universidade federal de pernambuco … · • forma hexagonal inversa –(exceto esteróides) •...

184
Nereide Stela Santos Magalhães Recife, 2004 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA LABORATÓRIO DE IMUNOPATOLOGIA KEIZO-ASAMI

Upload: lamliem

Post on 16-Oct-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Nereide Stela Santos Magalhães

Recife, 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA

LABORATÓRIO DE IMUNOPATOLOGIA KEIZO-ASAMI

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lipídeos e Membranas

Profa Dra Nereide Stela Santos Magalhães

2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CURSO DE EXTENSÃO EM BIOQUÍMICA

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lipídeos e Membranas

• Classificação de lipídeos

• Propriedades de agregados lipídicos

• Membranas biológicas

• Proteínas ligadas a lipídeos

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas Biológicas

• Composição

• Lipídeos Membranares

• Proteínas Membranares

• Modelo de Mosaico Fluido da estrutura

membranar

• A Membrana de Eritrócitos

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: definição e funções

• Membranas são estruturas complexas compostas

de lipídeos, proteínas e carboidratos. São

estruturas assimétricas constituídas de duas

camadas (bicamada) com uma superfície interna e

uma superfície externa que diferem entre si.

• Membranas são estruturas altamente viscosas,

quase plásticas.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: definição e funções

• Duas camadas de fosfolipídios unidas de forma não

covalente, termodinamicamente estáveis e

metabolicamente ativas.

• Moléculas de proteínas específicas estão ancoradas nas

membranas com funções específicas (organelas, células

ou organismo).

• A membrana plasmática forma um compartimento

fechado em torno do protoplasma celular para separar

uma célula da outra, permitindo assim a individualidade

celular.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas Biológicas

• Participam ativamente na comunicação intra e extra

celular

• Formam compartimentos especializados no interior da

célula (organelas)

• Comportam enzimas

• Funcionam com elementos integrais no sistema

excitação/resposta

• Provêem sítios para a produção de energia (e.g.

fotossíntese ou fosforilação)

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Teorias da Origem da Vida

• “Membranas se originaram primeiro”.

• As forças hidrodinâmicas e aerodinâmicas acopladas por solvataçãoe energia livre entrópica geraram clones auto-replicativos, ricos em Potássio, como sistemas fechados membranares.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Há bilhões de anos: membranas rudimentares

• Vacúolos (sacos) contendo gotículas de moléculas primitivas auto-replicativasdissolvidas.

• Estas membrana permitiram a criação de um meio interno – pré-requisito para a origem da vida.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE MEMBRANAS

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE MEMBRANAS

Escala Cronológica da Evolução da VidaBattail, 2002

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Teorias da Origem da Vida

• Experimentos realizados por Banghan(1993), evidenciaram a hipótese de que as membranas lipídicas precederam o DNA

ou a síntese protéica.

• Lipossomas clonados devem ter servido como superfície catalítica para reações que ocorreram próximas à superfície da membrana, na interface de compartimentos aquosos e lipídicos de cada unidade auto-replicativa (Deamer, 1997).

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Manutenção da Vida• A vida foi originada em meio aquoso

– Reações enzimáticas

– Processos celulares e sub-celulares

As membranas, portanto, internalizam e compartimentalizam a água do organismo.

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Manutenção da Vida– Fluido intracelular (2/3 água total)

• Produção de energia• Armazenamento de energia• Utilização da energia• Manutenção (reparo celular, replicação, etc.)

– Fluido extracelular (1/3 água total)• Fornece nutrientes para a célula

glicose, aminoácidos, ácidos graxos, O2, íons etc.

• Remoção de CO2; metabólicos; material tóxico; etc.

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Relevância Biomédica• A integridade das membranas garantem os processos

celulares normais

• Alterações na estrutura das membranas afetam

– Balanço hidrolítico

– Fluxo de íons

Alterações nos processos celulares que originam doenças.

