revista n photographias, vistas instantâneas, desenhos e...

12
Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricula REVISTA n ~\ SEMANA kv JL 1 V M-J L Edtçâ^-sefflaaaUlkistr^^DO BRASIL Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES— Redactor-chefe, Dr. FERNANDO «RENDES DE ALMEIDA Dlrector thechnico, GASPAR DE SOUZA Afilio IV K i6a DOM1NG0.21 DE JUNHO Numero : Mo r&is i >-i^^^^\vo^^^nll\>l ! /fy:'í?0ê§&^lli /^^^Êiw^^^^^^^íW^^ >v L ^SB ÍLbbbbbI - Nío £rç rr?a.l, <2' 3o' p4^ ver...y^f) ^mWm f\ k \lxH-^'W" o que au-àrerr,...^encío^lQ.ivv.V^ V (X ir^X Wle|raph.-ise^fí9p0J.I»!«r,'5^^!. ft- T^e^i^-^ <^<^ ^'/e ^ ^? e/-/ií&- &&

Upload: ledan

Post on 08-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricula

REVISTA n~\ SEMANAkv JL 1 V M-J L

Edtçâ^-sefflaaaUlkistr^^DO BRASILRedactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES— Redactor-chefe, Dr. FERNANDO «RENDES DE ALMEIDA — Dlrector thechnico, GASPAR DE SOUZA

Afilio IV — K i6a DOM1NG0.21 DE JUNHO Numero : Mo r&is

i

>-i^^^^\vo^^^nll\>l ! /fy:'í?0ê§&^lli /^^^Êiw^^^^^^^íW^^ >v L ^SB ÍLbbbbbI

- Nío £rç rr?a.l, <2' 3o' p4^ ver... y^f) ^mWm

f\ k \lxH-^'W" o que au-àrerr,... ^encío^lQ.ivv.V^V (X ir^X Wle|raph.-ise^fí9p0J.I»!«r, '5^^!.

ft-

T^e^i^-^ <^<^ ^'/e ^ ^?e/-/ií&- && S±

;## KfcVISTA l>A SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BltASII.

3^ 2B 351" ^<-A-.-F .-CV-^.MAZUBKA EDUARDO DA SILVA LIMA

1<? "li a. ^ lf p^ ff a* I.

: :^ : (gg g 1 § i F TI ir ' iTrHrí J 1

i (l'VTííir"H^^Í'Lníífr'fffrf lr^ I¦¦/¦¦ * ¦ % ¦ *• % %. ' t t tt 11 ^~ *

\| /Ps i i IJ r ; i p

i ' i p ' ! 1 j» i ' i| , i | i

' %s JS^Sj^bw*^ ^^^^^^^k^Smwu*uuu*-- ^^^^^^^^

¦ . (Uff i irf i.;i, rfi| tmiF i, rri:li; VftggfW V W *'XlY ,-..--,. »•'. ílili1 f I f If f^^ff^^W IrllT ¦'rfJ'liJ^^g:

f f; í, ii']'?^.!' |V.'.iV I^lZlIii

II l^fflfNM 1 i" ii i1 i j f 1 \ »f f '™! r—am^jj^g-^-i» i4i ** uw •rum- I

{t4tL^nr r f.riJ 11 ^W^Ste* uJ Immmmmmmmm ^**(*4 I m^1 liH«^^

ft,'!1,] "f fll Ü PI fl lffílff/^y

F^ECr^E/\ÇÕESAs soluções dos problemas do nosso

numero passado sao as seguintes:Da charada esmeraldina, Ampac —

Campaca; da charada em écho, Bidi-Udi\ do enigma charadiHtico, Amore do quebra-cabeças, Pela bocoa morreo peixe.

Tüta, Bohemio, Potyguára, Madri-gal, Lolita, Gustavo, Lauia, BembemeIdalina solyeram todos os quatro pro-blemas; Nlia/.inba, Q ininha, Araoy,Almerinda, Nana e Granata os pri.raeiro e ultimo; Sylvia, Odilla, Guio-mar e Paladino os dous últimos.

Paru hoje apresentamos:CHARADA POR ÍSYLLABAS ACOBNTUADAS

l Odüla){A1 mana Quiomar)

3 — A cidade fica distante de nós.CHARADA NOVIDADE {Aracy)

{A7 gentil Nhuzinha)2 — N'esta ilha floresce a herva

brasileira.charada novíssima {Almerinda)

{A' sympathica; Alayde)2 — 1 — No rio dansa o arroz com

casca.

CORRESPONDÊNCIA

Gustavo, Bembem, Laura, eIdalina. — Recebemos.

:Arcliimecles Júnior,

PROBLEMA N. 242 - Mackenzie(praga)

Pretas (6)

m1 ÜàWBr* wAm ^

\ssysu

Wèm.WL\

Vi

/&MWw»

víwV"-

T7/M

gp- rpm''>*¦

mmm a %m

WÊÊi

1

£H mKt^t

mmKí^w'; 1

''OÍNFA

Brancas (9) mate em 3 lances.

PROBLEMA N.;243 — H. Bastos

(RIO)

(Ext. da Caitsana Brasileira)Pretas (9)

'*w®éi* Áwi®\&

raawa» »^«W/Aí'/// m MBK >SMB i^' .'ÊíxWl fíjfe> l^B ^i^§/mmxSWmP Ww WW'-Wmtín ***** WH0** r4mm Mmmfh

Bi ancas (10) liiiite eni 2 lances.SOLIJÇÕES

PROBLEMA N. 238

Apresenta as soluçOesa descoberto:1NBX.R X C;2 B8 ?*

(mate no 3o lance) e 1 P X^ etc"{fa°0estes que escaparam completamente

ftff i Executam-se todos e quaesquer trabalhos typographicos, reprodu- noaso exame. Afim de que P0S^,Je.UTTCinaS pOniCaS cções de clichês; bem montada officina de photogravura, dispondo de ^^Te^pe.o autov »«»•

DO pessoal competente ; presteza e modicidade nos preços mol.Q temporal.iameute da publicação.problema 239 (Berry)

1 P5B(Inician7 variantes.JORNAL DO BRASIL e da REVISTA DA SEMANA

Mi

REVISTAPhotographias, vislas instantâneas, desenhos e caricularas.

DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Redactor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES — Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director thechnico, GASPAR DE SOUZA

I 1

Iftinò IV N". 16S DOMINGO, 21 DE JUNHO 3STvim.ero ; 300 réis

JJJ10JÍICAChecam-nos de Paris novos tente-

{Qunhns da tenacidade e da audácia deCantos Dumont. Deslumbrado pela se-Jncoao do espaço, com os seus mvfcte-rios e esplendores, dir-se-ia que já naopode viver longe d'elle, que a terra com

doença mais grave da sociedade brasi-leira: o amor exclusivo do ganho. Porora, a producçao mental e as expansõesda affectividade sao cotadas, nao peloco-íricienle de altruísmo que contêmmas pelo lucro material immediato querepresentam. («Quanto se ganha?» eis aphrase que involuntariamente affloraaos lábios do homem a quem expomosunia idéia nobre, uma invenção útil,

UM TOSTÃO CABULOSOMMAMMMM*

O André, modesto empregado docommercio, estava em fim de mez. Nobolso n&o tinha siquer uma amostrade nota, nem de quinhentos réis...Apenas lhe restava um nickel, umpobre nickel de tostão, que reservaracuidadosamente para pagar o bond,

uma naturalidade e uma o ai ma in-vejaveis, levou a mao ao bolso.

Empallideceu : o tostão tinha des-apparecido. Deu nova e mais minuciosabusca e... nada de tostão.

O conductor dava já mostras deimpaciência e, infernalmente, esten-dia-lhá o fatídico coupon.

O André estava livido e remexia

! f:

^Svly^MjTffTJjrySci^EPffiiTBflF^fl E-w5'' • • ?'^j| fflMQlSKfllflfl SinH fl^nm***''^ ¦¦¦¦nJwl

Éniní flvV Uni v^^B KflflKflfll '"TÇ^TflwsÉflfl5iili flflfl B?fll

nJL jtfDvflL wmT^ÊÊmum^^wLmmmt ¦¦ i flffl^flflfl^flBflT ¦ £^&*~^' '¦¦ "" flW QÍ j»*L pL ^flt

^^,„j»*Min^*^mtm M& ' .¦';¦" .-^J^<^g\ ^jfl*^* "fl*. ^^ .-^k';X:Z::,^&: .i^flLIlfll i. ¦->**-<. - Jl^ti-IflflÉfli^ST

imU | X&UÊ7. fc*>flKMMJHgÍElfiBlSflfl^K -' ^^flMflÍBãW*'' '^^BMaW^^^Siíff^BlflMhflVfc «1 ¦»ir^*'^^^^'fr^^W^^^^^lBiflflf^y m•''.•'-" ^^L ^ íti, -JÊÈkTBJÊmX ^^/\lA*.%B*JCPlflfl Hflr^^*^3ff ~^'f**-'! m y a vjjMflafrahr TjM flcFl

•AJTfl7PHC^Effflfl^jf*ü^'» *•¦ VAjrfriiSf^flS-J^Th^y^^iS'Qr>> - M' v cJfllfl flflR^HvHfl^. Jflflfl XpflW*ltn1 ' -'ÜflL^&fl

3fl flflflflflH Aflcflct ' iV'T *-te«4( a 'BI 'foiT^ '- flflfl^flfl ^f*ffEGm? JbBpbSS Sp^*P"'fl3 Bfll flT flfll

^J Bs^^^aHji^fSMflflK^"*^^,'^:'^^?:™a^iflflfliJ5fffl^BS.T33 * Bfl flll HU HJJBflBB"^ gjf. j^^iÊ^H^^flB^Kl^^'** fliH>J*ãfll HH|^H|K^fli^*J flflfliMBAflfll flttflflPflB BbT*

Jl J '^fljLffi HflSflfl^flVv f"flB^ ^f^f fli **L» ^^_m^*iBTnC^fli*^^'T3«wT*t " «jífli'TflV^MIfl^Kfl flil flfl ¦¦¦!

¦VH '^ff' flTflrflBflWy^-^HwJIjjfllfl^'f'¦:''"' ^';""'*if i^Sflfl!Sflfl^lflflflgP *flTrlflfl\fll mmwt' '

Tfl Jl^B pS ^flflV^Jflflpflflflfl^l Éflfls

*¦ »" flí^flflJ flfl ¦¦ —¦*"~W*^ fflL ^'flfc Jfl ' * 4 Jmmmí -£»Hfll IflflflV^flfl''—'¦¦¦ ^^™:'~-í flflfl é aV mm* %¥*¦ W —-**^rJ" ^

I

r*l^ll"jàfJMni.

Parada de II de Junho — Corpo de alumnos da Escola Naval Parada de f 1 de Junho — Banda cie musica do corpo de irífánteria de marinha'

a sua eivilisaçao tao brilhante, mas taobaual, lhe é penosa e irritante_._.Mnbüisin mobile é já agora a divisa d'esse ban-deirante do azul, de ideaes mais puros<jue os dos antigos aveutureiros mas naomenos atrevidas nem com menos con-staucia abordados.

Que espera, que tem a esperar oillustre brasileiro das suas arrojadastentativas?... Nada, por ora; nada tal-

o plano de ura livro, o entrecho de umdrama. «Quanto ganhou?» eis o com-mentario espontâneo a um acto de brio,dignidade, inteireza de animo. E raros,rariHsimos, comprehendem que se ar-risque a vida, o socego, o futuro, o pre-sente, correndo atraz da linda e doiradaborboleta da fantasia.

Santos Dumont é a todos os respei-tos um brasileiro excepcional: pelaima-

em busca da cidade, onde ia recebero ordenado.

Morava na rua Haddock Lobo eeil-o na calçada, trajaudo um quasielegante frack, em cuja algibeira decigarros guardara, muitocautelosamente,toda a sua fortuna —o to?tao.

Teve que disfarçar uma ou duasvezes á passagem de bouds que naodavam meias viagens e, finalmente,

desesperadamente todas as algibeiras,"porém, sempre inutilmente.

Porfim, veudo que decididamentenao podia pagar a passagem, pretextoua falta da carteira e saltou apressada-mente do bond.

No movimento que fez, a aba dofrack bateu-lhe na nádega com um pesoestranh-).

Segurou-a, palpou-a e, emquanto

nk^V-L -^ ?*"¦*. » * * ^ -' ^mmmmmmu*mmmÍ^'&Zy&Í^**lf$rfy^ 'fo::.* »!¦ ' . '.mm i tfJiMfllflflgJ¦¦ÍL~â»wj .* >";•.«£;'¦ vVESfli mjÊm^múil .:,*ikJr^iJMumml MalflHte,-A^y^jajfiÉBtfjMtfBMMM m

B-^Bfc^flM KETHflltJj BBhãjiBIM BJ

^¦1 flflflBfl; *^fll BrflflflH/jflflflflflflrtffll

flfla^ifll flflfl ^m\\ flflK^flflfl flBi^fl» flflflU

¦flfl ^¦¦¦^¦¦¦^¦¦¦¦fl

Hvwfl HBSf v

W«<:" *' T''E1 flflfl BBflflXfl Bg^^ . 'rflj¦y.: - K ,#n BH^flBPflMDMfl] fldflflHflflrflnfl' ."fllMa '«'•'HrTTr tH IflW^^fl^BJfll finP ¦ ';^fllMmW ^K l£f _¦ ;9HV .,_•. ôíT-^'**» mmwÊmHr^^r^'' flffflTl ¦¦¦¦ flfflr^^^^^j-**^ flM flflV_ll

r^flwWflW i^êír>!Í-'" '•". X' ' flU^flflflHBtfifllflflfl gh^'-'^^^' "$¦""'' X*

A VEt*»'58Bflflrv^ íiarf»*'^* >t"^nH vi P^;i^.^'"l I flfli A flfl mjjm***

fl^flffll ¦flt'ÍLflW'J^'Tflflfl™A'?i&¥flt^^íi—í»***í • .'Vi ' -\flV4flfl\flflVflTflflflfl?!tfjVflflT^?T^I à»'"¦;"*.*'''¦ ',~*'^-'^-,V-"iii»*í-flflfl flflfl Vflflfli fl^ ¦ flnWÍ *«-Litaiè"TflT^,v¦¦* jvCâmm ¦•TflflflflWÁ^flWJrTTflfllflkK^íí^i^^^^^fllfflu™ flflk. " . ¦' ¦T--V*."*. flplBflV "fl ¦ - -flflW^^flV'-™ :^*iáííiílsv^s^'^ -i\

fllv. a m^fMmlí^ys^'-*».-.^ akm^m . 'flfl ¦IflX\flW^flfl :»*.' ^*^ín' .'•'lv ¦

BflJKj\,:'- aSfltfl^^CflflBf'^ ' ^-'.^ ^ '"^'••¦'2-&iHfFiSifi>' .-» 'flPj^^^^fflflJtt^SNBV^M)^ I * .'..y-i*^*^; >;'-^^^^'JflfLtfflflfl^MT^ •. -Lm '

, • l-,'-'V.:, *?£iii^*r*'r'- ¦ »;:';rMÍir,^''-: 3CflMflRfl - -" " ¦"-"¦

'^.fJ^P

"S«S*íí$§8,

' *7- ' •ii-^:-':<f /' *:

^ X "f*.

