cabala coroam - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01471.pdf · cabala coroam...

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T L''.--¦.¦ E&CHIPTORIO 118 RUA DO OUVIDOR 118 ruoi-an-DAnn na '.árV.j^ZElI-tEIDO Ac O. CONDIÇÕES OA ASSIGNATURA ooaia Anno 12*8000 Somcslw c». 0 TELEPHONE N. 468 A redaeçi* nao ae «brliia k realllnli' oa ¦ntnKraphoi) qne lhe* ffir em enviada». REDACTOR CHEFE RUY BARBOZA TYPOGRA^HIA 118 RUA DO OUVIDOR 118 CONDIÇÕES DE ASSIGNAIORâ fBOV-HOIAB A----"'...... I81KOOO bí-í-icatc--.. ......,•1,..,.. 8JKKW K0MERO AVBISG 40 RS. —m aaal(|nalar«ia eemeçarj» «rs «jat-lquer dl», terralnand* se—a*e em Om tle -n-inealre. . ; 1,471 RÍO !DB*^!l^mí?Wo ^ i^89 Numero avulso 40 rs. 3 DIÁRIO DE NOTICIAS! fe kr. \ CABALA COROAM Tambem em 1830, aoa 30 de de- zembro, partia para a capital de Minas D. Pedro I. Um historiador nacional, registrando aa causas, oa intuitos e os effeitos d'essa viagum, enunciaae aasim: Como na provincia de Minas, uma ¦daa maia populosaa do império, o des- contentamento tinha-se augmentado ainda mais que no Rio de Janeiro, pensou o Imperador reprimir com a sua presença o desenvolvimento das idéaa de fede- ração, que alli Unha tomado grande corpo, o resolveu visitar aquella pro- vincia*..- « O Imperador, dirigindo-se á pro- ?meia de Minas,esperava que revivesse o enthusiasmo, que alli tinha causado em 1822. Maa os tempos haviam mudado, e, em tr.do o stu transito, teve muitas vezes, üe presenciar oa effeitos do des- oredito, em que tinha cahido. » Be o sr. d. Pedro II agora, cm vespe- ras da aua annunciada visita a Ouro- Preto, sorrisse d'estua recordações im- portunas, poderíamos dizer-lhe : Quiel rides V Mulato mmim, do to Fábula narratur, Um espirito íatalista, em vez do um uceptico qual Sua Magestade, nüo dei- xaria de considerar com attenção as coincidenuías, que approximam cssaB paginaa.epatallclaB na existência do pae e na <io «311,0. O proselytismo da idéa federalista «vrastava a Minas o primeiro imperador. O segundo vae a Minas, precisamente et-uando a propaganda federalista ae apossa não d'essa provincia, como daa suas grandes irmãs circumjaccntes. O fundador da monarchia foi levado a realizar a aua viagem a Minas oito annos depoia da primeira. Oito annos depois da sua primoira viagem regressa ás montanhas mineiras o suecessor d'oquelle príncipe. Pedro I o Pc- dro II percorreram a priirieira vez a terra da Inconfidência^ quando as tra- dições da realeza, parecia terem Bu- perposto alli i';«iíâ crosta impermeável ás tradições d^revolução, Ura e outro voi- tam ao 'mesmo solo, quando no torrão irreco^ciliavelcom o despotismo seespa- lha ao longe a efllorescencia das aspira- *i'4es revolucionárias. Aquelle aforçurado como o naufrago apoz a ultima espe- a-ança, atravessava aa serranias por si -tios impervioa, arriaoando-8e bob acci dentes de uma estação torreneialmente pluviosa. Este, aconchegado no con- forto de un*. comboio espeeii.l, vae aventurar os últimos restoB da sua saúda destruída ás endemias reinantes em Ouro Preto. O filho do d. Joào VI, seguir para aquellas regiões, pro Curava no escrutínio popular o critério das aympathias da coroa, submettendo á prova eleitoral o nome do ministro extra-ni\merario e itincrante, que o mons-rcha inventara para o acompa- nb'ar. Agora as eleições immlnentes São o movei deteiminsnto e o ob- jecto manifesto da avontura, cm que se vae jogar a vida c a honra do Imperador. Oa fruetoa d'aquelle ten- tatnen foram do cinzas e amargura : o déspota vio destroçada naa urnas a candidatura do ministro pcrambulante, designado ad hoc, para que a victoria do throno se revestisse do excepcional solemnidade; c o violador sffoito da carta ouvio pelas quebras o vslles da -província insuhmisaivel á tyrannia re- aoarem os dobres fúnebres por Badard, o martyr liberal, om Pouso Alegre, em SanfAnna, em S. Gonçalo, cm Campa nha, om Bacpendy, cm Barbacenn, cm Tcjuco, em Tamanduá, em Villa do Principe, em S. João d'El-rei. <* D. Pedro voltou de Minas profun- damente desgostoso », narra outro histo- riographo brazileiro, seguindo os passos do primeiro imperador no Beu retorno á corte. « Em caminho para o Rio de Janeiro, apresentou se a beijar-lho a mão Manuol Antonio Galvâo, que ia tomar pesso da presidência de Minas Geraes. D. Pedro I, quo cm devida e justissiumestim-itinln aquelle distincto e honrado brasileiro, chamou-o a con- versação confidencial, c nella recom- mendou-lhe graude prudência no seu governo presidencial do Minas, previ nindo-o, cm segredo, de qne era pessi- vel que. em breve tivesse dc abdicar a coroa do imperio. » Tarde surgiam no animo do imperante aa vclleidades do rc conciliação com o paiz. Desde 15 de março, quando Pedro I chegou, cm 1831, a esta ca- pitai, os seus actos foram uma sério dc palinodias genuflexas á nação o á lega- lidade. Recuando ante a attitude vigo- rosa dos vinte c quatro membros do parlsmcnto, na representação de 17 d'casc mez contra as gTrafadas das noites de 13 e 14, qne preludian-m a entrada triumphal do principe, c as manifestações tumultuosa*, que a com- puzeram, o Imperador exonerava, logo no dia 18, o seu ministro viajante, c, no dia 19. o vi-sconde de Alcântara, o conde do Rio Pardo o o marquez do ParaniguS, outros tres in-trnmentos passivos do !inp*rialisino, validos d;i aua mais intima privança, depositários das suas confidencias mais graves, executorc8 das suas conspirações mais caras. No dia 25 comp.ir-.-ci*. ino pinadamente. tem convite, no tem- pio dc S. Francisco de Patili, ao Te- Deum mandado celebrar pelrs libe raça, como uma espécie de protes-to relicioso contra as usuipaçôes da mo- narchia, rm con-tnemorsçào do jura- mento da carta constitucional. Aos 3 de abril convocava exíraordnmriannifr a assembléa gerai, cuja sessão crdir.a ria enceirára cia lèW. A03 6. dava a lume nma prorlamação. refrrenda-ia per todo o ministério, transborda*, do cm mciguiccB como cüas: ce Brazi-1 loiros 1 um a vontade nos una. Para que tantas desconfianças, que nSo podem trazer á pátria senão desgraças ? Des- confiaes de mim ? Assontacs que por d.-rei ser traidor aquella mesma pátria, quo adoptti por minha? Ao Brazil?..* Ah ! brazileiros 1 socegac : eu voa don a Minha Imperial Palavra que sou con: stitucional de coração. » E ainda em a noito d'essa dita, horas antes de perder a ecrôa, mandava chamar o bo* nador Vergueiro, pelo intendente policia, Lopes Gama, para organizar um ministério « verdadeiramente brazi- loiro ». Vãs foram todas essas humi- lhsições. A abdicação forçada lhe impendia por instantes. O alvorecer da madrugada próxima vinha allumiar o ultimo dia do primeiro reinado. Eia o epilogo da segunda viagem de Pedro I a Minas Geraes. Entre aquella e a de hoje apenas uma differença vemos : é quo cm 1830, o mi nisterio se transportava na bagagem do soberano, e em 18S9 o Imperador vae trambolhar na bagagem do ministério ¦¦ Em ambas as épocas o pe"rtanj0 fa cÔrte6afcderac*:- -^ 0r& -g fim immeo;^l(, ,ja viagem é a victoria ciei- toral do governo. Da primeira o resul- tado foi a revolução. Qual será o da segunda T Sua Magestade tem hoje por si uma defeza sagrada: a sua enfermidade Pouco cabedal d'ella fazem os seus mi- nistros. Ao mesmo passo, com effeitoi que o affastam dc S. Chrietóvãb, para "evitar o beri-beri., que se diz grassar por aquellaB cercaniaB, conduzemn'o a Ouro Preto, onde reina presentemente essa moléstia até sob a fôrma galopante, a que sueeumbio, em duas semanas, o inspector da thcsottraria. Mas que Be lhe dc tal ao gabineto ? Rei morto, rei posto. As buhb allianças são com o futuro, o seu, pacto com o terceiro rei- nado. Gestão de Orléans vale bem Pe- dro de Alcântara. O que importa, na oceasião, ao governo, é passeiar pela província contaminada de revolução a sombra do Imperador sobrevivente á sua própria pessoa. O sr. visconde de Ouro Preto quer entrar de pallio na eleição, levando elle mesmo comsigo, sob a Bua capa nova de pontifice, a custodia com a relíquia inviolável, e expondo-a á reverencia das urnas. Minas ainda não esqueceu a ultima passagem imperial pelo seu território, vae por oito annos. Definhavam então a tal ponto aa finanças provinciaes, que os professores primários rebatiam o seu minguado salário com desconto da quarta parte. A derrama que seguio ss pegadas de Sua Magestade, favoreceu, como sóe acontecer, a subserviência dos felizes, aggravando as necessida- des á pobreza altiva dos desvalidos. A cal, com quo Be branquearam á pressa os pardieiros da indigoncia, em home- nagem ao transito do real excursionista, dissimulava sacrifícios, privações e tri- butos dolorosos, impostos ás cl.isses desprotegidas pela pressão dos festeiros officiaes ; mas entre os desfruetadores, do encarne, onde se sacia sempre a matilha do todas as cobiças assanhadas por esse malbarato do sangue doa con- tribuintes, que assignala au peregrina- çõca de el-rei pelos seus Estados, não poucos especuladores aperceberam lau- temente de viveres as suas hucharias, mobilinram cora apuro ss suas ca- sas, e recheiarain dc boas notas as suas algibeiras, /raças aoB forneci- mentos leoninos, ás compras de ani- umes velhos e aos aprestoa dc pe- chisbe~ue para o ephctnero fausto do Imperador. Despenderam se, ao que sc suppõe, seiscentos a setecentop, contos do erário, afora os incfllculavcis des cinbolios da fortuna particular; e os ministros liberaes d'aquella quadra, consultando as suas lembranças e as sutis impressões, poderão dar teste- nuinho de que, apezar dc todo o manná isparzido, nem' o ministeiio nem a coroa sentiram cniijccida a sua saude, ou melhorada a sua popularidade Tão generosa quão independente, tão humana quão intrépida, tão no co ração quão estoica no caracter, Minas receberá do certo o Imp-rador coma complacência c a piedade, a que têm direito os annos do ancião, e os soffri- mentos do valctudinario. A decaden- cia physica e moral d'este principe, cuja velhice é a velhice da monarchia, infunde esse respeito, que emana das minas, senão pela remiuiscenciu de um passado beu-fazejo, ao menos pela lição dc uma experiência desgraçada. Fede- ralistas c liberaes deixarão passar o séquito do augusto ilorn'c. Nào amar- rotiiào as ilores, com qua se ornam na illusões d'csta agonia. Elias têm na phyaionomia festiva u tristeza dos con- demnados alegres na inconscicncia do seu dcjtino. Depois de viver pela cor- rupção, a icilcza expira explorada por cila. Parece convertida cai titere do eystema, a que deveu a sua viciosa longevidade. Os racimos cncommcn- didos, com que vae deir.or-se engrinul- dar pilas mãos de seus ministro?, são a coroa da sua immolação ás impurezas do regimen, que cila creou, e que a ViC amortalhar. Xysp.izcs onde impc.-a f-ancimentc a monarchia, os ministros, que não de win csia immncncia cenão áimportan- cia dc chefes de partido e a- s ecu3 vin- cnlos direclos com o povo. abstem-sc de tumultuar a a iministraçào. subor nando o eleitora lo á custa das func ções publicas: mis não hesitam cm dirigir pessoalmente 03 clubs políticos, cm participar com a presencie a pala- vra nas assembléia populares, em la- tr.r como <.s cidadãos, com as simples arnu3 dn cidadães. pçli prepond; rancia dos sens candidato?. Aqui, onde n co- rôa ó quem as presid*-ueia3 dc cen- selho. um ministro nue Icvantissc a vez cm comícios eleitoraes. incorreria nos reparos fatídicos do throno, que aliás lhes carta branca para aa der- rubadas administrativas. A legitimi- dade d'esses eontrusensos, a curiali- dade d'caaa inversão passou entre nóa em julgado. Maa o que nunca ais imaginara, 6 que o próprio aceptro descesse até á pollução da cabala, é quo a familia imperial se diaperaasse em viagens de eleição, ó quo o Im- perador embarcasse em pessoa nas allieiações dos seus conselheiros contra a sinceridade do escrutinio. Quando o ministério 6 do junho ab batia poia emancipação doa escravos, Sua Magestade não consentia que ae removcsBo um cabo de destacamento, Bojn azoinar do admoestações ob mi- nistros. Ao ministério 7 do junho, porém, cm ódio á federação, ae per- raitte remover em. longa perogrinação pelo norte o esposo da hordeira pre- aumptiva, o estadear em passeio elei- toral ao sul o próprio chefo do ^BtR(*0 E' a primeira voz è^ a galoplnageu; 1°} oia. t-<-9'n& cabeça a coroa iinpç* .11, cotia. Í?8 Sangue vertido na Bahia em arrhas á realeza, do fauato arr.-.stado era Minas como feiticeria contra a agitação repu* blicana, do artificio doa auxilios á la- voura, armadilha a essa classe* rotulo para encobrir a coadjuVaçâo áa candi- datúras officiaes, eapera o gabinete plaamar á imagem doa s.us interesses a câmara de 1889- a qué o walpolismo áulico dará depois a ultima demão, para vir consolidar, sob uma brunidura de liberalismo, a monarchia cortezã, ro- buçada naa fôrmas da monarchia repre* aentativa, MlnaB, a austera, a incorruptível, a inspirada uo gênio indomito doa seus Serros, a vestal daa tradiçõea de 1817 e 1831, verá passar com desdém o prestito da domesticidade imperial e com as muletaa do imperialismo invalido, a cujo transporte melhor quadraria a li- teira do que a locomotiva. Ó appello á mendicidade dos arruinados, ou dos ávidos, não lhe prostituirá o civismo. A sombra do Tiradcntes ha-de prote- gel-a contra as seducçõeo do neto e da bisneta do d. João VI. O sr. visconde do Ouro Preto prepara á realeza a BÜ'a ultima decepção. O con certo palaciano celebrado sob as ore- denciaes do congresso liberal, que en- scenou o prólogo a esta revolução da coroa, vae ter a sua marcha ovante o os seus trophéos de papelão agaloado. Mas os factos mostrarão que s. ex. é o peior inimigo da monarchia. A federação acorda 1831. A historia repete-se... 43U Como o Br. ministro da agricultura parece pertencer ao gênero, não vulgar entre nós, dos administradores amigos de acertar e dos homens políticos em cujas mãos a administração não se con verte em meio de satisfazer a des- abafos do partido, cremos que a im prensa não perderá o seu tempo, bus- cando leva.' ao conhecimento de s. ex. o que aos seus ouvidos não lhe possa chegar pelos funecionarios de sua pasta. Vae s, ex. assistir hoje á inaugu ração das obras provisórias de cana- lisação Ido Rio do S. Pedro. Esscb trabalhos, cuja execução a directoria do serviço do abastecimento se compro- metteu a concluir em quarenta, che- gam, afinal, ao seu termo om cento e dois dias. Apezar de todas as vanta- gens que assegurava á engenharia offi- ciai a sua situação privilegiada, o prazo estipulido elevou-se ao triplo do lapso, om quo o encarregado d'aquella tarefa se obrigara a rematal-a. Se esse com- mettimcnto estivesse confiado a cm- preza particular, essa estupenda impou- tualidade necessariamente acarretaria aos industriaes, a quem se houvease entregado a incumbência, aa maia pe- aadas responsabilidades. Como, porém, os ônus d'eBsn triplicação do tempo das obras correm por conta directa do Estado, a tardança, em vez de censu- ras, altos encomios mereceu á se- cretaria da agricultura, cujo relatório encarece ce o zelo e a proficiência » do engenheiro, cuja direeção presidio a esse melhoramento. Ora, quando so tratou de commettcr a uma firma particular, sob a gerencia tcchnica do illustre dr. Frontin, ser- víçob similbantes, cada dia dc trabalho excedente á duração convencional foi taxado na multa dc dez contoa dc réis; o que, applicado á hypothese vertente, envolveria pura os empreiteiros, se estea incorressem na mesma tardançi quo o tcchnico mii iatcrial, a tremenda multa dc íeíiccníoi e vinte contos de ri!s. Para a engenharia ciiieial essa pena troca sc cm louvores. Mas, por nào estarmos a dar vãos golpes nagtiti. o que agora cumpre in vcatiger,é o valor real das obras feitas, e bem assim so correspondem ao fron- tespicio, que assoalham. Iccnlca o relatório que cllss « con- correrão de m.do definitivo, psra au- gmentar o abasteeixento. » Funda-sc este asserto men.111.ntc nas esperanças cm que acens-va ao governo o dr. Bi- calln cm sua carta de 7 de abril, exa- rad» á pag. 143, no reiaísrio do conse- lheiro Rodrigo Silva, apresentado na scsião deste anuo. Diz alli s. r.: ¦ A rcsoluç.io mandando proceder á execução das obras provisórias para a canalisação do rio S. Ptdro, permittirá que p --sam s. rs.-itistVi! as exigências do abastecimento, .*«;;•/•.-.¦ metim tempo aproreiteiibis as dctptzas "ra fedas com as rncfi-inj r.