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mmwmmmm\mmmjmmmmmmmimWrWm9^'^^^t^'^i*iM^'^y™ fjm.y,,,_,mfm^^/m,^,..yyw-.¦VWmm',¦ ' '''V ' ¦"' *'' -•; i •"¦*.•.*.¦.¦. ¦ \ .--"¦.æ'--'-¦ESCRIPTORIO f(8 RUA DOJUVIDOR 118 PROPRIKDÁD* OB A. AZEREDO & O. CQNDIÇÕES DA ASSIGNATURA Capital federal Anno ... 12*000 Someslro G jiOOO TELBPHONE N. 468 A redacção uão «o obriga a resttluir os aulograpbos nuo llio forem enviados ^^yf^rri^yy.•';,".¦.'. JM IBm*/&> TYPOGRAPHIA [121 RUA 00 ROSÁRIO 12}; CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA Estados A"110- :•'«'•,;;. íGiooo Soraostro s$0QO NUMERO AVULSO 40 RÉIS 'As assignaturas começam emqualquot dia terrainnnilo sempre 0111 Um ua samestroj ¦ * «WJ UU Jt JJ.-VTC Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO--» Domingo 25 de Janeiro de 1891 í Numero avulso 40 réis ft 9 ¦ I 1 4 i I II ¦ II ¦ SIS! lil O .Congrosso Nacional rounlo*so liontom em sessão solemno para oom* memorar o nomo glorioso do Ben- jamim Conslant, que passou à poste- ridado. Quasi todos os rspresnntantos da nação compareceram vestidos de preto, dando d'esto modo mais solemnidado ao acto, no qual todos abençoaram o grande cidadão, sujos serviços á pátria Ininiortalizaram o sau nome. E as do- monstrações foram taes, e todos quo- riam patentear a sua gratidão, que muitos reprosentantes occuparam a tribuna parlamontar, aprasantando dl- virsas indicações, oada qual mais si- gniflcotiva. - D'osta-protusãò de moções sahio a d0 6r. Quintino Bocayuvo, que foi np- provada, convidando o governo a da- cretar as honras, o monumento na- cional, etc. A muitos desagradou o substitutivo do ex-ministro do exterior.mas lendo* soo com attenção vo-so que im phrasos bsir. nigüillcativas e quo correspondem 6 aspiração nacional. corto ponto foi salvadora a idéa do sr. Quintino, porquo haveria bas- tanto riflTlcuIdado na votação <las in*. dicaçõos apresentadas,mas não vemos razão para quo o Congresso deixasse <!e fazer por si um acto positivo de sua homenagem ao grando morto, assim como não sabsraos por que razão n governo não decretou immo- dlalamente aa homenagens dovidas no fundador da Republica. Para um cidadão ominanto eomo Benjamim Conslant são poucas to* das as 'demonstrações do paiz. E foi comprehendendo isto.quo o Congresso Nacional dedicou o dia de bontcm á sua memória. WH m SBUU ÍÜTOÍA Dentro dos limites eslrsitos d'osta semana próxima ficarão apagados os últimos enbos das dulçorosas phrases do apreço, admiração o sympathias com que a turba-multa servil dos pre- teDdontos bafejou, um a um, os ou- vidos do ministério passado. Organi- zailo o novo govorno, os admiradores emigram rapidamento pnra junto dos novos distribuidores do graças, como os papagaios quu vCuin du uma seara abatida para uma outra onde o grão começa a sazonar agora. E nenhum d'alles recúa diante d'cssa degradação doseii caracter. Com o mesmo sorriso e os mesmos prôtustos, ollos vão assai- tar agora a piodado do ministro novo, como assaltaram lia dias a caridade o a paz d'osses todos que descoram ines- poradamento do poder. A' proporção que a ambição cresço, a vergonha di lue-ss no seio das classes sociaos. To- dos os meios são bons, comtanto que se chogue ao fim, quo 6 ganhar. A' hora am qne escrevo Iodas as sym* pathias offlciaes do governo provisório devem estar ajoelhadas íi porta do novo governo installado, mstanicnto como observei uma vez duranto a revolução do julho ultimo da Republica Argentina. Na noito anterior ao sou pedido do demissão estacionavam à porta do Juaroz Colman trezentas o lautas carragens do amigos. A' noito seguinte, como olle so houvesse exo* nevado do poder, parava a sua porta apenas o lilbury de um módico quo fora visitar uma criada enferma. Os tro* zentos o tantos carros da vospera aggtoineravam-se todos, aquella hora, nas proximidades do solar de Pelligrlni, quo havia então assumido a presidência tnlerina da Republica. G A agora, entretanto, que essas oito ministros quo desceram, uni para o tiimulo e sete para o seio da multidão di> ondo alies haviam saindo, appa- raoemapeados assim -orno uma legião da gigantas. No dia em qua nlles s-.i- biam ao governo, nos -lias graves -ia revolução, pareceram-mo pygrasus diante da grandeza dos compromissos o das responsabilidades -*uo «lies au dazmente tomaram sóbria fragilidade dos seus liombros ; paraclam-me -im punhado de liliputianosiiuai-endD rolar o immonso globo do mundo. Ao fim, porém, de um anno e tanto dc dedicações e de sacrifícios sam par urbações da paz o os negócios conso* lidados, não sei o quo mais c\ i^ir d'elles nora o quede maiorelles lenam podido fazor. Apenas sinto que illesdoscot-jm um pouco tarde, doada n dia om -*ia a liberdadede imprensa foi violada *!u maneira mais brutal e indigna » tolas as suspeitas publicas so »o!tai--tm p»r\ o palácio, onde não tivaram *«ho oom os protestos nem' os reclamos -tos ,**<••• seguidos, quo o ministério -lo*-ln. -isMr convencido de que, os prlnelpl-s rapu. blicanos violados, alies nSn pnitam mais permanecer no governo tim enodoarem com a responjibilHiria uirocta ou indi.-ecta ;ío gra ros attentados. Fullaram cm patriVismo p-n-a ox- plicar a sua permanência, mas o maior patriotismo do .im tiomom ü lon-mr* var-so Immaculado. Desdo -pie ella faz uma concessão f- '-brigado, logo depois, a fazer outras paiora*. K u provo, estii alii r finhar-im eii-c* ,is olhos ao attentado contra a Tribuna Uma violação do d i rai io u vira ai logo om seguida a hraços -iim u -hií-s- tão do Porto das Torres, .pio os ftovou inosperadamento do poder. Se cados- Htm, ooriam forçados amanhil a nm novo absurdo, que os buvia -te ar- rastar a todos precipitadamanto no abysmo. Elles descem, entretanto, do ; o essa demissão inesí-anJa é umu do* lorosa sorpreza para a nação. Quem sabo o quo será agora dos destinos da Republica? Quem sabe?... feridos que nos vimos por esses dois incidentes imprevistos, da queda de um governo consolidado no mesmo dia em quo cahia no tu- mulo a figura voneravel e austera do glorioso fundador da Republica I A memória d'esse homom não se estendera apenas por esta curta se- mana quo entra i olla so a!acg*rá por séculos, viva e palpitante, na pessoa do todos 03 sqqs discípulos em quem olle infundia o amor i ncomparavel da jus- tiça, o respeito & liberdade, a vene- ração polo direito, que temperavam a sua alma inclyta de um puro. Se aquelles que elle educou sou bessem seguir do perto as suas dou* trlnas, quando chegarem á altura' social a quo o seu mérito o o seu caracter o elevaram, então nós podo- remos esperar mais do tudo isso, pa- tria e futuro, cujas incertezas nos prooecupam agora. Sobe para o podar um ministério, no qual nüo figura um republicano bis- torleo. Adherentes depois da 15 de no- vembro, elles foram todos soldados mi- litantes dos dois velh03 partidos mo- narcliicos, quo degringolaram com a ruina do império. E estaremos todos nós bem seguros para, ao fim de um anno o pouoo dc dictadura, entregar o poder ás mãos do monarchistas. sem receios nem desconfianças de movimentos subver- eivos a perturbação do nosso program- ma democrático? Não lm duvida alguma quo a nação braziloira atravessa um momento grave, mais sério talvoz do que ello possa parecer. E o patriotismo de todos, o zelo, o bom senso o o alto critério do parlamento poderão talvez evitar as convulsões o os< abalos quo se podem em breve produzir. E. C. TELEGRAMMAS EXTERIOR Rruxellas, »<?. A imprensa européa em geral faz commentarios sobre o fallocimcnto inesperado do principe Uandouin. As exéquias solemne3 do principe effectuar-se-hão na próxima quinta- feira; a ellas assistirá, como repre- sentanto official da Allemanha, o prin- cipó Henrique, irmão do imparador Guilherme. Ruenos-AIron, SS-5-. Receberam so hoje noticias da rovo* lução do Chile; os portos estão bio- queiados; Valparaizo pelos encouraça* •los 0'fíiggins, Blanco Encalado, Tal- caliuano pelo Esmeralda, Iquique pelo Magallanes. O AloUrante Cochrane está cruzando nas costas. As tropas do governo estão porto de La Serena, ondo pároco provável quo haja |em brevo uma batalha decisiva; a tactica das forças logacs tendo a concontrar-so no districto de Coquimbo, para ahi cercar os insur- gentes. O cunhado do Jorgo Monti foi preso pelas tropas do governo o logo expul- so do território. Ogenoral vüarino assumio o minis- terio da guerra, substituindo Oana. Consta que o Esmeralda atirou so- bro Coronel, sem, porém, oceasionar nesta cidade prejuízos dp. importância. Em muitas viilas dão-so encontros o escaramuças outro os partidários da revolução e as tropas em guarnição. Buenos-Aires, S*í tarde). Taxa do ouro 3IS •/,. O governo resolveu om conselho de hojo mandar ao Chile um navio do guerra para proteger os seus nacio- naes. '\Agcncia liaoas.) Lisboa, 3.*?. O paquete franoez ta Plata. das Míssageries Marlimos, cbegou hoie procedento -Ja Amsriea io Sj). ttfontcviilón, 3<í. O paquete francez Eguaíeur, das Mossagories Miritimos. sahio bojo ie manhã, ás 8 horas, para o Rio do Ja- neiro. .Cl SESSÃO F.M 84 DR JANGIRO 1>E 1801 PRESlDr.M*;iA DO SH. -.NTONIO EU*' SEBIO. E' aborta a sessão ao meio-dia. EMida o approvada a aeta da sessão anterior. Prestaapromessarsgimental e toma assento o sr. Ernesto Alves de Oli- veira, deputado pelo Rio Orando do O sr. Ioão Skvbruno apresenta uma proposta para qua sela erguido um monumento ao grando patriota Beniamim Constant. _0 sn. Serzeoeu.0 ,;onta da mis- sao de quo tora incumbido pela mesa do Congresso, para acompanhai- ao ,-.i-.miterio o corpo do grande cidadão O sr. Aristides Lobo diz que não e nomo representante da ntição que v-im (aliar na tribuna do Congresso mas como uma testemunha qua com- parece peranto a historia. Recorda pbasos da vida do gonara' Benjamim t.onstant e narra ns en»r' «ias do sou espirito ao enirar na lu-a nela Republica. .Entende quo o Congrssso Naolonal nuo pôde recusar-se a lestcm-intia*- a sua magua pelo fallecimemo I-ísl* grando cidadão.ã Benjamim Constant nao -insó um grande patriota ; ara lambam um grando coração, a pátria j*!Vj.q,o tudo. v-m trazer ao Congresso uma pro- posta para que não tir-ne «sq-ncMo no Brazil o nomo io orgiuiíajor ja r.-.. (nililica. Olz que o Congresso deve levantar um Pantlieon onde os gran los mortos como o -ue hoje a patna nhora, iiossom viver na lembrança dt ioios !n cida* -laos. 15'lida na mesa a indicação conce* nula nestes lermos: « O Congresso Naelonal.avisando a si exeopcionalmento todos os poderes e -lirei os que lho .;ontere a soWinta braziloira, nelle depositada, decre a : 1.- Fica declarado dia do luto na- cional o do fallooimonto do ganoral dr. Benjamim Constant, patrlawha da Republica Braziloira. '.'..•Que no próximo anolvarsario da prpclamaçivo da Republica sejam feitos solemnes iuncr.-ies em nome da na- çao, em honra do grande homom 3.° Que seja creado um Pantheon om honra nos grandes Homens da pa- tria braziloira, ondo sorão inhumados os qne assim bem merecerem da na* fria, conforme decretaram os futuros ••ongressistas, sendo desdo indicado o dr. Benjamim Constant. 4.» Quesedecrete umapensãoá viuva o As filhas do Benjamim Constant 5.° Levante-se a sessão de hoje con- sagrandoa om honra e homenasoni a Boniamim Constant.» . O sr.^Cesar Zama faz algumas con- sideraçoes o declara quo vota nela in- dicaçao do sr Aristides Lobo. O -ir. presidente algumas ox- plioações. O sr. Lauro Soork faz algumas considerações sobro a vida do general Benjamim Constant e doclara que o Congresso não deve demorar as ho- monagens aojillustro morto, que levou toda a sua vida a trabalhar para a realização do idoal da pátria. Oram mais oasrs.DionysioCerquoira, AlminoAftonso, Espirito-Santo. Bar- boza Lima, Erico Coelho o Beviláqua. O sr. Dometrio Ribeiro declara quo no governo da Republica talvez houvesse um estadista o esto foi Ben- jamim Constant. Não crô que esteia formada uma opinião definitiva sobro olle. Rolembra os aetos do seu govorno o diz que o muito amor que ello con* sagrava á patna levou-o a llcar no go* verno contra a vontado. Em sua opinião o Congresso devo approvar sem demora todas as medi* das quo tenham por flm render bome- nagem ao grando morto, O sr. Quintino Bocayuva diz quo coubo-lheahonra ds sor companheiro do grando morto. Se tivesse do manifestar os sous sen* timentos individuaes por essa grande perda, não concorreria com a sua (ia* lavra para o prolongamento da sessão, que vao adiantada. Entende que o Congrosso teria pro stado uma homenagem mais solomno so ti vosso feito uma sessão mais con- cisa, mais completa. Historiando os factos da vida do ge- noral Uonjainim Constant, diz que «rolo vivo ainda pelo reflexo de seu espirito quo paira sobro a mocidado da pátria. Depois de outras considerações o manda á mosa a seguinte indicação : « O Congresso Nacional, intorpre- tando os sentimentos geraes da nação brazileira. o desejando exprimir sua gratidão n memória do ganoral Bnn- lamiru Conslant Botelho de Magalhães, fundador da Republica Brazileira, re- solve: § 1." Consignar na acla dos trabalhos o. expressão do sou profundo pezar polo passamento do illustro republicano o benemérito cidadão; § 2.* Recommendar ao governo pro- visorio quo decreto uma pensão nn- cional paga polo Thesouro. destinada i> familia do mesmo cidadão como ro- compensa postliuma aos relevantes serviços prestados á pátria, o equiva- lonto, tanto quanto possível, & impor* tancia dos mesmos. § 3* Declarai- ao mesmo governo provisório quo toda o qualquer outra homenagem, decretada em honra A memória d'osso cidadão corresponderá aos sentimentos do Congrosso Na- cional o merecerá o seu assontimento, por julgar quo todos serão inferiores aos merecimentos o aos sorviços d'esso ominonto patrício, honra da sua go- ração o da sua pátria pelo oxomplo das suas virtudes cívicas e privadas.» O sr. Estevf.s Junior requer grofo- ronciana votação para indiuaçao do sr. Quintino Boca.yuva. E' approvado esto requerimento. E' approvada a indicação. O sr. Zama, pola ordem, pede para que seja consignado na aeta quo votou contra a indicação do sr. Quintino Bo* cayuva, O sk. Loi-i.s Trovão 'profere um discurso, quo vao publicado em outro logar. O sr. Quintino Bocayuva requer quo se susponda a sessão. E' approvado o requerimento. Levantasoa sessão ás a 1/2 da tarde. O dr. Fnnes do Souza, ao encerrar os trabalhos da Casa da Moeda, om coinmemoração A morto do illustro cidadão dr. Benjamim Constant. fez baixar a seguinte portaria, dirigida ao pessoal d'osso estabelecimento: o Em cumprimento á ordem do ci- dadão ministro da fazenda, exarada no Diário Official de hoje, determino que cessem os trabalhos na repartição central, no laboratório cbimico e om todas as olTlcinas da Casa da Moeda, á l hora da tarde om ponto. Motivando a ordem do governo da Republica o lamentável passamento do mais illustre dos brazileiros, é com a alma abatida pela grande perda que acaba do solTror a nalria o com o co- ração consternado anto o luto quo cobre o território do Bra/.il, que cum- pro ainda esto dever para com a inc- moria do verdadeiro patriarcha das liberdades publicas —o fundador da Republica Braziloira. no dia ile sua morte o do enterra- inento do seu corpo fiz espontânea- mento hastear a bandeira nacional, a meio páo, na fronte do edifício e sus- pender as aulas ondo os duzentos mo* noras aprendizes recebem a instrucçâo primaria que o grande morto conside* rava, como Washington, a baso do todos os melhoramentos sociaes.» Os engenheiros o mais pessoal da directoria do obras do ministério da Instrucçâo publica, correios o tele- graphos resolveram tomar luto por oito dias, para assim comraemorarem o tristn passamento do dr. Benjamim Conslant Botelho do Magalhães, seu prestimoso chefo. *aBB» .—¦ O sr. ministro da fazenda dará au* dtenoia nas quintas-feiras, do meio-dia ás duas horas da larde. O sr. ministro da fazenda visitou hontem o Banco do Brazil. O sr. Alencar Araripo, ministro da fazenda, visitou hontem o edifício da Associação Commercial o percorreu todas as dependências, acompanhado pelo sr. Carlos João Kunhardt, secra- lano Ja Praça do Commercio. DONATIVO Por intermédio dosr. A. Valentim do Nascimento, thesoureiro da S. Pro- pagadora das Bellas Artes, offereceu um sócio ,festa sociedade 150$, atlm da serem applicados no quo melhor convier aos interasses do Lyceu de Artes e Oflieios. Hoje, das 10 horas da minha á.s 2 da tardn, «stão expostas a> publico as galerias da Escola Nacio.ul do Bailas- Artes. Ao'entrar anlo-bonlem, para o posto a patrulha de vigilantes noectirnos da Candelária, encontrou aberta n porta da casa commercial * do Uama Co- mos&C, A rua Primeiro áa Março n. 16, ficando 6 vigilante de sontinolla, até que compareceram os donos do retendo estabolecimonto, que declara- ram nada lhos faltar. NAVIO ARRIBADO Entrou iiontem om nosso porto, tiro* cedente de Lisboa, a bnrca portuglitiza Ceres, de -181 toneladas, que segu-i para Gòa (índia). Vem dasarvorada o com ngua absrla. Traz oitenta e quatro dias de viagem. -«» Acham so retidos na estação central os seguintes telegrammas: De Montevidéo, para Santos; ds An- grn, para o dr. Barata Góes; de Monte- vídeo, para Souza; do Bolem, para Half; de Ubatuba, para Rocha; de Pa- rahvba. para Lázaro; do Desterro para viriato," Almeida; do Maceió, para o engenheiro Chrockattde aájdeCurity- ba, para Careos; de Curityba, pai-a Sorby; de Fortaleza, para o eonse* lheiro Soares; de S. Paulo para Her- moifenes Marques; de S. Paulo, para o &• Wíl-f,*'í<-Oi Jo S. Paulo, para Rollim: de Campinas, para o dr. Ame- rico Braziliense Filhe. DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DE UON1T.M, NO CONORESSO NACIONAL O sr. I.opos Trovão {movimento de attenção).— Fallaram os discípulos amados do morto; fallaram os seus heróicos companheiros ifartnas - o, dos quo foram seus cóllegas Jo poder, fallaram os quo houveram do aban* donul-o no começo da jornada, e um dos que com elle trabalharam até. h ultima hora; (aliaram finalmente todos aquollos que combateram a seu lado: haveis de pormittir, portanto, qua tome também ua palavra quom, como eu, representa uma partícula, ainda que Insignificante, do elemento histórico do partido republicano, de quo foi elle importante parto componente Não trago como elles uma saudade, um goivo para adornar a sua campa extraordinária. Pertenço ao grupo d'aquel!es quo, r-orno um bando tio águias, fizeram essa penosa travessia que modeiou ontro as costas ponnascosas da mo- narchia e as plagas seronas da Ropu* blica, atravazdo esfusiamento dos ven* tos. atravez dos fragoros do raio, atra- vez daa rebelilões das vagas ; e que, no meio de todo osse oscarcéo, no meio dos berros da lompestado. ouvi- ram os fortes ruflos das suas grandes azas poderosas. Nosta qualidade, tenho, como todo osto paiz, uma grande veneração pelo morto de iia tres dias Por isso, no lado da declaração do voto. que acaba do ser feifa, relevao-mo lambem for* inular a minha declaração Não mo pronunciei"sobro nenhuma das propostas quo so atropellatn na mesa da presidência, porquo ossas propostas perturbam a solemnidado ifesla sessão oom dissensões e polo- micas (muito bem) quo de alguma sorte amesquinham o tamanho do cadáver sagrado do grando patriota cujo passamento pranteamos. Tregoas ás divergências políticas' A alma nacional tem necessidade do silencio pnra recolher-se o chorar (Numerosos apoiados; muito bem.) Comprohende-so. portanto, quanto dovomos abster-nos do acompanhar aquelles que, em. uma sessão funebre. om um acto religioso como esto, pro- vocam o debate apaixonado para, ou ostensivamente ou evitando a respon* sabilidado do ataque, ferir oste ou aquelle poder. Não, neste momento a alma nacional está do luto: doixemos que ella silencie na meditação da perda quasi irreparável quo acabamos de soíTrer. {Numerosos apoiados; muito bem, muito bem.) A memória d'este homem, sr. presi- donto, não padecerá de certo com esta altitude recatada... Ella é a única digna d'ella e de nós sobretudo. Quan- do so proclamou a Republica no Brazi I, c a matula escurados espíritos reac- cionarios so alarmou em uma conspi- ração muito ridícula para sor temida, nao em nossa pátria, porquo faço jus- tiça á dignidade de meu paiz, suppondo que aqui não havia monarchistas. . Sim!... senhores, visto como para que se seja monarchistaé preciso encobrir na alma a fibra frouxa do caracter do lacafo. (MiiiCo bem ,* iraoo)., Mas quando, senhores, tramou-so no os- trangeiro essa conspiração roaceiona- ria contra* a proclamação da nossa Republica, a mao do um brazileiro es- ei-oveu quo ora prooiso, logo quo Ben- jamim Constant dcsnpparecesso do numero dos vivos, gravar na lapide funerária quo cobrisse o seu cadáver precioso nma espada virgem sobre um livro em branco. E'morto o patriota tnimaculado... o no leito derradeiro o sau corpo se queda em putrefacção. Pois bem: so um voto mo fora licito fazer além do silencio que peço, ou exigiria om nome da pátria desolada, que sobre a campa do grando morto o Congresso Na- cional mandasse gravar o symbolo lembrado para ultrajar a sua memória querida... Sim! ou reclamo para o seu túmulo aquella espada virgem, não obstante onfiorada pelos louros cruentos da campanha do Paraguay, porque, confraternizando com a ro- voluçao republicana quo vinha, olla evitou que as lâminas das bayonetas dos nossos soldados se tingissem no sangue do povo; e aquelle livro em branco para que nas suas paginas a posteridade escrevaa biographia d'esse homem, quo foi mais do que a gloria dos seus contemporâneos, porquo é exemplo de civismo ás gerações vin- douras e uma das mais eloqüentes expressões da própria honra nacional. (Bravos—Palmas no recinto, nas t'-i- bunas c galerias. O orador è abraçado vivamente pelas pessoas presentes.) CANAL DA LAGUNA A PORTO ALEGRE Embarca amanhã, no paquoto Rio Negro, para Porto Alegro, o distineto engenheiro allemão dr. Ernesto Rich- ter, contratado pela Companhia In- dustrial e da Construcçoes Hydrauli- cas para fixar o traçado definitivo do Canal da Laguna a Porto Alegre, na parte referente ao Estado do Rio Grande do Sul. O illustrado profissional chegou ha dias da Republica Argentina, onde so achava dirigindo os importantes estu- dos do tunnel dos Andes. Barão de Macahubas A egreja de S. Francisco do Paula encheu-se hontem de amigos, disci- pulos, cóllegas e admiradores do in- cansavel benemérito da pátria que se chamou Abilio César Borges, afim de pagar merecido tributo á memória do legendário educador. Lagrimas da mais profunda constor- nação verteram muitos dos amigos c protegidos if aquelle para quem a vida foi uma luta incessante em bem do povo brazileiro. Ainda ó cedo para que a pátria pague os benefícios inolvidaveis quo lho prestou o eminente cidadão, cuia morte foi uma verdadeira calamidade social. A egreja apresentava um aspecto imponentlssimo. Finda a ceremonia religiosa grande numero de amigos e discípulos do li- nado foram ao cemitério, onde depo- sitaram mais do cincoenta grinaldas. Entro as pessoas que compareceram á funebre manifestação notámos : dr. Alambary Luz, dr. Lino de Andrade, conselheiro Coelho Rodrigues, dr. Me uezes Prado, Ar. Aarão Reis, barão de Pereira Franco, Francisco Cie- mento Pinto o familia, dr. Antônio Rezende e familia. dr. Ferreira de Faro e familia, barão do Loreto e fa- milia, marquez de Paranaguá, eonse- IboIroMariani, dr.J. Benicio de Abreu,' major Delgado de Carvalho, major Rocha Medrado, viscondo de Saboin, dr. lulio Horta Barboza, dr. Milton, con- solheirn Dantas, dr. José Dantas, dr. Aquino, director docollesio da Tijuea, dr. Podrosa de Oliveira, director do collegio Americano, dr. Adolpho de Barros, dr. Silva Nunes, dr. Fortunato Duarte, conselheiro Thomaz Alves, dr. Heitor Cordeiro, dr. Lopo Diniz Cordeiro, dr. Sudró, dr. Lima Dru- mond, tenente Moraes Ancora, eonse- lheiro Bandeira do Mello, dr. José Avolinoe familia, barão da Lagoa (An- tonio),dr.João P. Ferraz, dr.Coelho Lis- boa, J. Gurjão, F. Serrano, Braga Tor- res, D. ,1. Martins Folgos, dr. Vaâconcel- Burrico Lisboa, Alberto Cunho, F. Lo- blon de Meyracli, Mario Leblon, Luiz Clemente Pinto, Alfredo demento Pinto, dr. Silva Ramos, conselheiro Campos de Medeiros e familia, familia Freitas Henriques. familia Fialho, Numa Macedo e familia, B. S. Gar' nier, dr. Bernardes da Silva, dr. Ti- motheo Netto, dr. Azevedo Coimbra, José Rabello Leito S/orinho. dr. Pi ranhos Padarnaira3.I Kslurnbi. larga Ramos, dr. Souía Lima, dr. B, Por* tolln.dr Poltno GueJeâ, dr. i-1-.