se tricampeão, não se pensavasomente no aspecto esportivo do feito. Antes detudo, recordava-se a figura amiga e dedicada dogrande ausente. Gilberto Cardoso, a alma do tri-campeonato.

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A última foto <l<* Gilberto Cardoso, horas antes dasua morte, na FMF, em companhia de Alves Morais

.mas, para mim, o gostoso

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é o melhor da festa!A "prova é que você nunca dispensao seu saborosíssimo Brahma Chopp..."descobrindo", mais e mais, um novoprazer em seu inconfundível sabor 1É natural! Brahma Chopp é preparadocom o melhor e mais rico malte... o

melhor e mais aromático lú-pulo,., o melhor e o mais purofermento! Os "bons momentos"de sua vida pedem o insupe-irável Brahma Chopp! Beba...ofereça o inigualável Brahma

Chopp aos seus amigos!/fllIfllI flfll

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O plantei do Flamengo no campanha de 55. com titulares e reservas, no dia da homenagem do Departamento de Propaganda ao saudoso líder: em pé. Cnamorro.Ari. Servilio. Pavão. Jadir. LuÍ2 Roberto. Milton. Artur de Carvalho (Chefe do Departamento de Propaganda). Osni, Jordan. Jorge David, Leone Henrique. Tortures e Marinho

— agachados, Jaime de Almeida. Dequinha, Paulinho. Duca, Joel, Dequinha II, Zagalo. Dida, Esquerdinha e Fleitas Sohch.

O Flamengo foi tricampeão em tudo. De ponta a ponta para usarmos umaexpressão mais corriqueira entre os torcedores. Para confirmar o que dizemos,basta que se diga foi tricampeão na "Taça Eficiência" e nas rendas. Nos 84jogos efetuados nos três certames, obteve 01 vitórias, empatou 12 e foi derro-tado 11 vezes, o que não chega a uma média de 4 reveses por campeonato.Ganhou 227 pontos e perdeu 34; marcou 227 "goals" contra 95 dos adversários.

O ataque rubronegro foi o mais positivo da cidade nos campeonatos de 53e 55. No de 54, apesar de ter brilhado intensamente, não foi, todavia, o queapresentou maior número de tentos. Mas, o mais curioso é que. apesar de seter apresentado com várias formações, em virtude dos inúmeros casos decontusões dos seus principais integrantes, foi desta vez mais positivo que nosdois anos anteriores, assinalando a expressiva soma de 8(5 "goals". UtilizouFleitas Solich,' nesse setor, 11 jogadores: Joel, Rubens, Milton Bororó, Paulinho,Duca, Índio, Evaristo, Dida, Zagalo, Esquerdinha e Babá.

Na defesa, o arco foi um dos grandes problemas, obrigando Solich a utilizarconcurso de todos os 4 goleiros do plantei: Garcia, Ari, Aníbal e Cnamorro.

No centro da zaga não houve problemas, uma vez que Pavão esteve presentea todos os jogos, o mesmo acontecendo com relação a Jordan. Tomires, entre-tanto, foi substituído em 5 "matches", por Servilio (3), Leone e Jouber. Notocante aos médios apoiadores, não houve problemas de grande monta, desdeque Dequinha foi outro que atuou nos 30 jogos, tendo Jadir de.ser substituídoapenas duas vezes por Servilio. Como vimos, a não ser o caso dos goleiros, nãodeu a defesa grandes preocupações para a sua armação.

Para a conquista do último campeonato, os rubronegros travaram renhidaluta com dois adversários, que o perseguiram e o ameaçaram tenazmente. Daí,julgarmos ter sido esta a mais árdua das três jornadas. Na primeira fasedo campeonato (1' e 2v turnos) foi o Vasco o seu mais sério adversário. Narealidade, estiveram o.s cruzmaltinos na liderança durante todo o certame. OFlamengo esteve a seu lado até a sexta rodada do turno, quando, derrotadopelo Fluminense, passou à vice-liderança. Na rodada seguinte, a diferençaaumentou para três pontos, passando o.s rubronegros para a 3.a colocação,deixando os tricolores isolados no 2<> posto. Essa situação permaneceu atéa 9.a rodada quando, em face à queda do Vasco frente ao Bonsucesso, ascen-deu novamente à vice-liderança em companhia dos rubro-anis, posto que ostricolores, por sua vez, derrotados pelos banguenses, foram para a terceiracolocação. Na rodada imediata, isolou-se no 21? posto, a 1 ponto do líder, oVasco, terminando nessa situação o lv turno.

No returno, até a 6.n rodada os dois candidatos se mantiveram nu mesmasituação. Mas, empatando com os americanos, tiveram os vascainos de dividi-rem a liderança com os seus tradicionais adversários. Na 7.a rodada, perdendoum ponto para o Bangu, voltaram os rubronegros ao 2<> posto, novamente a

ponto do líder. Situação essa que perduraria até a última rodada, quando,baqueando frente ao Fluminense, cedia o Vasco a liderança ao Flamengo,sendo que, desta, vez, significava o título dos dois turnos.

Nessa fase, em que cruzmaltinos e rubronegros empolgaram os torcedorescom sensacional duelo, o Flamengo obteve 17 vitórias, três derrotas e 2empates. Os triunfos no primeiro turno foram estes: Botafogo, 1x0; Bangu,2x1; Madureira, 5x2; Canto do Rio, 2x0; Bonsucesso, 4x1; Olaria, 5x0; Por-tuguêsa, 5x1; São Cristóvão, 4x0. As duas derrotas: Fluminense, 2x1; Vasco.3x0. No segundo turno, é justo que se frise, enquanto os cruzmaltinos so-friam duas derrotas, os rubronegros amargaram apenas uma. Foram o.s se-guintes, os triunfos: Fluminense, 6x1; Botafogo, 2x1; América, 4x1; Madureira,5x2; Canto do Rio, 5x2; Bonsucesso, 4x0; Portuguesa, GxO; São Cristóvão, 2x1.Os empates: Vasco, lxl e Bangu, 2x2. O único revés: Olaria, 3x2.

