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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA QUIMICA FACULDADE DE TECNOLOGIA Manaus – Amazonas 2012

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FACULDADE DE TECNOLOGIA

Manaus – Amazonas

2012

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1

Administração Superior

Márcia Perales Mendes Silva Reitora

Hedinaldo Narciso Lima

Vice-Reitor

Rosana Cristina Pereira Parente Pró-Reitora de Ensino de Graduação

Francisco Adilson dos Santos Hara Pró-Reitor Adjunto de Ensino de Graduação

Selma Suely Baçal de Oliveira Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Luiz Frederico Mendes dos Reis Arruda Pró-Reitor de Extensão e Interiorização

Valdelário Farias Cordeiro Pró-Reitor de Administração

Francisco Benedito Gaspar de Melo Pró-Reitor para Assuntos Comunitários

Cícero Augusto Mota Cavalcante Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Maria do Perpétuo Socorro Chaves Pró-Reitora de Inovação Tecnológica

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Administração da Faculdade de Tecnologia

José de Castro Correia Diretor da Faculdade de Tecnologia

Prof Franz Berbert Coordenador do Curso

Apoio Pedagógico

Departamento de Apoio ao Ensino/ DAE/PROEG

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SUMÁRIO

Apresentação ______________________________________________________________ 5

1. MARCO REFERENCIAL __________________________________________________ 8

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA QUIMICA ______________ 8

1.1.1 Diagnóstico da área na Região Amazônica Ocidental _________________________ 8

1.1.2 Formação de pessoal e mercado de trabalho ________________________________ 8

1.1.3 Campos de atuação profissional __________________________________________ 9

1.1.4 Regulamento e registro da profissão _____________________________________ 10

1.1.5 Perfil do profissional a ser formado ______________________________________ 11

1.1.6 Competências e habilidades ____________________________________________ 12

1.1.7 Objetivos do Curso ___________________________________________________ 13

1.2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO _________________________ 13

1.2.1 Titulação acadêmica __________________________________________________ 13

1.2.2 Modalidades ________________________________________________________ 13

1.2.3 Número de vagas oferecidas ___________________________________________ 13

1.2.3.1 Processos Seletivos Regulares ________________________________________ 14

1.2.3.2 Outras Formas de Acesso ____________________________________________ 14

1.2.4 Turno _____________________________________________________________ 16

1.2.5 Local de Funcionamento ______________________________________________ 16

1.2.6 Reconhecimento do Curso _____________________________________________ 16

1.3. ESTRUTURA CURRICULAR __________________________________________ 17

1.3.1 Desdobramento Curricular dos Eixos Estruturantes _________________________ 17 1.3.1.1 Núcleo de Conteúdos Básicos _______________________________________ 17 1.3.1.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes ______________________________ 18 1.3.1.3 Núcleo de Conteúdos Específicos ____________________________________ 20 1.3.1.4 Componentes Curriculares __________________________________________ 20 1.3.1.6 Carga Horária Total do Curso _______________________________________ 21

1.3.2 Atividades Complementares ___________________________________________ 22

1.3.3 Estágio Supervisionado _______________________________________________ 22

1.3.4 Trabalho de Conclusão de Curso ________________________________________ 22

1.3.5. Estrutura Curricular-Periodização _______________________________________ 23

a. Componentes Curriculares Obrigatórios: ____________________________________ 23

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1.3.6 Ementário das Disciplinas _____________________________________________ 25

1.4 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA _________________________________________ 91

1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM _______ 92

1.5.1 Avaliação do Projeto Pedagógico _______________________________________ 94

1.5.2 Avaliação de Cada Disciplina __________________________________________ 94

1.5.2.1 Avaliação da Matriz Curricular ________________________________________ 95

1.5.3 Avaliação Global ____________________________________________________ 95

2 INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE _________________________________________ 95

2.1 ESPAÇO FÍSICO E SERVIÇOS _______________________________________ 95 2.1.1 Salas de aula ______________________________________________________ 95 2.1.2 Laboratórios ______________________________________________________ 96 2.1.3 Salas para Docentes ________________________________________________ 96 2.1.4 Salas para Reuniões ________________________________________________ 96 2.1.5 Anfiteatros _______________________________________________________ 96 2.1.6 Restaurante e cantina _______________________________________________ 96 2.1.7 Serviços de reprografia ______________________________________________ 96 2.1.8 Área de convivência ________________________________________________ 96 2.1.9 Estacionamento ____________________________________________________ 97 2.1.10 Transporte Coletivo _______________________________________________ 97 2.1.11 Posto bancário ____________________________________________________ 97

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO _______________________ 98

3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE __________________________________ 99

ANEXOS _______________________________________________________________ 101

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Apresentação

A Universidade Federal do Amazonas – UFAM é uma instituição de ensino superior

que tem como missão “cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do

ensino, pesquisa e da extensão, contribuindo para a formação de cidadãos e o

desenvolvimento da Amazônia”. Em toda sua história as atividades desenvolvidas por tais

meios, pela UFAM, tiveram como principais objetivos consolidar e ampliar sua presença na

formação de recursos humanos qualificados para a Região da Amazônia Ocidental,

notadamente por meio da oferta de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto

sensu nas diversas áreas do conhecimento.

A origem da UFAM remonta a 17 de janeiro de 1909, quando foi criada a Escola

Universitária Livre de Manáos, mais tarde (em 1913) denominada Universidade de Manáos, a

primeira universidade brasileira. Entre as finalidades da Escola Universitária Livre de Manáos

estava a de ensinar matérias que compunham o Curso de Engenharia Civil, Agrimensura e

Agronomia, dentre outras.

Informação dada, ainda pela mesma fonte, diz que em 15 de março de 1910 foram

oficialmente instalados os cursos que compunham suas cinco primeiras unidades acadêmicas:

Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências e

Letras, Faculdade Militar e Faculdade de Engenharia. Esta última, com seu Curso de

Engenharia Civil, Agrimensura e Agronomia, à época teve como Diretor Arthur Cezar

Moreira de Araújo, e como Vice-Diretor Manoel do Nascimento Pereira de Araújo.

As aulas, inicialmente, foram ministradas nas dependências do Grupo Escolar

Saldanha Marinho localizado na esquina das ruas Saldanha Marinho e Costa Azevedo, na

região denominada Centro de Manaus. Ali as aulas continuaram até 1913, quando a Escola

Universitária Livre de Manáos passou a denominar-se Universidade de Manáos, com

localização no prédio onde funcionava a Repartição de Obras Públicas (Figura 2), na rua

Joaquim Nabuco, também na região conhecida como Centro de Manaus.

Nos anos de 1910 e 1911 registram-se sete discentes em Engenharia em cada ano,

sendo, respectivamente, cinco matriculados e dois ouvintes no primeiro ano, e seis

matriculados e um ouvinte naquele segundo ano. No ano de 1914, por sua vez, registros dão

conta que Francisco Lopes Braga era o Diretor da Faculdade de Engenharia. Entraves locais e

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nacionais, os mais diversos, acrescidos pelo declínio econômico do ciclo da borracha nativa

da Amazônia, decorrentes de plantações gomíferas incentivadas pelos ingleses em países

asiáticos, refletiram na Universidade de Manáos, levando-a a sua extinção em 1926.

Não obstante, naquele momento apenas três de seus estabelecimentos permaneceram

como unidades acadêmicas isoladas: A Escola Agronômica de Manaus (antiga Faculdade de

Engenharia), extinta em 1943; a Faculdade de Farmácia e Odontologia (antiga Faculdade de

Medicina), extinta em 1944; e a Faculdade de Direito (antiga Faculdade de Ciências Jurídicas

e Sociais). (BRITO, 2004).

A Zona Franca de Manaus, criada em 6 de junho de 1958, sinalizou um novo ciclo

para o desenvolvimento da Região Amazônica, inclusive com a necessidade de pessoal com

qualificação em nível superior, para atender as necessidades de trabalho. Assim, em 12 de

junho de 1962, foi criada a Universidade do Amazonas - UA, tendo na sua composição, além

de outros, os seguintes estabelecimentos de ensino superior: a Faculdade de Engenharia; e a

Faculdade de Direito do Amazonas, a única remanescente da Universidade de Manáos quando

ocorreu a declínio do ciclo da borracha. A Faculdade de Engenharia funcionou entre os anos

de 1966 a 1970 em edifício localizado na esquina nas ruas Ferreira Pena e Ramos Ferreira, em

posição oposta à Praça da Saudade.

No ano inicial da década de 1970, a UA reformulou seu Estatuto e tal reformulação foi

aprovada tanto pelo Conselho Federal de Educação quanto pela Presidência da República.

Nessa reformulação a Faculdade de Engenharia passa a ser denominada Faculdade de

Tecnologia - FT, tendo funcionado no atual prédio da Escola Estadual Eunice Serrano T. de

Souza, situado na Rua Monsenhor Coutinho esquina com av. Epaminondas, entre os anos de

1971 a 1976. Nesse período. A partir do ano de 1977 a FT passou a funcionar no Bloco H do

Mini-Campus Universitário da UA. Em 14 de dezembro de 1988 sua sede foi transferida,

definitivamente, para as atuais instalações no Campus Universitário da UA, que por sua vez,

desde 20 de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas -

UFAM.

Ao longo de sua existência, a Faculdade de Tecnologia teve como diretores os

engenheiros Ernani Villar Parente da Camara, Nelson Ribeiro Porto, Villar Fiuza da Camara,

Elias Abdalla Aucar, Raimundo Lopes Filho, Ruy Fernando Ribeiro da Fonseca, Vilar Fiuza

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da Camara Júnior, Varcily Queiroz Barroso, Hélvio Neves Guerra, Jorge de Andrade Filho,

Atlas Augusto Bacellar, Moysés Assayag e Waltair Vieira Machado, além de outros

professores que ocuparam interinamente a função.

Desde dezembro de 1970 até agosto de 2010, a FT formou 1.356 (um mil, trezentos e

cinqüenta e seis) profissionais de Engenharia, dos quais 51 (cinquenta e um) tornaram-se

membros do corpo docente da UFAM.

Atendendo ao Plano de Desenvolvimento da Educação (Reuni) o curso de Engenharia

Química da UFAM foi criado pela Resolução nº044/2009 CEG/CONSEPE.

O Reuni foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, e é uma das ações

que integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

A expansão da educação superior conta com o Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tem como principal

objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.

Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o

crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais

promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior.

Os efeitos da iniciativa podem ser percebidos pelos expressivos números da expansão,

iniciada em 2003 e com previsão de conclusão até 2012.

As ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a

ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à

evasão, entre outras metas que têm o propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.

Buscando promover o desenvolvimento da Região Amazônica, respeitando suas

diversidades culturais, sociais, ecológicas, compatibilizando viabilidade econômica, justiça

social e sustentabilidade ambiental, a UFAM, atendendo o projeto de expansão Reuni,

viabilizou a criação de novos cursos, entre eles o curso de Engenharia Química.

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1. MARCO REFERENCIAL

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA QUIMICA

1.1.1 Diagnóstico da área na Região Amazônica Ocidental

Manaus conta com o parque industrial mais desenvolvido do norte do país, o qual tem

resistido a todas as crises político-financeiras que o país vem atravessando desde sua

fundação. Com a criação da Zona Franca de Manaus, criou-se também a necessidade de mão-

de-obra qualificada nos mais variados setores de atividades.

A UFAM, em seu projeto de expansão, viabilizou a instalação do curso de graduação

em Engenharia Química, buscando promover o desenvolvimento da Região Amazônica,

respeitando suas diversidades culturais, sociais, ecológicas, compatibilizando viabilidade

econômica, justiça social e sustentabilidade ambiental.

Sendo a FT a pioneira de todo Estado do Amazonas, faz-se mister que este Curso seja

atualizado e competitivo, atendendo as necessidades do mercado local que, por ser

diversificado, requer um técnico generalista com sólida formação básica, fazendo com que as

empresas do Amazonas não tenham a necessidade de trazer profissionais de outros estados e

sim utilizar profissionais da região.

1.1.2 Formação de pessoal e mercado de trabalho

O curso de Engenharia Química na UFAM deve ser concebido consoante as Diretrizes

Curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação através da Resolução CNE/CES 11,

de 11 de Março de 2002. Essa concepção deve assegurar aos seus estudantes oportunidades

para uma sólida formação humana, ética, política, econômica, social, ambiental, cultural e

tecnológica. Uma formação assim tão ampla tem o potencial de lhes capacitar a adquirir e

desenvolver novas tecnologias, empregando seus conhecimentos em uma atuação profissional

ao mesmo tempo crítica e criativa para a definição e solução de diversas demandas sociais.

O desafio que se impõe à proposta ora apresentada é assegurar que a formação

acadêmica resulte em um profissional de Engenharia Química com o perfil esperado. Para

isso, cada estudante deve dispor das mesmas condições e oportunidades para adquirir as

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habilidades e competências necessárias ao pleno exercício de suas atividades profissionais no

contexto de desenvolvimento anteriormente descrito.

As atividades do profissional de Engenharia Química têm grande potencial para

contribuir com a melhora dos índices sociais e econômicos observados em nosso país. Por

essa razão, a formação acadêmica desse profissional deve se constituir em um processo com

características mais formativas que informativas, no sentido de consolidar em cada estudante

uma postura pessoal e profissional que o incentive ao exercício responsável de sua capacidade

criativa, expressa por meio de atitudes conscientes e críticas acerca de questões de ordem

técnica, científica, acadêmica, econômica, política, social ou ambiental.

1.1.3 Campos de atuação profissional

O campo de atuação do Engenheiro Químico é amplo e diversificado, dependendo da

área específica de atuação do profissional. Dentre as atividades sob sua responsabilidade

pode-se citar:

• Controle de Qualidade em Indústrias Químicas, Agroquímicas, Petroquímicas, de

Processamento de Alimentos, etc, envolvendo Análises químicas, físico-químicas e

microbiológicas, incluindo o Controle de Qualidade na área ambiental (ISO 14000);

• Projeto e operação de Estações de Tratamento de Água para finalidades domésticas, de

lazer e industrial (água de processo, caldeiras, sistemas de ar condicionado, etc.), etc.;

• Proteção do meio-ambiente (projeto e operação de estações de tratamento de efluentes

industriais, esgoto doméstico, resíduos sólidos, remoção de material particulado do ar,

estudo de impacto ambiental, recuperação de dejetos - reciclagem, etc.);

• Instrumentação e Controle Automático de Processos Químicos e Correlatos;

• Engenheiro de Processos (responsável pela operação e otimização do processo,

implantação de normas de segurança, geração de vapor e ar comprimido, etc.) em

indústrias de: Cerâmica, Cimento e Vidro; Fermentação (álcool, cerveja, lácteos, etc.);

Perfumes, aromatizantes e aditivos alimentares; Sabões e Detergentes; Açúcar e do

Amido; Fertilizantes; Nucleares; Tintas; Alimentos; Agroquímicas; Polpa de celulose

e Papel; Plásticos; Farmacêutica; Processamento e Refino do Petróleo; Petroquímica

incluindo gás natural e carvão; Bebidas; etc.

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• Avaliação econômico-financeira de projetos, gerenciamento industrial, etc.;

• Ensino em cursos técnicos e universidades;

• Pesquisador em centros de pesquisa públicos ou privados.

1.1.4 Regulamento e registro da profissão

Os profissionais da Engenharia Química podem ser inseridos no Sistema

CONFEA/CREA e/ou no sistema CRQ.

No Sistema, cuja Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, regulamenta o

exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e

Agronomia em nível superior e em nível médio. Esta resolução também dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais para efeito de fiscalização do exercício

profissional.

Para o exercício da profissão são necessários o diploma em curso de graduação

reconhecido, devidamente registrado no Ministério da Educação, e o título profissional de

engenheiro químico junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia –

CREA do Estado onde o profissional pretende atuar. Esta autarquia designará as habilitações

a que fizer jus o diplomado, de acordo com o seu histórico escolar.

No sistema, os engenheiros químicos, assim como outros profissionais graduados em

cursos de engenharia da área da química, podem ser registrados nos Conselhos Regionais de

Química para o exercício de atividades que envolvam conhecimentos de química, sendo que

entre as quais acha-se a engenharia química.

Quando da regulamentação da profissão de químico no sistema CRQ, que ocorreu com

do Decreto-Lei nº 5.452, de 01/05/43 - C.L.T. (Consolidação das Leis do Trabalho), o

engenheiro químico ficou, mais uma vez, evidenciado como profissional da química. Os

artigos 325, 326 e 334 estabeleceram que a engenharia química está compreendida entre as

atividades da profissão de químico.

Os engenheiros químicos são considerados profissionais da química que têm

representação garantida na composição do Conselho Federal de Química e, também, dos

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Conselhos Regionais, conforme estabelecem os artigos 4º, 5º e 12 da Lei nº 2.800, de

18/06/56.

1.1.5 Perfil do profissional a ser formado

O profissional egresso do Curso deve aplicar sua formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos

políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, aplicando abordagens éticas e

humanísticas em atendimento às demandas da sociedade.

Para tanto o egresso do Curso deve possuir:

• Formação generalista em detrimento do estudo de processos específicos, pois poderão

atuar nas mais diversas áreas da indústria química.

• Sólida formação em ciências básicas e de engenharia, considerando que a evolução

tecnológica se processa com muita rapidez, porém fundamentada em princípios

básicos.

• Curiosidade e disposição para pesquisa, criação, gestão e contínuo aprendizado para se

desenvolver nas áreas de pesquisas científicas voltada para o desenvolvimento da

região.

• Cidadão dotado de atitudes críticas com capacidade de avaliação, julgamento e

iniciativa contribuindo para o desenvolvimento da região

Além dos itens citados anteriormente o egresso ainda deve ter o domínio pleno nos

eixos temáticos propostos pelo curso, que tem sua base em:

1 – Fenômenos de Transporte, envolvendo os conhecimentos de transmissão de momento,

calor e massa.

2 – Operações Unitárias, abrangendo desde o projeto e dimensionamento de equipamentos de

processo até a sua execução.

3 – Processos orgânicos e inorgânicos, exigindo o domínio das principais rotas de produção

da indústria química, bem como controle e otimização de plantas indústrias.

Juntamente com os conhecimentos tecnológicos busca-se a formação de um profissional

íntegro e ético em suas ações junto à sociedade.

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1.1.6 Competências e habilidades

Segundo a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 os cursos de Graduação

em Engenharia têm como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com

formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver

novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,

com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Conforme esta mesma resolução a formação do engenheiro tem por objetivo dotar o

profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

Engenharia;

• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

• Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

• Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

• Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

• Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

• Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

• Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

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1.1.7 Objetivos do Curso

Geral

Formar engenheiros químicos generalistas, humanistas, críticos e reflexivos,

capacitados a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

Especifico

• Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa Individual e

coletiva, assim como as atividades de Estágios, Extensão, Monitoria e Iniciação

Científica;

• Estimular a prática de estudo independente, visando uma progressiva autonomia

profissional e intelectual do aluno;

• Encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos;

• Adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência

profissional.

1.2 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO

1.2.1 Titulação acadêmica

O título acadêmico outorgado aos concluintes do Curso de Engenharia Química é o de

Bacharel em Engenharia Química.

1.2.2 Modalidades O Curso de Engenharia Quimica é oferecido na modalidade de bacharelado.

1.2.3 Número de vagas oferecidas

O número de vagas oferecidas anualmente para o Curso de Engenharia Química é 50

(cinquenta) divididas nos processos seletivos regulares descritos a seguir. Existem ainda

outras formas de acesso ao curso que, no entanto, não geram vagas.

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1.2.3.1 Processos Seletivos Regulares

A. SISU

Para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado pelos concluintes e

egressos do Ensino Médio, o curso oferece 25 vagas.

B. PSC

Para o Processo Seletivo Contínuo (PSC), realizado ao longo do Ensino Médio, o

curso oferece 25 vagas.

1.2.3.2 Outras Formas de Acesso

A. Transferência ex officio

É a transferência definida na Lei nº 9.536, de 11/12/1997 que regulamenta o Art. 49 da

Lei nº 9.394, de 20/12/1996 (nova LDB), Portaria Ministerial nº 975/92, de 25/06/1992 e

resolução nº 12, de 02/07/1994 do Conselho Federal de Educação.

Esta transferência independe da existência da vaga e época, atingindo o servidor

público federal da administração direta ou indireta, autárquica, fundacional, ou membro das

forças armadas, regidos pela lei nº 8.112, de 11/12/1990, inclusive seus dependentes, quando

requerido em razão de comprovada remoção ou transferência ex officio. Essa transferência

deverá implicar a mudança de residência para o município onde se situe a instituição

recebedora ou para localidade próxima a esta, observadas as normas estabelecidas pelo CFE.

A comprovação dessa transferência ou "remoção de ofício" será o exemplar do Diário Oficial

da União ou Boletim de Serviço adotado como divulgação oficial daquele ato administrativo.

São, portanto, necessários os seguintes documentos para instrução do processo na Pró-

Reitoria de Ensino de Graduação:

• Histórico Escolar com Ato Oficial de Autorização ou Reconhecimento do Curso

(original, autenticado pela IES de origem);

• Declaração de Regularidade do aluno na IES de origem (original, autenticada pela IES

de origem);

• Declaração constando ano e semestre da realização do vestibular, com o número de

vagas oferecidas para o curso e a classificação;

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• Exemplar do Diário Oficial da União, ou Boletim de Serviço, em que foi publicado o

ato de transferência de servidor federal ou membro das Forças Armadas (cópia

autenticada);

• Declaração de que assumiu suas funções em Manaus por motivo da transferência ex

officio, firmada pelo dirigente do órgão onde está lotado (documento original).

E mais, para dependentes:

• Cônjuge: Certidão de Casamento (cópia autenticada);

• Filhos até 24 anos de idade: Certidão de nascimento (cópia autenticada);

• Outros dependentes:

a) Carteira de Identidade (cópia);

b) Autorização judicial relativa à guarda do menor.

B. Processo Seletivo Extra-Macro

a) Transferência Facultativa

A Transferência Facultativa é a forma de ingresso do discente oriundo de outras

Instituições de Ensino Superior, no decorrer do curso. O curso de origem deve estar

reconhecido pelo MEC, ser idêntico ou equivalente ao da UFAM, e o discente deverá ter

concluído o mínimo de créditos exigidos em Edital. A Transferência Facultativa se dá

periodicamente (semestralmente), havendo vaga, e deve ser solicitada dentro dos prazos

fixados no Calendário Acadêmico. O Edital fixará as vagas disponíveis em cada curso.

b) Reopção de Curso

É o processo de transferência do estudante da UFAM de um curso para outro, dentro

da mesma área de conhecimento, segundo os critérios estabelecidos em Resolução e Edital.

