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ATIVIDADE PROGRAMADA COMPLEMENTAR- APC13 Atividade elaborada para o período de Distanciamento Social em virtude do COVID-19 (Corona Vírus) Lembrete ao aluno - ao receber esta atividade, entre em contato com o seu líder de turma para confirmação do recebimento. Disciplina: História Professor(a): Valdir Steffen Turmas: 8º C Competências e habilidades: (MS.EF08HI15.s.17) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Segundo Reinado. (MS.EF08HI16.s.18) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado. (MS.EF08HI17.s.19) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império. E-mail do professor ou Classroom: [email protected] Valor da atividade: 0 a 05 pontos Atividades/exercícios:

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ATIVIDADE PROGRAMADA COMPLEMENTAR- APC13

Atividade elaborada para o período de Distanciamento Social em virtude do COVID-19 (Corona Vírus)

Lembrete ao aluno - ao receber esta atividade, entre em contato com o seu líder de turma para confirmação do recebimento.

Disciplina: História

Professor(a): Valdir Steffen

Turmas: 8º C

Competências e habilidades:

(MS.EF08HI15.s.17) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Segundo Reinado.

(MS.EF08HI16.s.18) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.

(MS.EF08HI17.s.19) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.

E-mail do professor ou Classroom: [email protected]

Valor da atividade: 0 a 05 pontos

Atividades/exercícios:

Todas as atividades estão disponíveis em: valdirsteffen.net – CLIQUE AQUI OU https://www.valdirsteffen.net/apc13-8%C2%BAc-4%C2%BAbim

HORÁRIO DAS LIVES:

PRIMEIRA ATIVIDADE

O QUE FAZER – CLIQUE AQUI

OU

https://www.youtube.com/watch?v=3YoXb39RfFk&feature=youtu.be

Assista o vídeo abaixo sobre a História da Origem do café e responda em seu caderno as perguntas abaixo:

Copie as perguntas em seu caderno.

CLIQUE AQUI

OU

https://www.youtube.com/watch?v=Uc1C2BWwHsw&feature=emb_logo

SEGUNDA ATIVIDADE

Depois de assistir o vídeo acima sobre a História do Café responda em seu caderno:

1. Onde a História do café começou e como chegou na Europa?

2. Como foi a viajem épica da plantinha de café da Europa até a América?

3. Porque o café era tão valioso e vigiado por todos nas plantações?

TERCEIRA ATIVIDADE

De acordo com o texto abaixo, responda em seu caderno as perguntas abaixo:

Economia Cafeeira

   Ao longo do século XIX, o café ganhou importância nas exportações brasileiras e se tornou o esteio da economia nacional. A partir de 1870, a produção cafeeira adquiriu caráter capitalista e modificou as relações sociais no Brasil.

4. Quais atividades econômicas estavam em crise durante o Segundo Reinado.

 

   A economia brasileira, no século XVIII, atravessava um período de dificuldades provocadas pelo declínio da economia açucareira e da mineração. A produção de café, iniciada em meio a essa crise, representou a recuperação econômica e a inserção do Brasil no mercado mundial, nos moldes capitalistas.

   Introduzida no Brasil no início do século XVIII, a cafeicultura ocupou inicialmente as províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. No século XIX, a produção chegou à província de São Paulo, primeiro no vale do Paraíba e, depois, na região denominada Oeste Paulista.

5. Em quais regiões brasileiras o café foi introduzido (onde o café começou).

   O vale do Paraíba fluminense e paulista viveu um período de opulência, em que os grandes proprietários de terras e  escravos, que haviam recebido ou comprado títulos de nobreza do governo imperial, eram denominados “barões do café”. Cercavam-se de luxo, vivendo em imensas fazendas ornamentadas com objetos importados da Europa.

6. Qual a relação entre o mercado mundial de café e a produção brasileira de café.

   O mercado mundial do café se ampliava, na medida em que o produto deixava de ser um artigo de luxo para se incorporar à cultura e ao consumo cotidiano das populações em diversos lugares do mundo. A participação do café brasileiro no mercado mundial elevou-se de 20% na década de 1820 para mais de 50%, entre 1880 e 1889.

