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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCADISCIPLINA: ESTUDOS MONOGRÁFICOSPROFESSORA: DRA. ANNA CHRISTINA FARIAS DE CARVALHO
ESTUDOS MONOGRÁFICOS: REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO
CRATO-CE
APRESENTAÇÃO
A disciplina ESTUDOS MONOGRÁFICOS vem complementar as discussões em
torno da elaboração, redação e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do
curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental, em forma de artigo científico.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): “Artigo científico é
parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos,
técnicas e processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”(ABNT NBR. 6022,
2003, p.2). Os artigos apresentam características bem definidas, pois não constituem em
matéria de livro; são publicados em periódicos especializados e por serem um estudo
completo, permitem a repetição da experiência pelo(s) leitor (es).
A publicação do artigo científico é uma forma de socialização do conhecimento,
divulgação de novas descobertas, contribuindo também, para o enriquecimento do currículo
do autor, aumentando inclusive sua chance de melhor colocação na vida profissional.
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho sucinto, exige-se na
sua elaboração uma linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na
exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes referidas. Para que essas
qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um certo
conhecimento a respeito do que está escrevendo. É importante lembrar, que ninguém se
pode considerar perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de escrever artigos científicos
constrói-se no dia-a-dia, através da experiência e da cultura.
Bom Trabalho!
1. ÉTICA E PESQUISA CIENTÍFICA
1
Em especial no campo da pesquisa científica a ética profissional deve ser o princípio
norteador do pesquisador em todos os momentos de execução de sua pesquisa. Do convívio
com os colegas á redação solitária de um texto científico, o pesquisador deve ter em mente
o respeito ás pessoas, idéias, conceitos, logomarcas, entre outros; procurando sempre evitar
o plágio. Sempre referir o autor, lembrar que a ética:
[...] não está somente na outra pessoa que pesquisa mas, também, no que é escrito por ela. Há muita cópia de frases, parágrafos, páginas, capítulos e até de livros. [Uma PIRATARIA sem fim.] No mundo acadêmico devemos detectar e corrigir este (mau) hábito (AQUINO, 2007, p. 18).
Para evitar o plágio, devemos utilizar as normas de citação da ABNT como exemplificadas a seguir.
2. CITAÇÕES
CONCEITO: Elementos retirados das fontes bibliográficas e documentais. Objetiva o
desenvolvimento do raciocínio, comprovação ou refutação da tese que o autor defende,
possibilita o acesso ao texto original e permite a identificação do elaborador das idéias
apresentadas. A norma que trata este assunto é a NBR 10520 de agosto de 2002.
TIPOLOGIA
DIRETAS: é a transcrição de um texto ou parte dele de outro autor
a. Breves: não excedem três linhas, permanecendo no corpo do texto entre aspas.
De acordo com Leite (1987, p. 155): "Citar é reproduzir um texto ou uma fórmula
de outro autor para evitar o plágio."
b. Longas: citações com mais de três linhas, são apresentadas em parágrafo próprio,
digitado com espaço simples a 4 cm da margem esquerda e não necessitam de aspas, porém
a fonte utilizada deve ser menor que a do texto (fonte tamanho 10):
Criticando o bom senso, modelando-o, reformulando o saber que proporciona, atinge-se o saber denominado científico. O método científico, em relação aos objetos de experiência ordinário, impõe certa ordem, classificando, descrevendo, medindo, explicando [...]. A solução, provisória, submete-se a novas críticas e o
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progresso resulta de análise das explicações inadequadas, em busca de soluções sucessivamente mais satisfatórias (HEGENBERG, 1973, p. 33).
No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca concluir uma parte do texto com uma citação.
INDIRETA: é a reprodução da idéia do autor, sem transcrição, podendo ser: em paráfrase
(expressa as idéias do autor com palavras próprias) e condensação (sintetiza as idéias do
autor). Ambas devem indicar a fonte, sobrenome do autor e ano:
O texto de Machado (1978), traça uma minuciosa análise das origens da medicina
social e da psiquiatria no Brasil, através da emergência da medicina como veiculadora de
um discurso e de uma prática política, desvendando o papel desempenhado pelas
instituições sociais na medicalização do espaço urbano, através das estratégias de controle
da sociedade e dos indivíduos.
CITAÇÃO DE CITAÇÃO: quando se toma conhecimento de um documento apenas por
citação em outro trabalho, deve-se indicar o sobrenome do autor original seguido da
expressão citado por ou apud e o sobrenome do autor da obra consultada. Deve-se colocar o
autor que citou (Oliveira) na lista de Referências Bibliográficas no final do artigo. Não
recomendamos a utilização deste recurso por mais de uma vez no artigo.