-rniiinn- gildodo Almeida, conselheiro Serafim Muniz Barreto de AMgão e família, dr Fernando Mendes du Almeida, fir, Klpidio do Mesquita. Januário d.->3 Santos Sabino, Domingos Lisboa, Gustavo j. Alberto, Octavio Jardim, V Casali, dr. João José Ribuiro Junior, dr. J. B da Silveira, dr. Carlos GroiS, d. ignez A. Martins da Silveira, d. Maria José de A. Câmara, dr Alfredo do Paula Froitas. dr AntoniodoPiiiiln Froilas, Cândido Martins, Martinho Gonçalves, dr Jacy Monteiro, rir Her- mano Vasconcollos. dr. L. Pereira de Campos.dr A. Cotrim, dr. Alfredo Bar- cellos, Malhous do Azovodò, d Harrtol do Azevedo, rir Dias Lima e familia, dr Pertenço o sua senhora, O Vaz, F Freiro Brito, F Sudré, Santos Brilo, dr A. C. Anastácio da Lago, Vicente Amabile, dr Francisco Feio. rir. Gui* mames Rabeilo, dr. Silva Ramos. Carlos Arthur Carneiro da Silva, Álvaro P s. da Silva. Manuel A. P. Ramos, Guilherme Palhares.I T. Dias de Almeida, Cláudio L. de Carvalho, d. Maria do Brito o Cunha, dr Jacy Monteiro Junior. A. de Olivoira, Podro g do Alambary Luz. dr Franlsiin "de Faria. Francisco B9rnardes Domingos Bernardes, José Pinheiro, Albino S Ângelo, dr João Fon-oirinha, I J. •\raujo Coutinho. Edmundo P da Cosia, dr. L H Pereira de Campou, corretor Martins, Norborto de Carvalho, Mon- teiro de Barros, Ascanio Alves, pro fessor Gania, dr Magalhães Couto. F. Lorena. J Barbalho. F. Russoll. Luiz B Horta Barboza. A Machado, Fernandes de Souza, V do Corbo, A. Stievonant. Magalhães Castro. Lopes Ângelo, Silva Peixoto. M Silveira, dr Affonso do Souza Vasconcellos, M Rezende. Roberto Azeredo. L. G. Moilo Alves. Adamaro Machado, A. F. Pereira, Alberto Faria, Thiima-; A. Aquino Leite. J. Bueno. A. V Bit- tencourt, J. c A. Bittencourt o dr. Carvalho o Mello SCENAS M ESCRAVIDÃO AVILTANTE I Ha muito tompo quo nesta capital não se presemia uma scena tão de- gradante e oltonsiva dos nossos brios. Ao meio-dia de hontem, alguém qns lem ingerência na confeitaria, sita no largo do S. Francisco da Paula, esquina da rua dos Andrndas, sem. a menor consideração ou respeito pelas pessoas presentes, arrastou para os fundos do estabelecimento um caixeiro inanor e com um vergalho na mão o espancou brutalmente. O sr. dr. Luiz Honriqne Pereira do Campos protestou energicamente con* tra o acto doselvageria, praticado pelo tal senhor e não monos indignados ficaram os srs. Julio Henrique do Carmo, tenento Carolino o os próprios empregados da confeitaria. A' policia pedimos providencias oner- gicas, afim de que, com toda a sevori- dado da lei, soja cartigado aquelte que de homem tem a íórma. O indivíduo que abusa da fraqueza de unia criança para eastigal-a a vor- galho ou quo assim calca nos pés os devores de humanidade para com seu similhánte. não podo, nem devo viver no soio da suciodade. Um homom oom taoe inatin-tos é semnt;e perigoso. Pola segunda vez pedimos ao sr general Bernardo Vasquos, chele do policia, para nue não Ho»*-> imoiinn* o crime commellido, em pleno dia, naqueila confeitaria, ondesoaciiavam pessoas dignas de toda a consideração. IrnsBiigrantes HOSrEDARIA DA ILHA DAS TL0RE3 Entraram ante-hontem : No vapor Béarn, do Rio da Prata, 167 italianos, G francezes. 1 alliitnão, 2 dinamarquezes e 3 hespanhoes. No vapor Lissabon, da Europa, 377 portuguezes. Saliiramhontompclaesírailada ferro Central do Brazil. para o Estado de S. Paulo : 5 suecos, 251 portugue/.es, 112 hesnanhóes, 27 italianos, 7 íran- cezes e 7 allomães. No vapor Maranhão, para o Estado da Bahia, 1 italiano: para o Estado do Espirito Santo, 9 italianos : para o Pará, 1 portuguez, e para o Estada do Amazonas, 1 americano, 38 alleinãos e 141 russos Consta quo vae ser con-adida uma pensão á família do grando patriota Benjamim Constant. HOSPEDES E VIAJANTES Acbam-so hospedados no hotol de França os srs.: Victor Nabuco, Ro* mano Lopy, Mor. Girarc, Joaquim Octavio Brazil, Manuel Ferreira dos Santos, Arthur Pio Deschamps c dr. Barata Borges, de S. Paulo ; M.Maca- lhães, do Sul ; Manuel Eugênio, Ma- nuel de Souza, dr. José Joaquim Alves e dr. Manuel Braga, de Campos ; Vir- gilio dos Santos Werncck, dc Minas; Antônio van Erven, de Friburgo; Schowdel, do Rio da Prata e mmo. Sampaio, do Estado do Rio do Ja- neiro.Partiram hontem para o Norte, no paqueto Maranhão, os srs. : capitão do fragata João Cândido Brazil, dr. Henrique Eduardo Hargreaves, com- mendador Manuel da Costa Madeira. dr.' José I. Fernandes do Barros, di-, Silvino Vicente dc Faria, dr. Joa* quim Adolpho Pinto Pacca, dr. Car- los Porto Carrero, dr. Affonso Clau- dio, capitão Joaquim Soares Car- no Viva, major Sérgio F. Castello Branco, major Joaquim doa Santos, tenente Feliciano C.Daomon,capitão Augusto C. Gaspar, tenente Manuel Gonçalves do N. Guimarães, 2" to- nontes Felippe Dorthas e Arthur C. M. de Araujo. 2 Foi nomoado Fernando Rodrigues Pacheco Villa Nova para o logar da fiel da pagadoria da contadoria geral da guerra., . Foi nomeado o capitão de engenhei- ros dr. Fernando Setembrino de Car- valho para o logar de engenheiro fis- cal interino da estrada "de forro de Quarahima Itaquy. Foi transferido o capitão do quadro extranumarario do exercito, Carlos Delfino -Io Carvalho, para a 2- classe do exercito, ficando aggregacto áarma a que pertence, do conformidade com o disposto na resolução de 1 dc abril de-1871. Foi nomeado Josá Casado Accioli Li* ma Junior para o locar de escrivão do almoxaritado do Laboratório Pyrole- clinico do Campinho. RECLAMAÇÃO Vieram novamente alguns morado- res da rua do Condo d'Iiu, próximo á estalagcm n. 172, pedir a nossa inter- venção para a algazarra o palavras pouco docentes que alli so soltam, do modo a não permíttlr quo as familias cheguem ás janellas. Disseram-nos esses cavalheiros que o digno subdelegado respectivo, sr. Frederico Junior, havia tomado providencias a respeito, sem que, en- tretanto, se tenham moderado os re- calcitrantes, quo. persistem em suas tropelias. Ahi fica a reclamação, esperando nós que aquella autoridade continue a dar caça aquella gente, ou, pelo me- nos, a fazel*a assignar um termo. L (Conclusão) São, pois, concordes as opiniões da publicistas Insuspaitos u corai, è, pois. evidante aallo3 quo, sa duranto oa ul- limos reinados, Portugal nãosoiiboir- so tornando om podei-OW Sulssa, con* ssguio tor a fama do Turquia do oco1- dente; o como 03 ostragos do orga* nlsmo político são narrados iniuda* inento aqui, o bem conhociJos fora. —comprehondosoqueiimomprasllmo do 13.500 contos a enrto prazo nos eus* tasso ha pouco 7 por conto, oj mais. o que 3egurosargontarlos exigissem con- stgmição do rendimento do tabaso em garantia especial de um empréstimo de 16 000 contos consolidados, osta oxi* gencla revoltou a opinião publica; jor* naes de todas as corss a combateram, o 6possível quo ainda o thasoui-o con* siga substituir a ossa ohama-Ia outras monos duras, certo é quo chagou a tUr* socomoaccêito. por sor isto preferível ás conseqüências do não obter recursos, mas não é menos certo quo, apezar de todos os nosso3 orros. nãomei-scemos ainda tão mão Iraln rins rnpitnlistaa. O discurso da coi*ôa. antes do hoiitom. lido por d Carlos,na abertura das côr- tes, não ó pessimista nem pavnroso Annunciaquo não serão iniciados me- lhoramentos políticos, pmquaoto não fòr mais desafogada a situação finan- oeira, quo ó dura: mas confia tanto nas reformas de sorviços e na oco nomia, que por estes metes iuígn pos- sivel o estabelecimento do equilíbrio orçamentai: equilíbrio lar.c.-escantou o rei) que não exige sacrifícios o corcoa- mentos quo hajam do dosorganfrar os serviços ou sustar-lhe3 os progressos Synthetizando curjosamente ss idêas regias, o discurso tem a seguinte pas- sagem quo.sttlvo o respoito devidissuno ás moditações sábias do portador da coroa, faz lembrara scenâ cômica in- titulada O meu amigo Banana: esta producçãozila alegro dà' a sabor ao publico admirado qiie, por exemplo, quando o Banana" estava á janella da sua habitação era eutão certo quo não tinha sabido de casa ; ora d. Carlos muito sizudamente, perante a sua vo- noranda corte, os pares dignos, os deputados senhoras, os representantes de nações estrangeiras, muitas damas entendidas em toileltes, agentes de policia, conlinuos e povo,—foz saber ao mundo a seguinta novidade sobro a roforma a omprehender na organiza- ção financeira portugueza: « A situação fazendaria nsm chega, pois. a ser diflficil desde que saibamos rcsigaar-nos a uma administração sabi-ia. quo regula os gastos pelos redditos: o esso óo único osforçoque o mau Boverno5*oBiiirà;àyi.açao;o aos sous roprêsontantes.ftos quaassiihmet- terá um orçamento gorai do Estado, elaborado nesta conformid*-'1**. •> Quui* íoio dizer quo desJoqusa na- çao so resigne a não gastar mais do quo o seu rendimento... não haverá dejlcii; por outras palavras, d. Carlos parece to.- descoberto quo não tor.'» dividas quem proceder por tal modo que ns nuo possa ter; isto é, que ss n'uma conta corrento o debito éegua! ns credito, as duas columnas nuo pre- cisam de mais lançamento algum para darem sommas idênticas. Racoihamos devotemente no thesouro das gran los o fecundisãimas verdades esta real descoberta financeira. O discurso promatta muitas re- formas: sobro ensino primário o se- cun.tario, policia civil, ragimen da imprensa, processo commercial,recrn- lamento, administração tnililar, regi- mon das colônias, trabalho nacional, emphyteose, cobrança do impostos e emigração. A'cerca da imprensa, d. Carlos assevera quo cessaram as circumstancias extraordinárias em que foi promulgado o decroto de dicla- dura; o que a proposta governamental visará especialmente a restabelecer a intervenção do jury ou a introduzir tribunaes collectivos no julgamento dos delict03 imprensa. D'esta sorte. o bom monarcha, sem mostrar que esso decroto quiz acabar com as ma- nifostações jornalísticas adversas :\ marcha do gabiuoto regencrador, c ao procedimento da coroa na questão ingleza; mas essa marcha e esto pro- cedlmento deram sem contestação o tratado de 20 do agosto, que o rei aeceitou como chefe do poder execu- tlvo,e queanaçãot-epellio de tal modo, que o ministeriD cahio o o convênio uão chegou a ser discutido no parla* inento. Assim, d. Carlos teve do con.iainnar agora unidos seus pria-iipaes trabalhos do dictador, como condamuada foi a suaobra do director das ralações diplo- maticas entre a Grã-Bretanha e Portu- gal; a ousadia com quo um rei ainda moço violou a carta constitucional o atacou a liberdade de imprensa par- tnanecerá como prova da sua igno* rancia política ou das suas tendências perigosamente retrogradas, Sobre a emigração, o discurso limi- ta-se a dizer que o ministério so ex- forçará «por atalhar a emigração que ameaça despovoar o pai/.o E' nesta ponto que elle falia de m:>- ditlcar o regimen da amphyteoso; quer, portanto, attrahlr para a terra o tra- balho, melhorar as condições da pro* prledade, abrir mais esperançosos ho* rlzontes ao pequeno cultivador. Com effeito, seria nocivo o erguer á emi- gração outros obstáculos que não se- jam o melhorar as condições de oxis- tencia no paiz, o impedir fraudas no contrato de emigrantes; emquanto, po- rém, a vida dos campos fòr pouco ren- dosa e ás vezes muito miserável, o habitante d'elles liado querer deixai- a pátria o buscar lucrativa oecupação em regiões estrangeiras. A'cerca da questão inglaza o do Congo, ri. Carlos nada dissade impor* tante ; que significa o asseverar qua a Grã-Bretanha adoptdu justas provi- dencias para fazer respeitar na África os seus compromissos comnosco, so não se sabe precisamente o quo elles são 1 Quanto ao Congo, o pleito sobre o pròtectorado nas terras de Lunda vae ser submettido a negociações directas em Lisboa; senão produzirem accordo, haverá mediação ou arbitragem. Tendo lido o sou discurso no dia 2 de lonolro.jj. Carlos mandou no dia 3 ús côi-te3 o docreto adiandoas para 2 do abril Foi unanimo o voto d03 con- soilioiros de Estado a favor do adia* monto, dominou-os o_ pensamento de qtio. pendendo negociações com a Grã* Bretanha o sendo capital este assum* pto, não daviim agora abrir-se de- bates parlamentares, que uma vez ou outra poderiam provocar conllictos entre o parlamento o o governo Quo confiança tem nos seus soldados os chefes de partido que são membro3 do conselho do Estado I Emquanto se coucluiara os trabalhos para a expedição defensora do Mo- çambique, d. Carlos mandou preparar uma caçada aos patos na lagoa de Óbidos. Excellente idéa 1 A" frente dos caçadores vao o rei da Portugal. A' testa da oxpsdicão irá o coronel Azevedo Coutinho: óo pae da corajoso oltl-ial qao o anno passado apriilooou um vapor ingloz navegando illegalmento om águas do Portugal. o caninol lambem so distinguio pala bravura com que outr'ora contributo para em Macau suffocar a revolta do seu batalhão. QukI dos dois mereceria mais a coriu du rei de um povo illus t'-ado: o caçador de patos, ou o com- mandante da expedição ? Mas não commettamos o sacrilégio do fa-or tal pergunta ; a sabedoria dos mo* narebiros desde muito prevenio quastõss impertinentes como ossa*. a physiologia dos progenltores regios ô uma ospecialidado santa no meio da corrupta naturtsa humana: do regios pães o primogênito é forçosamente o cidadão mais digno do dirigir povos. Inclinoma-nos reverentes diante do roí quo vae ã caca. Pensaremos de pois no coronel Azovodo Coutinho, so alguma outra partida da cárie não dominar deliciosamente a nossa atten* ção. Portej 4 do janeiro do 1391. r~ RODRIGUES DE FREITAS- (ConcfKsío) 31 ne dezembro db 1890. Mr3.\ Ponr:*v, a autora da sangui- noiotita tragédia do Hãmpslcad. quu relatei em uma das cartas do outubro, foi senteopiada á pena ultima. Em fa- vor dosaáilííscrraiyiJamulher não mi- ht.iva nenhuma circumstancia atta- nuanle, -no' entondô^dos quo a julga* ram. Milhares do indivíduos do ambos os sotos nssignaram uma petiçãode com- mutação do pena eni favor da crimi- ifoça, invocando dois motivos: o pri- mulro. quo Poarcy oommettera o as- sJísinato n'um momento de- desvario o impüliida. pela paixão do ciumo que lhe inspirara a mulher do seu amante, o qual. moralmente mais ignóbil, ha* vin. propori;iouiiQo intimas relações enlre ambas, continuando, depois de casado, a mesma vida amorosa quo com aquolla maulivora quando sol- teiro; o sogundo, quo a execução da coademnada devia realizar-se dois dias antes rio Natal. Um J03 poticionarios, om linguagem commovoJora o generosa, ollerocou-so para soffrer a pana de seis tuezos de prisõa com trabalhos forçados so fosso poupada a vida de Poarcy, a quem elle julga uma irresponsável. O primeiro dos motivos allogados não teve a menor influencia. Os altos poJeres responderam quo, depois de aítencioso exame do processo o do ro- latorio da commissão tuedico-legal en- carregada do dar parecer sobro o es- tado mental da sentenciaria, não ha- viam encontrado base que justificasse apetiijão o lhes permittisserazoável in- tervenção junto ao throno. O segundo uão meraceu resposta; talvez haja sido considerado banal e ridículo, apezar das generosas intenções dos que o for- mularam. Os psticiouarios deviam ter-so lem- brado quo, n'um paiz onda a rainha deixa enforcar um desgraçado justa* mente no dia em que se celebrava o casamento de um dos seus filhos, odu- qua ifAlbany, supplicas d'oòta natu- reza não produzem effeito. Na manhã de 23, no pateo da cadeia de Newgate, próximo da City, foi re- presentado o acto final d'essa terrível tragédia I Pouco autes de subir ao ca- daialso, a condemnada, que até então mostrara notável fortaleza do animo, a protestara innoconcia, confessou o crime ao capellão quo a acompanhava, assegurando, entretanto, serem falsos os depoimentos em que se basearam os qua a julgaram! Dísda que sa tornou conhecido o assassinato de mrs. Hogg e seu inno- cente filhinho, que na casa do mrs. Pe&rcy encontraram a morte, tendo aquella alli comparecido por convite especial d'->ata, toda a gente suspeitou quo Psaroy tivesse um ou mais cum- piicas. Parecia impossível quo uma mulher, da compleiçãodebile tendo apenas vinte e dous annos de edade, haav-isse praticado o crimo e removido os cadáveres da assassinada o seu tlllio para tão longínquos pontos e c"Ua um om direcçào diametralmente opposta, em espaço de tempo relativa- muate limitado. Além dos vestígios descobertos na casa de Pearcy, que indicavam que ao crime precedera luta, o de ser a victima mais robusta-que a aceusada, outras circumstancias vieram accon* tuar taes suspeitas; mas, apezar de toda a actividade policial, nada de po* sitivo se chegou a conhecer, o uo mu- tisaio obstinado da incutpada, que a este respeito nogou-so^a fazer qual- quer revelação, a acção da justiça es- barrou como de encontro a obstáculo insuperável. Algumas horas, porém, antes dc ser executada o ao despedir-se do advogado que, com grande talento o inoxcedivol caridade.onvidára esforços parallvral-a da pena capital, Pearcy lhe pedio fi- zesse inserir n'umdos jornaes de maior publicidade de Madrid as seguintes palavras por ella assignadas : Não vos tralii. Adeus. [Sarprohandido.lhepergnntousoestas mysteriosas palavras tinham alguma relação com o crime, mas Pearcy não lhe dou resposta e iasislio no mesmo ¦r.edido.*-' Na anlo-vespera da execução, quan- do de todo perdera a esperança da revogação da sentença, a condemnada 03oraveu uma carta ao seu ex-amante podinJo-Iho perdão do crimo quo com* maltera o suppllcando-lho fosso roce- ber lha o derradeiro adeus. Mas osso homem, ouja consciência o dovia acctisar do ter sido uma daa causas, porventura a mais directa, da porpetração ifosso hediondo crime, poisello próprio foi quem estabeleceu ralações entre a osposa o a amante, continuando o nntrlr aB quo com esta tivera quando solteiro, não attendoa 4 miserável quo por amor d'ollo «o tornara uma assassinai Segundo dizem os quo a acompa» iiharam nas ultimas horas quo lho restavam para viver, a desgraçada ereatura parecia maia angustiada e 6accumbida pelo desprezo do amante quo cerrava ouvidos ás suas ultimas 8upplica3, do quo borrorlsada diante do oaJafalso onde a morte a aguar* daval Talvez no mesmo momento om que a amante osti veste pendente da forca, osr Hogg ajustasse o preço porquo ao uiudtw do figuras do cera do uime, Tussand voodeu, entro outros obja- cios, o carrinho do mão em que a es* posa conduzia o filhinho ao ir á casa de Pearcy, o no qual foram depois transportados os cadáveres do ambos. Como negociante que ó, não qui-s perder o onsejo do fazer um bom no- goclo, pouco se lho dando quo a alta do preço proviesse dc ura doloroso o trágico acontecimento quo lho ncarro- tou a perda da esposa, do filho e ria amante. Naturalmente ha-du ter como divisa: Perca-se tudo... excepto o dinheiro. E' um homem ignobilmonta pratico, esso sr. Hogg. Espeetaculos dc Uojo : VAaiEDADES —A mágica Frei à«- tanas. Phenix Dramática—A opereta -Shí*- couf, o corsário. Sant'Anna O drama phantaslico Fausto. Recreio Dramático O drama O Conde de Monte C/irislo. Polytiieama A zarzuola La Ten- psstad. Apollo—A mágica O Gato Preto. Lucixda—A mágica A Fada Asul. FREI SATANAZ O bilheteiro do Variedades vao hojo vsr-se abarbado com as centenas de pessoas qua pretendem ver a mágica Frei Satanas. Calculo-so quanta gente Irá hoje comprar bilhote para apreciar a on- graçada n sumptuosa peça. So Frai Satanat tom tido enchentes toda a semana, o que terá ao domingo, nesta febre de dívurliiuontos, e sendo como ó o maior suecesso theatral ? SURCOUF, O CORSÁRIO A opereta de Planquette despede-se hoje do publico fluminense. Swcouf tem do ceder o logar ao Sino do Eremitcrio. com que amanhã faz beneficio a actriz Blancho Grau. Posto que, como ó natural, a reti- rada de -Si/n-ow/seja por pouco tompo, altenta a circumstatioia du não so ter ainda esgotado a sua brilhante cai-- reira, comtudo é bom que se previnam com a devida antecedência aquelles nua deseiam aproveitar osta ocçasião de ouvir as innumeras bellezàs da par- titura do Planquette. FAUSTO Ultima representação do Fausto, hoje, no SanfAnna. O popular drama ainda uma voü mostrou que não envelhece, dando nesta reprise esplendidas casas ao emprezario Heller. A sua ultima ropresentação nosta época é caso para levar nova enchente ao SanfAnna. Fausto é a mais célebre de todas as peças phantasticas representadas no Rio de Janeiro. Chamam so Rosa Pereira e Fernan- do de Mello os artistas contratados em Lisboa para a companhia do Apollo o qua acabam de chegar no vapor Bri- sil. No theatro da Trindade do Lisboa está-se representando com algum exito unia opereta original portugueza do sr. Lorjó Tavares; com musica do maestro Guerreiro. O libretto d'osta pe-jabaséa-se n'uma nebulosa lenda do Algarvc. Bastidores do Congresso Dialogo hontem, na salinha do café: ²Mas veja vocô, heim, quantos ro- presentantes hoje aqui de calça branca, sabendo quo o Congresso so reunia para uma sessão fúnebre! ²Pois se eu lhe disse que estes pândegos são de força,., E vocô a acre- ditar cm sentimento I... O Almino metteu hontem o Zama om um chinello... Gostei d-aquollo discurso. Venha do um abraço, amigo AJ> mino. Ora, se-í Lopos.deixe-mo apertar esses ossos... Gostei d'aquolla Unida que você passou nos dissidentes da hontem... Quem também encheu-me as me-> didas foi o meu compadro Quintino, arroihando a discussão de hontem. Se não fosse elle, a sessão seria suspensa, depois do esgotada a hora. Quando o sr. barão de Lucena entrou hontem no Congresso, disse um depu* tado bahiano: ²Como está lépido e bonitinho o Lucena! ²Que queres, se olle fez subir o pai'- tido conservador! respondeu um repu- blicano da velha guarda, ²Tinham razão os conservadores de adberirem mais depressa que 03 liberaes, disse o sr. Zama. O sr. João Barbalho, hontem, quando oecupou a"sua cadeira do deputado, estava seriamente enfiado, mas do* pois foi tomando c achou-se tão bam, que um representante do sul o*c- clamou : ²Aquelle lodo do ministro do mie* rior está mettondo muita inveja ao João Cavalcanti... RETRATOS A TINTA XXXIII CONSTANTINO PALETTA Figura Canário belga de pastinha. Toilette —Correcti.., ¦ Mania -Juiz de Fora é a primeira cidade do mundo..... Habilidade—Pintar bons retralot a tinta.B,««..',• Observação—-Quem o ouvir nao 0 leva preso. O CONTRVBECRA. BI