Essa modalidade de transferência só é permitida a alunos que ingressam na UFAM via

processo seletivo regular ou a estudante-convênio que tenha autorização de seu país de origem

para solicitar troca de curso.

c) Portador de Diploma de Nível Superior

É a forma de ingresso fora dos processos seletivos regulares, havendo vagas, caso em

que o portador de Diploma de Curso Superior poderá candidatar-se a outro curso da mesma

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área de estudos de sua graduação. Os critérios para seleção dos candidatos são estabelecidos

em Resolução e Edital.

d) Plenificação

É a forma de ingresso em cursos de complementação de estudos destinados aos

candidatos graduados em licenciatura curta que queiram plenificar sua graduação. Na

plenificação, os discentes cursarão carga horária complementar definida pelo projeto

pedagógico de cada curso, que, somada à carga horária cursada na licenciatura curta,

integralizará a carga horária mínima de horas de aula determinada pelo MEC.

C. Aluno-Convênio

Denomina-se Aluno-Convênio o discente beneficiado por acordo cultural existente

entre o Brasil e o país de origem do estudante, firmado pelo Ministério das Relações

Exteriores. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, conjuntamente com as Coordenações de

Curso, fixa as vagas anuais para essa forma de ingresso.

1.2.4 Turno O curso de Engenharia Química é vespertino/noturno. Atualmente, tem

preferencialmente no turno noturno suas maiores turmas para facilitar o ingresso dos alunos

em estágios.

1.2.5 Local de Funcionamento

O Curso de Engenharia Química funciona nas dependências da Faculdade de

Tecnologia, situada no setor norte do Campus Universitário, na Av. General Rodrigo Octávio

Jordão Ramos, 3000.

1.2.6 Reconhecimento do Curso

O Curso de Engenharia Química da UFAM esta em processo de reconhecimento.

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1.3. ESTRUTURA CURRICULAR

A carga horária total do curso de Engenharia Química é de 3.930 horas. Sua

integralização se fará obrigatóriamente em 5 anos letivos, de conformidade com a Resolução

CNE 2, de 18 de junho de 2007.

A matriz curricular do Curso de Engenharia Química está organizada do seguinte modo:

1. Disciplinas do Núcleo de Conteúdo Básico: 1.620 horas, representando 39% das

disciplinas do curso;

2. Disciplinas do Núcleo Profissionalizante: 780 horas, representando 19% das

disciplinas do curso;

3. Disciplinas do Núcleo Específico: 1.110 horas, representando 30% das disciplinas do

curso; e

4. Componentes Curriculares: com um total de 90 horas, correspondente a 8% das

disciplinas do curso.

As disciplinas do curso se classificam em:

• Disiciplinas obrigatórias: são aquelas que correspondem ao desdobramento dos eixos

estruturantes, estabelecido na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002

(Diretrizes Curriculares).

• Disciplinas optativas: são aquelas que pretendem o aprofundamento dos tópicos das

disciplinas de conteúdo profissionalizante. No presente projeto pedagógico não está

prevista qualquer carga horária de disciplinas optativas para a integralização dos

créditos.

1.3.1 Desdobramento Curricular dos Eixos Estruturantes

1.3.1.1 Núcleo de Conteúdos Básicos

NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

1. Metodologia Científica e Tecnológica

Ciência da Informação 4.4.0 60

2. Comunicação e Expressão Inglês Instrumental I 4.4.0 60 3. Informática Introdução à Programação de

Computadores 3.2.1 60

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4. Expressão Gráfica Desenho Básico 4.4.0 60 5. Matemática Cálculo I 6.6.0 90

Cálculo II 6.6.0 90 Probabilidade e Estatística 4.4.0 60

6. Física Física Geral e Experimental A 5.4.1 90 Física Geral e Experimental B 5.4.1 90 Mecânica I 6.6.0 90 Laboratório de Cinética 2.0.2 60

7. Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte I 4.4.0 60 Fenômenos de Transporte II 4.4.0 60 Fenômenos de Transporte III 4.4.0 60 Laboratório de Fenômenos de Transportes

2.0.2 60

8. Ciência e Tecnologia dos Materiais

Ciência dos Materiais I 4.4.0 60

10. Eletricidade Aplicada Eletricidade Geral 4.4.0 60 Laboratório de Eletricidade Geral 1.0.1 30

11. Química Química Geral I 4.4.0 60 Química Geral Experimental 2.0.2 60 Química Inorgânica I 4.4.0 60

12. Administração Introdução à Administração 4.4.0 60 13. Economia Engenharia Econômica 4.4.0 60 14. Ciências do Ambiente Gestão Ambiental 4.4.0 60 15. Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania Sociologia do Trabalho e Ética 4.4.0 60

Total 98 1620

1.3.1.2 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes

NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

1. Ergonomia e Segurança do Trabalho

Engenharia de Segurança 3.2.1 60

2. Físico-Química Físico-Química I 4.4.0 60 Físico-Química Experimental 2.0.2 60

3. Matemática Discreta Álgebra Linear I 4.4.0 60 Álgebra Linear II 4.4.0 60

4. Métodos Numéricos

Equações Diferenciais Ordinárias 4.4.0 60 Cálculo Numérico 4.4.0 60

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5. Qualidade Gestão da Qualidade 4.4.0 60 Laboratório de Controle de Qualidade 2.0.2 60

6. Instrumento Metrologia e Instrumentação 4.4.0 60 7. Química Analítica Química Analítica Fundamental 4.4.0 60

Química Analítica Experimental 2.0.2 60 8. Termodinâmica Aplicada Termodinâmica 4.4.0 60

Total 45 780

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1.3.1.3 Núcleo de Conteúdos Específicos

NÚCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

1. Química Orgânica Química Orgânica I 4.4.0 60 Química Orgânica II 4.4.0 60 Química Orgânica Experimental I 2.0.2 60

2. Modelagem, Análise e Simulação de Sistema

Controle e Simulação de Processos 4.4.0 60 Laboratório de Automação e Controle de Processos

2.0.2 60

3. Operações Unitárias Operações Unitárias I 4.4.0 60 Operações Unitárias II 4.4.0 60 Operações Unitárias III 4.4.0 60 Laboratório de Operações Unitárias 2.0.2 60 Laboratório de Processos 2.0.2 60

4. Reatores Químicos e Bioquímicos

Cinética e Reatores I 4.4.0 60 Cinética e Reatores II 4.4.0 60

5. Processos de Fabricação Planejamento e Projetos 4.4.0 60 6. Processos Químicos e

Bioquímicos Introdução à Engenharia Química 2.2.0 30 Princípios dos Processos Químicos 4.4.0 60 Processos Químicos Orgânicos 4.4.0 60 Processos Químicos Inorgânicos 4.4.0 60 Engenharia Bioquímica 4.4.0 60

Caracterização e Tratamento de Resíduos 4.4.0 60 Total 66 1.110

1.3.1.4 Componentes Curriculares

COMPONENTES CURRICULARES

EIXOS ESTRUTURANTES Disciplina ou Atividade CR CH

1. Estágio Supervisionado Estágio Supervisionado 6.0.6 180 2. Trabalho de Conclusão de

Curso Trabalho de Conclusão de Curso 2.2.0 30

3. Atividades Complementares - – 90 4. Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes - ENADE

Ver Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 (*)

– –

Total 8 210

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(*) "Art. 5º A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de

graduação será realizada mediante aplicação do Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes – ENADE.

§ 5º O ENADE é componente curricular obrigatório dos cursos de

graduação, sendo inscrita no histórico escolar do estudante somente a sua

situação regular com relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva

participação ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da

Educação, na forma estabelecida em regulamento."

Disciplinas Optativas

1.3.1.6 Carga Horária Total do Curso

RESUMO EIXOS ESTRUTURANTES CH

Núcleo de Conteúdos Básicos 1.620 Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 780 Núcleo de Conteúdos Específicos 1.110 Componentes Curriculares 210 Atividades Complementares 90 Total para as Disciplinas Obrigatórias 3.720 Núcleo Complementar Optativo 120

Sigla Disciplinas CR CH

IHP123 Língua Brasileira de Sinais B 4.4.0 60 FTH065 Engenharia Ambiental 4.4.0 60 IEQ659 Reciclagem 2.2.0 30 IEQ657 Corrosão 3.2.1 60 IEQ655 Fitoquímica Experimental 2.0.2 60 IEQ372 Determinação de Estruturas de Compostos

Orgânicos 3.2.1 60

IEQ654 Combustíveis Fósseis e Biocombustíveis 3.2.1 60

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1.3.2 Atividades Complementares

As Atividades Complementares são mecanismos de aproveitamento de saberes

adquiridos pelo discente ao longo do curso conforme o estabelecido pela Resolução

CEG/CONSEPE no 018/2007.

As Atividades Complementares para o curso de Engenharia Química estão

regulamentadas pela Resolução do Colegiado do Curso de Engenharia Química.

1.3.3 Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado para o curso de Engenharia Química está regulamentado

pela Resolução do Colegiado do Curso de Engenharia Química.

1.3.4 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso para o curso de Engenharia Química está

regulamentado pela Resolução do Colegiado do Curso de Engenharia Química.

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1.3.5. Estrutura Curricular-Periodização

a. Componentes Curriculares Obrigatórios:

PER SIGLA DISCIPLINAS PR CR C.H.

IEM012 Álgebra Linear I - 4.4.0 60 IEM011 Cálculo I - 6.6.0 90 FTD067 Desenho Básico - 4.4.0 60 FTQ001 Introdução à Engenharia Química - 2.2.0 30 IEQ614 Química Geral I - 4.4.0 60 FTQ002 Ciência da Informação - 4.4.0 60 IEC037 Introdução à Programação de

Computadores - 3.2.1 60

Subtotal 27 420

IEF101 Física Geral e Experimental A IEM011 5.4.1 90 IEE001 Probabilidade e Estatística IEM011 4.4.0 60 IEM021 Cálculo II IEM011 6.6.0 90 IEQ012 Química Inorgânica I IEQ614 4.4.0 60 IEM022 Álgebra Linear II IEM012 4.4.0 60 IEQ618 Química Geral Experimental IEQ614 2.0.2 60

Subtotal 25 420

IEQ624 Química Orgânica I IEQ614 4.4.0 60 IEF102 Física Geral e Experimental B IEF101 5.4.1 90 IEM141 Equações Diferenciais Ordinárias IEM021 4.4.0 60 FTM100 Ciências dos Materiais I IEQ012 4.4.0 60 IEQ048 Química Analítica Fundamental IEQ614 4.4.0 60 IEC082 Cálculo Numérico IEC037 4.4.0 60

Subtotal 25 390

IEQ627 Química Orgânica II IEQ624 4.4.0 60 IEQ634 Físico-Química I IEQ614 4.4.0 60 FAA011 Introdução à Administração - 4.4.0 60 FTC222 Mecânica I IEM012 6.6.0 90 IEQ633 Química Orgânica Experimental I IEQ624 2.0.2 60 IEQ049 Química Analítica Experimental IEQ048 2.2.0 60 FTE057 Eletricidade Geral - 4.4.0 60

Subtotal 26 450 FTQ021 Fenômenos de Transporte I IEF101 4.4.0 60 FTE058 Laboratório de Eletricidade Geral IEF102 1.0.1 30 FTQ003 Princípios dos Processos Químicos IEM021 4.4.0 60 FTP016 Metrologia e Instrumentação IEF102 4.4.0 60 FTQ026 Termodinâmica IEQ634 4.4.0 60 FTL109 Gestão Ambiental - 4.4.0 60 IEQ363 Físico-Química Experimental IEQ634 2.0.2 60

Subtotal 23 390

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FTQ011 Cinética e Reatores I FTQ003 4.4.0 60 FTQ032 Caracterização e Tratamento de Resíduos IEQ049 4.4.0 60 FTP019 Controle e Simulação de Processos FTP016 4.4.0 60 FTQ022 Fenômenos de Transporte II FTQ021 4.4.0 60 FTQ004 Operações Unitárias I FTQ003 4.4.0 60 FTL336 Engenharia Econômica - 4.4.0 60 IHS026 Sociologia do Trabalho e Ética - 4.4.0 60

Subtotal 28 420

FTQ014 Cinética e Reatores II FTQ011 4.4.0 60 FTQ023 Fenômenos de Transporte III FTQ022 4.4.0 60 FTH041 Engenharia de Segurança - 3.2.1 60 FTP017 Laboratório de Automação e Controle de

Processos FTP019 2.0.2 60

FTQ007 Operações Unitárias II IEQ363 4.4.0 60 FTQ009 Processos Químicos Orgânicos FTQ003 4.4.0 60

Subtotal 21 360

10º

IHE130 Inglês Instrumental I - 4.4.0 60 FTQ034 Engenharia Bioquímica FTQ009 4.4.0 60 FTQ030 Laboratório de Cinética FTQ014 2.0.2 60 FTQ013 Operações Unitárias III FTQ004 4.4.0 60 FTQ031 Laboratório de Fenômenos de Transportes FTQ023 2.0.2 60 FTQ006 Processos Químicos Inorgânicos FTQ003 4.4.0 60

Subtotal 20 360 FTQ019 Estágio Supervisionado FTQ013 6.0.6 180 FTL519 Gestão da Qualidade FAA011 4.4.0 60 FTQ033 Laboratório de Controle da Qualidade - 2.0.2 60 FTQ025 Laboratório de Operações Unitárias FTQ013 2.0.2 60

Subtotal 14 360 FTQ020 Trabalho de Conclusão de Curso FTQ013 2.2.0 30 FTQ029 Laboratório de Processos FTQ013 2.0.2 60 FTQ015 Planejamento e Projeto FTQ003 4.4.0 60

SUBTOTAL - 8 150 Créditos obrigatórios e carga horária - 217 3.720 Créditos optativos e carga horária - 08 120 Total de Créditos - 225 3.840 Atividades Complementares - - 90 Carga Horária Total - 3.930

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1.3.6 Ementário das Disciplinas 1º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEM012 Álgebra Linear I 4.4.0 60 - EMENTA

Vetores. Matrizes. Determinantes. Sistemas de equações lineares. Equações da reta e do plano. Ângulos. Distâncias e intersecções. Cônicas e quádricas.

OBJETIVOS Aplicar a álgebra dos vetores no estudo da Geometria Analítica Plana e Espacial. Classificar as cônicas e as superfícies quádricas. Conceituar espaços euclidianos. Aplicar as propriedades das operações com vetores nos espaços euclidianos no Rn. Relacionar os estudos das matrizes com sistemas de equações lineares e com espaços vetoriais; Usar as técnicas de mudanças de coordenadas.

BIBLIOGRAFIA BOULOS, P. e CAMARGO, I. Geometria analítica: Um Tratamento Vetorial. São Paulo. Mac Graw-Hill. BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; RIBEIRO, V. L. et al. Álgebra Linear. São Paulo. Ed. Harper e Row do Brasil LTDA. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Geometria Analítica.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

REIS, G.L.; SILVA, V.V. Geometria Analítica, 2ª ed., Livros Técnicos e Científicos, 1996.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEM011 Cálculo I 6.6.0 90 - EMENTA

Propriedades básicas dos números reais. Funções. Limite e continuidade. Derivada num ponto. Relação entre derivada e crescimento de uma função. Regra da cadeia. Teorema do valor médio. Pontos críticos de funções. Gráfico de funções. Funções inversas. Integração. Teorema fundamental do cálculo. Integrais impróprias. Técnicas de integração. Fórmula de Taylor. Séries.

OBJETIVOS Derivar funções elementares e funções compostas; resolver problemas de taxa de variação; esboçar gráficos de funções elementares; resolver problemas de máximos e mínimos; integrar funções elementares usando as técnicas usuais de integração; calcular áreas através de integrais.

BIBLIOGRAFIA GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo, vol. 1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. LANG, Serge. Cálculo I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. ÁVILA, Geraldo do S. S. Cálculo I; Diferencial e Integral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTD067 Desenho Básico 4.4.0 60 - EMENTA

Instrumentação, normas e convenções. Construções geométricas fundamentais. Métodos descritivos. Mudanças de planos. Rotação (rebatimento) de planos. Sistemas de projeções e perspectivas axonométricas.

OBJETIVOS

Reconhecer os elementos, geométricos e as convenções gráficas. Fazer uso das coordenadas descritivas. Visualizar elementos em duas e três dimensões, e ser capaz de passar de uma para outra. Visualizar perspectivas.

BIBLIOGRAFIA

GEOMETRIA DESCRITIVA. Galdys Cabral de Melo BORGES, Deli Garcia Olle Barreto, Enio Zago Martins. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA, vol. I e II. Alfredo dos Reis PRINCIPE JÚNIOR. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA, vol. I e II. Virgilio Athayde PINHEIRO.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ001 Introdução à Engenharia Química 2.2.0 30 - EMENTA

Introdução à Engenharia Química: finalidade da disciplina. UFAM/FT. Grade curricular. Origem e história da Engenharia Química. Áreas de atuação do Engenheiro Químico e suas interdisciplinaridades. O Engenheiro e a Comunicação. Relatórios técnicos: elaboração e organização. Pesquisa Bibliográfica: como fazê-la e para quê. Seminários: sua importância e como prepará-los. Alguns conceitos básicos da Engenharia Química. A Indústria de Processos Químicos: dados fundamentais, princípios físicos (operações unitárias), principais conversões químicas (processos unitários), representação de um processo químico (fluxogramas ou flowsheet). Conceitos preliminares sobre modelagem, simulação e otimização. A Questão Ambiental. Criatividade. Legislação e Segurança: órgãos legisladores, regulamentação e ética. Palestras e visitas técnicas direcionadas.

OBJETIVOS Apresentar aos estudantes, recém chegado à Universidade, uma visão sobre o estudo da Engenharia, em particular, da Engenharia Química. Conscientizá-los sobre os procedimentos técnicos, éticos e humanos, relacionados à formação do profissional engenheiro. Discutir sobre as perspectivas futuras da Sociedade e do mercado de trabalho. Conscientizar o estudante da importância de cursar bem o seu curso.

BIBLIOGRAFIA CREMASCO, M. A. Vale a Pena Estudar Engenharia Química. São Paulo: Editora da Unicamp, 1994. HIMMELBLAU, D. Engenharia química: princípios e cálculos. Prentice-Hall do Brasil, 1984. WONGTSCHOWSKI, P. Indústria Química: Riscos e Oportunidades. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 1999. NORMAS DA ABNT - NBR 14724. 2005. RUIZ, J. A. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. São Paulo; Ed. Atlas: 1990. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1990. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. São Paulo-SP: Ed Pioneira: 1997 Sites: 1. Sibi (USP) - Acesso ao banco de dados da USP e outros serviços (http://www.usp.br/sibi) 2. Portal Periódicos da CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br/), O portal da CAPES de informação científica 3. ISI (http://www.isinet.com), Institute for Scientific Information 4. SCIRUS (http://www.scirus.com/srsapp/), science-specific search engine on the Internet 5. ERL - WebSPIRS (http://www.portaldapesquisa.com.br/databases/sites?authtype=ip&cust=cruesp&perfil=usp), Electronic Reference Library, acesso a partir de computadores em Universidades públicas 6. ScienceDirect (http://www.sciencedirect.com/), electronic collection of science, technology and medical full-text and bibliographic information

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7. IBICT (http://www.ibict.br), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 8. Web of Science (http://www.webofscience.com), acesso a partir de computadores em Universidades públicas 9. Dissertation Abstracts (http://wwwlib.umi.com/dissertations/) 10. Library of Congress Online Calalog (http://catalog.loc.gov/)

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ614 Química Geral I 4.4.0 60 - EMENTA

Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas. Fórmulas e Funções da química inorgânica. Equações e estequiometria. Gases. Líquidos e soluções. Sólidos.

OBJETIVOS

Estudar e conhecer conceitos fundamentais da Química, relacionando-os com o cotidiano.

BIBLIOGRAFIA ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química. BROWN, T. L. Le MAY, BURSTEN, B. E., Química – Ciência Central. MAHAN, B. H. Química – Um Curso Universitário. RUSSEL, J. Química Geral, Volumes 1 e 2.

BRADY, J. E. e HUMISTON, G. E. Química Geral.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ002 Ciência da Informação 4.4.0 60 - EMENTA

Introdução ao método científico. Compreensão básica e operacional dos principais tópicos envolvidos na ciência da informação. Interpretação de textos em português e inglês. Pesquisa em periódicos. Desenvolvimento de atividades práticas dentro do contexto da ciência da informação. Redação científica e seminários.

OBJETIVOS Fornecer ferramentas básicas usadas pela metodologia científica, treinar os alunos em interpretação de textos em português e inglês, redação científica e seminários.

BIBLIOGRAFIA MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. Ed. Atlas, São Paulo, 7 ª ed., 2005. NORMAS DA ABNT - NBR 14724. 2005. RUIZ, J. A. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. São Paulo; Ed. Atlas: 1990. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1990. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. São Paulo-SP: Ed Pioneira: 1997 Sites: SIBI (USP) - Acesso ao banco de dados da USP e outros serviços (http://www.usp.br/sibi) PORTAL Periódicos da CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br/), O portal da CAPES de informação científica ISI (http://www.isinet.com), Institute for Scientific Information 4SCIRUS (http://www.scirus.com/srsapp/), science-specific search engine on the Internet ERL - WebSPIRS (http://www.portaldapesquisa.com.br/databases/sites?authtype=ip&cust=cruesp&perfil=usp), Electronic Reference Library, acesso a partir de computadores em Universidades públicas Science Direct (http://www.sciencedirect.com/), electronic collection of science, technology and medical full-text and bibliographic information IBICT (http://www.ibict.br), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia Web of Science (http://www.webofscience.com), acesso a partir de computadores em Universidades públicas Dissertation Abstracts (http://wwwlib.umi.com/dissertations/) Library of Congress Online Calalog (http://catalog.loc.gov/)

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEC037 Introdução à Programação de Computadores 3.2.1 60 - EMENTA

Noções sobre Computadores. Programação Estruturada: desenvolvimento de algoritmos, procedimentos e funções. Implementação de algoritmos usando uma Linguagem de Programação. Estrutura de Dados Básicas: Vetores e Matrizes.

OBJETIVOS Apresentar aos alunos fundamentos sobre desenvolvimentos em algoritmos, programação de computadores digitais, seu funcionamento e sua aplicação na resolução de problemas de caráter geral e específico. Apresentar os conceitos gerais de informática.

BIBLIOGRAFIA DEITEL H. M., Deitel P. J. (1999). Como Programar em C. LTC. FORBELLONE, A. L. V. (2000). Lógica de Programação. Editora Makron Books. MAGALHÃES NETTO, J. F., Barreto, R. S., Caldas, R. B. (1999). Apostila de Introdução à Ciência dos Computadores. Departamento de Ciência da Computação, Universidade Federal do Amazonas. SCHILDT, H. (1996). C Completo e Total. Editora Makron Books. VELLOSO, F. C. (1999). Informática Conceitos Básicos. Editora Campus.