^íftjs *j)j; *': ¦;

v*,;

f 4 ..*

Parada de lide Junho — Bateria de artilheria da Escola Naval Parada de Íl de Junho — Banda de musica do corpo de marinheiros nacionaes

\«J durante a dilatada existência queeceito o Destino lhe prepara. MasrinrM p,reeisa«íente consiste a sua supe-seui, • a sua 8,oria' a sua for5a e °nim,a í,gl0, Nada esperar da obra hu-vel ft ?T da satisf«Çao intima de ha-daviof0- ido é a PriUQeira condiçãotoorta *

*' a es8eneia da8 creações im-

memPUlÍao Macuado definiu admirável-e e,u um drama ainda inédito a

ginaçfto creadora, pjla vontade cons-tante, pela audácia intemerata e, sobre-tudo... porque nada ganha !

Jacques Bonhomme.

Bronchial - Dúzia 24$000 — Vi-dro 2$500 — Deposito geral: Pharmaciae Drogaria Silva Irmãos. Rua Primeirode Março, 25.

aboletou-se, muito lampeiro, u'um carrodo Rio Comprido.

Todo o seu cuidado e toda a suaattençao estavam na única moeda quepossuía e, de quando em quando, aper-tava o bolso, afim de verificar se ellaalli estava.

Chega o momento solemne, istoé,approxima-se o conductor, já de cou-pon na dextra e o André, fingindo

o bond desapparecia além, comprehen-deu toda a sua desgraça: o bolso estavadescosido e o tostfto, muito subtilmente,pelo forro a dentro, escondera-se naponta da aba...

Otto Prazeres.

Aftirmam os bons uomores.Todos, que a voz é geral,« Para asthma, caros senhores.Tomem apenas Bronchial!»

--r

• -636 — N. 162 REVISTA DA SEMANA 21 de Junho d., i\m).%

EVASÕES CELEBRESUm dos espectaculos mM« dramáticos e

commovedores que conhecemos, é o de umhomem incapaz de resignar-se a soffrer ocaptiveiro, expondo-se a perder a vida pararecuperar a liberdade. A's vezes os heroe» dasevasões celebres são personage» s pouco re-commendaveis mas, no uiontenio particularem que externam a sua coragem, energia eperseverança impo^m-se involuntariamente ánossa attenção. Além d'isso, nem só de cri-minosos de direito commum estiveram cheios,no passado, cárceres e fortalezas A guerra,

ceber e realizar sosinho o seu audacioso pro-jecto. Outros foram auxiliados por uma aliei-ção ?Migenlii.sH, tal o escriptor hollaudezGrotinsque, em 1621, s* evadiu, graças aoauxilio de sua esposa, em umta cesta de roupabranca.

A's vezes, uma inspiração feliz ou ummomento «1b presença de espirito bastam. Fuiassim quaí- na famosa Saiut-Baithélemy, ojoven Caumoiít de La Force, de uma illustrefamília protestante, deixando-se ealiir comomorto a<. la<lo «te sua família trucidada, con-

seguiu escapar até ser soccorrido por um das evasões celebres. E' um typo curiós cl&transeunte. aventureiro, Bilho de uma pobre cuiupoi.ia do

< >utras vezes, uma circumstancia f. rtuita, Languedoc e resolvido a fazer ca.reira fosse-habilmente aproveitada, dá o mesmo resul como fçwe. chega a Parisi intitulaudo-se vis-tado. Lstude, aferrolhado em Vincennes, conde Masers de Latude. O seu espirito romã.-aproveita um dia de nevoeiro : deita a correr;perseguem-n'0, gritando : «Pega!... P^ga!... »'ti

elle grita mais alto que os outra s: « Pega !...Pega!... «conseguindo desnortear os perseguidores.

Latude merece a palma entre os herp.es

uni' - . -'íSSb

¦ià®, mmm?mi

AttalaUma evasão no tempo dos reis merovingiose os seus companheiros

conseguem passar o Mosella a nado

as revoluções políticas, as perseguições, o ar-bitrario, povoavam freqüentemente os cárceresde victimas, a que não poden os recusar o tri-buto da nos-a admiração e sympathia.

A antigüidade e a edade media oíFerecem-nos bellos exemplos de evasões, tal a deAttala, soMinho de Gregorio. Bispo de Lau-gresque, preso como refém por Childeberto.foi vendioo a um bartiaro do paiz de Trèves.Com a cumplicidade de um cnado de seutio, conseguiu evadir-se e, passando o Mosellaa nado chegou até Langres. Entretanto, aRenasctnça é, por excelleucia, o período dasfagas audaciosas, pois na historia d'essa épocatriplicam-se as rixas, vingança» e assassinatos.(>s cárceres depressa se enchem, mas, de pri-sioneiros pouco resolvidos a conformar-sa coma sua sorte.

Benevenuto Cellini, artista do mais raromérito, é admirado e protegido por todos ospríncipes do seu tempo que, a peso de ouro.lhe disputam . as obras; mas é um homemterrível, sempre com a invectiva nos lábiose o punhal na mão. Preso no castello SantoÂngelo, jura evadir-se e cumpre a sua pa-lavra.

Começa por cortar os lençóes em tiras;esconde-as na enxerga com umas tenazes eum alentado punhal. Depois, escolhida umanoite propicia, trepa ao telhado. Preude aextremidade da sua corda improvisada em umespigào da muralha e escorrega mansamenteaté á primeira plataforma. Faltam-lhe duas

<áM* li 'if',"'*'tnfflintliffl^'*»i*^'*i" JB bV viO» i

H^__CBajaj3a|^»T^^..v=T^^BW^~'^^^^^"*<iíK^;-«&mMm^Ê aa^K&^ffS^w-gJ-jta^-iâaaaaaã^aã^aaãla^aããaaitte.» ***«5

Byy^*^^^^B^i / ~ ____¦ ;__0v^_______________________________________________,'

BaW^í^^P^'''' -^ ^^Fa»_^Ka^*!

________j______ ?^> *jr? _T)-jp í

___?V_____i jpB^^-v il.V'

jflj aa^^P^^^l^iáP'' '''I¦r^taM g^_SB^-éBLg^!^^^yvcK^V_L<!'>W^"- ¦ **¦'¦ I 1f' ¦'t*MbmWbmbbbWbwbbwbbbwbw_i ¦BaaaaãBgai aa .... ¦¦¦¦.--.*¦ >_^j __-m «-*

Evasão de um prisioneiro de 16 annos— O jovencavalheiro de Pontgibaud

consegue fugir do castello de Piern°-en-Cize,perto de Lyon

muralhas e um fosso a transpor: mette mãosá obra; ao saltar a ultima muralha, cae,paate a perna direita em três logares e ficaduas horas desmaiado. Arrasta-se de gatas atéás portas de Roma, é obrigado a defender-secontra os cães que o mordem cruelmente e.afinal, encontra um amigo que o soecorre eesconde.

O cavalheiro de Pontgibaud, encerradoaos dezeseis annos em uma fortaleza em vir-tude de uma carta de prego, deve & loucatemeridade da sua edade o ter podido evadir-se debaixo das balas dos soldados da guar-nição. Alcançado por elles, a sua coragemenérgica maravilhou-os a ponto de o deixaremlifre.

Pontgibaud, como Cellini, poderá con-

¦. ..¦• í- :^^i\. *m' ^-'^TfMfàwn$É3iL/& BBiT^aBBBKffi: a^^^aai^FjjÉy^^/Tjaff^J^M^a^ai aaaJaaBK^sa?h^^a^^a^aBÍ3 3«bbeÍb1 ?«F&i 9*&£_j£!SskE& v- ív

ÍT*íj* ¦ i l^flbaaMlIat^BDBu^B^B^BW KM ftljl laaBaaaalll RK'aBB^BB'' *'"•* ? —<j*m > fi *••

aaa aae aa^^SBõBF^Ji!

¦¦¦alBaH aaa -BaflOavO^-lvi i

MmmmjiÂ^MW mWW^^m\tt Jfi_B aBa^Caav^^^"

Um episódio da Saint-Barthélemy—O joven Cau-mont de La Force fingindo-se morto,

consegue escapar aos assassinos de sua família

nesco e leviano concebe um plano mirifijjíu-enviar a Mme. de Pompadour urxríTcãíxa depós inoffensivos e, ao mesmo tempo, denun-ciar-lhe uma pretensa conspiração tramadapara envenenal-a. Na sua gratidão pelo seusalvador, a Marqueza não poderia deixar derecompensal-o regiamente... Enganava-se e,em vez do que esperava, arranjou... umacellula na Bastilha! Provou-se facilmente-

______________ — ^—— _a> "* a»1

Bfl BP: '*'__¦_¦ aalaV*^^!

___¦ ______EE__^_fi4Mw_____¦.{;"

aaa_laai^B HySf a

|MMj_a *_^_nl_ÍH' SMlWjm' fSt mfim^Jafiʦafl aBnBaBaaiJn ' s^W tmW mWmmf*tm\\*

aaaB^C-k'* Sm J_bt Jêz/^Ej*

Bpr .•_É B*__y_fl___|_,_^/ JmWaSSíP__JI MS^M^.-M m&

______!______ B_a^^_faHB^UaÍM

WÊ$m*nMamWBW_W;''«KBaSKs»i

~m Btt%vB 10BtaSI aSSl^aW^

Altãr-mòr da egivjá de Nossa Senhora «Ia Penha, onde foi rezada a missaem homenagem ao sr. dr. Pereira Passos Latude evadindo-se da Bastilha

,___..„ ... ,- n———~_3B^—^MmMBB3tSBBKIB """!'.' '-'¦" f.'", -" .*.'"!* "•""'."."-"^'V '' "—:-:.¦¦:•¦. .:•**¦ ' " ' "V . rSÍJtSsgV..,'i. ¦¦ ¦;¦;'.'¦"¦'-. *-"¦"' ¦ ¦'¦''í':.''í' \'"¦'¦-. _____^f_______^HB__CT8^^^w^^^K^^i^P^Í^_^^I^^^Sk" ' .¦¦*¦''*.' v ¦¦ ' ">,.' ¦ ¦'¦' \. -*'','¦¦¦ i~^:' ¦'¦

::';: '_.¦¦'.¦. MM,'""¦/. ^^MWmWm^^m^^^f " '

>¦ V *^ ** * l ' '' ¦ *"^~- " ¦ - ' ' '"^ ¦ ' *. "* ¦' ¦"'-v -'.V''' '' •¦'¦¦ v ¦~.r, *¦;'.i.^;', O/-^' ,.^- ;^b ;.' ¦.*^.)^_!^_^__BB^eSS^^ÍÍ^^^^^ylr^^il *- "* ^° ' ^ * ? " '• ?' ^t^-

'•* '"l"-V ' '' 1 '

^"™^ ^v v/*' _ ^^h^ ¦ ___B _B________ - H^_________ ^b. B I ^ ^^^| fl ' W^—W- m ___flS_i['3v^v^B ^& Bí3Hj ^b

'*^BB ^/^-í __^_|d_B _____r ' ^B BnaB aaaB aBaB aB ^al aB aB

¦ «**".!*^ * . ^"^^^i ~^* *^^^ r^** V;.*J&*'i ¦^í?€M^M*Y'*'. ^:'^~^___^F^ ' * '"ipv/ ^ ^^^^^^'^^^a^B^^^^TaB^Ba^B^a^^^—BaBis^^^^ '^^fc -

t a^í"^' "'.-"* '¦

j'-.-**-'"'''-.'' ¦:¦'." -\f [ "'¦

•' :--- ?$%¦-'¦**' ' '*¦ ''¦'.*'' ¦'"'- -''*'*'*' t""'' ""¦'""'''"'"¦"*¦'¦ '* :-

r-' *" ".'.¦"•*"-"•"*' "*¦ *'*¦

*",^' . • * ** -"

, ;^«^> C%+*4 4; _»tf__f^^ s/i.*^

Visita do sr. dr. Prefeito ú l*enha - Grupo tirado depois da missa, em uma das partes lateraes da egreja

21 iVf Junho de 1903 f y--;,-:,^v.^yyf-'i^i

REVISTA DA SFMANA 637 _ n. 162

trapaça e Latude viu-se engaiolado, emV75Ò com outro prisioneiro, Antônio Allegre.

j_ Jíastilha!... $6 este nome bastariaha.fi afastar qualquer idéa de evasão. «Fugirnelas portas? Impossível! Restava, pois, o re-urso de fugir pelos ares. Tínhamos na cellula

La chaminé, ma» cheia de grades de ferroSoe mal-'davam passagem ao fumo. Mesmoine attingissiínos o alto da Torre, teríamosainda que transpor uma altura de 200 pés, umfosso e uma muralha.»

jtfem a chaminé nem a altura assustaramLatude. Com a sua roupa branca e a deAllègre. que possuia doze dúzias de camisas.fabricou uma escada de 20 pés para trabalharna chaminé e outra de 180 para descer aofosso. Com a lenha que lhes forneciam, fa-bricou 230 degráos. De uma mesa de dobra-dicas segura por dous ganchos do ferro fezduas focas muito fortes e de uni castiçal umaserra. Tendo levantado uma lagea do chãodescobriu uma concavidade de quatro pés dealtura. Soberbo armazém! O trabalho maisduro consistiu em arrancar as barras de ferroda chaminé. Só podamos executar esse tra-vbalho nas po&ições mais incommodas e du-rante uma hora de cada vez, ensangüentandoas mãos e borrifaüdo com água e cimento. »Afinal, depois de cinco annos de ura trabalhoinsano, Latude e o seu companheiro conse-guirani evádir-sè a2õ de fevereiro de 1756.

{Continua).

jK morfe do " píçrrof"^__Ai«i*prtr€BTnãval a rir pelas ruas. enfa-"^juíãhado, alegre, truão, cantando loas ásmoças, intrigando namoradas dedilhandoguitarras, irrequieto, estouvado, bulhento;e a multidão ia formando alas para o verpassar com o seu cortejo de loucuras e deprazeres, arlequinadas grotescas, deu* asavariada?, farandolas de ébrins.... Pela-*janellas travavam-se combates, volteavammos ares nuvens de confetti, ouviam-se, gritos,risadas, musica.» que dest-finavan. trinadosde castanholas, guisos de equipagens, pragas,•olamore*; parecia qu#» por algumas horas,ttoda a humanidade 1 avia .enlouquecido.