òrcis provisórias. « Com eflV-itn, ss agasa do rio de S. Pedro, para ganhnf o vallc da Li- ¦r.eiri-, tlllueutc do rio Santo Autonio. te-inde pissw por nma gargauta de serra, qní ora se acha cerca de 650 metros de altera acima do nível do mor. Vesta grande altitude poderão aer despej idos 40 milhões do litros d'agua, volume auperior an necessário psra abastecer toda a região alta da cidade. cc Do vallo da Limeira poderá partir um encanamento com 0"',6i> de diâmetro e cerca de 55 kilometros de exten-ão, Sara levar ao reservatório do murro de anta Thereza, na altitude de 161 me tros, ou a outro ainda maia elevado, supprimeuto diário do 25 milhões do litros. cc As obras provisórias, què estou exe- catando, podem facilmente, e com düs- poza relativamente pequena, transfor- mar-3e em definitivas, substituindo-se os trechos de valia em terra por colhas de tapinhoan, madeira de muito longa du- ração para este mister e abundante uo alto da aerra. » Mas o parecer da commisaão especial do Club de Engenharia, formulado por eminentes profissionaes, como o dr. Mo- racs Jardim, predecessor do dr. Bica- lho, e o dr. Rego Barros, averba essa opinião de absurda. « incapaz de reais- tlr v.]J-rova do menor exame 1 Dizem os eminentes engenheiros : © « No entretailíp se de utiia publi- fM.z.Z %\U ua Uazetilha do Jornal do Commercio em Ia í0 corrente mez, a qual parece ter origem official, que ae pretende converter eBsas obras, na parte cqmprehendida 0nti'e o ponto de derivação e o valle da Limeira, en obras definitivas, no propósito de uti- lizar as águas dp rio S: Pedro; tomadas n'áquélla altitude no nbastecimento dos pontos elevadoa da cidade, trazendo as ao reservatorio.de Santa Thérezáí, ec CoiH^esoe fiih se assentaria, diz a informação a nue alludimos, um enca namento do 0m,C0 entre aquelle rio e o referido reservatório. ce Tão despropositado se nos afügura nmtal projecto, que não o tomaríamos a sério e nem d'eUe aqui nos oecupariamos, se a noticia nào tivesse Dido dada por üm órgão da imprensa, que'em suas publicações officiaes costuma ser muito cauteloso, como todos sabem. ce Em verdade, não sabemos como se poderá justificar similhante plano, cujos graves inconvenientes, entretanto, deve- mos assignalar-, para qüe não possa ser considerado em tempo algum e em qual- quer hypothese como idéa acecitavel. ce O resrrvatorio de Santa, Thereza acha-se situado á altitude de 107™ e o encanamento que o puzesse em com- municação com o rio S. Pedro não teria provavelmente extensão inferior a 60 kilometros •, seu custo não importaria em menos de 2.600:0005000. « E' inadmissível a bypofhese de ser aproveitada toda a carga de que se po- deria dispor, sendo o rio tomado á al- titude dc G50'», para fazer funecionar esse encanamento, porque ficaria su- jeito a uma pressão tal que não com portam os encanamentos de ferro, por mais que «e_ exigerasse a espessura doa tubos, Admittindo que não se excedesse de 250'" a cota_ do origem do encima- mente, o que daria logar á pressão quasi incomportavcl de25atmospheras, o fornecimento total qne dVllo rceul- tnria não excederia a 15.000"1'1 cm 24 ho ra», o este resultado de modo algum justificaria tão elevada despeza. cc Por outro lado, psra que fiquem abundantemente abastecirlos todos os morros da cidade, onde 11 p-pulação não excede, talvez, de 20,000 almas, bastará que- o respectivo fornecimento attinja de 4 ou 5,000,n3, o d'esta sorte todo o excesso resultante teria de ser utilisado na parte baisa da cidade, ondq os encanamentos de distribuição ficariam sujeitos a exageradisaima' pres- são, que resulta do reservatório de Santa Thereza. No entretanto, para aquelle fornecimento pódese recorrer, com muito mais economia e segurança, aos manancj-iea próximos á cidade. «Por qualquer face <iue se examine similhante plano, se é conduzido a resul- tados taes, que nos è licito duvidar qic elle possa ter sido objecto de serio- es- tudo ; pelo que julgamos inútil insistir mais sobre similhante amtmpo, e conti- nuurcmos a aílirmar que as obras pro- vhorias do rioJí, Pedro não poderão, em caso nenhum ser convertidas em defini- tivas. » A linguagem d'eaae documento põe a questão em termos tão poremptorios, e fal-a gyrar em torno de noções tão ele- montares, que não Berá possivel ro- solvel a Benão pela incompetência dos Bignatarios do parecer ou do director do abastecimento. A situação d'csto, poréir, se nos nffi- gura indefensável, se o julgarmos pelas suas próprias palavraa. Nào ha tribu nal de senso commum, com effeito, onde bo possa ad-nittir o caracter de definiti- vas, em matéria de canalização d'aguas para o serviço de uma cidade, a obras realizadas mediante calhas de madeira, subbtaueia putrcscivc!,detcrioravel por innuineras causas e de duração sempre breve relativamente á natureza de tsea trabalhos. O miniatro da agricultura, na solem- n:d«de de hoje, careeo do premunir o seu espirito contra o encanto de cortss impressõep, quo o esperam. S. ex. vae ter ante si uma cnscenação, que não correspondo á justa ao alcance d.a rea- lidade. Aos seus olhos vae dcsdobr.ir-se uma zona de quatorze kilometros e meio cm extensão e quatro metros cm largura,de terreno limpo,rcspaldado,mais ou menos regular no declive, alinhado nos con- tornrs, cavado longitudinalmente, de extremo a extremo, pelo curso do en- canamento, regucira aberta no chão em cerca de nove kilometros c em quelhas de páo nos cinco kilometros restantes : uma espécie de plataforma ferroviário, larga, unif rme, cuidadosa mente acabada. Não esqueça, parem, s. ex. que essa parto do (r-.ba'h% onde uatiiralmcntc se detém captiva a vista do enrieso, é, techniciinoat**, o neces sorio da obra. O principal está na quilidade dc cn canamento e no systema de conslrucçio das represas. Ettis, no improviso do dr. Fnnli 1, *>m Serra Yilh* e Agca F.ii, fcrain sclidinu-n.e construía.» com cimento, o que lhes a impor- tancia de definitiva?. A que hoje sc inaugura, porém, compõe-se dc peira. terra c tab*as. a similhança <i j aue se usa no3 sçuies dia nossas fazendas. O rego sanjado na terra tem scffrido, ao que n-rs consti, infiltr.-.çòes convide- raveis. qne inutilizam. m mais da sua tcrçi parte, ovulume d'»2ua. redur-inda de 80 3 50 cc.itime.tros a alnira do seu nivcl. Temos, ontro?;m. inf-jnrações de que. cm uísis dc uti sitif. se esb^roou o barnnco. achando ac amea- çado, n'outros logares, pela infiltraçÇo* Por outro lado, a calha tem tninsbor- dado cm vários pontos ; o quo denota a inouflicicncia da sua capacidade. Convém quo o nobre .ministro fuça medir com exactidão, em sua presença, o volume d'agua effectÍYamento con.- duzido por caae ramo do novo abaste- cimento, e quo so proceda a essa mo- dição rigorosa, aberta inteiramente a comporta, afim dc se verificar ae bb obras provisórias têm a estabilidado e bb proporções necessárias para funecio- nar com a quantidade total de liquido, a que ae destina esso encanamento. É1 de deplorar não ao terem convidado o dr. Frontin, o dr. Sampaio, o dr. Pa- ranaguá, o dr. Luiz Carlos, ob enge- nheiros, emfim, das obras provisori-ia da Serra do Commercio, cuja presença tanto poderia contribuir para elucidar a verdade, o em relação aos quaes essa delicadeza seria aliás mera retribuição da que elles tiveram, na tarefa a seu cargos paracoDáJfleS^rSnheiroBofliciaes. LOPES TROVÃO Os eleitores republicanos, reunidos hontem em escrutínio prévio íios salões do Club Tiradcntes, sob a presidência do nos;o illustre eollega do Paiz, Quin- tino Bocayuva, resolveram aprcãcntar aos suffragios do eleitorado d'e3ta corte, nas próximas eleições geraes de 31 agosto, o nome do dr. Lopes Trovão. Não poderiam os republicanos esco- lher quem melhor consiga representai os no parlamento, do quo o benemérito jor- nalista o valente tribuno, que poz sempre, ao serviço causa democra- tica, a sua penna brilhante e a sua pa- lavra convincente. ruyTírbòza Sob este titulo, publicou a Evolução, ]da cidade de Caldas (Minas), o sé- guinte: « Pessoa insuspeita nos garantio que cm 8. Paulo tem-se vendido, ulti- mamente, a 000, 600 e 15000 cada exem- p!ar do Diário de Noticias, da corte, por caus.i dos artigos de Ruy Barboza. vêm, pois, áquelles que impreza- damente têm coberto de impropérios aquelle caracter ptovado, aquella iüus tração rafa, quanto são injustos. - Homens como Ruy Barboza impSem se. nào mendigam thuriferaríos, que pela ordem real das- cousas são o apanágio dos que dispõem do poder." Foi dcehrado sem effeito, por não a ter acceitado, a nomeação do dr. Pedro Sanches de Leans, conhecido medico, em Calda-!, Minas, para o eicgo do presidente da piovincia de Goy».z. Concederam se tres mezes de licença, com ordenado, áo bacharel Joào Saldanha da Gsma, bibliothecario da Bibliotheca Nacional, sendo designado para Bubstitnil-o, o chefe do fccçüó do mesmo estabelecimento, dr. José Ale- xandre Teixeira do Melio. ESTATÍSTICA Em nosso Boletim Ccm-rercial pu- blicamos alguns dados estatísticos sobre entradas e exportação dc café, assim como sobre a renda da Alfândega, Os srs. Antônio Cândido Romeu, José Fr-nciseo Faria e João Dia». Pereira, directores do pnrtido republicano de Itajubá, saúdam, por intermédio do noBBO amigo dr. Stoekler, os cid-idàos drs. Cezirio Alvim, Sebastião Masca renhas e padre João Manuel, quu deram ao paiz uma prova de abnegação e pa- triotisino adherindo ao partido í-epu hlicano. Matto Grosso Os matto grossenses residentes n'csta corte e oa que aqui se acham de passa- gem, i\uniram-se hontem, á rua do Là* vradio, pata tratar dos negocies de io- teresso da sua provincia. Não querendo o sr. dr. Joaquim Mur- tinho, presidento do Centro Matto- Grosscnse, presidir a reunião, foi ac- clamado o sr. dr. Souza Lima, que chamou para secretario o sr. dr. Luiz da Costa Corrêa. Indicado o fim da reunião por um dos signatários do convite, resolveu-se no- mear uma coramissão do tres membros para desenvolver a moção approvada unanimemente c tfprcsentar um insni- festo, que deve ser dirigido ao eleito- rado da provincia de Matto Grosso. Por proposta do sr. dr. Mendes Ma- lheiros ficou tambem resolvida a reforma dos estatutos do Centro Mutto-Gros* si use, dando lhes elasticidade que uão fêm, visto o mesmo Centro ler poderes rcstiictos a beneficência. Da repartição geral dos tclcgiaplios recebemos hontem as seguiates commu- nicaçòca : A's 2 horas ds tarde : " Uma grande fogueira nue fizeram licntcm 23. em fcnix > das linhas tele- eraphicas, «litro Todos os Santos e OlKeinas, derreteu as mesmas liniu.s, «Vrrubjndo algun3 postes c OCCasio- nando interrupção iips communicaçõcs pnra o sul, .|uc não ficarão restabcle eidas ant-"S da 111 ire, iiitenlendo so cs trago que é -.Tinio. anei-ar dc esti-.r s: tribilli.ii: ¦.!.» erm ac ti vi dado no con- certo. » —* - A's 6 hora*.: E-.n additamento ao que ha pcuco coin>i.i;nii:i nos : < Iiit**rrom-.!Cr.iin se linnt'?m as cm miinic-içõcs tc'eirr*p'iicas < n!re S. Se- ..astiào <•• Santos, por ter a \vp r Bar- encena m ivr>. -,.:, i cs fios :io rio da Frtzcndí. furrairta da Bertíoga. O chefe do"*distncto den providencias, autori- zando t.'dasxs «i-sp.-zas para o pi*omp'.o i-cpíit*. e, npciav de ter aquelle rio -I.Vl uv-t.-üs de la»nra c as linhas atra Vf£Sin*ra post.-s d<* í't mt-tr 3 do al tura, às 2 e 35 d* tarde dc hoje fica- ram restabelecidas .is comr.iuniciçõ.ra •¦'aquelle prnt*. Tsmb?iD den-W* inter- reipçio nes tres fi. -> críre Todos cs .Sautts c Engenho dc Umi-**, d-vido a ur.a fagueira qu-.- derreteu 03 fi:.=, urre-bentjndo-ts. f-.z.nd**. cnh.ir slirein- p.stcs e quebrando i.s m.*nior*.s. Es*-i as tHzcndo o concerto c esppra st* hoj*-. a todo o momi nto. o rcatabt-Uciincnto das c&n-municaç"-Ee para o sul. AS FUTURAS ELEIÇÕES Continuamos a informar os nossos letores do que se paaau, cm relação ao magno asaumpto a que o eleitorado é chamado a dizer em 31 do agoBto. CORTE nisTniCTO Reunidos hontem ds eleitores repu* blicanos d'eato districto, escolheram para sou candidato, por unanimidade de votos menes um, o dr. Lopes Trovão. Era prevista essa resolução, por aer o escolhido um dos candidatos, que, na actuulidade, reúnem bons elementos na circumscripçSo eleitoral per ondo é proposto. Ainda, porém, o proceder da assem- bléa e a resolução tomada, póde-ae assim dizer por unanimidade, vêm do monstrar quanto a candidatura do il- lustro moço e valente orador ó aympa thica a todoa os democratas. RIO DE JANEIRO niSTnioio Escreve nos, dc Campos, um distincto amigo, cm data de 23 : « Ao lermos a sua soeção de hontem, notámos, entre os apontamentos toma- dos com referencia ás futuras eleições, a omissão do districto fluminense -, o. parecendo-noB que isso foi devido somente á clrcurnstancia de v. ignorar o andamento que aqui têm tido os ne* gocios eleitoraesj apressamo-noa a in- formal-o a respeito de tal assumpto : Corre aqui como certo qüe se apre- sentarão candidatos : polo partido do governo, dr. Manuol Rodrigues Pei- xoto; pelo partido conservador, dr. Manuel Coelho Barrozo, barão de Bar- celloB o dr. Abreu Lima; e pelo repu- blicstuo, drsi Nilo Peçanlia e Francisco Portella. De todos esses candidatos, os quo têm probabilidade de conseguir grande numero de votos Bão ob srs. drs. Coo- lho Barrozo, Francisco Portella, Ro- drigues Peixoto e Nilo Peçanha. Se os republicanos mantiverem suas candidaturas, os outros dois Conserva- dores desistirem das suas c o governo deixar correr as eleições com toda a liberdade de voto, o eleito em primeiro ou seguudo esciiitinio será o dr. Coelho Barrozo. Se o barão de Bircellos e dr. Aíircu Lima nào desistirem de suas cândida- turas o os republicanos á ultima hora unirem-se aos liberaes, sahirá das urnas triumphnnto o dr. Rodriguea Peixoto. Se, porém, nenhum dos candidatos monafcliicqs desistir do sua pretensão, e os republicanos cerrarem fil-iras em favor de um dos dois candidatos re- publicanos, será este irremissivolmente o eleito. Entretanto, a ser exaeto o boato, quo por aqui corre, do que o govc-nio pro- tende fuzer eleger a todo o trattBt- 0 seu candidato, ainda que para isso seja preciso empregar á força publica, com sacrifício de dozenas do vidas, todaa bb hypothcscs que acima formulámos des- aoparecem pira darem logar i. afiirma- tiva de que o futuro deputado será o dr. Mhiniel Rodrigues Peixoto. O quo nos resta adivinhar é Be, dado o caso de entrar no segundo escrutinio dr. Peixoto, os reuublicanos farão rec.ihrr n'este a votação... E' isso o que tem dado agua pela barbn aos ccuservadoivs e ans sinceros republicanos; é isso o que ainda não ne sabe -, ó isso o que prevê quem escreve estas liuhas c que é republicano ein- cero. » 10a DISTMOTO Lê-ae na Gazeta dc Valença : cc Apresenta-Brt candidato á assem- bléa geral legi-lativa por este décimo districto, o exm. er. dr. Augusto de Oliveira Pinto, queijá ó deputado pro- vinciul. » S. PAULO O Correio Paulistano publicou ora sua primeira columna, sob o titulo de Telm* aniJiMA iMPoiiTANTE, o seguinte : cc Publicamos o telegramma que hon- tem á noite recebemos do exm. sr. con- Bolheiro Antônio Prado, informando-nos das resoluções adoptudas pelos ex- deputados geraes conservadores d'cstu provincia om reunião politica presidida por aquelle eminente chefe do partido conservador e á qual esteve prescute o Br. conselh«iro Rodrigo Silva. Pedimos a attenção dos nossos co-rc- ligionarios para essa importantíssima comtnunicaçào : liio, 21 nn junho. Houve reunião politica em minha casa, dos ex-deput*.dos geraes coiis.r- vadores por essa provincia, á qual es teve presente o senador Rodrigo Silva ; ficando asBtnt.ida a convocação dos chefes conservadores de toda a provin- cia para uma reuuião n'essa capital, nn dia 14 de julho, afim de resolver se sobre a attitude do partido no próximo pleito eleitoral. Deve n'essa oceasião ser proposta para programma do partido conserva- dor de S. Paulo—a federação daB pro- vincias. Akto.mo Pn.ino. » A Provincia de S. Paulo diz quo o candidato conservador pelo 5a districto Berá o dr. José Luiz de Almeida No- gucira e pelo Ia o cunuclheiro Duarte dc Azevedo. Noa outros disfricros, accrcsccnta a mesma folh-i, os candidatos serão os mesmos da eleição passada. —*— Eis como o Jornal do Povo, de Tau- bate, aprecia a organização ministerial dc 7 dc junho : » As câmaras, secundo houve, pur mal deliberar El rei, Nrsso Senhor, reu- nir-si-lião a 20 do noven.bro d-: 1839. Estamos, portanto, cm véspera dc ciei- ção. p, parecc-nos, nào será desacer- tado dizermos alguma cr tisn a respeito du poütica aos nceaos leitores: Nin í-ncin ignora, pir certo, qi*c a principal mis-ão dr actual cabinetc é abafai* o rnuvinviito republicano qne sc nota em t.itio o Brazil: assim se explica a Mia constituição anliça, a sua ccn3tifniçAo iinl-icimn*: a-sim seexilica a nt-ada do birão ei.- LoroIO na -.rganiz-çío do minif.teiioAlio-isnC-.-li.-.; fcssim se explica a ooiistitniçSo enti-parldment.ir dc similhante gabinete. » O que dirá o sr. Moreira de Barros V MINAS 15' nisraie-To Encontramos m Gazrta de Paífos, de d<i c rrente, a segniat •. informiçào : « Sabe*x*03 com certc-ia str candidato ã aasemblêa g.ral pilo ir,* diitricti dVsta p-ovinc-is o nosso illustre, dis tinto c D-.rticnlar amiso osm. sr. dr. Antônio Pmheirj L .bj de Mtne-tca Jn ruioccb-i, actcal deputado provincial por esto districto. Tendo desistido cm sou favor o il- lustre sr. dr. J. J. Frederico Ludovicc, a candidatura do nosso amigo - eata acceita polua influencias o chefes con- aervadorea d'aquclla circumscripçSo po- litica. Auguramos ao nosso amigo um es- plendido triumpho.» -#— Hojo ficamos por aqui, aguardando. porém, noticias interessantes, que com- raunicaremos aos nossoa leitores* L. Hospedes e viajantes Acham-se entre nós oa era. : Manuel M. da Costa, vindo do Rio Bonito ; Manuel Martiniano da Silva, da villa da Ponta Negra ; Antonio Alves da Silva, da estação de Tanguá': e hospedados no hotel da Vista Alegre': Antonio Pedro, negociante na villa de Itaborahy; João Alves Antunes, viudo de Maricá ; o Antônio Pedro Moreira. Partem hojo oa srB. : Frontino Alves, Manuel da Cunha Carneiro e Sebastiano da Coata, ímgociante, para S. Paulo ) Antonio Pinto da Silveira, M. Carneiro da Costa, dr. A. do Men- donça e bacharel Arnaldo da Silva, para Rezende. «a. Hoje reuno-se, áa 71/2 horas da noite, 110 Lyceu de Artes e Üllicios, a Soeie- dade de Medicina c Cirurgia, em assem- bléa geral, havendo em seguida sessão ordinária para continuação da discussão sobre o beri-berí. - Remetteu-BO á presidência da Bahui. afim de que possa ser entregue, o ti- tulo de agriinensor conferido pela Escola Polytechniè* a Antonio César- Boren- gtier Bittencourt, residente n'essa pro- vincia. ANTONIO TAVEIRA Vimos hontem algumas das palhetaa* annuncio, pintadas pelo sr. Antonio Tavoíra, que é um rapaz do grando futuro e que, no genero ligeiro a quo bo tem entregado, á pintura rápida, quasi instantânea, sobre porcellana, é perito. 1 Os srs. annunciantes, encommen- dando trabalhos ao sr. Taveira, ficarão perfeitamente, servidos com uma obra do arte, e ao mesmo tempo prestarão louvável apoio a um artista quo começa o é digno do consideração. Eapeetacule» de hoje : Pedro II.—Descanso. —«— Sant' Anna.—Descanso. —#— S. Pedho de ALCANTAnA.— Descanso. —K—- Recheio Dramático. -r Recita cm be- neficio. »-— POLYTHEAMA FlüOTNENSK.. FunCçSo variada ás 8 1/2 horaa da noite. —si—''-'-VV.. A 28 do corrente será representada nesta corte, no theatro SanfAnna, a opera buff* em 3 actos Josepha vendida pelas irmãs, traducção do dr. Moreira Sampaio. —«— Hojo, no Polytheama Fluminense, a companhia do clown Frank Brown apre- Bcntará diversos trabalhos, entro os quaea o trampolim americano, oa ja- ponezea, os cães sábios o outros de artistas reconhecidos como principaes om exercicios de cquilibrio o do acro- bacia. —»— A 26 do corrento será distribuída pela companhia do actor Tarride, no theatro Variedades, a comedia em 4 actos, de Moreira do Vasconcellos Liberaes c conservaelores, devendo subir á scena no próximo mez. Acham-se contratados n'esta compa- nhia oa artistas : Moreira de Vascon- cellos, Flavio Waudeek, Primo da Costa, Cardozo de Sanchca, Chagas Soares, Pulmoirira do Amaral, Cclina Bonhcur, Luiza Leonardo, Felicidade, Julia dos Santos, Maria d'Orgeval e Rita Trado. O emprezario Tarride pretende levar á scena depois d'essa comedia as se- guintes peças: Tiradcntes, Dissipadorcs, Camões do Rocio, Jesuítas, c outras. Encontra-se no Atlântico, do 27 do passado mez: ie Antes de deixar Bordêus, o sr. Gro- vier, emprezario de uma troupe afri- cana de pahoims, teve a idéa original dc conduzir os seus negros uo Grnnd Thcatrc. «Terminada a representação,'o sr. Grovier notou quo lhe faltava um dos seus contratados. n Tratou logo de o procurar nos cor- redores, nos bastidores, cm toda a parte, o afinal um cocheiro infoimou-o de que quatro mundanas o havi im levado n'utn trem. « Depois de mil difliculdades venci- das, o emprezario conseguio saber o endereço d'cB3as meninas. ei Poz-se em campe e foi encontrar o bom do negro em alegre ceia com cilas, esquecido da África, dc Mahomct e dos seus deveres dc contratado. «O pahoioi, depois da um sermão em que o seu emprezario censurou ás dumas o bcu procedimento, teve— ctitad.i! de deixar » ceia em meio o de seguir o sr. Grovier. •> TJE^OÇJ.A.3 Tambem tu, meu Malazarte... Anda dV.hi! põe-te a iir, Como agora cm teda a parte Fallando do Soucenir. « Biulclim junto do peito... » Olhar p-ira o céo vo'vido... > A'-.dis Rpsim tí'cssc geito ? Deves andar divertido. Do verso a seila prepaia E atira--, qne ferir Dr. nariz a ponta rara Do pa*usco Souvsnir. E por amisüde. digo : Cuidado, muito cuidado. O Gregorio é de periço, O Gregorio anda "lunrado-.. BATOSrA, O TBOCISrA. W-- WSSSBÈãSÊÊÊÊSÈíUiSÊi ii|ij|ljiiMu|iy-[|ii \ju ^^^^^^^^1 M1. ¦ ¦ '¦¦ -^TT