 

7. As plantações de café migraram para quais regiões brasileiras.  

   O vale do Paraíba, no entanto, deixou de ser a principal região produtora. Embora o clima fosse favorável e a localização geográfica facilitasse o escoamento da produção – graças aos portos da baía de Guanabara e aos portos do litoral sul (Parati, Angra dos Reis etc.) o cultivo extensivo e predatório causou o esgotamento do solo.

   A partir de 1870, o declínio da cafeicultura no vale do Paraíba acentuou-se, e a produção se expandiu para o Oeste Paulista, inicialmente em tomo de Campinas e Ribeirão Preto, e depois, gradativamente, avançando para o Paraná. No Oeste Paulista, o solo de terra roxa era mais fértil que o do vale do Paraíba. A topografia também era mais favorável, permitindo o cultivo em grandes extensões contínuas de terra, em lugar das encostas de montes do vale do Paraíba.

 

8. Escreva os motivos para vinda de milhares de imigrantes europeus ao Brasil.

 

   Estruturada a princípio na grande propriedade agroexportadora e na mão-de-obra escrava, a economia cafeeira, a partir da segunda metade do século XIX, passou a adotar progressivamente o trabalho livre.   O tráfico negreiro foi extinto em 1850, e a expansão da lavoura cafeeira no Oeste Paulista aumentava a necessidade de mão-de-obra. Com o objetivo de atrair imigrantes para o Brasil, o governo lançou campanhas na Europa, distribuindo folhetos que prometiam terra e fartura.

 

9. Além da vinda de milhares de imigrantes, o que mais foi-se modernizando em nosso país?   

   Os imigrantes europeus, como portugueses, alemães, espanhóis, suíços e italianos, começaram a chegar em grandes levas, alterando as relações de trabalho no Brasil. Ao mesmo tempo, a produção se modernizava e o transporte ferroviário substituía o transporte do produto em tropas de burros, permitindo o escoamento da produção do Oeste Paulista pelo porto de Santos.

   O comércio exterior se dinamizou, com a exportação crescente de café e a importação de produtos franceses e ingleses para atender aos novos núcleos urbanos, estimulando o desenvolvimento do sistema bancário.

https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/economia-cafeeira

QUARTA ATIVIDADE

QUINTA ATIVIDADE

AULA – ESCRAVIDÃO PARTE 1 – CLIQUE AQUI

OU

https://www.youtube.com/watch?v=y4L5ZuzI7rM&feature=youtu.be

SEXTA ATIVIDADE

O QUE FAZER – CLIQUE AQUI

OU

https://www.youtube.com/watch?v=QN8ikty0Muc&feature=youtu.be

Escravidão no Brasil – parte 1

A escravidão no Brasil foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos e existiu por mais de 300 anos.

A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década de 1530, quando os portugueses implantaram as bases para a colonização da América portuguesa, para atender, mais especificamente, à demanda dos portugueses por mão de obra para o trabalho na lavoura. Tal processo deu-se, primeiramente, com a escravização dos indígenas, e, ao longo dos séculos XVI e XVII, essa foi sendo substituída pela escravização dos africanos, trazidos por meio do tráfico negreiro.

A escravidão no Brasil, mas não só aqui, mostrou-se uma instituição perversa e cruel, e as suas consequências ainda são sentidas atualmente, mais de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa prática no país. A violência e a (1a)discriminação que os negros sofrem atualmente são o reflexo direto de um país que se construiu por meio da normalização do preconceito e da violência para com esse grupo. Não obstante, é sempre importante lembrar que, além dos africanos, os indígenas também foram escravizados, aos milhões, pelos portugueses, e que sua escravização também perpetuou preconceitos e violência contra eles.

Como começou

A escravidão no Brasil tem como ponto de partida a década de 1530, período em que os portugueses deram início ao processo colonizatório. Até então, a ação desses havia sido baseada na exploração do pau-brasil, e o trabalho dos indígenas era realizado por meio do escambo. Assim, os indígenas interessados derrubavam as árvores, levavam até a costa e então eram pagos com objetos oferecidos pelos portugueses.

Escravização dos indígenas

Os indígenas foram a principal mão de obra dos portugueses até meados do século XVII, quando, de fato, os escravos africanos começaram a tornar-se a maioria desse tipo de trabalhador no Brasil. A escravização dos indígenas, apesar de mais barata, foi, na visão dos portugueses (1b) a escravidão era conturbada e problemática.

