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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1911 NUM. 1377

UlílOÍMl9 BS-' ' í7â>-7lajtv-

Periódico humoristiooElüstradc fci-ssraanal

<?—s.Roctaooão e eooriptorio

P-,\ 53 —RUA DA CARIOCA-53Telephone 3.515

K Saude da MulherREMÉDIO EFFICAZ

para flores brancas e hemorrhagias uterlnas,obesidade e arthritismo

Activa o utero na occasião do parto

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ESTEJE PRESOtirm-ji imi ¦ mm^**f^*mmmm*m - ¦ 1 HmH ifrijf, ,___i__f^^irw uii_tt!jr-J»^U»l^>j> ¦«._!» ^- >i r n m ir ir 1 i'ITHirn»H H III"1! mm* "ir" * ln r*»-™.. ¦¦».-.-.¦—« T°~"'J"T

¦'¦'¦'. MJk I

í Mas, .'eu policia, eu sou a victima ! Eu vou me queixar de que fui roubado, não sou uni ladrão !Isso c o que todos vocês dizem, mas não pega, seu coisa. Siga 1 Eu estou muito acostumado a essas fitas e não caio de cavallo magro ! Esteje preso !

Do pharmaceutico e chimico João da Silva Silveira(PELOTAS—RIO GRANDE DO SUL)

•Grande depuratlvo da -.nmjue. Unlco qne cura m •Si-pIilH*»

Casa Matriz—Pelotas, Rio Grande do Sul. Caixa, 66.—Casa Filial e Deposito Geral: RUA CONSELHEIRO SARAIVA, 14 E 16.— Caixa, 148—Rio de JaneiroVEKDF-SE EM TODAS „S PHARMACIAS E DROGARIAS '¦' ... : sas =ZS=S===XSZ22 —=

Elixir de Nogueira

¦ ,-nmmx:r. >;..;-.,. .-.S-Píto»- , * -ÍW*'

O RIO NU UE SETEMBRO DE 19 n

—EXPEDIENTE—

ASSIGNATURAS¦ynno 12S000 Semestre 7S000

Exterior, anno 20S0QO

Numero avuiso 100 réis

Nos Estados e no interior, 200 réis

Os Agentes do Correio ou qualquer pessoa quenos enviar 3 assignaturas com pagamento adeantado,Iimlcm descontar f 5 °i„ t\v í_omni_s>.:"»i..

Toda a correspondência, seja dc que espécie fòr,deve ser dirigida ao gerente desta folha.

RIO A' NOITE

1 )esde que a policia enxotou da ma Senador Dantas-*—^ o madamismo alegre, desterrando-o para a ruadas Marrecas, Joaquim Silva e outras adjacências daLapa, esse pessoal, que tomou o nome genérico demarreqitinhas, vem todas as noites fazer a «ronda daluxuria», exhibindo-se na Avenida, principalmente notrecho comprehendida entre o alpendre da" JardimBotânico e a rua do Ouvidor.

1 Passeando para cá, para lá, as marrequiiihus-vãolançando olhares melosos aos transeuntes c aos homensque se entretêm a beberricar ás mesas das terrasses; cnão è mal iembruda essa idéa de vir para a rua a fazendacm busca de freguezes, em vez de ficar exposta ájanella... estragando-sc e apanhando poeira...

Eu confesso que sou um dos amanteticos da ronda;gosto de ver aquelle desfilar constante de mulheres dciodas as nacionalidades c feitios c rio-me para dentroquando uma deilas fisga uni gajo qualquer e o rebocapara o bond ou para o automóvel mais próximo.

Ora, hontem tocou-me a vez de ser abordado poruma marrequinha, que eu não conhecia e que, sem amenor cerimonia, sentou-se á mesa que eu oecupava nalerrasse do Jeremias c me cumprimentou muito alegre-mente nestes termos:

Oh ! Ernesto! Você como vae ? Ha quantotempo não te vejo ?

Não me chamo Ernesto, mas não quiz entrar emexplicações para desfazer o engano e respondi :

E' verdade! Ha bem uns sete annos que nãonos vemos... Estive fóra, no norte... E você como vae?

Eu bem ; isto é, cavando como sempre a vida...Mas nem ao menos offerecc alguma coisa á suaErnestinazinha ?

Oh ! Pcrdòe-mc ! Estava embebido em admirara sua camaçào sadia, a sua belleza inalterável... Que éque toma ?

Um Porto com svphâo, como antigamente. Nãose lembra que é a minha bebida predilecta ? E vocêsempre na cerveja !

Como antigamente...Discorremos ainda por alguns instantes sobre vários

assumptos, c Ernestina pcdtu-me que a acompanhasse ácasa.

Ainda não deixei de ser medrosa.,. Quando sevae fazendo tarde, peço sempre a um cavalheiro agentileza de me acompanhar...

Como antigamente.Ainda bem que você se lembra. Eu moro na rua

das Marrecas. Vamos de taxi ?Ora, é tão perto ! E eu ainda não perdi o habito

de andar a pé, como antigamente... E' hygienico...Pois então vamos a pé.

Seguimos. Ella ia distanciada dc mini uns dezpassos e dc vez em quando olhava para traz, a ver se eunão fugira.

Um quarto de hora depois chegávamos á porta dcsua casa. Convidou-me a entrar. Entrei.

Vou mandar preparar chocolate — disse ella —e tomal-o-emos em delicioso tête-à-iête, como antiga-mente... Valeu ?

Para mim valia tudo o que cila quizesse, menosimportando em despesa para meu bolso, pois estava atinir, com mil e pouco em nickeis.

Tomámos o chocolate e depois... palestrámos longa-mente. O raio da mulherzinha tem uma prosa queencanta e prendeu-me na sua companhia até uma horada madrugada.

Quando me retirava, com as formalidades doestyio, cila inquiriu :

Então como é? Não me deixa uma lembrança-:zinha da sua visita ?...

Que lembrança quer que deixe ?Ora ! Ahi uns vinte mil réij.Você parece que já esqueceu o meu habito ?Que habito ?De não dar dinheiro a mulheres, como antiga-

mente...Mas c que... eu nâo o conheço '

Ah ! Não me conhece t Nem eu a você.Eu não me chamo Ernestina.Nem eu me chamo Ernesto. Adeus!

—í. Um raio que te parta, miserável !

CONCURSO DAS ZONASO RESULTADO FINAL

Maria da Luz venceu mais uma vez!

