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RELATORIA: SEMINÁRIO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – ENEBIO 1º DIA Terça 2º DIA Quarta 3º DIA Quinta 4ºDIA Sexta MANHÃ Chegada Abertura coletividade ENEBio pra que te quero? Despindo a ENEBio V.1 Agitprop e Mística VII.:E agora, José? TARDE Conjuntura Nacional e latino- americana ENEBio pra que te quero? Despindo a ENEBio V.1 VII.:E agora, Rosa? Despindo a ENEBio V.2 NOITE Análise ENEBio Trabalho de Base Formação Política Despindo a ENEBio V.2 Avaliação /CULTURAL TARDE: 1)ANALISE DE CONJUNTURA DO BRASIL E AMERICA LATINA OBJETIVOS: Análise política, econômica e ambiental no âmbito nacional e latino-americano feito por algum movimento social, ressaltando as dificuldades de atuação na conjuntura atual. Análise educacional ressaltando as reformas do ensino e as dificuldades de atuação.

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RELATORIA:

SEMINÁRIO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – ENEBIO

1º DIA Terça

2º DIA Quarta

3º DIAQuinta

4ºDIASexta

MANHÃ Chegada Abertura coletividadeENEBio pra que te quero?

Despindo a ENEBio V.1

Agitprop e Mística

VII.:E agora, José?

TARDE Conjuntura Nacional e latino-americana

ENEBio pra que te quero?

Despindo a ENEBio V.1

VII.:E agora, Rosa?

Despindo a ENEBio V.2

NOITE Análise ENEBio Trabalho de BaseFormação Política

Despindo a ENEBio V.2

Avaliação/CULTURAL

TARDE:1) ANALISE DE CONJUNTURA DO BRASIL E

AMERICA LATINA

OBJETIVOS: Análise política, econômica e ambiental no âmbito nacional e latino-americano feito por algum movimento social, ressaltando as dificuldades de atuação na conjuntura atual. Análise educacional ressaltando as reformas do ensino e as dificuldades de atuação.

METODOLOGIA: Tempo para os facilitadores (acordar com eles). Abre para contribuições, dúvidas, pedido de complementos etc.

FALA DO COMPANHEIRO ZÉ ROBERTO – MST/SE:

-Sem analisarmos as causas do processo em que estamos inseridos, jamais entenderemos o que passamos hoje. Precisamos analisar a conjuntura estrutural da luta da classe trabalhadora. São as causas dos problemas que temos que ir pontuando e analisando e colocando esse debate na sociedade para que ela compreenda que nada disso é uma questão natural.

- Veio trazendo um histórico de como se deu o processo neoliberal para conseguirmos pontuar, analisar e colocar quais são as causas das problemáticas que temos na sociedade hoje.

-A primeira causa foi o projeto desenvolvido no final dos anos 80 – consenso de washingtton – onde foi deliberado como deveria ser implementado o processo neoliberal; Percebemos que o que acontece hoje foi decido ali naquele espaço.

- Uma outra causa desses problemas - causa essa que se coloca em defesa do projeto que temos hoje - é a concentração da mídia para fazer um consenso na sociedade de que o projeto neoliberal é bom e para mante-lo. A mídia está consociada ao modelo de desenvolvimento social e econômico neoliberal.

- Outra causa é quando a educação e a saúde são e devem ser controladas pelo mercado para que o Público saísse desse controle. Quem tem dinheiro tem boa saúde e boa educação. Já para o pobre o que existe são políticas compensatórias. Esse modelo de educação do projeto neoliberal favorece o analfabetismo, favorece a manutenção do mesmo e não o desenvolvimento das nações.

- Então, como essas políticas se desenvolveram na sociedade? Como se deu? Como reagimos a implementação dessa política neoliberal? Sabemos que houve reação ferrenha da população na América latina pois se aumentou desemprego, violência, privatizações. Houve reação, por exemplo no Brasil, quando elegemos Lula como presidente da republica. A população porque a população não aceitava o modelo neoliberal e votou em Lula por ele se mostrar como alternativa e defender um modelo anticapitalista. Infelizmente o modelo continuou, mas de uma forma mais humanizada, digamos.

-Sabemos que a sociedade lutou muito contra o modelo na América latina, mas o povo não teve capacidade de organizar um projeto de esquerda. A classe trabalhadora foi e está refém de um modelo que não serve para ela. Pode ter aliviado os impactos, mas no momento estão preocupados com a retomada desse projeto lá.O MST está ajudando a organizar o povo, Chaves, por exemplo, tem a compreensão de que se não houver resistência do povo o qual está consciente da negatividade desse modelo pra classe trabalhadora, eles perderão o rumo do país e o modelo neoliberal tomará conta dele.

- O segundo turno das eleições no Brasil foi importante ter acontecido pra percebermos as forças reacionárias.

-Na esquerda latino americana há um retrocesso, um descenso de massas, não só dos partidos de esquerda como nos movimentos sociais. Nesse momento não existem lutas contra esse modelo na sociedade como um todo. Estamos num processo mais de cooptação, a classe está anestesiada. Vejamos a introdução dos trangênicos, vejamos o controle da biodiversidade entregue às multinacionais e como a população não reage quanto a isso. Precisamos que a população e as organizações acordem! Mas se não tivermos um projeto político contra esse que está posto dificilmente conseguiremos ter ações contra esse.

- As conseqüências desse modelo no Brasil são: êxodo rural, avanço do agronegócio, avanço das transnacionais – investimento do capital financeiro internacional na agricultura - e isso leva a uma concentração forte da terra e da riqueza e expulsão do homem do campo. Como conseqüência também existe um alto envenenamento dos alimentos do campo devido a esse modelo implementado na agricultura – agronegócio.A população precisa saber disso pra poder defender um outro modelo de agricultura! A população precisa ter consciência de que esse modelo quer ter lucro acima da vida da população. Mas não há reação da população. Outra conseqüência é a destruição do meio ambiente – tudo virou mercado. Temos também a exclusão dos pequenos agricultores. A agricultura camponesa e reforma agrária não é prioridade nos governos.O governo federal financia quase 100 bilhoes por ano pra grande agricultura, já pra pequena agricultura manda 10 milhoes. Pelo IBGE é comprovado que 76% do que o homem come vem da pequena agricultura familiar e agricultura camponesa. Agricultura grande não emprega.

- As pesquisas são conduzidas pelas grandes empresas e mesmo quando se dão pelo estado é pra favorecer o agronegócio. 95% de gasto pela Embrapa em Alagoas não é pra agricultura pequena e sim pros grandes usineiros, pro eucalipto.

-Qual alternativa os movimentos tem debatido? Existe sim alternativa para a população contrariando esse modelo que temos aí. Via campesina e MST tem debatido internamente que há possibilidade de implementar um projeto de reforma agrária nesse país que atenda a necessidade da sociedade brasileira, que acabe com a fome do campo, debatem que tem como implantar um novo modelo tecnológico que não agrida o meio ambiente, que leve o ensino para o interior e que não haja a necessidade de deixar o campo pela cidade como é acontece fortemente hoje. Mas esse modelo infelizmente não cabe hoje nesse modelo que está em vigor. No sistema neoliberal não cabe a reforma agrária – mas terra se tem pra fazer a reforma! Por que o governo não fez reforma agrária com as 153 milhoes de terra improdutivas? Elas deveriam ser destinadas a reforma agrária e quem nela quer trabalhar. Desse levantamento feito pelo ministério da agricultura e reforma agrária, bastava desapropriar 100 milhoes de hectares, isso resolveria o problema dos sem terra e de toda população.

- O desafio que temos é elevar o nível de consciência polica e participação politica da militância, da população, das nossas organizações – é um passo importante pra construirmos um modelo importante de sociedade. Outro desafio é ajudar a construir com outras organizações uma força política, construir um outro projeto político para que a população abrace; Esquerda brasileira está sem rumo, cada um tem seu projeto mas não conseguimos ter um programa mínimo. Comum. Este deve ser construído com organizações do campo e da cidade. Sabemos o quão difícil é lutar contra esse sistema atual, ainda mais tendo a mídia como aliada. Entretanto não podemos perder nosso foco.

- Nosso foco é aumentar o nível de consciência política e aumentar a força na sociedade. Hoje a força não é compatível com nosso desejo. Tudo que desejamos depende da correlação de forças da sociedade.

1.1) ANALISE DE CONJUNTURA DA EDUCAÇÃO: REFORMA UNIVERSITÁRIA E MUNDO DO TRABALHO:

FALA DO COMPANHEIRO LUCAS GAMA:

- Relacionado à analise da educação, inicialmente temos que perceber e entende a vinculação da sub estrutura com supra estrutura. Das reformas universitárias e seus vínculos com o mundo do trabalho. A supra estrutura compreende o processo de produção das idéias e as organizações promotoras dessas idéias. Não emanam do nada e sim de uma base social entre os indivíduos.

- Lucas não conclue que a universidade está em crise pois isso demonstra que anteriormente ela tinha um outro propósito que não tem hoje. Mas a universidade sempre teve o mesmo propósito. Ela surge enquanto organização da produção do saber chancelada pela igreja católica ainda no período feudal. Surge de uma classe nobre que poderia desfrutar naquele ensino. A universidade tem então esse caráter conservador, não somente privilegiando os que poderiam desfrutar do seu ensino mas também garantir a eles isenção de impostos, isenção de tarefas militares, isenção em possível de terminação judicial.

- As cruzadas permitiram maior mobilidade entre as pessoas –oriente e ocidente. Houve então a formação de um estado moderno com a nascente burguesia que antes somente era chancelada pela igreja católica, mas agora com o estado passando a administrar a universidade. Nesse sentido sabemos que a universidade que temos hoje é administrada pelo estado. Ainda temos parte da população que tem o privilégio de engressar na universidade, mas a maior parte dos trabalhadores encontra-se fora da universidade. Portanto, a universidade não se encontra em crise porque assim como seus primórdios ela continua com o mesmo caráter elitista, não contemplador das massas, de toda a sociedade.

Também não podemos analisar a univ. como se ela estivesse a parte da totalidade das relações sociais, ela não é uma ilha; a partir do momento que ela foi institucionalizada tornou-se ingerência do estado.

A universidade enquanto lócus da produção do saber, apesar de ser administrada pelo estado, nem sempre está determinada em reafirmar o que o estado elabora.Universidade reproduz a lógica do capital. Por exemplo, na criação das empresas-júnior, na ocupação das multinacionais dentro da universidade pra produção de pesquisa que utiliza a estrutura publica fornecida pelo estado. Isso ratifica o desejo da classe dominante. Mas isso se aprofundou mais ultimamente, o que não significa que não teve esses princípios em seu início.

Temos que criar uma outra universidade. Não mais administrada pelo estado e sim uma universidade popular. O MST contribui com a educação que não depende do estado, dentro de sua organização por exemplo com seu método de educação popular.

Qualquer instituição educacional sofre com a dinâmica da infra estrutura – relações sociais. A tendência é que com a mudança no mundo do trabalho, a universidade mude também.A universidade brasileira é recente. Se comparada com outras universidades de países latino americanos, ela é tenra, infantil. Nasceu na década de 20, 30 com a UFRJ, USP, etc. (Obviamente tínhamos estudos de caráter universitário antes disso.)

Em Portugal a única universidade existia em Coimbra, não tínhamos a mesma vanguarda que os espanhóis relacionado a instituições do saber, os quais tinham inúmeras universidades. Devido a esse lance colonial também, quando a universidade surge não é voltada para o saber industrial no Brasil. Surge direito, artes. A universidade que surge 10 anos depois bem elitista, surgiu tal qual universidade européia - para poucos e sem estar vinculada necessariamente à produção industrial.Vale ressaltar que como na época que ela surgiu não tinha muita industria, então também não existia esse incentivo de produção do saber voltado para isso. Portanto surgiu essa dicotomia: existia o estudo técnico – escolas tecnicas e o estudo para as elites – universidade.

-40 anos após e quando as industrias crescem, a universidade toma agora essa responsabilidade de contribuir pras industrias.

Ditadura militar tentou cessear o dialogo com os estudantes, foi fazendo reforma pedagógica e estrutural – reforma universitária de 68. Visava atender do ponto de vista da conjuntura global algo que acontecia no capitalismo mundial.Também foi um período de acumulação de capital crescente. Era necessário impulsionar produção industrial – teve o apoio do banco mundial- isso faz com que a ditadura influencie na universidade no aumento do numero de alunos drasticamente. Preocupava à ditadura que a universidade fosse para poucos já que ela queria alavancar a produção industrial. A ditadura diminuiu também o custo médio por aluno.

- Nesse período vamos ter uma vinculação forte entre as industrias estatais e a pesquisa dentro da universidade.Imaginamos que Fernando Henrique e Lula abriram a porta das universidade, mas eles abriram as portas às Privadas; no governo da ditadura militar foi que foram abertas às portas às Estatais.

-Como se realiza a reforma de 68: houve elevação do numero de vagas com diminuição do custo de aluno, houve retiramento de cursos ocupados pela vanguarda que possuíam conteúdo de caráter reflexivo e revolucionario. Exemplo: Paulo freire, Florestan Fernandes – aposentados compulsoriamente. Pois estes estudos davam uma viabilidade de uma revolução burguesa, devido à seu caráter critico.

-Como a historia não se da de forma linear, não podemos transpor as revoluções burguesas européias pro brasil.

- A ditadura também estimula a expansão das universidades privadas. Contribui para o crescimento da pós graduação no nosso país. Ela se cercou de precauções para as universidades não se questionarem sobre isso. Houve então um deslocamento das universidades!Ao mesmo tempo que se afasta a universidade publica do centro, aproxima as privadas do centro. Isso acontece pra viabilizá-las (privadas)

Os acordos feitos pela ditadura permitiam que a universidade brasileira assumisse um caráter americanizado. Isso se mostra no início da departamentalização e fragmentação dos campi.

-Acabada a ditadura teremos mudanças no cenário econômico mundial e consequentemente na universidade.

-Na década de 85 o capital já se encontrava internacionalizado. Apesar disso ele já não conseguia mais auferir lucros como outrora, não conseguia fazer com que a classe trabalhadora pudesse consumir a quantidade imensa de mercadorias que ele consegue produzir. Não é somente um problema conjuntural, mas é um problema que o capital carrega consigo e na década de 80 isso se fortalece. O capital não consegue realizar o valor das mercadorias. Isso produz um rearranjo na estruturação do capital –reestruturação produtiva do capital.

Assim, não existirão mais fabricas grandiosas. Vários trabalhadores foram demitidos e fabricas ocupadas por maquinas. A produção passou a ser mais planejada – guiada por estudo matemático e de administração de negócios para não ter desperdícios. A produção passou a ter especulação mundial. – financeirização da economia mundial.

-Com a eleição de Fernando Henrique Cardoso vamos acompanhar uma reforma universitária que vai se guiar pelo seguinte: ela não pode estar atrelada com a produção do saber que não esteja atrelada à dinamização do mundo do trabalho. É necessário nesse momento transformar a universidade sem parar de obter o lucro. E também sem mudar seu caráter elitista e conservador.

Transformou-se a universidade em universidade publica não estatal. Com o estado não se comprometendo a mante-la. Essa proposta vingou no governo de FHC e no primeirogoverno Lula. FHC fortaleceu as Parcerias Público-Privadas.

O governo Lula mantem intocada sua macro política econômica sendo possível contorna-la onde ela é falha com reformas. Mantem altas taxas de juros, estimula o agronegócio e financia a educação brasileira de uma maneira extremamente limitada. Podemos perceber a política de assistência estudantil e no ME se defende tanto ela– mas temos que saber que ela foi cortada desde 97 por FHC.

A avaliação institucional e avaliação dos cursos ainda tem caráter punitivo àquelas universidades que não conseguem atingir aquele padrão exigido pelo MEC. Sem contar que as avaliações não levam em consideracaoas diferenças regionais, entre outros tantos fatores negativos.

Temos um governo que faz apelo à inovação tecnológica. Assim criada a lei: permite, por exemplo, que a Monsanto utilize a pesquisa de um curso de agronomia. E essa pesquisa pode ser apropriada e patenteada por essas empresas. Inclusive professores podem se afastar das universidades para ir as fabricas. – reedição das parcerias publico-privadas.

-Não se precisa mais privatizar as universidades para que as empresas estejam presentes gozando do que é produzido com dinheiro publico pois isso é contemplado nessas leis criadas.

-Lula também contribui pro ensino privado através do pro-uni.Essas reformas visaram atender mudanças na macro economia global visando atender o modo capitalista. A universidade fica voltada à produção industrial e financeira mais do

que nunca! Legitimação da especulação financeira. E ainda falsamente tratam isso como pesquisa, como ciência e concepção de educação.

- Lucas acredita que não é possível se ter no modo de produção capitalista atual uma educação que permita nos emanciparmos do regime capitalista. È necessário uma produção intelectual que nos permita formar sujeitos históricos alheios a essa necessidade de produção de valor. Isso só é possível se fizermos o que Meszáros diz: que os indivíduos sejam dispostos a questionar e não se adaptar.

-Podemos combinar uma educação institucionalizada mas que nos permita formar a partir de um novo perfil.