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Page 1: WJ UU Jt JJ.-VTC Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1891_02035.pdf · mmwmmmm\mmmjmmmmmmmimWrWm9^'^^^t^'^i*iM^'^y™ fjm.y,,,_,mfm^^/m,^,..yyw-.¦VWmm',¦

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ESCRIPTORIOf(8 RUA DOJUVIDOR 118

PROPRIKDÁD* OB

A. AZEREDO & O.CQNDIÇÕES DA ASSIGNATURA

Capital federalAnno ... 12*000Someslro G jiOOO

TELBPHONE N. 468A redacção uão «o obriga a resttluir

os aulograpbos nuo llio foremenviados

^^yf^rri^yy. •' ;,".¦.'.

JM IB m* /&>TYPOGRAPHIA

[121 RUA 00 ROSÁRIO 12};CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

EstadosA"110- :•'«'• ,;;. íGioooSoraostro s$0QO

NUMERO AVULSO 40 RÉIS'As assignaturas começam emqualquot

dia terrainnnilo sempre 0111 Um uasamestroj

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Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO--» Domingo 25 de Janeiro de 1891 í Numero avulso 40 réis

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III¦II¦

SIS! lilO .Congrosso Nacional rounlo*so

liontom em sessão solemno para oom*

memorar o nomo glorioso do Ben-

jamim Conslant, que passou à poste-ridado.

Quasi todos os rspresnntantos danação compareceram vestidos de preto,dando d'esto modo mais solemnidadoao acto, no qual todos abençoaram o

grande cidadão, sujos serviços á pátriaIniniortalizaram o sau nome. E as do-

monstrações foram taes, e todos quo-riam patentear a sua gratidão, quemuitos reprosentantes occuparam a

tribuna parlamontar, aprasantando dl-virsas indicações, oada qual mais si-

gniflcotiva. -D'osta-protusãò de moções sahio a

d0 6r. Quintino Bocayuvo, que foi np-

provada, convidando o governo a da-

cretar as honras, o monumento na-

cional, etc.A muitos desagradou o substitutivo

do ex-ministro do exterior.mas lendo*soo com attenção vo-so que im phrasosbsir. nigüillcativas e quo correspondem6 aspiração nacional.

Má corto ponto foi salvadora a idéado sr. Quintino, porquo haveria bas-tanto riflTlcuIdado na votação <las in*.dicaçõos apresentadas,mas não vemosrazão para quo o Congresso deixasse<!e fazer por si só um acto positivo desua homenagem ao grando morto,assim como não sabsraos por querazão n governo não decretou immo-dlalamente aa homenagens dovidas nofundador da Republica.

Para um cidadão ominanto eomoBenjamim Conslant — são poucas to*das as 'demonstrações do paiz. E foicomprehendendo isto.quo o CongressoNacional dedicou o dia de bontcm ásua memória.

WH

m

SBUU ÍÜTOÍADentro dos limites eslrsitos d'osta

semana próxima ficarão apagados osúltimos enbos das dulçorosas phrasesdo apreço, admiração o sympathiascom que a turba-multa servil dos pre-teDdontos bafejou, um a um, os ou-vidos do ministério passado. Organi-zailo o novo govorno, os admiradoresemigram rapidamento pnra junto dosnovos distribuidores do graças, comoos papagaios quu vCuin du uma searaabatida para uma outra onde o grãocomeça a sazonar agora. E nenhumd'alles recúa diante d'cssa degradaçãodoseii caracter. Com o mesmo sorrisoe os mesmos prôtustos, ollos vão assai-tar agora a piodado do ministro novo,como assaltaram lia dias a caridade oa paz d'osses todos que descoram ines-poradamento do poder. A' proporçãoque a ambição cresço, a vergonha dilue-ss no seio das classes sociaos. To-dos os meios são bons, comtanto quese chogue ao fim, quo 6 ganhar.

A' hora am qne escrevo Iodas as sym*pathias offlciaes do governo provisóriodevem estar ajoelhadas íi porta donovo governo installado, mstanicntocomo observei uma vez duranto arevolução do julho ultimo da RepublicaArgentina. Na noito anterior ao soupedido do demissão estacionavam àporta do Juaroz Colman trezentas olautas carragens do amigos. A' noitoseguinte, como olle so houvesse exo*nevado do poder, parava a sua portaapenas o lilbury de um módico quo foravisitar uma criada enferma. Os tro*zentos o tantos carros da vosperaaggtoineravam-se todos, aquella hora,nas proximidades do solar de Pelligrlni,quo havia então assumido a presidênciatnlerina da Republica.

G A agora, entretanto, que essas oitoministros quo desceram, uni para otiimulo e sete para o seio da multidãodi> ondo alies haviam saindo, appa-raoemapeados assim -orno uma legiãoda gigantas. No dia em qua nlles s-.i-biam ao governo, nos -lias graves -iarevolução, pareceram-mo pygrasusdiante da grandeza dos compromissoso das responsabilidades -*uo «lies audazmente tomaram sóbria fragilidadedos seus liombros ; paraclam-me -impunhado de liliputianosiiuai-endD rolaro immonso globo do mundo.

Ao fim, porém, de um anno e tantodc dedicações e de sacrifícios sam parurbações da paz o os negócios conso*

lidados, não sei o quo mais c\ i^ir d'ellesnora o quede maiorelles lenam podidofazor. Apenas sinto que illesdoscot-jmum pouco tarde, doada n dia om -*iaa liberdadede imprensa foi violada *!umaneira mais brutal e indigna » tolasas suspeitas publicas so »o!tai--tm p»r\o palácio, onde não tivaram *«ho oomos protestos nem' os reclamos -tos ,**<•••seguidos, quo o ministério -lo*-ln. -isMrconvencido de que, os prlnelpl-s rapu.blicanos violados, alies nSn pnitammais permanecer no governo tim s»enodoarem com a responjibilHiriauirocta ou indi.-ecta i» ;ío gra rosattentados.

Fullaram cm patriVismo p-n-a ox-plicar a sua permanência, mas o maiorpatriotismo do .im tiomom ü lon-mr*var-so Immaculado. Desdo -pie ellafaz uma concessão f- '-brigado, logodepois, a fazer outras paiora*. K uprovo, estii alii r finhar-im eii-c* ,isolhos ao attentado contra a TribunaUma violação do d i rai io u vira ai sólogo om seguida a hraços -iim u -hií-s-tão do Porto das Torres, .pio os ftovouinosperadamento do poder. Se cados-Htm, ooriam forçados amanhil a nmnovo absurdo, que os buvia -te ar-rastar a todos precipitadamanto noabysmo.

Elles descem, entretanto, do pé ; oessa demissão inesí-anJa é umu do*lorosa sorpreza para a nação.

Quem sabo o quo será agora dosdestinos da Republica?

Quem sabe?... feridos que nos vimospor esses dois incidentes imprevistos,da queda de um governo consolidadono mesmo dia em quo cahia no tu-mulo a figura voneravel e austera doglorioso fundador da Republica I

A memória d'esse homom não seestendera apenas por esta curta se-

mana quo entra i olla so a!acg*rá porséculos, viva e palpitante, na pessoa dotodos 03 sqqs discípulos em quem olleinfundia o amor i ncomparavel da jus-tiça, o respeito & liberdade, a vene-ração polo direito, que temperavam asua alma inclyta de um puro.

Se aquelles que elle educou soubessem seguir do perto as suas dou*trlnas, quando chegarem á altura'social a quo o seu mérito só o o seucaracter o elevaram, então nós podo-remos esperar mais do tudo isso, pa-tria e futuro, cujas incertezas nosprooecupam agora.

Sobe para o podar um ministério, noqual nüo figura um só republicano bis-torleo. Adherentes depois da 15 de no-vembro, elles foram todos soldados mi-litantes dos dois velh03 partidos mo-narcliicos, quo degringolaram com aruina do império.

E estaremos todos nós bem segurospara, ao fim de um anno o pouoo dcdictadura, entregar o poder ás mãosdo monarchistas. sem receios nemdesconfianças de movimentos subver-eivos a perturbação do nosso program-ma democrático?

Não lm duvida alguma quo a naçãobraziloira atravessa um momentograve, mais sério talvoz do que ellopossa parecer. E só o patriotismo detodos, o zelo, o bom senso o o altocritério do parlamento poderão talvezevitar as convulsões o os< abalos quose podem em breve produzir.

E. C.

TELEGRAMMASEXTERIOR

Rruxellas, »<?.A imprensa européa em geral faz

commentarios sobre o fallocimcntoinesperado do principe Uandouin.

As exéquias solemne3 do principeeffectuar-se-hão na próxima quinta-feira; a ellas assistirá, como repre-sentanto official da Allemanha, o prin-cipó Henrique, irmão do imparadorGuilherme.

Ruenos-AIron, SS-5-.Receberam so hoje noticias da rovo*

lução do Chile; os portos estão bio-queiados; Valparaizo pelos encouraça*•los 0'fíiggins, Blanco Encalado, Tal-caliuano pelo Esmeralda, Iquique peloMagallanes. O AloUrante Cochraneestá cruzando nas costas.

As tropas do governo estão portode La Serena, ondo pároco provávelquo haja |em brevo uma batalhadecisiva; a tactica das forças logacstendo a concontrar-so no districto deCoquimbo, para ahi cercar os insur-gentes.

O cunhado do Jorgo Monti foi presopelas tropas do governo o logo expul-so do território.

Ogenoral vüarino assumio o minis-terio da guerra, substituindo Oana.

Consta que o Esmeralda atirou so-bro Coronel, sem, porém, oceasionarnesta cidade prejuízos dp. importância.

Em muitas viilas dão-so encontros oescaramuças outro os partidários darevolução e as tropas em guarnição.

Buenos-Aires, S*í (ú tarde).Taxa do ouro 3IS •/,.O governo resolveu om conselho de

hojo mandar ao Chile um navio doguerra para proteger os seus nacio-naes.

'\Agcncia liaoas.)Lisboa, 3.*?.

O paquete franoez ta Plata. dasMíssageries Marlimos, cbegou hoieprocedento -Ja Amsriea io Sj).

ttfontcviilón, 3<í.O paquete francez Eguaíeur, das

Mossagories Miritimos. sahio bojo iemanhã, ás 8 horas, para o Rio do Ja-neiro.

.ClSESSÃO F.M 84 DR JANGIRO 1>E 1801 —

PRESlDr.M*;iA DO SH. -.NTONIO EU*'SEBIO.E' aborta a sessão ao meio-dia.EMida o approvada a aeta da sessãoanterior.Prestaapromessarsgimental e tomaassento o sr. Ernesto Alves de Oli-veira, deputado pelo Rio Orando doO sr. Ioão Skvbruno apresentauma proposta para qua sela erguidoum monumento ao grando patriotaBeniamim Constant.

_0 sn. Serzeoeu.0 dú ,;onta da mis-sao de quo tora incumbido pela mesado Congresso, para acompanhai- ao,-.i-.miterio o corpo do grande cidadãoO sr. Aristides Lobo diz que nãoe nomo representante da ntição quev-im (aliar na tribuna do Congressomas como uma testemunha qua com-parece peranto a historia.

Recorda pbasos da vida do gonara'Benjamim t.onstant e narra ns en»r'«ias do sou espirito ao enirar na lu-anela Republica.

.Entende quo o Congrssso Naolonalnuo pôde recusar-se a lestcm-intia*- asua magua pelo fallecimemo I-ísl*grando cidadão. ã

Benjamim Constant nao -insó umgrande patriota ; ara lambam umgrando coração, a pátria j*!Vj.q,otudo.

v-m trazer ao Congresso uma pro-posta para que não tir-ne «sq-ncMo noBrazil o nomo io orgiuiíajor ja r.-..(nililica.

Olz que o Congresso deve levantarum Pantlieon onde os gran los mortoscomo o -ue hoje a patna nhora, iiossomviver na lembrança dt ioios !n cida*-laos.15'lida na mesa a indicação conce*nula nestes lermos:« O Congresso Naelonal.avisando asi exeopcionalmento todos os poderese -lirei os que lho .;ontere a soWintabraziloira, nelle depositada, decre a :1.- Fica declarado dia do luto na-cional o do fallooimonto do ganoraldr. Benjamim Constant, patrlawha daRepublica Braziloira.'.'..•Que no próximo anolvarsario daprpclamaçivo da Republica sejam feitossolemnes iuncr.-ies em nome da na-çao, em honra do grande homom3.° Que seja creado um Pantheonom honra nos grandes Homens da pa-tria braziloira, ondo sorão inhumadosos qne assim bem merecerem da na*fria, conforme decretaram os futuros••ongressistas, sendo desdo já indicadoo dr. Benjamim Constant.4.» Quesedecrete umapensãoá viuvao As filhas do Benjamim Constant5.° Levante-se a sessão de hoje con-sagrandoa om honra e homenasoni aBoniamim Constant.»

. O sr.^Cesar Zama faz algumas con-sideraçoes o declara quo vota nela in-dicaçao do sr Aristides Lobo.

O -ir. presidente dá algumas ox-plioações.

O sr. Lauro Soork faz algumasconsiderações sobro a vida do generalBenjamim Constant e doclara que oCongresso não deve demorar as ho-monagens aojillustro morto, que levoutoda a sua vida a trabalhar para arealização do idoal da pátria.Oram mais oasrs.DionysioCerquoira,AlminoAftonso, Espirito-Santo. Bar-boza Lima, Erico Coelho o Beviláqua.

O sr. Dometrio Ribeiro declara quono governo da Republica talvez sóhouvesse um estadista o esto foi Ben-jamim Constant.

Não crô que esteia formada umaopinião definitiva sobro olle.

Rolembra os aetos do seu govorno odiz que só o muito amor que ello con*sagrava á patna levou-o a llcar no go*verno contra a vontado.

Em sua opinião o Congresso devoapprovar sem demora todas as medi*das quo tenham por flm render bome-nagem ao grando morto,

O sr. Quintino Bocayuva diz quocoubo-lheahonra ds sor companheirodo grando morto.

Se tivesse do manifestar os sous sen*timentos individuaes por essa grandeperda, não concorreria com a sua (ia*lavra para o prolongamento da sessão,que já vao adiantada.

Entende que o Congrosso teria prostado uma homenagem mais solomnoso ti vosso feito uma sessão mais con-cisa, mais completa.

Historiando os factos da vida do ge-noral Uonjainim Constant, diz que «rolovivo ainda pelo reflexo de seu espiritoquo paira sobro a mocidado da pátria.

Depois de outras considerações lô omanda á mosa a seguinte indicação :

« O Congresso Nacional, intorpre-tando os sentimentos geraes da naçãobrazileira. o desejando exprimir suagratidão n memória do ganoral Bnn-lamiru Conslant Botelho de Magalhães,fundador da Republica Brazileira, re-solve:

§ 1." Consignar na acla dos trabalhoso. expressão do sou profundo pezar polopassamento do illustro republicano obenemérito cidadão;

§ 2.* Recommendar ao governo pro-visorio quo decreto uma pensão nn-cional paga polo Thesouro. destinadai> familia do mesmo cidadão como ro-compensa postliuma aos relevantesserviços prestados á pátria, o equiva-lonto, tanto quanto possível, & impor*tancia dos mesmos.

§ 3* Declarai- ao mesmo governoprovisório quo toda o qualquer outrahomenagem, decretada em honra Amemória d'osso cidadão corresponderáaos sentimentos do Congrosso Na-cional o merecerá o seu assontimento,por julgar quo todos serão inferioresaos merecimentos o aos sorviços d'essoominonto patrício, honra da sua go-ração o da sua pátria pelo oxomplodas suas virtudes cívicas e privadas.»O sr. Estevf.s Junior requer grofo-ronciana votação para indiuaçao dosr. Quintino Boca.yuva.

E' approvado esto requerimento.E' approvada a indicação.O sr. Zama, pola ordem, pede para

que seja consignado na aeta quo votoucontra a indicação do sr. Quintino Bo*cayuva,

O sk. Loi-i.s Trovão 'profere um

discurso, quo vao publicado em outrologar.

O sr. Quintino Bocayuva requer quose susponda a sessão.E' approvado o requerimento.Levantasoa sessão ás a 1/2 da tarde.

O dr. Fnnes do Souza, ao encerraros trabalhos da Casa da Moeda, omcoinmemoração A morto do illustrocidadão dr. Benjamim Constant. fezbaixar a seguinte portaria, dirigida aopessoal d'osso estabelecimento:

o Em cumprimento á ordem do ci-dadão ministro da fazenda, exaradano Diário Official de hoje, determinoque cessem os trabalhos na repartiçãocentral, no laboratório cbimico e omtodas as olTlcinas da Casa da Moeda, ál hora da tarde om ponto.Motivando a ordem do governo daRepublica o lamentável passamentodo mais illustre dos brazileiros, é coma alma abatida pela grande perda queacaba do solTror a nalria o com o co-ração consternado anto o luto quocobre o território do Bra/.il, que cum-pro ainda esto dever para com a inc-moria do verdadeiro patriarcha dasliberdades publicas —o fundador daRepublica Braziloira.

Já no dia ile sua morte o do enterra-inento do seu corpo fiz espontânea-mento hastear a bandeira nacional, ameio páo, na fronte do edifício e sus-pender as aulas ondo os duzentos mo*noras aprendizes recebem a instrucçâoprimaria que o grande morto conside*rava, como Washington, a baso dotodos os melhoramentos sociaes.»

Os engenheiros o mais pessoal dadirectoria do obras do ministério daInstrucçâo publica, correios o tele-graphos resolveram tomar luto poroito dias, para assim comraemoraremo tristn passamento do dr. BenjamimConslant Botelho do Magalhães, seuprestimoso chefo.

— *aBB» .—¦O sr. ministro da fazenda dará au*

dtenoia nas quintas-feiras, do meio-diaás duas horas da larde.

O sr. ministro da fazenda visitouhontem o Banco do Brazil.

O sr. Alencar Araripo, ministro dafazenda, visitou hontem o edifício daAssociação Commercial o percorreutodas as dependências, acompanhadopelo sr. Carlos João Kunhardt, secra-lano Ja Praça do Commercio.

DONATIVOPor intermédio dosr. A. Valentim

do Nascimento, thesoureiro da S. Pro-pagadora das Bellas Artes, offereceuum sócio ,festa sociedade 150$, atlmda serem applicados no quo melhorconvier aos interasses do Lyceu deArtes e Oflieios.

Hoje, das 10 horas da minha á.s 2 datardn, «stão expostas a> publico asgalerias da Escola Nacio.ul do Bailas-Artes.

Ao'entrar anlo-bonlem, para o postoa patrulha de vigilantes noectirnos daCandelária, encontrou aberta n portada casa commercial * do Uama Co-mos&C, A rua Primeiro áa Marçon. 16, ficando 6 vigilante de sontinolla,até que compareceram os donos doretendo estabolecimonto, que declara-ram nada lhos faltar.

NAVIO ARRIBADOEntrou iiontem om nosso porto, tiro*

cedente de Lisboa, a bnrca portuglitizaCeres, de -181 toneladas, que segu-i paraGòa (índia).Vem dasarvorada o com ngua absrla.Traz oitenta e quatro dias de viagem.-«»Acham so retidos na estação centralos seguintes telegrammas:De Montevidéo, para Santos; ds An-

grn, para o dr. Barata Góes; de Monte-vídeo, para Souza; do Bolem, paraHalf; de Ubatuba, para Rocha; de Pa-rahvba. para Lázaro; do Desterro paraviriato," Almeida; do Maceió, para oengenheiro Chrockattde aájdeCurity-ba, para Careos; de Curityba, pai-aSorby; de Fortaleza, para o eonse*lheiro Soares; de S. Paulo para Her-moifenes Marques; de S. Paulo, parao &• Wíl-f,*'í<-Oi Jo S. Paulo, paraRollim: de Campinas, para o dr. Ame-rico Braziliense Filhe.

DISCURSOPRONUNCIADO NA SESSÃO DE UON1T.M, NO

CONORESSO NACIONAL

O sr. I.opos Trovão {movimentode attenção).— Fallaram os discípulosamados do morto; fallaram os seusheróicos companheiros ifartnas - o,dos quo foram seus cóllegas Jo poder,fallaram os quo houveram do aban*donul-o no começo da jornada, e umdos que com elle trabalharam até. hultima hora; (aliaram finalmente todosaquollos que combateram a seu lado:haveis de pormittir, portanto, qua tometambém ua palavra quom, como eu,representa uma partícula, ainda queInsignificante, do elemento históricodo partido republicano, de quo foi elleimportante parto componente

Não trago como elles uma saudade,um goivo para adornar a sua campaextraordinária.

Pertenço ao grupo d'aquel!es quo,r-orno um bando tio águias, fizeramessa penosa travessia que modeiouontro as costas ponnascosas da mo-narchia e as plagas seronas da Ropu*blica, atravazdo esfusiamento dos ven*tos. atravez dos fragoros do raio, atra-vez daa rebelilões das vagas ; e que,no meio de todo osse oscarcéo, nomeio dos berros da lompestado. ouvi-ram os fortes ruflos das suas grandesazas poderosas.