Ante-hontcm, quando o relógio da nossa redacçãodeixava ouvir a ultima badalada do meio-dia, fizemos aapuração final dos votos enviados para eleger

a mais «iiiiniina

dc todus as funecionarias das zonas c o resultado foi oseguinte :

MARIA DA LUZ 5.743

Seguiratn-se-lhe na votação:

.I*'i__s,r ÍSioiji*;ii_.Ifii.st* 5.535niiiul» Uullhil.si il.. It.i,ini. i.lo :..___>Itnsinlta _•-.hIN.jj :..;._!Oltiiii. Colimlis. s.s:. i

c mais estas, com menos tle 2.000 votos:

Ottilia Coruja Pintada, 1.987 ; Antonietta Dois dcPrata, 1.S75; Luiza Lyrio Negro, 984; Dulíe FiguraRisonha, 957; Gemma Ahdrioli, 6.19 ; Lulú Pombinho,i9_j ; Maria Canavete, 86; Rosinha Quiniuho, 85; AliceCavallo de Páo, 80; Olivia Silva, 67 ; Clara Portugueza,65; Pliiloincna Pernambucana, 41; Daliln Pisca-Pisca,33 ; Elizette C. de Brichanteaud, 30; Judith C... Frio,30; Chica (ex-Odette Portugueza), _.| ; Corina Cotinha,20; Nhã Labareda, io; líobcrla Bilheteira, 9; EmiliaGuida, 5; Isolina Caveira, 2 ; Laura do Mangue, 2;Santa Lacraia, 2; Virgoüna Mancha Amarcllá, 1 ; Josc-pba Tição, 1 ; Alice Ramos, 1 ; Raphaela Italiana, 1;Ludovina Light, 1.

Compete, pois, á invencível MARIA DA LUZ ouso c goso dos prêmios promcttidos: a estatueta debronze artístico, representando a Dansa, que sc acha emexposição na Casa Cruz, o habeas-corpus eterno na secçãodas Zonas e o retrato, que será publicado nesta folha,logo que a premiada nos facilite a execução do respe-ctívo clichê.

A' premiada cabe ainda o direito dc marcar o diaem que deseja que se lhe faça entrega da estatueta,acompanhada da dedicatória num cartão dc prata.

A feios a

— Joscphina, Canhota chamada,Tem irmã magra c feia bastante ;Tanto é esta esquisita, inipücantc,Quanto aquella bonita, engraçada.

Entretanto, a leiosa, adoradaE' por moço bonito, galante,Que. com essa paixão tão gigante,Traz de sonhos su'alma embalada.

O rapaz, todo o dia pensandoNa pequena, está magro ficando,Com os gestos de uni typo idiota.

Anda sempre nervoso, agitado,E por muitos é bem censurado,Porque gosta da irmã da Canhota..

Uma Ceia Alegre — No gênero c o que hade mais engraçado. Acha-se á venda em nosso escripto-río. Preço, joo rs.; pelo Correio, 800 rs.

ANT0LH0S

f\ respeito da exposição cachorràcea, lembramos quebem se podia fazer unia ex-posiçilo gatácea. lin-

verá gato p'ra burro que chegue para ser exposto ? Anão ser o nosso grande poeta Pernão Frango, acredita-mos que muito pouca gente terá gatos. Entretanto, che-gam-nos ás bitaculas algumas notícias.

Trepau, o celebre escriptor árabe, conta uma lendabizarra, ou coisa parecida que acaba em orm, a propósitoda origem de taes bichnnos. Quando Noú andava nú, jámuito mammádo pelas ruas da Cidade Nova, perto doCanal do Mangue, encontrou um macaco que quiz na-morar a gata em que o patriarcha bíblico se achava.D'ahi nasceu o gato preto que é feio como um filho dnPulcbcria...

Muito sujeito gosta de gaio. O grande tribuno chi-noz Benjamim dc Oliveira, do Circo Spinelli, quandoescrevia as suas tragédias aceommodava' o gato entre aspernas, o Lili, macio e comedor de ratos.

A Baroneza Rompe e Rasga também tem um gato1'elpudo com a lingua encarnada. Dia e noite leva a pen-tear o gato.

E' por isso que .1 joven titular está magra dc tantoserviço.

Nós aqui na redacção então nem sc lãla.O gato do Vagabundo é arrepiado e parece até que

sahiu de um banho; o do Velloso é mais aristocrata,anda sempre de cabeça mettida entre as patas dianteiras;o do Deiró é gato vermelho e careca. Soffre do ligado.Todos os nossos gatos são, porém, valentes e duros,sempre ás ordens dos amigos.

O five 6 clock paratv realizado hontem no n; 100 danossa redacção esteve imponente. Os convidados chega-vain á porta, tomavam o cheiro e punham-se

"ao" fresco.Durante a festa houve um concerto, no qual se

salientou o Barão de Kab-Ungo, sahio tocador de realejopor musica, que executou um solo dc arrotos retroactivos,

Oh ! que noitada !...

E a chuva ? Vótc ! Estamos mcttidos dentro decasa. Pcrnão Frango, que tinha dado duas... beijocascm uma rapariga, sahiu á rua e constipou-se,

Rcccitaram-lhc saio! e sandalo...Ora que gaita !

CHOROS LUZO-BRAZILKIROS

Mulata, minha mulata,Minha colheita de arroz,O nosso amor nos engataComo uma junta de bois.

Um senhor, a um mendigo que lhe pede esmola :Sinto muito, mas agora não tenho dinheiro

trocado. Quando voltar por aqui, dar-lhe-ci alguma coisa.Responde o mendigo :

Desculpe, mas não posso esperar que o senhorvolte por aqui. Tenho me dado muito mal com osfiados!...

Em nosso escriptorio vendem-se os clichês servidosna folha.

A nossa vacca liróRepartiremos assim ;Fiearás com o mocotó,Os chifres ficam pVa mim !

L. Gante.

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda e qualquer ferida sem pre-

judicar o sangue; allivia qualquer dor, como a crysipelae o rheumatismo. Conhecida em todo o universo. Ruados Andràdas 95.

O Cardoso é a mesma mula de sempre IHontem encontrou um cn.nl que elle não via ha

muito tempo e perguntou ao marido :Então?... Quantos filhos?Nenhum.

Voltando-se para a senhora:E V. Ex* também nenhum ?...

LICOR TIBAINAO melhor purificador do sangue

GRANADO í. C... - Rua l° de Março, 14

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O RIO NU — 30 DE SETEMBRO DE 1911

Coisas & Loisas

O Sr. presidente da Republica assistiti á conferênciaque no Club de Engenharia realizou o Dr. Baeta Neves.

Não fica bem a um chefe de Estado, que tem ha-bitos democráticos dar ouvidos ao que diz um bacia...

Dos 8.000 padres portuguezes (irra ! por lá ha maissotaínas do que gente!), apenas 5.000 acceitaram apensão do governo republicano. Os restantes appellarampara os cofres do Vaticano; o papa vae mandar-lhes100.000 libras (toca 20 libras a cada um) e...- «recom-mendal-os á caridade das igrejas estrangeiras, principal-mente as da França e da America do Sul».

Ora, como as coisas lá pela terra do Sr. Falüèresnão andam nada boas c augmenta dia a dia a carestia davida, segue-sc que á' America do Sul caberá receber esses5.000 parasitas famintos !

E, como elles são portuguezes, hão de procurar oBrazil... a cloaca universal aberta a todas as podridões !

Está regulando !

O jornalismo indiscreto descobriu que a rainha daMollanda toma seis refeições por dia c que os seus pratosfavoritos são a perna de carneiro c o lombo de vacca áínglcza.

Falta agora que a indiscreção se complete anhun-ciando quantas vezes por dia a joven e sympathica sobe-rana dos Paizes Baixos descarne e quaes os logares pre-feridos para essa funeção indispensável á vida, mesmodos monarchas...

O Figueiredo Pimentel queria que, a seguir a expo-siçào canina, se fizesse uma outra de gatos.