O historiador Stuart Schwartz afirma que os indígenas mostravam-se relutantes em realizar trabalho contínuo na lavoura porque, na visão deles, era um (1c)”trabalho de mulher”, além do fato de que a cultura indígena não possuía a concepção de trabalho contínuo. Outro fator que tornava a escravização de indígenas complicada para muitos foram os conflitos entre colonizadores e jesuítas. Isso acontecia porque os jesuítas posicionavam-se contra a escravização dos indígenas, pois enxergavam-lhes como grupo a ser catequizado.

A escravização de indígenas também encontrou obstáculos devido à (1d)alta taxa de mortalidade desse grupo em decorrência da presença portuguesa na América. Essa alta mortalidade acontecia por causa de questões biológicas, de guerras travadas entre grupos indígenas e motivadas pelos portugueses, além de guerras contra a própria escravização e quem os escravizava etc.

Os indígenas eram conhecidos pelos portugueses como “negros da terra”, e o preço do escravo indígena, em relação ao africano, era, em média, três vezes menor. Na década de 1570, um escravo indígena custava cerca de sete mil-réis, enquanto um escravo africano tinha o custo geral de 20 mil-réis.|2|

(2)Escravização dos africanos

Os primeiros africanos começaram a chegar ao Brasil por volta da década de 1550, inicialmente, por meio do (2a)tráfico ultramarino, também conhecido como tráfico negreiro. Os portugueses, desde o século XV, possuíam feitorias na costa africana, mantinham relações com povos africanos e realizavam a compra desses indivíduos para escravizá-los, por exemplo, na Ilha da Madeira.

Com o desenvolvimento da colonização no Brasil, a (2b)necessidade contínua por trabalhadores braçais fez com que esse comércio fosse aberto para os colonos instalados aqui. A razão para a prática do tráfico negreiro foram a já mencionada necessidade contínua da colônia por trabalhadores escravos e os altos lucros que essa atividade rendia para os envolvidos.

A migração para o uso do escravo africano aconteceu, pois, segundo Stuart Schwartz, “só o tráfico de escravos africanos fornecia um abastecimento internacional de mão de obra em grande escala e relativamente estável, que acabou por fazer dos africanos escravizados as vítimas preferenciais”.|4| Assim, por meio do tráfico negreiro e ao longo de mais de 300 anos, cerca de 4,8 milhões de africanos foram desembarcados no Brasil.|5|

(2c)O trabalho dos africanos, concentrado na economia açucareira, era duríssimo e pautado na violência. A jornada de trabalho poderia estender-se por até 20 horas de trabalho diário, e as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling afirmam que o ofício no engenho era muito mais exaustivo e perigoso do que o realizado nas roças.

Nas moendas, era comum que os escravos perdessem suas mãos ou braços, e nas fornalhas e caldeiras, eram comuns as queimaduras. Nessa última etapa, o trabalho era tão pesado que os escravos utilizados nela, geralmente, eram os mais rebeldes. Era comum que os grandes engenhos possuíssem por volta de 100 escravos, lembrando que os escravos africanos só se tornaram a maioria em meados do século XVII.

Ao fim do dia, os escravos eram reunidos na (2d)Senzala e lá eram monitorados para que não fugissem (os indígenas dormiam em ocas e não na senzala). Eles tinham uma alimentação muito pobre e insuficiente, e parte de sua sobrevivência dependia da pequena plantação de subsistência que possuíam, mas só tinham o domingo para poderem cuidar dessa plantação.

(2e)A violência era algo rotineiro na vida dos escravos, e o tratamento violento dedicado a eles tinha o intuito de incutir-lhes temor de seus senhores. Esse medo visava mantê-los conformados com a sua escravização e impedir fugas e revoltas. Uma punição muito comum aplicada sobre eles era o “quebra-negro”, que ensinava-os a sempre olharem para baixo na presença de seus senhores.

Além disso, muitos escravos podiam ser acorrentados, para evitar que fugissem, e usar uma máscara de ferro, conhecida como máscara de flandres, colocada neles para impedir que engolissem diamantes (nas regiões mineradoras), se embriagassem, ou mesmo cometessem suicídio por meio da ingestão de terra.

