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2012.01.14 " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Fundador: Marçal Pires-Teixeira Director: Henrique Pires-Teixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 379 14 DE JANEIRO 2012 Ano XXXVI 2ª. SÉRIE Bimensal 1,00 Euros (IVA INCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO CASTANHEIRA DE PERA Embaixador de Moçambique visita “Santuário dos Moçambicanos” Pág. 3 CASTANHEIRA DE PERA Gestor do POPH esteve no concelho FIGUEIRÓ DOS VINHOS Fernando Conceição reconduzido como Provedor da Santa Casa da Misericórdia ARTES Região do Pinhal: Salas cheias para assistir a cinema português Pág. 4 Inscr Inscr Inscr Inscr Inscreva-se! P a-se! P a-se! P a-se! P a-se! Par ar ar ar articipe! ticipe! ticipe! ticipe! ticipe! Pág. 7 ECONOMISTA E VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS FALECEU ÁLVARO GONÇALVES PAMPILHOSA DA SERRA Autarquia candidata praias fluviais às “7 Maravilhas” Pág. 9 Pág. 8 Pág. 15 PUB Imobiliária Pág. 20 “REVOLTA DE BEJA” também tem raiz pedroguense Páginas centrais Foto Verissimo Dias POETA ALGARVIO PEDROGUENSE DE CORAÇÃO ROBERTO LEANDRO APRESENTA LIVRO Pág. 10

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Page 1: VERIFICAÇÃO POSTAL PORTUGAL CCE T AVEIRO · 2017-04-18 · Reiki uma “oração” de Amor R ÍZES lguém muito amigo, conhecendo bem os meus valores humanos e interesses místicos,

2012.01.14"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Fundador: Marçal Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 413260 - 420 Figueiró dos Vinhos

E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 37914 DE JANEIRO2012

Ano XXXVI2ª. SÉRIEBimensal1,00 Euros(IVA INCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRO

CASTANHEIRA DE PERAEmbaixador de Moçambique visita

“Santuário dos Moçambicanos”

Pág. 3

CASTANHEIRADE PERA

Gestor do POPHesteve no concelho

FIGUEIRÓ DOSVINHOS

Fernando Conceiçãoreconduzido comoProvedor da Santa

Casa da Misericórdia

ARTESRegião do Pinhal:Salas cheias paraassistir a cinema

português

Pág. 4

InscrInscrInscrInscrInscreeeeevvvvva-se! Pa-se! Pa-se! Pa-se! Pa-se! Parararararticipe!ticipe!ticipe!ticipe!ticipe!

Pág. 7

ECONOMISTA E VICE-PRESIDENTE DA CÂMARADE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

FALECEU ÁLVAROGONÇALVES

PAMPILHOSA DA SERRAAutarquia candidata praias fluviais

às “7 Maravilhas”Pág. 9

Pág. 8

Pág. 15

PUB

Imobiliária Pág. 20

“REVOLTADE

BEJA”também tem raiz

pedroguensePáginas centrais

Foto Verissimo Dias

POETA ALGARVIOPEDROGUENSE DE CORAÇÃO

ROBERTO LEANDRO APRESENTA LIVROPág. 10

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2012.01.142 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Reiki uma “oração” de Amor

R ÍZES

lguém muito amigo,conhecendo bem osmeus valores humanos e interesses místicos,

aconselhou-me a tirar um cursode Reiki como forma de ajudaro próximo. Tentei percebermelhor esse método naturalalternativo/complementar deabordagem terapêutica deorigens ancestrais orientais. NaWikipédia, apurei uma definiçãosimples e objectiva: Reiki é umaterapia baseada na canalizaçãoda energia universal (rei)através da imposição de mãoscom o objectivo de restabelecero equilíbrio energético vital dequem a recebe e, assim, res-taurar o estado de equilíbrionatural (seja ele emocional,físico ou espiritual); podendoeliminar doenças e promoversaúde. Rendi-me.

Comecei por ouvir o meu pro-fessor numa palestra cativante.Agradou-me! Depois, recapitu-lou com cada um dos alunospresentes. Quando chegou aminha vez, expliquei que estavapronta para fazer os cursos, aoponto de mestre, mas sem qual-

A quer interesse económico. Elesorriu com a minha despreten-são, percebi que ficou satisfeitocom a minha resposta.

Tirei os 3 níveis do curso eadquiri o nível de mestre. Co-mecei a praticar usando a famí-lia e os/as amigos/as como co-baias. A minha satisfação foicrescendo conforme os bonsresultados que atingia. Era umaalegria muito grande sentir quetinha nas minhas mãos o poderdo bem e do alívio da dor. É umasensação indescritível. Eupedia, por favor, às pessoas averdade: sentiam-se realmenteabrandadas da dor de cabeça,da dor de dentes, da ansie-dade??? Com a graça de Deusfui recebendo confirmações depessoas aliviadas dos seusdesconfortos. Mas, houve umdia em que não consegui. Asenhora sentia tanta raiva deoutra que nada lhe fazia efeito.Na verdade, li que “o serhumano possui o livre arbítrio,e caso o paciente não estejaaberto ao tratamento (predis-posto a enfrentar as causas desuas emoções, vivências, pen-

samentos, sentimentos, e ac-ções) a energia não fluirá: nãoterá efeito duradouro no orga-nismo, podendo até mesmo serbloqueada pelo paciente.Nesse caso, o desequilíbrioenergético persistirá, assimcomo a raiz do problemaíntimo” (ib).

Também utilizo o Reiki emmim, Tenho confiança nele efiquei muito satisfeita ao saberque é utilizado como meiocomplementar terapêutico eminstituições hospitalares.Estou muito feliz por ter maisuma forma de poder ajudar opróximo. Está nas minhas mãosfazê-lo, ainda que de uma formadespretensiosa e essencial-mente caseira. Sei que não temnada de mal, antes pelocontrário, pois fazer o Bem comAmor, nunca poderá prejudicarninguém…

Assim vou pedindo aenergia de Reiki, a energia deCura, de Paz e de Amor, energiade Protecção para o meu BemSupremo para que continue aser um canal de luz. Só isso!

VALDEMAR ALVESDEVESA

OBRAS ATÉ AO FIMuem esteja um poucoatento ao poder local,particularmente às finan-ças públicas de cada con-celho, certamente consta-

ta a grande dificuldade da maioriadeles em realizar obra pública enalguns casos em terminar aquelaque já estava em curso antes dese tornar declarada a actualsituação económica do país.

As dificuldades começaram nosmaiores concelhos, curiosamenteaqueles que ao longo dos anostiveram financiamentos fáceis esubsídios das mais diversasorigens. Neste momento vemosum pouco por todo o lado adisseminação de complicaçõesfinanceiras e económicas. Mas éparticularmente naqueles concel-hos que tiveram maior facilidadeem aceder a fundos que vemosobras inacabadas e Municípiosaltamente endividados. O seucomportamento económico epráticas de gestão públicaassentes numa cultura do “fácil”conduziram à ruptura dos dinhei-ros públicos. E actualmente, ofinanciamento fácil por parte daBanca, Estado ou até da UniãoEuropeia é substancialmente maisdifícil de obter.

Assim, os buracos financeirosforam surgindo, as dívidas avolu-mando-se, e as obras públicasnecessárias suspensas. Infeliz-mente, foi a falta de dinheiro quetornou patente a falta de compe-tências técnicas e a excessivaburocracia, dois factores entupi-ram a fluidez e eficiência dosmotores do Estado, que são assuas sedes de concelho. Os su-

cessivos governos da Naçãotambém não estão isentos deculpa, atendendo que alimentaramos procedimentos inadequadosde algumas câmaras.

Dado que dedico este pequenoespaço “A Devesa” sempre aomeu concelho, quero deixar amensagem de não se verificar emPedrógão Grande o que infeliz-mente se constata na maioria dosconcelhos do nosso país. Mas defacto, os maiores concelhos ab-sorveram a maioria dos financia-mentos e subsídios para as maisdiversas finalidades e programas,retirando a concelhos como o meua oportunidade de realizar maisobra.

Como Pedrógão é realmenteGrande, e os homens não se me-dem aos palmos, as obras foramprojectadas, apresentadas e reali-zadas.

E assim Pedrógão Grande nãotem obras paradas, estão em de-senvolvimento neste momento,dando como referência a Casa daCultura, antiga Casa do Povo, asobras de regeneração do CentroHistórico, a ampliação e melhoriado campo de futebol S. Mateus, aampliação da praia do Mosteiro eseus imóveis, e ainda a candida-tura desta linda aldeia ao projectonacional de Aldeias de Xisto.

Como obra de referência nestemomento, quase concluída, temosa Unidade de Acamados da SantaCasa da Misericórdia.

Só com equilíbrio financeiro,orçamentos bem estruturados eesclarecedores e sem dívidas éque uma Câmara Municipal poderealizar obra até ao fim.

Q

MOREDOS - CAST. DE PERA

Telf.: 236 438 943 | Tlm.: 938641520 |

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* Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na época) * Ensopado de Javali *Cabrito à Europa * Bacalhau na Canôa

o remexer numa caixa defotos antigas, reparei numafotografia onde estãoalguns bons velhos amigos:

o meu primo Manuel Lima, o falecidoFernando Rijo, um ilustredesconhecido e o meu amigo evizinho do Cimo da Vila de Figueiródos Vinhos. Lembrei-me de apublicar, sobretudo, para os jovensdaquele tempo, que ainda têm afelicidade de pisarem a terra mãe,pese embora o desgosto da ausênciada nossa boa amiga Augusta,esposa dedicada do nosso queridoamigo José Medeiros, prezadoconterrâneo nosso a residir emFornos de Algodres, que vai fazer 90anos no próximo dia 16 deFevereiro. Será altura de felicitarmoso nosso amigo figueiroense.

José Medeiros

A

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2012.01.14REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 3

Faleceu no passado dia 3de Janeiro o Dr. ÁlvaroGonçalves, economista,vice-presidente da CâmaraMunicipal de Figueiró dosVinhos e reitor da Univer-sidade Sénior de Figueiródos Vinhos. Contava 53anos de idade, era casadoe tinha 2 filhos.

Desde sempre ligado aoPSD, desempenhou a partirda eleição autárquica de2005 o cargo de vice-presi-dente da Câmara Municipalde Figueiró dos Vinhos,acumulando os pelouros daAdministração Financeira ePessoal; da Cultura; daSaúde; da Educação; e daIndústria, Comércio e Ser-viços.

Foi cabeça de lista doPSD à Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos em1997, eleições que não ven-ceu, assumindo o cargo devereador entre 1997 e 2005.

No ano de 2005, foi can-didato a Deputado à As-sembleia da República peloPSD no Círculo eleitoral deLeiria.

Abraçou cedo a vidapolitico-partidária, e foicompanheiro de percursodo Eng. Rui Silva, amigosinseparáveis desde os ban-cos da escola, partilhandoideais e projectos, denatureza política, social edesportiva, tanto assimque, inconsolável, o actualpresidente do executivonão conteve um emocio-nado lamento: “Era o amigoda minha vida, com ele,também morreu uma partede mim”.

Álvaro Gonçalves pade-cia de uma doença que ovinha consumindo e pros-

ECONOMISTA E VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

FALECEU ÁLVARO GONÇALVES

trando e que se adivinhavafatal. Mas a morte é sempre,em qualquer circunstância,inesperada. Não admiraassim o imenso cortejo depessoas, condoídas, que seformou para o acompanharaté ao cemitério local ondeficou sepultado.

O percurso profissional

Apesar desta apetênciapela vida política, ÁlvaroGonçalves era daquelesexemplos de indivíduos,infelizmente não tão nume-rosos quanto seria dese-jável, cuja vida não se es-gotava, nem dependia dapolítica. Concluiu o curso

de economia e desenvol-veu uma actividade profis-sional, acabando por inte-grar os quadros do Insti-tuto de Emprego e Forma-ção Profissional, com acategoria de Técnico Supe-rior Consultor, tendo exer-cido a função de Directordo Centro de Emprego deFigueiró dos Vinhos entreDezembro de 1988 e Feve-reiro de 1996.

Pessoa discreta e co-medida, Álvaro Gonçalvessempre procurou desem-penhar essa função comprobidade e empenho. Asqualidades profissionaisnão se apregoam aprioristi-camente - reconhecem-seem resultado do labor. E foiisso que um bloggista de

Coimbra genuinamente fez,em comentário à notícia damorte de Álvaro Gonçal-ves, grafando o seguintetestemunho que com véniatranscrevemos: “Cruzei-me profissionalmente comeste SENHOR no Centro deEmprego de Figueiró dosVinhos há muitos anos,num período particular-mente difícil para mim, emque alguns por manobraspessoais e políticas metrocaram como formadorpor outros meninos recémlicenciados mas amigos depapás e de partido. Acre-ditou no meu CV (eraverdadeiro!) e “deu-me amão” sem me conhecer delado nenhum. Desde esseano, nunca mais nos cru-

zámos. Aqui lhe deixo aminha sentida homena-gem!” – José Guardado.

Um doloroso xeque-mate

O Dr. Álvaro Gonçalvesera um amante e jogadorexímio de xadrez, o que foium passo para integrar oscargos dirigentes da As-sociação Desportiva de Fi-gueiró dos Vinhos, justa-mente na Secção de Xadrez,modalidade que muito im-pulsionou e muito lhe deve,chegando depois a ser elei-to como Presidente da As-sembleia Geral da Federa-ção Portuguesa de Xadrez.

Mal podia adivinhar,quando se iniciou nesta

modalidade, que não erabastante lidar respeitosa-mente com peões e bispos;enfrentar altivos cavalos;superar as mais altas torrese venerar rainhas. Eranecessário estar atento àsmuitas fragilidades quecercam os reis.

Um jogador traiçoeiro,lento, silencioso, eficazcontra as defesas mais inex-pugnáveis, reverteu o jogoda vida. O Álvaro Gon-çalves acabou por sofrer,precocemente, o mais de-vastador e infalível xeque-mate: o cancro.

O Álvaro Gonçalveshabita agora na memória eno afecto da família e dosamigos. Aí, nunca deixaráde reinar.

Na foto em cima, pormenor do “imenso cortejo de pessoas, condoídas, que seformou para o acompanhar até ao cemitério local onde ficou sepultado”.

Na foto à esquerda, o Dr. Álvaro Gonçalves em representação oficial do Municípiode Figueiró dos Vinhos

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2012.01.144 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

INICIATIVA CINPIN

FIGUEIRÓ DOS VINHOSTEVE ANIMAÇÃO DE RUANA ÉPOCA NATALÍCIA

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Marina Gomes Martins Advogada

Av. Dr. Ângelo Henriques Vidigal, nº 4Prédio José Ferreira6100-758 Sertã Tlm. 966 595 694

Aos 70 anos, FernandoConceição foi recente-mente reconduzido para oquinto mandato consecu-tivo como Provedor daSanta Casa da Misericórdiade Figueiró dos Vinhos.

A liderança de FernandoConceição à frente daquelaque, excluindo a CâmaraMunicipal, é a instituiçãoque mais emprega em Fi-gueiró dos Vinhos - 145funcionários, actualmente -, remonta já há mais de umadezena de anos como osquatro mandatos já con-cluídos nos indicia.

Durante estes anos, aSanta Casa da Misericórdiade Figueiró dos Vinhosteve um crescimento extra-ordinário, quer em termosfísicos quer na própriadimensão humana, já quepresta serviços da maiorgrandeza.

Senão, vejamos, quandoFernando Conceição assu-miu o cargo de Provedor daSanta Casa da Misericórdiade Figueiró dos Vinhos pelaprimeira vez, esta era já umainstituição respeitada aindaque possuísse apenas oLar com capacidade para 22acamados e a Casa daCriança em funcionamento.Hoje, o Lar foi substan-cialmente ampliado (tantoquanto as limitações físicas

FERNANDO CONCEIÇÃO RECONDUZIDO

STA. CASA DA MISERICÓRDIA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

o permitiram), foi construí-do o CAO da Ervideira, oCentro Comunitário, mes-mo em frente ao primeiroLar, seguiu-se a Casa Mor-tuária (esta em colaboraçãocom a Autarquia), o Lar II,a Unidade de CuidadosContinuados, o Lar Resi-dencial de Deficientes naErvideira, a Lavandaria comum edifício totalmenteconstruído de raiz e, maisrecentemente a remodela-ção da cozinha principal,no valor de 260.000 euros.

Falando em euros, o maisimpressionante de tudo isto- e que demostra bem ocuidado e eficiência nagestão - é que quando o lei-

tor estiver a ler este aponta-mento, já estará tudo pago.Ou seja, dos encargos coma banca faltava liquidar umaúnica prestação, o queestava a ser tratado quandoda nossa pequena conver-sa com Fernando Concei-ção.

Para termos mais umaideia do que que é a actualSanta Casa de Figueiró dosVinhos, muito pela compe-tente liderança de Fernan-do Conceição, saiba queactualmente emprega 145funcionários - sendo quemédicos e enfermeirosestão a recibos verdes -, oque constituiu cerca de90.000 euros por mês sópara salários, inseridos numOrçamento que para 2012ultrapassa os dois milhõese meio de euros.

Outro número curioso:em 2010 foram confecciona-das e servidas 228.962 re-feições, distribuídas pelasvalências atrás referidas,mais o apoio ao domiciliárioque a Santa Casa faz nasfreguesias de Figueiró dosVinhos, Campelo e Bairra-das a 70 utentes.

Nos horizontes da equipaliderada por FernandoConceição, está agora aedificação de um LarResidencial para doentesde Alzheimer e a cons-trução de um edifício maismoderno e funcional para aCasa da Criança. Se oprimeiro já tem o projectocandidatado, o segundoestá a caminho. Entretanto,a frota de viaturas vai serrenovada, tendo em aten-ção a aquisição de viaturascom equipamento térmicopara o apoio ao domicílio.

De referir que a SantaCasa da Misericórdia, alémde todo este apoio quepresta a crianças, idosos,deficientes, dependentes ecuidados continuados, temainda ao dispor da comu-nidade instalações comsauna, banho turco, giná-sio (aberto todos os diasaté às 21 horas), fisioterapia(com 3 Fisioterapeutas euma Licenciada em Educa-ção Física a dar apoio),Ballet, Danças de Salão,Aeróbica e Hidroginástica.

Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.Tel. 236 552 286FIGUEIRÓ DOS VINHOS

EDUARDOFERNANDES

ADVOGADO

Por iniciativa da AEPIN – Associação Empresarial doPinhal Interior Norte, durante a quadra natalícia, decorrerãono centro urbano da vila de Figueiró dos Vinhosactividades de animação e dinamização do Comércio Lo-cal.

Com a colaboração de outras entidades do concelho,designadamente do Município de Figueiró dos Vinhos,foram colocados “pinheirinhos” de Natal para seremdecorados pelas associações com motivos alusivos aoNatal e, ao longo destes dias, realizam-se actividades derua (pinturas faciais, animação, casa e comboio de natal,brindes, sorteios, etc) tendo como pano de fundo apromoção do comércio local.