Mas o elegante pontífice do Binóculo duvida quehaja quem, além do Sr. Coelho Netto, possua felinos defina raça.

E' modéstia do Figueiredo, porque na sua própriasecção tem apparccido cada galarrào de fazer inveja aosmelhores angoras havidos c por haver...

P.MtKDROS & /.1MUROS.

= GambiarrasI )isseiiam-kos que o Gomes da Silva pretende~^"^ mostrar a todos os emprezarios d'aqueni e d,além

mar... como se ganha dinheiro no Brazil. Levará o Pato(tem graça ! ) a todos os logares percorridos pela MariaAngu, para que possa depois cantarolar ufano:

«Andei por Sorocaba,Por Jacarépaguá, etc.»

(-contrüc-lados que se morderão de

onde foi vossemecé

Os seusraiva !...

O' seu Alves da Sílvaprender a pronunciar pirulas ?

Ora p...ilulas !...Porque motivo adoeceria o Pedro Autello depois

que veiu de Campos?...Está radiante a Cezilia Nebes, perdão ! a actriz

Cecília Neves, por ter sido guindada aos aslrios e classi-ficada por um critico theatral de estrella da companhiaAlves da Silva.

Chamem-n'a aindapaiiltleira, si são capazes!... Ellatem agora esse percioso decumento para desmcntíl-os comrapidade. f

Volta do Sul pesando menos cinco kilos o actorSoares Mangueira.

Será por falta de exercício de esiendel-a ?...O dona Philomena Jacobety, olhe que quem

collocou os sapatos á porta do seu camarim foi oFlvpolito.

Para que lia de ser ingrata, desprezando o pre-Sente?.,,

O Joaquim Silva diz que tendona fazer apenasum beneficio em cada terra a que fòr a nova companhia,e não, como dizem, en, cada estação da Estrada de Ferro.

Isso também é muita perversidade !...Sabe, ô seu Mattos corista, nós tínhamos muita

vontade de lhe fazer a dita, porém...Você canta bem, mas para cá vem dc carrinho...

A Virgínia Nery já se não queixa ao Gomes daSilva, agora ha dinheiro em.penca !

Desta vez os seis pacotes saem mesmo !...E não é que, quando aconselhámos ao Anthero

a tomar o Elixir de Nogueira, do chimico Silveira,batemos certo ? !

Adivinhássemos assim a sorte grande!Furiosa por não poder arranjar connuissão com

o negocio da Thcrezinlia... a utamâ Carmen tem dadopor páos e por pedras.

Que traficante 1...Então, seu Galhardo, a promessa feita ao pes-

soai, de pagar o excedente das diárias do hotel, em BelloHorizonte; não se satisfaz ?

Ou não seguisse vossemecè a escola do Cilistrino 1...Porque será que o Pinho não larga ajiguinha

prelo da corrente ?Será por causa do quebrailiò 011 do ratinho do

S. Pedi-o?O maestro Paschoal é que nos ha de dizer si dc

facto a Berengucr deixou o Joaquim... prompto,Consta que fará parte do repertório da com-panhúi Pato Muniz o, drama «As Pupílfas doSr. Reitor»,desempenhando o actor Justino Marques o papel dcReitor, e as svmpathicas actrizes Laura e Tina os de suaspupillas. Damos um doce a quem descobrir qual é aactriz da companhia Alves da Silva, que traz seis pacotesamarrados ao seio... para os não perder.E continuam as reaes enchentes em todas assessões no Pavilhão Internacional, onde o Leonardo e osseus companheiros trazem o publico num gargalheiroconstante, com suecesso da burleta A Capital Federal.

Dizem que a Esther Bergerath pediu ao JoãoMajor para deixar a cozinheira a pão e agua durantequinze dias, por haver a mesma queimado umaslingüiças...

Pudera não ! queimar assim o manjar predílecto dasympathica «actriz cantora»...

Ao que consta, o «casal frieira», isto é, osNoronhas, vão luctar com difficuldade para encontrarPensão.

E não é para menos 1 Só a fama que adquiriram degaslronoiuos !...

Disse-nos a mama Carmen que, sí o Galhardoconvidasse novamente o corpo de coros a tomar parteem outra «lesta ao ar livre», tal como fez na Bahia,nem ella nem as suas collegas iriam, para nào lhessueceder o mesmo que lá; pois nem um copo d'agualhes deram, ao passo que aos artistas (inclusive a duasque não cantaram ) foram offereeidas medalhas.

Que diz a isso, gineral ?A Cacilda, assim que chegar, vae logo entrar

em uso da A Saúde da Mulher, com certeza.Não será nada máo se o fizer...

Então a menina Maria Emilia é a pureza perso-nilicada, hein doutor?

E os palitos que ella lhe arranjou na Bahia e emS. Paulo?...

O Fura.

Au Bijou de Ia Mo^e-i.^^atacado e a varejo. Calçado nacional e estrangeiro parahomens, senhoras e crianças. Preços baratissimos rua,da Carioca n. 80. Telephone 3.660.

"Q reino das mui lie res"

Depois do Tim-liui dc escabeche, o Cinema TheatroRio Branco brindou os seus freqüentadores com o Reinodas mulheres de cebolada. A mutilação desapiedada dessalinda opereta e, mais do que isso, a sua péssima ínter-pretação, representam um crime de lesa-arte e um escar-neo ao publico, que, attrahido pela barateza das entradas,acorre em massa para ouvir, ou antes, para não ouvircantar a peça. pois, a não ser o Sr. Vettori, nenhum dosoutros artistas tem voz para cantar.

A ex-archí-graciosa Sra. Pepa Ruiz e a archi-des-graciosa Sra. Julieta Pinto, ás quaes estão entregues osprincipaes papeis femininos, estão quasi aphonicas enem declamando conseguem fazer-se ouvir da platéa,quanto mais cantando. A archi-gritalhona Sra. Ditia, aarchi-rouca Sra. Celeste e as archi-desageitadas coristasconcorreram para coniprometter a opereta, sendo nissosecundadas valentemente por quasi todos os outrosartistas, que na sua maioria nào sabiam os papeis.

Assim, excluindo o guarda-roupa, tmica coisa quese salva daquella débacle, o Reino das Mulheres do RioBranco é uma peça... bem pregada a quem a vae assistir.

Vagabundagens

l^ iiKGANno ao meu conhecimento que a Itália estava^"""^ disposta a declarar guerra á Turquia, dirigi-me aoBarão do Rio Preto, 110 Itamaraty.

O compadre está ?Que compadre?O Barão, homem !

O porteiro olhou para a minha cara :O Barão pôde ter por acaso um compadre da

sua laia ?O' seu Chico Gostoso, que mal ha na minha

cara ? Acha-me um sujeito fora de propósito ? Vá dizer

pan-Ora

ao compadre que o Vago quer lhe falar em nome dapolítica externa.

Na voz de Vago, o guarda-saletas metteu o bico nogabinete do ministro e depois de alguns minutos voltoude novo.

S. Ex. manda V. S. entrar.Ah ! mulato velho ! Você já me dá senhoria ?

Não ha nada como um homem ter pae alcaide. Saia dafrente, jaburu de cemitério !

