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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA APRENDIZAGEM ESTRATÉGIAS DE SUPORTE PARA OS TRANSTORNOS DE LEITURA E ESCRITA OU LECTOESCRITA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍLICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA APRENDIZAGEM

ESTRATÉGIAS DE SUPORTE PARA OS TRANSTORNOS DE LEITURA E ESCRITA OU

LECTOESCRITA

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PALESTRANTES:

EFIGÊNIA NERES TARCÍSIO ARAÚJOANDRESSA RAVENNA

DR. CLEÂNIA SALES SILVA

MEDIADORA:

fapepi.pi.gov.br

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO2. PROCESSO DA LEITURA2.1 Dificuldades na Leitura2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Leitura2.3 Dislexia2.4 Programas ou métodos de ensino corretivo da leitura2.5 Estratégias e atividades para apoiar a aprendizagem da leitura3. O PROCESSO DA ESCRITA3.1 Dificuldades na escrita

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SUMÁRIO

3.2 Causas mais frequentes das dificuldades na escrita3.3 Disgrafia3.4 Disortografia3.5 Programa de Escrita3.6 Exercícios para reforçar o formato e a direcionalidade das letras3.7 Técnicas para a aprendizagem e interiorização dos grafemas para a letra de forma e cursiva4. CONCLUSÃO5. REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar algumas estratégias de suporte e como deve ser a atuação didática e pedagógica do professor diante de crianças que apresentam dificuldades ou transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita ou Lectoescrita.

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O PROCESSO DA LEITURA E ESCRITA

A fala, a leitura e a escrita não podem ser consideradas como funções autônomas e isoladas, mas como elementos interdependentes que são ensinados simultaneamente e que fazem parte do sistema funcional da linguagem.(POPPOVIC, 1968)

revistaescola.abril.com.br

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2. O PROCESSO DA LEITURA

O processo da leitura está relacionado ao reconhecimento das palavras, conhecido como decodificação, e à compreensão daquilo que se reconhece. Portanto, ler e compreender implica no reconhecimento das estruturas gramaticais, na consideração da ordem das palavras, no papel funcional das palavras e no uso adequado dos sinais de pontuação. ( ZUCOLOTO, 2001).

aldeianissi.blogspot.com

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2.1 Dificuldades na Leitura

As dificuldades de leitura implicam normalmente em uma falha no reconhecimento da palavra falada, isto é, na percepção de como começa e termina a palavra e para diferenciar vogais de consoantes, na compreensão do material escrito, na conversão da letra em som e na fluidez da leitura. ( ZUCOLOTO, 2001).

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Leitura

Fatores Educacionais

Ensino Prematuro da leitura- programas de leitura estruturados e formais à crianças do jardim de infância.

Ensino Inadequado – utilização de programa que não seja compatível com as necessidades ou fragilidades de crianças provenientes de ambientes pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou que apresentam problemas emocionais.

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Leitura

Fatores Educacionais

Ensino da leitura em ritmo inadequado – ensino em ritmo muito acelerado sem os reforços necessários.

Classes com grande quantidade de crianças nos anos iniciais – são aconselhados classes com no máximo 20 alunos, proporcionando atenção individualizada aos mesmos.

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na leitura

Fatores Educacionais

Relação Professor-aluno – é difícil descrever a relação ideal, pois depende da personalidade do professor e do aluno.

www.facepics.com.br

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CARACTERÍSTICAS ESPERADAS DE UM PROFESSOR DE LEITURA

São professores que leem bem;

Possuem autoestima positiva;

Demonstram afeto por seus alunos;

São entusiasmados, carinhosos e cooperadores;

Valorizam a diversidade entre seus alunos, valorizando seus sentimentos e necessidades;

São abertos e flexíveis a sugestões dos alunos;

São estruturados e consistentes em seu comportamento.

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na leitura

Dificuldades de Aprendizagem

Uma criança com dificuldades de aprendizagem pode apresentar déficits de percepção visual, auditiva, na sua capacidade para responder, na memória, na organização espacial, na lateralidade e capacidade de análise e síntese.

elisabetecunha2008.wordpress.com

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na leitura

As Condições do Lar

Existe uma infinidade de situações, desde a falta de incentivo à leitura, pais ausentes, doença ou morte de algum familiar, crianças sem controle em casa, que não dormem suficiente ou que não se alimentam bem.

novavidanoreino.blogspot.com

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2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na leitura

Fatores Emocionais

Um problema emocional por si só dificilmente pode ser a causa única de uma dificuldade na leitura, mas a mesma pode originar ligeiros desajustes emocionais, os quais por seu lado pode gerar maiores dificuldades ao ler, criando sentimentos de frustração e afetando a autoestima dos alunos.

prasempreemuitotempo.cassiacohen.com

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2.3 Dislexia

Conceito

Tipo de distúrbio de leitura em que o aluno apresenta incapacidade de reconhecer os símbolos gráficos, isto é, para distinguir ou separar os sons nas palavras faladas. (COELHO, 2013).