QUESTIONAMENTOS:

-Electra: Pede esclarecimento sobre universidade pública não estatal

Yanaiá: Questiona sobre o posicionamento de Lucas sobre o Prouni.

Luan: Qual a leitura que os dois palestrantes fazem do papel do movimento estudantil

Lucas Gama:- O termo Público geralmente é associado ao estado. Na esfera publica podem se encontrar não somente instituições providas pelo estado mas também podem se encontrar organizações não governamentais. Quando FHC propôs esse tipo de universidade é na proposta de atender a uma comunidade externa, portanto as universidades permaneceriam publicas, entretanto não teriam controle do estado. È colocada, então, a universidade como uma instituição autônoma só que só de autonomia financeira e não de gestão. Mas somente autonomia financeira é armadilha! Pois assim necessariamente precisaríamos de privatização.

- Não acredita que devemos cessear o dialogo com os estudantes privilegiados pelo prouni, fies, pois estaríamos dando um tiro no nosso pé. A maioria dos estudantes é do setor privado e uma parte expressiva vem desses programas. Mas não podemos afirmar que defendemos esses programas. Não podemos concordar com desvio de dinheiro publico pra parcela da classe trabalhadora, devemos defender aumento do PIB pra 10% pra educação, defender que seja destinado a toda classe trabalhadora, a toda sociedade. Devemos sim acabar com o prouni. Devemos assegurar o financiamento da educação pública. Garantir que o governo dispense dinheiro pra universidade publica e garantir que os estudantes que estejam na instituição privada vão para publica. Se tivéssemos um governo revolucionário teríamos o fim das instituições privadas.

-Pergunta a Luan qual movimento alem do MST reverbera na sociedade. A forma de organização do mov estudantil é cada vez mais atrelada ao imediatismo do governo e partidos. Mas não é por causa da apatia que teremos um cenário imutável. Mesmo estando na dormência, que pautas que sejam colocadas por nós que consigam chegar a classe trabalhadora, movimente.Acredita que numa possível gravidade de alguma crise, algum movimento, o movimento estudantil possa ser também protagonista da luta.

Zé Roberto:Acredita que hoje o que estamos fazendo aqui ajuda a principalmente entender esse refluxo do movimento de massas. Não é por vontade nossa e de outras organizações estar dentro de um processo avassalador. O que estamos fazendo é tentando compreender essa conjuntura pra depois buscar e acumular forças para esse momento de luta que virá. Hoje o MST faz processo de enfrentamento, mas só conseguem sobreviver se outras organizações também estão na luta, se sozinhos estão fadados a ser destruídos. MST teve curso na ufs e em outras universidades que foi barrado judicialmente. Exemplo: agronomia. Entendamos que não há somente uma luta pela terra e sim uma luta de classes e de resistência. Continuaremos levando porrada até que outros movimentos se levantem – mov estudantil, movimento dos pequenos agricultores,etc.O que nos cabe agora é resistência e nossa compreensão histórica e ideológica do que nossa sociedade está passando. Apresenta um livro de Lúcia Neves - pedagogia da hegemonia.

Rafael: Pede uma dica a caráter de mobilização, saber o que foi feito pra eles (facilitadores) terem essa posição e debate, pede dica de como chegar a ter essa visão ampla sobre esses assuntos pra que ele, UFMT, mov estudantil, possam preparar espaços nesse sentido. Pergunta se esse conhecimento foi adquirido através de palestras, enfrentamento da realidade.

Talyta: sobre a resposta do questionamento de yanaiáh questiona pra Lucas: Como dialogar com os alunos da escola privada do prouni sendo contra esse programa? O que ele propõe pra esse dialogo com os beneficiados dessa politica?

Yanaiáh: Pede para Lucas falar sobre aprofundamento do reuni. Qual o posicionamento dele em relação ao reuni e as políticas estruturadas dentro da universidade e se ele acredita que existe a disputa do projeto ou não e se deve existir – se tem que acabar com o projeto ou disputa-lo.

Lucas Gama:- O que o levou a interpretar a sociedade dessa maneira foi uma junção de fatores. A realidade que vivemos é um deles - somos homens e mulheres de um tempo histórico. Temos um cenário de trabalhadores precarizados, desempregados, looping no proletariado, etc.Temos essa realidade material da qual não podemos fugir; Outro fator são os espaços de socialização – pessoas que nos relacionamos ao longo da vida. Portanto, um indivíduo chega a condição de compreensão relacionando a realidade que vive com esses espaços de socialização.

- Não está propondo um programa político pro mov estudantil de biologia, mas do ponto de vista estratégico não é importante que defendamos um programa que tem como objetivo ocupação de vagas vagas. Como fazer com que os trabalhadores beneficiados por esse projeto estejam do nosso lado? Ao irmos conversar com esses beneficiados temos que esclarecer a realidade – fazer trabalho de base e formação política.

- Sobre o reuni teve oportunidade de ler e a critica que faz é simples: peca por vários motivos porque vincula a concessão de dinheiro com obrigações que a universidade tem que cumprir. Termos expansão na UFS é louvável. É importante a criação de campi, por exemplo, mas a maneira como se realiza é que não concordo – com pressa, sem assistência, sem estrutura. Será que vale a pena a expansão dessa maneira

desproporcional? Também critica a educação a distancia que vem do banco mundial. Critica o sistema, salário de professor e tutor. Reuni cabe criticas.E acredita que tudo era disputável, basta termos forças pra disputar. Se negamos a ausência de disputa, negamos a dialética e a dinâmica da luta de classes – engessamento. Entretanto, acredita que não temos força pra disputar isso. Acredita que nossa disputa tem viabilidade no campo das idéias, somente.

Zé Roberto:Algumas figuras filósofas nos ajudaram a compreender a visão que eles tinham da sociedade: Marx, Engels Rosa, Lenin .. figuras que ajudam na compreensão da historia da luta da classe trabalhadora.

NOITE:2) ANÁLISE DA ENEBIO

OBJETIVOS: A partir da análise de conjuntura analisar como a ENEBio está agora; O que é a ENEBio agora? e Quais os objetivos e ações?

METODOLOGIA: A partir da análise de conjuntura analisar como a ENEBio está agora.30 min. Para os coletivos sistematizarem suas análises:Esse espaço tem um caráter de análise crítica, apontando o que a Entidade é de fato e suas deficiências.Que papel a Entidade está cumprindo?Nossas ações estão repercutindo em que?5 min. Para os grupos repassarem.

Informes: Esclarecimento sobre os NB’s, Carta de contribuição da UFAL;

Camila abriu o espaço falando sobre a construção coletiva previa do seminário através da lista e documentos de outras escolas e como resultou na finalização da grade e metodologias. Falou da importância da discussão prévia nos coletivos antes da presença no seminário. E fez um detalhamento da metodologia do respectivo espaço e do resto da grade ao longo do seminário.

Três perguntas norteadoras foram colocadas:

Que papel a Entidade está cumprindo? Nossas ações estão repercutindo em que? O que é a ENEBio agora, quais os objetivos e ações?

Os cocada’s se reuniram as 20:35 e retornaram as 21:20 ,para responder as perguntas e sistematizarem as idéias;

UFSCARO que entidade vem cumprindo? Podemos fazer várias análises: o ME geral e as formas de organização estudantis mais gerais (DA’s CA’s e DCE’s) não vem cumprindo o seu papel de agregar os estudantes (não são ruins ou más, mas na conjuntura não agregam). A ENEBio consegue ser alguma referência de organização para aqueles que não conseguem ver essa referência na própria universidade; nos espaços orgânicos da

entidade conseguimos que alguns tenham uma identidade com o MEBio. Tentamos construir alguns espaços de formação que conseguem falar para o pessoal que existe uma sociedade dividida em classes.

Outro papel que a ENEBio vem cumprindo é a questão de aglutinar pessoas, e esta aglutinação no campo de trocar informações e opiniões é bem efetivo, que é essencial para a construção coletiva.

O que está repercutindo? Estamos aproximando pessoas com a luta de classes. As deficiências que o coletivo conseguiu apontar em relação à organicidade da ENEBio foi a falta de clareza nos objetivos que acabam refletindo na nossa organicidade e a falta de confiança nas ações e análises.

A ENEBio tem que tratar a questão ambiental na perspectiva da luta de classes, e também na relação com os outros movimentos sociais e tentar definir nosso papel na luta de classes enquanto enebian@s.

UEPG:Existe uma dificuldade na construção de uma identidade para a ENEBio, tendo noção de uma falha da analise de conjuntura, de uma deficiência na construção de síntese, o que acaba por não deixar claro o papel das estruturas.

O caráter dos espaços de aproximação com os estudantes não são definidos: trabalho de base ou formação, em que momento fazer cada um?

Não é possível analisar o papel da ENEBio isoladamente, precisamos pensar no próprio papel do ME. Análises devem ser feitas de maneira mais estruturada, não caindo na institucionalização da própria entidade e das próprias ferramentas usadas para fazer com que a entidade avance e que mais pessoas se aproximem. Seria um processo de transição “elaborado” que garantisse subsidio para uma forma de atuação a nível nacional qualificada eficiente.Atuaremos conjuntamente com as áreas das agrárias ou da saúde? Necessitamos fundamentar mais a relação com outras executivas;

UFMTAs perguntas geradoras ajudam mas também complicam a pensar a entidade. O que seria a ENEBio agora?

Processo de reorganização para aproximar e formar estudantes no reconhecimento de uma sociedade baseada em classes, ou seja: enxergar as contradições da sociedade. E qual seria nosso papel para além?

Papel dos encontros e como nossas ferramentas estão sendo usadas: para que e como. Isso tudo reflete para entidade, podendo ser de forma negativa.

Precisamos de um planejamento para pautar demandas concretas. Estamos agregando minimamente, mas não temos um objetivo concreto que consiga orientar em uma direção mais organizada e eficaz.

UFV

Traz um resgate da refundação da ENEBio em 2007, onde naquele momento havia uma necessidade de se ter uma organização, os esforços foram direcionados para refunda-la, e algumas coisas não ficaram claras, como: qual o objetivo da entidade?

Temos a entidade e não sabemos o que fazer com ela. É urgente definir um objetivo para a Entidade.

Qual o papel que ela cumpre hoje? A Formação de militantes que vão trabalhar pela classe trabalhadora ou ainda elevar o nível de consciência de alguns. Cumpre também a integração, porem sem objetivo (encontro pelo encontro).

Qual a repercussão? Estamos nos aproximando de outras entidades e movimentos sociais, o que é positivo, porem precisamos agregar mais pessoas com trabalho de base e fortalecendo os grupos que já constroem a entidade.

A ENEBio hoje?É formada por coletivos isolados, falta algo que nos une, e os coletivos tem concepções diferentes, o que resulta na ausência de identidade. Precisamos tornar mais claro a concepção do movimento estudantil como movimento social e a nossa identificação com a classe trabalhadora, para que possamos disputar a consciência dos estudantes.

UFBAExiste uma problemática da falta de repasse da escola para o mebio, O ENEB 2003 foi na UFBA e em 2004 ninguém foi no ENEB, houve refluxo do ME como um todo.

Há também a problemáticas de na UFBA existir um ambiente elitizado e a criminalização do ME.

O coletivo da UFBA após retomar a articulação do mebio na escola, tem focado no trabalho de base e aproximação e apresentação da entidade para os mesmos, mas ainda falta um reconhecimento da entidade por parte dos estudantes. Estão propondo reconhecimento da Enebio dentro do CA, através de ações concretas e burocraticamente através do estatuto.

Acreditam que deveríamos dar mais atenção na forma com nos aproximamos das escolas e pessoas que não tem contato com a ENEBio e nossas bandeiras, mudar a tática. Dificuldade de lidar na teoria e na prática as formas de dialogar com a base.Pontos positivos – aproximação com os MS, reoxigenação do CA atrás da Enebio, aproximação de mais escolas.

UFLA A entidade falha na contribuição para a luta de classes, se é que esse será nosso objetivo. O ME esta sendo enxergado como um momento de passagem dos militantes, que depois de saírem do ME iriam militar e contribuir com a luta de classes;

Linha política unificada nacionalmente inexistente, resultando em varias identidades presentes (enebio’s regionais) dificultando uma ação conjunta e estratégica,também há uma deficiência de levar essas discussões para os estudantes de biologia e cocadas.

Atuação local é desorientada devido a essa falta de coesão nacional por parte das escolas, dando varias direções para um objetivo que deveria ser o mesmo.

A UFLA aponta como prioridade a formação política para basear nossas ações políticas, influenciando em como seria nossa estratégia política.

Dentro do espaço da universidade e das relações com os estudantes de biologia, eles vem cumprindo seu papel na aproximação de mais estudantes. Tem a compreensão da ENEBio como movimento social e uni classista.

UFS

De fato o objetivo da ENEBio não está claro, um fato concreto é a atuação das AN’s que não atuam em conjunto reforça a regionalização da entidade. A Entidade vem cumprindo minimamente o papel de aproximar as escolas.

Até que ponto a entidade uma ferramenta que contribui com acúmulo de forças para quebrar o atual modelo? E a questão da representatividade? Quem ela representa, todos os estudantes ou os que se identificam com a classe trabalhadora?

Isso diferencia os trabalhos de base, a base que trabalhamos dentro dos coletivos (aqueles que minimamente conhecem a entidade), e aqueles que não se identificam com a entidade;

UFCAponta o cuidado de não deslocar a ENEBio do movimento estudantil, para não cairmos no erro de avaliar em um contexto fora do ME. Qual o objetivo do movimento estudantil de área? Como ele contribui para a luta de classes e a disputa da universidade? Fazendo formação política e formulando, e quais as estruturas dentro da enebio fazem isso? Através das ações concretas e dos DA’s/CA’s/DCE’s. Como as AN’s vão planejar conjuntamente a gestão e não separadamente;

UEL Só conseguiremos responder essas perguntas fazendo uma análise geral do ME, precisamos contextualizar o MEBio com todo o resto, direta ou indiretamente.

UFU Ficaram presos no trabalho do espaço de formação para o GTP e não tiveram tempo para

fazer as discussões;

UEFS

Questiona qual era a necessidade colocada para Enebio no momento de seu ressurgimento, e como se da no cenário atual. Não havia um planejamento estabelecido e isso resultou num refluxo organizativo.

Todo esse processo resulta nesse momento no qual estamos, de pensarmos estrategicamente a Enebio e como são utilizadas nossas ferramentas e como nos inserimos na luta de classes.

UFAL (leitura da carta)Enviada carta de contribuição. Está em anexo!

Intervenção de Cané : Não relevância para a questão ambiental, direcionamento ao movimento ecológico.Aspecto importante do debate relacionado ao debate campo X cidade. Planejamento para agregar novas pessoas e direcionamento político.Reforma universitária, Agroecologia e Educação popular...

MANHÃ3) ENEBIO PRA QUE TE QUERO?

OBJETIVOS: a partir do espaço anterior (uma auto-critica) tentar afinar/traçar um objetivo comum para a ENEBio e como alcançaremos esses objetivos segundo as discussões dos CO.CA.DAs.

METODOLOGIA: No espaço anterior fizemos as críticas, apontamos as deficiências. Nesse espaço vamos colocar as concepções do grupo, ou seja, o que a Entidade deveria ser para os CO.CA.DA´s.- 30 min. Para abertura sobre valores- 30 min. Para sistematizar a discussão dos CO.CA.DA´s com base nas perguntas:O que é a ENEBio?Qual ou Quais objetivos da ENEBio?O que fazemos para alcançar esses objetivos? Se não fazemos o que devíamos fazer?- Repasse de 5 min.- Debate através das conclusões

Retomada dos pontos de discussão do espaço anterior (Análise da ENEBio), a partir das escolas. Após a retomada dos pontos vamos fazer uma discussão sobre os pontos do espaço anterior e a partir deles discutir os objetivos da ENEBio. Abre para as falas: 3 minutos

- UFC (Livinha): voltamos a reforçar que se gera uma dificuldade muito grande de estar avaliando a entidade sem ter um acumulo da conjuntura de M.E. A pergunta deveria ser: qual o papel da ENEBio (movimento de área) no M.E. geral? Porque a ENEBio é um movimento de área! Devemos saber e ter foco no acúmulo no sentido de saber qual é o nosso papel e o que acumulamos para a luta de classes dentro da universidade. Como ele esta contribuindo para a disputa da universidade e pro movimento de área.

- UFMT (Luã):

Temos que fazer uma reflexão do papel do M.E. para a luta de classes, com base no momento histórico que a gente vive. A luta de classes nunca esteve tão difícil de ser alcançada. Qual é a força do M.E. geral? Qual é o nosso papel frente a fragmentação e descenso que a gente vive hoje?

O movimento estudantil já está fragmentado pelo país, e não é culpa necessariamente dos grupos, talvez tenhamos que, a partir disso, repensar as ferramentas. Transcender a relação de mercadorias é importante, e que tipo de ferramentas a gente se utiliza pra isso com as pessoas próximas nos cursos, trazendo um pouco do processo de consciência nas escolas. Precisamos agregar.