O funecionario, que é neurasthenico, indignou-se equíz ir-me ás fuças; mas eu preguei um ponta-pé tãoforte no quo-vadis do cabra que o atirei a seis metros dedistancia em cima da mesa de um segundo oflicial, quepor ser cardíaco, tomou um choque medonho c morreude parto.Oh ! pançudinho !

Oh ! Vagabundo !Como vão essa claraboia e essa barriga?

A claraboia cada vez mais sem cabello ; cdulho cada vez mais estufado como limão docemuito bem. Que é que te traz por estas paragens ?

Quero uma passagem gratuita para a Itália. Pre-ciso conversar com o rei Emanuel que já se'offereceupara padrinho do filho oitavo da Escrotina.

Os tempos estão bicudos.Não seja chorão! Nào quero ir embarcado. Vou

mesmo pelo cabo submarino da Agencia Favas. Por ali,ao menos, chegarei mais depressa.

E que quer você fazer na Itália ?Saber que diabo de encrenca é essa com a Tur-

quia. Si a Itália precisar de um militar, aqui estou eu :general da cocada e da marreta. Serei um novo Gari-baldi e você será a Annita, compadre.

Annita, vá elle 1 Olhe bem para o meu sexo.Toma lá a ordem de embarque.

Ao cabo de dez minutos eu cahia montado nolombo do cavallo que faz parte do monumento fronteiroao Quirinal.

—¦ A's armas !Nào precisa sarilho por minha causa. Vá dizer

ao meu real compadre Victorzinho que o Vagabundo doRioNn está ahi.

Ma che cosa! II Vagabundadore ! 1... Io sonoespantato, per Dio Santo!

Deixe o santo tranquillo. Vá depressa. Mandetambém apromptar um gravanço para mim.

Adio, fanciula di mio cuore.Hein? fan...fan... o que?... O' seu sargento das

guardas, eu não gosto dessas confianças commigo...Fan...fan...çuhi, ou coisa parecida, vá elle 1

Victor entrou :Oh.! oh ! oh!... carinol...O' seu compadre rei, não falemos em linguagem

que eu nào entendo. Vamos nos comprehender.Começámos então a falar portuguez.Que troço é esse com os turcos ?

Oh! um desaforo medonho 1 A nação italianajamais supportará tal insulto I

Rasgaram a sua bandeira ?Suba IAtearam fogo ao frack do cônsul em Constanti-

nopla ?Muito mais!Deram um adeus de mão fechada a algum prin-

cipe!isso seria um nada 1Então que foi ?! Espirra, com todos os diabos,

seu compadre !Pasma, Vagabundai amigo. Um vendedor de

«phopho barato», um turco que come cebola crua, atiroucom um caixão de phosphoros na cara de um engraxate 1

Hein ?E' uma patifaria. Um italiano não pôde apanhar

de um turco, principalmente sendo o italiano lustradorde sapatos! .Vou declarar a guerra. Já tenho tudoencommendado para o desforço pessoal. Vae ser me-donho 1 Quatro mil canhões de macarrão serão asses-tados no alto do zimborio do Vaticano ; um submarinode queijo ricota porá a pique o serralho do Sultão comas suas mil e duzentas mulheres e novecentos eunuchos.Mostrarei como se afoga tudo em vinho Chiante eMoscato.

Diante dc tal promessa, alistei-me voluntário nobatalhão real c estou á espera que rompa o rolo paraque o governo italiano me promova a almirante depolicia.

Depois de uma ceiata de primeira grimpa, grudeiuma rapariga cheia de círcumloquios e fomos ver comoé que o Vesuvio vomitava fogo.

E montando dc novo no submarino, vim parar aoLargo do Paço, onde cahi dentro de um taboleíro dedoces.

Com o choque, compareceu um civil que quiz memetter na cabeça o S. Bcnedicto ; mas eu passei-lhe doistombos e mem-me na redacção, onde mordi o Vellosocm dois tostões em papel.

Vagabundo.

O cumulo da desgraça :Perder os braços e ser obrigado a estender a mão á

caridade publica.

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O RIO NU — 30 DE SETEMBRO DE 1911

Pôde chegar sem susto, menina. Hu não sou nenhum papão, e para prova,si quizer, pinto o seu retrato.

Nada ! Tenho medo ! Já andou por aqui um pintor que iez o retrato deminha irmã mais velha c ella não poude mais casar com o Chico da Encruzilhada.Calcule que lhe deu um lat azar á pobre da mana, que até criou barriga d'agua !

O Conde sapateiro

Havia, nos tempos remotos da fidalgula ociosa, um Conde riquíssimo que,abandonando a ridicula fantasia dos galanteios e baechanaes dos salões aristocráticos,desposára uma tindissima burgueza dos seus dominios, filha dc ura mísero sapa-teiro.

O facto tomou as proporções de um monumental escândalo e o Conde, porpicardia, resolveu aprender o officio do sogro e em pouco tempo era-o mais hábilsapateiro da época.

E as suas attenções eram exclusivamente para a esposa e as botas de verniz quetão bem sabia fazer.

Ao fim de nove mezes, ao som de clarins e rufos de tambor, nascia no castelloo herdeiro do condado, cujo berço de ouro e estufas de seda estava rodeado dasmais lindas donzellas...

Mas sabem de que feitio era a cara do condinho ?... De borzeguim sem cordões!

_m_ í^ã?

O FREGUEZ — Sr. gerente, ha mais dc uma horaque pedi dois ovos quentes. Receio que, em vez dequentes, m'os tragam duros. Pelo tempo!...

O gerente — Vou providenciar para que os seusovos não endureçam.

Um pae, conhecedor do mundo, ao filho nào me-nos conhecedor:

Fica sabendo, meu lilho. que neste mundo nadase faz sem dinheiro.

Ora ! Faz-se sim, papac '.O que ?Dividas...

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Olha : somos nós as únicas banhis-tas que estamos dc saiotes. Todas as ou-tras estão dc calções justos.

E' por isso que os rapazes nãoolham para nós. Precisamos mudar devestuário, a ver si pescamos marido...

II Modos de dizer..

— Está em casa o pintor X?_ , , ,. — Está. sim senhor.ílla — U senhor pode sentar-se e pedir o que quizer neste cale porque tenho — Posso falar-lhe'certeza de que é bem servido. - Agora não, porque elle está oecupado a fazerEtLE — Isso, antes da menina, ja outras pessoas me disseram. um menino...

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¦" Fm $''¦4Elij- — Si a senhora sabe nadar, vá se prepjrat"

mos a naufragar!Ella — Misericórdia ! E eu que só sei boii| qi

De/r/iíj e reqitififes, não venhas, tninh»« -on

antigo ! Prefiro coisa mais moderna...Sinto muito, mas... lio me gusu I

^».-.í-*»i_»riSr,í,..i^i3il. ,.

*. ' K"

O RIO NU — 30 DE SETEMBRO DE 1911

Torna-se quasi desnecessário estarmos aquipieconisar semanalmente as grandes vanta-

j -ns que a Alfaiataria Guanabara, Ca-jca 34, offerece aos seus freguezes.

Entretanto, como pôde haver alguém quenda não conheça a popular casa, aqui fica acommendação especial para uma visita a tão

1 mhecida alfaiataria, num dos melhores pon-s da cidade.