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Page 1: CABALA COROAM - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01471.pdf · CABALA COROAM Tambem em 1830, aoa 30 de de-zembro, partia para a capital de Minas D. Pedro I. Um

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E&CHIPTORIO118 RUA DO OUVIDOR 118

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Anno 12*8000Somcslw c». 0

TELEPHONE N. 468A redaeçi* nao ae «brliia

k realllnli' oa ¦ntnKraphoi) qne lhe*ffir em enviada». REDACTOR CHEFE — RUY BARBOZA

TYPOGRA^HIA118 RUA DO OUVIDOR 118

CONDIÇÕES DE ASSIGNAIORâfBOV-HOIAB

A----"'. ..... I81KOOObí-í-icatc--.. ......,• 1,..,.. 8JKKW

K0MERO AVBISG 40 RS.—m aaal(|nalar«ia eemeçarj»

«rs «jat-lquer dl», terralnand* se—a*eem Om tle -n-inealre.

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1,471 RÍO !DB*^!l^m í?Wo ^ i^89 Numero avulso 40 rs.3

DIÁRIO DE NOTICIAS!

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CABALA COROAMTambem em 1830, aoa 30 de de-

zembro, partia para a capital de MinasD. Pedro I.

Um historiador nacional, registrandoaa causas, oa intuitos e os effeitos d'essaviagum, enunciaae aasim:

• Como na provincia de Minas, uma¦daa maia populosaa do império, o des-contentamento tinha-se augmentado aindamais que no Rio de Janeiro, pensou oImperador reprimir com a sua presençao desenvolvimento das idéaa de fede-ração, que alli Unha tomado grandecorpo, o resolveu visitar aquella pro-vincia*..-

« O Imperador, dirigindo-se á pro-?meia de Minas,esperava que revivesseo enthusiasmo, que alli tinha causadoem 1822. Maa os tempos haviam mudado,e, em tr.do o stu transito, teve muitasvezes, üe presenciar oa effeitos do des-oredito, em que tinha cahido. »

Be o sr. d. Pedro II agora, cm vespe-ras da aua annunciada visita a Ouro-Preto, sorrisse d'estua recordações im-portunas, poderíamos dizer-lhe :

Quiel rides V Mulato mmim, do toFábula narratur,

Um espirito íatalista, em vez do umuceptico qual Sua Magestade, nüo dei-xaria de considerar com attenção ascoincidenuías, que approximam cssaBpaginaa.epatallclaB na existência do paee na <io «311,0.

O proselytismo da idéa federalista«vrastava a Minas o primeiro imperador.O segundo vae a Minas, precisamenteet-uando a propaganda federalista aeapossa não só d'essa provincia, comodaa suas grandes irmãs circumjaccntes.O fundador da monarchia foi levado arealizar a aua viagem a Minas oitoannos depoia da primeira. Oito annosdepois da sua primoira viagem regressaás montanhas mineiras o suecessord'oquelle príncipe. Pedro I o Pc-dro II percorreram a priirieira vez aterra da Inconfidência^ quando as tra-dições da realeza, parecia terem Bu-perposto alli i';«iíâ crosta impermeável ástradições d^revolução, Ura e outro voi-tam ao 'mesmo solo, quando no torrãoirreco^ciliavelcom o despotismo seespa-lha ao longe a efllorescencia das aspira-*i'4es revolucionárias. Aquelle aforçuradocomo o naufrago apoz a ultima espe-a-ança, atravessava aa serranias por si-tios impervioa, arriaoando-8e bob accidentes de uma estação torreneialmentepluviosa. Este, aconchegado no con-forto de un*. comboio espeeii.l, vaeaventurar os últimos restoB da suasaúda destruída ás endemias reinantesem Ouro Preto. O filho do d. Joào VI,a» seguir para aquellas regiões, proCurava no escrutínio popular o critériodas aympathias da coroa, submettendoá prova eleitoral o nome do ministroextra-ni\merario e itincrante, que omons-rcha inventara para o acompa-nb'ar. Agora as eleições immlnentesSão o movei deteiminsnto e o ob-jecto manifesto da avontura, cm quese vae jogar a vida c a honra doImperador. Oa fruetoa d'aquelle ten-tatnen foram do cinzas e amargura : odéspota vio destroçada naa urnas acandidatura do ministro pcrambulante,designado ad hoc, para que a victoriado throno se revestisse do excepcionalsolemnidade; c o violador sffoito dacarta ouvio pelas quebras o vslles da-província insuhmisaivel á tyrannia re-aoarem os dobres fúnebres por Badard,o martyr liberal, om Pouso Alegre, emSanfAnna, em S. Gonçalo, cm Campanha, om Bacpendy, cm Barbacenn, cmTcjuco, em Tamanduá, em Villa doPrincipe, em S. João d'El-rei.

<* D. Pedro voltou de Minas profun-damente desgostoso », narra outro histo-riographo brazileiro, seguindo os passosdo primeiro imperador no Beu retornoá corte. « Em caminho para o Rio deJaneiro, apresentou se a beijar-lho amão Manuol Antonio Galvâo, que iatomar pesso da presidência de MinasGeraes. D. Pedro I, quo cm devida ejustissiumestim-itinln aquelle distinctoe honrado brasileiro, chamou-o a con-versação confidencial, c nella recom-mendou-lhe graude prudência no seugoverno presidencial do Minas, previnindo-o, cm segredo, de qne era pessi-vel que. em breve tivesse dc abdicar acoroa do imperio. »

Tarde surgiam no animo do imperanteaa vclleidades do rc conciliação com opaiz. Desde 15 de março, quandoPedro I chegou, cm 1831, a esta ca-pitai, os seus actos foram uma sério dcpalinodias genuflexas á nação o á lega-lidade. Recuando ante a attitude vigo-rosa dos vinte c quatro membros doparlsmcnto, na representação de 17d'casc mez contra as gTrafadas dasnoites de 13 e 14, qne preludian-m aentrada triumphal do principe, c asmanifestações tumultuosa*, que a com-puzeram, o Imperador exonerava, logono dia 18, o seu ministro viajante, c,no dia 19. o vi-sconde de Alcântara, oconde do Rio Pardo o o marquez doParaniguS, outros tres in-trnmentospassivos do !inp*rialisino, validos d;iaua mais intima privança, depositáriosdas suas confidencias mais graves,executorc8 das suas conspirações maiscaras. No dia 25 comp.ir-.-ci*. inopinadamente. tem convite, no tem-pio dc S. Francisco de Patili, ao Te-Deum mandado celebrar pelrs liberaça, como uma espécie de protes-torelicioso contra as usuipaçôes da mo-narchia, rm con-tnemorsçào do jura-mento da carta constitucional. Aos 3de abril convocava exíraordnmriannifra assembléa gerai, cuja sessão crdir.aria enceirára cia lèW. A03 6. dava alume nma prorlamação. refrrenda-iaper todo o ministério, transborda*, do

cm mciguiccB como cüas: ce Brazi-1loiros 1 um a bó vontade nos una. Paraque tantas desconfianças, que nSo podemtrazer á pátria senão desgraças ? Des-confiaes de mim ? Assontacs que pord.-rei ser traidor aquella mesma pátria,quo adoptti por minha? Ao Brazil?..*Ah ! brazileiros 1 socegac : eu voa dona Minha Imperial Palavra que sou con:stitucional de coração. » E ainda ema noito d'essa dita, horas antes deperder a ecrôa, mandava chamar o bo*nador Vergueiro, pelo intendente dápolicia, Lopes Gama, para organizar umministério « verdadeiramente brazi-loiro ». Vãs foram todas essas humi-lhsições. A abdicação forçada já lheimpendia por instantes. O alvorecer damadrugada próxima vinha allumiar oultimo dia do primeiro reinado.

Eia o epilogo da segunda viagem dePedro I a Minas Geraes.

Entre aquella e a de hoje apenas umadifferença vemos : é quo cm 1830, o mi •nisterio se transportava na bagagem dosoberano, e em 18S9 o Imperador vaetrambolhar na bagagem do ministério ¦¦Em ambas as épocas o pe"rtanj0 facÔrte6afcderac*:- -^

0r& -g

fimimmeo;^l(, ,ja viagem é a victoria ciei-toral do governo. Da primeira o resul-tado foi a revolução. Qual será o dasegunda T

Sua Magestade tem hoje por si umadefeza sagrada: a sua enfermidadePouco cabedal d'ella fazem os seus mi-nistros. Ao mesmo passo, com effeitoique o affastam dc S. Chrietóvãb, para"evitar o beri-beri., que se diz grassarpor aquellaB cercaniaB, conduzemn'oa Ouro Preto, onde reina presentementeessa moléstia até sob a fôrma galopante,a que sueeumbio, em duas semanas, oinspector da thcsottraria. Mas que Belhe dá dc tal ao gabineto ? Rei morto,rei posto. As buhb allianças são com ofuturo, o seu, pacto com o terceiro rei-nado. Gestão de Orléans vale bem Pe-dro de Alcântara. O que importa, naoceasião, ao governo, é passeiar pelaprovíncia contaminada de revolução asombra do Imperador sobrevivente ásua própria pessoa. O sr. visconde deOuro Preto quer entrar de pallio naeleição, levando elle mesmo comsigo,sob a Bua capa nova de pontifice, acustodia com a relíquia inviolável, eexpondo-a á reverencia das urnas.

Minas ainda não esqueceu a ultimapassagem imperial pelo seu território,vae por oito annos. Definhavam então atal ponto aa finanças provinciaes, que osprofessores primários rebatiam o seuminguado salário com desconto daquarta parte. A derrama que seguio sspegadas de Sua Magestade, favoreceu,como sóe acontecer, a subserviênciados felizes, aggravando as necessida-des á pobreza altiva dos desvalidos. Acal, com quo Be branquearam á pressaos pardieiros da indigoncia, em home-nagem ao transito do real excursionista,dissimulava sacrifícios, privações e tri-butos dolorosos, impostos ás cl.issesdesprotegidas pela pressão dos festeirosofficiaes ; mas entre os desfruetadores,do encarne, onde se sacia sempre amatilha do todas as cobiças assanhadaspor esse malbarato do sangue doa con-tribuintes, que assignala au peregrina-çõca de el-rei pelos seus Estados, nãopoucos especuladores aperceberam lau-temente de viveres as suas hucharias,mobilinram cora apuro ss suas ca-sas, e recheiarain dc boas notas assuas algibeiras, /raças aoB forneci-mentos leoninos, ás compras de ani-umes velhos e aos aprestoa dc pe-chisbe~ue para o ephctnero fausto doImperador. Despenderam se, ao que scsuppõe, seiscentos a setecentop, contosdo erário, afora os incfllculavcis descinbolios da fortuna particular; e osministros liberaes d'aquella quadra,consultando as suas lembranças e assutis impressões, poderão dar teste-nuinho de que, apezar dc todo o mannáisparzido, nem' o ministeiio nem acoroa sentiram cniijccida a sua saude,ou melhorada a sua popularidade

Tão generosa quão independente, tãohumana quão intrépida, tão sã no coração quão estoica no caracter, Minasreceberá do certo o Imp-rador comacomplacência c a piedade, a que têmdireito os annos do ancião, e os soffri-mentos do valctudinario. A decaden-cia physica e moral d'este principe,cuja velhice é a velhice da monarchia,infunde esse respeito, que emana dasminas, senão pela remiuiscenciu de umpassado beu-fazejo, ao menos pela liçãodc uma experiência desgraçada. Fede-ralistas c liberaes deixarão passar oséquito do augusto ilorn'c. Nào amar-rotiiào as ilores, com qua se ornam naillusões d'csta agonia. Elias têm naphyaionomia festiva u tristeza dos con-demnados alegres na inconscicncia doseu dcjtino. Depois de viver pela cor-rupção, a icilcza expira explorada porcila. Parece convertida cai titere doeystema, a que deveu a sua viciosalongevidade. Os racimos cncommcn-didos, com que vae deir.or-se engrinul-dar pilas mãos de seus ministro?, sãoa coroa da sua immolação ás impurezasdo regimen, que cila creou, e que aViC amortalhar.

Xysp.izcs onde impc.-a f-ancimentca monarchia, os ministros, que não dewin csia immncncia cenão áimportan-cia dc chefes de partido e a- s ecu3 vin-cnlos direclos com o povo. abstem-scde tumultuar a a iministraçào. subornando o eleitora lo á custa das funcções publicas: mis não hesitam cmdirigir pessoalmente 03 clubs políticos,cm participar com a presencie a pala-vra nas assembléia populares, em la-tr.r como <.s cidadãos, com as simplesarnu3 dn cidadães. pçli prepond; ranciados sens candidato?. Aqui, onde n co-rôa ó quem dá as presid*-ueia3 dc cen-selho. um ministro nue Icvantissc avez cm comícios eleitoraes. incorreria

nos reparos fatídicos do throno, quealiás lhes dá carta branca para aa der-rubadas administrativas. A legitimi-dade d'esses eontrusensos, a curiali-dade d'caaa inversão já passou entrenóa em julgado. Maa o que nunca aisimaginara, 6 que o próprio aceptrodescesse até á pollução da cabala, équo a familia imperial se diaperaasseem viagens de eleição, ó quo o Im-perador embarcasse em pessoa nasallieiações dos seus conselheiros contraa sinceridade do escrutinio.

Quando o ministério 6 do junho abbatia poia emancipação doa escravos,Sua Magestade não consentia que aeremovcsBo um cabo de destacamento,Bojn azoinar do admoestações ob mi-nistros. Ao ministério 7 do junho,porém, cm ódio á federação, ae per-raitte remover em. longa perogrinaçãopelo norte o esposo da hordeira pre-aumptiva, o estadear em passeio elei-toral ao sul o próprio chefo do ^BtR(*0

E' a primeira voz è^ a galoplnageu;1°}

oia. t-<-9'n& cabeça a coroa iinpç*

.11, cotia.Í?8 Sangue vertido na Bahia em arrhas

á realeza, do fauato arr.-.stado era Minascomo feiticeria contra a agitação repu*blicana, do artificio doa auxilios á la-voura, armadilha a essa classe* rotulopara encobrir a coadjuVaçâo áa candi-datúras officiaes, eapera o gabineteplaamar á imagem doa s.us interessesa câmara de 1889- a qué o walpolismoáulico dará depois a ultima demão, paravir consolidar, sob uma brunidura deliberalismo, a monarchia cortezã, ro-buçada naa fôrmas da monarchia repre*aentativa,

MlnaB, a austera, a incorruptível, ainspirada uo gênio indomito doa seusSerros, a vestal daa tradiçõea de 1817 e1831, verá passar com desdém o prestitoda domesticidade imperial e com dó asmuletaa do imperialismo invalido, acujo transporte melhor quadraria a li-teira do que a locomotiva. Ó appello ámendicidade dos arruinados, ou dosávidos, não lhe prostituirá o civismo.

A sombra do Tiradcntes ha-de prote-gel-a contra as seducçõeo do neto e dabisneta do d. João VI.

O sr. visconde do Ouro Preto preparaá realeza a BÜ'a ultima decepção. O concerto palaciano celebrado sob as ore-denciaes do congresso liberal, que en-scenou o prólogo a esta revolução dacoroa, vae ter a sua marcha ovante oos seus trophéos de papelão agaloado.Mas os factos mostrarão que s. ex. é opeior inimigo da monarchia.

A federação acorda 1831. A historiarepete-se...

43UÂComo o Br. ministro da agricultura

parece pertencer ao gênero, não vulgarentre nós, dos administradores amigosde acertar e dos homens políticos emcujas mãos a administração não se converte em meio de satisfazer a des-abafos do partido, cremos que a imprensa não perderá o seu tempo, bus-cando leva.' ao conhecimento de s. ex.o que aos seus ouvidos não lhe possachegar pelos funecionarios de sua pasta.

Vae s, ex. assistir hoje á inauguração das obras provisórias de cana-lisação Ido Rio do S. Pedro. Esscbtrabalhos, cuja execução a directoriado serviço do abastecimento se compro-metteu a concluir em quarenta, che-gam, afinal, ao seu termo om cento edois dias. Apezar de todas as vanta-gens que assegurava á engenharia offi-ciai a sua situação privilegiada, o prazoestipulido elevou-se ao triplo do lapso,om quo o encarregado d'aquella tarefase obrigara a rematal-a. Se esse com-mettimcnto estivesse confiado a cm-preza particular, essa estupenda impou-tualidade necessariamente acarretariaaos industriaes, a quem se houveaseentregado a incumbência, aa maia pe-aadas responsabilidades. Como, porém,os ônus d'eBsn triplicação do tempo dasobras correm por conta directa doEstado, a tardança, em vez de censu-ras, bó altos encomios mereceu á se-cretaria da agricultura, cujo relatórioencarece ce o zelo e a proficiência » doengenheiro, cuja direeção presidio aesse melhoramento.

Ora, quando so tratou de commettcra uma firma particular, sob a gerenciatcchnica do illustre dr. Frontin, ser-víçob similbantes, cada dia dc trabalhoexcedente á duração convencional foitaxado na multa dc dez contoa dc réis;o que, applicado á hypothese vertente,envolveria pura os empreiteiros, se esteaincorressem na mesma tardançi quo otcchnico mii iatcrial, a tremenda multadc íeíiccníoi e vinte contos de ri!s. Paraa engenharia ciiieial essa pena troca sccm louvores.

Mas, por nào estarmos a dar vãosgolpes nagtiti. o que agora cumpre invcatiger,é o valor real das obras feitas,e bem assim so correspondem ao fron-tespicio, que assoalham.

Iccnlca o relatório que cllss « con-correrão de m.do definitivo, psra au-gmentar o abasteeixento. » Funda-sceste asserto men.111.ntc nas esperançascm que acens-va ao governo o dr. Bi-calln cm sua carta de 7 de abril, exa-rad» á pag. 143, no reiaísrio do conse-lheiro Rodrigo Silva, apresentado nascsião deste anuo.

Diz alli s. r.:¦ A rcsoluç.io mandando proceder á

execução das obras provisórias para acanalisação do rio S. Ptdro, permittiráque p --sam s. rs.-itistVi! i« as exigênciasdo abastecimento, .*«;;•/•.-.¦ metim tempoaproreiteiibis as dctptzas "ra fedas comas rncfi-inj r.òrcis provisórias.« Com eflV-itn, ss agasa do rio deS. Pedro, para ganhnf o vallc da Li-¦r.eiri-, tlllueutc do rio Santo Autonio.te-inde pissw por nma gargauta de serra,qní ora se acha cerca de 650 metros dealtera acima do nível do mor. Vesta

grande altitude poderão aer despej idos40 milhões do litros d'agua, volumeauperior an necessário psra abastecertoda a região alta da cidade.

cc Do vallo da Limeira poderá partirum encanamento com 0"',6i> de diâmetroe cerca de 55 kilometros de exten-ão,

Sara levar ao reservatório do murro de

anta Thereza, na altitude de 161 metros, ou a outro ainda maia elevado,supprimeuto diário do 25 milhões dolitros.

cc As obras provisórias, què estou exe-catando, podem facilmente, e com düs-poza relativamente pequena, transfor-mar-3e em definitivas, substituindo-se ostrechos de valia em terra por colhas detapinhoan, madeira de muito longa du-ração para este mister e abundante uoalto da aerra. »

Mas o parecer da commisaão especialdo Club de Engenharia, formulado poreminentes profissionaes, como o dr. Mo-racs Jardim, predecessor do dr. Bica-lho, e o dr. Rego Barros, averba essaopinião de absurda. « incapaz de reais-tlr v.]J-rova do menor exame 1

Dizem os eminentes engenheiros :

« No entretailíp se vê de utiia publi-fM.z.Z %\U ua Uazetilha do Jornal doCommercio em Ia í0 corrente mez, aqual parece ter origem official, que aepretende converter eBsas obras, naparte cqmprehendida 0nti'e o ponto dederivação e o valle da Limeira, enobras definitivas, no propósito de uti-lizar as águas dp rio S: Pedro; tomadasn'áquélla altitude no nbastecimento dospontos elevadoa da cidade, trazendo asao reservatorio.de Santa Thérezáí,ec CoiH^esoe fiih se assentaria, diz ainformação a nue alludimos, um encanamento do 0m,C0 entre aquelle rio e oreferido reservatório.

ce Tão despropositado se nos afüguranmtal projecto, que não o tomaríamos asério e nem d'eUe aqui nos oecupariamos,se a noticia nào tivesse Dido dada porüm órgão da imprensa, que'em suaspublicações officiaes costuma ser muitocauteloso, como todos sabem.

ce Em verdade, não sabemos como sepoderá justificar similhante plano, cujosgraves inconvenientes, entretanto, deve-mos assignalar-, para qüe não possa serconsiderado em tempo algum e em qual-quer hypothese como idéa acecitavel.ce O resrrvatorio de Santa, Therezaacha-se situado á altitude de 107™ e oencanamento que o puzesse em com-municação com o rio S. Pedro não teriaprovavelmente extensão inferior a60 kilometros •, seu custo não importariaem menos de 2.600:0005000.

« E' inadmissível a bypofhese de seraproveitada toda a carga de que se po-deria dispor, sendo o rio tomado á al-titude dc G50'», para fazer funecionaresse encanamento, porque ficaria su-jeito a uma pressão tal que não comportam os encanamentos de ferro, pormais que «e_ exigerasse a espessura doatubos, Admittindo que não se excedessede 250'" a cota_ do origem do encima-mente, o que já daria logar á pressãoquasi incomportavcl de25atmospheras,o fornecimento total qne dVllo rceul-tnria não excederia a 15.000"1'1 cm 24 hora», o este resultado de modo algumjustificaria tão elevada despeza.

cc Por outro lado, psra que fiquemabundantemente abastecirlos todos osmorros da cidade, onde 11 p-pulaçãonão excede, talvez, de 20,000 almas,bastará que- o respectivo fornecimentoattinja de 4 ou 5,000,n3, o d'esta sortetodo o excesso resultante teria de serutilisado na parte baisa da cidade,ondq os encanamentos de distribuiçãoficariam sujeitos a exageradisaima' pres-são, que resulta do reservatório deSanta Thereza. No entretanto, paraaquelle fornecimento pódese recorrer,com muito mais economia e segurança,aos manancj-iea próximos á cidade.