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Doenças relacionadas com defeitos em membranas

• Deficiências de α-glicosidade (lipossomas)– Armazenamento incorreto de glicogênio tipo II

• Deficiência do transportador de iodeto– Bócio congênito

• Defeito na endocitose de lipoproteínas de

baixa densidade (LDL)– Hipercolesterolemia e doenças arteriais e coronárias

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

FUNÇÃO DAS MEMBRANAS• Gradiente elétrico e químico-

osmótico

• Bioenergética• Ação neuronal

(propagação de impulso)

• Tradução de Sinais(sinalização celular)

• Processos Celulares– Transporte– Motilidade– Reconhecimento – Interação– Fusão

Barreiras seletivas

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Interação com o meio externo

• A membrana plasmática é também

responsável pelas trocas de material com o

meio extracelular via endocitose ou

exocitose,

• apresentam áreas estruturais especiais –

junções intersticiais (gap junctions) – através

das quais as células trocam material

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas Intracelulares

• As membranas intracelulares asseguram a integridade

estrutural das organelas presentes no interior da célula

– Mitocôndrias

– Retículo endoplasmático

– Complexo de Golgi

– Grânulos secretores

– Lisossomas

– Membrana nuclear

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Composição das Membranas

• Proteínas

• Lipídeos

Proteínas ≥ Lipídeos maioria não integrais

MielinaProteínas/lipídeos ~ 0,23

Membrana MitocondrialProteínas/lipídeos ~ 3,23 Singer (1975)

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Constituição• Fosfolipídeos

– Fosfoglicerídeos (glicerol + ácidos graxos)

– Esfingolipídeos (esfingosina + ácidos graxos)• Mielina

• Glicoesfingolipídeos– Cerebrosídeos

– gangliosídeos

• Esteróis– Colesterol (mamíferos)

• Membrana plasmática

• Mitocondrias

• Complexo de Golgi

• Membrana nuclear

– ergosterol

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Classificação de Lipídeos

• Ácidos graxos

• Trigliceróis

• Glicerofosfolipídeos

• Esfingolipídeos

• Colesterol

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Ácidos GraxosSão compostos que apresentam uma longa cadeia hidrocarbonada e um grupo terminal carboxílico(cauda)+(cabeça)

SATURADOS INSATURADOSMonoisaturadosPoli-insaturados

Mais abundantes Mais abundantes

ácido esteárico (18:0) ácido oléico (18:1) (9)ácido palmítico (16:0) [C9=C10]

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

ÁCIDOS GRAXOS

Ácido Láurico 12Ácido Mirístico 14Ácido Palmítico 16Ácido Esteárico 18Ácido Araquídinico 20Ácido Berênico 22

...

Ácido Palmitoléico 16Ácido Oléico 18Ácido Linolênico (αααα-linolênico, γγγγ-linolênico) 18Araquidônico 20

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Voet & Voet, 1995

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Ácidos Graxos

Garrett, 1995

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Triglicerídeos

Garrett, 1995

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

GLICEROFOSFOLIPÍDEOS(fosfoglicerídeos)

FOSFOLIPÍDEOSPRINCIPAIS CONSTITUINTES DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS

Ácido fosfatídicoFosfatidilcolina (lecitina)FosfatidiletanolaminaFosfatidilgliceroldifosfatidilglicerol (cardiolipina)FosfatidilserinaFosfatidilinositol

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Alberts al., 1998 The Cell

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

FOSFOLIPÍDEOS

Garrett, 1995

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Garrett, 1995

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Alberts et al., 1998 The Cell

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Cerebrosídeos

Garrett, 1995

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Gangliosídeos

Garrett, 1995

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Propriedades de Agregados Lipídicos

• Micelas

• Bicamadas

• Lipossomas

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

ESTRUTURAS LIPÍDICASMonocamadas e micelas: Em meio aquoso, os

lipídeos, espontaneamente, formam estruturas.

MONOCAMADAS (baixas concentrações)MICELAS (altas concentrações)

CMC=concentração crítica micelarBICAMADAS LIPÍDICASVESÍCULAS

Lipossomas

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Estruturas Lipídicas

Figura 2. Agregados de lipídeos anfipáticos dispersos em água

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Figura 3. Organização dos fosfolipídeos em micelas

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Micelas

Voet & Voet, 1995

Incorporação de água em micelas com quantidade excessiva de moléculas ou com forma elipsoldal.

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

A Bicamada Lipídica

• Fosfolipídios formam bicamadas em água

• A bicamada lipídica é um fluido bidimensional

• A fluidez da bicamada depende da sua

composição

• A bicamada é usualmente assimétrica

• A assimetria é gerada dentro da célula

• Bicamadas lipídicas são impermeáveis a solutos

e íons

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Figura 4. Organização dos fosfolipídeos em bicamadas

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Ácidos graxos saturados

Formam “empacotamentos”, de forma organizada e rígida, de moléculas umas muito próximas das outras.