Enviam-se instrucções e acecilam-se pedidos do:crior, dando-se agencia.i

WÊÊÊ -

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I

5íij

ratldo para cahir n'agua, porque não tarda-

que só conheço a posição horizontal 1...

!.!_¦_»_'

Que pândega I

Tenho me rido a fartarDa carta que recebiDe uma morena dengosa...Que por signal nunca vi !

Diz a carta perfumada,Traduzida mais ou menos :« Dá um beijinho na prima,Um abraço nos pequenos.»

Confesso que tenho medoJ/J- De me metter num embrulho...

jj&7tj Sou muito bem comportado,É||â Pujo de qualquer barulho.

[$?$ Ad10' a carta, de noite,í}n£ Quando ao tirar o sapatoi- ç? Dou com o tal enveloppc

Junto ao focinho do gato.

Hoje lendo o sobrescriptoCo'um pouco mais dc attenção,Vi clara e distinetamente:-—«Uem^itiho, espia p'r'o chão 'n

Lili Macho.

Castellões, os mais afa-mados cigarros de São Paulo,

linlu «foilgas! Isto é muito csti0 * venda no Rio na Con-feitaria Castellões, CharutaríaParis, Tabacaria de Londres eCharutaría do Bar da Brahma.

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Cumulo da delicadeza

Todas essas crianças são seus filhos.seu Simplicio ?

São nossos, minha senhora...

11 \\n____?_____. ^ w v fl1!

Peitoral de Angico Pelotense — Não ha em todoo mundo medicamento mais efficaz contra tosses, resfriados, influenza,coqueluches, bronchites, etc, do que o Peitoral de Angico Pelotense,verdadeiro especifico contra a tuberculose nos primeiros gráos: E' omelhor peitoral do mundo. Fabrica-se na Rio Grande do Sul. O Pei-toral de Angico Pelotense não exige resguardo. Vende-se em todas aspharmacias e drogarias. Depósitos: Pelotas, Eduardo C. Sequeira;Rio, Drogaria Pacheco ; São Paulo, Baruel & C.; Santos, DrogariaColombo, de A. Leal & C.

Rheumatismo ? E de fundo syphüitico ? Poisvocê não se cura radicalmente porque não quer!Que devo fazer para isso ?

Ir a qualquer pharmacia e pedir um frasco deElixir de Nogueira, homem !

A patroa — Apanhei-a em flagrante, Agostinha ! Você estavabeijando o copeiro !

A chiada — Veja como a senhora é injusta commigo ! Era elleque me estava beijando e não cu a elle...

A collaboração neste jornal é franca a todos os leitores.Os trabalhos enviados, entretanto, serão submettidos aojuizo da redacção, que os publicará ou não, conforme oentender.

Em caso algum serão restituidos os originaes.

AGENCIA DE REVISTAS E JORNAESriijiiriim.s. ItomaiicvM c Carífies PostaesLeitura só para homens —Curar tristezas, 2$;

Prazeres da Carne (ia edição) 2$, (2a edição) i_j;Con-tos sensuacs (3 vols.) 18500; Misera\eis da Lusuria,400 rs.; Travessuras do Amor, 600 rs.; Amores deRosinha, 1$; O abortador, 3S; Historia de uma rapa-riga elegante, 3$; Romance d'uma alcova. 5$; Escan-dalos conjugacs, 6o>.

Todos esses romances são illustrados.Feio Correio mais $00 rs. para o porte.

Novidades seinanaes. Braz LatiriaRUA DO OUVIDOR, 1S1—RIO DE JANEIRO

Tônico -Japonez — Para perfumar o cabelloc destruir as parasitas, evitando com seu uso diário todasas enfermidades da cabeça, não ha como o Tônico Japo-nez — Rua dos Andradas, 95.

Não comprem romances sinão em nosso escriptorio,Carioca 53, sobrado.

?3£*fí --«siiEasspi- ¦^mt^W«Smm!t ,-«»* -

O RIO NU — 50 DE SETEMBRO DE 1911

VIMOS...... o João Droguista, depois de receber as caricias

da Amelinlia Mimosa, entrar em um banho mer-curial. . .

... no sabbado ultimo a Pequenina Cegonha pas-sando as chaves da porta ao João Barbeiro . . .

... a Nenize, da zona Gomes Freire 119; de auto-movei com o Mamão, na zona Mem de Sá . . .

... o menino Erico abarracado com a Julinha dazona Lavradio . . .

... a Sylvia Velhusca, do «Chopp», fazendo ttlitas»com uni rinho, para abarracamento a pulso . . .

... a Maria Torrão atracada com um photographona zona Assembléa . . .

. . . a Maria Italiana, do «Chopp» da zona P. Ar-cos, comprando em uma pharmacia quinhentos réis depastilhas de sublimado ... a

... o fustino fazendo «fitas» para a LudovinaLight. . .

'

... os caronas Octavio, Guilherme e Alcides ca-vando um passeio de automóvel com o menino Canedo,na zona S. Christovão * - .

... o Henrique Typlião afouhido com enormeramo de rosas para mimosear a Eva . . .

... a Esther Bergerath penetrando na casa daRosa, ua zona Mem de Sá . . .

... o menino Lili, da zona S. Valentim, de atuo-movei, no Leme, com a Angela da zona Mem de Sá . . .

... a dentadura da Alice Gallinha do Bloco emconcerto, num gabinete dentário. . .

... a Maria Joaquina fazendo «scenas» com o No-gueira, no sobrado da zona Lavradio, por cima de certo«Chopp» . . .

* - . a Julinha da zona Gomes Freire, ás 3 horasda tarde, cavando a vidinha na zona Largo do Rocio .. .

... o Manoel da «Sympathia» abarracado comuma polaca da zona Arcos 42 . . .

... o agaloado Castro comprando ilores para aThereza Cabelludinha . . -.

... a Ambrosina Tres Gostos querendo chambrara Augusta Sacco de Nabos. . .

... o Salustrio muito aborrecido pelas descobertasfeitas dos seus gargarejos para o sobrado da zona Memde Sá 17 . . .

... a Sebastiana jurando não tomar mais pileques...

... o Henriqueta com saudades de certos amoresantigos, da zona Joaquim Silva . . .

... a Guelle querendo convencer o Duarte que oseu totózinhp Roca deve tomar parte na exposição ca-nina ...

VÊ Tudo.

BOA RESOLUÇÃO

E* :\, tão virtuosa, tão ciosa ' da sua boa fama desposa honesta, estava resolvida a commetter a

mais insigne das loucuras: ir, em pleno dia, com o rostodescoberto e sem o minimo disfarce, á casa de unTrapazsolteiro e, além disso, tido e havido como um irresistívelD. Juan.

Sua decisão era irrevogável, e não a adoptou sinàodepois de medir, em longa meditação, as conseqüênciasque poderiam resultar de tão imprudente passo.

Porque, afinal de contas, era uma imprudência — edas maiores... Mas que importava? A rectidào do seuprocedimento, a pureza das suas intenções, estavammuito acima de quaesquer murmurações calumniosas. Osentimento do dever levava-a a desprezar toda a classede ridículos temores.