Por toda a parte uma alegria enorme;apenas em casa do pequenino Álvaro mal se

•continham as lagrimas, mal se disfarçavamtristezas.

Havia mezes que a pobre criança estavasoffrendo de doença, que, pouco a pouco, oia definhando. Estava perdido, irremedia-velmente perdido. Assim o declaravam osmédicos, sem esperanças de darem força eviiiaáquelle corpinho de seis annos. Debaldetodos os cuidados, debalde todos os carinhos.A febre não o largava, a tosse despedaçava-ihe o peito em crises sucessivas e as suasmãozinhas transparentes, adelgaçadas, malsustinham os brinquedos que a mãe lhe iatrazendo a seu pediio.K fazia dó a altgria do pequeno diante<ie um titere de cores festivas, que levantavaas pernas, arqueava os braços, escancarava a» cca, como que a distrail-o, como que atrazer-lhe. ao seu leito de dôr, um pouco daalegria que andava lá por fora.

0 boneco extravagante e divertido lem-

Hl" ?fe";!^'':'*"'' '•«___»J_r^f__¦í_t,',,* ':'.•'. 1H -Hl MT flfl* flB *-í '.< ."•5 it tí fl fllB_PfÉÍÍt

fl^^ir «•'' i _E fl_7__i B____l AflMÉh- V^_^^__! . áfl B****» flpflBp''^ ' JB™ . * k__afl____! flfl *# _f

jr~JL _flflflí—í—fl 1B—ImJ " . JMm mm.' HH—_n "iMfa\ I **t r—__—_ *_b_B—c4_i %> »_fl___flB,MUm-mU Baáfl . . P_._*n__u flflBfl^tli» '-_¦ __ ¦ ff fl _P*fli wê umWWm -¦ iUI lH I '

B—_B__B_B\_ai4Rá_H H7' _.—I fl fl fl—_>' :'iJn» —— mtx^1 s.; wSm —fltl. '.*^_——I fll _fl _H

flpaflj ___l_I __^^B»^t—I fl_p_| fl_ —fl_^_^_i fl_Bfl fl^*v

^B^fl flfl^^flfl ¦¦ ^v^V^a^K'--'I _fl BVi * ¦>^'i _SÍ':

-HlÉfl&B-OT* ¦_] _¦ P^^ _pJ4_t__S_íi_l l*i RS I *»'lÃioOÍlillfeffi^r^ _'ab__—3_sfl flfl fl*fli fl*./-fll H^ --flfl .'.-~ ¦___£___ fll' :fll fl* '-flfl __«_HHK'4***''' '''i::::''^-B-lfl_flBTJ fl^âB R* _flfl mmW-m >/'\Mmm flBV ' 'flfl Bft_a» ""'"'*-Bflfl HflBt Bfl Hfl- flfl BflÂ^*flflfl__flfl_»S> ^Í^É^m|^_^«^íM.^¦- ***UUF****\\mrflJV>_B fl

*B Bn*i laBM' VJfl^fl_L___l Bf^-JB fl i _fl B'^^3B'?;'J^.Vf-"Ív'

¦*™j'-'l\ ' ^| fl^Kátf*-$^^í_Bflfl flM BB C_--fl-l flaT-flfll ¦¦»flfl flfli ^| fl ' -"•_** e_S_S

flHHgfl|&£__ II 1 -EvVfl fl__fl »^J flflt'- ._¦ Eflfl _P9 Bé€í™J LaV fl ^r""'' '•''*:*!*"-. ^*'~JÉi_i_iÉ__f_jsv'' fl Hl I -fl flafl flUítl-fl E-fl al-fl Ml fl flV'~-\tJ?m3i*-Ti J *T»a*_0^1rli___H Bfl - fl - _Bfl BV<9flfl flfl^wiflB BfláflB BV^^-L-.B^B-v flfll B-Pí-aBJ BBWBB-rlfll fl-fc _*— BflJBB flt ¦-.{.¦>; wifr-..^ tV^BB 1Bl f J11 1_P~VÍítBE_—tT—fl 11¦ES 1ar^fl 1Br mB UmMm IPTfll B*—I BC—Jffj.-^F*» ií»aL_F1BBC3IRÜStÍMB^vflB Bk. -_ *"

¦ r^P': .^flUenjISfl Bfl _Pv*^fl__!_Jl'^fl_fll It »P^fll _nft3 1^''^" fl-T^-rMfl*flS8 fcif*??*»¦ ~t!y'*~.' ' _flBW«-fl fltffl B—wfl fl^ • /iflflWR*" .-•*• __'fl ¦_fl_Bl*v«)í* Br f _KT__«b___ -Jr Bfli*_f9K*-f^(^^-Í!n^^Si^^^Q^''^v¦.í'_-, ' ' _a9J _B----tH>'^_HI -HPPO^^^aiflfll ¦flB__^fâ:K;'''_C__fl^flwíí*E___;'^ *- * *» l^^^flflflPP^Pi.BlflflPPSEy^^^J.^ •*--sBk flBJBB '^^*3__S_?*%jí^í*í*. ¦• Ui -- -v-^:^--

Üi-ív-T ¦¦¦'¦ p;*JflflPpiflflflflSH^^^^flfl*frr*í? flflrawKx*£i>'Jfe«aT^ HSR fflflr j-j^Mf ^••Mmmk. -*S.' . v¦fl-M" < 'í '-J_flflP^^_Bfl^_fl-_H»íQPfl** * ' ' TffWrTMir ní " ^TtãÉ^1 %afl^ ^fl^P1: 1__bF ^«__i '''"-^l__5_^_iÍS_S_S_i

OO sr. Pereira Pasmos, ?eus áuxiliares e reporteis de vários jornaes junto ao Prefeito

-ferava-;I11C u Neu~fãtin1ío de pierrot, estreadono anno anterior, n'umdansando a roda com

baile de crianças,graciosas priucezas,

pagemzinhos com lindas rendas e veUudos,cardeaes e archiduques quasi todcs da ni^smacdade, todos elles tVlizes. saltitantcs, cantadores, como um bando de aves a esvoaçarao sol.

Que difterença d« um anno para o outro :tantos risos então, tantas desditas agora, pen-sava a infeliz mãe, notando qu* a vida de seufilho ad"rado ia a fugir-lhe, a fugir lhe. ... eelle sempre a architectar lindos cast-Uo-> doi-rados na sua imaginação de criança, dia-muito risonhos, dias muito alegres, corai)noivados de rosas, conio harmonias do céo,não comprehendendo que a morte andava alliproxnua, a avizinharse-lhe cada vez maispara lhe cravar as suas garras negras e leval-oa rir, a rir, com esse ri-o cruel da sua mascaramedonha.

E lá fora, pelas ruas, as fanfarras não secallavam, as gargalhadas não emmudeciam,antes parecia que a saturual augmentava deenthusiasmo e de loucura na sua correriadou d a.

Aos ouvidos do pequenito Álvaro chegavao echo de toda esse bulicio infernal, pormuito que se cálafétasseiii as vidraças. Pediuque o levassem á janella, que, atravez dosvidros, o deixassem gozar da felicidade dosoutros ; e os seus lábios sorriam, o seu olharanimava-se, ao ver três esfarrapados; piula-dos a verme)hão. em esgares de histriões.saltando pela ma.

Todo elle tremia, curioso, chèiód^jubVo,a bat-r as palmas, a cada mascarada que pás-í-ava ; e ao ver, n'um carro, um grupo depalhaços, agitando no ar os seus barretesbrancos, a rirem se para elle, a dizerem-lhendeus corno se tossem amigos, a atirarem-lheflores, o pobre Álvaro, a rir, a rir também,pedia que lhe trouxessem, depressa, o seufato <le fiièirot e qut Jh'o vestissem, sim quelhe envergassem jiquelle largo casaco, demangas muito compridas e golla rendilhadao chapéo de feltro molle, posto ás três pau-cadas e que lhe enfarinhassera as faces, talcomo havia um anno... E a ver-seao espelho,amparado pela mãe que uccultava em cadasorriso um milhão de lagrimas o pequeninoÁlvaro dei trava <ie conteute, feliz como umnababo, realizando todo o seu sonho de ouro.

Ao mesmo tempo a campainha da portavibrou n'um toque de surpresa e pela saladentro entrou a chilrear, festivo como auroras,um bando de crianças, vestidas como elle omesmo que elle, ha pouco, vira passar sob aa sua varanda, agitando no ar os seus barretesbrancos, a atirar-lhe beijos, a cantar-lhe tau-dedes.

Amigos todos elles, e ha tanto que os nãovia ! Queria dansar a roda, tal quai comooutr'ora ; sentia-se tão feliz... E abrindo osbtauiuhus, arregaçando—as—tmm^na hiuina -momice grotesca, tomava as mãos de douscompanheiros, ordenava que fizessem como

elle, dava o signal de começar ; e a rodagirava ao som dolente de uma cantilena en-toada em coro, que se ia animando pouco apouco, estonteando, impellindo, arrastandoos alegres bàbiès a um galope mais que*mo-derado.

De repente ouviu-se a queda de umcorpo.Era o do Álvaro.

O coro callou-se e a mãe, afflieta, acudiuao pobre filho, erguendo o, sentando-o nosjoelhos, a investigar n'um olhar de amor,se alguma cousa lhe havia succedido. Sobrea golla de renda, a passar para a alvura docasaco de largos botões e mangas de medidas,corria um fio vermelho,

Os ba b es, assustados, ficaram como es-tatuas. Com a cabeça encostada ao peito rua-ternal, o desditoso .Álvaro, nos lábios enfa-rinhados, deixava pcceber... o seu ultimosorriso.

— Morto ! morto ! gritou a pobre mãe,aconchegando-o muito a si, como a quererpassar-lhe toda a sua vida, n'uma torturadaanciã de amargura e de saudade.

E os pequenos pirrrots, ha pouco tãoalegres, tiravam seus barretes, n'um silenciode dôr. ajoelhando, amedrontados, em voltado cadáver...

Lá fora, o Carnaval continuava a rir, a rir,na sua correria—doada,

C. de Moura Cabral.

i '\ r~\ y, "'.*'( *.'•.*.•¦ !Jr mVi n ii '.i_*é

_»~k_——.'¦- ¦' - ' "* ' '"" i -v.:'¦".¦ ^iiíítíSEíR '¦ '• ¦ A'wíív.^kVln3_fi__*___ljW__â'_\£L- ¦ VSCvUtn;' i- *'_; ^^"'l^^F'*^fl*»a"flflfl*WIíflKl__fl-HHHFr '**.W!

•- i——¦ , ¦ ; m í fmmm tÊW&*-'' S_H_C'"-. "!'__i^«iH8_*t ••'.••' *¦. ,¦'»¦ • j___j ¦ B^fv'v; ;'-^j.-.". <__fll«__fi_|>' I '-fl Bt!^iiflH__*^wHlB B v:IW_BH-I__——txx_fl ¦ -

Ç^ *•*•*—WvJl—l i'H 9' ^w^o^ ' flflfl , _^_fl;,lM—Hrfll BBfw¦' \ " 4_í'k. . £__. B» f^l_ ;:.;./BBk '| IaflflJMMMMMfl^^^^yam>| • ¦¦{t^Pmfl 'Vi_>íf*_flB__flÉ_^_fl^^v-ift^S^^Lj.^í.- ''*'.' 'jbB B *x}fmm ¦ . —SP / • f ?•••i^fl Br^^Bfl^SiMW ' '-rS_^'

trnmm Br'*^ j^^'fl IffflP'¦ _tLjv. *'^_t-_flfl ^W-ff-C^^Bfl-flBBBl _fl_r _^^**»_L _É-flT/flWJ^ÉBflfl flPk__*-ánflfl flflpf?---l a-fl-_^^flfl5;' ^Tfll Wfl^--Jfl^fc'*___%_' C-9 flfl ¦¦k

- '«S flflèiH

Bflnafla^flVfl-aV. ^iBflflflflFr-iaBflfl' __flflr_M__!«lari J*\\\ Pfl ^J^m\ T. -Bfl flr ¦-*' _** ^flflflBflkl--fl_l bbWv ._j t fl ¦V' ^flflflfl-flP fla__B¦ t*--cfll flfl*^flfl lfl_uifl_l ¦¦ 1S •_LflflHPflflflfl^^W*^fl_l Eaflf flfl H/ifll flfl^^fl^-^ fl^^^l ^^^^^JflPfllfl. * .''fm K i-jll k ™#^^fl ÃB^ Ba^_flrj^BfTfl P—r - —^f -Inflar' flk iflvl Bar—I BlT ——flB^I —K—\EÃ,*.. _4fl_ifl_fl . | Blmmr^ ¦'-^¦J i^I . > -J _S^_fl-flB^L %y^ fl_^ __| fl ^~""J Ji»«3TV^b1 fl^**^jfl _^^âl tv A

I j[ '4" '' ^*jflfl B *'*¦£-_•_ " l~~ Wi mmW Mm fV flfll flfl>- "_»' _"" *f_r^ Bfl-I ¦__¦•''' flfl*^ ^flW* •' ¦v~" "^vjWflflí—•_. ^^VflHHHHHflpS i !*¦iv *~ 3a_^flflr7 - •£¦* ..___RBT ¦ ' S mu WT í___f', Vi Xs -í'^-v. ¦ tvíL'*'t_i T~fl¥J »i

{__••"' s3ssBWSMi*¦''<•'¦ 3flX:mwmÊm' ^- %€. --flfl-B^i^ .-, •^Riy.jLà. !Pfl_C?-v.'•¦ ^ • ** ¦'»'^____K___fl ¦ .- «V» _!flB»'*-JÍ

K^-. ~~ B-BB E^^fl*lflP»Í£_g^*flMi uumMut flffl 5*-_-S ___-__*-t-rB É-_A_i—L> --^—_w_*l B->___^-k_<^-k.^-. ^. \ 5 .^__j

IfeJ*" ^ * • - *..**_lfl*flfl flfl*a-l*»^7-~_)r 1 *_>---flBfl--B__*»_B_flÉBfll -**• 1 ~m*m*JmLr'**~ . *_é **,im^__S- •* _B_fe-_.^-_. _¦*"*' "_#P^^fl__^_l 5™^-^^ fl_____T flflfllk^ E__^__i^fl_L >í Shifl•*' .** '* /r'i.^Tã|g^'- *__T<aflR*B-flfrr> r -\.-*r* ,«_^<?^s™> .., ._!• " -~"r^^ • '¦•* ^.-^ _t* _^j-^ yi^^Pv^TL^flfv. -\.: ufl

fcV • * -#j^fwí_fl^__B___B__íp'Ç'*'i>-' •<_. • -\ ">""™ ^ " "^^?^*t_,_fy^yi_-*^r,-*'^1 v"^:-^2Ç* •*?5^-'iL-fc^ * -<*"* v_»í,_N_"';sV:t"^:r»v' v«*»r*^-jjfl

^-" j---ir_..' ~^1^Z --ifl^u? ^^•^____^*'__y-',i' ¦ V*?^w .^~ . ?*^<^^^ -*í"'i "^ ¦-> ^*<-~- *-V-^"T^. v — * •-~>- -'?*^-** ^*-» -,"«v'.-'>^t"_i^». _, '* >." \ ó^_í^B

Ingenuidades de Calino:Um dia d'estes alguém gabou-lhe uma es-

tatua, que decorava a sua saia.E' de Endimyào, não é assim?Não senhor, é de bronze.