Ácidos graxos insaturados

Não permitem o empacotamento rígido dasMoléculas, originando agregados flexíveise fluidos.

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Figura 5. Organização dos fosfolipídeos em vesículas - lipossomas

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Voet & Voet, 1995

Lipossomas multilamelares

(MLV)

Lipossomaunilamelar(SUV)

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Vesículas Multilamelares

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Estrutura das Membranas Biológicas

Lehninger, 2000

Figura 1. Arquitetura supramolecular das membranas

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Variedade de Composição

• Grande variedade de proteínas

Diferentes funções nas membranas

• Grande variedade de lipídeos

(>100 tipos diferentes em células eucarióticas)

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Composição das Membranas

• Lipídeos das membranas

Auto-agregação em torno de um meio aquoso

CCA= concentração crítica de agregação

10-10 M/l e 10-5 M/l

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Organização dos Lipídeos nas Membranas

• Bicamada lipídica

• Forma hexagonal Inversa – (exceto esteróides)

• Cúbica

ESTRUTURAS

A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções permite a funcionalidade das membranas.

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Fosfolipídeos das Membranas de Eucariotos

(80—90% do total de lipídeos)

• Derivados da colina– PC fosfatildicolina

– SM esfingomielina

• Derivados amínicos– PE Fosfatildietanolamina

– PS Fosfatildilserina

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Diversidade dos Lipídeos nas Membranas

• 1. Variabilidade Intermembranas

– A Composição lipídica está associada com a função

– Membranas das organelas apresentam composição lipídica diferente

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Composição Lipídica das Membranas Biológicas

Lehninger, 2000

Distribuição assimétrica de fosfolipídeos entre a membrana plasmática interna e externa de eritrócitos.

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Tipos de gradiente intracelular

Lipídeos

Esfingomielina Colesterol

↑Membrana Plasmática

Membrana Nuclear

Membrana Mitocondrial

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Quantidade Relativa de SM e CH em diferentes organelas

• SM

--

3%

5%

7%

12%

• CH

3%

5%

8%

12%

15%

Mitocôndria

Núcleo

Retículo Endoplasmático

Complexo de Golgi

Membrana Plasmática

• organela

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Efeito do Envelhecimento sobre a Homeostase Membranar

• ↑ colesterol e esfingomielina

• ↑ saturação das cadeias policarbonadas

Deterioração da Homeostase

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: Assimetria

Proteínas x Lipídeos• Lipídeos

– Membrana externa• Fosfatidilcolina

• Esfingomielina

• Colesterol (↑↑↑↑ [ ])

– Membrana interna• Fosfatidilserina

• Fosfatidiletanolamina

• Colesterol (↓↓↓↓ [ ])

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: Assimetria

Proteínas × Lipídeos• Proteínas

– Distribuição irregular de proteínas na membrana

– Assimetria da membrana externa: presença de carboidratos conjugados à proteínas

– Assimetria da membrana interna: presença de enzimas

– Assimetria regional (local)• Gap junctions – Junções intersticiais

• Sinapses

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: “Turnover”

• Membranas são estruturas dinâmicas com renovação (turnover) de proteínas e lipídeos.

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Movimento de lipídeos

Membrana externa x membrana interna

• Movimento transverso– Flip-flop (interna ���� externa)

• Movimento lateral– Difusão ao longo da membrana (µµµµm/s)

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Homeostase membranar

• Troca espontânea de Fosfolipídeos entre membranas.

• Processo lento: t1/2 de várias horas• Colesterol (t1/2 de minutos ou horas)

• Depende da atividade de proteínas transportadoras de lipídeos

• (50 – 2500 nmol.m-1.mg-1)

• Mecanismo (?)processo homeostático multifatorial, depende da energia envolvendo:

– A síntese de lipídeos membranares– Transporte vesicular

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Movimentos dos Lipídeos na Estrutura das Membranas Biológicas

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Razões para a Assimetria Lipídica das Membranas

• A assimetria permite um meio adequado para as enzimas membranares– Reorientação de PS e PE: controle ou ativação

de enzimas específicas.

• Fusão de membranas: – Controle do lado no qual as membranas começam a

fusão.

• Assimetria incorreta de fosfolipídeos × situações patológicas

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Manutenção da estabilidade da assimetria das membranas

• Proteínas responsáveis pela síntese de lipídeos

• Atividade de Flipases (proteínas específicas)

• Ex. Flipases– 1. Aminofosfolipídeos translocases

– 2. Proteínas da resistência multidroga (MDR)

• Transporte de drogas anfifílicas e fosfolipídeos do lado externo para o lado interno da membrana plasmática.