Santa Casa da Misericórdia deFigueiró dos Vinhos

Corpos Gerentes para o triénio 2012/2014

ASSEMBLEIA GERALPresidente: Fernando Manuel da Conceição Manata1º Secretário: Manuel Loja Nunes2º Secretário: José da Conceição Barreto Napoleão

MESA ADMINISTRATIVAProvedor: Fernando Santos ConceiçãoVice-Provedor: Fernando Manuel Carvalho BatistaSecretario: Jorge Manuel Fernandes AbreuTesoureira: Jorge Manuel Rodrigues QuaresmaVogal: Manuel da Conceição Paiva1º Suplente: António Coelho Mendes2º Suplente: Luís Manuel Conceição Pereira Martins

CONSELHO FISCALPresidente: Agostinho Fernando Santos1º Vogal: Luís Fernando Lucas Prior2º Vogal: Luís Paulo Carvalho Batista1º Suplente: Armando Jesus Godinho2º Suplente: Tomás Fernando da Silva Granada

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2012.01.14REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 5

PRESIDENTE DA CÂMARA PROMETE “CHEQUE O MAIS ALTO POSSÍVEL”FESTA DE NATAL DOS BOMBEIROS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

A Associação Humani-tária do Bombeiros Volun-tários de Figueiró dos Vin-hos assinalou a passagemde mais uma quadra nata-lícia, no pretérito dia 18 deDezembro com a realizaçãodo tradicional Natal doBombeiro.

Dirigido aos bombeiros erespectivas famílias, paraalém dos dirigentes e enti-dades convidadas, o Nataldo Bombeiro começou comuma Formatura Geral eromagem até ao cemitérioonde foi feita uma homena-gem a todos os bombeirosjá falecidos, com a coloca-ção de uma coroa de floresno talhão ali existentedestinado exclusivamente abombeiros, e guardado umminuto de silêncio. Seguiu-se a Sessão Solene, o tradi-cional almoço convívio e aentrega de prendas aosmais pequeninos, filhosdos bombeiros. Enfim,viveu-se o verdadeiro espí-rito de Natal assinalando-se a solidariedade e o refor-ço dos laços de coesão en-tre bombeiros, famílias eInstituições.

Voltando à cerimónia que,como habitualmente, prece-deu o jantar, estiveram pre-sentes o Presidente doMunicípio Figueiroense,

Engº. Rui Silva e o VereadorAmândio Ideias, o Presi-dente da Assembleia Mu-nicipal, José Pireso Presi-dente da Direcção, o Presi-dente da Mesa da Assem-bleia Geral e o Presidentedo Conselho Fiscal dosBombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos (EngºFilipe Silva, Engº LuisCoelho e Manuel Loja, res-pectivamente) o Coman-dante Guerra, em represen-tação do Comandante Ope-racional do Distrito deLeiria (CODIS), Bombeiros,familiares e representantesdos bombeiros de váriascorporações vizinhas.

Presentes, também, diver-sas entidades convidadas,tais como o Presidente daJunta de Freguesia dasBairradas, Carlos Silva (oPresidente da Junta de Fi-gueiró dos Vinhos é o Presi-dente da Direcção, FilipeSilva); o Sargento-ajudanteVeríssimo, Comandante daGNR de Figueiró dos Vin-hos e uma referência obri-gatória, o Sócio Benemé-rito, Aquiles Morgado.

Este Natal do Bombeiroficou marcado por já se terrealizado nas novas insta-lações, embora ainda nãototalmente concluídas.

Este encontro serviu, co-

mo dizia o comandante Joa-quim Pinto, para fortalecerainda mais o espírito deunião. Referindo-se ao anoque está a findar afirmouque “felizmente a sorte veioum pouco ao nosso encon-tro no nosso concelho masisto deve-se aos bombeirosdo nosso corpo activo, e aocombate inicial que prati-camos”.

Em dia de festa, Rui Silva,presidente da câmara, orgu-lha-se de ver os homens doseu concelho sempre pron-tos e na primeira linha sem-pre que são chamados paraas emergências que acon-tecem nesta área. E além dos

habituais apoios já existen-tes ao longo do ano, o presi-dente da autarquia deixoua promessa de que na pri-meira reunião de Janeiro irá“propor à câmara municipala atribuição de um chequeo mais alto possível, comrazoabilidade, para as obrasdos bombeiros” .

Filipe Silva, presidente dadirecção, destacou o factode nesta festa já estarem osnovos elementos dos cor-pos sociais recentementeeleitos. Em jeito de balançoobservou que a maioria dosserviços prestados pelacorporação, ocorrem naárea da saúde e que porisso não têm descurado avertente de formação. Ain-da nesta área referiu-se aoaumento da procura dasinstalações da Unidade Lo-cal de Formação de Bom-beiros (ULFB), sediada na-quele concelho que “come-ça já a ser muita por partede muitos bombeiros donorte do distrito de Leiria”.“É uma obra emblemáticapara nós e julgo que, tam-bém para o concelho”,afirmou completando que“cerca de 14 cursos de for-mação e 222 elementosformados, reflectem aimportância que tem a for-mação para os bombeirosem geral”, realçando tratar-se de uma aposta ganhapor estar localizada em Fi-gueiró. As obras em curso

de remodelação do quarteldeverão estar prontas em 18de Maio, ou seja, no aniver-sário do próximo ano, alturaem que está em elaboraçãouma monografia dos 75anos daquela instituição eque no próximo ano tam-bém verá a luz do dia.

Carlos Guerra, 2º Co-mandante Distrital Operaci-onal de Leiria agradeceunesta cerimónia todo o tra-balho desempenhado pelocorpo activo daquela cor-poração em todas as mis-sões e com especial desta-que para o incêndio fora deépoca que ocorreu emAbril. Carlos Guerra deixouainda uma lamentação pornão se estar a trabalhar noplano da prevenção argu-mentando para isso que “ascâmaras através dos seusgabinetes florestais têm dedar uma maior atenção àquestão da prevenção”,admitindo mesmo que“desapareceu a AutoridadeFlorestal Nacional, nin-guém sabe onde anda e nãonos está a acompanharcomo gostaríamos”.

As obras de remodelaçãodo quartel estão a andar abom ritmo, estando já pron-to um amplo parque deestacionamento cobertopara as viaturas pesadas.Esta direcção espera que asverbas prometidas che-guem para fazer face aoscompromissos assumidos.

Desde a publicação do primeiro numero do jornal “ACOMARCA”, fundado pelo saudoso Marçal Pires Teixeira,que aprecio os artigos nele publicado, principalmente os quefocam a história, tradições, usos e costumes da nossa região.

Há porém um que nunca deixo de ler, as RAIZES, rubricade autoria da proprietária do jornal, D. Maria Elvira Teixeira,por normalmente o seu conteúdo me lembrar passagens dopassado, que dada a minha idade, recordo muitos deles, comalguma saudade.

No do último número do jornal, nesta mesma rubrica,chamou-me a atenção da menção que a D. Elvira faz às“Senhoras da Fonte”, de quem eu nas minhas pesquisas, tinhaidentificado os seus familiares e a sua ascendência.

O pai destas senhoras foi um ilustre figueiroense dopassado, descendente dos Magalhães de Figueiró dos Vinhos,que tão ilustres filhos deram à nossa terra e à região circundanteao nosso concelho, nomeadamente, entre outros às vilas dePedrógão Grande, Sertã, Pedrógão Pequeno e Cernache doBonjardim.

Dizem alguns genealogistas que destes Magalhães, chegadosà vila de Figueiró dos Vinhos, no século XV, era descendenteFernão de Magalhães o ilustre navegador e descobridor do“Estreito de Magalhães”.

“FIGUEIROENSE ILUSTRES do PRESENTE e do PASSADO”Mas voltando ao pai das ditas “senhoras”, este chamava-

se José Maria Freire de Sá Magalhães, nascido nesta vila em1803, onde faleceu em 4 de Junho de 1887,com a idade de 84anos.

Tinha casado com a idade de 36 anos, na terra da suanaturalidade, com uma senhora de nacionalidade espanhola,natural da cidade de Cádiz, Espanha, onde nasceu em 1819.

Foi Contador da Câmara Municipal do concelho dePedrógão Grande e mais tarde Contador do Juiz na vila deFigueiró dos Vinhos.

Do seu casamento nasceram dez filhas e um filho barão.Penso que nenhuma destas suas filhas casou, falecendo

algumas delas ainda na idade de meninas.A última de nome Maria do Nascimento de Sá Doenhas,

nasceu em 1847, e faleceu na sua residência na Fonte dasFreiras, em 10 de Abril de 1938, com a idade de 85 anos.

Esta residência, hoje em ruínas é a casa onde se inicia a ruaDr. Manuel de Vasconcelos (quem vem do lado do sítio doCastelo), quase em frente ao lavadouro público, onde aindahoje se vêm os números de residência, números 19, 21 e 23.

Após o desaparecimento desta família foi residência deCarlos de Araújo Lacerda, mas hoje já não pertence aos seusdescendentes.

por Carlos Medeiros

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2012.01.146 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

JANTAR DE BENEFICÊNCIA EM LISBOA

BOMBEIROS DE PEDRÓGÃO GRANDE - 8 FEVEREIRO

Esplanada e

Parque de

Estacionamento

- Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

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PRÓXIMA EDIÇÃO

Jantar de Sócios da Casa deConvívio Aldeia A. Aviz...

...Jantar dos Viajantes...

... por questões que não nos foram possíveis ultrapassar,apenas na próxima edição (30 de Janeiro) será possivelpublicarmos as respectivas reportagens.Pelo facto, deixamos o nosso pedido de desculpas!

Os Bombeiros Voluntários dePedrógão Grande vão realizar nopróximo dia 8 de Fevereiro um Jantarde Beneficência em Lisboa.O evento terá lugar no Hotel OlissipoOriente na Avenida D. João II, sendodirigido a todos os pedroguenses eamigos que queiram participar com afinalidade de angariar fundos para osBombeiros Voluntários de PedrógãoGrande, principalmente para aambulância recentemente adquirida.O preço por pessoa será de 25 eurose a ementa é desde logo apetecível:Sopa (Creme de Alho Francês); Peixe(Duo de Carne e Salmão); Carne(Strogonof de Novilho com Arroz ePassas); Massas (Lazanha deLegumes); Saladas Simples eCompostas; Bufet de Sobremessas;Tábua de Queijos e as tradicionaisbebidas. Não falte!!!!

No Centro de Saude deFigueiró dos Vinhos foidinamizado pela equipa deenfermagem um programadenominado “Juntos éMais Fácil “ destinado adiabéticos Tipo 2, com oobjectivo de alterar estilosde vida, nomeadamenteadequar a alimentação e aactividade física, bem comoprevenir as complicaçõesda própria doença. Esteprograma permite que cadaindivíduo estabeleça osseus próprios objectivos,adequados às suascaracterísticas físicas,familiares e sociais.

É um programa piloto dolaboratório Novartis de-senvolvido a nível mundial.

Decorreu em simultâneonas UCSPs (Unidades deCuidados de SaúdePersonalizados) deFigueiró dos Vinhos An-sião, Alvaiazere e contoucom o apoio da Associação

Transporte de doentes aumentouem Figueiró dos Vinhos

Um cenário que contrasta com a realidade descrita pelonovo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses queno sábado passado alertou para que o corte no transporteem ambulâncias de doentes não urgentes está a “afligir”as associações de bombeiros, estando muitas em falênciatécnica, a vender material e a despedir pessoas.Se em 2010 foram registados 1787 transportes, até 20 dedezembro de 2011 os bombeiros de Figueiró dos Vinhosrealizaram 3095 serviços relacionados com o transportede doentes não urgentes, segundo dados fornecidos pelacorporação.

CENTRO DE SAÚDE DE FIGUEIRÓ DOS VINHOSDINAMIZA PROJECTO

DIABETES - “JUNTOS É MAIS FÁCIL”

Portuguesa Protectora dosDiabéticos de Portugal(APPDP) e da SociedadePortuguesa de Diabeto-logia. Teve ainda o patro-cínio da Direcção-Geral daSaúde, do ProgramaNacional de Prevenção eControlo da Diabetes.

“Juntos é mais fácil” foiidealizado por PeterSchwarz, especialista emdiabetes, que defende quea metodologia de grupos émais eficaz do que aaproximação individual acada paciente, na hora detratar a doença.

A receptividade e amotivação dos participan-tes foi evidente ao longodo programa demons-trando que iniciativas comoesta devem ser repetidas.

Ana Cristina BaiãoFurtado Graça

(Enf C.S de Figueiró dosVinhos)

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2012.01.14 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

O Embaixador Extraordi-nário e Plenipotenciário daRepública de Moçambiqueem Portugal, Jacob Jere-mias Nyambir, esteve emvisita oficial ao concelho deCastanheira de Pera no dia14 de Janeiro 2012.

O Embaixador fez-seacompanhar pelo seu Con-selheiro e pelo empresárioL u s o - M o ç a m b i c a n o ,Manuel José Tomaz, Presi-dente da Molusa, actual-mente radicado em Moçam-bique.

De realçar que esta foi aprimeira visita oficial doembaixador moçambicanoem território português,onde chegou há poucassemanas.

À sua espera JacobJeremias Nyambir tinha oPresidente da Câmara local,Dr. Fernando Lopes, acom-panhado do seu Executivo,Dra Ana Paula Neves eArnaldo Santos e ainda oPresidente do Municípiofigueiroense, Engº. RuiSilva, o Vice-Presidente doMunicípio da Sertã, Fer-nando Farinha e o Adjuntodo Presidente, AntónioJosé Simões – dois apai-xonados por Moçambique,tendo o primeiro lá nascidoe o segundo vivido durantemais de uma dezena de

AMBAIXADOR DE MOÇAMBIQUE VISITOU OFICIALMENTE CASTANHEIRA DE PERA:

“ESTOU AQUI PARA APRENDER CONVOSCO MAS, PRINCIPALMENTEPARA FORTALECER LAÇOS DE AMIZADE” - Jacob Jeremias Nyambir

anos.O embaixador moçam-

bicano foi recebido noSalão Nobre da Autarquia,de forma bastante informal.

Na oportunidade, Fer-nando Lopes falou de an-teriores visitas de respon-sáveis moçambicanos, comnatural destaque para oPresidente da República,Armando Guebuza, indi-cando orgulhosamente acadeira onde o Presidentede Moçambique se tinhasentado. No seguimento devárias visitas de embaixa-das moçambicanas a Cas-tanheira de Pera, onde seincluem célebres artistas,escritores e jogadores de

futebol, além de políticosde craveira, o Autarcalembrou uma expressão daimprensa - por acaso até d’“A Comarca - onde apelidaCastanheira de Pera de“Santuário dos Moçambi-canos”, tendo colhido ohabitual sucesso de JacobNyambir quando confron-tado com esta expressão.

Fernando Lopes histori-ou depois sobre Castan-heira de Pera, lembrando opassado áureo nos lanifí-cios, onde atingiu plano dedestaque a nível nacional,a mudança que se temregistado nos últimos anose, finalmente, falou dastradições locais. Neste

contexto apresentou ofamoso barrete de campinoe de pescador que apenasé fabricado numa fábricacastanheirense. Fiel aobom princípio castanhei-rense de não enfiar o bar-rete a ninguém, deixou esseacto ao critério do embai-xador, Jacob Nyambir quecom grande sentido dehumor, o enfiou.

O Edil castanheirenseterminou deixando a suadisponibilidade e a vontadede ainda este ano visitarMoçambique.

Seguiu-se a intervençãode Jacob Jeremias Nyambirque se mostrou um profun-do conhecedor quer das

anteriores visitas a Castan-heira de Pera, quer dahistória deste concelho.

Jacob Nyambir deixou oconvite para uma futurageminação, realçou o recen-te historial das autarquiasem Moçambique (desde1998) e fez uma curiosacomparação, lembrandoque Fernando Lopes haviaapelidado o concelho deCastanheira de Pera comojovem por apenas ter 97anos de passagem a con-celho. Relativamente aoPoder Autárquico, JacobNyambir falou da preten-são de Moçambique em al-cançar as 130 autarquias,sendo que actualmenteexistem apenas 20. O em-baixador justificou a difi-culdade em implementar

este sistema político com aforte tradição da existênciado “Senhor da Aldeia”,pessoa que é vista comosobredotada e adorada portodos, sendo difícil desubstituir pelo autarcaeleito.

“Estou aqui para apren-der convosco, mas princi-palmente para fortalecerlaços de amizade”, - afirmouJacob Jeremias Nyambir,deixando depois o conviteao investimento privadoem Moçambique que con-siderou uma terra de opor-tunidades.

Terminada a recepção naCâmara Municipal, seguiu-se uma breve visita à vila,com especial incidência naPraça da Notabilidade e naPraia das Rocas.

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte(CIMPIN) pede ao governo que reconsidere oRegime deDiscriminação Positiva na SCUT A23, que liga Guarda a TorresNoves, para os munícipes dos concelhos que a integram.

Em comunicado, a estrutura representativa de 14 municípios(nove do distrito de Coimbra e cinco de Leiria) liderada pelopresidente da Autarquia pedroguense, João Marques, consideraque o Governo se equivocou ao associar a unidade territorialdo Pinhal Interior Norte à concessão do Interior Norte, ouseja à A24, que liga Viseu a Chaves.

“Por considerar tratar-se de um equívoco, a CIMPIN pedeao ministro o regime de discriminação positiva para a utilizaçãoda A23, sendo esta a via que mais serve os interesseseconómicos e sociais do Pinhal Interior”, lê-se no comunicado.

Segundo João Marques, “alguém se deve ter esquecido deolhar para o mapa, pois não faz sentido nenhum a associaçãoque fizeram”.

Em declarações à agência Lusa, o autarca sublinhou que éum “absurdo” municípios mais do litoral, como Pombal,

JOÃO MARQUES É O ROSTO DA CONTESTAÇÃOPORTAGENS: PINHAL INTERIOR NORTE DEFENDE ISENÇÕES NA A23

beneficiarem do regime de discriminação positiva e concelhoscomo Ansião ou Alvaiázere, que estão mais próximas da A23,não estarem a usufruir do mesmo sistema.

“O Governo não pode deixar de considerar que a A23, quedá acesso a Lisboa e Castelo Branco, é a via que melhor serveos interesses da maioria dos concelhos abrangidos pelaCIMPIN”, sublinhou.

Para João Marques, “a maioria dos concelhos dacomunidade intermunicipal do Pinhal Interior Norte raramenteutilizam a A24, enquanto se deslocam com regularidade naA233 sem estarem a beneficiar das isenções e descontos.

A CIMPIN representa os concelhos de Pedrógão Grande,Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos(Leiria) e Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveirado Hospital, Pampilhosa da Serra, Penela, Tábua e Vila Novade Poiares (Coimbra).

De recordar que o Regime de Discriminação Positiva é umsistema misto de isenções e descontos nas taxas de portagempara as populações e empresas locais inseridos numa NUT IIIem que qualquer parte do seu território fique a menos de 20km da via e que consta de isenções nas primeiras 10 utilizaçõesmensais e descontos de 15% nas utilizações seguintes.

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2012.01.148

O Sindicato dos Trabal-hadores Têxteis do Centro,em parceria com a CâmaraMunicipal de Castanheirade Pera, assinalou na pas-sada sexta-feira, dia 13 deJaneiro, o encerramento docurso intitulado “O Renas-cer das Vontades, Castan-heira tem futuro...” contoucom a presença do gestordo Programa Operacionalde Potencial Humano(POPH), Rui Siolhais, “umestimulo ao renascer dasvontades para a futuro dosCastanheirenses” - segun-do Maria de Fátima Car-valho, Presidente daqueleSindicato .

O evento realizou-se apartir das 15h00, na Casa doTempo, em Castanheira dePera, e “é o culminar doprojecto formativo do cur-so, co-financiado, de Edu-cação e Formação de Adul-tos, nível secundário (EFA-NS), de Modelista de Vestu-ário, cuja temática se centrano empreendedorismo eempregabilidade das mul-heres pós-formação” tendodaqui resultado a possi-bilidade de Castanheira dePera poder vir a utilizar amarca «Princesa Peralta»como imagem de marca doconcelho, estando ainda aprojectar um ninho deempresas para incentivar acriação de novas empresas.