(2f)Escravos rebeldes e que fugissem também poderiam ser acorrentados no tronco e chicoteados (alguns o eram até a morte). As violências que os escravos sofriam eram inúmeras, e a historiadora Keila Grinberg enumera as diferentes formas de execução pelas quais um escravo poderia ser condenado: por envenenamento, por uso de instrumentos de ferro, queimado, na forca, no pelourinho etc.

(3)Fim da escravidão

O Brasil acabou sendo o último país das Américas a abolir a escravidão, e isso aconteceu por meio da Lei Áurea, que foi aprovada pelo Senado e assinada pela regente do Brasil, a princesa Isabel. (3a)O fim da escravidão no país, no entanto, não foi um ato de benevolência da monarquia, mas sim resultado da pressão e do engajamento da população brasileira.

O movimento abolicionista ganhou força na sociedade na década de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, mas questões relativas à abolição já eram debatidas, mesmo que timidamente, desde a independência brasileira, embora seu ponto de partida seja o decreto da (3b)Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico negreiro, em 1850.

A força da pressão popular, por meio do movimento abolicionista, e as constantes revoltas dos escravos criaram o (3c)clima que obrigou o Império a abolir o trabalho escravo em 13 de maio de 1888, com a citada Lei Áurea. A abolição do trabalho escravo foi recebida com festa pela população brasileira. Os escravos libertos, porém, continuaram a sofrer com o preconceito e com a falta de oportunidades.

(4)Escravidão no Brasil: formas de resistência

A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição presente na história do Brasil ao longo de mais de 300 anos. A sociedade brasileira foi construída pela utilização dos trabalhadores escravos, indígenas ou africanos. (4a)A escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel que explorava brutalmente o trabalho de indígenas e africanos.

(4b)No caso dos africanos, a escravidão os removeu de sua terra nativa e os enviou a milhares de quilômetros de distância para uma terra distante, com idioma, religião e culturas diferentes das deles. Foi nesse contexto que milhões de africanos foram sequestrados e transportados em péssimas condições para serem escravizados no Brasil. Se quiser saber mais sobre isso, leia o seguinte texto: Tráfico Negreiro.

Engana-se, porém, quem acredita que os africanos foram escravizados passivamente, pois, apesar da falta de registro, os historiadores sabem que inúmeras formas de resistência dos escravos foram desenvolvidas. Neste texto, o enfoque será nas diversas formas de resistência utilizadas pelos escravos africanos, ao longo dos séculos XVI ao XIX.

(5)Resistência à escravidão

Muitas pessoas têm uma imagem de que os escravos africanos aceitavam a escravização de maneira passiva, mas os historiadores nos contam que a história foi bem diferente e os escravos organizaram-se de diferentes maneiras para colocar limites à violência a que eram submetidos no seu cotidiano.

Entre as (5a)diferentes formas de resistência dos escravos podem ser mencionadas as fugas coletivas, ou individuais, as revoltas contra feitores e seus senhores (que poderia ou não ter o assassinato desses), a recusa em trabalhar, a execução do trabalho de maneira inadequada, criação de quilombos e mocambos etc.

A resistência contra a escravidão já começava no embarque dos africanos nos navios negreiros. O risco de revoltas dos africanos nos navios negreiros era tão alto que os traficantes de escravos diminuíam, deliberadamente, as porções de comida para reduzir as possibilidades de revoltas, que aconteciam, geralmente, quando o navio estava próximo da costa.

As revoltas dos africanos nos navios negreiros eram tão comuns que os traficantes tinham na tripulação do navio intérpretes que falavam os idiomas dos africanos e poderiam alertar em caso de possibilidade de revolta dos aprisionados. As revoltas, porém, não se resumiam apenas aos navios negreiros. Aqui no Brasil, inúmeras revoltas aconteceram, conforme veremos.

(6)Fugas

As fugas eram uma outra (6a)estratégia utilizada pelos escravos e poderiam ser individuais e coletivas. As fugas individuais eram mais complicadas, porque aquele que a realizasse só conseguiria ter sucesso caso se embrenhasse no mato e lá sobrevivesse.

