vigilancia-espiritual

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 1 6 A, , ; , . 7 , , . 8 , , ,  , ; 9 D , J C, 10   ,  , , . 1 .5.610.  BE. E D.  D. A, C E D ; . . E ; , . M E; , , . 25 ; , ; , , . 26 A , ; , . 27 , , , . 1 C.9.2527. I, . 2 2.5 A; .

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Vigilância Espiritual

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  • 1

    VIGILNCIA ESPIRITUAL

    6 Assim, pois, no durmamos como os demais; pelo contrrio, vigiemos e sejamos sbrios. 7

    Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se embriagam de noite que se embriagam.

    8 Ns, porm, que somos do dia, sejamos sbrios, revestindo-nos da couraa da f e do amor

    e tomando como capacete a esperana da salvao; 9 porque Deus no nos destinou para a

    ira, mas para alcanar a salvao mediante nosso Senhor Jesus Cristo, 10 que morreu por ns

    para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em unio com ele. 1 Ts.5.6-10.

    OBJETIVO.

    Este sermo tem como propsito alertar os cristos no sentido de viver uma vida em

    maior sobriedade espiritual a fim de que no sejam to susceptveis as astutas ciladas do

    diabo e venham a perder o que j foi conquistado em Deus.

    INTRODUO.

    Assim, como o sermo Como Evitar Decises Tolas; este sermo prope a tratar de

    temas que esclarecem o leitor e ouvinte a viver uma vida com sobriedade na f. Pois a

    sobriedade importante para darmos manuteno s conquistas que j temos alcanado.

    Este um tipo de sermo que deveria ser proclamado periodicamente; alguns

    precisariam ouvir um sermo como esse em cada trimestre, outros a cada ms e os cristos

    mais crnicos na inconstncia espiritual deveriam ouvir toda a semana.

    Muitas analogias so demonstradas nas Sagradas Escrituras; porm uma delas a

    utilizada por Paulo sobre um atleta que tudo se domina para alcanar o prmio, ou seja, o

    atleta se torna disciplinado a fim de conquistar um mrito e uma posio em sua categoria

    esportiva.

    25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcanar uma coroa corruptvel; ns, porm,

    a incorruptvel. 26 Assim corro tambm eu, no sem meta; assim luto, no como desferindo

    golpes no ar. 27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo escravido, para que, tendo pregado

    a outros, no venha eu mesmo a ser desqualificado. 1 Co.9.25-27.

    Igualmente, o atleta no coroado se no lutar segundo as normas. 2 Timteo 2.5

    O que nos lembra daqueles esportistas de Tnis que se esmeram para estar no topo

    da ATP; ou dos lutadores que se esforam para ganhar um cinturo.

  • 2

    No entanto, uma coisa conquistar o ttulo, outra manter o ttulo, temos visto

    como difcil para um atleta se manter no ttulo; da mesma forma, percebemos que muito

    se tem dito acerca de alcanar as conquistas na f, mas pouco se trata acerca de manter

    essas conquistas.

    O inusitado que o diabo pouco se preocupa se voc vai conquistar algo, desde que

    ele possa retomar essa conquista em pouco tempo depois, dado a falta de vigilncia da

    mesma. Por isso a necessidade de vigilncia espiritual a fim de que mantenhamos as

    conquistas em Deus.

    Acautelai-vos, para no perderdes aquilo que temos realizado com esforo, mas para

    receberdes completo galardo. 2 Joo 1.8

    Portanto, necessrio assumir uma postura sbria e disciplinada em f a ponto de

    conquistar o que Deus tem nos dado e manter essa conquista at a volta de Jesus.

    Aquele, porm, que perseverar at o fim, esse ser salvo. Mateus 24.13

    O que Vigilncia Espiritual?

    a capacidade de ser sbrio e coerente nas decises respeitando e sendo condizente

    com as circunstncias em questo na manuteno e responsabilidade do que j foi

    alcanado. Aquele que diligente, precavido, cuidadoso nas coisas espirituais.