AVE-MARIADesmaia o Sol no oceaso : a relva quente-Uma gotta de orvalho á noite implora ;A hera encobre o muro alvinitente,Onciro espinhoso c\ctüs já~se ènflora.Branco cysne desusa mansamenteA' tlor do lago ; a voz da ave canoraMistura-se ao gemido da corrente...O gado muge ; á patativa chora.Approxima-se a noite, morre o dia ;E' o crepúsculo da tarde, hora saudosa,Que precede o bater da Ave Maria.Sòa o bronze, afinal, no campanário,E a dona do casal, senhora idosa,Reza. ajustando as contas do rozario.

C. Leal.

v* • a do sr. dr. Prefeito & Penha — Grupo tirado em frente a rasados romeiros, depois do almoço. No primeiiOplano figuram os aluamos da E>eo.a íle Nossa Senhora du Penha

Em um restaurante :O fregue.*:— Você não é capaz de dizer

que esta sopa, que nem cheiro tem, seja sopade raho de boi ?

O criado: — Ah ! isso digo, e torno adizer.

O Iregue* (furioso):— Pois então leve aterrina. e diga ao boi que torne aqui a mettero rabo pelo menos duas ou três vezes.

gifirtaiftv.3ftta; ¦ímwéaxwkWflMmwim vmmm*»e^mji%

638 N. 102 REVISTA DA SEMaNA 21 de Junho de i/.)(j3

SPORTJOCKEYCLÜB

Foi uma festa brilhantíssima a querealizou o Jockey-Cluh no domingo ul-timo.

Os pareôs foram disputados renhi-damente, principalmente o Cruzeiro doSul, em que foi vencedor o cava Ho Ca,-poral, depois de electrisante luta como cavallo Leão.

O Sr. Presidente da Republica,acompanhado de sua Exina. família e

-ele suas eaaas-ci-vii-e-m-i-lita-i'. oompurocou

de ura longo período de quasi aniqui-lamento.

Os nossos palpites sfto os seguintes:

Leader—Castanha.Meteoro—Graciosa.Sempreviva—Juréa.Horeb—Globo,íris —Boulevard.Quito—Juracy.Leão —Decreto.

AZARES

á magnífica fe*ia, seudo-lhe oferecido Antonma, Dumont e Colotado.

¦ii .'"j^wSl IMS ^C^B Btftf^nHEiK Bk n*"íj(P\j £^^mwblbc0!8Ki KLfl If ^3 BBltfL~j

K| Bé&t" •*.-¦ '^^^Bb? II v;í™J^^^Ka™j^||4BIB^BWBWBWBWBWBWBWBWBtfatfE^

¦¦•**i^^J BB^^Btf! K ^mriàrmr BW^B I tfWl BtfW ^^H

B j»>ti^^> tfn.T W*jB WMT- F , ¦' ¦'! -'^ II BriflytisaiíÉw^ i ptr'r^£c ^mmmwf* ¦ jL''.i:-' %l ¦ -a etj^BI bvv ¦¦ ¦ «w.;.v*ii ''^'':^^iÍ^^^kwm\Ar^àkvm\ • I M | |v."

mJf*'»* Li. '^wV',' f-' r« l* J^^KVBBtfB bYbbb Í^^5/Ã*' <tj^^l Brütf^'x

sÉ6i':'"''. •''••.•*.'^i«.i*'9ÍSÍSH P^^'^11?^ ¦'.''•íi'

• •¦"• '~j'HP''r''tÁ4* f '\í^^fmmm\'' •*> ¦ li • ¦ ¦'¦ ¦ *ns»iIÍBs&§êí«: ifeís^

,' >.* "V1 ^^^*í«r5f "»^ -a**rf* ?itfM™tfllBH^ Btl -* *l&-»ttJ^tfB^Btf BJtfg^atfjBl ^BtBBByyJ tf»tftftflBB

JftJÉHK'' v \r**Át' '-^SV^TtP'«tB i^^^BK^B^^BMV^ff^PMl^K.^HW^BCSBftH^K*>TJttn!fffi^j^la»tftftftftftftftftftftftftf'•.».-?*r*-i»ív "••^wvrm^iffiífln^aSSB^ BBii|r '-.^^jy.^aKilSMiiipiMMaW B>B SBHahSBl Bw3i BW

ROWINGA regata de ho-

je, esplendidamen-te preparada peloClub Guanabara, éo inicio da tempo-rada náutica desteanuo.

Organisado ca-prichosamente porquem, como os di-rectores e sócios doClub Guanabara,tfto sobejas provastem dado da maisfervorosa dedicaçãopela canotagem-edó crescido empe-nho de vela tri-umphante entrenós, o torneio nau-tico de hoje serápelo seu brilhantis-mo a mais seguraprova do esplendordas festas que setêm de desenrolarnas águas de Bota-fogo, pelo correr datemporada que hó-je começa.

Já desdobramosnestas columnas oprogramma de ta-lhado da regata do

profuso luneh, durante o qual se troca- Club Guanabara, composto de onze pa-ram amistosos brindes. reos, a que concorre a elite dos amado-

Também esteve presente, mostran- rés das nossas garages. Onze lutas, ira-do grande interesse pelo desenlace dos vadas entre gente forte e moça, unidapareôs, o Sr. Dr. Lauro Müller, ministro pelo mesmo ideal e egualada pelo mesmov . -j' _í..:í : ..„k~ noHmantit va.a . a nonnlacfto carioca ter

f' ~"i>í'^H1 'V ¦'• jt^Bu' i jjSfflM ¦^E'1 Wc. I Ai$^$Ê*$$mf^mà " ^''"iyfà^imuT^Mnum^mmmyft^^mw^^ty '>H|

• ''¦HB ' ¦ M va.''^Mt ' ^w&mvmL' JLm\%\^\mlnmWrM êÊV9^Wmw9!9' ^B^ H^^bSjFSP ^EBS^K^HBr BH

i^^l ^^B^^^^lPlt^^^SKlB^V B^iffl^H B^bI b^^ i ^^^b1 BC#8bbüBÜ. '0^1

^^^^SBwf1 & J1B 't>V* lll 'li'* 1« ,9 7M f%T^I B''¦¦ Bb ''i H Iteni B/9iBr'- lu

i 'ííp^iS i' 'if'v*'íiB' rtípCTmk\' -U mK'AÊMrtiÂTm^ÊL.m^m^Sm I H.\J9 BL^lHflBfll ISi|."i^ Ò^B^I Ij|Mü| I '" •>mm Mm^JiMmmW m4mu '¦lJI H 'Bh BB4BBBmHbbT4^b1BJ BfB BBBB "Ij

BjJ lk."H MêtM 1*1 mAÍ |u<

Br^fll HÉÉnifl IhbH N '"•'I ^' --ai I

i^BB ÀW fct^ M tf^Bfctfw^^bT a a Ba a a Wa tf a. W fl a Vv' J a Wf tf a Ws è |1 •' BB» M a W<a •. Wflf *' £"*WBr*w5a»tftfW^^W^I Wêmmr^íff YBH B

0 sr Presidente da Republica e suas exmas. filhas; Dr. Lauro Muller. Coronel Souza Aguiar e maisconvidados no pavilhão do Jockey-Club, por occasião do Grande Prêmio Cruzeiro do Sul

Não é demais, portanto, que o bompovo fluminense, que, como nós,admira a tenacidade d'esses rapazescorra a levar-lhes hoje todos os ap-plausos que elles bem merecem.

A Revista da Semana, a quem osdirectores do Guanabara distinguiram,fazendo construir um palanque desti-nado ao seu photõgrãphõ; reproduziránas paginas do seu próximo numero obrilhante resultado de cada pareô daregata de hoje.

CYCLISMQ

Caporal, .por Petersham e Espada, propriedade da Coudelaria Ituana,• , nascido em S. Paulo,

vencedor do Grande Cruzeiro do Sul do corrente anno .

da industria e viaçfto.

DERBY-CLUB

Realiza-se hoje mais uma esplen-dida corrida no popular e eleganteprado dó ítamaraty.

Ojwgrâmma' está magnífico e pro-mettedor de agradaveis sürpresas.

Acreditamos que os pareôs serftodisputados com lisura; de uma vezpara sempre devem desapparecer os

valimento, vae a populaçfto carioca terhoje de tarde.

Com que ardor toda essa moçamaruja se preparou para conquistar apalma triumphadora daquelles onzepareôs, sabem-n'o quantos viram asproas em ponta das bellas canoas e das;eiguias^OTmovidas por braços de athletas, pelasprimeiras horas do sol ou pela calma

para sempre ueveui (i«nui»reuCi wB dos crepúsculos de dias idos, cortar em

tribofes no nosso turf, principalmente impulsos iguaes o azul tranquillo da

agora que elle parece renascer depois Guanabara.

VBIiO-CLUB

O elegante velodromo desta veterana sociedade encheu-se domingo passado de distinctasfamilias para assis-tirem á reunião cy-clica.

As corridas es-tiveram boas, so-bresahindo seocor-redor Guanabaraque no 4o pareôvenceu galharda-mente, secundadode Faisca, no bomtempo de 5' e 5",em 3.000 metros.No 2o pareô empa-taram Cacique eMarialva, únicosque correram.

A great atira-ction do dia era aprova em 25.000metros, que infeliz-mente foi annulla-da por ter o cor-redor Rode trar-cado seus compa-nheiros, o que deuem resultado a que-da delles.

1 O resultado dacorrida foi o seguin-te :

com 45 pontos e Florencio Dias deCarvalho em 2o, com 39.

A 2? turma teve por vencedoresAntônio Ferreira Goulart em 1, com38 pontos e Zeferino Rocha em 2°,com 38.

O Grande Prêmio Sport-Club, nadjstancia de 6.000 metros, para corre-dores

"da 3a"TüTmft "foi

gairho brilhan--temente por Cácio, seguido de Luzo I eZaire, no regular tempo de 13' e 5".

O valente Guarany também sobre-sahiu-se no 4o pareô, que venceu folga-damente de ponta a ponta, o que da-monstra que este corredor apresentacada dia maiores progressos.

A digna directoria do Sport a estashoras deve estar satisfeitíssima com obrilhante resultado da corrida passada,

I 1^'"'i^âf HBhSBm^?^**'^^^^ 2?'' *'i '••

HB^BBf^?l bbvHbSLv^ÍH I

S. •'•TÇ^^j^S Efe '•> ¦?: TÊ

II li K^MNnnMlÂitftídll ¦Wwffllií1KKBIB Rite$NKH99ST3Hf9B K?SS >aMSKiBE Bj BBB BMlB BJi3B*yT-^^PJWU.tfBfcavT*^ffiB L^3>T™tfl BK)*Ttffi^i.'* IvSBkmL^

^ÊíiMMMWmM BBjaBppIflR^SBl ^^^JLÜ£ZSlBBl^,-i.!'' .-^Í^^B

QBh| KH^I Wmmmt Ba^^^-fi! EvOol B^™b¥*bE3BÍa: «S7^^ '"¦ '^^BBH^Bj^B Baw^"*fH bBB^bb^bBbi^^ *V :^1I^b1

SE^WJ Kl Ktf^Hi U HK^nt'?H^l

II P^Bel V' II 1^'tfl I-'- timr mw

H ¦ VAj ^bbb 11 ^^^^ ' ^B '9 K|' s^tftfHí

B™^S^I BB^^-bI ™^i * *" ^ -*'f - ' ; *í!^Wl'-v í'-''^^BbR^I B^Í-^bW^-^^": "j!''; *"' ^^^^VlÉWH^^:-'"'¦ «jÉ

~^^^^^^^^^^^^^mZ-':- v -^^^ktf^|tftftfV^»^^^^^^^h^*^' ¦'¦¦¦' VL^SSdiic'- ¦ - ¦ ItoÍ* ' ¦

^ SãB I "*iví.\Btf»?'').**'^v wmBB BBr ' ¦,í'"*' ASt^*B] BB^^^^^^^^H BB^^^^^^ BB!^ . • . j.; } ¦ .>-'

BjM^BB^^^^^^^^^^.^'-fvj.í.-^^^B^ffl^B^ !;¦§?.

' ¦ ¦.''^T 'Ammmmmr ''':'***** '?i* - "^!v"' j.-':'*JÃ^"*¦¦""¦¦•''. ^'.^v ;k-' '7 "*^\ "^J

Severo, por Gày-Hermit e Veta, vencedor do pareô Clássico S. Francisco¦ ' Xavier, propriedade do

Stud Independienie. importado pelo Sr. Carlos Coutinho

Dircctoria do Clab de Regatas Guanabara - Gustavo Lajoux, presidente; Antônio

Gonçalves do Couto Sobrinho, vice-presidente e Luiz Vidigal da Cunha, 1° secretario

Rubin — Arion.Nilo — Condor.Guanabara — Faisca.Eibe — Dunlop II—Eclair—Kleber.Sabino — Jardim.'Pato — Coelho. r? ,Nero — Turim. •Jardim — Bragança.

SPORT-CLUBTambém este novel centro cyclico

realizou 110 domingo, na pista do JardimZoológico as suas apreciadas corridas.

O pittoresco parque de Villa Isabelachava-se repleto.de distinctas famíliase sporlmen, que nfto regatearam ap-plausos e justos aos vencedores doatorneios de tiro e das corridas, que ^uiueyitiaiu ^'v«--- «• ,x ruativeram excellente resultado, o que mais obras para a construcçao fiap^ douma vez vem honrar os créditos de que General Caldwell, sob » aJJ;

Jgoza o Sport-Club. Sr. Coronel Paulo Vieira de

gwjr ^O torneio de tiro teve como vence- Realiza-se finalmente o s < .^

dores da 1* turma: Ruflno Rocha em Io, sideratum dos touringuenos, v

que honra sobremaneira o glorioso pa»vilhao verde e branco.

O resultado da corrida toi o se-

guinte :Rocambole — D. Quixote.Naufrago — Dewett.Pax — Satanaz.Guarany — Nilo.Cacio — Luzo I — Zaire.Armando Sampaio- Aristides ü ar»Itália — Mareio.Marcus — Jackson.Destemido — Veloz.

TOURING-CLUB DO RIO

Começaram terça-feira passada as

21 de Junho de 1903 UKVISTA bA SEMANA 639 — N. 162

Üziiiente estes últimos tempos têmsoílVido alguns revezes, como a recente

jnortH de seu estimado presidente,jjft Gddofredo Mattos.'