Julgava necessário, indispensável, dar uma severalição ao presumpçoso e atrevido moço que, na noiteanterior c durante o rodopiar de uma valsa, se permittiradizer-lhe : «Amanhã, ás onze horas da manhã, espero-ano meu chateau...-»

O assombro que lhe causara essa insolencia aimpedira de dar uma resposta immediata e merecida...

Como seria possivel que aquelle fatuo, admiuidoem sua casa havia apenas seis mezes e cujas relaçõeseram simplesmente amistosas, sem que ella lhe houvessedado azo a que ultrapassasse os limites da decência e dorespeito, tivera o topete de se mostrar tão grosseiro e tâofalho de caracter, zumhindo-lhe ao ouvido aquella phrasede um atrevimento sem par í!

Que idéa faria elle delia, a ponto de a confundircom essas desavergonhadas que só esperam a senha doshomens para lhes cahirem nos braços?...

E, ao lembrar-se disso, fazia ranger de raiva os seusalvos e miúdos dentes.

Era certo que casara, havia dois annos, com umsujeito que não lhe inspirava o minimo carinho...Unira-se a elle para não contrariar a vontade dos pães ;mas a sua virtude, o seu orgulho, a impediram semprede admittir a possibilidade de uma dessas faltas gravescomnietüdas por esposas levianas e que tantas vezescensurara, não só nas rodas aristocráticas que frequen-tava como também no seu foro intimo.

Assim pensando, resistira heroicamente aos assaltosde innumeros adoradores, que desde logo batiam cmretirada, envergonhados e convencidos de que ella erauma fortaleza inexpugnável.

E estava satislcita com esse seu procedimento,conservando sempre limpo o nome que o marido lhedera perante Deus e perante a lei...

Portanto, não havia que hesitar : castigaria exem-planuente esse idiota que lhe marcara uma entrevista,na certeza de que seria attendido ! Iria á sua casa, á horamarcada, nâo havia duvida; mas entraria com a tranquil-lidade de uma mulher honesta, com a seriedade própriada honra olfendida, e, uma vez ali, diria com accentograve e pausado :

— «Sim, senhor; aqui'eslou... Vim para que o«senhor não pense que lhe tenho medo. Arrostei os«perigos desta condueta que poderá parecer suspeita a«quem não me conhece bem, somente para lhe de-«monstraf que ;>c engana a meu respeito ; para dizer-lhe«que sou uma esposa fiel, incapaz de faltarão cumpri-«mento de meus deveres. Da familia cujo nome illustre«deixei para adoptar o nome glorioso de meu marido«recebi severas lições de caracter e nobres exemplos de«honra e de virtude. Posso garantir-lhe que todos os«meus antepassados se distinguiram pela severidade de«costumes e eu, herdando essa sublime qualidade, pude,«no meio do descalabro da sociedade moderna, resistir«a todas as tentações, eonservando-me firme, sobre o«pedestal da minha honra, como a rocha escarpada que«no meio do oceano desafia a fúria das ondas. O senhor,«naturalmente, pensou achar em mim uma dessas fracas«criaturas que se deixam arrastar pela corrente dos«caprichos e das paixões... Pois convença-se de que se«enganou e receba a dura lição que lhe venho dar: perca«toda a esperança a meu respeito!»

Feito o ensaio dessa tirada, a íoven senhora oííen-dida deu-se por satisfeita. Sim ! Dir-lhe-ia tudo isso emais alguma coisa, e elle teria de curvar a cabeça,humilhado, submisso e acabaria por se ajoelhar aos pésdelia e confessar-se arrependido, pedindo perdão...

Continuaram a andar, margeando a água crystallinaque parecia rir-se da sua desventura. Haviam th& unacentena de passos, quando o rapaz soltou um novo grito,mas desta vez de alegria : avistara, na margem opposta,uma canoa amarrada a um tronco de arvore.

Não tinha mais que fazer sinào despir-se, atirar-se áágua e ir em busca daquelle meio de salvação. Paulo.nãohesitou mais um momento : despiu o casaco e ia parafazer o mesmo ao resto da roupa, mas Paulina, muitocórada, perguntou-lhe :

Como ?! Vaes ficar nú perto de mim ?E que queres que eu faça? —^respondeu elle. O

remédio é lechares os olhos...Tens razão. Nem me oceorrera esse expediente

táo fácil!Em menos de um minuto o rapaz achava-se nos

trajes com que viera ao mundo. Lançou-se n'agua ecaminhou afoitamente para o logar onde estava aembarcação.

Paulina, ao ouvir o chapinhar do companheirodentro do rio, abriu, um olho. depois outro, certa de queelle não veria a manobra, pois que caminhava de costaspara ella... E poude admirar assim a sua belleza varonil :era um rapaz robusto, esbelto, a pelle muito alva, asespaduas largas e fortes, bem desenvolvida musculatura,um Hercules em miniatura...

Que pena — murmurou ella — não poder vel-ode frente.

Quando, dahi a pouco, elle voltava ua canoa,reinando de costas para a companheira, esta não sepoude conter e gritou :

Paulo ! Uma vez que estou com os olhosfechados, para que esse sacrifício de remares de costaspara mim? Vira-te de frente...

Momentos depois, a instâncias de Paulo, Paulinalhe expficava como, estando com os olhos fechados, viraque elle remava de costas..-.

C. M.

Poz-se então a vestir-se para ir á casa do atrevidoseduetor...

Calçou as meias de seda preta, por cujas largasmalhas se escapava o tom rosado da sua epíderme;vestiu uma fina camisa de cambraia, enfeitada de rendase fitas, e, ao escolher as calças, deteve-se ante um parazul celeste e outro côr de rosa. Estava indecisa...Passado um instante, os espelhos do seu bottdoir, quelhe refiectiam o corpo esbelto e um sorriso mvsterioso,ouviram-lhe esta phrase decisiva :

— Não ! E' preciso que o castigue sem piedade !Elle disse-me uma oceasião que adorava o azul celeste...Pois vou com as calças côr de rosa !,..

Danilo.

No tribunal.O réo é casado ?Sim, senhor.Com filhos ?Não, senhor; com minha mulher...

Paulo e Paulina

jX egressavam do campo com . as mãos cheias dev flores campestres. Elle tinha dezesète annos eella quinze.

Embora na idade em que os instinetos começam ase desenvolver, não trocaram siquer um beijo durante ademorada excursão, e, se as arvores que os virampassar falassem; poderia apenas dizer que ambos cor-riam atraz das borboletas c, fora disso, só se occnparamem organizar banqueis de flores silvestres...

Voltavam contentes, principalmente elle, cuja alegriaera mais ruidosa, mais espontânea que a de sua compa-nheira cm cujo rosto se liam, de quando em quando,certas perturbações... Talvez, que Paulina perguntasse asi mesma :

— Como é que Paulo, tão habituado a colherflores, ainda nâo se lixou nos meus lábios vermelhosnem nas minhas faces rosadas ?...

Mas não... Não é possivel que Paulina pensassedesse modo ! Era por demais ingênua para estranhar atimidez do rapaz.

Caminhavam, pois, um ao lado do outro, quando,ao chegar junto ao riozinho que ambos deviam atra-vessar, Paulo soltou um grito de espanto.

