vigilancia de alimentos

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Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás Gerencia de Vigilância Sanitária em Produtos Coordenação Fiscalização de Alimentos Legislação Sanitária em Alimentos Boas Praticas de Fabricação e Procedimentos Operacionais Padronizados Fiscalização dos estabelecimentos produtores e comercializadores de alimentos com foco na prevenção das DTAs.

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  • Superintendncia de Vigilncia em Sade do Estado de Gois

    Gerencia de Vigilncia Sanitria em Produtos

    Coordenao Fiscalizao de Alimentos

    Legislao Sanitria em AlimentosBoas Praticas de Fabricao e Procedimentos Operacionais PadronizadosFiscalizao dos estabelecimentos produtores e comercializadores de alimentos com foco na preveno das DTAs.

  • Microrganismos patognicos no causam alteraes nos alimentos!

  • FISCALIZAO DE ALIMENTOS

    1. PRODUTOSRegulares (MAPA/ ANVISA)

    2. ESTABELECIMENTOS- Regulares ( inspecionados pela VISA)- Implementar Boas Praticas

    RISCO DO ALIMENTO( Alto Mdio Baixo )

    1. Por categoria ( alimentos prontos, conservas etc)

    2. Durante Inspeo ( condies sanitrias do ambiente, manipulador e produo) = Boas Prticas

    3. Uso do produto

  • DOENAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

    Causados por alimentos produzidos em condies inadequadas

    Surtos

    Ao conjunta : Vigilncia Sanitria - Epidemiolgica e LACEN ( produtos e humana)

    REQUER AO IMEDIATA-Acompanhamento dos pacientes : preenchimento de fichas especficas e coleta de material clnico

    - Coleta do Alimento ( anlise de orientao do alimento incriminado e se industrializado coletar no comrcio mesmo lote p/ analise fiscal)

    - Inspeo no local de produo ( verificar implementao das BP).

  • RESPONSABILIDADES NA PRODUO

    Alimento Seguro

    Implementao das Boas Prticas

    QUEM ELABORA O ALIMENTO!

    PRODUTOR/MANIPULADOR/DISTRIBUIDOR

    1.Ningum se escusa de cumprir a lei, alegando que no a conhece Cdigo Civil

    2.Produtor e comerciante so igualmente responsveis pelo produto CDC (Lei 8080/90 )

    3.Fabricar produtos que coloquem em risco a sade do consumidor crime contra relaes de consumo ( Lei 8.137 de 27/12/90)

  • LEI ESTADUAL 16.140/2007

    1. Alvar Sanitrio ( art. 117)

    2. Planta Baixa Aprovada ( fluxo de produo linear e sem cruzamentos) art.127

    3. Boas Praticas de Fabricao/manipulao ( art.122)

    4. Responsabilidade Tcnica (art.124)

    Determina que os estabelecimentos que comercializam e manipulam:

  • PROCEDIMENTOS DE VIGILNCIA SANITRIA PARA PRODUO DE ALIMENTOS

    INCIOAnlise de Planta Baixa e Layout

    FISCALIZAOLiberao do Alvar Sanitrio ( Fiscais da VISA )

    INCIO DA PRODUOImplantao e Implementao de Boas Prticas de

    Fabricao

    MONITORAMENTO DOS PRODUTOS NO MERCADO

    1

    2

    3

    4

  • ALVAR SANITRIO X PRODUTO NO MERCADO

    ALVAR SANITRIO

    -Condies fsico estruturais adequadas ( Planta baixa/ layout e fluxograma aprovados pela SVISA/GO)

    - Condies tcnicas satisfatrias ( implementao das BPF)

    PRODUTO NO MERCADO

    -Nenhum produto pode ser exposto ao consumo sem a autorizao do rgo competente ( ANVISA MAPA- SVISA/GO)1. Comercio : Aps implementao das BPF2. Indstria : Aps Comunicao de Incio de Fabricao/ Registro