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2º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEF101 Física Geral e Experimental A 5.4.1 90 IEM011 EMENTA

Grandezas físicas, dimensões e unidades. Movimento retilíneo. Movimento no plano. Leis de Newton. Leis de força e aplicações. Trabalho da força. Energia e conservação da energia mecânica. Sistemas de partículas, colisões e conservação do movimento linear. Rotação: momento angular e sua conservação. Movimento oscilatório. Prática laboratorial sobre os temas teóricos, teoria dos erros e construção e análise de gráficos.

OBJETIVOS

Resolver problemas associados ao comportamento dos fluidos e a fenômenos ondulatórios e termodinâmicos.

BIBLIOGRAFIA ALONSO, M.; FINN, E. J. Física, Um Curso Universitário. SP, Editora Eggard Blücher. V. 2,

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. SP, Editora Edgard Blücher. V.2.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Física. RJ, Livros Técnicos e Científicos.

SEARS, F. W; ZEMANSKY, M. W. Física. RJ, Ao Livro Técnico S. A. v. 2.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEE001 Probabilidade e Estatística 4.4.0 60 IEM011 EMENTA

Estatística Descritiva. Cálculo das probabilidades. Variáveis Aleatórias. Valores característicos de uma variável aleatória. Modelo de distribuição discreta e contínua. Amostragem e distribuição amostral. Estimativa de parâmetros. Teste de hipótese.

OBJETIVOS Aplicar teoria e as técnicas de Probabilidade e Estatística na resolução de problemas.

BIBLIOGRAFIA HOEL, P.G. Estatística Elementar. Editora Atlas, 1981. MORETTIN, P. A. Introdução à Estatística para Ciências Exatas. Editora Atlas. 1981. SOARES, J. F.; Farias. Introd. à Estatística : Guanabara Koogan S.A. 1991. MEYER, P. Probabilidade Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEM021 Cálculo II 6.6.0 90 IEM011 EMENTA

Derivação de Vetores. Regras da cadeia. Funções de várias variáveis. Derivada direcional. Funções potenciais e integrais de linha. Derivadas de ordem superior. Máximos e mínimos. Integrais Múltiplas. Mudanças de variáveis em integrais. Teorema de Green.

OBJETIVOS Esboçar curvas de nível e gráficos de funções; calcular derivadas parciais, diferenciais, vetor tangente, derivada direcional; calcular integrais duplas e triplas; estudar máximos e mínimos de funções, convergência e divergência de séries; aplicar o teorema de Green.

BIBLIOGRAFIA GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo, vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. LANG, Serge. Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. ÁVILA, Geraldo do S. S. Cálculo. Vol. 2 e 3. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. LEITHOID, L. Cálculo II: Harbra Ed

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ012 Química Inorgânica I 4.4.0 60 IEQ614 EMENTA

Estrutura Atômica. Periodicidade. Ligação Química. Ligação Iônica e Natureza dos Sólidos. Ligação Covalente. Química ácido-base. Química descritiva dos elementos representativos e dos gases nobres.

OBJETIVOS Identificar e estudar fundamentos de ligações químicas baseadas nos princípios da mecânica quântica, conceitos de ácidos e bases, medidas de força, ácidos e bases duros e moles. Propriedades dos elementos alcalinos e alcalinos terrosos, não metais e gases nobres.

BIBLIOGRAFIA HUHEEY, J. E., KEITER, E. A. & KEITER, R. L. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and Reactivity, 4a. ed., New York, Harper Collins, 1993. SHRIVER & ATKINS, Química Inorgânica; tradução Roberto de Barros Faria. 4a ed., Porto Alegre: Bookman, 2008. BARROS, H. L. C. Química Inorgânica - Uma Introdução, Belo Horizonte, Editora UFMG, 1992. COTTON, F.A. e WILKINSON, G., “Química Inorgânica”, Livros Técnicos e Científicos, 1978. MAHAN, B. M. & MYERS, R. J. Química - Um curso Universitário, São Paulo, Edgar Blücher, 1993. DOUGLAS, B. E.; McDANIEL, D. H. & ALEXANDER, J. J. Concepts and models of Inorganic Chemistry, 2a. ed.; New York, J. Willey Interscince, 1983. LEE, J. D. Química Inorgânica - Um novo texto conciso, São Paulo, Edgar Blücher, 1980.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEM022 Álgebra Linear II 4.4.0 60 IEM012 EMENTA

Espaços Vetoriais. Aplicações Lineares. Núcleo e Imagem. Aplicações Lineares e Matrizes. Produto Interno. Formas Bilineares.

OBJETIVOS Prover a base em teoria de matrizes para o desenvolvimento de outras disciplinas, especialmente as metodológicas.

BIBLIOGRAFIA Boldrini, J. L., Costa, S. I. R., Figueiredo, V. L. e Wetzler, H. G. (1986). Álgebra Linear. 3a ed. Harbra. Hoffman, K. (2010). Linear Algebra. Prentice Hall. Lima, E. L. (2008). Álgebra Linear. 7a ed. Coleção Matemática Universitária/IMPA.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

REIS, G.L.; SILVA, V.V. Geometria Analítica, 2ª ed., Livros Técnicos e Científicos, 1996.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ018 Química Geral Experimental 2.0.2 60 IEQ614 EMENTA

Técnicas de preparo de soluções de substâncias líquidas e sólidas. Técnicas de padronizações e de titulações de soluções. Reações Químicas: aspectos qualitativos e quantitativos. Determinação da fórmula mínima de um composto. Massa molar de um vapor. Determinação do equivalente-grama de substância simples. Variação de entalpia de solução. Calor de reação. Cinética química. Equilíbrio químico. Determinação de Kps.

OBJETIVOS Identificar práticas relacionadas aos fundamentos da Química.

BIBLIOGRAFIA FARIAS, R. F. Práticas de Química Inorgânica.

GIL, M. G. C; SILVA, W. J; DONATE, P. M., Fundamentos de Química Experimental. LIMA, W. Química Inorgânica Experimental: Guia de Trabalhos e Ensaios de Laboratório, Um Curso Introdutório. TANAKA, A. S. Química Geral Experimental.

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3º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ624 Química Orgânica I 4.4.0 60 IEQ614 EMENTA

Estruturas eletrônicas e ligações dos compostos de carbono. Ácidos e Bases. Representações estruturais, propriedades físicas e nomenclatura de compostos orgânicos. Reações de alcenos: termodinâmica e cinética. Estereoquímica. Reações de alcinos. Ressonância. Reações de dienos.

OBJETIVOS

Entender conceitos fundamentais da Química Orgânica; Compreender e resolver problemas relacionados às reações mais comuns de alcenos e alcinos.

BIBLIOGRAFIA ALLINGER, N.L., et al - Química orgânica. 2º. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978. MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. - Química Orgânica. 9a. ed. Lisboa, Fundação Calouste, 1990. SOLOMONS, T.W.G. - Química Orgânica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1982.

VOLLHARDT, K.P.C. Química Orgânica – Estrutura e Função. 4° edição: Bookman, 2004.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEF102 Física Geral e Experimental B 5.4.1 90 IEF101 EMENTA

Ondas e meios elásticos. Gravitação. Temperatura e primeira lei da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Máquinas termicas e Segunda lei da Termodinâmica.

OBJETIVOS Identificar e resolver problemas associados ao comportamento dos fluidos e a fenômenos ondulatórios e termodinâmicos.

BIBLIOGRAFIA ALONSO, M.; FINN, E. J. Física, Um Curso Universitário. SP: Eggard Blücher. V. 2.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. SP: Editora Edgard Blücher. V.2.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Física. RJ, Livros Técnicos e Científicos. V. 2.

SEARS, F. W; ZEMANSKY, M. W. Física. RJ, Ao Livro Técnico S. A. v. 2.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEM141 Equações Diferenciais Ordinárias 4.4.0 60 IEM021 EMENTA

Equações Diferenciais de primeira ordem. Equações Diferenciais Ordinárias Lineares de ordem maior que 1. Coeficientes a Determinar e Variação de Parâmetros. Sistema de Equações Diferenciais Lineares com coeficientes Constantes. Transformada de Laplace: aplicações à Resolução de Equações e Sistemas. Solução em série de potências.

OBJETIVOS Identificar e classificar equações diferenciais ordinárias. Resolver equações diferenciais ordinárias; Aplicar equações diferenciais ordinárias na engenharia.

BIBLIOGRAFIA LEIGHTON, Walter. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1980. BRONSON, Richard. Equações Diferenciais Aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAUN, M. Differential Equations and Their Applications. New York: Springer-Verlag; Berlin; Heidelberg, 1978.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ048 Química Analítica Fundamental 4.4.0 60 IEQ614 EMENTA

Termos fundamentais da Química Analítica. Introdução aos métodos analíticos. Ferramentas básicas e operações em química analítica. Conceitos de equilíbrios químicos. Equilíbrio ácido-base. Volumetria de neutralização. Equilíbrio de complexação. Volumetria de complexação. Equilíbrio de oxi-redução. Medidas de pH. Técnicas instrumentais (colorimetria, fotocolorimetria e espectroscopia de absorção atômica e plasma).

OBJETIVOS Desenvolver a teoria dos métodos analíticos. Aperfeiçoar os métodos analíticos já existentes Elaborar novos métodos. Produzir conhecimento científico nas áreas da Química e Ciências afins como: bioquímica, Agronomia, Geoquímica, Farmácia, Medicina, Biologia e Engenharia

BIBLIOGRAFIA ATHUR I. Vogel, Análise Química Quantitativa, Editora: LTC, 2003, ISBN: 8521613113

ATHUR I. Vogel, Química Analítica Qualitativa, Editora: LCT, 2005, ISBN: 8587068016

DANIEL C. Harris, Análise Química Quantitativa, Editora: LTC, 2006, ISBN: 8521614233

OHLWEILER, O.A. Química Analítica Quantitativa, 2ª. ed., v. 1 e 2, Livros Técnicos

Científicos Editora AS: Rio de Janeiro,1980.

Fundamentos de Química, Skoog, West, Holler, Crouch, Ed. Thomson, Trad. da 8a. Ed.

Americana, 2007. ISBN: 85-221-0436-0

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEC082 Cálculo Numérico 4.4.0 60 IEC037 EMENTA

Matemática numérica. Aritmética de máquinas. Erros. Equações Reais e Transcendentais. Sistemas Lineares. Integração Numérica. Interpolação. Ajuste de Curvas. Método dos mínimos quadrados.

OBJETIVOS Desenvolver e analisar programas de computador que envolvam algorítmos numéricos. Identificar e aplicar os referidos métodos nas ciências e engenharias.

BIBLIOGRAFIA CLÁUDIO, D. M. Cálculo Numérico Computacional. Teoria e Prática. Ed. Atlas. RUGGIERO, M. A. G. Cálculo Numérico. Aspectos Teóricos e Computacionais. McGraw-Hill. STARK, P. A. Introdução aos Métodos Numéricos. Editora Interciência. BARROSO, L. C. et al. Cálculo Numérico (com aplicações). Harbra.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTM100 Ciências dos Materiais I 4.4.0 60 IEQ012 EMENTA

Definição e propriedades dos materiais. Estrutura. Propriedades mecânicas.

OBJETIVOS Dar formação em Química do Estado Sólido, complementando as noções de Cristalografia e assegurando as bases para a compreensão da Ciência e Engenharia dos Materiais.

BIBLIOGRAFIA CALLISTER - Junior, William D. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução. 2 ed., LTC Rio de Janeiro, 2000.

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4º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ627 Química Orgânica II 4.4.0 60 IEQ624 EMENTA

Radicais e reações de alcanos. Reações de haletos de alquila: substituição e eliminação. Reações de álcoois e éteres/epóxidos. Compostos organometálicos e reações. Compostos contendo enxofre e reações. Catálise de transferência de fases. Aromaticidade e reações de compostos aromáticos.

OBJETIVOS Compreender problemas relacionados às reações mais comuns das moléculas orgânicas. Parte I.

BIBLIOGRAFIA ALLINGER, N.L., et al - Química orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978. COSTA, P. Substâncias Carboniladas e Derivados - Bookman, 2003 MORRISON, R.T; BOYD, R.N.- Química Orgânica. 9. ed. Lisboa, Fundação Calouste, 1990. SOLOMONS, T.W.G.- Química Orgânica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1982. SYKES, P. Guia de Mecanismos de Química Orgânica. Rio de Janeiro, São Paulo, Ao Livro Técnico; EDUSP, 1969.

SYKES, P. A. Guidebook to Mechanism in Organic Chemisty. 6. ed. Essex, Longman Scientific & Techinicall, 1986.

VOLLHARDT, K.P.C. Química Orgânica – Estrutura e Função. 4° edição – Bookman, 2004.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ049 Química Analítica Experimental 2.2.0 60 IEQ048 EMENTA

Informações necessárias sobre preparo de soluções, cálculo de concentração, diluições etc. Métodos de identificação de cátions e anions. Padronização de soluções. Determinação por gravimetria. Volumetria de neutralização (determinação de ácido e base fortes e fracos). Volumetria de precipitação (determinação pelos métodos de Fajans, Mohr e Volhard). Volumetria de complexação (Determinação de metais usando o EDTA) e volumetria de oxi-redução (oxidimetria e reductometria).

OBJETIVOS Desenvolver no estudante a habilidade de realizar procedimentos de determinação de água em sólidos, bem como a implementação de análises quantitativas baseadas em medidas gravimétricas e titulométricas. Adotar os cuidados necessários ao realizar procedimentos de análise química quantitativa. Dominar as técnicas envolvidas nos procedimentos de análise gravimétrica. Saber implementar procedimentos analíticos baseados em titulação.

BIBLIOGRAFIA BARROS, I. Manual de Laboratório: Química Inorgânica Experimental, Universidade Federal

do Amazonas, 1995.

DANIEL C. Harris, Análise Química Quantitativa, Editora: LTC, 2006, ISBN: 8521614233

ATHUR I. Vogel, Análise Química Quantitativa, Editora: LTC, 2003, ISBN: 8521613113

ATHUR I. Vogel, Química Analítica Qualitativa, Editora: LCT, 2005, ISBN: 8587068016

LEITE, Flavio. Amostragem: Fora e dentro do Laboratório. Editora Atomo, 2005. ISBN 85-

7670-017-4

OLIVARES, I. R. B. Gestão de Qualidade em Laboratórios. Editora Átomos. 2006. ISBN 85-

7670-040-9

LEITE, Flavio. Práticas de Química Analítica. Editora Atomo, 2008. ISBN 978-85-7670-094-

4

LEITE, Flavio. Validação em Análise Química. Editora Atomo, 2008. ISBN 978-85-7670-

077-7"

VOGEL, A. Análise Inorgânica Quantitativa, 5ª. ed., Guanabara SA: Rio de Janeiro, 1992.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ633 Química Orgânica Experimental I 2.0.2 60 IEQ624 EMENTA

Segurança no laboratório da Química Orgânica; manuseio correto de reagentes; montagem e manuseio correto de aparelhagem e equipamento (refluxo, agitação, resfriamento, atmosfera anidra ou inerte, adição de sólidos, líquidos ou gases, destilação, etc.); purificação e preparação de reagentes e solventes orgânicos; descarte de produtos químicos; métodos de purificação e separação: recristalização, destilação, extração, filtração, cromatografia; métodos físicos de identificação de compostos orgânicos; reações de alcenos/alcinos e dienos; reações de alcanos; reações de eliminação e substituição, reações de álcoois e éteres.

OBJETIVOS

Estudar e conhecer procedimentos fundamentais do laboratório de Química Orgânica e reações químicas.

BIBLIOGRAFIA ALLINGER, N.L., et al - Química orgânica. 2ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978.

Gonçalves, D. et al., Química Orgânica Experimental, 1ª Ed., Editora MacGraw-Hill., São Paulo, SP, 1988.

MORRISON, R.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 9ª. ed. Lisboa, Fundação Calouste, 1990. RODIG, O.R. Organic Chemistry Laboratory – Standard & Microscale Experiments. Saunders College Publishing, USA, 1997

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ634 Físico-Química I 4.4.0 60 IEQ614 EMENTA

Gases. Leis da termodinâmica clássica. Espontaneidade e equilíbrio químico.

OBJETIVOS Conhecer e entender aplicações dos fundamentos da Físico-Química.

BIBLIOGRAFIA ALBERTY, R.A. & DANIELS, F. Physical Chemistry. 5ª ed., John Wiley, New York, 1980. ATKINS, P.W. Físico-química. Vol. 1, 7ª ed., Livros Técnicos e Científicos (tradução da 7ª Edição Americana), Rio de Janeiro, 2003. BALL, D. W. Físico-Química, v. 1, 2005, Thomson, 2005. ISSN: 8522104182.

CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed., Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1986.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FAA011 Introdução à Administração 4.4.0 60 - EMENTA

Introdução. Funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle. Administração de tecnologia e da inovação.

OBJETIVOS Oferecer ao aluno, através da apresentação das diversas teorias das organizações e da sua administração, um leque de diferentes alternativas de abordagens acerca da administração das organizações.

BIBLIOGRAFIA MAXIMIANO, A. C. A. (2007). Introdução à Administração. 7a ed. Atlas. SNELL, S. A. e Bateman, T. (1998). Administração: Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. CHIAVENATO, I. (2009). Administração nos Novos Tempos. 2a ed. Campus. MONTANA, P. J. e Charnov, B. (2010). Administração. Série Essencial. 3a ed. Saraiva. STONER, J. A. F. e Freeman, R. E. (1999). Administração. 5a ed. LTC.

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49

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTC222 Mecânica I 6.6.0 90 IEM012 EMENTA

Estática: conceitos de força e momento. Sistemas de forças; equivalência e equilíbrio. Equilíbrio de partículas no plano. Equilíbrio de partículas no espaço. Equilíbrio de corpos rígidos no plano e no espaço; apoios e vínculos; equações de equilíbrio. Geometria das massas: momentos estáticos; centróides e baricentros; momentos e produtos de inércia. Análise de treliças isostáticas. Análise de vigas e cabos. Atrito. Método dos trabalhos virtuais.

OBJETIVOS Solucionar problemas de equilíbrio de corpos rígidos, utilizando os conhecimentos básicos de álgebra vetorial. Determinar as principais características geométricas de figuras planas.

BIBLIOGRAFIA BEER, Ferdinand P. & JOHNSTON JR., Edward R. Mecânica Vetorial para Engenheiros.

Estática. 5ª Edição, São Paulo: Makron Books, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MERIAM, James L. Estática. 5ª Edição. São Paulo: LTC Editora, 2004 HIBBELER, Russell C. Estática: Mecânica Para Engenharia. 10ª ed. PEARSON, 2005.

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50

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTE057 Eletricidade Geral 4.4.0 60 EMENTA

Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos série, paralelo e mistos. Leis de Kirchoff. Análise de circuitos em corrente contínua. Fundamentos do eletromagnetismo: Capacitância e dielétricos, circuitos magnéticos, indutância, lei de Faraday-Lenz e perdas no ferro. Análise de circuitos em correntes alternadas. Circuitos trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos. Laboratório

OBJETIVOS Fornecer ao aluno noções de circuitos elétricos, transformadores e máquinas de indução, bem como familiarizá-lo com o uso de equipamentos elétricos e eletrônicos para medida de grandezas elétricas e mecânicas.

BIBLIOGRAFIA IRWIN, J. David (2000). Análise de circuitos em engenharia. 4a ed., Makron. EDMINISTER, J.A. (1991). Circuitos elétricos. 2a ed., Ed. Makron.

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5º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTE058 Laboratório de Eletricidade Geral 1.0.1 30 IEF102 EMENTA

Medição de grandezas elétricas, noções de metrologia, precisão e exatidão. Instrumentos de medição elétrica analógicos e digitais: Voltímetro, amperímetro, ohmímetro e osciloscópio. Gerador de funções. Leis de Kirchhoff e Lei de Ohm, divisor de tensão, divisor de corrente, ponte de Wheatstone, superposição, circuitos de equivalentes de Thévenin e Norton. Determinação de constante de tempo RC e RL. Simulação de circuitos RC, RL e RLC. Verificação experimental dos modelos fasoriais para circuitos de corrente alternada. Ressonância

OBJETIVOS Realizar diversas experiências; Medir e analisar grandezas elétricos envolvidas em sistemas trifásicos equilibrados ou desequilibrados.

BIBLIOGRAFIA IRWIN, J. David (2000). Análise de circuitos em engenharia. 4a ed., Makron. EDMINISTER, J.A. (1991). Circuitos elétricos. 2a ed., Ed. Makron.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ021 Fenômenos de Transporte I 4.4.0 60 IEF101 EMENTA

Estática e cinemática de fluidos. Equações gerais da dinâmica dos fluidos. Análise dimensional e similaridade. Escoamento laminar e turbulento. Camada limite. Escoamento irrotacional. Escoamento em Dutos.

OBJETIVOS Fornecer os fundamentos da Mecânica dos Fluidos visando a resolução de problemas relacionados à estática e escoamento de fluidos incompressíveis

BIBLIOGRAFIA BENNETE. Fenômenos de Transporte. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. GEANKOPLIS, C. J., Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed., Prentice-Hall International, Inc., 1993. BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N., Transport Phenomena, John Wiley & Sons, Inc., 1960.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTP016 Metrologia e Instrumentação 4.3.1 75 IEF102 EMENTA

Metrologia para engenheiros; Fundamentos de Metrologia Legal, Científica e Industrial; Métodos de medição; Módulos de sistemas de medição; Características estáticas e dinâmicas de sistemas de medição; Confiabilidade Metrológica: erros e incertezas de medição. Instrumentos para medição de pressão, temperatura, vazão e nível; noções básicas sobre controle de processos industriais. Princípio funcional de transdutores; Automação da Medição; Avaliação da exatidão geométrica de máquinas automatizadas, Controle de Qualidade

OBJETIVOS Interpretar e compreender manuais e catálogos de instrumentos de medição de grandezas mecânicas (pressão, temperatura, vazão e nível); conhecer a terminologia utilizada em instrumentação industrial; conhecer o princípio de funcionamento dos diversos tipos de medidores de grandezas de processos industriais. Realizar procedimentos de calibração e levantamento das características dos instrumentos. Identificar os componentes principais de uma malha de controle, como o controlador funciona, e os principais modos de controle utilizados (controle proporcional, integral e derivativo).

BIBLIOGRAFIA MORRIS, Alan. S Measurement and Instrumentation Principles, 3a Ed. Ed. Elsevier, 2001.

ISBN: 0 7506 5081 8

BOLTON, W. Measurement and Instrumentation Systems. Ed. Butterworth-Heinemann, 1998.

ISBN: 0750631147.

LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. Ed. Erica, 2001. ISBN: 857194783X

FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial – Conceitos Aplicações e Testes, Ed. Erica, 2004.

ISBN: 8571949220

Albertazzi, A. Sousa, A. R. - Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. Ed. Manole,

2008. ISBN: 978-85-204-2116-1

DOEBELIN, E. O. Measurement Systems Application and Design, 5a. Ed. New York: McGraw-Hill, 2003. ISBN: 0072990724

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ003 Princípios dos Processos Químicos 4.4.0 60 IEM021 EMENTA

Balanços materiais em processo não reativos e reativos, em estado estacionário e não estacionário. Balanços de energia em processos reativos e não reativos em estado estacionário e não estacionário. Balanços combinados de massa e energia, estudo de casos.