Exemplo de dislexia com erro no reconhecimento do som e a relação com a letra equivalente (fonema-grafema). Aluno do 3º ano, 9 anos de idade.

www.dislexia-pt.com

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2.3 Dislexia

COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA

1. Explique à criança quais são seus problemas;

2. Tente restaurar a confiança do aluno em si próprio;

3. Sente-se ao lado da criança;

4. Nunca force o aluno a aceitar a lição do dia;

5. Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição com outras crianças;

6. Seja flexível em relação ao conteúdo da lição;

7. Fique ciente da possibilidade de a criança disfarçar seus erros;8. Use a crítica de uma maneira construtiva;

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2.3 Dislexia

COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA9. Permita vários tipos de ajuda para auxiliar o aluno;

10. Estimule a criança a escrever em linhas alternadas;

11. Certifique-se que as instruções para determinadas tarefas de casa sejam entendidas pela criança;12. Peça aos pais para que releiam as instruções das tarefas de casa;13. Quando corrigir lições, seja realista mas não exagere;

14. Não corrija lições com lápis ou canetas vermelhas;

15. Procure identificar áreas de interesse da criança;

16. Encontre livros de leitura que interessem a criança mesmo que eles sejam complexos para sua habilidade.

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Método de Ensino ao Aluno Disléxico

Procedimento baseado na Cor

Técnicas que utilizam a cor como mediadora para o início da aprendizagem da leitura.

Sistema psicolinguístico de fônicos em cor:

Método criado objetivando facilitar às crianças disléxicas a possibilidade de estabelecer conexões por meio de processos manuais, auditivos e visuais de fonemas e letras.

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Método de Ensino ao Aluno Disléxico Procedimentos baseados na Cor

Sistema psicolinguístico de fônicos em cor: Nesse caso, as vogais são de cor vermelha e as consoantes de acordo com a família a qual pertençam são de diferentes cores. No nosso idioma seriam as seguintes:LABIAIS ( m, b, f, v e p): os lábios se fecham para originar o som correto;

PALATAIS (n, d, t, r, rr, l, c suave, z, ch): são as que se pronunciam com a ponta da língua;

GUTURAIS ( k, g, j e C forte): são as ditas atrás da língua.

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2.4 Programas ou Métodos de Ensino Corretivo da Leitura

Programas que podem ser utilizados com crianças que apresentam dificuldades na leitura, que possuem têm diferentes enfoques de acordo com que se pensa ser a causa da dificuldade.

O projeto de execução deve estar a cargo de um profissional especializado em dificuldades de aprendizagem, o qual pode monitorar o manejo do programa a cargo do professor.

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2.4 Programas ou Métodos de Ensino Corretivo da Leitura

Programa VAC (Programa visual, auditivo, cinestésico)

Programa criado por Anna Gillingham e Bessie Stillman(1960). Esse método é baseado no uso constante de três canais sensoriais:

Cinestésico (movimento)Auditivo Visual

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2.4 Programas ou Métodos de Ensino Corretivo da Leitura Procedimentos de Mundell:

Método que consta uma sequencia de atividades que tem como objetivo ajudar as crianças a criar suas próprias imagens mentais. As sequencias são:

1. Apoiá-las para criar imagens mentais a partir de objetos concretos;2. Apoiá-las para visualizar ou recordar objetos familiares;3. Utilizar histórias para que as crianças possam criar suas próprias imagens visuais;4. Ajudá-las a criar imagens mentais a partir de uma leitura.

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2.4 Programas ou Métodos de Ensino Corretivo da Leitura

Estratégia Configuracional

Estratégia em que os alunos podem agrupar as palavras mediante livre associação.Exemplo: é escolhida uma palavra, seja livremente ou com algum objetivo de estudo. Continua-se escrevendo palavras relacionadas no gráfico, por meio de associações.