  • LEGISLAO EM ALIMENTOS

    1. PADRO DE IDENTIDADE E QUALIDADE

    2. ADITIVOS

    3. ROTULAGEM

    4. BOAS PRTICAS DE FABRICAO( RESOLUO RDC N 216/2004)

  • MANIPULAO DE ALIMENTOS X RESIDNCIA

    Os estabelecimentos que manipulam alimentos devem ser independentes da residncia

    MOTIVOS

    1. Finalidades diferentes2. Fiscalizao tem livre acesso aos estabelecimentos3. Segurana dos alimentos ( livre circulao contamina

    ambientes e alimentos).Lei Estadual 16.140/2007

  • INDUSTRIA X COMRCIO

    Comrcio: Venda direta ao consumidor

    -Panificadora

    -Sorveteria

    -Pamonharia

    -Pizzaria

    INDSTRIA : -Fabrica p/ outros estabelecimentos comercializarem

    Padaria que vende p/ outros comercializarem indstria

    Aougues que tempera carne, faz quibe, etc, industria

    Sorveteria que possui carrinhos de picol , indstria

  • COMRCIO DE ALIMENTOS

    2. Resoluo RDC 216/2004

    1. Lei Estadual n 16.140/2007

  • RESOLUO RDC N 216/2004

    1. Manual de Boas Prticas de Manipulao

    2. Procedimentos Operacionais Padronizados -POP

    3. Registro das atividades realizadas

    Boas PrticasProcedimentos adotados pelos servios de alimentao a fim de garantir a qualidade higinico-sanitria e a conformidade dos alimentos com a legislao sanitria.

  • PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS

    Higiene das instalaes, equipamentos e mveis

    Controle integrado de vetores e pragas urbanas

    Higienizao do reservatrio de gua

    Higiene e sade dos manipuladores

  • COMO REGISTRAR AS ATIVIDADES ?

    PlanilhasTabelas

    Declaraes

  • MA

    NU

    AL

    PO

    P

    REG

    ISTR

    OS

  • RECEBIMENTO MATRIA PRIMA1. Estabelecer itens de controle (higiene e temperatura do transporte, procedncia,

    temperatura de recebimento, caractersticas embalagem, dizeres rotulagem etc)

    2. Medir temperaturas 3. Registrar a atividade

    ARMAZENAMENTO1. Obedecer temperaturas 2. Empilhamento adequado3. Circulao entre os empilhamentos4. Afastar produtos das paredes5. Manter sobre estrados

    SELEO DE FORNECEDORES1. Estabelecer critrios para seleo2. Matrias primas com procedncia conhecida e qualidade garantida3. Procedimentos para matrias primas e insumos rejeitados

    AQUISIO DE MATRIAS PRIMAS

    ESPECIFICAR OS ALIMENTOS

    NO H PRODUTO FINAL DE QUALIDADE C/ MATERIA PRIMA RUIM

  • FISCALIZAO ALIMENTOS

    MINISTRIO DA SADE MINISTRIO DA AGRICULTURA

  • COMPETNCIAS DA FISCALIZAO

    Art 2 So sujeitos fiscalizao prevista nesta lei: a)os animais destinados matana, seus produtos e subprodutos e matrias primas;

    b) o pescado e seus derivados;

    c) o leite e seus derivados;

    d) o ovo e seus derivados;

    e) o mel e cera de abelhas e seus derivados.

    Lei n 1283 de 18/12/1950

    Lei n 8.918 de 14/07/1994 - estabelece normas sobre registro, padronizao, classificao, inspeo e fiscalizao das f) bebidas alcolicas g) No alcolicas ( suco,polpas de frutas, gua de coco, nctar, refrigerante, refrescos, etc.

    Decreto n 6.871 de 04/06/2009 regulamenta a lei 8.918/94

    Art. 3 - g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas

    Art.4 - c) os rgos de sade pblica dos Estados, dos Territrios e do Distrito Federal, nos estabelecimentos de que trata a alnea g do mesmo art. 3.