    Ao falarmos acerca de conquistas, tratamos no apenas do aspecto de conquistas

    materiais; mas, principalmente as espirituais como: a salvao, a cura, a restaurao do

    casamento, a ascenso ministerial, os dons, santidade, vida de orao, etc.

    Percebemos que as pessoas se esforam por alcanar essas coisas, porm depois de

    conquistadas, as mesmas negligenciam; assim, perdem o que j conquistou. Por negligncia,

    insensatez, ou relapso so destitudas de autoridade espiritual sobre tudo aquilo que j

    tiveram outrora e voltam posio original. Assim constituem a vida como uma forma de

    altos e baixos na f, como uma montanha russa ou uma gangorra espiritual.

    Lares que foram construdos entram em divrcio, pessoas perdem empregos que

    foram alcanados, dons recebidos so enterrados, ministrios pessoais estacionados,

    ministros que conquistaram ttulos caem em vergonha e descrdito, outros naufragam na f,

    alguns voltam a praticar os pecados e comportamentos de outrora, etc.

    Todos esses relatos ocorrem porque as pessoas so ciclotmicas na f, inconstantes

    na vida e na alma dado a falta de disciplina e vigilncia agregado ao enfoque de se ater

    muito sobre conquistas e pouco sobre vigilncia espiritual.

  • 3

    homem de nimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos. Tiago 1.8

    6 E, quanto queles que pareciam ser de maior influncia (quais tenham sido, outrora, no

    me interessa; Deus no aceita a aparncia do homem), esses, digo, que me pareciam ser

    alguma coisa nada me acrescentaram; Gl.2.6

    ANLISE.

    Mas como manter vigilncia?

    A sobriedade e vigilncia espiritual de um indivduo esto relacionadas com a

    competncia que o mesmo indivduo tem acerca do senso de circunstncia e percepo das

    questes.

    Isto , quanto mais coerente e sensata for determinada pessoa, mais ele estar apta

    para vigiar acerca de sua vida espiritual e tanto mais o mesma manter suas conquistas e

    posies espirituais. De forma que a sensatez est diretamente relacionada ao senso de

    circunstncia e a vigilncia como um todo, tanto em sua alma quanto em seu esprito.

    Observe o versculo abaixo:

    13 Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sbrios e esperai inteiramente na graa

    que vos est sendo trazida na revelao de Jesus Cristo. 14 Como filhos da obedincia, no

    vos amoldeis s paixes que tnheis anteriormente na vossa ignorncia; 15 pelo contrrio,

    segundo santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos tambm vs mesmos em todo o

    vosso procedimento, 16 porque escrito est: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pe.1.13-16.

    Observe a sequencia do ensinamento petrino: Primeiro devemos ter o entendimento

    e pensamento cingidos de resoluo, depois entrarmos em estado contnuo de vigilncia, a

    fim de no voltarmos a uma disposio mental de outrora que nos levava a uma dimenso

    aqum das conquistas e assim perdermos o que j foi alcanado. Exemplos: Dieta e perda

    de peso; aquele que est em processo de libertao dos vcios.

    Pessoas se esmeram para conquistar perda de peso, chegam a fazer extraordinrios

    sacrifcios, porm depois voltam s paixes da glutonaria e ganham peso novamente.

    Irmos! Se quisermos conquistar algo, temos que assumir uma mudana radical para

    uma mentalidade que gera essa conquista, ento devemos manter essa mentalidade sob

    pena de retornarmos a um pensamento que nos retorna a posio de outrora. Para uma

    mudana no quadro de conquista exige uma mudana definitiva de pensamento.

  • 4

    O exemplo de Simo Pedro.

    Sem dvida, depois de Jesus, a personagem que mais falou sobre vigilncia na Bblia

    foi o apstolo Pedro. Isso porque no tempo de Simo, o mesmo necessitava

    desesperadamente de vigilncia e foi o mesmo que ao tornar-se apstolo Pedro necessitava

    ser trabalhado nessa rea.

