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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO UNIRIO HEMOFILIA HEMOFILIA Genética II Genética II JOSE SOARES PIRES NETO JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6 Grupo 6

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Page 1: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIOUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

HEMOFILIAHEMOFILIA

Genética IIGenética II

JOSE SOARES PIRES NETOJOSE SOARES PIRES NETOGrupo 6Grupo 6

Page 2: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

IntroduçãoIntrodução HemofiliaHemofilia é a incapacidade do corpo de controlar sangramentos. é a incapacidade do corpo de controlar sangramentos.

Deficiências genéticas e um distúrbio auto-imune raro podem causar Deficiências genéticas e um distúrbio auto-imune raro podem causar a diminuição da atividade dos fatores de coagulação do plasma a diminuição da atividade dos fatores de coagulação do plasma sanguíneo.sanguíneo.

O sangramento pode ser externo, se a pele for danificada por um O sangramento pode ser externo, se a pele for danificada por um corte ou abrasão, ou pode ser interno (músculos, articulações ou corte ou abrasão, ou pode ser interno (músculos, articulações ou órgãos).órgãos).

O caráter da doença é recessivo ligado ao X.O caráter da doença é recessivo ligado ao X.

Page 3: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

HistóricoHistórico Em 1803, o médico norte-americano John Conrad constatou que Em 1803, o médico norte-americano John Conrad constatou que

havia "havia "tendências a sangramentos em algumas familias.tendências a sangramentos em algumas familias." Ele " Ele chegou a conclusão que a doença era hereditária e acometia mais chegou a conclusão que a doença era hereditária e acometia mais homens do que mulheres.homens do que mulheres.

Page 4: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Afeta mais de 400 000 pessoas em todo o Afeta mais de 400 000 pessoas em todo o

mundomundo

Prevalência da Hemofilia A varia entre 1/20 000 Prevalência da Hemofilia A varia entre 1/20 000 e 1/10 000 indivíduose 1/10 000 indivíduos

Presente em todas regiões geográficasPresente em todas regiões geográficas

Apesar de não possuir predileção por raça ou Apesar de não possuir predileção por raça ou etnia, são raros os casos em chineses e etnia, são raros os casos em chineses e africanos. africanos.

Page 5: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Tipos de HemofiliaTipos de Hemofilia Hemofilia AHemofilia A

É conhecida também como hemofilia clássica e se É conhecida também como hemofilia clássica e se caracteriza pela ausência do caracteriza pela ausência do fator VIIIfator VIII da coagulação ou globulina da coagulação ou globulina anti-hemofílica.anti-hemofílica.

Hemofilia BHemofilia B

É também conhecida como doença do Christmas e se É também conhecida como doença do Christmas e se caracteriza pela ausência do fator hemofílico B ou caracteriza pela ausência do fator hemofílico B ou fator IX.fator IX.

Hemofilia CHemofilia C

Este tipo de hemofilia é determinado por gene autosômico Este tipo de hemofilia é determinado por gene autosômico dominante não relacionado com o sexo e caracteriza-se pela dominante não relacionado com o sexo e caracteriza-se pela ausência de um fator denominado PTA ou ausência de um fator denominado PTA ou fator XIfator XI..

Page 6: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Hemofilia AHemofilia A O gene do fator VIII foi mapeado no braço longo distal do O gene do fator VIII foi mapeado no braço longo distal do

cromossomo X .cromossomo X .

Pacientes com mutações non-sense normalmente desenvolvem Pacientes com mutações non-sense normalmente desenvolvem hemofilia severa, enquanto aqueles com mutações missense hemofilia severa, enquanto aqueles com mutações missense normalmente possuem uma doença relativamente branda. Isso é normalmente possuem uma doença relativamente branda. Isso é esperado, porque mutações non-sense produzem uma proteína esperado, porque mutações non-sense produzem uma proteína truncada, enquanto mutações missense produzem a substituição de truncada, enquanto mutações missense produzem a substituição de um único aminoácido sem um efeito dominante negativo.um único aminoácido sem um efeito dominante negativo.

Cerca de 45% dos casos severos de hemofilia A são causados por Cerca de 45% dos casos severos de hemofilia A são causados por uma inversão cromossômica que quebra o gene do fator VIII. uma inversão cromossômica que quebra o gene do fator VIII. Outros 5% de pacientes possuem deleções, as quais normalmente Outros 5% de pacientes possuem deleções, as quais normalmente levam à doença relativamente severa. levam à doença relativamente severa.