No terceiro turno a batalha seria travada com o América, que desde ofinal do returno vinha subindo de produção. Os rubronegros não foram feli-zes nessa fase do campeonato, tendo de se conformarem com a decisão dctítulo numa "melhor de três", com os rubros. Dois triunfos tiveram os pupi-los de Solich: Bangu, 4x3 e Bonsucessc, 2x0. Três foram os reveses: Fluminense, 3x2: América, 3x1 e Vasco, 2x1. Na "melhor de três", duas vitórias(1x0 e 4x1) e uma derrota (5x1-).

Resumindo, os únicos clubes que conseguiram vencer ou empatar com oFlamengo foram os seguintes: Fluminense (duas derrotas), Vasco (duasderrotas e um empate), América (duas derrotas em seis jogos) e Olaria(uma derrota). Os "placards" assinalados nas 21 vitórias foram estes: 1x0(2 vezes), 2x0 (3), 2x1 (3), 4x0 (2), 4x1 (3), 4x3 (1,), 5x0 (1), õxl (1),5x2 (3), 6x0 (1) e Gxl (1). Nas 7 derrotas: 2x1 (2), 3x0 (1), 3x1 (1), 3x2(2) e 5x1 (1). Nos 2 empates, 2x2 e lxl.

Enfim, nos 30 jogos, assinalou o ataque do Flamengo 8G "goals" (31, no 1'turno; 39, no 2*?; 10, no 3" e G na decisão) e sua defesa deixou passar 41 bolas(10, no lo turno; 14, no 2v; li, no 3" e (i na decisão), havendo, pois, umsaldo de 45 "goals". A média de "goals" assinalados por jogo foi de 2,80 ede tentos contra de 0,14. O "goal average" foi de 2,09.

O artilheiro do Flamengo e de todo o campeonato foi Paulinho, com 23tentos, seguido de Dida, com 13; Evaristo,' 12; índio, 12; Joel, 11; Rubens, 5;Zagalo, 3; Esquerdinha, 2; Dequinha, 2; Duca, 2; e Edson do América (contra), 1.

Vestiram a camiseta rubronegra no campeonato do "tri", 23 jogadores :Goleiros — Cnamorro (12 vezes), Aníbal (11), Garcia (5) e Ari (2).Zagueiro central — Pavão (30).Zagueiro esquerdo — Jordan (30)Zagueiros direitos — Tomires (25), Jouber (1), Servilio (3) e Leone (í>.Médios — Dequinha (30), Jadir (28) e Servilio (2).Pontas direitas — Joel (29) e Milton Bororó (1).Meias direitas — Paulinho (21), Rubens (G), o Duca (3).Centro avantes — índio (18), Evaristo (1), Dida (2), Paulinho (8) e Duca (1).Meias-esquerdas — Evaristo (lü). Dida (14).Pontas esquerdas — Zagalo (20), Babá (2), Esquerdinha (1) e Paulinho (1).Desses jogadores, os que participaram de todas as três jornadas, isto é,

dos 84, foram os seguintes :Garcia (51 jogos), Pavão (79). Jordan (82), Dequinha (84 — todos os jogos),

Servilio (27), Joel (75), Rubens (50), índio (08), Evaristo (44), Zagalo(44), Esquerdinha (30) e Jadir (56).

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ESPOliTE 1LUSTHAD0 Pág. 17

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O MELHORPARA OS MÓVÉíi

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KSPORTE ILUSTRADO — Pãg. 18

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Solich converwt com o«Ia t«<|iiip«» campeã, na

Dr. San Thfng», médlropresença de Modesto Brio

SOLICH PROMOVIDOA MARECHAL DE CAMPO

O ui-.iiii.i. técnico psruguaio, Alunoel AgustinFleitas Solich. foi o «ronde marechal de campo doFlamengo, o homem que, sabiamente, conduziu ;«equipe rubro-negro nas árduas pelejas cravadas nosgramados cariocas, nas três longas temporadas.

Sua'serenidade nos momentos difíceis í- algo denotável. Jamais se exasperou con. os reveses. A«»contrário, Solich iTiosiruvu-.se calmo, o bastante paracorrigir os defeitos surgidos neste ou nuquele setordu equipe, impedindo que o desânimo tomasse comado reduto rubro-negro. quebrando-lhe a harmonianecessária. Nas derrotas, assim como nas vitórias,vamos encontra-lo no vestiário sempre com aqueleseu sorriso proverblal.

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O técnico Pleitos Solich abraça «»«» seiis ntixlllares'Jahue de Almeida e Brio. contente com o trl

Sa TURNO

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Quando chegou ao Flamengo, Solich encontrou oplantei profissional ainda em fase de renovação.

Homem de ação. imediatamente tratou de ajustar as pe«;os necessárias A for-maç&o fio quadro que Iria disputar o campeonato daquele ano. fazendo-o coma habilidade e os conhecimentos de futebol que lhe granjearam o respeitoe a udmlraçfio de todos os centros futebolísticos sul-americanos. Assim, comum quadro que «*ra u'a máquina perfeitamente ajustada e lubrificada. foi oFlamengo o campeão daquele ano. A repetição do feito no ano seguinte, já erapor muitos esperada, tal a potência daquele esquadrão.

Embora, fosse por todos os rubro-negros ardentemente desejada a repetiçãodo feito de «12-43-44, muitos duvidavam pudesse o Flamengo alcançar o títuloem lDõõ. sob a alegação de que. sendo os campeonatos em três turnos, nãosuportaria o quadro a longa caminhada. E, aí é (pie aparece todo o extra-ordinário trabalho de Fleitas Solich, pois. realmente, na jornada do últimocampeonato, viu-se êle privado de peças «ie grande utilidade doutro cio con-junto. Elementos tais como Rubens. Benitez, Garcia. to<los seriamente con-tundidos. Mas Solich. com a sua longa experiência, de há muito já previratodos esses transtornos, e prova «í que. preparando técnica, física e pslcolo-gicamente os suplentes para essas ocasiões, pôde lançá-los com êxito. Aí estãoDida. Tomiros, Babá. Dueu. Zagalo e até mesmo Paulinho, agora "scratchman"nacional.

