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Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia

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Page 1: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e

gestação

Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Ambulatório de Infecções em Ginecologia e ObstetríciaObstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Ambulatório de Infecções em Ginecologia e ObstetríciaObstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina - FAMED

Departamento de Gineco-Obstetrícia

Page 2: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Intervenção para redução da transmissão vertical do HIV-1 PACTG 076

Intervenção para redução da transmissão vertical do HIV-1 PACTG 076

USO DA ZIDOVUDINA (AZT)

CD4>200/ml100mg VO 5x/d

MÃE

2mg/kg/ataque1mg/kg a cada hora (EV)

RN

2mg/kg/6-6h,VO por 6 semanas

PARTO

Connor ED, et al. N Engl J Med 1994; 331:1173

TV = 25,5% p/ 8,3%Redução= 67,5%

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0

200

400

600

800

1000

1200

TV 416 578 729 916 1007 958 881 765 651 535 450

93 94 95 96 97 98 99 0 1 2 3

Casos de aids por transmissão vertical, Brasil, 1993 a 2003

(CN:06/04)

Após introdução da profilaxia da T.V. diminuição do número de casos notificados a cada ano

TV: 55,3% de queda, no período de 1996 a 2003

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OBJETIVOS

Transmissão vertical

Agravos maternos

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA À PORTADORA DO HIV-1

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA À PORTADORA DO HIV-1

Page 6: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Momentos da TV do HIV-1

Momentos da TV do HIV-1

• Pré-natal (25 - 35%)

• Peri-parto (64 - 72%)

• Pós-natal (11 - 14%)

Cohan,2003

Page 7: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

• Maternos• Obstétricos• Placentários• Fetais

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-

1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-

1

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• Carga viral materna elevada• Infecção aguda pelo HIV-1 (50%) • Baixa contagem de CD4 • Uso de droga ilícita endovenosa• Parceria sexual múltipla • Tabagismo• Deficiência de vitamina A• Infecções genitais• Não utilização de ARV

MATERNOS

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Semba et al,1993, Thea et al., 1997, Ioannidis et al., 2001, Salvador et al., 2000, Newell,1999

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Infecções cérvico-genitais e infecção HIV-1

Infecções cérvico-genitais e infecção HIV-1

Manutenção do pH vaginal

Quimiotaxia de células de defesa

Aumento de interleucinas (Ex. IL-10)

Resposta Th1 para Th2

Redução da MIP-1 e MIP-1

Redução da RANTESHo et al, 1994; Landers et al, 1997; Duarte et al, 2000, 2001;

Giraldo et al, 2001; Spear et al, 2001; Simões et al, 2003.

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CCR5 são co-receptores de quimiocitocinas, constitucionais nas células das linhagens macrofágicas

RANTES, MIP-1 α, MIP-1 β

Quimiocitocinas competem com HIV pelosreceptores CCR5, não possibilitando sua

entrada na célulaLusso & Gallo, 1995

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

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0

5

10

15

20

25

30

24h 48h 72h 96h

pg/ml CONTROLE

NG-OPA CT-”D”PB

Medianas das concentrações in vitro de MIP-1alfa na presença de NG-OPA, CT “D” e PB ao longo do tempo

Landers DV, et al. Infect Dis Obstet Gynecol, 2000

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0

25

50

75

100

125

150

175

24h 48h 72h 96h

U1U1+PNMU1+PMN+NG

Au

men

to d

e p

24 e

m c

élu

las

U1

Influência da Neisseria gonorrhoeae sobre a replicação do HIV-1

= 25º e 75º percentis

pg/ml

Duarte G, et al. Infect Dis Obstet Gynecol, 1998

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REPLICAÇÃO DO HIV-1 EM PRESENÇA DA CHLAMYDIA TRACHOMATIS

Au

men

to d

e p

24

(pg

/ml)

24 h 48 h 72 h 96 h

5

10

15

20

U1

U1+CT DU1+CT L2

Duarte G, et al. J Sex Transm, 2001.