A ideia surgiu no âmbitodo curso de formação pro-fissional de Modelista deVestuário que encerrou for-malmente ontem, sexta-feira. O curso, promovidopelo Sindicato dos Trabal-hadores Têxteis, Lanifíciose Vestuário do Centro, tevecomo base o empreendedo-rismo e a empregabilidade.

Baseada na lenda da Prin-

MARCA “PRINCESA PERALTA” ESTÁ APRESENTADA

“O RENASCER DAS VONTADES, CASTANHEIRA DE PERA TEM FUTURO”

cesa Peralta, as 17 forman-das criaram aquela marcaque, detida pela autarquia,pretende identificar os arti-gos produzidos naqueleconcelho do Norte do dis-trito de Leiria.

De acordo com o presi-dente da Câmara Muni-cipal, Dr. Fernando Lopes,está em desenvolvimento oprocesso de registo daque-la marca, que pretende as-sumir-se, no futuro, como«imagem de marca do con-celho».

Fernando Lopes refereque já existe o interesse deuma das formandas em criara sua própria empresa comvista a comercializar produ-tos com a marca «PrincesaPeralta», sendo um dosprodutos o que nasceu,também, no seio daquelecurso. Trata-se de umguarda-chaves baseado notradicional barrete de cam-pino, que actualmente éunicamente produzido nu-ma unidade industrial loca-

lizada no concelho de Cas-tanheira de Pera.

O autarca refere, ainda,que existem outras ideiasde negócio que poderãosurgir no concelho, nomea-damente no sector têxtil, naárea de produção de atoal-hados, lençóis e outra rou-pa de cama.

Por outro lado, a autar-quia tem em projecto arequalificação do edifício-sede da empresa municipalPrazilândia, com vista aacolher um ninho de empre-sas. «Não gostaríamos quefosse uma incubadora deempresas» mas sim «umespaço para incentivar a

REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

- Iniciativa partiu de Curso do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis. Responsável do POPH esteve presente na apresentação... e gostou!

criação de pequenas empre-sas».

O projecto, orçado emcerca de um milhão deeuros, aguarda por umalinha de financiamento paraavançar, refere o autarca.

Para Rui Siolhais, aquelasantigas trabalhadoras têx-teis, que agora ficaram qua-

lificadas com o 12º ano deescolaridade, «fizeram-se àvida, o que é um acto decoragem», afirmando ainfaque «a qualificação é oóleo que lubrifica a bicicletaque nos ajuda a percorrer onosso caminho».

O gestor do POPH apro-veitou, ainda, para louvaro Sindicato dos Trabalha-dores Têxteis, na pessoa dasua dirigente, FátimaCarvalho. «O Sindicato foiteimoso e rumou contra amaré», disse, acrescen-tando que «lembrou-se dostrabalhadores quando fica-ram desempregados e deu-lhes qualificação».

Depois de apresentada amarca “Princesa Peralta”,com a presença das For-mandas do Curso EFA-NSModelista de Vestuário, aquem foram entregues deseguida os diplomas de fimde curso.

Após esta cerimónia se-guiu-se uma visita a umaexposição onde se encon-tram patentes os trabalhosproduzidos em formação.

Jovem castanheirense apurado entre os 12finalistas do Festival da Canção 2012

Pedro Macedo Vidal Tomás está entre os 12 finalistasescolhidos para dia 10 de Março participar na final do Festivalda Canção 2012.

Pedro Macedo foi apurado depois de mais de 400 candidatosterem participado nos castings que ocorreram no Porto e emLisboa.

Este festival que se realiza desde 1964 tem como objetivodescobrir novos talentos mas também apurar o representantede portugal no Festival da Eurovisão.

O Pedro é filho da Dra. Bernardina Machado e de Mário Tomás,Gerente Bancário

Fica desde já aqui o apelo ao voto no Pedro Macedo, jovem aquem se reconhecem grandes qualidades musicais.

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, Nº 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIRÓ DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

ANA LÚCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

JOSÉ CARLOS LEITÃO

ADVOGADO

Rua António José Almeida, 713260 Figueiró dos Vinhos

- Telm.: 968 918 283

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2012.01.14 9REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

Rua Combatentes da Grande Guerra3240-133 Ansião | Fax.236673277 | Telm.966375673Email [email protected]

Solicitadora

JOSÉ MANUEL SILVASOLICITADOR

Rua Dr. José Martinho Simões, 40 - 1º Sala GFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Contactos: 965 426 617 - 914 115 298Tel.e Fax: 236 550 345

Email: [email protected]

Tel./Fax. 262 502 459 Tm 968 063 036E-mail: [email protected]

Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade, 82 A | 2460 - 071 Alcobaça

Solicitador

O Município dePampilhosa da Serracandidatou ao concurso“7 Maravilhas – Praias dePortugal” as suasmagníficas Praias Fluviais.As Praias Fluviais dePessegueiro, de Janeirode Baixo, de Pampilhosada Serra e a Praia daAlbufeira de St.ª Luzia(Casal da Lapa) fazem asdelícias aos milhares demunícipes e visitantesque no Verão se refrescamnestas águas límpidas.Na base desta decisãoestá a promoção daqualidade ambiental doConcelho de Pampilhosada Serra, nomeadamenteos recursos hídricos e abeleza dos rios e daalbufeira de Santa Luzia(Casal da Lapa), comofator decisivo na escolhadeste território enquantodestino turístico.

PAMPILHOSA DA SERRA CONCORRE COM DUASPRAIAS

“7 MARAVILHAS - PRAIAS DE PORTUGAL”

Praia Fluvial doPessegueiro

Praia Fluvial daPampilhosa da Serra

O Município de Pampilhosa da Serra inaugurou nopassado dia 09 de Janeiro, pelas 18h00, os novos espaçosdo Pavilhão Gimnodesportivo de Pampilhosa da Serra.

A inauguração contou com a presença do Presidente daCâmara, José Brito Dias, e ainda com cerca de 5 dezenas demunícipes.

Cada munícipe presente recebeu o “ Boletim Individual “da Sala de Musculação, uma forma de motivação e de

possibilitar o controlo da eficácia do treino individualizado.A Sala de Musculação e a Sala de Actividades são dois espaçostotalmente renovados, com uma imagem arrojada, quepretendem continuar a cativar toda a população para a práticade actividades físicas e de lazer.

Os Munícipes vão ter à disposição modernos equipamentose ainda acompanhamento para a realização de todas asactividades desportivas, com entrada gratuita.

INAUGURAÇÃO DA SALA DE MUSCULAÇÃO E DA SALA DE ACTIVIDADES

NO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO LOCAL

AEC - ACTIVIDADE LÚDICOEXPRESSIVA

PROMOVIDO PELO MUNICÍPIOPAMPILHOSENSE

A actividade Lúdico-Expressiva iniciou no presente anolectivo em substituição da Actividade Física e Desportiva.

O pacote das AEC promovido pelo Município dePampilhosa da Serra, em articulação com o Agrupamentode Escolas, inclui então esta actividade, para além doEnsino de Inglês e Ensino de Música - actividades que jáestavam contempladas.

A actividade Lúdico-Expressiva tem permitido aosalunos do 1º CEB do Concelho experimentarem uma sériede actividades motivantes cuja pertinência pedagógicanão foi negligenciada.

O sucesso da actividade tem sido fruto da articulaçãoentre os vários técnicos a actuar no terreno e da variedadede ofertas que se tem permitido às crianças (actividadesfísicas, de expressões várias – plástica, dramática…;actividades tecnológicas…).

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2012.01.1410 REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

POETA ALGARVIO PEDROGUENSE DE CORAÇÃO

ROBERTO LEANDRO APRESENTA LIVRO

Com apenas 25 anos, ojovem poeta de AlbufeiraRoberto Leandro, filho depais pedroguenses – a mãeOlívia Simões Leandro deVila Facaia e o pai JoãoLeandro do Mosteiro – vaiapresentar uma novaedição do seu livro depoesia Ver no Verso, no dia21 de Janeiro na sede deconcelho dos seus pais.Apesar de ali não ternascido, esta é uma terraque considera também sua.

Roberto Leandro querprestar homenagem não sóaos seus pais, masigualmente a toda a regiãopedroguense e às suasgentes, fazendo ali mesmoa apresentação do seu livrode poesias em nova edição.

O jovem poeta está desdesempre habituado a cruzar-se na sua vida com pessoasdo concelho de PedrógãoGrande e da região,atendendo ao facto de osseus pais serem industriaisde restauração emAlbufeira, com orestaurante Cepa Velha,que ao longo dos anos é

entendido como aembaixada de PedrógãoGrande no Algarve, pelomodo como os seus propri-etários ali recebem os seusconterrâneos.

O livro está bem apre-sentado, com uma be-líssima encadernação, temcerca de 150 páginas, éeditado pela Corpos Edi-tora.

Quanto ao conteúdo osnossos leitores o julgarãoa partir do próximo dia 21no Salão Nobre dos Paçosdo Concelho em PedrógãoGrande, onde o livro vai serapresentado ao fim da tardepelas 18 horas, sobre o AltoPatrocínio da Câmara Mu-nicipal.

VA

AQUI NÃO PASSA III

GNR DETÉM ALEGADO BURLÃOEM PEDRÓGÃO GRANDEA Guarda Nacional Republicana deteve, na tarde desegunda-feira, 9 de Janeiro, na zona de PedrógãoGrande, um homem suspeito de burla.De acordo com fonte da GNR, o indivíduo, de 47 anosde idade, foi intercetado pelo Núcleo de InvestigaçãoCriminal de Pombal, no Itinerário Complementar nº 8(IC8) na zona daquele concelho do Norte do distritode Leiria, depois de ter sido dado o alerta de umasuspeita de burla a uma idosa. Segundo a mesma fonte, o indivíduo terá ludibriado avítima com uma encomenda a troco de dinheiro. Sob opretexto de lhe entregar uns quadros remetidos por umfamiliar, o indivíduo exigiu o pagamento dedeterminada quantia, que naquele caso foi de 470euros.Só depois do alegado burlão se ter ausentado é que aidosa refletiu e alertou a GNR para o facto.Sobre o mesmo indivíduo recai, ainda, suspeita de tertentado burlar uma outra idosa na freguesia deMeirinhas, no concelho de Pombal.

“UM TOYOTA UMA ÁRVORE”

PEDRÓGÃO GRANDECONCORRE A ÁRVORES TOYOTAPedrógão Grande, a par de Vieira do Minho e deMangualde, está a concorrer à plantação de mais deseis mil árvores no âmbito da iniciativa de reflorestação«Um Toyota, uma Árvore». A votação está a decorrerno sítio daquela marca de automóveis na Internet, até31 de janeiro de 2012. Segundo a marca, «depois de em 2010 mais de 2.000pessoas terem votado e escolhido na floresta da suaeleição, premiando Paredes de Coura com 5.000 árvoresao abrigo da iniciativa “Um Toyota, uma Árvore”, aToyota volta a seguir a vontade dos cibernautas,abrindo-lhes a possibilidade de escolherem adistribuição de 6.000 árvores entre três localidades,onde a floresta mais votada receberá 3.000 árvores, asegunda 2.000, e a última 1.000 árvores, num total de6.000 plantas florestais». «Esta oferta de árvores vai somar-se às 3.000 jáentregues este ano em Loures, elevando para 91.500 onúmero de árvores totais plantadas pela Toyota aolongo de seis anos da iniciativa, em mais de 15localidades de todo o país, cobrindo uma área totalmuito superior a 100 hectares», adianta.De acordo com a Toyota Caetano Portugal, o projetoteve o seu inicio em 2005, em parceria com a ANEFA –Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolase do Ambiente -, «como resposta aos inúmeros fogosflorestais que vinham a atingir o país, deixando a mataflorestal nacional em estado débil». «Com o objetivo decontribuir de forma sustentável para a recuperação alongo prazo da área florestal de Portugal, desde então eao abrigo desta iniciativa, por cada automóvel vendidoa Toyota planta uma árvore», acrescenta. Em 2006, naregião, foram plantadas 12 mil árvores em Coimbra e noano seguinte foi a vez de Pombal plantar 10 mil.

EM COLABORAÇÃO COM O FOTÓGRAFO TIAGO MOTA GARCIA

CURSO DE FOTOGRAFIA EM PEDRÓGÃO GRANDEO Município de Pedró-

gão Grande vai promover,em colaboração com ofotógrafo profissionalTiago Mota Garcia, no dia28 de Janeiro de 2011, das10:30H às 18:30H um cursode fotografia.

Trata-se de um cursovocacionado para umaárea específica da foto-grafia, chamada “StreetPhotography”. Estilodesenvolvido por fotógra-fos na década de 30 e 40,entre eles Henri Cartier-Bresson, graças ao apare-cimento de câmaras maispequenas, leves e compac-tas, as Leica. Seguido poroutros fotógrafos comoGarry Winogrand, até aos

dias de hoje, esta forma defotografar ganhou um lugarde destaque nas principaisgalerias e museus de todoo mundo, aliando o ladodocumental à componenteartística da fotografia. Sãoabordadas as técnicas de

aproximação a culturas emodos de vida diferentes,fotografia de viagens, ainvisibilidade do fotografo,composição em camadas,planeamento e processo deestudo prévio dos locais eculturas e fotografar, aproxi-

mação de um transeunte esua relação com o foto-grafo, como ler uma foto-grafia, processos de leiturainstintiva, factores quecontribuem para umafotografia ser uma obra dearte.

A última parte deworkshop contempla umasaída para as ruas, paracada formando reunir umpequeno número defotografias para análise esugestões por parte doformador para a sedimen-tação dos conceitosabordados.Os partici-pantes deverão trazer umamáquina fotográfica e estarminimamente familiarizadoscom os conceitos básicos.

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2012.01.14 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

JANTAR DE NATAL E ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS PEDRÓGÃO GRANDE

“NUNCA DUVIDEM QUE DESEMPENHAM UMA MISSÃO SUBLIME”Assinalando a passagem

de mais uma quadra nata-lícia, realizou-se no preté-rito dia 10 de Dezembro otradicional Natal do Bom-beiro de Pedrógão Grande,neste caso, também apro-veitado para comemorar oaniversário desta associa-ção, visto a data efectivadecorrer durante o Verão.

Dirigido aos bombeiros erespectivas famílias, paraalém dos dirigentes e enti-dades convidadas, o Nataldo Bombeiro começou comuma Formatura Geral eRomagem até ao cemitério,acompanhados pelo Co-mandante, Augusto Ar-nault, pelo Presidente da-quela Associação Humani-tária, Dr. Carlos Henriques,pelo Presidente do Mu-nicípio, por alguns famili-ares dos Soldados da Paz erepresentantes das entida-des locais, onde foi feitauma homenagem a todosos bombeiros já falecidos,com a colocação de umacoroa de flores e guardadoum minuto de silêncio.Seguiu-se a Sessão Solenee a entrega de diversosprémios e certificados deassiduidade e cursos.

Mas, o Natal do Bom-beiro salda-se sempre pormomentos de agradávelrepasto e convívio, foi oque aconteceu no final nopróprio Salão dos Bom-beiros onde foi servido umfausto beberete. Viveu-se overdadeiro espírito de Natalassinalando-se a solidarie-dade e o reforço dos laçosde coesão entre bombeiros,famílias e Instituições.

Voltando à cerimónia que,como habitualmente, prece-deu o jantar, estiveram pre-sentes o Vice-Presidente doMunicípio Pedroguense,José Graça e o VereadorCarlos David, Dr. CarlosHenriques, o ComandanteOperacional do Distrito deLeiria (CODIS), Jorge Mou-ra; o Comandante AugustoArnaut, Bombeiros, famili-ares e representantes dosbombeiros de Alvaiázere eCastanheira de Pera, Fi-gueiró dos Vinhos, Ansião,Pombal e Sertã.

Presentes, também, diver-sas entidades convidadas,tais como os Presidente daJunta de Freguesia de Pe-

drógão Grande e Vila Facaia(Pedro Nunes e José David,respectivamente); o CaboMoreira, em representaçãodo Comandante da GNR dePedrógão Grande e o Dr.Paulo Barradas e famíliaque dariam o nome à ambu-lância recentemente adqui-rida e baptizada logo apósas intervenções.

De realçar que a Liga eFederação dos Bombeirosnão se fizeram representarporque nesse mesmo diaestava a ter lugar a tomadade posse dos novos Ór-gãos Sociais da Liga Portu-guesa dos Bombeiros.

Ao Comandante Augus-to Arnault caberia abrir operíodo de intervenções,pós entrega dos prémios, efê-lo com os tradicionaisagradecimentos, a que seseguiu uma breve referên-cia ao acto que acabáramosde presenciar (entrega dedivisas, de prémios e certifi-cados). Seguiu-se “umpequeno balanço”, come-çando pela formação que -afirmou - “nunca é demaise com alguns bombeirosainda em formação, paraprogressão na carreira, tra-zem para este corpo maisconhecimento”.

De seguida, agradeceu àDirecção a ambulância re-centemente adquirida, “pa-ra que os nossos bombei-ros possam prestar melhorsocorro à nossa populaçãoe quem nos visita”.

Augusto Arnaut, realçouainda o facto de pela pri-meira vez se baptizar umaviatura apadrinhada peloCorpo Activo - o que viriaa acontecer também apósas intervenções. Cabendo

aqui destacar os quase2.000 euros angariados apartir dos próprios bombei-ros que abdicaram de rece-ber 2 piquetes para assimtambém contribuírem mo-netariamente para a causa.

Seguiu-se a intervençãodo Dr. Carlos Henriques,que começou por fazer ostradicionais agradecimen-tos pela “disponibilidade esimpática generosidade”,nomeadamente à CâmaraMunicipal e às três Juntasde Freguesia, mas nãoesqueceu as pessoas sin-gulares e colectivas “e al-gumas em anonimato, quenunca deixaram de nos

apoiar”. Carlos David parti-cularizou mesmo na pessoado Dr. Paulo BarradasRebelo.

Para o Dr. Carlos David“festejar este dia é, antesde mais, louvar os nossosBombeiros e enaltecer aimportante missão que dãona realização de uma dasmais nobres tarefas aoserviço do público, que é asegurança, a protecção e osocorro das pessoas. Éhomenagear, justamente,homens e mulheres que nodia-a-dia são protagonistasde histórias de coragem,abnegação e altruísmo.”Deixou o apoio incondici-

onal da Direcção que liderae terminou com uma mensa-gem: “nunca duvidem quedesempenham uma missãosublime!”

Finalmente, usou da pa-lavra o Comandante JorgeMoura que se congratuloupela disponibilidade dobenemérito ali presente epelo facto de ter sido maisum ano sem grandes ocor-rências no concelho de Pe-drógão Grande, tendo mes-

mo o grosso das inter-venções tido lugar noutrosconcelhos, aproveitandopara agradecer a total epronta disponibilidade.

Terminadas as interven-ções, seguiu-se a referidabênção das viaturas na pa-rada. A ambulância novapela jovem Ana Mafalda daCosta Neves Rebelo - dadaa sua ausência, na pessoade seu pai; e a VTGC-02,pelo Corpo Activo.

Natal, tempode reflexão:

À Paz, aoAmor e àPartilha.

É com estessentimentos

que lhe desejoque o seu

Natal tenhasido o

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2012.01.1412

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

“REVOLTA DE BEJA” CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONÁRIA DE BEJA

DESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQQQQQUEUEUEUEUE

REVOLTA DE BEJA: O Assalto aoQuartel de Infantaria

Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

Ainda mal refeita da queda do Estado Português daÍndia, a nação salazarista despertou para um novo choqueno primeiro dia do ano de 1962, embora na linha dosanteriores focos insurreccionais, era, contudo,diametralmente algo de novo e diferente.

