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M-r"'*""^fWW ahho xi Periódico Ri-semaunl Humorístico o lllastrado RIO DE JANEIRO- 14 DE MARÇO DE 1908 3Y iisii. 1010 ____________¦______________.i^o^^^|tt^ _e^b j-^^BS^^.^^^~ ts^a ^a> _^s Semestre ?S000 P-nantnlo iJmiiWt %,# ® Redaccao e administração, «CA »A AMSKÜÜBI.KA. Bf 78 BORO BORACICA Pomada milagrosa para darthro». cczemas, em- pingcn», etc., PepojJio Geral, ItJROGAMtlA JPACHECO Mtua dos Andradas, &9 Laboratório em Porto Alegre DAUDT & FREITAS % COBÓS CONSORTES ^fejf -68-'» '^f-F fcAf (-- «, ^WÇ^êá, W/i- \ n ©-)®iw ^WM k\ . s\.l.\i-.-"¦' X^m •¦¦* : ¦ '--«•¦* ¦'- %¦¦"-*'' i#' à/%\Mxt E_ 1 Es -Vem commigo, pequena. Deixa ò díifro.¦ Ella- Ai 1 Muito pode a influencia do meio! Ji ^^v gjSrjfEVÇÂO 'AWTI-BMtEXOMHMA&MVA jj Cnrn «le 34 a 48 horas a gonorrUéa a&uilo e «le 5 á 7 dias a gonorrlMSa clmroiilca Acha-se á veoda em todas as pharmacias e drogarias Sonol -¦'XX- X- % 3

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M-r"'*""^fWW

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PeriódicoRi-semaunl

Humorísticoo lllastrado

RIO DE JANEIRO- 14 DE MARÇO DE 1908 3Y iisii. 1010

____________¦______________. i^o^^^|tt^ _e^b j-^^BS^^. ^^^~ ts^a ^a> _^s

Semestre ?S000P-nantnlo iJmiiWt

— • %,# • —

®Redaccao e administração, «CA »A AMSKÜÜBI.KA. Bf 78

BORO BORACICA Pomada milagrosa para darthro». cczemas, em-pingcn», etc., PepojJio Geral, ItJROGAMtlAJPACHECO Mtua dos Andradas, &9Laboratório em Porto Alegre DAUDT & FREITAS

% COBÓS CONSORTES

^fejf -68-'» '^f-F

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à/%\MxtE_ 1 Es -Vem commigo, pequena. Deixa ò díifro.¦Ella- Ai 1 Muito pode a influencia do meio!

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jj Cnrn «le 34 a 48 horas a gonorrUéa a&uilo e «le 5 á 7 dias a gonorrlMSa clmroiilca

Acha-se á veoda em todas as pharmacias e drogarias Sonol

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O RIO NU-14 nfelV.ARÇÒ;ÓÉ;lcio8. V!" .'¦ ¦ .¦¦¦-

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pr

^xoarTz^iPXXoHa cerca de seis nnnos

Mais ou monos, chegará aqui no Rio ¦O heroe (Testa aventura que hoje conto.Koi mister Klex, inglez dos mais maganosO bravo contra-mestre de um navio, •

Que apenas c.1 chegaraPela cidnde andava zarro... tonto...P'ra dar vazão ao grande enthtisiasmo...¦ Que durante a viagem cumulara 'K lhe pesava muito no... deposito...Aíteugiua de um inglez não causa pasmo

/' ," E assim, n'esse propósito,ft'õ,m a vontade roxa... com que vinha..-',..£) liosso heroe, andou pela cidadefÍA cata de uma boa mulherzinha

-r'Cota quem pudesse emfim, bem a vontade(Expandir" amor .£__ os seus- desejos.,.

Para acalmar a .. fibra...E vinha tão disposto,

Que, p'ra recompensar os falsos b.jijusIioamordeairibaç.o... dava uina.libra :Com tanto que o servissem a seu gosto...

>__»__$$. »•¦ •.

• ¦ 69 ¦

Depois dè haver andadoPor muito tempo em busca do ideal.,,Mister Flex, já bem desesperadoJC já sentindo ds membros frouxos, lassos

Foi parar afinalNa velha rua do Senhor dos Passos'De muita fanníoutrVa aqui no Rio;K não lhe foi diflicil, francamente.Por entre aquelle v .sto muilierioQue n\ss_ rua havia antigamente,Conseguir oque tanto desejava..._Porquanto, uma das gajas vendo o inglez

Com ar ae qutm buscava>:' Precisamente aquillo...;. Logo a chamada fez

E... Mister Flex, entrando... bem tranquilloConseguiu finalmente os seus desejos...Etendo emlim toda a... vontade morta...Pagou prodigamente os ííilsos beijosDJaquella scena lubrica^ faceta...E ao sahir, elle, o numero da portaCalmamente anotou na caderneta .

69Seguindo p'ra Inglaterra, •¦

Por lá ficou o Flex, seguramenteSeis annos. sem voltar á nossa terra,Mas tendo bem gravada ern sua mente,Aquella mulherzinha queõ chamara

r. .Jíl que tão meiga, e cheia'de caricias,'ígom uma habilidade estranha e rara,"Fizera o conhecer tantas delicias...'¦¦: Ilà.dias mister Flex chegou de novo,

E o primeiro cuidadoFoi, de seguir sem mais, pur entre o povoPara ácasa em que;outr*ora havia estadoV, onde reside agora uma família.'Mister Flex bateu; upia mulher^. _. porta veiu abrir-íhé^doria Emilia,Quelhe pergunta: — «i> que é que o senhor quem.Ko Flex responde calmo, (que pagode I)

— «Madama, mim quèi pode..,»Deiró Júnior.

COMMENTARIOSEncontrei D. Maricota muito triste,,, sabem,.,

D. Maricota aquella que tem uma filha, que é mes-mo um encanto -15 annos em Hor,

Pois parecia aoorrecidissin.a a digna s-ra. e eupensando ainda no caso do Banco União!perguntei-lhe:'—Que é que tem D. Maricota, também perdeualguma cousa 1

Ohnào me f.de, não tui eu que perdi,-foi mi-'uha filha. Eu já não podia perder porém ella, coi-,tadinha'...

E foi muito, D. Maricota, foi muito o queella perdeu?Ora você bera sabe que nesses casos perde-se tudo logo de uma vez. tu tanto que lhe dizia—Rapariga guarda bem isso, é o teu note I Guardapara teu noivo,

Ella afinal deixou-se desgraçar por um pintale-grete de um estudante.

Ah—exclame-i eu percebendo a cousa—Eh-'ISpa Sra. "nâose refere ao Banco que rebentou.¦ -Qual banco, homem ? A rapariga arranjou

esse par de botas num sofá da sala onde tive a to-leima de a deixar sosinha cjih o gajo.">¦' C§S3 .'Ha noticias que parecem importadas. Mas lino grave Jornal do Commercio um telegrammacontando que um regimento norte-americano fezfuneral e poz a bandeira a meio pau, porque mor-

reu uma mula, que ha muitos annos servia ,11oquartel. • , .,,

(iosto não se discute, mas eu que lambem jãtive uma mula fiquei satisfeitíssimo quando rae vilivre d'ella. .