A ponte por onde haviam passado na ida desappare-cera 1 Antiga e pouco solida, naturalmente não resistiraa algum golpe de vento forte e deixara-se levar pelacorrenteza.

A situação era grave: ou atravessariam o riacho 'com água até acima da cintura ou andariam uma légua,pelo menos, para encontrar passagem a pé enxuto.

Paulo ficou rubro de colt-ra e Paulina poz-se achorar.

Bibliotheea d'0 RIO NUAcham-se á venda em nosso escriptorio os seguintes

romances;

A CABEÇA DO CARVALHO — Pvramidal traba-lho do bestunto do incomparavel Vagabundo, com seisgravuras suggestivas como o diabo! Preço, 2S000; peloCorreio, 2S500.

SCENAS DE ALCOVA — Interessantíssimos episo-dios da vida de um pobre copciroque acaba como patrãoda patroa. Oito estimulantes gravuras, representando osquadros principaes. Preço, 1S500; pelo Correio, 2.pooo.

O DON/íEL— Aventuras de um moço acanhado eque as circumstancias fizeram o maior conquistador doRio, Este livro coiila tudo com/c rr. Preço, íj»; peloCorreio, 1S500.

ÁLBUM DE VISTAS — O n. i da «Collecção deFogo», contendo oito gravuras tiradas do natural,impres-sas em papel couche de Ia qualidade e acompanhadas dehellos versos explicativos de cada scena representada.Preço, 1S000; pelo Correio, 1S500.

UMA CEIA ALEGRE — Engraçadissima parodiai«Ceia dos Cardcacs», em versos brejeiros. Tres respeita-veis padres contam suas aventuras amorosas, numa lin-guageni de alcova, sem peias... Preço, joo réis. PeloCorreio, 800 réis.

Todos esses livros são encontrados também nas se-guintes agencias do Rio Nn :

S. Paulo—Agencia de Antônio De Maria, rua BoaVista n. iS, sala o.

Santos—Agencia de José de Paiva Magalhães, ruaSanto Antônio n. 84.

S. Vicente (Santos) — Agencia de Antônio M. Ba-ptista.

Ribeirão Preto—Agencia de Veríssimo dos Santos.Bello Horizonte — Agencia de Giacomo Aluotto

& Irmão, rua da Bahia n. 932.Recife—Agencia de J. Agostinho Bezerra, rua 1;

de Novembro n. 33,Pará—Agencia de José Martins, travessa Campos

Salles n. 1 j,Nictheroy—Bilheteria da ponte das barcas.

Os pedidos dirigidos ao nosso escriptorio, que de-vem vir, acompanhados da respectiva importância, cmvaies postaes, ordens commerciaes, dinheiro ou sellosdo Correio, serão attendidos no mesmo dia e devem serendereçados a

A. VELLOSO, Rua da Carioca 53, sobrado.

No prelo o n. 2 do Álbum de Vistas

O RIO NU — 30 DE SETEMBRO DE 1911

Zonas...J Ri-ciio de uma carta que nos mostrou a Alzira Ca-

sadinha e que lhe fora remettida :«D. Alzira. A senhora é uma mulher ingrata,

pense e reflicta no que digo; eu, confesso, fiz muitacoisa que não estava no meu caracter, quasi que alíucí-nado, por essa mulher ingrata e leviana. Me desculparásí em algum tópico da presente carta vou offendel-a,pois estou muito sem tranquillidade, Desejando que sejamuito feliz concluo assigiiando-me—att.o cr." obr.° —Marinho Júnior.))

Ora seu Marinho, você depois de velho deu' parafazer «fitas» muito indecentes!

Foi um dia dc azar o dc sexta-feira ultima paraa casa da zona Mem de Sá 82. A Sebastiana, por certascoisinhas entendeu beber uma garrafa de paraty (?) cquatro de cerveja, agarrando uma senhora camoèca! Opessoal viu-se tonto, pois a funecionaria distribuiu den-tadas a valer; o mais martyrtsado foi o Bernardinopharrnaceutico, que escapou de ficar sem um pedaço dobraço.

Mas que carraspana ! Livra ! Até a «Assistência»foi encommodada *

Gaba-se a Zinha Pescoço de Ganso que as suas«bichas» foram compradas por ella ao Machado ; entre-tanto, é sabido que o pagamento foi feito por parcellaspela Ambrosina Tres Gostos e que a Zinha a tem indem-nizãdo com trabalhos forçados em certa roça.

já nâo é somente o macaco Chico e a machina decostura da Tres Gostos que são históricos ; as «bichas»também o são!

Quando é que a Maria Joaquina da zona Memde Sá 82 dá uma folgazinha no Coelho da taverna daPraça 1 3 dc Novembro ?

Que roxura, hein, sua funecionaria?...Disse-nos a Lina da zona estragada que o seu

único consolo quando lião pôde estar pertinho do JoãoBcnito é receber as festinhas do seu cachorrínho.

Então o João... Livra !O Tavares Droguista ficou desapontado ao saber

que a Lola tinha vendido a casa de modas da zona Hos-picto 249 e se occultára em logar ignorado.

Que arara ! Você então julga que eram sinceras asscenas de paixão dessa funecionaria ?

O Manoel Sapateiro nos disse que a Alzira Fuli-gem de . Chaminé, ex-Boneca de Alcatrão, pisou noscollarinhos com a historia da «fuligem» c foi obrigada afazer uso da A Saúde da Mulher por ter ficado doentedo utero.

Coitada !Brevemente a Doninha Pirralho se arrependerá

das vantagens que tem proporcionado ao menino Ame-rico.

Cuidado ! Olhe que esse -j/h/id lhe prega mesmona... menina do olho !

Muito gosta a Maria Joaquina de abarracar cmcerto «chateau» por cima de um «Chopp» da zonaMem dc Sá, esquina da do Lavradio.

Seu Nogueira, você é uni sabido 1O menino Natal resolveu assentar praça c mon-

tar guarda todas as tardes na zona Mem de Sá, encos-tado a uma arvore.

Estará o camarada fazendo sentinella á DurvalinaIrmã de Caridade ?

Diz a Augusta Sacco de Nabos que na sua via-gem a Santos gastou dois pacotes. Só de almoço na «Ro-tisserie» pagou vinte e cinco fachos.

Já é ter uma... garganta regular !A demanda do João Bolinha e do Zeca, por

¦ciumadas com a Luduvina Light, obrigou a funecionariaa não se cxhibir mais nos palcos dos «Chopps» e a en-irar cm sério tratamento com o Elixir de Nogueira, dopharrnaceutico Silveira, para purificar o sangue estra-gado.

Quando o Pinto 606 souber disso, que satisfaçãopara o graxeiro da Central!'

A Ignez do «Chopp» da zona Lavradio continuaa fazer suas «fitas» com o seu engenheiro, não podendocomtudo deixar o Martins.

Pobre Nietherov ! E' quem paga as favas !Depois que

"a Luciana Piolhenta, da zona Go-

mes Freire, arranjou um signal para o rosto, já nãocuida de dar caça aos seus microscópicos bichinhos nococuruto.

E' muito relaxamento, sua aquella !O Dunga Violão, em unia farra que lizéra com

o menino Gilettc, foi táo malvado que, empunhando o

pinho, cantou a celebre modinha preferida pela AliceGallinha do Bloco, obrigando o Gilettc a derramar co-

piosas e saudosas lagrimas.Que maldade, seu moço !