«Por qualquer face <iue se examinesimilhante plano, se é conduzido a resul-tados taes, que nos è licito duvidar qicelle possa ter sido objecto de serio- es-tudo ; pelo que julgamos inútil insistirmais sobre similhante amtmpo, e conti-nuurcmos a aílirmar que as obras pro-vhorias do rioJí, Pedro não poderão, emcaso nenhum ser convertidas em defini-tivas. »

A linguagem d'eaae documento põe aquestão em termos tão poremptorios, efal-a gyrar em torno de noções tão ele-montares, que já não Berá possivel ro-solvel a Benão pela incompetência dosBignatarios do parecer ou do directordo abastecimento.

A situação d'csto, poréir, se nos nffi-gura indefensável, se o julgarmos pelassuas próprias palavraa. Nào ha tribunal de senso commum, com effeito, ondebo possa ad-nittir o caracter de definiti-vas, em matéria de canalização d'aguaspara o serviço de uma cidade, a obrasrealizadas mediante calhas de madeira,subbtaueia putrcscivc!,detcrioravel porinnuineras causas e de duração semprebreve relativamente á natureza de tseatrabalhos.

O miniatro da agricultura, na solem-n:d«de de hoje, careeo do premunir oseu espirito contra o encanto de cortssimpressõep, quo o esperam. S. ex. vaeter ante si uma cnscenação, que nãocorrespondo á justa ao alcance d.a rea-lidade.

Aos seus olhos vae dcsdobr.ir-se umazona de quatorze kilometros e meio cmextensão e quatro metros cm largura,deterreno limpo,rcspaldado,mais ou menosregular no declive, alinhado nos con-tornrs, cavado longitudinalmente, deextremo a extremo, pelo curso do en-canamento, — regucira aberta no chãoem cerca de nove kilometros c emquelhas de páo nos cinco kilometrosrestantes : uma espécie de plataformaferroviário, larga, unif rme, cuidadosamente acabada. Não esqueça, parem,s. ex. que essa parto do (r-.ba'h% ondeuatiiralmcntc se detém captiva a vistado enrieso, é, techniciinoat**, o necessorio da obra.

O principal está na quilidade dc cncanamento e no systema de conslrucçiodas represas. Ettis, no improvisodo dr. Fnnli 1, *>m Serra Yilh* e AgcaF.ii, fcrain sclidinu-n.e construía.»com cimento, o que lhes dá a impor-tancia de definitiva?. A que hoje scinaugura, porém, compõe-se dc peira.terra c tab*as. a similhança <i j aue seusa no3 sçuies dia nossas fazendas.

O rego sanjado na terra tem scffrido,ao que n-rs consti, infiltr.-.çòes convide-raveis. qne inutilizam. • m mais da suatcrçi parte, ovulume d'»2ua. redur-indade 80 3 50 cc.itime.tros a alnira do seunivcl.

Temos, ontro?;m. inf-jnrações deque. cm uísis dc uti sitif. já seesb^roou o barnnco. achando ac amea-

çado, n'outros logares, pela infiltraçÇo*Por outro lado, a calha tem tninsbor-dado cm vários pontos ; o quo denotaa inouflicicncia da sua capacidade.

Convém quo o nobre .ministro fuçamedir com exactidão, em sua presença,o volume d'agua effectÍYamento con.-duzido por caae ramo do novo abaste-cimento, e quo so proceda a essa mo-dição rigorosa, aberta inteiramente acomporta, afim dc se verificar ae bbobras provisórias têm a estabilidado ebb proporções necessárias para funecio-nar com a quantidade total de liquido,a que ae destina esso encanamento.

É1 de deplorar não ao terem convidadoo dr. Frontin, o dr. Sampaio, o dr. Pa-ranaguá, o dr. Luiz Carlos, ob enge-nheiros, emfim, das obras provisori-iada Serra do Commercio, cuja presençatanto poderia contribuir para elucidara verdade, o em relação aos quaes essadelicadeza seria aliás mera retribuiçãoda que elles tiveram, na tarefa a seucargos paracoDáJfleS^rSnheiroBofliciaes.

LOPES TROVÃOOs eleitores republicanos, reunidos

hontem em escrutínio prévio íios salõesdo Club Tiradcntes, sob a presidênciado nos;o illustre eollega do Paiz, Quin-tino Bocayuva, resolveram aprcãcntaraos suffragios do eleitorado d'e3ta corte,nas próximas eleições geraes de 31 dòagosto, o nome do dr. Lopes Trovão.

Não poderiam os republicanos esco-lher quem melhor consiga representai osno parlamento, do quo o benemérito jor-nalista o valente tribuno, que pozsempre, ao serviço dá causa democra-tica, a sua penna brilhante e a sua pa-lavra convincente.

ruyTírbòzaSob este titulo, publicou a Evolução,

]da cidade de Caldas (Minas), o sé-guinte:

« Pessoa insuspeita nos garantio quecm 8. Paulo tem-se vendido, ulti-mamente, a 000, 600 e 15000 cada exem-p!ar do Diário de Noticias, da corte,por caus.i dos artigos de Ruy Barboza.

Já vêm, pois, áquelles que impreza-damente têm coberto de impropériosaquelle caracter ptovado, aquella iüustração rafa, quanto são injustos. -

Homens como Ruy Barboza impSemse. nào mendigam thuriferaríos, que pelaordem real das- cousas são o apanágiodos que dispõem do poder."

Foi dcehrado sem effeito, por não ater acceitado, a nomeação do dr. PedroSanches de Leans, conhecido medico,em Calda-!, Minas, para o eicgo dopresidente da piovincia de Goy».z.

Concederam se tres mezes de licença,com ordenado, áo bacharel Joào d«Saldanha da Gsma, bibliothecario daBibliotheca Nacional, sendo designadopara Bubstitnil-o, o chefe do fccçüó domesmo estabelecimento, dr. José Ale-xandre Teixeira do Melio.

ESTATÍSTICAEm nosso Boletim Ccm-rercial pu-

blicamos alguns dados estatísticos sobreentradas e exportação dc café, assimcomo sobre a renda da Alfândega,

Os srs. Antônio Cândido Romeu, JoséFr-nciseo Faria e João Dia». Pereira,directores do pnrtido republicano deItajubá, saúdam, por intermédio donoBBO amigo dr. Stoekler, os cid-idàosdrs. Cezirio Alvim, Sebastião Mascarenhas e padre João Manuel, quu deramao paiz uma prova de abnegação e pa-triotisino adherindo ao partido í-epuhlicano.

Matto GrossoOs matto grossenses residentes n'csta

corte e oa que aqui se acham de passa-gem, i\uniram-se hontem, á rua do Là*vradio, pata tratar dos negocies de io-teresso da sua provincia.

Não querendo o sr. dr. Joaquim Mur-tinho, presidento do Centro Matto-Grosscnse, presidir a reunião, foi ac-clamado o sr. dr. Souza Lima, quechamou para secretario o sr. dr. Luizda Costa Corrêa.

Indicado o fim da reunião por um dossignatários do convite, resolveu-se no-mear uma coramissão do tres membrospara desenvolver a moção approvadaunanimemente c tfprcsentar um insni-festo, que deve ser dirigido ao eleito-rado da provincia de Matto Grosso.

Por proposta do sr. dr. Mendes Ma-lheiros ficou tambem resolvida a reformados estatutos do Centro Mutto-Gros*si use, dando lhes elasticidade que uãofêm, visto o mesmo Centro ler poderesrcstiictos a beneficência.

Da repartição geral dos tclcgiapliosrecebemos hontem as seguiates commu-nicaçòca :

A's 2 horas ds tarde :" Uma grande fogueira nue fizeram

licntcm 23. em fcnix > das linhas tele-eraphicas, «litro Todos os Santos eOlKeinas, derreteu as mesmas liniu.s,«Vrrubjndo algun3 postes c OCCasio-nando interrupção iips communicaçõcspnra o sul, .|uc não ficarão restabcleeidas ant-"S da 111 ire, iiitenlendo so cstrago que é -.Tinio. anei-ar dc esti-.r s:tribilli.ii: ¦.!.» erm ac ti vi dado no con-certo. »

—* -A's 6 hora*.:• E-.n additamento ao que ha pcuco

coin>i.i;nii:i nos :< Iiit**rrom-.!Cr.iin se linnt'?m as cm

miinic-içõcs tc'eirr*p'iicas < n!re S. Se-..astiào <•• Santos, por ter a \vp r Bar-encena m ivr>. -,.:, i • cs fios :io rio daFrtzcndí. furrairta da Bertíoga. O chefedo"*distncto den providencias, autori-zando t.'dasxs «i-sp.-zas para o pi*omp'.oi-cpíit*. e, npciav de ter aquelle rio-I.Vl uv-t.-üs de la»nra c as linhas atraVf£Sin*ra post.-s d<* í't mt-tr 3 do altura, às 2 e 35 d* tarde dc hoje fica-ram restabelecidas .is comr.iuniciçõ.ra•¦'aquelle prnt*. Tsmb?iD den-W* inter-reipçio nes tres fi. -> críre Todos cs.Sautts c Engenho dc Umi-**, d-vido aur.a fagueira qu-.- derreteu 03 fi:.=,urre-bentjndo-ts. f-.z.nd**. cnh.ir slirein-p.stcs e quebrando i.s m.*nior*.s. Es*-ias tHzcndo o concerto c esppra st* hoj*-.a todo o momi nto. o rcatabt-Uciincntodas c&n-municaç"-Ee para o sul. •

AS FUTURAS ELEIÇÕESContinuamos a informar os nossos

letores do que se paaau, cm relação aomagno asaumpto a que o eleitorado échamado a dizer em 31 do agoBto.

CORTE8° nisTniCTO

Reunidos hontem ds eleitores repu*blicanos d'eato districto, escolherampara sou candidato, por unanimidadede votos menes um, o dr. Lopes Trovão.

Era prevista essa resolução, por aero escolhido um dos candidatos, que, naactuulidade, reúnem bons elementos nacircumscripçSo eleitoral per ondo éproposto.

Ainda, porém, o proceder da assem-bléa e a resolução tomada, póde-aeassim dizer por unanimidade, vêm domonstrar quanto a candidatura do il-lustro moço e valente orador ó aympathica a todoa os democratas.

RIO DE JANEIRO0° niSTnioio

Escreve nos, dc Campos, um distinctoamigo, cm data de 23 :

« Ao lermos a sua soeção de hontem,notámos, entre os apontamentos toma-dos com referencia ás futuras eleições,a omissão do 0° districto fluminense -,o. parecendo-noB que isso foi devidosomente á clrcurnstancia de v. ignoraro andamento que aqui têm tido os ne*gocios eleitoraesj apressamo-noa a in-formal-o a respeito de tal assumpto :

Corre aqui como certo qüe se apre-sentarão candidatos : polo partido dogoverno, dr. Manuol Rodrigues Pei-xoto; pelo partido conservador, dr.Manuel Coelho Barrozo, barão de Bar-celloB o dr. Abreu Lima; e pelo repu-blicstuo, drsi Nilo Peçanlia e FranciscoPortella.

De todos esses candidatos, os quotêm probabilidade de conseguir grandenumero de votos Bão ob srs. drs. Coo-lho Barrozo, Francisco Portella, Ro-drigues Peixoto e Nilo Peçanha.

Se os republicanos mantiverem suascandidaturas, os outros dois Conserva-dores desistirem das suas c o governodeixar correr as eleições com toda aliberdade de voto, o eleito em primeiroou seguudo esciiitinio será o dr. CoelhoBarrozo.

Se o barão de Bircellos e dr. AíircuLima nào desistirem de suas cândida-turas o os republicanos á ultima horaunirem-se aos liberaes, sahirá das urnastriumphnnto o dr. Rodriguea Peixoto.

Se, porém, nenhum dos candidatosmonafcliicqs desistir do sua pretensão,e os republicanos cerrarem fil-iras emfavor de um só dos dois candidatos re-publicanos, será este irremissivolmenteo eleito.

Entretanto, a ser exaeto o boato, quopor aqui corre, do que o govc-nio pro-tende fuzer eleger a todo o trattBt- 0seu candidato, ainda que para isso sejapreciso empregar á força publica, comsacrifício de dozenas do vidas, todaa bbhypothcscs que acima formulámos des-aoparecem pira darem logar i. afiirma-tiva de que o futuro deputado será o dr.Mhiniel Rodrigues Peixoto.

O quo nos resta adivinhar é Be, dadoo caso de entrar no segundo escrutinio

dr. Peixoto, os reuublicanos farãorec.ihrr n'este a votação...

E' isso o que tem dado agua pelabarbn aos ccuservadoivs e ans sincerosrepublicanos; é isso o que ainda não nesabe -, ó isso o que prevê quem escreveestas liuhas c que é republicano ein-cero. »

10a DISTMOTOLê-ae na Gazeta dc Valença :cc Apresenta-Brt candidato á assem-

bléa geral legi-lativa por este décimodistricto, o exm. er. dr. Augusto deOliveira Pinto, queijá ó deputado pro-vinciul. »

S. PAULOO Correio Paulistano publicou ora sua

primeira columna, sob o titulo de Telm*aniJiMA iMPoiiTANTE, o seguinte :

cc Publicamos o telegramma que hon-tem á noite recebemos do exm. sr. con-Bolheiro Antônio Prado, informando-nosdas resoluções adoptudas pelos ex-deputados geraes conservadores d'cstuprovincia om reunião politica presididapor aquelle eminente chefe do partidoconservador e á qual esteve prescute oBr. conselh«iro Rodrigo Silva.

Pedimos a attenção dos nossos co-rc-ligionarios para essa importantíssimacomtnunicaçào :

liio, 21 nn junho.Houve reunião politica em minha

casa, dos ex-deput*.dos geraes coiis.r-vadores por essa provincia, á qual esteve presente o senador Rodrigo Silva ;ficando asBtnt.ida a convocação doschefes conservadores de toda a provin-cia para uma reuuião n'essa capital, nndia 14 de julho, afim de resolver sesobre a attitude do partido no próximopleito eleitoral.

Deve n'essa oceasião ser propostapara programma do partido conserva-dor de S. Paulo—a federação daB pro-vincias.

Akto.mo Pn.ino. »

A Provincia de S. Paulo diz quo ocandidato conservador pelo 5a districtoBerá o dr. José Luiz de Almeida No-gucira e pelo Ia o cunuclheiro Duarte dcAzevedo.

Noa outros disfricros, accrcsccnta amesma folh-i, os candidatos serão osmesmos da eleição passada.—*—

Eis como o Jornal do Povo, de Tau-bate, aprecia a organização ministerialdc 7 dc junho :

» As câmaras, secundo houve, pur maldeliberar El rei, Nrsso Senhor, reu-nir-si-lião a 20 do noven.bro d-: 1839.Estamos, portanto, cm véspera dc ciei-ção. p, parecc-nos, nào será desacer-tado dizermos alguma cr tisn a respeitodu poütica aos nceaos leitores: Niní-ncin ignora, pir certo, qi*c a principalmis-ão dr actual cabinetc é abafai* ornuvinviito republicano qne sc nota emt.itio o Brazil: só assim se explica a Miaconstituição anliça, a sua ccn3tifniçAoiinl-icimn*: só a-sim seexilica a • nt-adado birão ei.- LoroIO na -.rganiz-çío dominif.teiioAlio-isnC-.-li.-.; só fcssim seexplica a ooiistitniçSo enti-parldment.irdc similhante gabinete. »

O que dirá o sr. Moreira de Barros VMINAS

15' nisraie-To

Encontramos m Gazrta de Paífos, delõ d<i c rrente, a segniat •. informiçào :

« Sabe*x*03 com certc-ia str candidatoã aasemblêa g.ral pilo ir,* diitrictidVsta p-ovinc-is o nosso illustre, distinto c D-.rticnlar amiso osm. sr. dr.Antônio Pmheirj L .bj de Mtne-tca Jnruioccb-i, actcal deputado provincialpor esto districto.

Tendo desistido cm sou favor o il-lustre sr. dr. J. J. Frederico Ludovicc,a candidatura do nosso amigo - eataacceita polua influencias o chefes con-aervadorea d'aquclla circumscripçSo po-litica.

Auguramos ao nosso amigo um es-plendido triumpho.»

-#—Hojo ficamos por aqui, aguardando.

porém, noticias interessantes, que com-raunicaremos aos nossoa leitores*

L.

Hospedes e viajantesAcham-se entre nós oa era. : Manuel

M. da Costa, vindo do Rio Bonito ;Manuel Martiniano da Silva, da villa daPonta Negra ; Antonio Alves da Silva,da estação de Tanguá': e hospedadosno hotel da Vista Alegre': AntonioPedro, negociante na villa de Itaborahy;João Alves Antunes, viudo de Maricá ;o Antônio Pedro Moreira.

— Partem hojo oa srB. : FrontinoAlves, Manuel da Cunha Carneiro eSebastiano da Coata, ímgociante, paraS. Paulo ) Antonio Pinto da Silveira,M. Carneiro da Costa, dr. A. do Men-donça e bacharel Arnaldo da Silva,para Rezende.

«a .Hoje reuno-se, áa 71/2 horas da noite,

110 Lyceu de Artes e Üllicios, a Soeie-dade de Medicina c Cirurgia, em assem-bléa geral, havendo em seguida sessãoordinária para continuação da discussãosobre o beri-berí. -

Remetteu-BO á presidência da Bahui.afim de que possa ser entregue, o ti-tulo de agriinensor conferido pela EscolaPolytechniè* a Antonio César- Boren-gtier Bittencourt, residente n'essa pro-vincia.

ANTONIO TAVEIRAVimos hontem algumas das palhetaa*

annuncio, pintadas pelo sr. AntonioTavoíra, que é um rapaz do grandofuturo e que, no genero ligeiro a quobo tem entregado, á pintura rápida,quasi instantânea, sobre porcellana, éperito. 1

Os srs. annunciantes, encommen-dando trabalhos ao sr. Taveira, ficarãoperfeitamente, servidos com uma obrado arte, e ao mesmo tempo prestarãolouvável apoio a um artista quo começao é digno do consideração.

Eapeetacule» de hoje :Pedro II.—Descanso.

—«—Sant' Anna.—Descanso.

—#—S. Pedho de ALCANTAnA.— Descanso.

—K—-Recheio Dramático. -r Recita cm be-

neficio.»-—

POLYTHEAMA FlüOTNENSK.. — FunCçSovariada ás 8 1/2 horaa da noite.

—si— ''-'-VV..A 28 do corrente será representada

nesta corte, no theatro SanfAnna, aopera buff* em 3 actos Josepha vendidapelas irmãs, traducção do dr. MoreiraSampaio.

—«—Hojo, no Polytheama Fluminense, a

companhia do clown Frank Brown apre-Bcntará diversos trabalhos, entro osquaea o trampolim americano, oa ja-ponezea, os cães sábios o outros deartistas reconhecidos como principaesom exercicios de cquilibrio o do acro-bacia.

—»—

A 26 do corrento será distribuídapela companhia do actor Tarride, notheatro Variedades, a comedia em 4actos, de Moreira do Vasconcellos —Liberaes c conservaelores, devendo subirá scena no próximo mez.

Acham-se contratados n'esta compa-nhia oa artistas : Moreira de Vascon-cellos, Flavio Waudeek, Primo da Costa,Cardozo de Sanchca, Chagas Soares,Pulmoirira do Amaral, Cclina Bonhcur,Luiza Leonardo, Felicidade, Julia dosSantos, Maria d'Orgeval e Rita Trado.

O emprezario Tarride pretende levará scena depois d'essa comedia as se-guintes peças: Tiradcntes, Dissipadorcs,Camões do Rocio, Jesuítas, c outras.

Encontra-se no Atlântico, do 27 dopassado mez:

ie Antes de deixar Bordêus, o sr. Gro-vier, emprezario de uma troupe afri-cana de pahoims, teve a idéa originaldc conduzir os seus negros uo GrnndThcatrc.

«Terminada a representação,'o sr.Grovier notou quo lhe faltava um dosseus contratados.

n Tratou logo de o procurar nos cor-redores, nos bastidores, cm toda a parte,o afinal um cocheiro infoimou-o de quequatro mundanas o havi im levado n'utntrem.

« Depois de mil difliculdades venci-das, o emprezario conseguio saber oendereço d'cB3as meninas.

ei Poz-se em campe e foi encontrar obom do negro em alegre ceia com cilas,esquecido da África, dc Mahomct e dosseus deveres dc contratado.

«O pahoioi, depois da um sermãoem que o seu emprezario censurou ásdumas o bcu procedimento, lá teve—ctitad.i! — de deixar » ceia em meio ode seguir o sr. Grovier. •>

TJE^OÇJ.A.3Tambem tu, meu Malazarte...Anda dV.hi! põe-te a iir,Como agora cm teda a parteFallando do Soucenir.« Biulclim junto do peito...» Olhar p-ira o céo vo'vido... >A'-.dis Rpsim tí'cssc geito ?Deves andar divertido.Do verso a seila prepaiaE atira--, qne vá ferirDr. nariz a ponta raraDo pa*usco Souvsnir.E por amisüde. digo :• — Cuidado, muito cuidado.O Gregorio é de periço,O Gregorio anda "lunrado-..