Logo que ella esteja em condições,antes mesmo da conclusão definitivajrtS obras, realizar-sé-ao umas corridasintimas, corno incentivo ao preparo doscorredores para a grande corrida inau-

guiai, festa esta que ficara para sempreIravaaa nos aunaes do cyclismo üumi-nense.

OLUB ATHLETICO DIAS DA SILVA

(jomo já temos annunciado realiza-se domingo, no velodromo em cons-trucçao desta florescente sociedade cy-clica, a corrida.intima organisada pelasua digna directoria.

Foi grande o numero de inscripções

que cobriram o projecto da corrida,o quu eqüivale a dizer que oprogrammaserá excellente.

Quanto ao resultado das corridasdesta vez será satisfactorio, attendendoque muitos corredores, e neste numero

os novatos, se acham em melhores con-diçOes em vista dos seus cotejos.

Entretanto.o resultado das carreirasna pista da rua Si (Jhristovao só seráexcellente depois que forem removidosos inconvenientes quetema pista, e quefor nós já foram apontados.

J

¦¦;'V" '"''"W' "'. '" ¦¦'

. ^iAí!,»^::i';.]í;:iP''^''Vr.^j<,.i-;';..*,.~->c-''-^.v-''-'.,i-;' ' : >¦¦>•?'"•>

¦ '¦ '. - _.'7: -!'^fflBfiE^

W3i$ ' '~m\ flfl BíPíãlN í

BPiiqJ BP^

l ¦¦ ^B ^flPv'BB Ri*'

fl Boj

'¦ r - í'' '/-'¦¦ ¦ C* iE- "^^mD>aw"i \Lll -mvCfifii' ¦ *"**i:~'4 \'-' Vk

A^ |2 . *JflB* •'*mt - • BS ^' ¦ "*¦ ^^s^^^_ »*V "ív*" __^^^BlBBSlfl^fl Bv£i âtaUBa M J*)k

^""t^""^'" ¦ lxmmmmSm\ E^SBflBBk^fwBQaíB*'! TG^BBBBBBXa"'"^^^^^^ ^^^^^^ViWzJ*^^^^^ ^^^^*BBBBBí^BÍ?

tL- SEtí*'1^ ^ÊmmSmSmmW 5Í

v1, BB^tBISSíiíhYBP "fesa^*

b^e^cS?^^B!^^^^^T^r^^^B^F^^^Tx^gvv^^^..íT — v í í. ^^yf^^F^aSBafl .j£B9Rli9BYami ^Bbj L^^u >^jMB^BYs^BH^>38Sfl3^£3ui&-

lJS§3gBB*fta3BBs3fiBB^^ *'£?...'.-iâ* «jã*^^Ví^l.tsVi•"^i'"^^;.*^^^;¦*'-*^ fl" * B^jy^JB^B^S^^^^Bt.-BiwBY'¦*Sj? flB****. ¦

"^ jw"_j^^^s^B£j(^^B^BBBisffirTsBsr^sB^^BBB^B^BÍ^ • w^^^^fcwi^^**^»***«¦<£«Dl.-^irSSyiigPiy^^B^^^^B^BMg' *i ••'' y*'-.. . *v ^.*

Capitão de mar e guerra, JoaquimMarques Knptista Leão, presidente da

directoria do Club Naval,empossado no dia 11 de Junho.

Monsenhor AntoiiioJllvesF.(los!SantojssVigário da Freguezia do Sacramento.

MuLto... o..M..ga.JoEm uma agencia de estrada de

pouco depois da partida de um trem.Cessara o movimento precipitado de pas-

sageiros e bagagens, e a gare recahia na suaquietitude normal.

O agente, encostado a um grupo de cai-xões a despachar, lê vários papeis do serviço,muito attentamente. de óculos sobre o enormenariz.

Acabava de correr os olhos sobre o papel,quando, dispondo-se a entrar em seu gabinete,acercou-se-lhe um sujeito muito pallido, su-ando, com as mãos a comprimir o ventre, apre-sentando o aspecto do mais desolador soffri-mento.

Uma necessidade physiologica, das maisterriveis, accommetteu o pobre homem, pondo-oem apuros violentos.

Era gago, o desgraçado, e a sua gagueira

Kl.;/- ' \r" ''' *>'v-* 1 BL. ^^sBBflv^l

mi '' %/¦ *k.\ ^t^j\.4^ ,Jf*^lt*i^m\m¥^?9mm'-iÁ? ^tf i^bBmR^»''^iBMlat^r "t / 'i 4^F^B"1BSbbbi^Qf* **<* Wmw^m Mmm™m\ \ i i ^r ^ ¦**'" ^^%8a^B3É2flBirST .f (<V* BflBflBfr t JÊrúV Àm\ fSt^Basa^'' ^u.vJHflB

JÉfc^ —Z\ SH B^L& B^s^B^^k-_ ^^.^W A aB B^^B ' WU K

^t^iÇíS'' Kf' f4 *' »^í Bbs"^^í^ ia»*» ^1 BBisaBSHBSBfl H0 * XíQ wt-^lKSPV^rAUj.$_ L'.1W ^la^i imip^sBs^^sy^sia^sjsis^sH s^shs^^ .iICjüs ^^—^** ^^^HH 1HHH 'wümíIHbs^sH 1HH ¦I ^raBSSaív . isaasM aaj« w^^^m^ >i*^ . k-^-j .-T^s^^^^^i s^^wa^si as>... - ?aBim8B^ BBmm. V-fltv -í . A . BBSS^- '*•> i^ ,^S^BBÉriBB^BkBMBBiBBT^^lT^Ci kv W^Bx^BJK '^r I * ¦•8^cgg?isa!8^iS^ \. TU* I | / 7 ^flgPPPP ¦ A ^..VVj ¦FJ 8aJ| IMf \^S^slBBIBakS^ -^^aasU BM1 >^Ji B

;Mf Eú? %l± ¦ 'À™\ ^Pas-*"* flBaw I Lf^SfBÍ ^ -'^iifv

¦*•"• B ¦^"'^R. a il *ÍaCl* pWíff bmbBkaSSMà vS«bT/t'- bdcvCbb ¦ ¦ ^bT bt -s*mul ' »-.¦'• ¦ '''mmmmmsr^f^-KfX *ki va»'''••¦ tt£,??. BsqSPvíH w>i %1 -fl* ' • ^B Br ^ ^^^ BBj2i''t' 'KW

BfV B^B^lV. mmmW ^^bL ^^ ..a^B^fl B^B^BB^. Àw '

aaV ^ flfl BBBm^^ .^mmW ^^^^^ ^â V flfe^illJLS

.SÍt*^B bbF aakJjL^^B^B ^BN^ ^^^¦^^ sbB ^ ]E Bm _^41 Bh3BbV *t¦ fl?•' .jVfl ¦ \*fc ¦ flv' <- • >A il flim ^3 fl KIflBaWH''''¦ I'*'r1 b\' mw t3 m\"^ wt wSVr>^n\\

Wmm •^/^-, í*< ^*BH BbB - a^,|B^B fly *"^'Tt ^>B^^^flüB*^fl fl Irai

ps"* I^LbbbV ^ jl B B Bluv^^s^lJ Bi^BIhbI l!niBQL \S3mmmwmwmwmwmmmi - ^^aisSI iLal Bf8fl tffc^fl BpB¦3. HL arBswF^nlfl ^71^niL Kin â ¦ ^BbIB^Hm' BB Liai ^BnáMBiVU IJ'. ij^fljw ||E HflB 9t\. TlB ^^^^TsT^bHB rsBBB bbbLsbB BBbRbI ^^sD F^bB bbvBbbbCí^^B bbbm. jS ^Bt^B^Ba^BBaH8r^BsBBB^BBB bEjB BíáBl Béb^mb

BS!^fcflB BBKBfl5yt^!lJr"^alj^^^^C?^jjrW'fi

As festas Brasileiras no Chile— Arco dos operários na Alameda das-Delicias

ainda mais augmentara com o padecimentoque o torturava.

Eis o que se passou :0...se...nhor... me. ..me... faz.. ,f...

f.. .faz., .o f.. .f. ..f.. .a.. .avor. ..de.. .de...de... rae...indi. ..di... di. ..di.. .car...car...onde é. ,.é...que., .fi.. .fi.. .fi.. .ca o ga...ga.. .ga.. .gabi.. .bi...nete... pa. ..pa...paraho.. .me., .me. ..mens? Eu.. .es.. .es., .to...to...tou.. .mu...mu...mui...to... a...a...aper...per... per... ta... ta... do... e não... pos... pos...so... ma,, ma... mais...

E o homem suava por quantos poros tinhae a sua epiderme passava do livido para tomaruns tons verde-pallidos.

O agente lançou o papel em cima dos cai-xões, tirou os óculos, limpou a testa e, mirandoo pobre homem, respondeu, gaguejando muitotambém, porque tinha a infelicidade de sergago, como o seu interlocutor :

P... po... po... is... não... O... O...se...se... nhor... va... va... vai... por... ai... ali...ali... esó... só... be...be... aquel... aquel...aquel.. aquella esca... ca... ca... da...

^-tfSÊ ^^bmB jflff r"''«jB flBNBP.

¦ ~Zmm miètiM' 'Í^sbbB BBrfllBE

Bnfl -^1 B»¦. '-sB fl

sSl JBB bbB¦^*- "^^^BB bwJT^tB kwJ^^B bb»Bufl B)

¦

'' ' '¦¦''

';'

'

¦'. ¦¦

¦ .^;í-,

Mario de Albuquerque Limaguardà-márinha-alümno que obteve o prêmioGreenhalg; é o mais moço dos

premiados com tal medalha, pois conta apenasiS annos. Suas approvações são:

distineções" 22, plenamente 7 e comportamentoexemplar

ha... ou... ou... ou... outra... sa... sa... sala.,sala... a... a... a... abre... u... u... uma por'... por... porta... ta... e... e... e... só... be...uns... ei .. ei... ei... cin... co ou... ou... se...seis... de... dedes... des... ce..passa... sa... pa.um... cor... coron... ou... onde.

ce.pa.

pas...um...

dor...por...

..na...quer.

As featas Brasileiras 110 Chile — Arco da União Commercial na Alameda das Delicias

Francisco Rios, provedor da Irmandadedo Santíssimo Sacramento.

de... de... de... depo... depo... pois...en... en... en... tra... pe... pe... Ia...por... por... por... ta. .. en... en... en...tra... tra... em... um... u... u... uma...uma... sa... sa... Ia... e... e... do... do... do... do... bra... bra... á di... di...di... rei... ta... ta... direita. A... a... ali...

grá... grá... grá... grãos...e pas... pas.. ¦para... um.,

re... re... redor...ha... ha... uma...

porta...não não é. ..é. ..ahi... é... na.outra... outra... da... da... es... es.,quer... da... com... com... um... le... le...treiro... treiro... pa... pa... ra... ho... ho...me... ns... é... é... a... a... alli...

A pobre victima já não podia mais.No meio da enorme e complicada resposta

o homem soltou um suspiro de ailivio e reon-perou as cores.

Quando o agente concluiu a explicaçio,elle respondeu, já com a voz natural:

— Mui... mui... to... o... o... obri...bri... ga... ga... do... eu... eu... já... já...não... não... pre... ei... ei... so... ma... ma...mais... já... a... a... ca... bei... bei...

O desgraçado não pudera esperar mais.

O iram.

te~rM.-tit&*ii*&gt!SíssiiimtmumamMamttum

640 - N. 162 REVISTA DA SEMANA [21 de Junho de 1903

^MtBBBBBBBlBBHBBima • VV*''' ** '"".¦¦'''' t i^ ^ffjjfffljrliBalr^BBBa

Exercito Portuguez — Soldado de lanceirosGrêmio Dramático José da Cruz

•Edifício na avenida Sotto Mayor, no Jardim Botânico. zMatinèe em beneficio do Grupo dos Correctos, em 10 de Maio de 1903

Exercito Portuguez — Soldado de infanteria

Oi SERTANEJO'Excerpto do elogio fúnebre

de A. F. da Silva Porto.A bandeira portugueza, hasteada

na'sua modesta libata de negociantesertanejo, era para,elle o symbolo au-gusto, a imagem querida da pátria, nomeio do aspecto gigante das selvas, aosardores do sol, ondeando com o calidosopro do vento do levante, ou pendidano calmo silencio das noites, fallava-lhe dis caricias do berço e das alegriasdo lar, lembrava-lhe o nitido azul docéo da península, ajverdura dos campose o matiz dos arvoredos, as montanhase os valles, os nos e as praias, os jar-

pou em vastíssimos territórios, com*eiiafez longas vfegens e proveitosas tra-vessias, com ella relacionou vários só-bas e pôde desenvolver o commercioentre os indígenas, com ella possuiu osconfortos da riqueza e as desillusOes damiséria. Assaltaram-o as feras, feri-

ramo as Jfebres, roubaram-o os selva-gens, atormentou-o a intriga, perse-guiu-o o abandono, incendiaram-lhe ahabitação, morreram-lbe os filhos, per-deu a vista e chegou por ultimo a fa-diga da velhice; mas. nas crises maisarriscadas e nas desillusOes mais amar-

WÊÊ^ÈÊÊklm x -*<vV

í

1 m wÈÈÈmwm . :•vS A'<>- ",r: •¦Eu'*?**?' •-, -ív".- •-" '¦''¦¦.'¦.•rri,wSSmwi K WÊmmmmmmmm: "**'

mmfflffiíkWm'- í';*''*. ¦'È*wÊmmWlmmmm%ií*:>y'>'s •'^•';f'&*•¦

bblÍ ' --""*" ft* bbjbbbbbbI ^3s*4!l BBBBBÊaBHBBMBBBÍLvJfr^-- - ¦¦HbWJbBF ^M ¦M^VfSBgafflBB WÊ^^^^y^ -

mmm\\\\\\m\^Ê^^L^^^ê'*m^^^' «* wJh' *% *** ¦&** ^^'^^^^Êfi^MS^^mW^^^^^^^

Ê ' »^ájSú'?*|sffl^ÍÍS *" -jSBfc^^Plilliiife '•"¦ jPbhHbBHHBBEBBISM^^ÉÍKS^]

BBBMO*lí*m*nf '"*'^OeÍbbIIbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb^^e^bbt ,iH^**&3iJiíV*' ^ttSft\*j?^. ™3M bbb^bbbI

^Z^^^^^^^^r-^yJmK» *^^fr*^^mT~m*t\h- St |M^^^^M^^-*rÍ^^^-*»fA*rBr- ^^-^^^^^B^^^^^^^^W-^BB^BBBBBBBBBBBBBT^^^BBBBBBBBBBBBbB

if&f '¦ •¦:'>.-'-• .: w-."¦;.-;¦ ..':¦¦>¦¦ ¦".¦-.¦-¦:. - ¦¦¦¦¦.?¦¦ ' ^~ ¦-&•',*¦¦ .'. ' '-V. '£*» V-$t- "i ';'•..'...;..'' :*.f-,'':; '

. \ '.'"¦'. ;,s ¦¦"¦* . t'.%-' ; ' '¦^^SW^Ç*í**-'''' '+* t-'1'"' '¦ V;':¦ •'.: t .,./;- .,¦ * ' tjÉs4í ¦» *, ¦* : •¦¦ ;-V . ' '- ' '*-*:'-Vi j\ ' ":. '^

¦' V' '¦'''¦

:¦-'¦¦;¦'

¦y" '^l'. h* ^^^*^^^f^^^lfi^p#*^i^^^*^^-^F^t ' * N ** *. * *• *

gas, nunca abandonou o culto da pátria;manteve-se digno do nome de portu-guez, por essas virtudes que sflo o traçocaracterístico dos heroes — fé nas suasidéas e coragem paia as fazer vingar!