Nosta qualidade, tenho, como todoosto paiz, uma grande veneração pelomorto de iia tres dias Por isso, no ladoda declaração do voto. que acaba doser feifa, relevao-mo lambem for*inular a minha declaração

Não mo pronunciei"sobro nenhumadas propostas quo so atropellatn namesa da presidência, porquo ossaspropostas perturbam a solemnidadoifesla sessão oom dissensões e polo-micas (muito bem) quo de algumasorte amesquinham o tamanho docadáver sagrado do grando patriotacujo passamento pranteamos.Tregoas ás divergências políticas'A alma nacional tem necessidadedo silencio pnra recolher-se o chorar

(Numerosos apoiados; muito bem.)Comprohende-so. portanto, quantodovomos abster-nos do acompanhar

aquelles que, em. uma sessão funebre.om um acto religioso como esto, pro-vocam o debate apaixonado para, ouostensivamente ou evitando a respon*sabilidado do ataque, ferir oste ouaquelle poder. Não, neste momento aalma nacional está do luto: doixemosque ella silencie na meditação da perdaquasi irreparável quo acabamos desoíTrer.

{Numerosos apoiados; muito bem,muito bem.)A memória d'este homem, sr. presi-donto, não padecerá de certo com estaaltitude recatada... Ella é a únicadigna d'ella e de nós sobretudo. Quan-do so proclamou a Republica no Brazi I,c a matula escurados espíritos reac-cionarios so alarmou em uma conspi-

ração muito ridícula para sor temida,nao em nossa pátria, porquo faço jus-tiça á dignidade de meu paiz, suppondoque aqui não havia monarchistas. .Sim!... senhores, visto como para quese seja monarchistaé preciso encobrirna alma a fibra frouxa do caracter dolacafo. (MiiiCo bem ,* iraoo)., Masquando, senhores, tramou-so no os-trangeiro essa conspiração roaceiona-ria contra* a proclamação da nossaRepublica, a mao do um brazileiro es-ei-oveu quo ora prooiso, logo quo Ben-jamim Constant dcsnpparecesso donumero dos vivos, gravar na lapidefunerária quo cobrisse o seu cadáverprecioso nma espada virgem sobre umlivro em branco.

E'morto o patriota tnimaculado...o no leito derradeiro o sau corpo sequeda em putrefacção. Pois bem: soum voto mo fora licito fazer além dosilencio que peço, ou exigiria om nomeda pátria desolada, que sobre a campado grando morto o Congresso Na-cional mandasse gravar o symbololembrado para ultrajar a sua memóriaquerida... Sim! ou reclamo para oseu túmulo aquella espada virgem,não obstante onfiorada pelos louroscruentos da campanha do Paraguay,porque, confraternizando com a ro-voluçao republicana quo vinha, ollaevitou que as lâminas das bayonetasdos nossos soldados se tingissem nosangue do povo; e aquelle livro embranco para que nas suas paginas aposteridade escrevaa biographia d'essehomem, quo foi mais do que a gloriados seus contemporâneos, porquo éexemplo de civismo ás gerações vin-douras e uma das mais eloqüentesexpressões da própria honra nacional.(Bravos—Palmas no recinto, nas t'-i-bunas c galerias. O orador è abraçadovivamente pelas pessoas presentes.)

CANAL DA LAGUNA A PORTO ALEGREEmbarca amanhã, no paquoto Rio

Negro, para Porto Alegro, o distinetoengenheiro allemão dr. Ernesto Rich-ter, contratado pela Companhia In-dustrial e da Construcçoes Hydrauli-cas para fixar o traçado definitivo doCanal da Laguna a Porto Alegre, naparte referente ao Estado do RioGrande do Sul.

O illustrado profissional chegou hadias da Republica Argentina, onde soachava dirigindo os importantes estu-dos do tunnel dos Andes.

Barão de MacahubasA egreja de S. Francisco do Paula

encheu-se hontem de amigos, disci-pulos, cóllegas e admiradores do in-cansavel benemérito da pátria que sechamou Abilio César Borges, afim depagar merecido tributo á memória dolegendário educador.

Lagrimas da mais profunda constor-nação verteram muitos dos amigos cprotegidos if aquelle para quem a vidafoi uma luta incessante em bem dopovo brazileiro.

Ainda ó cedo para que a pátriapague os benefícios inolvidaveis quolho prestou o eminente cidadão, cuiamorte foi uma verdadeira calamidadesocial.

A egreja apresentava um aspectoimponentlssimo.

Finda a ceremonia religiosa grandenumero de amigos e discípulos do li-nado foram ao cemitério, onde depo-sitaram mais do cincoenta grinaldas.Entro as pessoas que compareceramá funebre manifestação notámos : dr.Alambary Luz, dr. Lino de Andrade,conselheiro Coelho Rodrigues, dr. Meuezes Prado, Ar. Aarão Reis, barãode Pereira Franco, Francisco Cie-mento Pinto o familia, dr. AntônioRezende e familia. dr. Ferreira deFaro e familia, barão do Loreto e fa-milia, marquez de Paranaguá, eonse-IboIroMariani, dr.J. Benicio de Abreu,'major Delgado de Carvalho, majorRocha Medrado, viscondo de Saboin,dr. lulio Horta Barboza, dr. Milton, con-solheirn Dantas, dr. José Dantas, dr.Aquino, director docollesio da Tijuea,dr. Podrosa de Oliveira, director docollegio Americano, dr. Adolpho deBarros, dr. Silva Nunes, dr. FortunatoDuarte, conselheiro Thomaz Alves,dr. Heitor Cordeiro, dr. Lopo DinizCordeiro, dr. Sudró, dr. Lima Dru-mond, tenente Moraes Ancora, eonse-lheiro Bandeira do Mello, dr. JoséAvolinoe familia, barão da Lagoa (An-tonio),dr.João P. Ferraz, dr.Coelho Lis-boa, J. Gurjão, F. Serrano, Braga Tor-res, D. ,1. Martins Folgos, dr. Vaâconcel-Burrico Lisboa, Alberto Cunho, F. Lo-blon de Meyracli, Mario Leblon, LuizClemente Pinto, Alfredo dementoPinto, dr. Silva Ramos, conselheiroCampos de Medeiros e familia, familiaFreitas Henriques. familia Fialho,Numa Macedo e familia, B. S. Gar'nier, dr. Bernardes da Silva, dr. Ti-motheo Netto, dr. Azevedo Coimbra,

José Rabello Leito S/orinho. dr. Piranhos Padarnaira3.I Kslurnbi. largaRamos, dr. Souía Lima, dr. B, Por*tolln.dr Poltno GueJeâ, dr. i-1-.-rniiinn-gildodo Almeida, conselheiro SerafimMuniz Barreto de AMgão e família,dr Fernando Mendes du Almeida, fir,Klpidio do Mesquita. Januário d.->3Santos Sabino, Domingos Lisboa,Gustavo j. Alberto, Octavio Jardim,V Casali, dr. João José Ribuiro Junior,dr. J. B da Silveira, dr. Carlos GroiS,d. ignez A. Martins da Silveira, d.Maria José de A. Câmara, dr Alfredodo Paula Froitas. dr AntoniodoPiiiilnFroilas, Cândido Martins, MartinhoGonçalves, dr Jacy Monteiro, rir Her-mano Vasconcollos. dr. L. Pereira deCampos.dr A. Cotrim, dr. Alfredo Bar-cellos, Malhous do Azovodò, d Harrtoldo Azevedo, rir Dias Lima e familia,dr Pertenço o sua senhora, O Vaz,F Freiro Brito, F Sudré, Santos Brilo,dr A. C. Anastácio da Lago, VicenteAmabile, dr Francisco Feio. rir. Gui*mames Rabeilo, dr. Silva Ramos.Carlos Arthur Carneiro da Silva,Álvaro P s. da Silva. Manuel A. P.Ramos, Guilherme Palhares.I T. Diasde Almeida, Cláudio L. de Carvalho,d. Maria do Brito o Cunha, dr JacyMonteiro Junior. A. de Olivoira, Podrog do Alambary Luz. dr Franlsiin "deFaria. Francisco B9rnardes DomingosBernardes, José Pinheiro, Albino SÂngelo, dr João Fon-oirinha, I J.•\raujo Coutinho. Edmundo P da Cosia,dr. L H Pereira de Campou, corretorMartins, Norborto de Carvalho, Mon-teiro de Barros, Ascanio Alves, professor Gania, dr Magalhães Couto.F. Lorena. J Barbalho. F. Russoll.Luiz B Horta Barboza. A Machado,Fernandes de Souza, V do Corbo, A.Stievonant. Magalhães Castro. LopesÂngelo, Silva Peixoto. M Silveira,dr Affonso do Souza Vasconcellos,M Rezende. Roberto Azeredo. L. G.Moilo Alves. Adamaro Machado, A.F. Pereira, Alberto Faria, Thiima-; A.Aquino Leite. J. Bueno. A. V Bit-tencourt, J. c A. Bittencourt o dr.Carvalho o Mello

SCENAS M ESCRAVIDÃOAVILTANTE I

Ha muito tompo quo nesta capitalnão se presemia uma scena tão de-gradante e oltonsiva dos nossos brios.

Ao meio-dia de hontem, alguém qnslem ingerência na confeitaria, sita nolargo do S. Francisco da Paula, esquinada rua dos Andrndas, sem. a menorconsideração ou respeito pelas pessoaspresentes, arrastou para os fundos doestabelecimento um caixeiro inanor ecom um vergalho na mão o espancoubrutalmente.

O sr. dr. Luiz Honriqne Pereira doCampos protestou energicamente con*tra o acto doselvageria, praticado pelotal senhor e não monos indignadosficaram os srs. Julio Henrique doCarmo, tenento Carolino o os própriosempregados da confeitaria.

A' policia pedimos providencias oner-gicas, afim de que, com toda a sevori-dado da lei, soja cartigado aquelte quesó de homem tem a íórma.

O indivíduo que abusa da fraquezade unia criança para eastigal-a a vor-galho ou quo assim calca nos pés osdevores de humanidade para com seusimilhánte. não podo, nem devo viverno soio da suciodade.

Um homom oom taoe inatin-tos ésemnt;e perigoso.Pola segunda vez pedimos ao srgeneral Bernardo Vasquos, chele dopolicia, para nue não Ho»*-> imoiinn*o crime commellido, em pleno dia,naqueila confeitaria, ondesoaciiavampessoas dignas de toda a consideração.

IrnsBiigrantesHOSrEDARIA DA ILHA DAS TL0RE3

Entraram ante-hontem :No vapor Béarn, do Rio da Prata,

167 italianos, G francezes. 1 alliitnão,2 dinamarquezes e 3 hespanhoes.

No vapor Lissabon, da Europa, 377portuguezes.

Saliiramhontompclaesírailada ferroCentral do Brazil. para o Estado deS. Paulo : 5 suecos, 251 portugue/.es,112 hesnanhóes, 27 italianos, 7 íran-cezes e 7 allomães.

No vapor Maranhão, para o Estadoda Bahia, 1 italiano: para o Estadodo Espirito Santo, 9 italianos : para oPará, 1 portuguez, e para o Estada doAmazonas, 1 americano, 38 alleinãos e141 russos

Consta quo vae ser con-adida umapensão á família do grando patriotaBenjamim Constant.

HOSPEDES E VIAJANTESAcbam-so hospedados no hotol de

França os srs.: Victor Nabuco, Ro*mano Lopy, Mor. Girarc, JoaquimOctavio Brazil, Manuel Ferreira dosSantos, Arthur Pio Deschamps c dr.Barata Borges, de S. Paulo ; M.Maca-lhães, do Sul ; Manuel Eugênio, Ma-nuel de Souza, dr. José Joaquim Alvese dr. Manuel Braga, de Campos ; Vir-gilio dos Santos Werncck, dc Minas;Antônio van Erven, de Friburgo;Schowdel, do Rio da Prata e mmo.Sampaio, do Estado do Rio do Ja-neiro. •

— Partiram hontem para o Norte, nopaqueto Maranhão, os srs. : capitãodo fragata João Cândido Brazil, dr.Henrique Eduardo Hargreaves, com-mendador Manuel da Costa Madeira.dr.' José I. Fernandes do Barros, di-,Silvino Vicente dc Faria, dr. Joa*quim Adolpho Pinto Pacca, dr. Car-los Porto Carrero, dr. Affonso Clau-dio, capitão Joaquim Soares Car-no Viva, major Sérgio F. CastelloBranco, major Joaquim doa Santos,2» tenente Feliciano C.Daomon,capitãoAugusto C. Gaspar, tenente ManuelGonçalves do N. Guimarães, 2" to-nontes Felippe Dorthas e Arthur C.M. de Araujo.

Foi nomoado Fernando RodriguesPacheco Villa Nova para o logar dafiel da pagadoria da contadoria geralda guerra. , .

Foi nomeado o capitão de engenhei-ros dr. Fernando Setembrino de Car-valho para o logar de engenheiro fis-cal interino da estrada

"de forro de

Quarahima Itaquy.

Foi transferido o capitão do quadroextranumarario do exercito, CarlosDelfino -Io Carvalho, para a 2- classedo exercito, ficando aggregacto áarmaa que pertence, do conformidade como disposto na resolução de 1 dc abrilde-1871.

Foi nomeado Josá Casado Accioli Li*ma Junior para o locar de escrivão doalmoxaritado do Laboratório Pyrole-clinico do Campinho.

RECLAMAÇÃOVieram novamente alguns morado-

res da rua do Condo d'Iiu, próximo áestalagcm n. 172, pedir a nossa inter-venção para a algazarra o palavraspouco docentes que alli so soltam, domodo a não permíttlr quo as familiascheguem ás janellas.

Disseram-nos esses cavalheiros queo digno subdelegado respectivo, sr.Frederico Junior, já havia tomadoprovidencias a respeito, sem que, en-tretanto, se tenham moderado os re-calcitrantes, quo. persistem em suastropelias.

Ahi fica a reclamação, esperandonós que aquella autoridade continue adar caça aquella gente, ou, pelo me-nos, a fazel*a assignar um termo.

L(Conclusão)

São, pois, concordes as opiniões dapublicistas Insuspaitos u corai, è, pois.evidante aallo3 quo, sa duranto oa ul-limos reinados, Portugal nãosoiiboir-so tornando om podei-OW Sulssa, con*ssguio tor a fama do Turquia do oco1-dente; o como 03 ostragos do orga*nlsmo político são narrados iniuda*inento aqui, o bem conhociJos lá fora.—comprehondosoqueiimomprasllmodo 13.500 contos a enrto prazo nos eus*tasso ha pouco 7 por conto, oj mais. oque 3egurosargontarlos exigissem con-stgmição do rendimento do tabaso emgarantia especial de um empréstimode 16 000 contos consolidados, osta oxi*gencla revoltou a opinião publica; jor*naes de todas as corss a combateram,o 6possível quo ainda o thasoui-o con*siga substituir a ossa ohama-Ia outrasmonos duras, certo é quo chagou a tUr*socomoaccêito. por sor isto preferívelás conseqüências do não obter recursos,mas não é menos certo quo, apezar detodos os nosso3 orros. nãomei-scemosainda tão mão Iraln rins rnpitnlistaa.

O discurso da coi*ôa. antes do hoiitom.lido por d Carlos,na abertura das côr-tes, não ó pessimista nem pavnrosoAnnunciaquo não serão iniciados me-lhoramentos políticos, pmquaoto nãofòr mais desafogada a situação finan-oeira, quo ó dura: mas confia tantonas reformas de sorviços e na oconomia, que por estes metes iuígn pos-sivel o estabelecimento do equilíbrioorçamentai: equilíbrio lar.c.-escantou orei) que não exige sacrifícios o corcoa-mentos quo hajam do dosorganfrar osserviços ou sustar-lhe3 os progressosSynthetizando curjosamente ss idêasregias, o discurso tem a seguinte pas-sagem quo.sttlvo o respoito devidissunoás moditações sábias do portador dacoroa, faz lembrara scenâ cômica in-titulada O meu amigo Banana: estaproducçãozila alegro dà' a sabor aopublico admirado qiie, por exemplo,quando o Banana" estava á janella dasua habitação era eutão certo quo nãotinha sabido de casa ; ora d. Carlosmuito sizudamente, perante a sua vo-noranda corte, os pares dignos, osdeputados senhoras, os representantesde nações estrangeiras, muitas damasentendidas em toileltes, agentes depolicia, conlinuos e povo,—foz saberao mundo a seguinta novidade sobro aroforma a omprehender na organiza-ção financeira portugueza:

« A situação fazendaria nsm chega,pois. a ser diflficil desde que saibamosrcsigaar-nos a uma administraçãosabi-ia. quo regula os gastos pelosredditos: o esso óo único osforçoqueo mau Boverno5*oBiiirà;àyi.açao;o aossous roprêsontantes.ftos quaassiihmet-terá um orçamento gorai do Estado,elaborado nesta conformid*-'1**. •>

Quui* íoio dizer quo desJoqusa na-çao so resigne a não gastar mais doquo o seu rendimento... não haverádejlcii; por outras palavras, d. Carlosparece to.- descoberto quo não tor.'»dividas quem proceder por tal modoque ns nuo possa ter; isto é, que ssn'uma conta corrento o debito éegua!ns credito, as duas columnas nuo pre-cisam de mais lançamento algum paradarem sommas idênticas. Racoihamosdevotemente no thesouro das gran loso fecundisãimas verdades esta realdescoberta financeira.

O discurso promatta muitas re-formas: sobro ensino primário o se-cun.tario, policia civil, ragimen daimprensa, processo commercial,recrn-lamento, administração tnililar, regi-mon das colônias, trabalho nacional,emphyteose, cobrança do impostos eemigração. A'cerca da imprensa,d. Carlos assevera quo cessaram ascircumstancias extraordinárias em quefoi promulgado o decroto de dicla-dura; o que a proposta governamentalvisará especialmente a restabelecer aintervenção do jury ou a introduzirtribunaes collectivos no julgamentodos delict03 dá imprensa. D'esta sorte.o bom monarcha, sem mostrar queesso decroto quiz acabar com as ma-nifostações jornalísticas adversas :\marcha do gabiuoto regencrador, cao procedimento da coroa na questãoingleza; mas essa marcha e esto pro-cedlmento deram sem contestação otratado de 20 do agosto, que o reiaeceitou como chefe do poder execu-tlvo,e queanaçãot-epellio de tal modo,que o ministeriD cahio o o convêniouão chegou a ser discutido no parla*inento.

Assim, d. Carlos teve do con.iainnaragora unidos seus pria-iipaes trabalhosdo dictador, como condamuada foi asuaobra do director das ralações diplo-maticas entre a Grã-Bretanha e Portu-gal; a ousadia com quo um rei aindamoço violou a carta constitucional oatacou a liberdade de imprensa par-tnanecerá como prova da sua igno*rancia política ou das suas tendênciasperigosamente retrogradas,

Sobre a emigração, o discurso limi-ta-se a dizer que o ministério so ex-forçará «por atalhar a emigração queameaça despovoar o pai/.o

E' nesta ponto que elle falia de m:>-ditlcar o regimen da amphyteoso; quer,portanto, attrahlr para a terra o tra-balho, melhorar as condições da pro*prledade, abrir mais esperançosos ho*rlzontes ao pequeno cultivador. Comeffeito, seria nocivo o erguer á emi-gração outros obstáculos que não se-jam o melhorar as condições de oxis-tencia no paiz, o impedir fraudas nocontrato de emigrantes; emquanto, po-rém, a vida dos campos fòr pouco ren-dosa e ás vezes muito miserável, ohabitante d'elles liado querer deixai-a pátria o buscar lucrativa oecupaçãoem regiões estrangeiras.

A'cerca da questão inglaza o doCongo, ri. Carlos nada dissade impor*tante ; que significa o asseverar qua aGrã-Bretanha adoptdu justas provi-dencias para fazer respeitar na Áfricaos seus compromissos comnosco, sonão se sabe precisamente o quo ellessão 1 Quanto ao Congo, o pleito sobre opròtectorado nas terras de Lunda vaeser submettido a negociações directasem Lisboa; senão produzirem accordo,haverá mediação ou arbitragem.

Tendo lido o sou discurso no dia 2

de lonolro.jj. Carlos mandou no dia 3ús côi-te3 o docreto adiandoas para 2do abril Foi unanimo o voto d03 con-soilioiros de Estado a favor do adia*monto, dominou-os o_ pensamento deqtio. pendendo negociações com a Grã*Bretanha o sendo capital este assum*pto, não daviim agora abrir-se de-bates parlamentares, que uma vez ououtra poderiam provocar conllictosentre o parlamento o o governo Quoconfiança tem nos seus soldados oschefes de partido que são membro3do conselho do Estado I• Emquanto se coucluiara os trabalhospara a expedição defensora do Mo-çambique, d. Carlos mandou prepararuma caçada aos patos na lagoa deÓbidos. Excellente idéa 1

A" frente dos caçadores vao o reida Portugal. A' testa da oxpsdicão iráo coronel Azevedo Coutinho: óo paeda corajoso oltl-ial qao o anno passadoapriilooou um vapor ingloz navegandoillegalmento om águas do Portugal.o caninol lambem so distinguio palabravura com que outr'ora contributopara em Macau suffocar a revolta doseu batalhão. QukI dos dois mereceriamais a coriu du rei de um povo illust'-ado: o caçador de patos, ou o com-mandante da expedição ? Mas nãocommettamos o sacrilégio do fa-ortal pergunta ; a sabedoria dos mo*narebiros iá desde muito prevenioquastõss impertinentes como ossa*. aphysiologia dos progenltores regios ôuma ospecialidado santa no meio dacorrupta naturtsa humana: do regiospães o primogênito é forçosamente ocidadão mais digno do dirigir povos.

Inclinoma-nos reverentes diante doroí quo vae ã caca. Pensaremos depois no coronel Azovodo Coutinho, soalguma outra partida da cárie nãodominar deliciosamente a nossa atten*ção.

Portej 4 do janeiro do 1391.r~ RODRIGUES DE FREITAS-

(ConcfKsío)31 ne dezembro db 1890.

Mr3.\ Ponr:*v, a autora da sangui-noiotita tragédia do Hãmpslcad. quurelatei em uma das cartas do outubro,foi senteopiada á pena ultima. Em fa-vor dosaáilííscrraiyiJamulher não mi-ht.iva nenhuma circumstancia atta-nuanle, -no' entondô^dos quo a julga*ram.

Milhares do indivíduos do ambos ossotos nssignaram uma petiçãode com-mutação do pena eni favor da crimi-ifoça, invocando dois motivos: o pri-mulro. quo Poarcy oommettera o as-sJísinato n'um momento de- desvarioo impüliida. pela paixão do ciumo quelhe inspirara a mulher do seu amante,o qual. moralmente mais ignóbil, ha*vin. propori;iouiiQo intimas relaçõesenlre ambas, continuando, depois decasado, a mesma vida amorosa quocom aquolla maulivora quando sol-teiro; o sogundo, quo a execução dacoademnada devia realizar-se doisdias antes rio Natal.

Um J03 poticionarios, om linguagemcommovoJora o generosa, ollerocou-sopara soffrer a pana de seis tuezos deprisõa com trabalhos forçados so fossopoupada a vida de Poarcy, a quem ellejulga uma irresponsável.

O primeiro dos motivos allogadosnão teve a menor influencia. Os altospoJeres responderam quo, depois deaítencioso exame do processo o do ro-latorio da commissão tuedico-legal en-carregada do dar parecer sobro o es-tado mental da sentenciaria, não ha-viam encontrado base que justificasseapetiijão o lhes permittisserazoável in-tervenção junto ao throno. O segundouão meraceu resposta; talvez haja sidoconsiderado banal e ridículo, apezardas generosas intenções dos que o for-mularam.

Os psticiouarios deviam ter-so lem-brado quo, n'um paiz onda a rainhadeixa enforcar um desgraçado justa*mente no dia em que se celebrava ocasamento de um dos seus filhos, odu-qua ifAlbany, supplicas d'oòta natu-reza não produzem effeito.