  • MINISTRIO DA AGRICULTURA

    SIF - SERVIO DE INSPEO FEDERAL

    SIE- SERVIO DE INSPEO ESTADUAL

    SIE

    SIM SERVIO DE INSPEO MUNICIPAL

  • CDIGO CATEGORIA

    4100115 ACARES E PRODUTOS PARA ADOAR (1)

    4200047 ADITIVOS ALIMENTARES (2)

    4100114 ADOANTES DIETTICOS

    4200020 GUA MINERAL NATURAL E GUA NATURAL /GUAS ADICIONADAS DE SAIS

    4200038 ALIMENTOS E BEBIDAS COM INFORMAO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR

    4300083 ALIMENTOS PARA CONTROLE DE PESO

    4300078 ALIMENTOS PARA DIETAS COM RESTRIO DE NUTRIENTES

    4300086 ALIMENTOS PARA DIETAS COM INGESTO CONTROLADADE ACARES

    4300088 ALIMENTOS PARA GESTANTES E NUTRIZES

    4300087 ALIMENTOS PARA IDOSOS

    4300085 ALIMENTOS PARA ATLETAS

    4300167 BALAS, BOMBONS E GOMAS DE MASCAR

    4100018 CAF, CEVADA, CH, ERVA-MATE E PRODUTOS SOLVEIS

    4100166 CHOCOLATE E PRODUTOS DE CACAU

    4200055 COADJUVANTES DE TECNOLOGIA (3)

    4200071 EMBALAGENS

    4300194 ENZIMAS E PREPARAES ENZIMTICAS (4)

    4100042 ESPECIARIAS, TEMPEROS E MOLHOS

    4200012 GELADOS COMESTVEIS E PREPARADOS PARA GELADOS COMESTVEIS

    4200123 GELO

    4200098 MISTURAS PARA O PREPARO DE ALIMENTOS E ALIMENTOS PRONTOS PARA O CONSUMO

    4100158 LEOS VEGETAIS, GORDURAS VEGETAIS E CREME VEGETAL

    4300151 PRODUTOS DE CEREAIS, AMIDOS, FARINHAS E FARELOS

    4300196 PRODUTOS PROTICOS DE ORIGEM VEGETAL

    4100077 PRODUTOS DE VEGETAIS (EXCETO PALMITO), PRODUTOS DE FRUTAS E COGUMELOS COMESTVEIS

    4000009 VEGETAIS EM CONSERVA (PALMITO)

    4100204 SAL/SAL HIPOSSDICO / SUCEDNEOS DO SAL

    4300041 SUPLEMENTO VITAMNICO E OU MINERAL

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  • ALIMENTOS E EMBALAGENS COM OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO SANITRIO

    Resoluo RDC n 27/2010

    CDIGO CATEGORIA

    4300032 ALIMENTOS COM ALEGAES DE PROPRIEDADE FUNCIONAL E OU DE SADE

    4300033 ALIMENTOS INFANTIS

    4200081 ALIMENTOS PARA NUTRIO ENTERAL

    4300031 EMBALAGENS NOVAS TECNOLOGIAS (RECICLADAS)

    4300030 NOVOS ALIMENTOS E NOVOS INGREDIENTES

    4300090 SUBSTNCIAS BIOATIVAS E PROBITICOS ISOLADOS COM ALEGAO DE PROPRIEDADES FUNCIONAL E OU DE SADE

  • PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS

    HIGIENE DA CAIXA DAGUA Mnimo 6 em 6 meses Manter a higiene dos reservatrios (6 em 6 meses)Poo Artesiano: Atestar potabilidade / clorarFonte Pblica: Atestar potabilidade

    HIGIENE E SADE DOS MANIPULADORES Exames admissionias, peridicos e demissionais

    Controle da Sade;Hbitos de Higiene;Comportamento Pessoal;Uniformes.

    CONTROLE DE PRAGAS E VETORES - Mnimo 6 em 6 meses O CONTROLE DE PRAGAS, DEVE SER REALIZADO POR EMPRESA ESPECIALIZADA

    MANEJO DE RESDUOSRecipientes: revestidos com sacos plsticos para acondicionamento de lixo, providos de tampa.

    HIGIENE INSTALAES, MVEIS E UTENSLIOS Frequncia Diria

  • Anlise da Planta Baixa e Lay out- Fluxograma de produo deve ser linear, sem cruzamentos entre

    as etapas do processo produtivo.

    Resol. 216/2004, item 4.1.2 : O dimensionamento da edificao e das instalaes deve ser compatvel com todas as operaes. Deve existir

    separao entre as diferentes atividades por meios fsicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminao cruzada.

    -SETORES : Separados conforme a atividade. a deve possuir no mnimo as seguintes reas:

    Recepo dos alimentos Depsito de alimentos (temperatura controlada e ambiente) Setor de manipulao/Coco ( bancadas e pias p/ carnes, hortifruticolas,

    cereais, massas, sobremesas, apoio) Setor de higienizao dos Utenslios Setor de higiene das panelas Refeitrio

    Sanitrios/ vestirios masculinos e femininos,

    DML

    Lavatrios p/ higiene das mos em vrios pontos cozinha

  • RESTAURANTES/CHURRASCARIA

    - Recepo c/ cuba e bancada-Pr- preparo c/ bancadas c/ cubas separadas ( Hortifruti/ carnes/ cereais/ sobremesas/ massa, apoio)-coco-Depsito temperatura ambiente-Depsito temperatura controlada-Higiene Utenslios-Higiene panelas