.Muitos foram os jogos em (pie a sua a«;ão foi providencial, usando "chaves"e táticas para neles saiiem vitoriosos os s^-us pupilos. Como exemplo, podemosapontar o último jogo frc. "melhor de três", para o qual escalou Dida nolugar de Paulinho e Servílio no de Jordan. O resultado foi aquele que se viu.isto é. Dida. com a impetuosidade de sua juventude, desbaratando a defesaamericana e assinalando três tentos, é Servílio fazendo pai ar o temível "tank"rubro. Leonidas, do qual não se descuidou um s«i instante.

Fleitas Solich é, porém, muito modesto, e. para êle. nenhuma dessas provi-dências foram salvadoras. Na sua opinião, a vitória se deve à "garra*' eá disposição férrea dos "player?'* rubro-negros nus* lutas mais difíceis.

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Nas boas casas do ramo

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penalidade máxima contra o i.amo uw «•«,

VISÃO COMPLETA daSENSACIONAL CAMPANHAdo C. R. do FLAMENGOno CAMPEONATO de 1955!

sua Darcela de esforço contribuíramparaPo ôxito da jornada choraram dealegria e emoção, quando soou o api-to. final do jogo decisivo.

Não houve desânimos no Flamengo,mesmo quando o andamento do/am-peonato he parecia adverso. E ai estáo grande mérito dessa p.leiade de ru-bro-negros autênticos: não desanimarnún?a, lutar antes de tudo, Vamos,pote? reviver a jornada do til-campeo-nato em todas as suas fases, para en-Sto sSSlrmoB que o Flameiigo, pelotrabalho coletivo e pelo esforço indi-vidual dos seus homens, Merece todasas honras e homenagens como um \er-dadeiro tri-campeão.

Domingo, dia 1 de AgostoCom uma vitória bem merecida, ini-

ciou o Flamengo sua. arrancada tnun-fal em busca do tri-campeonato Oscantorrienses _ ofereceram muita i e|||tência num jogo que descambou paraa violência.

Flamengo 2 x Canto do Rio 0 (1x0)— No Maracanã — RubensHoeP^turonho — Juiz: Gualter Gama de Castro,

Tiveram de lutar muito os rubro-neeros para a conquista de mais umUtuío de tri-campeões. Desde 19n3,vêm os dirigentesío técnico e.seus as-sistentes, os jogadores eios torcedoi es,unidos, como uma só família, com oüm único de elevar ao lugar que me-•ecé o tradicional clube da praia doFlamengo no futebol metropolitano.EstaJornada que acaba de ser coroadacom a conquista daquele almejado ti-tulo foi das mais árduas. Como senão bastassem os inúmeros casos dejogadores contundidos, o que acarre-tavam problenms à direção técnicaperdeu para sempre o Flamengo oseu grande timoneiro, o seu grandeincentivador, o seu grande PresidmteGilberto Cardoso, justamente no mo-mento em que mais o clube nectssi-tava do seu dinamismo, do seu empe-nho e do seu carinho para o planeja-mento e execução da grande jornadaoue culminaria com o tri-campeonato.Mas os que ficaram, prometeram so-lenemente trabalhar para que os pianos do Grande presidente tivessemcontinuidade. Foi, por esta razão, queos dirigentes e todos aqueles que com

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fraco. Crf 222.009,20. Flamengo --Ari. Tomires e Pavão; Jndir, Daqui-nha e Jordan; Joel, Rubens, Índio,Evaristo e Paulinho. Canto Uo Rio— Vagner, Garcia e Benlto; Ari, Mo-reno e Arnóblo; Dnrroclnha, Wilson,Zequlnha, Bené c Jalro.

Domingo, dio 14 de AgÔHtoUma vitória arrasadora do "rolo

tompressor" sobre os tricolores su-burbanos. Nesse jogo, Paulinho subs-tituiu Rubens na mela, salndorse airo-samente.

Flamengo 5 x Madureira 2 (2x0).No Maracanã — Evaristo (3), Paull'nho e Zagalo, do Flamengo — Niloe Machado, do Madureira — Juiz:Antônio Viug. bom. CrS 208.040,70.Flamengo:.Ari, Tomires e Pavão; Ja-dir, Dequinha e Jordan; Joel, Paull-

Julifio. Blbi e Gon calo; Décio, Pu-checo e Paulo; Milton, Geraldo, Vfil-ter, Jair e Nilo.

Domingo, dia 28 d. AgÔHtoOh "lusos" começaram o Jogo pre

gando um grande susto na torcidarubro-negra, ao abrirem u contagem.Porém, pouco n pouco foram cedendoterreno, até caírem do goleada.

Flamengo 5 x Portuguesa 1 (2x1)Em Campos Sales — Joel (2), In-

dio (2) e Paulinho, do Flamengo —Neca. da-Portuguesa — Juií. AntônioVlug, regular. CrS _3«"i. 039,00. Flu-ineiigo — Garcia, Leonc e Pavüo; Ja-dir, Dequinha e Jordan; Joel. Paull-nho. Índio. Evaristo e Zagalo. Porta*jjuêsa — Antonlnho, VAlter e Cicarl-no; Elba. Henrique e Haroldo; Neca.

Joel marca o 2? tento «Io Flamengo no .logo realizado contra a PortuKHéwi

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nho, fndib, Evaristo e Zagalo. Ma-dureira: Danton, Jorge e Darci; Nilo,Bitum e Moacir; 91, Machado, Tiao,Edílio e Osvaldo.