    Como personagem bblico, ningum cometeu mais erros por falta de vigilncia que

    Simo, tal vivia abrindo espao para ser corrigido por falta de sobriedade, observe alguns

    exemplos:

    22 E Pedro, chamando-o parte, comeou a reprov-lo, dizendo: Tem compaixo de ti,

    Senhor; isso de modo algum te acontecer. 23 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda,

    Satans! Tu s para mim pedra de tropeo, porque no cogitas das coisas de Deus, e sim das

    dos homens. Mt.16.22,23.

    4 Ento, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom estarmos aqui; se queres, farei aqui trs tendas;

    uma ser tua, outra para Moiss, outra para Elias. 5 Falava ele ainda, quando uma nuvem

    luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este o meu Filho amado,

    em quem me comprazo; a ele ouvi. 6 Ouvindo-a os discpulos, caram de bruos, tomados de

    grande medo. Mt.17.4-6.

    6 Aproximou-se, pois, de Simo Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os ps a mim? 7

    Respondeu-lhe Jesus: O que eu fao no o sabes agora; compreend-lo-s depois. 8 Disse-lhe

    Pedro: Nunca me lavars os ps. Respondeu-lhe Jesus: Se eu no te lavar, no tens parte

    comigo. 9 Ento, Pedro lhe pediu: Senhor, no somente os ps, mas tambm as mos e a

    cabea. 10 Declarou-lhe Jesus: Quem j se banhou no necessita de lavar seno os ps;

    quanto ao mais, est todo limpo. Ora, vs estais limpos, mas no todos. Jo.13.6-10.

    33 Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um tropeo para todos, nunca o sers para mim.

    34 Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante,

    tu me negars trs vezes. 35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessrio morrer contigo,

    de nenhum modo te negarei. E todos os discpulos disseram o mesmo. Mt.26.33-35.

    40 E, voltando para os discpulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Ento, nem uma hora

    pudestes vs vigiar comigo? 41 Vigiai e orai, para que no entreis em tentao; o esprito,

    na verdade, est pronto, mas a carne fraca. Mt.26.40,41.

    Ento, Simo Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-

    lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada

    na bainha; no beberei, porventura, o clice que o Pai me deu? Jo.18.10,11.

    Ento, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me

    negars trs vezes. E, saindo dali, chorou amargamente. Mateus 26.75

  • 5

    Todavia, Jesus tinha um propsito de transformar essa debilidade em Pedro, Ele o

    recebera como Simo, uma cana agitada pelo vento das circunstncias e o transformaria em

    Pedro, um homem slido e vigilante com uma pedra.

    41 Ele achou primeiro o seu prprio irmo, Simo, a quem disse: Achamos o Messias (que

    quer dizer Cristo), 42 e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu s Simo, o filho de

    Joo; tu sers chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Jo.1.41,42.

    17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simo, filho de Joo, tu me amas? Pedro

    entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu

    sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.

    18 Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moo, tu te cingias a ti mesmo e

    andavas por onde querias; quando, porm, fores velho, estenders as mos, e outro te cingir

    e te levar para onde no queres. 19 Disse isto para significar com que gnero de morte

    Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me. 20

    Ento, Pedro, voltando-se, viu que tambm o ia seguindo o discpulo a quem Jesus amava, o

    qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem o traidor? 21

    Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este? 22 Respondeu-lhe Jesus: Se eu

    quero que ele permanea at que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me. Jo.21.17-

    21.

    Perceba que a questo de vigilncia em Pedro perdurou tanto no incio quanto no

    meio e fim do ministrio:

    14 Quando, porm, vi que no procediam corretamente segundo a verdade do evangelho,

    disse a Cefas, na presena de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e no como judeu,

    por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Gl.2.14.

    H o relato histrico dos atos de Pedro que narra sobre Quo Vadis?.

    CARACTERSTICAS.

    A vigilncia no meramente um aspecto relacionado esfera espiritual da f; mas

    est mais relacionada s questes psquicas do discernimento, intelectualidade e coerncia.

    Tem a ver com a capacidade de algum gerenciar e policiar seu pensamento.

