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Conselho Regional de Enfermagem do ______________Autarquia Federal Criada pela Lei n° 5.905/73

INSTITUIÇÃO: xxxxxxx

ASSUNTO: Relatório de inspeção em instituição de saúde, na cidade de xxxx, Estado do

xxxx.

Fiscal Responsável:

PAD:

I – OBJETIVO DA FISCALIZAÇÃO

Realizar inspeção no Hospital da Providência em cumprimento à designação da

Coordenação do Departamento de Fiscalização. Tal autuação foi motivada por planejamento

ordinário. O presente relatório tem por finalidade apresentar de maneira objetiva e em caráter

preliminar as averiguações, observações e constatações de irregularidades/ilegalidades no

serviço de enfermagem prestado à população.

II – IDENTIFICAÇÃO

O Hospital da Providência tem como razão social, Secretaria Municipal de

Saúde de Belém, CNPJ 100.123.12/0001-23, está cadastrado no CNES/DATASUS/MS sob o

número 123456. A instituição é de natureza jurídica de direito público (esfera municipal),

situa-se à Av. das Flores, nº 20, Bairro: Orquídeas , cidade Belém, estado Pará, CEP 66.000-

000. Telefone: 3244-5676 e email: [email protected].

A instituição tem por finalidade o atendimento especializado em atendimento

pediátrico. É referência para o Estado no atendimento de urgência e emergência, conta com

leitos de Unidade de Cuidados Intermediário (UCI) Neonatal e Pediátrico e está cadastrado no

sistema de regulação do município. Possui cadastrado no CNES 107 leitos clínicos e 05 de

saúde mental em Hospital Dia. Porém, constatamos a seguinte distribuição de leitos: 58 leitos

de internação, além de 02 leitos adaptados (extra), 29 leitos de observação e 18 leitos de UCI,

com um 01 isolamento.

O corpo administrativo do Hospital da Criança é composto por:

Diretor Geral: Castro e Silva

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Diretor Administrativo: Mario de Andrade

Diretor Clínico: Carlos Meireles

Coordenador de Enfermagem: Maria da Luz, Coren-PA 32.543

III – RELATÓRIO DA FISCALIZAÇÃO

A inspeção foi realizada aos treze dias do mês de outubro do ano de dois mil e

quinze e foi acompanhada pela enfermeira Dra. Maria da Luz, Coren-PA 32.543.

3.1 IRREGULARIDADES

A Enfermeira foi notificada sob o número 015/2015, aos treze dias do mês de

outubro do ano de dois mil e quinze, pela inobservância à legislação descrita no quadro a

seguir:

3.1.1 – Profissional de Enfermagem exercendo atividades ilegais previstas em legislação

do exercício profissional, Código Penal e Código de Ética dos Profissionais de

Enfermagem (CEPE).

a) Fato(s): No Protocolo Operacional Padrão (POP) da UCI e Internação, a Nutrição

Parenteral e Enteral, bem como a aspiração traqueo-brônquica são realizadas por

técnicos e auxiliares de enfermagem.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86 Art. 11; Decreto nº 94.406/87, Art. 8º; Código de Ética

dos Profissionais de Enfermagem - CEPE (Instituído pela Resolução Cofen 311/07),

art. 33. Resolução Cofen nº 453/14.

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Protocolo Operacional

Padrão (POP).

d) Observações: A instalação da nutrição parenteral e enteral e a prática da aspiração

traqueo-brônquica, são considerados procedimentos de maior complexidade técnica e

que exigem conhecimento técnico-científico acurado. Sendo assim cabe

privativamente ao enfermeiro, executar os cuidados descritos, uma vez que possui

competência técnica para atuação segura no paciente, agindo de forma perita. A Lei

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Federal nº 7.498/86, em seu art. 11, inciso I, alínea “m” estabelece como privativo do

Enfermeiro as ações de maior complexidade, no âmbito da equipe de enfermagem.

e) Recomendações: Revisar o POP, estabelecendo que as ações supra descritas, sejam

executadas exclusivamente pelo Enfermeiro, com auxílio do técnico de enfermagem.

Divulgar entre os enfermeiros que tais ações sejam executadas unicamente por estes

profissionais.

f) Prazo para cumprimento conforme Notificação: Cumprimento Imediato.