- UFSCar (Igão): A avaliação de descenso é muito importante para sabermos as bases das nossas atuações, ser pessimista na analise e otimista na ação, dentro disso o que temos como instrumento de área do curso dentro da luta de classes e que papel temos a cumprir nessa luta? O que podemos contribuir como instrumento de luta popular.

Tiramos como objetivos gerais e amplos nesse sentido e fazendo uma análise da própria esquerda e da universidade, temos que ser uma referência organizacional e foco nos objetivos. Não temos uma linha nacional e uma mínima coesão, a dificuldade de passarmos desse ponto é grande e com o próprio descenso, passamos por frustrações.

Temos que buscar formação, formando militantes. Na carta da UFAL fica claro esse sentido, temos que qualificar os espaços, dar formação e prioridades para esses espaços. Temos que ter o papel de formar militantes pra luta.

- UEFS (Arthur): A grande necessidade que temos que pensar agora são os objetivos. Qual é o objetivo que a gente quer, compreender o porquê da gente traçar esse objetivo, qual é esse espaço de representação nacional e dar os meios mínimos necessários para que isso se efetive. Quais são os sujeitos envolvidos nessa organização. Esses objetivos devem ser claros e suas efetividades também.

- UFS (Túllio): Saber quem é a base dos CO.CA.Das e a base da ENEBio e quais são as bases que a gente trata com esses objetivos. É bem necessário e pertinente a nossa necessidade de formação. O método que a gente usa é o Josué de castro, para dentro da universidade, com suas adaptações, mas temos que analisar nossas estruturas. Quando não traçamos os nossos objetivos, temos uma dificuldade de fazermos nossas reflexões. A maneira como a ENEBio está estruturada dificulta a formulação de um objetivo.- UFV (Camponês): O papel da entidade deveria de ser construir a luta junto a classe trabalhadora, com um ser humano com respeito a vida, nos moldes da nossa carta de princípios. Temos que trabalhar isso nos trabalhos de base para que possamos nos aproximar dos estudantes. Temos que fazer uma associação das problemáticas de área para que levemos a construção de toda uma sociedade, e que a raiz dos problemas que tentamos superar, dialogando com os estudantes.

- UFBA (Thiago): Deveríamos realmente perceber qual é a base objetiva que a gente tem, devemos fortalecer os CO.CA.DAs para que possamos ajudar no fortalecimento

disso. Se hoje temos uma Carta de Princípios e Bandeiras, foi fruto de uma construção coletiva orgânica de poucas escolas e aí voltamos para o ponto de organicidade e representatividade. Levemos em consideração a quantidade de escolas que temos no país e as que constroem a ENEBio, há um vácuo que temos que superar no sentido de fortalecer os coletivos. Temos que nos voltar para a base. Devemos pautar a luta de classe, mas também devemos ajudar os coletivos a se fortalecerem. A cartilha seria interessante para que possamos trabalhar com isso com os CO.CA.DAs. Precisamos adentrar mais no trabalho de base junto aos coletivos, ainda que poucas escolas construam a entidade.

- UEL (Cowboy): Devemos de pensar qual é o papel do movimento estudantil de área no descenso que a gente vive? Temos q ver o movimento de área como um meio de agregar novos militantes, algo que não temos feito muito, é pautar novos assuntos que abrem mais contato com a base! Acredito que a gente tem que ver o objetivo do movimento estudantil de área, para abrir um maior contato nesse sentido. É de suma importância a construção da campanha nacional, com o objetivo de enriquecer, como biólogos e militantes, mais os movimentos de área para criar uma consciência.

- UEL (Quel): O objetivos que temos junto aos movimentos de área é importante, temos que ter uma construção com uma análise de conjuntura mais fundamentada e com perspectiva de enfrentamento na sociedade. A estadia do militante do M.E. é muito curta e faz com que a gente perca um pouco do acúmulo e patine bastante em certos momentos. A utilização dessa estrutura e a disputa da universidade não se excluem. Não podemos formular somente nas formações, mas criar espaços de disputa também. Estar dentro do nosso campo de atuação de área é uma disputa e temos uma concepção de luta, temos que levar isso para dentro das universidades, e isso as vezes se torna difícil e deve ser sempre colocado.

- UFS (Banana): A relação que o projeto estudantil com o movimento de área não se excluem. Se não temos claro quais são os nossos objetivos, não podemos transpor as linhas gerais para dentro dos coletivos nas atuações, no corpo a corpo com os cursos, para dentro dos movimentos de área. Um dos problemas bastante grande é a dificuldade que temos de fazer formação a partir disso. Os trabalhos no coletivo serão nas universidades através do corpo a corpo. Temos dificuldade e falta de clareza quando colocamos esses pontos dentro das universidades.Há uma dificuldade de coesão, as regionalidades contribuem com isso, mas temos que pensar sob uma perspectiva de amarrar.A dificuldade em trabalhar nossa sucessão é grande, para que as escolas que já construam não se retirem da construção da entidade. Avançar na agregação d novas escolas e na sucessão das escolas.

- UEFS (Arthur): Qual é a nossa base: estudantes de biologia, biólogos em formação. Entender o que são os estudante de biologia, suas características fundamentais. A partir disso, temos que ter as bases tanto de discutir formação, bem como a relação do homem-meio ambiente. Centralmente os problemas ambientais são conseqüência da organização da vida

humana, e ai podemos compreender quais os valores que poderão ser solucionadores desses problema Temos que acumular para a luta de classes, porém uma falta de acúmulo de como trazer essa realidade para as pessoas. Nisso, temos que traçar objetivos e avançar na luta.

- UFMT (Rafael): O que faz dos encontros, por exemplo, é expor idéias e discutir com os encontristas, porém, temos que ter uma maior organicidade, em que cada escola traz para a ENEBio duas escolas, aonde podemos andar e maturar melhor para a entidade.

Esclarecimento: O que é o método?Método educativo para os cursos formais do movimento, que é oriundo dos movimentos sociais e que abrangem temáticas além da organização das tarefas e que tocam temáticas de valores, coletividade , mística e afins.

- UFS (Banana): Como colocamos o debate da ENEBio, em ser movimento e o que ela quer. Por exemplo, os temas e a linha da campanha nacional será classista, mas fato é que como levaremos isto para a base? Inicialmente precisaremos colocar um debate inicial com a galera, para depois chegar no amplo. Como faremos este movimento do básico ao amplo, e colocaremos a concepção e a luta para os restante dos estudantes? É tarefa de cada coletivo. O central é discutir o que queremos – objetivos - sem excluir o debate do movimento de área. Precisamos discutir metodologias.

- UEPG (Dan): O Debate metodológico é importante, precisamos nos aprofundar nos métodos. Falta uma boa analise de conjuntura (quando se erra da analise se erra na ação), a questao da campanha nacional é um exemplo que precisamos discutir e adequar a conjuntura (precisamos ter um m.e mais coeso frente a este descenso). O debate de formação não é linear e permeia o debate de analise de conjuntura, que precisa ser aprofundado.

Precisamos aprofundar mais nas questões de ter uma maior solidez dentro dos movimentos de área, com bandeiras que dêem uma maior coesão dentro do MEBio. Foi explorado bastante sobre a ecologia, e isso permeado como método é muito interessante.

É importante ter uma metodologia coesa, com análise de conjuntura bem profunda. Sentem falta do debate de gênero. Devemos fazer debates que agregam numa perspectiva classista (como debate sobre drogas). Não devemos fugir do sistema capitalista. As contradições são importantes para organização da classe trabalhadora, para superação do modelo capitalista que vivemos. Pensar em uma perspectiva para sociedade, superando a visão simplista de que estamos no descenso

- UFC (Livinha): Sobre a dificuldade de fazermos metodologias que dialoguem, isso reflete a nossa falta de formação política. Temos dificuldade para formular sobre os eixos que trabalhamos como educação. Não conseguimos tratar esses temas com a perspectiva classista. Devemos pegar a realidade dos estudantes, REUNI, fragmentação dos cursos, políticas públicas de meio ambiente sendo atacadas. Fazer o link disso com o sistema capitalista.

- UFMT – Rondonópolis (João):

Afirma a necessidade de se traçar um plano diretor nacional. Cada curso tem suas peculiaridades, não excluindo a necessidade de uma articulação orgânica entre elas, cada região deve tratar a formação de maneira diferente adequada a sua realidade. Deve haver uma troca dessas informações. No ME atual há o questão da prostituição, aparelhamento das entidades por partidos, entidades que não possuem militância política.

- UFS (Túllio): Há uma confusão no trabalho dos sujeitos dentro dos nossos encontros, na prioridade na aproximação entre as pessoas que já foram trabalhadas previamente a esses espaços e outras em primeiro contato dentro dos encontros. Não temos uma intencionalidade clara para nossos encontros. Reflexo e como o método é utilizado em nossos espaços e a falha colocada do uso ao transpor para a ENEBio como um todo.

- UFLA (Thiagão): Como fazer o link das bandeiras da entidade com o trabalho de base. A função do trabalho de base deve ser trazer a pauta específica e a partir dela elevar o nível de consciência para chegarmos nosso objetivo de transformação social. Não deve ser de cima para baixo, deve ser construindo com a base. Se estivermos fugindo de formular um objetivo para a entidade, para que nos organizamos? Devemos trabalhar para trazer novas escolas, ser babá sim de escolas novas. Só assim conseguiremos trazer elas para a luta.

- UFS (Banana): temos dificuldade no espaço de formação e formulação. Precisamos de um espaço d formação que não seja conteudista e sim para o debate do método.Estamos deficientes nos espaços de formação e de formulação.

O CFPBio é um curso extremamente conteudista, não atrela a metodologia. Devemos ter um espaço de formação que atrele isso, que trabalhe o método. A teoria não dever separada da prática.

A entidade só se constrói quando tem uma base. A conjuntura da época da criação da ENEBio indicava a necessidade de criar uma entidade para deixarmos de construir encontros por encontros. Devido aos problemas do passado, golpe financeiro, não temos confiança política, por isso fizemos uma entidade descentralizada (com várias ANs). A conjuntura é diferente agora.

- UEPG (Dan): Se pautarmos a superação da luta de classes, temos pontos em comum entre as regiões. Por isso podemos fazer metodologias gerais. Falta trabalho mais sério dentro dos GTPs, que traga os assuntos trabalhados para nossa realidade e acumule para a entidade. Deve haver mais diálogo da base com os GTPs. Devemos superar a formação meramente teórica. Temos uma lacuna em relação a organização e nenhuma escola pegou o GTP.

- UFMT (Rafael): Se for consenso o horizonte é aumentar a militância e a representatividade que seja aceita como representação para os estudantes de biologia, ver as metas no caso de trazer duas escolas. Eu não sei se é preciso estar organizado para estar ativo ou se vice versa.

Há um desgaste maior de se organizar! Estar organizado e ser ativos nessas questões que ferem a nossa carta de princípios e nossos ideais

- UFSCar (Igão): Foram colocadas várias deficiências em relação a formação. Porém formação não é ter um bom curso de formação em cada região. Devemos entender todos os espaços da entidade como espaços de formação. Que nos nossos espaços devemos exercer e trabalhar os valores que pregamos. A idéia do trabalho de base não é elaborar um projeto aqui e colocados para as escolas. E sim dar a linha para que as escolas trabalhem com suas bases. Diferenciando o trabalho de base, partindo de pautas concretas as pessoas indo para pautas mais amplas.! No que toca o estudante, ajuda na correlação d forças.

- UFMT (Luã): Pegar as propostas que foram colocadas aqui nesse espaco e formular nosso objetivo. (fazer um texto mesmo). Em cima do objetivo formulado, discutimos então nossas ferramentas.

- UFLA (Roberta): Trouxe alguns pontos que resumem as discussões anteriores a serem sistematizadas no papel.

- UEFES (Arthur): Propõe aquilo que devemos colocar no papel, como os objetivos a serem colocados no cartaz de uma forma mais mastigada.Vários: Propõe que a gente tire eixos de sistematização para que discutamos, após esse momento, poderá acontecer uma maior fundamentação e afunilamento no espaço da tarde.

- UFMT (Rafael): Com relação aos eixos, poderíamos trabalhar com pontos mais executivos, como UFV trouxe, o que a gente defende enquanto entidade e quais os nossos pontos de atuação, partindo disso seria mais fundamentada a ENEBio. Como forjamos a entidade na busca desses objetivos de transformação.A gente está tentando colocar os objetivos pra trabalhar acerca disso.

- UFBA: Deveríamos objetivar mais especificamente, pois poderíamos trabalhar mais posteriormente sobre questões mais amplas.

Encaminhamento: trabalhar com um eixo de TRANSFORMAÇÃO SOCIAL, partindo das bases pela qual se dá a nossa atuação.

- UFV: Devemos trabalhar na construção social com base no socialismo, pois quando trazemos as questões referentes a somente um modelo de superação do sistema capitalista, não temos um norte pelo qual damos um horizonte de superação. A partir disso tiramos outros objetivos.

- UEFS:

Pensamos no porque do socialismo a partir das análises das problemáticas sócio-ambientais, e a superação desses pontos realmente nos dá essa perspectiva de modo a lutarmos pelo socialismo.

- UFMT (Rafael): Precisamos pensar nisso com base na defesa do meio natural e do meio-ambiente.

- UFC (Livinha): A carta de princípios nos dá o norte, o que faz com que a gente já não fique nas discussões no sentido de transpor a carta de princípios e passar por um momento de reformulação.

- UEL: Não estava conseguindo ver como podemos explorar aspectos práticos disso, a carta de princípios é muito ampla, e isso dá diversas colocações sobre as questões do que a gente defende.Deveríamos de pensar e elaborar um documento que dê uma maior elaboração acerca das temáticas que a gente discutiu anteriormente nesse espaço.

- UFScar : Não devemos ficar elaborando uma teoria que se descole acerca das nossas atuações, tem que se pensar em algo que oriente a nossa prática. A ENEBio deve formular acerca de agregar militantes na busca de transformação.Estamos esquecendo as discussões da primeira parte da manhã. Devemos resgatar e tentar discutir o que já discutimos anteriormente.

- UFV: Devemos construir e fundamentar nossos princípios dentro das perspectivas de atuação.

- UEL : Não temos uma discussão definida acerca da ciência, e isso falta pra termos uma análise mais aprofundada.

- UFV: Devemos construir nosso horizonte estratégico, e o que devemos fazer enquanto tática na busca de nossos objetivos.Tiramos um documento que será complementar para constar em nossa carta de princípios para serem aprovados e construídos.

Elencar os eixos:1. Sociedade2. Universidade3. Movimento Estudantil4. Ciência5. Questão ambiental6. Educação

- UFSCar (Igão):

Devemos ler a nossa carta de princípios ponto 1, que não dá nome as coisas, porém que já nos dá um horizonte. Os eixos a serem colocados tem uma maior concretude tática, pois como horizonte estratégico temos a nossa carta de princípios.

- UFMT (Rafael): Que cada escola realmente orgânica pense em trazer mais duas escolas pra entidade.

- UFSCar (Igão): Temos que qualificar o debate ambiental com destaque de classe, e trazendo essas discussões para dentro das universidades. Colocamos que temos que formar militantes, mas temos que ter bem claro que é na luta da classe trabalhadora, para encampar as bandeiras de luta tanto da entidade, mas para além dela. Que a ENEBio não seja uma entidade que tenha perspectivas “bairristas”, mas que traga uma maior discussão. Buscar referências dentro dos CO.CA.DAs, para ser uma referencia de organização dos estudantes e protagonismo estudantil, visando a transformação social, sendo um instrumento da classe.

- UFS : Não podemos perder de vista o papel do M.E. dentro do horizonte que estamos traçando, porque nossas táticas tem que ser de acordo com as nossas condições. O M.E. não é a ferramenta que caminha sozinho como transformação da sociedade. Até que ponto temos essas aproximações? Temos que entender qual é o papel do M.E. para podermos pautar lutas que dialoguem com a sociedade e com as outras organizações.

- UFLA (Roberta): Todos os eixos passam pela análise da luta de classes, como fazemos isso?Universidade, por exemplo, como atuamos? Ciência? Como atuamos?

Se não vermos como isso está sendo colocado na sociedade, como traçamos objetivos estratégicos? Nos aspectos práticos, temos que denunciar as contradições sociais para termos uma maior atuação.

A educação é colocada de forma linear, temos que lutar por uma discussão mais fundamentada na defesa de uma educação construída. Para que e para quem tudo isso está servindo? Temos que trazer esses pontos.

- UFLA (Thalita): Entendendo a ENEBio enquanto movimento social, os sujeitos que ela organiza, a forma como trazemos nossas pautas, tem-se a necessidade de trabalhar com isso pra acumular na luta de classes. Se formos discutir esses pontos, devemos discutir as táticas de atingir os estudantes. Temos que criar referência com base no momento histórico que a gente vive. Utilizar-se de instrumentos para agregar para a correlação de forças para caminharmos a transformação social. Pensar em aproximação e organização dos estudantes é necessário. Não vê sentido nas sistematizações do cartaz.

- UFLA (Roberta): além de tirar a linha política, é preciso lembrar que temos que bancar luta junto aos movimentos sociais.