Segundo Bosi (2004) apud Oliveira (2005), a importância da oralidade e da
memória neste no universo da cultura popular é ressaltada através da socialização e
aprendizado de práticas sociais através da repetição discursiva e re-significação simbólica
das narrativas orais.
3. ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO
3
O artigo possui a seguinte estrutura:
Elementos pré-textuais
1.Título
2. Autor (es)/Afiliação
3. Resumo e Abstract
4. Palavras-chave
Elementos textuais
5. Desenvolvimento textual (Introdução, Revisão de Literatura, Material e Método, Resultado e Discussão, Conclusão)
Elementos pós-textuais
6. Referências Bibliográficas.
3.1. TÍTULO, AUTORES, AFILIAÇÃO
TítuloDeve ser simples, completo e descrever de forma adequada o conteúdo do artigo. Sugerimos que contenha de 10 a 20 palavras. Geralmente os periódicos especializados pedem que o título seja em caixa alta, negrito e centralizado.
Autor(es)Devem seguir as normas do periódico, geralmente devem vir abaixo do título.
AfiliaçãoApós o nome do(s) autor(es) segue-se a universidade, departamento, núcleo de pesquisa, etc, seguido do e-mail, ou utiliza-se as informações complementares na nota de rodapé, geralmente do centro para a margem direita.
SAÚDE PÚBLICA E DISCIPLINARIZAÇÃO DA POBREZA NO CRAJUBAR: 1889-1930
Anna Christina Farias de Carvalho1 e Cícera Maria Pereira de Sousa2
3.2. RESUMO, ABSTRACT
1 Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri/Núcleo de Estudos Regionais – [email protected] Enfermeira pela Universidade Regional do Cariri/Núcleo de Estudos Regionais – [email protected]
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Resumo (miniatura do artigo) é um texto objetivo, sem parágrafos contendo: uma introdução, objetivo(s), materiais e métodos, resultados e discussão e conclusão(ões). Deve ser escrito na forma impessoal, com 200 a 300 palavras ou de acordo com as normas do periódico.
Abstract é a versão do Resumo para a língua inglesa. Resumen para o espanhol e Résumé para o francês. O inglês é a língua mais utilizada.
RESUMO
Procurando interpretar as práticas religiosas como aspecto significativo para a compreensão da cultura religiosa do Cariri cearense centramos nossa análise no simbólico, campo onde emerge com maior visibilidade, a experiência religiosa do grupo estudado – Irmandade de Penitentes de São Gonçalo. Enquanto metodologia de trabalho, procuramos captar a fala dos agentes que participam e integram as Irmandades de Penitentes e, neste sentido, as crenças e práticas são analisadas na perspectiva do método explicativo, onde procuramos interpretar e captar o significado que os próprios agentes atribuem a sua ação. Neste aspecto recuperamos as análises de Pierre Bourdieu que trabalha com a concepção de “campo religioso”, lembrando um campo de batalha onde há o enfrentamento entre os sacerdotes, agentes especializados, os leigos, destituídos do capital religioso e o “profeta”enquanto agente de transformação, que mediante discurso e prática inovadoras, expressa aspirações de determinados grupos sociais.
Palavras-chave: Irmandade de penitentes. Catolicismo diferenciado. Cariri cearense.
ABSTRACT
Looking for to interpret practical the religious ones as significant aspect for the understanding of the religious culture of the pertaining to the state of Ceará Cariri we center our analysis in the symbolic one, field where it emerges with bigger visibility, the religious experience of the studied group - Brotherhood of Penitentes of Is Gonçalo. While work methodology, we look for to catch says it of the agents who participate and integrate the Brotherhoods of Penitentes and, in this direction, the practical beliefs and are analyzed in the perspective of the clarifying method, where we look for to interpret and to catch the meaning that the proper agents attribute its action. In this aspect we recoup the analyses of Pierre Bourdieu who works with the conception of “religious field”, remembering a battlefield where it has the confrontation between the priests (specialized agents), the laypeople (dismissed of the religious capital) and the “prophet” (transformation agent, who by means of speech and practical innovators, express aspirations of determined social groups). Keywords: Brotherhood of penitents. Differentiated catolicismo. Cariri pertaining to the state of Ceará.