BATOSrA, O TBOCISrA.

W--

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Page 2: CABALA COROAM - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01471.pdf · CABALA COROAM Tambem em 1830, aoa 30 de de-zembro, partia para a capital de Minas D. Pedro I. Um

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NÜA. ?8K_

a DIÁRIO DB NOTICIAS.—Terça-feira 35 de Junho de 1869

O DIA DE HOJEFABAesma

Fazem nnnoa hoje aa exma. eras,.D. Celestina Favilla Nunca.D. Maria Rita da Costa Moreira.

E oa illma. ira.:Franciaco Ribeiro Moreira.Guilherme Leite Ribeiro.Joaquim Pinto de Aaevèdo.

IIODAB DIS rilATA

O noiao nmlgo o ar. commendadorF. Dobbert, eatimavel o conceituadoconector de nossa praça, festeja hojeo 25" anniversario do seu casamentocom i exma. ira. d.. Adelaide ViannaDobbert, diatinctiasima senhora da noaaasociedade.

Ao ieliz par dosejamoa todas as vcn-türáa è tambem áèaistir áa bodas deouro.

• , ..—¦?—

Fez hontem annos à diatineta actrizClementina Julieta doa Mantos, umadaa poucas que deve a brilhante poai-cito que' oecupa no theatro brazileirosomente aò aeu talento, estudo e vo-cação dramática. ..

ADMIBlíTsTO 1!!!Tem causado grande aueceaso na rua

do Ouvidor att.vaébtm montada cha-pelaria Universal t ! Haverá quemqueira um chapéo alto cu baixo, francezou inglez, ou um lindo guarda-chuvae.ue deite dé vir a eate estabelecimento ?E' de Jacintho Lopea; 103 Ouvidor. Nâose enganem ! é na nova e bem montadachapelaria Universal, é 103! NSo tenhocasas filiáés ; é a melhor chapelaria darua do Ouvidor I é a do n. 103 I M (¦

—*—

rocobendo impressos ató áa IS horaa damnnliií, objectoa para registrar ató á1/3 da tardo, cartas para o interiordo imperio até á 11/2 horaa, ditaa idemcom porte duplo ató ás S Horas.

Paranaguá, Antonina, Desterro, RioGrande, -Pelotas e Porto Alogre, Cha-Mani, recebondo impressos até ás 12 bo-raa da manhil, objectos para registraraté á 1/2 da tardo, cartas pára o in-torior do império até â 11/2 horaB. di-taa idem com porto duplo até áB 2 horaa.

Bahia e Nova York, La Piace, recebondo impressos ató ás 11 horaa da manhS. objectoa para registrar até áa111/2, cnrtttB para o interior do impe-rio até á 1/2 hora da tarde, ditaa idemcom porte duplo até á 1 hora da tardo,cartaa para o exterior do imperio atéá 1 hora.

Amanhã:Paranaguá o Santa Catharina, Es-

trclla, recebendo impressos até áa 8 ho-raa da manhã, objectos ., para regiatraraté áa 6 da tarde dé hoje, cartas para ointerior do imperio ató ás 0 1/2 da ma-nhã", ditaa idem com porte duplo atéáa 10.

Itapemirim, Victoria o Caravcllaa,Àvaruama, recebendo impressos atéás 4 horaB da manhã, objectos pára re-gistrar até ás 6 da tarde de hoje, car-tas para o interior do imperio até ás6 1/2 da manhã, ditas idem com porteduplo ató ás 6.

TELEGRAMASCentro Telegraphico

DA IMPRENSAPariu, as (retardado).

. liOS BiFERNANDES PASSOS & SEQUEIRA

¦,.'..:• -*-r ¦

LEILÕESAssis Caiineiiio.—Moveis, ás 11 horas

dá manhã, na rua Sete dé Setembron. 76.

Assis Cabneibo.— Moveia,' ás 4 1/2 horas da tarde, 'na rua da Ajuda n. 125.

E"tèÃs PontébY—Movais, as 4 horasdatirde, no largo de S. Domingos n. 5.

Enéas Postes.—Moveis, ás 11 horaa damanha, ua travessa de S. Francisco dePaula n. 11. 1:

J. Dus.—Moveia, ás 4 1/2. horas datarde, na rua das Laranjeiras n. 13.A. Costa.-Papelaria, as 11 horus damanhã, na rua do Ouvidor n. 133.

A. Costa.—Moveia, ás 4 horas datarde, na rua do Barão de S. Felixn. 114.

—*—MISSAS

Celebram-se hoje as seguintes:D. Amélia Auguata Soares Woolf, ás

9 horas, na egreja de Si Francisco dePaula.

Bernardo Ferreira Caparica, áa 9 ho-raa, na egreja de S. Francisco de Paula.

D. Belarmina Maria da Conceição Ca-marinha, ás 9 1/2 horas, na egreja deS. Francisco de Paula.

D. Maria Villa Verde Leite, ás 9 ho-ras, na egreja de S. Franeisco de Paula.

Francisco Marques da Silva, ás 9 ho-ras, na matriz de SanfAnna.

Dr. João Baptista de Lacaille, ás9 horas, na egreja de S. Francisco dePaula. _¦ ,Polycarpo Barboza de Azevedo, áa81/2 horaa, na matriz do Sacramento.

Arthur Henrique Garcia, ás 9 horaa,na matriz de Santa Rita.

Antonio Augusto de Pinho, áa 9 horas, na egreja de S. Francisco de Paula.

Adolpho Gonçalves de Carvalho eSilva, áa 8 1/2 horaa, na matriz deS. Joaé.

AYISOSEntaçr3o de Inverno.—O estabeleci-

mento da Notre-Dame de Paris acabade receber, pára a presente eatação^de

.-- inverno, um grande e variado sõrti-mmto de artigos e fazendas para se-nuora, homem, crianças e uso domes-t co.

Os prcçoB, baseados em um cambiofavorabilissimo, não têm precedentes,apezar de que será mantido, até. novaordem, o abatimento de 10 % annun-ciado.

Todaa aa vendas são feitas a dinheiro.ADVOGADOS-Conselheiro Ruy Bar-

boia e S. de Barros Pimentel; roa doRosário n. 84. Das ii da manhã àsS da tarde.

O programma do partido lideraie o voto em separado do conselheiroRuy Barboza acham-ae publicados, naintegra, no Diário de Noticias de 24 demaio. (¦

Aa Trocadero — Única caaa n'eatacorte que tem aempre grande sortimentode vestidos feitoa. Reeommendamoa atodos os senhores viajantea eata .casa.sita á rua do Theatro n. 23.—MiguelBarbosa, (.

os melhores cognaca.—São oa deBiaquit Dubouché & C, á veuda naaprincipaes casaa de molhados e confei-tarias; único depoaito,ruada Alfândegata. 48. (.

Ur. Werneck Machado medico eoperador—' Consultório rua da Prainhan. 31—Recebe chamados por cacripto.{.

Ur. Carlos Teltelra — Operador ecarteiro—Consultas das 2 ás 4. rua dosOurives n. 33—Res. Marquez de Abran-tes n. 4. ("

Mala*. — O correio expedirá malashoje pelos aeguintes paquetes :

SantoB, Paranaguá, Antonina, SãoFrancisco. Desterro, uio Grande, PolitiiB, Porto Alegre Montevidéo, Uio deJaneiro, recebendo iinprcsaoa ató áa 8horaa da manhã, cartas mira o ii.teriordo império ató ilu 9 1/2, ditaa idemcorii porte duplo até áa 10, curtas parao exterior do imperio iitó__ns 10.

Macahé c Campo", Barão de. S. Diogo, |

Ruffy, presidente dà Suissa, fezconstar, por intermédio do seu repre-sentante cm Berlim, ao imperador Gui-lherme, que não estava na índole dopovo suisáo adoptar politica bellicosa,visto bb auaa tendências serem todaapacificas, fazendo convorgir toda a auaactividado para o desenvolvimento ma-teria! e intelleetual da pátria, únicomotor estável do engrandeeimento dasnações.

Quanto á imposição da Allemanha,Rússia o Áustria, concernente aos socialiatas, a Suissa a repcllia, viato tratarae de uma questão interna de que ellaera o único juiz.

Paris, «3 (retardado).Foi tremenda a tempestade què ca-

hió sobre Bar-le-Duc, no departamentodo Meuaa.

Pulo telegràpho Babe-se que perece-ram algumas pessoas, sendo grandes osprejuízos materiaes.

Londres, 34, ,Dos Estados Unidos communiearam

para eata capital que conhecidos anar-ckistas partiram de New York, comdestino á Irlanda, devendo desembarcarem Queenstown.

O governo já tomou ás necessariisprovidencias afim dè evitar que elles secommuniquem com os co-religionariosde Dublin.

Boma, »4t.Ha poucas probabilidades de ae con-

seguir o indulto do deputado Costa.Os seus co-religionarios e amigos,

porém, ainda não desanimaram, envidando tudo para salvar o eloqüente,mas exaltado tribuno, y

Boina, 23 (retardado).Proximamente effectuar-Be-ha uma

grande revista militar no campo demanobraB, quo fica próximo á cidadede Monza.

Boma, *4.O rei Humberto deve partir breve-

mente para Turim e a rainha Marga-rida para Veneza.

Preparam-se nas duas cidades gran-des festas afim de receber condigna-mente os illuatres viajantes.

Tlcnna, S4.Os mineiros que fizeram parede na

Bohemia continuam ém attitude amea-çadora, receiandose novo conSicto coma tropa.

Yieiiua. es (retardado).Os mineiros de Klataw, no valle de

Sasenbach, Bohemia, declararam se emgreve.

As autoridades, querendo forçal-os avoltarem ao trabalho, provocaram dia-turbioB que, graças ao avultado numerode parediatas, assumiram caracter bastante grave.

Marcharam logo para o logar dosmotins tres regimentos de cavailaria,apoiada em forte contingente de infan-teria.

Esta importante força, longe de imporaes mineiros, exasperou-os ainda mais,travando-se renhida luta,havendo mor-tos c feridos de parte a parte-

BueiiON-í yres, 33 (retardado).O giverno pedio áa ca-.naras 3C0 mil

pesos psra despezas de immigração.íímilrvliléo. 33 (retardado).

Falleceu o coronol do exercito orien-tal, Eduardo Diaz.

Iluenos-.tjrrcs, 34.O assassinato de Lopez Jordan im-

pressionou profundamente a populaçãod'r ata capital.

O assassino, interrogado sobre o moveido crime, declarou que fora levado a

piaticalo para vingar sou pao, mortopor ordem do caudilho ontreriano.

O encerramento do Jordan foi feitoeom pompa, acompanhando o feretroaté o oemlterio muitos oíliciacs do exer-oito argentino, pertencentes á"gnnrhi*ção d'oata cidade.

Buenóti*.4»-rea, 34.A importante empreza do El Diário

inaugurou hoje uma grande maohiuarotativa do Maiiuoni, tirando 10,000exemplares por hora.

O redactorproprintario d'aqiielta fo-lha, a mais popular do Rio da Prata,d. Manuel Lainez, foi muito felicitadopor seus amigos, convidados para aseis-tirem ã essa festa do trabalho, qúe vemmais uma vez mostrar ob progressossempre crescentes dà'empreza.

Bczcnde 34.Nà reunião do eleitorado republicano,

effectuada hontem n'esta cidade, fc-ram indicados Candidatos á eleição ae-natorial do dia 28 de julho os seguintescidadãos: Saldanha Marinho, Quintino Bocayuva c Ubaldino do Amaral.

A' noite, nó Botei «Rimál,» o dr.Leonel Loreti effectuou uma conferencia republicam perante numeroso u cs-colhido auditório, sendo ao terminar enthuéiastieamente applaudidó.

— Está extinetá a epidemia que asso-iou os Campos Elyseos.

-fulB de I"ôrn, 34.Houve equivoco na ultima parte do

telegramma dè hontem. expedido d'estacidade'.

Tráüsmitti que se esperava o barãode Santa Heleni o não que soffreria«chequei na próxima eleição conserva-dora. Ao contrario: ob conservadoresunidos acompanham aquelle chefe.

Sant» Barbara. 34.Hontem' aqui chegou o conselheiro

Affonso Penna, acompanhado do dr.Hargíeavès, engenheiro chefe do pro*longamente do ramal da Ouro Preto aItabira.

Sahitam ao encontro do ilíustre via-jante muitos cavalleiros, que ó acompa-nharaináté esta cidade.

A' noite foi-lho feita imponente má-infestação.

Paranaguá, 34.A municipalidade fez celebrar hontem

na egreja matriz úm Te Deum em ácçãode graças por ter eata cidade sido pou-pada pi-li ultima epidemia, que assolouvários pontos dó littoral do sul do imperio.

Em seguida, no respectivo paço, reunio-se em cessão solemne,afim de fazerentrega aos drs. Josó Justino do Melloe João Evangelista Espíndola, dè meda-lhas de ouro como. prova de reconhe-cimento pelos serviços por elles pres-tados quando se tratou de adoptarmedidas preventivas no intuito de evi-tar a invasão da febre amarella.

Foi grande a concurrencia nas duassolemnidades.

Bio-ffirando do Sul, 33,O vapor Cometa chegou hoje, ás 3

horas da tarde.S. I.ulz do maranhão, 34,

Hoje, á3 4 horas da tarde, chegou acata capital o principe conde d'Eu.

Ao desembarcar na rampa que ficapróxima ao baluarte, foi recebido pelopresidente da provincia, pelas autori-dades civis e militares, funecionalismopublico, câmara municipal o muitopovo.

O bispo D. Antonio fez celebrar naSó um Te-Deum om acção dé graças.

O.príncipe consorte segue amanhã átarde para o Pará.

A Teia dc aranha, uma verdadeirateia, cujo tecido rompe-ae a uma expio-sao de notas de musica ; a Teia d*,aranha, a doudejante polka habanera,composição do sr. Felix F. Mello, játem (socegue um poueo a leitora, quea eatá tocando com todos os requebrosom seu delicioso Pleyel), já tom, dizia-mos, nada medos de tres edições ; estáhoje sobro a nosea estante, fazendoconcurrencia a uma outra, não inferior,quo nos foi enviada pi-lo seu autor, odigno cavalheiro, ar. Mazarino li-na,que lhe deu o titulo Pica-páo! quandoverdadeiramente poderia chamai a:Queôra... pernas, tão repinicada e saltitante é ella.

Editaram as duas polkns : a primeira,os srs. Buschmann & Guimarães, e asegunda, a casa Ao Lambary. Grazzie.

Piissou-se diploma habilitando o ba-charcl Rodrigo Corroa do Araújo aocargo de juiz de direito,

RAPIDAMENTEAquellã roctifioação do quo ou disBO

sobro o Lenço de Luit XIV, feita hon-tem polo caríssimo mostro L , o daSeviotinha, doixou-rao muito admirado.

Diz ello:« Eu conheço a obra. E" uma grandebestialogioa, oucripta por um pândegomuito conhecido aqui no Rio do Ja-

nuiro, M. T., que foi ompregado publicoe hoje é guarda-livros.« Tonho um exemplar, quo tinha sidooffurccido pelo autor-nao a mim-comencadernação toda puxada á'Sustância I« Quando cu digo que tonho um exem-plar, ó porque nao ostou bem certo sojá mo fizeram a mim o meamo quo eufiz ao dono: pedir emprestado e es-quecer de restituir. Por isso, tambemnão posso afiançar.-maa creio que olenço era dó Luiz XVI. e o romancenão tinha principio nom fim. O quotinha era graça ás carradas. No gênerodisparate, é uma obra prima. »

Referi-me ante-hontem ao Lenço deLui» XIV, «impagável obra paulista.»Nunca ali,nunca a tive em mãos, porque,eacripta ha muitos annos,impossivcl mefoi obter um exemplar ; disse què ora"impagável, por ter ouvido grandes elo'-gios feitos a ella por muita gente, e porter ella fama de tal ém S. Paulo, ondepassa por sér rrrjmà obra .prima no gé-nero disparate.» A um amigo, que ópossuidor de bellis.imà memória, óúyimesmo repetir algumas coisas do li-vro, coisas qué; pór èxlrávág&ntès edisparatadas què sãó, têm graça áspilhas.

O Lenço dé Lui» XIV.â _ue me re-feri, nâo tem pnheÍDÍo nem\\ fim, nemlenço hêm rei Lute algum. Parece', por-tanto, ser a mesma obra de què falia omeu presado L.

Ma*-aqui é qué eatá a niihhá maioradmiração— ó Lenço de Luíis XIV,aquelle de que failej, fói «sèríptd pelocapitão Roberto Maria de AzevedoMarques—santista leítrado^que falleceuha um anuo«-e por um outro cujo nomeignoro. O capitão Robertinho — como ochamavam— e o companheiro, que eramrapazes quando publicaram o livro, èa-cripto simplesmente por troça e sempretensão alguma, não o asaignaramcom os seus nomes.

Ás folhas paulistas, que escrevòráma necrologia do Roberto dó AzevedoMarques (irmão de Joaquim Roberto,do Correio Paulistano), alludiram ao"fes-tapafurdio romance, do qual ainda hnjeae fiiüa, c qúo alcançou um suecessojamais sonhado pelos alegres rapazesque o atiraram á publicidade.

Com muita razão, pois, admirou me oquerido L fazer a rectificação que lihouten, dando a autoria da bestialogioaao sr. M. T., pândego muito conhecido,que foi empregado publico e hoje éguarda-livros.

O diabo é que não podemos desembaraçar a meada, puxando eu cá domeu Lenço é puxando lá do seu o esti-mado L., para vermos se são eguaes ounão, e, no caso de o serem, qual é omais velho.

SDPDCBaT

BSf^L. ~L 7' -———'- -- *-i _n * - 3

Prestou o respoctivo juramento osubdito portuguez João Manuel PiresJunior, naturalisado cidadão brazileiropor carta imperial de 30 de Março ul-timo.

Ao Necrotério foi recolhido o cadáverde_ um rceemnaicido de côr branca, quefoi encontrado, ás 3 horas da madru-gada do hontem, embrulhado em umatoalha, árua Senador Punpeu, esquinada do General Caldwcll.

Tendo-se já preenchido du's das vagasde 3° oílk-iil, existentes no correio d'cstacorte, nào noa parece, que eeria rr.iíolembrar, para a que iiind* se achaliberti, o nome do sr. C-írqueira Braga,praticante do serviço do srllo, lugarnn quo tem prestado relevantes ser-víçif, quer pela sua B6sidiiidade, qusrpela delicadeza com que tr.i<a tortosque procuram es«a repartição do Ea-tido.

Com o S. João veio de cara maisalegre o philosophó e pbysiologiBta Sonvenir. Não sou eu quom lhe chama essesnomes; é ello mesmo.

Gostei de vel-o, palavra, logo no começo das linhas quo escreveu hontem,dizer quo o Soares e eu somos os jor-nalistas quo parecem mais fortes emlutas de amor. Gostei, se bem quo an-tevisse os protestos que levantarão cscollegas.

Depois entristeceram-me as palavrasdo bom Souvenir, São como que oslamentos de um sugeito sem dentes quevê na mesa de um banquete o visinhotrincar um bello pedaço de carne as-sada. Ha magua, ha muita magua nasphrases em que diz que cu vou indopela estrada da mocidade, dourada pelosol d:s desejos, que sonha com o sorriso dos lábios quo podem beijos, comos encantos de uma cintura feita paraser enlaçada, ete. ete. E quasi chora,o chega a enternecer o coração maisduro, quando pergunta porque é queboú egoísta, porque ó qué desejo ser oúnico possuidor das serJas do zombeteiro filho de Vcnus. Não sei quem lhecontou que eu desejava isso.

E sabem os senhores como termina ?Assim:

_^« As nossas^ settas, conforme disse,são de papelão, e de bom gosto noadesfaremos d'ellas ; estão ás suas ordens.

« Experimente-as; se não são novas,são praticas.»

Por isso vê o respeitável publico comopuz tonto o philosophó e physiologista.Vem fallar ainda cm settas, o homem!Tem essa coragem ! Esquece as que,p-»r cauaa do que eu disBe da flecha, asecção Na rua do Ouvidor perdeu quasitodas as leitoras, ás quaes ello Souvenirimpingia gato por lebre, fazendo acreditar que era rapaz !

01li8, meu pbilòaòpho, olha, meu phy-aiologista, se a tua flecha de Cupidonão estivesse como está imprestável,incapaz de ferir, com a aua molleza dcpap.lão molhado, eú te responderia :

Em vez de ameàçares-me com a tuaflecha, Cupido apuscnUdo, interessanteSouvenir, suicida-to com ella !

G.

sroiiT OLun.O povo d'esta grande cidade ó essen*

cialmente hippomaniaco, está mais queprovado. Pois havendo ante-hontemcorridas, o sendo hontem dia festivoe mais próprio para se estar èm casa,gozando sé da bella companhia das vi-sitas, qüe •.'caso dia são certas, o juntode suas mulheres e dé .eus filhos, ougozando do bello aspecto des arra-baldes, para onde vae metade da po-pulaçto honrar ai velhas tradições dosympathico S.rjoãó, das fogueiras, domilho e da canna assada, dá cangica,etc, ete,, preferiram assistir á 1* cor-rida no prado da Villa Guarany, cujoespaço, sem exagero, foi pequeno paraconter o povo que aflluio alli hontomdo uma maneira estranha.