Domingo, dia 21 de agostoO Bonsucesso, sob a segura orienta-

ção de Pirilo, vinha de duas grandesvitórias sobre o Botafogo e Bangu.Mas não resistiu à maior categoria dosrubro-negros, baqueando por 4x1, apósoferecer grande resistência na pri-meira fase. , ,_-',,,Flamengo 4 x Bonsucesso 1 (lxl)— No Maracanã — índio (2) e Eva-risto (2), do Flamengo — Geraldo,do Bonsucesso — Juiz: José Montei-ro. bom: Cr$ 504.083,30. Flamengo —Garcia, Tomires e Pavão: Jadir, De-quinha e Jordan; Joel, Paulinho, in-dio, Evaristo e Zagalo. Bonsucesso

Valeriano, Guilherme, Denone e Ba-duca.

Domingo, dia 4 de SetembroFoi este a primeira grande prova do

Flamengo, ao ter de enfrentar o es-quadrão alvi-negro. Foi uma pelejamovimentadíssima, tendo o Flamengoperdido o concurso do seu centro-avante Índio, que, contundido, teve dodeixar o gramado. Mas a fibra dosrubro-negros mais uma vez esteve pre-sente, acabando a vitória por lhes sor-rir, fruto de um arremesso bem ende-recado de Dequinha, a maior figurai\n cânctici.

Flamengo 1 x Botafogo 0 (0x0) —no Maracanã — Dequinha — Juiz:Charles Williams, bom. CrS 964.206,90.Flamengo — Garcia, Tomires e Pa-vão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,

O í-nico gol rubro-negro na derrota ante o Fluminense, Evaristo de pênalti

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O 4-- gol rubro-negro contra o Bonsuccsso, Evaristo ganiu» de JuliAo na corrid

todos aqueles que se locomoveram atOlaria, na esperança de ver .m ur.iógo duro e disputado palmo a palme

Flamengo 5 x Olaria 0 (3x0). Ncampo do Olaria — Paulinho - (2)Dida (2) e Evaristo — Juiz: JoacAguiar, fraco. CrS 156.500,00. Fia.mengo — Aníbal, Tomires e Pavão,Servílio, Dequinha e Jordan; Joel,Paulinho, Dlda, Evaristo e Zagalo^..Olaria — Ari, Osvaldo e Renato; Moa^cir, Barbosa e Dodô; Tião, Léo, Max-well, Russo e Mário.

Domingo, dia 2 de OutubroCom a sua defesa jogando em dia

de grande gala e anulando com rela-tiva facilidade todas as tentativas dosrubro-negros, impuseram os vascai-nos duro revés ao tradicional rival. Omais curioso do jogo é que os trêstentos cruzmaltinos nasceram da co-branca de tiros de canto. Com ess-derrota, desceu o Flamengo paraterceiro posto. ;__.__ XTVasco 3 x Flamengo 0 (2x0). NeMaracanã — Maneca, Sabará e Pa-ródi — Juiz: Henry Davis, bomCrS 1.810.217,00. Vasco — HélioPaulinho e Haroldo; Orlando, Laerte Beto; Sabará, Valter, Vavá. Mr/

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Paulinho, Índio, Evaristo e Zagalo.Botafogo — Edgar, Gerson e Rubens;Orlando Maia. Bob e Juvenal; Garrin-cha, João Carlos, Gato, Orlando e Joel.

Domingo, dia 11 de SetembroNo Fia x Flu, sofreu o Flamengo

sua primeira derrota, cedendo a lide-rança ao Vasco. Os tricolores, que bus-cavam uma reabilitação daquela go-leada sofrida ante o América, depoisde uma luta dramática alcançaram aalmejada vitória.

Fluminense 2 x Flamengo 1 (Flu-minense 1x0) — No Maracanã — Es-curinho e Valdo, do Fluirinense —-Evaristo, do Flamengo — Juiz: Mr.Charles Williams, bom — CrS ... •1.250.696,50. — Fluminense — Velu-do. Lafaiete e Pinheiro; Vítor, Clóvise Baçu; Telê, Didi, Valdo, Atis e Es-curinho; Flamengo — Garcia, Jouberte Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan;JopI, Paulinho. Evaristo, Dida e Za-galo.

Domingo, dia 25 de SetembroReabilitou-se o Flamengo, goleando

o Olaria nos seus próprios domínios.Foi uma vitória cômoda do "rolo com-pressor", decepcionando os bariris a

t_ .^ntro.iti.íllo Deauinha marca o íinico tento do Flamengo, que viria JJflH,?erTgo^ vltórfa. na"paíVlda contra o Botafogo, com Edgar fora da met^

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Paulinho assinala oportunamente o quinto gol contra o Olaria, vencendo Ari

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Zagalo, do Flamengo — Fer™}tf'*?América — Juiz* Charles Williams,bom; CrS 356.339,70. .Flamengo —Aníbal Tomires e Pavão; Jadir, De-qutoha e Jordan; Joel. Rubens Paull-l|. ., I-.- - —-rroln .llIlTIt..

Santo Cristo, Zé Alves, Cabo Frio eDino,

Sábado, dia 29 de OutubroDos mais difíceis foi o triunfo sobre

¦W QuInha e Jordan; Í°"\ RuSi.i.f_ o Baíigú. As ações dos dois quadrosSho.. Evaristo e Zaga o An.^ica -- o Bangu as i ç

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SSni, Rubens e^EdsSn; ivar,, Osvakll.nho e Hélio; Canário, Washington,Leonidas, Alarcón e Ferreira.

Domingo, dia 23 de OutubroO "placard" de 4x0 dá-nos a prin-

cípio uma idéia de um jogo fácil para„_iS.-*_. Ma RSBTÍ.rgto noFSeancfnade aconteceu naquele Jogo matmal fm

jo Maracanã

se iguala\am e o marcador ccntinuavaem branco. Até que, tendo Fernandodesperdiçado um pênalti, inflamaram-se os rubro-negros conquistando doistentos no - final do "match". Nessejogo, Evaristo, seriamente contundi-do, foi retirado do campo em maça.