3.1.2 – Inexistência/inadequação do registro das informações/anotações referentes à

assistência de enfermagem prestada, no prontuário/outros documentos.

a) Fato(s):

- Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem não apõem número de inscrição

no Coren-PA e categoria profissional nos registros realizados nos prontuários;

- Técnicos e Auxiliares de enfermagem registram com dados característicos de

“evolução de enfermagem”;

- Ficha de registro de técnico/auxiliar de enfermagem com o nome “Evolução de

Enfermagem”;

- Presença de rasuras, letra ilegível, ausência de horários dos cuidados prestados;

- Inexistência de registro de assistência de enfermagem prestada ao usuário.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86 Arts 2º e 11, inciso I, alíneas “i” e “j”; inciso II alínea

“b”. Decreto nº 94.406/87, Arts 1º, 3º; 8º, inciso I alíneas “e”, “f” e Art. 14, incisos I e

II; Código Penal, Resoluções Cofen nº 191/96 e 429/2012. CEPE (Resolução Cofen

nº 311/07), Art. 25, 35, 41, 42, 54 e 68. Portaria MS/GM nº 1.820/09, art. 3º, inciso

IV, VI, alíneas “e” e “f”).

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Prontuários dos pacientes

verificados de forma aleatória, identificados nos seguintes: K.S.F (8 meses, sexo M,

registro: 2122578; K.M.M. (7º dia de vida, sexo F, registro: 2185081); M.A.F. (9

meses, sexo F, registro 2183192); J.P.C.A. (3 meses, sexo: M, registro 2168073).

d) Observações: Não há registros referentes aos cuidados de enfermagem. Tal fato

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configura total afronta à Lei do exercício profissional de enfermagem nº

7.498/1986 e Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) que

determina em seu Art. 25, como responsabilidades e deveres: “Registrar no

prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de

cuidar” e também o Art. 41 que denota a responsabilidade de: “Prestar informações,

escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade

da assistência”. Além disso, temos a Resolução Cofen nº 429/2012, que dispõe

sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros

documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte, tradicional

ou eletrônico na qual em seu artigo 1º, traz a seginte determinação:

“[...] É responsabilidade e dever dos profissionais da Enfermagem

registrar, no prontuário do paciente e em outros documentos próprios

da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou eletrônico, as

informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento dos

processos de trabalho, necessárias para assegurar a continuidade e a

qualidade da assistência [...]”.

Ressaltamos que é obrigatório o uso do número e categoria de inscrição no Conselho

Regional de Enfermagem e assinatura, quando no exercício profissional, em

conformidade com o Código de Ética do Profissional de Enfermagem (CEPE) –

Resolução Cofen 311/2007, que no seu Art. 54 denota a responsabilidade de todo

profissional de enfermagem “apor o número e categoria de inscrição no Conselho

Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional.”.

Ademais, a Resolução Cofen n° 191/1996 no seu artigo 5° determina que:

“É obrigatório o uso do número de inscrição ou da autorização, pelo

pessoal de Enfermagem nos seguintes casos:

I – em recibos relativos a recebimentos de honorários, vencimentos e

salários decorrentes do exercício profissional;

II – em requerimentos ou quaisquer petições dirigidas às autoridades

da Autarquia e às autoridades em geral, em função do exercício de

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atividades profissionais; e

III – em todo documento firmado, quando do exercício profissional,

em cumprimento ao Art. 76, CAP VI, do Código de Ética dos

Profissionais de Enfermagem”.

A rasura, a ilegibilidade são condições que tornam o documento inválido/ilegal, não atendendendo desta forma o que se propõe o registro no prontuário que é oferecer segurança ao profissional, a instituição e ao paciente, diante da assistência prestada/recebida.

e) Recomendações: Registrar todos os cuidados de enfermagem nos prontuários.

Divulgar técnica de correção sem que torne inválido o registro. Enfermeira

Coordenadora deverá solicitar ao Núcleo de Educação Permanente (NEP),

capacitação referente ao registro em prontuário e as normas técnicas. Realizar

supervisões sistemáticas com instrumentos que possam identificar os profissionais

que se mantém em ato infracional, tomar medidas administrativas (na própria

instituição) e denunciar ao Coren-, os que, apesar de todas as medidas adotadas

devidamente oficializadas, não atenderem a normativa. Enfermeira ___ comunicar

oficialmente por meio de circular, de forma que todos tomem ciência da

obrigatoriedade. Fazer a substituição da palavra “Evolução de Enfermagem” na ficha

de registro de técnico de enfermagem, para Anotação ou Registro.

f) Prazo para cumprimento conforme Notificação: Cumprimento Imediato.

