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10/8/09 1 Informática Médica e Bioinformática A experiência do Hospital A.C. Camargo Diogo F. C. Patrão Hospital A.C. Camargo Bairro da Liberdade, São Paulo Centro de referência em Câncer 61.000 pacientes atendidos em 2008 11.000 novos casos de câncer Pós graduação nota 7 CAPES O Câncer Neoplasia maligna Crescimento, divisão de células no corpo sem controle Destruição de tecidos adjascentes Fixação à distância (metástase) Nos EUA, 25% das mortes é causada por câncer H: Próstata, Pulmão e Colorretal M: Mama, Pulmão e Colorretal Completa remissão é rara, sobrevida é curta Cada tipo de câncer tem características diferentes Diagnóstico/Tratamento Fatores ambientais Fatores genéticos Fatores hereditários Idade, hábitos Quimioterapia Radioterapia Hormonioterapia Cirurgia ?

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Informática Médica e Bioinformática

A experiência do Hospital A.C. Camargo

Diogo F. C. Patrão

Hospital A.C. Camargo   Bairro da Liberdade, São

Paulo

  Centro de referência em Câncer

  61.000 pacientes atendidos em 2008

  11.000 novos casos de câncer

  Pós graduação nota 7 CAPES

O Câncer   Neoplasia maligna

  Crescimento, divisão de células no corpo sem controle

  Destruição de tecidos adjascentes

  Fixação à distância (metástase)

  Nos EUA, 25% das mortes é causada por câncer

  H: Próstata, Pulmão e Colorretal

  M: Mama, Pulmão e Colorretal

  Completa remissão é rara, sobrevida é curta

  Cada tipo de câncer tem características diferentes

Diagnóstico/Tratamento   Fatores ambientais

  Fatores genéticos

  Fatores hereditários

  Idade, hábitos

  Quimioterapia

  Radioterapia

  Hormonioterapia

  Cirurgia

  ?

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Pesquisa   Diagnóstico: quais fatores determinam como o

desfecho do caso? Como adiantar o diagnóstico o máximo possível?

  Tratamento: qual funciona melhor? É melhor que deixar o paciente sem tratamento?

  Qualidade de vida: como aumentar o conforto do paciente? Fatores emocionais interferem?

LBHC

Laboratório de Biotecnologia do Hospital

do

Câncer

Diogo F. C. Patrão   Desenvolvedor de software freelancer desde

1996

  Bacharel em física pela USP (2003)

  Ingresso em 2004 no Instituto Ludwig de Pesquisa Sobre o Câncer como Programador Jr.

  Transferência em 2005 para o Hospital A.C. Camargo como Assessor Estatístico.

  Coordenador de Informática Médica em 2007

  Gerente de Informação Científica em 2009

Curriculum   9 trabalhos publicados em revistas indexadas no

PubMed

  Aulas ministradas sobre bioinformática na pós graduação da Medicina e Biologia/USP.

 Membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital A.C. Camargo

  Participante do projeto INCiTO – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Oncogenômica

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* Nota de rodapé

Coringa

Anonimização

L?HC

  O que é biotecnologia?

  Bioinformática?

  Ciência ou apoio a ciência?

  Pesquisadores ou técnicos?

Cadeia de valor na ciência   Dados sobre a amostra

  Coleta da amostra

  Armazenamento

  Preparação

  Processamento

  Obtenção do resultado

  Processamento do resultado

  Analise final

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Para fazer o processo   Cientista chefe do laboratório

  Técnico biólogo para coletar as amostras e dados, e lidar com os aparelhos

  Técnico bioinformata para rodar as análises e gerenciar os dados e resultados parciais

  Estatístico / Cientista bioinformata para planejar o experimento e escolher as ferramentas de análise

  Técnicos de TI: computador, sistema operacional, rede, impressora, telefone

Mais ainda!   Departamento de compras:

reagentes, máquinas, servidores

  Pessoal: contratação, salários, aumentos, produtividade, demissão, processos

  Manutenção: ar condicionado, água, luz, no-break, ratos, pia, banheiro

1ª. Lei da Bioinformática

Bioinformática não é TI, e vice-versa. €

∀xBioInfo(x)∧¬TI(x)∀xTI(x)∧¬BioInfo(x)

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Bioinformática vs TI   Arquitetura de rede

  Cabeamento/Internet

  Instalar Windows/linux

  Formatar/Configurar

  Escolher e comprar computador

  Manutenção de equipamento quebrado

  Linguagem de programação

  Bibliotecas de análise de dados

  Interface com equipamentos de análise

  Escolher e adaptar software e métodos

  Interagir com biólogos, médicos e a TI

LBHC’2004   Banco de tumores (afabri)

  CloneDB e Pipeline (chuck)

  ArrayManager (luizpcam)

  Power!Array (djogo)

Outros integrantes:

  Coordenação (helena)

  Estatístico (ctorres)

  Pesquisador (eabrantes)

Prontuário Eletrônico Motivações

  Pesquisa clínica

  Pesquisa biomoléculas

  Administração

  Atendimento médico

Dificuldades   Informação médica é difícil

de modelar

  Não há consenso sobre vocabulário utilizado (médicos não usam)

  Há conceitos em medicina que tem intersecção de significado

  É mais fácil escrever por extenso!

  Tudo isso complica a busca e reaproveitamento dos dados

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E os prontuários em papel? 1953-2007 – mais de 50 mil pacientes!