O sertanejo d'África nao é apenaso negociante que troca »s mercadoriasimportadas da metrópole pelas pro-ducções do interior, que envia ao littorál;nfto é só o agenciador que se collooacomo intermediário arriscadissimo, tra-duzindo as permutações com os indi-genas nas transacções regulares da ex-portaçao; nfto e" estrictamente o expio-rador que se sacrifica para alargar aárea das relaçõe*» comm^rci en, e querevela noções precio-as para a etfano-graphia e conhecimentos importantes

Jangada «Brasil»

^iMl*y "&»"">.

Luiz Emel, eximio pianista de 7 annos, naturalde Santa Catharina.

dias e as flores do seu Portugal. Enesta adoração enternecida, neste ar-dente enlevo, o pavilhão nacional era obroquel que o defendia no» combatescontra o assalto das feras e a desleal-dade dos homens, era a estola da suamissão e o espelho doa seun sorriais,era o sudario das suas lagrimas e o trivphéo dos seus emprehendimentos, por-que a dilataçao do poderio do seu paizera o objecto da sua iniciativa fecundae da mais calorosa dedicação.

Com essa bandeira viveu cincoentae dous annos na África, com ella acam-

..•v-ÍbbbI bbh

•«•3 v' :; ¦','.''¦¦¦¦'¦a '*¦ '¦'si*»^W^^^^^SEsmS^tf^^^^^Êh^^^í^^L^ ' \

•*¦ •' --ft';- " VíW -:-'.">'i^^^^M K*'^M Bt' '¦" "' ¦ U BK^w^K^J^^^^^^^^^Wh¦fi2W -¦ ' * âJflBBBf' ÜÍÍI^l''-' ''li*1 • *¦

ri^^ *y*?T?^^^^S^âBBBBBBr^*?^BBBBBB

BBflBkL^^^ttBBBL^B*V^->Pb7^^bT iV * ' Vy'j>^}-^B '* ^^^^^^^V ^pM-^^BBBHBBBiLs£MfcÍtiv

*VlR* |

^b1 bbbbW^. j t *^bubb^^bbI bbbt^bbbI bbbk<«ÍaiÍ^^I^bbÍ H^^^IbbI Kl9bb

^^ ^„ ¦*Mit*frs-.>- '"BBB^^^fe^í/if ^

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBPJ^;lw^mW^Sjrj^A''

WRm\ rmmUtt-^mmmiL b »'•¦'•'¦'

Estado do Rio — Capella de Nossa Senhora da Penha de Nictheroy, no morroda Armação

Instituto de Assistência a Infância — O meninoGUIDO de cinco mezes, com 66

centímetros de comprimento e 7 kilos e2$ogrammasde peso. mais 3 centímetros

e 7so grammas que o normal—1° prêmio doconcurso de robustez

realizado em i de janeiro cie ujo,

para as investigações geographicas; émais e muito mais, sob o ponto devista da fixação de domínios e manu-tençao de direitos.

O ideal do interesse particular des-apparece deaute da sua utilidade co-lonial evidenciada em lutas e sacri-ticios, pois o mérito das suas dedica-çOes avulta em beneficio do seu p»iz-O negociante lucra, e nos bens adqüi-ridos encontra a recompensa ; o expio-rador passa; mas o sertanejo fica •Mantém domínios, as-segura a p ^e'

21 dfí Junho de 1903 REVISTA DA SEMANA 041 — N. 102

continua as relações encetadas f des--nvolve as noções da civilisaçfto, queo facho da actividade humana levou aremotas e ignoradas regiões. O nave-gador descobre, o explorador conquistao sertanejo consolida!

Na nossa historia, a obra gloriosadas de cobertas é uma herança de be-nemerencias, uma tradiçfto veneranda,um fato heróico de alto valor, pois, aobrado sertanejo é a posse que firma aherança, é ò padrfto que perpetua astradições, 6 a realidade que traduz ofacto em utilidades praticas e iireeu-saveis.

Padre F^. J. Patricio.

fâ|§ m

/W^WtMMMAMA

0 Moreira esleve á inorleCom asihnm, mus atinaiCurou-se, está gordo e forte,Porque tomou o Bronchíal.

r~ """ iafP& ~~¦•••'• ¦*''$$$Êm:&ffi*fciMWfâ;'- ¦¦¦¦¦

•jPw^»®P K|fl wr¦ • >SHa^aalaafliair v '

"^^aaatfaflaP-'V¦¦¦:'^H aMHPr----¦*¦¦''¦'¦'

' ;..y ESlflaaátu, * - •Mai KmHÍ K''- -••'ifi

BPHwlnaÍa^jÍi.'''r^aal HHB^KaSÉfMi Bfl^ÍlKira" ''M WÊSÊÊÍ WKÊ'

' fl M^^FfmÁiiff^wAwM^mm ¦¦•*•¦* m mm*mi$%wíJssM*& mI ^fl flU aJÊÊ MaaÊMm$$éÊÊ83mr& '¦

Ifl Wrm BJIliaWaaliiff -,-'¦¦ :v Hi PU K- -"'!'mÈWmi ia -Bllflflf; £Jfifl flfl BRF* -'" "' " wSwíl Pi l& '

lali^a^&Hal K^'9 afllaWÍ RiQ^^4í4a1 MW! H iflilã¦t. •yfl&gfl flasaf« BI8 BIIjIsi ¦*B 'riraaTa ¦"^aTyVWfl rT 2r.'**TH aKcHBVaPaB i''

l>M§fl EfÍ»| RKflal BIÍÍP?i' '^';1 1 1 ri I' H"¦¦¦^8 Ni li Bi K'

m^M ^BjSflj aa»aL3 '^^r '

•\'^H aHw aB^fiJ^^^M ¦HPr^ffi' '''

Kfl B

fPPfjjf flairP^TW B^B fl

¦¦^''^^^p^Êr-wJmW^~t ~^\i.fl flfl la»&

-^^Si Boi Bwl^*BI RsfilKar

, .**. '%'';Rá Y ¦ -. .

V . il',6j . . -^>~/:..(*«ífeyií:. '?-/.-'.'•*.;'^vf-^-^;:r<^'',«HB^Hfl^flBR:- .,'. '¦', :--".¦•.•'¦¦¦.« '¦ ''•:-.:" •

:í*fi«! -•-..,;¦• <o*V •"¦ -4*A^VfV^#'A.' flk> -•v,'.

ÍPWmlmÊÊÊÊmmmÊmmmmwSBBÊ: '..'•

i> :™glBf ii¥ • wS''.»*?« 'Jr •''•» 'l^-liaHHaa^^iÉL' '¦'«SP

/^'x'^-'^'^^-^'' "f •'w~i'!;*'fl |F^ "' v".flR.'5 Jrafin^Era^S1 ^a»r'„ BW;«-; OT-i¦'^'v'/*f^?f^v'.*-•'íM:P!ppW'-&<mw-';*M Mm -_C> ••-

:^^^^^£aaflÉH0fla^H^Ha-aaBfe.-JkÉflHlHP^|H i^^^, .i*4áarW Ifllflaa arTI lai

** jf^^fl IBffB Bfl flfl, BB BtTTa1 flfl flyifl flfl nfl Hff^fl flfl flflJaflfl UI B^ãflflfl aFB H:7l'V|ff98l9MMRflflB Bfl fl1X -yffl^yLl^ jBMreSiBa3aa£aa^SlBaaa^

r+Btwp.. nfrri i W i' ~" iirtí rífliT iriÍÉiHMB^»liW

manha, fez pr?sente de uiua estatua deGoetlíe.

Roma agradeceu enviando á cidadede Berlim uma... estatua de Dante.

Gafanhoto

O Bronchial cura asthma, bron-ehites, influenza coqueluche, tuber-culose incipiente, etc.

Vende-se em todas as boas phar-macias e drogarias.

No theatro annamita de Paris ospapeis de mulheres sfto desempenhadospor homens.

Uma noite, como o intervallo seprolongasse e o publico desse mostrasde impaciência, o emprezario vem áscena e diz :

— Peço ao respeitável publico a fl-nezade esperar mais um bocadinho, por-que a rainha está ainda a fazer a barba.

- ¦

.:;

Nicthcroy-Fachada do barracão do Club de Regatas Fluminense. (Phot. Paredes)

UM CONSELHOManda as regras da boa educaçfto

que um presente, qualquer que elle seja,deve sempre ser recebido e agradecido.Nfto ha remédio contra isto.

No emtanto, na retribuição, podemuito bem ser que se possa expressar osentimento que tivemos ao recebei o.

A Republica Argentina, com uma

de ser minuciosamente commentado.Como, porém, se trata de um presente,eu apenas aconselho ao sr. Passos quefaça seguir para Buenos Aires... umacentena de pés de oitis.

O conselho nada tem de malcreadoe nfto é original: já foi posto em praticapela Municipalidade de Roma, á qualGuilherme II, o imperador da Alie-

1 """KnJ |flfl '¦ \i% •• % P' '-. í ifl flB B: nn ¦ Wl#fl B¦ K - v: ^PmT"'M M>Ia ar'SKr° ' '

^m"í"flS—9JB Bé5*i • rr<fl BM M?p *â -#A3B B

Kw^. 9m| ^B^BH aaVB

¦fl aaflKaaS^al flT^H aKlf4aai aal

Mf.." >.'¦'v\i;'^'.^B BM tJÊ.i kM^é . ;';-4! BI

¦BBaaV//^ jy'Ji- ^\^J$%?k '^Ev-.':W ^^N'^NÍ^aa^aa^aBwwwww;j*f z P <P^'iWw^'P^'é^K%- V'''^i'r~*MMM^MMm

Modas da Revista — Toilette de primavera

Costume nupcial de Scanno (Abruzzos)

gentileza digua de nota, vae mandar ou jámandou á Municipalidade d'esta Capitaluma centena de arvores das que usa paraenfeitar as suas ruas e avenidas.. Dar ar-vores ao Brasii ! O caso ê original e digno

. '-':'; • ¦%¦;'' l'wi> :¦.{¦¦¦¦¦{..'.'

'^_l_ :' ¦'•.. ¦: pp';^\P''~''' '--yp"'r'''''~''*'P"~]

'&^ffl£Èm\ímM>'' '.'*-¦ «aalaaP:VW_ |^ -

fiêÜ f^aPaflai PMl''Hi /¦¦an''^» —

Jar^f4l«í"' -'" •"^W.t %^«a%

/ Jt'3Bw^^P9ifl B' 'SnM^6^ln3»afl£%'4B BwJ. >Wrfr++*- ir »Ja «H K:

M&.J Jaai aafl^&f - Jtf T»lafijaVH IRffcfiKÍítíal H^ 1

-'^É?-' a. i *W M'K£m$M$\'' «nSaB^^Waaflaai"' '^ TJ i/IÍjS 2SS?lElfTTrTn ^^WFfPf|^^?^ laã^aa^aa^B f l&yTffililf 1*'v*- -^aaafc^g^e^SKi^KiaaOlaai a»-'^<3Wi BPlal ^¥cJT^^

"' '^i HH i^'-"'^R-íiSÍi'* . ..^üfl] EaSPH™ aalf^^a^ aa^^BrS

"s^^^*#'^^RÍ^'^l:"'w^^^l^K^lK^p—^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^Kffl*» |-.fl^P^^^ÍBaHPlaai HmW^i^H Blai^aW^I^l aawF^ii^flH flattSi

*v%. ¦¦^<T^a%S'g3fl8&Bi8fiMBaW aaa^^^.K^taSIPi^aB^a^aH —£a

N ' i*5 1 ' "ÜB m£'m

¦xmnBMaSi m\M '¦''''¦¦>:Wmm mWM Bfl Ri l«f'-f

^aB^:ia^aflflaaMaa"aa"aaflaa"^4:f#Í>aaÍJ

mHÊmMWmWmM¦ MfÊimm M: í'9Pi^BU^9 Pa" ' ^^attPlÍHÍla^aa^V^Éal/ J&ífÂVm

• 'fâ-miliXr ^SÊR aa aSnl E,^ ^W^Oaaaff^^ÉlP^flaBl^^aa^aaflaaB' 'UfS^aSflaaHP^SIU -iC.j; ,. j| BfmE flifl fljBaV.^ £%jt£íaaflr-t 'vKj

'^^^ '^^ . . ^!^^^^^^^p|||||PJj^^wMMajpaa^aaaa^

-¦ i 1

Modas da Revista — Toilette de primavera

^^^S?5--'

PEQUENOS ANNUNCIOS

MÉDICOS

—aip. Caeiuuo da silv». allonatha, ei-ConòE0,:' l):,rloi,o. consultas á ruaásBS,5,as "-.^ sobrado, das 3Maio % -ltl0; 'esidencia á ma 24 de^1^_ (30** CASAS ESPECIAES S^AS Sa Bar|í" *» «'» - Espe-«nri';r.l,mí,Pln der""l>«» feitas.?SLÍ« Almeiíla & soaics! 146 A ma

ASon?" ,^^»s - as exmas. se-pas, Daiotr ' u- l,rccisarem comprar ca-de invèrnn"' Ja,Jl,let:'s c outros artigos0álabelòr mm°inv,da"se a v«sitarem esleMavariíSiií"' quS se recommenda-Rua íi TÍÍalCrom3i?ICldade dC PrèÇ^j

ftftfurrmemisaber Q»" «t joalhe-mais baratn "çalves Dias n. á3, vendep—~^-____ 5J?t*as ChVl|Sní?iif imPressa com as tin-««• Loulleux A: c.