3.1.3– Ausência do Porte da Carteira de Identidade Profissional (CIP) durante o

exercício profissional.

a) Fato(s): A maioria dos profissionais de enfermagem abordados nos setores não

portava a CIP quando solicitado.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86 Art. 2º, Decreto nº 94.406/87 Art.1º, Resolução Cofen

nº460/14 Art 4º, CEPE Art. 48 (Resolução COFEN nº 311/07) e Decisão Coren-MA

06/2013.

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: abordagem dos

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profissionais de enfermagem.

d) Observações: Para o exercício da enfermagem, torna-se imprescindível, além da

qualificação profissional, a habilitação junto ao Coren que jurisdiciona a área na qual

o profissional exerce suas atividades. A comprovação oficial desta habilitação é o

porte da CIP, amparada pela Decisão Coren- nº 06/2013 e pela Resolução Cofen nº

460/14, que em seu artigo 4º, diz que a CIP é de uso pessoal, intransferível e de uso

obrigatório para o exercício das atividades profissionais de enfermagem.

e) Recomendações: Recomenda-se à Coordenação de Enfermagem da Instituição que

faça por meio de CI (Comunicado Interno) ou outro meio normativo da instituição,

que os profissionais de enfermagem portem a CIP durante o exercício profissional,

bem como realizar supervisões periódicas para avaliação da conduta após as

orientações dadas.

f) Prazo para cumprimento conforme Notificação: Cumprimento imediato

3.1.4 – Ausência de Enfermeiro em todos os locais onde são desenvolvidas ações de

Enfermagem durante período de funcionamento da instituição.

a) Fato: Ausência de enfermeiros na Central de Material e Esterilização (CME), nos

turno da tarde e noite e nas 24h dos sábados e domingos.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86 Art. 11 e 15; Decreto nº 94.406/87, art. 8° e 13; Lei

n°6.437/77 artigo 10, incisos XXV e XXVI e Resolução Cofen 424/2012.

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Relação nominal do

pessoal de enfermagem, escala de serviço e constatação no ato da diligência.

d) Observações: Conforme disposto na Lei 7.498/86, em seu artigo 11, inciso I,

“O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:I - privativamente:b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

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c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem;i) consulta de Enfermagem;j) prescrição da assistência de Enfermagem (...).”

Devido ao setor não possuir enfermeiro nos turnos da tarde e noite, e nas 24h dos

sábados e domingos, ficam os técnicos de enfermagem sem a supervisão e

orientação do referido profissional, com isso, as atividades de planejamento,

coordenação, execução, supervisão e avaliação de todas as etapas relacionadas ao

processamento de produtos para saúde, recepção, limpeza, secagem, avaliação da

integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização,

armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras ficam prejudicadas

já que não possui o enfermeiro para realizá-las e o profissional técnico de

enfermagem não possui habilitação técnica e nem legal para assumir as citadas

atividades sem a devida supervisão e orientação, entre outras competências

estabelecidas pela Lei7498/86 e Resolução Cofen nº 424/2012.

e) Recomendações: Prover Enfermeiro para todos os turnos de funcionamento na

CME. Solicitar oficialmente a Secretaria de Saúde do município a provisão de

enfermeiros para todos os turnos. Rever processo de trabalho, no sentido de

extinguir a limpeza e desinfecção no turno da noite, caso seja possível,

concentrando as atividades para os turnos da manhã e tarde.

f) Prazo para sanar irregularidade conforme Notificação: Prazo de 30 dias.

3.1.5 – Serviço de Enfermagem da instituição com inexistência de Anotação de

Responsabilidade Técnica de Enfermagem .

a) Fato(s): Enfermeira Maria da Luz, Coren-PA 32.543, responde pela Coordenação

do Serviço de Enfermagem do Hospital da Providência, sem Anotação de

Responsabilidade Técnica emitida pelo Coren-MA.

b) Bases Legais: Lei nº 6.839/80 Lei nº 6.437/77, XXVI; Lei nº 7.498/86, art. 11,

inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”. Decreto nº 94.406/87, art. 8º, inciso I, alíneas “a”,

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“b” e “c”. Resolução Cofen nº 458/2014.