Em compensação, manda á verdadequo se diga, a directoria soube honraranumerosa visita, executando o seu pro-

.grauima do modo mais brilhante posai-(vel, o que deu logar ás corridas termi-narem .cedo, effectuando-se, entretanto,todos os sete pareôs do programma esahindo todos satisfeitíssimos, levandoa boa impressão qúedhes deixou ábellafesta, ao contrario da má fama de queou,tr'ora, gozava o Spsrt Club.„Oa maios parabéns, pois, á distincta

directoria doprado Villa Guarany.Eis aqui ligeiramente a descripção

dós sete páreos realizados : .—*-

"

¦

Io pareo.*- Animação.— 1,200 metros.—Animaes de menos de meio 6a¦ gue.—Prêmios: 200$ ao primeiro é 40JS aosegundo.

Sahio Vulcano na fronte dó lote, o8Bsim venceu a carreira.

Chegou em 2» logàr Zaire, em 3» Cupilly, Creoula, Yago e Visconde dè Pi-túassú.

Vulcano era 1» logar 20.1900 e èm2» 11..200 •, Zaire cm 2o 225500.

Marron não correu.—*—

2o paróo. — Progresso.- 1.G09 metros.—Animaes de meio sangue.—Prêmios :30ÓJÍ áo primeiro, e 60£i ao segundo.

Biseaia, montada por João Gonçalves,saliiò ria ponta; na segunda volta, Rogente II, por Julio de Figueiredo, to-mou a frente para vencer a corrida ein114 segundos, Pierrot foi 2", Argontinoe Biseaia.

Regente II era Io logar 29JI500, em 2»14.5800, Pierrot em 2o Í9J800.

Marat, Batuta, Chibárro o Espsrançanão correram.

—»—3° pareo. — Internacional. — 1,400

metros. — Éguas de qualquer paiz. —.Prêmios : 300$ e 60$ ao segundo.

Lilaz, ao grito do subida, tomou apont*, porém, desgarrando muito èmtodas as curvas, deu entrada a SherryCobblér, que, ficando de posse da frente,foi a vencedora em 96 segundos. Visièrefui a 2",Lilaz 3o e Sultana, que se con-Btituio a favorita do publci (um bombacamarte) montada por B4ts, mancoudurante a corrida, parando em meiaviagem.

Shorry Cobblcr em 1° logar 30#100,em 2' 16JÍ20O • Visière èm 2° 15,0200.

—#—4" pareo.—Carris Urbanos.—1,200 me-

troa.—Animaes nacionaes de meio aán-gue e de tres anuos. - Prêmios: 250$ e50$ em segundo..

Galopin, montado por Fiúza, sahio naponta, queimando, com um rompantede tirador de argolinhas e, já se conai-derando vietorioso, usou do seu velho echroniço recurso, tentando tirar asguias das mãos do jockey do Cruzeiro,masohl infelicidade! oh justiçai naprimeira eurva desgarra valentemente.Aproveitandoae d'iaso, o jockey do Cru-zeiro toma a ponta, vencendo a carreiraem 84 segundos. Darioleta chegou em!". Sol, que não sabá corror no sol, 3o oo Galopin vergonhosamente carregandoa muchilla.

Não correu Nero.Cruzeiro em 1» logar 14$100, em 2o

12$100 ; Darioleta em 2° 17.S20O.

Dosafiuado o Marron não corroram.—»—

7o paroo.—Consolação—1,000 metros.Aniimes de menos do ra«io sangue.-Prêmios : 150$ o 80$ ao segundo.

Tupan, montado pulo jockey JoãoGonçalves sob o n. 1, sahio cu ponta ona ponta chegou em72 segundos. Pana-dero, bem montado, persoguio-o Bcmprodo porto ató o vencedor, p?rdoadod'aquello por meio corpo.

Tupan om Io legar 19$100 o em 2"15$100 .Panadero cm 2o logar 42J5500.

GÜletto não correu.

Foi de 84:017$000 o movimento geralda casa das spoatas.

—#—ril.VDO V1IXA ISADEt

Encerram so hoje as inseripçSes paraacorrida a realizar se domingo 10.

—«—1IGOATA

Realizou-se hontem, na' bella bahiada cidade de Santos, uma regata, con-formo ó telegramma recebido, cm be-noticio dos orpliãós d'aquella cidade,organizada pelo Club Intèruacionsl dèRegatas.

Mancou hontem ligeiramente o ca-Vt-llo Cia 1 Chatau.

IA adjuneta ás escolaa publicas doinstrucçâo primaria do 1° gráo, do municipio da corte, passou a assigoarseAmélia Pereira Pinto, por se havercasado com Carlos Tavares Pinto.

Antonio Rodrigues Caldeira o Ma-nuel Corrêa Custodio travaram renhidaluta, da qual resultou ficar este ultimocomumà escjriaçlo na cabeça, por terdado uma queda.

, Como não fossem presos em flagrante,escapiiram de ir bater com os ossos nadetenção.

¦' ¦¦> ¦¦ ¦ —¦

Reoicttcu se ao presidente da pro-vineia de Minas o decreto de 13 docorrente, pelo qual foi nomeado o en-genheiro Augusto B-rboza da Silvapara o logar de lento da 1» cadeira do3°anno do cur.o geral da Escola deMinas.

' ti-— ¦¦3_:>i..»al ¦¦¦

Um dos médicos da nolicia verificouoa óbitos da nacional Polucena Mariada Conceição, solteira, de 25 anuos doedade, e de Domingos Lopes, quo fai-lecernm sem assistência ratdiea.

O gaz consumido, no edificio do Im-perial Observatório, durante o pii-ineiro semestre do corrente au„o, im-portou em 335^760.

la 110 hospital da Mi-Maria Fonseca, poi

Tiveram entradasericordiii: Rosa kuria ironseca, porachar-se euferma e ser indigente, oBenedicto Antônio Augusto, encontradocabido na rua de S. Joaquim,

— *_*«•____«_-,Foi npprovado o credito de 80:000$

aberto pelo presidente do Rio Grandedo Norte, para oceorrer ás despezaseom soecorros á população victima dasecea que assola a província.

O subdelegado do Io districto doS. Josó mandou apresentar ao ar. con*solheiro chefe de policia o portuguezJoaquim Ferreira, quo declarou quererser reeelhido á detenção, viato tentaremaseasainal-o.

Examinado pelo dr. Morses e Brito,foi verificado soffrer Ferreira das facul-dades inentaes.

Foi concedido o credito de 59:082^351ao presidente da Parahyba, para des-pezas com a secea quo assola a provin-cia que dirige.

Ante-hontem os gatunos, aprovei-tando a ausência do sr. Carlos Pinto deSá, que so acha com sua família, desde22 de fevereiro, em Petrop lis, pe-netraram sem empregar a menor violcn-cia na enaa d'aquelle, á rua do Barãodo Bóm Retiro n. 18, subtrahindo diver-sob objectos de prata e roupiís do uso.

O subdelegado do 2o districto do En-genho-Novo procura descobrir os la-does.

Respostas a perguntasSr. Theodoro.—Foi Fulton.

—»—Sr. Conquistador.— Hum... descon*

fio... Olho quo commigo já ae dou omesmo.

—#—Sr. Democrata (8. Paulo).—Está aqui

na corte, sim. Só d'uqui a uns mezes úqiu continuará.

—»—Sr. Apreciador.— Comprida ? NSo !

por quom ó, meu caro senhor 1—*— -

Sr. Amigo.—Não foi poBsivel. Espaçohoje falta aqui por cusa que ó uma las-tinia. Por falta absoluta d'elle, entreoutros origiuacs quo á ultima hora foramreti1 ados está o do Entre sorrisos.

Amanhã. •. amanhã. ¦ •• — *—

E sempre ái ordens.Dn. Cazuza.

Em Icapetininga, S. Paulo, £>i muito"festejada a n ticia das declarações fei-tas na' câmara dos deputados, pelos srs.padre João Mauuel o Cezario Al viin, deque paesávam.a combater á sombra dabandeira republicana.

Logo que chegou a essa cidado a no-ticia, uma banda de musica percorreuas ruas, sen h acompanhada por muitoscidadãos.

. Foram proferidos, durante o percursodo povo, muitos discursos, aobreaahin-do, entre os de outros orndores.os pro-nunciados pelo acadêmico Rangei' e nelocidadão Bartholomeu Marques de Cas-tro, que, verberando a instituição mo-narehica, appsllou para o clero, afimde quo este seguisse o exemplo do sr.padre João Manuel, poia só assim po-deria ser bem comprelicndido o lemma :—Liberdade, Iíguaídade e Fraternidade,pregado por Christo do alto de umacruz.

C\FÉEscrevem de Santos' ao Diário de

Noticias, de S. Paulo :« O nosso mercado de café continua

ainda apathico ; nenhum movimento seobservou durante a semana que corre,mis a certeza de que a safra eutrautonão attiiig.í a mais de 1.500,000 saccasde café u as noticias das geadas hapoucos dias, que mathematicamente re-diizinlo consideravelmente a safra do1890 a 1891, naturalmente farão comque oa preços se sustentem.

CoiiBta apenas ter h.vvido no di. 19pequenos negócios, ha base de 5$7C0,10 kilos ; vamos ver, pois, o que dar-ac-ba de hoje em diante. »

Na rua Senador Zicharias, (Gamboa),desde o dia 28 do passado as bicas(vejam bó !) nãi gottp-jam ura pouco doágua 1 o as da rua do Propósito, a quedAo é lodosa, insupportavel e terrivel,capaz de envenenar todo o fc'aceo doAlferes, menos, porém, os encarregadosde-.. matar a sede alheia.

Se pudessem acudir em tempo!, • •

5» pareo.—Sport-Club.--.,609 metros.—Animaes de qualquer paiz.—Prêmios:400$ ao primeiro e 80$ ao segundo.

Alberto, montado por.Arthur, venceuos 1,609 metros em 113 segundos deponta a ponta facilmente. SherryCobblcr foi segundo, em seguida che-garam Little Prince, Visière o Girl.

Alberto em 1° logar 183100, em 2°12$800; Sherry Cobbler em 25 17$20O.

—»—6o píreo—Velocidade-1,200 metros.

—AnimaeB nacionaes ató meio sangueque não tivessem ganho noSport-Club.—Prêmios': 200$ e 40$ ao segundo.

Pierrot sahio e entrou na frente, gas-tando 84 segundos. Rosita chegou cm 2o,Darioleta, Sol e Panadero.

Pierrot em 1" 19$400, em 2o 10$800,RoEÍta em 2» 10$700.

Depois de serem-lhe prestados osprimeiros soecorros, recolheu se á suaresidência o nacional César Bastos,que foi encontrado, ás 12 horas danoite dí ante-hontem, cahido na PraiaFormo-a, cem a perna esquerda fracturada.

Tendo Bastos declarado ao subde-legado do 2o districto de SanfAnnaque fora espancado e atirado sobre ómangue d'aquella praia por uns individuos, quando sabia de um baile, osquaes depois evadiram-se, deu aquellãautoridade tào acertadas providencias,que conseguio prender Joaé Maria Pe-reira, vulgo Periquito, uin dos ticeu-sados de tal aggressão.

rW

PASSAMENTOSFaleceu hontem, ás 11 t'2 horas do

dia, no hospital da Ordem Terceira deS. Francisco de Pnuln, o sr João Pei-x] to da Co^ta Louzada, antigo empre-gado na iiitendencia da gueira.O fiando, que contava mais de 70 an-m>8 dc edade, tinha-se aposentado nlti-mamente, e o governo, remunerando osserviços que prestara, ccnftrira lho ohabito dn Roan.

Os seus rostos mortaes serão dadosboja á sepultura, eahindo o fer.lro,ás11 horaa, do hnspitnl da Ordem^pára oceoiitcrio do Cntuniby.

A seu digno filho e herdeiro do seunome honrudo, o sr. João Peixoto daCoeta Louzada Junior, negoeisnte d'estapraça, us nossas condolências. ,. '

Com as denpezaa miúdas realizadasno mez de rraio ultimo, nas cscolsa pu-blieas pi'imarÍHS,despendèu'-Be 2:588$958.

_ Autorizou-se a conatrucçào de urasimulacro de navio para o ensino pra-tico e exercícios dos aprendizes irmri-nheiros do Piauhy, pela quantia do1:500$000.

Argemiro Francisco de Assis, depoisde grande estardalhaço, atirou se a umsoldado do 23° batalhão de infanteria,a qucai deixou com a testa cheia deescoriações.

Assia foi levado para a cadeia.

Foram autorizados os delegados dainstrucçâo publica a conceder, porconta dos pisses do quo diapuzerem,para o serviço da instrucçâo, transporto do 5d* e volta, aos professoresdaa escolas suburbanas.-todas as vezeaque tenham de vir á eidido receber03 seus vencimentos.

O3 fornecimeutos ff itos por H. Lora-baerts & C , dc janeiro a maio ultimo,no Imperial Observatório, importaramem 3:695$510.

Com o Instituto dos Meninos Cógosdespendeu-se em março ultimo 1:G78$_61.

José Mareellino Guimarãea tova umaquestão com Jião Biptüta Torres, queterminou em briga, ficando eate feridogravemeute por aquelle, quo foi reco-lhirio an xadrez da 3a estação policial.O aubdelegado do 1» diatricto do SãoJosé, que tomou conhecimento do facto,mandou levar o ferido para o hospitalda Misericórdia.

O subdelegado do 2" districto de SantaRita fezrceolher ao deposito publico, ,. __ .,,..,ante-hontem, 35 saccos do milho, que vento N. N. \V. 2m,G.~foram 1 ncrintrados 1 in abandono na rua 4) 0.3 Encoberto per cirrua e cumulus.Antônio Prado. ' " "r '

x:e_m::_?oAs observações dos dias 23 e 24 de

junho, feitas no Castello, foram aa seguintes:Dia Hora B, a0° T. o, T. t. H.r,23 10 h. da n. 756,05 19.8 12,71 74,024 4 h. da m. 757.21) 17,4 12.68 86,0

» 10 h. da m. 757,93 21.2 14,37 76,6» 4 h. da t. 755,00 27,6 11,07 40,0Maximum do dia 28,0, minimum da

noite, 16.8Evaporação em 24 horas : sombra 2,8.Ozone 0.Velocidade média do vento em 24 ho-

ras 2"\4.Estado do cio

1) Limpo, vcuto N. N. W. 2m.O.2) Litnpo, vento N. W. 2™,1.3 0,4 Encoberto por eirrus e cumulus,

I vento N. \V. 1"\0.

FOLHETIM

S.

CONCERTO POPULAR

E' com prazer que vamos fallar d'catainatituiçiVi, cuja utilidade não c cem-prehendida pelo n9Bso publico, c cujaexistência nunca é bastante louvada,nem apreciada.

O nosso publico nâo aprecia, nemlouva, nem comprebende a neceeaidade.rem a utilidade de concertos orebea-traça, porque elle só comprchende po-litica, corridas de csvallcs, companhiaseqncitres c bendegó?.

M».s, nem os beníegós, nem ss cem-panhias equeetres, nem as corridas dccavallos, e n.in a politica, nunca foramos auiiliarcs da cducaçã» moral dc umpovj. A politi:a é uma neovn-iiad-'. cquem entende d'ella. faz muito bem

cm oecupar-sc com c'la, como aeja, porexemplo, o nosso ilíustre redactor-chefe.

Nós nào entendemos d'isto, e os ou-tros divertimentos não são do nossogosto. O publico nos desculpe esta...falta de gosto.

Ha tambem uma outra razão, pelaqual os concertos orchestraes não al-cançaram ainda maior desenvolvimentoe não lograram impor-se á attençãopublica.

Eata razão está nos nossos músicos.Porque é qae estes senhores nâo

concorrem com mais alguma boa von-tade, e um pouco menos da interessepecuniário, a facilitar a realização dosconcertos ? Fazemos esta pergunta coma máxima c;rtüzia, o sentimos que nãocomprehcndam o erro em que estão.

Se correspondessem de facto á nossapergunta, poder-ec-hia apresentar obrasbem ensaiadas, prograirma. mais ricos,e maior numero de concertos.

D'csta manoira os ncss03 músicossatiufuriiim todo o amor pr.-prio de arthtas que são, e com certeza teriamtambem maiores lucros. Ettamcs convencidos do que dizemos, c ca.cramos,pcd:ui03 mesmo, que acceit-ra a noss.ilembrança. Nisso tõ ha a lucrar, tantopor p=rte dos artistas, fe.mi pfr paitodo publico, que dá o seu dinheiro, e

por ease dinheiro quer o bom c o mc-lhor, c, muitus vezes, mais di que sepoderia dar.

Mas com isti, não queremos dizerque os artistaB quo compõem a orchestrado maestro Carlos do Mesquita nosdessem uma execução inferior ás exi-genciao do preço dos logarcs.

A orcheatra que fez ante-hontem asua rcappariçâo, inaugurando o se-gundo anno dos concertos populares,fundados e dirigidos pelo incansávelrcaestro Carlos de Mesquita, é uma boaorchestra, nào muito numerosa, compostade cl-meutos seguros. Sahimos satis-feitissimo do theatro, com o coraçãorepleto dc fympathia por tão agradivelc útil instituição, c com a disposiçãodoa sentimentos mais lisonjciros parac.m cs artistas e o seu digno director.

O programma, composto de dez nu-meros, deu-nos em primeiro log.ir aAberlvra da opera D. Jitan, de Mozsrt.

G maestro Mesquita não podia inau-gurar maia dignamente a série dos seu3concertos : qne amemiria do grand.Mozart os abençoa.

Eít.i abertura foi b;m exccuUda, cnão diremos que o poderia ser m lhor.attendcnlo &i circunstancias que jámeiicKnimos. e a outrai independ-n-ti s da oxci llcnte boa vunWde do mtet-tro Mesquita.

O segundo numero deu-nos uma deliciosa iVercii la, de Piornó.

E' esta uma composição dc conceitomimoso, cheia de graça, fluida, defôrma correcta, que esperamos que omaestro Mesquita repetirá em algumdos concertos suecessivos. Este trechofoi tambem executado com bom enten-dimento, e teve as honras de bis.

A cato segundo numero scguio-BC aParatle mititairc, dc Masacnet, que tam-bem foi bem executada, seguindo se aella a já muito ouvida, mas sempremuito bonit 1, Mantlolinata, dePaladilhe,que nos despertou saudosas recorda-çõc3 da cidide eterna, com a graça dasua melodia e a desenvoltura, do scom-panbamento, que estão perfeitamenteno estylo dis concepções da capoeira*gem rciinni.

O3 capoeiras romanos inventam me-lodiis bonitas e tambim dão facadas.Oa nessos nada inventim, e só dão fa-codas, conseguindo a suszeptibilidademusical d'estes heróes, na cabeçada,commovcr se somente ao som do max:xc—dansa muito nobre, o especialmentemuito cf racterittica. (?)

O quinto numero era preenchido poruma prça d* lóimi livrí : a Fanlasahaugara de Luxt, pita piano, comac :mpsnbamrnto de rr,»h<6!ra.

Ao p-ano tomou logar o tr. AlfredoNapoleão.

Dar uma opinião, entrando na partetechnica di execução, seria impertinencia da nossa parte, pois que nâo somospianista. O que podemos dizer ó queadmiramos altamente a nitidez,a limpezae a bravura d'este distinetiaaimo artista, deplorando, porém, que o seu in-strumento não fosse de um modelomaior.

Agora, pedimos venia ao maestro Mesquita, para humildemente fazermos*lhcuma pequena observação:

E' de regra que o director dc a direitaá orchestra, e, por conseqüência, a es-querda ao publico; portanto, o pianodeve estar collocadô quaii 110 meio doproscênio, um pouco á esquerda do di-rector, para este poder ter em face oexecutor. Ante-hontem deu-se o con-trario. Tambem se poderia ter tiradoa tampa ao instrumento.

A Fantasia hungarx correu perf.itamente, terminando a primeira parte dooncerto.

A 2' pirte abrio com a Feslupiel-Ouverlure (abertura pBra u.n especta-culo festivo?, composta prrGuItermann.

Esta composição ê no3 nobres ernCíriros di mia;ir. clássica; é inútilmencionar lue a fóruia é corrertitsiriia.A execução re3cntio-sc da falta de maisum ou •'..':- ensaios, mas não nos es-candaiisou nimiamente.

Seguio se a eata peça a Aubad-prin-tanihc, dc Lacombe, que ó de nm ge-nero agradável, quo ec ouve seuiprecom prazer, e que foi tambem razoavelmente executada.

Entrou apoz cm scena o conheci lo enunca bastante epplaudido violoncelistaFrederico do Naecimento.

Que elogios fdztr a Nascimento ?Onde buscar termos ou pbrases para

exprimir toda a admiração que profes-samoa pelas suas notáveis qualidadesartiaticas ?

Nascimento sabe cm que opinião otemos. Elle é um artista, cuja modéstiaeatá na razão opposta do ecu mere-cimento. E' o seu melhor elogio.

Nascimento executou a Invoca'ion, deMassenet, c uma Scherzo de sua com-posição.

A Invocalion & fácil; mas o Scherzoprecisava bem ter tido mais alguns en-saios, per parte da erchestra. Comopeçi, é bem feito, e tem o caracter qneé próprio a esta fôrma bcethoveniana.

Desejamos ouvi!-o urra entra vez,em melhores condições.

O quarto numero desta parte doconcer.'o deu nos a Gaillari e o PatS"pítd. dc Delibi s.

São estas tuas pr»çis d- um> faeturadigna do seu rvníor. e for„m bi-tantehe u executadas.

A primeira não díapsiiou cs appl.u

eos do puldico, porque não tinha piezi-cato. A segunda, em vez, tinha pizzi-cato, o por is:o agradou logo ao nossopublico.