- UFMT (Rafael): Diz que tá faltando a tática, que é a proposta de que cada escola traga duas outras e transforme-as em orgânicas no movimento estudantil. Propõe que a campanha nacional seja de cunho ambiental e que exceda os cartazes e adesivos e sim, crie mobilizações concretas com os estudantes.

- UFLA (Roberta): esse lance de trazer as escolas não é um trabalho isolado de trazer duas escolas, é um trabalho cotidiano onde não cabe o estabelecimento de metas. Dá o exemplo de lavras, onde houve uma passada em cinco escolas, mesmo sem ser AR. É um trabalho cotidiano e não obrigatório.

- UFV (Fernandinho): As táticas serão elaboradas de acordo com a metodologia adotada no seminário e não tudo agora, mas no decorrer dos espaços. Elenca o pontos sobre o horizonte estratégico da ENEBio:

Defender a classe trabalhadora; Defender a vida; Contribuir para a construção do socialismo e uma relação com a natureza

diferente da atual, que preze pelo respeito à vida; Sensibilizar os estudantes e militantes para a causa popular, para onde for atuar

após o Movimento Estudantil; Disputar a universidade, para construir uma educação de qualidade e uma

universidade popular;

- UFBA: fala da importância do curso de coordenadores e de como se deu a aproximação da UFBA, que foi através desse espaço.

- UFSCAR: propõe que tire uma comissão para sistematizar durante o almoço os pontos discutidos e voltar para retomar as discussões.Comissão: Camila, Fernandinho, Dan, Roberta, Mara e Kelvyn.** ALMOÇO – 12:30 – 13:30 **

TARDE – continuação

UFLA (Roberta)Demonstrou através de um cartaz nossas linhas políticas estratégicas e táticas a partir do cartaz sistematizado pela comissão de sistematização.

Cartaz da comissão:* Táticas na aproximação e sucessão das escolas;* Travar o debate ambiental com caráter de classe;* Enebio enquanto instrumento de intervenção na luta de classes;* Defender a classe trabalhadora;* Defender a vida;* Contribuir para construção do socialismo;* Construir uma relação diferente entre natureza e ser humano;* Sensibilizar os estudantes/ militantes para causa popular, para onde for atuar após m.e.

* Disputar a universidade para construir uma educação de qualidade e uma universidade popular;*Aliança MEBio com M.S.;* Ser um movimento de área que some na correlação de forças que visam a transformação social.

UEL (Quel) Linha política seria a disputa da Universidade;

UEFES (Artur)Temos que amarrar mais nossas concepções acerca da estratégia, para que possamos ter uma maior clareza de nossas atuações táticas.

UEPG (Dan)Discutiu na escola três eixos que fazem com que tenhamos maior clareza dentro dos objetivos acerca das nossas atuações em cada espaço: a relação com M.E., relação com M.S. e relação com movimento de área, sendo a primeira o embate dentro da universidade, a segunda a nossa maior aproximação com outros setores do movimento e a última acerca da nossa atuação para além do m.e. e que dialogam mais com o sujeito biólogo.

UFC (Livinha)Devemos nos separar nos grupos novamente para termos mais clareza acerca do assunto a ser debatido agora.

UEL (Cowboy)Não definimos uma ordem da nossa construção e nos falta uma discussão maior acerca do tema e da estratégia política que construímos.

UFSCar (Igão)Defende que temos que nos separar em grupos para discutirmos, para que possamos amarrar melhor nossas linhas de atuação política, na carta de princípios não há essa amarração. Agora temos um documento embrionário acerca disso para que possamos fundamentar melhor.

Separam-se os grupos para discussão...30 minutos...

UFSCar/UFLA:- Táticas na aproximação e sucessão das escolas: Enebio como referência de organização para os estudantes de biologia, priorizando a renovação constante dos grupos e aproximação de novas escolas através do trabalho de base- Travar debate ambiental com recorte classista: Colocar como central a discussão de educação com recorte de classe;- Enebio enquanto instrumento: movimento estudantil de área como instrumento da classe que soma na correlação de forças. Espaço de formação de militantes para a classe. Aliança com os Movimentos Sociais, puxando lutas em conjunto.- Universidade e Educação Popular: precisamos aprofundar o debate e ter acúmulo teórico a respeito.- Entender a Universidade como palco de disputa ideológica e de melhores condições;

UEL/UFC/UEPG:- Linha política: M.E : movimento social autônomo com pautas específicas, ocupa lugar estratégico na luta de classes: disputa da universidade; - Onde atuar: questão ambiental, universidade, educação, mundo do trabalho, ciência e movimento estudantil; esses pontos todos estão inseridos em uma discussão de sociedade;- Educação totalizante na universidade, atendendo aos anseios da classe trabalhadora;- Ciência e questão ambiental sendo debatidos antes de mundo do trabalho;- Não temos acúmulo sobre ciência;- Ciência não mercantil, com protagonismo da classe trabalhadora, sendo um processo, não tendo um fim em si mesma;- Não discutiram sobre Universidade Popular por não ter um consenso;

UFV:- Colocar concepção de m.e da enebio;- M.E: Um movimento socvial a favor da classe trabalhadora, com pautas específicas,mas não corporativista;- Objetivo: Construção do Socialismo; fim da separação ser humano – natureza. Capitalismo sistema incompatível com a vida em sentido mais amplo. Sustentabilidade só vai ser possível no socialismo;- Táticas: Trabalhar p elevar o nível de consciência dos estudantes, escancarando9 as contradições do sistema, construção de valores;- Disputa da Universidade: que sirva para a classe trabalhadora e com qualidade- Formação p além do m.e, trabalhando pautas específicas e contribuindo para a luta;

UFMT (Cuiabá e Rondonópolis)- Sugestão: comissão pra trabalhar nesse documento;- Promover aproximação e sucessão das escolas de maneira coordenada;- Debate ambiental com caráter de classe: - ENEBio enquanto instrumento de intervenção na correlação de forças na luta de classes; Movimento de área que some forças com outros movimentos, interferindo na correlação de forças a favor da classe trabalhadora;- Defesa da vida: Relação ser humano x natureza em defesa da vida;- Contribuir na construção do socialismo;- Formação pra além do M.E em prol da classe trabalhadora;- Disputar Universidade: Uma educação que vise a emancipação do sujeito; Universidade Popular;- Aliança MEBio – M.E;

UFS:- A contribuição da escola veio mais no sentido geral. Definiram um objetivo estratégico. Devemos acumular forças na construção do socialismo. Não é a nossa entidade que será a construção própria do socialismo, devemos contribuir na formação dos militantes. Devemos ter alianças táticas e estratégicas com outros movimentos.- Quando foram debater as táticas, teve um debate sobre o método, qual seria esse método na construção das táticas?Seria necessário dar uma atenção especial ao método. Compreendendo a concepção de m.e., temos que definir como devemos atuar, seja no m.e. geral ou de área, que paute dia a dia junto aos estudantes os pontos mais definidos para elevar o nível de consciência da estudantada.

-Não devemos deixar de lado os estudantes que não acreditam nessa luta, fazendo um trabalho de base diferenciado, mesmo a entidade não sendo a representaçào de todos os estudantes.-Devemos ter maior atenção a formação política, pois nào há uma fluidez na sucessào dos estudantes na entidade. Os GTPs não funcionam e devem ter um maior acúmulo para a formulação de um outro projeto de sociedade.

UFBA/UFU/UEFS- Precisamos debater como o socialismo dá resposta às demandas sociais e com as nossas pautas específicas (Meio ambiente, educação e saúde);Roberta: Socialismo não é horizonte estratégico, mas a transformação social. Falta discutirmos a tática. Precisamos aprofundar no método.

UFLA RbaOs objetivos são as transformações sociais de acordo com a nossa carta de princípios.

MESATraçar os objetivos estratégicos.

UFSCar IgãoDevemos realmente deixar de lado a questão de trazer a entidade enquanto socialismo dentro das formulações estratégicas da entidade, pois isso não dialoga, temos que tomar como base nossa carta de princípios para a partir disso ter uma formulação estratégica.

UEFS GabrielDevemos ter uma maior análise se pautar a questão do socialismo, pois é preciso ter uma discussão prévia cerca disso, pois podemos se apropriar de uma pauta muitas vezes vazias.

UEL QuelReintera a pauta de Igão.

UFMT MaraLê para a plenária os pontos 1 e 2 da carta de princípios.

UFV CamponêzConcordam que não é escrevendo que somos socialistas que mudaremos as coisas, mas que as colocações foram no sentido de que devemos ter clareza

MESAFoi consenso. Montar uma comissão para elaborar um texto com as coisas contempladas na discussão.

UEPG/DanPrecisamos repensar o papel do ser humano na metabolismo da natureza, entendo que o ser humano é parte dela.

UFScarEssa comissão e a sistematização seria feita aqui?

MESASeria montada e aprovada durante os espaços do seminário.

UFMTAs escolas redigirem.

UFCUma pessoa de cada escola/ grupo que discutiu para integrar a comissão.

MESAComissão: Túllio, Livinha, Camponês, Robertinha, Artur e Rodrigo. A comissão tentará se reunir para trazer a sistematização para a plenária até o espaço de amanhã.

HORIZONTE ESTRATÉGICO E LINHA POLÍTICA DA ENEBIO – DOCUMENTO CONSTRUÍDO PELA COMISSÃO

Horizonte Estratégico

Por concebermos insustentável um sistema sócio econômico baseado no individualismo, na exploração sobre a vida – ser humano/ser humano e ser humano/natureza – na dominação ideológica e na naturalização das opressões (seja ela de classe, origem nacional, etnia, religião, orientação afetivo sexual e gênero), bem como é o sistema capitalista, a Entidade Nacional de Estudantes de Biologia tem como horizonte estratégico a transformação social, de forma que os meios de produção sejam socializados de fato, buscando a equidade social e soberania popular em um sistema justo e sustentável, que se dará através da organização coletiva, onde o indivíduo é sujeito de sua própria história.

Linha Política

Consideramos a ENEBio um movimento social autônomo que tem suas pautas específicas por se configurar como movimento estudantil de área, e que soma forças na luta da classe trabalhadora pela transformação da sociedade.Diante disso, acreditamos ser fundamental a aliança com outros Movimentos Sociais, encampando bandeiras de luta em conjunto com estes movimentos. A Entidade deve se configurar como uma referência de organização para estudantes de biologia, priorizando uma renovação constante de seus grupos (COCADA’s) e aproximação de novas escolas via trabalho de base, orientando a formação de militantes para a luta social.Entendendo a universidade como espaço de disputa ideológica e de luta por melhores condições estudantis, defendemos uma educação e uma ciência

totalizante e emancipadora, que compreenda um ensino não fragmentado, e que a ENEBio deva forjar experiências e estudos que contribuam pra o acúmulo da educação popular e de uma ciência processual que não tenha um fim em si mesma.Trabalhamos para superar a contradição da dicotomia entre ser humano e natureza, resignificando o propósito do trabalho, sendo ele um processo de humanização, e construindo assim, uma concepção de que o ser humano compõe a natureza, transformando-a e sendo transformado por ela, num processo dialético. Dessa forma, acreditamos ser necessário aprofundar os debates e formulações acerca da questão ambiental com viés classista. Entendemos que a ENEBio é uma ferramenta política que não representa todos e todas estudantes de biologia, mas aqueles e aquelas que estão minimamente sensibilizados com a luta que defendemos. No entanto, os coletivos não devem perder de vista a perspectiva de atuar com todas e todos estudantes de biologia, sabendo diferenciar o sujeito de cada trabalho de base.

NOITE4) TRABALHO DE BASE E FORMAÇÃO POLÍTICA -

Formação Política e Trabalho de Base como desafio do ME dentro do papel na luta de classes.

OBJETIVO: Debater o que é – concepção - e o que queremos com trabalho de base e formação política na ENEBio.

METODOLOGIA: 20 min. Para o facilitador expor cada tema.Abre para contribuições, dúvidas, complementos.40 min. de debate em grupos, com base nas questões:O que queremos com Trabalho de base?O que queremos com Formação Política?Abre para debate

Facilitador: Erick (FEAB)

Início com uma rodada de apresentação.-Informe sobre as eleições do DCE UFS 2010

FORMAÇÃO POLÍTICAPontos centrais - Lealdade ao povo: indo além do espaço da universidade, firmando um compromisso com o projeto popular, tendo capacidade de interferir na luta de classes, acumulando forças no avanço da superação do sistema vigente.

-Formação política: O que seria? Etimologicamente: formar para uma ação. Várias dimensões alem da teoria, perpassando a pratica, do contrario virando academicismo e

no oposto, um tarefismo alienado. FP, organização e luta de massas – tripé de correlação. Apontando o conteúdo, condutas, personalidade, disciplina e principalmente na prática. Ao se propor FP em uma organização é no sentido de se ter uma outra visão alem do senso comum, analisando as raízes de como funciona a sociedade e do porque ela está colocada dessa maneira. FP de acordo com o cenário atual, tem obrigatoriedade de conhecer permanentemente a realidade através do estudo, buscando referencia também no acumulo histórico adquirido pela classe trabalhadora ao longo dos anos. Resultando em ações mais objetivas na interferência da realidade, em condições concretas de atuação.

Onde a FM é importante para organização? Na estratégia – compreendendo a mesma – compreendendo a realidade para nortear nossa aproximação e atuação. Na organicidade, entendendo qual seria o papel dentro da correlação de forças e até seus limites.Na compreensão do fortalecimento da estratégia da organização, no papel que cada militante estaria cumprindo ao longo do tempo de ação.Facilita a analise de conjuntura (apontando táticas adequadas), e fortalece o Trabalho de Base resultando no fortalecimento na luta de classes de maneira intencional.

A formação política não é um ato, se propõe a elevar o nível de consciência do militante.Não adianta sentarmos e elencarmos filósofos mil e esperar que a galera se forme, mas pra que determinada ação? Teoria sem prática cai no academicismo. Temos que intervir em determinado momento na prática.

Com disciplina e comprometimento estamos falando de teoria e prática, estamos falando de luta de classes.

TRABALHO DE BASE

Trabalho de base é outro desafio para o Movimento Estudantil:

-Inicialmente temos que ter um conhecimento do território (qual o nosso território de atuação? A Universidade - Para avançarmos na luta, temos de conhecer quem é o estudante e o que é a Universidade.) TAREFA PERMANENTE!!

Questões geradoras (não para responder, para refletir): quem são os estudantes, quais suas condições de vida, expectativas de curso, seus sonhos. Qual o papel que a Universidade cumpre na sociedade e qual o papel de manutenção dessa sociedade? Onde está em disputa o projeto da classe dominante e projeto da\classe trabalhadora para dentro da ENEBio?

-Outro desafio: Trabalho de base. Porque uma organização tem de fazer trabalho de base?

-Pra renovação é essencial a agregação de novas pessoas. Acumular forças para o projeto. São pessoas que se identificam com o objetivo da luta. Formação.

-Quando apontamos que temos objetivos políticos a cumprir, se nos propomos a cumprir com esses objetivos, o mais forte vai ganhar. Ou seja, teremos que construir força própria. É nesse momento que entra o trabalho de base. De onde vem a força de uma organização? Vem da base.

-Quando nos propomos a fazer trabalho de base, nos propomos a acumular força para objetivar o nosso projeto. Quando falamos que a força está na nossa base estamos dizendo que força de um Movimento é proporcional a forma como ele mobiliza: formar e organizar sua base. Quanto mais estudantes tivermos envolvidos na nossa base, mais força teremos para objetivar nosso projeto. É necessário então um aprofundamento no nosso trabalho de base.

- Precisamos de um amadurecimento do nosso trabalho de base. Temos que pensar na intencionalidade, se colocarmos ao pé da letra. Existe a necessidade de estarmos juntos aos nossos estudantes para podermos falar de trabalho de base. Precisamos estar juntos com os estudantes porque é impossível fazermos trabalho de base longe deles. Fazer trabalho de base é acompanhamento, é presença, é estar junto e dar exemplo. Acumular força para o nosso projeto, estar junto da nossa base, propor soluções, tudo tem uma intencionalidade.

-Outro ponto central é quem é a nossa base.Três concepções: -nosso próprio grupo político; -é o estudante que em maior ou menor grau que participa ou concorda com o nosso movimento; -ou todos os estudantes.

Temos que pensar em quem de fato sustenta a nossa organização, quem em maior ou menor grau participa da nossa organização e defende o nosso projeto. Porque o trabalho de base, mesmo que não seja a nossa base real, tem que ser feito com clareza para não cairmos em erros.

Erro 1: Super-dimensionar o nosso trabalho de base e achar que representamos todos os estudantes. Erro 2: Ou reduzir o nosso trabalho nos fechando em nosso grupo.

-Não podemos nos enganar, mas militante é quem faz trabalho de base!! Se não colocarmos a nossa prática não estamos trabalhando a nossa base.

Saibamos que o horizonte concreto do nosso trabalho de base é a massificação do ME. É um desafio central do ME. Quando falamos em massificar o ME, falamos em massificar a nossa causa, o nosso projeto de emancipação da Classe trabalhadora. Não é um pressuposto, portanto não deve ser uma massificação a qualquer custo. Não basta ter vontade de fazer trabalho de base, precisamos ter força!!