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Banco de dados do

Coren-PA.

d) Observações: A Anotação de Responsabilidade Técnica de enfermagem é

obrigatória em serviços de saúde onde haja serviço de enfermagem, além de

definir, para efeitos legais, o enfermeiro Responsável Técnico pelo serviço de

enfermagem. Tal fato está previsto na Resolução Cofen nº 458/2014 em seus

artigos 3º e 4º, os quais se lê respectivamente:

“Toda empresa / instituição onde houver serviços de Enfermagem,

deve apresentar CRT, devendo a mesma ser afixada em suas

dependências, em local visível ao público.”.

“A ART pelo Serviço de Enfermagem deverá ser requerida ao

Conselho Regional de Enfermagem pelo Enfermeiro responsável pelo

planejamento, organização, direção, coordenação, execução e

avaliação dos Serviços de Enfermagem da empresa / instituição onde

estes são executados.”.

e) Recomendações: Enfermeira Coordenadora requerer Anotação de

Responsabilidade Técnica junto ao Coren-PA, preenchendo o formulário próprio

e juntando documentação necessária.

f) Prazo para cumprimento conforme Notificação: Prazo de 15dias.

3.1.6 - Inexistência de planejamento e programação de Enfermagem (Sistematização

da Assistência de Enfermagem-SAE).

a) Fato(s): Enfermeiros realizam somente a evolução de enfermagem, como etapa da

SAE.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86, artigos. 3º, 4º e 11, inciso I, alíneas “c”, “i” e “j”.

Decreto nº 94.406/87, artigos. 3º. e 8º, inciso I, alíneas “c”, “e” e “f”. Resolução

COFEN nº 358/2009.

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Prontuários de pacientes.

d) Observações: A Resolução Cofen nº 358/2009 dispõe sobre a implantação da

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Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as unidades de

atendimento de saúde que ofereçam assistência de enfermagem. Tal legislação

determina e norteia a aplicação do Processo de Enfermagem, o qual é dividido em

cinco etapas inter - relacionadas, interdependentes e recorrentes, que são: Coleta de

dados (Histórico de enfermagem), Diagnóstico de enfermagem, Planejamento de

enfermagem, Implementação e Avaliação de enfermagem, cabendo ao enfermeiro a

execução e avaliação deste processo, bem como a supervisão de técnicos e auxiliares

de enfermagem, envolvidos em sua execução, quando realizado em instituições

prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações

comunitárias, entre outros (Cofen, 2009).

e) Recomendações: Reorganizar o serviço de enfermagem. Prover estudo necessário

para executar todas as etapas do processo de enfermagem durante as consultas, bem

como requerer apoio técnico ao Coren-MA, se necessário.

f) Prazo para cumprimento conforme Notificação: Prazo de 90 dias.

3.1.7 – Quantitativo insuficiente de profissionais de enfermagem para assistência ao

paciente.

a) Fato: Ausência de Enfermeiro no CME em turnos especificados. Escala extra de

trabalho. Carga horária extensiva para composição de escala de trabalho.

b) Bases Legais: Lei nº 7.498/86, Decreto 94.406/87, Lei 6437/77, Lei 8078/90,

Resolução Cofen n° 293/04;

c) Instrumentos de averiguação/observação/constatação: Relação nominal do pessoal

de enfermagem. Escala extra de serviço. Constatação da presença de técnicos de

enfermagem responsável por notório excessivo de pacientes no momento da diligência.

d) Observações: A ausência do profissional enfermeiro fere a Lei N° 7.498/86 no seu

artigo 11, que trata das atribuições privativas do enfermeiro, a exemplo o inciso I, alínea

“a”: Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de

saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem, e alínea “l” e

“m”, respectivamente, que diz: “cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves

com risco de vida”; “cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que

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exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.”

Além de alínea “j” que fala da prescrição da assistência de enfermagem. O Enfermeiro é

o profissional competente para a supervisão da equipe de enfermagem e prestação do

cuidado ao paciente, na ausência dele não há como realizar avaliação do processo de

cuidar, tendo em vista os inúmeros procedimentos que envolvem a assistência, como a

nebulização, aspiração, sondagem, cuidados de higiene e conforto, entre outros. O déficit

de técnicos e auxiliares de enfermagem representa risco para a prestação dos cuidados,

ocasionando maior permanência do paciente na instituição, elevando os custo e a

utilização desnecessária de leito hospitalar.

e) Recomendações: Prover número suficiente de profissionais de Enfermagem de nível

superior e médio.

f) Prazo para sanar irregularidade conforme Notificação: Prazo de 60 dias.