Antecedentes próximos1961 foi, sem dúvida, o ano horrível do regime, com

uma catapulta de acontecimentos vertiginosos, aquiloque a historiografia define como «a lenta agonia dosalazarismo»: massacres da Baixa do Cassange, emAngola (6 de Janeiro), assalto ao paquete Santa Maria(22 de Janeiro), ataque à Casa de Reclusão Militar,quartel da PSP e Cadeia Civil de Luanda (4 de Fevereiro),condenação da política colonial no Conselho deSegurança das Nações Unidas (23 de Fevereiro), osEstados Unidos opõem-se à política colonial portuguesa(Março), rebelião e massacres no Norte de Angola (15 deMarço), tentativa de Golpe de Estado do general BotelhoMoniz (13 de Abril), ocupação do Forte de S. João Baptistade Ajudá pelo Daomé (1 de Agosto), desvio de um avião,com lançamento de panfletos sobre Lisboa (10 deNovembro), morte do general Silva Freire, num desastrede aviação em Angola (10 de Novembro), ocupação deGoa, Damão e Diu pela União Indiana (17 de Dezembro).Na noite de 31 de Dezembro de 1961 um grupooposicionista dirigiu-se a Beja, a componente militarcomandada pelo capitão Varela Gomes, e Manuel Serracomo comandante da parte civil, recrutados nos bairrospopulares da periferia de Lisboa, com destaque paraalguns ex-militantes do PCP, operários, monárquicos,personalidades da esquerda socialista e do sector doscatólicos progressistas.

O planoConvém saber que os preparativos para a conspiração

foram organizados em Outubro e acelerados em Novembrode 1961 a partir de núcleos civis de oposicionistas deLisboa, Almada e do Barreiro, envolvendo imensoscontactos entre Manuel Serra, Edmundo Pedro, AdolfoAyala, Gilberto de Oliveira, Joaquim Eduardo Pereira eAlípio Rocha. Contudo o esqueleto da acção forapreviamente gizado no Brasil por Humberto Delgado eManuel Serra.

Foi idealizado o plano de transporte dos revoltosos apartir do eixo industrial da Margem Sul, a tomada doquartel, a distribuição do armamento e fardamentos, aeventual adesão dos militares ali presentes, a posteriororganização de colunas para operar no Alentejo e noAlgarve, a sedição de outras unidades, o ataque a postosda GNR e a destruição de pontes para impedir a capacidadede resposta do regime.

Depois de armados com as armas capturadas em Beja,um comando partiria em direcção ao Barreiro, onde deveriatomar o posto da guarda e apregoar o levantamentopopular. Alguns dos conspiradores ficariam de atalaia emAlcácer do Sal para dinamitar a ponte, após o triunfo datomada do quartel. Para tudo isso, foi considerado que onúmero mínimo de revoltosos necessários deveria rondaros cinquenta companheiros, a fim de dotar a operação dealguma capacidade operacional.

Os percalçosO assalto chegou a estar marcado inicialmente para 2

de Dezembro e depois para a noite de 9 de Dezembro de1961, sendo adiado in extremis, quando já em Bejaconstataram que o plenilúnio não permitiria a cabalexecução do planejado, mas também devido ao atraso edesencontro de elementos vindos de distintas paragense avaria dum carro.

A intentona militar, que fazia parte dum amplo planoque nunca chegou a ser executado ou clarificado, foraplaneada com acordo do general Humberto Delgado, quepara tal fim entrou clandestinamente em Portugal no dia30 de Dezembro de 1961, a fim de liderar a revolta.

O desaireDurante a madrugada de 1 de Janeiro, às 2h10, o grupo

em causa infiltra-se pela porta de armas do Regimento deInfantaria n.º 3, imobiliza o oficial de dia e ocupa o quartel.Os revoltosos, porém, nunca beneficiaram do factor desurpresa total, pois na véspera o Ministério do Exércitoavisara o coronel Manuel Francisco Stadlin Baptista,comandante do Regimento, acerca dos rumores dumeventual assalto ao quartel, no âmbito duma vastaconspiração revolucionária. A unidade foi colocada em«regime de vigilância especial» e aguardou o desenrolardos acontecimentos.

Na ocasião em que o capitão Varela Gomes intimou vozde prisão ao precavido major Henrique Calapez da SilvaMartins, 2.º comandante da unidade, é gravementeatingido a tiro de pistola-metralhadora por este,«inutilizado, desta maneira, qualquer acção posteriordos revoltosos», o qual depois de uma rápida troca detiros, consegue fugir e alertar a GNR e a PSP locais.

A força militarizada, «permanentemente dirigida peloministro do Exército, do seu Gabinete, através de meiosespeciais de transmissão», cerca o aquartelamento econtra-ataca os sublevados com fogo cerrado, tendoresultado a debandada de alguns dos «elementossubversivos» e a morte de dois dos assaltantes. Maistarde, colunas fiéis do Regimento de Infantaria de Évora,do Regimento de Cavalaria de Estremoz e do Batalhão deCaçadores Especiais completaram a tenaz do cerco.

As vítimasAlertado para os graves acontecimentos, o tenente-

coronel Jaime da Fonseca, subsecretário de Estado doExército, «para observar no local a acção de repressão»,deslocou-se prontamente à cidade da planícieacompanhado tão-somente pelo capitão Alves Ribeiro.

Ao aproximar-se a pé da porta de armas do quartel, cercadas 6h30, debaixo de chuva torrencial, foi atingido por«fogo amigo» disparado a partir duma torre contra aquelevulto pelas forças militarizadas sitiantes, porquanto «nãoidentificaram os dois oficiais, os quais se encontravamà paisana», tendo morte imediata.

O capitão Varela Gomes, atingido a tiro de metralha na«parte superior do abdómen e na coxa esquerda»,internado no Hospital da Misericórdia de Beja «sobprisão» e «em estado muito grave», foi operado deurgência pelos médicos José Maltez e Joaquim Delgado,sendo depois reoperado pelo dr. Sérgio Sabido Ferreira,expressamente vindo de Lisboa para tal, e, por fim,submetido a novas intervenções cirúrgicas «emcomplemento às anteriores operações» pelo dr.Assunção Tavares.

As consequênciasAs autoridades policiais e militares organizaram uma

gigantesca operação de «caça ao homem», com particularincidência pelo Alentejo, Algarve, Setúbal e Lisboa. Foram«montadas brigadas de fiscalização de veículos,passageiros e cargas», ao mesmo tempo que em váriaslocalidades «têm sido presas numerosas pessoas, que apolícia considera como suspeitos», algumas delassomente para interrogatório.

Entrementes, o General Sem Medo, que chegara adeslocar-se para a capital do Baixo Alentejo, volta a sairdo país, a 2 de Janeiro, numa rocambolesca fuga, tendoridicularizado a eficiência das forças policiais, ao contarcomo ludibriara sob disfarce a vigilância do regime.

Por nota oficiosa datada de 3 de Janeiro, o Ministériodo Exército informa que os cinco oficiais «que participa-ram na tentativa revolucionária de Beja», foram sancio-nados com a «pena de demissão» por serem «conside-rados indignos de usar a mesma farda com que se batemnas províncias ultramarinas os soldados de Portugal».

Os revoltososOs revoltosos, cujo número exacto se desconhece mas

oscilaria os oitenta elementos, contaram com a preciosaparticipação directa ou indirecta dos militares Jaime Car-valho da Silva, capitão Manuel Pedroso Marques, tenenteFrancisco Brissos de Carvalho e Airolde Casal Simões, edos civis Urbano Tavares Rodrigues, Fernando PiteiraSantos, Joaquim Barradas de Carvalho, José Pelágio, JoséHipólito dos Santos, Adolfo Dinis de Ayala, AlfredoGuaparrão Santos, António Ricardo Barbado, AntónioVieira Franco, Artur dos Santos Tavares, Delmar Silva,Fernando Roxo da Gama, Francisco Leonel Lobo, Manuelda Costa, Venceslau Lopes de Almeida, Victor QuintãoCaldeira e Victor Zacarias de Sousa, para além dos jácitados e de outros (no texto original consta uma relaçãode pessoas mortas, feridas e presas e também das dem-itidas do Exército e que aqui se suprimiu, dada a extensão).

Texto cedido gentilmente pelo autor e publicado no

blog “Abril de novo”

Os subtítulos são da responsabilidade da redacção

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2012.01.14 13DESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQQQQQUEUEUEUEUE

ENTREVISTA COM O CORONEL PEDROSO MARQUES*

“REVOLTA DE BEJA” CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONÁRIA DE BEJA

O que é que distinguiu o “Mo-vimento de Beja” das outrasacções com o mesmo objectivoque o precederam?

Desde o 28 de Maio de 1926até ao 25 de Abril houve mais deuma dezena de acções mais oumenos violentas contra a Dita-dura. Logo em 15 de Setembro domesmo ano um regimento emChaves subleva-se. E em 7 deFevereiro seguinte eclodiu umarevolta, malograda, na qualperderam a vida mais de umacentena de pessoas, numa dasmaiores reacções ao regimeditatorial.

“Beja” pode caracterizar-se porconstituir uma acção militarconjunta com civis desde o seuinício, porque, na verdade, aposteriori todas as acções mili-tares bem sucedidas em Portugalcontaram com o apoio da popu-lação. Foi talvez o Movimentoque se iniciou com menor númerode militares conjurados, o quepode representar alguma au-sência de “massa crítica” e,indubitavelmente, algum roman-tismo. Agimos num contrapontocom o movimento anterior, achamada “Revolta da Sé” porquehavia mais de uma centena demilitares aliciados e, no dia daeclosão, foi adiado. Adiamentoque desencadeou, de imediato, aacção repressiva da PIDE, claro.Assim, pensava-se que seconseguíssemos arrancar com oquartel seguiam-se mais adesõesdo que oposições à nossa acçãoda parte de outras unidadesmilitares. A presença do GeneralDelgado em Beja – facto ignoradopelos militares envolvidos, pordeficiência de comunicações,concluo – constituiria o factor demobilização mais amplo, comotinha ocorrido no país inteiro, em1958, durante a campanhaeleitoral para a Presidência daRepública.

... e em caso de sucesso doMovimento não havia orisco de dividir o país emduas parcelas (norte e sul)?

Acho que tal não aconte-ceria, sem ignorar que a popu-lação alentejana era maisadversa ao regime do que a do

Norte.

Mas como seria possível tomaro poder a partir de uma revoltaem Beja?

Há tradicionalmente a ideia deque quem toma o poder em Lisboatoma-o no país. Mas houverevoluções triunfantes que se

O Coronel Manuel Pedroso Marques nasceu em Lisboa mas temraízes nos Escalos do Meio, concelho de Pedrógão Grande.

Foi um dos militares que participou no chamado“Movimento de Beja” e daí que, no momento em

que se comemoram 50 anos, assinalados nopassado dia 1 de Janeiro, não pudéssemos

deixar de o entrevistar para ouvir naprimeira pessoa a versão dos factos.Apesar do longo exílio a que foi forçado- para escapar à prisão da Pide - depoisda revolta de Beja, poderia ser umhomem amargurado. Com uma vidainterrompida no início da carreira, esujeito a inúmeros sacrifícios e

privações, longe da família, dos amigose do país, tudo isso padeceu com

estoicismo porque cumpriu com convicçãoo papel que numa esquina do tempo a Histórialhe reservou. E não se arrepende disso.Hoje é um cidadão comum, apaziguado com o

seu percurso e que não se coloca em bicos dospés nem reivindica nenhum estatuto especial.

Aliás, e não é de somenos realçar, apesar de, depoisdo 25 de Abril, ter sido reintegrado nas ForçasArmadas com a patente a que tinha direito, nunca

solicitou quaisquer retroactivos salariais(que seriam vultuosos), porque o

que o moveu foram asconvicções ideológi-

cas, não as benes-ses financeiras.

Eis o resultadoda conversamantida comoeste nossoconterrâneoque cultiva asimplicidadesem falsasmodéstias.

iniciaram em Braga e noutrascidades, como Santarém e,obviamente, tiveram de chegar aLisboa. Também se passou assimcom as três Invasões Francesas:entraram por vários pontos dafronteira mas só a que chegou aLisboa fez decretos, a do Soult,que felizmente só durou trêsmeses. Obviamente que a escolhado Regimento de Infantaria deBeja se deve aos apoios quehavia naquela unidade e ao factodo comandante da companhiaoperacional, Major VasconcelosPestana, já falecido, ser umoposicionista ao regime.

O que é que correu mal então?Os dois adiamentos da operaçãoinfluenciaram o resultado?

É facto, como verifico que jásabe, que o grupo de civis,comandados por Manuel Serra,tinha ido a Beja por duas vezes.Não entrou no quartel e, a partirdo envolvimento dos militares, aoperação adquiriu outradimensão. Eclodiu mas aocorrência de factos nãoprevistos e fortuitos fez com quenão conseguíssemos sair com oquartel, ou seja com a companhiaoperacional. A tempestade quecaiu sobre a região e os cortes deluz no quartel, já então com civise militares que os soldados nãoconheciam, além da acção doMajor Calapez, segundo coman-dante, de prevenção na unidade,impediram o êxito da operação.

... mas os dois adiamentos daoperação influenciaram oresultado?

Na parte que me toca, em Bejaapercebi-me que as coisas mere-ciam um planeamento diferente.Mas a circunstância de suspeitar-mos que se fossemos lá outra vezteríamos a Pide à espera… levou-nos a arrancar. Os militares eramapenas oito: quatro foram deLisboa – o major Varela Gomes, ocapitão Eugénio Oliveira, oTenente Jaime Carvalho da Silvae eu, ao tempo colocado no entãoMinistério do Exército, noTerreiro do Paço.

P. O comandante do Regimento,Coronel Stadlin Baptista nãoestava já de sobreaviso?

Não sei nada do que se diz edisse e me pergunta sobre oconhecimento do Comandantedo Regimento acerca do que iaocorrer em Beja, mas nego aexploração que foi feita acerca doSecretário de Estado, Jaime Filipe

Continua na página seguinte (14)Foto Verissimo Dias

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2012.01.1414 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

da Fonseca, que foi morto nolocal, sobre a sua hipotéticaintenção de aderir aos revolto-sos. Foi um acto voluntaristaaparecer à paisana entre o quartele as forças da GNR que já ocercavam.

Se pudesse voltar atrás, o quedeveria ter sido feito?

Tudo o que fosse necessáriopara o triunfo da acção, semcontarmos os dois mortosAntónio Vilar e David Abreu, nemos feridos, Varela Gomes e RaulZagalo. Teríamos o 25 de Abril 12anos antes, o país não teriaperdido tanto tempo, com asguerras coloniais.

O facto de o seu irmão VictorPedroso Marques ter sido feitoprisioneiro, dias antes, na Índia,durante a invasão de Goa,reforçou a sua disposição cons-pirativa?

Não! O facto de o meu irmão,Victor Marques Pedroso (temosos nomes trocados), oficial da Ar-mada no Afonso de Albuquerque,ter sido feito prisioneiro, nãointerferiu nada. Ideologicamenteestava formatado pela democra-cia. O que posso dizer é que foium período da minha vida que mecusta recordar, passados 50 anos.Como foi referido, recentemente,a propósito também dos 50 anosda Índia, Salazar não queriavencidos. Só interessava mortos!As notícias eram falsas e tene-brosas. Família e amigos davamos pêsames a meus pais. Eu, agar-rado à BBC, tentava convencê-los de que o nosso Victor estavano campo de internamento deprisioneiros. E, neste ambiente,

ENTREVISTA COM O CORONEL PEDROSO MARQUES*

“REVOLTA DE BEJA” CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONÁRIA DE BEJA

* Coronel Pedroso Marques, umdos operacionais do Movimento

de Beja

Continuação da página anterior (13) eu tinha ocompromissode ir a Beja.Fui, sem trans-mitir o meuestado de es-pírito aosc o m p a n -heiros, mascom mais re-volta do que aque normal-mente sentia,talvez.

D e p o i s ,houve o perí-odo difícil dosmeus pais te-rem de supor-tar a situação:dois filhos, umnum campode prisionei-ros, outro nac landes t in i -dade, a fugir àPide. Piores tempos viriam, ainda,que fizeram com que, apenas, sóaté uma certa fase da minha vidame considerasse um homem comsorte.

A Pide e a GNR foram aosEscalos do Meio, PedrógãoGrande para o prender. Estavalá escondido?

Tive dificuldades em encontrarapoios a partir de certa altura,quando as pessoas se apercebe-ram de que eu era o único militarque não tinha sido preso e quese começava a gerar a situaçãode “só falta um”… Aliás, pessoasque me acolheram, foram presaspouco depois. Sentia que o meuavanço na fuga se ia encurtando.Mas nunca estive escondido nosEscalos nem em Pedrógão. Estive

lá perto, em Coja, em casa dosMoura Pinto e bem apoiado pelasolidariedade exemplar do Dr.Fernando Vale. Mais tarde,vieram-me a contar que a Pide e aGNR fizeram um estardalhaçoenorme lá na aldeia, acordaramtoda a gente e andaram por lá atéque se vieram embora. Em Lisboa,a Pide prendeu 21 pessoaschamadas José Maria Gonçalvese uma família inteira com o apelidode Leão e os verdadeiros parti-cipantes em Beja estavam escon-didos sem serem encontrados.Situações destas concorrerampara que fizessem mais de milprisões, sendo os réus 87, emconsequência do “movimento deBeja”. Para os militares pediam 16anos de prisão mas viemos a sercondenados em três, com exce-

pção de VarelaGomes que foicondenado amais.

Quais foram asconsequênciaspara si da frus-tração destem o v i m e n t orevoltoso?

Tive que vir apedir asilo di-plomático naEmbaixada doBrasil, em Lis-boa, onde per-maneci quasetrês anos. En-tretanto fui jul-gado, comotodos os outros(eu à revelia) econdenado atrês anos deprisão e mais de

uma dezena de anos de liberdadecondicionada e suspensão dedireitos políticos. Depois, aban-donei a Embaixada, iludindo avigilância e cheguei clandesti-namente a França. Em Paris pediasilo político territorial que me foiconcedido facilmente porque oGoverno português tinha publi-cado na imprensa, e divulgado naTV, quando abandonei o asilo, aminha foto como procurado pelasautoridades, omitindo a perse-guição política e a minha condi-ção de militar. Os franceses acre-ditaram em mim, em princípio,

embora tivessem obtido, poste-riormente, da Embaixada francesaem Lisboa a confirmação de queum capitão tinha abandonado oasilo diplomático na Embaixada doBrasil e que era o da foto...Passado um ano obtive um salvo-conduto para ir para o Brasil,onde se encontrava a minhamulher, filha de Roberto dasNeves, natural de PedrógãoGrande, e uma filha que tínhamoscom cinco anos.

Chegou a retomar a carreiramilitar?

Depois do 25 de Abril fuireintegrado no Exército, como osoutros militares, no lugar que nospertencia se não tivéssemos sidodemitidos, sem que algum tivesseauferido quaisquer vencimentosretroactivos. Retomei a carreiramilitar e fui promovido até coro-nel. Exerci várias comissões deserviço civis e militares e desli-guei-me do serviço activo muitonovo tendo trabalhado em áreasque conhecia da minha vida noexílio: gestão nas áreas da edição,publicidade e comunicação so-cial. Reformado, tenho-me dedi-cado a estudar o nosso país, ten-do publicado há um ano e poucoo último dos meus livros, “Tem-pos difíceis, decisões urgentes”,que, obviamente, trata da situa-ção de crise que o nosso paísatravessa.