Flamengo 2 x Bangu 0 (0x0) —Rubens e Evaristo.

ía. :

O 1*? gol do Vasco, uma cabeçada deManeca escorando um centro de Sa-bará, vence Aníbal, na derrota de 3x0

ca e Paródi. Flamengo — Aníbal, To-mires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jor-tían; Joel, Rubens, Paulinho, Evaris-

- to e Zagalo.Domingo, dia 1« de OutubroDepois de terem sido dominados

pelos rubros durante toda a primeirafase, tendo inclusive sofrido um ten-to, reacionaram os rubro-negros nafase final; colhendo uma das maissensacionais vitórias. Com esta vitó-ria, ascendeu o Flamengo, juntamentecom o Bonsucesso, à vice-liderança. a* ü. um ponto apenas do Vasco.

Flamengo 2 x América 1 (América1x0) — No Maracanã — Evaristo e

If . iTíef-Titúrla sobre o América, Paull-nho e Evaristo ameaçam o qufpér Osni

Juiz: William, bom. CrS 336.367,00.Flamengo — Aníbal, Tomires e Pavão;Jadir, Dequinha e Jordan; Joel. Ru-bens, Paulinho, Evaristo e Zagalo.Hanj.il — Fernando, Hélio da Guia eQuelé; Nilton, Hilton e Zózimo; Ca-lazans, Décio, Zizinho, Wilson e Nívio.

2? TURNODomingo, dia 6 de Novembro

Foi uma das mais pálidas exibiçõesdo tri-campeão. Não porque o São

Rubens cobrando uma penalidade máxima inaugura o marcador contra o Bangu

uma luta dramática, na qual, somentenos 18 minutos finais, os atacantes daGávea conseguiram furar o bloqueio

Flamengo 4x São Cristóvão 0 (0x0).No Maracanã, pela manhã — ."Ubens(2) Zagalo e Evaristo — Juiz: Alai-cher, Bom. CrS 1Õ9..758.20 FJa-mengo — Aníbal, Tomires e Pavão,Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Ku-bens, Paulinho, Evaristo e Zagalo. S.Cristóvão — Geraldo, Osmindo e Ivan;Valdir, Benedito e Décio; Carlinhos.

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Cristóvão tivesse oferecido grnntl«* re-slstôncla, mas porque jogou o Pia-mengo Intelramonto desontrosado, don-do a Impressão de onze jogadores queatuavam reunidos pela primeira ve/..

Flamengo 2 x Sao Cristóvão l —(2x0) — No campo do São Cristóvão

Rubens e Paulinho, do FlamengoIvan, do São Cristóvão — Juiz:

Manuel Machado, fraco — CrS ....130.^51.00. Flamengo — Aníbal. To-mires o Pavão; «ladir. Dequinha eJordan; Joel, Rubens, Paulinho, Didoe Zagalo. São'Cristóvão — Geraldo.Osmlndo e Ivan (Zé Alves); Valdir,Benedito o Déclo; Paulinho, SantoCristo. Cabo Frio, Zé Alves (Ivan) oCarlinhos.

Domingo, dia 20 de OutubroMelhoraram os rubro-negros na se-

gunda partida do returno. ímno..do-se

fraco. — CrS 30.1.038,00. — Flamengo— Aníbal, Tomires e Pavão; Jadlr,Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho,índio, Dida e Esquerdinha, Canto doItio — v«r»ner. Garcia e Denlto; Ari,Mo. ...*• e Arnóbio; Almlr, Osmar, Zé-qulnha, Uené e Jalro.

Domingo, dia -I do dezembroManteve-so o Flamengo na vlce-11-

derança, ao derrotar o América sen-nacionalmente, pela contagem <le 4x1.Os 'rubros ainda ofereceram certa re-sistencia no período inicial da con*tenda, mas ante o melhor desempenhodos rubro-negros, tiveram do cederterreno. O mais Interessante da par-tida foi o duelo entre Pavão e o cen-tro-avante Leonidas.

Flamengo 4 x América 1 (2x1) —No Maracanã — Paulinho (3) e Dlda,do Flamengo — Leonidas. do Améri-

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Índio assinala o 4* tento do Flamengo contra o Madureira, superando Danton

aos tricolores suburbanos com umagoleada. índio fêz seu reaparecimentonesse jogo, marcando sensacionalmen-te três dos cinco tentos.

Flamengo 5 x Madureira 2 — (3x2)No campo do Madureira — índio

(3), Joel e Paulinho, do Flamengo —91 e Salvador, do Madureira — Juiz:Antônio Viug, borrí — CrS 90.000,00.

Flamengo — Aníbal, Servílio ePavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,Paulinho, índio, Dida e Zagalo. Madu-reira — Danton, Deuslene e Darci;Barroso, Alaíne e Bitum; Zezinho, 91,Salvador, Tião e Geraldo.

Quarta-feira, dia 30 de novembroOutra goleada colheu o Flamengo,

desta vez no "match" noturno realiza-do em Caio Martins com os cantor-rienses. O veterano Esquerdinha rea-pareceu nesse jogo, tendo marcado,por sinal, dois belos tentos.

Flamengo 5 x Canto do Rio 2 —(4x0) — No campo do Canto do Rio— Dida (3), Esquerdinha (2), do Fia-mengo — Osmar e Zèquinha, do Can-to do Rio — Juiz: Charles Williams,

ca. Juiz: Eunápio de Queiroz, bom.— CrS 472.959,60. Flamengo — Ani-bal, Tomires e Pavão; Jadir, Dequi-nha e Jordan; Joel, Paulinho, índio,Dida e Zagalo. América — Pompéia,Rubens e Edson; Ivan, Osvaldinho eHélio; Romeiro, Alarcón, Leonidas.David e Ferreira.