3.3. PALAVRAS-CHAVE
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São palavras que representam o conteúdo do artigo, como no exemplo anterior de resumo.
“É a menor parte de uma escrita científica” (AQUINO, 2007, p. 49). Em alguns periódicos
o termo é substituído por Unitermos ou Termos para Indexação. Normalmente utiliza-se de
3 a 5 palavras, iniciadas por maiúsculas e separadas por ponto. Sugerimos não utilizar
palavras que já estejam presentes no título, porém se forem muito importantes, não é errado
utilizar no máximo duas. A finalidade das palavras-chave é a indexação do artigo.
Keywords ou Index terms, é a versão em inglês.
3.4. DESENVOLVIMENTO TEXTUAL
3.4.1. INTRODUÇÃO
Apresenta o tema do artigo, qual é o objetivo de escrever sobre ele, a razão da
escolha (justificativa) e por que o tema é importante. Deve ser escrita no tempo
presente. De acordo com Barba (2006, p. 1):
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).
Nesse sentido, a introdução deve expor a finalidade e objetivos do estudo de modo que o leitor tenha uma visão geral da temática desenvolvida. Aquino (2007), sugere que a INTRODUÇÃO deve contemplar em seus parágrafos: o presente (importância da pesquisa), o passado (o que já foi discutido sobre o tema) e o futuro (possíveis soluções para o problema proposto que são as hipóteses, terminando com os objetivos da pesquisa). Os artigos podem ser:
ARTIGO DE REVISÃO TEÓRICA: Apresenta o resultado da pesquisa bibliográfica sobre o tema escolhido, podendo ser subdividido em subtítulos. Deve conter as citações dos autores lidos e consultados de acordo com os sistemas de citação da ABNT.
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ARTIGO DE RESULTADO DE PESQUISA: Apresenta: na Introdução ou em item separado a Revisão da Literatura (pesquisa bibliográfica), a Metodologia utilizada para realizar a pesquisa de campo (método, local, informantes, técnicas de coleta e análise), e os Resultados obtidos (apresentação, análise e discussão com base na revisão da literatura) e conclusão.
ARTIGO DE RELATO DE EXPERIÊNCIA: Apresenta o relato de uma experiência/vivência, como, por exemplo: a aplicação de uma técnica, a realização de uma atividade, etc.
3.4.2. MATERIAL E MÉTODOS
Detalhamento do material utilizado, local e método de condução do estudo. Utiliza-
se o verbo no passado (utilizou-se, foi conduzido...). Sugere-se a utilização de subtítulos
para as diferentes etapas do trabalho: área da pesquisa, sujeitos da pesquisa, descrição do
processo de aplicação de métodos, técnicas e materiais (laboratoriais, instrumentais e
equipamentos).
3.4.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultado é a parte do trabalho onde deve estar escrito o que se obteve com a
pesquisa. Neste item os resultados podem ser ilustrados com figuras ou tabelas, intercaladas
com parágrafos explicativos. A explicação das figuras e tabelas deve ser na forma
impessoal, com frases curtas e objetivas. As figuras e gráficos devem ser simples, apenas
contendo os dados referentes ao resultado do estudo.
A discussão pode ser apresentada em item separado dos resultados e se caracteriza
como a parte do artigo onde fazemos considerações sobre os resultados, sendo sua parte
interpretativa. A discussão deve ser escrita obedecendo à seqüência dos resultados
apresentados (AQUINO, 2007).
3.5. CONCLUSÃO
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Apresenta resumidamente os resultados da pesquisa, revendo as conclusões parciais
e retomando os principais pontos levantados e interpretados; apresenta ainda propostas e/ou
providências em relação aos fatos analisados. Deve estar coerente com o desenvolvimento
do trabalho; pode evidenciar o que foi alcançado com o estudo, possíveis contribuições;
pode sugerir e incluir recomendações de ordem prática.
3.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS3
Referências: um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As
publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas
da ABNT NBR 6023/2002. Apresenta-se como uma listagem dos livros, artigos e outros
elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.
4. LINGUAGEM DO ARTIGO4
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto,
exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na
argumentação, clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes
citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor
tenha um conhecimento acerca do que está escrevendo.
Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes
procedimentos no artigo científico:
3 Encontra-se disponível na Internet um Mecanismo On-line para Referências (MORE) http://more.rexlab.ufsc.br/index.jsp, para elaboração automática de 15 tipos de documentos. A consulta é gratuita.4 Texto adaptado de BARBA, Clarides Henrich de. Orientações básicas na elaboração do artigo científico, 2007. p.5-6.