Como é bmito o pwzícafo!... Quecousa extraordinária !... Se ae pudessetransformsl o era piraentinha.... Quebom.... feijoada com piszícatol

Mas terminemos.O ultimo numero foi a Farandolc da

segunda <S'i/ííc arlesicnne, de Bizet.Esta foi bem executada; tómcute

desejávamos o movimento um pouquis*simo mais vivo.

Concluímos, fazendo os nosses cum-primentos ao maestro Carlos de Mes-quita, pelea resultados obtidoB. Nãodesanime, que o publico ha dc, final-mente, concorrer sos seua concertos, e,especialmente, se souber que na Europaé do grande tom o freqüentar concertos.

Vá adiante, f.ça bístantea ensaios, enâo se cecupa com algnr>s legares va-sios; nem com ss senhores que, du-rante o concerto, levam a conversar;nem cem as rcâ^-s que levam criançaspequenas, qu°>, cm vez de ouvirem mu*sics, fazem uma musica di-testavel!

Nã> ec i-nporte rorn tudo isso! Vát-diante, qve mbirá irti-ta« dc boav-otide. senj.5:e rromptoa a advi-gar ac.iusa d* .ua muito l.uvavcl insti-tni.ào!

P. A.

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Page 3: CABALA COROAM - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01471.pdf · CABALA COROAM Tambem em 1830, aoa 30 de de-zembro, partia para a capital de Minas D. Pedro I. Um

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OLUIÍ DA GÁVEAFoi magnífica o dcelumbrnnto a soirie

rose, realizada nnta hontem n'cste club,Começou a festa por uma pietin reei

tada por um amador: Begnio-se a ro-presontiaçilo da comedia de Penna—Quem casa quer casa, na qual toimunmparto aB amadoras dd, Irôno Costa, Fr-nestina Moirellcs o Luuru Nixvf-.n o o eaamadores Luiz Ferrão, Estovito Ferrãoo Guilhormo Macedo, quo sshirum-Bügalhardamente om bcub n»pois, arrun-cando ciitliusiasticun appluusa u.

O amador Manuel Augusto R. daSilva danaou com graça o solo inglc z oum bolero, Pinto do Abreu o AlbertoPires arrancavam, gurgiilhadiia nas can-çonetas —A quebradinha o I aharlalani.

A meia-noite queimou-Bo vistoso fogo,auhvndo ao ar um grande balão.

À festa do Club da Gavoa terminoucom animadas danças.

Tudo ciarcsa, ato cs rrp&zes.O aspecto du Bala encantava.No nosao carnet, ptqutno para notar

tantas rosas,, registramos os seguintesnomes : uillcs. Maria do Ciirmo e Mariada Conceição Ávila, Petit (duiB irmãs),Machado, Pires Ferrão, Navarro, Glüudina Mello, Alice Ferrão, CelestinaMacedo, Carvalho o outras muitus,cujos nome a nos escapam.

Não ha adjectivos que truduznm oesplendor do sarâorose do Club. daGávea.

A ainabilidadc c gentileza da dire-ctoria, repiijscrítelda p;lo ccnaelfcciroAmaral, captiVjÊ' am cs eocioa e convidados, que saSiriim satisfeitos, dandopór muito agradáveis as horas quo pás-Bur/jm em tão boa reunião.

Declarou se ao presidente da pro-vincia de Sr Pedro do Rio' Grande dpSul que não pôde ser.attendido pelogoverno imperial o pedido que lhe faza Liga Agrícola Industrial, da mesmaprovíncia, da revogação da tarifa espe-ciai integral, por ser isso da attiibuiçãodo poder legislativo.

Naturalizou se cidadão brazileiro osubüito portuguez João Me nuel PiresJúnior, '

—— «aa»

Transmittio ao so presidente da, pre--vincia do Rio de Janeiro o requeri-mento em que José dos Santos DusCarneiro pede Ber provido no officio dcescrivão dò orphãos e ausentes dotermo de Rezende,' na mesma proviucia. _

Junte atfestado médico—disse o ministerio da justiça no requerimento d-;b^ch»rel Antonio Carlos do CastroMadeira.

Vae aer paga a quantia de 8:493£700por conta dc diversas despezas feitasno Hospital de Marinha.

Emyglio Minervino dp Oliveira foipreso, pór ter promovido grande des-ordem, á meia-noite de ante-hontem,estando armado de navalha.

Foi approvado o acto pelo qual o pre-sidente dá provincia du Matto Grossotransferio paru a villa do Diamantino asede da comarca do Alto ParaguayDiamantino.

A's 81/2 horas dai noite de aòte-hontem foi remettido para o Lospital daMisericórdia um. indivíduo de côrbranca, que n3o pôde declarar o nome,por ter rolado pela pedreira do morroda Providencia, ficando muito maltra-tado.

CLUB FAMLIAR 1° DE ABRILEsta já muito acreditada associação,

cuja diivctoria cempõa-se de distinetassenhoras, deu acto-hontenva 14" par-tida, que foi muito concorrida, me-moBpezsr de eer véspera do dia do mila-groso S. João, ém quai tódjs estão maiaou menos eomprouia ttidoa a pularafogueira na ehueíirà üe a'gum amigo 011parente. „

' 'Começou a divemu pslo duettino—

Serenata, de C. Pirisuti, que foi 'üjniiTavelmente executado por mlles. BtiiayMee o Adelia E. doa Santos Mel'o, naquaea tombem eantaram solos, i quellaa Proibita. de Gastai lon, c esta Ndn tiseorda di me, de Robaurli.

Fm seguida, inlleB. Heloiss Cauito eAnna Couto, tocaram com gronde ap-

Êlnuso, a phautttBia do Rigolet.to, de

illoma , terminando pela tnaanificapliantasiá — 11 Tr-vt.tore, arranjo deliillemá, que í>i desempenhada comacostumada proficiência p 1* maestrinaexma sra. d. Cândida Mello da RochaFigueiredo, e por mlle. Maria das DoresTeixeira dns Santos Mello, presidentee thesourcira do club.

. A's 11 horas comrçaram as dans'S, queEe prolongaram até ao amanhecer, ter-minando pelo cotillon.

Recitaram, sendo frencheamente nppiau lidos — a interessante menina Maria Stella do Couto e os ers. F. M.Freire, Henrique Caldas, FranciscoXavier Ferreira de Andrade e Henn-que de Souza Ribfiro.

A direatoria, a'ém da gentileza quolho é proverbial, tem também n virtudede nâo perder oecasião do manifestar oseu reconhecimento para eom aquellaspessoas que a auxiüam no desempenhodo espinha, so encargo; assim ó que,desejando manifestar sua gratidão aodistinctò consocio o sr. Joaé Gouçalvca Ribeiro Guimarães, que muitotem concorrido para a prosperidade doclub, offereceu lho ante-houtem, anni-versario natalicio d'esso cavalheiro, umprofuso jantar, que foi muito concor-rido.

Durante o banquete pronunciaram-sediscursos, trocando-se brindes análogosao acto. „ . . .

O Br. Ribeiro Guimarães offereceu adirectoria do club um lindo e custosobouquet, em cujas fitas lia-se — A' dstitieta directoria do Club Familiar V deAbril, offereee José Gonçalves RibdroGuimarães.

CLÜB DOS FENIANOSAntes do procurarem o bello o ele-

gante polciro, para abi darem bo asdanBf.8, oa soctoa d'esto club ritoram,anto'hontem, um grando passeio pelasruus d'esta cidado, em divorsoB e vis-tosoa carros, todos cora balõoziuhos dovürindiiB cores *, oa carros podiam con-tar-BO em numero superior a 60. Prece-(lia-os uma banda de mu rica, rieiimentofunlasiuda com ub cores do club. Emseguida a estu vinha um carro puxudopor quatro ciivlloa brancos, tendon'ello o esplendido o glorioso estan-durte.

Pouco mais ou raenoa ãa 7 heras danoito pasaaram os Feoiunoa pi la ruado Ouvidor, ondo foram acclamadoapelo publico.

Depois de fiizerem sua entrada nosalilo-polti.o dai club, atiraram-so Asdmisau, quo foram executadas comtodóa oa passos precisos para qúefossem até a madrugada.

A alegria, o bom gosto é visto-astoilettcs notavam- so cm todia as ucs-soas< presenteai, sobresabiudo aa ultimastrazitiaa pelas meninas.

Festa imponeiita.', que não ecrã oi-vidada por quem teve n'ossa noite umcartãoz nho ps hutt do convite pura as-siatil a. .v.

Ante-hontem, ás 11 horas da noit", nnrua doa Voluntários da Pittrin, o sol-dado do batalhão do engenheiros Justino de tal, depois de terminada a festade S. João Baptista n'uquellu freguezia.encontrando-se com o portuguez JoséC irreiro, teve com el!o uma oltcrcaçãode palavras, resultando ser gravementeferido com uma facada na barriga, quepoz oa intestinos de José Carrcito forada cavidade abdominal.

Compareceu immediataaiento o sub-delegado, que não conse^uio a capturade Justin», por ter-ee evadilo.

O ferido recebeu os primeiros soe-corroa do dr. Dominçoa Ferreira, napharmacia d'aquella rua n. 68, sendodepois conduzido para a 12" estjçãopolicial,onde, sentindo-se mal, foi aiiidamedicado peto 4° annista de medicinaManso Snyâo.

O subdelegado lutou com dimoulda(des para fazer transpoitar o ferido_ áSanta Caso, pois a linha tekphonicanão funecionava, tendo áesim neccBti-dade do mandar um próprio pedir á po-licia a padiola,que so chegou áa 2 horasda madrugada. .,

E' gravo o estado do ferido, devidoá falta do recursos na freguezia pirataes casos.

O subdelegado procede a inquérito

ponto a quo nos referimos importem ooffccUvamento icjam, ao invorso deBuaa jutonçõoa, a sentença maia fulmi-nanto lavrada contra tal w gimen.

Tal ó, porém, a fatalidade que posasobre a monarchia, tio potente 6 aforça da condemnação quo a esmagapela lua imprestabilidade, qué ob bcussuBtentadcrcs acmelham-ao hojo aoseons true toros da torro de Babel. Níl >bo entendem, porque a confusão foiprovidenciatlmentt! lançada' entre elloo,e qutatiio julgam que defendem o t.bsol-vem, aeeuaam è condemnam. A dia-persão não tardará om vir dar fim aesaa snarchia das línguas.

Espirito Bügá.smontó! conservador, oJornal quiz combater a federação, e arepublica: foi o teu alvo, maa apenasdescarnou sob profundos golpes o mallatejante do imperia), sob a croata en-ganadora do sou- pernicioso .governo.Ouçaim, pois. Fullá o Jornal dó Com-mercio:

TRIBUNAESSUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Sessão obdkíaria em 22 de junho bb1889, sob a presidência do 8k. consb-LHEIRO Vi SC0NDBDB SABArX ; BBCRETARIOO SR DR. JOÃO PEDREIRA.

Presmtes os srp. coneelhciros Ma"galhàaa Castro, Gouvôa, B. DuarteaAquiuo e Castro, Freitas HenriquéB-Sampaio Fdria, L al, Ucbôa, QueirozBurros., Villaçn, S uza_ Mendes, Araripe o Buarque Lim>v, foi lidae appro-vada a nota da si-srã) antecedente.

Exposições.-Ha. 11,019,11,030,11,028.Passagens.—Ao sr. Buarque Lima,

11,011.CAL'SAS com DIA.—N. 11,009.JiiLC.AMENTO.— Revistas.— N. 11,003. ¦

Pará. —Recorrente, d. Luiza MariaBissau : recorrido, Envlio Adolpho déCastro Martins.—Foi negada a revistacon v.i o voto d< s srs. Biin loira Duarte.Aquino e ' Castro, Sãmpeio, Villaça eBuarque. Lima.

N. 10,988.—Corte.—Recorrente, Ma-umil Martins Franca ; r corrido, obarão de S. Josó d'EI-Rei.—Fot neg>ida a reviBt>i contra o voto dos srs.Buarque Lima, Ar..ripc o Souza Men-des, '" ; •:.'¦'¦ •''* '

N. 10.99?. — Corte. —Recorrente, oBanco Auxiliar; recorridos, José PintoMonteiro de Almeida e outro.—Não tomanim conhecimento dn revista poraiibir o valor dit c.uisa na alçada daReis ção.

Levantou so a sessão aB 2 horas.

IiiiiaiiiFetichismo monarchico

InSigne é a honra que hoje nos cabeofferecendo á meditação dos leitores aspalavras com que o Jornal.do Cammci-cio, de 17 do corrente, rendilhou o seueditorial sobro a semana.

No tom sentencioso da verdade in-contrastavel, salienta elle < s serviçosrelevantissimos prestados so Brazil pelamonarchia, depois de sessenta e seteanno3 de governo constitucional repre-sentativo, aob dois reinados I E, póndere se bem, quando tata elogios sãofirmulados por um órgão da grandeimprensa flumincnBO, tão rtfleetidoliisnto autorizado como o Jornal doCommercio, ninguém tora o direito deos contrariar.

Esse inventario de bena que o Jornalinsere, lcg»dos pela monírchia, é omesmo quei'nós fatiamos c cuja exacti-dão todo o paiz reconhece.

Como todos sabem, sobre a fôrma degoverno vigente o grande órgão é inBuspeitissimo. Mouirchista dos quatrocostados, ninguém possue competênciapara dizer melhor das instituições doquo elle, embora rs seus as-ertos no

at O estudo calooo daa condiçSos emque se acho o Brazil convence-nos denue o fraccionatncnto /fo paiz em Esta-aos confcteindoa ou a adopção dáfói-ma republicana Mportariá o sáerificio final do esplendido futuro da pátriaunida, apoz. Imigo periodo' do èstíréjBlutas o de cufragiiecim tttó e miséria.A eio ssa população brazileira espalhadaem vastmimó ternUr o i.ão ligado pormeios rápidos ('fl^co*nniMtt.c<!iça5o, sem aprimeira instrucção indispensável, semeducação política, sem coidiecimento dosstus direitos e d-veres, sem a pratica dasinstilnicS.es onde se preparam os cidadãos para a vida publica, sem d'senvol-vimenlo industrial, tem um só dos pontosde resistência necessários pata a exis-tenda autônoma de pequenas circum cri-pçòes; tal seria o elemento que encontr» riam oa que pri tendeu* realizar maisrapidamente' o ideal do ttado.ó bom patriota—a felicidade da pátria.»

Concluid i a leitura, comnosco ezclamará forçosamente o leitor: — Como !—Pois esae bello governo monarchico, nolongo periodo de seu dominio, na pu-janç i de seu poder omuimodo, cora ad-heeões quasi unanimes, não nos déuainda nada d'isBO que o Jornal affirmenão possuirmos ?

Oh!... Quo governo é esse então, tã<.incapaz, tão nulla}, tão ruim, sob cujadirecção ob brazileiros nio passam dtum bando escasso e disseminado de.ignorantes, analphabetos, sem laços deunião, aem meios de communicaçSo rapida e sem iudu.tiii, isto é— pobres,fracos,, escravos 1

Que miséria ha maior que eEsa ?Governo assim indigno de presidir os

dÁttinos de um povo, como tenta oJornal conservar o manter ? Onde estáo patriotiamo de queoi assim procede ?

Comi se quer contrariar as aspira-ções e intuitos dos patriotas que eombatem pela substituição radical de tãomiserando governo ?

Tão nefasto, regimen,-cremcB, eradever do Jornal aconselhai' ao povoqu^ta-jisse quanto antes de sua «-"^ay.v'

1»bo ó quo seria aer lógico.Depois d'esse b3m pintado e verda

deiro quadro dos méritos da monar-chia, allude o Jornal a um fuluro esplendido, que teria sacrificado pelofraccionaménto do paiz em Estadosconfederados e pela adopção da fôrmarepublicana. Nào diz, porém, o Jornalpara quando nos prometté esse futuroesplendido e devia tcl-o feito, visto,nào se pnder çr-r em um regimen que,apoz Bé38enta e sete annos, apresentaum inventario ,de desgraças o a nega-çlo de tod i o governo.

Se os que pretendem realizar rápida-mente o ideal de todo o bom patriota—a felicidade da pátria, não encontrampara isso no paiz outro elemento, senãoesse quo lhes fornece a monarchia fe oJornal, patenteia, que concluir tl'ahi ?

Quí devem resignar-Be a que o pátrias?ja eternamente um vasto territóriodespovoado o inculto, msl habitado pormiseráveis párias dispersos aqui e alli ?Que deixem que ella continuo a serapenas o pasto da realeza e de aeusservidores, que a tolhem em todaa aamanifestações e conquistas que aproveitam ao br-m publico, e engrandecemum p-'Vo ?

A conchiBão do Jornal é esta : o paiznão está preparado para a fed ração oupara a íepubliea, porque está atraza-dissimo. (Obra da monarchia I ) E porque assim está, asBÍm continue.

NJo estar preparado é umi objecçãovulgar, superficial., inconsistente, pue-ril. Ha-do amonaréhia preparar o povopara que este ae liberte d'ella.como deuma escravi'lã> jndtgna ? .Seria, prepa-rar ella mesma o baraço que deveráestràngnlal-a.

A mesma objecção oppunham ao mo-vimento abolicionista. « O escravo não•stá preparado para receber a liberdade. » Quem havia de preparai o ? Osenhor ? Vcl-o-hia desapparecer no diaseguinte. Esperar tal preparo seria aescravidjo perpetua.

,0 mesmo ao applica á monarchia.São os republicanos quo preparam o

povo para o exercício da liberdade oratoda a sua plenitude Elles o fazem pelapropaganda dá doutrina o do Bystomafodçral republicano e pelo confronto doque resulta om alto relevo a suporioridado da republica, cm todoa oa pontosdo vista considerada sobro a monurchin.Hojo, querendo provar a inanidudo d<tmonarchia para o bem, já podem os ropublicatios suxiliar-au com ns opiniõesdo próprio Jornal do Commeraio.

Ao emanciparem ao, oi p-voa daAmeiie» encontraram o caminho da ei-viliBaçlo universal doabravado pelosd>> velho • mundo o já resolvido o probleraa dé um rapialo progresso. Dcslologo em contacto oom as seienoias, lettrás, artes o industrias, alli des jnvol-vidas e com as idéus novas, as dt-s-io-bertaa, oa inventos, participando em-fim dts luzoa do aoculo XIX a irradiarem-se da Europa cobro a Americatudo sor lhos hia propicie. Aprovaitiindo, pois, tão bons c uteia elementosum pivô como o brazileiro, dirigidocom energia e patri. tismo pelo caminhoda liberdade e do progresso, teria feiton'essos seseeuta o sete annos o que aosantigos povos foi necessário séculospara realizar. Em um século os Esta-dos Unidos contcíuiram muito mais queas grandes nações européas rm dez.

Continuai, porém, q Jornal:« Pela nossa parte cntendemoB dever

dizer aos nossos compatriotas quo asfôrmas do governos são apenas «cet-dentes na vida dos povos: o elementoimprescindível, nrcessario ¦ para a felici,dade publica, é a liberdade em seus di-nersos modos de eaercid ; a liberdadeindividuály d -liberdade ãe imprensa, aliberdade eleitoral e a liberdade de diseussão na representação nacional. O povqqué possàe e exercita estas liberdadesdspuc absolutamente dos seus destinas,conquista tua pos cão no mundo civilisadoe esta posição- e* tanto mais elevada,tanto nisis poderota, tanto miais bri-lhante quinto maior é a somma dásforças reunidas é mais intimo o laçoque as une, as enfeixa e os transformaem uma só força: a unidade nacional. ¦>

Bem quizçramoB quc.o grande órgãoniB demonstrasse como as fôrmas dogoverno são apenas accidentea na vidacios povos, isto é, factos casuaes e for-tuitos. Ma», b? na verda ie é o queenuncia o Jtrnal, como se empenha cmprolongar o

'açddtnle n:i vida ivicjonal

—af;.mpnarajh|á- sé Qllansionoãi. ministrao elemento imprescindível, necessáriopara a felicidade publica: a liberdadeem seus diverèos mod :s de exercicio ?' A liberdada iudividuil depende doarbítrio do governo, pindo em praticaa caçada humana a titulo de recruta-mento forçado, como até bem poucosdias todos viram com escândalo. Coa-gir o metter no cárcere o cidalão arbitrariamente, isto fai o ahi qualquerautoridade, sem responsabilidade nrmrepartição. A liberdade de imprensaestá á mercê do elemento bárbaro aindaexiBtente no paiz e dos ódios políticosde que aquelle é instrumento. Ella temsido assaltada innumcras vezes no Brazil a ferro c fogo, sem responsabilidadenem punição. Neste caso nem a liberdado nem a propriedade têm garantias.

A liberdade eleitoral está na mesmadependência do poder executivo, de'seus delegados e agentes e até da pro-pria câmara dos deputados. Segundoconvém, emprFgtso a violência ou afraude. Annullar diploni'1 d>i deputadoe de eleitor oppoaicioniata ó pratic.r.vulgar dos politicos manarchicos. Aliberdade de discustão na representa-ção nacional eó existo aeci Içiitalmentequando não incocomoda ao governo.O raaaO temporário do pnrlvmauto nãotom aido ainda reprt sentação nacional,maa chanccllaria dos ministr.-B. Quandoo governo não qurr, aj deputado adversonão consegue inquirir doB negócios publicoa, porque os seus pedidos do infor-maçòes são adiados para as laleudusgregap.