-A estratégia da classe dominante é dividir cada vez mais as nossas forças, compartimentalizar as nossas forças para que a percamos.

-Organização, formação e luta! Nosso desafio é urgente, precisamos acumular força, não a qualquer custo, mas com organização, formação e luta.

Pensamos em perguntas geradoras:- Qual a importância da formação política pra ENEBio?- Quais as ferramentas de formação política que a ENEBio possui?- Como podemos avançar?- Quais as ferramentas que a ENEBio tem para fazer trabalho de base?- Como potencializar o trabalho de base na ENEBio?- O que a ENEBio entende por massificação?

Dentro de todos esses pontos temos uma deficiência de não conhecermos a nossa realidade.Nosso objetivo é mostrar que trabalho de base e formação política é o nosso maior desafio.

UFS:1- Formar os militantes que temos para darmos uma continuidade e acumularmos

força. Capacitar para o trabalho de base do projeto de sociedade que temos, termos embasamento científico.

2- -CFPBio, pré-enebs e ENEB’s, pré-ereb’s e EREB’s, GTP,EIV, CFA, 3- Estudo da realidade; traçar os nossos objetivos e apontar a nossa formação

política para alcançar os nossos objetivos.4- Encontros, calouradas e semanas acadêmicas, AN’S e AR’S (passadas).5- Precisamos avançar no debate de massificação.

UFV/UFSCAR/UFLA:1- importância da gente saber para nortear melhor nossas ações. Formar nossa

identidade pela entidade.2- CFPBio, EIV, ERA, CFA, eventos locais no COCADAS, importante que se

tenha esse debate para levarmos para o ENEB e EREB. Todos os espaços são de formação, mesmo que esta não seja o foco central.

3- Pensaram num programa onde COCADAS trabalhassem num programa de formação pra Entidade, começava nos COCADAS e que fosse continuado nos demais espaços. Potencializar os espaços de formação que já citamos. A ENEBio se preocupa com os espaços de formação desde 2006, e jogamos muito pro CFPBio, há uma necessidade de avançar na concepção de formação política, pois por muitas vezes reproduz o academicismo. Qual o papel que o CFPBio está cumprindo? Se dá estudo e trabalho fundidos, trabalhar os valores, gestão democrática.

4- Encontros, CN, GTP, PRÉ E PÓS ENCONTROS, MILITANTES (dia a dia).5- Utilizar-se da Educação Popular, ser pedagógico, dar prioridade ao trabalho de

base, partindo da realidade..6- Massificar por massificar não servirá para a luta, o objetivo é que os militantes

construam uma outra concepção. Massificar seria aumentar o número de pessoas nos COCADAS.

UFMT

1- É preciso para continuidade do ME, superar o voluntarismo, desmistificar e discriminar os Mv Sociais e contribuir para a organicidade do grupo.

2- CFPBio, qualquer evento já é uma formação, dia a dia nos COCADAS;3- Criar mais ferramentas para a formação política, formar novas AN’s, unificar

diretrizesi nacionais para o CFPbio e direcionar para. Formação política para a CN.

4- Trabalho de base: encontros, CN, COCADAS, focar em re-estruturar as ferramentas que possuímos. Fazer um calendário de ações unificadas. Espaço de formação/ trabalho de base para. Planejamento coordenado nacionalmente.

5- Ampliar o militante que já tem um trabalho de base, não só um acúmulo de pessoas, um acúmulo de militantes.

UEL/UEPG/UFC1- Trabalho de base, aprofundar no tripé e sabermos da realidade do estudante, para

sabermos quais as nossas táticas. Saber analisar as condições objetivas. TRABALHAR nos cocadas.

2- Passar por diversas experimentações, ver o que é mais efetivo, dentro dos espaços de formação, a questão de trabalharmos nos GTP’s, que devem funcionar, devem alimentar para os CFPBios.

3- CN que realmente agregue, acertar taticamente uma campanha nacional, CFPbio tem que ser mais amarrado.

4- Temos que engolir a CN, não podemos pecar na formação, viemos dos COCADAS e temos que ter eles nas nossas mentes para que possamos capilarizar. E temos que pensar como fazer isso.

5- PASSADAS: como viemos elaborando nisso? Temos avançado e devemos nos valores, propaganda, conteúdos, realidade da escola para que faça sentido este trabalho de base.

UFBA/UFU/UEFS

Ferramentas de formação: CFPBio, Curso de formação de coordenadores, GTP’s (se apropriar desta formação).

Como o Encontro é visto: como formação política ou Trabalho de base. Deve haver um cuidado maior nessa avaliação. Sobre o papel que ele deve cumprir e como estamos trabalhando para isso.

ERICK: Finalizando: brincadeiras à parte, a idéia é dar um empurrão para o debate de amanhã.

Colocando apenas dois pontos para ficar mais esclarecido:

Ferramentas: Encontros nacionais e encontros regionais, em relação à massividade do encontros que tenhamos intencionalidade para isso. A questão primordial é que o que propomos possamos cumprir com a nossa intencionalidade.

Massividade do Movimento... diante desta conjuntura é um desafio para os movimentos da classe trabalhadora como um todo, e é difícil e temos que trabalhar pra isso, não podemos perder a perspectiva real.

Trabalho de base está bem contemplado sobre os métodos de trabalho e tal. Releitura do objetivo do espaço e leitura do poema da Chapa – Da Luta Não Me Retiro-MESMO!!

Ao se propor FP em uma organização é no sentido de outra visão alem do senso comum, analisando as raízes de como funciona a sociedade e do porque está colocada dessa maneira. FP de acordo com o cenário atual, na obrigatoriedade de conhecer permanentemente a realidade através do estudo, buscando referencia também no acumulo histórico adquirido pela classe trabalhadora ao longo dos anos. Resultando de ações mais objetivas na interferência da realidade, condições concretas de atuação. Onde a FM é importante para organização? Na estratégia – compreendendo a mesma – compreendendo a realidade para nortear nossa aproximação e atuação. Na organicidade, entendendo qual seria o papel dentro da correlação de forças e até seus limites.Transitoriedade dos estudantes no ME, não mensurado para a entidade, na compreensão do fortalecimento da estratégia da organização, no papel que cada militante estaria cumprindo ao longo do tempo de ação.Facilita a analise de conjuntura(apontando táticas adequadas), fortalecer o TB, resultando no fortalecimento na luta de classes de maneira intencional.A frmoação política não PE um a to, se propõe a elevar o nível de consciência do militante.Não adianta sentarmos e elencarmos filósofos mil e esperar que a galera se forme, mas pra que determinada ação? Teoria sem prática cai no academicismo. Temos que intervir em determinado momento na prática. Disciplina e comprometimento, estamos falando de teoria e prática, estamos falando de luta de classes.

PROPOSTAS DESSE ESPAÇO:

UFV, UFSCAR, UFLA:-Programa de formação para a Entidade, onde COCADAS inicassem o trabalho trabalhassem num programa de formação pra Entidade, e que fosse continuado nos demais espaços. Potencializar os espaços de formação que já citamos.- Devemos utilizar ferramentas de educação popular nos nossos espaços de trabalho de base, ter inserção com os estudantes, ter conhecimento do território e do processo de consciência da base que se está trabalhando.

UFMT:Criar mais ferramentas de formação, unificar diretrizes nacionais para os CFPBios (com suas aberturas regionais).Estruturar e melhorar as ferramentas de formação política que já temos na ENEBio, inclusive os encontros, possivelmente um calendário de ações nacionais, um planejamento nacional coordenado de trabalho de base para a Entidade.

UEL UEPG UFC:Fazer uma análise mais aprofundada da realidade em que vivemos para fundamentar nossas táticas de atuação. Saber as condições objetivas para influenciar nos condicionamentos das condições subjetivas dos sujeitos.Os GTP’s contribuírem para a formulação dos CFPBio’s;

Acertar a Campanha Nacional no sentido de garantir uma formação aliada ao trabalho de base.As passadas devem ser sistematizadas a fim de acumularmos e melhorarmos as metodologias para elas.Aprofundar no tripé da Educação e sabermos da realidade do estudante.

UFS:Avançar no debate de massificação.Aprofundarmos no conhecimento do território, do sujeito e da profissão.

MANHÃ, TARDE E NOITE5) DESPINDO A ENEBIO

OBJETIVO GERAL: Avaliar de que maneira as ferramentas da ENEBio (AN, AR, ENCONTROS...) contribuem para obtenção dos nossos objetivos (traçado no espaço anterior).

V.1 : Articulação, Trabalho de base e Formação Política

OBJETIVO ESPECÍFICO: avaliar as estruturas, seus objetivos, sujeitos e funcionalidade

Grupos: AR, AN, CN e CO.CA.DAs

METODOLOGIA: Divide nos CO.CA.DA´s para trazerem suas avaliações. - Qual o papel? Está sendo cumprido?

Espaços: CFPBio, ENCONTROS (ENEB e EREB)

METODOLOGIA: Divide nos CO.CA.DA´s para trazerem suas avaliações.- Qual o papel/caráter? Qual/Quais os sujeitos? Cumpre com seu objetivo ou não? Qual a funcionalidade desses espaços para obtenção do/dos objetivos da ENEBio?

V.2 : Relação e construção com outras executivas e movimentos sociais.

OBJETIVO ESPECÍFICO: avaliar e discutir estruturas que construímos com outras executivas. Espaços a serem avaliados: EIV, FENEX, CFA, ERA

METODOLOGIA: Divide nos CO.CA.DA´s para trazerem suas avaliações.Qual o papel? Cumpriu/cumpre com o que para a ENEBio?

MANHÃ

Mesa: no espaço da manha focaremos nas AR’s, AN’s, CN e COCADAs, qual o objetivo foram traçados para essas estruturas, quem são os sujeitos que atuariam nelas, qual a sua funcionalidade de acordo com os objetivo traçados ontem para nossa entidade;

40 minutos de discussão e sistematização nos COCADAS;

UFV: - AN - ela não tem funcionado bem desde que foi criada, atribuímos isso a ela não ter um objetivo muito claro, as tarefas que ela deveria cumprir foram definidas sem um objetivo, a descentralização é boa para capilarizar e aumentar o número de escolas na organicidade, porém o que é ruim é a fragmentação, necessitamos enxergar a AN como única, mesmo sendo compostas por muitas escolas. As ANs não funcionaram também por conta da falta de formação dos coletivos que assumiram a AN. Pensamos como funções para a AN: coesão da entidade, comunicação interna e externa, divulgar através de passadas e produção de material, centralizar o material do GTP’s. Outra questão é a falta de Autonomia das ANs, como não poder assinar moções e apoios, bem como não poder distribuir vagas para os cursos que somos convidados. As Ans devem ter o tato de participar de coisas inusitadas, mas que tudo isso seja baseado na carta de princípios.

- AR - mesma função da NA, sendo um braço na região, pensar as passadas e articular a regional.

- CN - avaliamos que ela materializou a luta da entidade, porém não foi apropriada pelo maior numero de escolas da entidade, e para ela funcionar temos que trabalhar para termos uma melhor comunicação e apropriação por todos os COCADAS. Precisamos também pensar em um mecanismo de definir um tema de CN antes, para bater o martelo no CONEBio apenas, e outra questão é ela pode ser atrelada ao tema do ENEB ou não;

UEL: discutimos a gestão a um tempo e a proposta do seminário veio no sentido de pensarmos isso mesmo. E na mesma linha que a UFV colocou, avaliamos nossa gestão e fazemos a auto-crítica de que não funcionou bem, bem como todas as funções caíram sobre nosso grupo, pois as outras escolas que se propuseram não desenvolveram o trabalho.

- AN -As escolas que vão assumir as ANs tem que estar apropriadas da entidade e de nossa concepção de ME. Precisamos pensar realmente que nessa gestão haja uma maior coesão entre as escolas, que ocorra uma articulação entre as ANs e ARs, que sejamos eficientes na política de financiamento e de comunicação, que centralizemos os materiais da entidade (GTP’s...);

- AR - acreditamos que as ARs tem as funções de articular a região, fazer passadas e acompanhar os Cocadas;

- CN - avaliamos ser positiva ter sido criada, mas tivemos muitos déficits de acumular sobre o tema com os Cocadas. Pensamos muito na questão de o tema ser muito amplo (mercantilização da educação), pois dessa forma é difícil de tornar pedagógico o trabalho de base, se pensarmos em um tema mais específico e que esteja no debate amplo ficaria mais fácil o diálogo. E que essa temática da CN seja tirada de acordo com a conjuntura.

UFS:- COCADAS - temos que cumprir o trabalho de preparar quem vai para os encontros (pré-encontros) e também fazer o repasse dos encontros, quem vai para o CFC, que a

preparação dessas pessoas seja coletiva e não individual; que os militantes dos COCADAS se insiram no ME geral.- AN - tem como principal papel o trabalho de base. Argumentos de criação da AN e para que fosse descentralizada: a questão é que não tínhamos escolas para pegar uma AN centralizada, temos que mudar o caráter dessa descentralização, na mesma linha citada pelos outros grupos, que nós planejemos nacionalmente essa gestão no CONEBio, que as escolas da AN tenham uma comunicação muito boa para proporcionar uma real gestão. Temos que pensar quem são os coletivos que vão assumir as estruturas da Enebio para trabalharmos a sucessão, pois é um trabalho complexo e necessita de uma formação para que cumpra a função da AN. A ENEBio precisa de uma política financeira, que deve ser função da gestão da AN formular uma proposta. Outra questão é a de reforçar a autonomia da AN na tomada de decisões e posicionamentos pela ENEBio, exceto em casos que sejam mais delicados onde deverá haver uma consulta maior, e que os posicionamentos tirados sejam sempre balizados pela a carta de princípios.

- AR - tem a função de trabalho de base e de capilarização da CN, que as AR’s tenham o mesmo objetivo e se comuniquem entre si e também com a AN.

- CN - cumpre a função também - agitprop, e temos que ter um foco (partir do específico para o mais geral) em contra partida de um tema muito amplo.

UFBA+UEFS+UEPG:-AN- o maior problema que enxergamos foi a falta de comunicação entre os grupos da AN que encontra-se hoje descentralizada e fragmentada. Penamos em ter uma lista de contato pois algumas escolas não tem, que essa lista conste no site para que todos possam ter acesso.

-CN - A CN deve sim ter relação com o ENEB, porém que isso não seja engessado caso a CO do Eneb proponha outro tema a ser trabalhado que não necessariamente seja o mesmo tema da CN, e que isto seja pensado também no seu planejamento. A CN instrumentalizaria os debates nos COCADAS para que passem para a massa os debates. Propomos de ter uma semana da CN que todas as escolas estejam efetivando essa semana e que seja a finalização da campanha, onde sistematizaríamos os acúmulos, de maneira a sociabilizar os resultados e metodologias dessa campanha.

UFSCar: Enxergamos que temos uma deficiência muito grande de saber o que essas ferramentas tem que cumprir.-CN - Quanto a CN nos sentimos contemplados com os outros grupos, mas vale ressaltar a questão de que ela gere um acúmulo teórico sobre o tema, que ajude os COCADAS no trabalho de base. Na CN precisamos também de unificar as pautas discutidas nas escolas que constroem a entidade, e que o tema seja inserido num contexto social, que ele não seja tão específico e nem muito geral.

- AR e NA - fizemos uma avaliação mais conjunta, vemos que a AN tem que ter uma visão ampla da entidade, tem a função de realmente fazer a comunicação, de acompanhar os COCADAS, de ser realmente uma gestão e não uma divisão fragmentada de tarefas. Sobres os COCADAS, ver o que realmente queremos com TB que aglutine por aglutinar para a Enebio ou que seja um trabalho de base para a classe trabalhadora.

UFMT: Discutimos coisas mais amplas e não ponto por ponto. Pensamos que a AN não funciona de forma integrada, e que precisamos pensar o planejamento (primeiro no CONEBio, e que depois as escolas fecham com uma agenda/que ele fosse feito em conjunto com as AR’s) em conjunto, fundamentada nas linhas políticas, onde cada escola que pegou a AN tenha um objetivo comum para aquela gestão, que essas tarefas sejam distribuídas pelas escolas. Possuímos uma interpretação difusa do cumprimento das ANs porque no estatuto tem dizendo no mínimo a participação de 6 escolas. A AR no estatuto tem definida suas funções porém sem planejamento fica algo muito solto.