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- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu
penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações
simplórias e sem valor científico;
- Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem
racional, firmada em dados concretos, podemos apresentar
argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista
científico;
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do
vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada
ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve
ser observada;
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar
relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações
subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O
uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para
articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no
desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.
- Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a
redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar
cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde se
expressa a idéia predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas
idéias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma
vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só
idéia principal), a coerência (articulação entre as idéias) e a ênfase
(volta à idéia principal).
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- Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, entre
outros, são considerados como figuras e devem ser criteriosamente
distribuídos no texto, tendo suas fontes referenciadas.
A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a
precisão das idéias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for claro
o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o
assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois
ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador de idéias.
4.1. DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO
- A construção do texto deve seguir as leis gramaticais ou norma culta;
- A linguagem deve ser objetiva, clara e modesta;
- Usar o vocabulário técnico quando preciso, sem exageros. Não usar a linguagem
coloquial;
- Evitar o uso de aumentativos, superlativos e diminutivos;
- Elaborar parágrafos curtos, facilitando a compreensão do raciocínio;
- Evitar o uso frequente de citações literais;
- Para garantir a objetividade da redação, a ABNT recomenda a utilização de verbos
impessoais (constatou-se, verificou-se, utilizou-se...). Entretanto, muitos intelectuais do
campo das Ciências Humanas e Sociais incentivam o uso de pronomes pessoais,
primeira pessoa do plural (nós - constatamos, verificamos, utilizamos...) por
defenderem a idéia de que a cientificidade de um estudo não reside num artifício de
linguagem e que o cientista social deve assumir o posicionamento e autoria de seus
conceitos;
- Corrigir e reescrever o texto quantas vezes forem necessárias para deixá-lo mais
compreensivo e objetivo à leitura.
5. NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO
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Segundo a NBR 14724 de dezembro de 2005, o texto deve ser digitado no anverso
da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e
impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.
Utiliza-se fonte tamanho 12 para o texto; e 10 para as citações longas, notas de
rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Não se deve usar, para efeito de
alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto.
As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado,
dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido
vertical, com as seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm da borda superior da folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.
Direita: 2,0 cm da borda direita da folha;
Inferior: 2,0 cm da borda inferior da folha.
A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda do papel
com algarismos arábicos e tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página não leva
número, mas é contada.
O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as
referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de três linhas
devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas. As referências listadas no final do
trabalho devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
5.1. Notas de Rodapé
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações, que não
devem ser incluídas no texto, para não interromper a seqüência lógica da leitura. Referem-
se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são utilizadas para indicar dados
relativos à comunicação pessoal.
As notas são reduzidas ao mínimo e situar em local tão próximo quanto possível ao
texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na
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entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas
em espaço simples em fonte tamanho 10.
5.2. Indicativos de Seção
Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo
de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence,
seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência do assunto, com um ponto de
separação: 1.1; 1.2...
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:
a) seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do
indicativo numérico correspondente;
b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta e em negrito,
com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;
c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do
título, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.
Recomenda-se, pois que todos os títulos destas seções sejam destacados em
negrito.
É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou capítulo
em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem
ser feitas por meio de alíneas.
Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a
priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar
destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de
aspas que “poluem” visualmente o texto.
5.3. Ilustrações
As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias,
lâminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros
elementos autônomos e demonstrativos de sínteses necessárias à complementação e melhor
visualização do texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha onde está
inserido o texto, porém, caso não seja possível, apresentar a ilustração na própria página.
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Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados numéricos,
principalmente quando compreendem valores comparativos.
Figuras: identificação na parte inferior seguidas de seu número arábico de
sequência e seu título.
Tabelas: Identificação na parte superior seguida de seu número arábico de
sequência e seu título.
Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:
a) a tabela possui seu número independente e consecutivo;
b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações claras e
precisas a respeito do conteúdo;
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu
número de ordem no texto, em algarismos arábicos;
d) devem ser inseridas mais próxima possível ao texto onde foram
mencionadas;
e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados utilizados na
construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé da mesma, precedida da
palavra Fonte: após o fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também
no rodapé da mesma, após o fio do fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das
colunas nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na parte inferior.
Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma única folha, deve-se dar
continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve
ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha também são
repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.
Em relação as siglas, quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa
do nome precede a sigla, que é colocada entre parênteses.