- Emquanto a tive <í que andei a meio pau.Quando a rn_l_ desoppa receu, puz logo o p_u per-filado. (w

Outra novidade espantosa _ que os . narchistaspretendem assassinar orei AtVunso XIII por ocea-sião desua viíita a Barcelona."E''curioso. limrando em Barcelona, »im homem,seja rei ou não, só deve ter gozo. E' claro, quemuitas vezes se ai isca a vários perigos como o deficar com a cabeça ensangüentada, ou dar umaqueda de cavallo, mas morrer 1.. ¦,.'.

Ao contrario. Fn/.mdo similhante cousa omais natural é qu;iim homem produza uma vidanova. ¦

C--S3 •. .. . •* .-.^'governo de Si Paulo''àutorisou solemne-,

menti) osr. Kr.orie, sábio allemão, a fazer expio-ra.ções.enr.uma gruta preciosa existente no.-Ipo-_

"BÉii reproduzo esta noticia para envergonhar

varias senhoras que, por teimozia inexplicável, merecusam permissão para explorar uma gruta en-rantadora, existente nos P.iizei Baixos e na qualtenho grande desrjo de fazer constantes expio-raçOes. . -¦ - *

CS83No Rio Grande do Sul a população, está amea-

cada de uma greve de botequins.Deus me livre de similhante couía p.or aqui.

Não por mim, que não me faria falta, mas conheçouma rapariga que gosta tanto de cerveja que o seumaior prazer é tomar uma ou duas garrafas todasas noites.

Si techam os botequins e ella passa uma noitesem tomar... é capaz de ter um accesso de hy-drophobia.

O caso político continua muito commentado ebarulhento. Affirmaseque o general Pinheiro Ma-chado nâo cede nem a pau, e por seu lado o dr.Carlos Peixoto está disposto a abrir luta.

Hum! O gener. 1 é um político velho e ex. eri-mentadi-; o dr. Peixoto ó aindj muito creança. .mas tem suas manias.

Dizem que duro com duro nao faz bom muro.Nesse caso, jogo tudo no dr. Carlos Peixoto; elleé mais moço, é provável que fique mais duro e le-sista assim mais tempo

CSSODialogo ouvido no Thesonro Nacional:Um velho senador veiu procurar o ministro e

abordao alegremente, perguntando:Então como vae isso? Tudo bem?

O dr. David, preoecupado com o decréscimodas rendas das alfan legas, coca a cabeça e res-ponde :

Qual o que I Ando atá muito aborrecido, —e acresc nita tristemente— A cousa já está baixando.

' O velho senador curvou a cabeça, suspirou emurmurou:

¦ - Que quer, meu amigo, na nossa idade... E'a lei da natureza,

Zé Fidelis.

IWolho Klectrico (O rei dos temperos)Pdde ser usado com toda e qualquer espécie decomida de sal, com a vantagem de poder ser addi-cienado a cada prato em maior ou menor quanti-dade, còníortne o gosto e os hábitos de caria um.

Dá muito realce ás sopas, guisados e refoga-dos. O churrasco, as costelletas, a carne de porcoe a de carneiro, ficam excellentes quando adubadoscom este afamado molho.

A' venda nas principaes casas.

Mancho carnavalesco

Zinha, filha adoruda do Antonico Tiburciocombinou com o Calçada organizar um ran--

cho carnavalesco para divertir o pessoal de SantaThereza.

Calçada que gosta muito desses divertimentos,tomou a si a incumbeucia da organização do ran-cho, mandan.do fazer um estandarte pequeninomas muito bonitinho, com uma .guarníção d« setimencarnado cheia de arabescus e flqres pintadas,tendo no centro unia «.jonib.-u.. embalsamadá, e emcima o titulo —«C:ub Triumpho dá Zinha» em ho-raenagem a sua iniciadora.

Depois de bem ensaiadas as senhoritas que tò*mavam parte na passeiata, sahiu o rancho no do-mingo de Carnaval, cantando as copias que furamcuidadosamente feitas por um rapaz que escrevemuito bem, e que se incumbiu tarabsra de compora musica.

A Eliza que tinha sído encarregada de conduziro estandarte, era muito tsíouvada, de sorte que,

quando tinha de cumprimentar ou corresponderão¦ Cumprimento de algum cordd 1 ou rancho que en-contravam nu caminho, o fazia do tj| modo quequasi rasgava o pequrno estandarte e depennava aave.

Calçada que acompanhava o grupo nao se po-dendo conter, n'uma dos occasiües em que a moçacumprimentava um rancho dirigiu se a ella:

-Vocô, si contiiiiii a fazer os cumprimentosdeste modo, esfregandn-c tanto 110 outro uslan-darte, chega em casa com a pomba toda arranhada,toda escangalhada. A MORA.

Jardim da velhice precoceK QvaJFIArida dos vencidos... dn vida

— Os banhos dc chuva—As To-lucuiaçõcs—Os banhos de sol—As sci-ingadclas — Os banhos deCumaru.

Por iniciativa d'0 Rio A'u, grandemente au-"xiliado

pelos poderes... públicos, será, por estestres quinze dias transados, inaugurado esse soberboparque de acelimação... esquentativa. ¦¦

O local escolhido... ainda estj por escolher ;mas, mais que cárto provável, sèrã-a ilha dasMoças. ¦ .

Para esse fim, serão ali plantadas,soberbas ma-cieiras, pienhes de pomos de Eva, e gigantescasbananeiras da terra de Adão Sênior.

Flores —de cardo, espinheiro, abrolhos, ortigas,etc, ornamentarão esse novo Paraiso terráqueo.

' Os homens, precocemente anciões, os cançadosda luta da vida, readquirirão, nesse ideal Jardim,o vigor másculo, a activídade de acção que lhesfalta... e abunda em nós.

O Jardim rtalisará o supremo ideal de reunir—o mil ao agradável.

O tratamento exigirá um regimem algo severo,mas sempre inlallivei -ainda que chova.,, pedra-hume.

Consistii á, elle, no seguinte :Ao lusco-fusco da madrugada—fomentação de

ortigas, no baixo ventre, eseringadela posterior...de óleo de noz.

Em seguida, passeio a quatro (pés e mãos) emtrajes... paradiziacos, em torno ao jardim, trintavezes, como aperitivo..,

A alimentaçfi. será exclusivamente;vegeta-riana: —lingüiça fresca, paio de Lamego e chou--r|Ç°- . .

Como dcsserl (lá elles)pimenta picante, picadaix picareta.

E n dias de sol ardente, o enfermo ficará—atéque o astro rei se ponha —na posição de apanhar...páusinhes, esperando que, por qualquer cargadágua tome um banho... de assento.

Quando.chover torrencialmente, o camaradaagüentará, firme, de papo para o ar, a injecção ce-leste,' até á ultima pingadura... de chuva.

Os «banhos de fumaça», consistirão em applicarções de fumo em rolo (queimado) onde... melho-lhe aorouver...

Vae ser o dernier-berre do século !...«T-J ___•-»

Paladinos — O «forrobodó artistico» orga-nizado pelo impagável «Grupo dos Conversas» eque teve logar domingo ultimo nos salões da va-lente rapazeada... perdão, nos salões dos invenci-veis ffPaladinòs», foi o que se pôde chamar um«forrobodó o»..

íáó quem lá esteve, como nós, é que póds ava-liar o que aquillo foi. Simplesmente supimpa I

Ao bravo «Conversinha» os nossos agradeci-mentos pelo convite, e cá eslemos.

(TSJ __^»Um doido àp entrar no Hospício, dizia :— Por querer diar volta ao mundo em constan-

ts revolta, dtíi volta ao miolo e sou dado pordoido.