As fugas foram uma estratégia de resistência muito comum nas décadas de 1870 e 1880, por conta do fortalecimento do (6b)movimento abolicionista. Os escravos sentiam-se motivados a fugir e muitas vezes eram de fatos incentivados por outros escravos que haviam fugido ou por integrantes de associações abolicionistas, que davam suporte para escravos que fugiam.

Os escravos que fugiam e mudavam-se para as cidades tinham como objetivo camuflar-se em meio à população negra presente e buscavam encontrar todo tipo de emprego que fosse possível de ser executado.

Quilombos

Outra forma de resistência dos escravos foi com a (6c)formação de quilombos e mocambos. As duas palavras têm origem em idiomas africanos. Mocambo significa “esconderijo”, enquanto que quilombo era utilizado para se referir a um acampamento militarizado. Essa estrutura surgiu no Brasil, em meados do século XVI, e se popularizou depois do Quilombo dos Palmares.

O primeiro quilombo registrado, conforme afirma o historiador Flávio dos Santos Gomes, surgiu em 1575 na Bahia. Na visão dos portugueses e colonos, os quilombos eram basicamente agrupamentos que reuniam escravos fugidos. Os quilombos mantinham relações comerciais importantes com outros quilombos e também com pessoas livres.

Existiam quilombos que sobreviviam do que era cultivado e do que era retirado das matas, enquanto que outros optavam por sobreviver de assaltos e ataques contra a população livre em estradas ou realizando ataque contra engenhos. Os quilombos desenvolviam-se em locais isolados e de difícil acesso, e grande parte dos membros de um quilombo eram escravos fugidos de uma mesma região ou de um mesmo senhor.

Alguns quilombos de destaque na história do Brasil foram o Quilombo dos Palmares, Quilombo do Jabaquara, Quilombo Buraco do Tatu, Quilombo do Leblon. (6d)O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo da história da resistência à escravidão no Brasil e chegou a contar com 20 mil habitantes. Foram realizados ataques contra esse quilombo, ao longo de todo o século XVII, e o último ataque, realizado em 1694, colocou fim a esse quilombo.

Os quilombos causavam grande temor nas autoridades coloniais e, por isso, foram duramente reprimidos.

(6e) haviam outras formas de resistência dos escravos contra sua escravização não se resumia apenas nas formas abordadas no texto, mas também incluíam suicídios, abortos (para impedir que seus filhos fossem escravizados) e a simples desobediência. No caso da desobediência, Walter Fraga menciona dois casos do final do século XIX que valem ser destacados|4|:

No Engenho Benfica, na Bahia, os escravos do conde Subaé recusaram-se a obedecer às ordens do feitor para que realizassem a limpeza da plantação de cana. Os escravos recusaram-se a trabalhar durante três dias seguidos – mesmo sendo punidos com castigos físicos.

ALUNO:______________________________________

TURMA:___________ ESCOLA:___________________

1 - A escravidão no Brasil foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos e existiu por mais de 300 anos.

(1b) a escravidão era conturbada e problemática.

(1a)discriminação que os negros sofrem atualmente são o reflexo

(1c)”trabalho de mulher”,

(1d)alta taxa de mortalidade

(2)Escravização dos africanos

(2b)necessidade contínua por trabalhadores braçais

(2a)tráfico ultramarino

(2c)O trabalho dos africanos, concentrado na economia açucareira

(2f)Escravos rebeldes e que fugissem

(2d)Senzala

(2e)A violência era algo rotineiro na vida dos escravos,

(3)Fim da escravidão

(3b)Lei Eusébio de Queirós

(3a)O fim da escravidão no país, no entanto, não foi um ato de benevolência da monarquia

(3c)clima que obrigou o Império a abolir o trabalho escravo

(4)Escravidão no Brasil: formas de resistência

(4a)A escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel

(4b)No caso dos africanos, a escravidão os removeu de sua terra nativa

(5)Resistência à escravidão

(5a)diferentes formas de resistência dos escravos

(6)Fugas

(6c)formação de quilombos e mocambos

(6a)estratégia utilizada pelos escravos

(6b)movimento abolicionista

(6e) haviam outras formas de resistência

(6d)O Quilombo dos Palmares

SÉTIMA ATIVIDADE

ENVIO DO TRABALHO – CLIQUE AQUI

OU

https://www.youtube.com/watch?v=NF60dKOoADU&feature=youtu.be