    Por incrvel que parea, uma grande parcela da populao (mesmo crist) sequer tem

    o pudor ou preocupao de vigiar ou questionar a validade e a qualidade das ideias do que

    passa em seus pensamentos. Simplesmente abrem a boca de forma destrambelhada e

    extravasam toda sua estultcia e inconvenincia.

    Pergunta: Voc tem o hbito de vigiar o que passa como contedo e qualidade

    daquilo que brota em seus pensamentos?

  • 6

    Observe esse exemplo sob uma tica secular:

    comum presenciarmos episdios de pessoas com falta de coerncia ou bom senso e

    ao analisar essa pessoa que cometeu a gafe perceber que tal possui na sua aparncia

    esteretipos de evanglicos fundamentalistas e ai ouvirmos da parte do lesado que recebeu

    a gafe o famoso dito: Tinha que ser crente!

    A propsito, a falta de coerncia nada tem a ver com o aspecto de ser ou no ser

    crente, mas com ter ou no ter tino, bom senso e coerncia nas circunstncias.

    Exemplo: Minha experincia no aconselhamento com uma crente e seu marido feiticeiro.

    Sob esse ponto podemos destacar aquelas pessoas que apesar de serem crentes as

    mesmas so: indiscretas, inconvenientes ou impertinentes.

    Nas expresses populares elas so tachadas de: Vacilo, Sem noo, Sem

    desconfimetro, N cego, Pisa na bola, Bola fora, Viajante, Xarope, O que no se

    toca, etc.

    O real problema que a pessoa inconveniente, de fato, no se percebe que est

    sendo inconveniente e que ela gera incomodo. Exemplo: Podemos constatar pessoas

    inconvenientes nas filas de caixa, fast food, etc. (Exemplo de um folheto!).

    O inconveniente respalda na falsa ideia e capricho de que os outros tm que tolerar

    seus incmodos em favor do bom relacionamento. E que por causa disso, do mal

    testemunho do Evangelho. O nome do Evangelho blasfemado por causa dessas

    inconvenincias.

    Pois, como est escrito, o nome de Deus blasfemado entre os gentios por vossa causa.

    Romanos 2.24

    Todos ns somos propensos a dar vacilo, quer sejam grandes ou pequenos atos de

    vacilo, porm, uns do mais vacilo, outros menos. Segundo meu sermo Como Evitar

    Decises Tolas:

    Todo ser humano pratica tolices. Parece ser da natureza cada do homem a prtica de

    tolices. O homem propenso a cometer tolice como a pedra propensa a cair no cho pela lei

    da gravidade. Ns somos inclinados a praticar coisas tolas como a gua inclinada a seguir o

    curso mais profundo de uma superfcie. No h um homem sequer que no tenha praticado

    tolices. No se trata aqui se haveremos de praticar coisas tolas, mas, o quanto destas coisas

    tolas ns poderemos evitar.

    Todavia, em meus anos de pastoreio posso conjecturar que existem grupos mais

    propensos a ter menos estado vigilncia. Ora, meu intuito no diagnostic-los ou critic-

    los, mas fornecer suporte a essas debilidades. Pois, a igreja deve buscar alternativas sociais e

    teraputicas para esses grupos.

  • 7

    20 Sendo No lavrador, passou a plantar uma vinha. 21 Bebendo do vinho, embriagou-se e

    se ps nu dentro de sua tenda. 22 Cam, pai de Cana, vendo a nudez do pai, f-lo saber,

    fora, a seus dois irmos. 23 Ento, Sem e Jaf tomaram uma capa, puseram-na sobre os

    prprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai,

    sem que a vissem. 24 Despertando No do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais

    moo 25 e disse: Maldito seja Cana; seja servo dos servos a seus irmos. Gn.9.20-25.

    APLICAO.

    Ora, meu irmo, como cristo seu dever policiar e vigiar com aquilo que passa em

    seus pensamentos, palavras e aes! Pois a negligncia disso trs consequncias em todas as

    reas da vida.