Na manhã de 23, no pateo da cadeiade Newgate, próximo da City, foi re-presentado o acto final d'essa terríveltragédia I Pouco autes de subir ao ca-daialso, a condemnada, que até entãomostrara notável fortaleza do animo,a protestara innoconcia, confessou ocrime ao capellão quo a acompanhava,assegurando, entretanto, serem falsosos depoimentos em que se basearamos qua a julgaram!

Dísda que sa tornou conhecido oassassinato de mrs. Hogg e seu inno-cente filhinho, que na casa do mrs.Pe&rcy encontraram a morte, tendoaquella alli comparecido por conviteespecial d'->ata, toda a gente suspeitouquo Psaroy tivesse um ou mais cum-piicas. Parecia impossível quo umasó mulher, da compleiçãodebile tendoapenas vinte e dous annos de edade,haav-isse praticado o crimo e removidoos cadáveres da assassinada o seutlllio para tão longínquos pontos ec"Ua um om direcçào diametralmenteopposta, em espaço de tempo relativa-muate limitado.

Além dos vestígios descobertos nacasa de Pearcy, que indicavam queao crime precedera luta, o de ser avictima mais robusta-que a aceusada,outras circumstancias vieram accon*tuar taes suspeitas; mas, apezar detoda a actividade policial, nada de po*sitivo se chegou a conhecer, o uo mu-tisaio obstinado da incutpada, que aeste respeito nogou-so^a fazer qual-quer revelação, a acção da justiça es-barrou como de encontro a obstáculoinsuperável.

Algumas horas, porém, antes dc serexecutada o ao despedir-se do advogadoque, com grande talento o inoxcedivolcaridade.onvidára esforços parallvral-ada pena capital, Pearcy lhe pedio fi-zesse inserir n'umdos jornaes de maiorpublicidade de Madrid as seguintespalavras por ella assignadas : Não vostralii. Adeus.[Sarprohandido.lhepergnntousoestas

mysteriosas palavras tinham algumarelação com o crime, mas Pearcy nãolhe dou resposta e iasislio no mesmo¦r.edido. *-'

Na anlo-vespera da execução, quan-do de todo perdera a esperança darevogação da sentença, a condemnada03oraveu uma carta ao seu ex-amantepodinJo-Iho perdão do crimo quo com*maltera o suppllcando-lho fosso roce-ber lha o derradeiro adeus.

Mas osso homem, ouja consciênciao dovia acctisar do ter sido uma daacausas, porventura a mais directa, daporpetração ifosso hediondo crime,poisello próprio foi quem estabeleceuralações entre a osposa o a amante,continuando o nntrlr aB quo com estativera quando solteiro, não attendoa4 miserável quo por amor d'ollo «otornara uma assassinai

Segundo dizem os quo a acompa»iiharam nas ultimas horas quo lhorestavam para viver, a desgraçadaereatura parecia maia angustiada e6accumbida pelo desprezo do amantequo cerrava ouvidos ás suas ultimas8upplica3, do quo borrorlsada diantedo oaJafalso onde a morte a aguar*daval

Talvez no mesmo momento om quea amante osti veste pendente da forca,osr Hogg ajustasse o preço porquo aouiudtw do figuras do cera do uime,Tussand voodeu, entro outros obja-cios, o carrinho do mão em que a es*posa conduzia o filhinho ao ir á casade Pearcy, o no qual foram depoistransportados os cadáveres do ambos.

Como negociante que ó, não qui-sperder o onsejo do fazer um bom no-goclo, pouco se lho dando quo a altado preço proviesse dc ura doloroso otrágico acontecimento quo lho ncarro-tou a perda da esposa, do filho e riaamante.

Naturalmente ha-du ter como divisa:Perca-se tudo... excepto o dinheiro.E' um homem ignobilmonta pratico,esso sr. Hogg.

Espeetaculos dc Uojo :VAaiEDADES —A mágica Frei à«-

tanas.Phenix Dramática—A opereta -Shí*-

couf, o corsário.Sant'Anna — O drama phantaslico

Fausto.Recreio Dramático — O drama O

Conde de Monte C/irislo.Polytiieama — A zarzuola La Ten-

psstad.Apollo—A mágica O Gato Preto.Lucixda—A mágica A Fada Asul.

FREI SATANAZO bilheteiro do Variedades vao hojo

vsr-se abarbado com as centenas depessoas qua pretendem ver a mágicaFrei Satanas.

Calculo-so quanta gente Irá hojecomprar bilhote para apreciar a on-graçada n sumptuosa peça.So Frai Satanat tom tido enchentestoda a semana, o que terá ao domingo,nesta febre de dívurliiuontos, e sendocomo ó o maior suecesso theatral ?

SURCOUF, O CORSÁRIOA opereta de Planquette despede-se

hoje do publico fluminense.Swcouf tem do ceder o logar ao

Sino do Eremitcrio. com que amanhãfaz beneficio a actriz Blancho Grau.

Posto que, como ó natural, a reti-rada de -Si/n-ow/seja por pouco tompo,altenta a circumstatioia du não so terainda esgotado a sua brilhante cai--reira, comtudo é bom que se previnamcom a devida antecedência aquellesnua deseiam aproveitar osta ocçasiãode ouvir as innumeras bellezàs da par-titura do Planquette.

FAUSTOUltima representação do Fausto,

hoje, no SanfAnna.O popular drama ainda uma voü

mostrou que não envelhece, dandonesta reprise esplendidas casas aoemprezario Heller.

A sua ultima ropresentação nostaépoca é caso para levar nova enchenteao SanfAnna.

Fausto é a mais célebre de todas aspeças phantasticas representadas noRio de Janeiro.

Chamam so Rosa Pereira e Fernan-do de Mello os artistas contratados emLisboa para a companhia do Apollo oqua acabam de chegar no vapor Bri-sil.

No theatro da Trindade do Lisboaestá-se representando com algumexito unia opereta original portuguezado sr. Lorjó Tavares; com musica domaestro Guerreiro.

O libretto d'osta pe-jabaséa-se n'umanebulosa lenda do Algarvc.

Bastidores do CongressoDialogo hontem, na salinha do café:

Mas veja vocô, heim, quantos ro-presentantes hoje aqui de calçabranca, sabendo quo o Congresso soreunia para uma sessão fúnebre!

Pois se eu já lhe disse que estespândegos são de força,., E vocô a acre-ditar cm sentimento I...

O Almino metteu hontem o Zamaom um chinello...

Gostei d-aquollo discurso.Venha do lá um abraço, amigo AJ>

mino.

Ora, se-í Zé Lopos.deixe-mo apertaresses ossos... Gostei d'aquolla Unidaque você passou nos dissidentes dahontem...

Quem também encheu-me as me->didas foi o meu compadro Quintino,arroihando a discussão de hontem.

Se não fosse elle, a sessão só seriasuspensa, depois do esgotada a hora.

Quando o sr. barão de Lucena entrouhontem no Congresso, disse um depu*tado bahiano:

Como está lépido e bonitinho oLucena!

Que queres, se olle fez subir o pai'-tido conservador! respondeu um repu-blicano da velha guarda,

Tinham razão os conservadoresde adberirem mais depressa que 03liberaes, disse o sr. Zama.

O sr. João Barbalho, hontem, quandooecupou a"sua cadeira do deputado,estava seriamente enfiado, mas do*pois foi tomando pé c achou-se tãobam, que um representante do sul o*c-clamou :

Aquelle lodo do ministro do mie*rior está mettondo muita inveja aoJoão Cavalcanti...

RETRATOS A TINTAXXXIII

CONSTANTINO PALETTA

Figura — Canário belga de pastinha.Toilette —Correcti.. • , ¦Mania -Juiz de Fora é a primeira

cidade do mundo. ....Habilidade—Pintar bons retralot

a tinta. ,««..',•Observação—-Quem o ouvir nao 0

leva preso.O CONTRVBECRA.

BI

Page 2: WJ UU Jt JJ.-VTC Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1891_02035.pdf · mmwmmmm\mmmjmmmmmmmimWrWm9^'^^^t^'^i*iM^'^y™ fjm.y,,,_,mfm^^/m,^,..yyw-.¦VWmm',¦

^^-..--^««^p^^^!

sras.

O DIA DB HOJEPARABÉNS

Fçizom annos hoje as exmas.JD. Aline MiiHos do Aranio; -lü.Liiia i>intt»'tnOavíatllo.

E os cidadãos:SasôUiUOuimariiís.josó Augusto do Mattos.

Faz, annos bojo o sr- dr, d. Josó d»Bouza da Silveira, digno inspector dobauio dou portos.

Faz annos bojo o sr. dr Antônio Peirelra do Castro, .

Completa hoje mais um anno deexistência o sr, conselheiro AdolphoLisboa.

Cumpri inentamol»

Conta bojo mais uma primavera aexma. sra. d. Amélia Quinlaaílha Sal-iaiiha da Cama.

M;ais um anno~do edade completaboje a exma. srs. d- Juvonttna Mila-

SozMaobadb, virtuosa esposa dosr

r. Affonso Machado, conhecido oli-nico nesta cidado.'fossos cumprimentos. —

Faz annos hoieaexma. sra d. Hen-riqueta Paula da R°gha Pinto, pr?-•Veda irmã do cidadão Rocha PinloJúnior, dirsCtor do Tymbtra.

D Unnos Uojo a oxm». sra. d.

i» Augusta da Cunha

RUA DO "OUVIDOR

Jacintho LopesSEMPRE Nt PONTINHA I, Quereis um finíssimo chapéo alto. o

- que ha de mais fino e no rigor Ua modaiQueíois um chapéo baixo, o que

duplo o para o oxtorior alé ás 10, oobfootos para rogtstrar até ás 6 daLardo do lioio,

Dakar, TonoriíTe, Marselha, Gênovao Nápoles, recebendo impressos e ou-iectos para registrar até ás li liora-oda manhã o curtas para o exterior daRopublica alô ás.12.

DIÁRIO BE NOTIQIAS Doffljngo 25 d@ Jan^i,ypj^l?gl

A PEDIDOS——— - ¦-—¦¦¦¦¦¦¦ CAPOEIRftS I

O dr E-luardo França, especialisiu-no trotamento das moléstias da pelle.leridas. syplillis o hlnnorrhaglas, ilftconsultas na rua do Gouçalvos Dia»consultasn, 1, das

na1/2 ás 4,

ha de mais psohul, do melhor labri-canlo ingloz. Christys| Lotldon; clega*dos actualmente l fl 1' 11111' 11 » '

Quereis um guarda-chuva, o que.liademais lindo om C-\>P.8.'..? i,d.Bt PiUirnssdnlIlllllllMIII.IM IIIJIIIIIll.lll I.

Especialidade em clmpéps para, Uai*les o casamontos 1111 lj 11 I» 1»¦¦•'!j

Chamamos a attenção dos nossosleitoros chies o bonitos,, rara a bemmontada Chapelaria Universal Ua ia*tífllbo Lopes. 6 na rua do Ouvidoro. 103, junto ácontoitanado Tonto.

NSo se onganeml não tom mais casasfillaês i procurem a Chapelaria Uni-¦versai, b a que está sustentando a non-^ftlò 6 oquemóe a canftlha miúda,os cões famintos, infames, J?P»;ososecrapuloBOBltlllllliiillIlIll

Uloré o que 6 astupetaciente 111111

AVISOS

Foi aposontado oom ordenado porinteiro, de oouformldade com o regulamento approvado pelo decreto n, 40i>de 17 de maio ultimo, o PHpí"-*estrada de forro Central do Brazii,1034 Estanisláo Pereira de Andrado

ALFÂNDEGA83o estos as uonunissõos da ai lan

dee» d'esta oapital que têm de funooionar na semana de 25 a 31 do cor'"Paula

semanal — Ezaquiel ArchanjoGalvão o Carlos de Miranda ds SilvaRóis . . , ¦

Bagagem—José I.uiz Mondas, 'Arqttoação-Josó Albano. Cordeiro

Juuior o Antônio de Araujo Lima Ma-ôsdOt

Avarias -Adolpho Henrique VieiraSouto. Pedro Alexandrino ds SouzaPortugal o Manuel Teixeira CoimbraJudior. .

Asylo Provisório D.Ber-nardina Azeredo

De or.lem dr» sr. gaoaral Ber-nardo Vasques, chefe. da policia, foirecolhido hontem a oste asylo o menorGaldino. do 4 annos da aísdarO dis-posição do dr. juiz da orphãos dal» vara. quo o enviou 4 repartição dapolicia, por não ter pessoa que io ditomenor ss anoarregue.

Por ssr vagabundo o gatuno foirecolhido ao xadrsz da nona estaçãopolicial Fallppa Santiago, por haverfurtado um annel com um brilhante éAntônio Odorico, morador na eslala-gem n. 16 da rua Formosa.

O advogado Ruy Bar-boza lem o seu escripto-rio á rua do Rosárion. "74, onde se achará domeio-dia ás 3 horas datarde.

ISIpidio dcMesquita, advogado,escriptorio, Rosário. u3- 1

Advogado Urbano tWovça--Pede sor procurado ná redaeção doDiário de Noticias, das 11 horas daflianhi ás 3 da tarde.'

QUADROS DE HONTEM EJ>È HOJE, por Luiz de Andrado.Um voi umo de 300 jmgtnas, tratandodas principaes questões da actualtdade.Preço 2(000. Al venda no esoriptorioúo Diário.

Or. Souza Dias, homceopauni.—Consultas : rua da Quitanda, n. 18, doI ás 3 horas, Caixa de Soocorros D.Pedro v das 11 ás 12. (Gralis aos po-bro» ) Residência — rua do Barão deMesquita n. 19. :' Caaa de pensão para famílias,rua do Lavradto n. 67. Bons oommo-Uos arejados e claros, almoço o jantart>or preços módicos.

- Professor de eBcrinia.—HactorPanizza, grande atirador do armabranca. Dá lições uo domicilio dosdiscípulos.

Recados, rua Sete de Setembro 83,2» andar.

Assumio hontem o commando dacanhonheira Catianèa o primeiro ts-nonte João da Costa Pinto, quo serviadé ímmediato uo mosmo navio.

Foi nomeado cueto do OBlado-maiorgeneral da armada o contra-almiranted. Carlos Ballhazar da Silveira,

Foi nomeado ajudante do ordens doministro da marinha o Ia tenente Au-tonio Coutinho Pereira.

Passaram -. da canhoneira Cananêapara o cruzador Orion, o V tanenteManuel da Silva Lopes; do encoura-cado Aqttidaban para a Cananêa, otenente Henrique Adalberto da Costa.o do cruzador tifierdadepara o Orion,o Ia tenente José Maria Botelho.

Apresentou se uontem ao ousrtel-general da armada o Ia tenente JoãoAugustoAmorim Rangel, por tarde-sistulo do resto da licença em cujogozo se achava.

Roune-so no dia 26 úo corrente o.conselho de guerra que tom <Jo julgaro marinheiro naoional Martinho Ta-bayára, sorvlndo de presidonte o capi-lãó-teuonte José Ramos da Fonseca, devoga es os 1" tenentes Blpldioda GamaBentos. Justinlano ao Ollíeira Souzao Mello, Manuel da Silva Lopes. 2" te-nentos Affonso da Fonseca Rodriguese Augusto Heleno Pereira.

SPOBT... HIPPODROMO NACIONALNo Hippodromo Nacional oltoC.ua so

hoje no meio-dia a 2' corrida, com uniprogramma que. tornamos a dizer, ómagnluco o portanto proniattudor doboas o appetitosas poiiíes.

Nau será demais uma pequena justl-flcaçiio. relativamente aos palpites quevaino» olTorecer aos nossos leitoressporlivos iiob pareôs ilo programma.

0 V pivü—Barão dc Mesquita—é ounico que não necessita de commsnta-rio, visto como, ppr assim dizer, resu-mese em dois auimaes; Zjmbaí-j ouLili, Mil ou Zambeze.

O2'-A'*!/'e'-'<'/l*t(*-e0in -onuársò dobacamartes mie procuram comprsdoros D3Staoa-so dentre «lies a éguaDinorah.fiúe deve sor a vuiicsdora. seo acaso ou a vontade humao* nSo da-cretarom o contrario,, dusele qus sabu-mos quo'ella ss acha cm muito boascondiçoiis.

O ?" pureo ..Coamopplííit—dos «#'ecotupelidori'3, ou antes' s»is. porqueMimi uão correrá, pédo venoer qual-quor d'Glles. dovoudo. ontr.jtanto. tra-varso a lula dosdo a sahida. entraFeniana e Phlegeton.

O azar dtiste parso ó IliunlorWolt.O 4' pareô •¦ Omnibus, voa docldlr

da rorç» do Shatnrovk e Boss. cmulosna velocidade-

Cremos «m* IlaniDion»» Samo uualafarão. Boulanger. esto sim, * u oi axc«l •lante azar. q»e poda triumphar da lutados dois.

0 5' paroo - Criadores — ài Ma-nitor como favorito a é bem possívelqueseia elle o vencedor. Beguido deDiana quo está multo íavorooldá nopeso. Republicana lem 59 kilos nolombo o muito de propósito so dei-xará na bagagem para nüo asgrivara sua carga na outra vez.

O 6'parea — Sutitír&a/io- deve por-toncer a Troya. que tom Feniana parafiuxilial-a. do contrario vencera Cia-reito ou Improvar.

Neste pareô uão dove sor perdidado vista Diu-besso, que domingopassado perdeu"à oceasião do dispa-raro seu tiro,'

Oultiino páreo.-.Corwoiapão—na lór-ma dosembrulhos-so n**0 v8ncer *n9,a.que 4 a nossa favorita, embora digammaravilhas do Tinhorão. vonoerá

qualqueroutro que... a sorte disÊuzsr.Em resumo, são estes os nossos Ia-

voritos:Ia pareô — Zambaze — Lili.2a D — Dinorah — rçsgente.

Feniana — Phlegeton.Shamrock — Bess-Monitor — DUna.Tróia — Claretto.índia —Tinhorão.

CAFTENForam felizmente aisní-i-ados hon-

tom o aprosentudos ao general che-fe do policia, romeltldos pelos sub-delegados do 1' districto do Sacra-menlo, Pedro Vanottl, aceusado deexercer o lenoolnto-, o do 2a, cosmoTeixeira de Mora.is, vulgo Bemtovi, oJoão Lourenço dos «anio», capoeirasporiKOBOB, este por ser oncontrado uenavalha, pondo om pratica na suas ha-bilidiides sanguinárias, o aquello, quolambem 6 gatuno, por tor, om estadode embriaguez, ngorvtulo o árabeJorgo Antônio, ua rff5 do Senhor dosPassos, a quoiVi ftsljóletéou.

Bemteoi sablo ha Ires dias da do-temiSo onde estsve dez mezes. ^,

levo logar hontsm o passeiaproioçtido polo ?• batalhão deNão

niilitüi, i" «i--•¦ ¦¦— ,--.- . --¦infantaria da brigada policial, em consequenoia do infausto passamento dogenoral Benjamim Constant.

Antônio «Ju Costa (oi tumettido paraa dtitonção pslo «ubdelegado do 2' dis-triclí» do sacramento por ser socu-sado de ter furtado, uo dia 15 do corrente.um annel de ouro.um relógio denrata o 7o$000. ¦ a

Dt» Iti-iijuinim CoiiulnulA viuva, (llhos. irmãos o mais pes-

soas da tainilla do llnado dr- BonjamimConstant, profundamento oommovidospelas inequívocas provas do amlsadoque manifestaram a•> seu id«>latradochoto todos 6s que vioram visitai-odurtuitj) í sua oiifornu-lado, os nuoquotidiançimonto se Interessavam peloseu estado de saudo, os quo ocompa-niaaram seu corpo á ultima moradti,o os quo,'como tributo do saudado.offortaram .riefis o slgnínoivllvas gri-ualdas. agradocom Ibos poresto inodoe do fundo d alma tão elevadas domonstrações, pedindo llms desou'pa pornão fazel-o individualmente, em conseqüência da alllicijao «lolorosa emque o*, lançou tõo irreparável perda

Cumprem, finalmente, um dever.contemplanJ.» noite atri-adecimonto aImpríiu». poia maneira digna e bon-rosa -om qu* os psuborou com assuas generosas roferouolas.

Astluua ! "

t llItONCUITE ASTIIMATICiV *«¦

O xarope unti-asllimatico Godinho,(vegetal) cqulra taes moléstias ô ounico medicamonto quo garanto curaradical l Prlvlleglado.com a patontodo invenção sob n. 793 o nnalysado nolaboratório do li.ygieue. Contra factosnão se argumenta.

V. Paulo i>f. Freitas," nie.i depositário.

PARTE COWÊRCIÁLRio, 2-5 ds ianeiro do 1S9I.

MKM.:r\uo l)i: <;asibio

l

1

3a4a5'6"7a

Foz hontem oxercicio de fogo o cru-zaüor Liberdade, sob o oo nmando docapildo-tenente Pereira uo Souza.

'¦ 4í« jOs srs. commandantes do encoura-

cadê argentino AIntiranielBroton.fidos cruzadores brazileiros Guanabarae Trajano visitaram hontom o com-mandante dos encouraçados, . '-*

Hontem mesmo este odmmandantovisitou o do encouraçado A Imirantofírotcn. , .

TOURADASOs «E/Icionodos lôm hoj» oceasião de

apraoiar na grando praça da íua doUoulavard.em S. Christovão, mais umacorrida de touros,

Que sejam mais felizes do que foramdomingo passado.4 o «ue desejanws.

MORDEDURAS

remàttidos pelo obefo ds WÍ.W»,**riuells Estado a dslegado qe cata-riuazes, Joaquim Parelra daf onza QAmanolò Leandro Alvas da BttnuW»didos pov cachorros bydropW»P?S»m^primeiro na.mão esquerda o o ummono braço, tambem esquerdo;

ORATIDE DESORDEM

Tentativa de suicídioNão tendo a precisa coragem para

enfrentar com ns contrarisdados davida. o alferos reformado do extinetocorpo militar do policia da cArte.hoje brigada policial, Argomlro Pe-rolra de Araujo Cortoz, dirigio-sohontem ao Pobsoío Publico, e «pro-voltando a ausência de alguns traba-Ibadorss. ingerio uma dose de verde-paris, preparado para as obras quealli so ostao fazendo.

Sentindo os oIToitos do veneno, cor-reu para a porta da secretaria dajustiça, onde foi oncontrado em estadograve-

Avisado o sr. ganeral BornardoVasquss do facto, compareceu imme-diatamente ao local e fez remover oenfermo pára o hospital do quartel deBarbonoe. onde o tez coroar de todosos cuidados, «ando-lhe desdo logo prós-lados os soocorros médicos-

No hospital foi olla interrogado pelosr. dr. Barros Faloão, qua alli compa-recou.acompanhadodoascrivaoPonna,declarandoooftlcialque tomara aquallaresolução, visto «achar-se deseraprs-gado e de posse de desgostos parti-atilara» »> , ,Em sou podar foram encontradasdiversas cartas, entre as quaes umaao general chefe de policia, pedindoque aão culpasse ninguém da suamorto 9 dando os motivos da fatal rs-solução, o outra a seu tio, nos tomosseguintes -

a Msu querido tio frei Bento.

Rio, 23 do ianoiro de 1891.'

Saúde o felicidade. Tio Bento, paço-lha perdão de todos os meus peccadOB,o que me perdoe esta ultima falta quecommotti, porque devia fazel-o. Omente inútil na sooiadade deve acabarcom sua existência, por isso poço-lheo ultimo favor da enterrar mo.

Mau tio, ou morro do mãos postas,pedindo a Deus por minha alma, o sóUnho a dizor que o senhor não ejeul-pado das minhas infelicidades.

O senhor fez tudo quo pode fazer pormim; em primeiro, trabalhou muitosannos para ma educar, pois ma dauum nome de respeito e honra, masnão o conseguio por minha má cabeça.

Por isso peço-lhe perdão o peço-lneosta osmola.— D'este sou.— ArgemtroCorte»-1891.»

Depois dos cuidados médicos quelhe foram prodigalizados, o estado doenfermo é llsaiijeiro.

Companhia Materiaes c Con-ntrui-çiio.— Acha-se installada a re-ferida companhia & rua do Ouvidorn.45.~ Ed. Anthero Corrêa, direetorcecrslario

Sovicdade Bancaria Agricolado Brazil, Ex-ensacadora deCafé.—No escriptorio d'osta socieda-de, á rua da Quitanda n. 128, paga-seÜo dia 25 a 31 do corrente, das 10 ásít horas da tarde, o dividendo dos seusáooionlstas, na razão de 10 a/a ao anno,uo capital realizado até 31 de dezem-bro do 1890.

ttio de Janeiro, 17 de janeiro do 1891.F- Kooios, dlrector-àecretario.