VOAR

PÁSSARO

NATUREZA

BEM-ESTAR

PAZ

TRANQUILIDADE

REALIZAÇÃO

DESENVOLVIMENTO

SUPERAÇÃO

INDEPENDÊNCIA

LIBERDADE

VIDA

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2.4 Programas ou Métodos de Ensino Corretivo da Leitura

Método Neurológico

Consiste numa leitura oral, num ritmo rápido, por parte de alunos (a partir de 10 anos de idade que não leem com fluidez) e do professor. O objetivo é ler a maior quantidade de páginas possíveis num determinado período de tempo. O professor deve motivar o aluno a prosseguir e não preocupar-se com o erro.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

1. Reconhecimento e identificação das letras;2. Reconhecimento e identificação de palavras de uso frequente;3. Discriminação auditiva;4. Percepção visual;5. Análise fonética (fônica);6. Análise estrutural;7. Análise semântica;8. Compreensão leitora.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

1. Reconhecimento e identificação das letras:

Ensinar às crianças as letras- iniciar este processo com base no nome do aluno;

Desenvolver no aluno a capacidade de distinguir as letras maiúsculas das minúsculas;

Aos alunos com dificuldades de leitura é recomendável que ensine uma letra por vez.

EXEMPLO DE ATIVIDADE: Quebra-cabeça alfabético, Árvore do alfabeto.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

2. Reconhecimento e identificação de palavras de uso frequente:

Palavras que o leitor reconhece imediatamente quando as ver;

Reconhecimento da palavra pelo seu formato, letras iniciais, características especiais ou pelo tamanho da palavra.

EXEMPLO DE ATIVIDADE: Sopa de palavras.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

3. Discriminação auditiva:

Habilidade para diferenciar sons.

EXEMPLO DE ATIVIDADE: Escute-me, veja-me e circule-me.

Infantilibenezer.blogspot.com

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

4. Percepção visual:

Capacidade que o aluno tem de diferenciar objetos, figuras e letras, estabelecendo semelhanças e diferenças aos estímulos visuais.

EXEMPLO DE ATIVIDADE- Discriminação de formas; completar as partes que faltam no desenho.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

5. Análise fonética:

Uso dos elementos fonéticos de uma palavra para determinar sua pronúncia e significado.

EXEMPLO DE ATIVIDADE- Ensinar uma letra relacionando ao objeto.

sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

6. Análise estrutural:

Uso da estrutura ou de partes da palavra para determinar sua pronúncia e significado.

EXEMPLO DE ATIVIDADE- Desvendando a palavra.

sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

7. Análise semântica:

Técnica de identificação de palavras na qual o leitor deduz o significado de palavras desconhecidas por meio do contexto. Essa dedução é feita pela:

• Experiência e conhecimentos prévios;• Associação;• Sinônimos;• Comparação ou contraste.

EXEMPLO DE ATIVIDADE- Analogias; adivinhações.

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2.5 Estratégias e Atividades para apoiar a Aprendizagem da Leitura

7. Compreensão leitora:

Compreensão e reconstrução do significado de um texto escrito. Considera-se:

EXEMPLO: Análise e interpretação do desenho.

Características e conhecimentos prévios do leitor;Interesse e motivo da leitura;Habilidade para decodificar e compreender o sentido do texto.

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3. O PROCESSO DA ESCRITA

Escrever significa relacionar o signo verbal, que já é um significado, a um signo gráfico. É planejar e esquematizar a colocação correta e a sequencia de palavras ou ideias no papel. Assim, para escrever o sujeito deve saber articular as letras de modo a produzir uma mensagem dotada de significado e conhecer as regras de representação. (ZUCOLOTO, 2001).

www.fabulasecontos.com.br

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3.1 Dificuldades na Escrita

As dificuldades de aprendizagem em escrita podem se manifestar por: confusão de letras, lentidão na percepção visual, inversão de letras, transposição de letras, substituição de letras, erros na conversão símbolo-som, ordem de sílabas alteradas, entre outros. Essas dificuldades podem se manifestar em áreas distintas como ao soletrar ou escrever uma palavra ditada. ( ZUCOLOTO, 2001).

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3.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Escrita

Conhecimento insuficiente dos componentes envolvidos no processo da escrita, a saber: geração, organização e revisão;

Ensino Inadequado – utilização de programa que não seja compatível com as necessidades ou fragilidades de crianças provenientes de ambientes pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou que apresentam problemas emocionais;

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3.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Escrita

Conhecimento insuficiente dos componentes da linguagem: aqui se enquadram os sinais de pontuação, as construções sintáticas, a estrutura fonológica, as regras ortográficas e gramaticais, a representação da linguagem a nível grafêmico.