Ora, desde que sou dado, podem-me jogar (,on-de quizerem. ' '' -

Lapides morfuarfôs(de pessoas vivas)

BToddcn S*intoEsse advogado illustre e muito celebreVeiu, afinal, num grande trambolhão,Aqui pousar, no derradeiro arranco,Depois de defender os enormissimosCredores embrulhados do «União»

O celebrado Banco.Jeremias.

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BASTIDORESRevista aos Tliea.tros

Notas que nos foram enviadas pelo actor JoãoMajor:

'nsaia-se no Recreio a «Zazií», para estreadoartista Oscar Madeira, no papel du «Cas-card».

O papel d- iiAnaUnserá feito mais uma vezpela artista Rosa.

São tantas as estrellas que enchem o Recreio,que este theatro vae receber o titulo de «CelestialTheatro Recreio Dramático».

Y 'Uma grata noticia para os artistas do Carlos

Gomes:A empreza do Mambembe pretende em Selem-

bro próximo, si ainda existir, pagar as quinzenasem atrazo desde a estréa da companhia.

Dinheiro h,.ja!

Consta que vae ser chamado para as iuneçõesde guarda livros da empreza Mambembe, o futu-roso actor Dias Braga.

TMaria Tavares, a intelligente figura do cinema-

tographo Carlos Gomes, dizia ha dias ao collegaMario Brandão:

-Quebrou-se o Banco União, mas a minhacaixa, apezar de rachada, não quebra. São muitosos depósitos e o capital cada dia cresce mais. Tam-bem, onde eu vou, ella vae atraz, e os depositáriosidem. r

A graciosa aquelris Josephina Gallinha pozhontem um ovo, que foi aproveitado pelo sr. PintoMambembe pira uma suceulenta gemmada.

YO intelligente Victor Marques tem feito algumas

pegas de cara na caixa do Carlos Gomes.A sra. Emilia Marques, que já foi toureira, tem-

lhe servido de ciceroni e apontado as caras duras...de roer.

YConsta que permutarara os respectivos logares-

que oecupam na Companhia do Recreio, os nota,veis galas Mirzulo e Bragança.

O velho actor Louro, foi promovido a princi-piante de i" classe.

Parabéns por esse acto de justiça.. ,Continua a fazer com grande brilho e intel-

ligencia o papel de «Testa, de ferro», a graciosadivette Cinira Polônia, actriz e empresaria do «Car-los Gomesj>, r

Sentindo-se fraco e estéril, o actor-João C ilásresolveu entrar francamente no uso diário da ASaúde da Mudier.

Temos povoamento !

O maestro Paschoal Pereira está escrevendouma opera em 3 pancadas, com o nome de «Pãocom rn mteíga».

Dizem que c" um trabalho que pòc 110 chlnclloo próprio Vcrdi (da pensão).

Onctnr Domingos Draga vae lazer breve oseu beneficio e escolheu para olfereoer aos seusconvidados e amigos, uma peça nova e sensacional.

A piçi escolhida ò o «Remorso Vivo", na qualtem um papel inimitável.

rTem havido regularmente alguns conceitos

de rabecca no camarim da inexorável actriz Hele*na Cavílier.

Os melhores arcos tem tomado parte, faltandoapenas o Cascavel, que desappareceu, dizem queenvenenado com sua própria lingua.

Estit conforme.Diabo Rosa.

ftuBiJoude Ia StdV-^^^f^cado e a varejo. Calçado nacional e estrangeiropara homens, senhoras e crianças. Preços bara-tissimos, rua da Carioca ns. 74 e 76.

fl Cadeira de BalançosÊra um dia estivai, e os dois priminhos

Em meio da ventura,Entre beijos, ainigos e carinhos

De mystica doçura,Um castello de amor architectavam.Os seus lábios rosados se ligavam

Num dulçoroso beijo,Ao vae-vem delicado de balançoDa cadeira, sem tréguas, sem descanço,Incitando ao mas lubrico desejo I

Através da janella, bem distante,Nos galhos do arvoredo.

Contemplavam, a furto, o passaredoCantando, esvoaçando doudejante

Repetindo o segredoDo amor I

Tinha o primo no collo a meiga prima,E com calor

Repetia, a beijar-lhe, a dece rimaQue seduz, que confunde e que enlouquece...

Era a preceDo primo enamoradoA' prima cubieada,

Monilogando os psalmos da paixão I

De longe os passaredo enthusiasmadoEm revoada

Num gorgeio que enleva o coração,Mansamente acercou-se dajaneiia;

E a menina '-——Meiga e bella,

Elegante, travessa e bem ladina,A vez prim:ira

Conheceu, voluptuosa, enthusiasmadaOs segredos do amor 1

E a cadeira,Com tal ardor

Foi num leito de nupeias transformada I

Eçhosjnhos

-B.-

'm rodas politicas correm vagos boatos deaniquilamcnto do «bloco.., que, na opiniãode alguns c pesado de mais para o pobre

caboclo «BraziU.Dizia-se que uni grupo de políticos dn gemma,

entre os quaes alguns que figuraram no prestito desabbado de Carnaval, estão preparados com dy-namite para arrebentar a pesada pedra.

Para isso, os democratas forarn aos quartéisprocurar os tenentes revolucionários u esperam ata-car os guardas do «bloco», que caturras como são,a nada a t ten dera.

São estes os boatos que correm, o que muitonos pt-nalisarâ si forem verdadeiros.

J,i que nos ooctipamos de politica, não é de-mais que continuemos a externar alguns pontos degr?nde importância para o paiz

O nosso repórter político, na viagem de barcaque hontem fez em Mar de.Hespanha, ouviu dizerque o novo ministro da Agricultura não vem deS. Paulo, corno aílirmou um eolbga matutino.

Atí agora, o qua está definitivamente-decidido6 que, para a nova prrsta, encommendada nas offi*cinas do «Jornal do Commarcio», deve vir um ho-mem qne entenda do ns.umpto e por isso nin-guem melhor do que um cidadão que saiba plantarbatatas.

Este cidadão é um conhecido deputado do dis-tricto federal.

Na alta politica era muito commentado o actodo sr. Barão do Rio Franco, quenabarci de Pe-tropolis recusou á mesa do almoço comer ovosestrellados, declarando ao ser interrogado, a res-peito, que oa ovos estrellados são rnais indigestosdo que os mesmos quentes.

Os políticos que o cercavam sacudindo a cas-pa de seu bojudo fratk, ouvindo a declaração doillustre ministro, tomaram o caso como um avisode alta transcendincia, e resolveram nunca maisconsentir ovos, de espécie alguma, sobre amesa.

Ao saber disso, o sr. Barão sorriu maliciosa-mente.

Um grupo de senadores, menores de 30 annos, "

pediu ao presidente do Senado a sunstituiçãodas poltronas existentes e a tlhss destinadas!: porcadeirinhas com mesas, como usam as crianças.

AUegam eílts que, cun esse melhoramento,quando paparem os petiscos do orçamentarãoha receio que caiam ao chão as sobras e. migalhas,que podem ser aproveitadas por outros.7 ^S. ex. achou boa a idéia e consta que váe>"gt-

tendd-os.Dernier Track.

N'um jantar serviam bananas e queijo de Mi-nas.

Eu sempregostei das compridas.Eu sou o contrario, as curtas e grossas são

mais gostosas.A dona da casa:-Meninas, isto de bananas, o ponto e estarem

maduras e rijas.