A Junta dos Corretores pro-Vino ao rsipeitavel corpo oommercialfl osta praça o ao publico quo nenhumaparle tem na creaçâo de um bancoSom a denominação de Banco dos Cor-ratoras ou Banco Corretor, conformebo pódè eomprehender pelos annunolosbolo feitos nos jornaes, tendo protes-(ado nesta data contra o titulo dadoperante, o exm. juiz do commercio da2' vara como já uouvera tel(p quandoO mesmo foi onhunoiado sob o titulodo Banoo dos Corretores.'Joaquim Navarro de Andrade, pre-Bidente da Junta dos Corretores.. Adolpho Simonsen, secretario,. Guilherme Phillipp, tbosouroiro.

Thomatt dá Costa Rabello, adjunto.Malas.—A repartição geral do cor-

rolo expedirá malas hoje pelos seguin-tes vapores:

VintoriaeCaravellas, Augusto Leia,recebendo impressos ate ás 9 horas damanhã, cartas para o interior da Re-publica aló ú» 9 1,2, o ditas idem oomporte duplo até ás 10.

Santos, Lelpsid, recebendo impres-gás ate ás 9 horas da manhã, cartaspara o interior da Republica até àsB 1/2, ditas idom com porte duplo atéAs 10.

Bahia, Pernambuco, Lisboa. Bar-déos, Plymouth e Llverpol. Britannia,i-ooebendo Impressos e objectos páraregistrar ató ás 3 horas da tarde, car-tas paru o interior da Republica até&r 31/2, ditas idem com porte duplo opara o exterior até ás 4.

Amanhã:Santos, Cananêa, Iguape, Paraná-

cuá, Antonina, S- Francisco, Itajahy,Desterro. Rio Grande, Porto Alegro eMõntevidéo, Rto Negro, recebendoimpressos até ás 9 horas da manhã,

Surtas para o interior da Rspublioa

té ás 9 1/2, ditas idem com porte

EXERCITOSão superiores do dia á guarnição,

hoje o amanhã, o capitão José Soforode Menezes o o major graduado JosóElias de Paiva ; chefes do serviço noquartel-general o tenente-coronel Fia-minio Antônio de Vasconcellos Ma-chado o o coronel Manuel RodriguesBragança; e auxiliares os alteresJoão de Souza Pinto o Joaquim Gar-rocho de Brito.

Hojo a 2' brigada de infantaria dá aguarnição a amanhã a Ia; tanto hojecomo amanhã a Ia brigada de naval-laria dá os ofllaiaes para a ronda dovisita.

Apresentaram-se hontem & reparti-ção do ajudante-general: oeapltãodo 16'do infanteria Joaquim Malohior Carsnoiro de Mendonça, vindo da Bahiaficando addido A Ia brigada; o oapellãotenente padre João Leito' de Oliveiravindo do Ceará; o capitão de estadomaior de artilheria Augusto Çincinatodo Araujo, por tor deixado o Cargo daajudante do ordens do ministro daguerra o o major do estado maior d»2» ciasse Fernando Augusto da SilvaVeiga, por ter deixado o cargo de au-xiliar do gabinete do ministro da"guerra.

Ficou sem olteito o desligamento docapitão do 32' de infanteria, MarianoMarques da Silva, por ter de seguir a2 do próximo mez.

Foram transferidos : o ?.» cadete sar-

§ento-ajudante José Roberto Marques

a Silva e o 2a cadeto S' sargentoRaymundo Eustaquio Marques daSilva, do 15a para o 32a de Infantaria ;os 2" cadetes Antônio Marques daSilva e José Pereira de Albuquerquee Silva, do 36a para o Ia da infanteriaeo Iacadete José de Barro3 PimentelSobrinho, dolO1 para ol'de infantaria.

loãoPinmdaBVbo a AugüTto Soares.írdSo8rlcad%«Í?ê d? r^

TfiKSSS * »i feito trai-

sendo, noróm. preso, pelo sol-

O sr. dr. Thomaz Coalho procedaua exame de corpo de delicto no ma-nor José Ribeiro, ferido na cabeça poruma garrafa, que lha arremessou umoutro menor queso evadio.

A' l hora da madrugada da hontamo alfaces Ranulpho. commandante daIa estação policial, tendo aviso de auena rua da Carioca havia incêndio, douparto ao ooppo. do boaibouufl, cjUtí,conforme o costume, compareceu coma maior brevidade

Dsbaldo, porém, se procurou a casaincendiada, verificando-se que o quedera causa ao alarmo, fora grandoquantidade de fumaça da chaminé douma padaria da rua da Uruguayana,o que, impellida polo vento, pairavano cimo dos prédios da rua da Carioca.

Smacâbtçadaf que o deixou ferido no

distrioto

licia.

joaíiuim Lopas Forraira, conduetordo

0cVmmhão°S. 637, indo com este emdisparada, otropellou o sr. capitão,0i!%S^oVfcolhldo ao dapo-sito publico, sando preso o desalmadoconduotor.

Para o hospital da Misericórdia foiconduzida hontom a franceza ManaLapprt, or.oontrada_entarma aa rua.

O subdelagado do l» districto do S.José to vi conhecimento^ que, de JoséVicente Pores, morador em.um.quartodi Sasa n. 19 da rua da Misericórdia,haviam furtado toda a roupa de uso.

Francisco Grannolli,achandosea tra-balbar om um andaime, na praia doFlamengo n. 52, cahio, fullecendò In-stantansamenle, por tor fraoturado ocraneo.

O subdelagado da freguezia daOlo-ria ramotteu o cadáver para o Necro-terio.

Perante o subdelegado do 2a districtodo Sacramento compromettaram-Be.por meio de um termo de bem viver,a não sor mais gatuno, Alfredo Ma-nuol da Silva e não ser ebria e des-ordeira Adelaide Vloira.

Ao publicoHontem, cerca das 2 1/2 horas da

tardo, estando á porta d'este oscriplovio o nosso rodactor-chefe, conver-sando cora osr Carlos Bernardino deMourn. foi inopinadamenlo, covarde-mente, aggredldo paio senador Ra-miro Barcellos, que fugio am seguida,por tar a Gaseta da tarde de anta-hontem Iransoripto um artigo da Reforma, do Porto Alegre, sobre o mes-ine senhor.

A aggressão foi tão traiçoeira, gue ouggredido, apezar da nãoteracçao nobraço direito, se defenderia como pu«lasse, mas não teve tempo de dotouder-Bi». -'¦'¦¦ '¦''_

Agora, não resta duvida de que a Rs-forma tem razão no que disse sobro o'sr Ramiro Barcellos, pois procodoucovardomonte, sabendo nuo na Gasetada Tarde acharia qu«m lhe dóssoposta digna am qualquer terreno, seprocedassa como cavalheiro, o naolomoum bandido vulgar-

So. realmente, o sr. Ramiro Bar-callos tam honra e coragem, nós o dsB-afiamos para ò terreno onde so des-aflrontam os homens de brio.

Convém acerescontar quo poucosminutos autes d'n*lo incldento estivo-ram no nosso balcão, conversandoamigávelmoule, obox.-ministros Campos Salles. Glicerio e Cesario Alvini, omesmo Ramiro Barcellos e mais re-presentanta* do Rio Grande do Sul.

Abaixo damos o arligo da fttVbrma««ue excitou as iras do senador rio,grandense:'« Com o titulo Out-i-a ignomínia, aReforma, de 6 do eorrento. publicou oseguinto artigo :

« O sr. Ramiro, senador por este uslado, tem sido no Congresso o impu-gnador do todas as propostas liberaes,ou quo rendem homenagem A sobo-rania popular : um leadcr do governoabsoluto.

O sr- Ubaldino do Amaral apresentou uma moção pela qual o Congresso,cm nome da nação, reivindicava a suasoberania, e om virtude dolla investiao governo provisório do poder exeCUttvò. tirandolhe o caracter do godorde «força, para ser uma delegação danação

O sr. Ramiro aprasentou uma oontra-moção, raconhecendo.no governoa concentração da todoB os poderes ao oxorctoio iVellos, independente daconfirmação do Congresso I

O sr. Ramlrò, que enchia ob pul-raõos com as sonoras palavras do olibordada o soboranla do poye»i,é opróprio qua. para agradar ao dictador.o poder absoluto, do qual deponde,ronoga essas Idéas do que tanto abu-

Agora se oppõe á moção Krico Coa-lho, qua tinha por fim fazor sentir aogoverno o necessidade de reformar oactual regulamento eleitoral.

S s., que a filho da frauda do alia-lamento a da fraude da eleição, quesabe quo sem esses maios nada consa-guirá o seu partido, por conveniência«Lixou de lado a legitimidade da ma-mtastação da soberania do povo etodas essas idóas generosas cora queilkidio o Estado por alguns annos.

E assim, todos 03 tyrannos o das-pottu agarram so à. liberdade, comomoio mais fácil do alcançar seus fins

E* que o sr. Ramiro ó um homemqu» sempre teve em vista a sua pas-«sa, sem revelar muito amor a prineiplos, tanto que, ssndo liberal o umles mais fervorosos adeptos do sr. SU-

v«3h-a Martins, só se lembrou,do serrepublicano quando este nao quizapresentai o candidato á«irai paio 6a districto, na

Alcançou o posto nuo desejava, ünello tom prestado «muito bons ser-vinos.» á liberdade o ao Brazil, jáobtondo. nesta ápoaa do psnura,200.000$ para a compra de um palácio,sem que s. a. resida em Mõntevidéo,iá conseguindo que o governo abramão da nossa soberania, exclusivajobro a Lagoa Mirim em favor da Re-publloo- Oriental, o iá finalmente pardoando 19.«00:000$ da somma queeste patzdeve ao Brazil.

O sr- Ramiro, quo;é«tlnono».sabe

Eslavo fim.baia* osto marcado, quoabrio ii taxa do 18 3/4 «i. sobro Lon-ilras o correspondentes sobre as outraspraças, pouco so («ueu-i-> om melhorascondições.

Vigoraram, pois, aos bancas Naciouai. Coramurcial. Commerolo. Sul*Americano, Frauco-Brazijeiro, indus-trial, London. English a Brasiltanis.beos seguintes praços:Londres.90 d/v. 1» 3/4 d.Paris. 90 d/v 507 a 508. •Hamburgo. 90 d/v 6<>8 a 6S1.Itália. 3 d/v MO a 515.Portugal. 3 d/v. 288 a 290.Nova-York, 3 d/v ü$670 a 2$700

O mercado continuou pouco aclivo,negociando sapspelde 183/4 al87/8dJbaooario. I«i/I6e 19 d- partioular.

Repassou «apapel banoario al9«l,

C. dn Candelária..Melh.do Brazil...TorrensICvonoasP.do Molh.,agioNova UraImp. Intormod'..M. do Movel«J..-..Arm- o Forrags,.C. Hydraulliul. Mineira....Itaipnvu, aglo.,',.ParapaneiiiuInd. o ColOD-'.».'.*.M.do RioMelhor. S. Paulo.O Publicas 2'/s--,-

bubentai-si de estradas doGirai '8$ü"°

Debilitarei diaer$03:I.loyd •». 2O5$Ü0O

taíriis hyputliecarias:B Pradlal.... . . 90J0OOB U. Bratil .... 100$000

«2*000510*00075ÍO0O53$0OO

50*000Ii3$Ô0«) .44*000'4510004U.M0O

22JÍ0OO

66*00063S0OO66*001)

soojouo

430$'M0

51*000120J000

6K000|40*00040j00()

r,o*noo42$000

ferro¦7U$000

Total orti saccas:Dia 23 4.855Deadeodlal ¦ 123.578Egual poriodo de 1890 200.711

"*!" COT/VÇOES OFFICIAES )Qúalidudas ' Por 10 ktlotV regular.....'.;. .vr.v: 7*960 a 6*030.l« orêlinai-ift ,.-.,,, 7*760•» e£03a2' boa.......i.-.»,i.-,.-.. 7*490 a 7*6002' ordinária..'. 0$670 a 7j42(j

São nominaes ns qualidades lavadasuperior e fluo a p boa, ,

rt-:i.iiui!\MMA Gxrsníuo pela ASSOCU*Sl-iO UOMMCRCIAI. r*R\ NOVA VOH.K

A'm Sida janeiro de 1891, demanhã , >

.7:.- 145.0ÓÒ4.0003.000

13.0001.000

MEltCADO OE FUNDOSBOLSA

2 000 Soberanos30 Ap. Garaas de 1 000*

10o Aci*. Banco Agrícola100 Ditas idem

60 Ditas idem407 Diías Brazil

30 Ditas idom2'/s 170$000500 Dilas B. N. America.

ogio 22*000500 Dilas Bolsa 250|OOO

?o Ditas Caixa CreditoCommeroial 1554000

10 Ditas idem o/d o bon.300 Ditas Constructor...VM Dilas idem

1.000 Dilas C.Movei.acio.1 000 Ditas Credito Uni-

versai 1.000 Ditas idom1 000 Ditas idem..1.000 Ditas idem p. fovor.

300 ditas Econ. Popular1.000 ditas Emp. do Com.

300 Ditas E. U. Brazil.-100 Ditas idem8.000 Ditas ldom

5.000 Ditas idem p. 20 fev.5.000 Úilus idemp 25 fev.

500 Ditas L. e Commercio100 Dilas idem

Ti-a»Bi'eri»uuiaa dò acçõos-Foram suspausas as «eguintas:Banoo (Iob Operários. Até comoçar

o pagamonto do 1* divldondo.Banco de Credito Mercantil. Até

começar o pagaineptodo Ia divldondouanco da Lavoura do S. Paulo,

Até a distribuição do 8* dividondo.Banco S 1'aulo o Rio de Janairp

Ató quando começar o pagamento do1-dividendo »„- ¦,.

Banco Agrícola do Brazil. Até o pa-gamento do respectivo dividondo.

Banco da Bolsa.Até quandocoqaoçaro pagamanto dos dlvfdondos o pro-

Baneo Mutuo Do dia 2 até quandoannUnoiar >o o pagamento do um-dondo

Banco d» Crodito Publloo. Ate o pa-gamonlo do respectivo dividendo.

Banco ümlssordo Sul, Do 26 até opagamento do respectivo dividendo

O B. F Sorocabana. De 5 do janeiro ató «mando começar o pagamentodo dividendo, rolativo ao semeslr»findo om 31 de outubro.

C. do Seguros Indamnizadora. Ata opagamento do raspoctlvo dividendo

C. Alveuaria, Cantaria a Construo-ções. Alé annunciar a distribuição doP dividendo.

C. União Industrial de Fumos. Atéquando começar o pagamonto do Iadividendo.

C. Transporta Marítimo Conceição.De 20 a 28. ,

C. B. V. Leopoldina As obrigaçõesdo preferencia, do dia. 20 até quandoprinoiplar o pagamento dos Juros rs*lativos ao somestre que termina am31 de laneiro corrante.

C, Pyrotechnioa. Oo dia 20 até97$ooo | quando for annunciado o pagamento

tixi6taneift tolal .'. 7VEntradas no dia 23Entradas om SantosEmbarques para os listadas

Unidos Embarques para a Europa..Estado do mercado firmo, am

altaCambio sobra Londres par-tioular 19 7/9

Frota por vapor 35 c a6'/aProbos:l.' Ragolar 8$000por 10 Mios, daspe».

zas o frota por vapor, 16 7/8 por lb.2.' Boa 7$soo por 10 kilos, despezas o.

trste por vapor, 16 8/16 por Ib.

COTAÇÕES MÉDIASLavado. ...'')'Superior. . •' l Nominall.'boa . . • )1.' regular .'I.' ordinária2.' boa2.' ordinária

8.3878.0677.7977.232

124900955*000160*0001C2$000

323*000

265*000

Embarque* tle café naa doeaaOlA 93

Hard Rand, Nova York. .'; '..'j w. Doane, idemP. S. Nicolson, idem,Phlpps li-mioi. IdamEd. Jobnston, Ideml.overlng A C. IdemWiUo SchlmlllnsliyMax. Nothmann, idemNorton Megew, Idem. ... . • •James Mattbow, Marselha. . .lohn Uradshaw, Nova York..Andrew Mulr, IdemKarl Vaiais, HavreBugenlo Gomls, idem. . ....A. do Queiroz. Rio da Prata..Corrêa & C.. ldom.Pradez & G.. Marselha. ....a. de Freitas, Rio da Prata..lamas Malthew, Nova Yorls. ,Bd. Asbvf orth, Rio da Prata..

106*000107$000

»120*000

IliuOO25*500

255J000

258*000265J0OO

195*000190! ;000

do V divtdendo.C. Manbuassú o Caratiuga Ali 29.C. Nacional Manutactara da PaDW*

Até o pagamento do respectivo dividendo. _ „

C. Geral do E. de Ferro no Brazil.Do 24 até o pagamento do respectivodividendo. - _ ¦ .,.««

C. Industrial de Ouro Preto. At* 29.C. E. F. Jaoarôpagua. Até o dia 27

3.6801.7601 MO1.2201.08B

83t82S7«ãeía609647500820S50120100928»

Jj15.140

assembléaIa eleição

Luiz Dir.iol das Reis tal recolhidoao xadrez da 6' «ítaçao, policial. PWestar perseguindo ummado do navalha.

in41viduo, ar

As dansarinas Maria Adelaide o Carolina Augusta de Jesus Faria, mora-doras á rua do Senhor dos Passos ns56 o 70, foram recolhidas ú dotonçãopor terem dado espectaculo, sandoesta inconveniente â moral o sooegopublico.

O italiano Marinho da tal foi hontempreso, por andar offerecendo A vsndano Ia districto do Santa Rita bilhetesdo loterias prohlbidas.

vop snrop.stipado conveaíentsmentso menor Joaquim Lóurelro.por terarre-massado uma pedra na oabeça dsoutro menor, produzindo-lhe uai Io-rimento. •

oqué

"faz^eTreólso^agradar o dar racursos ao governo oriental gara podarliquidar a antiga reclamação de pra-juízos de guerra, feita pelos cidadãosbrazileiros, dos quaes ó advogado umdos parentes do sr. Ramiro. e que emsua companhia mora.

so ss acabasse osta « edade de ouro»som duvidas, s. ficaria, comodantas,cora as mãos .abanando-

E'um grande patriota 1» V{OiGastta, da Ta'-de)

100 Dilas Idem 187;:000100 Ditas idem 186 ,000500 Ditas idem para (ev. 210: ;000

1.000 Ditas idem 215(000580 Ditas Idem »300 Ditas idem P 10 fov. 210$000500 Ditas idem P, 25 fov.,

c/tprov 215*000l.ooo Ditas Nacional... I65$ooo2.000 Ditas Idam »l.ooo Ditos idom »1.000 Ditas ldom 167*0001.000 Ditas idem p 28 fov.. 185*0001 000 Ditas idem 186*0001 000 Ditas Rural o lutem. 106$0001 000 Ditas Sul Americano

p 25 lav. c/tprov. 143$000500 Ditas idem u ibtro

Americano ágio... 55$000300 Dilas idem »100 Ditas Idem »375 Ditasidem »

1.000 Ditas idam o500 Dilas idem. Gl$000

20 Ditas União do Cre-dilp 2504000

50 Ditas idom . 2521,00050 Dilas tdara 253: ,000

200 Dilas idem.2'/s 79i ;000100 Ditas lidam 79$500

40 Ditai idam ¦>100 Dii.is idam »

1.500 Ditas idam 80$O00380 Ditas idom *100 Dilas idem »

80 Ditas idem »2 000 Ditas C. G.E.dâFerro 56*5001.000 Ditas idem 57$000

500 Ditas idem »70 Ditas idem. c/d »

100 Ditas idam c> 20 •/.. 3S$5002.000 Dilas M. de S. Jsro

nymo 2/s p. 28 fov. 50$0002?0 Ditas idem ató 28 fev.

c/d a prov 52*ooo40 Ditas Corcovado.... 820*00060 Ditas Quilombo ... 82*000

200 Ditus Sapucahy.... l48$wo100 Ditas Lloyd aa porta-

dor £52*00051J0O0

neuDiões cpnVocada"B- das Classos Laboriosas. 12 hs..C. Seda Brazileira...Novo Paiz, i ••C. E. II. Central de Japárépaguá,

12 hs .-• ••-••C. Manhuaasú o CaraUnea, 1 h,...C. Industrial do Ourú Preto, 11).

Entradas por oabotagoiaEmM

OBNBROS NACIONAISCal 179.000 litros; lenha 3.009 achas-,

madeira 161 piça^.oUè

Não houve.

1 h...

12 ba.

B, das AlagoasFovcrolro :

C E. F. Oeste do Minas. 12 hsC. Fiação o Tecidos Carlotia.tfov •• i

O. Extracçao de Ooree o S. Jtfléd'El-R0i 5

B. Credito Real do Brazil 7C. Nacional do SegufOB Mutuo Corj-

tra Fogo, 12 hs •

Couipaubia ludastrial de Ae-ceasorios Prediacs

E° eila a denominação da uma.em-praza que acaba de ser incorporadaem nossa praça com o capital de300 000$. dividido om 1500 acções de200$. o que pela sua constituição efins, o mais ainda pelos nomes quecompõom a sua directoria, (em reco-bido o mais hanevolo acolhimento naorac» do Rio de laneiro

O sou capital está completamente1 subsoripto. Os srs. aocionistas são con-vidados a realizar a 1» entrada amanhã, no escriptorio da CompanhiaPromotora do Industrias o Profliaõas,i rua da Quitanda n 55.

E ds 30 •/, o valor da Ia entrada.

ENTItADADO

E. F, C.

Aguardenlo...,ArrozAssucarAlgodãoÇaTó... -•*Carvão vegetalCouros,Farinha..Feijão , ¦FumoMadeiras.MilhoPolvilho...Queijos...Tapioea..Toucinho.Divorsos-.

DB GEN£ROSPAIZDO BRAZIL

• • •• af«

Dia 23

112.17442.55166.460

"Í24

6,150

- Dasda 1M

50.44»3.773.811

632.M)35ÍJ9»

Mliws. m239.5U

l.<84 10-'1n

5^799 íei!^»

87.1TI1.819,871

5.788143.250

E. F. LEOPOLDJNADia 23

52*00054$000

Foi reconhecido cadete dei' classe osoldado do 10' de infanteria AbilioVieira de SanfAnna.

Foi nomeado para oommandar iate-rinamente o Ia batalhão de Infanteriao tenente-coronel do corpo de estadomaior da Ia classe Franaisco de AbrouLima.

Foi nomeado o 2a sargento do 16a deartilheria, Raphaal Archanjo de AraujoQuinteila, para servir na repartição doa "idaote-general.

A'detenção foi honlem recolhido JoséRodrigues, por ter querido dar umapunhaiada om Maria Arábia, quandoesta se oppo- o que aquelle tirasseobjectos de sua caixa de armarinho.

Por tor aggredldo com um guarda-sol a «Vvollno Pereira da Silva, na ruade S. José. foi preso Annibal Jaao deMiranda.

POLICIA.Entra amanhã de semana, na rapar-

tição da policia, o sr. Heredia da Sá,Ia delegado

300 Ditas I. de Melhor..100 Dilas idam100 Ditas idam000 Ditas idam100 Ditas idam000 Ditas Idam280 Ditas Idem350 Ditas idam500 Ditas Idem300 Ditas idam500 Ditas idem500 Ditas idem p 28 tav.100 Ditas Luzlnaandaao.100 Ditas idam200 Ditas CommiseSag e

Ensaq. ds Café 59*000

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A LugolinaEsto excellente preparado, qu9 vae

annunciado na secçãooompetente.con-qulsta diaa dia maisemais triumphosnas varias ínfei-mldadas da pello e emoutras, qus não tfim sido tão valente-mente combatidas per inedicamsntoscongêneres.

E' um preparado tão útil a relativa-mente tão barato, qu» a ninguém é li-cito, máximo a qujamivarfamliia. dai-xar ii-j pos-»Jit-o i

FOLHETIM 41

XAVIER 0E MONTÉPIN

i FEITICEIRAXXV

A NOITE OE 8SXTA-r£IRA

As vaias de sua testo ts «uooiam, oafjjho1; Injectavam-te , vneo a seu rostojsmpalUdecer gradualmente,..