OBJETIVOS Propiciar o conhecimento e domínio dos conceitos fundamentais de Engenharia Química para melhor compreender e aplicar os princípios da estequiometria e efetuar balanços de massa e energia em processos químicos industriais; construir e interpretar fluxogramas de processo com base nos balanços de massa e energia; executar cálculos envolvendo propriedades termodinâmicas de substâncias puras.

BIBLIOGRAFIA HIMMELBLAU, D. Engenharia Química: Princípios e Cálculos, 6ª ed., PHB, RJ, 1998. THOMPSON , E.V.; CERCLER W. H. Introduction to Chemical Engineering McGraw-Hill, Chemical Engineering series, 1977.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ026 Termodinâmica 4.4.0 60 IEQ634 EMENTA

A Primeira Lei da Termodinâmica e Outros Conceitos Básicos; Propriedades Volumétricas dos Fluidos Puros; Efeitos Térmicos; A Segunda Lei da Termodinâmica; Propriedades Termodinâmicas dos Fluidos; Termodinâmica dos Processos de Escoamento. Sistemas de Composição Variável: Comportamento Ideal; Sistemas de Composição Variável: Comportamento Não-Ideal; Equilíbrio de Fases em Pressões Baixas e Moderadas; Termodinâmica de Soluções; Propriedades Termodinâmicas e o ELV a Partir de Equações de Estado; Equilíbrio Químico.

OBJETIVOS Fornecer subsídios e propiciar conhecimentos referentes à determinação da energia envolvida em transformações físico-químicas, equilíbrio de fase e equilíbrio de reações químicas.

BIBLIOGRAFIA SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química, 3ª ed., Editora Guanabara Dois S.A., 1980. VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E. Fundamentos da Termodinâmica Clássica, 1ª Ed., Editora Edgard Blucher Ltda, 1973. SANDLER, S. I. Chemical and Engineering Thermodynamics, 2ª ed., John Wiley & Sons, 1989. GMEHLING, J. ; KOLBE, B. Thermodynamic, 1ªt ed., Georg Thieme verlag, 1988. LEVENSPIEL, O. Termodinâmica Amistosa para Engenheiros. Edgard Blucher. VAN NESS, H. C.; SMITH, J. M.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. LTC, 1996.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ363 Físico-Química Experimental 2.0.2 60 IEQ634 EMENTA

Métodos de mínimos quadrados. Práticas experimentais aplicadas em termodinâmica química (calores de reação), equilíbrios químicos, propriedades coligativas e cinética química de reações.

OBJETIVOS Desenvolver práticas experimentais que enfatizem fenômenos físico-químicos de termodinâmica química, equilíbrios químicos, propriedades coligativas e cinética química de reações.

BIBLIOGRAFIA ATKINS, P. W. Physical Chemistry. 5ª ed., Oxford, Oxford University Press, 1994. Sétima edição em português. BUENO, L.Degreve. Manual de Laboratório de Físico-Química, McGraw-Hill do Brasil, 1980. CHAGAS, Aécio P. Termodinâmica Química. Editora da Unicamp, Campinas, 1999. RENATO, N. Rangel. Práticas de Físico-Química, Editora Edgard Blucher, 2006.

G. W. Castellan. Físico-Química, Ao livro Técnico SA, Rio de Janeiro, 1972, volumes 1 e 2.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTL109 Gestão Ambiental 4.4.0 60 - EMENTA

A problemática ambiental global. Histórico, conceito e evolução do gerenciamento ambiental. A conscientização ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Auditorias ambientais. Rotulagem ambiental. Analise do ciclo da vida. Certificação ambiental.

OBJETIVOS Apresentar e executar a implantação de um sistema de gestão ambiental aos moldes propostos pelas normas ABNT Serie ISSO 14001, bem como seu histórico e evolução do gerenciamento ambiental.

BIBLIOGRAFIA TAKESHY, Tachizawa, ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de, CARVALHO, Ana Barreiros de. Gestão ambiental-Enfoque estratégico aplicado ao Desenvolvimento sustentável. São Paulo : Pearson, 2002. TAKESHY, Tachizawa. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo : Atlas, 2002. MELO NETO, Francisco P. e FROES, César. Gestão da responsabilidade social corporativa. Rio de Janeiro : Qualitymark, 2005. BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo : Saraiva, 2004. BELLEN, Hans Michael Van. Indicadores de Sustentabilidade. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2005. CALLENBACH, Ernest, et. al. Gerenciamento ecológico. São Paulo: Cultrix/Amana, 1993. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo : Atlas, 1995. KINLAW, Dennis, C. Empresa competitiva e ecológica. São Paulo: Makron Books, 1997. MAIMON, Dalia. Passaporte verde: gerência ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.

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6º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ011 Cinética e Reatores I 4.4.0 60 FTQ003 EMENTA

Introdução; Cinética das Reações Homogêneas; Interpretação dos Dados de Reatores Descontínuos; Introdução ao Projeto de Reatores; Reatores Ideais para Reações Simples; Projeto para Reações Simples; Projeto para Reações Paralelas; Projeto para Reações Múltiplas; Efeitos de Temperatura e Pressão; Fundamentos do Escoamento Não-Ideal; Modelo de Dispersão.

OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos em cinética de reações visando o cálculo de reatores, bem como a caracterização dos diversos tipos de reatores utilizados na indústria química

BIBLIOGRAFIA FOGLER, H. S. Elements of Chemical Reaction Engineering, PrenticeHall, 1992. LEVENSPIEL, O. Chemical Reaction Engineering, 2nd ed., John Wiley & Sons, Inc., 1972. SMITH, J. M., Chemical Engineering Kinetics, 3rd ed., International Student Edition, McGraw- Hill International Book Co., 1981. FROMENT, G. F.; BISCHOFF, K. B., Chemical Reactor Analysis and Design, Wiley, 1972.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTP019 Controle e Simulação de Processos 4.4.0 60 FTP016 EMENTA

Modelagem e Simulação de Processos Químicos e Bioquímicos. Meios e Técnicas de Simulação: Simuladores. Usos e Aplicações. Modelos de Balanços de População. Modelos em Funções de Transferência e Modelos não Lineares. Efeitos de Perturbações. Controle de Reatores em Batelada e Batelada Alimentada. Controle de Reatores Contínuos.

OBJETIVOS Avaliar e resolver problemas de processos químicos industriais visando à melhoria ou à alteração destes por meio da modelagem e simulação de processos. Modelar um processo industrial e utilizar os simuladores comerciais existentes no mercado. Distinguir e interpretar modelos matemáticos. Selecionar métodos numéricos apropriados para a resolução de modelos matemáticos. Distinguir os simuladores comerciais existentes e saber selecionar o mais adequado. Analisar processos estacionários e dinâmicos. Analisar fluxogramas de processos industriais. Buscar informações relacionadas à modelagem de processos industriais, localizando-as, identificando-as e reunindo-as de forma integrada e organizada. Compreender o significado das informações relacionadas à prática da engenharia de processos encontradas em textos, esquemas e figuras de revistas, livros, jornais, enciclopédias, dicionários técnicos, handbooks, internet, patentes e relatórios técnicos, posicionando-se sempre criticamente em relação às informações encontradas. Trabalhar e debater em grupo. Perceber a importância da análise constante dos processos industriais. Posicionar-se criticamente enquanto engenheiro e cidadão.Perceber-se como agente responsável pelo desenvolvimento da engenharia e do próprio Brasil.

BIBLIOGRAFIA Barczak, C.L., Controle digital de sistemas dinâmicos. Ed. Edgar Blücher Ltda., 1995. Bhattachartyya, S. P.; Chapellat, H.; Keel, L. H., Robust Control- The parametric approach. Prentice hall PTR, 1995. Johnson, C. D., Process control instrumentation technology. John Willey&Son, 1982. Marlin, T.E., Process Control-designing process and control systems for dynamic performance. McGraww-Hill International Editions, 1995. Oggunnaike, B.ª; Ray, W.H., Process dynamics, modeling and control. Oxford University Press, 1994.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ022 Fenômenos de Transporte II 4.4.0 60 FTQ021 EMENTA

Transferência de calor por condução, convecção e radiação. Analise térmica em trocas de calor Estudo da transferência de calor em regime estacionário e transiente. Análise dimensional.

OBJETIVOS Fornecer os conceitos fundamentais envolvidos na Transferência de Calor que permitam a análise de processos e o projeto de equipamentos onde esses fenômenos de transporte sejam importantes.

BIBLIOGRAFIA CREMASCO, M. A., Fundamentos de Transferência de Massa, 1ª ed., Editora da UNICAMP, 1998. INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 3a ed.,Guanabara Dois, 1992. GEANKOPLIS, C. J., Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed., Prentice-Hall International, Inc., 1993. SHERWOOD, T. K., PIGFORD, R. L.; WILKE, C. R., Mass Transfer, McGraw-Hill Book Co.,1985. BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N., Transport Phenomena, John Wiley & Sons, Inc., 1960. CUSSLER, E. L., Diffusion: Mass Transfer in Fluid Systems ,Cambridg

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ004 Operações Unitárias I 4.4.0 60 FTQ003 EMENTA

Equipamentos para o transporte de fluidos: bombas, válvulas, compressores. Dinâmica de partículas. Colunas de recheio. Fluidização. Transporte hidráulico e pneumático. Filtração. Sedimentação. Centrifugação. Tratamento e separação de sólidos. Precipitação eletrostática. Flotação. Agitação e mistura.

OBJETIVOS Identificar as diferentes Operações Unitárias que envolvem Transporte de Quantidade de Movimento e Separações Mecânicas, suas particularidades e características próprias, e aplicar os procedimentos de cálculo relacionados ao seu dimensionamento e/ou com a análise de situações operacionais

BIBLIOGRAFIA GOMIDE, R. Operações Unitárias. Edição do Autor, 1º e 3º vol., 1980. McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 5 th ed., McGraw-Hill International Editions, 1993. FOUST, A.S.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Principles of Unit Operations, 2nd ed., John Wiley & Sons, 1980. MASSARANI, G. Filtração. Rio de Janeiro: Publicação didática, COPPE/UFRJ, 1978. MASSARANI, G. Problemas em Sistemas Particulados. Editora Edgard Blucher Ltda, 1984. MASSARANI G. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. PERRY, R.H.; GREEN, D.W. MALONEY, J.O. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th ed., McGraw-Hill, 1997. GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed, Prentice-Hall International, Inc., 1993.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IHS026 Sociologia do Trabalho e Ética 4.4.0 60 - EMENTA

Trabalho, tecnologia e ciência. O modo de produção e a organização do processo de trabalho. A ciência e a técnica como forças produtivas. Máquina. Formas antigas e atuais de organização do trabalho. Emprego e estudo das cargas física, cognitiva e psíquica do trabalho. A ética no setor industrial, suas implicações e benefícios. Movimento sindical no Brasil. A nova divisão internacional do trabalho e organização da Zona Franca: caso de Manaus.

OBJETIVOS Conduzir grupos, com o entendimento dos fenômenos psicossociais neles ocorrentes. Empregar técnicas para a tomada de decisões, atitudes, liderança e comunicação. Atuar com dinamismo e ética nos problemas humanos das organizações.

BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralização

do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez, 1998. ––––. O que é sindicalismo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1987. CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1989. CODO, Wanderley. O que é Alienação. São Paulo: Ed. Brasiliense. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Ed. Moderna, 1997

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ032 Caracterização e Tratamento de Resíduos 4.4.0 60 IEQ049 EMENTA

Caracterização de despejos industriais. Princípios da oxidação biológica. Tratamento primário, secundário e terciário de efluentes. Resíduos sólidos. Poluição atmosférica. Estudos de caso de tratamento biológico de resíduos.

OBJETIVOS Conhecer e compreender os fundamentos teóricos, conceituais e históricos implicados no tratamento dos resíduos e sua implementação organizacional, social e tecnológica.

BIBLIOGRAFIA Borges de Castilhos, A.Jr.(Coordenador). Resíduos Sólidos Urbanos: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno Porte, Rio de Janeiro, ABES, RIMA Editora, 2003, 294 p. Calderoni, S. O$ Bilhõe$ Perdido$ no Lixo, Humanitas Editora, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP, São Paulo, 1997. 348p. Castilhos Jr., A. B., LANGE, L. C., GOMES, L. P., PESSIN, N. Resíduos sólidos urbanos: aterro sustentável para municípios de pequeno porte. Rio de Janeiro: ABES, 2003. Castro Neto, P. P.- Os solos sob o ponto de vista da engenharia. Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental- Cetesb, São Paulo - SP, 1984, 31 p. Cetesb - Curso básico para gerenciamento de sistemas de resíduos sólidos. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, São Paulo - SP, junho de 1982, 245 p. CNEH- Guide technique pour la gestion et l,elimination des déchets hospitaliers. Centre national de l,equipement hospitalier, cahier technique nº 21, Paris, mai 1982, 55 p. DoE- Clinical wastes. Departement of Environment - Waste management paper nº 25, London, 1983, 56 p. EIGENHEER, E. M., (org.) Coleta seletiva de lixo: experiências brasileiras, n. 2, UFF/CIRS/Ecomarapendi, Rio de Janeiro, 1998. 208p. FUNASA. Manual de Saneamento. 3a. Edição Revisada, Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2004, 408 p. IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001, 200 p. IPT/ CEMPRE. Lixo Municipal - Manual de Gerenciamento Integrado. 2º Edição. São Paulo – SP. 2000. LIMA, J.D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa – PB, 2003, 267 p Lima, L.M.- Tratamento de Lixo. Editora Hemus, São Paulo - SP, 1985, 240 p. Lima. J.D. Gestão dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. Rio de Janeiro, ABES, 267 P. Mendonça, R.- A incineração como forma de disposição final do lixo. Iº Simpósio paranaense de destinação final de resíduos sólidos urbanos, Curitiba - Pr., 09 - 12 novembro 1983, 05 p. Mic/Cdi.- Reciclagem e recuperação de materiais. Ministério da industria e comércio - conselho de desenvolvimento industrial, Brasília - DF, 1982, 117 p. Minter/Cndu.- Limpeza pública. Ministério do interior - Conselho nacional de desenvolvimento urbano, São Paulo - SP, 1979, 126 p.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTL336 Engenharia Econômica 4.4.0 60 - EMENTA

O ambiente econômico. Relações preço-demanda e custo-volume. Lei da oferta e da procura. Relações entre juros e pagamentos. Valor e depreciação. Engenharia financeira. Elementos de custo de um projeto. Métodos de análise de projetos: taxa mínima de atratividade, valor presente líquido. Engenharia do valor, Eficiência físico-econômica e processos de Engenharia. Risco, incerteza e sensibilidade. A questão ambiental. Principais determinantes socioeconômicos e tecnológicos da demanda de energia nos setores consumidores. Desagregação da demanda de energia por usos finais. Métodos de análise do consumo de energia. Análise econômica de produção e geração de energia.

OBJETIVOS

Utilizar as técnicas e ferramentas de Engenharia Econômica na prática de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA CASAROTTO Filho, Nelson & Koppitke, Bruno Harmut. Análise de investimentos. São Paulo, Atlas, 2007. SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática financeira. São Paulo, Atlas, 2000.

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7º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ014 Cinética e Reatores II 4.4.0 60 FTQ011 EMENTA

Introdução; Catálise e Reatores Catalíticos; Efeitos da Difusão Externa sobre as Reações |Heterogêneas; Difusão e Reação em Catalisadores Porosos; Reatores Catalíticos de Leito Fixo para Reações Fluido-Sólido; Reatores para Reações Fluido-Sólido Não-Catalíticas; Reatores de Leito Fluidizado e Outros Reatores com Movimento das Partículas para Reações Fluido-Sólido; Reatores para Reações Fluido-Fluido; Reatores Trifásicos.

OBJETIVOS Aprofundar os conhecimentos em cinética de reações visando o cálculo e dimensionamento e caracterização dos diversos tipos de reatores utilizados na indústria química

BIBLIOGRAFIA FOGLER, H. S. Elements of Chemical Reaction Engineering, PrenticeHall, 1992. LEVENSPIEL, O. Chemical Reaction Engineering, 2nd ed., John Wiley & Sons, Inc., 1972. SMITH, J. M., Chemical Engineering Kinetics, 3rd ed., International Student Edition, McGraw- Hill International Book Co., 1981. FROMENT, G. F.; BISCHOFF, K. B., Chemical Reactor Analysis and Design, Wiley, 1972.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ023 Fenômenos de Transporte III 4.4.0 60 FTQ022 EMENTA

Difusividade e mecanismos de transferência de massa. Balanços de massa. Difusão em regime permanente sem reação química. Difusão com reação química. Difusão em regime transiente. Transferência de massa por convecção. Transferência de massa entre fases.

OBJETIVOS Fornecer fundamentos de transferência de massa que permitam a análise de processos e o projeto de equipamentos onde esses fenômenos de transporte sejam importantes.

BIBLIOGRAFIA Cremasco, M. A., ''Fundamentos de Transferência de Massa'', 1ª ed., Editora da UNICAMP, 1998. Incropera, F. P. e DeWitt, D. P., ''Fundamentos de Transferência de Calor e Massa'', 3a ed., Guanabara Dois, 1992. Geankoplis, C. J., ''Transport Processes and Unit Operations'', 3rd ed., Prentice-Hall International, Inc., 1993. Sherwood, T. K., Pigford, R. L. e Wilke, C. R., ''Mass Transfer'', McGraw-Hill Book Co., 1985. Bird, R. B. ,Stewart, W. E., Lightfoot, E. N., ''Transport Phenomena'', John Wiley & Sons, Inc., 1960. Cussler, E. L., ''Diffusion: Mass Transfer in Fluid Systems'' ,Cambridge Univ. Press, 1984.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTP017 Laboratório de Automação e Controle de Processos

4.4.0 60 FTP019

EMENTA Aspectos históricos e evolução tecnológica. Universo da automação industrial e perspectivas. Controle de processo e automação da manufatura. Processos e modelos de processos. Mercado de trabalho atual, perspectivas e desafios para o engenheiro de controle e automação. Práticas de controle e automação.

OBJETIVOS Introduzir o aluno nas técnicas de controle de processos por computador e mostrar as diferenças entre um sistema de controle contínuo e um sistema de controle discreto. Apresentar metodologias para o controle de processos em batelada. Apresentar ao aluno os avanços em controle de processo usando técnicas de controle preditivo. Introduzir noções de instrumentação e dos controladores digitais de processo. Analisar estruturas de controle moderno mais utilizados nas principais operações da indústria química

BIBLIOGRAFIA Conforme o conteúdo da disciplina.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ007 Operações Unitárias II 4.4.0 60 IEQ363 EMENTA

Destilação. Extração. Lixiviação. Absorção. Operações em estágios e em colunas de recheio.

OBJETIVOS Identificar as diferentes Operações Unitárias que envolvem princípios termodinâmicos, suas particularidades e características próprias, e aplicar os procedimentos de cálculo relacionados ao seu dimensionamento e/ou com a análise de situações operacionais.

BIBLIOGRAFIA GOMIDE, R. Operações Unitárias. Edição do Autor, 1º e 3º vol., 1980. McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 5 th ed., McGraw-Hill International Editions, 1993. FOUST, A.S.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Principles of Unit Operations, 2nd ed., John Wiley & Sons, 1980. MASSARANI, G. Filtração. Rio de Janeiro: Publicação didática, COPPE/UFRJ, 1978. MASSARANI, G. Problemas em Sistemas Particulados. Editora Edgard Blucher Ltda, 1984. MASSARANI, G. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. PERRY, R.H.; GREEN, D.W. MALONEY, J.O. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th ed., McGraw-Hill, 1997. GEANKOPLIS, C.J. Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed, Prentice-Hall International, Inc., 1993.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ009 Processos Químicos Orgânicos 4.4.0 60 FTQ003 EMENTA

Introdução a industria química orgânica. Conceituação da cadeia produtiva. Matérias-prima. Industria petroquímica, carboquímica e oleoquímica. Produtos petroquímicos básicos, intermediários e finais. Processos orgânicos industriais. Estudo de caso: variáveis do processo, etapas de processamento, fluxograma de processo. Industria de química fina. Aspectos econômicos e impactos ambientais.

OBJETIVOS Apresentar de forma detalhada os principais processos químicos orgânicos industriais focando sua inter-relação de modo a proporcionar ao aluno uma visão sistêmica de todo processo bem como suas interconexões.

BIBLIOGRAFIA HIMMELBLAU, D. M., Engenharia Química Princípios e Cálculos, 6a Edição, Prentice Hall do Brasil FELDER, R. M., & ROUSSEAU, R. W., Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3a Edição, Editora LTC. GOMIDE, R., Estequiometria Industrial, 2a Edição, 1979. WEISSERMEL, K; ARPE, H.-J. Industrial Organic Chemistry; USA: Wiley Company-VCH Ed., 2000. SHREVE, R. N; BRINK, J. A. Indústria de Processos Químicos; RJ: Editora Guanabara, 2000.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTH041 Engenharia de Segurança 3.2.1 60 - EMENTA

Introdução à Engenharia de Segurança. Evolução histórica, conceitos e definições fundamentais da Engenharia de Segurança. Legislação e normas regulamentadoras. Agentes ambientais. Insalubridade. Periculosidade. Prevenção e combate a incêndios. Estudo de casos e aplicações práticas.

OBJETIVOS Conceituar, identificar, caracterizar e analisar aspectos relacionados à Engenharia de Segurança. Identificar, caracterizar e analisar os agentes ambientais (físico, químicos, biológicos e antrópicos) causadores de riscos e/ou acidentes de trabalho, bem como definir soluções adequadas para prevenir tais ocorrências e para reduzir/corrigir seus impactos. Projetar e desenvolver algumas ações de segurança no trabalho, utilizando criticamente a legislação e as normas regulamentadoras pertinentes.

BIBLIOGRAFIA Manual de legislação Atlas: segurança e medicina do trabalho (leis, normas e textos

atualizados). SOUNIS, Emílio. Manual de higiene e medicina do trabalho. ZOCCHIO, Álvaro. ABC da prevenção de acidentes. MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas.

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8º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IHE130 Inglês Instrumental I 4.4.0 60 - EMENTA

Estudo do discurso de textos autênticos de interesse geral e específico. Noções e funções do texto. Estratégias de leitura. Análise do sistema lingüístico-gramatical da língua inglesa.