- CN - pensamos também em ter um tema mais específico que dialogue com os temas gerais, de ela ser uma ferramenta de agitprop no sentido de fazer a sensibilização da massa sobre as contradições;

UFLA+UFC: fomos muito contemplados pelas outras falas, pontos importantes:

-AN - principalmente uma gestão integrada da ENEBio, com algumas funções: 1) sistematização do ano de trabalho e entrega desse documento no CONEBio, para que fosse feita uma avaliação dessa gestão em conjunto; 2) acompanhamento dos processos de formação; 3) fortalecimento da relação com os MS; 4)sistematização das análises de conjuntura nas passadas, no sentido de socializar as passadas e as metodologias, pois temos muitas experiências de passada que não são socializadas, tornando em acúmulo das escolas e não da entidade, e que elas não fossem apenas função da AN/AR;

-AR - são um braço da AN, papel parecido com AN mas para uma região, cumprindo um papel de acompanhamento; para mantermos essa relação da gestão como um todo, temos que pensar em esta gestão começar em um CONEBio por exemplo, para que comecem (AN e AR’s) a gestão em conjunto;

- COCADAS/CN contemplados;

Discussão:

Jessy UFS: temos que decidir: oucontinua a divisão ou não dividimos mais e temos uma única gestão que vai ter funções específicas mas que tenham a função geral da gestão

Quel UEL: a gestão da AN seria uma divisão de tarefas entre as escolas, não precisamos delegar AN comunicação etc, e no CONEBio faríamos um planejamento mínimo para ação, como faremos para concretizar essa idéia de gestão conjunta para agora;

Camponês UFV: temos que definir quando que começam e terminam as gestões que não está claro no estatuto, outra questão é de mudar o estatuto em relação à AN ter no minimo 6 escolas, e seguimos a proposta da Jessy de que seja uma gestão e que ela divida dentro dela as tarefas;

Jacy UFS: temos que pensar o planejamento nacional e que as escolas não pensem sozinhas o planejamento, temos que avaliar bem a AN e ver qual foi a postura das escolas que assumiram e não estão presentes no SPE, o que causa uma defasagem muito grande para a entidade, e ver qual vai ser a nossa postura em relação a isso;

Livinha UFC: temos um estatuto que compromete nossas ações, e os problemas de falta de comunicaçã, problemática por causa de algumas coisas no estatuto que são interpretadas ao pé da letra, a questão dos EREB’s e ENEB’s como acontece hoje é a regionalização da entidade, não temos um planejamento conjunto das articulações nacional e regional;

Leo UFScar: temos coisas que podemos planejar para o CONEBio, a idéia é que a NA possa centralizar algumas coisas, mas que as outras escolas também ajudem no trabalho; sobre o fundo nacional avançamos um pouco no ultimo CONEBio mas não possuímos uma política de financiamento, o que é feito hoje é apenas gerir o dinheiro;

Bananinha UFS: em relação ao fundo, os COCADAS tem que compreender também que pegamos algumas estruturas e que necessitamos nos preocupar tanto com o que vai ser o encontro e o quanto somos responsáveis de manter essa estrutura, que precisamos garantir os espaços que sejam baratos pois é caro viajar; temos que tomar cuidado pois o prejuízo acaba sendo transferido para a entidade;

Livinha UFC: no ENEB da UEL foi tirado o indicativo de que a entidade fosse atrás de um CNPJ para facilitar ajudas financeiras, porem isso implicaria em mudanças no estatuto, e melhor do que fazer isso para a entidade seria melhor

garantir isso nos COCADAS não para bancar a política financeira da entidade, mas já seria uma ajuda pros próprios;

Jessy UFS: não sei o quanto isso seria viável pois possuímos muitos coletivos que não são institucionalizados; pensamos em acrescentar 5 reais na inscrição como um dinheiro mínimo para as AN desenvolverem seus trabalhos;

Dan UEPG: precisamos fundamentar mais nossa política de financiamento, vendo políticas mínimas e máximas para cumprir nossas metas; outra questão importante é sabermos dividir coletivamente os fardos que temos pois as distancias são muito grandes;

Igão UFSCar: temos que retomar essas questões no CONEBio para podermos planejar pela primeira vez nossa gestão;

PROPOSTAS DESSE ESPAÇO:

AN:

- Que as escolas que compuseram a gestão AN formulem um documento com a avaliação, bem como o repasse do que foi executado pela/as escolas ao longo do ano e que esse documento seja entregue antes do CONEBio. - Definir quando começa e quando termina a gestão da AN, pois isto não está claro no estatuto.- Alteração do estatuto com relação à AN ter no mínimo 6 escolas.- Trabalhar sucessão da gestão da AN.- Acrescentar 5 reais na inscrição dos encontros, sendo este um dinheiro mínimo para as ANs desenvolverem seus trabalhos; Proposta de ser encaminhado para o CONEBio para aprovação no próximo ENEB.- Autonomia das ANs para tomar decisões pela Enebio, como assinar moções e apoios, distribuir vagas entres as escolas para os cursos que somos convidados, e de ter autonomia de participar de coisas inusitadas, mas que tudo isso seja baseada na carta de princípios, e exceto em casos que sejam mais delicados onde deverá haver uma consulta maior.

- Que as ANs centralize os materiais da entidade (GTP’s...)

- Política financeira para ENEBio, que deve ser função da gestão da AN formular uma proposta.

- Que tenhamos uma lista ampla de contato das escolas, e que essa lista conste no site para que todos possam ter acesso.

- Pensamos que a AN não funciona de forma integrada, e que precisamos pensar o planejamento (primeiro no CONEBio, e que depois as escolas fecham com uma agenda/que ele fosse feito em conjunto com as AR’s) em conjunto. (Luan).

AR´s:

- Que a AR trabalhe a sucessão de sua gestão.

COCADAs:

- As escolas que fizerem passadas, independente de ser AN ou não, devem sistematizar as análises de conjuntura das passadas, afim de promover a socialização do trabalho efetuado.- Garantir que os COCADAS tenham CNPJ para bancar a política financeira da entidade quando estes forem bancar espaços da entidade, isso não seria a política financeira para a enebio mais ajudaria os COCADAs.

CN

- Que o tema da CN seja definido antes do Conebio, e que no conebio só venha a ser aprovado.

- Que o tema da CN seja atrelado ao tema do ENEB.

- A CN deve sim ter relação com o ENEB, porém que isso não seja engessado caso a CO do Eneb proponha outro tema a ser trabalha que não necessariamente seja o mesmo tema da CN, e que isto seja pensado também no seu planejamento.

- Que o tema da CN tenha um foco específico, mas que esteja atrelado ao debate mais amplo e que o tema seja uma ferramenta de agitprop no sentido de fazer a sensibilização da massa sobre as contradições. E que essa temática da CN seja tirada de acordo com a análise de conjuntura.

- Propomos de ter uma semana da CN que todas as escolas estejam efetivando essa semana e que seja a finalização da campanha, onde sistematizaríamos os acúmulos, de maneira a sociabilizar os resultados e metodologias dessa campanha.

Outras propostas:

- Jaci UFS: Que o nosso próximo Conebio seja estatutário, para ser aprovado no Eneb de 2011 o que propusermos de alteraçao e para jogarmos propostas no Conebio de 2011.

TARDE

Divisão nos CoCaDas pra discutir CFPBios e Encontros (40 minutos)

Sistematizações das Escolas:

UFMT-ENEB:- Atualmente tem a função de fazer trabalho de base, formular propostas e linhas para a entidade e decidir sobre o norte;Sujeitos do ENEB:- Todos os estudantes de biologia, desde os novos aos militantes mais antigos

O que deveria ser:- focar trabalho de base apresentando a entidade, com um tema próximo dos estudantes sem sair da linha da enebio;- espaço que serve para apresentar a entidade;- A assembléia é bagunçada. Todos os estudantes têm direito a voto, mesmo os que não têm acúmulo político nem identificação com a entidade. - ENEB não é espaço de formulação de execuções para a entidade, SPEs constantes (talvez anual) para a Entidade.- ENEB não tem objetivo;- Aproxima pessoas novas;- Dificuldade do acompanhamento pós-eneb;EREB:- Não tem muito acúmulo sobre EREB, pois é raro no centro-oeste;- ferramenta importante, mas não é central para o centro-oeste; prioridade nos cursos de formação política;

CFPBio:- Objetivo de formação e qualificação da militância;- Torna o militante mais orgânico, pois quebra o voluntarismo;- Alguns estudantes se aproximaram da Entidade através do CFPbio;- Sujeitos do CFPBio: Militantes em potencial e militantes orgânicos;- Diretrizes nacionais pro CFPBio;- ENEBio não tem um objetivo claro para o CFPBio;

GTP:- Articular o trabalho baseado na campanha;

UFSCar:CFPBio:- Principal ferramenta de formação de base; Sujeito: Pessoas Novas;- Debates sempre contextualizados;- Um outro espaço de formação pra os militantes mais orgânicos;- Fortalecimento dos CoCaDas;- Proposta: CFPBios periódicos para que não aconteça como no NE, pois perdemos muito na renovação;

ENEB:- Por ser o primeiro contato, deve ter a cara da entidade;- EREB/SE: Arrumaram uma estratégia para não levar os encaminhamentos direto pra assembléia;- Os encontros devem dar lucro;

EREB:- ERA cumpre com o espaço de um EREB, que é um ENEB curtinho;- Qual a viabilidade de um EREB? Questionamentos sobre o desprendimento que tem havido em cima desse espaço;

UFLA/UFC/UEPG:ENEB:

- O que se faz em um ENEB reflete diretamente na ENEBIo;- Percepção da ENEBio pela primeira vez pra muitas pessoas;- Demonstramos uma falta de organização muito grande com o ENEB através dos cursos de coordenadores;- Curso de Coordenadores: deve ser suficiente para a formação de coordenadores com compreensão do método e isso não aconteceu em 2010; Coordenador como figura fundamental para segurar o encontro; o curso foi importante para o funcionamento dos encontros; é um curso de formação política; sujeitos dos cursos de coordenadores: pessoas que estão se aproximando pela primeira vez da enebio não são sujeitos do curso de coordenadores, sendo mais eficiente uma militância mais orgânica pra bancar a tarefa; o curso ainda é um acúmulo de escolas, não da entidade; - Precisamos de espaços com objetividade clara, que faça avançar o nível de consciênca;

EREB:- Talvez seja um desprendimento realmente grande construir um ereb no centro-oeste;- EREB sul e sudeste: não conhecemos;- EREB/NE: O fato de termos que viajar compromete o trabalho local; Os últimos EREBs têm cumprido papel de encontro;

CFPBio- Contemplados pelas duas outras escolas;- Proposta de uma linha nacional para um curso de formação política;

GTPs:- Agregar conhecimento com objetividade para a luta;- GTPs perdidos e formulações de pensamentos também perdidas;- Sugestão: Objetivar os GTPs para a nossa formação;- Ferramenta diluída dentro da Entidade, precisamos dar um direcionamento para os GTPS;- Por que GTPs regionais se as pautas são nacionais?- Método dentro da ENEBio: problemático, pois temos objetivos diferenciados. Deixamos muitas tarefas a cargo da c.o, o que explicita a nossa falta de compreensão do método;- GTPs devem ser melhor amarrados para amarrar para dentro do CFPBio ou para as estruturas com caráter de formação;

UEL/UFV:ENEB:- Trabalhar o caráter de acordo com os sujeitos (aqueles que vão ter o primeiro contato com a ENEBio), não deve ter caráter de formação, mas de agitação e sensibilização;- Curso de Coordenadores: tem uma função diferente de acordo com a região, sendo diferente do próprio ENEB; sujeitos: uma galera nova, mas uma galera mais velha deve ter prioridade. Formação política para qualificar as discussões nos mutirões;- Assembleia final: o voto deve ser por escola, mas no momento é inviável, pois tem que ter uma mudança no estatuto. Viabilizar uma metodologia para estimular os votos por escolas; Espaço de socialização dos GDs: medida que evita encaminhamentos aleatórios para a assembléia final

CFPBio:- Entender o caráter regional do CFPBio;

- Cumpre papel importante para a galera mais nova;- Formação para a militância mais antiga;- Não temos pernas para uma construção nacional, por isso, devemos nos utilizar das pareceiras com as outras entidades;

GTP:- Deve haver uma socialização maior desses GTPs;- Objetivo do GTP para as escolas que pegam;- Importância da sucessão, sem ferir a autonomia das escolas que pegam os GTPs;

UFS:CFPBio:- Surgimento através de demandas locais;- ENEBio não tem uma lógica organizativa;- CFPBio Sergipe (2006) e Feira (2008) não tiveram intencionalidade;- As formações eram individuais sem intencionalidade para os coletivos e para a entidade;- CFPBios não contemplam a entidade nacionalmente;- CFPBios passados avaliaram que é um curso para a galera mais nova- Os sujeitos de agora devem ser definidos de acordo com o objetivo que se trace para o CFPBio;- CFPBios eram conteudistas, pontuamos o método como central em um curso de formação;- Proposta: Reflexão sobre um CFPBio Nacional – construção de uma linha nacional na prática, na perspectiva de sair do macro para o micro;- Proposta: CFPBio para militantes mais orgânicos com o objetivo de instrumentalizar os nossos militantes;

ENEB:- Espaço contraditório por ter trabalho de base, pessoas novas, deliberações, etc...- ENEB não é onde começam nossos trabalhos, mas onde culminam;- Os CoCaDas e as articulações devem trabalhar o ano inteiro aqueles estudantes que serão os sujeitos do ENEB;- Equívoco em avaliar que o ENEB vai suprir as nossas deficiências enquanto CoCaDas para o trabalho de base;- ENEB tem um grande potencial de fazer tudo, mas os métodos e metodologias devem ser claros; se não pautamos as nossas lutas, não teremos uma identificação dos estudantes para a entidade;- Cursos de Coordenadores não devem ser cursos de formação, mas deve ter a função de instrumentalizar os coordenadores para facilitar um debate; Os coordenadores devem sair do curso identificados com a Entidade para passar essa identificação para os outros estudantes;- Obrigatoriedade nos espaços: é algo pedagógico relacionado à construção que a gente acredita? Metodologia para agregar os estudantes pela identificação com os espaços, não pela obrigatoriedade da presença;

GTP:- Por que GTPs regionais? Proposta: Fim de GTPs Regionais;

- Avaliação dos GTPS que temos. GTPs de Universidade, Educação e um regional de Sucateamento das Licenciaturas; 3 GTPs que poderiam ser só um. GTP Ciência e tecnologia poderia ter sido criado se não tivéssemos tantos GTPs.

EREB- EREB deliberativo: precisamos avaliar;

UEFS/UFBA/UFUENEB:- Encontro deve ser propagandístico e agitativo;- Extinguir a lógica de saírem encaminhamentos dos GDs para serem encaminhados nas Assembleias;- Proposta: Criação de sistema de delegado: Pessoas ganham selos no crachá, à medida que participam dos espaços. Problemática de ser burocratizado.

CFPBio:- A Formação Política é central; cuidado para não cair no academicismo;

GTPs:- Servem para os objetivos da Entidade, não devendo ser o que a escola quer;- É essencial que sejam tiradas diretrizes políticas na construção dos GTPs;

Inscrições:Jessy:Explica a problemática de ser por crachá. Nenhum posicionamento de Sergipe foi dado de forma individual, pois isso aponta para a organização. As opiniões devem ser discutidas antes de serem colocadas nas assembeias. Isso evitaria que os indivíduos se colocassem sem uma perspectiva de construção daquela proposta.Livinha:Não precisa ter crise sobre o voto ser por cabeça. Trabalhar em cima da proposta da UFV da metodologia na assembléia;

PROPOSTAS DESSE ESPAÇO:

- votos por escola nas assembleias do ENEB. (UFMT)- Viabilizar uma metodologia para estimular os votos por escolas nas Assembleias Finais dos ENEBs; (UFV);- Criação de sistema de delegado para as votações nas assembleias do ENEB (UFBA).

- Seminários de Planejamento Estratégico constantes (talvez anual) para a Entidade (UFMT);

- Tirar diretrizes nacionais pro CFPBio (UFMT);- Criação de uma linha nacional para o CFPBio (UFLA, UFC, UEPG);- Reflexão sobre um provável CFPBio Nacional;

- Objetivar os GTPs para a nossa formação (UFLA, UFC, UEPG);- Fim de GTPs Regionais (UFS);

NOITE

EIV, FENEX, ERA, CFA

Sistematização das escolas:UFS

CFA

- Formação para o debate de Agroecologia; Não dicotomização entre GAs e ME;- Cumpriu com a perspectiva de organização.- Apontamento de uma nacional para construir o CFA, a UFSCar.- Que a gente saia daqui com os sujeitos do CFA

EIV

- Fazer com que os estudantes façam opção de classe, apontar para organização e formação política.- Todos os estudantes de biologia que participaram do EIV Sergipe atuam organicamente na ENEBio e no ME geral.- Horizonte de organização para além do ME.

ERA

- Trabalho de base. Primeiro contato. Perspectiva de organização. Agitação das bandeiras das executivas.- obs: A data em que o ERA acontece permite que a ENEBio trabalhe sua base para participar do ERA.

FENEX

- Articulação com outras executivas e construção de lutas unitárias.- Temos dificuldade de enraizar esse debate na ENEBio.- Nossas nacionais tem que ter autonomia para propor políticas para o FENEX. - Acabar com as reuniões virtuais com o caráter que elas possuem atualmente.Obs: Em todos esses espaços temos a experiência de construir com outras executivas e MSP, que é mto importante.