Biografia

Manuel Pedroso Marquesnasceu em Lisboa, é coronel do Exército e gestor de empre-sas. Participou numa acção militar contra o regime ditatorial,viveu doze anos no exílio e foi reintegrado no Exército depoisd’O 25 de Abril.Foi Presidente dos Conselhos de Administração da Lusa -Agência de Notícias, da RTP e da Empresa que englobava oDiário de Notícias e a Capital. Foi Administrador e Gerente devárias empresas dos sectores da publicidade e do editorial,como a Cinevoz, a Bertrand, a Difel, e outras do ramoimobiliário. No Exército, até 1986, desempenhou por duasvezes funções no Gabinete do Chefe do EstadoMaior, foiAssessor Militar do PrimeiroMinistro (IX Governo, de MárioSoares) e foi instrutor de cinco cursos consecutivos de Capitãesdo Serviço de Administração Militar, das aulas de Estratégia eTeoria Geral de Administração.No Brasil, foi redactor da Enciclopédia DeltaLarousse, dirigidapor António Houaiss e publicou artigos no Jornal do Brasil,com regu-laridade. Trabalhou ainda em gestão, foi editor deum importante conjunto editorial associado ao grupo “PáginasAmarelas” e deu aulas nos cursos profissionalizantes daFundação Getúlio Vargas. Em Portugal, publicou “Relações dePoder na Empresa”, ed. EuropaAmérica, 1983 e “O JogoEstratégico na Gestão”, ed. Difel, 1996. Em jornais e revistaspublicou cerca de uma centena de artigos de opinião,especialmente no Jornal de Negócios, entre 2003 e 2007.

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2012.01.14 15ARTESARTESARTESARTESARTES

CASA CHEIA PARA VER CINEMA PORTUGUÊSPEDRÓGÃO GRANDE, PAMPILHOSA DA SERRA E PROENÇA-A-NOVA APOSTAM NA ANIMAÇÃO NACIONAL

Os Municípios dePedrógão Grande,Pampilhosa da Serra eProença-a-Novapresentearam,recentemente, as suascrianças com a exibiçãode curtas metragens deanimação produzidos erealizados em Portugal.Os7 filmes exibidos, jádistinguidosinternacionalmente,fizeram as delícias daassistência.

UM GATO SEM NOMEE OUTROS FILMES foi onome dado a este projetoque pretende dar maisvisibilidade ao cinema deanimação feito no nossoPaís. São 7 filmes de 6 rea-lizadores, na sua maioriaproduzidos pelo Cine-Clu-be de Avanca que foramdistinguidos em paísescomo Austrália, China,Cuba, Grécia, Itália, Por-tugal e República Checa,tendo recebido já um totalde 17 prémios.

De referir que foi aprimeira vez que filmes deanimação portugueses paracrianças tiveram exibiçãocomercial em Portugal eque os Municípios de Pe-drógão Grande, Pampilhosada Serra e Proença-a-Novaforam dos primeiros a aderira este projecto, que teve aparticularidade de levar acada sessão produtores,realizadores e animadoresque trabalharam nestesfilmes.

Pedrógão Grande rece-beu esta iniciativa, a 15 deDezembro, que contou coma presença de Rita Capuc-ho, produtora, dos anima-dores António Osório e An-tónio Fonseca e de TiagoDias, promotor deste even-to para o Centro do país. Oevento traduziu-se numahora de riso e de boa-dispo-sição, mas também deaprendizagem, já que ascrianças tiveram a oportu-

nidade de falar com osprodutores e animadoresdos filmes, ficando assim asaber como é feito um filmede animação.

O sucesso repetiu-se a 22de Dezembro no concelhode Pampilhosa da Serra,onde foram feitas 2 sessões,uma no Auditório de Pam-pilhosa da Serra e a outrana freguesia de Dornelas doZêzere.

Já este mês de Janeiro,

dia 13, UM GATO SEMNOME E OUTROS FILMESfoi exibido no Auditório deProença-a-Nova, tambémcom 2 sessões, casa cheiae muita animação.

Realizados por CarlosCruz, Cláudio Jordão, Cláu-dio Sá, Francisco Lança, Sér-gio Nogueira e Vítor Lopes,foram exibidas as curtas-metragens “Um Gato semNome”, “Super Caricas”,“O Relógio de Tomás”, “Zé

e o Pinguim”, “Dá-me Luz”,“Living in the Trees” e“Histórias desencantadas”.Filmes que fizeram sonhar,pensar, rir…e se traduziramnuma boa aposta.

A exibição destes filmesirá continuar em Janeiro e Fe-vereiro próximos, em variadís-simas localidades do país.

Algumas destas obras ti-veram o apoio do ICA/Mi-nistério da Cultura, IPJ eoutras foram produzidas

exclusivamente pelos reali-zadores e pelo Cine-Clubede Avanca.

Este estúdio de animaçãoproduziu entre outros, aprimeira longa-metragemde animação portuguesa“Até ao Tecto do Mundo”,que foi recentemente dis-tinguida em Los Angeles.

Tiago Dias conta trazer,em breve, “Até ao Tecto doMundo” às salas de cinemada nossa região.

Miguel Portela integra aIV Antologia de PoetasLusófonos, editada pelaFolheto Edições, cujolançamento se realizou nodia 18 de Dezembro de2011, na Escola Superiorde Educação e CiênciasSociais (ESECS), emLeiria.Houve um momento depoesia com a participaçãode vários poetas e acerimónia terminou comum Porto de Honra.

A par com a sua vida profis-

MIGUEL PORTELA INTEGRA A IV ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOSA PAR COM 128 POETAS DE 12 PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA...

sional e com a investigação emHistória a que se dedica há vá-rios anos, Miguel Portela temvindo a prosseguir a suaactividade poética, tendo jápublicado, nos últimos doisanos, dois livros de poesia:“Diz sempre que sim…”(2010) e “Quem Sabe?!...”(2011), para além de tambémintegrar a Antologia Poiesis,vol. XX da Editora Minerva,publicada em Novembroúltimo.

Porque a Poesia é necessáriae fazer poesia é abrir caminhosinesperados e novas sensibili-

dades em toda uma realidadeque nos cerca, escrever poesiaé também conhecer a vida e aestética do mundo em ritmode viagem. Poeta da novaLiteratura portuguesa, MiguelPortela oferece, mais uma vezaos seus leitores, um contri-buto para o conhecimento dosmundos paralelos que noscercam e que nem sempreconseguimos desvendar…

Depois do sucesso das I, IIe III Antologias de PoetasLusófonos, que contou commensagens de parabéns dosPresidentes da República de

Portugal e do Brasil, assim co-mo do Primeiro-ministro dePortugal, de diversas Embaixa-das, imensas instituições emuitas pessoas individuais.Nasce, agora, a IV Antologiade Poetas Lusófonos.

No total, são mais de 400poetas nas quatro Antologias,de 14 países. A IV Antologiaconta com a participação de128 poetas, de 12 países e temo patrocínio da Escola Supe-rior de Educação e CiênciasSociais de Leiria. Para a IVAntologia estão já agendadasapresentações para Paris

(França), Zurique (Suíça) Leiria,Porto e Açores.

O prefácio do livro é assinadopelo escritor e jornalista AdélioAmaro, com introdução escritapor Arménio Vasconcelos, escritor,fundador e director do Museu Mariada Fontinha (Castro Daire) e do Museude Almofala, e também Presidente daAcademia de Letras e ArtesLusófonas -ACLAL.

A Folheto Edições &Design nasceu em Feve-reiro de 2003, fruto daideia de três jovens queconseguiram criar umprojecto inédito na área editorial.

Pedrógão Grande

Proença-a-Nova

Unhais de SerraPampilhosa da Serra

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2012.01.1416 ÓBITÓBITÓBITÓBITÓBITOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA

AGRADECIMENTOJORGELINA DOSSANTOS FREIRE

Marido, Filhos,Noras, Genro e

Netas,agradecem a todas as

pessoas que sejuntaram a nós para o

acompanhar o entequerido à sua últimamorada, ou de qual-

quer modo nosmanifestaram o seu

pesar.

A todos o nossoBem-Haja.

A Família Grocinas - CumeeiraPENELA

Nasceu: 04.10.1929 * Faleceu:08.01.2012

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 17 de Dezembro de 2011, no livro denotas para escrituras diversas número dezoito, deste Cartório, a folhas cento e quarentae dois foi lavrada uma escritura de justificação na qual, ÂNGELO MARQUESFERREIRA casado com Maria de Encarnacion Moreira Pintasilgo Marques Ferreira,no regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Chão de Couce, concelhode Ansião, residente na Rua Luís António Duarte Santos, Edifício 18, 7° Z, freguesiade Santo António dos Olivais, concelho de Coimbra, NIF 133.575.497 e 137.182.929,respectivamente, declarou ser, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor doseguinte prédio situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:RÚSTICO, sito em “Lameiras”, composto por vinha com oliveiras, com área de milseiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Ferreira, do sulcom António Mendes da Silva, do nascente com vala e do poente com limite doconcelho de Ansião, inscrito na matriz respectiva em nome do justificante marido sobo artigo 35, com o valor patrimonial tributário de 1.299,01 Euros, e igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos. Que o citadoprédio veio à sua posse por doação verbal, feita por volta do ano de mil novecentos eoitenta e sete, por Alberto Marques Ferreira, viúvo, residente que foi no dito lugar sedede freguesia de Chão de Couce, sem que, todavia, desse facto, tenha ficado a disporde título válido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse do mesmo. Averdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim aquele prédio em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quemquer que seja desde o seu início, cultivando - o, colhendo os seus frutos, avivandoestremas, retirando dele todas as utilidades possíveis, pagando as respectivascontribuições e impostos - posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente,com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugares efreguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo por isso umaposse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupçãodesde o seu inicio, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e deboa-fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - peloque verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e uma especial situaçãojurídica - posse - adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado omodo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito depropriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 17 de Dezembro de 2011

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 379 de 2012.01.14

Nasceu: 09.07.1931 * Faleceu:29.09.2011

ANTÓNIO ALMEIDA ALVESEsposa, Filhas, Genros, Netos e Sogra agradecem a todasas pessoas que se juntaram a nós para o acompanhar o entequerido à sua última morada, ou de qualquer modo nosmanifestaram o seu pesar.

A todos o nosso Bem-Haja | A Família

Tlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

AGRADECIMENTO

FalecimentoNasceu: 16.06.1921 * Faleceu:29.12.2011

MARIA DA CONCEIÇÃO LOPESSeus filhos, genros, nora e netos vêm por esta formaagradecer a todos os que acompanharam o seu entequerido à última morada ou que, de outras formas,manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso Bem-Haja | A Família

Tlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

FalecimentoNasceu: 10.02.1958 * Faleceu:03.01.2012

DR. ÁLVARO HENRIQUES GONÇALVESA sua família vem por estaforma agradecer a todos osque acompanharam o seu ente querido à últimamoradaou que, de outras formas, manifestaram o seupesar.

A todos o nosso Bem-Haja | A Família

Tlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

CARTÓRIO NOTARIAL DE PENELANotária

Pauta Cristina Viegas Rodrigues FerreiraEXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação de 16/12/2011,exarada a folhas 53 e ss, do Livro de Notas 2-F, deste Cartório, compareceram comooutorgantes:HILÁRIO DOS SANTOS ZUZARTE, NIF 143.542.435, e mulher DEONlLDE DOSSANTOS MENDES ZUZARTE, NIF 105.838.071, casados sob o regime da comunhãode adquiridos, naturais da freguesia de Cumeeira, concelho de Penela, onde residem nolugar de Favacal, e declararam que são donos e legítimos possuidores dos seguintesprédios, sitos na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:-UM: prédio rústico, sito em Sarradas, composto por cultura com uma fruteira, com aárea de 148 m2, que confronta do norte com caminho, do sul com Ribeiro, do nascentecom Abílio dos Santos e do Poente com Maria Rosa dos Santos Vaz, inscrito na matrizem nome de Maria Rosa da Conceição, sob o artigo 19385, com o valor patrimonial deEuros 2,14 e atribuído de Euros 62,95;DOIS: prédio rústico, sito em Sarradas, composto por terra de cultura, com a área de 130m2, que confronta do norte com herdeiros de Benigno S. Lopes, do sul com AntónioJorge, do nascente com caminho e do Poente com Ribeiro, inscrito na matriz em nomede Maria Rosa da Conceição, sob o artigo 19535, com o valor patrimonial de Euros 16,45e atribuído de Euros 47,21;Não descritos na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.Que, os referidos bens vieram à posse deles justificantes por volta do ano de 1990, pordoação verbal dos pais da justificante, Avelino Jorge Mendes e Maria Rodrigues dosSantos, ele já falecido, residentes que foram no dito lugar de Favacal, ele sobrinho deMaria Rosa da Conceição, de quem herdaram os referidos prédios, sem que tivessemsido lavradas as competentes escrituras, após o que, de facto, passaram a possuir osaludidos bens em nome próprio, cultivando-os e plantando-os, posse que sempre foiexercida por eles de forma a considerarem tais prédios como seus, sem interrupção,intromissão ou oposição de quem quer que fosse, á vista de toda a gente do lugar e deoutros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobrecoisas próprias.Que, esta posse assim exercida ao longo de 21 anos se deve reputar de pública, pacificae continua.Assim, na falta de melhor título, eles primeiros outorgantes adquiriram os mencionadosbens para seu o património, por usucapião, aqui invocam, por não lhes ser possívelprovar pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Penela, 16 de Dezembro de 2011

A NotáriaPaula Cristina Viegas Rodrigues Ferreira Nº 379 de 2012.01.14 CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ

DE TERESA VALENTINA SANTOSJUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de dez de Janeiro de dois mil e doze, no Cartório Notarial daSertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas setenta e seis a folhassetenta e oito, do livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta eum - F, compareceram:JOSÉ MARIA NUNES e mulher ILDA CONCEIÇÃO NUNES, casados sob o regimeda comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Graça, concelho de PedrógãoGrande, residentes habitualmente em 10, Rue Renoir 19100 Brive, França, EDECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:UM – Rústico, sito em Vale do Barreiro, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de cultura com oliveiras, videiras, pinhal e mato, com a área de treze mil equatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Mendes Coelho eoutro, sul com herdeiros de Manuel Luís Coelho, nascente com João Coelho de Jesuse poente com Manuel Godinho da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 11090.DOIS – Rústico, sito em Camissal, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de pinhal, eucaliptal e pastagem, com a área de doze mil e duzentos metrosquadrados, a confrontar do norte com David Nunes Mendes, sul e nascente com o rioe poente com António Nunes Godinho e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11239.TRÊS – Rústico, sito em Abitoreira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de pinhal, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar donorte com Fernando Mendes Graça e outro, sul e nascente com o caminho e poentecom António Francisco Maria, inscrito na matriz sob o artigo 11350.QUATRO - Rústico, sito em Zilar, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de pinhal, com a área de mil quatrocentos e trinta metros quadrados, a confrontardo norte com o caminho, sul e nascente com o Albino da Conceição e poente comAntónio Nunes Godinho e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11407.Todos os prédios se encontram omissos na Conservatória do Registo Predial dePedrógão Grande.Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios, desde milnovecentos e setenta, por doação meramente verbal dos pais da justificante mulher, ManuelNunes da Silva e mulher Adelaide Dias da Conceição, residentes que foram no lugar deAtalaia Cimeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título nãodispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 10 de Janeiro de 2012.

A COLABORADORA,(Isabel Maria da Conceição Fernandes, colaboradora n° 322/4 do Cartório Notarial da Sertã,no uso das competências conferidas pela Notaria Teresa Valentina Cristóvão Santos, através deautorização publicitada em 30/12/2011 no sítio da Ordem dos Notários.)

Nº 379 de 2012.01.14

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de seis de Janeiro de dois mil e doze, no Cartório Notarial daSertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quarenta e uma a folhasquarenta e duas verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento equarenta e um - F, compareceu:MARIA JOSÉ TAVARES SIMÕES PEREIRA DE LIMA, casada com PAULOVIRIATO PEREIRA DE LIMA, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural dafreguesia de Socorro, concelho de Lisboa, residente habitualmente na Rua FurrielGalrão Nogueira, lote 27, terceiro D, freguesia de Santa Maria dos Olivais, concelhode Lisboa, E DECLAROU:Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do PRÉDIO URBANO,sito em Salaborda Nova, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, compostode casa de um piso, destinada a habitação com logradouro anexo, com a superficie cobertade setenta e cinco metros quadrados e descoberta de trezentos e setenta e nove metrosquadrados, a confrontar do norte com Manuel Simões Eirinha, sul com a via pública,nascente com Amílcar Caetano e poente com José Nunes, inscrito na matriz sob oartigo 892 (pendente de actualização), (que provém do artigo 371), omisso naConservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que ela justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentose oitenta e três, ainda no estado de solteira, por compra meramente verbal a Aníbal Lopese mulher Belademira Rosa, residentes no lugar de Catujal, freguesia de Unhos, concelhode Loures, cujo título não dispõe.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 6 de Janeiro de 2012.

A COLABORADORA,(Maria Helena Teixeira Marques Xavier, colaboradora n° 322/3 do Cartório Notarial da Sertã,no uso das competências conferidas pela Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, através deautorização publicitada em 30/12/2011 no sítio da Ordem dos Notários.)

Nº 379 de 2012.01.14

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de onze de Janeiro de dois mil e doze, no Cartório Notarial daSertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas noventa e três a folhasnoventa e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número cento e quarentae um - F, compareceram:GRACIELA ROSA PIRES e marido JOSÉ HENRIQUES, casados sob o regime dacomunhão geral de bens, naturais ela da freguesia de Alvares, concelho de Góis e eleda freguesia e concelho de Pedrógão Grande, residentes habitualmente na RuaGonçalves Ramos, número 27, segundo esquerdo, freguesia de Venteira, concelhode Amadora, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sitoem Castelo, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de pastagem com oliveiras,com a área de seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com JoãoAugusto Simões Pedro, sul com Álvaro da Guia e outro, nascente com João Antãoe outro e poente com João Augusto Simões Pedro e outros, inscrito na matriz sob oartigo 10054, omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.

Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentose oitenta e nove, por doação meramente verbal de António Henriques David e mulherFelismina Neves Gusmão, residentes que foram no lugar de Castelo do Vale da Armunha,freguesia e concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 11 de Janeiro de 2012.

A COLABORADORA,(Maria Helena Teixeira Marques Xavier, colaboradora n° 322/3 do Cartório Notarial da Sertã,no uso das competências conferidas pela Notaria Teresa Valentina Cristóvão Santos, através deautorização publicitada em 30/12/2011 no sítio da Ordem dos Notários.)

Nº 379 de 2012.01.14

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2012.01.14 17ÓBITÓBITÓBITÓBITÓBITOSOSOSOSOS

AGRADECIMENTO

FERNANDA MENDES

Emídio Emilio deAlmeida

Nasc. 01/06/1936Falec. 14/01/2012

Natural: AgudaResidente: Fig. Vinhos

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

FalecimentoNasceu: 06.06.1928 | Faleceu:09.01.2012

JOAQUIM FERNANDES CORREIANa impossibilidade de agradecer individualmente aquantos se juntaram à família neste momento de dor, vimosdesta forma manifestar a todos o nosso reconhecimento.