3.2 FATOS DE RELEVÂNCIA

Evidenciamos algumas situações que consideramos pertinente apresentar, tendo em

vista a relevância dos fatos, de modo que possamos contribuir no realinhamento do processo

de trabalho, seja da instituição, seja do serviço de enfermagem, a fim de melhorar as

condições de trabalho e redução dos riscos que possam incorrer em negligência, imperícia e

imprudência durante a assistência prestada ao usuário, sendo eles:

a) As salas VERMELHA e VERDE estão com perfis assistenciais

descaracterizados, uma vez que verificamos recém-nascidos (RN) e lactentes intubados,

caracterizando assistência intensiva. Recomenda-se a mudança de cadastro de UCI para UTI,

solicitando as orientações à Vigilância Sanitária, para devida adequação;

b) Nas OBSERVAÇÕES, I, II e III, há cadeiras de polipropileno (cadeiras

plásticas) para o acompanhante, forçando a mãe/acompanhante acomodar-se no próprio leito

da criança, em não conformidade com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA, 1990), no

qual estabelece a obrigatoriedade do acompanhante. Para tanto, exige-se minimamente

condições confortáveis (poltronas). A aquisição de poltronas alcochoadas, faz-se mister para

acomodação do responsável;

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c) Sacolas, alimentos, pertences das crianças e acompanhantes sobre o leito, em

razão da ausência de armários para guarda, propiciando potencial aumento para infecção

cruzada (refere à transferência de microrganismos de uma pessoa (ou objeto) para outra

pessoa). Adquirir na medida do possível, prateleiras ou armário para guarda, de maneira que

os leitos sejam liberados;

d) Sala de Reanimação possui espaço limitado, o que dificulta a movimentação da

equipe. Ainda, evidenciamos local inadequado para guarda de materiais (agulhas, soluções

etc.), como prateleiras. Além disso, a maca de reanimação encontrava-se sem grade de

proteção e alocava de um lado um RN em CPAP, sendo o outro lado (da mesma maca)

preparado para receber uma criança que aguardava atendimento do lado de fora da sala. Havia

ainda um lactente em berço aquecido e um RN na incubadora. Sugere-se a troca de sala,

mesmo que durante a reforma;

e) A sala de punção/medicação não permite a movimentação eficiente dos

profissionais e responsáveis pela criança durante a punção venosa, em razão do limitado

espaço, além de não prover isolamento acústico, o que causa desconforto e medo nas crianças

que aguardam do lado de fora para serem atendidas. Sugerimos que a sala seja mantida como

posto de enfermagem para atendimento à criança, quando para troca de soros, retirada de

cateter, entre outras ações, permanecendo um técnico de enfermagem durante todo o período,

considerando a necessária vigilância. E que, a sala de punção funcione em lugar diverso à sala

de medicação;

f) A criança fica mais de 24h na observação, tempo este que caracteriza internação.

Fora verificado em prontuário, uma média de permanência de 03 dias (72h), o que

descaracteriza a assistência nesta área operacional. Tal fato pode estar relacionado à carência

de leitos no município ou estado. Portanto faz-se necessária a alocação de leitos em caráter de

urgência, a fim de minimizar os impactos negativos para assistência à criança e a negligência

durante sua estada na instituição.

g) Constatou-se que somente técnicos de enfermagem fazem o acompanhamento do

paciente em ambulância de suporte básico, isso após avaliação clínica que é feita pelo próprio

Enfermeiro. Este fato chama a atenção, primeiramente porque deve ser feito o

acompanhamento do paciente pelo enfermeiro, pois estará em ambiente distinto ao hospital.