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Expressão de genes MDR3 (humano) e Andr2 (ratos) translocação de fosfatidilcolinas de cadeia longa.

• Expressão do gene MRD1 movimento de fosfolipídeos que possuam no mínimo uma cadeia pequena.

•Ex. Flipases

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

– 3. Complexos protéicos

redistribuição rápida de fosfolipídeos após a entrada de Ca2+ na células

– 4. Proteínas ATP-independente transportadoras de fosfolipídeos

(glicerofosfolipídeos e glicoesfingolipídeos)

• Ex. Flipases

Retículo endoplasmático e complexo de Golgi

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Hipóteses para assimetria nas Membranas

• 1. Promoção de um meio assimétrico para as enzimas membranares– Reorientação de PS e PE constitui um meio de controle

ou “trigger” de enzimas específicas.

• 2. Fusão de membranas, controlando o lado na qual as duas membranas começam a fundir.

• 3. Manutenção da curvatura das membranas através de forças controladoras de bombas lipídicas e enzimas, responsáveis pelo fluxo transmembranar de fosfolipídeos– Eventos que ocorrem durante a formação de vesículas

endocíticas.

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Importância da Assimetria Lipídica nas Membranas

• Assimetria fosfolipídica incorretasituações patológicas.

β-talassemia= PS camada interna -> camada externa de eritrócitos.

Exposição de PS ao sangue => anemia; ↓ t1/2 eritrócitos.

Reconhecimento de OS pelos macrófagos e apoptose celular.PS tem papel importante no estado hipercoagulaçãoassociado à β-talassemia severa.

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Distribuição Lipídica numa Membrana Plana

• Há evidências que os lipídeos são organizados lateralmente em domínios distintos:• Organização lateral de longo-alcance(fluorescência)

• Organização lateral de curto-alcance

(espectroscopia)

Page 71: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Assimetria Membranar

• Proteínas e Lipídeos => – Diferentes quantidades nas partes internas e externas da membrana biológica.

• Membrana Plasmática de Eucariotos:PS, PE, PI (monocamada interna)

PC, SM, GL (monocamada externa)

Page 72: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• A composição de Ácidos Graxos, mesmo em lipídeos contendo cabeças polares idênticas, é diferente nos dois lados da bicamada.

• ASSIMETRIA MEMBRANAR

Transporte de proteínas apical e basolateral

– Rede de trabalho trans-Golgi (complexo)– Endossomo basolateral

Tráfego de proteínas nas células epiteliais Via de transdução: Clássica sinalização –– proteína G- proteínas quinases)

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Relevância na Transdução de sinais e na expressão gênica

• Fosfatidilinositol-4,5-bifosfato (Chave da transdução)

Hidrólise (fosfolipase C)

Diacilglicerol

Inositol trifosfato20 MENSAGEIROS

Esfingomielina e ácido fosfatídico metabólicos

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Efeitos Ambientais

• A composição lipídica de membranas responde a modificações de fatores ambientais (e.g., dieta, temperatura...)

Efeitos de idade ou doença

•A composição lipídica modifica-se com o desenvolvimento e idade da células.

Condições patológicas (células malignas, aterosclerose, etc.)

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Colesterol nas MembranasBiológicas

Alberts et al., 1998 The Cell

Page 76: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Colesterol

• Age como um mediador, controlando a fluidez da membrana

– Efeito de condensação nas regiões de desordem dos fosfolipídeos

– Efeito de desordem nas regiões ordenadas ou na fase cristalina

↑↑↑↑ Fluidez ���� ↑↑↑↑ permeabilidade (H2O, íons)

Page 77: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Voet & Voet, 1995

Page 78: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Função do Colesterol• Fluidez × temperatura de transição de fase (Tg)

• Colesterol de intercala nas moléculas de fosfolipídeos– Grupo OH interface aquosa

– Estrutura esteróide hidrofóbica na monocamada

Page 79: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Colesterol: Temperatura de Tansiçãode Fase (Tg)

• T>Tg

– Estrutura rígida esteroidal interage com os grupamentos ácidos dos fosfolipídeos ����menor movimento; menor fluidez