FOLHETIMMEBsIORIâS por

DB ________

Oia «Cto-LüllKllS» Víolorien da Saassay

38

117® u 1 exclamou ella. Depois de tudo o queJF diss:ste-.ÍI» Que di?se eu ?... Não rae lembro...

Tomou bruscatnt-nte a bocea de Ninette sobos líbios e rriurdeu-a docemente, voluptuosamente.Seria capaz de resistir ao' contacto ardente dos la-bios? Falta orgulho us mulheres? Ninette abando*nou-se...

Elle não tinha nada a temer; era o amor quevoltava com o seu corte-jo de alegrias... A estr^-da estava florida... Tuao cantava ..

Súbito meu amo ergueu se, gritando:— Não, não e não I Acabou-se. -. Acabnu-se tu-do entre nós... Decididamente detesto-te! Fazes-me despertar recordações muito tristes... Ah!poroue vieste acordar-me ás nove horas da ma-nhã ?

E despediu-a, quasi que poz na rua Ninette,que deve ter tido um grand ; desgosto.

Quando se encontrou só, olhou para um espa*lho:

Sempre tenho hoje unia cara! Vou estaroptimo ern todo o dia,.. Nãol Que maldita idéiaa de vir acordar uma pessoa a taes horas. . Te-nho umas dores de cabeça ,. Nâo sou homem pa-ra madrugadas... Ah! não... Pobre Ninette. Hasete annos para cá... tens te feito muito feia. Co-mo as mulheres são estúpidas ! Nio percebe.n quesete annos mais sobre a sua cabeça as torna porvezes atrozmente desagradáveis...

Depois acerescentou com um ar bastantegrave: Quando uma mulher foi realmente amada,nunca mais deve apparecer deante do seu amante.E* sempre uma ceremonia cheia de decepções...para ella. O himem afinal, nao se imparia. E'omeu caso.

E entrou na banheira cheia d'agua fresca..,

IX

Meu amo mostrou-se triste, tsciturno e melan*eólico durante os dias que se segi iram á sua aven-tura com Ninette,

Parecia sentir ura grande remorso do seu pro-cedimento bizarro e incomprehensivel. que tinhafeito chorar uma mulher que viera a sua casa coraa esperança de depor, no outomno da sua vida, um

bouquet radioso de recordações, feito de luxuriastriumphaes e beijos ardentes.

Nâo me admiraria muito que meu amo tivessetentado encontrar novamente Ninette, nisse Parisem q'ie passeiava certamente a sua tristeza e asua dôr.

Em todo o caso, quasi durante umi semana,apenas tivemos raras visit s de velhas amigas, comas quaes meu amo se portou galantemente, semattingir todavia, essa especial arte, que eu tantoadmirava nelle. *

Foram uns amores ceremoniosos, caricias dehomem do mundo; não se imagina na burguezia,quaj-ito podem subir ou até que ponto podem des-cer as caricias e os beijos dum homem bem eda-cado.

De resto, tenho dito sempre que meu amo,ura priveligiado, possuia uma bocea, como as mãosduma indiscripção extraordinária. "..."."

Executava os gestos mais ousados, com essa"desenvoltura do homem que tem todos os 'direi-

tos.Também ê verdade, que as senhoras que vi-

nham a nossa casa, estavam sempre dispustas atudo e que deixavam á entrada da porta, todos osseus restos de pudor, da mesma'maneira que osmorlaes, devem deixar todas as esperanças ásportas do inferno.

(Contínua)

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... de—Hom*essa ! i diab teria vindo aqui parar este pequerruclio ? Ora esperem lá, est»s traços

Nao ha que vêr, isso"é obra da madre abbadessa que tamoeni é de chuptta ..

O Peitoral ale Anulei» Peloten-se _ Acura da tisica, das bronchites, dasanginas do peito, dessas tosses tenazes quemuitas vezes só findam quando finda avida de sua victima, é um problema hojepraticamente resolvido para quem confie-èe o magnífico remédio tão popular no

-Brazil, o Peitoral de Angico Pelotense.Deposito: Em Pelotas — liduardo C. Se-queira. Rio- Drogaria Pacheco. Sao Paulo

mais a mais de chupeta...

-Baruel & C. Santos- Drogaria Colombo."M

tUllia JuponeiEA-De efíeito prom-fito para ainaciar a pelle, e dar ao cabelloa côr que se deseja. E* tônico, taz crês-cer o cabello e extirpa a caspa Rua dosAndradas 59.

Toiaioo Janoneat —£.' o mslhor pre-parado para perfumar o cabello e des-truir parasitas, evitando com o seu usodiano todas as enfermidades da cabeça —Rua dos Andradas n. 59.

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TIIKATRO D'0 RIO NO'

(Monólogo em pontopequeno)

Ha quem tenha amor ao trezeru nos números com zero :eu todos esses tolero,nada ha que contra elles prove.

O que em toda a minha vidapB -me a cabeça aturdidaé sempre o sessenta e nove.

Nasci quasi, quasi morto,de um parto laborioso ;fui um caso perigoso,que inda o lembrar me comraov;

A casa do nascimentotinha um numero agoirento !era o tal - sessenta e nove.

Quando andei muito doente,da morte pouco distante,fui falará caitcmante.Invocou Saturno e.love,e disse co'antoridade,«mas vais com-sessenta e nove.

Passei um tempo na disgra,«comprei por sympathia,ura décimo da Bahia.Anda a roda ., A sorte a move,,—Ora, isto nüo se comenta!Findava a grande em setenta...e eu tinha o—sessenta e nove'.

Gostou de mim certa velha,viuva dc ura fazendeiro.Feia .. mas tinha dinheiro,e o cobre tudo remove.Tinha sessenta e oito annos...Morreu... foi-se... poz-se a pann:quando fez—sessenta e nove.

Eu era rapaz alegre.tolgazao e galliofeiro ;deixando de ser solteironada ha que o meu bem renove—Soffre a mulher de hysterismotem máo hálito e strabismo...

Casei-me em — sessenta e nove.

Seria a li^ta infinitade notáveis coincidênciasse eu descesse a minudencias,de que o pudor me demove.Sao factos palpáveis, vivos?...

Por estes e outros motivos,detesto o sessenta e nove.

M. /-x< f > ->MSM '^^ . !

fííy3 fvvsiv {*~4 |

Mas diga-me: este quadro nao podia serredondo em vez de ser quadrado?

Ora vá para o diabo que o carregue'Vocô é que me parece um burro quadrado.

RÕsinha mostra ~a

uma amiga um vestido de baile queacaba de comprar, e pergunta :

-¦Não achas a cauda um tanto longa?—Nem por isso; no dia do teu casamento levaste uma muito

mais comprida.

Num fjUatro, um gala pergunta acorists:^.

Sao'tuas essas gordas pernas?Sâo, meu amor, e... o resto li

bem.

—c^íe ¦

91 i Jii A

JáJLà -"-'¦' -'•---¦''¦ ¦¦¦¦ Pois, meu caro, aqui na minha agencia o senhor encontra criadas para todo o

serviço... e a escolher.O diabo 6 que me parecem todas muito entradas em annos.

Naturalmente I para todo o serviço .. é preciso que já se.|-annos.. •

entrr.das em.

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Im;,v'Lí;:

esta sobre-casaca está

ha duvida, eu arranjo-lhe uma bem

- Olhe Sí« meslmuito curl

-Nãocomprida.