Sábado, dia 10 de DezembroO Olaria desta vez surpreendeu o

Flamengo, no Maracanã, impondo-lheum revés'que foi mais sentido, quan-do, no dia seguinte, se soube da que-da do Vasco diante do Bangu. Perderao Flamengo a oportunidade de isolar-se na liderança. Nessa rodada trêsgrandes baquearam: Flamengo, Flumi-nense e Vasco, sendo que, dessa for-ma, as primeiras colocações nõo so-freram alterações.

Olaria 3 x Flamengo 2 (Flamengo2x1) — No Maracanã — Léo (2) eMaxwell, do Olaria — Dida e índio,do Flamengo — Juiz: Eunápio de Quei-roz, regular — CrS 167.313,70. Fia-mengo — Aníbal, Tomires e Pavão;Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Pau-

Paulinho assinala o 3* gol rontrn o América, burlando a perícia de Pompéia

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Geraldo defende aos pés de Zagalo. Vitória do Flamengo hôbre o S. Cristóvão

Unho, índio, Dida e Zagalo. Olaria —Valter, Osvaldo e Renato; Moacir, Se-verlno e Tião; Cosme, Léo, Maxwell,Russo e Moreno.

Domingo, dia 18 de DezembroVingou-se o Flamengo da derrota

sofrida no turno, impondo aos tricô-lores severa goleada. Os tricoloresainda chegaram a ameaçar no prin-cípio do prelio, quando abriram acontagem, mas logo a seguir foramso retraindo diante do volume dejogo dos atacantes rubro-negros. co-meçando então a série de tentos quesó terminaria no sexto. Com esta vi-tória, e com o empate do Vasco como América, o* Flamengo ascendeu àliderança.

Flamengo 6 x Fluminense 1 —(Flamengo 3x1) — No Maracanã —Paulinho (3), Dida (2) e Joel, do Fia-mengo — Didi, do Fluminense —Juiz: Ilarry Davis, bom. — CrS 1.061.302,10. Flamengo — Aníbal,Servílio e Pavão; Jadlr. Dequinha eJordan: Joel, Paulinho, índio. Dida

e Zagalo. Fluminense — Veludo. Benée Pinheiro; Vítor, Clóvis e Bassu;Telê, Didi. Valdo, Robson e Escurinho.

Domingo, dia 8 de JaneiroNovo tropeço sofreu o Flamengo,

deixando novamente o Vasco a umponto de diferença, desta vez empa-tando com o Bangu. Foi um dos bonsjogos do campeonato pela sua movi-mentação, pela combatividade dos liti-gantes e pelo bom índice técnico postoem prática pelas duas equipes. Resul-tado justo, embora, com êle, deixasseo quadro da Gávea a liderança..

Flamengo 2 x Bangu 2 (2x2) —No Maracanã — Paulinho (2), do Fia-mengo — Zizinho (2) do Bangu —Juiz: Harry Davis, regular — CrS ..527.727.G0. Flamengo — Chamorro,Servílio e Pavão; Jadir, Dequinha eJordan; Joel, Paulinho, Duca, Dida eZagalo. Bangu — Fernando, Hélio daGuia e Quelé; Gavillán. Zózimo e Nil-ton; Calazans. Hilton. Zizinho, Wilsone Décio.

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Sa peleja com o Canto do Rio D««la ameaça, c Vágrier defende de munhecaço

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Sa derrota frente no Olaria. índio lenta o gol do empate, mas Válter Impede Nn goleada -ébft- o tilcoior. o

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Paulinho abre o marcador contra o Bangu, vencendo o goleiro Fernando

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Duca assinala o segando tento contra a Portuguesa, superando Antoninhò

Sábado, dia 14 de JaneiroOutra goleada colheu o Flamengo,

desta vez impondo-se com autoridadeais "lusos" cariocas. Entre os rubro-negros, além de Paulinho e Dequinha.destacóu-se o jovem Duca na armaçãod0Ffamengo

0 x Vortuguêsa 0» (4x0)— À noite no Maracanã -- Pa«Hjrtu>(3), Duca (2) e Dequinha, do Fia-mengo — Juiz: Antônio Viug, bom —CrS 180.138,70. Flamengo — Chamor-ro Tomires e Pavão; Jadir, Dequinhae JordTn; Joel, Duca, Paulinho D^dae Zagalo. Portuguesa — Antoninhò,Lúcio e Cicarlno; Válter, Joe e Henri-que; Valeriano, Denõni, Guilherme,Perlnho e Tião.

Domingo, dia 22 de JaneiroChegou, enfim, o Jogo tão ansiosa-

mente aguardado: o clássico dos m -lhões. Foi uma peleja movimentadissi-ma, emocionante e dramática no seufinal, quando os vascaínos a todo eus-to buscavam o tento do empate, queimfim lhes sorriu nos últimos minu-tos. Aliás, o tento do empate cruz-maltino foi motivo de vários debates,pois no lance que ocasionou o escan-teio que deu ensejo à sua coneretl-zacão, muitos afirmam que houve es-tourada" entre Dequinha e Maneca,Com o empate, manteve o Vasco a li-

flamengo 1 x Vasco 1 (Flamengolx0) — No Maracanft — Paulinho, doFlamengo — Vavá, do Vasco — Juiz:Williams, regular. CrS 1.475.152,00.Flamengo — Chamorro, Tomires e Pa-vão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,Paulinho, índio, Dida e Zagalo. Vasco— Hélio, Paunilho e Belini; Mirim,Orlando e Beto; Sabará, Maneca. Vava.Pinga e Paródi.