• T<Tg

– Interação do colesterol com cadeias acilasinterferindo no alinhamento ����

menor T estado fluido; gel ocorre (mantém fluidez em ↓↓↓↓T)

Page 80: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

INTERAÇÕES NÃO COVALENTES NASBICAMADAS LIPÍDICAS

As bicamadas lipídicas possuem tendência inerente a serem extensas

As bicamadas lipídicas podem fechar sobre si mesmas e formar vesículas

As bicamadas lipídicas são auto selantes, pois um orifício na bicamada é energeticamente desfavorável

Page 81: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

INTERAÇÕES NÃO COVALENTES NASBICAMADAS LIPÍDICAS

Hidrofóbicas

Forças atrativas de van der Waals

Caudas hidrocarbonadas

Atrações eletrostáticas

Pontes de hidrogênio

Cabeças polares - água

Moléculas de água são liberadas das caudas hidrocarbonadas dos lipídeos quando essas caudas ficam seqüestradas no interior apolar da bicamada

Page 82: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

T< Tm

bicamada organizada com cadeias alifáticasrelativamente imobilizadas (conformação extendida máxima)

área superficial/ lipídeo é mínimaespessura da bicamada é máxima

T>Tm

fase líquida (mobilidade das cadeias alifáticas é intermediária entre os estados sólido e liquido dos alcanos).área superficial/ lipídeo aumentaespessura da bicamada diminui de 10 a 15 %

Transição de fases em bicamadas

Page 83: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Transição de fases em bicamadas1. As transições de fases são sempre endotérmicas;

o calor é absorvido enquanto a temperatura aumenta

durante a transição

2. Fosfolipídeos apresentam temperaturas de transição

de fase específica (Tm): aumenta com o comprimento

da cadeia alifática, diminui com a insaturação e

depende da natureza do grupo polar da cabeça

3. Em bicamadas de fosfolipídeos puros, a transição

ocorre em faixa estreita de temperatura. Ex:

Tm dimiristoilfosfatidilcolina = 0,2°C.

4. Membranas biológicas apresentam faixa larga de transição

de fase e dependem fortemente da composição dos lipídeos e

proteínas.

Page 84: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Transição de fases em bicamadas

5. Para certas bicamadas de lipídeos, uma modificação no estado físico, chamada de pré-transição, ocorre de 5°a 15°C abaixo de Tm. Estas pré-transições envolvem inclinação das cadeias hidrocarbonadas

6. Geralmente a fase de transição está relacionada com modificação do volume.

7. A transição de fase da bicamada é muito sensível à presença de solutos que interagem com os lipídeos, tais como cations divalentes, substâncias lipossolúveis, peptídeos e proteínas

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Garrett, 1995

Page 86: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Proteínas Integrais (globulares)

• Glicoforina (eritrócitos)

• Imunoglobulinas (linfócitos)

• Receptores (membrana plasmática)

• Anquirina (eritrócitos), citoesqueleto

• Espectrina (eritrócitos), citoesqueleto

Proteínas Periféricas

Page 87: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Voet & Voet, 1995

Proteínas integrais em bicamadas lipídicas são “solvatadas” pelos lipídeos através de interações hidrofóbicas entra a proteína e a cauda apolar dos lipídeos.

Page 88: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Proteinas Integrais das Membranas

Alberts et al., 1998 The Cell

Associação de proteínas integrais com os lipídeos da bicamada: αααα-hélice, folhas ββββ, ligação covalente com lipídeos, interação não covalente com outras proteínas.

Page 89: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Proteínas Membranares

EnzimasTransportadorasEstruturaisAntígenos (histocompatibilidade)Receptores

Retículo endoplasmático = 6~8 proteínas membranaresMembrana plasmática > 100 proteínas membranares

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Alberts et al., 1998 The Cell

Page 91: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Proteínas Membranares• Proteínas associam-se à bicamadas lipídicas de

várias formas• Uma cadeia polipeptídica usualmente cruza a

bicamada como um αααα-hélice• Proteínas membranares podem ser solubilizadas

por detergentes e purificadas• A estrutura completa só é conhecida para umas

poucas proteínas de membrana• A superfície da célula é revestida com

carboidratos• Células podem restringir o movimento das

proteínas membranares

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas: Permeabilidade Seletiva

• A membrana plasmática apresenta

permeabilidade seletiva e age como uma

barreira, mantendo, portanto,uma composição

diferente entre o meio intracelular e

extracelular.