    -Sanitrios/ vestirios masculino e feminino-DML

  • 1. Recepo e pr - higienizao de insumos,

    2. Depsito de insumos ( temperatura ambiente e controlada),

    3. reas de pr-preparo (com bancada e pias para hortifrutcola,carnes,cereais, massas, sobremesas e apoio),

    4. Coco, rea de apoio,

    5. rea para higienizao de panelas, rea para higiene de utenslios e talheres e

    6. Distribuio

    7. depsito de material de limpeza

    8. Sanitrios e Vestirios

    9. Pia exclusiva p/ higiene de mos em vrios pontos

    RESTAURANTES/COZINHAS INDUSTRIAIS

    REAS MNIMAS

  • Higiene e Sade dos Manipuladores

    1. Controle da Sade;2. Hbitos de Higiene;3. Comportamento Pessoal;4. Uniformes.

    1. SADE- Exames peridicos- Feridas e cortes nas mos- Quadro infeccioso, gastrenterites

    Afastar da atividade

    3. HBITOS DE HIGIENE- Banhos Dirios;- Unhas curtas, limpas e sem esmaltes- Sem adornos, inclusive alianas;- Barbas aparadas.

  • 3. COMPORTAMENTO PESSOAL:- No colocar dedo no nariz e ouvido;- No espirrar, tossir e conversar sob os alimentos;- No enxugar suor c/ as mos e braos (usar toalha

    descartvel);- No experimentar alimentos c/ as mos ou com a colher que

    est preparando os alimentos.

    4. UNIFORMES- Cor clara;- Sempre limpos;- Sapatos fechados e antiderrapante;- Usar toucas para proteo dos cabelos.

    No permitir entrada de visitantes nos locai de manipulao

  • UTILIZAR SEMPRE GUA POTVEL

    USO Preparar alimentos; Lavar utenslios e equipamentos; Higiene pessoal; Beber Preparar sucos e outras bebidas;

    Poo Artesiano: Atestar potabilidade / clorarFonte Pblica: Atestar potabilidade

    Higienizao do Reservatrio de gua

    UTILIZAR GUA CORRENTE

    Manter a higiene dos reservatrios (6 em 6 meses)

  • Controle integrado de vetores e pragas urbanas

    MEIOS PARA IMPEDIR A ENTRADA DE INSETOS E ANIMAIS

    Limpar e organizar o ambienteNo permitir a entrada de caixotes de fornecedoresRetirar restos de alimentos e entulhos nas proximidades Esvaziar lixos com frequenciaEvitar esconderijos

    O CONTROLE DE PRAGAS, DEVE SER REALIZADO POR EMPRESA ESPECIALIZADA

  • Critrios de Segurana

    1.Higiene e Organizao

    2.Procedncia dos Alimentos

    3.Temperaturas de recebimento/ armazenamento/ coco/ distribuio

  • TEMPERATURAS

  • MANIPULAO

    ATINGIR 70C NO INTERIOR DO ALIMENTO

    COCO

    Em locais exclusivos e autorizados pela Vigilncia

    Manipulados sob condies de higiene

    Controlar e registrar temperatura de fritura. 180C

  • Sob refrigerao abaixo de 5C

    Microondas Coco direta

    COMO DESCONGELAR OS ALIMENTOS?

    OS ALIMENTOS DESCONGELADOS NO DEVEM SER RECONGELADOS!!

  • Disposio dos alimentos na Geladeira

    ALIMENTOS PRONTOS : Prateleiras Superiores

    ALIMENTOS SEMI- PRONTOS: Prateleiras do meio

    ALIMENTOS CRUS: Prateleiras Inferiores

    Os alimentos devem ser armazenados limpos, tampados, protegidos

  • 1Lavar para retirar sujidades e partes estragadas -folhosos folha por folha - frutas e legumes um a um

    Preparo da Soluo clorada ( 1 colher se sopa de hipoclorito - 10 ml-em 1 litro de gua)

    2

    3Deixar em imerso na gua clorada por 15 mim.

    Enxaguar em gua corrente e tratada4

  • DISTRIBUIO

    Alimentos Quentes : Acima de 65C( mximo por 6 horas)

    Alimentos Frios : Abaixo de 5C

    TRANSPORTE

    - Condies de tempo e temperatura que no comprometam sua qualidade higinico-sanitria.

    - A temperatura do alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas

  • OBRIGADA !

    AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    www.anvisa.gov.br

    SUPERINTENDNCIA VIGILNCIA SANITRIA TEL: 3201- 4147

    www.visa.goias.gov.br