— Principalmente atraz

_ Vou levai

si encontrar o m»

nus, porque> cornn ij

Q RIO NU-14 DE MARÇO DE itjo8

—I-*a____s_..: _____p ¦*-*•y\ti______ n___*__.-w//n-w-X'..

Entílo, que lhes parece a minha sala de jantar e a cozinha.A sala parece-me bem; agora, na cozinha não vejo muita resistência.Pois d'aqui a pQiicn vocSa verão comu a~ mulher mexe bem a panella...

l-oii.iuti. Neccutlvu <1«« Hão IíH_ii«-o — Esta pomada é hoje uniyer-salmennle conhecida como a unica que cura torta e qualquer ferida sem prejudicaro sangue, ailivia qualquer dor como a erysipela e o rheumatisrao — Rua dos An*dradas n. 59.

M_ihef e marido paS-oiam no jardim :Olha, Albeito, as roseiras ja estão com botões.

E' para veres a difl.re.ca que ha entre ellas e as minhas ceroulas; quenão'" tem nenhum.

/ RI i|_^_5ri£||jIWÁ II"' ' , ¦ !, '' .<_JÍg?.

^..^, -^

me4:omf|

O Chico Esfola escreve:—«Sr. Cutrinhas. Exijo

que me mande cinco mil róis para ir jantar, pois estoua nenhum, e como quero experimentar o Molho Meclrico eme dizem ser|delicioso, espero que me mandeo «arame», sob pena de ir á sua casa fazer um banze.»

Isto é que é uma «facada» as direitas.

Aos apreciadores de bonsciganos,recommendam-se osafamados CasteUÕes ávenda nas charutarias Paris,Palace Thtalre, e Maison Mo-dentei

—Dá-me um cigarro, ó Zé.Não tenho ; estou fumando o ultimo.Então dá-me um dos teus Ernesto,

—Também não tenho mais do que esteque trago na bocea.

Perfeitamente; só assim posso fumarum dos meus deliciosos GAVROCHES,sem que vocês m*V. peçam.

€**>_>«_•*¦»

Callopclliiia. Único inlallivel ex-tirpador dos callos, não impede andar cal-çado.—Rua dos Andràdas 59.

.Soro I.onici.H -. (adoptada no Fxer-cito Nacional)—Pomada milagrosa para acura radical de espinhas, darthros, assa-duras queimaduras, empingens, sarnas,eezemas, ozagres, frieiras, Herpes, esco-riações c todas as moléstias da pelle.

As rachaduras do bico do seio que tanto atormentam as jovens mães, curam-secom esta santa pomada, que nâo suja aroupa. Vende-se em todo o Brazil-De-posito geral-Drogaria Pacheco-Rua dosAndràdas n. 59.

_

Photogr.phia de um b. ile carnavalesco em baixo d'_gua,pejo poiso collega Escaravelho, que esteve presente ao bactf... Diz o Escaravelho, que um sujeito faina«Oh I mim baiacü mim baiacü!,. e mais tard

ndo de

que nos foi rfmettidale, fantaziado de «baia-z, levava a dizer-lhe:ser o Gouveia.

ft. ' - - -, / r? ¦.¦¦;^>w '¦v-;*j;.'.v ¦:•-::¦ ->.•-.-.•-. _<v. v mmy. mmy^yymmyyyy.:y m,msã my/y/m/mã/m ^

••.¦'¦'."; •- ¦¦' . :':--i'..''.'V;'-/ vwy..;. •';'':V:::'- -:'..' '"-.¦' ;';¦'¦. -.- ;¦ .*";¦;..&,.-ii':'.;. ¦„'.." ¦"_¦.',.;.":¦:. ,:¥-0:. _,__.:, ..-v''_-' :_;V'^.'.,:-^y".;ii.';:'H. S_S_._;. ,::iA-'-y:ymmmyy wmmmmmms

II;; ! ; ||.1

'" . . s.

, > .< ______ Mm______ ——-.,__—.--__—___,.i-.-.—^._-„;_.J.. -.-_. 1—-~~__^<-*-_^i---t«;.."_.j.... »:«.„.i : ¦—¦-—

-Vocês não acham que a sala está escura ?-Qual o que I com tres focos de luz electr-Sim, mas .. a lamparina da garrafa esta

vendo tudo as escuras.

ica!apagada e eu já estou

m

l[l—_,_ ,, _i.j,nn _ 1 1111 ,i_wi. 11 mu ¦iiT.Tri'***~T**"n*~"'" in.-.-._____¦-^--t- • ¦¦¦.g___r«-l.^ ¦ - • .-.-., ,'>.'^ jL ' , -. f/y^-mm

1 y, - ^ys . - ._.', -¦• - ." ¦ ¦

sta florzinha á pequena, —U_il soccorrol quem me açode! assas-

rival, dou-lhe umas tapo- sino I -Agora é que a pequena devia ver esta

igo nem um touro pôde. belleza, e apreciar a fanforror.ada do coio.

r , =_,_.__. . aceusado de haver mettido o pau em sua mulher ?

fc™X sr juizYc.edita mesmo oue um homem na minha idade, sem forças,

seja capaz dTmetter o pai na mulher? Ainda se fosse n'outros tempos ,_!_...

i4ÉÊ. ,____________^

• "i" .,...-- , "T

O RIO NU-i-t DE MARÇO-DE i(»8_

;S-ji *

MEMÓRIAS DE UMA MULHERO mev_ -A-ltoerto

hoje o Alberto. Estí. positivnmeuteum ho*mem, com um bigode cheio e respeitável.

Mas ainda conserva nos olhos a mesma luz in-genua, e ao ver-me mudou de côr.

Não me esqueceu; estou certa de que me amaainda.

EnSo admira; podia elle esquecer a doce lou-cura d'aquellas tardes em que lhe dei o mais alto,o mais completo e intenso gozo ? Um homem nãoesquece nunca o seu primeiro amor, e ainda mais oAlberto, que tem por. mim a paixão exaltada rir.?,vinte annos; por mim conheceu as primeiras an-cias, as primeiras dores, o primeiro ciúme, todaaescala do coração.

Fui eu quelhe dei todas as sensações de deli-cia ou de tortura.

Fil-o soffrer tanto I e gozar tanto. Commigo éque elle conheceu todas as delicias da ventura e dodesespero.

Foi quasi um romance a nossa aventura Eutinha 22 annos e elle 19. Éramos vizinhos, e empouco notei o olhar de adoração tímida e ardentecom que aquelle estudante me seguia. Muitas vezeso surprehendi a fitar-me embevecido; vendo-se des-coberto desviava os olhos, oceultava-se... Erafimtinha toda a toleima de ura adolescente apaixo-nado pela primeira vez.

Mas que paixão 1 Mesmo quando me julgavaausente, elle ficava no seu sotão modesto horas ehoras a contemplar, a adorar a janella do meuquarto.

Eu divertia-me um pouco com aquillo mas nãoperdia tempo pensando nelle.

Nesse tempo estava eu apaixonada tolamentepelos músculos do^Albino, que morava também noprédio junto, na mesma casa do Alberto, no pri-meiro andar.

Isso até me aborrecia bastante.Eu receava que elle um dia me encontrasse no

corredor.,. Sim, porque não era seguro recebero Albino na minha casa; eu ê que ia ter com ellena casa ao lado. E tinha medo que um dia acon-tecesse o Alberto eacontr-me no corredor. _____

Felizmente não foi assim, ao contrario: o factodo meu joven estudante morar ali no mesmo pre-dio, foi para mim uma salvação...