OBJETIVOS Capacitar os alunos a usar devidamente as técnicas e estratégias de leitura que lhes facilitem a compreensão de textos de interesse geral e específico de sua área acadêmica. Ao final do curso os alunos deverão estar habilitados a:

• Ler um texto rapidamente para obter a idéia geral (SKIMMING);

• Ler um texto rapidamente para localizar informações específicas (SCANNING);

• Ler um texto cuidadosamente para encontrar os pontos gramaticais;

• Ler um texto detalhadamente para total compreensão;

• Ler um texto cuidadosamente para fazer julgamentos críticos;

• Ativar o conhecimento prévio na leitura. BIBLIOGRAFIA

Contemporary English Dictionary, 1997. MURPHY, R. (1990). Essential Grammar in Use. Cambridge University Press. OLIVEIRA, S. R. F. (1998). Estratégias de Leitura para Inglês Instrumental. Editora UNB. RANGEL, M. (1990). Dinâmicas de Leitura para sala de aula. Vozes. SILVA, J. A. C.; Garrido, M. L. e Barreto, T. P. (1995). Inglês Instrumental: Leitura e Compreensão de Textos. Centro Editorial e Didático da UFBA. VIEIRA, L. C. F. (1999). Projeto Ensino de Inglês Instrumental. UFC.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ013 Operações Unitárias III 4.4.0 60 FTQ004 EMENTA

Equipamentos para troca térmica. Combustão. Geração de vapor. Evaporação. Cristalização. Psicrométrica. Secagem. Refrigeração. Torres de resfriamento.

OBJETIVOS Identificar as diferentes Operações Unitárias que envolvem princípios de transferência de calor, suas particularidades e características próprias, e aplicar os procedimentos de cálculo relacionados ao seu dimensionamento e/ou com a análise de situações operacionais.

BIBLIOGRAFIA GOMIDE, R. Operações Unitárias. Edição do Autor, 1º e 3º vol., 1980. McCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 5 th ed., McGraw-Hill International Editions, 1993. FOUST, A.S.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Principles of Unit Operations, 2nd ed., John Wiley & Sons, 1980. MASSARANI, G. Filtração. Rio de Janeiro: Publicação didática, COPPE/UFRJ, 1978. MASSARANI, G. Problemas em Sistemas Particulados. Editora Edgard Blucher Ltda, 1984. MASSARANI, G. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ006 Processos Químicos Inorgânicos 4.4.0 60 FTQ003 EMENTA

Introdução as principais indústrias de base. Tratamento de minérios. Fabricação de aglomerantes. Materiais cerâmicos e refratários. Indústria do vidro. Mercado e matéria-prima. Abordagem da termodinâmica, balanço de massa e energia. Aspectos ambientais.

OBJETIVOS Apresentar de forma detalhada os principais processos químicos inorgânicos industriais focando sua inter-relação de modo a proporcionar ao aluno uma visão sistêmica de todo processo bem como suas interconexões.

BIBLIOGRAFIA HIMMELBLAU, D. M., Engenharia Química Princípios e Cálculos, 6a Edição, Prentice Hall do Brasil FELDER, R. M., & ROUSSEAU, R. W., Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3a Edição, Editora LTC. GOMIDE, R., Estequiometria Industrial, 2a Edição, 1979. WEISSERMEL, K; ARPE, H.-J. Industrial Organic Chemistry; USA: Wiley Company-VCH Ed., 2000. SHREVE, R. N; BRINK, J. A. Indústria de Processos Químicos; RJ: Editora Guanabara, 2000.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ030 Laboratório de Cinética 2.0.2 60 FTQ014 EMENTA

Atividades práticas relacionadas ao conteúdo programado das disciplinas cinética e reatores I e II.

OBJETIVOS

Realização de experimentos para a aplicação e verificação de conceitos estudados nas disciplinas cinética e reatores I e II, operações unitárias e modelagem.

BIBLIOGRAFIA FOGLER, H. S. Elements of Chemical Reaction Engineering, PrenticeHall, 1992. LEVENSPIEL, O. Chemical Reaction Engineering, 2nd ed., John Wiley & Sons, Inc., 1972. SMITH, J. M., Chemical Engineering Kinetics, 3rd ed., International Student Edition, McGraw- Hill International Book Co., 1981.

FROMENT, G. F.; BISCHOFF, K. B., Chemical Reactor Analysis and Design, Wiley, 1972

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ031 Laboratório de Fenômenos de Transportes 2.0.2 60 FTQ023 EMENTA

Atividades práticas relacionadas ao conteúdo programado das disciplinas Fenômenos de Transportes I, II, III.

OBJETIVOS

Realização de experimentos para a aplicação e verificação de conceitos estudados nas disciplinas Fenômenos de Transportes I, II, III., operações unitárias e modelagem.

BIBLIOGRAFIA BENNETE. Fenômenos de Transporte. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. GEANKOPLIS, C. J., Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed., Prentice-Hall International, Inc., 1993. BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N., Transport Phenomena, John Wiley & Sons, Inc., 1960. CREMASCO, M. A., Fundamentos de Transferência de Massa, 1ª ed., Editora da UNICAMP, 1998. INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 3a ed.,Guanabara Dois, 1992. GEANKOPLIS, C. J., Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed., Prentice-Hall International, Inc., 1993. SHERWOOD, T. K., PIGFORD, R. L.; WILKE, C. R., Mass Transfer, McGraw-Hill Book Co.,1985. BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N., Transport Phenomena, John Wiley & Sons, Inc., 1960. CUSSLER, E. L., Diffusion: Mass Transfer in Fluid Systems ,Cambrid

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ034 Engenharia Bioquímica 2.0.2 60 FTQ009 EMENTA

Noções de microbiologia. Lipídios. Açucares. Aminoácidos e proteínas. Enzimas e cinética enzimáticas. Reatores enzimáticos. Aplicações da catalise enzimática. Controle e cinética dos processos fermentativos. Esterilização. Aeração. Ampliação de escala. Operações de recuperação deprodutos.

OBJETIVOS Conhecer os principais processos bioquímicos industriais.

BIBLIOGRAFIA NILSEN, Jiens, VILLADSEN, John. Bioreaction Engineering Principles. New York: Plenum Press, 1994. MOSER, Anton. Bioprocess Technology: kinetics and reactors. New York: Springer-Verlag, 1988. BAILEY, J.E., OLLIS, D.F. Biochemical Engineering Fundamentals. 2 ed. McGraw-Hill, 1986. BORZANI, V; LIMA V.A; AQUARONE E. Engenharia Bioquímica. Vol. 3. São Paulo: Edgard Blücher, 1975. SCRIBAN, René. Biotecnologia. São Paulo: Manole, 1985. SEGEL, Irwin H. Biochemical Calculations. 2 ed. New York: John Wiley, 1975. WISEMAN, Alan (ed.).Handbook of Enzyme Biotechnology. Ellis Horwood, 1985. WANG, I. C. D. et al. Fermentation and Enzyme Technology. New York: John Wiley, 1979.

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9º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ025 Laboratório de Operações Unitárias 2.0.2 60 FTQ013 EMENTA

Práticas laboratoriais de operações unitárias e simulações de processos.

OBJETIVOS Realização de experimentos para a aplicação e verificação de conceitos estudados nas disciplinas de Fenômenos de Transporte, operações unitárias e modelagem.

BIBLIOGRAFIA FOUST, A . S. et al. Princípios das operações unitárias. Trad. Horácio Macedo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982 MCCABE, W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit operations of chemical engineering . 7. ed.New York: McGraw-Hill, 2005. MASSARANI, G. Problemas em sistemas particulados. 1. ed. Editora Edgard Blucher. GEANKOPLIS, Christie J. Transport processes and separation process principles (includes unit operations). 4. ed. Editora PRENTICE HALL. 2003. WELTY, J. R. et al. Fundamentals of momentum, heat and mass transfer. 5. ed. Hoboken: John Wiley & Sons. LEVENSPIEL, O.; KUNII, D. Fluidization engineering. Editora Butterworth-Heineman. 1991. PERRY, R.H.; GREEN, D.W. MALONEY, J.O. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th ed. McGraw-Hill, 1997.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTL519 Gestão de Qualidade 4.4.0 60| FAA011 EMENTA

Conceito, histórico, importância e evolução da Qualidade; Gestão e princípios da Qualidade Total. Aspectos humanos da Qualidade. Processo: conceito, identificação e controle. Normas da Família ISO. Prêmios da qualidade. Metodologias para melhoria da Qualidade. O ciclo PDCA. Método para análise e solução de problemas (MASP). A metodologia 6 Sigmas. O desdobramento da função Qualidade (QFD). As sete ferramentas da qualidade. As ferramentas gerenciais da qualidade. Análise da Árvore de Falhas (FTA). Análise do Modo e Efeito das Falhas (FMEA).

OBJETIVOS Desenvolver uma visão estratégica da Qualidade demonstrando a relação entre os fatores qualidade e custo. O conhecimento adquirido deverá orientar a atuação dos participantes como agentes de mudanças em suas organizações, através das técnicas e metodologias para a melhoria dos processos produtivos e de prestação de serviços

BIBLIOGRAFIA Zylberstajn, D.; Scare,R.F. Gestão da Qualidade no Agribusiness. Ed. Atlas. São Paulo, 2003 Batalha, M.O. Gestão Agroindustrial tome 1. Ed. Atlas. São Paulo, 2001 Costa, A.F.B.; Epprecht,E.K.; Carpinelli, L.C.R.. Controle Estatístico de Qualidade.. ed. Atlas. São Paulo, 2005 Bruce Brocka, B.; Brocka, M.S. Gerenciamento da Qualidade. Ed. Makron Books. 1994

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ019 Estágio Supervisionado 6.0.6 180 FTQ013 EMENTA

O estágio visa a assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas e o

contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos,

habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais.

OBJETIVOS

Assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que

conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo

recomendável que suas atividades se distribuam ao longo do curso.

BIBLIOGRAFIA A bibliografia será referente ao assunto do trabalho da área do estágio.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ031 Laboratório de Controle da Qualidade 2.0.2 60 - EMENTA

Caracterização de Sistemas de Produção. Tópicos de Planejamento e Controle da Produção.

Planejamento e Controle da Qualidade. Gestão Estratégica da Qualidade. Sistemas de

Qualidade.

OBJETIVOS

Capacitar os alunos na utilização de métodos e técnicas para o controle e melhoria da

qualidade de produtos e processos industriais.

BIBLIOGRAFIA Zylberstajn, D.; Scare,R.F. Gestão da Qualidade no Agribusiness. Ed. Atlas. São Paulo, 2003 Batalha, M.O. Gestão Agroindustrial tome 1. Ed. Atlas. São Paulo, 2001 Costa, A.F.B.; Epprecht,E.K.; Carpinelli, L.C.R.. Controle Estatístico de Qualidade.. ed. Atlas. São Paulo, 2005 Bruce Brocka, B.; Brocka, M.S. Gerenciamento da Qualidade. Ed. Makron Books. 1994

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10º Período

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ029 Laboratório de Processos 2.0.2 60 FTQ013 EMENTA

Práticas laboratoriais e simulações de processos.

OBJETIVOS Realização de experimentos para a aplicação e verificação de conceitos estudados nas disciplinas de Fenômenos de Transporte, operações unitárias e modelagem.

BIBLIOGRAFIA FOUST, A. S. et al. Princípios das operações unitárias. Trad. Horácio Macedo. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982 MCCABE, W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit operations of chemical engineering . 7. ed.New York: McGraw-Hill, 2005. MASSARANI, G. Problemas em sistemas particulados. 1. ed. Editora Edgard Blucher. GEANKOPLIS, Christie J. Transport processes and separation process principles (includes unit operations). 4. ed. Editora PRENTICE HALL. 2003. WELTY, J. R. et al. Fundamentals of momentum, heat and mass transfer. 5. ed. Hoboken: John Wiley & Sons. LEVENSPIEL, O.; KUNII, D. Fluidization engineering. Editora Butterworth-Heineman. 1991. PERRY, R.H.; GREEN, D.W. MALONEY, J.O. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th ed. McGraw-Hill, 1997.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ015 Planejamento e Projetos 4.4.0 60 FTQ03 EMENTA

Organização industrial. Segurança industrial. Etapas de desenvolvimento de um projeto. Síntese de processo. Avaliação econômica. Sistemas de integração energética. Tubulações e acessórios. Projeto de tubulações. Especificações de equipamentos e acessórios. Tipos de plantas: multiproduto e multipropósito. Planejamento da produção. Projetos diversos.

OBJETIVOS Fornecer subsídios, conceitos e técnicas necessárias ao planejamento e implementação de indústrias químicas.

BIBLIOGRAFIA PETERS, M. S.; TIMMERHAUS, K. D, Plant Design and Economics for Chemical Engineers, 3a ed., McGraw-Hill, Tokyo, 1980. HIMMELBLAU, D., Engenharia Química: Princípios e Cálculos, 6ª ed.,PHB, RJ, 1998. THOMPSON , E.V.; CERCLER, W. H. Introduction to Chemical Engineering McGraw-Hill, Chemical Engineering series, 1977. PERRY, R.H.; GREEN, D.W. MALONEY, J.O. Perry’s Chemical Engineer’s Handbook, 7th ed., McGraw-Hill, 1997

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTQ020 Trabalho de Conclusão de Curso 2.2.0 30 FTQ013 EMENTA

Elaboração de monografia final de curso com base em projeto elaborado, considerando as

exigências teórico-metodológicas e relacionado com um tópico de pesquisa na área de sob a

orientação de um professor.

OBJETIVOS

A monografia tem como objetivo possibilitar aos alunos a iniciação à pesquisa científica no

contexto das engenharia quimica.

REFERÊNCIA

Lakatos, E. M. e Marconi, M. A. (2005). Fundamentos de Metodologia Científica. 6a ed. Atlas. Marconi, M. A. e Lakatos, E. M. (2008). Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisa, Elaboração, Análise e Interpretação de Dados. 7a ed. Atlas. Salomon, D. V. (2004). Como Fazer uma Monografia. 11a ed. Martins Fontes. Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. 23a ed. Cortez.

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Disciplinas Optativas

Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IHP123 Língua Brasileira de Sinais B 4.4.0 60 - EMENTA

Histórias de surdos; noções de língua portuguesa e lingüística; parâmetros em libras; noções lingüísticas de libras; sistema de transcrição; tipos de frases em libras; incorporação de negação; conteúdos básicos de libras; expressão corporal e facial; alfabeto manual; gramática de libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes; percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de trabalho; meios de comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação; objetos; valores monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados do Brasil e suas culturas; diálogos.

OBJETIVOS

Instrumentalizar o aluno para a comunicação e a inclusão social através do conhecimento da

Língua Brasileira de Sinais.

REFERÊNCIA

Decreto Lei de LIBRAS. Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Fernandes, E. (2003). Linguagem e Surdez. Artmed. Goldfeld, M. (2002). A Criança Surda: Linguagem e Cognição numa Perspectiva Sócio-Interacionista. 2ª ed. Plexus Editora. Perlin, G. T. T. (1998). Identidades surdas. In. A Surdez – Um Olhar Sobre as Diferenças. Carlos Slkiar (Org.). Editora Mediação. Sá, N. R. L. (2010). Cultura, Poder e Educação de Surdos. 2a ed. Paulinas – Livros. Silva, I. R., Kauchakje, S. e Gesueli, Z. M. (2003). Cidadania, Surdez e Linguagem: Desafios e Realidades. Plexus Editora, 2003.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

FTH065 Engenharia Ambiental 4.4.0 60 - EMENTA

Meio e Saúde. Proteção e planejamento ambiental. Conservação ambiental. Controle ambiental. Urbanização e proteção ambiental. Impactos ambientais. Medidas preventivas e corretivas.

OBJETIVOS

Conceituar e caracterizar gestão e controle ambiental. Identificar os instrumentos de gestão e

de controle ambiental aplicáveis às atividades de Eng. Civil. Identificar, caracterizar e avaliar

impactos decorrentes das atividades de Engenharia Civil. Apresentar soluções de engenharia,

ambientalmente viáveis, bem como alternativas de prevenção, redução e eliminação de

impactos negativos decorrentes do emprego dessa tecnologia.

REFERÊNCIA

BRAGA, B. et al.(2002). Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pratice Hall. 305 p. MOTA, S. (1981). Planejamento Urbano e Preservação Ambiental. Fortaleza: Edições UFC,

241 p. MOTA, S. (2000). Introdução à Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 416 p. GUERRA, A.J.T. e CUNHA, S.B.da(org.). Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de

Janeiro: Bettrand Brasil, 2001. 416 p. TAUK-TORNISIELO, S.M.; GOBBI, N.; FOELER, H.G.(org.). Análise ambiental: uma visão

multidisciplinar. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995, 207p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Legislação Ambiental (resoluções, leis e decretos federais, estaduais e municipais; resoluções

do CONAMA) MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São Paulo:

Annablume:FAPESP, 2001. 344p. PHILIPPI JR., A.; ROMÉRO, M. de A.; BRUNA, G. C. (ed.). Curso de Gestão Ambiental.

Barueri,SP: Manole, 2004.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ659 Reciclagem 2.2.0 30 - EMENTA

Origem e Produção de Resíduos e Lixo: classificação, quantidade, conjunto, variação na composição do lixo nas cidades e parte energética de lixo. Tratamento e Reciclagem de Lixo e Resíduos: aterro Sanitário, tratamento de efluentes líquidos e gasosos, reciclagem e Compostagem, benefícios ambientais e economia de energia com a reciclagem, análise de fluxogramas e processos de tratamento de lixo e resíduos, tratamento e reciclagem de entulho, tratamento de solos contaminados, incineração, processos de tratamento de efluentes gasosos e pos avançados, exemplos para tratamento de resíduos industriais e fechamento de circuitos de substâncias, água e reagentes.

OBJETIVOS

Conhecer e estudar técnicas de tratamento de lixo.

REFERÊNCIA

ANISCH J., JAECKEL H. G., EIBS M. Aspects of Processing Techniques for Recycling of Building Material, Aufbereitungstechnik 32, 1990.

CEMPRE Lixo Municipal, Manual de gerenciamento integrado Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 1996 CEMPRE www.cempre.org.br website internet LIMA, L. M. Q. Lixo Tratamento e Biorremediação, 3ª. Edição Hemus Editora Limitada São Paulo, 1995.

RICHTER R.; SCHMIDT A., STAPELFELDT F., Decontamination of Soils and Building Rubble Contaminated with PAHs in Physico-Chemical Soil Washing Plants, Aufbereitungstechnik 38, 1997.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ657 Corrosão 3.2.1 60 - EMENTA

Importância da Corrosão: diferentes setores, custos. Aplicações da eletroquímica nos processos corrosivos. Heterogeneidades responsáveis por corrosão eletroquímica. Formas de corrosão. Meios corrosivos. Mecanismos básicos de corrosão. Corrosão microbiológica. Oxidação e corrosão em temperaturas elevadas. Corrosão associada a solicitações mecânicas. Seleção e compatibilidade de materiais. Métodos de combate à corrosão.

OBJETIVOS

Conhecer os diversos tipos de corrosões, mecanismos e métodos de combate.

REFERÊNCIA

FONTANA, M. G. & GREEN, N.D. Corrosion Engineering. 2ª.ed. New York, MacGraw-Hill, 1978.

GEMELLI, E. Corrosão de Materiais Metálicos e Sua Caracterização. LTC, Rio de Janeiro, 2001.

GENTIL, V. Corrosão. Editora Guanabara: Rio de Janeiro, RJ, 1997.

JONES, D.A. Principles and Prevention of Corrosion. Macmillan: New York, NY, 1992.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ655 Fitoquímica Experimental 2.0.2 60 - EMENTA

Seleção e registro de material botânico para estudo químico. Abordagem fitoquímica. Técnicas de extração, purificação e identificação de produtos naturais, incluindo métodos cromatográficos e espectrométricos.

OBJETIVOS

Estudar práticas da fitoquímica.

REFERÊNCIA

HARBORNE, J.B. Phytochemical Methods- A guide to Modern Techniques of plant Analysis, London, Chapman Hall, 1980.

IKAN, R. Natural Products A Laboratory Guide". Academic Press, London, UK, 1991.

MATTOS, F. J. A. Introdução à Fotoquímica Experimental. Ed. UFC. Fortaleza, Ceará, 1988.

UGAZ, O. L..Investigación Fitoquímica. Métodos en el estudio de Productos Naturales. Pontifícia Universidad Catolica del Peru, 1988.

SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P. GOSMANN, G. MELLO, J, C, P. DE; MENTZ, L.A.; PETROVICK,P.R. Farmacognosia da planta ao medicamento. Ed.Universidade/UFRG/ Ed.da UFSC.Porto Alegre/Florianópolis, 1999.

SCHRIPSEMA, J.; DAGNINO, D.; GOSMANN, G.. Farmacognosia da planta ao

medicamento. Editora da UFSC e Editora da Universidade /UFRGS. Porto Alegre/ Florianópolis, 1999.

WAGNER, H. e BLADT, S. Plant Drug Analysis.. A thin layer chromatography Atlas.

Springer. New York. 2a ed, 1995.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ372 Determinação de Estruturas de Compostos Orgânicos

3.2.1 60 -

EMENTA

Espectrometria no Infravermelho. Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear. Espectrometria de Massa.

OBJETIVOS

Estudar estruturas de compostos orgânicos a partir de dados espectroscópicos e

espectrométricos.

REFERÊNCIA

COLTHUP, N.B. e L.H. DALY, Introdução to I.R. and Raman Spectroscopy. Edição. cidade : editora. ano

PAVIA, D.L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G.S.. Introduction to Spectroscopy. A guide for students of Orghanic Chemistry. Third Edition.USA.Brooks/Cole.Thomson Learning.2001

SILVERSTEIN, Robert M. G., TERENCE. Clayton, MARRIEL, C. Identificação de Compostos Orgânicos. Edição. Cidade.

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Sigla Disciplina Créditos C.H Pré- Requisito

IEQ654 Combustíveis Fósseis e Biocombustíveis 3.2.1 60 - EMENTA

Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos – características. Origem e composição química dos combustíveis fósseis e biocombustíveis. Propriedades físico-químicas. Processos de obtenção e aplicações industriais dos combustíveis. Técnicas e métodos para a verificação das propriedades físico-químicas e composicionais dos combustíveis fósseis e biocombustíveis.

OBJETIVOS

Estudar os princípios fundamentais da química dos combustíveis fósseis e biocombustíveis, suas propriedades, características, processos de obtenção e aplicações industriais; Conhecer e estudar as principais técnicas e métodos analíticos para a caracterização química e físico-química de combustíveis derivados do petróleo e biocombustíveis.

BIBLIOGRAFIA CARVALHO JR., J.A.; LACAVA, P.T. Emissões em Processos de Combustão. Editora UNESP, São Paulo, 2003. GARCIA, R. Combustíveis e Combustão Industrial. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2002. 202p. NORMAS ASTM (American Standard for Testing and Materials) e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para ensaios de combustíveis.

HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. 5ª ed. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 2001. 862p. SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5ed. Artmed Editora S.A. São Paulo, 2002.

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1.4 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA

A tradição pedagógica brasileira reforça o entendimento de que manter antigos

paradigmas no processo ensino/aprendizagem favorece a qualidade e legitima o tipo de

educação que se quer para o tipo de profissional que o País precisa. Dentre as características

mais evidentes, destaca-se o fato de o ensino estar centralizado na figura do professor e na

“eficiência” do método.