A Família de Joaquim Fernandes

Emilia MariaNunes

Nasc. 19/12/1915Falec. 07/01/2012

Natural: Vila FacaiaResidente: Várzeas

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam nestemomento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

José Martins daSilva

Nasc. 14/05/1939Falec. 03/01/2012

Natural: Fig. VinhosResidente: Casal da Fonte

- Bairrradas

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

Horácio GodinhoVentura

Nasc. 22/11/1946Falec. 03/01/2012

Natural: Fig. VinhosResidente: Chávelho.

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Natural eResidente:

27.09.195920.11.2011

Bravo - Ped. Pequeno

Nazaré dos SantosFernandes

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Natural e Residente: Vale daFroca - Pedrógão Pequeno

02.12.191911.12.2011

Fernanda Branco deOliveira

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Natural e Residente: Vale daGalega - Pedrógão Pequeno

19.09.192616.12.2011

Maria do Carmo

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Residente:

13.10.192526.12.2011

Eiras Novas -Figueiró dos Vinhos

Conceição SimõesDomingos

Nasceu 15-07-1920 | Faleceu 15-12-2011 Naturalidade: Picha - Pedrógão Grande

No dia 15 de Dezembro de 2011, faleceu em Lisboa, a Sra. D. LucindaCarmo Martins, natural de Picha, Pedrógão Grande, após celebraçãode missa na igreja de S. João Batista no Lumiar, seguiu para Ped. Grande.O funeral realizou-se no dia seguinte, para o cemitério de PedrógãoGrande, após Missa de corpo presente na Igreja Matriz.Filhos, noras, netos e bisnetos, agradecem reconhecidos a todas aspessoas que acompanharam a sua ente querida á sua ultima morada,ou que de outro modo lhe manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.P.N. e A. M.

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

LUCINDA CARMO MARTINS

Em memória de Fernanda Mendescom amor e carinho

Nasceu em 4 de Outubro, 1942 efaleceu em 30 de Novembro de 2011.Nasceu em Fontão Fundeiro, Freguesia de

Campelo, Figueiró dos Vinhos.

Deus viu que estavas cansada e abraçando-te ele disse:descansa em paz e vem comigo!

E nós com lágrimas nos olhos vimos a tua passagemdeste mundo para o outro, e embora te amassemos tanto nãoconseguimos que ficasses connosco... e parou de bater o teucoração de ouro.

Tinhas mãos trabalhadoras e eras uma pessoa carinhosae amiga de todos. Só querias fazer bem aos outros. Agoradescanca em paz.

Deus feriu os nossos corações, mas nós continuamos-tea amar e sentimos a tua falta.

Para nós a tua vida foi um grande exemplo de amor esucesso.

Damos graças a Deus por cada momemto que passá-mos contigo, com muito amor e muitas saudades tuas.

De teu marido Fernando Mendes e filhos JoséCarlos, Paulo Jeorge e Adélia Mendes, nora Ana, genroJosé Domingos, Netos: Catarina, Jacob, Lucas, Sofia,e sobrinhos, irmão, cunhado, cunhada, irmãs e toda afamilia.

Teu esposo te ama para sempre Fernando Mendes.

Nasceu 09-01-1928 | Faleceu 02-12-2011

Natural e Residente em Aldeia Fundeira - Campelo - FVN

FILHOS, GENRO, NORAS, NETOS e BISNETOSagradecem a todos quantos de alguma forma a

apoiaram e confortaram neste momento de dor, assimcomo aqueles que acompanharam o seu ente querido

à sua última morada

AGRADECIMENTO

INZILIA DA GRAÇA LOPES

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

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2012.01.1418 PUBPUBPUBPUBPUB..... OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA

Tribunal Judicial de Figueiró dos Vinhos * Secção Única * Exec. Comum n°. 293-B/2001Exequente: Maria Rosa de Jesus

Executado: Graça Maria Feitor Fernandes, Rui Alexandre Feitor Fernandes, MariaMercedes Campos

M/Ref’.: PE/381/2009

ANUNCIO (2ª Publicação)

Nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 24 de Janeiro de 2012, pelas 13.30horas, no Tribunal Judicial de Figueiró dos Vinhos, Av. José Malhoa, 3260-402 Figueiró dosVinhos, para a abertura de propostas, apresentadas através de carta fechada, que sejam entreguesaté esse momento, na Secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens:Verba l: Prédio Urbano situado na Rua Major Neutel de Abreu, freguesia e concelho deFigueiró dos Vinhos; com a área total de 60,00 m2; Casa de habitação de rés do chão,1° andar e sótão; Norte e Nascente: Jaime Fernandes; sul: estrada Nacional e Poente:Albino dos Santos; Matriz 2076; VP 6.417,91 euros; descrição predial: 4174/19981106/Figueiró dos Vinhos - Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos, com ovalor base de 61.880,00 euros.Verba 2: Prédio Urbano situado em Vale de Figueiró, freguesia e concelho de Figueiródos Vinhos; com a área total de 150,00 m2; terreno com Oliveiras; Norte e Nascente:António Lourenço; Sul: Estrada Distrital e Poente: Albino dos Santos; Matriz: 10322;VP 5,89 euros; descrição Predial 4175/19981106/Figueiró dos Vinhos - Conservatóriado Registo Predial de Figueiró dos Vinhos, com o valor base de 28.950,00 euros;Verba 3: Prédio Urbano situado em Castanheira, freguesia e concelho de Figueiró dosVinhos; com a área total de 3.150,00 m2; pinhal e eucaliptal; Norte Raul de Assunção;Sul: Manuel dos Santos Júnior; Nascente: limite do Concelho de Pedrógão Grande ePoente: Maria do Carmo de Jesus; Matriz: 13239; VP 61,49 euros; descrição Predial4175/19981106/Figueiró dos Vinhos -Conservatória do Registo Predial de Figueiró dosVinhos, com o valor base de 1.575,00 euros.

Os bens serão adjudicados ao melhor preço oferecido acima de: para a Verba l Euros: 43.316,00(quarenta e três mil trezentos e dezasseis euros); para a Verba 2 Euros 20.265,00 (vinte mil duzen-tos e sessenta e cinco euros); para a Verba 3 Euros 1.102,50 ( mil cento e dois euros e cinquentacêntimos, valores estes correspondente a 70% do valor base dos bens penhorados ao executado.Apenas serão aceites as propostas de que conste a identificação completa e indicação da residên-cia do proponente, cuja assinatura deverá mostrar-se reconhecida nos termos legais.É fiel depositário do bem imóvel penhorado e supra indicado, que o deve mostrar a pedido, oAgente de Execução Manuel Rodrigues Gaspar, designado no referido processo Executivo commorada profissional na Rua Padre Estevão Cabral, n.° 79, 3°, Sala 311, 3000-317 Coimbra,telefone 239829234.Nos termos do disposto no artigo 897.°, n° . l, do Código de Processo Civil, “Os proponentesdevem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitadorde execução ou, na sua falta, da Secretaria, no montante correspondente a 5% do valorbase dos bens ou garantia bancária no mesmo valor.”

Coimbra, 2 de Dezembro de 2011O Agente de Execução,

Manuel Rodrigues GasparAgente de Execução – C.P. 3913

Rua Padre Estêvão Cabral, n°. 79, 2°. Andar, Sala 211, 3000-317 COIMBRATelefone. 239 829 234 * Fax: 239 829 236 * E-mail: [email protected]

Horário de atendimento: Segunda a Sexta-Feira: 17h00 às 19h00

MANUEL RODRIGUES GASPAR | Agente de Execução | Cédula 3913

Nº 3

79 de

2012

.01.

14

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e um de Dezembro de dois mil e onze, no Cartório Notarial da Sertã de TeresaValentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e doze a folhas cento e catorze, do livro de notas para escriturasdiversas número cento e quarenta - F, compareceu:JOAQUIM COELHO NUNES, divorciado, natural da freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, residentehabitualmente na Rua Santa Catarina, número 145, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, EDECLAROU:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:UM - PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale da Vila, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, composto de pinhal,com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís Coelho, sul com JoséJoaquim, nascente e poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 9294.DOIS - PRÉDIO RÚSTICO, sito em Horta Grande, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, composto deterra de cultura com oliveiras, videiras em cordão e pinhal, com a área de quatro mil e vinte metros quadrados, aconfrontar do norte com o caminho, sul com Mário da Silva Paiva, nascente com António Coelho Nunes e poente comJosé Joaquim, inscrito na matriz sob o artigo 9509.TRÊS - PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale da Vila, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, composto depinhal, com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Albino João Coelho Nunes,sul com José Luís Coelho, nascente com Adelino Coelho Nunes e poente com José António da Silva, inscrito namatriz sob o artigo 9292.QUATRO - PRÉDIO RÚSTICO, sito em Horta Grande, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, compostode terra de cultura com oliveiras, videiras em cordão e pinhal, com a área de quatro mil e vinte metros quadrados, aconfrontar do norte com o caminho, sul com Mário da Silva Paiva, nascente com José Nunes Graça e poente com MárioCoelho Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 9508.CINCO - PRÉDIO RÚSTICO, sito em Junceira, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, composto deterra de cultura com oliveiras, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquimda Silva Henriques Nicolau, sul com António David Rosa, nascente com a barroca e poente com o caminho, inscritona matriz sob o artigo 8476.Todos os prédios se encontram omissos na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que ele justificante possui em nome próprio os prédios referidos sob as verbas um e dois, desde mil novecentos eoitenta e oito, por compra meramente verbal a Mário Coelho Nunes e mulher Maria Assunção Rosa Fernandes,residentes em Tercena, Barcarena, cujo título não dispõe.Que ele justificante possui em nome próprio os prédios referidos sob as verbas três e quatro, desde mil novecentose oitenta e oito, por compra meramente verbal a António Coelho Nunes, solteiro, maior, residente no lugar de Lapa,freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõe.Que ele justificante possui em nome próprio o prédio referido sob a verba cinco, desde mil novecentos e oitenta enove, por compra meramente verbal a Manuel Henriques Nunes e mulher Lauzira da Conceição Prata Nunes, residentesno lugar e freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõe.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 21 de Dezembro de 2011.

A COLABORADORA,(Isabel Maria da Conceição Fernandes, colaboradora nº 322/2 do Cartório Notarial da Sertã, no uso das competências conferidas pela Notária

Teresa Valentina Cristóvão Santos, através de autorização publicitada em 31/01/2011 no sítio da Ordem dos Notários.)

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1° ANUNCIO

Tribunal de Judicial da Comarca de Figueiró dos VinhosEXECUÇAO COMUM

VALOR: 29.794,10 EurosREFERÊNCIA INTERNA: PE042/2011

PROCESSO: 113/11.3TBFVN- Secção ÚnicaEXEQUENTE: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L.EXECUTADO: Jorge Dinis Tomás da Silva e outros

Carlos Alberto Lopes Cajada, Agente de Execução, Cédula 4047, com escritório na RuaTorres Pinheiro, nº 84, 2º Frente em Tomar:FAZ SABER, que nos autos acima indicados, se encontra designado o próximo dia 15 de Fevereirode 2012, pelas 13,30 horas, no Tribunal Judicial de Figueiró dos Vinhos, para a aberturade propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do referido Tribunal, pelos in-teressados na compra dos imóveis abaixo indicados, pertencente aos executados supra referenciados.

IMÓVEIS A VENDERVERBA 1- PRÉDIO URBANO- Fracção Autónoma destinada a estabelecimento comercial com 105 m2. Sitona Rua do Cabrito, Nº 938 R/C, Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo, inscrito na matriz sob o nº 1223 Fracção“ I” da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 182/19881124 Fracção “I”, com o valor patrimonial totalde 46.270,00 Euros.Valor base: 22.500,00 euros

VERBA 2- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de Pinhal e mato com 29.400 m2. Sito na Reguenga, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 2737, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 1701/19880407, com o valor patrimonial total de 36,31 Euros.Valor base: 6.300,00 euros

VERBA 3- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de Pinhal e mato com 7.540 m2. Sito em Corga do Carvalho,Freguesia de Pedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 2770, da já citada Freguesia, com a descrição predialnº 1703/19880407, com o valor patrimonial total de 5,59 Euros.Valor base: 1.615,00 euros

VERBA 4- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de mato com 25.500 m2. Sito em Fojos, Freguesia de PedrógãoGrande, inscrito na matriz sob o nº 19429, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 1704/19880407,com o valor patrimonial total de 3,21 Euros.Valor base: 5.465,00 euros

VERBA 5- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de mato com 7.360 m2. Sito em Fojo, Freguesia de PedrógãoGrande, inscrito na matriz sob o nº 19430, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 1705/19880407,com o valor patrimonial total de 1,61 Euros.Valor base: 1.580,00 euros

VERBA 6- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de pinhal e mato com 4.100 m2. Sito em Fojos, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 2775, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 1709/19880407, com o valor patrimonial total de 10,03 Euros.Valor base: 880,00 euros

VERBA 7- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de pinhal com 2.700 m2. Sito em Pordomingos, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11825, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 2466/19880407, com o valor patrimonial total de 21,12 Euros.Valor base: 580,00 euros

VERBA 8- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de pinhal com 2.660 m2. Sito em Pordomingos, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11828, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 2467/19881125, com o valor patrimonial total de 20,99 Euros.Valor base: 580,00 euros

VERBA 9- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de pinhal e mato com 3.060 m2. Sito em Corga do Carvalho,Freguesia de Pedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 2769, da já citada Freguesia, com a descrição predialnº 6279/19940419, com o valor patrimonial total de 7,62 Euros.Valor base: 660,00 euros

VERBA 10- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de cultura com oliveiras e pinhal com 1.200 m2. Sito emCasal do Neto, Freguesia de Pedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11596, da já citada Fregue-sia, com a descrição predial nº 13238/20091215, com o valor patrimonial total de 17,65 Euros.Valor base: 260,00 euros

VERBA 11- PRÉDIO RÚSTICO- Pinhal com 3.500 m2. Sito em Covão Redondo, Freguesia de PedrógãoGrande, inscrito na matriz sob o nº 11767, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 12339/20091215,com o valor patrimonial total de 37,83 Euros.Valor base: 750,00 euros

VERBA 12- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno com 7 oliveiras e pinhal com 3.540 m2. Sito em Covão Redondo,Freguesia de Pedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11770, da já citada Freguesia, com a descriçãopredial nº 13240/20091215, com o valor patrimonial total de 40,24 Euros.Valor base: 760,00 euros

VERBA 13- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de Pinhal com 9.875 m2. Sito em Pordomingos, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11831, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 13241/20091215, com o valor patrimonial total de 77,53 Euros.Valor base: 2.130,00 euros

VERBA 14- PRÉDIO RÚSTICO- Terreno de Pinhal com 9.875 m2. Sito em Pordomingos, Freguesia dePedrógão Grande, inscrito na matriz sob o nº 11928, da já citada Freguesia, com a descrição predial nº 13242/20091215, com o valor patrimonial total de 36,31 Euros.Valor base: 8.420,00 euros

Serão aceites propostas individualizadas para cada uma das verbas, o melhor preço acima de 70%do valor base (nº 2 do Artº 889 do CPC), sendo que, deverá ser junto cheque visado ou garantiabancária à ordem do aqui Agente de Execução no valor de 5% do valor anunciado para a venda

É fiel depositário, o Sr. Jorge Dinis Tomás da Silva, que o mostrará a quem se mostrar interessado.

Tomar, 12 de Janeiro de 2012.

CARLOS ALBERTO LOPES CAJADA | Agente de Execução | Cédula 4047

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Page 19: VERIFICAÇÃO POSTAL PORTUGAL CCE T AVEIRO · 2017-04-18 · Reiki uma “oração” de Amor R ÍZES lguém muito amigo, conhecendo bem os meus valores humanos e interesses místicos,