Dificuldade na produção escrita sem ajuda externa;

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3.3 Disgrafia

Conceito

Dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis. (COELHO, 2013).

Exemplo de disgrafia com ligação entre as letras distorcida e ilegibilidade. (aluno do 4º ano com 9 anos de idade).

psico09.blogspot.com.br

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3.3 Disgrafia

Interferências Pedagógicas na Sala de Aula

1. Reforço positivo da caligrafia da criança;2. Não deixar de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados não sejam os esperados;3. Estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la perceber a importância da sua presença lhe apoiando quando precisa;4. Utilizar estratégias/métodos visando estimular e atrair o interesse da criança pela escrita;5. Treinar aspetos relacionados com a postura, controle corporal, representação mental do gesto necessário para o traço, lateralização e coordenação visomotora;

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3.3 Disgrafia

Interferências Pedagógicas na Sala de Aula

6. Aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a escrita, através de atividades de pintura, modelagem e desenhos e também a utilização do lápis e papel para melhorar os movimentos e posição gráfica;

7. Corrigir erros específicos do grafismo, como a forma/tamanho/inclinação das letras, o aspeto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens/linhas;

8. Contemplar técnicas de relaxamento global e segmentar, que podem ajudar a criança a reduzir os índices de ansiedade, estresse, frustração e também baixa autoestima.

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3.3 Disgrafia

Exemplo de atividade:

Caligrafia do Alfabeto Maiúsculo e Minúsculo pontilhado;

Caligrafia de frases;Cobrir e pintar desenho;

psico09.blogspot.com.br

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3.4 Disortografia

Conceito:

Incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral, havendo trocas e erros ortográficos e também confusão de letras. As dificuldades centram-se na organização, estruturação e composição de textos escritos. (COELHO, 2013).

Exemplo de disortografia com omissões, adição e separação indevida de palavra. (aluno com 9 anos, no 4º ano).

psico09.blogspot.com.br

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3.4 Disortografia

Interferências Pedagógicas na Sala de Aula

1. Variedade de técnicas que levem em conta a correção dos erros ortográficos, mas também a perceção auditiva, visual e espaço-temporal, bem como também a memória auditiva e visual;

2. Fatores associados ao fracasso ortográfico podem ser trabalhados:• Discriminação e memória auditiva: Exercícios de discriminação

de ruídos, reconhecimento e memorização de ritmos, tons e melodias;

• Discriminação e memória visual: Exercícios de reconhecimento de formas gráficas e identificação de erros;

• Linguístico-visual: Exercícios de formação das sílabas, soletração, formação de famílias de palavras, análise de frases;

• Exercícios que enriqueçam o vocabulário da criança.

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3.4 Disortografia

Interferências Pedagógicas na Sala de Aula2. Fatores associados a correção dos erros ortográficos específicos podem ser trabalhados:• Ortografia natural: exercícios de substituição de um

fonema por outro, letras semelhantes, omissões/adições, inversões/rotações, uniões/separações;

• Ortografia visual: exercícios de fonemas com dupla grafia, diferenciação de sílabas, reforço da aprendizagem;

• Omissão/adição do “h” e das regras de ortografia: letras maiúsculas/minúsculas, “m” antes de “b”/“p”, “r”/“rr”;

3. Privilegiar a expressão oral do aluno;4. No momento da avaliação, é importante dar ao aluno tempo para responder às questões e/ou certificar-se de que os enunciados/questões foram compreendidos.

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3.4 Disortografia

Exemplo de atividade:

Uso adequado segundo a gramática normativa da letra m e n.

ideiacriativa.blogspot.com

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3.5 Programa de Escrita

Aprendizagem Significativa das Letras1. Enfatizar a significatividade dos exercícios, das palavras, frases e histórias contadas em sala de aula, que devem ser retirados do universo linguístico e afetivo da criança;2. A aprendizagem deve se feita, preferencialmente, de letra em letra;3. Orientar a criança sobre a direcionalidade do traçado para escrever uma letra.

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4. Programa de Escrita

Os tipos de letras:

Letra de forma ou script: é o tipo de letra dos teclado e dos livros. É vertical e as letras não são ligadas umas as outras.

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4. Programa de Escrita

Exercícios para desenvolver a letra de forma:

O ensino deve ser iniciado com atividades para exercitar linhas horizontais, verticais, círculos e semicírculos;

É importante ligar as atividades de ensino da letra de forma com a aprendizagem dos fonemas;

Podem ser utilizados exercícios com letras de forma pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das letras.