Em nouco tempo nada mais haviadiante d'elle.

Deu un mgido s«irío e fez mençãodo levantar-se, luiçando-se completa-thonte a senoo

Mas leiiio.-.i-t-se logo dos vinte o

Ílnoo iui/..--.-- !'¦ '(«ml. e tiron-oi do

olso oom . uasmu ardor qua *ia ambomem que uioaa-ae em agarrar-ee étftboa do salvação que lho atira ofcoaao.— Vou estes vinte cíaoo luiz?". disso*}io.

Raul faz um signal de aasentlmanto.Bra uma parada «apratna.K attenção gera\ redobrou.O próprio personagem de oôr car

regada paracia io',ersisar-se pelo que•a iá. passar.

Raul começou a partida.Ae oartas cabiam amas apoz outras,

sem resultado. A fortuna, deusa capri-cliosa, como se dizia »otr'ora, paraciadivertir-se em fazar ««perar a soa de-cisão.

A anciedads do visconde d'Aubignyera medonha.

Para distrahir «sta *noiedade, li-vsntou daimsea uin a'e>sts luizes dnparada a maohinatmante «yrava-o vo-tro oo dodos.

O luiz quebrou-se am dou pedaços.O vigilante pagou em um outre.qua

se quabreu como o primeiro-Deu am pulo o oontinuou a sua ox-

pertencia som Idêntico resultado.Dez ea doze luizes tiveram o mesmo

Om.R&nl nio Unha percebido cousa ai-

«nma mas, na soeaillo em quo oíoasoproaunoloB-Bo em seu favor e emquo oüo dizia: — GanheiI o viioonde«•Ilesos ta asna frente o atirou-lhe 4sara em punhado de luizes quebrados,axoiamando oom voz quo a colora

«tomava indislinc.fl;

O senhor roubau o meu ouro lealcom dinheiro talão I O senhor é um-«olhaoo e um moedeiro falso'...

Raul fleou muito pallido; tirou a es-padae fez um movimonto paraatlrarae6obre o visconde.

Muitas pessoas, porém, osegararame todas as voze3.de oommum aocordo,repetiram a «eus ouvidos:

Aqui não!... aqui não I...Os senhoras tam razão, raipandeu

o cavalheiro, que Unha reouparadotodo o eou sangue-frio; tffectivãmente,não é aqui que devo vingar-me do in-sulto que recebil..

E, dlrigindo-ss a seu adversário, ac-crascentou:

SaihamosiQuando quizer I exclamou o vis

conde em tom ferez.A multidão affastou se para deixar

pássaros dois Inimigos, qua evidente-mente Iam degelar-se.

Nessa épeoa os 4uellos eram eousatão oommum.que nlngusm pansoa emseguil-os.

Iam chagar á poria quando o peruo-nagem de oôr morena, que Unha idoam pouco adianto, opproximoaflo 3'0lles e lhes dlue:

coassa.em os senhores om atlonder-me um instante?

O visconde o o cavalheiro pararamadmiraíes em frente d'esso iasoeahe-oido. que lera ter oom elle'3 «lessemedo.

O qua quer da né3, ssahK- perguntou Real-

Prestar um sej-vlço, «floao *•> cosituma fazer entre fidalgos.

Um serviço i o senhor l < oái •Sim. senhores, um sarviç». ea.

ao senhor.-- Vanho, nio para tirar da ca1» »ça

um duello indispensável, Deus. me livre i mas dizar : Não st butam hoje;

E porque t perguntou o sr. de IaIremblaye.

-- Porque ? rsplicou o desooahaoidocam voz sombria, porque Uoje ó sex-ta feira...

-• O senhor «ata deido ? murmarouRaul, encolhendo ashombros e dandoalguns oasBot para a (reato.

O perionafem moreno tnteroepteu-lha novamente a passagem.

Desde o oomaço 4'assa senleranelaa colora do visconde dOabigny (ar*via Interiormente a sentia neooBsidadedo expandirão.

íomou «om gaito a oscuiío quese lhe oíforoclt» do deixar ôvaporaressa cólera.

{Contr\nU.\

Caisa Geral das Familia»SO-IEDASE PE SF.OUnOS SOBRE A VIOA

EM UUTUALIDAOEPasooienío de i.000%000

Illms. «ra. diroetores da Caixa Geraldas Famílias.-••- E-nosagradável tes-tómunhar a maneira corrocta comqu*•asa associação cumpre «soWMaus contráe. nao craando diffloulda-3ob, antes facilitando os melsB pararapUa liquidação dos seus contratos.

Tendo Manuel Marcos Fontes doCastello, nosso marido o pae. ahi rea-llzado um seguro em nosso favor ohavendo olle fallecido om 2f de de-zembro próximo passado, já be|p nosachamos embolsados «Ja importânciado seguro Assim, agradecendo a solí-aitude com que prooedestes, recom-tnendamos a todos aquelles qne quei-ram garantir um pecúlio para suas(am!lta6 procurarem a V03sa asBO-°l8Rio0

8 de ianeiro de 1891.Josephina andbadb de CastelloLuiz a k. db Castello.

Ottíro pagamento de 3 OOObWOAcabo da raceber dosta multo uttl

sociedada dc seguros «obre a vida a

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frato leito por meu (lnado marida Manuel J03è Gonçalves vianna, para porsou tallsoimento, sar paga- a bíub her-deiros. Não é intuito meu vir agradecer9sto pacamenlp.qu» é almpleBmonta ooumprlmento de um dever; agradeço,poróm.a pontualidade cem queadignaãiractorla acendeu á minha raclama-Qacapitai laiieral, 13 de laneiro de 1891.

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25(00040OÍO0LT98(000

128(000

255(00083(000

A Companhia Metropolitana Paulista reahzou hontom a sua assembléageral constituída sob a presidência dosr. conselheiro Manuel Pinto de SouzaDantas o servindo do secretários os«rs. dr Paulo Frontin o o commendadorJ J. França lunlor.

Lidos os estatutos, foram estes unanimamaota approvadoB. Devendo con-slitulr parta do oapital social oa dirai-tos do Banco ítalo-Brazileiro prove-nientas do udditamente ao contrato de4 da setambro da 1890, celebrado entrao governo provisório e o mesmo banco,sao uomaado3 para avaliar estes di-rattos o conselheiro Caries Augusto d»Carvalho, commendador Carlos Anto-nio de Araujo e Silva o Eduardo Joséda Almeida e Silva, suspendendo-soem sosuida a sessão.

RoaCerla esta, proceda-so ú leiturado paracer dos louvados, o qual é unaniracraente aoceilo.

Lido o certificado do daposito passado pslo Banco do Brazil. o sr. presidente declara preenchidas as formalidadas legaes e constituída a Compa-nhia Metropolitana Paulista.

Lesa depois uma proposta parafixação dos bonorarloB da direotoriao cooüulho Qseal a qual é sem dabatcapprovada..

Proclamam se em seguida:Direetores os srs.: dr. Virgílio Ra-

mos Gordilho, Rodolpho da RochaMiranda, dr Julio Lustosa da CunhaParanaguá, dr Raul Alvares de Cas-tro: msmbros do conselho flacal oasrs. drs.: Augusto de Souza Queiroz,j«aA pinto de Souza Sintas, Jorge Mi-rándtt, Rivadavia Cunha Corroa ePaulo Frontin; supplantes os srs. drsLúcio de Barros Pimentel o HonorioGomes Paiva Coutinho. Manuel Jorgode Oliveira Rocha. dr. Álvaro RibeiroAlmeida Luz o Jorgo Conoeição

Ao encerrados trabalhas, o sr. presi-danta diz qua tendo-ei desempenhadodo diver qua lha foi Imposto pelahonrosa conflança da assembléa geraicaba-lhe agradecer esta masma provada confiança e manifestar os votosmais sinceros pila prosperidade dacompanhia Metropolitana Paulista,que conta como carta, porque ellanasoeu sob oí maia felizes a promot-tedores auspícios

AguardanleArrozAssucarAlgodãoBnga de mamona.UatalasCaféCarvão vegetal....CourosFarinhaFaijãoFubi .j....FumoMadeirasMilhoPolvilhoQueijosTapioeaTelhas a tijolos...ToucinhoDiversas.

Dggdn 11/

G5.4.

)48W

14.45060020044

•ai»

83 75040

535.361

271^MJ|

47«! 5M

16.0008.D26

149.281N. B— Na ralação acima nao astio

contempladas as expedições am tra-lego mutuo pelas vias Porto-Novt» aSerraria, recebidas pela E. V. Central.

KENDIMEIMTOS FISCAESA IJandega,.-

Ivmbarcações despachadasEm 24

Sanlos — vapor ingloz Dunliolme. de1.149 tons,consigs. w. Hime & C:oarga am transito.

Marselha — Vapor franoez Béarn, ao2 968 tons., consigs, Karl vaiais*C;

tlnão (achou o manifesto,avro — Vapor francez Ville de Per-nambuco, de 1.595 tons., consig V.Mazon: não lechqu ò manifesto.

Barbados — Lugar Ingli» Horntt, d?407 tons,, consig. o capitão: segueom lastro..

-- Barca dlnamaraueza Kypge, de 870lonr,, consigs. Ch. Hsckahar & C.:ssgua om lastro. .,.••_,.Baroo allema Prmdent TrotsoM,de 504 tons., consiga. Cb. Haoksher& C.: segue em lastro.

Santos — vapor allemão Lissabon, de1.499 tons., consigs. B. Johnslon & Cicarga am transi».Vapor allemSii Saterno,tons, consigs. E.carga em transito

Liverpool - Vapor inglez Prilama,da 2 479 tons., consif. Wilson Sonst C.: não fechou o manifesto.

Nova-York - Vapor americano Vigi-lanei*, de 2.934 tons., oonslgs. WilsonSons s C.: não feohou o manifesto.

Rio Grande do Sul - Pataoho (rance*O. C. XII, de 147 tons., oonslgs. J.Moore 4 C.; segu» com a raíamacarga.

Paranaguá - Barca inglezayowíí/, de303 tons., consig. o capitão : o, va*rias gêneros.

Oespaclaosde exportaçãoEm 24RESUMO

Café, 64.442 sacoas. .Couros, 2.000. . * •

I«IÇ1 'tl/l UO l.ljl*JobnBlon & C.:

oia 24Dia t a 23.

Egual poriodo da 149)..Ríoetiederi»:

Dia 84 »••Dia 1 «23

404;69*$9574.116:596(210

4.72l7293(1674 190:248(308

243:865*396865:018(005

1.108:673*401Egual período ii 1890.. 436084(275

Recsbcdoritt do Estado do Ri» :Dia 24 2.237*190Dia 1 a 24 100:870(221

1UEKC/VOO OE CAPESteik cm V mão

Dia 23 •ExistiamEntraram

saccai155.451

4.855

Toíal..

Companhias da esfr««i*<j i.e ferro:133(000150(00043*00090|000

56(600

Soroc prolongSapucahy-•M. S. Jeron.Quilombo....Corcovado .Geral

Companhias ie ssgwo%:Pret. dosOper.. 29(500

Companhias i» bonii:8. Chrlfltovão ... 810(000

Companhia» io nategação:Uoyfl ao port eôo§ooo

Companhias diversas:Inioladera 66*000Ob. Hyáraul, ag. 15(000i.hz luof.nd,...»». *¦'

146(000

,000;000OOO

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Abate-se (café em coco).

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Cabotagem:Dia23 —Desde o dia 1.539.261Egual período de 1890 1 628.687

Barra dentro:Dio23 118.215Desde o dlal... 8.151 607Egual período de 18W,,,.., 3,860,686

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réis.

Valores exportadosLondrea-Vapor inglez Britannia: P.

S, Nlcolsoa t C. leuro em barra)44:637(540.

Movimento do portoENTRADAS NO DIA 24

Lisboa, 84 ds. - Bar» portuguezaCereà, 88 tons., m, (3. B. Fonseoa,equip. U ; o vários gêneros a JoséAntônio Gonçalves Santos: passags.ia mulher do meBtre e 1 nlho. ( ca*trou arribada, desarvorada a comapus aberta o segue para GOaj in-

Antuérpia c escs., 26 ds. (13 ds. de SãoVicente) - Vap. inglez Manstop,1 074 tonsi, com. N. Thomas. equip.22 i c. vários gêneros a Walter nt-me & C.

Ponsacola, 72ds.-Barca norueguenseplularch, 448 tons., m. A. Harisen,oquip, 9 | o. madeira a C M. Gross

New-Vork, 45 ds.-Barca ingloza Bed-firi, I.Í67 tons., m. W. R. Cole,equip 14; c. vários gêneros a PhlppsIrmãos tC. „ .

Santos, 20hs— Vap. francez Vitíe e(«Psrnambuoo, 1.598 tons., com. Roux,aoulp 65:0. vários gêneros a F. Ma-zon: passags.-. Alberto Seixaa. Ma*nue( Fontes; o Inglez G. Guy, omais 3 om transito.

Pelotas pelo Rio Grande (14 ds. aoultimo porto)-Pat. nacional Posetioo, 171 tons., m. Antônio Josó Bar.lavento, equip, 6 j c. vanos gênero»-tt Marcolino Francisco ia Rosa..

Ar*-

Page 3: WJ UU Jt JJ.-VTC Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1891_02035.pdf · mmwmmmm\mmmjmmmmmmmimWrWm9^'^^^t^'^i*iM^'^y™ fjm.y,,,_,mfm^^/m,^,..yyw-.¦VWmm',¦

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I ,

DIAJÜIO DE NOTICIAS--Domi%o 25 de Janeiro de 1891fts

SAHIDAS NO DIA 84

Cabo Frio - Vap. nacional C«res,.17ôtons., com. Domingos U. Guimarães;cquip. 10: c. vários gonoros*,passags.:' Loger Pahiior, Oscar Pacheco,. A.Pacheco, Joaquim Sallos Gulmaraos,Joaquim Bailes do Queiroz, ""* ***•Fábio

do Oli-Cunha,

d. Lucinda' da Silva Pinto o 1 filho.,d. Emilia 3. do Lima Ramos ej»;lhos, Manuol T. do Oliveira, Bolar-mino Franciscodos Santos,-;* ranciscolosA Sumar. o João Ribeiro Ta-

Vieira do Almeida, Josô T.veira, Felippe Lourenço da

, Lucinda da Silva Pinto

Josô Sumar, o João

Barbadas - Barca tojftevaSnomQuoen,1.000 tons., m. C. Mo. Dougall;equip. 12: om lastro de pedra.

'

pensacola - Barca noruoguonso Ari-nona, 1.302 tons., com. E. txass;equip. lí): om lastro do pedra.

Mossoró—Lúgai*. nacional Mossqró,293 tons., m, Antonio do Freitasequip. 8: om lastro do aterro.

Santos — Paq. allemão Salemo, com.L. Lassen. . „„.

Porto Alegro o escalas—Paq. nacional,Itaima, com. A. Allen. _ -. .

Imbetiba— Vap. nacional Barão< deS. Diogo, 500 tons., com. Josó Soa-ros do Mesquita; equip. 24; c.vários; gêneros passags. AntônioTeixeii-a Costa, Elias Amaro, Alexan-dro Roquo, Augusto César Caldas,José Parmenlior e mais 4 de proa,

Paraty o escalas— Vap. nacionalEmitiana, 120 tons., com. José F. daSilva Santos, cquip. 13; o. vanosgêneros. . .

Manáos o escs. — Paq. nacional Ma-, ranhão, com. Antonio Forroira da

Silva; passags. : i. Leal da Costa,•Miranda Góes, sua mulher o umcriado; capitão do fragata J. çan-dido Brazil o sualaraiíia- d. Cola-tina Muniz o 4 filhos -, d. Ümbejln»•Moriozes.dr. Henntiuo Eduardo Har-creaves o um criado; Ignacio N. da»Fonseca, comm. Manuol da CostaMadeira, dr. Josó I. Fornandos «leBarros o 3 lllhos; d. I-abol A. Va-rella Pereira c 2 lllhos; dr. SilvinoVicente do Faria, Alpheo Fona dosSantos, cadoto Joaquim G. Pessoa

• Guerra, Horacio Ribeiro da Silva, dr.J. Adolpho P. Pacca o sua família;Jacintho Ribeiro Peroira, dr. CarlosPorto Carrero, Ignacio P. do Lago,d. Rosa P. Viveiros da Costa, Joa-

auim Caudido do Freitas Noronha,

. Maria S. de Carvalho Peixoto," Joaquim Teixeira Chaves, AdriaoEspinola, dr. Affonso Cláudio, An-eolmo de Almoidu, Arthur Soaresda Costa. Francisco Marques daCosia, oapitão Joaquim Soares CarneViva, 1 criado, 2» tonento Pedro F.Leal do Souza, tonento Lúcio Gon-calvos da Silva, o sua familia, 2-íonorito Arthur C. M. de Araujo,2' tonente Domingos Ribeiro, 2*tonento Folippe Dorthas, AlTonsoP. I*. Simões e 1 criado, 1* tenenteAdolpho Luiz, alteres Júlio, Cana.varro N. do Mollo, major Sorgio T.Castello Branco o sua familia-, majorJoaquim dos Santos o sua familia ;2' tenente Feliciano C. Daomon, d.Maria A. de O. Pmto.capitão AugustoC. Gaspar o 1 criado.tenonte ManuolGonçalves do N. Guimarães, A. Por-tella. Manuol Folix Orico, ArgemiroH. Barata Pinto.Manuel Josó Nunes,Claudino C. Froiro, 18 cadetos o 209passageiros do proa.

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aecionistas d'cstc bancoa reunirem-se no dia S-T?do corrente, á 1 hora datarde, no salão do Bancodo Brazil, nara a assem-bléa geral de installa-cão.

Rio de Janeiro, 35 dejaneiro de 1891.— OSINCORPORADORES.

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do Meneses.-O presidente,

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illuminações do quarteirões duranteos festejos do carnaval, a sociodadoroga aos srs. interessados queiram fa-zer sous pedidos no escriptorio geralá rua da Alfândega n. 104, ató o dia 1(de fevereiro. . , , „,,,

IVio de Janoiro, 19 do janeiro do 1891.

Prctectora das Costureiras' CHAMADA DE CAPITAL "-'1 Estando subscripto todo o capital,roga-se aos srs. aecionistas fazerem aV entrada de 10 •/. ou 8$000 por acção,até o dia 5 do fevereiro próximo fu-turo, á rua da Alfândega n. 03. — Osincorporadores. ______

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2 PRAÇA DAS MARINHAS 2

VAPORES ESPERADOSRio da Prata, Britannia 25Havre. por Lisboa, Pernambuco,

o Bahia, Parahyba 25Rio da Prata, Thames 25Santos, Patagônia 25Santos, Bahia <-5Portos do Sul, Alexandria 26Rio da Piata, Equateur 27Rio da Prata, Washington 27

Fevereiro.Bordéos o escalas, AdoiirRio da Prata, TagusAntuerjila o Londres, Ccnlurion...Valparaizo por Montevidéo, Potosi.Rio da Prata, Mattco Brusso

VAPORES A SAHIRSantos, Leipsig (12 hs.) 25Victoria c caravellas, A'(/•/(«io Leal 2aLiverpool, pela Bahia o Lisboa,

Britannia(6Us.) 2?Nova York e escalas, Vigilância.. 2uHavre e Antuérpia, Ville de Per-tiambuco *.*••••: ??Portos do Sul, Rio Negro (12 hs.) 20

Soutbiimpton o escalas, Thames... 26Marsolha, Gonovao Napolos.Cüarrt' (2hs.) v,-v- **6Hamburgo, pela Bahia o Lisboa,Patagônia

Hamburgo, pola Bahia Pernam-bucoo Lisboa, Bahia 37

Nova York o escalas, Financc 28Bordóos, pela Bahia Pernambuco

O Lisboa, Equateur... 28Gênova o Nápoles, por Barcellona,Washington •• 28

Southampton o Antuérpia, Lcibmts(9hs.).. » 29

Santos á Laguna, Alexandria..., 29'.Fovcreiro.

Rioda Prata, Adotir 4Southampton o Antuérpia, Tagus. 4Hamburgo pela Bahia o Lisboa,Lissabon 5

Gênova o Nápoles, Matteo Brusso. 9

armvf^ihm

Companhia S. LázaroOs srs. subscriptoros das 11.205

acções da Companhia S. Lázaro, cnnt-lidas do conformidade com a resoluçãoda assembléa geral extraordinária do4 do corronte mez, são convidados arealizar, no escriptorio da compa*nhia, á rua da Alfandogan. 60 sobrado,a 2' o 3' entradas de 10 •/. cada uma,sobro o valor nominal das suas acçòes,sondo a 2' ató 6 de fevereiro e a 3* ató20 do março próximo futuros. Os srs.aecionistas quo anteoiparem as reto-ridas entradas gozarão de um razoáveldesconto. , . .

Rio de Janeiro, 23 do dezembro de1890.—Luis A. F. de Almeida, direetorthosouroiro.

Companhia Engenho Centralde «Jacarépaguá

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Convido 03 srs. aecionistas d'estacompanhia a reunirèm-so em assem-bléa gorai, terça-foira 27 do corrente,ao meio-dia, no salão do Banco Indus-trial o Mercantil, a rua da Quitanda n.110, afim do deliberarem sobro umaproposta feita a outros ussumptos ro-lalivos ú mesma.: Riodo Janeiro,19 do jancirodo 1891.—O presidente, dr. Pedro D.Gordillio P.Leme.

• -H-J-PBB---- •*: "IfHP1 *¦m "¦¦»» a>• «ar. pau £49 BORDEM (FRANÇA) •*4a Oiaotltoa «m Him landas d» Comssllblas. #>• t-ft.ftttftff-f.ffft

IMPORTANTE ESTABELECIMENTOOE

Picam susspencTesi

transferencias

27

AVISOS MARÍTIMOS

ML «MIADE

k liouLIMITED

Sahida para LondresDoric 26 de fevereiroAiatva 26 de março

O PAQUETE INGLEZ

TAINUIcapitão Evans

esporado no dia 28sahirá para

LONDREScom escala por PLIMOUTH, depois

da indispensável demora

Bilhetesde i«la e volta, na 1" ctasse,válidos por 12 mezes, libras <_!5.0.0.

Esto paquoto tem osoellontes accom-modaçoes para passagoiros do 1' 2* o3* classes.

Todos os paquetes d*esta linha sãoilluminados a luz electriea.

Na agencia oftectuam-se seguros so-bro mercadorias, bagagens o valoresembarcados nestos vapores.

Para cargas trata-se comW. C. PECK

A Rua de S. Pedro 1 A(1* andar)

Para passagens o outras informa-çõoscomosAGENTEs

WILSON, SONS &C, LIMITEDPraça das Marinhas 2

PAGAMENTO DE DIVIDENDO

Paga-se, de SO a 25do corrente, no escripto-rio da Companhia Pro-motora de Industrias eMelhoramentos, árua daQuitanda n. 55, de 1 ás3 horas, o primeiro di-videndo da CompanhiaFabricação c Commer-cio de Assuear, á razãode SO por cento do capi-tal realizado.

Rio dc Janeiro, 14 dcjaneiro de 1 SO 1 .-O di-rector-thesoureiro, LuizFelippe Alves da IVo-hregu.Companhia Maiihuassu e Ca-

ratingaNão havendo comparecido numero

legal do aecionistas para se constituiraassombléa geral extraordinária con-vocada para hojo, convido do novo ossrs. aecionistas a rounirem-se a 1 horada tardo do 29 do corronte, no salãodo Banco Industrial o Mercantil, á ruada Quintada n. 119, afim de resolve-rom sobre uina proposta apresentadapela direetoria.

Rio de Janoiro, 17 de janeiro do 1891.José Maria dc Sousa Passos, dlre-

clor secretario.

jnsas as ....de acções «festo banoo desdo 26 docorrente, ató o dia cm quo tiver logara assomblóa gorai oxtraordinariâ. i

Rio do Janeiro, 24 do janeiro do 1891.— A. J. de Caroalho Lima, direetorsecretario.