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Ruptura prolongada das membranas corioamnióticas

Exposição ao sangue materno

Propedêutica fetal invasiva

Tipo de parto

Amamentação

OBSTÉTRICOS

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

International Perinatal HIV Group,2001

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Tempo de ruptura de membranas como fator de risco independente para transmissão

vertical do HIV-1

1,01,010,210,2

23,523,5 <0,01 1,14 - 4,811,14 - 4,812,32,3> 6 horas> 6 horas

<< 6 horas 6 horas

Ruptura de membranas pIC 95%

OR ajustado

Taxa TV (%)

Mussi-Pinhata M, et al. Int J STD & AIDS, 2003

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Gestação > 38 sem

Fora TP

Bolsa íntegra

CV ≥ 1000 cópias/ml

Critérios

Profilaxia da TV HIV – Cesárea eletiva

Profilaxia da TV HIV – Cesárea eletiva

Ministério da Saúde. Programa Nacional DST/AIDS, 2006

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Expressão CD4 na placenta

Expressão de CCR-5 e CXCR-4

Perda da integridade placentária Infecções (St. Louis M, et al. JAMA, 1993)

Fumo (Turner B, et al. JAMA, 1998)

Traumas (Tess BH, et al. AIDS, 1998)

PLACENTÁRIOS

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

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• Expressão de receptores 2ários HIV

• Susceptibilidade genética (-32)

• Função reduzida dos LT-Cx

• Integridade da pele e mucosas

• Prematuridade

FETAIS

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

Cohan, 2003

Page 20: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Paschoini MC, et al. RBGO, 2004

Idade gestacional pIC 95%

OR ajustado

Taxa TV (%)

1,01,014,114,1

6,06,0 <0,03 0,14-0,930,14-0,930,340,34> 37 sem.> 37 sem.

<< 37 sem. 37 sem.

Prematuridade como fator de risco independente para transmissão vertical do

HIV-1

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Antiretrovirais

AZT (três momentos)

AZT+3TC+Nelfinavir

AZT+3TC+Nevirapina

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

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Terapia anti-retroviral na Terapia anti-retroviral na gestaçãogestação

Consenso 200Consenso 20066

• IGIG a partir de a partir de 14sem14sem

• AssintomáticaAssintomática

• CD4 > CD4 > 200 (200-350) 200 (200-350)

• CCVV < 1000< 1000

AZT + CesáreaAZT + Cesárea AZT + 3TC + NFVAZT + 3TC + NFV

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Terapia anti-retroviral na Terapia anti-retroviral na gestaçãogestação

Consenso 200Consenso 20066

• IGIG a partir de a partir de 14sem14sem

• AssintomáticaAssintomática

• CD4 > CD4 > 200 (200-350) 200 (200-350)

AZT + 3TC + NFVAZT + 3TC + NFV

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• CD4CD4 < 200< 200 ou ou

• CV > 1.000 ouCV > 1.000 ou

• Sintomática ouSintomática ou

• Gestação > 28sem Gestação > 28sem independente CD4/CVindependente CD4/CV

Terapia anti-retroviral Terapia anti-retroviral na gestaçãona gestação

Consenso 200Consenso 20066

AZT + 3TC + NFVAZT + 3TC + NFV

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• Se já está em uso de TARV múltipla Se já está em uso de TARV múltipla

manter esquema e manter esquema e considerar uso deconsiderar uso de

AZT s/nAZT s/n

• Atenção para ARV não permitidos Atenção para ARV não permitidos

para gestantes (ajuste da TARV)para gestantes (ajuste da TARV)

Terapia anti-retroviral Terapia anti-retroviral na gestaçãona gestação

Consenso 200Consenso 20066

Page 26: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Se não houver disponibilidade de CD4 e CV Se não houver disponibilidade de CD4 e CV

AZT + 3TC + NFVAZT + 3TC + NFV

Terapia anti-retroviral Terapia anti-retroviral na gestaçãona gestação

Consenso 200Consenso 20066

Page 27: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Intolerâncias múltiplas Alterações hepáticas Alterações pancreáticas Anemia/plaquetopenia Alterações SNC Mielopatia Acidose láctica Resistência à insulina Hipercolesterolemia

Resistência aos ARV

Efeitos colaterais dos antiretrovirais sobre a mãe

Efeitos colaterais dos antiretrovirais sobre a mãe

Page 28: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Figueiró-Filho et al. RBGO, 2002

Mediana dos valores das taxas de perdas pós-implantação e de viabilidade fetal obtidas em ratas

prenhes sob tratamento antiretroviral.