Um dia,— eram 2 horas da tarde—eu chegaraao quarto do Albino, já elle estava despido... jáelle tinha mesmo começado a beijar-me minuciosa-mente com as longas e excitantes preliminares, quetanto me agradavam, quando o criado bateu dis-cretamente aporta.

Albino foi abrir e voltou livido.Era meu marido. Estava na porta da rua, em

baixo, m?s ia subir; o criado ouvira-o conversandocom o homem da loja e dizer que ia procurar oAlbino.

Francamente, não era nada agradável a idéiade ser surprehendida em flagrante delicto deadultério. Mas, causou-me uma impressão dolorosa,humilhante, vêr o susto do Albino.

Como era covarde aquella homem.Tremia todo, á idéia de que meu marido ia

chegar, encontrar-me ali... matar-nos, talvez !Nem ao menos manteve um pouco de audácia,

para não fazer papel triste deante de mim, que ali

estava quasi mia, arriscando muito mnis do que elle,por seu amor.

Mordi o pulso dc ódio. O Albino torcia asmflos, repetindo tolamente:

—lh, meu Deus I Como ha dc ser ?O miserável f. zia-me dó e nojo. Eu já agora

estava disposta a tudo, menos a ser surprehendidacom um idiota daquelles que nem ao menos tinhaum pouco de heroísmo pela mulher que lhe davao seu corpo.

Tive uma idéia súbita* Meu marido estava naporta da rua; eu não podia sahir daquella casa, maspodia fugir para cima, para o andar superior...

Nao hesitei. Juntei apressadamente toda a mi-nha roupa, e assim mesmo como estava, em camisa,passando apenas a saiu falsa pelos hombros comoum chalé, abri a porta do quarto...

Ouvi a voz de meu marido no corredor embaixo, e corri para a escadinha, que ia dar ao sotão.Subi; em cima no patamar, bati resolutamente naporta do quarto do estudante.

Esse abriu logo. Só visto o espanto, o verda-deiro assombro que se manifestou na sua physiono-mia ao ver entrar na sua câmara modesta umamulher — eu — em trajes menores, com a camisacurta, rendada e fina que deixava entrever tudoquanto não descobria francamente.

Apezar da singularidade trágica da minha si-tuação, não pude conter o ri*o.

Como elle me olhava ! A sua pl.ysionomia ex-primia deslumbramento, surpreza e... quasi medo.Afastou-se de mim como.se me julgasse uma visãofantasmagórica... mas cora que olhar devorava asminhas pernas, os meus braços nus, os meus seios,o? contornos de meu corpo !,..

Qualquer explicação seria ridícula. Nem siquertentei dal-as. Disse-lhe apenas:

— O senhor parece um moço digno e cavalheiro.Não me pergunte cousa alguma. Eu confio na sualealdade. Trata-se de minha honra e de minhavida.

Elle conservou-se immovel, nns teve um Iam--pejo-no-olhar,-mo_5trandq qtie comprehendia afinal

a minha apparição ali, e com um gesto nobre col-locou-se instinetivamente deante da porta, como quepars se oppor ao perigo que me ameaçava.

ViqueaquelU alma de adolescente cheia deadoração pela Mulher era geral, e por mimemparticular era capaz de todas as dedicações; por issomurmurei :

—Peço-lhe... vá até a janella para que eupossa... vestir-me.

Na verdade o quarto era único e vexava*-meenfiar as saias, as meias deante d'aquelles olhosinnocentes que não conheciam o meu corpo.

Elle obedeceu dócil. Foi até a janella e debru-çou-se immovel de costas para mim.

Fiquei um instante a conteraplal-o grata poraquella obediência passiva.

De repente o Alberto, curvando a cabeça lourasobre os braços desatou a chorar .. sim a chorarcomo uma criança, procurando abafar os soluços,nas mãos, mas chorando desesperadamante.

Comprehendi com íminensa piedade e com certopejo, a dor d'aquelle coração ainda novo e so-nhador.

Pobre Alberto. Devia ser com effeito bem tristea sun situcçflo.

Havia mais dc um mez adorava-me castamente,de longe, com o fervor dos seus 19 annos, julgando-me dc certo pura e santa, resignando-se a idéiadenunci ser amado por me julgar impeccavel.e derepente ver-me entrar no seu quarto semi mia; adi-vinhar que eu tinha um amaine ali naquella pro-pria casa, eomprehender que eu vinha dos braçosde outro homem I... Era um desillusão horrível,um golpe.terrível para aquelle amor tao puro I

Não sei o que se passou em mim naquelle in-stante, Uma piedade infinita invadiu-me. Como po-deria compensar a magua profunda que causavaao pnbre Alberto ?

Mas seria só isso?—foi apenas o desejo deapa-gar o desgosto do meu lindo apaixonado que medeteve.,. nào seria tambsm a minha própria volu-pia ? .. E* possível.

O Albino despira-me, começ.lra a excitar-mecom beijos, com caricias habüissimas de enlouque-c^r; de repente, a chegada de meu marido obriga-ra-me a fugir assim cum a carne agitada e não sa-tisfeita. E eu irritava-me, vestir-me de novo, co-brir o meu corpo vibrado e não saciado.

Talvez fosse essa a principal causa da minharesolução. O caso é que eu, em vez de me vestir,atirando mesmo a saia que me encobria os hom-bros e unicamente em camisa, de pá, junto doleito, murmurei:

—Alberto.Elle estremeceu, voltou-se, ao ver-me ainda

sem roupas baixou os olhos.—Desprez2-me muito, nào é assim ?~-pergun-

tei baixinho.Elle teve um gesto de protesto mas não res-

pondeu. Era evidente que seu coração estava agoracheio de rancor.

Não me odeie—continuei eu—venha cá, digaque não me odeia.

Alberto ergueu para mim os grandes^olho^—cheios de lagrimas. Odiar-me elle ? Qual! Era sôamor, verdadeiro, imraenso, que eu' ha nos seusolhos.

Approximei-me paralysando-o com a visão demeu corpo, como contacto de minhas mãos, como calor de minha carne, Mas a paixão das creançasé ciumenta e altiva. Hão de acreditar que elle merepelliu ? Repelliu me com fúria, não me queriamais, recusava o raeu corpo profanado, vindo assimdo quarto de outro...

Isto é, tentou repellir-me. Pode lá um rapaznaquella idade resistir a um corpo de mulher, mu-lher amada e ntia, que o prende nos braços ar-dentes.

Elle murmurou ainda:Não ! A senhora nào é o que eu pensava !

causa-me horror I,,.Mas apenas eu toquei com os lábios na sua

bocea, desí.illíceu, fe ;hou os olhas e mergulhou orosto com anciã, entre meus seius palpitantes.

Por copia, conformeStella.j;

D. VlLLAFLOR.

Cocando... Cocando...

iARtcoTA, todas as vezes que o relógio ba-tia oito horas era a primeira que se ia re-colher... Não porque tivess*e muito som-

no—que o tinha—mas cá por cousas como vãover.

Chegava ao quarto, levantava o colchão e ti- '

rava um livro. Accendia a vela, e, lendo ávida-mente, parecia querer devorar as paginas daquellefogoso romance.