Domingo, dia 2!» de JaneiroChegou a vez do Flamengo enfren-

tar o "fantasma" do campeonato noseu próprio reduto, em Teixeira deCastro. Mas, como ocorreu no pri-meiro turno, os rubro-negro? não ti-veram maiores dificuldades para seimporem aos rubro-anis. 0 "placard"de 4x0 espelha perfeitamente a su-perioridade do quadro da Gávea.

Flamengo 4 x Bonsueesso 0 (ítxO)

No campo do Bonsueesso — Índio(2). Paulinho e Joel — Juiz: Williams,bom. CrS 207.176,00. Flamengo --Chamorro, Tomires e Pavão; Jadir,Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho,índio, Dida e Zagalo. Bonsueesso —Jullão, Nilo II e Gonçalo; Décio, Pauloe Pacheco; Geraldo, .Maurício, Jair,Moreira e Nilo.

Sábado, dia 4 de FevereiroVencendo, em partida dramática e

cheia de incidentes, o Botafogo, sa-grou-se o Flamengo campeão dos doisturnos, porque, no diá seguinte, oFluminense, impondo-se de maneiracategórica ao Vasco, desbancava-o daliderança. _ , ., ..¦ xFlamengo 2 x Botafogo 1 (0x0).No Maracanã — à noite — Paulinho(2), do Flamengo — Rodrigues, doBotafogo — Juiz: Davis, fraco. CrS426.111.30. Flamengo — Chamorro,Tomires e Pavão; Jadir,. Dequinha» eJordan; Milton, Paulinho, índio, Didae Zagalo. Botafogo — Edgar, Domicioe Santos; Orlando Maia, Bob e Pampo-lini; Garrincha, Paulinho, Alarcón,Gato e Rodrigues.

39 TURNODomingo, dia. 10 de Fevereiro

Iniciou o Flamengo o terceiro tur-no, tropeçando no América, que, porsinal, desde o final do segundo turnoque vinha melhorando de produção.Baquearam os rubro-negros diante Ueum adversário que apresentou unibom futebol e grande dosagem «lecombatividade.

América 3 x Flamengo 1 — (Ame-rica 3x1). — No Maracanã — Leôni-

•das (2) e Ferreira, do América —Paulinho, do Flamengo.'Juiz: Frede-rico Lopes, bom. CrS 1 .042.000,00.América — Pompéia, Rubens e Edson;Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário,Romeiro, Leonidas, Alarcón c-Ferrei-ra. Flamengo — Chamorro. Tomirese Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan:Joel, Paulinho, índio. Dida e Zagalo.

Sábado, dia 22 de FevereiroReabilitou-se o Flamengo numa po-

leja que a princípio lhe parecera fá-cil. Conquistaram os rubro-negrostrês tentos logo de sairia e se aromo-

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durum, «lando enseja a que os alvlr-rubros reaclonnssem o ameaçassem sé-rlamente. O "placard" de 4x3 espelhao mie foi o jogo.

Flamengo I x Hangu :i (Flamengo2x0). No MaracanS — Joel Cl) o DldTa,do Flamengo — Calaxans (2) o Mil-ton, do HailKti — Juiz: Gualter Gamade Castro, regular. CrS 515.330,00.Flamengo: Chamorro, Tomires o Pa-vao; Jadir, Dequinha o Jordan:-Joel,Paulinho, índio, Dlda e Babá. Itungu:Fernando, Joel e Navarro: Gavillán.Zózimo e Nilton; Calazans, Milton, Dé-elo, Wilson e Nivio.

Qiinrta-feirn, dia 20 de FevereiroCom a derrota que lhe impôs o Flu-

minense. viu-se o Flamengo sem es-

Domingo, dia IK de MarçoCom os dois quadros Inteiramente

fora do quaisquer aspirações na con-qulsta <lo titulo do terceiro turno, o"clássico das multidões" desta vez nfloarrastou muitos torcedores ao Mara-canfi, o que nos explica a fraca rendade quinhentos e poucos mil cruzeiros.Os vasciiínos levaram a melhor, numJogo em que não houve muito empe-nho dos pupilos de Solich, (pie, nessaaltura, já estavam em preparativospara a série dc "melhor de três" como América.

Vasco 2 x Flamengo 1 (Flamengo1x0) — No Maracanã — Pinga (2).do Vasco — Joel. do Flamengo —Juiz: Charles Williams, bom. CrS ..

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Índio inaugura a série de quatro,que derrotaram JuIIfio, do Bonsucesso

o América, que Já demonstrara todaa sua pujança no domingo anterior,atuando com acerto desbaratou porcompleto a defensiva rubro^egra, as-slnalando 5 tentos contra um apenas.Uma goleada que fêz os torcedores do"mais querido" temerem pela sorte doseu quadro. Nesse jogo, enquanto, oataque rubro, bem coordenado poresse excelente Alarcón, fazia alardede grande poder de penetração e deextraordinária visão de "goal", o doFlamengo, inteiramente desentrosado,parecia impotente para romper a só-lida barreira que é a defesa amerlca^na.

No início do terceiro turno, Joel mar-ca o terreiro tento contra o Bangu

Paulinho marca oi" tento do Flamengo, à direita, na vitória sobre o Botafogo

peranças para a conquista do títulono terceiro turno, conformando-secom a decisão na "melhor de três".

Fluminense 3 x Flamengo 2 (Flu-minense 2x0). No Maracanã — Pau-linho (2) e Escurinho, do Fluminen-se — Índio e Joel, do Flamengo —Juiz: Hieger, bom. CrS 1.559.338,70.Fluminense — Jairo, Lafaiete e Pi-nheiro; Batatais, Clóvis e Bassu; Pau-linho, Telê, Valdo, Valdemar e Escu-rinho. Flamengo — Garcia, .Tomires ePavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,Paulinho. índio, Evaristo e Babá.

Sábado, dia 10 de MarçoJogo fraco, pois estando os dois

quadros desesperançados na coloca-ção final do turno em questão, forama campo apenas para saldar o com-promisso da tabela do campeonato.Assim mesmo, não foi de. todo umapeleja desinteressante, oferecendo os

I dois quadros jogadas de bom valorI técnico. A vitória sorriu normalmente

ao Flamengo, graças ao seu melhor.desempenho.