• A permeabilidade seletiva é devida à presença

de proteínas que formam canais e bombas para

íons e substratos; e por receptores específicos

para moléculas sinalizadoras tais como

hormônios.

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Disposição da glicoforinana bicamada da membrana plasmática de eritrócitos.

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Remoção de proteínas das membranas. Periféricas: pH, força iônica, remoção de Ca2+ por agentes quelantes, phospholipiase C. Integrais: detergente.

Lehninger, 2000

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 97: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 98: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 99: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 100: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 101: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 102: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 103: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 104: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Lehninger, 2000

Difusão Lateral de Proteínas nas Membranas Biológicas

Figura 7. Restrição de difusão lateral da glicoforina em eritrócitos

Page 105: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Estrutura das Membranas Biológicas

Figura 8. Separação das bicamadas de fosfolipídeos das membranaspela técnica de criofractura

Lehninger, 2000

Page 106: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 107: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 108: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 109: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 110: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 111: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 112: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 113: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 114: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 115: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 116: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 117: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 118: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 119: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 120: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 121: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 122: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 123: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 124: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 125: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 126: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 127: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 128: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 129: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 130: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 131: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 132: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 133: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 134: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 135: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 136: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 137: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 138: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 139: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 140: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 141: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 142: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 143: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 144: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 145: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 146: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 147: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções
Page 148: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Classificação e Nomenclatura de Fosfolipídeos

Há várias maneiras de classificação:• Classes de fosfolipídeos• Forma ou tipo de ligação da cadeia alifática com o esqueleto fosfolipídico

• Grupos da cabeça polar• Variabilidade da cadeia, em termos de n0 de átomos de Carbono, grau de insaturação, tipo duplas ligação, presença de anéis etc.

Page 149: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Interações entre Componentes da Membrana

• Formação de microdomínios

• Volume livre na membrana

Membranologia Moderna

• Organização em longa ou curta escala da estrutura membranar versus função

Page 150: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Transdução de Sinal e Expressão Gênica

• PIP2 IP3 + diaglicerol (lipídeo)

(hidrossolúvel)

• Esfingomielina

• Acido fosfatídico

Seletividade para cabeça polar(diacilgliceróis e fosfatídeos)

Seletividade para determinadas cadeias acilas

Page 151: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Fluidez e/ou separação lateral de fases nas membranas

• A expressão de genes relacionados ao estresse ou genes que controlam a composição lipídica

• A composição da membrana lipídica: regulação da função de proteínas celulares

Page 152: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Efeitos do meio na composição da membranas (lipídeos)

• Dieta

• Temperatura

• Desenvolvimento

• Idade celular

• Transformação maligna

• Aterosclerose

Distúrbios na homeostase

Modificações na composição lipídica

Propriedades celulares

Eliminação das células apoptóticas

Page 153: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Agregação e Organização de Lipídeos

“Parâmetro de empacotamento” (Israelachvili et al., 1980)

PP= V/a.lc

• V= volume hidrofóbico• a= área superficial ocupada pela região polar do

anfifílico na interface água-ar• lc= Comprimento da região hidrofóbica

– Comprimento da cadeia hidrocarbonada (fosfolipídeos e glicerídeos)

– Núcleo estoroidal (esteróides)

Page 154: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Parâmetro:

• PP~1

• PP<1

• PP>1

• PP<<1

Moléculas cilíndricas

Micelas

Estruturas hexagonais inversas (fase II)

Esferas (vesículas)

Bicamadas!

Page 155: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Modificações

• Temperatura

• pH

• Força iônica do meio

Modificação PP

Modificação no estadode agregação

Page 156: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Predição da forma do agregado de anfifílicos em misturas

• Estimação grosseira cálculo do valor da formação de médio PP

bicamadas em misturas

de fosfolipídeosΣ PPn

PE + CH (PP > 1) bicamadaLiso-PCGangliosídeos micelasÁcidos graxosLiso-PC + AG bicamada

Page 157: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Interação anfifílica com íons ou moléculas polares

Alteração PP

• Fase lamelarMicelas

Hexagonal

Bicamada Lipídica (PP~1)

Page 158: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Bicamada Lipídica (PP~1)

• Simetria: quase planar

cilíndrica

periódica (tipo fase cúbica)

• Cadeias hidrocarbonadas oposta

(pode haver superposição)

Page 159: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Bicamadas

• Interação entre as cabeças polares– Pontes de Hidrogênio– Ligações iônicas

• Repulsão entre as cabeças polares– Estérica– Eletrostática– Forças de hidratação