Tornando-se marrequinha. .1 Rosinha Ferreiraapaixonou-se pela musica, sendo o seu instrumento pre-dilecto a clarineta; e de tanto abusar do instrumento¦criou uma ícridinha nos lábios.

I" o diabo o vicio da «zona» !...Quem havia de dizer que por causa de uma

simples questão, a Augusta Sacco de Nabos, ao romperda madrugada de quinta-feira, pulasse a janella de seuquarto c se escondesse debaixo da cimia da LourençaCabeça de Morcego, com medo que a Ambrdsíiia TresGostos lhe chegasse a roupa ao pello !

A Rilinha é que serviu de bandeira de misericórdia,escondendo os nabos da Augusta durante a tempestade!

—- Disse-nos a.J?equenina Cegonha que â puãibunâadonidla, que todas

"as noites vae arranjar o seu cm certo

«Chopp» cia zona Maranguape, prometteu uma assigna-Iara diária ao Fonseca Pcrragista.

Será muito bem feito si o camarada lhe enferrujara..,-' fechadura !

Tendo arranjado uma forte dejluxeira em certazona estragada, a Nhã Labareda está em uso das injec- ¦ções do especifico "S", remédio efficaz- para esse mal.

A cura é certa, dona Maria da Conceição !Contava a Judith do «Chopp» da Praça Arcos

passar uma noite de delicias ao lado do sm zinho; mas,ao chegarem á porta do 127, zona Gomes Freire, a mal-dita campainha não funccíonando obrigou o casal a pas-sear até ao Itapirú e, na volta, fazendo outra experiênciana dita campainha com o mesmo resultado, resolveramambos passar o resto da noite sentados em um bancono Largo do Paço.

Que noite cruel !A Mariquinhas Cruzeiro, querendo entrar em

grossa farra, mandou a Durvalina Irmã de Caridadedizer á Aurora que estava doente" e á noite foi aquella

¦ garapa : a funecionaria banhou-se em certos fios emPirapora.

E o Jorge foi... barrado]Anda acabrunhadissimo o «fiteiro» Plínio depois

que levou «os contras» da Alzira Fuligem de Chaminé.Nâo se sidicide-se, seu moço !

A Euclydia da zona Mem de Sá não dá umafolga no charuteiro da mesma zona, esquina da PraçaArcos.

- Coitado ! E' digno de lastima !Que encrenca foi essa, seu João? Você deixa os

seus inconsolaveis e abala-se atraz da Bertha para a Pau-licéa ?!

Com a sua idade isso é feio ! ¦O beneficio da Santa da'Pinta fói tão trouxp

que a cantora ainda não conseguiu os arames para adqui-- rir outro vestido, aposentando o actual que herdou da.'Cecília. .' * ¦

Arre 1 Já é andar com muito azar !Contractaram uma roça para fazerem o-cultivo a

Julinha Come Barro e a Durvalina Irmã de Caridade. ;Máo geito ! A Julinha é capaz de engulir todo o

barro e adeus plantações !O Tavares sempre arranjou uma patrícia na zona

Mem de Sá 82.Pobre da Joaquina, que o aturou duas horas, mos-

trando-lhe os retratos dos patrícios do bairro baixo !A Laura Páo d'Agua diz que, si cava a vida, é

por pândega, porque não precisa; para viver tem grossosmarchantes.

E' uma boa... garganta, essa funecionaria !Um gerente de certo jornal vespertino jurou

.',,/er sentinella na zona Mem de Sá, debaixo dos Arcos,melhor guardar os pis sujos da Maria do 38.,a é ter máo gosto, seu gorducho moço !

Língua de Prata

Loterias da Capital Federal

Sabbado, 7 de Outubro

2O0:000$000 — por 8$000

Pensa...dellasApesar do azar que carrego, consegui apoderar-me

de um jerico.Alice Gallinha do Bloco, .

O que mais adoro neste mundo é o meu totó Rocae a surdez do mulatínho.

Guelle.

Os meus tormentos são os oito fachos que o Cruzme leva todas as manhãs.

Dulce Figura Risonha.

A minha coroa, outrora de pedras preciosas, hojeé de espinhos.

Daquela.

Peso meio kilo, mas consegui pular um alto muroem Copacabana.

Eugenia.

Depois que assentei praça na maruja, hei de povoaro solo.

Maria Canavete.Confere.

Dr. Formiguinha.

Sabbado, 23 de Dezembro-GRANDE LOTERIA PARA O NATAL—

500sOOO$000 — por 33$000

a ser umO Cardoso na aula primaria :

Diga, João Baptista, o que venquadrúpede ?

Um animal que tem quatro pés.Perfeitamente. Dê-me um exemplo.Dou-lhe tres : uma cadeira, uma mesa e... eu !

ALTA CAVAÇÃO"O Rio Nu" é o rei dos palpiteiros!

Confirmando as nossas indicações, deram: «•Dia 23 —Camelo, com a centena 532, pelo

Antigo; Gato pelo Moderno; Borboleta peloRio; Carneiro pelo Salteado e Jacaré pelo 2°prêmio.'

Dia 25 — Camelo, com a centena 0323, peloAntigo; Carneiro, com 27, pelo Moderno ;• Pa-vão pelo Rio; Carneiro pelo Salteado c Pavãopelo 2" prêmio. .- -.¦>

Dia 26 — Burro, com a centena 240, peloAntigo; Cabra pelo Moderno; Pavão, com 73,pelo'Rio; Coelho pelo Salteado e Camelo pelo2° prêmio.

Na fôrma do costume, ahi vae a chapinha :

Palpites do «João Benguela

842—44—541

604—ot—50;

008—05—907

157—40—75S 974—76—375

.99—00—39S

Bilhetes á venda cm todas as casas lotericas

Madame Josepliine« Porco, Gato e -Jacaré sáo tres palpites

de fé* que cercados com o Veado podem lazer-teabonado. »

CENTENAS lLSPKCtAES

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Agua Japoneza- Não ha outra que tornea pelle mais macia.- Dá ao cabello a còr que se deseja.E' tônico, faz crescer o cabello e extirpa a caspa.— Ruados Andradas 95.

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No escriptorio desta tolha vendem-se clichês ser-vidos, pela terça parte do valor.

-.Vfr.T-V*»»'"--

¦YV3*S

8 O RIO NU — jo DE_SETEMBRO DE 191

UM PERIGO SERIO

¦SI* \.A

A mulher Que orador de pulso é o AlexandreBraga! Como elle sabe dizer phrases bonitas, encadeal-as,jogar com ellas e levar, a todos a convicção. Que podermágico tem elle de convencer!

O marido—E ainda querias que eu o convidasse afreqüentar a nossa casa! Vê lá si eu sou trouxa... Comaquelle talento todo, com toda aquella lábia, metlia-melogo no rol dos... convencidos!

O DONZEL Acha-se * «°^ «JP^«?.">™nce em que são contadas com as mais vivas cores asaventuras de um-rapaz ingênuo que se torna o mais terrível conquistadorPreçOi iSOOOi _Polo Correio, 1SGOO