Flamengo 2 x Bonsucesso 0 (2x0).¦; No Maracanã — índio e Evaristo —Z Juiz: Amílcar Ferreira, fraco. CrS . ..,124.342,10. Flamengo — Chamorro,j;Tomires. e Pavão; Jadir, Dequinha e. Jordan; Joel, Paulinho, índio, Evaris-:>:to e Zagalo. Bonsucesso — Julião,

Mauro e Gonçalo; Décio, Pacheco ePaulo; Milton. Nicola, Naval, Jair eNilo.

521.784,70. Vasco — Ernani, Pauli-nho e Haroldo; Orlando, Maneca eBeto; Sabará (Vavá), Valter, Vavá(Sabará), Pinga e Dejair. Flamengo— Chamorro, Tomires e Pavão; Jadir,Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho,índio, Evaristo e Zagalo.

MELHOR DE TRÊSDomingo, dia 25 de Março

De maneira espetacular iniciou-sea série de "melhor de três" que iriaapontar o novo campeão carioca. Jogorenhidíssimo, disputado palmo a pai-mo, deixando os nervos da torcidaem constante excitação. O "placard"continuava em branco e o tempo seescoando paulatinamente, até que nosminutos finais Evaristo, com um tiroda entrada da área, surpreende o go-leiro Pompéia. Estava selada a sortedo jogo.

Flamengo 1 x América 0 (0x0). NoMaracanã — Evaristo — Juiz: Frede-rico Lopes, regular. CrS 1.455.219,00.Flamengo — Chamorro, Tomires ePavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel,Duca, Paulinho, Evaristo e Zagalo.América — Pompéia, Rubens e Edson;Ivan, Hélio e Maneco; Canário, Ro-meiro, Leonidas, Alarcón e Ferreira.

Domingo, dia 1. de AbrilA vitória dos rubro-negros nesse

confronto, significaria a conquista doambicionado tri-eampeonato. Tnri_via,

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VA'i No rpvíd diante do Fluminense, o t? gol rubro-negro. da autoria de JopI

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O 2v tento do Flamengo, marcado por Bvaristo, apesar do enforco de Jullão

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Amôrlcu õ x Flamengo l (América2x1). No Maracanã — Ferreira. Alar-tón. CanArlo. Leonidas e Romeiro, doA maricá — Joel, do Flamengo —

Juiz: M. Viana. bom. CrS 1.099.840,00Aniorlc« — Pompéia, Rubens o Edson;Ivan.. Osvaldlnho e Hélio; Canário.

.Romeiro, Leonidas. Alarcón o Ferrei-ra. Flamengo — Chamorro, Tomireso Pavão; Jadlr, Dequlnha e Jordan;.loel, Duca. Paulinho. Evaristo e Za-

galo.

Quarta-feira, dia 4 de Abril

Chegou, enfim, o grande jogo dccl-

sivo. Desta vez o campefio haveria de

surgir, pois se perdurasse o empatena prorrogação o Flamengo seria pro-clamado campeão, por ter sido o ven-

-<—esO único «tento do Flamengo contrao Vasco da «ama, no revés de 2x1,

assinalado pelo ponteiro direito Joel

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cedor nos dois primeiro turnos. Flol-

ias Solich para o sensacional "match"

introduziu modificações no quadro,atendendo a conveniências táticas, fa-

zendo entrar Servilio o Dlda. nos lu-

gares de Jadlr e Paulinho, respectiva-mente. O médio, cuja missão principalfoi policiar de perto o Impetuoso Leô-nldas, dou cabal desempenho do seu

papel, e Dlda, jovem arlsco, rompe-dor e oportunista, acabou sondo o

construtor da vitória assllando três dos

quatro tentos. A fibra e a combatlvl-dade do.s rubro-negros nüo foram ne-

gadas pelos onze heróis da contenda,

que lutaram com dcnôdo do principioao fim. Os rubros lutaram com va-

lentla e tiveram a pouca sorte de se

verem privados do grande mela Alar-

cón, logo no início do. jogo. Sao, toda-

via, os legítimos vice-eampeões. Ao

trllar do apito do árbitro, dando porencerrada a peleja, confundiram-se dl-

rlgentes. torcedores e jogadores numa

festa ruidosa, dando expansão aos jus-tos motivos de alegria que o "mais

querido" naquele momento proporcio-nava. ao levantar de maneira sonsa-

cional um tri-campeonato depois de*

uma jornada longa mas palmilhadabrilhantemente. Sagrava-se o Flamen-

go, naquele momento, tri-campe&o da

cidade, de fato e de direito.

Flamengo 4 x América 1 <2xQ) —

No Maracanã — Edson (contra) e

Dida (3), do Flamengo — Romeiro,do América — Juiz: Mário Viana, bom— Renda: 2.492.334,40. Flamengo —

Chamorro, Tomires e Pavão; Servilio.Dequinha e Jordan; Joel, Duca, Dida.Evaristo e Zagalo. América — Pom

péia, Rubens e Edson; Ivan, Osvaldi-nho e Hélio; Canário, Romeiro, I.eo-nidas. Alarcón e Ferreira.

Uma das formações do Flamengo nacampanha de 55, quando venceu oOlaria em Bariri: em pé, Chamorro, Jadir,Pavão, Tomires, Dequihha e Jordan. Aga-chados: Joel, Paulinho, Índio, Dida e

Zagalo.

Na 1.» da "melhor de três""coin o América, Evaristo vence

Pompéia, no fir.aí da peleja

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Xa 2.a peleja com os rubros, Joel marca de cabeça o tento de honra rubro-negro

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Pompéia vencido pelo terceiro tento do Flamengo, da autoria de Dida

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PARA SUA FELICIDADE

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