Apoio à ciência

Integração entre sistemas

XUSD

Pinga – amostras Pinga - projetos

Oncotree

Login LBHC

Alambique

CID10 CID-O Países

Info

rmaç

ão e

spec

ífic

a Ban

cos

com

uns

Usuários ...

SAME2

LBHC-DEV divisão de informação médica

  Pinga Projetos – Trâmite e avaliação de projetos de pesquisa no HACC

  Pinga Biobank – Gestão do banco de tumores congelados, parafina, RNA, DNA e sangue

  Oncotree – Cadastro de estrutura familial integrada a informação clínica

  SAME2 – Agendamento de consulta a prontuários

  XUSD – Dados clínicos para pesquisa

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Pinga Projetos   Cadastro de projetos de ciência desenvolvidos no

Hospital A.C. Camargo

  Reflete as políticas e regulamentações do CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) e CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa)

  Acessível pela intranet do Hospital

Pinga Projetos Objetivos Empecilhos

  Facilitar a submissão de projetos

  Melhorar as estatísticas e controle da direção

  Regulamentação não permite entrega de documentos com assinatura eletrônica

  Muita regulamentação interna tem que mudar

  Processo de aprovação é regulado por órgão federal

Pinga Projetos – características   Checklist de documentos baseado nos atributos

  Gerador automático de documentos

  Vínculo com cadastro de pesquisadores

  Vínculo com pubmed para cadastrar papers

Pesquisador

CEP

Escritório de projetos

Elaboração do projeto

Avaliação financeira e

doc.

Escolha da comissão

competente

Atribuição de relator

Cadastro do parecer

Cadastro da decisão final Aprovado,Empendência,

Nãoaprovado

Solicitação de parecer parcial

para outra comissão

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Em implementação   Adequação a projetos avaliados pelo CEUA (Comitê

de Ética em Uso de Animais)

  Projetos temáticos e afiliados (sem aprovação)

  Cartas-respostas do CEP e outros comitês (toda a comunicação entre comissões e pesquisador)

  Relatórios de acompanhamento (depois da aprovação)

  Integração com Plataforma Brasil – Ministério da Saúde

Same2   Solicitação de prontuários para pesquisa

  Prontuários em papel ou microfilme

  Autorização de acesso aos documentos pelo Pinga Projetos ou Carta de Autorização

Pinga biobank   Cadastro de tecido congelado, parafinado, sangue,

RNAe DNA

  Cadastro de informações sobre tecidos e pacientes

  Gestão de pedidos e fornecimento de alíquotas de moléculas

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Sample acquisition and storage

Surgery Tumor CutsamplesPreliminaryAP

diagnosis

FinalAPdiagnosis

Storeintubethensnapfreeze

DefiniOvestorageat‐160C

ProcessesfullycoveredbyBiobank(byDesktoporMobilestaOon)

Request for project and on-demand extraction of RNA/DNA

Samplerequest(noRNA/DNAonbank)

FrozenOssuewithdraw

MicrodissecOon

RNA/DNAextracOon

RNA/DNAstorage

Aliquotforproject

ResearcherRequest(RNA/DNAonbank)

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XUSD   Cadastro de informações clínicas

  Reunir dados para pesquisa científicas

  Prioridades: Busca, Flexibilidade, Integração

  Escopo: dados de pacientes interessantes para pesquisa

Oncotree   Cadastro de árvores familiares

  Estudo de síndromes hereditárias

  Em especial, síndromes relacionadas a câncer

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Projetos http://www.lbhc.hcancer.org.br/wiki/

[email protected]

Dados clínicos   Prontuário, anotações de tratamento, exames

  Resumos, levantamentos para pesquisa

  Legado: papel, microfilmes, fichas

  Prontuário familiar

  Dados de autoexame

Como coletar?   Qual a interface ideal para

o atendimento médico ?

  Texto livre ou campos detalhados?

  Como disponibilizar a informação?

Como armazenar?   Modelagem tradicional de

banco de dados: rápido de gravar e buscar, mas difícil de mudar

  Modelagem XML de bancos: não tão rápido para gravar, lento para buscar, flexível

  Linguagem médica é de difícil compreensão para leigos

  Quase totalidade dos softwares clínicos usa modelagem tradicional.

  A modelagem XML é mais flexível, mas ainda requer um expert para organizar o conhecimento médico.

  Arquétipos: iniciativa para normatizar a modelagem do prontuário colaborativamente

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Metadados Quais pacientes tiveram câncer de mama no ano

passado?

  CID10: C50

  CIDO:M8012/2

  Texto: “CDI” ou “Tu ma” ou “CA ma”

Como disponibilizar?   Quais dados são

necessários durante   um atendimento

  um exame

  um relatório médico

  um resumo de alta

  uma internação

  uma cirurgia

  E para os departamentos de apoio?

  Qual a melhor forma de organizar o dado?

  Como dar conta das preferências de cada médico e especialidade?

Quanto dura uma consulta? 30 minutos

Quantas perguntas no prontuário ideal?

90-200

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Otimizar!   Não basta ser possível

  O prontuário tem que ser eficiente

  Prover os dados que o médico (e todo o resto) precisa

  Não dificultar o atendimento

1ª lei da informática médica

∀xIM(x)∧¬TI(x)∀xTI(x)∧¬IM(x)

Oportunidades   Bioinformática e Informática médica

  Desenvolvimento de software XP

  Gestão de projetos científicos

  Finanças e produtividade

  Planejamento estratégico

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[email protected]