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Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
5.4. Equações e Fórmulas
Equações e fórmulas, para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se
necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na
sequencia normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus
elementos (expoentes, índices e outros).
x2+ x2 = z2 ... (1)
(x + y)= n ... (2)
Estas são as normas gerais para artigos científicos, entretanto lembramos que os
artigos são elaborados para publicação em periódicos especializados e devem seguir as
normas de orientação do periódico.
5. REFERÊNCIAS
AQUINO, Ítalo de Souza. Como escrever artigos científicos: sem arrodeio e sem medo da ABNT. 3. ed. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2007.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: informação e documentação: referências-elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos-apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos-apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
BARBA, Clarides Henrich de. Orientações básicas na elaboração do artigo científico. Disponível em: http://www.unir.br/html/pesquisas/Pibic/Elaboração/. Acesso em 10 dez. 2007.
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2007.
6. ANEXOSANEXO 1
ANEXO: NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Disponível em: <http://www.ufmt.br/remtea/revbea/faleconosco.htm> Acesso em: 10 de dez. 2007
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O recebimento dos textos é em fluxo contínuo, isto é, não há prazos para envio de textos, eles são analisados e publicados conforme temática e ordem de chegada. Ao receber os textos para análise, a Coordenação envia para dois membros do Conselho. Com duas aprovações, o texto é aprovado para publicação. Igualmente, na presença de dois pareceres desfavoráveis, o texto é rejeitado. No caso de empate, a coordenação editorial oferece o parecer final. São nossas orientações:
1. Texto de linguagem simples, desde que se destina à uma vasta audiência de repertórios, minimamente com 1.500 e no máximo com 3.000 palavras (contar no word - ferramentas);
2. Resumo em português, com até 100 palavras, seguido de 3 palavras-chave;
3. Temática essencialmente direcionada à EA;
4. Preferencialmente atividade, pesquisa ou vivência já realizada, podendo ser ensaio teórico;5. Ilustrações em preto e branco, formato JPGE, se o caso;
6. Bibliografia conforme ABNT;
7. Enviar em formato word para os editores da REVBEA, através da Internet, com dados da autoria, inclusive endereço postal e eletrônico para os coordenadores editoriais, Michèle Sato ([email protected]) e Heitor Medeiros ([email protected]).
A coordenação editorial recebe os textos, encaminha ao Conselho e retorna o parecer ao candidato, sugerindo modificações; aprovando na íntegra; ou justificando a recusa em função do não seguimento das políticas editoriais estabelecidas pela coordenação e conselho editorial da REVBEA.
ANEXO 2
Links de Dissertações e Artigos de Educação Ambiental
OS CONTEXTOS DE SIGNIFICAÇÃO COMUNS SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERSPECTIVA DOS/AS PROFESSORES/AShttp://168.96.200.17/ar/libros/anped/0801P.PDF
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REPRESENTAÇÕES DO PROFESSOR E IMPLEMENTAÇÃO DE CURRÍCULO DE EAhttp://www.scielo.br/pdf/cp/n115/a07n115.pdf
Educação Ambiental: referências teóricas no ensino superiorhttp://www.interface.org.br/revista9%5Censaio2.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL SOB A ÓTICA DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOShttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-26112003-081920/publico/TDE.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTALhttp://www.peld.uem.br/Relat2001/pdf/educacao_ambiental.PDF
As mediações entre o ambiental e a noção de sustentabilidadehttp://www.espacoacademico.com.br/029/29cruscheinsky.htm
Problemática ambiental: "novos" cenários educacionais - a compreensão do"ser em sua inteireza" e o "conhecimento da integração"http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev21/yara.htm
Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidadehttp://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf
Dados, idéias e textos que você pode debater e enriquecer suas aulashttp://www.maisambiente.com.br/educador.htm
Educação ambiental e a críticahttp://www.ecoviagem.com.br/ecoartigos/def_ecoartigos.asp?codigo=4882
Caderno Pedagógico Proteção sócio-ambientalhttp://planeta.terra.com.br/educacao/kenya/caderno.htm
Qual Educação Ambiental?http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/revista/ano2_n2/revista_agroecologia_ano2_num2_parte11_artigo.pdf
Educação Ambiental suportada por um Ambiente de Ensino ...http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200342413829244.PDF
Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa1http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev10/educacao_ambiental_e_desenvolvim.html
Fonte: Disponível em: < http://www.apoema.com.br/links_dissertacoesEA.htm>. Acesso em: 10 dez. 2007.
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