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Somente o enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, tem competência técnica e legal

para realizar atendimentos de maior complexidade técnica, caso necessite o paciente. Sugere-

se que seja instituído no POP que o acompanhamento aos pacientes sejam realizados pelo

Enfermeiro. Quanto a avaliação clínica e indicação da ambulância, esta competência também

deverá ser instituída, principalmente se o paciente estiver internado, em razão de estar sob o

cuidado terapêutico médico e quando na urgência, a regulação é privativa do profissional

médico;

h) Em razão de termos visualizado déficit de pessoal em determinados setores,

solicitamos a enfermeira coordenadora, o cálculo de dimensionamento do quadro de

profissionais de enfermagem, segundo a Resolução Cofen nº 293/2004, que fixa e estabelece

parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas

Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados. Assim sendo, foi orientada

a confeccionar o referido cálculo para que possa se certificar do déficit de profissionais no

serviço, o qual acarreta sobrecarga de trabalho, levando ao aumento dos riscos de negligência,

imperícia e imprudência, improvisação na assistência prestada ao paciente, assim como o

afastamento de funcionários devido ao estresse físico e psicológico gerado pelo desgaste

emocional em trabalhar sob pressão.

i) Verificamos que a escala mensal de enfermagem não está afixada em local

visível e não informa os remanejamentos e coberturas realizados nos plantões. A escala do

serviço é uma ferramenta gerencial da assistência de enfermagem e, os fatos apontados,

dificultam a verificação dos profissionais presentes no setor, lembrando que o usuário tem

direito de ter conhecimento da equipe que está em atividade no turno, por meio da Portaria

GM/MS nº 1.820/09. Fora orientado às enfermeiras participantes adequar, para evitar

ausências não programadas no plantão, aumentando a sobrecarga de trabalho no serviço;

j) Constatado que o Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de Enfermagem

não está disponível nos postos de enfermagem para consulta, pois, segundo informado em

inspeção, fica na sala da coordenação devido o documento ter desaparecido outras vezes.

Entretanto, orientado mantê-lo em lugar próximo dos profissionais de enfermagem,

garantindo o livre acesso ao documento, que tem a finalidade de padronizar as ações de

enfermagem, evitando erros por imperícia na assistência ao paciente. Cabe ressaltar que em

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relação ao gerenciamento dos processos de trabalho, a Resolução Cofen nº 429/2012,

determina que devem ser registradas, em documentos próprios da Enfermagem, as

informações imprescindíveis sobre as condições ambientais e recursos humanos e materiais,

visando à produção de um resultado esperado - um cuidado de Enfermagem digno, sensível,

competente e resolutivo. Recomenda-se obter a ciência por escrito dos membros da equipe de

enfermagem quanto à existência destes documentos, para que a enfermeira responsável

técnica tenha documentos que a auxiliem comprovar suas ações gerenciais no serviço;

l) Verificado que nas enfermarias faltam insumos para lavagem das mãos, como

sabonete líquido e papel toalha, além de não haver álcool gel e lavabos suficientes que

promovam um cuidado limpo e seguro, com a finalidade de prevenir infecção cruzada,

situações que estão relacionadas à segurança na assistência prestada ao paciente. Recomenda-

se que oportunize o momento da reforma, a inclusão de lavabos em locais estratégicos;

m) Evidenciamos que o mecanismo de identificação do paciente ocorre somente

por meio de placas instaladas nos leitos, as quais possuem os dados do cliente, não havendo

pulseiras de identificação. Observado que alguns leitos não apresentavam tal placa de

identificação, como por exemplo, na Enfermaria 2, onde havia duas incubadoras sem qualquer

tipo de dispositivo que apresentasse os dados do paciente. Esclarecido aos enfermeiros

participantes que tal situação compromete a segurança na assistência, visto que impossibilita a

certificação dos dados pessoais do paciente, principalmente, de crianças, podendo resultar em

erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos,

na realização de procedimentos invasivos em pacientes e/ou em locais errados, entre outros;

n) Averiguamos que a maioria das medicações em infusão contínua, soroterapias,

não apresentava identificação. Algumas estavam identificadas com caneta hidrográfica no

próprio frasco de soro, contendo somente o nome do medicamento. Informado que não há

rótulos de soro disponíveis no serviço, para que possam identificar as soluções com os dados

do paciente, da medicação e do profissional responsável pelo preparo e a instalação do

medicamento. Ressalta-se que tal inadequação aumenta o risco na administração

medicamentosa, uma vez que não estão identificadas de forma completa e corretas, podendo

proporcionar a troca do medicamento que será instalado no paciente, uma vez que não há um

dispositivo para checar as informações essenciais para confirmar os dados do paciente, o