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4. Programa de Escrita

Os tipos de letras:

Letra manuscrita ou cursiva: as letras estão unidas entre si.

Ptax.dyndns.org

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4. Programa de Escrita Exercícios para desenvolver a letra cursiva:

É aconselhável iniciar as atividades de ensino da letra cursiva praticando os movimentos necessários para o traçado das letras;

Pretende-se que todas as letras cursivas, com exceção da letra “x”, sejam realizadas num só traço, sem erguer o lápis;

Podem ser utilizados exercícios com letras cursivas pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das letras.

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3.6 Exercícios para reforçar o Formato e a Direcionalidade das Letras

Atividades Pedagógicas para reforçar o formato e a direcionalidade das letras

1. Reproduzir a letra no ar seguindo o ritmo de uma canção;2. Escrever a letra com giz na lousa;3. Escrever numa folha grande;4. Mostrar o ponto de início da letra e indicar por meio de flechas a direção que traço deve seguir;5. Usar um círculo de tamanho grande e ensinar a criança o formato iniciando no ponto de partida e seguindo o traço para a esquerda e a direita.

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3.7 Técnicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva

Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e

Cursiva

1. Na lousa podem ser desenhadas letras em tamanho grande uma a uma, indicando o ponto onde se inicia a letra;

2. Em papel grande se apresenta a letra desenhada para a criança repassar várias vezes com pincel grosso;

3. Desenhar as letras com marcador em um espelho e pedir a criança para repassá-la várias vezes;

4. Desenhar as letras no chão e a criança deve caminhar sobre elas;

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3.7 Técnicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva

Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e

Cursiva5. Pintar e recortar letras em tamanho grande;

6. Colocar as letras recortadas em ilustrações;

7. Trabalhar com massinha de modelar;8. Brincadeira de desenhar letras umas nas outras em alguma parte do corpo e a criança deve adivinhar a letra;9. Atividades de discriminação visual- fazer fichas com letras variadas e pedir para as crianças unirem as letras que forem iguais;

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3.7 Técnicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva

Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e

Cursiva

10. Atividades de discriminação figura-fundo- em papel quadriculado colocar as crianças para diferenciar as letras que são semelhantes e pintá-las em cores diferentes;

11. Atividades de integração significativa- pedir para as crianças colorir desenhos que tenham determinado som;

12. Exercícios de associação e composição- a criança dever fazer um círculo em volta da palavra que corresponde ao desenho.

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CONCLUSÃO

A partir da realização do presente estudo podemos concluir que qualquer que seja a estratégia pedagógica de ensino a adotar, é importante que o professor tenha consciência das reais habilidades e dificuldades da criança e seja capaz de planejar um conjunto de atividades que vão ao encontro dessas (in)capacidades específicas. Tal como afirma Micaelo (2005, p. 59) “o trabalho a desenvolver passa, acima de tudo, por conhecer as características individuais de cada aluno e o seu modo de funcionamento, de forma a encontrar as respostas pedagógicas adequadas”.

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CONCLUSÃO

É extremamente importante que pais e professores estejam em constante comunicação, só assim se garantirá o rigor e qualidade do trabalho efetuado e se evita, por exemplo, que as crianças estejam constantemente a realizar os mesmos exercícios, pois para elas: “Há uma grande necessidade de atividades diversificadas que envolvam tanto a expressão corporal como o sabor, o cheiro, a cor e a expressão plástica. Aprender não é falar sobre, é fazer!” e “para aprender bem, é necessário estar envolvido” (SILVA, 2004).

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REFERÊNCIAS

CIASCA, Sylvia Maria. Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

GÓMEZ, Ana Maria Salgado; TÉRAN, Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. Grupo Cultural.

GOURLART, Iris B. Os distúrbios da fala. Editora Afiliada, 2002. MICAELO, M. Os alunos com baixa visão na sala de aula. In______ Necessidades

Educativas Especiais: Dificuldades da Criança ou da Escola? Lisboa: Coleção Educação Hoje, 2005.

ZUCOLOTO, Karla Aparecida. A compreensão da leitura em crianças com dificuldades de aprendizagem na escrita . 2001. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

CAPOVILLA, A.G. S.; CAPOVILLA, F. C. Problemas de leitura e escrita. Ed.Memnon, São Paulo, 2000.

POPPOVIC, Ana Maria. Alfabetização: disfunções psiconeurológicas. Ed.269 pp. Editor Vetor, 1968.

COELHO, Diana Tereso. Dificuldades de aprendizagem específicas: Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia. Porto Alegre, Areal Editores, 2013.