Page 7: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

SintomasSintomas

Page 8: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

SintomasSintomas Hematomas Hematomas

Hemartroses (sangramento nas articulações) – Principalmente nas Hemartroses (sangramento nas articulações) – Principalmente nas articulações de tornozelos, joelhos, quadris e cotovelos.articulações de tornozelos, joelhos, quadris e cotovelos.

Sangramentos intracranianos Sangramentos intracranianos

ATENÇÃO: A atividade plaquetária é normal em hemofílicos, de ATENÇÃO: A atividade plaquetária é normal em hemofílicos, de modo que lacerações e abrasões secundárias normalmente modo que lacerações e abrasões secundárias normalmente

não levam a um sangramento excessivo.não levam a um sangramento excessivo.

Page 9: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Diagnóstico Clínico Diagnóstico Clínico Pacientes que apresentem história de Pacientes que apresentem história de

hematomas após mínimos traumatismoshematomas após mínimos traumatismos

Sangramentos espontâneos, Sangramentos espontâneos, principalmente em articulações e tecidos principalmente em articulações e tecidos molesmoles

Sangramento excessivo após trauma ou Sangramento excessivo após trauma ou cirurgiacirurgia

Page 10: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico LaboratorialTempo de tromboplastina parcial ativada Tempo de tromboplastina parcial ativada

(TTPA)(TTPA)

Tempo de protrombina (TP) Tempo de protrombina (TP)

Tempo de coagulaçãoTempo de coagulação

Dosagem de fator VIII Dosagem de fator VIII

Page 11: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

TRATAMENTOTRATAMENTO Não há cura para a hemofiliaNão há cura para a hemofilia Injeções regulares dos fatores de coagulação Injeções regulares dos fatores de coagulação

deficientes para controle da doença.deficientes para controle da doença.

Aspirina, heparina, varfarina e determinados Aspirina, heparina, varfarina e determinados analgésicos, antiinflamatórios não analgésicos, antiinflamatórios não hormonais pois podem agravar os problemas de hormonais pois podem agravar os problemas de sangramento. sangramento.

Page 12: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Cuidados a serem tomados:Cuidados a serem tomados: Proteger de traumatismos;Proteger de traumatismos; Imobilizar as articulações em casos de hemorragias articulares;Imobilizar as articulações em casos de hemorragias articulares;

Observar e anotar episódios hemorrágicos; Observar e anotar episódios hemorrágicos;

Adotar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens Adotar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens intestinais, aplicação de calor; intestinais, aplicação de calor;

Auxiliar na higiene oral, atentando para não machucar a gengiva e a Auxiliar na higiene oral, atentando para não machucar a gengiva e a mucosa oral; mucosa oral;

Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá conter: Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá conter: grupo sangüíneo, fator Rh, pessoa a ser avisada em caso de urgência, grupo sangüíneo, fator Rh, pessoa a ser avisada em caso de urgência, nome do médico e endereço do hospital em que faz tratamento.nome do médico e endereço do hospital em que faz tratamento.

Page 13: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Aconselhamento GenéticoAconselhamento Genético Caráter da doença: recessivo ligado ao XCaráter da doença: recessivo ligado ao X

Page 14: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA Genética II JOSE SOARES PIRES NETO Grupo 6

Como a doença está ligada a um cromossomo sexual, quando ocorre Como a doença está ligada a um cromossomo sexual, quando ocorre homozigose recessiva, manifesta-se hemofilia em mulheres. Já nos homozigose recessiva, manifesta-se hemofilia em mulheres. Já nos homens, a doença se manifesta com apenas 1 alelo.homens, a doença se manifesta com apenas 1 alelo.

SexoSexo Genótipo - FenótipoGenótipo - FenótipoMasculinoMasculino XXHHY → homem normalY → homem normal

XXhhY → homem hemofílicoY → homem hemofílico          FemininoFeminino XXHHXXHH → mulher normal → mulher normal

XXHHXXhh → mulher normal portadora → mulher normal portadora XXhhXXhh → mulher hemofílica → mulher hemofílica

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofiliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofiliahttp://www.tuasaude.com/tratamento-para-http://www.tuasaude.com/tratamento-para-

hemofilia/hemofilia/