2012.01.14

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CARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 24 de Dezembro de 2011, no livro de notas para escrituras diversas número dezanove,deste Cartório, a folhas vinte e três foi lavrada uma escritura de justificação na qual, MÁRIO DA SILVA SARAIVA e mulher, MARIAGRACIOSA DE JESUS FRANCISCO, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Aguda, concelho de Figueiródos Vinhos, onde residem no lugar de Cercal, NIF 107.003.813 e 109.206.650, respectivamente, declararam ser, com exclusão deoutrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, situados na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos: UM -RÚSTICO, sito em “Costa dos Poços”, composto por mato, com área de três mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do nortecom Alberto Mendes Simões, do sul com Marcolino dos Santos Mota, do nascente com viso e do poente com José Simões Varanda,inscrito na matriz sob o artigo 5.904, com o valor patrimonial tributário de Euros 55,08, igual ao atribuído; DOIS - RÚSTICO, sito em“Rabaçais”, composto por mato em terreno rochoso, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte comLuciano Saraiva, do sul com Américo dos Santos, do nascente com Alicene Simões Ferreira e do poente com caminho, inscrito namatriz sob o artigo 15.440, com o valor patrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; TRÊS - RÚSTICO, sito em “Botelhas”,composto por mato, com área de mil quatrocentos e quarenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Gaudêncio Simões,do sul com Luciano Saraiva, do nascente com caminho e do poente com Fausto Carvalho de Abreu, inscrito na matriz sob o artigo16.726, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87, igual ao atribuído; QUATRO - RÚSTICO, sito em “Poços”, composto pormato, com a área de quinhentos e noventa e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Luciano Saraiva, do sul com Albertoda Conceição Jorge, do nascente com António Jesus Simões e do poente com Alberto Francisco e outros, inscrito na matriz sob o artigo16.797, com o valor patrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; CINCO - RÚSTICO, sito em “Vale de Videira”, compostopor pinhal com sobreiros, com área de quatrocentos e oitenta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros deAntónio da Silva, do sul com herdeiros de Manuel Jorge da Silva, do nascente com Luciano Saraiva e do poente com Cesário daConceição, inscrito na matriz sob o artigo 17.267, com o valor patrimonial tributário de Euros 74,75, igual ao atribuído; SEIS - RÚSTICO,sito em “Além do Ribeiro”, composto por mato e terreno rochoso, com a área de mil novecentos e oitenta metros quadrados, aconfrontar do norte com Lucinda Saraiva, do sul com Virgílio da Conceição Jorge, do nascente com caminho fragas e do poente comManuel Francisco dos Santos e outros, inscrito na matriz sob o artigo 18.454, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87, igual aoatribuído; SETE - RÚSTICO, sito em “Minas das Ferrarias”, composto por pinhal e mato, com área de mil trezentos e cinquenta metrosquadrados, a confrontar do norte com António Simões, do sul com Cesário da Conceição, do nascente com António Francisco da Graçae do poente com Fernando de Jesus Rosinha, inscrito na matriz sob o artigo 18.589, com o valor patrimonial tributário de Euros 35,41,igual ao atribuído; OITO - RÚSTICO, sito em “Ucha”, composto por mato, com a área de novecentos e dez metros quadrados, aconfrontar do norte com Luciano Saraiva, do sul com Francisco Rosa Caetano, do nascente com ribeiro e do poente com fragas, inscritona matriz sob o artigo 18.634, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87, igual ao atribuído; NOVE - RÚSTICO, sito em“Malhadinhas”, composto por mato, com área de dois mil duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Simõese outros, do sul com Manuel dos Santos Matias, do nascente com segundo lanço de sortes e do poente com fragas, inscrito na matrizsob o artigo 18.679, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87, igual ao atribuído; DEZ - RÚSTICO, sito em “Rabaçais”, compostopor centeio e pastagem com tanchas, com a área de cento e trinta e dois metros quadrados, a confrontar do norte e do poente comcaminho, do sul e do nascente com Alberto Francisco, inscrito na matriz sob o artigo 15.555, com o valor patrimonial tributário de Euros15,74, igual ao atribuído; ONZE - RÚSTICO, sito em “Poços”, composto por mato e terreno rochoso, com área de dois mil equatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cesário da Conceição, do sul com José Saraiva, do nascente com caminhoe do poente com Gaudêncio Simões, inscrito na matriz sob o artigo 16.846, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87, igual aoatribuído; DOZE - RÚSTICO, sito em “Pabelelas”, composto por centeio e pastagem com tanchas e pinhal, com a área de quatrocentosmetros quadrados, a confrontar do norte com Fernando da Piedade, do sul com Fernando A. Jorge da Silva, do nascente com estradae do poente com Cesário da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 17.373, com o valor patrimonial tributário de Euros 82,22, igualao atribuído; TREZE- RÚSTICO, sito em “Pabelelas”, composto por eucaliptal, com área de seiscentos e doze metros quadrados, aconfrontar do norte e do poente com Carlos Simões, do sul com Américo dos Santos e do nascente com Domingos A. da Rocha e outros,inscrito na matriz sob o artigo 17.386, com o valor patrimonial tributário de Euros 204,17, igual ao atribuído; CATORZE - RÚSTICO,sito em “Chãs do Cereal”, composto por cultura, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com AlbertoFrancisco, do sul com José Saraiva, do nascente com Maria da Conceição e do poente com Cesário da Conceição, inscrito na matrizsob o artigo 17.697, com o valor patrimonial tributário de Euros 19,67, igual ao atribuído; QUINZE - RÚSTICO, sito em “Chãs doCercal”, composto por cultura, com área de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com César Simões Rosinha, do sul comCésar Simões Rosinha e outros, do nascente com Adelaide Maria e outros e do poente com José Saraiva, inscrito na matriz sob o artigo17.832, com o valor patrimonial tributário de Euros 19,67, igual ao atribuído; DEZASSEIS - RÚSTICO, sito em “Rabaçais”, compostopor mato em terreno rochoso de encosta, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim da Silva, dosul com Alzira da Silva, elo nascente com caminho e elo poente com limite do concelho de Penela, inscrito na matriz sob o artigo 15.401,com o valor patrimonial tributário de Euros 90,09, igual ao atribuído; DEZASSETE - RÚSTICO, sito em “Cabeço do Carril”, compostopor mato, com área de seiscentos e noventa e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos Matias, do sulcom Gaudêncio Simões, do nascente com Juvenal Mota e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 15.629, com o valorpatrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; DEZOITO - RÚSTICO, sito em “Botelhas”, composto por mato, com a áreade oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Luciano Saraiva, do sul com Alberto Franciscoe do poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 16.769, com o valor patrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído;DEZANOVE - RÚSTICO, sito em “Botelhas”, composto por mato, com área de novecentos e oitenta metros quadrados, a confrontardo norte com Francisco Rosa Caetano, do sul e do nascente com Luciano Saraiva e do poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo16.771, com o valor patrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; VINTE - RÚSTICO, sito em “Poços”, composto por matoe terreno rochoso, com a área de oito mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos, do sul com herdeirosde António da Silva, do nascente com caminho e do poente com herdeiros de Manuel J. Carreira, inscrito na matriz sob o artigo 16.841,com o valor patrimonial tributário de Euros 23,60, igual ao atribuído; VINTE E UM - RÚSTICO, sito em “Barreiros”, composto pormato, com área de oitocentos e dezasseis metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com César Saraiva, do sul comAngelino Caetano Simões e do poente com Adelino Boavida Sardinha, inscrito na matriz sob o artigo 16.931, com o valor patrimonialtributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; VINTE E DOIS -RÚSTICO, sito em “Vale da Videira”, composto por pinhal, com a áreade mil seiscentos e vinte e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Afonso Rocha, do sul com Armindo daConceição Estevão e outros, do nascente com estrada e do poente com Alberto Mendes Simões, inscrito namatriz sob o artigo 17.145, com o valor patrimonial tributário de Euros 376,88, igual ao atribuído; VINTE E TRÊS - RÚSTICO, sito em“Vale de Videira”, composto por mato, com área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos,do sul com caminho, do nascente com Manuel dos Santos Matias e do poente com Luciano Saraiva, inscrito na matriz sob o artigo 17.190,com o valor patrimonial tributário de Euros 3,93, igual ao atribuído; VINTE E QUATRO - RÚSTICO, sito em “Pabelelas”, compostopor eucaliptal, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Francisco Graça, do sul com GaudêncioSimões, do nascente com José Rosa e do poente com Francisco Rosa Caetano, inscrito na matriz sob o artigo 17.441, com o valorpatrimonial tributário de Euros 302,13, igual ao atribuído; VINTE E CINCO - RÚSTICO, sito em “Chãs do Cercal”, composto por mato,com área de mil setecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Saraiva, do sul com José Simões e outros,do nascente com Fausto Carvalho de Abreu e do poente com Juvenal Mota e outros, inscrito na matriz sob o artigo 17.965, com o valorpatrimonial tributário de Euros 11,80, igual ao atribuído; VINTE E SEIS - RÚSTICO, sito em “Quintais das Hortas”, composto porcultura com oliveiras, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto da Conceição Jorgee outros, do sul e do nascente com Alberto Francisco e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 18.225, com o valorpatrimonial tributário de Euros 101,89, igual ao atribuído; VINTE E SETE - RÚSTICO, sito em “Hortas”, composto por mato, com áreade setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com América dos Santos, do sul com Cesário da Conceição, do nascente comJosé Rosa Simões e do poente com José Domingos e outros, inscrito na matriz sob o artigo 18.424, com o valor patrimonial tributáriode Euros 3,93, igual ao atribuído; VINTE E OITO - RÚSTICO, sito em “Malhadinhas”, composto por mato, com a área de dois milduzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos Sirnões, do sul com Carlos Simões e outros, do nascente comsegundo lanço de sortes e do poente com fragas, inscrito na matriz sob o artigo 18.676, com o valor patrimonial tributário de Euros 7,87,igual ao atribuído; VINTE E NOVE - RÚSTICO, sito em “Malhadinhas”, composto por mato, com área de três mil quatrocentos e vintemetros quadrados, a confrontar do norte com António Jesus Simões, do sul com César Simões Rosinha e outros, do nascente com ribeiroe do poente com primeiro lanço de sortes, inscrito na matriz sob o artigo 18.742, com o valor patrimonial tributário de Euros 11,80, igualao atribuído; TRINTA - RÚSTICO, sito em “Feiteira”, composto por mato, com a área de mil seiscentos e sessenta e seis metrosquadrados, a confrontar do norte com José Rosa Simões, do sul com César Saraiva, do nascente com Companhia Portuguesa do Caimae do poente com ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 18.779, com o valor patrimonial tributário de Euros 15,74, igual ao atribuído;omissos na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos. Que os citados prédios, que perfazem o valor total e igual aoatribuído, de mil quinhentos e dezanove euros e trinta cêntimos, vieram à sua posse, todos por compra verbal e feita por volta do anode mil novecentos e setenta e nove, os identificados nas verbas um a nove, a Ilda da Luz Saraiva e marido, José Bernardino da Costa,residentes em Figueiró dos Vinhos, a Palmira da Luz Saraiva e marido, António da Silva Saraiva, residentes em Cascais, a AliceMarcolina da Luz Saraiva e marido, Virgílio da Conceição Jorge, residentes em Avelar, Ansião e a Isaura da Luz Saraiva, solteira,maior, residentes em Lomba da Casa, Aguda, Figueiró dos Vinhos, herdeiros de César Saraiva, residente que foi no lugar de Lombada Casa, dita freguesia de Aguda; os prédios identificados nas verbas dez e catorze, a Leonel Simões Saraiva e mulher, Mabilde da Silva,residentes em Cascais, a José Simões Saraiva e mulher, Isabel de Jesus Simões, residentes em Pombal, a Adília Simões Saraiva emarido, António da Conceição Rosa, residentes na Rua Cândido dos Reis, 19, Oeiras e a Maria de Fátima Simões Saraiva e marido,Mário Silva, Oeiras, herdeiros de Maria da Nazaré Simões, viúva, residente que foi no lugar de Cercal, dita freguesia de Aguda; osprédios identificados nas verbas onze a treze e quinze, a Maria da Encarnação Silva Jorge e a António da Silva Jorge, ambos, solteiros,maiores, e ambos residentes no referido lugar de Cercal, herdeiros de Alfredo Jorge, viúvo, residente que foi no citado lugar de Cercal;os prédios identificados nas verbas dezasseis a trinta, a Augusto Dias, viúvo, residente que foi na freguesia de Avelar, concelho deAnsião, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo de imediato entrado na possedos mesmos. A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aqueles prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos,passando a usufruí-los sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, cultivando - os, colhendo os seus frutos,plantando e cortando árvores, roçando o mato, avivando estremas, retirando deles todas as utilidades possíveis - posse que sempreexerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugares efreguesias vizinhas - traduzida pois, em actos materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência,contínua, porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso do tempoe uma especial situação jurídica - posse - adquiriram os referidos prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição,documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 24 de Dezembro de 2011

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

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Alucinações Fraudulentaspor Bernardo Ramos Gonçalves

s vozes de culto, pouco adoradas e extintas pelo tempo, voltaram a pernoitar emdeterminadas mentes brilhantes, ainda que dissuadidas pelo sumptuoso planetaTerra. Desta vez, não existiu nenhuma luz arquejante que não me permitisse ver omundo enleador. Apenas se fez sentir, bem perto do meu coração, um sentimentode esclarecimento vivificante e fortificante, como se a minha vida tivesse o poder

de auferir uma orientação opulenta e significante daqueles seres mortos, que apenas se diferemno tempo, por uma sociedade formatada.Permanecia intemporal a inexistência de qualquer luz, de qualquer fantasmagoria, de qualqueralucinação ou de qualquer poder dogmático. Continuava a existir a minha cadeira, o chãoacastanhado e as paredes e o tecto amarelados. Talvez, sujos. Pelo pouco tempo que continuoa não dedicar ao meu nobre lar. Mas o que realmente interessa é que me senti ímpio nestemundo mundano, mas com uma sabedoria palpável para antever problemas e criar tantosoutros nas vidas míseras, que ocupavam grande parte do tempo aos seres que contribuíampara a chamada sociedade, com o objectivo de as revogar e, com um posterior interesse, em asiluminar. Acabei por não ter o privilégio de me aclamarem de Benfeitor. Há quem chegasse adizer que a loucura se apoderara de mim. Neste caso, prefiro dizer que a sabedoria de outrostempos se juntou à que construí até a este plano de coligação forçado, mas benéfico, teremergido das profundezas do meu ser.Respirei. Um cheiro a tabaco, que pairava no ar, que de repente se tornara pesado, fezesvoaçar insultuosamente os meus pensamentos lógicos e verosímeis. Lembro-me de tersentido um peso, que parecia inexplicável, não só sobre a minha suposta sabedoria, mas sobreo meu corpo.Mas luz nem vê-la. Nem a ponta de um cigarro aceso perdido na escuridão. Talvez, fosse o realpeso da suposta sabedoria de saber que jamais estarei perto desta e que a minha frustraçãopara a alcançar crescerá eternamente com o passar do tempo.

Aalucinacoesfraudulentas.blogspot.com/

Talvez, a sabedoria

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2012.01.14

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE

CASTANHEIRA DE PERA, FIGUEIRÓDOS VINHOS, PEDRÓGÃO GRANDE,

SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalidás Barreto, Eng. José M. Simões, Eng. José Pais, Dr.

Tózé Silva, Luis F. Lopes, Antonino Salgueiro, Zilda Candeias,Dr. Pedro Maia, Isaura Baeta, Isolina Alves Santos, Delmar

Carvalho, Dr. Batalha Gouveia, Dr. Beja Santos, EduardoGageiro (Fotografia).

Membros daAssociaçãoPortuguesa

de Imprensa

Assinatura:CONTINENTE: Anual:

- 15,0 Euros- Reformados e Cartão Jovem:

- 12,0 Euros

EUROPA: Anual: - 22,0 Euros

RESTO DO MUNDO: Anual: -24,0 Euros

Preço Unitário: - 1,00 EuroIVA (5%) incluído

F U N D A D O RMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira e Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO EIMPRESSÃO

Mirandela Artes Gráficas, S.A.

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa),

Clube CentroAventura (Figueiródos Vinhos); Centro Hípico deFigueiró dos Vinhos e Comité

Internacional de Solidariedade paracom Timor

AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera: Vila: Café Central

Moredos: Café-Restaurante EuropaConcelho de Figueiró dos Vinhos: Papelaria JardimConcelho de Pedrógão Grande: Papelaria Faneca.

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692

E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAv. Fontes Pereira de Melo, 17 - 2º.

1050-116 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDERisco Ponderado

(Junto à CGD) - Pedrógão Grande

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2012.01.14

DELMARDECARVALHO

UNIÕES CONTINENTAISV

A FRATERNIDADEUNIVERSAL

EA IDADE DO

CAPRICÓRNIO

Na “Nova Galileia”, apróxima sexta Época,

o Amor far-se-á altruístae a razão aprovará os

seus ditames.A Fraternidade

Universal realizar-se-á,plenamente, e cada um

trabalharápara o bem de todos.

Max Heindel(1865-1919)

Conceito Rosacruz doCosmo

Após o final da Idade doAquário, que sucederáapós 2 150 anos a contardo ano 2658, início destaIdade, como já se afirmouno número anterior, omovimento de precessãodos equinócios levará oseu ponto vernal até àconstelação de Capricór-nio, onde, segundo MaxHeindel, começará a SextaÉpoca.

Nesta todas as raças enações deixarão de existir,viver-se-á em Fraternidade

Universal!Utopia das utopias dirão

alguns…Não, meus amigos e

minhas amigas! Tudo temo seu tempo, e o que agoraparece como impossível,será uma realidade paraBem de toda a criação,incluindo para os outrosplanetas e até para o Sol!Tudo está intimamenteligado, muito mais do quese pensa e de que a ciênciaatual defende.

As reformas nas áreaslegislativas serão muitoprofundas. Praticamente, aseu tempo deixarão deexistir, porque cada serhumano vive em seuinterior as Leis Universaise como tal não serão neces-sárias. Também no campoda defesa, será o final detodo e qualquer armamento.Logo o sistema financeiroe económico nada terá aver com o atual. A coope-ração fraterna, o trabalho degrupo, altruísta, serão tãoelevados, que não serãoprecisos!

Logo, muitas das atuaisprofissões que ao longo daIdade do Aquário vão sen-do substituídas e outrasdesaparecerão, nesta fase,

a maioria não serão neces-sárias.

Por exemplo, na saúde,os Centros de Prevenção ede Cura serão tão avan-çados, os profissionaisdesta área muito valiosatêm capacidades de visãoetérea que investigarão porsi onde estão os problemasdos doentes que cada vezserão menos, na medida emque os corpos serão maissubtis e mais perfeitos,nada de raças superiores,mas puras e sábias, que, aocumprirem integralmenteas Leis da Natureza, Divi-nas, possuirão corpossãos, mentes puras, emo-ções elevadas. Graças àcapacidade de desdobra-mento podem ir a qualquerlado ajudar os enfermossem necessidade de abrirportas, de noite ou de dia,etc.

Na educação os sistemasserão cosmocratas, verda-deiramente libertadores, emque as Escolas serão locaisde saber experimentado, desão convívio, de ambientepuro e fraterno, em que asartes e as ciências espiri-tualizadas são a base deinstrução, intimamenteunida a uma formação de

carácter, que ajudará àevolução de todos, inclu-indo dos animais, vegetaise minerais.

O meio ambiente seráuma maravilha das mara-vilhas em todas as áreasdesde as habitações, aosMuseus dinâmicos, plenosde vida, às BibliotecasUniversais, cheio de obrasde arte, incluindo a Terraserá um jardim global; amúsica será muito maiselevada, universalista, ple-na de irradiações liberta-doras, difundidas por todaa parte, cheias de melodia,de harmonia e de ritmocósmico. Esta linguagemdo amor será um dos meiosde união entre as pessoas,como já o tinha sido naIdade do Aquário.

Na alimentação cada vezhaverá menos necessidadede ingerir alimentos, muitosviverão apenas por meiodas energias vitais, cós-micas.

Se já na Idade do Aquárioteremos uma economiabaseada no altruísmo ecomo tal os meios naturaisde riqueza serão de toda aHumanidade, para servircada qual de acordo com assuas necessidades reais,

21

não egoístas ou de vaida-de, glória das almas peque-nas; agora viver-se-á emcomunhão universal debens.

Face ao exposto, chegaráao fim a exploração de umser humano por outro,como a exploração dosanimais.

O uso da astrosofia seráaplicado em diversas áreasdesde a saúde à educaçãoe até à agricultura e jardina-gem, etc.

Temos consciência quefalar deste modo sobre aFraternidade Universal farácom que muitas mentes,logo deixem de ler esteartigo, como alguns dosnossos livros que a defen-de e que estão sofrendo desubtis censuras! Pobres deespírito, pensam quepoderão eternamente viverà custa da exploração, dacorrupção, de métodosilícitos, do compadrio, etc,sem receberem os efeitosdas suas erradas condutas.É tudo uma questão detempo; nesta vida ou naspróximas receberão talcomo semearam.

Por isso, Einstein esclar-eceu que todos estamossujeitos à inexorável Lei da

Causa e do Efeito.Como disse Max Heindel,

na sua obra O ConceitoRosacruz do Cosmo, nestaÉpoca haverá uma únicaFraternidade Universal,sob a direção de Cristoque terá voltado. O dia e ahora da Sua volta ninguémsabe. Ainda não foi fixado.Ela depende muito de nós,do modo como cada pessoaagir em sintonia com avontade do Pai.

E como a evolução é eter-na, a seu tempo, a Humani-dade receberá a Religião doPai, antes de Cristo foi a deJavé, Espírito Santo, em quea lei era ainda de olho porolho, dente por dente, paracom a do Filho, de Cristo,recebermos a Religião doAmor Universal.

Com a Religião do Pai, aseu tempo, viveremos naUnidade da Vida Una eÚnica, mas sem jamais per-dermos a nossa individua-lidade singular, será umafusão sem confusão, nãocomo uma gota de água nooceano, mas como um Egopleno de Amor Universalque na Unidade da Vida dáa sua parte específica parauma Vida mais elevada,pois tudo evolui.

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A assinatura pode ser paga através decheque cruzado a remeter para o Jornal AComarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiródos Vinhos, ou ainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos: - Na sede do jornal; e/ou - Na Pa-pelaria Jardim *** Em Pedrógão Grande: - Na Delegação dojornal, na Papelaria Faneca, na Devesa *** Em Castanheirade Pera: - No Café Central ; e/ou- No Restaurante Europa

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2012.01.14 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO22

O primeiro evento beneficiáriodo Grupo BNI PINHAL ACTIVOterá lugar, no próximo dia 20 deJaneiro, no restaurante “KoysasBar” na Isna de São Carlos. Comesta iniciativa, este grupo de 22empresários da região do pinhalpretende apoiar duas instituiçõesde Solidariedade Social: aA.N.D.A.I e o projecto “Bio-Aromas”.

O BNI é uma organização pro-fissional de negócios e refe-renciação que permite apenas umrepresentante por cada actividadeem cada um dos seus grupos. Oseu único propósito é o de gerarmais negócios para os seusmembros sem quaisquer comis-sões.

A nível mundial, o BNI contacom mais de 5600 gruposformados por cerca de 150.000membros, espalhados por 140países.

O grupo BNI Pinhal Activo éum dos mais recentes a funcionarno nosso País. Fundado a 1 deSetembro de 2011, ainda está emconstrução, mas conta já com 22empresários.