O chamado ensino tradicional tem mantido sua força, apesar da grande circulação

acadêmica dos novos movimentos e pensamentos educacionais, tais como a chamada Escola

Nova e o Construtivismo, baseado nas idéias de Jean Piaget.

Isto significa que a educação no Brasil tem procurado avançar em suas metas

curriculares, ou seja, no tipo de educação que se quer para formar o tipo de profissional que se

precisa, mas continua estagnada no paradigma da escola tradicional em sua ação pedagógica.

Precisamos pensar a educação como algo dinâmico e, ao mesmo tempo uma ação

política. Foi com vistas a essas questões que o currículo do curso de Engenharia Química da

Universidade Federal do Amazonas foi elaborado.

A metodologia de ensino do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do

Amazonas terá como base a participação ativa do estudante na construção do conhecimento,

e, incluirá procedimentos como, provas, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, resolução

de problemas, dentre outros.

A avaliação do rendimento escolar na UFAM é feita por disciplinas, abrangendo os

aspectos de aproveitamento escolar e de freguência, ambos eliminados por si mesmos.

É obrigatória a freqüência às atividades curriculares como aulas teóricas, práticas,

trabalhos práticos, provas ou exames. Será considerado reprovado e não obterá crédito o

estudante que deixar de comparecer ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das

atividades programadas para cada disciplina.

A avaliação sugerida para os professores do curso de engenharia química é

considerado aprovado, na disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 5

(cinco). O curso de Engenharia Química terá três medias de avaliação; avaliação parcial 1,

com peso 1; avaliação parcial 2, com peso 2 e avaliação final. Caso o aluno não tenha

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realizado a avaliação parcial 1 ou 2 e justificando sua falta por atestado médico, poderá

requerer avaliação substitutiva. Após a data da avaliação 2

• A1 Avaliação parcial 1 A2 Avaliação parcial 2 CN Composição de nota

• As Avaliação Substitutiva Mf media final

1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os princípios da avaliação da aprendizagem estão pautados na avaliação diagnóstica,

quando se objetiva averiguar o nível do aluno diante das atividades que lhe serão propostas,

buscando-se identificar as habilidades e pré-requisitos necessários à sua ascenção. Por outro

lado também citamos a avaliação formativa de cunho sistemático, onde tanto discente como

docente estão envolvidos nas soluções a serem apontadas para a evolução e concretização da

aprendizagem. O processo de avaliação pautar-se-á inclusive na avaliação somativa onde se

pretende aferir o nível do aluno ao final da disciplina, para posteriormente promovê-lo às

disciplinas e períodos posteriores.

A avaliação da aprendizagem está normatizada no Regimento Geral da Universidade

Federal do Amazonas, capítulo VI, transcritas a seguir:

AP1 AP2 As APF Peso 1 Peso 2

Cn = P 11 + P 11 3 Cn > 7

Mf = Cn

Cn < 7

Mf = Cn . 2+ PF 3

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"Art.76 A verificação do rendimento escolar será feita por disciplina

abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência, ambos

eliminatórios por si mesmos.

Art. 77 Será reprovado e não obterá crédito o aluno que deixar de

comparecer a um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das

atividades programadas para cada disciplina.

Parágrafo Único. É expressamente vedado abonar faltas ou compensá-las

por tarefas especiais, excetuando-se os casos previstos na legislação em

vigor.

Art. 78 A verificação do rendimento escolar será feita através dos

resultados obtidos nas atividades escolares e no exame final.

§ 1º O aluno terá direito à revisão, requerida em petição

fundamentada, e à segunda chamada nos exercícios escolares e no exame

final, nos termos definidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão.

§ 2º Será considerado reprovado, não obtendo crédito, o aluno que não

conseguir a média final mínima prescrita pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão."

Por sua vez, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão fixa através da Resolução nº

006/86, de 20 de janeiro de 1986, no seu artigo 6º, incisos:

"II A verificação de rendimento escolar será feita através dos resultados

obtidos nas atividades escolares prescritas no plano de ensino (exercícios

escolares, seminários, trabalhos práticos, etc) e no exame final.

III A média final do aluno, na disciplina, será a média ponderada entre a

média das atividades escolares, com peso 2 (dois), e a nota do exame

final, com peso 1 (um)."

Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média final igual ou

superior a 5 (cinco).

Quanto ao cômputo da frequência, dentre os abonos de faltas previstos em lei,

encontram-se:

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• Decreto Lei nº 715, de 30 de julho de 1969 – situação dos reservistas;

• Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969 – portadores de determinadas afecções

orgânicas;

• Decreto nº 69.053, de 11 de agosto de 1971 e Portaria nº 283/72 - BSB: – participação

em atividades esportivas e culturais de caráter oficial;

• Lei Federal nº 6.202, de 17 de abril de 1975 – gestação e maternidade;

• Lei Federal nº 10.861, de 14 de abril de 2004 – discente membro da Comissão

Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.

Quanto à escolha dos instrumentos de avaliação da aprendizagem, bem como à fixação

das datas de suas aplicações, ficará a cargo de cada professor decidir sobre o que melhor

convier para a medida do aprendizado em sua disciplina.

1.5.1 Avaliação do Projeto Pedagógico

O Colegiado do Curso de Engenharia Química da Faculdade de Tecnologia tem

atribuições regimentais que permitem efetuar continuamente melhorias na qualidade do

Curso. Essas melhorias poderão se fazer em três níveis distintos:

1.5.2 Avaliação de Cada Disciplina

Os professores e os discentes poderão avaliar o desenvolvimento pedagógico de cada

disciplina, sugerindo alterações ou atualizações na programação de ensino, nos procedimentos

metodológicos utilizados e na bibliografia adotada, com o objetivo de aperfeiçoar e

retroalimentar de maneira qualitativa o processo de ensino-aprendizagem.

O registro dessas sugestões deverá ser encaminhado à Coordenação de Curso,

oferecendo, assim, subsídios para análise nos níveis subsequentes e propondo novas ações

educativas.

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1.5.2.1 Avaliação da Matriz Curricular

Nesse nível é fundamental a análise da situação de cada disciplina em relação à sua

periodização e seus pré-requisitos, como componentes da Matriz Curricular, com objetivo de

promover as devidas adequações para garantir a organicidade do currículo.

A Coordenação do Curso de Engenharia Química deverá promover, acompanhar e

registrar permanentemente avaliações nesse nível, porém a efetivação de modificações na

Matriz Curricular deverá respeitar o intervalo de tempo mínimo de 5 (cinco) anos de sua

vigência.

A inclusão ou exclusão de disciplinas optativas, todavia, poderá ser feita a qualquer

tempo, a critério do Colegiado do Curso de Engenharia Química.

1.5.3 Avaliação Global

A avaliação global é aquela que propõe verificar se o conjunto de atividades propostas

no Projeto Pedagógico atingiu sua finalidade, qual seja a de formar profissionais com o perfil

delineado neste documento.

Embora a avaliação neste nível ainda não seja uma prática consolidada na

Universidade, é recomendável que o conjunto de conceitos e procedimentos contidos neste

Projeto Pedagógico seja examinado periodicamente, através de seminários gerais envolvendo

a participação de alunos, egressos e professores. Dessas ações certamente surgirão sugestões

para reajustes necessários ao aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico, sem que, no entanto,

haja desvio do perfil profissional almejado.

2 INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE

2.1 ESPAÇO FÍSICO E SERVIÇOS

2.1.1 Salas de aula

O curso de Engenharia Quimica compartilha com os demais cursos da Faculdade de

Tecnologia 16 (dezesseis) salas de aula, com capacidades entre 20 e 60 lugares, dotadas de

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quadro branco e tela fixa para projeções; e 2 (duas) salas de desenho com 50 (cinquenta)

pranchetas.

2.1.2 Laboratórios

O curso conta com 7 (sete) laboratórios, a saber: de Ensaios de Materiais, de

Hidráulica, de Saneamento, de Fenomeno de Transporte, de Operaçoes Unitárias, de

Quimica, de Pavimentação, de Fisica, de Matemática, Instrumentação e Controle,

Metrologia, de Mecânica dos Solos, de Eletricidade e de Informática.

2.1.3 Salas para Docentes

Os docentes dispõem de salas para a preparação de aulas e atendimento a discentes.

2.1.4 Salas para Reuniões

A Faculdade de Tecnologia dispõe de duas salas para reuniões, sendo uma ampla, e

outra de capacidade restrita.

2.1.5 Anfiteatros

A Faculdade de Tecnologia conta com 2 (dois) anfiteatros, com capacidade conjunta

de 200 (duzentos) lugares.

2.1.6 Restaurante e cantina

O Campus da UFAM, Setor Norte, conta com um Restaurante Universitário, dois

restaurantes tipo self-service, e três cantinas.

2.1.7 Serviços de reprografia

No âmbito da Faculdade de Tecnologia encontra-se um serviço de reprografia.

2.1.8 Área de convivência

A área da cantina e restaurante e aquela situada à entrada dos anfiteatros, bem como os

corredores de ligação entre os blocos da Faculdade são utilizados como espaços de

convivência dos discentes.

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2.1.9 Estacionamento

Dois amplos estacionamentos pavimentados atendem a comunidade universitária em

geral, e particularmente aos discentes do curso de Engenharia Química.

2.1.10 Transporte Coletivo

A comunidade universitária é atendida por 6 linhas de ônibus, ligando o Campus Setor

Norte a vários bairros da cidade, e uma linha de Integração ligando-o a um ponto coletor

externo ao Campus.

2.1.11 Posto bancário

Fica localizado no pavilhão da administração da Faculdade de Tecnologia. Caixas

automáticos encontram-se disponíveis em alguns pontos do Campus.

2.2 Biblioteca

A Biblioteca Setorial da Faculdade de Tecnologia ocupa uma área de 200,88 m², e

disponibiliza o seguinte acervo: 6.094 títulos em 15.638 exemplares, além de 1.784 títulos de

periódicos em 13.823 fascículos. Parte do espaço da Biblioteca Setorial é reservado como sala

de leitura.

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3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Professores Responsáveis

Profa. Larissa Alencar / Prof. João Azevedo / Prof. Jose Silva Profa. Virginia Giacon / Prof. Sávio Sarkis / Profa. Joemes Simas / Profa.

Cristianlia Pinto Prof. João Cavalcanti / Prof. Eduardo Souto

Prof. Francisco Silva / Profa. Ana Valente

Profa. Flavia Jacinto / Prof. Francisco Silva

Prof. Leandro Pocrifka

Profa. Elaine Ferreira

Prof. Josemir Costa / Profa. Rosana Albuquerque

Profa. Luciana Ferreira / Profa. Rita Oliveira

Profa. Luciana Ferreira / Prof. Waltair Machado / Prof. Antonio Gil

Profa. Juliana Miranda

Prof. Gustavo Neto

Prof. Heliandro Silva

Profa. Katiuscia Souza / Prof. Raimundo Passos

Profa. Edilanê Santos

Prof. Edson Coutinho

Prof. Edson Martins / Prof. Aldemir Oliveira

Prof. Flávio Carvalho / Prof. Francisco Santos

Prof. José Carvalho / Prof. Mauro Teofilo

Profa. Ocileide da Silva

Prof. Franz Ferreira

Profa. Lillyanne Garcez

Prof. Francisco Santos Profa. Marta Velasquez / Profa. Cristianlia Pinto

Prof. Leandro Pocrifka

Prof. Walter Brito

Prof. Carlos Figueiredo

Prof. Carlos Figueiredo

Profa. Virginia Giacon

Professor contratado concurso temporário/Fábio Roberto Lins Souto

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Prof Angela Costella

Profa. Cristianlia Pinto

Profa. Joemes Simas

Prof. Franz Ferreira

Profa. Cristiane Souza

Profa. Joemes Simas

Prof. Sávio Sarkis

Profa. Joemes Simas

Prof Franz Berbert

Profa. Cristianlia Pinto

Prof Ocileide

Professor a ser contratado / fase de concurso

Prof. Sávio Sarkis

Prof. Sávio Sarkis

Prof Franz Berbert

Professor contratado concurso temporário

Professor a ser contratado / fase de concurso

Professor a ser contratado / fase de concurso

Professor contratado concurso temporário/Fábio Roberto Lins Souto

Prof. Sávio Sarkis

Prof Raimundo Kennedy

Prof Franz Berbert

TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

Patrícia Rodrigues Rosinaldo Rabelo Aparicio

3.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante – NDE no âmbito dos cursos de graduação da UFAM

tem função consultiva, propositiva e de assessoramento sobre matéria de natureza acadêmica.

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O NDE do curso de Engenharia Química é constituído pelo corpo docente do curso e está

estruturado de acordo com a Comissão Nacional da Educação Superior – CONAES, o Núcleo

Docente Estruturante constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atuação no

Projeto Pedagógico do curso.

A Universidade Federal do Amazonas apresenta como proposta de regulamentação

resolução do NDE.

São atribuições do NDE:

a) Contribuir para a consolidação do perfil do egresso dos cursos de graduação;

b) Zelar pela observância das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

graduação nos projetos pedagogicos dos cursos;

c) Observar e acompanhar a implementação, o desenvolvimento a avaliação do projeto

pedagógico;

d) Propro formas de incentivo ao desenvolvimento da pesquisa e da extensao articuladas

as necessidades da graduação e a área de conhecimento do curso;

e) Conduzir os trabalhos dereestruturação curricular, e do projeto pedagógico para

aprovação no colegiado de curso.

O NDE deverá ser composto pelo coordenador do curso e por no minimo 5 (cinco)

docentes do quedro efetivo do curso de graduação, com dedicação exclusiva à UFAM.

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ANEXOS

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ANEXO 1 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A-1 DIRETRIZES CURRICULARES

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em

vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e

com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável

do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor

Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do

Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia

definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros,

estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para

aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos

pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino

Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

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econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos

requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre

claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso

e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à

necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em

grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao

longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória

como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de

iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,

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desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras

atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu

currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um

núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os

tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecno logia dos Materiais;

XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades

de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de

laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,

versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela

IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

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III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI - Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

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XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos

conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos

destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga

horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos

científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de

engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas

nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios

curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios

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técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A

carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.

Parágrafo único: É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e

integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e

propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser

acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem

necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos

curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para

acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em

consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual

pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

__________________________

(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002.

Seção 1, p. 32

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ANEXO 2 CARGAS HORÁRIAS MÍNIMAS

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007

DOU 19.06.2007

Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em

vista o disposto no art. 9º , do § 2º , alínea "c", da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961,

com redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fulcro no Parecer

CNE/CES nº 8/2007, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação,

publicado no DOU de 13 de junho de 2007, resolve:

Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas horárias

mínimas para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, constantes do

quadro anexo à presente.

Parágrafo único. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da

carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário.

Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º , deverão fixar os

tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração,

tomando por base as seguintes orientações:

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I - a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de crédito ou por

módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser

dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo;

II - a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada

em horas, passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;

III - os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga horária total,

computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados os limites

estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da

seguinte forma:

a) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400h: Limites mínimos para integralização de 3 (três)

ou 4 (quatro) anos.

b) Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700h: Limites mínimos para integralização de 3,5

(três e meio) ou 4 (quatro) anos.

c) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h: Limite mínimo para integralização

de 4 (quatro) anos.

d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h: Limite mínimo para integralização

de 5 (cinco) anos.

e) Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200h: Limite mínimo para integralização de 6 (seis)

anos.

IV - a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução

poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.

Art. 3º O prazo para implantação pelas IES, em quaisquer das hipóteses de que tratam as

respectivas Resoluções da Câmara de Educação Superior do CNE, referentes às Diretrizes

Curriculares de cursos de graduação, bacharelados, passa a contar a partir da publicação desta.

Art. 4º- As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos

pedagógicos de seus cursos aos efeitos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e desta Resolução, até

o encerramento do ciclo avaliativo do SINAES, nos termos da Portaria Normativa n° 1/2007,

bem como atender ao que institui o parecer referente à hora-aula.

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Art. 5º As disposições desta Resolução devem ser seguidas pelos órgãos do MEC nas suas

funções de avaliação, verificação, regulação e supervisão, no que for pertinente à matéria

desta Resolução.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANTÔNIO CARLOS CARUSO RONCA

Presidente da Câmara de Educação Superior

Carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial

Curso Carga Horária Mínima Administração 3.000 Agronomia 3.600 Arquitetura e Urbanismo 3.600 Arquivologia 2.400 Biblioteconomia 2.400 Ciências Contábeis 3.000 Ciências Econômicas 3.000 Ciências Sociais 2.400 Cinema e Audiovisual 2.700 Computação e Informática 3.000 Comunicação Social 2.700 Dança 2.400 Design (Artes Visuais) 2.400 Direito 3.700 Economia Doméstica 2.400 Engenharia Agrícola 3.600 Engenharia de Pesca 3.600 Engenharia Florestal 3.600 Engenharias 3.600 Estatística 3.000 Filosofia 2.400 Física 2.400 Geografia 2.400 Geologia 3.600 História 2.400 Letras 2.400 Matemática 2.400 Medicina 7.200 Medicina Veterinária 4.000 Meteorologia 3.000

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Museologia 2.400 Música 2.400 Oceanografia 3.000 Odontologia 4.000 Psicologia 4.000 Química 2.400 Secretariado Executivo 2.400 Serviço Social 3.000 Sistema de Informação 3.000 Teatro 2.400 Turismo 2.400 Zootecnia 3.600

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ANEXO 3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei

no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga a Lei 6.494, de 7 de dezembro de 1977, revoga

a Lei 8.859, de 23 de março de 1994, revoga o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de

20 de dezembro de 1996, revoga o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto

de 2001; e dá outras providências.

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional,

de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo

do educando.

§2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e

para o trabalho.

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das

diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do

curso.

§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é

requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à

carga horária regular e obrigatória.

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113

§ 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior,

desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de

previsão no projeto pedagógico do curso.

Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do § 1º do art. 2º desta Lei quanto na prevista no §2º do

mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os

seguintes requisitos:

I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental,

na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de

ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a

instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no

termo de compromisso.

§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento

efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte

concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º

desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida

no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte

concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros

regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos,

observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer

a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em

instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos

públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.

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§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do

instituto do estágio:

I – identificar oportunidades de estágio;

II – ajustar suas condições de realização;

III – fazer o acompanhamento administrativo;

IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V – cadastrar os estudantes.

§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos

serviços referidos nos incisos deste artigo.

§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários

para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida

para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais

não há previsão de estágio curricular.

Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,

organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.

CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente

legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando

as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade

da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural

e profissional do educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável

pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de

relatório das atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro

local em caso de descumprimento de suas normas;

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115

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus

educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de

realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes

a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de

compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o

desempenho do estudante.

Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio

de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas

atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14

desta Lei.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de

ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata

o inciso II do caput do art. 3o desta Lei.

CAPÍTULO III

DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,

autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados

em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio,

observadas as seguintes obrigações:

I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu

cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional

na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar

até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

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IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com

indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de

atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do

seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida

pela instituição de ensino.

CAPÍTULO IV

DO ESTAGIÁRIO

Art. 10º. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição

de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar

do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação

especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de

jovens e adultos;

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino

superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde

que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos

períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo

estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,

exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

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Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser

acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese

de estágio não obrigatório.

§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre

outros, não caracteriza vínculo empregatício.

§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral

de Previdência Social.

Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas

férias escolares.

§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber

bolsa ou outra forma de contraprestação.

§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos

casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,

sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo

de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação

trabalhista e previdenciária.

§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo

ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão

definitiva do processo administrativo correspondente.

§ 2º A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for

cometida a irregularidade.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante

ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino,

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vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como

representante de qualquer das partes.

Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades

concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:

I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;

IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.

§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores

empregados existentes no estabelecimento do estágio.

§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os

quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.

§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em

fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.

§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível

médio profissional.

§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento)

das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.

Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas

poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.

Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei

no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 428. ......................................................................

§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e

Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o

ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de

entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica.

......................................................................

§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto

quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

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......................................................................

§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto

no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola,

desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)

Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua

jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.

Parágrafo único. (Revogado).” (NR)

Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março

de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o

da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.

Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

André Peixoto Figueiredo Lima

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ANEXO 4 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Estabelece Normas e Procedimentos para a

realização do componente curricular Estágio

Supervisionado.

O COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA, no uso de suas

atribuições regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o componente curricular Estágio

Supervisionado Obrigatório;

CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução nº 11, de 11 de março de 2002, do Conselho

Nacional de Educação;

CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho

Nacional de Educação;

CONSIDERANDO o que dispõe a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008;

CONSIDERANDO a competência funcional do Colegiado prevista no art. 45 do Regimento

Geral da UFAM;

CONSIDERANDO o que decidiu este Colegiado em reunião nesta data;

RESOLVE:

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º O Estágio Supervisionado tem por objetivos:

1. Consolidar conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de Engenharia Química.

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2. Promover a integração entre os conhecimentos acadêmicos adquiridos ao longo do

Curso e a prática da Engenharia Química.

3. Proporcionar ao discente oportunidade de desenvolver habilidades de planejamento,

supervisão, elaboração e execução de projetos e serviços de Engenharia Quimica.

4. Proporcionar ao discente oportunidade de aprendizado profissional, em consonância

com aspectos sociais, ambientais e culturais, visando suas futuras atividades.

CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

Art. 2º O Estágio Supervisionado é constituído de:

1. Disciplina Estágio Supervisionado;

2. Coordenação de Estágio Supervisionado;

3. Professor-Orientador;

4. Empresa;

5. Supervisor;

6. Estagiário.

CAPÍTULO III – DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 3º A disciplina Estágio Supervisionado, de caráter obrigatório, tem carga horária de 180

(noventa) horas semestrais, correspondente a 6 (seis) créditos práticos.

Art. 4º A disciplina Estágio Supervisionado deverá ser cumprida em 1 (um) período letivo

regular, não sendo permitido cursá-la em período especial de férias.

Art. 5º A disciplina Estágio Supervisionado deverá ser realizada de forma individual pelo

discente, não sendo admitida sua realização em grupo.

Art. 6º As atividades da disciplina Estágio Supervisionado deverão ser realizadas em

Instituição Pública ou Privada, doravante designada Empresa, que mantenha atividades na

área de Engenharia Química.

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Art. 7º A disciplina Estágio Supervisionado será obrigatoriamente realizada sob o

acompanhamento de um Professor-Orientador, pela Faculdade de Tecnologia, e de um

Supervisor, pela Empresa.

Art. 8º Para a matrícula na disciplina Estágio Supervisionado o aluno deverá ter integralizado

pelo menos 80% (oitenta por cento) dos créditos obrigatórios do Curso.