Armazém Derby—Praça Tiradentos

8, ponto dos bonds de Villa lsai ei,abei to até 1 hora da noite. — Est;ibe-lecunentu especial em vinhos, licores echamp;ignes, conservas alimentici.is.presuntos, queijos, fruetas, etc. (15

Assombrosom — O maior e mais se-

lecto sortimento de chapéos de ca-beca, güárdas-chüvã e bengalas; vendaextraordinária, sem precedente, nacha-pelaria Colosso, de R. S*. Vargas, rua-ele de Setembro 11©, esquina da tra-vèssa de s. Francisco de Paula. (9

Atelier artístico do Jqrnal do

Hhasil e da Rkvkta da Semana —.Neste atelier caprichosamente montado,a cargo dos conhecidos artistas JüliàòMachado, Amaro do Amaral, ArtluirLucas e Plácido Isasi, execatam-se to- jdos «s trabalhos concernentes, por |mais difticeis e luxuosos que sejam. (11 |

Af Fluminense, rua Luiz de Ca-

mões 8, ponto dos bonds de SàoChristovâo. — Grande deposito de cal-çádÒS para todos os gostos. Preços ba-r.ttissimos.—Anselmo Patkicio k C. (6

Esta Revista é impressa com as tin-

tas Ch. Lorilleux & C.

Bombeiro hydraulico—Eugênio de

tastro. apparelhador degaz—Encar-rega-se de encanamentos, esaoto eágua. calhas de cobre, folhas e zinco,etc., etc. Tendo grande sortimento debanheiras, lavatorios, latrinas e maisobjectos pertencentes a este ramo denegocio—103 rua do Laviadio 103, Riode Janeiro. (29

Casa Cavanellas — Grande e variado

sortimento de leques, luvas, mitai-nes, perfumarias, meias, lenços e obje-«tos de fantasia próprios para pre»en-tes; 148 rua do Ouvidor. (7

Cerveja Bltter—Agente, A. Clausen.—Rua dos Ourives n. 20. (2

Café Papa (talo. puro e superior.depo-

sita da afamada manteiga oo Car-mo fio Rio Cl a io, rua Gonçalves Diasn. 42. (33

Casa Bertéa — Fabi ica de chapéos de

sol, especialidade em aitigos parafabricar chapéos de sol e bengalas, con-certos afiançados, rua Sete de Setembron. 98. Rio de Janeiro. (34

Esta Revista é impressa com as tin-

tas Ch. Lorilleux íc C.

Charutos Poock & c. — Agente A.

Clausen—Ourives 20. (26

Empréstimos sobre ouro, prata e

brilhantes, nas quantias avultadasl % ao mez. — Rocha k Farrulla, ruaSete de Setembro 173. (18

Depurina—Formula do Dr. Moncor-

vo Filho — Rua Primeiro de Marçojn. 25. (31

Dor de dente — Sua cura em um

minuto pelo 0D0N TALGIC0 OliveiraJunior (instantâneo). No Rio de Janeiro:Oliveira Junior & C, cattete n. 231.—Ataujo Freitas k C. rua dos Ourivesn. 114. (37

Planos e musicas — Antigo estabe-

lecimento de Manoel Antônio Gui-marães. Pianos de Pleyel, Schiedmayer,Gaveau. F. Buschmann e outros auto-res francezes e allemaes—Único depo-sitarío dos verdadeiros pianos de Ju-lio Bluthner.—50 rua dos Ourives. (27

Esta Revista é impressa com as tin-tas Ch. Lorilleux k C.

Offlcina* graphlcas do Jornal do

Brasil e da Revista da Semana,rua Gonçalves Dias 54 e 56—Imprimem-se por preços extraordinariamente mo-dicos e com a maior brevidade livros,obras illustradas, catálogos, álbuns,jornaes, folhetos, cartazes, gravuras,m;ipças, musicas, chromos, diplomas,menus, piogrammas, rótulos, annun.-cios, cartões, cartas, memoranduns, ai-manacks, folhetins, folhinhas, etc. (10

Photographo—Paulino Botelho, re-

porter photographico do Jornal doBrasil e da ReviHa da Semana, encar-rega-se de todos os trabalhos photo-Sraphicos.

i hamados á rua do Lavra-io 150. (19

Vtubos—Casa especial, r recos fixos e

marcados, sem competidor ; 119 maSete de Setembro 119. (8

Esta Revista é impressa com as tin-

tas Ch. Lorilleux A: C.

Acceitam-se annunciospara esta secção

1^8BÉIÍ>BBMMWWW»MM»a»»WWW»BMWaw«WMW»MW«»w»iM»»

642 — IN. 102 REVISTA DA SEMANA 21 de Junho de 1903

6

I

íp!

Primavera! Primavera!Um homem pode ser empregado de fa-

zenda e ser poeta.Quantas vezes o Abílio errara as sonimas

para acertar um verso !Ah! cotíiofôra feliz n'aquella terra!E tudo ia acabar, tudo, logo que se lhe

acabasse a commissão !Em que tristeza andava, desde aquella or-

dem de transfereucia que o chefe lhe coni-municara com um sorrisozinho irônico ! Tudoacabara, tudo, esperanças verdejantes ao-nhos côr de rosa, cèo azul d'um futuroideal! iU

Alli, n'aqaellavillasinha de águas ther-mães, para onde um golpe de boa so te oatirara um dia, conhecera as seducções domundo, estreara as pernas n'uma valsa e ocoração no amor.

Succedera-lhe o caso um nadinha tarde ;mas com maior gosto se atirara aos maresque o Httrahiam, em que fantasiara, tantavez, nos ocios de pequeninas terras de pro-vincia, ir navegando, descobrindo novas ilhasde amores, onde nymphas lhe cantariam aseus ouvidos encantados segredos dos cora-ções.

Já uma care.iazinha lhe alvejava no alto Escola do Realengo - Entrada da Escola, grupo de alumnos, na festa do $• Anniversario

Então escreveu :« 0 tempo fogo; iiilis ondeÈstiiicí, ipiaiidn voltar0 doce calor solarQiic os arbustos arredonde!

Limpou os olhos, satisfeito com a segun-da quadra. Aquillo estava sentido e da rimaem Onde nada havia que dizer.

Descançou um bocadinho e verificou asoturna. Estava errada.

Que vida aquella e como elle se estiolayan'aquella repartição !

Deitou-se ao primeiro tercetto;E trislc. onde estarei, quandoVierem abotoáridoAs llorinlias dos páiíes»..-.

Repetiu o verso:.. As llorinlias dos paues...«As lio inhas dos palies...

Então a nuvem rasgou-se, parou a chuva,uni raio alegríssimo do sol irrompeu peloq-arto dentro, luziu nas cap-<s antipathicascios livros velhos, dourou as encadernações.

O chefe ergueu-se e abriu a jauella.Que perfume veio lá de fora ! Uni uiflro

trinou, que até parecia fazer troça do üscoé da poesia. Pássaros chilreavam nos lou-reiros, e nas ondns do trigo verde, como car-buuculos luziam ao sol, ainda cheios de gotas

ma *?'.v*' k'-^VS^E^^it*£c*¦ -* • %f ¦*'aEbbbbbbfv^IbbbI BBM^^BBL»wV»'3NP<ftWl^^^^'^BBl bb>»Lk^b» a * bbb! bbb H

bbk'^''' jf v"*f *E»?v jfl bbGÍL\ di* *^1il$Mm^m^m^m^mwm^ÊKI!^

ESeol» do Realengo - O a.oiamen.o da ,. companhia por oecasiâo da festa do j. Anniversario Eacola do Realengo - 0 aiojamen.o da 4» compa„hia por oecasiâo da festa do S° Anniversar 10

da cabeça quando pela primeira vez teve ogosto de ver seu nome em lettra redonda, fi-gurando ,n'uma chronica do high-Ufe. Senti-ra, claro está, uma vaidadezinha; depoiscostumara-se.

E era agora, quando outra vez se appro-ximava a primavera, quando já nos hotéis,todo o inverno desertos, andavam armandosens andaimes os caiadores, quando as pri-meiras folhinhas verdes apontavam entre asflores côr de neve das amendoeiras, eraagora que a ordem de transferencia lhe che-gava!

Alli ella viera dous annos, acompanhandoo pae gotoso. Ella... quem?

Só poderiam defiuil-a os versos que lheelle fizera, a ella que o fizera poeta.

Mandavam-o agora para Barrancos, lán'um recanto do Alemtejo. Entre contraban-distas ia passar a vida.

Que saudades lhe despertava a primaveraque breve não tardaria a nascer. Já haviaflores nos pomares e uma aguarella muitoleve, de tintas verde alegre, parecia tingir asvarinhas mais altas dos olmeiros.

Que saudades!Poz-se a escrever uns versos n'um boca-

dinho de papel, que escondia nas grandespaginas riscadas do livro em branco.

O titulo?.. . Primavera .'... Prima-uera!...

O dia era negro. Chovia lá fora. Que luztriste n'aqueüa repartição !

Zunia uma varejeira, cocando as costasnoa vidros pequeninos, embaciados.

Disse o chefe, que era supersticioso :— Vamos ter visita.Mas até a mosca a zunir lembrava ao

Abi lio o doce verão que passara. Não tornariaa ter outro assim. Nunca mais a veria sob ascopadas arvores, dando o braço ao velho paequeixoso.

/ Escreveu:« o sol em nuvens se escondeE faz um frio polar. »

Faria um sonetilho. A rima em ondenlo era fácil.

Mas logo lhe acudiu o resto.« Ao longe descanta o marE o pinhal de cá responde. »

Como chovia lá fora! Como era triste oinverno! ,

Estava contente com a primeira quadra.

Sentia-se inspirado. Ia. continuar quando ochefe se approximou.

Estava certa a somma ?Viu o papelinho e sorriu-se.

Versos ? Ora deixe ver.Leu. Desde que o Abilio estava trans-

ferido, tratava-o melhor.Bonito Ainda qne não concorde

O Abilio lançou-lhe um olhar interro-gativo, mas acompanhado por um sorrisolisonjeiro.

E' uma descripçãozinha...O senhor diz aqui:« 0 sol em nuvens se escondeE faz um frio polar. »

Ora a verdade é que pular nunca fez frio.O Abilio corou e disse comsigo:— Elle não sabe geographia. . . !Mas emendou o verso para

« Sinto um frio de gelar. •

Pareceu-lhe effectivamente melhor.

Mas o assumpto entristecia-o. A prima-vera ia voltar e onde é que elle estaria?Onde estaria elle quando com a estação dasflores ella voltasse também, que era sempredas primeiras a chegar ? Que tristeza a d'elle!..Já não podia ler descripções de paisagens,nem sequer em livros velhos, que não seoommovesse e sentisse nos olhos a doçuracorrosiva d'uma lagrima. Os termos maisvulgares não os lia sem um aperto do cora-ção; commoviam-o os estafados epitbetos;nem podia pensar nos tenros cordeirinhos,nas crystallinas fontes, nas copadas arvores,nas rusticaB avenas.

Onde estaria, onde estaria quando voltas-se com a primavera a virgem do seu so-nhar ?

Em Barrancos !... Em Barrancos !

TB KisSwW Bfe. .•j*<^TV.!v>«'f3Í ¦ ¦vBBB.SBEmJ^^BM iriMi i^ríi* i^^wirriffiri<ft8ÍMM^BK^8jnKi^llBBBT Sai

*K3SbH bB *™&v|JmÍbbb1 BBr aW''B E'"' *jH ¦t^&'*-*;-l £»' íJ^bí r^Ks^t r i^m ¦hT^^^bbKãAkIÉbB ¦Kít$yjíl

a» '^^La£ 'a^Éaí bW ' ^B BáwLiJ mL^f ^^m arSIBÍBBmI ãW. 4B ^BB bV BBrv^B^BI BB .^mW HHH-lHif '¦' 'ttrt ¦¦ Tafa li BAUrvI uIwIwwbI mW:\

aHaUavI ¦ I B%'4\fBÍO; JK^ *y\ 1 RS^EaS IIaffl buH Buiai Wt- ymfc&rf \ ';l•¦'*' í m t5m\im f£SM M

l*0| & % W'i -"'^ BP 1. • *m I -^^J brJ3 W' éà aafl K-l

ai bH < % JaBaT^WãR ' i ' *bH H^Vx-Ibk/ ,\^H^m\ I aflk^^^K fl mm^^^^^mJ*Zf'mMmf *r ¦ ^ai

I pi bír3mI nRaftMall

-' JbbbbI I

i^^^k • SÊ Wtm BBBBBBBfe mmft^^r •* mmX BBUP^Bi BBrBBBBW\M mm mW^^^^Ê BK^BBBBa^H Hl

'*** .^flBBBBBBl BBBBBBBBbI |B'^Bfl|W «fc^BBRS^^!^^^^^™^^^^^^™^^^^^^^^ ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^™^^^^™^^~

A festa do Novo Collegio Progresso — Scena do Papão, acto III

de chuva, os primeiros botões entreabertos daspapoulas.

Aquelle perfume !... Aquelle perfume !Era o perfume da mocidade radiante como osol, d'aquella mulher que o Abilio adorava eque lhe cantava baixinho phrases lindas comoo chilrear dos piutasilgos.

E elle, curvado sobre o bocadinho depapel, repetiu :

« as llorinlias dos paúes;.« As llorinlias dos paíics...

E não lhe sahiu o resto.Então pela janella entrou uma borboleta-

zinha azul, que se poz a esvoaçar sobre oslivros, no raio de sol que a aquecia. Comovoava contente ! Nascera talvez naqueiiamanhã e andava já bebeda, bebeda de luz,bebeda de aromas, a descrever oitos pelosares. Que alegria a d'ella ! Como batia con-tente, as azitas muito azues, como se as uou-vesse esfregado pelo céo .,

Voava, voava, fatigou-se e appeteceu-mea careca do Abilio para descançar. 1 ensaao efeito, pousou. ,

Estava quente, pudera ! Achou-se Dem,

E o Abilio repetiu, a espera da chaved'oiro :

« As llorinlias dos paúcs...« As llorinlias dos paues. ••

Sentiu uma comichãozinha...Que saudades! Que saudades!... Quanoo

ella chegasse e perguntasse por ene,adivinharia talvez, que elle andava em x»ranços acordando os echos : « Felismina ..,.•Felismina !» Porque não terminou o BonewigSacudiu a cabeça... Um traço cara^ticoda estação era o que lhe faltava- B-epett«iverso, buscava a rima... Zâz ! Uma palmadana careca . n,0,;nha9

Foi ver o que era. Viu as migalha*"*»da borboleta...

Faltava-lhe o final.. •.. E, triste, onde estarei, quandoVierem abotoandoAs llorinlias dos paues...

Era a inspiração !... Escreveu:« As llorinlias dos paúesE. doudas e pertinazes,Voarem sobre os lilazesAs borboletas azues 1

João da Cai»afa

REVISTA DA SEMANA— Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Resolvido pelos srs.: Theo, KR,a C De Vincênzi, Gil. Octavio Ceva,r?PíUTtíiro8, SiívánÒ, Auto, Roberto

í wim-en/ii.M. Lauriano, Muzio, Alipio?e Oliveira Jofe.no, Salvio, V. N.,

m§o e Pequitita.