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nome e a via de administração da medicação, o tempo de infusão e o profissional responsável

pela execução do paciente, sugere-se que estabeleça rotulagem para os frascos com o nome do

paciente, dados da medicação, hora de instalação e previsão de término;

o) Não há evidência da conferência do carro de emergência quanto à validade e

quantidade dos materiais e medicamentos, além de haver no hospital um único aparelho

desfibrilador (na UTI), o que diminui a segurança na assistência prestada ao paciente em

situações de urgência e emergência, podendo acarretar danos irreversíveis ao cliente. Neste

caso, sugere-se que esteja na lista de prioridade a solicitação deste equipamento de modo a

prover oportunidade mínima de chance de sobrevida;

p) Observamos espaço insuficiente para atender a demanda de pacientes, ausência

de dispositivos que promovam a privacidade destes nas enfermarias, uma vez que não há

cortinas ou divisórias entre os leitos. Além disso, evidenciamos que a higiene dos sanitários

localizados nas enfermarias era bastante precária e os mobiliários encontravam-se oxidados,

situações que oneram a administração, no entanto precisam ser resolvidas, uma vez que

contribuem para o risco de infecção cruzada;

q) Constatamos durante a inspeção que por diversas vezes a Sra Milene Marta da

Silva, supervisora administrativa, foi acionada para resolver problemas de ordem técnica,

remanejamento de técnicos de enfermagem, médico da consulta da urgência que se negava

atender na emergência, sala de reanimação. Estas situações são de ordem técnica e não devem

ser atribuídas à gerência administrativa, daí a delegação de responsabilidades à Coordenação

de Enfermagem/Enfermeiro Responsável Técnico (Resolução Cofen nº 458/14) e Direção

Clínica/Coordenação dos Médicos. Recomenda-se a definição de atribuições nos POPs no que

se refere às gerências/coordenações, e desta forma evitar equívocos e infração a legislação

que rege as profissões.

CONSIDERAÇÕES

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A inspeção no serviço de enfermagem do Hospital da Providência, possibilitou

conhecer acerca dos serviços de enfermagem nele desenvolvidos, bem como identificar

algumas irregularidades, as quais destaca-se: a ausência de identificação profissional, com

aposição do número de inscrição no Coren- e categoria, nos registros de enfermagem; a

inexistência de registros nos prontuários/fichas dos pacientes acerca da assistência de

enfermagem prestada; a inexistência de Anotação de Responsabilidade Técnica de

enfermagem; a inexistência de implementação da SAE; a ausência de enfermeiro em algum

período de funcionamento, bem como o déficit dele; o número insuficiente de profissionais de

enfermagem de nível médio, principalmente na observação; situações estas que comprometem

a assistência prestada, além de não atender as normas de segurança do paciente.

Em virtude das situações acima elencadas, constatamos que a instituição atualmente,

possui condições parciais de funcionamento, além de higiene comprometida, em função da

reforma. Ainda, é imprescindível tomada de providências para a adequação no número de

profissionais de nível médio e superior, a fim de garantir qualidade e segurança durante a

prestação da assistência.

A Enfermeira recebeu notificação com prazos para solucionar as irregularidades

constatadas, havendo ainda a necessidade de realizarmos inspeção de retorno para

averiguação das providências adotadas por parte da coordenação do serviço de enfermagem e

pela instituição, de modo a garantir assistência de enfermagem segura e livre de situações que

possam incorrer em imperícia, negligência ou imprudência.

É o relatório.

Belém (PA), 21 de outubro de 2015.

Fiscal Mat.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

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BRASIL. Decreto Lei 94.406, de 8 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 jun. 1987. Seção 1, p. 8.853-8.855.

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CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, Resolução COFEN 358/2009, de 15 de OUTUBRO de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes públicos ou privados... Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais, Brasília, DF, 23 out. 2009. Seção 1, p.179.

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CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, Resolução COFEN 424/2012, de 19 de ABRIL de 2012. Normatiza as atribuições dos profissionais de enfermagem em Centro de Material e Esterilização (CME) e em empresas processadoras de produtos para saúde. Disponível em http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4242012_8990.html. Acesso em 16 out. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, Resolução COFEN 429/2012, de 30 de Maio de 2012. Dispõe sobre registros das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem... Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais, Brasília, DF, 08 jun. 2012. Seção 1, p.288.

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