Page 29: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

Medianas dos valores das áreas sob a curva (ASC) do TOTG-75g obtidas em gestantes sob tratamento

antiretroviral, ao longo da gestação

a TT x GC (Teste de Kruskal-Wallis e post hoc de Dunn)b ASC4 x ASC1,2,3 (Teste de Friedman e post hoc de Dunn)

El Beitune P, et al. Sex Trans Infection, 2003

0,001b

GRUPOS ASC1 ASC2 ASC4

CONTROLE

AZT

TT

p

11.100

11.970

12.330

0,440

ASC3

11.30

13.365

12.300

0.280

12.060

13.147

13.345

0,762

11.477

13.477

13.650a,b

p

0,729

0,063

0,049a

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• Anamnese (risco de exposição)

• Exame físico geral e especial

• Exame tocoginecológico

• Exames laboratoriais

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Avaliação na 1ª consulta

Multidisciplinar

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• Rotina básica do pré-natal

• Hemograma

• Sorologias: toxoplasmose, hepatites B e C, RPR

• Função hepática, uréia e creatinina

• Lipidograma

• Carga viral e contagem de CD4/CD8

• Cultura para Streptococcus agalactiae

• Citologia oncótica (dupla)

• Coleta endocervical: gonococo e Chlamydia

Avaliação laboratorial na 1ª consulta

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 32: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

• Orientações infecção/gestação/TV/parto/amamentação

• Iniciar Vitamina A 5000 UI VO/dia

• Iniciar sulfato ferroso 120-160mg VO/dia

• Orientar e fornecer preservativo

• Orientar afastamento/controle situações risco

• Oferecer apoio psicológico

• Orientar sobre planejamento familiar

• Orientações gerais

• Promover aderência e agendar retorno

Conduta

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 33: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

• Mensais até 28 semanas, quinzenais até 36 semanas e semanais até o nascimento

• Aferir ganho peso, PA, altura uterina

• Exames realizados trimestralmente Colpocitologia e colposcopia Hemograma Função hepática e renal CD4 e carga viral (34ª sem)

• Avaliação da vitalidade fetal (32ª semana)

Retornos

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 34: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

• Resultados dos exames para decidir profilaxia da TV

• Profilaxia da pneumonia por P. carinii e neurotoxoplasmose com SMZ + TMP se CD4 < 200 células/mm3

• Orientar vacina anti-pneumocócica e VAT

• Verificar se o parceiro/filhos realizaram as sorologias

Retornos

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 35: Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1) e gestação Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Universidade

71 / 32512 = 0,2%

Prevalência da Infecção pelo HIV-1 em Gestantes no Estado de Mato Grosso do Sul

Figueiró-Filho et al. JBDST, 2005

0

5

10

15

20

25

n

CAPITAL INTERIOR

Procedência

URBANA

RURAL

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Sabia ser infectada pelo vírus HIV- 1 antes de fazer a triagem pré-natal

12%

88%

sim

não

18

40,9

20

45,5

613,6

0

10

20

30

40

50

n/ %

1 TRIM 2 TRIM 3 TRIM

Trimestre gestacional no momento da triagem

n

%

PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS HIV-1 em GESTANTES no Estado de Mato

Grosso do Sul

Figueiró-Filho et al. JBDST, 2005

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BONITO – MS

NÃO DEIXE DE CONHECER

OUTUBRO DE 2008 CONGRESSO BRASIL

CENTRAL DE GINECOLOGIA E

OBSTETRÍCIA