Segundo João Mendonça, umdos membros, “o BNI PinhalActivo é um grupo de em-presários, que se reune todas assemanas, com o objectivo deencontrar para as suas empresas,mais e melhores negócios”. Oempresário adianta que “asrelações pessoais são bastantefortalecidas, neste ambientepositivo, cheio de motivação emuita atitude” e que “a preo-cupação pelo outro está semprepresente”.

Exemplo dessa preocupação eespírito solidário é este jantar debeneficência, cujas receitas re-vertem a favor da A.N.D.A.I . edo projecto BioAromas.

GRUPO DE EMPRESÁRIOS ORGANIZA JANTAR SOLIDÁRIOBNI PINHAL ACTIVO SOLIDÁRIO

ANDAI apoia crianças e jovensatingidos por reumatismoscrónicos e seus familiaresA A.N.D.A.I. - Associação

Nacional de Doentes com Artrites

e outros Reumatismos da Infân-cia é uma Instituição Privada deSolidariedade Social,sem finslucrativos, cujo objectivo princi-pal é “prestar apoio médico,

social e educacional de qualquernatureza, a crianças e jovensatingidos por reumatismos cró-nicos e seus familiares”.

BioAromas um projecto parajovens com necessidades

educativas especiais O projecto BioAromas é uma

iniciativa da Unidade de EnsinoEstruturado da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca deProença-a-Nova, que conta comas parcerias do Município deProença-a-Nova, Centro de Ciên-cia Viva da Floresta e Escola Su-perior Agrária de Castelo Branco,que proporciona uma experiênciade iniciação pré-profissional ajovens com necessidades educa-tivas especiais.

Os jovens que participamnestas actividades têm idadescompreendidas entre os 13 e os16 anos e produzem infusões,sacos de cheiro, pão aromatizadocom carqueja, bolos de cidreira,tartes de amêndoa com alecrim ebolachas maravilha, a partir deervas aromáticas e medicinaiscomo a Lúcia-lima, a Ervapríncipe,a Alfazema, o Rosmaninho ou oPoejo, que cultivam no viveiromunicipal.

Receita da iniciativa revertepara a ANDAI e BioAromasEste evento que decorre pelas

19.30, no Koyzas Gourmet Bar -Isna de São Carlos -Sertã (PraiaFluvial Aldeia Ruiva) está abertoa toda a comunidade e contarácom a presença de representantesdos municípios de Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei, Oleiros,Mação e Pedrogão Grande.

Durante o jantar será sorteadoum cabaz de produtos oferecidospelos membros do Grupo BNIPinhal Activo, cuja receita re-verterá a favor das duas Insti-tuições.

Em tempo de crise, este é umbom exemplo de solidariedade e“boa vontade”.

PAPELARIA FANECA JÁ TEM MÁQUINAPARA REGISTO JOGOS STA. CASA

DELEGAÇÃO DE “A COMARCA”, EM PEDRÓGÃO GRANDE

A Papelaria Faneca, em Pedrógão Grande, situada na Devesa tem desde esta semanadisponível aos seus clientes todos os jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,nomeadamente, Euromilhões, Totoloto, etc..

Aí estã mais um local onde tentar a sua sorte ou, quem sabe, mudá-la...A Papelaria Faneca, que também a nossa delegação em Pedrógão Grande, é propriedade do

jovem e dinâmico casal pedroguense, Carmo Sofia David e Mário Silva

Nas fotos, pormenores da cerimónia da constituição oficial da BNI Pinhal Activo - 1 de Setembro de 2011- com a presença do presidente do Município de Proença (na foto) e do Vice-presidente de Vila de Rei.

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2012.01.14 23SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE

FALECEU MARIA HELENA FARINHA ALVES MARÇAL - A Dª. HELENA

A REGIÃO DO PINHAL FICOU MAIS POBRE

Maria Helena FarinhaAlves Marçal - DonaHelena comocarinhosamente eratratada - conhecidaempresária quejuntamente com o seumarido, Carlos Marçal,criaram um verdadeiroimpério na área darestauração e turismo,faleceu no pretérito dia 8de Janeiro, vítima dedoença fulminante.O seu funeral, realizadono dia seguinte,desencadeou uma grandemanifestação de pesaronde compareceremlargas centenas depessoas vindas devariadíssimos locais.Publicamos de seguida,na íntegra, um texto daautoria de seu marido,Carlos Marçal:

Maria Helena FarinhaAlves Marçal, ou DonaHelena como a conhecem,nasceu a 22 de Novembrode 1947, em VaquinhasFundeiras, freguesia daCumeada, no concelho daSertã, onde viveu até aos23 anos. A sua vivência foisempre exemplar.

A 21 de Março de 1971,casou comigo. Conhece-mo-nos, namorámos e casá-mos em 30 dias! Uma histó-ria de amor súbito e quenunca teve fim.

A cerimónia realizou-sena igreja da Cumeada e obanquete foi servido pelorestaurante São Pedro, nosalão dos Bombeiros Volun-tários, quis o destino quepassados alguns anos, tam-bém nós servimos banque-tes nesse mesmo salão. Orestaurante São Pedro existiuonde actualmente é a Juntade Freguesia da Sertã.

Depois rumámos a An-gola. Chegados a Luandapartimos para o interior(Cuanza Norte), para umapovoação muito pequenachamada Samba Lucala,onde apenas moravam cer-ca de 15 europeus. Zona deguerra que, felizmente,nunca presenciámos. Terradifícil e sem meios, recordoque para ler algumas cartasda família ou comprar pãofresco tínhamos que andar,aproximadamente, oitentaquilómetros, sendo os últi-mos quarenta em terra bati-

da, muitas das vezes sobchuvas torrenciais, em queo destino parecia nuncamais chegar. Demorávamosmuitas horas a chegar ànossa casa, mas a Lena(como sempre a tratei) traziasempre aquela boa dispo-sição espelhada no seu sor-riso. Naquela terra nasce-ram os nossos três filhos:Elsa, Hélder e Emanuel(mais conhecido por Ne-lito). Muitas histórias boase más podemos recordardesses cinco anos em queaí vivemos.

Pós 25 de Abril, e depoisde muita incerteza em re-lação ao nosso futuro, ru-mámos até Luanda, temposdifíceis. A minha filha Elsa,com 2 anos e meio, e osdois filhos gémeos, Héldere Nelito, com 6 meses deidade. Em Luanda, em casade familiares, muitos diaspassámos a pensar no queiríamos fazer da vida. Voltara Portugal? Emigrar paraoutro país? Decidimos quea melhor opção seria re-gressarmos a Portugal. Osdias foram passando, aguar-dámos pela ponte aéreapara que nos trouxesse aonosso país.

Ao chegar a Portugal,sem dinheiro nem bens,decidimos ir para casa dosmeus sogros, em VaquinhasFundeiras, terra dos pais daLena, que nos acolheramde braços abertos e, compoucas condições, em tudonos ajudaram. Casa antiga,sem água canalizada nemelectricidade, e com os trêsfilhos pequenos. Pensá-mos: “Como arranjar formade viver?”

Deixámos os gémeos e aElsa ao cuidado dos meussogros durante muito tem-po até virmos viver para aSertã. Foi nessa altura queconstatámos que na Sertãhavia lugar para mais umrestaurante. Foi assim quenasceu, e em sociedadecom família, a empresaSantos & Marçal, Lda. Semtermos qualquer experiên-cia no ramo hoteleiro, no-meadamente atendimentoou cozinha, mesmo assimarriscámos. Alugámos umespaço junto à capela deSanto Amaro, e assim ochamamos: RestauranteSanto Amaro.

Abriu portas a 1 de De-

zembro de 1975, hoje com36 anos. Foi o gosto e a pai-xão da Lena que determi-naram o enorme sucessodesta nossa primeira casa.Aperfeiçoou os conheci-mentos culinários, muitosdeles foram ensinamentosde sua mãe. O reconheci-mento deste restaurante foisendo feito pela mão dassuas receitas, destaco a

Sopa de Peixe, hoje umícone gastronómico destaregião. Agora chamada“Sopa de Peixe da DonaHelena”.

Mas outros pratos típi-cos da nossa região se afir-maram, como os Maranhose o Bucho Recheado, queapenas se faziam em casa-mentos, baptizados e ou-tras festas, passaram a fazer

parte da nossa ementa diá-ria. De início não foi fácil, mashoje em dia é quase impos-sível haver um restaurantena nossa região que não ostenha no menu diário.

Mais tarde, e em parceriacom a sua irmã Angelita,que ajudou a criar os nos-sos filhos durante algunsanos enquanto a Lena tra-balhava arduamente norestaurante Santo Amaro,nasceu a cozinha do res-taurante Lago Verde, emPedrógão Grande, paraonde se deslocava todos osdias com a sua carrinhaMini por estradas bastantesinuosas.

O seu sucesso era recon-hecido por todas aquelaspessoas que a conhecerame que tanto a admiravam.Ainda hoje a sua irmã écozinheira e proprietáriadesse mesmo restaurante.

No início da década de90, quando adquirimos orestaurante Ponte Velha,também colaborou nestacozinha, transmitiu todosos seus conhecimentos àDona Odete, hoje nossachefe de cozinha do PonteVelha, também aclamadapor todos como uma ópti-ma cozinheira.

Mais tarde, em 1999, abri-mos a Albergaria D. Dinis,em Vila de Rei, onde tambémse deslocava diariamentecom o nosso filho Helder, emais uma vez criou excelen-tes laços de amizade.

A empresa foi crescendo

e nasceram mais dois es-paços, a Quinta de SantaTeresinha, na aldeia do Ca-beçudo, concelho da Sertãe a Quinta do Lago, emAbrantes, a sua maior preo-cupação era ensinar toda asua sabedoria culinária,fazia questão que todosaprendessem sem mistériotudo aquilo que sabia.Assim, deixou a sua grandemarca na Sertã, na região eno país, fruto das 15 horasque trabalhava todos osdia, e sempre… sempre coma mesma alegria e com omesmo sorriso que todossabemos e que nos ficarápara sempre na memória.

Apaixonada pelo futebolda sua terra e pelo clube doseu coração, para além dostrês filhos que tinha, foi se-gunda mãe de muitos joga-dores do Sertanense, quepor cá passaram e que esta-vam longe das suas famíli-as. Foi também mãe de mui-tos colaboradores que pas-saram pela nossa empresa.

No fim da sua vida, equando já íamos aprovei-tando algumas viagens pe-lo mundo fora, criámos ami-zades que perduraram eque, mais uma vez, a admi-raram pelo seu fácil relacio-namento, pela sua boadisposição e pelo o carinhoque tinha para com todos.Sempre com uma palavraamiga.

Até um dia, Lena.Com saudade,Carlos Marçal

Foto

Gar

cia

ALCIDES MARTINS LANÇANOVO LIVRO

“EPOPEIA MAUBERE”

Alcides Martins, escritor figueiroense - e colaborador de “AComarca” na secção de Poesia - acaba de lançar o seu mais recentelivro, intitulado “Epopeia Maubere”.

Trata-se de um épico que surge um pouco no rumo de Camões,com os Lusíadas, onde é obrigatório o uso da rima métrica,redondilha e demais regras clásicas. Neste caso relatando a lutados timorenses pela liberdade, escrita em decassílabos heróicosna estrutura de oitavas, à boa maneira da epopeia.

O lançamento do livro “Epopeia Maubere” está marcado para opróximo dia 10 de Fevereiro pelas 18 horas na Universidade Sénior- Casa da Juventude.

A entrada é livre e aberta ao público em geral.

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restaurante

PANORAMAPANORAMATUR - RESTAURAÇÃO E TURISMO, LDA.Tel. 236 552 115/552260 - Fax 236 552887 * 3260-427 FIG.dos VINHOS

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14 JANEIRO

2012 última página

EXEMPLOSNestes tempos que correm e que nos

parecem sem norte e com demasiadalamúria e pessimismo, ainda que secompreenda, é apropriado querecordemos os exemplos de homens,coragem e tenacidade.

Os homens são afinal a grande riquezade qualquer terra. Elas são o que os seushomens forem.

São eles que através das suas acçõestransformam as coisas, mudam as formasde viver, valorizam o pensamentocolectivo, rasgam o futuro.

Castanheira de Pera orgulha-se dosseus Homens e a palavra tem, obvi-amente, um sentido amplo e abrangentedos dois sexos. Nas mais variadasépocas surgiram verdadeiros vultosnacionais, que brilhando na sua própriaterra ou fora dela, souberam honrar otorrão natal; temos imensos exemplos,nas mais variadas actividades.

Em 21 de Julho de 1831 nasce, emCastanheira de Pera, aquele que virá aser o grande impulsionador da Indústriade Lanifícios da sua região. AntónioAlves Bebiano de seu nome.

Com escreveu o Sr. Carlos BaetaNeves em 1975

“De quando fez Alves Bebiano, cons-truindo três fábricas, a dos Esconhais ea dos Rapos na Castanheira e da Zibreiraem Torres Novas, já várias vezes foi ditoem público e divulgado por escrito o quemais o celebrizou; mas apesar de tudovalerá a pena relembrar a quantocorrespondem essas obras, tanto pelasua originalidade em relação ao meio,pelas proporções em que foram exe-cutadas, nomeadamente a dos Escon-hais, como pelas inúmeras dificuldadesque teve de vencer para conseguir trazerdesde a Lousã, até à Castanheira, só emparte por estrada, os maquinismos, dosmais modernos, que havia adquirido emFrança para apretechar a nova unidadeindustrial em cuja construção tanto seempenhou.”

Numa epopeia extraordinária soube

assim trazer maquinismos que galgaram aserra, palmo a palmo, puxados por bois epor homens, vieram transformar uma aldeiaencostada na serrada Lousã.

“O génio empreendedor destes povos”de que falava o Visconde e de que ele é umexemplo extremamente significativo,poder-se-á traduzir no querer colectivo decriar uma nova Castanheira naquela época.Por um lado a aplicação aqui, no meio daserra, de avultadas capitais que algunspossuíam, por outro, a vontade de umapopulação paupérrima em encontrartrabalho na sua própria terra. E quando,ainda que com perspectivas diferentes,capital e trabalho concorrem para odesenvolvimento, o progresso é imparável,sucedam as naturais clivagens quesucedam.

Nessa época, Castanheira, devido àacção de António Alves Bebiano;Visconde por decreto de D: Luís, de 27/1/1881, do burel, Saragoça ou brioche fino,passou a fazer tecidos, por modernosprocessos técnicos, de alta qualidade eque merecem prémios internacionais nasexposições de Filadélfia (1876), Paris (1878),Rio de Janeiro (1879) e nacionais como nade Coimbra, em 1869.”

A melhoria da qualidade do produtomereceu os diversos prémios interna-cionais!

As suas preocupações sociais tiveramcapacidade para aplicar o seu dinheiro,num inteligente plano de desenvolvimentointegrado que consistiu em se preocuparcom o ensino dos operários pelo métodoJoão de Deus, com a criação da filarmónicaa implantação, pioneira de um sistema deapoio social aos operários e suas famílias,o pagamento do telegrafo público, deestradas que alargassem horizontes.

NOTA FINALHONRANDO ANTÓNIO

ALVES BEBIANOSem queremos ser arautos proféticos da

para o interior, mas para dele fazer sairmais gente.

Mesmo sem estradas boas, o Viscondedesenvolveu uma povoação comligações várias; hoje não hádesenvolvimento proporcional.

O Visconde de Castanheira de Peraquando no século XIX implantou aindústria de lanifícios em Castanheira dePera, pensou em tudo isto e a sua apostadeu em modelo de desenvolvimento quesobreviveu até há pouco tempo e quealguma inércia e a conjuntura económicamundial no final do século XX não deramigual dimensão. Esse modelo ainda éválido: emprego, habitação, educação,saúde, ocupação de tempos livres,comunicações, nascendo de novosmétodos, novas tecnologias; produção,história e museologia.

O turismo de montanha e de habitação,a Cultura (que também cria postos detrabalho), a gastronomia, o artesanato etodos os registos da memória colectivada nossa região e outras actividadeseconómicas visando o aproveitamentodo potencial endógeno, são apostas afomentar num programa integrado dedesenvolvimento adequado à nossaregião. Vejam o êxito das praias fluviais,como a Praia das Rocas e outras.

Reestruturar as empresas industriais daregião também teria sido importante eimprescindível, tanto as de madeira, comoas têxteis. Mas atenção: sabendo-se queo investimento hoje não é igual aemprego, defender a restruturação só porsi, atendendo apenas ao ponto de vistaeconómico, sem olhar para asconsequências sociais, seria muitoperigoso. Infelizmente, o processotentado na última década, a despeito doempenhamento das Câmaras Municipaisfoi muito mal conduzido pelo Governo eoriginou um desastre; nem investimento,nem emprego, em troca, desemprego edesertificação do interior. Foi assim, porexemplo em Castanheira de Pera em queapenas uma empresa têxtil conseguiuhonrar a tradição.

Daqui que qualquer restruturação paraas nossas zonas não possa ver só aárvore, esquecendo-se da floresta. Éurgente que ao analisarmos um sector seveja o enquadramento geral, para que assoluções surjam no âmbito de um planointegrado, em que se encontrem respostaspara a transferência de emprego, aformação profissional, a criação deactividades económicas alternativas queabsorvam os excedentes libertados, emque se tenha em conta o equilíbrio social,económico, cultural e ambiental.

O contrário, como se verificou nacomarca, seria catastrófico porque criamaiores problemas às populações.

Ninguém se iluda, todavia, com êxitode grandes concentrações industriais,têxteis e outras, sobretudo se forem demono-actividade.

A memória de António Alves Bebiano,mais do que discursos, merecia dos locaise do Governo da Nação uma actuaçãoconcertada que honrasse no Presente oesforço feito no Passado!

É urgente uma acção precedida de umareflexão profunda.

desgraça, mas com todo o realismo,Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhose Pedrógão Grande poderão, neste ritmo,transformar-se a breve trecho, em lar deidosos, dormitórios de jovens quetrabalham em Coimbra, Leiria ou Pombal,estância de férias de conterrâneosemigrantes.

A região vive, hoje, uma época de grandedepressão.

As assimetrias são profundas; a situ-ação é muito grave. É necessária umainversão urgente. Mas isso exige mobili-zação de todos, permanente cooperaçãointer-municipal e uma grande pressãosobre o governo. E exigirá, inevitavel-mente, outras relações Estado-Autarquias,uma profunda reforma do Poder Local comuma regionalização adequada ao interessenacional.

As câmaras municipais da comarcaparecem ir no bom sentido, quer nosprojectos, quer na inter-cooperação, a des-peito de algumas decepções e injustiçasde que foram vítimas pelas autoridadesnacionais.

É pois preciso que concertemos esforçosporque para nós, o desenvolvimentoeconómico, representa um crescimentoadequado e integrado em que o HOMEM,é o principal beneficiário pela melhoria dassuas condições de vida.

Pressupõe portanto que as empresasdevem retirar a justa remuneração docapital investido e toda a região devebeneficiar da riqueza criada de forma a queao crescimento económico correspondaum verdadeiro desenvolvimento.

É comum ouvir-se, tanto nos discursospolíticos como nos colóquios empresariasque não há desenvolvimento sem vias decomunicação modernas, entendendo-sepor isso, sobretudo, vias rápidasrodoviárias.

Estamos de acordo. Mas se os melhoresacessos rodoviários não forem acompa-nhados de medidas de fixação das popu-lações - criação de emprego e satisfaçãodas necessidades básicas, por um lado,ocupação atractiva de tempos livres, poroutro, servirão, não para trazer mais gente