Corno actuálmèüté «ao desconheci-M da maior parte dos nossos solucio-

Vis os antigos problemas de autores

MciomiHS j >lg^9 opportuna a publi-rio de algüriã:d-''e&ses trabalhos, o que

piil seguidamente.' TJsándo de uma ímmodestia que

ios será talvez perdoada, damos paraonieçar a primeira producçfto sahida

||ossa paupérrima lavra.

Torneio Internacional de Viennà

Em princípios do mez de maioteve começo em Vienna um torneio demestres, do qual fizeram parte TV.hi-orinel Grumberg, Swiderski, Teich-muni), ÍPillab'üry, Schlechter, Maroczy,Marco, Mar.-hall eMieses.

Faltaram a e.-sa grande prova osprincipaes campeões do xadrez, taescomo Lasker, Tarrasch, Napier e Ja-nowski, tendo este ultimo deixado deconcorrer devido a ter adoecido nasvésperas de começar o torneio.

No próximo numero daremos o re-sultado conhecido, das partidas reali-izadas. "";'

' "

CORRESPONDÊNCIA

Mello Menezes — Como verá peloque referimos acima, o seu problemacarece de reparos, o que lhe solicitamosfazer, parecendo-nos aliás nfto ser istotarefa muito difficil. O desejo de dar apublicidade uma producçfto de tfto pro-vecto problemista, levou-nos a disp&nsaro minucioso exame que realmente re-querem essas^coinplicadas componiçOes.Esse facto,s põréfiF, que suecede conti-nuameute,' inesino aos maiores mestresda arte. nao deverá desanimal-o, datentativa dos problemas em quatro lan-ces, queemprehendeu com vantagem,embora o bom êxito dependa agora deum insignificante incidente.

Octavio Ceva—A sua collaboraçftocausa o maior prazer a esta secçfto.

Damos-lhe parabéns pela iinura daanalyse, que revelou em sua primeiramissiva.

Muzio— Conhecemos todas as anuo-taçOes actualmente usadas em xadrez,entretanto si lhe fôr indiíferente, prefe-rimos que o senhor se utilise da queadoptamos nesta secçfto.

STOMAGO — OElixir estorna-cliioo de ca mo-mill.to ^enciana6 o remédio mais pode-roso para combater todosos soífrimentos do esto-mago. Milhares de pes-soas têm sido curadascom este maravilhotò re-niedio.

VENDE-SE NA

Rua Uruguayana 103P|,?Ç<> 1CI500

M^B

iwsis mi raiorossê, aslhuia,coqueluche e bionclule

CURAM-SE COM OXAROPE DE GRINDELIA

Oliveira JúniorN0 »W DE JANEIRO

Oliveira Júnior & C.CATTETE 231

Araújo Freitas & C.OURIVES 114

Péqüíüitq — A alta distincçfto quesente está singela columna de x tdrez,com a entrada de. tfto gentil collabora-dora, cobre de justa vaidade o obscuroéiixadrista (pie tem a honra de dirigil-a.

M;iuil*estando-lhe o maior desvane-cimento pelas bondosas expres-ões desua encantadora carta, espera esta sec-çfto que a senhora continue a mantercom assiduidade a sua prestimosa cor-respondencia.

Toda a correspondência deve serdirigida para a redaceâo do Jornal doBrasil, a rua Gonçalves Dias n. 54—Secção de Xadrez.

Heibas.

PALÁCIO YALDÉS(29)

•SI(Mias de costumes íiiarilinios)

VERSÃODE

GUK-II-A-fí- COSTA.VII

O sol ia mergulhando no horizonteesbrazeado, o vento insistia em soprarfuriosamente, as águas do oceano dei-xavara de franzir-se e entravam decavar-se. Esposas e mftes continuavamcom os olhos cravados no mar na espe-rança de ver app recer os seus; ninguémse atrevia a proferir uma palavra detemor ou de coufort'>; mas as lagrimassaltavam involuntariamente—dosolfciqs,logo enxutas pelo vento.

Emquauto isto acontecia em Rodil-lero, José apressava quanto podia a voltade Sarrió. (Jomo marinheiro experi-mentado, comprehendeu aos primeirossignaes que ia desencadear-se um tem-poral furioso. Ao observar as primeirasrajadas, disse de si para si, cheio detristeza: « E' impossível que hoje nftohaja alguma desgraça em Rodillero! »E apertou o passo quanto pôde. De vezem quando subia a alguma eminênciado caminho para interrogar o horizonteem busca das lanchas. Quando o furacãoattingiu o seu auge, nfto se-conteve:

deixou o barril de isca, que havia com-prado, em mãos de um companheiro quepor acaso passava.e deitou a correr comoum gamo até perder o fôlego.

Quando alcançou as primeiras casasdo povoado, era já muito perto do es-curecer. Um grupo de rapazitos jogavaa bola; ao ver «José, um d'elles dis-se-lhe:

José, a lancha do Thomaz per-deu-se.

O marinheiro parou um momentoe perguntou, visivelmente commovido:

A-lancha onde ia meu cunhadoNicacio?

O rapazinho baixou a cabeça semresponder, jã arrependido do que haviadito.

José ficou pallido como um defun-to, tirou a boina e começou a arrepellaros cabellos, proferindo palavras de dôr,gemidos de angustiai Seguiu o s u ca-rninho em direcçâo ao povoado, no meiodo rapazio e de quantos se lhe foramjuntando: « Alli vae o José; alli vae oJosé da viuva! » Diziam uns para osoutros os vizinhos, approximando-se dasportas e janellas para vel-o passar, pai-lido e de bonia na mao. Ao cruzar poruma taberna, sahiram d'ella três ouquatro vozes chi mando-o. e Outros tan-tos marinheiros acudiram a detel-o efizeram-n'o entrar: Bernardo era umd^lles; o outro, o Corsário.

Acabam de dizer me que seperdeu a lancha do Thomaz... Nfto sesal voa ninguém ?- Perguu-tou-^om a -Voza tremer-lhe na garganta.

Nenhum dos marinheiros respon-deu. Afinal, um delles, murmurou.

Vamos, José ; toma um copo devinho e socega. Morrer é sorte*da crea-tura !

José deixou-se cahir no banco maispróximo do balcão, com a cabeçaentre as mftos, sem fazer caso do copode vinho que o companheiro lhe pozerana frente. Ao cabo de um momento,porém, estendeu a mao e virou o liquido

—de-um trago, com avidez.Que se 7hè^ianie--fòzer4--Seja

tudo pelo amor de Deus ! — disse, aocollocar outra vez o copo em cima dobalcfto ; e limpando com a bonia algu-mas lagrimas que lhe mareavam o rostoperguntou com voz firme :

E como foi isso ?Nem se explica, rapaz, replicou

um dos marinheiros. Foram a piqueporque quizeram. Quando vínhamostodos com a camisa pegada ao corpoe o oanno todo rizado, vemos o Thomaziçar o traquete. Elle a içal-o e a lanchaa virar.

Nenhum ficou a tona d'água?Três ou quatro.E porque os não recolheram ?Porque passámos muito l< nge ;

atraz de nós. a barlavento, vinha alancha do Joaquim da Motta... Cuida-mos que os recolhesse.

Cuidaram! Cuidaram ! — excla-mou Bernardo, indignado. O que voeôsdeviam era ir da praia direitinhos paraa cadeia!

Porque, palerma, porque, repli-cou o outro enco erisado? Que podia-mos nós fazer a mais de um tiro decarabina? Querias que para saval-os nosperdêssemos?Perderem-se! Perderem-se! Eporque não arriaram o panno e nfto seapproximaram a remos?

Cala-te, burro, ca'a-te! Julgasque o mar estava para brincadeira*?!

O mar estava manso... um poucode ressaca e nada mais.

Que sabes tu do que se passavano mar se estavas em terra, enchendo obandulho ?

O mar estava manso, já t'o disse;em ultimo caso, podiam lançar ferro eesperar que elles se approximassem.

{Continua).

' >£-4í 1

Digestão difficilEstômago

DyspepsiasA excepção do cancro, serão debella-

das e curadas toda» as moléstias do es-tomago e dos iutestuios com o digestivoMoJHrrittta sur|>rehendeiite descobertado dr. Javier Mojurrietta, sendo suffici-elite o uso de 6 a 12 tubos do digestivopara a cura compUta. Não é pauacéa.

DEPOSITÁRIOS NO BRASIL

SILVA ARAÚJO & C.MA PRIMEIRO HE MARÇO IE 3

RIO DE JANEIRO

<MÊMÈ>

lÍÍfpll o-\9€?r rSsWK

DOR DE DENTE

Sua cura em um minuto peloOdontalgico Oliveira Júnior (ins-tantaneo). No Rio de Janeiro: Oli-veira Júnior & C, Cattete n. 231 —Araújo Freitas & C, Ourives n.114.

^"^s

5Ma|_"r:*'/.-

^W^R^^fA

y_.^v ——!

B^s,y^'-^8,®ws

m?

MieiiADG mn1BWI

mu :l_i

Rua llii N UIíllS íj Sobrado

IWo de Janeiro

—— ———-__——-—-—-____________Qual peste! o que você tem é uma lyra-

phaLite. Com o preservativo do dr. SjqatjiraCavalcanti, a cura é certa. Depositários•drogarias de Mallet A C , Ouit-ndâ 35 eGonçalves Dias 30.

immc0COMPORTO

Este antigo xaropepeitoral é o mais re-cotnniendado no tra-lamento das tosses,hròiichites, catar-v h o s. roqueliiclie.,a st h ma. i u flueii za.etc.

Prepara-se " única-mente na pharmaciaBrâgáhtina áEUA IBDIDmiÀ 113é vende-se, om todasas boas phavmacias edi-ouarias'. -

=© #:

AOS

DOENTES DO PEITOA coqueluche, bronchite, tos-

ses rebeldes ou ckronicas, rou-quidões,asthma,catarrhos ch.ro-nicos, tísicas do larynge e pul-monar, etc., curam-se infallivel-mente com o «Xarope PeitoralBalsamico, de Rebello & Gran-jo»; encoutra-se á rua Primeirode Março, pharmacia Granjo, Riode Janeiro.Em S. Paulo, na rua Direita

BÀRUEL & C.

REVISTA DA SEMAAA -Edição semanal iüustrada^JOK^^

_r_ _•"_. aa ¦T __r_ _ __ T _"_t V i

¦ 1 1 R Mil II ¦ 1 II I ¦

\j \f .im m li . í aa i ¦

i

I:

DIACIONAES DO BRASIL

Sede: CAPITAL FEDERAL

W IfOVa Põ Nt&Ol KS. 29 c 29 *

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERAL

JitawçIwT rua de l José a. U

:© *II

LU

Brande Loteria de S. Joio

Preço nn

plHUUf f1

51—8'

f ^JSLfSabbado 20 do corrente

A'S 3 HORAS A'S 3 HORAS

5001

ooosooo

Depositários no Brasil

lraijo Freitas £ Comp.1U RUA DOS OURIVES

Rua S. Pedro

do dr. Lihardo França

Idoptadi att «a EuropaMaravilhoso remédio,

sem gordura e sem rnáocheiro, cura efflcaz dasmoléstias da pelle, feri-das, frieiras e suor fétidodos pés e dos sovacos, có-

niichoes, assa-duras do calor,empigens, bro-toejas, sumas,Harda8,manchasda pelle, pan-nos, espinhas,

tinha, mordedu-ra de insectos,queima duras,

contusões,

Lüi CAimEm beneficio do

Recolhimento de Nossa Senhora da Piedade

Sob a immediata respon-aabilidade da mesma Irmandade, doo.re-

tos municipaes ns. 543, de7 de maio de 1898 e 779, de 3 de novembro

de 1900

BREVEMENTE

L golpes; faza pelle Ü-na.

Era in-JHCções eu-ra as :,o-norrhé-as, etc.

Extracção pelo systema de umase espheras

onde são sorteados todos osprêmios

88, Rua dos Ourives, 88

PRÊMIO MAIOR

Na EuropaCARLQ ERBA

MILÃOVende-se em Uáas

as pUarstaeiss e «ro-garias.

RIO DE JANEIRO

NA: U

AGENCIA GERAL

lliti» MINBIIO agente geral,

»ip mr m imiu.

Inteiros 15$000-Meios 7$500-Vigesimos $750

<%« bilhetes acham-se á venda nas agencias geraesde CAMÕES & cf,becco das Cancellas ***t°°ffibS°

SferÃâ;^ si? asa**tmjmm?TSSm* no interior e nos Estadosdando-se vantajosa commissão. .

3ÍV

Completo

LOTERIA ESPERANÇAExtracções as 3 horas

27 X>G> CORRENTE

^jOi<0<0<0#'0<00 per $700SEM IGUAL, EM 14 DE JULHO

so m000$ INTEGRAES

ISâo lia Wllietcflitoranço»inteiros 78400 ; meios, 3$?pp;'deíuw 750 réis | Jg^^jÊ^lesta loteria. Listas

Cor; eigerac-s prospeceio a 1052Imus YHMU

sao impotentes para vencer aSurnina, o remédio descoberto porNorberto Coutinho, contra o venenoWSSm, que todo* o. M»e roceiros devera tel-o á mfto.

Vende-se em todas as boas pbar-macias e drogarias. Depositários

$ÍWa N> % CRua Primeiro de Ihiço I e 3

RIO DE JANEIRO

PERFQMaRUSPENTES E ESCOVAS

84 Rua do Hospício 84Deposito geral da Magnesia

fluida, Água ingleza de Freirede Aguiar, Rnum creosotado eGottas Virtuosas de Ernesto deSouza.

ÜM1 & bimmoii

51?

o«r

m

Emulsào ScottAlimento

A Emulsão de Scott, por seus componentes de óleo de fígado de bacalhau ehypophosphitos de cal e soda, é um dosalimentos mais completos para a economia humana.

E, um excitante da nutrição. Se absor-ve pela fibra muscular, sendo um granderenovador dos tecidos e dos princípiosálbum noideos fundamentaes, expulsan-do as toxinas bactérias infecciosas e seusproduetos. Purifica totalmente o sangue,e ê por reunir essas propriedades que a

Emulsão de Scottdeve empregar-se sempre na tubercu--lose, a anemia, o rachitismo, o embrande-cimento dos ossos e em geral em toda-aquellas enfermidades que necessitaraum alimento completo.

Por seu estado gorduroso nutre ospulmões. Por sua assimilação, augmentaos glóbulos do sangue. Pelo phosphoroque contêm, nutre o cérebro.

O Phosphato de cal e de soda nutre o^ossos e a cal calcina os tuberculos.

Razão porque o ê um alimento com-pleto.

SCOTT & BOWNE, Chimicos, Nova York.

A' venda nas Pharmacias e Drogarias.

eh\r\

,cyo•

RIO DE JANEIRO

i2/t,*i\

[tyo

ííh7P W