Page 160: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Formação de Lipossomas

• Dispersão de lipídeos em água (T >Tc)

• Vesículas esféricas em bicamadas

– Unilamelares (SUV)

– Multilamelares (MLV)

Page 161: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• MLV

energia

• SUV >40 nm lipídeos polares (+)>100 nm lipídeos polares (-)PE vesículas instáveis

• Lipossomas SUV agregação/fusão

tensão de empacotamento

Lipossomas

Page 162: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Conformações na Cadeia Alifática dos Lipídeos em Bicamadas

• Fase em gel (Lβ):organizada configuração trans

• Espessura de camada d1=1,27 nC de lipídeos (cadeia alifática)

nC = numero de C por Cadeia

Duplas ligações ↓ o comprimento de cadeia hidrocarbonada

~0,5 nm (cada =)

Page 163: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Membranas Biológicas:Organização de Bicamadas

• Fase fluida lamelar (Lα)

• A orientação da desordem das cadeias aumenta não linearmente com os terminais das cadeias

• Parâmetro de Ordem

– Grau de insaturação da cadeia

– Comprimento total das cadeias

Page 164: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Substâncias que afetam a ordem (organização) das Membranas

• Fluidez do interior da membrana é essencial:– Barreira para o transporte de solutos polares

– Solvente para substâncias menos polares

• Colesterol: alta afinidade com cadeias saturadas

• Peptídeos

• Proteínas: ↑ ou ↓ a ordem das membranas

dependendo da forma e dimensão

Page 165: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Região das Cabeças Polares e Adjacências

• Função da Interfase membrana – solução em sistemas biológicos(diferentes extensões em diferentes sistemas biológicos)

ComprimentoPC = cabeça polar 0,5 nm (fosfato)

0,9 nm (glicerol)Região interfacial de 0,8 nm (no mínimo)

PEG-lipídeos = 4 – 10 nm ou 15 nm(PEG 2000, PEG 5000)

Glicocálix células eucarióticas = 10 nmGlicocálix de bactérias gram-negativas = > 10 nm

Page 166: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• A região rica em proteínas e lipídeos próxima a superfície da membrana

Transição suave entre o interior da membrana (livre de carga) e a fase externa (rica em carga– íons e eletrólitos, maior constante dielétrica)

• ↑ espessura ↑ hidração da membrana

↓ eletrólitos na fase externa

Page 167: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Intumescimento:

• Lipídeos muito polares e substâncias com cabeça polar longa

• > interfase > intumescimento

• Lipídeos pouco polares e substâncias com cabeça polar curta

• < interfase < intumescimento

• Adsorção de H2O e moléculas polares↑ interfase => ↑ mobilidade das partes polares da moléculas

Page 168: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• ↑ T

• alarga a região interfacial nas fases lamelar, sub-lamelar e não lamelar.

• Interfase membrana – solução (reconhecimento diferente)

• Segmentos de duas membranas diferentes

• Formação de complexo

• Reconhecimento seletivo

• Adaptação de moléculas “estranhas”

• Resposta imune

Page 169: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Distribuição de Carga nas Membranas

• Distribuição não uniforme de cargas na região superficial da membrana

• Interfase = ↑ polaridade (perfil dielétrico)• Interior (núcleo) = ↓ polaridade

• Mobilidade de cargas superfície (interfase)• (redistribuição)

– Mobilidade– Entropia– Repulsão eletrostática

Page 170: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Distribuição de cargas• A distribuição de cargas na interface difere daquela

nas moléculas isoladas

Aumento na parte mais externa da região interfacial

• Interfaces de Membranas Biológicas(difícil modelagem)

Propriedades eletrostáticas da extensa interface:• Várias regiões consecutivas com diferentes

densidades de carga, comprimento, polaridade,....

Page 171: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Propriedades Eletrostáticas das Membranas

• A maioria das membranas biológicas são carregadas com cargas negativas

Potencial eletrostático de superfície• Potencial zeta = mobilidade eletroforética de cargas

• Medidas: – zeta potenciômetro => eletroforese– Zeta-sizer => espectroscopia de correlação de fótons– Sondas de Fluorescência => Ex. HC (7-heptadecil-7-

hidroxicumarina)

Page 172: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Hidratação da Membrana• Região hidratada

~0,1 a 0,3 nm

Superfície de hidratação × polaridade

• Bicamada H2O => unidade termodinâmica que reage consistentemente às variações externas.