UFC, UFU, UFV, UFLA e UFSCarEIV- Temos vários EIV´s contruidos pelo país e com caráter diferenciado.- Relação com os MSPs; avaliar a possível relação utilitarista que temos com os MSP´s.- Qualificar o espaço de formação do EIV. Enxugar mais os conteúdos dos EIV´s.- Estamos inseridos em 4 estados na construção do EIV.- Assumir o EIV como uma ferramenta da ENEBioCFA- Temos que pensar bem o sujeito do CFA.- Também pensaram na UFSCar ou na ESALQ.- Temos que contribuir com o debate e construir sim o CFA. Até pela importância da relação com outras executivas e MSPs.ERA- Papel de trabalho de base.- Entendemos que o papel da ENEBio é politizar esse debate.- Refletir se não constrói o EREB um ano, para construir o ERA, que é uma ferramenta importante.FENEX

- O papel está contemplado com a UFMT.- É um espaço que está em construção, que a gente contrói com outras executivas.- Casar movimento de área com ME geral.

UFMT, UEPGEIV- Não tem participação nem de construção- O acúmulo dos EIV´s muitas vezes fica para as escolas e não para a ENEBio.- O EIV não é considerado como uma ferramenta de formação da ENEBio. Pensar no EIV como uma ferramenta de formação complementar. O EIV consegue através da prática, do trabalho com os valores humanistas, demonstrar as contradições.CFA- As escolas da ENEBio não tem muito o debate da agroecologia. - É importante que a escola que traga esse debate, seja uma escola inserida que tenha condições de internalizar esse debate, que é de grande importância.ERA- A ferramenta é importante, mas temos que avaliar nossas pernas.FENEX- Possibilidade de análise da construção e do trabalho do Movimento de área, para o ME geral.- Uma frente de lutas com pautas conjuntas com outras entidades.- A não interiorização do espaço se deve ao pouco tempo que acompanhamos este.- Colocar no planejamento das AN´s.

UEL e BahiaEIV- Não tem participação nem construção- Avaliam que o EIV é importante, mas que não deve ser uma ferramenta de formação da ENEBio e sim uma ferramenta complementar.CFA- Preocupação de construir o CFA sem ter um acúmulo. Garantir que se fortaleça o GTP. E que o GTP esteja de alguma forma relacionado com o CFA.ERA- É importante, mas não é prioridade a construção desse espaço.- Partimos da avaliação do SE; sabemos que tem especificidades regionais.FENEX- Não tem como avaliar por nossa pouca inserção.- A nova gestão da ENEBio deve levar pautas para o FENEX.

Intervenções pessoaisJessy – Prioridade que estamos dando para o debate da Agroecologia. Importancia do ERA.

Livia – Não atrelar a construção do CFA á ANl.

Esclarecimento: Não é atrelar a AN, mas sim nesse momento a UFSCar estar tocando. Se o CFA fosse construído em alguma escola onde tivéssemos grupo da ENEBio, quem construiria seria o grupo.

Igão – Estamos afim de construir, mas não viemos com a proposta da UFSCar construir em si, mas um apontamento de possibilidade.

Camponês - A CN da ABEEF propôs que a gente disponibilizasse 3 ou 4 pessoas para construção, talvez dessa forma a gente consiga incluir outras escolas e não centralize em uma escola.

Simone – Sobre o fim da reunião virtual, temos que debater se concordamos ou não.Livia – Debater o caráter que as reuniões tem hoje e se elas tem que continuar com esse caráter. É uma viagem colocar as reuniões virtuais com caráter deliberativo.

Quel – As reuniões virtuais tem uma funcionalidade de comunicação entre as nacionais e nacionais e regionais, mas não devem ter o caráter burocratizado que adquiriram.

Banana - Reuniões virtuais vem a partir de 2007 da assembléia final do Eneb desse ano para o conebio onde foi destrinchado e definido o caráter. Duvida de onde alterar as reuniões virtuais. Questiona como é colocado na enebio de maneira estatutária. Ressaltando que não foi discutido no eneb de feira e como seria abordado nesse conebio para alterá-lo, teria possibilidade? Considerando a dinâmica temporal das reuniões virtuais.

Luan: Ou incorporamos a assembléia final como espaço de colocações encaminhativas ou deixamos brecha para encaminhamentos vagos para conebio. Poderíamos partir de uma avaliação de cumprimentos ou não dessas propostas, e partir disso definir resoluções no estatuto de maneira mais clara. NÃO existe motivo para criar mais espaço deliberativo alem do conebio e da assembléia final q já garante decisões concretas para entidade, excluindo a possibilidade dessas reuniões virtuais deliberativas. Clareza dos espaços que temos para essas ações, ressaltando o caráter encaminhativo dessas reuniões virtuais.

Em relação ao III CFA pontua a autonomia da UFSCar em conjunto com a ESALQ para definir a possibilidade de inserção nessa construção.Para o ERA aponta no sentido de como vamos nos inserir nessa construção, de acordo com a demanda e objetivos das AR’s.

Jessy: Coloca do objetivo desse espaço para sanar essas pontos sem consenso, lembrando que o dia de amanha será para tentar finalizar essas divergências e as outras que surgirão ao longo do SPE.

Luba: Acumulo do gtp educação a ser levado para o fenex, atrelamento do gtp ao fenex.Artur: Proposta de encerrar e retomar amanha as discussões.

Banana: Encaminhamentos ao longo de todo SPE serão sistematizados para amanha, retomando os pontos em divergência e formulando concretamente os pontos em comum. Lembrando que esse espaço não é deliberativo, sendo direcionados para o conebio e a assembleia final do eneb 2011.

Livinha : Lembrar do acréscimo do documento formulado pelas escolas da comissão proposta sobre a linha política.

PROPOSTAS DESSE ESPAÇO:EIV

- Que a ENEBio tenha alguma forma de socialização dos EIV´s contruídos pelos nossos grupos, para identificarmos onde estamos acumulando para entidade e de que maneira podemos qualificar a construção dessa ferramenta.- Assumir o EIV como uma ferramenta da ENEBio- Que o EIV não seja considerado uma ferramenta de formação da ENEBio, e sim uma ferramenta de formação complementar.

CFA

- Temos que contribuir com o debate e construir o CFA, pela importância da bandeira para nossa entidade e a relação com outras executivas e MSP´s.- Definir o sujeito do CFA.- Que a UFSCar pense na proposta de assumir a construção do CFA.- Que a UFSCar e ESALQ pensem na proposta de assumir a construção do CFA.- Que a ENEBio disponibilize 3 ou 4 pessoas para construção do CFA.- Que o trabalho do GTP Agroecologia não esteja desvinculado do CFA.

ERA

- Entendemos que o papel da ENEBio é politizar o debate na construção dos ERA´s.- Refletir sobre a viabilidade de construirmos o EREB de 2 em 2 anos alternando com a construção dos ERA´s. Considerando a importância dessa ferramenta.

FENEX

- A nova gestão tem que ter autonomia para propor políticas para o FENEX. - Colocar no planejamento das AN´s.- Que as reuniões virtuais tenham a função de comunicação entre as nacionais e entre as nacionais e regionais, mas não devem ter o caráter burocratizado que adquiriram. Nem assumirem o carater deliberativo.- Que a nova gestão faça um link entre o acúmulo do GTP educação com as propostas para o FENEX.

MANHÃ6) Agitprop e Mística:

OBJETIVO ESPECÍFICO: Debater o que acreditamos por agitprop e mística, colocar em discussão a importância das mesmas dentro da organização.

Erick abre o espaço falando que hoje sai um pouco do dia anterior que foi um tanto denso. A idéia de hoje é que seja um espaço mais tranqüilo. A idéia da agitação e da mística será discutir um pouco de sua funcionalidade para as organizações.

Pergunta: quem já teve contato com o tema de agitação e propaganda? Poucos tiveram contato com o tema, no entanto Erick coloca que todos já fizeram no mínimo agitação em suas organizações. Discutiremos um pouco do histórico da agitação e propaganda. Temos poucas fontes de leitura sobre o tema de agitprop, a maioria dos textos é em línguas distintas do português. Buscaremos refletir um pouco a cerca do tema. A via campesina realizou um curso em 2008, no qual a FEAB estava participando, hoje já possuem um certo acumulo a cerca do tema em sua organização.

O tema agitação é diferente de animação, quando falamos de agitação falamos em agitar algum trabalhador, é tarefa de um militante conhecer a cerca da agitação que é um eixo da formação política, na luta de classes todas as agitações são boas. Segundo um companheiro da Russia agitação seria agitar poucas idéias para muitas pessoas e propaganda seria muitas idéias para poucas pessoas, a depender da conjuntura. Agitação seria por exemplo camisas, grito de ordem, boné, marchas, nossos atos. E a propaganda seria o processo pensado de formação. Propaganda difere de publicidade, que serve ao capital. No momento em que passamos a uma grande dificuldade de se fazer agitação, devido à conjuntura, devemos aprofundar o tema dentro de nossas organizações. Se fizermos agitprop sem um projeto politico, sem uma estratégia, este não servirá para acumular forças para algum projeto, por isso não se pode falar de agitiprop sem falarmos em projeto político. “Se saímos daqui para fazer uma pichação que não esteja aliado a algum projeto, alguma organização, ela poderá ficar no vácuo”. Agitaçao e propaganda é um método de passar nosso projeto para a sociedade. O que estamos fazendo é refletir sobre nossas ações na sociedade. Agitaçao e propaganda serve para agitar bandeira, despertar indignação relacionada a algum tipo de contradição para politizarmos nossa base, seja ela qual for. Esse tema surge na Russia no período de sua revoluçã. Era necessário dizer a classe trabalhadora que havia todo o poder. Um bom agitador trabalha com oratória, formação; teremos de capacitar nossa militância para fazer esta tarefa. Na Russia eles trabalhavam em brigadas, agitavam a bandeira do projeto revolucionário e em seguida trabalhavam a propaganda para o povo, sempre apontando para sua organização. Sendo assim se nos propomos a trabalhar com algum estudante temos de apontar para alguma organização. Soldados, artistas faziam a tarefa de agitação no período da Revolução Russa. Os revolucionários russos possuíam um trem da agitação e propaganda que passeava por todo o país, precisavam dizer ao povo que eles haviam tomado o poder. Imaginem o que tinham nesse trem: biblioteca, piano, orquestra, grupos de teatro, “era cabuloso”, equipe de comício para agitar as massas, um projetor de cinema para passar filmes com caráter revolucionário, enfim, varias formas de agitação. Outro ponto central do agitprop é que ela tem que andar em conjunto com a conjuntura dada.

Nesse momento o pessoal da Via Campesina conseguiu apontar 4 eixos:1- apontar para a organização da classe trabalhadora.

2- estimular a luta social( o que move a sociedade é a luta de classes, não conseguimos enxergar as contradições)

3- deslegitimar o projeto da classe dominante atacando seus pilares básicos, propriedade privada

4- colocar o fracasso que a burguesia tem para nossa sociedade, a partir do processo histórico.

Por onde passa a agitação e propaganda? Como é necessidade nossa fazermos este dialogo com o povo o que se coloca para a organização é o dialogo que será passado para a sociedade, para propagandear seu projeto político. Formas de se fazer agitação e propaganda: discurso, artes plásticas (grafitagem, muralismo, stencil), teatro, músicas e poesias (devemos dar devida importância para as musicas latino americana que retrata os anseios de um povo), meios de comunicação de massa, manifestações e passeatas, pedagogia do exemplo.

Igão reforça a importância de conhecermos a cultura revolucionária. O central desse espaço é colocar que agitação e propaganda faz parte da formação política de uma organização, temos de capacitar nossa militância para dominar algumas dessas formas de se fazer uma agitação e propaganda de qualidade, para que a classe possa refletir. O muralismo faz parte de uma intervenção muito utilizada em alguns países. Erick apresenta alguns exemplos de formas de se fazer agitprop em vários países, inclusive no Brasil, em slides e vídeos.

O processo de luta está intimamente ligado a todo o tipo de produção cultural de nosso povo. Depois do golpe militar a apropriação de todas as formas de cultura e arte acabaram se tornando mera mercadoria, daí a dificuldade de se trabalhar a partir desse ponto em nossa sociedade; houve uma divisão entre política e cultura - tática utilizada pelos militares - o lazer acabaria por se tornar cada vez mais distante da visão política. Os meios de comunicação acabaram ficando exclusivamente nas mãos da classe burguesa, vimos e absorvemos diariamente os valores desta classe. Pouca ou nenhuma inserção temos nesses meios. Depois do fim da ditadura o processo de agitação ficou um tanto restrito a panfletagem, pouco depois os partidos de esquerda foram aderindo a marketing publicizamdo seus projetos. Porém na década de noventa os movimentos sociais de massa mantiveram muito do que a classe trabalhadora pôde acumular com a agitação do projeto de suas organizações, através de suas ocupações, bandeiras.

Igão: “devemos ter um olhar bem atento para os meios de comunicação para avançarmos na luta, aprenderemos na prática, nossa organização ainda é um tanto incipiente em seus atos e meios de agitação. Devemos acumular muito mais a cerca desse debate dentro da ENEBio”.

Jessy: “conseguimos agitar bem nossa pauta, porém dentro da nossa entidade carecemos de propaganda a cerca da temática de nossa campanha, avaliamos que precisamos avançar na propaganda para fazermos uma agitação mais eficaz.”

Igão: “dentro da ENEBio não havia existido um espaço como este, vivemos uma juventude bastante apática”.

Erick diz que dentro do congresso de estudantes de agronomia eles apostam em agitação, aproveitando todos que estão no congresso para potencializar a formação. Na agitação temos que nos utilizar das contradições para causarmos indignação. No entanto não poderemos agitar algo que não temos domínio, portanto a formação política é essencial para fazermos agitação e propaganda.

Mística:

Erick diz trazer muito da experiência da FEAB onde eles trabalham os valores de mística. O debate foi iniciado dentro de algumas organizações ligadas a igreja na qual o MST, bem como outros movimentos, possuem bastante ligação. Esse ponto que falaremos agora é um desafio para as organizações, cultivar a mística se põe como um desafio.

Erick:“O que é mística?”

Plenária? -Sensibilização -processo de sensibilização através da alma do povo dentro de seus sentidos -contato -pautar a luta do povo através de elementos mais subjetivos-”a lenha que alimenta o fogo do coração revolucionário” camponês (uhu!!!)-educação, memória, resgate, fazer com que nos tornemos mais humanos

Vivemos em uma sociedade na qual a tentação do consumo, do individualismo, esta presente em todos os momentos, por isso a mística vem no sentido de manter a chama de nosso povo viva. É possível que o povo construa o projeto de sociedade colocado para ele. “Mistica é vida! Ela perpassa todos os momentos de nossa militância; mística não é uma intervenção mística, isso seria uma celebração coletiva, a mística não se resume a isso. Cultivar a mística é central para uma organização que precisa ter o mais alto entendimento dos sentimentos do povo. Quando falamos que a mística é trabalhar a alma do povo, alimentamos o papel histórico que temos de cumprir nessa sociedade, essa é uma missão de nosso tempo histórico. A missão que temos hoje enquanto classe trabalhadora é a emancipação do povo. Dois fatores centrais para compreendermos o que é mística são: alimentar nossa convicção de que nosso projeto é real para transformarmos a sociedade, por mais que o momento seja de descenso, devemos cada vez mais nos apegar ao nosso projeto, enxergando-se nesse projeto e nesse processo histórico. E o outro é que ele acaba por se tornar um antídoto para que não banalizemos nossa pratica, nem esquecermos nosso projeto de transformação.

“A mística é a paixão que irriga nossa luta!”através do avanço de consciência, isso é uma opção de vida. Quando uma organização coloca a mística como discussão, pauta a classe trabalhadora, seus anseios.

Um exemplo de cultivarmos o companheirismo dentro do movimento estudantil é as passadas, pessoas que nunca nos viram nos recebem como se nos conhecessem a tempos, porém que são ligados a nós através do processo histórico.

“Somos místicos ou fazemos mística?” Se vivêssemos em uma sociedade diferente do que é posto hoje, não teríamos de cultivar a mística dentro de nossas organizações, pois esta já estaria enraizada em nossos valores cotidianos.

A mística demonstra todo o amor pelo povo, pois devemos reafirmar sempre o lado que defendemos. A solidariedade, o espírito de humildade, respeito, espírito de organização, companheirismo, valores, disciplina, são formas de se manifestar a mística.Formas de concretizar a mística:

1- na postura pessoal através de nossas relações pessoais, de valores, nas atitudes pessoais

2- no ambiente, em nossas simbologias, nossas bandeiras, nossa história, a homenagem também é uma mística, portanto dentro do ambiente se concretiza a mística.

3- nas celebrações coletivas; não há uma receita para realizarmos essa celebração, precisamos envolver as pessoas dentro dessa celebração. Nos espaços das organizações é fundamental reafirmar o que nos une e que nos faz lutar através da mística. Quando falamos em cultivar a mística pensamos em fortalecer a nossa militância para continuarmos a “tocar a luta”. Devemos construir práticas e valores que acumulem e apontem para o projeto que defendemos.

Luãn UFMT: questiona o fato da mística ser colocado como tarefa em nossos espaços, não possuímos um debate a cerca do tema mística.

Livinha UFC: temos que debater os sujeitos que receberão a mística e os que a construirão, se os sujeitos já possuem uma identificação com nossa causa. Mística como tarefa acaba por se tornar um tanto complicado, devido a nossa falta de compreensão a cerca do tema. Não possuímos ainda uma intencionalidade com os espaços de mística que fazemos.