Mas as pulgas perseguiam-na; para coçal-as,molhava no bocea a ponta do dedinho indicador,e... zãs! no sitio onde sentia a comichão da pulgacocava... cocava... cocava muito... depois es-torcia-se toda... revirava os olhos negros e...dormia consolada.

O romance era o Culto de Venus qne se vendeno Rio Nú.

Z\t da Ves ria

® Aos apreciadores de bons cigarros, recom-raendam-se os afamados Castellõe» i venda nascharutarias Paris, Palace Theatre e Maison Mo-derne.

Tesourando...«Um rapaz, meio cfrlcial barbeiro,

deseja empregar-se, mas acha-se semferramenta; na rua...»

(Annuncio)

Pobre, o rapaz que pffirma e que sustentaFaltar-lhe a «ferramenta» !... O principal...Por isso, é que modesto se apresenta:— O emprego quer de meio official.

Ora, esse meio, eu acho(Embora julguem ser torça de rima)Será: —não da cintura para cima...

Um pouco mais p'ra baixo...

Quem, delle, a triste sorte nao lamenta V...— On ferro!... Oh ferramenta 1...

K. NlVETTE.

LICOR TIBAINA ¥¥^SXimala «. fííe_._ e recoiumetidado — Rua Fri-meiro de Março ia.

Apanhados

«Unia moço de 20 annos, Torto o satlia desejaon co 11 irar uni lugar para arrumar e lazer outrosserviços, otc, ele.»

Annuncio.

E'bôa... Esta está no meu caso. Eu tambémquero arrumar. . mas também nâoseioarie o façaporque estou a nenê,

D'ahi, talvez, eu e ella nos arranjemos bem, ar-rumando um com o outro. Ahi fica a idéia, si qui-zer apparecer cá, ahi pelas io da noite, não façaceremonias; si não for para isto, pode fazer os outrosserviços que também aprecio muito.

«Uma senhora cartomante prooi_a rjiio um ca-vaUieiro se utilisetio seus serviços pagando comomerecer...

Si o seu serviço é mesmo bom, pode contarcom 10$ em prata,mas ha de apanhar cavacos parao fogo.

Zé Tanas .

.-0';<*^|O RIO NU—14 DE MARÇO j>E 1908

C^RTEIR^ PE ÜM pERÜ'w /tocos ainda não subiam que cu tenho o po*vir der prodigioso de estar no mesmo tempo

em muitos logures. Pois tenho; e a provadisso, 6 que, transformando-ine em condôr, dei umvôo até Porto Alegre, onde consegui í-aber que aMaria Chininha está fazendo exercício de tiro,., epretende levantar o primeiro logar entre as «ou-trás»... pois iã fçz experiências na Policia, noExercito, na Marinha... mercante, na Gliarda Nn*cionál e tem o curso das tres. armas,., Ca-rarnba!

Consegui também saber que, a Nena deu umannel ao Cupidinho, porém elle, o ingrato, vae fa-zer presente do mesmo á mãe do filho.

Soube*igualmente que a Rosa Piava, está gas-*' tando com o Pepe. Dizem entretanto, que é maugosto,-porque elle não bebe... a,não.ser Vinho

: 4. Villar d'Alen. Que pagode setis guascas lrAgora vamos no pessoal- das nossas zonas.'Começarei

pelo dr. Nor Ival, que no ultimobaile dos «Caturras» andava' com cara de poucosamigos, exigindo que a Marietta Italiana «barras*se» , o Capa Rica por elle. Ella, porém, deu-lhe o^contra», dizendo-que estava com , o-queridinho.Que respeitável lata. hein !

Epor falar em Capa Rica, o que fatia, essecamarada, ú uma da. madrugada pela Tijuca uradia destes? ...

¦•Hei de pôr isso a limpo. _*•¦•_¦Também o Álvaro, depois que soffreu a «bar*

saçãoi» da Benevênte, atira-se como gato a bofes áprimeira que lhe apparece; mas, coitado, andacom um azar atroz nus cavaçôesl

Quem continua a;dcsmammar-^crianças» é aRosalina Clarineta, que ainda no ultimo «forrobo*dó» dos Paladinos, esteve em companhia de cinco«ditas», que se cotizaram para fazer estourar...uraa garrafa de Champagne AsíÍs Brasil. Vejamvocês que belleza 1

Ha dias, um passageiro dos bondes de Ipa-nema, vendo entrar mysteriosamente na casa da«Plázinbaw na rua D. Marciana, um «prompto» quesó pôde levar o seu, exclamou com os botões:—«Pois será possivel que.o Coronel esteja sendoembrulhado». — Pela minha parte não me admirodisso.

Na Travessa do Império, hoje Theotonio Re*gadas, bem próximo à rua Joaquim Silva, existeuma espelunca de tolerância onde se reúnem umasmutatas vagabundas, que das j;nellas praticamtoda a sorte de orgias possíveis.

A visinhanç-i vae reclamar providericTíâ^á po*licia, contra essas desenfreadas esbornias. Agora éque o Chico chora.

Sobre a nhanhã Julinha Vi Dal, em breve en-cetarei umas cavaçòes que.farão suecesso pelas zo-nas. Preparem-se,

Garantem pessoas bem informadas, que a su-lana Alice Mello vae adeantadissima nas ficçõesdefraneez, e dentro em pouco tempo estará peritano manejo dessa lingua..,

Na Ljpa esbarrei-me cara a cara com a Çtari-nha. Atraquei a gaja para ver se pilhava algumacousa para a f-Caiteíra».

—Então minha :i velha, como vaes tu? Estásassim com cara de quem.,. comeu e não gostou ..O que é isso ?

— Ora, Língua, tenho andada ruim como todosos diabos com umas chsgas que me appareceram,e um constante corrimento no utero, de modoque...—De modo que... não podes cavar a vida,naoé assim ? Pois para provar que não sou. tão maucomo dizem por ahi, vou dar te um conselho deamigo.

-Qualé ?—1 orna quanto antes a Tizana Luiz Dias

Amado, que se vende na rua do Ouvidor 155 so-brado, e garanto-te que em breve tempo estarás ra- ¦dicalmente curada d'esses soflrimentos. E agora,

— adeus.'--. Deixando a rapariga fui a.té ao Bar, onde soube"que a Aliçâo barrou todos os «menores» que fre-quentavam o seu «coll< gio»por causa de uma cartaque fji remettida a policia, denunciando a perdiçãodos referidos menores. Com que azar anda amestra, livra I ¦''} »

Soube também que a creoula costureira darua do Lavradio próximo á rua dos Arcos, queixou-se ha dias a um Jregucs, que o .velho Chaves fariamelhor si não lhe apparecesse mais, porque com o ¦¦.«vicio» que tem seria capaz de pol-a tísica empouco tempo.,. Será vetdade ?

Si é, o que elle deve fazer, 6 dar-lhe uns vidrosda A Saúde da Mlilher por causa das duvidas.

Dizera que o apaixonado Julião (Peneira) julgaa sua Diva tão cândida, que até lhe confiou sua ca-ricatura,a qual ella traz secretamente na bolça au-xiüar das cavações.,.

mi . *

Ha dias foram ambos vistos a jiinella do seuccastellou na rua du Hospício, muito juntinhos...agarradlnhos.M cm amoroso êxtase.,, Mas quedois enjoa dc arromba I

Não me dirão vnccs, o qiíc orr:tendin a Krine-linda, quando, na terça-feira ultima, em frente aoPaschoal, eonferenc ava com o Oácar dos papeispintados ?