Banco (le Portugal eConvido os srs. aecionistas a reuni-

rom-so om assembléa gorai extraor-dinaria, soxta-foira 30 do corrente, aomeio dia, no salão do Banco do Brazil,afim de lhes sor presente uma pro-posta da direetoria que, adoptada,determinará a reforma dos estatutos.

Rio. 24 do Janoiro de 1891.—Guilher-me Klerk, presidente.

NOVO PAIZSociedade anonyma

Capital . . 3oo:ooo$oooA ussembléa geral do installação

da sociodade Jvot-o Pais "realiza-seamanhã 26, á 1 hora da tardo, nosalão do Banco Industrial, á rua daQuitanda n. 119. 2* andar.

Os incorporadores : Antônio Pe-reira Leitão, Bclarmino Carneiro eVeridiano Caroalho.

.A.COMPANHIA

SINGERDE

NOVA-YORKTEM RECEBIDO

PARA AS SUAS AFANADASMACHINAS PARA COSER

150 medalhas de ouro de Velasse.120 medalhas do prata de 1* classe,diplomas honrosos e outros trophéos

A Companhia Singerattribue esta grande

confiança ás seguintesrazões:

SIMPLICIDADE NA CONSTRUCÇÃOGRANDE SOLIDEZ

CAFÉ' TORRADO0 QÜE . SOU HDHC- £ CABO

O oafé do nosao estabelecimento é puro ede superior qualidade e o melhor que se venden'esta oapital.

LARANJEIRA & MACEDO98 RUA DO OUVIDOR 98

Companhia LácteaConvldam-60 os srs. accionistasd'osta

companhia para do dia 22 a 31 do cor-rente oftcctuarem a 3' entrada do 10 •/.ou 10$ por acção no escriptorio dacompanhia d rua da Alfândega n. 91.—O direetor secretario, José Cândidodo Barros. '

UTILIDADEDURABILIDADE

SUAVIDADE

»§' "Ifllk •"¦ <

CARNE, FERRO e QUINAO mili lortiflc-nt» dot Allmantoi ilüido im Tônico» mili ttfiniam.

VINHOferruginosoAROUDEITRAH1DO DB TODOS 03 *-aiNCIPI03 SOLÚVEIS D_ CARNE

aCA-Hlü. FEnm» o afUlfi* i Doz annos de exito constante e u amrrai-AMalas mais altas sumidades da aclcncta mèdlca.proTam ajuo a osiodaçlo da chm,«Io Vcrrt» o da «uina, constituo o mais ouerglco réparador ate hoje conheotdk)para curar *. a Cnlorose, a Anemia. & Mtmtruocio Morosa, a Pobrtsa o a Altera-Siofa3jtioue,oíiaMliimfii3

AfecçM cicrt/vlososoeicorbur- -'- ~-*-*—"errn-HaM* Araué «S. com eSelto, o unlco que raune tudo i

lotos e «tcorbvttCM, eto. O vlah*"¦" ie tonifica e tor-.— irc-_ ou reatltuo

o Vigor o purosa do sugue empobrecido, a cor e a Mutreta vUta. ,Venda por grotso,tm Farii.oa Pharm' de I.IIUl.r.Riclielleu.lOx,Succeuor d* W00D

aua. iioumiua a "iia»*» u iodai u rniacirui ruiu-u sa anuiiMa*....

EXIGIR 0""_• *• a -Mlma*iua AROUD

/*-."3JMB_|//*.*>**WS

rcio

BANCO MUTUO50 HU* DA QUITANDA 50

Do dia 26 do corronto em diante pa-ga-so na thesouraria d'este banco o"dividendo do 1* semestre na razão dotiO •/• ao !"nno do'.capital realizado,sendo 10 •/• em dinheiro (400 rs. poracção) o 50 •/. om um bônus de 4$000por acção om integralização do rapi-tal, que sora croditadouas respectivascautelas. , _

As acções inlogralizadas receberãoem dinheiro o bônus de 4$ por acçao.

Rio do Janoiro, 24 de janoiro do1891.—O presidente, dr. Adolpho Bc-serra de Meneses.

AVISO AO PUBLICOAcha-so inaugurada a estação tela-

graphica do Castanhal, no Eslado doPar''-

As taxas a cobrar para aquclle pontoão as mesmas estabelecidas d'osta

capital para Bragança.Capitai federal, 24 do janeiro de 1891.

— O direetor gorai, João NcpomiwcnoBaptista.

Paquetes a Vapor de Soutliampton1 RUA DE 8. PEDRO 1

SOBRADO

SAHIDAS PARA A EUROPAJ") TAGUS » 4 de fevereiro.

PREÇO IlÉDUZIDOTAPA TODOS OS VAPORES

Passagens de 3" classe para Lisboa—i 70$, c Las Palmas — 60$, incluindoInedico o vinho.

Passagens do 3' classe para a Ilhados Açores, via Lisboa, 90$000.

O PAQUETE A VAPOR

THAMEScapitão G. IU. UICKS

tsperado do Rio da Prata amanhã, 25do corrontoUAlllUA l'AKA

Southampton e Antuérpiacom escalas poi

Bahia.Pernambuco,

S. Vicente,Lisboa o

v*K<*i

HO dia 27 do corrente, ao meio-dia

(•) Este vapor éda linha di recta.

As encommendas o os valores serãorecebidas na agencia no dia 26, atóás 3 horas da tarde.

As bagagens dos srs. passageirosserão recebidas na praia dos Mineirosno dia 27, das 6 horas da manhã atóÁs 10 horas.

O embarque dos mesmos senhorosé na praia dos Mineiros, no dia 27, às10 horas da manhã.

Todos os vapores d'esta companhiapão illuminados a luz electriea e fa-zero. as viagens mais rápidas e regu-

N. B.—Na agencia tomam-se so-'•guros sobro as mercadorias embar-çadas por estes vapores,

tara carga trata-se com o corretor•tt. Numa R. Macedo.Para passagens o outras informa-

fçôes, no escriptorio da agenoia da Malapeal Ingleza com o superintendente

a. C. ANDERSONde.S. Pedro n. 1,sobpada.

ÉEIS MilES

aAchando-so subscripto particular-

monto todo o capital d'osta companhiaroga-se aos srs. subscriptores o favorde fazorem a 1" entrada de 20 •/. ou60$000 por acção, nos dias 26 a 29 docorronte, no Banco do Portugal c doBrazil, à rua da Candelária n. 30.

Capital federal, 24 de janoiro do1891.— Os incorporadores.

Companhia de Alvenaria, Can-taria ç Çonstrucções

São convidados os srs. aecionistasd'esla companhia aVecober do dia26 a31 do corrente, das 11 horas da ma-nhã lis 3 da tarde, o 1- dividondo, narazão de 10 "/. sobro o capital realiza-do, ou 2$000 por acção e mais um bo-nus de 10$000 por acção em integi*ali-zação do capital, que será creditadonas respectivas cautelas, o que ludocorrespondo a 60 •/, ao anno. ,

Rio do Janeiro. 22 do janeiro de 1891.—Dr. Clemente da Cunha Ferreira, di-rector secretario.

ANNUNCIOSdo bons pedreirosi da» Conir

Ponta do Caju.PRECISA-SE

do bons pedreiros eserventes nas ofllcinas da» Compa-

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de umagam-se 35$ monsaes;

Conde d'Eu n. 157 A.

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para casa de familia; na rua Had'docli Lobo n. 181.

P. A». C. Mackenzie.

ti tium«ju antuem ii

3E*X_-XTK.-_.aDO UODTOB

DEHAUTv - . . OC PARIS —bflSO hesitam empnrgar-sequanaeil

RpractTio. NSo receiam tatstlo nem 1ítfadiga, porquo ao contrario dea\Ioutro8purgatlvos,eatoa00brabainlI guando é tomadocom tons aUmau*\In» « habita» lorUlioantai, comolIVinho.Catê, Cbá. Quem aa purga]leom aetaa pílulas poda eicolber IJp«ra tomalas, a tora « refeição qual\maia cio convier conforme miaa t\oocnpaçõos.A tadiyadopurgatitol

i 1011110 annullada pato of feito damíbra aUmentaçio,si sa decida,

facilmente a recomeçar À.tantas reses quanto tor.necessário.

• Ir.fatr.se_

Está bem provado, poi» experiências Celtas, que a LU*GOLiIIVA. novo remédio approvado pela inspeetoria dc by-giene e que tem tido grande aeeeKaçào dos médicos e dosdoentes, applieada repetidas vezes immediatamente depoisde ter-se uma pessoa queimado, evita a inflammaçâo, a irrl-tação. tira as dores c faz as queimaduras secearem em pou-cos dias quasi sem ficar signal. Sc a queimadura é profundausa-se a LUGOUrV/l misturada com água, cm fios cmbebldos;se ú superficial, usa-se pura. A "LIIGOL.IIMA 6 o melhor rc»nicdio para applicaçào externa nuo so pela sua eflicacia comopela commodidadc c asseio, pori-uc é um liquido trauspa-rente, sem gordura, sem cheiro, nâo sujando o corpo nemas roupas, como acontece com as pomadas, uuguentos e sa»bões, cujo uso devo ser abolido.

A LiUGOLiIPWA vende-se em todas as boas pharmacias odrogarias, c nos depósitos': drogaria Araujo Freitas, rua dos

| Ourives n. 118, c pharmacia Auxiliar, rua do Lavrai!!*. 116,

LOTERIAS DA CAPITAL

¦in1» M GHLOROSE.- ANEMIA.— LYMPHATISMO0 Proto-Iodureto it Ferro i * reoíaurador ia ¦ana/na*,

o tortiüeanto e o microbicida por azoallsnoia.0 Xarope a u Graj-ênsis ptoto-W»reto dt ftrto Jt. -"• Oille,merecem ttr rceommtndadns d* uma mttneira muito eipecial por MUMda tua narua cAimico, da «uo inalUraMUait • loluHMadt «milanKi.

(na,«II» du llõpitaux).DepositoCíiiai:-S.KueVau-lUlere^MlB.IlffwlliitMMÍliim-.

&• DIVIDENDO E INTEGRALIZAÇÃO

Do 26 do corronto em diante das 11ás 2 horas da tardo, pagar-se-ha naIhosouraria d'esto banco o 5* dividendode 8*7 ou 2$800i>or acção.

Roga-se aos srs. aecionistas quoapresentem suas cautelas para seraverbada a integralização do capital.

As cautelas poderão ser substituídaspor acções ao portador a vontade doaccionista, do conformidade com oart. 5' dos estatutos, precedendo pro-posta escripta.

Rio do Janoiro 21 do janeiro do1891.— Visconde dc Assis Marlins, pre-sidente.

CDMPJUBME DES MBAGENCIA

1 Rua da Alfândega 11° ANDAK

(esquina da rua Primeiro de Março).

O PAQUETE

EQUATEURCommandanto MOREAU

da linha circular, sahirá para

LISBOA E BORDÉOSlocando na¦PAHIA,

1-EKNAlMKUC.Oe DAKAR,

uo dia 23 do corrente, as 10

Companhia Alanliuassii c Ca-ratinga

Não tendo realizado a assembléa ge-ral extraordinária convocada parahoje, por falta de numero legal, conti-nuam suspensas as transferencias deacções, ató que so roalize a mesmaassembléa.

Rio de Janoiro, 17 de janeiro de 1891.—José Maria de Sousa Passos, dire-ctor-secretario.

Extracção AMANHA ExtracçãoINTRANSFERÍVEL, A' I HORA

Os bilhetes acham-se á venda. Remettem-se para fora, livres de dospeza, podidos maiores do MfOOCv.

THESOURARIA21 RUA DO HOSPÍCIO 21

OS THESOUREIROS, ALMEIDA & NAZARETH.

Estas loterias são extraltidas todas as segundas e sextas-feiras, a

''éfriso aos freguezesOb PEODTJCTOS da

11, Plaoe d* Ia BXadeloine, PARIS(Antigamento J07, rua de saint-Hono-6)'

Taes como: 0K1ZA-0IL * ESS.-ORIZá * 0R1M-L1CT. *¦n ORIZÂ-VELOÜTÉ * ORIZA-TÓHIGI * ORIULIIE * SABiO OBJZft ,

»BI_5- Grande Exito k» -*_. .Fa?or ao Pnillco 5?.5íi*%í?*«K^f-aH:?K«r/*i-_ :_';.-.^Vc7/5«?~%"-?S»«.T1 Hás, como ee faz contratacções d'asles Produetos Orlza com intiito '._- - . de viver assim a onsta da lama ds qno gozam, ••»

^"> FUMOS DE SOBREAVISO OS FREGUEZES NO FIM QUE SE NIO DEIXEM ENGANAI•p... Oi verdadolros proiluctos se vendem em todas as boa* caos - y ,'¦ IX- ¦¦.... do Porluniarl» a Drogaria.

J

> -Mi-jada-a» •• _?arlB«Oatalosio illustrado franoo u porte

ITA AMAM1 hora da tardo.

THESOURARIA ARERTA HOJE*

EM PARISTranscrevemos om seguida os atteslados provenientes dos nosso3 propa-

1 rados, que figuraram o mereceram ser premiados na oxposiçao universal da1889 o deiiois mandamos offerocel-os aos hospitaes St. Antônio e do ia Pitlade Paris, onde clinicam os nossos distinetos e illustrados compatriotas ossrs. drs. Camargo e Amaral. . , , , .

Como se vê, os offoitos lá verificados sobre a dyspepsia, a dyarrhèa duoricom tuberculosa e dyarrhèa dos tísicos, em ajue foram applicados, doram-_ ?í._:_ ,:.._:„:.— resultados, corroborando assim os muitos casos idênticos

da manhu.Uorn**

Estes paquetes são Illuminados a luzolectrica.

As encommondas e os valores serão |recebidos na agencia e as bagagens na,estaco Ferry, Largo do Paço no dia I27 do corrente, das 10 horas da manhãás 4 da tarde.

O embarque dos srs. passageiroseflectuar-se-ha na mesma estação nodia 28, ás 8 horas da manhã.

O VAPOK

ADOURcommandanto Fournier,

esporado da Europa no dia 3 do teve-roiro, sahirá para

Hlontevideo-Buenos-Áires

ROSÁRIOdepois da indispensável demora..

Para fretes e passagens Irata-se naagencia, e para cargas com o sr. H.David, corretor da companhia, ruaVisconde do Itaborahy n. t>, V andar.

O ACtENTE

S. niONTOüZ

99 A RUA DA QUITANDA 99 A1 •*•

ESQUINA DA DA ALFÂNDEGA

A CAMISARIA FRANCEZA, tendo obtido dos illms. srs. directores do

Banco S. Paulo e Rio de Janeiro prorogação de prazo para mudança do

seu estabelecimento, previne os seus numerosos freguezes que sua impor-

tante liquidação continuará, sem interrupção, até o dia 28 de fevereiro pro-ximo, em todos os artigos que compõem o seu imme,aso stock*

os mais lisonjeiroscombatidos e nossa3 mais eminentes summidadesaaiui comDatiaos e uueswuus poia» uu_u m"» uimuu...... .u.u«..»».».

médicas, com o uso dos preparados da IMECTAIVDUA AMARA, remédiopaulista da

ANTERO LEIVAvSFHAKMACEUTICO-CaUMICO

!Admiuistration Gcnérale de 1'Asslstance Publique à Paris

HOPITAL ST. ANTOINE*e soussignô, declare que le nommé Alexandre C, agô de 36 ans, est çn-

tró dans le service le 4 octobro 1890, atteint d'une forte dfarrhée d'origine tu.berculeuse *, dès le premier jour on lui fait prendre deux cullleroos a boucho

íldela teinture dc Nectandra Amara, mais iln'éprouveaucun soulageraent;Ia lendemain ia dose est doublée, et vers le soir le malade se sentunpou

i plus soulagé, eten continuant de ia formo le traítemont, notro malaüo aetoi Kuôri au bout da cinq jours. Nous avons remarque en particuhor une au-

Imentation de 1'appétií chez notre malade des qull a cpmmencé son traite-cient—J. F. de Camargo, stagiaire au service de Mr. Io dr. Letuue, te i*novembre 1890.

Ia maladoI Ja> Roussicnó externo des hôpitaux de Paris, cortine, que ia maiaaa) Berthè J Sé 27 ai s, estentrée & rhôpital do fa Pitié, Ie 14 ootobre est

afté nto dê tuberculeuse lòcalisée au sommet gaúche, en outre eotte maladoi Ifait affaiblie pâle et avait perdu l*appétit et presentait une forte diarrhéo1 dMuis •(lueaúes fama U malade soumiso au traitenient par Ia telntura

%?ctan$rà-Amara[\mè ouillerée àcafé, trois fois. par jour), a presentée unanmifórationnoteble ou bout de deux ours de traifement; etelfqa pu quitteramélioration notable ou,

llXavaitrepris6s^forcês. E7dõÃmaYuT-Parls7le7novembro 1890.Füôpifàrãü"bõutde dix jours. Elle n'avaitplus ^Jiarrhôe.rappéWesUevenu

*Hh

Apesar da haíxà do cambio e dos pagarnéhtos dó tíireitòs éWos preços continuarão os mesmos e semere com ps abatimentos aue tinha

[adoptado no oríncipio de sua liquidação.1

Je soussigné, externe des hôpitaux do Paris, certifle que Ia nommee Gau-thier Maria agóe do 30 ans, habitant rue Saint Jacques n. 9 es atteinte d*unaforte dvspesie. La malade, soumiseau traitement parle vin Nectandra Amarafaina cuiirerée á soupe, trois fois par our , a presentée uno assez bonno amô-Fortuon au bout de deux jours de traitemení; et ello se trouvait fort bien an

Sont de 15jours de traitement. Aujour-d'hui ele manged'un bon appétit o»lesdiges.ionsso_tiacil.es. E. do Amaral- Paris, 12 septembre 1890.

Oa salutares preparados de Nectandra Amara, remédio paulista de AnterdLbívm por seu valor i*ealtherapeutico, tèm merecido os mais bonrososattos-uSoíniM"ossos^EslàdosenoesUgelro.ond.etems^ousadoseoaugmento

Srojjre:'ellesBoflrimentos.

Hoje

:bsíto de seu consumo, mostra quo são reaes os beneíloioa por moroobtidos ecommunicaáos a outros doentes quo procuram aUmoa seus

mói» já se encontram á venda em todas aajprincipaes pharmacias do Brazil—temos agentesSara as vendas em grosso em todas as ramtaesdMJEstados. O nosso deposito e narua de S. PedrO

\« «2 lo andar aberto só nos diasuteis, das S

{da mlm^t^m da twdc-_-^o de janeiro.»

*iPBm :::'"

Page 4: WJ UU Jt JJ.-VTC Anno VIII—Num. 2,035 EIO DE JANEIRO ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1891_02035.pdf · mmwmmmm\mmmjmmmmmmmimWrWm9^'^^^t^'^i*iM^'^y™ fjm.y,,,_,mfm^^/m,^,..yyw-.¦VWmm',¦

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mÁRIÒ úWa NOTÍCIAS-Domingo 25 de Janeiro de 31891

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EM 1S.OO© ACÇÕES DE 200$ 0-A.ID-A. "CJT^EA-:&©©;

fins da mmp&MmiA(A) Fabrico de todos os produetos de confeitaria, padaria e serviço completo de banquetes, bailes e quaesquer festas publicas ou particulares, para o que

terá Salões perfeitamente decorados para grandes reuniões.

(B) A companhia fará acquisição de alguns estabelecimentos de primeira ordem que funecionam iVesta capital, afim de dar immediato começo ás suas operações*as$es—

A primeira entrada d© 30 por ceaío eio acto da subscripção das acções, que fica aberta no banqueiro da com*ia-O BANCO COIfSTUTOTOil DO BRAZIL—e que será encerrada logo que fôr coberto o capital pedido^

=-38®=

oTa^cionistas" terão um BÔNUS de 50$000 por aecão, oue será levado á conta-de capital com a ultima entrada, recebendo então acç9e$integralizadas. ,. .. . .

E' livre ao accionista antecipar a entrada do valor de suas acoões com todos os direitos, vantagens e obrigações

:C§S-

ÍNCORPORADOR

^;

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1891. Pelo Banco Constructor do Brazil, Wl\presidente

— .,¦. — . atro_BrMMM^MMiM:.|»i«»»ii j -it.iia.MgM»..»! ** ¦i'-»Tfii«,L| ¦ ¦¦ 3W3WBM "TI ¦ IT T—!¦ I I «"¦¦"¦¦'" KPBBBWBBnW MB» atflCKgMMKM,m ,•^•~T^^Tq^-x™^*T~m*srmx^^• MU ¦ li I II li m lliilll I II ¦ li ¦ g»m'iMW|Hir"l»'lrr'" BWmW t**Wa*\%*\*mmaW**WBb****WO*** aM\WS*a**W*WQ*\****f**V*^^ tt-^

JH q jX/jL JLdÍÍ^Cmi^CimJ ajCbam^S^V ooèooo

ní-- 'AVafUSem mÊtík

r cento ©u 69

DIRECTORIA, Henrique Ribeiro, negociante,

ü. Nl. de Carvalho Portugal, negocianteJosé Lascasas Netto, constructor.

G-EFS.E:iSrTE

Augusto José Leite, industrial.

Achando-se subscripto todo o capital»,amanhã, 26 do corrente, no escriptorio da,

CONSELHO FISCALOrs Eduardo Mendes Limoeiro, engenheiro do Banco Con-

struetor.Dr. Eugênio de Andrade, director da Companhia Electri-

dade Brazileira.Manuel da Costa Guimarães, director da Companhia Com-

mercio e Industria de Chapéos.

SUPPLENTESCommendador Bento Joaquim da Costa Pereira Braga, ne-

gociante.

Ricardo Lourenço & C, negociantes.

José Antônio Rezende Reis.os srs. subscriptores a realizarem a primeira entrada de 30 por cento ou 60$» por acçcfô

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THEATRO VARIEDADESEmpreza — Ismcnia dos Santos

1 ÍIOITESGRIENTAESI!

Dccima representação da sumptuosa mágica em í prólogo, 3 aclos o22 quadros, arranjada por Soaiies de Souza Junior,

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de Produetos deame precisa de ope-tfoô funileiros, ara-

SSseiros, ferreiros e ajju-dantes.

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Marchas, bailados, tramóias ,OI números de musica, apothcoses c luz electrica

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THEATRO PHENIX DRAMÁTICAEMPREZA MATTOS & LEVRERO

NOVIDADE BOJE NOVIDADE ISUCCESSO ! I Triumpho indiscutível SUCCES

UMA ©Ia UMAsou

MR -.. 81PR1SIITAÇ0IS ULTIMAda oporá cômica em 1 prólogo, 3 aotos o !> quadros, IfaducçSo lí-vre do distineto comadiographo Arthur Azevedo,

musica do popularisslmo maestro It. Planquetto

O CORSAPREÇOS E HORAS DO COSTUME.-i -fiiiniiv,i-r ma—

> barytono ForoaliV que ae acha do novo contratado nestaO paíjol de SÜECOUE1 fierft desempenhado pelo U_„A empreza -prê-vino o rospelta-vol publico que yae ter logar a ultima representação da opera cômicauP. para dar logar á primeira representação da opera cômica—O SINO DO BREMITER10, quo ao'

aunda-Iolra S#, óm boúoflcio da actria cantora Dlanoho Grau. O» bilheton doado \*\ A \-cnda no theatro.* ntni

THEATRO SANT'ANNAEmpreza do artista HELLER

OJE Domingo 25 de janeiro de 1891 HOJEULTIMA REPRESENTAÇÃO

de grandioso e popular drama phantastlco em 1 prólogo, 4 actos o 14 quadros,ornados de musica, bailados, marclias, transformações, etc. etc,,baseado na poça do mosmo mulo, nor GuilhermeAUOUSTO 0UTIEI.RE9 DA SlLVA

Toma parte toda a companhiaOpur&rios. e»tuasntes, soldados, pevo do ambos os sexos, cpnduttoras d&

palunàuins. feiticeiras(ieiBOUios, constas de ambos os sexos, etc, etc.

Preços e lioras do costume.

Quarta-feira, 28 do corrente, 1' representação darevista -- O GRÜBE

na qual estrearaoos artistas Isolina Mondar, Jeanne Kaylus, Angusia Jtufcqueira, Delpbmade Araújo, CVbriella Athayde, Kosalina Coutinho,

4tha.y<io o fcguiar Jariior.