    1. A TENTAO E SUAS SUCEPTIBILIDADES PARA A QUEDA DA VIGILNCIA

    A questo , uma vez que se abre essa guarda ou apresenta essa debilidade, tal pode

    tornar-se uma presa fcil para o diabo e suas armadilhas.

    8 Sede sbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversrio, anda em derredor, como leo que

    ruge procurando algum para devorar; 9 resisti-lhe firmes na f, certos de que sofrimentos

    iguais aos vossos esto-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. 10 Ora, o

    Deus de toda a graa, que em Cristo vos chamou sua eterna glria, depois de terdes sofrido

    por um pouco, ele mesmo vos h de aperfeioar, firmar, fortificar e fundamentar. 11 A ele

    seja o domnio, pelos sculos dos sculos. Amm!

    Uma vez que tais apresentam essa debilidade s mesmas tornam-se susceptveis a

    tentao. Isto , o diabo sempre derruba pessoas que no esto sbrias na f e na vigilncia.

    2. O DESCASO EM VIVER SOMENTE NA EXPECTATIVA DO MOMENTO

    Tenho constatado que pessoas que procuram viver somente com a expectativa do

    momento so mais susceptveis a cair na vigilncia. Passam por constantes processos de

    queda e recuperao, e quando se recuperam, tais pessoas ignoram que assim elas maculam

    seu histrico e que, portanto, perderam a credibilidade; assim elas necessitam ter pacincia

    para ser restituda a posio de autoridade de outrora.

    Da mesma forma, quando as mesmas no tem perspectiva de planejamento futuro,

    tais no conseguem manterem-se perseverantes em prol de uma conquista vindoura.

    Sede, pois, irmos, pacientes, at vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com

    pacincia o precioso fruto da terra, at receber as primeiras e as ltimas chuvas. Tg.5.7

  • 8

    3. O ANDAR NA CARNE

    Outro fator propiciador para algum ser derrubado pelo diabo o fato de certos

    cristos andarem na carne. Ou seja, quem anda na carne est sujeito a ser derrubado pelo

    diabo e propenso a perder aquilo que j conquistou.

    Infelizmente, em meus anos de pastoreio posso conjecturar que a maioria de cristos

    so guiados pela carne e sua natureza e no pelo esprito.

    A maioria das pessoas, mesmo crists guiada mais pela ao da preguia e pela lei

    do menor esforo do que pelo Esprito. Constate voc mesmo! E vers que as pessoas

    decidem as coisas do cotidiano pelo menor esforo e no pelo Esprito Santo. Exemplos: Os

    carros e faris no monte; O procurar uma igreja mais perto de casa e no uma igreja, a

    qual seja melhor para sua vida espiritual.

    A meu ver, existem demnios de preguia cuja funo guiar muitos cristos na

    tentao de fazer as coisas pelo menor esforo e no pela direo do Esprito Santo.

    A maioria das pessoas, mesmo crists guiada mais pelo egosmo como fator

    motivacional que gera benefcio prprio do que pelo aspecto altrusta do Espirito de ver o

    bem comum da comunidade. Em funo disso acabam por prejudicar outros em razo de

    seu benefcio prprio, o qual gera mal testemunho na f.

    Sede vigilantes, permanecei firmes na f, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.1 Corntios

    16.13

    Voc constata o quanto carnal pelo nvel de preguia e egosmo que voc apresenta

    nas suas aes e decises. Quanto mais egosta for o cristo, mais carnal ele . Quanto mais

    a pessoa pensa e vive apenas no mundinho de seus interesses tanto mais ela susceptvel a

    cometer carnalidades e inconvenincias.

    4. A SOBRIEDADE E O MINISTRIO

    Sobriedade e vigilncia deve ser uma caracterstica essencial de quem anela o

    ministrio. Isto se torna um requisito essencial para quem anela fazer a obra de Deus.

    necessrio, portanto, que o bispo seja irrepreensvel, esposo de uma s mulher,

    temperante, sbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 1 Timteo 3.2

    Tu, porm, s sbrio em todas as coisas, suporta as aflies, faze o trabalho de um

    evangelista, cumpre cabalmente o teu ministrio. 2 Timteo 4.5

    Antes, hospitaleiro, amigo do bem, sbrio, justo, piedoso, que tenha domnio de si, Tito 1.8

  • 9

    PASSOS PARA EXERCITAR A VIGILNCIA ESPIRITUAL.