CAPÍTULO IV – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 9º A Coordenação de Estágio Supervisionado será exercida por um professor designado

pela direção da Faculdade de Tecnologia e terá mandato de 02 (dois) anos.

Art. 10º Compete ao Coordenador de Estágio Supervisionado a organização administrativa da

disciplina Estágio Supervisionado.

CAPÍTULO V – DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Art. 11 O Professor-Orientador é o professor do Curso de Engenharia Química a quem

compete:

1. Elaborar, em conjunto com o Estagiário e com o Supervisor, o Plano de Atividades a

ser apresentado à Coordenação de Estágio Supervisionado, dentro do prazo estipulado no art.

17;

2. Acompanhar o desenvolvimento do Estagiário através de contatos com o Supervisor;

3. Orientar o Estagiário na elaboração do Relatório Técnico;

4. Avaliar o Relatório Técnico;

5. Até 7 (sete) dias corridos antes do final do período letivo, encaminhar à Coordenação

de Estágio Supervisionado, em envelope lacrado, o formulário Avaliação do Professor-

Orientador (Anexo 5), no qual deverá constar uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) atribuída ao

Estagiário, como forma de avaliação de seu Relatório Técnico.

Parágrafo Único. O Professor-Orientador será registrado junto à Coordenação de Estágio

Supervisionado, de acordo com escolha feita por entendimento direto entre o discente e o

professor, com a ajuda da Coordenação, caso necessário.

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CAPÍTULO VI – DA EMPRESA

Art. 12 Compete à Empresa:

1. Definir o nome do Supervisor para acompanhar o Estagiário no âmbito da Empresa;

2. Providenciar Apólice de Seguro Obrigatório, em favor do Estagiário, de acordo com o

item VI do artigo 9º da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

CAPÍTULO VII – DO SUPERVISOR

Art. 13 O Supervisor é o engenheiro vinculado à Empresa e ao campo de aplicação do estágio.

Art. 14 Compete ao Supervisor:

1. Elaborar, em conjunto com o Estagiário e com o Professor-Orientador, o Plano de

Atividades, a ser apresentado à Coordenação de Estágio, dentro do prazo estipulado no art.

17;

2. Orientar, acompanhar e prestar assistência técnica ao Estagiário, contribuindo para o

bom desenvolvimento do estágio;

3. Enviar mensalmente ao Professor-Orientador, em envelope lacrado, o Controle de

Frequência Mensal da disciplina Estágio Supervisionado, conforme Anexo 2;

4. Até 7 (sete) dias corridos antes do final do período letivo, encaminhar à Coordenação

de Estágio Supervisionado, em envelope lacrado, o formulário Avaliação do Supervisor

(Anexo 4), no qual deverá constar duas notas de 0 (zero) a 10 (dez) atribuídas ao Estagiário,

sendo uma correspondente à avaliação de seu desempenho, e a outra referente ao seu

Relatório Técnico.

CAPÍTULO VIII – DO ESTAGIÁRIO

Art. 15 O Estagiário é o discente regularmente matriculado no Curso de Engenharia Química,

a quem compete:

1. Elaborar o Plano de Atividades (Anexo 1) juntamente com o Professor-Orientador e

com o Supervisor.

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2. Apresentar à Coordenação de Estágio Supervisionado a Apólice de Seguro

Obrigatório, prevista no item IV do artigo 9º da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,

no prazo de até 5 (cinco) dias após o início do período letivo em que o discente se encontra

matriculado na disciplina Estágio Supervisionado.

3. Cumprir as tarefas previstas no Plano de Atividades.

4. Elaborar o Relatório Técnico do Estágio Supervisionado, de acordo com as normas

previstas nesta Resolução, e submeter uma via desse Relatório ao Supervisor, e outra ao

Professor-Orientador, com antecedência mínima de 14 (quatorze) dias do final do período

letivo.

Parágrafo Único. A não apresentação da Apólice de Seguro Obrigatório implicará o

cancelamento da matrícula do discente.

CAPÍTULO IX – DO PLANO DE ATIVIDADES E DO RELATÓRIO TÉCNICO

Art. 16 O Plano de Atividades do Estágio Supervisionado (Anexo 1) tem como objetivo

detalhar as atividades que serão desenvolvidas durante o Estágio, devendo ser elaborado pelo

aluno em conjunto com o Supervisor e com o Professor-Orientador.

Art. 17 O Plano de Atividades do Estágio Supervisionado deverá ser apresentado à

Coordenação de Estágio Supervisionado para controle, devidamente preenchido e assinado

pelo Professor-Orientador e pelo Supervisor, pelo menos 15 (quinze) dias antes do final do

período letivo anterior ao da previsão de matrícula na disciplina Estágio Supervisionado,

obedecido o Calendário Acadêmico da Universidade Federal do Amazonas.

Parágrafo Único. A não apresentação do Plano de Atividades implicará o cancelamento da

matrícula do discente.

Art. 18 O Relatório Técnico deverá conter o registro do conhecimento adquirido pelo

Estagiário, devendo ser estruturado com as seguintes seções fundamentais:

1. folha de rosto, conforme Anexo 3;

2. sumário;

3. introdução;

4. desenvolvimento do relatório;

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125

5. considerações finais;

6. anexos e apêndices.

Parágrafo Único. O Relatório Técnico deverá ser elaborado em papel branco, sem pauta, no

formato A4, espaçamento entre linhas de 1,5, parágrafo justificado, fonte Times New Roman

de tamanho 12 ou Arial de tamanho 11, com as seguintes margens: esquerda 3 cm, direita 2

cm, superior 3 cm, e inferior 2 cm.

CAPÍTULO X – DA AVALIAÇÃO

Art. 19. A média dos exercícios escolares (MEE) será calculada pela média aritmética das

duas notas atribuídas pelo Supervisor conforme o item 4 do art. 14.

Art. 20 A nota atribuída pelo Professor-Orientador, na forma do item 5 do art. 11, será

consignada como correspondente à prova final (PF).

Parágrafo Único. O Professor-Orientador poderá exigir do discente a realização de

modificações ou complementações no Relatório Técnico, condicionando a atribuição de sua

nota ao cumprimento dessas exigências.

Art. 21 A Coordenação de Estágio Supervisionado se encarregará de efetuar o preenchimento

do Boletim de Notas e Frequências - BNF, respeitado a data limite estabelecida no Calendário

Acadêmico.

Parágrafo Único. Caso, na data referida neste artigo, a Coordenação não tenha recebido

alguma das notas previstas neste regulamento, a ela será atribuído o valor 0 (zero) para

lançamento no BNF.

CAPÍTULO XI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Estágio Supervisionado.

Art. 23 Esta Resolução entra em vigor na presente data, devendo ser aplicada aos discentes

que demandarem a disciplina Estágio Supervisionado a partir do 1º período letivo de 2010.

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126

SALA DE REUNIÕES DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, em Manaus, 16 de novembro de

2009.

Prof. Franz

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127

Anexo 1 – Plano de Atividades.

Anexo 2 – Controle de Frequência Mensal efetuada pela Empresa.

Anexo 3 – Folha de rosto do Relatório Técnico.

Anexo 4 – Avaliação do Supervisor.

Anexo 5 – Avaliação do Professor-Orientador.

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128

(Anexo 1) CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Semestre Letivo 1 / 2010

Plano de Atividades

ALUNO: MATRÍCULA Nº ENDEREÇO:

TELEFONES:

ORIENTADOR: ÁREA

EMPRESA:

ENDEREÇO:

SUPERVISOR: CARGO:

TELEFONES:

TÍTULO DO

RELATÓRIO

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

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MANAUS, DE DE

ALUNO

ORIENTADOR SUPERVISOR

Recebido em ___/___/_____

(Anexo 2) CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Semestre Letivo 1 / 2010

Frequência do Mês de Janeiro / 2010

ALUNO: MATRÍCULA Nº ORIENTADOR:

EMPRESA:

SUPERVISOR: CARGO:

FREQUÊNCIA

DI

A HORÁRIO

SUPERVI

SOR

DI

A HORÁRIO

SUPERVI

SOR

01 17

02 18

03 19

04 20

05 21

06 22

07 23

08 24

09 25

10 26

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130

11 27

12 28

13 29

14 30

15 31

16 TOTAL DE

MANAUS, DE DE

ALUNO

ORIENTADOR SUPERVISOR

Recebido em ___/___/_____

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131

(Anexo 3) CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Semestre Letivo 1 / 2011

Título do Relatório

por

Nome do Discente

Relatório Técnico elaborado como parte dos

requisitos da disciplina Estágio

Supervisionado para a integralização dos

créditos do curso de Engenharia Química.

Professor-Orientador:

Supervisor:

Empresa:

Manaus, de de

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(Anexo 4) CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Semestre Letivo 1 / 2011

Avaliação do Supervisor

ALUNO: MATRÍCULA Nº ORIENTADOR:

EMPRESA:

SUPERVISOR: CARGO:

ESPAÇO DESTINADO A COMENTÁRIOS, SE DESEJAR (INICIATIVA, INTERESSE, DESEMPENHO, ETC.)

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133

NOT POR EXTENSO AVALIAÇÕES DO

SUPERVISOR

( DUAS NOTAS DE 0,0 A

DESEMPENHO DO

ALUNO ►

RELATÓRIO

MANAUS, DE DE

SUPERVISOR

Recebido em ___/___/_____

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134

(Anexo 5) CURSO DE ENGENHARIAQUÍMICA

DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Semestre Letivo 1 / 2011

Avaliação do Professor-Orientador

ALUNO: MATRÍCULA Nº ORIENTADOR:

EMPRESA:

SUPERVISOR: CARGO:

ESPAÇO PARA COMENTÁRIOS, SE DESEJAR (INICIATIVA, INTERESSE, DESEMPENHO, CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO, ETC.)

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135

NOTA POR EXTENSO AVALIAÇÃO DO PROFESSOR-

ORIENTADOR

MANAUS, DE DE

PROFESSOR-ORIENTADOR

Recebido em ___/___/_____

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136

ANEXO 5 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Estabelece Normas e Procedimentos para a

realização do componente curricular Trabalho

de Conclusão de Curso.

O COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA, no uso de suas

atribuições regimentais,

CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução nº 11, de 11 de março de 2002, do Conselho

Nacional de Educação;

CONSIDERANDO as recomendações da Comissão designada pelo Diretor da Faculdade de

Tecnologia, através da Portaria Nº 024/2008-FTUA, de 15 de agosto de 2008, para elaboração

de uma proposta de Projeto Pedagógico e reforma curricular para o curso de Engenharia

Química;

CONSIDERANDO a competência funcional do Colegiado prevista no art. 45 do Regimento

Geral da UFAM;

CONSIDERANDO o que decidiu este Colegiado em reunião nesta data;

RESOLVE:

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo sintetizar, integrar e

consolidar conhecimentos adquiridos durante o curso de Engenharia Química.

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137

CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso é constituído de:

1. Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso;

2. Coordenação;

3. Comissão de Avaliação;

4. Professor-Orientador;

5. Monografia;

6. Banca Examinadora;

7. Apresentação Oral;

8. Acervo de Monografias.

CAPÍTULO III – DA DISCIPLINA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 3º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso compreende duas etapas: Monografia e

Apresentação Oral.

Art. 4º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso será cursada em 01 (um) período letivo,

com carga horária de 30 (trinta) horas, equivalente a 02 (dois) créditos.

Art. 5º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso não poderá ser realizada em período

letivo especial de férias.

Art. 6º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser executada de forma

individual pelo discente, não sendo admitida sua realização em grupo.

Art. 7º Poderão ser usados os resultados de alguma atividade complementar (iniciação

científica, monitoria, projeto de extensão, projeto de pesquisa, etc.), como subsídios, para a

disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 8º A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatoriamente realizada sob a

orientação de um Professor-Orientador.

Art. 9º Para a matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso o aluno deverá ter

integralizado pelo menos 80% (oitenta por cento) dos créditos obrigatórios do Curso.

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138

CAPÍTULO IV – DA COORDENAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 10º A organização administrativa da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso será

exercida pelo Coordenador do Curso de Engenharia Química, a quem compete:

1. Indicar 3 (três) professores para compor a Comissão de Avaliação, a ser designada

pela direção da Faculdade de Tecnologia, com mandato de 2 (dois) anos.

2. Nomear o Professor-Orientador.

3. Receber as Propostas de Monografias, e submetê-las à Comissão de Avaliação para

análise.

4. Verificar, no início de cada período letivo, a relação dos discentes matriculados na

disciplina, realizando o cancelamento das matrículas daqueles que não preencherem os

requisitos estabelecidos nesta Resolução.

5. Designar as Bancas Examinadoras, estipulando horários e locais para a realização das

apresentações orais das Monografias.

6. Efetuar o preenchimento do Boletim de Notas e Frequências – BNF.

7. Inscrever as Monografias aprovadas pelas Bancas Examinadoras no Acervo de

Monografias.

CAPÍTULO V – DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

Art. 11 A análise das Propostas de Monografia ficará a cargo da Comissão de Avaliação, que

remeterá os seus pareceres ao Coordenador do Curso de Engenharia Química até 5 (cinco)

dias antes do período letivo anterior ao da previsão de matrícula do discente na disciplina

Trabalho de Conclusão de Curso.

Parágrafo Único. Na avaliação das Propostas de Monografias deverão ser levados em

conta os seguintes aspectos:

1. Profundidade do nível do Proposta de Monografia com os objetivos da graduação;

2. Relacionamento do tema abordado com as áreas de formação ou de trabalho do

Engenheiro Química;

3. Representatividade do tema quanto aos objetivos de integração e síntese de

conhecimentos adquiridos ao longo da formação do discente.

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4. Exequibilidade no decurso de um período letivo.

CAPÍTULO VI – DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Art. 12 O Professor-Orientador é o docente nomeado pelo Coordenador do Curso de

Engenharia Química, de acordo com escolha feita por entendimento direto entre o discente e o

professor.

§ 1º O Professor-Orientador deverá ser da Faculdade de Tecnologia da Universidade

Federal do Amazonas.

§ 2º Poderá ser indicado um professor co-orientador, da Universidade Federal do

Amazonas ou de outra instituição de ensino superior, mediante entendimento direto entre o

aluno e o Professor-Orientador.

§ 3º O Professor-Orientador não poderá orientar simultaneamente mais do que 05 (cinco)

trabalhos de conclusão de curso.

§ 4º No decorrer do período letivo, o discente poderá solicitar a troca de Professor-

Orientador, desde que apresente, por escrito, justificativa para tal solicitação e, em anexo,

declaração de disponibilidade do novo Professor-Orientador ou co-orientador, se for o caso,

para exercer a função.

Art. 13 Compete ao Professor-Orientador:

1. Acompanhar o discente sob sua responsabilidade, orientando-o em todas as etapas de

seu trabalho, desde a Proposta de Monografia até a apresentação oral.

2. Encaminhar ao Coordenador do Curso, no final do período letivo, a frequência do

discente na disciplina.

3. Indicar ao Coordenador do Curso de Engenharia Química 2 (dois) outros professores,

da UFAM ou de outras instituições de ensino superior, para comporem a Banca Examinadora

do discente sob sua responsabilidade, incluindo obrigatoriamente o co-orientador, quando

houver.

4. Presidir a Banca Examinadora.

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140

CAPÍTULO VII – DA MONOGRAFIA

Art. 14 A Monografia deverá ser desenvolvida por intermédio de um tema que permita ao

discente atender ao disposto no art. 1º desta Resolução.

Art. 15 Para se habilitar à matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, o discente

deverá encaminhar à Coordenação de Curso a Proposta de Monografia.

§ 1º A proposta deverá ser encaminhada pelo menos 30 (trinta) dias antes do final do

período letivo anterior ao da previsão de matrícula, conforme o Calendário Acadêmico da

Universidade Federal do Amazonas.

§ 2º A Proposta de Monografia deverá conter as seguintes informações:

1. Nome e matrícula do discente;

2. Carta de aceite do orientador e do co-orientador (se for o caso);

3. Título da Monografia;

4. Descrição do tema a ser desenvolvido;

5. Objetivos;

6. Metodologia;

7. Cronograma de atividades; e

8. Referências.

Art. 16 A versão final da Monografia deverá ter resumo, introdução e desenvolvimento do

tema, e obedecer ao padrão da ABNT.

Art. 17 O discente deverá fornecer uma cópia encadernada da Monografia para cada

componente da Banca Examinadora, com no nínimo uma semana de antecedência à data

estipulada para sua apresentação oral.

CAPÍTULO VIII – DA BANCA EXAMINADORA

Art. 18 A Banca Examinadora será composta pelo Professor-Orientador, que a presidirá, e de

mais 2 (dois) professores indicados por ele, a quem compete:

1. Atribuir notas individuais, de 0 (zero) a 10 (dez), à Monografia.

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2. Assistir à Apresentação Oral, e atribuir notas individuais, de 0 (zero) a 10 (dez).

3. Elaborar, ao final da apresentação oral, uma ata fazendo constar as notas atribuídas ao

discente, e enviá-la à Coordenação do Curso.

CAPÍTULO IX – DA APRESENTAÇÃO ORAL

Art. 19 A Apresentação Oral é a exposição pelo discente, perante a Banca Examinadora, em

sessão pública, de sua Monografia.

§ 1º A Apresentação Oral somente ocorrerá com a presença de todos os membros da Banca

Examinadora.

§ 2º A Apresentação Oral deverá ter duração mínima de 30 (trinta) minutos e máxima de

50 (cinquenta) minutos.

Art. 20 Caberá ao discente, de comum acordo com o seu Professor-Orientador, decidir sobre a

forma de apresentação, sendo-lhe facultado o uso de recursos que entender necessário.

Parágrafo Único. A Faculdade de Tecnologia não disponibilizará, obrigatoriamente, recursos

audiovisuais ou quaisquer outros equipamentos para os discentes fazerem suas apresentações.

Art. 21 O candidato poderá ser arguido ao final da exposição por quaisquer dos membros da

Banca Examinadora, por até 30 (trinta) minutos.

CAPÍTULO X – DA AVALIAÇÃO

Art. 22 A média dos exercícios escolares (MEE) será computada pela média aritmética das 3

(três) notas atribuídas pelos membros da Banca Examinadora à Monografia.

Art. 23 A nota correspondente à prova final (PF) será a média aritmética das 3 (três) notas

atribuídas pelo membros da banca Examinadora à Apresentação Oral.

Art. 24 Em caso de reprovação, a Proposta de Monografia poderá ter sua validade prorrogada

para o período letivo seguinte, a critério do Professor-Orientador.

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142

CAPÍTULO XI – DO ACERVO DE MONOGRAFIAS

Art. 25 O Acervo de Monografias é composto dos Trabalhos de Conclusão de Curso

aprovados, nos formatos impresso e eletrônico.

CAPÍTULO XII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 26 Ao discente que reunir as condições para colação de grau de Engenheiro Química no

final do 1º período letivo de 2010, exclusivamente, será facultado receber os créditos da

disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, mediante processo de aproveitamento de estudos,

considerando como a Monografia o relatório da disciplina Estágio Supervisionado,

integralizada até aquele mesmo período.

Art. 27 O relatório final de qualquer atividade institucional, se convertido em artigo e

publicado em veículo de comunicação da área de Engenharia Química que apresente corpo

editorial, poderá ser considerado equivalente, mediante processo de aproveitamento de

estudos, ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Parágrafo Único. Entendem-se como atividades institucionais, para os efeitos deste artigo:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC, Programa Institucional de

Bolsas de Extensão – PIBEX, Programa de Educação Tutorial – PET, Monitoria, outros

programas e projetos de extensão e pesquisa, e estágios não obrigatórios, vinculados ao ensino

de graduação do curso de Engenharia Química.

Art. 28 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Trabalho de Conclusão de

Curso.

Art. 29 Esta Resolução entra em vigor na presente data, devendo ser aplicada aos discentes

que demandarem a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso a partir do 1º período letivo de

2010.

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143

SALA DE REUNIÕES DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, em Manaus, 16 de novembro de

2009.

Prof. Franz

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144

ANEXO 6 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Regulamenta o art. 8º e seu parágrafo único

da Resolução 018/2007, de 1º de agosto de

2007, do Conselho de Ensino e Pesquisa.

O COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA, no uso de suas

atribuições regimentais,

CONSIDERANDO o que dispõe o § 2º do art. 5º da Resolução nº 11, de 11 de março de

2002, do Conselho Nacional de Educação (Diretrizes Curriculares);

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o art. 8º e seu parágrafo único da

Resolução 018/2007, de 1º de agosto de 2007, do Conselho de Ensino e Pesquisa;

CONSIDERANDO a competência funcional do Colegiado prevista no art. 45 do Regimento

Geral da UFAM;

CONSIDERANDO o que decidiu este Colegiado em reunião nesta data,

RESOLVE:

Art. 1º São Atividades Complementares aquelas realizadas em horários extraclasse, visando o

enriquecimento da formação do discente, através da articulação entre ensino, pesquisa e

extensão.

Art. 2º Ficam definidas, no âmbito do Curso de Engenharia Química da Faculdade de

Tecnologia da UFAM as seguintes Atividades Complementares e respectivas cargas horárias:

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145

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Monitorias 10 horas por monitoria

Estágios não obrigatórios 05 horas por estágio semestral

Projetos e Programas de Iniciação Científica (PIBIC e

outros Editais)

01 horas por mês de participação no

projeto ou programa, até o limite de

60 horas

Projetos e Programas de Extensão (PIBEX e outros

Editais)

01 horas por mês de participação no

projeto ou programa, até o limite de

60 horas

Organização de Eventos Acadêmicos 10 horas por evento

Participação em Eventos Acadêmicos 02 horas por evento

Representação Discente Regimental 10 horas por período de

representação

Premiação por Trabalho Acadêmico 60 horas

Cursos realizados em áreas afins Carga horária realizada

Art. 3º A Comissão de Avaliação de Atividades Complementares a que se refere o art. 2º da

Resolução 018/2007 – CONSEPE será composta pelo Coordenador do Curso de Engenharia

Química e por 1 (um) representante de cada uma das seguintes áreas: Construção, Geotecnia e

Transportes, e Hidráulica e Saneamento.

Parágrafo Único. Compete à Comissão analisar a pertinência da atividade realizada, e

homologar a respectiva carga horária.

Art. 4º A solicitação do reconhecimento da atividade realizada deverá ser encaminhada pelo

discente à Comissão de Avaliação de Atividades Complementares, acompanhada de

documento comprobatório.

Art. 5º As atividades registradas como complementares no histórico do aluno não poderão ser

aproveitadas como carga horária optativa, conforme estabelece o art. 9º da Resolução

018/2007 – CONSEPE.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na presente data.

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146

SALA DE REUNIÕES DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, em Manaus, 16 de novembro de

2009.