Aquillo com certeza era »facada»,porém, o maisengraçado e qne o Oscar j:'i nem mesmo respeitaa «grande artéria», todo o logar ú logar; safa!

Para fechar a rosca de hoje, publico este so-neto que se- segue, e que encontrei na AvenidaMendeSú, . .

Não te posso deixar, caro filhinho,— Eu quero em verso te cantar a famaDeixa da «deusa» a perfumada cama;Sae «tico-tico» do calor do ninho.Passas a vida agora sob o linho

. De alvos lençóes, a chupitar a «mamma»,E, c:'i de fora, á luz que o sol.derrama,Eu sei de tudo, sei, não advinho..,Do que tu fazes, filho, riada escapa, ¦Seja no Hlgh Life, hô Moulin, na Lapa,Sei de teus gostos, de teus vicios sei..,Soube no HighJLife a scena da «pescada»;

¦ ..Vi Fanny ha diasrpallida, assustada -¦-— Que ella mandara.te buscar bispei. *A. The5our.\ d'Uniias

Tratem vocês de descobrir agora o que querdizer isso.'- Língua

de Prata.

GiiUliermp Tell—Nova marca de cigarroídeliciosos, cada carteira é preiniada.

PETELECOS-iJ/^Vuem vae levar um petelecão, para iniciarTr/If esta secção (não é verso mas é ver-^^gí. dade) é «O Reparter», jornal que se pu-

blica em Ribeirão Preto, e que, noticiando achegada dos ministros da viação e da guerra ãBello Horíponte, assim diz :

«Chegaram o dr. Miguel Calmon e o sr. Her-raes etc..-*

E mais adeante :«A' por ta do Palácio prestou continência

etc.» .Perceberam? A cousa sahiu estampada com

todo os j[f e rr, e olhem que em matéria de revi-são cochilativa o nosso colleguintia passou-nos aperna, assim como nos fez conhecer que o palácio,assim cemo os mortaes, possue também dessascoisas...

Que aquillo serve para o elevado mister depovoar o solo... já nós sabíamos, porém, para fa-zer continências 'í isso ê que não.

Emfim, como se tratava dos ministro da guerrae da povoaçâo, perdão, quero dizer: da viação, éjusto que a continência fosse feita de um modosuggestivo... como aquelle por exemplo.

Inda assim, caro collega, aquella foi forte,.,por isso desculpe, mas ha de chuchar o pete-leco.

Outro peteleco bem estalado vae levara nha-nhã «Gazeta», que sahiu-se com esse pedacinho no«Binóculo» :

— «Sabbado choveu quasi todo o dia, mas fe*Iizmente o domingo acordou alegr.e e risonho.»

Com que então, com a chuva de sabbado, odomingo adormeceu e acordou risonho ?

Ora bolas! geralmente quem dorme no chuva,não costuma acordar risonho; acorda geralmentecom a cara amarrotada, cora u>n gosto á cabo dechapéo de sol, e numa resaca maluca.

Chuche também o peteleco, para não vir dizerque o domingo dormiu, e demais a mais.,, nachuva.

PKKÇ.O t_S adoptado na Europa e nu

DEPOSITO no _*"*$**_ hospital de marinha.Brazil %^%-j? rejjeuio sbm «eu-

Ã. FRs.ITAS & COMP. | | düka. Sura ei-ii4 — Ourives 114 i_ral ficas das molea-

S. Pedro, SO - Na Europa, g_§ ffl, tias dí(Sarlo Erba. Milão, -g*9 $% pelle, fe-

ridas, empingens, frieiras, suor dos pás, assa-duras, manchas, tinha, sardas, brotoéjas, goDorrhéas. etc

Numa loja de machinas:O senhor dé-me um papel de agulhas.Finas ou grossas?

—Das que mamãe costuma levar.—A senhora sua rcãe quando aqui vem costu-

iuas6 levar grossas. '

Bibíiotliéõii Nacional;

2 Kdihns. Kua do Passeio n. "<>•

Quebra CabeçasCharada seiu numero

O meu corpo é b»m rnltço __$Fmo ou grosso pú^c- serS:jm bnib.i e que eu nunca souPreta ou não, barba hei de ter.

No tamanho não regulo,Também não faço questão,Poi-i muita moça solturaEm mim também põe a mão,..

Ha de muitas qualidadesLto é rousa bem notável;Muitos gustani m lis da preta

'

Por ser ella mais durável.

Nída mais posso dizer ..'- Por is*-o bem claro estar. ."¦Procura-me etn tua casa ' -"Porque lã me vaes achar.

Charadas íiOylssImas' .

As moços chupam o liquido do passarinho —2 2.Hespeit^nio-í o queé redondo e~ grosso -*-)!•!«,_Mirtacou.-i no burjeo, sõ paraesfr'gar—1 3,E' graiidi:? não vé ! -mas tira sangue -1 2; ;

; Versos a concluirMenina que áog dezenoveTem fundas roxas olheirasK eujijsolhos niagãnosTem olhadtrllas biegeiras,St algum dia nota a mãeQue ella já nao se derriçaPodem jurar como tu juro- A pequena ?

O quo 6! O que 6 '.

Que estica.,. estica... depois, murcha... mur-

7^M

4

m>-#>:-' Wã

cha

Caixinha de EstalosFilho Prcdioo — Recebemos e agradecemo?;

apenas chegaram tarde para este numero. Pôdecontinmr, porque são justamente as notas do pes-' soai smart que desejamos.

Chico Chicote Tenha paciencia,mas era vez-de fazer versas você devia ir puxar queixos aburros, ouviu'*'

Ouii'PEL -Na terra em que o que você nosm-mdoii for soneto, o carvalho também e as-sobio

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALNabbado 14 do «orrente i'200:000$OQO

w ÍSS&OO ;:tc;;Pedidos a Companhia de Loterias Nacionaçs

do ürazü. — Caixa Postal n. 41 Rua I" de Març» 38

OaTaçào

» ¦- ,C:"'.\

fSg§". - ~<

mm

Um espirita, muii.o nosso amigo, e-que ha.longotempo se destina a proteger a humanidade, offereceu-sa para tomar conta desta secção, dizendo quitem a certeza de auxiliar com muito suecesso as

pessoas que seguirem á risca os seus conselhos.Ahi vae o que.elle hontem nos rèmetteu.Si ha muito tempo andas caipora, não te dei-

xesilludir —é Cobra e Jacaré. Si andas cora sorte —aventures hoje um pouco no Macaco e no Tigre.

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Grupos-3—4-11-30-34A grande arte está em saber lazer a opera-

ção, si o leitor souber colher entre estes alguns-mos o que hoje vae dar, faz um filé, si não souber,queixe-se de si.

Nós é que não podemos dizer maÍ3 nada doque isto.

Chico Ficha-

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O RIO NU-14 DE MARÇO DE i__

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EMA MXVEJWÇÂO ET ME -- A mulher postiça

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7-Senta-se num-divan electrico.-2 -Calca-se um botão-Ella vem.-3-Calca-se outro botão-Ella abraca.-4~Calca.se outrobotSo-Elí ageta-se

"I5-Calca.se outro botão-Ella... -,i,>«-«.-6-Calca.se outro botão-Ella desmamha-se^g - Calca-se outro

|botão-Ella roda.-8-Ã questão é nao estragar os botões... _-___,

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