    Ora, o fim de todas as coisas est prximo; sede, portanto, criteriosos e sbrios a bem das

    vossas oraes. 1 Pedro 4.7

    1. Ore mais: Existem 10 citaes dadas por Jesus acerca da vigilncia demonstrando o

    elevado nvel de importncia que ele dava a esse tema.

    Vigiai e orai, para que no entreis em tentao; o esprito, na verdade, est pronto, mas a

    carne fraca. Mateus 26:41

    2. Seja comedido, moderado: Uma pessoa moderada est mais propensa a agir com

    sabedoria e precauo assim evita os devaneios das falas e aes tolas.

    Seja a vossa moderao conhecida de todos os homens. Perto est o Senhor. Fp. 4.5

    3. No se precipite: A precipitao uma das principais armas do diabo para conduzir a

    pessoa ao pecado e decair da graa e autoridade.

    No bom proceder sem refletir, e peca quem precipitado. Provrbios 19:2

    4. Busque conselho: O homem que busca conselhos com pessoas sbias e virtuosas

    apresenta humildade e qualidade de quem se tornar exitoso na vida.

    Onde no h conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros h bom xito.

    Provrbios 15.22

    5. Ande no esprito: A chave para andar em vigilncia espiritual andar no esprito. Pois

    quem anda no esprito anda debaixo da direo de Deus.

    16 Digo, porm: andai no Esprito e jamais satisfareis concupiscncia da carne. 17 Porque

    a carne milita contra o Esprito, e o Esprito, contra a carne, porque so opostos entre si; para

    que no faais o que, porventura, seja do vosso querer. 18 Mas, se sois guiados pelo Esprito,

    no estais sob a lei. 19 Ora, as obras da carne so conhecidas e so: prostituio, impureza,

    lascvia, 20 idolatria, feitiarias, inimizades, porfias, cimes, iras, discrdias, dissenses,

    faces, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais

    eu vos declaro, como j, outrora, vos preveni, que no herdaro o reino de Deus os que tais

    coisas praticam. 22 Mas o fruto do Esprito : amor, alegria, paz, longanimidade,

    benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansido, domnio prprio. Contra estas coisas no h

    lei. Gl.5.16-23.

    6. Ande em santidade. Andar em constante busca pela santidade faz o homem ser mais

    vigilante e prspero em sua vida espiritual.

    14 Segui a paz com todos e a santificao, sem a qual ningum ver o Senhor, 15

    atentando, diligentemente, por que ningum seja faltoso, separando-se da graa de Deus;

  • 10

    nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos

    sejam contaminados; Hb.12.14,15.

    7. Busque avaliao de suas reais motivaes antes de agir: O homem sbio e vigilante

    procura sempre, sempre e sempre avaliar suas motivaes em Deus; o inconveniente

    simplesmente age porque tem preguia para pensar.

    Portanto, vede prudentemente como andais, no como nscios, e sim como sbios,... 17 Por

    esta razo, no vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do

    Senhor. Ef.5.15,17.

    8. Medite sete vezes antes de falar, postar e agir: Quando algum comete um

    vacilo fica entre ele s, mas quando posta na internet o mundo inteiro descobre que

    ele fez estupidez.

    Pe guarda, SENHOR, minha boca; vigia a porta dos meus lbios. Salmos 141.3

    9. Respeite limites e liberdade de outros: A minha liberdade termina quando comea a

    de outro. Seja educado e respeitoso nas aes a fim de adquirir graa diante dos

    outros.

    7 Torna-te, pessoalmente, padro de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverncia,

    8 linguagem sadia e irrepreensvel, para que o adversrio seja envergonhado, no tendo

    indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito. Tt.2.7,8.

    APELO.

    Quantos necessitam desenvolver e exercitar vigilncia espiritual?