~10 nm (2 ou 3 moléculas)

• Modificação na hidratação da membrana == Mudança na estrutura

• Estresse osmótico ==

adaptação morfológica da membrana

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Hidratação

• Hidratação modificação na conformação da cabeça polar dos lipídeos

• ↑ Volume exposição

• ↑ Velocidade

• ↑Motilidade

Exposição subfaseaquosa

Cabeça polar

Page 174: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Hidratação × Estabilidade Física e Química das Membranas

• A sub fase aquosa é a fonte de espécies reativas de Oxigênio (ROS)– Oxidação de lipídeos

• Radiação ionizantePrevenção da oxidação• Lipídeos em solventes orgânicos (<0oC)• Lipídeos – PEG

• Lipídeos – H2O =>– estabilidade de suspensões membranares

• Moléculas de H2O (raras) na bicamada =>– Instabilidade da membrana

Page 175: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Desidratação da Membrana

• Ligação de solutos

• Presença de lipídeos – PEG

– Desidratação da cabeça polar

– Aumento da hidratação da cadeia conjugada com o PEG

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Curvatura da Membrana

• Arranjo molecular de misturas de lipídeos– Composição local

– Curvatura da bicamada

• A não uniformidade lateral da membrana

transformações locais de membranas ou na forma das vesículas

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Lipídeos mais polares ( força de repulsão na parte hidrofílica)– Concentração na região de alta curvatura

negativa

• Lipídeos com caráter predominantemente hidrofílico– Acumulam-se em regiões da membrana com

curvatura de superfície positiva

Page 178: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Forças e Fatores Envolvidos na Formação de Membranas

• 1. Interações proteínas – lipídeos

• Estado fluido da membrana => – fase de cristal liquido bidimensional

• Incorporação de macromoléculas – (DNA e proteínas)

Page 179: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Forças e Fatores Envolvidos na Formação de Membranas

• 1. Interações proteínas – lipídeos• Deformações na bicamada:

– Rearranjos locais

– Separação dos diferentes componentes da membrana

• Domínios de lipídeos carregados– Interações eletrostáticas

– Composição heterogênica de lipídeos na membrana

Page 180: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

• Incorporação de proteína integral hidrofóbica na membrana adjacente– Deformações elásticas do meio lipídico

• Se a dP >dB(espessura da proteína) > (espessura da bicamada)

A bicamada lipídica será “esticada” para evitar a exposição das regiões hidrofóbicas das proteínas para a fase aquosa

• Se a dP = dB(espessura da proteína) = (espessura da bicamada)

A proteína rigidamente ligada => diminuição da entropia conformacional da cadeia lipídica circundante

Page 181: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Formação de domínio lateral por peptídeos pequenos de caráter básico

Interações eletrostáticas• Substrato para proteína C-quinase

(membrana de macrófagos)• MARCKs

(rico em alanina miristoilada)• Agregação de MARCKs na superfície da

membrana– Migração de lipídeos + para regiões abaixo– Formação de domínios laterais importantes na

transdução de sinais

Page 182: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

ExemploExemplo

• PIP2: Seqüestrados em domínio PS

• PLC (fosfolipase): Excluída do domínio PS

• MARCKs –proteína-quinase P (fosforilação)– Dissociação de MARCKs da bicamada

PIP2 IP3+DAG

PLC

Exposição de PIPI2 a PLC

Page 183: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Formação de domínios em vesículas fosfolipídicas por peptídeos +

Estado de ENERGIA MÍNIMA(Ganho de energia > perda de energia)

• a) repulsão eletrostática entre lipídeos (-) que migraram para o domínio

• b) repulsão eletrostática entre peptídeos (+) que formam o domínio

• c) O domínio da entropia da mistura “lipídeos e peptídeos”

IMPORTÂNCIA– Terapia Gênica– Catiônicos– Lipossomas contendo DNA

+

Page 184: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO … · • Forma hexagonal Inversa –(exceto esteróides) • Cúbica ESTRUTURAS A capacidade de transição entre as diferentes conforma-ções

Métodos de Estudo

• RMN (deuterium)• Espectroscopia RMN bidimensional de próton

associada ao ângulo de rotação mágico (MAS) –MAS NOESY

Colesterol– Microdomínios lipídicos– Organização dependente de:

• Cabeça polar• Insaturação da cadeia