Prof. Franz

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147

ANEXO 7 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

RESOLUÇÃO CONFEA Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005

Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências

e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea,

para efeito de fiscalização do exercício profissional.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA -

Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de

dezembro 1966, e

Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das

profissões de engenheiro, de arquiteto e de engenheiro agrônomo;

Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exercício da profissão de

geólogo;

Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão de geógrafo;

Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispõe sobre o exercício da

profissão de meteorologista;

Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o exercício da

profissão agronômica;

Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercício das

profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor;

Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, que dispõe sobre a

regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor,

regida pelo Decreto nº 23.569, de 1933;

Considerando a Lei nº 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a inclusão da

especialização de engenheiro florestal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de

1946;

Considerando a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre a profissão de

técnico industrial e agrícola de nível médio;

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148

Considerando o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524,

de 1968, modificado pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002;

Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a especialização

de engenheiros e arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho;

Considerando o Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei nº 7.410, de

1985;

Considerando a Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que apresenta disposições

referentes ao exercício da atividade de perícia técnica;

Considerando a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional;

Considerando o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e

os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 1996;

Considerando a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1985, que altera dispositivos da Lei nº

4.024, de 20 de dezembro de 1961,

RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer normas, estruturadas dentro de uma concepção matricial, para a atribuição

de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional, para

efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.

Parágrafo único. As profissões inseridas no Sistema Confea/Crea são as de engenheiro, de

arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo, de meteorologista,

de tecnólogo e de técnico.

CAPÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES DE TÍTULOS PROFISSIONAIS

Art. 2º Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta Resolução, são

adotadas as seguintes definições:

I – atribuição: ato geral de consignar direitos e responsabilidades dentro do ordenamento

jurídico que rege a comunidade;

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149

II – atribuição profissional: ato específico de consignar direitos e responsabilidades para o

exercício da profissão, em reconhecimento de competências e habilidades derivadas de

formação profissional obtida em cursos regulares;

III - título profissional: título atribuído pelo Sistema Confea/Crea a portador de diploma

expedido por instituições de ensino para egressos de cursos regulares, correlacionado com

o(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional, em função do perfil de formação do

egresso, e do projeto pedagógico do curso;

IV - atividade profissional: ação característica da profissão, exercida regularmente;

V - campo de atuação profissional: área em que o profissional exerce sua profissão, em

função de competências adquiridas na sua formação;

VI – formação profissional: processo de aquisição de competências e habilidades para o

exercício responsável da profissão;

VII - competência profissional: capacidade de utilização de conhecimentos, habilidades e

atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos,

obedecendo a padrões de qualidade e produtividade;

VIII - modalidade profissional: conjunto de campos de atuação profissional da Engenharia

correspondentes a formações básicas afins, estabelecido em termos genéricos pelo Confea;

IX – categoria (ou grupo) profissional: cada uma das três profissões regulamentadas na Lei nº

5.194 de 1966; e

X – curso regular: curso técnico ou de graduação reconhecido, de pós-graduação credenciado,

ou de pós-graduação senso lato considerado válido, em consonância com as disposições legais

que disciplinam o sistema educacional, e devidamente registrado no Sistema Confea/Crea.

Art. 3º Para efeito da regulamentação da atribuição de títulos, atividades e competências para

os diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, consideram-se

nesta Resolução os seguintes níveis de formação profissional, quando couber:

I - técnico;

II – graduação superior tecnológica; III – graduação superior plena;

IV - pós-graduação no senso lato (especialização); e

V - pós-graduação no senso estrito (mestrado ou doutorado).

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Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos profissionais e

designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis de formação, e

projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação profissional, de

formação ou especialização:

I - para o diplomado em curso de formação profissional técnica, será atribuído o título de

técnico;

II - para o diplomado em curso de graduação superior tecnológica, será atribuído o título de

tecnólogo;

III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o título de

engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de

meteorologista, conforme a sua formação;

IV - para o técnico ou tecnólogo portador de certificado de curso de especialização será

acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especializado no âmbito

do curso;

V - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução,

portadores de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato, será

acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especialista;

VI - para o portador de certificado de curso de formação profissional pós- graduada no senso

lato em Engenharia de Segurança do Trabalho, será acrescida ao título profissional atribuído

inicialmente a designação de engenheiro de segurança do trabalho; e

VII - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta Resolução,

diplomados em curso de formação profissional pós-graduada no senso estrito, será acrescida

ao título profissional atribuído inicialmente a designação de mestre ou doutor na respectiva

área de concentração de seu mestrado ou doutorado.

§ 1°. Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de Títulos

Profissionais do Sistema Confea/Crea, estabelecida em resolução específica do Confea,

atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus

parágrafos, desta Resolução.

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§ 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que caracterize a

sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de atuação

profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de campos.

§ 3º As designações de especialista, mestre ou doutor só poderão ser acrescidas ao título

profissional de graduados em nível superior previamente registrados no Sistema Confea/Crea.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO DAS

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das

profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de

formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma

integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e

limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 -

Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço

técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,

arbitragem;

Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação,

ensaio, divulgação técnica, extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de

obra ou serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e

especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

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Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou

manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou

Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo encontram-se no

glossário constante do Anexo I desta Resolução.

Art. 6º Aos profissionais dos vários níveis de formação das profissões inseridas no Sistema

Confea/Crea é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades

estabelecidas no artigo anterior, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s)

profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e

seus parágrafos, desta Resolução, a sistematização dos campos de atuação profissional

estabelecida no Anexo II, e as seguintes disposições:

I - ao técnico, ao tecnólogo, ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo,

ao geólogo, ao geógrafo, e ao meteorologista compete o desempenho de atividades no(s)

seu(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), circunscritos ao âmbito da sua respectiva

formação e especialização profissional; e

II - ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo, ao

geógrafo, ao meteorologista e ao tecnólogo, com diploma de mestre ou doutor compete o

desempenho de atividades estendidas ao âmbito das respectivas áreas de concentração do seu

mestrado ou doutorado.

CAPÍTULO III

DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS

Seção I

Da Atribuição Inicial

Art. 7º A atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os

diplomados nos respectivos níveis de formação, nos campos de atuação profissional

abrangidos pelas diferentes profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, será efetuada

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mediante registro e expedição de carteira de identidade profissional no Crea, e a respectiva

anotação no Sistema de Informações Confea/Crea - SIC.

Art. 8º O Crea, atendendo ao que estabelecem os arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194, de 1966,

deverá anotar as características da formação do profissional, com a correspondente atribuição

inicial de título, atividades e competências para o exercício profissional, levando em

consideração as disposições dos artigos anteriores e do Anexo II desta Resolução.

§ 1º O registro dos profissionais no Crea e a respectiva atribuição inicial de título profissional,

atividades e competências serão procedidos de acordo com critérios a serem estabelecidos

pelo Confea para a padronização dos procedimentos, e dependerão de análise e decisão

favorável da(s) câmara(s) especializada(s) do Crea, correlacionada(s) com o respectivo âmbito

do(s) campos(s) de atuação profissional.

§ 2º A atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá,

rigorosamente, da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo integralizado e

do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas diretrizes

curriculares nacionais.

Seção II

Da Extensão da Atribuição Inicial

Art. 9º A extensão da atribuição inicial fica restrita ao âmbito da mesma categoria

Art. 10º. A extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e competências na

categoria profissional Engenharia, em qualquer dos respectivos níveis de formação

profissional será concedida pelo Crea em que o profissional requereu a extensão, observadas

as seguintes disposições:

I - no caso em que a extensão da atribuição inicial se mantiver na mesma modalidade

profissional, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de

decisão favorável da respectiva câmara especializada; e

II – no caso em que a extensão da atribuição inicial não se mantiver na mesma modalidade, o

procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de decisão

favorável das câmaras especializadas das modalidades envolvidas.

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§ 1º A extensão da atribuição inicial decorrerá da análise dos perfis da formação profissional

adicional obtida formalmente, mediante cursos comprovadamente regulares, cursados após a

diplomação, devendo haver decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) envolvida(s).

§ 2º No caso de não haver câmara especializada no âmbito do campo de atuação profissional

do interessado, ou câmara inerente à extensão de atribuição pretendida, a decisão caberá ao

Plenário do Crea.

§ 3º A extensão da atribuição inicial aos técnicos portadores de certificados de curso de

especialização será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus

incisos.

§ 4º A extensão da atribuição inicial aos portadores de certificados de formação profissional

adicional obtida no nível de formação pós-graduada no senso lato, expedidos por curso

regular registrado no Sistema Confea/Crea, será considerada dentro dos mesmos critérios do

caput deste artigo e seus incisos.

§ 5º Nos casos previstos nos §§ 3º e 4º, será exigida a prévia comprovação do cumprimento

das exigências estabelecidas pelo sistema educacional para a validade dos respectivos cursos.

Seção III

Da Sistematização dos Campos de Atuação Profissional

Art. 11. Para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências será observada a

sistematização dos campos de atuação profissional e dos níveis de formação profissional

mencionados no art. 3º desta Resolução, e consideradas as especificidades de cada campo de

atuação profissional e nível de formação das várias profissões integrantes do Sistema

Confea/Crea, apresentadas no Anexo II.

§ 1º A sistematização mencionada no caput deste artigo, constante do Anexo II, tem

características que deverão ser consideradas, no que couber, em conexão com os perfis

profissionais, estruturas curriculares e projetos pedagógicos, em consonância com as

diretrizes curriculares nacionais dos cursos que levem à diplomação ou concessão de

certificados nos vários níveis profissionais, e deverá ser revista periodicamente, com a decisão

favorável das câmaras especializadas, do Plenário dos Creas e aprovação pelo Plenário do

Confea com voto favorável de no mínimo dois terços do total de seus membros.

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§ 2º Para a atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para os

profissionais diplomados no nível técnico e para os diplomados no nível superior em

Geologia, em Geografia e em Meteorologia prevalecerão as disposições estabelecidas nas

respectivas legislações específicas.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12. Ao profissional já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:

I – ao que estiver registrado será permitida a extensão da atribuição inicial de título

profissional, atividades e competências, em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10

e seus parágrafos, desta Resolução; ou

II – ao que ainda não estiver registrado, será concedida a atribuição inicial de título

profissional, atividades e competências, em conformidade com os critérios em vigor antes da

vigência desta Resolução, sendo-lhe permitida a extensão da mesma em conformidade com o

estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução.

Art. 13. Ao aluno matriculado em curso comprovadamente regular, anteriormente à entrada

em vigor desta Resolução, é permitida a opção pelo registro em conformidade com as

disposições então vigentes.

Art. 14. Questões levantadas no âmbito dos Creas relativas a atribuições de títulos

profissionais, atividades e competências serão decididas pelo Confea em conformidade com o

disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.

Art. 15. O Confea, no prazo de até cento e vinte dias a contar da data de publicação desta

Resolução, deverá apreciar e aprovar os Anexos I e II nela referidos.

Art. 16. Esta resolução entra em vigor a partir de 1° de julho de 2007. (*)

Brasília, 22 de agosto de 2005.

Eng. Wilson Lang

Presidente

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Publicado no D.O.U de 30 de agosto de 2005 – Seção 1, pág. 191 e 192

Publicada no D.O.U de 21 de setembro de 2005 – Seção 3, pág. 99 as Retificações do inciso

X do art. 2º e do § 4º do art. 10. Anexos I e II publicados no D.O.U de 15 de dezembro de

2005 – Seção 1, páginas 337 a 342 e republicados no D.O.U de 19 de dezembro de 2006 –

Seção 1, pág. 192 a 205.

(*) Nova redação dada pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006.

Inclusão do Anexo III e nova redação do art. 16, aprovados pela Resolução nº 1.016, de 25 de

agosto de 2006.

Publicada no D.O.U de 4 de setembro de 2006 – Seção 1 Pág. 116 a 118.

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ANEXO A DA RESOLUÇÃO Nº 1010 DE 22 DE AGOSTO DE 2005

SISTEMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS

PREÂMBULO

Este Anexo I contém a tabela de Códigos de Atividades Profissionais e o Glossário que define

de forma específica as atividades, estabelecidas no Art. 5º da Resolução 1.010, de 2005.

A atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades constantes do art. 5º da

Resolução nº 1.010, de 2005, será efetuada em conformidade com os critérios estabelecidos

no art. 10 e seu parágrafo único, do Anexo III do citado normativo. Deve ser destacado que o

Art. 5º da Resolução nº 1.010, de 2005, é aplicável a todos os níveis de formação profissional

considerados no seu Artigo 3º, e as Atividades definidas no Glossário deste Anexo abrangem

e complementam as estabelecidas para as profissões que integram o Sistema Confea/Crea

regidas por legislação específica.

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GLOSSÁRIO

Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos distintos dos

termos nele apresentados, embora aplicáveis em outros contextos.

Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo,

buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos.

Arbitragem – atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a partir

de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes

envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia.

Assessoria – atividade que envolve a prestação de serviços por profissional que detém

conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico

para a elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço.

Assistência – atividade que envolve a prestação de serviços em geral, por profissional que

detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando

suprir necessidades técnicas.

Auditoria – atividade que envolve o exame e a verificação de obediência a condições formais

estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.

Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário

de um bem, de um direito ou de um empreendimento.

Coleta de dados – atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, dados de

interesse para o desempenho de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento,

experimentação, ensaio, e outras afins.

Condução – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si

ou por outros.

Consultoria – atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de

questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente, devidamente

fundamentado.

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160

Controle de qualidade – atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo

visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos.

Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou serviço

segundo determinada ordem e método previamente estabelecidos.

Desempenho de cargo ou função técnica - atividade exercida de forma continuada, no

âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho.

Desenvolvimento – atividade que leva à consecução de modelos ou protótipos, ou ao

aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou serviços, a partir de conhecimentos

obtidos através da pesquisa científica ou tecnológica.

Direção – atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução

de obra ou serviço.

Divulgação técnica – atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo

técnico.

Elaboração de orçamento – atividade realizada com antecedência, que envolve o

levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução

de determinado empreendimento.

Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária de aspectos técnicos e/ou

científicos de determinado assunto.

Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento de maneira

formal.

Equipamento – instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacionais, necessário

para a execução de atividade ou operação determinada.

Especificação – atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos

relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem empregados

em obra ou serviço técnico.

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161

Estudo – atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a observação, o

tratamento e a análise de dados de natureza diversa, necessários ao projeto ou execução de

obra ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à

determinação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou

ambiental.

Execução – atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros,

realiza trabalho técnico ou científico visando à materialização do que é previsto nos projetos

de um serviço ou obra.

Execução de desenho técnico – atividade que implica a representação gráfica por meio de

linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.

Experimentação – atividade que consiste em observar manifestações de um determinado

fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados, e

analisando-os com vistas à obtenção de conclusões.

Extensão – atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela utilização de

sistemas informais de aprendizado.

Fiscalização – atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou

serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às

especificações e prazos estabelecidos.

Gestão – conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção, elaboração,

projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção de bens e

serviços e de seus processos de obtenção.

Instalação – atividade de dispor ou conectar convenientemente conjunto de dispositivos

necessários à determinada obra ou serviço técnico, de conformidade com instruções

determinadas.

Laudo – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito,

relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou

empreendimentos.

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162

Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos, máquinas, equipamentos e

instalações em bom estado de conservação e operação.

Mensuração – atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de determinado

fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo.

Montagem – operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes ou produtos,

que resulte em dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-se operacional,

preenchendo a sua função.

Monitoramento - atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a obediência a

condições previamente estabelecidas para a perfeita execução ou operação de obra, serviço,

projeto, pesquisa, ou outro qualquer empreendimento.

Normalização – Ver Padronização.

Obra – resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento elaborado

visando à consecução de determinados objetivos.

Operação – atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de

instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos.

Orientação técnica – atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma

obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou

planejamento.

Padronização – atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características

ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos.

Parecer técnico – expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado

assunto, emitida por especialista.

Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento, ou

da asserção de direitos, e na qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros,

efetua trabalho técnico visando a emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo:

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163

levantamento de dados, realização de análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos,

serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem.

Pesquisa – atividade que envolve investigação minudente, sistemática e metódica para

elucidação ou o conhecimento dos aspectos técnicos ou científicos de determinado fato,

processo, ou fenômeno.

Planejamento – atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de

decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os meios

disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo.

Produção técnica especializada – atividade em que o profissional, por conta própria ou a

serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial ou agropecuária que gere produtos

acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série.

Projeto – representação gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou

instalação, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um

objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à

viabilidade da decisão.

Reparo – atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalação

avariada, mantendo suas características originais.

Serviço Técnico – desempenho de atividades técnicas no campo profissional.

Supervisão – atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional

superior, o desempenho dos responsáveis pela execução projetos, obras ou serviços.

Trabalho Técnico – desempenho de atividades técnicas coordenadas, de caráter físico ou

intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra, tarefa, ou empreendimento

especializados.

Treinamento – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de competências,

habilidades e destreza, de maneira prática.

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Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e

descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o

motivaram.

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165

ANEXO B DA RESOLUÇÃO Nº 1.010 DE 22 DE AGOSTO DE 2005

SISTEMATIZAÇÃO DOS CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

PREÂMBULO

Este Anexo II da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, contém a Tabela de Códigos

de Competências Profissionais, em conexão com a sistematização dos Campos de Atuação

Profissional das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.

Este Anexo (passível de revisão periódica, conforme disposto no art. 11, § 1º da Resolução nº

1.010, de 2005, do Confea) tem a finalidade de formular a sistematização dos Campos de

Atuação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, partindo das legislações específicas

que regulamentam o exercício profissional respectivo, tendo em vista também a realidade

atual do exercício das profissões e a sua possível evolução a médio prazo, em função do

desenvolvimento tecnológico, industrial, social e econômico nacional, e ainda considerando

as respectivas Diretrizes Curriculares atualmente estabelecidas pelo Conselho Nacional de

Educação.

Não deve ser confundida a sistematização constante deste Anexo II com as atribuições que

poderão vir a ser concedidas a um egresso de curso inserido no âmbito das profissões

abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Esta sistematização visa somente explicitar os Campos

de Atuação Profissional, sabendo-se, de antemão, que o exercício profissional terá sempre

caráter interdisciplinar, e que não deverão ser impostas barreiras arbitrárias que

compartimentalizem o exercício profissional, impedindo ou dificultando a migração de

profissionais entre eles, no âmbito de suas respectivas categorias.

A atribuição de competências, para egressos de cursos que venham a registrar-se no Crea, em

cada Campo de Atuação Profissional caberá à respectiva Câmara Especializada do Crea, e em

conformidade com as disposições estabelecidas na Resolução nº 1.010, de 2005, e na

Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006, dependerá rigorosamente da profundidade e da

abrangência da capacitação de cada profissional, no seu respectivo nível de formação, no

âmbito de cada campo de atuação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, com a

possibilidade de interdisciplinaridade dentro de cada Categoria, em decorrência da

flexibilidade que caracteriza as Diretrizes Curriculares, conforme explicitado na própria

estrutura da Resolução nº 1.010, de 2005.

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Isso significa que, ao contrário do procedimento, que em muitos casos estava se cristalizando

no âmbito do Sistema Confea/Crea, de se concederem atribuições idênticas indistintamente a

todos os egressos de determinado curso com base apenas no critério da denominação do

curso, e não do currículo escolar efetivamente cursado, passa-se agora a um exame rigoroso

da profundidade e da abrangência da capacitação obtida no curso, para então serem

concedidas as atribuições de competência pelas Câmaras Especializadas respectivas do Crea.

O exame rigoroso acima mencionado para a concessão de atribuições de competência

profissional deverá levar em conta os conteúdos formativos cursados formalmente,

correspondentes ao perfil de formação do egresso objetivado pelo curso concluído.

Disciplinas e atividades de caráter informativo ou meramente complementar, alheias ao perfil

objetivado, em nenhum caso contribuirão para a concessão de atribuições profissionais.

Deve ser ressaltado que, no caso de ocorrer interdisciplinaridade no perfil de formação, a

atribuição de competências iniciais ou sua extensão para cada profissional que venha a

registrar-se no Sistema Confea/Crea será procedida no âmbito de cada câmara especializada

do Crea relacionada com a interdisciplinaridade, conforme estabelecido no Anexo III da

Resolução nº 1.010, de 2005, aprovado pela Resolução nº 1.016, de 2006.

O Campo de Atuação Profissional dos Técnicos Industriais abrange todas as Modalidades da

Categoria Engenharia, bem como a categoria Arquitetura e Urbanismo, e a atribuição de

competências para eles rege-se pelos mesmos parâmetros mencionados acima, obedecida a

sua legislação específica. Da mesma forma, o Campo de Atuação Profissional do Técnico

Agrícola abrange campos da Categoria Agronomia, regendo-se também a atribuição de

competências para eles pelos mesmos parâmetros mencionados acima, obedecida a sua

legislação específica.

O Campo de Atuação Profissional dos Tecnólogos abrange também todos os Campos

Profissionais das respectivas Categorias, regendo-se a atribuição de competências para eles

pelos mesmos parâmetros mencionados acima.

São comuns aos âmbitos de todos os Campos de Atuação Profissional das três Categorias

inseridas no Sistema Confea/Crea, respeitados os limites de sua formação, além dos

relacionados com a Ética e a Legislação Profissional e demais requisitos para o exercício

consciente da profissão, os seguintes tópicos, inerentes ao exercício profissional no respectivo

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âmbito, entendidos como atividades profissionais: Avaliações, Auditorias, Perícias,

Metrologia e Arbitramentos.

Da mesma forma, são inerentes ao exercício da profissão tópicos pertinentes ao Meio

Ambiente que provejam a base necessária para a elaboração de Relatórios Ambientais

previstos nas legislações federal, estaduais e municipais, particularmente Estudos de Impacto

Ambiental (EIA), e Relatórios de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), no âmbito de cada

Campo de Atuação Profissional. Entendem-se, assim, esses tópicos, tanto como atividades

quanto como integrantes de setores de Campos de Atuação Profissional, estendidos a todas as

profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, embora nem sempre sendo explicitados neste

Anexo II.

Outros tópicos comuns tanto como atividades, quanto como integrantes de setores nos

âmbitos de cada Campo de Atuação Profissional das Categorias e Modalidades inseridas no

Sistema Confea/Crea, em alguns Campos deixaram de ser explicitados em virtude de serem

inerentes ao exercício da profissão, como por exemplo os relacionados a Engenharia

Econômica (Gestão Financeira, de Custos, de Investimentos, Análise de Riscos em Projetos e

Empreendimentos), Sustentabilidade, Inovação Tecnológica, Propriedade Industrial,

Aplicação e Utilização de Informática (incluindo Processamentos, Softwares, Modelagens e

Simulações), e Aplicação e Utilização de Instrumentação em geral;

Finalmente, por sua especificidade, ressalta-se que o Campo de Atuação Profissional do

Engenheiro de Segurança do Trabalho é considerado à parte neste Anexo II, em função da

legislação específica que rege esta profissão, por se integrar a todas as três categorias

profissionais inseridas no Sistema Confea/Crea.

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