O povo brarileiro, pois, não possuenenhuma d'estas liberdades senão nopapel; não dispõe absolutamente deseue destinos^ie.isi pôde conquistar nenhuma posição nn muaido civilisado,porque posição o destinos' se encerramnaa mãoa de uma inonaichia hypocrita.fradesca, obscurantista e corruptora,refractaria ao progresso. Sun missãono imperio tem sido corromper o di.-Bolver-

Ninguém melhor .conheço tudo . ii boquo o próprio Jornal do Commercio, bca despeito de se ter dado ao estudocalmo das condições do paiz, ao pronuncia contra a federação ou a repu-blica que os pstriotss defendem, éporque o aeu aterro a um accidente de-ploravel, a rhonBrchia transformou-seem fetichismo oriental.

Da liberdade de reunião o manifes-tação publica do pensamento popular,e da liberdade de consciência, não falia

o Jornal. Entendeu naturalmente nãoser isso um diroito o um dos diversosmodos de exerticio daa liberdades pu-blicas om pais livre que no imperionenhuma garantia poaauo.

Sonhoron, o governo monarchico ótão destituído do aentimouto do bompublico o do senso administrativo que,apoz acs-onta o seto unnos, ainda nãoconhece a população exactu do pala quogoverna, porque não tom estatísticanem lei que determino o seu processoperiodicamente. Govorna-BO e legisla'ao ás cegas, ao acaso, por tentativa, oacab.iunha-so o povo cem impostos aesmo. A cc'enaia não presido u nenhumdo ecua cálculos nem do tuas medidas.Tudo se resolve sobro bases falsas ode pouco mais ou menos.

Conhecem governo nais negligente cboçal?

A convicção do gr; ndo órgão de quoa unidade nacional a'i quebre sob a fe-deração on n republice, é um argu-mento ad terrofem, ürdiço e espeioso.Basêa-Bo ua crença fètipliiáta de quo omil-.igre da união é virtude inherente ámr.narchia ccntinlisnda de que o Brazilé press.

Muito ae engana ó Jornal. Os tempossào outros, porque no povo brazileiroestá implantado o sentiar.ento da uniãoa'ob""a federação. Brados separatistassó podem Ber provocados pela centralisração actual.

Depois, p'11'a que cnoo odioso privi-legio de casta o dc familia entre umpovo por temperamento democrata T

Nenhum interessai publico pôde acon-solhar a manutenção de tão monstruosoescândalo no governo do paiz.

O povo aabsiá governar-se perfeita-mente bem aem a intrusão d'esso ele-mento parasitário e Usurpador, eujaesterilidade o Jornal francamente bodignou sssignalar-nos.

Jeronymo Simões.

ISTIOT-HCB-RO*^'1'AnHDO BErüBLIOANO

O directorio do partido republicanod'csta cidade convida os seus co-reli-gionarioa eleitores a ac reunirem hoje,ás 7 horaa da noite, no salão do ClubMephistophclcs, á rua do Visconde deUruguay n. 175j para se proceder áeleição prévia dos candidatos ás elei-ções senatorial, geral e provincial.—O secretario do directorio, Alberto deSeixas Martins Torres.

A PEDIDOS

BOLETIM GOimilULBio, 24 de junho 18S9

Ealraaai. de capltae*Companhia Petropolitana, uma pre-

staeâo de 10 •/• sobre o capital_ dasaeções da nova emissão, de 21 a 25.

Companhia Brazileira de Phosphatode Cal, uma prestação de 10 % ou 10fSpor acção. até 30. ....

Companhia E. F. Oeste dc Minas,uma prestação de 10 ?/. ou 205000 poraccão. do 4 a G de julho croxtmo futuro.

Banco Provincial dc Minas, uma pre-atueão de 10 "/. aobre o capital, do 8a 15.

autnMéai acnuneladaaCompanhia Industrial Guanabara

(ia h8.) ,••*••;: •:•Companhia Xniíional de Navegíçaq

(12 hs.) julho.... .•¦•••Companhia Mercado Nithíroycnse

(1 h) julho... .-•- •-.••••Companhia iManufictureira tainha

Estrcila (12 hs.) julho............Companhia F T. Rink l h.) jnlhoCoTipanhia dc Navrgcção Paulista

(12 hs.) julho ¦„-,•;••;¦Companhia Navegação S. João ai

Barta c Campos

Total em eaceas:Dia23 4 082Desde o dia 13S.953Egual periodo de 1888 183573

O0IAÇÕBS OFFICUH8

Qualidades Por 10 kiloiCavado 6*450 a 6*600l» regular 6ÜS30 » 654701» ordinária GÍ130 • 6J2602t boa 5*720 » 5Í8502» ordinária 4Í90O » 5J580

São noroinaes sa qualidades superiorfino c 1* boa.

Batraaaa «le Reneraa <"« pala*BZ DM JUNHO

E F. D. Pedro II

Sacca*l 0?2

SI 5 2122.8i8

otva

E. F. D. Pedro IIDia 23Desde o dia 1 Egual period? de ISS8

Crjniagcsi'.DÍ3-.3D^sde o dia ¦••••17 ¦ ..-.'• ocrirdo óc IS?*

Rirra dentro:Dii 23 •• -D»-««i*- •* dial---¦>•'••• •-•Zfr.ii <N-ria>r»A 4c iaí*-

'i,yfai im kilogrzr.isnai:Dia 23Dttdc o dia Egusl periodo de 1838 10 810 150

OS

S.í 874

244-WT8 337-SOi

AguardenteÈ.tT07, AssucarAlgodãoCtíc CarvãoConrcsFarinha de mond.Feijão.- Fumo ¦ -MadeirosMilho Polvilho. .Qairi.iOB .......TspioeaToucinho. Diversos

Dia 24

2.9032U 907

47 735

3.17210 080

3 197

11.09257 073

E.

Aguardente..Café. CourosFarinhaFeijãoFu^àMilho Diversos —

F. ^LeopoldinaD.a 20

.".'.' 33001'A.'.'.

3 111

.'."."" o.r.íí1.020

Dctde 130

3.0C094.41047 164

5 071 9127S19-11445 141

27 Í1712.317

250 00118-8-82.5580 763

101 105180

1P9 9GÍ716 9D8

Desde 1

755.?»3

124 0791801 O

liií- 2a-,82.1 687

¦ K«TATIHTI(~.% <

Pela primeira vca, ha um anno a eBtaporte, es entradts de café cm noaaomercado ac apresentam inferiores ás deegual periodo de 1888.

Eis os algarismos, até o dia 22 :aSncca*

Dol a 22 134.870Kgual periodo de 1883 173 391

Menos cm 1889 33.521

A Alfândega, no mesmoperíodo do correnteanno, rendeu 3 548:5755052

Egual periodo de 1883... 3.405:770*004

Mais cm 1889 142:7991048No meBmo periodo do mez passado a

Alfândega tinha rendido mais cerca de1,500 contos.

Também a exportação de c.fc seapresenta deprimida, ainda que empequena quantidade.

Eis 08 algarismos :Saeca*

Embarques dc cifé. de 1 a 22 . 128 233Egual periodo de 1SS3 129 Oim

Menos cai 1839 íCC

NOTA.—Assignalsm so em pipas ascntreiias de asuarduste o-*la D. Podro II Bore esn litros na LceWdiaa. sendo os n«n

MPOBES F,SFEK«n«M

Trieste, por Pernambuco, «M atk-kovitz ...._...

Hataiburpo, per Lisboa e Bnhia,¦Buenos-Ayres»

Br. men. Lisboí e Bihia, -Kron-priaiz Fr. W Ihclin»

Shhíoi», «Teb ¦ Borde»*. L -h -a. P r-ambuo e Bv

h-a «!jj IVt-- -- Rao .ia 1'r-ia. «U*rschcl Bordéa.ij. Ls'.'. "? iJaki.r, «Pãole-ny»

S. Francisco do Sul e Smtos, «Ar-gentino ••'• 25

SintOB. «Ville de Hosario» 25Rio da Prata, por SantoB,»Hogarth» 26Southampton, Lisboa, Pernambuco

è Bahia, aaTainàr» 27Rio da Prata, aaNerthe» 27Satttos, «Ville do Maceió» 28Valporaiso, por Montevidêo, «So-rata» 28

Hamburgo, por Lisboa, nBaumawal» 28Portos do Sul, «Cabral»Rio da Prata. «Loibnitz» 28Livarpiol, «Olbera» "¦ 29Hamburgo, por Lisboa o Bahia,•Santos» 30

Antuérpia e Londres, «Whínfield». 30Portos do Norte, pela Victoriá, aaEs-

pirito Santo» 30-rapeBES A stnis

Rio da Prat-.. «L<i PhtaTrieste, «Medusa»

cutros gêneros em kilogramtnas—.tia?. •M-ialllS.»- -.

Nov* Wrk. •H.-nri-tte Ii«...

ImbetiHa, «Barão de S. Díoço" (4h?.)Nova York, pela B*hia, «La Piace»

(4 hs.)S. Joiio da Birri. C«raniola p S.

Fidclis, «C.r.ingi|n» (4 1/2 h?.). .P. rtos do Sul. «Ch«tam» (4 h?.) . -.PortoB do Sul, "R^o de Janeiro»

(12 ha ).. Havre, pela Bihia, «Ville t'c Rosario» - ••

Paiaiasuá e Sunta Catharina. «Kstrella» Whp.) ".

Santo?, a-Kronorinz Fe \Vilhe'ro» •Trieste, «T.h Itabípnsna, Vict-ari< e Itaiiupoann,

•Arnrúima» (ü h».)Hamburgo. 0*1* Bi*iia n Lisboa,

•Araentii: .'Carãvellifa, 'Fari» Le*oos» yOns.)Rii Grande, Petitts c Po.-t > \'a grv.•AHínHo» '4 h»') Rio >H Pr.ti. «Tawi»ar»Liibnn r. RnrAtft*. -'S,,r<\x<>-

831 Liv roo"l, p-a !»-.hi.% e Li - hiw. »Si£>! rat.- ¦ S v. \7a.k. «Ri*-'--.—*i S ntr- -n-..".>'' ' A-at. 1/ baa'!^-25: Ihvre, :clt B-'..ia. «Vlllõ ie Mi2» cciô^25 j Peitos do N">i -p.--!s Vartori-!.*Mí-251 náos«OOb.3.)

20

26

3-J

àxcurMío de ciithccheNeLá vae Norte em fora 01 ti;; u6 to prin-

cipe, chtfi o organizador do actual ministerio, segundo a voz publica.

Cem antecedência abriram se os co-fres provinciaes, já assaz depauperados, para comprar recepções estrondo-sus, assalariar capangas, estrugir osouvidos dos basbuques, cora foguetes egritaria dos mole iues, tudo cm honredo prcclarissimo c futUro (j& uão o é defneto?) imperador do. Brazil, semeian-dose dinheiro ás caos cheias, piraqua o mundo saibt quanto a monar-chia no Brazil é adorada pulo seupovo, por esse povo do legendáriapacienci'i; também é bom quo o mundosaiba que esses 600 ou GCO contos de réisquo os cofres uaeionaea dispendem comd. Gastão, n\ ssa y.iagèiri de cãtèchi-Bsção aoB selvagMi3 do Norte, aão arran-caclos ao suor do povo, quo trabalha eque vive na miséria', mas que sa julgamuito feliz, porque o augusto itinorantevaie fazendo espalhafatu 4 custa dYsüemesmo povo, que se julga bem pagocom um lance dc olhar de cobra vone-nosa.

A esses 600 ou 003 contes agora dea-pendidos para comprar demonstraçõesdc apreço, deve o povo ajuntnr mais,talvez, quantia superior a mil contos,que o thesouro publico esbanjou com amedição e demarcação das 99 léguasquadradas das melhores terras nas pro-vincias dc Santa Catharina e Paraná,com quo sinhô velho houve por bempresentear a sinhô moço ; mas não valoa pena fallar em ninharias : o que valem 99 léguas quadradas e em mattasvirgens ? apenaB 19,(302.000,000, se si-nhô mçço a» quizer vender a 2.000eada légua quadrada..

Nos pareço quo não faltariam com-pradores para Uma logua quadrada dcsuperiores terras, coberta de mattavirgem o cortada de rios pcrennes.

Nas próximas eleições toda a naçãovotante deve, á cargi cerrada, vot»rnos monarehistas — porque eó a mo-narchia pôde felicitar os escravos d'cstafazenda chamada Brazil — e também,porque assim procedendo, não dirálogar a que o jornal da manteiga e dobaoalhiu nos lanço eBta interrogação :

« Para onde vamos ? »Esse papel de embrulho nào admitte

quo um povo tenha naturaes desejosde emancipar se,' c que, per vontadeou á forçi, subordine se ao dominio deuma familia odioca que, qu indo o povomorre de peste c de eâtli», b^nquetôs-aeo joga flores, sen se i íccinmoiLr comob BofirimeutoB do povo, que trabalhadia c noite pnra abrilhantar o esplen-dor dc seus carrascos ; Rio de Juneiro,Santa s, Campinas, lutaram cm bmorte ; sb mães morriam cm ra filhi-nhos nos braços, cruciidos pela dôr,pela peste, pela fome c pelo abandonode 80ccorros— es»as tres cidades repre-sentavam um inferno de torturas in-descriptiveisl .Mas quem se importacom o esterter do povo, se a augustis-sima familia imperial, rm Petropolis,vive na abundância— dansa, canta, em-brinii se nos p azer.-s dc uma côrtccorrir.pid". '?

aVSo vaie :i pcjui volhr vista ele-mrnte par* ò"pnyn qua» os sustenta equò écõi ndaípa-lrt pC8'ee prli miséria!, ur* o pov:>, qn ¦ p.do nisericordia eaju- lhe envil m u : a g.ia-jalbai» dc dc-spr<*80 ! para o pivô, q'i^ implora cari-dido r, qup lho, cojn »a na cara! para oDow, q-m mairr • :i se" lo e pede sgna—eqtc .0 mania ii ¦ f p 'ii'"rar !

M-lfliti ^ençso d- escravoj! que,calcadi aos rèt, çfM->{< t-ala o. ultr.i-jaats—sinòa vai; rr»'t-jante la-raber cspí-> d,', s" ns ;->rri.s -ns !

])e;;Ji !am n:K :ns v :as drs braziia i s, feiías iinu-a-i <• hojr.o^s c-xca'-píõ a, «õ gy a n f •'"''¦ d' e*T:'VO! já-aaiinTaV t-« " ro-t" "i' ?-'--*r<gue !

Drram Iri-ria, i t»í ., .1 i'iv»r.,-,s cri-:ti«a» sra <vt.: » t.T*-t» c imprinl^ sntenç» L-tai—*• •iucr-ta*. à f-Jtçi da; ann*3

negar a libordado — noa que, unicocrime quo bo lhes lança cm face, équererem ficar livres do pesadelo por-nicioso quo os amosquinha o avilta 1

Maldito seja o brasileiro que á li-bertação da pátria opprimida anteponhaseu intercBBo individual 1

Pois quo ? Beri possivcl quo ossopovo tantas vozes vilmontu illudido —tantas vezes vilipondiado — tantas otão ropetidns vezes que bo lho tomescarrado na faoo, ainda não bo poasalevuntar como um bó homem, para,n'um protesto solemuo, dizer a esaa ca-murillia do vndios parigoaoB :

Sahi 1 reotituinos o quo vos ou tor-gamos, porque perdeatos a no'tia con-fiança ! ou satureis acompanhados doalgitma lagrima do coinmisernção — ousahirris apupadoc, carregando cora nmaldição de um povo quo não vos pôdemaia tolerar I

A. L. da Silva CAsiriaTA.Rio, 21 dc junho de .1889.

Almas do outro mundoHa quem allirmo que a alma do outro

mundo que morou durante alguns diasna casa da rua do Barão do Mesquitan. 4 não é maia do que o pregoeiro deum BUgeito estabelecido com uma cha-pelaria, até agora pouco rendosa...

« — O' coisa, tira o chapéo I » é phraseque tanto significa isso mesmo eomo umconselho para que fossem os entendidosem crendices comprar um chapéo emsua casa, á rua do Ouvidor n. 149, emfrente 4 Notre Dame.

(Extrahido dà «Chronicada Semana»da Gazeta de Nolidas.) (•

Eiuulsüo de ScottAttesto ter empregado com vantajo

aos resultados, em doentes de tuhercu-tose pulmonar, cm minha casa do saúde,a Emulaão de Scott de oleo de ligadode bacalháo com hypophosphitos decal e soda.

O referido é verdade e o juro in fidtmedid.

Db. J. TavanoRio de Janeiro, 15 de outubro de

138i. (•

Perro ¦ulphuretadoDr. João Paulo de Carvalho, fa rrcaao

pela Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro, lente da mesma Faculdade,etc—AtteBto que tenho empregado commuita vantagem em casos de chloro-anemia o Ferro sulphuretado, preparadopelos ara. Teixeira & Irmão.—Dr. JoséPaulo de Carvalho. (.

AttençãoFelizmente de hoje em diante esta

capital achar-se-ha dotada do nm bomestabelecimento de chapéoa de primeiraordem, onde as peusoas de bom gostoencontrarão o que de mais chie, finoe elegante se fabrica na Europa.

Ha muito que resentia-se a falta deum estabelecimento de chapéos, comoé actualménte a já muito acreditadaChapelaria Inglesa, que acaba de pas-sai- por uma grande reforma.

O chefe d'esta boa e conceituadacasa, o sr. Arthur Watson, seguio paraa Kuropa, afim do ser ahi o compradord este estabelecimento importante, quenão tem rival no Brazil.

E'1s'esta casa que sb bncontju os apa-MADOB CUAFÉOS DB LlNOOLN, BlíNNETT &Cnj*r.,dé quem são os únicos agentes. (.

AVISOS MARÍTIMOS

Compagnie des MossagerlesMarítimos

AOBNCIA, BOA DA ALFANOBOA1° ANDAB

(esquina da rua Primeiro- de Março)

O PAQUETE

commandante BAULE, da linha directa,esperado da Europa uo dia 25 docorrente, sahirá para Montevidêo ellúonns Àyroa depoia da indispensáveldemora.

O PAQUETE

HERTHEcommandante CAMOIN, da linha eir-cular. esperado do Rio da Prata até adia 27 do corrente, sahirá para Lisboa,e Bordéos tocando na Bahia, Pernam-bueo e Dakar, depois da indispensáveldemora.

O PAQUETE

ORÉNOQUEcommandante MORTEMARD, da linhadirecta, esperado do Rio da Prata atéo dia 14 de julho futuro, sahirá paraLiaboa e Bordéos depoia da indiapen-savel demora.

Recebem passageiros em transito paraMarselha, Gênova e Nápoles.

Estes paquetes são illuminadelectrica.

a lu

Pera fretes e passagens tr&U-ae naagencia, 6 para cargas, oom o Sr. BiDavid, cprrector da companhia, raa doViicoado de Itaborahy n. 6, 1° andar*

O agente, fl. afO-iiTopx.

BEAL COMPANHIA DE PAQUETES A VAP3B^SOUTHAMPTON

16 Rca do Visconde de Inhaúma 14

Ante-hontom o illm. sr. Antônio Lou-renço Martins,-para festejar o seu felizauniversario natalicio, reunio cm eu»reaiaiencia mnitoa dos squa amigos e.companheiros de trabalho, ,aos quaosoffereceu um lauto jantar, em qúe foramfeitos diverfos brindes, destacando-seo que lhe fora dirigido por um amigoseu, que elogiou h. s. pela sua iutol-ligencia e capacidade.

Ao sr. Maaitins foram ottorecidos va-riados brindes, B^líentando-st- umacaixa de vinho do cuja, de 1879, que,eomo delicioso vinho, foi escolhido paraser-lho feita n Eaudc de honra.

Durante a fuata tocou o conhecidis-simo musico dos sete instrumentos.

Os amigos agradecidos.

Sabidas pairaTCKUN (*)TomarElbe («)

C~ur«pa

2 do julho.16 * »30 » »

Atraio 13 «agosto.Ncva(K) 27 » »

O PAQUETE A VAPOR

TÂMAR

DECLARAÇÕESsauta mmk n mmík

Festa do glorioso martyrS. Sebastião

No dia 7 de julho próximo terá locarn'esta freguezia a festa do invicto Mar-tyr, quo constará de missa cantada,sermão, Te-Deum e procissão, precedidado novenas e leilões, que começarão a28 do corrente.

Os sermões da missa e Te-Deum serãopregados pelo conhecido orador sa-grado commendador conego AlmeidaMartins. Cantará um nolo ao pregadora exma. sra. d. Franciscà Cândida deAndrade, que generosamente bb prestaa coadjuvar a commissão. A commissãoabaixo assignada pede aos devotosoffjrtss para os leilões e solicita oseu comparecimento para maior bri-ihantismo da festividade.

Santa Thereza de Valença, 19 dejunho de 1889.

A commiesão.—Dr. Alfredo Carndro,o vigário padre Guedes, o padre JoãoTorres, Luiz Rodrigues, Deocle.cianoMoraes, João F. Gomes, Joaquim deOlivdra, Theophilo Almada, JeronymoMarino, Jorge Almada, Bencãicto Ca-margo, José B. Pinto.

BICO RURAL E BYPOTIIECARIOAs transferencias de aeções d'eBte

banco ficarão suspensas deade o dia 27do corrente até o em qúe começar opazamento do 71° dividendo.

Rio de Janeiro. 19 de junho dc 1839.—Ililario M. da Silva Júnior, chefe dacontabilidade. (°

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âãããâââââãâââââãââãmââãâââââââââââãâââââââmâ-

Page 4: CABALA COROAM - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01471.pdf · CABALA COROAM Tambem em 1830, aoa 30 de de-zembro, partia para a capital de Minas D. Pedro I. Um

DIÁRIO DE NOTICIAS.—Terça-feira 25 de Junliò de 1889

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