Igão UFSCar: possuímos apenas dois anos de mística dentro da ENEBio, venho muito da avaliação da relatoria do ENEB Londrina que não teve mística como tarefa. Muitos espaços acabam por banalizar a mística até mesmo em outros movimentos, como MST. O espaço de mística deve ser um espaço de formação. Devemos avançar no debate de mística pois por vezes acabamos por reproduzir a mística trabalhada em outros movimentos e não conseguimos adaptar aos sujeitos de nossos espaços.

Quel UEL: não possuo opinião a cerca da mística ser colocada como tarefa, pois não debatemos isso em nossa entidade, porém vejo em alguns espaços a banalização dos espaços de mística, acabamos por vezes criando uma falsa identidade com a luta.

Jessy UFS: no segundo EIV-SE discutimos a cerca dos sujeitos que irão fazer mística sem ter tido nenhum contato com o tema. Formação não é debate apenas, construímos formação na prática, não somos socialistas, ao menos em nossa totalidade, por isso nossos espaços possuem tempo trabalho. A mística foi apropriada pelos movimentos sociais e por vezes desvirtuamos um pouco esse debate. O debate da mistica não se encerra em si mesmo, ele está associado a um projeto maior. Temos de entender a mistica dentro de um processo de formação.

Livinha UFC: devemos conhecer a importância da mística tomando cuidado com os sujeitos, não devemos simplesmente transpor a mística dos movimentos sociais, pois os sujeitos do ME são distintos dos militantes de outros movimentos.

Cané UFS: ao viver com o objetivo de fazer a luta somos taxados com vários adjetivos pejorativos. Tenho três verbos para definir mística: pensar, sentir e agir.

Erick pontua alguns pontos a cerca do debate: nesse momento estamos construindo o 3° EIV-SE, estamos discutindo muito a cerca dos valores de mística. Quando falamos em formação pensamos nos sujeitos. O processo de formação é doloroso, neste desconstruímos valores individuais e coletivos, desconstruímos para construir nossos

valores, por isso acaba que o processo de formação é doloroso. A mística perpassa por todos os momentos da nossa vida e militância, a organização deve ter intencionalidade para que este debate acrescente para nossa organização. Se a mística é o que acreditamos tudo pode ser trabalhado. Por não sermos totalmente místicos, temos de refletir sobre nossos valores, para desconstruirmos tudo o que irá de encontro ao nosso projeto; a mística é fundamental nesse sentido, ela deve intervir na luta de classes. Se mística é sentimento, ela colocará os valores de quem a constrói. Contradições são essenciais para a desconstrução e construção de valores. Dentro de encontros é muito difícil trabalhar a mística, por isso muitos companheiros acabam por não conseguir trabalhar esta ferramenta, porém temos de ter uma intencionalidade quando colocamos estes espaços, nesse ponto pensar nos sujeitos é fundamental. Com relação a banalização da mística ela acaba por se tornar mecânica, que culmina na sua não realização, apenas em sua celebração sem intencionalidade. Precisamos pensar como trabalhar os valores da estudantada, a mística passa por valores internalizados historicamente. Os valores cultivados na mística estarão dentro de outros espaços ao longo dos encontros, nossa formação é individualista. Os valores perpassam pelo conteúdo, pela coletividade. É tarefa das organizações pensar sobre o debate de mística.

TARDE7) E AGORA JOSÉ?

ENCAMINHAMENTOS DO SEMINÁRIO:

DESPINDO A ENEBIO:

AN:- As passadas devem ser sistematizadas e socializadas a fim de acumularmos e melhorarmos as metodologias para elas. (déa) APROVADO.Mesmo!!!

- Que as escolas que compuseram a gestão AN enviem um repasse do que foi executado ao longo do ano e que esse documento seja entregue antes do CONEBio. (livinha) APROVADO. Mesmo!!! - Temos que definir quando começa e quando termina a gestão da AN, pois isto não está claro no estatuto.(luã) SUPRIMIDO.

-Que a gestão da AN e GTP nacionais inicie e termine no CONEBio – incluir no estatuto. APROVADO. Para o Eneb 2011.

-Proposta de planejamento unificado de AN e AR e que iniciem e terminem no CONEBio. SUPRIMIDO.

- Alteração do estatuto com relação à AN ter no mínimo 6 escolas. APROVADO. Para o Eneb 2011.

- Que a gestão da AN trabalhe a sucessão da ENEBio (estruturas) conjuntamente com as regionais. (Jessy) APROVADO. Mesmo!!!

- De acordo com a determinação da CO do ENEB com relação ao valor da inscrição do encontro, que é determinado pela demanda de gastos a ser coberta, que se acrescente 5 reais na inscrição, sendo este um dinheiro garantido para a gestão da AN para além do que já é destinado nas porcentagens definidas pelo estatuto; Proposta de ser encaminhado para o CONEBio para caso aprovado seja aplicado ao próximo ENEB.(Artur, Gabriel) APROVADO. Encaminhamento p o SCC do Eneb.

- A AN devem ter autonomia para tomar decisões pela Enebio, como assinar moções e apoios, distribuir vagas entres as escolas para os cursos que somos convidados, mas que tudo isso seja baseado na carta de princípios e deliberações em conselhos, assembléias dos encontros e na linha política da entidade.(artur, cowboy, Rodrigo) APROVADO. Mesmo!!!

- Que as reuniões virtuais tenham apenas a função de comunicação entre a A.N e A.Rs. APROVADO. Mesmo!!!

- Mediante ao acúmulo de debate oriundo das reuniões virtuais da Enebio, propomos que o caráter das reuniões virtuais seja aberta a todas as escolas de biologia independente que sejam AN ou ARs, caso haja necessidade de votação todas as escolas tenham direito a voto. Suprimido

- Que a gestão da AN seja um referencial centralizando e socializando todos os materiais produzidos pela entidade (GTP’s e demais espaços de acumulo.)(jaci, livinha) APROVADO. Mesmo!!!

- A ENEBio precisa de uma política financeira. Deve ser função da gestão da AN formular uma proposta para ser levada para o planejamento da próxima gestão. APROVADO. Mesmo!!!

- Que tenhamos uma lista ampla de contato das escolas, e que essa lista conste no site para que todos possam ter acesso. APROVADO. Mesmo!!!

- Pensamos que a AN não funciona de forma integrada, e que precisamos pensar o planejamento (primeiro no CONEBio, e que depois as escolas fecham com uma agenda e que ele fosse feito em conjunto com as AR’s) em conjunto. (Luã). SUPRIMIDO.

- Que seja feito um planejamento das tarefas e competências, com metas e prazos, da AN em conjunto às contribuições dos planejamentos das ARs que se fundamente nas linhas políticas traçadas, onde cada escola que irá compor a AN e as ARs possuirá um objetivo claro e planejado para a gestão, construindo assim um calendário de atividades. APROVADO. Mesmo!!!

- Que as escolas responsáveis pela AN construam uma única gestão planejada coletivamente no CONEBio. Acabando com a fragmentação de ANs passadas, comunicação, mov. Sociais, etc. APROVADO. Mesmo!!!

- Que seja feito um documento com sistematização das nossas deliberações organizativas e que elas sejam socializadas e regularmente atualizadas no site. SUPRIMIDO.

AR´s:

- Que a gestão das ARs trabalhe a sucessão da ENEBio (estruturas) conjuntamente com a gestão da AN. APROVADO.

- As ARs devem ter autonomia para tomar decisões pela Enebio, como assinar moções e apoios, distribuir vagas entres as escolas para os cursos que somos convidados, mas que tudo isso seja baseado na carta de princípios e deliberações em conselhos, assembléias dos encontros e na linha política da entidade. APROVADO.

COCADAs:

- As escolas que fizerem passadas, independente de ser AN ou não, devem sistematizá-las a fim de promover a socialização do trabalho efetuado. (Livinha) APROVADO.

- Incentivar que os CAs e DAs tenham CNPJ para bancar a política financeira da entidade de base quando estes forem bancar espaços da entidade, isso não seria a política financeira para a enebio mais ajudaria os CAs e DAs. (Roberta, Livinha). APROVADO.

CN

- Que os possíveis temas da CN sejam apontados pelas escolas e socializados antes do Conebio para que nele seja discutido e aprovado. (Luã, Déa, Leo, Fernandinho) APROVADO.

- Que o tema da CN seja relacionado com a conjuntura da sociedade. (Leo, Quel) SUPRIMIDO.

- A CN deve sim ter relação com o ENEB, porém que isso não seja engessado caso a CO do Eneb proponha outro tema a ser trabalhado que não necessariamente seja o mesmo tema da CN, e que isto seja pensado também no seu planejamento.(Jessy) SUPRIMIDO.

- Que o tema da CN tenha um foco específico, mas que esteja atrelado ao debate mais amplo e que o tema seja uma ferramenta de agitprop no sentido de fazer a sensibilização da massa sobre as contradições. E que essa temática da CN seja tirada de acordo com a análise da conjuntura da sociedade. APROVADO.

- Propomos que todas as escolas estejam efetivando atividades unificadas, onde sistematizaríamos os acúmulos, de maneira a sociabilizar os resultados e metodologias da campanha nacional. (Igão, Tiagão) APROVADO.

Outras propostas:

- Jaci UFS: Que leve para a assembléia do próximo ENEB as propostas de alteração de estatuto desse seminário para que o próximo Conebio seja estatutário para as alterações serem aprovadas no Eneb de 2012. APROVADO.

- Livinha UFC: ENEB estatutário; esclarecer. SUPRIMIDO.

ENEB:

- fomentar o debate nas escolas sobre votos nas assembleias do ENEB. (UFMT) (Tiago) APROVADO.

- Propor uma metodologia que estimule as discussões dos encaminhamentos por escolas nas Assembleias Finais do ENEB nesse Conebio; (UFV); (Mara) APROVADO.

- Criação de sistema de delegado para as votações nas assembleias do ENEB (UFBA).(Roberta, Jessy, Luã) SUPRIMIDO

SPE:

- Que o Conebio seja estendido de acordo com demanda de planejamento das nossas estruturas e atividades. APROVADO.o/

CFPBIO:

- Tirar diretrizes nacionais pro CFPBio (UFMT); Unificar diretrizes nacionais para os CFPBios (com suas aberturas regionais). SUPRIMIDO.

- Sistematização e socialização do acúmulo das experiências de CFPBios passados feitas pela C.O baseadas no debate que tivemos no SPE. APROVADO.

- Apontar para reflexão de um possível Curso Nacional de Formação direcionado para a militância da ENEBio. APROVADO.

- Criação de uma linha nacional para o CFPBio (UFLA, UFC, UEPG); SUPRIMIDO.

- Reflexão sobre um provável CFPBio Nacional; SUPRIMIDO.

GTP:

- Objetivar os GTPs para a nossa formação (UFLA, UFC, UEPG); (Artur) encaminhado para o CONEBio.

- Criação GTP Ciência e Tecnologia; (Jessy, Igão) SUPRIMIDO.

- Junção dos GTPS de Educação, Universidade e Sucateamento das Licenciaturas; (Jessy) SUPRIMIDO.

- Fim dos GTPs regionais, Fazendo uma reavaliação dos nossos GTPs e definindo nossas bandeiras; APROVADO.

- Fim de GTPs Regionais, mantendo os que têm demanda nacional. (UFS); (Roberta) SUPRIMIDO.

EIV

- Que haja uma sistematização por parte das escolas da ENEBio que constroem os EIVs como forma de socialização para identificarmos onde estamos acumulando para entidade e de que maneira podemos qualificar a construção dessa ferramenta. (Luã, Livinha) APROVADO.

- Assumir o EIV como uma ferramenta construída pela ENEBio (Quel) APROVADO.- Que o EIV não seja considerado uma ferramenta de formação da ENEBio, e sim uma ferramenta de formação complementar. (Artur, Jessy, Igão, Luã) SUPRIMIDO.

CFA

- Temos que contribuir com o debate e construir o CFA, pela importância da bandeira para nossa entidade e a relação com outras executivas e MSP´s. APROVADO.

- Definir o sujeito do CFA. SUPRIMIDO.

- Que a UFSCar pense na proposta de assumir a construção do CFA. APROVADO.

- Que a UFSCar e ESALQ pensem na proposta de assumir a construção do CFA. SUPRIMIDO!!

- Que a ENEBio disponibilize 3 ou 4 pessoas para construção do CFA. SUPRIMIDO.

- Que o GTP Agroecologia participe do CFA como cursistas. APROVADO.

ERA

- Entendemos que o papel da ENEBio é politizar o debate na construção dos ERA´s. (Livinha) SUPRIMIDO.

- Incentivar a construção dos ERA´s, enviando militantes para o Seminário de Construção e/ou para o Curso de Coordenadores, considerando a importância dessa ferramenta.(Quel, Igão) APROVADO.

FENEX

- A nova gestão tem que ter autonomia para propor políticas para o FENEX. APROVADO.

- Colocar no planejamento da AN. APROVADO.

- Que a nova gestão faça um link entre o acúmulo do GTP educação com as propostas para o FENEX. SUPRIMIDO.

TRABALHO DE BASE E FORMAÇÃO POLÍTICA

COCADAS trabalhassem num programa de formação pra Entidade, e que fosse continuado nos demais espaços. Potencializar os espaços de formação que já citamos.(Igão) SUPRIMIDO

Que a ENEBio construa um planejamento nacional de trabalho de base e formação política, e que seja iniciado nos COCADAS e continuado nos demais espaços (trabalho de base). Potencializando os espaços de formação que já temos. APROVADO.

Devemos utilizar ferramentas de educação popular nos nossos espaços de trabalho de base, ter inserção com os estudantes, ter conhecimento do território e do processo de consciência da base que se está trabalhando, incluindo o debate de massificação. APROVADO.

Estruturar e melhorar as ferramentas de formação política que já temos na ENEBio, inclusive os encontros. (Léo, cowboy, livinha, tiagão) SUPRIMIDO.

Fazer uma análise mais aprofundada da realidade em que vivemos para fundamentar nossas táticas de atuação. Saber as condições objetivas para influenciar nas condições subjetivas dos sujeitos. APROVADO.(Jaci)

Os GTP’s contribuírem para a formulação dos CFPBio’s; (Luã, Quel) SUPRIMIDO.

Acertar a Campanha Nacional no sentido de garantir uma formação aliada ao trabalho de base.(Roberta, Cané) SUPRIMIDO.

Aprofundar no tripé da Educação e sabermos da realidade do estudante.SUPRIMIDO.

Avançar no debate de massificação. (Livinha, Cané) SUPRIMIDO.

Aprofundarmos no conhecimento do território, do sujeito e da profissão.SUPRIMIDO.

NOITE8) AVALIAÇÃO DO SPE

- Avaliar os espaços do SEPE, tendo em vista que todos os espaços foram pensados no sentido de acumular para nossa entidade. Avaliar se os objetivos propostos foram alcançados.

Metodologia: Que as escolas baseassem a avaliação nos pontos abaixo e sistematizassem.-Avaliar a construção do SEPE-Se os objetivos dos espaços ficaram claros-Se os objetivos traçados foram cumpridos-Avaliar a contribuição das escolas para o SEPE-Se houve contribuição dos debates do SEPE para a ENEBio

UFS

- Resgate das contribuições no ENEB. Poucas escolas contribuíram com a grade e contribuiram um pouco em cima da hora, porém compreendemos a demanda das escolas. Mas avaliamos como positivo o avanço comparando com outros espaços com relação à contribuição antecipada, fazendo com que as escolas consigam se preparar para o espaço, trazendo o debate do coletivo.- Avaliamos que a construção foi coletiva.- Avaliamos como negativo a demora da decisão da data que acabou resultando em problemas estruturais: como o espaço e a alimentação e consequentemente o valor da contribuição militante.

- Sim!!!!!

- O espaço da análise de conjuntura não cumpriu totalmente com o objetivo que traçamos. Mas a questão temporal foi um fator limitante para que esse objetivo fosse cumprido. Avaliamos como fundamental a participação de um companheiro do MST que trouxe elementos da vivência de sua militância.O espaço de análise da ENEBio cumpriu minimamente com o objetivo, mas avaliamos negativo a leitura da carta da UFAL naquele momento por comprometer as falas depois da avaliação das escolas.O espaço ENEBio pra que te quero foi prejudicado pelo debate da metodologia e consequentemente sua mudança para uma que não funcionou, resultando em voltar para a metodologia proposta pela CO e que a partir disso se encaminhou o espaço. E isso se deve à clareza do objetivo traçado e à lógica contínua que pensamos para todo o Seminário. A metodologia foi pensada com uma intencionalidade, por isso a divisão em coletivos, pois os posicionamentos nesse espaço devem ser das escolas e não dos indivíduos.Com relação aos outros espaços os objetivos foram cumpridos.

- Avaliamos como muito positiva a contribuição das escolas. Pelo que percebemos nas falas, as escolas debateram antes de vir e trouxeram posicionamentos coletivos e maduros, contribuindo para o avanço dos espaços.

- Sem sombra de dúvidas!!!